Sindicato dos Trabalhadores da USP Boletim Nº 89- SP18/09/2015 - Gestão: Sempre na Luta! Piqueteiros e Lutadores - 2014/2016 ORGANIZAÇÃO DA MARCHA NACIONAL NA USP HOJE, 18 DE SETEMBRO CARAVANA DE ÔNIBUS sairá da Faculdade de Educação Física, às 15h e às 16h, com concentração às 14h. Após a saída dos ônibus a concentração, segue para esperar as pessoas que só podem sair às 17h. Essa segunda turma vai de metrô. NA PAULISTA, A MARCHA NACIONAL DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS SAÍ ÀS 17 HORAS DO VÃO DO MASP • Contra Dilma-PT; Cunha, Renan e Temer-PMDB; Aécio-PSDB! • Derrotar o ajuste fiscal e a Agenda Brasil; que os ricos paguem pela crise! • Por uma alternativa classista dos trabalhadores, da juventude e do povo pobre! TRABALHADORES DOS BANDEJÕES DA USP APROVAM PARALISAÇÃO PELA CONTRATAÇÃO DE MAIS FUNCIONÁRIOS E MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO Não é de hoje que os bandejões da USP são conhecidos como uma máquina de moer gente. Com o desmonte da universidade, o aumento da demanda que se mostram nas filas enormes, o fechamento do restaurante da Prefeitura do Campus, as demissões de trabalhadores com o PIDV e a falta de contratação de funcionários, os trabalhadores dos bandejões estão adoecendo dia a dia sofrendo com o assédio moral interminável das chefias. Um trabalho exaustivo, que exige grande esforço físico todos os dias com carregamento de peso, esforços repetitivos e um ritmo alucinante de trabalho, 45% do quadro de funcionários já está com restrições médicas, ou seja, estão doentes por conta das péssimas condições de trabalho e a tendência é que o quadro todo adoeça em breve. Não contentes com esta triste realidade as chefias desrespeitam as restrições médicas e assediam moralmente os trabalhadores e já correm boatos sobre a terceirização dos bandejões. Nesta terça-feira (15/9), em reunião no bandejão central, os trabalhadores decidiram por um basta nas péssimas condições de trabalho e deliberam pela paralisação das atividades dos restaurantes na sexta-feira dia 18/09 para exigir da reitoria e de Waldyr Antonio Jorge (Superintendente da SAS) melhores condições de trabalho e a contratação de mais trabalhadores. Depois da paralisação vamos nos incorporar à Marcha Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras para derrotar os ataques do governo e da oposição de direita do PSDB. Não vamos pagar a crise da USP: Exigimos a contratação de trabalhadores para atender a demanda de trabalho, o fim do assédio moral e do desmonte da universidade pública. HOJE, 18/setembro/2015 TRABALHADORES DOS RESTAURANTES DE BRAÇOS CRUZADOS POR MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO E CONTRATAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS! BASTA DE IMIGRANTES MORTOS PELA XENOFOBIA E RACISMO NA EUROPA! REFUGIADOS SEJAM BEM-VINDOS!! Neste ano a situação dos imigrantes se revelou com toda a força. Já são mais de 350 mil imigrantes considerados “ilegais” que ingressaram na Europa, e milhares que morreram nas travessias, seja através do mar Mediterrâneo ou por terra. O drama vivido por quem se vê forçado a abandonar seu país para fugir da miséria, das guerras e da morte revela a verdadeira face do capitalismo que vive uma das mais importantes crises de sua história. Os países de onde mais saem refugiados são justamente aqueles que mais sofrem com a opressão de países como os Estados Unidos, França, Inglaterra, Alemanha e outros países da Europa. Países como a Síria, Afeganistão, a região do Kosovo, o continente africano passaram por guerras eforam alvo das disputas pelo domínio na região e carregam até hoje as consequências da ganancia e sede de lucro capitalistas provocando dezenas de milhares de famílias que buscam refúgio em outros países. O QUE ESSA CRISE MIGRATÓRIA TEM A VER COM A GENTE? Como acontece quando as coisas não vão bem no capitalismo, a burguesia internacional e seus agentes nacionais querem que os trabalhadores e o povo pobre paguem pela crise que eles causaram. A crise econômica já vem sendo paga por trabalhadores como nós em todo o mundo através de demissões em massa, retirada de direitos, redução nos salários, precarização do trabalho, cortes na educação, saúde, moradia para assegurar o lucro dos empresários e banqueiros e agora ganha sua face mais dramática em milhares de imigrantes mortos dia após dia. Para responder essa situação é necessário desmascarar a hipocrisia dos governos europeus, que responsabilizam os imigrantes pela miséria e exploração dos trabalhadores de seus países e se beneficiam da divisão de nossa classe para lucrar com a exploração de todos. Não bastasse isso, é indignante ver a condição sub-humana a que estão sendo submetidos os imigrantes e recolocam a necessidade de expandir a resposta que começa a ser dada nas ruas de países como a Alemanha e a França onde milhares de pessoas se manifestam sob a palavra de ordem: Refugiados sejam bem-vindos!! A xenofobia e o racismo fazem parte da ideologia burguesa para dividir os trabalhadores e enfraquecer sua luta. Colocar o trabalhador de um país nativo contra Conselhor Diretor de Base do Sintusp em 11/SET/15 outro de um país estrangeiro sempre foi uma medida da burguesia, ainda mais em tempos de crise. Querem que lutemos contra nossas irmãs e irmãos de classe enquanto os governos passam medidas que só beneficiam os empresários e capitalistas. Não aceitaremos! Os ataques aos trabalhadores,a xenofobia, o ódio aos muçulmanos, a retirada de direitos sociais e políticos dos imigrantes refugiados na Europa fortalecem a burguesia para impor mais ataques em todo o mundo e no Brasil também. A classe trabalhadora não tem fronteiras e unidos somos mais fortes. É necessário que a classe trabalhadora tome em suas mãos a resolução dessa crise, colocar de pé a mais ampla solidariedade de classe para lutar contra as reacionárias leis anti-imigratórias, a militarização dos territórios, as fronteiras nacionais, a xenofobia, o racismo e todas as medidas dos governos europeus. O Sintusp se soma às iniciativas que já estão sendo tomadas por diversas organizações sindicais e de direitos humanos no sentido de repudiar o tratamento que os refugiados vêm tendo, fruto das políticas xenófobas e racistas dos governos da União Europeia. Também nos somamos àqueles que exigem que o governo brasileiro receba todos os refugiados que queiram vir a este país, garantindo os mesmos direitos sociais e políticos, salários iguais aos dos trabalhadores nativos, todas as condições trabalhistas e humanitárias que deem conta de uma vida digna. ASSEMBLEIA GERAL DE TRABALHADORES DA USP 9/SET/2015 Reintegração de Brandão e retirada dos processos! Sede Fernando Legaspe (Fernandão)Av. Prof. Luciano Gualberto, Travessa J, Cidade Universitária – Butantã, São Paulo/SP Endereço para correspondência: Caixa Postal 72018 CEP: 05339-005 Tel: 3091.4380/4381/3814-5789 E-mail: [email protected] Site: www.sintusp.org.br