INFORMATIVO SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO DO PARANÁ 01 l JUNHO l 2009 www.sindusconpr.com.br Sinduscon-PR Raul Velloso Cristiana Lôbo Gilmar M. Lourenço comemora 65 anos e promove debate econômico Os economistas Raul Velloso, Ph.D em economia pela Universidade de Yale, nos EUA, e Gilmar Mendes Lourenço, coordenador do Curso de Ciências Econômicas da UniFAE participarão de debate econômico promovido pelo Sinduscon-PR, no dia 8 de junho. A jornalista da Globo News, Cristiana Lôbo, fará a mediação do debate. Página 2. CASA PRÓPRIA Feirão da CAIXA termina com recorde de negócios em Curitiba Página 3 SEGURANÇA DO TRABALHO Simpósio sobre Legislação Acidentária alerta os associadoss Página 4 RET Medida provisória altera dispositivos do Patrimônio de Afetação Página 6 Diretoria Executiva Gestão 2007/2010 Presidente Cursos e eventos Sinduscon-PR comemora 65 anos e promove debate econômico Hamilton Pinheiro Franck 1º Vice-presidente Normando Antonio Baú 1º Vice-presidente Administrativo Ubiraitá Antônio Dresch 2º Vice-presidente Administrativo Fredy Henrique Chevalier 1º Vice-presidente Financeiro Sérgio Gugelmin Motter 2º Vice-presidente Financeiro Waldemar Trotta Junior Vice-presidentes de Áreas Técnicas Política e Relações do Trabalho Euclésio Manoel Finatti Responsabilidade Social Gabriel Raad Indústria Imobiliária Hugo Peretti Neto (Relações com o Mercado), Nelson Luiz Campos Figueiredo (Habitação de Interesse Social) Obras Públicas José Eugênio Souza de Bueno Gizzi Tecnologia Renato Cláudio Keinert Junior Prestação de Serviços Sérgio Buerger Meio Ambiente Tiago Colaço Guetter Conselho Fiscal Erlon Donovan Rotta Ribeiro Geraldo Vieira Roberto Damiani Cardoso Hamilton do Vale Pansolin João Carlos Perussolo José Roberto Pegoraro Delegados representantes junto ao Conselho da FIEP Hamilton Pinheiro Franck Ramon Andres Doria Fredy Henrique Chevalier Gustavo Daniel Berman Conselho Consultivo Julio Cesar de Souza Araújo Filho Ramon Andres Doria Eliel Lopes Ferreira Júnior Gustavo Daniel Berman José Luiz Schuchovski Sérgio Bromfman Felippe Arns Hélio Brüggemann de Campos, Erlon Donovan Rotta Ribeiro Renato Volpi Júnior Moisés Artur Berger Alcy Vilas Boas Volmir Selig Amilcar Rafael Greca Sérgio Augusto Campos Figueiredo Carlos Ney Santos Benghi, João Cesar Fernandes Pessoa INFORMATIVO Publicação do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná “PARANÁ, Brasil e o Mundo: Desafios e Oportunidades para a Construção Civil”. Este será o tema do debate que será promovido pelo SindusconPR, em comemoração aos 65 anos da entidade. O evento, que será realizado no dia 8 de junho no auditório da entidade, irá contar com a presença do consultor econômico Raul Velloso, Ph.D em economia pela Universidade de Yale, nos EUA, e Gilmar Mendes Lourenço, coordenador do Curso de Ciências Econômicas da UniFAE. A mediação do debate ficará a cargo da jornalista Cristiana Lôbo (foto), da Globo News. Edição: Assessoria de Comunicação do Sinduscon-PR Jornalista responsável: Fabiane Ribas (DRT: PR 4004) Projeto gráfico, diagramação e editoração: SK Editora Ltda. Impressão: JEDS Comp. Gráfica 2 I INFORMATIVO I Programação 18h30 – Abertura 18h45 – Início do debate 20h30 – Coquetel Abertas as inscrições para o curso de Contratos Imobiliários O Sinduscon-PR vai promover no dia 16 de junho o curso de Contratos Imobiliários, destinado a advogados, administradores e empresários do setor imobiliário. O advogado e consultor do Sinduscon-PR, Luiz Fernando Pereira, irá apresentar uma abordagem geral das tendências dos tribunais quanto a contratos imobiliários. Serão analisadas algumas decisões recentes dos tribunais brasileiros, indicando as vantagens e desvantagens de contratos e condições contratuais (promessa, compra e venda, hipoteca, alienação fiduciária, bem como alguns aspectos específicos: periodicidade mínima de reajuste; juros; critério de correção). Na última parte do curso, serão considerados alguns aspectos processuais, como ação de resolução com reintegração de posse, cobrança com execução e penhora, retenção por benfeitorias e aspectos da alienação fiduciária. O objetivo do curso, que é exclusivo para associados do Sinduscon-PR, é oferecer informações necessárias para que a empresa faça a opção correta no momento de optar pelo modelo de contratação com seus clientes. Inscrições e informações pelo telefone (41) 3051 4335, com Lidiana. “O Brasil Pós-Crise: desafios e oportunidades” A CBIC promoverá no dia 17 de junho, no Brasília Alvorada Park Hotel, em Brasília, o evento político O Brasil Pós-Crise: desafios e oportunidades. O encontro será realizado das 9h30 às 16h30 e contará com a presença de lideranças empresariais e economistas, além de representantes dos poderes Executivo e Legislativo. Reserve essa data na sua agenda. A programação do evento será divulgada em breve. Mais informações pelo telefone (61) 3327-1013. Os interessados em se hospedar no hotel do evento devem efetuar o mais breve possível suas reservas pelo telefone (61) 3424-7000. Construção Sustentável e Mudanças Climáticas A Prefeitura de São Paulo, o Conselho Brasileiro de Construções Sustentáveis, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e o Instituto Ethos promovem no dia 18 de junho, em São Paulo, o workshop “Reflexões sobre Construções Sustentáveis e Mudanças Climáticas”. O evento tem como público-alvo secretarias e órgãos do governo municipal e estadual, entidades da cadeia produtiva da construção civil, de engenharia e arquitetura, organizações não governamentais, universidades, empresários do setor, formadores de opinião e mídia especializada. Um dos temas de destaque da reunião será “Mudanças Climáticas e a Construção Civil - Programa Madeira Legal”. Mais informações pelo telefone (11) 3372-2280. Administração: Rua João Viana Seiler, 116 – Parolin Fone (41) 3051.4300 CEP 80.220-270 – Curitiba – PR [email protected] www.sindusconpr.com.br Associados interessados em participar do debate devem confirmar presença pelo telefone (41) 30196060 ou pelo email [email protected]. O evento será no auditório do Sinduscon, na Rua da Glória, nº 175, Centro Cívico, a partir das 18h30. O evento conta com o patrocínio da Caixa Econômica Federal e da Compagas. Patrocínio I HABITAÇÃO Feirão Caixa da Casa Própria termina com recorde de negócios em Curitiba A 5ª EDIÇÃO do Feirão CAIXA da Casa Própria em Curitiba, realizado no Marumby Expo Center superou as expectativas de público previsto para o evento. Durante os três dias, foi registrada a passagem de 34.106 pessoas nos estandes das imobiliárias, construtoras, da COHAB/CT e COHAPAR. Foram realizados 2.420 negócios, no valor de R$ 184 milhões. Do total de negócios realizados, 244 foram efetivados no próprio evento, contabilizando recursos na ordem de mais de R$ 20 milhões, outros 751 foram encaminhados, no valor de quase R$ 67 milhões, além dos 522 negócios fechados através dos parceiros, no valor total de R$ 56,5 milhões e dos encaminhados também através dos parceiros no valor de R$ 40,5 milhões para 903 unidades habitacionais. Celso Matos, superintendente da CAIXA, disse que estava bastante satisfeito com o resultado. “Mais uma vez, a CAIXA estava preparada para atender às expectativas dos visitantes. O Feirão já faz parte do calendário de eventos da cadeia da construção civil e a cada ano torna-se mais fortalecido e mais procurado tantos pelos parceiros quanto pelo público”, comentou. “Em meio à crise econômica internacional, não temos o que reclamar. Os juros não aumentaram, temos crédito em abundância e agora temos de comemorar a iniciativa do governo fe- deral em lançar o programa “Minha Casa, Minha Vida”, que criou subsídios para a habitação, diminuiu ainda mais as taxas de juros e trouxe mais compradores para o mercado”, destaca Franck, enfatizando que a construção civil e o mercado imobiliário estão preparados para atender à demanda do governo e da Caixa. Estrutura O Feirão, que ocupou uma área de seis mil metros quadrados, teve a participação de 60 construtoras e 100 imobiliárias, totalizando 167 parceiros. Também estiveram presentes COHAB, COHAPAR e entidades representativas do setor imobiliário. Cerca de 400 empregados, entre técnicos em habitação e gerentes da CAIXA responsáveis por analisar e liberar o financiamento participaram da ação, para que o cliente pudesse, em um único espaço, ter condições de conhecer o imóvel, dar entrada na documentação e fechar o negócio. No 5º Feirão da Casa Própria da CAIXA em Curitiba foram colocados imóveis para todas as faixas de renda, sem limite máximo de financiamento. Foram onze mil unidades, sendo quatro mil novos e na planta e sete mil usados. Os visitantes encontraram unidades localizadas nos diversos bairros de Curitiba, bem como nos municípios da Mais de 34 mil pessoas participaram da quinta edição do Feirão Gostou da matéria? Envie críticas e sugestões para o e-mail [email protected] a Hamilton Franck: a construção civil esta preparada para atender à demanda do governo e da Caixa região metropolitana da cidade. A auxiliar administrativo Andréia Pereira dos Santos, 30 anos, elogiou a iniciativa da CAIXA de promover o Feirão e em especial o fato de acontecer em um final de semana, uma facilidade para os visitantes, pois não compromete o dia de trabalho. Andréia morava em uma casa cedida e há muito tempo planejava comprar sua própria, sonho que conseguiu realizar no Feirão: “As opções de imobiliárias e construtoras são muitas! Agora tenho a minha casa, é maravilhoso não depender dos outros para morar”, completou. Além dos clientes, os parceiros também ficaram bastante satisfeitos com os resultados. “O Feirão é uma oportunidade única, sem dúvida o maior evento imobiliário do ano”, disse João Carlos Zagonel, da imobiliária Casaredo, que levou ao evento 640 unidades em fase de início de obras e movimentou mais de R$ 2,7 milhões nos três dias de evento. “Vendemos 15 % das unidades na planta, o que para vendas de adesão é um volume bastante significativo”, comentou Zagonel, que também falou sobre a importância do serviço que a CAIXA presta durante o Feirão, como as palestras, os simuladores e o atendimento: “Dessa forma o publico chega ao nosso estande sabendo exatamente o que pode comprar”, finalizou Zagonel. INFORMATIVO I 3 I SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO Simpósio sobre legislação acidentária reúne associados do Sinduscon-PR O SINDUSCON-PR promoveu no dia 20 de maio o primeiro Simpósio sobre Legislação Acidentária e impactos na Construção Civil. O evento reuniu associados da entidade interessados em se inteirar mais a respeito do tema, que foi amplamente discutido com o especialista em Gestão Ambiental e Engenharia de Segurança, Roberto Sgrott da Silva, e com o especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho, Rodrigo Meister de Almeida, ambos do SESI. Na primeira parte do evento, Almeida explanou sobre as responsabilidades administrativa, profissional, trabalhista, civil, criminal e previdenciária dos empresários com relação aos acidentes do trabalho. “É imprescindível o empreendedor tomar todas as medidas técnicas e administrativas necessárias para evitar acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, bem como documentar toda gestão do sistema de segurança para estar preparado caso seja questionado legalmente”, alerta. Depois do coffee break, Roberto Sgrott da Silva abordou os impactos do NTEP (Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário) e do FAP (Fator Acidentário Previdenciário) nas empresas da construção civil. “O próprio PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) do funcionário deve ser cuidadosamente preenchido e guardado, por pelo menos 20 anos. Este documento, no qual o empresário assume os riscos que o trabalhador está exposto ao exercer determinada atividade, pode ser utilizado contra a própria empresa”, frisa. Ele explica que, para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), a palavra-chave é eficácia. “Se o funcionário apresentar algum quadro de diabetes, epilepsia, esquizofrenia ou tuberculose, por exemplo, para o INSS isto significa que a empresa não conseguiu implementar medidas eficazes para evitar estas doenças ocupacionais”, elucida. 4 I INFORMATIVO Roberto Sgrott da Silva: É imprescindível o empreendedor tomar todas as medidas técnicas e administrativas necessárias para evitar acidentes de trabalho e doenças ocupacionais Legislação Previdenciária A assessora jurídica do SindusconPR, Tais D’Amico Bonet, alerta que, a partir de janeiro de 2009, as alíquotas do Seguro de Acidente de Trabalho – SAT – de 1, 2 ou 3% - poderão ser reduzidas em até 50% ou aumentadas em até 100%, tendo em vista o desempenho da empresa em relação a sua atividade, aferido através do FAP (Fator Acidentário de Prevenção). O FAP é um multiplicador que varia de 0,5 a 2,0, que será aplicado nas alíquotas atuais de recolhimento do SAT. A alíquota do SAT será flexibilizada de acordo com o desempenho da empresa, dentro da respectiva atividade, levandose em consideração o número de acidentes ocorridos, a duração do afastamento e o custo representativo para o INSS. “As construtoras que tiverem um número elevado de afastamentos, em relação à média do setor, pagarão mais, e quem afastar menos, pagará menos”, explica, acrescentando que o FAP de cada construtora deverá representar o mesmo valor pelo período de um ano. Já o Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP) está sendo aplicado pela perícia médica do INSS desde abril de 2007. O NTEP é configurado quando, estatisticamente, verifica-se que o código da Classificação Internacional de Doenças (CID), representativo da doença incapacitante, está associado à atividade da empresa, conforme a Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE). Conscientização Na avaliação da assessora jurídica do Sinduscon-PR, as novas regras apresentadas pelo Ministério da Previdência servirão de estímulo para as empresas recolherem menor contribuição e, conseqüentemente, reduzirem o custo operacional da indenização previdenciária, cuidando da saúde do trabalhador. “Desta maneira, as empresas irão perceber que é melhor prevenir o acidente de trabalho e a doença ocupacional”, considera. I MINHA CASA MINHA VIDA Sinduscon-PR e CBIC participam de Audiência Pública na Assembléia Legislativa O PROGRAMA de habitação do governo federal “Minha Casa, Minha Vida” foi amplamente debatido em audiência pública – encabeçada pelo deputado estadual Tadeu Veneri – realizada no plenário da Assembléia Legislativa do Paraná, na manhã de segunda-feira, dia 18 de maio. A reunião contou com a presença do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo; do vice-presidente de Governo da Caixa Econômica Federal, Jorge Fontes Hereda; da secretária Nacional de Habitação, Inês da Silva Magalhães, do superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Celso Matos, além de deputados estaduais, federais, prefeitos, vereadores, líderes comunitários, de entidades representativas, imprensa e comunidade em geral. O programa, desenvolvido com a parceria da União, estados e municípios, tem como meta a construção de 1 milhão de moradias, destinadas principalmente a famílias que ganham até três salários mínimos. “Este é um programa de grande apelo social, que irá gerar emprego e renda”, destaca o ministro, acrescentando que ainda há uma série de detalhes a serem ajustados ao programa. Na avaliação de Jorge Hereda, esta é uma ação concreta para a habitação, com plano de visão a longo prazo. “A Caixa já está revendo seus produtos e procedimentos internos, para se adequar ao programa, aumentar a capacidade operacional, encurtar processos burocráticos e se comprometer com os prazos”, diz, enfatizando que o banco tem plenas condições de atender a esta demanda. “Nos primeiros quatro meses do ano, a Caixa liberou aproximadamente R$ 10 bilhões em crédito imobiliário, número 100% maior ao registrado no ano passado”, argumenta. O presidente do Sinduscon-PR, Hamilton Franck, e o vice-presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Construção Civil), José Carlos Martins, também participaram da audiência pública. Na visão “Minha Casa, Minha Vida” foi amplamente debatido na Assembléia Legislativa, em Curitiba Vice-presidente da CBIC, José Carlos Martins, Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo e o presidente do Sinduscon-PR, Hamilton Franck, participaram da audiência dos empresários do setor, por meio do programa, o governo atacou dois dos principais problemas apontados pela iniciativa privada: a elevada carga tributária e a burocracia. “A redução de impostos, de custos em cartório e o fim da morosidade na aprovação de projetos irão contribuir em muito para despertar o interesse dos empresários pelo programa”, frisa Martins. Ministério das Cidades divulga plano de contratações e metas físicas do Fundo A INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 22 do Ministério das Cidades, que dispõe sobre o Orçamento Operacional e Financeiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), para o exercício de 2009 foi publicada no dia 15 de maio, no Diário Oficial da União. Na IN constam informações sobre o Plano de Contratações e Metas Físicas do FGTS para o exercício de 2009; Orçamento Operacional do FGTS para a Área de Habitação Popular – Pessoas Físicas e Jurídicas; Orçamento Operacional do FGTS para a Área de Saneamento Básico e Total Geral; Alocação do Orçamento de Descontos nos Financiamentos a Pessoas Físicas, e Acompanhamento de Operações de Crédito de Habitação do Setor Público – Programa Pró-Moradia. Pela Instrução Normativa, serão aplicados, no mínimo, 50% dos recursos destinados à área orçamentária de Habitação Popular para operações de crédito que objetivem a produção ou aquisição de imóveis novos. Além disso, foi instituída rotina de acompanhamento das contratações efetuadas no âmbito do Programa de Atendimento Habitacional por meio do Poder Público - Pró-Moradia. Abaixo tabela com o Plano de Contratações e Metas Físicas do FGTS no exercício de 2009. Gostou da matéria? Envie críticas e sugestões para o e-mail [email protected] a INFORMATIVO I 5 I REGIME ESPECIAL DE TRIBUTAÇÃO Medida Provisória altera dispositivos do Patrimônio de Afetação A MEDIDA PROVISÓRIA 460, de 30 de março de 2009, alterou, entre outros, alguns dispositivos da Lei 10.931/04 (Patrimônio de Afetação). De acordo com a Assessoria Jurídica da CBIC, como regra geral, as novas disposições contidas na Lei do Patrimônio de Afetação determinam que para cada incorporação submetida ao Regime Especial de Tributação (RET) a incorporadora ficará sujeita ao pagamento mensal unificado dos impostos e contribuições especificados correspondente a 6% da receita mensal recebida (art. 4º da Lei 10.931/04 alterado pela MP 460). A MP 460 também determinou uma regra especial inserta na Lei do Patrimônio de Afetação, relativamente às incorporações no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), a qual seja: “até 31 de dezembro de 2013, para os projetos de incorporação de imóveis residenciais de interesse social (unidades residenciais de valor comercial de até 60 mil), cuja construção tenha sido iniciada a partir de 31 de março de 2009, o percentual correspondente ao pagamento unificado dos tributos será equivalente a um por cento (1%).” (§6º do art. 4º da Lei 10.931/04 com a redação dada pela MP). Além dessa regra específica inserta na Lei 10.931/04, relativamente às incorporações, o art. 2º da própria MP 460 6 previu, também, outra situação distinta, relativa aos projetos de construção de imóveis no âmbito do PMCMV, com a mesma redução de 1% para o pagamento unificado dos tributos, por meio do art. 2º da MP: “até 31 de dezembro de 2013, a empresa construtora contratada para construir unidades habitacionais de valor comercial de até R$ 60 mil no âmbito do PMCMV fica autorizada, em caráter opcional, a efetuar o pagamento unificado de tributos equivalente a um por cento da receita mensal auferida pelo contrato de construção”. O RET e a afetação do patrimônio so- mente são aplicados nas incorporações. No caso de empreendimentos destinados a faixa de zero a três salários mínimos e contratados com o Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) não é necessário instituir patrimônio de afetação (art 2º da MP 460). Neste caso, a empresa poderá recolher 1% sobre a receita mensal, a título de quitação do PIS, COFINS, CSLL e IRPJ, até o décimo dia do mês subseqüente àquele em que houver sido auferida a receita, cujo pagamento deverá ser efetuado no código de arrecadação 1068, conforme IN 934, da Receita Federal do Brasil, de 27/04/2009. Seminário sobre Segurança e saúde na indústria da construção O INSTITUTO Para Promoção do Trabalho Empreendedor - Trabalho e Vida está organizando um seminário sobre Segurança e Saúde na Indústria da Construção, com supervisão técnica dos Engenheiros do Ministério do Trabalho e Emprego de São Paulo, Juarez Barros e Antonio Pereira, e apoio do Sinduscon-PR. O evento será realizado no dia 18 de junho, das 13 às 18 horas, no auditório do Sinduscon, na Rua da Glória, 175, no Centro Cívico, em Curitiba. Destinado a técnicos de segurança do trabalho, engenheiros de obras, representantes de empresas construtoras e RH, o seminário irá abordar temas como medidas de proteção coletiva aplicáveis nos canteiros de obras, como controlar e gerenciar os riscos elétricos nos canteiros de obras, ergonomia como ferramenta e melhoria da produtividade e bem-estar dos trabalhadores e qualidade de vida nos canteiros de obras. As inscrições são gratuitas e poderão ser realizadas através do site www.trabalhoevida.com.br. Rápidas Concurso Falcão Bauer Banco amplia crédito habitacional A Comat/CBIC promove este ano a 16ª edição do Concurso Falcão Bauer de Inovação Tecnológica para Habitação e Construção Sustentável. O concurso premiará trabalhos de pesquisa com comprovada eficiência em modernização do processo construtivo; industrialização; aumento da produtividade; redução dos custos; redução dos custos homem/hora por metro quadrado; sustentabilidade; racionalização dos recursos naturais, e redução e reutilização dos resíduos da construção. Os interessados têm até o dia 31 de julho para enviarem seus trabalhos à Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade (Comat) da CBIC. Endereço: Rua João de Abreu nº 427, Setor Oeste, Goiânia-GO - CEP 74120-110. Mais informações pelo telefone (62) 3095-5155, com Carlos. O Bradesco elevou de 25 para 30 anos o prazo máximo de financiamento imobiliário para as operações feitas dentro do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). O banco também reduziu a taxa de juros, de 10% para 8,9% ao ano, mais a Taxa Referencial (TR) para os contratos pós-fixados e imóveis novos ou usados com valor de avaliação de até R$ 120 mil. A taxa equivale a 0,8% ao mês mais TR. Para imóveis residenciais de R$ 120 mil a R$ 500 mil, a taxa caiu de 11% para 10,9% ao ano, mais a variação da TR. Nesse caso, o financiamento pode chegar a até 80% do valor de venda ou avaliação do imóvel e o cliente pode comprometer até 30% de sua renda líquida. No caso de imóveis comerciais para pessoas físicas, a taxa passou de 16% para 14% ao ano mais a TR. I INFORMATIVO I OPINIÃO Caracterização do Acidente do Trabalho Tais D´Amico Bonet Assessora Jurídica do Sinduscon-PR A LEI 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os planos de benefícios da Previdência Social, e por isso é chamada pela sigla “PBPS”, trata, a partir do seu artigo 19, da definição e extensão conceitual do acidente do trabalho. Quando o artigo 19 define que o “acidente do trabalho é o que ocorre no exercício do trabalho a serviço da empresa”, que provoque “lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou a redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho”, é possível perceber que estamos diante do conceito do acidente típico, ou seja, o traumático. No dispositivo seguinte do PBPS, artigo 20, o legislador acaba por estender o conceito para considerar como acidente do trabalho as doenças ocupacionais, por sua vez classificadas em: a) doença profissional: aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade. Exemplo: Digitador vítima de LER. É a profissão que leva à incapacidade e não o ambiente de trabalho, uma vez que o digitador pode ser acometido da doença em qualquer condição contratual; b) doença do trabalho: essa sim é a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado, ou seja, no ambiente de trabalho e com ele se relacione diretamente. Ainda no artigo 21, o PBPS vem dispor acerca dos acontecimentos equiparados ao acidente de trabalho, listando as seguintes situações: I o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação; II o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência de: a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho; c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho; d) ato de pessoa privada do uso da razão; e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior; III a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade; IV o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho: a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa; b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado; d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado. Desta forma, podemos dizer que, basicamente, existem três modalidades de acidentes do trabalho: o acidente típico; as doenças ocupacionais e os acontecimentos equiparados ao acidente do trabalho. Na ocorrência de um acidente do trabalho, cumpre à empresa comunicar o ocorrido, havendo ou não o afastamento do trabalhador, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, nos casos de morte, de imediato, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário-de-contribuição. Somente na hipótese do artigo 21-A do PBPS é que essa sanção administrativa não será aplicada, valendo transcrever o Gostou da matéria? Envie críticas e sugestões para o e-mail [email protected] a citado dispositivo por tratar-se do Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário – NTEP: “A perícia médica do INSS considerará caracterizada a natureza acidentária da incapacidade quando constatar ocorrência de nexo técnico epidemiológico entre o trabalho e o agravo, decorrente da relação entre a atividade da empresa e a entidade mórbida motivadora da incapacidade elencada na Classificação Internacional de Doenças – CID, em conformidade com o que dispuser o regulamento”. Apesar do § 5º do artigo 22 do PBPS afastar a aplicação de multa no caso de configuração do NTEP, o formulário CAT não perdeu sua importância técnica e jurídica. Parece-nos que o NTEP veio para substituir a CAT, no que diz respeito às doenças ocupacionais, uma vez que poucos eram os casos de reconhecimento, pelas empresas, do nexo causal entre a doença e o trabalho. São muitas as conseqüências jurídicas do acidente do trabalho, em diversas esferas do direito, mas aqui merecem ser destacadas três delas, visto estarem relacionadas à legislação previdenciária. A primeira delas é a estabilidade de emprego assegurada ao acidentado, nos termos do artigo 118, da Lei 8.212/91: “Art.118 - O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente”. Outra diz respeito ao Fator Acidentário de Prevenção – FAP, que poderá servir para majorar as atuais alíquotas do Seguro de Acidente do Trabalho – SAT, devido pelas empresas, ao levar em consideração o número de acidentes ocorridos em determinado espaço de tempo, sua duração e o conseqüente custo para a Previdência Social. A terceira conseqüência que merece atenção nesse momento, diz respeito à possibilidade do INSS, com fundamento no artigo 120 do PBPS, acionar judicialmente o empregador para rever as despesas havidas com o segurado acidentado, quando comprovada a sua negligência quanto às normas de segurança e higiene do trabalho, através de ação regressiva. INFORMATIVO I 7 I SAÚDE E SEGURANÇA Nova metodologia do FAP entra em vigor em 2010 O CONSELHO Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovou no dia 27 de maio a nova metodologia do Fator Acidentário de Prevenção (FAP), mecanismo adotado pela Previdência Social para aumentar ou diminuir as alíquotas de contribuição das empresas ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), em função dos índices de acidentalidade. As novas regras do fator já podem entrar em vigor a partir de janeiro de 2010. Para que isso aconteça, o governo federal deve publicar decreto até o dia 30 de setembro, com o cronograma de implementação do novo FAP. Previsto inicialmente para entrar em vigor em janeiro de 2009, o fator foi adiado para o ano que vem por decisão do governo, que reformulou e aperfeiçoou nesse período a metodo- logia de reenquadramento das alíquotas. Criado pela Lei n° 10.666/2003, o FAP tem como objetivo incentivar a melhoria das condições de trabalho e da saúde do trabalhador, estimulando individualmente cada empresa a implementar políticas mais efetivas de saúde e segurança no trabalho, para reduzir a acidentalidade. O diretor do Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional, Remigio Todeschini, destaca que a aprovação da nova metodologia do fator acidentário tira dos cidadãos a responsabilidade de arcar com o custo dos acidentes devido às condições insalubres e inadequadas oferecidas por alguns segmentos econômicos. “É mais uma ação do governo para avançar na cultura da prevenção acidentária”, conclui. Dentistas do Seconci foram voluntários na Ação Global 2009 PELA SEGUNDA vez consecutiva, a equipe odontológica do Seconci-PR (Serviço Social do Sinduscon-PR) foi convidada pelo SESI a participar da Ação Global. Neste ano, o evento foi realizado no dia 30 de maio. Mais de dez dentistas da entidade trabalharam das 8 às 17 horas voluntariamente, fazendo aplicação de flúor nos participantes e prestando orientações sobre escovação dentária para a comunidade. Os dentistas realizaram, em média, 100 atendimentos. “Este convite reforça a parceria que temos com o SESI, que reconhece a qualidade dos serviços prestados pelo Seconci”, destaca a coordenadora de saúde da entidade, Lia Márcia Batista. A Ação Global representa um dia de mobilização de diversos segmentos da sociedade e um compromisso na busca de soluções para minimizar algumas carências sociais da população.