TRABALHO
DE ECONOECONOMIA
Lula: o governante do povo
TRABALHO DE TGI
NOME: Maycon Molina Nunes de Souza
1º ADM-D
Lula: o governante do povo
A vida de um administrador publica de um país cuja historia e muito interessante, um
presidente que saiu do meio do povo, conhecido como lula e que deu uma cara para
nosso país, hoje o Brasil e reconhecido e respeitado pelo mundo graças à luta de lula,
que mesmo com sua baixa escolaridade foi sábio e conseguiu erguer o Brasil.
Introdução:
Luiz Inácio Lula da Silva, mais conhecido como Lula, é um político, ex-sindicalista, exmetalúrgico e
ex-presidente
da
República brasileiro.
Ele
foi
o
trigésimo
quinto presidente da República Federativa do Brasil, cargo que exerceu de 1º de
janeiro de 2003 a 1º de janeiro de 2011.
Conhecido como Lula, forma hipocorística de "Luís", ganhou esta alcunha nos tempos
em que era representante sindical. Posteriormente, este apelido foi oficialmente
adicionado ao seu nome legal para poder representá-lo eleitoralmente. É co-fundador
e presidente de honra do Partido dos Trabalhadores (PT), no qual precisou lidar por
anos com radicais que foram contra sua mudança de estratégia econômica após três
derrotas em eleições presidenciais.Em 1990, foi um dos fundadores e organizadores,
junto com Fidel Castro, doForo de São Paulo, que congrega parte dos movimentos
políticos de esquerda da América Latina e do Caribe.
Em 1968, durante a ditadura militar, filiou-se ao Sindicato de Metalúrgicos de São
Bernardo do Campo e Diadema Lula relutou em filiar-se e candidatar-se, pois à época
tinha uma visão negativa do sindicato. Apesar de não ter qualquer vivência sindical, já
era apontado como uma pessoa com espírito de liderança e com carisma ,durante o
movimento grevista, a ideia de fundar um partido representante dos trabalhadores
amadureceu-se, e, em 1980, Lula se juntou a sindicalistas, intelectuais, católicos
militantes
da Teologia
da
Libertação e
artistas
para
formar
o Partido
dos
Trabalhadores (PT).
Em 1982, Lula participou das eleições para o governo de São Paulo e perdeu.
Em 1984,
participou,
ao
lado
de Ulisses
Guimarães, Fernando
Henrique
Cardoso, Eduardo Suplicy, Tancredo Neves, entre outros, da campanha Diretas Já,
que clamava pela volta de eleições presidenciais diretas no país.
A campanha Diretas Já não teve sucesso e as eleições presidenciais de 1984 foram
feitas por um Colégio Eleitoral de forma indireta. Lula e o PT abstiveram-se de
participar desta eleição. O processo indicou o governador de Minas Gerais Tancredo
Neves, que participou ativamente na campanha das Diretas Já, como novo presidente
do Brasil.
Em 1986, foi eleito deputado federal por São Paulo com a maior votação para
a Câmara
Federal até
aquele
momento,
tendo
participado
da
elaboração
da Constituição Federal de 1988.
Em 1989, realizou-se a primeira eleição direta para presidente desde o golpe militar de
1964. Lula se candidatou a presidente e ficou em segundo lugar. No segundo
turno Fernando Collor de Mello, candidato do PRN, primeiro colocado no turno inicial
das eleiçoes, recebeu apoio dos meios de comunicação e empresários, uma vez que
estes se sentiam intimidados ante a perspectiva do ex-sindicalista, radical e alinhado
às teses de esquerda até chegar à presidência, é eleito presidente
Em 1994, Luiz Inácio Lula da Silva voltou a candidatar-se à presidência e foi
novamente derrotado, ainda no primeiro turno, dessa vez pelo candidato
do PSDB,Fernando Henrique Cardoso. Em 1998, Lula saiu pela terceira vez derrotado
como candidato à presidência da República, em uma eleição novamente decidida no
primeiro turno. No entanto, manteve papel de destaque na esquerda brasileira ao
apresentar-se numa chapa que tinha como candidato à vice-presidência o seu antigo
rival Leonel Brizola, que havia disputado arduamente com Lula sua ida ao segundo
turno das eleições de 1989 como adversário de Collor. Lula tornou-se um dos
principais opositores da política econômica do governo eleito, sobretudo da política
de privatização de empresas estatais realizadas nesse período
Em 27 de outubro de 2002, Lula foi eleito presidente do Brasil, derrotando o candidato
apoiado pela situação, o ex-ministro da Saúde e então senador pelo Estado de São
Paulo José Serra do PSDB. No seu discurso de diplomação, Lula afirmou: "E eu, que
durante tantas vezes fui acusado de não ter um diploma superior, ganho o meu
primeiro diploma, o diploma de presidente da República do meu país."
Em 29 de outubro de 2006, Lula é reeleito no segundo turno, vencendo o exgovernador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin do PSDB, com mais de 60%
dos votos válidos. Após esta eleição, Lula divulgou sua intenção de fazer um governo
de coalizão, ampliando assim sua fraca base aliada. O PMDB passa a integrar a
estrutura ministerial do governo.
A partir daí LULA transformou a história do BRASIL,realizando desde a reforma na
previdncia ate as relações com o mundo,que melhoraram muito,claro que houve
alguns escandalos com ministros corruptos e sem caracter,mas em qual governo não
houve.O importante é que o país cresceu consideravelmente,aumentando suas
exportações,fechando desde então sua balança superavitária.
Articulistas da grande imprensa pronunciaram-se de forma indecorosa sobre Lula: o
comentarista Paulo Francis o chamou de "ralé", "besta quadrada" e disse que se ele
chegasse ao poder, o país viraria uma "grande bosta",mas o que vimos foi totalmente
o oposto,um país rico,claro com muito, muito a melhorar,mas com perspectiva de vida
melhor para os brasileiros,e com aumento das classes médias ,e o importante
pagamento da divida externa, que em governos passados so tinha aumentado.
LUIZ INACIO LULA DA SILVA,o LULA,analfabeto,govenante que saiu do povo e que
iniciou a transfomação e elevação do BRASIL a um dos primeiros países do mundo.
Metodologia:
Este trabalho foi todo baseado em pesquisa na internet, especificamente ao site de
busca Google.
A introdução e um pouco da história da vida de Lula e de como chegou à presidência
foi pesquisado no site Wikipédia e uma citação de O PRÍNCIPE:
Governo Lula – Wikipédia, a enciclopédia livre
pt.wikipedia.org/wiki/Governo_Lula
O Governo Lula (2003–2010) corresponde ao período da história política brasileira
que se inicia com a posse de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência, em 1 ...
Características - Crises e acusações de corrupção - Segundo mandato
•
Em seguida fiz uma pesquisa sobre inflação no governo Lula e o Google mostrou o seguinte
resultado:
Folha Online - Dinheiro - Inflação no governo Lula é 37% menor ...
www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u679098.shtml
14 jan. 2010 – Inflação no governo Lula é 37% menor que nos anos de FHC. Publicidade. da Folha Online. Com a divulgação da inflação medida pelo IPCA ...
•
Em seguida pesquisei sobre desemprego e o Google forneceu os seguintes resultados,mas foi usado o primeiro:
Comparação Lula x FHC 3 – Geração de empregos e taxa de ...
pontoecontraponto.com.br/?p=366
Bloquear todos os resultados de pontoecontraponto.com.br
A geração de Empregos formais e a taxa de semprego certamente são dois dosindicadores que melhor refletem o nível de satisfação de uma população com a ...
•
Sobre divida do Brasil,juros, e a crise de2008-2009 também foi usado o site :
Governo Lula – Wikipédia, a enciclopédia livre
pt.wikipedia.org/wiki/Governo_Lula
O Governo Lula (2003–2010) corresponde ao período da história política brasileira
que se inicia com a posse de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência, em 1 ...
Características - Crises e acusações de corrupção - Segundo mandato.
•
Já sobre educação foram usados os respectivos sites:
Governo Lula – Wikipédia, a enciclopédia livre
pt.wikipedia.org/wiki/Governo_Lula
Ir para Educação: O investimento em educação, realizado no Governo Lula, vem
sendo considerado insuficiente, perante especialistas e entidades do ...
Características - Crises e acusações de corrupção - Segundo mandato
Veja as principais diferenças entre os governos de FHC e Lula
www.appsindicato.org.br/Include/Paginas/noticia.aspx?id=4892
Bloquear todos os resultados de www.appsindicato.org.br
20 out. 2010 – GOVERNO FHC/SERRA. GOVERNO LULA. 1. Criação do Fundef para
atendimento de cerca de 30 milhões de estudantes apenas do ensino ...
Comparação: Lula x FHC | Visão Panorâmica
visaopanoramica.net/2009/08/05/comparacao-fhc-x-lula/
Não foi útil? Após fazer login, você poderá bloquear os resultados
de visaopanoramica.net.
•
Os programas sociais, as políticas externas e um pouco de meio ambiente as pesquisa foram:
Programas sociais da era Lula mudam perfil migratório no Brasil, diz ...
noticias.r7.com/.../programas-sociais-da-era-lula-mudam-perfil-migra...
16 jul. 2011 – O resultado já era previsível em razão da política do governo Lula. Osprogramas sociais retêm as pessoas em suas cidades porque ninguém...
Governo Lula – Wikipédia, a enciclopédia livre
pt.wikipedia.org/wiki/Governo_Lula
Ir para Programas Sociais: Após a posse de Lula, porém, um relatório do IBGE, do
fim de novembro de 2007, afirmou que o governo do presidente Lula ...
Características - Crises e acusações de corrupção - Segundo mandato
•
E por fim, a conclusão parte foi retirada do site:
Colunistas EVIRT - Ismar Pereira Filho - Antes e depois de Lula.
www.evirt.com.br/colunistas/ismar11.htm
Bloquear todos os resultados de www.evirt.com.br
Então havia a classe dominante, de um lado, e os escravos e o povo, de outro. (Na
verdade, isso ... É o raiar da verdadeira democracia: governo do povo, pelo povo,
para o povo. Agora é trabalho, trabalho e mais trabalho. É só isso! É tudo ...
Resultado:
E a historia de Lula se funde com a historia do Brasil que até então também era
desacreditado no cenario mundial,com uma economia pequena e sem um superavit
consideravel e de efeito .Mas desde sua primeira eleição isso tudo começou a mudar
de forma significante,trazendo esperança ao povo brasileiro.
A gestão Lula iniciou dando segmento à política econômica do governo anterior, FHC. Para tanto, nomeou Henrique Meirelles, deputado federal eleito pelo PSDB de Goiás em 2002, para a direção do Banco Central do Brasil dando um forte
sinal para o mercado - principalmente o Internacional, em que Meirelles é bastante
conhecido por ter sido presidente do Bank Boston - de que não haveria mudanças
bruscas na condução da política econômica em seu governo. Nomeou o economista e
professor universitário Guido Mantega, que assumiu o ministério em 27 de março de
2006, devido a saída de Antonio Palocci, e essas bem sucedidas escolhas nos mostram que Lula estava realmente disposto a erguer o Brasil, porque em uma citação do
livro “O Príncipe” Nicolau Maquiavel diz:
“A primeira impressão que se tem de um governante e da sua inteligência e dada pelos homens que o cercam. quando estes são eficientes e fiéis, pode se sempre considerar o príncipe sábio, pois foi capaz e reconhecer a capacidade e de manter a fidelidade. mas quando a
situação é oposta pode se sempre fazer dele mau juízo,porque seu primeiro erro terá sido
cometido ao escolher os assessores”.
Henrique Meirelles
Guido mantega
E com o crescimento do Brasil em todos os seus setores podemos dizer que Lula foi
sábio ao escolher seus ministros, que abraçaram também essa difícil jornada em busca de um país melhor.
O Governo Lula caracterizou-se pela baixa inflação, que ficou controlada, redução do
desemprego e constantes recordes da balança comercial. Na gestão do presidente
Lula observou-se o recorde na produção da indústria automobilística em 2005, e o
maior crescimento real do salário mínimo.
Em 2010, Alan Mulally, presidente mundial da Ford afirmou que graças aos programas
de incentivo do Governo Lula foi possível ao país sair de forma efetiva da crise mundial. Durante a crise a retração do PIB foi de apenas 0,2%, mostrando um resultado melhor que as grandes economias do mundo obtiveram.
O PIB no Governo Lula apresentou expansão média de 4% ao ano, entre 2003 e 2010.
O desempenho superou o do governo anterior, Fernando Henrique Cardoso (19952002), que mostrou expansão média do PIB de 2,3% ao ano. O número médio dos oito
anos ficou, porém, abaixo da média de crescimento da economia brasileira do período
republicano, de 4,55%, e colocou o Governo Lula na 19ª posição em ranking de 29
presidentes, conforme estudo do economista Reinaldo Gonçalves, professor
da UFRJ. Quando se divide o período por dois mandatos, a média foi de 3,5%, no primeiro (2003-2006), e de 4,5%, no segundo (2007-2010).
O resultado médio melhor da segunda metade do Governo Lula foi beneficiado especialmente pelo número do último ano de mandato, já que a economia brasileira apresentou, em 2010, expressiva expansão de 7,5% ante 2009, o maior crescimento desde
1986, quando o PIB também cresceu 7,5%, segundo o IBGE.
Lula iniciou o governo com uma expansão modesta, de 1,1% em 2003. Teve seu melhor resultado justamente em 2010, após uma retração de 0,6% registrada no ano anterior. O segundo melhor resultado do PIB brasileiro nos oito anos de governo foi em
2007, com expansão de 6,1%. Em 2004, a economia cresceu 5,7%; em 2005, 3,2%;
em 2006, 4%; e em 2008, 5,2%.
Com a divulgação da inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor
Amplo) em 2009, ficam mais nítidos tanto o impacto social como o custo da estabilidade de preços dos sete primeiros anos de governo do presidente Lula, informa Marcio
Aith em reportagem na Folha O índice fechou 2009 com taxa acumulada de 4,31%,
abaixo do centro da meta estipulada pelo Banco Central para o ano, de 4,5%. Entre
1995 e 2002, durante o período de implementação do Plano Real, no governo Fernando Henrique Cardoso, o IPCA médio ficou em 9,1%.
De 2003 a 2009, sob o governo do PT, o índice médio caiu para 5,7%. Ou seja: a inflação média anual dos sete anos de Lula é mais de um terço (37%) menor que a dos
oito anos de FHC.
Associada ao aumento do salário mínimo e a programas de transferência de renda, a
inflação mais baixa funcionou como motor de redução da pobreza. Em 2003, com um
salário mínimo, comprava-se pouco mais de uma cesta básica (1,5). Hoje, compra-se
algo mais que duas (2,2) cestas básicas.
Durante o governo lula também tivemos avanços na luta contra o desemprego como
podemos ver no gráfico abaixo que mostra a taxa de desocupação na sua gestão.
A geração de Empregos formais e a taxa desemprego certamente são dois dos indicadores que melhor refletem o nível de satisfação de uma população com a situação do seu
país. O primeiro deve ser o maior possível, pois reflete aumento na oferta de empregos e
ocupação, já o segundo, de preferência que seja o mais baixo, ninguém quer taxa de desemprego alto, e os dois indicadores geralmente mostram trajetórias inversas, embora não
se possa tratar como uma proporcionalidade, porque o cálculo da taxa de desemprego não
leva em conta apenas a ocupação, mas também a procura, que não necessariamente será
proporcional a oferta.
Na média, a taxa de desocupação foi de 6,7%, a menor desde o início da série, enquanto o contingente médio de ocupados foi de 22,019 milhões de pessoas, alta de
3,5% frente a 2009, no maior crescimento na série desde 2003. Entre 2003 e 2010 o
contingente de ocupados subiu 18,9%. O contingente de ocupados em 2010 teve maior alta desde 2003, o que mostra que país se recuperou da crise, pois a média anual
para o nível de ocupação também foi recorde, de 53,2%.
O nível de ocupação entre 2003 e 2010 cresceu com qualidade, baseado na expansão
da carteira assinada no setor privado. Em 2010, na média, os trabalhadores com carteira assinada no setor privado representaram 46,3% da população ocupada nas seis
regiões metropolitanas da PME. No total, esse contingente somou 10, 191 milhões de
pessoas, alta de 7,2% frente a 2009 e um crescimento de 38,7% na comparação com
a média de 2003.
Em contrapartida, os funcionários sem carteira no setor privado caíram de 15,5% na
população ocupada em 2003 para 12,1% em 2010. Também caíram como fatia da
população ocupada, os funcionários públicos sem carteira assinada, passando de
1,5% da população ocupada em 2003 para 1,3% em 2010, os empregados por conta
própria, de 20% em 2003 para 18,4% em 2010, os trabalhadores domésticos (de 7,6%
para 7,3%), os empregadores (de 5,5% para 4,5%), e os outros trabalhadores (de 1%
para 0,5%).
O gráfico acima revela uma diferença espantosa na quantidade de empregos formais
criados durante os dois governos, evidenciando uma disparidade muito grande entre
as políticas voltadas ao incentivo para a geração de empregos e de negociações para
evitar demissões nos governos FHC e LULA, mostrando como são falaciosos os argumentos de que o mérito do governo LULA foi ter dado continuidade as ações do
FHC.
Em oito anos de FHC foram gerados aproximadamente 797 mil novos empregos contra 8,
721 milhões em sete anos do governo lula, um aumento até agora de 994% que pode aumentar a medida que as previsões que nesse serão criados perto de 2 milhões de novas
vagas. Se formos considerar médias anuais e mensais, o gráfico abaixo mostra a diferença
abissal entre os dois governos:
FHC
LULA
Média Anual de empregos gerados
99.625
1.245.857
Média Mensal de empregos gerados
8.302
103.821
Durante a gestão de Lula, a liquidação do pagamento das dívidas com
o FMI contraídas em governos anteriores foram antecipadas. Esta ação resultou em
melhor prestígio internacional e maior atenção do mercado financeiro para investir no
Brasil. A dívida externa brasileira, passou de US$ 214,93 bilhões no ano de 2003, para
em dezembro de 2010, US$ 255, 664 bilhões. Em dezembro de 2010, o valor referente
ao estoque da dívida pública mobiliária federal interna (DPMFI) atingiu nível recorde,
depois de subir para R$ 1, 603 trilhão ante o valor de R$ 1, 574 trilhão de novembro
do mesmo ano.
O Governo Lula terminou com um valor total de US$ 288, 575 bilhões em reservas
internacionais em 31 de dezembro de 2010, o que representou recorde histórico. No
início do governo, as reservas totalizavam US$ 37,65 bilhões.
A taxa de juros SELIC saiu de 25% ao ano em 2003, quando Lula tomou posse, para
8,75% ao ano em julho de 2009 (no segundo mandato de Lula), a mais baixa da história.
O Brasil sofreu pouco com a crise econômica de 2008-2009, e isso foi reconhecido
internacionalmente por outros países. De acordo com estudos da fundação
da Alemanha Bertelsmann publicados em 2010, o Brasil foi um dos países que melhor
reagiram perante a crise. Segundo os relatórios publicados, a fundação elogia os programas sociais do país e o controle austero sobre as instituições financeiras, e revela
que o país alcançou posições econômicas melhores.
A pesquisa mostra como 14 países desenvolvidos e em desenvolvimento reagiram à
crise, entre eles Brasil, Alemanha, China, Grã-Bretanha, Estados Unidos, Índia e Turquia. Um grupo de especialistas analisou a rapidez e a eficiência das medidas tomadas pelos governos para estabilizar a economia de cada país.
Segundo a fundação Bertelsmann, os países em desenvolvimento reagiram melhor
aos problemas financeiros do que as nações industrializadas. "Esses países aprenderam com as diversas crises pelas quais passaram nas últimas décadas", diz o estudo.
"Os países em desenvolvimento sanearam seus orçamentos antes da crise e por isso
puderam tomar medidas rápidas e eficientes para reativar a economia", diz Sabine
Donner, responsável pela pesquisa.
Em consequência disso, países como Brasil, China e Índia teriam agora uma posição
melhor no mercado mundial do que antes da crise, disse Donner: "Agora são esses
países que estão reavivando a economia mundial".
O estudo elogia o modo como o governo estabilizou as finanças do Estado e controlou
o setor bancário durante a crise.
Além disso, a demanda interna teria ajudado o país a contornar a crise. Isso se deveria em parte às reformas e aos programas sociais do governo Lula, que teriam aumentado a renda média dos brasileiros, permitindo um aumento do mercado consumidor,
diz a pesquisa.
Outro ponto positivo para o Brasil teria sido o mercado de ações regulamentado, menos afetado pelas especulações com títulos hipotecários americanos que deram origem à crise mundial.
Outra prova de que o governo lula foi um dos melhores para o Brasil são os programas
sociais criados, que estão longe de ser suficientes, mas que melhoraram a vida de
muitos.
Pela primeira vez na história, os brasileiros pobres estão desistindo de deixar sua cidade natal em busca de qualidade de vida nos grandes centros. Estudo divulgado pelo
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que São Paulo atrai cada
vez menos gente e que a migração do Nordeste para o Sul e o Sudeste diminuiu nos
últimos anos.
Para a especialista em migrações urbanas, Dulce Maria Tourinho Baptista, socióloga
da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), o motivo para essa tendência foram os programas sociais implementados no Brasil na última década pelo
governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
As mudanças regionais já vinham caindo há, pelo menos, 15 anos, mas essa tendência se intensificou na última década. Entre 1995 e 2000, 3 milhões de pessoas mudaram de região; entre 1999 e 2004 foram 2,8 milhões, mas entre 2004 e 2009 esse número caiu para dois milhões.
- O resultado já era previsível em razão da política do governo Lula. Os programas
sociais retêm as pessoas em suas cidades porque ninguém sai do local de origem se
lá existir condições de prover a vida. Quando elas saem, é em busca de satisfazer as
necessidades de sobrevivência, o que desencadeia o processo migratório.
Após a posse de Lula, porém, um relatório do IBGE, do fim de novembro de 2007,
afirmou que o governo do presidente Lula estaria fazendo do Brasil um país menos
desigual. Com base no PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios),
a FGV divulgou estudo mostrando comparações percentuais desde o ano em que Lula
tomou posse.
E não foi so com incentivo financeiro que o governo lula ajudou os mais
necessitados,tambem foi com projetos como o primeiro emprego,combate a
escravidão no trabalho,motalidade infantil,além do fome zero e o bolsa familia,e o mais
essencial educação.
Na área do ensino superior, o Pro Uni (Programa Universidade Para Todos) foi o, ses
gundo as declarações do MEC, maior programa de bolsas de estudo da história
hist
da
educação brasileira. De 2005 a 2009, o Pro Uni ofereceu quase 600 mil bolsas de ese
tudo em aproximadamente 1,5 mil instituições de ensino em todo o país, que recebereceb
ram para isto o benefício da isenção de tributos.
O programa inclui iniciativas como a concessão de um auxílio de
R$ 300,00 para alunos com bolsa integral matriculados em cursos
com carga horária de pelo menos seis horas diárias (Bolsa(Bolsa
Permanência). Os bolsistas Pro Uni também têm prioridade no
Fundo de Financiamento
inanciamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies)
do MEC e um convênio firmado com a Caixa Econômica Federal
(CEF) para oferta de estágios entre beneficiados pelo programa.
Revista
Brasilis
Entre os beneficiados com bolsas, 46% eram auto declarados afro descendentes.
O governo também criou onze universidades públicas federais até setembro de 2009,
superando o marco do presidente Juscelino Kubitschek. Em janeiro de 2010
a Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana)
Latino
na) era a décima terceira
universidade criada, com perspectiva de início de aulas para agosto de 2010, com sua
primeira turma de 200 alunos entre brasileiros, paraguaios, uruguaios e argentinos;
uma universidade que contará com um investimento para construção
construção dos edifícios no
montante de 550 milhões, uma construção portentosa prevista para findar em 2014,
com o projeto arquitetônico de Oscar Niemeyer. Até agosto de 2010, as universidades
federais ofereciam 113 mil vagas gratuitas e apresentavam que os investimentos
inves
teri-
am passado de 20 bilhões para 60 bilhões durante o governo Lula, prometendo um
aumento das vagas para 250 mil até 2014.
CNTE apresenta um quadro comparativo sobre as ações dos dois últimos governos
GOVERNO FHC/SERRA
GOVERNO LULA
1. Criação do Fundef para atendimento
de cerca de 30 milhões de estudantes
apenas do ensino fundamental.
2. No último ano do Fundef, o repasse da
União aos estados e municípios foi de
aproximadamente R$ 500 milhões.
3. O Fundef criou sistema de salário médio e aprofundou a política de abonos e
gratificações, que é altamente perversa
para os aposentados. Os benefícios de
aposentadoria são calculados sobre o
vencimento (salário-base), que exclui os
abonos e a maior parte das gratificações.
4. A política do governo federal foi de
total desresponsabilização para com a
educação básica, e a incidência da DRU
desviou mais de R$ 120 bilhões do orçamento educacional.
5. A Emenda Constitucional nº 14/1996
retirou a responsabilidade da União em
erradicar o analfabetismo e em interiorizar as universidades publicas e possibilitou a perversa política de municipalização
do ensino, sem contrapartida da União e
dos Estados. Resultado: menor qualidade
educacional, arrocho salarial e precarização das condições de trabalho dos educadores.
6. O Decreto nº 2.207/1997 proibiu a
expansão das escolas técnicas federais,
passando a incumbência da formação
técnica e tecnológica aos estados e municípios - com possibilidade de auxílio federal.
7. As universidades públicas tiveram seus
orçamentos reduzidos à míngua e muitas
não tinham como pagar contas de água e
luz. Essa foi à estratégia do governo
FHC/Serra de induzir a privatização da
educação superior, juntamente com a
abertura indiscriminada do setor à iniciativa privada.
8. A formação dos profissionais da educação foi relegada à iniciativa privada,
através de cursos aligeirados em instituições sem fiscalização e de qualidade altamente duvidosa.
9. Os funcionários de escola continuaram
invisíveis frente às políticas públicas e ao
processo de valorização profissional.
1. Criação do Fundeb para atender mais de 47 milhões de
estudantes de toda a educação básica (creche ao ensino
médio).
2. Com o Fundeb, o governo federal repassará a estados e
municípios, em 2010, R$ 7 bilhões, ou seja, 13 vezes mais
que no Fundef.
3. O Fundeb possibilitou criar o piso salarial profissional nacional do magistério, na forma de vencimento inicial de carreira (matéria em litígio no STF), e a Emenda Constitucional
nº 53/06 previu a extensão do piso aos demais profissionais
da educação (funcionários de escola).
10. O financiamento da educação pública
correspondia a 3,9% do PIB, percentual
4. O governo Lula acabou com a DRU na educação, devendo,
em 2011, o orçamento educacional contar com mais R$ 12
bilhões na esfera federal.
5. A Emenda Constitucional nº 59/2009 ampliou a obrigatoriedade do ensino da pré-escola ao ensino médio (4 a 17 anos), garantindo o acesso gratuito dos jovens e adultos que
não concluíram seus estudos na idade apropriada. Para tanto, a União tem criado políticas de colaboração e de cooperação com os entes federados, a fim de assegurar as condições
de acesso, permanência e aprendizagem dos estudantes e de
valorização dos educadores. O IDEB foi criado para monitorar
o desenvolvimento da educação em cada ente federado e
escola pública e particular.
6. O Decreto 5.154/2004 revogou a política restritiva do governo anterior e abriu caminho para a construção de mais
215 escolas técnicas e institutos federais de educação tecnológica em cidades pólos de todo país.
7. No governo Lula foram criadas 14 novas universidades,
mais de 120 campi universitários no interior do país, além da
Universidade Aberta do Brasil, que oferece cursos a distância
em diversas áreas do conhecimento. Já o Pro uni possibilitou
o ingresso de mais de 700 mil estudantes no ensino superior,
atendendo parte significativa da demanda reprimida das pessoas sem acesso à universidade ao longo de décadas.
8. O Decreto nº 6.755/2009 criou a Política Nacional de Formação de Professores, que deverá ser instituída de forma
democrática em todos os estados, com participação de governos, universidades públicas, trabalhadores da educação e
outros atores.
9. O programa Pro funcionário, do MEC em parceria com
estados e municípios, visa profissionalizar os funcionários de
escola, que passaram a ser reconhecidos, na forma do art.
61 da LDB, através da Lei nº 12.014/2009.
10. O MEC teve seu orçamento mais que triplicado em termos nominais (saltando de R$ 14,5 bilhões para mais de R$
este em grande parte destinado a pagamento de juros às instituições internacionais que mantinham "projetos" junto ao
MEC, a exemplo do Banco Mundial.
11. Não existia nenhum canal de interlocução do governo com a comunidade
educacional. A disputa pelo projeto de
PNE foi marca registrada do processo de
autoritarismo do MEC, que contava com
ampla maioria dos aliados do governo no
Congresso Nacional para fazer aprovar as
reformas neoliberais na educação (PNE,
LDB, Fundef etc.)
12. A qualidade da educação pautou-se
em um sistema de avaliação tosco e limitado ao suposto aprendizado dos estudantes (Enem e Provão).
13. A política neoliberal de FHC/Serra foi
a grande responsável pelo atraso na formação dos/as trabalhadores/as brasileiros/as para ocupação de vagas estratégicas no mundo do trabalho, exatamente
no momento em que o país presencia um
processo de desenvolvimento virtuoso e
sustentável nunca antes vivenciado.
50 bilhões em 2010) e o percentual de investimento do PIB
em educação subiu para 4,6%, em 2009, voltando-se o acréscimo às políticas da educação básica.
11. Além das negociações em torno das leis que deram origem ao Fundeb e ao piso salarial do magistério, além das
reformas constitucionais nº 53/06 e 59/09, que desmontaram
parte do arcabouço neoliberal na educação, a CONAE inaugurou nova fase de interlocução direta da sociedade com os
poderes públicos, a qual deverá ser aperfeiçoada com a criação do Fórum Nacional de Educação.
12. O sistema de avaliação incorporou outros conceitos e
fundamentos, inclusive o de responsabilização das instituições de ensino. O PDE e o PAR ampararam as políticas da
educação básica - que passou a contar com o IDEB como
indicador da qualidade -; possibilitou-se a utilização do Enem
como substituto dos vestibulares e criou-se o Sinaes - Sistema de avaliação da educação superior.
13. O caráter sistêmico empregado pelo MEC às políticas
educacionais visa garantir investimentos estruturantes da
creche à pós-graduação, passando pela formação profissional
e pelo atendimento às pessoas com deficiências. E isso é
fundamental para a construção de uma sociedade mais justa
e próspera.
No plano internacional, o Brasil sob a administração de Lula exerceu uma posição de
destaque no grupo de países emergentes frente aos mais ricos no G20, destacandose no caso da iraniana Sakineh Ashtiani, que havia sido condenada à morte por apedrejamento; destacou-se como sendo membro ativo no Conselho de Direitos Humanos; nas operações de paz no Haiti; e na Comissão de Construção da Paz na GuinéBissau em 2010. Mais de um ano do mandato foi utilizado pelo presidente na visita a
mais de 200 países, para, de acordo com Daniel Castelán, reduzir as resistências ao
fortalecimento do país no cenário internacional, já que algumas demandas brasileiras
ficam mais difíceis com países opondo-se.
Um dos grandes feito do governo Lula foi à integração da América do Sul através da
expansão do MERCOSUL.
.
Lula e o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
O MERCOSUL representou o primeiro processo de integração sul-americano,
sul americano, e também
latino-americano,
americano, a obter resultados concretos e a abrir alternativas regionais para uma
melhor inserção internacional dos países do cone sul, nos quadros de uma ordem mundial
emergente.
— Paulo G. Fagundes Vizentini
Governo Lula promoveu a abertura de novas rotas comerciais com países os quais o
Brasil pouco se relacionava: China, Índia, Rússia e África do Sul, entre outras bem
como uma associação entre o MERCOSUL e a União Européia e da valorização das
organizações internacionais (especialmente a ONU).
ONU)
Em termos práticos, o governo brasileiro suplantou certa paspa
sividade anterior e buscou alianças fora do hemisfério, como
forma de ampliar seu poder de influência no âmbito internaintern
cional a partir da mencionada postura ativa e pragmática.
Como principal prioridade da agenda percebe-se
percebe
a reconstrução do MERCOSUL e a integração sul-americana, criando
um espaço para a liderança brasileira. Além disso, a solidarisolidar
edade com a África também é central, pois associa princípios
éticos e interesse nacional. A intenção de aprofundar as relarel
ções (e estabelecer uma "parceria estratégica") com potênpotê
ciass emergentes como China, Índia, Rússia e África do Sul,
entre outras, ao lado do estabelecimento de uma associação
entre o MERCOSUL e a União Européia e da valorização das
organizações internacionais (especialmente a ONU), ao lado
das vantagens econômicas que propicia, sinalizam a intenção
de contribuir para o estabelecimento de um sistema internaintern
cional multipolar. O princípio de democratização das relações
internacionais foi invocado explicitamente.
O Governo Lula também aprovou a Política Nacional de MuM
danças Climáticas com metas de reduções de emissões de
gases do efeito estufa.
estufa
— Paulo G. Fagundes
Vizentini
Os êxitos atuais na redução do desmadesm
tamento de nossas florestas dão credibicredib
lidade à nossa disposição de reduzi-lo
em 80% até 2020. Os países amazôniamazôn
cos estão trabalhando para definir uma
posição comum sobre a mudança do
clima. Queremos uma Amazônia proteprot
gida, mas soberana, sob o controle dos
países que a integram.
—
Lula,
em
2009.
Conclusão:
Lula apesar de muitos críticos acharem que o se governo foi retrogrado, e que suas
ações em todos os sentidos foram insuficientes, deixou o país em ótimo estado, claro
nem tudo foi só maravilhas, houve muitos escândalos com corrupção, mensalão, crise
no setor aéreo, enfim, avaliando prós
p
e contras, podemos dizer que sim, lula foi o gog
vernante do povo, do Brasil mais justo e de que valeu a pena o voto, mesmo duvidoso
e amedrontado do povo.
Lula foi à esperança de um Brasil governado no interesse do povo, com educação de
qualidade, com emprego,
prego, com salários dignos, com saúde, com mesa farta, com
transportes urbanos satisfatórios, com corruptos na cadeia, com juros civilizados, com
reforma agrária inteligente e pacífica.
Excesso de esperança? Sê-lo-ia,
Sê ia, fosse Lula apenas um homem. Mas ele é também
uma idéia, um sonho: o sonho de um Brasil justo com todos os seus filhos, comparticompart
lhado hoje por milhões de pessoas afeiçoadas a vários partidos políticos. Finalmente,
há massa crítica
ítica para uma revolução eficaz: aquela em que a única arma disparada é
o voto consciente.
É o raiar da verdadeira democracia: governo do povo, pelo
povo, para o povo. Agora é trabalho, trabalho e mais trabalho.
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MIA Lula: o governante do povo