ANÁLISE DO RELACIONAMENTO ENTRE A AUTOEFICÁCIA NO USO DO COMPUTADOR E O IMPACTO DO TREINAMENTO NO TRABALHO VANESSA DA FONSECA GUIMARÃES Instituto de Psicologia – Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações Orientadora: Profª. Drª. Gardênia da Silva Abbad Brasília – 25 de Março de 2013 Estrutura da apresentação • Contextualização – Conceitos e referenciais teóricos – Autoeficácia, autoeficácia no uso de computadores e internet • • • • • Teoria de Bandura Método – visão geral Método e Resultados dos Estudos 1, 2 e 3 Discussão Agenda de pesquisa 2 - 54 Contextualização • As organizações vivem um momento atual de constantes mudanças. • Necessitam desenvolver novas competências para enfrentar e superar desafios e mudanças. • Ao promover competências importantes em seu ambiente de trabalho, as organizações contam com diversas opções de ensino, entre as quais está o treinamento. 3 - 54 Contextualização • TREINAMENTO: – Aquisição sistemática de atitudes, conceitos, conhecimentos, regras ou habilidades que resultem na melhoria do desempenho no trabalho. – Ações educacionais de curta e média duração, tais como cursos, oficinas, aulas e outros. – Pode ser ministrado de forma presencial, semipresencial ou a distância. 4 - 54 Contextualização • Treinamento a distância (TaD) tem se mostrado uma modalidade viável e eficaz de ensino . • Essa posição tem sido cada vez fortalecida pela adoção de novas tecnologias de comunicação e informação (NTICs) na educação corporativa e no ensino de modo geral. 5 - 54 Contextualização • O TAD é eficiente em organizações cujos participantes estão geograficamente dispersos. • Porém, nem sempre o aprendiz se sente confiante para usar as tecnologias e veículos de transmissão de conteúdos. • Há estudos indicando que há aprendizes com percepções desfavoráveis de baixa autoeficácia no uso do computador. • Essa dificuldade e insegurança em usar o computador podem influenciar na aprendizagem e a aplicação das competências ensinadas. 6 - 54 Contextualização Autoeficácia no uso do computador Aprendizagem Transferência de novas competências para o trabalho • O notável aumento do uso de treinamentos a distância nas organizações fez surgir a necessidade de investigar o quanto que a autoeficácia no uso do computador poderia influenciar a aprendizagem e a transferência de aprendizagem de novas competências para o trabalho. 7 - 54 AUTOEFICÁCIA • Em busca de uma conceituação teórica sobre o constructo da autoeficácia na Psicologia Social, as definições propostas pelo psicólogo canadense Albert Bandura foram tomadas como referências principais neste estudo. • Autor da Teoria Social Cognitiva, Bandura analisa o comportamento individual por meio de uma abordagem cognitivista e interacionista. • Suas teorias tem sido amplamente utilizadas para compreender situações de aprendizagem. 8 - 54 AUTOEFICÁCIA Autoeficácia é a crença que o indivíduo possui sobre sua própria capacidade de organizar e executar ações necessárias para obter sucesso em desempenhos ou tarefas (Bandura, 1977). 9 - 54 AUTOEFICÁCIA • Bandura define autoeficácia como um constructo multidimensional, composto por três atributos que se interrelacionam: FORÇA MAGNITUDE • Nível de confiança do indivíduo sobre as próprias capacidades de executar determinadas tarefas • Nível de dificuldade das tarefas que as pessoas acreditam que podem realizar. GENERALIZAÇÃO • Expectativa do indivíduo de poder generalizar suas capacidades, aplicando-as com êxito em situações similares. 10 - 54 AUTOEFICÁCIA NO USO DE COMPUTADORES • Em continuidade à teoria de Bandura, muitos estudiosos contemporâneos associaram o constructo da autoeficácia ao uso com computador. • Compeau e Higgins (1995) definem Autoeficácia no uso de computadores (AEC) como: – a crença de um indivíduo quanto à sua capacidade de manipular programas de computadores e realizar tarefas inerentes ao manuseio do mesmo. 11 - 54 AUTOEFICÁCIA NO USO DE COMPUTADORES • Torkzadeh et. al (2006) afirmaram que a AEC desempenha um papel significativo na decisão de um indivíduo de utilizar (ou não) o computador e seus recursos, e no quanto tais usuários estão abertos à aquisição de novas habilidades relacionadas ao uso desse tipo de equipamento e programas de computador. 12 - 54 AUTOEFICÁCIA NO USO DE COMPUTADORES Problema de pesquisa proposto: Em que medida a percepção de autoeficácia no uso de computadores de participantes de treinamentos a distância influencia a avaliação feita pelo egresso em relação à aprendizagem do conteúdo e ao impacto do treinamento no trabalho? 13 - 54 MÉTODO: MODELO Para responder ao problema de pesquisa proposto, um modelo de avaliação de treinamento foi elaborado: Autoeficácia no uso do computador Avaliação da contribuição do treinamento para aprendizagem das competências Características da clientela Impacto do Impacto do treinamento treinamento no trabalho trabalho no Resultado Aprendizagem Suporte a transferência Contexto 14 - 54 Método: Variáveis do modelo • Definição das variáveis do modelo – Autoeficácia no uso do computador: o quanto o aprendiz se sente confiante ao usar o computador e seus recursos com sucesso. – Avaliação da contribuição do treinamento para aprendizagem das competências específicas ensinadas pelo treinamento avaliado. – Suporte à transferência: apoio social e material que a organização fornece ao participante para aplicação das competências aprendidas no ambiente de trabalho. – Impacto do treinamento no trabalho: efeito da transferência de treinamento sobre o desempenho do egresso do treinamento. 15 - 54 • Construção e validação das escalas que avaliam as variáveis que compõem o modelo de avaliação de treinamento. Estudo • Construção e validação de três escalas de avaliação dos constructos relativos a autoeficácia no uso do computador no Brasil. Estudo Estudo Método: Estudos propostos • Teste do modelo de avaliação de treinamento a distância por meio de análises de regressão múltipla padrão. 16 - 54 Organização Pesquisada • Os três estudos propostos foram realizadas em uma grande instituição financeira atuante em todo território brasileiro e também no exterior, que conta com mais de quatro mil agências e mais de 40 mil caixas eletrônicos no Brasil. 17 - 54 Método de coleta e análise de dados • Aplicação de questionários • Análises estatísticas do estudo 1 e 2 18 - 54 Estudo 1 : Construção e evidências de validade das escalas de autoeficácia Estudo 1 : Construção e evidências de validade das escalas de autoeficácia Escala 1: Autoconfiança no uso de computadores em situações de aprendizagem online (ACAP) • Avaliar a dimensão força em atividades que envolvem a aprendizagem por meio de recursos do computador Escala 2: Autoconfiança no uso do computador em situações diversas (ACSD) • Avaliar a dimensão força (nível de confiança), em atividades diversas nunca antes realizadas no computador em geral Escala 3: Autoavaliação sobre o nível de dificuldade no uso de Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (DNTICs) • Avaliar a dimensão magnitude (nível de dificuldade) em atividades que envolvem uso de recursos específicos do computador. 20 - 54 Estudo 1 : Construção e Validação das escalas de autoeficácia • Para construir as três escalas de autoeficácia, produções científicas na área foram consultados. • Após uma análise minuciosa, as três escalas foram propostas e aplicadas na amostra participante. – Escala 1: ACAP, 06 itens, opções de respostas: 1-Sinto-me nada confiante a 4 – Sinto-me totalmente confiante. – Escala 2: ACSG, 09 itens, opções de respostas: 1 -Não contribui a 4 – Contribui muito. – Escala 3: NTICs, 30 itens, opções de respostas: 1-Fácil a 4 – Difícil. 21 - 54 Estudo 1 : Construção e evidências de validade das escalas de autoeficácia • Amostra 1: As três escalas foram aplicadas em 562 funcionários do banco que utilizam o ambiente virtual de aprendizagem do Banco para realizar os cursos a distância. • Meio de coleta de dados: Plataforma de pesquisa online (Survey Monkey) • Período de coleta de dados: Maio/2012 22 - 54 Resultados do Estudo 1 TABELA 1: Índices obtidos pelas escalas de Autoeficácia: % da variância total explicada: Alfa de Cronbach Nº itens Opções de respostas Escala 1: Autoconfiança no uso de computadores em situações de aprendizagem online (ACAP) Escala 2: Autoconfiança no uso do computador em situações diversas (ACSD) Escala 3: Autoavaliação sobre o nível de dificuldade no uso de NTICs (DNTICs) 53,597 57,859 49,078 0,827 0,886 0,948 5 itens 7 itens 22 1 - Sinto-me nada confiante a 4 -Sintome totalmente confiante 1 – Não contribui a 4 –Contribui muito 1 – Fácil a 4 – Difícil 23 - 54 Resultados do Estudo 1 • Os resultados demonstraram evidências de validade das três escalas na amostra estudada. • Esses instrumentos poderão ser adotados em pesquisas da área, possibilitando uma adequada coleta de informações sobre autoeficácia no uso do computador e da internet. 24 - 54 Estudo 2: Construção e/ou validação das escalas que compõem o modelo de investigação Método do Estudo 2 • Amostra 2: tamanho e características • Meio de coleta de dados: Plataforma de pesquisa online (Survey Monkey) • Período de coleta de dados: 26 - 54 Estudo 2: Construção e/ou validação das escalas que compõem o modelo • Amostra 2: As 6 escalas foram aplicadas em 667 funcionários de uma grande empresa bancária, que utilizaram o ambiente virtual de aprendizagem para participar de um treinamento sobre produto relacionado a um programa de habitação urbana. • Meio de coleta de dados: Plataforma de pesquisa online (Survey Monkey) • Período de coleta de dados: Outubro/2012. • Os dados coletados nessa etapa foram analisado nos Estudos 1 e 2. 27 - 54 Escalas avaliadas no Estudo 2 Objetivo: Analisar evidências de validade das escalas utilizadas para avaliar as variáveis do modelo. • 1 - “Autoconfiança no uso de computadores em situações de aprendizagem online (ACAP)” • 2 - "Autoconfiança no uso do computador em situações diversas (ACDS)“ • 3 - “Autoavaliação sobre o nível de dificuldade no uso de NTICs (DNTICS)” • 4 - “Avaliação da contribuição do treinamento na aprendizagem das competências previstas (AVT)” Aprendizagem • 5 -” “Suporte à transferência do treinamento” e Contexto • 6 - “Impacto do Treinamento no trabalho” Resultado Autoeficácia no uso do computador 28 - 54 Resultados do Estudo 2 TABELA 1: Características das escalas Nº itens % da variância explicada Alfa de Cronbach Cargas fatoriais 1 – ACAP 5 itens 68,01 0,910 0,805 a 0,838 2 - ACSD 7 itens 57,218 0,910 0,526 a 0,891 3 - DNTICs 22 itens 61,49 0,970 0,676 a 0,853 4 - AVT 10 itens 64,15 0,885 0,582 a 0,760 5 - SUPORTE 13 itens 53,81 0,910 0,653 a 0,819 6 - IMPACTO 7 itens 64,15 0,926 0,744 a 0,839 29 - 54 Resultados do Estudo 2 • Os resultados mostraram evidências de validade das 6 escalas nesta segunda amostra. • Esses resultados viabilizaram a continuidade da pesquisa para o Estudo 3, em que o uso da técnica de regressão múltipla exige a adoção de medidas psicométricas confiáveis e devidamente validadas para o público participante. 30 - 54 Estudo 3: Teste do modelo de avaliação de treinamento a distância por meio de análises de regressão múltipla padrão Estudo 3: Teste do modelo de avaliação do treinamento • Objetivou testar os modelos de avaliação do treinamento por meio da técnica de análise de regressão múltipla. • Esta análise objetiva responder o principal problema de pesquisa: Em que medida a percepção de autoeficácia no uso de computadores de participantes de treinamentos a distância influencia a avaliação feita pelo egresso em relação à aprendizagem do conteúdo e ao impacto do treinamento no trabalho? 32 - 54 Estudo 3: Treinamento avaliado • O treinamento avaliado tinha o objetivo de desenvolver competências relacionadas um programa de habitação urbana de âmbito nacional que o Banco atende. • Apresenta a carga horária de 8 horas • É treinamento a distância que deve ser acessado pelo aprendiz por meio do ambiente virtual de aprendizagem disponibilizado pelo Banco e nomeado “SINAPSE”. 33 - 54 Amostra participante do Estudo 3 • Amostra 2: 667 bancários que realizaram um treinamento sobre um Programa de Habitação Urbana. • Os sujeitos responderam as 6 escalas psicométricas que avaliam as variáveis dos modelos por meio de questionário disponibilizado pela internet. • Meio de coleta de dados: Plataforma de pesquisa online (Survey Monkey) • Período de coleta de dados: Outubro/2012 34 - 54 Modelo 1 de avaliação de treinamento Variáveis Antecedentes: (1) Autoconfiança no uso de computadores em situações de aprendizagem (ACAP). (2) Autoconfiança no uso de computadores em situações diversas (ACSD). (3) Autoavaliação sobre o nível de dificuldade no uso de NTICs (NTCIS). Variável critério: (6) Impacto de treinamento no trabalho (IMPACTO) (4) Avaliação da contribuição do treinamento para aprendizagem das competências previstas (AVT). (5) Suporte à aplicação do treinamento (SUPORTE). 35 - 54 Modelo 2 de avaliação de treinamento Variáveis Antecedentes: (1) Autoconfiança no uso de computadores em situações de aprendizagem (ACAP). (2) Autoconfiança no uso de computadores em situações diversas (ACSD). (3) Autoavaliação sobre o nível de dificuldade no uso de NTICs (NTCIS). Variável critério: (5) Avaliação da contribuição do treinamento para aprendizagem das competências previstas (AVT). (4) Suporte à aplicação do treinamento (SUPORTE). 36 - 54 Resultados Estudo 3 Modelo 1 Variável Critério IMPACTO Resultados Modelo 1 Variável Critério IMPACTO • A Regressão Múltipla padrão para o Modelo 1 apresentou os seguintes índices: R = 0,805, que indica alta correlação entre as variáveis antecedentes e a variável critério. R2 = 0,648 e o R2 ajustado = 0,645 indicam que as variáveis antecedentes explicam cerca de 64% da variabilidade dos escores dos participantes na variável critério IMPACTO. 38 - 54 Resultados Modelo 1 Variável Critério IMPACTO • 4 das 5 variáveis do modelo contribuíram significativamente para a explicação de transferência de treinamento. Avaliação da contribuição do treinamento para aprendizagem das competências (AVT), O suporte a aplicação do treinamento oferecido pela empresa (SUPORTE) Autoeficácia no uso de computadores em situações gerais e de aprendizagem (ACAP e ACS) 0,541, sr2=0,586 0,281; sr2= 0,370 Impacto do treinamento no desempenho do egresso no trabalho (IMPACTO). 0,086, sr2=0,118 0,114, sr2= 0,183 39 - 54 Análise dos dados: Modelo 1 • A variável de AVT (0,541, sr2=0,586) apresentou maior peso na predição dos índices de percepção de IMPACTO do treinamento avaliado no trabalho. • A variável SUPORTE (0,281; sr2= 0,370) também se mostrou relevante na predição da variável critério. • As variáveis de Autoeficácia ACAP (0,086, sr2=0,118) e ACSD (0,114, sr2= 0,183) apresentaram menor índice na predição da variável IMPACTO. • A variável NTICs não apresentou relação significativa com a variável critério IMPACTO. 40 - 54 Conforme o Modelo 1 conclui-se... • Os egressos que avaliaram bem a contribuição do treinamento para aprendizagem das competências (AVT), o suporte a transferência do treinamento oferecido pela empresa (SUPORTE), que e apresentaram índices maiores de percepção de autoeficácia no uso de computadores em situações gerais e de aprendizagem (ACAP e ACS), perceberam, em maior grau, o impacto positivo desse treinamento em seu desempenho no trabalho 41 - 54 Resultados Estudo 3 Modelo 1 Variável Critério AVT Resultados Modelo 2 Variável Critério AVT • A Regressão Múltipla padrão para o Modelo 1 apresentou os seguintes índices: R= 0,609, indica correlação moderada entre as variáveis antecedentes e a variável critério. R2= 0,371, e o R2 ajustado = 0,366, sugerem que as variáveis antecedentes cerca de 37% da variabilidade dos escores dos participantes na variável critério “Avaliação da contribuição do treinamento para aprendizagem das competências previstas (AVT)”. 43 - 54 Resultados Modelo 2 Variável Critério AVT • 3 das 4 variáveis do modelo contribuíram significativamente para a explicação dos índices da variável critério AVT Suporte a transferência do treinamento oferecido pela empresa (SUPORTE) Percepção de autoeficácia no uso de computadores em situações de aprendizagem (ACAP) Percepção de autoeficácia no uso de computadores em situações gerais (ACSG) 0,490 sr2= 0,458 0,281 sr2= 0,247 Avaliação da contribuição do treinamento para aprendizagem das competências (AVT) 0,096 sr2= 0,90 44 - 54 Análise dos dados: Modelo 2 • A variável SUPORTE (0,490; sr2= 0,458) se mostrou relevante na predição da variável critério Avaliação da contribuição do treinamento para aprendizagem das competências (AVT) • A variável de Autoeficácia ACAP (0,281, sr2=0,247) também apresentou valor expressivo na predição da variável critério. • A variável ACSD (0,096, sr2= 0,090) apresentou um valor baixo, mas ainda significativos na predição da variável critério AVT. 45 - 54 Conforme o Modelo 1 conclui-se... • Os egressos que avaliaram bem o suporte à aplicação do treinamento oferecido pela empresa (SUPORTE), apresentaram índices maiores de percepção de autoeficácia no uso de computadores em situações gerais e de aprendizagem (ACAP e ACSD) também relataram maior contribuição do treinamento para aprendizagem das competências previstas no curso. 46 - 54 Discussão Achados importantes, limitações e agenda de pesquisa Estudo 1 : Construção e evidências de validade das escalas de autoeficácia Contribuições • Revisão da literatura sobre Autoeficácia no uso do computador, o que poderá guiar novas pesquisas no assunto. • O direcionamento das três escalas construídas para avaliação de dimensões específicas da Autoeficácia no uso de computadores. Limitações • Dificuldade para aplicar os conceitos e a teoria de Bandura (1986) na construção das escalas de autoeficácia. • Perfil homogêneo do público que participou da amostra, sendo que a maior parte tinha experiência com o uso de computadores e internet. 48 - 54 Estudo 2 : Construção e evidências de validade das escalas de autoeficácia Contribuições • A confirmação das evidências de validade das seis escalas adotadas nos modelos de avaliação de treinamento. • A obtenção de melhores índices nas três escalas de autoeficácia no uso do computador. Limitações • O estudo 2 confirmou as qualidade psicométricas das 6 escalas propostas na amostra adotada. Para futuras pesquisas, em populações diferentes, novos estudos de validades deverão ser realizados. 49 - 54 Estudo 3: Teste do modelo de avaliação do treinamento Contribuições Limitações • Os modelos propostos permitiram responder ao problema de pesquisa, ou seja, AEC do aprendiz influencia nas percepções dos resultados de treinamento. • Foi reafirmado o peso que a variável de suporte apresenta nos resultados de treinamento. • O uso de amostras de conveniência e homogênea. • Uso de auto-relato como única fonte de informações. • A falta de grupo controle. Sem ele não foi possível fazer uma comparação para verificar se as competências poderiam ser aprendidas de outras formas. 50 - 54 Agenda de pesquisa • Sugere-e relacionar o tema autoeficácia no uso do computador com estudos sobre: o índice de evasão em cursos a distância; sobre o nível de aprendizagem em cursos mediados pelo computador, internet ou outras NTICs; sobre o nível de ansiedade ou estresse vivenciado durante o uso do computador em situações de aprendizagem. • Sugere-se também a construção de novas escalas de autoeficácia no uso do computador que sejam capazes de avaliar todas as dimensões da autoeficácia propostas por Bandura (1986) - força, magnitude e generabilidade – e de diferenciar os tipos de autoeficácia no uso do computador (geral e para atividades específicas). 51 - 54 Considerações finais • O desenvolvimento de sistemas e-learning e de treinamentos a distância instigou uma revolução tecnológica e educacional ao oferecer conteúdos instrucionais, de aprendizagem e de comunicação social que superam os limites de território e de tempo. • A continuação dos estudos sobre Autoeficácia no uso de computadores ou de novos “Gagdets” poderá contribuir para uma demanda de conhecimento e pesquisa cada vez mais frequente nessa área de TD&E. 52 - 54 Obrigada!