SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MEC - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO RESOLUÇÃO “AD REFERENDUM” Nº 65/2014, DE 29 DE OUTUBRO DE 2014 Dispõe sobre a alteração da matriz curricular do curso de Licenciatura em Computação – modalidade à distância, do Instituto Federal do Triângulo Mineiro – Campus Ituiutaba – 2012/1. O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO, no uso das atribuições que lhe confere a Lei nº 11.892 de 29/12/2008, publicada no DOU de 30/12/2008, o Estatuto aprovado pela Resolução nº 01/2009, do dia 17/08/2009, publicada no DOU de 21/08/2009 e Decreto Presidencial de 15/12/2011, publicado no DOU de 16/12/2011, Seção 2, página 2 RESOLVE: Art. 1º - Aprovar “ad referendum” a alteração da matriz curricular do curso de Licenciatura em Computação – modalidade à distância, do Instituto Federal do Triângulo Mineiro – Campus Ituiutaba – 2012/1, conforme anexo. Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor nesta data. Uberaba, 29 de outubro de 2014. Roberto Gil Rodrigues Almeida Presidente do Conselho Superior do IFTM Anexo da Resolução Ad Referendum nº 65/2014 Alterações na matriz curricular do curso de Licenciatura em Computação à Distância - 2012 /1 - Campus Ituitaba 2012 Modificado a partir do 1º sem. de 2012 Unidade(s) Curricular(es) CH para Formação Livre CH 30 1º Retirar da Matriz Curricular 30 1º CH para Formação Livre 30 2º Retirar da Matriz Curricular 30 2º CH para Formação Livre 30 3º Retirar da Matriz Curricular 30 3º CH para Formação Livre 30 4º Retirar da Matriz Curricular 30 4º CH para Formação Livre 30 5º Retirar da Matriz Curricular 30 5º CH para Formação Livre 30 7º Retirar da Matriz Curricular 30 7º CH para Formação Livre 30 8º Retirar da Matriz Curricular 30 8º Estágio Supervisionado I Estágio Supervisionado II Estágio Supervisionado III 90 120 190 6º 7º 8º Estágio Estágio Estágio Estágio 100 100 100 100 5º 6º 7º 8º • • • Sem. Unidade(s) Curricular(es) Supervisionado Supervisionado Supervisionado Supervisionado Inclusão / reformulação de Ementas das disciplinas. Alterações / revisões das referências bibliográficas das ementas. Outros I II III IV CH Per. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Computação na Modalidade a Distância Uberaba Março de 2010 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Presidente da República LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Ministério da Educação FERNANDO HADDAD Secretário de Educação a Distância CARLOS EDUARDO BIELSCHOWSKY Secretário de Educação Superior RONALDO MOTA Diretor de Educação a Distância CELSO JOSÉ DA COSTA Coordenadora Geral de Articulação Acadêmica LILIANE CARNEIRO DOS SANTOS FERREIRA Reitor do IFTM EURIPEDES RONALDO ANANIAS FERREIRA Pró Reitora de Ensino do IFTM SANDRA MARIA SOUSA DE OLIVEIRA Coordenador da EAD no IFTM FREDERICO RENATO GOMES Coordenador da UAB no IFTM VICENTE BATISTA DOS SANTOS NETO Equipe de Elaboração do Plano de Curso CLIDENOR FERREIRA DE ARAÚJO FILHO DANIELA RESENDE SILVA ORBOLATO FREDERICO RENATO GOMES LUCIANA BORGES DE ANDARDE MARCIA DE FREITAS ZAGO TANIA MARA SOUZA TOMIKO YAKABE FANTIN VICENTE BATISTA DOS SANTOS NETO NOSSA MISSÃO Promover a construção, divulgação e aplicação de conhecimentos científicos, artísticos, culturais e tecnológicos sustentados em valores éticos formando cidadãos comprometidos com o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e solidária. VISÃO DE FUTURO O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro busca ser referência regional pela qualidade de seus cursos, relevância de sua produção científica e mérito de suas atividades na formação de profissionais competentes e comprometidos com a comunidade a que pertencem. ÍNDICE 1 - IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................................................ 5 2 - IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ..................................................................................................... 5 3 - HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ................................................................................................... 6 4 - JUSTIFICATIVA ............................................................................................................................. 7 5 - O PROJETO PEDAGÓGICO ....................................................................................................... 7 5.1 - CONCEPÇÃO GERAL............................................................................................................ 7 5.2 - PÚBLICO-ALVO ...................................................................................................................... 9 5.3 - OBJETIVOS E PERFIL PROFISSIONAL............................................................................10 5.4 – PRINCÍPIOS NORTEADORES DA CONCEPÇÃO CURRICULAR ...............................11 5.5 - FORMAS DE ACESSO ..........................................................................................................12 5.6 - TÍTULO E DIPLOMAÇÃO .....................................................................................................12 5.7 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA ............................13 5.8 - MATRIZ CURRICULAR .........................................................................................................15 5.9 - DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA ..............................................................................17 5.10 - FLUXOGRAMA.....................................................................................................................18 5.11 - EMENTAS .............................................................................................................................19 6 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ..........................................................................................54 7 - A COORDENAÇÃO ......................................................................................................................57 7.1 COORDENADOR / COORDENADOR ADJUNTO DA UAB: ..............................................57 7.2 COORDENAÇÃO DE CURSO ...............................................................................................58 7.3 COORDENAÇÃO DE TUTORIA ............................................................................................58 7.4 COORDENAÇÃO DE POLO ...................................................................................................59 8 - A TUTORIA ....................................................................................................................................60 8.1 - CAPACITAÇÃO DE TUTORES ............................................................................................62 9 - PROFESSORES............................................................................................................................62 9.1 - CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES ................................................................................63 10 - INTEGRAÇÃO ENTRE PROFESSORES, TUTORES E ALUNOS ....................................64 11 - OS MATERIAIS DIDÁTICOS ....................................................................................................64 11.1 CORPO TÉCNICO RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DOS MATERIAIS DIDÁTICOS ......................................................................................................................................65 12 AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM ...........................................................................65 13 - OS POLOS ...................................................................................................................................65 13.1 - IMPORTÂNCIA .....................................................................................................................65 13.2 - LOCALIZAÇÃO.....................................................................................................................66 13.3 - GESTÃO DOS POLOS ........................................................................................................68 13.4 ÁREA FÍSICA ..........................................................................................................................69 14 - PARCERIAS ................................................................................................................................69 15 - CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA ................70 16 - AVALIAÇÃO DO PROJETO .....................................................................................................70 17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .........................................................................................70 5 1 - IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL INSTITUIÇÃO: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro. CNPJ: 10.695.891/000-00. MANTENEDORA: Ministério da Educação (MEC). SUPERVISORA: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC). LOCALIZAÇÃO DA REITORIA: Av. Barão do Rio Branco, nº 770, Bairro São Benedito – Uberaba/MG. FONE: (34) 3326 1116 e-mail: [email protected] FAX: (34) 3326 1101 SITE: www.iftm.edu.br 2 - IDENTIFICAÇÃO DO CURSO a) DENOMINAÇÃO DO CURSO: Licenciatura em Computação. b) ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências Exatas e da Terra. c) MODALIDADE: a distância. d) HABILITAÇÃO: Licenciado em Computação. e) REGIME DE MATRÍCULA: por período. f) FORMAS DE INGRESSO: processo seletivo. g) NÚMERO DE VAGAS: 50 vagas por polo presencial. Poderá haver uma entrada a cada semestre. h) REGIME ACADÊMICO: crédito na modalidade de educação a distância, com atividades presenciais. i) CARGA HORÁRIA TOTAL: 2.800h j) DURAÇÃO DO CURSO: mínimo – 4 anos (8 semestres). máximo – 6 anos (12 semestres). k) ANO E SEMESTRE DE INÍCIO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO: 2010, segundo semestre. 6 l) ORGANIZAÇÃO: o curso terá organização semestral desenvolvido na modalidade de educação a distância com momentos presenciais. A carga horária de integralização curricular é de 1785 horas de conteúdos curriculares teóricos e 405 horas de atividades práticas e experimentais ao longo do curso, acrescidos de 400 horas de estágio e 210 horas de atividades de formação. 3 - HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO O Instituto Federal do Triângulo Mineiro – IFTM –, criado em 29 de dezembro de 2008, pela Lei n. 11.892, é uma Instituição de Educação Superior, Básica e Profissional, pluricurricular e multicampi, especializada na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas. No seu processo instituinte estão presentes, compondo sua estrutura organizacional, uma Reitoria localizada em Uberaba, o Centro Federal de Educação Tecnológica de Uberaba, a Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia e as Unidades de Educação Descentralizadas de Paracatu e de Ituiutaba que, por força da Lei, passaram de forma automática, independentemente de qualquer formalidade, à condição de campus da nova instituição, passando a denominar-se, respectivamente, Campus Uberaba, Campus Uberlândia, Campus Paracatu e Campus Ituiutaba. No imaginário das comunidades que compõem a nova instituição e nas práticas de seu cotidiano, estes componentes instituintes estão postos. Implica então reconhecer que, como em toda organização, instituído e instituinte são aspectos de uma mesma realidade que, permanentemente, fazem trocas e, assim, alteram e (re)configuram a Instituição numa totalidade em processo. A Instituição recém-criada responde a uma nova missão na sociedade e aos horizontes de seus profissionais que, ao crescerem em função do processo de formação continuada que o sistema educacional lhes proporcionou, busca integrar o coletivo da escola nesse processo de mudança efetiva, buscando transformar os sonhos em ações que, concretizadas, possam conduzir o IFTM à excelência em todos os níveis e áreas de atuação. Pretendemos avançar na oferta da Educação a Distância, acreditando que 7 otimizaremos a educação, no sentido de beneficiar uma gama muito maior de pessoas que, por falta de tempo ou necessidades diversas, não conseguem se manter em curso de graduação ou especialização na modalidade presencial. 4 - JUSTIFICATIVA No atendimento a parte da demanda por profissionais qualificados para atuarem na educação básica e no ensino profissionalizante na área de informática é que se fundamentam as justificativas para a criação do curso de graduação em Computação a distância na modalidade de licenciatura do IFTM. Tais justificativas ancoram-se nos seguintes pontos: 1. o problema da formação do professor de Informática para atuar na segunda fase do ensino fundamental e no ensino médio; 2. as potencialidades da Educação a Distância na formação do professor da educação básica e/ou do acadêmico da área de Informática. Uma das potencialidades da Educação a distância é a possibilidade de se ampliar o número de discentes atendidos. Assim, um curso de graduação a distância em Computação poderia contribuir no atendimento a essa demanda por professores formados para atuar nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio, na medida em que proporciona essa formação na habilitação da Licenciatura em Computação. Portanto, com base na demanda por professores da educação básica e na possibilidade de ampliar o acesso ao curso de formação para os futuros docentes e para os futuros acadêmicos da área de Informática, acreditamos na importância de oferecer a graduação em Computação, na modalidade a distância, com a habilitação de licenciatura. 5 - O PROJETO PEDAGÓGICO 5.1 - CONCEPÇÃO GERAL Parte-se, aqui, do pressuposto de que conceber um curso de graduação a distância é essencialmente diferente de concebê-lo em sua modalidade presencial. A educação a distância tem características próprias, que a fazem particular e distinta 8 tanto no seu enfoque, quanto nos seus objetivos, meios, métodos e estratégias. Em princípio, é importante destacar a definição de educação a distância que vai ser utilizada aqui. “A educação a distância se baseia em um diálogo didático mediado entre o professor (instituição) e o estudante que, localizado em espaço diferente daquele, aprende de forma independente (cooperativa)” (GARCIA ARETIO, 2001). Nessa definição, o autor resume o que considera características principais dessa modalidade de ensino: a) a quase permanente separação do professor e estudante no espaço e no tempo, salvaguardando-se que nesta última variável pode produzir-se também interação síncrona. b) o estudo independente no qual o estudante controla o tempo, espaço, determinados ritmos de estudo e, em alguns casos, itinerários, atividades, tempo de avaliação, etc. Aspectos que podem complementar-se – ainda que não necessariamente – com as possibilidades de interação em encontros presenciais ou eletrônicos que fornecem oportunidades para a socialização e a aprendizagem colaborativa. c) a comunicação mediada de via dupla entre professor e estudante e, em alguns casos, destes entre si através de diferentes recursos. d) o suporte de uma instituição que planeja, projeta, produz materiais, avalia e realiza o seguimento e motivação do processo de aprendizagem através da tutoria. (GARCIA ARETIO, 2001, p. 40). Assim, por suas características, a educação a distância supõe um tipo de ensino cujo foco está no estudante, e não na turma. Este estudante deve ser considerado como um sujeito do seu aprendizado, desenvolvendo autonomia e independência em relação ao professor, que o orienta no sentido do “aprender a aprender e aprender a fazer”. A separação física entre os sujeitos faz ressaltar a importância dos meios de aprendizagem. Os materiais didáticos devem ser pensados e produzidos dentro das especificidades da educação a distância e da realidade do estudante para o qual o material está sendo elaborado. Da mesma maneira, os meios em que esses materiais serão disponibilizados. No entanto, não se pode deixar de ter em conta o avanço dos meios informáticos e digitais, sobretudo como uma tecnologia que facilita em grande medida a comunicação, a troca e a aquisição de informação. É neste sentido que, mesmo investindo preferencialmente em materiais impressos, não se pode abrir mão de projetar também a elaboração de materiais para web, ou a utilização de mídias digitais, como o CD-ROM. Apesar da característica de estudo autônomo da EaD, as teorias de 9 aprendizagem apontam para a eficácia da construção coletiva do conhecimento, da necessidade do grupo social como referência para o aprender. Um dos grandes desafios aqui é tornar viável o coletivo cuja marca é o individual. As tendências mais recentes em EaD vêm apontando para a necessidade do estudo colaborativo e/ou cooperativo, como forma de dar resposta à concepção de aprendizagem apontada anteriormente. Experiências com ensino online, utilizando a metodologia dialógica freiriana, vêm mostrar que isso é possível (AMARAL, V.L. 2002). Nesse sentido, o uso das tecnologias de informação e comunicação vem desempenhando papel fundamental, mas, nos espaços onde não é ainda possível usá-las, há que se proporem alternativas dentro dos modelos tradicionais de tutoria e material impresso. A presença e disponibilidade do tutor/orientador têm sido importantes não somente como elemento motivador, mas também, e por isso mesmo, como estratégia de diminuição da evasão. Um papel que a tutoria vem sendo chamada a desempenhar é o de espaço de articulação e suporte ao estudo cooperativo, de modo a garantir a construção coletiva do conhecimento. É neste sentido que o presente projeto pedagógico está sendo proposto: um curso de graduação a distância, utilizando prioritariamente mídias digitais, suportadas por materiais impressos e por um sistema pedagógico e de tutoria que articule, organize e estimule o trabalho grupal, cooperativo, mais do que o individual. Isso sem abrir mão de uma das características mais básicas da EaD, que é a autonomia do estudante e sua liberdade em aprender. 5.2 - PÚBLICO-ALVO Pessoas que tenham concluído o ensino médio ou equivalente até a data de matrícula dos candidatos, classificados no processo seletivo e que desejem obter licenciatura na área de informática, incluindo profissionais que já atuam como professores de informática sem a devida licenciatura ou que tenham perfil para esta atuação. O profissional formado no curso de Licenciatura em Informática estará apto para trabalhar nos níveis de ensino fundamental, médio e profissionalizante recebendo, para isso, uma formação social, pedagógica, humanística e técnica adequada. O licenciado em Computação também pode trabalhar no âmbito 10 empresarial como instrutor na disseminação do conhecimento. Espera-se, ainda, que contribua com pesquisas, articulação e projeto de novas ferramentas informatizadas que facilitem e diversifiquem o processo de ensino-aprendizagem de diversas disciplinas dos ensinos fundamental e médio, colaborando com outros professores para divulgar o uso do computador pelos docentes e discentes. Portanto, deve ser uma pessoa com interesse em conhecer as novas tecnologias, em especial ligadas à informática, e que tenha perfil para desenvolver atividades ligadas a ensino, pesquisa e extensão. 5.3 - OBJETIVOS E PERFIL PROFISSIONAL O objetivo deste curso de Licenciatura em Computação é a formação de professores com uma visão tecnológica em computação, capazes de atuar no ensino fundamental, ensino médio e educação profissional técnica de nível médio, comprometidos com o gerenciamento do processo de ensino-aprendizagem, estimulados a pesquisar, criar e a investir na própria formação. O profissional formado neste curso deverá ser capaz de trabalhar nos níveis de ensino fundamental, médio e profissionalizante. Para tanto, ele receberá uma formação social, pedagógica, humanística e técnica adequada. Além disso, o curso habilita o licenciado em Computação a ingressar em cursos de pós-graduação a fim de se qualificar para atuar em cursos de nível superior. Espera-se, ainda, que o profissional formado pelo curso possa contribuir com pesquisas e projetos de ferramentas inovadoras que promovam o processo de ensino-aprendizagem de diversas unidades curriculares do ensino fundamental e médio, colaborando com outros professores para divulgar e aproximar o corpo docente e discente ao uso do computador. Baseando-se nas propostas de diretrizes curriculares para as licenciaturas, propõe-se que o profissional oriundo deste curso tenha um perfil que o capacite a ter formação generalista, sólida e abrangente em conteúdos dos diversos campos da Informática, preparação adequada à aplicação pedagógica do conhecimento e experiências de informática e de áreas afins na atuação profissional como educador. Essa proposta curricular foi norteada também pelas competências e habilidades requeridas para um professor na área da Informática. Assim, espera-se que os sujeitos demonstrem: 11 visão de seu papel social de educador e capacidade de se inserir em diversas realidades com sensibilidade para interpretar as ações dos educandos; visão da contribuição que a aprendizagem da Informática pode oferecer à formação dos indivíduos para o exercício de sua cidadania; visão de que o conhecimento da Informática pode e deve ser acessível a todos. O licenciado em Computação deverá ter, ainda, capacidades específicas do educador tais como: capacidade de compreender, criticar e utilizar novas ideias e tecnologias para a resolução de problemas, bem como os conhecimentos de questões contemporâneas e de sua realidade; estabelecer relações entre a Informática e outras áreas do conhecimento, bem como trabalhar em equipes multiunidade-curriculares na interface da Informática com outros campos do saber de modo a produzir um conhecimento contextualizado e aplicado ao cotidiano dos estudantes; analisar, selecionar e produzir materiais didáticos; desenvolver estratégias de ensino que favoreçam a criatividade, a autonomia e a flexibilidade do pensamento lógico dos educandos; perceber a prática docente de Informática como um processo dinâmico, carregado de incertezas e conflitos, um espaço de criação e reflexão, onde novos conhecimentos são gerados e aperfeiçoados continuamente. 5.4 – PRINCÍPIOS NORTEADORES DA CONCEPÇÃO CURRICULAR A concepção do currículo deste curso parte de alguns pressupostos básicos, que vão nortear a organização e o desenvolvimento dos conteúdos. O princípio fundamental é a maneira como se concebe a aprendizagem: ela é mais efetiva quando é significativa para o estudante, quando se alicerça nas relações dialógicas e quando se constitui em uma construção coletiva que considera as diferenças de desenvolvimento e as diversidades culturais e sociais. Assim, pensar a formação de professores que devam atuar em uma situação de aprendizagem com essas características é pensar que esta formação deve necessariamente superar a dualidade teoria-prática, de modo a possibilitar situações em que o professor deva: refletir coletivamente sobre sua prática pedagógica, não 12 apenas a partir das teorias já existentes, mas produzindo novas teorias; tomar conhecimento e analisar materiais didáticos disponíveis; estar integrado nas discussões recentes acerca de educação; conhecer e analisar metodologias de ensino inovadoras e assumir plenamente seu papel de agente produtor de conhecimentos. Propõe-se uma sofisticada interação entre uma equipe interunidade curricular e a população participante do processo ensino-aprendizagem, na busca de situações que possam ser significativas e na definição dos tópicos de interesse, sua sequência e sua articulação. O curso foi programado para que os discentes possam cursar as unidades curriculares de maneira agradável, lógica e eficiente, levando-os à construção de um conhecimento que seja pleno, sólido, capaz de ser mobilizado ao longo da vida profissional do estudante. Além disso, estão previstos encontros presenciais, web conferências e videoaulas, sempre pensando no melhor aproveitamento de cada uma das unidades curriculares. 5.5 - FORMAS DE ACESSO Para ingresso na Licenciatura em Computação é necessária a realização de processo seletivo, que avaliará os conhecimentos prévios adquiridos nos ensinos fundamentais e médios ou equivalentes. Para tanto, serão observados os Parâmetros Curriculares Nacionais. Os fatores condicionantes para o ingresso se darão nos termos da legislação vigente e do Regimento Interno do IFTM, de acordo com o edital próprio. 5.6 - TÍTULO E DIPLOMAÇÃO Aos concluintes de todas as atividades indispensáveis à formação acadêmica e profissional será outorgado o grau de “Licenciado em Computação”, em cerimônia especificamente destinada para tal fim, pela pessoa do Reitor ou pessoa legalmente habilitada para a outorga. O Diploma expressará o título obtido, permitindo o progresso acadêmico e a possibilidade de atuar profissionalmente de acordo com as leis profissionais e normativas do seu conselho de classe. O Diploma somente será expedido após cerimônia de colação de grau nos prazos determinados pela Instituição. 13 5.7 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA O curso ofertado tem seu currículo estruturado no regime seriado semestral. Os semestres não são terminais, ou seja, não conferem ao discente certificação intermediária. Integralização curricular: 1785 horas de conteúdos curriculares teóricos, 405 horas de atividades práticas ao longo do curso, acrescidos de 400 horas de estágio e de 210 horas de atividades de formação, totalizando 2800 horas. Regime: seriado. Número de vagas: 50. A integração dos conhecimentos será mantida através principalmente de dois tipos de eventos: as atividades de formação que se desenrolarão ao longo do curso e o Seminário de Final de Curso quando todos os estudantes apresentarão o resultado de seus trabalhos práticos e de investigação, no qual todos os estudantes apresentarão o resultado de seus trabalhos práticos e de investigação, os quais deverão ter como principio norteador a multidisciplinaridade. A Instrumentação de Ensino deverá capacitar o estudante à leitura crítica de livros e textos científicos, o desenvolvimento de materiais instrucionais, teóricos experimentais, próprios para o ensino fundamental, médio e profissionalizante, habilitando-o a transpor o seu aprendizado para sala de aula. As atividades de Estágio serão encaminhadas como práticas de sala de aula, iniciando-se com o conhecimento da realidade escolar local, planejamento da unidade curricular a ser ministrada e concluindo, no último semestre, com a apresentação em um Seminário de Final de Curso. Embora o curso seja oferecido na modalidade a distância, pelo menos 20% da carga horária será ofertada na modalidade presencial. Tais atividades serão propostas na forma de avaliações, aulas presenciais, aulas de laboratório, estágio supervisionado, dentre outras, conforme o quadro a seguir: DESCRIÇÃO Avaliação Presencial Atividades Presenciais Aula Inaugural Visitas docentes Quantidade/ Carga semestre Horária/encontro 3 6 10 4 1 4 2 4 CH Total 18 40 4 8 14 Total presencial por semestre Número de semestres Carga horária presencial do curso Estágio supervisionado CH PRESENCIAL TOTAL 70 8 560 400 960 ATIVIDADE DE FORMAÇÃO DO ESTUDANTE 1. Presença em videoconferência 2. Colaboração em feira de ciências 3. Apresentação de Seminários 4. Participação em minicursos 5. Apresentação de trabalhos em Congressos 6. Desenvolvimento de Projeto de Extensão Universitária 7. Desenvolvimento de Projeto de Ensino 8. Publicação de artigo em periódicos indexados 9. Publicação de artigos em revistas ou jornais de divulgação local ou regional 10. Monitoria 11. Participação em chat 12. Permanência no polo quando da visita do tutor a distância 13. Trabalho de campo de pesquisa 14. Cumprimento de unidades curriculares não obrigatórias das matrizes curriculares dos Cursos de EaD 15. Atividades culturais 16. Outras atividades A atribuição de valores correspondentes às atividades de formação do estudante estará associada ao nível de dificuldade da atividade desenvolvida. Para integralizar as 210h, o estudante deverá executar pelo menos cinco diferentes atividades das descritas no quadro anterior. A atribuição da carga horária a ser computada por atividade ficará a cargo do Colegiado do Curso de Educação a Distância. 5.7.1 Estágio O Estágio Supervisionado constitui a interface entre a vida escolar e a vida profissional, como importante estratégia de profissionalização, em complemento ao processo ensino-aprendizagem. Consiste em uma atividade cognitiva, interdisciplinar que se inter-relaciona e integra a formação acadêmica com a atividade prática- 15 profissional e de preparação para o mercado de trabalho, sob a supervisão da instituição de ensino e da escola conveniada, nas quais muitas competências são construídas e avaliadas. No estágio são desenvolvidas atividades de aprendizagem profissional, social e cultural, com participação dos alunos em situações reais de trabalho, proporcionadas por instituições de ensino fundamental e médio. O estágio pode ocorrer de duas formas, conforme se segue. a) Estágio obrigatório: Consiste no estágio curricular supervisionado do Curso de Licenciatura em Computação, com duração mínima de 400 horas e início a partir do 5º período do curso. O estágio é realizado em conformidade com o Regulamento de Estágio do Instituto aprovado pelo Conselho Diretor e encontra-se disponível em todas as coordenações, na biblioteca, bem como no site da instituição. b) Estágio não obrigatório O estágio não obrigatório do Curso de Licenciatura em Computação poderá ocorrer a partir da conclusão do 1° período ou no final do curso ficando a critério do aluno e mediante a apreciação e o aceite da coordenação de curso. O estágio é realizado em conformidade com legislação vigente. 5.8 - MATRIZ CURRICULAR Semestre 1 Semestre 2 Disciplina Introdução à Informática Introdução à EaD Fundamentos de Matemática Arquitetura e Organização de Computadores Língua Portuguesa Lógica Matemática Total Semestral Teórica Prática 0 60 15 15 60 0 60 0 60 0 60 0 255 75 Ativid. Estágio Total 0 0 60 0 0 30 0 0 60 0 0 60 0 0 60 0 0 60 30 0 330 Disciplina Inglês Instrumental Algoritmos Álgebra Linear Metodologia da Pesquisa Científica Teórica Prática Ativid. Estágio Total 60 0 0 0 60 75 30 0 0 105 30 0 0 0 30 30 0 0 0 30 16 Fund. Históricos e Organizacionais da Educ. no Brasil Total Semestral Semestre 3 Semestre 4 Semestre 5 Semestre 6 Semestre 7 Disciplina Linguagem de Programação I Probabilidade e Estatística Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da Educação Metodologia de Ensino Sistemas Operacionais e Distribuídos Fundamentos de Sistemas de Informação Total Semestral Disciplina 60 255 0 30 0 30 0 0 60 285 Teórica Prática Ativid. Estágio Total 45 15 0 0 60 60 0 0 0 60 60 30 60 60 315 0 15 0 0 30 0 0 0 0 30 0 0 0 0 0 60 45 60 60 345 Bancos de Dados Engenharia de Software Psicologia da Educação Estruturas de Dados Laboratório de Sistemas Operacionais Total Semestral Teórica Prática 60 30 90 0 60 0 45 15 0 60 255 105 Ativid. Estágio Total 0 0 90 0 0 90 0 0 60 0 0 60 0 0 60 30 0 360 Disciplina Redes Computadores Interface Homem-máquina Linguagem de Programação II Sistemas Multimídia Informática na Educação Didática Geral Estágio Supervisionado I Total Semestral Teórica Prática 60 0 60 0 30 30 30 0 60 0 45 15 0 0 285 45 Ativid. Estágio Total 0 0 60 0 0 60 0 0 60 0 0 30 0 0 60 0 0 60 100 100 30 0 430 Disciplina Pesquisa e Ordenação Programação para Web Educação de Jovens e Adultos Métodos e Prática de Ensino em Informática Estágio Supervisionado II Total Semestral Teórica Prática 45 15 0 60 60 0 45 15 0 0 150 90 Ativid. Estágio Total 0 0 60 0 0 60 0 0 60 0 0 60 0 100 100 0 90 340 Disciplina Libras Computadores e Sociedade Estágio Supervisionado III Noções de Inteligência Artificial Planejamento Escolar Total Semestral Teórica Prática 45 0 45 0 0 0 60 0 60 0 210 0 Ativid. Estágio Total 0 0 45 0 0 45 0 100 100 0 0 60 0 0 60 30 120 310 17 Semestre 8 Disciplina Estágio Supervisionado IV Seminário de Ensino Políticas Educacionais Total Semestral Teórica Prática 0 0 0 30 60 0 60 30 Ativid. Estágio Total 0 100 100 0 0 30 0 0 60 30 190 190 5.9 - DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA Atividades Conteúdos curriculares Prática Estágio Atividades de formação TOTAL Carga horária 1790 400 400 210 2800 18 5.10 - FLUXOGRAMA 19 5.11 - EMENTAS 1º SEMESTRE INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA Ferramentas computacionais utilizadas na elaboração de textos, planilhas e pesquisas na Internet. BIBLIOGRAFIA BÁSICA COSTA, Edgard Alves. BrOffice.org - da Teoria à Prática. Rio de Janeiro: Brasport, 2007. COX, Joyce; PREPPERNAU, Joan. Windows Vista - Passo a Passo. Porto Alegre: Bookman, 2007. SCHECHTER, Renato. BrOffice.Org: Calc e Writer. Sao Paulo: Elsevier, 2006. BIBLIOGRAFIA BÁSICA COMPLEMENTAR BRAGA, William. Informática Elementar Windows Vista + Excel 2007 + Word 2007. Rio de Janeiro: Alta Books, 2007. MANZANO, João Carlos N. G., MANZANO, Andre Luiz N. G. Estudo Dirigido de Windows Vista Ultimate. São Paulo: Erica, 2007. BATTISTI, Julio. Windows Vista: Curso Completo. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2009. INTRODUÇÃO À EAD Histórico da EaD. O ensino e a aprendizagem na modalidade EaD. Experiências de EaD em âmbito nacional e mundial. Educação continuada. O processo de planejamento na EaD: produção de materiais, legislação, avaliação, sistema de acompanhamento ao estudante – Ambiente de Aprendizagem a distância. 20 BIBLIOGRAFIA BÁSICA SILVA, Marco; PESCE, Lucila; ZUIN, Antonio (Org.). Educação online: cenário, formação e questões didático-metodológicas. Rio de Janeiro: Wak, 2010. MORAN, J. M. et al. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 3.ed. Campinas: Papirus, 2001. KENSKI, V. M. As tecnologias e ensino presencial e a distância. Campinas: Papirus, 2003.. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MOORE, Michael e KEARSLEY, Greg. Educação a Distância - uma visão integrada. São Paulo: Thomson Learning. 2007. PALLOFF, Rena M; PRATT, Keith. O aluno virtual: um guia para trabalhar com estudantes on-line. Porto Alegre: Artmed, 2004. SILVA, Marcos. Sala de aula interativa. São Paulo: Edições Loyola, 2010. FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA Revisão de conceitos da matemática fundamental: produtos notáveis, fatoração e simplificação de expressões, equações e inequações do primeiro e do segundo graus, logaritmos; números reais e conjuntos numéricos; funções matemáticas de uma variável. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRADE, Rubens L. de; LIMA, Ronaldo F. de. Pré-cálculo. Natal: Editora da UFRN, 2006. CARVALHO, Paulo César et al. A matemática do ensino médio. 1.v. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 2001. COURANT, Richard; ROBBINS, Herbert. O que é matemática? Uma abordagem elementar de métodos e conceitos. 2.ed. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2000. 21 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SANTOS, Vânia Maria; REZENDE, Jovana. Números: linguagem universal. Rio de Janeiro: Instituto de Matemática/UFRJ, 1996. (Projeto Fundão). IEZZI, GELSON. Fundamentos de matemática elementar: conjuntos, funções. 7. ed. v. 1. São Paulo: Atual, 2001. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. 1 v. ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES Arquitetura de computadores: projeto de um processador, conjunto de instruções, representação de dados, tipos de dados, dispositivos de entrada e saída; organização de computadores: elementos de uma unidade central de processamento, memórias e barramentos de comunicação; software: sistema operacional, drivers, utilitários, aplicativos; programação: linguagens de baixo e alto nível, tradutores. BIBLIOGRAFIA BÁSICA TANENBAUM, Andrew S. Organização de estruturada de computadores. São Paulo: Pearson, 2008. STALLINGS, William. Arquitetura e organização de computadores. São Paulo: Pearson, 2002. MONTEIRO, Mário A. Introdução a organização de computadores. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR TORRES, Gabriel. Hardware: curso completo. 4. ed. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2001. HABERKORN, Ernesto M. Computador e processamento de dados. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991 22 WEBER, R. F. Arquitetura de Computadores Pessoais. 2.ed. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2001. LÍNGUA PORTUGUESA Noções básicas de linguagem, comunicação e expressão. Os diversos tipos de textos e suas características. Leitura e análise de textos. Elaboração de relatórios, resumos, recensão, sínteses e ensaios. Correção gramatical e estilística. Exercícios de expressão oral e de produção de texto. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MARTINS, Dileta Silveira. Português Instrumental. 24.ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto. 2003. MEDEIROS, João Bosco. Roteiro de Redação. São Paulo: Atlas, 2000. ALVES, Fernando. Dicionário de Estrangeirismos Correntes na Língua Portuguesa. São Paulo: Atlas. 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DIAS, M. H. P. Hipertexto - o labirinto eletrônico: uma experiência hipertextual. 2000 (Tese). Doutorado em Educação. Universidade Estadual de Campinas, Campinas - SP. Disponível em <http://www.unicamp.br/~hans/mh/principal.html >. Acesso em 30 mar 2008. FÁVERO, L. Coesão e Coerência textuais. Disponível em http://www.scribd.com/doc/5189389/Leonor-Lopes-Favero-Coesao-e-CoerenciaTextuais-pdf-rev. Acesso em: 12 dez 2008. KLEIMAN, Â. Texto & leitor: aspectos cognitivos da leitura. 5. ed. Campinas: Pontes, 1997. KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender - os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006. LARA, I. Hipertexto: o universo em expansão. <http://unb.br/fac/ncint/site/parte30.htm>. Acesso em: 12 dez 2008. Disponível em: 23 MEDEIROS, J. B. Redação Científica. 10 ed. São Paulo: Atlas. LÓGICA MATEMÁTICA Lógica Clássica e método axiomático dedutivo. Lógica Sentencial e de Primeira Ordem. Sistemas Dedutivos: dedução natural; tableaux; resolução. Correção, completude dos sistemas formais. Exemplos de lógicas não clássicas. Exemplos de aplicações da lógica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GUIMARÃES, A. M.; LAGES, N.A.C. Algoritmos e Estrutura de Dados, Rio de Janeiro: LTC,1985. SOUZA, João Nunes de. Lógica para Ciência da Computação. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 2002. SZWARCFITER, J.L.; MARKEZON L. Estrutura de Dados e seus Algortimos, Rio de Janeiro: LTC, 1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALENCAR, Edgard Filho. Iniciação à Lógica Matemática. 18.ed. São Paulo: Nobel, 2000. GERSTING, Judith L. Fundamentos Matemáticos para a Ciência da Computação. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. TERADA, R. Desenvolvimento de Algoritmos e Estrutura de Dados, Rio de Janeiro: McGraw-Hill,1991. 2º SEMESTRE INGLÊS INSTRUMENTAL Leitura e compreensão de textos técnicos pertinentes à área de informática dando 24 ênfase ao vocabulário técnico específico visando maior conhecimento em inglês bem como reforçando as estruturas básicas da língua inglesa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GLENDINNING, E.; McEWAN J. Basic English for Computing. Oxford University, 1999. MUNHOZ, Rosangela. Inglês Instrumental. Texto Novo, São Paulo, SP, 2000. AMOS, Eduardo e PRESCHER, Elizabeth. The New Simplified Grammar.3ª ed. São Paulo: Richmond Publishing - Moderna, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GLENDINNING, Erich H. Basic English for Computing. Oxford University Press, Oxford UK, 2003. EASTWOOD, John. Oxford Guide to English Grammar. Oxford University Press, 2001. LONGMAN. Dicionário Escolar para Estudantes Brasileiros. São Paulo: Longman, 2002. TORRES, Nelson. Gramática Prática da Língua Inglesa – O inglês descomplicado. São Paulo: Saraiva, 2002. ALGORITMOS Abordar os conceitos básicos de algoritmos, linguagem algorítmica, operadores, estruturas e modularização de programas. Esses conceitos serão implementados através de uma linguagem de programação estruturada, para a aplicação nas unidades curriculares de linguagem de programação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 25 ASCENCIO, A. F. G.; CAMPOS, E. A. V. Fundamentos da programação de computadores (Algoritmos, Pascal, C/C++ e Java). 2.ed. São Paulo: Pearson, 2007. SZWARCFITER, J.L.; MARKEZON L. Estrutura de Dados e seus Algortimos, Rio de Janeiro: LTC, 1994. GUIMARÃES, A. M.; LAGES, N.A.C. Algoritmos e Estrutura de Dados, Rio de Janeiro: LTC,1985. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASSARD, G.; BRATLEY, P. Fundamentals of Algorithmics. New Jersey: Prentice-Hall, 1996. TERADA, R. Desenvolvimento de Algoritmos e Estrutura de Dados, Rio de Janeiro: McGraw-Hill,1991. ZIVIANI, Nivio. Projetos de Algoritmos com implementações em Pascal e C. São Paulo: Pioneira, 1993. ÁLGEBRA LINEAR Conceitos iniciais. Matrizes. Determinante e matriz inversa. Sistemas de equações Lineares. Transformações lineares. Núcleo e imagem de uma transformação linear. Subespaços vetoriais. Base. Dimensão. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANTON, H & RORRES, C. Álgebra Linear com Aplicações. 8a. ed. Porto Alegre: Editora Bookman, 2001. STEINBRUCH, A. & WINTERLE, P. Álgebra Linear. São Paulo: Editora Makron Books, 1987. IEZZI, G. et al. Fundamentos de matemática elementar: Sequencias, Matrizes, Determinantes, Sistemas. São Paulo: Atual, 1985. v. 4. 26 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOLDRINI, J. L.; COSTA, S. I. R.; FIGUEIREDO, V. L. & WETZLER, H. G. Álgebra Linear. 3a. ed. São Paulo: Editora Harbra, 1980. CALLIOLI, C. A., DOMINGOS, H. H. & COSTA, R. C. F. Álgebra Linear e Aplicações. 6a. ed. São Paulo: Atual Editora, 1993. LIPSCHUTZ, S. Álgebra Linear. 3a. ed. (Coleção Schaum). São Paulo: Editora Makron Books, 1994. METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO Estudos básicos sobre a sistemática que envolve os processos de investigação, desenvolvimento e normas de produção de um trabalho acadêmico, em uma abordagem teórico/prática. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ECO, H. Como se faz uma monografia. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2000. MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 1990. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 21 a Edição. São Paulo: Cortez, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR APPOLINÁRIO, Fábio. Metodologia da Ciência: filosofia e prática da pesquisa. São Paulo: Ed. Thompson Learning. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 1992. PEREIRA, J. C. R. Análise de dados qualitativos: estratégias metodológicas para as Ciências da Saúde, Humanas e Sociais. São Paulo: Edusp, 1999. 27 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E ORGANIZACIONAIS DA EDUCAÇÃO NO BRASIL Surgimento da educação; o fenômeno da educação na os e movimentos seus educacionais condicionantes educacionais atuais; no Brasil sócio-econômicos legislação em e vigente, história diferentes políticos; da humanidade; períodos históricos as organização, políticas públicas estrutura e funcionamento do ensino: aspectos da relação com a sociedade; concepção, objetivos e finalidades do ensino básico (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio) e superior no Brasil e a formação de professores; os novos parâmetros curriculares e a reforma educacional nos tempos atuais: dimensões sociais, materiais e políticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GUIRALDELLI JR, Paulo. História da Educação. São Paulo: Cortez, 1991. BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9.394/96. Brasília: 1996. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação e da Pedagogia. 3 ed. São Paulo: Moderna, 2007. VEIGA, Cynthia Greive. História da Educação. São Paulo: Editora Ática, 2006 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRASIL. Ministério da Educação. Desenvolvimento da Educação no Brasil. Brasília: MEC, 1998. BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN - Ensino médio. Brasília: MEC; SENTEC, 2002. BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN – Ensino fundamental. Brasília: Mec //portal.mec.gov.br/seb/. CUNHA, Luiz. A. Escola Pública, Escola Particular e a democratização de ensino. São Paulo: Cortez, l985. 28 PIRES, João Maria; CRUZ, Vilma Vítor. Fundamentos da educação. Natal: Editora da UFRN, 2006. 204 p. SAVIANI, Dermeval, Da nova LDB ao FUNDEB: por uma outra política educacional 3. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2008 (Coleção educação contemporânea). 3º SEMESTRE LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO 1 Abordagem dos tópicos de linguagem de programação C com enfoque no desenvolvimento e implementação de programas que desenvolvam a capacidade de abstração e utilizem matrizes, funções, estruturas e ponteiros. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ASCENCIO, A. F. G.; CAMPOS, E. A. V. Fundamentos da Programação de Computadores (Algoritmos, Pascal e C/C++). São Paulo: Prentice Hall, 2002. BORATTI, Isaias Camilo, OLIVEIRA, Álvaro Borges de. Introdução a Programação Algoritmos. 3ª Edição, Florianópolis: Visual Books. 2007. SCHILDT, H. – C Completo e Total. São Paulo: Makron Books, 1990. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CORMEN, T.H., LEISERSON, C.E, RIVEST, R.L., STEIN, C. Algoritmos - Teoria e Prática. - tradução da segunda edição. Vandenberg D. de Souza. - Rio de Janeiro: Campus, 2002. FARRER, H. et al. Algoritmos Estruturados. São Paulo: Guanabara, 1999. SALVETTI, D. D. Algoritmos. São Paulo: Makron Books, 1998. SENNE, Edson Luiz. Primeiro Curso de Programação em C. 3ª Edição, Florianópolis: Visual Books. 2009. 29 PROBABLIDADE E ESTATÍSTICA Distribuições de frequências, representação gráfica, medidas de posição e dispersão, regras do cálculo de probabilidades, as distribuições de probabilidades, amostragem, intervalos de confiança, teste de hipótese, regressão linear simples e correlação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MORETTIN, L.G., LUIZ GONZAGA MORETTIN, Estatística Básica – Probabilidade, Vol. 1, 7a Ed., São Paulo; Makron Books, 1999. CRESPO, ANTÔNIO ARNOT; Estatística Fácil, 18ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2006. FONSECA, J.S. e MARTINS, G. A., Curso de Estatística, 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR TRIOLA, M.F., Introdução à Estatística, 7a Edição, Rio de Janeiro: LTC, 1999 TOLEDO, Geraldo Luciano e OLVALLE, Ivo Izidoro, Estatística Básica. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1995. PEREIRA, W.; TANAKA, O. K. Estatística: Conceitos Básicos. Editora Makron Books, São Paulo, FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO Processo social e educação. O estudo sociológico da escola. Educação voltada para o desenvolvimento. Estado, trabalho e sociedade capitalista no Brasil. Os processos de exclusão social. Educação como agente de transformação. A educação contextualizada: globalização, neoliberalismo e exclusão social no Brasil e na América Latina. Senso comum, filosofia, arte, ciência: natureza, cultura, trabalho, realização e alienação. Reflexão filosófica aplicada à prática social. Filosofia, educação e ideologia. A razão moderna: cartesianismo, crítica da razão, conceitos 30 de “verdade”. Os diferentes humanismos; teorias filosóficas e educação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARANHA, Maria Lúcia Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 1996. ALVES, Rubens. Entre a Ciência e a Sapiência: o dilema da educação. São Paulo: Loyola, 2003. GADOTTI, Moacir. Concepção Dialética da Educação: um estudo introdutório. São Paulo: Cortez, 1983. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LIBANIO, J. B. Ideologia e Cidadania. São Paulo: Moderna, 2004. MORANDI, Franc. Filosofia da Educação. Bauru, São Paulo: EDUSC, 2002. MORIN, Edgar. Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. São Paulo: Cortez, 2003. METODOLOGIA DO ENSINO A educação como processo social. Componentes do processo de aprendizagem: estilos cognitivos de aprendizagem, motivação, memória, ambientes de aprendizagem. Relação professor-estudante. Formas de organização do ensino. Planejamento pedagógico. Avaliação. Currículo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANTUNES, Celso. Jogos para estimulação das múltiplas inteligências. Petrópolis: Vozes, 2000. BORDENAVE, Juan Díaz; PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de EnsinoAprendizagem. Petrópolis: Vozes, 1989. MARTINS, Pura Lúcia Oliver. Didática Teórica e Didática Prática: para além do confronto. São Paulo: Loyola, 1989. 31 MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NÉRICI, Imídeo Giuseppe. Metodologia do Ensino: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1981. RAMOS, Cosete. Sala de aula de qualidade total. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed., 1995. VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico. São Paulo: Libertad, 1999. VILARINHO, Lúcia Regina Goulart. Didática: Temas Selecionados. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1985. SISTEMAS OPERACIONAIS E DISTRIBUÍDOS Principais mecanismos envolvidos na concepção de um sistema operacional moderno; histórico dos sistemas operacionais; arquitetura do núcleo de um sistema operacional; interfaces de programação (system calls/API’s); gerência de processos, gerência de memória, gerência de arquivos; gerência de E/S; principais serviços de rede; segurança e acesso a recursos; virtualização. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J.; CHOFFNES, D. R., Sistemas Operacionais., São Paulo: Prentice Hall, 3ª Edição, 2005. MACHADO, F. B.; MAIA, L. P., Arquitetura de Sistemas Operacionais., Rio de Janeiro; LTC, 2007. TANENBAUM, A.S., Sistemas Operacionais Modernos, 3ª Edição, Pearson, 2010 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 32 RIBEIRO, U. Sistemas Distribuídos: desenvolvendo aplicações de alta performance no Linux. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2005. SILBERSCHATZ, Abraham ; GALVIN, Peter Baer ; GAGNE, Greg, Sistemas Operacionais, São Paulo: Campus, 2008. SILBERSCHATZ, Abraham ; GALVIN, Peter Baer ; GAGNE, Greg, Fundamentos de Sistemas Operacionais. Rio de Janeiro: LTC, 2010. FUNDAMENTOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Dado e Informação. Sistemas. Ambiente de Sistemas. Tipos de sistemas de informações: sistemas de processamento de transação, sistemas de informações gerenciais, sistemas de apoio à decisão, sistemas de informações executivas e sistemas especialistas. Sistema de gestão integrado. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAUER, Marcelo. Informática: a revolução dos bytes. São Paulo: Ed. Ática, 1997. O’BRIEN, James A. Sistemas de Informação e as Decisões Gerenciais na Era da Internet. São Paulo: Saraiva, 2006. LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de Informações Gerenciais Administrando a Empresa Digital. São Paulo: Prentice Hall, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FILHO, Lúcio Colangelo. Implantação de Sistemas ERP. São Paulo: Atlas 2001. OLIVEIRA, J. F. Sistema de Informação: e as decisões gerenciais na era da Internet. 2.ed. Saraiva. São Paulo, 2006. STAIR, Ralph M. Princípios de sistemas de informação. Rio de Janeiro: Thomson Learning, 2005. 4º SEMESTRE 33 BANCOS DE DADOS Conceitos fundamentais de sistemas de bancos de dados; o modelo entidaderelacionamento (ER) e entidade-relacionamento estendido(ERE); mapeamento do modelo ER, ERE para o modelo relacional; normalização; linguagem SQL; gatilhos e procedimentos armazenados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA KORTH, Henry F. Sistemas de Bancos de Dados. 5.ed. Rio Janeiro: Campus, 2006. ELMASRI, Ramez e Navathe, Shamkant B. Sistemas de Banco de Dados. 4.ed. ão Paulo: Addison Wesley,. 2005. DATE, C. J. Introdução a Sistemas de Bancos de Dados. 8. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de Banco de Dados, Porto Alegre: Sagra Luzzatto. 1998. KROENKE, David M. Banco de Dados Fundamentos, Projetos e Implementação, Rio de Janeiro, Ed. Livros Técnicos e Científicos, 1998. MACHADO, F.N.R.; Abreu, M. Projeto de Banco de Dados: uma Visão Prática. São Paulo: editora Érica, 1995. ENGENHARIA DE SOFTWARE O conceito, o objetivo e as áreas da engenharia de software. Análise e projetos de softwares. Paradigmas de Engenharia de Software e características. Ciclo de vida, análise de requisitos. Ferramentas para análise e projeto Documentação de software. Análise orientada a objetos com UML. de sistemas. 34 BIBLIOGRAFIA BÁSICA PRESSMAN, Roger S. Engenharia de software. São Paulo: Makron Books, 6 edição 2006. PFLEEGER, Shari Lawrence. Engenharia de Software: teoria e prática. São Paulo: Prentice Hall, 2 edição, 2004. SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software. São Paulo: Pearson, 8 edição, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FOWLER, M., SCOTT, K. UML Essencial. Porto Alegre: Bookman, 2000. YOURDON, E., ARGILA, C. Análise e Projeto Orientados a Objetos: estudos de casos. São Paulo: Makron Books, 1999. REZENDE, Denis Alcides. Engenharia de Software e Sistemas de Informação. Rio de Janeiro: Braspot, 3ª edição – 2005. PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO Introdução ao estudo da Psicologia como ciência: seu objeto de estudo. Introdução à psicologia da educação. Introdução à psicologia do desenvolvimento. Fatores do desenvolvimento humano que interferem na aprendizagem: aspectos bio-psicosociais e culturais. Determinantes do comportamento humano. A criança e o adolescente: características e problemas gerais. Teorias da aprendizagem e suas implicações educacionais. Instituições de ensino: espaço compartilhado da formação da consciência e construção do conhecimento; relação professor-estudante. Distúrbios da aprendizagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia da Aprendizagem. 36.ed. Porto Alegre: Vozes, 2007. CORIA, Sabini M.A. Psicologia Aplicada a Educação. São Paulo: EPU, 1986. 35 LA TAILLE, Yves de; OLIVEIRA, Marta Kohl; DANTAS, Heloysa. Piaget, Vigotsky, e Wallon: Teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992. VIGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALSOP, Pippa e MCCAFFREY, Trischa. Transtornos emocionais na sala de aula. Campinas. São Paulo: Papirus, 1999. PATTO, M.H.S. (org.) Introdução à Psicologia Escolar. São Paulo: T. A. Queiroz, 1989. PATTO, M.H.S. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia. São Paulo: T.A. Queiroz, 1990. PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. ESTRUTURAS DE DADOS Conceitos das estruturas estáticas e dinâmicas e suas aplicações para o armazenamento de dados. Criar e manipular estruturas dinâmicas lineares e não lineares (pilha, filha, lista). BIBLIOGRAFIA BÁSICA AZEREDO, Paulo A. Métodos de Classificação de Dados e Análise de suas complexidades. Rio de Janeiro: Campus, 1996. DROZDEK , Adam. Estrutura de Dados e Algoritmos em C++. São Paulo:, Thomson Learning, 2002. SZWARCFITER, J.L. e MARKEZON L. Estrutura de Dados e seus Algoritmos, Rio de Janeiro: LTC, 1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 36 GUIMARÃES, A. M. e LAGES, N.A.C. Algoritmos e Estrutura de Dados, Rio de Janeiro: LTC, 1985. PREISS, Bruno R. Estruturas de Dados e Algoritmos. Rio de Janeiro: Editora Campus. 2001 TENENBAUM, A. M. Estruturas de Dados usando C. São Paulo: Makron Books,1995. TERADA, R. Desenvolvimento de Algoritmos e Estrutura de Dados, Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 1991. LABORATÓRIO DE SISTEMAS OPERACIONAIS Gerência e administração de sistemas e redes baseadas em Linux. Implementação e administração de processos e deamons, configuração do Linux como sistema operacional de rede, implantação de políticas de segurança, análise e estudo das principais dificuldades encontradas nesse ambiente. BIBLIOGRAFIA BÁSICA LIMA, João Paulo de. Administração de Redes Linux. Goiânia: Editora Terra, 2003. FERREIRA, Rubem E. Linux: Guia do administrador do sistema. São Paulo:: Novatec, 2003. TIBET, Chuck V. Linux: Administração e Suporte. São Paulo: Novatec, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FLYNN, Ida M.; MCHOES, Ann Mclver. Introdução aos Sistemas Operacionais . São Paulo: Thomson, 2002. O'GORMAN, John. Operating Systems with Linux . New York: Palgrave, 2001. SILBERSCHATZ, Abraham; GALVIN, Peter B.; GAGNE, Greg. Sistemas Operacionais com Java . Rio de Janeiro: Campus, 1ª edição, 2005. TANENBAUM, Andrew S. Sistemas Operacionais Modernos . Pearson Brasil, 2a 37 edição, 2003. 5º SEMESTRE REDES DE COMPUTADORES Abordar questões sobre arquitetura de redes de computadores, ressaltando os principais protocolos empregados nas diversas camadas dos modelos hierárquicos mais comumente utilizados. Serão abordados ainda alguns aspectos relacionados aos conceitos básicos de gerenciamento, conexão sem fio, interconexão e expansão de redes de computadores. BIBLIOGRAFIA BÁSICA KUROSE, J. F., Redes de Computadores e a Internet: Uma Abordagem Top Down, 3. ed. São Paulo: Pearson - Addison Wesley, 2005.. SOARES, L. F. G.; LEMOS, G.; COLCHER, S. Redes de Computadores: das TORRES, A. Redes de computadores: curso completo. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR TANENBAUM, S. Computer Networks. 3.ed. São Paulo: Prentice Hall, 1996. TORRES, G. Redes de Computadores Curso Completo. São Paulo: Axcel Books, 2001. VASCONCELOS, L. Como montar e configurar sua rede de PCs. São Paulo: Prentice Hall, 2009. INTERFACE HOMEM-MÁQUINA Apresentação de estudos de casos em projeto e avaliação de interfaces. Implementação e avaliação de sistemas computacionais interativos para o uso 38 humano juntamente com o estudo dos fenômenos relacionados a este uso. Técnicas e ferramentas utilizadas nas diferentes fases da produção de interfaces homemcomputador. BIBLIOGRAFIA BÁSICA PREECE, Jenny. Human-Computer Interaction. Ed: Addison-Wesley, 1994. BEN Shneiderman. Designing the User Interface: Strategies for Effective HumanComputer Interaction. (Second Edition ISBN 0-201-57286-9, 1992). (Third Edition, pp. 638, ISBN 0-201-69497-2, 1997). READing, MA: Addison-Wesley Publishing Co. HICKSON, Rosângela. Projeto de sistemas Web orientados a interface. Rio de Janeiro (RJ):Campus, 2003 MANDEL, T. Elements of User Interface, Ed. John Wiley and Sons Inc., 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ROCHA, Heloisa Vieira da; BARANAUSKAS, Maria Cecília Calani. Design e avaliação de interfaces humano-computador. Campinas: NIED/UNICAMP, 2003. OLIVEIRA, Marina. Produção gráfica para designers.Rio de Janeiro: 2AB, 2000. FAGGIANI, Kátia. O poder do design: da ostentação à emoção. Brasília: Thesaurus, 2006. LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO 2 Implementação em Java dos princípios da Orientação a Objetos: abstração, encapsulamento, classe e objeto, mensagem, associação, herança e polimorfismo. Tratamento de erros e exceções. Interface gráfica. Persistência de dados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DEITEL, Harvey M.,; DEITEL, Paul J. Java: como programar. 6.ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2005. 39 FLANAGAN, David. Java: o guia essencial. Porto Alegre: Bookman, 2006. KOFFMAN, Elliot B. Objetos, abstrações, estruturas de dados e projeto usando java: versão 5.0. Rio de Janeiro: LTC, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARAUJO, Everton Coimbra de. Orientação a objetos com Java. São Paulo Visual Books, 2008. BARNES, David J.; KOLLING, Michael. Programação orientada a objetos com Java. São Paulo:Pearson Education, 2004. SANTOS, Rafael. Introdução à programação orientada a objetos usando JAVA. Rio de Janeiro: Campus, 2003. SISTEMAS MULTIMÍDIA Conceitos básicos relacionados à multimídia. Principais ferramentas de desenvolvimento para multimídia: aplicativos fechados, ferramentas de autoria e linguagens de programação. Projetos de Sistemas Multimídia. Elementos multimídia: texto, imagem, áudio, animação e vídeo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FILHO, Wilson de Pádua Paula. Multimídia: conceitos e aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2000. BORGES Louiseana, SAVICHI Fabiano. Corel Draw 12 básico e detalhado. São Paulo: Visual Books, 2005. MANZI Fabrício. Flash 8 professional – criando além da animação. São Paulo: Érica, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AVILA, Renato N. P. Arte do vídeo digital. São Paulo: Brasport, 2003. 40 ENCARNAÇÃO, J. L.: FOLEY, J. D. Multimedia: system architectures and applications. Berlin-Springer Verlag, 1994. SERRA, Fábio. Áudio Digital: a tecnologia aplicada à música e ao tratamento de som. São Paulo: Ciência Moderna, 2002. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO O computador como ferramenta de construção do conhecimento. Histórico da informática na educação. Os tipos de ambientes educacionais baseados em computador. As implicações pedagógicas e sociais do uso da informática na educação. Informática na educação especial, na educação a distância e no aprendizado cooperativo. Levantamento e análise de meios de busca de dados e de softwares específicos à área objeto de estudo de determinada licenciatura, tendo em vista sua possível utilização no processo de ensinar/aprender. Desenvolvimento de projetos de aprendizagem em ambientes informatizados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARRIADA, M. C. Aprendizagem cooperativa apoiada por computador: aspectos técnicos e educacionais. Dissertação de Mestrado. Florianópolis: UFSC, 2001. LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. LÉVY, P. A Inteligência coletiva: para uma antropologia do ciberespaço. Lisboa: Instituto Piaget, 1993. LÉVY, P. As tecnologias da inteligência. São Paulo: Editora 34, 1997. PAPERT, S. A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. SILVA, Marco. Sala de aula interativa. Rio de Janeiro: Quartet, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FAGUNDES, L., SATO, L. e MAÇADA, D. (1999). Aprendizes do futuro: as 41 inovações já começaram! Coleção Informática para a mudança na educação. Secretaria de Educação a distância, MEC, MCT, Governo Federal. MORAES, Maria Cândido. O paradigma educacional emergente. 9.ed. São Paulo: Campinas: Papirus, 2003. OLIVEIRA, Celina Couto de. Ambientes informatizados de aprendizagem: produção e avaliação de software educativo. São Paulo, Campinas: Papirus, 2001. VALENTE, J. A. e FREIRE, F. M. P. Aprendendo para a vida: os computadores na sala de aula. São Paulo: Cortez, 2001. HERNÁNDEZ, Fernando. A organização do currículo por projetos de trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. JONASSEN, D. O uso das tecnologias na educação a distância e a aprendizagem construtivista. Brasília: Em Aberto, ano 16, n. 70, abr/jun. 1996. KRÜGER, H. Informática educativa e metacognição. Congresso Internacional de LOGO. Petrópolis, 1993. DIDÁTICA GERAL Concepções atuais de educação. Pedagogia e didática. Fundamentação teóricometodológica para a sistematização da prática docente, voltada para apropriação do conhecimento crítico. A multidimensionalidade da didática e o processo de ensinoaprendizagem. Componentes do processo de ensino e de aprendizagem: objetivos, conteúdos, métodos, meios e avaliação. Planejamento educacional. Relação professor-estudante. Escola: dispositivos de inclusão e de exclusão. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRÉ, Marli e OLIVEIRA, Maria Rita Neto Sales (orgs.). Alternativas no ensino da Didática. São Paulo: Papirus, 1997. CANDAU, Vera Maria (Org.). A Didática em Questão. 6ª ed., Petrópolis: Vozes, 1987. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1992. 42 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GADOTTI, M. Pensamento pedagógico brasileiro. São Paulo: Ática. 2000. HERNÁNDEZ, F. e VENTURA. M. A organização do Currículo por Projetos de Trabalho. Porto Alegre: Artmed, 1.998. MENEGOLLA, M. I. e SANTANA, J. M. Porque planejar? Como planejar? Petrópolis: Vozes, 1992. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação da aprendizagem: práticas de mudança – por uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 1998. VEIGA, Ilma P. A. A prática pedagógica do professor de didática. Campinas: Papirus, 1989 6ºSEMESTRE PESQUISA E ORDENAÇÃO Análise de complexidade de algoritmos. Árvores binárias. Métodos de pesquisa. Métodos de ordenação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ZIVIANI, N., Projeto de Algoritmos com Implementações em Pascal e C., Editora Pioneira, 2ª Ediçao, 2004. CORMEN, Thomas H. et al.. Algoritmos: teoria e prática. 2.ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002. AHO, A.V.; HOPCROFT, J.E.; ULLMAN, J.D., Data Structures and Algorithms, Addison-Wesley, 1983. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 43 TENENBAUM, A.; LANGSAM, Y; AUGENSTEIN, M. Estrutura de dados usando C. São Paulo: Makron Books. 1995. DROZDEK, Adam. Estrutura de Dados e Algoritmos em C++. São Paulo: Thomson Learning, 2002. DEITEL, H. P.; DEITEL, P. J. Java – Como Programar, Prentice Hall, 6ª Edição. PROGRAMAÇÃO PARA WEB Apresentar a estrutura, a história, as ferramentas e os serviços da Internet. Noções básicas de linguagens de marcação HTML e CSS. Aplicar linguagens de programação para Internet como Java Script e AJAX. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CONVERSE, T. PHP: a bíblia. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus. GOODMAN, Danny. JavaScript: a Bíblia. Rio de Janeiro: Campus, 2001. OLIVIERO, C. A. J. JavaScript orientado por projeto. 3. ed. São Paulo: Érica. SILVA, Maurício Samy. Construindo Sites com CSS e (X)HTML. São Paulo: Novatec, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COLLISON, Simon. Desenvolvendo CSS na Web. São Paulo: Alta Books, 2006. CRANE, Dave. Ajax em ação. São Paulo: Pearson, 2006. MUTO, C. A. PHP e MySQL: guia introdutório. 3. ed. Brasport. PROFFITT, Brian. XHTML: Desenvolvimento WEB. São Paulo: Editora Makron Books, 2001. REBITTE, Leonardo. Dominando Tableless. São Paulo: Alta Books, 2006 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Dimensões históricas, filosóficas, sociológicas e políticas da Educação de Jovens e 44 Adultos. O legado e a contribuição de Paulo Freire na alfabetização de adultos. As bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar: a visão social da educação. A natureza dos estilos cognitivos na construção do conhecimento escolar. Pedagogia de Projetos como alternativa para o ensino-aprendizagem na educação escolar de jovens e adultos e possibilidades de reconstrução de conhecimento. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, Parecer nº 11 de 10 de maio de 2000. ____Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, Resolução do Conselho Nacional de Educação e da Câmara de Educação Básica nº 01 de 5 de julho de 2000. _______. Ministério da Educação. Decreto n. 5.840, de 13 de julho de 2006. Institui no âmbito federal o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos-PROEJA. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984. ____________. Pedagogia da Esperança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. ____________.Educação como prática de liberdade. Rio de Janeiro: Paz eTerra, 1983. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Ministério da Educação. Decreto n. 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o par. 2º do art. 36 e os arts 39 a 41 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. FERNANDEZ, A. A inteligência aprisionada. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. HADDAD, Sérgio. Estado e Educação de Adultos (1964/1985). Tese de Doutorado. Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, 1991. _______________ e DI PIERRO, Maria Clara. Escolarização de Jovens e Adultos. ANPED, Revista Brasileira de Educação.Mai/jun/jul/ago. N. 14. Ano 2000. Número Especial. 45 OLIVEIRA, Inês Barbosa de. PAIVA, Jane. (Orgs) Educação de Jovens e Adultos. Rio de Janeiro. DP&A, 2004. (Coleção O Sentido da Escola) MÉTODOS E PRÁTICA DE ENSINO EM INFORMÁTICA A informática nas escolas de ensino fundamental e médio; tendências atuais da informática educativa. A interação do ensino e o cotidiano escolar. Os métodos de ensino-aprendizagem como elemento do planejamento de ensino-aprendizagem; escolha dos procedimentos de ensino e organização das experiências de aprendizagem: critérios básicos e classificação dos métodos de ensino- aprendizagem; métodos e procedimentos de ensino-aprendizagem socializantes; métodos socioindividualizantes. Tipos de softwares educativos. Critérios e instrumentos para avaliação de softwares educativos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALENCAR, E.M.L.S. Como desenvolver o potencial criador: um guia para a liberação da criatividade em sala de aula. Petrópolis: Vozes, 1991. ANTUNES, Celso. Novas maneiras de ensinar, novas formas de aprender. ArtMed. 2002. ROSSETTO Adriano Jr, ARDIGÓ Ambleto Jr at al. Jogos Educativos – Estrutura e Organização da Prática. 3.ed. São Paulo: Phorte, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 23.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002. (Coleção Leitura). HAIDT, Regina C. C. Curso de Didática Geral. 7.ed. 5ª impressão. São Paulo: Ática (série educação), 2003. 327p. LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. VEIGA. I. P. O. Técnicas de ensino: por que não? Campinas: Papirus. 1985 46 ZABALA, Antoni. (org.). Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1999. ESTÁGIO SUPERVISIONADO I Estágio de observação. Caracterização do Ensino de Informática ministrado na educação básica da região por meio de análise das condições de trabalho, das metodologias e dos recursos didáticos utilizados pelos professores de Informática. Desenvolvimento de plano de ação definido a partir da situação geradora. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 23a Edição. Paz e Terra. 2002. (Coleção Leitura). PERRENOUD, Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002. PERRENOUD, P. As competências para ensinar no século XXI: a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre, RS. Artmed, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PERRENOUD, Philippe. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004. PIMENTA, Selma Garrido; GHEDIN, Evandro (orgs). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. São Paulo, Cortez Editora. 2002. 7º SEMESTRE LIBRAS 47 Evolução da educação especial; diretrizes educacionais para a educação especial – PCN; informática na educação especial; a diversidade humana e as necessidades educacionais individuais na sala de aula; implicações da diversidade para a prática pedagógica; concepções e paradigmas do trato à surdez; Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS; integração escolar; a importância da avaliação: finalidade e objetivos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL / SEESP - Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: MEC / SEF / SEESP, 2001. BRASIL / SEESP – Saberes e Práticas de inclusão: Desenvolvendo competências para o atendimento às necessidades educacionais de estudantes surdos. [2ª ed] Coordenação geral: BRASIL/SEESP/MEC; org: Maria Salete Fábio Aranha. Brasília: Mec, Seesp, 2006. (Série: Saberes e Práticas da Inclusão). BRASIL/SEESP/MEC. Saberes e práticas da inclusão: avaliação para identificação das necessidades educacionais especiais - Série : Saberes e práticas da inclusão. 2.ed. Brasília : MEC, SEESP, 2006. 92 p. BRASIL / SEESP. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa / Secretaria de Educação Especial; Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos - Brasília : MEC ; SEESP, 2004. 94 COUTINHO, Denise. LIBRAS e Língua Portuguesa: Semelhanças e diferenças, João Pessoa Editor: Arpoador Nº Edição: Ano: 2000 HONORA, Márcia e FRIZANCO, Mary Lopes Esteves. Livro Ilustrado de Língua Brasileira de Sinais. Desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. Revisão especializada: Flaviana Borges da Silveira Saruta (surda), Língua Brasileira de Sinais, Brasília Editor: SEESP/MEC, Editora Ciranda Cultural, 1998. SOARES, M. ª L. A educação do surdo no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2005. 142p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERNANDES, S. Conhecendo a Surdez. Paraná: Curitiba, SEDUC / DEE. 2000 48 GOMES, C.A.V. A audição e a surdez. Núcleo de Estudos e Pesquisas Sobre a Atenção à Pessoa com Deficiência. Programa de Pós-Graduação em Educação. UNESP-Marília. 2000. SALLES, H. et al. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos para a prática pedagógica - Brasília : MEC, SEESP, 2004. 1 v. COMPUTADORES E SOCIEDADE Campos de aplicação dos computadores. Influência dos computadores na sociedade. Aspectos econômicos, sociais, legais, profissionais e estratégicos. Indústria de computadores e periféricos. Política nacional da informática. Aspectos estratégicos do controle de tecnologia. O impacto da automação e a questão do trabalho. Tendências tecnológicas na área de Informática. Ética profissional. Segurança, privacidade e direito na utilização da Informática. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2007; LEVY, Pierre. As Tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo:Editora 34, 1993. LEVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Sociedade da informação no Brasil - Livro Verde / organizado por Tadao Takahashi. Brasília: Ministério da Ciência e Tecnologia, 2000 - Disponível em: http://www.socinfo.org.br/livro_verde/download.htm Ciência, tecnologia e inovação: desafio para a sociedade brasileira - livro verde / Coordenado por Cylon Gonçalves da Silva e Lúcia Carvalho Pinto de Melo. – Brasília: Ministério da Ciência e Tecnologia / Academia Brasileira de Ciências. 2001. Disponível em: http://www.mct.gov.br/Livro_Verde/Default3.htm .GATES, Bill. A estrada do futuro. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. 49 O BRIEN, James A. Sistema de informação e as decisões gerenciais na era da Internet. São Paulo: Saraiva, 2004. ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Planejamento de aula e de estratégias de apoio à regência, com explicitação dos recursos didáticos a serem utilizados. Proposição de instrumentos de avaliação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 23a Edição. Paz e Terra. 2002. (Coleção Leitura). PERRENOUD, Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002. PERRENOUD, P. As competências para ensinar no século XXI: a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre, RS. Artmed, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PERRENOUD, Philippe. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004. PIMENTA, Selma Garrido; GHEDIN, Evandro (orgs). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. São Paulo, Cortez Editora. 2002. NOÇÕES DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL Inteligência artificial; representação do conhecimento; noções de processamento da linguagem natural; sistemas especialistas; redes neurais artificiais; algoritmos genéticos e tutores inteligentes. 50 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BITTENCOURT, G. Inteligência Artificial: ferramentas e teorias. Florianópolis, UFSC, 1998. RICH, Elaine. Inteligência artificial. São Paulo: Makron Books, 1994. 722p. RUSSELL, S.; NORVIG p. Artificial intelligence a modern approach. Prentice Hall New Jersey, 1995. 932p. WINSTON, Patrick H. Artificial intelligence. Addison-Wesley, 1992. 737p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KLIR, G. J. ; YUAN, B. Fuzzy sets and fuzzy logic: theory and applications. Prentice Hall. 1995. NILSSON, N.J. Artificial Intelligence: a new synthesis. Morgan Kaufmann. 1998. SHAPIRO, S. C. Encyclopedia of Artificial Intelligence. 2. ed. John Wiley, 1992. PLANEJAMENTO ESCOLAR Análise dos fundamentos teóricos do planejamento educacional e estudo dos modelos de planejamento e sua relação com o processo de desenvolvimento e de participação social. Políticas educacionais e suas consequências. Planejamento participativo em educação. Projetos em educação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DALMAS, A. Planejamento participativo na escola: elaboração, acompanhamento e avaliação. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1995. LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. MENEGOLLA, Maximiliano; SANT’ANNA, Ilza Martins. Porque planejar? Como planejar? Petrópolis: Vozes, 2000. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem na escola: reelaborando conceitos e recriando a prática. Malabares Comunicação e Eventos, Salvador/BA, 51 2005, 2ª edição (revista), 115 páginas. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARVALHO, Horacio Martins de. Introdução a teoria do planejamento. São Paulo: Brasiliense, 1976. FREIRE, Paulo. Política e educação. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001. (Coleção Questões da Nossa Época,23). GANDIN, Danilo. Planejamento como pratica educativa. São Paulo: Edições Loyola, 1993. (ABC do Brasil). PADILHA, P. R. Planejamento dialógico: como construir o projeto político pedagógico da escola. 2ed. São Paulo: Cortez, 2002. (Guia da escola cidadã; v.7). VEIGA, I. P. A. (Org.) Projeto político da escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 1995. 8º SEMESTRE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III Planejamento e produção de materiais didáticos diversos. Regência de classe por meio do uso de diferentes estratégias de ensino, incluindo exposições dialogadas, atividades experimentais, demonstrações, trabalhos de investigação, exercícios, atividades em grupo como suporte à elaboração conceitual. Elaboração e aplicação de instrumentos de avaliação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 23a Edição. Paz e Terra. 2002. (Coleção Leitura). PERRENOUD, Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor: profissionalização e razão pedagógica. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002. 52 PERRENOUD, P. As competências para ensinar no século XXI: a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre, RS. Artmed, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PERRENOUD, Philippe. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004. PIMENTA, Selma Garrido; GHEDIN, Evandro (orgs). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. São Paulo, Cortez Editora. 2002. SEMINÁRIO DE ENSINO Defesa do relatório final de Estágio Supervisionado. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ECO, Humberto. Como se faz uma monografia. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2000. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 1990. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21.ed. São Paulo: Cortez, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR APPOLINÁRIO, F. Metodologia da ciência: filosofia e pratica da pesquisa. São Paulo: Livraria Saraiva, 2006. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 1992. PEREIRA, J. C. R. Análise de dados qualitativos: estratégias metodológicas para as Ciências da Saúde, Humanas e Sociais. São Paulo: Edusp, 1999. 53 POLÍTICAS EDUCACIONAIS Estudo analítico das políticas educacionais no Brasil com destaque para: política educacional no contexto das políticas públicas; organização dos sistemas de ensino considerando as peculiaridades nacionais e os contextos internacionais; políticas educacionais e legislação de ensino; estrutura e funcionamento da educação básica e do ensino superior; impasses e perspectivas das políticas atuais em relação à educação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAUER. Carlos [et al.].Políticas Educacionais e Discursos Pedagógicos. Brasília: Liber Livro Editora, 2007. BRASIL. MEC. PDE: razões, princípios e programas. Brasília, 2007. LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J.F.; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003. VIEIRA, S.L.; FARIAS, I. M. S. de. Política educacional no Brasil: introdução histórica. Brasília: Líber Livro Editora, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Congresso Nacional. Lei n. 11.494, de 20 de junho de 2007. Regulamenta o FUNDEB. Brasília,2007. FERREIRA, N. S. C., AGUIAR, M. A . da S. (orgs). Gestão da Educação: impasses, perspectivas e compromissos. 5 ed. São Paulo, Cortez, 2006. LAURELL, Ana Cristina (org.). Estado e políticas sociais no neoliberalismo. São Paulo: Cortez, 2002. TARDIF, M.; LESSARD, C. Trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. Petrópolis: Vozes. 2005. WEBER, S. Profissionalização docente e políticas públicas no Brasil. Educação & Sociedade, Campinas, v. 24, n. 85, p. 1125-1154, Dez. 2003. 54 6 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM A avaliação está presente em todos os momentos e setores da vida social e muda de acordo com o tempo e o lugar, ou seja, é praticada segundo interesses, visões de mundo, crenças, atitudes de um determinado grupo social em um determinado momento histórico. É uma atividade construtiva que permite aprender e continuar aprendendo, compreendida como crítica ao percurso de uma ação, que subsidia a aprendizagem e fundamenta novas decisões. O professor deve sempre se questionar sobre as consequências de suas atitudes e, a partir dos erros e/ou acertos de seus alunos, (re)planejar sua prática, buscando criar situações inovadoras que os motive a construir seus próprios conceitos, ao invés de utilizar seus erros apenas para verificar se o conteúdo repassado foi realmente assimilado. Nesse contexto, a forma e a importância da avaliação mudam completamente em relação às práticas convencionais e considerar tudo isso implica em o professor assistir o aluno como parte de experiências importantes e possibilita que se decida sobre as metodologias para melhorar o processo de ensino-aprendizagem ao identificar impasses e encontrar caminhos e alternativas para superá-los. A prática pedagógica articula-se com a avaliação e é neste entrelaçamento que o ato educativo se consolida. Como a avaliação é um processo em função da aprendizagem, deduz-se que os objetivos educacionais são diversos, e diferentes também serão as técnicas para avaliar se a aprendizagem está sendo alcançada ou não. A modalidade de ensino a distância utiliza métodos e recursos próprios no processo de ensino e aprendizagem e, por isso, utiliza também variadas formas de avaliação. Nesta perspectiva, a avaliação é qualitativa e quantitativa, concebida como um conjunto de atuações articuladas com a função de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica e será sempre diagnóstica, cumulativa, processual e formativa. Acontecerá de forma contínua e sistematicamente por meio da interpretação qualitativa das atitudes, das aspirações, dos interesses, das motivações, dos hábitos de trabalho, da capacidade de adaptação pessoal e social do educando, em 55 conjunto com os aspectos quantitativos, inter-relacionados com a construção do conhecimento constituído pelo discente na perspectiva de aprendizagem do professor em dado momento da escolaridade. Para tal, os instrumentos utilizados serão diversificados, tais como: execução de projetos, relatórios, discussões em fóruns, chats, trabalhos individuais e em grupo, resolução de problemas, provas discursivas, objetivas e práticas – virtuais e presenciais –, entrevistas, seminários, práticas em estágios nas escolas, relatos e relatórios de visitas pedagógicas e outros pertinentes aos objetivos pretendidos. O professor e o tutor contarão também com os relatórios emitidos pelo Ambiente virtual Moodle, para verificar a frequência e acessos dos educandos, com os registros de discussões via fóruns de discussão e chats realizados na unidade curricular, registro de atividades virtuais, individuais e/ou em grupo, entre outros. É fundamental que a realização das atividades avaliativas proporcione o alcance dos objetivos propostos, identificando e ampliando conhecimentos, buscando explorar gradativamente a compreensão de conceitos, a assimilação de conteúdos e aprendizagem em uma atuação cooperativa professor/tutor/educando. Assim, ao longo da aprendizagem, o discente será acompanhado pelo tutor, que observa, analisa e instiga a reflexão crítica e a busca do conhecimento. Ao final de cada unidade curricular, o tutor poderá desenvolver um breve relatório avaliativo para o desempenho do educando. Serão observados: participação; busca e pesquisa de materiais; reflexão crítica; coerência com assunto e conteúdo abordados; leitura dos textos; participação nos fóruns e chats; entrega de atividades dentro dos prazos; realização de todas as atividades; interatividade com colegas e tutores; sugestões de melhorias para o processo de ensino; interesse. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) n°9.394/1996, através do decreto n° 5.622/2005, que regulamenta o artigo 80 dessa 56 lei, os cursos oferecidos a distância terão momentos presenciais obrigatórios para realização de avaliações, estágios obrigatórios e aulas práticas quando se fizer necessário. Dessa forma, além das avaliações realizadas através do AVA, todas as unidades curriculares contarão com avaliações presenciais. Esta deverá ser contextualizada com o perfil profissional de conclusão do curso, considerando o domínio de conteúdos, o desenvolvimento de objetivos, habilidades, atitudes e valores. Em cada unidade curricular serão distribuídos 100 pontos e para ser aprovado é necessário que o aluno atinja no mínimo 60% da nota. O resultado final da avaliação quanto ao alcance de objetivos é expresso em conceitos com sua respectiva correspondência percentual, de acordo com a tabela abaixo: Conceito Percentual ( % ) A De 90 a 100 B De 70 a 89 C De 60 a 69 R De 0 a 59 A frequência às atividades presenciais e virtuais é obrigatória, considerandose reprovado na unidade curricular o educando que não comparecer a pelo menos 75% da carga horária total das atividades presenciais, correspondendo às aulas teóricas e/ou práticas. Assim, para ser aprovado, é necessário que o educando obtenha no mínimo conceito C e frequência de 75% da carga horária total da unidade curricular. O educando reprovado em uma ou mais unidades curriculares deverá matricular-se, no semestre subsequente, prioritariamente nestas, segundo orientação e aprovação da Coordenação de Curso. Os procedimentos de registro da avaliação acadêmica obedecem à legislação vigente, sendo complementados e regulamentados pelas normas internas da Instituição. O curso de Licenciatura em Computação oferecido pelo IFTM – Campus Ituiutaba – proporcionará, em todas as unidades curriculares, estudos de 57 recuperação como estratégia pedagógica oferecida aos educandos de rendimento insuficiente, proporcionando-lhes oportunidades para superá-las. A recuperação deverá ser oferecida de forma paralela e contínua ao período letivo ao longo de todo o processo educativo à medida que se constate a insuficiência do aproveitamento e/ou aprendizagem do educando, o professor deverá propor atividades, estratégias e técnicas de ensino diferenciadas visando atender às especificidades e à superação de dificuldades no seu percurso escolar. 7 - A COORDENAÇÃO O curso de Licenciatura em Computação, na modalidade a distância, obedecerá à estrutura de coordenação proposta pelo sistema Universidade Aberta do Brasil, conforme se segue. 7.1 COORDENADOR / COORDENADOR ADJUNTO DA UAB: São responsáveis pela coordenação geral de todos os cursos ofertados pelo IFTM através do sistema UAB e terão como funções o seguinte: participar de grupo de trabalho instituído pela UAB, visando o aprimoramento e a adequação do Sistema; participar de grupos de trabalho no âmbito da IPES para o desenvolvimento de metodologias de ensino-aprendizagem e desenvolvimento de materiais didáticos; manter arquivo com as informações relativas aos cursos desenvolvidos na IPES no âmbito do Sistema UAB; verificar in loco o andamento dos cursos; verificar in loco a adequação da infraestrutura dos polos de apoio presencial ao objetivos dos cursos, enviando relatórios periódicos a DED/CAPES; realizar, em conjunto com os coordenadores de cursos, o planejamento das atividades de seleção e capacitação dos profissionais envolvidos no Sistema; acompanhar o registro acadêmico dos alunos matriculados no curso. 58 7.2 COORDENAÇÃO DE CURSO É responsável pelo acompanhamento de todos os eventos do curso nos diversos polos de atuação. São atribuições do coordenador de curso UAB: coordenar, acompanhar e avaliar as atividades acadêmicas do curso; participar das atividades de capacitação e de atualização desenvolvidas na instituição de ensino; participar de grupos de trabalho para o desenvolvimento de metodologia, elaboração de materiais didáticos para a modalidade a distância e sistema de avaliação do aluno; realizar o planejamento e o desenvolvimento das atividades de seleção e capacitação dos profissionais envolvidos no curso; elaborar, em conjunto com o corpo docente do curso, o sistema de avaliação do aluno; participar dos fóruns virtuais e presenciais da área de atuação; realizar o planejamento e o desenvolvimento dos processos seletivos de alunos, em conjunto com o coordenador UAB; acompanhar o registro acadêmico dos alunos matriculados no curso; verificar "in loco" o andamento dos cursos. acompanhar e supervisionar as atividades: dos tutores, dos professores, do coordenador de tutoria e dos coordenadores de polo; informar ao coordenador UAB a relação mensal de bolsistas aptos e inaptos para recebimento; auxiliar o coordenador UAB na elaboração da planilha financeira do curso. 7.3 COORDENAÇÃO DE TUTORIA O coordenador de tutoria ficará responsável pelo acompanhamento do trabalho dos tutores do curso, tendo como principais funções o seguinte: participar das atividades de capacitação e atualização; acompanhar o planejamento e o desenvolvimento dos processos seletivos de tutores, em conjunto com o coordenador de curso; 59 acompanhar as atividades acadêmicas do curso; verificar in loco o andamento dos cursos; informar o coordenador do curso a relação mensal de tutores aptos e inaptos para recebimento da bolsa; acompanhar o planejamento e o desenvolvimento das atividades de seleção e capacitação dos tutores envolvidos no programa; acompanhar e supervisionar as atividades dos tutores; encaminhar à coordenação do curso relatório semestral de desempenho da tutoria. 7.4 COORDENAÇÃO DE POLO O Coordenador de Polo é um professor da rede pública selecionado para responder pela coordenação de polo de apoio presencial. São atribuições do Coordenador de Polo: acompanhar e coordenar as atividades docentes, discentes e administrativas do polo de apoio presencial; garantir às atividades da UAB a prioridade de uso da infraestrutura do polo de apoio presencial; participar das atividades de capacitação e atualização; elaborar e encaminhar à DED/CAPES relatório semestral das atividades realizadas no polo, ou quando solicitado; elaborar e encaminhar à coordenação do curso relatório de frequência e desempenho dos tutores e técnicos atuantes no polo; acompanhar as atividades de ensino, presenciais e a distância; acompanhar e gerenciar o recebimento de materiais no polo e a entrega dos materiais didáticos aos alunos; zelar pela a infraestrutura do polo; relatar problemas enfrentados pelos alunos ao coordenador do curso; articular, junto às IPES presentes no polo de apoio presencial, a distribuição e o uso das instalações do polo para a realização das atividades dos diversos cursos; organizar, junto com as IPES presentes no polo, calendário acadêmico e administrativo que regulamente as atividades dos alunos naquelas 60 instalações; articular-se com o mantenedor do polo com o objetivo de prover as necessidades materiais, de pessoal e de ampliação do polo; receber e prestar informações aos avaliadores externos do MEC. 8 - A TUTORIA Em função dos princípios que norteiam esta proposta curricular, a tutoria adquire aqui uma importância fundamental, com a característica de orientação de estudos, de organização das atividades individuais e grupais, de incentivo ao prazer das descobertas. Esta proposta prevê dois tipos de tutorias: a tutoria presencial e a tutoria a distância. Tutor a Distância É o mediador entre o professor da disciplina, os tutores presenciais e os alunos dos polos. É o profissional que se relaciona diretamente com o cursista, acompanhando o desenvolvimento de suas atividades, tirando dúvidas sobre conteúdos e questões administrativas, fazendo a correção das avaliações virtuais, o registro de notas e resultados, informando ao professor, à supervisão e à coordenação quaisquer problemas e eventualidades. Responsável, também, por manter o cursista motivado e estimulado durante todo o processo de construção de seu conhecimento. Serão exigidos do tutor: domínio das ferramentas do Moodle e o conteúdo da disciplina; empatia e cordialidade; participação no curso de formação em tutoria; participação nas reuniões pedagógicas, sempre que solicitado; acompanhamento dos trabalhos dos alunos, orientando, dirimindo dúvidas, favorecendo a discussão; acompanhamento, correção e retorno dos trabalhos acadêmicos virtuais, com no máximo sete (07) dias, além dos trabalhos de recuperação paralela e final dos alunos; 61 asseguração da qualidade do atendimento aos alunos, observando as suas necessidades referentes ao curso; elaboração de relatório mensal de atividades. interação com os tutores presenciais. Tutor Presencial A tutoria presencial representa o acompanhamento direto e sistemático dos alunos nos polos, através de professores especialmente treinados para exercê-la, e será individual e grupal. A tutoria presencial individual visará, sobretudo, a orientação de estudos e o acompanhamento do estudante na sua adaptação à modalidade de ensino. Terá o papel de ajudá-lo na organização dos horários, na maneira de estudar, na superação das dificuldades em ser um “estudante a distância”. A tutoria presencial grupal ocorrerá sempre que as atividades das unidades curriculares exigirem trabalhos coletivos. Terá o papel de organização e dinamização dos grupos, estimulando o trabalho cooperativo. É necessário que este tutor tenha domínio da ferramenta Moodle, acesse o curso e todas as disciplinas com frequência e sempre faça contato com os alunos indicados pelo tutor a distância. Este tutor também será responsável por: realizar relatórios de atendimento de alunos; preparar os recursos didáticos e equipamentos necessários aos encontros presenciais; desenvolver estratégias e técnicas de estudos visando fortalecer a autonomia do aluno; participar dos fóruns de tutores, reuniões pedagógicas e de planejamento sempre que solicitado; acompanhar os encontros presenciais registrando as frequências; desenvolver atividades presenciais teóricas e/ou práticas, sempre que solicitado pelo professor da disciplina; avaliar as atividades presenciais, lançando notas e resultados no ambiente Moodle; 62 acompanhar o trabalho do aluno no polo, favorecendo a aprendizagem e tirando dúvidas; assegurar a qualidade de atendimento ao aluno no polo, sempre com empatia e cordialidade; elaborar relatórios mensais de atividades. 8.1 - CAPACITAÇÃO DE TUTORES Os tutores serão capacitados para atuarem nos cursos ofertados quanto ao uso das ferramentas e procedimentos utilizados na Educação a Distância. Para tanto foi desenvolvido projeto de qualificação de professores e tutores em EaD, apresentado em anexo a este projeto de curso. 9 - PROFESSORES A equipe de docentes do curso de Licenciatura em Computação na modalidade a distância será composta por professores do IFTM, em seu Instituto e com formação específica na área. De acordo com a Resolução nº 26 de 5 de junho de 2009, teremos dois tipos de professores: professor pesquisador e professorpesquisador-conteudista. O professor-pesquisador é um professor ou pesquisador designado ou indicado pelo IFTM, que atua nas atividades típicas de ensino, de desenvolvimento de projetos e de pesquisa, relacionadas aos cursos e programas implantados por sua instituição no âmbito do Sistema UAB. São atribuições do professor-pesquisador: elaborar e entregar os conteúdos dos módulos desenvolvidos ao longo do curso no prazo determinado; adequar conteúdos, materiais didáticos, mídias e bibliografia básica utilizados para o desenvolvimento do curso à linguagem da modalidade a distância; realizar a revisão de linguagem do material didático desenvolvido para a modalidade a distância; adequar e disponibilizar, para o coordenador de curso, o material didático nas diversas mídias; 63 participar e/ou atuar nas atividades de capacitação desenvolvidas na instituição de ensino; desenvolver as atividades docentes da disciplina em oferta na modalidade a distância mediante o uso dos recursos e metodologia previstos no projeto acadêmico do curso; coordenar as atividades acadêmicas dos tutores atuantes em disciplinas ou conteúdos sob sua coordenação; desenvolver as atividades docentes na capacitação de coordenadores, professores e tutores mediante o uso dos recursos e metodologia previstos no plano de capacitação; desenvolver o sistema de avaliação de alunos, mediante o uso dos recursos e metodologia previstos no plano de curso; apresentar ao coordenador de curso, ao final da disciplina ofertada, relatório do desempenho dos estudantes e do desenvolvimento da disciplina; participar de grupo de trabalho para o desenvolvimento de metodologia e materiais didáticos para a modalidade a distância; realizar a revisão de linguagem do material didático desenvolvido para a modalidade a distância; participar das atividades de docência das disciplinas curriculares do curso; desenvolver, em colaboração com o coordenador de curso, a metodologia de avaliação do aluno; desenvolver pesquisa de acompanhamento das atividades de ensino desenvolvidas nos cursos na modalidade a distância; elaborar relatórios semestrais sobre as atividades de ensino no âmbito de suas atribuições, para encaminhamento à DED/CAPES/MEC, ou quando solicitado. 9.1 - CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES Os professores serão capacitados para atuarem nos cursos ofertados quanto ao uso das ferramentas e procedimentos utilizados na Educação a Distância. Para tanto foi desenvolvido projeto de qualificação de professores e tutores em EaD, apresentado em anexo a este projeto de curso. 64 10 - INTEGRAÇÃO ENTRE PROFESSORES, TUTORES E ALUNOS Para que haja a integração entre professores, tutores e alunos, algumas ações serão importantes, das quais podem ser destacadas as seguintes. a) No modelo de tutoria proposto pelo IFTM, o professor terá momentos de relacionamento direto com o aluno na forma de tutoria a distância e também em encontros presenciais, como mostra a figura a seguir. b) Nesse modelo, o professor prestará assessoria direta ao tutor e ao aluno de forma direta e indireta. c) Os conteúdos serão criados e/ou adaptados pelo professor que fará a orientação direta aos tutores, que, por sua vez, o repassarão aos alunos. As dúvidas dos tutores serão sanadas pelos professores e haverá momentos em que os alunos entrarão em contato direto com o professore da disciplina. 11 - OS MATERIAIS DIDÁTICOS Como já foi dito, entende-se a educação a distância como um diálogo mediado por objetos de aprendizagem, os quais são projetados para substituir a presencialidade do professor. Assim, os materiais e objetos didáticos adquirem uma importância fundamental no planejamento de cursos a distância. Dentre os meios e recursos didáticos possíveis, planeja-se utilizar basicamente: a) materiais impressos: guias de estudos, cadernos de exercícios, unidades didáticas, textos, livros, etc. b) materiais instrumentais: seja para utilização em aulas práticas de laboratório, seja para observações individuais domésticas a partir de elementos da própria realidade do estudante. Importante aqui é ressaltar a grande quantidade de objetos de aprendizagem já disponíveis nos diversos sites da Internet. 65 c) suporte informático: sistemas multimeios (CD-ROM), videoconferência. d) Internet. 11.1 CORPO TÉCNICO RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DOS MATERIAIS DIDÁTICOS O material didático será produzido em parceria com outras instituições. No caso do curso de Licenciatura em Computação foi efetuado convênio com a Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (CECIERJ) para cessão de materiais didáticos. Os materiais serão analisados e adaptados à realidade do IFTM. Além dessa parceria e da parceria UAB para compartilhamento de material didático, o IFTM efetuou parcerias com as seguintes instituições: UFRN, UFG e UFSC. Outros materiais didáticos serão elaborados por professores do IFTM e diagramados por técnicos contratados para esta finalidade. Serão previstos recursos financeiros para a impressão e diagramação de material didático. 12 AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM O IFTM utiliza como AVA a plataforma moodle, instalada em servidor quadricore, com 1200 gigabites de capacidade de armazenamento. O sistema de hardware comporta a manutenção dos conteúdos postados on-line e o gerenciamento de todas as informações do processo EaD na instituição. A plataforma moodle permite o gerenciamento de informações acadêmicas, administrativas (notas) e também de comunicação, sendo possível a integração entre alunos, professores e tutores e foi escolhida por ser um software de domínio livre e atender perfeitamente aos objetivos da EaD do IFTM. O servidor está instalado no Campus Uberaba que fará a alimentação do sistema gerenciamento das informações. 13 - OS POLOS 13.1 - IMPORTÂNCIA O modelo do Instituto Federal Triângulo Mineiro (IFTM) – e de outros centros de EaD como da UFMS, da UFPA e da UFSC – baseado na experiência de vários 66 outros países, demonstra que os processos de ensino e aprendizagem são mais ricos quando os estudantes podem contar com polos regionais de atendimento. Nos polos, os estudantes têm uma referência física, podendo contar com uma infraestrutura de atendimento e local para estudo. Assim, os polos ajudam a manter o vínculo dos estudantes com a Universidade. Nos polos os estudantes contarão com facilidades como: salas de estudo, microcomputadores conectados à Internet, supervisão acadêmica, laboratórios didáticos, biblioteca, recursos audiovisuais, seminários, serviço de distribuição de material didático. O polo é o espaço para as atividades presenciais tais como: avaliações, atividades grupais, eventos culturais e científicos, mas é, sobretudo, o local onde o estudante encontra semanalmente o seu tutor presencial, para orientação e esclarecimento de dúvidas. Assim, o polo regional contribui na fixação do estudante no curso, criando sua uma identidade com a instituição e reconhecendo a importância do papel do município, como centro de integração dos estudantes. O polo também colabora com o desenvolvimento regional, uma vez que pode contar com atividades diversificadas como cursos de extensão, atividades culturais e consultoria para a comunidade. 13.2 - LOCALIZAÇÃO O IFTM possui campus em Uberaba, Uberlândia, Ituiutaba e Paracatu, Campus Avançado em Patrocínio e Uberlândia e infraestrutura básica em outros municípios que são Polos Presenciais com oferta de cursos técnicos em parcerias com as Prefeituras Municipais. A partir dessa infraestrutura existente, e devido a ela estar em municípios localizados em distintas e importantes regiões, optou-se por instalar polos nestes locais. Nesse sentido, aproveitar-se-á uma estrutura já existente, complementando-a para as necessidades da EaD, ao mesmo em tempo em que a nova estrutura também contribuirá para os demais cursos presenciais ou atividades de extensão desses municípios. Com base nessa realidade, planeja-se a implantação do Curso de Licenciatura em Matemática, EaD, em polos regionais, nos municípios localizados na área de abrangência do IFTM. As figuras a seguir mostram a distribuição dos 67 polos pelo Estado de Minas Gerais. Mapa 1 – Delimitação da base territorial do IFTM nas mesorregiões do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e parte do Noroeste de Minas. A mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba é uma das doze mesorregiões do Estado brasileiro de Minas Gerais. É formada pela união de 66 municípios agrupados em sete microrregiões. Com cidades modernas e de porte médio, como Araguari, Araxá, Ituiutaba, Patos de Minas, Uberaba e Uberlândia a região é uma das mais ricas do Estado. A delimitação geográfica desta mesorregião pode ser observada no Mapa 2. Mapa 2 – Delimitação da base territorial do IFTM na mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Parte da mesorregião do Noroeste de Minas conforme Mapa 3, também constitui área de abrangência de atuação do IFTM. 68 Mapa 3 – Delimitação da base territorial do IFTM dentro da mesorregião do Noroeste de Minas. 13.3 - GESTÃO DOS POLOS Com base em diversas experiências nacionais que por sua vez buscaram seguir e adaptar modelos internacionais de referência (como o da Espanha com mais de trinta anos de experiência em EaD), o IFTM sugere que os polos regionais tenham estrutura que envolvam a administração municipal e o Instituto, além de membros da comunidade local. Dessa forma, entende-se que alguns aspectos organizacionais sejam contemplados, tais como: existência de convênio formal entre os municípios e o IFTM; estrutura complementar para o polo cedido pelos municípios; diretor do polo regional escolhido pelo IFTM com acordo do prefeito local, e com remuneração paga pelos municípios; existência de um Conselho Administrativo, presidido pelo diretor do polo; participação do Secretário Municipal de Educação e membros da comunidade local e do IFTM; tutores do polo selecionados por concurso ou processo seletivo público coordenado pelo IFTM, que também será responsável pelo treinamento e acompanhamento do trabalho dos selecionados. 69 13.4 ÁREA FÍSICA Os equipamentos e áreas necessárias dependem do formato dos laboratórios e número de estudantes a serem atendidos pelos polos. A maior parte da área será aproveitada da infraestrutura já instalada do IFTM. Quando for o caso, os investimentos deverão ser feitos ao longo de quatro anos – tempo mínimo para conclusão de uma licenciatura – à medida que seja necessário o uso da estrutura (equipamentos, livros, etc). Eventualmente, pode ser necessário aumentar alguma área, construindo ou reformando as existentes, em função da demanda, durante os quatro anos. Cada polo deverá contar com infraestrutura que atenda às seguintes características: secretária acadêmica; sala para o coordenador do polo; biblioteca com, no mínimo, 500 títulos; laboratório de informática com, pelo menos, 25 computadores; sala de aula a ser utilizada, entre outros momentos, nas avaliações presenciais e em atividades de videoconferências; salas de tutoria ou estudos; laboratórios para atividades práticas e experimentais nas áreas de matemática, química e física; sala para almoxarifado e depósito; banheiros. Além disso, os polos contarão com outros equipamentos para uso didático, tais como revistas, calculadoras, softwares específicos, materiais didáticos para oficina, videocassetes e DVD’s, projetores de slides e projetores multimídia. 14 - PARCERIAS Um Projeto desta natureza e amplitude somente poderá ser viabilizado se envolvendo parcerias. A Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais se destaca como a principal parceira nesta empreitada, partindo dela, inclusive, a indicação das áreas do conhecimento com maior carência de professores, na rede pública. Por se tratar de um projeto que envolve também o desenvolvimento 70 científico da região e que poderá vir a se constituir em campo de investigação e pesquisa, entende-se que a Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia também possa vir a ser uma parceira importante. Indubitavelmente, as Secretarias Municipais de Educação serão também convidadas a integrar o esforço do desenvolvimento deste Projeto. Como já dito anteriormente, foram firmadas parcerias também com as seguintes instituições: UFRN, CECIERJ, UFSC e UFG. 15 - CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA O IFTM, considerando o disposto nas Leis n.º 9.394 de 20 de dezembro de 1996 e 9.131 de 24 de novembro de 1995, no Decreto n.º 2.306, de 19 de agosto de 1997 e na Portaria/MEC n.º 1.679, de 2 de dezembro de 1999, inclui na sua organização didático-pedagógica requisitos de acessibilidade, assegurando mobilidade e acesso aos recursos tecnológicos e bibliográficos, viabilizando, desse modo, a permanência de todo o corpo discente no ensino superior. 16 - AVALIAÇÃO DO PROJETO O IFTM está, desde 2004, comprometido com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Desde então, há uma prática constante de avaliar cursos, departamentos, programas. O presente projeto não poderia estar divorciado desta diretriz institucional. Um dos principais parâmetros utilizados pela avaliação dos cursos de graduação é a sua taxa de sucesso, em que se observa o número de estudantes que ingressa em relação ao número que conclui, buscando entender os fatores que interferiram em sua trajetória. Do ponto de vista do projeto como um todo, há que se observar, sobretudo, quatro itens: a garantia da infraestrutura necessária para o desempenho das atividades; a aplicabilidade e eficiência do projeto pedagógico; a adequação dos materiais didáticos elaborados e a atuação das tutorias. O projeto deverá ser avaliado ao final de cada ano, tendo-se como parâmetros os itens definidos acima. 17. REFERÊNCIAS 71 BRASIL, CNE. RESOLUÇÃO CNE/CP 1/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de abril de 2002. Seção 1, p. 31. Republicada por ter saído com incorreção do original no D.O.U. de 4 de março de 2002. Seção 1, p. 8. BRASIL, CNE. RESOLUÇÃO CNE/CP 2/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 4 de março de 2002. Seção 1, p. 9. BRASIL, Decreto n.º 52.666, de 11 de outubro de 1963 - Regimento da Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário, do Ministério da Agricultura. Disponível em: http://www.presidencia.gov.br/ BRASIL, Decreto n° 2.494, de 10 de fevereiro de 1998. Regulamenta o Art. 80 da LDB (Lei n.º 9.394/96). Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/tvescola/leis/D2494.pdf BRASIL, Decreto nº 2.548 de 15 de abril de 1998 - Aprova o Regimento Interno e o Quadro Demonstrativo dos Cargos de Direção e Funções Gratificadas das Escolas Agrotécnicas Federais, e dá outras providências. Disponível em: http://www.presidencia.gov.br/ BRASIL, Decreto nº 3.860, de 9 de julho de 2001 - Dispõe sobre a organização do ensino superior, a avaliação de cursos e instituições, e dá outras providências. Disponível em: http://www.presidencia.gov.br/ BRASIL, Decreto n° 5.622, de 20 de dezembro de 2005. Regulamenta o art. 80 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato20042006/2005/Decreto/D5622.htm. BRASIL, Decreto nº 5.773, de 9 de maio de 2006 - Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino. Disponível em: http://www.presidencia.gov.br/ BRASIL, Decreto n° 6.303, de 12 de dezembro de 2007. Altera dispositivos dos Decretos nos 5.622, de 19 de dezembro de 2005, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 5.773, de 9 de maio de 2006, que dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino. Brasília, 12 de dezembro de 2007. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6303.htm. BRASIL, Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos da área de Computação e Informática. Secretaria de Educação Superior. Disponível em: http://www.inf.ufrgs.br/ecp/docs/diretriz.pdf BRASIL, Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: http://www.presidencia.gov.br/ 72 Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Fixa diretrizes e bases para o ensino de 1º e 2º graus. Disponível em: http://www.presidencia.gov.br/ BRASIL, Lei nº 8.731, de 16 de novembro de 1993 - Transforma as Escolas Agrotécnicas Federais em autarquias e dá outras providências. Vide Decreto nº 2.548/98. Disponível em: http://www.presidencia.gov.br/ BRASIL, Lei n. 9.131, de 24 de novembro de 1995 - Altera dispositivos da Lei n.º 4.024, de 20 de dezembro de 1961, e dá outras providências. Disponível em: http://www.presidencia.gov.br/ BRASIL, Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Vide Decreto nº 3.860, de 2001, Vide Decreto nº 5.773, de 2006, Vide Lei nº 12.061, de 2009. Disponível em: http://www.presidencia.gov.br/ BRASIL, Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001 - Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Disponível em: http://www.presidencia.gov.br/ BRASIL, Lei nº 10.861 de 14 de abril de 2004 - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. Disponível em: http://www.presidencia.gov.br/ BRASIL, Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008 - Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Disponível em: http://www.presidencia.gov.br/ BRASIL, Lei 12.061, de 27 de outubro de 2009 - Altera o inciso II do art. 4o e o inciso VI do art. 10 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para assegurar o acesso de todos os interessados ao ensino médio público. Disponível em: http://www.presidencia.gov.br/ GIUSTA, Agnela da Silva. Educação a distância: contexto histórico e situação atual. In: GIUSTA, Agnela da S. & FRANCO, Iara M. Educação a Distância: uma articulação entre a teoria e a prática. Belo Horizonte: Editora PUC Minas, 2003. GARCIA ARETIO, L. La educación a distancia: de la teoria a la práctica. Barcelona. Ed. Ariel, 2001. MORAN, J.M. O que é educação a http://www.eca.usp.br/prof/moran/dist.htm. distância. 2002. Disponível em: MORAN, J. M. ET AL. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000. BRASIL, SEED MEC. Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância. Brasília, agosto de 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seedarquivos/pdf/referenciaisead.pdf 73 ANEXO A – PROPOSTA PARA CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES E TUTORES DO ENSINO A DISTÂNCIA DO IFTM MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO PROJETO DE CAPACITAÇÃO DE PROFESSOES E TUTORES DO ENSINO A DISTÂNCIA DO IFTM Uberaba Maio de 2010 74 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO PROJETO DE CAPACITAÇÃO DE PROFESSOES E TUTORES DO ENSINO A DISTÂNCIA DO IFTM Uberaba Maio de 2010 75 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Presidente da República LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Ministério da Educação FERNANDO HADDAD Secretário de Educação a Distância CARLOS EDUARDO BIELSCHOWSKY Secretário de Educação Superior RONALDO MOTA Diretor de Educação a Distância CELSO JOSÉ DA COSTA Coordenadora Geral de Articulação Acadêmica LILIANE CARNEIRO DOS SANTOS FERREIRA Reitor do IFTM EURIPEDES RONALDO ANANIAS FERREIRA Pró Reitora de Ensino do IFTM SANDRA MARIA SOUSA DE OLIVEIRA Coordenador da UAB no IFTM VICENTE BATISTA DOS SANTOS NETO Equipe de Elaboração do Projeto FREDERICO RENATO GOMES LUCIANA BORGES MARCIA DE FREITAS ZAGO MAURO BORGES FRANÇA SANDRA MARIA SOUSA DE OLIVEIRA TÂNIA MÁRA SOUZA VICENTE BATISTA DOS SANTOS NETO 76 SUMÁRIO 1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO ........................................................................... 77 2 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 78 3 EQUIPE DO PROJETO.......................................................................................... 81 4 OBJETIVOS ........................................................................................................... 82 4.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 82 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 82 5 METODOLOGIA ..................................................................................................... 82 5.1 PROGRAMA DO CURSO ................................................................................ 83 5.1 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ........................................................................... 84 5.2 CERTIFICAÇÃO .............................................................................................. 85 6 RESULTADOS ESPERADOS ................................................................................ 85 7 CRONOGRAMA DE PRODUÇÃO E EXECUÇÃO DO PROJETO ......................... 86 77 1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO NOME DO PROJETO: Projeto de Capacitação de Professores e Tutores do Ensino a Distância do IFTM. RESPONSÁVEL: Prof. Vicente Batista dos Santos Neto. VÍNCULO INSTITUCIONAL: Prof. efetivo do Instituto de Educação Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM. ÁREA DE ATUAÇÃO: Capacitação de Recursos Humanos para atuação no ensino a distância do IFTM. DEMANDA: 100 professores e tutores ligados à área de EaD da instituição. DURAÇÃO: 12 meses. PROPONENTE: Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro Endereço: Rua Tupaciguara, 117 – São Benedito, em Uberaba-MG; CEP: 38.020-160. Fone: (34) 3326-1100 / 3326-1115. Fax: (34) 3326-1101. CNPJ sob o nº 10.695.891/0001-00. Reitor: Professor Doutor Eurípedes Ronaldo Ananias Ferreira. 78 2 JUSTIFICATIVA O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM – criado em 29 de dezembro de 2008, pela Lei n. 11.892, é uma Instituição de Educação Superior, Básica e Profissional, pluricurricular e multicampi, especializada na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas. No seu processo instituinte estão presentes, compondo sua estrutura organizacional, uma Reitoria localizada em Uberaba, o Centro Federal de Educação Tecnológica de Uberaba, a Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia e as Unidades de Educação Descentralizadas de Paracatu e de Ituiutaba que, por força da Lei, passaram de forma automática, independentemente de qualquer formalidade, à condição de campus da nova instituição, passando a denominar-se, respectivamente, Campus Uberaba, Campus Uberlândia, Campus Paracatu e Campus Ituiutaba. No imaginário das comunidades que compõem a nova instituição e nas práticas de seu cotidiano, estes componentes instituintes estão postos. Implica então reconhecer que, como em toda organização, instituído e instituinte são aspectos de uma mesma realidade que, permanentemente, fazem trocas e, assim, alteram e (re)configuram a Instituição numa totalidade em processo. A Instituição responde a uma nova missão na sociedade e aos horizontes de seus profissionais aos quais, ao crescerem em função do processo de formação continuada, o sistema educacional proporcionou integrar o coletivo da escola nesse processo de mudança efetiva, buscando transformar os sonhos em ações que, concretizadas, poderão conduzir o IFTM à excelência em todos os níveis e áreas de atuação. Como prosseguimento a este trabalho, o ensino a distância torna-se uma ferramenta essencial na integração dos diferentes campi do Instituto. O ensino a distância no IFTM tem ocorrido através da oferta de diversas disciplinas nos cursos de graduação e pós-graduação e, recentemente, devido à parceria com o Sistema CAPES/UAB, com previsão para oferta de cursos de licenciatura a distância a partir de agosto de 2010. 79 É inegável a grande evolução do Ensino a Distância no Brasil. De acordo com o Censo da Educação, divulgado pelo INEP, o aumento de vagas ofertadas no ensino a distância aumentou, de 2002 a 2008, seis mil e oitocentos por cento. Nesse sentido percebe-se a importância em se incentivar e aderir à oferta de disciplinas nesta modalidade. Devido ao avanço tecnológico, novas ferramentas de apoio no processo de ensino-aprendizagem são proporcionadas a todo instante. As formas de apresentação do conteúdo, a aplicação dos saberes e os métodos e metodologias utilizados pelo corpo docente extrapolam lousa, giz, diálogo e exposição de conteúdo em sala de aula. O processo de absorção de todos os avanços apresentados demanda naturalmente um tempo maior se comparado à agilidade com que os mesmos acontecem. Porém, é inerente a condição de o ser humano envolver-se na busca constante por informações e conhecimento que visam ao desenvolvimento profissional e pessoal. Um dos maiores acréscimos vivenciados pelo corpo docente é a inclusão de cursos de licenciatura na modalidade de ensino a distância. A EaD tem oferecido oportunidade para pessoas que antes, por questões de acesso, não podiam frequentar um curso superior presencial. No entanto, a estrutura e funcionamento da EaD difere da oferta presencial, tornando-se necessária a qualificação de profissionais para atuarem nesta modalidade de ensino. É sabido que a evasão de cursos em EaD tem sido maior do que a de cursos presenciais e que uma das causas desse fator é o atendimento prestado ao estudante através das tutorias de disciplinas ou mesmo a falta de familiaridade de estudantes e profissionais com as plataformas de EaD. Nessa nova interface de exposição dos conteúdos, é notória a exploração e utilização de ambientes virtuais, promovidos através de uma integração perfeita entre homem e tecnologia computacional. Então, o curso para capacitação de professores e tutores para a utilização de ambiente virtual de ensino-aprendizagem justifica-se no sentido de aprimorar o uso do ambiente e difundir a ferramenta no meio acadêmico, demonstrando a facilidade de manuseio, as opções de ensino e interação, bem como de priorizar a formação de excelência do corpo discente. 80 Neste cenário, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM – vislumbra qualificar os professores para atuar diretamente com a modalidade de ensino a distância, em todos os seus âmbitos, na formação de pessoal altamente qualificado e comprometido com o desenvolvimento de futuros profissionais, ofertando disciplinas e/ou cursos e possibilitando o acesso de todos os cidadãos à educação. 81 3 EQUIPE DO PROJETO Coordenação do projeto: Prof. Vicente Batista dos Santos Neto Coordenador UAB no IFTM Vínculo: Prof. Efetivo IFTM Pró-Reitora de Ensino Profª Sandra Maria Sousa de Oliveira Vínculo: Profª. Efetiva IFTM Coordenador do Ensino a Distância: Prof. Frederico Renato Gomes Vínculo: Prof. Efetivo IFTM Diretor de Tecnologia da Informação - IFTM Mauro Borges França Vínculo: Prof. Efetivo IFTM Equipe de Elaboração do Projeto Frederico Renato Gomes Luciana Borges de Andrade Marcia de Freitas Zago Mauro Borges França Sandra Maria Sousa de Oliveira Tânia Mára Souza Vicente Batista dos Santos Neto 82 4 OBJETIVOS 4.1 OBJETIVO GERAL Aperfeiçoar o desempenho dos professores e tutores que atenderão direta ou indiretamente o ensino a distância visando à capacitação, ao desenvolvimento e ao aprimoramento dos processos inerentes à utilização do ambiente virtual de ensinoaprendizagem. 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Reconhecer a importância do ensino educação a distância para o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. Empregar pedagogicamente as diversas mídias num contexto de mediação do processo de ensino-aprendizagem do EaD. Correlacionar o uso das mídias da modalidade de ensino a distância com o ensino presencial e semi-presencial. Desenvolver a mudança de comportamento das pessoas/profissionais a fim de que possa atender às exigências provocadas pela modalidae EAD. 5 METODOLOGIA O curso de capacitação de professores e tutores para utilização de ambiente virtual de ensino-aprendizagem é um curso em linguagem web com utilização da plataforma de aprendizagem MOODLE e encontros presenciais no Campus Uberaba. Os campi do IFTM estão distribuídos de acordo com a figura 1 a seguir. 83 Paracatu - 400 Uberlândia - 100 Ituiutaba - 250 Uberaba FIGURA 1 – Distância entre os Campi do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia Triangulo Mineiro. Serão realizados quatro encontros presenciais ao longo do curso, com duração de dois dias cada, totalizando 64 horas presenciais. O curso terá a característica de Curso de Aperfeiçoamento com 200 horas de atividades. As outras 134 horas serão realizadas a distância através do uso da plataforma Moodle e de tutoria on-line realizada por tutores bolsistas. Nas atividades presenciais serão realizadas oficinas, palestras e utilização de laboratórios de informática para qualificação no uso de TI e da Plataforma Moodle. 5.1 PROGRAMA DO CURSO O programa do curso tem carga horária de 200 horas, divididas em oito Unidades Didáticas (UD), divididas em atividades presenciais e a distância. Cada encontro presencial terá duração de 16 horas. A complementação da carga horária de cada UD será realizada a distância através de tutoria. A distribuição das atividades ao longo do curso, assim como das atividades presenciais, estão dispostas no Quadro 1 a seguir. 84 Encontro Presencial Unidade Didática CH Pres CH Dist CH Total 1 julho 2010 Unidade didática 1: Fundamentos e Políticas de EaD 04 16 20 1 julho 2010º Unidade Didática 2: Informática básica 08 32 40 1 julho 2010 Unidade didática 3: O Tutor: papéis e ações 04 26 30 16 22 30 22 30 2 Unidade didática 4: Ambientes de dezembro Aprendizagem em EaD 2010 3 fevereiro 2011 Unidade didática 5: 08 avaliação da horas aprendizagem em EaD 3 fevereiro 2011 Unidade didática 6: Comunicação e Informação em EaD 08 horas 22 30 4 julho 2011 Unidade didática 7: Gestão, Estrutura e Funcionamento em EaD 12 0 12 4 julho 2011 Unidade didática 8: Avaliação do Projeto 4 0 4 Ementa Evolução histórica da EaD em âmbito nacional e internacional. Conceitos, natureza, perspectivas e características da EaD. Fundamentos teóricos, metodológicos e políticos de um sistema de EaD. Uso de word, power point, excel; internet; plataforma Moodle. Transformando arquivos em pdf; estrutura de textos para EaD. Introdução à tutoria; modalidades de tutoria; a prática de tutoria; acompanhamento e avaliação na prática tutorial. Usos pedagógicos das diversas mídias num contexto de mediação do processo de ensino-aprendizagem em EaD. Organização do Material Didático em EaD e sua utilização pedagógica. Inteligência coletiva, formação de redes de comunicação e produção cooperativa do conhecimento. Abordagens quantitativa e qualitativa do processo de avaliação da aprendizagem. Funções e estratégias de avaliação da aprendizagem em EaD. Acompanhamento, prevenção da evasão, recuperação. Avaliação de programas e cursos de EaD. Fundamentos da comunicação em EaD. Os processos informais e educativos: educação aberta, a distância, virtual e suas diferenças básicas. Iteração e interatividade. O texto como suporte entre alunos e professor (textos escritos, hipertexto e hipermídia). Sistema tecnológico de comunicação bidirecional: a tutoria on-line. Concepção de um sistema de EaD, estrutura, funcionamento e formas de gestão em EaD. Papel do tutor dentro do sistema de EaD. Avaliação geral do projeto. QUADRO 1 - Proposta curricular do curso. 5.2 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A avaliação do cursista será efetuada de modo presencial ao final de cada encontro e também pelos trabalhos propostos a distância. 85 Avaliações presenciais – Valor de 40 pontos. Trabalhos a distância – Valor 60 pontos. Modalidades de trabalho que poderão ser utilizadas: trabalhos de pesquisa, artigo, paper, chats, participação em fóruns, dentre outros. Total de pontos: 100 pontos. Será considerado apto a receber o certificado o cursista que apresentar, no mínimo, 60% de aproveitamento em avaliações e trabalhos e 75% de frequência nas atividades presenciais. Aquele que não atingir os critérios acima estabelecidos receberão apenas uma declaração de participação e da carga horária efetivamente cumprida. 5.3 CERTIFICAÇÃO O cursista, considerado concluinte, receberá Certificado de Curso de Aperfeiçoamento em Ensino a Distância, expedido pela Pró-Reitoria de Ensino, através do setor de Certificação Acadêmica. 6 RESULTADOS ESPERADOS Espera-se, ao final do curso, que professores e tutores estejam aptos a atuarem na oferta de cursos a distância e que estejam familiarizados com a especificidade da oferta de disciplinas a distância. 86 7 CRONOGRAMA DE PRODUÇÃO E EXECUÇÃO DO PROJETO O cronograma de execução do projeto obedecerá ao seguinte: Ano/ Meses Descrição Jul Preparo de 1º encontro presencial Realização do 1º encontro presencial Elaboração, diagramação e disponibilização de material Treinamento dos tutores Realização de tutorias a distância da primeira etapa Reunião para avaliação do 1º encontro presencial Preparo do 2º encontro presencial Realização do 2º encontro presencial Reunião para avaliação do 2º encontro presencial Avaliação do primeiro semestre Preparo do 3º encontro presencial Realização do 3º encontro presencial Reunião para avaliação do 3º encontro presencial Realização de tutorias a distância da segunda etapa Preparo do 4º encontro presencial Realização do 4º encontro presencial Avaliação do projeto Encerramento do projeto Ago 2010 Set Out Nov Dez Jan Fev Mar 2011 Abr Mai Jun