Fundamentos de Atividade de Água g Tânia M. M M. M Shibata Decagon Devices LatAm. “Shelf life is not a function of time, rather it is a function of the environmental conditions and the amount of quality change that can be allowed” T P Labuza T.P. L b Sh lf Life Shelf Lif D Dating ti off F Foods, d FN Press P 1982, 1982 pg 47 47. A água é muito importante tanto como variável iá l do d meio i ambiente bi t como ingrediente. Abusos previstos Qual os limites inferiores e superiores de aw que seu produto pode ser submetido sem se alterar,, ou mesmo deteriorar? Por ex. um comprimido carregado dentro da bolsa, fica no vestiário com alta UR, dentro do carro sob b soll iintenso. t Alteração na quantidade de água afeta: Crocância Maciez Fraturabilidade Suscetibilidade microbiana Força para quebra Fatores que influenciam na velocidade do equilíbrio Área superficial – tamanho das partículas, partículas tipo de embalagem / barreira Velocidade do ar Temperatura Pressão atmosférica Preservação do alimentos: redução d ã ou imobilização i bili ã da d água á salga congelamento cristalização desidratação conservantes secagem Atividade de água ≠ Umidade Atividade de água Medida do estado da energia da água em um sistema. (Qualitativa). Uma qualidade interna que não depende da quantidade de amostra. Umidade Quantidade de água presente em uma amostra sobre b base seca ou úmida. ú id Uma propriedade extensiva que depende da quantidade de amostra. http://atividadedeagua.blogspot.com.br/ Atividade de água g = Estado de energia g da água Qual a diferença entre a água na esponja e a água no béquer? Entre E t tantas t t respostas t uma delas é a energia da água. O estado da energia da água na esponja é menor do que o estado da energia da água no béquer. http://aqualabblog.wordpress.com/2012/07/27/basico-sobre-atividadede-agua-por-dr-gaylon-campbell/ Matriz polimérica: regiões polares e hidrofílicas Sherwin, C.P. & Labuza T. P. Beyond Water activity and Glass Transition: A broad perspective on the manner by wich water can influence reaction rates in Foods. Water Proprietis of Food, Pharmaceutical and Biological Materials. P 343 371 Definindo Atividade de água - aw Definições de aw Potencial químico Constante G Gases Temperatura o + RT ln (f/fo) Potencial químico de uma substância pura Fugacidade Definição de atividade Lewis e Randall (1961) : conceito de atividade. A fugacidade é igual a pressão vapor (f = p) aw = f/fo = p/po Pressão de vapor da água na amostra a ºC aw = —————————————————— Pressão de vapor da água pura ºC aw = URE (%) /100 Atividade de água Ág a pura Água p ra Experimento clássico do Dr Dr. Ted Labuza Sistema Biscoito Cream Cracker x Queijo Experimento 1 - Biscoito é colocado em recipiente selado contendo solução saturada NaCl = 75% % UR até atingir o equilíbrio Inicial Equilíbrio Umidade 4% 15% Atividade de água 0,30 0,75 Bell, L. & Labuza T. “Moisture Sorption – Practical aspects of isotherm measurement and use” 2000; 2 ed. 122p Sistema Biscoito Cream Cracker x Queijo Experimento 2 – Queijo é colocado em recipiente selado contendo solução saturada NaCl = 75% UR até atingir o equilíbrio Inicial Final Umidade 60% 25% Atividade de Água 0,90 0,75 Experimento 3 – Biscoito e o Queijo são colocados juntos em um recipiente selado Para qual lado a água se move Amostra Amostra (g) Água (g) Sólidos (g) Biscoito 100 15 85 Queijo 100 25 75 Total 200 40 160 Teoricamente: Umidade da mistura no equilíbrio q 40/200 = 20% ((b.u.)) Como as amostras já estão em equilíbrio de aw ou µ, não haverá migração da água. Por que medir atividade de água? Prever o desenvolvimento microbiano Avaliar as reações químicas e vida de prateleira Estabilidade física E b l Embalagem – proteção t ã contra t umidade id d ambiente. bi t Transferência de umidade entre ingredientes Intercâmbio de umidade com o meio ambiente Predição da curva de isoterma – umidade vs aw Uma vez que o produto está pronto não se tem como aumentar a sua vida de prateleira. Isso deve ser parametrizado durante o projeto de formulação. Silvia Moura - ITAL aw e Microbiologia g Fatores q que influenciam o desenvolvimento de micro-organismos Atividade de água g Temperatura pH Oxigênio Nutrientes Inibidores naturais/preservantes Etc. aw e micro-organismos micro organismos : 55 anos !! Scott WJ Scott, (pesquisador australiano)) 1957 “Water Water Relations of Food Spoilage Microorganisms” Advances Food Research,, 7:83-127 Proliferação microbiana Efeito de vários níveis de aw na curva de crescimento e fase estacionária de Staphylococcus aureus. Proliferação microbiana Efeito de aw na redução do crescimento da bactéria Fase estacionária Fase de proliferação exponencial Fase de latência Adaptado daptado de Troller, o e , J. J A. (1987). ( 98 ) Adaptation daptat o a and dg growth o t o of microorganisms c oo ga s s in e environments o e ts with t reduced water activity. In: Water activity: Theory and applications to food Rockland, L. B. and Beuchat, L. R. eds. Marcel Dekker, Inc.New York p.101-117. Interação aw -pH aw Limite para desenvolvimento e toxicidade Micro-organismos aw mínima para Desenvolvimento Produção Toxina Cl t idi Clostridium b botulinum t li (E) 0 95 0 97 0,95-0,97 0 97 0,97 Clostridium botulinum (A) 0,93-0,95 0,94-0,95 Clostridium botulinum (B) 0,94 0,93-0,94 Staphylococcus aureus 0,86 0,87-0,90 enterotoxina A 0,97 enterotoxina B Escherichia coli 0,95 Salmonella 0,93 Listeria monocytogenes 0,93 Bacillus cereus 0,93 Espécie p Micotoxina aw mínima Desenvolvimento aw mínima Produção micotoxina Aspergillus flavus Aflatoxina 0,78-0,80 0,83-0,87 Aspergillus parasiticus Aflatoxina 0,82 0,87 Citrinina 0,80 - Aspergillus ochraceus Ocratoxina 0,77-0,83 0,83-0,87 Penicillium cyclopium Ocratoxina 0,81-0,85 0,87-0,90 Penicillium martensii Ácido penicílico 0,79-0,83 0,99 Penicillium cyclopium Ácido penicílico 0,82-0,87 0,82 0,87 0,97 Penicillium patulum Patulina 0,81-0,85 0,85-0,95 Penicillium expansum Patulina 0,83-0,85 0,99 A Aspergillus ill clavatus l t P t li Patulina 0 85 0,85 0 99 0,99 Tricotecina 0,90 - Penicillium citrinum Trichothecium roseum Toxina botulínica Toxina botulínica representa a toxina biológica mais potente Toxina botulínica Dose letal para o homem : 5 gramas mataria a 1.000.000 pessoas !! Paracelsus (1493-1541) famoso alquimista médico, alquimista, médico astrólogo, astrólogo e “ocultista” ocultista Chamado de “pai” da toxicologia, g escreveu : “A dose faz o veneno” Antes Depois Toxina botulínica tipo A aw e Reações químicas Oxidação ç lipídica p Degradação de nutrientes Degradação de nutrientes Labuza, T. P. 1974. Storage stability and improvement of intermediate moisture foods. NAS Contract 9125-60, Phase II, Final Report:10-81. Degradação de nutrientes Kirk, J. R. (1981). Influence of water activity on stability of vitamins in dehydrated foods. In: Water Activity: Influences on Food Quality Rockland, L. B. and Stewart, G. F. eds. Academic Press, New York p.631. Velocidade de degradação do aspartame em f função ã d do pH H e aw a 30°C Kinetics course aw and food chemical kinetics – Theodoro Labuza Reação de escurecimento não enzimático e Reação de Maillard Atividade da enzima Atividade da enzima Hidrólise de lecitina (days) Acker, L. & Kaiser, H. (1959). Zeitschrift Fuer LebensmittelUntersuchung Und -Forschung. 110:349-356. Atividade da enzima Drapron, R. (1985) Enzyme activity a a function of water activity. In Properties of Water in Foods. Simato, D. and Multon, J.L. (ed.), Martinus Nijhoff Publishers, Dordrecht, The Netherlands. Textura do alimento em função ç da região g de sorção na isoterma Região 1 (baixa umidade) Seco Duro Quebradiço Encolhido Região 2 (umidade intermediária) Seco Firme Flexível Região 3 (alta umidade) Úmido Macio Inchado Pegajoso P d d Perda de crocância â i d de salgadinhos l di h Fluidez do p pó e empedramento p Para se manter as propriedades de fluidez e prevenir o empedramento de pós Estabelecer o valor de aw crítico Tratamento dos pós para valores abaixo do aw crítico. Utilizar embalagem de alta barreira a umidade Armazenar a baixas temperaturas Saches dessecantes Adição de agentes antiumectantes Agentes modificadores de aw Sais: NaCl;; KCl. Açúcares: Sacarose; Glucose; Umectantes: Gliceróis; Sorbitol. Antiumectantes: Alumínio Silicato de Sódio; Carbonato de Cálcio; Carbonato de Magnésio Magnésio. Plastificantes: Monoglicerídeos acetilados; Citratos de alquila (embalagens); Óleos vegetais. PRINCÍPIO DE MEDIÇÃO AQUALAB SERIES 4 Ponto de Orvalho Ponto de Orvalho O espelho se resfria até que se forme o orvalho. Célula fotoelétrica detecta o ponto exato da primeira condensação no espelho. espelho Um termopar grava a temperatura na qual ocorreu a condensação. AquaLab então emite um sinal sonoro e apresenta os valores de atividade de água g final e temperatura. p Constante dielétrica Sensores dielétricos A umidade altera as propriedades elétricas de um material higroscópico em equilíbrio com o ar que está sobre a amostra. Constante dielétrica ou Capacitância Eletrodo Poroso Cabos Elétricos Polímero Higroscópico Eletrodo et odo Poroso o oso Cuidados com o seu instrumento Sensores sempre limpos Equilíbrio da temperatura Calibração periódica Exatidão Local sem oscilação térmica 7,5 ml de amostra t representativ a P Preparo de d amostra t http://www.aqualab.com/products/accessories/sample-cups/ Frutas frescas, produto cárneos / Sabonetes, baton: cortar em pequenos pedaços Realizar a leitura imediatamente. Oxidação e perda de água para ambiente alteram o valor real de aw aw. Oleaginosas, cereais, grãos em geral: triturar ou moer a amostra. O longo tempo moendo e o aumento da temperatura durante a moagem podem alterar o valor de aw. Ração dura / Comprimidos: quebrar em gral ou triturar levemente. Rações e comprimidos pequenos podem ser lidos íntegros. Ração macia contendo propileno glicol: o mesmo procedimento anterior anterior, entretanto necessita de leitura imediatamente após a trituração e com sensor apropriado. Caramelos, caldas, méis, geléias, cremes: não necessitam de preparo, colocar uma alíquota na cápsula e realizar a leitura. Sucos e lácteos concentrados, soluções, xampu, loções: adicionar na cápsula e realizar a leitura. Pós, farinhas, liofilizados, spray dry: requerem cuidados extras como após adicionadas na cápsula de amostra leitura imediata em ambiente com temperatura controlada, evitar que o pó fino contamine o sensor . AquaLab PRE Instrumentos Decagon Agradecemos a sua participação Decagon g Devices LatAm R. José Alves dos Santos, 281 Sala 102 Floradas de S. José 12 230 081 12.230-081 S.J dos Campos – SP Fone: (12) 3307-1016 [email protected]