ROTINAS
Definição
A rotina, conforme definição do
Ministério da Saúde, é o conjunto de
elementos que especifica a maneira exata
pela qual uma ou mais atividades devem ser
realizadas. É a descrição sistematizada dos
passos a serem dados para a realização das
seqüência de execução.
Uma rotina institui sobre o que
deve ser feito, quem deve fazer e onde.
ELABORAÇÃO
• A rotina é especifica de cada unidade, uma vez que seus passos e
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agentes dependem dos recursos existentes nessa unidade que
dispõe de mais recursos, o curativo é feito pelo enfermeiro; em
outra que não tem esse profissional em número suficiente, será
feito pelo auxiliar de enfermagem. Neste caso, cada unidade terá
uma rotina diferente; além dos agentes diferentes, a linguagem e a
descrição das ações deverão estar em acordo com o preparo de
quem irá executá-la.
Há necessidade da identificação precisa da rotina, devendo esta
expressar exatamente o conteúdo e a unidade a que se refere.
As rotinas podem conter as seguintes informações:
- Nome da organização de saúde;
- Nome da unidade a que se destina;
- Título da rotina;
- Normas inerentes à rotina, quando couber;
- identificação do agente da ação;
- Ações a serem realizadas;
- Outras informações necessárias.
Tipos de Rotina
• Existem três tipos principais de rotina: de coluna, textual
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e fluxograma. A escolha de um ou outro tipo deve recair
sobre a que melhor se adapte ao assunto a ser tratado e
a quem vai consultá-la.
A rotina na forma de colunas oferece rápida visualização
da informação necessária, facilitando sua consulta. É
composta de três colunas básicas: o agente (quem), ação
(o quê) e observação (onde).
Os agentes: um único elemento (podendo neste caso ser
colocado numa norma); ou elementos da equipe de
enfermagem e da equipe multidisciplinar. É importante
salientar que todos os agentes participam da elaboração
da rotina, principalmente, quando pertencentes à equipe
multidisciplinar.
Neste tipo de rotina, pode ser acrescentada uma coluna
para a enumeração seqüencial das ações (optativa).
Exemplo de uma rotina de colunas
Hospital Menino Deus Unidade de Pediatria
Rotina de Admissão para cirurgia
Normas:
1- A unidade de pediatria admite crianças de zero a 12 anos;
2- Todas as crianças poderão estar acompanhadas da mãe ou responsável;
3- As admissões deverão ser feitas, no período da tarde, no dia anterior à
cirurgia até às 16 horas.
Agente
Enfermeiro
Ação
-Recebe a criança, a mãe ou responsável.
-Mostra a unidade à mãe ou responsável.
-Orienta-a sobre as rotinas da unidade.
- Procede o exame físico da criança.
-Preenche o histórico de enfermagem.
-Prepara o quarto onde a criança ficará.
-Providencia roupa para a criança.
-Acomoda a criança e o acompanhante no quarto.
-Identifica os impressos no prontuário da criança.
-Prescreve cuidados de enfermagem a serem prestados.
-Faz anotações na papeleta.
-Prescreve medicação e preparo para a cirurgia.
-Avisa o anestesista para fazer a visita pré – operatória.
Médico
Observação
Na sala 101.
Impresso nº 00/11/739
Pijama ou camisola
Na evolução de
enfermagem.
Sinais vitais, data e hora de
internação e
intercorrências.
A rotina textual é descrita – o próprio nome diz como um
texto, podendo seguir os mesmos tópicos da rotina de colunas.
Hospital Menino Deus
Unidade de Pediatria
Rotina de requisição de medicamentos não-controlados
Normas:
1- A requisição de medicamentos deverá ser efetuada pelo técnico de enfermagem, mediante previsão
elaborada.
2- A requisição de medicamentos deverá ser feita todos os dias até às 9 horas.
Ações
1- Verificar a quantidade existente de cada medicamento utilizado na unidade;
2- Comparar a quantidade existente com a prevista no instrumento “Previsão de medicamentos para a
unidade de pediatria”.
3- Anotar no bloco de papel o nome do medicamento e a quantidade que está faltando.
4- Preencher o impresso “Requisição de medicamento, o nome e a quantidade desejada.
5- Assinar a requisição e encaminhá-la ao serviço de farmácia (no 4º andar).
6- Receber os medicamentos enviados do serviço de farmácia conferindo com requisição feita.
7- guardar os medicamentos no lugar próprio (armário de medicação da sala de serviço).
8- Comunicar intercorrências para o enfermeiro da unidade.
Fluxograma
A rotina tipo fluxograma representa graficamente as ações a serem realizadas, utilizado símbolos identificados em uma
legenda. Ela permite rápida visualização desde que haja familiaridade com os símbolos, universalmete convencionados.
Significa uma operação uma etapa ou uma subdivisão do processo.
ou
Corresponde ao transporte ou tarefa de levar algo de um lugar ao outro.
Significa inspeção ou controle (conferência).
Representa uma demora ou atraso e uma espera.
Corresponde a uma parada prolongada, quase definitiva, armazenamento,
arquivamento.
A rotina tipo fluxograma pode ser vertical ou horizontal dependendo da
disposição em que ocorre a seqüência das ações. Também é composta por
colunas: convenções, agente, descrição das ações.
Hospital Menino Deus
Unidade de Pediatria
Rotina de transferência de Paciente para outra Unidade
O
T
P
V
A
agente
Descrição das Ações
Enfermeiro do Hospital de
origem
-Recebe pedido de
transferência preenchido pelo
médico.
-Prepara o paciente para ser
transferido.
- Verifica se os pertences do
paciente os estão
acompanhando.
- Aguarda o chamado do setor
de transportes.
-Anota no prontuário: data,
hora da transferência, motivo,
condições do paciente e
cuidados.
-Acompanha o paciente
durante o transporte até a
instituição de destino.
-Espera a admissão do
paciente.
-Retorna à unidade.
Auxiliar
Legenda: O= Operação
T= Transporte, P= Parada, V=
verificação, A= Aguarda.
Rotinas da Unidade de Centro Cirúrgico
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01 – Rotina de Funcionamento do Centro cirúrgico;
02 – Rotina de funcionamento do mapa cirúrgico;
03 – Rotina de Montagem de Sala cirúrgica;
04 – Rotina de Circulação de Sala cirúrgica;
05 – Rotina de Instrumentação de cirurgia;
06 – Rotina de Emissão de Nota de débito;
07- Rotina do Serviço noturno de enfermagem;
08- Rotina de limpeza concorrente de sala cirúrgica;
09 – Rotina de limpeza terminal das salas cirúrgicas;
10- Rotina de encaminhamento de Peças de anatomia patológica;
11- rotina de atendimento à cirurgia de paciente alérgico ao látex;
12 – Rotina de procedimento em caso de acidente com material biológico;
13 – rotina da sala de preparo de material e esterilização;
14- Rotina da sala de limpeza de material;
15- Rotina de funcionamento da lavadora ultrassônica;
16- Rotina de inspeção e funcionamento do arsenal de material;
17- Rotina para o teste e funcionamento da autoclave digital;
18- Rotina de teste biológico das autoclaves;
19- Rotina de funcionamento da incubadora eletrônica;
20- Rotina da SRPA;
21- Rotina de encaminhamento de paciente a SRPA;
22- Rotina de pré-operatório imediato na SPRA;
23- Rotina de atendimento pós-operatório imediato na SRPA;
24- Rotina do serviço noturno de enfermagem do CME e SRPA;
25- Rotina de limpeza terminal da SRPA;
26- Rotina de funcionamento do Centro de estoque.
Rotina de Funcionamento do Centro Cirúrgico
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01 - título
Rotina de Funcionamento do Centro Cirúrgico
Doc.
Nº
02- Âmbito
HCA – UCC
Efet.:
03- Objetivo
Orientação sobre o atendimento eletivo e emergencial do CC
Ver.:
O movimento cirúrgico eletivo inicia-se às 08:00 horas da manhã e encerra-se ao término do
atendimento à última cirurgia constante do mapa cirúrgico;
Cada sala cirúrgica, em funcionamento, atende a uma mesma clínica e a todas as cirurgias da
especialidade, programada para o dia em curso;
Cada sala cirúrgica em funcionamento, tem designados, no mapa cirúrgico no mínimo, um
anestesiologista, um instrumentador e um circulante de sala (exceto oftamologista);
Todos os pacientes das cirurgias programadas para o primeiro horário são encaminhados á SRPA a
partir das 06:30h;
Não ocorrerá alteração da ordem de entrada de pacientes de uma mesma clínica sem autorização
expressa da chefia do centro cirúrgico aos funcionários da SRPA;
Os pacientes serão levados ás respectivas salas cirúrgicas pelos circulantes de sala após autorização
do anestesiologia responsável;
Os pacientes das cirurgias subseqüentes às do primeiro horário somente serão encaminhados à
SRPA com autorização da chefia do centro Cirúrgico, chefia de Enfermagem do centro Cirúrgico ou
anestesiologista responsável;
Cirurgias emergenciais terão prioridades de atendimento sobre qualquer cirurgia eletiva;
Cirurgias de uma mesma clínica poderão ocorrer simultaneamente caso existam sala, equipe
cirúrgica, anestesiologista e enfermagem disponíveis para o atendimento;
Serviço de apoio (raio X, hemoterapia, biópsia de congelação), deverão ser solicitados com
antecedência à chefia do centro cirúrgico;
Não é permitida a presença de familiares dos pacientes nas salas cirúrgicas sem autorização
expressa da chefia do centro cirúrgica e anestesiologia responsável;
Após às 13:00 horas ou término do movimento eletivo programado, quaisquer cirurgias serão
atendidas pela equipe de plantão, composta de um anestesiologista, um instrumentador e um
circulante de sala.
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ROTINAS - Universidade Castelo Branco