Emoção e conhecimento Melhorando a pesquisa Humanização é necessária Assim pode-se definir a Aula Magna do curso de Direito, ministrada por Aleksander Laks no dia 29. Acadêmicos contam com modernos microscópios no laboratório de histologia. Foi o que revelou o professor Walter Sampaio em uma palestra para a Liga de Humanização. Página 5 Página 2 VIA CAMPUS UniFOA - Centro Universitário de Volta Redonda Ano XI Nº 113 - Setembro/2013 Página 10 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Foto: Márcio Bruno Férias para ajudar ao próximo Página 3 VIA CAMPUS INSTITUCIONAL Ufa, conseguimos! Vou revelar uma coisa a você que nos lê: pela primeira vez em muitos anos a nossa equipe teve uma grande dificuldade para escolher o que colocar na capa. Não por falta de opção, mas sim pela grande quantidade de opções. Não foi fácil, mas acabamos optando pela do acadêmico Andre Cotia, que reservou parte de suas férias para fazer o bem a brasileiros que vivem isolados e nem sempre tem a assistência que merecem. Poderíamos ainda ter optad o pelo trabalho apresentado por acadêmicos dos cursos de publicidade e jornalismo no Simpósio Nacional de Rádio. Também podíamos escolher para capa a palestra do senhor Aleksander Laks, feita na Aula Magna do curso de Direito sobre o holocausto promovido pelos nazistas na II Guerra Mundial ou a matéria sobre a aula que o professor Walter Fonseca. Tem ainda o trabalho que é d esenvolvid o na clínica de Fisioterapia, a compra de novos microscópios ou o carro elétrico, mais uma novid ade, em parte, desenvolvida pelo curso de Design. Esperamos que você goste de mais esta edição. Até a próxima! Cursos, Núcleos e Setores Administração ..................................................................Páginas 6 e 7 Ciências Biológicas ..........................................................Páginas 6, 7 e 11 Ciências Contábeis ..........................................................Páginas 6 e 7 Design ...............................................................................Páginas 6, 7 e 8 Direito ...............................................................................Página 5 Educação Física...............................................................Páginas 6 e 7 Enfermagem.....................................................................Páginas 6 e 7 EXPEDIENTE Ano XI. N° 113 Setembro 2013 Fisioterapia .......................................................................Página 12 Registro ISSN 1809-9483 UniFOA-Centro Universitário de Volta Redonda Av. Paulo Erlei Alves Abrantes, 1325 - Três Poços Volta Redonda – RJ – CEP: 27240-560 Tel. (24) 3340-8400- www.unifoa.edu.br Gestão em Recursos Humanos ...................................... Páginas 6 e 7 E-mail:[email protected] Tiragem: 2 mil exemplares Periodicidade mensal Jornalismo ........................................................................Página 4 Jornal Via Campus Direção: Débora Martins Editor: Fernando de Barros – MTb 16046 Reportagens: Ananda Valente com os estagiários Alana Azevedo, Matheus Vital, Filipe Cruz e Melissa Carísio. Medicina ...........................................................................Páginas 3, 6, 7, 10 e 11 Redes sociais: Giovana Damaceno – Mtb 17095 Editoração e Diagramação: Jusimara Santos Revisão gráfica: Letícia Ribeiro Fotos: Wellington Morais Freitas Nutrição ............................................................................Páginas 6 e 7 Central de Pauta: Angélica Arieira, Douglas Gonçalves, Fernando de Barros, Giovana Damaceno, Rafael Teixeira,Vitor Barletta Machado e Wellington Morais Freitas. Impressão: Jornal Lance Fundação Oswaldo Aranha Pós-Graduação e Mestrado ............................................ Páginas 6, 7 e 9 Presidente: Dauro Peixoto Aragão Vice-presidente: Jairo Conde Jogaib Diretor de Relações Institucionais: José Tarcísio Cavalieri Diretor-Administrativo Financeiro: Iram Natividade Pinto Publicidade e Propaganda ..............................................Páginas 6 e 7 Superintendente Executivo: Eduardo Guimarães Prado Superintendente Geral: José Ivo de Souza Centro Universitário de Volta Redonda – UniFOA Serviço Social ..................................................................Páginas 6 e 7 Reitora: Profa. Claudia Yamada Utagawa Pró-Reitor Acadêmico: Prof. Dimitri Ramos Alves Pró-Reitora Interina de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão – Profa. Katia Nishimura R$ 25,90 2 VIA CAMPUS INSTITUCIONAL Lindo desfecho! Estudante do UniFOA aproveita férias para ajudar as pessoas “Uma realidade totalmente diferente da minha!”. Foi com essa frase que André Luis Franco Cotia, 21 anos, estudante do 8º período de Medicina do UniFOA, destacou sua experiência ao ficar 15 dias na Amazônia fazendo um trabalho humanitário. Tudo começou quando ele se interessou pelo projeto “Halls Contrata” da agência de empregos temporários Espalhe Msl Group. A agência foi criada pela empresa de balas com objetivo de oferecer vagas totalmente inusitadas para proporcionar experiências incríveis: desde testador de toboágua a assistente de barman. André se inscreveu para a vaga humanitária. Ao todo 3.796 mil pessoas se interessaram em concorrer a uma das 15 vagas inicialmente oferecidas pela empresa. Entre todas, André foi es- Férias em troca de ajuda ao próximo colhido por uma das parceiras da Halls, a Associação do Voluntariado e da Solidariedade (Avesol). O estudante de medicina ficou 15 dias na cidade de Tabatinga, realizando atendimentos e visitas às famílias, ministrou palestras e visitou comunidades ribeirinhas. “A cidade até tinha uma estrutura boa. Tinha escolas, saneamento básico, rede elétrica, tudo... Mas quando pegava o barco e ia para as comunidades isoladas, era uma realidade totalmente diferente. As casas eram feitas de pau a pique, por causa das cheias do rio. Muita pobreza mesmo”, conta. “Ministrei palestras de vários assuntos para públicos variados. Crianças, adultos e idosos. Falei sobre parasitoses, doenças sexualmente transmissíveis, métodos contraceptivos, práticas para se levar uma vida sau- dável e sobre a importância de se procurar ajuda médica, mesmo que na região seja difícil consegui-la. Alguns idosos sequer haviam ido ao médico”, relata. Além de ser uma oportunidade para colocar seus conhecimentos em prática e de estar em contato com outra cultura, para André, o que mais marcou nessa experiência, foi o carinho que recebeu da população. “As crianças vinham cantando, me abraçando. Me chamavam para brincar e não desgrudavam de mim. Fui muito bem recebido por onde passei”, garante. A missão de ajudar as comunidades carentes não vai parar por aí se depender dele, que pretende voltar à região depois de formado. Ele também é o atual presidente da liga de infectologia e faz parte da liga de humanização do curso de Medicina. 3 VIA CAMPUS INSTITUCIONAL Ganhando destaque Programas da Rádio UniFOA são indicados para Simpósio Nacional D uas produções da Rádio UniFOA ganharam um destaque importante através do Simpósio Nacional de Rádio, realizado em 10 de julho de 2013 na cidade de João Pessoa – PB. Os programas “Levante Cultural” e “Love Fail” foram transformados em artigo científico e indicados na categoria Rádio Convergência e Tecnologia no evento que reuniu inúmeros centros universitários de todo o país. As instituições mostraram seus produtos através de apresentações e materiais de divulgação presentes no local. O UniFOA exibiu em banner os projetos intermediados por Douglas Gonçalves, coordenador da Rádio UniFOA e por acadêmicos dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda. A ideia dos programas surgiu pelos próprios acadêmicos, que deram sugestões para colaborar com a programação da rádio e promover uma maior interação dos ouvintes com os programas. Fabrício Mangel, aluno do 3º ano do curso de Publicida- de e Propaganda, estagiário da Rádio UniFOA e apresentador do “Levante Cultural”, falou sobre a importância dos programas, além de comemorar as conquistas que os mesmos trouxeram para a instituição. Criados em 2012, com a proposta de trazer mais interatividade para a rádio, os programas tinham formato diferenciado. O “Levante Cultural” surgiu para divulgar as atrações culturais e artísticas da região. “Quando comecei, eu fazia o programa sozinho, e depois as pessoas começaram a escutar e querer participar mais do programa, e assim a equipe aumentou. Hoje temos mais quatro alunos de Publicidade: Lívia Rocha, Sofia Piassi, Gabriela Ramos e Filipe Maia, e um do Jornalismo, Diogo Carvalho, participando”, contou Fabrício que atualmente segue com o programa na rádio, mas também de forma independente na internet através do site w ww .levant ecul t ur a l.com, onde é possível acompanhar coberturas e entrevistas da equipe com artistas locais. Já o “Love Fail”, que tinha entre seus produtores e apresentado- res a acadêmica do 3º ano do curso de Jornalismo, Alana Azevedo, falava sobre relacionamentos, com uma pegada mais descontraída. A cada semana os apresentadores recebiam convidados que falavam sobre relações bem ou mal sucedidas, além de responder perguntas enviadas pelo público através das redes sociais. O público achava o programa engraçado, pois a equipe, formada por Alana, Pedro Borges e Rebeca Baltazar, alunos de Jornalismo, e João Paulo Cordeiro, hoje egresso de Publicidade, retratava os relacionamentos de forma divertida. Finalizando a entrevista concedida ao VIA CAMPUS, Fabrício conta que a exposição é importante para mostrar o trabalho que o UniFOA realiza com seus alunos, e os programas garantiram sua própria identidade. Com a exposição dos projetos, as demais universidades vão poder utilizar os formatos dos programas nas suas rádios. Para acessar aos programas basta clicar www.radiounifoa.edu.br. Alana Azevedo e Fabrício Mangel: participantes de projetos que deram certo 4 VIA CAMPUS INSTITUCIONAL 5 Para não esquecer Sobrevivente do Holocausto conta sua experiência “Continuem falando 24 horas, para que não esqueçam do que houve”, apregoa Aleksander. lição de vida! AsU ma sim resume-se o que foi a palestra da Aula Magna do curso de Direito ministrada no dia 28 de agosto pelo sobrevivente do Holocausto, massacre que resultou na morte de seis mil judeus, na Polônia, Aleksander Henryk Laks, 85 anos. Mais de 500 pessoas ocuparam a Sala de Estudos da Biblioteca Central, no campus Três Poços, para ouvi-lo. Membro de uma família de 60 judeus, ele foi o único que resistiu. Atualmente ministra palestras em escolas e universidades para manter viva a história que seu próprio pai assassinado no período, em seus últimos suspiros, solicitou que jamais fosse esquecida. Aleksander lutou pela sobrevivência ainda na infância, quando foi levado para um espaço onde judeus eram abandonados sem as mínimas condições. Foi metalúrgico e trabalhava para os nazistas em troca de alimentação. Nessa mesma época, foi transferido para o campo de concentração de Auschwitz, ao sul da Polônia, local em que foi torturado e viu sua mãe pela última vez antes de ser morta em uma câmara de gás. “Foram os piores anos de minha vida, a morte caminhava o te mp o to d o a o meu lado. Não tinha noção do que acontecia fora do gueto em que eu vivia. Um dos fatos que mais me doem é saber que o mundo inteiro acompanhava aquela desgraça e ningué m fe z nada para conter o extermínio da raça judia”, lembrou Laks que participou da “Marcha da Morte”, momento em que mais de 500 judeus foram mortos pelo exército nazista. Dentre as vítimas, estava seu pai, que não aguentou as torturas a que era submetido. Além dos judeus, estavam fadados à morte, militantes comunistas, homossexuais, ciganos, eslavos, deficientes motores, deficientes mentais, prisioneiros de guerra soviéticos, membros da elite intelectual polaca, russa e de outros países do Leste Europeu, além de ativistas políticos, Testemunhas de Jeová, alguns sacerdotes católicos, alguns membros mórmons e sindicalistas, pacientes psiquiátricos e criminosos de delito comum. Em 1945, aos 17 anos, Aleksander foi salvo pelos franceses. Sozinho e sem ter para onde ir, foi morador de rua. Estabilizou sua vida em um campo de refugiados e depois se mudou para os Estados Unidos. Posteriormente foi para o Rio de Janeiro, depois de conseguir fazer contato com uma tia brasileira. Sua vida mudou completamente chegando à cidade, onde se casou e teve dois filhos. Atualmente, com 85 anos, Laks é autor de dois livros e se empenha em disseminar as marcas de uma história que ele foi um dos atores principais. O sobrevivente do Holocausto finalizou a palestra com a seguinte mensagem: “As pessoas precisam se amar mais. Sempre digam aos seus pais que eles são os melhores. Eu não tive a oportunidade de dizer aos meus. E mesmo com todo mal que fizeram a mim e a minha família, nunca perdi a fé na humanidade”, disse Aleksander que se tornou brasileiro de coração. Os motivos O Holocausto foi uma prática de perseguição política, étnica, religiosa e sexual estabelecida durante os anos de governo nazista de Adolf Hitler. Segundo a ideologia nazista, a Alemanha deveria superar todos os entraves que impediam a formação de uma nação composta por seres superiores. Segundo essa mesma ideia, o povo legitimamente alemão era descendente dos arianos, um antigo povo que – segundo os etnólogo s eur ope us d o s éculo XIX – tinham pele branca e deram origem à civilização europeia. Dessa forma, para que a supremacia racial ariana fosse conquistada pelo povo alemão, o governo de Hitler passou a pregar o ódio contra aqueles que impediam a pureza racial dentro do território alemão. Segundo o discurso nazista, os maiores culpad os por impedirem esse processo de eugenia étnica eram os ciganos e – principalmente – os judeus. Com isso, Hitler passou a perseguir e forçar o isolamento em guetos do povo judeu da Alemanha. VIA CAMPUS INSTITUCIONAL 6 VIA CAMPUS INSTITUCIONAL 7 VIA CAMPUS INSTITUCIONAL Carro 100% elétrico Acadêmicos participaram do protótipo O curso de Design do UniFOA se destacou no cenário nacional ao participar do projeto do primeiro carro 100% elétrico do país. O protótipo desenvolvido por professores, alunos e ex-alunos, foi apresentado ao público pela empresa EASE Engenharia, sob supervisão do engenheiro Fabiano Lomba rd i, d ur a nt e a qu arta edição da Semana de Negó cio s d o APL Metalmecânico, realizada entre os dias 14 e 16 de agosto, em Volta Redonda. O veículo elétrico tem base sustentável e já funciona. “Estamos engajados no projeto do início ao fim. O automóvel poderá ser visto nas ruas em breve, a carroceria e o chassi já estão prontos. Estamos trabalhando agora no design final d o v eícu l o . O co nvit e d a EASE nos proporcionou a viabilização de uma realidade que envolveu muita pesquisa ao longo de um ano”, destacou a coordenadora do curso de Design, Cristiana Fernandes. Para o acadêmico Davi Fernandes, do 7º período do curso e que fez parte da equipe de criação, o trabalho desenvolvido e voltado para a área de automotivo foi de grande aprendizado e no final irá acrescentar muito ao seu currículo quando for buscar uma colocação no mercado de trabalho. ‘’Foi de grande importância, aprendi muito. Tudo isso irá refletir futuramente na minha vida profissional’’, destacou. Para ele, um dos pontos de destaque no protótipo é que toda a carroceria foi feita com fibra de sisal o que ajuda a reduzir a emissão de poluentes. Todo o projeto foi financiado pelo Governo Federal, por meio da Federação das Associações de Funcionários da Pesquisa Agropecuária e da Extensão Rural. “A ideia nos permitiu amplo conhecimento das necessidades do mercado e apresentar ao público possibilidades de uma pesquisa de expressão comviabilidade prá- Design do carro foi criado por acadêmicos do curso tica”, pontuou a coordenadora. De acordo com Cristiana, a realidade mostra uma nova visão das empresas que buscam apoio dos profissionais do Design para desenvolver soluções que melhorem a qualidade de vida da população e o meio ambiente: “Essa proposta não é um marketing raso, os profissionais do Design estudaram profundamente todas as vertentes que envolveram a criação do automóvel. Enquanto coordenadora, fico imensamente satisfeita ao perceber o reconhecimento das empresas a essa profissão”, avaliou. Por serem menores que muitos convencionais (dois lugares), os carros elétricos irão diminuir a ocupação de espaço nas ruas e ainda proporcionar uma qualidade maior do ar. “Acreditamos que a ideia irá despertar mais o interesse dos empresários para essas questões e ainda aquecer a economia com a geração de novos negócios”, estima a coordenadora. 8 VIA CAMPUS INSTITUCIONAL Parceria Mais incentivos para a pesquisa Bolsas ajudam o desenvolvimento da pesquisa, afirma Katia Nishimura uscando o incentivo à ideias e a promoção dos seus professores e acadêmicos, o UniFOA está participando de projetos de bolsas de iniciação científic a do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgão ligado ao Ministério da Educação e Ministério da Ciência e Tecnologia. Em entrevista ao VIA CAMPUS, a professora Kátia Nishimura, Pró-Reitora de Pós Graduação, Pesquisa e Extensão do Centro Universitário, comemorou os resultados garantidos com essa parceria, e adiantou que algumas das atividades realizadas pelo UniFOA no ano de 2013 são conquistas obtidas graças ao empenho dos acadêmicos e professores que se dedicaram às pesquisas. Para o ano de 2013, Kátia confirmou que o Colóquio Técnico-Científico, a ser realizado nos dias 22 e 23 de ou tubro, o C ongresso de N u triç ão, em nov embro, além do Congresso de Educação Física que aconteceu entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro, tem parte da verba paga pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), que auxilia a pesquisa. Vinculada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação de Estado, a FA P E RJ fo i fu n dada em B 1980 para estimular as atividades nas áreas científicas e tec noló gic as e ap oiar de maneira ampla os programas das instituições acadêmicas. A relação desses órgãos com os acadêmicos é na busca pela pesquisa, e tanto o CNPq, quanto a FAPERJ tem o programa institucional de bolsas (PIBIC), onde os melhores projetos c ientífic os são contemplados com um auxílio em dinheiro, a fim da promoção e financiamento de programas e projetos de pesquisa individuais e institucionais, além da modernização e criação de espaços c om estru tu ra n ecessária para desenvolvimento de novas pesquisas. CNPq Em parceria desde 2012 com o CNPq, Kátia afirma que o UniFOA “é uma referência”, com a conquista de cinco bolsas (três de iniciação científica e duas tecnológicas), e visando a participação ativa de mais universitários, já está disponível um novo edital para encaminhamento de pesquisas, pois elas interferem positivamente na avaliação que o CNPq realiza nas instituições acadêmicas participantes dos projetos. Para participar do processo seletivo, os acadêmicos devem elaborar junto ao Professor-Doutor um projeto científico, e ficar atento às datas, para que possa encaminhar a proposta para o Núcleo de Pesquisa. As áreas participantes dos projetos são as de Engenharia e Tecnológica, Ciências Biológicas e da Saúde e Ciências Aplicadas, e os alunos interessados em elaborar uma proposta devem encaminhá-la até novembro. Para que seja validado, o projeto deve ter, no máximo, 20 páginas, e somente alunos a partir do segundo ano estão aptos a participar. Para mais informações, basta entrar em contato com o Nú cleo de Pesquisa, no Campus Três Poços, ramal 8540. Colóquio A Pró-Reitoria de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão realizará nos dias 22 e 23 de outubro, no campus Três Poços, o VII Colóquio TécnicoCientífico. O evento, que é multidisciplinar, contará com a apresentação de trabalhos das áreas de ciências biológicas e da saúde; ensino; ciências humanas e sociais aplicadas; engenharias, exatas e tecnológicas. Os temas aprovados serão publicados nos Anais do VII Colóquio Técnico-Científico do UniFOA. Na programação, está prevista a realização de palestras, apresentações de trabalhos, mostra de produtos, mostra de pro je tos i nst it u c ion ai s, workshop e minicursos. 9 VIA CAMPUS INSTITUCIONAL 10 Palestra Professor destaca importância da humanização médica A humanização médica é uma necessidade, destaca Walter da Fonseca os últimos anos, o tema “Humanização” tem sido pauta em instituições hospitalares de todo país. As equipes médicas buscam formas de estabelecer contato mais próximo com os pacientes. O atendimento mecânico abre espaço para uma relação mais próxima e acolhedora dos hospitais. Diversas iniciativas têm sido implementadas para resgatar a dimensão do cuidado. De acordo com a Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde, humanização é a valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de N saúde. Enfatiza a autonomia e o protagonismo desses sujeitos, o estabelecimento de vínculos solidários e a participação coletiva no processo de gestão. Nessa ação, gestores, colaboradores e usuários estão no mesmo patamar. E fatores básicos como a infraestrutura hospitalar, tecnologias e a capacitação técnico-científica são fundamentais para a geração de bons resultados. A assistência humanizada é fundamental para o sucesso do tratamento e a recuperação do paciente. “Perceber o outro” é o grande diferencial. “Humanizar a assistência hospitalar significa dar lugar tanto à palavra do usuário, quanto a dos profissionais da saúde. A ideia é promover uma rede de diálogo que envolva a família também. Essa forma de contato está ligada à dignidade ética da palavra, do respeito, do reconhecimento mútuo e da solidariedade”, definiu o professor do curso de Medicina, Walter da Fonseca, que completou: “A humanização cobra um preço do médico. Ser frio ou acolhedor? Ambas as maneiras têm consequências que devem ser avaliadas. Quanto mais frio e impessoal, mais agredi dos nós somos. Se abrirmos a possibi lidade de nos aproximar, enfrentaremos o sofrimento junto ao indiví duo. No enta nto, a dosagem dos dois perfis só cabe ao médico. Não existe receita de bolo, mas se não estivermos preparados, ficaremos doentes também”, pontuou. Jornada A II Jornada Sul-fluminense de Humanização da Saúde aconteceu no dia 24 de agosto, no Centro-Histórico. O evento reuniu alunos de todos os cursos das áreas de saúde, além de professores e comunidade externa. Durante todo o dia, a importância da humanização no ambiente médi co foi discutida. A abertura do evento contou com a apresentação do grupo de alunos de Medicina, “Contagiantes Doutores Palhaços”, que realiza regularmente ações com pacientes em hospitais de Volta Redonda. E o grupo Bando de Palhaços, conhecido nacionalmente pelo projeto Plateias Hospitalares, que realiza cortejos musicais em hospitais da rede estadual de saúde, junto aos Doutores da Alegria, que encerraram o evento. VIA CAMPUS INSTITUCIONAL 11 Tecnologia de ponta Cursos ganham novos microscópios para pesquisas laboratoriais a proposta de reC om novar o equipamento dos laboratórios, o UniFOA adquiriu 36 novos microscópios binoculares para prática dos seus acadêmicos. A compra d os equipamentos, essenciais para a pesquisa, foi realizada no primeiro semestre de 2013, porém os novos aparelhos foram instalados no segundo semestre e estão sendo utilizados pelos alunos dos cursos d e Medicina, Odontologia, Ciências Biológicas e Nutrição. Responsável pelo laboratório e professora do curso de Odontologia, Loreley Andrade, frisou que a compra dos equipamentos foi essencial para a instituição. Segundo Loreley, futura- mente deverão ser comprados 30 microscópios por semestre, até que sejam renovados os aparelhos de todos os laboratórios que atendem aos acadêmicos nas disciplinas de Histologia I e II, Patologia, Patologia Geral, Patologia Especial e Patologia Bucal. O professor Pedro Falcão da disciplina de Patologia, elogiou os novos aparelhos e definiu o laboratório como “uma área de discussão e aprendizado”, pois os aparelhos vão poder mostrar em melhor qualidade as lesões microscópicas do corpo humano. Os investimentos nos laboratórios não agradaram somente aos professores, mas também aos acadêmicos que utilizarão os novos aparelhos. Eles elogiaram o avanço tecnológico que está presente na estrutura oferecida aos cursos que necessitam dos laboratórios para a prática. Monique Cristine, do 5° período de Medicina, revelou estar muito feliz com os investimentos tecnológicos, e nos contou que essa novidade vai propiciar uma melhora nos estudos microscópicos. João Vitor, também do 5° período, acredita que as aulas práticas no laboratório vão melhorar o desempenho nas provas e enfatizou a modernidade que está presente na estrutura oferecida pelo UniFOA. ANUNCIO Os novos equipamentos servirão não só para aulas, mas também para pesquisas VIA CAMPUS INSTITUCIONAL 12 Baixo custo Uma clínica de fisioterapia ao seu dispor Clínica de Fisioterapia do UniFOA atua desde 2002 na promoção de atividades estéticas e de reabilitação. No espaço, estão disponíveis equipamentos de última geração, tratamentos modernos e atendimento individualizado realizado por especialistas. O serviço é oferecido para a população em geral, alunos e funcionários da instituição. “Nossa intenção é melhorar a qualidade de vida das pessoas e restabelecer o indivíduo na sociedade, aliviar a dor, facilitar o processo de melhora ou até mesmo a cura. A garantia de tudo isso é o trabalho dos profissionais, somado à assistência personalizada ao paciente”, destacou a coordenadora da clínica, a fisioterapeuta Cleize Cunha. De janeiro a julho foram realizados de 300 a 500 atendimentos/mês a pacientes de zero a 90 anos de idade. O corpo clínico é formado por seis fisioterapeutas especializados e ex-alunos do curso de Fisioterapia, que participam do programa Novos Talentos. Na clínica, o público vai encontrar assistência nas áreas de neurologia adulta e pediátrica, cardiopulmonar, pré e pós-operatório cardíaco e torácico, traumato-ortopedia, uroginec ologia, dermatofuncional, hidroterapia em piscina aquecida e pilates. A De acordo com a coordenadora, para todos os serviços são cobradas taxas de baixíssimo custo. “Realizo meu tratamento de recuperação do aparelho urinário há dois anos no espaço de Fisioterapia do UniFOA. Depois de percorrer muitas clínicas, tive a feliz notícia de que só aqui conseguiria alcançar o resultado que estimava. Hoje, estou 90% curado e espero que esse depoimento chegue a muitas pessoas que ainda não sabem o quanto a clínica pode colaborar para inúmeros tratamentos”, contou Isamar Domingues, aposentado, 70 anos. Ele destacou ainda que o valor cobrado, R$ 50 por mês, é bem abaixo do que é encontrado em outras clínicas. Na hidroterapia, os pacientes com doenças de coluna e ortopédicas recebem tratamento específico, individual ou em grupo, que além de trabalhar o alívio da dor ainda relaxam a musculatura. Na piscina também são realizadas aulas de hidropilates, uma nova modalidade que proporciona inúmeros benefícios. Os tratamentos dermatofuncionais também têm feito sucesso por lá. “Temos diversas opções de peeling com estimulação de colágeno, função despigmentadora. Dispomos de excelentes soluções para Pacientes tem atendimento diferenciado com baixo custo quem quer se ver livre das estrias, celulites e gorduras localizadas. Aparelhos e produtos testados e aprovados por um valor muito menor do que o mercado de estética normalmente cobra”, disse Cleize, que listou os principais serviços nesse segmento: - Higienização facial, eletroestimulação facial, eletrolifting facial e corporal, tratamento para linhas de expressão, fortalecimento muscular, massagem modeladora, tratamento para flacidez, hidratação da pele e drenagem linfática. Novidade A coordenadora adiantou que foi comprado um aparelho que realiza estímulos no assoalho pélvico, que servirá na atenção de pacientes com incontinência urinária. “A fisioterapia Uroginecológica é uma especialidade recente na área de Fisioterapia. O objetivo é a reabilitação da região perineal para reestruturar as funções fisiológicas”, finalizou Cleize. Serviço Os interessados devem procurar a secretaria da Clínica de Fisioterapia, localizada no Campus Olezio Galotti, em Três Poços, ou se informar pelo telefone (24) 3340-8400. Os atendimentos acontecem de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas. Guia Abril