PROJETO MINHA CASA, SUA CASA: UM ESPAÇO SOLIDÁRIO
Camila Ribeiro Ness
Fabiana Nunes Bocca
Josane Beça1
Caroline Brasil2
RESUMO
O presente artigo foi realizado, baseado em um projeto de pesquisa desenvolvido
em uma Casa Solidária na cidade de Porto Alegre, onde abriga pacientes com câncer,
vindos de outros locais do estado e do país, para tratamento médico. O objetivo deste
trabalho, seria propor um mapeamento deste local, para o levantamento de dados, visando o
desenvolvimento de ações que propiciassem uma melhor qualidade de vida à estes
moradores, através de uma redução de seu nível de stress.
Palavras – chave: câncer, stress, solidariedade, ajuda mútua.
ABSTRACT
This article has been made, based on a research project carried out in a House
Development in Porto Alegre, which houses cancer patients from other parts of the state
and country for medical treatment. The purpose of this work was to propose a mapping
from this site for data collection in order to develop actions that enabled a better quality of
life for these residents, by reducing their level of stress.
Key - words: câncer, stress, solidarity, mutual aid.
1
Alunas do Curso de Psicologia da Ulbra – Campus Guaíba.
2
Professora Ulbra/Guaíba e orientadora do artigo
1
INTRODUÇÃO
Ao longo de sua história, o Brasil tem enfrentado o problema da exclusão social
gerando grande impacto no sistema de saúde pública. Hoje, milhões de brasileiros ainda
não se beneficiaram do ingresso e da permanência para tratamento de saúde nos hospitais
públicos, não tendo acesso a um sistema que os acolha.
A Casa Solidária, por manter-se como Instituição de Serviços Solidários, (sem fins
lucrativos), é um espaço que acolhe doentes e/ou familiares em tratamento de saúde, fora
de seu domicilio de origem. Os pacientes - moradores são recebidos de diversos locais do
estado e até mesmo do país. A Instituíção oferece uma estrutura com vários cômodos, onde
existe uma relação de ajuda - mútua em um num ambiente fraterno e familiar.
O presente artigo tem por objetivo propor uma investigação sobre as
características da população freqüentadora da Casa Solidária a partir da coleta de dados
realizada no local, buscando a compreensão de aspectos como: comportamento, hábitos,
costumes, rotinas, perspectivas e interação coletiva, visando possíveis estratégias de
mudança à serem propostas, a partir da problemática levantada.
REALIZAÇÃO DA PESQUISA: UMA INTERVENÇÃO PROPOSTA
Entendemos que a realização de projetos de pesquisa em Instituições da área de
saúde em nosso país, são de suma importância, pois contribuem para o desenvolvimento
destes locais, gerando qualidade de vida e bem - estar dos sujeitos participantes:
principalmente, quando estes se encontram em situação de vulnerabilidade física e
psicológica. Propor ações de mudança nestes locais, podem gerar benefícios não somente
ao contexto local, mas também aos atores envolvidos.
2
Portanto, para através de uma pesquisa exploratória descritiva, utilizando como
coleta de dados uma abordagem metodológica qualitativa, e um referencial teórico de
pesquisa-intervenção, podemos obter informações não somente dos freqüentadores locais,
mas também do funcionamento da Instituíção. A partir dos dados levantados, através de
questionários com perguntas semi-estruturadas, iniciou-se a análise das informações
disponibilizadas pelos sujeitos da pesquisa.
Seria importante mencionar que os freqüentadores da Casa são pessoas em sua
maioria humildes, e grande parte em tratamento de câncer. Ao longo da pesquisa, quando
perguntados sobre o que poderia ser acrescentado na Casa, todos em um primeiro momento
relataram que nada, pois estavam satisfeitos com o que ali tinham. Mas quando colocadas
opções, como um momento de realização de atividades que propusessem um relaxamento
como arte-terapia, por exemplo, todos foram unânimes em sua resposta, confirmando o
bem que faria à eles. Frases como: “ - Acho que se tivesse aqui na casa um momento para
relaxar, seria ótimo, me sinto muito stressada às vezes ... ”(sic), ou “... uma atividade de
relaxamento com o grupo seria interessante, pois o tratamento nos gera stress...”(sic), foram
ouvidas.
Para Scarparo (2005), a idéia de acompanhamento das pessoas e grupos em
Instituições, bem como a necessidade de estimular a participação e a criação de espaços de
escuta, levou a psicologia a se transformar e, ao mesmo tempo, ser instrumento de
mudanças. A inserção da psicologia aconteceu na articulação de diferentes espaços de
trabalho, sugerindo um percurso caracterizado pela vontade de aprender, pelo medo de
perder a identidade, pela necessidade de transformação do contexto e, mais do que tudo,
pela esperança de construir práticas estruturadas na ética da solidariedade.
O objetivo das intervenções visam a diminuição dos níveis de tensão e
ansiedade, oriundos ao tratamento de saúde continuo. De acordo com a pesquisa realizada,
os moradores, evidenciaram grande ansiedade e busca de respostas em relação ao seu
tratamento. Seria interessante compreendermos o siginificado da palavra ansiedade: A
ansiedade pode ser caracterizada por alguns elementos em comum como uma sensação
difusa, altamente desagradável, acompanhada por uma ou mais sensações corporais, como
por exemplo, sensação de vazio na boca e no estômago, súbita necessidade de evacuar,
cefaléia, batimentos cardíacos acelerados, sudorese, aperto do tórax, inquietação e um
3
desejo de movimentar-se, podendo, assim, apresentar um estado de atenção sensorial e
tensão motora aumentada. ( FIGUERÓ, 2000)
Para a diminuição destes sintomas, foram realizadas algumas técnicas visando o
bem estar dos moradores residentes temporariamente na casa. Uma das primeiras
atividades sugeridas ao grupo foi a técnica de relaxamento. Esta atividade possui o objetivo
de aliviar sintomas psicossomáticos evidenciados no grupo, que apresentava queixas de
stress e cansaço. Para Geissman, estar relaxado é um estado feito de paz, serenidade,
absorção, luz, presença, inefabilidade e etc. Sabemos que, no plano metabólico, é um
estado de repouso mais profundo que o sono. Esse estado de super repouso, é chamado de
"Quarto estado" por alguns neurofisiologistas. Em psicoterapia, o tratamento com
relaxamento ou de “Sonho Acordado”, quando prolongado, além da cura de sintomas,
conduz a um estado de fase das "imagens", com inefáveis representações de luz e
sentimentos inconscientes (GEISSMAN, 1976).
A segunda atividade proposta, foi a realização de um trabalho de “pintura em tela”,
onde os participantes puderam expressar seus sentimentos e angústias através dos traços e
cores: angústias estas, que muitas vezes, não são expressas por palavras. Para Jung, muitas
vezes, os pacientes, não conseguem falar a respeito de conflitos pessoais, portanto, a arte
terapia propõe recursos artísticos para que sejam projetados e analisados todos esses
processos, obtendo-se uma melhor compreensão de si mesmo, e podendo ser trabalhados
no intuito de uma libertação emocional. A arte terapia baseia-se na crença de que o
processo criativo envolvido na atividade artística é terapêutico e enriquecedor da qualidade
de vida das pessoas. Por meio do criar em arte e do refletir sobre os processos e os
trabalhos artísticos resultantes, pessoas podem ampliar o conhecimento de si e dos outros,
aumentar a auto-estima, lidar melhor com sintomas, stress e experiências traumáticas,
desenvolver recursos físicos, cognitivos, emocionais e desfrutar do prazer vitalizador do
fazer artístico (JUNG, 1920).
Em um terceiro momento, realizou-se com o grupo, um momento de trocas de
experiências e sentimentos em relação à atividade artística. Neste instante, reservamos um
momento para a escuta do grupo, que resultou em uma maior interação entre os
participantes, possibilitando pensarem algumas questões, e uma delas, era a importância do
trabalho de ajuda-mútua nesta comunidade. De acordo com Riviére , o processo terapêutico
tem como objetivo obter uma diminuição das ansiedades básicas. Em conseqüência, como
4
terapeutas, não falamos de “ Cura”, mas tentamos diminuir um montante determinado de
medos básicos, de ansiedades, de perda e ataque, de forma que o ego do sujeito não precise
recorrer ao emprego de mecanismos defensivos que, estereotipando-se, configurem a
doença, e lhe impeçam uma adaptação ativa à realidade (RIVIÉRE , 2005).
CONCLUSÃO
Quando um grupo de pessoas se reúne para discutir seus problemas, descobrem
existirem aspectos comuns, decorrentes das próprias condições sociais de vida. Nestas
condições o grupo poderá se organizar para uma ação conjunta visando a solução de seus
problemas. E aquelas necessidades, que sozinhos eles não podiam satisfazer, passam a
serem resolvidas pela cooperação entre eles.
Desenvolver relações sociais que se efetivem através da comunicação e cooperação
entre pessoas, onde não haja dominação de uns sobre outros e, basicamente preventivos, se
tornou o objetivo central de atividades sociais, as quais podem ocorrer com pessoas criando
novas relações, desde que estes se identifiquem por necessidades comuns a serem
satisfeitas, através de atividades planejadas em conjunto e que impliquem em ações de
vários indivíduos, encadeados para atingir o objetivo proposto.
A produção e reprodução das condições de existência através da solidariedade, da
relação de intercâmbio e da cooperação entre os sujeitos, constituem o conjunto das forças
produtivas que determinam e são determinadas pela divisão social do trabalho, não cabendo
apenas uma simples divisão de tarefas, mas a manifestação de algo fundamental na para a
continuidade do acolhimento na Casa Solidária.
O resultado que pretendemos alcançar através deste mapeamento e das intervenções,
propostas, encontra-se na questão da saúde na coletividade, ressaltando sua importância no
contexto em que eles vivem.
Nos momentos de escuta com o grupo, houveram trocas de experiências e
esclarecimentos de algumas dúvidas. Indicamos a continuidade deste trabalho no local. As
intervenções propiciaram momentos de descontração, alívio de sintomas e bem-estar pela
realização de ações que visaram uma considerável redução no nível de estress, e
5
conseqüentemente, benefícios ao tratamento. Portanto, seria de suma importância a
continuidade deste trabalho, através de profissionais da área de Psicologia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DELGADO, J. GUTIÉRREZ, J. Métodos y Técnicas Cualitativas de Investigación em
Ciências Sociales. Madrid: Editorial Sínteses, 1995.
FIGUERÓ, J.A.B. Depressões Secundárias: Peculiaridades da Depressão no Contexto
Médico Não Psiquiátrico. São Paulo: Atheneu, 2000.
GEISSMAN, P. Comunicação no III Congresso Mundial de Psiquiatria. Revista de
Psiquiatria. 3° Ed. Montreal, pp. 463, 1981.
JUNG, C. G. O Espírito na Arte e na Ciência. Petrópolis, Vozes, 1971.
RIVIÉRE, Enrique Pichon. O processo grupal. 7° Ed. Editora Martins Fontes, São
Paulo, 2005.
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I. ANEXOS:
1.1 - Cronograma
Mês
MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO
Ações
Definição e visita ao local
X
Construção do Mapeamento
X
X
Construção Projeto Intervenção
X
Aplicação Projeto Intervenção
X
Feedback do Projeto/Mapeamento Intervenção
1.2 Roteiro para entrevista:
1. De que forma conheceu a Casa?
2. Há quanto tempo esta aqui?
3. Primeira vez que esta aqui? Caso negativo, quantas vezes?
4. O que você acha da Casa? Verificar a percepção.
5. O que você faz em seu tempo livre? Tanto na rua quanto na casa?
6. Sente necessidade de alguma atividade para distração?
7. Alguma sugestão a acrescentar para a Casa?
8. Como tens se sentido desde que chegou na Casa? Verificar ansiedade.
9. Qual a sua participação na Casa?
X
7
1.3 Análise dos Dados:
Após a realização da análise dos dados coletados nas entrevistas, os
resultados apresentados foram separados por categorias, para assim possibilitar a
discussão dos resultados mais importantes para nosso Projeto de Intervenção.
Percepção casa Tempo livre distração sugestão Ansiedade participação na casa
Categoria
Frase indicativa
1. Percepção Casa
“Hoje estou feliz, muito feliz! Me sinto como se estivesse em
casa.”
“A casa é uma bênção. Ambiente sadio e familiar.”
“É excelente. Aqui é tudo. Segurança, respeito, bom trato, , o,
acolhimento.”
2.
Tempo
“Uma
caminhada... ajudo um aqui... outro ali...”
livre/Distração
3. Sugestão
“Atendimento psicológico. Interessante uma palestra
sobre a doença.”
“Acho que se tivesse um atendimento psicológico, relaxamento seria
ótimo.
Fico depressiva... Já ouvi outras pessoas precisarem de
psicólogo, aqui...”
4. Participação na Casa
“Auxilio
dentro do que posso, das minhas possibilidades.
Arrumo a minha cama, o quarto. Na cozinha tem bastante
8
mulher. Não entro.”
“Ajudo um aqui... outro ali... Sempre ajudo alguém.”
“Ajudo na limpeza, porque não almoço aqui.”
5. Ansiedade
Transcrição
Já relatado
de
algumas
falas
das
entrevistas
que
foram
gravadas:
Sr. Pedro* ( nome fictício)
1- “Não tenho parentes em Porto Alegre. Foi a assistência social que me indicou...
é, lá
de Santa Maria!!” (falou com grande ansiedade, parecendo estar
desesperado).
“Quando me disseram que eu tinha que vir prá Porto Alegre... pensei que ia
morrer...”
“E quando me disseram para vir para esta casa, fiquei com medo. Pensei que era
um asilo, sem cuidados, com fumantes... levei medo (risos)”.
“Depois que conheci a casa fiquei mais tranqüilo.”
“Se não fosse isto aqui, eu viria igual fazer o tratamento, mas ia ter que morar em
baixo de uma ponte, num banco de praça... não conheço ninguém aqui!”
“Hoje estou feliz, muito feliz! Me sinto como se estivesse em casa.”
2 – “É a primeira vez que venho para cá fazer tratamento de saúde, mas já estou
aqui na casa, há 15 dias. A casa é uma bênção... Vou precisar ficar 4 semanas
seguidas. Quero ver se volto dia 09/04. Tenho saudade de casa e da minha
família.”
9
3 – (silêncio) “Preciso do local. Preciso disto. Pensei em ir para a rua...É uma
benção! Ambiente sadio e familiar. Os quartos são completos. Não se paga
alimentação. A gente auxilia no que pode, é insignificante. Dá o quê tem. Se não
puder, tudo bem. Isto é primordial.”
4 – (risos) “Auxilio dentro do que posso, das minhas possibilidades. Arrumo a
minha cama, o quarto. Na cozinha tem bastante mulher. Não entro...”
5 - GRAVADO
Falas do Sr. João (nome fictício )
1 – “O primeiro contato foi pelo motorista do microônibus. Eu não conheço nada
aqui em Porto Alegre. Sou de Santa Maria. Também não tenho parentes aqui. Foi
o motorista que me disse que conhecia a casa e me trouxe para cá.”
2 – “É a primeira vez que venho. Já estou aqui há 1 mês. Vou ter que ficar mais 1
mês. Na hora de voltar não sei como vai ser... Vou ter que esperar se volto de
carona com alguém ou de ônibus da Prefeitura da minha cidade.”
3 – “Se não fosse aqui, estaria na rua, no hospital... por aí!!! Preciso daqui!!!”
4 – “Uma caminhada... ajudo um aqui... outro ali... Agora estou encostado.
Sempre ajudo alguém.”
5 – GRAVADO
Sugestões apresentadas: Esclarecimentos sobre radioterapia e palestras sobre o
tratamento oncológico.
Falas da Srª. Joana (nome fictício )
1 – Trabalho com o deputado há 8 anos, na cidade de Sobradinho. Já sabia da
existência da casa, mas nunca pensei que fosse precisar usar. É a primeira vez
que viemos para cá. Estou aqui acompanhando minha mãe que está fazendo um
10
tratamento de saúde. Estamos aqui desde 09/03. Eu remanejo com dois
familiares, porque trabalho, tenho uma filha ainda muito pequena e sou filha única.
Não deixaria minha mãe vir sozinha...
2 – É excelente. Aqui é tudo. Segurança, respeito, bom trato, acolhimento...
3 – Ajudo na limpeza. Não almoçamos aqui. A mãe tem que comer bem. Optamos
pelo restaurante. Para recuperar o hemograma. Ninguém nos ajuda. Nós
pagamos com o nosso dinheiro.
4 – Tudo é lucro!
5 – Atendimento psicológico. Interessante uma palestra sobre a doença...
Falas da Srª Catarina (nome fictício)
1 – Volto 6ª-feira... A prefeitura dá a passagem, às vezes, carona.
2 – Aqui me sinto em casa...
3 – Eu não posso ajudar. Ela (a filha) faz tudo. Eu não!
4 – Estou debilitada. Nunca paro. Mas vou precisar. Não tenho vontade de fazer
nada, mas gosto de crochê. Só que agora não tenho vontade de fazer nada...
5 – Perdi meu marido e fiquei doente. Acho que se tivesse um atendimento
psicológico seria ótimo. Fico depressiva... Já ouvi outras pessoas precisarem de
psicólogo, aqui...
Sugestões apresentadas: palestras sobre a doença e atendimento psicológico.
II. ANEXO A
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2.1 Técnica do relaxamento múscular:
1. Sentem-se o mais confortável possível... solte os braços e as pernas, e
respira profundamente várias vezes. Inspire... expire... Aspira o ar, prende-o e
solta-o.
2. Feche as mãos o mais forte que conseguir, agora relaxe-as por completo.
3. Estendam os braços. Mantenha esta posição durante 5 segundos e depois
relaxe.
4. Encolha os ombros, elevando-os em direção à nuca o mais que puder.
Mantenha esta posição durante 5 segundos e depois relaxe.
5. Deite a cabeça para trás o máximo que puder durante 5 segundos e depois
relaxe.
6. Vire a cabeça para a direita durante 5 segundos e depois relaxe. Efetue o
mesmo procedimento para o lado esquerdo.
7. Eleve as sobrancelhas o máximo que puder e mantenha essa posição 5
segundos. De seguida relaxe.
8. Feche com força os olhos. Mantenha esta posição durante 5 segundos e depois
relaxe.
9. Pressione fortemente os lábios entre si. Mantenha essa posição durante 5
segundos e depois relaxe.
10. Estique as pernas para a frente com os dedos dos pés a apontar para baixo.
Mantenha esta posição durante 5 segundos e depois relaxe. Posteriormente,
repita o exercício mas esticando os dedos dos pés para cima.
11. Faça uma respiração profunda e retenha-a por 5 segundos. Expire o ar e
relaxe.
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III. ANEXO B
13
3.1 Técnica do lago de águas mornas
* Visualize uma floresta.
* Caminhe calmamente pela mata, concentrando-se na energia que sobe da terra
pelos seus pés.
* Respire profundamente o ar puro da natureza.
* Visualize na sua frente um lago de águas mornas.
* Veja o vapor que sai deste lago.
* Aos poucos, entre neste lago.
* Sinta a gostosa sensação da água morna aquecendo seu corpo.
* Comece a boiar.
* Nesta posição (boiando), sinta os raios de sol aquecendo a parte da frente de
seu corpo e ao mesmo tempo, sinta a água morna aquecendo a parte de trás de
seu corpo. Isto é, sinta o calor da água e o calor do sol.
* Mantenha-se assim por um tempo, sentindo uma sensação agradável de calor
tomar conta de você.
* A seguir, saia do lago e imagine que os raios solares estão secando seu corpo e
ao mesmo tempo, estão recarregando-o energeticamente.
* Imagine que os raios solares entram pelo topo de sua cabeça e preenchem todo
seu corpo de energia e contentamento.
* Aos poucos, você vai se sentindo totalmente revitalizado e cheio de energia!
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IV. ANEXO C
15
4.1 FICHA DE AVALIAÇÃO
Nome: ___________________________________
Idade: ____ anos
A sua avaliação para esta atividade é muito importante para nós. Sua identidade
pode ser mantida em sigilo, se assim preferir.
1. A atividade proposta hoje lhe deixou satisfeito?
( ) Sim
( ) Não
( ) Talvez
( ) Indiferente
2. Você gostaria que esta atividade fosse realizada em outros momentos?
( ) Sim
( ) Não
( ) Talvez
( ) Indiferente
3. Acha importante atividades com esta na Casa?
( ) Sim
( ) Não
( ) Talvez
( ) Indiferente
4. Como você se sentiu após esta atividade?
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