Universidade Federal do Rio Grande – FURG
Universidade Aberta do Brasil – UAB
Curso - Administração
Administração da Produção I
Prof.ª MSc. Luciane Schmitt
Semana 7
“PLANEJAMENTO E CONTROLE
DA PRODUÇÃO”
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PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO
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Qualquer tipo de operação produtiva necessita
desenvolver planos e mecanismos de controle,
mesmo que a formalidade e os detalhes desses
variem;
Algumas operações produtivas são difíceis de
planejar devido ao alto nível de imprevisibilidade;
Outras que têm alto contato com o consumidor são
mais difíceis de controlar devido à natureza
imediata de suas operações.
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PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO
No Planejamento Agregado, os gerentes de
produção desenvolvem planos de médio
prazo para determinar “como” produzirão
durante as próximas semanas.
 Já no Programa Mestre de Produção – PMP,
os gerentes preocupam-se com questões de
curto prazo, isto é, “quais” produtos produzir
nas próximas semanas.
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PLANEJAMENTO AGREGADO
Desenvolve planos de produção de médio
prazo referentes a emprego de mão-de-obra,
estoques, modificação em instalações, entre
outros.
 Esses planos impõem restrições aos planos
de produção de curto prazo que os seguem.
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PLANEJAMENTO AGREGADO
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De acordo com Gaither e Frazier (2002), o
planejamento agregado proporciona:
instalações amplamente carregadas;
minimiza a sobrecarga e subcarga na produção;
mudanças na capacidade de produção para
atender aos picos e momentos de baixa demanda;
capacidade de produção adequada para atender à
demanda agregada que se espera e à máxima
produção para quantidade de recursos disponíveis.
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PASSOS PARA ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO AGREGADO
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Inicie com uma previsão de vendas para cada produto que
indique as quantidades a serem vendidas em cada período de
tempo;
totalize todas as previsões de produtos individuais em uma
demanda agregada (buscar mesma unidade);
transforme a demanda agregada para cada período em número
de trabalhadores, materiais, máquinas e outros elementos de
capacidade de produção necessários para satisfazer à demanda
agregada;
desenvolva esquemas de recursos alternativos para fornecer
capacidade de produção necessária para suportar a demanda
agregada;
escolha o plano, dentre as alternativas consideradas, que
satisfaça à demanda agregada e atinja, da melhor maneira, os
objetivos da organização.
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CAPACIDADE DE PRODUÇÃO
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A capacidade produtiva significa a quantidade
máxima de produtos ou serviços que podem ser
produzidos em uma unidade produtiva, em um
dado intervalo de tempo (MOREIRA, 1996).
Produzir com capacidade nominal: trabalhar com
100% da capacidade;
produzir com ociosidade: trabalhar abaixo de 100%
da capacidade;
produzir acima da capacidade nominal: trabalhar
violando as condições nas quais a capacidade foi
definida.
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CAPACIDADE DE PRODUÇÃO
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Gaither e Frazier (2002) apresentam alternativas
para mudar a capacidade produtiva mês a mês,
através da manipulação de algumas variáveis, são
elas:
trabalho em horas normais;
trabalho em horas extras;
estoques;
subcontratação.
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PLANOS AGREGADOS QUE PODEM SER DESENVOLVIDOS
Plano para Acompanhar a Demanda:
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a capacidade de produção em cada período de
tempo é variada para coincidir exatamente com a
demanda agregada prevista para o período;
nesse caso, é preciso estimar o número de
trabalhadores necessários para cada período
dentro do horizonte de planejamento.
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PLANOS AGREGADOS QUE PODEM SER DESENVOLVIDOS
Plano para Nivelar a Capacidade Produtiva:
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A capacidade de produção é mantida constante ao
longo do horizonte de planejamento. A diferença
entre a taxa de produção constante e a taxa de
demanda variável é compensada por estoques.
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PROGRAMA MESTRE DE PRODUÇÃO
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O Programa Mestre de Produção (PMP) define a
quantidade de cada item final a ser concluída em
cada semana no horizonte de planejamento de
curto prazo;
O PMP analisa a capacidade de produção de curto
prazo que foi determinada pelo planejamento
agregado e aloca os pedidos de itens finais.
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PROGRAMA MESTRE DE PRODUÇÃO
Os objetivos do PMP são:
 programar itens finais para serem concluídos
prontamente e quando prometidos aos
clientes;
 evitar sobrecarregar ou gerar ociosidade na
produção, a fim de que a capacidade de
produção seja utilizada eficientemente e
resulte em baixos custos de produção.
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SISTEMA DE PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO
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Como a área de produção planeja e controla a
compra de materiais, produção de peças e
montagem de produtos, precisará desenvolver seu
sistema de planejamento e controle.
Tipos:
Sistema de Estoque Reserva;
Sistema Empurrar;
Sistema Puxar;
Concentrado em Gargalos.
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SISTEMA DE ESTOQUE RESERVA
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O planejamento e controle da produção dão ênfase
à manutenção de um depósito de materiais para
sustentar a produção.
Pode ser usado na produção focalizada no produto
ou no processo e exige pouca informação sobre
clientes, fornecedores e produção.
Normalmente, o sistema de estoque reserva leva a
estoques excessivos e é bastante inflexível em sua
capacidade de responder às necessidades dos
clientes.
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SISTEMA EMPURRAR
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Os lotes de produção são obtidos da inclusão
da demanda dos diferentes produtos acabados
no PMP, que gera a necessidade de produtos
acabados no tempo estimado;
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Essas necessidades são repassadas para o
sistema MRP que calcula, de acordo com a
estrutura do produto, as quantidades de
materiais que serão compradas (OC), as que
serão fabricadas internamente (OF) e a
montagem final (OM);
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SISTEMA EMPURRAR
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Depois de serem dimensionadas, a OF e a
OM
passam
por
um
sistema
de
sequenciamento para gerar prioridades,
ficando disponíveis para a emissão e
liberação delas aos setores produtivos;
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Chama-se programação empurrada, porque
cada centro de trabalho recebe seu conjunto
de ordens que, uma vez concluído, é
“empurrado” para o centro seguinte até que o
produto fique pronto.
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SISTEMA PUXAR
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As necessidades de materiais, resultantes
da aplicação do MRP, são utilizadas como
previsão
de
demanda
para
o
dimensionamento
de
estoques
(supermercados de peças) que ficam à
disposição dos centros de trabalhos clientes
dentro da fábrica;
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SISTEMA PUXAR
Quando esses centros clientes necessitam
de itens para trabalhar, eles recorrem a
esses supermercados para se abastecer,
gerando uma ordem padrão (emissão de
kanban);
 Chama-se programação puxada, porque
quem autoriza a produção é o cliente
interno que “puxa” o lote kanban do
supermercado.
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CONCENTRADO EM GARGALOS
Nesse sistema, o planejamento e controle da
produção concentra-se nos gargalos de
produção;
 Gargalos são as operações, máquinas ou
processos que impedem a produção, porque
têm menos capacidade do que as etapas
anteriores e posteriores.
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CONCENTRADO EM GARGALOS
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O sistema de controle baseia-se nos conceitos de tambor,
pulmão e corda.
A produção é controlada em pontos de controle ou gargalos,
que são chamados de tambor, pois estabelecem o ritmo ou a
cadência a ser seguida por todas as outras operações;
Um pulmão, na forma de estoque, é mantido antes de um
gargalo, a fim de que sempre haja material para trabalhar.
Esses pulmões garantem a segurança de que as promessas
de entrega aos clientes possam ser feitas com elevada
confiabilidade;
Uma corda é uma forma de comunicação como uma
programação que é comunicada no sentido inverso do
processo para impedir que os estoques se elevem e para
coordenar as atividades necessárias para sustentar o PMP.
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