UFRGS – IL – PPG-LET – Estudos da Linguagem
Disciplina: Seminário de Lingüística Aplicada: Avaliação de proficiência em língua estrangeira e materna
Professora: Margarete Schlatter
Semestre: 2007/2
EMENTA
O papel da avaliação na escola e em outros contextos. Objetivos de avaliação de língua estrangeira (LE) e língua
materna (LM) e conceitos básicos. Formatos de testes, itens e tarefas. Avaliação de leitura, produção de texto,
compreensão e produção oral. Exames de proficiência. Efeitos retroativos no ensino. Propostas alternativas de
avaliação de LE/LM.
OBJETIVOS
Refletir sobre o papel da avaliação na escola e em outros contextos. Analisar objetivos de avaliação de LE e de
LM e conceitos na área de avaliação: proficiência, confiabilidade e validade. Analisar diferentes formatos de
testes, itens e tarefas. Discutir a avaliação de leitura, produção de texto, compreensão e produção oral. Avaliar
instrumentos de avaliação e discutir possíveis efeitos retroativos da avaliação no ensino e na formação de
professores. Discutir propostas alternativas de avaliação de LE e LM e elaborar uma proposta de avaliação.
PROGRAMA
Aula 1 – Avaliação de língua estrangeira/materna e definição de proficiência
Luckesi (1996); Doll (2000); Scaramucci (2000); Schlatter, Garcez & Scaramucci (2004)
Aula 2 – Esclarecendo conceitos na área de avaliação
Hughes (1989) – cap. 3, 4 e 5; Chapelle (1999); Schlatter, Almeida, Fortes & Schoffen (2005)
Aula 3 – A elaboração de testes
Hughes (1989) – cap. 7 e 8; Bachman (1991); Douglas (2000) – cap. 3
Opcionais: Fulcher (1999); Jonz (1990)
Aula 4 – Avaliação da leitura
Hughes (1989) – cap. 11; Peirce (1992); Hill & Parry (1992)
Opcionais: Hadley (1993) – cap. 9; Bernhardt & Kamil (1995)
Aula 5 – Avaliação da produção escrita e grades de avaliação
Hughes (1989) – cap. 9; Guedes et al. (2000); Askhave & Swales (2001)
Aula 6 – Avaliação por tarefas e grades de avaliação (cont.)
Manual Celpe-Bras – p. 3-16; Turner & Upshur (2002); Robinson & Ross (1996)
25/10 – não haverá aula
Aula 7 – Avaliação da compreensão oral e integração com outras habilidades
Hughes (1989) – cap. 12; Major et al. (2002); Tsu & Fillilove (1998)
Aula 8 – Avaliação da produção oral
Hughes (1989) – cap. 10; Maunal Celpe-Bras p. 17-22; McNamara (1997), Johnson (2000); Iwashita, Mcnamara
& Elder (2001)
Opcionais: van Lier (1989); Walker (1990); Hoekje & Linnell (1994)
Aula 9 – Seminário: apresentação das resenhas críticas
Aula 10 – O impacto social da avaliação: efeitos retroativos no ensino de línguas
Alderson & Wall (1993); McNamara (2000) – cap. 7; Scaramucci (1999); Marcuschi (2001)
Aula 11 – O impacto social da avaliação em outros contextos e a harmonização de sistemas de avaliação
Douglas (2000) – cap. 5; Tampone (2000); Documentos da ALTE (http://www.alte.org/); Documento de
trabalho da OEI: Las certificaciones de conocimientos de lenguas en los países iberoamericanos: Panorama
actual y perspectivas – Proyecto CERTEL (http://www.oei.es/certel.htm)
Aula 12 – Seminário: Formas alternativas de avaliação
Hamayan, 1995; Kunnan (1999)
Portfolios: Johnson (1996); Shores & Grace (2001)Yang (2003)
Diários:
Auto-avaliação: Peirce, Swain & Hart (1993); Lara (1994)
Avaliação colaborativa: Lwkowicz & Nunan (1999)
Outros:
Aula 13 – Preparação dos seminários de análise e proposta de instrumentos de avaliação
Aula 14 – Seminário: Análise de exames de proficiência em língua estrangeira, provas de vestibular ou
outros instrumentos de avaliação
Aula 15 – Seminário e entrega do trabalho final: Proposta de avaliação
AVALIAÇÃO
• Leitura cuidadosa dos textos e participação nas discussões em sala de aula;
• Seminário: resenha crítica de um livro/tese/dissertação na área de avaliação (a partir de 2005);
• Seminário: formas alternativas de avaliação;
• Seminário: análise de testes e/ou outros instrumentos de avaliação;
• Seminário e trabalho final: análise de instrumentos de avaliação e de grades de correção e elaboração de um
instrumento de avaliação com explicitação dos pressupostos teóricos, objetivos, nível etc;
a) Descrição do instrumento de avaliação: caracterizar o instrumento analisado quanto aos objetivos, nível,
contexto de ensino, habilidades/conteúdos avaliados, critérios de avaliação (grade de correção).
b) Análise do instrumento: com base nas características do instrumento e da grade de correção e nas leituras
e discussões feitas, inferir qual é a visão de língua subjacente, avaliar a validade do instrumento
comparando-o com os objetivos propostos, avaliar os aspectos que contribuem para a confiabilidade dos
resultados e avaliar a praticidade do instrumento considerando o público alvo.
c) Proposta de instrumento de avaliação: fazer uma proposta de modificação do instrumento de avaliação
analisado, justificando as alterações sugeridas OU criar um novo instrumento de avaliação, explicitando
objetivos, nível, contexto de aplicação e justificando a proposta (por que esse instrumento é adequado para
os objetivos propostos).
Observação: os seminários e trabalho final devem ser feitos em duplas.
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OUTROS TEMAS
• Avaliação de léxico e gramática (Hughes, 1989 – cap.13; Bogaards, 2000)
• Testes de múltipla escolha e análise de itens (Bailey, 1998 – cap. 9)
• Ferramentas para análises estatísticas (Bailey, 1998 – cap. 7 e 8)
BAILEY, Kathleen M. (1998) Learning about language assessment: dilemmas, decisions, and directions. New
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BOGAARDS, Paul (2000) Testing L2 vocabulary knowledge at a high level: the case of the Euralex French
Tests. Applied Linguistics, 21 (4): 490-516.
Períodico: Language Testing http://www.arnoldpublishers.com/Journals/pages/lan_tes/02655322.htm
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