WORKSHOP SOBRE INTERAÇÃO TRANSFORMADOR – SISTEMA 22 de Outubro de 2009 CEPEL – Rio de Janeiro - RJ Interação entre Transformadores e o Sistema Elétrico com Foco nos Transitórios Eletromagnéticos de Alta Frequência Apresentação e Análise dos Resultados das Simulações Digitais Realizadas no Âmbito do GT, nos Domínios do Tempo e da Frequência Roseval, Outubro 2009 WORKSHOP SOBRE INTERAÇÃO TRANSFORMADOR – SISTEMA 22 de Outubro de 2009 CEPEL – Rio de Janeiro - RJ Simulações Digitais Para investigar as tensões transitórias de alta frequência que podem ocorrer nos terminais dos transformadores; Manobras de disjuntores (energização de transformadores) e chaves secionadoras e curtos-circuitos em linhas de transmissão, próximos da subestação; Verificado não apenas o valor máximo das tensões transitórias mas também os espectros de frequências e as frequências dominantes contidas nas formas de onda calculadas; Analisadas subestações de diferentes níveis de tensão (230, 345 e 500kV) com arranjos físicos (layout) típicos, utilizados pelas principais concessionárias que atuam no setor elétrico brasileiro; Roseval, Outubro 2009 WORKSHOP SOBRE INTERAÇÃO TRANSFORMADOR – SISTEMA 22 de Outubro de 2009 CEPEL – Rio de Janeiro - RJ Análise no Domínio do Tempo Manobra de disjuntor para energização de transformador elevador em SE 500kV com arranjo DJM (Distância DJ – TR = 540m). 16/16/500kV - 555MVA Transformer Energization Waveform 2 ,2 SE 230 (BD), 345 (DJM) e 500kV (DJM): Tensão máxima: 1,54 a 2,04pu Frequências dominantes: 60kHz a 200kHz. 2,04pu 2 ,0 Voltage (pu) 1,8 1,6 Distâncias DJ-TR: 60 a 540m 1,4 1,2 1,0 0 ,8 0 ,6 70kHz 160kHz 0 ,4 0 ,2 0 ,0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 10 0 Time (ms) Roseval, Outubro 2009 WORKSHOP SOBRE INTERAÇÃO TRANSFORMADOR – SISTEMA 22 de Outubro de 2009 CEPEL – Rio de Janeiro - RJ Análise no Domínio do Tempo Manobra de abertura de chave secionadora em SE 500kV com arranjo DJM, com reacendimento. 500kV Disconnector Switching Waveform 1,4 470kHz 840kHz 1,22pu 1,3 Voltage (pu) 1,2 1,1 1,0 SE 230 (BD), 345 (DJM) e 500kV (DJM): Tensão máxima bem abaixo do nível de atuação dos páraraios e frequências dominantes na faixa de 200kHz a 840kHz. 0 ,9 0 ,8 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 10 0 Tim e (ms) Roseval, Outubro 2009 WORKSHOP SOBRE INTERAÇÃO TRANSFORMADOR – SISTEMA 22 de Outubro de 2009 CEPEL – Rio de Janeiro - RJ Análise no Domínio do Tempo SE 500kV com arranjo DJM. Curto-circuito monofásico em linha de transmissão a 1km e 5km da subestação. SE 230 (BD), 345 (DJM) e 500kV (DJM): 500 kV Substation - Incom ing Lines Short Circuit Waveform 500 Short Circuit - 1km Short Circuit - 5 km 400 30kHz Voltage (kV) 300 200 100 0 110kHz -100 0 10 20 30 40 50 Tim e (μs) 60 70 80 90 100 Para distâncias variando de 0,5km a 5km foram encontradas frequências dominantes na faixa de 20kHz a 560kHz Roseval, Outubro 2009 WORKSHOP SOBRE INTERAÇÃO TRANSFORMADOR – SISTEMA 22 de Outubro de 2009 CEPEL – Rio de Janeiro - RJ Análise no Domínio da Frequência Reator monofásico 550kV / 40Mvar (NBI 1550kV) Enrolamento : Entrada central H1, dois grupos com 45 bobinas duplas, subgrupos de disco entrelaçado (DE), disco contínuo com blindagem interna (DS) e disco contínuo (DC). Resposta do Modelo do ATP para um a excitação senoidal (VBD) 40 VBD/V(H1-H0) 35 2 2 6 , 1kHz 2 4 0 , 1kHz 25 2 9 2 , 3 kHz 6 3 2 , 1kHz 20 6 6 7kHz 30 15 10 5 0 0 H1 5 10 15 20 25 30 35 40 45 H0 Bobina Dupla A amplitude da solicitação e a localização das bobinas mais solicitadas dependem da freqüência do sinal senoidal aplicado. Roseval, Outubro 2009 WORKSHOP SOBRE INTERAÇÃO TRANSFORMADOR – SISTEMA 22 de Outubro de 2009 CEPEL – Rio de Janeiro - RJ Análise no Domínio da Frequência Fator de Amplificação H1-H0/X1-X2 (TR 18/500kV - 185MVA) ka r (60) r( f ) 12 11 672kHz 317kHz 10 9 Fator (pu) 8 7 6 5 4 3 141kHz Sinal senoidal aplicado em H1-H0 e reposta medida em X1-X2. A amplitude da resposta depende da freqüência do sinal senoidal aplicado. 2 1 0 10 0 0 0 10 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 Freqüência (Hz) Roseval, Outubro 2009 WORKSHOP SOBRE INTERAÇÃO TRANSFORMADOR – SISTEMA 22 de Outubro de 2009 CEPEL – Rio de Janeiro - RJ Análise no Domínio da Frequência Tensão transitória calculada nos terminais do transformador Transformada Rápida de Fourier (FFT) 2 ,2 2 ,0 1,8 Voltage (pu) 1,6 1,4 1,2 1,0 0 ,8 0 ,6 0 ,4 0 ,2 10 0 ,0 0 0 0 ,0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 70kHz 5,10Vs 10 0 Tim e (ms) 160kHz 1,76Vs Espectro: Curva de densidade espectral (Vs) em função da frequência (Hz). Retrata a energia do sinal em cada frequência. . Qual o limite em cada freqüência? . Qual a referência? Densidade (Vs) 10 ,0 0 0 1,0 0 0 0 ,10 0 0 ,0 10 10 0 0 0 10 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 Freqüência (Hz) Roseval, Outubro 2009 WORKSHOP SOBRE INTERAÇÃO TRANSFORMADOR – SISTEMA 22 de Outubro de 2009 CEPEL – Rio de Janeiro - RJ Análise no Domínio da Frequência Referência: Formas de Onda Padronizadas . Especificação . Dimensionamento / Projeto da Isolação . Ensaios Dielétricos em Laboratório f (t ) V s V 0 e at e bt Transformada Integral de Fourier F ( ) f (t ) e jt dt . Impulso atmosférico, onda plena 1,2/50ms (NBI) . Onda cortada na cauda 2 a 6ms (1,10 a 1,15 x NBI) . Impulso de manobra 100/1000ms (0,83 x NBI) Espectro de Frequências F ( ) V s V o (b a) 2 4 2 2 2 ( ) ( a b ) a b Roseval, Outubro 2009 WORKSHOP SOBRE INTERAÇÃO TRANSFORMADOR – SISTEMA 22 de Outubro de 2009 CEPEL – Rio de Janeiro - RJ Análise no Domínio da Frequência Onda Cortada na Cauda (2 a 6ms) Transformada Integral de Fourier F ( ) f (t ) e jt dt Definição de uma envoltória a partir da densidade espectral das formas de onda padronizadas. Roseval, Outubro 2009 WORKSHOP SOBRE INTERAÇÃO TRANSFORMADOR – SISTEMA 22 de Outubro de 2009 CEPEL – Rio de Janeiro - RJ Análise no Domínio da Frequência Envoltória definida pelas FO padronizadas 10 0 0 ,0 0 0 Solicitações não cobertas pelas FO padronizadas. 10 0 ,0 0 0 100/1000us (1300kV) 1.2/50us (1550kV) CW 2 a 6us (1705kV) Densidade (Vs) Envoltória 10 ,0 0 0 3kHz 1,0 0 0 0 ,10 0 Solicitações cobertas pelas FO padronizadas. 30kHz 0 ,0 10 10 0 0 10 0 0 0 10 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 Freqüência (Hz) Roseval, Outubro 2009 WORKSHOP SOBRE INTERAÇÃO TRANSFORMADOR – SISTEMA 22 de Outubro de 2009 CEPEL – Rio de Janeiro - RJ Análise no Domínio da Frequência Energização de Transformador 16/16/500kV – 555MVA em SE 500kV DJM V.s (calculado) FSDF V.s (envoltóri a) 2 ,2 2 ,0 2,04pu 1,8 1,6 Voltage (pu) 10 0 ,0 0 0 Fator de Severidade no Domínio da Frequência 1,4 1,2 1,0 0 ,8 0 ,6 0 ,4 0 ,2 0 ,0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 10 0 Tim e (ms) 10 ,0 0 0 Densidade (Vs) Envoltória 160kHz FSDF = 0,54 Tensão transitória 1,0 0 0 70kHz FSDF = 0,71 0 ,10 0 FSDF < 1 → Solicitações cobertas pelas FO padronizadas 0 ,0 10 10 0 0 0 10 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 Freqüência (Hz) Roseval, Outubro 2009 WORKSHOP SOBRE INTERAÇÃO TRANSFORMADOR – SISTEMA 22 de Outubro de 2009 CEPEL – Rio de Janeiro - RJ Análise no Domínio da Frequência Manobra de Chave Secionadora em SE 500kV DJM 1,2 5 1,2 0 10 0 ,0 0 0 FSDF V.s (calculado) V.s (envoltóri a) Voltage (pu) 1,15 1,10 1,0 5 1,0 0 0 ,9 5 1,22pu 0 ,9 0 10 ,0 0 0 0 ,8 5 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 10 0 Densidade (Vs) Time (ms) 1,0 0 0 Envoltória Tensão transitória 0 ,10 0 0 ,0 10 0 ,0 0 1 10 0 0 0 FSDF > 1 → Solicitações não cobertas pelas FO padronizadas 10 0 0 0 0 Freqüência (Hz) 840kHz FSDF = 1,19 10 0 0 0 0 0 Roseval, Outubro 2009 WORKSHOP SOBRE INTERAÇÃO TRANSFORMADOR – SISTEMA 22 de Outubro de 2009 CEPEL – Rio de Janeiro - RJ Energização de Transformadores através de Disjuntores Nível de Tensão (kV) Layout da subestação Equipamento manobrado Distância do disjuntor (m) Freqüências críticas (kHz) FSDF (envoltória) Modelo do transformador 345 Disjuntor e meio Autotransformador 500/345/13.8 kV 400 MVA 123 190 0,75 RLC 230 Barra principal e auxiliar Transformador 230/138/13.8kV 55 MVA 20 350 1,57 128 210 1,29 70 0,76 160 0,54 90 90 70 70 190 120 320 120 420 460 510 130 410 510 90 130 280 810 980 0,87 0,60 0,79 0,59 1,52 0,96 0,47 0,85 1,97 1,27 1,12 0,90 0,80 0,77 0,73 0,94 0,92 1,10 1,09 500 Disjuntor e meio Banco de Transformadores 500/16/16kV 555 MVA Autotransformador (A) 765/345/20 kV 500 MVA Autotransformador (B) 765/345/20kV 500 MVA 345 Disjuntor e meio 230 Barra dupla Autotransformador 345/230/13.8kV 225 MVA Disjuntor e meio Autotransformador 525/230/13.8kV 672 MVA 180 186 500 186 500 Disjuntor e meio Banco de Transformadores 525/230/13.8kV 450 MVA CAP 540 190 190 190 190 60 170 RLC CAP RLC CAP RLC CAP CAP RLC CAP Roseval, Outubro 2009 WORKSHOP SOBRE INTERAÇÃO TRANSFORMADOR – SISTEMA 22 de Outubro de 2009 CEPEL – Rio de Janeiro - RJ Manobra de Chave Secionadora Nível de Tensão (kV) Layout da subestação Chave manobrada 500 Disjuntor e meio Chave do disjuntor 500 Disjuntor e meio Chave do disjuntor 230 Barra Dupla Chave do disjuntor 345 Disjuntor e meio Chave do transformador Disjuntor e meio Chave do disjuntor do transformador A Chave do disjuntor do transformador B Chave do disjuntor 345 Disjuntor e meio 230 Barra Dupla Frequências críticas (kHz) FSDF (envoltória) Modelo do transformador 340 410 500 467 840 790 720 215 304 760 0,22 0,42 0,53 0,75 1,19 0,57 0,02 0,43 0,38 0,11 730 0,26 RLC 750 0,05 CAP 730 0,27 RLC 820 0,61 CAP RLC CAP CAP RLC RLC CAP (*) Considerar possíveis efeitos de múltiplos impulsos na suportabilidade do isolamento (Vários reacendimentos do arco numa mesma manobra) Roseval, Outubro 2009 WORKSHOP SOBRE INTERAÇÃO TRANSFORMADOR – SISTEMA 22 de Outubro de 2009 CEPEL – Rio de Janeiro - RJ Curto-circuito Monofásico em Linha de Transmissão Nível de Tensão (kV) Layout da subestação Distância da subestação (km) 1,0 500 Disjuntor e meio 5,0 500 Disjuntor e meio 0,5 230 Barra Dupla 0,5 3,0 345 Disjuntor e meio 3,75 Disjuntor e meio Transformador A 1,0 Disjuntor e meio Transformador B 1,0 Barra Dupla 4,0 345 230 Frequências críticas (kHz) FSDF (envoltória) 110 140 190 30 80 130 210 20 90 210 970 370 370 153 213 242 274 359 140 140 560 100 100 560 150 0.50 0.38 0.22 0.39 0.19 0.26 0,22 0.28 0.16 0.18 0.20 0,15 0,12 0.08 0.10 0.09 0.11 0.11 0,11 0,08 0,14 0,10 0,06 0,10 0,04 Modelo do transformador RLC CAP CAP RLC CAP RLC CAP RLC CAP Roseval, Outubro 2009 WORKSHOP SOBRE INTERAÇÃO TRANSFORMADOR – SISTEMA 22 de Outubro de 2009 CEPEL – Rio de Janeiro - RJ Formas de Onda não Padronizadas Frente de onda Transformada Integral de Fourier Frente de Onda (FOW) 1,1 Tensão (pu Vmax) 1,0 0 ,9 Tch = 0,5us 0 ,8 Tch = 0,75us 0 ,7 Tch = 1,0us F ( ) 0 ,6 0 ,5 0 ,4 f (t ) e jt dt 0 ,3 0 ,2 0 ,1 0 ,0 - 0 ,1 Espectro de Freqüências FOW (1,3 x BIL) - 0 ,2 0 ,0 0 ,5 1,0 1,5 2 ,0 2 ,5 3 ,0 3 ,5 4 ,0 4 ,5 5,0 Tem po (us) Densidade Espectral (Vs) Definição de uma envoltória a partir da densidade espectral da frente de onda (0,5 a 1,0ms) com amplitude variando de 1,3 a 1,5 x NBI (1,2/50ms). 10,00 Tch = 0,5us Tch = 0,75us Tch = 1,0us Envoltória 1,00 0,10 1,0E+04 1,0E+05 1,0E+06 Freqüência (Hz) Roseval, Outubro 2009 WORKSHOP SOBRE INTERAÇÃO TRANSFORMADOR – SISTEMA 22 de Outubro de 2009 CEPEL – Rio de Janeiro - RJ Formas de Onda não Padronizadas Envoltória definida pela Frente de Onda (FOW): 1,3 x NBI (1,2/50ms) 10 0 ,0 0 0 366kHz Densidade (Vs) 10 ,0 0 0 1,0 0 0 0 ,10 0 0 ,0 10 Envoltória SW Tensão transitória FOW 1,3 x BIL (0,5 a 1,0us) 0 ,0 0 1 10 0 0 0 840kHz FSDF = 1,19 FSDF = 0,88 10 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 Freqüência (Hz) Roseval, Outubro 2009 WORKSHOP SOBRE INTERAÇÃO TRANSFORMADOR – SISTEMA 22 de Outubro de 2009 CEPEL – Rio de Janeiro - RJ Considerações Sobre a Margem de Segurança Nos estudos de coordenação de isolamento e nas análises das tensões transitórias de alta freqüência, devem ser considerados limites de sobretensão e de densidade espectral que proporcionem uma margem de segurança adequada com relação aos valores de tensão de ensaio e com relação à envoltória da densidade espectral. Normas de Coordenação de Isolamento Ut > Fs . Umax, Fs ≥ 1,15 para levar em conta a redução da suportabilidade pelas condições de O&M e as incertezas estatísticas dos ensaios em laboratório. Mesmo em condições bem definidas e constantes, a suportabilidade da isolação não é um valor determinístico, mas uma variável aleatória que tem diferentes probabilidades de descarga para diferentes valores de tensão. Normas de Coordenação de Isolamento Isolação não auto-recuperante: Probabilidade de Falha P(Ut) = 0 Roseval, Outubro 2009 WORKSHOP SOBRE INTERAÇÃO TRANSFORMADOR – SISTEMA 22 de Outubro de 2009 CEPEL – Rio de Janeiro - RJ Considerações Sobre a Margem de Segurança 1,3 0 Distribuição de Weibull m=4 S/U50 = 15% P(Ut) = 0,1% 1,2 5 1,2 0 1,15 Pn = 5% U/Ut 1,10 1,0 5 Pn = 1% Margem = (U/Ut)/Fs Pn(U)=0,1% 1,0 0 Pn(U)=1% Para 1000 aplicações, = 0,85/1,15 = 0,70 Pn(U)=5% 0 ,9 5 Pn = 0,1% 0 ,9 0 0 ,8 5 0 ,8 0 1 10 10 0 10 0 0 10 0 0 0 n Roseval, Outubro 2009 WORKSHOP SOBRE INTERAÇÃO TRANSFORMADOR – SISTEMA 22 de Outubro de 2009 CEPEL – Rio de Janeiro - RJ Constatações As solicitações provocadas pelas tensões transitórias de alta frequência, geradas pelas manobras de chaves secionadoras e disjuntores, podem exceder as aplicadas nos ensaios dielétricos com as formas de onda padronizadas, que são consideradas no projeto da isolação do transformador; Os casos analisados mostram a importância do ensaio com a onda cortada no sentido de cobrir as solicitações impostas pelo sistema na região de frequências mais elevadas. Nas especificações técnicas e no dimensionamento da isolação devem ser consideradas ondas cortadas com tempos de corte variando de 2µs a 6µs; A frente de onda, com tempos de corte na faixa de 0,5ms a 1,0ms e amplitude de 1,30 a 1,50 vezes o BIL, cobre a região de frequências mais elevadas (acima de 360kHz) melhor que a onda cortada na cauda com tempos variando de 2ms a 6ms; Roseval, Outubro 2009 WORKSHOP SOBRE INTERAÇÃO TRANSFORMADOR – SISTEMA 22 de Outubro de 2009 CEPEL – Rio de Janeiro - RJ Constatações Procedimentos de Coordenação de Isolamento Considerar não apenas o valor máximo, mas também os espectros de freqüências das tensões transitórias. Quando o FSDF exceder o limite, devem ser consideradas medidas mitigadoras (especificação de um nível de isolamento mais elevado, modificação do arranjo físico da SE, etc.); A margem de segurança a ser aplicada na definição dos níveis de isolamento deve levar em conta, além dos efeitos das condições de O&M, a dispersão estatística da tensão suportável pela isolação, o número de aplicações esperado ao longo da vida útil do equipamento e o risco de falha assumido; Roseval, Outubro 2009