GUIA DE IMPRENSA Caro Jornalista, O objetivo deste guia produzido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) é facilitar o seu trabalho durante os Jogos Parapan-Americanos de Toronto. Neste material, você poderá encontrar informações úteis sobre atletas da delegação brasileira, modalidades e arenas. Oferecemos também informações sobre Toronto, uma bela cidade que mostrou preparo ao receber o movimento paralímpico com todo o respeito que merece. O Brasil chega à mais populosa cidade do Canadá com uma delegação composta por 453 pessoas, sendo 271 atletas, 23 acompanhantes de atleta (atleta-guia, calheiro, goleiro e piloto), e 159 profissionais técnicos, administrativos e de saúde. Tudo isso para buscar, mais uma vez, o primeiro lugar no quadro geral de medalhas. É com prazer que entregamos a você, jornalista, este material para que a sua cobertura sobre os Jogos Parapan-Americanos seja a mais proveitosa possível. Bom trabalho! Andrew Parsons Presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro 2 APRESENTAÇÃO Presidência e Gestão 05 Equipe Técnica e Administrativa 13 Assessoria de Imprensa 13 Hotel da Imprensa 14 Código Telefônico 14 Clima 15 Transporte 15 Telefones Úteis 15 Sites e Redes Sociais 15 História dos Jogos Parapan-Americanos 16 Brasil nos Jogos Parapan-Americanos 17 MODALIDADES & ATLETAS ÍNDICE Atletismo 18 Basquete em Cadeira de Rodas 52 Bocha 64 Ciclismo 71 Futebol de 5 76 Futebol de 7 82 Goalball 90 Halterofilismo 97 Judô 106 Natação 115 Rugby em Cadeira de Rodas 136 Tênis em Cadeira de Rodas 143 Tênis de Mesa 148 Tiro com Arco 163 Voleibol Sentado 169 ARENAS E CALENDÁRIO 182 ANOTAÇÕES 192 3 PRESIDENTE Andrew Parsons Presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro Formado em Comunicação Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), é presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), vice-presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), membro do Conselho Executivo do IPC, da Comissão de Rádio e Televisão do Comitê Olímpico Internacional (COI) e das Comissões da Coordenação dos Jogos de Tóquio-2020 e do Canal Olímpico, ambas do COI. APRESENTAÇÃO Andrew Parsons nasceu no Rio de Janeiro em 10 de fevereiro de 1977, e, assim que o Comitê Paralímpico Brasileiro montou sua primeira sede, em Niterói (RJ), o ainda estudante de Comunicação Social Andrew Parsons colocou-se a disposição para fazer parte do movimento. Em algumas semanas foi convidado a iniciar suas atividades no Departamento de Comunicação, em setembro de 1997. Em 2001 foi convidado a assumir o cargo de secretário-geral, tendo como uma de suas funções fazer com que o CPB crescesse politicamente em nível internacional. No ano seguinte, a sede foi transferida para Brasília e Andrew tornou-se secretário-geral do Comitê Paralímpico das Américas (APC). No ano de 2005 foi eleito presidente do APC, liderando o processo de organização da entidade para os Jogos Parapan-Americanos Rio2007. Em novembro de 2006, elegeu-se presidente do Conselho dos Continentes do Comitê Paralímpico Internacional (IPC). E em 2009, no dia 14 de fevereiro, Andrew Parsons foi eleito por aclamação o mais novo presidente do CPB. No mesmo ano, em novembro, foi o mais votado na eleição para o Comitê Executivo do IPC. Logo após, foi designado para presidir o Comitê de Jogos Paralímpicos do IPC. Sob sua gestão no CPB, o Brasil saltou do 9º lugar no quadro geral das Paralímpiadas de Pequim-2008, com 16 medalhas de ouro, para o 7º nos Jogos de Londres-2012, com 21 ouros. E pela boa liderança durante os quatro primeiros anos, Parsons foi reeleito presidente do CPB por aclamação em março de 2013. 4 5 Em novembro de 2013, foi eleito vice-presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC) com 96 votos. Parsons foi o primeiro brasileiro a ocupar a cadeira de vice-presidente da entidade. Atualmente, além da atuação no movimento paralímpico, Andrew Parsons ainda é membro das comissões da Coordenação dos Jogos de Tóquio-2020, que cuida dos assuntos relacionados aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos da capital japonesa; e do Canal Olímpico, que vai cuidar do planejamento do canal olímpico de TV digital, ambas do Comitê Olímpico Internacional. Andrew Parsons chefiou ou participou da chefia de diversas Delegações Brasileiras em Campeonatos Abertos, Parapan-Americanos, Mundiais e Jogos Paralímpicos. Recebeu prêmio do Comitê Internacional pelo Fair Play (CIFP) por gesto de fair play demonstrado durante os Jogos Paralímpicos Atenas 2004. Apesar de seu crescimento político, não deixou de lado sua atuação na área de comunicação, participando da verdadeira revolução que o CPB empreendeu na área. Tanto que em 2012 foi convidado a integrar a Comissão de Rádio e Televisão do Comitê Olímpico Internacional (COI), por indicação do presidente do IPC, Sir Philip Craven. “Nossa estratégia em Atenas 2004 de compra dos direitos de transmissão dos Jogos foi decisiva para a mudança de percepção da sociedade brasileira em relação ao esporte Paralímpico e seu consequente crescimento. Pela primeira vez o País pôde assistir a Paralimpíada e entender a força do esporte Paralímpico.” VICE-PRESIDENTE Ivaldo Brandão Vieira Vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro Graduado em Educação Física pela Escola de Educação Física Almirante Adalberto Nunes; graduado em Matemática pela Fundação Educacional Universitária Campograndense; e mestrado em Ciencia da Motricidade Humana pela Universidade Castelo Branco. Atualmente é primeiro vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro. Nascido no Rio de Janeiro, Ivaldo Brandão teve sua primeira atuação marcante no esporte paralímpico em 1982, quando trabalhava na Diretoria de Esportes do Centro Esportivo Miécimo da Silva e foi chamado para organizar os Jogos Brasileiros de Paralisia Cerebral. Em 1986, começou a atuar como diretor técnico da Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE), cargo que ocupou até 2001. Durante o período, Brandão foi habilitado como classificador internacional da CP-ISRA (Associação Internacional de Esportes e Recreação para Paralisados Cerebrais, sigla em inglês) e ainda trabalhou na implantação e desenvolvimento de modalidades como futebol para amputados, bocha adaptada e ciclismo para atletas com paralisia cerebral. Em 2001, foi eleito presidente da ANDE e permaneceu na presidência por 12 anos. Nos períodos somados de diretoria técnica e presidência, Brandão se empenhou em implantar modalidades que buscassem atender os deficientes com menor ou nenhuma capacidade motora para que pudessem melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. Após os 12 anos à frente da ANDE, Ivaldo Brandão foi eleito, em 2013, como vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro. 6 7 VICE-PRESIDENTE Mizael Conrado Vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro Formado em Direito, pela Universidade Cidade de São Paulo (Unicid), é vice-presidente e secretário-geral do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Edilson Alves da Rocha – Tubiba Diretor técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro e chefe de missão Formado em Educação Física, foi chefe da missão brasileira nos Jogos ParapanAmericanos de Guadalajara-2011 e dos Jogos Paralímpicos de Londres-2012 Nascido em Santo André/SP, Mizael Conrado de Oliveira veio ao mundo cego devido a uma catarata congênita. Após quatro cirurgias, ainda bebê, começou a enxergar. Aos nove anos teve um descolamento de retina, que iniciou a perda de visão. Aos 13 anos estava completamente cego. Foi no Instituto Padre Chico, escola especial, onde Mizael teve o primeiro contato com o Futebol de 5 para Cegos. A história de Edilson Rocha, o Tubiba, com o paradesporto começou em 1998. Árbitro de basquetebol, ele foi convidado a ser mesário de uma partida de apresentação de basquete em cadeira de rodas nos Jogos Escolares do Estado de São Paulo, na cidade de Itatiba, entre as equipes AEDREHC e Águias da Cadeira de Rodas. Com a Seleção Brasileira de Futebol de 5 foi campeão Latino Americano (1994); tricampeão da Copa América (1997, 2001 e 2003); campeão Mundial Sub-25 (2002); bicampeão Mundial de Futebol (1988 e 2000) e o bicampeão Paralímpico (2004 e 2008), além de ter conquistado o título de Melhor Jogador do Mundo, em 1998. A partir daí, o contato com o esporte adaptado só aumentou. Além de trabalhar na supervisão técnica de modalidades e na elaboração de novos projetos do Clube dos Paraplégicos de São Paulo, Tubiba foi convidado a ser diretor técnico da Federação Paulista. Em 2003, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) realizou um Open Internacional de Atletismo e Natação na cidade de São Paulo e convidou o Clube dos Paraplégicos de São Paulo para ajudar na organização local. Diretor administrativo e presidente do Centro de Emancipação Social e Esportiva de Cegos (CESEC); secretário executivo da Confederação Brasileira de Desportos para Cegos (CBDC); membro do Comitê Executivo da União Mundial de Cegos, da União Latino Americana dos Cegos; vice-presidente da Federação Brasileira de Entidades para Cegos e secretário geral da União Brasileira de Cegos. Aposentou-se como jogador nas Paralimpíadas de Pequim 2008, com medalha de ouro, e no dia 16 de fevereiro de 2009 foi eleito vice-presidente de finanças e secretário geral do Comitê Paralímpico Brasileiro. 8 CHEFE DE MISSÃO Trabalhou no Parapan de Tênis de Mesa, realizado em Brasília, e nos Jogos Parapan-Americanos de Mar del Plata, ambos em 2003. No ano seguinte, foi convidado pelo presidente na época, Vital Severino Neto, para trabalhar no CPB como coordenador técnico. Aceitou o convite e atuou ao lado de Kleber Veríssimo em toda a preparação da Delegação Brasileira para os Jogos Paralímpicos de Atenas 2004. Em 2006, a estrutura técnica do CPB foi reformulada e criadas novas coordenações. Tubiba foi convidado a assumir a diretoria técnica, onde permaneceu até 2008. Em seguida, o paulista trabalhou no Comitê de Candidatura aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio-2016, mas retornou ao CPB em 2009 por convite do atual presidente, Andrew Parsons. 9 SUBCHEFE DE MISSÃO Jonas Freire Formado em Educação Física e bacharel em Treinamentos em Esportes pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), foi sub-chefe de missão nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011 e sub-chefe de missão nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012 É atualmente coordenador de seleções nacionais do Comitê Paralímpico Brasileiro. Já foi coordenador técnico do CPB. Trabalha com a organização esportiva de modalidades Paralímpicas desde 2000 e integrou a delegação brasileira nos Jogos Paralímpicos de Atenas em 2004. Foi gerente do Futebol de 5 nos Jogos Parapan-Americanos do Rio 2007. Ocupou o cargo de coordenador técnico da Confederação Brasileira de Desportes de Deficientes Visuais (CBDV). SUPERINTENDENTE DE FINANÇAS E CONTROLADORIA Carlos José Vieira de Souza Bacharel em Economia pela Faculdade de Economia Gliesp (UFF) e pós-graduação em Engenharia Econômica pela UFRJ. DIRETORIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS Luiz Garcia Formado em Administração pela Universidade Católica de Brasília, tem especialização em Negociações Internacionais (Instituto Rio Branco) e Gestão Esportiva. Atua como assessor da presidência para Relações Institucionais no Comitê Paralímpico Brasileiro. Anteriormente exerceu a chefia da Assessoria Internacional do Ministério do Esporte (2003 – 2007) e foi piloto de automobilismo entre 1985 e 2001, tendo disputado diversas categorias nacionais e internacionais, sendo a principal delas a Fórmula Indy (1999 – 2001). CHEFE MÉDICO Roberto Vital Formado em Medicina, é médico do esporte e especialista em Fisiatria Coordenador médico do Comitê Paralímpico Brasileiro e médico da UFRN. Foi chefe do Departamento Médico da ABRADECAR, já trabalhou na área médica do ABC – F.C. – Natal (RN). Atua como superintendente de Finanças e Controladoria no Comitê Paralímpico Brasileiro. Anteriormente exerceu os cargos como o de presidente da Comissão Permanente de Licitação; membro permanente do Comitê de Auditoria e Finanças do Comitê Paralímpico Internacional (IPC); consultor financeiro da Union de Banks Suisses (UBS); diretor financeiro da Glass Marine, Le Panetier, entre outros. 10 11 DIRETORIA DE MARKETING Ana Bacellar Graduada em Administração de Empresas pela Faculdade Católica de Brasília; tem especialização em Marketing pela Florida International University, em Miami (EUA); pós-graduação em Marketing, Propaganda e Relações Públicas pela Cavendish College, em Londres (GBR); mestrado em Gerenciamento de Projetos pela George Washington University, nos Estados Unidos. Atua como diretora de Marketing do Comitê Paralímpico Brasileiro desde março de 2014. Anteriormente, trabalhou como diretora de Planejamento Estratégico e Marketing na empresa de soluções em telecomunicações Mundo Startel, em Angola. GERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Rafael Maranhão Bacharel em Comunicação Social pela UFF/RJ e mestrado em Mídia e Estudos da Comunicação pela Universidade de Estocolmo (SUE) Atua como gerente de comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro desde outubro de 2014. Anteriormente trabalhou no Comitê Organizador Local da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 e fez parte da equipe de comunicação do CPB nos Jogos Paralímpicos Londres-2012. 12 EQUIPE TÉCNICA E ADMINISTRATIVA Edilson Rocha Tubiba Chefe de missão Jonas Freire Subchefe de missão Roberto Vital Chefe médico Ana Bacellar Diretoria de Marketing Rafael Maranhão Gerência de Comunicação Fernanda Villas Bôas Attaché de Imprensa ASSESSORIA DE IMPRENSA – CPB Gerente de Comunicação Rafael Maranhão e-mail: [email protected] Coordenador de Imprensa Diogo Mourão e-mail: [email protected] Coordenação de foto e vídeo Graziella Batista e-mail: [email protected] 13 Assessoria de imprensa e redes sociais Nádia Medeiros – redes sociais e-mail: [email protected] Thiago Rizerio e-mail: [email protected] Rafael Moura e-mail: [email protected] Ivo Felipe e-mail: [email protected] Thalita Kalix e-mail: [email protected] Tadeu Casqueira e-mail: [email protected] Fernanda Villas Bôas – Attaché de Imprensa e-mail: [email protected] HOTEL DA IMPRENSA Hilton Toronto Endereço: 145 Richmond St West, Toronto, ON CEP: M5H 2L2 MEDIA CENTRE Sheraton Centre Toronto Hotel Endereço: 123 Queen Street West, Toronto, ON CEP: M5H 2M9 CÓDIGO TELEFÔNICO CLIMA Em agosto, o Canadá está no auge do verão e as temperaturas são bem agradáveis em Toronto. Durante o dia, dificilmente você precisará usar casaco. Porém, à noite, principalmente nas áreas abertas, como parques e às margens do Lago Ontario, é bom ter um agasalho em mãos para evitar desconforto. As temperaturas variam de 18º C a 26º C. TRANSPORTE O Comitê Organizador dos Jogos Parapan-Americanos de Toronto-2015 vai disponibilizar transporte para os locais de disputas pelo Sistema de Transporte dos Jogos. TELEFONES ÚTEIS Polícia: 911 Bombeiros/paramédicos: 911 COMITÊ PARALÍMPICO BRASILEIRO – CPB Setor Bancário Norte, Quadra 02, lote 12, Bloco F, 14º andar Edifício Via Capital – Brasília/DF – CEP 70040-020 Telefone: (61) 3031-3030 SITES E REDES SOCIAIS www.cpb.org.br Facebook: www.facebook.com/comiteparalimpico Twitter: www.twitter.com/cpboficial Flickr: www.flickr.com/photos/cpboficial Instagram: @ocpboficial YouTube: www.youtube.com/cpboficial Snapchat: cpboficial Periscope: @cpboficial Canadá: 1 Toronto: 416 14 15 HISTÓRIA DOS JOGOS PARAPAN-AMERICANOS BRASIL NOS JOGOS PARAPAN-AMERICANOS Os Jogos Parapan-Americanos tiveram sua origem em solo canadense, em 1967, em Winnipeg. Na ocasião, seis países se reuniram para a disputa apenas em modalidades para cadeirantes. Até 1995, nove edições similares para modalidades e classes específicas foram realizadas. Desde 1999, os atletas brasileiros já conquistaram 769 medalhas em Jogos Parapan-Americanos, sendo 336 de ouro, 237 de prata e 196 de bronze. Nas duas últimas edições, no Rio,em 2007, e em Guadalajara, em 2011, o Brasil terminou os Jogos na primeira posição do quadro de medalhas. Veja o retrospecto: Somente a partir de 1999, na Cidade do México, a competição ganhou o nome de Jogos Parapan-Americanos e reuniu atletas com diferentes tipos de deficiência em quatro modalidades, isso tudo sob a chancela do Comitê Paralímpico Internacional (IPC). A cada edição, o número de atletas e eventos esportivos foi aumentando. Nesta edição haverá disputas em 15 modalidades. Cidade do México-1999 2º lugar geral, com 91 medalhas de ouro, 54 de prata e 34 de bronze. Total de 179. Mar del Plata-2003 2º lugar geral, com 81 medalhas de ouro, 53 de prata e 31 de bronze. Total de 165. Rio de Janeiro-2007 1º lugar geral, com 83 medalhas de ouro, 68 de prata e 77 de bronze. Total de 228. Guadalajara-2011 1º lugar geral, com 81 medalhas de ouro, 61 de prata e 55 de bronze. Total de 197. 16 17 ATLETISMO O atletismo paralímpico é praticado por atletas com deficiência física ou visual. Há provas de corrida, saltos, lançamentos e arremessos, tanto no feminino quanto no masculino. Os competidores são divididos em grupos de acordo com o grau de deficiência constatado pela classificação funcional. Nas corridas, os atletas com deficiência visual mais alta podem ser acompanhados por guias, ligados a eles por uma corda. Já entre os deficientes físicos, há corridas com o uso de próteses ou em cadeiras de rodas. No Brasil, a modalidade é administrada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Classificação MODALIDADES Provas de campo – arremesso e lançamentos : F – Field (campo) F11 a F13 – deficientes visuais F20 – deficientes intelectuais F31 a F38 – paralisados cerebrais (31 a 34 para cadeirantes e 35 a 38 para ambulantes) F40 e F41 – anões F42 a F47 – amputados e outros (les autres) F51 a F57 – competem em cadeiras (sequelas de poliomielite, lesões medulares e amputações) Provas de pista – corridas de velocidade, de fundo e salto: T – track (pista) T11 a T13 – deficientes visuais T20 – deficientes intelectuais T31 a T38 – paralisados cerebrais (31 a 34 para cadeirantes e 35 a 38 para ambulantes) T42 a T47 – amputados e outros (les autres) T51 a T54 – competem em cadeiras (sequelas de poliomielite, lesões medulares e amputações) Coordenador da modalidade: Ciro Winckler Técnico-chefe: Amaury Veríssimo Técnicos nacionais: Fábio Breda e João Paulo Cunha Técnico auxiliar: Cássio Damião 18 19 Adriele de Moraes Nascimento: 17/4/1992, Brasília (DF) Peso: 60 kg Altura: 1,65 m Classe: T20 História: Com deficiência intelectual, Adriele de Moraes começou no atletismo aos 10 anos para auxiliar no aprendizado escolar. Alan Fonteles Cardoso de Oliveira Nascimento: 21/8/1992, Marabá (PA) Peso: 64kg Altura: 1,72m Classe: T43 Principais conquistas: atual recordista mundial nos 100m (10s57) e nos 200m (20s66); ouro nos 100m, 200m e 400m e prata no revezamento 4x100m no Mundial de Atletismo de Lyon-2013; ouro nos 200m nos Jogos Paralímpicos de Londres- 2012; prata nos 200m e bronze nos 100m nos Jogos ParapanAmericanos de Guadalajara-2011; bronze nos 100m no Mundial de Christchurch-2011; prata nos 4x100m nos Jogos Paralímpicos de Pequim-2008. História: Devido a uma sepsemia, gerada por uma infecção intestinal, Alan Fonteles teve de amputar as duas pernas aos 21 dias de vida. Começou a praticar o atletismo aos 8 anos. No começo, o paraense corria com próteses de madeira e, aos 15 anos, ganhou seu primeiro par de próteses de fibra de carbono para estrear nos Jogos Paralímpicos, em Pequim-2008. 20 Alessandro Rodrigo da Silva Nascimento: 28/08/1984, Santo André (SP) Peso: 126kg Altura: 1,90m Classe: F11 História: Alessandro ficou cego após a manifestação de uma toxoplasmose, no ano de 2009. Já em 2013, conheceu seu atual técnico Walter Agripino, que foi quem lhe chamou para treinar. Em sua primeira competição conseguiu o 3º lugar e viu que tinha um potencial a ser explorado no esporte. Alice de Oliveira Correa Nascimento: 2/3/1996, Rio de Janeiro (RJ) Peso: 57kg Altura: 1,62m Classe: T12 História: Alice nasceu com glaucoma e catarata. Conheceu o atletismo aos 13 anos a convite de uma amiga. Participou dos Jogos de Londres-2012. 21 André Luís da Rocha Antunes Aniceto Antonio dos Santos Nascimento: 15/04/1977, Taubaté (SP) Peso: 115kg Altura: 1,85m Classe: F54 História: André Luis tinha 29 anos quando atuava como policial militar. Durante uma ocorrência de perseguição a pé, sofreu a queda de um muro e ficou paraplégico. Começou jogando basquete em cadeira de rodas, e em 2013 iniciou sua carreira no atletismo. Nascimento: 17/04/1976, São José dos Espinharas (PB) Peso: 58Kg Altura: 1,70m Classe: T13 Principais conquistas: Ouro no Campeonato Mundial de Maratona do IPC 2015 em Londres. História: Aniceto começou sua vida esportiva com 11 anos, jogando futsal. Descobriu o atletismo após vencer uma corrida na qual foi inscrito pelo técnico do time em que jogava. Desde então, deixou o futsal e se dedicou somente ao atletismo, até então, o convencional. Após constatar que tinha um elevado grau de hipermetropia, o atleta descobriu que poderia ingressar no esporte paralímpico, onde iniciou sua carreira em 2012. André Luiz de Oliveira Nascimento: 6/9/1972, São Paulo (SP) Peso: 92kg Altura: 1,94m Classe: T44 Principais conquistas: ouro no salto em distância nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011; prata no revezamento 4x100m nos Jogos Paralímpicos de Pequim-2008; prata no salto em distância e bronze no revezamento 4x100m no Mundial de Atletismo de Christchurch-2011; bronze no salto em distância nos Jogos ParapanAmericanos do Rio de Janeiro-2007. História: em 1997, tentando a classificação para o Mundial de Atletismo no Salto em Distância, André Luiz fraturou o joelho e perdeu parte do movimento da perna. Porém, André não abandonou o esporte e migrou para o movimento paralímpico. 22 Ariosvaldo Fernandes da Silva (Parré) Nascimento: 23/12/1976, Campina Grande (PB) Peso: 53kg Altura: 1,20m Classe: T53 Principais conquistas: bronze nos 100m no Mundial de Atletismo de Lyon-2013; ouro nos 100m e nos 200m e prata nos 400m nos Jogos ParapanAmericanos de Guadalajara-2011; ouro nos 100m e nos 400m e prata nos 200m nos Jogos ParapanAmericanos do Rio-2007 História: Parré nasceu no interior da Paraíba e, sem acesso à vacina quando bebê, teve poliomielite. A família mudou-se para o Distrito Federal em busca de melhores oportunidades e tratamento para Parré, como é mais conhecido. Aos 17 anos, por influência de um amigo, começou a praticar basquete em cadeira de rodas e, há 15 anos, conheceu o atletismo e nunca mais largou. 23 Claudiney Batista dos Santos Nascimento: 13/11/1978, Bocaiúva (MG) Peso: 68kg Altura: 1,73m Classe: F57 Principais conquistas: prata no lançamento de dardo e bronze no lançamento de disco no Mundial de Atletismo de Lyon-2013; prata no lançamento de dardo nos Jogos Paralímpicos Londres-2012; ouro no lançamento de dardo e bronze no lançamento de disco nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011. História: Um acidente de moto em 2005 lesionou a perna esquerda de Claudiney. No hospital, o ferimento se agravou e o mineiro precisou amputar o membro por completo. No mesmo ano, ele foi convidado a conhecer o atletismo e passou a praticá-lo no ano seguinte. Halterofilista antes do acidente, Claudiney se identificou com as provas de lançamento de dardo e disco e de arremesso de peso. Daniel Mendes da Silva Nascimento: 15/6/1979, Nova Venécia (ES) Peso: 76kg Altura: 1,78m Classe: T11 Principais conquistas: atual recordista mundial nos 400m (49s82); ouro nos 400m e bronze nos 200m no Mundial de Atletismo de Lyon-2013; prata nos 200m nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012, ouro nos 400m e prata nos 100m e nos 200m nos Jogos ParapanAmericanos de Guadalajara-2011; prata nos 200m e nos 400m e bronze nos 100m no Mundial de Christchurch-2011 História: Daniel trabalhava numa serralheria de granito quando sofreu um grave acidente em 2002. Duas placas de mais de 700kg se desprenderam e caíram sobre o rosto do capixaba, 24 provocando afundamento de crânio e da face e a perda total da visão. Daniel passou por diversas cirurgias de reconstrução facial. Em 2005, a convite de uma professora da Unicep, conheceu o atletismo. Logo se destacou representando o Brasil em competições internacionais. Diogo Ualisson Jerônimo da Silva Nascimento: 08/10/1992, Rio de Janeiro (RJ) Peso: 63 kg Altura: 1,71m Classe: T12 História: Diogo é deficiente visual. Sua mãe teve rubéola durante a gravidez, o que acabou afetando a visão do atleta. Começou no atletismo em 2007, e em 2011 obteve a 5ª colocação dos 100m nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara. Edson Cavalcante Pinheiro Nascimento: 3/6/1979, Cruzeiro do Sul (AC) Peso: 70kg Altura: 1,74m Classe: T38 Principais conquistas: bronze nos 100m no Mundial de Atletismo de Lyon-2013; ouro nos 100m e 200m e prata nos 400m nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011; bronze nos 100m no Mundial de Christchurch-2011; ouro nos 100m e 200m nos Jogos ParapanAmericanos do Rio-2007 História: O acreano nasceu no seringal com ajuda de uma parteira. Com falta de oxigênio, teve paralisia cerebral, que prejudicou o movimento do braço direito. Edson praticava tênis de mesa em 2001 e, um ano depois, migrou para o atletismo. Em menos de dois anos no esporte, conquistou seu lugar na Seleção Brasileira. 25 Elizabeth Rodrigues Gomes Nascimento: 15/01/1965, Santos (SP) Peso: 77kg Altura: 1,64m Classe: F54 História: Em 1993, Elizabeth levava uma vida de jogadora de vôlei quando foi diagnosticada com esclerose múltipla. Demorou para aceitar a doença até conhecer o basquete em cadeira de rodas, em Santos. Descobriu, no mesmo local onde treinava, o atletismo e se apaixonou pela modalidade. Felipe de Souza Gomes Nascimento: 26/4/1986, Campos dos Goytacazes (RJ) Peso: 75kg Altura: 1,74m Classe: T11 Principais conquistas: prata nos 100m no Mundial de Atletismo de Lyon-2011; ouro nos 200m e bronze nos 100m nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012, prata nos 4x100m no Mundial de Assen- 2006; prata nos 100m e bronze nos 200m nos Jogos ParapanAmericanos do Rio-2007. História: O velocista começou a perder a visão aos 6 anos devido a um glaucoma congênito, seguido de catarata e de descolamento da retina. Sem nenhum resíduo visual, jogou Futebol de 5, goalball e, em 2003, conheceu o atletismo. 26 Flávio Reitz Nascimento: 11/10/1986, Francisco Beltrão (PR) Peso: 65kg Altura: 1,79m Classe: T42 História: Flávio descobriu um tumor no fêmur da perna esquerda aos 15 anos e no fim de 2002 teve que amputar o membro por completo. Em 2008 começou a praticar Handball em Cadeira de Rodas e conheceu o atletismo no ano seguinte, nas provas de campo na classe F57. Após assistir a um vídeo institucional do CPB, que mostrava o salto em altura para atletas amputados, sua técnica o convidou para treinar a prova. O paranaense mostrava facilidade em pular muros e cadeiras apenas com a perna direita e logo quando começou a saltar em competições conquistou o recorde brasileiro. Gustavo Henrique Faria Araújo Nascimento: 10/09/1992, Uberlândia (MG) Peso: 76 KG Altura: 1,76m Classe: T13 História: O velocista descobriu em 2009 que possuía uma doença degenerativa chamada ceratocone. Gustavo já praticava o atletismo convencional, mas devido ao avanço da sua perda de visão, ingressou no esporte paralímpico em 2014. Espera ansioso pelo início do Parapan. 27 Indayana Pedrina Moia Martins do Couto Jenifer Martins dos Santos Nascimento: 22/11/1988, Ivaiporã (PR) Peso: 51kg Altura: 1,55m Classe: T13 História: Indayana iniciou no atletismo em 2004, numa Associação de Deficientes Visuais, primeiramente visando somente sua reabilitação. Nascimento: 30/06/1989 Recife Peso: 57kg Altura: 1,64m Classe: T38 Principais conquistas: ouro nos 100m e nos 200m nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011; ouro nos 100m e prata nos 200m nos Jogos Parapan-Americanos Rio-2007 História: Com paralisia cerebral devido à falta de oxigênio na hora do parto, Jenifer tem mostrado evolução nos resultados com participação de dois Jogos Paralímpicos no currículo. Izabela Silva Campos Nascimento: 11/4/1981, Belo Horizonte (MG) Peso: 83kg Altura: 1,66m Classe: F11 Principais conquistas: bronze no arremesso de peso no Mundial de Atletismo de Lyon-2013 História: Vítima de sarampo aos 6 anos, Izabela perdeu a visão progressivamente até não enxergar mais aos 18. Aos 21, a mineira conheceu o atletismo, com o objetivo de perder peso. Chegou a correr 5.000m, 1.500m, 800m e 400m, mas foi com as provas de campo que mais se identificou. Participou dos Jogos de Londres-2012 e terminou em 7 º no arremesso de peso. 28 Jerusa Geber dos Santos Nascimento: 26/4/1982, Cuiabá (MT) Peso: 45kg Altura: 1,53m Classe: T11 Principais conquistas: prata nos 100m e nos 200m no Mundial de Atletismo de Lyon-2013; prata nos 100m e nos 200m nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012; prata nos 100m e nos 200m nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011; prata nos 100m e nos 200m no Mundial de Christchurch-2011; bronze nos 200m nos Jogos Paralímpicos de Pequim-2008 História: Jerusa nasceu com catarata congênita e, aos 8 anos, descobriu que tinha glaucoma. Aos 18, perdeu completamente a visão. No ano seguinte, entrou para o atletismo. 29 Jhulia Karol dos Santos Nascimento: 18/9/1991, Terra Santa (PA) Peso: 48kg Altura: 1,50m Classe: T11 Principais conquistas: bronze nos 100m no Mundial de Atletismo de Lyon-2013; bronze nos 100m nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012; bronze nos 100m nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011. História: Jhulia perdeu a visão devido a uma meningite quando tinha 9 anos. A paraense começou no atletismo aos 15 anos e, três anos depois, mudou-se para o Rio de Janeiro para se dedicar mais ao esporte. João Luis dos Santos Nascimento: 24/6/72, Santa Rita (PB) Peso: 116kg Altura: 1,89m Classe: F46 Principais conquistas: Bronze no lançamento de disco no Mundial de Christchurch, na Nova Zelândia, em 2011 História: João Luis nasceu com má formação no braço direito, e o membro não desenvolveu. Na adolescência, jogava futebol e futsal. Em 2004, um professor de educação física o chamou para fazer testes no atletismo. João foi testado em provas de velocidade, longas distâncias, nos saltos e em arremessos e lançamentos. 30 João Victor Teixeira Souza Silva Nascimento: 26/03/1994, Rio de Janeiro (RJ) Peso: 97kg Altura: 1,87m Classe: F37 Principais conquistas: ouro no lançamento de disco e arremesso de peso nos Jogos Parapan-Americanos de Jovens da Argentina, em 2013. História: Iniciou com 7 anos no atletismo convencional. Aos 15, João Victor fez uma cirurgia para a retirada de um coágulo. Logo após, sofreu algumas convulsões, que resultaram na paralisia cerebral do lado esquerdo. Depois de um ano e meio se recuperando, ele voltou para o atletismo, dessa vez no paralímpico. Jonas Licurgo Ferreira Nascimento: 7/11/1969, Rio de Janeiro (RJ) Peso: 84kg Altura: 1,90m Classe: F55 História: Jonas ficou paraplégico em 2000, ao levar um tiro enquanto exercia sua função como policial militar. Depois de dois anos do ocorrido, começou a praticar esportes para o lazer. Passou pelo basquete, natação e handebol. Em 2010, experimentou o atletismo e não parou mais. Um ano depois, já estava competindo nas principais provas nacionais. 31 José Humberto Rodrigues Nascimento: 28/12/1970, Uberaba (MG) Peso: 74kg Altura: 1,70m Classe: F54 História: Em 2007, o atleta sofreu um acidente de trabalho numa construção civil e ficou paraplégico. No ano seguinte, começou a praticar basquete em cadeira de rodas. Mas, logo descobriu o atletismo e se firmou no esporte. José Humberto se diz surpreso em representar o país na sua estreia no Parapan. Lorena Salvatini Spoladore Nascimento: 19/12/1995, em Maringá (PR) Peso: 60 kg Altura: 1m72 Classe: T11 Principais conquistas: ouro no salto em distância no Mundial de Atletismo de Lyon-2013 História: Devido a um glaucoma congênito desde os primeiros dias de vida, a paranaense perdeu a visão gradativamente. A família mudou-se para Goiânia em busca de tratamento, mas, aos 4 anos, Lorena já tinha 95% da vista comprometida. Dois anos mais tarde, ficou totalmente cega. Sua história no esporte começou aos 9 anos no balé e, dali, sua força e elasticidade na prática do atletismo. 32 Lucas André Ferrari Nascimento: 11/9/1989, São José (SC) Peso: 68kg Altura: 1,74m Classe: T37 Conquistas: prata nos 100m e nos 200m nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara - 2011 História: Quando ainda era bebê, Lucas teve uma queda que resultou em traumatismo crânio encefálico e hemiparesia do lado direito. Lucas Prado Nascimento: 27/5/1985, Poxoreo (MT) Peso: 60kg Altura: 1,65m Classe: T11 Conquistas: ouro nos 100m e nos 200m no Mundial de Atletismo de Lyon-2012; prata nos 100m e nos 400m nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012; ouro nos 100m e nos 200m nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011; ouro nos 100m, 200m e 400m no Mundial de Christchurch-2011; ouro nos 100m, 200m e 400m nos Jogos Paralímpicos de Pequim-2008; ouro nos 100m, 200m e 400m nos Jogos ParapanAmericanos do Rio-2007; prata nos 4x100m no Mundial de Assen-2006 História: O velocista perdeu a visão em 2002, após um descolamento de retina. Em 2004, experimentou o Futebol de 5, no ano seguinte, o goalball, mas se identificou mesmo com o atletismo, em 2006. 33 Marivana Oliveira da Nóbrega Nascimento: 2/5/1990, Maceió (AL) Peso: 70kg Altura: 1,58m Classe: F35 Conquistas: ouro no lançamento de disco e prata no arremesso de peso nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011 História: A alagoana nasceu com paralisia cerebral e só começou a andar aos 7 anos, quando a família teve condições financeiras de custear uma cirurgia. Em 2008, começou a competir nas provas de campo e, em 2010, mudou-se para o Rio de Janeiro para se dedicar integralmente ao esporte. Mateus Evangelista Cardoso Nascimento: 15/02/1994, em Porto Velho (RO) Peso: 68kg Altura: 1,75m Classe: T37 Principais conquistas: Atual recordista mundial do salto em distância; ouro nos 100m, 200m, e salto em distância no Parapan de Jovens da Argentina, em 2013. Por falta de oxigênio na hora do nascimento, Mateus teve uma paralisia cerebral que prejudicou os movimentos do lado direito do corpo. Com a mão e a perna direita sem movimentação total, Mateus entrou no esporte aos 13 anos de idade. Começou no atletismo e já na sua primeira paralimpíada escolar - duas semanas depois de começar a treinar - conquistou medalhas de ouro nos 100m, 200m e salto em distância. Em 2009, conheceu o futebol de 7 durante uma viagem ao Rio de Janeiro e começou a praticar o esporte bretão também. Começou na linha, mas se encontrou mesmo como goleiro. No mesmo ano, foi o goleiro menos vazado no Parapan 34 Juvenil de Bogotá, na Colômbia. Muito disputado entre os treinadores - cada um o queria exclusivamente em sua modalidade - Mateus decidiu, em 2012, que precisava se dedicar apenas a uma das modalidades para continuar com o alto rendimento. Escolheu então o atletismo. Odair Ferreira dos Santos Nascimento: 5/17/1981, Limeira (SP) Peso: 72kg Altura: 1,80m Classe: T11 Principais conquistas: atual recordista mundial nos 800m (1min58s47); ouro nos 800, 1500 e 5000 no Mundial de Atletismo de Lyon-2013; prata nos 1500m nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012; ouro nos 1.500m e 5.000m nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011; ouro nos 1.500m, 5.000m e 10.000m no Mundial de Christchurch-2011; bronze nos 800m, 5.000m e 10.000m T12 nos Jogos Paralímpicos de Pequim-2008; ouro nos 1.500m, 5.000m e 10.000m T12 nos Jogos Parapan-Americanos do Rio-2007; ouro nos 1.500m, prata nos 800m e bronze nos 4x100m T12 no Mundial de Assen-2006; prata nos 1.500m e 5.000m e bronze nos 800m T12 nos Jogos Paralímpicos de Atenas-2004; ouro nos 1.500m, 5.000m e 800m T12 nos Jogos Parapan-Americanos de Mar del Plata-2003. História: Aos 9 anos, uma retinose pigmentar começou a tirar a visão de Odair. Aos 10, passou a correr por influência de um tio atleta, mas parou aos 17. Aos 22, voltou às pistas e logo conquistou medalhas e recordes mundiais na classe T12. Em 2010, tudo mudou. Odair foi reclassificado para T11 (perda total de visão), teve de se adaptar à nova classe e reescrever sua história. Atualmente é recordista mundial nos 800m (1m58s47) na classe T11. 35 Paulo Flaviano Pereira Nascimento: 13/12/1985, Trindade (GO) Altura: 1,71m Peso: 58kg Classe: T38 Principais conquistas: bronze nos 200m e nos 400m nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011. História: o goiano Paulo Flaviano teve paralisia cerebral após falta de oxigênio no parto, o que causou dificuldades de fala e de movimentação. Começou a praticar atletismo aos 17 anos, depois de mudar-se para Brasília para morar com a tia. Esteve no Mundial de Atletismo de 2011, disputado na Nova Zelândia, e medalhou no Parapan de Guadalajara-2011. Pedro Paulo Neves da Silva Nascimento: 22/03/1978, Niterói (RJ) Peso: 80kg Altura: 1,78m Classe: T38 História: Pedro Paulo ficou paralisado cerebral ao lado direito após faltar oxigenação em seu parto. Praticou futebol de 7 e natação antes de chegar ao atletismo, em 2007. O atleta faz sua estreia numa competição fora do Brasil. 36 Petrúcio Ferreira dos Santos Nascimento: 07/10/1997, São José do Brejo do Cruz (PB) Peso: 53kg Altura: 1,68m Classe: T47 Principais conquistas: Atual recordista mundial nos 200m. História: Petrúcio é uma novidade nas provas de atletismo nacionais e internacionais. O rapaz sofreu um acidente com uma máquina de moer capim aos dois anos de idade e perdeu parte do braço esquerdo. Petrúcio gostava de jogar futsal e sempre foi muito rápido, e a velocidade chamou a atenção de um treinador. O paraibano, em apenas dois anos de carreira, já foi campeão no Parassul-Americano do Chile, em 2014, nos 100m e nos 200m, e hoje é o atual recordista mundial nos 200m e recordista das Américas nos 100m. Raissa Rocha Machado Nascimento: 17/05/1996, Ibipeba (BA) Peso: 42kg Altura: 1,56m Classe: F56 Principais títulos: ouro no lançamento de dardo, prata nos 100m e bronze no arremesso de peso nos Jogos Parapan-Americanos de Jovens da Argentina, em 2013. História: Raissa teve má formação congênita nas pernas e possui movimentos limitados, como não conseguir esticar totalmente as duas pernas. Começou praticando ginástica rítmica e ballet. Aos 14 anos começou a competir no atletismo e desde então vem se destacando na modalidade. 37 Renata Bazone Teixeira Rosenei Herrera Nascimento: 21/8/1974, São Gonçalo (RJ) Altura: 1,60m Peso: 60kg Classe: T11 História: Renata nasceu com retinose pigmentar, uma doença hereditária que leva à perda gradual da visão. Ficou cega completamente aos 30 anos e, por recomendação médica, para que não sofresse com depressão, entrou para o esporte. Começou no judô há cinco anos, e, há quatro, entrou na atletismo a fim de ganhar mais condicionamento físico para a luta. Gostou tanto da modalidade que decidiu se dedicar e logo conquistou bons resultados. Nascimento: 21/04/1972, Campo Grande (MS) Peso: 64kg Altura: 1,59m Classe: F36 Principais conquistas: bronze no lançamento de dardo nos Jogos Parapan-Americanos do Rio, em 2007. História: Quando recém-nascida, Rosenei teve febre alta, que decorreu na paralisia cerebral e deixou o lado esquerdo do corpo debilitado. A atleta começou na natação, e aos 26 anos conheceu o atletismo. Desde então, tomou gosto pelo esporte. Rodrigo Parreira da Silva Nascimento: 09/09/1994, Rio Verde (GO) Peso: 72kg Altura: 1,92m Classe: T36 Principais conquistas: Atual recordista mundial no salto em distância História: Quando ainda estava grávida, a mãe de Rodrigo sofreu uma queda. Este fato ocasionou a paralisia cerebral no atleta, que teve o do lado esquerdo do corpo prejudicado. Começou na natação, depois foi para o halterofilismo, mas se firmou mesmo no atletismo em 2013. 38 Sheila Finder Nascimento: 15/8/1979, Joinville (SC) Peso: 53kg Altura: 1,65m Classe: T46 Principais conquistas: bronze no salto em distância no Mundial de Atletismo de Lyon-2013; prata nos 100m nos Jogos ParapanAmericanos de Guadalajara-2011; prata nos 200m e bronze nos 100m nos Jogos ParapanAmericanos do Rio-2007 História: Sheila nasceu com má formação congênita do braço esquerdo. Jogadora de futebol e pós-graduada em Educação Física, só começou a correr após os 24 anos, por causa dos inúmeros pedidos de uma de suas professoras. 39 Shirlene Santos Coelho Nascimento: 19/2/1981, Corumbá (GO) Peso: 64kg Altura: 1,69m Classe: F37 Principais conquistas: atual recordista mundial no lançamento de dardo (37m86); bronze no arremesso de peso no Mundial de Atletismo de Lyon-2013; ouro no lançamento de dardo nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012; ouro no arremesso de peso e no lançamento de dardo e prata no lançamento de disco nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011; ouro no lançamento de dardo e bronze no lançamento de disco no Mundial de Christchurch-2011; prata no lançamento de dardo nos Jogos Paralímpicos de Pequim-2008; ouro no lançamento de dardo e prata no arremesso de peso e no lançamento de disco nos Jogos ParapanAmericanos do Rio-2007 História: Shirlene teve paralisia cerebral (hemiplegia) ainda durante sua gestação, o que afetou alguns movimentos. Silvania Costa de Oliveira Nascimento: 23/05/1987, Três Lagoas (MS) Peso: 70kg Altura: 1,74m Classe: T11 História: Desde criança, Silvania tem uma enfermidade chamada Doença de Stargardt, por isso, sua visão regride paulatinamente. Seu encontro com esporte ocorreu aos 18 anos, como uma ferramenta de inserção social. 40 Suélen Marcheski de Oliveira Nascimento: 08/03/1998, Ijuí (RS) Peso: 49kg Altura: 1,55m Classe: T37 Principais conquistas: ouro nos 100m e 200m nos Jogos Parapan-Americanos de Jovens da Argentina, em 2013 História: Suélen adquiriu meningite com poucos dias de nascida, e isso lhe causou a hidrocefalia. Com isso, a jovem teve paralisia cerebral do lado esquerdo. Aos 13 anos conheceu o atletismo, esporte que surgiu como um divisor de águas e lhe deu uma independência de vida. Tascitha Oliveira Cruz Nascimento: 30/01/1993, Salvador (BA) Peso: 52kg Altura: 1,55m Classe: T36 História: Tascitha nasceu prematura e, com isso, adquiriu a encefalopatia bilirrubínica, ficando com paralisia cerebral. Em 2005 a atleta iniciou na ginástica olímpica, passando depois a praticar capoeira e dança. Mas, onde se firmou mesmo foi no atletismo, com 19 anos. Faz sua estreia nos Jogos Parapan-Americanos e espera subir ao pódio. 41 42 Teresinha de Jesus Correia dos Santos Terezinha Aparecida Guilhermina Nascimento: 14/10/1980, Caxias (MA) Peso: 58kg Altura: 1,52m Classe: T46 Conquistas: bronze nos 400m no Mundial de Atletismo de Lyon-2013 História: Após sofrer um acidente no muro de casa aos oito anos, Teresinha teve que amputar o membro superior. Chegou a jogar futebol em 2011 e 2012, quando resolveu dar exclusividade ao atletismo e começou a colher bons resultados nas pistas. Nascimento: 3/10/1978, Esmeraldas (MG) Peso: 58kg Altura: 1,65m Classe: T11 Conquistas: atual recordista mundial nos 100m (12s01), 200m (24s67) e dos 400m (56s14); ouro nos 100m, 200m e 400m no Mundial de Atletismo de Lyon-2013; ouro nos 100m e nos 200m nos Jogos Paralímpicos Londres-2012; ouro nos 100m, 200m e 400m nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011; ouro nos 100m, 200m, 400m e 4x100m no Mundial de Christchurch-2011; ouro nos 200m, prata nos 400m e bronze nos 100m nas Paralimpíadas de Pequim-2008; ouro nos 100m e 200m e prata nos 400m nos Jogos Parapan-Americanos do Rio-2007; ouro nos 200m e prata nos 100m e 400m no Mundial de Assen-2006; bronze nos 400m nas Paralimpíadas de Atenas-2004 História: A mineira nasceu com retinose pigmentar, uma doença congênita que provoca a perda gradual da visão. Sem tênis no início de sua carreira, a atleta começou sua trajetória na natação. Foi a irmã que a colocou no mundo do atletismo ao dar de presente seu único par de tênis, até então, em 2000. Desde então trocou as piscinas pela pista e é hoje recordista mundial nos 100m (12s01), 200m (24s60) e 400m (56s14). 43 Thalita Vitória Simplício da Silva Nascimento: 20/08/1997, Natal (RN) Peso: 49kg Altura: 1,61m Classe: T11 Principais conquistas: ouro nos 100m, 200m e salto em distância nos Jogos ParapanAmericanos de Jovens da Argentina, em 2013 História: Thalita nasceu com baixa visão. Com 12 anos, ficou totalmente cega. Praticou balé clássico por 9 anos e, em 2012, iniciou no atletismo. A jovem disputa seu primeiro Parapan. Thiago Paulino dos Santos Nascimento: 29/12/1985, Orlândia (SP) Peso: 117kg Altura: 1,90m Classe: F57 História: Thiago é amputado na perna esquerda abaixo do joelho devido a um acidente de moto em 2010. Inspirado no atleta paralímpico Marco Aurélio Borges, começou a praticar atletismo em 2013. Irá fazer sua estreia nos Jogos e espera conseguir o índice de classificação para os Jogos Paralímpicos do ano que vem. 44 Verônica Silva Hipólito Nascimento: 2/6/1996, São Paulo (SP) Peso: 49kg Altura: 1,58m Classe: T38 Principais conquistas: ouro nos 200m e prata nos 100m no Mundial de Atletismo de Lyon-2013. História: A paulista sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no início de 2013 que prejudicou parcialmente seus movimentos do lado direito. Atleta do atletismo olímpico, migrou para o movimento paralímpico logo depois do incidente e, desde então, tem mostrado ótimos resultados. É uma aposta do Brasil para os Jogos Paralímpicos do Rio-2016. Yeltsin Francisco Ortega Jacques Nascimento: 21/09/1992, Campo Grande (MS) Peso: 75kg Altura: 1,79m Classe: T12 Principais conquistas: prata nos 1500m e bronze nos 800m no Mundial de Atletismo de Lyon-2013. História: Yeltsin teve uma má formação na retina de nascença que foi descoberta com apenas 6 meses de vida. Começou no atletismo por acaso aos 16 anos, ao correr como guia de um amigo, que pediu ajuda em uma prova paralímpica. 45 Yohansson do Nascimento Ferreira Nascimento: 25/9/1987, Maceió (AL) Peso: 53kg Altura: 1,68m Classe: T45 Principais conquistas: ouro nos 200m, prata no revezamento 4x100m e bronze nos 100m no Mundial de Atletismo de Lyon-2013; ouro nos 200m e prata nos 400m nos Jogos Paralímpicos Londres-2012; prata no revezamento 4x100m e bronze nos 100m nos Jogos Paralímpicos de Pequim-2008; ouro nos 100m, prata nos 200m e bronze no revezamento 4x100m no Mundial de Christchurch-2011; ouro nos 100m, 200m e 400m nos Jogos Parapan-Americanos do Rio-2007. História: Yohansson nasceu sem as duas mãos. Conheceu o atletismo aos 17 anos, convidado pela técnica Valquíria Campelo, no ônibus em sua cidade natal, Maceió. ATLETAS-GUIA Carlos Antônio dos Santos Nascimento: 29/11/1990, Ubirajara (SP) Peso: 65kg Altura: 1,68m Guia de Odair Ferreira dos Santos Competidor de provas de fundo desde 2002, Carlos corre com Odair desde 2010 e combina a carreira de atleta-guia com a de competidor olímpico. Competiu, inclusive, nos Jogos PanAmericanos de Toronto. Diogo Cardoso da Silva Nascimento: 15/3/1985, Rio de Janeiro (RJ) Peso: 70kg Altura: 1,77m Guia de Alice Corrêa Diogo começou a correr aos 14 anos e, há cinco, conheceu o atletismo paralímpico. Começou a guiar Alice Correa em 2009. Eriton de Aquino Nascimento Nascimento: 25/06/1992, Fortaleza (CE) Peso: 68kg Altura: 1,82m Guia de Odair Ferreira Seu primeiro contato com o atletismo foi com 15 anos, por influência do pai. Em 2013, passou a atuar no paradesporto e no ano seguinte se tornou guia do fundista Odair Ferreira. Faz sua estreia nos Jogos. 46 47 Fabio Dias de Oliveira Silva Guilherme Soares de Santana Nascimento: 5/4/1984, Rio de Janeiro (RJ) Peso: 78kg Altura: 1,77m Guia de Jhulia Karol Fábio começou a correr aos 15 anos e, em 2003, conheceu o atletismo paralímpico. No ano seguinte, competiu como atleta-guia de Hilário Moreira, nos Jogos Paralímpicos de Atenas-2004, e com Felipe Gomes nos Jogos de Pequim-2008. Em 2009, passou a correr ao lado de Jhulia Karol dos Santos. Nascimento: 9/8/1983, São Paulo (SP) Peso: 68kg Altura: 1,76m Guia da Terezinha Guilhermina Guilherme começou a competir no atletismo somente depois dos 20 anos, quando entrou na universidade. Pouco tempo depois, passou a correr como atleta-guia. A primeira competição internacional dele com a recordista mundial Terezinha Guilhermina foi no Mundial de Atletismo de Christchurch-2011. Felipe Veloso Da Silva Heitor de Oliveira Sales Nascimento: 28/09/1987, São Paulo (SP) Peso: 74kg Altura: 1,74m Guia de Thalita Vitória Felipe iniciou no atletismo com 11 anos e em 2010 ingressou no paralímpico como atleta-guia. Dois anos depois começou a correr com a jovem Thalita. Fernando Martins Ribeiro Júnior Nascimento: 28/12/1984, São Paulo (SP) Peso: 78kg Altura: 1,78m Guia de Daniel Mendes Heitor começou a correr aos 14 anos, na escola, e em 2006 ingressou no paradesporto como técnico. Participou de competições esporádicas como atleta-guia e, em 2012, firmou-se como parceiro de Daniel Mendes na pista. Nascimento: 4/4/1983, Vitória (ES) Peso: 73kg Altura: 1,87m Guia da Renata Bazzone História: Fernando é atleta no convencional e entrou no paradeporto guiando Daniel Mendes. Porém, Daniel se mudou para São Paulo e Fernando passou a guiar Renata, em 2010. 48 49 50 Jorge Augusto Pereira Borges Luiz Henrique Barbosa da Silva Nascimento: 18/1/1986, Rio de Janeiro (RJ) Peso: 74kg Altura: 1,75m Guia de Felipe Gomes História: Jorge era atleta há 17 anos quando foi chamado por seu treinador para ser guia do campeão paralímpico Felipe Gomes, três meses antes dos Jogos de Londres-2012. Felipe havia perdido o guia principal, Chocolate, que estava machucado. Por questões técnicas, porém, Jorge não pode correr com Felipe na Inglaterra. A primeira grande competição juntos foi o Mundial de Atletismo de Lyon, em 2013. Na França, eles conquistaram a prata nos 100m. Nascimento: 25/3/1987, Colider (MT) Peso: 68kg Altura: 1,77m Guia de Jerusa Santos História: Luiz começou no atletismo aos 11 anos e, em 2006, passou a ser atleta-guia. Correndo ao lado de diversos atletas, o mato-grossense encontrou maior sintonia com Jerusa Santos. A parceria deu tão certo que os dois se casaram. Hoje, são marido e mulher e atleta e atleta-guia. Justino Barbosa dos Santos Nascimento: 8/2/1985, Joinville (SC) Peso: 78kg Altura: 1,78m Guia de Lucas Prado História: Justino teve o seu primeiro contato com o atletismo ainda na escola, aos 14 anos, por sugestão de uma professora. Corre ao lado de Lucas Prado desde 2007. Nascimento: 11/01/1994, São Paulo (SP) Peso: 83kg Altura: 1,89m Guia de Lorena Spoladore Pratica atletismo desde os 10 anos de idade. Ao participar de um projeto de inclusão para pessoas com deficiência em sua faculdade, conheceu o atletismo paralímpico. Foi convidado e aceitou treinar como atleta-guia em 2014, e logo depois firmou parceria com Lorena. Laércio Alves Martins Wendel de Souza Silva Nascimento: 14/10/1979, Ivaiporã (PR) Peso: 68kg Altura: 1,70m Guia de Lucas Prado História: Laércio começou a correr aos 12 anos e iniciou sua parceria com Lucas Prado nos Jogos de Pequim-2008, devido a uma contusão do então único guia Justino Barbosa. A partir daí, formou-se o trio. Nascimento: 30/11/1991, Brasília (DF) Peso: 84kg Altura: 1,87m Guia da Seleção (reserva) Ingressou no paradesporto em 2013, sendo parceiro do atleta Leandro Martins. No ano seguinte passou a correr ao lado de Silvania. Renato Ben Hur Costa Oliveira 51 BASQUETE EM CADEIRA DE RODAS Praticado inicialmente por ex-soldados norte-americanos que haviam saído feridos da 2ª Guerra Mundial, o basquete em cadeira de rodas fez parte de todas as edições já realizadas dos Jogos Paralímpicos. No Brasil, o basquete em cadeira de rodas tem forte presença na história do movimento paralímpico, sendo a primeira modalidade praticada no país, a partir de 1958, introduzida por Sérgio Del Grande e Robson Sampaio. As cadeiras de rodas utilizadas por homens e mulheres são adaptadas e padronizadas pelas regras da Federação Internacional de Basquete em Cadeira de Rodas (IWBF). O jogador deve quicar, arremessar ou passar a bola a cada dois toques dados na cadeira. As dimensões da quadra e a altura da cesta seguem o padrão do basquete olímpico. São disputados quatro quartos de 10 minutos cada. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas (CBBC). Classificação Na classificação funcional, os atletas são avaliados conforme o comprometimento físico-motor em uma escala de 1 a 4,5. Quanto maior a deficiência, menor a classe. A soma desses números na equipe de cinco pessoas não pode ultrapassar 14. FEMININO Coordenador: Kilber Fernando Guimarães Alves Técnico: Tiago Costa Baptista MASCULINO Coordenadora: Maria de Fátima Fernandes Barbosa Técnico: Antônio Carlos Ferraz de Magalhães FEMININO Ana Aurélia Mendes Rosa Nascimento: 10/09/1988, Santa Helena de Goiás (GO) Peso: 47kg Altura: 1,59m Classe: 3.5 História: Ana Aurélia sofreu um acidente de carro e lesionou a medula. Começou a praticar o basquete em 2007 e quatro anos depois participou pela primeira vez de um evento esportivo internacional de relevância: os Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara. Cíntia Mariana Lopes de Carvalho Nascimento: 16/04/1985, Belém (PA) Peso: 42kg Altura: 1,52m Classe: 1.0 Conquistas: Bronze nos Jogos ParapanAmericanos de Guadalajara, em 2011 História: Cíntia teve sofreu uma lesão medular aos 18 anos por causa de uma injeção que tomou após o parto. Conheceu o basquete em cadeira de rodas aos 22 anos e já jogou nos Parapans do Rio e de Guadalajara, além dos Jogos Paralímpicos de Londres. 32 52 53 Ivanilde Cândida da Silva Lia Maria Soares Martins Nascimento: 24/4/1990, em São Paulo (SP) Peso: 52kg Altura: 1,62m Classe: 3.5 História: Ivanilde teve meningite aos nove meses de vida. Em consequência da doença, ficou com o braço esquerdo curto e torto, teve amputação em parte de um dedo na mão direita, parte de um dedo na mão esquerda e em três dedos do pé direito. Aos 19 anos, enquanto fazia fisioterapia, foi chamada para jogar basquete em cadeira de rodas. A princípio, não se interessou porque gostava de futebol. Mas pouco tempo depois, deu nova chance à modalidade e não parou mais de jogar. Nascimento: 09/06/1987, Belém (PA) Peso: 62kg Altura: 1,70m Classe: 4.5 Principais conquistas: Bronze nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011 História: Lia foi atropelada aos 17 anos de idade e teve parte da perna direita amputada. Dois anos depois, começou a jogar basquete a convite de um funcionário de um clube de Belém. Jéssica Silva Santana Nascimento: 7/12/1992, em Vitória (ES) Peso: 65kg Altura: 1,58m Classe: 2.5 História: Aos quatro anos de idade, Jéssica adquiriu o vírus de Guillain-Barré, que paralisou a medula e causou perda total de movimentos da perna esquerda e parcial da direita. Aos 13 anos, viu pela televisão um jogo de basquete em cadeira de rodas e gostou do esporte. Dois anos depois, começou a praticar a modalidade. 54 Lucicléia da Costa e Costa Nascimento: 16/08/1980, Salinópolis (PA) Peso: 45kg Altura: 1,45m Classe: 2.5 Principais conquistas: Bronze nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011 História: Lucicléia teve que amputar as duas pernas aos 16 anos de idade por causa de um câncer. Dois anos depois, a paraense conheceu o basquete em cadeira de rodas e se identificou com o esporte. Mônica Fernanda Andrade Santos Silva Nascimento: 16/01/1979, São Paulo (SP) Peso: 68kg Altura: 1,62m Classe: 4.5 Principais conquistas: Bronze nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011 História: Aos 14 anos, Mônica descobriu uma doença chamada Síndrome de Strumpell, que causa dificuldades na movimentação das pernas. O basquete entrou na vida dela durante a reabilitação. Passou três anos no tratamento e depois seguiu treinando o basquete. 55 Paola Klokler Silvelane da Silva Oliveira Nascimento: 26/01/1991, São Paulo (SP) Peso: 56kg Altura: 1,63m Classe: 4.5 Principais conquistas: Bronze nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011 História: Paola nasceu com uma perna menor que a outra e amputou o pé para que pudesse usar uma prótese. Conheceu o basquete em cadeira de rodas aos 12 anos de idade. Nascimento: 10/06/1995, Afonso Cláudio (ES) Peso: 53kg Altura: 1,79m Classe: 3.0 História: Em 2011, Silvelane perdeu o movimento das pernas por uma doença ainda não diagnosticada. A atleta passou 1 ano e meio internada em Vitória. Durante esse tempo, o fisioterapeuta do hospital a levou para ver jogos de basquete em cadeira de rodas. Em 2013, recuperada, Silvelane começou a praticar a modalidade. Perla dos Santos Assunção Nascimento: 28/01/1986, Belém (PA) Peso: 48kg Altura: 1,54m Classe: 1.5 História: Perla sofreu um acidente de carro aos 14 anos de idade e teve a medula lesionada. Aos 19 anos, conheceu o basquete em cadeira de rodas Rosália Ramos da Silva Nascimento: 22/01/1970, Recife (PE) Peso: 45kg Altura: 1,49m Classe: 1.5 Principais conquistas: Bronze nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011 História: Rosália sofreu uma lesão medular em um acidente de carro quando tinha 18 anos de idade. Durante a reabilitação, chegou a praticar o atletismo. Aos 20 anos de idade, conheceu o basquete em cadeira de rodas. 56 Vileide Brito de Almeida Nascimento: 02/11/1991, Belém (PA) Peso: 47kg Altura: 1,65m Classe: 4.5 Principais conquistas: Bronze nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011 História: Vileide foi picada por uma cobra aos 14 anos de idade. Como sequela do ferimento e do veneno do animal, a perna ficou atrofiada. Descobriu o basquete em cadeira de rodas aos 16 anos e se dedicou totalmente ao esporte. 57 MASCULINO Anderson Carlos Silva Ferreira Nascimento: 21/03/1979, Recife (PE) Peso: 68kg Altura: 1,55m Classe: 2.5 Principais conquistas: bronze nos Jogos Parapan-Americanos do Rio em 2007 História: Anderson teve poliomielite aos dois meses de vida e, como sequela, teve atrofia nas pernas. Um dos mais experientes da Seleção, Anderson participou da campanha dos Jogos Parapan-Americanos do Rio, em 2007, que terminou com a conquista da medalha de bronze. Dwan Gomes dos Santos Nascimento: 24/01/1993, em Santos (SP) Peso: 49kg Altura: 80cm Classe: 1.0 Principais conquistas: Ouro no Parapan de Jovens na Argentina, em 2013 História: Dwan nasceu com a espinha bífida e escoliose lombar, o que deixou suas pernas atrofiadas. O atleta teve o primeiro contato com o basquete aos 13 anos, mas não deu sequência pela dificuldade de locomoção. Aos 18 anos, enquanto brincava com uma bola na rua, em Goiânia, e foi chamado para tentar o basquete novamente. Recomeçou no esporte e não parou mais. 58 Edilson Bessimo das Neves Nascimento: 22/5/1974, em Santa Albertina (SP) Peso: 84kg Altura: 1,90m Classe: 4 História: Edilson sofreu um acidente de moto em 2001 e precisou ter parte da perna esquerda amputada (acima do joelho). Ele nunca tinha jogado basquete até 2004, quando um amigo do trabalho o chamou para tentar. Apesar das dificuldades para movimentar a cadeira e manejar a bola, Edilson insistiu e permaneceu no esporte. Erick Epaminondas da Silva Nascimento: 05/10/1978, Paulista (PE) Peso: 78kg Altura: 1,79m Classe: 3.5 Principais conquistas: Bronze nos Jogos Parapan-Americanos do Rio, em 2007; bronze nos Jogos Parapan-Americanos de Mar de Plata, em 2003. História: Erick teve poliomielite na infância e como sequela teve atrofia na perna direita. Começou a praticar esportes aos 19 anos a convite de um amigo. Primeiro treinou natação, mas logo depois passou ao basquete. 59 Ezequiel Barbosa de Souza Nascimento: 27/03/1994, São Paulo (SP) Peso: 50kg Altura: 1,05m Classe: 3.0 Principais conquistas: Ouro no Parapan de Jovens da Argentina, em 2013. História: Ezequiel foi atropelado em 2007 por uma van enquanto ia para a escola. O acidente causou a amputação das duas pernas. Enquanto fazia reabilitação, viu um time de basquete em cadeira de rodas treinando e se interessou pela modalidade. Em 2009, começou a treinar. Gelson José da Silva Júnior Nascimento: 06/03/1980, Porto Alegre (RS) Peso: 77kg Altura: 1,76m Classe: 3.5 História: Gelson teve poliomielite aos 6 meses de vida, e como sequela teve atrofia na perna direita. Começou a jogar basquete aos 23 anos, quando foi chamado por uma treinadora em Goiânia. 60 Leandro de Miranda Nascimento: 27/08/1982, Guarulhos (SP) Peso: 65kg Altura: 1,78m Classe: 4.5 Principais conquistas: Bronze nos Jogos Parapan-Americanos do Rio, em 2007; bronze nos Jogos Parapan-Americanos de Mar del Plata, em 2003. História: Leandro teve a perna esquerda amputada após um acidente de moto. O atleta começou a praticar o basquete no começo dos anos 2000 e, em 2003, já ajudou o Brasil a conquistar a medalha de bronze em Mar del Plata. Luciano Felipe da Silva Nascimento: 15/07/1979, Cabo de Santo Agostinho (PE) Peso: 82kg Altura: 1,90m Classe: 4.5 História: Luciano teve um câncer no tornozelo direito e precisou amputar parte da perna no ano 2000. Um ano depois, um amigo que praticava o basquete o chamou para tentar o esporte. Luciano gostou do esporte e passou a treinar. 61 Paulo César dos Santos Nascimento: 11/01/1972, Santos (SP) Peso: 72kg Altura: 1,65m Classe: 2.5 História: Paulo César ficou paraplégico após um acidente com arma de fogo quando ainda era uma criança. O atleta começou a jogar basquete aos 6 anos de idade e não parou mais. Rodrigo Arão de Carvalho Nascimento: 07/07/1978, São Paulo (SP) Peso: 83kg Altura: 1,80m Classe: 1.0 História: Rodrigo sofreu um acidente de carro em 2003 e ficou paraplégico. Durante a reabilitação, conheceu o basquete em cadeira de rodas. Assim que ganhou mais habilidade no manejo da cadeira, passou a praticar o esporte. Sérgio Estevão de Barros Alexandre Nascimento: 13/01/1982, em Recife (PE) Peso: 62kg Altura: 1,67m Classe: 2.0 Principais conquistas: Medalha de bronze nos Jogos Parapan-Americanos do Rio, em 2007; medalha de bronze nos Jogos ParapanAmericanos de Mar del Plata, em 2003. História: Sérgio teve poliomielite aos 3 anos de idade e, como sequela, perdeu o movimento das pernas. Começou a praticar o esporte paralímpico aos 16 anos, quando foi chamado por um professor para treinar o atletismo. Um ano depois, Sérgio viu uma partida de basquete e gostou do esporte coletivo. Foi então, aos 17 anos, que resolveu praticar apenas o basquete em cadeira de rodas. Wandemberg Nejaim Nascimento Nascimento: 28/09/1983, Pernambuco (PE) Peso: 64kg Altura: 1,70m Classe: 2.0 Principais títulos: Bronze nos Jogos ParapanAmericanos do Rio, em 2007; bronze nos Jogos Parapan-Americanos de Mar del Plata, em 2003. História: Wandemberg teve poliomielite aos seis meses de vida e como sequela teve atrofia nas pernas. O atleta começou a jogar o basquete em cadeira de rodas na adolescência e logo conquistou os primeiros títulos na modalidade. 62 63 BOCHA A competição consiste em lançar as bolas coloridas o mais perto possível de uma branca (jack ou bolim). Os atletas ficam sentados em cadeira de rodas e limitados um espaço demarcado para fazer os arremessos. É permitido usar as mãos, os pés, instrumentos de auxílio e até ajudantes (calheiros) no caso dos atletas com maior comprometimento dos membros. No Brasil, a modalidade é administrada pela Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE). Praticada por atletas com elevado grau de paralisia cerebral ou deficiências severas, a versão adaptada da modalidade só apareceu no Brasil na década de 1970. A bocha teve um antecessor nos Jogos Paralímpicos: o lawn bowls, uma espécie de bocha jogada na grama. E foi justamente no lawn bowls que o Brasil conquistou sua primeira medalha em Jogos Paralímpicos. Róbson Sampaio de Almeida e Luiz Carlos “Curtinho” foram prata nos Jogos de Heidelberg, na Alemanha em 1972. Classificação Jogadores com paralisia cerebral (CP1 ou CP2) e atletas com outras deficiências severas (como distrofia muscular) são elegíveis para competir na bocha. Os jogadores podem ser incluídos em quatro classes a depender da classificação funcional: BC1 – Tanto para arremessadores CP1 como para jogadores CP2. Atletas podem competir com o auxílio de ajudantes, que devem permanecer fora da área de jogo do atleta. O assistente pode apenas estabilizar ou ajustar a cadeira do jogador e entregar a bola a pedido. BC2 – Para todos os arremessadores CP2. Os jogadores não podem receber assistência. BC3 – Para jogadores com deficiências muito severas. Os jogadores usam um dispositivo auxiliar e podem ser ajudados por uma pessoa, que deve permanecer na área de jogo do atleta, mas deve se manter de costas para os juízes e não olhar para o jogo. BC4 – Para jogadores com outras deficiências severas, mas que não podem receber auxílio. Antônio Leme Nascimento: 30/07/1968, São Paulo (SP) Peso: 75kg Altura:1,82m Classe: BC3 História: Antonio teve paralisia cerebral em decorrência da falta de oxigenação no cérebro durante o parto. Em 2006, foi convidado por um professor de educação física de sua cidade para conhecer a bocha e se apaixonou. Foi convocado para a Seleção pela primeira vez em 2009 e faz sua estreia em Jogos Parapan-Americanos. Daniele Martins (Dani) Nascimento: 24/12/1982, Santa Helena de Goiás (GO) Peso: 60kg Altura: 1,66m Classe: BC3 História: Sofreu um acidente de carro quando tinha 12 anos. A barra de direção quebrou e o veículo capotou diversas vezes, provocando uma grave lesão em Dani, que ficou tetraplégica. Em 2002, foi convidada a conhecer a bocha. Três anos depois, passou a integrar a Seleção Brasileira da modalidade. Londres-2012 foram seus primeiros Jogos Paralímpicos. 32 Coordenador da modalidade: Márcia Campeão Técnicos: Darlan Ciesielski, Glenio Leite, Janaína Jerônimo e Luiz Carlos Araújo 64 65 Dirceu José Pinto Nascimento: 10/9/1980, Francisco Morato (SP) Peso: 115kg Altura: 1,82m Classe: BC4 Principais conquistas: ouro no individual e em pares nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012 e ouro no individual e em pares nos Jogos Paralímpicos de Pequim-2008. História: Dirceu começou a jogar bocha em 2002, quando descobriu a extensão de uma doença degenerativa muscular. Aos 22 anos, iniciou o processo de adaptação da vida de andante para a de cadeirante. Encontrou no esporte o suporte físico e psicológico para encarar as mudanças. No ano seguinte, disputou os Jogos Parapan-Americanos de Mar Del Plata-2003 e, em 2008, estreou nos Jogos Paralímpicos em Pequim-2008. É o atual coordenador do paradesporto da Prefeitura de Mogi das Cruzes (SP) Eliseu dos Santos Nascimento: 15/11/1976, Telemaco Borba (PR) Peso: 53kg Altura: 1,53m Classe: BC4 Principais conquistas: bronze no individual e ouro nos pares nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012; bronze no individual e ouro nos pares nos Jogos Paralímpicos de Pequim-2008 História: Devido a uma distrofia muscular, Eliseu perdeu gradativamente os movimentos dos membros superiores. Na infância, antes da paralisia total, chegou a praticar futebol. Aos 29 anos, conheceu a bocha. 66 Guilherme Germano Moraes Nascimento: 03/08/1990, Mogi das Cruzes (SP) Peso: 63kg Altura: 1,71m Classe: BC1 História: Guilherme teve paralisia cerebral em seu nascimento, devido à falta de oxigenação no cérebro durante o parto. Conheceu a bocha aos 15 anos, por intermédio do cunhado. Em 2009, foi convocado pela primeira vez para a disputa da Copa América. Fará sua estreia em Jogos Parapan-Americanos. José Carlos Chagas de Oliveira (Zé) Nascimento: 4/8/1977, Ribeirão Preto (SP) Peso: 57kg Altura: 1,65m Classe: BC1 Principais conquistas: bronze no individual nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011 História: Paralisado cerebral e com severo comprometimento motor, Zé iniciou sua vida no esporte aos 26 anos praticando bocha. Encontrou sua vocação no esporte. 67 Lucas Ferreira de Araujo Marcelo dos Santos Data de nascimento: 14/05/1994, Niterói (RJ) Peso: 45kg Altura: 1,70m Classe: BC2 Principais conquistas: prata por equipe no Mundial da China-2014, prata individual nos Jogos Parapan-Americanos de Jovens Buenos Aires-2013 História: Nasceu com paralisia cerebral. Com 15 anos, a fisioterapeuta indicou procurar um esporte. Na Andef, foi apresentado à bocha e, em seu primeiro ano participou, das Paralimpíadas Escolares. Nascimento: 10/09/1972, Telêmaco Borba (PR) Peso: 72kg Altura: 1,68m Classe: BC4 Principais Conquistas: prata nos pares no Mundial da China-2014 História: Marcelo nasceu com distrofia muscular progressiva. Iniciou na bocha em 2007, por influência do seu irmão e também atleta da modalidade, Eliseu dos Santos. Competiu oficialmente pela primeira vez em 2009 no Regional Sul e, desde então, veio evoluindo gradativamente. Apesar de fazer sua estreia no Parapan, almeja a medalha de ouro. Maciel de Souza Santos Nascimento: 5/9/1985, Crateus (CE) Peso: 57kg Altura: 1,51m Classe: BC2 História: Mais experiente da Seleção da bocha, Maciel nasceu com paralisia cerebral e começou na modalidade aos 11 anos. Três anos depois, passou a representar o país em competições internacionais 68 Richardson Ferreira da Rocha Almeida dos Santos Nascimento: 22/07/1978, São José dos Pinhais (PR) Peso: 85kg Altura: 1,71m Classe: BC3 História: Richardson ficou tetraplégico após sofrer um acidente de trabalho, caindo de uma empilhadeira e lesionando a medula. Conheceu a bocha em 2008 e foi convocado para a Seleção Brasileira pela primeira vez em 2013, para a disputa da Copa América. 69 CALHEIROS CICLISMO Adriana Almeida dos Santos Ferreira da Rocha Esposa de Richardson Ferreira. Atua como calheira do atleta desde 2008. Fernando Leme Fernando é calheiro do seu irmão Antonio Leme desde 2013. Sandra Martins Mãe de Daniele Martins, atua como calheira da filha desde 2010 Paralisados cerebrais, deficientes visuais, amputados e lesionados medulares (cadeirantes), de ambos os sexos, competem no ciclismo adaptado. Seguindo as regras da União Internacional de Ciclismo (UCI), a modalidade tem apenas algumas diferenças para adequar-se ao programa paralímpico. Entre os paralisados cerebrais, por exemplo, as bicicletas podem ser convencionais ou triciclos, de acordo com o grau de lesão do atleta. Já os cegos pedalam em uma bicicleta dupla (tandem), sendo guiados por outra pessoa, que fica no banco da frente. Enquanto isso, o handcycling é movido pelas mãos e destinado aos cadeirantes. As provas são de velódromo, estrada e contrarrelógio. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC). Velódromo: As bicicletas não têm marchas e a competição ocorre em uma pista oval, que varia de 250m a 325m de extensão. Estrada: Os ciclistas de cada categoria largam ao mesmo tempo. As competições são as mais longas da modalidade, com até 120 km de percurso. Contrarrelógio: Os atletas largam de um em um minuto, pedalando contra o tempo. Nesta prova, a posição dos ciclistas na pista não diz, necessariamente, a colocação real em que se encontram, pois tudo depende do tempo. Classificação H1 a H4: Atletas impulsionam a bicicleta adaptada (handcycle) com os braços. Ciclistas das classes H1, H2 e H3 se posicionam deitados no banco da bicicleta. Na classe H4, os atletas ficam ajoelhados e usam também a força do tronco para impulsionar a bicicleta. T1 e T2: Ciclistas com paralisia cerebral cuja deficiência impede de andar em uma bicicleta convencional. Atletas da T1 são mais debilitados que os da T2. C1 a C5: Atletas competem em bicicletas convencionais. Classes direcionadas aos competidores com deficiência físico-motora e amputados. Mais uma vez, quanto menor o número da classe, mais debilitado é o ciclista. Tandem: Classe destinada aos competidores deficientes visuais. As bicicletas são de dois lugares e o ciclista da frente, ou “piloto”, enxerga normalmente. Coordenador da modalidade: Romolo Lazzaretti Técnico: Cláudio Civatti 70 71 Jady Martins Malavazzi Luciano da Rosa Nascimento: 07/09/1994, Jandaia do Sul (PR) Peso: 64kg Altura: 1,72m Classe: H2 Principais títulos: Medalha de prata na prova de estrada nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011. História: Jady perdeu o movimento das pernas aos 13 anos de idade depois de um acidente de carro. Logo após sua recuperação, começou a jogar basquete. Em 2011, passou para o ciclismo e, de cara, já foi ao primeiro Parapan em Guadalajara. Nascimento: 13/02/1975, Joinville (SC) Peso: 70kg Altura: 1,68m Classe: Tandem História: Luciano nasceu com toxoplasmose e a doença causou a perda de visão parcial dele. Entrou para o esporte somente aos 32 anos, quando praticou atletismo. Três anos depois, se lesionou e largou o esporte. Voltou em 2013, mas já no ciclismo. Lauro César Mouro Chaman Nascimento: 7/8/1986, em São Paulo (SP) Peso: 54kg Altura: 1,56m Classe: Tandem História: Márcia nasceu com atrofia do nervo óptico e sempre foi cega. Com seis anos, começou a praticar o judô. Aos 12, passou a jogar goalball. A atleta largou o esporte aos 17 anos para trabalhar. Com 25, procurava um esporte para praticar como hobby, e fez pesquisas sobre o ciclismo. No mesmo ano, competiu pela primeira vez na modalidade, gostou e passou a treinar e competir profissionalmente. Nascimento: 25/06/1987, em Araraquara (SP) Peso: 74kg Altura: 1,89m Classe: C5 Conquistas: Vice-campeão Mundial de estrada nos Estados Unidos, em 2014; vice-campeão Mundial de estrada no Canadá, em 2010; terceiro lugar no contrarrelógio no Mundial do Canadá, em 2010. História: Lauro nasceu com o pé esquerdo virado para trás. O atleta passou por cirurgia para corrigir o problema, mas o procedimento o fez perder movimentação do tornozelo e, por isso, teve atrofia na panturrilha. Sempre usou a bicicleta como meio de transporte e, aos 13 anos, começou a competir em provas de mountain bike contra atletas sem deficiência. Aos 19, passou por classificação funcional e começou a competir também entre os paralímpicos no ciclismo de estrada e pista. 72 Márcia Ribeiro Gonçalves Fanhani 73 Soelito Gohr Nascimento: 14/09/1973, Brusque (SC) Peso: 82kg Altura: 1,89m Classe: C5 Principais títulos: Vice-campeão na prova de scratch (pista) no Mundial de Apeldoorn (HOL), em 2015; Campeão na prova de scratch (pista) no Mundial de Aguascalientes (MEX), em 2014; medalha de prata na perseguição individual e medalha de bronze no contrarrelógio nas provas de pista e medalha de ouro na resistência e contrarrelógio nas provas de estrada nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011; bronze no Mundial da Dinamarca, em2011; Bicampeão mundial Estrada na Itália, em 2009, e no Canadá, em 2010; bronze no Mundial da Itália, em 2009. História: Após um acidente na volta de um treino em sua cidade, o ciclista Soelito Gohr teve uma lesão no nervo braquial, que o deixou sem movimentos no ombro e cotovelo esquerdos. Em 2007, ingressou na Seleção Brasileira e carrega alguns títulos importantes na modalidade. 74 PILOTOS Edson Rezende Nascimento: 20/03/1986, São Paulo (SP) Peso: 70kg Altura: 1,67m Classe: Piloto do Luciano História: Edson é ciclista profissional e competia com outro atleta. Em novembro de 2014, começou a treinar com Luciano e a parceria deu muito certo. Mariane Ferreira Nascimento: 25/12/1989, Aguaí (SP) Peso: 54kg Altura: 1,61m Classe: Piloto da Márcia História: Começou no ciclismo com 18 anos de idade e chegou a defender a Seleção de ciclismo convencional. Em 2014, pesquisou sobre o ciclismo paralímpico e conheceu Márcia pelo Facebook. Foi acompanhar algumas competições e foi convidada por Márcia para ser piloto. 75 FUTEBOL DE 5 O futebol de cinco é exclusivo para cegos ou deficientes visuais. As partidas normalmente são em uma quadra de futsal adaptada, mas desde os Jogos Paralímpicos de Atenas também têm sido praticadas em campos de grama sintética. O goleiro tem visão total e não pode ter participado de competições oficiais da Fifa nos últimos cinco anos. Junto às linhas laterais, são colocadas bandas que impedem que a bola saia do campo. Cada time é formado por cinco jogadores – um goleiro e quatro na linha. Diferentemente de um estádio convencional de futebol, as partidas de futebol de cinco são silenciosas, em locais sem eco. A bola tem guizos internos para que os atletas consigam localizá-la. A torcida só pode se manifestar na hora do gol. Os jogadores usam uma venda nos olhos e, se tocá-la, cometerá uma falta. Com cinco infrações, o atleta é expulso de campo e pode ser substituído por outro jogador. Há ainda um guia, o chamador, que fica atrás do gol, para orientar os jogadores, e que diz onde devem se posicionar em campo e para onde devem chutar. O jogo tem dois tempos de 25 minutos e intervalo de 10 minutos. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV). Classificação Os atletas são divididos em três classes que começam sempre com a letra B (blind, cego em inglês). B1 – Cego total: de nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos até a percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou direção. B2 – Jogadores já têm a percepção de vultos. Da capacidade em reconhecer a forma de uma mão até a acuidade visual de 2/60 e/ou campo visual inferior a 5 graus. B3 – Os jogadores já conseguem definir imagens. Da acuidade visual de 2/60 a acuidade visual de 6/60 e/ou campo visual de mais de 5 graus e menos de 20 graus. Cassio Lopes dos Reis Nascimento: 15/5/1989, Ituberá (BA) Peso: 75kg Altura: 1,81m Posição: defensor Principais conquistas: bicampeão mundial (Inglaterra-2010 e Japão- 2014), campeão nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012, campeão nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011 História: Um descolamento de retina seguido de catarata tirou a visão de Cássio aos 14 anos. Na infância, já havia praticado esporte e, aos 20, começou no futebol de 5. Damião Robson de Souza Ramos Nascimento: 28/12/1974, em Campina Grande (PB) Peso: 72kg Altura: 1,73m Posição: defensor Conquistas: bicampeão em Jogos Paralímpicos (Atenas-2004 e Pequim-2008); bicampeão mundial (Inglaterra-2010 e Japão-2014); bicampeão em Jogos ParapanAmericanos (Rio-2007 e Guadalajara-2011). História: Sofreu um acidente com arma de fogo aos 16 anos e perdeu a visão. Sempre jogou futebol e, aos 18, começou a praticar o futebol de 5. Coordenador da modalidade: José Antônio Ferreira Freire Técnico: Fábio Vasconcelos 76 32 77 Jeferson da Conceição Gonçalves (Jefinho) Marcos José Alves Felipe (Marquinhos) Nascimento: 5/10/1989, Candeias (BA) Peso: 66kg Altura: 1,65m Posição: ala direita Principais conquistas: bicampeão mundial (Inglaterra-2010 e Japão-2014), bicampeão em Jogos Paralímpicos (Pequim-2008 e Londres-2012) e bicampeão em Jogos Parapan-Americanos (Rio de Janeiro-2007 e Guadalajara-2011) História: Um glaucoma ocasionou a perda total da visão do jogador quando ele tinha apenas 7 anos. O baiano começou na natação, passou pelo atletismo, mas se encontrou no futebol de 5 aos 12 anos. Foi eleito o melhor jogador do mundo em 2010. Nascimento: 14/10/1981, Gurjão (PB) Peso: 71kg Altura: 1,61m Posição: ala direito Principais conquistas: tricampeão mundial (São Paulo-1998, Inglaterra-2010, Japão-2014), tricampeão em Jogos Paralímpicos (Atenas-2004, Pequim-2008 e Londres-2012) e bicampeão em Jogos Parapan-Americanos (Rio de Janeiro-2007 e Guadalajara-2011) História: Marquinhos nasceu com glaucoma congênito. Sua trajetória no futebol de 5 começou aos 12 anos. Liwisgton da Silva Costa Nascimento: 20/01/1990, Rio de Janeiro (RJ) Peso: 72kg Altura: 1,67m Posição: ala defensivo História: Liwisgton sofreu um acidente de moto aos 8 anos e perdeu a visão ao bater o rosto no guidom da motocicleta. Aos 11, soube que uns amigos, também cegos, jogavam futebol de 5 no Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro, e resolveu conhecer. Como gostava muito de futebol, se adaptou rápido. Já tinha praticado o atletismo, mas preferiu jogar bola. 78 Raimundo Nonato Alves Mendes (Nonato) Nascimento: 19/8/1987, Orocó (CE) Peso: 69kg Altura: 1,76m Posição: atacante Principais conquistas: campeão mundial no Japão-2014 História: Nonato nasceu praticamente sem enxergar devido a uma retinose. Sempre gostou de jogar bola com os amigos. O futebol de 5 entrou em sua vida aos 23 anos. 79 Ricardo Steinmetz Alves (Ricardinho) Luan de Lacerda Gonçalves Nascimento: 15/12/1988, Osório (RS) Peso: 68kg Altura: 1,70m Posição: ala esquerda Principais conquistas: bicampeão mundial (Inglaterra-2010 e Japão-2014), bicampeão em Jogos Paralímpicos (Pequim-2008 e Londres-2012) e bicampeão em Jogos Parapan-Americanos (Rio de Janeiro-2007 e Guadalajara-2011). Eleito duas vezes o melhor jogador do mundo (2006 e 2014). História: um descolamento da retina aos 6 anos comprometeu a visão de Ricardinho. Aos 10, o gaúcho começou a jogar futebol de 5 e, aos 15, entrou para seu primeiro clube. Nascimento: 06/01/1993, em João Pessoa (PB) Peso: 80kg Altura: 1,72m Posição: goleiro Principais conquistas: campeão mundial no Japão-2014 História: Começou a jogar futsal aos 8 anos de idade. Em 2013, o jogador Damião o chamou para jogar futebol de 5. Desde então, vem sendo convocado para a Seleção. Ainda joga futsal no clube dos oficiais da Polícia Militar. Tiago da Silva Nascimento: 01/08/1993, em São Paulo (SP) Peso: 76kg Altura: 1,79m Posição: goleiro Principais conquistas: campeão mundial no Japão-2014 História: Vinícius sempre jogou o futebol de campo convencional, mas optou pelos estudos na adolescência. Em 2009, um professor o apresentou a Antônio Taffarel, goleiro de futebol de 5, que o levou para conhecer o esporte. Desde então, dedicou-se apenas ao futebol de 5 e, em 2013, chegou à Seleção pela primeira vez.\ Nascimento: 28/09/1995, Pinhais (PR) Peso: 66kg Altura: 1,74m Posição: ala História: Tiago nasceu com alta miopia. Aos dois anos, sofreu um descolamento de retina no olho esquerdo. Três anos depois, a retina do olho direito também descolou e o atleta ficou completamente cego. Antes de chegar ao futebol de 5, passou pela natação, pelo atletismo e pelo goalball. Somente em 2009, entrou no futebol de 5 para não sair mais. Em 2013, chegou à Seleção pela primeira vez. 80 Vinícius Tranchezzi Holzsauer 81 Evandro de Oliveira Gomes de Souza FUTEBOL DE 7 Nascimento: 12/01/1991, Santro André (SP) Peso: 65kg Altura: 1,78m Posição: meia-atacante Classe: 5 Principais conquistas: Bronze no Mundial da Inglaterra, em 2015 História: Evandro teve paralisia cerebral na hora do nascimento e os movimentos dos dois lados do corpo ficaram comprometidos. Sempre jogou futebol com os amigos em campeonatos amadores. Um amigo de um treinador de futebol de 7 o mostrou a modalidade. O futebol de sete é praticado por atletas do sexo masculino, com paralisia cerebral, decorrente de sequelas de traumatismo crânio-encefálico ou acidentes vasculares cerebrais. As regras são da FIFA, mas com algumas adaptações feitas pela Associação Internacional de Esporte e Recreação para Paralisados Cerebrais (CP-ISRA). O campo tem no máximo 75m x 55m, com balizas de 5m x 2m e a marca do pênalti fica a 9,20m do centro da linha de gol. Cada time tem sete jogadores (incluindo o goleiro) e cinco reservas. A partida dura 60 minutos, divididos em dois tempos de 30, com um intervalo de 15 minutos. Não existe regra para impedimento e a cobrança lateral pode ser feita com apenas uma das mãos, rolando a bola no chão. Os jogadores pertencem às classes menos afetadas pela paralisia cerebral e não usam cadeira de rodas. No Brasil, a modalidade é administrada pela Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE). Fernandes Celso Alves Vieira Nascimento: 06/09/1979, Coxim (MS) Peso: 76kg Altura: 1,74m Posição: zagueiro Classe: 7 Principais conquistas: Bronze no Mundial da Inglaterra, em 2015 História: Fernandes joga futebol desde pequeno, mas foi em 2011 que ingressou na modalidade para paralisados cerebrais. É considerado um jogador de grande poder de marcação e precisão nos passes. Classificação Os jogadores são distribuídos em classes de 5 a 8, de acordo com o grau de comprometimento físico. Quanto maior a classe, menor o comprometimento do atleta. Durante a partida, o time deve ter em campo no máximo dois atletas da classe 8 (menos comprometidos) e, no mínimo, um da classe 5 ou 6 (mais comprometidos). Coordenador: Hélio dos Santos Técnico: Dolvair Castelli 82 32 83 Gabriell Brian D’Angelo Santos Jan Francisco Brito da Costa Nascimento: 21/12/1992, na Filadélfia (EUA) Peso: 70kg Altura: 1,80m Classe: 8 Posição: Atacante História: Gabriell teve paralisia cerebral por falta de oxigenação na hora do parto e, por isso, tem movimentação comprometida do lado esquerdo do corpo. O atleta sempre gostou de jogar futebol na escola. Aos 19 anos, o irmão de um amigo o indicou para fazer um teste no time de futebol de 7 do Vasco. Gabriell aceitou o convite, fez testes no clube e foi chamado para integrar a equipe. Nascimento: 23/07/1987, Rio de Janeiro (RJ) Peso: 68kg Altura: 1,67m Posição: meio-campo Classe: 7 Principais conquistas: Bronze no Mundial da Inglaterra, em 2015 História: Jan nasceu com o cordão umbilical enrolado no pescoço e, por falta de oxigenação no cérebro, teve paralisia cerebral. Em 2009 ele foi visto por Augusto, jogador de Futebol de 7, jogando bola no Aterro do Flamengo e foi convidado a conhecer a modalidade e já no ano seguinte passou a integrar a Seleção Brasileira. Gilvano Diniz da Silva Nascimento: 27/03/1984, Curianopolis (PA) Peso: 84kg Altura: 1,79m Posição: Goleiro Classe: 7 Principais conquistas: Bronze no Mundial da Inglaterra, em 2015 História: Gilvano teve paralisia na hora do parto, por falta de oxigenação, e tem parte dos movimentos do corpo debilitado. Jogou vôlei paralímpico até 2013, quando conheceu o futebol de 7 em um treino do Vasco. 84 Jônatas Santos Machado Nascimento: 25/10/1992, São Gonçalo (RJ) Peso: 69kg Altura: 1,73m Posição: ala/zagueiro Classe: 7 Principais conquistas: Bronze no Mundial da Inglaterra, em 2015 História: Por problemas na hora do parto, Jônatas teve paralisia cerebral e os movimentos dos membros de um dos lados do corpo ficou prejudicado. Sempre jogou futebol por diversão contra atletas sem deficiência. Chegou ao futebol de 7 quando um amigo o convidou para um treino. 85 José Carlos Monteiro Guimarães (Zeca) Marcos Yuri Cabral da Costa Nascimento: 22/05/1978, Rio de Janeiro (RJ) Peso: 70kg Altura: 1,67m Posição: atacante Classe: 5 Principais conquistas: Bronze no Mundial da Inglaterra, em 2015; prata nos Jogos Paralímpicos de Atenas, em 2004. História: A mãe de Zeca passou mal e caiu no oitavo mês de gestação, tendo que antecipar o parto. O incidente causou a paralisia cerebral em Zeca. O carioca era entregador de quentinha na Comunidade da Mangueira quando conheceu o futebol de 7, em 2003. Abriu mão do trabalho de ascensorista para dedicar-se integralmente à Seleção Brasileira. Nascimento: 15/12/1993, Rio de Janeiro (RJ) Peso: 62kg Altura: 1,67m Posição: meio-campo Classe: 8 Principal conquista: ouro no Parapan de Jovens da Argentina, em 2013 História: Marcos Yuri teve paralisia cerebral por falta de oxigenação no momento do parto, o que afetou o lado direito do corpo. Conheceu a modalidade em 2010, quando tinha 16 anos, e disputou os Jogos Paralímpicos de Londres, em 2012, sendo o jogador mais novo, com 18. Marcos dos Santos Ferreira (Marcão) Nascimento: 01/03/1990, Campo Grande (MS) Peso: 62kg Altura: 1,68m Classe: 7 Posição: meia-atacante História: A paralisia cerebral de Maycon foi causada por falta de oxigenação na hora do parto. Com isso, o atleta teve perda de movimentação e força do lado esquerdo do corpo. Maycon só começou no futebol de 7 em 2012, convidado por um amigo para treinar no Caira. Antes, o jogador participava de peladas e torneios amadores de futebol contra atletas sem deficiência. Nascimento: 04/07/1978, Dourados (MS) Peso: 96kg Altura: 1,92m Posição: goleiro Classe: 7 Principais conquistas: Bronze no Mundial da Inglaterra, em 2015; prata nos Jogos Paralímpicos de Atenas 2004 História: Por falta de oxigenação no cérebro na hora do parto, Marcos teve os movimentos do lado direito do corpo afetados. Jogava futebol na rua, com amigos, desde criança. Aos 17, um amigo o chamou para ser goleiro no futebol de 7. 86 Maycon Ferreira de Almeida 87 Ronaldo de Souza Almeida Wanderson Silva de Oliveira Nascimento: 19/03/1990, Campo Grande (MS) Peso: 71kg Altura: 1,80m Posição: zagueiro Classe: 7 Principais conquistas: bronze no Mundial da Inglaterra, em 2015 História: A falta de oxigênio na hora do parto causou paralisia cerebral em Ronaldo. Desde criança, sonhava em ser jogador de futebol, até que em 2010 conheceu o futebol de 7. Dois anos depois, já defendeu a Seleção nos Jogos de Londres. Nascimento: 27/08/1987, Campo Grande (RJ) Peso: 59kg Altura: 1,68m Posição: meio-campo Classe: 8 Principais conquistas: Bronze no Mundial da Inglaterra, em 2015 História: Por falta de oxigenação no momento do parto, Wanderson teve paralisia cerebral e os movimentos do lado direito do corpo foram afetados. Tentou jogar futebol convencional, mas era barrado por causa da deficiência no braço. Aos 19 anos, conheceu o futebol de 7 e se adaptou muito rápido. Já foi o melhor jogador do mundo por duas vezes: em 2009 e em 2013. Ubirajara da Silva Magalhães Nascimento: 17/11/1990, Rio Janeiro (RJ) Peso: 76kg Altura: 1,79m Posição: Ala esquerda Classe: 7 Principais conquistas: Bronze no Mundial da Inglaterra, em 2015 História: Na hora do nascimento, Ubirajara teve paralisia cerebral por falta de oxigenação no cérebro. Com parte dos movimentos do lado direito afetados, jogava futebol contra atletas sem deficiência, até que conheceu o treinador do Vasco e passou a jogar o futebol de 7. 88 Wesley Martins de Souza Nascimento: 03/10/1989, Campo Grande (MS) Peso: 75kg Altura: 1,71m Posição: goleiro/atacante Classe: 5 Principais conquistas: Bronze no Mundial da Inglaterra, em 2015 História: Wesley teve paralisia cerebral no momento do nascimento e teve o movimento dos dois lados do corpo afetados. Jogava campeonatos amadores de futebol convencional e foi descoberto por um técnico de futebol de 7 em um desses torneios amadores. 89 FEMININO GOALBALL Ana Carolina Duarte Ruas Custódio Nascimento: 23/04/1987, Rio de Janeiro (RJ) Peso: 71kg Altura: 1,68m Classe: B2 Principais conquistas: Prata nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011 História: Aos 11 anos de idade, Ana Carolina Duarte teve um tumor cerebral que acarretou numa deficiência visual. Praticou natação, mas foi no goalball que descobriu sua vocação esportiva. Ao contrário de outras modalidades paralímpicas, o goalball foi desenvolvido exclusivamente para pessoas com deficiência visual. A quadra tem as mesmas dimensões da de vôlei (9m de largura por 18m de comprimento). As partidas são realizadas em dois tempos de 12 minutos, com 3 minutos de intervalo. Cada equipe conta com três jogadores titulares e três reservas. De cada lado da quadra há um gol com 9m de largura e 1,30m de altura. Os atletas são, ao mesmo tempo, arremessadores e defensores. O arremesso deve ser rasteiro ou tocar pelo menos uma vez nas áreas obrigatórias. O objetivo é balançar a rede adversária. A bola tem um guizo em seu interior para que os jogadores saibam sua direção. O goalball é um esporte baseado nas percepções tátil e auditiva, por isso não pode haver barulho no ginásio durante a partida, exceto no momento entre o gol e o reinício do jogo e nas paradas oficiais. A bola tem 76 cm de diâmetro e pesa 1,25 kg. Hoje, o goalball é praticado em 112 países. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Desporto de Deficientes Visuais (CBDV). Gleyse Priscila de Souza Nascimento: 29/07/1983, Batayporã (MS) Altura: 1,69 Peso: 73 kg Classe: B3 Principais conquistas: Prata nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011 História: Após um glaucoma afetar parcialmente sua visão, Gleyse começou a praticar corrida, mas foi no goalball, em 2008, que a atleta encontrou sua verdadeira vocação. Classificação Nesta modalidade, os atletas deficientes visuais das classes B1, B2 e B3, competem juntos. Todas as classificações são realizadas por meio da mensuração do melhor olho e da possibilidade máxima de correção do problema. Todos os atletas, independente do nível de perda visual, utilizam uma venda durante as competições para que todos possam competir em condições de igualdade. B1 – Cego total: de nenhuma percepção em ambos os olhos até a percepção de luz com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou direção. B2 – Lutadores que têm a percepção de vultos, com capacidade em reconhecer a forma de uma mão até a acuidade visual de 2/60 ou campo visual inferior a cinco graus. B3 – Lutadores conseguem definir imagens. Acuidade visual de 2/60 a 6/60 ou campo visual entre cinco e 20 graus. Coordenador da modalidade: Paulo Sérgio Miranda FEMININO MASCULINO Técnico: Dailton Nascimento Técnico: Alessandro Tosim 90 32 91 Jéssica Gomes Vitorino Simone Camargo Rocha Nascimento: 22/07/1993 - Brasília (DF) Peso: 61Kg Altura: 1,54 m Classe: B3 História: Nasceu com baixa visão por causa de uma Catarata Congênita Hereditária. Aos 16 anos, viu uma apresentação da modalidade na escola e começou a praticar o esporte. Nascimento: 03/08/1976, em São Paulo (SP) Peso: 72kg Altura: 1,69m Classe: B1 História: Simone nasceu com glaucoma congênito e já nos primeiros dias de vida passou por cirurgias para correção do problema. Teve baixa visão dos 3 aos 12 anos, quando ficou totalmente cega depois de um transplante mal sucedido no olho direito e um trauma no olho esquerdo que causou atrofia no nervo óptico. Começou a competir no goalball em 1994. Neusimar Clemente dos Santos Nascimento: 21/05/1981, Vila Velha (ES) Peso: 56kg Altura: 1,63m Classe: B2 Principais conquistas: Prata nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011 História: Deficiente visual devido a uma má formação congênita, Neusimar começou a praticar esportes aos 18 anos. Experimentou modalidades como atletismo e judô, mas foi no goalball que se manteve até hoje 92 Victoria Amorim do Nascimento Nascimento: 29/11/1997 - Itaguaí (RJ) Altura: 1,74 m Peso: 84kg Classe: B1 História: Victoria ficou cega aos 11 anos por causa de uma atrofia no nervo óptico. Começou no goalball dois anos depois de perder a visão, quando já estudava no Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro. 93 MASCULINO Alex de Melo Sousa Nascimento: 10/12/1994 - Rio de Janeiro (RJ) Peso: 81 kg Altura: 1,84 m Classe funcional: B2 Principais conquistas: Campeão no Mundial da IBSA na Finlândia, em 2014 História: Alex tem baixa visão causada por estrabismo e por problema no nervo óptico. Em 2004, acompanhava os treinamentos de uma equipe e, ao fim da atividade, brincava com os equipamentos. Cinco anos depois, passou a treinar a modalidade. Alexsander Almeida Maciel Celente Nascimento: 21/12/1980, Porto Alegre (RS) Peso: 88kg Altura: 1,67m Classe: B2 Principais conquistas: Campeão no Mundial da IBSA na Finlândia, em 2014; prata nos Jogos Paralímpicos de Londres, em 2012; ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011. História: Deficiente visual desde os 5 anos de idade, começou sua trajetória no goalball aos 8. Competiu pela primeira vez aos 15 anos e sempre se destacou nos campeonatos. 94 José Roberto Ferreira de Oliveira Nascimento: 02/04/1981, Lagoa Seca (PB) Peso: 82kg Altura: 1,75m Classe: B1 Principais conquistas: Campeão do Mundial da IBSA na Finlândia, em 2014; prata nos Jogos Paralímpicos de Londres, em 2012; ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011 História: José Roberto nasceu cego e iniciou sua trajetória no esporte aos 9 anos, no atletismo, tendo passagens pelo futsal e pela natação. Aos 14 anos conheceu o goalball e lá se estabeleceu até hoje. Josemárcio da Silva Sousa Nascimento: 08/09/1995 - Santa Maria do Pará (PA) Peso: 80kg Altura: 1,78m Classe: B3 Principais conquistas: Ouro no Parapan de Jovens, na Argentina, em 2013. História: Uma atrofia óptica de nascença deixou Josemárcio com apenas 40% da visão. O atleta descobriu a modalidade exclusiva para cegos aos 14 anos, quando o irmão e uma professora o chamaram para praticar. 95 Leomon Moreno da Silva Nascimento: 21/08/1993, Brasília (DF) Peso: 75kg Altura: 1,84m Classe: B2 Principais conquistas: Campeão do Mundial da IBSA na Finlândia, em 2014; prata nos Jogos Paralímpicos de Londres, em 2012. História: Leomon nasceu com retinose pigmentar e conheceu o goalball aos 7 anos de idade. Leomon era “guia” dos irmãos e os levava para os treinos de goalball. Com a pouca visão que tinha, observava o esporte e resolveu experimentar aos 12 anos. Aos 14, começou a competir. Romário Diego Marques Nascimento: 20/07/1989, João Pessoa (PB) Peso: 104kg Altura: 1,78m Classe: B2 Principais conquistas: Campeão do Mundial da IBSA na Finlândia, em 2014; prata nos Jogos Paralímpicos de Londres, em 2012; ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011 História: Começou a praticar judô aos 16 anos e um ano depois conheceu o goalball. Nele encontrou sua vocação no esporte, começando logo a participar das competições. 96 HALTEROFILISMO No halterofilismo, os atletas permanecem deitados em um banco e executam um movimento conhecido como supino. A prova começa no momento em que a barra de apoio é retirada – com ou sem a ajuda do auxiliar central – deixando o braço totalmente estendido. O atleta flexiona o braço descendo a barra até a altura do peito. Em seguida, elevam-na até a posição inicial, finalizando o movimento. Hoje, competem atletas com deficiência física nos membros inferiores ou paralisia cerebral. As categorias são subdivididas pelo peso corporal de cada um. São dez categorias femininas e dez masculinas. O atleta pode realizar o movimento três vezes, e o maior peso é validado. Os árbitros ficam atentos à execução contínua do movimento e à parada nítida da barra no peito. No Brasil, a modalidade é organizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro. Classificação É a única modalidade em que os atletas são categorizados por peso corporal, como no halterofilismo convencional. São elegíveis para competir atletas amputados, les autres com limitações mínimas, atletas das classes de paralisia cerebral e atletas das classes de lesões na medula espinhal. Os competidores precisam ter a habilidade de estender completamente os braços com não mais do que 20 graus de perda em ambos cotovelos para realizar um movimento válido, de acordo com as regras. Coordenador da modalidade: Felipe Dias Técnicos: Valdecir Lopes, João Vieira Júnior, Weverton Lima dos Santos e Carlos Willians 97 Alexsander Whitaker dos Santos Nascimento: 15/02/1970, São Paulo (SP) Peso: 65kg Altura: 1,68m Categoria: até 67kg Principais conquistas: Ouro nos Jogos Parapan-Americanos do Rio, em 2007 História: Alexsander perdeu o movimento das pernas aos 23 anos, ao ser baleado durante um assalto. Antes do ocorrido, era judoca, mas durante a reabilitação, praticou natação. Logo que começou a competir no halterofilismo, já se destacou. Bruno Pinheiro Carra Nascimento: 20/01/1989, Salto (SP) Peso: 59kg Altura: 1,42m Classe: Até 59kg Principais conquistas: Prata nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011 História: O atleta tem acondroplasia – popularmente conhecida como nanismo – e começou sua trajetória no esporte praticando jiu-jitsu. Em 2009 conheceu o halterofilismo e encontrou sua verdadeira vocação esportiva. 98 Edilândia Rodrigues Araújo Nascimento: 12/06/1986, Urandi (BA) Peso: 92kg Altura: 1,75m Classe: Acima de 86kg História: Aos 14 anos, Edilândia perdeu o movimento das pernas por causa de uma doença chamada Mielite Transversa. Cinco anos depois, Edilândia conheceu o halterofilismo e começou a competir. Evânio Rodrigues da Silva Nascimento: 02/09/1984, em Cícero Dantas (BA) Altura: 1,64m Peso: 80kg Categoria: até 80kg História: Evânio tem um encurtamento na perna direita devido a uma sequela de poliomielite. Em 2010, a convite de um amigo, começou a praticar o halterofilismo. 99 Gustavo da Silva Tavares Nascimento: 15/05/1993, Natal (RN) Peso: 50 kg Altura: 1,33m Categoria: Até 49 kg História: O atleta tem acondroplasia – popularmente conhecida como nanismo – e começou na natação em 2004. Ele seguiu nas piscinas até 2012, quando conheceu o halterofilismo em uma das etapas do Circuito Caixa Loterias. No ano seguinte, começou a competir na modalidade. José Ricardo Costa da Silva Nascimento: 23/08/1968, Manaus (AM) Peso: 109 kg Altura: 1,49m Categoria: acima de 107 kg História: Quando tinha 14 anos, José sofreu um acidente com o motor de um barco em Manaus e teve que amputar a perna direita. Conheceu o halterofilismo na academia de musculação e em 1992 descobriu as competições paralímpicas. 100 Joseano dos Santos Felipe Nascimento: 20/10/1973, Tacima (PB) Peso: 95,4kg Altura: 1,90m Classe: até 107kg Aos 27 anos, Joseano dos Santos exercia sua função como policial militar e foi baleado em uma troca de tiros. O ocorrido o deixou sem os movimentos das pernas. Começou a praticar natação na reabilitação, mas em 2005 conheceu o halterofilismo e se identificou com a modalidade. Luciano Bezerra Dantas Nascimento: 20/05/1981, Currais Novos (RN) Peso: 54 kg Altura: 1,35m Categoria: Até 54 kg História: Único anão da família, Luciano estava nas ruas de Uberlândia (MG), em 2009, quando recebeu um convite para conhecer a modalidade. Gostou do esporte e participará pela primeira vez de uma edição dos Jogos Parapan-Americanos. 101 Márcia Cristina de Menezes Nascimento: 30/9/1967, Bela Vista do Paraíso (PR) Alltura: 1,61m Peso: 76kg Categoria: até 79kg Principais conquistas: Medalha de bronze no Mundial de Dubai, em 2014 História: Uma poliomielite na infância causou a paralisia na perna direita da atleta. Em 2009, começou a praticar o halterofilismo e se dedicou totalmente. Em Londres, em 2012, participou pela primeira vez dos Jogos Paralímpicos e terminou em 6º lugar. Maria Rizonaide da Silva Nascimento: 23/02/1982, Santo Antônio (RN) Peso: 47 kg Altura: 1,29m Classe: Até 50 kg História: A atleta tem acondroplasia – popularmente conhecida como nanismo. Ela recebeu um convite em 2005 para conhecer o halterofilismo. A resistência durou seis anos e, em 2011, ela foi na associação SADEF, em Natal (RN), e deu início à pratica esportiva. 102 Mateus de Assis Silva Nascimento: 27/05/1997, Uberlândia (MG) Peso: 98 kg Altura: 1,72m Classe: Até 97 kg Principais conquistas: Bronze no Parapan de Jovens da Argentina, em 2013 História: Mateus teve hidrocefalia e nasceu com mielomeningocele (doença na coluna). A doença impediu o desenvolvimento das pernas dele. O atleta conheceu o halterofilismo em 2011, a convite de um professor de educação física. Rafael da Silva Bonfim Vansolin Nascimento: 01/08/1995, Uberlândia (MG) Altura: 1,65m Peso: 67kg Categoria: até 72kg Principais conquistas: Ouro na categoria Júnior no Mundial de Dubai, em 2014; bronze no Parapan de Jovens da Argentina, em 2013 História: Rafael nasceu com mielomeningocele e hidrocefalia, o que afetou o desenvolvimento das pernas. O mineiro se exercitava em uma academia apenas para combater a obesidade quando foi chamado para treinar o halterofilismo. Dedicado, em pouco tempo começou a apresentar resultados positivos. 103 Rene Belcassia da Silva Souza Terezinha Mulato dos Santos Nascimento: 12/05/1989, Natal (RN) Peso: 61 kg Altura: 1,49m Classe: Até 61kg História: Recém-nascida, Rene tomou uma injeção no pé direito que deixou o membro defeituoso. Rene era vizinha da atleta Terezinha Mulato e foi convidada para praticar o halterofilismo em 2008. Aceitou tentar e não deixou mais o esporte. Nascimento: 02/011/1971, Nova Cruz (RN) Peso: 59kg Altura: 1,52m Classe: Até 61kg Principais conquistas: Ouro nos Jogos ParapanAmericanos do Rio, em 2007 História: Terezinha tem atrofia nas pernas causada pela poliomielite. Quando criança, Terezinha praticava a natação. Aos 25 anos, conheceu o halterofilismo e passou a se dedicar à modalidade. Rodrigo Rosa de Carvalho Marques Nascimento: 13/9/1985, em Uberlândia (MG) Altura: 1,62m Peso: 86kg Categoria: até 88kg Principais conquistas: Prata nos Jogos ParapanAmericanos de Guadalajara, em 2011; prata nos Jogos Parapan-Americanos do Rio, em 2007 História: Rodrigo sofreu um acidente de trânsito aos dois anos de idade e perdeu o movimento das pernas. Começou no halterofilismo aos 18 anos de idade e já tem grandes resultados na carreira. 104 105 Abner Nascimento de Oliveira JUDÔ Nascimento: 16/01/1995 - Natal (RN) Peso: 73kg Altura: 1,79m Classe: B3 Principais conquistas: Ouro por equipes no Mundial da Turquia, em 2014. História: Foi perdendo a visão enquanto era criança. Passou por muitos exames até ser diagnosticado com esclerose múltipla. Começou a praticar judô em um projeto escolar. Meses depois, um professor o levou para o judô paralímpico. A modalidade é disputada por atletas com deficiência visual divididos em categorias de acordo com o peso. Com até cinco minutos de duração, as lutas acontecem sob as mesmas regras utilizadas pela Federação Internacional de Judô, com pequenas modificações em relação ao judô convencional. A principal delas é que o atleta inicia a luta já em contato com o quimono do oponente. Além disso, a luta é interrompida quando há perda desse contato e não há punições para quem sai da área de combate. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV). Alana Martins Maldonado Classificação Nascimento: 27/07/1995 - Tupã (SP) Peso: 68 kg Altura: 1,75 m Classe: B2 História: Descobriu a doença de Stargardt aos 14 anos de idade. Já praticava o judô desde os 4 anos, mas somente em 2014, quando entrou na faculdade, que começou a praticar o judô paralímpico. Além das categorias por peso, os judocas são divididos em três classes, de acordo com o grau da deficiência visual. Todas começam com a letra B (blind, cego em inglês): B1, B2 e B3. Em algumas competições, atletas de diferentes classes podem competir juntos. B1 – Cego total: de nenhuma percepção em ambos os olhos até a percepção de luz com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou direção. B2 – Lutadores que têm a percepção de vultos, com capacidade em reconhecer a forma de uma mão até a acuidade visual de 2/60 ou campo visual inferior a cinco graus. B3 – Lutadores conseguem definir imagens. Acuidade visual de 2/60 a 6/60 ou campo visual entre cinco e 20 graus. Coordenador da modalidade: Jaime Bragança Técnico: Alexandre Garcia 106 32 107 Andreia Matos Canteiro Nascimento: 20/12/1976 - Aquidauana (MS) Peso: 52kg Altura: 1,60m Classe: B3 História: Por causa de uma toxoplasmose, perdeu parte da visão aos 23 anos. Dois anos depois, conheceu o judô para cegos e começou a praticar a modalidade. Antônio Tenório da Silva Nascimento: 24/10/1970, São José do Rio Preto (SP) Peso: 100kg Altura: 1,85m Classe: B1 Principais conquistas: Ouro por equipes no Mundial da Turquia, em 2014; bronze nos Jogos Paralímpicos de Londres, em 2012; prata nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011; ouro nos Jogos Paralímpicos de Pequim, em 2008; ouro nos Jogos ParapanAmericanos do Rio, em 2007; ouro nos Jogos Paralímpicos de Atenas, em 2004; ouro nos Jogos Paralímpicos de Sydney, em 2000; ouro nos Jogos Paralímpicos de Atlenta, em 1996. História: Aos 13 anos, Antônio Tenório brincava com amigos quando seu olho esquerdo foi atingido por uma semente de mamona, o que causou um descolamento de retina e o deixou cego deste olho. Seis anos mais tarde, uma infecção no olho direito o deixou totalmente sem visão. Tenório já praticava judô desde os 8 anos de idade, então precisou fazer a adaptação para o judô paralímpico. 108 Arthur Cavalcante da Silva Nascimento: 11/3/1992, Natal (RN) Peso: 73kg Altura: 1,82m Classe: B1 História: Arthur tem retinose pigmentar e começou a perder a visão aos 2 anos. Aos 18 anos, ficou cego total. Antes disso, na adolescência, quando não conseguia mais jogar futebol ou andar de bicicleta por causa da cegueira, começou a treinar judô. Gostou da modalidade e passou a se dedicar só a ela. Deanne Silva de Almeida Nascimento: 12/8/1981, Belo Horizonte (MG) Peso: 100kg Altura: 1,68m Classe: B2 Principais conquistas: Bronze no Mundial da Turquia, em 2014; prata nas Paralimpíadas de Pequim 2008 História: Deficiente visual devido à síndrome de Stevens-Johnson, Deanne começou a praticar judô a convite de uma amiga. Já competiu nos Jogos Parapan-Americanos do Rio e de Guadalajara. 109 Harley Damião Pereira de Arruda Lúcia da Silva Teixeira Araújo Nascimento: 6/7/1979, São Paulo (SP) Peso: 81kg Altura: 1,77m Classe: B1 Principais títulos: Ouro por equipes no Mundial da Turquia, em 2014; bronze nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011 História: Harley perdeu a visão dos dois olhos em 1999 em um acidente com arma de fogo. Três anos após o ocorrido, foi convidado por Antônio Tenório para praticar o judô. Aceitou o convite e já disputou grandes competições, como os Jogos Paralímpicos de Londres, em 2012. Nascimento: 17/6/1981, São Paulo (SP) Peso: 57kg Altura: 1,70m Classe: B2 Principais conquistas: Bronze individual e prata por equipes no Mundial da Turquia; prata nos Jogos Paralímpicos de Londres, em 2012 História: Lúcia nasceu com baixa visão por causa de uma toxoplasmose congênita. A atleta começou a praticar o judô aos 15 anos de idade, mas somente em 2012, aos 19 anos, passou a treinar a modalidade paralímpica. Karla Ferreira Cardoso Nascimento: 18/11/1981, Rio de Janeiro (RJ) Peso: 48kg Altura: 1,55m Classe: B3 Principais conquistas: Bronze individual e prata por equipes no Mundial da Turquia, em 2014; Ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011; prata nos Jogos Paralímpicos de Pequim, em 2008; ouro nos Jogos Parapan-Americanos do Rio, em 2007; prata nos Jogos Paralímpicos de Atenas, em 2004 História: Karla nasceu com baixa visão, mas só descobriu aos 3 anos de idade, quando começou a frequentar a escola. Aos 12 anos, por influência do irmão mais velho, começou a praticar judô. 110 Luiza Guterres Oliano Nascimento: 09/04/1997 - Uruguaiana (RS) Peso: 48 kg Altura: 1,50 m Classe Funcional: B1 Principais conquistas: Prata por equipes no Mundial da Turquia, em 2014; ouro no Parapan de Jovens da Argentina, em 2013. História: Nasceu prematura com seis meses de gestação e precisou respirar com ajuda de aparelhos. O excesso de oxigênio causou a Retinopatia do Prematuro e o descolamento de retina de Luiza. Conheceu o judô aos 6 anos de idade e a modalidade foi importante para o desenvolvimento da atleta. 111 Mayco de Souza Rodrigues Nascimento: 05/02/1988 - Marabá (PA) Peso: 66kg Altura: 1,77m Classe Funcional: B2 História: Aos dois anos, por causa de uma retinose pigmentar, começou a perder a visão. Hoje enxerga muito pouco. Aos 21 anos, conheceu a modalidade com o judoca paralímpico Leonel Filho e começou a treinar. Michele Aparecida Ferreira Nascimento: 18/11/1984, Campo Grande (MS) Peso: 52kg Altura: 1,59m Classe: B2 Principais conquistas: Prata por equipes no Mundial da Turquia, em 2014; bronze nos Jogos Paralímpicos de Londres, em 2012; bronze nos Jogos Paralímpicos de Pequim, em 2008. História: Michele nasceu com baixa visão por causa da toxoplasmose congênita que adquiriu da mãe. A atleta chegou ao judô paralímpico aos 19 anos de idade, depois de procurar por atividades físicas voltadas para deficientes visuais. 112 Rayfran Mesquita Pontes Nascimento: 21/2/1992, Parauapebas (PA) Peso: 60kg Altura: 1,69m Classe: B1 Principais conquistas: Ouro por equipes no Mundial da Turquia, em 2014 História: Rayfran perdeu a visão ainda criança, mas só começou a praticar judô aos 17 anos de idade. Dois anos depois, já conquistou seu primeiro título internacional, o que o fez ser chamado para os Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011. Victoria Santos de Almeida e Silva Nascimento: 26/02/1993 - Guarantiguetá (SP) Peso: 63kg Altura: 1,64m Classe Funcional: B2 História: Victoria tem baixa visão causada por uma atrofia no nervo óptico. A doença é consequência do nascimento prematuro – aos seis meses de gestação. Com 11 anos de idade, na escola em que estudava, foi chamada para conhecer a modalidade e gostou. 113 Wilians Silva de Araújo Nascimento: 18/10/1991, Rio de Janeiro (RJ) Peso: 135kg Altura: 1,90m Classe: B1 Principais conquistas: Ouro por equipes no Mundial da Turquia, em 2014; bronze individual no Mundial da Turquia, em 2014, prata nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011 História: O peso-pesado carioca Wilians Silva de Araújo perdeu a visão aos 10 anos em um acidente com tiro de espingarda e começou a praticar judô e 2009. Ele tentou, mas não se adaptou à natação e ao futebol de 5, tendo melhor desempenho no tatame. NATAÇÃO As adaptações são feitas nas largadas, viradas e chegadas. Os nadadores cegos recebem um aviso do tapper, por meio de um bastão com ponta de espuma quando estão se aproximando das bordas. A largada também pode ser feita na água, no caso de atletas de classes mais baixas, que não conseguem sair do bloco. As baterias são separadas de acordo com o grau e o tipo de deficiência. No Brasil, a modalidade é administrada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Classificação O atleta é submetido à equipe de classificação, que procederá a análise de resíduos musculares por meio de testes de força muscular; mobilidade articular e testes motores (realizados dentro da água). Vale a regra de que, quanto maior a deficiência, menor o número da classe. As classes sempre começam com a letra S (swimming). O atleta pode ter classificações diferentes para o nado peito (SB) e o medley (SM). S1 a S10 / SB1 a SB9 / SM1 a SM10 – nadadores com limitações físico-motoras S11 a S13 / SB11 a SB13 / SM11 a SM13 – nadadores com deficiência visual S14, SB14, SM14 – nadadores com deficiência intelectual Técnico-chefe: Leonardo Tomasello Técnicos nacionais: Felipe Silva, Henrique Oliveira, Rui Menslin, Alexandre Vieira, Marcelo Sugimori, Marcos Rojo Prado e Felipe Vaz Domingues Técnico auxiliar: Antônio Luiz Duarte Cândido 114 115 Adriano Gomes de Lima Andre Brasil Esteves Nascimento: 21/06/1973, Nova Cruz (RN) Peso: 65kg Altura: 1,70m Classes: S6, SB5 e SM6 Principais conquistas: ouro no revezamento 4x50m livre no Mundial de Natação de Montreal-2013; ouro no revezamento 4x50m livre, prata nos 100m peito e bronze nos 50m livre, 100m livre, 400m livre e 200m medley nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011; bronze no revezamento 4x50m livre nos Jogos Paralímpicos de Pequim-2008; ouro no revezamento 4x50m medley e prata no revezamento 4x50m livre nos Jogos Paralímpicos de Atenas-2004; prata nos revezamentos 4x50m livre e medley e nos 100m livre e bronze nos 4x100m livre nos Jogos Paralímpicos de Sydney-2000; bronze nos 50m livre nos Jogos Paralímpicos de Atlanta-1996. História: Adriano ficou paraplégico aos 17 anos, após sofrer um acidente de trabalho em agosto de 1990. Três anos depois, começou a praticar esportes por recomendação médica. O atleta estava fazendo fisioterapia quando foi convidado a conhecer a natação. Sua estreia foi em 1993. Nascimento: 23/05/1984, Rio de Janeiro (RJ) Peso: 74kg Altura: 1,82m Classe: S10, SB9 e SM10 Principais conquistas: ouro nos 100m borboleta, 100m livre e 50m livre, e prata nos 100m costas, 200m medley e no revezamento 4x100m livre no Mundial de Montreal-2013; ouro nos 100m borboleta, 100m livre e 50m livre, e prata nos 100m costas e nos 200m medley nos Jogos Paralímpicos Londres-2012; ouro nos 50m, 100m e 400m livre, 100m peito e nos revezamentos 4x100m livre e 4x100m medley nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011; ouro nos 50m, 100m, 400m livre, 100m costas e 100m borboleta e prata nos 200m medley e no revezamento 4x100m livre no Mundial da Holanda-2010; ouro nos 100m borboleta, 100m, 400m e 50m livre e prata nos 200m medley nos Jogos Paralímpicos de Pequim-2008; ouro nos 50m, 100m e 400m livre e nos revezamentos 4x100m medley e 4x100m livre, prata nos 100m costas e bronze nos 100m peito nos Jogos ParapanAmericanos do Rio-2007; ouro nos 100m borboleta, 50m, 100m e 400m livre e bronze nos 200m medley e no revezamento 4x100m livre no Mundial de Durban-2006; História: Andre teve poliomielite aos três meses de idade – por reação à vacina – ,o que lhe trouxe uma pequena sequela na perna esquerda. Conheceu a natação como forma de reabilitação e o contato com a água tornou-se tão prazeroso que iniciou sua carreira como nadador profissional em 1992. Anos depois, já em 2005, o carioca ingressou no paradesporto sem deixar de disputar competições como o Troféu Maria Lenk, com atletas sem deficiência. Junto a Daniel Dias, é um dos maiores medalhistas paralímpicos do Brasil. Alex Palhares Viana Nascimento: 22/2/1991, em Fernandópolis (SP) Altura: 1,72m Peso: 79kg Classe: S11, SB11, SM11 História: Devido a um glaucoma congênito, Alex já nasceu cego. Nos primeiros meses de vida, passou por dois transplantes de córnea, mas as operações não deram o resultado esperado. Aos oito anos, começou a nadar para melhorar a noção espacial, a coordenação motora e também a qualidade de vida. Aos 12, começou a competir e gostou. 116 117 Caio Amorim Muniz de Oliveira Nascimento: 17/02/1993, Rio de Janeiro (RJ) Peso: 62kg Altura: 1,64m Classe: S8, SB7 e SM8 Primeiras conquistas: ouro nos 400m livre e nos 100m costas, prata nos 100m livre e 200m medley, e bronze nos 100m borboleta nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011; História: Nascido com má formação nos membros inferiores, o que afetou o movimento das pernas, Caio começou na natação aos 5 anos por recomendação médica. Ele competia com atletas sem deficiência em maratonas aquáticas e, ao assistir os Jogos Paralímpicos de Pequim-2008 pela televisão, sentiu-se estimulado a participar do paradesporto. Camille Rodrigues Ferreira Cruz Nascimento: 13/04/1992, Niterói (RJ) Peso: 64kg Altura: 1,65m Classe: S9, SB8, SM9 Principais conquistas: prata nos 100m livre, 400m livre e 100m costas e bronze nos 50m livre nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011 História: Com má formação congênita na perna direita, Camille começou a praticar esportes por recomendação médica desde os 4 anos, com o objetivo de paralisar a atrofia na bacia. Após conhecer o paradesporto, passou a levar o esporte a sério até se tornar uma atleta profissional. Ela participa de competições desde os 10 anos e, aos 14, começou nos Circuitos Regionais. 118 Carlos Alonso Farrenberg Nascimento: 10/01/1980, São Paulo (SP) Peso: 98kg Altura: 1,95m Classe: S13,SB13 e SM13 Principais conquistas: ouro nos 50m e nos 100m livre nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara- 2011; bronze nos 100m livre no Mundial da Holanda-2010; ouro nos 100m, 400m livre e prata nos 200m medley nos Jogos Parapan-Americanos do Rio-2007; prata nos 100m livre no Mundial de Durban-2006; História: Por conta de uma toxoplasmose congênita, Farrenberg perdeu parte da visão. Aos 6 meses, a mãe já o levava para frequentar aulas de natação e, em 1988, ele iniciou o aprendizado das técnicas para se tornar um atleta profissional. Até os 15, disputou provas com jovens sem nenhuma deficiência e, somente aos 24, começou a competir no paradesporto. Além de nadar, o atleta sempre praticou mergulho, canoagem e surf. Carlos Alberto Lopes Maciel Nascimento: 29/08/1977, Ibicuitinga (CE) Peso: 79kg Altura: 1,80m Classes: S8, SM8 e SB8 Principais conquistas: ouro nos 100m peito nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011. História: Em 1989, Carlos Alberto sofreu amputação de membro superior direito em um acidente numa máquina de bater arroz. O garoto de 12 anos não se abateu e seguiu em frente fazendo o que mais gostava: praticar esportes. Em 2005, começou no atletismo e depois praticou o triatlo. Em 2008, ficou de vez na natação. 119 Cecília Kethlen Jerônimo de Araújo Clodoaldo Francisco da Silva Nascimento: 13/10/1998, em Natal (RN) Peso: 53kg Altura: 1,59m Classe: S8, SM8 e SB8 Primeiras conquistas: ouro nos 50m livre, 100m livre, 100m peito e 100m borboleta, prata nos 400m livre no Parapan de Jovens da Argentina, em 2013 História: Por causa de uma gestação complicada e falta de oxigenação na hora do parto, Cecília teve paralisia cerebral e o movimento do lado esquerdo do corpo ficou prejudicado. Aos dois anos, ainda não andava e nem falava, e começou a fazer fisioterapia para ajudar no desenvolvimento. Aos 4, passou para a hidroterapia e, em seguida para a natação. Sua primeira competição foi aos 10 anos. Nascimento: 01/02/1979, Natal (RN) Peso: 74kg Altura: 1,76m Classe: S5, SB4 e SM5 Principais conquistas: ouro no revezamento 4x50m livre no Mundial de Montreal-2103; ouro nos revezamentos 4x50m livre e 4x50m medley, prata nos 50m, 100m e 200m livre e 50m borboleta nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011; ouro no revezamento 4x50m medley no Mundial da Holanda-2010; prata no revezamento 4x50m medley e bronze no 4x50m livre nos Jogos Paralímpicos de Pequim-2008; ouro nos 50m, 100m e 200m livre, 150m medley, 50m borboleta e revezamento 4x50m medley e prata no revezamento 4x50m livre nos Jogos Paralímpicos de Atenas-2004; prata nos 100m livre, revezamentos 4x50m livre e 4x50m medley e bronze nos 50m livre nos Jogos Paralímpicos de Sydney-2000; História: Clodoaldo teve paralisia cerebral por falta de oxigênio durante o parto, o que afetou os movimentos das pernas e lhe trouxe uma pequena falta de coordenação motora. A natação entrou em sua vida em 1996, em Natal. E, em apenas dois anos, ele já estava disputando o primeiro Campeonato Brasileiro. Clodoaldo era da classe S4 até os Jogos de Pequim-2008, quando foi reclassificado para a classe S5. É um dos maiores medalhistas do Brasil em competições internacionais. Cláudia Celina da Silva Nascimento: 9/1/66, Recife (PE) Peso: 52kg Altura: 1,54m Classe: S4, SM4 e SB4 Primeiras conquistas: Medalha de bronze nos 150m medley nos Jogos Parapan-Americanos do Rio, em 2007; prata nos 50m livre, 100m livre e 200m livre nos Jogos ParapanAmericanos de Mar del Plata, em 2003; ouro nos 50m livre e 50m costas e medalha de prata nos 100m livre nos Jogos ParapanAmericanos da Cidade do México, em 1999. História: Cláudia teve poliomielite aos 4 meses de vida e como sequela perdeu a força no braço esquerdo e sofreu atrofia das duas pernas. Começou a nadar aos 28 anos de idade por recomendação médica para tratar uma escoliose. Dois anos depois, começou a competir. 120 121 122 Daniel de Faria Dias Edênia Nogueira Garcia Nascimento: 24/05/1988, Campinas (SP) Peso: 58kg Altura: 1,73m Classe: S5, SB4 e SM5 Principais conquistas: ouro nos 50m, 200m e 100m livre, 50m costas, 200m medley e no revezamento 4x50m livre, prata nos 50m borboleta e no revezamento 4x100m livre no Mundial de Montreal-2013; ouro nos 50m, 100m e 200m livre, 50m borboleta, 50m costas e 100m peito nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012; ouro nos 50m, 100m e 200m livre, 50m borboleta, 100m peito, 50m costas, 200m medley e nos revezamentos 4x50m e 4x100m medley e 4x50m e 4x100m livre nos Jogos ParapanAmericanos de Guadalajara-2011; ouro nos 50m, 100m e 200m livre, 50m costas, 100m peito, 50m borboleta, 200m medley, revezamento 4x50m medley e prata no revezamento 4x100m livre no Mundial da Holanda-2010; ouro nos 100m e 200m livre, 50m costas e 200m medley, prata nos 100m peito, revezamento 4x50m medley, 50m borboleta e 50m livre, bronze no revezamento 4x50m livre nos Jogos Paralímpicos de Pequim-2008; História: Daniel nasceu com má formação congênita dos membros superiores e da perna direita. Apaixonado por esportes, descobriu o paradesporto ao assistir pela TV o nadador Clodoaldo Silva em uma das provas dos Jogos Paralímpicos de Atenas-2004. Destaque em competições desde 2006, época do seu primeiro Mundial, Daniel já recebeu o troféu Laureus, considerado o “Oscar do Esporte”, duas vezes: em 2009 e em 2013. Nascimento: 30/04/1987, Crato (CE) Peso: 67kg Altura: 1,64m Classe: S4, SB3 e SM4 Principais conquistas: prata nos 50m costas no Mundial de Montreal-2013; prata nos 50m costas nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012; ouro nos 50m costas nos Jogos ParapanAmericanos de Guadalajara-2011; tricampeã mundial nos 50m costas (Mundiais de 2002, 2006 e 2010); bronze nos 50m costas nos Jogos Paralímpicos de Pequim-2008; prata nos 50m costas nos Jogos Paralímpicos de Atenas-2004; História: Edênia nasceu com polineuropatia sensitiva motora, doença progressiva que prejudica o movimento dos membros superiores e inferiores. No entanto, só descobriu o problema aos 7 anos. Incentivada pelos pais, a atleta escolheu a natação para tratar da patologia e viu que tinha potencial para ser atleta profissional. Começou a competir em 2001 e, desde então, tem conquistado títulos para o Brasil. Esthefany de Oliveira Borges Nascimento: 31/10/1998, São Paulo (SP) Peso: 32kg Altura: 98cm Classe: S5, SB5 e SM5 Principais conquistas: ouro 400m livre, 100m livre e 50m livre e prata 50m costas no Parapan de Jovens da Argentina-2013 História: Esthefany nasceu com displasia epifisária, doença que causa encurtamento nos membros e escoliose em S na coluna. Compete no alto rendimento há quatro anos, quando mudou de academia e foi apresentada por um treinador à natação paralímpica. A atleta pratica o esporte desde os três anos de idade, por orientação médica. 123 Fabiano Aparecido de Toledo Filipe Geovane de Abreu Esteves Nascimento: 15/08/1980, Novo Horizonte (SP) Peso: 63kg Altura: 1,68m Classe: S7, SB6 e SM7 História: Fabiano foi vítima de um acidente de moto quando trabalhava para uma padaria no interior de São Paulo, aos 19 anos, e demorou para levar a sério o esporte. Passou por um período de reabilitação no Hospital Sarah Kubitscheck, em Brasília, dois anos após perder os movimentos das pernas e conheceu a natação. Só há sete anos passou a se dedicar integralmente à modalidade. Participou, em Montreal-2013, do seu primeiro Mundial. Nascimento: 08/08/1991, em Belo Horizonte (MG) Peso: 68kg Altura: 1,78m Classe: S12, SM12 e SB12 História: Por causa de uma toxoplasmose congênita – transmitida pela mãe –, Filipe teve perda quase total da visão. O atleta começou a nadar aos nove anos por indicação médica para amenizar os efeitos da bronquite. Dois anos depois, começou a competir em campeonatos menores em Minas Gerais. Com 14 anos, fez sua estreia no Circuito Caixa Loterias, principal competição nacional de natação paralímpica. Felipe Caltran Vila Real Data de nascimento: 13/02/1997, Santa Rita do Passa Quatro (SP) Peso: 70kg Altura: 1,83m Classe: S14, SM14, SB14 História: Teve má formação da cabeça e ainda recém-nascido fez uma cirurgia que afetou a área intelectual. Quando criança, era muito alérgico, e por indicação médica começou a fazer natação. O professor da escola achou que tinha o dom e o colocou em competições quando tinha 5 anos. Aos 17, começou a competir profissionalmente. 124 125 Francisco de Assis Avelino Nascimento: 15/02/1966, Ipanguaçu (RN) Peso: 58kg Altura: 1,61m Classes: S5, SB4 e SM5 Principais conquistas: prata no revezamento 4x50m medley nos Jogos Paralímpicos de Sydney-2000; ouro no revezamento 4x50m medley e bronze nos 100m peito nos Jogos Paralímpicos de Atenas-2004; ouro e duas pratas nos Jogos Parapan-Americanos da Cidade do México-1999; ouro nos 50m livre e nos 50m costas e prata nos 100m peito e nos 100m livre nos Jogos Parapan-Americanos de Mar del Plata-2003; prata nos 50m costas e bronze nos 100m livre nos Jogos Parapan-Americanos do Rio de Janeiro-2007; prata nos 50m costas e bronze nos 50m livre e nos 100m peito nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011. História: Francisco teve poliomielite aos nove meses, o que lhe acarretou sequelas nas pernas e no braço direito. Ingressou no esporte por meio do basquete quando tinha 22 anos. Pouco tempo depois, ingressou definitivamente na natação. 126 Gabriela Cantagallo Nascimento: 20/05/1992, São Paulo (SP) Peso: 53kg Altura: 1,60m Classe: S9 Principais conquistas: bronze no revezamento 4x100m livre nos Jogos Parapan-Americanos do Rio de Janeiro-2007; bronze nos 100m peito nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011. História: Gabriela nasceu sem o braço esquerdo. Incentivada pela família e por recomendação médica passou a praticar natação aos 5 anos. Estreou em competições para atletas com deficiência em 2005. Guilherme Batista Silva Nascimento: 24/8/1995, Franca (SP) Peso: 65kg Altura: 1,76m Classe: S13 Principais conquistas: Ouro nos 50m livre, 100m livre e nos 100m peito no Parapan de Jovens da Argentina, em 2013. História: Nasceu com uma doença chamada Stargardt, que é degenerativa e afeta a visão. Descobriu aos 8 anos de idade quando sua mãe notou que ele via TV perto demais do aparelho. Começou a nadar aos 13 com um professor que já treinava atletas com baixa visão em Franca. 127 Ítalo Gomes Pereira Lima Letícia Lucas Ferreira Nascimento: 12/9/1995, Porto Nacional (TO) Peso: 69kg Altura: 1,70m Classe: S7, SB6 e SM7 História: Ítalo nasceu com mobilidade reduzida devido a uma rubéola congênita. A natação entrou em sua vida aos 13 anos e, no ano seguinte, conquistou índice para disputar as provas nacionais. Participou dos Jogos Paralímpicos pela primeira vez em Londres-2012. Nascimento: 16/06/1982, Três Marias (MG) Peso: 43kg Altura: 1,54m Classes: S5, SB4 e SM5 Principais conquistas: Medalha prata no Mundial de Natação de Eindhoven-2010; prata nos 200m medley e bronze nos 100m peito nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011 História: Letícia ficou paraplégica aos 10 anos de idade, após um acidente automobilístico. Tempos depois, um professor universitário que já trabalhava com paradesporto sugeriu que ela praticasse alguma modalidade. Ela, que estava em tratamento devido a uma trombose na perna direita, gostou da idéia e passou a dedicar-se à natação, em 2006. Três meses depois já competia oficialmente. Joana Maria Jaciara da Silva Neves Nascimento: 14/2/1987, Natal (RN) Peso: 36kg Altura: 1,23m Classe: S5, SB5 e SM5 Principais conquistas: bronze nos 50m e 200m livre e nos 50m borboleta no Mundial de Montreal-2013; bronze nos 50m borboleta nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012; ouro nos 50m, 100m, 200m livre e 50m borboleta nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011; prata no revezamento 4x50m livre e bronze nos 50m borboleta no Mundial da Holanda-2010 História: Joana teve acondroplasia (nanismo desproporcional, causado por mutações genéticas) com apenas 1 ano e 6 meses de vida. Começou a praticar natação aos 10 anos por recomendação médica e, aos 13, passou a competir. Já aos 14, participou da primeira competição internacional. Em Londres-2012, defendeu o Brasil pela primeira vez em uma edição dos Jogos Paralímpicos. 128 Lucas Lamente Mozela Data de nascimento: 26/11/1997, em São Paulo (SP) Peso: 58kg Altura: 1,68m Classe: S9, SM9, SB9 Principais conquistas: Bronze nos 100m peito e nos 100m costas nos Jogos ParapanAmericanos de Jovens da Argentina, em 2013. História: Lucas possui mão torta radial, nasceu com má formação congênita. Por aconselhamento médico, para que a mão e braço não atrofiasse, começou a nadar com 7 anos. Com 9 anos começou a participar de campeonatos. Em 2012, com 14 anos, competiu nas paralimpíadas escolares. 129 Maria Dayanne da Silva Nascimento: 27/04/1992, São Tomé (RN) Peso: 38kg Altura: 1,51m Classes: S6, SB7 e SM6 Principais conquistas: bronze nos 50m borboleta nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011 História: Com má formação congênita nos membros superiores, Maria Dayanne conheceu a natação por meio de um amigo da família, e também atleta, Assis Avelino, que a convidou para conhecer um pouco mais do esporte. Começou a treinar em 2005 e, no ano seguinte, estreou nas Paralimpíadas Escolares. Mariana Gesteira Ribeiro Nascimento: 28/06/1995, em Itaboraí (RJ) Peso: 72kg Altura: 1,75m Classe: S10 História: Mariana nasceu com Síndrome de Arnold-Chiari, uma má formação do sistema nervoso central que afeta a coordenação e equilíbrio. A atleta sempre praticou a natação e chegou a competir em provas até os 14 anos de idade, quando a doença se manifestou. Como tinha crises de desmaio, teve que se afastar das piscinas em 2009, voltando apenas em 2013. Esta será a primeira competição da atleta pela Seleção. 130 Matheus Rheine Corrêa de Souza Nascimento: 10/12/1992, Brusque (SC) Peso: 63kg Altura: 1,67m Classe: S11, SB11 e SM11 Principais conquistas: prata nos 400m livre e bronze nos 100m livre no Mundial de Natação de Montreal-2013; prata nos 50m livre nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011 História: Matheus perdeu a visão ainda nos primeiros dias de vida por ter nascido prematuro. Incentivado pelo pai, começou a nadar aos 3 anos e, a competir, em 2007. Esteve nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012. Matheus Henrique da Silva Nascimento: 04/04/1994, Taubaté (SP) Peso: 62kg Altura: 1,74m Classe: S9, SB8 e SM9 Principais conquistas: ouro no revezamento 4x100m medley e nos 200m medley nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara 2011 História: Com má formação congênita no membro superior esquerdo, Matheus começou a nadar aos 7 anos, por recomendação médica. Ao perceber que a modalidade era o que realmente gostava de fazer, não parou mais. Embora já participasse de algumas competições desde os 10 anos, Matheus conheceu o paradesporto somente aos 12. 131 Paloma Garcia Sampaio Nascimento: 29/11/1992, São Paulo (SP) Peso: 43kg Altura: 1,45m Classe: S6, SM6 e SB5 Principais conquistas: ouro nos 100m peito e 150m medley e bronze nos revezamentos 4x50m livre e 4x50m medley nos Jogos Parapan-Americanos de Jovens na Colômbia-2009. História: Paloma nasceu com mielomeningocele (má formação na medula) e hidrocefalia. Começou a nadar aos quatro anos como hidroterapia. Aos oito, entrou em uma escola para praticar o esporte. Dois anos depois, em São Paulo, foi convidada por um atleta mais experiente a conhecer um clube que tinha uma equipe de natação paralímpica. Como queria competir, entrou para o grupo. Aos 14 anos, em 2006, fez sua estreia no Circuito Caixa Loterias e, desde então, compete em alto nível. 132 Phelipe Andrews Melo Rodrigues Nascimento: 10/08/1990, Recife (PE) Peso: 75kg Altura: 1,82m Classe: S10, SB9 e SM10 Principais conquistas: prata nos 50m livre e no revezamento 4x100m e bronze nos 100m livre no Mundial de Natação de Montreal-2013; prata nos 100m livre nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012; ouro nos revezamentos 4x100m livre e 4x100m medley, prata nos 50m, 100m e 400m livre nos Jogos ParapanAmericanos de Guadalajara-2011; bronze nos 50m e 100m livre e prata no revezamento 4x100m livre no Mundial de Natação de Eindhoven- 2010; prata nos 50m e 100m livre nos Jogos Paralímpicos de Pequim-2008; História: Phelipe nasceu com má formação congênita no pé direito e começou a nadar aos 4 anos por recomendação médica. Apesar de ter praticado outros esportes como futebol, basquete e vôlei, o pernambucano descobriu na piscina a verdadeira vocação esportiva. Em 2004, começou a competir com atletas sem deficiência, chegando a ficar entre os cinco melhores no Campeonato Brasileiro Juvenil, em 2006. Em abril de 2008, entrou para o paradesporto e logo conquistou sua vaga para os primeiros Jogos Paralímpicos, em Pequim-2008. 133 Raquel Viel Rildene Fonseca Firmino Nascimento: 14/2/1983, Vinhedo (SP) Peso: 57kg Altura: 1,63m Classe: S12, SB12 e SM12 Principais conquistas: prata nos 100m peito nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011 História: Raquel nasceu deficiente visual (congênito) e conheceu a natação quando tinha 10 anos. Em 2008, passou a treinar profissionalmente. Nascimento: 2/12/1974, Natal (RN) Peso: 56kg Altura: 1,50m Classe: SB3, S5 e SM4 Principais conquistas: bronze nos 150m medley no Mundial de Natação de Eindhoven-2010; prata nos 50m peito e nos 150m medley, e bronze nos 50m costas no Jogos ParapanAmericanos do Rio de Janeiro-2007 História: Rildene ficou paraplégica aos seis anos, depois de ser atingida por um tiro em um disparo acidental feito por outra criança. Um ano depois, começou a nadar por recomendação médica para reabilitação. Aos 15, incentivada por um professor, passou a competir em alto rendimento, chegando aos Jogos Paralímpicos de Barcelona-1992 dois anos depois. Renato Nunes Silva Nascimento: 04/04/1988, São Bernardo do Campo (SP) Peso: 78kg Altura: 1,82m Classe: SB12 Principais conquistas: ouro nos 100m peito e no revezamento 4x100m livre e bronze nos 400m livre nos Jogos Parapan-Americanos do Rio de Janeiro-2007; prata nos 100m peito e bronze nos 200m medley nos Jogos ParapanAmericanos de Guadalajara-2011 História: Renato nasceu com glaucoma e teve miopia e dois descolamentos de retina. Espelhou-se no exemplo de vida de sua irmã e atleta Regiane Nunes Silva, que tem a mesma deficiência que ele, para vencer as dificuldades e se tornar um grande atleta. Renato iniciou sua vida no esporte aos 14 anos, nas piscinas na cidade de São Bernardo do Campo, em 2002. 134 Roberto Alcalde Rodriguez Nascimento: 14/01/1992, Bagé (RS) Peso: 48kg Altura: 1,51m Classe: S6, SB5 e SM6 Principais conquistas: ouro nos 100m peito no Mundial de Natação de Montreal-2013 História: Roberto nasceu com má formação congênita na coluna vertebral (mielomeningocele), o que afetou os músculos e comprometeu a força e a sensibilidade das pernas. Começou a nadar aos oito meses por recomendação médica. Chegou a competir em provas de longa distância, com atletas sem deficiência, e conheceu o paradesporto após assistir Clodoaldo Silva competindo. 135 Ronaldo Souza Santos Nascimento: 28/07/1977, Salvador (BA) Peso: 53kg Altura: 1,68m Classe: S7, SB6 e SM7 Principais conquistas: ouro nos 400m livre e bronze nos 50m livre e 100m costas nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011; prata nos 50m e 400m livre e bronze nos 100m livre e 100m costas nos Jogos ParapanAmericanos do Rio 2007 História: Ronaldo teve poliomielite quando tinha 1 ano e 6 meses. Começou a praticar natação em 2000, a convite de um amigo e, desde então, não parou mais. O baiano conheceu o movimento paralímpico em 2001, quando foi convidado para participar do Aberto de Mar del Plata, na Argentina. Ronystony Cordeiro da Silva Nascimento: 19/06/1980, João Pessoa (PB) Peso: 85kg Altura: 1,86m Classe: S4, SB3 e SM4 Principais conquistas: ouro no revezamento 4x50m livre no Mundial de Natação de Montreal-2013; ouro no revezamento 4x50m livre e bronze nos 50m livre nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011 História: Ronystony sofreu um acidente de bicicleta aos 24 anos e lesionou a medula cervical. Por recomendação médica, passou a praticar natação e, em 2007, já estava treinando para competições. Esteve nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012. 136 Ruiter Antônio Gonçalves Silva Nascimento: 15/02/1992, Catalão (GO) Peso: 81kg Altura: 1,93m Classe: S9, SB9 e SM9 Principais conquistas: prata no revezamento 4x100m livre no Mundial de Natação de Montreal-2013 História: Ruiter possui uma má formação congênita na mão esquerda e só conheceu a natação paralímpica após ser reprovado em uma peneira de basquete no Minas Clube, em Belo Horizonte, em 2009. Seguindo os conselhos de outro atleta paralímpico, experimentou a natação e gostou. Abandonou o basquete, trocou o interior de Goiás por Uberlândia para se tornar um nadador profissional. Susana Schnarndorf Ribeiro Nascimento: 12/10/1967, Porto Alegre (RS) Peso: 63kg Altura: 1,63m Classe: S7, SB7 e SM7 Principais conquistas: ouro nos 100m peito e bronze nos 400m livre no Mundial de Natação de Montreal-2013; bronze nos 400m livre nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011. Dona de cinco títulos brasileiros no triatlo, 13 participações no Ironman e diversas conquistas internacionais, entre elas, representar o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de 1995, em Mar del Plata. História: A gaúcha descobriu que tinha a doença MSA (múltipla falência dos sistemas), que afeta a mobilidade, em 2005. Em 2010, conheceu o paradesporto e, em Londres, defendeu o Brasil pela primeira vez nos Jogos Paralímpicos. 137 Talisson Henrique Glock Nascimento: 23/02/1995, Joinville (SC) Peso: 62kg Altura: 1,78m Classe: S6, SB6 e SM6 Principais conquistas: prata nos 200m medley e nos 100m livre no Mundial de Natação de Montreal-2013; ouro nos 100m costas nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011; História: Talisson foi atropelado aos 9 anos por um trem e perdeu o braço e a perna esquerdos. Seis meses depois, foi convidado para participar do Centro Esportivo para Pessoas Especiais (CEPE). Em 2004, passou a se dedicar aos treinos de natação. Em 2008, competiu em alguns torneio e, em 2010, foi chamado para integrar a Seleção Brasileira de natação. Vanilton Antônio do Nascimento Filho Verônica Mauadie de Almeida Nascimento: 15/05/1975, Salvador (BA) Peso: 53kg Altura: 1,53m Classe: S7, SB7 e SM7 Principais conquistas: bronze no Mundial de Natação de Eindhoven-2010; bronze nos 50m borboleta Jogos Paralímpicos de Pequim-2008 História: Verônica sofreu perda da força nos membros inferiores e movimento devido a luxações, além de ter limitação no movimento de rotação no braço direito desde 2007, provocado pela Síndrome de Ehlens Danlos. Aos 5 anos, começou a praticar a natação convencional. Nadou durante 15 anos, mas parou devido às luxações no ombro. Aos 30, retornou ao esporte por recomendação médica. Começou a competir em 2007, quando ainda era da classe S10. Nascimento: 3/1/1993, em Goiânia (GO) Peso: 64kg Altura: 1,78m Classe: S9, SB8 e SM9 História: Vanilton nasceu com má formação no fêmur da perna direita. O osso não se desenvolveu e a perna não acompanhou o crescimento do atleta. Quando criança, começou na natação por recomendação médica, para evitar problemas na coluna. Como era competitivo, foi gostando do esporte e começou a competir na adolescência. 138 139 RUGBY EM CADEIRA DE RODAS Alexandre Keiji Taniguchi Nascimento: 21/11/1985, em Mogi das Cruzes (SP) Peso: 61kg Altura: 1,70m Classe: 2.5 História: Em 2006, Alexandre sofreu um acidente ao mergulhar em uma piscina e ficou tetraplégico. Começou a praticar handebol para cadeirantes, mas quando a universidade onde treinava começou a oferecer o rugby em cadeira de rodas, em 2008, migrou para a modalidade. Os jogos ocorrem em quadras de 15m de largura por 28m de comprimento e têm 4 períodos de 8 minutos. O objetivo é passar da linha do gol com as duas rodas da cadeira e a bola nas mãos. Assim como no rúgbi convencional, a modalidade para cadeirantes tem muito contato físico. São quatro atletas em cada equipe, que contam ainda com 8 reservas cada. O curioso do rúgbi em cadeira de rodas é que ele não é dividido por gênero. Homens e mulheres jogam juntos em uma categoria mista. Estão aptos a disputar a modalidade atletas que sejam comprovadamente tetraplégicos, que são divididos em classes de acordo com a habilidade funcional. No Brasil, a modalidade é administrada pela Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC). Alexandre Vitor Giuriato Nascimento: 21/01/1982, em Campinas (SP) Peso: 63kg Altura: 1,70m Classe: 3.0 História: Dois acidentes de carro causaram lesões graves na medula e no braço esquerdo de Alexandre. Por isso, o atleta não tem mobilidade abaixo da linha do peito. Pouco depois de se recuperar do acidente que causou lesão na coluna, em 2003, começou a jogar basquete. A mudança para o rugby aconteceu em 2008, quando acompanhou um treino na Universidade de Campinas e gostou muito da modalidade. Classificação Jogadores são divididos em sete diferentes classes: 0.5, 1.0, 1.5, 2.0, 2.5, 3.0 e 3.5. Quanto menor o número, mais limitado é o atleta. Para manter as equipes equiparadas, a soma das classes dos atletas em quadra não pode ultrapassar o total de 8. Coordenadora: Michelle Dominicano Técnico: Luiz Gustavo de Souza Pena 32 140 141 Anderson Kaiss Nascimento: 21/6/1985, em Curitiba (PR) Peso: 72kg Altura: 1,88m Classe: 2.0 História: Anderson foi baleado em um assalto em 2004, em Curitiba, e ficou tetraplégico. Depois da reabilitação, Anderson jogou tênis de mesa e praticou a esgrima em cadeira de rodas. O começo no rugby foi influenciado por um amigo que também praticava a esgrima. Ao experimentar, gostou mais da agilidade do rugby e fez a migração em 2013. Bruno Damaceno Ferreira Nascimento: 22/8/1987, em Campinas (SP) Peso: 74kg Altura: 1,74m Classe: 2.5 História: Bruno sofreu um acidente enquanto brincava na piscina em 2004 e ficou tetraplégico. Depois do acidente, passou pela natação e pelo handebol. Em 2008, começou a praticar o rugby em Campinas. Gostou mais da dinâmica do jogo e também por ser uma modalidade mais voltada para tetraplégicos. 142 Davi Rodrigues Coimbra de Abreu Nascimento: 17/04/1989, em Januária (MG) Peso: 78kg Altura: 1,86m Classe: 2.5 História: Davi ficou tetraplégico em 2010 após um acidente em uma piscina. O atleta se recuperou em um hospital de Belo Horizonte e o próprio hospital o levou, durante o tratamento, para assistir a uma partida de rugby em cadeira de rodas. O atleta gostou do esporte e, assim que terminou de se recuperar, começou a praticar a modalidade. Gilson Dias Wirzma Júnior Nascimento: 7/6/1987, São Gonçalo (RJ) Peso: 63kg Altura: 1,87m Classe: 0.5 História: Gilson ficou tetraplégico depois de bater a cabeça em um banco de areia durante um banho de mar em 2007. Enquanto passava por tratamento no hospital, pesquisou sobre esportes para cadeirantes e jogou bocha assim que terminou o tratamento. Anos depois, em 2010, entrou para o um time de rugby. 143 José Higino Oliveira Souza Lucas França Couto Junqueira Nascimento: 25/11/1984, em Brasília (DF) Peso: 70kg Altura: 1,80m Classe: 2.0 História: José ficou tetraplégico em 2002 ao bater a cabeça em um banco de areia durante um mergulho no mar. O atleta passou pela reabilitação no hospital Sarah Kubitscheck, em Brasília, onde conheceu o rugby em cadeira de rodas. Em 2010, começou a praticar a modalidade. Nascimento: 09/12/1987, em São Paulo (SP) Peso: 79kg Altura: 1,93m Classe: 0.5 História: Em 2009, Lucas foi mergulhar no mar e bateu a cabeça em um banco de areia. O acidente o deixou tetraplégico. Lucas passou pela reabilitação em Brasília, no hospital Sarah Kubitscheck, onde foi apresentado ao rugby. Assim que se recuperou e voltou a São Paulo, procurou equipes para começar a praticar a modalidade. José Raul Schoeller Guenther Nascimento: 18/3/1991, Florianópolis (SC) Peso: 78kg Altura: 1,84m Classe: 1.0 História: José Raul ficou tetraplégico em 2007, vítima de um acidente de carro. Durante sua recuperação e reabilitação, José assistiu a um documentário sobre o rugby em cadeira de rodas. Assim que saiu do hospital reuniu mais interessados no esporte e começou a participar de campeonatos. Chegou à Seleção em 2011. 144 Luís Fernando Sper Cavalli Nascimento: 19/11/1976, em São Paulo (SP) Peso: 65kg Altura: 1,76m Classe: 1.5 História: Luís Fernando sofreu um acidente de carro em 2004 e ficou tetraplégico. Durante a reabilitação, foi conhecendo esportes que poderia praticar e optou pelo handebol. Em 2008, a equipe em que jogava foi convidada a conhecer o rugby em cadeira de rodas. Luís Fernando gostou do rugby por se adequar melhor à deficiência dele e passou a se dedicar somente à modalidade. Teve sua primeira convocação para a Seleção em 2010. 145 Moisés Domingues Batista Nascimento: 28/07/1977, Telêmaco Borba (PR) Peso: 58kg Altura: 1,46m Classe: 3.0 História: Moisés tem má formação no braço direito, perna esquerda e mão esquerda, mas não tem comprometimento motor. Desde 1995 pratica algum esporte em alto rendimento. Já passou pela natação e participou de Jogos Paralímpicos, Mundiais e Jogos ParapanAmericanos. Em 2012 conheceu o rugby e começou a treinar. No mesmo ano, se destacou em uma competição nacional e foi convocado para a Seleção. Rafael Hoffmann Nascimento: 29/03/1984, Ituporanga (SC) Peso: 60kg Altura: 1,77m Classe: 2.0 História: Rafael bateu a cabeça em um banco de areia enquanto mergulhava no mar em 2007. O acidente o deixou tetraplégico. Assim que se recuperou, em 2008, foi convidado a experimentar o rugby. Ligado ao esporte, Rafael resolveu tentar como forma de reabilitação, e como foi se desenvolvendo rápido, passou a treinar intensivamente para competir. 146 TÊNIS EM CADEIRA DE RODAS As semelhanças com o esporte convencional são muitas, mas existe a chamada regra dos dois quiques, que determina que o atleta cadeirante precisa mandar a bola para o outro lado antes que ela toque no chão pela terceira vez. As cadeiras utilizadas também são esportivas, com rodas adaptadas para um melhor equilíbrio e mobilidade. Não há diferença em relação às raquetes e às bolas. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Tênis (CBTenis). Classificação O único requisito para que uma pessoa possa competir em cadeira de rodas é ter sido medicamente diagnosticada com uma deficiência relacionada a locomoção, ou seja, deve ter total ou substancial perda funcional de uma ou mais partes extremas do corpo. Se como resultado dessa limitação funcional a pessoa for incapaz de participar de competições de tênis convencionais (para pessoas sem deficiência física), deslocando-se na quadra com velocidade adequada, estará credenciada para participar dos torneios de tênis para cadeirantes. Coordenador: Wanderson Cavalcante Técnicos: Leonardo Flávio de Oliveira e Raphael de Moraes 147 Carlos Alberto Chaves dos Santos (Jordan) Natália Mayara Azevedo da Costa Nascimento: 14/02/1970, Parnaíba (PI) Peso: 75kg Altura: 1,70m Classe: Men Principais conquistas: Ouro nas duplas e bronze individual nos Jogos Parapan-Americanos do Rio, em 2007 História: Aos 2 anos, Carlos teve poliomielite e, como sequela, teve atrofia nas pernas. Aos 15, buscou o esporte para superar a timidez e fazer a reabilitação. Praticou polo aquático, natação, atletismo e basquete em cadeira de rodas – modalidade que lhe rendeu o apelido: Jordan. Em 2003, depois de 13 anos servindo a Seleção de basquete, migrou para o tênis. Nascimento: 03/04/1994, Recife (PE) Peso: 50kg Altura: 1,35m Classe: Women Principais conquistas: Ouro nos Jogos ParapanAmericanos Juvenis na Colômbia (2009) História: Aos 2 anos de idade, Natália foi atropelada por um ônibus que subiu na calçada em alta velocidade. O acidente causou a amputação das duas pernas dela. A jovem começou a praticar natação e tênis em cadeira de rodas ainda na infância. Conseguiu conciliar as duas modalidades até 2007, quando decidiu dedicar-se apenas ao tênis. Daniel Alves Rodrigues Nascimento: 10/11/1986, Belo Horizonte (MG) Peso: 70kg Altura: 1,75m Classe: Men Principais conquistas: Bronze no Mundial da Inglaterra, em 2009 História: Daniel nasceu com má formação na perna direita (20 centímetros menor que a esquerda). Apaixonado por esportes, aceitou o convite para participar de uma aula experimental na ONG “Tênis para Todos”. Gostou da modalidade e se dedicou a ela. 148 Rejane Cândida da Silva Nascimento: 21/10/1976, Crixás (GO) Peso: 41kg Altura: 1,40m Classe: Women Principais conquistas: Prata em dupla nos Jogos Parapan-Americanos do Rio, em 2007 História: Rejane teve poliomielite aos dois meses de vida e fiou com as pernas atrofiadas. Começou a jogar tênis em 2004, sua primeira modalidade adaptada. 149 TÊNIS DE MESA No tênis de mesa participam atletas do sexo masculino e feminino com paralisia cerebral, amputados e cadeirantes. As competições são divididas entre mesatenistas andantes e cadeirantes, com jogos individuais, em duplas ou por equipes. As partidas consistem em uma melhor de cinco sets, sendo que cada um deles é disputado até que um dos jogadores atinja 11 pontos. Em caso de empate em 10 a 10, vence quem primeiro abrir dois pontos de vantagem. Em relação ao tênis de mesa convencional, existem apenas algumas diferenças nas regras, como na hora do saque para a categoria cadeirante. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM). Classificação Os atletas são divididos em onze classes distintas. Mais uma vez, segue a lógica de que quanto maior o número da classe, menor é o comprometimento físico-motor do atleta. A classificação é realizada a partir da mensuração do alcance de movimentos de cada atleta, sua força muscular, restrições locomotoras, equilíbrio na cadeira de rodas e a habilidade de segurar a raquete. Classes 1 a 5 – atletas cadeirantes Classes 6 a 10 – atletas andantes Classe 11 – atletas andantes com deficiência intelectual Coordenador: José Ricardo Rizzone Técnicos: Alexandre Ghizi, Luciano Possamai e Paulo César de Camargo Alexandre Macieira Ank Nascimento: 14/12/1979, em Bicas (MG) Peso: 68kg Altura: 1,70m Classe: 4 Principais conquistas: Medalha de ouro nos Jogos Parapan-Americanos do Rio-2007 História: Alexandre ficou paraplégico depois de um acidente automobilístico em 1996. Começou o tênis de mesa por acaso, em 2003, quando foi a Uberlândia participar de uma competição de natação. Passeando pelo ginásio do clube onde a competição era realizada foi chamado por um técnico para completar uma chave em um torneio de tênis de mesa. Depois disso se dedicou totalmente à modalidade. Aloisio Alves de Lima Junior Nascimento: 13/09/1973, em Brasília (DF) Peso: 80kg Altura: 1,84m Classe: 1 Principais conquistas: Medalha de bronze por equipes no Mundial da China 2014 História: Aloisio ficou tetraplégico em 2003 depois de sofrer um acidente enquanto fazia rapel. Sempre foi ligado ao esporte, mas como hobby. Começou no tênis de mesa em 2004, durante a reabilitação. Gostou do esporte, se adaptou rápido e passou a treinar para competir. 32 150 151 Bruno de Paula Peres Braga Carlos Alberto Carbinatti Júnior Nascimento: 12/10/1990, em Brasília (DF) Peso: 75kg Altura: 1,86m Classe: 1 Principais conquistas: Medalha de bronze por equipes no Mundial em 2014. História: Bruno ficou tetraplégico aos 16 anos após um acidente de carro. O atleta era jogador de tênis e até tentou voltar ao esporte quando se recuperou, mas não teve sucesso porque exigia muita mobilidade de braços. Como os fundamentos do tênis de mesa são parecidos e Bruno já os dominava, passou para a modalidade em 2009. Nascimento: 08/08/1984, Rio Claro (SP) Peso: 69kg Altura: 1,69m Classe: 10 Principais conquistas: Ouro no individual e por equipes nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011 História: Carlos Alberto teve paralisia cerebral, por falta de oxigênio no parto. Começou no tênis de mesa na adolescência, em 1998, nos intervalos das aulas. Um amigo de classe o alertou sobre uma pessoa que dava treinos de tênis de mesa em Rio Claro (SP). Carlos procurou o local e se interessou pela modalidade. Em 1999 começou a competir e, em 2008, teve sua estréia no esporte Paralímpico. Carlo di Franco Michell Nascimento: 10/05/1970, Belo Horizonte (MG) Peso: 70kg Altura: 1,70m Classe: 6 Principais conquistas: Ouro individual e por equipe nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011; ouro individual e prata por equipe no Rio, em 2007; ouro individual e prata por equipe nos Jogos ParapanAmericanos da Cidade do México, em 1999 História: Com artrogripose congênita, foi incentivado por um primo a experimentar o tênis de mesa em 1984. Segundo ele foi “amor à primeira raquetada”. Ele, que já foi atleta da natação, começou no tênis de mesa aos 14 anos e desde então não parou. 152 Catia Cristina da Silva Oliveira Nascimento: 12/06/1991, em Cerqueira César (SP) Peso: 59kg Altura: 1,75m Classe: 2 História: Em outubro de 2007, aos 16 anos, Cátia sofreu acidente de carro e ficou tetraplégica. A atleta era jogadora de futebol e, após se recuperar do acidente, conheceu o tênis de mesa por convite de uma amiga. Desde então, passou a treinar a modalidade. 153 Claudio Massad de Moura Danielle Rauen Nascimento: 27/02/1985, em Bauru (SP) Peso: 70kg Altura: 1,87m Classe: 10 História: Claudio descobriu que tinha Doença de Blaunt aos 10 anos de idade. A doença óssea causou o mau desenvolvimento da perna esquerda, deixando o joelho, a tíbia e o tornozelo tortos, além da perna ter ficado 3 centímetros menor que a direita. Aos 12 anos, começou no tênis de mesa como hobby, e dois anos depois passou a treinar com mais seriedade. Nascimento: 18/12/1997, em São Bento do Sul (SC) Peso: 68kg Altura: 1,75m Classe: 9 Principais conquistas: Prata no Parapan de Jovens, na Argentina, em 2013 História: Danielle descobriu, aos 4 anos de idade, que sofria com artrite reumatoide juvenil – doença que causa atrofia nos músculos e degenera articulações – e passou a controlar com medicação. Começou a jogar tênis de mesa aos 9 anos, na escola. Porém, jogava contra atletas sem deficiência. Quando passou pela primeira classificação funcional, na adolescência, chamou atenção de treinadores e, em 2013, foi convocada para a Seleção Brasileira. Claudiomiro Segatto Nascimento: 15/09/1971, Coronel Vivida (PR) Peso: 75kg Altura: 1,94m Classe: 5 Principais conquistas: Ouro individual e por equipes nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011; ouro individual e por equipe nos Jogos Parapan-Americanos do Rio, em 2007 História: Em 1997, Claudiomiro teve sua perna direita amputada em função de um tumor (osteosarcoma) no joelho. Quatro anos depois passou a dedicar-se ao tênis de mesa e foi eleito o melhor mesatenista das Américas em 2007 e 2009. 154 David Andrade de Freitas Nascimento: 23/03/1978, Fortaleza (CE) Peso: 76kg Altura: 1,83m Classe: 3 Principais conquistas: Prata no individual e ouro por equipes nos Jogos ParapanAmericanos de Guadalajara, em 2011. História: Um tumor, descoberto em 2004, provocou paralisia dos membros inferiores. Começou no tênis de mesa convidado pelo então atleta da modalidade Eugênio Sales, nos Jogos Paraolímpicos Cearenses. Chegou a praticar xadrez, vôlei, futebol e basquete, mas escolheu o tênis de mesa como esporte em 2008. 155 Diego Moreira Ezequiel Babes Nascimento: 16/10/1986, em São Carlos (SP) Peso: 84kg Altura: 1,82m Classe: 9 História: Diego nasceu com pé direito torto e virado para trás. Ainda bebê, fez cirurgia para corrigir a posição. Porém, como não tem movimentação no tornozelo, teve a panturrilha direita atrofiada. Diego começou a praticar o tênis de mesa com 10 anos de idade. Jogou até os 18 e se afastou por dez anos. Bancário, sentiu falta do esporte e voltou a praticar em 2013. Nascimento: 16/08/1971, Guarapuava (PR) Peso: 70kg Altura: 1,80m Classe: 4 Principais conquistas: Ouro individual e prata por equipes nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011. História: Após ter sofrido um acidente de carro em 1996, Ezequiel ficou paraplégico. Ele, que desde os 13 anos praticava esportes, ao conhecer as modalidades paralímpicas, escolheu o tênis de mesa e a partir daí não parou mais até se tornar um atleta. Começou a competir em 2002. Erick Keiji Higa Nascimento: 17/08/1995, em São Paulo (SP) Peso: 73kg Altura: 1,71m Classe: 9 História: Erick nasceu com os dois pés tortos. A correção foi feita por cirurgia, mas deixou o tornozelo com pouca movimentação e, consequentemente, as panturrilhas atrofiaram. O atleta sempre praticou esportes e passou pelo handebol, badminton, futebol, beisebol e natação. Entrou para o tênis de mesa influenciado por um primo, que também praticava a modalidade. 156 Guilherme Marcião Costa Nascimento: 30/12/1991, Manaus (AM) Peso: 75kg Altura: 1,90m Classe: 2 História: Em novembro de 2006, Guilherme foi atropelado por um carro no Parque da Cidade, em Brasília (DF), e ficou tetraplégico. Ele chegou a praticar outras modalidades como natação, capoeira, basquete, futebol e jiu-jitsu antes do acidente, e descobriu no tênis de mesa um recomeço. Começou a treinar em dezembro de 2007 e, em julho de 2008 competiu pela primeira vez na Copa Brasil. 157 Iranildo Conceição Espíndola Nascimento: 24/01/1969, Nova Gama (GO) Peso: 78kg Altura: 1,78m Classe: 2 Principais conquistas: Ouro individual e por equipes nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011; ouro no individual e por equipes nos Jogos Parapan-Americanos do Rio, em 2007. História: Iranildo chegou a ser jogador de futebol profissional. Um dia, na praia, em março de 1995, ele resolveu dar um mergulho e bateu com a cabeça em um banco de areia. O acidente o deixou tetraplégico. Por recomendação de seu fisioterapeuta e influenciado pela família, o goiano conheceu o tênis de mesa e nunca mais largou. Em 1998 já estava competindo. Israel Pereira Stroh Nascimento: 03/09/1986, em Santos (SP) Peso: 75kg Altura: 1,81m Classe: 7 História: Israel sofreu uma paralisia cerebral causada por falta de oxigênio na hora do parto e teve os movimentos dos braços e pernas comprometidos. O atleta sempre praticou esporte e se dedicou totalmente ao tênis de mesa aos 14 anos. Porém, Israel só descobriu a limitação causada pela paralisia cerebral aos 25 anos, quando se candidatou a um emprego em um jornal. Depois disso, voltou a praticar a modalidade, passou por classificação funcional e começou a competir no esporte paralímpico. 158 Ivanildo Pessoa de Freitas Nascimento: 13/05/1966, Surubim (PE) Peso: 84kg Altura: 1,83m Classe: 4 Principais conquistas: Prata individual e por equipes nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011; ouro por equipes nos Jogos Parapan-Americanos do Rio, em 2007; bronze individual e prata por equipes nos Jogos Parapan-Americanos da Cidade do México, em 1999. História: Ivanildo ficou paraplégico em 1990 depois de ser atropelado. Dois anos depois, começou a nadar por indicação da fisioterapeuta. Passou quatro anos nadando e conheceu o tênis de mesa. Fez sua estreia em competições em 1997 e, dois anos depois, chegou à Seleção. Jennyfer Marques Parinos Nascimento: 22/02/1996, Santos (SP) Peso: 58kg Altura: 1,53m Classe: 9 Principais conquistas: Medalha de bronze por equipes no Mundial da China, em 2014 História: Jennyfer descobriu com 1 ano de idade uma doença conhecida como raquitismo hipofosfatêmico. Como os ossos de Jennyfer foram enfraquecidos pela doença, as pernas dela arquearam. A atleta chegou ao tênis de mesa em 2009, por indicação de uma vizinha que praticava a modalidade paralímpica. 159 Jorcerley Moreira da Silva Lucas Martins Maciel Nascimento: 5/6/1975, em Goiânia (GO) Peso: 72kg Altura: 1,92m Classe: 3 Principais conquistas: Medalha de ouro por equipe nos Jogos Parapan-Americanos do Rio, em 2007 História: Jorcerley ficou paraplégico há 20 anos ao ser atingido por uma bala perdida em Goiânia. Aos 29 anos, viu cadeirantes jogando tênis de mesa e resolveu experimentar a modalidade. Começou como uma brincadeira e depois levou a sério. Nascimento: 7/8/1979, Santos (SP) Peso: 115kg Altura: 1,89m Classe: 11 Principais conquistas: Ouro individual nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011; ouro individual e em duplas nos Jogos Parapan-Americanos da Cidade do México, em 1999. História: Lucas é deficiente intelectual e já praticou futebol e natação na infância antes de chegar ao tênis de mesa. Aos 14 anos, conheceu a modalidade, gostou e dedicou-se exclusivamente a ela. Joyce Fernanda de Oliveira Nascimento: 24/06/1990, Jundiaí (SP) Peso: 45kg Altura: 1,62m Classe: 4 Principais conquistas: ouro individual e prata por equipes nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011; bronze por equipes nos Jogos Parapan-Americanos do Rio, em 2007. História: Um desabamento da cobertura de uma parada de ônibus deixou Joyce paraplégica em 2002. Enquanto fazia tratamento em Brasília, conheceu o tênis de mesa como forma de reabilitação. Quando voltou a São Paulo, começou a praticar o tênis de mesa. 160 Luiz Filipe Guarnieri Manara Nascimento: 19/11/1991, Mogi Mirim (SP) Peso: 64kg Altura: 1,79m Classe: 8 História: Por falta de oxigênio na hora do parto, Luiz Filipe sofreu paralisia cerebral e teve o movimento da perna direita afetado. A história do atleta no tênis de mesa começou aos oito anos de idade, quando fez uma cirurgia de alongamento de tendão da perna em Brasília e praticava o esporte na fisioterapia para ter mais mobilidade do lado direito do corpo. Quando voltou para sua cidade, Mogi, comprou uma mesa e começou a treinar. Jogou contra atletas sem deficiência até 2008, quando passou por classificação funcional e começou a competir no esporte paralímpico. 161 162 Luiz Henrique Medina Paulo Sérgio Salmin Filho Nascimento: 04/06/1951, São Paulo (SP) Peso: 47kg Altura: 1,67m Classe: 6 Principais conquistas: Bronze individual e prata por equipes nos Jogos ParapanAmericanos do Rio, em 2007. História: Luiz Henrique nasceu sem os dois braços e sem a perna esquerda. Chegou a praticar natação, mas não se adaptou. Chegou ao tênis de mesa em 1999 e gostou muito do esporte. Começou a participar de campeonatos em 2001. Nascimento: 12/11/1993, Jaú (SP) Peso: 70kg Altura: 1,70m Classe: 8 Principais conquistas: Ouro por equipes e prata individual nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011 História: Paulo nasceu sem o fêmur da perna direita e foi submetido a cirurgias durante sua infância para adaptar-se à prótese. Convidado pelos amigos do colégio, começou a praticar o tênis de mesa por hobby. Anos mais tarde, virou atleta profissional. Maria Luiza Pereira Passos Ronaldo Pinheiro Machado de Souza Nascimento: 09/06/1961, Bandeirantes (PR) Peso: 56kg Altura: 1,60m Classe: 5 Principais conquistas: Bronze individual e prata por equipe nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011; bronze individual e por equipe nos Jogos Parapan-Americanos do Rio, em 2007. História: Aos 23 anos, durante a gravidez, Maria Luiza perdeu parcialmente o movimento das pernas por causa de um tumor na coluna. Chegou a praticar o atletismo nas provas de campo, mas se identificou com o Tênis de mesa e fez a migração. Nascimento: 27/12/1976, Rio de Janeiro (RJ) Peso: 100kg Altura: 1,86m Classe: 2 Principais conquistas: Ouro por equipes e prata individual nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011 História: Ronaldo era triatleta e, aos 18 anos, estava treinando com sua bicicleta quando foi atropelado. O acidente o deixou tetraplégico, mas não tirou a vontade de praticar um esporte. Conheceu o tênis de mesa e começou a competir em 2009. 163 Thais Fraga Severo Nascimento: 31/05/1993, em Goiânia (GO) Peso: 61kg Altura: 1,75m Classe: 3 Conquistas: Ouro individual e por equipes no Parapan de Jovens, na Argentina, em 2013. História: Thais sofreu um acidente de carro em 2008 e ficou paraplégica. Até então, nunca tinha praticado esporte. Quando se recuperou, tentou o vôlei sentado, mas não se adaptou. A atleta descobriu a modalidade ao observar o treinamento de atletas da associação a qual frequentava, em Goiânia. Em 2010, um técnico de tênis de mesa a chamou para completar a delegação nas Paralimpíadas Escolares. Welder Camargo Knaf Nascimento: 06/04/1981, Guarapuava (PR) Peso: 80kg Altura: 1,70m Classe: 3 Principais conquistas: Ouro por equipe e bronze individual nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011; ouro por equipe e prata individual nos Jogos ParapanAmericanos do Rio, em 2007 História: Welder sofreu um acidente de carro aos 5 anos de idade e ficou paraplégico. Em 1995, começou a jogar o tênis de mesa com o pai, apenas como hobby e gostou de como se desenvolveu. Passou a competir em 2003. TIRO COM ARCO O Tiro com Arco paralímpico pode ser disputado por pessoas com amputações, paraplégicos e tetraplégicos, paralisia cerebral, doenças disfuncionais e progressivas, como a atrofia muscular e escleroses, com disfunções nas articulações, problemas na coluna e múltiplas-deficiências. Além das provas individuais, a modalidade ainda conta com a disputa por equipes, com três arqueiros em cada time. As regras do Tiro com Arco paralímpico são as mesmas do esporte olímpico. Os participantes têm como objetivo acertar as flechas o mais perto possível do centro do alvo, que fica colocado a uma distância de 70m e tem 1,22m de diâmetro, formado por dez círculos concêntricos. O mais externo vale um ponto, e o central vale dez. Quanto mais próxima do círculo central estiver a flecha, maior a pontuação obtida. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Tiro com Arco (CBTArco). Classificação Os atletas do tiro com arco são divididos em três categorias: Standing, W1 e W2. Standing – Atletas que não possuem deficiência nos braços, mas possuem grau de perda de força muscular nas pernas, de coordenação ou mobilidade articular. Na Standing, o atleta pode atirar sentado em uma cadeira normal, com os pés no chão ou em pé. W1 – Atletas com deficiência nos braços e nas pernas, com alcance limitado de movimentos, de força, de controle dos braços e pouco ou nenhum controle do tronco. W2 – Atletas que possuem paraplegia e mobilidade articular limitada nos membros inferiores e que precisam da cadeira de rodas para uso diário. Coordenador: Reginaldo Salles Miranda Técnicos: André Álvares, Daltely dos Santos e Henrique Campos 164 165 Andrey Muniz de Castro Fabíola Lorenzi Dergovics Nascimento: 23/04/1993, Apucarana (PR) Peso: 60kg Altura: 1,74m Classe: W2 História: Um acidente de carro lhe tirou os movimentos das pernas aos 19 anos. Um ano após o acidente, começou a praticar basquete em cadeira de rodas. Em 2008 começou no tiro com arco por hobby e acabou se destacando na modalidade. Nascimento: 23/06/1967, São Paulo (SP) Peso: 60kg Altura: 1,75m Classe: Standing História: Uma queda de 3,5m de altura em um vão de escada, em 2007, causou danos físicos a Fabíola. Após o acidente, a atleta teve lesões diversas na coluna, paralisia na perna direita, fraturas no braço esquerdo e ainda ficou com três costelas soltas. Depois de se recuperar, Fabíola começou a procurar esportes que poderia praticar com as limitações. Como sempre achou o tiro com arco um esporte “elegante e bonito”, resolveu experimentar e gostou. Começou a praticá-lo em 2013. Diogo Rodrigues de Sousa Santos Nascimento: 23/04/1993, em Uruçui (PI) Peso: 50kg Altura: 1,69m Classe: Standing História: Diogo teve a perna amputada pouco acima do joelho aos 7 anos de idade por causa de um câncer nos ossos da canela. Chegou a praticar natação e futebol, mas foi para o tiro com arco aos 16 anos, quando um professor o apresentou ao esporte. 166 Helba Aparecida Borges Nascimento: 26/10/1966, Vitória (ES) Peso: 50kg Altura: 1,52m Classe: Standing História: Helba teve poliomielite com 1 ano e 4 meses de idade. Como sequela, ficou com a perna esquerda atrofiada. Iniciou no esporte paralímpico praticando o atletismo. Depois disso, passou pelo basquete em cadeira de rodas e tênis em cadeira de rodas. Em 2010, um professor mostrou o tiro com arco e Helba se identificou com o esporte. 167 Jane Karla Rodrigues Gögel Luciano Reinaldo Rezende Nascimento: 06/07/1975, Aparecida de Goiânia (GO) Peso: 59kg Altura: 1,62m Classe: W2 História: Jane Karla teve poliomielite aos 3 anos de idade, o que prejudicou os movimentos das pernas. Em 2003, iniciou no tênis de mesa e conseguiu conquistar títulos nacionais e internacionais. Conheceu o tiro com arco em 2014, e no início de 2015, passou a se dedicar somente à modalidade. Nascimento: 05/08/1978, Balsas (MA) Peso: 65kg Altura: 1,68m Classe: Standing História: Uma lesão congênita na espinha prejudicou os movimentos das pernas de Luciano. O arqueiro praticou natação dos 13 aos 20 anos. Em 2008, conheceu o tiro com arco e encontrou sua vocação esportiva. Júlio César Oliveira Nascimento: 03/03/1971, São Paulo (SP) Peso: 80kg Altura: 1,70m Classe: Standing História: Após um acidente em um salto de paraquedas, aos 29 anos, Julio perdeu o movimento da perna esquerda. Quatro anos após o ocorrido, começou a praticar tiro com arco e se firmou na modalidade. 168 Patricia O’Neill Layolle Nascimento: 05/05/1957, França Peso: 60kg Altura: 1,68m Classe: Standing História: Patricia ficou com limitações no movimento do braço esquerdo após ser atacada por um cão em 2008. Dois anos depois, a atleta, que já praticava o tiro com arco, naturalizou-se brasileira e voltou a treinar e competir na modalidade, dessa vez, de forma adaptada. 169 Thaís Silva e Carvalho Nascimento: 14/06/1992, Brasília (DF) Peso: 60kg Altura: 1,60m Classe: Standing História: Aos três anos de idade, Thaís quebrou a tíbia da perna direita e o osso nunca calcificou por causa de uma doença conhecida como pseudoartrose. A lesão atrapalhou o desenvolvimento da perna, que chegou a ficar 12 centímetros mais curta que a outra. Em 2014, a atleta decidiu amputar parte da perna para evitar novos problemas. Thaís praticava o badminton em 2012, e bem ao lado da quadra onde treinava havia treinos de tiro com arco. Curiosa, Thaís decidiu experimentar e gostou da modalidade, que se dedica exclusivamente desde 2013. VOLEIBOL SENTADO No vôlei sentado podem competir amputados, principalmente dos membros inferiores; atletas com paralisia cerebral; lesionados na coluna vertebral; e pessoas com outros tipos de deficiência locomotora (sequelas de poliomielite, por exemplo). O contato com o chão deve ser mantido em toda e qualquer ação, sendo permitido perdê-lo somente nos deslocamentos. A disputa é muito semelhante com a do vôlei convencional. Seis jogadores de cada equipe ficam em quadra e o jogo é dividido em cinco sets (quatro de 25 pontos e um tie-break de 15 pontos). Ganha a partida a equipe que vencer três sets. A quadra mede 10m de comprimento por 6m de largura. A altura da rede é de 1,15m no masculino e 1,05m no feminino. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD). Classificação Os jogadores do vôlei sentado são classificados em duas classes: elegíveis e mínima elegibilidade. Na primeira, estão aqueles com amputações e com problemas locomotores mais acentuados. Na mínima elegibilidade, os atletas têm deficiências quase imperceptíveis, como problemas de articulação leves ou pequenas amputações nos membros. Cada equipe só pode contar dois jogadores de mínima elegibilidade, e os dois não podem estar em quadra ao mesmo tempo. Ou seja, enquanto um deles joga, o outro fica no banco de reservas. Coordenador da modalidade: Marcelo Micheletto FEMININO Técnico: José Dantas MASCULINO Técnico: Fernando Guimarães 170 171 FEMININO Adria Jesus da Silva Nascimento: 01/06/1983, Goiânia (GO) Peso: 66kg Altura: 1,77m Posição: levantadora História: Após um acidente de moto, aos 16 anos, Ádria sofreu a amputação de sua perna esquerda. Antes do ocorrido, nunca havia praticado nenhum esporte. Em 2005, sua altura chamou a atenção de um técnico de Vôlei Sentado. Destacou-se na modalidade e integra a Seleção Brasileira desde 2006. Andressa Luzia Santos Nascimento: 24/01/1986, São Bernardo do Campo (SP) Peso: 57kg Altura: 1,68m Posição: meio de rede História: Andressa sofreu um acidente de moto em 2004 e teve a perna esquerda amputada. Em 2011, com 25 anos, foi convidada por uma amiga para praticar o voleibol sentado. Edwarda de Oliveira Dias Nascimento: 22/04/1999, Pinhão (PR) Peso: 80kg Altura: 1,64m Posição: levantadora e ponta História: Nasceu com má formação, sem a perna direita. No colégio jogava vôlei em pé, mas foi convidada para conhecer o voleibol sentando em 2013. Aceitou o convite e começou a jogar em um time de Maringá (PR). 172 Gilvania José de Lima Nascimento: 28/11/1977, Suzano (SP) Peso: 50kg Altura: 1,62m Posição: levantadora História: Gilvania nasceu com a espinha bífida (má formação) e foi descoberta pelo então auxiliar técnico da Seleção Brasileira, Ronaldo Oliveira, enquanto praticava o vôlei de praia convencional. Gizele Maria da Costa Dias Nascimento: 29/11/1977, Mogi das Cruzes (SP) Peso: 50kg Altura: 1,60m Posição: levantadora História: Jogava vôlei amador e, com 30 anos, sofreu uma lesão de nervo fibular da perna esquerda ao torcer o joelho. Fez cirurgia, mas durante a intervenção médica, sofreu complicações que a deixaram com o pé caído. Com o tempo, adquiriu também artrose em último grau no joelho esquerdo. Um amigo que jogava com ela no time amador a convidou para fazer um teste em outubro de 2009, e em 2010 foi convocada para a Seleção. Janaína Petit Cunha Nascimento: 16/07/1977, Varginha (MG) Peso: 77kg Altura: 1,82m Posição: atacante História: Destaque na seleção olímpica juvenil, Janaína sempre praticou a modalidade. Aos 18 anos, foi atropelada e perdeu força muscular na panturrilha e no quadríceps. O vôlei sentado entrou em sua vida em 2009. 173 Jani Freitas Batista Nurya de Almeida Silva Nascimento: 13/08/1986, Alvorada do Norte (GO) Peso: 65kg Altura: 1,67m Posição: atacante História: Jani teve que amputar a perna esquerda pouco acima do joelho em 2007, depois de sofrer um acidente de moto. No ano seguinte, foi para Goiânia colocar uma prótese e conheceu o vôlei sentado. Nascimento: 26/04/1991, Cromínia (GO) Peso: 55kg Altura: 1,62m Posição: líbero História: Em 2012, Nurya foi vítima de um acidente de carro e sofreu lesão na medula. Dois anos depois, ao comprar próteses em uma loja, foi informada por uma funcionária sobre o voleibol sentado. No mesmo ano iniciou no esporte e já foi convocada para a Seleção. Laiana Rodrigues Batista Paula Angeloti Herts Nascimento: 08/05/1982, Manaus (AM) Peso: 97kg Altura: 1,82m Posição: saída de rede História: Com 18 anos, Laiana teve dengue hemorrágica e desenvolveu a síndrome de Guillain Barret e, como sequela, ficou com a perna direita atrofiada e o pé caído. Laiana era atleta e estava prestes a jogar profissionalmente antes de adquirir a síndrome. Em 2014, em uma palestra do CPB, conheceu o técnico Amauri, que a convidou para fazer teste com a Seleção. Nascimento: 21/07/1974, São Paulo (SP) Peso: 120kg Altura: 1,78m Posição: atacante História: Em 2005, Paula sofreu um acidente de moto e teve a perna esquerda amputada. Em 2011, após ter bom desempenho em um torneio regional, em São Paulo, Paula foi convocada para a Seleção. Nathalie Filomena de Lima Silva Nascimento: 13/04/1990, Jacareí (SP) Peso: 72kg Altura: 1,75m Posição: atacante História: A atleta nasceu com lesão plexobraquial no braço esquerdo e por isso tem os movimentos prejudicados. Apaixonada por esporte, Nathalie chegou ao vôlei sentado em 2006. 174 Suellen Cristine Dellangelica Lima Nascimento: 04/11/1998, São Paulo (SP) Peso: 62kg Altura: 1,75m Posição: atacante História: Suellen nasceu com má formação na mão esquerda. A atleta foi um dos destaques dos Jogos Regionais de vôlei convencional de São Paulo. Em 2006 foi convidada para participar da Seleção Brasileira de Vôlei Sentado e desde então se dedica ao máximo pela modalidade. 175 MASCULINO Anderson Ribas da Silva Nascimento: 14/02/1979, Curitiba (PR) Peso: 125kg Altura: 2,12m Posição: ponta Principais conquistas: prata no Mundial da Polônia em 2014. História: Anderson era jogador de vôlei convencional e chegou a ser bicampeão da Super Liga (2009 e 2010). Devido a diversas lesões nos joelhos, ele teve que se afastar das quadras. Em 2011, o ex-jogador da Seleção e presidente da Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD), Amauri Ribeiro, o convidou para jogar na modalidade. Daniel Jorge da Silva Nascimento: 24/03/1981, Curitiba (PR) Peso: 80kg Altura: 1,89m Posição: atacante Principais conquistas: ouro nos Jogos Parapan-Americanos do Rio, em 2007; ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011; prata no Mundial da Polônia, em 2014 História: Aos 19 anos, Daniel levou um tiro e teve que amputar a perna direita. Cinco anos após o acidente, o curitibano começou a praticar arremesso de dardo, mas não chegou a competir. Conheceu o vôlei sentado em 2005. 176 Diogo Rebouças Nascimento: 24/10/1983, Rio de Janeiro (RJ) Peso: 90kg Altura: 1,87m Posição: levantador e atacante Principais conquistas: ouro nos Jogos Parapan-Americanos do Rio, em 2007; ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011. História: Diogo sofreu um acidente de moto aos 20 anos e teve a perna amputada. Três anos depois, conheceu e começou a praticar o vôlei sentado. Fabricio da Silva Pinto Nascimento: 28/02/1994, Santos (SP) Peso: 69kg Altura: 1,81m Posição: oposto História: Nasceu com o pé direito torto e sem movimento. Começou jogando vôlei em pé pelo Sesi, no colégio. Em 2010, durante um jogo estudantil, uma árbitra o chamou para fazer o teste para o vôlei sentando. Frederico Doria de Souza Nascimento: 13/05/1972, Niterói (RJ) Peso: 110kg Altura: 2,00m Posição: ponta Principais conquistas: prata no Mundial da Polônia, em 2014. História: Frederico jogou voleibol profissional por 23 anos. Em 2008, sofreu uma lesão no joelho esquerdo, colocou parafuso, mas ficou com instabilidade articular. Por meio de um amigo da Andef conheceu a modalidade, fez o teste e, em 2013, começou a competir. 177 Gilberto Lourenço da Silva Nascimento: 22/12/1978, São Paulo (SP) Peso: 110kg Altura: 1,91m Posição: atacante Principais conquistas: ouro nos Jogos Parapan-Americanos do Rio, em 2007; ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011; prata no Mundial da Polônia, em 2014. História: Gilberto sofreu uma lesão em sua perna num acidente de moto, aos 25 anos de idade. Conheceu a modalidade adaptada em 2006 e logo representou o Brasil no Parapan do Rio, em 2007. Guilherme Borrajo Faria Gomes Nascimento: 25/04/1982, Rio de Janeiro (RJ) Peso: 66kg Altura: 1,76m Posição: levantador e líbero Principais conquistas: prata nos Jogos Parapan-Americanos de Mar del Plata, em 2003; ouro nos Jogos Parapan-Americanos Rio, em 2007. História: Desde a infância praticou diversos esportes, com destaque para o Tae Kwon Do, onde foi oito vezes campeão carioca e bicampeão brasileiro. Aos 18 anos, foi atropelado e precisou ter parte da perna esquerda amputada. Dois anos depois, começou a praticar o vôlei sentado. 178 Levi Cesar Gomes Nascimento: 07/01/1973, Sorocaba (SP) Peso: 106kg Altura: 2,03m Posição: atacante Principais conquistas: prata no Mundial da Polônia, em 2014. História: Levi jogava vôlei convencional, mas em 2010 sofreu lesões no tornozelo que deixaram o atleta com mobilidade reduzida na região. No fim de 2011, começou a praticar a modalidade adaptada. Renato de Oliveira Leite Nascimento: 11/08/1982, São Paulo (SP) Peso: 74kg Altura: 1,81m Posição: levantador Principais conquistas: prata nos Jogos Parapan-Americanos de Mar del Plata, em 2003; ouro nos Jogos Parapan-Americanos do Rio, em 2007; ouro nos Jogos ParapanAmericanos de Guadalajara, em 2011; prata no Mundial da Polônia, em 2014 História: Um acidente de moto aos 17 anos ocasionou uma grave lesão em sua perna esquerda, que foi amputada. Já praticava vôlei e, após sua recuperação, voltou às quadras. Foi um dos pioneiros do Voleibol Sentado. 179 Vagner Batista da Silva Nascimento:14/06/1976, Suzano (SP) Peso: 75 kg Altura: 1,85m Posição: levantador Principais conquistas: prata no Mundial da Polônia, em 2014. História: Aos 28 anos teve polineuropatia periférica e a doença causou paralisia nas duas pernas e nos dois pés. Vagner jogava vôlei desde criança e chegou a disputar o juvenil. Após a paralisia, em 2006, conheceu um técnico de voleibol sentado que o convidou para fazer o teste. Wellington Platini Silva da Anunciação Wescley Conceição de Oliveira Nascimento: 14/11/1983, Rio de Janeiro (RJ) Peso: 77kg Altura: 1,91m Posição: meio de rede Principais conquistas: ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011; prata no Mundial da Polônia, em 2014. História: Wescley foi vítima de um atropelamento e teve a perna esquerda amputada aos 16 anos. Após a recuperação, começou a jogar futebol para amputados. Em 2003, descobriu o vôlei sentado e começou a praticar a modalidade. Nascimento: 25/03/1985, Osasco (SP) Peso: 105kg Altura: 1,95m Posição: levantador Principais conquistas: ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011; prata no Mundial da Polônia, em 2014. História: Wellington teve que amputar a perna direita depois de sofrer um acidente de moto aos 20 anos de idade. No mesmo ano, conheceu o vôlei sentado. 180 181 CERIMÔNIA DE ABERTURA Parapan Am Athletics Stadium York University Ian MacDonald Boulevard & Ottawa Road, Toronto, ON Data: 7 de agosto ARENAS & CALENDÁRIO CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO Nathan Phillips Square 100 Queen Street West, Toronto, ON Data: 15 de agosto ATLETISMO Parapan Am Athletics Stadium York University Ian MacDonald Boulevard & Ottawa Road, Toronto, ON Datas: 10 a 14 de agosto 182 183 CICLISMO DE ESTRADA Ontario Place West Channel 955 Lake Shore Boulevard West, Toronto, ON Data: 8 de agosto BASQUETE EM CADEIRA DE RODAS CICLISMO DE PISTA 50 Carlton Street, Toronto, ON Datas: 8 a 15 de agosto 2015 PanAm Boulevard – Tremaine Road/Louis St. Laurent Boulevard, Milton, ON Datas: 10 e 11 de agosto BOCHA / JUDÔ FUTEBOL 55 Gordon Street, Whitby, ON Modalidades: Bocha: Datas: 8 a 11 de agosto Judô: Datas: 12 a 14 de agosto Hoskins Avenue and Tower Road, Toronto, ON Futebol de 5: Datas: 8 a 14 de agosto Futebol de 7: Datas: 8 a 15 de agosto Ryerson Athletic Centre Abilities Centre 184 Cisco Milton Parapan Am Velodrome Parapan Am Fields University of Toronto 185 TÊNIS DE MESA Atos Markham Parapan Am Centre 16 Main Street Unionville, Markham, ON Datas: 8 a 13 de agosto GOALBALL / HALTEROFILISMO / RUGBY EM CADEIRA DE RODAS TÊNIS EM CADEIRA DE RODAS 5500 Rose Cherry Place, Mississauga, ON Goalball: Datas: 8 a 15 de agosto Halterofilismo: Datas: 8 a 11 de agosto Rugby em cadeira de rodas: Datas: 8 a 14 de agosto Near (perto de) 131 Old Kingston Road, Toronto, ON Datas: 8 a 14 de agosto Mississauga Sports Centre University of Toronto Scarborough Tennis Centre TIRO COM ARCO NATAÇÃO / VÔLEI SENTADO Parapan Am Aquatics Centre and Field House Varsity Stadium 299 Bloor Street West, Toronto, ON Datas: 9 e 10 de agosto 875 Morningside Avenue, Toronto, ON Natação; Datas: 8 a 14 de agosto Vôlei sentado; Datas: 8 a 14 de agosto 186 187 ANOTAÇÕES 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 Setor Bancário Norte Quadra 02, lote 12, Bloco F, 14º andar Edifício Via Capital Brasília/DF – CEP 70040-020 Telefone: (61) 3031-3030 www.cpb.org.br