GOVERNO LULA: UM GOVERNO NEOLIBERAL DE ESQUERDA? A trajetória de esquerda do PT A mudança de rota do PT: um programa para ganhar as eleições A burocratização autoritária' do partido A continuidade das políticaseconômicas anteriores PT 1980: origens, doutrinas, programas Lula fundador e figura carismática do partido Trabalhadores, metalúrgicos, funcionários públicos, intelectuais De líder metalúrgico – parlamentar - Presidente Luta contra a burguesia, o capital, o mercado Participação nas eleições de 1989, 1994, 1998 até a vitória em 2002 Favorável à Reforma Agrária Mudança no discurso: da esquerda para o centro/direita? Luta pelos direitos dos trabalhadores Sonho da revolução/ruptura Ruptura com as instituições internacionais: FMI. Aliança com setores tradicionais da política – partidos fisiologistas PMDB, PTB, PL, PP Eleições 2002: Lula candidato Fim da política: marketing Assustou o mercado Especulação financeira Queda da bolsa de valores Risco Brasil foi às nuvens Lula compromete-se Com o FMI; cumprirá os contratos Lula “ligth”, lulinha “paz e amor” Vitória esmagadora nas eleições 61,27% dos votos = 52.793.364 GOVERNO LULA 2003-2006 Fracasso nas políticas sociais Cumprimento dos contratos Lula Paz e amor Corte no orçamento 4,25% do PIB - 25 bilhões foram retidos dos gastos orçamentários do governo p e redirecionados para pagar juros “silêncio e apagamento” dos Movimentos sociais veio para ficar Pagamento em dia das dívidas: Reforma do Estado a toque de caixa – sem discussão com a sociedade civil Tensões com os “radicais” 10 bilhões por mês Autonomia do Reforma Agrária e Reforma da Educação tímidas Continuidade do modelo político econômico anterior Banco Central Manutenção de uma Alta taxa de juros 26,5% Reformas compensatórias: desvirtuar as reformas estruturais Corrupção: mensalão, Mensalinho, cuecão AS CONSEQÜÊNCIAS DAS REFORMAS NEOLIBERAIS Aumento das tarifas públicas Privatizações Lucro do Sistema Financeiro Supremacia das Empresas transacionais No curto tempo de (1992-1998), as ações da Bolsa de valores de São Paulo valorizaram-se em cerca de 430% - a maior alta entre as Bolsas de Valores do Mundo; Os maiores beneficiados foram aos bancos... Após os estrondosos lucros bancários de 1999, aonde as instituições financeiras chegaram a lucrar em um único mês mais do que em todo ano de 1998, o 1º semestre de 2000 continuou sendo bastante auspicioso para essas instituições. Somente o Bradesco, maior banco privado do país, lucrou R$ 606 mil nos 1ºs 6 meses do ano, 31,5 % acima do mesmo período do ano anterior. O Itaú, 2º banco privado do país, atingiu um lucro de R$ 800 mil no 1º semestre do ano. Com a alta do dólar e dos juros, os bancos tiveram um rendimento de R$ 131,4 bi entre janeiro e agosto desse ano, um aumento de 171% relativamente aos R$ 489,4 bi auferidos no mesmo período do ano passado. Os ganhos aproximaram-se dos obtidos no mesmo período de 1999, ano da desvalorização cambial, quando chegaram a R$ 140,5 bi. AUMENTO DAS TARIFAS PÚBLICAS FACILITAR AS VENDAS (energia e telefonia) Privatização: outro motivo para o aumento explosivo dos preços administrados: as privatizações. Para atrair investidores e facilitar a venda das então estatais, dizem, as tarifas foram ajustadas para cima, principalmente nos setores de energia elétrica e telefonia. Energia: Em 1995, quando começou a venda das estatais de energia, houve um reajuste de 65,12% na tarifa – a maior do Real. Nos anos seguintes, as correções foram substancialmente menores. A mais expressiva ocorreu em 1999: 19,89%. Telefonia: Na telefonia, não foi diferente: houve uma correção no valor dos serviços de 69,19% e 89,64% nos dois anos anteriores (1996 e 1997, respectivamente) à privatização. A ERA FHC AS TARIFAS PÚBLICAS E PREÇOS ADMINISTRADOS FORAM OS QUE MAIS SUBIRAM NA ERA FHC Todos os reajustes desde a estabilidade da moeda, sem exceção, foram de tarifas ou preços controlados. De julho de 1994 (início do plano real) a junho de 200, o gás de cozinha teve aumento recorde na ranking dos produtos: o preço do gás subiu 472,16% desde julho de 1994 até hoje (FONTE: IBGE), e já compromete 12,56% do valor do salário mínimo, de R$200. depois do gás, apareceram altas do aluguel (382%), telefone fixo (381,07%), energia elétrica (227,26%) e ônibus urbano (250,22%). A gasolina, um dos itens de maior peso na inflação oficial, subiu 211,23%. INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS: 500 maiores companhias mundiais – baseadas na sua capitalização de mercado; 244 são norte-americanas, 173 européias e 46 japonesas.Em outras palavras, 83% das maiores empresas que controlam o comércio e a produção mundial são norteamericanas e européias. Das A concentração de poder é ainda maior se analisarmos as 25 maiores companhias mundiais: mais de 70% são norte- americanas, 26% são européias e 4% são japonesas. 420 das 500 maiores empresas americanas tem negócios no Brasil, o Brasil é o 13º parceiro comercial dos EUA. –FONTE: Rubens Barbosa, embaixador do Brasil nos EUA. 80% das decisões mais importantes sobre inversões e tecnologias são feitas a partir de suas matrizes: EUA, Europa,Japão.