ÃO RADIAÇ Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS Leis da termodinâmica 1. (UEPB) No fim do século XVIII, Benjamin Thompson, 2. (PUC-RS) Considere as informações a seguir e preen- engenheiro americano exilado na Inglaterra (país onde recebeu o título de conde Rumford), realizou os primeiros experimentos convincentes sobre a natureza do calor, mas estes só seriam levados a sério em meados do século XIX, principalmente pelas contribuições de Julius Robert von Mayer (1814-1878), James Prescott Joule (1818-1889) e outros, que vieram corroborar com a teoria do calor. Assim, conde Rumford escreveu: “Foi por acaso que me vi levado a realizar as experiências que vou relatar agora. Estando ocupado, ultimamente, em supervisionar a perfuração de canhões nas oficinas do arsenal militar de Munich, chamou-me a atenção o elevado grau de aquecimento de um canhão de bronze, atingido em tempos muito curtos, durante o processo de perfuração; bem como a temperatura ainda mais alta (acima do ponto de ebulição da água, conforme verifiquei) das aparas metálicas removidas pela perfuração.” A partir das experiências realizadas sobre a natureza do calor, somos naturalmente levados a refletir sobre a grande questão que tem sido objeto de tantas especulações filosóficas: Que é o calor? Existe alguma coisa que possamos chamar de calórico? Calor e temperatura são a mesma coisa?, etc. Acerca do assunto tratado no texto acima, atualmente, com base na teoria do calor, analise as proposições a seguir, escrevendo V ou F conforme sejam verdadeiras ou falsas, respectivamente. ( ) Se o trabalho físico pode ser convertido em calor, então o calor é também uma forma de energia mecânica. ( ) O calor é um fluido invisível chamado calórico. ( ) O equivalente mecânico da caloria nos dá a taxa de conversão entre energia mecânica e calor. ( ) Temperatura é a quantidade de calor existente em um corpo. O calor contribui para a variação de temperatura dos corpos. ( ) Quando o calor de um corpo aumenta, suas partículas se movem rapidamente e sua temperatura fica maior, isto é, ao elevar-se, o corpo esquenta e dilata. Assinale a alternativa que corresponde à sequência correta. a) V, V, F, F, V d) F, F, V, F, F b) F, V, F, V, F e) V, F, V, V, V c) V, V, F, F, F cha os parênteses com V (verdadeiro) e F (falso). Uma panela de pressão cozinha alimentos em água em um tempo menor do que as panelas comuns. Esse desempenho da panela de pressão se deve à: ( ) influência da pressão sobre a temperatura de ebulição da água. ( ) maior espessura das paredes e ao maior volume interno da panela de pressão. ( ) temperatura de ebulição da água, que é menor do que 100 °C, nesse caso. ( ) pressão interna, de uma atmosfera (1 atm), mantida pela válvula da panela de pressão. A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: a) V – F – F – F. d) F – V – V – V. b) V – V – F – V. e) V – V – F – F. c) F – F – V – V. 3. (UFJF-MG) Um gás ideal é submetido a vários processos, representados no diagrama PV da figura. No gráfico, as letras T1, T2 e T3 indicam processos, cuja temperatura é constante. Escolha, entre as alternativas abaixo, qual representa uma sequência possível de processos ABCDE. P A B T1 C D T2 T3 E V a) Isocórico, isotérmico, isobárico, isotérmico. b) Isocórico, adiabático, isotérmico, adiabático. c) Isobárico, isotérmico, isocórico, adiabático. d) Isotérmico, adiabático, isocórico, adiabático. e) Isobárico, adiabático, isocórico, isotérmico. 4. (Ufam) Analise as seguintes afirmativas a respeito dos tipos de transformações ou mudanças de estado de um gás. I. Em uma transformação isocórica o volume do gás permanece constante. Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 1 ÃO RADIAÇ Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS II. Em uma transformação isobárica a pressão do gás permanece constante. III. Em uma transformação isotérmica a temperatura do gás permanece constante. IV. Em uma transformação adiabática variam o volume, a pressão e a temperatura. c) Com relação às quatro afirmativas acima, podemos dizer que: a) só I e III são verdadeiras. b) só II e III são verdadeiras. c) I, II, III e IV são verdadeiras. d) só I é verdadeira. e) todas são falsas. d) V T V T e) V 5. (Uespi) Um gás sofreu uma transformação termodinâmica em que realizou 15 J de trabalho e teve sua energia interna diminuída em 15 J. Pode-se afirmar que, em tal transformação, o gás: a) cedeu 30 joules de calor ao ambiente. b) cedeu 15 joules de calor ao ambiente. c) teve troca total nula de calor com o ambiente. d) ganhou 15 joules de calor do ambiente. e) ganhou 30 joules de calor do ambiente. 6. (UFPB) Um gás ideal sofre três processos termodinâmicos na seguinte sequência: dilatação isotérmica, compressão isobárica e transformação isocórica. Esses processos estão representados no diagrama PV (pressão × volume) abaixo. P T 7. (Vunesp) Um recipiente contendo certo gás tem seu volume aumentado graças ao trabalho de 1 664 J realizado pelo gás. Nesse processo, não houve troca de calor entre o gás, as paredes e o meio exterior. Considerando que o gás seja ideal, a energia de 1 mol desse gás e a sua temperatura obedecem à relação U = 20,8T, em que a temperatura T é medida em kelvins e a energia U em joules. Pode-se afirmar que nessa transformação a variação de temperatura de um mol desse gás, em kelvins, foi de: a) 50. d) 100. b) –60. e) 90. c) –80. 8. (Ufal) Um gás ideal sofre uma transformação termoV Nessas circunstâncias, o diagrama VT (volume × temperatura) correspondente é: a) V dinâmica em que cede 200 J de calor ao ambiente. Na mesma transformação, o gás realiza 200 J de trabalho. Pode-se afirmar que a variação de energia interna do gás em tal transformação é igual a: a) −400 J. d) 200 J. b) −200 J. e) 400 J. c) 0. 9. (UEL-PR) O calor específico molar de um gás é de T b) V T 5 cal/molK. Supondo que ele sofra variações termodinâmicas isovolumétricas e que sua temperatura aumente de 20 °C para 50 °C, com um número de mols igual a 4, qual será a variação da energia interna do sistema? a) 30 cal d) 1 800 cal b) 150 cal e) 6 000 cal c) 600 cal Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 2 ÃO RADIAÇ Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS 10. (UEPG-PR) A equação matemática que representa 13. (Ufla-MG) O gráfico PV abaixo mostra o ciclo reversí- a 1a lei da termodinâmica é dada por ∆E = Q – τ, em que ∆E é a variação da energia interna do sistema, Q é a quantidade de calor trocado, e τ é o trabalho realizado. A respeito desse assunto, assinale o que for correto. 01) A 1a lei da termodinâmica é uma afirmação do princípio da conservação da energia. 02) Em uma transformação cíclica, a variação da energia interna do sistema é nula. 04) Em uma compressão adiabática, o sistema recebe trabalho sem fornecer calor. 08) A energia interna de um gás perfeito se conserva durante uma transformação isotérmica. vel ABCA percorrido por um gás considerado ideal. Sabe-se que o calor envolvido no processo AB, e tomado em módulo, vale QAB = 9,8105 J, e no processo CA, também em módulo, QCA = 10,4105 J. 11. (UEPG-PR) A respeito da figura abaixo, que repre- Pode-se afirmar que o calor QBC envolvido no processo BC vale: c) 3,6105 J. a) –17,2105 J. d) –0,6105 J. b) 2,4105 J. senta um diagrama de fases, do tipo P × T, de uma determinada substância, assinale o que for correto. x P P (105 N/m2) B 3 2 1 C A V (m3) 1 2 3 4 5 14. (Ufla-MG) Abaixo são apresentadas quatro afirmatic sólido líquido TR gasoso T 0 01) O ponto TR representa a única condição de temperatura e pressão em que as fases sólida, liquida e gasosa da substância coexistem em equilíbrio. 02) As curvas de fusão e sublimação da substância são, respectivamente, (O, TR) e (TR , X). 04) Para todos os valores de temperatura e pressão sobre a curva (TR, C), a substância coexiste em equilíbrio nas fases líquida e gasosa. 08) A redução da pressão provoca a redução da temperatura de ebulição da substância. 12. (IME-RJ) Um gás ideal sofre uma expansão isotérmica, seguida de uma compressão adiabática. A variação total da energia interna do gás poderá ser nula se, entre as opções abaixo, a transformação seguinte for uma: a) compressão isotérmica. b) expansão isobárica. c) compressão isobárica. d) expansão isocórica. e) compressão isocórica. vas referentes ao 2o princípio da termodinâmica e ao ciclo de Carnot. Pode-se afirmar que a alternativa correta é: a) Nenhum ciclo é capaz de transferir calor de um reservatório frio para um reservatório quente sem trabalho externo. b) O ciclo de Carnot é o único ciclo representativo de um motor térmico com rendimento de 100%. c) Qualquer ciclo representativo de um motor térmico que opera entre os mesmos reservatórios de calor de temperaturas T1 e T2 apresenta o mesmo rendimento. d) Sendo a vida um sistema organizado, ela não contribui para o aumento da entropia do Universo. 15. (UFPB) Uma máquina térmica ideal realiza um trabalho de 750 J por ciclo (de Carnot) quando as temperaturas das fontes são 400 K e 100 K. Nesse sentido, para que uma máquina térmica real apresente a mesma eficiência e realize, por ciclo, o mesmo trabalho que a máquina ideal, o calor recebido e o calor rejeitado são, respectivamente: a) 1 000 J e 250 J. d) 850 J e 150 J. b) 750 J e 500 J. e) 950 J e 350 J. c) 1 250 J e 50 J. 16. (UFPR) Os estudos científicos desenvolvidos pelo engenheiro francês Nicolas Sadi Carnot (1796-1832) na tentativa de melhorar o rendimento de máquinas térmicas serviram de base para a formulação Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 3 ÃO RADIAÇ Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS da segunda lei da termodinâmica. Acerca do tema, considere as seguintes afirmativas: 1. O rendimento de uma máquina térmica é a razão entre o trabalho realizado pela máquina num ciclo e o calor retirado do reservatório quente nesse ciclo. 2. Os refrigeradores são máquinas térmicas que transferem calor de um sistema de menor temperatura para outro a uma temperatura mais elevada. 3. É possível construir uma máquina que opera em ciclos, cujo único efeito seja retirar calor de uma fonte e transformá-lo integralmente em trabalho. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras. b) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. c) Somente a afirmativa 2 é verdadeira. d) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. e) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. 17. (UFPE) Uma máquina térmica, cuja substância de trabalho é um gás ideal, opera no ciclo indicado no diagrama pressão versus volume da figura abaixo. A transformação de A até B é isotérmica, de B até C é isobárica e de C até A é isométrica. Sabendo que na transformação isotérmica a máquina absorve uma quantidade de calor QAB = 65 kJ, determine o trabalho realizado pela máquina em um ciclo. Expresse sua resposta em kJ. P (105 N/m2) Com base nessa figura, afirma-se que: I. O trabalho realizado pelo gás num ciclo é 2 J. II. A variação da energia interna do gás num ciclo é 2 J. III. Ao completar cada ciclo, há conversão de calor em trabalho. Das afirmativas acima, a(s) correta(s) é(são): a) I. d) I e III. b) II. e) II e III. c) I e II. 19. (UEPB) Sadi Carnot (1796-1832) foi um físico e engenheiro do exército francês, destacando-se por seu estudo sobre as condições ideais para a produção de energia mecânica a partir do calor nas máquinas térmicas. Em 1824, Carnot descreveu e analisou o denominado ciclo de Carnot, cuja importância é devida ao seguinte teorema: “Nenhuma máquina térmica que opera entre duas dadas fontes, às temperaturas T1 e T2 , pode ter maior rendimento que uma máquina de Carnot, operando entre essas mesmas fontes”. (Alvarenga, B. e Máximo, A. Curso de Física. São Paulo: Scipione, 2000, vol. 2, p. 158.) Considerando uma máquina que extrai 375104 cal de uma fonte à temperatura de 127 °C e rejeita 15 105 cal para uma fonte a 200 K, a diferença entre seu rendimento e o rendimento de uma máquina de Carnot, operando entre essas mesmas temperaturas, é de: a) 25%. d) 60%. b) 20%. e) 10%. c) 40%. A 4,0 QAB 1,0 20. (UEMS) Com relação à 2a lei da termodinâmica, B C V (m3) 0,1 0,4 18. (UEMS) Certa quantidade de gás ideal realiza o ciclo termodinâmico descrito abaixo. P (N/m2) A 3 1 B C D V (m3) 0 1 2 pode-se afirmar que: I. O calor de um corpo com temperatura T1 passa para outro corpo com temperatura T2 se T2 > T1. II. Uma máquina térmica operando em ciclos pode retirar calor de uma fonte e convertê-lo integralmente em trabalho. III. Uma máquina térmica operando em ciclos entre duas fontes térmicas, uma quente e outra fria, converte parte do calor retirado da fonte quente em trabalho e o restante envia para a fonte fria. Assinale a alternativa que apresenta a(s) afirmativa(s) correta(s). a) I d) I e II b) II e) I e III c) III Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 4 ÃO RADIAÇ TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS 21. (UEL-PR) A parte traseira das geladeiras é onde, em b) geral, os fabricantes colocam uma grade preta sustentando uma serpentina da mesma cor. Qual é o estado do fluido de refrigeração nesse setor da geladeira? a) Líquido, alta pressão, alta temperatura. b) Líquido, baixa pressão, alta temperatura. c) Líquido, pressão atmosférica, baixa temperatura. d) Gás, alta pressão, baixa temperatura. e) Gás, pressão atmosférica, alta temperatura. calor Questões de Vestibulares recebido motor calor 22. (Udesc) Um motor a gasolina consome 16 100 J de calor e realiza 3 700 J de trabalho em cada ciclo. O calor é obtido pela queima de gasolina, que possui calor de combustão igual a 4,60 × 104 J/g. Sabendo que o motor gira com 60,0 ciclos por segundo, a massa de combustível queimada em cada ciclo e a potência fornecida pelo motor são, respectivamente: a) 0,350 g e 222 kW. b) 0,080 g e 0,766 kW. c) 0,350 kg e 100 kW. d) 0,268 g e 500 kW. e) 3 700 g e 60,0 kW. reservatório quente cedido reservatório frio c) reservatório quente calor recebido trabalho motor realizado calor cedido reservatório frio 23. (UEL-PR) Leia o texto a seguir. Por trás de toda cerveja gelada, há sempre um bom freezer. E por trás de todo bom freezer, há sempre um bom compressor – a peça mais importante para que qualquer sistema de refrigeração funcione bem. Popularmente conhecido como “motor”, o compressor hermético é considerado a alma de um sistema de refrigeração. A fabricação desses aparelhos requer tecnologia de ponta, e o Brasil é destaque mundial nesse segmento. (KUGLER, H. Eficiência gelada. Ciência Hoje, v. 42, n. 252, p. 46, set. 2008.) Assinale a alternativa que representa corretamente o diagrama de fluxo do refrigerador. a) reservatório quente d) calor cedido cedido trabalho motor recebido calor recebido reservatório frio e) calor reservatório quente reservatório quente calor recebido trabalho motor motor realizado calor recebido reservatório frio reservatório frio Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 5 RA ATU PER TEM ONDAS L Z 24. (FGV-SP) O diagrama relaciona valores de pressão e volume que ocorrem em determinada máquina térmica. ÃO RADIAÇ TÉRMICAS MÁQ I NAS P B 1 2 A Questões de Vestibulares V De sua análise, pode-se inferir que: a) se a linha 2 fosse uma reta ligando os pontos A e B, ela representaria uma expansão isotérmica do gás. b) a área compreendida entre as duas curvas representa o trabalho realizado sobre o gás no decorrer de um ciclo completo. c) a área formada imediatamente abaixo da linha indicada por 1 e o eixo V equivale, numericamente, ao trabalho útil realizado pelo gás em um ciclo. d) o ciclo representa os sucessivos valores de pressão e volume, que ocorrem em uma máquina, podendo ser, por exemplo, uma locomotiva a vapor. e) no ponto indicado por A, o mecanismo apresenta grande capacidade de realização de trabalho devido aos valores de pressão e volume que se associam a esse ponto. 25. (UFPA) O gráfico representado abaixo é um modelo ideal do ciclo das transformações que ocorrem em um motor à explosão de quatro tempos (de um automóvel, por exemplo), uma das máquinas térmicas mais populares que existem. As transformações são realizadas no interior de um cilindro, usando uma mistura de vapor de gasolina e ar (considerada um gás ideal), para produzir movimento em um pistão. As evoluções de A para B e de C para D são processos adiabáticos, enquanto de B para C e de D para A são processos isométricos. Pressão C Considerando o texto e o gráfico representados, analise as seguintes afirmações: I. Na transformação de A para B, o trabalho realizado é positivo. II. Na transformação de B para C, a variação da energia interna do gás é negativa. III. Na transformação de C para D, a temperatura do gás diminui. IV. A variação da entropia, na transformação reversível de C para D, é nula. Estão corretas somente: a) I e II. d) III e IV. b) I e III. e) II e IV. c) II e III. 26. (Unifor-CE) Considere a transformação cíclica ABCA por que passa certo sistema termodinâmico. O trecho CA é parte de uma hipérbole equilátera. P A B C V a) No trecho AB, o sistema recebe calor e realiza trabalho. b) No trecho BC, o sistema cede calor e realiza trabalho. c) No trecho CA não há troca de calor entre o sistema e o meio ambiente. d) No trecho CA não há realização de trabalho. e) No ciclo ABCA, o trabalho realizado pelo sistema é maior do que o calor trocado com o meio ambiente. 27. (UECE) Um bloco de gelo de massa 136,5 g funde-se reversivelmente à temperatura de 0 °C. Sabendo que o calor latente de fusão do gelo é 333 kJ/kg, a variação da entropia do bloco de gelo, em J/K, é: a) 166,5. b) zero. c) 273,0. d) 122,5. 28. (UEL-PR) Considere um sistema termodinâmico e D B A Volume analise as seguintes afirmativas: I. Para que a entropia decresça quando um gás ideal sofre uma expansão adiabática livre, indo de um volume V1 para um volume V2 , V2 deve ser maior que V1 . Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 6 ÃO RADIAÇ Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS II. No nível molecular, a temperatura é a grandeza que mede a energia cinética média de translação das moléculas de um gás monoatômico e a primeira lei da termodinâmica nos permite definir a energia interna U do sistema. III. Um processo é irreversível em termos termodinâmicos graças à dissipação de sua energia e à variação positiva de sua entropia. IV. A segunda lei da termodinâmica pode ser enunciada da seguinte forma: a entropia do Universo sempre cresce (ou permanece constante, em um processo reversível). Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas corretas. a) I e II. c) II e IV. e) II, III e IV. b) I e III. d) I, III e IV. 29. (Uespi) Com respeito à segunda lei da termodinâmica, assinale a alternativa incorreta. a) A entropia de um sistema fechado que sofre um processo irreversível sempre aumenta. b) A entropia de um sistema fechado que sofre um processo reversível nunca diminui. c) A entropia de um sistema fechado que sofre um processo cíclico pode se manter constante ou aumentar, mas nunca diminuir. d) A entropia de um sistema aberto que sofre um processo reversível pode diminuir. e) A entropia de um sistema aberto que sofre um processo cíclico nunca diminui. Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 7 RA ATU PER TEM ONDAS L Z Leis da termodinâmica ÃO RADIAÇ Respostas das Questões de Vestibulares TÉRMICAS MÁQ I NAS 1. 1a proposição: falsa. Calor é energia transferida de um corpo a outro por causa da diferença de temperatura entre eles. 2a proposição: falsa. Calórico era o fluido que continha e conduzia o calor, segundo hipótese válida até meados do século XIX. 3a proposição: verdadeira. 4a proposição: falsa. Temperatura é a medida da média das energias cinéticas das partículas elementares (átomos ou moléculas) de um corpo. 5 proposição: falsa. Calor não é substância que possa estar contida em um corpo. Por isso não faz sentido dizer que ele aumenta ou diminui em um corpo. Resposta: alternativa d. a 2. • Verdadeira. O ponto de ebulição depende da pres- volume diminui a pressão constante. É válida a relação V = constante. O gráfico V × T deve ser uma reta incliT nada em relação ao eixo T, passando pela origem. O terceiro processo é uma transformação isocórica ou isométrica: o volume permanece constante. O gráfico V × T característico dessa transformação é uma reta paralela ao eixo T. Resposta: alternativa c. 7. Se não há trocas de calor com o meio exterior, Q = 0. Então, da primeira lei da termodinâmica, temos: Q = τ + ∆EI ⇒ 0 = τ + ∆EI Sendo τ = 1 664 J e ∆EI = U = 20,8T = 20,8∆T, vem: 0 = 1 664 + 20,8∆T ⇒ ∆T = –80 K Resposta: alternativa c. são. Por isso, na panela de pressão, a água ferve a temperatura mais alta e cozinha os alimentos mais rapidamente. • Falsa. Esses fatores aumentam a capacidade térmica da panela e retardam o aquecimento. • Falsa. A temperatura de ebulição aumenta. • Falsa. A pressão interna é mantida a valores acima de 1 atm para que a temperatura de ebulição aumente. Resposta: alternativa a. 8. Como o sistema fornece calor e realiza trabalho, Q = –200 J 3. • De A para B, a pressão permanece constante; por- Como a transformação é isovolumétrica, não há trabalho realizado: τ = 0. Da primeira lei da termodinâmica, vem: Q = τ + ∆EI ⇒ 600 = 0 + ∆EI ⇒ ∆EI = 600 cal Resposta: alternativa c. tanto, é uma transformação isobárica. • De B para C, a temperatura permanece constante (T1); portanto, é uma transformação isotérmica. • De C para D, o volume permanece constante; logo, é uma transformação isocórica. • De D para E, o volume aumenta e a pressão, a temperatura e a energia interna do gás diminuem; portanto, é uma transformação adiabática. Resposta: alternativa c. 4. Resposta: alternativa c. 5. Neste caso, como o sistema realiza trabalho sobre o ambiente, τ = 15 J, e houve diminuição da energia interna, ∆E = –15 J. Da primeira lei da termodinâmica, temos: Q = τ + ∆EI ⇒ Q = 15 + (–15) ⇒ Q = 0 Resposta: alternativa c. 6. Vamos tomar como ponto de partida o ponto mais alto do ciclo. Assim, o primeiro processo é uma transformação isotérmica: o volume aumenta a temperatura constante. O gráfico V × T característico dessa transformação é uma reta paralela ao eixo V. O segundo processo é uma transformação isobárica: o e τ = +200 J. Da primeira lei da termodinâmica, temos: Q = τ + ∆EI ⇒ –200 = 200 + ∆EI ⇒ ∆EI = –400 J Resposta: alternativa a. 9. Sendo cv = 5 cal/mol K, ∆T = 50 °C – 20 °C ⇒ ⇒∆T = 30 °C = 30 K, n = 4 mol, da expressão Qv = ncv∆T, temos: Qv = 4 5 30 ⇒ Qv = 600 cal 10. Todos os itens estão corretos. 11. 01: correto. 02: incorreto. A curva de fusão é (TR , X) e a curva de sublimação é (O, TR ). 04: correto. 08: correto. A curva de vaporização (TR , C) mostra que a redução da pressão provoca a redução da temperatura de ebulição. 12. Se a variação da energia total for nula, as transformações do gás descrevem um ciclo. Isso só é possível se a terceira transformação for isobárica. Veja a descrição e o gráfico correspondente a seguir: • primeira transformação: expansão isotérmica de A a B (o volume aumenta a temperatura constante); • segunda transformação: compressão adiabática de B a C (a temperatura aumenta; por isso o ponto C está mais afastado dos eixos); Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 1 ÃO RADIAÇ TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z P isoterma A Se τCA < 0 e ∆EI(CA) < 0, concluímos que QCA < 0. Então, voltando a (I), podemos escrever: QAB + QBC + QCA = τciclo ⇒ ⇒9,8 105 + QBC + (–10,4 105) = 3,0 105 ⇒ isoterma ⇒QBC = 3,6 105 J Resposta: alternativa c. C 14. a) Correta. Respostas das Questões de Vestibulares MÁQ I NAS • terceira transformação: compressão isobárica; é a única das sugeridas que permite que o gás retorne ao estado inicial. B VA VC V VB Resposta: alternativa c. 13. Em uma transformação cíclica, a variação da energia interna do sistema é nula (∆EI = 0). Da primeira lei da termodinâmica, Q = τ + ∆EI , temos: Q = τ + 0 ⇒ Qtotal = τciclo ⇒ QAB + QBC + QCA = τciclo (I) O trabalho do gás no ciclo pode ser calculado pela “área sob a curva” BC subtraída da “área sob a curva” CA, que resulta na área do triângulo ABC, positiva (a “área sob a curva” AB é nula): (5 – 2)(3 – 1)10 –5 τciclo = τABA ⇒ τciclo = + ⇒ 2 ⇒τciclo = +3,0 105 J Como as quantidades de calor envolvidas nos processos AB e CA, QAB = 9,8 105 J e QCA = 10,4 105 J, respectivamente, são dadas em módulo, é preciso determinar os sinais correspondentes. Para isso vamos fazer as seguintes considerações: • em relação a QAB: quando o gás passa do estado A para o estado B, o volume permanece constante; portanto, não há trabalho realizado. Como o produto pBVB é maior que pAVA, TB > TA e ∆T > 0. Logo, ∆EI > 0. Da primeira lei da termodinâmica, QAB = τAB + ∆EI (AB), temos: QAB = 0 + ∆EI (AB) ⇒ QAB = ∆EI (AB) Como ∆EI (AB) > 0, QAB > 0. • em relação a QCA: quando o gás passa do estado C para o estado A, a pressão permanece constante. Logo, da lei geral dos gases perfeitos, pV = nRT, sendo o produto nR constante, podemos escrever V = constante × T. Então, concluímos que o volume é diretamente proporcional à temperatura, ou seja, se o volume diminui, a temperatura também diminui. Nesse caso, como ∆T < 0, ∆EI < 0. Além disso, se o volume diminui, o ambiente realiza trabalho sobre o sistema e, por convenção, τ < 0. Assim, da primeira lei da termodinâmica, podemos escrever: QCA = τCA + ∆EI (CA) b) Incorreta. O rendimento de qualquer máquina térmica, mesmo ideal (máquina de Carnot), é sempre menor que 1 ou menor que 100%. c) Incorreta. Essa afirmação só é válida para o ciclo de Carnot. d) Incorreta. A entropia de um organismo, enquanto vivo, diminui, mas, como a morte é inevitável, ao final a entropia aumenta. Resposta: alternativa a. 15. Da expressão do rendimento da máquina de Carnot, η=1– T2 , sendo T2 = 100 K e T1 = 400 K, temos: T1 100 1 3 ⇒η=1– ⇒η= ou η = 75% 400 4 4 Da expressão do rendimento dada pela razão entre o trabalho realizado, τ = 750 J, e o calor cedido, Q1, temos: τ 750 η= ⇒ 0,75 = ⇒ Q1 = 1 000 J Q1 Q1 η=1– Da expressão do rendimento em função da quantidade de calor recebido, Q1 , e o módulo do calor rejeitado, Q2 , vem: |Q 2 | |Q 2 | ⇒ 0,75 = 1 – ⇒ 750 = 1 000 – Q2 ⇒ η=1– Q1 1 000 ⇒ Q2 = 250 J Resposta: alternativa a. 16. A afirmativa 3 está incorreta porque nenhuma máquina térmica operando em ciclos pode retirar calor de uma fonte e transformá-lo integralmente em trabalho. Resposta: alternativa d. 17. Como o sistema recebe calor, QAB = + 65 kJ. Quando o gás passa do estado A para o estado B, a temperatura permanece constante; logo, ∆EI = 0. Da primeira lei da termodinâmica: Q = τ + ∆EI ⇒ QAB = τAB + 0 ⇒ τAB = + 65 kJ Quando o gás passa do estado B para o estado C, a pressão permanece constante. Da expressão τ = p∆V, sendo pB = pC = 1,0 105 N/m2, VB = 0,4 m3 e VC = 0,1 m3, temos: τBC = 1,0 105(0,1 – 0,4) ⇒ τBC = 1,0 105(–0,3) ⇒ ⇒τBC = –3,0 104 J ⇒ τBC = –30 kJ Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 2 ÃO RADIAÇ Respostas das Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS Quando o gás passa do estado C para o estado A, o volume permanece constante; portanto, não há trabalho realizado: τCA = 0. Assim, o trabalho total é: τciclo = τAB + τBC + τCA ⇒ τciclo = 65 + (–30) + 0 ⇒ τciclo = 35 kJ ciclos pode retirar calor de uma fonte e transformá-lo integralmente em trabalho. III: correta. Resposta: alternativa c. 18. I: correta. Basta determinar a “área sob a curva” corres- 21. Nessa serpentina o gás é comprimido a alta pressão pondente às respectivas pressões e variações de volume. Quando o gás passa do estado A para o estado B, o volume aumenta; logo, o trabalho é positivo, dado pela área do retângulo: τAB = ±A ⇒ τAB = +(2 – 1)3 ⇒ τAB = 3 J Quando o gás passa do estado B para o estado C, o volume permanece constante; portanto, τBC = 0. Quando o gás passa do estado C para o estado D, o volume diminui; logo, o trabalho é negativo, dado pela área do retângulo: τCD = ±A ⇒ τCD = –(2 – 1)1 ⇒ τCD = –1 J Quando o gás passa do estado D para o estado A, o volume permanece constante; portanto, τDA = 0. Assim, o trabalho realizado pelo gás nesse ciclo é: τciclo = τAB + τBC + τCD + τDA ⇒ τciclo = 3 + 0 + (–1) + 0 ⇒ ⇒ τciclo = +2 J II: incorreta. A variação da energia interna em uma transformação cíclica é igual a zero (∆EI ciclo = 0). III: correta. Dos itens anteriores, τciclo = 2 J e ∆EI ciclo = 0; da primeira lei da termodinâmica, temos: Qciclo = τciclo + ∆EI ciclo ⇒ Qciclo = τciclo Resposta: alternativa d. 19. O rendimento de uma máquina de Carnot que funciona entre as temperaturas T1 = 400 K e T2 = 200 K é: T 200 ⇒ ηc = 0,50 ou ηc = 50% ηc = 1 – 2 ⇒ ηc = 1 – T1 400 O rendimento de uma máquina real que extrai Q1 = 375 104 cal de uma fonte quente e rejeita |Q2| = 15 105 cal para uma fonte fria é: |Q 2 | 15 10 5 ⇒ ηr = 1 – ⇒ ηr = 1 – 0,4 ⇒ ηr = 1 – Q1 375 10 4 ⇒ ηr = 0,60 ou ηr = 60% A diferença entre esses rendimentos é: ηr – ηc = 60% – 50% ⇒ ηr – ηc = 10% Observação: Este exercício apresenta um erro conceitual grave: máquinas reais têm sempre rendimento inferior a máquinas ideais funcionando entre fontes à mesma temperatura, ao contrário do que aqui ocorre, o que contraria o próprio enunciado da questão. Resposta: alternativa e. 20. I: incorreta. Calor não é uma substância que possa estar contida em um corpo. II: incorreta. Nenhuma máquina térmica operando em por causa de um estrangulamento em uma válvula, que dificulta sua passagem para o interior da geladeira. Esse estrangulamento provoca a liquefação do gás, que, nesse processo, cede calor a si próprio e ao meio ambiente. Resposta: alternativa a. 22. O sistema recebe Q = 16 100 J de calor, que se origina da queima da gasolina. Como o seu calor de combustão é 4,60 104 J/g, para obter essa quantidade de calor, a massa m de gasolina queimada deve ser: 16 100 ⇒ m = 0,350 g m= 4,60 10 4 Como o trabalho realizado em cada ciclo é τ = 3 700 J e o motor realiza 60 ciclos por segundo, o tempo para a reali1 zação desse trabalho é ∆t = s. Logo, a potência de60 τ senvolvida pelo motor, dada pela definição P = , é: ∆t 3 700 P= ⇒ P = 22 200 W ⇒ P = 222 kW 1 60 Resposta: alternativa a. 23. O refrigerador absorve calor da fonte fria (que está dentro do refrigerador) a partir do trabalho produzido sobre a máquina (realizado pelo compressor), e o calor é cedido para a fonte quente (ambiente). Resposta: alternativa d. 24. a) Incorreta. No gráfico p × V a curva característica da temperatura é uma isoterma. b) Correta. O trabalho realizado sobre o gás é igual à “área sob a curva” BA; o trabalho realizado pelo gás é igual à “área sob a curva” AB. Logo, o trabalho resultante realizado sobre o gás é igual à “área” compreendida entre as curvas BA e AB. c) Incorreta. A “área sob a curva” é igual ao trabalho realizado na transformação de B para A. d) Incorreta. O trabalho realizado sobre o gás é negativo; portanto, não pode ser uma locomotiva a vapor. e) Incorreta. Resposta: alternativa b. 25. I: incorreta. Na transformação de A para B, o volume do gás diminui; portanto, o trabalho é negativo. II: incorreta. Na transformação de B para C, o volume permanece constante; logo, τBC = 0. Como a pressão do gás aumenta durante essa transformação, Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 3 ÃO RADIAÇ Respostas das Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS p = constante, T concluímos que a temperatura também aumenta, o que significa aumento da energia interna do gás (∆Ei > 0). III: correta. Em uma expansão adiabática, o gás realiza trabalho sem absorver calor, o que implica diminuição de sua temperatura. IV: correta. Em transformações reversíveis, a entropia do sistema permanece constante; logo, sua variação é nula. Resposta: alternativa d. da expressão correspondente, 26. a) Correta. Na transformação de A para B, o volume do gás aumenta; portanto, o trabalho é positivo e o sistema realiza trabalho sobre o ambiente. Como a pressão é constante durante essa transformação, da V expressão correspondente, = constante, concluíT mos que, se o volume aumenta, a temperatura também aumenta; logo, ∆EI > 0. Da primeira lei da termodinâmica, temos Q = τ + ∆EI. Assim, se τ > 0 e ∆EI > 0, então Q > 0. b) Incorreta. Na transformação de B para C, o volume é constante; portanto, não há realização de trabalho (τBC = 0). c) Incorreta. Na transformação de C para A, a temperatura é constante; portanto, não há variação da energia interna. No entanto, há realização de trabalho sobre o gás, o que implica troca de calor entre ele e o meio. d) Incorreta. De acordo com o sentido indicado, o volume diminui a temperatura constante; portanto, foi realizado trabalho sobre o sistema. e) Incorreta. Em uma transformação cíclica, ∆EI = 0. Assim, da primeira lei da termodinâmica, temos Q = τ + ∆EI e concluímos que a quantidade de calor absorvida pelo sistema é igual ao trabalho por ele realizado. Resposta: alternativa a. 27. Vamos calcular a quantidade de calor, ∆Q, fornecida ao sistema (bloco de gelo), sendo m = 136,5 10–3 kg, tgelo = 0 °C ⇒ T = 273 K, LFg = 333 kJ/kg: ∆Qgelo = LFgm ⇒ ∆Qgelo = 333 136,5 10–3 ⇒ ⇒∆Qgelo = 45,45 kJ ⇒ ∆Qgelo = 4,55 104 J Como a variação da quantidade de calor absorvida (Q > 0) pelo bloco de gelo é ∆Qgelo = +4,55 104 J à temperatura constante Tgelo = 273 K, a variação de entropia desse bloco é: ∆Q gelo +4,55 10 4 ∆S = ⇒ ∆S = ⇒ Tgelo 273 ⇒∆S = +166,5 J/K Resposta: alternativa a. 28. A afirmativa I está incorreta porque a entropia de um sistema isolado só pode aumentar ou permanecer constante. Resposta: alternativa e. 29. A alternativa c está incorreta porque, nos sistemas reversíveis, a variação da entropia é nula, ou seja, a entropia é sempre constante. Resposta: alternativa c. Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 4 RA ATU PER TEM ONDAS L Z Movimentos harmônicos e oscilações ÃO RADIAÇ TÉRMICAS MÁQ I NAS 1. (UFU-MG) Seja um corpo (de dimensões desprezíveis) preso à extremidade de uma mola ideal inicialmente não deformada, que possui a outra extremidade fixa, conforme a figura abaixo. simples. Nessas condições, o período de oscilação do sistema massa-mola e sua energia cinética máxima, em unidades do SI, valem: 6 e 210–4. a) π 5 b) 0,6π e 210–2. Questões de Vestibulares A O B O corpo é afastado do ponto O até o ponto A. Esse corpo, após solto, oscila entre os pontos A e B. Para as alternativas abaixo, marque (V) verdadeira, (F) falsa ou (SO) sem opção. 1. ( ) Se o plano sobre o qual o corpo oscila possuir atrito, a energia mecânica do corpo em A será diferente da energia mecânica em O. 2. ( ) A frequência de oscilação depende da distância entre os pontos A e O. 3. ( ) Se o plano sobre o qual o corpo oscila possuísse atrito, a distância de A a O seria maior que a distância de O a B. 4. ( ) O período de oscilação é o tempo que o corpo gasta para ir de A até B. 40 e 210–2. 3 20 e 210–2. d) π 3 e) 0,6π e 210–4. c) π 4. (UEPG-PR) A figura abaixo representa um sistema mola-massa. Inicialmente, a massa encontra-se na posição x = A e a mola, distendida. O sistema é liberado, passa a oscilar entre as posições x = A e x = –A e passa pela posição de equilíbrio x = 0, executando um movimento harmônico simples. Com base nessas informações e desprezando a força de atrito entre a massa e a superfície de apoio, assinale o que for correto a respeito desse evento. 2. (UFRGS) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto abaixo, na ordem em que aparecem. Um artista do Cirque du Soleil oscila, com pequenas amplitudes, pendurado em uma corda de massa desprezível. O artista, posicionado a 5,0 m abaixo do ponto de fixação da corda, oscila como se fosse um pêndulo simples. Nessas condições, o seu período de oscilação é de, aproximadamente, _____ s. Para aumentar o período de oscilação, o artista deve _____ mais na corda. (Considere g = 10 m/s2.) π a) 2π – subir d) – subir 2 π e) – descer b) π 2 – descer 2 c) π – descer 3. (UFPI) Uma mola de constante elástica k = 4,0 N/m tem uma de suas extremidades fixa e a outra presa a um bloco de massa igual a 360 g. Suponha que o sistema massa-mola esteja apoiado sobre um plano horizontal sem atrito. O bloco é deslocado 10 cm de sua posição de equilíbrio e em seguida abandonado, passando a oscilar em movimento harmônico M x –A 0 A 01) Nas posições x = A e x = –A, a energia potencial elástica da mola é mínima. 02) Quando x = 0, a energia cinética é mínima e a energia potencial elástica é máxima. 04) Nos intervalos [–A, 0] e [A, 0], a energia cinética aumenta e a energia potencial elástica diminui. 08) Em qualquer posição, a energia mecânica total do sistema será igual à soma da energia cinética com a energia potencial elástica. 5. (UFPB) Duas molas ideais têm massas desprezíveis e constantes elásticas k1 e k2 , respectivamente. A cada uma dessas molas encontram-se presos corpos de massas idênticas (figura abaixo), os quais estão em MHS. k1 m k2 m Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 1 RA ATU PER TEM ONDAS L Z Sendo T1 o período da mola de constante k1 e T2 o período da mola de constante k2, é correto afirmar: ÃO RADIAÇ TÉRMICAS MÁQ I NAS a) T1 = 1. T2 1 b) T1 = T2 k2 . k1 c) T1 = T2 k1 . k2 2 Questões de Vestibulares dulos simples, cujas massas e comprimentos são indicados na figura abaixo. k T d) 1 = 2 . T2 k1 2 k T e) 1 = 1 . T2 k2 6. (UFT-PR) Dado um pêndulo formado por um fio de comprimento L = 1 m, com massa desprezível, ao qual é ligada uma pequena esfera de massa m = 1 kg. Uma extremidade do pêndulo é presa ao teto de modo que a massa presa à outra extremidade possa oscilar sujeita à atração gravitacional. Dispõe-se de um relógio para efetuar medidas do período de oscilação, T. Nota-se que, para ângulos pequenos em relação à posição de equilíbrio, T = T0, com T0 constante. É correto afirmar que: a) o pêndulo realiza um movimento harmônico e, para L = 1 m, se a massa original for substituída por outra de 4 kg, o período será alterado para T = 4T0. b) o pêndulo realiza um movimento periódico e, para L = 1 m, se a massa original for substituída por outra de 16 kg, o período será alterado para T = 4T0. c) o período de oscilação do pêndulo depende do módulo da aceleração da gravidade local, g, sendo diretamente proporcional a g. d) o pêndulo realiza um movimento harmônico e, para m = 1 kg, se o comprimento do fio for alterado para L = 2 m, o período será alterado para T = 2T0. e) o pêndulo realiza um movimento periódico e, para m = 1 kg, se o comprimento do fio for alterado para L = 4 m, a frequência de oscilação será 1 . modificada para 2T0 7. (UFRN) Em uma feira de ciências, um grupo de alunos apresentou um experimento que constava de uma barra metálica, livre para girar, apoiada em dois suportes. Nela, estavam suspensos três pên- 2 3 L 2 L L M M 2M O pêndulo 1, então, foi posto para oscilar perpendicularmente ao plano da figura. Após um intervalo de tempo, observou-se que um dos outros dois pêndulos passou a oscilar com amplitude bem maior que a do seu vizinho. O pêndulo que passou a oscilar com maior amplitude foi: a) o pêndulo 3, e o fenômeno físico responsável foi a ressonância. b) o pêndulo 2, e o fenômeno físico responsável foi a ressonância. c) o pêndulo 3, e o fenômeno físico responsável foi a interferência. d) o pêndulo 2, e o fenômeno físico responsável foi a interferência. 8. (UEMS) Dois pêndulos de comprimentos 1 e 2 oscilam com pequenas amplitudes de tal modo que as duas bolinhas se encontram (sem colidir) sempre que são decorridos 5 períodos do pêndulo menor e 3 períodos do maior. �1 �2 As relações entre os comprimentos 1 e entre as 2 f1 valem, respectivamente: frequências f2 3 5 a) e . 5 3 3 3 e . b) 5 5 5 9 e . c) 3 25 9 5 e . d) 25 3 25 3 e . e) 9 5 Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 2 ÃO RADIAÇ TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS 9. (UFPE) Um corpo de massa m, preso à extremidade 10. (Uece) A figura a seguir mostra uma partícula P em de uma mola de constante elástica k, executa um movimento harmônico simples cuja função horária é representada pela equação a seguir, em que x e t são medidos no SI. A posição de equilíbrio é representada pelo ponto O. x = 3cos (πt + π) movimento circular uniforme, em um círculo de raio r, com velocidade angular constante ω, no tempo t = 0. v ⁄ P r ⁄ � k m Questões de Vestibulares O Analise as afirmativas e conclua. Assinale na coluna I as afirmativas verdadeiras e na coluna II as falsas. I II 0 0 A amplitude desse movimento é π. 1 1 O período e a fase inicial do movimento correspondem, respectivamente, a 2 s e π rad. 2 2 A velocidade máxima obtida pela partícula é de 3π m/s. 3 A energia mecânica é igual a zero, quando o corpo passa pela posição de equilíbrio. 4 A força que age sobre o corpo durante o movimento é elástica e tem intensidade cujo módulo é proporcional à elongação da mola. 3 4 –r 0 r x A projeção da partícula no eixo x executa um movimento tal que a função horária vx(t), de sua velocidade, é expressa por: a) vx(t) = ωr. b) vx(t) = ωrcos (ωt + ϕ). c) vx(t) = –ωrsen (ωt + ϕ). d) vx(t) = –ωrtg (ωt + ϕ). Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 3 RA ATU PER TEM ONDAS L Z Movimentos harmônicos e oscilações ÃO RADIAÇ Respostas das Questões de Vestibulares TÉRMICAS MÁQ I NAS 1. 1: verdadeira. O oscilador massa-mola perde energia por causa do atrito. Portanto, a energia mecânica não se conserva. 2: falsa. A frequência do oscilador massa-mola depende apenas da mola e da massa do corpo; neste caso, apenas da mola, pois a massa é desprezível. 3: verdadeira. Como a energia está ligada à amplitude, as oscilações resultantes têm amplitudes decrescentes. Portanto, a distância de A a O é maior que a distância de O a B. 4: falsa. O período de oscilação é o tempo que o corpo leva para ir de A a B e voltar à posição A, ou seja, é o intervalo de tempo de uma oscilação completa. 2. Para g = 10 m/s e = 5,0 m, da expressão do período 2 do pêndulo simples temos: T = 2π ⇒ T = 2π g 5 ⇒ T = 2π 10 1 ⇒ 2 2π ⇒ T = π 2 s 2 Analisando a expressão do período do pêndulo simples, o período aumenta se o comprimento do fio aumentar. Portanto, o artista deve descer. Resposta: alternativa b. ⇒T = 3. Para k = 4,0 N/m, m = 360 g = 0,36 kg, A = 10 cm = 0,1 m, da expressão T = 2π m , temos: k 0,36 ⇒ T = 2π 0,09 ⇒ T = 2π0,3 ⇒ 4 ⇒T = 0,6π rad/s 1 2 Da expressão EM = kA , temos: 2 1 EM = 40,12 ⇒ EM = 0,02 J 2 O bloco terá energia cinética máxima quando sua energia potencial elástica for nula (EP = 0). Como a energia el 1 mv2, mecânica é constante e vale EM = 0,02 J e EC = 2 temos: EM = EC + EP ⇒ EM = EC + 0 ⇒ el ⇒EM = EC = 0,02 J = 210–2 J Resposta: alternativa b. T = 2π 4. 01: incorreto. Nas posições x = ±A, o alongamento da mola é máximo; portanto, a energia potencial elástica do sistema também é máxima. 02: incorreto. Para x = 0, a energia cinética do sistema é máxima, e a energia potencial elástica é nula. 04: correto. Como vimos nos itens 01 e 02, para x = ±A a energia cinética do sistema é mínima e para x = 0 a energia cinética do sistema é máxima. Portanto, a energia cinética do sistema aumenta nos intervalos [–A, 0] e [A, 0]. Para x = ±A a energia potencial elástica do sistema é máxima e para x = 0 a energia potencial do sistema é mínima. Portanto, a energia potencial elástica diminui nos intervalos [–A, 0] e [A, 0]. 08: correto. Desprezando as forças de atrito, a energia mecânica do sistema se conserva, ou seja, a soma da energia cinética com a energia potencial elástica permanece constante. 5. Sendo k1 e k2 as constantes elásticas das molas 1 e 2, m1 = m2 = m, T1 o período da mola 1 e T2 o período m da mola 2, da expressão T = 2π , temos k T1 = 2π vem m (I) e T = 2π 2 k1 T1 = T2 m (II). Dividindo (I) por (II), k2 k2 . k1 Resposta: alternativa b. 6. Sendo = 1 m e m = 1 kg, concluímos: a) Falsa. A massa não altera o período; por isso, a mudança será inútil. b) Falsa (veja o item a). c) Falsa. Se g diminuísse, o período do pêndulo simples aumentaria. d) Falsa. O período do pêndulo simples é dado pela ex . Na primeira situação, pressão T = 2π g T0 = 2π 1 (I). Para = 2 m, na segunda situação, g T = 2π 2 ⇒T= g em (II), vem T = 2 2π 1 (II). Substituindo (I) g 2 T0. 1 (I). Para g = 4 m, na segunda situação, determinamos a fre1 g 1 g ⇒ quência pela expressão f = :f= 2π 2π 4 g 1 ⇒ f = (II). Substituindo (I) em (II), 2 2π 1 f= . 2T0 Resposta: alternativa e. e) Correta. Na primeira situação, T0 = 2π 7. Quando se faz o pêndulo 1 oscilar, o pêndulo 3, de mesmo comprimento, passa a oscilar por ressonância, pois Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 1 RA ATU PER TEM ONDAS L Z ambos têm a mesma frequência de oscilação. Resposta: alternativa a. ÃO RADIAÇ Respostas das Questões de Vestibulares TÉRMICAS MÁQ I NAS 8. Da expressão do período do pêndulo simples, T = 2π , temos T = 2π 1 g 1 e T = 2π 2 g 2 . g Dividindo T1 por T2 , vem: 1 2 T T1 g = ⇒ 1 = 1 T2 T 2 2 2 2π g 2π (I) De acordo com o enunciado, podemos concluir que a relação entre os períodos T1, do pêndulo de comprimento 1, e T2, do pêndulo de comprimento 2, é: 5T1 = 3T2 ⇒ T1 3 = T2 5 (II) Substituindo (II) em (I), temos: 2 1 9 3 = ⇒ 1 = 25 5 2 2 Como a relação entre período e frequência é dada por f = 1 , podemos escrever: T T1 f f 3 3 5 = ⇒ 2 = ⇒ 1 = T2 5 f1 5 f2 3 Resposta: alternativa d. 9. Da função x = 3cos (πt + π) e da função da posição x = Acos (ωt + ϕ0): I II 0 Comparando as duas funções, vemos que A = 3. Sendo ω = π rad/s e ϕ0 = π rad, da expressão ω = 1 π= 2π ⇒T=2s T Substituindo os valores na função da velocidade: 2 v = ±ωA ⇒ v = ±3π m/s 3 4 2π , temos: T Para x = 0, a energia potencial elástica é igual a 0, e a energia cinética é máxima. Como EM = EC + EP , el EM = EC e diferente de 0. A força elástica é uma força restauradora e seu módulo é dado por F = kx. 10. Decompondo a velocidade v nas direções x e y, temos: � y vy v⁄ v vx � x vx = –vPsen ϕ Como ϕ = ϕ0 + ωt, vem: vx = –vPsen (ϕ0 + ωt) (I) Sabendo que a partícula P executa um movimento circular uniforme, podemos escrever vP = ωr(II). Substituindo (II) em (I), obtemos a função da velocidade: vx(t) = –ωrsen (ωt + ϕ0) Resposta: alternativa c. Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 2 RA ATU PER TEM ONDAS L Z Ondas – Som ÃO RADIAÇ TÉRMICAS MÁQ I NAS Informações para as questões 1 e 2. a) A figura representa uma onda periódica que se propaga em uma corda com frequência de 10 Hz. v⁄ y x 0 b) v⁄ Questões de Vestibulares 5,0 cm 5,0 cm 1. (Cefet-SP) O comprimento de onda nessa situação, em metros, vale: a ) 40. b ) 30. c ) 20. d ) 5,0. e ) 1,0. c) v⁄ 2. (Cefet-SP) Sabendo que a fase inicial ϕ0 = 0, a fun- ção de onda y(t) = Acos (ωt + ϕ0) para essa onda periódica é dada, em unidades do SI, por: a ) y = 0,10cos (63t). d ) y = 10cos (10t). b ) y = 10cos (63t). e ) y = 5,0cos (t). c ) y = 1,0cos (10t). 3. (Unifesp) A figura representa um pulso se propagando em uma corda. d) v⁄ e) v⁄ Pode-se afirmar que, ao atingir a extremidade dessa corda, o pulso se reflete: a ) se a extremidade for fixa e se extingue se a extremidade for livre. b ) se a extremidade for livre e se extingue se a extremidade for fixa. c ) com inversão de fase se a extremidade for livre e com a mesma fase se a extremidade for fixa. d ) com inversão de fase se a extremidade for fixa e com a mesma fase se a extremidade for livre. e ) com mesma fase, seja a extremidade livre ou fixa. 4. (FGV-SP) A figura mostra um pulso que se aproxima de uma parede rígida onde está fixada a corda. 5. (UEPG-PR) Sobre movimentos ondulatórios, assinale o que for correto. 01) Onda é um fenômeno mediante o qual a energia se propaga tanto em um meio material quanto no vácuo. 02) Comprimento de onda (λ) é o caminho percorrido por uma frente de onda enquanto uma partícula do meio executa uma vibração completa. 04) Quando uma onda passa de um meio para outro, sua frequência permanece a mesma, porém a sua velocidade é alterada. 08) Um movimento ondulatório é periódico quando a partícula volta a ocupar sucessivamente a mesma posição da trajetória, com a mesma velocidade e a mesma aceleração, depois de um intervalo de tempo sempre igual. v⁄ 6. (UPE) Uma onda plana se propaga num meio com ve- Supondo que a superfície reflita perfeitamente o pulso, deve-se esperar que no retorno, após uma reflexão, o pulso assuma a configuração indicada em: locidade de 10 m/s e com frequência de 5 Hz e passa para outro meio com velocidade de 5 m/s. O comprimento da onda no segundo meio vale, em metros: a ) 2,0. d ) 2,4. b ) 1,5. e ) 3,0. c ) 1,0. Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 1 ÃO RADIAÇ Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS 7. (UFPE) A figura mostra três fotografias de uma onda, de período T e velocidade v , que se propaga para a esquerda ao longo de uma corda. As fotos foram tiradas sucessivamente, a intervalos de tempo regulares de 2,0 segundos, nos instantes t = 0, T T e t = . Determine a velocidade da onda, t= 4 2 em cm/s. 6 ,0 m 6 ,0 m t = 0 t = 6 ,0 m T t = 4 T 2 8. (Ufam) A figura abaixo representa uma configuração de ondas estacionárias propagando-se numa corda e produzidas por uma fonte que vibra com uma frequência de 150 Hz. ∆t A C B Uma frente de onda plana monocromática incide sobre os meios A e B. A frente da onda que passa por B apresenta um atraso em relação à que passa por A. Portanto, o índice nA é _____ que o índice nB. Após essas ondas atravessarem o meio C, o atraso ∆t correspondente é _____ anterior. a) menor – menor que o b) maior – menor que o c) menor – maior que o d) menor – igual ao e) maior – igual ao 11. (Vunesp) Considere um lago onde a velocidade de propagação das ondas na superfície não dependa do comprimento de onda, mas apenas da profund, didade. Essa relação pode ser dada por v = √g onde g é a aceleração da gravidade e d é a profundidade. Duas regiões desse lago têm diferentes profundidades, como ilustrado na figura. superfície do lago 2,5 m 1,2 m plataforma O comprimento de onda e a velocidade de propagação dessas ondas são: a) λ = 1,2 m e v = 180 m/s. b) λ = 0,8 m e v = 180 m/s. c) λ = 1,2 m e v = 120 m/s. d) λ = 0,8 m e v = 120 m/s. e) λ = 2,4 m e v = 120 m/s. 9. (Uerj) Uma onda harmônica propaga-se em uma corda longa, de densidade constante, com velocidade igual a 400 m/s. A figura abaixo mostra, em um dado instante, o perfil da corda ao longo da direção x. Calcule a frequência dessa onda. 0 0,25 0,5 0,75 1,0 x (m) 10. (UFRGS) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto a seguir, na ordem em que aparecem. Três meios transparentes, A, B e C, com índices de refração nA , nB e nC , respectivamente, são dispostos como indicado na figura a seguir. 10 m plataforma O fundo do lago é formado por extensas plataformas planas em dois níveis; um degrau separa uma região com 2,5 m de profundidade de outra com 10 m de profundidade. Uma onda plana, com comprimento de onda λ, forma-se na superfície da região rasa do lago e propaga-se para a direita, passando pelo desnível. Considerando que a onda em ambas as regiões possui mesma frequência, pode-se dizer que o comprimento de onda na região mais profunda é: λ a) . 2 b) 2λ. c) λ. 3λ d) . 2 2λ e) . 3 Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 2 15. (UFC-CE) Sonoridade ou intensidade auditiva é a nhas de onda que se propagam na superfície da água. Gotas de água que caem periodicamente na superfície da água dão origem às ondas e estas vão de encontro a um anteparo opaco a essas propagações, mas que possui duas aberturas, A e B , de dimensões pouco maiores que o comprimento de onda das propagações. qualidade do som que permite ao ouvinte distinguir um som fraco (pequena intensidade) de um som forte (grande intensidade). Em um jogo de futebol, um torcedor grita “gol” com uma sonoridade de 40 dB. Assinale a alternativa que fornece a sonoridade (em dB) se 10 000 torcedores gritam “gol” ao mesmo tempo e com a mesma intensidade. a) 400 000 d) 400 b) 20 000 e) 80 c) 8 000 Questões de Vestibulares A 16. (UTFPR) Uma fonte está emitindo um som cujo ní- B Depois de as ondas ultrapassarem as aberturas, será possível observar os fenômenos de: a) difração e dispersão. b) refração e dispersão. c) refração e interferência. d) difração e difusão. e) difração e interferência. vel sonoro é igual a 120 dB a 1,0 metro de distância. Calcule a distância da fonte para que o nível se reduza a 80 dB. A intensidade do som cai com o quadrado da distância; o nível de intensidade sonora é I dado por: β = 10log , na qual I0 é a intensidade I0 de referência onde o nível é igual a zero. a) 10 m d) 100 m b) 1,5 m e) 25 m c) 67 m 13. (UFTM-MG) Quer seja na vibração das cordas do 17. (UEG-GO) A curva limiar de audição apresentada violão, numa pedra atirada na lagoa ou nas oscilações das pontes, as ondas e seu comportamento nos acompanham sempre. Sobre os fenômenos da ondulatória, analise: I. As ondas estacionárias são casos particulares de interferência. II. A difração é um fenômeno pelo qual a onda vibra com frequência diferente da fonte geradora. III. A reflexão das ondas permite que elas mudem seu meio de propagação. É correto o contido apenas em: a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III. no gráfico mostra que a intensidade mínima (limiar de audição) para que se consiga ouvir um som depende de sua frequência. Considere o ar como o meio de propagação. Dado: vsom = 340 m/s. limiar de sensação dolorosa 120 Nível de intensidade( d B) ÃO RADIAÇ TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS 12. (UTFPR) Na figura abaixo estão representadas li- 100 80 60 limiar de audição 40 20 0 20 102 103 104 Frequência (Hz) 2 � 103 14. (Ufscar-SP) Você já sabe que as ondas sonoras têm origem mecânica. Sobre essas ondas, é certo afirmar que: a) em meio ao ar, todas as ondas sonoras têm igual comprimento de onda. b) a velocidade da onda sonora no ar é próxima da velocidade da luz nesse meio. c) por resultarem de vibrações do meio na direção de sua propagação, são chamadas transversais. d) assim como as ondas eletromagnéticas, as sonoras propagam-se no vácuo. e) assim como as ondas eletromagnéticas, as sonoras também sofrem difração. Com base na análise do gráfico, é correto afirmar: a) O limiar de audição inicia-se para frequências superiores a 80 kHz. b) Para um som de 1 000 Hz, o comprimento de onda da onda é de 0,34 m. c) A menor frequência para o limiar de sensação dolorosa é de 2 kHz. d) Para que a frequência de 100 Hz seja audível, a intensidade sonora deve ser maior que 100 dB. 18. (UFPI) Numa feira de ciências, é apresentada uma forma simples de falar consigo mesmo e ouvir o Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 3 ÃO RADIAÇ Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS que diz. O sistema experimental é formado por uma longa mangueira, tendo uma de suas extremidades posicionada próxima à boca e a outra, próxima ao ouvido. Assim, ao falar em uma extremidade, a pessoa escuta sua própria voz na outra, 0,15 s mais tarde. Considerando a velocidade do som no ar de 340 m/s, o comprimento da mangueira desse sistema experimental é: a) 5,1 m. d) 102 m. b) 10,2 m. e) 510 m. c) 51 m. 19. (UFPA) Um terremoto é um dos fenômenos naturais mais marcantes envolvidos com a propagação de ondas mecânicas. Em um ponto denominado foco (o epicentro é o ponto na superfície da Terra situado na vertical do foco), há uma grande liberação de energia que se afasta pelo interior da Terra, propagando-se através de ondas sísmicas tanto longitudinais (ondas P) quanto transversais (ondas S). A velocidade de uma onda sísmica depende do meio onde ela se propaga e parte da sua energia pode ser transmitida ao ar, sob forma de ondas sonoras, quando ela atinge a superfície da Terra. O gráfico abaixo representa as medidas realizadas em uma estação sismológica para o tempo de percurso (t) em função da distância percorrida (d) desde o epicentro para as ondas P e ondas S, produzidas por um terremoto. t (min) d) II e IV. e) II, III e IV. 20. (UTFPR) Sobre ondas sonoras, considere as seguintes afirmações: I. As ondas sonoras são ondas transversais. II. O eco é um fenômeno relacionado com a reflexão da onda sonora. III. A altura de um som depende da frequência da onda sonora. Está(ão) correta(s) somente: a) I. d) I e II. b) II. e) II e III. c) III. 21. (UEPG-PR) A respeito de ondas sonoras, assinale o que for correto. 01) As ondas sonoras são de origem mecânica, produzidas por deformações em meios elásticos. 02) Uma das qualidades fisiológicas do som é a altura, que depende apenas da frequência do som. 04) As ondas sonoras podem sofrer reflexão e refração, mas elas não sofrem difração nem interferência. 08) Ocorre refração do som quando uma onda sonora produzida em um meio passa para outro meio. A frequência do som permanece a mesma, mas o comprimento de onda se modifica. ondas S 20 22. (UEPG-PR) A respeito de ondas sonoras, assinale o 15 10 ondas P 5 0 Estão corretas apenas: a) I e II. b) I e III. c) I, II e III. d (km) � 103 1 2 3 4 Considerando o texto e o gráfico representados acima, analise as seguintes afirmações: I. As ondas P são registradas na estação sismológica antes que as ondas S. II. A energia transmitida sob forma de ondas sonoras para o ar, por uma onda sísmica, é predominantemente transportada por ondas P. III. As ondas S podem propagar-se tanto em meios sólidos como em meios líquidos ou em meios gasosos. IV. Quanto à direção de vibração, uma onda P se comporta de forma análoga a uma onda que é produzida em uma corda de violão posta a vibrar. que for correto. 01) As frequências das ondas sonoras estão compreendidas, na média, entre 20 Hz e 20 000 Hz. 02) O som é uma onda mecânica transversal. 04) O tempo de reverberação corresponde ao intervalo de tempo decorrido entre o instante em que um som é emitido e o instante em que ele deixa de ser ouvido. 08) Timbre do som é a qualidade que nos permite distinguir um som agudo de um som grave. 23. (Ufop-MG) Assinale a alternativa incorreta. a) A propagação do som é um fenômeno ondulatório longitudinal que só ocorre em um meio material, como um fluido. b) Em uma corda vibrante com as extremidades fixas, o maior comprimento de onda possível para uma onda estacionária é de duas vezes o comprimento da corda. Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 4 θ (teta), de 4 a 7 Hz, α (alfa), de 7 a 14 Hz, e β (beta), acima de 14 Hz. Analise os gráficos. Amplitude (m) ÃO RADIAÇ TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS c) O quadrado da velocidade de propagação da onda em uma corda vibrante é inversamente proporcional à massa da corda. d) Em um tubo sonoro, de comprimento L, fechado em uma das extremidades, o maior comprimento de onda λ possível para uma onda ressonante é de duas vezes o comprimento do tubo. 3 6 gráfico I Amplitude (m) Questões de Vestibulares b) fR < fI e fT > fI . x (107 m) –1 24. (UFMG) Quando uma onda sonora incide na superfície de um lago, uma parte dela é refletida e a outra é transmitida para a água. Sejam fI a frequência da onda incidente, fR a frequência da onda refletida e fT a frequência da onda transmitida para a água. Considerando essas informações, é correto afirmar que: a) fR = fI e fT > fI . 1 1 x (108 m) 3 6 –1 gráfico II c) fR = fI e fT = fI . d) fR < fI e fT = fI . 25. (UFG-GO) Os morcegos são mamíferos voadores que dispõem de um mecanismo denominado biossonar ou ecolocalizador, que permite ações de captura de insetos ou o desvio de obstáculos. Para isso, ele emite um ultrassom a uma distância de 5 m do objeto com uma frequência de 100 kHz e comprimento de onda de 3,510–3 m. Dessa forma, o tempo de persistência acústica (permanência da sensação auditiva) desses mamíferos voadores é, aproximadamente: a) 0,01 s. d) 0,10 s. b) 0,02 s. e) 0,30 s. c) 0,03 s. 26. (Uespi) Uma corda tem suas extremidades fixas em duas paredes paralelas. Quando oscilando em seu harmônico fundamental, ou primeiro harmônico, os únicos nós presentes na corda são aqueles localizados nas paredes. Qual o número de nós intermediários (isto é, excluindo os nós nas paredes) que tal corda apresenta ao oscilar em seu sétimo harmônico? a) 5 d) 8 b) 6 e) 9 c) 7 27. (Vunesp) Os eletroencefalogramas são medições de sinais elétricos oriundos do cérebro. As chamadas ondas cerebrais são usualmente classificadas como ondas δ (delta), com frequência até 4 Hz, Considerando que os gráficos I e II sejam de ondas luminosas com velocidade c = 3 × 108 m/s, as quais possuem a mesma frequência das ondas cerebrais, pode-se concluir que seus comprimentos de onda correspondem, respectivamente, a ondas: a) α e β. d) δ e θ. b) α e δ. e) β e θ. c) β e δ. 28. (UFPA) No trabalho de restauração de um antigo piano, um músico observa que se faz necessário substituir uma de suas cordas. Ao efetuar a troca, fixando rigidamente a corda pelas duas extremidades ao piano, ele verifica que as frequências de 840 Hz, 1 050 Hz e 1 260 Hz são três frequências de ressonâncias sucessivas dos harmônicos gerados na corda. Se a velocidade de propagação de uma onda transversal na corda for v = 210 m/s, pode-se afirmar que o comprimento da corda colocada no piano, em cm, é: a) 100. d) 50. b) 90. e) 30. c) 60. 29. (UFPI) Um tubo sonoro de 20 cm de diâmetro e 1,0 m de comprimento é aberto em uma das extremidades e fechado na outra. Um fio de massa igual a 10,0 g, fixo em ambas as extremidades, é colocado transversalmente à extremidade aberta do tubo ao longo de seu diâmetro. Uma perturbação é aplicada ao fio, que vibra com a frequência fundamental. Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 5 ÃO RADIAÇ TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS Em consequência, a coluna de ar vibra em ressonância com o fio. Considerando a velocidade do som no interior do tubo igual a 340 m/s, determine a frequência de vibração da coluna de ar no interior do tubo e a tensão no fio, nessa ordem. a) 8,5 Hz e 57,8 N b) 85 Hz e 57,8 N c) 85 Hz e 231,2 N d) 170 Hz e 231,2 N e) 170 Hz e 924,8 N Questões de Vestibulares 30. (UFRGS) O oboé é um instrumento de sopro que se baseia na física dos tubos sonoros abertos. Um oboé, tocado por um músico, emite uma nota dó, que forma uma onda estacionária, representada na figura abaixo. L Sabendo que o comprimento do oboé é L = 66,4 cm, quais são, aproximadamente, o comprimento de onda e a frequência associados a essa nota? (Dado: a velocidade do som é igual a 340 m/s.) a) 66,4 cm e 1 024 Hz b) 33,2 cm e 512 Hz c) 16,6 cm e 256 Hz d) 66,4 cm e 113 Hz e) 33,2 cm e 1 024 Hz 31. (UFTM-MG) Já é fato que as ondas sonoras só se propagam em meios materiais; portanto, em uma coluna de ar, por exemplo, quanto maior a altura de um som nela produzido: a) mais grave é o som. b) mais agudo é o som. c) maior a amplitude das ondas sonoras. d) menor a amplitude das ondas sonoras. e) maior o comprimento de onda das ondas produzidas. 32. (Uece) Quando diferentes tipos de instrumentos musicais, como flauta, saxofone e piano, produzem a mesma nota musical, os sons resultantes diferem uns dos outros devido: a) às diferentes composições de harmônicos gerados por cada instrumento. b) às diferentes intensidades das ondas sonoras. c) às diferentes frequências sonoras produzidas. d) aos diferentes comprimentos de onda fundamentais. 33. (UFMT) A ultrassonografia, ou ecografia, é um método diagnóstico que aproveita o eco produzido pelo som para ver em tempo real as sombras produzidas pelas estruturas e órgãos do organismo. Os aparelhos de ultrassom em geral utilizam uma frequência próxima de 1 MHz, emitindo por meio de uma fonte de cristal piezoelétrico que fica em contato com a pele e recebendo os ecos gerados, que são interpretados por computação gráfica. Sobre o ultrassom, assinale a afirmativa correta. a) O efeito Doppler ocorre também com o ultrassom, mas não com o infrassom. b) O ultrassom se propaga como uma onda mecânica transversal de frequência acima de 20 kHz. c) O ultrassom se propaga como uma onda mecânica longitudinal de frequência abaixo de 20 kHz. d) As cantoras líricas são famosas pelo timbre dos ultrassons de frequência maior que 10 MHz que emitem normalmente ao interpretarem uma ópera. e) O eco é caracterizado pela diferença entre um som emitido e a sua reflexão. 34. (UFPB) A sirene de uma fábrica emite um som de frequência f. Nesse momento, dois funcionários encontram-se nas seguintes situações: o funcionário A, que está de saída da fábrica, move-se, afastando-se, com uma velocidade v; o funcionário B, que está chegando para o seu turno de trabalho, também se move, aproximando-se, com velocidade v. Sendo fA e fB , respectivamente, as frequências que os funcionários escutam, é correto afirmar: d) fB < f < fA . a) fB < fA < f . b) fA < f < fB . e) f < fA < fB . c) fA < fB < f . 35. (Udesc) Um detector sonoro é instalado sobre a linha de chegada do autódromo de Interlagos, em São Paulo. No grande prêmio de Fórmula 1 do Brasil, nos instantes antes de o vencedor cruzar a linha de chegada, o detector percebe uma frequência sonora f1 produzida pelo motor do carro. O carro se aproxima e cruza a linha de chegada com velocidade constante. Qual das expressões a seguir representa corretamente o cálculo da velocidade do Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 6 ÃO RADIAÇ Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS carro ao cruzar a linha de chegada? (v é a velocidade do som no ar, f é a frequência do som produzido pelo motor com o carro em repouso e V é a velocidade do carro.) a) V = v(f1 – f ) . f1 + f b) V = v(f – f1) . f1 c) V = v(f1 + f ) . f1 d) V = v(f1 – f ) . f1 e) V = v(f1 + f ) . f 36. (UFMG) Bruna afina a corda mi de seu violino para que ela vibre com uma frequência mínima de 680 Hz. A parte vibrante das cordas do violino de Bruna mede 35 cm de comprimento, como mostrado nesta figura: 35 cm Considerando essas informações: 1. calcule a velocidade de propagação de uma onda na corda mi desse violino. 2. considere que a corda mi esteja vibrando com uma frequência de 680 Hz. Determine o comprimento de onda, no ar, da onda sonora produzida por essa corda. Dado: vsom = 340 m/s. Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 7 ÃO RADIAÇ TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z 1. A menor distância entre dois pontos na mesma fase é 7. Pela figura apresentada no enunciado, podemos con- igual ao comprimento de onda. É o caso da distância entre os pontos O e P na figura a seguir: cluir que λ = 4 m. Como as fotos foram tiradas, sucessivamente, a intervalos de tempo regulares de 2,0 s, se T λ = 2,0 s, então T = 8,0 s. Da expressão v = , temos: 4 T 4, 0 ⇒ v = 0,50 m/s ⇒ v = 50 cm/s v= 8,0 y P 0 Respostas das Questões de Vestibulares MÁQ I NAS Ondas – Som x 5,0 cm 5,0 cm x Sendo 5,0 cm a unidade de medida de cada quadradinho, temos: λ = 5,0 20 ⇒ λ = 100 cm ⇒ λ = 1,0 m Resposta: alternativa e. 2. A amplitude é o módulo da abscissa de valor máximo, |ymáx.|. Pelo gráfico na resposta 1: ymáx. = 2 5,0 ⇒ ymáx. = 10 cm ⇒ ymáx. = 0,10 m Para π = 3,14, f = 10 Hz e ϕ0 = 0, da expressão ω = 2πf, temos: ω = 2 3,14 10 ⇒ ω = 63 rad/s Substituindo esses valores na função da posição: y = ymáx. cos (ωt + ϕ0) ⇒ y = 0,10 cos (63t + 0) ⇒ ⇒y = 0,10 cos (63t) Resposta: alternativa a. 8. Na figura dada, observam-se três ventres; então, n = 3. O comprimento da corda equivale, portanto, a três λ metades de comprimento de onda: = 3 . Como 2 = 1,2 m, temos: λ 1,2 = 3 ⇒ λ = 0,80 m 2 Da expressão v = λf e f = 150 Hz, vem: v = 0,80 150 ⇒ v = 120 m/s Resposta: alternativa d. 9. A menor distância entre dois pontos na mesma fase é igual ao comprimento de onda. Pela figura dada, λ = 0,50 m. Então, sendo v = 400 m/s, da expressão v = λf, temos: 400 = 0,50f ⇒ f = 800 Hz 10. Ao passar pelos meios A e B, a frente de onda sofre refra3. a) e b) estão erradas porque o pulso não se extingue. c) e e) estão erradas, pois, nessa situação, só há inversão de fase se a extremidade for fixa. Resposta: alternativa d. 4. Se a extremidade for fixa, ele volta com inversão de fase, mas não muda a sua forma original, ou seja, a “dianteira” e a “traseira” não se alteram. Veja as figuras: pulso incidente v v pulso reletido Resposta: alternativa d. 5. Todas as afirmações descrevem corretamente propriedades do movimento ondulatório. 6. Quando uma onda passa de um meio para outro, sua frequência permanece constante. Portanto, f1 = f2 . Para v1 = 10 m/s, f1 = 5,0 Hz e v2 = 5,0 m/s, da expressão v = λf, temos: 5,0 = λ 5,0 ⇒ λ = 1,0 m Resposta: alternativa c. ção. Como a frente de onda que passa por B apresenta um atraso em relação a A, podemos dizer que a velocidade de propagação da onda no meio A é maior que a velocidade de propagação da onda no meio B. Sabendo que o índice de refração é inversamente proporcional à velocidade de propagação da onda, concluímos que o índice de refração do meio A é menor que o índice de refração do meio B. Após essas ondas atravessarem o meio C, ∆t permanece igual, pois a onda atravessa um único meio, C, onde sua velocidade de propagação é a mesma. Resposta: alternativa d. 11. Da expressão v = gd e da relação entre velocidade de propagação, comprimento de onda e frequência, v = λf, podemos escrever λf = gd . Para cada região, temos: λrasafrasa = λfundoffundo = gdrasa gdfundo (I) (II) Sendo λrasa = λ, ffundo = frasa e dividindo (I) por (II), temos: λ λ fundo = drasa dfundo ⇒ λfundo = dfundo drasa λ Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 1 RA ATU PER TEM ONDAS L Z Substituindo drasa = 2,5 m e dfundo = 10 m na expressão, temos: ÃO RADIAÇ Respostas das Questões de Vestibulares TÉRMICAS MÁQ I NAS λfundo = 10 λ ⇒ λfundo = 2,5 4 ⇒ λfundo = 2λ Resposta: alternativa b. 12. Ao atravessar as aberturas A e B do anteparo, a onda plana se abre ou diverge. Portanto, o fenômeno observado é de difração. Mas, nessas aberturas, são geradas novas fontes de ondas secundárias, que se propagam no mesmo meio, o que originará o fenômeno da interferência. Resposta: alternativa e. 13. II: errada. A difração é a tendência da onda de contornar obstáculos. III: errada. A reflexão das ondas permite que elas retornem ao meio de propagação. Resposta: alternativa a. 14. a) errada. O comprimento de onda das ondas sonoras é variável. b) errada. A velocidade das ondas sonoras no ar é, aproximadamente, 340 m/s, e a da luz no ar é, aproximadamente, 3,0 108 m/s, cerca de 1 milhão de vezes maior que a velocidade das ondas sonoras. c) errada. As ondas sonoras são longitudinais. d) errada. As ondas sonoras não se propagam no vácuo, pois precisam de um meio material para se propagarem. Resposta: alternativa e. • a 1,0 m de distância, a intensidade sonora é I1, dada por: I I 120 = 10 log 1 ⇒ 1012 = 1 ⇒ I1 = I0 1012 (I) I0 I0 • a uma distância r2 , a intensidade sonora é I2 , dada por: I I 80 = 10 log 2 ⇒ 108 = 2 ⇒ I2 = I0 108 (II) I0 I0 Dividindo (I) por (II): I1 I 1012 I = 0 ⇒ 1 = 104 ⇒ I1 = 104I2 I2 I2 I0 10 8 (III) Como se trata da mesma fonte, a potência é igual: ∆P P1 = P2. Da expressão I = , fazendo ∆P = P1 = P2 = P, ∆S temos: • para a distância r1 = 1,0 m: P ⇒ P = I1 4πr12 ⇒ P = I1 4π(1,0)2 ⇒ I1 = 4πr12 ⇒P = I1 4π (IV) • para a distância r2: P ⇒ P = I2 4πr22 I2 = 4πr 22 (V) Igualando (IV) e (V), temos: I1 4π = I2 4πr22 ⇒ I1 = I2r22 (VI) Substituindo (III) na expressão (VI), vem: 104I2 = I2r22 ⇒ r22 = 104 ⇒ r2 = 100 m Resposta: alternativa d. 17. a) incorreta. O ouvido humano é capaz de detectar a 15. Se um torcedor grita gol com um nível de intensidade β1 = 40 dB, da expressão β = 10 log I I0 , temos: β1 = 10 log I I ⇒ 40 = 10 log ⇒ I0 I0 ⇒4,0 = log I I0 (I) Admitindo que 10 000 torcedores produzam gritos de mesma intensidade, o nível de intensidade resultante, β’, corresponderá à intensidade I’ = 10 000I. Assim: I’ 10 000I β’ = 10 log ⇒ β’ = 10 log ⇒ I0 I0 I ⇒β’ = 10 log 10 4,0 + log I0 De I, vem: β’ = 10(4,0 + 4,0) ⇒ β’ = 80 dB Resposta: alternativa e. 18. O comprimento da mangueira é igual ao espaço percorrido (∆e) pelo som dentro dela. Para vsom = 340 m/s e ∆t = 0,15 s, temos: ∆e = vsom∆t ⇒ ∆e = 340 0,15 ⇒ ∆e = 51 m Resposta: alternativa c. 19. I: correta. O gráfico mostra que, para a mesma distân- 16. Sendo β1 = 120 dB, r1 = 1,0 m e β2 = 80 dB, da definição de nível de intensidade, β = 10 log faixa de frequências de 20 Hz a 20 000 Hz. b) correta. Para vsom = 340 m/s e f = 1 000 Hz, da expressão v = λf, temos: 340 = λ 1 000 ⇒ λ = 0,34 m c) incorreta. A menor frequência para o limiar da sensação dolorosa é, aproximadamente, 5,0 103 Hz. d) incorreta. De acordo com o gráfico, a intensidade sonora deve ser maior que 40 dB. Resposta: alternativa b. I I0 , temos: cia d, o tempo de chegada das ondas P é sempre menor que o das ondas S. II: correta. Como o som se propaga por meio de ondas longitudinais, as ondas P devem ser aquelas que dão origem às ondas sonoras, predominantemente. Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 2 ÃO RADIAÇ Respostas das Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS III: incorreta. Não é possível a propagação de ondas mecânicas transversais em gases. IV: incorreta. As cordas de um violão vibram transversalmente. Resposta: alternativa a. Verifica-se, então, que, excluindo os 2 nós fixos das extremidades, o número de nós intermediários é 6. Resposta: alternativa b. 27. No gráfico I, temos λ = 3,0 107 m. Sendo v = c = 3,0 108 m/s, da expressão v = λf, vem: 20. A afirmação I está errada: as ondas sonoras são longitudinais. Resposta: alternativa e. 21. A única afirmação incorreta é a 04. As ondas sofrem difração e interferência. 22. As afirmações corretas são a 01 e a 04. 02: o som é uma onda mecânica longitudinal. 08: a qualidade que nos permite distinguir um som agudo de um som grave é a altura. f= v 3,0 10 8 ⇒f= ⇒ f = 10 Hz λ 3,0 10 7 Portanto, essa onda é classificada como alfa. No gráfico II, λ = 6,0 108 m. Sendo v = c = 3,0 108 m/s, da expressão v = λf, vem: v 3,0 10 8 ⇒f= ⇒ f = 0,50 Hz f= λ 6,0 10 8 Portanto, essa onda é classificada como delta. Resposta: alternativa b. 28. Sendo v = 210 m/s, fn = 840 Hz e fn + 1 = 1 050 Hz, da 23. a) Correta. λ λ b) Correta. Da expressão = n ⇒ , vem = 1 2 2 ⇒ λ = 2. c) Correta. Da expressão v = ⇒v2 = FL . m F F 2 , vem v = ⇒ µ µ λ λ ⇒ , vem = 1 4 4 d) Incorreta. Da expressão = n ⇒λ = 4. Resposta: alternativa d. quência permanece constante: fT = fI. Na reflexão, a frequência também permanece constante: fI = fR . Resposta: alternativa c. 25. Sendo λ = 3,5 10–3 m e f = 100 kHz, o espaço percorrido pelo som na ida e na volta é igual a ∆e = 10 m. Da expressão v = λf, vem: v = 3,5 10–3 100 103 ⇒ v = 350 m/s ∆e , temos: ∆t 10 10 ⇒ ∆t = ⇒ ∆t = 0,028 s ⇒ ∆t = 0,03 s ∆t 350 Resposta: alternativa c. 350 = 26. Quando n = 1, a frequência é a do primeiro harmônico e a configuração de uma onda estacionária tem um só ventre. Então, se n = 7, a frequência é a do sétimo harmônico e a configuração estacionária tem 7 ventres. Veja a figura: V N V N V N V N • para fn = 840 Hz: 840 = nf1 (I) • para fn + 1 = 1 050 Hz: 1 050 = (n + 1)f1 ⇒ ⇒1 050 = nf1 + f1 (II) Substituindo (I) em (II): 1 050 = 840 + f1 ⇒ f1 = 210 Hz Substituindo f1 em (I): 840 = n 210 ⇒ n = 4 v , obtemos: 2L 4 210 4 210 840 = ⇒L= ⇒ L = 0,50 m ⇒ L = 50 cm 2L 2 840 Resposta: alternativa d. Da expressão fn = n 24. Quando a onda passa de um meio para outro, sua fre- Da expressão v = expressão fn = nf1, temos: V N V N V N 29. Como houve ressonância, uma das frequências naturais de oscilação do tubo é igual à frequência do fio. Considerando que o tubo é aberto em uma das extremidades, o diâmetro é 20 cm, o comprimento do tubo é nv = 1,0 m, vsom = 340 m/s e n = 1, da expressão fn = , 4� obtemos: 1 340 ftubo = ⇒ ftubo = 85 Hz 4 1,0 Como o fio é colocado transversalmente na extremidade aberta do tubo, o comprimento do fio é igual ao diâmetro do tubo: fio = 20 cm = 0,20 m. Da expressão nv , temos: f= 2 1v 85 = ⇒ v = 34 m/s 2 0,20 Sendo mfio = 10 g = 0,010 kg, da definição de densidade m , temos: linear, µ = N 0,010 µ= ⇒ µ = 0,050 kg/m 0,20 Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 3 RA ATU PER TEM ONDAS L Z Da expressão v = F , vem: µ F ⇒ F = 1 156 0,050 ⇒ F = 57,8 N 0,050 Resposta: alternativa b. ÃO RADIAÇ Respostas das Questões de Vestibulares TÉRMICAS MÁQ I NAS (34)2 = velocidade de módulo V, considerando um intervalo de tempo ∆t = T (período da onda sonora). Veja a figura: � v⁄ ∆� 30. Observam-se na figura quatro nós (n = 4). Então, o comprimento do tubo equivale a quatro metades de compriλ mento de onda: = 4 . Sendo L = 66,4 cm = 0,664 m, 2 vsom = 340 m/s, vem: λ ⇒ λ = 33,2 cm ⇒ λ = 0,332 m 2 Da expressão v = λf, temos: 340 = 0,332f ⇒ f = 1 024 Hz Resposta: alternativa e. 66,4 = 4 31. Quanto maior a altura, maior a frequência e mais agudo o som. Resposta: alternativa b. 32. a) Correta. As formas de ondas são diferentes para os quatro instrumentos emitindo a mesma nota. b) Incorreta. c) e d) Incorretas. Os instrumentos emitem a mesma nota e, portanto, a mesma frequência. Resposta: alternativa a. 33. a) Incorreta. O efeito Doppler ocorre quando há um movimento relativo entre a fonte e o observador. b) e c) Incorretas. O ultrassom é uma onda mecânica longitudinal de frequência acima de 20 kHz. d) Incorreta. As cantoras líricas são famosas pela altura dos ultrassons de frequência maior que 10 MHz. e) Correta. Resposta: alternativa e. 34. O funcionário A afasta-se no mesmo sentido das frentes de onda; portanto, a frequência aparente percebida por ele é menor, pois atravessa um número menor de frentes de ondas. Assim, fA < f. O funcionário B aproxima-se no sentido oposto ao das frentes de ondas; portanto, a frequência aparente percebida por ele é maior, pois ele atravessa um número maior de frentes de ondas. Assim, fB > f . Então, fA < f < fB . Resposta: alternativa b. 35. Vamos supor que o som se propague com velocidade v e comprimento de onda λ, e o carro se propague com �1 Enquanto o som percorre um comprimento de onda λ, a fonte sonora (o carro) percorre a distância ∆λ. Logo, a onda sonora resultante desse movimento passa a ter um comprimento de onda λ1. Da figura, conclui-se que a relação entre essas grandezas é: λ1 = λ – ∆λ (I) Como o intervalo tempo é o período T da onda sonora 1 eT= , em que f é a frequência dessa onda sonora, f podemos escrever: 1 V ∆λ = V∆t ⇒ ∆λ = VT ⇒ ∆λ = V ⇒ ∆λ = (II) f f Substituindo (II) em (I), temos: V λ1 = λ – (III) f Da relação entre comprimento de onda, velocidade e frequência, para a onda sonora de frequência f emitida pela fonte, vem: v v = λf ⇒ λ = (IV) f Analogamente, para a onda sonora percebida pelo detector, de frequência f1, temos: v v = λ1f1 ⇒ λ1 = (V) f1 Substituindo (V) e (IV) em (III): v(f1 – f ) v v V = – ⇒V= f1 f f f1 Resposta: alternativa d. 36. 1. Como a frequência dada, fmi = 680 Hz, é a frequência mínima, a corda emite o harmônico fundamental; portanto, n = 1. Considerando isso e = 35 cm = 0,35 m, nv , podemos obter a velocidade da expressão fn = 2 v de propagação da onda nessa corda: 1v 680 = ⇒ v = 0,70 680 ⇒ v = 476 m/s 2 0,35 2. Como a onda se propaga no ar, a sua velocidade é v = 340 m/s, e a frequência é a frequência gerada na corda, f = 680 Hz. Da expressão v = λf, vem. 340 340 = λ 680 ⇒ λ = ⇒ λ = 0,5 m 680 Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 4 RA ATU PER TEM ONDAS L Z Óptica: instrumentos ópticos, visão, óptica ondulatória ÃO RADIAÇ Questões de Vestibulares TÉRMICAS MÁQ I NAS 1. (UFPA) Ao mergulhar na água, uma pessoa passa a enxergar uma imagem desfocada das coisas à sua volta. Como evoluímos para enxergar no ar, o formato e os índices de refração das partes do olho são tais que o olho normal refrata precisamente a luz que vem do ar para focalizar a imagem na retina. Por outro lado, a refração da luz que vem da água para o olho é diferente da que ocorre quando estamos no ar, o que faz com que enxerguemos fora de foco quando estamos na água. Nesse caso, a distância focal do sistema do olho é diferente da normal, como também acontece em um olho com um defeito como a miopia, a hipermetropia ou a presbiopia. Sabendo que o índice de refração da água é maior do que o do ar, é correto afirmar que, em um olho dentro da água, a imagem só seria focalizada em um ponto: a) após a retina, como na miopia. b) antes da retina, como na hipermetropia. c) antes da retina, como na presbiopia. d) após a retina, como na hipermetropia. e) antes da retina, como na miopia. do foco, F1’, e a ocular, que usa essa imagem como objeto, nas proximidades de seu foco, F2, para formar uma imagem virtual e ampliada, I2. Esta última é a imagem do objeto vista pelo observador. A figura abaixo representa um desses telescópios, no qual as duas lentes se acham localizadas nas posições correspondentes aos retângulos X e Y. raios luminosos provenientes de um objeto distante observador F2 F’1 F’2 I1 X Y I2 As lentes objetiva (X) e ocular (Y) que melhor se adaptam a esse telescópio devem ser: a) ambas convergentes. b) ambas divergentes. c) respectivamente convergente e divergente. d) respectivamente divergente e convergente. 2. (PUC-RS) Em relação a fenômenos ópticos e suas 4. (UEL-PR) A figura a seguir ilustra um telescópio re- aplicações, é correto afirmar: a) A refração da luz é o fenômeno pelo qual, ao passar de um meio para outro, a velocidade da luz permanece a mesma, ainda que sua direção de propagação sofra uma mudança. b) A imagem real ou virtual de um objeto, obtida por meio de espelhos planos ou esféricos, provém da reflexão da luz por esses espelhos. c) A imagem formada por um espelho plano é sempre real. d) As fibras ópticas são aplicações tecnológicas da reflexão total, fenômeno pelo qual a luz passa de um meio menos refringente para outro mais refringente. e) Defeitos de visão como a miopia e a hipermetropia, nos quais a imagem é formada, no primeiro caso, antes da retina e, no segundo, depois da retina, são corrigidos com lentes convergentes e divergentes, respectivamente. frator simples, composto por duas lentes biconvexas delgadas. Com base na figura e nos conhecimentos de ótica geométrica, assinale a alternativa correta. 3. (UFRN) O telescópio refrator é um sistema óptico constituído, basicamente, de duas lentes: a objetiva, cuja função é formar uma imagem real e reduzida do objeto em observação, I1, nas proximidades I II III IV a) Lentes bicôncavas podem convergir os raios de luz da região I, diminuindo assim o tamanho da imagem. b) Lentes bicôncavas podem divergir os raios de luz da região II, tornando-os paralelos. c) Os raios de luz que emergem na região IV produzirão uma imagem se projetados em uma tela (anteparo). d) Lentes biconvexas podem divergir os raios de luz da região III, tornando-os paralelos. e) Uma lente divergente deve ser utilizada para focar os raios de luz que emergem na região IV sobre um anteparo. Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 1 ÃO RADIAÇ TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS 5. (Udesc) A luneta é um equipamento utilizado principalmente para se observar as estrelas e os planetas mais próximos. Tem como finalidade aproximá-los e gerar uma imagem virtual e ampliada deles. Escolha, entre as opções abaixo, aquela que melhor representa o esquema óptico de uma luneta, representado na figura. o b j e ti v a o c u la r 8. (Vunesp) Uma lupa utilizada para leitura é confec- F 1’ F 2 Questões de Vestibulares I2 b) aproximação, formado por duas lentes divergentes. c) aproximação, formado por uma lente convergente e outra divergente. d) aumento, formado por duas lentes convergentes. e) aumento, formado por duas lentes divergentes. I1 F 2’ a) A lente objetiva deve ter distância focal igual à da lente ocular, e a lente ocular deve estar posicionada de tal forma que sua imagem seja real. b) A lente objetiva deve ter distância focal maior do que a da lente ocular, e o foco da ocular deve estar sobre o foco da objetiva. c) A lente objetiva deve ter distância focal menor do que a da lente ocular, e o foco da ocular deve estar sobre o foco da objetiva, para que a imagem seja real. d) A lente objetiva deve ter distância focal menor do que a da lente ocular, e o foco da ocular deve estar posicionada de tal forma que sua imagem seja invertida. e) A lente objetiva deve ter distância focal maior do que a da lente ocular, e a ocular deve estar posicionada de tal forma que sua imagem seja real. 6. (UFPI) O microscópio óptico composto é um instrumento constituído basicamente de dois sistemas convergentes de lentes associadas coaxialmente: o primeiro é a objetiva e o segundo é a ocular. Considere um microscópio óptico composto com as distâncias focais da objetiva e da ocular, respectivamente, 4 mm e 5 cm. Nesse microscópio, um objeto posicionado a 5 mm da objetiva conjuga uma imagem virtual a 80 cm do olho, que está junto a ocular. A distância de separação dos dois sistemas de lentes e a distância da imagem final ao objeto, valem em cm, respectivamente: a) 2,5 e 79,5. d) 6,7 e 79,5. b) 6,7 e 75,3. e) 6,7 e 72,8. c) 2,0 e 72,8. 7. (Ufes) O microscópio é um aparelho utilizado para visualizar estruturas minúsculas como os bacilos da tuberculose. Sobre o microscópio composto, é correto afirmar que é um instrumento de: a) aproximação, formado por duas lentes convergentes. cionada com uma lente delgada convergente, caracterizada por uma distância focal f. Um objeto é colocado a uma distância 0,8f, medida a partir da lente. Se uma letra de um texto tem altura 1,6 mm, determine o tamanho da letra observada pelo leitor. 9. (UFMG) Usando uma lente convergente, José Geraldo construiu uma câmera fotográfica simplificada, cuja parte óptica está esboçada nesta figura: x lente filme Ele deseja instalar um mecanismo para mover a lente ao longo de um intervalo de comprimento x, de modo que possa aproximá-la ou afastá-la do filme e, assim, conseguir formar, sobre este, imagens nítidas. 1. Sabe-se que a distância focal da lente usada é de 4,0 cm e que essa câmera é capaz de fotografar objetos à frente dela situados a qualquer distância igual ou superior a 20 cm da lente. Considerando essas informações, determine o valor de x. 2. Pretendendo fotografar a Lua, José Geraldo posiciona a lente dessa câmera a uma distância D do filme. Em seguida, ele substitui a lente da câmera por outra, de mesmo formato e tamanho, porém feita com outro material, cujo índice de refração é maior. Considerando essas informações, responda: para José Geraldo fotografar a Lua com essa nova montagem, a distância da lente ao filme deve ser menor, igual ou maior que D? Justifique sua resposta. 10. (UFC-CE) Usando seus conhecimentos sobre ondas longitudinais e transversais, assinale a alternativa correta. Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 2 ÃO RADIAÇ Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS a) Ondas longitudinais são aquelas para as quais as vibrações ocorrem numa direção que é ortogonal à direção de propagação da onda. b) Ondas transversais são aquelas para as quais as oscilações coincidem com a direção da propagação. c) Ondas luminosas e ondas de rádio são exemplos de ondas longitudinais. d) Apenas ondas transversais podem ser polarizadas. e) Apenas ondas longitudinais se propagam no vácuo. 11. (UEL-PR) A reflexão e a refração da luz podem ser explicadas admitindo que a luz tenha caráter ondulatório a partir do princípio de Huygens. Um fenômeno tipicamente ondulatório é o da interferência (construtiva ou destrutiva) produzida entre duas ondas quando elas se atravessam. Para que uma interferência entre duas ondas luminosas, propagando-se em um meio homogêneo, seja considerada completa, tanto construtiva como destrutiva, é necessário que os dois feixes de luz: a) sejam coerentes, de mesma frequência e com mesma amplitude, e plano-polarizados em planos paralelos. b) sejam coerentes, de mesma frequência e com mesma amplitude, e plano-polarizados em planos perpendiculares. c) sejam independentes, com frequências e amplitudes diferentes, propagando-se em planos paralelos. d) sejam independentes, com frequências e amplitudes diferentes, e não polarizados. e) sejam incoerentes, com frequências e amplitudes diferentes, propagando-se em planos antiparalelos. 12. (UEMS) O físico Thomas Young (1773-1829) ficou conhecido principalmente por seus trabalhos em óptica. Com seus experimentos sobre interferência da luz, ficou demonstrado que a luz é: a) um fenômeno ondulatório. b) um fenômeno corpuscular. c) um fenômeno mecânico. d) um fenômeno elétrico. e) uma onda longitudinal. 13. (UFPE) A figura a seguir ilustra esquematicamente o aparato usado na experiência de Young (de fenda dupla) para observação da interferência óptica. As fendas estão separadas por d = 10 µm e a distância delas ao anteparo é D = 1,0 m. P y d � D Qual o valor da distância y, em cm, correspondente ao terceiro máximo lateral do padrão de interferência quando as duas fendas são iluminadas por luz de comprimento de onda igual a 0,5 µm? 14. (Uece) Uma experiência de interferência de fenda dupla é realizada com luz azul-esverdeada de comprimento de onda igual a 512 nm. As fendas estão separadas entre si por uma distância de 1,2 mm. Uma tela é localizada a uma distância de 5,4 m do anteparo que contém as fendas. A distância, em milímetros, que separa as franjas brilhantes consecutivas vistas sobre a tela é, aproximadamente: a) 2,3. c) 5,2. b) 4,0. d) 1,2. 15. (Uespi) O fenômeno ondulatório da difração da luz: a) ocorre quando uma onda luminosa encontra um obstáculo ou uma abertura de dimensões comparáveis ao seu comprimento de onda. b) consiste na superposição de duas ou mais ondas luminosas num dado ponto do espaço e num certo instante de tempo. c) é a característica que se manifesta quando a diferença de fase entre duas ondas permanece constante no tempo. d) consiste no desvio sofrido por um raio de luz monocromática ao mudar de meio. e) é o fenômeno associado à separação da luz branca em vários raios luminosos de comprimentos de onda distintos, ao atravessar um meio cujo índice de refração depende do comprimento de onda. 16. (UFRN) O efeito estufa, processo natural de aquecimento da atmosfera, é essencial para a existência de vida na Terra. Em tal processo, uma parcela da radiação solar refletida e da radiação térmica emitida pela superfície terrestre interage com determinados gases presentes na atmosfera, aquecendo-a. O principal mecanismo físico responsá- Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 3 ÃO RADIAÇ Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS vel pelo aquecimento da atmosfera devido à ação do efeito estufa resulta da: a) absorção, por certos gases da atmosfera, de parte da radiação ultravioleta recebida pela Terra. b) reflexão, por certos gases da atmosfera, da radiação visível emitida pela Terra. c) absorção, por certos gases da atmosfera, de parte da radiação infravermelha proveniente da superfície da Terra. d) reflexão, por certos gases da atmosfera, de parte da radiação de micro-ondas recebida pela Terra. 17. (UFG-GO) As ondas eletromagnéticas geradas pela fonte de um forno de micro-ondas têm uma frequência bem característica e, ao serem refletidas pelas paredes internas do forno, criam um ambiente de ondas estacionárias. O cozimento (ou esquentamento) ocorre devido ao fato de as moléculas constituintes do alimento, sendo a de água a principal delas, absorverem energia dessas ondas e passarem a vibrar com a mesma frequência das ondas emitidas pelo tubo gerador do forno. O fenômeno físico que explica o funcionamento do forno de micro-ondas é a: a) ressonância. b) interferência. c) difração. d) polarização. e) absorção. Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 4 ÃO RADIAÇ Respostas das Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS Óptica: instrumentos ópticos, visão, óptica ondulatória 1. Admitindo que o globo ocular seja equivalente a 3. A objetiva conjuga com o objeto a imagem intermediá- uma lente esférica, da equação dos fabricantes na n – nar 1 1 1 forma C = = , temos: + f nar R 2 R1 ria I1. Com essa imagem intermediária, a ocular conjuga a imagem final I2 . Como a imagem I1 é real, a objetiva é uma lente convergente. Como, no final, há um aumento (I2 > I1), com a imagem I1 colocada entre o foco e o vértice da ocular, conclui-se que a ocular é uma lente convergente. Resposta: alternativa a. Primeira situação: o globo ocular, com índice de refração médio n, imerso no ar, tem vergência Car dada por: 1 1 Car = (n – 1) + R 2 R1 (I) 4. Observe a figura: Segunda situação: analogamente, o globo ocular, imerso na água, tem vergência Cágua dada por: Cágua = n – nágua 1 1 + nágua R 2 R1 III (II) I IV II Dividindo (I) por (II): nágua (n – 1) C ar C n–1 = ⇒ ar = n – nágua C água n – nágua C água nágua É fácil ver que Car > Cágua , pois n – 1 > n – nágua. Então, ao imergir na água, a convergência do globo ocular diminui. Logo, a imagem passa a se formar atrás da retina, como na hipermetropia. Veja as figuras: olho retina ar a) Incorreta. As lentes bicôncavas podem divergir os raios de luz na região I. b) Correta. c) Incorreta. d) Incorreta. As lentes biconvexas podem convergir os raios da região III, tornando-os paralelos. e) Incorreta. Deve ser utilizada uma lente convergente. Resposta: alternativa b. F 5. a), c), d) e e) Incorretas. A objetiva deve ter distância focal maior que a ocular; a imagem conjugada pela ocular é virtual. b) Correta. De acordo com a figura, F1’ ≡ F2. Resposta: alternativa b. olho água retina F s 6. Sendo fob = 4 mm o foco da objetiva e p = 5 mm a distância do objeto à objetiva, da equação de conjugação, 1 1 1 + = , temos: p p’ f Resposta: alternativa d. 2. a) Incorreta. A velocidade da luz é alterada, pois depenb) c) d) e) de do meio. Correta. Incorreta. Para um objeto real, o espelho plano conjuga uma imagem virtual. Incorreta. A luz passa de um meio mais refringente para outro menos refringente. Incorreta. Para corrigir a miopia é necessário associar ao olho uma lente divergente e para a hipermetropia, uma lente convergente. Resposta: alternativa b. 1 1 1 + = ⇒ p’ = 20 mm 5 p’ 4 A objetiva conjuga com o objeto y a imagem intermediária y’ a 20 mm da objetiva. Com y’ a ocular conjuga a imagem final y’’, em p’’. Sabendo que p’’ = –800 mm, sendo foc = 5 cm = 50 mm o foco da ocular, aplicando a 1 1 1 + = , temos: expressão p’’ f po 1 1 1 + = ⇒ 800 – po = 16po ⇒ 50 po 800 ⇒800 = 17po ⇒ po = 47 mm Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 1 RA ATU PER TEM ONDAS L Z objeto objetiva ocular Fob ÃO RADIAÇ TÉRMICAS y’ 10. a) Incorreta. Ondas longitudinais são aquelas em que as p = 5 mm y” p o = 4 7 mm d p” = 8 0 0 mm Respostas das Questões de Vestibulares MÁQ I NAS gência maior. Por isso, a imagem vai se formar mais próximo da lente. Logo, a distância da lente ao filme deve ser menor. Veja a figura: p’ = 2 0 mm po é a distância do objeto à ocular; p’’ é a distância da imagem final à ocular; p’ é a distância da imagem intermediária à objetiva; p é a distância do objeto à objetiva. A distância entre as lentes é: L = p’ + po ⇒ L = 20 + 47 ⇒ L = 67 mm ⇒ L = 6,7 cm A distância entre a imagem final e o objeto é: p’’ = d + p + p’ + po ⇒ 800 = d + 5 + 20 + 47 ⇒ ⇒800 = d + 72 ⇒ d = 728 mm ⇒ d = 72,8 cm Resposta: alternativa e. partículas oscilam na mesma direção de propagação. b) Incorreta. Ondas transversais são aquelas em que as partículas oscilam perpendicularmente à direção de propagação da onda. c) Incorreta. Ondas luminosas e ondas de rádio são ondas eletromagnéticas. d) Correta. e) Incorreta. Ondas longitudinais necessitam de um meio para se propagar. Resposta: alternativa d. 11. Resposta: alternativa a. 12. Resposta: alternativa a. 13. As ordenadas y em que ocorrem interferências cons- 7. Resposta: alternativa d. 8. De acordo com o referencial adotado, se a lente é convergente, o foco é positivo. Como o objeto é real e está a 0,8f do centro óptico, sua abscissa é p = 0,8f. Sendo direito, sua altura é y = 1,6 mm. Da equação de conjuga1 1 1 ção, + = , temos: p p’ f 1 1 1 + = ⇒ 8f = –2p’ ⇒ p’ = –4f p’ f 0,80f y’ p’ Da expressão do aumento linear transversal, =– , y p temos: y’ –4f =– ⇒ y’ = 8 mm 1,6 0,8f 9. 1. Do enunciado e da figura, sabemos que a lente é convergente, de distância focal f = 4,0 cm. Então, para conjugar imagens no filme, a distância da lente ao filme deve ser igual a essa distância focal, ou seja, p’ = 4,0 cm. Para conjugar no filme imagens de objetos localizados à distância p = 20 cm, da equação de 1 1 1 conjugação, + = , temos: p p’ f 1 1 1 + = ⇒ p’’ = 5,0 cm 20 p’’ 4 O valor de x é a diferença entre as distâncias da lente ao filme nas duas situações: x = p’’ – p’ ⇒ x = 5 – 4 ⇒ x = 1 cm 2. Se o índice de refração da nova lente (n) é maior, podemos afirmar, pela equação dos fabricantes, 1 1 , que a nova lente tem verC = (n – 1) + R 2 R1 trutivas (veja a figura abaixo) são dadas pela expressão nx y= λ. Sendo a = d = 10 µm = 1,0 10–5 m, a x = D = 1,0 m, λ = 0,5 µm = 5,0 10–7 m, a ordenada do terceiro máximo de interferência, n = 3, é: 3 1,0 5,0 10 –7 y= ⇒ y = 1,5 10–1 m ⇒ y = 0,15 m 1,0 10 –5 P r2 y r1 F1 � Q F2 O A r 1 – r2 x 14. Colocando a origem das ordenadas em um dos máximos de interferência, a distância entre duas franjas luminosas sucessivas pode ser determinada pela ordenada y nx para a qual n = 1, obtida na expressão y = λ. Ena tão, sendo a = 1,2 mm = 1,2 10–3 m, λ = 512 nm = = 5,12 10–7 m e x = 5,4 m, temos: 1 5,4 5,12 10–7 ⇒ y = 2,3 10–3 m ⇒ y= 1,2 10 –3 ⇒y = 2,3 mm Resposta: alternativa a. 15. a) Correta. b) Incorreta. Esse fenômeno é de interferência. c) Incorreta. Característica verificada em fontes coerentes. Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 2 ÃO RADIAÇ 16. Resposta: alternativa c. 17. O fenômeno pelo qual um sistema físico absorve energia de uma onda que o excita e passa a vibrar com a mesma frequência, como o que ocorre com as moléculas constituintes dos alimentos em um forno de micro-ondas, é o da ressonância. Resposta: alternativa a. Respostas das Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS d) Incorreta. Esse fenômeno é da refração. e) Incorreta. Esse fenômeno é a dispersão. Resposta: alternativa a. Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 3 ÃO RADIAÇ TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS Óptica: propagação, reflexão e refração da luz, lentes 1. (UEL-PR) Pinhole, do inglês “buraco de agulha”, é 4. (FGV-SP) Com a finalidade de produzir iluminação uma câmera fotográfica que não dispõe de lentes. Consegue-se uma imagem em um anteparo quando a luz proveniente de um objeto atravessa um pequeno orifício. indireta, uma luminária de parede possui, diante da lâmpada, uma capa opaca em forma de meio cano. 5 cm 20 m Questões de Vestibulares teto D=? capa opaca 10 cm De acordo com os conhecimentos em ótica geométrica e com os dados contidos no esquema acima, determine a distância D do orifício da câmera (pinhole) até a árvore. a) 2 m d) 50 m b) 4 m e) 200 m c) 40 m 2. (Ufam) Um homem de altura y está a uma distância D de uma câmara escura de orifício de comprimento L. A sua imagem formada no interior da câmara tem uma altura y/20. Se duplicarmos a distância entre o homem e o orifício, a nova imagem terá altura: a) y/120. d) y/2. b) y/80. e) y/40. c) y/60. Nota: Na figura está representada a posição da lâmpada, escondida pela capa opaca da luminária. No teto, a partir da parede onde está montada a luminária, sabendo que esta é a única fonte luminosa do ambiente e que a parede sobre a qual está afixada essa luminária foi pintada com uma tinta pouco refletora, o padrão de iluminação projetado sobre esse teto é semelhante ao desenhado em: a) teto sombra penumbra luz parede b) teto luz penumbra 3. (Ufscar-SP) A 1 metro da parte frontal de uma câ- sombra mara escura de orifício, uma vela de comprimento 20 cm projeta na parede oposta da câmara uma imagem de 4 cm de altura. parede c) teto penumbra luz parede A câmara permite que a parede onde é projetada a imagem seja movida, aproximando-se ou afastando-se do orifício. Se o mesmo objeto for colocado a 50 cm do orifício, para que a imagem obtida no fundo da câmara tenha o mesmo tamanho da anterior, 4 cm, a distância que deve ser deslocado o fundo da câmara, relativamente à sua posição original, em cm, é de: a) 50. d) 10. b) 40. e) 5. c) 20. d) teto sombra penumbra parede e) teto sombra luz parede Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 1 ÃO RADIAÇ Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS 5. (Uni-Rio-RJ) “Amor é dado de graça, é semeado no vento, na cachoeira, no eclipse. Amor foge a dicionários e regulamentos vários.” Carlos Drummond de Andrade Sobre o eclipse citado nos versos de Drummond, se for um eclipse total do Sol, afirma-se que ele ocorrerá: a) durante o dia e em fase de Lua cheia. b) durante o dia e em fase de Lua nova. c) durante a noite e em fase de Lua nova. d) durante a noite e em fase de Lua cheia. e) sempre durante o dia, em qualquer fase de Lua. 6. (Ufal) A figura a seguir ilustra um espelho plano e imagem refletida pelo espelho possa ainda ser vista pelo bebê? a) 0,5 m d) 2,0 m b) 1,0 m e) 2,5 m c) 1,5 m 9. (Ufac) Um espelho plano sofre um giro de 30° em torno de um eixo contido no seu plano. Qual o ângulo de giro do raio refletido? a) 15° d) 60° b) 20° e) 45° c) 25° 10. (UFRGS) A figura abaixo representa a vista frontal de Homer comendo em frente a dois espelhos planos, posicionados perpendicularmente entre si. dois pontos, A e B, situados ao longo da linha perpendicular ao espelho. A distância do ponto B à imagem do ponto A é igual a: B A 2 cm a) 6 cm. b) 5 cm. c) 4 cm. 1 cm d) 3 cm. e) 2 cm. Assinale a alternativa que representa a imagem que Homer observa nos espelhos. a) d) b) e) 7. (Uespi) Sentada na cadeira de um salão de beleza, uma moça olha, num espelho plano localizado diretamente à sua frente, a imagem da sua cabeleireira, que está localizada em pé atrás dela. Sabe-se que a distância horizontal dos olhos da moça até o espelho plano é de 0,9 m, enquanto a distância horizontal da cabeleireira à moça é de 0,4 m. Considerando essas informações, a que distância horizontal dos olhos da moça fica a imagem da cabeleireira fornecida por tal espelho plano? a) 2,6 m b) 2,2 m c) 1,7 m d) 1,3 m e) 0,4 m c) 8. (UEMS) Um bebê e sua mãe estão brincando dian- 11. (UFRJ) Os quadrinhos a seguir mostram dois mo- te de um espelho plano de 1 m de largura. Os dois estão no centro do espelho e distantes 1 m dele. Calmamente, a mãe começa a se afastar lateralmente de seu bebê. Qual a máxima distância que a mãe pode se afastar de seu bebê para que a sua mentos distintos. No primeiro quadrinho, Maria está na posição A e observa sua imagem fornecida pelo espelho plano E. Ela, então, caminha para a posição B, na qual não consegue mais ver sua imagem; no entanto, Joãozinho, posicionado em A, Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 2 ÃO RADIAÇ TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS consegue ver a imagem de Maria na posição B, como ilustra o segundo quadrinho. Questões de Vestibulares Maria na posição A Maria na posição B e Joãozinho na posição A Reproduza o esquema ilustrado abaixo e desenhe raios luminosos apropriados que mostrem como Joãozinho consegue ver a imagem de Maria. E B A 12. (Ufop-MG) Considere um espelho esférico, de distância focal f e raio de curvatura r. Seja ainda o e i as respectivas distâncias de um objeto e de sua imagem ao vértice do espelho. Assinale a afirmativa incorreta. a) Se o espelho for côncavo e o for maior que r, a imagem é real. b) Se o espelho for convexo e o for maior que r, a imagem é virtual. c) Se o espelho for côncavo e o for menor que f, a imagem é menor que o objeto. d) Se o espelho for convexo e o for menor que f, a imagem é menor que o objeto. 13. (Unifor-CE) Um espelho esférico projeta sobre uma tela a imagem de uma pequena vela acesa, ampliada 5 vezes. A distância da vela até a tela é de 6,0 m. Nessas condições, o raio de curvatura do espelho, em metros, vale: a) 3,0. b) 2,5. c) 2,0. d) 1,5. e) 1,0. 15. (Uespi) Quando você olha em um espelho esférico côncavo e vê seu rosto aumentado, pode-se dizer que, em relação ao espelho, o seu rosto se encontra: a) mais afastado que o centro de curvatura do espelho. b) exatamente no centro de curvatura do espelho. c) entre o centro de curvatura e o foco do espelho. d) exatamente no foco do espelho. e) entre o foco e o espelho. 16. (UEPB) O espelho esférico foi estudado pelo matemático grego Euclides (325 a.C. a 265 a.C.) em sua obra Catroptics, datada de 300 a.C., [...] o nome de Euclides está intrinsecamente ligado à geometria. Ao postular a propagação em linha reta dos raios luminosos, ele tornou a óptica uma simples divisão da geometria. (Ricardo Barthem, Temas atuais de Física: a luz, São Paulo: Livraria da Física, 2005, p. 5.) Os espelhos esféricos são aplicados tecnologicamente em uma variedade de instrumentos e objetos. No caso dos espelhos convexos, estes são utilizados como espelhos retrovisores de veículos, nas saídas das garagens de prédios e nas portas de certos elevadores. Considerando que um desses espelhos tem 20 cm de distância focal e conjuga uma imagem a 4 cm do seu vértice, a distância do objeto ao espelho é de: a) –3,3 cm d) +5 cm b) +3,3 cm e) –4 cm c) –5 cm 17. (UPE) O espelho convexo, pelo fato de possuir um campo visual maior, está sendo utilizado nas guaritas de condomínios, nos supermercados, entre outros locais, com o objetivo de ampliar a área de observação para uma maior vigilância pelos seguranças. A imagem vista através desse espelho está situada entre o: 14. (UFPR) Mãe e filha visitam a “Casa dos Espelhos” de um parque de diversões. Ambas se aproximam de um grande espelho esférico côncavo. O espelho está fixo no piso de tal forma que o ponto focal F e o centro de curvatura C do espelho ficam rigorosamente no nível do chão. A criança para em pé entre o ponto focal do espelho e o vértice dele. A mãe pergunta à filha como ela está se vendo e ela responde: a) Estou me vendo maior e em pé. b) Não estou vendo imagem alguma. c) Estou me vendo menor e de cabeça para baixo. d) Estou me vendo do mesmo tamanho. e) Estou me vendo em pé e menor. a) foco e o centro de curvatura do espelho e é real. b) centro de curvatura e o vértice do espelho e é real. c) foco e o centro de curvatura do espelho e é virtual. d) foco e o vértice do espelho e é virtual. e) foco e o vértice do espelho e é real. Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 3 ÃO RADIAÇ Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS 18. (UFPB) Com relação a uma experiência envolven- 22. (IME-RJ) Uma pequena barra metálica é solta no do espelhos curvos em um determinado laboratório, considere as afirmativas abaixo: I. A imagem de um objeto colocado na frente de um espelho convexo é sempre virtual. II. A imagem de um objeto colocado na frente de um espelho côncavo é sempre real. III. A distância focal é sempre igual ao raio do espelho. IV. A imagem de um objeto projetada em um anteparo é sempre real. Estão corretas apenas: a) III e IV. d) II e III. b) II e IV. e) I e II. c) I e IV. instante t = 0 s do topo de um prédio de 32 m de altura. A aceleração da gravidade local é 10 m/s2. 19. (Ufac) Um pássaro está a 90 cm de um espelho convexo, cuja distância focal é 10 cm. Qual a distância da imagem ao espelho? a) 90,0 cm d) 0,9 cm b) –9,0 cm e) –80,0 cm c) 100,0 cm 20. (UFJF-MG) Na entrada de um shopping, é colocado um grande espelho convexo de distância focal 40 cm. Uma criança se assusta quando vê sua imagem refletida no espelho. Considerando que, nesse momento, a criança se encontra a 1,2 m do vértice do espelho, podemos afirmar que ela vê sua imagem nesse espelho: a) três vezes maior. b) duas vezes menor. c) quatro vezes maior. d) quatro vezes menor. e) três vezes menor. 21. (Mack-SP) Dispõe-se de dois espelhos esféricos, um convexo e um côncavo, com raios de curvatura 20,0 cm cada um, e que obedecem às condições de Gauss. Quando um objeto real é colocado perpendicularmente ao eixo principal do espelho convexo, a 6,0 cm de seu vértice, obtém-se uma imagem conjugada de 1,5 cm de altura. Para que seja obtida uma imagem conjugada, também de 1,5 cm de altura, colocando esse objeto perpendicularmente ao eixo principal do espelho côncavo, sua distância até o vértice desse espelho deverá ser: a) 11,0 cm. d) 30,0 cm. b) 15,0 cm. e) 52,0 cm. c) 26,0 cm. 32 m A barra cai na direção de um espelho côncavo colocado no solo, conforme indicado na figura. Em certo instante, a imagem da barra fica invertida, 30 cm acima da barra e quatro vezes maior que ela. O instante em que isso ocorre é, aproximadamente: a) 2,1 s. b) 2,2 s. c) 2,3 s. d) 2,4 s. e) 2,5 s. 23. (FGV-SP) Neste poema, Paulo Leminski brinca com a reflexão das palavras, dando forma e significado a sua poesia ao imaginar a reflexão em um espelho de água. LUA LUA NA NA AGUA AGUA AAL GGU U M AA LUA LUA ALGUMA L U A Paulo Leminski Para obter o mesmo efeito de inversão das letras, se os dizeres da primeira linha estiverem sobre o eixo principal de um espelho esférico côncavo, com sua escrita voltada diretamente à face refletora do espelho, o texto corretamente grafado e o anteparo onde será projetada a imagem devem estar localizados sobre o eixo principal, nessa ordem: a) no mesmo lugar e sobre o foco. b) no mesmo lugar e sobre o vértice. c) no centro de curvatura e sobre o foco. d) no foco e sobre o centro de curvatura. e) no mesmo lugar e sobre o centro de curvatura. Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 4 em que o espelho E1 é plano, e E2 é um espelho esférico côncavo de Gauss, e, ainda, o objeto O tem uma altura de 4 cm. E2 E1 r1 O C Questões de Vestibulares Com base nos valores contidos no gráfico, escreva o nome do espelho esférico utilizado e determine a medida de seu raio de curvatura. 26. (UFRJ) Um dispositivo para a observação da ima- ÃO RADIAÇ TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS 24. (UPE) Considere as informações na figura a seguir, F gem do Sol é constituído por dois espelhos esféricos concêntricos e uma tela, como ilustra a figura a seguir. O espelho convexo tem raio de curvatura R1 igual a 12 cm e o espelho côncavo tem raio de curvatura R2 igual a 30 cm. 1 cm Considere as afirmações e conclua. Assinale na coluna I as afirmativas verdadeiras e na coluna II as falsas. I II 0 A imagem do objeto O relativo ao espe0 lho E1 encontra-se a 30 cm do centro de curvatura do espelho E2. 1 1 2 O raio r1 que incide no espelho E1 , para2 lelo ao eixo principal, é refletido e passa pelo foco. 3 3 4 C raios solares d R1 R2 tela A imagem do objeto O relativo ao espelho E2 é real, invertida e maior. O aumento linear transversal do espelho E2 vale –0,5. A distância da imagem do objeto O ao 4 vértice V, relativo ao espelho E2 , vale 30 cm. 25. (UFABC-SP) A partir de medições da distância (p) em que um objeto está colocado diante de um espelho esférico e o correspondente valor obtido para o aumento transversal linear (A), foi elaborado o gráfico a seguir. A Calcule o valor da distância (d) entre a tela e o centro de curvatura C, comum aos dois espelhos, quando a imagem do Sol se forma com nitidez sobre a tela. 27. (UFPB) Um feixe de luz contínuo e monocromático incide do ar para um líquido transparente, conforme o diagrama a seguir, onde as distâncias estão dadas em metros. 2m 3m ar líquido 3m 1m Sendo a velocidade da luz no ar igual a 3,0108 m/s, conclui-se que a velocidade da luz no líquido será: d) 0,5108 m/s. a) 2,0108 m/s. e) 2,5108 m/s. b) 1,5108 m/s. 8 c) 3,010 m/s. 6 28. (Unifor-CE) Um feixe de luz monocromática propa- 4 2 p (m) 0 1 –2 –4 –6 2 3 gando-se num meio transparente, de índice de refração n1 = 2,4, chega à superfície de separação com outro meio transparente, de índice de refração n2 = 1,2. Analise as afirmações: I. O comprimento de onda da luz no meio de índice n1 é a metade do comprimento de onda no meio de índice n2. Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 5 ÃO RADIAÇ TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS II. A velocidade da luz no meio de índice n1 é o dobro da velocidade da luz no meio de índice n2 . III. Se o ângulo de incidência for 45°, parte da luz se refrata e parte se reflete. Está correto o que se afirma somente em: a) I. d) I e II. b) II. e) I e III. c) III. Questões de Vestibulares 29. (Ufla-MG) O índice de refração n da luz em qualquer meio, exceto no vácuo, depende do comprimento de onda da luz. A figura abaixo representa dois raios de luz paralelos, um vermelho e outro azul, que incidem sobre uma superfície plana de um bloco de uma substância transparente. azul vermelho ar substância �r 31. (UFMG) Quando, em uma região plana e distante �r < �r �r A V A V Considerando nA e nV os índices de refração para os raios de luz azul e vermelha e vA e vV suas velocidades, pode-se afirmar que nessa substância transparente: c) nA < nV e vA < vV . a) nA > nV e vA > vV . d) nA < nV e vA > vV . b) nA > nV e vA < vV . 30. (Unioeste-PR) Na tabela abaixo são mostrados os índices de refração absolutos (n) de algumas substâncias. Substância n ar 1 água vidro zircônio b) Quanto maior for a velocidade da luz num meio material, maior será o valor do índice de refração absoluto desse material. c) Um feixe de luz, inicialmente no ar, incide com um ângulo θ (diferente de zero) sobre uma superfície plana de água, sendo refratado. Um segundo feixe de luz, também inicialmente no ar, incide com o mesmo ângulo θ sobre uma superfície plana de zircônio, sendo refratado. O ângulo de refração será menor na água do que no zircônio. d) Um feixe de luz que passa do ar para o vidro através de uma interface plana entre os dois materiais terá um ângulo de refração maior que o ângulo de incidência, exceto para ângulos de incidência iguais a zero. e) Não existe ângulo limite de refração para um feixe de luz que atravessa uma interface plana, passando da água para o zircônio. 4 3 3 2 2 A partir desses valores e dos princípios da propagação da luz em meios materiais, é correto afirmar que: a) A razão entre o valor da velocidade da luz se propagando no vidro e o valor da velocidade da luz 17 . se propagando na água é de 6 de obstáculos, se ouve o som de um avião voando, parece que esse som vem de uma direção diferente daquela em que, no mesmo instante, se enxerga o avião. Considerando essa situação, é correto afirmar que isso ocorre porque: a) a velocidade do avião é maior que a velocidade do som no ar. b) a velocidade do avião é menor que a velocidade do som no ar. c) a velocidade do som é menor que a velocidade da luz no ar. d) o som é uma onda longitudinal e a luz uma onda transversal. 32. (UFU-MG) Um raio de luz monocromática caminha no vidro na direção da interface vidro/água. Sabendo que o ângulo de incidência é tal que ocorre uma reflexão total e que nvidro > nágua > nar, marque para as alternativas abaixo (V) verdadeira, (F) falsa ou (SO) sem opção. 1. ( ) Se trocarmos a água por ar, o ângulo limite de incidência para reflexão total diminuirá. 2. ( ) Enquanto ocorrer reflexão total, um observador na água não verá a fonte de luz. 3. ( ) A reflexão total se dá apenas quando o raio viaja de um meio de índice de refração menor para um outro meio de índice de refração maior. 4. ( ) Na condição de reflexão total na interface vidro/água, a soma do ângulo limite de incidência mais o ângulo de refração é igual a 90°. Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 6 ÃO RADIAÇ TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS 33. (Ufam) Quando um raio de luz monocromática, 35. (FGV-SP) Um feixe de luz monocromática, provenien- proveniente de um meio homogêneo, transparente e isótropo, identificado por meio A, incide sobre a superfície de separação com um meio B, também homogêneo, transparente e isótropo, passa a se propagar nesse segundo meio conforme mostra a figura. te de um meio óptico A, incide sobre a superfície de separação desse meio com um meio óptico B. Após a incidência, o raio segue por entre os dois meios, não refletindo nem penetrando o novo meio. A meio óptico A � meio óptico B � Questões de Vestibulares B Sabendo que o ângulo é menor que o ângulo , podemos afirmar que: a) no meio A a velocidade de propagação da luz é maior que no meio B somente se é o ângulo limite de refração. b) no meio A a velocidade de propagação da luz é sempre igual à velocidade no meio B. c) no meio A a velocidade de propagação da luz é menor que no meio B. d) no meio A a velocidade de propagação da luz é maior que no meio B somente se é o ângulo limite de incidência. e) no meio A a velocidade de propagação da luz é maior que no meio B. 34. (Uespi) Um raio de luz monocromática, incidindo a partir de um meio 1, passa para um meio 2 e, em seguida, para um meio 3 (ver figura). Os respectivos índices de refração dos meios satisfazem a desigualdade n1 < n2 < n3. As interfaces de separação entre os meios são paralelas. �1 m ei o 1 �2 m ei o 2 m ei o 3 A razão n3/n1 é dada por: a) sen (θ1)/sen (θ3). b) sen (θ3)/sen (θ1). c) sen (θ3)[sen (θ2)]2/sen (θ1). d) sen (θ3)/{[sen (θ2)]2sen (θ1)}. e) [sen (θ2)]2/[sen (θ1)sen (θ3)]. �3 Com relação a esse acontecimento, analise: I. O meio óptico A tem um índice de refração maior que o meio óptico B. II. Em A, a velocidade de propagação do feixe é maior que em B. III. Se o ângulo de incidência (medido relativamente à normal à superfície de separação) for aumentado, o raio de luz reflete, permanecendo no meio A. IV. Se o raio de luz penetrasse o meio B, a frequência da luz monocromática diminuiria. Está correto o contido apenas em: a) I e III. b) II e III. c) II e IV. d) I, II e IV. e) I, III e IV. 36. (UTFPR) Um recipiente de base retangular e dimensões 30 cm por 40 cm contém certo volume de tetracloreto de carbono, um líquido cujo índice de refração é aproximadamente igual a 1,5. Uma pessoa observando por cima, com os olhos numa direção normal à superfície da água e ao fundo horizontal do recipiente, avalia que a profundidade do líquido aparenta ser de 4,0 cm. Considerando o índice de refração do ar igual a 1, é possível concluir que a profundidade real do líquido, em cm, é aproximadamente igual a: a) 2,7. b) 4,0. c) 5,5. d) 6,7. e) 6,0. 37. (Unifesp) Na figura, P representa um peixinho no interior de um aquário a 13 cm de profundidade em relação à superfície da água. Um garoto vê esse Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 7 O2 ÃO RADIAÇ Questões de Vestibulares TÉRMICAS MÁQ I NAS O1 Sabendo que a linha AC é o prolongamento do raio incidente, d = 4 cm e BC = 1 cm, assinale a alternativa que contém o valor de n. 5√2 3√3 d) 1,5 c) a) 2√3 b) 6 2 40. (UFF-RJ) Ao passar por um prisma, a luz branca é se- P Sendo nágua = 1,3 o índice de refração da água, pode-se afirmar que o garoto vê o peixinho a uma profundidade de: a) 10 cm, de ambas as posições. b) 17 cm, de ambas as posições. c) 10 cm em O1 e 17 cm em O2 . d) 10 cm em O1 e a uma profundidade maior que 10 cm em O2 . e) 10 cm em O1 e a uma profundidade menor que 10 cm em O2 . 38. (Uerj) Uma caixa-d’água cilíndrica, com altura h = 36 cm e diâmetro D = 86 cm, está completamente cheia de água. Uma tampa circular, opaca e plana, com abertura central de diâmetro d, é colocada sobre a caixa. No esquema a seguir, R representa o raio da tampa e r, o raio de sua abertura. Determine o menor valor assumido por d para que qualquer raio de luz incidente na abertura ilumine diretamente o fundo da caixa, sem refletir nas paredes verticais internas. Dado: nágua = 1,345. parada em componentes com diferentes frequências. Isso ocorre porque a velocidade da luz no prisma depende da frequência. O gráfico representa, esquematicamente, a dependência da velocidade da luz no prisma com o comprimento de onda da luz. Assinale a opção que representa corretamente a separação da luz branca ao passar pelo prisma. Velocidade (108 m/s) RA ATU PER TEM ONDAS L Z peixinho através da superfície livre do aquário, olhando de duas posições: O1 e O2 . 1,9 1,8 1,7 1,6 1,5 0 0,5 1 1,5 Comprimento de onda (�m) a) b) R r c) h D 39. (Uece) Um raio de luz propagando-se no ar incide, d) com um ângulo de incidência igual a 45°, em uma das faces de uma lâmina feita com um material transparente de índice de refração n, como mostra a figura. A ar n e) d C ar 0 B Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 8 RA ATU PER TEM ONDAS L Z 41. (Udesc) A figura abaixo mostra o trajeto de um raio de luz branca através de um prisma de vidro. ÃO RADIAÇ TÉRMICAS MÁQ I NAS vermelho prisma Questões de Vestibulares alaranjado amarelo verde azul anil luz branca violeta Analise as afirmações sobre o fenômeno da dispersão da luz mostrado na figura. I. No interior do prisma as diversas cores possuem velocidades de propagação diferentes. II. O índice de refração do vidro é menor do que o índice de refração do ar. III. A luz branca é refratada ao entrar no prisma, e as cores também são refratadas ao deixar o prisma. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras. b) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras. c) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras. d) Somente a afirmativa II é verdadeira. e) Somente a afirmativa III é verdadeira. 42. (UFG-GO) Com a finalidade de obter um efeito visual através da propagação da luz em meios homogêneos, colocou-se dentro de um aquário um prisma triangular feito de vidro crown, conforme mostra a figura abaixo. 43. (UTFPR) Antes da chegada de uma frente fria, é comum a formação de nuvens altas e muito finas, compostas por cristais de gelo, os quais têm a forma de minúsculos prismas de base hexagonal. Graças à refração da luz solar no interior do gelo, esse fenômeno é perceptível visualmente por observadores na superfície terrestre, na forma de um halo de bordas coloridas, que circunda o Sol. O esquema mostra a projeção de um cristal prismático sobre sua base e um feixe de raios paralelos, de cor azul, incidindo obliquamente na face PQ. A óptica geométrica mostra que a borda azul do halo é causada por esse feixe quando emerge do gelo para o ar na face RS. U P ar gelo T Q R ar S Entre as direções de saída indicadas, selecione a única que pode estar de acordo com a lei da refração, sabendo que o índice de refração do gelo é maior que o do ar. d) a) líq uido 45° B A 90° 45° b) e) C Um feixe de luz violeta, após refratar-se na parede do aquário, incidiu perpendicularmente sobre a face A do prisma, atingindo a face B. Com base nesses dados e conhecidos os índices de refração do prisma e do líquido, respectivamente, 1,52 e 1,33, conclui-se que o efeito obtido foi um feixe de luz emergindo da face: a) B, por causa da refração em B. b) C, por causa da reflexão total em B. c) B, por causa da reflexão total em B e C. d) C, por causa da reflexão em B seguida de refração em C. e) A, por causa das reflexões em B e C e refração em A. c) 44. (UFSC) A aparência do arco-íris é causada pela dispersão da luz do Sol, a qual sofre refração pelas gotas de chuva. A luz sofre uma refração inicial quando penetra na superfície da gota de chuva; dentro da gota ela é refletida e sofre nova refração ao sair Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 9 ÃO RADIAÇ TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS da gota. (Disponível em: http://pt.wikipedia.org/ wiki/Arco-%C3%ADris, acesso em: 25/7/2006.) Com o intuito de explicar o fenômeno, um aluno desenhou as possibilidades de caminhos ópticos de um feixe de luz monocromática em uma gota de água, de forma esférica e de centro geométrico O, representados nas figuras A, B, C, D e E. 30° θ cos θ O O tg θ água água Fig. A Fig. B ar ar O O água 46. (UFC-CE) Considere um raio de luz monocromático incidindo perpendicularmente em uma das faces (AB) de um prisma de seção reta triangular, cujos lados são do mesmo tamanho. Suponha que o prisma está mergulhado no ar e possui índice de refração absoluto n. Obtenha a condição sobre n para que haja emergência do raio de luz apenas pela face AC. Considere que o índice de refração absoluto do ar é igual a 1. água Fig. C 1 2 √3 2 √3 3 sen θ ar ar Questões de Vestibulares O ângulo de incidência θi é 30° e θr é um ângulo que permite a aproximação sen θr = tg θr. Determine o tamanho da imagem I, considerando o índice de refração do vidro 1,7 e do ar 1,0. Fig. D ar A O C água Fig. E B Admitindo que o índice de refração do ar (nar) seja menor que o índice de refração da água (nágua), assinale a(s) proposição(ões) correta(s). 01. A velocidade da luz no ar é maior do que na água. 02. A e D são caminhos ópticos aceitáveis. 04. B e C são caminhos ópticos aceitáveis. 08. D e E são caminhos ópticos aceitáveis. 16. A e C são caminhos ópticos aceitáveis. 32. B e E são caminhos ópticos aceitáveis. 45. (Vunesp) Um objeto O é colocado frente a um corpo com superfície esférica e uma imagem I desse objeto é criada a uma distância de 14 cm do vértice V da superfície, como ilustrado na figura. O C �i ar V �r l vidro crown 47. (UFF-RJ) A figura abaixo mostra o trajeto parcial de um raio luminoso que, incidindo sobre uma face de um cubo de material transparente, incide sobre uma face adjacente à primeira depois de refratado. ar �2 �3 �1 material transparente A velocidade de propagação da luz v no interior do cubo pode ser escrita em função da velocidade da luz no vácuo c como v = fc, onde f é um número adimensional característico do material de que o cubo é feito. a) Determine, examinando a figura, se f é maior, menor ou igual a 1. Justifique sua resposta apoiando-a em conceitos e leis físicas. Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 10 ÃO RADIAÇ Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS b) Qual o valor limite do ângulo θ3 acima do qual não mais existe raio refratado através da segunda face do cubo? c) Se o ângulo θ1 é exatamente aquele que provoca o valor limite de θ3 calculado no item anterior, para que exista raio refratado na segunda face você deve aumentar ou diminuir o ângulo θ1? Justifique sua resposta apoiando-a em leis físicas. d) Verifica-se experimentalmente que é impossível ver através de faces adjacentes de cubos de acrílico, material cujo índice de refração é 1,5. Usando o raciocínio utilizado no item anterior, considere o ângulo θ1 o mais favorável possível e mostre que, para um cubo de acrílico, mesmo um raio que incida na primeira face com esse ângulo ainda sofrerá reflexão total na segunda face. 48. (Unifesp) Considere as situações seguintes: I. Você vê a imagem ampliada do seu rosto, conjugada por um espelho esférico. II. Um motorista vê a imagem reduzida de um carro atrás do seu, conjugada pelo espelho retrovisor direito. III. Uma aluna projeta, por meio de uma lente, a imagem do lustre do teto da sala de aula sobre o tampo da sua carteira. A respeito dessas imagens, em relação aos dispositivos ópticos referidos, pode-se afirmar que: a) as três são virtuais. b) I e II são virtuais; III é real. c) I é virtual; II e III são reais. d) I é real; II e III são virtuais. e) as três são reais. Após atravessar a lente, cada feixe irá convergir para um ponto do eixo, a uma distância f do centro da lente. Sabendo que os comprimentos de onda da luz azul, amarela e vermelha são 450 nm, 575 nm e 700 nm respectivamente, pode-se afirmar que: a) fazul = famarelo = fvermelho. b) fazul = famarelo < fvermelho. c) fazul > famarelo > fvermelho. d) fazul < famarelo < fvermelho. e) fazul = famarelo > fvermelho. 50. (Mack-SP) Uma lente delgada convergente tem distância focal de 20 cm. Para se obter uma imagem conjugada de um objeto real, maior que o próprio objeto e não invertida, esse deverá ser colocado sobre o eixo principal da lente: a) a 40 cm do centro óptico. b) a 20 cm do centro óptico. c) a mais de 40 cm do centro óptico. d) entre 20 cm e 40 cm do centro óptico. e) a menos de 20 cm do centro óptico. 51. (PUC-SP) Na figura a seguir, em relação ao instrumento óptico utilizado e às características da imagem nele formada, é possível afirmar que é uma imagem: 49. (Vunesp) Três feixes paralelos de luz, de cores vermelha, amarela e azul, incidem sobre uma lente convergente de vidro crown, com direções paralelas ao eixo da lente. Sabe-se que o índice de refração n desse vidro depende do comprimento de onda da luz, como mostrado no gráfico da figura. n Fonte: Folha de S.Paulo, 4/11/2007. 1,70 a) real, formada por uma lente divergente, com o objeto (livro) colocado entre o foco objeto e a lente. b) virtual, formada por uma lente convergente, com o objeto (livro) colocado entre o foco objeto e a lente. c) virtual, formada por uma lente divergente, com o objeto (livro) colocado entre o foco objeto e a lente. 1,65 1,60 1,55 1,50 200 300 400 500 600 700 800 900 1 000 � (nm) Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 11 ÃO RADIAÇ TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS d) real, formada por uma lente convergente, com o objeto (livro) colocado entre o foco objeto e o ponto antiprincipal objeto da lente. e) virtual, formada por uma lente convergente, com o objeto (livro) colocado sobre o foco objeto da lente. Questões de Vestibulares 52. (Ufal) Uma lente delgada convergente possui distância focal igual a 20 cm. Um objeto posicionado no eixo da lente tem a sua imagem virtual situada a 5 cm da lente. Nesse caso, pode-se afirmar que a distância do objeto em relação à lente é igual a: a) 1 cm. d) 5 cm. b) 2 cm. e) 8 cm. c) 4 cm. 2 f. 3 b) f. 3 c) f. 2 d) 2f. a) e) 3f. 55. (UEG-GO) O filme publicitário Copo foi criado pela Lew Lara para o grupo Schincariol como propaganda de caráter social, já que sua temática chama a atenção dos perigos da combinação de álcool com direção. Considere que o copo cheio de cerveja se comporte como uma lente convergente com índice de refração maior que o índice do ar. 53. (UFMT) Uma vela é colocada perpendicularmente ao eixo principal em duas posições, 30 cm e depois 10 cm, de uma lente esférica delgada convergente de distância focal | f | = 20 cm. A imagem da vela nas duas posições, respectivamente, é: a) real, direita e maior que a vela; virtual, direita e maior que a vela. b) virtual, invertida e maior que a vela; real, direita e maior que a vela. c) virtual, direita e maior que a vela; real, invertida e menor que a vela. d) real, invertida e menor que a vela; virtual, direita e menor que a vela. e) real, invertida e maior que a vela; virtual, direita e maior que a vela. 54. (Fatec-SP) Sobre uma mesa, são colocados alinhados uma vela acesa, uma lente convergente e um alvo de papel. A bebida A bebida confunde o motorista Copo. Filme publicitário. Lew Lara Publicidade. Disponível em: <www.portaldapropaganda.com> Acesso em: 20 set. 2007 [adaptado]. Com relação à formação da imagem formada pelo copo de cerveja, é correto afirmar: a) Não passa de uma montagem computacional, sem nenhuma justificativa física. b) Independe da posição do objeto em relação à lente convergente. c) É necessário que o objeto se encontre atrás do foco da lente convergente. d) É necessário que o objeto fique entre o foco e o vértice da lente convergente. 56. (Fuvest-SP) Um sistema de duas lentes, sendo uma Inicialmente, a vela é afastada da lente tanto quanto possível, e ajusta-se a posição do alvo para se obter nele a imagem mínima da vela. Mede-se e anota-se a distância f do alvo à lente. Aproximan3 do-se a vela até que fique à distância f da lente, 2 para captar imagem nítida da vela o alvo deverá ser posicionado à distância da lente igual a: convergente e outra divergente, ambas com distâncias focais iguais a 8 cm, é montado para projetar círculos luminosos sobre um anteparo. O diâmetro desses círculos pode ser alterado variando-se a posição das lentes. lente lente convergente divergente anteparo 4 cm 8 cm 8 cm Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 12 ÃO RADIAÇ TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS Em uma dessas montagens, um feixe de luz, inicialmente de raios paralelos e 4 cm de diâmetro, incide sobre a lente convergente, separada da divergente por 8 cm, atingindo finalmente o anteparo, 8 cm adiante da divergente. Nessa montagem específica, o círculo luminoso formado no anteparo é mais bem representado por: 4 cm Questões de Vestibulares 6 cm b) n1 n2 pequeno círculo 2 cm a) ridas no vácuo (índice de refração igual a 1). Os raios de curvatura de ambas as lentes têm o mesmo valor; entretanto, seus índices de refração diferem. c) d) 8 cm e) 57. (UFPE) Usando uma lente biconvexa queremos formar a imagem de um objeto numa tela localizada a 80 cm do objeto. O tamanho da imagem deve ser igual ao tamanho do objeto. Qual deverá ser a distância focal da lente em cm? 58. (UFTM-MG) Duas lentes esféricas, uma plano-convexa e outra plano-côncava, são justapostas e inse- A vergência do conjunto, resultado da adição das vergências individuais de ambas as lentes, em di, pode ser determinada por: a) C = n1 + n2 . 2R b) C = n1 R. n2 c) C = n2 – n1 . R d) C = n1 + n2 . R e) C = n1 – n2 . R Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 13 RA ATU PER TEM ONDAS L Z Óptica: propagação, reflexão e refração da luz, lentes ÃO RADIAÇ Respostas das Questões de Vestibulares TÉRMICAS MÁQ I NAS 1. Sendo y = 20 m, y’ = –5 cm (o sinal negativo se deve à Situação final: inversão da imagem) e p’ = 10 cm, para obter a distância y’ p’ D aplicamos a expressão =– : y p –5 cm 10 cm =– ⇒ D = 40 m 20 m D Resposta: alternativa c. 2. Na primeira situação: L D A F y y 20 C G B Podemos ver na figura que o triângulo ABC e o triângulo FGC são semelhantes. Logo: y y y y L 1 = 20 ⇒ = ⇒ = (I) D L D 20L D 20 p” 50 cm d R 20 cm T S V 4 cm U Pela figura, o triângulo RST é semelhante ao triângulo TUV. Logo: 50 p’’ = ⇒ p’’ = 10 cm 20 4 Como o fundo da câmara deve ser deslocado de p’ para p’’, temos: d = p’ – p’’ ⇒ d = 20 – 10 ⇒ d = 10 cm Resposta: alternativa d. 4. Veja a figura: 3 2 1 Na segunda situação: região 1 luz região 2 penumbra região 3 sombra L 2D S L U T y y” V R Podemos ver na figura que o triângulo RST é semelhante ao triângulo TUV. Logo: y y’’ y L = ⇒ y’’ = (II) 2D L 2 D Substituindo (I) em (II), vem: y 1 y ⇒ y’’ = y’’ = 2 20 40 Resposta: alternativa e. 5. Resposta: alternativa b. 3. Situação inicial: 6. Veja a figura a seguir: p’ 100 cm espelho A 20 cm Considerando a face superior da lâmpada uma fonte extensa de comprimento L e traçando os raios das extremidades que passam pela extremidade da luminária mais afastada da parede, pode-se concluir que vão aparecer no teto um semicírculo claro (região 1), um anel semicircular de penumbra (região 2) e o restante (região 3), que é a região de sombra. Resposta: alternativa a. B A C A’ D B 4 cm E Pela figura, o triângulo ABC é semelhante ao triângulo CDE. Logo: 100 p’ = ⇒ p’ = 20 cm 20 4 2 cm 1 cm 3 cm d = 4 cm A distância do ponto B à imagem A’ do ponto A é: dBA’ = 1 + 3 ⇒ dBA’ = 4 cm Resposta: alternativa c. Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 1 RA ATU PER TEM ONDAS L Z 7. Observe a figura: espelho ÃO RADIAÇ Respostas das Questões de Vestibulares TÉRMICAS 0,4 m MÁQ I NAS 10. Veja a figura: E1 0,9 m B’ 1,3 m B A’ C M A C’ E2 Como a distância dos olhos da moça (M) ao espelho é 0,9 m e a distância da imagem da cabeleireira (C’) ao espelho é 1,3 m, a distância dos olhos da moça à imagem da cabeleireira é: dMC’ = 0,9 + 1,3 ⇒ dMC’ = 2,2 m Resposta: alternativa b. 8. Veja a figura: a r1 espelho 1,0 m i2 D 1,0 m B” Considerando o segmento AB referência, simbolizando o braço direito de Homer, ele se reflete inicialmente em E1, originando a imagem A’B’, e, em seguida, reflete-se em E2, conjugando a imagem A’’B’’, invertida em relação a AB. A única alternativa coerente com essa representação gráfica é a c. Resposta: alternativa c. 11. Joãozinho, no ponto A, consegue ver Maria no ponto B i1 bebê A A” C porque a luz proveniente da imagem de Maria (B’) chega a seus olhos (Maria ainda está no campo do espelho em relação a Joãozinho). Veja a figura: 0,5 m B’ E B mãe i r2 i’ B A b Para que o bebê ainda aviste a mãe, ela não pode ultrapassar o campo visual do espelho (região compreendida entre os raios de luz r1 e r2, refletidos dos raios i1 e i2 que emergem do ponto A onde está o bebê. O triângulo ABC é semelhante ao triângulo DEC. Logo: AB 0,5 = ⇒A t B = 1,0 m 2,0 1,0 Portanto, a mãe não pode ir além do ponto B, distante 1,0 m de A. Resposta: alternativa b. 9. Da condição de rotação de um espelho plano, se ele gira um ângulo , um raio de luz nele refletido gira um ângulo tal que δ = 2α. Então, se α = 30°, o ângulo de giro do raio refletido será δ = 230° = 60°. Resposta: alternativa d. 12. Admitindo que o objeto é real, são válidas as seguintes considerações: a) Correta. Para o > f, toda imagem conjugada por um espelho côncavo é real. b) e d) Corretas. Todas as imagens são virtuais, menores e direitas. c) Incorreta. Com o objeto nessa posição, a imagem é maior, virtual e direita. Resposta: alternativa c. y’ p’ =– , sabendo y p que y’ = ±5,0y (a imagem pode ser direita ou invertida), podemos escrever: ± 5 ,0 y p’ =– ⇒ p’ = 5,0p (I) y p 13. Da expressão do aumento linear, (A imagem deve ser real para que possa ser projetada; por isso, só vale o sinal positivo.) Sendo a distância da vela à tela de 6,0 m, temos: p’ = p + 6,0 (II) Substituindo (I) em (II), vem: 5,0p = p + 6,0 ⇒ p = 1,5 m De (I), temos: p’ = 5,01,5 ⇒ p’ = 7,5 m Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 2 ÃO RADIAÇ Respostas das Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS III: incorreta. A distância focal é igual à metade do raio de curvatura. Resposta: alternativa c. 1 1 1 = + , vem: f p p’ 1 1 1 = + ⇒ f = 1,25 m f 1,5 7,5 Da expressão Da expressão f = 19. Se o objeto é real e está a 90 cm do vértice, a sua abscissa R , temos: 2 é p = 90 cm. Como o espelho é convexo, o foco é virtual, 1 1 1 f = –10 cm. Da expressão + = , temos: p p’ f 1 1 1 + = ⇒ p’ = –9,0 cm 90 p’ –10 R ⇒ R = 2,5 m 2 Resposta: alternativa b. 1,25 = 14. A figura abaixo representa esquematicamente a situa- Resposta: alternativa b. ção descrita, em que a seta AB representa a criança: A’ A C F B’ B 20. O espelho é convexo; o foco é virtual, f = –40 cm; o objeto é real e está a 1,2 m do vértice; portanto, sua abscis1 1 1 sa é p = 1,2 m = 120 cm. Da expressão + = , p p’ f temos: 1 1 1 + = ⇒ p’ = –30 cm 120 p’ –40 Da expressão Portanto, a imagem da criança (A’B’) é virtual, direita e maior que o objeto. Resposta: alternativa a. 15. Resposta: alternativa e (veja o esquema da resposta y’ p’ =– , temos: y p y’ –30 y’ 1 =– ⇒ = y 120 y 4 Da expressão A = 14). 1 ⇒ A = 0,25× 4 Resposta: alternativa d. A= 16. Para p’ = –4 cm, f = –20 cm, da expressão 1 1 1 + = , temos: p p’ f 1 1 1 + = ⇒ p = +5 cm p –4 –20 21. Para o espelho convexo, como o objeto é real e está a Resposta: alternativa d. 17. Para objetos reais, todas as imagens têm as mesmas características: são sempre menores, virtuais e direitas. 6 cm do vértice, sua abscissa é p = 6,0 cm. O raio de curvatura desse espelho é virtual: R = –20 cm. Da exR pressão f = , vem f = –10 cm. Da expressão 2 1 1 1 + = , temos: p p’ f 1 1 1 + = ⇒ p’ = –3,75 cm 6,0 p’ –10 A A’ B y’ , temos: y B’ F C Resposta: alternativa d. 18. As afirmativas corretas são I e IV. II: incorreta. Dependendo da distância do objeto ao espelho, a imagem conjugada pode ser real ou virtual. Como a altura da imagem é y’ = 1,5 cm (direita porque o espelho é convexo), podemos obter a altura y do objeto pela expressão do aumento linear: y’ p’ 1,5 –3,75 =– ⇒ =– ⇒ y = 2,4 cm y p y 6,0 Para o espelho côncavo, se y = 2,4 cm e a altura da imagem deve ser y’ = ±1,5 cm (pode ser direita ou invertida), da expressão do aumento transversal, vem: ±1 ,5 y’ p’ p’ p’ =– ⇒ =– ⇒ ±0,625 = ⇒ 2 ,4 y p p p ⇒p’ = ±0,625p Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 3 ÃO RADIAÇ 23. Se a imagem de um objeto real deve ser projetada em um anteparo, ela também deve ser real. Se ela é invertida e de mesma altura, temos y’ = –y. Da expressão do aumento linear, vem: y’ p’ –y p’ =– ⇒ =– ⇒ p = p’ y p y p Para p’ = –0,625p, temos: 1 1 1 1 1 1 + = ⇒ + = ⇒ p = –6,0 cm p p’ f p –0,625p 10 Da equação de conjugação, temos: 1 1 1 1 1 1 + = ⇒ + = ⇒ p’ = 2f p p’ f p’ p’ f Nesse caso, como o objeto é virtual, p = –6,0 cm não é uma resposta válida porque, pelo enunciado, o objeto é real. Logo, só é válida a resposta p = 26 cm. Resposta: alternativa c. Como R = 2f, podemos concluir que o anteparo deve ficar na mesma posição do objeto e ambos sobre o centro de curvatura do espelho. Resposta: alternativa e. 22. Se a imagem da barra fica invertida a 30 cm acima da 24. O foco do espelho 2, côncavo, é real. Como cada divisão barra, podemos representar graficamente a situação como na figura abaixo: da escala da figura vale 1 cm, sua distância focal é 10 cm. O objeto é real e está a 30 cm do espelho côncavo; logo, p = 30 cm; além disso, ele está a 10 cm do espelho plano. Então, podemos fazer as seguintes considerações: A’ B’ d = 30 cm Respostas das Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS Como o espelho é côncavo, o raio de curvatura é real: R R = 20 cm. Da expressão f = , vem f = 10 cm. Para 2 p’ = 0,625p, da equação de conjugação, temos: 1 1 1 1 1 1 + = ⇒ + = ⇒ p = 26 cm p p’ f p 0,625p 10 I B II Correta: como a imagem é simétrica em relação ao espelho plano, ela estará 10 cm atrás dele. Então, a distância dessa imagem ao centro de curvatura C de E2 é 30 cm (20 cm, distância da imagem de O a O, mais 10 cm, distância de O ao centro de curvatura C). P’ A P 0 espelho Como a imagem é invertida e 4 vezes maior que o objeto, y’ = –4y, da expressão do aumento linear transversal, temos: y’ p’ – 4y p’ =– ⇒ =– ⇒ p’ = 4p (I) y p y p Incorreta: da expressão 1 1 1 + = ⇒ p’ = 15 cm 30 p’ 10 Da figura obtemos a expressão p’ = 0,30 + p (II). Substituindo (I) em (II): 4p = 0,30 + p ⇒ 3p = 0,30 ⇒ p = 0,10 m em que p é a posição da barra em relação ao espelho no instante t considerado. Estabelecendo o referencial da figura abaixo, com origem no vértice O do espelho, sendo t = 0 o instante em que a barra é solta (v0 = 0) e g = 10 m/s 2, da função da posição do movimento de queda livre obtemos o instante t em que y = p = 0,10 m: y0 = 32 m t=0 1 1 1 + = , vem: p p’ f 1 Da expressão y’ p’ =– , temos: y p y’ 15 1 =– ⇒ y’ = – y y 30 2 Logo, a imagem é real (p’ > 0), invertida (y’ < 0) e igual à metade da altura do objeto. 2 3 4 Correta: todo raio de luz que incide sobre o espelho paralelamente ao seu eixo principal reflete-se passando pelo foco. Correta: veja o item 1. Incorreta: de acordo com o item 1, p’ = 15 cm. 25. Vamos escolher um ponto do gráfico, por exemplo y = p = 0,10 m t 1 2 1 gt ⇒ 0,10 = 32 + 0t – 10t2 ⇒ 2 2 ⇒ –31,9 = –5,0t2 ⇒ t = 2,5 s Resposta: alternativa e. y = y0 + v0t – A = –2, e obter a abscissa do objeto: p = 1,5 m. Da y’ expressão do aumento linear transversal, A = , y para A, sem o módulo (neste caso estão sendo adotados sinais para A), temos: y’ ⇒ y’ = –2y –2 = y Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 4 ÃO RADIAÇ Respostas das Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS Dessa mesma expressão, para as abscissas p e p’, vem: y’ p’ –2y p’ =– ⇒ =– ⇒ p’ = 3,0 m y p y 1,5 1 1 1 Da expressão = + , temos: f p p’ 1 1 1 = + ⇒ f = 1,0 m f 1,5 3,0 sen θ1 = cateto oposto a θ1 2 ⇒ sen θ1 = hipotenusa 3 sen θ2 = cateto oposto a θ 2 1 ⇒ sen θ2 = 3 hipotenusa Da expressão sen θ1 v = 1 , sendo v1 = 3,0108 m/s, sen θ 2 v2 temos: R Da expressão f = , temos: 2 R 1,0 = ⇒ R = 2,0 m 2 Como f e R são positivos, o espelho é côncavo. 26. Como o raio do espelho convexo (virtual) é R1 = –12 cm, podemos concluir que f1 = –6,0 cm e p’ = –6,0 cm. Veja a figura abaixo: 2 8 3 = 3,0 10 ⇒ v = 1,5108 m/s 2 1 v2 3 Resposta: alternativa b. 28. Sendo n1 = 2,4 e n2 = 1,2, da lei da refração, temos: n1sen θ1 = n2sen θ2 ⇒ 2,4sen θ1 = 1,2sen θ2 ⇒ ⇒ sen θ1 1 = sen θ 2 2 d tela Da expressão sen θ1 v = 1 , vem: sen θ 2 v2 v 1 = 1 ⇒ v2 = 2v1 2 v2 p’ C p’(Sol) R1 R2 A distância da imagem do Sol, conjugada pelo espelho convexo, ao espelho côncavo é a abscissa do objeto, p, em relação ao espelho côncavo: p = |p’| + |R2| – |R1| ⇒ p = 6,0 + 30 – 12 ⇒ p = 24 cm Como a imagem é nítida, a distância do espelho côncavo à tela é igual à abscissa, p’, da imagem conjugada por esse espelho. Pela figura: p’ = d + R2 ⇒ p’ = d + 30 Como a distância focal do espelho côncavo é: R 30 ⇒ f2 = 15 cm f2 = 2 ⇒ f2 = 2 2 da equação de conjugação, temos: 1 1 1 1 1 1 + = ⇒ + = ⇒ d = 10 cm p p’ f 24 d + 30 15 Como a frequência é constante, da expressão v = λf, vem: λ λ2f = 2λ1f ⇒ λ1 = 2 2 Então, a afirmação I está correta e a II está errada. Voltando à lei da refração, para θ1 = 45°, temos: 2,4sen 45° = 1,2sen θ2 Dessa expressão tira-se que sen θ2 > 1,0. Como não existe ângulo cujo seno seja maior que 1,0, concluímos que não há refração, apenas reflexão. Portanto, a afirmação III está errada. Resposta: alternativa a. 29. No meio mais refringente (nmaior), o ângulo de refração é menor. Assim, se θr < θr , então nA > nV. O índice de reA V fração e a velocidade são grandezas inversamente proporcionais; no meio mais refringente, a onda propaga-se com menor velocidade: se nA > nV, então vA < vV. Resposta: alternativa b. 4 3 e nzircônio = 2: , nvidro = 3 2 v n a) Incorreta. Da expressão 1 = 2 , vem: v2 n1 27. Observe a figura: 30. Sendo nar = 1, nágua = N 2m 3m �1 ar líquido �2 1m nágua vvidro v = ⇒ vidro = vágua nvidro vágua 4 3 3 2 ⇒ vvidro 8 = vágua 9 b) Incorreta. O índice de refração absoluto do meio e a velocidade são grandezas inversamente proporcionais. Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 5 ÃO RADIAÇ Respostas das Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z MÁQ I NAS c) Incorreta. No meio mais refringente (nmaior), o ângulo de refração é menor. Se nágua é menor que nzircônio, o ângulo de refração θágua é maior que o ângulo de refração θzircônio . d) Incorreta. O ângulo de refração no vidro é menor que o ângulo de incidência. e) Correta. Se o raio de luz passa da água para o zircônio, ele se aproxima da normal. Portanto, não há um ângulo de incidência limite a partir do qual não haja refração; ela sempre vai ocorrer, até para um ângulo de incidência rasante (θ → 90°). Resposta: alternativa e. 31. Veja o esquema: t0 A t1 B v⁄avião 33. Observe a figura a seguir: �i A B � � �R Sendo < , conclui-se que θi > θR: a) Incorreta. A velocidade não depende do ângulo limite. b) Incorreta. Como os ângulos de incidência e de refração são diferentes, as velocidades são diferentes. c) Incorreta. No meio mais refringente (nmaior), o ângulo de incidência (ou de refração) é menor, e a velocidade é menor; portanto, vB < vA. d) Incorreta. A velocidade não depende do ângulo limite. e) Correta. Resposta: alternativa e. 34. Veja a figura a seguir: meio 1 �1 meio 2 �2 �2 meio 3 �3 Em um instante t0, o avião emite um som de uma posição A e, em um instante t1, o observador distingue esse som, emitido da posição A. Ao olhar nessa direção, percebe que o avião, nesse instante t1, se encontra em uma posição B, diferente de A. Isso significa que há um atraso na recepção do sinal sonoro em relação ao sinal luminoso. Resposta: alternativa c. 32. 1: verdadeira. Da expressão sen L = • interface vidro/água: sen L = • interface vidro/ar: sen L’ = n1 , temos: n2 nágua (I) nvidro nar nvidro Na primeira refração, entre o meio 1 e o meio 2, da lei da refração, temos: n1sen θ1 = n2sen θ2 (I) Na segunda refração, entre os meios 2 e 3, vem: n2sen θ2 = n3sen θ3 ⇒ n3sen θ3 = n2sen θ2 (II) Dividindo (I) por (II): n1 sen θ 1 n sen θ 2 = 2 ⇒ n3 sen θ 3 n2 sen θ 2 ⇒n1sen θ1 = n3sen θ3 ⇒ sen θ 1 n = 3 sen θ 3 n1 Resposta: alternativa a. (II) nágua nar < . Então, Comparando (I) e (II), nvidro nvidro sen L’ < sen L. Portanto, o ângulo diminuirá. 35. I: correta. No meio mais refringente (nmaior), o ângulo de incidência (ou de refração) é menor. Portanto, nA > nB . II: incorreta. A velocidade e o índice de refração absoluto do meio são grandezas inversamente proporcionais. Se nA > nB, então vA < vB. 3: falsa. A reflexão total não ocorre nessa situação. III: correta. Nessa situação, o ângulo de incidência é o ângulo limite; portanto, se o ângulo de incidência for aumentado, ocorrerá reflexão total. 4: falsa. Na condição limite, a soma do ângulo limite com o ângulo de refração é sempre maior que 90°, pois a soma é dada pela expressão S = L + 90°. IV: incorreta. Na refração, a frequência permanece inalterada. Resposta: alternativa a. 2: verdadeira. Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 6 RA ATU PER TEM ONDAS L Z 36. Veja a figura abaixo: ar TC p’ = 4 cm ÃO RADIAÇ Respostas das Questões de Vestibulares TÉRMICAS MÁQ I NAS p A P Como a pessoa olha por cima, em uma direção normal à superfície, estamos nas condições em que a equação de conjugação do dioptro plano foi reduzida. Admitindo o ponto A como ponto imagem, sendo p’ = 4 cm a ordenada desse ponto, de acordo com o referencial adotado para o dioptro plano, e p a ordenada do ponto objeto correspondente, nar = 1,00 e nTC = 1,5, da equação do dioptro plano, temos: n1 n n n 1,5 1 = 2 ⇒ TC = ar ⇒ = ⇒ p p’ p p’ p 4 ⇒p = 6,0 cm Resposta: alternativa e. 37. Na posição O1, como o garoto olha por cima, em uma direção normal à superfície, estamos nas condições em que a equação de conjugação do dioptro plano foi reduzida. Admitindo o ponto P como ponto objeto, sendo p = 13 cm a sua ordenada, de acordo com o referencial adotado para o dioptro plano, p’ a ordenada do ponto imagem correspondente, nar = 1,0 e nágua = 1,3, da equação do dioptro plano, temos: nágua n1 n n 1,3 1 = 2 ⇒ = ar ⇒ = ⇒ p = 10 cm p 13 p’ p p’ p’ Para que ocorra o descrito no enunciado, é preciso que até raios de luz rasantes, como o raio incidente i da figura anterior, ao incidirem em A, se refratem e atinjam o ponto C, no fundo do recipiente. Nessa situação, no triângulo ABC, temos: sen θ 2 R–r R–r tg θ2 = ⇒ = (I) h h cos θ 2 Da expressão sen2 θ2 + cos2 θ2 = 1, vem: cos2 θ2 = 1 – sen2 θ2 ⇒ cos θ2 = 1 – sen2 θ 2 Substituindo (II) em (I): sen θ 2 1 – sen θ 2 Substituindo (IV) em (III): 1 nágua 1 1– nágua R–r h D 86 = = 43 cm, vem: 2 2 Como R = 1 1,345 = P = 2 1 1– 1,345 P’ p = 13 cm (III) Sendo θ1 = 90° (ângulo limite incidente no ar), temos: 11 ⇒ sen θ2nágua = sen 90°nar ⇒ sen θ2 = nágua 1 ⇒sen θ2 = (IV) nágua O2 P” p’ = 10 cm R–r h = 2 Na posição O2, como mostra a figura, a posição da imagem está a uma profundidade menor que 10 cm: O1 (II) = 2 43 – r ⇒ 36 0,744 = 1 – 0,553 43 – r ⇒ r = 3,0 cm ⇒ d = 6,0 cm 36 39. Observe a figura: 45° ar n Resposta: alternativa e. 38. Observe a figura a seguir: A �r d R r i água �1 O A B �2 C Inicialmente determinamos o ângulo de refração, θr, na face interna da lâmina: n1sen θ1 = n2sen θ2 ⇒ narsen 45° = nsen θr ⇒ h � C D B ar ⇒1 2 2 = nsen θr ⇒ sen θr = 2 2n (I) Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 7 ÃO RADIAÇ TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z Do teorema de Pitágoras, no triângulo AOB, temos: (AB)2 = (AO)2 + (OB)2 ⇒ (AB)2 = 42 + 32 ⇒ (AB)2 = 25 ⇒ ⇒ AB = 5 cm Então: Respostas das Questões de Vestibulares MÁQ I NAS Como o triângulo OAC é retângulo isósceles, o segmento d é igual ao segmento OC. Sendo OC = OB + BC, d = 4 cm e BC = 1 cm, vem: 4 = OB + 1 ⇒ OB = 3 cm sen θr = cateto oposto a θr 3 ⇒ sen θr = 5 hipotenusa (II) Igualando (II) e (I): esta segunda possibilidade não foi considerada, a alternativa correta só pode ser a a. Resposta: alternativa a. 43. Como ngelo > nar: • ao passar do meio menos refringente para o meio mais refringente, o raio de luz se aproxima da normal; primeira refração na face PQ; • ao passar do meio mais refringente para o meio menos refringente, o raio de luz se afasta da normal; segunda refração na face RS. U 2 3 5 2 = ⇒n= 2n 5 6 Q Resposta: alternativa b. N N N 40. Pelo gráfico, o comprimento de onda da luz aumenta com o aumento da velocidade da luz no prisma. Como o índice de refração é inversamente proporcional à velocidade, ele diminui com a velocidade e com o comprimento de onda. Se diminui com o comprimento de onda, aumenta com a frequência. Então, nazul > nverde > namarelo > nvermelho . 41. I: correta. O índice de refração do meio depende da frequência. Como a velocidade da luz no meio depende do índice de refração, as velocidades da luz de frequências diferentes são diferentes. II: incorreta. O índice de refração do vidro é maior que o índice de refração do ar. III: correta. Ao atravessar o prisma, a luz se refrata duas vezes, na incidência e na emergência. Resposta: alternativa b. 42. A condição limite para que haja refração na face B do prisma é θ2 < 90°. Logo, no limite, θ2 = 90°. Então, sendo nprisma = 1,52 e nlíquido = 1,33, da lei da refração, n1sen θ1 = = n2sen θ2, temos: nprismasen L = nlíquidosen 90° ⇒ ⇒1,52sen L = 1,331 ⇒ sen L = 0,875 ⇒ L = 61° Pela figura a seguir: 45° P NNN S R Resposta: alternativa a. 44. Sabendo que: Resposta: alternativa a. A T B N 45° �’2 �2 líquido prisma C 45° 90° = θ2’ + 45° ⇒ θ2’ = 45° Como θ2’ < L, grande parte do feixe de luz emerge pela face B e parte dele também atravessa a face C. Visto que a) ao passar de um meio mais refringente para um meio menos refringente, o raio de luz se afasta da normal; b) ao passar de um meio menos refringente para um meio mais refringente, o raio de luz se aproxima da normal; c) quando há incidência normal, o raio de luz não sofre desvio; d) quando passa de um meio mais refringente para um meio menos refringente, a luz pode sofrer reflexão total; 01: correta. Se nar < nágua, então var > vágua. 02: incorreta. 04: correta. Veja I, II e III. 08: incorreta. 32: correta. Veja II e IV. 45. Da lei da refração, n1sen θ1 = n2sen θ2, sendo θi = 30°, nar = 1,0 e nvidro = 1,7, temos: narsen θi = nvidrosen θr ⇒ 1,0sen 30° = 1,7sen θr ⇒ ⇒ 1,00,50 = 1,7sen θr ⇒ sen θr = 0,30 (I) Para o triângulo formado no interior do bloco de vidro, sabendo que o cateto adjacente a θr é a distância da imagem ao vértice V, 14 cm, vem: cateto oposto a θr I tg θr = ⇒ tg θr = (II) 14 hipotenusa Como é válida a igualdade sen θr = tg θr, podemos igualar (I) e (II). Portanto: I = 0,30 ⇒ I = 4,2 cm 14 Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 8 ÃO RADIAÇ TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS L Z ro e seus ângulos internos medem 60°. Se o ângulo de incidência na face AB é reto, o ângulo de incidência do raio na superfície interna BC é θi = 60°. Se esse ângulo for maior ou igual ao ângulo limite, ocorre reflexão total na face BC: A 60° Respostas das Questões de Vestibulares MÁQ I NAS 46. Como seus lados são iguais, o triângulo ABC é equiláte- ⇒θ3 = arc sen f E �i 30° �r 60° 30° C D 60° B Para haver emergência na face AC, deve ocorrer, necessariamente, reflexão total na face BC, ou seja, θi L, em que L é o ângulo limite de refração. Da lei da refração, na condição limite e sendo θi = 60°, podemos escrever: nsen 60° narsen 90° ⇒ nsen 60° 1,0 ⇒ ⇒sen 60° 1 1 ⇒n sen 60° n A ar �2 i �3 B �1 a) nmaterial é maior que nar, pois, quando um raio de luz passa de um meio menos refringente para um meio mais refringente, ele se aproxima da normal. Então, sendo nar = 1: n2 > 1 ⇒ n2 > 1 n1 Da definição de índice de refração, temos: c c ⇒v= (I) n= v n2 Da expressão dada, sendo f um número adimensional, vem: v = fc (II) Como n2 > 1, f < 1. d) Como o maior ângulo θ2 é o ângulo limite, aplicando a lei da refração na primeira face: n1sen θ1 = n2sen θ2 ⇒ 1sen 90° = n2sen θ2 ⇒ 1,0 ⇒11,0 = 1,5sen θ2 ⇒ sen θ2 = 1,5 1 1 ⇒ sen θ3 = ⇒ sen θ3 = 0,67 n2 1,5 (I) Do triângulo ABC: θ3 + θ2 = 90° ⇒ θ3 = 90° – θ2 ⇒ ⇒sen θ3 = sen (90° – θ2) ⇒ sen θ3 = cos θ2 Da expressão sen2 θ2 + cos2 θ2 = 1, temos: material De (I) e (II), obtemos: c 1 = fc ⇒ f = n2 n2 Assim, podemos concluir que, para θ2 aumentar, θ1 deve diminuir, pois, nesse caso, quando o seno é crescente, o cosseno é decrescente. sen θ3 = N C c) Nessa condição, para ocorrer refração é necessário que o ângulo θ3 seja menor que seu valor limite. Portanto, para diminuir o ângulo θ3, devemos aumentar o ângulo θ2, pois θ2 + θ3 = 90°. Como, da figura, o ângulo de incidência é (90° – θ1), da lei da refração, podemos escrever: narsen (90° – θ1) = n2sen θ2 ⇒ cos θ1 = nsen θ2 Do item b, quando θ3 é o ângulo limite, vem: 47. Observe a figura a seguir: N b) Se o ângulo de incidência for maior ou igual ao ângu1 (item lo limite, ocorre reflexão total. Sendo n2 = f a), aplicando a lei da refração na condição do ângulo limite, do material para o ar, temos: n1sen θ1 = n2sen θ2 ⇒ nsen θ3 = narsen 90° ⇒ 1 ⇒ sen θ3 = 1,01,0 ⇒ sen θ3 = f ⇒ f 1 cos θ2 = 1 – sen θ2 ⇒ cos θ2 = 1 – 1,5 2 2 ⇒ cos θ2 = 0,75 ⇒ sen θ2 = 0,75 2 ⇒ (II) Comparando (I) com (II): sen θ2 > sen θ3 ⇒ θ2 > θ3 Portanto, haverá reflexão total. 48. I: uma imagem conjugada por um espelho esférico côncavo, quando o objeto está posicionado entre o foco e o vértice, é maior, direita e virtual. II: para objetos reais, as imagens conjugadas por espelhos convexos são sempre menores, virtuais e direitas. III: uma imagem projetada é sempre real. Resposta: alternativa b. 49. Pelo gráfico, concluímos que o índice de refração é inversamente proporcional ao comprimento de onda. Como λazul < λamarela < λvermelha, temos nazul > namarela > nvermelha. Sabendo que, quanto maior o índice de refração, maior Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 9 RA ATU PER TEM ONDAS L Z o desvio sofrido pelo raio de luz, concluímos que a luz azul sofre o maior desvio, depois o desvio maior é o da luz amarela e, por último, o da luz vermelha. 1 1 1 + = ⇒ p = 4 cm p –5 20 Resposta: alternativa c. 53. De acordo com o referencial adotado, como a lente é ÃO RADIAÇ TÉRMICAS 0 Respostas das Questões de Vestibulares MÁQ I NAS luz azul + luz amarela + luz vermelha Fazul Famarela Fvermelha Observação: Essa dispersão da luz que ocorre principalmente na borda da lente, onde o desvio é maior, é chamada de aberração cromática. Resposta: alternativa d. 50. De acordo com o referencial adotado, se a lente é convergente, o foco é positivo; portanto, f = +20 cm. Se a imagem é direita e maior que o objeto, este se situa entre o foco e o centro óptico da lente. Veja a figura a seguir: B’ B A’ F A O convergente, o foco é positivo: f = +20 cm. Na primeira posição, o objeto é real e está a 30 cm do centro óptico. Logo, sua abscissa é p = +30 cm. Da equa1 1 1 ção de conjugação, + = , temos: p p’ f 1 1 1 + = ⇒ p’ = 60 cm 30 p’ 20 Da expressão do aumento linear transversal, y’ p’ =– , temos: y p y’ 60 =– ⇒ y’ = –2,0y y 30 Portanto, a imagem é real (p’ > 0), invertida (y’ < 0) e maior que o objeto. Na segunda posição, o objeto é real e está a 10 cm do centro óptico; logo, sua abscissa é p = +10 cm. Da equa1 1 1 + = , temos: ção de conjugação, p p’ f 1 1 1 + = ⇒ p’ = –20 cm 10 p’ 20 F1 Da expressão y’ –20 =– ⇒ y’ = +2,0y y 10 20 cm Resposta: alternativa e. 51. O instrumento utilizado é uma lupa, lente convergente. Vemos na foto que a imagem conjugada é maior que o objeto e direita. Portanto, o objeto está entre o foco e o centro óptico da lente. Veja a figura: B’ B A’ posição do observador A y’ p’ =– , temos: y p O Resposta: alternativa b. 52. De acordo com o referencial adotado, se a lente é convergente, o foco é positivo: f = +20 cm. Como a imagem é virtual e está a 5 cm do centro óptico, sua abscissa é 1 1 1 + = , p’ = –5 cm. Da equação de conjugação, p p’ f temos: Então, a imagem é virtual (p’ < 0), direita (y’ > 0) e maior que o objeto. Resposta: alternativa e. 54. Com a vela afastada, a sua imagem é projetada na tela a uma distância p’ = f. Vamos admitir que esse afastamento seja suficientemente grande para que f seja o foco da 3 lente. Aproximando a vela até a distância p = f, da 2 1 1 1 equação de conjugação, + = , temos: p p’ f 1 1 1 + = ⇒ p’ = 3f 3 p’ f f 2 Observação: O enunciado sugere que, quando a vela está afastada, a imagem se forma no foco imagem da lente, o que não está claro nem correto, mas foi necessário admitir essa hipótese para que a solução fosse possível. Resposta: alternativa e. 55. O copo funciona como uma lente cilíndrica cujo comportamento óptico se assemelha ao de uma lente convergente. Desse modo, pode-se afirmar que o objeto Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 10 RA ATU PER TEM ONDAS L Z (seta curva) está atrás da lente, pois a imagem é vista invertida. Veja a figura: copo de cerveja (”lente”) visto de cima Veja a figura: observador ÃO RADIAÇ TÉRMICAS lente C tela foco imagem O Respostas das Questões de Vestibulares MÁQ I NAS objeto 1 1 1 + = ⇒ f = 20 cm 40 40 f Resposta: alternativa c. p 56. A situação descrita só permite solução gráfica. Veja a fi- p’ 80 cm gura: lente convergente lente divergente anteparo 58. Como a primeira lente é plano-convexa, de acordo com vista frontal 4 cm 4 cm C Fo (lente Fi (lente convergente) divergente) Os raios de luz vindos do objeto localizado no infinito (feixe paralelo) convergem para o foco imagem, Fi , da lente convergente, cuja posição coincide com a do centro óptico da lente divergente. Isso significa que a lente divergente não interfere na trajetória dos raios e a imagem do objeto volta a se formar no anteparo. Por simetria, podemos concluir que a imagem tem o mesmo diâmetro do objeto. Resposta: alternativa c. 57. Sendo y’ = ±y (a imagem pode ser direita ou invertida), da expressão do aumento linear transversal, y’ p’ =– , temos: y p p’ ±y =– ⇒ p’ = ±p p y Como a imagem deve ser real, só vale o sinal positivo: p’ = p. Assim: p + p’ = 80 ⇒ 2p’ = 80 ⇒ p’ = 40 cm e p = 40 cm Da expressão 1 1 1 + = , vem: p p’ f o referencial adotado, o raio de curvatura da face convexa é positivo: R1 = R. O raio de curvatura da face plana 1 tende ao infinito; logo, = 0. Da equação dos fabriR2 cantes de lentes, sendo n1 o índice de refração dessa lente, temos: 1 1 1 ⇒ C1 = (n1 – 1) + 0 ⇒ C = (n – 1) + R R2 R1 ⇒C1 = n1 – 1 R Como a segunda lente é plano-côncava, de acordo com o referencial adotado, o raio de curvatura da face côncava é negativo: R1’ = –R. O raio de curvatura da face plana 1 tende ao infinito; logo, = 0. Da equação dos fabriR2 ’ cantes de lentes, sendo n2 o índice de refração dessa lente, temos: 1 1 1 ⇒ C2 = (n2 – 1) C = (n – 1) + + 0 ⇒ R ’ R ’ –R 1 2 ⇒C2 = 1 – n2 R Como a vergência C do conjunto de lentes superpostas é a soma algébrica das vergências de cada lente, temos: n –1 1 – n2 n – n2 C = C1 + C2 ⇒ C = 1 + ⇒C= 1 R R R Resposta: alternativa e. Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 11 RA ATU PER TEM ONDAS LUZ Termodinâmica: calor, teoria cinética dos gases 1. (Uepa) Um jornal resolveu fazer uma brincadeira de 1 de abril e anunciou uma série de notícias falsas de cunho científico. Das manchetes citadas abaixo, indique a única que poderia realmente ter acontecido. a) Físicos conseguiram resfriar uma massa de hidrogênio até –290 °C. b) Um fio de cobre de 1 m foi resfriado até seu comprimento cair para 70 cm pela contração térmica. c) Um litro de água foi aquecido de 20 °C até 40 °C e sua massa aumentou de 1 kg para 1,2 kg. d) Um barco transportava uma tonelada de gelo. Durante a viagem o gelo derreteu e o barco afundou por causa do aumento da densidade de sua carga. e) Cientistas conseguiram dobrar a energia média de vibração das moléculas em uma amostra de ferro que estava inicialmente a –100 °C. ÃO RADIAÇ Questões de Vestibulares TÉRMICAS MÁQU INAS o 2. (UEMS) Certa quantidade de gás ideal, contida num recipiente de volume 2 litros, tem uma temperatura de 27 °C, sob uma pressão de 1,5 atm. Essa mesma quantidade de gás, se colocada num recipiente de volume 1 litro, sob uma pressão de 2 atm, terá uma temperatura de: a) –63 °C. d) –93 °C. b) –73 °C. e) –103 °C. c) –83 °C. 3. (Unioeste-PR) Um cilindro hermeticamente fechado, de volume V, contém um gás ideal à pressão P e temperatura T. Nessas condições iniciais, a velocidade média das moléculas do gás é vm . Por meio de dispositivos conectados ao cilindro, pode-se modificar os valores do volume, da pressão e da temperatura. Assinale a alternativa que mostra novos valores desses parâmetros: V1 , P1 , T1 , com os quais a velocidade média das moléculas do gás dobra. a) V1 = V ; P1 = P ; T1 = T 2 2 2 b) V1 = V ; P1 = P; T1 = T 4 c) V1 = V; P1 = 4P; T1 = 4T d) V1 = V; P1 = 2P; T1 = 2T e) V1 = 2V; P1 = 2P; T1 = 2T 4. (Fuvest-SP) Em algumas situações de resgate, bombeiros utilizam cilindros de ar comprimido para ga- rantir condições normais de respiração em ambientes com gases tóxicos. Esses cilindros, cujas características estão indicadas na tabela, alimentam máscaras que se acoplam ao nariz. Cilindro para respiração Gás Volume Pressão interna ar comprimido 9 litros 200 atm Quando acionados, os cilindros fornecem para a respiração, a cada minuto, cerca de 40 litros de ar, à pressão atmosférica e temperatura ambiente. Nesse caso, a duração do ar de um desses cilindros seria de aproximadamente: a) 20 minutos. d) 60 minutos. b) 30 minutos. e) 90 minutos. c) 45 minutos. Dados: pressão atmosférica local = 1 atm; a temperatura durante todo o processo permanece constante. 5. (UFPB/PSS) Ao chegar a um posto de gasolina, um motorista vai ao calibrador e infla os pneus do seu carro, colocando uma pressão de 30 bars (considere 1 bar igual a 105 N/m2). Nesse momento, o motorista verifica que a temperatura dos pneus é de 27 °C. Depois de dirigir por algum tempo, a temperatura dos pneus sobe para 81 °C. Desprezando o pequeno aumento no volume dos pneus e tratando o ar no seu interior como um gás ideal, é correto afirmar que, em bar, a pressão nos pneus passará a ser: a) 35,4. d) 70,0. b) 90,0. e) 54,5. c) 45,5. 6. (UFC-CE) Um recipiente contém uma mistura de um gás ideal X, cuja massa molar é MX , com um gás ideal Y, cuja massa molar é MY , a uma dada temperatura T. Considere as afirmações abaixo: I. A energia cinética média das moléculas dos gases ideais X e Y depende apenas da temperatura absoluta em que se encontram. II. A velocidade média das moléculas dos gases ideais X e Y depende da temperatura absoluta em que se encontram e da natureza de cada gás. III. Se MX > MY , a velocidade média das moléculas do gás ideal X é maior que a velocidade média do gás ideal Y. Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 1 ÃO RADIAÇ Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS LUZ MÁQU INAS Assinale a alternativa correta. a) Apenas I é verdadeira. b) Apenas I e II são verdadeiras. c) Apenas I e III são verdadeiras. d) Apenas II e III são verdadeiras. e) I, II e III são verdadeiras. mar que, durante o equilíbrio térmico, a água, o feijão e as batatas: a) mantiveram a mesma energia interna. b) receberam a mesma quantidade de calor. c) mantiveram a mesma temperatura. d) receberam o mesmo calor específico. 7. (UFPA) Dois estudantes do ensino médio decidem 10. (UEPG-PR) A respeito de dois corpos de mesma calcular a temperatura do fundo de um lago. Para tanto, descem lentamente um cilindro oco, de eixo vertical, fechado apenas na extremidade superior, até o fundo do lago, com auxílio de um fio (figura abaixo). massa (m1 = m2) e diferentes capacidades térmicas (C1 ≠ C2) que recebem quantidades iguais de calor (∆Q1 = ∆Q2), assinale o que for correto. 01) O corpo de maior capacidade térmica experimenta menor variação de temperatura. 02) O corpo de maior calor específico experimenta menor variação de temperatura. 04) O corpo de menor capacidade térmica experimenta maior variação de temperatura. 08) Os dois corpos experimentam a mesma variação de temperatura. 21 m 11. (PUC-RJ) Uma quantidade m de água a 90 °C é Ao puxarem o cilindro de volta, observam que ele está molhado internamente até 70% da sua altura interna. Medindo o comprimento do fio recolhido, eles encontram que a profundidade do lago é igual a 21 m. Na superfície do lago, a pressão é 1,0 atm (1,0105 N/m2) e a temperatura é 27 °C. Admitindo que o ar seja um gás ideal, que a aceleração da gravidade vale 10 m/s2 e que a densidade da água é constante e igual a 103 kg/m3, o valor da temperatura encontrada pelos estudantes é: a) 2,79 °C. d) 12 °C. b) 276 K. e) 6 °C. c) 289 K. 8. (Uerj) Um recipiente com capacidade constante de 30 L contém 1 mol de um gás considerado ideal, sob pressão P0 igual a 1,23 atm. Considere que a massa desse gás corresponde a 4,0 g e seu calor específico, a volume constante, a 2,42 calg–1°C–1. Calcule a quantidade de calor que deve ser fornecida ao gás contido no recipiente para sua pressão alcançar um valor três vezes maior do que P0. 9. (UFRN) Considere que certa quantidade de gás de cozinha foi queimada, cedendo calor para uma panela que continha água, feijão e batatas. Considere, ainda, que, durante o processo de fervura, o conteúdo da panela permaneceu em equilíbrio térmico por vários minutos. Nessas condições, pode-se afir- misturada a 1,0 kg de água a 30 °C. O resultado final em equilíbrio está a 45 °C. A quantidade m, em kg, vale: a) 1,00. b) 2,00. c) 0,66. d) 0,33. e) 3,00. 12. (Ufes) Um método conhecido para controlar febres é a imersão do doente em uma banheira com água a uma temperatura ligeiramente inferior à temperatura do doente. Suponha que um doente com febre de 40 °C é imerso em 0,45 m3 de água a 35 °C. Após um tempo de imersão, a febre abaixa para 37,5 °C e o paciente é retirado da banheira. A temperatura da água na banheira, logo após o paciente ser retirado, é de 36,5 °C. Considerando que a água da banheira não perde calor para o ambiente, calcule, em kcal, a quantidade de calor trocada entre o paciente e a água. A resposta correta é: a) 3. b) 6,75. c) 30. d) 300. e) 675. (Dados: ρágua = 1, 0103 kg/m3; cágua = 1,0 cal/g°C.) 13. (UTFPR) Quando ingerimos água gelada, o corpo gasta energia para elevar a temperatura da água. Supondo que alguém tentasse utilizar esse fato para “gastar energia”, calcule quantos litros de água ele teria de ingerir para que o corpo utilizasse 500 kcal de energia para aquecê-la em 27 °C. (Dados: calor específico da água = 1 cal/g°C; densidade volumétrica da água = 1 kg/litro.) a) 3 litros c) 18,5 litros e) 4 litros b) 5 litros d) 10 litros Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 2 ÃO RADIAÇ TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS LUZ MÁQU INAS 14. (PUC-RJ) Quanto calor precisa ser dado a uma placa de vidro de 0,3 kg para aumentar sua temperatura em 80 °C? (Considere o calor específico do vidro 70 J/kg°C.) a) 1 060 J d) 1 867 J b) 1 567 J e) 1 976 J c) 1 680 J Questões de Vestibulares 15. (UFPI) Um aquecedor tem potência útil constante de 500 W. Ele é usado para elevar de 10 °C a temperatura de uma panela de alumínio que contém 1 litro de água à temperatura ambiente. A panela tem massa de 1,0 kg. O tempo gasto para esse aquecimento é dado, aproximadamente, por: a) 0,7 min. d) 3,7 min. b) 1,7 min. e) 4,7 min. c) 2,7 min. (Dados: calor específico da água cágua = 1,0 cal/g°C; calor específico de alumínio cAl = 0,22 cal/g °C; densidade da água ρ = 103 kg/m3; 1 cal = 4,18 J.) 16. (Uespi) Misturam-se duas quantidades de massas, m1 e m2 , de uma mesma substância, as quais se encontram, respectivamente, a temperaturas distintas T1 e T2 . Sabe-se também que m1 ≠ m2 e que as trocas de calor são restritas à própria mistura. Para tal situação, a temperatura final de equilíbrio dessa mistura é: 2T1T2 (T + T ) a) 1 2 . . d) (T1 + T2) 2 1 b) (T1T2) 2 . c) e) (m1T1 + m2T2) (2m1m2) 1 2 (m1T1 + m2T2) . (m1 + m2) . tidade de calorias por minutos (X) que o gelo absorveu, em média, é: a) 960. d) 24 000. b) 400. e) 2 400. c) 560. (Dado: calor latente de fusão do gelo = 80 cal/g.) 19. (Ufal) Uma substância, inicialmente no estado sólido, absorve certa quantidade de calor. Sabe-se que um por cento desse calor eleva em 50 K a temperatura da substância desde a temperatura inicial até a sua temperatura de fusão. A quantidade restante do calor absorvido é utilizada para fundir completamente a substância. Após a utilização de todo o calor absorvido, a substância encontra-se na sua temperatura de fusão. Denotando o calor específico e o calor de fusão da substância respectivamente por c e L, a razão L vale: c a) 1 540 K. d) 3 460 K. b) 2 230 K. e) 4 950 K. c) 2 320 K. 20. (Unifor-CE) Em um calorímetro ideal, de capacidade térmica desprezível, são misturados 20 g de gelo a −20 °C com 30 g de água a 20 °C. Atingido o equilíbrio térmico, a temperatura da mistura será: a) −2,0 °C. b) 0 °C, com 40 g de água. c) 0 °C, com 5,0 g de gelo. d) 0 °C, com 15 g de gelo. e) 2,0 °C. (Dados: calor específico do gelo = 0,50 cal/g°C; calor específico da água = 1,0 cal/g°C; calor de fusão do gelo = 80 cal/g.) 17. (UFJF-MG) Volumes diferentes de água: a) têm o mesmo calor específico e a mesma capacidade térmica. b) têm a mesma capacidade térmica e calores específicos diferentes. c) têm o mesmo calor específico e capacidades térmicas diferentes. d) quando recebem a mesma quantidade de calor, sofrem a mesma variação de temperatura. e) quando submetidos a uma variação de temperatura igual, têm suas capacidades térmicas alteradas do mesmo valor. 18. (Ufam) 60 gramas de gelo a 0 °C absorvem calor do sol na taxa de X (cal/min) e se derretem completamente em 5 minutos. Pode-se afirmar que a quan- 21. (Unifesp) A enfermeira de um posto de saúde resolveu ferver 1,0 litro de água para ter uma pequena reserva de água esterilizada. Atarefada, ela esqueceu a água a ferver e, quando a guardou, verificou que restaram 950 mL. Sabe-se que a densidade da água é 1,0 103 kg/m3, o calor latente de vaporização da água é 2,3 106 J/kg e supõe-se desprezível a massa de água que evaporou ou possa ter saltado para fora do recipiente durante a fervura. Pode-se afirmar que a energia desperdiçada na transformação da água em vapor foi aproximadamente de: a) 25 000 J. d) 330 000 J. b) 115 000 J. e) 460 000 J. c) 230 000 J. Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 3 em um recipiente com água a 10 °C e, cinco minutos depois, a água começa a ferver a 100 °C. Se o aquecedor não for desligado, toda a água irá evaporar e o aquecedor será danificado. Considerando o momento em que a água começa a ferver, a evaporação de toda a água ocorrerá em um intervalo de aproximadamente: a) 5 minutos. b) 10 minutos. c) 12 minutos. d) 15 minutos. e) 30 minutos. Desconsidere perdas de calor para o recipiente, para o ambiente e para o próprio aquecedor. (Dados: calor específico da água = 1,0 cal/(g°C); calor de vaporização da água = 540 cal/g.) 23. (Ufop-MG) No gráfico a seguir, vemos a temperatura θ (K) de uma massa m = 100 g de zinco, inicialmente em estado sólido, em função da quantidade de calor fornecida a ela. � (K) 692 B C 930 2 330 A 592 0 Q (cal) Considerando as informações dadas, assinale a alternativa incorreta. a) O calor liberado pela massa de zinco no resfriamento de C para A é 2 330 cal. b) O calor específico do zinco no estado sólido vale cZn = 0,093 cal/g°C. c) O calor latente de fusão do zinco é de LZn = 1 400 cal/g. d) A temperatura de fusão do zinco é de θF = 419 °C. 24. (Ufes) Observe os gráficos abaixo, que registram o aquecimento e o resfriamento da água pura. (II) 100 0 Resfriamento da água Temperatura (°C) Aquecimento da água Temperatura (°C) ÃO RADIAÇ Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS LUZ MÁQU INAS 22. (Fuvest-SP) Um aquecedor elétrico é mergulhado (I) Tempo 100 0 (III) (IV) Tempo As etapas (I), (II), (III) e (IV) correspondem, respectivamente, às seguintes mudanças de estado físico: a) fusão, ebulição, condensação e solidificação. b) condensação, solidificação, fusão e ebulição. c) solidificação, condensação, fusão e ebulição. d) fusão, ebulição, solidificação e condensação. e) ebulição, condensação, solidificação e fusão. 25. (UEMS) Em um calorímetro ideal misturam-se 200 gramas de água a uma temperatura de 58 °C com M gramas de gelo a –10 °C. Sabendo que a temperatura de equilíbrio dessa mistura será de 45 °C, o valor da massa M do gelo em gramas é de: a) 12. d) 25. b) 15. e) 40. c) 20. (Dados: calor específico da água: cágua = 1,0 cal/g °C; calor específico do gelo: cgelo = 0,5 cal/g°C; calor latente de fusão do gelo: Lgelo = 80 cal/g.) 26. (UTFPR) Uma bala de chumbo, de massa 20,0 g, temperatura igual a 40,0 °C, movendo-se com velocidade de 540 km/h, colide com uma parede de aço de um cofre forte e perde toda a sua energia cinética. Admitindo que 90% dessa energia tenha se convertido em calor, transferido para a massa da bala, esta sofrerá uma elevação de temperatura, em °C, igual a: a) 35,4. d) 88,5. b) 50,6. e) 94,4. c) 77,9. (Considere o calor específico do chumbo igual a 130 J/kg°C.) 27. (UFG-GO) Num piquenique, com a finalidade de se obter água gelada, misturou-se num garrafão térmico, de capacidade térmica desprezível, 2 kg de gelo picado a 0 °C e 3 kg de água que estavam em garrafas ao ar livre, à temperatura ambiente de 40 °C. Desprezando a troca de calor com o meio externo e conhecidos o calor latente de fusão do gelo (80 cal/g) e o calor específico da água (1 cal/g°C), a massa de água gelada disponível para se beber, em kg, depois de estabelecido o equilíbrio térmico é igual a: a) 3,0. b) 3,5. c) 4,0. d) 4,5. e) 5,0. Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 4 ÃO RADIAÇ Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS LUZ MÁQU INAS 28. (UFSC) Assinale a(s) proposição(ões) correta(s) em relação a alguns fenômenos que envolvem os conceitos de temperatura, calor, mudança de estado e dilatação térmica. 01. A temperatura de um corpo é uma grandeza física relacionada à densidade do corpo. 02. Uma substância pura, ao receber calor, ficará submetida a variações de temperatura durante a fusão e a ebulição. 04. A dilatação térmica é um fenômeno específico dos líquidos, não ocorrendo com os sólidos. 08. Calor é uma forma de energia. 16. O calor se propaga no vácuo. 29. (UFU-MG) Considere as alternativas abaixo e marque (V) para verdadeira, (F) falsa ou (SO) sem opção. 1. ( ) Dados dois corpos quaisquer, aquele com maior temperatura contém mais calor. 2. ( ) Sejam dois líquidos de massas iguais e de calores específicos diferentes, separados e inicialmente à mesma temperatura. Se fornecermos a mesma quantidade de calor para ambos, o de menor calor específico alcançará uma temperatura maior. 3. ( ) Um gás ideal é mantido confinado na metade de um recipiente de paredes adiabáticas. A seguir, é permitido que o gás expanda até ocupar todo o volume do recipiente. Nessas condições, podemos afirmar que a razão [ P ] entre a pressão e a temperatura T finais é a metade da razão inicial. 4. ( ) Mantendo a pressão atmosférica normal, serão necessárias três etapas envolvendo calor sensível (em que a temperatura varia) e duas etapas envolvendo transformações de estado (calor latente) para transformar gelo a –10 °C em vapor a 130 °C. 30. (UFMT) A tabela 1 apresenta processos de termotransferência e a tabela 2, fatos do cotidiano relacionados a esses processos. Numere a tabela 1 de acordo com a tabela 2. Tabela 1 1 – Condução 2 – Convecção 3 – Radiação Tabela 2 ( ) O movimento do ar no interior das geladeiras. ( ) O cozinheiro queimou-se com a colher aquecida. ( ) Energia que recebemos do Sol. ( ) Ar-condicionado deve ser instalado próximo ao teto. Assinale a sequência correta. a) 2, 1, 3, 1 b) 1, 2, 3, 3 c) 3, 1, 1, 2 d) 1, 3, 2, 2 e) 2, 1, 3, 2 31. (UFMG) Depois de assar um bolo em um forno a gás, Zulmira observa que ela queima a mão ao tocar no tabuleiro, mas não a queima ao tocar no bolo. Considerando essa situação, é correto afirmar que isso ocorre porque: a) a capacidade térmica do tabuleiro é maior que a do bolo. b) a transferência de calor entre o tabuleiro e a mão é mais rápida que entre o bolo e a mão. c) o bolo esfria mais rapidamente que o tabuleiro depois de os dois serem retirados do forno. d) o tabuleiro retém mais calor que o bolo. 32. (UFJF-MG) A transmissão de calor pode ser observada frequentemente em situações do dia a dia. Por exemplo, a temperatura de um ferro de passar roupa pode ser estimada de duas maneiras: (1) aproximando a mão aberta em frente à chapa do ferro mantido na posição vertical ou (2) tocando rapidamente com o dedo molhado na chapa. Outro exemplo de transmissão de calor facilmente observado é (3) o movimento característico, aproximadamente circular, de subida e descida da água sendo aquecida em um recipiente de vidro. Em cada uma das três situações descritas acima, a transmissão de calor ocorre, respectivamente, principalmente através de: a) radiação, condução, convecção. b) condução, convecção, condução. c) convecção, condução, radiação. d) radiação, convecção, condução. e) convecção, radiação, convecção. Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 5 ÃO RADIAÇ Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS LUZ MÁQU INAS 33. (PUC-SP) Leia a tirinha a seguir: O fato de Calvin e Haroldo sentirem as sensações de calor e de frio acima sugere que a situação se passa: a) de manhã e o calor específico da areia é maior do que o da água. b) à tarde e o calor específico da areia é maior do que o da água. c) de manhã e o calor específico da areia é menor do que o da água. d) à tarde e o calor específico da areia é menor do que o da água. e) ao meio-dia e o calor específico da areia é igual ao da água. As duas questões que se seguem referem-se ao enunciado abaixo. Dois cubos metálicos com dimensões idênticas, um de ouro (A), outro de chumbo (B), estão sobre uma placa aquecedora, inicialmente em temperatura ambiente. A tabela abaixo apresenta algumas das propriedades térmicas desses dois materiais. Propriedades térmicas A (ouro) B (chumbo) Condutividade térmica (W/(mK)) 317 35 Coeficiente de dilatação linear (10 /K) 15 29 Calor específico (J/(kgK)) 130 130 19 600 11 400 –6 Densidade/massa específica (kg/m3) Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 6 ÃO RADIAÇ Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS LUZ MÁQU INAS 34. (UFRGS) Assinale a alternativa que preenche corre- 37. (Vunesp) Um corpo I é colocado dentro de uma tamente as lacunas do texto abaixo, na ordem em que aparecem. No topo de cada cubo é colocada uma cabeça de fósforo, que fica em contato direto com o cubo. Os dois cubos são aquecidos a uma temperatura final levemente superior à de ignição do fósforo. Com base nos dados da tabela, conclui-se que o fósforo acenderá primeiro no cubo _____ e que a aresta do cubo A será _____ do cubo B no estado de equilíbrio térmico. a) A – menor que a b) A – maior que a c) B – maior que a d) B – menor que a e) A – igual à campânula de vidro transparente evacuada. Do lado externo, em ambiente à pressão atmosférica, um corpo II é colocado próximo à campânula, mas não em contato com ela, como mostra a figura. 35. (UFRGS) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto abaixo, na ordem em que aparecem. Em outro experimento, a cada um dos cubos é fornecida, independentemente, a mesma quantidade de calor. A temperatura final do cubo A será _____ que a do B, e a variação de energia interna dos cubos será _____. a) maior – positiva b) maior – negativa c) maior – zero d) menor – zero e) menor – positiva 36. (UFTM-MG) A transmissão de calor entre os corpos pode ocorrer por três processos diferentes. Sobre esses processos, considere: I. As trocas de calor por irradiação são resultantes da fragmentação de núcleos de átomos instáveis num processo também conhecido por radioatividade. II. A condução térmica é o processo de transferência de calor de um meio ao outro através de ondas eletromagnéticas. III. Não pode haver propagação de calor nem por condução, nem por convecção, onde não há meio material. IV. O fenômeno da inversão térmica ocorre mais frequentemente no inverno e acentua a poluição, já que não ocorre convecção. É correto o contido em apenas: a) I e II. d) II e IV. b) I e III. e) III e IV. c) II e III. vácuo I II As temperaturas dos corpos são diferentes e os pinos que os sustentam são isolantes térmicos. Considere as formas de transferência de calor entre esses corpos e aponte a alternativa correta. a) Não há troca de calor entre os corpos I e II porque não estão em contato entre si. b) Não há troca de calor entre os corpos I e II porque o ambiente no interior da campânula está evacuado. c) Não há troca de calor entre os corpos I e II porque suas temperaturas são diferentes. d) Há troca de calor entre os corpos I e II e a transferência se dá por convecção. e) Há troca de calor entre os corpos I e II e a transferência se dá por meio de radiação eletromagnética. 38. (PUC-RJ) Um calorímetro isolado termicamente possui, inicialmente, 1,0 kg de água a uma temperatura de 55 °C. Adicionamos, então, 500 g de água a 25 °C. Dado que o calor específico da água é 1,0 cal/(g °C), que o calor latente de fusão é 80 cal/g e que sua densidade é 1,0 g/cm3, calcule: a) a temperatura de equilíbrio da água; b) a energia (em calorias – cal) que deve ser fornecida à água na situação do item a para que esta atinja a temperatura de ebulição de 100 °C; c) quanto calor deve ser retirado do calorímetro no item b para que toda a água fique congelada. 39. (Vunesp) Um cubo de gelo, com massa 67 g e a –15 °C, é colocado em um recipiente contendo água a 0 °C. Depois de certo tempo, estando a água e o gelo a 0 °C, verifica-se que uma pequena quantidade de gelo se formou e se agregou ao cubo. Considere o calor específico do gelo 2 090 J/(kg°C) e o calor de fusão 33,5104 J/kg. Calcule a massa total de gelo no recipiente supondo que não houve troca de calor com o meio exterior. Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 7 ÃO RADIAÇ planeta em torno da estrela Gliese581 e a possível presença de água na fase líquida em sua superfície, reavivou-se a discussão sobre a possibilidade de vida em outros sistemas. Especula-se que as temperaturas na superfície do planeta são semelhantes às da Terra e a pressão atmosférica na sua superfície é estimada como sendo o dobro da pres- são na superfície da Terra. A essa pressão, considere que o calor latente de vaporização da água no novo planeta seja 526 cal/g e a água atinja o ponto de ebulição a 120 °C. Calcule a quantidade necessária de calor para transformar 1 kg de água a 25 °C totalmente em vapor naquelas condições, considerando o calor específico da água 1 cal/g°C. Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS LUZ MÁQU INAS 40. (Vunesp) Ao ser anunciada a descoberta de novo Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 8 RA ATU PER TEM ONDAS LUZ Termodinâmica: calor, teoria cinética dos gases ÃO RADIAÇ Respostas das Questões de Vestibulares TÉRMICAS MÁQU INAS 1. a) Incorreta. A temperatura mínima na natureza na escala Celsius é tC = –273,15 °C. b) Incorreta. Sabendo que o coeficiente de dilatação dos metais é da ordem de 10–5 °C–1 e a contração de comprimento pretendida é ∆ℓ = –0,30 m, para um comprimento inicial ℓ0 = 1,0 m, da expressão da dilatação linear, ∆ℓ = αℓ0∆t, teríamos: –0,30 = 10–5 1,0∆t ⇒ ∆t = –30 000 °C que é uma redução de temperatura impossível de ser conseguida. c) Incorreta. A massa não varia com a temperatura. d) Incorreta. O barco continua a flutuar, pois seu peso continua o mesmo. e) Correta. Dobrar a energia média das moléculas de um corpo equivale a dobrar a sua temperatura em kelvin. Resposta: alternativa e. v2 p = 2 p1 4v1 ⇒ p1 = 4p (VIII) Como esse volume (V0 = 1 800 L) vaza a uma taxa constante de 40 L/min, o tempo de “duração do ar” no cilindro é: 1 800 L ∆t = ⇒ ∆t = 45 min 40 L/min Resposta: alternativa c. 5. Primeiro, transformamos as temperaturas t1 = 27 °C e t2 = 81 °C em kelvin: T1 = t1 + 273 ⇒ T1 = 27 + 273 ⇒ T1 = 300 K T2 = t2 + 273 ⇒ T2 = 81 + 273 ⇒ T2 = 354 K Sendo p1 = 30 bars e V1 = V2 , da expressão da lei geral pV pV dos gases perfeitos, 0 0 = , temos: T0 T p1V1 p V p 30 = 2 2 ⇒ = 2 ⇒ p2 = 35,4 bars T1 T2 300 354 (IV) Resposta: alternativa a. Da expressão da pressão de um gás, dessa teoria, Nmv , podemos obter as pressões p e p1 desse V gás para as médias de velocidades v e v1: (VII) no cilindro de volume V = 9 L, à pressão p = 200 atm, quando liberado para o meio ambiente, à pressão p0 = 1 atm, admitindo que o ar se comporta como um gás perfeito à temperatura constante. Da lei de Boyle-Mariotte, p0V0 = pV, temos: 1V0 = 9 200 ⇒ V0 = 1 800 L Substituindo (II) e (I) em (III), sendo R e M constantes, temos: p= p v2 = 2 p1 v1 4. Da tabela podemos obter o volume de ar comprimido (I) 2 ⇒ 4pV1 pV = ⇒ V1 = V 4T T Resposta: alternativa c. 3RT . Então, para as médias de velocidades v e M v1 , a temperaturas T e T1, podemos escrever: 3RT1 3RT =4 ⇒ T1 = 4T M M (VI) Da lei geral dos gases perfeitos, podemos escrever p1V1 pV = . Assim, de (IV) e (VIII), vem: T1 T v = v 12 = 3RT1 (II) M Se v1 deve ser o dobro de v, v1 = 2v. Elevando essa igualdade ao quadrado, temos: v 12 = 4v 2 (III) Nmv12 3V De (III) e (VII), temos: das velocidades de um gás é dada pela expressão 3RT M p1 = (V) Nmv 2 p 3V = p1 Nmv12 3V 3. De acordo com a teoria cinética dos gases, a média v2 = Nmv 2 3V Dividindo (V) por (VI), sendo N, m e V constantes, vem: 2. Sendo V0 = 2 L, t0 = 27 °C ⇒ T0 = (27 + 273) K = 300 K e p0 = 1,5 atm as condições iniciais desse gás, que é levado a um novo estado em que V = 1 L, podemos determinar a temperatura T desse gás nesse novo estado por pV pV meio da lei geral dos gases perfeitos, 0 0 = . T0 T Assim: 1,5 2 21 = ⇒ T2 = 200 K 300 T Convertendo para graus Celsius: t = T – 273 ⇒ t = 200 – 273 ⇒ t = –73 °C Resposta: alternativa b. p= 6. I: correta. Nesse caso, a energia cinética é dada por 3 EC = KT. 2 Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 1 ÃO RADIAÇ TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS LUZ v = 3RT . M III: incorreta. A média das velocidades é inversamente proporcional à massa molar, M. Se MX > MY , então vX < vY . Resposta: alternativa b. 7. Na superfície do lago, a pressão do ar no interior do cilin- Respostas das Questões de Vestibulares MÁQU INAS II: correta. A média das velocidades é dada por dro oco é a pressão atmosférica, p0 = 1 atm = 1,0 105 Pa, e a temperatura é t1 = 27 °C ⇒ T1 = 27 + 273 = 300 K. À profundidade h = 21 m, a pressão exercida sobre o ar contido no cilindro oco é a pressão total da água nessa profundidade, p = p0 + ρáguagh. Sendo ρágua = 1,0 103 kg/m3, temos: p = 1,0 105 + 1,0 103 10 21 ⇒ p = 3,1 105 Pa Verifica-se que, por causa desse aumento de pressão, a água penetrou no cilindro até 70% de sua altura interna, reduzindo, portanto, a altura inicial do cilindro, H, para 0,30H. Veja a figura abaixo: Patm H h = 21 m 0,30H Assim, o volume inicial do cilindro, que era V0 = SH, sendo S a área da sua base, passa a ser V = S 0,30H. Com p V esses dados e da lei geral dos gases perfeitos, 0 0 = T0 pV = , podemos determinar a temperatura T no fundo T do lago: 1,0 10 5SH 3,1 10 5S 0,30H = ⇒ T = 279 K 300 T Convertendo para Celsius: t = T – 273 ⇒ t = 279 – 273 ⇒ t = 6,0 °C Resposta: alternativa e. 8. Se o volume do gás é constante, vale a expressão p0 p = . Como a pressão deve alcançar um valor três T0 T vezes maior, p = 3p0, temos: p0 3p 0 = ⇒ T = 3T0 T0 T Logo, o gás deve sofrer uma variação de temperatura dada por: ∆T = T1 – T0 ⇒ ∆T = 3T0 – T0 ⇒ ∆T = 2T0 (I) Sabemos, ainda, que o volume inicial desse gás (V0 = 30 L) contém 1,0 mol desse gás (n = 1,0) aprisionado à pres- são p0 = 1,23 atm. Sendo dado R = 0,082 atm L/mol K, da equação geral dos gases perfeitos na forma pV = nRT, temos: p0V0 = nRT ⇒ 1,23 30 = 1 0,082T0 ⇒ T0 = 450 K Então, de (I), determinamos a variação de temperatura sofrida por esse gás: ∆T = 2 450 ⇒ ∆T = 900 K Sendo dado o calor específico desse gás a volume constante, cV = 2,42 cal/g °C–1, e sabendo que a massa de gás contida nesse volume é m = 4,0 g, com a expressão Q = cVm∆T, determinamos a quantidade de calor que a ele deve ser fornecida: QV = 2,42 40 900 ⇒ QV = 8 712 cal 9. Durante as mudanças de estado a temperatura não varia. Resposta: alternativa c. 10. 01: correta. Quanto maior a capacidade térmica de um corpo, menor a variação de temperatura que ele sofre quando recebe (ou cede) determinada quantidade de calor. 02: correta. Do mesmo modo que ocorre com a capacidade térmica, substâncias de maior calor específico sofrem menor variação de temperatura para determinada quantidade de calor absorvida (ou cedida) a determinada massa dessa substância. 04: correta (veja o item 01). 08: incorreta. Corpos de capacidades térmicas diferentes sofrem variações de temperatura diferentes para determinada quantidade de calor cedida (ou recebida). 11. Como o sistema é isolado e não há mudança de fase, podemos obter a massa de água m pela expressão ∑Qc + ∑Qr = 0: Qr (água a 30 °C) + Qc (água a 90 °C) = 0 ⇒ cáguam∆t + cáguam’∆t’ = 0 ⇒ ⇒m∆t + m’∆t’ = 0 (I) Sabe-se que a massa m estava a t0 = 90 °C, a massa m’ = 1,0 kg estava a t0’ = 30 °C e a temperatura de equilíbrio é t = 45 °C. Então, de (I), temos: m(t – t0) + m’(t – t0’) = 0 ⇒ m(45 – 90) + 1,0(45 – 30) = 0 ⇒ ⇒ m = 0,33 kg Resposta: alternativa d. 12. Como ρágua = 1,0 103 kg/m3, da definição de densidade, m , obtemos a massa de água contida na banheira V sabendo que seu volume é V = 0,45 m3: mágua ⇒ mágua = 450 kg ⇒ mágua = 4,5 105 g 1,0 103 = 0,45 Supondo que essa massa de água absorva calor apenas do paciente e, para isso, a temperatura dessa água subiu ρ= Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 2 ÃO RADIAÇ Respostas das Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS LUZ MÁQU INAS de 35,0 °C para 36,5 °C, a quantidade de calor absorvida por essa água é: Q = cáguamágua∆tágua ⇒ Q = 1,0 4,5 105(36,5 – 35) ⇒ 17. Volumes diferentes de água têm o mesmo calor específico, pois se trata da mesma substância, mas têm capacidades térmicas diferentes, porque têm massas de água diferentes. Resposta: alternativa c. ⇒Q = 6,75 105 cal ⇒ Q = 675 kcal Resposta: alternativa e. 13. Basta determinar a massa de água gelada necessária 18. Vamos determinar a quantidade de calor necessária para transformar o gelo a 0 °C em água a 0 °C, sendo mg = 60 g e LF = 80 cal/g. Da expressão Q = Lm, g temos: Q = 80 60 ⇒ Q = 4 800 cal para absorver a quantidade de calor Q = 500 kcal fornecida pelo corpo e capaz de elevar a temperatura dessa água de ∆t = 27 °C. Sendo cágua = 1 cal/g °C, da expressão Q = cm∆t, temos: 500 000 = 1m 27 ⇒ m = 18 518 g ⇒ m = 18,5 kg m , sendo Da definição de densidade, ρ = V ρágua = 1 kg/L, temos: 18,5 ⇒ V = 18,5 litros V Resposta: alternativa c. Sabendo que essa quantidade de calor é absorvida no Q intervalo de tempo ∆t = 5 min, a razão x = é: ∆t 4 800 x= ⇒ x = 960 cal/min 5 Resposta: alternativa a. 1= 19. Sendo QI a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura em 50 K, correspondente a 1% do calor absorvido, podemos escrever: 1 QI = Q 100 total 14. Para m = 0,3 kg, ∆t = 80 °C e cvidro = 70 J/kg °C, da expressão Q = cm∆t, temos: Q = 70 0,3 80 ⇒ Q = 1 680 J Resposta: alternativa c. Da expressão Q = cm∆t, temos: Q 1 cm∆t = Qtotal ⇒ cm 50 = total ⇒ 100 100 15. A fonte de calor deve fornecer a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura do alumínio (panela) e da água; portanto, Q = QAl + Qágua. Primeiro, da defim nição de densidade, ρ = , sendo ρágua = 1,0 103 kg/m3 e V V = 1,0 L = 1,0 10–3 m3, determinamos a massa da água: ⇒Qtotal = 5 000cm (I) Sendo QII a quantidade de calor necessária para fundir a substância, correspondente a 99% do calor absorvido, temos: 99 Q QII = 100 total mágua = ρáguaV ⇒ mágua = 1,0 103 1,0 10–3 ⇒ ⇒mágua = 1,0 kg ⇒ mágua = 1 000 g Q = cAlmAl∆t + cáguamágua∆t ⇒ Da expressão da quantidade de calor em mudança de estado, Q = Lm, vem: 99 100 Qtotal ⇒ Lm = Qtotal (II) Lm = 100 99 ⇒Q = 0,22 1 000 10 + 1,0 1 000 10 ⇒ Q = 12 200 cal Igualando (I) e (II): Da expressão Q = cm∆t, sendo cAl = 0,22 cal/g °C, mAl = 1,0 kg = 1 000 g e ∆t = 10 °C, temos: Da relação entre cal e joule, temos: Q = 12 200 4,18 ⇒ Q = 50 996 J Q Sendo P = 500 W, da definição de potência, P = , ∆t vem: 50 996 500 = ⇒ ∆t = 102 s ⇒ ∆t = 1,7 min ∆t Resposta: alternativa b. 16. Como o sistema é isolado e não há mudança de fase, podemos obter a temperatura de equilíbrio térmico t pela expressão ∑Qc + ∑Qr = 0, em que C1 = C2 = c: Q1 + Q2 = 0 ⇒ cm1(t – T1) + cm2(t – T2) = 0 ⇒ ⇒m1t – m1T1 + m2t – m2T2 = 0 ⇒ ⇒t(m1 + m2) = m1T1 + m2T2 ⇒ t = Resposta: alternativa e. 100 L Lm ⇒ = 4 950 K 99 c Resposta: alternativa e. 5 000cm = m1T1 + m2 T2 m1 + m2 20. Em exercícios como este, não há solução direta. É preci- so avaliar cada possibilidade e, neste caso, há três em relação à temperatura de equilíbrio. Ela pode: • situar-se entre –20 °C e 0 °C, sem o gelo começar a fundir-se; • ficar em 0 °C, com parte do gelo fundido; • situar-se entre 0 °C e 20 °C. Para determinar em qual desses intervalos está a temperatura de equilíbrio, vamos calcular as quantidades de calor: • QI necessária para elevar a temperatura do gelo de –20 °C para 0 °C: Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 3 ÃO RADIAÇ Respostas das Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS LUZ MÁQU INAS QI = cgmg∆tg ⇒ QI = 0,5 20[0 – (–20)] ⇒ ⇒QI = 200 cal • QII necessária para abaixar a temperatura da água de 20 °C para 0 °C: QII = cama∆ta ⇒ QII = 1,0 30(0 – 20) ⇒ QII = –600 cal Essa quantidade de calor cedida pela água é suficiente para elevar a temperatura de todo o gelo a 0 °C, com saldo: Q’II = –600 + 200 ⇒ Q’II = –400 cal Precisamos saber agora se essa quantidade de calor é necessária para derreter todo o gelo. Para isso, vamos calcular a quantidade de calor QIII necessária para fundir todo o gelo: QIII = LF mg ⇒ QIII = 80 20 ⇒ QIII = 1 600 cal g Portanto, a quantidade de calor disponível, Q’II = –400 cal, não é suficiente para fundir o gelo. Logo, a temperatura de equilíbrio térmico do sistema é 0 °C. Para determinar a massa de gelo derretida, m’g , basta considerar a quantidade de calor absorvida por ele, Q, que é igual à quantidade de calor cedida pela água com sinal trocado (o gelo absorve calor). Assim: Q = –Q’II ⇒ Q = 400 cal Da expressão Q = Lm, temos: 400 = 80m’g ⇒ m’g = 5,0 g Portanto, a massa de gelo que permaneceu sólida é: ∆m = mg – m’g ⇒ ∆m = 20 – 5,0 ⇒ ∆m = 15 g Resposta: alternativa d. 21. Sendo V0 = 1,0 L = 1 000 mL o volume ideal e V = 950 mL o volume final, o volume de água que evaporou é: ∆V = 1 000 – 950 ⇒ ∆V = 50 mL ⇒ ∆V = 5,0 10–5 m3 m Da definição de densidade, ρ = , sendo V ρágua = 1,0 103 kg/m3, a massa de água evaporada é: m = ρágua∆V ⇒ m = 1,0 103 5,0 10–5 ⇒ m = 5,0 10–2 kg Da expressão Q = Lm, sendo L = 2,3 106 J o calor latente de vaporização da água, determinamos a energia desperdiçada no aquecimento da água: Q = 2,3 106 5,0 10–2 ⇒ Q = 1,15 105 J ⇒ Q = 115 000 J Resposta: alternativa b. 22. Sendo cágua = 1,0 cal/g °C, a quantidade de calor QI necessária para elevar a temperatura da massa m de água de 10 °C para 100 °C é: QI = cm∆T ⇒ QI = 1,0m(100 – 10) ⇒ QI = 90m Sendo ∆t = 5 min o intervalo de tempo em que essa quantidade de calor é absorvida pela água, podemos obter uma expressão da potência P do aquecedor em função da massa de água por minuto: Q 90m ⇒ P = 18m P= I ⇒P= ∆t 5 A quantidade de calor QII necessária para transformar essa massa de água a 100 °C em vapor a 100 °C é dada pela expressão Q = Lm. Então, sendo L = 540 cal/g o calor de vaporização da água, temos: QII = 540m Como a potência do aquecedor é a mesma, dada por P = 18m, o intervalo de tempo ∆t para fornecer essa quantidade de calor é: Q 540m ⇒ ∆t = 30 min P = II ⇒ 18m = ∆t ∆t Resposta: alternativa e. 23. a) Correta. Pelo gráfico, o calor liberado de C para A é 2 330 cal. b) Correta. Pelo gráfico, θ0 = 592 K, θ = 692 K, ∆Q = 930 – 0 = 930 cal; da expressão Q = cm∆θ, temos: 930 = c 100(692 – 592) ⇒ 930 = c 100 100 ⇒ ⇒c = 0,093 cal/g K ⇒ c = 0,093 cal/g °C c) Incorreta. Pelo gráfico, ∆Q = 2 330 – 930 = 1 400 cal; da expressão Q = Lm, temos: 1 400 = L 100 ⇒ L = 14 cal/g d) Correta. Pelo gráfico, a temperatura de fusão do zinco é T = 692 K. Convertendo para graus Celsius: T = t + 273 ⇒ t = T – 273 ⇒ t = 692 – 273 ⇒ t = 419 °C Resposta: alternativa c. 24. Como os patamares (I) e (IV) estão à temperatura 0 °C, o primeiro refere-se à fusão e o segundo, à solidificação. Os patamares (II) e (III) estão a 100 °C; logo, referem-se, respectivamente, à vaporização (ou ebulição) e à condensação. Resposta: alternativa a. 25. Sabendo que a massa de gelo, mg , está à temperatura t0g = –10 °C, a massa de água ma’ = 200 g está à temperatura t0a = 58 °C, a temperatura de equilíbrio é t = 45 °C e que o sistema é isolado, podemos obter a massa de gelo pela expressão ∑Qc + ∑Qr = 0. Considerando as transformações ocorridas e chamando de mg a massa de gelo ou de água antes e depois da fusão, para cágua = 1,0 cal/g °C, cg = 0,50 cal/g °C, Lg = 80 cal/g, temos: Qgelo (–10 °C a 0 °C) + Qgelo/água + Qágua (0 °C a 45 °C) + Qágua (58 °C a 45 °C) = 0 ⇒ ⇒cgmg∆tg + Lgmg + cáguamg∆ta + cáguama’∆ta’ = 0 ⇒ ⇒ 0,50mg[0 – (–10)] + 80mg + 1,0mg(45 – 0) + + 1,0 200(45 – 58) = 0 ⇒ 5mg + 80mg + 45mg – 2600 = 0 ⇒ ⇒ 130mg = 2 600 ⇒ mg = 20 g Resposta: alternativa c. 26. Sendo dados o módulo da velocidade da bala antes da colisão, v0 = 540 km/h = 150 m/s, e a massa da bala, m = 20 g = 2,0 10–2 kg, a sua energia cinética antes do Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 4 ÃO RADIAÇ Respostas das Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS LUZ MÁQU INAS choque é: 1 1 mv02 ⇒ EC = 2,0 10–2 1502 ⇒ EC = 225 J EC = 0 0 0 2 2 Como a bala para, v = 0, a variação da energia cinética da bala é: ∆EC = EC – EC ⇒ ∆EC = 0 – 225 ⇒ ∆EC = –225 J 0 O sinal negativo indica que essa energia foi dissipada no choque. Como 90% dessa energia é convertida em calor, temos, em módulo: Q = 0,9 225 ⇒ Q = 202,5 J Sendo dado o calor específico do chumbo, cPb = 130 J/kg °C, da expressão Q = cm∆t, vem: 202,5 = 130 2,0 10–2∆t ⇒ 202,5 = 2,6∆t ⇒ ∆t = 77,9 °C Resposta: alternativa c. 27. Em exercícios como este, não há solução direta. É preciso avaliar cada possibilidade. Neste caso, há duas em relação à temperatura de equilíbrio. Ela pode: • ficar a 0 °C, com parte do gelo fundido; • situar-se entre 0 °C e 40 °C. Para determinar em qual desses intervalos está a temperatura de equilíbrio, vamos calcular as quantidades de calor: • QI para baixar a temperatura da água de 40 °C para 0 °C: QI = cáguamágua∆tágua ⇒ QI = 1,0 3 000(0 – 40) ⇒ ⇒QI = –120 000 cal • QII para transformar o gelo a 0 °C em água a 0 °C: QII = Lgmg ⇒ QII = 80 2 000 ⇒ QII = 160 000 cal Portanto, a quantidade de calor disponível, QI = –120 000 cal, não é suficiente para fundir todo o gelo (QII = 160 000 cal). Logo, a temperatura de equilíbrio desse sistema é 0 °C. Para determinar a massa de gelo, mg, que derreteu, consideramos que ele absorveu todo o calor cedido pela água com sinal positivo: Q = 120 000 cal. Assim: Q = Lmg ⇒ 120 000 = 80mg ⇒ mg = 1 500 g A massa de água disponível para se beber é a soma da massa de água existente com a massa de gelo que derreteu: m = mágua + mg ⇒ m = 3 000 + 1 500 ⇒ m = 4 500 g ⇒ ⇒ m = 4,5 kg Resposta: alternativa d. 28. 01: incorreta. A temperatura está relacionada à média das energias cinéticas das partículas (átomos ou moléculas) de um corpo. 02: incorreta. Nas mudanças de estado, a temperatura não varia. 04: incorreta. A dilatação térmica também ocorre nos sólidos. 08: correta. Calor é energia em trânsito. 16: correta. O calor se propaga no vácuo por meio de ondas eletromagnéticas. 29. 1: falsa. Calor não é substância, não pode estar contido em um corpo. 2: verdadeira. Para a mesma quantidade de calor fornecida, o líquido de menor calor específico sofre a maior variação de temperatura. 3: verdadeira. No estado inicial, a pressão é p0 , o voluV me é 0 e a temperatura é T0. Depois da expansão, 2 a pressão é p, o volume é V0 e a temperatura é T. Da p V pV lei geral dos gases perfeitos, 0 0 = , temos: T T0 V p0 0 2 = pV0 ⇒ p = 1 p 0 T0 T 2 T V0 4: verdadeira. Entre –10 °C e 130 °C, à pressão normal, há duas mudanças de estado para a água, a 0 °C e a 100 °C. 30. Resposta: alternativa e. 31. A sensação de queimar (ou esfriar) depende da rapidez com que o calor de um corpo quente (ou frio) se transfere para o nosso corpo (ou do nosso corpo). Resposta: alternativa b. 32. Em (1) ocorre a transmissão a distância sem deslocamento de matéria, o que caracteriza a radiação. Em (2) ocorre a transmissão por contato, o que caracteriza a condução. Em (3) ocorre a transmissão por meio do próprio corpo aquecido, característica da convecção. Resposta: alternativa a. 33. A situação ocorre ao final da manhã. O calor transferido pela radiação solar provocou maior variação de temperatura na areia que na água, pois o calor específico da areia é menor que o da água. Resposta: alternativa c. 34. De acordo com a tabela, o cubo A possui condutividade térmica maior que a do cubo B. Então, o fósforo encostado no cubo A receberá energia mais rapidamente e acenderá primeiro. Em relação ao comprimento das arestas, como o coeficiente de dilatação linear do cubo A é maior que o coeficiente de dilatação linear do cubo B, ambos têm as mesmas dimensões iniciais e sofrem o mesmo acréscimo de temperatura, da expressão da dilatação linear, ∆ℓ = αℓ0∆t, conclui-se que aquele que tiver coeficiente de dilatação menor também sofrerá um acréscimo de comprimento menor. Logo, a aresta do cubo A será menor do que a do cubo B. Resposta: alternativa a. Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 5 ÃO RADIAÇ TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS LUZ ⇒1,0 1,0(t – 55) + 1,0 0,50(t – 25) = 0 ⇒t = 45 °C cubos. Sendo ρA = 19 600 kg/m3 e ρB = 11 400 kg/m3, da m definição de densidade, ρ = , temos: V m • cubo de ouro (A): 19 600 = A ⇒ V ⇒mA = 19 600V (I) b) Para transformar a água a 45 °C (temperatura calculada no item anterior) em água a 100 °C, com massa total m = 1,0 + 0,50 = 1,5 kg = 1 500 g, temos: Q = cm∆t ⇒ Q = 1,0 1 500(100 – 45) ⇒ ⇒Q = 82 500 cal Respostas das Questões de Vestibulares MÁQU INAS 35. De início, vamos determinar a razão entre as massas dos c) Para transformar a água a 100 °C em gelo a 0 °C, precisamos considerar duas etapas: • QI: quantidade de calor para baixar a temperatura da água de 100 °C para 0 °C: QI = cm∆t ⇒ QI = 1,0 1 500(0 – 100) ⇒ ⇒QI = –150 000 cal • QII: quantidade de calor para transformar água a 0 °C em gelo a 0 °C; o calor latente de solidificação da água é igual ao de fusão do gelo (dado no enunciado), L = 80 cal/g. Por coerência, como o corpo perde calor, atribuímos a QII sinal negativo: QII = –Lm ⇒ QII = –80 1 500 ⇒ QII = –120 000 cal m • cubo de chumbo (B): 11 400 = B ⇒ V ⇒mB = 11 400V (II) Como os volumes são iguais, de (I) e (II) obtemos: mA 19 600V = ⇒ mA = 1,7mB mB 11 400V Como os calores específicos do ouro e do chumbo são iguais, a variação de temperatura depende apenas da massa e é inversamente proporcional a ela. Então, como o bloco A, de ouro, tem massa maior que B, de chumbo, ele sofrerá variação de temperatura menor. Mas em ambos os casos as temperaturas aumentam; portanto, as energias internas também aumentam, ou seja, a sua variação é positiva. Resposta: alternativa e. Então: Qtotal = QI + QII ⇒ Qtotal = –150 000 + (–120 000) ⇒ ⇒ Qtotal = –270 000 kcal 39. Se não houve trocas com o meio, podemos supor que 36. I: incorreto. A radiação térmica resulta da vibração das a massa de água, m’, que se transformou em gelo e se agregou ao cubo, cedeu a ele a quantidade de calor Q correspondente à elevação da temperatura do cubo de gelo de –15 °C a 0 °C. Sendo dados mgelo = 67 g = = 6,7 10–2 kg e cgelo = 2 090 J/kg °C, temos: partículas elementares de um corpo. II: incorreto. Predominam as interações diretas entre as partículas elementares de um corpo. III: correto. IV: correto. Quando não há convecção, não há correntes aéreas ascendentes ou descendentes, o que provoca a inversão térmica. Resposta: alternativa e. Q = cgelomgelo∆t ⇒ Q = 2 090 6,7 10–2[0 – (–15)] ⇒ ⇒Q = 2 100 J Essa quantidade de calor solidifica a massa m de água. Assim, sabendo que o calor de fusão do gelo é L = 3,35 105 J/kg, temos: Q = Lm ⇒ 2 100 = 3,35 105m ⇒ m = 6,3 10–3 kg ⇒ ⇒m = 6,3 g 37. a) Incorreta. A transmissão de calor não depende do contato entre corpos. b) Incorreta. A radiação térmica é eletromagnética, não depende de meio para se propagar. c) Incorreta. A irradiação ocorre a qualquer temperatura acima do zero absoluto. d) Incorreta. A convecção não ocorre no vácuo. e) Correta. O único processo de transmissão de calor que ocorre no vácuo é a radiação. Resposta: alternativa e. A massa total de gelo é igual à soma da massa de gelo existente com a massa de água que se solidificou: mtotal = mgelo + mágua ⇒ mtotal = 67 + 6,3 ⇒ mtotal = 73,3 g 40. São dados LV = 526 cal/g, t = 120 °C, m = 1 kg = 1 000 g, t0 água = 25 °C e cágua = 1 cal/g °C. 38. São dados: ma = 1,0 kg a massa de água a 55 °C e ma’ = 0,50 kg a massa de água a 25 °C. Temos, então: a) Como o sistema é isolado e não há mudança de fase, podemos obter a temperatura do equilíbrio térmico t pela expressão ∑Qc + ∑Qr = 0. Sendo cágua = 1,0 cal/g °C, temos: Para transformar a água a 25 °C em vapor a 120 °C, precisamos considerar duas etapas e calcular a quantidade de calor necessária em cada uma: • QI , para elevar a temperatura da água de 25 °C a 120 ºC: QI = cm∆t ⇒ QI = 1 1 000(120 – 25) ⇒ QI = 95 000 cal • QII , para transformar a água a 120 °C em vapor a 120 °C: QII = Lm ⇒ QII = 526 1 000 ⇒ QII = 526 000 cal Qr (água a 25 °C) + Qc (água a 55 °C) = 0 ⇒ A quantidade de calor total absorvida pela água é: Qtotal = QI + QII ⇒ Qtotal = 95 000 + 526 000 ⇒ ⇒cáguama(t – t0 água a 25 °C) + cáguama’(t – t0 água) = 0 ⇒ ⇒Qtotal = 621 000 cal Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 6 RA ATU PER TEM ONDAS LUZ Termodinâmica: temperatura, dilatação ÃO RADIAÇ Questões de Vestibulares TÉRMICAS MÁQU INAS 1. (UFPI) Em 1708, o físico dinamarquês Olé Römer propôs uma escala termométrica a álcool, estabelecendo 60 graus para água em ebulição e zero grau para uma mistura de água com sal, resultando em 8 graus a temperatura da fusão do gelo. Além da possível utilização científica, essa escala teria a vantagem de nunca marcar temperaturas negativas em Copenhague, o que era desejo de seu filho Römer e dos fabricantes da época, devido a superstições. A temperatura média normal do corpo humano na escala de Römer e a menor temperatura, em graus Celsius, que Copenhague poderia registrar nos termômetros de escala Römer são, nessa sequência, dadas, aproximadamente, por: a) 27,0 °C e 8,0 °R. d) 27,0 °C e 0,0 °R. b) –15,4 °R e 36,5 °C. e) 36,5 °R e –15,4 °C. c) 27,0 °R e –15,4 °C. Dado: considere a temperatura média normal do corpo humano igual a 36,5 °C. a) 1,00 × 10–5/ °C b) 5,00 × 10–5/ °C c) 2,00 × 10–5/ °C d) 2,00 × 10–4/ °C e) 5,00 × 10–4/ °C 4. (Ufam) Uma esfera metálica de coeficiente de dilatação linear α = 2,0 10–5 °C–1 tem volume V0 à temperatura de 50 °C. Para que o volume aumente 1,2% devemos elevar sua temperatura para: a) 300 °C. c) 200 °C. e) 100 °C. b) 150 °C. d) 250 °C. 5. (Udesc) A figura (a) mostra um dispositivo que pode ser usado para ligar ou desligar um forno, dependendo da temperatura do local onde se encontra o sensor (barra AB). Essa barra é constituída de dois metais diferentes e, ao ser aquecida, fecha o circuito, como indicado na figura (b). AB AB 2. (Ufam) O gráfico abaixo representa a relação entre a temperatura TX e TY de duas escalas termométricas X e Y. Qual a temperatura medida terá a mesma indicação nas duas escalas? TX (°X) 50 32 TY (°Y) 0 a) –60 °X b) –40 °X c) –30 °X 10 d) –50 °X e) –70 °X 3. (UFJF-MG) O comprimento de uma barra de latão varia em função da temperatura segundo a figura a seguir. O coeficiente de dilatação linear do latão no intervalo de 0 °C a 100 °C vale: L (cm) 50,1 50,0 T (°C) 0 100 Para o relé Para o relé (a) (b) O funcionamento do dispositivo acima indicado ocorre devido: a) a metais diferentes possuírem calores específicos diferentes. b) a metais diferentes possuírem condutividades térmicas diferentes. c) ao calor fluir sempre de um corpo a uma temperatura maior para um corpo a uma temperatura menor, e nunca ocorrer o fluxo contrário. d) a metais diferentes possuírem calores latentes diferentes. e) a metais diferentes possuírem coeficientes de dilatação térmica diferentes. 6. (Uespi) O coeficiente de dilatação superficial de uma determinada substância tem valor denotado por X. Entre as alternativas listadas abaixo, qual é a que representa o coeficiente de dilatação linear de tal substância? X a) X d) 2 X b) 2X e) 3 c) 3X Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 1 ÃO RADIAÇ TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS LUZ MÁQU INAS 7. (UEMS) Na temperatura ambiente, dois cubos, A e B, possuem arestas iguais a L e coeficientes de dilatação volumétrica γA e γB , respectivamente, com 3 γA = [ ]γB . Supondo que os dois cubos sofram a 2 mesma variação de volume, pode-se afirmar que a relação entre as variações de temperatura dos cubos A e B é: 1 ]∆TB . 4 1 b) ∆TA = [ ]∆TB . 3 1 c) ∆TA = [ ]∆TB . 2 Questões de Vestibulares a) ∆TA = [ d) ∆TA = [ Em consequência do incêndio, que ficou restrito ao lado direito, o edifício sofreu uma deformação, como ilustra a figura 2. Com base em conhecimentos de termologia, explique por que o edifício entorta para a esquerda e não para a direita. 2 ]∆TB . 3 e) ∆TA = ∆TB . 8. (UEPB) Sabemos que as dimensões de um corpo figura 1 se alteram quando também alteramos sua temperatura. Salvo algumas exceções, todos os corpos, quer sejam sólidos, líquidos ou gasosos, dilatam-se quando sua temperatura aumenta. Na tira que segue, temos uma possibilidade de solução para o problema apresentado: figura 2 Após a leitura das imagens, é correto afirmar: a) Não é possível solucionar o problema de acordo com o que está sendo observado na tira. b) Aquecendo a tampa de uma garrafa, todo o conjunto (garrafa e tampa) dilata-se igualmente, o que facilita a retirada da mesma. c) Aquecendo a tampa de uma garrafa, ela se dilata, a garrafa se contrai, e, assim, ela pode ser retirada com facilidade. d) Aquecendo a tampa de uma garrafa, o líquido interno se contrai, aumentando a quantidade de ar dentro da garrafa, e, assim, ela pode ser retirada com facilidade. e) Aquecendo a tampa de uma garrafa, apenas ela se dilata (o gargalo da garrafa é pouco aquecido) e, assim, ela pode ser retirada com facilidade. 10. (UFC-CE) Duas barras, A e B, construídas de materiais diferentes, são aquecidas de 0 a 100 °C. Com base na figura abaixo, a qual fornece informações sobre as dilatações lineares sofridas pelas barras, determine: a) os coeficientes de dilatação linear das barras A e B. b) a razão entre os coeficientes de dilatação linear das barras A e B. L/Lo 1,0022 1,0011 A B 1 ,0 0 0 0 9. (UFRJ) Um incêndio ocorreu no lado direito de um dos andares intermediários de um edifício construído com estrutura metálica, como ilustra a figura 1. T (°C) 0 100 Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 2 RA ATU PER TEM ONDAS LUZ Termodinâmica: temperatura, dilatação ÃO RADIAÇ TÉRMICAS como mostra a figura, temos: °C °R 60 100 TC 100 – 0 Respostas das Questões de Vestibulares MÁQU INAS 1. Da relação entre escalas baseadas em dois pontos, TR 60 – 8 TR – 8 TC – 0 8 0 tC – 0 t –8 t t –8 = R ⇒ C = R 100 – 0 60 – 8 100 52 Para tR = 0 °R, vem: tC 0–8 = ⇒ tC = –15,38 ⇒ tC = –15,4 °C 100 52 Resposta: alternativa c. 2. Da relação entre as escalas baseadas em dois pontos fixos, representados no gráfico dado e esquematizados na figura abaixo, temos: °X Da expressão da dilatação volumétrica, ∆V = γV0 ∆t, vem: 1,2 V = 6,010–5V0∆t ⇒ ∆t = 200 °C 100 0 Como a temperatura inicial é t0 = 50 °C, a temperatura final é: ∆t = t – t0 ⇒ 200 = t – 50 ⇒ t = 250 °C Resposta: alternativa d. 5. Resposta: alternativa e. Substituindo tC = 36,5 °C: t –8 36,5 = R ⇒ tR = 26,98 ⇒ tR = 27 °R 100 52 °Y 10 50 Sendo α = 2,010–5 °C–1 e sabendo que γ = 3α, temos: γ = 32,010–5 ⇒ γ = 6,010–5 °C–1 6. Como o coeficiente de dilatação superficial vale X, da relação entre o coeficiente de dilatação superficial e o coeficiente de dilatação linear, β = 2α, temos: X X = 2α ⇒ α = 2 Resposta: alternativa d. 7. O volume de um cubo cuja aresta tem comprimento L é V = L3. Como os cubos são iguais, seus volumes são iguais: VA = VB = V0 . Então, da expressão da dilatação volumétrica, ∆V = γV0∆t, temos: • cubo A, de coeficiente de dilatação γA: ∆VA = γAV0 ∆tA (I) • cubo B, de coeficiente de dilatação γB: ∆VB = γBV0 ∆tB (II) 50 – 32 Tx Ty 10 – 0 Tx – 32 Ty – 0 0 32 TX – 32 T –0 T – 32 T = Y ⇒ X = Y 50 – 32 10 – 0 18 10 Fazendo TX = TY, temos: 10(TX – 32) = 18TX ⇒ 10TX – 320 = 18TX ⇒ ⇒8TX ⇒ –320 ⇒ TX = –40 °X Resposta: alternativa b. 3. De acordo com o gráfico, ℓ = 50,1 cm e ℓ0 = 50,0 cm; então, ∆ℓ = 0,10 cm. Sendo ∆t = 100 °C – 0 °C = 100 °C, da expressão ∆ℓ = αℓ0 ∆t, temos: 0,10 ⇒ 0,10 = α50,0100 ⇒ α = 5 000,0 ⇒α = 0,000020 ⇒α = 2,0010–5 °C–1 Resposta: alternativa c. 4. Se o volume sofre um aumento de 1,2%, temos: ∆V = 1,2%V0 ⇒ ∆V = 1,2 V 100 0 Sabendo que eles sofrem a mesma variação de volume, 3 γ , de (I) e (II) podemos es∆VB = ∆VA , e que γA = 2 B crever: 3 2 γAV0 ∆tA = γBV0 ∆tB ⇒ γB ∆tA = γB ∆tB ⇒ ∆tA = ∆t 2 3 B Resposta: alternativa d. 8. Resposta: alternativa e. 9. Como o incêndio ocorreu do lado direito de um dos andares, esse lado do andar sofreu uma dilatação maior que os demais andares, pois atingiu uma temperatura maior que os outros. Essa anomalia fez que o lado direito ficasse mais alto que o esquerdo; por isso, o prédio entortou para o lado esquerdo. 10. a) Da expressão da dilatação linear, ∆ℓ = αℓ0∆t, podeL de uma barra que se dilata: L0 L – L0 = αL0 ∆t ⇒ L = L0 + αL0 ∆t ⇒ L = L0(1 + α∆t) ⇒ mos obter a razão ⇒ L = 1 + α∆t L0 Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 1 ÃO RADIAÇ Respostas das Questões de Vestibulares TÉRMICAS RA ATU PER TEM ONDAS LUZ MÁQU INAS Dessa expressão e de acordo com o gráfico dado, a L razão A da barra A, de coeficiente de dilatação L0 A Analogamente, para a barra B, temos: LB = 1 + αB100 L0 B linear γA , quando sofre variação de temperatura LB = 1,0011 L 0 B ∆t = 100 °C, pode ser expressa de dois modos: LA = 1 + αA100 (I) L 0A LA = 1,0022 L0 A Então: 1 + αb100 = 1,0011 ⇒ αB = 1,110–5 °C–1 (II) b) A razão De (I) e (II) obtém-se: 1 + αA100 = 1,0022 ⇒ αA = ⇒αA = 2,210–5 °C–1 0,0022 ⇒ 100 αA αB = αA é: αB α 2,2 10 –5 ⇒ A =2 –5 αB 1,1 10 Material complementar ao livro Física – Ondas, óptica e termodinâmica, de Alberto Gaspar (São Paulo: Ática, 2009; volume 2). © Editora Ática. Todos os direitos reservados. 2