Eficiência Energética e
Economia das Empresas de Energia
Jayme Buarque de Hollanda
IAB, Rio de Janeiro
30/08/11
Roteiro
• O que é energia e eficiência energética?
• Energia e Sociedade
• Modelos de Exploração e eficiência energética
• Eficiência junto no consumidor
• Eficiência e as empresas elétricas
Energia
• Tipos
– fluxos
– estoques
•
•
•
•
•
Energia não é criada nem destruída
Medida única
Transformações da energia
Hierarquia das diferentes formas
O que é
– Teoria Calórica : substância elástica, sem peso, que
flui entre os materiais (Lavosier, fim S.XVIII)
– Teoria moderna : agitação molecular
Eficiência dos equipamentos conceito
Luz
Eletricidade
Gasolina
Perdas
Movimento
Perdas
E
EQUIPAMENTO
P
S
1a Lei :
2a Lei :
E=S+P
Eficiência
S

E
<1
Transformações
Uso
Natureza
100
Gás Nat.
.........
Petróleo
Hidro
Eólico
Sol
Etc.
50
GERADOR
42
LT&
Dstr.
50
Lâmpada
8
4
Luz
.........
38
Calor
Frio
Transporte
Movimento
Malefícios dos desperdícios ....
• Ambientais
– Qualquer novo uso de energia pela sociedade
afeta irreversivelmente o meio ambiente
• Econômicos
– Consumidor
– Empresas de energia
– Sociedade como um todo
Perdas no consumo - causas
• Equipamentos eficientes mais caros  difícil avaliar
resultado econômico
• Separação entre quem decide e quem utiliza a energia .
• Equipamentos mal dimensionados
• Falta de equipamentos eficientes  falta de mercado
• Modelo de Exploração
• Conscientização
• Distorções das estruturas de preços
– Tensões elevadas
– Preço ponta / fora de ponta
Política de governo
Mercado X regulamento
Negócio de energia elétrica / origens
Edison Power & Light
Gerador
Combustível
p
LT
p
Lâmpada
Luz
p
Transporte
Negócio da energia elétrica
Tecnologia Produção/Tr
Combustível
Tecnologia Uso Final
Gerador
LT
Lâmpada
p
p
p
Luz
•
•
•
•
•
PRODUTO
Decisões individuais
Auto-regulação
Economias de escopo / eficiência
Menos capacidade de soluções unilaterais
C
G
T/D
C
C
EE : serviço ou produto
SERVIÇO
• Planos Centralizados
• Forte Papel do Governo
• Economia de escala: quanto maior, melhor.
• Auto-perpetuação do modelo
• Pressões dos maiores consumidores
G
T/D
C
Lei 24.643/34 Código de águas
LIVRO III
“Forças Hidráulicas da Indústria Hidroelétrica”
•
•
•
•
•
História
Federalização
Autorizações / Concessões - prazo definido
Serviço pelo custo
Compra da LIGHT – RGR
Crise Petróleo
Mudança para eficiência
Novos Atores
PIE
Comercializador
Ger.Distrib.
Consumidor
Compra custo evitado
Serviço  Mercado
(PURPA ´80)
Tecnologia
Maior eficiência
Eólica
Co-geração
etc.
Lei 9074/95 PIE
************
Art. 12. A venda de energia elétrica por produtor independente
poderá ser feita para:
I - concessionário de serviço público de energia elétrica;
II - consumidor de energia elétrica, nas condições
estabelecidas nos arts. 15 e 16;
III - consumidores de energia elétrica integrantes de complexo
industrial ou comercial, aos quais o produtor independente
também forneça vapor oriundo de processo de co-geração;
IV - conjunto de consumidores de energia elétrica,
independentemente de tensão e carga, nas condições
previamente ajustadas com o concessionário local de
distribuição;
V - qualquer consumidor que demonstre ao poder concedente
não ter o concessionário local lhe assegurado o fornecimento
no prazo de até cento e oitenta dias contado da respectiva
solicitação.
Economia de escopo : co-geração
58
100
159
59
Geração
Central
Caldeira
9
7
35
Cogeração
50
15
100
Frio distribuído ....
2001 crise Brasil
EFICIÊNCIA
RESIDENCIAL
COMERCIAL
INDUSTRIAL
OUTROS
Fonte:http://www.eunaoaceito.com.br/2011/01
Lei 10.295/01 // eficiência uso final
• O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso
Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
• Art. 1o A Política Nacional de Conservação e Uso Racional de
Energia visa a alocação eficiente de recursos energéticos e a
preservação do meio ambiente.
• Art. 2o O Poder Executivo estabelecerá níveis máximos de
consumo específico de energia, ou mínimos de eficiência
energética, de máquinas e aparelhos consumidores de energia
fabricados ou comercializados no País, com base em
indicadores técnicos pertinentes.
• § 1o Os níveis a que se refere o caput serão estabelecidos com
base em valores técnica e economicamente viáveis,
considerando a vida útil das máquinas e aparelhos
consumidores de energia.
• § 2o Em até 1 (um) ano a partir da publicação destes níveis,
será estabelecido um Programa de Metas para sua progressiva
evolução.
• .............................
LEI Nº 10.848/04 // GD - eficiência geração
.............
§ 8º No atendimento à obrigação referida no caput deste artigo de
contratação da totalidade do mercado dos agentes, deverá ser
considerada a energia elétrica:
I - contratada pelas concessionárias, pelas permissionárias e
pelas autorizadas de distribuição de energia elétrica até a data
de publicação desta Lei; e
II - proveniente de:
a) geração distribuída, observados os limites de contratação e
de repasse às tarifas, baseados no valor de referência do
mercado regulado e nas respectivas condições técnicas;
Situação hoje...
X
Gás
Co-geração
Água
Quente
e/ou Frio
Eficiência no consumo - perspectivas
• Tendência natural de crescimento da eficiência nos
novos equipamentos
• Preços crescentes  incentivo a crescer eficiência
• Efeito 2001 não avaliado - parte do consumo pode
voltar. Não foi trabalhada a questão do frio.
• Lei 10.295/01 : índices mínimos de consumo - efeitos
a longo prazo importantes.
• Maior conscientização nos grandes consumidores
• Fim das distorções tarifárias
• Consumidor pró-ativo / Geração Distribuída
Veículo Elétrico Híbrido
30 x 106 veículos
c/ ~20 kW
~ 600 GW !!!!
Resumindo ......
• A eficiência aumentará na margem de forma natural
e induzida
• O setor elétrico está em processo de transição. O
negócio de fios - comprar energia barato e vender o
mais caro possível continua mas as oportunidades
estão mudando.
• Cuidado com as empresas com síndrome de Levitt
– vende energia elétrica; ou
– vende soluções energéticas para consumidores ?
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Apresentação da palestra