CRoNOLOGIA POLAR PORTUGUESA
folheto educativo
ensinar com a ciência polar
1472
Bartolomeu Dias
Fernão de Magalhães questionou-se se existiria
a “Terra Australis”. Chegou ao Oceano Pacífico, através
do estreito que tem o seu nome, na Terra do Fogo.
1520
Participação do
professor Luís Mendes-Victor
1957
no Ano Geofísico Internacional.
Primeiro contato português com
o Comité Internacional para o
Ano Polar Internacional 2007-08.
2º Workshop
professor LuíZ Saldanha
em campanha de investigação nas
ilhas sub-antárticas Kerguelen.
2004
Apresentação da
Estratégia Nacional para o Ano Polar Internacional.
2005
Constituição oficial do
Workshop "Portugal e a Antártida”:
oportunidades para investigação, ciência e
promoção do Ano Polar Internacional 2007-08,
com mais de 100 participantes.
2006
"Portugal e o Ano Polar Internacional 2007-08"
com cerca de 40 participantes.
Fundação da APECS Internacional e
do Comité nacional da APECS.
Portugal torna-se membro associado do
Comité Científico para a Investigação na Antártida
( SCAR ).
Fundação do
2007
Programa Polar Português ( PROPOLAR ).
1ª Conferência Nacional de
Ciências Polares.
Portugal adere ao
European Polar Board.
2009
Primeira
Ano Polar Internacional e
Semana Polar Internacional.
Projeto Educativo Latitude 60!
2010
Constituição do Gabinete Polar
na Fundação para a Ciência e Tecnologia.
Projetos Educativos:
nas reuniões do Tratado da Antártida
[Bruxelas, Bélgica]
CIÊNCIA POLAR
A ciência polar enquadra a investigação realizada nas
regiões polares e abrange áreas muito diversificadas
como a biologia, geologia, glaciologia, oceanografia,
medicina entre muitas outras. Estuda e dedica-se
também a questões científicas pertinentes como as
alterações climáticas, o degelo ou o aumento do nível
médio da água do mar, de forma a compreender qual o
seu impacte a nível global.
A importância das ciências polares reside, além do
conhecimento científico obtido, na procura de
resposta a várias questões de elevada relevância para o
planeta como um todo e, consequentemente, para
Portugal. O desenvolvimento de modelos baseados no
conhecimento adquirido a partir da investigação nas
regiões polares – onde se observam os maiores
impactes das mudanças ambientais – permitirá
extrapolar previsões e modos de resolução e
mitigação de impactes a todo o planeta.
Portugal tem mais de 50 cientistas de cerca de 15
instituições nacionais que fazem ciência no Ártico e na
Antártida. Portugal faz parte da Scientific Committee for
Antarctic Research (SCAR), European Polar Board (EPB),
Polar Educators International (PEI), Association of Polar
Early Career Scientists (APECS) e assinou o Tratado da
Antártida, com vários cientistas portugueses em
programas cientificos polares.
Fundação da
2013
Polar Educators International
( PEI ).
PROPOLAR > Programa Polar português
Adesão ao
Iniciativa em coordenação com o Gabinete Polar da
FCT que visa promover o desenvolvimento da ciência
polar portuguesa. A estratégia visa facilitar o acesso
de investigadores de instituições nacionais ao Ártico e
à Antártida, apoiar logisticamente a atividade
científica portuguesa nas regiões polares e apoiar o
desenvolvimento de novos projetos e parcerias.
Forum of Arctic Research Operators
( FARO ).
2014
Programa Polar Português
tit u de 60!
Tratado da Antártida.
2012
Profissão cientista Polar e
Educação PROPOLAR.
la
Portugal ratifica o
2011
1ª Campanha Antártica
Portuguesa.
Este folheto pretende ajudá-lo(a)
nas suas aulas. Leve-o consigo e
descubra novas e fascinantes
formas de trabalhar
conhecimentos
científicos
Participação do
1976
Comité Português para o Ano Polar Internacional.
Portugal está pela primeira vez presente
Já ouviu falar em...
1488
foi o primeiro europeu a navegar nas
águas austrais, dobrando o
Cabo da Boa Esperança.
POLAR WEEK
É professor(a)?
João Vaz Corte-Real
um dos mais distinguidos navegadores dos
séculos XV e XVI, descobriu a “Terra Nova”,
Canadá.
extende-se ao Ártico.
Portugal têm várias equipas de investigação polar,
quer no Ártico quer na Antártida, em diversas àreas
[ao nível marinho, terrestre, atmosférico e social]
trabalhando em questões como o efeito das alterações
climáticas nas populações de pinguins ou no degelo,
o impacto dos contaminantes nestas regiões e a
interação social em ambiente polar.
SEMANAS POLARES
As SEMANAS POLARES são uma atividade internacional
que surgiu na sequência do Ano Polar Internacional
(realizado entre 2007 e 2009), organizada pela Association
of Polar Earlier Career Scientists (APECS) e pela Polar
Educators International (PEI). Decorrem duas vezes por
ano envolvendo diversos países, durante as semanas
dos equinócios, a 21 de Março e 21 de Setembro, altura
do ano em que as duas regiões polares têm doze horas
de dia e doze horas de noite.
O objetivo das SEMANAS POLARES é promover o
conhecimento sobre o Ártico e a Antártida através da
ciência que lá se faz e sensibilizar para a sua importância no
equílibrio do planeta. São focadas questões fundamentais,
como as alterações climáticas e os seus impactes.
Projetos POLARES
Pretende-se criar oportunidades de interação entre
escolas de diferentes países, entre escolas/educadores
e cientistas polares, nacionais e estrangeiros.
Visam a educação e divulgação científica da
ciência portuguesa realizada sobre as regiões
polares com o objetivo de promover, sensibilizar
e educar as gerações atuais e futuras sobre
temas relevantes para o planeta através do
estudo das regiões polares
Destacam-se as palestras dos cientistas nas escolas,
videoconferências com cientistas por telefone ou internet
(skype), seminários e apresentações de trabalhos
cientificos ou educacionais, e debates online entre
escolas/investigadores de vários países.
educacao.propolar
Organizações associadas às semanas polares
EDUCAÇÃO
www.cienciaviva.pt
ar
ci e
n ti
sta p ol
Unidade do Ministério da Ciência e da Tecnologia,
para apoio a acções dirigidas para a promoção da
educação científica e tecnológica na sociedade
portuguesa, com especial ênfase nas camadas
mais jovens e na população escolar dos ensinos
básico e secundário.
O b jet ivo s
Rede para promoção da educação e investigação
polares ao nível global. Pretende fomentar o
diálogo e a colaboração entre educadores e
pesquisadores, destacar a relevância global das
regiões polares com a comunidade em geral.
www.polareducator.org
Promover a colaboração entre as equipas
científicas portuguesas e professores e
educadores de instituições nacionais e
estrangeiras no desenvolvimento de
atividades científicas e educativas
Reforçar o interesse dos alunos no
prosseguimento dos estudos em áreas
científicas e tecnológicas (STEM)
Criar oportunidade para melhorar a
capacidade de comunicação de ciência dos
jovens cientistas para públicos distintos
Fomenta o acesso de investigadores de instituições
nacionais ao Ártico e à Antártida. Iniciativa
coordenada pelo Centro de Estudos Geográficos /
Instituto de Geografia e Ordenamento do Território
da Universidade de Lisboa (CEG/IGOT), pelo Centro
de Ciências do Mar da Universidade do Algarve
(CCMAR-UALG), pelo Instituto do Mar da
Universidade de Coimbra (IMAR-UC) e pelo Centro
de Química Estrutural do Instituto Superior
Técnico (CQE/IST-UTL).
Associação de Jovens Investigadores Polares,
organismo internacional e interdisciplinar para
universitários e recém finalistas, investigadores de
pós-doutoramento, professores e educadores, e
outros indivíduos com interesse nas regiões
polares e criosfera. A APECS pretende estimular a
colaboração a nível interdisciplinar e internacional e
capacitar futuros líderes na investigação polar,
educação e sensibilização.
www.portalpolar.pt/propolar
www.apecsportugal.wix.com
mais informações ou inscrições através do email
educacao.propolar
gmail.com
gmail.com
PROGRAMA POLAR PORTUGUÊS
O b jet ivo s
Produção de novas ferramentas, materiais
e iniciativas de divulgação científica sobre
ciência polar, quer para a comunidade
escolar quer para a comunidade em geral
Divulgar a ciência realizada pelas equipas
portuguesas
Abordar questões científicas que
permitem salientar os processos que
ocorrem nas regiões polares e o seu
impacto no planeta
palestras nas escolas
FROST BYTES e
documentários educativos
experimentar material utilizado
em campanhas polares
jogos quiz
videoconferências com
cientistas
exposição fotográfica
atividades “mãos na massa”
Fichas e posters informativos
os Materiais, atividades e/ou demonstrações estão
dispostos consoante a faixa etária ou escalão
curricular correspondente
folheto educativo
em
cada um dos
recursos didáticos
encontra-se a sua
descrição, bem como o tipo
de conhecimentos
previstos
Ao lado
encontra-se a legenda das
disciplinas em que pode aplicar
cada recurso didático
Nes te qu adro vai en co n t rar t o da a o ferta educat iva q ue a ciên cia po lar
p ortu g u es a di s p õe para o (a) ajudar a t ran smit ir co n ceit o s e co n h ecimen t o s
c i enti fico s de uma fo rma din âmica, divert ida e diferen t e.
arte
matemática
geografia
biologia
física
química
geologia
teatro
estudo do meio
pré-Escolar
Demonstração da
construção de um
pinguim por dobragem
de papel
1ºciclo
posters
informativos
TEATRO
POLAR
PINGUIm DE
PAPEL
Transmite às crianças
a importância das
regiões polares para
a vida na Terra e ao
mesmo tempo
sensibiliza para o
problema do
aquecimento do
Planeta e suas
consequências
PORQUE É QUE OS URSOS POLARES NÃO
COMEM PINGUINS?
Atividade para a exploração da noção de local e localização ( poderá
ser explorada também a noção de latitude e longitude) e para uma
primeira abordagem às regiões polares, suas características e
exploração dos seus processos naturais, bem como a relação
geográfica dos alunos com esta regiões
Seleção de fichas informativas em formato de poster,
que poderá ser fonte de pesquisa ou poderá ser
exposto como poster
URSO POLAR
Atividade que explora as
adaptações do urso
polar ao ambiente Ártico
SEMANAS POLARES
Palestra na escola por um cientista polar português
para partilha de conhecimentos relativos às regiões
polares e à sua importância e partilha de experiências
na Antártida
CARTA DO
EXPLORADOR
2ºciclo
VIAGEM
PELO
PÓLO SUL
Atividade de
exploração de
coordenadas e
perímetros
DEGELO,
VERSUS MAR
JENGA FOOD
WEB
Atividade sobre a cadeia
alimentar do oceano
Antártico
3ºciclo
secundário
Atividade que promove
a exploração de
situações de
aprendizagem focadas
em questões
sócio-ambientais que
permitem a integração
e a exploração dos
processos naturais
relativos às regiões
polares e zonas geladas
e evidências e
consequências das suas
transformações
UMA VERDADE
INCONVENIENTE
DEGELO, QUE
CONSEQUÊNCIAS?
Guião de exploração do
filme “uma verdade
inconveniente”
Atividade que promove a
exploração de situações de
aprendizagem focadas em
questões sóciocientíficas
que permitam a integração e a
exploração dos processos
naturais relativos às regiões
polares, em especial no Ártico, e
evidências e consequências das
suas transformações
+ A SUL. EM BUSCA DO SOLO GELADO DA ANTÁRTIDA
universitário
Ilustra o dia-a-dia de uma campanha antártica nas ilhas Shetland do Sul.
Durante o Verão austral, entre pinguins, focas e baleias, os cientistas estudam as
caraterísticas e a distribuição do permafrost e o modo como as variações climáticas o
estão a influenciar
17’53’’
2007
FLAKES,
BLOBS AND
BUBLES
Atividade sobre
testemunhos de gelo
obtidos por
sondagem. Permite
compreender a
formação dos vários
tipos de gelo ao longo
do tempo
Jogo para encontrar os
erros, durante uma
expedição a cada uma
das regiões polares
GOSTO
DO FRIO
BANDEIRA DA
ANTÁRTIDA
Jogo Quiz online
que explora, num
âmbito geral,
conhecimentos
relacionados com
as regiões polares
DIÁRIO DE
BORDO
noite em
branco
A bordo de um navio,
durante um cruzeiro
científico à Antártida,
José Xavier, biólogo
marinho português
dá-nos uma perspectiva
da ciência para a
preservação das espécies
e para a gestão das
pescas e importância
das regiões polares
para o planeta
Cruzeiro/documentário
do investigador
português Paulo
Afonso à Antártida a
bordo do navio
Polarstern que retrata a
vida dos cientistas
numa expedição e nos
leva a explorar a região
da Antártida
14’08’’
PERMAFROST
60ºS
Investigação científica
desenvolvida na região
da Península Antártica,
através da monitorização
e estudo do permafrost
e origem dos efeitos das
alterações climáticas
16© 18© ©
2008
BIRD ISLAND
Documentário sobre a
investigação científica
na Antártida. Referência
à forma como as
alterações climáticas
estão a afectar a
biodiversidade e ainda
aos hábitos, alimentação
e reprodução de
diferentes espécies.
Mostra ainda o caráter
multidisciplinar e
internacional de uma
campanha científica polar
12’23’’
2011
Atividade no âmbito do Antarctida Day, dia dedicado
à comemoração da ratificação do Tratado da
Antártida, que estabelece proteção ao continente
antártico bem como a cooperação entre todas as
nações que nele realizam investigação. O objetivo é
criar uma bandeira que represente a Antártida e
que posteriormente será levada até a este continente
2008
41’50’’
2004
FROST BYTES vídeos educativos
Videos de curta duração que desenvolvem um
assunto específico ou formulam uma questão
pertinente para exploração em sala de aula
TERRA
AUSTRALIS
Documentário sobre
investigação científica
na Antártida. José Xavier
explica como os seus
estudos sobre lulas e
albatrozes podem
contribuir para a
conservação de espécies
em vias de extinção, como
é viver na Antártida e
como tem desenvolvido
tecnologias associadas
às ciências polares
11’22’’
2007
para poder participar nas semanas polares, saber mais
informações ou marcar visitas com cientistas
contate-nos através deste endereço eletrónico
[email protected]
os materiais aqui propostos
[vídeos, fichas e jogos educativos]
estão disponíveis na nossa página
www.portalpolar.pt
NOS LIMITES
DA CIÊNCIA
A exposição fotográfica “Nos limites da Ciência: a
investigação Portuguesa no Ártico e na Antártida”
pretende evidenciar a importância das regiões
polares para o planeta através de imagens
recolhidas por cientistas Portugueses e pelos seus
colegas enquanto trabalham no Ártico e na
Antártida, e levar-vos até aos limites da ciência
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CIÊNCIA POLAR - Portal Polar Português