Lourisvaldo Valentim da Silva
Reitor
Amélia Tereza Santa Rosa Maraux
Vice-Reitora
Adriana Marmori Lima
Pró-Reitora de Extensão
Mônica Moreira Oliveira Torres
Pró-Reitora de Ensino de Graduação
Wilson Roberto de Mattos
Pró-Reitor de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação
Alcance Quantitativo
Aprox. 25.000.000
Estudantes
Professores
Técnicos
1.274.000
Pessoas beneficiadas nos projetos sócio-educativos
ORGANOGRAMA
GABINETE
PRÓ-REITORIA
Adriana Marmori
SECRETÁRIA
Nade Jane
Coordenação dos Programas
Especiais
Gerência de Extensão GEEX
Maria Carolina
EUDNEB
Maria Nadijja
Subgerência de
Programas e
Projetos
Carla Honorato
Subgerência de
Apoio à Cultura e
às Ciências
Márcia Virgens
NUMA
Darluce
THABA
Rubens
NAFEL
Manuela
NEAL
Carmem
NEC
Edson
NESTI
Giani
Coord. Adm. finaceira
Heliane Mota
Coord. De GT de
Educação do
Campo
Josenilde
NART
Firmino
Katiana
monica
NEHIS
Claudia
Subgerência de
Monitoria e Estágio
Terezinha
INCUBA
Ronalda
NEJ
Midore
ITCP
Sueli
DIADORIM
fernandez
Gerência de Apoio a
Assuntos Comunitários e
Estudantis - GAACE
Denise Nossa
Subgerência de
Assistência
Estudantil
Antonio Pitagoras
NUEC
Eneida
NEJA
Maria
Lins
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Experiência e Compromisso Social
com o Desenvolvimento das
Microrregiões da Bahia
Extensão universitária no Brasil
Em 1931-Primeira referência legal no Decreto n. 19.851
de 11-04-1931 que define:
A extensão universitária se destina a dilatar os
benefícios da atmosfera universitária aqueles que
não se encontram diretamente associados à vida
da Universidade.
PAULO FREIRE
60-64 / atuação da UNEestudantes participando da
vida social das
comunidades, através da
troca de experiências
(ex:estudantes da área de
saúde/educação em
comunidades “carentes”analfabetismo)
•MEMBRO DO SERVIÇO DE
EXTENSÃO CULTURAL DA
UNIVERSIDADE DO RECIFE
•PROPÔS A ALFABETIZAÇÃO DE
JOVENS E ADULTOS
•“LER MELHOR O MUNDO PARA
ESCOLHER”- MÉTODO PAULO
FREIRE
•COORDENOU O PNA
(PROGRAMA NACIONAL DE
ALFABETIZAÇÃO)
•IMPLANTOU 20 MIL
“CÍRCULOS DE CULTURA”
•EXILADO POLÍTICO
• 1974- foi criada a
Coordenação de Atividades
de Extensão – CODAE
vinculada ao MECMinistério da Educação e
Cultura.
• 1975 - o MEC divulga o
Plano de Trabalho de
Extensão Universitária
•PEDAGOGIA DO OPRIMIDOemancipação do oprimido a partir de
uma pedagogia (35 idiomas)
•EDUCAÇÃO COMO PRÁTICA DE
LIBERDADE- (Chile)
•Reflexão teórica sobre a
alfabetização no Brasil pré- 64.
•EDUCAÇÃO PARA A LIBERDADE
(EUA - Haward)-aproximação com
Marx – conscientização indissociada
com a alfabetização-ação cultural
•70- MEMBRO DO CONSELHO
MUNDIAL DAS IGREJASED.POPULAR (Genebra)
•Final 70- Participa da implantação
do PT no Brasil.
1987- surge o Fórum de PróReitores de Extensão das
Universidades Públicas
Brasileiras – FORPROEX.
1993 - foi criado o Programa
de Fomento à extensão
universitária- PROEXT.
1998- foi criado pelo
FORPROEX o Plano Nacional de
Extensão,
•PROFESSOR DA UNICAMP E
PUC- SP- “REAPRENDENDO O
BRASIL”•A IMPORTÂNCIA DO ATO DE LER
•Educação e pedagogia- “atos
políticos”
•Final 80- SEC EDUCAÇÃO SP
– “tornar a escola municipal
democrática em todas as
instancias.
90-POLÍTICA E EDUCAÇÃOanti-dogmático-”não congelar em
qualquer postura determinista”.
•Advoga a re-humanização dos
homens e mulheres/caminho –
educação e o sistema-escola
Conceito de extensão
A extensão universitária é o processo
educativo, cultural e científico que articula o
ensino e a pesquisa de forma indissociável e
viabiliza a relação transformadora entre
Universidade e Sociedade.
A extensão é uma via de mão dupla com
trânsito assegurado à comunidade acadêmica,
que encontrará na sociedade, a oportunidade
de elaboração da práxis de um conhecimento
acadêmico e a participação efetiva da
comunidade na atuação da Universidade.
Dialogicidade
A ação cidadã das universidades não pode
prescindir da efetiva difusão dos saberes nelas
produzidos, de tal forma que as populações
cujos problemas tornam-se objeto da pesquisa
acadêmica sejam também consideradas sujeito
desse conhecimento, tendo portanto, pleno
direito de acesso às informações resultantes
dessas pesquisas. (PLANO NACIONAL DE
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 1999).
Áreas temáticas
Comunicação,
Cultura,
Direitos Humanos,
Educação,
Meio Ambiente,
Saúde,
Tecnologia,
Trabalho.
• Metodologia – Pesquisa-ação - registro das ações
extensionistas em um banco de dados nacional, O SIEX
(Sistema Nacional de Banco de Dados da Extensão),
Princípio - reconhecimento da necessidade de avaliação
contínua da Extensão, segundo indicadores de impactos
sociais e de articulação com a pesquisa e com o ensino.
Desafio - luta pelo reconhecimento da extensão enquanto
produção científica.
DIRETRIZES PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
• Impacto e transformação:
estabelecimento de uma relação
entre a Universidade e outros setores da Sociedade, com vistas a uma
atuação transformadora, voltada para os interesses e necessidades da
maioria da população e implementação de desenvolvimento regional e de
políticas públicas.
• Interação dialógica: desenvolvimento de relações entre
universidade e setores sociais marcadas pelo diálogo, pela ação
de mão-dupla, de troca de saberes, e aliança com movimentos
sociais de superação de desigualdades e de exclusão.
•Interdisciplinaridade: construída na interação e interrelação de organizações, profissionais e pessoas.
•Indissociabilidade entre o ensino – pesquisaextensão: vinculada ao processo de formação de pessoas e de
geração de conhecimento, tendo o aluno como protagonista de
sua formação técnica para obtenção de competências
necessárias à atuação profissional, e de sua formação cidadã.
PROGRAMAS
Atuação da PROEX
Participação na
elaboração e
implementação de
Políticas Públicas
nas regiões
geográficas de
atuação da UNEB
Acompanhamento
dos projetos de
extensão
desenvolvidos
pelos
Departamentos
Implementação do
Programa de Assistência
Estudantil na UNEB
UATI- Universidade Aberta à Terceira Idade
Objetivo: proporcionar ao idoso o acesso à
universidade através da participação nas
atividades de esporte-lazer, oficinas de criação e
aulas de disciplinas na graduação.
• “As atividades desenvolvidas no projeto tem o
objetivo de elevar a auto-estima.Aqui o idoso
se sente mais valorizado,mais querido e mais
respeitado.Utilizo este espaço para liberar a
minha alma,os meus pensamentos e os meus
sonhos”(UATI,Sonia Bulhosa,57 anos SalvadorBa)
Universidade Para Todos
Objetivo: fortalecer e democratizar o acesso ao ensino
superior através da oferta de curso pré-vestibular aos
estudantes oriundos de escolas públicas do Estado da
Bahia.
• Formação de Gestores dos Centros de
Cidadania Digital
objetivo: implantar núcleos de gestão
colaborativa e capacitar os gestores dos
referidos núcleos.
PRONERA- Programa Nacional de Educação em
Áreas de Reforma Agrária, em parceria com o
Governo federal /INCRA, desenvolve educação em
áreas de Reforma Agrária para assentados e
assentadas/acampados e acampadas da
alfabetização ao ensino superior (Letras – cio da
Terra, Pedagogia da Terra e Engenharia
Agronômica).
DEPOIMENTOS
• “Ficamos até quatorze dias sem voltar em
casa. Mas vale a pena pelo fato de estarmos
aqui adquirindo conhecimentos para levarmos
para os assentamentos e principalmente para
as nossas famílias” (PRONERA - Elismária
Oliveira, Bom Jesus da Lapa – BA.)
PARA ALÉM DA LEITURA DA PALAVRA
O aprendizado da leitura e da escrita não pode ser
feito como algo paralelo ou quase paralelo à
realidade concreta dos alfabetizandos. Aquele
aprendizado, por isto mesmo,demanda a
compreensão da significação profunda da palavra
[…]. Mais que escrever e ler que a ‘asa é da ave’, os
alfabetizandos necessitam perceber a necessidade de
um outro aprendizado: o de ‘escrever’ a sua vida, o
de ‘ler’ a sua realidade, o que não será possível se
não tomam a história nas mãos […] (FREIRE: 1982,
p.16).
• TOPA- Todos pela Alfabetização, em parceria
com a secretaria Estadual de Educação e com os
Municípios.
objetivo : desenvolver a formação de professores
alfabetizadores em 240 munícipios para atuarem
no processo de alfabetização de jovens e adultos.
RELAÇÃO PROFESSOR - ALUNO
Para ser um ato de conhecimento o processo de
alfabetização de adultos demanda,entre educadores e
educandos, uma relação de autêntico diálogo. Aquela
em que sujeitos do ato de conhecer (educadoreducando; educando-educador) se encontram
mediatizados pelo objeto a ser conhecido. Nesta
perspectiva, portanto, os alfabetizandos assumem,
desde o começo mesmo da ação, o papel de sujeitos
criadores. Aprender a ler e escrever já não é, pois,
memorizar sílabas, palavras ou frases, mas refletir
criticamente sobre o próprio processo de ler e escrever
e sobre o profundo significado da linguagem (FREIRE:
1982, p.49).
Alfabetizadores
Coordenadores
Tradutores e
Intérpretes de
LIBRAS
Total Geral de
Participantes
Previsto
Executado
Previsto
Executado
Previsto
Executado
Previsto
Executado
10.214
8.991
603
579
54
33
10.871
9.603
• “A formação foi muito boa, pois além de nos
dar uma base completa de como trabalhar
com jovens e adultos, fizemos muitas
amizades maravilhosas que jamais serão
esquecidas. Fiquei autoconfiante e sei que
tenho a capacidade de educar e ter meu
objetivo alcançado. Enfim, foi tudo ótimo.
(TOPA, Sara Araújo,Juazeiro-BA)
O educador que escuta aprende a difícil lição de
transformar o seu discurso , ás vezes necessário, ao
aluno, em uma fala com ele.
(FREIRE, 2006,p.113)
A Extensão Universitária se constitui em
um eixo norteador das ações acadêmicas
pela possibilidade dos programas, projetos
e atividades extensionistas chegarem aos
mais diferentes espaços sociais, acolhendo
uma diversidade de culturas e pessoas, nas
áreas temáticas prioritárias.
COMUNIDADES ENVOLVIDAS
MOVIMENTOS
SOCIAIS
COOPERATIVAS
DETENTOS
QUILOMBOLAS
LÍDERES
COMUNITÁRIOS
COMUNIDADES
CRIANÇAS E
ADOLESCENTES
INDÍGENAS
EM SITUAÇÃO DE RISCO
DESPORTISTAS E ATLETAS
POPULAÇÃO
PESQUEIRA
PRÉ-VESTIBULANDOS
ORIUNDOS DA REDE PÚBLICA
PROFESSORES E ALUNOS
DE EDUCAÇÃO DE JOVENS
E ADULTOS
PORTADORES DE
NECESSIDADES ESPECIAIS
Pedagogia do Oprimido
Paulo Freire
Justificativa da Pedagogia do Oprimido
Ontologia do Ser
Humano
Contradição
Reconhecimento
de sua vocação
ontológica
Conjuntura
em
que
estão
imersos os
seres
no
mundo
Justificativa da Pedagogia do Oprimido
Inconclusão;
incompletude,
inacabamento;
ser-mais;
consciência de si
Contradição
Realidade
Opressora
Justificativa da Pedagogia do Oprimido
Consequência:
Negação do ser e
relação de opressão
desumanizadora;
afirmação da
medo da liberdade
vocação humanizadora
(temer ser, ser o
(querer ser, ser ele
Contradição
outro introjetado
mesmo, desalienar- se,
como consciência,
ter ações; atuar, dizer a
seguir prescrições, ter
palavra;busca pelo seu
a ilusão de que atua,
próprio ser .
não ter voz, proibição
de ser .
Justificativa da Pedagogia do Oprimido
Oprimidos
Ser subjetivo
Opressores
Mundo objetivo
Superação da
contradição
Práxis Dialética Libertadora
• Inserção crítica dos oprimidos na realidade
opressora; descoberta desta realidade
opressora e construção real de sua superação;
• tornar a opressão mais opressora por meio de
sua conscientização, onde os oprimidos
libertam-se e libertam o opressor;
•
• libertação esta que só pode ser realizada pelos
oprimidos por meio da pedagogia do
oprimido;
• crítica da dicotomização entre objetividade e
oprimidos por meio da pedagogia do
oprimido;
• crítica da dicotomização entre objetividade e
subjetividade
(herança
filosófica
existencialista)
Pedagogia do Oprimido
• Desvelamento do mundo
da opressão por parte dos
oprimidos
e
comprometimento com a
transformação real de sua
condição
de
opressão.
• A pedagogia deixa de ser
do oprimido e passa a ser
dos homens em processo
permanente de Libertação.
Dizer a palavra, em sentido verdadeiro,
é o direito de expressar-se e expressar o mundo,
de criar e recriar, de decidir, de optar...
(Paulo Freire, Ação Cultural para a Liberdade)
Referências Bibliográficas
FREIRE, Paulo; MACEDO, Donaldo. Alfabetização: leitura do mundo leitura da
palavra.
São Paulo: Paz e Terra, 1990.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1987.
FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade. 7. ed. São Paulo: Paz e Terra,
1982.
SOARES,
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Pedagogia do oprimido