XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE: panorama e perspectivas dos cursos de licenciatura 1 01 a 05 de dezembro de 2015 UEG Câmpus Inhumas XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil Reitor Haroldo Reimer Pró-Reitora de Graduação Profa. Maria Olinda Barreto Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Prof. Ivano A. Devilla Pró-Reitor de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis Prof. Marcos Antônio Cunha Torres Diretora do Câmpus Inhumas Profa. Carla Conti de Freitas Assessor Pedagógico Prof. Johnwill Costa Coordenadora de Pesquisa e Pós-Graduação Profa. Fernanda Fernandes Coordenadora de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis Profa. Lucineide Pessoni Coordenadora do Curso de Letras Profa. Giuliana Castro Brossi Coordenadora do Curso de Pedagogia Profa. Marlene Barbosa de Freitas Reis Coordenadora Geral do evento Profa. Carla Conti de Freitas Comissão Organizadora Profa. Alessandra Carlos Costa Grangeiro Profa. Fernanda Fernandes P. de Almeida Lima Profa. Luana Alves Luterman Profa. Marlene Barbosa de Freitas Reis 2 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil CONFERÊNCIA DE ABERTURA A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE NA CONTEMPORANEIDADE E AS IMPLICAÇÕES PARA OS CURSOS DE LICENCIATURA Juliana Reichert Assunção Tonelli (UEL) A sala de aula deixou de ser um lugar isolado (LEFFA, 2001) e passou a estar em constante interação com o ‘mundo lá fora’. As múltiplas atividades da sociedade atual, cada vez mais informatizada, determinam a necessidade de profissionais que utilizem seu (s) conhecimento(s) com autonomia e poder de decisão para agir em diversos contextos. Assim, falar em identidade do professor nos dias atuais requer, essencialmente, considerar os elementos que influenciam direta ou indiretamente o fazer docente para além da sala de aula. Importa ressaltar que, na contemporaneidade, o professor deve, além de dominar o objeto de ensino, considerar o que aluno (já) sabe, sua vivência e história de vida, suas realidades e perspectivas (NÓVOA, 2007). Ademais, é preciso também levar em conta que os documentos oficiais - como textos que orientam o fazer pedagógico - e que, por serem construídos em diversos momentos históricos, variam em concepções e ideologias. Assim, não basta a simples leitura das orientações neles contidas pelos professores para garantir a transposição didática (CHEVALARD, 1989). No contexto de formação de professores é preciso que estes reflitam criticamente sobre princípios e orientações didáticas para decidir quais orientações aplicar e como (CRISTOVÃO, 1999). Em mundo altamente multissemiotizado, que se abre, cada vez mais, para novos contextos educacionais (TONELLI, 2012), a formação do professor deixa de ser vista como uma atividade reduzida ao domínio de determinados saberes e passa, indubitavelmente, a demandar uma formação plural, integrada e desformatada (JORDÃO, MARTINEZ, HALU; 2011). Nesta fala, trataremos, portanto, do papel central dos cursos de licenciaturas e dos vários aspectos que influenciam a formação de professores, na construção de sua identidade e de seu fazer pedagógico em tempos de profundas e constantes mudanças. Palavras-chave: Formação de professores. Identidade docente. Formação inicial. 3 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil SIMPÓSIO TEMÁTICO - ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PERGUNTAR (NÃO) OFENDE: indagações acerca dos processos de ensinar e aprender português na escola James Deam Amaral Freitas (IFG) O que significa ensinar língua portuguesa para falantes dessa língua? A pergunta não é inédita e já obteve várias respostas em trabalhos teóricos diversos, dentre os quais se destacam Travaglia (1998; 2003) e Geraldi (2006), os quais elaboraram textualmente respostas a essa indagação. Da mesma forma, essa pergunta tem amparado, explícita ou implicitamente, muitos dos discursos e intervenções sociais, midiáticas e governamentais, que buscam pautar os processos de ensinar e aprender português na escola. Por outro lado, fatos recentes, amplamente divulgados em contextos midiáticos nacionais, bem como inúmeras estatísticas negativas, provenientes de avaliações oficiais, demonstram a necessidade de ressignificação dessa pergunta. Nesse caso, assumimos com Austin (1980, p. 94) que “por dizer, em dizer, ou por dizer algo, estamos fazendo algo”, podemos atestar que o ato de perguntar constitui uma ação que produz efeitos diretamente relacionados aos contextos de sua enunciação. Sob essa perspectiva, os questionamentos sobre a aula de língua portuguesa se atualizam e são acrescidos de novas perguntas: Que aspectos, além dos linguísticos, devem ser/são acionados no ensino de língua materna? Os componentes linguísticos podem prescindir de nossas práticas socioculturais e identitárias? Assumir uma postura política diante desse ensino pode fazer diferença na vida social dos/as falantes? Diante disso, propusemos a problematização dessas questões a partir da apresentação de um proposta de formação de professores e professoras de língua portuguesa, que tem como referência um ensino crítico de língua em sua confluência com os aspectos sócio-histórico-culturais, as estruturas de poder e de constituição identitária. Palavras-chave: Ensino de língua portuguesa. Práticas sociais. Identidades. ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA PARA ALUNOS SURDOS TRABALHANDO LEITURA E VOCABULÁRIO COM A HISTÓRIA A LAGARTA FAMINTA DE ERIC CARLE Elisângela Celita Gualberto (UEG/Inhumas) Fábio Júlio de Paula Borges (UEG/Inhumas) Nayara Cristina Rodrigues de Andrade (UEG/Inhumas) Rogério Silva (UEG/Inhumas) Esta comunicação é fruto da matéria língua de sinais-LIBRAS, ministrada pela Profª. Esp. Elisângela Celita, no segundo período do curso de Letras da Universidade Estadual de Goiás, câmpus Inhumas. O livro Ideias para ensinar o Português para surdos de Ronice Müller de Quadros e Magali L. P. Schmiedt serviu como fonte didática e idealizadora desta atividade. Este trabalho tem como fundamento principal o ensino da Língua Portuguesa para alunos surdos procurando promover um ambiente de aprendizado acolhedor onde a criança surda possa desenvolver a leitura e escrita em sua segunda língua, o Português. A atividade é desenvolvia em seis etapas que serão explanadas neste trabalho. Todas as etapas visam à introdução, desenvolvimento e conclusão da leitura do livro A Lagarta Faminta (2011). Com um material de fácil acesso, esta atividade busca cumprir com a necessidade de adaptações do currículo escolar, a fim de integrar a criança surda na escola regular 4 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil buscando, diminuir as dificuldades encontradas tanto por alunos, como para professores, ao se deparar com uma sala de aula com crianças surdas e ouvintes. Palavras-chave: Ensino. Língua de sinais. Língua portuguesa. O JORNAL NA SALA DE AULA: leitura, escrita e interação Jaqueline Fonseca Veiga (UEG/Inhumas) Jéssica Alves Bueno (UEG/Inhumas) Jéssica Vieira (UEG/Inhumas) Karolliny Honório da Silva Sá (UEG/Inhumas) Nayane Porfírio de Rezende (UEG/Inhumas) Phablo Fellipe Oliveira (UEG/Inhumas) Sandra de Oliveira Ribeiro Silva (UEG/Inhumas) Tatiane de Sousa Araújo Clemente (UEG/Inhumas) Luzia Felizardo (SEE/Inhumas) Maria Margarete Pozzobon (UEG/Inhumas) O projeto desenvolvido pelos bolsistas PIBID priorizou a realização de atividades que pudessem estimular os alunos do sexto ao nono ano para a leitura e escrita de textos de gêneros variados. Para tanto, consideramos que a proposta de elaboração de um jornal escolar contemplaria diferentes textos, bem como possibilitaria aos alunos apresentar pontos de vista críticos, opinar e inferir sobre os fatos analisados dentro dos gêneros presentes no domínio jornalístico. Além disso, o projeto foi proposto visando ampliar a competência discursiva e linguística dos alunos e apontar diferentes formas de participação social que eles, como cidadãos, podem ter fazendo uso da linguagem. O projeto está fundamentado nas ideias de Faria (2010), Souza (2010) e Schneuwly e Dolz (2004). Foram ministradas 14 oficinas para a produção dos textos que compuseram o jornal, denominado pelos alunos de “Gourmet de ideias”. Ao finalizar o projeto, consideramos que as principais contribuições foram: a) perceber que os alunos entenderam que o jornal é uma mídia muito importante para a informação dos acontecimentos diários da cidade, estado, país e também das principais notícias do mundo; b) constatar que, para estimular a aprendizagem do aluno, o professor também pode realizar as atividades propostas. Exemplificamos para os alunos com a nossa prática e isso, na maioria das vezes funcionou como um estímulo para a produção dos alunos; c) verificar que os alunos compreenderam que a leitura do jornal vai além da busca da informação, envolve o exercício da cidadania. Palavras-chave: Produção de texto. Texto jornalístico. Participação social 5 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA: contribuições do PIBID pedagogia Inhumas para educação infantil no âmbito prática docente Anyelle Vasconcelos Rezende (UEG/Inhumas) Danielly Leal de Souza (UEG/Inhumas) Lânica Moreira Borges (UEG/Inhumas) Miranilson Mário da Cruz (UEG/Inhumas) Priscilla Jéssica Santiago Santos (UEG/Inhumas) Talita Serravali Lanzoni (UEG/Inhumas) Giscely Samarah Ferreira de Resende (SME/Inhumas) Silvana Custódio Pinheiro Melo (UEG/Inhumas) O presente artigo tem por objetivo discorrer sobre a Educação Infantil, buscando refletir sobre suas concepções e reflexos na prática docente, na formação inicial e continuada. Traz um levantamento histórico assistencialista e escolarizante, relatando pontos considerados relevantes para a discussão. Segue levantamento dos aspectos legais que amparam a Educação Infantil para os moldes atuais com o foco do trabalho na criança, sua historicidade, necessidades e anseios para além do senso comum, sendo ela sujeito de direitos que abrangem os aspectos sociais, afetivos e cognitivos. O subprojeto Pibid Pedagogia Inhumas tem como principal referencial teórico Pierre Bourdieu e alguns conceitos por ele desenvolvidos como habitus e capital cultural. Neste sentido e para o atendimento na Educação Infantil sendo vivida por nós como autora colaboradora para formação inicial de professores e campo prático, damos ênfase para Pedagogia da Infância numa concepção atual e de suma importância para o desenvolvimento das atividades do Pibid Pedagogia da UEG Câmpus Inhumas, esse, que buscará respeitar os direitos das crianças, considerando-as como sujeitos de direitos. Nossos estudos serão baseados nessa concepção que norteia nossas práticas, para englobarmos as múltiplas linguagens nas atividades desenvolvidas. Encerramos trazendo a vivência das oficinas desenvolvidas no semestre de 2015, que sistematizaram os estudos realizados nos encontros formativos com vistas numa prática educativa prazerosa, lúdica e coerentes com os objetivos da Educação Infantil. Palavras-chave: Formação inicial. Formação continuada. Educação infantil. ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E ESTÁGIO SUPERVISIONADO: funções e ações na formação docente Paulo Henrique E. S. Nestor (IFG) O trabalho que este texto apresenta teve como objetivo geral a discussão acerca do estágio supervisionado no âmbito do ensino de Língua Portuguesa. Fez-se isso por meio de três perspectivas relativas aos papéis de cada um dos sujeitos envolvidos nesse processo, ou seja, o professor de estágio, o supervisor de estágio e o estagiário. Logo, a questão central da pesquisa foi saber quais ações ou funções cabem a estes. Longe de desejar estabelecer diretrizes taxativas para cada função, buscou-se, pela metodologia de pesquisa bibliográfica, analisar textos sobre o assunto que discutem as ações de cada instância para, em seguida, discorrer sobre os aspectos institucionais, didáticos, pedagógicos e teóricos vinculados ao tema. Dentre as respostas ao problema central, constatou-se que é de suma importância que os professores, não somente os da disciplina estágio, articulem de forma mais efetiva as demais disciplinas existentes no curso de Letras ao estágio. Quanto ao supervisor de estágio, é relevante seu diálogo constante sobre a regência, tanto com o professor da respectiva disciplina quanto com o estagiário. Por fim, a este cabe participação ativa no desenvolvimento das sequências didáticas e dos planos de ensino que irá executar. Palavras-chave: Estágio. Licenciatura. Português. 6 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil A LINGUAGEM PARA BENVENISTE E O ENSINO DE LÍNGUAS Rômulo da Silva Vargas Rodrigues (UFG) Ao elaborar a historiografia-linguística da obra de Émile Benveniste em Linguística Geral, um dos conceitos que mais chama a atenção é o conceito de linguagem. Em oposição a outros linguistas do mesmo período, Benveniste tece seu conceito a partir de uma visão ampla do que seja a linguagem, comparativamente com a língua e o discurso, contudo, restringe essa mesma visão aos aspectos verbais, excluindo daí qualquer aspecto comunicacional que não implique em formas linguísticas. O pensamento de Émile Benveniste é muito importante devido ao valor e à extensão de sua obra no tempo, a saber, Benveniste viveu de 1902 a 1976 e, portanto, produziu teoria e análise linguística nos períodos de maior relevância para a formação do pensamento em linguagem durante o século XX. O conceito de linguagem, por sua vez, teve e continua tendo relevância plena para o desenvolvimento do pensamento sobre a comunicação humana e, por conseguinte, para o ensino de línguas. Visto que da linguagem, para Benveniste, depende a própria existência do ser humano enquanto tal, sendo ela a responsável pela operação do discurso, seu pensamento nos leva a uma concepção do ensino de línguas como a própria instrumentalização do estudante para o discurso e, por conseguinte, para a História. Palavras-chave: Benveniste. Linguagem. Ensino. A FONÉTICA E A FONOLOGIA E AS VARIANTES DE LÍNGUA BRASILEIRA NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Sebastião Elias Milani (UFG) Os manuais de fonologia que são usados nas universidades apontam para a existência de 19 fonemas consonantais, 2 semiconsonânticos, 7 vocálicos orais e 5 nasalizados. Fonologicamente a escrita em língua brasileira registra com letras o discurso escrito. Reconhece-se empiricamente a existência de variantes faladas no Brasil, como Caipira, o Nordestino, o Nortista, o Sulista. O Caipira frequentemente é subdividido em falares múltiplos, nem poderia ser diferente, porque envolve os estados do Sudeste e do Centro-Oeste, bem como Rondônia, parte do Tocantins e do Paraná. São milhões de pessoas com muitas formações. O falar Nordestino inclui todos os estados. Não se poderia deixar de reconhecer que populações enormes e antigas, como das capitais Salvador, Recife e Fortaleza, apresentem falares muito diferentes entre si. Os manuais definem falares regionais, locais e individuais. Ao comparar os falares do Ceará e o do Rio Grande do Sul, do ponto de vista fonológico, discutir se é ou não a mesma língua, porém, com certeza, muitas diferenças muito engraçadas seriam encontradas. A fonética encontra as diferenças e às vezes resolve as enormes transformações que um mesmo fonema sofre nas suas manifestações alofônicas. Ao se fazer isso, multiplica o preconceito, chamado de engraçado, dos falares diferentes, na valorizada riqueza das diferenças culturais e linguísticas. Palavras-chave: Fonologia. Falares. Português. 7 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil SIMPÓSIO TEMÁTICO – ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE LÍNGUAS E SUA PARTICIPAÇÃO PEDAGÓGICA, POLITICA E SOCIAL NA EDUCAÇÃO Suzy Mara Gomes (IFG) A formação do professor do século XXI perpassa a construção de saberes teóricos, didáticos e metodológicos sistematizados. A dimensão política também é constitutiva do ser humano. Freire (1992) pontua que a educação não é uma ação neutra posto que, é permeada de intencionalidades. Assim a democratização humana da pedagogia, do espaço de trabalho e do mundo pressupõe uma perspectiva mais abrangente do ensino e aprendizagem que está, diretamente, ligado à formação docente. Sendo o educador um dos grandes responsáveis pelo acesso ao conhecimento, este necessita compreender que seu papel vai além de (re)produzir mais do que já está estabelecido dentro e fora das instituições educativas. No ensino e aprendizagem de língua estrangeira (LE), assim como nas demais disciplinas, o professor necessita se reconhecer como aquele que pode oportunizar ao aluno contato com novas visões, novos saberes, levando-o a experiências formativas. Experiências, estas, que poderão causar estranhamentos e inquietações nos educandos de modo que estes sejam provocados a intervir nos contextos em que estão inseridos. Desse modo, a prática educativa de LE, além de promover o aprendizado dos conhecimentos específicos da área, poderá auxiliar na emancipação do sujeito como ser social. A tarefa da sala de aula de LE se comunica com um projeto educativo e com a sociedade como um todo. Por esse motivo, buscamos discutir como se configura o ensino e aprendizagem de línguas perante os anseios e necessidades dos aprendizes nas comunidades em que estamos, alunos e professores, inseridos. Palavras-chaves: Língua estrangeira. Dimensão linguística. Dimensão didático-pedagógica. OS JOGOS COMO FACILITADORES DA APRENDIZAGEM DE INGLÊS DE ALUNOS ADOLESCENTES: as estratégias mediadoras em foco Marco André Franco de Araújo (UFG) Enquanto professores de língua inglesa nos preocupamos em proporcionar aos nossos alunos aulas que sejam, de fato, significativas para eles, e, também, aulas que possam chamar-lhes a atenção e, consequentemente, fazer com que participem mais. Nesse sentido, a realização desta pesquisa surgiu do anseio em investigar caminhos a serem seguidos para que essa motivação dos aprendizes para as aulas de língua inglesa seja maior. Nossa proposta foi de trabalhar com jogos em sala de aula de língua inglesa e, numa perspectiva colaborativa, investigar o quanto esses jogos promovem a interação e a colaboração entre os alunos. Pretendemos, também, com a realização deste estudo fazer uma abordagem sobre as estratégias de mediação, que por sua vez, podem ser compreendidas como ações, que por sua vez, facilitam para que os alunos alcancem os objetivos das tarefas das quais estão participando. Nossa perspectiva, então, com este estudo é verificar em que medida os jogos podem favorecer a interação entre os aprendizes e analisar as estratégias de mediação utilizadas durante o momento de participação nos jogos. Para isso, realizamos uma pesquisa qualitativa em que gravamos em áudio as interações dos alunos, observamos as aulas, entrevistamos os participantes e analisamos a colaboração desses alunos na participação nos jogos realizados. Os dados sugerem que os alunos fazem a utilização de estratégias de mediação para solucionar os jogos, como também, quais são os jogos que promovem maior interação entre os alunos. Palavras-chave: Interação. Jogos. Estratégias de mediação. 8 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil UMA PERSPECTIVA CRÍTICA NO ENSINO DE LÍNGUAS: transexualidade no ambiente carcerário Osvaldo Jefferson da Silva (MIELT/UEG) Rita de Cássia Moreira da Silva (MIELT/UEG) A formação do aluno como sujeito social crítico, capaz de interagir coletivamente compreendendo o lugar do outro, numa perspectiva de alteridade, pode ser promovida por meio de práticas pedagógicas no ensino de línguas, pois em aulas de língua estrangeira (LE), por exemplo, são constituídos espaços de discussões sobre práticas sociais díspares e discriminatórias, presentes em diferentes comunidades discursivas instauradas socialmente. Por ser a língua instrumento de manifestação cultural do indivíduo, o ensino crítico de línguas (MICCOLI, 2011; JORGE, 2009; PESSOA; URZÊDAFREITAS, 2012; LEFFA, 2011; OLIVEIRA, 2012) permite arrolarmos a problematização a respeito da diversidade de gênero (LOURO, 2014; 2015; BENTO, 2008), sendo que a mídia televisiva pode ser um ponto de partida. A TV exibida via Internet tem dado visibilidade a grupos de minorias que expressam suas identidades de formas distintas do padrão heteronormativo. Nesse sentido, temos como exemplo a série Orange is The New Black, exibida pela Netflix, que apresenta a personagem Sophia, uma presidiária transexual, que luta para sobreviver dentro de um ambiente carcerário, ambientado no estilo norte-americano. Por tratar-se de uma série exibida originalmente em língua inglesa, é possível realizar um ensino crítico da língua, a partir do estudo dessa personagem, pois duas abordagens centrais são contempladas: o ensino da língua estrangeira e a diversidade de gênero. Por meio da análise da constituição da identidade de Sophia, pode-se discutir o olhar sobre o corpo, o universo feminino, alteridade e a privação carcerária (FOUCAULT, 2004). Palavras-chave: Ensino crítico de línguas. Diversidade de gênero. Identidades. CRIANÇAS NA UNIVERSIDADE: experiência do curso de inglês do projeto Meninas da Vila Carla Conti de Freitas (UEG/Inhumas) Valéria Rosa da Silva (UEG/Inhumas) Shirley Alves Machado (UEG/Inhumas) Este artigo relata a implantação do curso de inglês para crianças por meio do Projeto de Extensão denominado Meninas da Vila, do Câmpus Inhumas da Universidade Estadual de Goiás e analisa a importância desse curso no contexto do projeto. Como embasamento teórico, consideramos os estudos sobre transdisciplinaridade (MORIN, 2007; SUANNO, 2013, 2014; PETRAGLIA, 2008; MORAES, 2008; FREITAS, 2010) e de ensino de inglês para crianças (ROCHA, 2012; TONELLI, 2013). Na construção desse artigo, descrevemos o processo de implantação do curso e a percepção dos atores envolvidos (professora, pesquisadoras, as crianças e as mães) na expectativa de confirmar a relevância desse curso no contexto do projeto, considerando o seu escopo, que se refere ao empoderamento feminino. Palavras-chave: Ensino de inglês para crianças. Projeto de extensão. Transdisciplinaridade. 9 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil SIMPÓSIO TEMÁTICO – FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE LÍNGUA INGLESA REFLEXÕES ACERCA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE INGLÊS Julma Dalva Vilarinho Pereira Borelli (UFMT/PG-UFG) O século XX testemunhou grandes avanços nos estudos voltados para a formação profissional e, consequentemente, para a formação docente. Partindo de um modelo de formação centrado na observação da prática, chegamos a amplos questionamentos que levam em consideração não apenas a atuação do professor, mas também os fatores contextuais – históricos, políticos, econômicos e sociais – que interferem diretamente na educação. Este estudo tem como objetivo promover uma reflexão acerca da estrutura do Estágio Supervisionado na formação de professores de Inglês. Tendo em vista alguns dos princípios que orientam a formação crítica de professores (PENNYCOOK, 1990, 2001, 2010; MOITA LOPES 2006; 2013), analiso como a perspectiva atual de estágio pode, ou não, estar alinhada a essa proposta. Para isso, apresento algumas reflexões como formadora de professores e as de formandos/as que focalizam especificamente o estágio de observação, que constitui o primeiro momento desta etapa. Com base nessas reflexões, questiono a tradicional separação observaçãoregência e discuto algumas ressignificações que poderiam inserir o estágio em uma perspectiva mais atual e coerente com as teorizações recentes nas áreas de estudos da linguagem. Palavras-chave: Estágio supervisionado. Formação crítica de professores. Língua inglesa. DA PEDAGOGIA CRÍTICA À PEDAGOGIA PÓS-CRÍTICA: implicações para a formação de professoras/es de LE Maria Eugênia Sebba F. de Andrade (IFG/PG-D-UFG) Apresento aqui um recorte de minha pesquisa de doutorado, a qual foi desenvolvida em uma das turmas que compuseram o curso intitulado “Formação Continuada de Professores de Inglês como Língua Estrangeira/ Adicional”, ofertado pela Universidade Federal de Goiás, no ano de 2013, em parceria com o Ministério da Educação, no qual atuei como professora formadora. Nessa apresentação, portanto, focalizo as práticas discursivas decorrentes dessa experiência de formação, especificamente os discursos relacionados à perspectiva (pós) crítica de educação linguística. Logo, tento responder à seguinte pergunta: que discursos sobre formação docente e sobre língua são (re-) construídos pelas participantes do estudo, a partir do contato com essa “nova” perspectiva teórica? As principais fontes utilizadas para a coleta de materiais empíricos foram: narrativas orais e escritas, questionários, sessões reflexivas e materiais de aula produzidos por mim, a formadora, e pelas participantes. Dialogam com o estudo os trabalhos de Pennycook (1998; 2001; 2010; 2012), Foucault (1995;1996; 2003; 2010) Menezes de Souza (2011), Canagarajah (2013), Urzêda-Freitas e Pessoa (2012), Rashidi (2011), Pessoa (2014), dentre outros. Os resultados sugerem que as participantes enxergaram no curso uma possibilidade de ressignificação de discursos (e de suas práticas), visto que o contexto da educação nacional e estadual do qual elas fazem parte é marcado pela má formação profissional, pelos baixos salários, pela sobrecarga de trabalho e pelas múltiplas desigualdades sociais que se manifestam no âmbito escolar. Palavras-chave: Formação continuada. Reconstrução. Processos de subjetivação. 10 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil PARA ALÉM DA INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: percepções de alunos/as e professores/as-licenciandos/as sobre suas vivências no PIBID Viviane Pires Viana Silvestre (PG/UFG – UEG/Inhumas) Giuliana Castro Brossi (UEG/Inhumas) O mundo contemporâneo tem desafiado diferentes áreas do conhecimento e esferas profissionais a se (re)inventarem. Com a educação linguística, especialmente na esfera escolar – seja pública ou privada –, o desafio não é diferente. O ensino significativo de língua(s), por meio de um trabalho mais localizado (JORDÃO; FOGAÇA, 2007) e do desenvolvimento da percepção crítica (MONTE MÓR, 2013), tem se mostrado uma ancoragem irrefutável frente às demandas da atual sociedade. Nessa direção, desde 2012, temos desenvolvido ações na formação de professores/as de língua inglesa no âmbito do Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID) no curso de Letras Português/Inglês da Universidade Estadual de Goiás – Câmpus Inhumas. Nesta comunicação, almejamos compartilhar as percepções de alguns/algumas alunos/as da escola-parceira de nossos subprojetos e de professores/as-licenciandos/as sobre suas vivências no programa. A análise aponta que a participação nas atividades propostas em nossos subprojetos PIBID extrapolaram o objetivo inicial do programa em preparar os/as futuros/as professores/as para o exercício da docência. Palavras-chave: PIBID. Educação linguística crítica. Formação crítica de professores/as de línguas. QUEERING A FORMAÇÃO DOCENTE: um estudo crítico do discurso sobre gênero e sexualidade Márcio Evaristo Beltrão (UFMT) Neste trabalho, propõe-se a análise, por meio da categoria de significado representacional do discurso, de enunciados (discursos) proferidos por um docente da rede estadual de ensino de Cocalinho-MT. O objetivo da análise é identificar quais discursos dialogam nas instâncias discursivas do docente acerca de questões relacionadas a gênero e sexualidade, além de compreender em que medida a reflexão crítica, em cursos de formação contínua, contribui para a desestabilização de percepções de mundo consideradas naturalizadas. Para coletar os dados, foram utilizadas a técnica de observação participante durante um curso de formação contínua sobre diversidades e entrevistas semiestruturadas. Como instrumento metodológico, são utilizadas a Análise Crítica do Discurso (FAIRCLOUGH, 2003a), por meio da categoria analítica interdiscursividade, e a Linguística Sistêmico-Funcional, de Halliday (1985, 1994), como suporte na análise de dados. Os resultados obtidos apontam que o curso sobre diversidades contribuiu para desestabilizar posicionamentos hegemônicos do docente participante da pesquisa, relacionados à identidade sexual e de gênero. Dessa forma, nota-se a importância de cursos de formação contínua sobre diversidades para professores/as de escola pública, uma vez que permitem não apenas a reflexão sobre práticas discursivas com traços ideológicos que remetem à homofobia, mas também sua problematização e desestabilização. Palavras-chave: Gênero e sexualidade. Análise Crítica do Discurso. Formação crítico-reflexiva. 11 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil SIMPÓSIO TEMÁTICO – TECNOLOGIA NO ENSINO DE LÍNGUAS RECURSOS DA WEB 2.0 EM AULAS DE LÍNGUA ESTRANGEIRA: para além do quadro, do giz e dos livros Eliane Carolina de Oliveira (UFG) É inegável que recursos das novas tecnologias de informação e comunicação (NTICs) desenvolvidos principalmente nas últimas três décadas podem contribuir para proporcionar aos estudantes uma educação mais próxima da realidade vivenciada por eles atualmente e para desenvolver competências e habilidades necessárias para o mundo em que atuarão após o término do período escolar. Como afirmado por Oliveira (2013, p. 187), “um dos grandes desafios da escola e dos professores consiste em reconhecer o impacto das novas TICs no nosso cotidiano e seu potencial como instrumento de apoio ao processo de ensino-aprendizagem.” Nesta comunicação, defendo a utilização de recursos mais tradicionais como o quadro, o livro e o giz aliados a outros presentes no computador, nas redes móveis e na internet uma vez que tais recursos oferecem uma ampla gama de oportunidades para a sala de aula de línguas estrangeiras. Pretendo ainda apresentar alguns recursos da Web 2.0 (O'Reilly, 2005) e como venho utilizando-os em aulas de língua inglesa na UFG. Palavras-chave: Novas tecnologias de informação e comunicação. Ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras. WEB 2.0. MEDIAÇÃO E TECNOLOGIAS DIGITAIS: reflexões sobre a aprendizagem de inglês como língua estrangeira e a formação de professores 12 Barbra Sabota (UEG/Anápolis) As tecnologias digitais de informação e comunicação (doravante TDIC) têm sido amplamente pesquisadas quanto ao seu potencial de contribuição ao processo de ensino e aprendizagem de línguas em uma sociedade altamente midiatizada (HARMER, 2007; PAIVA, 2013; LEFFA, 2013, ROJO, 2014 entre outros). Discuto nesta apresentação algumas possibilidades de utilização de TDIC no processo de formação de professores de inglês como língua estrangeira. Argumento que a formação para o uso de tecnologias digitais auxilia no entendimento do contexto atual em que se ensina ao tempo em que prepara os alunos-professores para mediar suas futuras aulas, como regentes, preparando seus alunos para exercer sua cidadania de modo crítico, inovador e reflexivo no século 21, nesse sentido preparando-os para agir o cenário da educação 3.0 (LENGEL, 2012). Após uma breve explanação da fundamentação teórica que sustenta os estudos sobre TDIC (MENEZES, MARTINS e BRAGA, 2013; KENSKI, 2005, 2013; OLIVEIRA, 2013; LENGEL, 2012 entre outros) e formação de professores (ALMEIDA FILHO, 2012; GIMENEZ e PEREIRA, 2007; GARCIA, 1999 entre outros) apresento exemplos de ferramentas tecnológicas que podem ser utilizadas para a apropriação de teorias e consequente aprimoramento de sua competência teórica e para a aprendizagem e prática de línguas. Os exemplos trazidos à luz nesta apresentação são provenientes de dois projetos de pesquisa desenvolvidos no Campus CSEH. Tais exemplos visam ilustrar a possibilidade de aprender línguas e teorias a partir do acesso ao conteúdo, prática linguística, compartilhamento de opiniões, discussão fundamentada em síntese pós-leitura e reflexão. Palavras-chave: Tecnologias. Formação de professores. Inglês LE. XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil OPENMEETINGS E ADOBE CONNECT: a utilização de aplicativos de videoconferência para interações entre aprendizes brasileiros e estrangeiros Suelene Vaz da Silva (IFG) Um uso inovador dos recursos digitais a favor da aprendizagem situa-se na utilização de aplicativos de videoconferência para a realização de interações entre aprendizes, sejam elas em pares ou em grupos. Nesse sentido, proponho apresentar dois aplicativos de videoconferência, o Openmeetings e o Adobe Connect, já utilizados como recursos pedagógicos mediadores para estabelecer a comunicação entre alunos brasileiros e estrangeiros (SILVA, 2012). Estes aplicativos congregam recursos de áudio, escrita, lousa interativa, compartilhamento de tela e anexação de arquivos em um único ambiente, além de gravar áudio, chat e vídeo. Tais recursos favorecem o processo ensinoaprendizagem por romper fronteiras geográficas, aproximar pessoas de contextos culturais diferentes e promover, entre outros conhecimentos, a aprendizagem de línguas. Palavras-chave: Aplicativos de videoconferência. Interação. Aprendizagem de línguas. “JÁ CURTIU ALGUM VÍDEO HOJE?” ESTUDO SOBRE O USO DO ENGVID NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA Ricardo Regis de Almeida (UEG/Anápolis) O objetivo desta pesquisa é analisar e compreender como os vídeos presentes no website EngVid podem contribuir para o processo de ensino-aprendizagem de língua inglesa. Para tanto, a base teórica do trabalho está ancorada nos pressupostos da teoria sociocultural (OLIVEIRA, 1992; VYGOTSKY, 1998), nos estudos sobre mediação pedagógica e as TDIC (MASETTO, 2013; MORAN, 2012) e em estudos sobre o uso do vídeo na sala de aula (MORAN, 1995; GUMMESON, 2010). Além disso, há uma contextualização do website com base em uma tabela de critérios para avaliação de ferramentas digitais de informação e comunicação e a análise de três vídeos presentes na página do EngVid de acordo com três propostas apresentadas por Moran (1995): vídeo como sensibilização, vídeo como conteúdo de ensino e vídeo como expressão. As análises apontam que é possível integrar as TDIC em práticas pedagógicas que buscam valorizar a relação dialética entre os sujeitos que utilizam esses vídeos para aprender línguas (sujeitos sociais) e a própria ferramenta (objeto técnico). Palavras-chave: EngVid. Vídeo. Língua inglesa. TDIC. Mediação pedagógica. 13 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil SIMPÓSIO TEMÁTICO – IDENTIDADE DO PROFESSOR EMANCIPAÇÃO OU REIFICAÇÃO: olhares que se entrecruzam na educação Andréa Kochhann (UEG/São Luís de Montes Belos/Jussara) Ândrea Carla Machado de Moraes (PG/MIELT) Douglas Correia dos Santos (UEG/São Luís de Montes Belos) Este resumo compõe o Simpósio “Identidade do professor” do evento “XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira (ENFOPLE), IV Simpósio de Prática e Ensino de Línguas (SIMPEL), IV Seminário de Estágio do Ensino Fundamental e VI Mostra de Curtas da Educação Infantil” da UEG Câmpus Inhumas. Os discursos fazem parte de uma monografia, um mestrado e um doutorado, dos componentes do GEFOPI - Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade, da UEG Câmpus São Luis de Montes Belos. Pretende-se dialogar sobre a teoria marxista e a gramsciana, com contribuições de Meszáros, Saviani e Silva, delineando as conversas sobre as relações do homem com a natureza e o próprio homem, ao se fazer um ser histórico e social, perante um sistema capitalista. O objetivo é mostrar que a educação segue o modelo hegemônico ideológico da ordem vigente que apenas reproduz os ideais da classe dominante, com isso, a legitimação e a vinculação do sistema educacional na formação da mão de obra servem aos estigmas alienantes do capital. Essa que reflete as circunstâncias do modo de produção e, a consciência dos homens, é fruto das relações com tais circunstâncias. Nesse contexto se encontra a educação e a identidade docente é fruto desse processo. A universidade pública precisa (re) pensar seu papel formador para romper com a conservação social pela reificação e buscar a emancipação dos sujeitos. Uma forma de acontecer a emancipação é com a perspectiva da tendência histórico-crítico. Eis os olhares que se entrecruzam na educação. Palavras-chave: Educação. Emancipação. Identidade docente. TEORIA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA: olhares que se entrecruzam na educação Andréa Kochhann (UEG/São Luis de Montes Belos/Jussara) Ândrea Carla Machado de Moraes (PG/MIELT) Nay Brunio Borges (UEG/São Luís de Montes Belos) Dayanne Vitória Lopes (UEG/São Luís de Montes Belos) O presente resumo compõe as discussões do Simpósio “Identidade do professor” do evento “XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira (ENFOPLE), IV Simpósio de Prática e Ensino de Línguas (SIMPEL), IV Seminário de Estágio do Ensino Fundamental e VI Mostra de Curtas da Educação Infantil” da UEG Câmpus Inhumas. Os discursos fazem parte de iniciação científica e um projeto de extensão, dos componentes do GEFOPI - Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade, da UEG Câmpus São Luis de Montes Belos. Pretende-se dialogar sobre a teoria da aprendizagem significativa (TAS) de Ausubel, com contribuições de Kochhann e Moraes, Moreira e outros, delineando as conversas sobre práticas metodológicas do professor em sala de aula. O objetivo é mostrar que a educação segue ainda o modelo cartesiano, apesar de anunciarem o paradigma holístico. Essas questões podem ser reflexo das relações sociais, representativas do modo de produção. Nesse contexto se encontra a educação e a identidade docente. A universidade pública precisa (re) pensar seu papel formador para romper com as práticas metodológicas que visam a 14 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil formação acrítica, que pode favorecer à conservação social. È necessário buscar uma formação critica, em que o sujeito seja produtor do seu conhecimento e, assim se torne emancipado. Uma forma de acontecer a formação crítica e emancipada pode ser com a prática da TAS, que valoriza os subsunçores, usa mapas conceituais e aula introdutória, considera as modalidades de aprendizagem e tem consciência dos passos do planejamento. Eis os olhares que se entrecruzam na educação. Palavras-chave: Educação. Aprendizagem significativa. Identidade docente. PROFESSOR DO FUTURO E PRÁTICAS EDUCATIVAS EM MEIO AOS PARADIGMAS EDUCACIONAIS: olhares que se entrecruzam na educação Andréa Kochhann (UEG/São Luis de Montes Belos e Jussara) Patrícia Ferreira de Souza (UEG/Jussara) Patrícia Ramiro (UEG/Jussara) Alice Carlos Feliciano (UEG/Jussara) Pablinny Lima (UEG/Jussara) Nay Brunio Borges (UEG/São Luis de Montes Belos) Dayanne Vitória Lopes (UEG/São Luis de Montes Belos) O presente resumo compõe as discussões do Simpósio “Identidade do professor” do evento “XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira (ENFOPLE), IV Simpósio de Prática e Ensino de Línguas (SIMPEL), IV Seminário de Estágio do Ensino Fundamental e VI Mostra de Curtas da Educação Infantil” da UEG Câmpus Inhumas. Os discursos fazem parte dos estudos dos componentes do GEFOPI - Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade, da UEG Câmpus Jussara. Pretende-se dialogar sobre a teoria Moraes (2004), Demo (2006) e Freire (2012). Moraes (2004) discute o paradigma cartesiano e o emergencial. Demo (2006) aborda a identidade do professor do futuro. Freire (2006) apresenta os vintes setes saberes necessários à prática educativa. Discutir sobre a identidade do professor em seu processo de formação se torna necessário em todos os cursos de Licenciatura. As práticas educativas podem refletir as circunstâncias do modo de produção. Nesse contexto se encontra a educação e a identidade docente é fruto desse processo. A universidade pública precisa (re) pensar seu papel formador para romper com a conservação social e buscar a emancipação dos sujeitos. Uma forma de acontecer a emancipação é com as mudanças metodológicas em sala de aula. O professor do futuro apresentado por Demo é pesquisador e instigador do novo pesquisador, é atualizado didática e midiaticamente. Na perspectiva de Freire o professor precisa levar em consideração os vinte e sete saberes necessários a prática educativa. Essas questões favorecem a mudança de paradigmas como trata Moraes. Eis os olhares que se entrecruzam na educação. Palavras-chave: Educação. Identidade docente. Práticas educativas. 15 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil SIMPÓSIO TEMÁTICO - PRÁTICAS CRIATIVAS PRÁTICAS CRIATIVAS DE ENSINO DE LITERATURA POR MEIO DAS ALTAS LITERATURAS E LITERATURA POPULAR Alessandra Carlos Costa Grangeiro (UEG/Inhumas) Tendo como pressuposto a importância da criatividade nos processos de ensino, este trabalho se relaciona à alta literatura, ou seja, aos clássicos da literatura mundial, e à popular, especialmente no que diz respeito à memória cultural. Nesse ponto, privilegiamos o estudo de literatura popular produzida em Inhumas e região, bem como a literatura goiana, especialmente a obra de Cora Coralina por estar vinculada ao espaço da Cidade de Goiás. O pressuposto deste trabalho encontra respaldo nas considerações teóricas de Candido, que vê a obra literária como resultado da incorporação de dados sociais, filtrados por uma construção estética. Os objetivos são os seguintes: evidenciar como práticas que são focadas no sujeito faz com que emerja a criatividade individual e/ou coletiva; promover uma discussão acerca da importância da continuidade do estudo dos clássicos na universidade e evidenciar em que medida a alta literatura dialoga com a literatura popular. Por conta da articulação deste projeto de pesquisa com o de extensão, a metodologia tem sido diversificada e os estudos e reflexões sobre o pensamento complexo na educação têm nos feito repensar a prática do ensino de literatura no Ensino Superior. Os resultados deste trabalho foram os seguintes: oficinas literárias com idosos, com alunos do Ensino Fundamental, com crianças em situação de risco; textos literários com inserção da história do estado de Goiás, documentário sobre Cora. Palavras-chave: Criatividade. Ensino de literatura. Memória APRECIAÇÃO MUSICAL NA EDUCAÇÃO ESCOLAR: túnel da história da música e cultura lúdica Elisangela Celita Gualberto (UEG/Inhumas) Creusa Monteiro Silva (UEG/Inhumas) Elielma Macedo Bastos (UEG/Inhumas) Juliana Gonçalves da Silva (UEG/Inhumas) Marlici Fernandes Vieira Cunha (UEG/Inhumas) Rariures da Conceição Sousa (UEG/Inhumas) A comunicação ora apresentada resulta dos estudos sobre música na educação, temática prevista na disciplina Arte e Educação do segundo período do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Goiás, Campus Inhumas, ministrada pela Profª. Esp. Elisangela Celita Gualberto. O projeto interdisciplinar foi idealizado a partir da leitura dos Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte, do livro Educação Musical: da Teoria à Prática na sala de aula de Marta Deckert e proposta metodológica para apreciação musical de Adriana Stewart e Andréa Goulart. Propôs o levantamento histórico sobre a música nos períodos: Pré-história, Antiguidade, Idade Média, Renascimento, Barroco, Classicismo, Romantismo, Modernismo e Pós-Modernismo, com pesquisa e seleção de sons, culminando na exposição “Túnel da História da Música”, visando apreciação sonora, observação de imagens, leitura de sínteses sobre a linha do tempo de evolução da música na história da humanidade, acrescida da apreciação de réplicas de instrumentos musicais, numa dinâmica de apreciação estética e lúdica da cultura, articulação da linguagem musical com leitura de imagens e textos. Palavras-chave: Música na educação. Cultura lúdica e linguagem. Arte e educação. 16 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil PROJETO MENINAS DA VILA E A CONSTRUÇÃO DO RELACIONAMENTO ENTRE A UNIVERSIDADE E A COMUNIDADE LOCAL Carla Conti de Freitas (UEG/Inhumas) Shirley Alves Machado (UEG/Inhumas) Este artigo visa relatar o processo de construção do relacionamento entre a universidade e a comunidade local por meio do desenvolvimento do Projeto de Extensão denominado Meninas da Vila, do Câmpus Inhumas da Universidade Estadual de Goiás. Na execução do projeto, observou-se tanto o seu escopo, que se refere ao empoderamento feminino, quanto a sua relevância para a construção do relacionamento entre a universidade e a comunidade local. Consideramos, como embasamento teórico, os estudos sobre transdisciplinaridade, sustentabilidade e empoderamento (MORIN, 2007; SUANNO, 2013, 2014; PETRAGLIA, 2008; MORAES, 2008; FREITAS, 2010). Para isso, foram considerados os relatos de participantes, colaboradores da comunidade local e coordenadores e pesquisadores do projeto acerca de sua implantação e execução. Concluiu-se que a execução do projeto Meninas da Vila atendeu tanto aos objetivos formativos propostos quanto ao desafio de fortalecer o relacionamento entre a universidade e a comunidade local. Palavras-chave: Sustentabilidade. Empoderamento feminino. Extensão universitária. SIMPÓSIO TEMÁTICO - TRANSDISCIPLINARIDADE NA EDUCAÇÃO ESPAÇOS DE LEITURA DO PROJETO MENINAS DA VILA: uma reflexão sobre sustentabilidade Karollyne Fernandes Camilo (UEG/Inhumas) Carla Conti de Freitas (UEG/Inhumas) A sustentabilidade, entendida como um aspecto importante da abordagem transdisciplinar, é tema desse artigo que tem como objetivo descrever e analisar as atividades desenvolvidas na oficina de design de interiores do projeto de extensão Meninas da Vila, que motivou a implantação de Espaços de Leitura na comunidade. A motivação para o estudo desse tema surgiu das discussões ocorridas no curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Transdisciplinaridade e Interdisciplinaridade na Educação e da participação no projeto de Extensão Meninas da Vila, desenvolvidos no Câmpus Inhumas da Universidade Estadual de Goiás. Como referencial teórico, escolhemos Morin (2007), Suanno (2013, 2014), Petraglia (2008), Moraes (2008) e Freitas (2010, 2015) e para os aspectos metodológicos, Moraes e Valente (2008). Como resultados parciais, destacamos a relevância da discussão sobre sustentabilidade ambiental e social, promovida pelo referido projeto, que contribui com a formação de jovens leitores. Palavras-chave: Sustentabilidade. Formação de leitores. Extensão universitária. 17 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil ASPECTOS INOVATIVOS NO ESTÁGIO DE LÍNGUA INGLESA PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA PRÁTICA TRANSDISCIPLINAR: um olhar no relato das professoras Patrícia Maria Ferreira (UEG/Inhumas) Carla Conti de Freitas (UEG/Inhumas) Este artigo apresenta parte de uma pesquisa desenvolvida para o trabalho final da especialização em Transdisciplinaridade e Interdisciplinaridade na Educação que propõe um estudo sobre a atitude transdisciplinar das professoras de estágio de língua inglesa do curso de Letras. Assim, o objetivo deste artigo é apresentar, com base nos relatos das professoras, o que elas destacam de inovador no projeto de estágio que elas desenvolvem e se elas reconhecem a abordagem transdisciplinar ou interdisciplinar em suas práticas. O artigo está dividido em três seções. Na primeira seção, foram levantadas teorias escolhidas para o desenvolvimento desta pesquisa, organizadas em dois subtópicos: abordagem transdisciplinar e perfil docente transdisciplinar. Na segunda seção, foi apresentada a metodologia que foi utilizada na pesquisa: os conceitos e as concepções de pesquisa transdisciplinar, breve contexto para situar onde a pesquisa ocorreu e, por fim, os instrumentos de pesquisa que foram utilizados para obter os relatos das professoras. A terceira e última seção traz as reflexões acerca dos relatos das professoras. Como conclusão, apresenta-se uma reflexão sobre o reconhecimento das professoras acerca da inovação do projeto do estágio e das suas atitudes interdisciplinares/transdisciplinares ou não. Palavras-chave: Relato. Inovação. Atitude. ÁREAS DE CONVIVÊNCIA COMO ESPAÇO PARA PRÁTICA TRANSDISCIPLINAR DAS ATIVIDADES DA UNIVERSIDADE Francielly Barbosa Araujo (UEG/Inhumas) Carla Conti de Freitas (UEG/Inhumas) O presente artigo aborda um tema relacionado à abordagem transdisciplinar e tem como objetivo apresentar como as áreas de convivência podem ser entendidas como espaço para uma prática transdisciplinar das atividades da universidade. A motivação para o estudo desse tema surgiu das discussões ocorridas no curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Transdisciplinaridade e Interdisciplinaridade na Educação onde busca-se trabalhar de forma inter e transdisciplinar as propostas de mudanças para a Universidade. Nesse sentido, apresentamos uma breve discussão sobre sustentabilidade no ensino superior e uma discussão sobre a abordagem transdisciplinar (FREITAS, 2010; SUANNO, 2014). Em seguida, descrevemos o contexto da instituição considerada nesse estudo e a pesquisa realizada, de acordo com os pressupostos da pesquisa transdisciplinar (MORAES; VALENTE, 2008) e a descrição das áreas de convivência da Universidade Estadual de Goiás/Câmpus Inhumas. Por fim, apresentamos os resultados parciais que apontam para a relevância da discussão do tema no ensino superior e como as áreas de convivência contribuem para a formação de indivíduos capazes de mudar a realidade onde estão inseridos. Palavras-chave: Transdisciplinar. Sustentabilidade. Universidade. 18 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil RELATOS DE EXPERIÊNCIAS UMA INCRÍVEL VIAGEM AO MUNDO DO CIRCO Jin Joel Momonuki (UEG/Inhumas) Começo a relatar essa experiência ainda com a mesma sensação que aos poucos foi tomando conta de mim, acho que a melhor palavra é êxtase, à medida que o tempo foi passando e na medida em que fomos participando das atividades propostas pelos instrutores, inicialmente pelo “Maneco Manacá”, personagem de Valdemir de Souza (dono do Circo Laheto) que nos recebeu com muito carinho e nos apresentou todos os ambientes daquele fantástico local, de forma muito generosa, nos deixando muito a vontade. Para mim essa experiência não me remeteu ao passado, à minha época de infância, mas sim, mostrou o que realmente sou, me proporcionou consciência de que sou uma criança porque faço coisas costumeiras de uma criança, que sou homem maduro, porque faço coisas que fazem um homem maduro, me apropriei de uma consciência que me permite dizer que sou multidimensional, que sou multisubjetivo, que sou multifacetado, que existem vários Jins dentro de mim mesmo. Que infelizmente, a vida e como ela é vivida nos fazem enfatizar uma de nossas facetas, nos fazendo esquecer todas as outras que nos compõem e nos completam e que nos fazem felizes. Ocorreu comigo uma verdadeira catarse durante a noite enquanto dormia, meu organismo processou todas as informações que foram somadas nesse processo e em um insight, acordei e percebi minha incompletude até então, me dei conta do quanto fui conduzido pelo sistema de vida a ser segmentado, individualizado, partido e esquartejado em vários pedaços. Palavras-chave: Circo. Catarse. Incompletude. 19 PELOS BECOS DA VIDA E DA CIDADE DE GOIAS Jin Joel Momonuki (UEG/Inhumas) À medida que vamos tomando posse do conhecimento transdisciplinar, os becos vão se alargando, uma vez que de estreitos eles passam a ser largos, abrindo novas possibilidades de pensar, sentir e agir. O pensamento vai tomando outra dimensão, uma dimensão que não era antes conhecida. Um novo tempo, uma nova história, uma nova experiência, uma nova vivência. Oxalá meu São Francisco de Assis!!!! Vejo as tabuletas e a imaginação corre longe... Visitando os pensamentos mais mundanos, porque de uma espreita noturna, sem ser visto, o que se poderia esperar? Mas, no entanto não é só isso, sinto a solidão, daquelas mulheres contidas, ali dentro, como presas. Afastadas ao contato mais próximo das pessoas, do afeto e do amor. Ao mesmo tempo, traços e traçados de pés e de pedras, fora construída no umbigo do vale ao pé da Serra Dourada. Onde vento não corre, mas que mina ouro e pedras preciosas. E areias multicoloridas a encantar os estrangeiros nos quadros de areia. E no barro, do qual se exporta pra muito além do mar, dos oceanos. Como não respirar, como não sentir toda a força e a pujança de alguém que transcendeu o tempo, fazendo-se mais viva do que outrora? Movimentando uma imensidão de pessoas, pois que toda cidade gira em torno dela. Se vida é movimento, Cora vive no mover de suas ideias, de seus versos, de sua poesia! É vida, é Cora, é Goiás de Cora, de Aninha da casa da ponte! Palavras-chave: Becos. História. Cora. XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil SIMPÓSIO TEMÁTICO – GESTÃO DA INFORMAÇÃO/CONHECIMENTO EM EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO O NÚCLEO DE PESQUISA NA UEG/CÂMPUS INHUMAS: divulgando informação e conhecimento Marlene Barbosa de Freitas Reis (UEG/Inhumas) Bolsista do Programa de Bolsa de Incentivo ao Pesquisador (BIP) da UEG. Este texto decorre de algumas reflexões do Projeto de Pesquisa em desenvolvimento intitulado “Núcleo de Pesquisa: Gestão da Informação, Educação e Formação de Professores no Observatório de Ideias da Universidade Estadual de Goiás/Inhumas”, disponibilizado em www.observatorio.ueg.br. Tem por objetivo registrar, analisar e divulgar os conhecimentos realizados na UEG a partir dos projetos de pesquisa e extensão desenvolvidos no Câmpus Inhumas. A metodologia utilizada para o seu desenvolvimento considera elementos qualitativos e quantitativos possibilitando uma complementação posterior. Assim, apresentamos a relevância da pesquisa e da extensão na formação dos sujeitos envolvidos, bem como sua divulgação para aprimorar o alcance dos conhecimentos produzidos. Os principais referenciais teóricos utilizados são André e Lüdke (2013), Castells (2003), Demo (2000, 2005), Severino (2000) e Silva (2013). Com a pesquisa busca-se a materialização do Projeto de Pesquisa em ação extensionista com a criação do SIMPEX (Simpósio de Pesquisa e Extensão), evento científico para divulgação e informação dos conhecimentos produzidos e gerados a partir das pesquisas realizadas no Câmpus. Como resultado, esperamos que todos os trabalhos desenvolvidos nos projetos de pesquisa e extensão sejam apresentados no II SIMPEX da UEG/Inhumas, em 2016, visando garantir a socialização das atividades realizadas. Palavras-chave: Educação. Formação. Conhecimento. GESTÃO DO CONHECIMENTO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: aspecto inovativo do curso de pós-graduação lato sensu em Transdisciplinaridade e Interdisciplinaridade na educação Carla Conti de Freitas (UEG/Inhumas) Patrícia Maria Ferreira (UEG/Inhumas) Este artigo é um desdobramento do projeto de pesquisa intitulado “A gestão do conhecimento e a formação de professores: aspectos inovativos das atividades da universidade” que é desenvolvido na Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Inhumas, cujo objetivo de analisar o papel das atividades da universidade na criação e difusão do conhecimento na área de formação de professores. Assim, o objetivo deste artigo é registrar e analisar o aspecto inovativo do curso de pós-graduação lato sensu em Transdisciplinaridade e Interdisciplinaridade na Educação, considerando a inter-relação entre as suas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Para isso, será feita a análise de relatos construídos após três experiências oferecidas pelo curso por meio de seus eixos: a visita à Cidade de Goiás, a aula em um circo na cidade de Goiânia e o relato da história de vida, isto é, memórias e a experiência vivenciada no referido curso. Como referencial teórico serão apresentados alguns conceitos sobre a gestão do conhecimento (SILVA, 2006, 2013; FREITAS, 2015) e formação de professores transdisciplinar (MORAES, 2010). Como conclusão, apresenta-se uma reflexão acerca da contribuição deste curso de pós-graduação para a criação e disseminação de conhecimento sobre a necessidade da universidade de se reinventar e sobre a formação transdisciplinar dos professores. Palavras-chave: Gestão de conhecimento. Transdisciplinar. Formação de professor. 20 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil EVENTO CIENTÍFICO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES: entre a exigência curricular e a construção do conhecimento Carla Conti de Freitas (UEG/Inhumas) Alinny Ferreira Prado (UEG/Inhumas) Agência financiadora: PIBIC/UEG. O presente artigo trata da relação entre eventos científicos e a formação de professores como dos desdobramentos do projeto de pesquisa “A gestão do conhecimento e a formação de professores: aspectos inovativos das atividades da universidade” que considera, entre outras atividades da universidade, os eventos científicos, realizados no ou pelo Câmpus Inhumas. O artigo discute a realização e a participação em eventos científicos e sua relevância para a formação de professores, tendo como objeto de estudo o Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE, um evento cientifico que se realiza anualmente e se caracteriza como um espaço para a divulgação dos estudos e das pesquisas realizadas na área de formação de professores de línguas estrangeiras. Foram considerados como referencial teórico os estudos de Silva (2006, 2013) e Freitas (2010, 2014, 2015) que tratam da gestão da informação/conhecimento, aplicada aos estudos da educação e formação de professores e estudiosos que tratam de eventos científicos como extensão universitária (Lacerda, 2008). Este estudo provocou uma reflexão sobre a relevância dos eventos científicos na área de formação de professores como atividade que atende à exigência curricular e contribui no processo de criação e disseminação do conhecimento. Palavras-chave: Gestão do conhecimento. Formação de professores. Extensão universidade. O PAPEL DOS PROJETOS DE PESQUISA E EXTENSÃO PARA A FORMAÇÃO CIENTÍFICO-ACADÊMICA NA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS, CÂMPUS INHUMAS. Bruna Santos Silva (UEG/Inhumas) Natacha Katiuscia dos Santos Desingrini (UEG/Inhumas) Marlene Barbosa de Freitas Reis (UEG/Inhumas) O presente trabalho tem por objetivo principal apresentar dois planos de Trabalho elaborados para serem desenvolvidos na Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Inhumas, acerca dos Projetos de Pesquisa e Extensão vigentes. Os planos de trabalho têm a finalidade comum de investigar em que medida esses projetos desenvolvidos na UEG/Inhumas contribuem para produção, ampliação e divulgação dos conhecimentos produzidos. Ambos estão vinculados ao Projeto de Pesquisa “Núcleo de Pesquisa: Gestão da Informação, Educação e Formação no Observatório de Ideias da Universidade Estadual de Goiás/Inhumas” sob coordenação da Professora Marlene Barbosa de Freitas Reis. Para a elaboração fez-se necessário lançar mão de aporte teórico que abarcasse os conhecimentos referentes à informação e ao conhecimento, onde os principais referenciais teóricos utilizados foram Lüdke e André (2013), Severino (2000) e Silva (2013). O texto apresenta o conceito de informação e de conhecimento, de modo em que as informações contribuem para a constituição do conhecimento, que aqui se faz presente nos objetivos a serem alcançados. Também visa investigar como esses projetos contribuem para a formação do acadêmico e do docente no sentido de ampliar o acesso à informação e ao conhecimento no espaço universitário, como resultados esperados. Por fim, são apresentados os objetivos a serem alcançados, a metodologia e a ser utilizada, e os resultados esperados. Palavras-chave: Conhecimento. Pesquisa. Extensão. 21 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil A UTILIZAÇÃO DO OBSERVATÓRIO DE IDEIAS E DO NÚCLEO DE PESQUISA DA UEG INHUMAS: importância para os docentes Ecinele Pereira Nascimento (UEG/Inhumas) Marlene Barbosa de Freitas Reis (UEG/Inhumas) Este texto é decorrente do projeto de pesquisa “Núcleo de Pesquisa: Gestão da Informação, Educação e Formação no Observatório de Ideias da Universidade Estadual de Goiás/ Inhumas”, desenvolvido pela professora Dra Marlene Barbosa de Freitas Reis para o período de 2015 a 2017. Tem como objetivo identificar a percepção dos docentes da UEG Inhumas sobre a utilização do Núcleo de Pesquisa e Observatório de Ideias (disponibilizado em www.observatorio.ueg.br) para divulgação dos conhecimentos produzidos a partir dos projetos de pesquisa e extensão em desenvolvimento, uma vez que o Observatório disponibiliza as informações relacionadas às atividades como os eventos científicos, cursos de pós graduação e pesquisas. Já o Núcleo de Pesquisa constitui-se num espaço destinado à divulgação e informação dos conhecimentos produzidos a partir das pesquisas realizadas na UEG Câmpus Inhumas. Para tanto será realizada uma pesquisa bibliográfica sobre o uso deste portal como ferramenta para divulgação e socialização de conhecimentos; entrevista semiestruturada com os docentes da UEG Inhumas sobre a construção de seus conhecimentos a partir do que é produzido na Pesquisa e Extensão. DEMO (2000) defende que vivemos num tempo em que é urgente passar para a aprendizagem interativa, em que é preciso sair “da estocagem de informação para atingir o nível da interação, no ambiente da hipermídia, onde uma informação pode puxar a outra em sentido exponencial” (p. 127). Nesse contexto, o Observatório de Ideias e o Núcelo de Pesquisa se colocam como resposta à essa necessidade. Palavras-chave: Conhecimento. Pesquisa. Extensão. RECURSOS TECNOLÓGICOS NA EDUCAÇÃO: utilização e formação Elizane Nascimento Moreira (UEG/Inhumas) Marlene Barbosa de Freitas Reis (UEG/Inhumas) Agência financiadora: PBIC/UEG Este texto compõe o projeto de pesquisa “Núcleo de Pesquisa: Gestão da Informação, Educação e Formação no Observatório de Ideias da Universidade Estadual de Goiás/ Inhumas”, desenvolvido pela professora Dra Marlene Barbosa de Freitas Reis para o período de 2015 a 2017. Tem como objetivo pesquisar a importância dada para a internet dentro da universidade como ferramenta de construção e gestão de conhecimento no Câmpus Inhumas. Para tanto, serão realizados estudos bibliográficos e empíricos com entrevistas semi estruturadas com os discentes a fim de identificar informações sobre o uso desses recursos tecnológicos, bem como as dificuldades encontradas no decorrer do processo formativo no âmbito acadêmico. Segundo Severino (2000) a utilização da internet é um acervo muito útil para educação e tornou-se uma indispensável fonte de pesquisa para os diversos campos de conhecimento. Nesse sentido, “as práticas sociais de acesso e utilização dos computadores e redes na escola são as grandes chaves para compreensão das transformações decorrentes das tecnologias digitais da comunicação e informação que abraçam principalmente a dimensão social (SOUZA, 2008 p, 8 ). Por isso, nosso interesse em pesquisar como o uso da internet tornou-se uma prática necessária, principalmente na universidade por ser local de produção e de divulgação de conhecimentos. Como resultado, esperamos que estas pesquisas contribuam para que os acadêmicos utilizem a internet na divulgação de conhecimentos. Palavras-chave: Educação. Conhecimento. Tecnologia. Internet. 22 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil IV SIMPÓSIO DE PRÁTICA E ENSINO DE LÍNGUAS ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM LÍNGUA PORTUGUESA: estratégias de leitura e formação de leitores críticos Raquel Ribeiro dos Santos (UEG/Inhumas) Tatiane Barreto (UEG/Inhumas) Maria Margarete Pozzobon (UEG/Inhumas) O presente relato de experiência apresenta as atividades desenvolvidas no estágio supervisionado de Língua Portuguesa I, pelos estagiários do 3º ano do curso de Letras Português/Inglês da UEG Câmpus Inhumas. A proposta que ora se apresenta envolveu estudos teóricos acerca do ensino de Língua Portuguesa com ênfase na leitura e produção de textos, fundamentando-se em autores, como: Pimenta Lucena Lima (2011), Brito (2003), Kleiman (2001), Oliveira (2010). O projeto de regência foi planejado a partir do diagnóstico de uma situação problema em uma turma de 6º ano uma escola municipal de Inhumas. As aulas foram planejadas com foco nas estratégias de leitura e formação de leitores críticos. O planejamento foi feito em colaboração entre os acadêmicos e a professora orientadora e desenvolvido na escola-campo. As ações executadas revelaram o interesse dos alunos nas aulas com uso de vídeos, análise de fábulas e canções com foco na leitura, interpretações e produção de texto. O período de regência evidenciou aos acadêmicos a importância de conhecer os alunos e seu contexto. Além disso, os estagiários apresentam reflexões acerca da experiência de ensino que o estágio supervisionado possibilitou. 23 Palavras-chave: Língua portuguesa. Estratégias de leitura. Formação de leitores. A CULTURA POPULAR EM SALA DE AULA: lendas, cantigas e anedotas Esthéfany A. B. Amaral (UEG/Inhumas) Thierry Augusto Ferreira (UEG/Inhumas) Maria Margarete Pozzobon (UEG/Inhumas) O presente trabalho visa relatar as experiências acadêmicas vivenciadas no período de Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa do curso de Letras-Português/Inglês, da Universidade Estadual de Goiás – Câmpus Inhumas, para uma turma de sexto ano do ensino fundamental em uma escola pública estadual da cidade de Inhumas. Nossas aulas foram planejadas com o apoio da professora regente e da professora orientadora de Estágio supervisionado, propondo leitura e interpretação dos gêneros Lendas, Cantigas Populares e anedotas com o intuito de mostrar aos alunos importância da cultura popular. O trabalho com os alunos teve como foco a leitura, interpretação e produção de textos por meio de textos e canções referentes aos gêneros citados, mas também procuramos abordar a gramática, contextualizando-a de forma que os alunos pudessem problematizá-la segundo suas experiências, pensando na perspectiva de um ensino pautado no cotidiano dos alunos. Além disso, este relato registra nossas ações, percepções e reflexões acerca do período de estágio. Palavras-chave: Estágio. Contexto. Cultura popular. XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil GÊNEROS TEXTUAIS E VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS NO ENSINO FUNDAMENTAL Josiane Ferreira da Costa (UEG/Inhumas) Lucas Souza Ferreira da Silva (UEG/Inhumas) Luciana Maria Torres (UEG/Inhumas) Este relato apresenta as experiências vivenciadas no decorrer do estágio supervisionado em Língua Portuguesa I realizado em uma escola pública de ensino fundamental de Inhumas. O presente trabalho consiste em relatar, discutir e analisar todo o processo que os estagiários percorreram, desde a observação do contexto escolar ao planejamento e execução das aulas, destacando as reflexões propiciadas a partir dos resultados obtidos pelo grupo de estagiários do curso de Letras, Licenciatura em Português/Inglês, da Universidade Estadual de Goiás, UEG Câmpus Inhumas. As aulas ministradas foram planejadas considerando o diagnóstico de uma situação problema a partir das observações, por isso, deve-se levar em conta o contexto de sala de aula para compreender o relato. O público alvo do projeto desenvolvido foram alunos do 6º ano, divididos em turmas bastante heterogêneas, fator que exigiu dos estagiários a percepção de algumas particularidades na condução das aulas, visando a uma efetiva aprendizagem dos conteúdos propostos. Além disso, o contexto e regime estabelecidos pelo colégio foram fatores que contribuíram para as reflexões e aprendizagem dos estagiários. Palavras - chave: Experiências. Práticas. Reflexão. A PRODUÇÃO DE TEXTO NO ENSINO FUNDAMENTAL: poesia na escola Jéssica Alves de Lima Bueno (UEG/Inhumas) Sandra de Oliveira (UEG/Inhumas) Maria Margarete Pozzobon (UEG/Inhumas) Este trabalho tem como objetivo apresentar o relato de experiência do Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa da Universidade Estadual de Goiás, realizado por alunas do 3º Ano do curso de Letras Inglês/Português. O estágio foi desenvolvido em uma Escola Municipal de Inhumas, tendo com público alvo uma turma de 6º ano do Ensino Fundamental, no turno matutino. O projeto teve a duração de oito aulas, nas quais foram propostas tanto a leitura e interpretação, quanto a produção de textos do gênero poema, visando estimular a subjetividade e a criatividade para a escrita de poemas. Foi dada ênfase à exploração de diferentes formas de construção de poemas, fazendo uso de variados textos, imagens e poemas concretos. Os alunos tiveram muito boa aceitação da proposta e aderiram à ideia de produzirem uma coletânea dos seus poemas. Não mostraram dificuldade de entendimento nem resistência à escrita da poesia. Portanto, considera-se que a experiência do estágio foi bastante válida para, de certa forma, verificar até que ponto os alunos realmente não gostam de escrever ou se eles são pouco estimulados. Palavras-chave: Produção de texto. Poema e poesia. Estágio. 24 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE LÍNGUA PORTUGUESA EM OFICINAS: A INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS EM FOCO Eduardo Romeiro (UEG/Inhumas) Helen Ramalho (UEG/Inhumas) Keila Pereira (UEG/Inhumas) Maria Margarete Pozzobon (UEG/Inhumas) O presente relato de experiência visa apresentar as ações desenvolvidas, bem como a reflexões propiciadas pelo estágio supervisionado de Língua Portuguesa, realizado por estagiários do 3º ano do curso de Letras Português/Inglês da UEG, Campus Inhumas, em uma escola particular de ensino fundamental. Após as etapas de observação do contexto escolar e semirregência na sala de aula para diagnóstico de uma situação problema, os acadêmicos planejaram as oficinas com foco nas estratégias de leitura, visando ao desenvolvimento da compreensão e interpretação textual de diferentes gêneros. A proposta foi fundamentada em estudos teóricos a respeito do ensino da língua materna, com ênfase na formação do leitor no ensino fundamental, nas noções de texto e textualidade de autores, como: Brito (2003), Antunes (2003, 2010), Oliveira (2010). A etapa de regência, com oito aulas ministradas, teve como público alvo duas turmas mistas de alunos de 7º a 9º ano. Consideramos que o projeto desenvolvido propiciou uma boa interação dos alunos com os gêneros trabalhados e trouxe maior experiência docente para os estagiários. Palavras-chave: Compreensão textual. Estágio supervisionado. Oficinas temáticas. A IMPORTÂNCIA DAS REGRAS DE PONTUAÇÃO EM TEXTOS FORMAIS E INFORMAIS: relato de experiência Elaine Souza Freitas (UEG/Inhumas) Kamila K. S. Monteiro (UEG/Inhumas) Lays Nunes Fonseca (UEG/Inhumas) Maria Margarete Pozzobon (UEG/Inhumas) O presente trabalho tem como objetivo apresentar relatos acadêmicos com experiências e reflexões referentes ao período de Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa do curso de LetrasPortuguês/Inglês, da Universidade Estadual de Goiás – Câmpus Inhumas. A realização do nosso planejamento colaborativo se deu no turno vespertino, por se tratar de aulas destinadas a reforçar conteúdos de Língua Portuguesa em que os alunos mostraram maior dificuldade, em uma escola da rede particular da cidade de Inhumas, no estado de Goiás, com alunos do 9º ano do Ensino Fundamental II. Nossas aulas foram planejadas colaborativamente com a coordenadora da escola, juntamente com a professora de Estágio Supervisionado, e visou reforçar aspectos como as pontuações que os alunos já aprenderam, porém de forma mais lúdica, a fim de que não apenas aprendam a escrever “corretamente”, mas sim que sejam capazes de se posicionar na sociedade com a língua materna. Levando em conta que “o interacionismo vê o aprendizado como um processo de interação que envolve três fatores fundamentais: o aprendiz, os elementos de sua natureza biológica e o meio ambiente sociocultural em que ele está inserido” (OLIVEIRA, 2010, p. 28), procuramos realizar atividades que os envolvesse a todo o momento, mostrando que não existe o certo ou errado, mas sim formas de interação que variam conforme o contexto. Neste texto, apresentamos nossas ações, bem como nossas percepções e reflexões durante o período de estágio. E também, a percepção dos alunos quanto ao desenvolvimento de nossas aulas. Palavras-chave: Pontuação. Interacionismo. Língua portuguesa. 25 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil ENSINO DE ORTOGRAFIA E GÊNEROS TEXTUAIS: relato de experiência do estágio supervisionado Alaíne Moisés Cabral Ribeiro (UEG/Inhumas) Alex Alaor Mendonça (UEG/Inhumas) Stefânia Pedroso da Silva Siqueira (UEG/Inhumas) Maria Margarete Pozzobon (UEG/Inhumas) O presente trabalho foi desenvolvido baseado nas experiências vivenciadas na disciplina de Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa I, pelos estagiários do 3º ano do curso de Letras Português/Inglês da UEG Câmpus Inhumas, em uma turma do 8º ano. As aulas foram planejadas com foco no gênero textual anedota, visando desenvolver estratégias de leitura e formação de leitores e, ao mesmo tempo, trabalhando a gramática. Este relato objetiva apresentar, de forma detalhada, a trajetória de preparação, e execução da prática de intervenção em sala de aula, bem como as reflexões acerca dessa prática, evidenciando a importância do contato com o contexto escolar e dessa experiência para a formação profissional. Ademais, são relatados os detalhes dos processos vivenciados durante o Estágio, mostrando as ideias norteadoras, as bases teóricas que sustentaram o projeto e o resultado do caminho percorrido, destacando ações e reflexões significativas e apontando as dificuldades e os anseios dos estagiários. Como resultado da experiência destacamos que o conhecimento construído de forma colaborativa entre nós, acadêmicos estagiários, e entre nós e a professora formadora, foi essencial ao nosso desenvolvimento profissional e acadêmico. Acreditamos que a melhor forma para avaliar os alunos nesse processo, tenha sido considerar sua participação durante o desenvolvimento do projeto, seu interesse demonstrado pelas atividades e seu desempenho no momento de executá-las. O estágio aponta com muita clareza que a experiência docente só acontece quando estamos diante da turma. É quando os olhos dos alunos estão postos sobre nós que o trabalho se inicia: é hora de pôr à prova o que acreditamos, é o momento de dar o melhor. Palavras-chave: Experiências vivenciadas. Língua portuguesa. Estratégias de leitura. LETRAMENTO CRÍTICO NA RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA DE VESTIBULARES/ENEM NO ENSINO MÉDIO Alessandro Alves de Souza Lima (UEG/Inhumas) Aline Camargos Tolentino Camilo (UEG/Inhumas) Lorena Fidelis Gama (UEG/Inhumas) Luana Alves Luterman (UEG/Inhumas) Este Relato de Experiência possui o objetivo de apresentar o desenvolvimento do projeto de pesquisaação de Língua Portuguesa e sua aplicação em escola campo de ensino médio nas turmas de 1° ano C e D no período matutino. O alvo do trabalho foi trabalhar questões de vestibular de grandes universidades e do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) para revisar os conteúdos de figuras de linguagem e de variações dialetais e de registros de modalidades linguísticas. O projeto contou com o embasamento teórico de Kleimam (2001), PCNs (1998) e OCEM (2006). O trabalho foi desenvolvido e aplicado de forma colaborativa por um grupo de três acadêmicos e apresentou resultados satisfatórios quanto à revisão, bem como quanto à recuperação das notas dos alunos em questão. A aplicação do projeto mostrou que ainda há entre os alunos a noção de que a norma padrão da Língua Portuguesa é a mais correta e evidenciou também, que há na escola uma forte preferência pelo ensino de gramática normativa. Palavras-chave: Questões de vestibular. Figuras de linguagem. Variações dialetais. 26 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS II: DIFICULDADES DECORRENTES DA FRAGMENTAÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO MÉDIO Flávia Sebba Correia (UEG/Inhumas) Tatiane de Souza Araújo Clemente (UEG/Inhumas) Luana Alves Luterman (UEG/Inhumas) Este relato apresenta percepções obtidas no Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa II, desenvolvido no Ensino Médio de um Colégio Militar do Estado de Goiás, na cidade de Inhumas. Objetivamos ministrar aulas de revisão do conteúdo a fim de sanar dúvidas dos alunos e prepará-los para a avaliação bimestral. Devido a isso, a fragmentação da Língua Portuguesa (em Redação, Gramática e Literatura), impôs a necessidade de trabalhar essa disciplina da mesma forma, ou seja descontextualizada e sem sequência didática. Dessa forma, não foi possível proporcionar o uso e aplicação do texto quanto à concepção da linguística. Para tais reflexões buscamos embasamento em teóricos como Antunes (2009), que mostra a importância da identidade e da língua para a cultura de um povo; Marcushi (2008), que estuda sobre produção textual, análise de gêneros e compreensão do texto; Possenti (1996), que reflete o (não) ensinar gramática na escola; Chiappini (2005); sobre o estudo da gramática desvinculada do estudo da Literatura; e Orientações Curriculares para Ensino Médio (OCEM, 2006), que abordam como direcionar e discutir sobre um aprendizado de língua e linguagem por meio do estudo do texto e do discurso. Devido as deficiências da fragmentação da Língua Portuguesa durante o estágio, refletimos que as ações realizadas nos permitiram no decorrer do Estágio, entendemos que os professores poderiam reavaliar as práticas e os conteúdos curriculares. Concluímos que para nossa formação docente, a exploração de um texto em todos os seus aspectos traz aprendizado para os alunos e ainda mais conhecimento aos professores. Palavras-chave: Fragmentação da língua portuguesa. Estudo do texto. Gramática normativa. O ENSINO DE GRAMÁTICA NUMA ESCOLA DE ENSINO MÉDIO EM INHUMAS, GOIÁS Ericka CristinaVieira (UEG/Inhumas) Jéssica Vieira Rodrigues (UEG/Inhumas) Lílian Mara de Lima (UEG/Inhumas) Luana Alves Luterman (UEG/Inhumas) Este relato de experiência objetiva refletir sobre as circunstâncias vividas durante a disciplina de Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa e Literaturas para o Ensino Médio. A docência de gramática nas escolas muitas vezes é questionada. Algumas aulas são contextualizadas, ou seja, são trabalhadas por meios de textos verbais e não verbais, tornando o aluno crítico/reflexivo. Mostrar apenas o conceito de termos da gramática pode ser insignificante para o aluno, pois para ele isso pode não ter sentido; porém, quando usado em um texto, por exemplo, que seja partícipe da realidade do aluno, por meio da observação da estrutura morfossintática, seja na leitura ou na redação de um texto, pode ser mais eficaz, pois o aluno irá desenvolver o senso crítico. Ao trabalhar com textos, haverá opiniões dos alunos, formação reflexivo-crítica e compreensão dos recursos gramaticais na composição operacional do texto. Como resultados, apontamos as dificuldades em relação à fragmentação das disciplinas de língua portuguesa. Fizemos modificações no planejamento para adaptar à metodologia da escola, que aborda quase exclusivamente uma gramática tradicional.Os alunos, na maioria das vezes, apenas memorizam conceitos gramaticais. Palavras-chave: Gramática. Metodologia de ensino. Professor. 27 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil O ESTUDO DA LITERATURA NA PRÁTICA DOCENTE DE ESTÁGIO Alinny Ferreira Prado (UEG/Inhumas) Marivania da Rocha Primo (UEG/Inhumas) Luana Alves Luterman (UEG/Inhumas) O presente relato de experiência está fundamentado em situações vivenciadas durante o período de observação do contexto escolar, semirregência e regência, durante a disciplina de Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa e Literaturas para o Ensino Médio. Tem por objetivo descrever e analisar os momentos vivenciados durante as aulas ministradas pelos acadêmicos em formação. Serviram de suporte teórico-metodológico alguns estudiosos como Marcuschi,(2008); Antunes,(2006); OCEM,(2006); entre outros, enfatizando o uso de textos em sala de aula, bem como as metodologias pertinentes à conduta e procedimento no universo da sala de aula. A observação docente pode ser fundamental para a formação do professor, devendo fazer parte de toda a vida do profissional o ato de analisar a dificuldade e a não efetivação da aprendizagem por parte dos alunos, rever e reelaborar sua prática, visando sempre a uma aprendizagem de qualidade para o aluno. Este trabalho propõe uma metodologia relacionada à interação do aluno com o texto e os discursos. Os resultados observados em práticas de ensino realizadas numa turma de segundo ano do Ensino médio, a partir de textos de Machado de Assis e Aluísio de Azevedo, indicam que essa proposta possibilita a aproximação dos textos entre o adolescente e o texto literário e a significação dos textos. A partir da leitura da obra e discussões em sala, dando voz aos alunos, foi possível alcançar a criticidade dos mesmos. Palavras-chave: Ensino médio. Estágio supervisionado. Relato de experiência. VALORIZAÇÃO DA CULTURA GOIANA Amanda Rodrigues (UEG/Inhumas) Kátia do Espírito Santo (UEG/Inhumas) Luana Alves Luterman (UEG/Inhumas) A literatura é uma arte, e, através dela, temos contato com um infinito de experiências vividas pelo homem sem que seja necessário vivê-las. O homem pode participar e entrar em aventuras de séculos antes da sua existência isso é o que a literatura nos proporciona, pois os textos literários não têm necessariamente compromisso com realidade, o artista apresenta a realidade através da sua visão de mundo, as palavras representam diferentes significados, cada poeta ou escritor apresentará a sua subjetividade em relação ao mundo em que ele (a) está inserido. A literatura é um instrumento de comunicação, pois transmite os conhecimentos e a cultura de uma comunidade. Um texto literário nos permite identificar as marcas dos momentos em que foi escrito. As obras literárias nos ajudam a compreender o mundo que nos cerca, e sobre nós mesmos, através dela começamos entender as mudanças do comportamento do homem ao longo dos séculos, e, a partir dos exemplos, ajudam-nos a refletirmos sobre nós mesmos, e procurarmos a serem pessoas melhores. Apresentaremos um verdadeiro símbolo de Goiás, Cora Coralina e outros autores goianos para que os nossos jovens conheçam e apreciem a nossa cultura, tradição e história do nosso Estado. Através de poemas e contos iremos adentrar no mundo da literatura nos deliciando da obra dessa personagem brilhante que faz parte da nossa identidade e melhor do que isso é uma conterrânea nossa, desejamos valorizar a nossa arte através da literatura e dos registros dessa poetisa e escritora. Palavras-Chave: Literatura goiana. Ação humana. Preservação da cultura local. 28 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil MACUNAÍMA E O MODERNISMO: A OBRA LITERÁRIA COMO METALINGUAGEM NA PERCEPÇÃO DO FUNCIONAMENTO DAS CONDIÇÕES SÓCIO-HISTÓRICAS Bruna Alves de Souza(UEG/Inhumas) Gleides Luzia da Silva (UEG/Inhumas) Marise Pires da Silva (UEG/Inhumas) Luana Alves Luterman (UEG/Inhumas) Este Relato de Experiência apresenta como foram desenvolvidas as aulas durante o Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa e Literaturas II. A partir de um Projeto de EnsinoAprendizagem, objetivamos promover a reflexão crítica dos alunos por meio da Literatura. Trabalhamos com as Vanguardas Européias, com o Modernismo e com a obra Macunaíma, de Mário de Andrade. Por meio das aulas, promovemos uma reflexão crítica relacionada principalmente à formação das etnias, da identidade nacional, da cultura brasileira em detrimento da mimesis promovida pela hegemonia da cultura portuguesa. Para realização das atividades de estágio, nos embasamos nas reflexões sobre linguagem e gêneros textuais (MARCUSCHI, 2008), a língua e a identidade cultural (ANTUNES, 2006) e os direcionamentos didático-pedagógicos provenientes do Ministério da Educação (MEC) por meio das Orientações Curriculares para o Ensino Médio (OCEM, 2006). Participaram do projeto duas turmas de terceiro ano do ensino médio. Por meio de aulas interativas, instigamos os alunos a construir e aprimorar os conhecimentos. Como resultados, percebemos que os alunos podem se interessar pela literatura canônica ao conhecer as obras pelo viés da professora, que estimula a leitura, e principalmente pela leitura empírica da própria obra. Uma poesia, um conto, uma crônica, um conto ou um romance fornece, pela materialidade textual, meios metalingüísticos de conhecimento dos procedimentos sócio-históricos como condições de irrupção de uma obra literária. Portanto, não basta ensinar as características das escolas literárias, pois, em aulas de literatura, devem ocorrer estímulos ao processo de contato estilístico e estético, em favor da humanização e da autonomia. Essa experiência nos proporcionou reflexões para a prática docente, ou seja, refletir sobre as atividades a serem aplicadas, dar voz ao aluno, mediar o conhecimento. Palavras-chave: Reflexão crítica. Prática docente. Ensino-aprendizagem. WHAT’S NORMAL FOR YOU? Elaine Sousa Freitas (UEG/Inhumas) Kamila K. S. Monteiro (UEG/Inhumas) Raquel Ribeiro (UEG/Inhumas) Tatiane Barreto (UEG/Inhumas) Giuliana Castro Brossi (UEG/Inhumas) Esse trabalho visa relatar nossas experiências durante o período de Estágio Supervisionado em Língua Inglesa do curso de Letras-Português/Inglês, da Universidade Estadual de Goiás – Câmpus Inhumas, no primeiro semestre de 2015. Nossas ações foram concretizadas nas oficinas do contra turno, no Colégio Estadual de Tempo Integral Horácio Antônio de Paula, em turmas reagrupadas com alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II. Nossas aulas foram elaboradas colaborativamente com base na perspectiva crítica de ensino de língua estrangeira, sob a proposta de letramento crítico de línguas. Trabalhamos com uma oficina temática, cujo assunto abordava o respeito com relação às diferenças sociais e individuais das pessoas, com esse propósito, lançamos o seguinte questionamento: "What´s normal for you?" ; com o intuito de despertar a reflexão e a criticidade dos alunos perante temas polêmicos globais. Neste texto, relatamos 29 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil nossas ações e nossas reflexões sobre cada ação e, de igual modo nosso crescimento acadêmico como discentes do curso de letras e futuros professores. Palavras-chave: Estágio. Perspectiva crítica de ensino de língua inglesa. Reflexão na ação. VIDEO GAMES: WHAT CAN THEY TEACH US? Lucas Souza Ferreira da Silva (UEG) Josiane Ferreira da Costa (UEG) Karolliny Honório da Silva Sá (UEG) Esthéfany Abadia Borges (UEG) Giuliana Castro Brossi (UEG/Inhumas) Este relato apresenta as experiências vivenciadas no decorrer do estágio supervisionado em Língua Inglesa I, realizado em uma escola pública de ensino fundamental de Inhumas. O presente trabalho consiste em relatar, discutir e analisar todo o processo que os estagiários percorreram, desde a observação do contexto escolar ao planejamento e execução das aulas, destacando as reflexões propiciadas a partir dos resultados obtidos pelo grupo de estagiários do curso de Letras, Licenciatura em Português/ Inglês, da Universidade Estadual de Goiás, UEG Câmpus Inhumas. As aulas ministradas foram planejadas considerando o diagnóstico de uma situação problema a partir das observações, por isso, deve-se levar em conta o contexto de sala aula para compreender o relato. O público alvo do projeto desenvolvido foram alunos do 6º a 9o ano, divididos em turmas bastante heterogêneas, fator que exigiu dos estagiários a percepção de algumas particularidades na condução das aulas através de oficinas, visando a uma efetiva aprendizagem dos conteúdos propostos. 30 Palavras-chave: Experiências. Práticas. Reflexão. ESTRATÉGIAS DE ENSINO E FORMAÇÃO DE LEITORES CRÍTICOS Alaíne Moisés Cabral Ribeiro (UEG/Inhumas) Alex Alaor Mendonça (UEG/Inhumas) Stefânia Pedroso da Silva Siqueira (UEG/Inhumas) Thierry Augusto Ferreira Barbosa (UEG/Inhumas) Giuliana Castro Brossi (UEG/Inhumas) O presente trabalho tem como finalidade relatar nossas experiências vivenciadas na disciplina de Estágio Supervisionado em Língua Inglesa I, pelos estagiários do 3º ano do curso de Letras Português/Inglês da Universidade Estadual de Goiás Câmpus Inhumas, em turmas que mesclavam alunos do 6º, 7º e 8º. Nossas aulas foram elaboradas visando o ensino aprendizagem. Trabalhamos com uma oficina temática, cujo tema era “Sport”, obtendo a interação e participação dos alunos. Podemos dizer com toda certeza que esse período foi de suma importância para nossa formação e construção não só profissional, mas também pessoal, pois nos possibilitou um contato, ainda que raso e breve, com a realidade escolar, possibilitou também refletir sobre a importância do papel do professor no processo de mediação do conhecimento e nos fez perceber que o aperfeiçoamento é sempre contínuo e o aluno é um sujeito ativo no processo de aprendizagem. E cabe a nós repensar nossos objetivos, métodos, e mais que tudo, o sentido de ser professor. Palavras-chave: Experiências vivenciadas. Língua inglesa. Ensino-aprendizagem. XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil O ENSINO REFLEXIVO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA NA ESCOLA: nature Jéssica Alves de Lima Bueno (UEG/Inhumas) Sandra de Oliveira Ribeiro Silva (UEG/Inhumas) Luciana Maria Torres (UEG/Inhumas) Giuliana Castro Brossi (UEG/Inhumas) Este trabalho visa relatar as experiências do Estágio Supervisionado de Língua Inglesa da Universidade Estadual de Goiás – UEG, Campus Inhumas, realizado em uma Escola da rede Estadual, situada nas adjacências do centro da cidade de Inhumas. O projeto priorizou o trabalho com oficinas temáticas de língua estrangeira/Inglês, frequentado pelos alunos do 6º ao 9º ano. Elaboramos nosso projeto-ação numa perspectiva reflexiva (MICCOLI, 2011). Assim nosso projeto tem o objetivo principal a reflexão dos/as alunos/as por meio do ensino de língua estrangeira/inglês, tornando-os/as cidadãos/ãs conscientes de seus papéis na sociedade. Trabalhando o tema NATURE, propiciando aos/às alunos/as discussões sobre a preservação da vida através da preservação do meio ambiente. Neste texto, relatamos nossas experiências com o ensino de língua estrangeira/Inglês, o questionário aplicado aos/às alunos/as. Acreditamos que as oficinas de língua estrangeira/Inglês têm contribuído para extensão não apenas de conhecimento, mas também de ação que ultrapassa os limites da sala de aula. Palavras-chave: Ensino. Escola pública. Reflexão. ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM LÍNGUA INGLESA EM OFICINAS: foco na compreensão e produção oral Eduardo Romeiro (UEG/Inhumas) Helen Ramalho (UEG/Inhumas) Keila Pereira (UEG/Inhumas) Lays Nunes (UEG/Inhumas) Giuliana Castro Brossi (UEG/Inhumas) O presente relato de experiência tem como foco apresentar a oficina de língua inglesa, no período de regência, realizada por estagiários do 3º ano do curso de Letras Português/Inglês da UEG Câmpus Inhumas, em uma escola pública de ensino fundamental II, na cidade. O estágio supervisionado de língua inglesa I é ministrado no 3º ano do curso de Letras, e é dividido em dois momentos: a disciplina ministrada no turno noturno com carga de duas horas semanais e o estágio supervisionado com 100 horas anuais, envolvendo observação, semirregência e regência. A proposta adotada e desenvolvida em 2015 envolveu estudos teóricos a respeito de ensino crítico de línguas (PESSOA, URZEDA FREITAS, 2012; MENEZES DE SOUZA, 2011), o uso de novas tecnologias (OLIVEIRA, 2013), planejamento colaborativo (PESSOA, 2006; SILVESTRE, 2014), projeto de pesquisa ação colaborativa (SILVESTRE, 2008) e oficinas temáticas como prática de ensino. O estágio supervisionado em língua inglesa I é realizado em oficinas no contra turno da escola, com turmas mistas de alunos de 6º a 9º ano. Após a observação e semiregência os acadêmicos planejaram as oficinas com foco na compreensão oral (LIMA; SILVA, 2012), produção oral (GOMES; RIOS, 2012) e na produção escrita (SEBBA; FERREIRA, 2012). O planejamento é feito em colaboração entre os acadêmicos e a professora formadora, e desenvolvido na escola-campo. Diante do cenário de dificuldades encontrado na escola pública brasileira em geral (JORGE, 2009; MICCOLI, 2011) o trabalho com oficinas temáticas revelou que os alunos se mostraram interessados nas aulas com trecho de filmes e atividades com foco nas 31 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil habilidades. O período de regência em oficinas evidenciou aos acadêmicos a importância de conhecer os alunos e as afinidades dos mesmos. Palavras-chave: Ensino de língua inglesa. Estágio supervisionado. Oficinas temáticas. O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA E A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO Alessandro Alves Lima (UEG/Inhumas) Aline Camargos Tolentino Camilo (UEG/Inhumas) Lorena Fidelis Gama (UEG/Inhumas) Alcides Hermes Thereza Junior (UEG/Inhumas) Realizamos o Estágio Supervisionado em Língua Inglesa II em um colégio militar da rede pública do município de Inhumas-GO, nas turmas de ensino médio no período vespertino. Além do intuito de acrescentar a nós acadêmicos um aprendizado relevante na área docente da língua inglesa e da atuação do professor no ensino médio, pudemos descobrir a importância do planejamento junto ao professor orientador da disciplina de estágio, que a todo o momento visou nos apresentar suas considerações e acréscimos diante dos nossos planos de aula. Trabalhamos com os seguintes tópicos: advertising, sinopse e filmes. As aulas foram desenvolvidas utilizando recursos de vídeos e textos e as atividades contemplaram as habilidades de Reading, Writing e Listening. Contamos uma participação efetiva dos alunos, bem como com a ajuda da professora regente que nos orientou e disponibilizou antecipadamente os conteúdos que deveriam ser trabalhados. Os resultados se apresentaram de forma positiva, visto que foi possível enxergar uma ligeira melhora dos alunos, principalmente no que tange às atividades de interpretação de texto aplicadas em sala. Palavras-chave: Estágio. Planejamento. Aulas de inglês. REFLEXÕES DE PROFESSORES EM FORMAÇÃO A RESPEITO DO PLANEJAMENTO E ENSINO COLABORATIVO NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE LÍNGUA INGLESA II Alinny Ferreira Prado (UEG/Inhumas) Marcelo Maciel Ribeiro Filho (UEG/Inhumas) Alcides Hermes Thereza Junior (UEG/Inhumas) Este relato de experiência objetiva apresentar as reflexões de um professor e uma professora em formação, obtidas durante a fase de regência do Estágio Supervisionado de Língua Inglesa II. O cumprimento da regência ocorreu em um colégio da unidade da polícia militar no turno matutino nas turmas de 2º ano ao longo de um mês. As aulas foram elaboradas seguindo a matriz do Currículo Referência da Secretária Estadual de Educação do Estado de Goiás. Ao seguirmos o planejamento anual da professora regente, trabalhamos o gênero textual anúncio publicitário dentro de uma sequência didática aplicada em quatro aulas em três turmas de 2º Ano. Optamos por trabalhar estratégias de leituras e exercícios de interpretação do gênero textual em questão. O planejamento das aulas foi feito de forma colaborativa entre os dois professores em formação levando em consideração o processo de educação linguística, no qual o/a aluno/a é ativo e o/a professor/a mediador/a. Portanto, ao fim da fase de regência, observamos que não é possível desassociar a educação linguística de inglês de gêneros textuais das estratégias de leitura. Palavras-chaves: Gêneros textuais. Língua inglesa. Ensino colaborativo. 32 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM LÍNGUA INGLESA II: a ação do homem no meio ambiente Amanda Rodrigues (UEG/Inhumas) Kátia do Espírito Santo (UEG/Inhumas) Zulmeire Lima Evangelista (UEG/Inhumas) Alcides Hermes Thereza Junior (UEG/Inhumas) Este relato de experiência é uma reflexão do planejamento das aulas de estágio no ensino de língua inglesa. Ocorreu em um colégio estadual, na cidade de Inhumas-GO, para alunos do terceiro ano do ensino médio. Trabalhamos o conhecimento prévio dos alunos sobre a ação do homem no meio ambiente na língua inglesa. A escolha do tema se deu a partir do momento que foi colocado à condição de trabalhar o gênero reportagem, abarcando Present Perfect, que está inserido no currículo da escola para ensino médio, assim trabalhamos gênero; texto, documentário e atividades de gramática. Associamos o tema com a gramática, para que o aluno percebesse a importância do presente perfeito na língua inglesa, ou seja, ação do homem no passado que reflete causas e consequências até os dias de hoje. No estágio, refletimos sobre vários aspectos em que este tema pode ser trabalhado. Para esta experiência de estágio tivemos como problematização a seguinte pergunta: Como levar os alunos a reflexão crítica a respeito da ação do homem no meio ambiente? As nossas aulas tiveram como objetivo: levar os alunos a interagirem entre si através da Língua Inglesa buscando participar ativamente das aulas e proporcionando um ambiente agradável de aprendizagem e interação. Tornar os alunos conscientes do seu papel no meio ambiente e fazer com que os mesmos percebam o impacto que homem causa ao longo do tempo nas mudanças climáticas através do gênero reportagem. Tivemos como referencial teórico: Vieira Abrahão, que nos mostrou experiências e reflexões de estágio vivido por alunos do curso de Letras. Trata-se da “reflexão coletiva sobre o que significa formar professores de inglês no contexto do curso de Letras em questão”. Os resultados nos mostraram que o planejamento e a ação do professor em sala podem levar os alunos a se envolveram nas atividades propostas, por exemplo, a leitura de textos, a reflexão sobre o vídeo apresentado, e a resolução de exercícios. Palavras- chave: Meio ambiente. Reflexão. Língua inglesa. RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM LÍNGUA INGLESA II: ensinar a língua inglesa por meio de gêneros textuais Flávia Sebba Correia (UEG/Inhumas) Marivânia da Rocha Primo (UEG/Inhumas) Tatiane de Sousa Araujo Clemente (UEG/Inhumas) Alcides Hermes Thereza Júnior (UEG/Inhumas) Este relato de experiência apresenta nossas percepções do Estágio Supervisionado em Língua Inglesa II, desenvolvido em turmas de 1º e 3º Anos de uma escola militar da rede pública na cidade de Inhumas-GO. Ministramos aulas pautadas no ensino crítico-reflexivo, elaboradas dentro de um planejamento colaborativo a partir do gênero textual estabelecido na matriz de referência do currículo escolar. O planejamento seguiu uma sequência didática onde nossa principal preocupação foi fazer com que os alunos compreendessem a língua estrangeira a partir dos gêneros filme e sinopse. Apresentamos o tema racismo com o intuito de estimular no aluno a reflexão sobre o preconceito racial existente na sociedade. Para isso, promovemos discussões com base em determinadas cenas. Os resultados alcançados nos mostraram que o ensino de língua inglesa pode ser relevante quando desenvolvido por meio de gêneros textuais 33 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil que abordem uma temática presente na vida dos alunos de forma a contribuir para o aprimoramento de sua visão de mundo e de sua criticidade. Palavras-chave: Gênero textual. Ensino de língua inglesa. Planejamento colaborativo. O ENSINO DA VOZ PASSIVA ATRAVÉS DE ARTIGOS DE OPINIÕES NA LÍNGUA INGLESA Ericka Cristina Vieira (UEG/Inhumas) Jéssica Vieira Rodrigues (UEG/Inhumas) Lílian Mara de Lima (UEG/Inhumas) Alcides Hermes Thereza Junior (UEG/Inhumas) Este trabalho visa apresentar as atividades desenvolvidas no Estágio Supervisionado de Língua Inglesa II, desenvolvidas em uma instituição pública de tempo integral na cidade de Inhumas. As aulas foram ministradas em três turmas de terceiro ano nos períodos matutino e vespertino. A escolha do conteúdo deu-se em razão do planejamento da professora regente segundo o Currículo de Referência do ensino médio. O tema proposto foi escolhido com o objetivo de trabalhar um problema social que está no cotidiano da sociedade. Sendo assim, foram ministradas aulas que levassem os alunos à reflexão sobre a importância do respeito e diversidades culturais, raciais e sociais, enfatizando o aprendizado da voz passiva. Por meio de noticiários de sites sobre um polêmico caso de racismo na seleção brasileira de ginástica, trabalhamos a criticidade dos alunos a respeito do racismo contra pessoas negras. Os artigos traziam estruturas gramaticais através das quais foi possível atingir o objetivo de trabalhar a voz passiva. Concluímos que é possível trabalhar gêneros textuais abordando uma temática juntamente com aspectos gramaticais. Palavras-chave: Gêneros textuais. Racismo. Voz passiva. 34 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil VI MOSTRA DE CURTAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: a criança como sujeito de direitos Amanda Custodio de Souza (UEG/Inhumas) Jaqueline Guinato Ferreira (UEG/Inhumas) Vanilza de Oliveira Barbosa (UEG/Inhumas) Lindalva Pessoni Santos (UEG/Inhumas) Esse relato de experiência tem como objetivo apresentar algumas considerações das vivências no Estágio Supervisionado em Docência na Educação Infantil I e II, realizado no 5° e 6° período do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Goiás – Câmpus Inhumas, no ano de 2015. O estágio ocorreu em duas Instituições de Educação Infantil no município, na qual vivenciamos experiências com crianças de 2 anos a 2 anos e 6 meses e com crianças de 5 anos. As vivências se iniciaram no Estágio I, no qual tivemos que ter olhar atento, respeito e uma escuta aguçada durante as observações a fim de captar quais eram as necessidades e interesses das crianças dos agrupamentos. Por meio dos registros diários, tivemos subsídios para a elaboração do Projeto de Intervenção que se desdobrou em dois subprojetos para atender as especificidades de cada agrupamento. O principal objetivo era proporcionar as crianças experiências significativas, oportunizando situações de interação entre criança-criança, criança-adulto, criança-conhecimento, além de cuidar para garantir a elas o protagonismo em todas as ações empreendidas por nós estagiárias. O desafio era construir práticas que garantissem a criança efetivamente como sujeito de direitos. O referencial teórico pautou-se em Pimenta e Lima (2005/2006), Oliveira et al (2012), Ostetto (2000, 2008, 2011), Barbosa e Horn (2008), Anjos (2012) e Brandão e Rosa (2011) entre outros. Palavras-chave: Estágio. Educação infantil. Criança sujeito de direitos. ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E A PRÁTICA PEDAGÓGICA COMO ARTICULADORA DOS INTERESSES E NECESSIDADES DAS CRIANÇAS E DOS CONHECIMENTOS CULTURAIS André Alberto (UEG/Inhumas) Caroline Aidar Silvestre (UEG/Inhumas) Lânica Moreira Borges (UEG/Inhumas) Lindalva Pessoni Santos (UEG/Inhumas) O presente artigo traz reflexões sobre as práticas pedagógicas empreendidas durante o Estágio Supervisionado em Docência na Educação Infantil, realizado no curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Inhumas, no ano de 2015. O estágio foi realizado em duas escolas da rede municipal da cidade, com uma turma do berçário e do segundo período respectivamente. Com a finalidade de construir práticas que reconheçam a criança como sujeito de direitos, ativa e cidadã desde o nascimento, desenvolvemos nosso estágio por meio de trabalho por projeto, visando propiciar experiências significativas por meio das múltiplas linguagens. Buscamos ações que propiciassem a articulação entre as experiências e saberes das crianças e conhecimentos culturais que sejam capaz de ampliar o universo infantil. Para tanto, utilizamos como embasamento teórico autores como Ostetto (2000); Oliveira, Maranhão e Abbud (2012); Barbosa e Horn (2008); Brandão e Rosa (2012); Rosa e Lopes (2008); Anjos (2012); Angelo (2013); dentre outros. Com o trabalho pudemos compreender a relevância de uma prática intencional e bem planejada por parte do professor e a importância de se 35 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil reconhecer a criança como produtora de sua história, um ser capaz de aprender de forma dinâmica e não escolarizante. Palavras-chave: Estágio. Educação Infantil. Práticas pedagógicas. ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E AS IMPLICAÇÕES DO REGISTRO DE PRÁTICAS NA FORMAÇÃO DOCENTE. Camila da Cunha Chiarel (UEG/Inhumas) Francielly Lorraine Raimund (UEG/Inhumas) Natália Nascimento Raimundo (UEG/Inhumas) Lindalva Pessoni Santos (UEG/Inhumas) Este artigo tem por objetivo mostrar as implicações do registro de práticas pedagógicas durante o estágio como um importante instrumento formativo. O Estágio Supervisionado em Docência na Educação Infantil, do curso de Pedagogia, da Universidade Estadual de Goiás Câmpus, Inhumas, no ano de 2015 foi realizado em duas escolas da rede municipal da cidade, com uma turma com crianças com 3 anos a 3 anos e meio e uma turma de 5 anos. O registro, no estágio, contribui para o exercício do olhar, podendo ver além do aparente, desvelando as sutilezas que às vezes passam despercebidas durante o desenvolvimento das práticas pedagógicas. Os diferentes registros auxiliaram na reflexão dos diferentes modos de ser de cada criança, de como se apropriam do mundo e se expressam nele, além de contribuir para a reflexão das pedagógicas projetadas e desenvolvidas durante o estágio. O registro também, por sua vez, possibilitou a busca por novas práticas pedagógicas para atender as especificidades práticas lá de cada agrupamento. A análise, a partir dos diferentes registros – escritos, fotos, desenhos – contribui para a formação profissional docente porque foi feita a luz dos estudos de teóricos como Lopes (2009), Ostetto (2008, 2011), Oliveira et al (2012), Pimenta e Lima ( 2005/2006), Barbosa e Horn (2008), dentre outros. Palavras-chave: Estágio audiovisuais. Registro. Instrumento formativo. O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A PROPOSTA DE CONSTRUÇÃO DAS IDENTIDADES PROFISSIOANAIS DOS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL Cláudia Pimentel (UEG/Inhumas) Jessika Vilar (UEG/Inhumas) Claudia Renata Ferreira de Souza (UEG/Inhumas) Lindalva Pessoni Santos (UEG/Inhumas) O estágio é um dos momentos mais importantes para a formação profissional. É nesse momento que o acadêmico tem um contato mais sistemático com a realidade profissional no qual irá atuar; o profissional em formação tem a oportunidade de investigar, analisar e intervir na realidade uma vez que a perspectiva adotada no estágio se centra na tríade reflexão-ação-reflexão, ou seja, à práxis que nos permite realizar leitura para além da realidade que encontramos nas instituições campo de estágio tendo como base teorias e fundamentos que nos ajuda confrontar as situações vivenciadas e projetar novos saberes que contribuirão para o redimensionamento das práticas ali instituídas. Assim sendo, este trabalho tem como objetivo relatar a experiência vivenciada no Estágio Supervisionado nos 5º e 6º períodos, do Curso de Pedagogia, da Universidade Estadual de Goiás – Câmpus Inhumas com uma turma de 2 a 3 anos e outra de 5 anos em duas instituições municipais de educação infantil. O trabalho 36 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil desenvolvido teve como objetivo responder a seguinte inquietação: como organizar o tempo/espaço nas instituições de educação infantil (campos de estágio) de forma que promova o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças tendo como parâmetro os princípios e os fundamentos da pedagogia da infância? Para responder esta inquietação tivemos como parceiros para dialogar autores como Gomes (2009), Azevedo (2013), Pimenta e Lima (2005/2006), Ostetto (2011), Barbosa e Horn (2008), Anjos (2012), dentre outros. Utilizamos experiências inovadoras, reformulamos os planejamentos, integramos novas concepções, novas práticas e um novo conceito que se baseia na Pedagogia da Infância. Palavras-chave: Estágio supervisionado. Formação. Pedagogia da Infância. ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: o brincar na constituição das várias linguagens das crianças Danielle Cristina da Silva (UEG/Inhumas) Laís Soares Sousa (UEG/Inhumas) Marta Oliveira da Silva (UEG/Inhumas) Silvana Custódio Pinheiro Melo (UEG/Inhumas) A presente discussão fundamenta-se na análise de alguns textos com embasamento teórico em Motta, Santos e Corsino (2009); Ostetto (2000); Oliveira, Maranhão e Abbud (2012); Barbosa e Horn (2008); Azevedo (2013); Rosa e Lopes (2008); Anjos (2012); dentre outros abordados na disciplina de Atividades de Orientação em Docência na Educação Infantil I e II, realizada no curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Goiás, no Câmpus de Inhumas, no ano de 2015 e nas nossas vivências nos diferentes campos de estágio que nos possibilitou o trabalho pedagógico através de Projetos de Intervenção. Nosso propósito é o de entender a Educação Infantil como um espaço rico e dinâmico que compreende o desenvolvimento das múltiplas linguagens das crianças, através da liberdade de imaginação, a espontaneidade, a capacidade de criar através de suas vivencias, sem remeter a ideia de controle do adulto. Para isso faremos um breve relato da criação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil valorizando as ações que privilegiam práticas educativas pautadas na indissociabilidade do cuidar e educar. Acreditamos que as várias formas de linguagem são, ao mesmo tempo, mediadoras das múltiplas relações que são estabelecidas com as crianças numa Instituição de Educação Infantil e necessitam, também, ser pensadas e trabalhadas intencionalmente nas propostas pedagógicas dessas instituições como objeto de conhecimento. Palavras-chave: Educação infantil. Múltiplas linguagens. Estágio. 37 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil JOGOS E BRINCADEIRAS: o papel do lúdico na aprendizagem da educação infantil Amanda Soares de Sousa (UEG/Inhumas) Débora Nunes Rodrigues De Morais (UEG/Inhumas) Simone Fernandes da Silva Lima (UEG/Inhumas) Fabiana Cristina Pessoni Albino (UEG/Inhumas) Silvana Pinheiro Custódio (UEG/Inhumas) O presente pré-projeto de pesquisa visa compreender como os jogos e brincadeiras podem favorecer o desenvolvimento do conhecimento, do raciocínio e da criatividade em crianças de 4 e 5 anos como prática pedagógica favorecem o desenvolvimento cognitivo da criança na pré-escola. Para fundamentação de nossa pesquisa utilizaremos as concepções de Piaget (1998), a perspectiva de Vygotsky (1998) e por fim os conceitos de Antunes (2000). Em relação aos recursos metodológicos, para que nossos objetivos sejam alcançados, será indispensável a pesquisa bibliográfica acerca dos teóricos que refletem sobre o tema escolhido. Este estudo compreenderá elementos de pesquisa qualitativa, propiciando uma maior inserção na interpretação de dados. Este trabalho também se concretizará por meio da observação participante da equipe, e da coleta de dados a partir de questionários. Esperamos que este trabalho contribua para nosso futuro como acadêmicas do curso de Pedagogia na Universidade Estadual de Goiás – Câmpus Inhumas, de forma que nos acrescente um maior conhecimento sobre o tema trabalhado, e assim consigamos concretizar nosso projeto. Palavras-chave: Jogos. Brincadeiras. Aprendizagem. DIFICULDADES NA APRENDIZAGEM. Juliana Gonçalves da Silva (UEG/Inhumas) Taynara Santos Barros (UEG/Inhumas) Silvana Custódio Pinheiro Melo (UEG/Inhumas) Este pré-projeto de pesquisa tem como tema as dificuldades na aprendizagem, que será trabalhado com as crianças da educação infantil. Os objetivos de pesquisa são: primeiro, analisar as dificuldades da criança ao ler e escrever; segundo, interpretar as dificuldades na aprendizagem referentes à leitura e a escrita; debater se a criança apresenta dificuldade ou problema na aprendizagem; examinar o melhor método pedagógico que facilite o desenvolvimento da criança na aquisição da leitura e da escrita. A proposta metodológica para o desenvolvimento da pesquisa será pautada na abordagem qualitativa, pois a mesma possibilita ao pesquisador maior inserção e interpretação dos dados coletados. Para isso pretende-se utilizar os autores Almeida (2011); Morais (2010); Rebello (1993). Acredita-se que este projeto venha contribuir de forma significante para quem tiver interesse em utilizá-lo, assim, sanar algumas dúvidas de professores que diariamente deparam em sala de aula com dificuldades de leitura e escrita e trazer novas reflexões que possam ser utilizadas no processo de aprendizagem. Palavras-chave: Dificuldades na aprendizagem. Leitura e escrita. Método pedagógico. 38 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil EDUCAÇÃO AMBIENTAL: reciclar, recriar, brincar e transformar na educação infantil Amanda Amorim Gontijo (UEG/Inhumas) Mayara Borges de Souza (UEG/Inhumas) Rúbia Raycia Martins Viana (UEG/Inhumas) Silvana Custódio Pinheiro Melo (UEG/Inhumas) Este trabalho se constitui da experiência vivenciada no Estágio Supervisionado II em Educação Infantil, do curso de Pedagogia do Câmpus Inhumas, da UEG. Estas vivências são reconhecidamente de suma importância para nosso desenvolvimento pessoal, acadêmico e profissional. Durante a disciplina de Estágio Supervisionado I, foram feitas observações nos campos de estágio incluindo creche e pré-escola. Diante de tais observações foi percebido uma carência nas crianças participantes desse processo no que se refere a Educação Ambiental. Adotamos como referencial teórico Barbosa (2008), Pimenta e Lima (2005/2006), Ostetto (2011), dentre outros. Nos dias atuais se torna muito importante sensibilizar desde o início da vida escolar sobre a importância da preservação do Meio Ambiente, estimulando assim o interesse pela natureza, e enfatizando a problemática do lixo e a solução oferecida pela reciclagem. O trabalho com a reciclagem possui uma dimensão física muito rica em objetos que proporcionam inúmeras explorações e construções conjuntas, tornando assim um ambiente pedagógico significativo para as crianças se desenvolverem, visto que, o interesse que as crianças têm acerca do mundo é a mola que impulsiona a elaboração de suas ideias, comparações e significações de forma que eles possam consolidar aprendizagens com parceiros. Através desse estudo foi estimulada a consciência da preservação do Meio Ambiente e apropriamos essa conscientização com a construção significativa de brinquedos/objetos utilizando material reciclável, uma vez que o brincar é uma importante forma de comunicação que possibilita o processo de aprendizagem. Palavras-chave: Educação infantil. Meio ambiente. Reciclagem. Recriar. BRINCAR, CUIDAR E EDUCAR: educação infantil vivendo e aprendendo com “minha pipa, nosso céu!” Bianca Souza Ferreira da Silva (UEG /Inhumas) Dayane Lacerda de Sousa (UEG/Inhumas) Francinelly da Fonseca Fraga (UEG/Inhumas) Silvana Custódio Pinheiro Melo (UEG/Inhumas) O presente artigo objetiva discutir e refletir sobre nossas experiências vivenciadas a partir do “Estágio Supervisionado em Docência na Educação Infantil I/II”, com ênfase no desenvolvimento do projeto de intervenção “Minha Pipa, Nosso Céu!”, partindo de diversos referenciais teóricos estudados no decorrer da disciplina de “Atividade de Orientação em Docência na Educação Infantil I/II”, tais como: Ostetto (2008), Barbosa e Horn (2008), Libâneo (2012), Faria e Dias (2007), Pimeta e Lima (2004), dentre outros. Partindo da ideia de que o projeto de intervenção é pautado na concepção da Pedagogia da Infância, refletiremos a relação plena entre brincar, cuidar e educar visando a formação integral da criança enquanto sujeito sócio-hitórico-cultural e a contribuição para a formação dos acadêmicos de Pedagogia. Através do caráter dinâmico e interdisciplinar do projeto “Minha Pipa, Nosso Céu!”, visamos proporcionar às crianças o contato com múltiplas linguagens, utilizando o brinquedo “Pipa”, pois desde a sua construção até o momento de empiná-la é possível mediar aprendizagens que perpassem todos os eixos norteadores da Educação Infantil e fazer dessa brincadeira um campo fértil para a ludicidade, espontaneidade e prazer. Acreditamos que uma brincadeira orientada por um 39 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil professor criativo e sensível, que esteja embasado em estudos teórico-práticos, consegue alcançar resultados positivos e profundos do que extensas atividades sistematizadas, compartimentadas, enfim, “escolarizadas”. Pois não é tempo de escolarização, é tempo de viver a infância plenamente. Palavras-chave: Estágio supervisionado. Pedagogia da infância. Brincar. Pipa. O MÁGICO MUNDO DAS SENSAÇÕES: interações e possibilidades na creche e préescola com experimentações diversificadas entre si e o meio. Cynthia Morielly Souza Santos (UEG/Inhumas) Nathália Tiarini Silva (UEG/Inhumas) Rayana Solon Dias (UEG/Inhumas) Silvana Custódio Pinheiro Melo (UEG/Inhumas) O presente artigo tem como foco abordar os estudos feitos nos campos de Estágio Supervisionado II em CMEI E PRÉ ESCOLA na cidade de Inhumas. Os estudos acerca do Estágio se iniciaram com fundamentações teóricas sendo as principais: BARBOSA E HORN (2008); RECH (2006); RAMOS (2008), dentre outros para abordagem em campo, que se tornaram indispensáveis para o que seria encontrado nos campos. As primeiras vivências foram de observação sem intervenções, pois isso poderia ajudar a compreender as necessidades das crianças, qual seria a melhor forma de intervir e qual seria o projeto ideal a ser desenvolvido. Através das observações na creche e na pré-escola constatamos que as crianças se interessam por tudo que é novo, sensações, sons e imagens. Por esses motivos buscou-se desenvolver um projeto que pudesse trabalhar atividades que proporcionassem diferentes sensações e aprendizagem, onde ambas pudessem ter contato com tudo que está em sua volta brincando. Com isso elaborou-se o projeto “O Mundo Mágico das Sensações” para buscar o desenvolvimento cognitivo da criança sob a ótica das sensações táteis, gustativas, olfativas e interações diversas. Neste sentido, esta produção se compõe do desenvolvimento deste projeto com as crianças dos campos de estágio da Educação Infantil, as atividades trabalhadas, os relatos e quais foram os aprendizados proporcionados tanto para as crianças quanto para os acadêmicos. Palavras-chave: Educação infantil. Criança. Estágio. Sensações. INVENTANDO E DESCOBRINDO ESPAÇOS CRIATIVOS DE SE APRENDER: escola de papelão. Demur Silva Moreira (UEG/Inhumas) Kállyta Martins Malaquias (UEG/Inhumas) Priscilla Jéssica Santiago Santos (UEG/Inhumas) Silvana Custódio Pinheiro Melo (UEG/Inhumas) Este trabalho é fruto de estudos conjuntos objetivando relato de experiências vivenciadas no Estágio Supervisionado em Docência na Educação Infantil I e II, realizado no 5º e 6º períodos do curso de Pedagogia, na Universidade Estadual de Goiás, Campus Inhumas, no ano de 2015. O estágio ocorreu em duas instituições municipais de Educação Infantil; a primeira com crianças do Berçário C de até 2 anos, e a segunda com crianças de cinco anos, 1º Período F. O trabalho conta com embasamento teórico em Osteto (2011), Barbosa e Horn (2008), Malaguzzi (1999), Edwards (1999), dentre outros. Através das observações nas instituições surgiu a ideia de desenvolver atividades relacionadas ao uso de material reciclável (papelão) na construção de espaços e atividades pedagógicas atrativas para exploração e aprendizado na perspectiva do uso das múltiplas linguagens envolvendo a brincadeira e a relação cuidar-educar, culminando na invenção e descoberta de espaços criativos de aprendizagem. 40 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil Assim foi lançado o desafio de criar um Projeto de Intervenção Pedagógica que atendesse as necessidades das crianças, que contemplasse o lúdico, a imaginação e criatividade através da criação e contação de histórias e além disso, produções artísticas e vivências nos espaços construídos com os materiais reciclados no processo. Essas atividades foram realizadas e os resultados alcançados, experiências vividas pelas crianças e pelos acadêmicos fazem parte deste relato. Palavras-chave: Educação infantil. Escola de papelão. Estágio. Interação. IV SEMINÁRIO DE ESTÁGIO DO ENSINO FUNDAMENTAL ESCOLA, CIDADE E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS Alisson Sodré Oliveira (UEG/Inhumas) Crizelde Maria de Oliveira (UEG/Inhumas) Fenanda Coelho (UEG/Inhumas) Marilza Vanessa Rosa Suanno (UEG/Inhumas) A presente comunicação oral tem por objetivo apresentar o Projeto de Trabalho Inter/transdisciplinar (HERNÀNDEZ, 1998; SUANNO, 2015) estruturado no intuito de romper com a lógica disciplinar e, assim, construir conhecimento transdisciplinar, fruto de um modo de pensar complexo (MORIN, 1999). Trabalhamos o projeto com o metatema: “Escolas, cidades e práticas sustentáveis”, no 4º ano do ensino fundamental, da Escola Estadual de Tempo Integral João Lobo Filho, no intuito de dialogar, problematizar, conscientizar e desenvolver um pensamento complexo que tem por característica ser multidimensional, multirreferencial e autorreferencial. No primeiro encontro trabalhamos o paradidático “O futuro que queremos (INPE, 2012)” e construindo junto com os alunos uma composteira e, ao longo de vários encontros, fizemos o acompanhamento e registro do processo de compostagem, com o intuito de conscientizar os alunos sobre a importância da reciclagem do resíduo orgânico. O segundo encontro foi abordando o tema “Ecologia” e “As quatro ecologias” (social, mental, ambiental e integral) para então produzir o estudo da obra “Pegada Ecologia (INPE, 2012)”, e compreender as marcas deixadas pelo ser humano no planeta. Metodologicamente utilizamos vídeos e práticas sustentáveis (composteira, gotejamento). Já no terceiro encontro foi abordado o tema “Resíduo orgânico” e “Coleta Seletiva” e regamos a horta orgânica com o líquido produzido pela composteira. Palavras-chave: Escola sustentável. Ecologia. Conscientizar. Planeta. Reciclagem. OLHAR SUSTENTÁVEL E PRÁTICAS INOVADORAS Lívia Ferreira da Silveira (UEG/Inhumas) Meiriely Cristina da Silva (UEG/Inhumas) Natacha katiusia dos Santos Desengrine (UEG/Inhumas) Rosália Santos de Oliveira (UEG/Inhumas) Marilza Vanessa Rosa Suanno (UEG/Inhumas) A presente comunicação oral tem como objetivo apresentar o projeto de estágio desenvolvido no terceiro ano do ensino fundamental, na Escola Estadual de Tempo Integral João Lôbo Filho. Foram trabalhados concepções, conceitos e ações sustentáveis (consciência integral, gotejamento, reciclagem, coleta seletiva, energias renováveis, dentre 41 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil outros), no intuito de ampliar a consciência, instrumentalizar o pensar complexo e desenvolver uma melhor qualidade de vida para todos. O projeto de trabalho transdisciplinar (SUANNO, 2015) teve ampla participação dos alunos e promover o diálogo e a autonomia das crianças, em parceria com os estagiários, os professores da escola e a universidade. Desenvolveu-se práticas inovadoras para o bem comum. Palavras-chave: Escola sustentável. Práticas inovadoras. Ações sustentáveis. O CULTIVO DE IDEIAS E PRÁXIS SUSTENTAVÉIS Bruna Santos Silva (UEG/Inhumas) Jéssica de Oliveira Félix (UEG/Inhumas) Thaís Fernandes da Costa (UEG/Inhumas) Thais Pereira Santos (UEG/Inhumas) Marilza Vanessa Rosa Suanno (UEG/Inhumas) A presente comunicação oral foi elaborada como síntese das teorias e vivências do Estágio Supervisionado nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental do Curso de Pedagogia, da Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Inhumas, no ano de 2015. Tem por finalidade relatar a formação docente a partir das experiências vivenciadas no estágio inter/transdisciplinar (SUANNO, 2015), com o objetivo geral de pensar complexo (MORIN, 1999) e transdisciplinar (MORAES, 2014) sobre escolas sustentáveis e práticas sustentáveis. O projeto de trabalho desenvolvido, até o momento, problematizou questões fundamentais, com interfaces locais e planetárias, a partir de teorias e conceitos instrumentalizadores do pensar complexo para criar práxis sustentáveis. Tendo trabalhado com os conceitos de sustentabilidade, consciência integral, complexidade e transdisciplinaridade, pegada ecológica e gotejamento, a fim de mobilizar os alunos, a comunidade escolar e as famílias dos alunos para tal temática. Ao longo do Projeto de Trabalho (HERNÁNDEZ, 1998) buscamos pensar de forma multirreferencial, multidimensional e autorreferencial, religando conceitos e saberes disciplinares. Utilizamos imagens, vídeos, infográficos, músicas, textos para contextualizar, exemplificar e dialogar sobre a questão-problema. Elaboramos estratégias sustentáveis no ambiente escolar e também social, tendo atraído os olhares das crianças e lhes despertado o interesse por um mundo mais saudável, humanizado, ambientalmente sustentável, no qual cada ser humano participa e contribui por outro mundo possível. Palavras-chave: Estágio. Projeto de trabalho. Sustentabilidade. EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE: práticas inovadoras por uma escola sustentável sob a abordagem complexa/inter∕transdiciplinar Cláudia do Nascimento (UEG/Inhumas) Divina Célia Stival Fortunato (UEG/Inhumas) Larissa Dayane Soares da Costa (UEG/Inhumas) Leidianne de Morais Francisco (UEG/Inhumas) Marilza Vanessa Rosa Suanno (UEG/Inhumas) A presente comunicação oral tem por objetivo apresentar o relato fundamentado de experiência da vivência no Estágio Supervisionado em Docência nos Anos Inicias do Ensino Fundamental II, realizado no 8º período do curso de Pedagogia, da Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Inhumas, no ano de 2015, na Escola Estadual de Tempo Integral João Lobo Filho. O trabalho desenvolvido 42 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil estruturou-se a partir dos fundamentos e princípios dos projetos de trabalho, numa perspectiva inter∕transdisciplinar, com o metatema “Escola Sustentável e práxis emergentes”. Tendo por embasamento teórico (HERNÁNDEZ,1998; MORIN, 2007; MORAES, 2014; SUANNO, 2015), buscamos de forma multidimensional, multirreferencial e autorreferencial, religar conhecimentos e saberes e, romper com a lógica e os limites da disciplinaridade, promovendo a construção de conhecimento, o diálogo, a autonomia, a interação a fim de possibilitar vivências e experiências significativas, complexas e transdisciplinares. Deste modo, desenvolvemos o estágio com o intuito de sensibilizar e instrumentalizar os alunos para pensar complexo e refletir sobre questões fundamentais emergentes, de modo problematizado e elaborando práxis e criando ações sustentáveis em torno das técnicas de gotejamento, compostagem, coleta seletiva e reaproveitamento de resíduos (orgânicos e sólidos), práticas iniciadas na escola e que se estenderam à comunidade. Palavras -chave: Estágio. Projeto de trabalho. Sustentabilidade. SUSTENTABILIDADE E ESCOLA SUSTENTÁVEL: concepções e práticas Carla Rodrigues Santos (UEG/Inhumas) Jordânna Mariella Ribeiro Luz (UEG/Inhumas) Muriely de Souza Fonseca (UEG/Inhumas) Tais Guimarães Cantares (UEG/Inhumas) Marilza Vanessa Rosa Suanno (UEG/Inhumas) Esta comunicação oral tem por objetivo apresentar o relato fundamentado da experiência vivida no estágio supervisionado nos anos iniciais do ensino fundamental, na Escola Estadual de Tempo Integral João Lobo Filho, em parceria com a Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Inhumas, na turma do primeiro ano. O projeto de trabalho inter/transdisciplinar teve a intencionalidade de trabalhar o metatema “Sustentabilidade e escola sustentável: concepções e práticas” e incentivar um modo de pensar complexo (MORIN, 1999; MORAES, 2014; SUANNO, 2015) e transdisciplinar capaz de mobilizar a curiosidade pelo conhecimento, a participação e a autonomia dos alunos e professores por meio de vivências significativas e transformadoras. Palavras-chave: Inter/transdisciplinar. Sustentabilidade. Mobilização. POR UMA ESCOLA SUSTENTÁVEL: vivências e experiências da prática de ensino Maria Helena Silva Fernandes (UEG/Inhumas) Nayara Cristina Oliveira Silva (UEG/Inhumas) Sirley Moreno Martins (UEG/Inhumas) Graziella Pereira Vieira (UEG/Inhumas) Neste relato buscamos apresentar os resultados de nossas vivências e experiências de atuação docente durante o estágio nos anos iniciais do Ensino Fundamental, numa instituição de ensino da rede municipal de educação de Inhumas-GO. No projeto de intervenção, intitulado Sustentabilidade: problema meu, seu, e de todos nós, objetivamos provocar uma discussão para se construir uma cidade ambientalmente sustentável e economicamente desenvolvida proporcionando uma qualidade de vida aos cidadãos. Partindo deste objetivo, tivemos como metodologia a utilização de músicas, brincadeiras e histórias com o intuito de despertar nas crianças o interesse pela preservação dos recursos naturais para se construir um planeta sustentável. Em nossas ações dentro do processo de ensino/aprendizagem, buscamos desenvolver uma forma de romper com a disciplinaridade em sala de aula que é posta no 43 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil currículo escolar. Assim, buscamos problematizar junto aos educandos a necessidade de buscar alternativas e de se ter atitudes que os encaminhem para um futuro melhor, refletindo sobre a vida do nosso planeta, particularmente em nossa cidade. Visamos envolver os alunos e professores em defesa da sustentabilidade, e a relevância de se modificar alguns hábitos, para que possamos criar situações que possibilitem a comunidade escolar a pensar em uma forma de intervenção da realidade. Para a fundamentação deste, foi necessário fazer uso aporte teórico que discutem a sustentabilidade, como Morin (2001) e Moraes (2014). Foi possível constatar que tais experiências podem levar a conscientização de forma transdisciplinar e sustentável, religando os diferentes saberes da criança e o meio em que vive. No entanto, é preciso que trabalhos como estes se tornem rotina dentro da escola, a fim de que promovam ações concretas na vida das pessoas. Palavras-chave: Estágio. Sustentabilidade. Experiência docente. VIVÊNCIAS DO ESTÁGIO: sustentabilidade em foco Maria do Carmo Souza Vieira Novais (UEG/Inhumas) Marinele Lopes do Carmo (UEG/Inhumas) Graziella Pereira Vieira (UEG/Inhumas) No presente relato intitulado Vivências do Estágio: sustentabilidade em foco, tem-se por intuito apresentar os resultados referentes à execução do projeto “Dó, Ré, Mi, Faça sua Parte, Sol, Lá, Si, por uma Inhumas mais feliz!”, no estágio supervisionado dos anos iniciais do Ensino Fundamental. O projeto partiu de um projeto maior intitulado “Cidades sustentáveis e escolas sustentáveis: Projeto coletivo Inter/transdisciplinar” e o eixo de trabalho girou em torno do tema sustentabilidade mediante as dimensões psicológica e institucional no intuito de promover o conhecimento desses aspectos da sustentabilidade e fortalecer a sua compreensão com o objetivo de proporcionar às crianças reflexões e possibilidades para a construção de conhecimentos relacionados à vida no planeta terra de forma ampla e à formação de uma consciência crítica, de condutas participativas, responsáveis, democráticas e sustentáveis. O procedimento abordado para a realização da pesquisa foi o de investigar as ações pedagógicas realizadas no processo de ensino aprendizagem nas instituições educacionais e interligar a teoria e a prática como eixo de formação por meio da pesquisa, da reflexão e da ação, para a transformação. Neste contexto busca-se através do viés da sustentabilidade formar sujeitos pensantes que visem não somente o imediato e individual, mas o futuro coletivo do planeta terra. Palavras-chave: Sustentabilidade. Crianças. Participação. SUSTENTABILIDADE: um resgate da cultura local Eliana Pontes (UEG/Inhumas) Milaine Amaral (UEG/Inhumas) Raquel Cardoso (UEG/Inhumas) Graziella Pereira Vieira (UEG/Inhumas) O presente artigo foi desenvolvido através de um projeto de estágio, que tem como tema: Vamos brincar de conhecer nossa cidade e nossa cultura? O objetivo geral do projeto foi conhecer a cultura Inhumense, a fim de que as crianças se reconheçam como parte integrante da sociedade numa perspectiva sustentável. Partimos da necessidade da escola em trabalhar a importância da sustentabilidade e a conscientização dos alunos acerca dos problemas do planeta, bem como, da relação da sustentabilidade com a valorização da cultura local. Realizamos um trabalho dinâmico, com 44 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil o intuito de proporcionar maior conhecimento sobre sustentabilidade e suas vertentes e demonstrar que conhecer a cultura local é também conhecer nossa identidade e a história da nossa cidade. O Projeto foi realizado em uma escola pública municipal da cidade de Inhumas. Trabalhamos a importância da sustentabilidade e sua relação com a valorização da cultura local. Utilizamos de metodologias variadas, tais como músicas, pinturas, contação de histórias, releituras de obras dos artistas locais e dinâmicas. Para a fundamentação de nossa prática utilizamos como referência Moraes e Suanno (2014). Os resultados obtidos foram positivos, levando-se em consideração o pouco tempo para o desenvolvimento do projeto, as crianças tiveram grande aceitação do tema proposto e conseguiram apreender bem os temas discutidos. Palavras-chave: Sustentabilidade. Cultura local. Valorização. VIVÊNCIAS NO ESTÁGIO: uma forma diferente de ensinar as crianças a cuidar do meio ambiente Aparecida Vieira de Souza (UEG/Inhumas) Clélia Bueno Fernandes (UEG/Inhumas) Diná Pereira (UEG/Inhumas) Graziella Pereira Vieira (UEG/Inhumas) O presente artigo apresenta os resultados das experiências obtidas em campo de estágio supervisionado obrigatório nos anos iniciais do Ensino Fundamental do curso de pedagogia. O trabalho teve como direcionamento o projeto intitulado “Meio ambiente: A Terra pede socorro”. O objetivo geral do projeto é: Estimular nossas crianças a cuidar do meio em que vivem para ter uma cidade sustentável. Foi desenvolvido com crianças do 5º ano de uma escola da rede municipal de educação de Inhumas, com a duração de 7 semanas. O trabalho foi realizado com as crianças de forma que haja uma conscientização para que as crianças pensem numa forma de cuidar do meio em que vivem e ter a consciência de que são parte desse meio e que cada um tem um importante papel na preservação da natureza, e assim, estimular as crianças a preservar o meio ambiente e cuidar do espaço em que estamos inseridos adquirindo hábitos e cuidados para melhorar nossa qualidade de vida. Os resultados foram bastante satisfatórios para as crianças, pois levamos o conhecimento sobre a sustentabilidade de uma forma diferente do que estavam acostumados. Foram trabalhamos vídeos, textos e músicas relacionados com o tema, e também sempre eram solicitados a produzirem o que compreenderam da aula e muitas crianças nos surpreenderam com os resultados. Palavras-chave: Sustentabilidade. Meio ambiente. Natureza. SUSTENTABILIDADE: a cultura local e o processo formativo da criança Maria Ladjane do Nascimento (UEG/Inhumas) Marissa Barbosa de Oliveira (UEG/Inhumas) Raphael Rodrigues Silva (UEG/Inhumas) Ursula da Silva Sousa Cardoso (UEG/Inhumas) Graziella Pereira Vieira (UEG/Inhumas) O presente trabalho é resultado de revisões bibliográficas, observações e regências ocorridas em cumprimento do estágio supervisionado obrigatório, nos anos iniciais do Ensino Fundamental I. Está vinculado a um projeto maior, proposto pela Universidade Estadual de Goiás – Câmpus Inhumas, cujo tema é “Cidades Sustentáveis e Escolas Sustentáveis: Projeto Coletivo Inter/Transdiciplinar”. Teve 45 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil como objetivo possibilitar as crianças o reconhecimento da sua cultura, para posteriormente se sentir parte dela, num processo de reflexão sobre sua identidade e estabelecimento de parâmetros para que construa um bom relacionamento com seu meio e com tudo que está a sua volta, reconhecendo a sustentabilidade como caminho fundamental para o bem social. Os resultados obtidos neste projeto concretizaram-se em elevar o conhecimento da própria cultura, proporcionando a compreensão da importância de mantê-la viva na memória, como forma de preservar o que somos, nossas características e nossa identidade. O referencial teórico desta pesquisa norteou-se em Morran (2000), Suano (2013/2014), PCN (1997) entre outros. Tal revisão contribuiu para a problematização a cerca da sustentabilidade, cultura e formação da criança na relação com meio ambiente na contemporaneidade. Palavras-chave: Sustentabilidade. Cultura. Formação da criança. PROJETOS DE PESQUISA E ARTIGOS CIENTÍFICOS DO 2º E 4º PERÍODOS DE PEDAGOGIA AVALIAÇÃO EDUCACIONAL Rosiany Leal (UEG/Inhumas) Juliana Alves Gama (UEG/Inhumas) Suellen Alves (UEG/Inhumas) O objetivo desse artigo é registrar e discutir experiências com avaliação educacional, em sistemas educacionais ou parte destes. Abordam-se processos desenvolvidos na educação básica e no ensino superior. Discute-se carência de especialistas no campo e a falta de cursos, no país, para a formação mais adequada na área de avaliação educacional. Assim se tem alguns problemas que nesse tempo se enfrentam em nível tanto teórico quanto técnico e social. Apontam-se as mudanças de modelo e as controvérsias advindas com o desenvolvimento dessas avaliações, abordando questões de formação pessoal e discorrendo alguns problemas no campo do conhecimento, com objetivo de esclarecer como aconteceu a avaliação, a metodologia aplicada para fingir o nível de conhecimento dos alunos e a partir dessa definição abrir uma visão para o muito que se pode pesquisar, pois tanto a pesquisa quanto o conhecimento nunca param. Palavras-chave: Avaliação educacional. Educação. Conhecimento. ESTUDO DE CASO: Centro de Atendimento Educacional Especializado Diurza Leão Taynara Alves da Silva (UEG/Inhumas) Rafaela Duarte Silva (UEG/Inhumas) Luana Maria Custódia dos Santos (UEG/Inhumas) O objetivo deste artigo foi verificar a importância do trabalho que o Centro de Atendimento Educacional Especializado Diurza Leão vem realizando no atendimento aos alunos com educativas especiais (NEE). Nesse sentido, pautou-se pela reflexão acerca das competências e habilidades trabalhadas com os educandos, para o desenvolvimento integral dos mesmos, servindo como apoio às escolas do ensino regular. Esse centro especializado vem realizando atividades com aqueles que terminaram sua vida escolar no ensino regular, porém poderão continuar desenvolvendo suas potencialidades no mesmo, numa perspectiva de superação de suas limitações. O artigo apresenta uma descrição das Salas Multifuncionais, que é um espaço adaptado para atender melhor a deficiência de 46 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil cada aluno. Ressalta-se as dificuldades enfrentadas pelo centro de atendimento em relação aos recursos didáticos e também sobre a infraestrutura do espaço escolar. Abordaremos algumas visões teóricas e discussões que embasam o tema inclusão, e as leis que defendem este tipo de instituição para que os leitores possam entender e conhecer mais sobre o tema. Palavras-chave: Inclusão. Desenvolvimento. Apoio. Capacidades. Habilidades. LITERATURA INFANTIL: importância da contação de histórias Joyce da Silva Matos (UEG/Inhumas) Gleci Araújo da Silva (UEG/Inhumas) Este artigo reflete sobre a importância da contação de histórias na Educação Infantil, como incentivo à leitura, auxilio na aprendizagem e no desenvolvimento integral da criança. A contação de histórias no ambiente escolar, favorece, aguça e ativa o conhecimento da criança, por meio do criar, recriar e reinventar, fazendo com que ela se aproprie de um mundo mágico. Essa temática se apresenta com relevância para a formação de professores, especialmente de crianças pequenas, na medida em que o professor precisa propor práticas e experiências que levem os alunos a conhecer a realidade, ampliando a sua percepção. A contação de histórias se constitui como uma proposta de ensinoaprendizagem de suma importância, na medida em que incita a curiosidade, estimula a criatividade e dá “asas à imaginação”. Nessa perspectiva, é importante que o educador saiba como contar uma história de forma atrativa, fazendo com que se desperte o interesse e a curiosidade das crianças. Para as discussões da temática, apoiamos em estudos das autoras como Abramovich (1993), Zilberman (2003) e Coelho (2009). Palavras-Chave: Contação de história. Educação infantil. Leitura. O LÚDICO ENQUANTO RECURSO DIDÁTICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: jogo, brinquedo e brincadeira Francielly Lourrani Silva (UEG/Inhumas) Jennyfer Amorim Gontijo (UEG/Inhumas) Suellen Rodrigues (UEG/Inhumas) O objetivo desse artigo foi identificar a importância do lúdico para a aprendizagem da criança. Nesse sentido, pretende-se com este estudo contribuir para a formação docente, no que se refere à compreensão acerca do uso de jogos e brincadeiras no processo de ensino aprendizagem, principalmente com as crianças com dificuldades de aprendizagem. Acredita-se na importância do uso do lúdico no processo de aprendizagem, no entanto, percebe-se, na prática, que os profissionais não trabalham com este recurso da forma como poderiam. A metodologia utilizada foi de cunho bibliográfico por meio da qual buscamos em teorias de outros subsídios para abordar o tema em questão sob diferentes enfoques ou abordagem. Segundo Antunes (2005) a atividade lúdica deve ser muito bem planejada deve ter objetivos claros, pois os jogos, o brincar não é uma forma de entretenimento para gastar a energia das crianças, elas devem ser vistas como meio para enriquecer o desenvolvimento da criança. Kishimoto (1994) apud Fonseca 2013) destaca que a ludicidade é uma necessidade essencialmente prática ou seja ela é uma necessidade do ser humano em qualquer idade que seja, e esta não pode ser vista apenas como diversão mas como facilitadora do processo de aprendizagem. Palavras-chave: Educação infantil. Atividade lúdica. Aprendizagem. 47 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil O PAPEL DA SEXUALIDADE NA FORMAÇÃO DA CRIANÇA NAS SÉRIES INICIAIS Amanda Rodrigues Tavares (UEG/Inhumas) Anyelle Vasconcelos Rezende (UEG/Inhumas) Natalia do Amaral Borges (UEG/Inhumas) Talita Serravalli Lanzoni (UEG/Inhumas) Este projeto tem como tema “Sexualidade nas Séries Iniciais’’ delimitado na importância da discussão sobre Sexualidade no 5° ano do Ensino Fundamental. A problematização apresentada foi: Qual é a importância da discussão sobre Sexualidade no 5° ano do Ensino Fundamental? O objetivo geral foi o de compreender e analisar a importância da discussão sobre o tema Sexualidade no 5° ano do Ensino Fundamental das escolas da rede municipal de Inhumas, e os objetivos específicos foram: identificar a importância da abordagem do assunto Sexualidade no 5° ano do Ensino Fundamental; analisar o conhecimento dos alunos sobre Sexualidade; elencar as vantagens da discussão sobre o tema Sexualidade no 5° ano do Ensino Fundamental. Os procedimentos quanto à classificação da pesquisa serão de finalidade básica, de objetivo exploratório e descritivo, porém com uma abordagem qualitativa do problema. As técnicas utilizadas serão a revisão da literatura, a investigação bibliográfica, seguida de uma análise documental e aplicação de questionários. Para a produção deste trabalho serão utilizados como referencias principais: Aquino (1997), que aborda alternativas teóricas e práticas relacionadas à sexualidade e Foucault (1997), que em sua obra destaca a história da sexualidade com ênfase no cuidado de si. Para tanto, o presente projeto destaca a relevância do entendimento sobre a sexualidade humana para a criança neste estágio de desenvolvimento, ressaltando que a escola deve estabelecer um diálogo sobre esse assunto contribuindo para o processo de desenvolvimento da criança. Palavras-chave: Sexualidade. Educação. Séries iniciais. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COM EDUCANDO SURDO Byanca Teles da Silva (UEG/Inhumas) Izabella Cintra Alencar (UEG/Inhumas) Mônica Nayara Ferraz (UEG/Inhumas) Silvana Custódio Pinheiro Melo (UEG/Inhumas) Este pré-projeto apresenta como tema as práticas pedagógicas a serem utilizadas com alunos surdos nas escolas da rede estadual de ensino do município de Inhumas. Apresenta-se como objetivos de pesquisa: primeiro, identificar e conhecer quais as práticas pedagógicas que o regente e intérprete utilizam com o educando surdo; segundo, verificar se essas práticas pedagógicas têm ofertado condições de desenvolvimento cognitivo; e, por último, analisar as propostas de práticas pedagógicas utilizadas pelo regente e intérprete verificando sua viabilidade. Assim, para o desenvolvimento do presente projeto de pesquisa pretende-se implementar estratégias de investigação, como: levantamento de material bibliográfico, entrevistas e análise dos dados. Com o intuito de efetivar um trabalho articulado, considerando a necessidade pelos professores e intérpretes de trabalhar com os educandos surdos, além de sua primeira língua – LIBRAS, outras práticas para o melhor aprendizado em forma de relatório analítico. Para fundamentar a pesquisa, serão utilizados para a pesquisa vários autores que se ocupam dessa temática e enfatizaremos Zanata (2004), Quadros (2004). Palavras–chave: Práticas pedagógicas. Educandos surdos. Libras. 48 XI Encontro de Formação de Professores de Língua Estrangeira – ENFOPLE IV Simpósio de prática e ensino de línguas – SIMPEL IV Seminário de estágio do ensino fundamental VI Mostra de curtas da educação infantil LETRAMENTO: práticas pedagógicas para formação social do leitor Elielma Macedo Bastos(UEG/Inhumas) Creusa Monteiro da Silva (UEG/Inhumas) Rariures Conceição Sousa (UEG/Inhumas) Fabiana Cristina Pessoni Albino (UEG/Inhumas) Silvana Pinheiro (UEG/Inhumas) Este pré-projeto apresenta como objetivo identificar e compreender de que forma as várias estratégias de leitura contribuem para o conhecimento e são estímulos para a aprendizagem da criança nas séries iniciais. Este estudo pretende mostrar como o planejamento e a realização de aulas pautadas no letramento podem aprimorar a formação de indivíduos aptos às práticas sociais e o quanto é importante incentivar o aluno à leitura por meio da utilização de gêneros textuais diversificados. A metodologia pensada para a realização desta pesquisa fundamenta-se na abordagem qualitativa. Como instrumento de coleta de dados utilizaremos a pesquisa bibliográfica, bem como a observação e entrevistas semi-estruturadas com professores que atuam nas séries iniciais. Para fundamentar o projeto, partimos da concepção de Martins (1994), a respeito dos níveis de leitura; Freire ( 2003), quando o autor reflete a respeito da leitura da palavra mundo; e, Magda Soares (2002) no que se refere à conceituação de letramento. Espera-se que esta pesquisa contribua para os estudos acadêmicos, servindo assim de entendimento a respeito da necessidade de uma prática educativa pautada no letramento. Palavras-chave: Letramento. Práticas pedagógicas. Séries iniciais. INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Danielly Leal De Souza (UEG/Inhumas) Yasmim Mendes Souza (UEG/Inhumas) O projeto surge com a finalidade de analisar a função da escola no processo de socialização dos alunos e da sua importância para o desenvolvimento do processo educativo com crianças que tem Síndrome de Down. Leva-se em consideração, nesta proposta de pesquisa, a socialização entre professor aluno, atividades em grupo e a relação aluno-aluno. A pesquisa será feita com base na imersão no campo, com o objetivo de analisar como ocorre o processo de ensino e aprendizagem com crianças com Síndrome de Down. Para auxiliar o trabalho, serão realizadas pesquisa bibliográfica acerca do tema construído, realizando um cruzamento entre teoria e a prática. O referencial teórico que pretendemos utilizar para subsidiar nossa pesquisa é: Carlos Roberto Ione Gomes Adriano (2008); Rosana Glat (2008) e Ediclea Mascarenhas Fernandes (2008). Com base nas pesquisas e na teoria pretende-se analisar as limitações das crianças em relação à socialização e como os professores ajudam a superálas. Espera-se que o trabalho em desenvolvimento contribua com os professores em atividade e seus alunos. Bem como para os estudantes de pedagogia. Palavras-chave: Inclusão. Educação infantil. Síndrome de down. 49