SMART CARDS PUC-CAMPINAS Grupo 5 Helder Carnetta Nelson Relvas Wagner Ricardo História dos Cartões Plásticos ● Inicialmente utilizados para identificação ● Uso para pagamentos em 1950 – Diners Club ● Segurança contra fraudes: - Caracteres em relevo e senha - Hologramas e micro impressão - Desenhos invisíveis – fibras fluorescentes - Assinatura Cartões com tarja magnética ● Dados escritos eletronicamente ● Trilhas com dados diferenciados ● Inversões de fluxo correspondem a dados ● Aproximadamente 140 bytes armazenados ● Dados podem ser perdidos ● Segurança baixa História dos Smart Cards ● ● ● 1974: Primeira patente – Roland Moreno 1981: Bull e Philips produzem cartão que atende as normas ISO Início dos anos 80: France Télecom usa cartões nos telefones públicos ● 1985: Cartões bancários são utilizados na França ● Desde 98 mais de 1 bilhão de cartões / ano Smart Cards ● Vantagens sobre os magnéticos - Maior espaço de memória - Armazena informações secretas - Inteligência própria - Elimina a necessidade de enviar dados confidenciais nas linhas de comunicação Arquitetura de Hardware & Software ● Tipos de Smart Card – Contato físico – Sem contato físico Arquitetura de Hardware & Software ● Por contato físico – – ● Inserção do cartão na leitora Permitem a troca de dados entre ambos Sem Contato físico – – – Conexão através de ondas eletromagnéticas Economia de tempo Não desgaste dos terminais do cartão Características dos Smart Cards ● Custo – ● Varia entre US$2.00 a US$10.00 Confiabilidade – – – 10000 ciclos de leitura/escrita Atendem normas ISO Testes de torção, de flexibilidade, de desgaste, de concentração de carga, temperatura, umidade, eletricidade estática, ataque químico, ultravioleta, raios-x e testes de campo maginético Características dos Smart Cards ● Correção de erros – Sistema operacional do chip (COS – Current Chip Operation Systems) realiza seu próprio algoritmo – O Sistema Operacional do terminal deve checar os 2 bytes de código de status que o COS retorna após receber o comando do terminal ( como definido na ISO 7816-4 e nos comandos proprietários Características dos Smart Cards ● Capacidade de armazenamento – ● Memórias EEPROM ● Capacidade de 8K – 128Kbit Segurança – – – Altamente seguro Microprocessador e co-processador do chip suportam criptografia, autenticação e assinatura digital RSA 1024bits Características dos Smart Cards ● Capacidade de processamento – Cartões mais antigos usavam um micro-controlador de 8-bits com clock de 16MHz – Cartões mais modernos utilizam um micro-controlador RISC de 32-bits, rodando a um clock de 25 a 32 MHz Smart Cards Microprocessados ● Possui os principais elementos de um computador – Sistema de Memórias ● ● ● – CPU ● ● ● – ROM EEPROM RAM RISC de 32bits Manipulam endereços de memória e registradores de entrada e saída Criptografia exige mais tempo de processamento. Canal de saída ● ● Serial e unidirecional 115200 bps Elementos de um Smart Card VCC Fornece a energia ao Chip RST Ponto usado para enviar um sinal de reset ao microprocessador CLK Fornecer o sinal de Clock externo, a partir do qual sinal interno de Clock e de Clock é derivado GND Ponto usado como tensão de referência e o seu valor é considerado 0 volts VPP Ponto Opcional usado unicamente em cartões antigos I/O Ponto de contato usado para transferir dados e comandos entre o Cartão Inteligente e o mundo exterior, mas em modo Half- Duplex RFU Ponto reservado para um uso futuro Processo de fabricação do Smart Card • Processo de manufatura de um Smart Card em 8 etapas – 1 Fabricação de milhares de chips em uma única pastilha de silício (wafer). Cada chip tem a forma de um quadrado de aproximadamente 5 mm de lado (25 mm2 de área, portanto). Esse modelo de chip é repetido até preencher toda a pastilha de silício (totalizando de 3000 a 4000 unidades por pastilha), num processo a vácuo, onde são depositados materiais extremamente puros no substrato de silício. Processo de fabricação do Smart Card ● 2. Empacotamento dos chips individuais para inserção dentro do cartão. Quando a pastilha está completa, cada chip é testado para verificar se está operacional. Cada chip aprovado é identificado através de uma marca física antes de a pastilha ser particionada. Uma vez que isto acontece, o chip é preso a uma lâmina de contatos, que possui fios de baixíssima bitola que conectam os terminais do chip a regiões específicas da lâmina. O resultado dessa união é chamado tecnicamente de módulo. Processo de fabricação do Smart Card ● 3. Fabricação do cartão. O cartão em si é feito em PVC (PolyVinyl Choride) ou em ABS (Acrylonitrile Butadiene Styrene). Em PVC é possível criar formas em alto-relevo, porém este material não é reciclável; o ABS não é modelável em alto-relevo mas é reciclável. O material do cartão é produzido em larga escala e em produções massivas para um determinado cliente, pode-se imprimir algo na superfície, como por exemplo logotipos. Processo de fabricação do Smart Card ● 4. Inserção do chip no cartão. Preparados o chip e o molde de plástico, ambos são unidos através da cola do chip numa depressão feita no molde. Esta depressão é feita por desbaste ou derretimento do material e depois é embutida no módulo. Processo de fabricação do Smart Card ● ● 5. Pré-personalização. A maioria das aplicações Smart Card requerem que certos programas ou arquivos sejam instalados em cada cartão, antes que o mesmo seja personalizado e entregue ao usuário. Isso é feito nesta etapa, na qual a preparação do software do cartão é feita através do conector de I/O na superfície do cartão. 6. Personalização. Este processo envolve a gravação de informações como nomes e números relacionados ao usuário. Isto usualmente também envolve a escrita do PIN (Personal Identification Number) na memória, número que identifica o usuário com o cartão. A personalização envolve ainda a manipulação física do cartão; figuras e informações como nome e endereço podem ser impressas em sua superfície. A impressão também pode ser feita em alto-relevo para permitir que a informação seja passada a outros tipos de mídia (por exemplo, impressão de recibos de cartão de crédito). Processo de fabricação do Smart Card ● ● 7. Impressão no cartão. Esta etapa envolve a impressão gráfica e textual no Smart Card. A aparência do cartão geralmente reflete ambos estética e financeiramente o portador do cartão. Símbolos corporativos e logotipos constroem a imagem do portador e têm importante valor publicitário. Quando um cartão é utilizado na identificação pessoal, a foto da pessoa portadora juntamente com seu nome podem ser impressos. Em muitos cartões de propósito financeiro são impressos hologramas como mecanismos para evitar estelionato. Dependendo da informação a ser armazenada, vários processos de impressão podem ser empregados. Para cartões que possuem o mesmo design gráfico, como cartões telefônicos, a estampa pode ser feita antes da inserção do circuito integrado no molde; neste caso, a impressão é feita na manta plástica, antes de se extrair o molde. 8. Inicialização do programa contido no cartão. Finalmente são executados os programas que rodam no próprio cartão (se microprocessado), e, então, o Smart Card está disponível ao usuário final. API – Application Programming Interface • • • • • • Especificação da plataforma Java Card 2.2.2 A tecnologia Java Card provê: Ambiente seguro para aplicações Independência de fabricante do hardware Que múltiplos aplicativos estejam num só smart card Que dispositivos com limitações de memória e capacidade de processamento rodem aplicações complexas API – Application Programming Interface • • • • • • • • • Novas características no Java Card 2.2.2: APIs utilitária para TLV, BCD, short, int Gerenciamento de multiplas interfaces contact/contactless Suporte a mais de 20 portas lógicas Baseada na ISO7816 comprimento APDU suporte Adição dos algoritmos de criptografia: HMAC-MD5, HMACSHA1, SHA-256 e Korean Seed Assinatura com mensagem de recuperação Partial message digest API para acesso externo a memória API – Application Programming Interface • • • • • • • Características que continuaram da versão 2.2.1 Suporte aos antigos padrões de SIM cards Avançado gerenciamento de memória Fácil de projetar e desenvolver aplicações Completa compatibilidade com testes Últimos algoritmos de criptografica Compatibilidade com todas antigas versões ISO 7816 • • ISO 7816 é a norma internacionalmente aceita para os cartões inteligentes. Ela é de uma família de padrões essencialmente para lidar com os aspectos de interoperabilidade de cartões inteligentes de comunicação características, propriedades físicas, aplicação e identificadores do chip implantado e dados. A família ISO 7816 inclui onze peças que estão em uma constante fluxo de estado como eles estão sujeitos a revisão e atualização. ISO 7816-1 • • • • • • • A norma ISO 7816-1 especifica as características físicas do cartão, que inclui: Dimensões Radiação eletromagnética Estresse mecânico Localização do integrado IC no cartão Localização da pista magnética Resistência à eletricidade estática ISO 7816-2 • A norma ISO 7816-2 define a localização de contatos e dimensões. Ele também define o objetivo, localização e características elétricas dos contatos metálicos do cartão. ISO 7816-3 • • • • • A norma ISO 7816-3 é projetada para lidar com sinais eletrônicos e de transmissão protocolos. ISO 7816-3 específica os requisitos de tensão e de corrente elétrica a contatos que são os seguintes: Asynchronous half-duplex para transmissão protocolo (T = 0). Asynchronous meia duplex bloquear transmissão protocolo (T = 1). Cartões inteligentes que utilizam um protocolo proprietário para transmissão proceder à designação com ele. T = 14 inclui revisão do protocolo tipo de seleção. ISO 7816-4 • • • A norma ISO 7816-4 define o intercâmbio intercomandos para a indústria do cartão de CPU. Prevê a instalação de interoperabilidade entre os setores de prestação de segurança e de transmissão de dados dos cartões. Define os comandos básicos para leitura, escrita e atualização do cartão de dados. ISO 7816-5 • • • A norma ISO 7816-5 trata de procedimento de registo Identificadores de Aplicação (AID) e o sistema de numeração. Define as normas para a Aplicação Identificadores que tem duas partes: Registrado Application Identifier Provider (RID), de cinco bytes que é único para o vendor. Um campo de tamanho variável de até 11 bytes EIRD que pode utilizar para identificar aplicações específicas. ISO 7816-6 • A norma ISO 7816-6 define o dispositivo de transferência física e dados operacionais. ISO 7816-7 • Structured Card Query Language (SCQL) específica o método padrão para manter e consultar o base de dados. ISO 7816-8 • Segurança, operação e comandos são padronizadas por este critério. ISO 7861-8 inclui os comandos para a gestão da segurança interna do cartão e podem incluir criptografia técnicas de gestão de segurança e outros métodos. ISO 7816-9 • • • • • • A norma ISO 7816-9 inclui especificações para os comandos para o cartão de gestão. A seguir fornece o principal interesse desta norma: Descrição e codificação de atributos de segurança do cartão de objetos relacionados. Funções e sintaxe dos comandos adicionais interindústria. Descrição e codificação do ciclo de vida dos cartões e objetos relacionados. Elementos de dados associados com esses comandos. Mecanismo para o início de cartões de mensagens originado. ISO 7816-10 • • • • A norma ISO 7816-10 foi concebida para resolver sinais elétricos e de sinais de reset síncrono de cartões. Ele inclui os seguintes: Sinal estruturas Potência Estrutura para a reposição do sinal que é enviado entre o CI e o cartão de interface dispositivo como um terminal ISO 7816-11 • A norma ISO 7816-11 se entende por identificação pessoal do utilizador. Ela pode utilizar métodos biométricos e de normas para a realização identificação pessoal. JCRMI Aplicações ● Identificação - Controle de acesso - Controle de ponto - Acesso à áreas restritas -Mais de 1 milhão de universitários nos Estados Unidos Aplicações ● Saúde - Alemanha: 80 milhões de cartões emitidos (todo cidadão tem direito) - França: projeto Sésam Vitale espera emitir 10 milhões de cartões - Itália: Alzheimer Card controla os portadores do mal de Alzheimer - Comitê Europeu de Padronização de informações de saúde Sésam Vitale ● Programa Nacional Francês ● Usado para: - Registrar os atendimentos - Autorizar os pagamentos dos honorários médicos - Solicitar exames Cartão Saúde ● ● ● Repositório de dados relativos à saúde dos pacientes, e ferramenta para automatizar o atendimento ambulatorial Cartão do paciente - Identificação, registro de atendimentos, solicitação de exames, prescrição de receitas, registro de exames, entre outros Cartão do médico - Pode ler e gravar dados no cartão do paciente, através de identificação e chave de acesso e registrar o histórico dos relacionamentos com os pacientes. Aplicações ● Telefonia - GSM: Cartão SIM, permite transferir dados nos telefones, armazenar agendas, mensagens, créditos ● Trânsito - Transporte público - Pagamento de pedágio - Estacionamento Instituto Nacional de Tecnologia da Informação - ITI ● Chaveiro Eletrônico - Sistema que permite que o usuário assine e cifre e-mails e mensagens enviadas pelo correio eletrônico, além de possibilitar o acesso a funcionalidades dos navegadores de Internet, principalmente o Mozilla, quando esses demandarem serviços com certificação Segurança Sistema simples de clonagem de cartões - Falhas de segurança - Quebra do sistema criptográfico ● ● ● Equipamentos - Hardware do chip - Caros - Pessoas especializadas DPA (Differential Power Analysis) - Através da análise da atividade elétrica do próprio chip Cartão SIM - Mais fácil de clonar - Na Ásia existem sistemas completos à venda “Carders” ● ● ● Criminosos especializados em fraudes com cartões Sistemas e técnicas que capturam as senhas no momento que o usuário digita ou em sistemas onde possam estar armazenadas Atualmente o mecanismo mais utilizado é conhecido como “chupa-cabra” Chupa-cabra ● ● ● Leitor de cartões feito artesanalmente Possui memória interna Armazena os dados das contas corrente Operação Pen Drive ● ● ● ● Primeira vez no país que os “carders” conseguiram clonar os chips de segurança Técnica criada por um engenheiro no Paraná Chips são instalados nas máquinas - Recolhe informações dos cartões Os chips são recolhidos, e com as informações coletadas, os cartões são clonados Bibliografia ● ● ● ● ● ● http://www.tech-faq.com/lang/pt/smart-card.shtml&usg=ALkJrhjmhCJnjmI9RjOKn7glLbuK6pKHfg acessado dia 20/08/2008 às 12:00 http://www.slideshare.net/igormedeiros/introduo-plataforma-java-card-presentation/ acessado dia 21/08/2008 às 12:00 http://books.google.com/books?hl=ptBR&lr=&id=4WDj4H6pT50C&oi=fnd&pg=PR17&dq=java+card&ots=6jSh7Stj6d&sig=F3WGMHNY0wKG4FdaX k9k4-MAJV8#PPR19,M1 acessado dia 22/08/2008 às 20:00 http://developers.sun.com/learning/javaoneonline/2006/mobility/TS-9764.pdf acessado dia 01/09/2008 às 00:00 http://developers.sun.com/learning/javaoneonline/2008/pdf/TS-5940.pdf acessado dia 06/09/2008 às 00:00 http://www.igormedeiros.com.br/dev/Ambiente_Dev_Java_Card_Opensource.pdf acessado dia 15/09/2008 às 23:00 ● http://eletronicos.hsw.uol.com.br/joias-digitais3.htm acessado dia 20/09/2008 às 22:00 ● http://www.scribd.com/doc/2476981/Smart-Cards-a-Case-Study acessado dia 28/09/2008 às 12:00 ● http://www.javanoroeste.com.br/artigos/javacard.html acessado dia 28/09/2008 às 19:40 ● http://www.javanoroeste.com.br/artigos/iniciando_java_card_hello_world.html acessado dia 28/09/2008 às 19:30 ● http://www.javanoroeste.com.br/artigos/javacard_mercado_bra_rfid.pdf acessado dia 29/09/2008 às 20:00 ● http://www.gta.ufrj.br/grad/04_2/smartcard/ acessado dia 29/09/2008 às 20:00