PROF. ANDRÉ BORDINI ENEM 2009 LINGUAGENS E CÓDIGOS COMPETÊNCIA DE ÁREA 3 AULA 3 Competência de área 3 Compreender e usar a linguagem corporal como relevante para a própria vida, integradora social e formadora da identidade. HABILIDADE 11 Reconhecer a linguagem corporal como meio de interação social, considerando os limites de desempenho e as alternativas de adaptação para diferentes indivíduos. ENTENDENDO A HABILIDADE LINGUAGEM CORPORAL COMO: - MEIO DE INTERAÇÃO SOCIAL - CONSIDERANDO OS LIMITES DE DESEMPENHO - ALTERNATIVAS DE ADAPTAÇÃO PARA DIFERENTES INDIVÍDUOS Anexos JOGOS Para os especialistas, o uso de jogos educativos só tende a crescer. "O ensino atual é totalmente passivo. Há um professor transmitindo conhecimentos e uma pessoa que está recebendo esses conhecimentos passivamente. Quando é criado um jogo, o aluno sai da passividade", afirma André Battaiola, professor da UFPR. A professora Sônia Pucci Medina da UVA, especializada em Educação, não vê novidade na chegada dos jogos. "Tudo que seja usado para contextualizar o cotidiano de forma simples e natural é um instrumento válido na aprendizagem", afirma a professora. "Os jogos são muito antigos, o processo educacional é que precisa olhar com mais cuidado como tratar estes instrumentos de forma eficaz". (“in”www.universia.com.br/materia/materia.jsp?...5942) A partir da leitura dos fragmento acima é possível afirmar que: (A) os jogos não são uma novidade na educação, e sempre foram bem utilizados; (B) o sistema de ensino tradicional já lidava com jogos de forma eficiente; (C ) embora os jogos sejam uma prática antiga, eles não podem auxiliar na educação; (D) os jogos devem ser melhor aproveitados na educação atual; (E) os jogos só podem ser utilizados na educação atualmente. Ainda a partir da mesma leitura, é possível afirmar que: (A) os jogos diminuem a passividade do aluno e não devem ser olhados com mais cuidado na educação atual; (B) os jogos diminuem a passividade do professor e não devem ser olhados com mais cuidado na educação atual; (C) os jogos diminuem a atividade do aluno e devem ser olhados com mais cuidado na educação atual; (D) os jogos diminuem a passividade do aluno e devem ser olhados com mais cuidado na educação atual; (E) os jogos aumentam a atividade do professor e devem ser olhados com mais cuidado na educação atual. anexos BRINCADEIRA A brincadeira pressupõe uma aprendizagem social, aprendem-se as formas, o vocabulário típico, os tipos de interações condizentes, as regras, o momento de enunciá-las etc. A investigação de tais categorias e dos fatores envolvidos em sua produção é importante para uma melhor descrição da brincadeira e da ocorrência de aprendizagem em situação natural e também para criar indicadores para a compreensão das relações entre os membros dos grupos de crianças, da socialização, da constituição do sujeito e da transmissão da cultura. (“in” http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-79722003000100012&script=sci_abstract&tlng=pt) A partir da leitura do fragmento acima é possível afirmar que: (A) na brincadeira se aprende, mas não há interação entre pessoas e nem transmissão de cultura; (B) na brincadeira o que mais importa são as regras e o vocabulário; (C) na brincadeira é possível aprender a relacionar-se, além de construir identidades e transmitir elementos da cultura; (D) brincando é possível aprender, desde que não seja em situações naturais e nem de socialização; (E) os tipos de interação que ocorrem em uma situação de brincadeira não possibilitam a transmissão de cultura. anexos dança A dança dos bailes, festas e outras reuniões sociais incluem tanto as danças antigas, como a valsa, até as da moda da época atual. As primeiras danças populares, conhecidas como danças da corte, originaram-se entre os nobres europeus do século XII, a partir das danças folclóricas dos camponeses. Os passos de muitas danças populares foram registrados em papel e vêm sendo ensinados por mestres desde o século XV. É comum este tipo de dança se espalhar por vários países. Algumas foram consideradas chocantes quando surgiram, como no século XIX; muitas pessoas consideravam a valsa deselegante porque exigia maior contato com os pares; na década de 1920, dançar o jazz com o rosto colado era considerado pecaminoso. A maioria das danças populares representa uma moda passageira e fica ligada à época em que teve maior sucesso; às vezes é esquecida no período seguinte. (“in” www.edukbr.com.br/.../tipo_danca_popular.asp - ) Pode-se dizer, a partir da leitura do texto acima que: (A) a dança popular é sempre considerada indecente por ser chocante; (B) apenas a valsa é uma dança deselegante; (C) danças populares podem permanecer ou desaparecer de uma época para a outra e comumente se espalham por vários países; (D) por serem de origem folclórica, as danças populares jamais se espalham por diferentes países; (E) Só a partir do século XX é que as danças populares se disseminaram por diferentes países. Atualmente, as pessoas não hesitam em eleger os produtos culturais de sua preferência, livres de preconceitos ou julgamentos. Assim, moças dançam ballet e jazz nas favelas, “dondocas” freqüentam forrós e bailes funk, rapazes adotam o estilo country e praticam capoeira. Tal postura indica a: (A) inibição de valores humanos específicos. (B) construção de uma estética artificial. (C) homogeneização de comportamentos individuais. (D) consideração à diversidade sociocultural. (E) degeneração de valores sociais. anexos LAZER Muitas são as contribuições que outras áreas de conhecimentos agregam à Educação Física, tais como a Filosofia, a Sociologia, a Antropologia, a História. Torna-se essencial dialogar com autores advindos dessas áreas para que a compreensão do corpo não seja fragmentada. Pretendo a partir do meu estudo, contribuir para que a Educação Física amplie seu olhar sobre o corpo para além daquele produzido. Para isso, utilizo como objeto o Congado e mais especificamente a Festa de Nossa Senhora do Rosário. Pretendo também, apresentar o Congado enquanto conteúdo cultural do lazer, ressaltando sua importância enquanto manifestação cultural afro-mineira. Procuro, ainda, analisar a festa como um espaço de lazer, abordando principalmente o corpo e sua gestualidade, como por exemplo, na dança, no ritmo dos tambores, nos papéis ali representados, enfim, nas diferentes vivências que a festa pode proporcionar. A compreensão da cultura popular e de seu sentido estético contribui para um outro entendimento do corpo, sendo necessário repensarmos nossas praticas corporais e o corpo como território simbólico e, assim, trazer alguma contribuição para a Educação Física. Provocar outras sensações, pensar o corpo sob outro prisma, valorizar as diferenças e formar-se no encontro com o outro é trazer o sentimento de alteridade que a Educação Física precisa incorporar para alcançar uma formação mais humana. (Mriana de Almeida Zani, UFMG , “in” www.uspleste.usp.br/eventos/lazer-debate/anais-mariana.pdf.pdf - ) O texto acima foi extraído das justificativas de um artigo científico. A partir da sua leitura, é possível afirmar que: (A) a sua autora quer dar um único enfoque ao estudo da festa do Congado; (B) a sua autora só tem interesse no aspecto físico e gestual das danças da festa do Congado; (C) a sua autora pretende, através da análise das manifestações corporais identificadas na festa do Congado, refletir sobre outros alcances, como os de natureza cultural, do lazer, da religiosidade, etc; (D) a sua autora tem interesse apenas folclórico na festa do Congado; (E) a sua autora não tem interesse na festa enquanto lazer. Pinturas pré-históricas de dançarinos foram encontradas em paredes de cavernas na África e no sul da Europa. Nessas pinturas, que podem ter mais de vinte mil anos, a dança aparece ligada a celebrações religiosas. O texto acima indica que a dança: (A) foi desenvolvida pelo homem moderno. (B) faz parte da religiosidade contemporânea. (C) está presente nos primeiros registros da história. (D) perdeu a importância como manifestação de cultura. (E) Dança e religião não podem se relacionar. Muito além da diversão Rodeada de tecnologia, muitas vezes, a criançada passa o fim de semana em frente à telinha, entretida com aventuras futuristas e repletas de efeitos visuais. Embora especialistas em educação reconheçam a utilidade e a diversão proporcionadas por jogos eletrônicos e desenhos animados, recomendam que os pais ensinem seus filhos a reunir os amigos para, juntos, soltar a imaginação com as chamadas brincadeiras de rua ou tradicionais. A educadora Gisela Wajskop, diretora do Singularidades - Instituto Superior de Educação de São Paulo -, compara os dois tipos de diversão: "Enquanto o videogame ajuda a desenvolver o pensamento virtual, necessário para a sobrevivência na sociedade moderna, as brincadeiras de rua melhoram a prática de ajuda mútua e o convívio em grupo". Ao contrário do ambiente escolar, que na maior parte do tempo reúne crianças da mesma idade, em uma brincadeira de rua seu filho poderá interagir com outras faixas etárias - permitindo assim que crianças mais velhas ajudem e protejam as menores, incrementando o senso de responsabilidade e sociabilidade. E eles acabam se exercitando. Afinal, a cabra-cega treina equilíbrio corporal e o pega-pega, agilidade e velocidade. Tizuko Kishimoto, professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, enumera outras vantagens: A criança toma iniciativas, já que essas brincadeiras não têm regras rígidas. A invenção de mudanças estimula a criatividade. Pais e filhos se aproximam. Você pode contar como foi sua infância por meio desses jogos. E, por não serem qualificadas como brincadeiras “de menino” ou “de menina”, elas ampliam o número de amigos. A criança trabalha outras linguagens, como a musical, pois algumas dessas brincadeiras como Ciranda, Cirandinha são cantadas. (in” educarparacrescer.abril.com.br/.../vai-pra-rua-menino-397887.shtml ) O fragmento acima, retirado de uma matéria de revista de variedades, defende que: (A) as crianças não devem mais jogar videogames; (B) as crianças devem brincar na rua, pois as brincadeiras tradicionais têm regras rígidas que as ajudam a ter disciplina; (C) só as brincadeiras de rua podem definir o espaço entre meninos e meninas que foi confundido pelos brinquedos eletrônicos; (D) embora sejam indicadas, as brincadeiras de rua tradicionais podem ser perigosas quando integram crianças de idades diferentes; (E) apesar dos benefícios intelectuais dos jogos eletrônicos e virtuais, as brincadeiras de rua são importantes para o desenvolvimento de outras potencialidades da criança, como por exemplo a interação social e a criatividade.