• FORMAÇÃO MCC • Visite o site: www.diaconoalfredo.com.br ou www.prestservi.com.br/diaconoalfredo/alfredo.htm e-mail: [email protected] 04/11/2015 08:52 • Décima-Terceira Mensagem • Tema: SACRAMENTOS: SINAIS SENSÍVEIS DE UMA PRESENÇA VIVA 04/11/2015 08:52 OBJETIVO DA MENSAGEM • 1- Dar a adequada dimensão dos sacramentos (Cristo, sacramento de Deus Pai; a comunidade cristã, sacramento de Cristo; o cristão, sacramento da Igreja; os sacramentos, raízes, forças e alimento do cristão e da Igreja). • 2- Mostrar que são encontros vivenciais com Cristo e que coincidem com os acontecimentos fundamentais da vida. OBJETIVO DA MENSAGEM • 3- Ressaltar o caráter de “sinal” de cada sacramento. • 4- Não são Ritos Mágicos historicamente acontecidos, mas momentos de transformação que vão acontecendo durante a vida do cristão, inserido numa comunidade. IDÉIAS CENTRAIS • 1- Não é uma catequese detalhada (muito longa-abuso aos ouvintes-a cultura iconográficavisual não auditiva). • 2- Devido a falta de conhecimento sobre o assunto, vale a pena uma rápida catequese (alguns devem ser abordados enfaticamente, de maneira especial a Reconciliação e o Matrimônio). IDÉIAS CENTRAIS • 3- No Matrimônio é oportuno que o mensageiro se faça acompanhar de um responsável casado (que possa testemunhar sua vivência matrimonial segundo os critérios cristãos). Momento para se tratar sobre família (ótica sacramental). • 4- É bom lembrar que o reinício ou início do processo de conversão, para muitos, está neste momento. CARISMA E ESPIRITUALIDADE • Cristo é Sacramento de Deus Pai e a Igreja é Sacramento de Cristo enquanto serve a comunidade, proporcionando momentos especiais de transformação em cada circunstância específica da vida. Os sacramentos são vitais para a vivência de uma autêntica espiritualidade, melhor, são o centro de espiritualidade cristã: alimentam-na, dando-lhe força e motivação. ESTILO DA PROCLAMAÇÃO • Ela deve ser querigmática, isto é, de proclamação jubilosa de uma mensagem que apresenta a proclamação da misericórdia do Pai, através dos sacramentos. • Não se trata de aula sobre os sacramentos, nem exaustiva catequese. TESTEMUNHO - COERÊNCIA E PERTINÊNCIA • Cuidar para não se perder em intermináveis “testemunhos” sobre cada sacramento, esquecendo o embasamento doutrinal, tão importante para o esclarecimento de tantas dúvidas do católico de hoje, envolvido por propostas sensíveis, palpáveis de satisfação imediata de seus sonhos, anseios e esperança. DURAÇÃO • Máximo de 120 minutos, incluída a visita ao Santíssimo. Se houver possibilidade, um intervalo de 10 minutos, que é pedagogicamente conveniente e recomendável facilitará a atenção dos cursilhistas. INTRODUÇÃO - Sinais de Amor • Deus cria o homem sua imagem e semelhança. • Homem conhece o pecado e separa-se de Deus. • Como Deus nos ama manda seu Filho Jesus Cristo para nos salvar através do anúncio do seu Reino. • Jesus Cristo deixa a Igreja e como ele nos conhece e sabia que iríamos nos afastar dele deixa para nós os sacramentos (que estão presentes no momentos importantes de nossa vida. INTRODUÇÃO - Sinais de Amor • Para construir o Reino temos que seguir a Cristo e isto fazemos experimentamos a Graça e a presença de Cristo, através do Espírito Santo. • Essa comunidade-Igreja é, como Jesus Cristo, está presente na História para ser sinal do Reino (justiça, fraternidade, solidariedade, perdão,...) • À medida que cada cristão se torna visíveis os sinais do Reino para o mundo, ele se torna de certo modo sacramento, isto é, sinal do Reino, INTRODUÇÃO - Sinais de Amor • Os sacramentos libertam a pessoa do egoísmo e purificam, fortalecem e alimentam a fé dos membros da comunidade. • Os sacramentos não são só para uso pessoal (pois não existe cristão sozinho). Ele tem uma dimensão comunitária, pois deles nasce e se alimenta o povo de Deus. • Sacramentos, sinais sensíveis de uma presença viva é o tema e o título desta mensagem. Sinal • Sinal é aquilo que serve de advertência ou que possibilita conhecer, reconhecer ou prever alguma coisa: sinal de perigo, sinais exteriores de riqueza mau tempo... (pois não existe cristão sozinho). Definição de Sacramento A definição exata de Sacramento é: "Um sinal visível e eficaz da graça, instituído por Jesus Cristo, para nossa santificação". Podemos dividir em três partes: • 1º Um sinal sensível • 2º Instituído por Jesus Cristo • 3º Graça Definição de Sacramento • 1º Um sinal sensível: Constitui a parte material do Sacramento. Nos sinais que constituem a parte material de um sacramento, temos três elementos: O primeiro é o objeto material que se utiliza, que denominamos matéria do Sacramento; por exemplo: água no Batismo, óleo na Crisma. Essa ação em si, não teria significado se não manifestasse algum propósito. Tem que acompanhá-la algumas palavras ou gestos que lhe dêem significado. Definição de Sacramento • Esse segundo elemento do Sacramento chamamos de forma. No Sacramento do Batismo a água é a matéria, as palavras . . . eu te batizo............................................................... . . . é a forma. • O terceiro elemento é o Ministro - no batismo o Sacerdote ou Diácono ou, extraordinariamente, qualquer pessoa com a intenção de fazer o que faz a Igreja, na confissão, sempre o sacerdote. Definição de Sacramento • 2º Instituído por Jesus Cristo O poder humano não pode ligar a graça interior a um sinal externo. Isso é algo que somente Deus pode fazer, e que nos leva a segunda definição de Sacramento: "Instituído por Jesus Cristo". A Ascensão do Senhor pôs ponto final na instituição dos Sacramentos; e não pode haver nunca nem mais, nem menos que sete Sacramentos, os setes Sacramentos que Jesus nos deu. Definição de Sacramento • 3º Graça: Voltando a nossa atenção para o terceiro dos elementos da definição de Sacramento, vemos que seu fim essencial é dar a Graça santificante. • Graça é um dom sobrenatural e interior de Deus, concedido para nossa própria salvação. É a estreita união; é a sintonia com Deus. Definição de Sacramento • Um Sacramento dá a Graça por si e em si, pelo seu próprio poder. Isto não quer dizer que nossa disposição interior não faça diferença. As nossas disposições interiores, no entanto afetam a quantidade de graça que recebemos. Quanto mais viva a nossa fé, tanto maior será a graça recebida. As nossas disposições não causam a graça, simplesmente removem os obstáculos a sua recepção. As disposições de quem administra o Sacramento não influem no seu efeito. Cada Sacramento ocorre numa circunstância da nossa vida: ORDEM NATURAL Nascer: Entrada na vida terrena. ORDEM SOBRENATURAL Batismo: Filiação Divina Crisma: Maturidade cristã, fortalecimento na fé, Crescer: Maduro, forte, responsável cristão atuante. Alimento: Conserva a vida Eucaristia: Nos alimenta, conserva a vida Confissão: Cura as enfermidades espirituais: Remédio: Cura as enfermidades reconciliação. Sacerdócio: Compromisso com a comunidade - Ordem: Vem o padre/diácono/bispo para guiar a espiritual. comunidade. Casamento: Compromisso de amor e família. Matrimônio: Vem a Igreja para abençoar. Unção dos enfermos: Conforto para a triunfal Morte: Fim da vida terrena. viagem de volta à casa do Pai. BATISMO BATISMO • • • • • • • Fundamento Bíblico: Mt 3, 13 - 17 Mt 28, 19 - 20 Jo 3, 1 - 8 At 8, 36 - 39 Rm 6, 3 - 11 Gl 3, 26 - 27 BATISMO • Matéria: água verdadeira e abençoada (fora do caso de necessidade). • Forma: As palavras, Eu te batizo em Nome do Pai e do Filho e Do Espírito Santo. • Sujeito: a pessoa (criança ou adulto). • Ministro: o ordinário é o bispo, o sacerdote e o diácono. BATISMO • Deus ao criar o homem, além da vida natural, concedeu-lhe uma vida sobrenatural. A graça sobrenatural ia ser a herança que todos os homens transmitiram a sua posteridade. Mas o homem rechaçou a Deus cometendo o primeiro pecado, perdendo assim a Graça Santificante e a união com Deus. BATISMO • O próprio Deus, na pessoa de Jesus Cristo, ofereceu a reparação infinita pela ingratidão do homem. Jesus iluminou o abismo que havia entre a divindade e a humanidade. O homem, por si só, não teria força para ligar a humanidade a Deus, somente um ser Divino poderia: Jesus Cristo, o nosso Salvador. BATISMO • Para restaurar na alma a graça perdida, Jesus instituiu o Sacramento do Batismo. Através do Batismo a alma passa a participar da própria vida de Deus e a essa participação chamamos Graça Santificante. BATISMO • Batizar quer dizer lavar, mergulhar. É o ponto de partida da vida de cristão. É o primeiro sacramento que recebemos. É o sinal que nos indica qual é o nosso compromisso. O batismo tem significado para o cristão, na medida em que assume os compromissos que dele derivam. Ao receber o batismo o cristão recebe vida nova. Essa nova vida é o compromisso que ele deve vivenciar na família e na comunidade. Sem uma vivência o batismo de nada valerá. BATISMO • O Batismo exige uma nova maneira de viver e colocar em prática o compromisso cristão; • Precisamos fazer parte de uma comunidade. Só assim o batismo tem valor; • O Batismo pede de nós atitudes concretas e coerentes. Todos os Sacramentos produz em nós seus efeitos. BATISMO • Efeitos do Batismo: 1º) Paga a dívida que o homem tem com Deus ao nascer. Dívida essa contraída pelos nossos primeiros pais, através da desobediência para com Deus. 2º) O Batismo nos torna filhos de Deus, irmãos de Jesus Cristos e templos do Espírito Santo. Nós nos tornamos habitação da Santíssima Trindade. "Viremos a ele e nele faremos nossa morada". • 3º) Infunde em nós as três virtudes teologais: Fé, esperança e caridade. Essas virtudes são infundidas em nós em forma de semente. Compete a nós, através da freqüência aos Sacramentos, orações, leitura da Bíblia e boas obras, fazer com que essa semente germine, cresça e dê bons frutos. 4º) Nos faz herdeiros de Deus. Se somos filhos de Deus também somos herdeiros. E a nossa herança é o céu. • 5º)É o princípio.É a porta de entrada para os outros Sacramentos. Sem o batismo não podemos receber nenhum outro Sacramento. • 6º) Nos faz cristãos. Quer dizer, somos de Cristo. Aqui está nossa vocação cristã, tornamo-nos seguidores de Cristo. Parecidos com Cristo, pelas nossas obras, pela nossa conduta. 7º) Introduz à Igreja. O Batismo nos incorpora à Igreja, nos faz ser Igreja. Faz de nós membros vivos e comprometidos com a Igreja. A Igreja somo nós. • 8º) Imprime caráter de Cristão. Se depois de batizados pecamos mortalmente, cortamos a nossa união com Deus e o fluxo da sua graça; perdemos a graça santificante, mas não o caráter batismal, que transformou a nossa alma para sempre. • Símbolos da celebração do Batismo Sinal da Cruz: é traçado no peito e na testa da pessoa, para significar que pelo batismo, ela participa da morte e ressurreição libertadora de Cristo. Ela vai viver a Boa Nova de Jesus preparando-se para enfrentar a perseguição e o sofrimento que poderão vir. Água: significa purificação e fonte de vida. Ninguém pode viver sem água. • Vela acesa: significa a vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos. É sinal da presença do Espírito na vida da pessoa. Óleo: se uma gota de óleo cair na roupa logo se espalha no tecido. O Espírito de Cristo deve penetrar na vida do cristão e fortalecê-lo na luta contra as forças do mal. Como o óleo penetra na pele da criança, assim Cristo penetra na vida da pessoa. • Veste Branca: símbolo de que o cristão foi revestido de Cristo. Veste de graça. RECONCILIAÇÃO CONFISSÃO - PENITÊNCIA RECONCILIAÇÃO CONFISSÃO - PENITÊNCIA • Fundamento Bíblico: • Mt 16, 18 - 19 • Jo 20, 23 RECONCILIAÇÃO CONFISSÃO - PENITÊNCIA • Matéria: Pecados mortais e ainda os veniais. • Forma: As palavras, "eu te absolvo em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo" Jo 20, 22 - 23. • Ministro: O presbítero ou seja o sacerdote. • Sujeito: Toda pessoa batizada. • Chama-se sacramento da Conversão, pois realiza-se sacramentalmente o convite de Jesus para o caminho de volta ao Pai, do qual a pessoa se afastou pelo pecado. Chama-se sacramento da Penitência porque consagra um esforço pessoal e eclesial de arrependimento e de satisfação do cristão pecador. Chama-se sacramento da Confissão porque a declaração dos pecados diante do sacerdote Deus concede o perdão e a paz. • É também chamado de sacramento da Reconciliação porque dá ao pecador o amor de Deus que reconcilia: "Reconciliai-vos com Deus" (2Cor 5,20). Quem vive do amor misericordioso de Deus, está pronto a responder ao apelo do Senhor: "Vai primeiro reconciliar-te com teu irmão" (Mt 5,24). • É no sacramento do perdão que Deus reconhece nossas falhas, nossas limitações, mas reconhece também nossa boa vontade. Jesus disse: "Eu detesto o pecado mas amo o pecador". • O próprio Cristo no dia da Ressurreição (Domingo de Páscoa) conferiu aos apóstolos o poder de perdoar os pecados: "Recebei o Espírito Santo, aqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e aqueles aos quais não perdoardes ser-lhes-ão retidos" (Jo 20, 2123). Devemos contar todos os nossos pecados ao padre para receber o perdão, pois com isso nos restituiu a vida na graça e nos dá novo vigor para não mais pecar. • Requisitos para receber confissão uma boa 1º Exame de Consciência: Rezar e pensar nos pecados cometidos. 2º Contrição ou arrpendimento: Tristeza dos nossos erros e de nossa falta de amor a Deus. 3º Propósito: Evitar o pecado e servir a Deus com mais amor. 4º Confissão: Acusação clara e objetiva dos pecados ou falhas cometidas. 5º Penitência: Nos é dada pelo sarcedote para demonstrarmos nosso arrependimento e a firmeza de nosso propósito de não mais pecar e de reparar as falhas cometidas. • Sem o perdão de Jesus vivemos como filhos pródigos (Lc 15, 11-24). Na parábola do filho pródigo encontramos todos estes requisitos: fazer o exame de consciência, admitir o erro, ter o propósito de voltar para o Pai, confessar e admitir-se pecador diante do Pai e proferir a sua penitência. "Não sou mais digno de ser chamado seu filho". Santa Terezinha do Menino Jesus dizia: "Os nosso pecados por mais feios e numerosos que sejam, desaparecem diante da bondade de Deus, como uma gotinha de água no oceano imenso." O Pai do céu nos ama tanto que nos quer sempre perto dele. EUCARISTIA EUCARISTIA • • • • • • Fundamento Bíblico: Jo 6, 22 - 71 Mt 26, 26 - 29 Mc 14, 22 - 25 Lc 22, 19 - 20 1Cor 11, 23 -25 EUCARISTIA • Matéria: pão de trigo ázimo, e o vinho de uva puro. • Forma: As palavras com as que Cristo na Última Ceia entregou seu corpo e seu sangue aos apóstolos, tal como se conservaram no Cânon da Missa. Mt 26,26. • Ministro: O sacerdote • Sujeito: Toda pessoa batizada e em estado de graça. • Ser humano algum consegue sobreviver sem alimentar-se. Jesus sabia disso! Pelo mesmo motivo quis estar presente em nosso meio na forma de comida: pão e vinho. Assim como na vida terrena, em nossa caminhada espiritual necessitamos nos alimentar. Não apenas da Palavra, como querem alguns irmãos, mas sobretudo do próprio Corpo do Senhor Ressuscitado. • Como você não consegue observar as proteínas de um alimento terreno revitalizando suas células, também não consegue observar materialmente a graça refazendo sua alma. Mas ela está ali, silenciosa, porém operante. Na Eucaristia, Deus nos renova a identidade divina, a vocação à santidade. Quando dizemos que a Sagrada Eucaristia é o maior dos sacramentos, afirmamos algo evidente. • O Batismo é sem dúvida, o sacramento mais necessário; sem ele, não podemos ir para o céu. • No entanto, apesar das maravilhas que o Batismo e os outros sacramentos produzem na alma, não são senão instrumentos de que Deus se serve para nos dar a sua graça, mas na Sagrada Eucaristia não temos apenas um instrumento que nos comunica as graças divina, é nos dada o próprio autor da graça. Jesus Cristo, real e verdadeiramente presente. "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida em mim e Eu nele". • Sabemos que cada Sacramento produz o seu efeito ou efeitos próprios. O Batismo nos dá a Graça Santificante. A Confirmação fortalece a nossa fé tornando-nos adultos espiritualmente. A Sagrada Eucaristia é um sacramento cujo fim especial é aumentar a Graça Santificante, repetida e freqüentemente por meio da união pessoal com o próprio Autor da Graça. • O sacramento da Sagrada Eucaristia foi instituído como alimento espiritual. Visto a Eucaristia ser um alimento espiritual, é de se supor que ela cause os mesmos efeitos de um alimento material em relação ao corpo. E assim é: nutre, faz crescer, restaura as forças, deleita-nos. O primeiro é o mais importante dos efeitos do alimento material é tornar-se uma só coisa com quem o come; transforma-se na substância da pessoa que o ingere e torna-se parte dela. • Na Sagrada Eucaristia passa-se espiritualmente algo de parecido, mas com uma grande diferença é o individuo que se une ao alimento. A comunhão do corpo e do sangue de Cristo faz com que nos transformemos naquilo que recebemos. Sempre que duas coisas se unem, de modo que uma delas se deve transformar num todo, então aquilo que é mais forte transforma em si o mais fraco. • São João Crisóstomo comenta: "Nós somos aquele mesmo corpo." Afinal, o que é pão? É o corpo de Cristo. E o que acontece com aqueles que comungam? Tornam-se corpo de Cristo; não muitos corpos, mas um só corpo. A Eucaristia é um alimento. E como alimento é tomado diariamente e visa conservar e intensificar a vida. • São Tomas de Aquino diz: "Este sacramento é dado sob a forma de comida e de bebida. Por isso, todo efeito que produzido pela comida e pela bebida material quanto a vida corporal, tudo isso é operado por este sacramento com relação à vida espiritual." E mais: "Assim como o alimento corporal é necessário para a vida, de modo que sem ele não se pode viver, da mesma forma o alimento espiritual é necessário para a vida espiritual, de tal modo que sem este a vida espiritual não pode ser mantida." • A Lumen Gentium diz que a comunhão do corpo e do sangue de Cristo faz com que nos transformemos naquilo que recebemos. • Efeitos: Ao unirmos a Cristo, unimo-nos também a todos os que estão em Cristo, ao outros membros do seu Corpo Místico. A união com Cristo é o laço de caridade que nos faz uma só coisa com o próximo. Devemos medir a eficácia das nossas comunhões pela melhora do nosso modo de ser e agir. • Curiosidade: Corpus Christi é dia santo, dia de celebração do Corpo de Cristo. É costume nesse dia, enfeitar-se as ruas de algumas cidades, em honra do Rei Divino que passará na forma de Pão Eucarístico Além de uma prova de carinho, é uma demonstração pública de fé. CRISMA OU CONFIRMAÇÃO CRISMA OU CONFIRMAÇÃO • • • • Fundamento Bíblico: At 8, 14 - 17 At 19, 1 - 7 At 2, 1 - 11 CRISMA OU CONFIRMAÇÃO • Matéria: o sacramento da Confirmação se administra pela unção com o crisma na testa, que se faz com a imposição das mãos. • Forma: "Recebe por este sinal o dom do Espírito Santo" • Ministro: O Bispo é ministro ordinário, também o presbítero dotado de faculdade pelo direito comum ou com a permissão do bispo. • Sujeito: Cristão batizado em graça antes de recebê-lo. "Então lhes impunham as mãos e recebiam o Espírito Santo" At 8,17 • A finalidade dos Sacramentos é para tornarmos um sinal de testemunho de vida; é para identificar-nos cada vez mais com Cristo. Não é para só sentirmos bem, pagar ou cumprir promessa. • Por que recebemos o Sacramento da Crisma, chamado também Confirmação? Comumente dizemos que a Crisma nos faz soldados de Cristo, que confirma o Batismo, Sacramento adulto que dá responsabilidade. Uma só coisa a Igreja nos garante sobre este Sacramento. A crisma nos concede com plenitude o Espírito Santo. • Qual o sentido do Sacramento da Crisma? Podemos dizer o seguinte: Todos os Sacramentos são Sacramentos de Cristo, mas um deles, a Eucaristia, é por excelência o Sacramento de Cristo. Assim, todos os Sacramentos são do Espírito Santo, mas um deles, a Crisma ou Confirmação, é por excelência o Sacramento do Espírito Santo. • Para melhor compreendermos o sentido do Sacramento do Crisma, devemos perguntarnos qual a função do Espírito Santo na Economia da salvação (plano de Deus) manifestada na História da Salvação. Olhando para a Bílbia, descobrimos que o Espírito Santo tem uma dupla função: 1) O de dar a vida. 2) E a função de levar a vida até sua perfeição. • Essas são duas funções diferentes. Pelo Batismo, o Espírito Santo nos concede a vida e pelo Crisma nos dá os seus dons para chegarmos a perfeição. A Confirmação nos dá, pois, o Espírito Santo para levarmos até a perfeição o que recebemos no Batismo. Chegar a perfeição, segundo a vontade do Pai. "Sede Santos, como vosso Pai do céu é Santo." • No entanto, a nossa primeira vocação é sermos santos. Como existiu uma Páscoa e um Pentecostes na vida dos Apóstolos e dos discípulos de Cristo, há também uma Páscoa e um Pentecostes na vida da Igreja e de cada um dos seus membros. Tudo quanto podemos dizer da Páscoa poderemos dizer também do Batismo; e tudo quanto podemos dizer dizer de Pentecostes, poderemos atribuir à Crisma. • Páscoa = passagem. • Batismo = passagem do pecado, para vida da graça. • Pentecostes = mudança de atitude. • Crisma = mudança, onde tornamos adultos na fé, comprometidos com a Igreja. • Talvez possamos dizer que o Batismo constitui mais o aspecto estático (somos levados), ao passo que a Crisma expressa mais o aspecto dinâmico, evolutivo da vida cristã. Uma coisa é ser cristão simplesmente, outra coisa é chegar à plenitude da santidade; é evoluir, é tomar novo impulso, crescer constantemente na vida iniciada no Batismo. É a contínua busca da santidade. Não podemos permanecer semente, é preciso que a semente germine, cresça e dê frutos em abundância. At 8, 14-19 • Os sete dons do Espírito Santo São eles: Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade, Temor de Deus. Forma minemonica: • Sabedoria:Não a sabedoria do mundo, mas aquela que nos faz reconhecer e buscar a verdade, que é o próprio Deus: fonte da sabedoria. Verdade que encontramos na Bíblia. • Entendimento:É o dom que nos faz aceitar as verdades reveladas por Deus. • Conselho:É a luz que nos dá o Espírito Santo, para distinguirmos o certo do errado, o verdadeiro do falso, e assim orientarmos acerdatamente a nossa vida, e a de quem pede um conselho. • Ciência: Não é a ciência do mundo, mas a ciência de Deus. A verdade que é vida. por esse dom o Espírito Santo nos indica o caminho a seguir na realização da nossa vocação. • Fortaleza: É o dom da coragem para viver fielmente a fé no dia-a-dia, e até mesmo o martírio, se for preciso. • Piedade: É o dom pelo qual o Espírito Santo nos dá o gosto de amar e servir a Deus com alegria. Nesse dom nos é dado o sabor das coisas de Deus. • Temor de Deus:Temor aqui não significa "ter medo de Deus", mas um amor tão grande, que queima o coração de Respeito por Deus. Não é um pavor pela justiça divina, mas o receio de ofender ou desagradar a Deus. ORDEM ORDEM • • • • • Fundamento Bíblico: Mt 28, 19 - 20 Lc 22, 19 Jo 20, 23 Hb 4, 14 - 16 ORDEM • Matéria: imposição silenciosa das mãos. • Forma: oração ritual do sacramento. • Ministro: o Bispo. • Sujeito: o varão batizado que a juízo do próprio Bispo superior reúna as qualidades requeridas e não tenha nenhum impedimento • Este sacramento dá ao bispo, sacerdote e diácono: viver a missão de Cristo; • Anuncia o Reino; homem da Palavra: Profeta; • Perpetua o sacerdócio ministerial de Jesus, homem da participação no serviço à comunidade: Servidor; • Consagra o Corpo e o Sangue de Cristo, e o mundo a Cristo: Sacerdote; • Santifica a comunidade eclesial: homem da articulação das forças e coordenador da Comunidade. • Empresta a Cristo sua voz, seu coração, suas mãos, seus pés, ...; • Responde a uma vocação; • Tem limitações como qualquer pessoa;A • Deve ser algo de nossa amizade e de nossas orações. • O Sacerdote opta pelo celibato para poder mais livremente servir à comunidade. MATRIMÔNIO MATRIMÔNIO • • • • • • • Fundamento Bíblico: Gn 2, 18 Mt 19, 4 Ef 5, 21 - 31 1Cor 7, 1 - 7 Cl 3, 18 - 20 Ef 6, 1 - 4 MATRIMÔNIO • Matéria: é o Sim quanto doação total ao outro. • Forma: é o Sim quanto aceitação do outro cônjuge. • Ministros: são os mesmos contraentes. • Sujeitos: o homem e a mulher batizados que cumpram com as condições para a validez do sacramento e que não sejam impedidos pelo prescrito pelo Direito Canônico. • O matrimônio é um sacramento que estabelece uma santa e indissolúvel união entre um homem e uma mulher e lhes dá a graça de se amarem, procriarem e educarem seus filhos: "...cada homem tenha sua mulher e cada mulher seu marido. Que o marido cumpra seu dever em relação a mulher e igualmente a mulher em relação ao marido. A mulher não dispõe de seu corpo, mas sim o marido. Igualmente o marido não dispõe de seu corpo, mas sim a mulher. Não se recusem um ao outro..." (1Cor 7, 2-5) • Esse sacramento foi instituído pelo próprio Deus no início da criação quando deu a Adão uma companheira - Eva - para que vivessem juntos, numa só carne, em amor fiel e indissolúvel. Quando um homem e uma mulher procuram o matrimônio cristão é porque Deus os chama para mudar o significado do amor que um sente pelo outro, para submergir o amor humano no mistério do amor de Deus. • O dom do sacramento é ao mesmo tempo vocação e dever dos esposos cristãos, para que permaneçam fiéis um ao outro para sempre, para além de todas as provas e dificuldades, em generosa obediência, a santa vontade de Deus: "o que Deus uniu, não separe o homem". • Os esposos cristão são chamados a dar testemunho e Cristo em seu amor mútuo. A isso nos comprometemos mediante o sacramento do matrimônio, a presentear-nos um ao outro não só a luz e o calor do próprio amor, mas tornar isto um sinal de reflexo vivo desse sol de amor que é Cristo. Este compromisso tão audaz se apóia em outro que contrai o próprio Senhor: através do sacramento que Ele nos oferece como ajuda à força de seu próprio amor. • O sacramento do matrimônio que retoma e especifica a graça santificante do Batismo, é a fonte própria e o meio natural de santificação para os cônjuges. Em virtude da morte e ressurreição de Cristo, dentro do qual se insere novamente o matrimônio cristão, o amor conjugal é purificado e santificado: "O Senhor dignou-se sanar, aperfeiçoar e elevar este amor com um dom especial de graça e caridade". • O dom de Jesus Cristo não se esgota na celebração do matrimônio, mas acompanha os cônjuges ao longo de toda existência. Para refletir Indissolubilidade do Matrimônio - Mt 19, 3-9 / Mc 10, 1-12 Cristo não aprova o divórcio - Lc 16,18 / Rm 7, 2-3 Deveres recíprocos dos esposos - Ef 5, 21-33 UNÇÃO DOS ENFERMOS UNÇÃO DOS ENFERMOS • Fundamento Bíblico: • Mc 6,13 • Tg 5, 13 - 15 UNÇÃO DOS ENFERMOS • Matéria: Azeite consagrado pelo Bispo ou pelo sacerdote em caso de necessidade. • Forma: As palavras da oração que acompanha a unção: "Por esta santa Unção e por sua bondosa misericórdia te ajude o Senhor com a graça do Espírito conceda a salvação e te conforte em tua doença. Amém. Tg 5, 13-15. • Ministro: Todo sacerdote. • Sujeito: O cristão enfermo que reúna as condições prescritas pelo código de direito canônico. • Pelos sacramentos da iniciação cristã, o homem recebe a vida nova em Cristo. Ora, esta vida nos trazemos "vasos de argila" (2Cor 4,7). Agora, ela se encontra "escondida com Cristo em Deus", estamos ainda em "nossa morada terrestre" (2Cor 5,1) sujeitos ao sofrimento, à doença e à morte. Esta nova vida de filhos de Deus pode se tornar debilitada e até perdia pelo pecado • O Senhor Jesus Cristo, médico de nossa alma e de nosso corpo, que remiu os pecados do paralítico e restitui-lhe a saúde do corpo, quis que sua igreja continuasse, na força do Espírito Santo, sua obra de cura e de salvação, também junto de seus próprios membros. É esta a finalidade dos dois sacramentos de cura: o da Penitência e da Unção dos Enfermos. • O Sacramento da Reconciliação cristã que mediante a oração e a unção com óleo santo feita pelo sacerdote, concede ao doente a graça e o alívio espiritual e muitas vezes o conforto corporal, isto é, concede a saúde da alma e do corpo. • Quem pode receber a Unção dos Enfermos? Todos os que estão gravemente doentes. As pessoas que tem mais de 60 anos. Condições para receber a Unção dos Enfermos Estar em estado de graça, isto é, sem pecado; Receber a Unção com fé, esperança, caridade e resignação a vontade de Deus. • Os sinais sensíveis da Unção dos Enfermos, oração-unçao, produção de graça, instituição divina, são ministrados pelo sacerdote, de preferência pelo pároco. A matéria usada para a unção é o óleo de oliveira ou planta que é abençoado na Quinta-feira Santa. No ato da unção o sacerdote profere as seguintes palavras: "Por esta santa unção o Senhor venha em teu auxílio com a graça do Espírito Santo. Deus em sua infinita bondade Mt 3, 13 - 17 • • • • • 13.Da Galiléia foi Jesus ao Jordão ter com João, a fim de ser batizado por ele. 14.João recusava-se: Eu devo ser batizado por ti e tu vens a mim! 15.Mas Jesus lhe respondeu: Deixa por agora, pois convém cumpramos a justiça completa. Então João cedeu. 16.Depois que Jesus foi batizado, saiu logo da água. Eis que os céus se abriram e viu descer sobre ele, em forma de pomba, o Espírito de Deus. 17.E do céu baixou uma voz: Eis meu Filho muito amado em quem ponho minha afeição. voltar Mt 28, 19 – 20 • 19.Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. • 20.Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo. voltar Jo 3, 1 - 8 • • • • • • • • 1.Havia um homem entre os fariseus, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. 2.Este foi ter com Jesus, de noite, e disse-lhe: Rabi, sabemos que és um Mestre vindo de Deus. Ninguém pode fazer esses milagres que fazes, se Deus não estiver com ele. 3.Jesus replicou-lhe: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus. 4.Nicodemos perguntou-lhe: Como pode um homem renascer, sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no seio de sua mãe e nascer pela segunda vez? 5.Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não renascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino de Deus. 6.O que nasceu da carne é carne, e o que nasceu do Espírito é espírito. 7.Não te maravilhes de que eu te tenha dito: Necessário vos é nascer de novo. 8.O vento sopra onde quer; ouves-lhe o ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece com aquele que nasceu do Espírito. voltar At 8, 36 - 39 • 36.Continuando o caminho, encontraram água. Disse então o eunuco: Eis aí a água. Que impede que eu seja batizado? • 37.[Filipe respondeu: Se crês de todo o coração, podes sê-lo. Eu creio, disse ele, que Jesus Cristo é o Filho de Deus.] • 38.E mandou parar o carro. Ambos desceram à água e Filipe batizou o eunuco. • 39.Mal saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou Filipe dos olhares do eunuco, que, cheio de alegria, continuou o seu caminho. voltar Rm 6, 3 - 11 • • • • • • • • • 3.Ou ignorais que todos os que fomos batizados em Jesus Cristo, fomos batizados na sua morte? 4.Fomos, pois, sepultados com ele na sua morte pelo batismo para que, como Cristo ressurgiu dos mortos pela glória do Pai, assim nós também vivamos uma vida nova. 5.Se fomos feitos o mesmo ser com ele por uma morte semelhante à sua, sê-loemos igualmente por uma comum ressurreição. 6.Sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que seja reduzido à impotência o corpo (outrora) subjugado ao pecado, e já não sejamos escravos do pecado. 7.(Pois quem morreu, libertado está do pecado.) 8.Ora, se morremos com Cristo, cremos que viveremos também com ele, 9.pois sabemos que Cristo, tendo ressurgido dos mortos, já não morre, nem a morte terá mais domínio sobre ele. 10.Morto, ele o foi uma vez por todas pelo pecado; porém, está vivo, continua vivo para Deus! 11.Portanto, vós também considerai-vos mortos ao pecado, porém vivos para Deus, em Cristo Jesus. voltar Gl 3, 26 - 27 • 26.porque todos sois filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo. • 27.Todos vós que fostes batizados em Cristo, vos revestistes de Cristo. voltar Jo 20, 23 • 23.Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhesão retidos. voltar Mt 26, 26 – 29 • 26.Durante a refeição, Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai e comei, isto é meu corpo. • 27.Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos, • 28.porque isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados. • 29.Digo-vos: doravante não beberei mais desse fruto da vinha até o dia em que o beberei de novo convosco no Reino de meu Pai. voltar Mc 14, 22 -25 • 22.Durante a refeição, Jesus tomou o pão e, depois de o benzer, partiu-o e deu-lho, dizendo: Tomai, isto é o meu corpo. • 23.Em seguida, tomou o cálice, deu graças e apresentou-lho, e todos dele beberam. • 24.E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado por muitos. • 25.Em verdade vos digo: já não beberei do fruto da videira, até aquele dia em que o beberei de novo no Reino de Deus. voltar Lc 22, 19 –20 • 19.Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. • 20.Do mesmo modo tomou também o cálice, depois de cear, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança em meu sangue, que é derramado por vós... voltar 1Cor 11, 23 - 25 • 23.Eu recebi do Senhor o que vos transmiti: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão • 24.e, depois de ter dado graças, partiu-o e disse: Isto é o meu corpo, que é entregue por vós; fazei isto em memória de mim. • 25.Do mesmo modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de mim. voltar At 8, 14 - 17 • 14.Os apóstolos que se achavam em Jerusalém, tendo ouvido que a Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram-lhe Pedro e João. • 15.Estes, assim que chegaram, fizeram oração pelos novos fiéis, a fim de receberem o Espírito Santo, • 16.visto que não havia descido ainda sobre nenhum deles, mas tinham sido somente batizados em nome do Senhor Jesus. • 17.Então os dois apóstolos lhes impuseram as voltar mãos e receberam o Espírito Santo. At 19, 1 - 7 • • • • • • • 1.Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo atravessou as províncias superiores e chegou a Éfeso, onde achou alguns discípulos e indagou deles: 2.Recebestes o Espírito Santo, quando abraçastes a fé? Responderam-lhe: Não, nem sequer ouvimos dizer que há um Espírito Santo! 3.Então em que batismo fostes batizados?, perguntou Paulo. Disseram: No batismo de João. 4.Paulo então replicou: João só dava um batismo de penitência, dizendo ao povo que cresse naquele que havia de vir depois dele, isto é, em Jesus. 5.Ouvindo isso, foram batizados em nome do Senhor Jesus. 6.E quando Paulo lhes impôs as mãos, o Espírito Santo desceu sobre eles, e falavam em línguas estranhas e profetizavam. 7.Eram ao todo uns doze homens. voltar At 2, 1 – 11 • • • • • • • • • • • 1.Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. 2.De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. 3.Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. 4.Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. 5.Achavam-se então em Jerusalém judeus piedosos de todas as nações que há debaixo do céu. 6.Ouvindo aquele ruído, reuniu-se muita gente e maravilhava-se de que cada um os ouvia falar na sua própria língua. 7.Profundamente impressionados, manifestavam a sua admiração: Não são, porventura, galileus todos estes que falam? 8.Como então todos nós os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna? 9.Partos, medos, elamitas; os que habitam a Macedônia, a Judéia, a Capadócia, o Ponto, a Ásia, 10.a Frígia, a Panfília, o Egito e as províncias da Líbia próximas a Cirene; peregrinos romanos, 11.judeus ou prosélitos, cretenses e árabes; ouvimo-los publicar em nossas línguas as maravilhas de Deus! voltar Mt 28, 19 – 20 • 19.Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. • 20.Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo. voltar Lc 22, 19 • 19.Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. voltar Jo 20, 23 • 23.Àqueles a quem perdoardes os pecados, serlhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhesão retidos. voltar Hb 14, 14 - 16 • • • 14.Temos, portanto, um grande Sumo Sacerdote que penetrou nos céus, Jesus, Filho de Deus. Conservemos firme a nossa fé. 15.Porque não temos nele um pontífice incapaz de compadecer-se das nossas fraquezas. Ao contrário, passou pelas mesmas provações que nós, com exceção do pecado. 16.Aproximemo-nos, pois, confiadamente do trono da graça, a fim de alcançar misericórdia e achar a graça de um auxílio oportuno. voltar Ef 6, 1 - 4 • 1.Filhos, obedecei a vossos pais segundo o Senhor; porque isto é justo. • 2.O primeiro mandamento acompanhado de uma promessa é: Honra teu pai e tua mãe, • 3.para que sejas feliz e tenhas longa vida sobre a terra (Dt 5,16). • 4.Pais, não exaspereis vossos filhos. Pelo contrário, criai-os na educação e doutrina do Senhor. voltar Cl 3, 18 – 20 • 18.Mulheres, sede submissas a vossos maridos, porque assim convém, no Senhor. • 19.Maridos, amai as vossas mulheres e não as trateis com aspereza. • 20.Filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto agrada ao Senhor. voltar 1Cor 7, 1 - 7 • • • • • • • 1.Agora, a respeito das coisas que me escrevestes. Penso que seria bom ao homem não tocar mulher alguma. 2.Todavia, considerando o perigo da incontinência, cada um tenha sua mulher, e cada mulher tenha seu marido. 3.O marido cumpra o seu dever para com a sua esposa e da mesma forma também a esposa o cumpra para com o marido. 4.A mulher não pode dispor de seu corpo: ele pertence ao seu marido. E da mesma forma o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa. 5.Não vos recuseis um ao outro, a não ser de comum acordo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração; e depois retornai novamente um para o outro, para que não vos tente Satanás por vossa incontinência. 6.Isto digo como concessão, não como ordem. 7.Pois quereria que todos fossem como eu; mas cada um tem de voltar Deus um dom particular: uns este, outros aquele. Ef 5, 21 - 31 • • • • • • • • • • • 21.Sujeitai-vos uns aos outros no temor de Cristo. 22.As mulheres sejam submissas a seus maridos, como ao Senhor, 23.pois o marido é o chefe da mulher, como Cristo é o chefe da Igreja, seu corpo, da qual ele é o Salvador. 24.Ora, assim como a Igreja é submissa a Cristo, assim também o sejam em tudo as mulheres a seus maridos. 25.Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, 26.para santificá-la, purificando-a pela água do batismo com a palavra, 27.para apresentá-la a si mesmo toda gloriosa, sem mácula, sem ruga, sem qualquer outro defeito semelhante, mas santa e irrepreensível. 28.Assim os maridos devem amar as suas mulheres, como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. 29.Certamente, ninguém jamais aborreceu a sua própria carne; ao contrário, cada qual a alimenta e a trata, como Cristo faz à sua Igreja 30.porque somos membros de seu corpo. 31.Por isso, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois constituirão uma só carne (Gn 2,24). voltar Mt 19, 4 • 4.Respondeu-lhes Jesus: Não lestes que o Criador, no começo, fez o homem e a mulher e disse: voltar Gn 2, 18 • 18.O Senhor Deus disse: “Não é bom que o homem esteja só; vou dar-lhe uma ajuda que lhe seja adequada.” voltar Mc 6, 13 • 13.Expeliam numerosos demônios, ungiam com óleo a muitos enfermos e os curavam. voltar Tg 5, 13 - 15 • 13.Alguém entre vós está triste? Reze! Está alegre? Cante. • 14.Está alguém enfermo? Chame os sacerdotes da Igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. • 15.A oração da fé salvará o enfermo e o Senhor o restabelecerá. Se ele cometeu pecados, ser-lhe-ão perdoados. voltar