MEMBROS DA FAMÍLIA MONTEIRO DE BARROS INTEGRANTES DA GUARDA NACIONAL
Coronel da Guarda Nacional João Monteiro Lobato Galvão de São Martinho
O coronelismo institucional surgiu com a formação da Guarda Nacional, criada em 1831, como
resultado da deposição de dom Pedro I, ocorrida em abril daquele ano. Inspirada na instituição francesa,
forjada pelos acontecimentos de 1789, a "guarda burguesa" era uma milícia civil que representava o
poder armado dos proprietários que passaram a patrulhar as ruas e estradas em substituição às forças
tradicionais, derrubadas pelos revolucionários. Para ser integrante dela era preciso pois ser alguém de
posses, que tivesse recursos para assumir os custos com o uniforme e as armas necessárias (200 mil réis
de renda anual nas cidades e 100 mil réis no campo).
O governo da Regência (1831-1842) colocou então os postos militares à venda, podendo então os
proprietários e seus próximos adquirirem os títulos de tenente, capitão, major, tenente-coronel e coronel
da Guarda Nacional (não havia o posto de general, prerrogativa exclusiva do Exército). Assim é que com o
tempo, o coronel passou automaticamente a ser visto pelo povo comum como um homem poderoso de
quem todos os demais eram dependentes. Configurou-se no Brasil daqueles tempos uma clara distinção
social onde os representantes dos dominantes eram identificados pelo rango militar (coronel, major,
etc..) enquanto que os dominados pelo coronel o eram pela visível identificação genérica de "gente", ou a
zoológica "cria" (sou "cria" do coronel fulano).
O coronelismo era caracterizado pelo enorme poder concentrado em mãos de um poderoso local,
geralmente um grande proprietário, um dono de latifúndio, um fazendeiro ou um senhor de engenho
próspero. Ele não só marcou a vida política e eleitoral do Brasil como fez por contribuir para a formação
de uma clima muito próprio, cultural, musical e literário que fez da sua figura um participante ativo do
imaginário simbólico nacional.
Não só os homens de letras procuraram reproduzir em seus livros o que era viver sob o domínio
de um coronel, como os feitos e as façanhas deles foram transmitidas, a luz de velas, de lamparinas e de
lâmpadas, pela história oral do avô para o seu neto, fazendo com que quase todo mundo soubesse de
uma "história" ou "causo do coronel". Identificado com o Brasil do passado, agrário, rústico e arcaico, ele
ainda sobrevive em certas comarcas e em certos estados do Nordeste brasileiro como o poderoso
"mandão local", uma espécie de velho barão feudal que, desconsiderando as razões do tempo e da
época, insiste em manter-se vivo e atuante.
• Coronel Antonio Mateus Monteiro de Castro
• Coronel Inácio Gabriel Monteiro de Barros
• Coronel José Cândido Monteiro de Barros
• Coronel José Carlos Monteiro de Barros
• Coronel José Joaquim Monteiro de Barros
• Coronel José Joaquim Monteiro de Castro
• Coronel Júlio César Monteiro de Barros
• Coronel Júlio César de Miranda Monteiro de Barros
• Coronel Lucas Antonio Monteiro de Barros
• Coronel Luiz Eugenio Monteiro de Barros
• Coronel Manuel José Monteiro de Castro (1° Barão de Leopoldina)
• Coronel Marco Aurelio Monteiro de Barros
• Coronel Romualdo José Monteiro de Barros
• Coronel de milícias Romualdo Monteiro de Barros (barão de Paraopeba)
• Major Lucas Antonio Monteiro de Castro (2° Barão de Congonhas do Campo)
• Tenente Coronel Antonio Augusto Monteiro de Barros Galvão de São Martinho
• Tenente Coronel Ignácio Gabriel Monteiro de Barros
• Tenente Coronel Otávio Eugenio Monteiro de Barros
• Tenente Coronel Tomaz de Aquino Monteiro de Barros
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