UNIdERSITÁRIO FUVEST 2001 - 2a FASE - MATEMÁTICA LMy = x − 1 Ny = 5x − 13 MATEMÁTICA 1. A diferença entre dois números inteiros positivos é 10. Ao ⇒ LMx = 3 Ny = 2 Logo: B = (3, 2) multiplicar um pelo outro, um estudante cometeu um engano, tendo diminuído em 4 o algarismo das dezenas do produto. Para conferir seus cálculos, dividiu o resultado obtido pelo menor dos fatores, obtendo 39 como quociente e 22 como resto. Determine os dois números. r Ç t = {C} ms = 1 Þ mt = 1 A = (6, 5) Î t Resposta y 5 = 1 . (x 6) Sendo x o menor dos inteiros, temos x (x + 10) 40 22 y = x + 11 x LMy = 5x − 13 Ny = − x + 11 39 A igualdade que traduz a divisão é ⇒ LMx = 4 Ny = 7 Logo: C = (4, 7) x2 + 10x 40 = 39x + 22 b) A área do triângulo é Daí, | Ω| 2 x2 29x 62 = 0 S= x = 31 ou x = 2 (não convém) 6 5 1 Ω = 3 2 1 = 12 4 7 1 E, portanto, os inteiros citados são: x = 31 e x + 10 = 41 S= 2. A hipotenusa de um triângulo retângulo está contida na reta r : y = 5x 13, e um de seus catetos está contido na reta s : y = x 1. Se o vértice onde está o ângulo reto é um ponto da forma (k, 5) sobre a reta s, determine |12| 2 S=6 3. a) Calcule cos 3q em função de sen q e de cos q. a) todos os vértices do triângulo; b) a área do triângulo. b) Calcule sen 3q em função de sen q e de cos q. Resposta π 1 , resolva a equação: sen 2 θ + cos θ + 1 = 2 2 sen3θ cos 3θ − . = sen θ cos θ c) Para 0 < q < Resposta a) cos 3q = cos (2q + q) = cos 2q . cos q sen 2q . sen q = (2 cos2 q 1) . cos q 2 sen q cos q . sen q = 2 cos3 q cos q 2 sen2 q . cos q = 2 cos3 q cos q 2 cos q (1 cos2 q) = 4 cos3 q 3 cos q b) sen 3q= sen (2q + q) = sen 2q . cos q + sen q . cos 2q = 2 sen q cos q cos q + sen q (1 2 sen2 q) = 2 sen q . cos2 q + sen q (1 2 sen2 q) = 2 sen q (1 sen2 q) + sen q (1 2 sen2 q) = 3 sen q 4 sen3 q a) A Î s 5=k1 k=6 c) Para 0 < q < Logo: A = (6, 5) sen2 θ + r Ç s = {B} 1 π , a equação pode ser escrita assim: 2 1 3 sen θ − 4 sen3 θ 4 cos 3 θ − 3 cos θ cos θ + 1 = − 2 sen θ cos θ UNIdERSITÁRIO FUVEST 2001 - 2a FASE - MATEMÁTICA sen2 θ + 1 2 sen24θ2−444 4 cos4 cos θ + 1 = 3 − 14444 3θ + 3 2 −4 sen2 θ + 1 cos θ + 1 = 2 2 1 − cos2 θ + FG H I. e II. DBAC ~ DDEC FD / / AC IJ K j h r h+r h+r = = = d r − d d+r − d r 1 cos θ + 1 = 2 2 cos θ − cos θ + p r2 h p r2 h V rh = = = 2 ) 2 2 p r (h + . ( AT r h + r) 2 prh + 2 pr Logo: rh = d . (h + r) cos q = 0 (rejeitada!) 1 =0 2 V rh d . (h + r ) III. A = 2 . (h + r ) = 2 . (h + r ) T U| |V θ = π π| 0<θ< | 2W cos θ = 1 2 V d = AT 2 5. Considere dois números reais l e m tais que l ¹ 1, m ¹ 1 e l m ¹ 0. a) Determine uma relação entre l e m, para que as equações polinomiais lx3 mx2 x (l + 1) = 0 e lx2 x (l + 1) = 0 possuam uma raiz comum. Obs.: Para os itens a e b não há uma única forma para as expressões pedidas. 4. Na figura abaixo, têm-se um cilindro circular reto, onde A e B são b) Nesse caso, determine a raiz comum. os centros das bases e C é um ponto da intersecção da superfície lateral com a base inferior do cilindro. Se D é o ponto do segmento Resposta BC , cujas distâncias a AC e AB são ambas iguais a d, obtenha a razão entre o volume do cilindro e sua área total (área lateral somada com as áreas das bases), em função de d. Seja a a raiz comum. Sendo l . m ¹ 0, temos a ¹ 0. Então, l a3 m a2 a (l + 1) = 0 l a2 a (l + 1) = 0 (1) (2): l a3 m a2 l a2 = 0 a2 (l a m l) = 0 E, sendo a ¹ 0, laml=0 m+l (é a raiz comum) l Substituindo em (2), vem: (3) a = Resposta l. FG m + l IJ H l K 2 - m+l - ( l + 1) = 0 l (m + l )2 m + l - l -1= 0 l l (m + l)2 m l l2 l = 0 m2 + 2 m l + l2 m 2 l l2 = 0 m (m 1) + 2 l (m 1) = 0 (m 1) (m + 2 l) = 0 E, sendo m ¹ 1, vem m+2l=0 m = 2 l (4) Substituindo (4) em (3): -2 l + l l a = 1 a= a) m = 2 l b) A raiz comum é a = 1. 2 (1) (2) UNIdERSITÁRIO FUVEST 2001 - 2a FASE - MATEMÁTICA 6. No plano complexo, cada ponto representa um número comple- 7. Um agricultor irriga uma de suas plantações utilizando duas xo. Nesse plano, considere o hexágono regular, com centro na origem, tendo i, a unidade imaginária, como um de seus vértices. máquinas de irrigação. A primeira irriga uma região retangular, de base 100 m e altura 20 m, e a segunda irriga uma região compreendida entre duas circunferências de centro O, e de raios 10 m e 30 m. A posição relativa dessas duas regiões é dada na figura onde A e B são os pontos médios das alturas do retângulo. Sabendo-se ainda que os pontos A, B e O estão alinhados e que BO = 20 m, determine a) Determine os vértices do hexágono. b) Determine os coeficientes de um polinômio de grau 6, cujas raízes sejam os vértices do hexágono. Resposta a) a) a área da intersecção das regiões irrigadas pelas máquinas; b) a área total irrigada. Utilize as seguintes aproximações: 1 arc sen = 0,340 rad. 3 2 =1,41, p = 3,14 e Resposta F 3 ; 1I GH 2 2 JK B = b0; 1g F 3 ; 1I C = GH 2 2 JK F GH A= D= - 1 3 ; 2 2 E = (0; 1) F= F GH 3 1 ; 2 2 I JK I JK b) Os números complexos cujas imagens são os vértices de hexágono são: 3 1 + i 2 2 z1 = z2 = i (B) 3 1 + i 2 2 (C) - 3 1 - i 2 2 (D) z3 = - z4 = z5 = - i z6 = (A) 3 1 - i 2 2 DCHO (E) sen a = (F) HO = 30 2 - 10 2 Ã HO = 20 2 = 20 . 1,41 Ã HO = 28,20 m HB = HO BO = 28,20 20 Þ HB = 8,20 m Esses números são as 6 raízes sextas de 1; portanto, satisfazem a equação A área do setor circular OCG é z6 = 1 ou 10 1 = Ã a = 0,340 rad 30 3 S1 = z6 + 1 = 0 R2a 302 . 0,340 = = 153 m2 2 2 A área do DCHO é S2 = 3 OH . CH 28,20 . 10 = = 141 m2 2 2 UNIdERSITÁRIO FUVEST 2001 - 2a FASE - MATEMÁTICA A área da região CGH é Então, a probabilidade de o produto ser um múltiplo de 10 é S3 = S1 S2 = 153 141 = 12 m2 63 + 9 72 1 = = 6 . 6 . 6 216 3 A área da região CGBF é S4 = S3 + CH . HB = 12 + 10 . 8,20 = 94 m2 Outra solução do item b a) A área da intersecção das regiões irrigadas pelas máquinas é A probabilidade de se obter exatamente um 5 e dois pares é S = 2 . S4 = 2 . 94 1 3 3 1 . . . 3= 6 6 6 8 S = 188 m2 b) A área total irrigada é a diferença entre a soma das áreas do retângulo e da coroa circular e a área da intersecção das regiões irrigadas pelas máquinas. Assim: A probabilidade de se obter exatamente um 5, um ímpar e um par é 1 3 2 1 . . . 6= 6 6 6 6 S = 20 . 100 + 3,14 . (302 102) 188 S = 2000 + 2512 188 S = 4324 A probabilidade de se obter exatamente dois 5 e um par é m2 3 1 1 1 . . . 3= 6 6 6 24 8. Um dado, cujas faces estão numeradas de um a seis, é dito perfeito Então, a probabilidade de se obter um múltiplo de 10 é se cada uma das seis faces tem probabilidade 1/6 de ocorrer em um lançamento. Considere o experimento que consiste em três lançamentos independentes de um dado perfeito. Calcule a probabilidade de que o produto desses três números seja 1 1 1 1 + + = 8 6 24 3 a) par; b) múltiplo de 10. 9. Dado um número real a, considere o seguinte problema: Achar números reais x1, x2, ..., x6, não todos nulos, que satisfaçam o sistema linear: Resposta (r 2)(r 3)xr 1 + ((r 1)(r 3)(r 4)(r 6)a + (1)r)xr + a) Para que o produto nos três lançamentos seja ímpar, as três faces nos três lançamentos devem ser ímpares. A probabilidade para que isso se dê é + (r 3)xr + 1 = 0, para r = 1, 2, ..., 6, onde x0 = x7 = 0. a) Escreva o sistema linear acima em forma matricial. 3 3 3 1 . . = 6 6 6 8 p = 1− S= I F x I F 0I JJ GG x JJ GG 0JJ JJ GG x JJ = GG 0JJ JJ GG xx JJ GG 0JJ JK GH x JK GH 00JK F GG GG GG GH Então, a probabilidade de que o produto nos três lançamentos seja par é 1 8 1 2 3 4 5 6 b) Para que valores de a o problema acima tem solução? c) Existe, para algum valor de a, uma solução do problema com x1 = 1? Se existir, determine tal solução. b) Para que o produto nos três lançamentos seja múltiplo de 10, em um lançamento deve aparecer a face 5 e nos outros dois, o produto deve ser par. Há duas possibilidades: 1a) Ocorre exatamente um 5 em um dos lançamentos Resposta a) 3 . (25 4) = 63 possibilidades em que o produto é múltiplo de 10. 2a) Ocorrem exatamente dois 5 O terceiro número, que pode ocorrer em qualquer dos lançamentos, deve ser par. Há 3 . 3 = 9 possibilidades. 1444444442444444443 Os dois outros números são 1, 2, 3, 4, 6; há 5 . 5 = 25 produtos, dos quais 2 . 2 = 4 são ímpares. Então, há r=1: x1 2x2 = 0 r=2: (8a + 1) x2 x3 = 0 r=3: x3 = 0 r=4: 2x3 + x4 + x5 = 0 r=5: 6x4 (8a + 1) x5 + 2x6 = 0 r=6: 4 12x5 + x6 = 0 UNIdERSITÁRIO LM−1 MM 0 MM 00 MM 0 MN 0 −2 −8a + 1 0 0 0 0 0 −1 1 2 0 0 FUVEST 2001 - 2a FASE - MATEMÁTICA 0 0 0 0 0 0 1 1 6 −(8a + 1) 0 12 LM MM MM MM MN OP PP PP PP PQ OP PP PP PP PQ LM MM MM MM MN x1 0 0 x2 0 0 x 0 0 . 3 = x4 0 0 x5 2 0 x6 1 0 Resposta OP PP PP PP PQ b) O determinante do sistema é 1 1 0 − a − 6 8 1 2 D = 1 . (8a + 1) . 1 . 0 12 1 Como x1, x2, ..., x6 são não todos nulos, o sistema, que é homogêneo, deve admitir soluções diferentes da trivial (nula); para isso, devemos ter D = 0: (8a + 1) . (8a 1 6 24) = 0 D= RXD c) Para a = RS− x − 2x T0 x = 0 1 Descrição , temos: 2 − com a ponta seca em A e raio Justificativa o ponto O está sobre a circunferência traçamos o segmento AB e encontramos o ponto médio M AB é a hipotenusa do D OAB e M é o centro da circunferência circunscrita a ele traçamos a circunferência com a intersecção com a primeira circunferência é o ponto O as diagonais estão contidas nestas retas a partir do segmento GI (dado), traçamos o triângulo isósceles e retângulo NGI os catetos do triângulo NGI são as semidiagonais do quadrado CDEF com o centro em O e raio NG , traçamos a circunferência HG , traçamos a circunferência =0 2 Então, x2 é qualquer; e para x2 = − Então, quando a = 1 vem x1 = 1. 2 centro M e raio MA 1 , há uma solução com x1 = 1. 8 10. São dados os pontos A e B e um segmento contendo os pontos G, H e I. Sabe-se que A e B pertencem, respectivamente, às diagonais CE e DF de um quadrado CDEF, cujo centro é O. A distância de A a O é igual a GH e a medida do lado do quadrado é igual a GI. Construa, usando régua e compasso, um quadrado CDEF, satisfazendo as condições acima. Descreva e justifique as construções utilizadas. ↔ ↔ traçamos as retas OA e OB as intersecções das ↔ ↔ retas OA e OB com a circunferência são os vértices do quadrado CDEF COMENTÁRIO GERAL Uma prova sem novidades na distribuição da matéria: 14243 40% : geometria 60% : outras partes da matéria A dificuldade das questões foi exagerada exigiram profundidade no conhecimento dos conceitos e foram trabalhosas. Em Matemática, há um novo conceito na prova da FUVEST: difícil. 5