“Conhecimento dos
jovens sobre a
sexualidade”
Nos concelhos do Porto e Matosinhos
Trabalho realizado por:
Ana Almeida n.º5, José Moutinho n.º13,
12ºA
O que pretendemos abordar…
• Avaliação pessoal de jovens em relação ao seu
conhecimento sobre a sexualidade e as IST’s.
• Interpretação de inquéritos realizados a um profissional
de saúde ligados ao atendimento do jovem, no sentido
de avaliar o conhecimento dos jovens sobre a
sexualidade.
• Complementação das informações obtidas com as
informações teóricas disponíveis pelos meios de
informação.
( Pretendemos apresentar uma síntese do nosso trabalho mostrando os pontos mais importantes e fulcrais do mesmo.)
“Avaliação pessoal de jovens com idades
compreendidas entre os 16 e os 21 anos em
relação ao seu conhecimento sobre a
sexualidade e as IST’s”
“ Como avaliarias de 0 a 20, o teu conhecimento
sobre a sexualidade?”
• 1/3 dos indivíduos inquiridos
eram do sexo masculino, sendo
a informação que lhe
corresponde menor;
100%
90%
80%
70%
60%
Sexo
feminino
Sexo
masculino
50%
40%
30%
•2/3 dos indivíduos inquiridos
eram do sexo feminino.
Do número total de inquiridos:
-Nenhum se avaliou avaliouse de 0-9 valores;
20%
-50 % avaliou-se de 10-14;
10%
-50% avaliou-se de 15-20.
0%
0- 9
10-14
15 - 20
“Indica três métodos contraceptivos que conheças. Se
conheceres menos que os pedidos menciona-os na
mesma.”
• Do número total de inquiridos todos conheciam pelo
menos três métodos contraceptivos, tendo sido mais
abordados:
•Pílula
•Preservativo masculino e feminino
•DIU
•Abstinência
“Pensas que o sexo masculino e feminino têm o mesmo
grau de conhecimento sobre a sexualidade?”
• 50 % dos indivíduos respondeu que sim
• A outra metade respondeu que não e eram somente elementos do sexo
feminino
• Da segunda metade 1/3 pensa ser o sexo masculino o mais
conhecedor e os restantes inquiridos pensam ser o sexo feminino.
“Pensas ter um conhecimento ______ sobre as IST’s”
• De todos os indivíduos inquiridos:
•1/3 respondeu ter um
conhecimento mínimo;
100%
90%
80%
•1/3 respondeu ter um
conhecimento razoável;
70%
60%
Sexo
feminino
Sexo
masculino
50%
•1/3 respondeu ter um
conhecimento bastante bom;
40%
30%
20%
•Ninguém considera ter um
conhecimento excelente.
10%
0%
M ínimo
Razo ável
B astante bo m
Excelente
“Menciona três IST’s ,que não a SIDA.”
•
1/3 dos inquiridos não conseguiu mencionar três IST’s sendo destes
inquiridos metade do sexo feminino e metade do sexo masculino;
•
Dos restantes inquiridos todos souberam mencionar três IST’s tendo sido
as mais comuns a sífilis, a gonorreia e o herpes genital. Também foi
abordada hepatite numa percentagem pequena.
“O que significa a sigla SIDA?”
•
Todos os indivíduos souberam identificar a sigla SIDA como Síndrome de
Imunodeficiência Adquirida
“Quais pensas serem as causas de uma gravidez na
adolescência, decorrida da primeira relação sexual?”
•
Do total de inquiridos nenhum
respondeu desconhecimento nem
vontade própria;
•
Metade dos inquiridos respondeu
como única hipótese o descuido;
•
1/3 dos inquiridos respondeu como
hipótese o descuido e a falta de
acesso a métodos contraceptivos;
•
1/6 dos inquiridos respondeu as duas
hipóteses anteriores e referiu ainda
outra: “O pouco à vontade para tomar
uma atitude no momento”.
“Qual(is) pensas ser(em) o(s) factor(es) que mais
determina(m) o conhecimento de um adolescente sobre a
sexualidade?”
•
Dos inquiridos, um não respondeu à
questão, e os restantes mencionaram
amigos, família, níveis de escolaridade
e meios de informação e comunicação.
“Qual pensas ser o primeiro local, entidade ou
pessoa a que os jovens recorrem em primeiro lugar
para se informarem sobre a sexualidade ( por
exemplo: obtenção de métodos contraceptivos,
informação sobre o inicio da actividade sexual,
ect…)? “
• Os inquiridos responderam maioritariamente mais que uma opção, tendo
sido referidos a escola, amigos, família, centros de saúde e consultas de
planeamento familiar.
Interpretação de inquéritos realizados a um
profissional de saúde ligados ao atendimento
do jovem, no sentido de avaliar o conhecimento
dos jovens sobre a sexualidade
Inquérito realizado ao enfermeiro Pedro Melo sobre o CAJ
(Centro de Atendimento a Jovens)
“Quais as faixas etárias mais aderentes ao CAJ?”
«O CAJ destina-se a jovens entre os 10 e os 24 anos, no entanto a faixa
etária com maior procura deste serviço é a dos 16 aos 20 anos.»
“Qual o sexo que mais procura informar-se no CAJ?”
«Sexo feminino»
“ Qual o motivo mais comum que traz cá os jovens?”
« Relações interpessoais e problemas com o/a namorado/a »
“ Quais os assuntos mais questionados?”
« Dúvidas sobre o projecto e vida, dúvidas sobre o compromisso e
contracepção »
“Quais são as maiores inquietações manifestadas pelos
adolescentes que o procuram?”
« Não terem com quem conversar sobre as suas preocupações. »
“ Qual a média de adolescente que pensa sair daqui
completamente esclarecidos? ”
« 100% »
“ Qual a taxa de adolescentes que procura no CAJ
informações antes da primeira relação sexual?”
« Até agora 0,5% ( 1 adolescente )»
“ Que importância pensa que esta informação tem na vida
do jovens antes e depois da primeira relação sexual?”
« Depende do jovem e dos seus objectivos. De qualquer forma, uma
decisão informada é sempre a melhor. »
“Qual a frequência de adolescentes que não conhece mais
do que dois métodos contraceptivos?”
« 0% »
“Tem informações de raparigas grávidas ou adolescentes
com IST’s que posteriormente se aconselham aqui em
primeiro lugar?”
« Temos casos de gravidezes não desejadas que são
descobertas na primeira consulta do CAJ » e quanto a
jovens que tenham engravidado ou contraído alguma
IST após consultas no CAJ, não há nenhum caso.
“Qual pensa ser o factor que mais determina o
conhecimento de um jovem sobre a sexualidade?”
« A sua vontade de procurar informação mais fidedigna »
“ Da sua experiência acha que os adolescente estão
minimamente informados sobre todo este tema?”
«Sim. Mas falta trabalhar a dimensão afectiva. Não chega saber, é preciso
também sentir que é importante, caso contrário não se muda de
comportamento. É para isso que serve a Consulta de Enfermagem (para
empoderar o/a Jovem).»
Informações teóricas disponíveis pelos meios
de informação
A sexualidade
•
A OMS define sexualidade como uma
energia que encontra a sua expressão
física, psicológica e social no desejo
de contacto, ternura e por vezes amor.
•
O desenvolvimento da sexualidade
acontece durante toda a vida do
indivíduo e todas as suas etapas
fisiológicas: infância, adolescência,
idade adulta e senilidade; depende da
pessoa, nomeadamente, das suas
características genéticas, interacções
ambientais, condições socioculturais,
ect.
•
É na adolescência aparecem os
caracteres sexuais secundários e
tornam-se
mais
evidentes
os
comportamentos sexuais.
•
IST’s
• As IST’s são transmissíveis essencialmente por contacto sexual.
• As IST’s podem provocar danos permanentes na saúde dos
indivíduos sem mostrarem qualquer sintoma visível.
• As IST’s podem ter consequências perigosas e exigir cuidados
médicos, no entanto a maioria pode ser tratada e curada com
medicação.
• Vários tipos de agentes infecciosos, como vírus, fungos, bactérias e
parasitas, estão envolvidos na contaminação por IST’s, gerando
diferentes manifestações, como feridas, corrimentos, bolhas ou
verrugas.
Exemplos mais marcantes de IST’s
- VPH•
Vírus do Papiloma Humano: (VPH
ou HPV, do inglês human papiloma
vírus) é um vírus que infecta os as
células diferenciadas da pele ou de
mucosas, responsáveis pela produção
de queratina (queratinócitos), e possui
mais de 200 variações diferentes.
•
Estima-se que 25 a 50% da população
feminina mundial esteja infectada e a
maioria das situações não apresenta
sintomas clínicos, mas algumas
desenvolvem alterações que podem
evoluir para cancro.
•
A prevenção passa pelo uso so
preservativo ( como nas restantes
IST’s), bem como pela administração
da vacina contra o HPV.
Fig- VPH
Exemplos mais marcantes de IST’s
-SIDA• SIDA: é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH),
que penetra no organismo por contacto com uma pessoa infectada.
A transmissão pode acontecer de diversas formas:
– relações sexuais;
– contacto com sangue infectado;
– de mãe para filho, durante a gravidez ou o parto e pela amamentação.
O VIH é um vírus bastante poderoso que, ao entrar no organismo, dirige-se ao
sistema sanguíneo, onde começa de imediato a replicar-se, atacando o sistema
imunológico, destruindo as células defensoras do organismo e deixando a pessoa
infectada (seropositiva), mais debilitada e sensível a outras doenças, as chamadas
infecções oportunistas que não afectam de forma tão rápida e eficaz as pessoas
cujo sistema imunológico funciona convenientemente. Também podem surgir alguns
tipos de cancros derivados desta debilidade.
•
Qual a diferença entre VIH e SIDA?
- VIH significa Vírus da Imunodeficiência Humana, em inglês
HIV para Human Immunodeficiency Virus.
- SIDA significa Síndrome da Imunodeficiência Humana Adquirida e é um
conjunto de sinais e sintomas bem definidos que podem surgir em indivíduos com a
infecção pelo VIH.
Prevenção contra uma gravidez indesejada e as
IST’s
•
Na prevenção de uma gravidez
indesejada podem actuar diversos
métodos contraceptivos como:
– Contracepção hormonal via
oral, injectável ou sob a forma
de implante;
– Preservativo masculino e
feminino;
– DIU;
– Abstinência;
– Contracepção cirúrgica;
– Diafragmas, normalmente em
conjunto com espermicidas.
• Contudo na prevenção de IST’s apenas podem actuar o preservativo
masculino, preservativo feminino e abstinência.
Interpretação e conclusão deste projecto
• Após a realização de todo este estudo, podem ser tiradas a
conclusões a nível de duas vertentes:
- Face aos inquéritos respondidos pelos jovens, a sua auto-avaliação é
feita com base no que conhecem sobre a matéria e contudo dados mais
pormenorizados existem, como a definição de cada IST, que talvez não
sejam tidos em conta pelos jovens. Contudo acreditamos que os jovens
estão bem informados, ou pelo menos de forma razoável, sobre este tema;
- Face à informação dada pelo Enfermeiro Pedro Melo, do nosso ponto
de vista, o seu trabalho contribui e muito para o conhecimento dos jovens
sobre a sexualidade. É também de salientar e de concordar com a opinião
deste profissional quando refere que a parte afectiva em alguns jovens está
pouco desenvolvida e deverá ser trabalhada no sentido de uma vida mais
responsável e equilibrada.
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“Conhecimento dos jovens sobre a sexualidade”