Semana de História 2006 02 a 06 de Outubro A Questão Indígena: para além da história dos vencidos 36 anos do Curso de História/CPTL PROGRAMA E RESUMOS UFMS, Campus de Três Lagoas Curso de História SEMANA DE HISTÓRIA 2006 - Realização: Curso de História do Campus de Três Lagoas/UFMS Projeto de Extensão: A Questão Indígena: para além da história dos vencidos Direção do Câmpus: Profa Dra. Lucrécia Stringhetta Mello (em exercício) Chefia do Departamento de Ciências Humanas: Prof. Dr. Wallace de Oliveira Coordenação do Curso de História: Prof. Me. Nazareth dos Reis Coordenação Docente do Projeto: Profa Dra. Maria Celma Borges Responsável Orçamentária: Profa. Dra. Norma Marinovic Doro Bolsista de Extensão: Mariana Quadros Gimenez Comissão Organizadora da Semana: Aline A. Bertuci Andrey Minin Martin Ana Laura Begnhossi Cristie Donero Cleoslei de Faria Danilo de Souza Ferreira Dennis R. Damasceno Fernandes Fabiano Coelho Giani Vendramel de Oliveira Isabel Camilo de Camargo Igor Fernando Tim João Batista Lazarini José Miguel Garnica Júnior Juliana da Paz Bonfim Kelly Regina N. Silva Lays Matias Mazoti Leandro Ribeiro do Amaral Leonardo Trazzi Paz Landin Maura Tânia Guimarães Mariana Quadros Gimenez Profa. Dra. Maria Celma Borges Profa. Dra. Norma Marinovic Doro Profa. Luciana Ap. de Souza Mendes Prof. Dr. Vitor Wagner Neto de Oliveira Renan Gonçalves Bressan Renata Lopes Maia Regivan A. de Saul Tiago de Jesus Vieira Thiago Correia Martins Vânia Ap. de Jesus Queiroz Vitor Augusto de Oliveira Valentim Organização das Comunicações: Profa. Luciana Aparecida de Souza Mendes Profa. Dra. Maria Celma Borges Profa. Dra. Norma Marinovic Doro Organização do Caderno de Resumos: Mariana Quadros Gimenez Profa. Dra. Maria Celma Borges Todos os resumos que constam deste caderno são de exclusiva responsabilidade dos autores. SUMÁRIO Apresentação...............................................................................................................................................04 Programação Geral.....................................................................................................................................06 Mini-cursos..................................................................................................................................................08 Programa de Comunicações e Painéis......................................................................................................12 Resumos.......................................................................................................................................................21 APRESENTAÇÃO Como parte das comemorações dos 36 anos do curso de História do CPTL/UFMS, a Semana de História deste ano tem por objetivo discutir a "Questão Indígena: para além da história dos vencidos", observando que é preciso compreendê-la ultrapassando a leitura que reduz os agentes sociais a vítimas da história. Desta forma, buscará chamar a atenção para os problemas que afligem as populações indígenas, bem como para a temática a envolver a história e a historiografia que trata desses sujeitos. Traz então uma problemática que deve estar presente tanto nas salas de aula da Universidade quanto no ensino fundamental e médio, assim como nos mais diversos espaços da sociedade. O Evento será realizado por meio de Conferências de abertura e encerramento, uma mesa-redonda tratando da temática específica, setenta e seis comunicações, dez mini-cursos, quatro painéis, três exposições e lançamento de livros e anais, visando dar continuidade às relações estabelecidas entre a Universidade e comunidade externa. Somando-se ao debate da questão indígena, destacamos o espaço para os temas livres que serão apresentados nas Comunicações, envolvendo áreas como a Geografia, a Letras, as Artes Visuais, o Direito, a Biologia, a Pedagogia e a relação destas áreas de conhecimento com a História. Revitalizada desde o ano de 2002 esta atividade de extensão vem abordando, no correr desses anos, vários temas como: “Perspectivas históricas e historiográficas da região do Alto Paraná (2002)”; “Estudos afro-brasileiros” (2003); “Entre o campo e a cidade: história e desafios da transdisciplinaridade” (2004) e “O ensino e a pesquisa na construção da história” (2005). Ao fazer parte do calendário do Curso e envolver a Universidade e comunidade, estes eventos se mostram fundamentais para a melhoria do Curso e de sua interação com a sociedade. Nas duas últimas Semanas foi possível a publicação do Caderno de Resumos, o que demonstra quanto a comunidade acadêmica e externa - incluindo outros Campus de nossa Instituição e do ensino privado - vem participando junto ao nosso Curso. Para esta Semana estamos lançando os Anais “O ensino e a pesquisa na construção da história”, fruto do Projeto de Extensão da Semana 2005, trazendo 23 textos que contemplam os debates estabelecidos naquele momento, sendo em sua maioria artigos de alunos da graduação. Isto nos motiva a dar continuidade às práticas de ensino, pesquisa e extensão, - eixos norteadores da Universidade -, independentemente das dificuldades vividas por nosso Curso, principalmente no que concerne ao diminuto quadro de professores efetivos. Neste sentido, cabe lembrar que vivemos recentemente uma greve estudantil – lembrada em painel nesta Semana – em que os alunos permaneceram acampados em frente à Reitoria por três semanas e em paralisação das aulas no CPTL pelo mesmo período, reivindicando mais professores efetivos e transparência na administração central. Tiveram como resposta a inexistência de diálogo por parte da Reitoria e da PREG, - também sentida pelos professores -, mas por um outro lado a certeza de que valeu a luta. Esperamos que esta Semana, semelhante às anteriores, continue a ser um instrumento a valorizar o esforço coletivo dos professores e alunos. Por fim, cabe agradecer o apoio constante da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis, a PREAE, e a participação de professores e acadêmicos de outros Campus de nossa Universidade, com a apresentação de trabalhos e mini-cursos, como a Graduação em História e Pós-Graduação em Geografia do Campus de Aquidauana, dos professores de Letras e História de Coxim; de acadêmicos e de professores de Campo Grande; somando-se ainda a presença de vários trabalhos de mestrandos da UFGD; professores de Dourados, da UCDB, da UFG e da PUC de São Paulo. Os cursos de Pedagogia, de Letras e de Biologia do CPTL, por meio de seus professores a oferecer mini-cursos e alunos a propor comunicações também estão presentes junto aos trabalhos da Geografia e do Direito. Professores do ensino fundamental e médio compõem o quadro de apresentação de trabalhos. Contamos ainda com a presença de professores e acadêmicos de toda região do Alto Paraná, principalmente de professores e alunos da FIRB, em Andradina-SP. Esta participação indubitavelmente acena para uma solidificação de nossas Semanas e para a percepção do quanto vale a pena a labuta diária na tentativa de fazer com que a História permaneça viva, sempre. Primavera de 2006, A coordenação PROGRAMAÇÃO GERAL 02/10- Segunda-Feira Exposições "A História conta sua História - 36 anos CPTL/UFMS" (Organização - História/CPTL) "Jan Antonin Bata e o Tribunal Nacional Tcheco" (Organização Prof. Me. José Carlos Ziliani CPTL/UFMS) "Movimento Estudantil Maio de 2006" (Organização C.A de História) 08:00 - 11:00 - Credenciamento 14:00 - 17:00 - Credenciamento 19:00 - 19:30 - Atividade Cultural - "Coral do Programa Integração AABB comunidade" Maestro Edson de Paula 19:30 - 20:00 - Solenidade de abertura 20:00 - 22:30 - Conferência "Perspectivas atuais sobre o lugar dos índios na História do Brasil" Prof. Dr. Jhon Manuel Monteiro (UNICAMP) 03/10- Terça-Feira 08:00 - 12:00 - Mini-cursos 19:00 - 19:30 - Lançamento de Livros e Anais: - ALMEIDA, Rosemeire Aparecida de. (Re) criação do campesinato, identidade e distinção: a luta pela terra e o habitus de classe. São Paulo: Editora Unesp, 2006. - ALVES, Walter de Assis; BORGES, Maria Celma (Orgs). O ensino e a pesquisa na construção da História. Anais da Semana de História 2005. Campo Grande: Editora UFMS, 2006. - BORGES, Maria Celma; OLIVEIRA, Vitor W. Neto de. (Orgs). Cultura, Trabalho e Memória: faces da pesquisa em Mato Grosso do Sul. Campo Grande: Editora UFMS, 2006. - DORO, Norma Marinovic. Recife: morada de hereges. In: Ensaios sobre a intolerância: inquisição, marranismo e anti-semitismo (homenagem a Anita Novinsky). GORENSTEIN, Lina; CARNEIRO, Maria Luiza Tucci (Orgs). São Paulo: Humanitas, 2005. - SOUZA, Neusa Maria Marques de (Org.). História da Educação. São Paulo: Avercamp, 2006. 19:30 - 22:30 - Comunicações 04/10 - Quarta-Feira 08:00 - 12:00 - Mini-cursos 13:00 - 17:00 - Mini-cursos 19:00 - 19:30 - Atividade cultural - apresentação musical 19:30 - 22:30 - Mesa Redonda "A questão indígena em debate: teoria e prática dos agentes sociais no Mato Grosso do Sul" Prof. Dr. Osvaldo Zorzato (UFGD) Representante dos Kaiowá-Guarani Representante dos Ofaié - Brasilândia Prof. Me. Carlos Alberto dos Santos Dutra 05/10 - Quinta-Feira 08:00 - 12:00 - Mini-cursos 13:00 - 17:00 - Mini-cursos 19:00 - 22:30 - Comunicações e Painéis 06/10 - Sexta-Feira 08:00 - 12:00 - Mini-cursos 13:00 - 17:00 - Mini-cursos 19:00 - 19:30 - Atividade Cultural - apresentação de Teatro do Grupo "Identidade" CPTL/UFMS 19:30 - 22:00 - Conferência de Encerramento "A questão indígena no Mato Grosso do Sul: para além da história dos vencidos" Prof. Dr. Antônio Jacó Brand (UCDB - Campo Grande) 22:00 - Festa de Encerramento "Bar do Jaboo" (ao lado do Cinema) MINI-CURSOS 1.“Crise do capital e mudanças no mundo do trabalho: desafios contemporâneos para a classe trabalhadora” (Sala 01 - Oficina Pedagógica) Ministrante: Prof. Dr. Hajime Takeuchi Nazaki (DED/CPTL-UFMS)- 03 e 04/10 - CH 10 horas. O Mini-curso objetiva discutir a crise do capital como a base das mudanças no mundo do trabalho, sobretudo da passagem do padrão de acumulação fordista e do Estado do Bem Estar Social, para o padrão acumulação flexível (toyotismo) e o neoliberalismo, bem como analisar os desafios e tarefas colocados para a classe trabalhadora nestes momentos históricos. 2. "Tópicos de redação científica: dos esquemas textuais à representação lingüística" (Sala 02) Ministrante: Profa. Dra. Marlene Durigan (Letras/CPTL-UFMS) 03 e 04/10 - CH 10 horas Com o objetivo de subsidiar o processo de elaboração de trabalhos acadêmicos, no que tange à textualidade, o curso organiza-se em duas partes, distribuídas em oito horas-aula. Na primeira, centrada no plano do conteúdo, são apresentadas orientações sobre a estruturação de resumos, comunicações e artigos (partes constitutivas e organização textual); a segunda, dedicada à correção gramatical, consiste de um trabalho de revisão de tópicos relevantes para a constituição da coesão, da coerência e da aceitabilidade dos textos produzidos, quais sejam: pontuação, concordância, regência, colocação e emprego de pronomes relativos, bem como de tempos e modos verbais. Com base em textos, a proposta ancora-se nas contribuições de Barras (1979), Serafini (1998) e Medeiros (2002) e utiliza as normas da ABNT, particularmente as NB 6028 (resumos), 6026 (artigos), 14724 (trabalhos acadêmicos) 3. "O poder da auto - estima” (Sala 03) Ministrante: Prof. Sidney Ferreira Ribeiro Junior (Graduado em Psicologia/UCDB) 05 e 06/10 CH 10 horas O Poder é uma palavra forte e quando inserida ao Ser Humano, pode transformá-lo e transformar outras pessoas. È através do Poder que uma pessoa determina o seu valor ou o seu horror. Nosso Ser é tão poderoso para construir como para destruir, o difícil é fazer a escola certa e no momento certo.O mini-curso tem como ousadia falar do "valor", do "amor", da "saúde" física mental e social e também discutir o "poder", que cada um tem dentro de si e que muitas vezes não sabe fazer uso dele, principalmente em benefício próprio, com sabedoria, inteligência e humildade. 4. "Perspectiva histórica da política de educação indígena no Brasil" (Anfiteatro) Ministrante: Prof. Dr. Rogério Vicente Vieira (Letras - CPTL/UFMS) 05 e 06/10 - CH 10 horas As relações entre o Estado Brasileiro e os povos indígenas no Brasil têm uma história que se pode reconhecer as seguintes tendências: a de dominação, por meio da integração e homogeneização cultural, e a do pluralismo cultural.A integração se deu na política indígena brasileira até recentemente, vindo desde o período colonial até o final dos anos 80, sendo interrompida na Constituição Federal de 1988. Segundo Evangelista (2004, p. 13) “A legislação indigenista no Brasil se pautou, desde o seu primórdio, pela tentativa de integração dos gentios a sociedade. A compreensão do sentido dessa integração passou durante muito tempo pela aniquilação de costumes, de valores e pela assimilação da cultura européia, propondo, por extensão, o desaparecimento de grupos diferenciados”. 5. “História, Memória (s) e Fontes Orais: perspectivas de trabalho" (Sala 04) Ministrante: Prof. Me. Jiani Fernando Langaro (História/CPCX-UFMS) 04 a 06/10 - CH 15 horas. A produção do conhecimento histórico vem passando por profundas transformações nas últimas décadas. Como parte deste movimento, ocorreu uma maior valorização de certas fontes, outrora consideradas como “inadequadas” ou “imprecisas” ao estudo da história. Este é o caso dos depoimentos orais, que apresentam inúmeras possibilidades de utilização, tanto em pesquisa, quanto em ensino. Em termos de pesquisa, as narrativas orais permitem um esforço de construção conjunta entre entrevistador e entrevistado, em que o historiador pode colocar em debate suas noções e formas de interpretação. Permite, ainda, o acesso a processos de consciência dos narradores, seu universo mental e atuação em sociedade. Na escola, podem aproximar alunos aos temas estudados, tornando a história algo próximo e integrante do meio social em que eles vivem. A utilização dessa fonte, todavia, implica a reflexão sobre sua utilização, que não pode se dar de qualquer maneira. Tal fator se torna muito importante na atual conjuntura, em que já existe um certo acúmulo de trabalhos abordando a questão. As diferentes formas de trabalhar as narrativas orais, suas possibilidades e, principalmente, as maneiras como ela está sendo e pode ser utilizada na pesquisa e no ensino de história precisam ser debatidas por aqueles que realizam trabalhos na área ou desejam fazê-lo. 6. “Usos e Apropriações dos conceitos de cultura na História e na História Cultural” (Sala 01 - Oficina Pedagógica) Ministrante: Prof. Me. José Carlos Ziliani (História/CPTL-UFMS) 04 e 05/10 - CH 10 horas Nas últimas décadas, o saber e a construção do conhecimento histórico passou por profundas transformações oriundas, principalmente da precariedade do paradigma de uma história que se pretendeu totalizante, produtora de um conhecimento generalizante e explicador sobre uma pretensa realidade. Tais mudanças, na mesma medida que fez ruir velhas verdades consolidadas, abriram clareiras iluminadoras de novos trilhos a percorrer. Os novos trilhos, trilhas, caminhos, estão em boa medida ancorados nas possibilidades que as interpretações das culturas apontam na direção de desvelar homens e mulheres de carne, osso, vestidos, com cheiros, maneirismos, não mais determinados pelas estruturas, pelos fazeres do trabalho, submetidos à alienação, ou ao consumo de cultura erudita, como vias de mão única. Dessa forma, a cultura, os conceitos de cultura, tem sido cruciais para historiadores como Roger Chartier, Carlo Ginsburg, Sandra J. Pesavento, e muitos outros, para o erudito Michel De Certeau em Cultura no Plural: para os estudos culturais com Stuart Hall e Homi K. Bhabha; para Terry Eagleton em A Idéia de Cultura; para Raymond Willians em Cultura. Estes autores em seus trabalhos representam, entre tantos outros, uma referência para compreender e refletir sobre os desafios colocados pela historiografia. 7. "Problematizações em Michel Foucault: poder-saber e suas transformações - disciplina, biopolítica e governamentalidade" (Sala 02) Ministrante: Profa. Me. Rosemeire de L. Monteiro Ziliani (Doutoranda em Educação UFMS/Campo Grande). 04 e 05/10 - CH 10 horas Trata-se de uma aproximação das problematizações empreendidas por Michel Foucault em sua obra. Considerando a extensão e variedade dos campos de sua investigação selecionou-se conceitos que permitem uma noção preliminar do desenvolvimento do pensamento do autor. Ressalta-se que tais conceitos são definidos em momentos específicos, desenvolvem-se, modificam-se e se articulam com outros na sua obra. O saber, enquanto processo por meio do qual o sujeito sofre uma modificação no trabalho que realiza na atividade de conhecer, está ligado ao poder, entendido como relações de força que se exerce. A produção de saberes locais, que permite a disciplinarização do mundo, implica a disciplinarização do próprio poder, que para exercer-se necessita produzir, organizar e colocar em circulação “aparelhos de saber”. Em decorrência do entendimento do poder, faz-se necessário uma aproximação das transformações pelas quais ele passou ao longo da modernidade: a disciplina, a biopolítica e a governamentalidade. Também, de seus operadores materiais: os dispositivos, isto é, as técnicas, estratégias e formas de assujeitamento. Pretende-se refletir acerca dessas problematizações e de seus usos no presente. 8. "Tribo Ofayé de Brasilândia/MS: a resistência sócio-cultural e sócio-lingüística" (Sala 03) Ministrantes: Profa. Me. Maria Madalena da Silva Lebrão ;Profa. Ana Carina Ribeiro (Mestranda em Letras -CPTL/UFMS); Profa. Me. Carisiane Cássia de Pires (DED - CPTL/UFMS) 04 a 06/10 - CH 15 horas Neste mini-curso pretendemos ressaltar a resistência sociocultural e sociolingüística dos povos indígenas da Tribo Ofayé assentada em Brasilândia/MS com o intuito de analisarmos a temática proposta para este evento, a saber: “a questão indigna: para além dos povos vencidos”. Para tanto, discutiremos, a priori, algumas questões teóricas e conceituais das relações que estabelecem a interface cultura X língua e, a posteriori, enfocaremos na práxis o dinamismo da resistência indígena enquanto povo vencido. Dentro desta etapa, contaremos com a presença de representantes da Tribo Ofayé de Brasilândia/MS, que trarão depoimentos de sua inerente cultura, para nos inteirar de suas crenças, de seus costumes e de suas tradições, sobretudo, e principalmente, de sua língua, sem a qual seria impossível a perpetuação de todos os outros aspectos socioculturais mencionados. 9. “Literatura e História: interfaces e convergências” (Sala 04) Ministrante: Prof. Dr. Wagner Corsino Enedino (Letras/CPCX-UFMS) horas 05 e 06/10 - CH 10 Ancorando-se nas contribuições de Lagazzi (1988), sobre os modos como se organiza a questão do poder nos sujeitos enunciadores e nos critérios propostos por Moysés (1998), Esteves (1998), Gaspari (2002), Freitas (1989) e White (1994) Hutcheon (1999) para a abordagem das relações que se estabelecem entre Literatura e História, este mini-curso tem como objetivo analisar obras literárias que possuem como pano de fundo a História, e busca enfatizar a dimensão universal da temática explorada, evidenciando o entrelaçamento entre o projeto literário e o projeto histórico de cada autor. Além disso, busca-se o aporte dos estudos comparativos para se verificar o efeito de sentido sobre determinadas obras de cunho literário. 10. “Arqueologia: das noções à prática” (Anfiteatro) Ministrante: Prof. Dr. José Luiz Lorenz Silva (Biologia/CPTL-UFMS) - 05 e 06/10 - CH 10 horas Na mídia televisiva como na escrita a divulgação dos achados arqueológicos tem propiciado uma crescente curiosidade e despertado interesses diversos. Constata-se que a falta de rigor na divulgação induz a distorções, muitas das quais são incorporadas pelos leigos como verdades. Tal situação ocorre de forma inversa ao grau de desenvolvimento popular e esse reflete o interesse dos governantes pela educação e a cultura. A pesquisa arqueológica, por revelar dados e objetos patrimoniais da humanidade, deveria ser patrocinada por recursos governamentais e mantida por meio de fundos também oriundos da iniciativa privada. Urge estreitar a distância que separa a matéria televisiva e jornalística da realidade das pesquisas; tarefa que deve iniciar por meio da correta informação e prosseguir com a adequada formação de especialistas. Ao leigo, pretende-se apresentar o contexto real das pesquisas arqueológicas desenvolvidas no âmbito do Campus UFMS de Três Lagoas. Aos interessados em atuar na pesquisa arqueológica (Licenciados e Bacharéis em História), pretende-se motivá-los a uma capacitação para o domínio dos protocolos arqueológicos de campo, gabinete e laboratório. No curso ora proposto serão enfocados os vários tipos de registros arqueológicos e os métodos usuais para o levantamento e a análise dos mesmos. PROGRAMA DE COMUNICAÇÕES E PAINÉIS OBS: - Os Coordenadores das Seções de Comunicação são responsáveis pela organização das exposições, controle do tempo de apresentação e pela entrega de Certificados. - As Comunicações devem ser apresentadas no máximo em 15 minutos devido, em alguns casos, à organização de 2 seções no mesmo espaço, bem como a necessidade de um tempo para o debate. Terça-Feira – 03/10/2006 COMUNICAÇÕES ANFITEATRO C.L N. 01 - A QUESTÃO INDÍGENA: UM DEBATE INTERDISCIPLINAR Seção única – 19:30 as 22:30 DORO, Norma Marinovic(Profa. Dra. em História UFMS/CPTL) [email protected] O índio no imaginário produzido no processo de independência da América Espanhola (Coordenadora) BENEVIDES, Mirian Grasiela Teodoro (Acadêmica de Geografia UFMS/CPTL). A situação dos índios Karajá do Araguaia/MT: um estudo de caso da aldeia São Domingos (Krehawã) OLIVEIRA, Marcos Antônio de. (Acadêmico de Artes Visuais PIBIC/UFMS)[email protected]. E o índio brasileiro, continua tomando “coca-cola”? ZORZAM, Renato (Acadêmico de Biologia, UFMS/CPTL). Ofaiés: índios e brancos – doenças e vícios advindos desta união SALA 01 C.L N. 02 - A PESQUISA E O USO DAS FONTES: EXPERIÊNCIAS NA PRODUÇÃO DA HISTÓRIA Seção I – 19:30 as 21:00 ARAÚJO, Beatriz de Castro Sanches Azevedo (Mestranda - PUC/SP) [email protected]. História e fontes Orais: um diálogo interdisciplinar com Alessandro Portelli NATAL, Clodoaldo. (Graduando do Curso de História UFMS/CPTL) [email protected] Os febianos remanescentes de Três Lagoas: experiências pessoais de guerra OLIVEIRA, Vitor Wagner Neto de (Professor Dr. em História, UFMS/CPTL) [email protected]. Acervo do Núcleo de Documentação Histórica do CPTL/UFMS: possibilidades de pesquisa (Coordenador) Seção II – 21:10 as 22:30 FERNANDES, Marcos. (Prof. do curso de História, UFMS/CPTL) Preservação de fontes documentais de valor histórico PLEUTIM, Marineize Neto. (Acadêmica de História, CPQA/UFMS). A Educação Patrimonial como resgate da Identidade Regional. SILVA, Marília Delvagen Rodrigues da. (Acadêmica do curso de História UFMS/CPTL) [email protected] . A história de Lampião no imaginário dos nordestinos de Três Lagoas SALA 02 C.L N.03 – ENTRE CIDADES E AS ÁGUAS: DO IMPÉRIO AO TEMPO PRESENTE Seção I – 19:30 as 21:00 ALMEIDA, Denise Vicente. (Acadêmica do curso de Direito da UFMS/CPTL) [email protected] . A problemática da água sob o enfoque do direito FARIA, Cleoslei de. (Acadêmico do curso de História, UFMS/CPTL)[email protected]. Itapura no século XIX: o estabelecimento de uma vila militar (1858-1890) (Coordenador) MEDEIROS, Cleber. (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL) Pereira Barreto e o rio Tietê: uma história de conquista e devastação SANTOS, Patrícia Fiais Pereira dos (Acadêmica do curso de História da UFMS/CPTL) [email protected] . Os traços da cultura nipônica na cidade de Pereira Barreto C.L N.04 - DA AMÉRICA PORTUGUESA AO TEMPO PRESENTE: ENTRE BANDEIRAS E A ESCRAVIDÃO Seção II – 21:10 as 22:30 CAMARGO, Isabel Camilo de. (Acadêmica do curso de História UFMS/CPTL) [email protected]. Práticas e Representações da capoeira em Três Lagoas/MS: considerações da Iniciação Científica SILVA, Paulo César da (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL) [email protected]. A resistência à escravidão no Brasil TRUBILIANO, Carlos Alexandre Barros. (Mestrando em História pela UFGD, Bolsista da FUNDECT). Abud, Lenharo e Ricardo – a questão da bandeira, um debate historiográfico (Coordenador) SALA 03 C.L N.05 - PRECARIZAÇÃO DO CARVOEIROS E FERROVIÁRIOS Seção I – 19:30 as 21:00 TRABALHO: GARIMPEIROS, ÁVILA, Vivian Helena (Acadêmica do curso de Geografia UFMS/CPTL) [email protected]. Análise das atividades não-agrícolas nos assentamentos do município de Santa Rita do Pardo/MS: a questão das carvoarias OLIVEIRA, Adriano Marcelo Martins de (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL). [email protected]. As decorrências da privatização da noroeste do Brasil em Três Lagoas TAVARES, Salvador (Mestrando PUC/SP) [email protected]. Serra Pelada: símbolos e memória (1980 a 1984) (Coordenador) VASCONCELOS, Roberto Freitas (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL). Carvoarias na região de Água Clara: Houve mudanças nos últimos cinco anos? C.L N. 06 - HISTÓRIA POLÍTICA, MITO E MOVIMENTOS SOCIAIS NO TEMPO PRESENTE Seção II - 21:10 as 22:30 LAZARINI, João Batista.(Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL) [email protected]. O mito do Rei do Gado OLIVEIRA, Mariana Esteves de (Profa. do curso de História, UFMS/CPTL, Mestranda em História UEM) [email protected] Por um Novo Campo Político: As experiências dos movimentos populares dos anos 1980 na política partidária (Coordenadora) SILVA, Eduardo Ferreira da. (Acadêmico do curso de História, UFMS/CPTL) [email protected] “Por que tudo acaba em pizza no Brasil: esquecimento ou comodismo?” SOUZA, Maria Aparecida de (Programa de Pós-Graduação em Geografia – UFMS/CEUA)[email protected] . O paradigma dominante e os desafios ao papel da ciência e dos movimentos sociais. SALA 04 C.L N. 07 - RELIGIÕES E RELIGIOSIDADE : LUGARES NA HISTÓRIA Seção única – 19:30 as 21:00 BERTUCI, Aline Alves (Acadêmica de História UFMS/CPTL). Umbanda e o preconceito: algumas reflexões BLINI, Fernando Alves. (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL) [email protected] A missão salesiana em Três Lagoas e os projetos sociais desenvolvidos para a juventude MENDES, Luciana Aparecida de Souza. (Profa. de História, CPTL/UFMS, Mestranda na UFGD) A religiosidade brasileira: alguns apontamentos sobre o culto do Santo Daime (Coordenadora) MENDES, Luciana Aparecida de Souza. (Profa. de História, UFMS/CPTL, Mestranda na UFGD). O presépio como fonte histórica: analisando as festas de Folias de Reis VALENTIM, Vitor Augusto de Oliveira (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL) [email protected] . Representações da Constituição da Diocese de Três Lagoas no Estado de Mato Grosso do Sul. Quinta-Feira – 05/10/2006 PAINÉIS (Exposição no intervalo das Seções de Comunicações - entre 20:50 e 21:10) CAMARGO, Isabel Camilo de. (Acadêmica do Curso de História UFMS/CPTL, bolsista de iniciação científica, PIBIC/CNPq 2005/2006) [email protected] Práticas e Representações da capoeira em Três Lagoas/MS: uma herança cultural ou forma de resistência? FRESQUI, Juliana Cristina (Acadêmica do curso de Letras, bolsista PIBIC/CNPq-UFMS/CPTL) [email protected]. Variações Lingüísticas em Camapuã e no Pantanal do Nabileque MARTIN, Andrey Minin. (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL, bolsista de iniciação cientifica – CNPq). Entre o campo e a cidade: relatos e experiências dos assentados do Pontal do Faia - MS QUEIROZ, Vânia Ap. de Jesus. (Acadêmica do curso de História UFMS/CPTL). Um estudo do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) - Perspectivas para a representação da loucura em Três Lagoas COMUNICAÇÕES ANFITEATRO C.L N. 08 – A QUESTÃO INDÍGENA NO OLHAR DOS HISTORIADORES Seção única – 19:15 as 22:30 CAVALCANTE, Thiago Leandro Vieira (Mestrando em História UFGD Universidade Federal da Grande Dourados) [email protected] América Colonial – espaço de recriações (criações) mitológicas FERNANDES, Dennis Rodrigo Damasceno. (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL) [email protected]. Aspectos históricos da conversão dos índios Terena ao pentecostalismo FLORES, João. (Mestrando em História, UFGD Universidade Federal da Grande Dourados) [email protected]. Formação de fazendas em território Kadiwéu NEVES, Fábio Luis Silva (Acadêmico do curso de Letras UFMS/CPTL) [email protected] . A relação índios e brancos em Iracema, de José de Alencar, e Ierecê a Guaná, de Visconde de Taunay: românticos ou realistas? SILVA, Giovani José da (Doutorando em História, UFG) [email protected]. Ressurgidos, emergentes, resistentes: reflexões sobre as presenças indígenas Atikum, Kamba e Kinikinau em Mato Grosso do Sul (Coordenador) SALA 01 C.L N. 09 - EXPERIÊNCIAS EM ENSINO E PESQUISA: DAS DIFERENÇAS RACIAIS ÀS SÉRIES INICIAIS, NOVAS TECNOLOGIAS E FONTES Seção I – 19:15 as 20:50 AGOSTINHO, Pedro Antonio. (Prof. Me em História da Rede Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul) [email protected]. Educação, Etnias, combate ao preconceito étnicocultural e/ou de gênero – contribuições ao debate (Coordenador) CAMACHO, Rodrigo Simão (Acadêmico do curso de Geografia UFMS/CPTL) [email protected]. Questão agrária e ensino da geografia nas séries iniciais do ensino fundamental na escola Raquiel Jane Miranda no município de Paulicéia RODRIGUES, Betânia dos Santos. (Professora e Pedagoga –CPDO-UFMS) [email protected]. Educação infantil em Dourados-MS: um olhar histórico SANTANDEL, Maria Aparecida da Silva (NTE - Núcleo de Tecnologia Educacional – Três Lagoas) [email protected]. História, Racismo e Educação: o papel do professor no tratamento das diferenças raciais. Seção II – 21:10 as 22:30 SANTANDEL, Maria Aparecida da Silva.(NTE - Núcleo de Tecnologia Educacional – Três Lagoas) [email protected]. O ensino de História e as novas tecnologias: reflexão e abordagem para a construção da pesquisa histórica. SILVA FILHO, Lourenço Alves (UFGD Universidade da Grande Dourados – Mestrado em História) lourenç[email protected]. A produção de documentários para o ensino de História SILVA, Leisa Robles Borba da. (Mestranda em História – UFGD Universidade Federal da Grande Dourados).Um passeio pelas metodologias da História: o caminho da fundamentação teórica Sala 02 C.L N. 10 - ABORDAGENS HISTÓRICAS: INTERRELAÇÕES Seção I – 19:15 as 20:50 LITERÁRIAS, LINGUÍSTICAS E ARAÚJO, Fabiano da Silva (Pós-Graduando em Letras, CPTL/UFMS) [email protected]. Uma leitura da ditadura no Diário do Farol (Coordenador) BARBOSA, Leandro Mendonça (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) [email protected] Os conceitos de Mito – De Detienne a Cassirer BEGNHOSSI, Ana Laura (Acadêmica do curso de História UFMS/CPTL) Friedrich Nietzsche e o conceito de valores : uma análise de “Assim falava Zaratustra” FRESQUI, Juliana Cristina (Acadêmica do curso de Letras, bolsista PIBIC/CNPq-UFMS/CPTL) [email protected] .Variações Lingüísticas em Camapuã e no Pantanal do Nabileque Seção II – 21:10 as 22:30 ARAÚJO, Fabiano da Silva (Pós-Graduando em Letras, CPTL/UFMS) [email protected] Alterbiografia e História em Minhas histórias dos outros, de Zuenir Ventura FIGUEIREDO, Carlos Vinicius da Silva (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) [email protected]. Quanto ao futuro: o mercado cultural em A hora da estrela SANTOS, Luciene dos (Acadêmica de Letras, CPTL/UFMS). A Ironia Camiliana no Amor de Perdição SALA 03 C.L N. 11 - COLONIZAÇÃO, CULTURA E POLÍTICA: DA ERA VARGAS A COLONIZAÇÃO SUL-MATO-GROSSENSE Seção I – 19:15 as 20:50 GARNICA JUNIOR, José Miguel (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL, bolsista PIBIC/UFMS) [email protected]. A marcha para o oeste: um estudo da criação da Colônia Agrícola Nacional de Dourados MAZOTI, Lays Matias.(Acadêmica do curso de História UFMS/CPTL, bolsista de iniciação científica). A teoria carnavalesca na produção musical do Estado novo (1937-1945) SAUL, Regivan Antonio de. (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL). [email protected] . O processo de colonização do extremo Noroeste Paulista: Um olhar dentro da Marcha para o Oeste SILVA, Juliana Sanches (Mestranda em História, UFGD) [email protected] . A Companhia da Viação São Paulo-Mato Grosso e suas relações históricas, políticas e culturais (Coordenadora) Seção II – 21:10 as 22:30 MAZIERO, Cristina Z. ( Mestranda em História, UFGD) [email protected] A política de colonização sul-mato-grossense: nova Andradina e as relações de poder MONTEIRO, Maria Aparecida Henrique (Acadêmica do curso de História UFMS/CPTL) A Política Econômica e Educacional de Vargas no período de 1937 a 1945: reflexos positivos e negativos TAVEIRA, Caroline Gonçalves (Acadêmica do curso de História UFMS/CPTL)O uso dos meios de comunicação como forma de controle ideológico na Ditadura de Vargas SALA 04 C.L N. 12 – A QUESTÃO AGRÁRIA, A IMIGRAÇÃO E A FRONTEIRA: UM DEBATE INTERDISCIPLINAR Seção I – 19:30 as 21:00 ALMEIDA, Rosemeire Ap.(Profa Dra em Geografia UFMS/CPTL ) [email protected] Análise das atividades não-agrícolas nos assentamentos da microrregião de Três Lagoas/MS na perspectiva do habitus camponês (Coordenadora) COELHO, Fabiano (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL, bolsista iniciação científicaCNPq). Relatos e experiências no contato com a pesquisa sobre a questão agrária MARTIN, Andrey M. (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL, bolsista de iniciação cientifica – CNPq) Perspectivas de estudos sobre as representações no assentamento Pontal do Faia - MS KUDLAVICZ, Mieceslau (Acadêmico do Curso de Geografia UFMS/CPTL) [email protected]. Camponeses expropriados do campo buscam trabalho e subsistência na cidade VENDRAMEL, Giani (Acadêmica do curso de História, Bolsista de Iniciação Científica, UFMS/CPTL). Colonização e a conquista de terra por imigrantes italianos no município de Floreal-SP Seção II - 21:10 as 22:30 BALLER, Leandro (Mestrando em História, UFGD Universidade Federal da Grande Dourados) [email protected] Fronteiras, representações e identidades BORGES, Maria Celma (Professora Dra. em História, UFMS/CPTL) [email protected] No fazer-se da pesquisa sobre a questão agrária no Pontal do Paranapanema: práticas e representações do MST MOTA, Juliana Grasiéli Bueno (Acadêmica do curso de Geografia UFMS/CPTL, bolsista CNPq PIBIC) juliana_grasié[email protected] . Os conflitos pela posse e uso da terra no espaço SulMatogrossense: luta e resistência dos excluídos do campo SOUZA, Roney Salina. (Mestrando em História UFGD) [email protected] . Oriente Médio: da formação da identidade árabe à imigração SALA 05 C.L N.13- HISTÓRIA NOVOS OBJETOS, NOVAS ABORDAGENS Seção I – 19:15 as 20:50 ALVARENGA, Paula Regina (Mestranda em História, UFGD) [email protected] A literatura teatral e os novos objetos da história (Coordenadora) GIMENEZ, Mariana Quadros (Acadêmica do curso de História UFMS/CPTL, Bolsista de Iniciação Científica) Travestis profissionais do sexo: um estudo de gênero GUIMARÃES, Maura Tânia. (Acadêmica do curso de História, UFMS/CPTL) [email protected] . O luxo como objeto de poder, desejo e consumo no reinado de Luís XVI – O Rei Sol QUEIROZ, Vânia Aparecida de Jesus (Acadêmica do curso de História - UFMS/CPTL) [email protected] . Loucura e instituição: manicômio como lugar de exclusão Seção II – 21:10 as 22:30 ULIANA, Márcia Bortoli (Mestranda em História, UFGD) [email protected]. Indumentária Gaúcha: uma breve apresentação do Movimento Tradicionalista Gaúcho VALVERDE, Ivando. (Mestrando em História, UFGD) [email protected] O Rap enquanto principal veículo do Movimento Hip Hop na cidade de Dourados VIEIRA, Tiago de Jesus (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL) [email protected] Música punk: cultura e juventude no Município de Ilha Solteira / SP na década de 90 RESUMOS AGOSTINHO, Pedro Antonio. (Professor Me. em História da Rede Estadual de Educação do Estado de Mato Grosso do Sul) [email protected] Educação, Etnias: combate ao preconceito étnico-cultural e/ou de gênero – contribuições ao debate É de conhecimento geral a forma pela qual foi abolida a escravidão no Brasil, ausência de projeto(s) que abrangessem todo corpo “beneficiado” e / ou “emancipados”, que já haviam sofridos um duro revés com a Lei de 1850 que lhes restringia drasticamente o acesso à propriedade fundiária. Na nova ordem, aqueles descendentes de Africanos entre outros gêneros sociais procuravam estabelecer relações - que de alguma maneira - rendesse-lhes algum tipo de comodidade. Os conceitos e as classificações servem de ferramentas para operacionalizar o pensamento. È neste sentido que o conceito de raça e a classificação da diversidade humana em raças foi construída O conceito de “racismo” foi a tônica estabelecida pelo pensamento, ou do modo de pensar em que se deu grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras de acordo com a matriz racial. O “racismo” não é uma teoria científica, mas uma construção histórica, um conjunto de opiniões pré concebidas onde a principal função é valorizar as diferenças biológicas entre os seres viventes classificados na raça humana. ALMEIDA, Denise Vicente (Acadêmica do curso de Direito da UFMS/CPTL) [email protected] A problemática da água sob o enfoque do direito A água tem-se interposto no mundo como um bem essencial à vida de todos seres vivos; no entanto, constata-se que o homem (por meio do avanço tecnológico, crescimento populacional e seu egoísmo) vem desgastando-a de maneira a alavancar uma possível extinção de sua própria natureza. O Direito, visando estabelecer harmonia na vida em sociedade, vem-se movimentando para defender o direito da natureza (especificamente a água) de ser preservada e o direito do homem a vida; para tanto há uma vasta legislação que foi sendo colocada em vigor progressivamente no decorrer da nossa história. A utilização da água implica o respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo o homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo Homem nem pelo Estado. ALMEIDA, Rosemeire Ap.(Professora Dra. em Geografia UFMS/CPTL ) [email protected] Análise das atividades não-agrícolas nos assentamentos da microrregião de Três Lagoas/MS na perspectiva do habitus camponês Certamente é a partir da visão Chayanoviana que a compreensão acerca das formas de recriação do campesinato tem seus principais fundamentos. Ao desvendar a importância da busca pela proporcionalidade entre trabalho e consumo no modo de vida camponês, Chayanov (1974) nos oferece a possibilidade de entender que a existência de um desequilíbrio entre os fatores primordiais da unidade camponesa (terra, trabalho e capital) gera estratégias a fim de atingir o grau de satisfação das necessidades. Estas estratégias vão desde o aumento da exploração da força de trabalho familiar à busca de ganhos externos até em atividades não-agrícolas. Portanto, nada mais pertinente do que evocar este debate, logo que tem crescido o interesse entorno das atividades não-agrícolas desenvolvidas pelos camponeses-assentados inclusive no sentido de interpretá-las como símbolo da perda de importância do campo ou de uma possível agricultura de tempo parcial. ALVARENGA, Paula Regina (Mestranda em História, UFGD) [email protected] A literatura teatral e os novos objetos da história A história tem uma escrita? O que são os novos objetos da história e qual sua relação com a literatura? A escrita da História teve início na Europa tendo como base ideológica o positivismo e fundamentos nos aspectos econômicos ou demográficos nas estruturas sociais cuja certeza metodológica não respondeu por muito tempo os fenômenos da sociedade diante de suas transformações. Estas por sua vez foram exigindo que se pensassem novas teorias, conseqüentemente, novas estratégias nos campo da investigação. O olhar até então macrohistórico terá novo foco com base em outros elementos que compõe as relações humanas como aspectos do nascimento e morte, da constituição das famílias, a visão dos vencidos, ou seja, a micro-história. Neste trabalho pretendo tecer algumas correlações da narrativa histórica na literatura teatral com foco nas figuras de linguagem: ironia, humor, realismo. ARAÚJO, Beatriz de Castro Sanches Azevedo (Mestranda -PUC/SP) [email protected] História e fontes Orais: um diálogo interdisciplinar com Alessandro Portelli. Neste texto, busco compreender o papel da subjetividade nos trabalhos com memórias e com fontes orais. Seguindo nessa direção procuro um diálogo interdisciplinar com Alessandro Portelli por meio do texto “A Filosofia e os Fatos” onde o autor nos propõe uma reflexão sobre a forte presença da subjetividade nos trabalhos em que as fontes são pessoas e não documentos. Lançando mão das narrativas do ex-escravo Frederick Douglas no século XIX e do operário italiano Ferrúcio Mauri no século XX Portelli nos alerta sobre o risco que corremos se não formos capazes de reconhecer a presença ativa da subjetividade de nossas fontes. Desta forma, podemos cair no erro de não recupera-las corretamente. ARAÚJO, Fabiano da Silva. (Pós Graduando em Letras,UFMS/CPTL) [email protected] Alterbiografia e história em minhas histórias dos outros, Zuenir Ventura O objetivo deste estudo é uma análise de dois elementos das memórias autobiográficas, Minhas histórias dos outros (Planeta, 2005), de Zuenir Ventura, um dos mais brilhantes jornalistas de nosso tempo. O primeiro elemento, a alterbiografia, no sentido em que possibilita ao autor reviver suas lembranças, realizando vários empréstimos das lembranças alheias, conseguindo alternâncias entre depressões e euforias, desencantos e esperanças. O segundo elemento, a história, no retrato muito interessante, possibilitado pelo autor, das principais mudanças comportamentais, políticas e sociais desde os anos 50, até os dias atuais. Essas oscilações discursivas presentes no livro do desmemoriado Zuenir conduzem o leitor por uma encantadora e deslumbrante aventura humana. ARAÚJO, Fabiano da Silva. (Pós Graduando em Letras, UFMS/CPTL) [email protected] Uma leitura da ditadura no diário do farol Este trabalho tem como objetivo realizar uma leitura da ditadura brasileira na obra Diário do Farol (Nova Fronteira, 2002) do escritor baiano João Ubaldo Ribeiro, um dos autores mais expressivos da literatura brasileira contemporânea. Ao adentrarmos na obra nos deparamos com um narrador, em primeira pessoa, que relata várias passagens de sua vida divulgando a descrição e a contemplação do mal. Esse narrador se vangloria em relatar seus feitos perniciosos durante a juventude, mas, é no período ditatorial que consegue potencializar suas ações maléficas contra seus desafetos. Considerada como um dos sistemas responsáveis por profundas transformações na estrutura da sociedade, nos comportamentos políticos e nas manifestações culturais, a ditadura ganha uma nova roupagem nesse romance contemporâneo, ela é a força-motriz do mal que macula e prolifera na sociedade brasileira da década de 70. ÁVILA, Vivian Helena (Acadêmica do curso de Geografia UFMS/CPTL) [email protected] ALMEIDA, Rosemeire Ap. de UFMS/CPTL (Orientadora) [email protected] Análise das atividades não-agrícolas nos assentamentos do município de Santa Rita do Pardo/MS: a questão das carvoarias Objetivou-se identificar a existência de atividades não-agrícolas, em especial, nos projetos de reforma agrária do município de Santa Rita do Pardo/MS para analise do papel dessa atividade na composição da renda, verificando se esta atividade é complementar ou a única fonte financeira das famílias assentadas. Estudando também as condições de trabalho que envolve esta atividade nos assentamentos. A pesquisa foi realizada com prévio levantamento bibliográfico e documental em seguida, por meio do trabalho de campo, aplicamos questionários estruturados, coletamos depoimentos e registramos imagens junto às famílias assentadas. Posteriormente, fizemos a seleção do material referente às famílias assentadas que exerciam atividade carvoeira para tabulação e analise. BALLER, Leandro (Mestrando em História, UFGD Universidade Federal da Grande Dourados) [email protected] Fronteiras, representações e identidades Esta comunicação é parte integrante de alguns resultados que venho obtendo com a pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-graduação em História, da UFGD. Se propõe em discutir brevemente a complexidade representacional na fronteira entre Brasil e Paraguai, mais especificamente no espaço territorial compreendido no atual Estado do Paraná, para com o país vizinho. Neste amplo espaço de dualidades, venho estabelecer maiores reflexões acerca de indivíduos que integram esse espaço fronteiriço, os brasiguaios. Em âmbito disso, perceber os principais aspectos culturais que vem se formando na fronteira, abarcando especialmente esse movimento intenso entre os dois países, que vem se dando por várias décadas e na atualidade sente-se pertencido com os ideais do nacionalismo mais fortes, justificando assim algumas de suas atitudes e atividades na fronteira. BARBOSA, Leandro Mendonça (Acadêmico do curso de História, Campo Grande, UFMS) [email protected] Os conceitos de Mito - De Detienne a Cassirer O conceito acerca do mito é, sem sombra de duvidas, um conceito muito controverso e abstrato. Através da interdisciplinaridade, antropólogos, historiadores, filólogos e filósofos estudam este conceito e qual a sua influencia na sociedade. O filólogo francês Marcel Detienne possui vastos estudos com o intuito de conceituar a palavra mito. Entre estes estudos esta o clássico verbete “Mito”, na Enciclopédia Einaudi, e a obra A Invenção da Mitologia. O filosofo neokantiano alemão Ernest Cassirer alia o mito a outras formas de manifestações – como a linguagem – e em suas obra O Mito do Estado e Antropologia Filosófica, expõe o mito de uma forma psicológica e social Este trabalho pretende analisar as semelhanças e as diferenças entre estes dois autores e qual as suas opiniões e concepções deste conceito tão abstrato, o mito. BEGNHOSSI, Ana Laura (Acadêmica do curso de História UFMS/CPTL) Friedrich Nietzsche e o conceito de valores : uma análise de “Assim falava Zaratustra” . Esta comunicação tem a finalidade de refletir a importância do estudo do filósofo alemão Friedrich Nietzsche. O fio condutor dessa análise será a obra “Assim falava Zaratustra”, onde tem um estilo poético sob a mascara do lendário sábio persa. A partir do estudo da obra pode-se discutir a filosofia anunciada do eterno retorno, super homem, transmutação de valores e critica a moral cristã. Podendo ressaltar sua posição com referência à sociedade e valores, específicos dos alemães. Sendo um filósofo do “devir” e não do “ser”, afirmações enriqueceram a filosofia moderna. Seus trabalhos trouxeram uma nova concepção da filosofia, ou seja, uma perspectiva de não procurar um tipo de sistematização, desvincular-se da moral, não ter um ideal do conhecimento, mas sim interpretá-lo. BENEVIDES, Mirian Grasiela Teodoro (Acadêmica do Curso de Geografia UFMS/CPTL) [email protected] AVELINO JÚNIOR, Francisco José (Orientador) [email protected] A situação dos índios Karajá do Araguaia: um estudo de caso da aldeia São Domingos (Krehawã) O objetivo deste trabalho é efetuar um levantamento sobre a história dos índios Karajá e as transformações culturais na aldeia KREHAWÃ no norte de Mato Grosso onde 16% da extensão total do estado pertence a reservas indígenas, onde os primeiros contatos homem branco com os índios se da por volta do século XVII. Esses contatos foram marcados por destruição e dominação da cultura em favor de uma sociedade dominante e mercantilista. A metodologia utilizada para elaboração desse artigo compreendeu leituras e entrevistas realizada durante a saída de campo e dados da FUNAI. Podemos concluir que a revolução tecnológica trouxe conseqüências graves para comunidade Karajá e a agricultura mecanizada imposta pela FUNAI faz com que eles deixassem de produzir o necessário a subsistência e consequentemente os índios se tornaram cada vez mais dependentes do governo federal. BERTUCI, Aline Alves (Acadêmica do curso de História UFMS/CPTL) Umbanda e o preconceito: algumas reflexões Nesta proposta de trabalho, pretende-se tratar o preconceito circundante a Umbanda, no que diz respeito aos não praticantes, e o conhecimento do tema pelos mesmos. Religião afro-brasileira com provável inicio na década de 1930, tende a trazer consigo o preconceito que rodeia tudo que se refere ao negro, devido a cultura escravista do nosso país. Diferentemente do que se imagina, as entidades da umbanda, em sua maioria, caracterizam-se pela tendência ao bem. Para tal, serão realizadas entrevistas com praticantes de outras religiões, principalmente os de religião católica, dando enfoque a Historia Oral como fonte para esta pesquisa. BLINI, Fernando Alves. (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL) [email protected] REIS, Nazareth dos (Orientador) A missão salesiana em Três Lagoas e os projetos sociais desenvolvidos para a juventude A Missão Salesiana de Mato Grosso abrange uma série de atividades por intermédio de colégios e instituição de ensino superior, que contribuem para manutenção das obras sociais, paróquias, missões indígenas e obras que têm, hoje, profundas raízes na vida social e culturas dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, realizando diversas atividades filantrópicas em favor das crianças, adolescentes, jovens, as classes sociais menos favorecidas, atingindo grande parte da população da região onde está inserida.O objetivo da realização deste trabalho é mostrar a sociedade três lagoense a existência de projetos sociais desenvolvidos pela missão Salesiana em Três Lagoas à partir do ano de 2000, caracterizando a população alvo destes projetos e seus objetivos, afim de incentivar a participação de demais membros da sociedade.A pesquisa está sendo feita através do levantamento de dados sobre os projetos existentes em Três Lagoas, junto à sede da Missão Salesiana no município. BORGES, Maria Celma (Professora Dra. em História, UFMS/CPTL) [email protected] No fazer-se da pesquisa sobre a questão agrária no Pontal do Paranapanema: práticas e representações do MST Na pesquisa sobre a questão agrária no Pontal do Paranapanema foi possível perceber que as práticas e representações do MST estão inter-relacionadas, dimensionando espaços objetivos e subjetivos desenhados pelos diversos sujeitos na luta pela terra e para nela permanecer. Lugares da memória e da história foram evidenciados nas fontes orais, entre outras, possibilitando a compreensão de que há uma interação entre sujeito e objeto, condições subjetivas e objetivas, indivíduo e coletivo. Daí os alicerces que a teoria das representações sociais e da história social ofereceram para essa abordagem. Fez-se necessário então compreender as práticas estabelecidas pelas ocupações, acampamentos, marchas, assentamentos, entre inúmeros outros espaços e ações, tal como as representações que delas derivaram na luta por novos e velhos direitos. CAMACHO, Rodrigo Simão (Acadêmico do curso de Geografia UFMS/CPTL) [email protected] ALMEIDA, Rosemeire de (Orientadora) [email protected] Questão agrária e ensino da geografia nas séries iniciais do ensino fundamental na escola Raquiel Jane Miranda no município de Paulicéia A questão agrária está presente na realidade dos alunos da escola EMEF Raquiel Jane Miranda, onde estudam alunos oriundos da área rural sendo em sua maioria assentados. Na necessidade de se trabalhar a partir da realidade desses alunos, se faz necessário conhecer a questão agrária no Brasil e trabalhá-la em sala de aula tendo em vista que precisamos fazer uma educação que seja “[...] instrumento de transformação social”. (LUCKESI apud MONTEIRO, 2002, p. 35)”. É necessário que a escola deixe de ser reprodutora e passe a ser transformadora, colocando a educação e “[...] o conhecimento científico a serviço da transformação e da justiça social”. (OLIVEIRA, 1999, p.64). Nesta perspectiva a geografia como disciplina escolar depende da tendência pedagógica empregada pelo professor, pois, “[...] A geografia pode servir para tornar os homens cidadãos esclarecidos [ou] poderá servir para aliená-los“. (MOREIRA, 1994, p.58). CAMARGO, Isabel Camilo de. (Acadêmica do curso de História, UFMS/CPTL) [email protected] BORGES, Maria Celma (Orientadora) [email protected] Práticas e Representações da capoeira em Três Lagoas/MS: considerações da Iniciação Científica Esta comunicação tem como objetivo debater a construção da pesquisa de Iniciação Científica “Práticas e Representações da capoeira no município de Três Lagoas: uma herança cultural ou uma forma de resistência?” Apresentaremos um embasamento teórico sobre o tema da escravidão, visando o escravo como agente social e analisando a visão do branco em relação à família escrava. Discutiremos também o uso de fontes orais. No presente estudo realizamos a pesquisa de campo para conhecermos como os praticantes da capoeira a concebem; o que acham da participação feminina e como vêem a relação entre os vários grupos da cidade. Na pesquisa, até o momento, é possível perceber que a herança cultural e as formas de resistência estão interrelacionadas. CAMARGO, Isabel Camilo de. (Acadêmica do curso de História, UFMS/CPTL) [email protected] BORGES, Maria Celma (Orientadora) [email protected] Práticas e Representações da capoeira em Três Lagoas/MS: uma herança cultural ou forma de resistência? parte do resultado da pesquisa de Iniciação Científica “Práticas e Representações da capoeira no município de Três Lagoas: uma herança cultural ou uma forma de resistência?” No decorrer do trabalho realizamos um embasamento teórico sobre o tema da escravidão; além de um estudo sobre o uso de fontes orais e como trabalhá-las. A pesquisa de campo foi importante para conhecermos como os praticantes da capoeira a concebem. Na pesquisa, até o momento, é possível perceber que a herança cultural e as formas de resistência estão inter-relacionadas. Este painel é CAVALCANTE, Thiago Leandro Vieira (Mestrando em História UFGD Universidade Federal da Grande Dourados) [email protected] América Colonial – espaço de recriações (criações) mitológicas Neste trabalho analiso os processos de recriação ou criação de mitos indígena pelos europeus na América Colonial. Sendo que o foco será concentrado no Mito do Pay Sumé, um possível mito indígena que teria sido recriado pelos europeus passando então a ser analisado, exposto e utilizado como a presença de São Tomé na América. Há ainda a possibilidade, se considerarmos que o mito do Pay Sumé pode não ter existido nas sociedades indígenas, do mito ter sido criado integralmente por europeus, sendo que os Jesuítas foram os grandes beneficiários desse processo. Este trabalho considera inclusive o Brasil, que normalmente é analisado a parte da História da América. Este trabalho é parte de minha pesquisa de mestrado que está sendo desenvolvida na UFGD. COELHO, Fabiano (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL, bolsista de iniciação científica-PIBIC/CNPq) BORGES, Maria Celma (Orientadora) Relatos e experiências no contato com a pesquisa sobre a questão agrária Esta comunicação tem por objetivo relatar algumas experiências iniciais ligadas ao campo da pesquisa, particularmente ao projeto, sendo que o tema de trabalho é “Práticas e Representações do Movimento dos trabalhadores Rurais Sem Terra: a mística e a luta pela terra no acampamento Madre Cristina no Alto Paraná”. Este acampamento se localiza no município de Itapura-SP. Neste exercício que gira em torno da comunicação e da troca de experiências pretendo apontar algumas possibilidades metodológicas na pesquisa em história, como o estudo da iconografia e das fontes orais. Objetivo ainda compartilhar algumas problemáticas que desde já permeiam o trabalho. DORO, Norma Marinovic (Profa. Dra. em História UFMS/CPTL) [email protected] O índio no imaginário produzido no processo de independência da América Espanhola. Nesta comunicação pretende-se abordar através da análise de documentos da época colonial, como no processo de independência da América Espanhola do século XIX, a elite crioula elaborou um imaginário social baseado nas tradições dos grandes impérios indígenas e visando criar uma nova identidade que pudesse se contrapor à identidade espanhola. A utilização de várias imagens da cultura indígena, que na realidade em grande parte já havia sido destruída pelos colonizadores, atuou como força impulsionadora dos ideais que visavam à formação de uma nação livre. Essas questões serão analisadas dentro da perspectiva da história do imaginário. FARIA, Cleoslei de. (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL) [email protected] Itapura no século XIX: o estabelecimento de uma vila militar (1858-1890) O governo imperial brasileiro cria em 1858 a Colônia Militar e Estabelecimento Naval de Itapura, na então Província de São Paulo, próximo à foz do rio Tietê no rio Paraná. A colônia teria o caráter militar, naval e civil cuja finalidade era demarcar o território meridional do país, existindo ali marinheiros, soldados, escravos e índios a constituir os primeiros povoados do interior de São Paulo à divisa provincial com o então Mato Grosso, no período anterior à Guerra do Paraguai. O objetivo que aqui propomos é fazer uma (re) leitura da história pelo viés do cotidiano em Itapura no século XIX, tendo como documento básico o artigo do historiador Fausto Ribeiro de Barros publicado pelo Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, em 1957, bem como outras fontes referentes ao tema. Nesta pista, propomos ainda discutir entremeio alguns reforços teóricos que constituem base elementar para a historiografia praticada no tempo presente, isto é, a influência que temos da École des Annales ao ofício do historiador brasileiro. FERNANDES, Dennis Rodrigo Damasceno. (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL, bolsista de iniciação científica). [email protected] OLIVEIRA, Vitor Wagner Neto de. (Orientador) Aspectos históricos da conversão dos índios Terena ao pentecostalismo O propósito desta comunicação é apresentar os resultados iniciais da investigação das missões pentecostais entre os índios Terena, tendo como foco a realidade da Usina DEBRASA, distrito que compõe a cidade de Brasilândia no estado do Mato Grosso do Sul. A empresa em questão utiliza a mão-de-obra indígena para o corte da cana-de-açúcar. A problematização deste fenômeno religioso é o cerne desta comunicação. Para realizar esse estudo busca-se o referencial teórico respaldado nas concepções sobre os costumes religiosos dos Terena e do pentecostalismo. Que possibilite compreender as transformações provocadas por este impacto religioso no cotidiano dos índios, bem como a compreensão de uma nova história indígena. FERNANDES, Marcos.(Professor de História UFMS/CPTL) [email protected] Preservação de fontes documentais de valor histórico Nesta comunicação relataremos nossas experiências pessoais em trabalhos realizados junto à Prefeitura Municipal de Andradina no sentido de criar condições mais apropriadas para a preservação de documentos que estavam em condições de risco. Apenas relataremos as nossas experiências, bem como também trabalharemos questões relativas aos embasamentos legais para a formação de um arquivo público. Não é nosso propósito entrar em questões específicas da arquivologia, uma vez que nos falta até mesmo os conhecimentos técnicos dessa área; abordaremos apenas nossas experiências práticas, nossas dificuldades e nossos êxitos. Esperamos assim poder contribuir para uma melhora no sentido de preservar com mais responsabilidade as fontes documentais públicas. FIGUEIREDO, Carlos Vinícius da Silva (Graduando do curso de Letras UFMS/CPTL) [email protected] NOLASCO, Edgar Cezar (Orientador) Quanto ao futuro: o mercado cultural em A hora da estrela Nosso texto deter-se-a em analisar criticamente o contexto histórico – cultural que atravessa a obra de Clarice Lispector, evidenciando a questão cultural (cultura de massa) e por extensão os seres marginalizados que habitam a narrativa. O fato é que na pós-modernidade os conceitos canônicos, como o de Cultura, por exemplo, estão por serem revisitados, desconstruídos e repensados, tanto são as diferenças sociais, culturais, políticas e étnicas que hibridizam o mundo contemporâneo. FLORES, João (Mestrando em História, UFGD) [email protected] ZORZATO, Osvaldo (Orientador) Formação de fazendas em Território Kadiwéu Este trabalho tem por finalidade descrever e analisar como se deu o processo de formação de fazendas nos territórios Kadiwéu. Sabe-se que no processo de formação destas fazendas, os índios mantiveram contatos com os fazendeiros, porém estes nem sempre foram amistosos. O fato é que apesar de ter ocorrido a formação de grandes fazendas, a situação financeira dos índios não mudou, os problemas sociais e econômicos ainda se fazem presentes na reserva, assim como o conflito pela posse das terras que ainda não foi totalmente resolvido. Vale ressaltar, que apesar dos problemas enfrentados os índios Kadiwéus lutam para preservar sua cultura que é baseada no pastoreio, caça, coleta e nas artes em cerâmicas. Nesse sentido, estudar a formação de fazendas em territórios Kadiwéu, é estudar a cultura desse povo que muitas vezes não foi valorizada pelos fazendeiros. FRESQUI, Juliana Cristina (Acadêmica do curso de Letras, bolsista PIBIC/CNPq-UFMS/CPTL) [email protected] Variações Lingüísticas em Camapuã e no Pantanal do Nabileque Neste trabalho, foram realizados estudos dos aspectos Lexical e Sintático, a partir do questionário Semântico-Lexical e das Narrativas, proposto pelo projeto (Atlas Lingüístico de Mato Grosso do Sul), levando-se em conta a flora e a fauna com base na etimologia, no conceito do dicionário e no contexto (frase) e nas narrativas, a flexão no sintagma nominal, as ordens SV e VS, o pronome reto como complemento e a queda do objeto, nas localidades de Camapuã e Pantanal do Nabileque, no Estado de Mato Grosso do Sul. FRESQUI, Juliana Cristina (Acadêmica do curso de Letras, bolsista PIBIC/CNPq-UFMS) [email protected] Atlas Lingüístico de Mato Grosso do Sul: descrição Lexical em Porto Esperança Nesta pesquisa, foram realizados estudos de aspecto Lexical na localidade de Porto Esperança, com o objetivo de constatação da diversidade lingüística existente, tendo em vista os diferentes falares, a partir do Questionário do Semântico – Lexical, proposto pelo Atlas Lingüístico de Mato Grosso do Sul, considerando o banco de dados obtidos com auxilio do programa computacional SPDGL (Sistema de Processamento de Dados Geolingüísticos), levando – se em conta a descrição da flora e da fauna, de acordo com a etimologia, conceito do dicionário e contexto. Este trabalho exigiu descrições com base na Dialetologia e Sociolingüística, com o intento de documentar o registro coloquial do falante, observada as influências lingüísticas ou extralingüísticas por migrantes ou imigrantes. GARNICA JUNIOR, José Miguel (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL, Bolsista PIBIC/UFMS) [email protected] DORO, Norma Marinovic (Orientadora) A marcha para o oeste: um estudo da criação da Colônia Agrícola Nacional de Dourados A presente comunicação tem por objetivo procurar discutir alguns aspectos da política de ocupação do território brasileiro iniciada no primeiro governo de Getulio Vargas, chamada de Marcha Para o Oeste. Expressão essa que foi utilizada pelas elites dirigentes do Brasil para motivar a expansão capitalista em áreas de pouca “densidade populacional” e “muita” terra fértil. Diversas ações e empreendimentos foram realizados para concretização dessa política podendo salientar a criação de novos territórios federais e colônias agrícolas. O objetivo central desse trabalho será analisar a criação da Colônia Agrícola Nacional de Dourados a (CAND), que ocorreu em 1943, porém só instituída em 1 de janeiro de 1944, no extremo sul do Estado de Mato Grosso hoje Mato Grosso do Sul. Sendo assim buscaremos compreender os aspectos históricos da criação da (CAND), e pontos peculiares de sua implantação. GIMENEZ, Mariana Quadros (Acadêmica do curso de História, bolsista de Iniciação Científica, UFMS/CPTL) BORGES, Maria Celma (Orientadora) Travestis profissionais do sexo: um estudo de gênero As travestis representam seus corpos e suas vidas na busca de um feminino ou algo que elas consideram feminino. Em sua linguagem êmica, querem ser mulheres ou se sentir mulher. Portanto, podemos denominar esta discussão como estudo de gênero, na medida em que estes sujeitos, mesmo pertencentes biologicamente ao sexo masculino, se desenham corporal, cultural e subjetivamente de forma feminina (BENEDETTI, 2002). O uso do termo gênero surge com a pluralização do termo “mulheres”, desafiando os estudos voltados para as mulheres de hegemonia heterossexual da classe média branca, e fazendo surgir uma fragmentação de uma idéia universal de “mulheres”, destacando neste momento, raça, etnia, classe, sexualidade e orientação sexual. Desta forma, levando em consideração a sua identificação social como pertencentes ao gênero feminino e as conseqüências que esta escolha implica, o estudo volta-se para questões relacionadas as travestis profissionais do sexo na cidade de Três Lagoas – MS. GUIMARÃES, Maura Tânia. (Acadêmica do curso de História, UFMS/CPTL) [email protected] O luxo como objeto de poder, desejo e consumo no reinado de Luís XVI – O Rei Sol. Esta comunicação tem por objetivo apresentar os progressos do projeto de pesquisa que se iniciou em 2005 e que pretende refletir acerca das peculiaridades da história do luxo, mais especificamente analisar o legado deixado por Luís XIV, no que diz respeito a indumentária e aos adornos usados por ele, considerando que foram copiados mundo afora, tornando-se um símbolo de status. Este projeto objetiva também analisar e compreender nas fontes bibliográficas o momento histórico ocorrido na França entre 1643 a 1715, onde o luxo foi projetado para fora dos muros de Versailes, tornando-se fonte de lucro e deixando de ser um privilégio apenas da nobreza. Entre outros questionamentos pertinentes interrogamos se este legado deixado por Luís XIV seria um dos fatores que contribuem para que o conhecimento intelectual que possibilita riqueza no campo do saber seja pouco valorizado atualmente, pois a sociedade moderna privilegia o ter em detrimento do ser e ainda se essa herança contribuiu para a superficialidade das relações humanas hoje. KUDLAVICZ, Mieceslau (Acadêmico do Curso de Geografia UFMS/CPTL) [email protected] TEIXEIRA, Jodenir Calixto (Orientador) [email protected] Camponeses expropriados do campo buscam trabalho e subsistência na cidade Este trabalho é parte do projeto de pesquisa, em andamento, da disciplina teoria e método, tendo como objetivo entender o processo histórico do Bairro Jardim Itália – município de Tupi Paulista/SP, num recorte temporal que se inicia a partir de 1980, até os dias atuais. A partir da aplicação de questionário junto às famílias residentes no bairro, percebe-se que, na sua maioria, são oriundos da área rural. Expropriados e expulsos do campo vão para a cidade, originando assim bairros de população excluída, de baixa renda e de baixo nível de escolaridade, buscando adaptar-se a um novo modo de vida e exercendo uma nova atividade econômica, e participando de uma nova divisão social do trabalho. Visa também explicar quais são os agentes responsáveis pela produção desse espaço, pois se trata de casas financiadas pelo Estado. LAZARINI; João Batista.(Acadêmico de História CPTL/FMS) [email protected] O mito do Rei do Gado A pesquisa gira em torno da desmistificação do mito do rei do gado que foi criado em 1945 através da musica “Rei do Gado” de João Alves, e interpretada primeiro por Tião Carreiro e Pardinho a música teve a partição de Nego Viana que, segundo fontes orais, foi o responsável pela ultima estrofe que diz; “quem quiser saber meu nome que não se faça de arrogado e só chegar lá em Andradina e perguntar pelo rei do gado”. Essa parte foi criada em alusão a Antonio Joaquim de Moura Andrade importante fazendeiro da região de Andradina que depois deste fato ficou conhecido como o ‘REI DO GADO. O mito mostra um homem do povo, boiadeiro errante que atravessa o país comprando e vendendo gado no lombo de um cavalo. O projeto tem por finalidade mostrar a realidade sobre o "rei do gado" e o jogo de poder da época para a construção de Andradina. MARTIN, Andrey M. (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL, bolsista de iniciação cientifica – PIBIC/CNPq) BORGES, Maria Celma (Orientadora). Perspectivas de estudos sobre as representações no assentamento Pontal do Faia - MS Tendo como proposta dar continuidade aos estudos sobre a questão agrária no município de Três Lagoas-MS, encontramos no debate sobre as representações sociais a possibilidade de compreender algumas das questões que norteiam a pesquisa. Diante de um cenário marcado nos últimos anos por uma série de episódios envolvendo desapropriação de terras, a pesquisa sobre a representação da terra e o cotidiano dos assentados pode elucidar aspectos sobre as relações sociais no assentamento, como, por exemplo, a ação dos agentes mediadores, bem como as relações de trabalho vividas em outros locais, geradas a partir das experiências dos sujeitos. Desta maneira, o estudo das representações implica apreender um modo de vida, de anseios e de lutas destes assentados. MARTIN, Andrey M. (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL, bolsista de iniciação cientifica –PIBIC/CNPq) BORGES, Maria Celma (Orientadora). Entre o campo e a cidade: relatos e experiências dos assentados do Pontal do Faia - MS O estudo presente neste painel refere-se á análise da região do bolsão sul-mato-grossense, especificamente do assentamento Pontal do Faia, no Município de Três Lagoas. Diante de um cenário marcado nos últimos anos por uma série de episódios envolvendo desapropriação de terras, os estudos sobre a representação da terra e o cotidiano dos assentados possibilitam elucidar aspectos sobre as relações sociais no assentamento, como a relação com os agentes mediadores e a relação de trabalho, geradas a partir das experiências dos sujeitos. Em traços de seu passado, os sujeitos constroem no presente seus sonhos, o que demonstra que a luta pela terra representa mais que a conquista de um pedaço de chão. Desta maneira, cultura e identidade passam a ser apreendidas como todo um modo de vida e de luta. MAZIERO, Cristina Z. ( Mestranda em História, UFGD) [email protected] A política de colonização sul-mato-grossense: nova Andradina e as relações de poder O processo de colonização vivenciado no estado de Mato Grosso, durante a primeira metade do século XX permite a chegada de empresas colonizadoras e dos colonos/pioneiros, produzindo um novo espaço econômico e político, onde partidos políticos como UDN e PSD, e as elites políticas que se formaram (lembrando que optaram pelo perfil partidário no estado de Mato Grosso) privilegiaram o arranjo, assentando-se nas classes médias urbanas (comerciantes e empresários do setor madeireiro) e dividem entre si o apoio mais significativo das classes rurais com vistas a assegurar a hegemonia política dos detentores do capital, tanto a nível municipal como estadual. Notamos então que a relação colonização e ocupação política da região de Nova Andradina, situada a sudeste do estado de Mato Grosso reproduziram no cenário local as disputas políticas mato-grossenses. MAZOTI, Lays Matias.(Acadêmica do curso de História, bolsista de Iniciação Científica, UFMS/CPTL) DORO, Norma Marinovic. (Orientadora) A teoria carnavalesca na produção musical do Estado novo (1937-1945) Esta comunicação tem como objetivo analisar alguns aspectos significativos sobre a produção musical carnavalesca no Estado Novo (1937 – 1945). Através da análise do discurso, a pesquisa ressaltará a linguagem paródica utilizada, na maioria das vezes, nas composições musicais do referente período, além de “justificar” a censura exacerbada imposta pelo Estado, que visava despertar os ideais nacionalistas do povo brasileiro. Para tanto, entender a produção musical do Estado Novo, a partir da teoria do carnavalesco, será relevante para este trabalho, que buscará descobrir nas produções musicais desse contexto histórico, a noção do carnavalesco como inversão de valores da hierarquia social, eliminando as barreiras que separam as classes sociais, possibilitando a dissolução da fronteira entre a arte e o mundo. MEDEIROS, Cleber. (Acadêmico de História CPTL/UFMS) Pereira Barreto e o rio Tietê: uma história de conquista e devastação Cercada pelos rios Paraná, São José dos Dourados e principalmente pelo Tietê, esta cidade sempre teve sua vida e sua história ligadas a este último, que se tornou via de acesso dos monçoeiros e hoje é alvo de alguns incipientes empreendimentos turísticos da cidade. Na época colonial, o município fora passagem inicialmente dos bandeirantes que usavam e abusavam dos rios que banham a cidade e possibilitavam adentrar em Guairá e Sete Missões através do Paraná. Depois se tornou via de acesso dos monçoeiros que aproveitavam do Anhembi Mirim, parte do Tietê localizado em nossa região, para chegar às minas de Cuiabá. Após o fechamento das usinas de Três Irmãos no final da década de 1980 e início da década de 1990, esta cidade sofreu grandes impactos ambientais e sociais, e hoje tenta se recuperar por meio do turismo desenvolvido principalmente pela pesca, através de alguns ranchos e pesqueiros, e da praia artificial. MENDES, Luciana Aparecida de Souza (Profa. do Curso de História, CPTL/UFMS, Mestranda de História UFGD) [email protected] A religiosidade brasileira: alguns apontamentos sobre o culto do Santo Daime É cada vez mais comum às pesquisas que visam compreender o universo complexo e polissêmico da religiosidade popular brasileira. Diante deste universo historiográfico que se volta cada vez mais para a busca dos significados sociais do sagrado é que proponho algumas discussões a respeito de uma religião que aumenta a cada dia. A religião do Santo Daime tem origem no estado do Amazonas, sendo fundada por um seringueiro de nome Raimundo Irineu Serra, conhecido hoje por todos os praticantes como Mestre Irineu. Uma das principais características desta religião é o uso do chá do Daime, um preparado a base de dois vegetais amazônicos. Tal chá é ingerido para proporcionar vidências, curas, alívios físicos, psícos e comunicação com os espíritos, sua forma de percepção do sagrado. O nome “Daime” vem do verbo dar, no imperativo. "'Daime' paz, 'Daime' saúde, 'Daime' felicidade!" - é a aspiração dos membros da entidade. Percebe-se no culto uma série de resignificações de santos católicos e orixás africanos, o que traduz a efervescência da pluralidade religiosa brasileira. MENDES, Luciana Aparecida de Souza (Mestranda de [email protected] O presépio como fonte histórica: analisando as festas de folias de reis História UFGD) O objetivo desta comunicação é de buscar uma maior compreensão do universo complexo e plural da religiosidade popular a partir da imagem de alguns presépios montados por Companhias de Folias de Reis. O presépio apresenta-se como um dos elementos centrais dentro do universo ritual e simbólico dos devotos de Reis, contudo percebe-se que há inúmeras variantes em cada um que é armado. É nítida a presença dos elementos principais da devoção católica – espaço onde se inscreve esta religiosidade - como a Sagrada Família e os três Reis Magos, contudo, na prática popular é notável ainda uma série de outras santarias, que algumas vezes até pode não pertencer ao universo do catolicismo, bem como inúmeras fotos, fitas, brilhos e cores. Essas características nos revelam um catolicismo popular cheio de re-significações, em constante dialogo com outras religiões, criando assim contornos próprios, tornando-se uma religiosidade complexa e polissêmica cheia de significados e significações. MONTEIRO, Maria Aparecida Henrique (Acadêmica do curso de História UFMS/CPTL) A Política Econômica e Educacional de Vargas no período de 1937 a 1945: reflexos positivos e negativos Pretende-se iniciar o trabalho de pesquisa buscando enfocar a trajetória política de Vargas, sua biografia.A seguir sua atuação como presidente do Brasil (ditador), a sua política trabalhista e política educacional, com controle absoluto sobre as massas trabalhadoras contribuindo para sua permanência no poder até 1945.Para finalizar pretende-se falar dos reflexos dessa política populista com inovações tanto positivas como negativas. MOTA, Juliana Grasiéli Bueno (Acadêmica do curso de Geografia UFMS/CPTL, bolsista CNPq PIBIC) juliana_grasié[email protected] AVELINO JÚNIOR, Francisco José (Orientador) [email protected] Os conflitos pela posse e uso da terra no espaço Sul- Matogrossense: luta e resistência dos excluídos do campo A questão agrária e os conflitos existentes no Estado de Mato Grosso do Sul são problemas característicos da própria estrutura fundiária brasileira, caracterizada por grandes extensões de terras na mão de uma minoria, fruto de uma exacerbada acumulação de terra desde a chegada dos europeus ao Brasil, onde a maioria das grandes propriedades rurais não foi adquirida por meios pacíficos ou legais, provocando o desaparecimento de muitas comunidades nativas e a expropriação do camponês. trabalho tem como objetivo identificar as práticas de violência mais usuais nos conflitos agrários ocorridos no Estado de Mato Grosso do Sul, no período de 1986 á 2005, através dos Cadernos da CPT – Conflitos no Campo Brasil compreendendo investigar os conflitos agrários nas 11 micro-regiões geográficas no espaço agrário Sul-Matogrossense. NATAL, Clodoaldo. (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL) [email protected] Os febianos remanescentes de Três Lagoas: experiências pessoais de guerra Talvez você já tenha visto um deles. Eles são aqueles velhinhos que andam devagar, que passam os dias em silêncio, e que de vez em quando contam histórias de tempos antigos, de lugares estranhos, de batalhas desconhecidas em terras estrangeiras. São indivíduos veteranos da Força Expedicionária Brasileira (FEB – daí Febianos), pessoas comuns, homens simples, com costumes simples. Indivíduos que passaram por uma experiência única e traumática sobreviventes de um dos maiores conflitos já vistos na História da Humanidade: a Segunda Guerra Mundial. Palavras repetidas, gaguejadas, retiradas com árduo esforço das velhas memórias desses senhores se mostram valiosíssimas. A alegoria de heróis a que lhes foram atribuídos torna-se uma incógnita e tentar perceber sua veracidade através das próprias experiências esperando construir uma História mais humana torna-se essencial. Esse é o desafio de minha proposta. NEVES, Fábio Luis Silva (Acadêmico do curso de Letras UFMS/CPTL) [email protected] A relação índios e brancos em Iracema, de José de Alencar, e Ierecê a Guaná, de Visconde de Taunay: românticos ou realistas? José de Alencar é considerado pela crítica como o grande ícone da literatura do período romântico. Uma parte considerável de sua obra trata das questões indígenas. Já Visconde de Taunay procurou descrever os tipos e costumes indígenas sob um olhar mais realista do que o já antes realizado por Alencar, principalmente no que diz respeito a relação entre índios e brancos. O presente trabalho tem por objetivo apontar o tratamento desta questão nas obras Iracema, de José de Alencar, e Ierecê a Guaná, de Visconde de Taunay, assim como estabelecer comparações entre as obras e o contexto histórico da época. Para tanto, utilizar-se-á como suporte teórico os textos de: Júlio Melatti, referente ao contexto histórico indígena, e Lúcia Sá, sobre a relação entre índias românticas e brancos realistas. OLIVEIRA, Adriano Marcelo Martins de (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL) REIS, Nazareth dos (orientador) [email protected] As decorrências da privatização da noroeste do Brasil em Três Lagoas Esta comunicação tem por finalidade caracterizar e destacar a importância que a ferrovia teve para a cidade de Três Lagoas. Pois um dos grandes méritos da NOB ( Noroeste do Brasil) foi ter dinamizado o comercio da região, contribuindo para o aumento populacional de Três Lagoas, bem como a do Estado, caracterizando seu desenvolvimento. Um dos objetivos da comunicação é demonstrar os motivos da decadência da NOB e seu visível sucateamento. Verificar antes ainda, a importância da NOB para a sociedade três-lagoense, bem como funcionários , comércio e sobre tudo suas famílias, no período anterior a privatização. Outro ponto fundamental da comunicação é caracterizar as decorrências da privatização da NOB abordando aspectos de suma importância na mudança do cotidiano dos funcionários demitidos, indagando assim sobre uma possível desestruturação de suas vidas, causando problemas socioeconômico, familiar, de saúde e outros. OLIVEIRA, Mariana Esteves de (Mestranda de História UEM) [email protected] Por um Novo Campo Político: As experiências dos movimentos populares dos anos 1980 na política partidária Nesta comunicação, pretendo expor algumas considerações resultantes da dissertação de mestrado que acabo de concluir no Programa de Pós-Graduação da UEM, onde discuti as trajetórias e contradições de uma instituição eclesiástica progressista que organizou diversos movimentos populares na década de 1980 na região de Andradina, SP. Dentro das minhas preocupações, destaca-se a intenção de buscar elementos para compreender os motivos que levaram os membros dos instituto (e dos movimentos) ao campo político partidário, pelas vias do Partido dos Trabalhadores. Para isso, além das fontes do instituto, analisei relatos divulgados no Jornal da Região com as falas dos candidatos pelo partido nas eleições de 1982, bem como os resultados eleitorais, que evidenciavam a derrota no pleito e sinalizavam para o refluxo dos sujeitos do campo político. Contudo, busquei operar uma análise mais profunda em relação a esse movimento de guinada (e retração) a esse campo, pois entendo que tanto um exame superficial dos acontecimentos quanto uma análise estruturalista que leve em conta apenas as limitações de classe e do próprio campo, são insuficientes para contribuir com o debate a que nos propusemos: a própria crise política que vivemos na atualidade. Como referenciais teóricos, utilizei os apontamentos de Bourdieu e Thompson, que contribuíram para que eu percebesse que, não obstante as limitações impostas, são os sujeitos que optam, ou não, por adentrar ao campo e aderir aos jogos que ele impõe. OLIVEIRA, Marcos Antônio de.(Acadêmico de Artes Visuais - PIBIC/UFMS) [email protected] NOLASCO, Edgar Cézar. (Orientador) [email protected] E o índio brasileiro, continua tomando “coca-cola”? A chamada globalização chegou a um ponto em que até nossos índios estão tomando “coca-cola”. O imperialismo e a influência do mundo moderno tomam conta com uma enorme voracidade de vidas e hábitos da maioria dos seres humanos. No Brasil não é e nem poderia ser diferente, porque nós vivemos à sombra dos países chamados de primeiro mundo e carregamos conosco tais influências e dependências. Os Americanos exterminaram seus índios e não demonstram o menor rancor até hoje, e nós brasileiros estamos levando os nossos ao mesmo destino, por fatores econômicos, sociais e políticos. Conforme a modernidade avança, o índio perde seu espaço de sobrevivência e com isso apaga-se sua herança cultural e, principalmente, religiosa. Quase todos os dias, assistimos e lemos em cadeia nacional e internacional que mais uma tribo indígena foi no mínimo, desalojada, de seu lugar de origem, a convite da cultura branca e por conta de sua tecnologia avançada. OLIVEIRA, Vitor Wagner Neto de (Professor Dr. em História, CPTL/UFMS) [email protected] Acervo do Núcleo de Documentação Histórica do CPTL/UFMS: possibilidades de pesquisa O Núcleo de Documentação Histórica “Honório de Souza Carneiro”, criado em 1992, guarda um volume expressivo de fontes iconográficas, audiovisuais, escritas e bibliográficas sobre a história da região Oeste de São Paulo e Leste de Mato Grosso do Sul. O trabalho de higienização e catalogação do acervo, que professores e alunos do Curso de História têm desenvolvido, possibilita o contato com uma diversidade de fontes surpreendente e instiga reflexões sobre as potencialidades de pesquisas em História tendo como base o acervo desse Núcleo. Nesta comunicação pretendo compartilhar essas reflexões, bem como a experiência de organização do acervo. PLEUTIM, Marineize Neto. (Acadêmica de História, CPQA/UFMS) MARTINS JUNIOR, Carlos (Orientador) A Educação Patrimonial como resgate da Identidade Regional Ao ressaltar a Educação Patrimonial como instrumento que conscientize populações residentes num delimitado espaço regional, da relevância de políticas que contemplem as manifestações culturais ao longo dos anos registradas na memória coletiva, que dissolve-se na ausência de pesquisas que resgatem documentações de caráter Histórico.Exceto em Aquidauna-MS localidade que encontra-se em desenvolvimento o projeto de classificação dos documentos Históricos da Câmara Municipal de Aquidauana visando proporcionar a população o acesso a documentação caracterizadora da História, cultura e Identidade regional. QUEIROZ, Vânia Aparecida de Jesus (Acadêmica do curso História - UFMS/CPTL) [email protected] Loucura e instituição: manicômio como lugar de exclusão Os conceitos da Loucura se diferenciam bastante, tanto em sociedades tribais como em sociedades atuais. Algumas culturas compartilham a mesma idéia a seu respeito. Cada época tem seu louco, ou sua loucura: “A loucura nem sempre foi o que a sociedade atual pensa sobre ela“ (SANTOS, 1994, p. 14). Por muitos séculos, a loucura sempre causou espanto, curiosidade, aversão, sendo muitas vezes temida pela sua autenticidade, por imaginarmos que o louco é tudo aquilo que tememos dentro de nós mesmos. Desta forma a presente comunicação tem por objetivo oferecer uma reflexão sobre a constituição da loucura como doença, bem como a concretização dos manicômios como lugar de exclusão. QUEIROZ, Vânia Ap. de Jesus. (Acadêmica do curso de História, UFMS/CPTL). Um estudo do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) - Perspectivas para a representação da loucura em Três Lagoas A pesquisa realizou-se no Centro de Atenção Psicossocial que cuida de pessoas que passaram ou passam por tratamento em hospitais psiquiátricos da região. O CAPS tem por objetivo o trabalho com a Terapia Ocupacional, como um dos meios de reintegração dos pacientes ao convívio social, bem como o trabalho com a família e a comunidade que é considerado um dos principais focos de preconceito. Assim, os principais objetivos propostos na pesquisa, exposta em Painel, foram os de: discutir a discriminação que as pessoas atendidas pelo CAPS sofrem, no presente, e ao longo da história; entender qual a representação que estes tem sobre a loucura; estabelecer uma análise dos sujeitos que se encontram em tratamento e de suas famílias e, por fim, compreender como estes agentes sociais interpretam a sua situação diante do tratamento oferecido. RODRIGUES, Betânia dos Santos.(Professora e Pedagoga CPDO-UFMS). [email protected]. Educação infantil em Dourados-MS: um olhar histórico A partir da concepção de uma história total, denominada de nova história, que abrange uma infinidade de novos temas e uma abertura ao diálogo com outros campos disciplinares é que surge a problemática da forma ou maneira como, ao longo dos últimos tempos, a educação infantil vem sendo constituída. Justamente pelo fato da nova história se interessar por temas anteriormente excluídos, ou dados como secundários pela história tradicional é que me reporto a ela para pesquisar sobre a infância. Entendendo que para a história nova toda a atividade humana mostra-se relevante e desta maneira busca sua importância e necessidade de ser estuda. Destarte, vale acrescentar que esta proposta insere-se na perspectiva de uma história vista de baixo, onde se pretende apontar a história da educação infantil na cidade de Dourados-MS, a partir das experiências de pessoas comuns. SANTANDEL, Maria Aparecida da Silva.(NTE - Núcleo de Tecnologia Educacional – Três Lagoas) [email protected] O ensino de História e as novas tecnologias: reflexão e abordagem para a construção da pesquisa histórica. Este projeto foi elaborado com o intuito de contribuir para a aprendizagem e a inclusão de docentes, discentes das unidades escolares estaduais e graduandos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – História.Repensando o fazer pedagógico, almejamos alcançar uma relação de parcerias e contribuições no estudo da História, lançando nova abordagem, na perspectiva de interagir os segmentos de docentes e discentes frente às mudanças tecnológicas atuais, haja visto que no século XXI, as TIC´s estão ocupando um espaço importante na construção do conhecimento. Para que essa aquisição não seja alienadora, os educadores necessitam de capacitações que envolvam a reflexão de seu uso pedagógico. Consideramos que este projeto seja uma iniciativa que visa a capacitação docente, no sentido de valorizar suas produções pedagógicas, experiências e, ao mesmo tempo, propiciar a construção de uma “consciência digital” com os demais profissionais da área. É neste contexto que pretendemos que a interação virtual se consolide, numa inter-relação com a produção histórica. SANTANDEL, Maria Aparecida da Silva (NTE - Núcleo de Tecnologia Educacional – Três Lagoas) [email protected] História, Racismo e Educação: o papel do professor no tratamento das diferenças raciais. A escolha deste tema surgiu em função da minha afinidade em relação à população negra trêslagoense. Diante de algumas situações explícitas de discriminação racial ocorridas no meu trabalho, comecei a questionar a minha área profissional; ou seja, a ação e o papel do docente atuante na Disciplina de História, na formação do cidadão crítico.O objetivo do presente trabalho é o de conhecer a realidade da temática racial, fazendo um parâmetro no contexto histórico-social do negro, e, posteriormente, colocá-lo diante das práticas pedagógicas vivenciadas especialmente por educadores negros e com ascendência negra, nas Unidades Escolares três-lagoenses. Dessa forma, pretende-se contrapor teoria X prática na análise do papel do professor no tratamento das diferenças raciais. SANTOS, Luciene dos (Acadêmica do curso de História - UFMS/CPTL) A ironia camiliana no Amor de Perdição Este trabalho objetiva buscar na grande obra de Camilo Castelo Branco “Amor de Perdição” traços da escrita irônica do grande escritor romântico português. É partindo deste grande clássico que propomos uma análise por meio da sua escrita ímpar do século XIX e que até nos tempos atuais é muito marcado pela autenticidade individual, pelos excessos da fantasia amoroso e pelos impulsos da paixão – contra a pequena, acanhada e moralista visão burguesa da existência. SANTOS, Patrícia Fiais Pereira dos (Acadêmica do curso de História da UFMS/CPTL) [email protected] Os traços da cultura nipônica na cidade de Pereira Barreto Este trabalho tem por finalidade abordar a cultura japonesa na cidade de Pereira Barreto. Pelo fato de ter sido colônia japonesa, a cidade de Pereira Barreto, tem sua cultura interligada com a cultura japonesa. Um exemplo de ligação esta nas construções traçadas pelos imigrantes nas casas, prédios comerciais e monumentos. Este estudo, do pequeno município de Pereira Barreto, pretende desvendar não só a cidade em si, mas levantar a cultura das festas e ritos nipônicos, ainda praticados pelos mesmos juntamente a sociedade pereira barretense que adotou alguns costumes orientais. Neste trabalho será utilizado fontes orais, documentos públicos e privados e fotos que retratam a cultura japonesa. SAUL, Regivan Antonio de. (Acadêmico do curso de História, bolsista de Iniciação Científica, PIBIC/CNPq, UFMS/CPTL). [email protected] DORO, Norma Marinovic (Orientadora) O processo de colonização do extremo Noroeste Paulista: Um olhar dentro da Marcha para o Oeste O presente trabalho tem como finalidade demonstrar de forma concisa os resultados obtidos preliminarmente em nosso trabalho de pesquisa sobre a colonização do extremo noroeste do Estado de São Paulo, o qual conta com o apoio financeiro do programa de iniciação científica da UFMS/CNPq, procurando analisa-lo dentro do contexto das “frentes de expansão / frentes pioneiras” na segunda metade do século XIX à primeira do séc. XX. Buscou-se abordar dentro deste trabalho o fenômeno das migrações e imigrações ocorridas na época para a referida região, bem como a contribuição dos agentes sócio-econômicos (técnicas agrícolas, costumes), que impulsionaram a ocupação do Noroeste paulista, deste modo tentaremos demonstrar a dinâmica envolta neste processo. SILVA, Eduardo Ferreira da. (Acadêmico de História, UFMS/CPTL) [email protected] REIS, Nazareth dos. (Orientador) “Por que tudo acaba em pizza no Brasil: esquecimento ou comodismo?” A presente comunicação tem como objetivo discutir um trabalho que estou desenvolvendo sobre as formas de governabilidade baseado na obra “O príncipe” de Nicolau Maquiavel, fazendo um paralelo com a crise política de 1993 no Brasil no período do Governo de Fernando Collor de Melo. O que me levou a escolher esse tema foi a observação que na sociedade brasileira onde as pessoas reclamam: da febre amarela, da falta de aumento, da falta de ética, da falta de probidade, da falta de fiscalização, da falta de moradia ,etc. Mas sem cobrar os responsáveis no caso governo, pôr isso, escolhi a obra de Maquiavel para tratar desse assunto, isso porque, nos brasileiros acordamos todos os dias com uma ressaca de esquecimento como alguém que abusou da bebida sem pensar no dia seguinte, onde se vem acompanhada de uma enorme dor de cabeça, enjôo e aversão a luz. O vício de considerar o exercício da cidadania como hábito de ressentidos é o que contribui para a dor de cabeça. SILVA, Juliana Sanches (Mestranda em História, UFGD) [email protected] A Companhia da Viação São Paulo-Mato Grosso e suas relações históricas, políticas e culturais A proposta de tentar entender em que contexto histórico a Companhia de Viação São Paulo Mato Grosso se encontra, analisando suas relações com os sujeitos participantes deste contexto e suas peculiaridades frente ao governo de Vargas, requer uma passagem relevante na perspectiva de sua função histórica, política e cultural. A Companhia de Viação – São Paulo Mato Grosso esteve presente na colonização de algumas regiões do sudeste do estado de Mato Grosso do Sul e oeste paulista, mais precisamente na segunda metade do século XX, onde não só apenas se estabeleceu, com também foram estabelecidas relações políticas ligada ao governo vigente e aos sujeitos que fizeram parte desse contexto histórico. A tentativa dessa comunicação é apontar minimamente como se configura essas relações históricas, políticas e culturais em meio a um processo de colonização particular dessas regiões. SILVA, Giovani José da (Doutorando em História UFG) [email protected] Ressurgidos, emergentes, resistentes: reflexões sobre as presenças indígenas Atikum, Kamba e Kinikinau em mato grosso do sul Quando se fala em populações indígenas presentes na atualidade em Mato Grosso do Sul, imediatamente são feitas referências a apenas cinco etnias: Guarani (Kaiowá e Ñandeva), Guató, Kadiwéu, Ofaié e Terena. Um perturbador silêncio se faz em relação a outros três grupos: Atikum, Kamba e Kinikinau. Crê-se que esse silêncio se deve, sobretudo, ao fato de essas populações indígenas não possuírem terras reconhecidas em Mato Grosso do Sul. À indiferença do órgão indigenista oficial (Fundação Nacional do Índio – Funai) soma-se a indiferença acadêmica por parte de historiadores e antropólogos. A presente comunicação tem, portanto, o objetivo de refletir sobre as presenças indígenas Atikum, Kamba e Kinikinau no Estado de Mato Grosso do Sul, que em pleno início de século XXI ainda lutam por uma visibilidade que lhes garanta respeito a direitos que têm sido sistematicamente negados. SILVA, Leisa Robles Borba da. (Mestranda em História – UFGD Universidade Federal da Grande Dourados). Um passeio pelas metodologias da História: o caminho da fundamentação teórica As metodologias da história são campos de estudos bastante amplos e apresentam possibilidades para nortear a pesquisa. Mapeio alguns caminhos que posso seguir na fundamentação teórica do trabalho referente ao Mercado Municipal de Três Lagoas, apontando a crise dos paradigmas e a emergência de novos modelos. As metodologias fornecem luz para clarear a pesquisa e compreender o espaço de estudo e as relações nele existentes, tudo isso favorecendo a pesquisa em que atento para as formas de como trabalhar com as fontes. O posicionamento do historiador passa a se modificar nesse contexto e as informações que nos aparecem a princípio com as fontes podem estar implícitas nas entrelinhas de um documento, numa foto que exige uma melhor interpretação visual, ou no silêncio de uma fonte oral. O que se tem é um olhar periférico onde o que se vê são representações da verdade. SILVA FILHO, Lourenço Alves (UFGD Universidade da Grande Dourados – Mestrando em História) lourenç[email protected] LEITE, Eudes Fernandes (Orientador). A produção de documentários para o ensino de História Este projeto, tem como fundo teórico tanto as questões da produção de documentários sobre as populações indígenas que vivem em torno da cidade de Dourados, como também discutir a metodologia desta construção, levando em conta as questões da história oral e das identidades, observando seus aspectos singulares e frisando a sua atual condição em meio à sociedade nãoindígena, desta forma, facilitando a difusão de algumas características multiculturais sulmatogrossenses, deixando também a proposta de um acervo de material histórico e pedagógico, que venha sanar a falta deste tipo de temática, para que estas películas também possam posteriormente servir de fontes documentais a serem usadas nas escolas, a fim de sugerir um olhar multidimensional acerca das diferentes culturas que habitam nosso Estado, não só desmistificando estes grupos, mas dando o direito as crianças não indígenas de terem pensamentos menos surdos e mais abrangentes sobre este momento histórico. SILVA, Marília Delvagen Rodrigues da.(Acadêmica do curso de História UFMS/CPTL) [email protected] A história de Lampião no imaginário dos nordestinos de Três Lagoas Esta comunicação tem como objetivo debater a questão do imaginário criado pelos nordestinos de Três Lagoas sobre Lampião. Inicialmente apresentaremos um embasamento teórico sobre o tema, visando, entender a função do imaginário na história. Nesta pesquisa, estamos utilizando fontes orais. Em nossas investigações até o presente momento constatamos que a figura de Lampião aparece ora como herói, ora como vilão e é uma herança cultural trazida da terra em que esses nordestinos habitavam antes das migrações para a cidade de Três Lagoas. SILVA, Paulo César da (Acadêmico [email protected] A resistência à escravidão no Brasil do curso de História da UFMS/CPTL) Em todo o período em que houve escravidão no Brasil também houve resistência a ela. Tanto os ameríndios quanto os negros, trazidos à força da África, lutaram das mais variadas formas pela própria liberdade ou contra seus opressores. A luta pela liberdade começava na África, no momento em que eram capturados e prosseguia no cotidiano da escravidão. Esse embate não se dava somente através do confronto direto ou das fugas, mas se fazia também de maneiras sutis e silenciosas. Os escravos foram buscando outras formas de resistência e de luta, tais como a destruição de equipamentos e lavouras, a morosidade proposital na execução dos trabalhos, a compra da alforria etc. Muito embora essa resistência tenha sido constante e intermitente, ela não foi unânime entre os escravos. Alguns negros se adaptaram ao sistema e acabaram colaborando com a escravidão. SOUZA, Maria Aparecida de (Programa de Pós-Graduação em Geografia – UFMS/CEUA) [email protected] O paradigma dominante e os desafios ao papel da ciência e dos movimentos sociais Os filósofos e cientistas criaram razões para legitimar o atual sistema de produção e a difusão de uma idéia de que o crescimento ilimitado da produção se torna o centro dos desejos humanos. A ciência neste sentido, nunca foi neutra, e pode se tornar utilitarista neste modelo de produção que tem como base o capitalismo e como princípio o avanço tecnológico. A idéia do inesgotável foi incorporada ao desenvolvimento, dando origem ao mundo Moderno e à exploração crescente dos recursos naturais. O texto foi desenvolvido a partir de referências bibliográficas e aulas expositivas em disciplina de Mestrado e teve como objetivo a compreensão sobre modernidade, território e ambiente na produção territorial. O papel da Ciência e dos movimentos de lutas social e ambiental deve possuir um mesmo objetivo: o de questionar o modo de produção capitalista, criando uma lógica alternativa, contribuindo para revelações de novos modelos de sociedade e de vida. SOUZA, Roney Salina. (Mestrando em História UFGD) [email protected] . Oriente Médio: da formação da identidade árabe à imigração O Oriente Médio, no final do século XIX e início do século XX, mudará sua estrutura econômica e política com intervenções imperialistas européias, decadência do Império Turco e organização de projetos com interesse em independências nacionalistas de grupos heterogêneos articulados numa identidade árabe. No mesmo período, a América está na relação de divisão internacional do trabalho e atrai imigrantes de várias partes do globo como sírios e libaneses, que buscam melhorar suas condições de vida. No Brasil se estabeleceram em várias regiões como Dourados, no sul de Mato Grosso, cidade na qual um grupo desta etnia formará uma colônia com uma identidade de elementos híbridos, do ser árabe, sírio, libanês, brasileiro e douradense na prática da vida na fronteira. TAVEIRA, Caroline Gonçalves (Acadêmica do curso de História UFMS/CPTL) O uso dos meios de comunicação como forma de controle ideológico na Ditadura de Vargas Esta comunicação é parte de uma pesquisa em andamento, que pretende analisar a utilização dos meios de comunicação durante a ditadura de Getúlio Vargas, no período de 1937-1945 conhecido como Estado Novo. Procurando também compreender como um governo autoritário, censurando os órgãos da imprensa através do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) pode atrair o apoio de camadas populares, camuflando o autoritarismo do sistema político Getulista, e como a ideologia dominante era divulgada através dos meios de comunicação. TAVARES, Salvador (Mestrando PUC/SP) [email protected] Serra Pelada: símbolos e memória (1980 a 1984) O presente trabalho propõe-se a discutir as relações de trabalho e as condições de vida dos trabalhadores do garimpo de Serra Pelada (sudeste do Pará) a partir da memória dos garimpeiros. Como, partindo das vivências, podemos compreender os trabalhadores na sua relação com o poder instituído. Essa reflexão possibilita questionar o passado e cotejar a memória dos trabalhadores com o projeto autoritário do regime militar para a administração do garimpo nos anos de 1980 a 1984. TRUBILIANO, Carlos Alexandre Barros (Mestrando de História pela UFGD/ bolsista da FUNDECT) Abud, Lenharo e Ricardo: A questão da bandeira um debate historiográfico Não raro nos deparamos com a representação gráfica, visual e artística de um bandeirante sendo um sujeito com uma longa barba, calçando botas de cano longo, vestindo um gibão com uma espingarda nas costas e dono de uma bravura sem igual, esta construção está presente nas ruas, praças, hinos, livros e discursos políticos que vão de avenida Anhanguera em Goiânia a monumento a bandeira em São Paulo. São inegáveis a importância política e simbólica que os bandeirantes exerceram e exercem sobre o imaginário social dos brasileiros, bem como, a sua utilização durante o Estado Novo. Esse texto tem a pretensão de apontar algumas contribuições realizadas por três autores acerca dos debates sobre os bandeirantes, são eles os historiadores (as) Alcir Lenharo e Katia Maria Abud que leram o censor do DIP e porta voz do Estado Novo Cassiano Ricardo. ULIANA, Márcia Bortoli (Mestranda em História, UFGD) [email protected]. Indumentária Gaúcha: uma breve apresentação do Movimento Tradicionalista Gaúcho O papel desempenhado pela indumentária ou pilcha gaúcha em meio ao Movimento Tradicionalista Gaúcho –MTG consiste, de modo geral, numa marca de identidade singular daquele movimento, enquanto traje do ‘autêntico’ gaúcho. É identificada ainda, como símbolo dos valores tradicionalistas e contribui para a legitimação de um gaúcho em específico. Logo aos Centros de Tradição Gaúchas –CTGs- coube a tarefa de representação desta figura. Destaca-se que as pessoas inseridas nessas entidades, foram educadas pelo MTG a seguirem determinadas ‘recomendações’, para que estejam ‘trajados devidamente’. Todavia, a aceitação das pessoas não foi ‘instantânea’, ou seja, ocorreram resistências. Deste modo, ressalta-se que tais aspectos foram percebidos em meio ao CTG Sepé Tiaraju da cidade de Pato Bragado, extremo-oeste do Paraná e, a partir deste exemplar particular será apresentada uma breve reflexão. VALENTIM, Vitor Augusto de Oliveira (Acadêmico do curso de História, bolsista de Iniciação Científica, UFMS/CPTL) [email protected] OLIVEIRA, Vitor Wagner Neto de (Orientador) Representações da Constituição da Diocese de Três Lagoas no Estado de Mato Grosso do Sul. Na segunda metade da década de 1970, o Estado de Mato Grosso se dividiu em duas regiões. Depois de acirrada disputa política deu-se a emancipação da região sul do estado de Mato Grosso, em 11 de outubro de 1977, efetivando-se sua instalação em 1° de fevereiro de 1979. Estes acontecimentos obrigaram a Instituição Católica no Estado a se organizar no sentido de haver uma estruturação hierárquica diocesana, como havia em outros Estados. Objetivamos, nesta comunicação, abordar a abrangência espacial da diocese de Três Lagoas e sua relação com a divisão político-geográfica do Estado de Mato Grosso e criação do Estado de Mato Grosso do Sul. Torna-se relevante, ainda, apreender a hierarquização de uma diocese, indagando de que forma se constitui? Quem a compõe? Quais foram às conseqüências da constituição de uma diocese no âmbito social? Como as pessoas da comunidade viram este acontecimento, ou seja, quais as representações que elas construíram? VALVERDE, Ivando. (Mestrando em História, UFGD) [email protected] O Rap enquanto principal veículo do Movimento Hip Hop na cidade de Dourados Este trabalho é fruto da pesquisa que está sendo desenvolvida no programa de Mestrado em História da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), no qual é analisado o Movimento Hip Hop em Mato Grosso do Sul, a partir da década de 1990 até os dias atuais, com destaque para o município de Dourados. Embora o Movimento seja formado pelo conjunto dos elementos – o Grafite, o Break, o DJ e o Rap – neste momento, cabe frisar que o enfoque principal se dará em torno apenas do Rap, elemento este de maior expressão no município. É possível perceber um grande destaque na música rap, tendo em vista que já existe uma notável ascensão de grupos de rap na cidade, em especial o Fase Terminal, que tem CD e DVD gravados e se prepara para a gravação de um clip da música 463, que é uma faixa do CD intitulado “De Bobo à Majestade”, fazendo referência a BR 463, - que passa dentro da cidade – enquanto rota do tráfico de drogas e de armas. VASCONCELOS, Roberto Freitas (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL) REIS, Nazareth dos (Orientador) [email protected] Carvoarias na região de Água Clara: Houve mudanças nos últimos cinco anos? Essa comunicação tem por objetivo analisar as mudanças das leis ambientais e as condições de trabalho nas Carvoarias de Água-Clara. Poderia estar ocorrendo uma maior fiscalização do Ministério do Trabalho a fim de combater o trabalho semi-escravo, utilização do trabalho infantil e práticas de crimes ambientais nas Carvoarias da Região de Água-Clara –MS? Propus-me a pesquisar esse tema indo até as principais carvoarias do município. Entrevistei trabalhadores (carbonizadores), proprietários de carvoarias, polícia ambiental, além de matérias de jornais que tratam do assunto nos últimos cinco anos. De posse desses dados avalio também, se houve ou não melhorias nas condições de trabalho dessa parcela de trabalhadores da minha região e também se houve diminuição ou não dos crimes ambientais. VENDRAMEL, Giani (Acadêmica do curso de História, Bolsista de Iniciação Científica, UFMS/CPTL) Colonização e a conquista de terra por imigrantes italianos no município de Floreal-SP Este trabalho pretende analisar a ocupação e o povoamento do município de Floreal-SP, destacando a figura do imigrante italiano e seus descendentes. Observa-se face a esta questão uma forte influência da imigração italiana para o desenvolvimento do município. O estudo tem como foco principal a compreensão de como se deu a conquista de pequenas propriedades rurais por esses imigrantes, visando entender a representação da terra para esses indivíduos que, ao cruzarem o Atlântico rumo ao Brasil, traziam consigo a esperança de se tornarem pequenos proprietários. Para tanto, serão trabalhadas bibliografias que vão ao encontro do tema, documentos oficiais, destacando as fontes orais que serão imprescindíveis para o desenvolvimento da pesquisa. VIEIRA, Tiago de Jesus. (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL) [email protected] Musica punk: Cultura e Juventude no Município de Ilha Solteira / SP na década de 90 Ao longo da década de 90, pouco a pouco o município de Ilha Solteira foi se firmando como um dos maiores cenários da musica punk do interior paulista. O movimento era diretamente ligado à juventude local, que com a iniciativa própria produziam alem de musica diversos outros elementos como: artigos e fanzines que demonstravam um critica em relação a sociedade e a forma em que ela era administrada. Isso fez com que o movimento ganhasse cada vez mais força chegando a contar com a presença de algumas das maiores bandas do gênero no país e a participação de uma banda da Bélgica. Tal movimento é de suma importância quando o aspecto a ser observado é a juventude, que contribuiu em muito para o aparecimento de diversas bandas locais caso de The Unabombers e Lost Bussnes. ZORZAM, Renato (Acadêmico do curso de Biologia – UFMS/CPTL) GUERRA, Odanir. (Orientador) Ofaiés: índios e brancos – doenças e vícios advindos desta união Tenta-se entender a tão considerável diminuição de índios no Brasil e conseqüentes fragilidades da preservação de costumes, tradições e da própria raça. Neste ínterim, há a incompatibilidade entre indígenas e determinados alimentos apresentados por novos povos, tais como açucares, sais e bebidas alcoólicas, o que leva este trabalho ao estudo de incidências na tribo Ofaié (situada em Brasilândia - MS) de Diabetes, Pressão Alta e Alcoolismo. Dá-se a seqüência de co-relações entre índios, brancos, doenças e vício.