Hemo 2011 trará a discussão avanços e desafios da hematologia no Brasil De 10 a 13 de novembro, maior congresso da especialidade reunirá mais de 4 mil participantes de diferentes lugares do mundo em São Paulo O avanço da produção científica na hematologia e hemoterapia; a prevenção, diagnóstico e tratamento dos pacientes oncohematológicos frente às políticas públicas nacionais relacionadas às doenças do sangue; a segurança transfusional; além da aplicabilidade das células tronco, são alguns dos temas de destaque do Congresso Brasileiro de Hematologia e Hemoterapia, o Hemo 2011, encontro anual da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH). Considerado o maior encontro da especialidade de toda América Latina, o Hemo reunirá mais de quatro mil especialistas entre os dias 10 a 13 de novembro, no World Trade Center, em São Paulo. De acordo com o presidente do Congresso, José Orlando Bordin, que também é vice-presidente da ABHH, o campo da hematologia brasileira tem crescido nos últimos anos, tanto em termos de desenvolvimento científico nacional, quanto no aperfeiçoamento da prática e nos avanços em termos terapêuticos na área. “O Brasil ainda precisa implantar políticas públicas claras e definidas, que garantam acessibilidade aos melhores tratamentos a todos os pacientes, além de estímulos governamentais para que a produção científica nacional cresça mais”. Multiprofissional, além dos hematologistas e hemoterapeutas, o Hemo 2011 reunirá em seus três dias, odontólogos, farmacêuticos, psicólogos, enfermeiros, biomédicos, gestores de hemocentros, entre outros profissionais de áreas correlatas e de representantes de esferas governamentais da Saúde. E, pela primeira vez no Congresso, será realizado um fórum das Instituições de Apoio à Pacientes portadores de Doenças Hematológicas ou Onco-Hematológicas (Abrale/Abrasta, Ameo, Colih, Espaço de vida, Federação Brasileira de Hemofilia, IbraFh e IMF). “Esta integração comprova que o Congresso não se limita mais a hematologistas, mas a todos ligados à especialidade”, ressalta Bordin. Do cenário internacional, o encontro conta com a participação de aproximadamente 60 convidados internacionais de diversos países. Dentre eles estão: Estados Unidos, França, Canadá, Espanha, Itália, Reino Unido, Uruguai, Suíça, México, Holanda, Áustria, Argentina, Alemanha, Líbano e China. Eventos multidisciplinares simultâneos ao Hemo 2011 5° Simpósio de Gestão em Unidades de Hemoterapia 11º Encontro de Enfermagem em Hematologia, Hemoterapia e TMO 13° Simpósio de Odontologia em Hematologia 7° Simpósio de Psicologia Hospitalar em Hematologia 3° Simpósio de Farmácia em Hematologia e Hemoterapia 1º Fórum Educacional das Instituições de Apoio à Pacientes portadores de Doenças Hematológicas ou Onco-Hematológicas - Formada pelas instituições: Abrale/Abrasta, Ameo, Colih, Espaço de vida, Federação Brasileira de Hemofilia, IbraFh e IMF. Hemo 2011 - Congresso Brasileiro de Hematologia e Hemoterapia Data: 10 a 13 de novembro Horário: das 8h30 às 18h. Local: World Trade Center Programação: www.hemo2011.org.br Informações a imprensa RS Press / Sala Monet – WTC Sala de imprensa fone: 3055-8926 (11) 3868-2505 / (11) 3672-4197 / (11) 77222890 / (11) 7839-4977 Dimayma – [email protected] Tatiana – [email protected] Diego – [email protected] Doença Falciforme: problema de saúde pública é debatido no Hemo 2011 Garantia de qualidade de vida e acesso a todas as opções terapêuticas serão discutidas em São Paulo, no dia 10 de novembro. Hematologistas reivindicam a inserção do transplante de medula no rol de tratamento Doença hereditária mais prevalente no Brasil, a doença falciforme será alvo de discussões entre hematologistas, hemoterapeutas e representantes do Ministério da Saúde no dia 10 de novembro, durante o Hemo 2011, maior encontro de especialistas em doenças do sangue da América Latina organizado pela Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH). Os desafios e avanços no tratamento das pessoas com a doença serão debatidos na ocasião. Neste ano, a coordenadora da Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme, Joyce Aragão, irá traçar a situação atual das políticas públicas voltadas a estes pacientes. De acordo com a hematologista da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH), Clarisse Lobo, garantir a qualidade de vida é fundamental, pois os pacientes com doença falciforme apresentam sintomas por toda a vida. “Desde a primeira infância ocorrem anemia e icterícia. As dores ósseas são a maior causa de ida ao hospital, entretanto, é a propensão às infecções que pode colocar em risco o indivíduo ainda não diagnosticado”, relata. Hoje, a terapia tradicional da doença consiste no uso de antibióticos na 1ª infância, acido fólico, medicamentos para a dor e em 30% dos pacientes no uso de um medicamento chamado Hidroxiureia. Entretanto, Clarisse alerta que há ainda um procedimento que não está liberado como opção terapêutica no Brasil: o transplante de medula óssea (TMO). Segundo a hematologista, os pacientes mais graves e que não respondem ao uso de hidroxiureia são candidatos ao TMO. “É muito importante contarmos com o TMO entre as terapias disponíveis para estes indivíduos. A doença é um problema de saúde pública mundial e não há tratamento específico, sendo o transplante o único que oferece possibilidade de cura, e deve ser utilizado como terapia de salvamento, quando o tratamento tradicional já não surte efeito”, defende Clarisse. O transplante de medula óssea (TMO), já beneficia pacientes com doenças hematológicas como linfomas, leucemias e mielomas e aplasia de medula óssea. No caso da doença falciforme, especialistas, doentes e familiares aguardam que faça parte do rol de procedimentos, em pacientes com falha terapêutica convencional, por meio de publicação de portaria de revisão do regulamento técnico do Ministério da Saúde, que segundo Clarisse, tinha previsão de publicação para setembro deste ano. Ainda no Hemo 2011, Clarisse irá trazer à discussão as Diretrizes Brasileiras para o exame denominado DTC (Doppler transcraniano), simples e indolor, capaz de identificar crianças com risco de desenvolver acidente vascular cerebral (AVC). Em caso positivo, é feita a prevenção por meio de transfusões. “Vinte por cento das pessoas com falciforme são propensas a sofrer um derrame cerebral (AVC) e ter acesso ao DTC pode evitar esta grave complicação e salvar vidas.” Anemia falciforme – prevalência e números De acordo com a hematologista Clarisse Lobo este tipo de anemia é mais comum em afro-descendentes, mas sendo o Brasil um país miscigenado, a doença pode ocorrer em qualquer individuo que tenha descendência africana mesmo se tornou um problema de saúde pública. Segundo ela, A doença falciforme se manifesta na maioria das vezes após os seis meses de vida do bebê sendo o “Teste do Pezinho” a melhor forma de identificá-la. Atualmente, dos 27 Estados brasileiros, apenas 17 realizam este tipo de exame. De acordo com dados divulgados pelo Programa Nacional de Triagem Neonatal do Ministério da Saúde, no Brasil nascem por ano aproximadamente 3.500 crianças com a doença falciforme. No mundo, estima-se que um total de 300 mil crianças/ano nasça com a doença (OMS). Programação no Hemo Simpósio Ministério da Saúde: CGSH/DAE/SAS - Doença Falciforme 10 de Novembro - Sala Chagal 14:00h Situação atual da política nacional de atenção integral às pessoas com doença falciforme 14:25h Doença falciforme na sala de emergência 14:50h Diretrizes brasileiras para o uso de hidroxiuréia na doença falciforme 15:15h Diretrizes brasileiras para o DTC na doença falciforme 15:40 - 16:00h Discussão 16:00 - 16:20h Intervalo 16:20h Investigação e tratamento da sobrecarga de ferro 16:45h Ambulatório de transição 17:10h Atenção à saúde da mulher 17:35-17:45h Discussão Hemo 2011 - Congresso Brasileiro de Hematologia e Hemoterapia Data: 10 a 13 de novembro Horário: das 8h30 às 18h. Local: World Trade Center Programação: www.hemo2011.org.br Informações a imprensa RS Press / Sala Monet – WTC Sala de imprensa fone: 3055-8926 Lentidão no processo de implantação do NAT no Brasil preocupa hematologistas Especialistas discutem políticas de garantia da segurança na transfusão de sangue no Hemo 2011 O desafio para garantir a segurança transfusional no Brasil será alvo de discussões durante o Hemo 2011, encontro anual da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH), que acontece em São Paulo de 10 a 13 de novembro. Hematologistas e hemoterapeutas alertam para a importância de acelerar o processo de adoção do Teste NAT (sigla em inglês para Teste de Ácido Nucléico) na rede pública de saúde como medida para controlar as transfusões no Brasil e prevenir a transmissão dos vírus HIV (Imunodeficiência Humana) e HCV (Hepatite C) por transfusão. De acordo com o hematologista e hemoterapeuta, diretor administrativo da Associação, Dante Langhi, hoje a transfusão de sangue no SUS ainda não é segura como deveria ser. Segundo ele, o NAT está liberado para comercialização no Brasil há mais de uma década, entretanto, apenas serviços da rede privada fazem uso do exame, enquanto na rede pública a implantação é lenta. Para o hematologista, não se deve mais privar a população brasileira de uma medida que irá garantir maior segurança do paciente. “É imprescindível nos valermos dos novos recursos da medicina em nosso País, sem distinção, em todos os serviços, e rápido”, relata. Apenas sete serviços da Hemorrede já receberam o equipamento para o teste, sendo quatro em 2008, (Hemosc-SC; Hemorio-RJ; Fundação Pró-Sangue-SP; e Hemope-PE) durante o projeto piloto do Ministério da Saúde e três neste ano (Minas Gerais, Brasília e Campinas-SP). A previsão do Ministério da Saúde divulgada neste ano era de que 14 serviços de referência da Hemorrede teriam o teste até o final de 2011 e, até agora, há a metade. Comparado ao atual teste ELISA, o NAT encurta o prazo de detecção no sangue doado dos vírus HIV de 22 para sete dias e, da Hepatite C, de 70 para 11 dias em média e já é adotado pela Europa Ocidental, América do Norte e Ásia. A ABHH defende a doador de sangue preventivo. “Ainda doenças. Este não Langhi Jr. obrigatoriedade imediata do teste NAT na triagem sorológica do e alerta ainda que o procedimento não é diagnóstico e sim há no Brasil a cultura de doar sangue para saber se tem é o objetivo do NAT, há testes específicos para isto”, explica Hemo 2011 - Congresso Brasileiro de Hematologia e Hemoterapia Data: 10 a 13 de novembro Horário: das 8h30 às 18h. Local: World Trade Center Programação: www.hemo2011.org.br Informações a imprensa RS Press / Sala Monet – WTC Sala de imprensa fone: 3055-8926 Captação de Doadores de Sangue ainda é desafio no Brasil Panorama brasileiro, fidelização de doadores, propostas do MS e uso de mídias sociais como ferramenta de incentivo às doações de sangue dão a tônica do 15º Simpósio Nacional de Captação de Doadores do Hemo 2011 No dia 12, durante o 15º Simpósio Nacional de Captação de Doadores de Sangue realizado no Congresso Brasileiro de Hematologia e Hemoterapia (Hemo 2011), hematologistas e hemoterapeutas em conjunto com representantes do Ministério de Saúde e de serviços de hemoterapia de todo o Brasil, irão discutir os desafios da captação de doadores de sangue no País. De acordo com Carmino Antonio de Souza, presidente da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH), entidade organizadora do Hemo 2011, uma das medidas para aumentar a captação e garantir os estoques de sangue é centrar esforços para aumentar o número de doadores de repetição, também conhecidos como regulares. “O centro de hemoterapia tem que ser a casa do doador e ele tem de participar continuadamente do processo. A fidelização traz benefícios como menor risco de transmissão de doenças e custo menor à Saúde”, defende o hematologista. Atualmente, o número de doadores de sangue está abaixo do esperado no Brasil. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) a média de doadores de sangue está entre 3 e 5% em relação à população de todo o País. A média brasileira é de 1,9% nos últimos cinco anos; destes, 40% o fizeram pelo menos duas vezes ao ano. Souza explica que doar sangue é fundamental para aqueles pacientes atendidos em emergências com grande perda sanguínea (politraumatizados), que sofrem de doenças hematológicas ou doentes transplantados. Segundo o especialista, há alguns anos, os doadores eram denominados de “reposição”, pois só doavam quando algum membro da família ou amigo precisava de sangue. Hoje, este modelo ainda existe, mas, de acordo com o hematologista está ultrapassado. “O pior momento para sensibilizar as pessoas para a importância da doação é em meio a uma situação de urgência ou emergência, por isso buscamos conscientizar a população pela opção de doar periodicamente.” Mais destaques Ministério da Saúde - Ainda no Simpósio, serão apresentadas as propostas da Coordenação da Política Nacional do Sangue e Hemoderivados (CPNSH) do MS, pelo coordenador, Guilherme Genovez. Como superar as dificuldades geográficas e o uso das mídias sociais como ferramenta no processo de captação também dão a tônica deste Simpósio. “Perspectiva internacional da exclusão de homens que tiveram sexo com homens como doadores de sangue” - O convidado internacional, Celso Bianco, apresentará palestra sobre a questão da exclusão de homens que tiveram sexo com homens como doadores de sangue, do ponto e vista internacional. Com a portaria nº 1.353/11, publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.) de 14 de junho, que estabelece um novo Regulamento Técnico de Procedimentos Hemoterápicos, com novos critérios para a doação de sangue no Brasil, ficou definido que “a orientação sexual (heterossexualidade, bissexualidade, homossexualidade) não deve ser usada como critério para seleção de doadores de sangue. Estratégias de ampliação de doadores, como o programa Clube 25, que visa incentivar e fidelizar jovens de 18 a 25 anos a se tornarem doadores habituais e multiplicadores de informação sobre doação voluntária e, o projeto Doador do Futuro, ação de conscientização sobre a importância da doação realizada nas escolas de ensino fundamental e médio. Programas especiais de doação – hemoterapia moderna Vale lembrar que o doador de sangue comum, pode se transformar em doador de plaquetas, plasma ou glóbulos vermelhos. A denominada “hemoterapia moderna” consiste na doação dos componentes do sangue indicados para tratamento personalizado aos pacientes. O procedimento é feito por máquinas semelhantes as da diálise. No processo é extraída a parte que é de interesse e o sangue do doador retorna para ele. “Muitas pessoas participam destes programas especiais de doação”, relata Cármino. Hemo 2011 - Congresso Brasileiro de Hematologia e Hemoterapia Data: 10 a 13 de novembro Horário: das 8h30 às 18h. Local: World Trade Center Programação: www.hemo2011.org.br Informações a imprensa RS Press / Sala Monet – WTC Sala de imprensa fone: 3055-8926 Portadores da Doença de Gaucher terão acesso a novas opções de tratamento e medicamentos O Ministério da Saúde publicou recentemente a Portaria 708 que estabelece novas diretrizes para o tratamento e uso de medicamentos, no Sistema Único de Saúde (SUS), para pacientes com Doença de Gaucher. A partir de agora, além da imiglucerase, que já é oferecida aos usuários do SUS, chegarão à rede pública os medicamentos alfavelaglucerase, taliglucerase alfa e miglutaste. O documento também atualiza e incorpora novos exames e métodos de diagnóstico disponíveis no mercado nacional e internacional, o que facilita a detecção da doença e o tratamento precoce. Hoje, são cerca de 600 pacientes com Gaucher em tratamento no SUS. Para a ABHH, Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH) a decisão do MS é um grande avanço no tratamento da Doença de Gaucher. Entretanto, há preocupação com o cumprimento das medidas, para que os tratamentos não sejam comprometidos e os pacientes prejudicados. Doença de Gaucher (DG) A Doença de Gaucher é uma doença rara, hereditário e congênita e é causada por uma mutação genética que impede a ação da enzima glicocerebrosidase e que resulta no acúmulo progressivo das células de Gaucher no corpo. Essas células geralmente se acumulam no baço, no fígado e na medula óssea e em alguns casos também podem se acumular em outros tecidos, incluindo o sistema linfático, os pulmões, a pele, os olhos, os rins, o coração e, em raros casos, o sistema nervoso. Sintomas O mau funcionamento das enzimas que participam do metabolismo dos lipídios causa um crescimento do fígado e do baço, além de tornar a pele mais parda. A medula óssea também pode ser sofrer com dores e até ser destruída, o que pode levar a anemias e complicações fatais ao portadores. Os sintomas podem aparecer em qualquer idade, mas geralmente são observados pela primeira vez na infância ou na adolescência. São eles: Equimose e sangramentos fáceis Fadiga excessiva Anemia Ossos fracos que se fraturam facilmente Dor nos ossos e nas articulações Aumento do abdome devido ao aumento no volume do baço e do fígado. Diagnóstico Os sinais da doença de Gaucher podem ser percebidos em exames de sangue anormais, como poucas hemácias e/ou plaquetas, ou em anormalidades nas imagens de raio X, como deformidade óssea. Hemo 2011 - Congresso Brasileiro de Hematologia e Hemoterapia Data: 10 a 13 de novembro Horário: das 8h30 às 18h. Local: World Trade Center Programação: www.hemo2011.org.br Informações a imprensa RS Press / Sala Monet – WTC Sala de imprensa fone: 3055-8926 Pacientes brasileiros de mieloma correm risco, alerta especialista Congresso discute avanços no tratamento de doenças do sangue Entre todas as drogas para tratamento de mieloma múltiplo em uso no mundo, a única ainda não aprovada no Brasil é a lenalidomida, o que na opinião do diretor da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH), o Dr. Angelo Maiolino, coloca o paciente em risco, “principalmente após uma recaída”. Sem essa alternativa terapêutica usada em mais de 70 países “você tira a chance do paciente viver mais e melhor”, disse o especialista que é professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e presidente da Associação Ítalo-Brasileira de Hematologia. O médico, que fará palestra no Congresso Brasileiro de Hematologia e Hemoterapia (Hemo 2011), de 10 a 13 de novembro no WTC, em São Paulo, citou outros benefícios para o paciente que usa a lenalidomida: não provoca dormência em mãos e pés, com muito menos constipação, sonolência e fadiga. O uso é oral, ou seja, o paciente não precisa ir até a clínica ou hospital para ser medicado. O Dr. Maiolino comenta que “não existe a menor dúvida de que as novas drogas como bortezomibe e lenalidomida mudaram a realidade do mieloma múltiplo no mundo“. O mieloma múltiplo é a segunda doença onco-hematológica em incidência no mundo. Segundo a Fundação Internacional do Mieloma (IMF, em inglês), há mais de 700 mil novos casos por ano. Só nos Estados Unidos, surgem 21 mil casos por ano. No Brasil, na avaliação do especialista, não há estatísticas exatas, mas ele calcula 12 mil novos casos/ano. Oitenta por cento dos pacientes têm mais de 60 anos de idade. A doença não tem cura e o desafio para os médicos é manter os pacientes em tratamento e oferecer sobrevida e qualidade de vida. A ABHH, que reúne os médicos hematologistas brasileiros defende o registro da lenalidomida no país para tratamento não só de pacientes com mieloma múltiplo como também com síndrome mielodisplásica. Todos os estudos científicos disponíveis requisitados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) já foram apresentados, mas a espera pela registro se arrasta há mais de dois anos. As duas instituições que representam pacientes também se posicionam a favor do registro do medicamento no Brasil: International Myeloma Foundation (IMF) Latin América e Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE). Sobre o HEMO 2011 O Hemo 2011, encontro anual da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH) é considerado o maior evento da especialidade da América Latina. Com caráter multiprofissional, mais de quatro mil especialistas, entre hematologistas, hemoterapeutas, odontólogos, farmacêuticos, psicólogos, enfermeiros, biomédicos e gestores de hemocentros. Receberá ainda representantes de esferas governamentais da Saúde e, pela primeira vez, terá um Fórum específico de associações de portadores de doenças do sangue. Hemo 2011 - Congresso Brasileiro de Hematologia e Hemoterapia Data: 10 a 13 de novembro Horário: das 8h30 às 18h. Local: World Trade Center Programação: www.hemo2011.org.br Informações a imprensa RS Press / Sala Monet – WTC Sala de imprensa fone: 3055-8926