Pós-Graduação Lato Sensu “História do Brasil Política, Sociedade,
Economia e Cultura” 2016
360h
Objetivo
Fornecer ao corpo discente informações atualizadas sobre a História do Brasil,
a atualidade de seu campo de pesquisa e produção historiográfica. Engendrar
processos de reflexão baseados em conhecimentos históricos especializados,
permitindo um aprimoramento intelectual que capacite o professor do ensino
fundamental, médio e superior, bem como o aperfeiçoamento de profissionais
das diferentes áreas das ciências humanas e sociais
Público Alvo
Graduados na área de Ciências Humanas e professores de História da rede
pública e privada, atuantes no ensino básico e/ou superior, que pretendam
aprimorar seus conhecimentos em História, tanto para o exercício da docência
quanto no propedêutico à confecção de um projeto de pesquisa visando à pósgraduação stricto sensu (mestrado e/ou doutorado). Profissionais liberais que
desejem se atualizar em temas relativos à história brasileira.
Coordenação Acadêmica
Prof. Ms. Eder da Silva Ribeiro. Mestre e doutorando em História Social pela
Universidade Federal Fluminense (UFF). Atualmente é professor do
departamento de História no Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de
Janeiro (IUPERJ/UCAM).
Prof. Ms. Fábio Frizzo. Mestre e doutorando em História Social pela
Universidade Federal Fluminense (UFF). Professor do Instituto Universitário de
Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ/UCAM).
Coordenação Pedagógica
Prof. Dr. Guilherme Moerbeck – Historiador. Mestre e doutor em História Social
pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professor do Centro de Pesquisa
e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC – FGV).
Resumo das disciplinas:
MÓDULO 1 – Colônia
Coordenação das disciplinas: Profa. Letícia dos Santos Ferreira
a)
América Portuguesa: economia e sociedade;
b)
Poder e administração colonial;
c)
Cultura, religiosidade e escravidão na colônia;
d)
A crise da administração portuguesa na América.
MÓDULO 2 – Império
Coordenação das disciplinas: Prof. Eder Ribeiro
a)
Independência do Brasil e Primeiro Reinado;
b)
Período Regencial e Segundo Reinado;
c)
Pensamento social e construção da Nação;
d)
A crise do Império e a aurora do Brasil República;
MÓDULO 3 – República
Coordenação das disciplinas: Prof. Marco Marques Pestana
a)
O Brasil Republicano: aspectos sociais, políticos e econômicos;
b)
O Estado Novo e o posterior período “democrático";
c)
O Golpe Civil-Militar e a longa trajetória rumo à redemocratização;
d)
Brasil pós-1990: contradições e avanços.
MÓDULO 4 – Ensino e Metodologia da História
Coordenação de disciplina: Prof. Fábio Frizzo
a)
Ensino, pesquisa e produção do conhecimento histórico
b)
Teoria e técnicas de pesquisa em história
Programas das disciplinas
Ementa: América Portuguesa: economia e sociedade
Compreender a situação colonial através das múltiplas experiências e práticas
sociais, desde a formação do Antigo Regime europeu às múltiplas sociedades
ameríndias e africanas. Apresentar as grandes linhas interpretativas da
montagem, desenvolvimento e crise da economia colonial brasileira,
destacando os argumentos centrais e as principais influências teóricometodológicas de cada uma dessas vertentes.
Bibliografia básica:
FRAGOSO, João Luis Ribeiro. Homens de grossa ventura, acumulação e
hierarquina na praça mercantil do Rio de Janeiro (1790/1930). Rio de Janeiro,
Arquivo Nacional, 1992.
FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala: formação da família brasileira sob
o regime da economia patriarcal. São Paulo: Global, 2005.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Visão do Paraíso. São Paulo: Editora Nacional,
1969.
LAPA, José Roberto do Amaral. O Antigo Sistema Colonial. Brasiliense, São
Paulo, l982.
MELLO E SOUZA, Laura de. Os desclassificados do ouro: a pobreza mineira
no século XVIII. Rio de Janeiro: Graal, 1982.
NOVAIS, Fernando A. Portugal e Brasil na Crise do Antigo Sistema Colonial
(l977-l808). Hucitec, São Paulo, l983.
PRADO JR, Caio. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2006.
Ementa: Poder e administração colonial
Apresentar algumas características da administração nas diferentes áreas do
Império português entre os séculos XVI e XVIII, contemplando a análise das
estruturas político-administrativas que conectavam a Coroa portuguesa e seus
territórios mais longínquos, além das discussões historiográficas sobre o tema.
Bibliografia básica:
BICALHO, Maria Fernanda B. A Cidade e o Império. O Rio de Janeiro no
século XVIII. Rio de Janeiro, 2003, pp. 301-398.
___________; FRAGOSO, João e GOUVEA, Maria de Fátima. O Antigo
Regime nos trópicos (XVI-XVIII), Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2002.
BOXER, Charles R. O império marítimo português, 1415-1825. São Paulo:
Companhia das Letras, 2002.
RICUPERO, Rodrigo. A formação da elite colonial: c. 1530 – c. 1630. São
Paulo: Alameda, 2010.
SOUZA, Laura de Mello e. O sol e a sombra. Política e administração na
América portuguesa do século XVIII. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
SCHWARTZ, Stuart B., Burocracia e Sociedade no Brasil Colonial, trad. port.,
São Paulo: Perspectiva, 1978.
SUBRAHMANYAM, Sanjay. O Império Asiático Português 1500-1700: Uma
história política e econômica. Lisboa: Difel, 1995.
THOMAZ, Luís Felipe F. R. De Ceuta a Timor. Lisboa: Difel, 1994.
Ementa: Cultura, religiosidade e escravidão na colônia
Apresentar os principais debates acerca da historiografia sobre a religião e a
religiosidade colonial. Discutir algumas questões fundamentais concernentes
aos modelos de trabalho forçado, do ponto de vista econômico, político, cultural
e social, bem como do cotidiano de indígenas e africanos escravizados.
Bibliografia básica:
ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O Trato dos Viventes: Formação do Brasil no
Atlântico Sul, séculos XVI e XVII. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
ALGRANTI, Leila Mezan. O feitor ausente. Escravidão urbana no Rio de
Janeiro. Petrópolis: Vozes, 1988.
ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. Metamorfoses Indígenas: identidades e
cultura nas aldeias coloniais do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Arquivo
Nacional , 2003.
ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. Os Índios na História do Brasil. Rio de
Janeiro: FGV, 2010.
CHALHOUB, Sidney. A força da escravidão: ilegalidade e costume no Brasil
oitocentista. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
CHALHOUB, Sidney. Visões da Liberdade: uma história das últimas décadas
da escravidão na Corte. São Paulo: Cia das Letras, 1990.
FLORENTINO, Manolo & GÓES, José Roberto. A Paz das Senzalas: famílias
escravas e tráfico atlântico, Rio de Janeiro, c.1790 – c.1850. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1997.
FLORENTINO, Manolo. Em Costas Negras: Uma História do Tráfico entre A
África e o Rio de Janeiro, Séculos XVII e XIX. 4a ed. São Paulo: Companhia
das Letras, 2010.
GOMES, Flávio dos Santos (Org.). Mocambos de Palmares: histórias e fontes
(séculos XVI-XIX). Rio de Janeiro: 7 Letras, 2010.
MELLO E SOUZA, Laura de. O diabo e a Terra de Santa Cruz: feitiçaria e
religiosidade popular no Brasil colonial. São Paulo: Companhia das Letras,
1986.
MONTEIRO, John M. Negros da Terra: Índios e Bandeirantes Nas Origens de
São Paulo. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
VAINFAS, Ronaldo. Trópico dos pecados. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2010.
___________. A heresia dos índios: catolicismo e rebeldia no Brasil colonial.
São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
Ementa: A crise da administração portuguesa na América.
A América portuguesa no conjunto do Império português. O período pombalino
e o governo do Império. O período pós-pombal e as transformações imperiais.
A crise do colonialismo.
Bibliografia básica:
BICALHO, Maria Fernanda. As câmaras ultramarinas e o governo do Império.
In: FRAGOSO, João; Bicalho, Maria Fernanda e Gouvêa, Maria de Fátima
(orgs.) O Antigo Regime nos Trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos
XVI-XVIII). RJ: Civilização Brasileira, 2001.
BICALHO, Maria Fernanda. A cidade e o Império o Rio de Janeiro no século
XVIII. RJ: Civilização brasileira, 2003
FRAGOSO, João Luís Ribeiro - Homens de Grossa Ventura: Acumulação e
hierarquia na praça mercantil do Rio de Janeiro (1790-1830), Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1999.
FURTADO, Júnia Ferreira. Homens de negócio A interiorização da metrópole e
do comércio nas minas setecentistas. São Paulo: Hucitec, 2006.
GOUVÊA, Maria de Fátima. O impacto do terramoto de Lisboa na governação
da América portuguesa. In: ARAÚJO, Ana Cristina; CARDOSO, Luis José;
MONTEIRO, Nuno Gonçalo; ROSSA, Walter e SERRÃO, José Vicente. O
terremoto de 1755 Impactos Históricos. Lisboa: Livros Horizonte, 2007.
GOUVÊA, Maria de Fátima Silva. Poder e administração na formação do
complexo atlântico português. In: FRAGOSO, João; Bicalho, Maria Fernanda e
Gouvêa, Maria de Fátima (orgs.) O Antigo Regime nos Trópicos: a dinâmica
imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). RJ: Civilização Brasileira, 2001.
NOVAIS, Fernando. Portugal e Brasil na Crise do Antigo Sistema Colonial
(1777-1808). São Paulo: Hucitec, 1986.
SAMPAIO, Antonio Carlos Jucá de. Na encruzilhada do Império: hierarquias
sociais e conjunturas econômicas no Rio de Janeiro (c. 1650-c.1750). Rio de
Janeiro: Arquivo Nacional, 2003.
Ementa: Independência do Brasil e Primeiro Reinado
Analisar a formação do Estado imperial brasileiro sob a ótica das relações de
poder estabelecidas entre os diferentes grupos sociais do período. Apreender o
modo como os debates sobre a soberania, mais precisamente o seu
deslocamento do soberano em direção à soberania estatal e a rede de
sociabilidade política que afirmou o constitucionalismo, foram abordados pela
historiografia e pelos próprios atores sociais do período. Compreender como o
processo de construção e afirmação dos novos espaços de representação
política não foi capaz de romper de forma definitiva com a herança políticoinstitucional portuguesa.
Bibliografia Básica:
ALEXANDRE, Valentim. Velho Brasil Novas Áfricas. Lisboa, Edições
Afrontamento, 2003
CARVALHO, José Murilo de. A Construção da Ordem: a elite política imperial.
Teatro das Sombras: a política imperial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2003.
COSTA, Emilia Viotti da. “Introdução ao estudo de emancipação política do
Brasil”. In: MOTA, Carlos Guilherme (org.). Brasil em Perspectiva. São Paulo:
Ed. Difusão Européia do Livro, 1971.
DIAS, Maria Odila da Silva. "A Interiorização da Metrópole". In: MOTA, Carlos
G. (org.). 1822. Dimensões. 2ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1986.
GRINBERG, Keila & SALLES, Ricardo. (orgs.). O Brasil Imperial (1808-1831).
Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2009.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. “A herança colonial: sua degradação”. In: IDEM
(org.) História Geral da Civilização Brasileira. t. II, v. 1. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 1993.
JANCSÓ, István. “Independência, Independências”. In: ________ (org.).
Independência: História e Historiografia. São Paulo: Hucitec, Fapeso, 2002.
____________(Org.). Brasil: formação do Estado e da nação. São Paulo:
Hucitec, Unijuí, Fapesp, 2003.
____________& PIMENTA, João Paulo G. “Peças de um mosaico (ou
apontamentos para o estudo da emergência da identidade nacional brasileira)”.
In: MOTA, Carlos Guilherme (org). Viagem Incompleta. A experiência brasileira
- formação: histórias. São Paulo: SENAC, 1999.
LYRA, Maria de Lourdes Vianna. A utopia do poderoso império: bastidores da
política, 1798-1822. Rio de Janeiro: Sette Letras, 1994.
MATTOS, Ilmar Rohloff. O Tempo Saquarema. São Paulo: HUCITEC, 2004.
MELLO, Evaldo Cabral de. A outra Independência. O federalismo
pernambucano de 1817 a 1824. São Paulo, Editora 34, 2004.
NEVES, Lucia M. B. P. das; MACHADO, Humberto F. O Império do Brasil. Rio
de Janeiro, Editora Nova Fronteira, 1999
RIBEIRO, Gladys Sabina. A Liberdade em Construção: identidade nacional e
conflitos antilusitanos no Primeiro Reinado. Rio de Janeiro: RelumeDumará/FAPERJ, 2002.
SOUZA, Iara Lis C.. Pátria Coroada: o Brasil como corpo autônomo, 17801831. São Paulo, Unesp, 1999.
Ementa: Período Regencial e Segundo Reinado
Apresentar as dicussões sobre Estado e sociedade no Império do Brasil,
privilegiando a construção do Estado monárquico a partir da ideia de ordem e
de centralização política. Apreender o reformismo e as diversas revoltas
provínciais, destacando os fatores que contribuíram para a crise do Império.
Compreender o funcionamento da economia do Império através da escravidão,
da agricultura e da exportação.
Bibliografia Básica:
ALENCASTRO, Luiz Felipe de. (org.) História da vida privada no Brasil; Império: a
Corte e a modernidade nacional. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, v. 2
ALONSO, Angela. Idéias em movimento: a geração 1870 na crise do BrasilImpério. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
BASILE, Marcello. O Império brasileiro: panorama político. In: Maria Yedda
Linhares. (Org.). História geral do Brasil. 9 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000,
p. 188-301.
CARVALHO, José Murilo de. A construção da ordem. A elite política imperial.
Rio de Janeiro: Campus, 1980.
COSTA, Wilma Peres. A Espada de Dâmocles, O Exercito, A Guerra do
Paraguai e A Crise do Império. Campinas/São Paulo: HUCITEC/UNICAMP,
1996.
ENGEL, Magali Gouveia. “Regências”, in VAINFAS, Ronaldo. (org.) Dicionário
do Brasil Imperial (1822-1889). Rio de Janeiro: Objetiva, 2002, p. 622-625.
GRAHAM, Richard. Clientelismo e política no Brasil no século XIX. Rio de Janeiro:
Ed. UFRJ, 1997.
JANCSÓ, István (org.). Brasil: formação do Estado e da nação. São Paulo: Hucitec,
2003.
MATTOS, Ilmar Rohloff. O Tempo Saquarema. São Paulo: HUCITEC, 2004.
MOREL, M. O período das Regências (1831 - 1840). 1. ed. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editor, 2003. v. 1.
Ementa: Pensamento social e construção da Nação
Discutir as principais ideias que nortearam os grupos luso-brasileiros no
período da independência do Brasil. Buscar problematizar conceitos como de
nação, pátria, povo e autoridade, procurando ao mesmo tempo dimensionar o
papel que esses valores tiveram no processo de constituição da nação
brasileira.
Bibliografia Básica:
ALONSO, Ângela. Idéias em movimento – A Geração de 1870 na crise do
Brasil Império. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2002..
BOSI, Alfredo A Dialética da Colonização. São Paulo: Cia das Letras, 1992
CARVALHO, José Murilo de. Pontos e bordados: escritos de história política.
Belo Horizonte: UFMG, 1998.
COSTA, Emília Viotti. Da Monarquia à República: Momentos Decisivos. 7ª ed.
São Paulo: UNESP, 1999.
NEVES, Lucia Maria Bastos Pereira das. Corcundas e Constitucionais: a
cultura política da. Independência (1820-1822). Rio de Janeiro,
Revan/FAPERJ, 2003.
SALLES, Ricardo. Nostalgia Imperial: A Formação da Identidade Nacional no
Brasil do Segundo Reinado. Rio de Janeiro: Topobooks, 1996.
Ementa: A crise do Império e a aurora do Brasil República
Análise historiográfica da virada do Império para a Primeira República.
Apreensão histórica sobre a formação da República a partir da crise instaurada
no pós-1870. Apresentação do panorama econômico, político e social das
últimas décadas do século XIX, especialmente as transformações políticas e
sociais que contribuíram para a crise da monarquia.
Bibliografia Básica:
ALONSO, Ângela. Ideias em Movimento: a geração 1870 na crise do BrasilImpério. SP: Paz e Terra, 2002.
AZEVEDO, Célia Maria M. de. Onda negra, medo branco. O negro no
imaginário das elites. Século XIX. RJ: Paz e Terra, 1987.
CARVALHO, J. Murilo de. Formação das Almas. SP: Cia das Letras, 1990.
___________. Os Bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi.
São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
CASTRO, Celso. A Proclamação da República. Rio de Janeiro: Zahar, 2000
COSTA, Emília Viotti da. Da Monarquia a República: momentos decisivos. 6ª
Ed. SP: Ed. Brasiliense, 1994.
MACHADO, Maria Helena. O plano e o pânico. Os movimentos sociais na
década da abolição. RJ: Ed. UFRJ/EDUSP, 1994.
MELLO, Maria Tereza Chaves de. A República Consentida: cultura
democrática e científica do final do Império. RJ: Ed. FGV, 2007.
Ementa: O Brasil Republicano: aspectos sociais, políticos e econômicos
Historiografia acerca da Primeira República: a política do café-com-leite e a
questão da cidadania. Análise das bases de funcionamento do sistema político
vigente na Primeira República. Discussão sobre as premissas do capitalismo
no Brasil. Os movimentos sociais rurais e urbanos. As crises brasileiras da
década de 1920. O caráter da “Revolução de 1930”.
Bibliografia Básica:
CAMMACK, Paul. O coronelismo e o compromisso coronelista: uma crítica .In:
Cadernos do Departamento de Ciência Política, Belo Horizonte, UFMG, nº. 5,
março/1979.
CANO, Wilson. Raízes da concentração industrial em São Paulo. São Paulo:
Hucitec, 1990.
CARDOSO, Fernando Henrique. “Dos governos militares a Prudente de
Moraes – Campos Sales”. Fausto, Boris ( Org.) História Geral da Civilização
Brasileira. Tomo III, vol.1. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.p. 14-50.
CARVALHO, José Murilo de. “Mandonismo, Coronelismo, Clientelismo: uma
discussão conceitual”. In: DADOS. Revista de Ciências Sociais. Rio de Janeiro,
vol.40, n. 2, 1997, p. 229-250.
DEAN, Wrren. A industrialização durante a República Velha. In: Fausto, Boris (
Org.). História Geral da Civilização Brasileira. Tomo III, v.1. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 1997. p. 249-283.
FORJAZ, Maria Cecília Spina. Tenentismo e Política: tenentismo e camadas
médias urbanas na crise da Primeira República. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1987.
FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. 3 ed. São Paulo:
Companhia Editora Nacional, 2001.
LEAL, Victor Nunes. Coronelismo, enxada e voto. Rio de Janeiro: Forense,
1948.
LESSA, Renato. A invenção republicana. Rio de Janeiro: IUPERJ/Vértice,
1988.
QUEIROZ, Maria Isaura Periera. “O coronelismo numa interpretação
sociológica”. In: FAUSTO, Boris. (Org.) História Geral da Civilização Brasileira.
Tomo III, vol. 1. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. P. 154-190.
SOUZA, Maria do Carmo Campello de. “O processo político-partidário na
República Velha”. In. Motta, Carlos Guilherme (Org.) Brasil em Perspectiva.
São Paulo: Difel, 1968.
SIVA, Sérgio. Expansão cafeeira e origens da indústria no Brasil. São Paulo:
Alga-Ômega, 1976.
SUZIGAN, Wilson. Indústria brasileira: origem e desenvolvimento. São Paulo:
Hucitec, Ed. da Unicamp. 2000.
VISCARDI, Cláudia Maria Ribeiro. O teatro das oligarquias: uma revisão da
política do café com leite. Belo Horizonte: C/Arte, 2001.
Ementa: O Estado Novo e o posterior período “democrático”
Discutir os marcos políticos e sociais entre 1945 e 1964, com especial atenção
para as crises políticas do período. Compreender o funcionamento dos regimes
políticos enquanto mecanismos de dominação político-social. Refletir sobre a
constituição dos movimento sociais e das relações de trabalho nas primeiras
décadas do século XX. Problematizar os projetos de modernização, procurando
perceber o modo como as transformações políticas, sociais e culturais
apresentaram novos desafios para a constituição da nação brasileira.
Bibliografia Básica:
ALMEIDA, Lúcio Flávio Rodrigues de. Uma ilusão de desenvolvimento:
nacionalismo e dominação burguesa nos anos JK. Florianópolis: EDUFSC,
2006.
BENEVIDES, Maria Vitória. O governo Kubitschek: desenvolvimento
econômico e estabilidade política. 3ª ed., Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1979.
DINIZ, Eli. Empresário, Estado e capitalismo no Brasil: 1930-1945. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1978.
DREIFUSS, René Armand. 1964: a conquista do Estado. Ação política, poder e
golpe de classe. Petrópolis: Vozes, 1981.
DUTRA, Eliana de Freitas. Rebeldes literários da república: história e
identidade nacional no Almanaque Brasileiro Garnier. Belo Horizonte: UFMG,
2005.
FERREIRA, Jorge & DELGADO, Lucília de Almeida Neves (orgs.). O Brasil
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GOMES, Angela de Castro. A invenção do trabalhismo. 3A ed. Rio de Janeiro:
FGV, 2005.
GOMES, Angela de Castro. Essa gente do Rio...: modernismo e nacionalismo.
Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1999.
GORENDER, Jacob. Combate nas trevas. A esquerda brasileira: das ilusões
perdidas à luta armada. São Paulo, Ática, 1987.
HEIZER, Alda ; VIDEIRA, Antonio Augusto Passos (Org.). Ciência, civilização e
república nos trópicos. Rio de Janeiro: Mauad X; Faperj, 2010.
MATTOS, Marcelo Badaró. Novos e velhos sindicalismos: Rio de Janeiro
(1955-1988). Rio de Janeiro: Vício de Leitura, 1998.
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OLIVEIRA, Francisco de. Crítica à razão dualista./ O ornitorrinco. São Paulo:
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Ementa: O Golpe Civil-Militar e a longa trajetória rumo à redemocratização
A historiografia acerca do Golpe e do regime militar. A caracterização do
regime e sua periodização. A discussão em torno das esquerdas e direitas, do
apoio social e das formas de resistência à ditadura. A recessão econômica e
as políticas restritivas: inflação, desemprego e conturbação social. O "Milagre"
econômico e a dependência externa. O controvertido processo de transição
política. A reinstitucionalização do sistema representativo: a redemocratização
e a Constituição de 1988.
Bibliografia Básica:
CAMPOS, Pedro Henrique Pedreira. "Estranhas Catedrais": as empreiteiras
brasileiras e a ditadura civil-militar, 1964-1988. Niterói: Eduff, no prelo.
CASTRO, Antônio Barros de; SOUZA, Francisco Eduardo Pires de. A
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CRUZ, Sebastião Velasco e. Empresariado e Estado na Transição Brasileira:
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VIEIRA, Beatriz. Palavra perplexa: experiência histórica e poesia no Brasil nos
anos 1970. São Paulo: Hucitec, 2011.
Ementa: Brasil pós-1990: contradições e avanços
O Brasil pós redemocratização: consolidação do regime democrático
representativo e a inserção do Brasil na nova ordem internacional. Os
mecanismos salvacionistas do sistema bancário e a reestruturação do
processo produtivo. A era Collor e as privatizações. A era FHC: as reformas
neoliberais e o processo de desestatização da economia. Os principais debates
político-econômicos da era Lula. As eleições de 2010 e a continuidade
descontinuada. A emergência de atores políticos não-estatais e a crise
ideológica da esquerda. As discussões em torno dos traumas e das memórias
da ditadura.
Bibliografia Básica:
ARANTES, Paulo. Esquerda e direita no espelho das ONGs. In. Zero à
esquerda. São Paulo: Conrad, 2004, p.165-189.
FILGUEIRAS, Luiz. História do Plano Real: fundamentos, impactos e
contradições. São Paulo: Boitempo, 2000.
FORTES, Alexandre; FRENCH, John.A “Era Lula”, as eleições presidenciais de
2010 e os desafios do pós-neoliberalismo. Tempo Social, revista de sociologia
da USP, v. 24, n. 1
HARVEY, David. O Neoliberalismo: história e implicações. São Paulo: Loyola,
2008.
KLEIN, Naomi. A doutrina de choque: a ascensão do capitalismo de desastre.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
JÚNIOR,José Carlos Martines Belieiro. NOTAS DE ANÁLISE SOBRE A ERA
FHC (1994-2002).
LEOPOLDI, Maria Antonieta P. Apresentação. Rev. Sociol. Polit. [online]. 2002,
n.18, pp. 7-9. ISSN 0104-4478
MACHADO, Eliel. “Limites da ‘democracia procedimental’ na América Latina.”
Mediações, Londrina (PR), v.13, n.1-2, p.260-282, jan/jun e jul/dez. 2008.
NEVES, Lúcia. A nova pedagogia da hegemonia. São Paulo: Xamã, 2005.
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intelectuais da nova pedagogia da hegemonia no Brasil. São Paulo: Xamã,
2010.
OLIVEIRA, Francisco. Collor: a falsificação da ira. Rio de Janeiro: Imago, 1992.
SILVA, Carla Luciana. VEJA: o indispensável partido neoliberal (1989-2002).
Cascavel: Edunioeste, 2009.
Ementa: Ensino, pesquisa e produção do conhecimento histórico
Refletir sobre o papel social da história no processo de ensino-aprendizagem.
Avaliar e discutir as diferentes formas de materiais utilizados no processo de
ensino-aprendizagem. Debater as possibilidades de aplicação de novas
tecnologias no processo de ensino-aprendizagem de História. Atentar para o
importante papel das novas metodologias de ensino-aprendizagem, partindo
das fontes históricas. O relacionamento indissociável entre ensino e pesquisa
para a construção coletiva do conhecimento histórico. Os materiais didáticos:
avaliação e discussão de suas diferentes formas. A produção do conhecimento
histórico na prática de ensino-aprendizagem. Os papeis das novas tecnologias
na construção do conhecimento histórico dentro da relação de ensinoaprendizagem.As fontes históricas e as metodologias de análise e construção
do conhecimento na relação de ensino-aprendizagem.
Bibliografia Básica:
ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz. História: a arte de inventar o
passado. Ensaios de teoria da história. Bauru: EDUSC, 2007.
BARBERO, Jesus-Martin. Cambios en la percepción de la temporalidad. IN:
MINISTÉRIO DA CULTURA. Museo y memória nacional. Colômbia, 1999.
CATROGA, Fernando. Memória, história e historiografia. Coimbra: Quarteto,
2001.
CHARTIER, Roger. A história ou a leitura do tempo. Belo Horizonte: Autêntica,
2009.
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1995.
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Bauru: Edusc, 2002.
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Editora FGV, 2012.
GUIMARÃES, Manoel Luiz Salgado; RAMOS, Francisco Régis Lopes (orgs).
Futuro do pretérito: escrita da História e História do Museu. Fortaleza: Instituto
Frei Tito de Alencar, 2010.
LORIGA, Sabina. A tarefa do historiador. In: GOMES, Angela; SCHMIDT,
Benito (orgs). Memórias e narrativas (auto)biográficas. Rio de Janeiro, Porto
Alegre: Ed. FGV, ED. UFRS, 2009.
MENESES, Ulpiano B.T. A história cativa da memória? Para um mapeamento
da memória no campo das Ciências Sociais. Revista de Estudos Brasileiros.
São Paulo, n. 34, 2002.
MIRANDA, Sonia Regina. Sob o signo da Memória: o conhecimento histórico
dos professores das séries iniciais. Tese. (Doutorado em Educação),
Campinas, UNICAMP, 2004.
NIKITIUK, Sônia. Repensando o Ensino de História. São Paulo: Cortez, 2012.
PINSKY, Jaime. O Ensino da História e a criação do fato. São Paulo: Contexto,
2011.
RÜSEN, Jörn. Razão Histórica. Brasília, UNB, 2001.
Ementa: Teoria e técnicas de pesquisa em história
O papel social da historiografia como forma de conhecimento. O caráter do
conhecimento histórico. O papel fundamental da teoria no estudo da História. O
método na historiografia. Técnicas básicas de pesquisa em História. Refletir
sobre o papel social do historiador e da historiografia. Atentar para o papel
fundamental da teoria na produção historiográfica. Discutir o método da
pesquisa historiográfica. Expor as técnicas básicas de pesquisa em História
visando a produção de textos historiográficos.
Bibliografia Básica:
ARÓSTEGUI, Julio. A Pesquisa Histórica. Teoria e Método. Bauru : EDUSC,
2006.
BLOCH, Marc. Apologia da história, ou, o ofício de historiador. Rio de Janeiro :
Jorge Zahar, 2001.
CARDOSO, Ciro. Uma Introdução à História. São Paulo : Brasiliense, 1981.
CARDOSO, Ciro Flamarion & VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História.
Ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
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COELHO, Eurelino. “A Dialética na Oficina do Historiador: Ideias Arriscadas
sobre Algumas Questões de Método”. História e Luta de Classes. Ano 6. N. 9.
Junho 2010. pp. 7-16.
ECO, Umberto. Como se Faz Uma Tese. São Paulo: Perspectiva, 2006.
FONTANA, Josep. “Breve e Necessária Explicação Inicial”. História. Análise do
Passado e Projeto Social. Bauru: EDUSC, 1998. pp. 9-13
MARX, Karl. Grundrisse. São Paulo: Boitempo, 2011.
MARX, Karl. & ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. São Paulo: Boitempo,
2009.
MATTOS, Marcelo Badaró (Org.). História. Pensar e Fazer. Rio de Janeiro:
LDH-UFF, 1998.
ALGUNS PALESTRANTES PROGRAMADOS
Profa. Dra. Letícia dos Santos Ferreira. Mestra e Doutora em História Social
pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professora da Universidade
Federal de Tocantins (UFT).
Prof.ª Dr.ª Cláudia Cristina de Azeredo Atallah. Doutora em História Social
pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professora da Universidade
Federal Fluminense (UFF).
Prof. Dr. Yllan de Mattos Oliveira. Mestre e Doutor em História Social pela
Universidade Federal Fluminense (UFF). Professor da Universidade Estadual
Paulista (UNESP).
Prof.ª Dr.ª Márcia Amantino. Doutora em História Social pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora da Universidade Salgado de
Oliveira (UNIVERSO).
Prof. Ms. Eder Ribeiro. Mestre e doutorando em História Social pela
Universidade Federal Fluminense (UFF). Professor do Instituto Universitário de
Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ/UCAM).
Profa. Dra. Aline Pinto Pereira. Mestra e Doutora em História Social pela
Universidade Federal Fluminense (UFF).
Prof. Ms. Marco Marques Pestana. Mestre e doutorando em História Social
pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professor do Instituto Nacional
de Educação de Surdos (INES-RJ).
Prof. Dr. Romulo Mattos. Mestre e Doutor em História Social pela
Universidade Federal Fluminense (UFF). Professor da Pontifícia Universidade
Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).
Prof. Dr. Ricardo Medeiros Pimenta. Doutor em Memória Social pela
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Professor do
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT).
Prof. Dr. Fernando da Silva Rodrigues. Doutor em História Política pela
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Pesquisador do Centro de
Conhecimento Científico e Cultural da Escola Superior de Guerra.
Prof. Ms. Fábio Frizzo. Mestre e doutorando em História Social pela
Universidade Federal Fluminense (UFF). Professor do Instituto Universitário de
Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ/UCAM).
Prof. Dr. Guilherme Gomes Moerbeck. Mestre e Doutor pela Universidade
Federal Fluminense (UFF). Professor do Centro de Pesquisa e Documentação
de História Contemporânea do Brasil (CPDOC – FGV).
Profa. Dra. Lúcia Garcia. Mestra e Doutora pela Universidade do Estado do
Rio de Janeiro (UERJ). Professora adjunta em Ensino de História do
Departamento de Estudos Aplicados ao Ensino da Faculdade de Educação da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Investimento
16 parcelas de R$ 550,00
Previsão de início
Março de 2016
Aulas aos sábados, das 9:00h às 17:00h.
Certificação
Certificado de Pós-graduação Lato Sensu, IUPERJ/Universidade Candido
Mendes
Documentos necessários para inscrição
Foto 3 x 4 digitalizada
Cópia do Diploma de Graduação ou comprovação de conclusão de curso de
graduação reconhecido pelo MEC
RG, CPF e comprovante de residência
Informações e matrículas
Rua da Assembleia no 10, sala 702
Fácil acesso: barca, metrô e ônibus.
[email protected]
Tels: (21) 2216-7441 | 2216-7475
www.ucam.edu.br
www.iuperj.br
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