Informe 20/2013 SEMINÁRIO DISCUTE BASES PARA O APROVEITAMENTO DOS RESÍDUOS DE ARDÓSIA EM MINAS GERAIS Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais – ABIROCHAS Avenida Paulista, 1313 – 8º andar – sala 805 – Bela Vista – São Paulo – SP Cep 01311-200 – Fone (11) 3253-9250 – Fax (11) 3253-9458 [email protected] - www.abirochas.com.br SEMINÁRIO DISCUTE BASES PARA O APROVEITAMENTO DOS RESÍDUOS DE ARDÓSIA EM MINAS GERAIS 1 Observando a expressão socioeconômica da denominada Província de Ardósia de Minas Gerais e suas atuais demandas, a FEAM – Fundação Estadual do Meio Ambiente, através da GPROD – Gerência de Produção Sustentável, está desenvolvendo o “Plano de Ação para Sustentabilidade do Setor de Rochas Ornamentais – Ardósia em Papagaios”. Como parte desse Plano de Ação e acoplado à Semana Mineira de Redução de Resíduos, a FEAM/GPROD e a Associação dos Mineradores de Ardósia de Minas Gerais – AMAR-MG, organizaram e realizaram, no dia 20 de novembro, na sede da AMAR-MG em Papagaios, o Seminário Valorização dos Resíduos de Ardósia. O evento teve como objetivo apresentar e avaliar as oportunidades de negócio vislumbradas para produtores/fornecedores de ardósia e alguns segmentos potencialmente consumidores, na construção de um processo de simbiose mínero-industrial. A abertura do evento, que enfatizou as perspectivas para cimento, concreto, cerâmica e pavimentação rodoviária, foi realizada pelo gerente de Produção Sustentável da FEAM, engº Antônio Augusto Melo Malard, e pelo presidente da AMAR-MG, Juscelino Campos Reis. Os palestrantes convidados e temas abordados foram os seguintes: Novos Horizontes para a Província de Ardósia de Minas Gerais – Geól. Cid Chiodi Filho (K&C Assessoria e Projetos) Estudos Pioneiros sobre o Uso de Ardósia na Indústria Cimenteira – Geól. Msc. Evandro Carrusca A Obtenção da Marca CE para Pisos e Telhas de Ardósia de Minas Gerais – Adm. Msc. Rafael Oliveira (Micapel Slate) As Atividades da PEVEX Recicladora: História de Caso Empresarial – Engº Ronaldo Lopes Valadares (sócio-proprietário da PEVEX Recicladora) A Vocação Industrial das Ardósias de Minas Gerais – Altivo Bahia Duarte (proprietário da Altivo pedras e da Altivo Cerâmica) O Uso de Ardósia para Concreto: Estudos Desenvolvidos pela UFMG/DEMC – Engº Abdias Magalhães Gomes, Dr. (Escola de Engenharia da UFMG/Departamento de Engenharia de Materiais e Construção) O Uso de Ardósia na Indústria Cimenteira: Situação Atual e Perspectivas – Engº Leandro Couto Soares (Brennand Cimentos) 1 Texto elaborado pelo Geól. Cid Chiodi Filho. Belo Horizonte, MG, 03/12/2013. Foto da capa: lavra de ardósia na Fazenda Grota Funda, município de Curvelo. Informe ABIROCHAS 20/2013 2 O Uso de Ardósia em Pavimentação Rodoviária na Região da Província de Ardósia de Minas Gerais – Engº Luiz Dario de Souza (DER-MG/3ºCRG – Pará de Minas) Dentre os diversos aspectos discutidos no Seminário, indicou-se a significativa retração das atividades produtivas regionais de ardósia. Esta retração ocorreu nos últimos cinco anos, estimando-se terem caído pela metade o volume de lavra (de pouco mais de 1milhão t/ano para 500 mil – 600 mil t/ano), o faturamento das exportações (de US$ 100 milhões/ano para US$ 50 milhões/ano) e os empregos diretos ligados á atividade produtiva (de 12.000 para 6.000 postos de trabalho). Sintomaticamente, de um total de 50 frentes ativas de lavra existentes no início dos anos 2000, apenas 29 estão operando atualmente. Indicou-se ainda a existência de 72 cavas de ardósia das quais 29 em atividade e 43 paralisadas, sendo que algumas das frentes ativas ocupam hoje apenas uma fração de cavas maiores e mais antigas. Do total de 72 frentes, vinte estariam localizadas no Município de Papagaios, doze em Felixlândia, dez em Paraopeba, cinco em Curvelo, cinco em Pompéu, quatro em Martinho Campos, três em Leandro Ferreira, duas em Caetanópolis e uma em Pitangui. Com onze frentes ativas de lavra, em ardósia cinza ferrugem e grafite, Papagaios ainda se destaca entre os oito municípios produtores da Província, seguindo-se os de Paraopeba e Curvelo com cinco frentes ativas cada. O Município de Felixlândia, com ardósias verdes e roxas, é aquele onde se registra o maior índice de paralisação de atividades, pois das doze cavas identificadas em imagens de satélite, apenas duas estão operantes. Também a partir de uma análise efetuada com imagens de satélite, reportou-se que os levantamentos do Plano de Ação da FEAM permitiram identificar 112 pilhas de bota-fora decorrentes da lavra de ardósia, além de sete pilhas, localizadas nas proximidades da cidade de Papagaios (Córrego das Perdizes ou Boi Pintado), onde estão acumulados os resíduos do beneficiamento (aparas, cacos e cavacos) das serrarias operantes na área urbana do município. Dessas 119 pilhas, 57 estão localizadas no Município de Papagaios, vinte em Paraopeba, treze em Felixlândia, nove em Curvelo, sete em Pompéu, seis em Leandro Ferreira, quatro em Martinho Campos, duas em Caetanópolis e uma em Pitangui. Estima-se que essas pilhas acumulem de 80 a 100 milhões t de rejeitos/resíduos, incluindo ardósia fresca, toá e solo, com 3 milhões t de aparas, acumuladas nas pilhas do Córregos das Perdizes, em Papagaios. Apontou-se que a perspectiva de aproveitamento dos resíduos/rejeitos, das pilhas de bota-fora de lavra, será possivelmente dificultada pela heterogeneidade dos materiais acumulados. Verifica-se, no entanto, grande capacidade de recomposição vegetal nessas pilhas, o que é evidenciado tanto por experimentos bem sucedidos do CETEC – Fundação Centro de Tecnológico de Minas Gerais em áreas da Micapel, Informe ABIROCHAS 20/2013 3 no Córrego das Pedras, quanto por diversos outros exemplos isolados de recomposição, quer induzidos, quer naturais. A qualidade da água e a aptidão para peixamento dos lagos, existentes nas cavas, faz recomendar a recomposição vegetal das pilhas e a formação e utilização desses lagos como práticas mais interessantes e viáveis de recuperação ambiental das áreas impactadas pela mineração de ardósia. Do que se conhece da atividade produtiva de ardósia em alguns polos de lavra na Europa, muitos dos quais já paralisados, os resíduos nunca foram efetivamente aproveitados para outros usos que não os de revestimento, nem foram desfeitas as pilhas de bota-fora. Essas antigas frentes de lavra transformaram-se em novos ecossistemas pontuais, capazes de atrair e fixar flora e fauna, de forma similar ao que ocorre com a instalação de recifes artificiais em ambientes marinhos. Pelo alto índice de calor específico da água, os lagos formados nas cavas, assim como acontece em áreas de represas e reservatórios, funcionam como reguladores/ estabilizadores térmicos locais. A existência de polos cimenteiros e cerâmicos a pouca distância das frentes de produção, bem como a possibilidade de pavimentação de uma ampla malha rodoviária regional ainda não asfaltada, criam uma condição diferenciada e mais favorável para a Província de Ardósia de Minas Gerais. Destacou-se, além disso, que ainda resta avaliar com maior profundidade o aproveitamento dos produtos de expansão térmica das ardósias, que podem ser utilizados como agregados leves para diversas finalidades. Como aspectos também favoráveis, as palestras realçaram que a atividade produtiva de ardósia subsidiou a diversificação da economia regional, viabilizando novos projetos de reflorestamento, pecuária, agricultura e cerâmica. Na própria área mineral, foram regionalmente identificados – e estão sendo pesquisados – prospectos para metálicos e não metálicos. A quase totalidade dessas iniciativas é devida, ou está sendo fomentada, por empresas produtoras e ex-produtoras de ardósia, o que impediu a queda do nível geral de empregos na região. Isto porque os empresários de ardósia são naturais da região e direcionam suas iniciativas para empreendimentos locais, traduzindo um importante fundamento para a questão da sustentabilidade da exploração de ardósia. No caso da pavimentação asfáltica, o engº Luiz Dario, do DER, explicou que a ardósia britada (bica corrida) já está sendo utilizada na rodovia Papagaios-Pitangui (MG-423), tendo-se projetado sua aplicação na obra da rodovia Papagaios-Pompéu (MG-060) e, provavelmente, no trecho São José da Varginha-Esmeraldas da mesma MG-060, havendo muitas outras possibilidades relativas a rodovias federais e estaduais da região, inclusive para pavimento rígido de concreto. Informe ABIROCHAS 20/2013 4 Em termos da indústria cimenteira, as palestras sugeriram que os polos de Lagoa Santa e Pedro Leopoldo, suficientemente próximos das frentes de lavra da Província, deverão incrementar o consumo de ardósia, inclusive pela queda da oferta de outros insumos, como as escórias de alto-forno. Neste caso, devido à retração da indústria siderúrgica, caíram os estoques e a disponibilidade das escórias para a produção do cimento CPII, prevendo-se ampliação da produção de CPIV (pozolânico), que pode incluir ardósia tanto na farinha de cru para o clínquer, quanto como filler. A palestra sobre a obtenção da Marca CE discutiu a iniciativa e objetivos de um significativo grupo de empresários que buscam a qualificação de seus produtos (telhas e lajotas) junto ao mercado dos países da União Europeia. Isto concorrerá para uma melhor ordenação da atividade produtiva de ardósia e para a valorização de seus produtos comerciais, também representando um importante vetor de sustentabilidade socioambiental. Acima de tudo, a busca pela Marca CE traduz um esforço empresarial focado no aprimoramento das ardósias de revestimento e na sua adequação aos mercados interno e externo. Ainda quanto à questão da sustentabilidade socioambiental, concluiu-se que o novo grande vetor de desenvolvimento regional é, de fato, o efetivo aproveitamento da ardósia e seus resíduos como insumo para a indústria de cimento, em substituição parcial à escória de alto-forno. O potencial de demanda é bastante elevado e poderá ser concretizado através da aproximação de produtores/fornecedores de ardósia, indústrias consumidoras e instituições de pesquisa, neste caso com destaque para a própria UFMG. Uma das palavras de ordem é a necessidade da homogeneização exigida pelas indústrias consumidoras para as suas matérias-primas, quanto a padrões granulométricos, cromáticos e, sobretudo, químicos. Pelo que se pode perceber, essas indústrias consumidoras ainda desconhecem algumas variáveis geológicas importantes da Província de Ardósia, que determinam propriedades químicas e físico-mecânicas de bastante interesse para obtenção das matérias-primas desejadas. Deve-se por fim ressaltar que a perspectiva de aproveitamento industrial será tão importante para as ardósias, quanto os teares multifios diamantados estão sendo para os granitos, quartzitos e outras rochas extraídas em blocos e beneficiadas através de serragem de chapas. É emblemática, neste sentido, a ponderação de Mário Mesquita, ex-diretor do Banco Central, “Há uma chance real de reindustrialização no Brasil. Ela passa longe da recuperação de setores intensivos em mão de obra, que perderam competitividade há muito tempo. Não apenas porque há países onde o custo de mão de obra é muito baixo, mas porque houve mudanças estruturais nessa área, como a redução do crescimento populacional e da força de trabalho. Essa situação obrigará a indústria, para aproveitar os sinais Informe ABIROCHAS 20/2013 5 certos do câmbio e recobrar a competitividade, a privilegiar os gastos de capital.” (editorial jornal Valor, 17/07/2013, p. A10) Referenciais Temáticos Considerados no Seminário A atividade produtiva de ardósia de revestimento gera expressiva quantidade de resíduos, devido ás baixas taxas de recuperação nos processos de lavra e beneficiamento. São conhecidas e tecnicamente aprovadas algumas possibilidades de aproveitamento desses resíduos – e, portanto, da própria ardósia – como matéria-prima para cargas minerais de usos industriais diversos, destacando-se cimento, concreto, pavimentação rodoviária, cerâmica, agregados leves e muitos outros. É cada vez mais evidente a necessidade de aproveitamento integrado da ardósia como material de revestimento e uso industrial, sem o que ficam muito prejudicadas as bases de sustentabilidade econômica e ambiental exigidas para a preservação da atividade produtiva e multiplicação regional de seus benefícios. Algumas janelas de oportunidade estão sendo delineadas para essa integração na Província de Ardósia de Minas Gerais, envolvendo perspectivas reais de mercado de certos produtos no curto, médio e longo prazo. Com relação à Província, destaca-se que sua atividade mínero-industrial passa por um quadro de expressiva retração, já com fechamento de algumas empresas e desmobilização de mão de obra. As perspectivas de recuperação das áreas degradadas pelas atividades de lavra, bem como o aproveitamento dos resíduos, devem ser avaliadas dentro dessa realidade. O quadro atual reflete, entre outros fatores estruturais, o aumento do custo dos salários nas atividades produtivas das ardósias, que são rochas em cujo processo de lavra e beneficiamento é mais intensiva a aplicação de mão de obra. Estudos recentes demonstraram que, quando são levados em conta os benefícios trabalhistas, o Brasil tem o maior custo de salário per capita anual entre um grupo de países emergentes que inclui Rússia, México, China e Índia. É neste contexto que se enfatiza a multiplicidade vocacional das ardósias e a necessidade de seu aproveitamento para usos industriais. Como insumo industrial, as ardósias evidenciam alguns atributos muito importantes, tais como: granulação fina dos constituintes minerais, interessante para cerâmica vermelha; homogeneidade química, favorável para a composição de cimento; e, conteúdo de água intercristalino, que determina a propriedade de expansão térmica e sugere a possibilidade de aproveitamento para agregados leves. Já em 1996, o estudo intitulado “Caracterização e Pesquisa de Aplicações de Resíduos e Aparas de Ardósia”, executado sob orientação do Prof. Wilfried Keller Schwabe, da UFMG/DESA, referiu que, “O rejeito sólido da ardósia, transformado em pó ou brita, tem alta potencialidade para aplicação em agregados, agregado leve, cargas (principalmente para massa Informe ABIROCHAS 20/2013 6 asfáltica), blendagem com cimento e material cerâmico. Dependendo ainda de pesquisa mais aprofundada, apresenta possibilidade de uso na fabricação de telhas e tijolos, impermeabilização de reservatórios e aterros, corretivo de solo, produção de solo-cimento, pozolana e na recuperação de áreas degradadas. A continuidade das pesquisas sobre a aplicação dos rejeitos sólidos propõe avaliação técnico-econômica para concretos convencionais e de alto desempenho, pavimentos de concreto, indústria de pré-moldados, pavimentos asfálticos, matéria-prima para agregado leve e adição a massas de cerâmica vermelha.” (SCHWABE; HELLER, 1996 apud GROSSI-SAD et al., 1998, p. 83)2 Em estudo da então COMIG – Cia. Mineradora de Minas Gerais, executado por GrossiSad et al. (1998) e divulgado quando o custo da mão de obra ainda não era um fator agudo de produção, apontou-se que os principais problemas remetidos à atividade produtiva relacionavam-se a: reduzido índice final de recuperação na lavra e no beneficiamento, o que no entanto seria característico das rochas de processamento simples e de outros centros produtores mundiais de ardósia; baixa agregação de valor aos produtos comerciais elaborados para revestimento, o que reduzia a capacidade de investimento empresarial; e, não aproveitamento do material refugado na lavra e no beneficiamento, para usos industriais diversos. Dentre as muitas conclusões e recomendações formalmente apresentadas por GrossiSad et al. (op.cit.), merece destaque a seguinte: “Não é mais possível dissociar o desenvolvimento do setor de ardósia da questão de lavra e beneficiamento. O enfoque dos problemas relativos à disposição e aproveitamento de rejeitos, sobretudo da lavra, é muito importante para o credenciamento ambiental do setor de ardósias. Dificilmente o setor crescerá e até se preservará se não houver manejo e disposição adequados dos rejeitos, bem como sua utilização, mesmo parcial, para usos industriais.” (GROSSI-SAD et al., 1998, p.85-87) Assim, uma das janelas de oportunidade atualmente existentes na denominada Província de Ardósia de Minas Gerais refere-se a uma ainda incipiente, porém promissora, pressão de demanda pelos seus resíduos – que podem ser agora realmente chamados de estoques remanescentes – como material de base e sub-base para pavimentação asfáltica de rodovias e como insumo para cimento. 2 GROSSI-SAD, J. H.; CHIODI FILHO, C.; CHIODI. D.K. Panorama do Setor de Ardósias do Estado de Minas Gerais, Brasil. Belo Horizonte: Cia. Mineradora de Minas Gerais – COMIG, 1998. 2 v. (versão em CD-ROM, 2002) Informe ABIROCHAS 20/2013 7 Abertura do Seminário Valorização dos Resíduos de Ardósia, pelo engº Antonio Augusto Melo Malard, gerente de Produção Sustentável da FEAM. Cerca de 50 pessoas participaram do Seminário, realizado nas dependências da AMAR-MG. Foto de autoria de Célio Apolinário, da Revista Mármore & Cia. Informe ABIROCHAS 20/2013 8 Palestra apresentada pelo geólogo Cid Chiodi Filho, contextualizando a situação da atividade produtiva da ardósia. Foto de autoria de Célio Apolinário, da Revista Mármore & Cia. Palestra do geólogo Evandro Carrusca sobre a utilização de resíduos de ardósia na indústria de cimento. Foto de autoria de Célio Apolinário, da Revista Mármore & Cia. Informe ABIROCHAS 20/2013 9 Apresentação da palestra sobre a Marca CE por Rafael Oliveira, Gestor de Qualidade da empresa Micapel Slate. Apresentação de palestra por Ronaldo Lopes Valadares, sócio-proprietário da empresa Pevex Recicladora. Informe ABIROCHAS 20/2013 10 Apresentação do empresário Altivo Bahia Duarte sobre o uso de pó de ardósia na Altivo Cerâmica. Foto de autoria de Célio Apolinário, da Revista Mármore & Cia. Palestra do Prof. Abdias Magalhães Gomes, sobre os estudos realizados pela UFMG. Informe ABIROCHAS 20/2013 11 Palestra do engº Leandro Couto Soares, de Brennand Cimentos. Slide apresentado pelo engº Leandro Couto Soares, mostrando o processo de fabricação de cimento. Foto de autoria de Célio Apolinário, da Revista Mármore & Cia. Informe ABIROCHAS 20/2013 12 Palestra do engº Luiz Dario de Souza, do DER-MG. Mesa formada para debates ao final do Seminário. Da esquerda para a direita, Evandro Carrusca, Rafael Oliveira, Antônio Malard, Altivo Bahia Duarte, Luiz Dario de Souza, Ronaldo Lopes Valadares e Leandro Couto Soares. Informe ABIROCHAS 20/2013 13