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autor.
PREPARO DE ORIGINAIS:
Darlan Tupynambá Padilha
REVISÃO FINAL:
Clevane Pessoa / Autores
DESIGN DA CAPA:
Cândido Portinari – Cabeça - 1935,
óleo sobre tela. Gentilmente cedido
por João Cândido Portinari
PRODUÇÃO DIGITAL/PUBLICAÇÃO:
Rhiza Pixel / Evandro Raiz Ribeiro
FOLHA DE ROSTO:
Carla Cisno
BABY LOVE (Carta a meus Pais)
MARIA CÂNDIDA PORTINARI
IN MEMORIAM
Isso foi enviado para algum lugar aonde
nem tudo faz sentido, mas quando
você percebe, já está em sua vida...
O MUNDO DOS PAIS!
Mãe, Pai, eu era assim? (Maria Candida
se referindo à foto de um bebe que ela
pegou na internet para ilustrar a carta).
Não me lembro, só sei que vocês me
amavam e ainda me amam. Cara, vocês
são demais. Vocês me amam de
qualquer jeito, vocês sempre me
perdoam... Vocês são muito legais e
divertidos. Resumindo, vocês são
demais.
Esse cartão foi enviado para os meus
pais saberem que sou uma menina com a
esperança de sempre poder melhorar e
sonhadora. E para saber que seu lema é
sempre:
"Nunca é tarde demais, mas às vezes não
dá para voltar atrás".
PAI E MÃE –
Um bem precioso que os filhos nunca
querem perder apesar das brigas, os
pais são as pessoas que perdoam por
tudo, apesar que às vezes as coisas têm
preço.
Às vezes o filho só dá valor aos pais
quando perde eles ou quando acontece
uma coisa ruim na vida e que os pais
tinham avisado.
Saibam que desde que nasci dei valor a
vocês, mesmo irritada amando vocês e
nunca querendo magoá-los. Porque
magoar os pais é um dos maiores
pecados que o filho pode cometer.
Eu sei que nunca fui uma anjinha de
menina, mas saibam que nunca quis mal
a vocês.
Nossas brigas às vezes não têm sentido,
às vezes têm, mas a briga pode ser o
tamanho que for, mas mesmo assim
nunca querendo o mal, apesar das coisas
faladas, que não deveriam.
E saibam que desejo a vocês:
- Felicidade
- Carinho
- Respeito
TUDO DE BOM!
E quase tudo que tenho devo a vocês,
por me darem um pedaço da minha vida,
no outro pedaço eu já saí de um bebê
para uma pré-adolescente, apesar que
mesmo assim vocês me davam muitos
conselhos.
BJSSSS – Nem essa carta diz o quanto
amo vocês…
Um rio de coisas boas aconteça com
vocês em 2008 e em todas suas vidas.
Na vida de vocês o mal não pode
existir.
SEMPRE O BEM COMANDANDO!
Tudo de bom, Felicidades, respeito,
carinho, etc. Os filhos nascem para
trazer felicidade aos pais e mais
responsabilidade…
Os filhos nascem para o bem e nunca
para o mal, os filhos conseguem fazer os
pais voltarem à infância, uma viagem na
vida deles, um sonho que não daria para
ser realizado sem o filho.
Apesar de pré-adolescentes brigarem
muito com os pais, eles nunca têm a
intenção de magoá-los.
Só escrevi essa carta para sorrir e para
dizer que sou:
- Sonhadora
- Sempre com esperança de melhorar
Se essa carta fosse prova, tiraria um E
porque está incompleta. Nem com ela
consigo dizer o amor que sinto por
vocês.
Texto escrito aos 12 anos de idade.
RHIZA PIXEL EBOOKS
MULHERES ENTRELAÇADAS - 1ª EDIÇÃO: MARÇO /
2014
COPYRIGHT © 2014 BY DIMYTHRYUS PADILHA
Sumário
Capa
Ficha Técnica
Baby Love (carta a meus Pais)
Preâmbulo
Prefácio
Biografias
Posfácio
POEMAS
FOTOGRAFIAS
T
udo teve início com uma chamada
que recebi por meio de um contato
no Dieese-SP convidando-me a
participar de uma exposição voltada a
mulher em 2013; como já é de meu
feitio, não me ative e compartilhei o
convite a todos que fazem parte de meu
mailing,
convocação
que
fora
aquiescida junto a alguns seletos autores
e artistas... Infelizmente o Projeto não
foi pra frente, criar arte é sempre uma
batalha, sempre há quem queira crescer
à custas dos artistas, sem nunca olhar
para o artista em si, de um lado obra
enquanto arte encanta, do outro o artista
enquanto fomento de arte, é esquecido
deixado ao canto. Inquieto contatei
minha madrinha da Paz, Clevane Pessoa
EMBAIXADORA UNIVERSAL DA PAZ (CERCLE DE
LES AMBASSADEURS UNIV.DE LA PAIX
-GENEBRA, SUÍÇA) E RESPONSÁVEL PELA REVISÃO
ORTOGRÁFICA DESTE TRABALHO, que propôs a
criação de um Ebook de MULHERES
ENTRELAÇADAS, de modo que a obra ficou
esquecida no aguardo de alguma luz
fulgurante; levei três dias para aprontar
os textos e adequá-los , mais três para
aprender a criar um índice e outros dois
para fazer as correções apontadas; foi
então que escolhi a Imagem “SENZA VOCE”
da Artista plástica portenha Carla Cisno
– Ainda que a imagem esteja ligada a
voz, suas sinuosidades me reportavam à
leveza dos cabelos femininos o que me
inspirou
ao
ENTRELAÇADAS.
título MULHERES
Apesar de todas as pedras do caminho,
este trabalho clamava o luminar sem
qualquer ônus a nossos confrades, havia
de ser a retribuição ao carinho com que
eu e a Clevane; grande propagadora
deste evento, recebemos ao sermos
atendidos em nossos chamados.
Não posso encerrar sem antes deixar os
agradecimentos ao escritor e fotógrafo
Teócrito Abritta , que atendeu a dois
convites meus, o primeiro o de integrar
algumas de suas belas fotografias ao
projeto e o outro de criar um texto que
servisse de abre alas a esta edição.
Estendo ainda estes agradecimentos a
todos que estão envolvidos a este
projeto, todos os escritores, poetas,
fotógrafos, artistas plásticos, artistas de
todas as partes, que possibilitaram a
feitura deste projeto, desta edição
voltada a nossas mulheres; a todos meu
muito obrigado, por me deixaram
encabeçar este trabalho junto à
comunidade em prol da Arte e Cultura
de nosso País.
DIMYTHRYUS PADILHA
EMBAIXADOR UNIVERSAL DA PAZ (CERCLE DE
LES AMBASSADEURS UNIV.DE LA PAIX - GENEBRA,
SUÍÇA)
N
o dia 8 de março comemora-se o
Dia Internacional da Mulher.
Este dia foi instituído pelo I Congresso
Internacional da Mulher, , realizado em
1910, na Dinamarca, lembrando para
sempre um terrível episódio ocorrido
em 8 de março de 1857, em Nova York,
quando em uma fábrica têxtil, 129
operárias
entraram
em
greve
reivindicando redução da jornada de
trabalho e um salário igual ao dos
homens. A resposta dos patrões foi
trancá-las no interior de uma das salas
da fábrica, que foi incendiada,
carbonizando as operárias.
Décadas
depois
deste
massacre,
milhares de mulheres continuam
sofrendo por este mundo afora, como se
carregassem uma maldição imposta por
deuses impiedosos, tal nas tragédias
gregas. Neste sentido o personagem
mitológico Cassandra encarna o
sofrimento feminino através dos tempos.
Cassandra, por não corresponder ao
amor de Apolo, foi punida, perdendo a
credibilidade de seu dom profético. Era
capaz de prever o futuro, alertar os
homens das tragédias iminentes, mas
nunca levada a sério. Previu a Guerra de
Troia, massacres e tiranias, sempre
diante de ouvidos surdos, que não
levaram a sério os seus vaticínios da
destruição desta cidade e terminou
sendo levada como despojo de guerra
para Micenas, onde foi assassinada.
Portanto,
o Dia Internacional da
Mulher deve ser uma oportunidade de
romper com esta verdadeira maldição
que
acompanha
as
Cassandras
contemporâneas, que sofrem em um
mundo insensível e surdo aos seus
lamentos e reivindicações.
Em oposição às manifestações oficiais
por esta data, que tal marcar o Dia
Internacional da Mulher por um
protesto-homenagem-denúncia vindo
de pontos extremos de nosso planeta,
como a baixada fluminense e os
contrafortes do Himalaia, na poética
Darjeeling, na Índia?
Da baixada fluminense vem o terrível
depoimento de uma senhora na casa dos
quarenta anos, mas com o rosto em
frangalhos, esculpido pelo terror de seu
cotidiano.
“Andei a noite toda procurando a
minha menina, que disseram estar
zanzando por umas bibocas pros lados
de Niterói. Encontrei-a jogada na rua,
toda machucada, mas agradeci a Deus
por estar viva. A menina foi castigada
por andar com os rapazes da
comunidade rival. Escapou por ser
abobalhada (retardada), mas na sua
amiga, que dava as ideias, deram uns
tiros nas pernas e tacaram fogo. Só não
sofreu mais por que o chefe da boca
era temente a Deus e acabou com a
farra da moçada, estourando os miolos
da infeliz. Que Deus proteja a sua
alma!”
Da Índia, considerada por alguns um
exemplo do triunfo do capitalismo
desenvolvimentista, vem um singelo
sorriso feminino que, a par de sua
esperança, não deixa de mostrar a
universalidade das brutalidades contra
nossas Cassandras que falam, choram ou
sorriem, sempre em um mundo de
surdez.
“O trem avançava vagarosamente,
disputando os trilhos com vacas,
pedestres e toda a sorte de veículos. Na
beira do caminho, farrapos humanos
trabalhavam na chuva, quase que
invisíveis
dentro
da
neblina.
Quebravam
e
carregavam,
cambaleantes, enormes pedras. Pelas
pequenas mãos machucadas e envoltas
em trapos enlameados, vi que eram
mulheres realizando um trabalho
acima de sua capacidade física e em
condições subumanas. Não resisti,
abandonei o trem e me aproximei. Uma
das mulheres, após descarregar suas
pedras, afastou os panos encharcados
que cobriam o seu rosto e deu um lindo
sorriso, mostrando uma face jovem,
cortada por profundas marcas de
sofrimento,
mas
com
grande
feminilidade,
exibindo
adornos
coloridos emoldurados por um casaco
já surrado que cobria um delicado
vestido. A chuva escorria pela testa,
destacando a marca vermelha dos
deuses que a abandonaram. Pensei ter
perdido o trem, mas ao me voltar, todos
estavam parados, desde os maquinistas
até os passageiros, calados e
consternados como se refletissem sobre
aquela jovem anônima que parecia
embalada pelo Coro da Oréstia de
Ésquilo que repetia: A desgraça te faz
corajosa.”
Neste trabalho, dezenas de escritores,
poetas, artistas e fotógrafos, trazem
poeticamente
suas
reflexões,
mergulhando na sensibilidade da alma
feminina e no papel das mulheres neste
mundão de Deus. Desta pluralidade de
visões e ideias, vindas de diferentes
pontos da terra, é que enriquecemos e
crescemos.
TEÓCRITO ABRITTA
FÍSICO E ESCRITOR - DIAMANTINA - MG BRASIL
AMAZONAS DE HOJE
Hoje criei tempo pra me amar
Encontrar-me, sentir, acariciar
Esta outra parte de mim,
Que vive tão distante
Em mundos paralelos
De sonhos ideais
Perdoei e integrei
As mutantes que trago dentro em mim
Deusas de muitas faces:
Salomé, Madalena
A Guerreira e Maria
Desconhecia o poder
A força e o medo
Que a escuridão e a ilusão causavam
Que me cegavam
Que me separavam deste mundo
Ao mergulhar nas profundezas
Das fossas oceânicas
Encontrei seres de luz própria
Indicadores de outras vidas
Outras dimensões
E assim me entreguei
Ao me guiarem para a superfície
Processo novo foi iniciado
De aceitação e compaixão total
Que me integrava, eu, minhas irmãs
As Amazonas, habitantes da Mãe Terra
Filhas do Mundo e da Polaridade.
AMAZON FRAU VON HEUTE
Heute habe ich Zeit, mich zu lieben,
Mich zu finden, zu fühlen und zu
streicheln
Ein andere Teil von mir, der weit weg
wohnt
In den parallelen Welten der Träume
Ich habe verziehen und integriert,
Alle Mutanten die in mir sind
Salome, Magdalene
Die Kriegerin und Maria
Göttinnen mit vielen Gesichtern
Ich habe nichts gewusst über die Macht
Die Stärke und die Angst
Alles, was die Dunkelheit und Illusion
verursacht
Ich war blind und getrennt von dieser
Welt
Im den Tiefen der ozeanischen Gräben
Ich habe Lichtwesen kennenlernen
dürfen,
Indikatoren eine anderen Lebens
Andere Dimensionen
So ergab ich mich, „Kapitulation“
Geleitet zur Oberfläche
Habe ich ein neues Kapitel initiiert
Über Akzeptanz und Mitgefühl
Für mich und meine Schwestern
Amazon Frau, Bewohner von Mutter
Erde
Töchter von der Welt und „die“ Polarität
Augsburg, 6 de agosto de 2013
POEMAS
O texto é o mesmo
repetição
um beijo pousa
uma saudade decola
o amor sugere
a incerteza se instala
indiferente
o vento passa
o olhar procura
na fresta da roupa
a pele oculta da mulher.
Na falta de um cigarro,
O beijo toma conta
dos lábios.
Da boca, renasce o desejo.
Na língua, a umidade
lubrifica o amor.
Começo de tarde, curto,
sem gosto de chocolate,
mas molhado
de chuva e volúpia.
O umbigo transborda
o éter
alva, lisa
sem marca
de cansaço
epiderme de mulher
o mar do nome
doce, leve
peixe
a dança refresca
o belo namora
a boca e as pernas.
MULHER
Uma geografia
sempre a ser descoberta
obscura e secreta
como a solidão.
...
Em silêncio
a intimidade feminina
acende o mistério
que faz lembrar
o aroma dos devaneios
que transporta
o fim da tarde.
O olho caça
na mata
abaixo do umbigo
um abrigo
secreta pátria
a língua avista
bem no centro
do jardim de pelos
o lugar
caverna doce e úmida.
DEUSAS E MONSTROS
T
odo dia ela acordava Esfinge.
Esfinge Egípcia, quieta, muda, olhar
de
Capitu. Olhos de ressaca que
engolem a alma de quem se atreve a
encará-los. O marido já deixava o café
pronto e ela ficava ali, sentada por 40
séculos em sua cadeira, olhando para o
lugar vazio outrora ocupado pelo filho
que se casara com uma Esfinge Grega,
agressiva, provocadora e louca, que ele
encontrou no meio do caminho para
Tebas.
“Sereia linda cantora igualzinha a
descrita por James”. Atendia pelo nome
de Joyce e tinha longas serpentes na
cabeça, empinadas e prontas para dar o
bote, apenas aguardando um cidadão
desavisado. Serpentes douradas que se
esticavam sob a luz quando o sol
aparecia e tornava morno o sangue frio
de réptil.
Então ela se olhava no espelho e
perguntava se era ainda a mais bela, mas
o espelho sabia que ela estava na TPM e
tinha medo de responder. Furiosa com
seu silêncio, ela arremessava o celular
na parede e gritava que queria que o
espelho fosse embora, ou então que
Deus a matasse logo, antes que suas
rugas se multiplicassem e que o maldito
fogo da menopausa a consumisse em
alguma longa noite de insônia. “Deus,
me dê um dinheirinho para a lipo e para
o Botox!”
Lá pelo meio dia ela era loba,
perseguindo o estagiário que esquecera
de pagar suas contas, arrancando um
braço ou uma perna do chefe tirano,
fugindo dos caçadores que a desejavam
em suas camas apenas por uma noite.
Ligou o rádio e ouviu aquela música
romântica que a fazia lembrar do seu
primeiro amor. Parou imediatamente em
contemplação!
Da sua fronte brotaram estrelas e ela
abraçou o mundo. A Grande Mãe, dando
à luz toda a Criação. A inimiga da
Morte, a Guardiã da Vida. Em meia hora
já havia esquecido todo o ódio que
sentira pela raça humana e estava
prestes a pisar com o pé direito sobre a
cabeça da serpente. Mas teve pena dela,
porque a Mãe se apieda de todas as
criaturas. Ela se esticou sobre o mundo
e seu corpo era o Céu.
Quando a tarde desceu sobre seu
coração ela se fez chão e abriu-se para o
arado e as sementes e amou tanto a
humanidade que floriu inteiramente.
Rainha da Primavera. De suas mãos
caíram grãos de trigo e frutas e dos seus
seios correram rios de leite e mel,
alimentando todos os seus filhos e
filhas.
Quando veio a noite ela encolheu-se
tanto, tanto que virou uma menina. Uma
menina curiosa, de 79 anos. Ela era
impertinente. E seu nome era Joana. Ela
não sabia, mas era Joana agora. Joana D
´arc. Mal conseguia carregar seu escudo
na batalha por causa da osteoporose.
Consciente do seu destino, após tantas
aventuras, quedou-se sobre a grande
pira à qual os homens deitaram fogo.
Seu corpo queimou inteiro e ela se fez
uma com o fogo, mas quando pensaram
que haviam sobrado apenas um montinho
de cinzas, ela se levantou, com grandes
asas brancas, imensas. E voou para o
Egito, para onde tudo começou.
Por que toda mulher é uma Fênix.
DONA DOIDA, ANDARILHA URBANA
Dona doida pinta o rosto
Faz maçãs em tons de rosa
Nas bochechas que colore
Sombras nos olhos, vários tons
Como num céu azul.
Na boca, um coração carmim
Ajeita os cabelos desgrenhados
Põe um laço de fita
No pescoço mil colares
Pulseiras. Um relógio parado
Ajeita o vestido estampado
Que vai até o tornozelo
Escondendo a meia, desfiada
E o sapato branco, encardido
Gola alta, manga comprida.
Como convém a uma dama antiga
Pega a bolsa, põe a tiracolo
Ri pro espelho, passa perfume e sai .
Dona Doida anda a cidade toda
Todo dia, pra lá e pra cá, sem parar
Anos a fio a andar
Sol, chuva, calor, frio
Andarilha Urbana.
Dona Doida, doida, sumiu
Não vejo mais Dona Doida
Com seu pisar mansinho
olhando em todos os cantinhos
procurando...
Quem me dera saber o quê.
Do Livro: Contato Urbano.
A MULHER SE DESENHA DESENHANDO…
A mulher se desenha
desenhando
um corpo
que se arredonda
sangra
prepara filhos
espera nove meses e
no corpo prepara,
para o filho, alimento
Desenha
mamas intumescidas,
senha,
à espera de carícias
Desenha pelos,
unhas pintadas
se envaidece, mostra-se
bela
A mulher se desenha
desenhando
espírito receptivo
discretamente ativo
desenha o afetivo
em batalhas do dia-a-dia
Desenha-se de corpo inteiro
curvas em harmonia
montanhas, vales, caminhos
que mudam de sintonia
AMAMENTAÇÃO
Seios intumescem
Leite escorre
Fico atenta
Ouço o choro
mato a fome
dou-lhe colo
aconchego
brincadeiras
Num sorriso
abre os olhos
Entro neles
em mergulho
Mais que fome
do organismo
alimento esperança:
manter vivo
o riso e a paz
desse mergulhar
ESCONDIDA
Me escondi
por muito tempo
por timidez
vergonha de me mostrar
por só pensar
nos defeitos
que cresceram
apareceram
encobriram
esconderam
o eu
Troquei de espelho
Hoje visto vermelho
verde e laranja
tudo colorido
Alegrei meu espírito
Encontrei a beleza
escondida nos detalhes
Voltei no tempo
viagem de (re)conhecimento
construção de outra história
O olhar
é que estava encoberto
Apesar de mais velha
o espelho me reflete
mais bonita
do que era
(
do
livro
FotoGrafias
de
DesCasamento, Anome Livros. 2008)
NOVA MULHER
Não separo
meus inúmeros seres
nem dou nomes diversos
a cada eu meu
Às vezes o poema brinca
palavras marotas escritas
por um eu que brinca,
ou chora
e busca outra vez a vida
Às vezes o poema ama
declamo, versos dedico
Odeio? Ah! Não consigo!
Reclamo e abdico
Há verso que diz história
outros imaginação ou memória
Junto todos, me identifico
mulher, múltipla jornada
que não sabe ficar parada
segue
Sei sacudir a poeira
dar a volta em poema
ser guerreira
Às vezes peço arrego
PARA VOCÊS
Onde estão as pregas da sua garganta...
Quando vale só o que está exposto?
Por mais que você tente não adianta
Há como disfarçar as marcas do rosto
Mas os traços no pescoço não
E nem mesmo as linhas da mão.
Onde estão as pregas da sua garganta
Agora que já não podem mais lhe calar
Você gritou quando quis apenas falar
E quando uma mulher ativa se levanta
No pedal da estrada ela pisa fundo
E sua força começa a mover o mundo.
Até hoje você não gozou por não
descobrir
A força do seu ventre é capaz de lhe
levar além
Continuar inventando desculpas não faz
bem
Nunca é tarde para cair na real e de fato
se abrir
Não é necessário consultar vidente ou
advinha
Quando você aprende pela estrada que
caminha.
MULHER
A flor que um dia chorou
Perfuma uma nova mulher
O tempo em que silenciou
Não sobrou um vestígio sequer
Nos olhos, nos beijos e abraços
Uma forte mulher ficou
Em braços de ferro e aço
Nos mais belos dias gritou
Sou forte, sou estrela e lua
Por mais que pareça nua
Sou honrada em dizer-lhe não
Sou glória, sou vida e futuro
Por mais que eu esteja no escuro
Eu tropeço mas não caio no chão
CELEBRAÇÃO
Chego a flutuar
Com a suntuosidade do luar
O som das ondas
Do mar prateado
A sensualidade da moça bronzeada
Que contempla o instante.
O mar, a moça, o luar
Desenha-se uma obra singular
Com traços projetados pelo sagrado.
Escreve-se um poema eterno
Com frases escritas pelo poético olhar.
Compõe-se uma melodia terna
Na harmonização virtuosa da essência.
Faz-se um templo de encantamentos
Em um espetáculo de pulsação
Que transcende o ápice do sublime
O mar, a moça, o luar
Esplendorosa celebração.
MAQUIANDO
Universo/d’versos
Lábios
Híbridos
Espécie
Rara
RUGAS FEMININAS
Cada pedaço da alma partida
faz-se traço
no rosto cansado:
MAPA
do amor diluído
do afeto des/leal
do que era Mal
e parecia Bem.
Que fazia aguardar
outono de pomos suculentos
primavera de flores sem sono
até verão,
mas era
invernia
dessas que gretam o self, o coração.
Estranho:
uma perplexidade sem tamanho:
em vez de desesperança,;
brotam das sementes plantadas em
criança
uma nova floração!
E tudo recomeça.
As rugas de todas Marias,
com quaisquer nomes
na certidão.
As marcas essas desaparecerão?
IMPULSO DO PÁSSARO LIBERTO DA NOITE
À Beki Klabin, sorrindo como o amanhecer
Libertou-se de preconceitos,
trôpega em viagens emotivas,
a dama-ave do café society
Como um raio de sol
— que possui sombras —
ironizou a madrugada e a amargura:
— Viveu!...
A solidão bateu em sua porta,
não a recebeu, queria-a cor de marfim...
... e esta angústia de não ser
mascarada...
Feriu-se ao correr das ilusões
E foi, caminheira, varrendo cinzas da
noite
na estrada vida — nuvem sem destino.
Renasceu em sereno,
beijou a boca do vento
e voltou à estrada:
com riso de infância.
Desfocou a tristeza ao sorrir
e fez das lágrimas secas, estátua.
Afinal é mulher, apenas mulher
É Beki — luz que acende estrela:
— Flash!
Flash-Back!
Flash-Beki,
Beki, raiz da musa, seiva que gemina...
Do livro: “Literatura Século XXI” , vol. I,
Editora Blocos, 1998, RJ
MULHERES NOTÁVEIS
“Mulheres Notáveis”
Cada uma a seu jeito,
Mulheres inigualáveis
Causas e efeitos.
Somos mulheres,
Mulheres mães, mulheres esposas,
Mulheres avós,
Mulheres multi.
Causas e efeito,
Com liberdade de expressão,
Claro, ninguém é perfeito,
Somos mulheres temos coração.
Mulheres, distribuímos amor,
Permanecemos fortes,
Venho o que for,
Buscamos nossa sorte.
Ti, ti, ti, blá, blá, blá,
Não Somos marionetes
Não Queremos só lavar,
Cozinhar, “Amar”.
Não vamos deixar,
Ninguém nos manipular.
Manipular nossas vidas,
Isso pode isso não.
Não queremos ser compradas
A Amélia a pano de chão.
Não queremos ser pisadas,
Muito menos massacradas,
Ser um saco de pancadas,
Sermos violentadas.
Mulher é bicho esquisito,
Assim dizia a canção
Mulher é mulher e pronto!
Quer amor e compreensão.
Somos amor, doação,
Na luta, incansáveis,
Somos Marias, Mercedes, Lias,
Rosanas,
Suzanas, Euridices, Creuzas, Brunas,
Gerusas, Betes, Coracys, Efigênias,
Martas, Iaras, Marílias, Iones, Léas,
Sol, Auxiliadoras, Renildes e outras
Tantas...
Somos mulheres vencedoras
Incansáveis, “Mulheres Notáveis”.
SÓ DESCULPAS!
Mulher! você é incansável,
sai para a labuta da vida, do dia a dia;
e sacia os meus prazeres
em todos os momentos que chegas.
Ainda lava, passa, cozinha e
cuida de filhos,
e mesmo assim; ainda penso absurdos de
você!
Sei que lhe maltrato tanto
com o meu machismo
e só lhe peço desculpas, desculpas,
desculpas
isso não é amor!
Amar!
é confiar, dialogar, dividir as tarefas
que cabe
ou não a mim;
fazer o impossível por ti, meu grande
amor.
PÁLIDOS LADRILHOS
Na cozinha a solidão,
dias corridos
copos, pratos, talheres
azeites, temperos moídos
misturam-se a minha face
suada, pálida, envelhecida.
Sou o almoço, café da tarde
a janta, o bolo ou o suco eventual
cada prato opaco pelo vapor da comida
o dever diário de me anular
de segunda a sexta-feira
meu perfume, o alho poro e a cebola
roxa.
Com a face inundada
entre ladrilhos gordurosos
minha vida se esvai
Junto a frigideiras esquecidas a pia
acumuladas entre tantas outras
que diariamente me aguardam.
Esqueci a figura juvenil
qual um dia pertenceu-me
entreguei-me, alma e corpo
a uma boda de anulação e nostalgia
a noite estou mais gorda
cansada, esquecendo-me dia a dia.
MEU CAFÉ DA MANHÃ
De manhã, quando o sol desperta
Já me encontra a sorrir e a passar o café.
O galo ao cantar
Já não mais estranha
Sabes que é a manteiga a derreter ao
pão.
Ao estender a toalha
Ainda alva, estática na mesa
É meu rosto que vejo.
É a ela a quem pergunto:
Pelo o quê mesmo que me apaixonei?
Olho-me ao espelho
Meu cabelo sem brilho
Preso a grampos enferrujados
Apresenta minha alma
Desbotada e esquecida junto à louça.
Mais um pouco,
apressados...
eles
levantam
Meu bem, você viu minha gravata?
Mãeee, não acho meu caderno!
O leite esparrama ao fogo
E acelerados todos se vão
E junto às migalhas encontro meu
sorriso.
AOS DETURPADORES DO AMOR
se tiver que bater, bata
na cara da própria covardia
se tiver que arrancar, arranque
os cabelos da própria valentia
se tiver que rachar, rache
a testa da própria hipocrisia
se tiver que furar, fure
os olhos do próprio ciúme
se tiver que puxar, puxe
as orelhas do sentimento de posse
se tiver que apertar, aperte
o gatilho no nariz da própria sorte
se tiver que lascar, lasque
as unhas da própria vaidade.
se tiver que enjaular, enjaule
a própria irracional animalidade
se tiver que incendiar, incendeie
a casa e o quintal da própria maldade
se tiver que amputar, ampute
os músculos de sua prepotência
se tiver que socar, soque
a boca da própria ignorância
se tiver que quebrar, quebre
os dentes da própria arrogância
se tiver que cortar, corte
a própria língua que enfeitiça
se tiver que enforcar, enforque
a garganta da vingança
se tiver que envenenar, envenene
o ventre da própria insegurança
se tiver que metralhar, metralhe
a vidraça da própria desconfiança
se tiver que atirar, atire
no peito da própria amargura
se tiver que amarrar, amarre
as patas da própria força-burra
se tiver que decepar, decepe
os dedos da própria loucura.
se tiver que esfaquear, esfaqueie
as longas pernas da própria mentira
se tiver que aprisionar, aprisione
as mãos e os pés da própria ira
se tiver que sufocar, sufoque
o grito do próprio desespero
se tiver que afogar, afogue
as próprias mágoas enfim
se tiver que matar, mate (e bem matado!)
o egoísmo dentro de si
reflita... erga a cabeça e vire o disco
e que ninguém tenha que fazer nada
disso
MULHER, QUAL É O SEU NOME?
Mulher, qual é o seu nome...
A sua graça,
O seu jeito.
Qual é a sua sina,
Seu caminho,
Seu percalço com entraves e passagens.
Em que momento da história
A sua memória e glória
Resplandeceram sua marca,
Seu nome,
Seu suor,
Sua raça.
Mulher, qual é o seu nome...
Maria de todos os tempos,
De todos os cantos
E todos os encantos.
Maria de todas as canções,
Todas as melodias,
Todas as notas e sinfonias.
Maria de todos os desejos,
De todas as bocas
E todos os beijos.
Maria de todos os filhos,
Todos os homens,
Todos os santos.
Maria de todos os medos,
Todas as dores,
Toda perseguição.
Maria de todos os prazeres,
Toda meiguice,
Toda sedução.
Maria-flor, pétala suave...
Maria-felina, fera indomável...
Maria-mulher...
Maria, Luciana, Renata, Fernanda ou
Ana???
Mulher, qual é o seu nome?...
MULHER
Mulher...
Que, no místico de rosa e espinho,
É assim do Éden airosa, terna...
Garbo que no mundo Mulher se fez!
Tal qual um anjo,
nos fascina e protege;
Nos ama e até perdoa!
Quando paixão, se faz presente
trazendo-nos serenidade...
Mas costuma, com seu encanto,
conturbar-nos o coração.
E tal como uma pétala de rosa,
Se deixa umedecer em orvalho
Ou por um beijo,
Exalando com propriedade o seu aroma,
formando assim um elo de alento
num entrelace dolente de amor,
Envolvendo-nos completamente!
ROSA SUBLIME
A rosa mais bela
que o experiente “ botânico”
colhe é a rosa do coração
etérico humano; toda cravejada,
de pedras preciosas lindíssimas,
sublimes; ornadas no peito humano
pela essência do sangue redentor
do Cristo Jesus, em coparticipação
harmoniosa com o discípulo fervoroso,
a serviço da causa humana
carente.
Ó rosa imaculada, divina,
majestosa, amiga,
carregando as dores de
toda
a
Humanidade;
feliz sejas tu em teu propósito
magnânimo
de servir os irmãos que sofrem,
sem medir esforços,
pelos séculos e milênios futuros !
DOR CALADA
Em nome do amor próprio
Tenho hoje coragem
Inda uma coragem fraca talvez
Mania de esconder
Até o medo...
Nem toda vez pude gritar
Pedir socorro, meus ais...
Aos socos, pontapés,
Vi-me no chão de mim mesma.
Pior então, quando acusada
Sem motivo sem saber do quê
E eu tinha de ceder, ceder
Perdida em desvalor me encontrava
E me sentia das criaturas a pior...
Há um provérbio então que diz:
Em mulher não se bate nem com flor!
Pois não, Maria da Penha!
ÓVULO
Os cães ladram
atrás de todas as
portas
mulheres
mortas de
medo
sangram
sobre panos
quentes!
CONCLUSÃO FEMININA
Concluiu
os
cabelos
com Wella
Siliconou
as
ideias depois
cortou
os
pulsos toda
bela!
DOCES GUERREIRAS
Desejo falar sobre as mulheres de agora,
Mas que carregam em si muito daquelas
de outrora,
Identificadas nos anseios,
Nos sonhos, nas dores.
Nas vitórias e nas derrotas,
Nos amores e desamores,
Na doação irrestrita aos filhos,
Na batalha constante pela sobrevivência
Para provar dia após dia,
Seu valor e competência.
Mulher forte, mulher guerreira
Ao mesmo tempo delicada como flor.
Prioriza o amor, sem ele não sabe viver
Capaz de suportar maior dor,
Sempre com sorriso aberto
Para cumprir sua grande missão
De ser a semeadora do amor
Em todas suas facetas:
Amor maternal, amor filial,
Amor fraternal, amor romântico.
Mulher de muitos amores
Mulher amor – perfeito.
SOBRE A MULHER
A cada ano, em datas especiais parece
que obrigatoriamente temos que falar
algo, nos manifestarmos, exaltando
conquistas ou enfatizando carências.
Não é impositivo que assim seja.
Ao ensejo do dia 08 de março, não vou
escrever sobre a história, sobre atos
heroicos, ou exaltação das qualidades
femininas. Já fiz isto em outras ocasiões.
Desejo ressaltar é aquilo que o médico
psiquiatra e pesquisador Dr. Augusto
Cury denunciou em sua obra sobre a
ditadura
cruelmente
imposta
às
mulheres- a ditadura da beleza- impondo
um padrão de beleza universal que hoje
não atinge só as mulheres ocidentais,
mas
também
os
orientais,
desconsiderando biótipo, cultura, saúde
física ou mental.
A mídia –impressa, ou televisiva- só
valoriza a mulher que corresponde ao
que é exigido pelos anunciantes, pelos
patrocinadores, estilistas ignorando a
mulher comum, normal.
A propaganda carregada de mensagens
(explícita e subliminar) atinge um
imenso contingente feminino, de
qualquer idade, posição social ou
cultura levando-as, a despeito da
inteligência de que são dotadas, a
sentirem-se desvalorizadas, inferiores,
se não se enquadram nos padrões
veiculados.
O mercado da publicidade, da moda e
da beleza está atingindo crianças,
adolescentes,
mulheres
maduras
causando
danos
psicológicos,
emocionais, físicos, enfermidades sérias
como a bulimia, anorexia e não raro
causando até o suicídio.
O autor fala em síndrome do Padrão
Inaceitável de Beleza que é construído
em cima de um padrão doentio, que
exige acima dos parâmetros normais de
saúde, induzindo à baixa autoestima,
distorção da autoimagem, ansiedade,
depressão, sensação de fracasso,
inadequação, desvalorização do aspecto
físico, por não se assemelhar ao que é
imposto.
É algo maquiavélico. Quando as
mulheres olham um simples comercial
de bolsa, sapato, roupas, sabonete,
xampu, desodorante, roupa íntima,
maquiagem, perfume, esmalte, cerveja e
produtos masculinos elas não registram
em seu inconsciente só os produtos, suas
especificações e vantagens, mas as
modelos, as mulheres que os apresentam
também. Isto reforça esta imagem. Só
tem sucesso, só tem valor o padrão de
beleza apresentado. Por não se
enquadrar na exigência, as mulheres
desenvolvem ansiedade, o que as induz
ao consumo. É o velho e conhecido
capitalismo imperando e destruindo a
autoestima de milhões de mulheres.
Todas passam a consumir mais para
tapar o buraco emocional causado pela
imposição de um padrão inatingível, que
ignora herança genética, cultural ou os
danos emocionais que possam causar.
O autor fala em ditadura interior, que
distorce a crítica e a realidade e cujo
objetivo é promover a insatisfação.
Quem está satisfeito, está tranquilo, não
cai nas chamadas ardilosas, não precisa
consumir em excesso para ser feliz.
O mais grave é que estas sequelas
causadas pela imposição midiática não
se esgotam no presente necessitando de
décadas para serem superadas.
As mulheres esquecem que o padrão de
beleza exigido ou retratado no decorrer
da história não era rígido estando ligado
aos aspectos culturais e de saúde
ditados pela sociedade da época. Hoje
eles são ditados pelo consumo. A lei é
ter mais e não ser mais.
Creio que na data de hoje, além de
prestar um tributo de respeito às
precursoras das lutas pela igualdade e
valorização da mulher, cada uma
deveria ter um olhar mais lúcido e
crítico sobre tudo aquilo que aparece
diante dos olhos procurando vender
juventude eterna e felicidade associada
ao aspecto físico. Que não se acredite
em todas as fantasias vendidas nas
revistas femininas, nas quais as relações
de consumo aparecem mascaradas e
todo anunciante aparece como um
grande benfeitor capaz de acabar com as
mazelas de cada um.
Que o Dia Internacional da Mulher seja
um dia de valorização interior, de
elevação de autoestima, de cultivo de
bom-humor, alegria, de respeito a si
mesmo e as limitações de cada um sejam
aceitas como princípio fundamental e
que ninguém em função delas se ache
indigno de ter sonhos, de lutar por
objetivos, de ser feliz e realizado.
INSÔNIA
É noite.
A cidade dorme.
A lua cumpre seu papel.
As estrelas enfeitam o céu.
O silêncio se fortifica.
O amor se vai e a saudade fica.
Os dedos digitam
e o som ecoa na casa.
O ronco dos motores nas ruas
fazem companhia
ao som do apito do vigia.
É noite.
NOSTALGIA
À luz do Pirilampo
escrevo meu canto.
Sob o canto da Juriti
encanto-me para ti.
A ligeira Cotovia
meu triste pranto via.
O amor, meu algoz,
em meu pranto dava nós.
Juntos, porém sós
nosso amor atroz
trançava linhas e nós
traçando saudade em nós.
Publicado em Camarinhas de Poesia,
Lançado em 16-12-2011
MULHER SEM FRONTEIRAS
Ser Mulher
uma orgia de espasmos doridos sempre
felizes
Guerreira vencedora esquecida das
honras
sempre presente no comando da panela,
da mesa, da bacia, do pente
dos lençóis amassados vergonhosos de
carregarem segredos
Nina com carinho seu ventre rebento
com oração bendita do firmamento
Heroína do livro do livramento
esquece magoas, lamentos e a velha
inimiga de fel no fundo da boca
esconde num belo sorriso seu grito
libertário, libertino de onça acuada
enfrenta o palco em trajes de palhaço
salta o trapézio num pulo mortal
e abraça o recomeço ofertado na rosa
carmim de seus lábios
rachados, rugados, partidos, sangrados
que sabem tanto beijar
Ser mulher
é ser um rosário de fé
crer e confiar nas promessas de
esperança
de que um dia tudo há de mudar na
canção nova que sussurra no ar
e sentir que a sensibilidade vencerá a
materialidade
com
a
lei
da
espiritualidade
Nesses tempos difíceis
muito difíceis
só esse ser tão frágil e tão resistente
com tamanha capacidade de amor
consegue fazer enfrentamento
com tanta garra, ternura e vigor.
Homenagem de Jânia Souza as
mulheres, essas valorosas guerreiras,
que escrevem as páginas da Historia
Humana.
BEM AVENTURADAS
(Homenagem ao Dia da Mulher,
08/03/09, em Buenos Aires – Argentina)
Bem aventurado o ventre que povoa a
terra!
Bem aventurada guerreira indomável
que com sangue e suor
transforma a face da terra.
Bem aventuradas essas mulheres
incansáveis que curam
com lágrimas com beijos com sonhos de
santo e desejos
as chagas da terra cravadas em espinhos
cruéis.
Bravas
mulheres
parideiras,
companheiras
sempre amantes de seus homens
de seus filhos, de seus pais, de seu
mundo
no abraço ao mar do seu oceano
profundo silente de todo seu pranto
em busca do bem maior
luz esperança na vela que sempre é
nosso mundo.
Mulheres do dia a dia
seu nome jamais será desistência
persiste no amor embora durma na
guerra
rega flores na cama da violência
busca paz na enxada cravada no sulco da
terra
é chuva de amor nos caminhos de pedra.
Bem aventuradas são essas mulheres
conscientes ou inconscientes do seu
papel
pétalas de rosas a perfumar passos
inseguros
na incansável jornada de descobrir o
finito
desse infinito que é nosso mundo.
OS OLHOS DE UMA MULHER
Espelhos da alma,
Reflexões da mente,
Poços de esperança,
Fontes de sedução.
Seus olhos são...
Instrumentos da alma,
Pesquisadores da mente,
Substituem as palavras,
Eles falam por si só.
Seus olhos são sempre...
Profundos poços de graça,
Repletos de puro sentimento,
Que coroam toda sua beleza,
Resistindo à ação do tempo.
Seus olhos são eternamente...
Reflexos de toda sua alma,
Enxergam a nossa essência,
Não veem só o lado de fora,
Dão valor à beleza interior.
Sendo assim,
Só dá à mulher o seu devido valor,
Aquele que não quer um momento,
Mas sim uma vida inteira a seu lado,
Encantado, apaixonado, amando,
A profundidade,
Dos olhos de uma mulher
QUE ME VENHA ESSA MULHER
NO MEU CANTO
E
ENCOSTE-SE
à Bruna Lombardi
Que me venha essa mulher e encoste-se
no meu canto,
que me desafie em suas garras e
desafogue meu pranto,
que se enrole em meu pescoço e desate
meu colarinho,
que me devore sem dó, sem piedade.
Que me beije, com toda a fúria de seus
beijos,
que me cubra de amor e que me cubra de
carinho,
que me desperte a sede dos infinitos
desejos,
e me desfolhe sem pejo, com toda a sua
voracidade.
Que me ensine os segredos dos prazeres
na intimidade,
que me prenda em sua rede de braços,
que lambuze meu corpo de batom,
e quando nossos corpos se quedarem
lassos,
e eu vier sentir no leito a fragilidade,
que me cubra com seu casaco de pele
marrom.
não te direi com palavras
o que posso te traduzir apenas em um
gesto
nem te ensinarei a linguagem dos olhos
enquanto eu estiver por perto
nada te direi sem o teu consentimento
mesmo se for Amor ou um simples
arrebatamento
mas quero ser escravo do teu Amor
se este prazer me for dado a
contentamento
não te direi que meu coração é deserto
nem que teu corpo é uma flor
que vibra ante meu ser ou ao som do
vento
porque o que sinto neste exato momento
e este brilho que vejo em teus olhos
que chamo de Amor que traduzo por um
gesto.
FACTÓIDE
Lua no meu telhado
claridade na escuridão.
Pensamentos rompem a noite
vestem de penumbra minhas saudades.
Vagueiam solitários.
Piratas da tranquilidade
roubam mais que sonhos,
inquietam o mar revolto do agora
onde busco mais que palavras
calor, toque ou perfume.
Talvez a essência de poder ser
além de corpo, matéria, sedução ou
posse
mas entranha aberta a magia
do belo, do desejo ou do fruto
que desabrocham para
vivenciar mais um dia.
MULHER NÚMERO PAZ
Nascida mulher
Acalanto colo seio
Óvulo – sêmen - metade – metade.
Crescida, Declaração, Certidão,
Carteira profissional, Cédula de
identidade.
Formaturas, diplomas, CPF débitos e
créditos,
Contratos trabalho...
Sobreviva raiz zerada sorte
Amor paixão - Número outra vez
Contrato de risco - toque de amor,
Digitalizada gênio mãe e fada.
Número complexo à distância,
Madrasta da própria sina
Ao olhar translúcido – amor, desejo,
Angústia dor – paz -guerra - morta e
esquecida.
Heroína - romance alheio
Cortados à navalha sonhos de vida,
Sem guarida - sem pesares,
Número sorteado, viva pronta à batalha.
Quando já não for, ainda ser - poesia de
amor!
Cinza espalhada ao chão sem número,
Sem DNA, renascida Mulher,
Acalanto colo seio - Inteira Amor Paz!
AMANHECER DAS FLORES
Na manhã daquele dia,
algo se revelava de maneira sutil
como o desabrochar das flores.
Ela buscava a criança ...
que se perdera dentro da mulher
formada em sua raiz envenenada de
razão.
A menina,
toda força nela havia
e se expressava sem intenção.
Era assim que o sol dos olhos acendiam,
a brincar com movimentos largos
do solto ar de quem respira na paz de
ser quem é.
Buscava a criança,
mas era ainda mãe imatura que não sabe
bem guiar...
Amava a menina e sabia que um dia
juntas iriam caminhar.
Na manhã daquele dia,
a alma percebia a Deusa se manifestar.
Faíscas de fé a iluminavam da cabeça
aos pés;
Raios da verdade a rasgar o chão , solo
da ilusão...
Onde a consciência direciona a essência
o ser não precisa se apoiar.
Voa a Deusa por universos sem fins,
pelo infinito dos mundos
a criar... a criar... a criar...
o impossível, o invencível, o insolúvel!
A Deusa abraça,
mãe e filha
no Amor eterno
que é o fim de todos os céus.
MULHER
Quero descobrir o poder da natureza a
enorme beleza de ti,
doce em carícias, terna de ternuras, teu
rosto se esconde, atrás a nuca,
atlas dos meus dedos, teus lábios
separados, delícias maldosas as senti,
lutar a vida inteira, estranha canseira,
ser eu mesma faminta em corpo
cósmico,
trocar bilhetes, profundas maravilhas,
ansiosos murmúrios no peito tímida
mão,
ninguém me ensinou a chama do amor,
ferida no sangue matei o amor,
dentro de mim, conheço em ti, movo o
abraço, enlaço de ti, desperto meu
coração.
Quero sentir, ver o sentimento, meu
corpo violentado é palco silencioso,
nada que possa tocar, extraí a fraqueza
da mágoa, enraízo força de amar,
mulher em guerra não é personagem, na
alma perseguida recusei,
volto desprendida sem ter conquistado,
senti, não quis um ser amado,
preciso esquecer não ter refúgio, ser, no
meu país é destino fatal,
livre Abril, minhas pétalas abertas não
cicatrizam, gélida dor,
coração de morte em flor, morre quente
em vida real.
ELUCUBRAÇÕES DE UMA MULHER
Já apressei a chuva,
e ela assustada entrou em estiagem...
mas não consegui dominá-la...
Já tentei apressar o pôr do sol,
ele nem me ligou, e aí descobri que tem
seu tempo de anunciar
o anoitecer até seu último raio de luz;
Tentei apressar a minha alegria,
mas ela sábia me deixou só com a minha
tristeza;
Ufa... que calmo este meu silêncio, será
que não pode correr um pouco... que
nada...
ele seguiu seu ritmo, pois tinha um
encontro com a paz e eu nem sabia... não
queria chegar adiantado...
Mas algo aprendi de mais profundo...
não apressar o meu amor,
sentir em minhas entranhas o desejo
mais profundo de ter o tempo, dar o
tempo, ser o tempo de semear, pois sei
que sou um solo já meio árido... com
muitas secas... ressacas...
E assim aprendi a não apressar minha
raiva,
dar a ela seu tempo para diluir-se
nos campos tranquilo de minha alma ;
E com isso tento, treino, procuro não
apressar o outro, respeitar o tempo que
cada um tem para ser o jardim mais
florido no Éden da vida...
Vejo que não devo me apressar, me dou
o tempo para a minha caminhada, para o
meu aprendizado...
Mas o mais difícil em tudo isso é,
manter a mente quieta e tranquila quando
Você... povoa minha calma, o meu
tempo...
Aí.... quero estar ... mas... com você...
com Tempo...
BISCOITOS
Terça-feira, tarde chuvosa, 17h30min.
No meio do engarrafamento na Avenida
Brasil, RJ, direção Caxias, libertei o
pensamento e o olhar passeou pelo
entorno. Tudo conhecido, nada novo, a
não ser aquela figura humana, encostada
a amurada de um dos viadutos de acesso
à Ponte Rio Niterói. De bermuda e
camiseta, empunha numa das mãos um
guarda-chuvas aberto contra a garoa e na
outra carrega dois grandes sacos
repletos de algo que não entendi a
primeira vista.
Mas, afinal, que diabo faz ela ali?
A cena inusitada trouxe-me de volta o
pensamento.
Imaginei
um carro
enguiçado, um acidente, isso, aquilo, até
mesmo que ela estivesse tentando
atravessar as pistas.
Quanta ignorância a minha...
Aquela mulher solitária, na chuva, em
meio ao trânsito lento, simplesmente
tentava, em investidas arriscadas,
vender biscoitos. Era este o conteúdo
dos sacos.
O pensamento voou de novo, mas desta
vez, na direção de tantos brasileiros
que, como aquela mulher, driblam
carros, et-cetera e tal para trabalhar e
levar para casa o dinheiro honesto.
Lembrei-me de meu pai citando um
contemporâneo seu que disse: “chegará
o dia em que o brasileiro sentirá
vergonha
de
ser
honesto”.
Particularmente discordo, e exemplos
vivos como esta mulher reforçam o meu
pensar. Honestidade nunca sai de moda.
O povo não quer “bolsa-esmola”, mas
sim, trabalho digno para viver e criar a
família. Ao contrário do que muitos
pensam, a “lei de Gerson”, aquela de
levar vantagem em tudo, não pegou. O
povo brasileiro é trabalhador e honesto.
O resto é exceção.
MULHER UM SER OU UMA SINA
Nasci assim tão frágil e menina
Neste vasto sertão das Gerais
Nada que ajudasse minha sina
Nem eu quereria muito mais!
Olhei pro horizonte distante
Onde o sol nasce primeiro
Orvalhos molhando a fronte de
Orgulhosos guerreiros!
Partindo do pré-suposto local
Parir uma menina era um mal
Partos de homens meninos
Parteiras saiam sorrindo, pra anunciar
ao casal.
Que tormenta, se homem do ventre não
vem
Quase sempre os são esperados
Quebrei o tabu vim menina
Quebrei fui querida, e não fui quebrada.
Registro um tempo que passou
Repudiado pela desigualdade
Resta saber, de quem educou
Responder se isto é verdade!
Sempre se ouviam as queixas
Sofridas por muitas mulheres
Só não se explicaram a deixa
Se quem educava era a mulher?
Mulher um ser ou uma brisa?
Antes só os homens podiam fazer
As Artes do controle e poder.
Amores se derretiam ao vento
Atenta ao caminho seguia a mulher!
Antes do alvorecer, já despertada
Amamenta, cuida e cria uma nova
mulher!
Brilhava de encanto a alma feminina...
Brincava de roda livre ao vento
Bordava tecia o manto e a sina
Belas canções que se foram no tempo!
Bastava um olhar mais dengoso
Bem manso e mimoso, pra dissolver a
mulher!
Carinho, dedicação e nobreza
Carregando os sedentos amados
Como as musas dos cheiros e beleza
Como
mulheres
amparavam
os
soldados!
Conto de fadas e fantasias que são,
Caricias e aromas, sentidos no colo de
uma mulher!
Destes tempos restaram as memórias
De Odores e muitas historias
Do desterro de amores ou glorias
Despertando se em outra mulher.
De dia é vento que sopra e agita
De noite se faz mais bonita, esta nova
mulher!
Mulher um ser ou uma maravilha
Muitos poderiam contestar
Mas não teriam razão
Melhor que espernear é
Manter-se na observação.
Maravilha se escreve com M
Mulher também!
Melhoramento com M se grafa,
Maternidade também!
Mestra em fazer de tudo
Mulher é sempre um repente
Manuseia a lã no fuso
Montando guarda docilmente
Mantém tudo no controle
Mesmo estando distante
Mas não perde a doçura e as
Mãos estendidas avante!
Mimos e afetos se misturam
Mágica de todas as mulheres
Mas quando precisa ser dura
Mostra ser garfo e colher
Metem medo fazem loucuras
Montam guarda e têm fé
Marias são das venturas
Melhores do que os de José.
XXII MULHER MARIA
Mulher onde se apraz à nostalgia
Da funda solidão dos vãos apelos
Teus dedos se entrelaçaram nos novelos
Da antiga lã no albor do dia a dia...
No espelho de teu sonho se inicia
O pentear infindável de cabelos
Negros, loiros, brancos, que ao vê-los
Tu rememoras nomes de Maria...
E, na tênue saudade, assim alcanças
A ondulação sutil de tuas tranças
Que, aos quinze anos, eram tão viçosas!
Na outonal estação, que é tua agora
Cada fio de lembrança enlaça a hora
Da eternidade que possuem as rosas.
21/02/1989 – 06/12/1992
Cartas Avulsas
Texto Original do Acervo Particular de
Dimythryus Padilha
À dileta amiga, Sr.ª Helena F. Amora, com
todos os meus votos mais carinhosos,
juntamente com seus familiares, para um
Feliz Natal 1992 Este soneto nostálgica!
Fábulas & Mitos Silvestres
Publicado no dia das mães 1989 – no Jornal
do SESI
MULHER DE 30
Poemas de Mulher falam dos 30, como
se não existissem lindas histórias de
mulher com mais de 30. Mulheres de 40,
50, 60... poemas de Mulher falam de
mulheres.
Poemas de Mulher choram por homens,
homens que, geralmente não merecem
mulheres e mães, que são coração e
alma de casas, comidas, roupas,
cotidiano de famílias cheias de amor,
trabalho, inspiração.
Mulheres como eu chegam aos 50,
cheias de sorrisos, fugindo de tantas
lágrimas, senhoras de uma história que
dói pelo corpo afora e que traz uma
nova beleza da mulher, ainda cheia de
sonhos por se realizar... mas mulheres
como eu, têm que dizer que pode ser
mais, experimentar mais, acreditar,
investir porque existem homens capazes
de caminhar ao lado de mulheres,
enchendo de segurança, apoio, emoção,
graça e companheirismo a sua vida.
Os meus trinta anos são de parceria,
desde os meus vinte anos. Tive amparo,
carinho, colaboração ao longo destes
anos, décadas de casamento, esta
estrutura tão especial para as pessoas...
talvez a plenitude para a vida de uma
mulher seja se sentir amada, pelos pais,
pelos
filhos,
pelos
amigos
e
especialmente pelo marido.
Dos meus 30 o que posso dizer é que
foram de realidade, de sonho, de
verdade, de colo, de fidelidade, de
admiração.
Então, garotas, casamento é possível e
saudável, mas o importante é se
construir companheirismos ao longo da
vida com o amigo, o companheiro, a
amiga, com as pessoas que equilibram a
nossa emoção e o nosso universo
pessoal e particular... os meus 30 anos
são de casamento com o marido, os
filhos, o dia-a-dia da família, da casa,
do afazeres... 30 anos que levam a
agilidade, mas trazem ponderação,
busca da tranquilidade... e assim a gente
pode somar nesta vida: 20 da criança e
da juventude, 30 de maturidade, por aí
afora...
Dói ser feliz... É preciso “rimar amor e
dor”...
PRECIOSO TESOURO
Tomou para si o compromisso de criar,
Não foi fácil educar, se fazer respeitar,
Trabalhou muito, cobrou e foi cobrada,
Foi rocha dura, às vezes exagerada.
Agora ela tem os cabelos alvos,
Caminha passinho por passinho,
Em seu jardim, em seu ninho.
E com rugas que contam o tempo,
Ainda mima seus filhos amados,
Ela venceu, trabalho encerrado.
Em homenagem a minha mãe, a guerreira
Maria Moreno Polido, que deixou a casa de
seus pais aos 17 anos de idade numa época
que a mulher sofria muitos preconceitos. Era
os idos de 1951, Logo após o casamento seu
marido adoentou-se e viu-se obrigada a
sustentá-lo e a criar sozinha seus filhos.
GUARDIÃ
Guardiã das aventuras românticas,
ela vem e me diz o que fazer a seguir.
Mormente porque se fosse uma
prostituta
não me acompanharia ao altar. Será?
Casei- me aos vinte e dois de setembro
daquele mesmo ano.
Ela me queria como as mães querem os
filhos pequenos,
eu a queria como a femme fatale das
catedrais góticas.
O casamento não foi nenhuma festa, mas
foi digno.
Tive filhos com a moça dos sonhos,
fui feliz e ela também.
Depois voamos por entre construções
até nos separarmos.
A guardiã dos desejos ardentes
é cândida, é terna... Não é nenhuma
ninfomaníaca
Ela vem dizer o que fazer a seguir,
eu me misturo ao seu odor, odor de
fêmea...
(TROVA)
Mais um namoro desfeito
ela não quis lamentar:
e conheceu o par perfeito
através de um avatar.
AS MÃOS
(poema ilustrativo da imagem)
Delicadas e precisas foram às mãos de
Penélope
Que por anos a fio
Teceram e desmancharam o mesmo
trabalho
Que mãos!
Que delicioso e soberbo instrumento
Obediente e tenaz
Abrasadora agilidade
Como o padeiro que graciosamente
Amassa o pão
Num alimento sensato de todas as
manhãs.
GUANDIRÔ *
Para Marica Kygtanh Tavares
uma índia que morreu atropelada na BR 277
em 24/01/2013
Aquela mulher
foi seduzida pela mata
nasceu encantada por Tainacam**
e foi alimentada com leite de catolé.
Na fertilidade da terra
era a semente de Sumá ***
na assombração do rio
o leito ressecado
no sossego da aldeia
a aranha desafiando a teia
Aquela mulher
quando travou a feroz batalha
foi água cortada
lavando o asfalto
líquido silencioso
no taciturno espaço.
vivendo entre nós
Guandirô*
o deus da noite anfíbia
No meio da mata
com seus redemoinhos
o rio continua rio.
* deus indígena da noite, que bebia o sangue
dos homens.
**a deusa indígena das Constelações
*** deusa da agricultura
BRAVA BRASILEIRA
Bela guerreira
Mulher Brasileira
Brilhante estrela
Defende tua luta
Tua causa
Tua bandeira.
Busca respeito
Pois tem o direito
De igualdade.
És flor amada
Rosa adorada
Da liberdade.
Lutas por justiça
Lutas por verdade
Destruindo os porões
Da maldade.
Brava mulher
De força
Garra e fé
Brava brasileira
Guerreira
Mulher.
MULHER
Sou a mulher, fruto da trama
Da ordem do caos de quem ama
Da dupla chama do amor
Sentimento maior que o mundo
Luz na fração de segundo
Que és meu amante: leitor
No equilíbrio, transito aos extremos
Visito teus olhos, úmidos, trêmulos
Santo colírio às curvas profanas
Desejas a mim, não ao poeta
Que nasce, cresce, escreve e encerra
O ciclo erótico da fama
Impressa, não conheço solidão
Vendida, vou-me contigo, o poeta não
De volta à batalha do modus operandi
Dentro de ti, vamos ao quarto
Eterna sou, na estante de teus lábios
Devorando-me mutatis mutandis
RESPOSTA À CANTATA DE BACH PARA 2013
Que na vida
a submissão
seja dócil inocência
&
Que da vida
a subserviência
seja só um nome
sem uso
NUNCA MAIS
Sinto o calor das lenhas
sob meus pés
são grilhões impuros
sem redenção
não tomo água benta
mas exorcizo demônios
enquanto menstruo
outras idades
: expurgo
vivo na idade do hoje.
do livro em e-book, 3h30 ou quase isso,
Amazon.
TODA MULHER É UMA VIAGEM
Toda mulher é uma viagem
ao desconhecido. Igual poesia
avessa ao verso e à trucagem,
mulher é iniciação do dia,
promessa, surpresa, miragem.
De nada adiantam mapas, guias,
cenas ensaiadas ou pilhagens.
Controverso ser, mulher é via
de mão única, abismo, moagem.
É também risco máximo, magia,
caminho íngreme na paisagem.
Simplificando: mulher é linguagem,
palavra nova, imagem que anistia
o ser, o vir-a-ser e outras bobagens
MAR MULHER
No dia em que assumiu um gênero
O mar pra mim se fez mulher
Mar terra mãe
Mar água confidente
Mar ar amiga
Mar fogo amante
Mar mulher
Mar eu
Mar em mim
Maremoto
MULHER SABE ADMINISTRAR
Se tem uma coisa que admiro é a
perseverança feminina.
Elas fazem as coisas acontecerem e
saiam da frente, pois elas podem.
Na construção da minha vida e acredito
na maioria dos homens bem sucedidos, a
mulher tem um papel excepcionai, não
pelo fato da velha frase: “Por trás de
todo grande homem sempre existe uma
grande mulher”, mas é por que ao lado
de todo grande homem uma grande
mulher caminha junto (isto quando não
vai à frente).
Homens vivem sozinhos após alguma
separação, mas as mulheres não, elas
geralmente têm a família para amparar e
a faz com sabedoria e grandeza, retira
de onde não tem e suprem aqueles ao
seu redor.
Tem uma percepção aguçada, e quando
está no comando à seriedade se faz
presente. Às vezes chego a dizer que
mulher é fogo, não dá trégua no trabalho.
Para minha querida e esposa e para todas as
mulheres “Flores”
FLORES
As flores, riquezas tão belas.
Simples na natureza
Mostrando sua beleza
Na bela aquarela.
A vida pode estar cinza
Mas elas, elas são coloridas.
Mostrando a alegria viva
No manto poli cromo do campo.
São as flores
Exibindo seus esplendores
Que alivia as dores
Mostrando perfeição aos sofredores.
Trazem beleza e perfumes
Trazem o capricho da natureza
Trazem o alimento e a sutileza
Para abelhas e vaga-lumes.
É a poesia do campo
A beleza do jardim
Coloridas como por encanto
Derramadas em xaxim.
A vida é eterna e bela
Com flores brancas
Azuis, vermelhas
Verdes e amarelas.
Sorria com o sorriso das flores
Deixe para trás seus rancores
Leve uma para seus amores
E entregue a paz aos seus criadores.
ESCOLHA
Escolhestes nascer mulher. Sabia qual
seria tua sina.
Teu corpo receberia sangue de deusas,
bruxas e santas.
Seria guerreira, mãe e filha; também
fêmea, loba, amante.
Verterias sangue de vida e paririas; seus
ciclos.
Viajaria através dos tempos, lutando por
teus ideais.
Cultivarias sentimentos nobres, mas na
lua negra, te esconderias, para ser a
outra.
Na busca do saber, se descobriria
também carente por amor e afeto.
Pagarias um preço alto por suas ideias.
Tua pele arderia em chamas pela
intolerância e incompreensão.
Chegaria o tempo, em que atearias fogo
às vestes por seus ideais.
Nascestes.
Sabes das dúvidas, das incertezas e dos
obstáculos dos caminhos.
Sabes que mais do que lutar pela
igualdade de direitos, fundamental é
equilibrar, harmonizar com o masculino.
Conjugas com sabedoria, o verbo
compartilhar.
A única e nobre luta é pela não
violência. Respeito ao teu corpo
sagrado. Chega do corpo ferido,
dilacerado.
Mulher, ainda há muito a conquistar.
Não cansa, não.
Teu legado é a esperança num novo
amanhã.
Teu recado é de nunca desistir.
WILSON ROCHA
(1921-2005)
DA MULHER
“Comme l’arome d’une idée”
Valéry,
Longa e clara cabeleira
no flanco dos quadris,
chama secreta ressurgindo
no ritmo flexível do sexo.
A VOZ FEMININA
Nem a escrita dos pássaros
nem os clarins da eternidade
desafiam assim o tempo,
a frescura do azul
e a doce transparência do cristal.
como é branca e nua a voz
feminina.
VIRGO
“Amor, que o gesto humano na alma
escreve”
Camões
Junto a uma fonte uma donzela canta
e o ar em torno é brando e luminoso.
seus cabelos suaves e quietos
presos ao segredo escuro da solidão.
nela pensaram docemente os deuses,
filha que é do sonho dos guerreiros.
e em seus pensamentos se agitam,
mais que as flores todas e as rosas,
as trêmulas bandeiras e as lanças.
A
companhei de perto a feitura dessa
antologia. Revisei-a. Reli-a. O
antologista preparou-a com esmero, para
evento de dia da Mulher de 2013. Fez a
tecelagem cuidadosa de nomes. Artista e
poetas se entrelaçaram, para uma mostra
de
fotografia,
desenho,
pintura,
poemas...Por motivos impensáveis, tudo
pronto, da parte de Darlan Tupynambá
Padilha (Dimythryus Padilha), não
aconteceu essa manifestação cultural
naquele março.
A antologia ficou, bela adormecida,
lindamente à espera. Neste 2014,
apareceu a oportunidade dela acordar. O
n o m e , MULHERES ENTRELAÇADAS, foi
inspirado pelo desenho de Carla Cisno,
que eu já vira - uma série e encantara.
Afinal, um dos maiores símbolos
femininos é a cabeleira. Então, a bela
adormecida moderna, faz viés com outro
conto e torna-se uma Rapunzel, que
lança as tranças ao leitor neste 2014.
A benemérita mentora do Projeto Adote
um Autor, Alexandra Magalhães
Zeiner,
brasileira
radicada
na
Alemanha, fará um evento pelo Dia
Internacional da Mulher, em Augsburg onde reside. Contei-lhe sobre o trabalho
do Dimythryus. E eis que Evandro Raiz
Ribeiro, brasileiro que mora no Japão,
resolveu fazer o e-book. Precisaríamos
da autorização de todos os poeta e
prosadores participantes. Não logramos
a resposta de todos, então o antologista
e eu, a seu pedido, começamos a
convidar quem desejaria. O resultado
foi ótimo. Da capa - doada pelo filho de
Cândido Portinari, o João - a vários
textos de grandes escrevinhadores e
bardos, agregaram-se outros nomes.
Agradecemos a todos, penhoradamente!
Neste mês de março de 2014, no Brasil,
meio séculos da Ditadura Militar, cujo
golpe aconteceu a partir de 31 de março.
Uma das poetas constantes, é também
aquarelista, Neuza Ladeira, que foi
presa e torturada, muito jovenzinha, no
Rio de Janeiro e presa em várias
cidades. É uma sobrevivente desses
horrores. Mas, alma generosa, canalizou
para a Arte e para a Poesia sua
hipersensibilidade. O livro onde narra
suas emoções sobre a tortura, tornam-se
metáforas notáveis em “Os Comedores
de Sonhos”, que permanece inédito entre
seus outros livros, mas não imoto: em
vários recitais é lido, em especial para
os mais jovens que pouco sabem dos
“Anos de Chumbo”.
Então,
a
Presidente
Honorária,
fundadora da Associação Internacional
Egrégoras
pela
Paz, Alexandra
Magalhães
Zeiner,
também
Embaixadora Universal da Paz pelo
CERCLE
AMBASSADEURS
UNIVERSELES
DE
LA
PAIX ,
Representante da REDE BRASILEIRA
DE ESCRITORAS, REBRA, entre outras
entidades, resolve, em Neuza Ladeira,
fazer uma homenagem a todas as
mulheres que morreram na resistência ou
por tortura, por sequelas e às que ainda
vivem, na pessoa de Neuza Ladeira.
Assim, neste ano auspicioso, unem-se
pessoas em direção à chama votiva da
paz e do Bem, o Verbo floresce em livro
virtual, nessa nova era do virtualismo e
oferecemos ao Mundo, esse e-book
especialíssimo. O Belo é o sopro que
move a Ars e a Poiesis. E esse prana
pode alimentar nossas almas sequiosas
de cordifraternidade.
Que a Luz da Mãe Terra, em cujo
fecundo útero tudo que é vivo e gestado
de forma indireta ou diretamente,
penetre em nossos selfs, para que os
corações tiquetaqueiem em uníssono,
compondo uma grande canção que salve
o Planeta onde vivemos. Gratidão a
todos que entrelaçaram-se, generosos e
irmanados e doaram seus textos para
esta antologia destinadas a abrir portas e
portais a tudo de bom que mais vier para
fortalecer a PAZ universal.
CLEVANE PESSOA
PRESIDENTE - SÓCIA FUNDADORA DO AIEP BELO HORIZONTE - MG BRASIL
AL EXAN DRA MAGAL HÃES ZEIN|ERReside na Alemanha e
considera-se uma aprendiz de escritora. Pesquisadora, com
mestrado em Biologia Marinha da Memorial University of
Newfoundland, Canadá, trabalhou desde o início dos anos
90 com mamíferos marinhos e questões ambientais na
Áustria, Brasil, Holanda, Croácia e Canadá. Suas duas
publicações bilígues são: O filho do boto cor-de-rosa e A
menina e a onça-pintada, pelas editoras americanas Educa
Brazil e Educa Vision. Alexandra representa a Rede de
Escritoras Brasileiras (REBRA) na Áustria. Em 2012 idealizou
e coordenou o “Projeto Adote um Autor”, apresentado
durante o I Encontro de Escritores Brasileiros na Baviera”,
em Munique, maio de 2013. No mesmo ano foi nomeada
“Embaixadora Universal da Paz” pelo Círculo Universal dos
Embaixadores da Paz Franҫa-Suiҫa(CUAP). É sócia fundadora
da Associaҫão Internacional Egrégoras pela Paz AIEP/PEACE
(2014). Email: [email protected]
ALMANDRADE | Ar sta plás co, poeta, arquiteto, mestre
em desenho urbano. Par cipou de várias mostras cole vas,
entre elas: XII, XIII e XV I Bienal de São Paulo; “Em Busca d
Essência” - mostra especial da XIX Bienal de São Paulo; IV
Salão Nacional; Universo do Futebol (MAM/Rio); Feira
Nacional (S.Paulo); II Salão Paulista, I Exposição Internacional
de Escultura Efêmeras (Fortaleza); I Salão Baiano; II Salão
Nacional; Menção honrosa no I Salão Estudan l em 1972.
Integrou cole vas de poemas visuais, mul meios e
projetos de instalações no Brasil e exterior. Um dos
criadores do Grupo de Estudos de Linguagem da Bahia que
editou a revista “Semió ca” em 1974. Email:
[email protected]
AN A LÚCIA POL ESSI
| ou Ana Lucas é natural de Ita ba –
SP, escritora e ar sta plás ca, começou a produzir em
1980, ganhando vários concursos em sua cidade e no Brasil,
sendo classificada como uma das 15 melhores escritoras do
estado pelo Mapa Cultural de 1998, obtendo o 1º lugar no
V I Prêmio Escriba de Contos de Piracicaba e 1º lugar no XI
concurso Nacional de Contos Prêmio Ignácio de Loyola
Brandão. Em 2009 lançou seu primeiro livro: “Trilha de
Sonhos – Aventuras e Desventuras de um Ar sta Brasileiro
(Book Company Editorial) sobre a tragicômica vida de um
ar sta ita bense, Alan Duarte. Par cipa de exposições em
artes plás cas e no ano passado terminou seu curso de
especialização em Artes Visuais, Intermeios e educação na
Unicamp-Campinas – SP. Em 2003 passou a chefia da Seção
de Cultura da Secretaria de Cultura, Esportes e Turismo de
Ita ba. Deixou a Chefia em 2009, mas con nuou
trabalhando no Departamento de Cultura, secretariando a
Diretoria. Email: [email protected]
AN GEL A TOGEIRO| Nasceu em Volta Redonda/RJ, reside
em Belo Horizonte - MG. Com vasto currículo acadêmico na
área administra va (graduação e pós-graduação), dedica-se,
hoje, às artes plás cas, música e literatura. Pertence a
diversas en dades Culturais. Par cipou do Proyecto
Cultural Sur. Edição 2000, em Havana / Cuba, e em
Caxambu / MG, e também de várias antologias nacionais e
internacionais em português, francês, italiano e espanhol.
Premiações em poesia, conto, crônica, trova, décima,
grinalda de trovas, coroa de sonetos, poesia ilustrada,
cordel e haicai, bem como livros publicados de
;dramaturgia,
romances
e
contos.
Email:
[email protected]
BILÁ BERNARDES | Nasceu Maria Angélica dos Santos, em
22/01/1950, Santo Antônio do Monte/ MG, Brasil. Em
1970 mudou-se para Belo Horizonte onde trabalhou como
professora e psicopedagoga. Faz parte da Academia
Santantoniense de Letras, entre outras instituições. Livro
publicado: FotoGrafias de DesCasamento. Anome Livros.
Belo Horizonte. 2008. Tem diversas publicações em
antologias, jornais, revistas e internet.
Blog:http://poetisabilabernardes.blogspot.com, Email:
[email protected]
BREN DA MARQUES PEN A| Jornalista, poeta e fotógrafa
com mestrado em Literatura e outros sistemas semió cos
pela UFMG. Presidente do Ins tuto Imersão La na, Cônsul
de Poetas del Mundo, representante do Movimento
Cultural Abrace. É Consultora de Projetos do Grupo
Neoplan, de Consultoria e Marke ng e trabalha no
desenvolvimento de projetos culturais nas mais diversas
áreas, com destaque para a produção fotográfica da série
de livros: Imagens de Minas. Possui textos em antologias
nacionais e editadas em Brasília, Rio Grande do Sul, São
Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Uruguai. É acadêmica
correspondente da Real Academia de Letras, cadeira 12:
Lygia Clark (patronesse). Medalha de Bronze no Prêmio
Carlos Drummond de Andrade CBM e no I Fes val de
Cultura Popular. Par cipou da Bienal Internacional do Livro
do ano 2000 de São Paulo pela Alba Editora. Apresentou
performances poé cas no Brasil, Cuba, Estados Unidos,
França, Argen na. E como pesquisadora no Chile e
Venezuela. Foi a idealizadora e apresentadora dos
programas CurtAgora na TV Universitária de Belo Horizonte
e do Minas Popular Brasileira (MPB) na rádio Comunitária
FM Lagoinha. Também foi repórter do programa
Rockambole da 98 FM e redatora da Revista Rock News e
dos sites A Escola, Citylink e do COFECON. Trabalhou por 5
anos na TV Alterosa. Como baterista e letrista, gravou dois
CDs com a Cau on, banda revelação 2008 do Prêmio GRC
Music. A banda mudou para Cáus ca e hoje é um power
trio: Brenda Mars (batera e performer), Pâmilla Vilas Boas
(guitarra e voz) e Polly Alves (baixo e backing vocal). É
fundadora e integrante do grupo Corpo-língua de
performance cênica. Email: [email protected]
BRUN O GROSSI| É pintor, desenhista, gravador e ar sta
gráfico mineiro. Cursou Comunicação Social e especializouse em Processos Cria vos em Palavra e Imagem pela PUC Minas. Atua na área ar s ca desde 2006, par cipou de
exposições em Minas Gerais e outros estados. É
sócio/ilustrador do Estúdio Turadinhas (turadinhas.com.br).
Ilustra livros infan s, car lhas, histórias em quadrinhos e
tudo o que vê pela frente. Criou a revista cultural Nota
Independente (notaindependente.com.br) em 2001 e o
Portal do Ilustrador (portaldoilustrador.com) em 2010.
Email: [email protected]
CÂN DIDO PORTIN ARI
| Foi um ar sta plás co brasileiro.
Por nari pintou quase cinco mil obras de pequenos
esboços e pinturas de proporções padrão, como O Lavrador
de Café, até gigantescos murais, como os painéis Guerra e
Paz, presenteados à sede da ON U em Nova Iorque em
1956,1 e que, em dezembro de 2010, graças aos esforços
de seu filho, retornaram para exibição no Teatro Municipal
do Rio de Janeiro. Por nari é considerado um dos ar stas
mais pres giados do Brasil e foi o pintor brasileiro a
alcançar maior projeção internacional. (Brodowski, 29 de
dezembro de 1903 — Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de
1962).
C A R L A& CISN O | 1976 Natural de Buenos Aires Argen na,
reside
em
Montevidéu,
Musicista
contemporânea, teatro musical, performance e instalação
de arte, sua trabalho atual se concentra principalmente na
música eletroacús ca e projetos de mídia mista para o
palco ou no instalações.
CL ÁUDIO MÁRCIO BARBOSA
| Poeta e também produtor
cultural, mineiro de Belo Horizonte, na adolescência
descobriu a poesia Começou escrevendo releases e letras
de músicas. Hoje tem textos publicados em jornais,
revistas, livros e faz parte de diversas antologias poé cas.
Foi diretor de eventos do Sindicato dos Escritores do
Estado de Minas Gerais -SEMG, 2002/2005. A junção de
poeta e produtor vem rendendo a Cláudio Márcio Barbosa
reconhecimento pelo trabalho realizado. diplomado com
mérito em 2008 pela Associação Aldrava Letras e Artes,
com sede na cidade de Mariana/MG, pelos serviços
prestados à cultura; a Governadoria do Ins tuto Brasileiro
de Culturas Internacionais-INBRASCI, com sede brasileira no
Rio de Janeiro/RJ e chancelaria internacional na ilha da
Madeira/Portugal em 2008, lhe conferiu o cer ficado e
medalha, pela atuação no campo da cultura mineira e na
defesa da vida; em janeiro de 2009 recebeu o tulo de
Embaixador Universal da Paz, pelo Cercle de Les
Ambassadeurs Univ. de La Paix-Genebra , Suíça. Email:
[email protected]
CL EVAN E PESSOA DE ARAÚJO LOPES| Membro da
REBRA_Rede Brasileira de Escritoras. Representante do
Movimento Cultural aBrace-Brasil;Uruguai Vice Presidente
do Instituto de Imersão Latina-IMEL. Embaixadora Universal
da Paz -Cercle de Ambassadeurs Univ.de la Paix-Genebra,
Suiça, Consultora de Cultura da Associação Mineira de
Imprensa-AMI. Membro da Rede Ca tu de Cultura; do
virArte , da ON E, da SPVA/RN, da CAPORI, da APPERJ,e d
PEN Clube de Itapira. Colaboradora da ON G Alô Vida
Membro Honorário de Mulheres Emergentes Divulgadora
e Pesquisadora do MUN AP / Museu Nacional da Poesia
Dama da Sereníssima Ordem da Lyra de Bronze Acadêmica
da AFEMIL / Academia Feminina de Letras; da
AL B/Mariana; Acadêmica Correspondente da ADL,
AN ELCARTES, ATRN, AIL, ALTO, da Academia Pré-andina d
Artes, Cultura Y Heráldica; Academia Meno Del Picchia.
Email: [email protected]
CON SUELO ARAGÃO| Maria Consuelo Aragão de Melo,
Jornalista, poe sa, professora de ginás ca mul disciplinar
permeando outros universos como a fotografia, a
coreografia o balé e o teatro. Membro do projeto Trilhas
da Leitura da Cidade de Contagem/MG/Brasil. É membro
da Associação Internacional de Poetas Del Mundo.
DIMYTHRYUS PADIL HA| heterônimo do poeta Darlan
Alberto T. A. Padilha, Licenciado em Letras pela Faculdade
UN IESP-SP, Embaixador da Paz, tulo que lhe fora atribuído
pelo “CERCL E UN IV ERSEL DES AMBASSADEURS DE L A PA
SUISSE – FRAN CE (Genebra – Suíça).Entre suas premiaçõe
destacam-se o “Prix Francophonie” a Menção Honrosa
(Diplôme d’honneur) no 10é Concours Interna onal de
Li erature Regards 2009 (Nevers – France) e 6º Concurso
Poé co O Cancioneiro Infanto-Juvenil para Língua
Portuguesa na Prá ca Educa va (Almada – Portugal). Possui
poemas traduzidos em Russo hospedado em sites de
Moscou; pra ca a divulgação cultural através de e-mail’s.
Email: [email protected]
DIOVAN I MEN DON ÇA| Mineiro de Belo Horizonte,
cul vador da “Árvore dos Poemas”. Idealizador, entre
outras inicia vas de incen vo à leitura, do projeto "Pão e
Poesia, em qualquer esquina, em qualquer padaria" e "Pão
e Poesia na Escola", que consistem na publicação de
poemas em saquinhos de pão ecologicamente corretos.
Desde 2008, as referidas embalagens apropriadas para o
contato alimentar são distribuídas gratuitamente às
padarias na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Elas
servem como suporte para publicação de obras de ar stas
plás cos e poemas de autores consagrados e de
estudantes de escolas públicas (que par cipam das oficinas
de sensibilização poé ca). O projeto foi reconhecido por
duas vezes pelo Ministério da Cultura (Minc): 2009 – 1º
lugar no Prêmio Pontos de Mídia Livre; 2010 – Selo Prêmio
Cultura Viva, cujo tema foi Comunicação e Cultura). Email:
[email protected]
EDEILTON DOS SAN TOS| conhecido como DÉ BARREN SE,
nascido na cidade de Barra - BA às margens do Rio São
Francisco, tem o seu nome citado no primeiro dicionário de
autores Baianos, SECUTI-BA. Com sua obra “IN SPIRAÇÕE
DE UM RIBEIRIN HO POEMAS”, antologias que par cip
Antologia Ano 3 com a poesia “N A CAPITAL”, Antologia O
que é a Bahia tem? Da editora L ITERIS, com sua poesia
“PESCADORES DE ITAPOÔ, Antologia Nordeste do
semiárido Brasileiro, com a poesia “ESPERAN ÇA, 6º
Antologia Poé ca da editora Fénix 2014, com sua prosa
poé ca “VACA AMOADA”, primeira amostra cultural na
livraria “Hora de Leitura” em Bom Jesus da Lapa – BA 2013DV D, tem sua música “FUMAÇA BRAN CA” do seu primeiro
CD “BARRAN COS DO V EL HO CHICO” que faz parte da tril
sonora do filme “ESPEL HO D’ ÀGUA UMA V IAGEM N O R
SÃO FRANCISCO”. Email: [email protected]
EDWEINE LOUREIRO | natural de Manaus nascido em 20 de
Setembro de 1975, advogado e professor, vive no Japão
desde 2001. Premiado em concursos literários no Brasil,
Portugal, Espanha, Japão e Estados Unidos, é autor dos
livros: “Sonhador Sim Senhor!” (2000), “Clandes nos”
(2011), “Em Curto Espaço” (2012) e “No Mínimo, o
Infinito”
(2013).
h ps://www.facebook.com/[email protected]
Página:
Email:
FABIAN O RUIZ| Nascido Fabiano Ruiz Guirão, Fotógrafo e
Músico, nascido em 23 de agosto de 1977, no extremo
leste da cidade de São Paulo, filho de Sidnei Guirão (in
memorian) e de Aparecida Ruiz Guirão, desde pequeno já
se interessava por artes, neto de músico, sempre ouvia seu
avô cantar boleros, e isso despertou no pequeno Fabiano o
amor pela música; já adolescente, ao ver o amigo
Dimythryus Padilha fazer algumas fotos do Rio Tietê,
decidiu que aquele seria um caminho a seguir. Formou-se
em canto popular pelo Ins tuto Musical Moricone e em
Fotografia pela Escola Focus de Fotografia. Atualmente
divide seu tempo realizando trabalhos nos diversos ramos
da fotografia e fazendo shows de MPB (Música Popular
Brasileira).
FÁTIMA SAMPAIO | Natural de Belo Horizonte/ Minas
Gerais. Filósofa, professora e educadora ambiental. Atua
em ações de planejamento, organização e realização de
a vidades de educação ambiental e desenvolve a vismo
correlacionados nas áreas de ação cultural, ar s co e social.
Embaixadora universal da paz em Belo Horizonte, pelo
Cercle Universel des Amvassadeurs de la Paix –
Genebra/França. Acadêmica correspondente da AltoAcademia de Letras de Teófilo Otoni/MG. Tem par cipação
na Antologia Poé ca “Nós da Poesia” – volume 2, “ Espejos
de la Palabra” (antologia bilíngue) e na revista “Recanto
Canto Livre de Arte”. Email: [email protected]
FRAN CISCO EL ÍUDE PIN HEIRO GALVÃO
| Francisco Elíude
Pinheiro Galvão, Poeta, Membro Efe vo da Academia
Vicen na de Letras; Acadêmico Honorário da: ABL A-SP e
da Sociedade dos Poetas Vivos de Santos; Par cipações em
diversas Coletâneas e Revistas Literárias(SP/RS); Membro
do Cercle Universel Des Ambassadeurs de La Paix-France &
Suise(Por indicação da Embaixadora Clevane Pessoa BH(MG). Email: [email protected]
GIL DO PEREIRA| de Oliveira, Nasceu a 25 de fevereiro de
1949 em Rio Verde - Goiás, onde reside Atualmente.
Formado em medicina pela Universidade do Amazonas. Fez
pós-graduação em Imunologia E Medicina Antroposófica.
Publicou vários livros. Dedica-se tanto à pesquisa No acervo
botânico do Amazonas, como acompanha Clinicamente
pacientes
portadores
de
câncer.
Email:
[email protected]
GRAÇA CAMPOS | Pseudônimo de Maria das Graças Araújo
Campos. Belo Horizonte, MG/Brasil. Ar sta plás ca, poeta,
professora de Língua Portuguesa e Inglesa. “Busco
inspiração na natureza, nas razões, nas emoções e
observações do viver”... a poesia e a pintura são contatos
divinos que emanam paz, harmonia. “Amo a língua
portuguesa e a boa comunicação entre as criaturas...”
EMBAIXADORA UN IV ERSAL DA PAZ Cercle Universel d
Ambasseurs de la Paix- Genebra - Suíça). Email:
[email protected]
GRAÇA CARPES | Poeta, Atriz, Clown, Blogueira e
Produtora Cultural. Escreve contos, poesias, histórias
infan s, roteiros e o que mais a palavra sugerir. Aventurase também na arte da Pintura, Escultura e no Audiovisual,
pois, credita na poesia em todas as formas de expressão.
Email: [email protected]
IARA ABREU| Graduada em Licenciatura plena em artes
plás cas desenho e educação ar s ca pela an ga FUMA,
atual UEMG – Universidade Estadual de Minas Gerais, no
ano de 1980. Pesquisa e trabalhada diversas formas e
expressão de arte a par r de vários suportes, técnicas e
linguagens ar s cas. Sua temá ca preferida é a “cidade”, a
“urbe” com sua geometria, suas cores, suas dificuldades
mas também suas possibilidades. A ar sta tem em seu
currículo várias exposições individuais e cole vas e várias
par cipações culturais em projeto de outros autores
podendo citar o projeto/livro “100 ar stas em
comemoração ao Centenário de Contagem, 400 anos de
Dom Quixote /Biblioteca Pública do Rio de Janeiro
(exposição e acervo), primeiro Verão Arte Contemporânea,
250 anos de Mozart, “O olhar do ar sta para o livro
esquecido”(projeto da Secretaria de Educação de Minas
Gerias), e outras individuais, cole vas e par cipações
culturais em Belo Horizonte e outras cidades e países. É
idealizadora do projeto “Aspectos Urbanos”, que teve
início em 2005 no Centro Cultural de Contagem. Em 2007
realizou a primeira mostra parceria de artes visuais e
poesia em diálogo com o tema, já com a par cipação de
vários poetas nacionais e estrangeiros, na Galeria Paulo
Campos Guimarães. A par r daí percorreu outras galerias e
espaços culturais e a convite, sempre divulgando artes
visuais e linguagem poé ca. A úl ma exposição individual
foi março de 2012, na Galeria Paulo Campos Guimarães,
Biblioteca Luís de Bessa em Belo Horizonte, exposição de
Aquarelas
“Pintando
in
loco”.
Blogs:
iaraabreu.blogspot.com - Abreu.blogspot.com
ISABEL C. S. VARGAS | Professora, advogada, jornalista,
aposentada do serviço pública, Especialista em Linguagens,
escritora (contos, crônicas, poesia).Par cipante de cerca de
duas centenas de livros, além de revistas literárias
impressas. Par cipa de vários sites no Brasil e em Portugal
além de par cipar do Varal do Brasil. Várias premiações
entre elas a publicação de livro solo Pedaços de Mim. Ebook Orvalho da Alma além de outros em conjunto com
outros autores. Membro dos Poetas del Mundo, da AVSPE,
dos Confrades da Poesia, do Portal CEN, do Portal FEN IX, da
BV EC. Embaixadora do Círculo Universal dos Embaixadores
da Paz, Acadêmica Correspondente da Academia de Letras
de Teófilo Otoni - ALTO, Acadêmica Correspondente da
ALAF. Email: [email protected]
IVON E GOMES DE ASSIS
| Graduada em Letras. Especialista
em Literatura Infantil. Mestre em Teoria Literária. Pesquisa
(Capes) Guerra em surdina: a ficção de Boris
Schnaidermann entre a polí ca e a poé ca. Autora das
obras: O medo do escuro, Contornos biográficos: Juarez
Altafin, Contos sertanejos, Bonezinho Vermelho e a
Internet no Século XXI. Organizadora dos livros: A poé ca
na educação, Saboreando palavras, Emoção Repen na,
Recital Poé co Musical: Juarez Altafin, Memorial Casa da
Cultura Aureliano Machado dos Santos, Veredas Literárias,
Movimento Lírico, Palavras Libertas, Camarinhas de Poesia.
Autora de diversos prefácios, orelhas, sinopses, resenhas,
ar gos, crônicas, contos... e fotografias publicadas.
Organizadora de concursos literários e saraus. Palestrante.
Conselheira editorial. Email: [email protected]
JOÃO CÂN DIDO PORTIN ARI| Único filho de Cândido
Por nari, que morreu em 1962. O professor João Candido
é o fundador e Diretor-Geral do Projeto Por nari. Foi
premiado com o Prêmio Jabu de literatura em 2005 pelo
Catálogo Raisonné da obra completa de seu pai e também
com o prêmio Prêmio Sérgio Milliet, no mesmo ano. João
atuou na busca pelo quadro O Lavrador de Café roubado do
MASP em 2008, que foi achado sem danificações pela
polícia e agentes federais. Ele pediu para reforçarem a
segurança do MASP, de onde também foi roubado um
quadro de Pablo Picasso. Também escreveu vários livros
sobre a vida e a obra de Por nari, sendo destacado o livro
Menino de Brodowski.
JOSÉ ARAUJO | São Paulo, Capital, é autor de diversos
livros solo entre Poesia, Contos e Romances. Publicou em
diversas antologias no Brasil e exterior. Títulos e Prêmios:
Título «Escritor da Década 2001/2010» pela Taba Cultural RJ., Troféu Destaque do Ano 2011 - AN BA - Niterói - RJ.,
Troféu Destaque do Ano 2012 - AN BA - Niterói - RJ.,
Prêmio Literarte de Cultura - 2012 - Curi ba - PR., Prêmio
Literário Claudio de Souza - 2012 - Petrópolis - RJ., Prêmio
IN TERARTE de Melhor Romance - Ano - 2011 - Goiânia
GO., Medalha Carlos Scliar - ARTPOP - 2012 - Cabo Frio - RJ.
Grau Honoris Causa de Doutor em Literatura - Ins tuto
Educacional Rompendo em Fé - Signatário do Pacto Global
da ONU - 2012., Comendador - Comenda da Palma Dourada
– FEBL ACA - Federação Brasileira dos Acadêmicos das
Ciências, Letras e Artes – 2012. Membro correspondente
das Academias de Letras: AL AV - Academia de Letras e
Artes de Valparaíso – Chile – CH.-, AN BA - Academia de
Letras, Ciências e Artes de Niterói - RJ., - ALTO. Academia
de Letras de Teófilo Otoni – MG., AL AF Academia de Letras
e Artes de Fortaleza - CE. e Acadêmico Correspondente
Imortal – Cadeira 119 – ARTPOP -Academia de Artes de
Cabo Frio- RJ. Email: [email protected]
JÂNIA SOUZA | Brasileira, po guar, escritora, poeta, ar sta
plás ca, a vista cultural, bancaria na CAIXA, economista,
contadora; sócia fundadora da Sociedade dos Poetas Vivos
e Afins do RN (SPVARN), aonde organizou os 06 volumes da
Antologia Literária; tesoureira da UBE/RN na atual
diretoria; pertence ao quadro da AJEB/RN e do Clube de
Piracicaba/SP; representante regional da APPERJ;
par cipação em coletâneas e prêmios literários; publicou:
em 2007, Rua Descalça, Edições Bagaço/PE; em 2009,
Fórum Ín mo e Magnólia, a besourinha perfumada pela
Editora Alcance/RS, lançados na 55ª. Feira do Livro de Porto
Alegre; em 2011, Entre Quatro Paredes, pela Corpus
Editora
do
Porto
em
Portugal.
Email:
[email protected]
J.S.FERREIRA | Vice-Presidente da Associação Aldrava
Letras e Artes Poeta. Membro da Academia Marianense de
Letras. Membro da AL ACIB - Academia de Letras, Artes e
Ciências Brasil – Mariana-MG. Membro da Academia
Municipalista de Letras de Minas Gerais. Membro
Honorário da Academia Internacional de Heráldica –
Portugal. Membro Honorário da Tertúlia Rafael Bordalo
Pinheiro – Portugal. Membro Honorário do Ins tuto de
Estudos Histórico – Militares Napoleão I – Portugal. Autor
de: Lixos & Caprichos (1991) , Bateia Líric Poemas
Aldravismo – a literatura do sujeito (2002) Criaturas &
Caricaturas ( co- autoria com Camaleão(2004) e prenúncio
de chuva – senda 03 de nas sendas de Baschô(2005).
Jenipapo (poesia Infanto-Juvenil) 2007. Ventre IV – geraisminas. In: Ventre de Minas (2009). Meu São Gonçalo do Rio
Abaixo – (Memórias) – (2010). Publicou poesia no livro
Lumens, Mariana (2011). O livro das Aldravias ( Org.)
(2012). Email: [email protected]
JU COSTA | Projeto Ar s co: Femininas; Retratos
representando as sensações femininas. Preocupações com
fu lidades ou iden ficadas por estereó pos, fazem com
que as emoções passem despercebidas, esquecidas no
meio da mul dão. Acabamos deixando de ser capazes de
contemplar, de sen r, de interagir, de doar-se. Nestas
mulheres, ro o foco de representações idên cas, e busco
exteriorizar no retratado aspectos subje vos e su s,
fazendo valer a ideia de transmi r sen mentos por meio
de expressões, luz e sombra e cores, que em conjunto,
resultam em trabalhos harmônicos, que evidenciam
pormenores que raramente são notados, mas que podem
ser despertados e reconhecidos pela alma. Assim venho
desenvolvendo uma linguagem sobre papeis, telas e
madeira, trabalhando com guache branco sobre preto,
resultando em luzes; com obras de aspectos mais sóbrios,
outras iluminadas; e em madeira e papéis coloridos, u lizo
pastéis e nta acrílica, sempre com tabelas de cores que
levam a uma riqueza de contrastes, texturas e cores.
Formação Licenciatura em Artes Plás cas, 2001/04 Faculdade
Paulista
de
Artes.
Web
site:
www.jucostart.carbonmade.com
www.flickr.com/photos/jujuba_costa
JUÇARA VALV ERDE | Médica, poeta, ar sta plás ca;
presidente da Academia Brasileira de Médicos Escritores ABRAMES; 13 livros de poesia publicados. Email:
[email protected]
JUL IAN A L ATERZA FERN AN DES| 29 anos - Poe za;
compositora; espiritualista. Nascida em São Paulo, Capital,
onde graduou-se no curso de Licenciatura em Letras pela
Universidade Renascença e pós graduou-se em Língua
Portuguesa pela PUC/SP. Reconhece a importância e
grandeza dos estudos embora sinta que suas poesias nunca
veram ligação com nenhum deles, mas sim, com um
simples derramar que não se segura na alma. Buscadora,
sente o mundo enquanto passa por ele, e entre um
processo e outro desse caminhar em direção ao
crescimento do Ser, se deixa transbordar. Atualmente vive
em Alto Paraiso de Goiás, onde pra ca meditações em
grupo diariamente, entre outras prá cas espirituais
voltadas para a cura e o desenvolvimento humano.
Considerando as artes como um poderoso instrumento de
cura e despertar de consciência, está sempre conectada
com diferentes formas de expressões da existência. É
criadora do Blog “Enletraçados” onde publica poesias,
textos e reflexões. Email: [email protected]
L ETICIA KAMADA| (São Paulo | 1975), formou-se em
Design Gráfico pela Universidade Estadual Paulista (UN ESP)
e especializou-se em Criação de Imagem e Som em Meios
Eletrônicos, no SEN AC/SP. No início de sua carreira como
fotógrafa, trabalhou como assistente de fotografia de palco
e de estúdio e em laboratórios fotográficos P&B. Como
ar sta visual tem experiência e atua nas seguintes áreas:
fotografia, poesia + haicai, audiovisual e fotografia+gravura.
Ar sta e pesquisadora dos híbridos de imagens e
linguagens, compõe quase sempre em séries: Penumbras,
Labaredas, Duos, Janelas, Haicais… tal ênfase no caráter
serial faz com que em seus trabalhos possamos, muitas
vezes, iden ficar o desdobramento das imagens no tempo
e no espaço, como uma sucessão de imagens a serem
projetadas. Em cada série que desenvolve estabelece
regras fixas de escala, enquadramento e alinhamento, o
que amplifica a coerência do conjunto contribuindo para a
criação de uma espécie de narra va visual. O conjunto final
de cada série compõe um verdadeiro mosaico de cores,
formas, contrastes e padrões. Outra forte caracterís ca é o
uso de novas linguagens e tecnologias em interação com a
fotografia convencional, combinando e recombinando
conteúdos, usando a noção de compar lhamento para
agregar outros sen dos ao seu trabalho e intervenções.
Seus trabalhos foram exibidos na “3ª Bienal de Artes
Brasileiras de Bruxelas” na Bélgica, “Desvenda | SPA das
Artes” em São Paulo, “62º Salão de Abril” de Fortaleza,
“Iden dade 27 | Bienal Revisitada” na Galeria EBA em
Cusco - Peru. Suas imagens integram a galeria online da
ar sta e coleções par culares. É também autora da
monografia “Mashup, o que você vê é o que você ouve”
(2010). Como professora e instrutora, ministra cursos,
oficinas e aulas regulares desde 2001.
MAIA DE MELO LOPO| pseudónimo de Benvinda da
Conceição de Melo Lopo, poeta, ar sta visual, capista, vive
em Lisboa e veio ao Brasil, onde tem amizades. Email:
[email protected]
MARA DE FREITAS HERRMAN |N Escritora, Nascida em
Santa Catarina, carrega no sangue a grande mistura de
espanhóis, portugueses e índios. Isso tudo veio trazer o
tempero exato para esta vida. Em 1974 casou e mudou-se
para Alemanha, aonde vive até hoje. Muitos anos de
aprendizagem e cria vidade para poder sobreviver longe
da pátria. Começou a escrever nos anos 70 e nos anos 90,
quando o coração soltou-se e desde lá não parou mais. Hoje
é pescadora de almas, Dra. em Psicologia, tem sua Clínica
em Augsburg, Alemanha. O seu caminho foi e é semear
amor e alegria por onde passou e passa.
MARIN A GEN TIL E| Pseudônimo literário de Marina
Moreno Leite. Nascida em 06.04.1958. Além de brasileira,
sou cidadã espanhola, descendente de imigrantes vindos
de Málaga e Cáceres; resido em Salvador –Bahia (Brasil)
desde 1982, onde cons tuí família. Par cipei de livros
infan s os quais foram traduzidos para francês, inglês e
Braille. Tenho diversas par cipações em antologias. Blog:
marinamorenogentile.blogspot.com.br
Email:
[email protected]
MARIA LUIZA FALCÃO| mineira de coração e residência,
escritora e ar sta plás ca, delegada da apperj em Belo
Horizonte, MG. Publicados: “Afonso” e “Minas – contos
Gerais 1”. Inéditos: “Afonso – um brasileiro das Minas
Gerais” e “Diário”. Diversos textos para teatro (infan l,
jovem e jovem/adulto) montados e inéditos. CIN DEREL A
DO AGRESTE (teatro infan l), Menção Especial da UBE/RJ
Crônica “O GUARDIÃO”, selecionada pela Votoran m
Celulose para publicidade/SP. Colunista em jornais e
revistas online. Textos e poesias publicados em coletâneas.
Presente em fes vais, exposições e feiras, na TV Futura, TV
CN T, TV Educar e Rede Minas. Projetos de incen vo à
leitura: coorganizadora do projeto “Perdidos & Achados”,
RJ e presente no projeto “Pingos de Leitura”, da Prefeitura
de Belo Horizonte, MG, Organizadora do projeto musical
“Caminhando
&
Cantando”,
RJ.
Email:
[email protected]
MARIA MOREIRA | Maria da Conceição Rodrigues Moreira autodidata em literatura, possui 2 livros de poesia
publicados e lançados na Bienal Internacional do Livro no
Rio de Janeiro em 2009; tem ainda 4 livros infan s escritos
e ilustrados por mim ainda inéditos. Oficina de livros
“suporte de arte com linguagem infan l. “livro em tecido.
Cursou na arena da Cultura com o Professor Geraldir
Eustáquio, além de diversas oficinas de livros realizadas
pela UFMG. Email: [email protected]
MARIA TEREZHA GALVÃO BUEN|O Nasceu no dia 24 de
outubro de 1927 no Rio de Janeiro - RJ. Era filha de
Américo Galvão Bueno e de Adelaide de Camargo Neves.
Era divorciada de Rubens Limongi de França. Teve 05 filhos:
Carlota, Antonio, Vicente, Ana Isabel e Stephan. Filha de
diplomata, viajou por vários países em sua infância e
mocidade. Formou-se em Letras e História pela
Universidade de Havard, nos EUA. Iniciou sua carreira
literária com o livro “Tríp co” (1948) de poemas em
português, francês e inglês com prefácio de Guilherme de
Almeida. Lecionou literatura e os idiomas inglês e francês
mesmo depois de construir família. Deixou uma obra de
um total de 31 livros entre publicados e inéditos. Era
compositora, autora de várias canções compostas em
parceria com seus filhos Ana Galvão e Vicente França, entre
elas “Adão” e “Uma flor para o meu colo”. Recebeu o
prêmio José Ermínio de Moraes em 1982, com “Máscara de
Sol”. Faleceu no dia 02 de janeiro de 1996 com 68 anos de
idade.
MARIN A MAZZON |I (Minas Gerais, 1958) trabalha com
comunicação, texto, editoração, programação visual,
evento, cultura e arte. Desenvolve, cria e implementa
projetos culturais. Pesquisa e escreve sobre temas
culturais, de Minas, de Belo Horizonte. É da Ação Social
Cidade Nova há mais de 20 anos e é Secretária da ABCMIMG (Assoc. dos Clubes da Melhor Idade - MG).
www.notaindependente.com.br/marinamazzoni.
Email:
[email protected]
MAURÍCIO DUARTE| Nascido em Niterói, Fonseca em
1975, Mauricio Duarte mora em São Gonçalo desde 1979 e
tornou-se designer gráfico a par r da Escola de Belas artes
da UFRJ em 1999. Trabalhando com design promocional,
design editorial e iden dade visual, Mauricio tomou parte
em vários projetos de ilustração também. Estudou como
aluno ouvinte no Programa de Pós-Graduação em
Mestrado da Ciência da arte da Universidade Federal
Fluminense em 2002 e também foi estudante do Curso de
Artes visuais (Desenho de Ilustração) da Universidade
Pestalozzi em Pendo ba, Niterói. Completou curso de
Produção Textual com a poeta Maria Regina Moura na
Editora Canteiros em Maricá. Completou curso de web
design no Senac em Niterói - RJ.
N EUZA L ADEIRA| poeta, ar sta plás ca, nasceu, em Belo
Horizonte - MG, onde mora. Foi torturada durante a
Ditadura militar, em três cidades. Canalizou suas
lembranças da época para a poesia e a pintura. Aquarelista,
já fez várias mostras individuais, quais a “Primavera
Ambivalente “.Publicou:Opúsculos (anomelivros, com
desenho de capa dela mesma) de minipoemas;Quarto de
Dormir, Quarto de Pensar (Editora Urbana, RJ) , com
poemas maiores, de vivências femininas,com capa de Allez
Pessoa;acaba de publicar três e-books , Poética-1,2 e 3, selo
ca tu, editor Marco Llobus, no ISSUU... de seus livros , o
mais pungente é “Os Comedores de Sonhos”-onde faz
belas metáforas das relações s torturador & torturado, já
foi lido em muitos recitais e em breve terá edição regular.
Email: [email protected]
N IN A REIS| Mineira de Teófilo Otoni, poeta brasileira e
editora Nina Reis está radicada em Montevidéu- Uruguai,
onde coordena, com o escritor e editor Roberto Bianchi, o
Movimento Cultural aBrace, do qual são fundadores.
A vista Cultural, luta pela “Solidariedade entre Criadores”
- lema do aBrace. Publicou, entre outros tulos, os
poemários: Segredos/Secretos; En las Líneas de la
mano;Todas as Maçãs do Paraíso; Desbocadas Bocas del
Silencio e Pode ser no cia?. Uma de suas antologias mais
renomadas é “Mujeres en el Banquete de Eros”, de Poesia
Eró ca.Também organizou o CD Somente Mulheres, onde
poemas de autoras de vários países, foram musicados pela
cantora e compositora uruguaia Mariana Moraes. Em
Novembro, organizou juntamente com Clevane Pessoa,
Brenda Marques e equipe de colaboradores, em Belo
Horizonte, o 15º Encontro Internacional Literário do
aBrace. Integra desde 2013 o comitê de apoio internacional
do XV II Fes val de Poesia de La Habana, organizado pela
União de Escritores e Ar stas de Cuba (UN EAC) que será
realizada de 25 a 31 de maio de 2014. Email:
[email protected]
ROBSON SILVA ALV ES| Nascido em Coaraci-BA, casado,
funcionário público, começou a escrever poesias,
par cipando de certames tendo sido agraciado por duas
ocasiões, par cipando também, de diversas antologias
editadas pelo Brasil. Email: [email protected]
RODRIGO MARIN HO STARL IN |G Filósofo e poeta. Pós
Graduado em Gestão de Polí cas Sociais (PUC Minas) e
mestrando em Ciências Polí cas (UL HT Portugal). É autor
de 6 livros (poesia e prosa). Em 2004, fundou a Oficina de
Produção Ar s ca - OPA, hoje, MIN AS VOLUN TÁRIOS, a
qual preside. Em 2012, criou a Starling Consultores, com
atuação nas áreas: cultural, social, do voluntariado e da
sustentabilidade. Laureado, dentre outros: Menção
Nosside XXIV - UN ESCO World Poetry Directory; Medalha
Resgate da Cidadania (2008) e Medalha Ins tuto Brasileiro
de Culturas Internacionais - IN BRASCI (2012). Em 2013, fo
nomeado Embaixador pelo “Cercle Universel des
Ambassadeurs de La Paix - Suisse / France”. É sócio
fundador da Associação Internacional Egrégoras pela Paz –
AIEP/PEACE (2014). Email: [email protected]
ROSAN A BAN HAROL|I 54, de Santo André. Jornalista por
formação; poeta por teimosia. Conselheira de Literatura
no CMCSA, gestão 2008/10. Membro da equipe do blog
Concursos Literários – Prêmio TopBlog 2012. Autoraresidente da Casa do Sol- Ins tuto Hilda Hilst, em 2012.
Publicada em várias Antologias através de prêmios
literários como Vinagre, antologia de poetas neobarrocos e
com dois contos no É duro ser cabra na E ópia, de Maitê
Proença e em diversos sites e revistas epecializados.
Autora de Ventos de Chuva, Scortecci 2011, financiado pelo
Fundo de Cultura de Santo André; do e-book, 3h30 ou
quase isso, Amazon, 2013. Trabalha com coordenação de
oficina
literária
de
leitura
crí ca.
Email:
[email protected]
RUBEN S JARDIM| 67 anos, jornalista e poeta. Publicou
poemas em diversas antologias: 4 N OVOS POETAS N A
POESIA N OVA (1965, SP), AN TOLOGIA DA CATEQUE
POÉTICA (1968, SP), POESIA DEL BRASIL E D’OGGI (19
ITÁL IA), V ÍCIO DA PAL AV RA (1977, SP), FUI EU (1998, S
POESIA PARA TODOS (2000, RJ), AN TOLOGIA POÉTICA
GERAÇÃO 60(2000, SP), L ETRAS DE BABEL (2001, URUGUA
PAIXÃO POR SÃO PAULO (2004, SP), RAYO DE ESPERAN
(2004, ESPAN HA), CON GRESSO BRASIL EIRO DE POE
(2008, RS). É autor de quatro livros de poemas:
ULTIMATUM (1966), ESPEL HO RISCADO (1978), CAN TAR
DA PAIXÃO (2008) e FORA DA ESTAN TE (2012). Promoveu
e organizou o AN O JORGE DE L IMA em 1973, em
comemoração aos 80 anos do nascimento do poeta, evento
que contou com o apoio de Carlos Drummond de Andrade,
Meno
del Pichia, Cassiano Ricardo, Raduan Nassar e
outras figuras importantes da literatura do Brasil.
Organizou e publicou JORGE, 8O AN OS - uma espécie de
iniciação à parte menos conhecida e divulgada da obra do
poeta alagoano. Integrou o movimento CATEQUESE
POÉTICA, iniciado por Lindolf Bell em 1964, cujo lema era: o
lugar do poeta é onde possa inquietar. O lugar do poema
são todos os lugares. Par cipou da I Bienal Internacional de
Poesia de Brasília (2008) com poemas visuais no Museu
Nacional e na Biblioteca Nacional. Fez também leituras no
café Balaio, Rayuela Bistrô e Barca Brasília. E par cipou da
Mini Feira do Livro, com o lançamento de Carta ao Homem
do Sertão, livro-homenagem ao centenário de Guimarães
Rosa. Email: [email protected]
SANDRA VERONEZE | Jornalista, com MBA em Estratégia e
especializações em Economia Social e Filosofia Clínica. É
autora dos livros ‘Nascidos a Fórceps’, de poesia, e
‘Eternidade ou Infinito’, de crônicas. Diretora da Editora
Pragmatha, de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul,
coordena as a vidades do Caderno Literário Pragmatha.
Email: [email protected]
SÉRGIO AN TON IO MEN EGHETTI
| Nascido em 12 de Abril
de 1959 é natural de Pindorama – São Paulo – residente
em Pindamonhangaba – São Paulo - Brasil. Químico,
Escritor, Poeta, Pensador, Embaixador Universal da Paz França - Genebra - Suiça - Cercle Universel des
Ambassadeurs de la Paix, Membro da Academia
Pindamonhangabense de Letras. Iniciou suas escritas na
década de 90 sempre com a finalidade da melhoria do ser
humano. Em 2001 nascia sua primeira poesia (A Escrita),
atualmente escreve ar gos, poesias e pensamentos, é
colunista da Revista Exemplar, membro da Associação
Internacional Poetas Del Mundo, colaborador de sites
jornais e grupos na internet. Autor dos livros: “Intuição,
Ferramenta de Trabalho” e “Liberdade da Consciência”, e
mais seis obras a serem publicadas (gestão humana,
literatura infan l, poesias e pensamentos). Consagração
em 10 antologias, agradecimentos da Presidência da
Republica 2003 e 2012, e-mail presidencial de Barack
Obama pelo ar go O Renascimento do Hai , Cer ficado de
Honra ao Mérito por trabalhos Humanitários em prol da
Cultura e da Paz em 2009 pela Revista Zap, Moção de
Congratulações da Câmara de
Vereadores de
Pindamonhangaba. Email: [email protected]
TEÓCRITO ABRITTA| Mineiro de Diaman na, é Físico e
Escritor. Foi colunista do Montbläat, colaborando também
com o Observatório da Imprensa e O Trem Itabirano entre
outros. Publicou os livros “Memória, História e Imaginação”
(2010) e “Cidades de Memórias” (2011) – primeiro lugar
em Crônica UBE/RJ (2012). Está lançando o livro “Os Meus
Papéis”. Email: [email protected]
CONDE THIAGO DE MENEZES | Jornalista, escritor e artista
plástico. Membro da ‘Academia Campineira de Letras e
Artes’, desde 1995; Medalha “Carlos Gomes” pela Câmara
Municipal de Campinas (1997) e Medalha “Hipólito da
Costa – Patrono da Imprensa Brasileira”, outorgada pela
Ordem dos Jornalistas do Brasil em 2012 . Membro Honoris
Causa da ‘Academia Brasileira de Belas Artes’ (Fundada em
20 de abril de 1948) e correspondente da ‘Academia
Carioca de Letras’ (Fundada em 08 de abril de 1926). Email:
[email protected]
WAN DA RECKER| Nascida em 07/03/1958 na Cidade: Rio
de Janeiro – RJ; Bacharel em Letras (Português - Literatura)
pela UFRJ. Par cipou da oficina Literária Terapia da Palavra,
com a publicação de um livro contendo os trabalhos dos
par cipantes. Blog: palavrasescolhidas.blogspot.com. Email:
[email protected]
WIL SON ROCHA| (1921-2005) Nascido em Cochabamba,
Bolívia, em 1921, mas sua vida intelectual e literária
acontece a par r de Salvador, Bahia, onde foi um dos
fundadores da revista Caderno da Bahia, responsável por
mudanças nas artes e na literatura da região.Úl mo livro
publicado: De Cultu Feminarum - (poemas da mulher)
Salvador: Fundação Gregório de Ma os. Ilustrações
Almandrade (Organização de Almandrade e Zeca
Magalhães) Uma poesia depurada que encanta ainda mais a
linguagem quando fala do mistério da beleza feminina,
faleceu na cidade de Salvador-BA em 2005.
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