SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MEC - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
TRIÂNGULO MINEIRO
RESOLUÇÃO “AD REFERENDUM” Nº 65/2014, DE 29 DE OUTUBRO DE 2014
Dispõe sobre a alteração da matriz curricular do curso de
Licenciatura em Computação – modalidade à distância, do
Instituto Federal do Triângulo Mineiro – Campus
Ituiutaba – 2012/1.
O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO, no uso das
atribuições que lhe confere a Lei nº 11.892 de 29/12/2008, publicada no DOU de
30/12/2008, o Estatuto aprovado pela Resolução nº 01/2009, do dia 17/08/2009,
publicada no DOU de 21/08/2009 e Decreto Presidencial de 15/12/2011, publicado no
DOU de 16/12/2011, Seção 2, página 2 RESOLVE:
Art. 1º - Aprovar “ad referendum” a alteração da matriz curricular do curso de
Licenciatura em Computação – modalidade à distância, do Instituto Federal do
Triângulo Mineiro – Campus Ituiutaba – 2012/1, conforme anexo.
Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor nesta data.
Uberaba, 29 de outubro de 2014.
Roberto Gil Rodrigues Almeida
Presidente do Conselho Superior do IFTM
Anexo da Resolução Ad Referendum nº
65/2014
Alterações na matriz curricular do curso de
Licenciatura em
Computação à Distância - 2012 /1 - Campus
Ituitaba
2012
Modificado a partir do 1º sem. de 2012
Unidade(s) Curricular(es)
CH para Formação Livre
CH
30
1º
Retirar da Matriz Curricular
30
1º
CH para Formação Livre
30
2º
Retirar da Matriz Curricular
30
2º
CH para Formação Livre
30
3º
Retirar da Matriz Curricular
30
3º
CH para Formação Livre
30
4º
Retirar da Matriz Curricular
30
4º
CH para Formação Livre
30
5º
Retirar da Matriz Curricular
30
5º
CH para Formação Livre
30
7º
Retirar da Matriz Curricular
30
7º
CH para Formação Livre
30
8º
Retirar da Matriz Curricular
30
8º
Estágio Supervisionado I
Estágio Supervisionado II
Estágio Supervisionado III
90
120
190
6º
7º
8º
Estágio
Estágio
Estágio
Estágio
100
100
100
100
5º
6º
7º
8º
•
•
•
Sem.
Unidade(s) Curricular(es)
Supervisionado
Supervisionado
Supervisionado
Supervisionado
Inclusão / reformulação de Ementas das disciplinas.
Alterações / revisões das referências bibliográficas das ementas.
Outros
I
II
III
IV
CH
Per.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
TRIÂNGULO MINEIRO
Projeto Pedagógico do Curso de
Licenciatura em Computação na
Modalidade a Distância
Uberaba
Março de 2010
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
TRIÂNGULO MINEIRO
Presidente da República
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Ministério da Educação
FERNANDO HADDAD
Secretário de Educação a Distância
CARLOS EDUARDO BIELSCHOWSKY
Secretário de Educação Superior
RONALDO MOTA
Diretor de Educação a Distância
CELSO JOSÉ DA COSTA
Coordenadora Geral de Articulação Acadêmica
LILIANE CARNEIRO DOS SANTOS FERREIRA
Reitor do IFTM
EURIPEDES RONALDO ANANIAS FERREIRA
Pró Reitora de Ensino do IFTM
SANDRA MARIA SOUSA DE OLIVEIRA
Coordenador da EAD no IFTM
FREDERICO RENATO GOMES
Coordenador da UAB no IFTM
VICENTE BATISTA DOS SANTOS NETO
Equipe de Elaboração do Plano de Curso
CLIDENOR FERREIRA DE ARAÚJO FILHO
DANIELA RESENDE SILVA ORBOLATO
FREDERICO RENATO GOMES
LUCIANA BORGES DE ANDARDE
MARCIA DE FREITAS ZAGO
TANIA MARA SOUZA
TOMIKO YAKABE FANTIN
VICENTE BATISTA DOS SANTOS NETO
NOSSA MISSÃO
Promover a construção, divulgação e aplicação de conhecimentos
científicos, artísticos, culturais e tecnológicos sustentados em valores
éticos formando cidadãos comprometidos com o desenvolvimento de
uma sociedade mais justa e solidária.
VISÃO DE FUTURO
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo
Mineiro busca ser referência regional pela qualidade de seus cursos,
relevância de sua produção científica e mérito de suas atividades na
formação de profissionais competentes e comprometidos com a
comunidade a que pertencem.
ÍNDICE
1 - IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................................................ 5 2 - IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ..................................................................................................... 5 3 - HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ................................................................................................... 6 4 - JUSTIFICATIVA ............................................................................................................................. 7 5 - O PROJETO PEDAGÓGICO ....................................................................................................... 7 5.1 - CONCEPÇÃO GERAL............................................................................................................ 7 5.2 - PÚBLICO-ALVO ...................................................................................................................... 9 5.3 - OBJETIVOS E PERFIL PROFISSIONAL............................................................................10 5.4 – PRINCÍPIOS NORTEADORES DA CONCEPÇÃO CURRICULAR ...............................11 5.5 - FORMAS DE ACESSO ..........................................................................................................12 5.6 - TÍTULO E DIPLOMAÇÃO .....................................................................................................12 5.7 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA ............................13 5.8 - MATRIZ CURRICULAR .........................................................................................................15 5.9 - DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA ..............................................................................17 5.10 - FLUXOGRAMA.....................................................................................................................18 5.11 - EMENTAS .............................................................................................................................19 6 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ..........................................................................................54 7 - A COORDENAÇÃO ......................................................................................................................57 7.1 COORDENADOR / COORDENADOR ADJUNTO DA UAB: ..............................................57 7.2 COORDENAÇÃO DE CURSO ...............................................................................................58 7.3 COORDENAÇÃO DE TUTORIA ............................................................................................58 7.4 COORDENAÇÃO DE POLO ...................................................................................................59 8 - A TUTORIA ....................................................................................................................................60 8.1 - CAPACITAÇÃO DE TUTORES ............................................................................................62 9 - PROFESSORES............................................................................................................................62 9.1 - CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES ................................................................................63 10 - INTEGRAÇÃO ENTRE PROFESSORES, TUTORES E ALUNOS ....................................64 11 - OS MATERIAIS DIDÁTICOS ....................................................................................................64 11.1 CORPO TÉCNICO RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DOS MATERIAIS
DIDÁTICOS ......................................................................................................................................65 12 AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM ...........................................................................65 13 - OS POLOS ...................................................................................................................................65 13.1 - IMPORTÂNCIA .....................................................................................................................65 13.2 - LOCALIZAÇÃO.....................................................................................................................66 13.3 - GESTÃO DOS POLOS ........................................................................................................68 13.4 ÁREA FÍSICA ..........................................................................................................................69 14 - PARCERIAS ................................................................................................................................69 15 - CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA ................70 16 - AVALIAÇÃO DO PROJETO .....................................................................................................70 17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .........................................................................................70 5
1 - IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL

INSTITUIÇÃO: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Triângulo Mineiro.

CNPJ: 10.695.891/000-00.

MANTENEDORA: Ministério da Educação (MEC).

SUPERVISORA: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
(SETEC).

LOCALIZAÇÃO DA REITORIA: Av. Barão do Rio Branco, nº 770, Bairro São
Benedito – Uberaba/MG.

FONE: (34) 3326 1116

e-mail: [email protected]
FAX: (34) 3326 1101
SITE: www.iftm.edu.br
2 - IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
a) DENOMINAÇÃO DO CURSO: Licenciatura em Computação.
b) ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências Exatas e da Terra.
c) MODALIDADE: a distância.
d) HABILITAÇÃO: Licenciado em Computação.
e) REGIME DE MATRÍCULA: por período.
f) FORMAS DE INGRESSO: processo seletivo.
g) NÚMERO DE VAGAS: 50 vagas por polo presencial. Poderá haver uma entrada
a cada semestre.
h) REGIME ACADÊMICO: crédito na modalidade de educação a distância, com
atividades presenciais.
i) CARGA HORÁRIA TOTAL: 2.800h
j) DURAÇÃO DO CURSO: mínimo – 4 anos (8 semestres).
máximo – 6 anos (12 semestres).
k) ANO E SEMESTRE DE INÍCIO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO: 2010,
segundo semestre.
6
l) ORGANIZAÇÃO: o curso terá organização semestral desenvolvido na modalidade
de educação a distância com momentos presenciais. A carga horária de
integralização curricular é de 1785 horas de conteúdos curriculares teóricos e 405
horas de atividades práticas e experimentais ao longo do curso, acrescidos de 400
horas de estágio e 210 horas de atividades de formação.
3 - HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
O Instituto Federal do Triângulo Mineiro – IFTM –, criado em 29 de dezembro
de 2008, pela Lei n. 11.892, é uma Instituição de Educação Superior, Básica e
Profissional, pluricurricular e multicampi, especializada na oferta de educação
profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na
conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas
pedagógicas. No seu processo instituinte estão presentes, compondo sua estrutura
organizacional, uma Reitoria localizada em Uberaba, o Centro Federal de Educação
Tecnológica de Uberaba, a Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia e as Unidades
de Educação Descentralizadas de Paracatu e de Ituiutaba que, por força da Lei,
passaram de forma automática, independentemente de qualquer formalidade, à
condição
de
campus
da
nova
instituição,
passando
a
denominar-se,
respectivamente, Campus Uberaba, Campus Uberlândia, Campus Paracatu e
Campus Ituiutaba. No imaginário das comunidades que compõem a nova instituição
e nas práticas de seu cotidiano, estes componentes instituintes estão postos. Implica
então reconhecer que, como em toda organização, instituído e instituinte são
aspectos de uma mesma realidade que, permanentemente, fazem trocas e, assim,
alteram e (re)configuram a Instituição numa totalidade em processo.
A Instituição recém-criada responde a uma nova missão na sociedade e aos
horizontes de seus profissionais que, ao crescerem em função do processo de
formação continuada que o sistema educacional lhes proporcionou, busca integrar o
coletivo da escola nesse processo de mudança efetiva, buscando transformar os
sonhos em ações que, concretizadas, possam conduzir o IFTM à excelência em
todos os níveis e áreas de atuação.
Pretendemos avançar na oferta da Educação a Distância, acreditando que
7
otimizaremos a educação, no sentido de beneficiar uma gama muito maior de
pessoas que, por falta de tempo ou necessidades diversas, não conseguem se
manter em curso de graduação ou especialização na modalidade presencial.
4 - JUSTIFICATIVA
No atendimento a parte da demanda por profissionais qualificados para
atuarem na educação básica e no ensino profissionalizante na área de informática é
que se fundamentam as justificativas para a criação do curso de graduação em
Computação a distância na modalidade de licenciatura do IFTM. Tais justificativas
ancoram-se nos seguintes pontos:
1. o problema da formação do professor de Informática para atuar na segunda
fase do ensino fundamental e no ensino médio;
2. as potencialidades da Educação a Distância na formação do professor da
educação básica e/ou do acadêmico da área de Informática.
Uma das potencialidades da Educação a distância é a possibilidade de se
ampliar o número de discentes atendidos. Assim, um curso de graduação a distância
em Computação poderia contribuir no atendimento a essa demanda por professores
formados para atuar nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio, na
medida em que proporciona essa formação na habilitação da Licenciatura em
Computação.
Portanto, com base na demanda por professores da educação básica e na
possibilidade de ampliar o acesso ao curso de formação para os futuros docentes e
para os futuros acadêmicos da área de Informática, acreditamos na importância de
oferecer a graduação em Computação, na modalidade a distância, com a habilitação
de licenciatura.
5 - O PROJETO PEDAGÓGICO
5.1 - CONCEPÇÃO GERAL
Parte-se, aqui, do pressuposto de que conceber um curso de graduação a
distância é essencialmente diferente de concebê-lo em sua modalidade presencial.
A educação a distância tem características próprias, que a fazem particular e distinta
8
tanto no seu enfoque, quanto nos seus objetivos, meios, métodos e estratégias.
Em princípio, é importante destacar a definição de educação a distância que
vai ser utilizada aqui. “A educação a distância se baseia em um diálogo didático
mediado entre o professor (instituição) e o estudante que, localizado em espaço
diferente daquele, aprende de forma independente (cooperativa)” (GARCIA ARETIO,
2001).
Nessa definição, o autor resume o que considera características principais
dessa modalidade de ensino:
a) a quase permanente separação do professor e estudante no espaço e no
tempo, salvaguardando-se que nesta última variável pode produzir-se
também interação síncrona.
b) o estudo independente no qual o estudante controla o tempo, espaço,
determinados ritmos de estudo e, em alguns casos, itinerários, atividades,
tempo de avaliação, etc. Aspectos que podem complementar-se – ainda
que não necessariamente – com as possibilidades de interação em
encontros presenciais ou eletrônicos que fornecem oportunidades para a
socialização e a aprendizagem colaborativa.
c) a comunicação mediada de via dupla entre professor e estudante e, em
alguns casos, destes entre si através de diferentes recursos.
d) o suporte de uma instituição que planeja, projeta, produz materiais, avalia
e realiza o seguimento e motivação do processo de aprendizagem através
da tutoria. (GARCIA ARETIO, 2001, p. 40).
Assim, por suas características, a educação a distância supõe um tipo de
ensino cujo foco está no estudante, e não na turma. Este estudante deve ser
considerado como um sujeito do seu aprendizado, desenvolvendo autonomia e
independência em relação ao professor, que o orienta no sentido do “aprender a
aprender e aprender a fazer”.
A separação física entre os sujeitos faz ressaltar a importância dos meios de
aprendizagem. Os materiais didáticos devem ser pensados e produzidos dentro das
especificidades da educação a distância e da realidade do estudante para o qual o
material está sendo elaborado. Da mesma maneira, os meios em que esses
materiais serão disponibilizados. No entanto, não se pode deixar de ter em conta o
avanço dos meios informáticos e digitais, sobretudo como uma tecnologia que
facilita em grande medida a comunicação, a troca e a aquisição de informação. É
neste sentido que, mesmo investindo preferencialmente em materiais impressos,
não se pode abrir mão de projetar também a elaboração de materiais para web, ou a
utilização de mídias digitais, como o CD-ROM.
Apesar da característica de estudo autônomo da EaD, as teorias de
9
aprendizagem apontam para a eficácia da construção coletiva do conhecimento, da
necessidade do grupo social como referência para o aprender. Um dos grandes
desafios aqui é tornar viável o coletivo cuja marca é o individual.
As tendências mais recentes em EaD vêm apontando para a necessidade do
estudo colaborativo e/ou cooperativo, como forma de dar resposta à concepção de
aprendizagem apontada anteriormente. Experiências com ensino online, utilizando a
metodologia dialógica freiriana, vêm mostrar que isso é possível (AMARAL, V.L.
2002). Nesse sentido, o uso das tecnologias de informação e comunicação vem
desempenhando papel fundamental, mas, nos espaços onde não é ainda possível
usá-las, há que se proporem alternativas dentro dos modelos tradicionais de tutoria
e material impresso.
A presença e disponibilidade do tutor/orientador têm sido importantes não
somente como elemento motivador, mas também, e por isso mesmo, como
estratégia de diminuição da evasão. Um papel que a tutoria vem sendo chamada a
desempenhar é o de espaço de articulação e suporte ao estudo cooperativo, de
modo a garantir a construção coletiva do conhecimento.
É neste sentido que o presente projeto pedagógico está sendo proposto: um
curso de graduação a distância, utilizando prioritariamente mídias digitais,
suportadas por materiais impressos e por um sistema pedagógico e de tutoria que
articule, organize e estimule o trabalho grupal, cooperativo, mais do que o individual.
Isso sem abrir mão de uma das características mais básicas da EaD, que é a
autonomia do estudante e sua liberdade em aprender.
5.2 - PÚBLICO-ALVO
Pessoas que tenham concluído o ensino médio ou equivalente até a data de
matrícula dos candidatos, classificados no processo seletivo e que desejem obter
licenciatura na área de informática, incluindo profissionais que já atuam como
professores de informática sem a devida licenciatura ou que tenham perfil para esta
atuação.
O profissional formado no curso de Licenciatura em Informática estará apto
para trabalhar nos níveis de ensino fundamental, médio e profissionalizante
recebendo, para isso, uma formação social, pedagógica, humanística e técnica
adequada. O licenciado em Computação também pode trabalhar no âmbito
10
empresarial como instrutor na disseminação do conhecimento. Espera-se, ainda,
que contribua com pesquisas, articulação e projeto de novas ferramentas
informatizadas que facilitem e diversifiquem o processo de ensino-aprendizagem de
diversas disciplinas dos ensinos fundamental e médio, colaborando com outros
professores para divulgar o uso do computador pelos docentes e discentes.
Portanto, deve ser uma pessoa com interesse em conhecer as novas tecnologias,
em especial ligadas à informática, e que tenha perfil para desenvolver atividades
ligadas a ensino, pesquisa e extensão.
5.3 - OBJETIVOS E PERFIL PROFISSIONAL
O objetivo deste curso de Licenciatura em Computação é a formação de
professores com uma visão tecnológica em computação, capazes de atuar no
ensino fundamental, ensino médio e educação profissional técnica de nível médio,
comprometidos com o gerenciamento do processo de ensino-aprendizagem,
estimulados a pesquisar, criar e a investir na própria formação.
O profissional formado neste curso deverá ser capaz de trabalhar nos níveis
de ensino fundamental, médio e profissionalizante. Para tanto, ele receberá uma
formação social, pedagógica, humanística e técnica adequada. Além disso, o curso
habilita o licenciado em Computação a ingressar em cursos de pós-graduação a fim
de se qualificar para atuar em cursos de nível superior.
Espera-se, ainda, que o profissional formado pelo curso possa contribuir com
pesquisas e projetos de ferramentas inovadoras que promovam o processo de
ensino-aprendizagem de diversas unidades curriculares do ensino fundamental e
médio, colaborando com outros professores para divulgar e aproximar o corpo
docente e discente ao uso do computador.
Baseando-se nas propostas de diretrizes curriculares para as licenciaturas,
propõe-se que o profissional oriundo deste curso tenha um perfil que o capacite a ter
formação generalista, sólida e abrangente em conteúdos dos diversos campos da
Informática, preparação adequada à aplicação pedagógica do conhecimento e
experiências de informática e de áreas afins na atuação profissional como educador.
Essa proposta curricular foi norteada também pelas competências e
habilidades requeridas para um professor na área da Informática. Assim, espera-se
que os sujeitos demonstrem:
11

visão de seu papel social de educador e capacidade de se inserir em diversas
realidades com sensibilidade para interpretar as ações dos educandos;

visão da contribuição que a aprendizagem da Informática pode oferecer à
formação dos indivíduos para o exercício de sua cidadania;

visão de que o conhecimento da Informática pode e deve ser acessível a
todos.
O licenciado em Computação deverá ter, ainda, capacidades específicas do
educador tais como:

capacidade de compreender, criticar e utilizar novas ideias e tecnologias para
a resolução de problemas, bem como os conhecimentos de questões
contemporâneas e de sua realidade;

estabelecer relações entre a Informática e outras áreas do conhecimento,
bem como trabalhar em equipes multiunidade-curriculares na interface da
Informática com outros campos do saber de modo a produzir um
conhecimento contextualizado e aplicado ao cotidiano dos estudantes;

analisar, selecionar e produzir materiais didáticos;

desenvolver estratégias de ensino que favoreçam a criatividade, a autonomia
e a flexibilidade do pensamento lógico dos educandos;

perceber a prática docente de Informática como um processo dinâmico,
carregado de incertezas e conflitos, um espaço de criação e reflexão, onde
novos conhecimentos são gerados e aperfeiçoados continuamente.
5.4 – PRINCÍPIOS NORTEADORES DA CONCEPÇÃO CURRICULAR
A concepção do currículo deste curso parte de alguns pressupostos básicos,
que vão nortear a organização e o desenvolvimento dos conteúdos. O princípio
fundamental é a maneira como se concebe a aprendizagem: ela é mais efetiva
quando é significativa para o estudante, quando se alicerça nas relações dialógicas
e quando se constitui em uma construção coletiva que considera as diferenças de
desenvolvimento e as diversidades culturais e sociais.
Assim, pensar a formação de professores que devam atuar em uma situação
de aprendizagem com essas características é pensar que esta formação deve
necessariamente superar a dualidade teoria-prática, de modo a possibilitar situações
em que o professor deva: refletir coletivamente sobre sua prática pedagógica, não
12
apenas a partir das teorias já existentes, mas produzindo novas teorias; tomar
conhecimento e analisar materiais didáticos disponíveis; estar integrado nas
discussões recentes acerca de educação; conhecer e analisar metodologias de
ensino inovadoras e assumir plenamente seu papel de agente produtor de
conhecimentos.
Propõe-se uma sofisticada interação entre uma equipe interunidade curricular
e a população participante do processo ensino-aprendizagem, na busca de
situações que possam ser significativas e na definição dos tópicos de interesse, sua
sequência e sua articulação.
O curso foi programado para que os discentes possam cursar as unidades
curriculares de maneira agradável, lógica e eficiente, levando-os à construção de um
conhecimento que seja pleno, sólido, capaz de ser mobilizado ao longo da vida
profissional do estudante. Além disso, estão previstos encontros presenciais, web
conferências e videoaulas, sempre pensando no melhor aproveitamento de cada
uma das unidades curriculares.
5.5 - FORMAS DE ACESSO
Para ingresso na Licenciatura em Computação é necessária a realização de
processo seletivo, que avaliará os conhecimentos prévios adquiridos nos ensinos
fundamentais e médios ou equivalentes. Para tanto, serão observados os
Parâmetros Curriculares Nacionais.
Os fatores condicionantes para o ingresso se darão nos termos da legislação
vigente e do Regimento Interno do IFTM, de acordo com o edital próprio.
5.6 - TÍTULO E DIPLOMAÇÃO
Aos concluintes de todas as atividades indispensáveis à formação acadêmica
e profissional será outorgado o grau de “Licenciado em Computação”, em cerimônia
especificamente destinada para tal fim, pela pessoa do Reitor ou pessoa legalmente
habilitada para a outorga.
O Diploma expressará o título obtido, permitindo o progresso acadêmico e a
possibilidade de atuar profissionalmente de acordo com as leis profissionais e
normativas do seu conselho de classe. O Diploma somente será expedido após
cerimônia de colação de grau nos prazos determinados pela Instituição.
13
5.7 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
O curso ofertado tem seu currículo estruturado no regime seriado semestral.
Os semestres não são terminais, ou seja, não conferem ao discente certificação
intermediária.

Integralização curricular: 1785 horas de conteúdos curriculares teóricos, 405
horas de atividades práticas ao longo do curso, acrescidos de 400 horas de
estágio e de 210 horas de atividades de formação, totalizando 2800 horas.

Regime: seriado.

Número de vagas: 50.
A integração dos conhecimentos será mantida através principalmente de dois
tipos de eventos: as atividades de formação que se desenrolarão ao longo do curso
e o Seminário de Final de Curso quando todos os estudantes apresentarão o
resultado de seus trabalhos práticos e de investigação, no qual todos os estudantes
apresentarão o resultado de seus trabalhos práticos e de investigação, os quais
deverão ter como principio norteador a multidisciplinaridade.
A Instrumentação de Ensino deverá capacitar o estudante à leitura crítica de
livros e textos científicos, o desenvolvimento de materiais instrucionais, teóricos
experimentais, próprios para o ensino fundamental, médio e profissionalizante,
habilitando-o a transpor o seu aprendizado para sala de aula.
As atividades de Estágio serão encaminhadas como práticas de sala de aula,
iniciando-se com o conhecimento da realidade escolar local, planejamento da
unidade curricular a ser ministrada e concluindo, no último semestre, com a
apresentação em um Seminário de Final de Curso.
Embora o curso seja oferecido na modalidade a distância, pelo menos 20%
da carga horária será ofertada na modalidade presencial. Tais atividades serão
propostas na forma de avaliações, aulas presenciais, aulas de laboratório, estágio
supervisionado, dentre outras, conforme o quadro a seguir:
DESCRIÇÃO
Avaliação Presencial
Atividades Presenciais
Aula Inaugural
Visitas docentes
Quantidade/
Carga
semestre Horária/encontro
3
6
10
4
1
4
2
4
CH Total
18
40
4
8
14
Total presencial por semestre
Número de semestres
Carga horária presencial do curso
Estágio supervisionado
CH PRESENCIAL TOTAL
70
8
560
400
960
ATIVIDADE DE FORMAÇÃO DO ESTUDANTE
1. Presença em videoconferência
2. Colaboração em feira de ciências
3. Apresentação de Seminários
4. Participação em minicursos
5. Apresentação de trabalhos em Congressos
6. Desenvolvimento de Projeto de Extensão Universitária
7. Desenvolvimento de Projeto de Ensino
8. Publicação de artigo em periódicos indexados
9. Publicação de artigos em revistas ou jornais de divulgação local ou regional
10. Monitoria
11. Participação em chat
12. Permanência no polo quando da visita do tutor a distância
13. Trabalho de campo de pesquisa
14. Cumprimento de unidades curriculares não obrigatórias das matrizes curriculares
dos Cursos de EaD
15. Atividades culturais
16. Outras atividades
A atribuição de valores correspondentes às atividades de formação do
estudante estará associada ao nível de dificuldade da atividade desenvolvida. Para
integralizar as 210h, o estudante deverá executar pelo menos cinco diferentes
atividades das descritas no quadro anterior. A atribuição da carga horária a ser
computada por atividade ficará a cargo do Colegiado do Curso de Educação a
Distância.
5.7.1 Estágio
O Estágio Supervisionado constitui a interface entre a vida escolar e a vida
profissional, como importante estratégia de profissionalização, em complemento ao
processo ensino-aprendizagem. Consiste em uma atividade cognitiva, interdisciplinar
que se inter-relaciona e integra a formação acadêmica com a atividade prática-
15
profissional e de preparação para o mercado de trabalho, sob a supervisão da
instituição de ensino e da escola conveniada, nas quais muitas competências são
construídas e avaliadas.
No estágio são desenvolvidas atividades de aprendizagem profissional, social
e cultural, com participação dos alunos em situações reais de trabalho,
proporcionadas por instituições de ensino fundamental e médio.
O estágio pode ocorrer de duas formas, conforme se segue.
a) Estágio obrigatório:
Consiste no estágio curricular supervisionado do Curso de Licenciatura em
Computação, com duração mínima de 400 horas e início a partir do 5º período do
curso. O estágio é realizado em conformidade com o Regulamento de Estágio do
Instituto aprovado pelo Conselho Diretor e encontra-se disponível em todas as
coordenações, na biblioteca, bem como no site da instituição.
b) Estágio não obrigatório
O estágio não obrigatório do Curso de Licenciatura em Computação poderá
ocorrer a partir da conclusão do 1° período ou no final do curso ficando a critério do
aluno e mediante a apreciação e o aceite da coordenação de curso. O estágio é
realizado em conformidade com legislação vigente.
5.8 - MATRIZ CURRICULAR
Semestre
1
Semestre
2
Disciplina
Introdução à Informática
Introdução à EaD
Fundamentos de Matemática
Arquitetura e Organização de Computadores
Língua Portuguesa
Lógica Matemática
Total Semestral
Teórica Prática
0
60
15
15
60
0
60
0
60
0
60
0
255
75
Ativid. Estágio Total
0
0
60
0
0
30
0
0
60
0
0
60
0
0
60
0
0
60
30
0 330
Disciplina
Inglês Instrumental
Algoritmos
Álgebra Linear
Metodologia da Pesquisa Científica
Teórica Prática Ativid. Estágio Total
60
0
0
0
60
75
30
0
0
105
30
0
0
0
30
30
0
0
0
30
16
Fund. Históricos e Organizacionais da Educ.
no Brasil
Total Semestral
Semestre
3
Semestre
4
Semestre
5
Semestre
6
Semestre
7
Disciplina
Linguagem de Programação I
Probabilidade e Estatística
Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da
Educação
Metodologia de Ensino
Sistemas Operacionais e Distribuídos
Fundamentos de Sistemas de Informação
Total Semestral
Disciplina
60
255
0
30
0
30
0
0
60
285
Teórica Prática Ativid. Estágio Total
45
15
0
0
60
60
0
0
0
60
60
30
60
60
315
0
15
0
0
30
0
0
0
0
30
0
0
0
0
0
60
45
60
60
345
Bancos de Dados
Engenharia de Software
Psicologia da Educação
Estruturas de Dados
Laboratório de Sistemas Operacionais
Total Semestral
Teórica Prática
60
30
90
0
60
0
45
15
0
60
255
105
Ativid. Estágio Total
0
0
90
0
0
90
0
0
60
0
0
60
0
0
60
30
0
360
Disciplina
Redes Computadores
Interface Homem-máquina
Linguagem de Programação II
Sistemas Multimídia
Informática na Educação
Didática Geral
Estágio Supervisionado I
Total Semestral
Teórica Prática
60
0
60
0
30
30
30
0
60
0
45
15
0
0
285
45
Ativid. Estágio Total
0
0
60
0
0
60
0
0
60
0
0
30
0
0
60
0
0
60
100
100
30
0
430
Disciplina
Pesquisa e Ordenação
Programação para Web
Educação de Jovens e Adultos
Métodos e Prática de Ensino em Informática
Estágio Supervisionado II
Total Semestral
Teórica Prática
45
15
0
60
60
0
45
15
0
0
150
90
Ativid. Estágio Total
0
0
60
0
0
60
0
0
60
0
0
60
0
100
100
0
90
340
Disciplina
Libras
Computadores e Sociedade
Estágio Supervisionado III
Noções de Inteligência Artificial
Planejamento Escolar
Total Semestral
Teórica Prática
45
0
45
0
0
0
60
0
60
0
210
0
Ativid. Estágio Total
0
0
45
0
0
45
0
100
100
0
0
60
0
0
60
30
120
310
17
Semestre
8
Disciplina
Estágio Supervisionado IV
Seminário de Ensino
Políticas Educacionais
Total Semestral
Teórica Prática
0
0
0
30
60
0
60
30
Ativid. Estágio Total
0
100
100
0
0
30
0
0
60
30
190
190
5.9 - DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA
Atividades
Conteúdos curriculares
Prática
Estágio
Atividades de formação
TOTAL
Carga horária
1790
400
400
210
2800
18
5.10 - FLUXOGRAMA
19
5.11 - EMENTAS
1º SEMESTRE
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
Ferramentas computacionais utilizadas na elaboração de textos, planilhas e
pesquisas na Internet.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COSTA, Edgard Alves. BrOffice.org - da Teoria à Prática. Rio de Janeiro: Brasport,
2007.
COX, Joyce; PREPPERNAU, Joan. Windows Vista - Passo a Passo. Porto Alegre:
Bookman, 2007.
SCHECHTER, Renato. BrOffice.Org: Calc e Writer. Sao Paulo: Elsevier, 2006.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA COMPLEMENTAR
BRAGA, William. Informática Elementar Windows Vista + Excel 2007 + Word
2007. Rio de Janeiro: Alta Books, 2007.
MANZANO, João Carlos N. G., MANZANO, Andre Luiz N. G. Estudo Dirigido de
Windows Vista Ultimate. São Paulo: Erica, 2007.
BATTISTI, Julio. Windows Vista: Curso Completo. Rio de Janeiro: Axcel Books,
2009.
INTRODUÇÃO À EAD
Histórico da EaD. O ensino e a aprendizagem na modalidade EaD. Experiências de
EaD em âmbito nacional e mundial. Educação continuada. O processo de
planejamento na EaD: produção de materiais, legislação, avaliação, sistema de
acompanhamento ao estudante – Ambiente de Aprendizagem a distância.
20
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SILVA, Marco; PESCE, Lucila; ZUIN, Antonio (Org.). Educação online: cenário,
formação e questões didático-metodológicas. Rio de Janeiro: Wak, 2010.
MORAN, J. M. et al. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 3.ed. Campinas:
Papirus, 2001.
KENSKI, V. M. As tecnologias e ensino presencial e a distância. Campinas:
Papirus, 2003..
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MOORE, Michael e KEARSLEY, Greg. Educação a Distância - uma visão
integrada. São Paulo: Thomson Learning. 2007.
PALLOFF, Rena M; PRATT, Keith. O aluno virtual: um guia para trabalhar com
estudantes on-line. Porto Alegre: Artmed, 2004.
SILVA, Marcos. Sala de aula interativa. São Paulo: Edições Loyola, 2010.
FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA
Revisão de conceitos da matemática fundamental: produtos notáveis, fatoração e
simplificação de expressões, equações e inequações do primeiro e do segundo
graus, logaritmos; números reais e conjuntos numéricos; funções matemáticas de
uma variável.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRADE, Rubens L. de; LIMA, Ronaldo F. de. Pré-cálculo. Natal: Editora da
UFRN, 2006.
CARVALHO, Paulo César et al. A matemática do ensino médio. 1.v. Rio de
Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 2001.
COURANT, Richard; ROBBINS, Herbert. O que é matemática? Uma abordagem
elementar de métodos e conceitos. 2.ed. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna,
2000.
21
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SANTOS, Vânia Maria; REZENDE, Jovana. Números: linguagem universal. Rio de
Janeiro: Instituto de Matemática/UFRJ, 1996. (Projeto Fundão).
IEZZI, GELSON. Fundamentos de matemática elementar: conjuntos, funções. 7.
ed. v. 1. São Paulo: Atual, 2001.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2001. 1 v.
ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES
Arquitetura de computadores: projeto de um processador, conjunto de instruções,
representação de dados, tipos de dados, dispositivos de entrada e saída;
organização
de
computadores:
elementos
de
uma
unidade
central
de
processamento, memórias e barramentos de comunicação; software: sistema
operacional, drivers, utilitários, aplicativos; programação: linguagens de baixo e alto
nível, tradutores.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
TANENBAUM, Andrew S. Organização de estruturada de computadores. São
Paulo: Pearson, 2008.
STALLINGS, William. Arquitetura e organização de computadores. São Paulo:
Pearson, 2002.
MONTEIRO, Mário A. Introdução a organização de computadores. Rio de
Janeiro: Editora LTC, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
TORRES, Gabriel. Hardware: curso completo. 4. ed. Rio de Janeiro: Axcel Books,
2001.
HABERKORN, Ernesto M. Computador e processamento de dados. 2. ed. São
Paulo: Atlas, 1991
22
WEBER, R. F. Arquitetura de Computadores Pessoais. 2.ed. Porto Alegre: Sagra
Luzzato, 2001.
LÍNGUA PORTUGUESA
Noções básicas de linguagem, comunicação e expressão. Os diversos tipos de
textos e suas características. Leitura e análise de textos. Elaboração de relatórios,
resumos, recensão, sínteses e ensaios. Correção gramatical e estilística. Exercícios
de expressão oral e de produção de texto.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MARTINS, Dileta Silveira. Português Instrumental. 24.ed. Porto Alegre: Sagra
Luzzatto. 2003.
MEDEIROS, João Bosco. Roteiro de Redação. São Paulo: Atlas, 2000.
ALVES, Fernando. Dicionário de Estrangeirismos Correntes na Língua
Portuguesa. São Paulo: Atlas. 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DIAS, M. H. P. Hipertexto - o labirinto eletrônico: uma experiência hipertextual.
2000 (Tese). Doutorado em Educação. Universidade Estadual de Campinas,
Campinas - SP. Disponível em <http://www.unicamp.br/~hans/mh/principal.html >.
Acesso em 30 mar 2008.
FÁVERO,
L.
Coesão
e
Coerência
textuais.
Disponível
em
http://www.scribd.com/doc/5189389/Leonor-Lopes-Favero-Coesao-e-CoerenciaTextuais-pdf-rev. Acesso em: 12 dez 2008.
KLEIMAN, Â. Texto & leitor: aspectos cognitivos da leitura. 5. ed. Campinas:
Pontes, 1997.
KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender - os sentidos do texto. São Paulo:
Contexto, 2006.
LARA,
I.
Hipertexto:
o
universo
em
expansão.
<http://unb.br/fac/ncint/site/parte30.htm>. Acesso em: 12 dez 2008.
Disponível
em:
23
MEDEIROS, J. B. Redação Científica. 10 ed. São Paulo: Atlas.
LÓGICA MATEMÁTICA
Lógica Clássica e método axiomático dedutivo. Lógica Sentencial e de Primeira
Ordem. Sistemas Dedutivos: dedução natural; tableaux; resolução. Correção,
completude dos sistemas formais. Exemplos de lógicas não clássicas. Exemplos de
aplicações da lógica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GUIMARÃES, A. M.; LAGES, N.A.C. Algoritmos e Estrutura de Dados, Rio de
Janeiro: LTC,1985.
SOUZA, João Nunes de. Lógica para Ciência da Computação. Rio de Janeiro: Ed.
Campus, 2002.
SZWARCFITER, J.L.; MARKEZON L. Estrutura de Dados e seus Algortimos, Rio
de Janeiro: LTC, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALENCAR, Edgard Filho. Iniciação à Lógica Matemática. 18.ed. São Paulo: Nobel,
2000.
GERSTING,
Judith
L.
Fundamentos
Matemáticos
para
a
Ciência
da
Computação. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004.
TERADA, R. Desenvolvimento de Algoritmos e Estrutura de Dados, Rio de
Janeiro: McGraw-Hill,1991.
2º SEMESTRE
INGLÊS INSTRUMENTAL
Leitura e compreensão de textos técnicos pertinentes à área de informática dando
24
ênfase ao vocabulário técnico específico visando maior conhecimento em inglês
bem como reforçando as estruturas básicas da língua inglesa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GLENDINNING, E.; McEWAN J. Basic English for Computing. Oxford University,
1999.
MUNHOZ, Rosangela. Inglês Instrumental. Texto Novo, São Paulo, SP, 2000.
AMOS, Eduardo e PRESCHER, Elizabeth. The New Simplified Grammar.3ª ed.
São Paulo: Richmond Publishing - Moderna, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GLENDINNING, Erich H. Basic English for Computing. Oxford University Press,
Oxford UK, 2003.
EASTWOOD, John. Oxford Guide to English Grammar. Oxford University Press,
2001.
LONGMAN. Dicionário Escolar para Estudantes Brasileiros. São Paulo:
Longman, 2002.
TORRES,
Nelson.
Gramática
Prática
da
Língua
Inglesa
–
O
inglês
descomplicado. São Paulo: Saraiva, 2002.
ALGORITMOS
Abordar os conceitos básicos de algoritmos, linguagem algorítmica, operadores,
estruturas e modularização de programas. Esses conceitos serão implementados
através de uma linguagem de programação estruturada, para a aplicação nas
unidades curriculares de linguagem de programação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
25
ASCENCIO, A. F. G.; CAMPOS, E. A. V. Fundamentos da programação de
computadores (Algoritmos, Pascal, C/C++ e Java). 2.ed. São Paulo: Pearson,
2007.
SZWARCFITER, J.L.; MARKEZON L. Estrutura de Dados e seus Algortimos, Rio
de Janeiro: LTC, 1994.
GUIMARÃES, A. M.; LAGES, N.A.C. Algoritmos e Estrutura de Dados, Rio de
Janeiro: LTC,1985.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASSARD, G.; BRATLEY, P. Fundamentals of Algorithmics. New Jersey:
Prentice-Hall, 1996.
TERADA, R. Desenvolvimento de Algoritmos e Estrutura de Dados, Rio de
Janeiro: McGraw-Hill,1991.
ZIVIANI, Nivio. Projetos de Algoritmos com implementações em Pascal e C. São
Paulo: Pioneira, 1993.
ÁLGEBRA LINEAR
Conceitos iniciais. Matrizes. Determinante e matriz inversa. Sistemas de equações
Lineares. Transformações lineares. Núcleo e imagem de uma transformação linear.
Subespaços vetoriais. Base. Dimensão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTON, H & RORRES, C. Álgebra Linear com Aplicações. 8a. ed. Porto Alegre:
Editora Bookman, 2001.
STEINBRUCH, A. & WINTERLE, P. Álgebra Linear. São Paulo: Editora Makron
Books, 1987.
IEZZI, G. et al. Fundamentos de matemática elementar: Sequencias, Matrizes,
Determinantes, Sistemas. São Paulo: Atual, 1985. v. 4.
26
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOLDRINI, J. L.; COSTA, S. I. R.; FIGUEIREDO, V. L. & WETZLER, H. G. Álgebra
Linear. 3a. ed. São Paulo: Editora Harbra, 1980.
CALLIOLI, C. A., DOMINGOS, H. H. & COSTA, R. C. F. Álgebra Linear e
Aplicações. 6a. ed. São Paulo: Atual Editora, 1993.
LIPSCHUTZ, S. Álgebra Linear. 3a. ed. (Coleção Schaum). São Paulo: Editora
Makron Books, 1994.
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO
Estudos básicos sobre a sistemática que envolve os processos de investigação,
desenvolvimento e normas de produção de um trabalho acadêmico, em uma
abordagem teórico/prática.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ECO, H. Como se faz uma monografia. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2000.
MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos,
resenhas. São Paulo: Atlas, 1990.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 21 a Edição. São Paulo:
Cortez, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
APPOLINÁRIO, Fábio. Metodologia da Ciência: filosofia e prática da pesquisa. São
Paulo: Ed. Thompson Learning.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho
Científico. São Paulo: Atlas, 1992.
PEREIRA, J. C. R. Análise de dados qualitativos: estratégias metodológicas
para as Ciências da Saúde, Humanas e Sociais. São Paulo: Edusp, 1999.
27
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E ORGANIZACIONAIS DA EDUCAÇÃO NO
BRASIL
Surgimento da educação; o fenômeno da educação na
os
e
movimentos
seus
educacionais
condicionantes
educacionais
atuais;
no
Brasil
sócio-econômicos
legislação
em
e
vigente,
história
diferentes
políticos;
da humanidade;
períodos históricos
as
organização,
políticas públicas
estrutura
e
funcionamento do ensino: aspectos da relação com a sociedade; concepção,
objetivos e finalidades do ensino básico (educação infantil, ensino fundamental e
ensino
médio)
e
superior
no
Brasil
e
a
formação
de
professores;
os
novos parâmetros curriculares e a reforma educacional nos tempos atuais:
dimensões sociais, materiais e políticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GUIRALDELLI JR, Paulo. História da Educação. São Paulo: Cortez, 1991.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – Lei 9.394/96. Brasília: 1996.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação e da Pedagogia. 3 ed. São
Paulo: Moderna, 2007.
VEIGA, Cynthia Greive. História da Educação. São Paulo: Editora Ática, 2006
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRASIL. Ministério da Educação.
Desenvolvimento da Educação no Brasil.
Brasília: MEC, 1998.
BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares
Nacionais – PCN - Ensino médio. Brasília: MEC; SENTEC, 2002.
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais –
PCN – Ensino fundamental. Brasília: Mec //portal.mec.gov.br/seb/.
CUNHA, Luiz. A. Escola Pública, Escola Particular e a democratização de
ensino. São Paulo: Cortez, l985.
28
PIRES, João Maria; CRUZ, Vilma Vítor. Fundamentos da educação. Natal: Editora
da UFRN, 2006. 204 p.
SAVIANI, Dermeval, Da nova LDB ao FUNDEB: por uma outra política educacional
3.
ed.
Campinas,
SP:
Autores
Associados,
2008
(Coleção
educação
contemporânea).
3º SEMESTRE
LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO 1
Abordagem dos tópicos de linguagem de programação C com enfoque no
desenvolvimento e implementação de programas que desenvolvam a capacidade de
abstração e utilizem matrizes, funções, estruturas e ponteiros.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASCENCIO, A. F. G.; CAMPOS, E. A. V. Fundamentos da Programação de
Computadores (Algoritmos, Pascal e C/C++). São Paulo: Prentice Hall, 2002.
BORATTI, Isaias Camilo, OLIVEIRA, Álvaro Borges de. Introdução a Programação
Algoritmos. 3ª Edição, Florianópolis: Visual Books. 2007.
SCHILDT, H. – C Completo e Total. São Paulo: Makron Books, 1990.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CORMEN, T.H., LEISERSON, C.E, RIVEST, R.L., STEIN, C. Algoritmos - Teoria e
Prática. - tradução da segunda edição. Vandenberg D. de Souza. - Rio de Janeiro:
Campus, 2002.
FARRER, H. et al. Algoritmos Estruturados. São Paulo: Guanabara, 1999.
SALVETTI, D. D. Algoritmos. São Paulo: Makron Books, 1998.
SENNE, Edson Luiz. Primeiro Curso de Programação em C. 3ª Edição,
Florianópolis: Visual Books. 2009.
29
PROBABLIDADE E ESTATÍSTICA
Distribuições de frequências, representação gráfica, medidas de posição e
dispersão, regras do cálculo de probabilidades, as distribuições de probabilidades,
amostragem, intervalos de confiança, teste de hipótese, regressão linear simples e
correlação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MORETTIN,
L.G.,
LUIZ
GONZAGA
MORETTIN,
Estatística
Básica
–
Probabilidade, Vol. 1, 7a Ed., São Paulo; Makron Books, 1999.
CRESPO, ANTÔNIO ARNOT; Estatística Fácil, 18ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
FONSECA, J.S. e MARTINS, G. A., Curso de Estatística, 6ª ed. São Paulo: Atlas,
2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
TRIOLA, M.F., Introdução à Estatística, 7a Edição, Rio de Janeiro: LTC, 1999
TOLEDO, Geraldo Luciano e OLVALLE, Ivo Izidoro, Estatística Básica. 2 ed. São
Paulo: Atlas, 1995.
PEREIRA, W.; TANAKA, O. K. Estatística: Conceitos Básicos. Editora Makron
Books, São Paulo,
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
Processo social e educação. O estudo sociológico da escola. Educação voltada para
o desenvolvimento. Estado, trabalho e sociedade capitalista no Brasil. Os processos
de exclusão social. Educação como agente de transformação. A educação
contextualizada: globalização, neoliberalismo e exclusão social no Brasil e na
América Latina. Senso comum, filosofia, arte, ciência: natureza, cultura, trabalho,
realização e alienação. Reflexão filosófica aplicada à prática social. Filosofia,
educação e ideologia. A razão moderna: cartesianismo, crítica da razão, conceitos
30
de “verdade”. Os diferentes humanismos; teorias filosóficas e educação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARANHA, Maria Lúcia Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.
ALVES, Rubens. Entre a Ciência e a Sapiência: o dilema da educação. São
Paulo: Loyola, 2003.
GADOTTI, Moacir. Concepção Dialética da Educação: um estudo introdutório.
São Paulo: Cortez, 1983.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
LIBANIO, J. B. Ideologia e Cidadania. São Paulo: Moderna, 2004.
MORANDI, Franc. Filosofia da Educação. Bauru, São Paulo: EDUSC, 2002.
MORIN, Edgar. Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. São Paulo:
Cortez, 2003.
METODOLOGIA DO ENSINO
A educação como processo social. Componentes do processo de aprendizagem:
estilos
cognitivos
de
aprendizagem,
motivação,
memória,
ambientes
de
aprendizagem. Relação professor-estudante. Formas de organização do ensino.
Planejamento pedagógico. Avaliação. Currículo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTUNES, Celso. Jogos para estimulação das múltiplas inteligências.
Petrópolis: Vozes, 2000.
BORDENAVE, Juan Díaz; PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de EnsinoAprendizagem. Petrópolis: Vozes, 1989.
MARTINS, Pura Lúcia Oliver. Didática Teórica e Didática Prática: para além do
confronto. São Paulo: Loyola, 1989.
31
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo:
Cortez, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NÉRICI, Imídeo Giuseppe. Metodologia do Ensino: uma introdução. São Paulo:
Atlas, 1981.
RAMOS, Cosete. Sala de aula de qualidade total. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed.,
1995.
VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: Projeto de Ensino-Aprendizagem e
Projeto Político-Pedagógico. São Paulo: Libertad, 1999.
VILARINHO, Lúcia Regina Goulart. Didática: Temas Selecionados. Rio de Janeiro:
Livros Técnicos e Científicos, 1985.
SISTEMAS OPERACIONAIS E DISTRIBUÍDOS
Principais mecanismos envolvidos na concepção de um sistema operacional
moderno; histórico dos sistemas operacionais; arquitetura do núcleo de um sistema
operacional; interfaces de programação (system calls/API’s); gerência de processos,
gerência de memória, gerência de arquivos; gerência de E/S; principais serviços de
rede; segurança e acesso a recursos; virtualização.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J.; CHOFFNES, D. R., Sistemas Operacionais., São
Paulo: Prentice Hall, 3ª Edição, 2005.
MACHADO, F. B.; MAIA, L. P., Arquitetura de Sistemas Operacionais., Rio de
Janeiro; LTC, 2007.
TANENBAUM, A.S., Sistemas Operacionais Modernos, 3ª Edição, Pearson, 2010
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
32
RIBEIRO,
U.
Sistemas
Distribuídos:
desenvolvendo
aplicações
de
alta
performance no Linux. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2005.
SILBERSCHATZ, Abraham ; GALVIN, Peter Baer ; GAGNE, Greg, Sistemas
Operacionais, São Paulo: Campus, 2008.
SILBERSCHATZ, Abraham ; GALVIN, Peter Baer ; GAGNE, Greg, Fundamentos de
Sistemas Operacionais. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
FUNDAMENTOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Dado e Informação. Sistemas. Ambiente de Sistemas. Tipos de sistemas de
informações: sistemas de processamento de transação, sistemas de informações
gerenciais, sistemas de apoio à decisão, sistemas de informações executivas e
sistemas especialistas. Sistema de gestão integrado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAUER, Marcelo. Informática: a revolução dos bytes. São Paulo: Ed. Ática, 1997.
O’BRIEN, James A. Sistemas de Informação e as Decisões Gerenciais na Era da
Internet. São Paulo: Saraiva, 2006.
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de Informações Gerenciais Administrando a Empresa Digital. São Paulo: Prentice Hall, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FILHO, Lúcio Colangelo. Implantação de Sistemas ERP. São Paulo: Atlas 2001.
OLIVEIRA, J. F. Sistema de Informação: e as decisões gerenciais na era da
Internet. 2.ed. Saraiva. São Paulo, 2006.
STAIR, Ralph M. Princípios de sistemas de informação. Rio de Janeiro: Thomson
Learning, 2005.
4º SEMESTRE
33
BANCOS DE DADOS
Conceitos fundamentais de sistemas de bancos de dados; o modelo entidaderelacionamento (ER) e entidade-relacionamento estendido(ERE); mapeamento do
modelo ER, ERE para o modelo relacional; normalização; linguagem SQL; gatilhos e
procedimentos armazenados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KORTH, Henry F. Sistemas de Bancos de Dados. 5.ed. Rio Janeiro: Campus,
2006.
ELMASRI, Ramez e Navathe, Shamkant B. Sistemas de Banco de Dados. 4.ed. ão
Paulo: Addison Wesley,. 2005.
DATE, C. J. Introdução a Sistemas de Bancos de Dados. 8. ed. Rio de Janeiro:
Campus, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de Banco de Dados, Porto Alegre: Sagra
Luzzatto. 1998.
KROENKE, David M. Banco de Dados Fundamentos, Projetos e Implementação,
Rio de Janeiro, Ed. Livros Técnicos e Científicos, 1998.
MACHADO, F.N.R.; Abreu, M. Projeto de Banco de Dados: uma Visão Prática. São
Paulo: editora Érica, 1995.
ENGENHARIA DE SOFTWARE
O conceito, o objetivo e as áreas da engenharia de software. Análise e projetos de
softwares. Paradigmas de Engenharia de Software e características. Ciclo de vida,
análise
de
requisitos.
Ferramentas
para
análise
e
projeto
Documentação de software. Análise orientada a objetos com UML.
de
sistemas.
34
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PRESSMAN, Roger S. Engenharia de software. São Paulo: Makron Books, 6
edição 2006.
PFLEEGER, Shari Lawrence. Engenharia de Software: teoria e prática. São
Paulo: Prentice Hall, 2 edição, 2004.
SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software. São Paulo: Pearson, 8 edição,
2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FOWLER, M., SCOTT, K. UML Essencial. Porto Alegre: Bookman, 2000.
YOURDON, E., ARGILA, C. Análise e Projeto Orientados a Objetos: estudos de
casos. São Paulo: Makron Books, 1999.
REZENDE, Denis Alcides. Engenharia de Software e Sistemas de Informação.
Rio de Janeiro: Braspot, 3ª edição – 2005.
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Introdução ao estudo da Psicologia como ciência: seu objeto de estudo. Introdução à
psicologia da educação. Introdução à psicologia do desenvolvimento. Fatores do
desenvolvimento humano que interferem na aprendizagem: aspectos bio-psicosociais e culturais. Determinantes do comportamento humano.
A criança e o
adolescente: características e problemas gerais. Teorias da aprendizagem e suas
implicações educacionais. Instituições de ensino: espaço compartilhado da formação
da consciência e construção do conhecimento; relação professor-estudante.
Distúrbios da aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia da Aprendizagem. 36.ed. Porto
Alegre: Vozes, 2007.
CORIA, Sabini M.A. Psicologia Aplicada a Educação. São Paulo: EPU, 1986.
35
LA TAILLE, Yves de; OLIVEIRA, Marta Kohl; DANTAS, Heloysa. Piaget, Vigotsky, e
Wallon: Teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.
VIGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALSOP, Pippa e MCCAFFREY, Trischa. Transtornos emocionais na sala de aula.
Campinas. São Paulo: Papirus, 1999.
PATTO, M.H.S. (org.) Introdução à Psicologia Escolar. São Paulo: T. A. Queiroz,
1989.
PATTO, M.H.S. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e
rebeldia. São Paulo: T.A. Queiroz, 1990.
PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre
duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
ESTRUTURAS DE DADOS
Conceitos das estruturas estáticas e dinâmicas e suas aplicações para o
armazenamento de dados. Criar e manipular estruturas dinâmicas lineares e não
lineares (pilha, filha, lista).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AZEREDO, Paulo A. Métodos de Classificação de Dados e Análise de suas
complexidades. Rio de Janeiro: Campus, 1996.
DROZDEK , Adam. Estrutura de Dados e Algoritmos em C++. São Paulo:,
Thomson Learning, 2002.
SZWARCFITER, J.L. e MARKEZON L. Estrutura de Dados e seus Algoritmos, Rio
de Janeiro: LTC, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
36
GUIMARÃES, A. M. e LAGES, N.A.C. Algoritmos e Estrutura de Dados, Rio de
Janeiro: LTC, 1985.
PREISS, Bruno R. Estruturas de Dados e Algoritmos. Rio de Janeiro: Editora
Campus. 2001
TENENBAUM, A. M. Estruturas de Dados usando C. São Paulo: Makron
Books,1995.
TERADA, R. Desenvolvimento de Algoritmos e Estrutura de Dados, Rio de
Janeiro: McGraw-Hill, 1991.
LABORATÓRIO DE SISTEMAS OPERACIONAIS
Gerência e administração de sistemas e redes baseadas em Linux. Implementação
e administração de processos e deamons, configuração do Linux como sistema
operacional de rede, implantação de políticas de segurança, análise e estudo das
principais dificuldades encontradas nesse ambiente.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LIMA, João Paulo de. Administração de Redes Linux. Goiânia: Editora Terra,
2003.
FERREIRA, Rubem E. Linux: Guia do administrador do sistema. São Paulo::
Novatec, 2003.
TIBET, Chuck V. Linux: Administração e Suporte. São Paulo: Novatec, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FLYNN, Ida M.; MCHOES, Ann Mclver. Introdução aos Sistemas Operacionais .
São Paulo: Thomson, 2002.
O'GORMAN, John. Operating Systems with Linux . New York: Palgrave, 2001.
SILBERSCHATZ, Abraham; GALVIN, Peter B.; GAGNE, Greg. Sistemas
Operacionais com Java . Rio de Janeiro: Campus, 1ª edição, 2005.
TANENBAUM, Andrew S. Sistemas Operacionais Modernos . Pearson Brasil, 2a
37
edição, 2003.
5º SEMESTRE
REDES DE COMPUTADORES
Abordar questões sobre arquitetura de redes de computadores, ressaltando os
principais protocolos empregados nas diversas camadas dos modelos hierárquicos
mais comumente utilizados. Serão abordados ainda alguns aspectos relacionados
aos conceitos básicos de gerenciamento, conexão sem fio, interconexão e expansão
de redes de computadores.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KUROSE, J. F., Redes de Computadores e a Internet: Uma Abordagem Top
Down, 3. ed. São Paulo: Pearson - Addison Wesley, 2005..
SOARES, L. F. G.; LEMOS, G.; COLCHER, S. Redes de Computadores: das
TORRES, A. Redes de computadores: curso completo. Rio de Janeiro: Axcel
Books, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
TANENBAUM, S. Computer Networks. 3.ed. São Paulo: Prentice Hall, 1996.
TORRES, G. Redes de Computadores Curso Completo. São Paulo: Axcel Books,
2001.
VASCONCELOS, L. Como montar e configurar sua rede de PCs. São Paulo:
Prentice Hall, 2009.
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA
Apresentação de estudos de casos em projeto e avaliação de interfaces.
Implementação e avaliação de sistemas computacionais interativos para o uso
38
humano juntamente com o estudo dos fenômenos relacionados a este uso. Técnicas
e ferramentas utilizadas nas diferentes fases da produção de interfaces homemcomputador.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PREECE, Jenny. Human-Computer Interaction. Ed: Addison-Wesley, 1994.
BEN Shneiderman. Designing the User Interface: Strategies for Effective HumanComputer Interaction. (Second Edition ISBN 0-201-57286-9, 1992). (Third Edition,
pp. 638, ISBN 0-201-69497-2, 1997). READing, MA: Addison-Wesley Publishing Co.
HICKSON, Rosângela. Projeto de sistemas Web orientados a interface. Rio de
Janeiro (RJ):Campus, 2003
MANDEL, T. Elements of User Interface, Ed. John Wiley and Sons Inc., 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ROCHA, Heloisa Vieira da; BARANAUSKAS, Maria Cecília Calani.
Design e
avaliação de interfaces humano-computador. Campinas: NIED/UNICAMP, 2003.
OLIVEIRA, Marina. Produção gráfica para designers.Rio de Janeiro: 2AB, 2000.
FAGGIANI, Kátia. O poder do design: da ostentação à emoção. Brasília:
Thesaurus, 2006.
LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO 2
Implementação em Java dos princípios da Orientação a Objetos: abstração,
encapsulamento, classe e objeto, mensagem, associação, herança e polimorfismo.
Tratamento de erros e exceções. Interface gráfica. Persistência de dados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DEITEL, Harvey M.,; DEITEL, Paul J. Java: como programar. 6.ed. São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2005.
39
FLANAGAN, David. Java: o guia essencial. Porto Alegre: Bookman, 2006.
KOFFMAN, Elliot B. Objetos, abstrações, estruturas de dados e projeto usando
java: versão 5.0. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARAUJO, Everton Coimbra de. Orientação a objetos com Java. São Paulo Visual
Books, 2008.
BARNES, David J.; KOLLING, Michael. Programação orientada a objetos com
Java. São Paulo:Pearson Education, 2004.
SANTOS, Rafael. Introdução à programação orientada a objetos usando JAVA.
Rio de Janeiro: Campus, 2003.
SISTEMAS MULTIMÍDIA
Conceitos
básicos
relacionados
à
multimídia.
Principais
ferramentas
de
desenvolvimento para multimídia: aplicativos fechados, ferramentas de autoria e
linguagens de programação. Projetos de Sistemas Multimídia. Elementos multimídia:
texto, imagem, áudio, animação e vídeo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FILHO, Wilson de Pádua Paula. Multimídia: conceitos e aplicações. Rio de
Janeiro: LTC, 2000.
BORGES Louiseana, SAVICHI Fabiano. Corel Draw 12 básico e detalhado. São
Paulo: Visual Books, 2005.
MANZI Fabrício. Flash 8 professional – criando além da animação. São Paulo:
Érica, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AVILA, Renato N. P. Arte do vídeo digital. São Paulo: Brasport, 2003.
40
ENCARNAÇÃO, J. L.: FOLEY, J. D. Multimedia: system architectures and
applications. Berlin-Springer Verlag, 1994.
SERRA, Fábio. Áudio Digital: a tecnologia aplicada à música e ao tratamento de
som. São Paulo: Ciência Moderna, 2002.
INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO
O computador como ferramenta de construção do conhecimento. Histórico da
informática na educação. Os tipos de ambientes educacionais baseados em
computador. As implicações pedagógicas e sociais do uso da informática na
educação. Informática na educação especial, na educação a distância e no
aprendizado cooperativo. Levantamento e análise de meios de busca de dados e de
softwares específicos à área objeto de estudo de determinada licenciatura, tendo em
vista sua possível utilização no processo de ensinar/aprender. Desenvolvimento de
projetos de aprendizagem em ambientes informatizados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARRIADA, M. C. Aprendizagem cooperativa apoiada por computador: aspectos
técnicos e educacionais. Dissertação de Mestrado. Florianópolis: UFSC, 2001.
LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
LÉVY, P. A Inteligência coletiva: para uma antropologia do ciberespaço. Lisboa:
Instituto Piaget, 1993.
LÉVY, P. As tecnologias da inteligência. São Paulo: Editora 34, 1997.
PAPERT, S. A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
SILVA, Marco. Sala de aula interativa. Rio de Janeiro: Quartet, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FAGUNDES, L., SATO, L. e MAÇADA, D. (1999). Aprendizes do futuro: as
41
inovações já começaram! Coleção Informática para a mudança na educação.
Secretaria de Educação a distância, MEC, MCT, Governo Federal.
MORAES, Maria Cândido. O paradigma educacional emergente. 9.ed. São Paulo:
Campinas: Papirus, 2003.
OLIVEIRA, Celina Couto de. Ambientes informatizados de aprendizagem:
produção e avaliação de software educativo. São Paulo, Campinas: Papirus, 2001.
VALENTE, J. A. e FREIRE, F. M. P. Aprendendo para a vida: os computadores na
sala de aula. São Paulo: Cortez, 2001.
HERNÁNDEZ, Fernando. A organização do currículo por projetos de trabalho: o
conhecimento é um caleidoscópio. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.
JONASSEN, D. O uso das tecnologias na educação a distância e a
aprendizagem construtivista. Brasília: Em Aberto, ano 16, n. 70, abr/jun. 1996.
KRÜGER, H. Informática educativa e metacognição. Congresso Internacional de
LOGO. Petrópolis, 1993.
DIDÁTICA GERAL
Concepções atuais de educação. Pedagogia e didática. Fundamentação teóricometodológica para a sistematização da prática docente, voltada para apropriação do
conhecimento crítico. A multidimensionalidade da didática e o processo de ensinoaprendizagem. Componentes do processo de ensino e de aprendizagem: objetivos,
conteúdos, métodos, meios e avaliação. Planejamento educacional. Relação
professor-estudante. Escola: dispositivos de inclusão e de exclusão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRÉ, Marli e OLIVEIRA, Maria Rita Neto Sales (orgs.). Alternativas no ensino
da Didática. São Paulo: Papirus, 1997.
CANDAU, Vera Maria (Org.). A Didática em Questão. 6ª ed., Petrópolis: Vozes,
1987.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1992.
42
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GADOTTI, M. Pensamento pedagógico brasileiro. São Paulo: Ática. 2000.
HERNÁNDEZ, F. e VENTURA. M. A organização do Currículo por Projetos de
Trabalho. Porto Alegre: Artmed, 1.998.
MENEGOLLA, M. I. e SANTANA, J. M. Porque planejar? Como planejar?
Petrópolis: Vozes, 1992.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação da aprendizagem: práticas de
mudança – por uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 1998.
VEIGA, Ilma P. A. A prática pedagógica do professor de didática. Campinas:
Papirus, 1989
6ºSEMESTRE
PESQUISA E ORDENAÇÃO
Análise de complexidade de algoritmos. Árvores binárias. Métodos de pesquisa.
Métodos de ordenação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ZIVIANI, N., Projeto de Algoritmos com Implementações em Pascal e C., Editora
Pioneira, 2ª Ediçao, 2004.
CORMEN, Thomas H. et al.. Algoritmos: teoria e prática. 2.ed. Rio de Janeiro:
Campus, 2002.
AHO, A.V.; HOPCROFT, J.E.; ULLMAN, J.D., Data Structures and Algorithms,
Addison-Wesley, 1983.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
43
TENENBAUM, A.; LANGSAM, Y; AUGENSTEIN, M. Estrutura de dados usando C.
São Paulo: Makron Books. 1995.
DROZDEK, Adam. Estrutura de Dados e Algoritmos em C++. São Paulo:
Thomson Learning, 2002.
DEITEL, H. P.; DEITEL, P. J. Java – Como Programar, Prentice Hall, 6ª Edição.
PROGRAMAÇÃO PARA WEB
Apresentar a estrutura, a história, as ferramentas e os serviços da Internet. Noções
básicas de linguagens de marcação HTML e CSS. Aplicar linguagens de
programação para Internet como Java Script e AJAX.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CONVERSE, T. PHP: a bíblia. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus.
GOODMAN, Danny. JavaScript: a Bíblia. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
OLIVIERO, C. A. J. JavaScript orientado por projeto. 3. ed. São Paulo: Érica.
SILVA, Maurício Samy. Construindo Sites com CSS e (X)HTML. São Paulo:
Novatec, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COLLISON, Simon. Desenvolvendo CSS na Web. São Paulo: Alta Books, 2006.
CRANE, Dave. Ajax em ação. São Paulo: Pearson, 2006.
MUTO, C. A. PHP e MySQL: guia introdutório. 3. ed. Brasport.
PROFFITT, Brian. XHTML: Desenvolvimento WEB. São Paulo: Editora Makron
Books, 2001.
REBITTE, Leonardo. Dominando Tableless. São Paulo: Alta Books, 2006
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Dimensões históricas, filosóficas, sociológicas e políticas da Educação de Jovens e
44
Adultos. O legado e a contribuição de Paulo Freire na alfabetização de adultos. As
bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar: a visão social da
educação. A natureza dos estilos cognitivos na construção do conhecimento escolar.
Pedagogia de Projetos como alternativa para o ensino-aprendizagem na educação
escolar de jovens e adultos e possibilidades de reconstrução de conhecimento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação de Jovens e Adultos, Parecer nº 11 de 10 de maio de 2000.
____Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de
Jovens e Adultos, Resolução do Conselho Nacional de Educação e da Câmara de
Educação Básica nº 01 de 5 de julho de 2000.
_______. Ministério da Educação. Decreto n. 5.840, de 13 de julho de 2006. Institui
no âmbito federal o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com
a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos-PROEJA.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984.
____________. Pedagogia da Esperança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
____________.Educação como prática de liberdade. Rio de Janeiro: Paz eTerra,
1983.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Ministério da Educação. Decreto n. 5.154, de 23 de julho de 2004.
Regulamenta o par. 2º do art. 36 e os arts 39 a 41 da Lei n. 9.394, de 20 de
dezembro de 1996.
FERNANDEZ, A. A inteligência aprisionada. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
HADDAD, Sérgio. Estado e Educação de Adultos (1964/1985). Tese de
Doutorado. Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, 1991.
_______________ e DI PIERRO, Maria Clara. Escolarização de Jovens e
Adultos. ANPED, Revista Brasileira de Educação.Mai/jun/jul/ago. N. 14. Ano 2000.
Número Especial.
45
OLIVEIRA, Inês Barbosa de. PAIVA, Jane. (Orgs) Educação de Jovens e Adultos.
Rio de Janeiro. DP&A, 2004. (Coleção O Sentido da Escola)
MÉTODOS E PRÁTICA DE ENSINO EM INFORMÁTICA
A informática nas escolas de ensino fundamental e médio; tendências atuais da
informática educativa. A interação do ensino e o cotidiano escolar. Os métodos de
ensino-aprendizagem como elemento do planejamento de ensino-aprendizagem;
escolha dos procedimentos de ensino e organização das experiências de
aprendizagem:
critérios
básicos
e
classificação
dos
métodos
de
ensino-
aprendizagem; métodos e procedimentos de ensino-aprendizagem socializantes;
métodos socioindividualizantes. Tipos de softwares educativos. Critérios e
instrumentos para avaliação de softwares educativos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALENCAR, E.M.L.S. Como desenvolver o potencial criador: um guia para a
liberação da criatividade em sala de aula. Petrópolis: Vozes, 1991.
ANTUNES, Celso. Novas maneiras de ensinar, novas formas de aprender.
ArtMed. 2002.
ROSSETTO Adriano Jr, ARDIGÓ Ambleto Jr at al. Jogos Educativos – Estrutura e
Organização da Prática. 3.ed. São Paulo: Phorte, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática
educativa. 23.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002. (Coleção Leitura).
HAIDT, Regina C. C. Curso de Didática Geral. 7.ed. 5ª impressão. São Paulo: Ática
(série educação), 2003. 327p.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
VEIGA. I. P. O. Técnicas de ensino: por que não? Campinas: Papirus. 1985
46
ZABALA, Antoni. (org.). Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula.
2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1999.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
Estágio de observação. Caracterização do Ensino de Informática ministrado na
educação básica da região por meio de análise das condições de trabalho, das
metodologias e dos recursos didáticos utilizados pelos professores de Informática.
Desenvolvimento de plano de ação definido a partir da situação geradora.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática
educativa. 23a Edição. Paz e Terra. 2002. (Coleção Leitura).
PERRENOUD,
Philippe.
A
prática
reflexiva
no
ofício
de
professor:
profissionalização e razão pedagógica. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.
PERRENOUD, P. As competências para ensinar no século XXI: a formação dos
professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre, RS. Artmed, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PERRENOUD, Philippe. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto
Alegre: Artmed Editora, 2001.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. São
Paulo: Cortez, 2004.
PIMENTA, Selma Garrido; GHEDIN, Evandro (orgs). Professor reflexivo no Brasil:
gênese e crítica de um conceito. São Paulo, Cortez Editora. 2002.
7º SEMESTRE
LIBRAS
47
Evolução da educação especial; diretrizes educacionais para a educação especial –
PCN; informática na educação especial; a diversidade humana e as necessidades
educacionais individuais na sala de aula; implicações da diversidade para a prática
pedagógica; concepções e paradigmas do trato à surdez; Língua Brasileira de Sinais
– LIBRAS; integração escolar; a importância da avaliação: finalidade e objetivos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL / SEESP - Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação
Básica. Brasília: MEC / SEF / SEESP, 2001.
BRASIL / SEESP – Saberes e Práticas de inclusão: Desenvolvendo competências
para o atendimento às necessidades educacionais de estudantes surdos. [2ª ed]
Coordenação geral: BRASIL/SEESP/MEC; org: Maria Salete Fábio Aranha. Brasília:
Mec, Seesp, 2006. (Série: Saberes e Práticas da Inclusão).
BRASIL/SEESP/MEC.
Saberes
e
práticas
da
inclusão:
avaliação
para
identificação das necessidades educacionais especiais - Série : Saberes e práticas
da inclusão. 2.ed. Brasília : MEC, SEESP, 2006. 92 p.
BRASIL / SEESP. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua
portuguesa / Secretaria de Educação Especial; Programa Nacional de Apoio à
Educação de Surdos - Brasília : MEC ; SEESP, 2004. 94
COUTINHO, Denise. LIBRAS e Língua Portuguesa: Semelhanças e diferenças,
João Pessoa Editor: Arpoador Nº Edição: Ano: 2000
HONORA, Márcia e FRIZANCO, Mary Lopes Esteves. Livro Ilustrado de Língua
Brasileira de Sinais. Desvendando a comunicação usada pelas pessoas com
surdez. Revisão especializada: Flaviana Borges da Silveira Saruta (surda), Língua
Brasileira de Sinais, Brasília Editor: SEESP/MEC, Editora Ciranda Cultural, 1998.
SOARES, M. ª L. A educação do surdo no Brasil. Campinas: Autores Associados,
2005. 142p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FERNANDES, S. Conhecendo a Surdez. Paraná: Curitiba, SEDUC / DEE. 2000
48
GOMES, C.A.V. A audição e a surdez. Núcleo de Estudos e Pesquisas Sobre a
Atenção à Pessoa com Deficiência. Programa de Pós-Graduação em Educação.
UNESP-Marília. 2000.
SALLES, H. et al. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos para a
prática pedagógica - Brasília : MEC, SEESP, 2004. 1 v.
COMPUTADORES E SOCIEDADE
Campos de aplicação dos computadores. Influência dos computadores na
sociedade.
Aspectos econômicos, sociais, legais, profissionais e estratégicos.
Indústria de computadores e periféricos. Política nacional da informática. Aspectos
estratégicos do controle de tecnologia. O impacto da automação e a questão do
trabalho. Tendências tecnológicas na área de Informática. Ética profissional.
Segurança, privacidade e direito na utilização da Informática.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2007;
LEVY, Pierre. As Tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da
informática. São Paulo:Editora 34, 1993.
LEVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Sociedade da informação no Brasil - Livro Verde / organizado por Tadao
Takahashi. Brasília: Ministério da Ciência e Tecnologia, 2000 - Disponível em:
http://www.socinfo.org.br/livro_verde/download.htm
Ciência, tecnologia e inovação: desafio para a sociedade brasileira - livro verde /
Coordenado por Cylon Gonçalves da Silva e Lúcia Carvalho Pinto de Melo. –
Brasília: Ministério da Ciência e Tecnologia / Academia Brasileira de Ciências. 2001.
Disponível em: http://www.mct.gov.br/Livro_Verde/Default3.htm
.GATES, Bill. A estrada do futuro. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
49
O BRIEN, James A. Sistema de informação e as decisões gerenciais na era da
Internet. São Paulo: Saraiva, 2004.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
Planejamento de aula e de estratégias de apoio à regência, com explicitação dos
recursos didáticos a serem utilizados. Proposição de instrumentos de avaliação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática
educativa. 23a Edição. Paz e Terra. 2002. (Coleção Leitura).
PERRENOUD,
Philippe.
A
prática
reflexiva
no
ofício
de
professor:
profissionalização e razão pedagógica. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.
PERRENOUD, P. As competências para ensinar no século XXI: a formação dos
professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre, RS. Artmed, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PERRENOUD, Philippe. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto
Alegre: Artmed Editora, 2001.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. São
Paulo: Cortez, 2004.
PIMENTA, Selma Garrido; GHEDIN, Evandro (orgs). Professor reflexivo no Brasil:
gênese e crítica de um conceito. São Paulo, Cortez Editora. 2002.
NOÇÕES DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Inteligência artificial; representação do conhecimento; noções de processamento da
linguagem natural; sistemas especialistas; redes neurais artificiais; algoritmos
genéticos e tutores inteligentes.
50
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BITTENCOURT, G. Inteligência Artificial: ferramentas e teorias. Florianópolis,
UFSC, 1998.
RICH, Elaine. Inteligência artificial. São Paulo: Makron Books, 1994. 722p.
RUSSELL, S.; NORVIG p. Artificial intelligence a modern approach. Prentice Hall
New Jersey, 1995. 932p.
WINSTON, Patrick H. Artificial intelligence. Addison-Wesley, 1992. 737p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KLIR, G. J. ; YUAN, B. Fuzzy sets and fuzzy logic: theory and applications.
Prentice Hall. 1995.
NILSSON, N.J. Artificial Intelligence: a new synthesis. Morgan Kaufmann. 1998.
SHAPIRO, S. C. Encyclopedia of Artificial Intelligence. 2. ed. John Wiley, 1992.
PLANEJAMENTO ESCOLAR
Análise dos fundamentos teóricos do planejamento educacional e estudo dos
modelos de planejamento e sua relação com o processo de desenvolvimento e de
participação social. Políticas educacionais e suas consequências. Planejamento
participativo em educação. Projetos em educação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DALMAS, A. Planejamento participativo na escola: elaboração, acompanhamento
e avaliação. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1995.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
MENEGOLLA, Maximiliano; SANT’ANNA, Ilza Martins. Porque planejar? Como
planejar? Petrópolis: Vozes, 2000.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem na escola: reelaborando
conceitos e recriando a prática. Malabares Comunicação e Eventos, Salvador/BA,
51
2005, 2ª edição (revista), 115 páginas.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVALHO, Horacio Martins de. Introdução a teoria do planejamento. São Paulo:
Brasiliense, 1976.
FREIRE, Paulo. Política e educação. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001. (Coleção
Questões da Nossa Época,23).
GANDIN, Danilo. Planejamento como pratica educativa. São Paulo: Edições
Loyola, 1993. (ABC do Brasil).
PADILHA, P. R. Planejamento dialógico: como construir o projeto político pedagógico da escola. 2ed. São Paulo: Cortez, 2002. (Guia da escola cidadã; v.7).
VEIGA, I. P. A. (Org.) Projeto político da escola: uma construção possível.
Campinas: Papirus, 1995.
8º SEMESTRE
ESTÁGIO SUPERVISIONADO III
Planejamento e produção de materiais didáticos diversos. Regência de classe por
meio do uso de diferentes estratégias de ensino, incluindo exposições dialogadas,
atividades experimentais, demonstrações, trabalhos de investigação, exercícios,
atividades em grupo como suporte à elaboração conceitual. Elaboração e aplicação
de instrumentos de avaliação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática
educativa. 23a Edição. Paz e Terra. 2002. (Coleção Leitura).
PERRENOUD,
Philippe.
A
prática
reflexiva
no
ofício
de
professor:
profissionalização e razão pedagógica. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.
52
PERRENOUD, P. As competências para ensinar no século XXI: a formação dos
professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre, RS. Artmed, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PERRENOUD, Philippe. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto
Alegre: Artmed Editora, 2001.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. São
Paulo: Cortez, 2004.
PIMENTA, Selma Garrido; GHEDIN, Evandro (orgs). Professor reflexivo no Brasil:
gênese e crítica de um conceito. São Paulo, Cortez Editora. 2002.
SEMINÁRIO DE ENSINO
Defesa do relatório final de Estágio Supervisionado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ECO, Humberto. Como se faz uma monografia. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2000.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos,
resenhas. São Paulo: Atlas, 1990.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21.ed. São
Paulo: Cortez, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
APPOLINÁRIO, F. Metodologia da ciência: filosofia e pratica da pesquisa. São
Paulo: Livraria Saraiva, 2006.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho
Científico. São Paulo: Atlas, 1992.
PEREIRA, J. C. R. Análise de dados qualitativos: estratégias metodológicas
para as Ciências da Saúde, Humanas e Sociais. São Paulo: Edusp, 1999.
53
POLÍTICAS EDUCACIONAIS
Estudo analítico das políticas educacionais no Brasil com destaque para: política
educacional no contexto das políticas públicas; organização dos sistemas de ensino
considerando as peculiaridades nacionais e os contextos internacionais; políticas
educacionais e legislação de ensino; estrutura e funcionamento da educação básica
e do ensino superior; impasses e perspectivas das políticas atuais em relação à
educação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAUER. Carlos [et al.].Políticas Educacionais e Discursos Pedagógicos. Brasília:
Liber Livro Editora, 2007.
BRASIL. MEC. PDE: razões, princípios e programas. Brasília, 2007.
LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J.F.; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas,
estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003.
VIEIRA, S.L.; FARIAS, I. M. S. de. Política educacional no Brasil: introdução
histórica. Brasília: Líber Livro Editora, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Congresso Nacional. Lei n. 11.494, de 20 de junho de 2007. Regulamenta
o FUNDEB. Brasília,2007.
FERREIRA, N. S. C., AGUIAR, M. A . da S. (orgs). Gestão da Educação:
impasses, perspectivas e compromissos. 5 ed. São Paulo, Cortez, 2006.
LAURELL, Ana Cristina (org.). Estado e políticas sociais no neoliberalismo. São
Paulo: Cortez, 2002.
TARDIF, M.; LESSARD, C. Trabalho docente: elementos para uma teoria da
docência como profissão de interações humanas. Petrópolis: Vozes. 2005.
WEBER, S. Profissionalização docente e políticas públicas no Brasil. Educação
& Sociedade, Campinas, v. 24, n. 85, p. 1125-1154, Dez. 2003.
54
6 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação está presente em todos os momentos e setores da vida social e
muda de acordo com o tempo e o lugar, ou seja, é praticada segundo interesses,
visões de mundo, crenças, atitudes de um determinado grupo social em um
determinado momento histórico. É uma atividade construtiva que permite aprender e
continuar aprendendo, compreendida como crítica ao percurso de uma ação, que
subsidia a aprendizagem e fundamenta novas decisões.
O professor deve sempre se questionar sobre as consequências de suas
atitudes e, a partir dos erros e/ou acertos de seus alunos, (re)planejar sua prática,
buscando criar situações inovadoras que os motive a construir seus próprios
conceitos, ao invés de utilizar seus erros apenas para verificar se o conteúdo
repassado foi realmente assimilado.
Nesse contexto, a forma e a importância da
avaliação mudam completamente em relação às práticas convencionais e considerar
tudo isso implica em o professor assistir o aluno como parte de experiências
importantes e possibilita que se decida sobre as metodologias para melhorar o
processo de ensino-aprendizagem ao identificar impasses e encontrar caminhos e
alternativas para superá-los.
A prática pedagógica articula-se com a avaliação e é neste entrelaçamento
que o ato educativo se consolida. Como a avaliação é um processo em função da
aprendizagem, deduz-se que os objetivos educacionais são diversos, e diferentes
também serão as técnicas para avaliar se a aprendizagem está sendo alcançada ou
não.
A modalidade de ensino a distância utiliza métodos e recursos próprios no
processo de ensino e aprendizagem e, por isso, utiliza também variadas formas de
avaliação. Nesta perspectiva, a avaliação é qualitativa e quantitativa, concebida
como um conjunto de atuações articuladas com a função de alimentar, sustentar e
orientar a intervenção pedagógica e será sempre diagnóstica, cumulativa,
processual e formativa.
Acontecerá de forma contínua e sistematicamente por meio da interpretação
qualitativa das atitudes, das aspirações, dos interesses, das motivações, dos hábitos
de trabalho, da capacidade de adaptação pessoal e social do educando, em
55
conjunto com os aspectos quantitativos, inter-relacionados com a construção do
conhecimento constituído pelo discente na perspectiva de aprendizagem do
professor em dado momento da escolaridade.
Para tal, os instrumentos utilizados serão diversificados, tais como: execução
de projetos, relatórios, discussões em fóruns, chats, trabalhos individuais e em
grupo, resolução de problemas, provas discursivas, objetivas e práticas – virtuais e
presenciais –, entrevistas, seminários, práticas em estágios nas escolas, relatos e
relatórios de visitas pedagógicas e outros pertinentes aos objetivos pretendidos.
O professor e o tutor contarão também com os relatórios emitidos pelo
Ambiente virtual Moodle, para verificar a frequência e acessos dos educandos, com
os registros de discussões via fóruns de discussão e chats realizados na unidade
curricular, registro de atividades virtuais, individuais e/ou em grupo, entre outros.
É fundamental que a realização das atividades avaliativas proporcione o
alcance dos objetivos propostos, identificando e ampliando conhecimentos,
buscando explorar gradativamente a compreensão de conceitos, a assimilação de
conteúdos e aprendizagem em uma atuação cooperativa professor/tutor/educando.
Assim, ao longo da aprendizagem, o discente será acompanhado pelo tutor,
que observa, analisa e instiga a reflexão crítica e a busca do conhecimento. Ao final
de cada unidade curricular, o tutor poderá desenvolver um breve relatório avaliativo
para o desempenho do educando. Serão observados:
 participação;
 busca e pesquisa de materiais;
 reflexão crítica;
 coerência com assunto e conteúdo abordados;
 leitura dos textos;
 participação nos fóruns e chats;
 entrega de atividades dentro dos prazos;
 realização de todas as atividades;
 interatividade com colegas e tutores;
 sugestões de melhorias para o processo de ensino;
 interesse.
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB)
n°9.394/1996, através do decreto n° 5.622/2005, que regulamenta o artigo 80 dessa
56
lei, os cursos oferecidos a distância terão momentos presenciais obrigatórios para
realização de avaliações, estágios obrigatórios e aulas práticas quando se fizer
necessário. Dessa forma, além das avaliações realizadas através do AVA, todas as
unidades curriculares contarão com avaliações presenciais. Esta deverá ser
contextualizada com o perfil profissional de conclusão do curso, considerando o
domínio de conteúdos, o desenvolvimento de objetivos, habilidades, atitudes e
valores.
Em cada unidade curricular serão distribuídos 100 pontos e para ser aprovado
é necessário que o aluno atinja no mínimo 60% da nota. O resultado final da
avaliação quanto ao alcance de objetivos é expresso em conceitos com sua
respectiva correspondência percentual, de acordo com a tabela abaixo:
Conceito
Percentual ( % )
A
De 90 a 100
B
De 70 a 89
C
De 60 a 69
R
De 0 a 59
A frequência às atividades presenciais e virtuais é obrigatória, considerandose reprovado na unidade curricular o educando que não comparecer a pelo menos
75% da carga horária total das atividades presenciais, correspondendo às aulas
teóricas e/ou práticas. Assim, para ser aprovado, é necessário que o educando
obtenha no mínimo conceito C e frequência de 75% da carga horária total da
unidade curricular.
O educando reprovado em uma ou mais unidades curriculares deverá
matricular-se,
no
semestre
subsequente,
prioritariamente
nestas,
segundo
orientação e aprovação da Coordenação de Curso.
Os procedimentos de registro da avaliação acadêmica obedecem à legislação
vigente, sendo complementados e regulamentados pelas normas internas da
Instituição.
O curso de Licenciatura em Computação oferecido pelo IFTM – Campus
Ituiutaba – proporcionará, em todas as unidades curriculares, estudos de
57
recuperação como estratégia pedagógica oferecida aos educandos de rendimento
insuficiente, proporcionando-lhes oportunidades para superá-las.
A recuperação deverá ser oferecida de forma paralela e contínua ao período
letivo ao longo de todo o processo educativo à medida que se constate a
insuficiência do aproveitamento e/ou aprendizagem do educando, o professor
deverá propor atividades, estratégias e técnicas de ensino diferenciadas visando
atender às especificidades e à superação de dificuldades no seu percurso escolar.
7 - A COORDENAÇÃO
O curso de Licenciatura em Computação, na modalidade a distância,
obedecerá à estrutura de coordenação proposta pelo sistema Universidade Aberta
do Brasil, conforme se segue.
7.1 COORDENADOR / COORDENADOR ADJUNTO DA UAB:
São responsáveis pela coordenação geral de todos os cursos ofertados pelo
IFTM através do sistema UAB e terão como funções o seguinte:

participar de grupo de trabalho instituído pela UAB, visando o aprimoramento
e a adequação do Sistema;

participar de grupos de trabalho no âmbito da IPES para o desenvolvimento
de metodologias de ensino-aprendizagem e desenvolvimento de materiais
didáticos;

manter arquivo com as informações relativas aos cursos desenvolvidos na
IPES no âmbito do Sistema UAB;

verificar in loco o andamento dos cursos;

verificar in loco a adequação da infraestrutura dos polos de apoio presencial
ao objetivos dos cursos, enviando relatórios periódicos a DED/CAPES;

realizar, em conjunto com os coordenadores de cursos, o planejamento das
atividades de seleção e capacitação dos profissionais envolvidos no Sistema;

acompanhar o registro acadêmico dos alunos matriculados no curso.
58
7.2 COORDENAÇÃO DE CURSO
É responsável pelo acompanhamento de todos os eventos do curso nos
diversos polos de atuação. São atribuições do coordenador de curso UAB:

coordenar, acompanhar e avaliar as atividades acadêmicas do curso;

participar das atividades de capacitação e de atualização desenvolvidas na
instituição de ensino;

participar de grupos de trabalho para o desenvolvimento de metodologia,
elaboração de materiais didáticos para a modalidade a distância e sistema de
avaliação do aluno;

realizar o planejamento e o desenvolvimento das atividades de seleção e
capacitação dos profissionais envolvidos no curso;

elaborar, em conjunto com o corpo docente do curso, o sistema de avaliação
do aluno;

participar dos fóruns virtuais e presenciais da área de atuação;

realizar o planejamento e o desenvolvimento dos processos seletivos de
alunos, em conjunto com o coordenador UAB;

acompanhar o registro acadêmico dos alunos matriculados no curso;

verificar "in loco" o andamento dos cursos.

acompanhar e supervisionar as atividades: dos tutores, dos professores, do
coordenador de tutoria e dos coordenadores de polo;

informar ao coordenador UAB a relação mensal de bolsistas aptos e inaptos
para recebimento;

auxiliar o coordenador UAB na elaboração da planilha financeira do curso.
7.3 COORDENAÇÃO DE TUTORIA
O coordenador de tutoria ficará responsável pelo acompanhamento do
trabalho dos tutores do curso, tendo como principais funções o seguinte:

participar das atividades de capacitação e atualização;

acompanhar o planejamento e o desenvolvimento dos processos seletivos de
tutores, em conjunto com o coordenador de curso;
59

acompanhar as atividades acadêmicas do curso;

verificar in loco o andamento dos cursos;

informar o coordenador do curso a relação mensal de tutores aptos e inaptos
para recebimento da bolsa;

acompanhar o planejamento e o desenvolvimento das atividades de seleção e
capacitação dos tutores envolvidos no programa;

acompanhar e supervisionar as atividades dos tutores;

encaminhar à coordenação do curso relatório semestral de desempenho da
tutoria.
7.4 COORDENAÇÃO DE POLO
O Coordenador de Polo é um professor da rede pública selecionado para
responder pela coordenação de polo de apoio presencial.
São atribuições do Coordenador de Polo:

acompanhar e coordenar as atividades docentes, discentes e administrativas
do polo de apoio presencial;

garantir às atividades da UAB a prioridade de uso da infraestrutura do polo de
apoio presencial;

participar das atividades de capacitação e atualização;

elaborar e encaminhar à DED/CAPES relatório semestral das atividades
realizadas no polo, ou quando solicitado;

elaborar e encaminhar à coordenação do curso relatório de frequência e
desempenho dos tutores e técnicos atuantes no polo;

acompanhar as atividades de ensino, presenciais e a distância;

acompanhar e gerenciar o recebimento de materiais no polo e a entrega dos
materiais didáticos aos alunos;

zelar pela a infraestrutura do polo;

relatar problemas enfrentados pelos alunos ao coordenador do curso;

articular, junto às IPES presentes no polo de apoio presencial, a distribuição e
o uso das instalações do polo para a realização das atividades dos diversos
cursos;

organizar, junto com as IPES presentes no polo, calendário acadêmico e
administrativo
que
regulamente
as
atividades
dos
alunos
naquelas
60
instalações;

articular-se com o mantenedor do polo com o objetivo de prover as
necessidades materiais, de pessoal e de ampliação do polo;

receber e prestar informações aos avaliadores externos do MEC.
8 - A TUTORIA
Em função dos princípios que norteiam esta proposta curricular, a tutoria
adquire aqui uma importância fundamental, com a característica de orientação de
estudos, de organização das atividades individuais e grupais, de incentivo ao prazer
das descobertas.
Esta proposta prevê dois tipos de tutorias: a tutoria presencial e a tutoria a
distância.
Tutor a Distância
É o mediador entre o professor da disciplina, os tutores presenciais e os
alunos dos polos. É o profissional que se relaciona diretamente com o cursista,
acompanhando o desenvolvimento de suas atividades, tirando dúvidas sobre
conteúdos e questões administrativas, fazendo a correção das avaliações virtuais, o
registro de notas e resultados, informando ao professor, à supervisão e à
coordenação quaisquer problemas e eventualidades. Responsável, também, por
manter o cursista motivado e estimulado durante todo o processo de construção de
seu conhecimento. Serão exigidos do tutor:

domínio das ferramentas do Moodle e o conteúdo da disciplina;

empatia e cordialidade;

participação no curso de formação em tutoria;

participação nas reuniões pedagógicas, sempre que solicitado;

acompanhamento dos trabalhos dos alunos, orientando, dirimindo dúvidas,
favorecendo a discussão;

acompanhamento, correção e retorno dos trabalhos acadêmicos virtuais, com
no máximo sete (07) dias, além dos trabalhos de recuperação paralela e final
dos alunos;
61

asseguração da qualidade do atendimento aos alunos, observando as suas
necessidades referentes ao curso;

elaboração de relatório mensal de atividades.

interação com os tutores presenciais.
Tutor Presencial
A tutoria presencial representa o acompanhamento direto e sistemático dos
alunos nos polos, através de professores especialmente treinados para exercê-la, e
será individual e grupal.
A tutoria presencial individual visará, sobretudo, a orientação de estudos e o
acompanhamento do estudante na sua adaptação à modalidade de ensino. Terá o
papel de ajudá-lo na organização dos horários, na maneira de estudar, na superação
das dificuldades em ser um “estudante a distância”.
A tutoria presencial grupal ocorrerá sempre que as atividades das unidades
curriculares exigirem trabalhos coletivos. Terá o papel de organização e
dinamização dos grupos, estimulando o trabalho cooperativo.
É necessário que este tutor tenha domínio da ferramenta Moodle, acesse o
curso e todas as disciplinas com frequência e sempre faça contato com os alunos
indicados pelo tutor a distância. Este tutor também será responsável por:
 realizar relatórios de atendimento de alunos;
 preparar os recursos didáticos e equipamentos necessários aos encontros
presenciais;
 desenvolver estratégias e técnicas de estudos visando fortalecer a autonomia
do aluno;
 participar dos fóruns de tutores, reuniões pedagógicas e de planejamento
sempre que solicitado;
 acompanhar os encontros presenciais registrando as frequências;
 desenvolver atividades presenciais teóricas e/ou práticas, sempre que
solicitado pelo professor da disciplina;
 avaliar as atividades presenciais, lançando notas e resultados no ambiente
Moodle;
62
 acompanhar o trabalho do aluno no polo, favorecendo a aprendizagem e
tirando dúvidas;
 assegurar a qualidade de atendimento ao aluno no polo, sempre com empatia
e cordialidade;
 elaborar relatórios mensais de atividades.
8.1 - CAPACITAÇÃO DE TUTORES
Os tutores serão capacitados para atuarem nos cursos ofertados quanto ao
uso das ferramentas e procedimentos utilizados na Educação a Distância. Para tanto
foi desenvolvido projeto de qualificação de professores e tutores em EaD,
apresentado em anexo a este projeto de curso.
9 - PROFESSORES
A equipe de docentes do curso de Licenciatura em Computação na
modalidade a distância será composta por professores do IFTM, em seu Instituto e
com formação específica na área. De acordo com a Resolução nº 26 de 5 de junho
de 2009, teremos dois tipos de professores: professor pesquisador e professorpesquisador-conteudista.
O professor-pesquisador é um professor ou pesquisador designado ou
indicado pelo IFTM, que atua nas atividades típicas de ensino, de desenvolvimento
de projetos e de pesquisa, relacionadas aos cursos e programas implantados por
sua instituição no âmbito do Sistema UAB.
São atribuições do professor-pesquisador:

elaborar e entregar os conteúdos dos módulos desenvolvidos ao longo do
curso no prazo determinado;

adequar conteúdos, materiais didáticos, mídias e bibliografia básica utilizados
para o desenvolvimento do curso à linguagem da modalidade a distância;

realizar a revisão de linguagem do material didático desenvolvido para a
modalidade a distância;

adequar e disponibilizar, para o coordenador de curso, o material didático nas
diversas mídias;
63

participar e/ou atuar nas atividades de capacitação desenvolvidas na
instituição de ensino;

desenvolver as atividades docentes da disciplina em oferta na modalidade a
distância mediante o uso dos recursos e metodologia previstos no projeto
acadêmico do curso;

coordenar as atividades acadêmicas dos tutores atuantes em disciplinas ou
conteúdos sob sua coordenação;

desenvolver as atividades docentes na capacitação de coordenadores,
professores e tutores mediante o uso dos recursos e metodologia previstos no
plano de capacitação;

desenvolver o sistema de avaliação de alunos, mediante o uso dos recursos e
metodologia previstos no plano de curso;

apresentar ao coordenador de curso, ao final da disciplina ofertada, relatório
do desempenho dos estudantes e do desenvolvimento da disciplina;

participar de grupo de trabalho para o desenvolvimento de metodologia e
materiais didáticos para a modalidade a distância;

realizar a revisão de linguagem do material didático desenvolvido para a
modalidade a distância;

participar das atividades de docência das disciplinas curriculares do curso;

desenvolver, em colaboração com o coordenador de curso, a metodologia de
avaliação do aluno;

desenvolver pesquisa de acompanhamento das atividades de ensino
desenvolvidas nos cursos na modalidade a distância;

elaborar relatórios semestrais sobre as atividades de ensino no âmbito de
suas atribuições, para encaminhamento à DED/CAPES/MEC, ou quando
solicitado.
9.1 - CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES
Os professores serão capacitados para atuarem nos cursos ofertados quanto
ao uso das ferramentas e procedimentos utilizados na Educação a Distância. Para
tanto foi desenvolvido projeto de qualificação de professores e tutores em EaD,
apresentado em anexo a este projeto de curso.
64
10 - INTEGRAÇÃO ENTRE PROFESSORES, TUTORES E ALUNOS
Para que haja a integração entre professores, tutores e alunos, algumas
ações serão importantes, das quais podem ser destacadas as seguintes.
a) No modelo de tutoria proposto pelo IFTM, o professor terá momentos de
relacionamento direto com o aluno na forma de tutoria a distância e também
em encontros presenciais, como mostra a figura a seguir.
b) Nesse modelo, o professor prestará assessoria direta ao tutor e ao aluno de
forma direta e indireta.
c) Os conteúdos serão criados e/ou adaptados pelo professor que fará a
orientação direta aos tutores, que, por sua vez, o repassarão aos alunos. As
dúvidas dos tutores serão sanadas pelos professores e haverá momentos em
que os alunos entrarão em contato direto com o professore da disciplina.
11 - OS MATERIAIS DIDÁTICOS
Como já foi dito, entende-se a educação a distância como um diálogo
mediado por objetos de aprendizagem, os quais são projetados para substituir a
presencialidade do professor. Assim, os materiais e objetos didáticos adquirem uma
importância fundamental no planejamento de cursos a distância.
Dentre os meios e recursos didáticos possíveis, planeja-se utilizar
basicamente:
a) materiais impressos: guias de estudos, cadernos de exercícios, unidades
didáticas, textos, livros, etc.
b) materiais instrumentais: seja para utilização em aulas práticas de laboratório,
seja para observações individuais domésticas a partir de elementos da
própria realidade do estudante. Importante aqui é ressaltar a grande
quantidade de objetos de aprendizagem já disponíveis nos diversos sites da
Internet.
65
c) suporte informático: sistemas multimeios (CD-ROM), videoconferência.
d) Internet.
11.1 CORPO TÉCNICO RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DOS MATERIAIS
DIDÁTICOS
O material didático será produzido em parceria com outras instituições. No
caso do curso de Licenciatura em Computação foi efetuado convênio com a
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de
Janeiro (CECIERJ) para cessão de materiais didáticos. Os materiais serão
analisados e adaptados à realidade do IFTM. Além dessa parceria e da parceria
UAB para compartilhamento de material didático, o IFTM efetuou parcerias com as
seguintes instituições: UFRN, UFG e UFSC.
Outros materiais didáticos serão elaborados por professores do IFTM e
diagramados por técnicos contratados para esta finalidade. Serão previstos recursos
financeiros para a impressão e diagramação de material didático.
12 AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM
O IFTM utiliza como AVA a plataforma moodle, instalada em servidor
quadricore, com 1200 gigabites de capacidade de armazenamento. O sistema de
hardware
comporta a manutenção dos conteúdos postados
on-line
e o
gerenciamento de todas as informações do processo EaD na instituição.
A plataforma moodle permite o gerenciamento de informações acadêmicas,
administrativas (notas) e também de comunicação, sendo possível a integração
entre alunos, professores e tutores e foi escolhida por ser um software de domínio
livre e atender perfeitamente aos objetivos da EaD do IFTM. O servidor está
instalado no Campus Uberaba que fará a alimentação do sistema gerenciamento
das informações.
13 - OS POLOS
13.1 - IMPORTÂNCIA
O modelo do Instituto Federal Triângulo Mineiro (IFTM) – e de outros centros
de EaD como da UFMS, da UFPA e da UFSC – baseado na experiência de vários
66
outros países, demonstra que os processos de ensino e aprendizagem são mais
ricos quando os estudantes podem contar com polos regionais de atendimento. Nos
polos, os estudantes têm uma referência física, podendo contar com uma
infraestrutura de atendimento e local para estudo. Assim, os polos ajudam a manter
o vínculo dos estudantes com a Universidade.
Nos polos os estudantes contarão com facilidades como: salas de estudo,
microcomputadores conectados à Internet, supervisão acadêmica, laboratórios
didáticos, biblioteca, recursos audiovisuais, seminários, serviço de distribuição de
material didático.
O polo é o espaço para as atividades presenciais tais como: avaliações,
atividades grupais, eventos culturais e científicos, mas é, sobretudo, o local onde o
estudante encontra semanalmente o seu tutor presencial, para orientação e
esclarecimento de dúvidas.
Assim, o polo regional contribui na fixação do estudante no curso, criando sua
uma identidade com a instituição e reconhecendo a importância do papel do
município, como centro de integração dos estudantes.
O polo também colabora com o desenvolvimento regional, uma vez que pode
contar com atividades diversificadas como cursos de extensão, atividades culturais e
consultoria para a comunidade.
13.2 - LOCALIZAÇÃO
O IFTM possui campus em Uberaba, Uberlândia, Ituiutaba e Paracatu,
Campus Avançado em Patrocínio e Uberlândia e infraestrutura básica em outros
municípios que são Polos Presenciais com oferta de cursos técnicos em parcerias
com as Prefeituras Municipais. A partir dessa infraestrutura existente, e devido a ela
estar em municípios localizados em distintas e importantes regiões, optou-se por
instalar polos nestes locais. Nesse sentido, aproveitar-se-á uma estrutura já
existente, complementando-a para as necessidades da EaD, ao mesmo em tempo
em que a nova estrutura também contribuirá para os demais cursos presenciais ou
atividades de extensão desses municípios.
Com base nessa realidade, planeja-se a implantação do Curso de
Licenciatura em Matemática, EaD, em polos regionais, nos municípios localizados
na área de abrangência do IFTM. As figuras a seguir mostram a distribuição dos
67
polos pelo Estado de Minas Gerais.
Mapa 1 – Delimitação da base territorial do IFTM nas mesorregiões do Triângulo
Mineiro, Alto Paranaíba e parte do Noroeste de Minas.
A mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba é uma das doze
mesorregiões do Estado brasileiro de Minas Gerais. É formada pela união de 66
municípios agrupados em sete microrregiões.
Com cidades modernas e de porte médio, como Araguari, Araxá, Ituiutaba,
Patos de Minas, Uberaba e Uberlândia a região é uma das mais ricas do Estado. A
delimitação geográfica desta mesorregião pode ser observada no Mapa 2.
Mapa 2 – Delimitação da base territorial do IFTM na mesorregião do Triângulo
Mineiro e Alto Paranaíba.
Parte da mesorregião do Noroeste de Minas conforme Mapa 3, também
constitui área de abrangência de atuação do IFTM.
68
Mapa 3 – Delimitação da base territorial do IFTM dentro da mesorregião do Noroeste
de Minas.
13.3 - GESTÃO DOS POLOS
Com base em diversas experiências nacionais que por sua vez buscaram
seguir e adaptar modelos internacionais de referência (como o da Espanha com
mais de trinta anos de experiência em EaD), o IFTM sugere que os polos regionais
tenham estrutura que envolvam a administração municipal e o Instituto, além de
membros da comunidade local.
Dessa forma, entende-se que alguns aspectos organizacionais sejam
contemplados, tais como:
 existência de convênio formal entre os municípios e o IFTM;
 estrutura complementar para o polo cedido pelos municípios;
 diretor do polo regional escolhido pelo IFTM com acordo do prefeito local, e
com remuneração paga pelos municípios;
 existência de um Conselho Administrativo, presidido pelo diretor do polo;
 participação do Secretário Municipal de Educação e membros da comunidade
local e do IFTM;
 tutores do polo selecionados por concurso ou processo seletivo público
coordenado pelo IFTM, que também será responsável pelo treinamento e
acompanhamento do trabalho dos selecionados.
69
13.4 ÁREA FÍSICA
Os equipamentos e áreas necessárias dependem do formato dos laboratórios
e número de estudantes a serem atendidos pelos polos. A maior parte da área será
aproveitada da infraestrutura já instalada do IFTM.
Quando for o caso, os investimentos deverão ser feitos ao longo de quatro
anos – tempo mínimo para conclusão de uma licenciatura – à medida que seja
necessário o uso da estrutura (equipamentos, livros, etc). Eventualmente, pode ser
necessário aumentar alguma área, construindo ou reformando as existentes, em
função da demanda, durante os quatro anos.
Cada polo deverá contar com infraestrutura que atenda às seguintes
características:
 secretária acadêmica;
 sala para o coordenador do polo;
 biblioteca com, no mínimo, 500 títulos;
 laboratório de informática com, pelo menos, 25 computadores;
 sala de aula a ser utilizada, entre outros momentos, nas avaliações
presenciais e em atividades de videoconferências;
 salas de tutoria ou estudos;
 laboratórios para atividades práticas e experimentais nas áreas de
matemática, química e física;
 sala para almoxarifado e depósito;
 banheiros.
Além disso, os polos contarão com outros equipamentos para uso didático,
tais como revistas, calculadoras, softwares específicos, materiais didáticos para
oficina, videocassetes e DVD’s, projetores de slides e projetores multimídia.
14 - PARCERIAS
Um Projeto desta natureza e amplitude somente poderá ser viabilizado se
envolvendo parcerias. A Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais se
destaca como a principal parceira nesta empreitada, partindo dela, inclusive, a
indicação das áreas do conhecimento com maior carência de professores, na rede
pública. Por se tratar de um projeto que envolve também o desenvolvimento
70
científico da região e que poderá vir a se constituir em campo de investigação e
pesquisa, entende-se que a Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia também
possa vir a ser uma parceira importante. Indubitavelmente, as Secretarias Municipais
de Educação serão também convidadas a integrar o esforço do desenvolvimento
deste Projeto. Como já dito anteriormente, foram firmadas parcerias também com as
seguintes instituições: UFRN, CECIERJ, UFSC e UFG.
15 - CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE PARA PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA
O IFTM, considerando o disposto nas Leis n.º 9.394 de 20 de dezembro de
1996 e 9.131 de 24 de novembro de 1995, no Decreto n.º 2.306, de 19 de agosto de
1997 e na Portaria/MEC n.º 1.679, de 2 de dezembro de 1999, inclui na sua
organização
didático-pedagógica
requisitos
de
acessibilidade,
assegurando
mobilidade e acesso aos recursos tecnológicos e bibliográficos, viabilizando, desse
modo, a permanência de todo o corpo discente no ensino superior.
16 - AVALIAÇÃO DO PROJETO
O IFTM está, desde 2004, comprometido com o Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior (SINAES). Desde então, há uma prática constante
de avaliar cursos, departamentos, programas. O presente projeto não poderia estar
divorciado desta diretriz institucional. Um dos principais parâmetros utilizados pela
avaliação dos cursos de graduação é a sua taxa de sucesso, em que se observa o
número de estudantes que ingressa em relação ao número que conclui, buscando
entender os fatores que interferiram em sua trajetória.
Do ponto de vista do projeto como um todo, há que se observar, sobretudo,
quatro itens: a garantia da infraestrutura necessária para o desempenho das
atividades; a aplicabilidade e eficiência do projeto pedagógico; a adequação dos
materiais didáticos elaborados e a atuação das tutorias. O projeto deverá ser
avaliado ao final de cada ano, tendo-se como parâmetros os itens definidos acima.
17. REFERÊNCIAS
71
BRASIL, CNE. RESOLUÇÃO CNE/CP 1/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de
abril de 2002. Seção 1, p. 31. Republicada por ter saído com incorreção do original
no D.O.U. de 4 de março de 2002. Seção 1, p. 8.
BRASIL, CNE. RESOLUÇÃO CNE/CP 2/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 4 de
março de 2002. Seção 1, p. 9.
BRASIL, Decreto n.º 52.666, de 11 de outubro de 1963 - Regimento da
Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário, do Ministério da Agricultura.
Disponível em: http://www.presidencia.gov.br/
BRASIL, Decreto n° 2.494, de 10 de fevereiro de 1998. Regulamenta o Art. 80 da
LDB
(Lei
n.º
9.394/96).
Disponível
em:
http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/tvescola/leis/D2494.pdf
BRASIL, Decreto nº 2.548 de 15 de abril de 1998 - Aprova o Regimento Interno e o
Quadro Demonstrativo dos Cargos de Direção e Funções Gratificadas das Escolas
Agrotécnicas
Federais,
e
dá
outras
providências.
Disponível
em:
http://www.presidencia.gov.br/
BRASIL, Decreto nº 3.860, de 9 de julho de 2001 - Dispõe sobre a organização do
ensino superior, a avaliação de cursos e instituições, e dá outras providências.
Disponível em: http://www.presidencia.gov.br/
BRASIL, Decreto n° 5.622, de 20 de dezembro de 2005. Regulamenta o art. 80 da
Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato20042006/2005/Decreto/D5622.htm.
BRASIL, Decreto nº 5.773, de 9 de maio de 2006 - Dispõe sobre o exercício das
funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e
cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino.
Disponível em: http://www.presidencia.gov.br/
BRASIL, Decreto n° 6.303, de 12 de dezembro de 2007. Altera dispositivos dos
Decretos nos 5.622, de 19 de dezembro de 2005, que estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional, e 5.773, de 9 de maio de 2006, que dispõe sobre o
exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de
educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema
federal de ensino. Brasília, 12 de dezembro de 2007. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6303.htm.
BRASIL, Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos da área de
Computação e Informática. Secretaria de Educação Superior. Disponível em:
http://www.inf.ufrgs.br/ecp/docs/diretriz.pdf
BRASIL, Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961 – Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional. Disponível em: http://www.presidencia.gov.br/
72
Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional - Fixa diretrizes e bases para o ensino de 1º e 2º graus. Disponível em:
http://www.presidencia.gov.br/
BRASIL, Lei nº 8.731, de 16 de novembro de 1993 - Transforma as Escolas
Agrotécnicas Federais em autarquias e dá outras providências. Vide Decreto nº
2.548/98. Disponível em: http://www.presidencia.gov.br/
BRASIL, Lei n. 9.131, de 24 de novembro de 1995 - Altera dispositivos da Lei n.º
4.024, de 20 de dezembro de 1961, e dá outras providências. Disponível em:
http://www.presidencia.gov.br/
BRASIL, Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 - Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional - Vide Decreto nº 3.860, de 2001, Vide Decreto nº 5.773, de
2006, Vide Lei nº 12.061, de 2009. Disponível em: http://www.presidencia.gov.br/
BRASIL, Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001 - Aprova o Plano Nacional de
Educação e dá outras providências. Disponível em: http://www.presidencia.gov.br/
BRASIL, Lei nº 10.861 de 14 de abril de 2004 - Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior – SINAES. Disponível em: http://www.presidencia.gov.br/
BRASIL, Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008 - Institui a Rede Federal de
Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de
Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Disponível em:
http://www.presidencia.gov.br/
BRASIL, Lei 12.061, de 27 de outubro de 2009 - Altera o inciso II do art. 4o e o
inciso VI do art. 10 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para assegurar o
acesso de todos os interessados ao ensino médio público. Disponível em:
http://www.presidencia.gov.br/
GIUSTA, Agnela da Silva. Educação a distância: contexto histórico e situação
atual. In: GIUSTA, Agnela da S. & FRANCO, Iara M. Educação a Distância: uma
articulação entre a teoria e a prática. Belo Horizonte: Editora PUC Minas, 2003.
GARCIA ARETIO, L. La educación a distancia: de la teoria a la práctica.
Barcelona. Ed. Ariel, 2001.
MORAN, J.M. O que é educação a
http://www.eca.usp.br/prof/moran/dist.htm.
distância.
2002.
Disponível
em:
MORAN, J. M. ET AL. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas:
Papirus, 2000.
BRASIL, SEED MEC. Referenciais de Qualidade para Educação Superior a
Distância.
Brasília,
agosto
de
2007.
Disponível
em:
http://portal.mec.gov.br/seedarquivos/pdf/referenciaisead.pdf
73
ANEXO A – PROPOSTA PARA CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES E TUTORES DO
ENSINO A DISTÂNCIA DO IFTM
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
TRIÂNGULO MINEIRO
PROJETO DE CAPACITAÇÃO DE
PROFESSOES E TUTORES DO ENSINO A
DISTÂNCIA DO IFTM
Uberaba
Maio de 2010
74
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
TRIÂNGULO MINEIRO
PROJETO DE CAPACITAÇÃO DE
PROFESSOES E TUTORES DO ENSINO A
DISTÂNCIA DO IFTM
Uberaba
Maio de 2010
75
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
TRIÂNGULO MINEIRO
Presidente da República
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Ministério da Educação
FERNANDO HADDAD
Secretário de Educação a Distância
CARLOS EDUARDO BIELSCHOWSKY
Secretário de Educação Superior
RONALDO MOTA
Diretor de Educação a Distância
CELSO JOSÉ DA COSTA
Coordenadora Geral de Articulação Acadêmica
LILIANE CARNEIRO DOS SANTOS FERREIRA
Reitor do IFTM
EURIPEDES RONALDO ANANIAS FERREIRA
Pró Reitora de Ensino do IFTM
SANDRA MARIA SOUSA DE OLIVEIRA
Coordenador da UAB no IFTM
VICENTE BATISTA DOS SANTOS NETO
Equipe de Elaboração do Projeto
FREDERICO RENATO GOMES
LUCIANA BORGES
MARCIA DE FREITAS ZAGO
MAURO BORGES FRANÇA
SANDRA MARIA SOUSA DE OLIVEIRA
TÂNIA MÁRA SOUZA
VICENTE BATISTA DOS SANTOS NETO
76
SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO ........................................................................... 77
2 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 78
3 EQUIPE DO PROJETO.......................................................................................... 81
4 OBJETIVOS ........................................................................................................... 82
4.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 82
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 82
5 METODOLOGIA ..................................................................................................... 82
5.1 PROGRAMA DO CURSO ................................................................................ 83
5.1 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ........................................................................... 84
5.2 CERTIFICAÇÃO .............................................................................................. 85
6 RESULTADOS ESPERADOS ................................................................................ 85
7 CRONOGRAMA DE PRODUÇÃO E EXECUÇÃO DO PROJETO ......................... 86
77
1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
NOME DO PROJETO: Projeto de Capacitação de Professores e Tutores do Ensino
a Distância do IFTM.
RESPONSÁVEL: Prof. Vicente Batista dos Santos Neto.
VÍNCULO INSTITUCIONAL: Prof. efetivo do Instituto de Educação Ciência e
Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM.
ÁREA DE ATUAÇÃO: Capacitação de Recursos Humanos para atuação no ensino
a distância do IFTM.
DEMANDA: 100 professores e tutores ligados à área de EaD da instituição.
DURAÇÃO: 12 meses.
PROPONENTE:
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro
Endereço: Rua Tupaciguara, 117 – São Benedito, em Uberaba-MG; CEP:
38.020-160.
Fone: (34) 3326-1100 / 3326-1115.
Fax: (34) 3326-1101.
CNPJ sob o nº 10.695.891/0001-00.
Reitor: Professor Doutor Eurípedes Ronaldo Ananias Ferreira.
78
2 JUSTIFICATIVA
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro –
IFTM – criado em 29 de dezembro de 2008, pela Lei n. 11.892, é uma Instituição de
Educação Superior, Básica e Profissional, pluricurricular e multicampi, especializada
na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de
ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as
suas práticas pedagógicas.
No seu processo instituinte estão presentes, compondo sua estrutura
organizacional, uma Reitoria localizada em Uberaba, o Centro Federal de Educação
Tecnológica de Uberaba, a Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia e as Unidades
de Educação Descentralizadas de Paracatu e de Ituiutaba que, por força da Lei,
passaram de forma automática, independentemente de qualquer formalidade, à
condição
de
campus
da
nova
instituição,
passando
a
denominar-se,
respectivamente, Campus Uberaba, Campus Uberlândia, Campus Paracatu e
Campus Ituiutaba.
No imaginário das comunidades que compõem a nova instituição e nas
práticas de seu cotidiano, estes componentes instituintes estão postos. Implica então
reconhecer que, como em toda organização, instituído e instituinte são aspectos de
uma mesma realidade que, permanentemente, fazem trocas e, assim, alteram e
(re)configuram a Instituição numa totalidade em processo.
A Instituição responde a uma nova missão na sociedade e aos horizontes de
seus profissionais aos quais, ao crescerem em função do processo de formação
continuada, o sistema educacional proporcionou integrar o coletivo da escola nesse
processo de mudança efetiva, buscando transformar os sonhos em ações que,
concretizadas, poderão conduzir o IFTM à excelência em todos os níveis e áreas de
atuação.
Como prosseguimento a este trabalho, o ensino a distância torna-se uma
ferramenta essencial na integração dos diferentes campi do Instituto. O ensino a
distância no IFTM tem ocorrido através da oferta de diversas disciplinas nos cursos
de graduação e pós-graduação e, recentemente, devido à parceria com o Sistema
CAPES/UAB, com previsão para oferta de cursos de licenciatura a distância a partir
de agosto de 2010.
79
É inegável a grande evolução do Ensino a Distância no Brasil. De acordo com
o Censo da Educação, divulgado pelo INEP, o aumento de vagas ofertadas no
ensino a distância aumentou, de 2002 a 2008, seis mil e oitocentos por cento. Nesse
sentido percebe-se a importância em se incentivar e aderir à oferta de disciplinas
nesta modalidade.
Devido ao avanço tecnológico, novas ferramentas de apoio no processo de
ensino-aprendizagem
são
proporcionadas
a
todo
instante.
As
formas
de
apresentação do conteúdo, a aplicação dos saberes e os métodos e metodologias
utilizados pelo corpo docente extrapolam lousa, giz, diálogo e exposição de
conteúdo em sala de aula.
O processo de absorção de todos os avanços apresentados demanda
naturalmente um tempo maior se comparado à agilidade com que os mesmos
acontecem. Porém, é inerente a condição de o ser humano envolver-se na busca
constante por informações e conhecimento que visam ao desenvolvimento
profissional e pessoal.
Um dos maiores acréscimos vivenciados pelo corpo docente é a inclusão de
cursos de licenciatura na modalidade de ensino a distância.
A EaD tem oferecido oportunidade para pessoas que antes, por questões de
acesso, não podiam frequentar um curso superior presencial. No entanto, a estrutura
e funcionamento da EaD difere da oferta presencial, tornando-se necessária a
qualificação de profissionais para atuarem nesta modalidade de ensino. É sabido
que a evasão de cursos em EaD tem sido maior do que a de cursos presenciais e
que uma das causas desse fator é o atendimento prestado ao estudante através das
tutorias de disciplinas ou mesmo a falta de familiaridade de estudantes e
profissionais com as plataformas de EaD.
Nessa nova interface de exposição dos conteúdos, é notória a exploração e
utilização de ambientes virtuais, promovidos através de uma integração perfeita
entre homem e tecnologia computacional.
Então, o curso para capacitação de professores e tutores para a utilização de
ambiente virtual de ensino-aprendizagem justifica-se no sentido de aprimorar o uso
do ambiente e difundir a ferramenta no meio acadêmico, demonstrando a facilidade
de manuseio, as opções de ensino e interação, bem como de priorizar a formação
de excelência do corpo discente.
80
Neste cenário, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Triângulo Mineiro – IFTM – vislumbra qualificar os professores para atuar
diretamente com a modalidade de ensino a distância, em todos os seus âmbitos, na
formação de pessoal altamente qualificado e comprometido com o desenvolvimento
de futuros profissionais, ofertando disciplinas e/ou cursos e possibilitando o acesso
de todos os cidadãos à educação.
81
3 EQUIPE DO PROJETO
Coordenação do projeto:
Prof. Vicente Batista dos Santos Neto
Coordenador UAB no IFTM
Vínculo: Prof. Efetivo IFTM
Pró-Reitora de Ensino
Profª Sandra Maria Sousa de Oliveira
Vínculo: Profª. Efetiva IFTM
Coordenador do Ensino a Distância:
Prof. Frederico Renato Gomes
Vínculo: Prof. Efetivo IFTM
Diretor de Tecnologia da Informação - IFTM
Mauro Borges França
Vínculo: Prof. Efetivo IFTM
Equipe de Elaboração do Projeto
Frederico Renato Gomes
Luciana Borges de Andrade
Marcia de Freitas Zago
Mauro Borges França
Sandra Maria Sousa de Oliveira
Tânia Mára Souza
Vicente Batista dos Santos Neto
82
4 OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL
Aperfeiçoar o desempenho dos professores e tutores que atenderão direta ou
indiretamente o ensino a distância visando à capacitação, ao desenvolvimento e ao
aprimoramento dos processos inerentes à utilização do ambiente virtual de ensinoaprendizagem.
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Reconhecer a importância do ensino educação a distância para o
desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.
 Empregar pedagogicamente as diversas mídias num contexto de
mediação do processo de ensino-aprendizagem do EaD.
 Correlacionar o uso das mídias da modalidade de ensino a distância
com o ensino presencial e semi-presencial.
 Desenvolver a mudança de comportamento das pessoas/profissionais
a fim de que possa atender às exigências provocadas pela modalidae
EAD.
5 METODOLOGIA
O curso de capacitação de professores e tutores para utilização de ambiente
virtual de ensino-aprendizagem é um curso em linguagem web com utilização da
plataforma de aprendizagem MOODLE e encontros presenciais no Campus
Uberaba.
Os campi do IFTM estão distribuídos de acordo com a figura 1 a seguir.
83
Paracatu - 400
Uberlândia - 100
Ituiutaba - 250
Uberaba
FIGURA 1 – Distância entre os Campi do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia
Triangulo Mineiro.
Serão realizados quatro encontros presenciais ao longo do curso, com
duração de dois dias cada, totalizando 64 horas presenciais.
O curso terá a característica de Curso de Aperfeiçoamento com 200 horas de
atividades. As outras 134 horas serão realizadas a distância através do uso da
plataforma Moodle e de tutoria on-line realizada por tutores bolsistas.
Nas atividades presenciais serão realizadas oficinas, palestras e utilização de
laboratórios de informática para qualificação no uso de TI e da Plataforma Moodle.
5.1 PROGRAMA DO CURSO
O programa do curso tem carga horária de 200 horas, divididas em oito
Unidades Didáticas (UD), divididas em atividades presenciais e a distância. Cada
encontro presencial terá duração de 16 horas. A complementação da carga horária
de cada UD será realizada a distância através de tutoria.
A distribuição das atividades ao longo do curso, assim como das atividades
presenciais, estão dispostas no Quadro 1 a seguir.
84
Encontro
Presencial
Unidade Didática
CH
Pres
CH
Dist
CH
Total
1
julho
2010
Unidade didática 1:
Fundamentos e
Políticas de EaD
04
16
20
1
julho
2010º
Unidade Didática 2:
Informática básica
08
32
40
1
julho
2010
Unidade didática 3:
O Tutor: papéis e
ações
04
26
30
16
22
30
22
30
2
Unidade didática 4:
Ambientes de
dezembro
Aprendizagem em EaD
2010
3
fevereiro
2011
Unidade didática 5:
08
avaliação da
horas
aprendizagem em EaD
3
fevereiro
2011
Unidade didática 6:
Comunicação e
Informação em EaD
08
horas
22
30
4
julho
2011
Unidade didática 7:
Gestão, Estrutura e
Funcionamento em
EaD
12
0
12
4
julho
2011
Unidade didática 8:
Avaliação do Projeto
4
0
4
Ementa
Evolução histórica da EaD em âmbito
nacional e internacional. Conceitos,
natureza, perspectivas e características
da EaD. Fundamentos teóricos,
metodológicos e políticos de um sistema
de EaD.
Uso de word, power point, excel; internet;
plataforma Moodle. Transformando
arquivos em pdf;
estrutura de textos para EaD.
Introdução à tutoria; modalidades de
tutoria; a prática de tutoria;
acompanhamento e avaliação na prática
tutorial.
Usos pedagógicos das diversas mídias
num contexto de mediação do processo
de ensino-aprendizagem em EaD.
Organização do Material Didático em EaD
e sua utilização pedagógica. Inteligência
coletiva, formação de redes de
comunicação e produção cooperativa do
conhecimento.
Abordagens quantitativa e qualitativa do
processo de avaliação da aprendizagem.
Funções e estratégias de avaliação da
aprendizagem em EaD.
Acompanhamento, prevenção da evasão,
recuperação. Avaliação de programas e
cursos de EaD.
Fundamentos da comunicação em EaD.
Os processos informais e educativos:
educação aberta, a distância, virtual e
suas diferenças básicas. Iteração e
interatividade. O texto como suporte entre
alunos e professor (textos escritos,
hipertexto e hipermídia). Sistema
tecnológico de comunicação bidirecional:
a tutoria on-line.
Concepção de um sistema de EaD,
estrutura, funcionamento e formas de
gestão em EaD. Papel do tutor dentro do
sistema de EaD.
Avaliação geral do projeto.
QUADRO 1 - Proposta curricular do curso.
5.2 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação do cursista será efetuada de modo presencial ao final de cada
encontro e também pelos trabalhos propostos a distância.
85
Avaliações presenciais – Valor de 40 pontos.
Trabalhos a distância – Valor 60 pontos.
Modalidades de trabalho que poderão ser utilizadas: trabalhos de pesquisa,
artigo, paper, chats, participação em fóruns, dentre outros.
Total de pontos: 100 pontos.
Será considerado apto a receber o certificado o cursista que apresentar, no
mínimo, 60% de aproveitamento em avaliações e trabalhos e 75% de frequência nas
atividades presenciais.
Aquele que não atingir os critérios acima estabelecidos receberão apenas
uma declaração de participação e da carga horária efetivamente cumprida.
5.3 CERTIFICAÇÃO
O cursista, considerado concluinte, receberá Certificado de Curso de
Aperfeiçoamento em Ensino a Distância, expedido pela Pró-Reitoria de Ensino,
através do setor de Certificação Acadêmica.
6 RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se, ao final do curso, que professores e tutores estejam aptos a atuarem na
oferta de cursos a distância e que estejam familiarizados com a especificidade da
oferta de disciplinas a distância.
86
7 CRONOGRAMA DE PRODUÇÃO E EXECUÇÃO DO PROJETO
O cronograma de execução do projeto obedecerá ao seguinte:
Ano/ Meses
Descrição
Jul
Preparo de 1º encontro
presencial
Realização do 1º encontro
presencial
Elaboração, diagramação e
disponibilização de material
Treinamento dos tutores
Realização de tutorias a
distância da primeira etapa
Reunião para avaliação do 1º
encontro presencial
Preparo do 2º encontro
presencial
Realização do 2º encontro
presencial
Reunião para avaliação do 2º
encontro presencial
Avaliação do primeiro semestre
Preparo do 3º encontro
presencial
Realização do 3º encontro
presencial
Reunião para avaliação do 3º
encontro presencial
Realização de tutorias a
distância da segunda etapa
Preparo do 4º encontro
presencial
Realização do 4º encontro
presencial
Avaliação do projeto
Encerramento do projeto
Ago
2010
Set Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
2011
Abr
Mai
Jun
Download

Projeto Pedagógico do Curso - Educação a distância