RELATÓRIO SÍNTESE RENOVAÇÃO DE RECONHECIMENTO DO CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS – UNESP – CAMPUS DE MARÍLIA - SP Campus Universitário I – Entrada Principal 1 INTRODUÇÃO1 Com a finalidade de retratar o cenário no qual está inserida a Faculdade de Filosofia e Ciências, Unidade Universitária da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, apresentamos ao leitor um sucinto resgate histórico da cidade de Marília que culmina na caracterização atual do município. Tal descrição visa fornecer elementos para que haja a compreensão da importância dos cursos oferecidos pela UNESP – Universidade Estadual Paulista no interior do Estado de São Paulo. Para tanto, fizemos uma análise do desenvolvimento do sistema educacional na cidade de Marília e contextualizamos a origem da Faculdade de Filosofia e Ciências – UNESP/ Campus de Marília. 1.1 Breve Histórico da cidade de Marília Marília é uma cidade localizada no Centro-Oeste do Estado de São Paulo e foi ocupada na década de 1920 em conseqüência da expansão cafeeira e ferroviária. Por ocupar o espigão ocidental da Serra dos Agudos, no sentido leste-oeste, possui uma altitude que varia de 550 a 700 metros e situa-se entre 6 º 35 ´ e 7 º 14´ longitude oeste do Rio de Janeiro e 21 º 42´ e 22 º 22´ latitude sul. Fica distante da Capital do Estado 443 Km por rodovia; 529 km por ferrovia e 376 km em linha reta. Possui uma área total de 1194 km2 de área urbana e 1152 km2 de área rural e sua topografia descreve uma região montanhosa (Figura 1). 1 Texto elaborado por Maria Cândida Soares Del Masso (Vice-Diretora da Faculdade de Filosofia e Ciências) e por Martha dos Reis (Doutora em História). Figura 1: Vista aérea da cidade de Marília (foto http://www.indicedemarilia.com) O município de Marília organizou-se a partir da junção de três patrimônios. O primeiro com o nome de Alto Cafezal teve como marco, a capelinha dedicada a Santo Antônio de Pádua construída por Antônio Pereira da Silva e por seu filho José Pereira da Silva. O segundo loteamento foi chamado por Vila Barbosa e teve seu impulso com Galdino Alfredo de Almeida. Finalmente, o terceiro, pertencente a Bento de Abreu Sampaio Vidal, recebeu o nome de Marília. 1.2 A origem e o desenvolvimento dos patrimônios Em 1919 a estrada de ferro da Cia. Paulista encontrava-se em Piratininga, com projetos de avançar pelo espigão da Serra dos Agudos, onde, em 1916, seus engenheiros haviam deixado um marco na região onde está hoje a cidade de Marília. A perspectiva desse empreendimento fez com que a Cia. Pecuária e Agrícola de Campos Novos expandisse seus negócios em termos de vendas de lotes. Antônio Pereira da Silva, alertado pelo filho, ao inspecionar pessoalmente as terras que estavam à venda, entusiasmou-se e tratou de adquirir uma porção. No entanto, confiou o negócio a um intermediário que não conseguiu efetivá-lo em tempo hábil, indo a gleba desejada às mãos do Major Eliziário de Camargo Barbosa. Esse novo proprietário, por sua vez, entregou a porção recém adquirida de 650 alqueires a Antônio Pereira para que fosse vendida em lotes. Em troca, Antônio Pereira recebeu uma área de 53 alqueires, cuja escritura lhe foi passada em 1923, quando instalou o patrimônio, dando início à venda de lotes. Surgiu, então, o Alto Cafezal, o primeiro dos três patrimônios que deram origem à Marília. O café foi o produto agrícola que deu impulso ao desenvolvimento da região. Nas zonas velhas da Mogiana, Paulista e Sorocabana, as terras apresentavam esgotamento e conseqüentemente, havia um declínio da produção. A saída encontrada pelos produtores foi buscar novas áreas que lhes propiciasse bons rendimentos. A perspectiva da continuidade da construção da estrada de ferro da Companhia Paulista e as matas inexploradas provocaram uma rápida valorização do solo, na região que estava sendo loteada por Antônio Pereira da Silva. Migraram para a região não só antigos plantadores de café das zonas velhas, como também imigrantes que chegavam com o sonho de enriquecimento rápido. A povoação cresceu e em 1926, já contava com 22 casas. Figura 2: Casa São Pedro (foto http://www.indicedemarilia.com ) Nesse mesmo ano, surgiu o segundo patrimônio conhecido por Vila Barbosa como resultado do loteamento de uma parte dos 1950 alqueires de propriedade dos coronéis Galdino Alfredo de Almeida e José da Silva Nogueira. O terceiro e último patrimônio que, junto com os demais, serviu para dar origem à cidade de Marília, apareceu no final de 1926, início de 1927: Bento de Abreu Sampaio Vidal resolveu abrir um novo loteamento sob a responsabilidade do engenheiro Durval de Menezes. Para garantir o crescimento do lugar, reservou espaço para a construção da estação ferroviária, já que os trilhos da Cia. Paulista seguiam nessa direção e foi sob a imposição da mesma que se decidiu pelo nome de Marília. Naquela época os nomes das estações ferroviárias tinham que seguir a ordem alfabética, começando pela primeira, a partir de Piratininga que se denominou América. A que seria construída no novo patrimônio devia começar pela letra M. Inspirado no livro Marília de Dirceu, escrito pelo inconfidente Thomás Antonio Gonzaga, Bento de Abreu Sampaio Vidal optou pelo nome de Marília. A povoação crescia a olhos vistos e em 1928, já contava com 628 casas. Os limites entre os patrimônios Alto Cafezal e Marília tornavam-se imprecisos. Os trilhos da Companhia Paulista alcançaram Marília e o primeiro trem chegou abarrotado de gente. 1.3 O município de Marília Em 1928, Bento de Abreu Sampaio Vidal, valendo-se da sua condição de deputado estadual, apresentou na Câmara o Projeto de Lei que elevaria Marília a município. A Lei de n º 2.320 que criou o município de Marília na Comarca de Piratininga era de 24 de dezembro de 1928, mas a instalação do município só ocorreu em 04 de abril de 1929. A partir de então, ocorreu a junção dos três patrimônios que deram origem à cidade, que, em seus primeiros anos, foi o chamariz de quem pretendia enriquecer. A crise de 1929 ocorreu no momento em que os cafezais da região iriam começar a produzir. Este fato, aliado aos problemas políticos ocorridos no país em 1930 e 1932, provocaram uma ligeira diminuição no ritmo de crescimento da região. No entanto, o recenseamento de 1934 registrou para o município uma população de 64.885 habitantes, dos quais 80% residiam na zona rural. Apesar das crises, o sonho de enriquecimento rápido não se tornou pesadelo. Quando houve a proibição de plantação de novos cafezais em 1932, o café foi substituído pelo algodão, cultivado pelos colonos japoneses que fizeram do município o maior produtor do Estado a partir de 1936. Do mesmo modo, houve uma diversificação da produção agrícola pois passou-se a cultivar mandioca, algodão, arroz, milho, batata, feijão, fumo e cana. Bastante diversificada, apesar da predominância do café, foi a partir da agricultura que Marília nasceu e se desenvolveu. E foi por viver da zona rural e ter suas funções determinadas por ela, que surgiram as primeiras indústrias vinculadas à produção agrícola. Com a cultura do algodão, praticada sobretudo por japoneses, o município conheceu um novo período de prosperidade e as primeiras indústrias surgiram a partir de 1936, com a finalidade de beneficiar óleo e torta de algodão. A cotonicultura foi o elemento propulsor da industrialização. Entre os anos de 1940 e 1950 as indústrias instaladas na cidade de Marília ligavam-se sobretudo à produção agrícola (algodão e amendoim). Contudo, em decorrência de secas prolongadas, houve a necessidade de diversificar o parque industrial e na década de 1960 surgiram as indústrias de massas alimentícias e as fábricas de bebida e vinagre. Ao mesmo tempo, houve uma evolução da área dedicada às pastagens o que significou uma diminuição do pessoal empregado na zona rural. A mecanização do campo, o aumento das pastagens e a decadência da produção agrícola fizeram com que houvesse transformações no cenário urbano. A partir de meados da década de 1950 a população urbana superou a rural e Marília adquiriu novas características. 1.4 Caracterização atual da cidade de Marília Sob a vertente contextual2, Marília assumiu, desde sua fundação em 1929, um protagonismo regional, transformando-se na capital da Alta Paulista. Tal fato deve-se, em grande medida, por sua posição geográfica (importante entroncamento de meios de comunicação, integrando o sul e o norte do país, por meio da BR 153, bem como o litoral com Mato Grosso e Paraguai, por meio da BR 294), aspecto que levou, inclusive, à criação dos Transportes Aéreos Marília, hoje TAM. 2 Dados extraídos da proposta de criação do curso de Arquivologia da UNESP apresentada pelo Departamento de Ciência da Informação da FFC-UNESP à Reitoria da UNESP, em outubro de 2002. Em termos econômicos, a cidade diferenciou-se das demais da região por ter no algodão e no amendoim (e não especificamente no café) a base de sua economia agrícola, aspecto que a levou a um precoce e intenso processo de industrialização, fazendo com que, nos dias de hoje, possua importante parque industrial onde se verifica desde a indústria pesada (aço) até e predominantemente a indústria alimentícia (balas, confeitos e biscoitos), o que lhe valeu o atual cognome de Capital Nacional do Alimento. Sob o ponto de vista político, Marília - com a implantação da 11ª região administrativa na década de 1970 - assumiu uma liderança regional congregando projetos conjuntos das administrações municipais. A questão social, por sua vez, vem sendo objeto de preocupação da administração pública, seja por meio de projetos como a Casa do Pequeno Cidadão (voltado para a educação de meninos carentes), seja por investimentos na melhoria da estrutura urbana (saneamento básico, traçado da cidade, projetos educacionais e de saúde pública). Isso se deve, em grande medida, ao fato de a cidade ser, hoje, um importante centro universitário, congregando mais de 15.000 (quinze mil) estudantes distribuídos em uma universidade pública, uma universidade confessional, duas IES isoladas públicas e uma universidade particular. Em decorrência desse contexto, a questão da preservação da memória vem ganhando vulto nos últimos anos por meio de iniciativas que, pouco a pouco, vão se consolidando. Entre elas pode-se mencionar: Comissão Municipal de Registros Históricos; Clube de Cinema de Marília; Centro de Documentação Histórica e Universitária de Marília e Museu Histórico e Pedagógico de Marília (estes dois últimos a cargo da UNESP, em convênios com a Administração Municipal), o que revela uma preocupação arquivística. Atualmente a cidade possui um Horto Florestal de 554 ha; um Bosque Municipal de 17,36 há, uma área reservada ao reflorestamento de 2000 ha e uma área de vegetação natural de 7400 ha. Sua localização geográfica com proximidade com o Mercosul e com a hidrovia implantada no Rio Tietê favorecem a consolidação do Município. Além desse aspecto, Marília está próxima aos grandes centros ligados pelas rodovias estaduais e federais. Figura 3: Localização da cidade de Marília (foto http://www.indicedemarilia.com) Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, Marília possui 220.017 habitantes e o índice de alfabetização é de 86,641%. 1.5 Sistema Educacional da cidade de Marília Marília é um pólo universitário do interior paulista, contando com as seguintes Instituições de Ensino Superior: UNESP - Universidade Estadual Paulista, FAMEMA Fundação Municipal de Ensino, UNIVEM - Fundação de Ensino Eurípides Soares da Rocha, UNIMAR - Universidade de Marília e FAJOPI – Faculdade João Paulo I, atendendo, aproximadamente, 15.000 alunos. Essas instituições reúnem diversos cursos universitários o que provoca uma população flutuante. Em relação às Instituições de Ensino Superior cabe ressaltar que, das cinco instituições citadas, apenas a UNESP e a FAMEMA fazem parte do sistema educacional público. Quanto ao Ensino Fundamental e ao Ensino Médio, a Diretoria de Ensino3 da Rede Pública Estadual de Ensino da cidade de Marília, Estado de São Paulo, atende as 3 Decreto nº 43.948, de 09 de Abril de 1999: Dispõe sobre a alteração da denominação e a reorganização das Delegacias de Ensino, da Secretaria da Educação, e dá providências correlatas. Art. 1º - As Delegacias de Ensino, da Secretaria da Educação, criadas pelo Decreto nº 7.510, de 09 de Janeiro de 1976, que integram o Anexo I e II do Decreto nº 39.902, de 1º de Janeiro de 1995, com alterações posteriores, passam a denominar-se Diretorias de Ensino. DOE 09/04/1999. seguintes cidades4: Álvaro Carvalho, Alvinlândia, Echaporã, Fernão, Gália, Garça5, Julio Mesquita, Lupércio, Lutécia, Marília6, Ocauçu, Oriente, Oscar Bressane, Pompéia e Vera Cruz. Nas modalidades de atendimento educacional oferecidas, o Ensino Fundamental abrange da 1ª a 8ª Séries, Ensino Especial e Suplência II e o Ensino Médio atende classes de 1ª a 3ª Séries, Suplência do Ensino Médio e Ensino Profissionalizante, além dos Projetos Especiais e do Programa Telecurso. A Diretoria de Ensino da cidade de Marília conta atualmente7 com 7.188 alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental, distribuídos em salas de 1ª a 4ª Séries e Ensino Especial e 13.543 alunos em salas de 5ª a 8ª Séries e Suplência II. No Ensino Médio encontram-se 8.738 alunos regularmente matriculados, distribuídos em salas de 1ª a 3ª Séries e Suplência E.M. Esses dados estão demonstrados no Gráfico 1. O número de professores vinculados à Diretoria de Ensino está assim distribuído: Ensino Fundamental - 237 professores no ensino de 1ª à 4ª Séries e Ensino Especial; 569 professores no ensino de 5ª à 8ª Série e Suplência II. No Ensino Médio, 413 professores em classes de 1ª à 3ª Séries e Suplência E.M. O atendimento realizado pela Diretoria de Ensino de Marília no Ensino Básico Fundamental e no Ensino Médio soma 29.469 alunos e 1.228 professores (DEL-MASSO, 2000). 14000 ALUNOS 12000 PROFES. 10000 8000 6000 4000 2000 0 1ª-4ªs. 5ª-8ªs. E.Méd. Gráfico 1 – Distribuição de alunos e professores conforme atendimento realizado 4 Fonte: Setor de Planejamento da Diretoria de Ensino de Marília/SP. - As cidades de Gália, Garça, Ocauçu e Vera Cruz possuem Unidades Vinculadas, na modalidade de Ensino Rural. - As cidades de Garça, Marília e Vera Cruz possuem Ensino Profissionalizante - Paula Souza. 5 Possui Projetos Especiais da Secretaria de Educação: CEL - Centro de Estudo de Línguas. 6 Possui Projetos Especiais da Secretaria de Educação: CEL - Centro de Estudo de Línguas; CEES - Profª Iria Fofina de Seixas; CEESMA - Centro de Estudo Ensino Superior de Marília e CEFAM - Prof. Macário Ribeiro Macário. 7 Dados atualizados pelo Setor de Planejamento da DE/Marília em 31-03-1999. O ensino superior brasileiro vem enfrentando, nos últimos anos, uma séria crise decorrente de vários fatores sócio-econômicos e culturais. Acrescido a isso podemos apontar também as mudanças legais que afetam o desenvolvimento dessa modalidade educacional. Nesse sentido, a LDB/9.394, sancionada em 20/12/1996, impõe alterações e novas obrigações ao Estado brasileiro e aos cidadãos no tocante ao modelo de universidade e ensino superior no país. Entre as alterações podemos apontar a centralização do Plano Nacional de Educação pela União em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os municípios, conforme citado no artigo 9 da LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Outra alteração importante é a criação de um processo nacional de avaliação, que teria como objetivo a definição de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino no país. Vinculada às anteriores, há uma terceira alteração e uma mudança nas obrigações do Estado, todas elas interconectadas: a questão do financiamento e das responsabilidades de cada esfera do poder público - União, Estados e Municípios - no tocante ao ensino superior. À União cabe o papel de garantir o bom funcionamento do sistema educacional das universidades federais e ampliá-las somente na medida de suas possibilidades. Deste modo, impõe-se aos Estados e municípios a necessidade de realizar novos investimentos em ensino superior. Segundo dados estatísticos do INEP8, 3.479.913 alunos estão matriculados no ensino superior (público e privado) brasileiro. Desse total, 14.604 alunos estão matriculados nas Instituições de Ensino Superior públicas e privadas na cidade de Marília, SP. Os diferentes cursos de graduação da Faculdade de Filosofia e Ciências– UNESP – Campus de Marília, somam 1.818 alunos regularmente matriculados, representando 12.12% da população de universitários da cidade. Esses dados terão uma análise mais precisa na Dimensão Ensino de Graduação. 1.6 A Faculdade de Filosofia e Ciências: uma Unidade Universitária da UNESP Centro de importante conglomerado populacional, a cidade de Marília, já nos anos 40, apresentava uma florescente preocupação intelectual que se expressava também pela 8 < http://www.mec.gov.br/inep > aspiração de abrigar cursos superiores na cidade. Em 1952, tal aspiração era formalizada com a abertura do Processo n.º 4.557/52 que tramitou por cinco anos. Em 25 de janeiro de 1957, a Lei n.º 3.781, aprovada pela Assembléia Legislativa do Estado e promulgada pelo Governador, Sr. Jânio Quadros, criava a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Marília (FAFI), dentro da nova política de interiorização dos centros de pesquisa e ensino. No entanto, a existência legal da nova Faculdade não significou ainda a sua existência efetiva. Somente em 13 de janeiro de 1959, com a implantação dos Cursos de História, Letras Anglo-Germânicas e Pedagogia, a faculdade foi solenemente inaugurada. Três dias depois, o Decreto Federal n.º 45.262 concedia inspeção prévia aos cursos a serem instalados, o que marcou oficialmente o início de suas atividades didáticas. A aula inaugural, ministrada pelo Professor Doutor Segismundo Spina, da Universidade de São Paulo, ocorreu no dia 1º de março de 1959. A Faculdade foi instalada no prédio de uma antiga fábrica, adquirido pela Prefeitura e cedido ao Governo do Estado. Figura 4: Primeiro prédio da UNESP em Marília (foto arquivo UNESP) A partir de 1963, mais um curso foi instalado, além dos já existentes – o de Ciências Sociais. A primeira solenidade de colação de grau das primeiras turmas de Licenciados em Pedagogia, História e Letras Anglo-Germânicas ocorreu em 16 de fevereiro de 1963. Ao final de 1963, a área de Letras era ampliada, com o oferecimento também de Letras Vernáculas. O conjunto de cursos oferecidos pela Faculdade ampliar-se-ia ainda mais em 1968 com a implantação da Licenciatura em Ciências. Em 1970, através do Decreto-Lei Estadual nº 161/70, a Faculdade foi transformada, juntamente com os demais Institutos Isolados do Ensino Superior, em Autarquia de Regime Especial. Em 1975, nova estrutura departamental foi implantada, por força da Deliberação CEE nº 5/75, de 02 de abril de 1975. Desta nova estrutura constava o Curso de Estudos Sociais (licenciatura 1º Grau) e Habilitação em Educação Moral e Cívica. O prédio da nova Faculdade foi inaugurado em 6 de março de 1975, na rodovia Marília-Assis, KM 445, destinado às atividades didáticas e departamentais. As atividades administrativas continuaram a serem desenvolvidas no prédio da Avenida Vicente Ferreira, nº 1278, até o ano de 1980, quando foram transferidas para o Campus Universitário. Ainda em 1975, a XVI Semana da Faculdade, tradicional promoção que se repetia desde 1960, enfocou o tema Estruturas Curriculares das Licenciaturas e dos Bacharelados dos Institutos Isolados do Ensino Superior do Estado de São Paulo. Buscava-se esclarecer o sentido das anunciadas transformações pelas quais deveriam passar os institutos isolados existentes. Com o advento da Lei nº 952/76, que criou a Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, a FAFI passou integrar a nova Universidade com o nome de Faculdade de Educação, Filosofia, Ciências Sociais e da Documentação da UNESP, Campus de Marília. Por decisão do Conselho Universitário Provisório, as áreas de História, de Letras e de Licenciatura em Ciências foram suprimidas e a Faculdade recebeu, por transferência de Assis (SP), o curso de Filosofia e o correspondente departamento. Foi também criada a área de Biblioteconomia e o curso de Pedagogia teve um novo impulso com a decisão de se localizar em Marília os cursos de Educação Especial. A partir daí, a Faculdade passou a oferecer os seguintes cursos: Biblioteconomia, Ciências Sociais, Filosofia e Pedagogia, com Habilitações em: Administração Escolar para Exercício nas Escolas de 1º e 2º Graus, Supervisão Escolar para Exercício nas Escolas de 1º e 2º Graus, Orientação Educacional, Magistério das Matérias Pedagógicas do 2º Grau, Educação Especial – Área de Deficientes Mentais e Educação Especial – Área de Deficientes Visuais. Em 1979, foi instalada a Habilitação de Educação Especial – Área de Deficientes da Audiocomunicação, junto ao Curso de Pedagogia, significando mais uma expansão das atividades de ensino e pesquisa. Em agosto de 1988 teve início a 1ª turma do Curso de Pós-Graduação em Educação – Área de Concentração “Ensino na Educação Brasileira, em nível de Mestrado. O nível de Doutorado foi implantado no início de 1993. Em 03 de março de 1989, com a aprovação do novo Estatuto da UNESP, a Faculdade passou a denominar-se Faculdade de Filosofia e Ciências – Campus de Marília. Nesse mesmo ano, o Curso de Pedagogia passou a contar com mais uma Habilitação, a de Educação Especial – Área de Deficientes Físicos, habilitação única no País, naquela oportunidade. No ano de 1991, mais uma Habilitação incorporou as já existentes no Curso de Pedagogia – Magistério para a Pré-Escola. Buscando a ampliação de novos horizontes na formação profissional, em 1990, foi criado o Curso de Fonoaudiologia. Figura 5: Vista aérea do Campus Universitário – UNESP (foto arquivo UNESP) Desde a sua criação, a Faculdade tem-se destacado como um espaço privilegiado, na região, de formação de profissionais, de desenvolvimento de pesquisas na área de Ciências Humanas e como um dos principais pólos desencadeadores e aglutinadores de reflexões e discussões sobre as mais relevantes problemáticas do país, articulando-se, no campo democrático, com várias outras entidades e instâncias. Atualmente, a Faculdade possui nove cursos de graduação, sendo que os cursos de Relações Internacionais, Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Arquivologia foram implantados em 2003. Conta também com quatro Programas de Pós-Graduação em funcionamento (Educação, Ciências Sociais, Ciência da Informação e Filosofia) e coordena o Curso de Pós-Graduação em Relações Internacionais, decorrente de acolhimento de projeto nos termos do Edital Santiago Dantas, da CAPES, sendo instalado mediante convênio com a PUC-SP e a UNICAMP, iniciado em 2003. A Faculdade de Filosofia e Ciências congrega em torno de 126 docentes, 146 funcionários técnico-administrativos, 1.818 alunos de graduação e 305 alunos de pósgraduação. Sua estrutura física está distribuída em dois locais diferentes, o Campus I e o Campus II, respectivamente localizados à Avenida Hygino Muzzi Filho, 737 e à Avenida Vicente Ferreira, 1278. No Campus I estão instaladas a estrutura administrativa, o Centro de Convivência Infantil, os laboratórios, as entidades representativas dos três segmentos, a Biblioteca, o Prédio de Atividades Didáticas, os Núcleos de Ensino e de Direitos Humanos, grupos de pesquisas, entre outros. A Biblioteca ocupa uma área de aproximadamente 2000 metros quadrados e possui um dos maiores acervos da região, hoje estimado em 74.636 títulos. É também no Campus I onde ocorre a maioria das atividades didáticas. No Campus II funcionam o CEES – Centro de Estudos de Educação e Saúde (congregando a Clínica de Fonoaudiologia e o antigo Centro de Orientação Educacional), a UNATI (Universidade Aberta à Terceira Idade), a Unidade de Atendimento Médico, Odontológico e Social - UNAMOS, a Coordenadoria Geral de Bibliotecas - CGB, o Núcleo de Ciência e Cultura, o CEDHUM – Centro de Documentação Histórica e Universitária de Marília, o Museu Histórico e Pedagógico Embaixador Hélio Antonio Scarabôtolo, o CEICOMHU – Centro de Estudos Interdisciplinares da Comunicação Humana e outros setores ligados à área de extensão da Unidade. A Faculdade caracteriza-se ainda pelo oferecimento aos alunos, mediante processo seletivo, de Moradia Estudantil, com capacidade para acomodar 96 estudantes, diversas bolsas de estudo (Programa de Apoio ao Estudante, FAPESP, CNPq, FUNDUNESP, entre outras) e convênios estabelecidos com várias instituições visando à admissão de estagiários. Outra área de destaque da FFC é a de desenvolvimento de pesquisas. Atualmente, há 37 grupos de pesquisa cadastrados no CNPq, resultando importante produção científica nas diferentes áreas do conhecimento. Em locais específicos da home page da FFC <http://www.marilia.unesp.br> podem ser encontradas informações atualizadas sobre as diversas atividades aqui mencionadas. A CRIAÇÃO DO CURSO DE RELAÇÕES E SUA TRAJETÓRIA O Curso de Relações Internacionais da FFC9, UNESP de Marília teve sua aprovação no Conselho Universitário em 17/07/2002, sendo criado através da Resolução UNESP nº 69 de 23/07/2002, publicada no Diário Oficial do Estado de 24 de julho de 2002, tendo a sua Estrutura Curricular aprovada pela Resolução UNESP – 20, de 1º/04/2004, publicada no DO em 2/04/2004. A Proposta Curricular do Curso de RI atual possui uma carga horária de 172 créditos, incluindo a Monografia, com 4 créditos 2 disciplinas optativas com 8 créditos Não há a indicação de “estágios”. Curso de Relações Internacionais de Marília realizou seu primeiro vestibular no período de 06 a 08 de julho de 2003, oferecendo 40 vagas no período noturno, obtendo a inscrição de 2.164 candidatos (relação candidato vagas 54:1). O resultado do Vestibular 2003 evidenciou a presença de 55% mulheres e 45% homens, com a faixa etária de menores de 25 anos. O início das aulas ocorreu em 11 de agosto de 2003. O segundo vestibular para o Curso de RI deu-se em dezembro de 200410, com 391 inscritos (sendo 233 mulheres e 158 homens) e apresentando a relação de 9,78% candidatos por vaga. E o terceiro vestibular em 2005 veio confirmar uma procura significativa por essa área de conhecimento: 1059 candidatos, sendo 637 mulheres e 422 homens e com a relação candidato/vaga de 26,5, o segundo curso mais procurado da Unidade de Marília, sendo superado pelo Curso de Fisioterapia, com 28,3. A trajetória do projeto de criação do Curso de RI da Unidade de Marília foi complexa e permeada de grande debate. Tangenciada pelo processo de expansão de vagas das universidades públicas incentivada pelo governo do Estado de São Paulo, principalmente quanto a sua interiorização gerou posições polarizadas na comunidade acadêmica. Houve um amplo e polêmico debate, que ainda tem nos dias de hoje seus desdobramentos, quanto a necessidade de manter a “qualidade e gratuidade” da oferta do Ensino Superior, a partir de 9 A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Marília foi criada pela Lei Estadual nº. 3.781/1957, iniciando seu funcionamento em 1959, no prédio da Rua. Vicente Ferreira.Ver Christina de Rezende Rubim, Relatório Parcial, 02/2001, p.65 10 O Conselho de Curso de RI optou pela não realização de Vestibular em dezembro de 2003, devido a precária situação de infra estrutura ( espaço físico para sala de aula) e, principalmente diante da ausência de docentes concursados condições mínimas para o funcionamento dos cursos, como: a presença de um corpo docente com titulação e garantido pelo concurso público com jornada de trabalho compatível com as atividades de Ensino, de Pesquisa e da Extensão para atender as especificidades das distintas propostas curriculares; a oferta de servidores públicos na condição de funcionários visando as diversas atividades meio dos cursos e uma infra-estrutura básica compreendendo salas de aula, laboratórios, material permanente compatíveis com os Projetos Pedagógicos propostos. Foi nesse contexto que originou-se em 1997 a solicitação de criação do Curso de Relações Internacionais da UNESP – Campus de Marília, obtendo aprovação junto ao CEPE — Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária, em 1998. Elaborado o projeto e a proposta de estrutura curricular, ambos foram apreciados na Sessão Extraordinária do Conselho Universitário da UNESP - CO, em 17 de maio de 2001, sendo retirado de pauta, diante da solicitação de novas informações e a necessidade de alguns esclarecimentos de natureza operacional frente as limitadas condições da peça Orçamentária da UNESP na época. Na Unidade de Marília após algumas sessões de debate, o Curso foi reiterado pelos Departamentos de Ensino envolvidos (DCPE – Departamento de Ciências Políticas e Econômicas e DSA – Departamento de Sociologia e Antropologia), obtendo a aprovação unânime também na Congregação da UNESP – Campus de Marília em 19 de junho de 2001, como sendo uma “Aspiração legítima da comunidade acadêmica” , porém com algumas ressalvas: rever a articulação da grade curricular proposta diante da redundâncias de certos conteúdos de disciplinas observados e investir em uma política de contratação, sendo necessário para o curso de RI, a presença de mais 8 docentes especialistas na área - dois por ano, distribuídos em 4 anos11. Paralelamente a esse processo de a provação/instalação do Curso de RI e da discussão realizada nos diversos colegiados e níveis decisórios, o Programa de PósGraduação de Relações Internacionais “San Tiago Dantas” obteve na CAPES a sua aprovação em parceria com a PUC/SP e a UNICAMP, confirmando a relevância da solicitação da UNESP/Marília para um Mestrado Acadêmico, Mestrado Profissionalizante, Doutorado Acadêmico na Área de Relações Internacionais. 11 Isto porque, para atender um rol amplo de disciplinas o Curso de RI alocado junto dos Departamentos de Ciências Políticas e Econômicas e de Sociologia e Antropologia teria os docentes do Curso de Ciências Sociais, ficando apenas àquelas disciplinas mais especificas a serem supridas pelos concursos. No entanto, a situação do Curso se inverteu a partir de 2003, diante das aposentadorias e exonerações ocorridas em ambos os departamentos, o que foi sanado com a realização de 4 concursos públicos, com jornadas integrais, que vieram atender à demanda e disciplinas do Curso de Relações Internacionais. Diante deste fato concreto, no Despacho nº.19/2001 de 04/10/2001, o então Diretor Kester Carrara enfatizou a relevância da instalação do Curso de Relações Internacionais. Em 25/04/2003, o Departamento de Ciências Políticas e Econômicas, que concentra parcela significativa das disciplinas curriculares reiterou a importância do Curso de Relações Internacionais na Unidade . Para dar inicio ao processo de implementação e instalação foi composto um Conselho Provisório do Curso de Relações Internacionais da UNESP – Campus de Marília pelos docentes Dra. Lídia Maria Vianna Possas, Dr.Francisco Luiz Corsi, Prof. José Marangoni Camargo do Departamento de Ciências Políticas e Econômicas; e Dr. Marcos César Alvarez, do Departamento de Sociologia e Antropologia. A primeira reunião do CPCRI (Conselho Provisório do Curso de Relações Internacionais) deu-se em 25/06/2003 enfatizando a importância da área de relações internacionais e da formação dos “internacionalistas“ que viriam consolidar um campo de possibilidades acadêmicas e profissionais e somar com área das ciências humanas existentes na Unidade de Marília. Para tanto, enfatizou a urgência de concursos para contratação de docentes. Os Conselheiros enfatizaram o perfil dos profissionais a serem contratados e por unanimidade foi aprovado que fossem docentes especialistas e com experiência de pesquisa na área de atuação. Diante das sugestões de ambos os Departamentos e dos conselheiros propôsse ainda na reunião, a realização de um estudo sobre o perfil dos alunos de RI que estavam ingressando, visando conhecer a situação sócio econômica da clientela e acompanhar o processo didático-pedagógico tanto individual como coletivo de cada turma. Além da elaboração do horário para o primeiro semestre de 2003 (2º semestre ) houve a preocupação com a organização da recepção aos calouros em 12 de agosto de 2003, com uma palestra do Prof. Dr. Clodoaldo Bueno, da UNESP de Assis. Em 17 de outubro de 2003 elegeu-se o Conselho de Curso Oficial de RI – Portaria nº 156, de 17/10/2003, sendo designados os seguintes Conselheiros: Prof. José Marangoni de Camargo (titular) e Dra. Mírian Cláudia Lourenção Simonetti (suplente); Dra. Ethel Volfzon Kosminsky (titular) e Dr. Marcos César Alvarez (suplente); Dra. Lídia Maria Vianna Possas (titular) e Dr. Odair da Cruz Paiva (suplente); e Dra. Célia Aparecida Ferreira Tolentino (titular) e Dr. Giovanni Antonio Pinto Alves (suplente). Coordenadora: Dra. Lídia Maria Vianna Possas; vice-coordenadora: Dra. Célia Aparecida Ferreira Tolentino. Com a posse do Conselho de Curso de Relações Internacionais e os contatos com os outros Cursos de Relações Internacionais e suas experiências, realizou-se uma reunião, em 04/05/2004, com o objetivo de iniciar a discussão sobre “grade curricular” do Curso de Relações Internacionais e reiterar a contratação de docente. Nessa reunião enfatizou-se a proposta da criação de um Grupo de Trabalho - GT para dar início ao estudo sobre o perfil do Curso de Relações Internacionais e do aluno que a UNESP de Marília desejaria formar. Após consulta aos Departamentos, houve a indicação de nomes para a coordenação e a composição do GEPRI – Grupo de Estudo e Pesquisa das Relações Internacionais, visando constituir um grupo permanente. A primeira reunião do Grupo de Estudos e Pesquisa das Relações Internacionais - GEPRI foi coordenada pelo Prof. Dr. Luís Antonio Francisco de Souza, do Departamento de Sociologia e Antropologia, objetivando elaborar as diretrizes e o “rumo” dos trabalhos para o grupo. Dentre as discussões preliminares apontou-se para a questão de priorizar o perfil profissional dos alunos de R.I. frente à uma profissional, não devendo ater-se carreira intelectual e apenas com preocupações relativas a substituição de disciplinas para compor uma inclusão e a determinada grade curricular. Com a participação de docentes e alunos definiram-se as estratégias em 13/09/2004. O GEPRI reuniu-se, oficialmente, com a seguinte pauta: a) Ementa/Planos de Ensino de vários cursos de RI para um estudo comparativo; b) Legislação pertinente ao Curso – MEC e Resolução UNESP; c) Proposta bibliografia mínima para o Curso de RI; d) Identificação dos eixos temáticos do Curso de RI no país e equivalentes no exterior; e) Análise dos Planos de Ensino verificando redundâncias; e) Propostas de Estratégias transdisciplinares. Durante o ano 2004, o GEPRI realizou várias reuniões de estudos e discussão de diretrizes, com convocações realizadas pelo Conselho de Curso de R.I. Em dezembro de 2004, visando atender o encaminhamento de novas solicitações de concursos e mesmo de contratações temporárias de docentes (na qualidade de substitutos /conferencistas) o GEPRI encaminhou uma primeira versão de Proposta Curricular, para dar início a uma ampla discussão e sugestão dos docentes, junto aos Departamentos de Ensino. As contribuições encaminhadas por algumas áreas do conhecimento foram absorvidas pelo GEPRI, que fez a divulgação dos resultados ainda parciais, em um Fórum de Debate sobre Cursos de R.I. no evento conjunto da III Semana de RI: “Idéias e Cultura nas Relações Internacionais”, realizada no período de 22 a 26/08 em Marília, com a parceria do Curso de RI de Franca. O referido trabalho apresentado em 26/08/2005, no Fórum “Caminhos e perspectivas dos cursos de RI” e contou com a presença da Pro-Reitora de Graduação da UNESP, Profª. Drª Sheila Zampello de Pinho, do Prof. Dr. Shiguenoli Miyamoto (UNICAMP), Suzeley Khalil Mathias (UNESP/Franca) e do GEPRI, representando a UNESP/Marília. Houve a apresentação de distintas propostas e discussões comparando os vários perfis de Cursos de RI em São Paulo e no país, que vieram enriquecer e contribuir com novas perspectivas para a área de conhecimentos das relações internacionais. Em dezembro de 2005, com as contribuições recebidas até então, e dos docentes do Fórum, o GEPRI apresentou um novo texto que foi divulgado para os professores dos Departamentos de Ciências Políticas e Econômicas; e de Sociologia e Antropologia, visando a realização de uma reunião Conjunta. Desta maneira uma nova Proposta Curricular para o Curso de R.I. da UNESP/Marília se encontra em processo de discussão, visando atender os pareceres exarados na época da análise do Projeto Inicial, corrigindo os anacronismos e as redundâncias existentes e propor um Curso que associe as preocupações de uma formação acadêmica sólida com perspectivas profissionalizantes frente às exigências do mercado de trabalho. Atualmente, o GEPRI é composto pelos docentes concursados: Marcelo F. de Oliveira; e Marcos Cordeiro Pires, pelo Departamento de Ciências Políticas e Econômicas; e José Blanes Sala; e Luís Antonio Francisco de Souza, do Departamento de Sociologia e Antropologia, permanecendo como coordenador do Grupo. II. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO O Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais da FFC da UNESP de Marília, que segue abaixo, vigora desde o ano de 2003. No entanto, já existe um novo Projeto Pedagógico, com significativas alterações, baseadas na experiência dos anos anteriores. Esse documento foi aprovado pelo Conselho de Curso de Relações Internacionais, e aguarda apreciação das instâncias superiores. O novo Projeto Pedagógico do Curso de Relações Internacionais segue, como anexo, para que as referidas alterações possam ser visualizadas. 1. JUSTIFICATIVA Tornou-se um lugar comum dizer que os acontecimentos nacionais são crescentemente importantes para as sociedades contemporâneas, portanto também para o Brasil. Na verdade, o crescimento dessa importância é indiscutível. Ao mesmo tempo, as informações são freqüentes, praticamente atuais sobre conflitos e questões que atingem as relações entre povos e estados em qualquer lugar do mundo. Ao mesmo tempo em que a popularização de temas e agendas é notável, vai-se tornando difícil compreender o como e o porquê das situações. Muitas variáveis interferem: a própria política, a economia, a cultura, os valores. Por isso vem ganhando importância o estudo das relações internacionais, que atrai cada vez maior número de jovens no mundo inteiro, no Brasil e mais especificamente no Estado de São Paulo, inclusive no interior. A área de Relações Internacionais dedica-se não ao estudo da conjuntura, que não é subestimada, mas não é preocupação central. Dedica-se ao estudo das estruturas, processos, instituições, atores e normas que caracterizam o sistema internacional. Estes estudos no Século XX acabaram por definir uma área específica do saber, cujos temas principais foram o estudo da guerra, da paz, o desenvolvimento de teorias e modelos de análise sobre as relações entre estados, sobretudo a dinâmica das organizações, do sistema, das motivações de níveis mínimos de convivência, das razões para a cooperação. Importantes mudanças da política mundial ocorridas nas últimas décadas do Século XX fizeram com que novos temas se incorporassem: direitos humanos, meio ambiente, comércio e desenvolvimento, tecnologia, narcotráfico, migrações, conflitos étnicos, exclusão social e outros. A complexidade do sistema internacional contemporâneo, onde combinam-se cooperação e conflito, globalização e regionalização, o surgimento de novos atores ou de velhos atores com novos papeis, acabam criando a necessidade de um entendimento sofisticado e de preparação de profissionais em mais larga escala, vistas as exigências da sociedade e do mercado. Acrescente-se a isto a aspiração brasileira a um papel protagônico maior. Tudo isso configurando a importância de um Curso de Relações Internacionais. 2. OBJETIVOS Formar pesquisadores na área de Relações Internacionais. Abaixo, ao discutir o perfil profissional, fica clara a especificidade do Curso e as áreas de trabalho. O Curso tem como objetivo formar estudantes que se insiram nas novas necessidades intelectuais e, ao mesmo tempo, capazes de responder às mudanças introduzidas pelo mercado de trabalho no final do Século XX e início do Século XXI. 3. PERFIL PROFISSIONAL No Brasil, mais especificamente no Estado de São Paulo, há carência de profissionais com as qualificações necessárias. Os estudos de Relações Internacionais mostram tratar-se de disciplina relativamente nova, incluindo estudos históricos de política, inclusive de direito, de economia e de sociologia. A relativa debilidade do setor de Relações Internacionais no plano institucional fez com que tivesse baixa inserção na academia. As necessidades fizeram com que nos últimos anos, na década de 90, houvesse uma explosão de novos cursos. Alguns de boa qualidade, outros, menos. A PUC/SP criou um em meados daquela década, seguindo-se a USP . A UNESP criou um no Campus de Franca, iniciado em 2002. É evidente a carência da participação da universidade pública e de qualidade neste campo. Portanto, o Curso de Relações Internacionais da Faculdade de Filosofia e Ciências de Marília surge como a ocasião de uma verdadeira consolidação. Os trabalhos de Mônica Herz , de Paulo Roberto de Almeida e de Shiguenoli Miyamoto sugerem o surgimento de uma consciência crítica e construtiva, de intensa reflexão no sentido da definitiva e formal afirmação dessa área de conhecimento. Estudos existiram no Brasil, já no Século XIX e ao longo de todo Século XX, mas o adensamento de uma área específica ficou faltando. O Curso em Marília cobre uma declarada deficiência no centro e oeste paulista. Pode-se afirmar que os cursos de Relações Internacionais de qualidade mais próximos são os de São Paulo, da PUC/SP e da USP, e o de Franca/UNESP. Assim, um curso numa universidade estadual em Marília cobrirá as necessidades de uma vasta área geográfica do Estado de São Paulo, com potencialidade de atração em parte do Mato Grosso do Sul e Paraná. O Curso quer formar profissionais qualificados para atuar nas diversas áreas do mercado de trabalho em que o conhecimento dessa matéria é cada vez mais importante. O graduado em Relações Internacionais estará preparado para trabalhar em instituições internacionais, empresas privadas, na mídia, em agências governamentais, em organizações não-governamentais, empresas de consultoria, instituições financeiras, sindicatos. Da mesma forma, vem crescendo a demanda de estudos especializados de parte do governo federal e suas agências, do poder legislativo, de partidos políticos, de governos subnacionais. O curso propõe-se também a qualificar jovens para o possível ingresso na carreira diplomática. O estudante formado neste curso terá forte capacitação na área de Ciência Política, com conhecimentos de profundidade em Sociologia, História, Economia, Direito, Geografia. Portanto, será um profissional crítico com capacidade analítica, propenso ao estudo de questões gerais e ao mesmo tempo capacitado à aplicação em temas específicos que interessam à região de Marília, à sua inserção nos processos de integração regional, inclusive o Mercosul e na globalização. O conjunto das disciplinas visará preparar para conhecimentos das organizações internacionais, da economia política internacional, áreas e regiões, sobretudo América Latina. O conjunto das atividades visará sólida formação na área de Política Externa, sobretudo Política Exterior do Brasil. IV. VAGAS 40 (quarenta) vagas. V. PERÍODO Noturno. VI. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Os alunos do Curso de Relações Internacionais realizarão monografia obrigatória de Conclusão de Curso. Tratar-se-á de disciplina específica. Não será exigido estágio visto em Marília e região ser difícil a existência de instituições públicas ou privadas que ofereçam condições adequadas de realização desse mesmo estágio. VII. ESTRUTURA CURRICULAR Primeiro ano – primeiro semestre Disciplinas Cr C éditos arga Horária Introdução à Ciência Política 04 6 0 Teoria Geral do Direito 04 6 0 Geopolítica da América Latina 04 6 0 Iniciação à Metodologia Científica 04 6 0 História das Relações 04 6 Internacionais no Mundo Moderno 0 Introdução à Economia 04 6 0 Primeiro ano – segundo semestre Cré Car ditos ga Horária Política Externa Brasileira 04 60 Direito Constitucional 04 60 Geografia do Mundo 04 60 Contemporâneo Disciplinas História e Século XX Relações Internacionais Diplomacia no 04 60 Econômicas 04 60 Segundo ano – primeiro semestre Disciplinas Teoria Política Moderna Introdução ao Estudo das Relações Internacionais Introdução ao Pensamento Antropológico Estatística Aplicada Português Instrumental Disciplinas Teoria Política Contemporânea Moeda, Crédito e Relações Internacionais História e Formação dos Estados Latino Americanos Teoria das Relações Internacionais Linguagem, Comunicação e Sociedade I Cré Car ditos ga Horária 04 60 04 60 04 60 04 04 60 60 Segundo ano – segundo semestre Cré Car ditos ga Horária 04 60 04 60 04 60 04 60 04 60 Terceiro ano – primeiro semestre Disciplinas Sistema Internacional Linguagem, Financeiro Comunicação e Cré Car ditos ga Horária 04 60 04 60 Sociedade II Direito Internacional Público Espanhol Instrumental Optativa 04 04 04 60 60 60 Terceiro ano – segundo semestre Disciplinas Poder, Guerra e Geopolítica Direito Internacional do Comércio Colonização e Descolonização Etnia e Nacionalidade na América Latina Inglês Instrumental Cré Car ditos ga Horária 04 60 04 60 04 04 60 60 04 60 Quarto ano – primeiro semestre Disciplinas Comércio Internacional Democracia e Globalização Instituições Políticas Internacionais Cultura Contemporânea Microeconomia Aplicada ao Comércio Internacional Optativa Disciplinas Realidade Política Contemporânea na América Latina Proteção Internacional dos Direitos Organizações Internacionais Tópicos Especiais em Teorias das Relações Internacionais Cré Car ditos ga Horária 04 60 04 60 04 60 04 04 60 60 04 60 Quarto ano – segundo semestre Cré Car ditos ga Horária 04 60 04 60 04 04 60 60 Políticas Sociais no Âmbito Internacional 04 60 RELATÓRIO SÍNTESE RENOVAÇÃO DE RECONHECIMENTO DE CURSOS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS – UNESP – CAMPUS DE MARÍLIA - SP Curso: Relações Internacionais Modalidade/Habilitação/Ênfase: BACHARELADO 1. Atos legais referentes ao curso RESOLUÇÃO UNESP Nº 20 DE 01 DE ABRIL DE 2004. Estabelece a estrutura curricular do Curso de Relações Internacionais da Faculdade de Filosofia e Ciências – Câmpus de Marília. O REITOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo inciso IX, do artigo 24, do regimento geral, nos termos do Parecer nº 27/04-CCG, e tendo em vista o deliberado pela Câmara Central de Graduação, em sessão de 40/04, com fundamento no Artigo 24A, inciso II, alínea b do Estatuto, expede a seguinte RESOLUÇÃO Artigo 1º - O Currículo pleno do Curso de Relações Internacionais da Faculdade de Filosofia e Ciências do Câmpus de Marília, é integrado por Matérias e Disciplinas Obrigatórias, Monografia e Disciplinas Optativas. Parágrafo único - O número mínimo de créditos a ser integralizado no curso a que se refere o caput do artigo será de 172 (cento e setenta e dois). Artigo 2º - O elenco de Matérias e Disciplinas Obrigatórias com os respectivos créditos constará do anexo desta Resolução. Artigo 3º - À Monografia, de caráter obrigatório, serão atribuídos 4 créditos. Artigo 4º - O aluno deverá integralizar 8 (oito) créditos em disciplinas optativas. Artigo 5º - A matrícula será feita por disciplinas ou conjunto de disciplinas. Artigo 6º - O número máximo de créditos a ser cumprido pelo aluno, em cada período letivo, será estabelecido pela Congregação. Artigo 7º - O curso terá duração mínima de 4 (quatro) e máxima de 7 (sete) anos. Artigo 8º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos às turmas ingressantes no 2º semestre de 2003 (1º Vestibular realizado). (Proc. 441/24/02/98) JOSÉ CARLOS SOUZA TRINDADE ANEXO À MINUTA DE RESOLUÇÃO I – Matérias e Disciplinas Obrigatórias/Créditos DIREITO Teoria Geral do Direito 4 Direito Constitucional 4 Direito Internacional Público 4 Direito Internacional do Comércio 4 GEOGRAFIA Geopolítica da América Latina 4 Geografia do Mundo Contemporâneo 4 HISTÓRIA História e Relações Internacionais no Mundo 4 Moderno História e Diplomacia no Século XX 4 História e Formação dos Estados Latinos 4 Americanos Colonização e Descolonização 4 POLÍTICA I Introdução à Ciência Política 4 Política Externa Brasileira 4 Teoria Política Moderna 4 POLÍTICA II Teoria Política Contemporânea 4 Instituições Políticas Internacionais 4 Poder, Guerra e Geopolítica 4 Democracia e Globalização 4 Realidade Política Contemporânea na América 4 Latina RELAÇÕES INTERNACIONAIS I Introdução ao Estudo das Relações Internacionais 4 Teoria das Relações Internacionais 4 Tópicos Especiais em Teorias das Rel. 4 Internacionais RELAÇÕES INTERNACIONAIS II Organizações Internacionais 4 Proteção Internacional dos Direitos 4 ECONOMIA I Introdução à Economia 4 Relações Econômicas Internacionais 4 Comércio Internacional 4 Sistema Financeiro Internacional 4 ECONOMIA II Microeconomia Aplicada ao Comércio Internacional 4 Moeda, Crédito e Relações Internacionais 4 LÍNGUAS Português Instrumental 4 Espanhol Instrumental 4 Inglês Instrumental 4 INTRODUÇÃO À METODOLOGIA CIENTÍFICA Iniciação à Metodologia Científica 4 INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO ANTROPOLÓGICO Introdução ao Pensamento Antropológico 4 CULTURA CONTEMPORÂNEA Cultura Contemporânea 4 ETNIA E NACIONALIDADE NA AMÉRICA LATINA Etnia e Nacionalidade na América Latina 4 LINGUAGEM COMUNICAÇÃO E SOCIEDADE Linguagem, Comunicação e Sociedade I 4 Linguagem, Comunicação e Sociedade II 4 ESTATÍSTICA APLICADA Estatística Aplicada 4 POLÍTICAS SOCIAIS ÂMBITO INTERNACIONAL Políticas Sociais no Âmbito Internacional Diário Oficial do Estado de São Paulo Dia: 16/02/07 – Seção I – pg.24 4 1.1 Responsável pelo Curso: 1.1.1 Nome: Jose Blanes Sala 1.1.2 Titulação: Doutor 1.1.3 Cargo ocupado na Instituição: Professor Assistente Doutor do Departamento de Sociologia e Antropologia Coordenador do Conselho de Relações Internacionais 1.2 Dados gerais: Horários de Funcionamento: Noite: Das 19h30 às 23h00 horas, de segunda a sexta Duração da hora/aula: 57 minutos Carga horária total do Curso: 2520 horas Número de vagas oferecidas, por período Integral: 40 vagas, por ano Tempo mínimo para integralização: 04 anos Tempo máximo para integralização: 07 anos 3. Caracterização da infra-estrutura reservada para o Curso: Instalação Salas de aula Quantidade 04 física da Instituição Capacidade Observações 40 Aulas teóricas do curso de Relações Internacionais Recursos pessoas especiais portadoras para de deficiências: salas amplas, capacidade para 40 alunos, com corredores acessíveis e banheiros adaptados. Empresa Júnior 01 40 A empresa Jr. Possibilita experiência (Conta com sala própria) prática alunos do curso de Relações Internacionais, com locais. Seção de Graduação; 01 Conselho Curso 4 01 de diversos contando convênios Seções de atendimento ao aluno, objetivando atender suas necessidades e questionamentos relacionados ao Curso Apoio Seção Técnica Acadêmica; aos - 01 Biblioteca: Tipo de acesso ao acervo É específica para o curso Total de livros para o curso (no) Periódicos Videoteca/Multimídia Teses Outros ( X ) Livre ( ) através de funcionário ( ) sim ( X ) não ( ) específica da área Títulos: Volumes: 80.775 458 14 2095 284 diapositivos; 687 mapas;150 Fitas K-7 Indicar endereço do sítio na WEB que contém detalhes do acervo http://www.marilia.unesp.br/biblioteca Empresa Jr Sage O que é uma Empresa Júnior: •Pessoa jurídica, de direito privado, associação civil sem finalidades econômicas e com fins educacionais. •Finalidades: A) promover o desenvolvimento técnico e acadêmico de seus associados; B) promover o desenvolvimento econômico e social da comunidade através de suas atividades; C) fomentar o espírito empreendedor de seus associados; D) promover o contato dos alunos com o mercado de trabalho; e E) promover o desenvolvimento pessoal e profissional de seus associados. História do Movimento Empresa Júnior (MEJ) •Origem: incompatibilidade entre o sistema educacional e as necessidades dos empregadores. •MEJ nasce na França em 1967; na década de 1980 toma o mundo. •Vantagens: A) Universidade: aproximação com sociedade; B) Alunos: desenvolver ferramentas práticas; e C) Sociedade: Serviços de excelência a preços acessíveis, qualificação de mão-deobra, aproximação entre o sistema educacional e os trabalhadores. •Início do MEJ no Brasil – Júnior GV, em 1989. •1990 – criação da FEJESP (pela Jr. GV, Jr. Mackenzie, Jr. Poli, Jr. Gepea, Jr. 3E, FAAP Jr. e Mauá Jr.). •Brasil Jr. – Confederação de federações. A Sage: Com a globalização, as relações internacionais proporcionam inúmeras possibilidades de atuação para governos, empresas, ONG's e demais instituições. A SageEmpresa Júnior de Relações Internacionais- desenvolve-se nesse contexto, viabilizando a projeção internacional desses setores. Fundada em 2005 pelos alunos do curso de Relações Internacionais da UNESP (Universidade Estadual Paulista), a Sage oferece serviços de alta qualidade com a supervisão de orientadores especializados a preços acessíveis, por se tratar de uma entidade sem fins lucrativos. Seus membros dividem-se dá-se em quatro departamentos: Recursos Humanos, Projetos, Marketing e Administrativo-Financeiro, além de uma Diretoria Executiva composta por presidente e vice-presidente. Cada departamento possui um diretor e uma divisão interna própria, variando de acordo com as especificidades de cada um. O interessado em ingressar na Sage é submetido a um processo seletivo organizado pelo departamento de Recursos Humanos. A empresa procura manter cerca de 25 membros trabalhando, podendo este número variar de acordo com a demanda. A Sage é legalizada como um estágio para todos aqueles que assinarem o contrato de estagiário de pelo menos um ano. Os recursos físicos disponíveis são uma sala cedida pelo GUTO (Grupo de Estudos da UNESP/Marília), com diversos equipamentos tais como computadores, impressoras, arquivos, materiais de escritório em geral e espaço para reuniões. Missão: Proporcionar aos alunos de Relações Internacionais as condições necessárias à aplicação prática de seus conhecimentos teóricos e, ao mesmo tempo, fornecer a sociedade um retorno do investimento que esta realiza na universidade. Visão: Ser referência entre as empresas em consultoria na área de Relações Internacionais. Projetos em andamento: -ProjEX: A Sage, por meio do projEX- Projeto Exportação, desenvolve estratégias de internacionalização para empresas. Exportar é o primeiro passo, pois possibilita a ampliação de mercados, a redução de impostos, o aumento da qualidade do produto, além da melhoria da imagem da empresa. Serviços para o setor privado, por meio do ProjEX: 1) Elaboração de estratégias de internacionalização de empresas, 2) Adequação do produto e da empresa para atender o mercado externo, 3) Realização de pesquisas de mercado, 4) Assessoria para o processo de exportação, 5) Orientação para viagens internacionais e feiras de negócios, 6) Palestras sobre internacionalização de empresas e comércio exterior. -INTEGE: Uma instituição pode se internacionalizar, expandir seu campo de atividade e, assim, obter recursos e ganhos de imagem. Isso é possível por meio da inserção em redes internacionais de atuação e pelo estabelecimento de cooperação e financiamentos com empresas, associações, fundações e outras instituições parceiras no mundo. A Sage, por meio da Assessoria em Internacionalização e Gestão de Projetos- INTEGE- oferece os serviços para tanto. 1) Serviços para governos municipais: Mapeamento das potencialidades de inserção internacional municipal, elaboração de projetos para a internacionalização de municípios, inserção em redes de cidades, captação de recursos, cooperação técnica. 2) Serviços para Organizações Não-Governamentais (ONG): Inserção em redes globais de atuação, assessoria em captação de recursos. O INTEGE ainda firmou recentemente, no mês de abril de 2009, um convênio com a prefeitura de Marília, o que possibilitará a internacionalização do município. Projeto Social: Com o objetivo de despertar a responsabilidade social nos seus integrantes, parceiros, clientes e na comunidade, a Sage realiza projetos sociais de conscientização sócio-ambiental e difusão do conhecimento universitário. Também promove anualmente um ciclo de palestras sobre conscientização política e universidade pública nas escolas de Ensino Médio de Marília. O Projeto Social da Sage visa retribuir à sociedade parte do investimento que ela faz para a manutenção e o desenvolvimento da universidade pública e integrar a universidade e a comunidade. 5 Corpo Docente: Relação Nominal dos docentes por departamento: 5.1 DEPARTAMENTO DE CIENCIAS POLÍTICAS E ECONÔMICAS ATRIBUIÇÃO DE AULAS / 2009 DOCENTE Antonio Carlos Mazzeo DISCIPLINA/ CURSO Ciência Política Contemporânea II (CS) Teoria Política II (CS) III. HORAS/AULA 1º sem. 2º sem 120 120 Cristina Soreanu Pecequilo História das RI no Mundo Moderno (RI) Poder, Guerra e Geopolítica (RI) Realidade Política Contemporânea na América Latina (RI) História da Diplomacia no Século XX (RI) Francisco Luiz Corsi História da Economia Brasileira (CS) Teoria Econômica (CS) Jair Pinheiro Introdução à Ciência Política (CS) Instituições Políticas Brasileiras II (CS) Tullo Vigevani Monografia de Bacharelado em Ciências Políticas (C.S) Tópicos Especiais em Teoria das Relações Internacion. (RI) Teoria Política Contemporânea (RI) José Marangoni Introdução à Economia Política (CS) Camargo Idem Lídia Maria Vianna História e Formação dos Estados Latino Possas Americanos (RI) Introdução à História (CS) – 2º sem. Luis Antonio Paulino Introdução à Economia (RI) Comércio Internacional (RI) Microeconomia Aplicada ao Comércio Internacional (RI) Relações Econômicas Internacionais (RI) Marcelo Fernandes Introd. ao Estudo das Relações Internacionais (RI) de Oliveira Teoria das RI (RI) Monografia de R.I. Política Externa Brasileira (RI) Organizações Internacionais (RI) Marcos Tadeu Del Instituições Políticas Brasileiras I (CS) Roio Teoria Política I (CS) Marcos Cordeiro Fundamentos de Economia Política (CS) Pires Tópicos de Economia Política - optativa (CS) Mirian Cláudia L. Simonetti Odair da Cruz Paiva Paulo Eduardo Teixeira Fundamentos de Geografia (CS) Tópicos de Geografia (CS) Introdução à História (CS) História do Brasil I (CS) Tópicos de História (CS) História do Brasil II (CS) Paulo Ribeiro R. da Política e Ideologia no Brasil (CS) Cunha Introdução à Ciência Política (CS) Rosângela de Lima Colonização e Descolonização (RI) Vieira Prática de Ensino e Estágio Supervisionado II “História” Substituto 1º semestre Ciência Política Contemporânea I (CS) Instituições Políticas Internacionais (R.I) 60 60 60 60 120 120 120 120 120 60 60 120 120 60 120 60 60 60 60 60 60 60 60 60 120 120 120 120 120 120 120 180 120 180 120 120 60 210 120 60 Substituto 1º semestre Teoria Política Moderna (R.I) Introdução a Ciência Política (RI) Substituto 1º semestre Geografia Social (CS) Geografia do Mundo Contemporâneo (RI) Substituto 2º semestre Sistema Financeiro Internacional (RI) Moeda, Crédito e Relações Internacionais (RI) Substituto 2º semestre Geopolítica da América Latina (RI) Geografia da Natureza (CS) Substituto 2º Inglês Instrumental (RI) semestre Substituto 2º semestre Fundamentos da Ciência Política (CS) • disciplinas da área de Política • disciplinas da área de Geografia • disciplinas da área de Economia • disciplinas da área de História 5.2 60 60 150 60 60 60 60 150 60 - 120 Docentes segundo a titulação para cursos de bacharelado e/ou de licenciatura (Deliberação CEE 55/06) TITULAÇÃO Graduados Especialistas Mestres Doutores Livre Docente Professor Titular TOTAL Nº 08 18 01 01 % 25 56,25 3,125 3,125 100,0 Explicitar quantos doutores apresentam pós-doutoramento, na mesma linha ou criar linha específica para pós-doutorado, lembrando que, neste caso, não se trata de título. Caso não sejam atingidos os percentuais mínimos exigidos na legislação, apresentar tabela total dos docentes da Instituição e, caso ainda assim não sejam atingidos os valores mínimos, propor cronograma para sanar a deficiência (Del.55/06) 7. Demanda do curso nos últimos processos seletivos, desde o último reconhecimento (últimos 5 anos) Período VAGAS CANDIDATOS Relação Candidato/Vaga 2003 2005 2006 2007 2008 2009 Noite 40 40 40 40 40 40 Noite 2164 391 1059 611 766 545 Noite 54,1 9,78 26,5 15,3 15,3 13,6 8. 9. Demonstrativo de alunos matriculados e formados no curso desde o último reconhecimento, por semestre Período Ingressantes Egressos 2008 2007 2009 40 40 40 28 22 Matriz curricular do curso, contendo distribuição disciplinas por período (semestre ou ano). VIII. ESTRUTURA CURRICULAR Primeiro ano – primeiro semestre Disciplinas Cr C éditos arga Horária Introdução à Ciência Política 04 6 de 0 Teoria Geral do Direito 04 Geopolítica da América Latina 04 Iniciação à Metodologia Científica 04 6 0 6 0 6 0 História das Relações Internacionais no Mundo Moderno Introdução à Economia 04 6 0 04 6 0 Primeiro ano – segundo semestre Cré Car ditos ga Horária Política Externa Brasileira 04 60 Direito Constitucional 04 60 Geografia do Mundo 04 60 Contemporâneo História e Diplomacia no 04 60 Século XX Relações Econômicas 04 60 Internacionais Disciplinas Segundo ano – primeiro semestre Disciplinas Teoria Política Moderna Introdução ao Estudo das Relações Internacionais Introdução ao Pensamento Antropológico Estatística Aplicada Português Instrumental Disciplinas Teoria Política Contemporânea Moeda, Crédito e Relações Internacionais História e Formação dos Cré Car ditos ga Horária 04 60 04 60 04 60 04 04 60 60 Segundo ano – segundo semestre Cré Car ditos ga Horária 04 60 04 60 04 60 Estados Latino Americanos Teoria das Relações Internacionais Linguagem, Comunicação e Sociedade I 04 60 04 60 Terceiro ano – primeiro semestre Disciplinas Sistema Financeiro Internacional Linguagem, Comunicação e Sociedade II Direito Internacional Público Espanhol Instrumental Optativa Cré Car ditos ga Horária 04 60 04 60 04 04 04 60 60 60 Terceiro ano – segundo semestre Disciplinas Poder, Guerra e Geopolítica Direito Internacional do Comércio Colonização e Descolonização Etnia e Nacionalidade na América Latina Inglês Instrumental Cré Car ditos ga Horária 04 60 04 60 04 04 60 60 04 60 Quarto ano – primeiro semestre Disciplinas Comércio Internacional Cré Car ditos ga Horária 04 60 Democracia e Globalização Instituições Políticas Internacionais Cultura Contemporânea Microeconomia Aplicada ao Comércio Internacional Optativa Disciplinas Realidade Política Contemporânea na América Latina Proteção Internacional dos Direitos Organizações Internacionais Tópicos Especiais em Teorias das Relações Internacionais Políticas Sociais no Âmbito Internacional 04 04 60 60 04 04 60 60 04 60 Quarto ano – segundo semestre Cré Car ditos ga Horária 04 60 04 60 04 04 60 60 04 60 ANEXOS 1. Novo Projeto Pedagógico do Curso, aguardando deliberação da Congregação PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS. 1. PREÂMBULO A presente proposta emergiu da necessidade da atual gestão do Conselho de Curso de Relações Internacionais (CCRI) apresentar à comunidade acadêmica da FFC um documento síntese do Fórum de Reestruturação do Curso de Relações Internacionais – RI -, instalado em dezembro de 2007 para tratar de implementar a reforma do projeto político-pedagógico do curso de RI. Sua elaboração tem como ponto de partida as reflexões acumuladas no âmbito dos Departamentos de Ciências Políticas e Econômicas e de Sociologia e Antropologia e das contribuições individuais de docentes e discentes. Merece destaque o estudo do GEPRI – Grupo de Estudos e Pesquisas sobre os Cursos de Relações Internacionais – que produziu o documento “Proposta de Reforma da Grade Curricular do Curso de RI”, coordenado pelo Dr. Luiz Antônio Francisco de Souza. A proposta que se segue está calcada na trajetória da Faculdade de Filosofia e Ciências, nas condições concretas de sua localização, na infra-estrutura previsível e na grade curricular original. Está ainda fundada no perfil do corpo docente e nas linhas de pesquisa do Departamento de Ciências Políticas e Econômicas, enquanto departamento acadêmico que deu origem ao curso de Relações Internacionais, e também amparado nas linhas de pesquisa afins do Departamento de Sociologia e Antropologia, marcado por uma ação de caráter crítico voltada para o progresso científico, cultural e intelectual, assim como do Programa de PósGraduação em Ciências Sociais da FFC, no qual há a linha de pesquisa Relações Internacionais e Desenvolvimento. 2. BREVE HISTÓRICO DO CURSO O Curso de Relações Internacionais da UNESP de Marília teve sua aprovação no Conselho Universitário em 17/07/2002, sendo criado através da Resolução UNESP de 23/07/2002, publicada no Diário Oficial do Estado de 24 de julho de 2002. A Proposta Curricular do Curso de RI aprovada e em vigência possui uma carga horária de 172 créditos, incluindo a Monografia, com quatro créditos, duas disciplinas optativas com oito créditos. Não há a indicação de “estágios”. O Curso de Relações Internacionais de Marília realizou seu primeiro vestibular no período de 06 a 08 de julho de 2003, oferecendo 40 vagas no período noturno e obtendo a inscrição de 2.164 candidatos (relação candidato vagas 54:1). O resultado do Vestibular 2003 evidenciou a presença de 55% mulheres e 45% homens, com a faixa etária de menores de 25 anos. O início das aulas ocorreu em 11 de agosto de 200312. A trajetória do projeto de criação do Curso de RI da Unidade de Marília em 2003, bem como a aprovação do Projeto Pedagógico resultando no reconhecimento do Curso pelo Conselho Estadual de Educação em dezembro de 2006 foi complexa e permeada de grande debate, tangenciados pelo processo de expansão de vagas das universidades públicas incentivada pelo governo do Estado de São Paulo, a partir de 2002, principalmente quanto a sua interiorização que gerou posições polarizadas na comunidade acadêmica frente a necessidade de manter-se a “qualidade e gratuidade” da oferta do Ensino Superior, a partir de condições mínimas para o funcionamento dos cursos, como: a presença de um corpo docente com titulação e garantido pelo concurso público com jornada de trabalho compatível com as atividades de Ensino, de Pesquisa e da Extensão para atender as especificidades das distintas propostas curriculares; a oferta de servidores públicos na condição de funcionários visando as diversas atividades meio dos cursos e uma infra-estrutura básica compreendendo salas de aula, laboratórios, material permanente compatíveis com os Projetos Pedagógicos propostos. A posse do Conselho de Curso de RI efetivou-se em 04/05/200413 com objetivo de dar início a discussão sobre uma “nova” Proposta Pedagógica do Curso de Relações Internacionais, reiterando necessidade de contratação de docentes e ao mesmo tempo enfrentando o polêmico debate sobre a concepção da área de relações internacionais diante das conjunturas de mudanças observadas no cenário mundial do século XX, as possibilidades 12 O segundo vestibular para o Curso de RI deu-se em dezembro de 200412, com 391 inscritos (sendo 233 mulheres e 158 homens) e apresentando a relação de 9,78% candidatos por vaga. E o terceiro vestibular ocorreu em 2005 confirmando uma procura significativa por essa área de conhecimento: 1059 candidatos, sendo 637 mulheres e 422 homens e com a relação candidato/vaga de 26,5, o segundo curso mais procurado da Unidade de Marília, sendo o primeiro de Fisioterapia com o índice de 28,3%; o quarto vestibular em 2007 apresentou a relação de 15,3% candidatos por vaga. No ano de 2008, o acesso de uma 5ª turma teve a relação de 19,2 15,3% candidatos por vaga. 13 O Conselho de Curso de RI era composto: Coordenadora Profªª Lídia M. V. Possas, Vice-Coordenadora: Profª Célia Aparecida Ferreira Tolentino; Docentes: Professor José Marangoni Camargo e Professor Luis Antonio Francisco de Souza e dos representantes discentes: Sarah de Freitas Reis e Vitor Tadeu Pólvore. e interfaces enriquecedoras que vislumbram novas perspectivas diante do diálogo com as demais áreas do conhecimento, seja a Economia, a História, a Geografia, a Sociologia e a Antropologia. Para tanto enfatizou-se a criação de um Grupo de Trabalho - GT em 2004 para dar início ao estudo sobre o perfil do Curso de Relações Internacionais e do aluno que a FFC da UNESP/ Marília desejaria formar14. O GEPRI - Grupo de Estudos e Pesquisas sobre o Cursos de Relações Internacionais - após minuciosa pesquisa15 elaborou o documento “Proposta de Reforma da Grade Curricular do Curso de RI”, coordenado pelo Dr. Luiz Antônio Francisco de Souza, e apresentado numa primeira síntese e avaliação de proposta em 2005 para os docentes de ambos os departamentos. Após debates, o encaminhamento apontado foi a composição de uma comissão em cada um dos Departamentos para ampliar a discussão sobre o perfil do Curso. O Departamento de Ciências Políticas e Econômicas – DCPE - encaminhou as sugestões que foram aprovadas na Reunião do Conselho Departamental assim como o fez também o Departamento de Sociologia e Antropologia – DSA – durante o primeiro semestre de 2007. Esse documento, produto de ampla discussão e aprovação em ambos os colegiados departamentais foi recebido pelo Conselho de Curso de Relações Internacionais para que desse prosseguimento a “reforma” do projeto político-pedagógico do curso de Relações Internacionais, que diante da premência do processo de Autorização e Reconhecimento do Curso, tendo em vista a formatura da primeira turma de alunos de RI, em julho de 2007, o inseriu nas prioridades da nova gestão em 200816. 3. CONCEPÇÃO DO CURSO 14 Após consulta aos departamentos houve a indicação de nomes para a coordenação e a composição do GEPRI – Grupo de Estudo e Pesquisa sobre os cursos de Relações Internacionais. Pelo Departamento de Ciências Políticas e Econômicas, houve a indicação dos docentes Daniel Freire de Almeida (Professor substituto contratado); Francisco Luiz Corsi; e Marcos Tadeu Del Roio; e pelo Departamento de Sociologia e Antropologia houve a indicação do Professor Sérgio Augusto Domingues e Professor Luís Antonio Francisco de Souza que assumiu a coordenação dos trabalhos. Participaram ainda os alunos do curso de RI: Eduardo M. B. M. Padilha, Guilherme Barana, Caio M. Bugiato, Marcos A. Alves Filho, Sarah F. Reis e Matheus Hernandez. 15 Para fundamentar a proposta levou-se em consideração as Ementas/Planos de Ensino de vários cursos de RI existentes e em funcionamento para um estudo comparativo; a legislação pertinente ao Curso – MEC e Resolução UNESP; a identificação dos eixos temáticos do Curso de RI no país e equivalentes no exterior, conforme Texto Síntese apresentado na reunião dos docentes no 2° semestre de 2005 . 16 É relevante ressaltar que o Conselho de Curso de Relações internacionais, em nova composição: Coordenadora Professora Lídia M. V. Possas, Vice-Coordenador: Prof Luis Antonio Francisco de Souza; Docentes: Professor José Marangoni Camargo e Professor. Jose Blanes e os representantes discentes. Também é relevante ressaltar a elaboração do Relatório de Reconhecimento do Curso de RI a ser encaminhado ao Conselho Estadual de Educação que após analises de dois avaliadores exararam Parecer conclusivo de aprovação em dezembro de 2006. No atual estágio de desenvolvimento da sociedade contemporânea, a internacionalização é uma característica fundamental. Isso se deve a uma série de interesses e fatores, como a mundialização do capitalismo, a ocidentalização dos padrões mundiais de política, cultura e consumo, o desenvolvimento de novas tecnologias de informação e comunicação (TICs), a institucionalização de um sistema mundial de organizações, cujo centro é a ONU, entre outros. A internacionalização não vem acompanhada somente por oportunidades, mas também por desafios que superam os limites do Estado Nacional, como a fome, o capital especulativo, o abastecimento de água potável, a explosão demográfica, os tráficos de entorpecentes, de pessoas e de armas, catástrofes ambientais geradas pelo padrão capitalista de produção e consumo, as epidemias e pandemias, os conflitos militares (declarados ou não), os direitos humanos, o desequilíbrio no comércio internacional etc. Diante de tal situação, o Estado Nacional (ainda que permaneça como o lócus primordial para a ação política) e as instituições multilaterais do Sistema ONU não são suficientes para lidar com um mundo tão complexo. Multiplicam-se os atores globais, como ONGs, sejam elas ambientalistas ou classistas, fóruns, universidades, empresas e consultorias. É neste cenário novo e complexo, da primeira década do novo milênio que o estudo das Relações Internacionais ganha relevo e importância e alcança o status de uma disciplina específica no grande campo das Ciências Humanas. Seu objeto de estudo não é somente a conjuntura, mas procura se aprofundar na análise de estruturas, processos, instituições, atores e normas que caracterizam e identificam o sistema internacional. Esta área específica do saber se debruça sobre temas como o desenvolvimento de teorias e modelos de análise sobre as relações entre estados, a forma como se organiza o poder mundial, a interação econômica entre países e blocos de países, a atuação política de organizações não governamentais, os novos atores e suas demandas, enfim, a dinâmica dos conflitos e desafios a que estão sujeitos a Humanidade. Isso significa que: o curso de Relações Internacionais da Faculdade de Filosofia e Ciências é concebido como um espaço em que estas problemáticas deverão ser analisadas em profundidade, a partir de uma perspectiva de Brasil e de sua inserção na América latina, sem que isso represente uma visão provinciana ou mesmo xenófoba acerca das relações internacionais. Nesse sentido, o Projeto Político-pedagógico do Curso de RI tem por base a construção de uma sólida formação acadêmica, em que as áreas alicerces de Política, História, Economia e Direito interajam com as disciplinas sociológicas, geográficas e metodológicas, visando garantir objetivos de erudição e de capacitação para a vida acadêmica e profissional. 4. OBJETIVOS DO CURSO Os objetivos gerais e específicos do curso visam garantir uma formação adequada e em consonância com os princípios de excelência e de mérito acadêmico, associado a procedimentos de natureza didático–pedagógica, múltiplos que valorizem o papel da produção do conhecimento através do incentivo de habilidades, de práticas intelectuais tendo em vista o profissional que se almeja formar. Os objetivos devem atender aos seguintes critérios: clareza, abrangência, possibilidade de geração de metas e compatibilidade com a concepção filosófica do curso, conforme se pode verificar a seguir. 4.1 OBJETIVO GERAL O objetivo do curso de Graduação em Relações Internacionais é habilitar o estudante para o desempenho profissional adequado, com competência e domínio técnico associado ao compromisso social, mediante a aquisição de conhecimentos teóricos específicos da área e domínio das competências e habilidades requeridas pela profissão, tendo em vista a autorealização pessoal e profissional e o desenvolvimento político, econômico, social e cultural do país. 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Garantir ao aluno: a) uma formação e desenvolvimento de habilidades tais como: dominar os conceitos teóricos das diversas disciplinas que compõem o curso, de maneira que possam ser utilizados na análise e interação com processos inseridos nas relações internacionais; compreender e inserir os eventos e as transformações da ordem mundial num contexto sócio-históricocultural abrangente; compreender a estrutura das relações políticas em nível nacional e internacional bem como as bases do funcionamento da estrutura econômica mundial; analisar as normas de Direito Internacional e as organizações internacionais sejam elas públicas ou da sociedade civil; ler, interpretar e produzir trabalhos acadêmicos e/ou técnicos consistentes nos diversos campos de atuação profissional; utilizar o raciocínio lógico e crítico; proporcionar condições de análise de relações formais e causais entre fenômenos; identificar os fatores que sinalizam mudanças estruturais e conjunturais da sociedade global. b) a aquisição e o domínio de competências específicas para: empreender ações, analisando criticamente os sistemas e as organizações internacionais e propondo soluções pertinentes aos vários problemas; tomar decisões e resolver problemas numa realidade dinâmica, com senso ético-profissional, capacidade de tomada de posição e responsabilidade sócio-ambiental; atuar em equipes multidisciplinares; elaborar estudos e projetos nos âmbitos acadêmicos, do poder público e da esfera privada; utilizar as tecnologias de informação e comunicação no âmbito de sua formação. 5. PERFIL DO EGRESSO O perfil desejado do egresso reflete os objetivos do curso e visa garantir a coerência em relação às necessidades profissionais e sociais. Nesse sentido, a estrutura curricular do curso foi pensada e constituída de maneira a atender às necessidades e características exigidas para a atuação profissional do Bacharel em Relações Internacionais na docência e pesquisa acadêmica, em instituições públicas, empresas privadas ou organizações não governamentais, sem esquecer outras perspectivas do mercado de trabalho. Desse modo, o curso de graduação em Relações Internacionais aguarda que o aluno egresso deva: a) formação humanística e visão global que o habilite a compreender o ambiente social, político, econômico e cultural onde está inserido e a tomar decisões em um mundo diversificado e interdependente; b) sólida formação teórica e técnica para atuar na pesquisa acadêmica, em instituições públicas, empresas privadas e organizações não-governamentais, desenvolvendo atividades específicas da prática profissional; c) visão crítica e empenho na contínua busca de aperfeiçoamento e atualização profissional; d) capacitar os egressos para atuarem na formulação, no gerenciamento, na captação de recursos, na análise/avaliação e na execução de programas e políticas domésticas com interface externa; e) contar com a visão crítica da vida social e capacidade de organização do conhecimento, compreensão do próprio valo e papel social e histórico; f) capacitado para atuar em diversos níveis da administração pública e em instituições da sociedade civil, sempre de forma criativa, crítica e ética. 6. ESTRUTURA CURRICULAR O curso de Relações Internacionais, ministrado no período noturno, tem sua integralização prevista para o prazo mínimo de quatro anos e máximo de sete anos, numa estrutura seriada semestral. Cada disciplina de 60 horas-aula semestrais contará quatro créditos. A monografia obrigatória representará 8 créditos. A carga horária completa prevista é de 2.520 horas/aula. 6.1 DISCIPLINAS OPTATIVAS A especificidade de cada aluno deverá ser obtida através das disciplinas optativas, nas áreas de Relações Internacionais, Ciências Sociais e Filosofia. O projeto político-pedagogico apresenta quatro opções de disciplinas optativas na área de Relações Internacionais. O aluno deverá cursar duas disciplinas optativas, previstas para os semestres do último ano. As disciplinas de Organizações e Movimentos Sociais Internacionais e Tópicos Especiais de História serão oferecidas por professores adequados do Departamento de Ciências Políticas e Econômicas, e as disciplinas Direito Internacional Privado e Sociologia do Trabalho no Mundo Contemporâneo serão ministradas por professores do Departamento de Sociologia e Antropologia. 6.2 ESTÁGIO OBRIGATÓRIO SUPERVISIONADO O curso de Relações Internacionais da Unesp, campus de Marília, como forma de complementar e agregar a formação de seus discentes, insere no seu Projeto Pedagógico o estágio obrigatório, sempre de acordo com a Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 (Lei do Estágio). Neste sentido, o curso visa que seus alunos se disponham a realizar todos os requisitos propostos pela citada lei e por este Projeto Pedagógico a fim de adquirir o diploma de conclusão de curso, de acordo com o § 1º do artigo 2º, da referida lei. § 1º Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. O aluno de Relações Internacionais deve cumprir, invariavelmente, a carga de 90 horas de estágio sendo tais horas devidamente reconhecidas por instâncias competentes e acompanhadas pela apresentação dos trabalhos e relatórios correspondentes. A certificação do cumprimento de estágio caberá a central de estágios a ser criada na unidade, e na sua ausência, pelo conselho de curso correspondente. Ademais, a proposta considera que deverá ser abrangido no conceito de estágio do estudante do Curso de Relações Internacionais as atividades equiparadas, conforme permitido pelo § 3º do artigo 2º, da lei nº 11.788/2008, enumeradas a seguir: 1. GRUPO DE ESTUDO 2. GRUPO DE PESQUISA 3. MONITORIA 4. INICIAÇÃO CIENTÍFICA COM BOLSA 5. PROGRAMA DE ENSINO TUTORIAL 6. EMPRESA JÚNIOR Além disso, é de responsabilidade também da Instituição de Ensino fornecer o devido suporte e apoios aos alunos, para que eles tenham oportunidades concretas de cumprir a carga horária de estágio obrigatório, como consta no Capítulo II, da Lei do Estágio. IV. Matriz de Relações Internacionais – UNESP Marília 1º ANO 1º SEMESTRE Introdução à Ciência Política Introdução à Economia Introdução ao estudo do Direito Introdução ao estudo das Relações Internacionais Introdução à Sociologia 2º SEMESTRE Teoria Política Moderna Macroeconomia Introdução à História Iniciação à Metodologia aplicada às Relações Internacionais Introdução à Antropologia 2º ANO 1º SEMESTRE Economia Política Internacional I Teoria das Relações Internacionais I Direito Constitucional Comparado Teoria Política Contemporânea 2º SEMESTRE Economia Política Internacional II Teoria das Relações Internacionais II Direito Internacional Público Política Brasileira Formação histórica do Brasil História das Relações Internacionais 3º ANO 1º SEMESTRE Economia Brasileira Geografia do Mundo Contemporâneo Sociologia da Cultura Direitos Humanos e Temas Sócioambientais Formação histórica da América Latina 2º SEMESTRE Economia Industrial Geopolítica e Segurança Internacional Sociologia Contemporânea Organizações Internacionais Antropologia das identidades e das nacionalidades na América Latina 4º ANO 1º SEMESTRE Metodologia e Seminário de Pesquisa em Relações Internacionais Optativa 1 Política Externa Brasileira Comércio Internacional e internacionalização de empresas Questões Estratégicas Contemporâneas I 2º SEMESTRE Cenários e gestão estratégica Optativa 2 Análise da Política Externa Brasileira Integração Regional e questões Latinoamericanas Questões Estratégicas Contemporâneas II OPTATIVAS Organizações e Movimentos Sociais Internacionais Tópicos Especiais de História Direito Internacional Privado Sociologia do Trabalho no Mundo Contemporâneo 6.3 EMENTAS DAS DISCIPLINAS 1. Introdução à Ciência Política O objetivo é apresentar os principais temas e conceitos da teoria política. Trata-se de examinar as teses sobre as origens e os fundamentos do poder político, a gênese dos conceitos de contrato social, Estado e soberania (estatal e popular), a estrutura das concepções que anteciparam e expressaram o processo de construção do Estado moderno. A noção de Império. 2. Teoria Política Moderna O objetivo é compreender a formação do Estado liberal por meio da análise das obras dos seus principais pensadores no final do século XVIII e século XIX com ênfase na discussão sobre a Democracia e suas facetas da representação e da participação. Kant, Federalistas, Stuart Mill, Burke, Benjamin Constant e Tocqueville. Marx e a crítica ao Estado Liberal. 3. Teoria Política Contemporânea O objetivo é compreender o debate sobre a teoria democrática contemporânea e seus críticos no século XX. O debate elitista. O modelo Weber-Schumpeter de democracia. O pensamento marxista contemporâneo e o socialismo hoje. Análise da problemática do Autoritarismo/Totalitarismo. Pluralismo e Poliarquia. Princípio majoritário, minoria e democracia consociativa. Atuais impasses do modelo democrático representativo. Concepções participativas e delegativa de democracia e sua aposta na sociedade civil e em novos sujeitos sociais. A terceira onda da democracia. Impacto da crise do Welfare e da nova ordem econômica mundial sobre a democracia. 4. Política Brasileira O objetivo do curso é tratar do processo político e das instituições políticas brasileiras após a retomada da democracia nos anos 1980. A discussão sobre a democracia brasileira ocorrerá com a análise de seus sistemas partidário e eleitoral, de forma a compreender o processo de constituição dos órgãos decisórios e sua lógica de funcionamento. 5. Introdução ao Estudo das Relações Internacionais O objetivo é familiarizar o aluno com os principais conceitos empregados no estudo das relações internacionais. Ênfase especial será dada à compreensão, do ponto de vista histórico, da noção de meio internacional e sua evolução até assumir as características atuais. Nessa direção, serão estudadas as principais forças e agentes que dele têm participado bem como o processo por meio do qual os padrões predominantes na política internacional no mundo contemporâneo foram se configurando. 6. Teoria das Relações Internacionais I O objetivo da disciplina é introduzir perspectivas teóricas de autores, cujas obras constituem os principais eixos da produção em teoria das relações internacionais, desenvolvida no período que compreende principalmente dos anos 1920 ao final dos anos 1970/início dos anos 1980, tais como Realismo, Liberalismo, Marxismo. 7. Teoria das Relações Internacionais II O objetivo desta disciplina é oferecer uma visão crítica da evolução das teorias das Relações Internacionais após os anos 1980, informando-o a respeito das mais importantes perspectivas teóricas utilizadas por pensadores contemporâneos, tais como o Feminismo, a Teoria Verde, o Construtivismo, o Neo-institucionalismo, a Sociologia Histórica, a Economia Política Internacional, o Neo-marxismo, Teoria Crítica. 8. Política Externa Brasileira O objetivo deste curso é transmitir ao aluno uma visão panorâmica das relações exteriores do Brasil, com ênfase no plano interestatal. Para isso, a leitura foi selecionada de modo a suscitar mais reflexão sobre as dimensões econômica (comércio, mercados, finanças, investimentos, tecnologias, insumos e produtos), estratégica (guerra, paz, blocos militares) e simbólica (valores, aspirações, ideologias, doutrinas), articulando-as com os níveis bilaterais, regionais e multilaterais da ação externa do país. 9. Análise da Política Externa Brasileira Os objetivos dessa disciplina são: a) incorporar na literatura brasileira as discussões teóricas sobre os processos de formulação de política externa e b) analisar a política externa brasileira na era democrática (1985-) sob essa perspectiva. Nessa direção será objeto de estudo a revolução behaviorista e o surgimento da sub-área de Análise de Política Externa. Teorias e pré-teorias de política externa. Processo decisório. Modelo racional. Modelo organizacional. Modelo de política burocrática. Jogos de Dois Níveis. Análise cognitiva. Regimes políticos e conteúdo de política externa. Situações de Crise. Logo em seguida, se passará analisar a política externa brasileira na era democrática (pós-1985). 10. Geopolítica e Segurança Internacional O objetivo dessa disciplina será estudar a criação, definição e evolução histórica do conceito de geopolítica, suas principais escolas, o espaço geopolítico, a questão do poder e seus componentes geográficos e militares. Para, em seguida, analisar suas conseqüências sobre a realidade da América Latina na atualidade. 11. Integração Regional e Questões Latino-americanas. Origens e evolução histórica dos processos de Integração Regional. Modelos de Integração Regional: Área de Livre Comércio, União Alfandegária, Mercado Comum, União Econômica e União Política. Teorias da Integração Regional: Neofuncionalismo, Institucionalismo Neoliberal, Construtivismo, etc. Soberania na Integração Regional. Intergovernamentalismo e Supranacionalidade. Democracia e Integração Regional. Alalc, Aladi, Mercosul, Alca, Comunidade Sul-Americana de Nações, Nafta, Comunidade Andina. 12. Organizações Internacionais A disciplina objetiva estudar o multilateralismo e o aparecimento e desenvolvimento das organizações internacionais, em perspectiva histórica e institucional, buscando ainda compreender o fenômeno das OIs na perspectiva dos debates da Teoria das Relações Internacionais. 14. Metodologia e Seminário de Pesquisa em Relações Internacionais. Esta disciplina servirá para apresentar as diferentes etapas de uma pesquisa cientifica. Lógica de análise. O uso e a adequação de diferentes técnicas (questionários, pesquisa de campo, entrevistas). Os debates entre a linha positivista de pesquisa e escolas mais criticas. Subsidiariamente, a disciplina visa ainda realizar a discussão com os alunos de seus respectivos projetos de monografia e o desenvolvimento da pesquisa, além de supervisionálos na redação do Trabalho de Conclusão de Curso. 15. Questões Estratégicas Contemporâneas I. Análise da Política Externa das Grandes Potências; Estados Unidos; UE; Rússia; Hegemonias; Ciclo Hegemônico; Configuração do Poder Mundial; Relações Norte-Norte; Relações Norte-Sul 16. Questões Estratégicas Contemporâneas II Análise da Política Externa das Potências Emergentes e o Terceiro Mundo; China; África do Sul; Índia, Países de Menor Desenvolvimento Relativo no Oriente Médio e África; Periferia e Contra-Hegemonia; Relações Sul-Sul; Relações Norte-Sul 17. Introdução à Economia Apreender o que é Economia e a relevância de seus objetos de estudo.Compreender os temas teóricos mais relevantes da Economia Política Clássica, Marxista e Keynesiana. Identificar os principais conceitos de Ciências Econômicas e, desse modo, analisar o funcionamento da economia capitalista contemporânea. 18. Macroeconomia A disciplina tem como objetivo apreender os aspectos conceituais e teóricos relacionados às questões macroeconômicas atuais, com ênfase na contribuição de autores como Keynes e Kalecki e as diferenças metodológicas em relação ao paradigma neoclássico. Devem-se destacar também os aspectos internacionais da macroeconomia, já que no atual estágio de globalização, há um forte entrelaçamento das economias nacionais nos mercados de bens, serviços e capitais e na medida em que a formulação de políticas macroeconômicas de caráter fiscal, monetária e cambial, especialmente pelos países centrais, tende a afetar outras economias, particularmente as mais periféricas. Também serão abordadas as principais teorias de comércio internacional, com destaque para os modelos clássico (Adam Smith, Ricardo, Stuart Mill), neoclassico (Hecksher-Ohlin-Samuelson), as Novas Teorias de Comércio Internacional e a Teoria Estruturalista da Cepal. 18. Economia Política Internacional I A disciplina tem por objetivo discutir os padrões de desenvolvimento capitalista a partir de uma perspectiva histórica e crítica e da discussão das diferentes experiências e estratégias nacionais de desenvolvimento. Também discutirá os principais referenciais teóricos que embasam essa discussão. 19. Economia Política Internacional II Evolução do sistema financeiro internacional desde o Século XIX. O Padrão Ouro. A crise financeira de 1929. O sistema de Bretton Woods e as tentativas de controle dos fluxos de capital internacional. O Fundo Monetário Internacional: estrutura e funções originais. O rompimento da convertibilidade do dólar e o realinhamento das políticas cambiais nos anos 70. O mercado de eurodólares. A formação e a crise da dívida dos países do Terceiro Mundo. O balanço de pagamentos. Políticas e taxas cambiais. As taxas de juros internacionais. O mercado internacional de capitais: atores, processos e estruturas. Volatilidade de capitais e governabilidade econômica. Crises financeiras e impactos para as economias em desenvolvimento. 20. Economia Brasileira A disciplina visa à compreensão do processo de desenvolvimento capitalista do Brasil no período posterior a crise de 1930. A abordagem proposta do tema é eminentemente histórica, buscando dar conta das transformações estruturais da economia, das políticas econômicas, de seus condicionantes políticos e sociais e das variadas formas articulação com a economia mundial. 21. Economia Industrial Crítica à teoria da concorrência perfeita e imperfeita. Concentração industrial e formas de mercado. Preços e margens de lucro em condições de oligopólio. Paradigma ECD (Estrutura-Conduta-Resultado). Estrutura de mercado oligopolística e padrões de concorrência. Concentração e centralização do capital. Estratégia e dinamismo da grande empresa oligopolística. Internacionalização do capital e firma multinacional. 22.Comércio Internacional e Internacionalização de Empresas. As políticas comerciais e industriais adotadas pelos países nos seus diferentes estágios de desenvolvimento, assim como as transformações no regime global de comércio e na forma de atuação internacional das empresas, decorrentes das transformações do capitalismo mundial, são elementos determinantes das relações entre os Estados e os diferentes atores que atuam no âmbito internacional. A disciplina contempla a análise teórica, histórica, institucional e prática do regime global de comércio e do processo de internacionalização de empresas. São consideradas as políticas comerciais em perspectiva histórica, a evolução do regime global de comércio, desde o estabelecimento do Gatt até a criação da Organização Mundial do Comércio, bem como a inserção do Brasil na divisão internacional do trabalho por meio do comércio internacional. São também consideradas as diversas abordagens teóricas da internacionalização de empresas, o processo de internacionalização de empresas brasileiras e os principais elementos práticos relacionados à entrada das empresas no mercado internacional, seja por meio do comércio exterior, seja por meio do investimento diretor estrangeiro. 23. Cenários e Gestão Estratégica Ser capaz de definir estratégias em ambientes turbulentos e incertos é um desafio cada vez mais presente na vida dos gestores de organizações complexas, seja no setor público, seja no setor privado. O domínio das principais técnicas de formulação de cenários e gestão estratégica, como ferramenta auxiliar do processo decisório, é de grande utilidade na atuação do Internacionalista. A disciplina contempla as diversas técnicas e ferramentas de inteligência competitiva, de formulação de cenários prospectivos e técnicas de gestão e planejamento estratégico. 24. Introdução à História A disciplina analisará a formação histórica do capitalismo na longa duração, com seus múltiplos sujeitos e espaços, privilegiando o panorama dos séculos XIX e XX das sociedades da Ásia e da África no contexto da dualidade colonização/descolonização. Dessa forma, o escopo principal será: analisar criticamente o processo histórico da expansão capitalista e de ocidentalização do mundo; caracterizar África e Ásia sob o binômio: dominação e resistência; e relacionar o processo de expansão capitalista e a realidade contemporânea dos países dominados. 25. Formação histórica do Brasil Compreender a Formação Histórica do Brasil a partir da construção do Estado nacional no século XIX, e suas relações com a política externa brasileira. Análise do desenvolvimento econômico e político interno, dos movimentos sociais, projetos de transformação da sociedade, e que marcaram a formação do Brasil nos últimos 200 anos. Objetiva-se que o aluno apreenda a especificidade da formação histórica do Brasil, concebendo-a na complexidade de elementos culturais, políticos, econômicos, sociais, demográficos e na sua relação com o cenário internacional. 26. Formação histórica da América Latina A partir do processo de formação e consolidação dos Estados Nacionais Latinoamericanos, séc. XIX-XX observar as distintas identidades nacionais em suas especificidades bem como a presença de movimentos de ruptura ou de permanência, privilegiando a reflexão sobre temáticas contemporâneas que contemplem a revisão historiográfica de modo a enfatizar as “novas” relações entre a esfera da política, com a cultura. A disciplina incorpora a atividade didático-pedagógica síntese das “missões diplomáticas”, integrando o ensino e a pesquisa. 27. História das Relações Internacionais A disciplina tem por finalidade a análise dos temas clássicos nas RI: a formação da sociedade ocidental e do sistema mundo; o estado moderno; o equilíbrio de poder e realpolitik; as novas potências e a competição sistêmica; as guerras; a grande depressão; a ascensão dos fascismos; a guerra fria; o nascimento do terceiro mundo; a crise do capitalismo e o fim da bipolaridade. 28. Geografia do Mundo Contemporâneo Mapeamento dos grandes quadros que caracterizam a organização do espaço geográfico mundial, identificando suas determinações sociais, econômicas, culturais e ambientais. As perspectivas teóricas e práticas das especialidades nas relações sociedadenatureza. Os condicionantes ecológicos das relações entre os Estados e suas interações com o meio ambiente. 29. Introdução ao Estudo do Direito A disciplina tem por objetivo o estudo do objeto e a finalidade do Direito e do Estado no mundo globalizado. Neste sentido, visa introduzir o aluno de Relações Internacionais nos diversos sistemas jurídicos de uma forma adaptada às necessidades do seu curso. Em primeiro lugar, estuda-se a natureza do direito, relacionando-o com os conceitos afins, como a moral, a ética e a justiça. Em segundo lugar, procede-se ao estudo de seu método, das suas fontes e da sua forma de interpretação. Em terceiro lugar, é necessário esclarecer sobre as diversas classificações: os ramos e os sistemas em que se divide, bem como as diversas disciplinas jurídicas existentes. Finalmente, relacionar o direito com o mundo da ciência política, fornecendo algumas noções de Teoria Geral do Estado. 30. Direito Constitucional Comparado A disciplina tem por objetivo o estudo do Estado como realidade sócio-políticajurídica, sendo a Constituição o principal instrumento utilizado para a sua organização, legitimação e controle no exercício do poder. Traçar uma análise de direito constitucional comparado, observando as constituições dos países mais significativos nos cinco continentes, em função dos diversos sistemas jurídicos em vigor. Conhecer os fundamentos e princípios reitores que o Brasil adota na condução das Relações Exteriores. Entender o conceito de nacionalidade nos sistemas jurídicos vigentes e verificar os critérios utilizados na Constituição Brasileira para a sua aquisição e perda, bem como conhecer o tratamento dispensado aos estrangeiros. 31. Direito Internacional Público A disciplina tem por objetivo o estudo das origens, evolução e fundamentos do direito internacional público. Fontes formais e materiais. Tratados internacionais. Relações entre normas internacionais e o ordenamento jurídico interno. Os diferentes sujeitos de direito internacional público e sua natureza: Estados, Organizações Internacionais e a pessoa humana. Território do Estado, sistema de representação e responsabilidade internacional. Espaços comuns internacionais e patrimônio comum da humanidade. Meios de solução pacífica dos conflitos internacionais. 32. Direitos Humanos e Temas Sócio-ambientais. O objetivo da disciplina consiste em estudar a evolução histórica e a fundamentação teórica dos direitos humanos. A análise do seu conteúdo através dos principais tratados e declarações internacionais. O sistema de proteção internacional estabelecido no âmbito universal pela ONU e pelos diversos tribunais regionais internacionais, e a sua influência nos Estados. A necessidade do respeito ao meio ambiente e o seu impacto no desenvolvimento dos países, em suas diferentes estruturas sociais, étnicas e culturais. A crescente atuação da sociedade civil no plano internacional, mediante o trabalho das organizações não governamentais e dos movimentos populares. 33. Introdução à Sociologia A disciplina tem como objetivo primordial inserir o aluno no pensamento clássico da sociologia, sobretudo K. Marx, E. Durkheim e M. Weber, no sentido de compreender as transformações das sociedades ocidentais, as implicações sociais do capitalismo e da democracia, o problema da secularização e da racionalização, bem como os dilemas e problemas que permearam o pensamento sociológico da modernidade. A reflexão da sociologia clássica, neste sentido, visa dar ao aluno condições para estabelecer conexões de sentido dentro do quadro histórico-social da modernidade nascente e suas implicações teóricas para as Ciências Humanas. 34. Sociologia Contemporânea A disciplina pretende apresentar as diferentes matrizes teóricas do pensamento sociológico contemporâneo e suas implicações para a compreensão das principais questões que pautam o debate teórico da sociologia no interior da modernidade ocidental, no período posterior à segunda guerra mundial. A disciplina, ainda, pretende abordar as principais características da sociedade global atual e, de forma mais direta, analisar as mudanças no mundo do trabalho, da cultura e da política, em termos da emergência de novos atores sociais e de novos desafios à sociedade internacional. 35. Sociologia da Cultura A disciplina tem como objetivo introduzir o aluno de RI nas discussões atuais sobre o impacto da cultura no mundo globalizado. Essa discussão parte das principais reflexões e teorias dos autores contemporâneos sobre a cultura tanto em termos de mercado cultural como em termos de processos criativos que interferem nas construções sociais. Também a disciplina pretende estabelecer a relação entre cultura e as diferentes perspectivas nacionais e internacionais diante dos fundamentalismos e do cosmopolitismo culturais. 36. Introdução à Antropologia A disciplina apresenta a história da antropologia e os problemas do etnocentrismo e a importância da diversidade cultural. Apresenta ainda as questões étnicas, culturais e nacionais no mundo contemporâneo. A disciplina procura resgatar o debate antropológico sobre a unidade e diversidade na cultura moderna, bem como aborda os desafios culturais presentes no atual processo de uniformização cultural gerado pela globalização. 37. Antropologia das identidades e das nacionalidades na América Latina A disciplina aborda a história da antropologia pela via dos problemas da diversidade cultural e do etnocentrismo, para colocar o aluno diante do debate contemporâneo sobre as questões étnica e nacional na América Latina. Nessa direção, a disciplina explora o impacto da emergência de novos atores sociais, de novas agendas e de novos saberes, no cenário da diversidade étnica e cultural do subcontinente, bem como apresenta os desafios que emergem no cenário da integração regional atual no período pós-colonial. 38. Iniciação à Metodologia aplicada às Relações Internacionais A disciplina introduz os principais conceitos de ciência, ciências humanas, pesquisa e pesquisa científica, dando ênfase aos modelos de pesquisa, às formas de observação e às técnicas de coleta, levantamento, tratamento e análise de dados. Ao mesmo tempo, procura abordar os problemas da metodologia de pesquisa, dando ênfase aos métodos qualitativos e quantitativos, à pesquisa de campo, às pesquisas comparadas no contexto das Relações Internacionais, bem como aos indicadores e relatórios que permitem compreender a dimensão internacional do conhecimento científico. 39. Organizações e Movimentos Sociais Internacionais. (OPTATIVA) Abordagem analítica de organizações e movimentos sócio-políticos não-estatais centrados no trabalho, nas classes subalternas e nos movimentos de sociabilidades específicas, ambientalistas, feministas, etnoculturais e religiosos. V. 40. Tópicos Especiais de História. (OPTATIVA) Aprofundar temas contemporâneos pertinentes às Relações Internacionais a partir de análises do processo histórico e da historiografia específica. A disciplina também terá como preocupação as inovações dessa área do conhecimento tais como: novas categorias analíticas e diferentes abordagens metodológicas. 41. Direito Internacional Privado. (OPTATIVA) Ministrar conhecimentos básicos sobre as normas e instituições jurídicas da sociedade internacional, assim como sobre os princípios e leis que solucionam os conflitos de normas no espaço. Fornecer diretrizes sobre a utilização das fontes de Direito Internacional e de Direito Interno em relação a problemas de transcendem o interesse exclusivo de uma única ordem jurídica estatal, nas áreas dos Direitos Civil, Comercial e do Trabalho. Contratos internacionais, a legislação aplicável e as clausulas mais importantes. Sociedades Comerciais, princípios e tipologia. Órgãos de Solução de Controvérsias no âmbito do comercio internacional: Câmaras de Arbitragem e Organização Mundial do Comercio. 42. Sociologia do Trabalho no Mundo Contemporâneo (OPTATIVA) A disciplina pretende apresentar as diferentes matrizes teóricas do pensamento sociológico contemporâneo. A partir dessas matrizes, a disciplina pretende abordar as principais características da sociedade global em termo das mudanças no mundo do trabalho, bem como seus desdobramentos em termos da divisão internacional do trabalho, das instituições internacionais voltadas para o problema, as políticas públicas, a organização do trabalho no capitalismo avançado, a precarização e terceirização do trabalho, o emprego e renda no sistema internacional, bem como as respostas dos movimentos sociais às mudanças percebidas. 6.4 COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM OS OBJETIVOS DO CURSO A estrutura curricular apresenta coerência entre o currículo e os objetivos do curso. Nos dois primeiros anos há uma ênfase na formação teórica ao oferecer ao graduando o corpo conceitual fundamental das Ciências Humanas. O terceiro e quarto anos consolidam aquela formação e oferecem com maior ênfase a formação específica na área de RI. 6.5 COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL DESEJADO DO EGRESSO Ao se ter em vista a formação de profissionais capacitados para a atividade acadêmica ou para a atuação em entidades públicas e organizações não-governamentais, ou inclusive, em empresas privadas, pode-se verificar plena coerência entre o currículo e o perfil desejado do egresso. O curso está estruturado em sete núcleos mais as atividades do Laboratório de Relações Internacionais, conforme segue: O primeiro núcleo, que compreende as Relações Internacionais, é bastante híbrido quanto aos conteúdos. Há uma preponderância de disciplinas da área de política. O segundo núcleo é o de Teoria Política. O terceiro núcleo é formado pelas disciplinas de História. O quarto núcleo é formado de disciplinas da área Economia. O quinto núcleo é formado pelas disciplinas da área de Direito. O sexto núcleo é constituído pelas disciplinas de Sociologia. O sétimo núcleo é de Formação Complementar, com disciplinas de Metodologia, Antropologia e Geografia. O LARI – Laboratório de Relações Internacionais é o espaço privilegiado para que os graduandos tomem contato com as fronteiras do debate nas Relações Internacionais e também com experiências didático- pedagógicas e práticas de atuação profissional. Dentre os temas que poderão ser discutidos no âmbito do LARI estão: direitos humanos, globalização, projeção de cenários internacionais, diplomacia econômica, agronegócios, marketing internacional, logística e transporte, ciência e tecnologia, cultura e gênero, meio ambiente e desenvolvimento sustentável, gestão de projetos internacionais, consultoria internacional, Sociologia da Cultura Contemporânea, entre outros. 6.6 COERÊNCIA DO CURRÍCULO EM FACE DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS Não há um documento específico que defina as diretrizes curriculares dos cursos de Relações Internacionais, tal como existem em cursos tradicionais de graduação. Por conta disso, a elaboração deste projeto político-pedagógico pautou-se, do ponto de vista legal, nos pareceres CNE/CES 776/97, que prevê a autonomia das IES em definir a estrutura curricular dos cursos de graduação, e CNE/CES 583/2001, que define a estrutura dos projetos políticopedagógicos dos cursos de graduação. Especificamente no que tange à área de Relações Internacionais, também nos “Padrões de Qualidade para os Cursos de Relações Internacionais” e no “Roteiro para Avaliação dos Cursos de Relações Internacionais” produzidos pela Secretaria de Educação Superior do MEC (SESu). 2. Relatório contendo outras atividades relevantes • PÓS-GRADUAÇÃO A Faculdade de Filosofia e Ciências oferece cursos de Mestrado Acadêmico e Doutorado em Educação e Ciência da Informação, e Mestrado Acadêmico em Ciências Sociais, Filosofia e Relações Internacionais, sendo que neste último, existe uma linha de pesquisa chamada Relações Internacionais e Desenvolvimento, que abre espaço para estudantes do curso de RI. A Pós-Graduação da Unesp tem por objetivo a formação de docentes, de pesquisadores e de recursos humanos especializados nos diferentes ramos do saber, bem como o desenvolvimento científico e tecnológico. (Informações obtidas http://www.marilia.unesp.br/ensino/pos-grad/index.htm) • PROGRAMA DA UNIVERSIDADE ABERTA À 3ª IDADE - UNATI Funciona na FFC o Programa da Universidade Aberta à 3ª Idade – UNATI – UNESP – Marilia. Este programa está inserido na problemática que o idoso enfrenta atualmente, e tem como objetivo proporcionar condições para a integração social do participante, mediante o convívio no meio universitário. A UNATI conta atualmente com 210 alunos regularmente matriculados, de ambos os gêneros, com a idade variando de 55 à 83 anos. Quanto ao nível de escolaridade, 72% dos alunos possuem nível superior completo. Os requisitos para a matricula na UNATI são: idade mínima de 55 anos e independência em locomoção até os locais das atividades. Não é exigido nível de escolaridade. A UNATI oferece as seguintes atividades: palestras às quartas-feiras, no horário das 14h00 às 16h00, no Anfiteatro II da UNESP, localizado à Av. Vicente Ferreira 1278; cursos de: língua inglesa, língua espanhola, língua italiana, língua francesa, fisioterapia para a 3ª Idade e Oficina de Teatro. Essas atividades são realizadas no período da manhã e da tarde; freqüência às disciplinas dos Cursos de Graduação da F.F.C. – UNESP – Marília. A UNATI iniciou suas atividades no ano de 1995, oferecendo 40 vagas anuais. As matriculas são realizadas no início de cada ano letivo. A coordenação da UNATI está sob a responsabilidade da Profª. Maria Candida Soares Del-Masso (informações obtidas http://www.marilia.unesp.br/atividades/extensao/principal_unati.htm) • ESCRITÓRIO DE PESQUISA A FFC conta com um escritório de pesquisa que foi implantado em agosto de 1996, no Câmpus de Marília, vinculado à Diretoria Técnica Acadêmica e à Comissão de Pesquisa, tem como missão: ser um espaço permanente de atendimento as necessidades informacionais da comunidade de pesquisadores da UNESP/Câmpus de Marília referente à captação de recursos (auxílios e bolsas) junto às agências de fomento e financiamento à pesquisa, colaborando com a Comissão Permanente de Pesquisa, promovendo ações de incentivo às atividades de pesquisa na Unidade. O escritório de pesquisa tem como objetivos: Coleta, gerenciamento e disponibilização de fontes de informação para a dinamização da pesquisa no Câmpus de Marília; Centralização e coordenação de informações de forma a criar um banco de dados dos principais órgãos de fomento e financiamento da pesquisa no Brasil e no exterior, publicando catálogo dessas entidades, direcionado para a área de atuação dos pesquisadores da Unidade; Contato permanente com as agências financiadoras; Mediação dos auxílios junto às agências financiadoras; Orientação da clientela sobre a concessão de Bolsas de Estudos e Auxílios à Pesquisa das agências financiadoras; Cadastro dos Grupos de Pesquisa, Linhas de Pesquisas e Pesquisas em Andamento da Unidade, visando a sua divulgação em nível nacional para servir de subsídio aos pesquisadores interessados no desenvolvimento de projetos e/ou formação de outros núcleos de pesquisa no país; Cadastro de informações das fontes referenciais da produção científica do Corpo Docente e Discente da Unidade, com a finalidade de divulgação e otimização do acesso; Divulgação periódica de boletim com informações de caráter técnico-científico enfocando as áreas de interesse da Unidade. O escritório de pesquisa está sob responsabilidade de Sylvia Helena Morales Horiguela de Moraes. (informações disponíveis http://www.marilia.unesp.br/atividades/pesquisas/principal_esc.htm) • COMISSÃO PERMANENTE DE PUBLICAÇÃO A FF dispõe de uma Comissão Permanente de Publicações da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP/Campus de Marília que é uma comissão assessora da Direção desta Faculdade, à qual se encontra administrativamente subordinada. A Comissão Permanente de Publicações da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP/ Campus de Marília tem como objetivos: promover publicações de caráter acadêmico-científico; definir, implantar e implementar a política editorial desta Faculdade; e divulgar, junto à comunidade científica nacional e internacional, a produção acadêmico-científica desta Faculdade ou a de pesquisadores vinculados a outras instituições de ensino e pesquisa. A comissão realiza as seguintes modalidades de publicações: 1)Revistas Acadêmicas: nessa modalidade serão publicadas 2 (duas) revistas, sendo 1 (uma) delas destinada à publicação de trabalhos de docentes e de pós-graduandos e 1 (uma) destinada à publicação de trabalhos de estudantes de graduação; 2) Livros: nessa modalidade serão publicados trabalhos completos ou coletâneas temáticas, em ambos os casos resultantes de pesquisas e estudos de caráter acadêmicocientífico; 3)Traduções: nessa modalidade serão publicadas traduções de livros, de coletâneas ou de artigos acadêmico-científicos (informações disponíveis http://www.marilia.unesp.br/docencia/publicacoes/principal.htm). • CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO HISTÓRICA E UNIVERSITÁRIA DE MARÍLIA O Centro de Documentação Histórica e Universitária de Marília, criado em 1999, é órgão da Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP - Câmpus de Marília, vinculado administrativamente ao Departamento de Ciência da Informação e técnica e cientificamente aos Grupos de Pesquisa "Formação e Atuação Profissional na Área de Informação" e "Análise Documentária", tendo por finalidade, no âmbito de suas áreas de atuação: • apoiar a formação acadêmica em nível teórico e prático; • desenvolver conhecimentos, metodologias, produtos e serviços informativos, bem como motivar as atividades formais de pesquisa (grupos de pesquisa, iniciação científica, etc); • atender às demandas institucionais de arquivos, bibliotecas, centros de documentação e museus, de pesquisadores e da comunidade em geral; • oferecer acesso às informações relativas à história administrativa de Marília e à história acadêmico-administrativa da FFC-UNESP; • promover eventos de divulgação de resultados de pesquisas relativas ao seu acervo, bem como de discussão e aperfeiçoamento de questões relativas à área de Documentação. O CEDHUM oferece os seguintes serviços: • Consulta a documentos; • Levantamentos • Orientação e pesquisas bibliográficas; e acompanhamento em pesquisas documentais; • Treinamento de pessoal em aspectos técnicos e de conservação arquivística; • Oferecimento de cursos em diferentes níveis, relacionados às áreas de arquivo, patrimônio e atuação cultural; • Oferecimento • Organização • Realização de estágios nas áreas de Arquivologia e Biblioteconomia; de exposições em temáticas documentais; e acompanhamento de visitas guiadas para escolas de ensino fundamental e médio. Equipe Técnica Coordenação Geral: Dr. Eduardo Ismael Murguia Vice-Coordenador: Prof. Dr. José Augusto Chaves Guimarães Coordenador Técnico-científico: Profª Maura Duarte Moreira Guarido Coordenador de Atividades Acadêmicas : Profª Ana Célia Rodrigues Apoio Técnico-administrativo: Margareth de Fátima Colombo Pigozzi **dados obtidos em http://www.marilia.unesp.br/cedhum/index.htm • COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA A FFC tem constituído o comitê de ética que tem por finalidade avaliar as pesquisas desenvolvidas em seres humanos, realizadas por alunos, docentes e funcionários, sob os seguintes aspectos: I - ético; II- dentro do enquadramento na legislação vigente, especialmente a Resolução no 196, de 10 de outubro de 1996, do Conselho Nacional de Saúde. • CURSINHO ALTERNATIVO DA UNESP DE MARÍLIA - CAUM Sabe-se que há uma grande parcela de jovens brasileiros que não possuem condições de ingressar em uma Universidade, quer seja pela preparação insatisfatória dos cursos regulares freqüentados, quer seja pela falta de condições financeiras para pagar um cursinho pré-vestibular. Essa proposta nasceu do interesse de um grupo de alunos que, em situação semelhante e tendo o apoio de cursinhos alternativos, puderam ter acesso ao ensino superior. Assim, a proposta consiste em oferecer aulas ministradas em nível de ensino médio por alunos dos Cursos de Graduação com vistas à preparação daquela clientela para prestar o Concurso Vestibular em melhores condições de concorrência. Os professores-alunos são orientados por Coordenadores de Área com formação específica em cada área de conhecimento. O projeto procura atingir a comunidade de baixa renda proveniente do ensino médio da rede pública do ensino e serão abertas 60 (sessenta) vagas em 2006. Cumpre registrar que há interesse em ampliar o número de vagas para 100 assim que se viabilizarem condições mais adequadas de infra-estrutura (principalmente sala de aula). Alunos da UNESP são beneficiados diretamente seja pela perspectiva de estágio curricular, seja pela articulação entre ensino, pesquisa e extensão. Dificuldades encontradas: falta de espaço físico para ampliação do número de vagas e para conseqüente melhoria da relação candidato/vaga bem como de infra-estrutura adequada para melhor implementação do processo pedagógico. De 309 candidatos inscritos, apenas 63 alunos foram matriculados. - Evasão em torno de 25% dos alunos em função de dificuldades para conciliação entre trabalho e estudo. - Formação excessivamente heterogênea dos alunos do ensino médio, os quais apresentam profundas defasagens de conhecimento, o que dificulta sobremaneira o trabalho docente. - Há necessidade de cobrança de taxa de material mensal (R$ 30,00) e muitos alunos têm dificuldade para pagar embora os valores sejam irrisórios. AVALIAÇÃO DOS ALUNOS DO CAUM ACERCA DO CURSO: “O CAUM é a única possibilidade que tenho de estudar para entrar em uma faculdade”, “As vezes acho que a gente tem muita aula, mas as vezes eu acho que sou eu que chego cansada”, “Eu gosto muito do CAUM porque eu acho os professores muito gente fina”, “Eu acho que tem aluno que não devia de estar no cursinho, eles não tão nem aí” “Se não fosse o CAUM eu não tinha o que fazer em relação a estudar”, “Eu acho que o CAUM é dez eu que preciso estudar mais.” ACERCA DE VIAGENS CULTURAIS: “A viagem cultural pôde nos proporcionar um pouco mais de conhecimento, tanto quanto a cidade histórica, troca de idéias de jornalistas com cantores e poetas entre outros e além de tudo foi importante o CAUM ter proporcionado este dia de cultura, sendo que muitos não têm esse privilégio”, “É importante que a cultura seja acessível a todos e essa viagem nos proporcionou um banho de cultura, além de conhecer uma cidade histórica, ainda assistimos a palestras e vimos várias culturas e povos diferentes num mesmo lugar”, “Ir à Paraty foi uma oportunidade única que o CAUM me proporcionou, foi maravilhoso conhecer uma cidade histórica e tão diferente da nossa realidade”, “A viagem foi bem legal, conheci coisas novas e eu nunca tinha ido a uma cidade histórica, é muito interessante”, “Espero que estas viagens culturais continuem, para que outros alunos do CAUM possam ter a mesma experiência que tive e que os próximos alunos aproveitem muito desta viagem ótima”. **Informações fornecidas pelo Professor Luiz Roberto Vasconcellos Boselli coordenador do projeto • PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA AO ALUNO – PROA A estruturação desse trabalho aconteceu em razão de observarmos que não é incomum que alunos de graduação sejam submetidos a inúmeras situações de estresse durante o período de atividades de seus cursos na Universidade. Situações essas que afetam o universo emocional podendo provocar alterações no desempenho acadêmico. As vivências geradoras de ansiedades e de angústias podem estar associadas ao processo de adaptação dos estudantes a uma nova realidade, tanto no início, como no final de seus cursos. O projeto procura atingir o maior número possível de alunos que apresentem algum tipo de problema e/ou desconforto psicológico e/ou fonoaudiológico que possa interferir no seu desempenho acadêmico. O Programa de Assistência ao Aluno - PROA (anteriormente chamado de Programa de Assistência Psicológica a alunos - PAPA), tem como objetivo oferecer assistência psicológica e fonoaudiológica para alunos dos cursos da FFC. A mudança do nome aconteceu após recebermos uma bolsa (pleiteamos duas) para um aluno do curso de fonoaudiologia. As intervenções psicológicas têm o propósito de minimizar ou extinguir os quadros emocionais, ansiógenos ou angustiantes, advindos de situações do cotidiano vivenciadas pelo aluno. As intervenções fonoaudiológicas visam à avaliação e conduta acerca de demandas relacionadas à disfluência (gagueira), a problemas da voz e outras temáticas da área. Desde que o programa foi implantado notamos que a demanda por assistência psicológica e fonoaudiológica apresenta uma curva crescente. Entendemos que, se por um lado temos, fora da Universidade, um roto tecido social, por outro lado, temos as demandas internas relacionadas aos diversos cursos. Assim, o aluno, que muitas vezes pouco pode contar com o grupo familiar, sente-se solitário, e quem possui recursos emocionais estruturados, vai em frente, quem não tem esta felicidade encontra algum apoio no PROA. Este programa tem-se consolidado devido à percepção generalizada na FFC, de que a maioria dos alunos, atualmente, não consegue, muitas vezes, lidar de maneira saudável com as adversidades da vida pessoal e acadêmica. AVALIAÇÃO DO BOLSISTA - A oportunidade de atuar no PROA tem se mostrado muito gratificante. Percebo que o número de alunos que procura a assistência fonoaudiológica se mostra bastante receptivo ás orientações que passo quando dos atendimentos. É visível o crescimento da procura por este tipo de assistência. Acredito que mais um bolsista seria muito importante para me ajudar a dar conta da demanda. Além, é lógico, de vivenciar esta oportunidade de desenvolvimento profissional e crescimento pessoal. AVALIAÇÃO DOS VOLUNTÁRIOS - Achamos que é muito importante para o aluno da Unesp ter um lugar que lhe oferece assistência psicológica e fonoaudiológica gratuitamente. Percebemos que todos os alunos que atendemos realmente precisam de ajuda psicológica para dar conta de suas demandas acadêmicas e pessoais. Para nós que atuamos como voluntários é um boa oportunidade para o crescimento profissional. **Informações fornecidas pelo Professor Luiz Roberto Vasconcellos Boselli coordenador do projeto CCI - Centro de Convivência Infantil “Prof. Helton Alves Faleiros” O Centro de Convivência Infantil da FFC – UNESP – Marília atende atualmente de 30 (trinta) crianças na faixa etária de 0 a 06 anos e 11 meses de idade, filhos ou legalmente adotados, sob a guarda, tutela, de servidores técnico-administrativos ou docentes que estejam no exercício de suas atividades na UNESP. O trabalho educacional desenvolvido é voltado aos interesses e as necessidades que as crianças possuem nessa fase do desenvolvimento humano tendo como eixo de ação as habilidades cognitivas. Outro objetivo nas propostas de ação do CCI é o de contribuir, juntamente com as famílias, para a formação da personalidade, o desenvolvimento da identidade pessoal e da auto-estima das crianças, para a formação de cidadãos autônomos, participativos e criativos. O CCI, além de ser um valioso espaço a serviço da ação educativa junto a essas crianças, constitui-se num promissor campo de atuação para o estágio curricular dos alunos dos diferentes cursos de graduação de nossa unidade acadêmica, para a pesquisa científica e para o desenvolvimento da extensão universitária. Com base no Projeto Pedagógico do CCI são realizadas atividades visando integrar os conhecimentos que se apóiam em Projetos de Ação para o desenvolvimento da educação infantil. Para auxiliar nesse processo, o CCI conta com a efetiva participação da CPAPP – Comissão Permanente de Apoio Psicopedagógico, com o CAC - Conselho Assessor da Coordenação do CCI e com a colaboração dos docentes dos Departamentos de Educação Especial e de Didática da FFC. Também como parte das atividades do CCI, são realizadas reuniões bimestrais com os pais dos alunos com o intuito de discutir assuntos pertinentes a vida escolar de seus filhos, colaborando para o desenvolvimento global das crianças. No CCI é realizado o trabalho em equipe, de forma coletiva, com o envolvimento e participação dos profissionais envolvidos garantindo espaço para o estudo, a reflexão e a avaliação da prática educativa com o intuito de aperfeiçoar a qualidade dos serviços prestados. Para o desenvolvimento de atividades de reciclagem profissional entre os profissionais e os estagiários do CCI é realizada mensalmente reunião de caráter pedagógico coordenada pelos docentes da FFC com o objetivo de orientar a equipe profissional no desenvolvimento das atividades educacionais. Outro aspecto importante está relacionado à capacitação funcional. Semanalmente, em sistema de revezamento, pelo período de uma hora, as funcionárias realizam aprimoramento profissional junto a profissionais de diferentes áreas do conhecimento. Somado a isso, a equipe do CCI participa, desde 2001, do Grupo de Estudos e Debates entre Profissionais de CCIs da UNESP, evento esse que é realizado anualmente nas diferentes unidades universitárias da UNESP. A participação em eventos científicos também faz parte do elenco de atividades realizadas pelos profissionais do CCI, podendo citar a participação e apresentação de trabalhos no III COPEDI, realizado em Águas de Lindóia e na 7ª Jornada de Educação Especial. ** Texto extraído do Relatório Parcial do Projeto de Avaliação Institucional Institucional – FFC – UNESP – Marília, 2004. VI. Relatório contendo outras atividades relevantes. VII. Aulas As salas de aula vêm sendo modernizadas, com o incremento de diversos equipamentos multimídia, além dos equipamentos disponíveis também nas secretarias de departamento. Com isso, torna-se possível oferecer aulas mais dinâmicas, na medida da necessidade. No contexto das aulas, existem também apresentações de simulação de missões diplomáticas. Tais apresentações contam com infraestrutura específica, possibilitando ganhos expressivos de experiência por parte dos alunos. VIII. Semana de Relações Internacionais Atividade organizada nesta unidade alternadamente com o Câmpus de Franca, encontrando-se atualmente em sua sétima edição, a ser realizada em Marília. As Semanas de Relações Internacionais vêm se consolidando, atingindo relevo e trazendo resultados bastante positivos no seio da comunidade acadêmica, especialmente posicionando a Unesp na vanguarda em relação a novos temas no que concerne à política, economia e cultura no cenário atual. As publicações resultantes das discussões apresentadas no evento trazem contribuições relevantes, contando com autores de peso no contexto das Relações Internacionais. Empresa Jr. A Empresa Jr Sage realiza diversas atividades, desenvolvendo trabalhos junto à comunidade empresarial local, tendo inclusive contratos e convênios assinados com a prefeitura local e parcerias com a ACIM (Associação de comércio e Indústria de Marília), ADIMA (Associação das Indústrias de Alimento de Marília). Centro Acadêmico de Relações Internacionais Sérgio Vieira de Mello Mantêm programas de recepção aos calouros, realiza viagens a eventos acadêmicos da área, promove eventos que contribuem para a sociabilidade dos alunos da faculdade de maneira geral, realiza assembléias periódicas a fim de discutir questões relativas ao curso, bem como elege e indica representantes para as entidades representativas da unidade. IX. GEO O Grupo de Estudo de Organizações Internacionais vem desenvolvendo atividades que visam aumentar a densidade do conhecimento teórico dos alunos na área de organizações internacionais, além de contar com atividades práticas de simulação de Reuniões gerais da Organização dos Estados Americanos, e divulgação junto à comunidade local, notadamente em escolas públicas e privadas. Outros Grupos de Estudo Diversos outros grupos de estudos realizam atividades de cunho acadêmico, como reuniões e organização de eventos em áreas de interesse para o curso de Relações Internacionais, mesmo que não tenham ligação direta com as disciplinas da graduação: Relações internacionais e Política Exterior do Brasil; Brics; Questões de Gênero e Relações Internacionais, são alguns deles. Programa de PósPós-Graduação em Ciências Sociais O programa desenvolve a linha de pesquisa nº4 “Relações Internacionais e Desenvolvimento”, oferecendo vagas em nível de mestrado e doutorado. Além da oferta de disciplinas, apóia a organização de eventos, inclusive a Semana de Relações Internacionais. Publicações A partir das atividades realizadas pelo curso foram organizados diversos livros com as conferências e contribuições dos participantes: 1. Idéias e Cultura nas Relações Internacionais. Organizado pelas professoras Célia Tolentino e Lidia Possas com as contribuições da III Semana de Relações Internacionais. Editora Oficina Universitária. Marília, 2007. 2. Economia, Sociedade e Relações Internacionais. Organizado pelos professores Francisco Luiz Corsi, José Marangoni Camargo e Marcos Cordeiro Pires com as contribuições do VI Fórum de análise de conjuntura. Editora Práxis. Londrina, 2006. 3. Diversidade étnica, conflitos regionais e direitos Humanos. Organizado pelos professores Tullo Vigevani e Marcelo Fernandes com os estudos realizados em projeto de pesquisa. Editora UNESP. São Paulo, 2008. Intercâmbios Doze alunos da graduação já realizaram intercâmbios com duração de 1 semestre a 1 ano, mediante o auxilio da AREX e da Coordenação do Curso de RI, com as seguintes universidades: Universidad Santiago de Compostela (Espanha); Universidade do Minho (Portugal); Universidade de Coimbra (Portugal) e Universidade de Lisboa (Portugal). Durante o ano de 2008 e 2009 a Coordenação do curso manteve contato com a Universidad Autônoma de Barcelona (Espanha) a fim de realizar Convenio de Intercâmbio de professores e alunos de graduação e pós-graduação, o qual foi firmado em caráter definitivo em maio do corrente ano e deve iniciar suas atividades a partir de janeiro do próximo ano. 1. Principais atividades durante o ano 2009. I Colóquio Internacional - Realidades e perspectivas da globalização na América Latina Programação 28 de Abril de 2009 (Terça-Feira) 08h00 - 12h00 Credenciamento 14h00 Reunião conjunta: discussões sobre intercâmbio; projetos conjuntos e realização bianual do Colóquio Internacional Participantes Dr. Edemir de Carvalho; Dr. Francisco Luis Corsi; Dra. Céli Regina Pinto; Mst. Carmen Silvia Bueno de Freitas Carvalho; Dr. Giovanni Alves Pinto; Dr. José Marangoni Camargo; Dr. Luis Antonio Paulino; Dr. Luiz Eduardo Simões de Souza; Dr. Marcos Cordeiro Pires; Dr. Marcelo de Oliveria Fernandes; Dra. Marina Gusmão de Mendonça; Dra. Mirian Claudia Lourenção Simonetti; . Dr. José Blanes Sala – Unesp; Dr. Federico Veiravé; Dr. Juan Carlos Miranda; Dr. Roque Juan Carrasco Aquino; Dr. William Ortiz Jiménez; Dr. Julio Gomes Silva Neto; Dr. Fernando Maureira Estrada; Dr. Paulo Décio; Dr. Silvestre Eustáquio Rossi Pacheco, Dra. Celia Aparecida Ferreira Tolentino 20h00 Abertura Expositores Herman Jacobus Cornelis Voorwald (Reitor da Unesp) Mariângela Spotti Fujita (Diretora – Unesp-Marília) Francisco Luiz Corsi (Coordenador da Pós-Graduação em Ciências Sociais da FFC) Luis Antonio Francisco de Souza (Chefe do Depto de Sociologia e Antropologia) Edemir de Carvalho (Coordenador do I Colóquio Internacional) 20h30 Conferência Globalização e realidade política na Colômbia: guerrilha, paramilitares e Estado Expositor Dr. William Ortiz Jiménez Coordenação Edemir de Carvalho (Unesp-Marília) 29 de Abril de 2009 (Quarta-Feira) 09h00 Mesa-redonda Globalização na América Latina Conferência A união sul-americana de nações: democracia, oportunidades para o desenvolvimento econômico e entraves políticos Expositor Marcelo de Oliveira Fernandes (Unesp-Marilia) Conferência Globalização vis-a-vis o nacionalismo na América Latina Expositora Céli Regina Pinto (UFRGS) 10h30 Coffee break 11h00 Conferência Entre la globalización y la integración regional: la construcción de la comunidad latinoamericana de naciones con el fundamento en la identidad de América Latina Expositores Silvestre Eustáquio Rossi Pacheco (PUC-MG) Bruno Wanderley Júnior (PUC-MG) Carla Ribeiro Volpini Silva (PUC-MG) Conferência O Foro Consultivo de Municípios, Estados Federados, Províncias e Departamentos do MERCOSUL: a participação das entidades subnacionais no processo de integração regional Expositor José Blanes Sala (Unesp-Marília) Conferência Globalización y regionalismo transnacional. La Provincia del Chaco y los esquemas de integración subregional en el Nordeste Argentino Expositores Federico Veiravé (UNNE – Argentina) Alicia Carlino (UNNE – Argentina) Coordenação Francisco Luis Corsi (Unesp-Marília) 14h00 Reunião conjunta: discussões de acordos de colaboração; convênios; intercâmbio de docentes e discentes e de projetos (participação de todos os conferencistas convidados) 19h30 Mesa-redonda Globalização e Políticas neoliberais na América Latina Conferência Os efeitos das políticas neoliberais na América latina Expositor Francisco Luis Corsi (Unesp-Marilia) Conferência A Economia Política do Brasil de FHC a LULA Expositor Luis Antonio Paulino (Unesp-Marília) Conferência Neoliberalismo e as transformações na agricultura da América Latina: a questão do emprego Expositor José Marangoni Camargo (Unesp-Marília) Conferência Globalización y trabajo infantil en Chile: los mercados de trabajo para niños trabajadores Expositor Fernando Maureira Estrada (UACH – CL) Conferência Estado Neoliberal e as mudanças no mundo do trabalho na América Latina Expositor Giovanni Antonio Pinto Alves (Unesp-Marília) Coordenação Mirian Claudia Lourenção Simonetti (Unesp-Marília) 30 de Abril de 2009 (Quinta-Feira) 09h00 Mesa-redonda Globalização, perspectivas e consequências no rural e no urbano na América Latina Conferência Movimentos sociais e cinema na América Latina Expositora Célia Aparecida Ferreira Tolentino (Unesp-Marília)) Conferência Geografia dos movimentos sociais na América Latina Expositora Mirian Claudia Lourenção Simonetti (Unesp-Marília) Conferência Algumas notas sobre as estratégias portuguesas e espanholas na ocupação da América do Sul Expositor Antonio Carlos Cabral Carpintero (UnB) Coordenação Giovanni Antonio Pinto Alves (Unesp-Marília) 10h30 Coffee break 11h00 Conferência Participación ciudadana en época de crisis: caso de la Región de los Ríos (Chile) Expositores Juan Carlos Miranda (UACH – CL) Claudia Bustamante (UACH – CL) Conferência Metropolização do Brasil e da América Latina, as máscaras atuais da desigualdade social Expositor Edemir de Carvalho (Unesp-Marília) Conferência Segregação socio-espacial no Brasil e na América Latina em pleno século XXI Expositora Carmen Silvia Bueno de Freitas Carvalho Conferência Fome e exclusão social: a atualidade do pensamento de Josué de Castro Expositora Marina Gusmão de Mendonça Coordenação Giovanni Antonio Pinto Alves (Unesp-Marília) 19h30 Mesa-redonda Globalização e trajetórias recentes das sociedades latino-americanas Conferência A Arquitetura de uma Crise: História e Política Econômica na Argentina-1989/99 Expositor Luiz Eduardo Simões de Souza (UFRGS) Conferência Crise e Recuperação: Notas Sobre a Recente Trajetória Cíclica da Argentina Expositor Julio Gomes Silva Neto (UFAL) Conferência Os desafios da concorrência chinesa para a indústria brasileira Expositor Marcos Cordeiro Pires (Unesp-Marília) Conferência El desarrollo y el problema ambiental en el contexto de la globalización Expositor Roque Juan Carrasco Aquino (IPN/CIIEMAD – México) Conferência Los Paraestados en Colombia: fundamentación teórica y salidas políticas Expositor William Ortiz Jiménez (Unameld–Colômbia) Coordenação Luis Antonio Paulino (Unesp-Marília) 18h00 Encerramento Apresentação das propostas e resultados do I Colóquio Internacional Realidades e perspectivas da globalização e das suas contradições na América Latina 2. Principais atividades durante o ano 2008. 26 de Junho de 2008 (Quinta-Feira) 09h30 Seminário: Intercâmbio internacional entre universidades Expositores: Patricia Gasparini Spadaro (AREX-Reitoria Unesp) Daniela Barbosa (AREX-Reitoria Unesp) Sylvia Helena Morales Horiguela de Moraes (Escritório de Pesquisa-Unesp/Marília) Edemir de Carvalho (Departamento de Sociologia e Antropologia) Melina Baptistella (Discentes do curso de RI) Kael Lourenço (Discentes do curso de RI) Mateus Scotini Monteiro (Discentes do curso de RI) 5 de Junho de 2008 (Quinta-Feira) 17h00 Palestra O Brasil no contexto das Independências Ibero-Americanas (1808-1831) Expositor Josep Maria Buades Juan (USP-SP) Coordenador José Blanes Sala (Unesp-Marília) Local: Anfiteatro I 26 de Novembro de 2008 (Quarta-feira) 14h30 Sessão de Comunicações Científicas 19h30 Coquetel de lançamento do livro: ‘Diversidade Étnica, Conflitos Regionais e Direitos Humanos’, de Tullo Vigevani, Marcelo Fernandes de Oliveira e Thiago Lima Local: Livraria HGR (Prédio de Atividades Didáticas) 20h00 Mesa-redonda: 60 anos da Declaração, um debate sobre o seu legado Expositores: Clodoaldo Menegello (Unesp - Bauru) Raquel Kritsch (UEL - Londrina) Debatedor: Tullo Vigevani (Unesp - Marília) Coordenador: Luiz Antônio Francisco de Souza (Unesp - Marília) 27 de Novembro de 2008 (Quinta-feira) 14h30 Sessão de Comunicações Científicas 20h00 Conferência: Concepção e legado da Declaração Universal Conferencista: Pedro Bohomoletz de Abreu Dallari (USP - São Paulo) Coordenador: José Blanes Sala (Unesp - Marília) Encerramento 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” VI Semana de Relações Internacionais 3 a 7 de novembro de 2008 “Política Externa da América Latina: Dimensão Histórica e Conjuntura Atual” Programação: Dia 3 de novembro de 2008 – 2ª feira 19 horas: Atividade Cultural: Coral da UNESP -Franca Cerimônia de Abertura: Ivan Manuel - Diretor da FHDSS; Célia Maria David – Chefe do DECSPI; Paula Pavarina – Coordenadora Curso Relações Internacionais; Rita de Cássia Biason – Coordenadora da VI Semana de Relações Internacionais. 20 horas: Palestra de abertura da VI Semana de Relações Internacionais Palestrantes: Alfredo Bruno Bologna – Director CERIR: Centro de Estudios en Relaciones Internacionales / Universidade Nacional de Rosário / Argentina. Teoría de la Autonomía de Juan Carlos Puig: análisis comparativo entre las Administraciones Menem y Kirchner Dia 4 de novembro de 2008 – 3ª feira 9 – 12 horas: Mini- Cursos 1. Gênero e Direitos Humanos: Novas categorias e novos paradigmas nas Relações Internacionais. Professores: Lidia Maria Vianna Possas; José Blanes Sala e Luís Antônio Francisco de Souza. (UNESP-Marília) 2. Teorías Contemporáneas sobre la Guerra y la Paz. Professor: Carlos Gutiérrez. (Director del Centro de Estudios Estratégicos -Chile) 3. A Política de Segurança dos Estados Unidos e a América Latina: um balanço do pósGuerra Fria . Professor: Flávio Rocha de Oliveira. (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo) 4. Análise de Política Externa: atores, agendas e processos no Brasil. Professor: Cláudio Oliveira Ribeiro. (UNESP- Franca) 5. A Política Externa Brasileira e os processos de integração na América do Sul. Professor: Marcelo Passini Mariano. (CEDEC) 14 – 17 horas: Comunicações Coordenadas Sessões temáticas/ responsável: O debate ecológico na América Latina - Analúcia Giometti (UNESP- Franca) Teoria das Relações Internacionais: a América Latina como fonte e questão- Samuel Soares (UNESP- Franca). Cultura, Identidade e Pós-Modernidade na América Latina - Elizabeth Sanches (UNESPFranca). Política Externa, Relações civil-militares e conflitos internos – Héctor Luis Saint-Pierre e Paulo Kuhlmann (UNESP- Franca). 19 horas - Atividade Cultural: Grupo de Choro –Instituto de Artes- UNESP 20 horas – Mesa Redonda “Política Externa da América Latina: temas e agendas” Debatedores: Carlos Gutierrez (CEE-Chile), Rut Diamint (Universidad Torcuato Di TellaArgentina), Alejo Vargas (Universidade Nacional de Colômbia ), Héctor Luis Saint- Pierre (UNESP- Franca). Dia 5 de novembro de 2008 – 4ª feira 9 – 12 horas: Mini- Cursos 14 – 17 horas: Comunicações Coordenadas Sessões temáticas/ responsável: Defesa, Segurança e Estratégia na América Latina – Héctor Luis Saint-Pierre e Paulo Kuhlmann (UNESP- Franca). Educação e Cultura de Paz: desenvolvimento e impactos na América Latina – Célia Maria David (UNESP- Franca). Migrações Internacionais: a América (UNESPFranca). Latina como recorte – Adriana Capuano América Latina e as Raízes Indígenas: ontem e hoje – Lídia Maria Vianna Possas (UNESPMarília). 19 horas – Atividade Cultural: Duo de Violão - Instituto de Artes da UNESP 19:30 horas - Lançamento do Livro da V Semana de Relações Internacionais – UNESP/Marília 20 horas – Mesa-Redonda: Novas lideranças, políticas e alternativas de governos na América do Sul. Debatedores: Luis Fernando Ayerbe (UNESP- Araraquara) , Haroldo Ramanzini Júnior (CEDEC), Marcelo Fernandes de Oliveira(UNESP- Marília), Alexandre Hage (FAAP). Dia 6 de novembro de 2008 – 5ª feira 9 – 12 horas: Mini-Cursos 14 – 17 horas: Comunicações Coordenadas Sessões temáticas/ responsável: Inserção econômica e integração produtiva da América Latina – Paula Pavarina (UNESPFranca). Dimensões da democracia na América Latina - Regina Laisner (UNESP- Franca) Novos atores nas Relações Internacionais - Marcelo Fernandes (UNESP- Marília) 19 horas - Atividade Cultural: Recital com Daniel Oliveira – Instituto de Artes da UNESP 20 horas: Mesa- redonda “A contribuição intelectual de Ana Stuart” Debatedores: Fernando Fernandes (Vice-Diretor da FHDSS); Oliveiros da Silva Ferreira (PUC-SP); Flávia de Campos Mello (PUC-SP); Sebastião Carlos Velasco e Cruz (UNICAMP), Héctor Luis Saint-Pierre (UNESP- Franca). Dia 7 de novembro de 2008- 6ª feira 9 horas: VI Fórum das Relações Internacionais Debatedores: Lídia Maria Vianna Possas(UNESP- Marília), Alfredo Bologna (Universidade de Rosário), Samuel Soares (UNESP- Franca), Luis Antônio Francisco de Souza (UNESPMarília). Comissão Organizadora: Docentes: Adriana Capuano de Oliveira, Paula Regina J. P. Pavarina, Regina Laisner, Samuel Alves Soares, Rita de Cássia Biason (Coordenadora Geral). Discentes: Anderson de Carvalho (mestre de cerimônia); Beatriz Pereira; Caio Felipe Brandão; Camila Spricigo; Catarina Mariotto; Juliana Estrela Aoyagui; Larissa Pino; Nadja Bento; Nayara Cabreira; Marcos Gabriel Bassoli; Mariana Marques; Mariana Montebugnoli; Monique Tavares; Muriel Brenna; Octávio Forti Neto; Rafael Anversa Reis; Samantha Salve. Comissão Científica: Tullo Vigevani; Héctor Luis Saint-Pierre; Suzeley Kalil; Marcelo Fernandes; Samuel Alves Soares, Rita de Cássia Biason. Realização: Curso de Relações Internacionais –UNESP/ Campus de Franca Apoio: DECSPI - Departamento de Educação, Ciências Sociais, Política Internacional FUNDUNESP – Fundação para o Desenvolvimento da UNESP FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo Curso de Relações Internacionais –UNESP/ Campus de Marília Patrocínio: Yázigi – Internexus Sapataria da Pizza 3. Principais atividades do ano de 2007. 2007 - VII Fórum de Análise de Conjuntura ::: Programação 08/10/2007 - Segunda-feira 19h30 Abertura 20h00 Conferência: Reflexões sobre a Conjuntura Brasileira Conferencistas: Ciro Gomes (Deputado Federal - PSB/CE) Aldo Rebelo (Deputado Federal – PC do B/SP) Giovanni Antônio Pinto Alves (FFC-Unesp) 09/10/2007 - Terça-feira 08h00 Mesa-redonda: A Inserção do Brasil no Cenário Internacional - Enfoques Multidisciplinares Expositores: Francisco Luiz Corsi (FFC-Unesp) José Marangoni Camargo (FFC-Unesp) Marcelo Fernandes de Oliveira (FFC-Unesp) Giovanni Antônio Pinto Alves (FFC-Unesp) Roberto Goulart Menezes (Univ. Anhembi/Morumbi) Coordenação: Mirian Cláudia Lourenção Simonetti (FFC-Unesp) 19h30 Mesa-redonda: Estruturas e Conjunturas - Perspectivas de Análise do Quadro Internacional Expositores: Marcos Cordeiro Pires (FFC-Unesp) Tullo Vigevani (FFC-Unesp) Luis Antonio Paulino (FFC-Unesp) Rosângela de Lima Vieira (FFC-Unesp) Coordenação: Edemir de Carvalho (FFC-Unesp) 2007 - V Semana de Relações Internacionais ::: Programação 24/09/2007 - Segunda-feira 19h00 Lançamento de Idéias e Cultura nas Relações Internacionais Abertura: Evento cultural 21h00 Conferência: Os novos atores e a redefinição da política na inter-relação local-global Expositores: Durval Noronha Goyos Junior (Noronha Advogados) Anatoli Stepanovitch Kapko (Cônsul da Rússia no Brasil) Local: Anfiteatro I da Unesp 25/09/2007 - Terça-feira 09h00 Seminário I: Dançando com os Gigantes: O Brasil e o BRICs Expositores: Marina de Gusmão Mendonça (FAAP) Durval de Noronha Goyos Jr. (Noronha Advogados) Coordenador: Luiz Antônio Paulino (Unesp/Marília) 16h00 as 18h00 Comunicações Coordenadas 19h00 Mesa-redonda: Fluxos Migratórios e Individualidades: novos atores e relações internacionais Mesa-redonda: Fluxos Migratórios e Individualidades: novos atores e relações internacionais Expositores: Odair Cruz Paiva (Unesp-Marília) Elson Menegazzo (Unesp-Marília) Adriana Capuano de Oliveira (Unesp-Franca) Debatedora: Rossana Rocha Reis (USP) Coordenador: José Blanes Sala (Unesp/Marília) 26/09/2007 - Quarta-feira 10h00 Mesa-redonda: EUA e América Latina Expositor: Harry Vanden Coordenador: Tullo Vigevani 19h00 Mesa-redonda: Atores Subnacionais Expositores: Tullo Vigevani (Unesp/Marília) José Blanes Sala (Unesp-Marilia) Coordenador: Marcelo Fernandes de Oliveira (Unesp/Marília) 16h00 as 18h00 Comunicação Coordenadas 27/09/2007 - Quinta-feira 09h00 Seminário II: Democracia na AMÉRICA LATINA e populismo(s) Expositores: Ângela de Castro Gomes (UFF) Maria Helena Capelato (USP) Rafael Villa (USP) Coordenadora: Lídia M. Vianna Possas (Unesp/Marília) 16h00 as 18h00 Comunicação Coordenadas 19h00 Fórum: Expositores: Relações Internacionais como área de conhecimento Arno Dal Ri Júnior (UFSC) Janina Onuki (Unesp-Franca) Shiguenoli Myiamoto (Unicamp) Shiguenoli Myiamoto (Unicamp) Samuel Alves Soares (Unesp/Franca) Coordenador: Luís Antônio Francisco de Souza (Unesp/Marília) Oficina I: Cinema e Relações Internacionais Expositora: Célia Aparecida Ferreira Tolentino (Unesp/Marília) Dias: 25, 26 e 27/09 Horário: 14h00 às 16h00 Local: Sala 2B Vagas: 40 vagas Oficina II: Corrupção e Crimes Transnacionais Expositora: Rita de Cássia Biason (Unesp/Franca) Dias: 25, 26 e 27/09 Horário: 14h00 às 16h00 Local: Sala 2A Vagas: 40 vagas Oficina III: Globalização, ambiente e agricultura Expositora: Mirian Claudia Lourenção Simonetti (Unesp/Marília) Dias: 25, 26 e 27/09 Horário: 14h00 às 16h00 Local: Sala Multiuso Vagas: 40 vagas Oficina IV: Política comercial norte-americana no pós-Guerra Fria: formulação e impactos internacionais Expositor: Thiago Lima (Santiago Dantas) Dias: 25, 26 e 27/09 Horário: 14h00 às 16h00 Local: Sala 47 Vagas: 40 vagas 4. Principais atividades do ano de 2006. 2006 - Conferência: África: civilização, história, cultura e literatura - Programação ::: Programação: Conferência: África: civilização, história, cultura e literatura 29/06/2006 - quinta-feira 14h30 Conferência: África: civilização, história, cultura e literatura Conferencista: Prof. Dr. José Luis Pires Laranjeira (Universidade de Coimbra/Portugal) Coordenador: Dr. Andreas Hofbauer (Unesp/Marília) Local: Anfiteatro I 2006 - Curso de Extensão Universitaria ::: Programação Módulo I As concepções teóricas e avaliações políticas que orientam a atual política externa dos Estados Unidos: a influência do pensamento neoconservador. Módulo II A sustentabilidade da hegemonia norte-americana: contornos principais do debate recente. Percepções sobre a América Latina e o Caribe: os casos de Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Cuba, Equador e Venezuela Expositores: Luis Fernando Ayerbe Alessandro Shimabukuro Ana Paula Bentes Ariel Finguerut Fabio Borges Marcos Alan Fagner dos Santos Ferreira Neusa Bojikian Paulo Pereira 2006 - VI Fórum de Análise de Conjuntura - Programação ::: Programação: VI Fórum de Análise de Conjuntura José Marangoni Camargo (Unesp/Marília) Entre o global e o local: o MST, a Via Campesina e a agricultura brasileira Mirian C. Lourenção Simonetti (Unesp/Marília) Direitos Humanos e luta pela igualdade José Geraldo Poker (Unesp/Marília) Coordenador: Marcos Cordeiro Pires (Unesp/Marília) 14h30 Mesa-redonda: A inserção das "minorias" na sociedade contemporânea: feminismos e diferenças de gênero Lídia Maria Vianna Possas (Unesp/Marília) Questão Indígena no Brasil Sérgio Augusto Domingues (Unesp/Marília) Racismo e anti-racismo no Brasil Andréas Hofbauer (Unesp/Marília) Coordenador: Francisco Luiz Corsi (Unesp/Marília) 19h30 Mesa-redonda: Espaço urbano e trabalho Do rural ao urbano: migrações internas no Brasil no século XX Odair da Cruz Paiva (Unesp/Marília) As migrações internas em uma perspectiva histórica: o caso de Campinas nos séculos XIX e XX Paulo Eduardo Teixeira (Unesp/Marília) Políticas públicas e processo de exclusão social no Brasil Edemir de Carvalho (Unesp/Marília) Movimentos Sociais e Cidade Mundial Jair Pinheiro (Unesp/Marília) Coordenadora: Rosângela de Lima Vieira (Unesp/Marília) 27/09/2006 - Quarta-feira - Conjuntura Internacional 08h30 Mesa-redonda: Conjuntura latino americana A inserção política do Brasil na América Latina no Governo Lula Tullo Vigevani (Unesp/Marília) Perspectivas da economia chilena no século XX Juan Carlos Miranda Castilho (Instituto de Estadística - Universidad de Valdivia Chile) Coordenador: José Marangoni Camargo (Unesp/Marília) 19h30 Mesa-redonda: A velha-nova ordem mundial A globalização econômica: uma leitura estrutural e conjuntural Rosângela de Lima Vieira (Unesp/Marília) Os desafios impostos pela presença chinesa no comércio internacional da América Latina 2000-2005 Marcos Cordeiro Pires (Unesp/Marília) Migrações na Europa José Blanes Sala (Unesp/Marília) Coordenador: Francisco Luiz Corsi (Unesp/Marília) 2006 - 1ª Sessão de Análise de Papers Sobre Integração Econômica - Programação ::: Programação: 1ª Sessão de Análise de Papers Sobre Integração Econômica 11/10/2006 - quarta-feira 14h00 Atividade: 1ª sessão de análise de Papers sobre Integração Econômica Banca: Tullo Vigevani (Unesp/Marília / CEDEC/SP) Ana Maria Stuart (Unesp/Franca / CEDEC/SP) José Blanes Sala (Unesp/Marília / CEDEC/SP) Local: Sala da Congregação 19h00 Atividade: Lançamento dos livros A Dimensão Subnacional e as Relações Internacionais Expositores: T. Vigevani, E. Wanderley, M. I. Barreto e M. P. Mariano (org) Governos Subnacionais e Sociedade Civil - Integração Regional e Mercosul Expositores: T. Vigevani, L. E. Wanderley (org) Local: Sala da Congregação 2006 - O centenário da imigração japonesa no Brasil - Programação ::: Programação: O centenário da imigração japonesa no Brasil 18/10/2006 - Quarta-feira 19h30 Exibição de filme, seguida de debate 19/10/2006 - Quinta-feira 08h30 Comunicações coordenadas 14h00 Sessão: Trabalhadores, famílias e gerações A segunda geração de brasileiros nos Estados Unidos Expositora: Profa. Dra. Gláucia de Oliveira Assis (Universidade do Estado de Santa Catarina) Famílias e gerações: japoneses e judeus na cidade de São Paulo Expositora: Profa. Dra. Ethel Volfzon Kosminsky (FFC-UNESP e pesquisadora do CNPq) Trabalhadores estrangeiros na Europa: uma abordagem jurídica Expositor: Prof. Dr. José Blanes Sala (FFC-UNESP) 19h30 Exibição de filme, seguida de debate 20/10/2006 - Sexta-feira 08h30 Novos imigrantes em São Paulo Expositor: Prof. Dr. Sidney Antonio da Silva (Universidade Federal do Amazonas) 14h00 Testemunhos da Imigração Japonesa (membros das comunidades de Bastos-SP e de Marília-SP) O centenário da imigração japonesa: questões e perspectivas Expositora: Profa. Dra. Célia Sakurai (Museu da Imigração Japonesa de São Paulo) Encerramento IV Semana de Relações Internacionais 2006 “Cosmopolitismo ético: conflitos político-culturais” Programação 18/09 – Segunda-Feira 10:00h às 18:00h - Inscrições 20:30h – Abertura 21:00h Conferência de abertura "O ardil da construção da Nação: o Haiti pós-Aristide” Johanna Mendelson Forman ONU-Escritório Central 19/09 – Terça Feira 9:00h às 12:00h Mesa-Redonda Crise do Cosmopolitismo ético? A ONU em face do terrorismo e da guerra ao terror Lídia Possas (UNESP/Marília) - moderadora João Pontes Nogueira (PUC-RJ) - palestrante Nizar Messari (PUC-RJ) - palestrante Marcelo Fernandes ou Cristina Pecequilo (UNESP/Marília) - debatedores. 14:00h às 15:30h Comunicações Coordenadas e Painéis 14:00h às 19:30h Mostra Cultural 15:00h às 18:00h Mini-Cursos Proposta de mini-curso: Negociações Internacionais - José Blanes Sala, Marcelo Fernandes e Cristina Pecequilo (UNESP/Marília) 19:30h Mesa Redonda “Financiamento de Partidos e Eleições na América Latina: conflitos éticos e políticos” Profa. Dra. Rita de Cássia Biason (Unesp- Franca) - moderadora Prof. Dr. Bruno Wilhelm Speck (IFCH- Unicamp) - palestrante Prof. Dr. David Fleischer (DCP-UNB) - palestrante Profa. Dra. Rachel Meneguello (IFCH- Unicamp) - debatedora 20/09 – Quarta Feira 9:00h às 12:00h Mesa Redonda “As Migrações Internacionais no debate contemporâneo das Relações Internacionais” Profa. Dra. Adriana Capuano de Oliveira (UNESP-Franca) - Moderadora Profa. Dra. Ana Cristina Braga Martes (EAESP/ FGVSP) - Palestrante Profa. Dra. Rossana Rocha Reis (FFLCH/ USP) - Palestrante Prof. Dr. José Renato de Campos Araújo (EACH/ USP) - Debatedor 14:00h às 15:30h Comunicações Coordenadas/Painéis 14:00h às 19:30h Mostra Cultural 15:00h às 18:00h Mini-Cursos 19:30h Mesa-Redonda "A atuação da Força de Paz da ONU no Haiti” Prof.Dr. Hector Saint-Pierre (Unesp-Franca) - Debatedor Ernesto López (Embaixador da Argentina no Haiti) – Palestrante Profa. Dra. Suzeley Kalil Mathias (Unesp-Franca) – Palestrante Prof. Dr. Antonio Jorge Ramalho da Rocha (Unb) - Palestrante 21/09 – Quinta-Feira 9:00h às 12:00h Mesa Redonda Fórum do Curso de Relações Internacionais: os desafios da formação do internacionalista. Paulo Roberto de Almeida (MRE/DF) Mônica Herz (PUC-RJ) Janina Onuki (PUC-SP) Samuel Alves Soares (UNESP/Franca) Luís Antônio F. Souza (UNESP/Marília) 14:00h às 15:30h Comunicações Coordenadas/Painéis 15:00h às 18:00h Mini-Cursos 20:30h Encerramento Apresentação da Orquestra de Câmara da Unesp 27/08 – Sexta Feira 9:00h às 12:00h Entrega de Certificados Comissão Organizadora: Samuel Alves Soares (Coordenador), Adriana Capuano de Oliveira; Albério Neves Filho, Alexandre Rochmann Rattner, Annalucia Giometti, Augusto Zanetti, Elisabete Sanches Rocha, Héctor Luis Saint-Pierre, Lídia Possas (Unesp/Marília), Luis Antonio F. Souza (Unesp/Marília), José Blanes Sala (UNESP/Marília), Paula Regina J. P. Pavarina, Rita de Cássia Biason, Suzeley Kalil Mathias.