Abuso
Sexual
Entre Familiares
8ºD
Gabriel, João Paulo, Júlio e Lucas Guimarães
Ele seduz. Se apresenta como
uma pessoa séria, um amigo, até
ganhar a confiança do menor. Em
geral, são homens, de faixa etária
variada. Na maioria das vezes, são
familiares. Um tio. Um padrasto.
Um avô. Muitas vezes o próprio
pai. Pessoas que aproveitam a
relação com o jovem para cometer
o crime.
O abuso sexual infantil é um
problema de saúde pública,
devido à elevada incidência
epidemiológica e aos sérios
prejuízos para o desenvolvimento
das vítimas. A dinâmica desta
forma de violência é complexa,
envolvendo aspectos
psicológicos, sociais e legais.
Seqüelas
Felizmente, os danos físicos permanentes
como conseqüência do abuso sexual são
muito raros. A recuperação emocional
dependerá, em grande parte, da resposta
familiar ao incidente. As reações das crianças
ao abuso sexual diferem com a idade e com a
personalidade de cada uma, bem como com
a natureza da agressão sofrida. Um fato
curioso é que, algumas (raras) vezes, as
crianças não são tão perturbadas por
situações que parecem muito sérias para
seus pais.
Tayná
um caso de abuso
Tayná se aproximou de rapazes mais velhos em busca de
proteção, já que a experiência a impediu de se relacionar
sexualmente por muitos anos. Depois do estupro, Tayná parou de
freqüentar o trabalho do pai, e pouco depois o agressor se
demitiu. Ela só foi encontrá-lo novamente há dois anos, em um
bar. Escondeu-se e chorou por duas horas seguidas. Nunca
contou a agressão que sofreu para os pais, e não pensa em
denunciar, porque acredita que agora já é muito tarde. Mas afirma
que campanhas são essenciais para que pais, professores e
crianças aprendam a necessidade de se denunciar o abuso. Se
você conhece alguém que está sendo vítima de abuso sexual
Gráfico de Abuso Sexual Intrafamiliar
Agressor
No.
%
Pai
77
52
Padrasto
47
32
Tio
10
8
Mãe
4
4
Avô
3
2
Primo
2
1
Cunhado
2
1
Total
145
100
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