UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
Plano de Estágio
Pedagógico
Escola Secundária Dom Manuel
Martins
Isabel da Conceição Gomes Martins de Aguiar Quadros
Mestrado - Ensino de Física e Química
2 de outubro de 2012
Plano de Estágio Pedagógico
Índice
Introdução ..................................................................................................................................................................... 4
Reflexão(Ensinar Física e Química, Porquê?) ............................................................................................ 5
Caracterização da escola e comunidade educativa ......................................................................... 7
1. O meio envolvente................................................................................................................. 7
1.1 Localização ......................................................................................................................... 7
1.2 Caraterização socioeconómica do meio envolvente .................................................. 7
2. A escola .................................................................................................................................... 7
2.1 Instalações e Recursos Físicos ........................................................................................ 7
2.2 O seu Patrono .................................................................................................................... 8
2.3 Oferta Educativa .................................................................................................................... 9
2.4 Comunidade Educativa....................................................................................................... 10
2.4.1.
Pessoal docente e não docente.................................................................................. 10
2.4.2.
Alunos ......................................................................................................................... 11
2.4.3.
Encarregados de Educação ......................................................................................... 12
2.5 Projetos e Parcerias ............................................................................................................ 12
2.6 Projeto Educativo de Escola (PEE) .................................................................................. 13
2.7 Caracterização das turmas ................................................................................................ 14
2.7.1.
Turma 10°C ............................................................................................................... 14
2.7.2.
Turma 12°B............................................................................................................... 14
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Plano de Estágio Pedagógico
2.7.3.
Turma 12°C ............................................................................................................... 15
Planeamento Anual de Atividades ................................................................................................................. 16
3.1 Planeamento das atividades letivas ............................................................................... 16
3.1.1. Observação de aulas lecionadas pelo orientador ....................................................... 16
3.1.2. Coensino......................................................................................................................... 17
3.1.3. Lecionação individual ................................................................................................. 17
3.1.4. Visitas de estudo ........................................................................................................... 17
3.1.5. Projetos de escola ......................................................................................................... 18
3.1.5. Sala de estudo ............................................................................................................... 18
Bibliografia .................................................................................................................................................................. 19
Web-bibliografia ........................................................................................................................... 19
ANEXOS .......................................................................................................................................................................... 20
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Plano de Estágio Pedagógico
Introdução
O estágio pedagógico, faz parte do 2º ano do mestrado em ensino de Física e Química,
e no meu caso, vai ser desenvolvido na Escola Secundária Dom Manuel Martins e
Setúbal. O núcleo de estágio é constituído por mim, pelo orientador da escola
professor Carlos Cunha e pelo orientador da Faculdade de Ciências e Tecnologia
professor Vitor Duarte Teodoro.
Este plano de estágio tem por objetivo primordial, dar a conhecer o trabalho que
pretendo desenvolver ao longo deste ano nas áreas educacionais a que me proponho
(sala de aula, escola e comunidade educativa), assim como a minha forma de estar
enquanto Professora.
Neste documento encontra-se uma breve descrição da escola e respetivo Projeto
Educativo, assim como da comunidade educativa onde estou inserida, seguindo-se a
caracterização das turmas com as quais trabalharei durante todo este ano letivo, bem
como um Plano de toda a atividade a desenvolver enquanto estagiária.
Este documento é assim o ponto de partida para o trabalho que irei desenvolver ao
longo do meu estágio pedagógico, sendo importante confrontá-lo, no final do ano
letivo, com o trabalho realizado e resultados alcançados.
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Plano de Estágio Pedagógico
Reflexão
Ensinar Física e Química, Porquê?
Vivemos numa sociedade onde a Ciência e a Tecnologia estão presentes no nosso
quotidiano, os desenvolvimentos alcançados pela ciência são determinantes para a
nossa forma de vida atual e esta influência tende a aumentar de dia para dia. O que
leva a que a Ciência, devido à sua natureza e sobretudo ao seu desenvolvimento,
deixe de ser um assunto só de cientistas, e diga respeito a todos os cidadãos em
geral.
O desenvolvimento científico, traz incontestáveis benefícios para o Homem mas
também traz grandes preocupações. Dando-se, a maior parte das vezes, mais ênfase
a aspetos negativos do que aos positivos, devido à sua dimensão e impacto, tendo a
ciência, por vezes, uma imagem pouco positiva para um grande número de pessoas.
A baixa cultura científica de uma grande parte de população não lhes permite
compreender os efeitos benéficos do desenvolvimento científico no seu quotidiano,
a dimensão e gravidade dos aspetos negativos deste desenvolvimento, compreender
as explicações de cientistas e técnicos de forma a tomar decisões conscientes. Estas
decisões podem ser tão simples e básicas, mas com consequências decisivas para a
sociedade.
Estudos da OCDE1, indicam-nos que na Europa o número de alunos que vão para a
universidade aumentou, mas os cursos preferidos pelos alunos não são os da área
das ciências.
Certas áreas como a Matemática e as Ciências Físicas, são fundamentais para o
desenvolvimento socioeconómico de um país e a falta de alunos interessados por
estas áreas pode levar a um fraco desenvolvimento económico e tecnológico futuro.
Em Portugal, a falta de interesse dos jovens pelo estudo das Ciências Exatas tem
vindo a aumentar nos últimos anos. Esta falte de interesse, tem-se refletido no
desenvolvimento e na economia do país, por falta de engenheiros, cientistas e
docentes qualificados.
O fenómeno pode implicar falta de sustentabilidade da economia dos países
industrializados. De facto, não é possível desenvolvimento económico sem haver
tecnologia. As economias só progridem desde que inovem e só inovam com acesso à
tecnologia. Ora a tecnologia desenvolve-se a partir de conhecimentos principalmente
ligados às ciências exatas, como a Física, a Química e a Matemática.
Ser professora de Física e Química é um desafio, é o estar sempre a aprender
ensinando, é o proporcionar aos alunos um ensino dinâmico e inovador, tendo em
vista a complexidade e a diversidade da Física e Química, impossibilitando o ensino
restrito a simples memorização. Para tal, é importante, que o professor participe em
1
Evolution of Student Interest in Science and Technology Studies — Policy Report; Global Science Forum,
OECD, May 2006.
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Plano de Estágio Pedagógico
processos de formação contínua privilegiando a cultura de estudos, a pesquisa, o
hábito da leitura, e a articulação de saberes.
Ensinar Física e Química é desde logo uma tarefa facilitada face à sua constante
interligação com o mundo real e com outras matérias, de modo a fazer com que o
aluno perceba que Física e Química não é tão difícil quanto parece e que ela é uma
ciência que está presente constantemente no nosso dia a dia.
Quero privilegiar o explorar, o mexer, o aprender fazendo, o colocar de perguntas e a
resolução de problemas, o investigar, o criar e planear experiências.
Quero promover o conhecimento do método científico como prática de pensamento
e método de abordagem de problemas, e da Ciência com todas as incertezas
inerentes à atividade científica
Na sala de aula pretendo motivar, despertar, gerar nos jovens o gosto pela Física e
Química e o quanto ela é importante para compreender o Mundo em que vivemos.
Estou ciente de que manter nos alunos a atração por temas científicos é muitas vezes
uma tarefa complicada, mas se transformar a sala de aula num espaço de criação e
de conhecimento – não espontâneo nem aleatório, mas, sim, conduzido de perto
pelo docente, que coloca questões aqui e lá isto é, fazer os alunos refletir e pensar,
incutindo-lhes um espírito crítico sobre o que observam – é de certeza uma maisvalia que vai converter uns meros depositários do saber académico em apaixonados
pela ciência.
O professor deve promover a investigação, a experimentação e a discussão e não
apenas de se preocupar em passar conteúdos.
Nunca esquecer:

Os professores são o pilar de qualquer renovação da educação científica. As
competências dos professores (pedagogia e conteúdo), autoconfiança, motivação e
integração na comunidade escolar, são importantes.

Dar prioridade às iniciativas que incluam grande diversidade de práticas no
ensino da ciência para dar resposta às necessidades diversificadas das crianças.
As aulas de Física e Química devem-se tornar momentos privilegiados para debater o
impacto que o conhecimento gera na sociedade e alertar para riscos e benefícios do
progresso científico. O que significa promover a formação dos alunos como cidadãos,
de modo a poderem estabelecer julgamentos, tomar decisões e atuar criticamente
face às questões que a ciência e a tecnologia têm colocado ao presente e,
certamente, colocarão ao futuro. O aluno tornar-se-á mais crítico e ativo com o
acesso ao conhecimento científico e tecnológico, incentivando o interesse pela
ciência e pelas relações entre os conceitos científicos e a vida.
É preciso alertar para as repercussões sociais do conhecimento científico. Formar
cientistas sim, mas o propósito educacional antes de tudo deve contemplar a
formação de cidadãos, indivíduos aptos a tomar decisões e estabelecer os
julgamentos sociais necessários ao século XXI.
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Caraterização da escola e comunidade educativa
1. O meio envolvente
1.1
Localização
A Escola Secundária Dom Manuel Martins localiza-se nas Manteigadas, freguesia de S.
Sebastião, na área periférica da zona urbana da cidade de Setúbal. A escola é servida
por transportes escolares públicos, negociados com a Câmara Municipal de Setúbal e
os TST de forma a garantir o transporte dos alunos que, não correspondendo ainda ao
desejável, têm registado significativas melhorias, só funcionam em tempo de aulas.
A escola confina a sul com a piscina municipal e o pavilhão municipal das Manteigadas,
a norte com a Avenida António Sérgio e uma zona habitacional, a nordeste com a
povoação das Manteigadas e a oeste com a Rua dos Sobreiros (Bairro Social - Chez
Setúbal).
1.2
Caraterização socioeconómica do meio envolvente
Os núcleos populacionais mais próximos da escola caracterizam-se pelo predomínio de
habitação social, de zonas urbanas e suburbanas de habitação mais acessível em
termos económicos, pertencendo a população a níveis socioeconómicos baixos e
médio baixos, como padrão dominante.
A maioria dos alunos quer do ensino básico, quer do ensino secundário reside na
freguesia onde se situa a escola, S. Sebastião, embora haja um número significativo de
alunos que vem das freguesias a nascente da escola: Sado, Pontes, Gâmbia e Alto da
Guerra. Uma parte diminuta dos alunos vem de outras freguesias da cidade, S. Julião,
Nossa Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça, e de freguesias exteriores, como
Palmela, S. Simão, S. Lourenço, Marateca, Sesimbra, Quinta do Anjo e Pinhal Novo.
A escola é também frequentada por alunos da Academia de Dança Contemporânea,
em regime de articulação pedagógica, provenientes de outros concelhos, dada a
proximidade de localização entre os dois estabelecimentos de ensino.
2. A escola
2.1
Instalações e Recursos Físicos
A escola é constituída por três edifícios paralelos retilíneos, sendo o central o maior.
Os edifícios encontram-se ligados entre si por um corredor central fechado.
Dois dos edifícios, designados por bloco A e bloco B, possuem dois pisos, enquanto o
bloco C é térreo. As instalações desportivas são constituídas por um campo de jogos e
balneários. Não existe pavilhão gimnodesportivo, apesar das diligências efetuadas
junto dos serviços competentes do Ministério da Educação, ao longo dos anos.
O espaço exterior é bastante grande e está ocupado com zonas de lazer e vários locais
ajardinados, conferindo à escola no seu conjunto, um aspeto aprazível e acolhedor.
Alguns melhoramentos significativos neste espaço têm tido origem em atividades
do clube de ambiente da escola e ainda noutras relacionadas com a disciplina de Área
de Projeto de 12º Ano. Existe espaço para novas intervenções, que possibilitem o seu
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Plano de Estágio Pedagógico
pleno aproveitamento com atividades lúdicas de ocupação dos intervalos e dos
tempos livres dos alunos.
De um modo geral, o edifício escolar encontra-se em bom estado de conservação,
embora com necessidade de intervenções pontuais em termos de melhoramentos e
reparações em corredores, salas de aula normais, salas específicas de Artes Visuais,
biblioteca e refeitório.
Os corredores e átrios são amplos, permitindo uma boa circulação e oferecendo
potencialidades para a montagem de exposições. As salas de aula são, na sua maioria,
de dimensões apropriadas, apresentando boas condições de iluminação.
No bloco B existe uma sala adaptada a ginásio, que pretende colmatar, embora de
forma insuficiente, a falta de pavilhão gimnodesportivo.
A escola está bem equipada do ponto de vista informático, já que todas as salas
dispõem de computador e de videoprojector.
A escola dispõe, ainda, de dez quadros interativos.
Em conclusão, o edifício e o espaço escolares constituem um valor muito positivo,
apesar de algumas fragilidades materiais e funcionais. Dever-se-á continuar a
humanizar este espaço e a aproveitar as suas potencialidades, tornando-o cada vez
mais seguro, apelativo e dinâmico e criando situações que reforcem o sentido de
pertença por parte da comunidade.
2.2 O seu Patrono
A escola em causa deve o seu nome ao primeiro Bispo de
Setúbal, Dom Manuel da Silva Martins, nascido a 20 de janeiro
de 1927, a sua ação pastoral teve uma vertente de serviço
sobretudo dos mais carentes e marginalizados, de tal maneira
que algumas autarquias o designaram «cidadão honorário»,
condecorando-o com várias medalhas de mérito, dando o seu
nome ao pólo de Setúbal da Universidade Moderna e à antiga
escola Secundária Nº1. Em julho de 1993, foi publicado em
Diário da República o Despacho nº103/SERE /93 segundo o qual
a Escola Secundária Nº 1, em Setúbal, passava a denominar-se
Escola Secundária Dom Manuel Martins. Com esta escolha, a escola pretendeu
homenagear, em vida, uma pessoa que desenvolveu uma notável ação sociocultural na
cidade e cuja ação constitui um exemplo para toda a comunidade, especialmente para
os jovens. Ainda hoje, é convidado a visitar a escola e, tendo em conta o seu dom de
comunicador e o seu grande valor e influência sobre os jovens, enche o anfiteatro com
o seu ar cativante, divertido, aberto e frontal. Dom Manuel da Silva Martins é
conhecido por "não ter papas na língua". Divertido, aberto, frontal, não tem o menor
pejo em dizer o que pensa, por exemplo, que divide os padres em duas classes: "Os
que acreditam no que dizem e fazem e os que são meros funcionários". Passa a sua
vida no meio do
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povo, sentindo o povo, auscultando-o, sendo povo, sabendo o que ele vive e as
situações de desespero em que se encontra. A passagem de Dom Manuel Martins
por Setúbal durou 23 anos, tempo em que a sua figura se impôs como personagem
necessária à história contemporânea de uma região que atravessou fases, no
mínimo, problemáticas. A sua intervenção nem sempre foi pacífica e foi apelidado de
"Bispo vermelho", com toda a carga política que esse epíteto acarreta, numa
tentativa de instrumentalização para combater o mediatismo de que usufruiu. Não
fugindo à permanente exposição pública em causa dos mais desfavorecidos, Dom
Manuel Martins foi objeto de três livros: História de uma Crise - O Grito do Bispo de
Setúbal de Alcídio Torres, em 1996; Bispo de Setúbal - A Vida de um Homem Plural
de António de Sousa Duarte, em 1997; finalmente Dom Manuel Martins - Um Bispo
Resignatário mas não Resignado, em 1998, com caráter de homenagem, recolhendo
opiniões de diversos autores. Desde 1998, fixou-se no Porto, onde dirige a Fundação
S.P.E.S., palavra latina para "esperança", legada por Dom António Gomes e dedicada
a contribuir para a "Civilização do Amor". Além disso, realiza conferências e ações de
orientação para o clero.
(http://www.esec-d-manuel-martins.rcts.pt/)
2.3 Oferta Educativa
Em termos globais, a escola oferece ensino básico e ensino secundário, com
preponderância para este último (67,3%). O ensino básico só começou a funcionar no
ano letivo de 2006/07 e atualmente constitui 32,7% da população escolar. Daí advém o
sentimento de muitos elementos da comunidade escolar relativamente ao 3º ciclo
que, para eles, continua a revestir-se de um certo caráter transitório, embora este
assunto nunca tenha sido objeto de reflexão/discussão a nível de escola.
Em 2009/10 funcionaram 12 turmas do 3º ciclo do ensino básico regular, 2 de Cursos
de Educação e Formação (tipo 2) e 1 de PIEF. O funcionamento de cursos de educação
e formação (CEF) e PIEF corresponde a uma necessidade de resposta perante alunos
que não correspondem ao perfil do ensino regular.
No que respeita ao ensino secundário, os alunos estavam distribuídos por 20 turmas
dos cursos científico - humanísticos (11 de Ciências e Tecnologia, 2 de Artes Visuais, 1
de Ciências Socioeconómicas e 6 de Línguas e Humanidades) e 11 turmas de cursos
profissionais (1 de Técnico de Energias Renováveis, 2 de Técnico de Gestão de
Equipamentos Informáticos, 5 de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas
Informáticos e 3 de Técnico de Animação Sociocultural).
Algumas turmas do ensino básico e secundário acolhem os alunos da Academia de
Dança Contemporânea, que frequentam a escola em regime articulado com aquela
academia.
O alargamento da oferta em termos de cursos profissionais constitui um desafio para a
escola, que deve garantir as necessárias condições de funcionamento, para que esses
cursos representem um fator de valorização para os alunos e se adeqúem às
necessidades do meio. A escola tem, por outro lado, uma importante tradição em
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termos dos cursos científico - humanísticos, reunindo boas condições para continuar a
preparar os alunos para o ingresso no ensino superior, nas diferentes áreas científicas.
Os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) têm dado um importante contributo no
acompanhamento dos alunos e na sua (re)orientação escolar e profissional,
contribuindo para ajudar os alunos a equacionar as diferentes hipóteses de formação.
O alargamento da oferta educativa da escola é, por isso, incontornável e necessário,
mas a escola não deve abdicar de critérios de rigor e exigência, procurando sempre
atingir níveis de excelência académica e profissional.
No ano letivo 2010/11, a escola irá oferecer os seguintes percursos escolares:
1. Ensino Básico
1.1. Regular
1.2. Cursos de Educação e Formação (tipo 2)
1.2.1. Jardinagem e Espaços Verdes
1.2.2. Empregado de Mesa
1.3. PIEF
2. Ensino Secundário
2.1. Cursos Científico - humanísticos
2.1.1. Ciências e Tecnologias
2.1.2. Artes Visuais
2.1.3. Ciências Socioeconómicas
2.1.4. Línguas e Humanidades
2.2. Cursos Profissionais
2.2.1. Técnico de Energias Renováveis
2.2.2. Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos
2.2.3. Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
2.2.4. Técnico de Animação Sociocultural
2.4
Comunidade Educativa
2.4.1. Pessoal docente e não docente
A escola em causa tem, 120 professores, maioritariamente pertencentes ao quadro
da escola (73%).
A maioria dos docentes (64%) tem entre 10 a 19 anos de serviço, sendo muito
reduzida a percentagem de professores com mais de 20 anos de serviço (17%).
O pessoal não docente é constituído por 1 técnico superior, o psicólogo de
orientação escolar, por 10 assistentes técnicos e por 22 assistentes operacionais.
No Projeto Educativo de Escola manifesta-se a carência de pessoal não docente,
atendendo à dimensão da escola e ao número de alunos que a frequenta e a
constante ausência dos mesmos por motivos de saúde.
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A comunidade educativa reconhece a eficiência e valoriza o bom funcionamento de
alguns serviços, mas também aponta falhas a esse nível havendo, por isso, margem
para desejáveis ações de melhoria.
2.4.2. Alunos
Na escola existem, no ano letivo 2011/2012, no terceiro ciclo, 4 turmas do 7º ano, 3
turmas do 8º ano e 4 turmas do 9º ano, dois CEF tipo II: “Serviço de mesa” e
“Jardinagem e espaços verdes”.
No secundário, ensino geral, ao nível do 10º e 11º ano existem 3 turmas de “Ciências
e Tecnologia”, 2 turmas de “Línguas e Humanidades” 1 turma de “Artes Visuais” e 1
turma de “Socioeconómica”.
No 12º ano são 3 turmas de “Ciências e Tecnologia”, 2 turmas de “Línguas e
Humanidades” e 1 turma de “Socioeconómica”.
Na escola funcionam, também, cursos profissionais nível IV. No 1º ano existe 3 cursos
a funcionar: “ Animador sociocultural”, “Técnico de Gestão e Programação de
Sistemas Informáticos” e o de “Técnico de Restauração - variante de Restaurante
Bar”.
No 2º ano está a funcionar os cursos:”Animador Sociocultural”, “Técnico de Gestão
de Equipamentos Informáticos” e o de “Gestão de Programação de Sistemas
Informáticos”.
No 3º ano funcionam os cursos: ”Animador Sociocultural”, “Gestão de Programação
de Sistemas Informáticos” e o de “Técnico de Energias Renováveis – variante
Sistemas Solares”.
Na totalidade existem 887 alunos a frequentar a escola. Atendendo à dimensão da
escola e ao número de alunos que a frequentam, ao qual acrescem os restantes
elementos da comunidade escolar, o pessoal não docente é insuficiente,
principalmente no que diz respeito aos assistentes técnicos.
Nos últimos anos a população discente tem-se mantido no mesmo nível, com ligeiras
alterações.
Beneficiários da ASE
O número de alunos apoiados pela Ação Social Escolar (ASE) tem aumentado nos
últimos anos letivos, sendo no ano letivo 2011/2012 o total de 248 alunos (117 do
escalão A e 131 do escalão B).
O número de alunos que beneficia da ASE representa, atualmente, 28% da população
escolar. Destes, 13,2 % beneficiam do escalão A e 14,8 % do escalão B. Este facto
corrobora os dados relativos ao fraco nível socioeconómico de muitas famílias.
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O número de alunos que beneficia da ASE representa, atualmente, 28% da população
escolar. Destes, 13,2 % beneficiam do escalão A e 14,8 % do escalão B. Este facto
corrobora os dados relativos ao fraco nível socioeconómico de muitas famílias.
O número de beneficiários da bolsa de mérito registou também um aumento nos
últimos anos letivos: 8 em 2007/08, 15 em 2008/09, 19 em 2009/10 e … em
2010/2011.
Alunos de nacionalidade não portuguesa
A escola é também um espaço de cruzamento e interação de várias culturas.
Cerca de 10% dos alunos não têm nacionalidade portuguesa, e muitos outros,
embora nascidos em Portugal, têm as suas raízes noutras culturas, por via das suas
famílias, frequentemente oriundas dos PALOP. A língua portuguesa, ainda que seja
considerada a língua materna da maioria dos alunos, assume por vezes o caráter de
segunda língua, face à que é falada em casa e com os amigos. A escola monitoriza,
através de testes de proficiência linguística, os casos em que o domínio da língua
pode constituir um constrangimento à aprendizagem, delineando planos de apoio e
acompanhamento individualizado.
A diversidade cultural, que é por vezes considerada um constrangimento, é encarada
como uma riqueza e uma oportunidade para promover o respeito mútuo, o
reconhecimento e aceitação da diferença, criando condições para uma verdadeira
integração de toda a comunidade.
2.4.3. Encarregados de Educação
A participação dos pais/enc.educação dos alunos na vida da escola é considerada
insatisfatória, especialmente no ensino secundário, embora o envolvimento dos que
participam seja considerado bom. O interlocutor privilegiado é o diretor de turma,
revestindo a comunicação um caráter predominantemente institucional, de
acompanhamento de assuntos relacionados com assiduidade, aproveitamento e
disciplina.
A fraca participação dos encarregados de educação traduz-se também na dificuldade
da Associação de Pais em garantir a sua constituição e funcionamento. Apesar desses
constrangimentos, os pais/enc.educação fazem-se representar no Conselho Geral e
Pedagógico.
2.5
Projetos e Parcerias
A importância das atividades não letivas/ de complemento curricular tem o
reconhecimento unânime da comunidade escolar. Desenvolvendo-se em diferentes
áreas, têm contribuído para a integração de pessoas e para a ligação à prática de
competências e saberes, daí resultando um claro benefício para os intervenientes e
para a escola. Os prémios recebidos atestam a qualidade de diferentes atividades e
projetos, em áreas científicas, desportivas e ambientais.
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No ano letivo 2010/11, funcionaram, os seguintes clubes/projetos:
Projeto Educação para a Saúde
Clube Viva a Terra
Clube de Jogos Matemáticos
Dom da Imagem
Meteoset
Clube de Astronomia
Arquivo Histórico
As parcerias já estabelecidas representam uma mais-valia para a escola, não só pelo
apoio que prestam aos diferentes projetos e atividades curriculares e de
complemento curricular, como também pela possibilidade de realização de estágios
profissionais. (ANEXO I)
2.6
Projeto Educativo de Escola (PEE)
O Projeto Educativo da Escola Secundária Dom Manuel Martins foi realizado para o
período compreendido entre 2010 e 2013 e tem como fundamentos de orientação
educativa:
Visão: Ser uma escola integradora centrada nas pessoas e na educação que oferece.
Missão: A construção e a concretização de uma educação e formação adequadas a
todos os alunos através de uma igualdade e de equidade, bem como assegurar o
desenvolvimento dos seus profissionais.
O PEE expressa as necessidades e vontades dos membros da comunidade educativa:
alunos, encarregados de educação, professores e funcionários. Este documento
contempla os aspetos mais importantes para que a escola consiga, num horizonte de
três anos, ultrapassar alguns problemas identificados e melhorar alguns aspetos,
definindo esferas de ação e consequentes estratégias.
A escola assumiu assim como princípios orientadores perante os seus alunos:
A Disciplina
A Responsabilidade
O Respeito Mútuo
Valorização do Trabalho/Esforço Individual/Exigência
O Respeito pelo Ambiente
A Segurança
As convicções e expectativas expressas pela comunidade educativa traduzem-se,
assim, num modelo de escola, que deve assumir as seguintes características:
“UMA ESCOLA SEGURA, PROMOTORA DE SUCESSO EDUCATIVO, QUE RESPEITE,
RESPONSABILIZE E INTEGRE”
Para tal foram traçados objetivos primordiais para a concretização do modelo de
escola atrás referido:

Promover o sucesso educativo, contribuindo para o desenvolvimento
harmonioso e integral dos alunos.
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Plano de Estágio Pedagógico

Promover percursos de educação e formação diversificados.

Promover um clima de escola propício à aprendizagem.
As medidas/estratégias a seguir constituem a base de referência, cuja concretização
deve ser monitorizada, sendo desejável que nelas se envolva toda a comunidade
educativa, de acordo com as suas funções específicas. (ANEXO II)
O projeto educativo só fará sentido se cada elemento da comunidade o assumir
como seu, sentindo-se, por isso, interpelado e responsabilizado pela sua execução.
Com o propósito de verificar se as medidas tomadas estão a contribuir para o alcance
dos objetivos, foram estabelecidas metas. (ANEXO III)
2.7
Caracterização das turmas
Ao longo deste a ano letivo irei desenvolver o meu estágio em três turmas, 12°B,
12°C e 10°C onde vou assistir às aulas, colecionar e lecionar uma unidade (ou
subunidade) correspondente a sete semanas de aulas.
2.7.1. Turma 10°C
A turma 10ºC é constituída por 26 alunos, sendo 20 rapazes e 6 raparigas. A sua
média de idades é de 15 anos, 65% dos alunos está a frequentar a escola pela 1ª vez,
15% são beneficiários do ASE, 46% frequentam atividades de tempos livres e 15% já
sofreu medidas educativas disciplinares. No que se refere aos encarregados de
educação 58% é a mãe. A maioria dos encarregados de educação possui o 12°ano.
92% dos alunos quer continuar os estudos, 50% diz não ter apoio ao estudo fora de
casa e 85% estuda regularmente. Os alunos reconhecem os seguintes fatores para o
sucesso escolar:

Concentração nas aulas;

Participação nas aulas, bom comportamento e ser assiduo;

Estudar regularmente;

Bons professores e aulas interessantes;

Empenho quer da parte dos professores quer dos alunos;

Interesse e acompanhamento por parte dos pais;

Dormir bem.
Uma grande parte dos alunos quer obter um curso de Engenharia.
2.7.2. Turma 12°B
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Plano de Estágio Pedagógico
2.7.3. Turma 12°C
A turma 12ºC é constituída por 26 alunos, sendo 13 rapazes e 13 raparigas. A sua
média de idades é de 18 anos, 6 alunos ficaram retidos no ano anterior, não existem
alunos com benefício do ASE, 7 alunos frequentam atividades de tempos livres e 1
aluno já sofreu medidas educativas disciplinares. Na turma há um aluno com
necessidades educativas especiais.
No que se refere aos encarregados de educação 71% é a mãe. A maioria dos
encarregados de educação possui o 12°ano. Todos os alunos querem continuar os
estudos, 58% diz não ter apoio ao estudo fora de casa e 71% estuda regularmente.
Os alunos reconhecem os seguintes fatores para o sucesso escolar:

Estudo regular;

Interesse pelas matérias lecionadas;

Relação familiar equilibrada.
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Plano de Estágio Pedagógico
Planeamento Anual de Atividades
As ações a desenvolver pelo estagiário devem ir para além das atividades de sala de
aula.
Neste sentido, iniciativas dentro e fora das salas de aula, dentro e fora da escola, na
comunidade e na Faculdade de Ciências estão contempladas no meu plano anual de
atividades.
Durante o mês de setembro, recolhi a informação necessária para a caracterização
da escola e seus recursos, estabeleci contactos entre os diferentes atores escolares,
facilitando a minha integração na escola.
3.1 Planeamento das atividades letivas
Elaborei um plano de atividade de ensino-aprendizagem (ANEXOIV), sob a orientação
do orientador de estágio, que resultou nas atividades seguintes:
3.1.1. Observação de aulas lecionadas pelo orientador
A fase de observação é de grande importância para o estagiário, pois tem-se a
oportunidade de conhecer a escola (local de estágio), o seu funcionamento, os
profissionais que aí trabalham e principalmente os alunos, podendo assim através de
atividades de diagnóstico e conversas informais perceber as necessidades dos
mesmos e a partir daí pesquisar formas adequadas de intervenções, que promovam
o desenvolvimento dos jovens. É o momento ideal para estimular o olhar críticoreflexivo sobre a educação e o instinto de educador-pesquisador na procura de
soluções para os problemas observados na escola. Este primeiro contacto também
favorece a construção da afetividade entre o estagiário e os alunos, facilitando o
relacionamento em sala de aula e permitindo conhecer as particularidades de cada
um para poder pensar antecipadamente sobre a melhor maneira de lidar com cada
um deles.
A observação de aulas lecionadas pelo orientador Prof. Carlos Cunha será realizada
nas turmas: 10°C (disciplina de Física e Química), 12°B e 12°C (disciplina de Física).
A observação das aulas foi iniciada a 20 de setembro de 2011 e vai-se estender até
final do ano letivo.
Em virtude de o orientador da escola estar a lecionar apenas ao secundário, foi-me
dada a oportunidade de assistir, à segunda-feira às 13:30 horas, a uma turma do
básico, 8°C, da Profª Laura.
Como suporte à observação das aulas lecionadas pelo orientador, construí uma
grelha de observação. (ANEXOV)
Escola Secundária Dom Manuel Martins - Setúbal Ano letivo 2011/2012 Página 16
Plano de Estágio Pedagógico
3.1.2. Coensino
O coensino permite estabelecer um contacto direto com os alunos, colocando em
ação algumas das estratégias e recursos próprios. Trata-se igualmente de uma etapa
de aprendizagem de trabalho de grupo, que me fortalecerá para uma futura etapa de
lecionação individual.
A atividade de coensino decorrerá sempre em todas as aulas laboratoriais das turmas
de Física de 12°ano e de 10°ano de Física e Química, a decorrer durante o ano letivo
2011/2012.
(ANEXO IV)
3.1.3. Lecionação individual
A atividade de lecionação individual ocorrerá nas turmas 10°C e 12°B e C, em tempos
diferentes. A lecionação na turma 10°C de duas unidades/subunidades, ainda a
definir, a primeira referente ao capítulo da Química vai decorrer no 1º período com a
duração de duas semanas, e a segunda refere-se ao capítulo da Física, decorrerá no
3º período e terá a duração de duas semanas. Enquanto a lecionação individual, de
uma unidade/subunidade, na turma 12°ano B e C irá ocorrer no 2º período.
Nesta etapa irei construir e aplicar de forma autónoma os recursos e estratégias
pedagógicas na sala de aula.
As planificações das aulas serão discutidas com o orientador de estágio, Prof. Carlos
Cunha, e, após a lecionação, haverá uma etapa de reflexão em grupo sobre a mesma,
apontando-se os seus pontos mais e menos positivos.
(ANEXO IV)
3.1.4. Visitas de estudo
As visitas de estudo previstas a realizar com os alunos da turma do 12°B e C, referidas
pelo professor orientador, é a possibilidade de visitarmos:

Escola Prática de Artilharia de Vendas Novas;

Escola de Submarinos do Alfeite;

Base Aérea Nº 6 do Montijo;

Faculdade de Ciências e Tecnologia

TAP;

CERN – Genebra;

Fundação Calouste Gulbenkian – Palestras referentes ao ano Internacional da
Química;

Palestra/ conferência na Escola Secundária Dom Manuel Martins sobre Física e
Química, pelo professor Carlos Fiolhais – Física moderna
Para a turma de 10°C está previsto ir :

Visita de estudo ao Centro de Ciência Viva em Constância – Tarde/noite com
observação astronómica.
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Plano de Estágio Pedagógico
Em conclusão, está-se ainda numa fase de pedidos de autorização dos locais a
visitar.
3.1.5. Projetos de escola
Durante este ano letivo foi-me dada a oportunidade de participar no clube de
ambiente, “Viva a Terra”, que tem por missão a oferta de atividades
extracurriculares e curriculares no âmbito da Educação Ambiental (EA) e da Ciência,
contribuindo para a implementação do Projeto Educativo de Escola.
Os objetivos gerais deste clube são:

Desenvolver uma consciência de cidadania responsável e interventiva;

Incrementar um conhecimento dos problemas ambientais locais e globais;

Fornecer ferramentas para tomada de decisões (in)formadas;

Fomentar o conceito de que a Ciência e a Tecnologia traduzem-se em formas
adequadas de utilização do ambiente, numa perspetiva de desenvolvimento
sustentável;

Proporcionar um conhecimento da riqueza ambiental local e global;
Este clube Funciona desde 1998 e tem sido imagem de marca, quer da escola, quer
da autarquia, no âmbito da educação ambiental, pois, tem desenvolvido inúmeros
projetos a nível regional, nacional e internacional. As parcerias implementadas têm
permitido alargar o âmbito de ação do clube e enriquecer o espaço escolar.
A participação neste projeto permite um maior contacto com os alunos da escola, a
participação em atividades que vão enriquecer os meus conhecimentos, contribuindo
para a minha vida profissional futura.
3.1.5. Sala de estudo
A participação na sala de estudo, em colaboração com o orientador, permite-me:

Desenvolver competências que favoreçam uma aprendizagem dos alunos
progressivamente mais autónoma;

Desenvolver, nos alunos, o gosto pelo trabalho e estudo;

Desenvolver, nos alunos, a iniciativa, a persistência e a responsabilidade;

Desenvolver-lhes competências de consulta e de utilização de diversas fontes
de informação;

Desenvolver competências sociais: o respeito pelos outros, a cooperação, a
comunicação;

Prestar apoio aos alunos sempre que estes necessitem;

Apoiar os alunos nas suas tarefas escolares (trabalhos de casa, trabalhos de
grupo, pesquisas, preparação para testes, outros) tendo sempre em conta as
indicações e perspetivas adotadas nas aulas curriculares;
Fortalecendo a minha relação com os alunos, o trabalho em equipa, contribuindo
para a minha formação e experiência profissional futura.
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Plano de Estágio Pedagógico
Bibliografia

Projeto Educativo da Escola Secundária Dom Manuel Martins (2010/2013)

Plano de Emergência da escola (2006)

Papert, Seymour (1997); “A família em rede”

Diego A. Glombek (2009);”Aprender e ensinar Ciências: do laboratório à sala
de aula e vice – versa”

Research’EU, Comunidades Europeias (2007); “Educação da Ciência Agora:
Uma Pedagogia Renovada Para o Futuro da Europa
Web-bibliografia
http://vivaaterra.byethost5.com/
http://www.esec-d-manuelmartins.rcts.pt/Project/Clubes/Clube_Ambiente.pdf
http://www.esec-d-manuel-martins.rcts.pt/Project.html
http://www.bocc.ubi.pt/pag/felz-jorge-reflexoes-sobre-ser-professor.pdf
http://www.eses.pt/interaccoes
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Plano de Estágio Pedagógico
ANEXOS
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ANEXO I – Parcerias estabelecidas com a Escola
No ano letivo 2009/10 funcionaram as seguintes parcerias:
Com ligação ao Desporto Escolar:

Câmara Municipal de Setúbal

Junta de Freguesia de S. Sebastião

Fertagus
Com ligação ao projeto “Viva a Terra”:

Câmara Municipal de Setúbal

Central Termoelétrica de Setúbal

Grupo Auchan

Junta de Freguesia de S. Sebastião

Lisnave

Portucel

Secil
Com ligação ao Projeto da Saúde e Educação Sexual:

Centro de Saúde do Vale do Cobro

Câmara Municipal de Setúbal

Projeto “Jovens em vantagem”

CAOJ

Programa “Cuida-te!” (IPJ)

Projeto “Copos, quem decide és tu!” (CVP)

APF

Sociedade de Nutricionistas de Portugal

Associação de Dadores Benévolos de Sangue

Arbória § Ausónia

Johnson § Johnson
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Plano de Estágio Pedagógico

ESE de Setúbal

IDT
Com ligação ao grupo de Biologia e Geologia:

Faculdade de Ciências e Tecnologia (UNL)
Com ligação ao curso profissional de Energias Renováveis

Escola Superior de Tecnologia de Setúbal
Com ligação aos estágios dos cursos profissionais:

AFinformática - serviços informática

APPACDM

APPACDM –CAO1 Quatro Caminhos

Associação Central Assistência de Setúbal JI “Os Pirilampos”

Associação de Socorros Mútuos

Auto-Europa

Bombeiros

Câmara Municipal de Setúbal

Centro Comunitário S. Sebastião

Centro Social e Paroquial de Pinhal Novo

Centro Social São Francisco Xavier

Chip7 - comércio de material informático

Colégio do Centeio

ComOn marketing digital

Curto-circuito - eletrónica e serviços

FamCorp

Golfinfor - comércio de material informático

Infantário "O Ninho"
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
Infantário "O Sonho"

Infantário "Os Pitinhos"

Inforset - comercio de material informático

Jardim de Infância “O Girassol”

Jardim Infância do Faralhão

Lar de Idosos Dr. Paula Borba

Lar S. Filipe

Liga dos Amigos da Terceira Idade (LATI) – ATL e Idosos

OKASA

PIN produções audiovisuais

PSP

Residência "Monte Carmelo"

SafaConta - comercio de material informático

Seguros Mundial Confiança

Tecninfor - serviços informática
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Plano de Estágio Pedagógico
ANEXO II
MEDIDAS/ESTRATÉGIAS
As medidas/estratégias indicadas remetem para os objetivos que se
pretendem alcançar.
1. Promover o sucesso educativo, contribuindo para o desenvolvimento harmonioso
e integral dos alunos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
MEDIDAS/ ESTRATÉGIAS
1.1 Melhorar a qualidade do processo
 Promover novas formas de
ensino-aprendizagem, aumentando os níveis
diferenciação pedagógica e otimizar a
de sucesso académico
aplicação do PAM;

Diversificar a utilização de materiais e
estratégias em contexto de sala de aula;

Promover o empenhamento dos
professores de todas as disciplinas no
cuidado com a língua portuguesa, como
meio comunicacional de todas as
aprendizagens;

Incentivar o uso adequado das
tecnologias de informação e
comunicação, em articulação com o
PTE;

Articular, com a biblioteca escolar,
atividades curriculares;

Organizar diferentes formas de apoio
pedagógico:
- Apoio pedagógico, fazendo diagnóstico das
dificuldades e definindo o período em que
vai decorrer
- Sala de estudo com frequência autónoma e
voluntária (ensino secundário);

Utilizar diferentes instrumentos e
modalidades de avaliação, como
elemento regulador e promotor da
qualidade de ensino:
- Promover um plano de formação de
professores, que corresponda às suas
efetivas necessidades;
- Promover a reflexão e a discussão
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Plano de Estágio Pedagógico
1.2 Reduzir os níveis de abandono escolar
1.3 Promover a leitura e as literacias com
caráter transversal
1.4 Procurar atingir níveis de excelência,
quer nos cursos de ensino regular, quer nos
cursos profissionais
1.5 Incentivar e reconhecer e valorizar o
esforço e o trabalho individuais
pedagógica e a articulação intra e
interdepartamental.
 Manter a articulação entre SPO, ensino
especial, CPCJ e Associação EPIS, de
forma a monitorizar e acompanhar os
alunos em processo de abandono
escolar, com vista à sua recuperação
e/ou reorientação.

Envolver os professores de todas as
disciplinas na introdução da leitura
como estratégia de aprendizagem,
alargando o âmbito do projeto “Ler+ é +
Futuro”;

Promover maior envolvimento dos
professores nas atividades do PNL;

Criar um plano de desenvolvimento das
diferentes literacias, em articulação com
a biblioteca escolar.

Adotar critérios de rigor e exigência,
com consequências nos perfis de
empenhamento, pontualidade,
assiduidade e qualidade das
aprendizagens;

Concertar, a nível das estruturas
intermédias, procedimentos sobre
exigência de trabalho e disciplina;

Reforçar a componente prática dos
cursos profissionais.

Promover o reconhecimento dos alunos
que se destacam por aproveitamento ou
ações meritórias;

Consolidar o projeto de tutoria,
adequando o perfil do tutor à função;

Fomentar e valorizar a participação dos
alunos na dinamização de atividades;

Criar a figura de aluno monitor na
biblioteca escolar.
Escola Secundária Dom Manuel Martins - Setúbal Ano letivo 2011/2012 Página 25
Plano de Estágio Pedagógico
1.6 Promover a dimensão social, cultural
e artística
1.7 Promover o desenvolvimento
harmonioso e saudável

Consolidar e aprofundar a ação dos
projetos/programas, de modo a assegurar
a educação ambiental, divulgação
científica e histórica e comunicação;

Organizar visitas de estudo e atividades
enriquecedoras, com impacto positivo nas
aprendizagens;

Promover a colaboração/articulação dos
departamentos e projetos com a biblioteca
escolar, como pólos dinamizadores de
atividades culturais e artísticas;

Associar os espaços escolares a figuras
destacadas ao nível das Letras, das
Ciências e das Artes.
Consolidar a política de cultura desportiva
de escola através do Desporto Escolar;



1.8 Incentivar a participação dos
encarregados de educação na vida da
escola, promovendo a sua
corresponsabilização na ação educativa
1.9 Consolidar e adequar parcerias como
forma de enriquecer a ação educativa

Desenvolver atividades no âmbito do
projeto de Educação para a Saúde:
Criação do Clube da Saúde e do Gabinete
de Informação e Apoio ao Aluno.
Realizar, no início do ano letivo, reuniões
entre a direção da escola, os diretores de
turma e os pais/encarregados de educação
dos novos alunos (7º e 10º anos);

Formalizar convites aos pais e
encarregados de educação para atividades
desenvolvidas na escola, em que
participem os seus educandos;

Fomentar a participação dos
pais/encarregados de educação na
dinamização de atividades;

Corresponsabilizar os encarregados de
educação na solução de problemas dos
alunos e da própria escola;

Valorizar a participação da Associação de
Pais na vida da escola.
Manter a comunicação, consolidando a
relação com os atuais parceiros;
Procurar estabelecer novas parcerias, que
respondam às necessidades de formação
dos cursos profissionais.


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Plano de Estágio Pedagógico
2. Promover percursos de educação e formação diversificados
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
2.1 Manter a oferta e garantir a qualidade
de todos os cursos científico-humanísticos
MEDIDAS/ESTRATÉGIAS
 Divulgar a oferta da escola de modo a
captar alunos para os diferentes cursos;

Definir, em sede de conselho de turma,
ações concertadas interdisciplinarmente
no sentido de defender o estudo
continuado e a importância da
insistência/persistência no
desenvolvimento das aprendizagens;

Motivar os alunos para a frequência da
sala de estudo, com caráter voluntário,
como forma de ultrapassar dificuldades
e/ou reforçar aprendizagens;

Motivar os alunos para o
prosseguimento de estudos, através de
atividades/contactos com
estabelecimentos de ensino superior.

Dar continuidade ao projeto “Uma
escola para todos”, auscultando os
interesses dos alunos, esclarecendo os
encarregados de educação e divulgando
as potencialidades dos diferentes
cursos;

Identificar as necessidades e
potencialidades do meio envolvente,
adequando a oferta.

Sinalizar, através do diretor/conselho de
turma, junto do SPO os casos de
desadequação ao curso escolhido,
durante o 1º período do 10º ano;

Reorientar vocacionalmente os alunos
que revelem insucesso ou inadaptação
ao percurso escolar, apresentando-lhes
e aos respetivos encarregados de
educação, alternativas formativas;

Reforçar a articulação entre alunos,
diretores de turma e SPO.
2.2 Adequar as ofertas formativas de cursos
de educação e formação e de cursos
profissionais ao perfil dos alunos e às
necessidades do meio
2.3 Promover e reforçar a (re)orientação
escolar e profissional
Escola Secundária Dom Manuel Martins - Setúbal Ano letivo 2011/2012 Página 27
Plano de Estágio Pedagógico
3. Promover um clima de escola propício à aprendizagem
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
MEDIDAS/ESTRATÉGIAS
3.1 Prevenir e combater a indisciplina

Reformular o funcionamento do GID
(Gabinete de Intervenção Disciplinar), de
modo a ser eficaz na dissuasão da
indisciplina;

Reformular o conceito de trabalho
comunitário, adequando-o ao tipo de
infração cometida;

Produzir e distribuir uma carta de conduta
do aluno, com indicações explícitas
relativamente a normas referentes ao
formalismo verbal e comportamental próprio
da escola;

Alertar a comunidade para a necessidade de
identificar comportamentos que possam
indicar situações de bullying;

Promover ações de formação internas para
professores e funcionários, que os ajudem a
prevenir e a lidar com situações de
indisciplina dentro e fora da sala de aula.
Atribuir papéis/funções aos alunos mais
velhos perante os mais novos, a nível de
receção, interajuda e integração (alunos
tutores/padrinhos);
3.2 Promover o respeito mútuo, a
responsabilização e a integração de
todos os elementos da comunidade,
valorizando o sentimento de pertença
3.3 Promover a melhoria dos serviços


Assegurar a participação dos alunos na vida
da escola, valorizando os cargos de delegado
e subdelegado de turma e o papel da
Associação de Estudantes;

Promover o apoio aos alunos mais
carenciados, desenvolvendo ações que
permitam colmatar algumas das carências
detetadas;

Desenvolver ações de formação de caráter
interno e prático, destinadas a assistentes
operacionais, de forma a serem mais
interventivos e exigentes no cumprimento
das regras e normas estabelecidas.
Melhorar a qualidade dos serviços prestados
pela escola, a nível de serviços
administrativos, refeitório e bufete;
Melhorar a qualidade do atendimento e
reduzir o tempo de espera nos diferentes
serviços.


Escola Secundária Dom Manuel Martins - Setúbal Ano letivo 2011/2012 Página 28
Plano de Estágio Pedagógico

Reforçar as diligências no sentido da
construção do pavilhão
gimnodesportivo;

Disponibilizar um espaço para sala de
estudo;

Criar condições para um efetivo acesso
a equipamentos informáticos, que
possibilitem a sua utilização em
contexto de sala de aula;

Promover melhor utilização do edifício
escolar, de modo a criar espaços
específicos para informação e para
exposições, regulamentando a sua
utilização;

Continuar a promover melhorias a nível
de espaço exterior, envolvendo a
comunidade nesse processo;

Dinamizar a utilização do espaço
escolar, durante os intervalos, com
recurso a iniciativas dos alunos do curso
de animação sociocultural;

Criar, no espaço escolar, condições
apelativas, de modo a contrariar a saída
dos alunos;

Fazer um diagnóstico da qualidade das
condições materiais e ambientais das
salas de aula, concretizando um plano
de melhoramento;

Constituir uma equipa de segurança que
defina o respetivo plano, consignando
as medidas de autoproteção a adotar
pela escola.
3.4 Otimizar a utilização do espaço escolar e
garantir a segurança
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Plano de Estágio Pedagógico
ANEXO III
METAS
OBJETIVOS
1. Promover o sucesso
educativo, contribuindo para
o desenvolvimento
harmonioso e integral dos
alunos
METAS
 Alcançar a percentagem
de sucesso prevista, por
departamento, em cada
ano letivo







Reduzir
(tendencialmente) as
taxas de abandono
escolar para valores
próximos de 0%
Aproximar os resultados
dos exames da média
nacional
Reduzir a diferença CIF-CE
prevista, por
departamento, em cada
ano letivo
Articular atividades
curriculares de um
número crescente de
turmas com a biblioteca
escolar e PTE
INDICADORES/INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
 Resultados escolares do
3º período

Classificações dos alunos
nos exames nacionais

Relatórios de apoio
pedagógico e sala de
estudo

Relatórios de avaliação do
PAM

Documento de avaliação e
Plano de Ação de
Departamento

Plano de Ação, Plano de
Atividades e Relatório de
autoavaliação da
biblioteca e PTE

Relatórios de avaliação
dos clubes/projetos

Promover a inscrição de,
pelo menos, 10 alunos por
clube

Garantir o impacto
positivo dos
clubes/projetos no
desenvolvimento dos
alunos
Garantir o impacto
positivo das tutorias
Relatório do Desporto
Escolar
Relatório do projeto de
Educação para a Saúde

Resultados escolares e
sócio afetivos dos alunos
com tutoria e relatório do
professor – tutor

Número e adequação das
tutórias

Relatório do Ensino
Especial
Escola Secundária Dom Manuel Martins - Setúbal Ano letivo 2011/2012 Página 30
Plano de Estágio Pedagógico


Atingir um bom nível de
satisfação e adequação
das ações às necessidades

Aumentar em 25% a
participação dos EE nas
reuniões do ensino básico
e em 20% nas do ensino
secundário

2. Promover percursos de
educação e formação
diversificados
3. Promover um clima de
escola propício à
aprendizagem
Alcançar a participação de
20 professores em cada
ação de formação interna

Aumentar a participação
dos Encarregados de
Educação em diferentes
atividades da vida da
escola
Manter a oferta dos 4
cursos científico humanísticos

Manter a oferta de 2
cursos CEF diferentes

Manter a oferta de 4
cursos profissionais
diferentes

Adequar o perfil dos
alunos aos cursos que
frequentam
Reduzir a reincidência de
alunos no GID


Relatório do Plano de
Formação Interna

Relatórios dos Diretores
de Turma e das
Coordenadoras dos
Diretores de Turma

Relatórios do PAA

Relatório da Associação
de Pais

Número de alunos
inscritos nos vários cursos

Sucesso dos alunos que
frequentaram os vários
cursos

Relatório do SPO

Dados estatísticos do GID
e processos disciplinares

Reduzir em 10% por ano,
o número de ocorrências
disciplinares

Questionários de
satisfação à comunidade
escolar

Colocar a prestação de
serviços ao nível do Bom

Relatórios de diretores de
instalações e de segurança

Concretizar as ações de
melhoria
Manter os alunos no
recinto escolar durante os
intervalos

Nível de permanência dos
alunos na escola

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Plano de Estágio Pedagógico
ANEXO IV
Plano de atividades no estágio ano lectivo 2011/2012
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
set.
out.
nov.
deze.
jan.
fev.
mar.
abr.
mai.
jun.
jul.
Legenda:
Elaboração do plano de estágio
aulas assistidas
aulas de laboratório/co-ensino
Clube do ambiente
Sala de estudo Sala de estudo
aula lecionada 10º
aula
anolecionada
módulo de
10ºFísica
ano módulo de Física
aula lecionada 10º
aula
anolecionada
módulo de
10ºQuímica
ano módulo de Química
aula lecionada 12º
aula
anolecionada
Física 12º ano Física
Escola Secundária Dom Manuel Martins - Setúbal Ano letivo 2011/2012 Página 32
Visita de estudo ao CERN
Conferência palestra
Elaboração do relatório de estágio
Paragens letivas
31
Plano de Estágio Pedagógico
ANEXO V
Notas de observação de aula
Disciplina:
Ano:
Turma:
Data:
Professor:
Lição nº
Sumário:
Pontos fortes:
Pontos fracos:
O que não posso esquecer desta aula:
O que eu não faria nesta aula:
Escola Secundária Dom Manuel Martins - Setúbal Ano letivo 2011/2012 Página 33
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