Semana de História 2006
02 a 06 de Outubro
A Questão Indígena: para além da história dos vencidos
36 anos do Curso de História/CPTL
PROGRAMA E RESUMOS
UFMS, Campus de Três Lagoas
Curso de História
SEMANA DE HISTÓRIA 2006 - Realização: Curso de História do Campus de Três
Lagoas/UFMS
Projeto de Extensão: A Questão Indígena: para além da história dos vencidos
Direção do Câmpus: Profa Dra. Lucrécia Stringhetta Mello (em exercício)
Chefia do Departamento de Ciências Humanas: Prof. Dr. Wallace de Oliveira
Coordenação do Curso de História: Prof. Me. Nazareth dos Reis
Coordenação Docente do Projeto: Profa Dra. Maria Celma Borges
Responsável Orçamentária: Profa. Dra. Norma Marinovic Doro
Bolsista de Extensão: Mariana Quadros Gimenez
Comissão Organizadora da Semana:
Aline A. Bertuci
Andrey Minin Martin
Ana Laura Begnhossi
Cristie Donero
Cleoslei de Faria
Danilo de Souza Ferreira
Dennis R. Damasceno Fernandes
Fabiano Coelho
Giani Vendramel de Oliveira
Isabel Camilo de Camargo
Igor Fernando Tim
João Batista Lazarini
José Miguel Garnica Júnior
Juliana da Paz Bonfim
Kelly Regina N. Silva
Lays Matias Mazoti
Leandro Ribeiro do Amaral
Leonardo Trazzi Paz Landin
Maura Tânia Guimarães
Mariana Quadros Gimenez
Profa. Dra. Maria Celma Borges
Profa. Dra. Norma Marinovic Doro
Profa. Luciana Ap. de Souza Mendes
Prof. Dr. Vitor Wagner Neto de Oliveira
Renan Gonçalves Bressan
Renata Lopes Maia
Regivan A. de Saul
Tiago de Jesus Vieira
Thiago Correia Martins
Vânia Ap. de Jesus Queiroz
Vitor Augusto de Oliveira Valentim
Organização das Comunicações:
Profa. Luciana Aparecida de Souza Mendes
Profa. Dra. Maria Celma Borges
Profa. Dra. Norma Marinovic Doro
Organização do Caderno de Resumos:
Mariana Quadros Gimenez
Profa. Dra. Maria Celma Borges
Todos os resumos que constam deste caderno são de exclusiva responsabilidade dos autores.
SUMÁRIO
Apresentação...............................................................................................................................................04
Programação Geral.....................................................................................................................................06
Mini-cursos..................................................................................................................................................08
Programa de Comunicações e Painéis......................................................................................................12
Resumos.......................................................................................................................................................21
APRESENTAÇÃO
Como parte das comemorações dos 36 anos do curso de História do CPTL/UFMS, a
Semana de História deste ano tem por objetivo discutir a "Questão Indígena: para além da
história dos vencidos", observando que é preciso compreendê-la ultrapassando a leitura que reduz
os agentes sociais a vítimas da história. Desta forma, buscará chamar a atenção para os problemas
que afligem as populações indígenas, bem como para a temática a envolver a história e a
historiografia que trata desses sujeitos. Traz então uma problemática que deve estar presente
tanto nas salas de aula da Universidade quanto no ensino fundamental e médio, assim como nos
mais diversos espaços da sociedade.
O Evento será realizado por meio de Conferências de abertura e encerramento, uma
mesa-redonda tratando da temática específica, setenta e seis comunicações, dez mini-cursos,
quatro painéis, três exposições e lançamento de livros e anais, visando dar continuidade às
relações estabelecidas entre a Universidade e comunidade externa.
Somando-se ao debate da questão indígena, destacamos o espaço para os temas livres
que serão apresentados nas Comunicações, envolvendo áreas como a Geografia, a Letras, as
Artes Visuais, o Direito, a Biologia, a Pedagogia e a relação destas áreas de conhecimento com a
História. Revitalizada desde o ano de 2002 esta atividade de extensão vem abordando, no correr
desses anos, vários temas como: “Perspectivas históricas e historiográficas da região do Alto
Paraná (2002)”; “Estudos afro-brasileiros” (2003); “Entre o campo e a cidade: história e desafios
da transdisciplinaridade” (2004) e “O ensino e a pesquisa na construção da história” (2005). Ao
fazer parte do calendário do Curso e envolver a Universidade e comunidade, estes eventos se
mostram fundamentais para a melhoria do Curso e de sua interação com a sociedade.
Nas duas últimas Semanas foi possível a publicação do Caderno de Resumos, o que
demonstra quanto a comunidade acadêmica e externa - incluindo outros Campus de nossa
Instituição e do ensino privado - vem participando junto ao nosso Curso. Para esta Semana
estamos lançando os Anais “O ensino e a pesquisa na construção da história”, fruto do Projeto de
Extensão da Semana 2005, trazendo 23 textos que contemplam os debates estabelecidos naquele
momento, sendo em sua maioria artigos de alunos da graduação. Isto nos motiva a dar
continuidade às práticas de ensino, pesquisa e extensão, - eixos norteadores da Universidade -,
independentemente das dificuldades vividas por nosso Curso, principalmente no que concerne ao
diminuto quadro de professores efetivos. Neste sentido, cabe lembrar que vivemos recentemente
uma greve estudantil – lembrada em painel nesta Semana – em que os alunos permaneceram
acampados em frente à Reitoria por três semanas e em paralisação das aulas no CPTL pelo
mesmo período, reivindicando mais professores efetivos e transparência na administração central.
Tiveram como resposta a inexistência de diálogo por parte da Reitoria e da PREG, - também
sentida pelos professores -, mas por um outro lado a certeza de que valeu a luta. Esperamos que
esta Semana, semelhante às anteriores, continue a ser um instrumento a valorizar o esforço
coletivo dos professores e alunos.
Por fim, cabe agradecer o apoio constante da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos
Estudantis, a PREAE, e a participação de professores e acadêmicos de outros Campus de nossa
Universidade, com a apresentação de trabalhos e mini-cursos, como a Graduação em História e
Pós-Graduação em Geografia do Campus de Aquidauana, dos professores de Letras e História de
Coxim; de acadêmicos e de professores de Campo Grande; somando-se ainda a presença de
vários trabalhos de mestrandos da UFGD; professores de Dourados, da UCDB, da UFG e da
PUC de São Paulo.
Os cursos de Pedagogia, de Letras e de Biologia do CPTL, por meio de seus professores
a oferecer mini-cursos e alunos a propor comunicações também estão presentes junto aos
trabalhos da Geografia e do Direito. Professores do ensino fundamental e médio compõem o
quadro de apresentação de trabalhos. Contamos ainda com a presença de professores e
acadêmicos de toda região do Alto Paraná, principalmente de professores e alunos da FIRB, em
Andradina-SP. Esta participação indubitavelmente acena para uma solidificação de nossas
Semanas e para a percepção do quanto vale a pena a labuta diária na tentativa de fazer com que a
História permaneça viva, sempre.
Primavera de 2006,
A coordenação
PROGRAMAÇÃO GERAL
02/10- Segunda-Feira
Exposições
"A História conta sua História - 36 anos CPTL/UFMS" (Organização - História/CPTL)
"Jan Antonin Bata e o Tribunal Nacional Tcheco" (Organização Prof. Me. José Carlos Ziliani CPTL/UFMS)
"Movimento Estudantil Maio de 2006" (Organização C.A de História)
08:00 - 11:00 - Credenciamento
14:00 - 17:00 - Credenciamento
19:00 - 19:30 - Atividade Cultural - "Coral do Programa Integração AABB comunidade" Maestro Edson de Paula
19:30 - 20:00 - Solenidade de abertura
20:00 - 22:30 - Conferência "Perspectivas atuais sobre o lugar dos índios na História do Brasil"
Prof. Dr. Jhon Manuel Monteiro (UNICAMP)
03/10- Terça-Feira
08:00 - 12:00 - Mini-cursos
19:00 - 19:30 - Lançamento de Livros e Anais:
-
ALMEIDA, Rosemeire Aparecida de. (Re) criação do campesinato, identidade e distinção: a luta
pela terra e o habitus de classe. São Paulo: Editora Unesp, 2006.
-
ALVES, Walter de Assis; BORGES, Maria Celma (Orgs). O ensino e a pesquisa na construção da
História. Anais da Semana de História 2005. Campo Grande: Editora UFMS, 2006.
-
BORGES, Maria Celma; OLIVEIRA, Vitor W. Neto de. (Orgs). Cultura, Trabalho e Memória:
faces da pesquisa em Mato Grosso do Sul. Campo Grande: Editora UFMS, 2006.
-
DORO, Norma Marinovic. Recife: morada de hereges. In: Ensaios sobre a intolerância: inquisição,
marranismo e anti-semitismo (homenagem a Anita Novinsky). GORENSTEIN, Lina; CARNEIRO,
Maria Luiza Tucci (Orgs). São Paulo: Humanitas, 2005.
-
SOUZA, Neusa Maria Marques de (Org.). História da Educação. São Paulo: Avercamp, 2006.
19:30 - 22:30 - Comunicações
04/10 - Quarta-Feira
08:00 - 12:00 - Mini-cursos
13:00 - 17:00 - Mini-cursos
19:00 - 19:30 - Atividade cultural - apresentação musical
19:30 - 22:30 - Mesa Redonda "A questão indígena em debate: teoria e prática dos agentes
sociais no Mato Grosso do Sul"
Prof. Dr. Osvaldo Zorzato (UFGD)
Representante dos Kaiowá-Guarani
Representante dos Ofaié - Brasilândia
Prof. Me. Carlos Alberto dos Santos Dutra
05/10 - Quinta-Feira
08:00 - 12:00 - Mini-cursos
13:00 - 17:00 - Mini-cursos
19:00 - 22:30 - Comunicações e Painéis
06/10 - Sexta-Feira
08:00 - 12:00 - Mini-cursos
13:00 - 17:00 - Mini-cursos
19:00 - 19:30 - Atividade Cultural - apresentação de Teatro do Grupo "Identidade" CPTL/UFMS
19:30 - 22:00 - Conferência de Encerramento "A questão indígena no Mato Grosso do Sul: para
além da história dos vencidos"
Prof. Dr. Antônio Jacó Brand (UCDB - Campo Grande)
22:00 - Festa de Encerramento "Bar do Jaboo" (ao lado do Cinema)
MINI-CURSOS
1.“Crise do capital e mudanças no mundo do trabalho: desafios contemporâneos para a
classe trabalhadora” (Sala 01 - Oficina Pedagógica)
Ministrante: Prof. Dr. Hajime Takeuchi Nazaki (DED/CPTL-UFMS)- 03 e 04/10 - CH 10 horas.
O Mini-curso objetiva discutir a crise do capital como a base das mudanças no mundo do
trabalho, sobretudo da passagem do padrão de acumulação fordista e do Estado do Bem Estar
Social, para o padrão acumulação flexível (toyotismo) e o neoliberalismo, bem como analisar os
desafios e tarefas colocados para a classe trabalhadora nestes momentos históricos.
2. "Tópicos de redação científica: dos esquemas textuais à representação lingüística" (Sala
02)
Ministrante: Profa. Dra. Marlene Durigan (Letras/CPTL-UFMS) 03 e 04/10 - CH 10 horas
Com o objetivo de subsidiar o processo de elaboração de trabalhos acadêmicos, no que tange à
textualidade, o curso organiza-se em duas partes, distribuídas em oito horas-aula. Na primeira,
centrada no plano do conteúdo, são apresentadas orientações sobre a estruturação de resumos,
comunicações e artigos (partes constitutivas e organização textual); a segunda, dedicada à
correção gramatical, consiste de um trabalho de revisão de tópicos relevantes para a constituição
da coesão, da coerência e da aceitabilidade dos textos produzidos, quais sejam: pontuação,
concordância, regência, colocação e emprego de pronomes relativos, bem como de tempos e
modos verbais. Com base em textos, a proposta ancora-se nas contribuições de Barras (1979),
Serafini (1998) e Medeiros (2002) e utiliza as normas da ABNT, particularmente as NB 6028
(resumos), 6026 (artigos), 14724 (trabalhos acadêmicos)
3. "O poder da auto - estima” (Sala 03)
Ministrante: Prof. Sidney Ferreira Ribeiro Junior (Graduado em Psicologia/UCDB) 05 e 06/10 CH 10 horas
O Poder é uma palavra forte e quando inserida ao Ser Humano, pode transformá-lo e transformar
outras pessoas. È através do Poder que uma pessoa determina o seu valor ou o seu horror. Nosso
Ser é tão poderoso para construir como para destruir, o difícil é fazer a escola certa e no momento
certo.O mini-curso tem como ousadia falar do "valor", do "amor", da "saúde" física mental e
social e também discutir o "poder", que cada um tem dentro de si e que muitas vezes não sabe
fazer uso dele, principalmente em benefício próprio, com sabedoria, inteligência e humildade.
4. "Perspectiva histórica da política de educação indígena no Brasil" (Anfiteatro)
Ministrante: Prof. Dr. Rogério Vicente Vieira (Letras - CPTL/UFMS) 05 e 06/10 - CH 10 horas
As relações entre o Estado Brasileiro e os povos indígenas no Brasil têm uma história que se
pode reconhecer as seguintes tendências: a de dominação, por meio da integração e
homogeneização cultural, e a do pluralismo cultural.A integração se deu na política indígena
brasileira até recentemente, vindo desde o período colonial até o final dos anos 80, sendo
interrompida na Constituição Federal de 1988.
Segundo Evangelista (2004, p. 13) “A legislação indigenista no Brasil se pautou, desde o seu
primórdio, pela tentativa de integração dos gentios a sociedade. A compreensão do sentido dessa
integração passou durante muito tempo pela aniquilação de costumes, de valores e pela
assimilação da cultura européia, propondo, por extensão, o desaparecimento de grupos
diferenciados”.
5. “História, Memória (s) e Fontes Orais: perspectivas de trabalho" (Sala 04)
Ministrante: Prof. Me. Jiani Fernando Langaro (História/CPCX-UFMS) 04 a 06/10 - CH 15
horas.
A produção do conhecimento histórico vem passando por profundas transformações nas últimas
décadas. Como parte deste movimento, ocorreu uma maior valorização de certas fontes, outrora
consideradas como “inadequadas” ou “imprecisas” ao estudo da história. Este é o caso dos
depoimentos orais, que apresentam inúmeras possibilidades de utilização, tanto em pesquisa,
quanto em ensino. Em termos de pesquisa, as narrativas orais permitem um esforço de construção
conjunta entre entrevistador e entrevistado, em que o historiador pode colocar em debate suas
noções e formas de interpretação. Permite, ainda, o acesso a processos de consciência dos
narradores, seu universo mental e atuação em sociedade. Na escola, podem aproximar alunos aos
temas estudados, tornando a história algo próximo e integrante do meio social em que eles vivem.
A utilização dessa fonte, todavia, implica a reflexão sobre sua utilização, que não pode se dar de
qualquer maneira. Tal fator se torna muito importante na atual conjuntura, em que já existe um
certo acúmulo de trabalhos abordando a questão. As diferentes formas de trabalhar as narrativas
orais, suas possibilidades e, principalmente, as maneiras como ela está sendo e pode ser utilizada
na pesquisa e no ensino de história precisam ser debatidas por aqueles que realizam trabalhos na
área ou desejam fazê-lo.
6. “Usos e Apropriações dos conceitos de cultura na História e na História Cultural” (Sala
01 - Oficina Pedagógica)
Ministrante: Prof. Me. José Carlos Ziliani (História/CPTL-UFMS) 04 e 05/10 - CH 10 horas
Nas últimas décadas, o saber e a construção do conhecimento histórico passou por profundas
transformações oriundas, principalmente da precariedade do paradigma de uma história que se
pretendeu totalizante, produtora de um conhecimento generalizante e explicador sobre uma
pretensa realidade. Tais mudanças, na mesma medida que fez ruir velhas verdades consolidadas,
abriram clareiras iluminadoras de novos trilhos a percorrer. Os novos trilhos, trilhas, caminhos,
estão em boa medida ancorados nas possibilidades que as interpretações das culturas apontam na
direção de desvelar homens e mulheres de carne, osso, vestidos, com cheiros, maneirismos, não
mais determinados pelas estruturas, pelos fazeres do trabalho, submetidos à alienação, ou ao
consumo de cultura erudita, como vias de mão única. Dessa forma, a cultura, os conceitos de
cultura, tem sido cruciais para historiadores como Roger Chartier, Carlo Ginsburg, Sandra J.
Pesavento, e muitos outros, para o erudito Michel De Certeau em Cultura no Plural: para os
estudos culturais com Stuart Hall e Homi K. Bhabha; para Terry Eagleton em A Idéia de
Cultura; para Raymond Willians em Cultura. Estes autores em seus trabalhos representam, entre
tantos outros, uma referência para compreender e refletir sobre os desafios colocados pela
historiografia.
7. "Problematizações em Michel Foucault: poder-saber e suas transformações - disciplina,
biopolítica e governamentalidade" (Sala 02)
Ministrante: Profa. Me. Rosemeire de L. Monteiro Ziliani (Doutoranda em Educação UFMS/Campo Grande). 04 e 05/10 - CH 10 horas
Trata-se de uma aproximação das problematizações empreendidas por Michel Foucault em sua
obra. Considerando a extensão e variedade dos campos de sua investigação selecionou-se
conceitos que permitem uma noção preliminar do desenvolvimento do pensamento do autor.
Ressalta-se que tais conceitos são definidos em momentos específicos, desenvolvem-se,
modificam-se e se articulam com outros na sua obra. O saber, enquanto processo por meio do
qual o sujeito sofre uma modificação no trabalho que realiza na atividade de conhecer, está ligado
ao poder, entendido como relações de força que se exerce. A produção de saberes locais, que
permite a disciplinarização do mundo, implica a disciplinarização do próprio poder, que para
exercer-se necessita produzir, organizar e colocar em circulação “aparelhos de saber”. Em
decorrência do entendimento do poder, faz-se necessário uma aproximação das transformações
pelas quais ele passou ao longo da modernidade: a disciplina, a biopolítica e a
governamentalidade. Também, de seus operadores materiais: os dispositivos, isto é, as técnicas,
estratégias e formas de assujeitamento. Pretende-se refletir acerca dessas problematizações e de
seus usos no presente.
8. "Tribo Ofayé de Brasilândia/MS: a resistência sócio-cultural e sócio-lingüística" (Sala
03)
Ministrantes: Profa. Me. Maria Madalena da Silva Lebrão ;Profa. Ana Carina Ribeiro (Mestranda
em Letras -CPTL/UFMS); Profa. Me. Carisiane Cássia de Pires (DED - CPTL/UFMS) 04 a
06/10 - CH 15 horas
Neste mini-curso pretendemos ressaltar a resistência sociocultural e sociolingüística dos povos
indígenas da Tribo Ofayé assentada em Brasilândia/MS com o intuito de analisarmos a temática
proposta para este evento, a saber: “a questão indigna: para além dos povos vencidos”. Para
tanto, discutiremos, a priori, algumas questões teóricas e conceituais das relações que
estabelecem a interface cultura X língua e, a posteriori, enfocaremos na práxis o dinamismo da
resistência indígena enquanto povo vencido. Dentro desta etapa, contaremos com a presença de
representantes da Tribo Ofayé de Brasilândia/MS, que trarão depoimentos de sua inerente
cultura, para nos inteirar de suas crenças, de seus costumes e de suas tradições, sobretudo, e
principalmente, de sua língua, sem a qual seria impossível a perpetuação de todos os outros
aspectos socioculturais mencionados.
9. “Literatura e História: interfaces e convergências” (Sala 04)
Ministrante: Prof. Dr. Wagner Corsino Enedino (Letras/CPCX-UFMS)
horas
05 e 06/10 - CH 10
Ancorando-se nas contribuições de Lagazzi (1988), sobre os modos como se organiza a questão
do poder nos sujeitos enunciadores e nos critérios propostos por Moysés (1998), Esteves (1998),
Gaspari (2002), Freitas (1989) e White (1994) Hutcheon (1999) para a abordagem das relações
que se estabelecem entre Literatura e História, este mini-curso tem como objetivo analisar obras
literárias que possuem como pano de fundo a História, e busca enfatizar a dimensão universal da
temática explorada, evidenciando o entrelaçamento entre o projeto literário e o projeto histórico
de cada autor. Além disso, busca-se o aporte dos estudos comparativos para se verificar o efeito
de sentido sobre determinadas obras de cunho literário.
10. “Arqueologia: das noções à prática” (Anfiteatro)
Ministrante: Prof. Dr. José Luiz Lorenz Silva (Biologia/CPTL-UFMS) - 05 e 06/10 - CH 10
horas
Na mídia televisiva como na escrita a divulgação dos achados arqueológicos tem propiciado uma
crescente curiosidade e despertado interesses diversos. Constata-se que a falta de rigor na
divulgação induz a distorções, muitas das quais são incorporadas pelos leigos como verdades. Tal
situação ocorre de forma inversa ao grau de desenvolvimento popular e esse reflete o interesse
dos governantes pela educação e a cultura. A pesquisa arqueológica, por revelar dados e objetos
patrimoniais da humanidade, deveria ser patrocinada por recursos governamentais e mantida por
meio de fundos também oriundos da iniciativa privada. Urge estreitar a distância que separa a
matéria televisiva e jornalística da realidade das pesquisas; tarefa que deve iniciar por meio da
correta informação e prosseguir com a adequada formação de especialistas. Ao leigo, pretende-se
apresentar o contexto real das pesquisas arqueológicas desenvolvidas no âmbito do Campus
UFMS de Três Lagoas. Aos interessados em atuar na pesquisa arqueológica (Licenciados e
Bacharéis em História), pretende-se motivá-los a uma capacitação para o domínio dos protocolos
arqueológicos de campo, gabinete e laboratório. No curso ora proposto serão enfocados os vários
tipos de registros arqueológicos e os métodos usuais para o levantamento e a análise dos mesmos.
PROGRAMA DE COMUNICAÇÕES E PAINÉIS
OBS:
- Os Coordenadores das Seções de Comunicação são responsáveis pela organização das
exposições, controle do tempo de apresentação e pela entrega de Certificados.
-
As Comunicações devem ser apresentadas no máximo em 15 minutos devido, em alguns casos, à
organização de 2 seções no mesmo espaço, bem como a necessidade de um tempo para o debate.
Terça-Feira – 03/10/2006
COMUNICAÇÕES
ANFITEATRO
C.L N. 01 - A QUESTÃO INDÍGENA: UM DEBATE INTERDISCIPLINAR
Seção única – 19:30 as 22:30
DORO, Norma Marinovic(Profa. Dra. em História UFMS/CPTL) [email protected] O índio
no imaginário produzido no processo de independência da América Espanhola
(Coordenadora)
BENEVIDES, Mirian Grasiela Teodoro (Acadêmica de Geografia UFMS/CPTL). A situação
dos índios Karajá do Araguaia/MT: um estudo de caso da aldeia São Domingos (Krehawã)
OLIVEIRA,
Marcos
Antônio
de.
(Acadêmico
de
Artes
Visuais
PIBIC/UFMS)[email protected]. E o índio brasileiro, continua tomando
“coca-cola”?
ZORZAM, Renato (Acadêmico de Biologia, UFMS/CPTL). Ofaiés: índios e brancos –
doenças e vícios advindos desta união
SALA 01
C.L N. 02 - A PESQUISA E O USO DAS FONTES: EXPERIÊNCIAS NA
PRODUÇÃO DA HISTÓRIA
Seção I – 19:30 as 21:00
ARAÚJO, Beatriz de Castro Sanches Azevedo (Mestranda - PUC/SP) [email protected].
História e fontes Orais: um diálogo interdisciplinar com Alessandro Portelli
NATAL, Clodoaldo. (Graduando do Curso de História UFMS/CPTL) [email protected]
Os febianos remanescentes de Três Lagoas: experiências pessoais de guerra
OLIVEIRA, Vitor Wagner Neto de (Professor Dr. em História, UFMS/CPTL)
[email protected]. Acervo do Núcleo de Documentação Histórica do CPTL/UFMS:
possibilidades de pesquisa (Coordenador)
Seção II – 21:10 as 22:30
FERNANDES, Marcos. (Prof. do curso de História, UFMS/CPTL) Preservação de fontes
documentais de valor histórico
PLEUTIM, Marineize Neto. (Acadêmica de História, CPQA/UFMS). A Educação Patrimonial
como resgate da Identidade Regional.
SILVA, Marília Delvagen Rodrigues da. (Acadêmica do curso de História UFMS/CPTL)
[email protected] . A história de Lampião no imaginário dos nordestinos de
Três Lagoas
SALA 02
C.L N.03 – ENTRE CIDADES E AS ÁGUAS: DO IMPÉRIO AO TEMPO
PRESENTE
Seção I – 19:30 as 21:00
ALMEIDA, Denise Vicente. (Acadêmica do curso de Direito da UFMS/CPTL) [email protected] . A problemática da água sob o enfoque do direito
FARIA,
Cleoslei
de.
(Acadêmico
do
curso
de
História,
UFMS/CPTL)[email protected]. Itapura no século XIX: o estabelecimento de uma
vila militar (1858-1890) (Coordenador)
MEDEIROS, Cleber. (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL) Pereira Barreto e o rio
Tietê: uma história de conquista e devastação
SANTOS, Patrícia Fiais Pereira dos (Acadêmica do curso de História da UFMS/CPTL)
[email protected] . Os traços da cultura nipônica na cidade de Pereira Barreto
C.L N.04 - DA AMÉRICA PORTUGUESA AO TEMPO PRESENTE:
ENTRE BANDEIRAS E A ESCRAVIDÃO
Seção II – 21:10 as 22:30
CAMARGO, Isabel Camilo de. (Acadêmica do curso de História UFMS/CPTL)
[email protected]. Práticas e Representações da capoeira em Três Lagoas/MS:
considerações da Iniciação Científica
SILVA, Paulo César da (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL)
[email protected]. A resistência à escravidão no Brasil
TRUBILIANO, Carlos Alexandre Barros. (Mestrando em História pela UFGD, Bolsista da
FUNDECT). Abud, Lenharo e Ricardo – a questão da bandeira, um debate historiográfico
(Coordenador)
SALA 03
C.L N.05 - PRECARIZAÇÃO DO
CARVOEIROS E FERROVIÁRIOS
Seção I – 19:30 as 21:00
TRABALHO:
GARIMPEIROS,
ÁVILA, Vivian Helena (Acadêmica do curso de Geografia UFMS/CPTL)
[email protected]. Análise das atividades não-agrícolas nos assentamentos do
município de Santa Rita do Pardo/MS: a questão das carvoarias
OLIVEIRA, Adriano Marcelo Martins de (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL).
[email protected]. As decorrências da privatização da noroeste do Brasil
em Três Lagoas
TAVARES, Salvador (Mestrando PUC/SP) [email protected]. Serra Pelada: símbolos
e memória (1980 a 1984) (Coordenador)
VASCONCELOS, Roberto Freitas (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL). Carvoarias
na região de Água Clara: Houve mudanças nos últimos cinco anos?
C.L N. 06 - HISTÓRIA POLÍTICA, MITO E MOVIMENTOS SOCIAIS NO
TEMPO PRESENTE
Seção II - 21:10 as 22:30
LAZARINI,
João
Batista.(Acadêmico
do
curso
de
História
UFMS/CPTL)
[email protected]. O mito do Rei do Gado
OLIVEIRA, Mariana Esteves de (Profa. do curso de História, UFMS/CPTL, Mestranda em
História UEM) [email protected] Por um Novo Campo Político: As experiências dos
movimentos populares dos anos 1980 na política partidária (Coordenadora)
SILVA, Eduardo Ferreira da. (Acadêmico do curso de História, UFMS/CPTL)
[email protected] “Por que tudo acaba em pizza no Brasil: esquecimento ou
comodismo?”
SOUZA, Maria Aparecida de (Programa de Pós-Graduação em Geografia –
UFMS/CEUA)[email protected] . O paradigma dominante e os desafios ao papel da
ciência e dos movimentos sociais.
SALA 04
C.L N. 07 - RELIGIÕES E RELIGIOSIDADE : LUGARES NA HISTÓRIA
Seção única – 19:30 as 21:00
BERTUCI, Aline Alves (Acadêmica de História UFMS/CPTL). Umbanda e o preconceito:
algumas reflexões
BLINI, Fernando Alves. (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL) [email protected]
A missão salesiana em Três Lagoas e os projetos sociais desenvolvidos para a juventude
MENDES, Luciana Aparecida de Souza. (Profa. de História, CPTL/UFMS, Mestranda na
UFGD) A religiosidade brasileira: alguns apontamentos sobre o culto do Santo Daime
(Coordenadora)
MENDES, Luciana Aparecida de Souza. (Profa. de História, UFMS/CPTL, Mestranda na
UFGD). O presépio como fonte histórica: analisando as festas de Folias de Reis
VALENTIM, Vitor Augusto de Oliveira (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL)
[email protected] . Representações da Constituição da Diocese de Três Lagoas no
Estado de Mato Grosso do Sul.
Quinta-Feira – 05/10/2006
PAINÉIS
(Exposição no intervalo das Seções de Comunicações - entre 20:50 e 21:10)
CAMARGO, Isabel Camilo de. (Acadêmica do Curso de História UFMS/CPTL, bolsista de
iniciação científica, PIBIC/CNPq 2005/2006) [email protected] Práticas e
Representações da capoeira em Três Lagoas/MS: uma herança cultural ou forma de
resistência?
FRESQUI, Juliana Cristina (Acadêmica do curso de Letras, bolsista PIBIC/CNPq-UFMS/CPTL)
[email protected]. Variações Lingüísticas em Camapuã e no Pantanal do Nabileque
MARTIN, Andrey Minin. (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL, bolsista de iniciação
cientifica – CNPq). Entre o campo e a cidade: relatos e experiências dos assentados do
Pontal do Faia - MS
QUEIROZ, Vânia Ap. de Jesus. (Acadêmica do curso de História UFMS/CPTL). Um estudo
do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) - Perspectivas para a representação da loucura
em Três Lagoas
COMUNICAÇÕES
ANFITEATRO
C.L N. 08 – A QUESTÃO INDÍGENA NO OLHAR DOS HISTORIADORES
Seção única – 19:15 as 22:30
CAVALCANTE, Thiago Leandro Vieira (Mestrando em História UFGD Universidade Federal
da Grande Dourados) [email protected] América Colonial – espaço de recriações
(criações) mitológicas
FERNANDES, Dennis Rodrigo Damasceno. (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL)
[email protected]. Aspectos históricos da conversão dos índios Terena ao
pentecostalismo
FLORES, João. (Mestrando em História, UFGD Universidade Federal da Grande Dourados)
[email protected]. Formação de fazendas em território Kadiwéu
NEVES, Fábio Luis Silva (Acadêmico do curso de Letras UFMS/CPTL)
[email protected] . A relação índios e brancos em Iracema, de José de Alencar, e
Ierecê a Guaná, de Visconde de Taunay: românticos ou realistas?
SILVA, Giovani José da (Doutorando em História, UFG) [email protected].
Ressurgidos, emergentes, resistentes: reflexões sobre as presenças indígenas Atikum,
Kamba e Kinikinau em Mato Grosso do Sul (Coordenador)
SALA 01
C.L N. 09 - EXPERIÊNCIAS EM ENSINO E PESQUISA: DAS
DIFERENÇAS RACIAIS ÀS SÉRIES INICIAIS, NOVAS TECNOLOGIAS E
FONTES
Seção I – 19:15 as 20:50
AGOSTINHO, Pedro Antonio. (Prof. Me em História da Rede Estadual de Educação de Mato
Grosso do Sul) [email protected]. Educação, Etnias, combate ao preconceito étnicocultural e/ou de gênero – contribuições ao debate (Coordenador)
CAMACHO, Rodrigo Simão (Acadêmico do curso de Geografia UFMS/CPTL)
[email protected]. Questão agrária e ensino da geografia nas séries iniciais
do ensino fundamental na escola Raquiel Jane Miranda no município de Paulicéia
RODRIGUES, Betânia dos Santos. (Professora e Pedagoga –CPDO-UFMS)
[email protected]. Educação infantil em Dourados-MS: um olhar histórico
SANTANDEL, Maria Aparecida da Silva (NTE - Núcleo de Tecnologia Educacional – Três
Lagoas) [email protected]. História, Racismo e Educação: o papel do professor no
tratamento das diferenças raciais.
Seção II – 21:10 as 22:30
SANTANDEL, Maria Aparecida da Silva.(NTE - Núcleo de Tecnologia Educacional – Três
Lagoas) [email protected]. O ensino de História e as novas tecnologias: reflexão e
abordagem para a construção da pesquisa histórica.
SILVA FILHO, Lourenço Alves (UFGD Universidade da Grande Dourados – Mestrado em História)
lourenç[email protected]. A produção de documentários para o ensino de História
SILVA, Leisa Robles Borba da. (Mestranda em História – UFGD Universidade Federal da
Grande Dourados).Um passeio pelas metodologias da História: o caminho da fundamentação
teórica
Sala 02
C.L N. 10 - ABORDAGENS
HISTÓRICAS: INTERRELAÇÕES
Seção I – 19:15 as 20:50
LITERÁRIAS,
LINGUÍSTICAS
E
ARAÚJO, Fabiano da Silva (Pós-Graduando em Letras, CPTL/UFMS) [email protected].
Uma leitura da ditadura no Diário do Farol (Coordenador)
BARBOSA, Leandro Mendonça (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul)
[email protected] Os conceitos de Mito – De Detienne a Cassirer
BEGNHOSSI, Ana Laura (Acadêmica do curso de História UFMS/CPTL) Friedrich Nietzsche
e o conceito de valores : uma análise de “Assim falava Zaratustra”
FRESQUI, Juliana Cristina (Acadêmica do curso de Letras, bolsista PIBIC/CNPq-UFMS/CPTL)
[email protected] .Variações Lingüísticas em Camapuã e no Pantanal do Nabileque
Seção II – 21:10 as 22:30
ARAÚJO, Fabiano da Silva (Pós-Graduando em Letras, CPTL/UFMS) [email protected]
Alterbiografia e História em Minhas histórias dos outros, de Zuenir Ventura
FIGUEIREDO, Carlos Vinicius da Silva (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul)
[email protected]. Quanto ao futuro: o mercado cultural em A hora da estrela
SANTOS, Luciene dos (Acadêmica de Letras, CPTL/UFMS). A Ironia Camiliana no Amor de
Perdição
SALA 03
C.L N. 11 - COLONIZAÇÃO, CULTURA E POLÍTICA: DA ERA VARGAS
A COLONIZAÇÃO SUL-MATO-GROSSENSE
Seção I – 19:15 as 20:50
GARNICA JUNIOR, José Miguel (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL, bolsista
PIBIC/UFMS) [email protected]. A marcha para o oeste: um estudo da criação da
Colônia Agrícola Nacional de Dourados
MAZOTI, Lays Matias.(Acadêmica do curso de História UFMS/CPTL, bolsista de iniciação
científica). A teoria carnavalesca na produção musical do Estado novo (1937-1945)
SAUL, Regivan Antonio de. (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL).
[email protected] . O processo de colonização do extremo Noroeste Paulista: Um
olhar dentro da Marcha para o Oeste
SILVA, Juliana Sanches (Mestranda em História, UFGD) [email protected] . A
Companhia da Viação São Paulo-Mato Grosso e suas relações históricas, políticas e
culturais (Coordenadora)
Seção II – 21:10 as 22:30
MAZIERO, Cristina Z. ( Mestranda em História, UFGD) [email protected] A
política de colonização sul-mato-grossense: nova Andradina e as relações de poder
MONTEIRO, Maria Aparecida Henrique (Acadêmica do curso de História UFMS/CPTL) A
Política Econômica e Educacional de Vargas no período de 1937 a 1945: reflexos positivos e
negativos
TAVEIRA, Caroline Gonçalves (Acadêmica do curso de História UFMS/CPTL)O uso dos
meios de comunicação como forma de controle ideológico na Ditadura de Vargas
SALA 04
C.L N. 12 – A QUESTÃO AGRÁRIA, A IMIGRAÇÃO E A FRONTEIRA:
UM DEBATE INTERDISCIPLINAR
Seção I – 19:30 as 21:00
ALMEIDA, Rosemeire Ap.(Profa Dra em Geografia UFMS/CPTL ) [email protected]
Análise das atividades não-agrícolas nos assentamentos da microrregião de Três
Lagoas/MS na perspectiva do habitus camponês (Coordenadora)
COELHO, Fabiano (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL, bolsista iniciação científicaCNPq). Relatos e experiências no contato com a pesquisa sobre a questão agrária
MARTIN, Andrey M. (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL, bolsista de iniciação
cientifica – CNPq) Perspectivas de estudos sobre as representações no assentamento Pontal
do Faia - MS
KUDLAVICZ, Mieceslau (Acadêmico do Curso de Geografia UFMS/CPTL)
[email protected]. Camponeses expropriados do campo buscam trabalho e
subsistência na cidade
VENDRAMEL, Giani (Acadêmica do curso de História, Bolsista de Iniciação Científica,
UFMS/CPTL). Colonização e a conquista de terra por imigrantes italianos no município de
Floreal-SP
Seção II - 21:10 as 22:30
BALLER, Leandro (Mestrando em História, UFGD Universidade Federal da Grande Dourados)
[email protected] Fronteiras, representações e identidades
BORGES, Maria Celma (Professora Dra. em História, UFMS/CPTL) [email protected]
No fazer-se da pesquisa sobre a questão agrária no Pontal do Paranapanema: práticas e
representações do MST
MOTA, Juliana Grasiéli Bueno (Acadêmica do curso de Geografia UFMS/CPTL, bolsista CNPq
PIBIC) juliana_grasié[email protected] . Os conflitos pela posse e uso da terra no espaço SulMatogrossense: luta e resistência dos excluídos do campo
SOUZA, Roney Salina. (Mestrando em História UFGD) [email protected] . Oriente Médio:
da formação da identidade árabe à imigração
SALA 05
C.L N.13- HISTÓRIA NOVOS OBJETOS, NOVAS ABORDAGENS
Seção I – 19:15 as 20:50
ALVARENGA, Paula Regina (Mestranda em História, UFGD) [email protected] A
literatura teatral e os novos objetos da história (Coordenadora)
GIMENEZ, Mariana Quadros (Acadêmica do curso de História UFMS/CPTL, Bolsista de
Iniciação Científica) Travestis profissionais do sexo: um estudo de gênero
GUIMARÃES, Maura Tânia. (Acadêmica do curso de História, UFMS/CPTL)
[email protected] . O luxo como objeto de poder, desejo e consumo no reinado de
Luís XVI – O Rei Sol
QUEIROZ, Vânia Aparecida de Jesus (Acadêmica do curso de História - UFMS/CPTL)
[email protected] . Loucura e instituição: manicômio como lugar de exclusão
Seção II – 21:10 as 22:30
ULIANA, Márcia Bortoli (Mestranda em História, UFGD) [email protected].
Indumentária Gaúcha: uma breve apresentação do Movimento Tradicionalista Gaúcho
VALVERDE, Ivando. (Mestrando em História, UFGD) [email protected] O Rap
enquanto principal veículo do Movimento Hip Hop na cidade de Dourados
VIEIRA, Tiago de Jesus (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL)
[email protected] Música punk: cultura e juventude no Município de Ilha Solteira /
SP na década de 90
RESUMOS
AGOSTINHO, Pedro Antonio. (Professor Me. em História da Rede Estadual de Educação do
Estado de Mato Grosso do Sul) [email protected]
Educação, Etnias: combate ao preconceito étnico-cultural e/ou de gênero – contribuições ao
debate
É de conhecimento geral a forma pela qual foi abolida a escravidão no Brasil, ausência de
projeto(s) que abrangessem todo corpo “beneficiado” e / ou “emancipados”, que já haviam
sofridos um duro revés com a Lei de 1850 que lhes restringia drasticamente o acesso à
propriedade fundiária. Na nova ordem, aqueles descendentes de Africanos entre outros gêneros
sociais procuravam estabelecer relações - que de alguma maneira - rendesse-lhes algum tipo de
comodidade. Os conceitos e as classificações servem de ferramentas para operacionalizar o
pensamento. È neste sentido que o conceito de raça e a classificação da diversidade humana em
raças foi construída O conceito de “racismo” foi a tônica estabelecida pelo pensamento, ou do
modo de pensar em que se deu grande importância à noção da existência de raças humanas
distintas e superiores umas às outras de acordo com a matriz racial. O “racismo” não é uma teoria
científica, mas uma construção histórica, um conjunto de opiniões pré concebidas onde a
principal função é valorizar as diferenças biológicas entre os seres viventes classificados na raça
humana.
ALMEIDA, Denise Vicente (Acadêmica do curso de Direito da UFMS/CPTL) [email protected]
A problemática da água sob o enfoque do direito
A água tem-se interposto no mundo como um bem essencial à vida de todos seres vivos; no
entanto, constata-se que o homem (por meio do avanço tecnológico, crescimento populacional e
seu egoísmo) vem desgastando-a de maneira a alavancar uma possível extinção de sua própria
natureza.
O Direito, visando estabelecer harmonia na vida em sociedade, vem-se movimentando para
defender o direito da natureza (especificamente a água) de ser preservada e o direito do homem a
vida; para tanto há uma vasta legislação que foi sendo colocada em vigor progressivamente no
decorrer da nossa história. A utilização da água implica o respeito à lei. Sua proteção constitui
uma obrigação jurídica para todo o homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve
ser ignorada nem pelo Homem nem pelo Estado.
ALMEIDA, Rosemeire Ap.(Professora Dra. em Geografia UFMS/CPTL ) [email protected]
Análise das atividades não-agrícolas nos assentamentos da microrregião de Três
Lagoas/MS na perspectiva do habitus camponês
Certamente é a partir da visão Chayanoviana que a compreensão acerca das formas de recriação
do campesinato tem seus principais fundamentos. Ao desvendar a importância da busca pela
proporcionalidade entre trabalho e consumo no modo de vida camponês, Chayanov (1974) nos
oferece a possibilidade de entender que a existência de um desequilíbrio entre os fatores
primordiais da unidade camponesa (terra, trabalho e capital) gera estratégias a fim de atingir o
grau de satisfação das necessidades. Estas estratégias vão desde o aumento da exploração da
força de trabalho familiar à busca de ganhos externos até em atividades não-agrícolas. Portanto,
nada mais pertinente do que evocar este debate, logo que tem crescido o interesse entorno das
atividades não-agrícolas desenvolvidas pelos camponeses-assentados inclusive no sentido de
interpretá-las como símbolo da perda de importância do campo ou de uma possível agricultura de
tempo parcial.
ALVARENGA, Paula Regina (Mestranda em História, UFGD) [email protected]
A literatura teatral e os novos objetos da história
A história tem uma escrita? O que são os novos objetos da história e qual sua relação com a
literatura? A escrita da História teve início na Europa tendo como base ideológica o positivismo e
fundamentos nos aspectos econômicos ou demográficos nas estruturas sociais cuja certeza
metodológica não respondeu por muito tempo os fenômenos da sociedade diante de suas
transformações. Estas por sua vez foram exigindo que se pensassem novas teorias,
conseqüentemente, novas estratégias nos campo da investigação. O olhar até então macrohistórico terá novo foco com base em outros elementos que compõe as relações humanas como
aspectos do nascimento e morte, da constituição das famílias, a visão dos vencidos, ou seja, a
micro-história. Neste trabalho pretendo tecer algumas correlações da narrativa histórica na
literatura teatral com foco nas figuras de linguagem: ironia, humor, realismo.
ARAÚJO, Beatriz de Castro Sanches Azevedo (Mestranda -PUC/SP) [email protected]
História e fontes Orais: um diálogo interdisciplinar com Alessandro Portelli.
Neste texto, busco compreender o papel da subjetividade nos trabalhos com memórias e com
fontes orais. Seguindo nessa direção procuro um diálogo interdisciplinar com Alessandro Portelli
por meio do texto “A Filosofia e os Fatos” onde o autor nos propõe uma reflexão sobre a forte
presença da subjetividade nos trabalhos em que as fontes são pessoas e não documentos.
Lançando mão das narrativas do ex-escravo Frederick Douglas no século XIX e do operário
italiano Ferrúcio Mauri no século XX Portelli nos alerta sobre o risco que corremos se não
formos capazes de reconhecer a presença ativa da subjetividade de nossas fontes. Desta forma,
podemos cair no erro de não recupera-las corretamente.
ARAÚJO, Fabiano da Silva. (Pós Graduando em Letras,UFMS/CPTL) [email protected]
Alterbiografia e história em minhas histórias dos outros, Zuenir Ventura
O objetivo deste estudo é uma análise de dois elementos das memórias autobiográficas, Minhas
histórias dos outros (Planeta, 2005), de Zuenir Ventura, um dos mais brilhantes jornalistas de
nosso tempo. O primeiro elemento, a alterbiografia, no sentido em que possibilita ao autor
reviver suas lembranças, realizando vários empréstimos das lembranças alheias, conseguindo
alternâncias entre depressões e euforias, desencantos e esperanças. O segundo elemento, a
história, no retrato muito interessante, possibilitado pelo autor, das principais mudanças
comportamentais, políticas e sociais desde os anos 50, até os dias atuais. Essas oscilações
discursivas presentes no livro do desmemoriado Zuenir conduzem o leitor por uma encantadora e
deslumbrante aventura humana.
ARAÚJO, Fabiano da Silva. (Pós Graduando em Letras, UFMS/CPTL) [email protected]
Uma leitura da ditadura no diário do farol
Este trabalho tem como objetivo realizar uma leitura da ditadura brasileira na obra Diário do
Farol (Nova Fronteira, 2002) do escritor baiano João Ubaldo Ribeiro, um dos autores mais
expressivos da literatura brasileira contemporânea. Ao adentrarmos na obra nos deparamos com
um narrador, em primeira pessoa, que relata várias passagens de sua vida divulgando a descrição
e a contemplação do mal. Esse narrador se vangloria em relatar seus feitos perniciosos durante a
juventude, mas, é no período ditatorial que consegue potencializar suas ações maléficas contra
seus desafetos. Considerada como um dos sistemas responsáveis por profundas transformações
na estrutura da sociedade, nos comportamentos políticos e nas manifestações culturais, a ditadura
ganha uma nova roupagem nesse romance contemporâneo, ela é a força-motriz do mal que
macula e prolifera na sociedade brasileira da década de 70.
ÁVILA, Vivian Helena (Acadêmica do curso de Geografia UFMS/CPTL)
[email protected]
ALMEIDA, Rosemeire Ap. de UFMS/CPTL (Orientadora) [email protected]
Análise das atividades não-agrícolas nos assentamentos do município de Santa Rita do
Pardo/MS: a questão das carvoarias
Objetivou-se identificar a existência de atividades não-agrícolas, em especial, nos projetos de
reforma agrária do município de Santa Rita do Pardo/MS para analise do papel dessa atividade na
composição da renda, verificando se esta atividade é complementar ou a única fonte financeira
das famílias assentadas. Estudando também as condições de trabalho que envolve esta atividade
nos assentamentos. A pesquisa foi realizada com prévio levantamento bibliográfico e documental
em seguida, por meio do trabalho de campo, aplicamos questionários estruturados, coletamos
depoimentos e registramos imagens junto às famílias assentadas. Posteriormente, fizemos a
seleção do material referente às famílias assentadas que exerciam atividade carvoeira para
tabulação e analise.
BALLER, Leandro (Mestrando em História, UFGD Universidade Federal da Grande Dourados)
[email protected]
Fronteiras, representações e identidades
Esta comunicação é parte integrante de alguns resultados que venho obtendo com a pesquisa
desenvolvida no Programa de Pós-graduação em História, da UFGD. Se propõe em discutir
brevemente a complexidade representacional na fronteira entre Brasil e Paraguai, mais
especificamente no espaço territorial compreendido no atual Estado do Paraná, para com o país
vizinho. Neste amplo espaço de dualidades, venho estabelecer maiores reflexões acerca de
indivíduos que integram esse espaço fronteiriço, os brasiguaios. Em âmbito disso, perceber os
principais aspectos culturais que vem se formando na fronteira, abarcando especialmente esse
movimento intenso entre os dois países, que vem se dando por várias décadas e na atualidade
sente-se pertencido com os ideais do nacionalismo mais fortes, justificando assim algumas de
suas atitudes e atividades na fronteira.
BARBOSA, Leandro Mendonça (Acadêmico do curso de História, Campo Grande, UFMS)
[email protected]
Os conceitos de Mito - De Detienne a Cassirer
O conceito acerca do mito é, sem sombra de duvidas, um conceito muito controverso e abstrato.
Através da interdisciplinaridade, antropólogos, historiadores, filólogos e filósofos estudam este
conceito e qual a sua influencia na sociedade. O filólogo francês Marcel Detienne possui vastos
estudos com o intuito de conceituar a palavra mito. Entre estes estudos esta o clássico verbete
“Mito”, na Enciclopédia Einaudi, e a obra A Invenção da Mitologia. O filosofo neokantiano
alemão Ernest Cassirer alia o mito a outras formas de manifestações – como a linguagem – e em
suas obra O Mito do Estado e Antropologia Filosófica, expõe o mito de uma forma psicológica e
social Este trabalho pretende analisar as semelhanças e as diferenças entre estes dois autores e
qual as suas opiniões e concepções deste conceito tão abstrato, o mito.
BEGNHOSSI, Ana Laura (Acadêmica do curso de História UFMS/CPTL)
Friedrich Nietzsche e o conceito de valores : uma análise de “Assim falava Zaratustra” .
Esta comunicação tem a finalidade de refletir a importância do estudo do filósofo alemão
Friedrich Nietzsche. O fio condutor dessa análise será a obra “Assim falava Zaratustra”, onde tem
um estilo poético sob a mascara do lendário sábio persa. A partir do estudo da obra pode-se
discutir a filosofia anunciada do eterno retorno, super homem, transmutação de valores e critica a
moral cristã. Podendo ressaltar sua posição com referência à sociedade e valores, específicos dos
alemães. Sendo um filósofo do “devir” e não do “ser”, afirmações enriqueceram a filosofia
moderna. Seus trabalhos trouxeram uma nova concepção da filosofia, ou seja, uma perspectiva de
não procurar um tipo de sistematização, desvincular-se da moral, não ter um ideal do
conhecimento, mas sim interpretá-lo.
BENEVIDES, Mirian Grasiela Teodoro (Acadêmica do Curso de Geografia UFMS/CPTL)
[email protected]
AVELINO JÚNIOR, Francisco José (Orientador) [email protected]
A situação dos índios Karajá do Araguaia: um estudo de caso da aldeia São Domingos
(Krehawã)
O objetivo deste trabalho é efetuar um levantamento sobre a história dos índios Karajá e as
transformações culturais na aldeia KREHAWÃ no norte de Mato Grosso onde 16% da extensão
total do estado pertence a reservas indígenas, onde os primeiros contatos homem branco com os
índios se da por volta do século XVII. Esses contatos foram marcados por destruição e
dominação da cultura em favor de uma sociedade dominante e mercantilista. A metodologia
utilizada para elaboração desse artigo compreendeu leituras e entrevistas realizada durante a saída
de campo e dados da FUNAI. Podemos concluir que a revolução tecnológica trouxe
conseqüências graves para comunidade Karajá e a agricultura mecanizada imposta pela FUNAI
faz com que eles deixassem de produzir o necessário a subsistência e consequentemente os índios
se tornaram cada vez mais dependentes do governo federal.
BERTUCI, Aline Alves (Acadêmica do curso de História UFMS/CPTL)
Umbanda e o preconceito: algumas reflexões
Nesta proposta de trabalho, pretende-se tratar o preconceito circundante a Umbanda, no que diz
respeito aos não praticantes, e o conhecimento do tema pelos mesmos. Religião afro-brasileira
com provável inicio na década de 1930, tende a trazer consigo o preconceito que rodeia tudo que
se refere ao negro, devido a cultura escravista do nosso país. Diferentemente do que se imagina,
as entidades da umbanda, em sua maioria, caracterizam-se pela tendência ao bem. Para tal, serão
realizadas entrevistas com praticantes de outras religiões, principalmente os de religião católica,
dando enfoque a Historia Oral como fonte para esta pesquisa.
BLINI, Fernando Alves. (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL) [email protected]
REIS, Nazareth dos (Orientador)
A missão salesiana em Três Lagoas e os projetos sociais desenvolvidos para a juventude
A Missão Salesiana de Mato Grosso abrange uma série de atividades por intermédio de colégios e
instituição de ensino superior, que contribuem para manutenção das obras sociais, paróquias,
missões indígenas e obras que têm, hoje, profundas raízes na vida social e culturas dos estados de
Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, realizando diversas atividades filantrópicas em favor das
crianças, adolescentes, jovens, as classes sociais menos favorecidas, atingindo grande parte da
população da região onde está inserida.O objetivo da realização deste trabalho é mostrar a
sociedade três lagoense a existência de projetos sociais desenvolvidos pela missão Salesiana em
Três Lagoas à partir do ano de 2000, caracterizando a população alvo destes projetos e seus
objetivos, afim de incentivar a participação de demais membros da sociedade.A pesquisa está
sendo feita através do levantamento de dados sobre os projetos existentes em Três Lagoas, junto
à sede da Missão Salesiana no município.
BORGES, Maria Celma (Professora Dra. em História, UFMS/CPTL) [email protected]
No fazer-se da pesquisa sobre a questão agrária no Pontal do Paranapanema: práticas e
representações do MST
Na pesquisa sobre a questão agrária no Pontal do Paranapanema foi possível perceber que as
práticas e representações do MST estão inter-relacionadas, dimensionando espaços objetivos e
subjetivos desenhados pelos diversos sujeitos na luta pela terra e para nela permanecer. Lugares
da memória e da história foram evidenciados nas fontes orais, entre outras, possibilitando a
compreensão de que há uma interação entre sujeito e objeto, condições subjetivas e objetivas,
indivíduo e coletivo. Daí os alicerces que a teoria das representações sociais e da história social
ofereceram para essa abordagem. Fez-se necessário então compreender as práticas estabelecidas
pelas ocupações, acampamentos, marchas, assentamentos, entre inúmeros outros espaços e ações,
tal como as representações que delas derivaram na luta por novos e velhos direitos.
CAMACHO, Rodrigo Simão (Acadêmico do curso de Geografia UFMS/CPTL)
[email protected]
ALMEIDA, Rosemeire de (Orientadora) [email protected]
Questão agrária e ensino da geografia nas séries iniciais do ensino fundamental na escola
Raquiel Jane Miranda no município de Paulicéia
A questão agrária está presente na realidade dos alunos da escola EMEF Raquiel Jane Miranda,
onde estudam alunos oriundos da área rural sendo em sua maioria assentados. Na necessidade de
se trabalhar a partir da realidade desses alunos, se faz necessário conhecer a questão agrária no
Brasil e trabalhá-la em sala de aula tendo em vista que precisamos fazer uma educação que seja
“[...] instrumento de transformação social”. (LUCKESI apud MONTEIRO, 2002, p. 35)”. É
necessário que a escola deixe de ser reprodutora e passe a ser transformadora, colocando a
educação e “[...] o conhecimento científico a serviço da transformação e da justiça social”.
(OLIVEIRA, 1999, p.64). Nesta perspectiva a geografia como disciplina escolar depende da
tendência pedagógica empregada pelo professor, pois, “[...] A geografia pode servir para tornar
os homens cidadãos esclarecidos [ou] poderá servir para aliená-los“. (MOREIRA, 1994, p.58).
CAMARGO, Isabel Camilo de. (Acadêmica do curso de História, UFMS/CPTL)
[email protected]
BORGES, Maria Celma (Orientadora) [email protected]
Práticas e Representações da capoeira em Três Lagoas/MS: considerações da Iniciação
Científica
Esta comunicação tem como objetivo debater a construção da pesquisa de Iniciação Científica
“Práticas e Representações da capoeira no município de Três Lagoas: uma herança cultural ou
uma forma de resistência?” Apresentaremos um embasamento teórico sobre o tema da
escravidão, visando o escravo como agente social e analisando a visão do branco em relação à
família escrava. Discutiremos também o uso de fontes orais. No presente estudo realizamos a
pesquisa de campo para conhecermos como os praticantes da capoeira a concebem; o que acham
da participação feminina e como vêem a relação entre os vários grupos da cidade. Na pesquisa,
até o momento, é possível perceber que a herança cultural e as formas de resistência estão interrelacionadas.
CAMARGO, Isabel Camilo de. (Acadêmica do curso de História, UFMS/CPTL)
[email protected]
BORGES, Maria Celma (Orientadora) [email protected]
Práticas e Representações da capoeira em Três Lagoas/MS: uma herança cultural ou forma
de resistência?
parte do resultado da pesquisa de Iniciação Científica “Práticas e Representações da
capoeira no município de Três Lagoas: uma herança cultural ou uma forma de resistência?” No
decorrer do trabalho realizamos um embasamento teórico sobre o tema da escravidão; além de
um estudo sobre o uso de fontes orais e como trabalhá-las. A pesquisa de campo foi importante para
conhecermos como os praticantes da capoeira a concebem. Na pesquisa, até o momento, é
possível perceber que a herança cultural e as formas de resistência estão inter-relacionadas.
Este painel é
CAVALCANTE, Thiago Leandro Vieira (Mestrando em História UFGD Universidade Federal
da Grande Dourados) [email protected]
América Colonial – espaço de recriações (criações) mitológicas
Neste trabalho analiso os processos de recriação ou criação de mitos indígena pelos europeus na
América Colonial. Sendo que o foco será concentrado no Mito do Pay Sumé, um possível mito
indígena que teria sido recriado pelos europeus passando então a ser analisado, exposto e
utilizado como a presença de São Tomé na América. Há ainda a possibilidade, se considerarmos
que o mito do Pay Sumé pode não ter existido nas sociedades indígenas, do mito ter sido criado
integralmente por europeus, sendo que os Jesuítas foram os grandes beneficiários desse processo.
Este trabalho considera inclusive o Brasil, que normalmente é analisado a parte da História da
América. Este trabalho é parte de minha pesquisa de mestrado que está sendo desenvolvida na
UFGD.
COELHO, Fabiano (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL, bolsista de iniciação
científica-PIBIC/CNPq)
BORGES, Maria Celma (Orientadora)
Relatos e experiências no contato com a pesquisa sobre a questão agrária
Esta comunicação tem por objetivo relatar algumas experiências iniciais ligadas ao campo da
pesquisa, particularmente ao projeto, sendo que o tema de trabalho é “Práticas e Representações
do Movimento dos trabalhadores Rurais Sem Terra: a mística e a luta pela terra no acampamento
Madre Cristina no Alto Paraná”. Este acampamento se localiza no município de Itapura-SP.
Neste exercício que gira em torno da comunicação e da troca de experiências pretendo apontar
algumas possibilidades metodológicas na pesquisa em história, como o estudo da iconografia e
das fontes orais. Objetivo ainda compartilhar algumas problemáticas que desde já permeiam o
trabalho.
DORO, Norma Marinovic (Profa. Dra. em História UFMS/CPTL) [email protected]
O índio no imaginário produzido no processo de independência da América Espanhola.
Nesta comunicação pretende-se abordar através da análise de documentos da época colonial,
como no processo de independência da América Espanhola do século XIX, a elite crioula
elaborou um imaginário social baseado nas tradições dos grandes impérios indígenas e visando
criar uma nova identidade que pudesse se contrapor à identidade espanhola.
A utilização de várias imagens da cultura indígena, que na realidade em grande parte já havia
sido destruída pelos colonizadores, atuou como força impulsionadora dos ideais que visavam à
formação de uma nação livre. Essas questões serão analisadas dentro da perspectiva da história
do imaginário.
FARIA, Cleoslei de. (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL) [email protected]
Itapura no século XIX: o estabelecimento de uma vila militar (1858-1890)
O governo imperial brasileiro cria em 1858 a Colônia Militar e Estabelecimento Naval de Itapura,
na então Província de São Paulo, próximo à foz do rio Tietê no rio Paraná. A colônia teria o
caráter militar, naval e civil cuja finalidade era demarcar o território meridional do país, existindo
ali marinheiros, soldados, escravos e índios a constituir os primeiros povoados do interior de São
Paulo à divisa provincial com o então Mato Grosso, no período anterior à Guerra do Paraguai. O
objetivo que aqui propomos é fazer uma (re) leitura da história pelo viés do cotidiano em Itapura
no século XIX, tendo como documento básico o artigo do historiador Fausto Ribeiro de Barros
publicado pelo Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, em 1957, bem como outras fontes
referentes ao tema. Nesta pista, propomos ainda discutir entremeio alguns reforços teóricos que
constituem base elementar para a historiografia praticada no tempo presente, isto é, a influência
que temos da École des Annales ao ofício do historiador brasileiro.
FERNANDES, Dennis Rodrigo Damasceno. (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL,
bolsista de iniciação científica). [email protected]
OLIVEIRA, Vitor Wagner Neto de. (Orientador)
Aspectos históricos da conversão dos índios Terena ao pentecostalismo
O propósito desta comunicação é apresentar os resultados iniciais da investigação das missões
pentecostais entre os índios Terena, tendo como foco a realidade da Usina DEBRASA, distrito
que compõe a cidade de Brasilândia no estado do Mato Grosso do Sul. A empresa em questão
utiliza a mão-de-obra indígena para o corte da cana-de-açúcar. A problematização deste
fenômeno religioso é o cerne desta comunicação. Para realizar esse estudo busca-se o referencial
teórico respaldado nas concepções sobre os costumes religiosos dos Terena e do pentecostalismo.
Que possibilite compreender as transformações provocadas por este impacto religioso no
cotidiano dos índios, bem como a compreensão de uma nova história indígena.
FERNANDES, Marcos.(Professor de História UFMS/CPTL) [email protected]
Preservação de fontes documentais de valor histórico
Nesta comunicação relataremos nossas experiências pessoais em trabalhos realizados junto à
Prefeitura Municipal de Andradina no sentido de criar condições mais apropriadas para a
preservação de documentos que estavam em condições de risco. Apenas relataremos as nossas
experiências, bem como também trabalharemos questões relativas aos embasamentos legais para
a formação de um arquivo público. Não é nosso propósito entrar em questões específicas da
arquivologia, uma vez que nos falta até mesmo os conhecimentos técnicos dessa área;
abordaremos apenas nossas experiências práticas, nossas dificuldades e nossos êxitos. Esperamos
assim poder contribuir para uma melhora no sentido de preservar com mais responsabilidade as
fontes documentais públicas.
FIGUEIREDO, Carlos Vinícius da Silva (Graduando do curso de Letras UFMS/CPTL)
[email protected]
NOLASCO, Edgar Cezar (Orientador)
Quanto ao futuro: o mercado cultural em A hora da estrela
Nosso texto deter-se-a em analisar criticamente o contexto histórico – cultural que atravessa a
obra de Clarice Lispector, evidenciando a questão cultural (cultura de massa) e por extensão os
seres marginalizados que habitam a narrativa. O fato é que na pós-modernidade os conceitos
canônicos, como o de Cultura, por exemplo, estão por serem revisitados, desconstruídos e
repensados, tanto são as diferenças sociais, culturais, políticas e étnicas que hibridizam o mundo
contemporâneo.
FLORES, João (Mestrando em História, UFGD) [email protected]
ZORZATO, Osvaldo (Orientador)
Formação de fazendas em Território Kadiwéu
Este trabalho tem por finalidade descrever e analisar como se deu o processo de formação de
fazendas nos territórios Kadiwéu. Sabe-se que no processo de formação destas fazendas, os
índios mantiveram contatos com os fazendeiros, porém estes nem sempre foram amistosos. O
fato é que apesar de ter ocorrido a formação de grandes fazendas, a situação financeira dos índios
não mudou, os problemas sociais e econômicos ainda se fazem presentes na reserva, assim como
o conflito pela posse das terras que ainda não foi totalmente resolvido.
Vale ressaltar, que apesar dos problemas enfrentados os índios Kadiwéus lutam para preservar
sua cultura que é baseada no pastoreio, caça, coleta e nas artes em cerâmicas. Nesse sentido,
estudar a formação de fazendas em territórios Kadiwéu, é estudar a cultura desse povo que muitas
vezes não foi valorizada pelos fazendeiros.
FRESQUI, Juliana Cristina (Acadêmica do curso de Letras, bolsista PIBIC/CNPq-UFMS/CPTL)
[email protected]
Variações Lingüísticas em Camapuã e no Pantanal do Nabileque
Neste trabalho, foram realizados estudos dos aspectos Lexical e Sintático, a partir do questionário
Semântico-Lexical e das Narrativas, proposto pelo projeto (Atlas Lingüístico de Mato Grosso do
Sul), levando-se em conta a flora e a fauna com base na etimologia, no conceito do dicionário e
no contexto (frase) e nas narrativas, a flexão no sintagma nominal, as ordens SV e VS, o pronome
reto como complemento e a queda do objeto, nas localidades de Camapuã e Pantanal do
Nabileque, no Estado de Mato Grosso do Sul.
FRESQUI, Juliana Cristina (Acadêmica do curso de Letras, bolsista PIBIC/CNPq-UFMS)
[email protected]
Atlas Lingüístico de Mato Grosso do Sul: descrição Lexical em Porto Esperança
Nesta pesquisa, foram realizados estudos de aspecto Lexical na localidade de Porto Esperança,
com o objetivo de constatação da diversidade lingüística existente, tendo em vista os diferentes
falares, a partir do Questionário do Semântico – Lexical, proposto pelo Atlas Lingüístico de Mato
Grosso do Sul, considerando o banco de dados obtidos com auxilio do programa computacional
SPDGL (Sistema de Processamento de Dados Geolingüísticos), levando – se em conta a
descrição da flora e da fauna, de acordo com a etimologia, conceito do dicionário e contexto. Este
trabalho exigiu descrições com base na Dialetologia e Sociolingüística, com o intento de
documentar o registro coloquial do falante, observada as influências lingüísticas ou
extralingüísticas por migrantes ou imigrantes.
GARNICA JUNIOR, José Miguel (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL, Bolsista
PIBIC/UFMS) [email protected]
DORO, Norma Marinovic (Orientadora)
A marcha para o oeste: um estudo da criação da Colônia Agrícola Nacional de Dourados
A presente comunicação tem por objetivo procurar discutir alguns aspectos da política de
ocupação do território brasileiro iniciada no primeiro governo de Getulio Vargas, chamada de
Marcha Para o Oeste. Expressão essa que foi utilizada pelas elites dirigentes do Brasil para
motivar a expansão capitalista em áreas de pouca “densidade populacional” e “muita” terra fértil.
Diversas ações e empreendimentos foram realizados para concretização dessa política podendo
salientar a criação de novos territórios federais e colônias agrícolas. O objetivo central desse
trabalho será analisar a criação da Colônia Agrícola Nacional de Dourados a (CAND), que
ocorreu em 1943, porém só instituída em 1 de janeiro de 1944, no extremo sul do Estado de Mato
Grosso hoje Mato Grosso do Sul. Sendo assim buscaremos compreender os aspectos históricos da
criação da (CAND), e pontos peculiares de sua implantação.
GIMENEZ, Mariana Quadros (Acadêmica do curso de História, bolsista de Iniciação Científica,
UFMS/CPTL)
BORGES, Maria Celma (Orientadora)
Travestis profissionais do sexo: um estudo de gênero
As travestis representam seus corpos e suas vidas na busca de um feminino ou algo que elas
consideram feminino. Em sua linguagem êmica, querem ser mulheres ou se sentir mulher.
Portanto, podemos denominar esta discussão como estudo de gênero, na medida em que estes
sujeitos, mesmo pertencentes biologicamente ao sexo masculino, se desenham corporal, cultural e
subjetivamente de forma feminina (BENEDETTI, 2002). O uso do termo gênero surge com a
pluralização do termo “mulheres”, desafiando os estudos voltados para as mulheres de hegemonia
heterossexual da classe média branca, e fazendo surgir uma fragmentação de uma idéia universal
de “mulheres”, destacando neste momento, raça, etnia, classe, sexualidade e orientação sexual.
Desta forma, levando em consideração a sua identificação social como pertencentes ao gênero
feminino e as conseqüências que esta escolha implica, o estudo volta-se para questões
relacionadas as travestis profissionais do sexo na cidade de Três Lagoas – MS.
GUIMARÃES, Maura Tânia. (Acadêmica do curso de História, UFMS/CPTL)
[email protected]
O luxo como objeto de poder, desejo e consumo no reinado de Luís XVI – O Rei Sol.
Esta comunicação tem por objetivo apresentar os progressos do projeto de pesquisa que se iniciou
em 2005 e que pretende refletir acerca das peculiaridades da história do luxo, mais
especificamente analisar o legado deixado por Luís XIV, no que diz respeito a indumentária e aos
adornos usados por ele, considerando que foram copiados mundo afora, tornando-se um símbolo
de status. Este projeto objetiva também analisar e compreender nas fontes bibliográficas o
momento histórico ocorrido na França entre 1643 a 1715, onde o luxo foi projetado para fora dos
muros de Versailes, tornando-se fonte de lucro e deixando de ser um privilégio apenas da
nobreza. Entre outros questionamentos pertinentes interrogamos se este legado deixado por Luís
XIV seria um dos fatores que contribuem para que o conhecimento intelectual que possibilita
riqueza no campo do saber seja pouco valorizado atualmente, pois a sociedade moderna
privilegia o ter em detrimento do ser e ainda se essa herança contribuiu para a superficialidade
das relações humanas hoje.
KUDLAVICZ, Mieceslau (Acadêmico do Curso de Geografia UFMS/CPTL)
[email protected]
TEIXEIRA, Jodenir Calixto (Orientador) [email protected]
Camponeses expropriados do campo buscam trabalho e subsistência na cidade
Este trabalho é parte do projeto de pesquisa, em andamento, da disciplina teoria e método, tendo
como objetivo entender o processo histórico do Bairro Jardim Itália – município de Tupi
Paulista/SP, num recorte temporal que se inicia a partir de 1980, até os dias atuais. A partir da
aplicação de questionário junto às famílias residentes no bairro, percebe-se que, na sua maioria,
são oriundos da área rural. Expropriados e expulsos do campo vão para a cidade, originando
assim bairros de população excluída, de baixa renda e de baixo nível de escolaridade, buscando
adaptar-se a um novo modo de vida e exercendo uma nova atividade econômica, e participando
de uma nova divisão social do trabalho. Visa também explicar quais são os agentes responsáveis
pela produção desse espaço, pois se trata de casas financiadas pelo Estado.
LAZARINI; João Batista.(Acadêmico de História CPTL/FMS) [email protected]
O mito do Rei do Gado
A pesquisa gira em torno da desmistificação do mito do rei do gado que foi criado em 1945
através da musica “Rei do Gado” de João Alves, e interpretada primeiro por Tião Carreiro e
Pardinho a música teve a partição de Nego Viana que, segundo fontes orais, foi o responsável
pela ultima estrofe que diz; “quem quiser saber meu nome que não se faça de arrogado e só
chegar lá em Andradina e perguntar pelo rei do gado”. Essa parte foi criada em alusão a Antonio
Joaquim de Moura Andrade importante fazendeiro da região de Andradina que depois deste fato
ficou conhecido como o ‘REI DO GADO. O mito mostra um homem do povo, boiadeiro errante
que atravessa o país comprando e vendendo gado no lombo de um cavalo. O projeto tem por
finalidade mostrar a realidade sobre o "rei do gado" e o jogo de poder da época para a construção
de Andradina.
MARTIN, Andrey M. (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL, bolsista de iniciação
cientifica – PIBIC/CNPq)
BORGES, Maria Celma (Orientadora).
Perspectivas de estudos sobre as representações no assentamento Pontal do Faia - MS
Tendo como proposta dar continuidade aos estudos sobre a questão agrária no município de Três
Lagoas-MS, encontramos no debate sobre as representações sociais a possibilidade de
compreender algumas das questões que norteiam a pesquisa. Diante de um cenário marcado nos
últimos anos por uma série de episódios envolvendo desapropriação de terras, a pesquisa sobre a
representação da terra e o cotidiano dos assentados pode elucidar aspectos sobre as relações
sociais no assentamento, como, por exemplo, a ação dos agentes mediadores, bem como as
relações de trabalho vividas em outros locais, geradas a partir das experiências dos sujeitos. Desta
maneira, o estudo das representações implica apreender um modo de vida, de anseios e de lutas
destes assentados.
MARTIN, Andrey M. (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL, bolsista de iniciação
cientifica –PIBIC/CNPq)
BORGES, Maria Celma (Orientadora).
Entre o campo e a cidade: relatos e experiências dos assentados do Pontal do Faia - MS
O estudo presente neste painel refere-se á análise da região do bolsão sul-mato-grossense,
especificamente do assentamento Pontal do Faia, no Município de Três Lagoas. Diante de um
cenário marcado nos últimos anos por uma série de episódios envolvendo desapropriação de
terras, os estudos sobre a representação da terra e o cotidiano dos assentados possibilitam elucidar
aspectos sobre as relações sociais no assentamento, como a relação com os agentes mediadores e
a relação de trabalho, geradas a partir das experiências dos sujeitos. Em traços de seu passado, os
sujeitos constroem no presente seus sonhos, o que demonstra que a luta pela terra representa mais
que a conquista de um pedaço de chão. Desta maneira, cultura e identidade passam a ser
apreendidas como todo um modo de vida e de luta.
MAZIERO, Cristina Z. ( Mestranda em História, UFGD) [email protected]
A política de colonização sul-mato-grossense: nova Andradina e as relações de poder
O processo de colonização vivenciado no estado de Mato Grosso, durante a primeira metade do
século XX permite a chegada de empresas colonizadoras e dos colonos/pioneiros, produzindo um
novo espaço econômico e político, onde partidos políticos como UDN e PSD, e as elites políticas
que se formaram (lembrando que optaram pelo perfil partidário no estado de Mato Grosso)
privilegiaram o arranjo, assentando-se nas classes médias urbanas (comerciantes e empresários
do setor madeireiro) e dividem entre si o apoio mais significativo das classes rurais com vistas a
assegurar a hegemonia política dos detentores do capital, tanto a nível municipal como estadual.
Notamos então que a relação colonização e ocupação política da região de Nova Andradina,
situada a sudeste do estado de Mato Grosso reproduziram no cenário local as disputas políticas
mato-grossenses.
MAZOTI, Lays Matias.(Acadêmica do curso de História, bolsista de Iniciação Científica,
UFMS/CPTL)
DORO, Norma Marinovic. (Orientadora)
A teoria carnavalesca na produção musical do Estado novo (1937-1945)
Esta comunicação tem como objetivo analisar alguns aspectos significativos sobre a produção
musical carnavalesca no Estado Novo (1937 – 1945). Através da análise do discurso, a pesquisa
ressaltará a linguagem paródica utilizada, na maioria das vezes, nas composições musicais do
referente período, além de “justificar” a censura exacerbada imposta pelo Estado, que visava
despertar os ideais nacionalistas do povo brasileiro. Para tanto, entender a produção musical do
Estado Novo, a partir da teoria do carnavalesco, será relevante para este trabalho, que buscará
descobrir nas produções musicais desse contexto histórico, a noção do carnavalesco como
inversão de valores da hierarquia social, eliminando as barreiras que separam as classes sociais,
possibilitando a dissolução da fronteira entre a arte e o mundo.
MEDEIROS, Cleber. (Acadêmico de História CPTL/UFMS)
Pereira Barreto e o rio Tietê: uma história de conquista e devastação
Cercada pelos rios Paraná, São José dos Dourados e principalmente pelo Tietê, esta cidade
sempre teve sua vida e sua história ligadas a este último, que se tornou via de acesso dos
monçoeiros e hoje é alvo de alguns incipientes empreendimentos turísticos da cidade.
Na época colonial, o município fora passagem inicialmente dos bandeirantes que usavam e
abusavam dos rios que banham a cidade e possibilitavam adentrar em Guairá e Sete Missões
através do Paraná. Depois se tornou via de acesso dos monçoeiros que aproveitavam do Anhembi
Mirim, parte do Tietê localizado em nossa região, para chegar às minas de Cuiabá.
Após o fechamento das usinas de Três Irmãos no final da década de 1980 e início da década de
1990, esta cidade sofreu grandes impactos ambientais e sociais, e hoje tenta se recuperar por meio
do turismo desenvolvido principalmente pela pesca, através de alguns ranchos e pesqueiros, e da
praia artificial.
MENDES, Luciana Aparecida de Souza (Profa. do Curso de História, CPTL/UFMS, Mestranda
de História UFGD) [email protected]
A religiosidade brasileira: alguns apontamentos sobre o culto do Santo Daime
É cada vez mais comum às pesquisas que visam compreender o universo complexo e polissêmico
da religiosidade popular brasileira. Diante deste universo historiográfico que se volta cada vez
mais para a busca dos significados sociais do sagrado é que proponho algumas discussões a
respeito de uma religião que aumenta a cada dia.
A religião do Santo Daime tem origem no estado do Amazonas, sendo fundada por um
seringueiro de nome Raimundo Irineu Serra, conhecido hoje por todos os praticantes como
Mestre Irineu. Uma das principais características desta religião é o uso do chá do Daime, um
preparado a base de dois vegetais amazônicos. Tal chá é ingerido para proporcionar vidências,
curas, alívios físicos, psícos e comunicação com os espíritos, sua forma de percepção do sagrado.
O nome “Daime” vem do verbo dar, no imperativo. "'Daime' paz, 'Daime' saúde, 'Daime'
felicidade!" - é a aspiração dos membros da entidade. Percebe-se no culto uma série de resignificações de santos católicos e orixás africanos, o que traduz a efervescência da pluralidade
religiosa brasileira.
MENDES,
Luciana
Aparecida
de
Souza
(Mestranda
de
[email protected]
O presépio como fonte histórica: analisando as festas de folias de reis
História
UFGD)
O objetivo desta comunicação é de buscar uma maior compreensão do universo complexo e
plural da religiosidade popular a partir da imagem de alguns presépios montados por Companhias
de Folias de Reis.
O presépio apresenta-se como um dos elementos centrais dentro do universo ritual e simbólico
dos devotos de Reis, contudo percebe-se que há inúmeras variantes em cada um que é armado. É
nítida a presença dos elementos principais da devoção católica – espaço onde se inscreve esta
religiosidade - como a Sagrada Família e os três Reis Magos, contudo, na prática popular é
notável ainda uma série de outras santarias, que algumas vezes até pode não pertencer ao
universo do catolicismo, bem como inúmeras fotos, fitas, brilhos e cores. Essas características
nos revelam um catolicismo popular cheio de re-significações, em constante dialogo com outras
religiões, criando assim contornos próprios, tornando-se uma religiosidade complexa e
polissêmica cheia de significados e significações.
MONTEIRO, Maria Aparecida Henrique (Acadêmica do curso de História UFMS/CPTL)
A Política Econômica e Educacional de Vargas no período de 1937 a 1945: reflexos positivos
e negativos
Pretende-se iniciar o trabalho de pesquisa buscando enfocar a trajetória política de Vargas, sua
biografia.A seguir sua atuação como presidente do Brasil (ditador), a sua política trabalhista e
política educacional, com controle absoluto sobre as massas trabalhadoras contribuindo para sua
permanência no poder até 1945.Para finalizar pretende-se falar dos reflexos dessa política
populista com inovações tanto positivas como negativas.
MOTA, Juliana Grasiéli Bueno (Acadêmica do curso de Geografia UFMS/CPTL, bolsista CNPq
PIBIC) juliana_grasié[email protected]
AVELINO JÚNIOR, Francisco José (Orientador) [email protected]
Os conflitos pela posse e uso da terra no espaço Sul- Matogrossense: luta e resistência dos
excluídos do campo
A questão agrária e os conflitos existentes no Estado de Mato Grosso do Sul são problemas
característicos da própria estrutura fundiária brasileira, caracterizada por grandes extensões de
terras na mão de uma minoria, fruto de uma exacerbada acumulação de terra desde a chegada dos
europeus ao Brasil, onde a maioria das grandes propriedades rurais não foi adquirida por meios
pacíficos ou legais, provocando o desaparecimento de muitas comunidades nativas e a
expropriação do camponês. trabalho tem como objetivo identificar as práticas de violência mais
usuais nos conflitos agrários ocorridos no Estado de Mato Grosso do Sul, no período de 1986 á
2005, através dos Cadernos da CPT – Conflitos no Campo Brasil compreendendo investigar os
conflitos agrários nas 11 micro-regiões geográficas no espaço agrário Sul-Matogrossense.
NATAL, Clodoaldo. (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL) [email protected]
Os febianos remanescentes de Três Lagoas: experiências pessoais de guerra
Talvez você já tenha visto um deles. Eles são aqueles velhinhos que andam devagar, que passam
os dias em silêncio, e que de vez em quando contam histórias de tempos antigos, de lugares
estranhos, de batalhas desconhecidas em terras estrangeiras. São indivíduos veteranos da Força
Expedicionária Brasileira (FEB – daí Febianos), pessoas comuns, homens simples, com costumes
simples. Indivíduos que passaram por uma experiência única e traumática sobreviventes de um
dos maiores conflitos já vistos na História da Humanidade: a Segunda Guerra Mundial. Palavras
repetidas, gaguejadas, retiradas com árduo esforço das velhas memórias desses senhores se
mostram valiosíssimas. A alegoria de heróis a que lhes foram atribuídos torna-se uma incógnita e
tentar perceber sua veracidade através das próprias experiências esperando construir uma História
mais humana torna-se essencial. Esse é o desafio de minha proposta.
NEVES, Fábio Luis Silva (Acadêmico do curso de Letras UFMS/CPTL)
[email protected]
A relação índios e brancos em Iracema, de José de Alencar, e Ierecê a Guaná, de Visconde
de Taunay: românticos ou realistas?
José de Alencar é considerado pela crítica como o grande ícone da literatura do período
romântico. Uma parte considerável de sua obra trata das questões indígenas. Já Visconde de
Taunay procurou descrever os tipos e costumes indígenas sob um olhar mais realista do que o já
antes realizado por Alencar, principalmente no que diz respeito a relação entre índios e brancos.
O presente trabalho tem por objetivo apontar o tratamento desta questão nas obras Iracema, de
José de Alencar, e Ierecê a Guaná, de Visconde de Taunay, assim como estabelecer comparações
entre as obras e o contexto histórico da época. Para tanto, utilizar-se-á como suporte teórico os
textos de: Júlio Melatti, referente ao contexto histórico indígena, e Lúcia Sá, sobre a relação entre
índias românticas e brancos realistas.
OLIVEIRA, Adriano Marcelo Martins de (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL)
REIS, Nazareth dos (orientador)
[email protected]
As decorrências da privatização da noroeste do Brasil em Três Lagoas
Esta comunicação tem por finalidade caracterizar e destacar a importância que a ferrovia teve
para a cidade de Três Lagoas. Pois um dos grandes méritos da NOB ( Noroeste do Brasil) foi ter
dinamizado o comercio da região, contribuindo para o aumento populacional de Três Lagoas,
bem como a do Estado, caracterizando seu desenvolvimento.
Um dos objetivos da comunicação é demonstrar os motivos da decadência da NOB e seu visível
sucateamento. Verificar antes ainda, a importância da NOB para a sociedade três-lagoense, bem
como funcionários , comércio e sobre tudo suas famílias, no período anterior a privatização.
Outro ponto fundamental da comunicação é caracterizar as decorrências da privatização da NOB
abordando aspectos de suma importância na mudança do cotidiano dos funcionários demitidos,
indagando assim sobre uma possível desestruturação de suas vidas, causando problemas
socioeconômico, familiar, de saúde e outros.
OLIVEIRA, Mariana Esteves de (Mestranda de História UEM) [email protected]
Por um Novo Campo Político: As experiências dos movimentos populares dos anos 1980 na
política partidária
Nesta comunicação, pretendo expor algumas considerações resultantes da dissertação de
mestrado que acabo de concluir no Programa de Pós-Graduação da UEM, onde discuti as
trajetórias e contradições de uma instituição eclesiástica progressista que organizou diversos
movimentos populares na década de 1980 na região de Andradina, SP. Dentro das minhas
preocupações, destaca-se a intenção de buscar elementos para compreender os motivos que
levaram os membros dos instituto (e dos movimentos) ao campo político partidário, pelas vias do
Partido dos Trabalhadores. Para isso, além das fontes do instituto, analisei relatos divulgados no
Jornal da Região com as falas dos candidatos pelo partido nas eleições de 1982, bem como os
resultados eleitorais, que evidenciavam a derrota no pleito e sinalizavam para o refluxo dos
sujeitos do campo político. Contudo, busquei operar uma análise mais profunda em relação a esse
movimento de guinada (e retração) a esse campo, pois entendo que tanto um exame superficial
dos acontecimentos quanto uma análise estruturalista que leve em conta apenas as limitações de
classe e do próprio campo, são insuficientes para contribuir com o debate a que nos propusemos:
a própria crise política que vivemos na atualidade. Como referenciais teóricos, utilizei os
apontamentos de Bourdieu e Thompson, que contribuíram para que eu percebesse que, não
obstante as limitações impostas, são os sujeitos que optam, ou não, por adentrar ao campo e
aderir aos jogos que ele impõe.
OLIVEIRA, Marcos Antônio de.(Acadêmico de Artes Visuais - PIBIC/UFMS)
[email protected]
NOLASCO, Edgar Cézar. (Orientador) [email protected]
E o índio brasileiro, continua tomando “coca-cola”?
A chamada globalização chegou a um ponto em que até nossos índios estão tomando “coca-cola”.
O imperialismo e a influência do mundo moderno tomam conta com uma enorme voracidade de
vidas e hábitos da maioria dos seres humanos. No Brasil não é e nem poderia ser diferente,
porque nós vivemos à sombra dos países chamados de primeiro mundo e carregamos conosco tais
influências e dependências. Os Americanos exterminaram seus índios e não demonstram o menor
rancor até hoje, e nós brasileiros estamos levando os nossos ao mesmo destino, por fatores
econômicos, sociais e políticos. Conforme a modernidade avança, o índio perde seu espaço de
sobrevivência e com isso apaga-se sua herança cultural e, principalmente, religiosa. Quase todos
os dias, assistimos e lemos em cadeia nacional e internacional que mais uma tribo indígena foi no
mínimo, desalojada, de seu lugar de origem, a convite da cultura branca e por conta de sua
tecnologia avançada.
OLIVEIRA, Vitor Wagner Neto de (Professor Dr. em História, CPTL/UFMS)
[email protected]
Acervo do Núcleo de Documentação Histórica do CPTL/UFMS: possibilidades de pesquisa
O Núcleo de Documentação Histórica “Honório de Souza Carneiro”, criado em 1992, guarda um
volume expressivo de fontes iconográficas, audiovisuais, escritas e bibliográficas sobre a história
da região Oeste de São Paulo e Leste de Mato Grosso do Sul. O trabalho de higienização e
catalogação do acervo, que professores e alunos do Curso de História têm desenvolvido,
possibilita o contato com uma diversidade de fontes surpreendente e instiga reflexões sobre as
potencialidades de pesquisas em História tendo como base o acervo desse Núcleo. Nesta
comunicação pretendo compartilhar essas reflexões, bem como a experiência de organização do
acervo.
PLEUTIM, Marineize Neto. (Acadêmica de História, CPQA/UFMS)
MARTINS JUNIOR, Carlos (Orientador)
A Educação Patrimonial como resgate da Identidade Regional
Ao ressaltar a Educação Patrimonial como instrumento que conscientize populações residentes
num delimitado espaço regional, da relevância de políticas que contemplem as manifestações
culturais ao longo dos anos registradas na memória coletiva, que dissolve-se na ausência de
pesquisas que resgatem documentações de caráter Histórico.Exceto em Aquidauna-MS
localidade que encontra-se em desenvolvimento o projeto de classificação dos documentos
Históricos da Câmara Municipal de Aquidauana visando proporcionar a população o acesso a
documentação caracterizadora da História, cultura e Identidade regional.
QUEIROZ, Vânia Aparecida de Jesus (Acadêmica do curso História - UFMS/CPTL)
[email protected]
Loucura e instituição: manicômio como lugar de exclusão
Os conceitos da Loucura se diferenciam bastante, tanto em sociedades tribais como em
sociedades atuais. Algumas culturas compartilham a mesma idéia a seu respeito. Cada época tem
seu louco, ou sua loucura: “A loucura nem sempre foi o que a sociedade atual pensa sobre ela“
(SANTOS, 1994, p. 14). Por muitos séculos, a loucura sempre causou espanto, curiosidade,
aversão, sendo muitas vezes temida pela sua autenticidade, por imaginarmos que o louco é tudo
aquilo que tememos dentro de nós mesmos.
Desta forma a presente comunicação tem por objetivo oferecer uma reflexão sobre a constituição
da loucura como doença, bem como a concretização dos manicômios como lugar de exclusão.
QUEIROZ, Vânia Ap. de Jesus. (Acadêmica do curso de História, UFMS/CPTL).
Um estudo do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) - Perspectivas para a representação
da loucura em Três Lagoas
A pesquisa realizou-se no Centro de Atenção Psicossocial que cuida de pessoas que passaram ou
passam por tratamento em hospitais psiquiátricos da região. O CAPS tem por objetivo o trabalho
com a Terapia Ocupacional, como um dos meios de reintegração dos pacientes ao convívio
social, bem como o trabalho com a família e a comunidade que é considerado um dos principais
focos de preconceito. Assim, os principais objetivos propostos na pesquisa, exposta em Painel,
foram os de: discutir a discriminação que as pessoas atendidas pelo CAPS sofrem, no presente, e
ao longo da história; entender qual a representação que estes tem sobre a loucura; estabelecer
uma análise dos sujeitos que se encontram em tratamento e de suas famílias e, por fim,
compreender como estes agentes sociais interpretam a sua situação diante do tratamento
oferecido.
RODRIGUES, Betânia dos Santos.(Professora e Pedagoga CPDO-UFMS).
[email protected].
Educação infantil em Dourados-MS: um olhar histórico
A partir da concepção de uma história total, denominada de nova história, que abrange uma
infinidade de novos temas e uma abertura ao diálogo com outros campos disciplinares é que
surge a problemática da forma ou maneira como, ao longo dos últimos tempos, a educação
infantil vem sendo constituída. Justamente pelo fato da nova história se interessar por temas
anteriormente excluídos, ou dados como secundários pela história tradicional é que me reporto a
ela para pesquisar sobre a infância. Entendendo que para a história nova toda a atividade humana
mostra-se relevante e desta maneira busca sua importância e necessidade de ser estuda. Destarte,
vale acrescentar que esta proposta insere-se na perspectiva de uma história vista de baixo, onde se
pretende apontar a história da educação infantil na cidade de Dourados-MS, a partir das
experiências de pessoas comuns.
SANTANDEL, Maria Aparecida da Silva.(NTE - Núcleo de Tecnologia Educacional – Três
Lagoas) [email protected]
O ensino de História e as novas tecnologias: reflexão e abordagem para a construção da
pesquisa histórica.
Este projeto foi elaborado com o intuito de contribuir para a aprendizagem e a inclusão de
docentes, discentes das unidades escolares estaduais e graduandos da Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul – História.Repensando o fazer pedagógico, almejamos alcançar uma relação
de parcerias e contribuições no estudo da História, lançando nova abordagem, na perspectiva de
interagir os segmentos de docentes e discentes frente às mudanças tecnológicas atuais, haja visto
que no século XXI, as TIC´s estão ocupando um espaço importante na construção do
conhecimento. Para que essa aquisição não seja alienadora, os educadores necessitam de
capacitações que envolvam a reflexão de seu uso pedagógico. Consideramos que este projeto seja
uma iniciativa que visa a capacitação docente, no sentido de valorizar suas produções
pedagógicas, experiências e, ao mesmo tempo, propiciar a construção de uma “consciência
digital” com os demais profissionais da área. É neste contexto que pretendemos que a interação
virtual se consolide, numa inter-relação com a produção histórica.
SANTANDEL, Maria Aparecida da Silva (NTE - Núcleo de Tecnologia Educacional – Três
Lagoas) [email protected]
História, Racismo e Educação: o papel do professor no tratamento das diferenças raciais.
A escolha deste tema surgiu em função da minha afinidade em relação à população negra trêslagoense. Diante de algumas situações explícitas de discriminação racial ocorridas no meu
trabalho, comecei a questionar a minha área profissional; ou seja, a ação e o papel do docente
atuante na Disciplina de História, na formação do cidadão crítico.O objetivo do presente trabalho
é o de conhecer a realidade da temática racial, fazendo um parâmetro no contexto histórico-social
do negro, e, posteriormente, colocá-lo diante das práticas pedagógicas vivenciadas especialmente
por educadores negros e com ascendência negra, nas Unidades Escolares três-lagoenses. Dessa
forma, pretende-se contrapor teoria X prática na análise do papel do professor no tratamento das
diferenças raciais.
SANTOS, Luciene dos (Acadêmica do curso de História - UFMS/CPTL)
A ironia camiliana no Amor de Perdição
Este trabalho objetiva buscar na grande obra de Camilo Castelo Branco “Amor de Perdição”
traços da escrita irônica do grande escritor romântico português. É partindo deste grande clássico
que propomos uma análise por meio da sua escrita ímpar do século XIX e que até nos tempos
atuais é muito marcado pela autenticidade individual, pelos excessos da fantasia amoroso e pelos
impulsos da paixão – contra a pequena, acanhada e moralista visão burguesa da existência.
SANTOS, Patrícia Fiais Pereira dos (Acadêmica do curso de História da UFMS/CPTL)
[email protected]
Os traços da cultura nipônica na cidade de Pereira Barreto
Este trabalho tem por finalidade abordar a cultura japonesa na cidade de Pereira Barreto.
Pelo fato de ter sido colônia japonesa, a cidade de Pereira Barreto, tem sua cultura interligada
com a cultura japonesa. Um exemplo de ligação esta nas construções traçadas pelos imigrantes
nas casas, prédios comerciais e monumentos.
Este estudo, do pequeno município de Pereira Barreto, pretende desvendar não só a cidade em si,
mas levantar a cultura das festas e ritos nipônicos, ainda praticados pelos mesmos juntamente a
sociedade pereira barretense que adotou alguns costumes orientais.
Neste trabalho será utilizado fontes orais, documentos públicos e privados e fotos que retratam a
cultura japonesa.
SAUL, Regivan Antonio de. (Acadêmico do curso de História, bolsista de Iniciação Científica,
PIBIC/CNPq, UFMS/CPTL). [email protected]
DORO, Norma Marinovic (Orientadora)
O processo de colonização do extremo Noroeste Paulista: Um olhar dentro da Marcha para
o Oeste
O presente trabalho tem como finalidade demonstrar de forma concisa os resultados obtidos
preliminarmente em nosso trabalho de pesquisa sobre a colonização do extremo noroeste do
Estado de São Paulo, o qual conta com o apoio financeiro do programa de iniciação científica da
UFMS/CNPq, procurando analisa-lo dentro do contexto das “frentes de expansão / frentes
pioneiras” na segunda metade do século XIX à primeira do séc. XX. Buscou-se abordar dentro
deste trabalho o fenômeno das migrações e imigrações ocorridas na época para a referida região,
bem como a contribuição dos agentes sócio-econômicos (técnicas agrícolas, costumes), que
impulsionaram a ocupação do Noroeste paulista, deste modo tentaremos demonstrar a dinâmica
envolta neste processo.
SILVA, Eduardo Ferreira da. (Acadêmico de História, UFMS/CPTL) [email protected]
REIS, Nazareth dos. (Orientador)
“Por que tudo acaba em pizza no Brasil: esquecimento ou comodismo?”
A presente comunicação tem como objetivo discutir um trabalho que estou desenvolvendo sobre
as formas de governabilidade baseado na obra “O príncipe” de Nicolau Maquiavel, fazendo um
paralelo com a crise política de 1993 no Brasil no período do Governo de Fernando Collor de
Melo.
O que me levou a escolher esse tema foi a observação que na sociedade brasileira onde as pessoas
reclamam: da febre amarela, da falta de aumento, da falta de ética, da falta de probidade, da falta
de fiscalização, da falta de moradia ,etc. Mas sem cobrar os responsáveis no caso governo, pôr
isso, escolhi a obra de Maquiavel para tratar desse assunto, isso porque, nos brasileiros
acordamos todos os dias com uma ressaca de esquecimento como alguém que abusou da bebida
sem pensar no dia seguinte, onde se vem acompanhada de uma enorme dor de cabeça, enjôo e
aversão a luz. O vício de considerar o exercício da cidadania como hábito de ressentidos é o que
contribui para a dor de cabeça.
SILVA, Juliana Sanches (Mestranda em História, UFGD) [email protected]
A Companhia da Viação São Paulo-Mato Grosso e suas relações históricas, políticas e
culturais
A proposta de tentar entender em que contexto histórico a Companhia de Viação São Paulo Mato Grosso se encontra, analisando suas relações com os sujeitos participantes deste contexto e
suas peculiaridades frente ao governo de Vargas, requer uma passagem relevante na perspectiva
de sua função histórica, política e cultural. A Companhia de Viação – São Paulo Mato Grosso
esteve presente na colonização de algumas regiões do sudeste do estado de Mato Grosso do Sul e
oeste paulista, mais precisamente na segunda metade do século XX, onde não só apenas se
estabeleceu, com também foram estabelecidas relações políticas ligada ao governo vigente e aos
sujeitos que fizeram parte desse contexto histórico. A tentativa dessa comunicação é apontar
minimamente como se configura essas relações históricas, políticas e culturais em meio a um
processo de colonização particular dessas regiões.
SILVA, Giovani José da (Doutorando em História UFG) [email protected]
Ressurgidos, emergentes, resistentes: reflexões sobre as presenças indígenas Atikum,
Kamba e Kinikinau em mato grosso do sul
Quando se fala em populações indígenas presentes na atualidade em Mato Grosso do Sul,
imediatamente são feitas referências a apenas cinco etnias: Guarani (Kaiowá e Ñandeva), Guató,
Kadiwéu, Ofaié e Terena. Um perturbador silêncio se faz em relação a outros três grupos:
Atikum, Kamba e Kinikinau. Crê-se que esse silêncio se deve, sobretudo, ao fato de essas
populações indígenas não possuírem terras reconhecidas em Mato Grosso do Sul. À indiferença
do órgão indigenista oficial (Fundação Nacional do Índio – Funai) soma-se a indiferença
acadêmica por parte de historiadores e antropólogos. A presente comunicação tem, portanto, o
objetivo de refletir sobre as presenças indígenas Atikum, Kamba e Kinikinau no Estado de Mato
Grosso do Sul, que em pleno início de século XXI ainda lutam por uma visibilidade que lhes
garanta respeito a direitos que têm sido sistematicamente negados.
SILVA, Leisa Robles Borba da. (Mestranda em História – UFGD Universidade Federal da
Grande Dourados).
Um passeio pelas metodologias da História: o caminho da fundamentação teórica
As metodologias da história são campos de estudos bastante amplos e apresentam possibilidades
para nortear a pesquisa. Mapeio alguns caminhos que posso seguir na fundamentação teórica do
trabalho referente ao Mercado Municipal de Três Lagoas, apontando a crise dos paradigmas e a
emergência de novos modelos. As metodologias fornecem luz para clarear a pesquisa e
compreender o espaço de estudo e as relações nele existentes, tudo isso favorecendo a pesquisa
em que atento para as formas de como trabalhar com as fontes. O posicionamento do historiador
passa a se modificar nesse contexto e as informações que nos aparecem a princípio com as fontes
podem estar implícitas nas entrelinhas de um documento, numa foto que exige uma melhor
interpretação visual, ou no silêncio de uma fonte oral. O que se tem é um olhar periférico onde o
que se vê são representações da verdade.
SILVA FILHO, Lourenço Alves (UFGD Universidade da Grande Dourados – Mestrando em
História) lourenç[email protected]
LEITE, Eudes Fernandes (Orientador).
A produção de documentários para o ensino de História
Este projeto, tem como fundo teórico tanto as questões da produção de documentários sobre as
populações indígenas que vivem em torno da cidade de Dourados, como também discutir a
metodologia desta construção, levando em conta as questões da história oral e das identidades,
observando seus aspectos singulares e frisando a sua atual condição em meio à sociedade nãoindígena, desta forma, facilitando a difusão de algumas características multiculturais sulmatogrossenses, deixando também a proposta de um acervo de material histórico e pedagógico,
que venha sanar a falta deste tipo de temática, para que estas películas também possam
posteriormente servir de fontes documentais a serem usadas nas escolas, a fim de sugerir um
olhar multidimensional acerca das diferentes culturas que habitam nosso Estado, não só
desmistificando estes grupos, mas dando o direito as crianças não indígenas de terem
pensamentos menos surdos e mais abrangentes sobre este momento histórico.
SILVA, Marília Delvagen Rodrigues da.(Acadêmica do curso de História UFMS/CPTL)
[email protected]
A história de Lampião no imaginário dos nordestinos de Três Lagoas
Esta comunicação tem como objetivo debater a questão do imaginário criado pelos nordestinos de
Três Lagoas sobre Lampião. Inicialmente apresentaremos um embasamento teórico sobre o tema,
visando, entender a função do imaginário na história. Nesta pesquisa, estamos utilizando fontes
orais. Em nossas investigações até o presente momento constatamos que a figura de Lampião
aparece ora como herói, ora como vilão e é uma herança cultural trazida da terra em que esses
nordestinos habitavam antes das migrações para a cidade de Três Lagoas.
SILVA, Paulo César da (Acadêmico
[email protected]
A resistência à escravidão no Brasil
do
curso
de
História
da
UFMS/CPTL)
Em todo o período em que houve escravidão no Brasil também houve resistência a ela. Tanto os
ameríndios quanto os negros, trazidos à força da África, lutaram das mais variadas formas pela
própria liberdade ou contra seus opressores.
A luta pela liberdade começava na África, no momento em que eram capturados e prosseguia no
cotidiano da escravidão. Esse embate não se dava somente através do confronto direto ou das
fugas, mas se fazia também de maneiras sutis e silenciosas. Os escravos foram buscando outras
formas de resistência e de luta, tais como a destruição de equipamentos e lavouras, a morosidade
proposital na execução dos trabalhos, a compra da alforria etc.
Muito embora essa resistência tenha sido constante e intermitente, ela não foi unânime entre os
escravos. Alguns negros se adaptaram ao sistema e acabaram colaborando com a escravidão.
SOUZA, Maria Aparecida de (Programa de Pós-Graduação em Geografia – UFMS/CEUA)
[email protected]
O paradigma dominante e os desafios ao papel da ciência e dos movimentos sociais
Os filósofos e cientistas criaram razões para legitimar o atual sistema de produção e a difusão de
uma idéia de que o crescimento ilimitado da produção se torna o centro dos desejos humanos. A
ciência neste sentido, nunca foi neutra, e pode se tornar utilitarista neste modelo de produção que
tem como base o capitalismo e como princípio o avanço tecnológico. A idéia do inesgotável foi
incorporada ao desenvolvimento, dando origem ao mundo Moderno e à exploração crescente dos
recursos naturais. O texto foi desenvolvido a partir de referências bibliográficas e aulas
expositivas em disciplina de Mestrado e teve como objetivo a compreensão sobre modernidade,
território e ambiente na produção territorial. O papel da Ciência e dos movimentos de lutas social
e ambiental deve possuir um mesmo objetivo: o de questionar o modo de produção capitalista,
criando uma lógica alternativa, contribuindo para revelações de novos modelos de sociedade e de
vida.
SOUZA, Roney Salina. (Mestrando em História UFGD) [email protected] . Oriente Médio:
da formação da identidade árabe à imigração
O Oriente Médio, no final do século XIX e início do século XX, mudará sua estrutura econômica
e política com intervenções imperialistas européias, decadência do Império Turco e organização
de projetos com interesse em independências nacionalistas de grupos heterogêneos articulados
numa identidade árabe. No mesmo período, a América está na relação de divisão internacional do
trabalho e atrai imigrantes de várias partes do globo como sírios e libaneses, que buscam
melhorar suas condições de vida. No Brasil se estabeleceram em várias regiões como Dourados,
no sul de Mato Grosso, cidade na qual um grupo desta etnia formará uma colônia com uma
identidade de elementos híbridos, do ser árabe, sírio, libanês, brasileiro e douradense na prática
da vida na fronteira.
TAVEIRA, Caroline Gonçalves (Acadêmica do curso de História UFMS/CPTL)
O uso dos meios de comunicação como forma de controle ideológico na Ditadura de Vargas
Esta comunicação é parte de uma pesquisa em andamento, que pretende analisar a utilização dos
meios de comunicação durante a ditadura de Getúlio Vargas, no período de 1937-1945 conhecido
como Estado Novo. Procurando também compreender como um governo autoritário, censurando
os órgãos da imprensa através do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) pode atrair o
apoio de camadas populares, camuflando o autoritarismo do sistema político Getulista, e como a
ideologia dominante era divulgada através dos meios de comunicação.
TAVARES, Salvador (Mestrando PUC/SP) [email protected]
Serra Pelada: símbolos e memória (1980 a 1984)
O presente trabalho propõe-se a discutir as relações de trabalho e as condições de vida dos
trabalhadores do garimpo de Serra Pelada (sudeste do Pará) a partir da memória dos garimpeiros.
Como, partindo das vivências, podemos compreender os trabalhadores na sua relação com o
poder instituído. Essa reflexão possibilita questionar o passado e cotejar a memória dos
trabalhadores com o projeto autoritário do regime militar para a administração do garimpo nos
anos de 1980 a 1984.
TRUBILIANO, Carlos Alexandre Barros (Mestrando de História pela UFGD/ bolsista da
FUNDECT)
Abud, Lenharo e Ricardo: A questão da bandeira um debate historiográfico
Não raro nos deparamos com a representação gráfica, visual e artística de um bandeirante sendo
um sujeito com uma longa barba, calçando botas de cano longo, vestindo um gibão com uma
espingarda nas costas e dono de uma bravura sem igual, esta construção está presente nas ruas,
praças, hinos, livros e discursos políticos que vão de avenida Anhanguera em Goiânia a
monumento a bandeira em São Paulo. São inegáveis a importância política e simbólica que os
bandeirantes exerceram e exercem sobre o imaginário social dos brasileiros, bem como, a sua
utilização durante o Estado Novo. Esse texto tem a pretensão de apontar algumas contribuições
realizadas por três autores acerca dos debates sobre os bandeirantes, são eles os historiadores (as)
Alcir Lenharo e Katia Maria Abud que leram o censor do DIP e porta voz do Estado Novo
Cassiano Ricardo.
ULIANA, Márcia Bortoli (Mestranda em História, UFGD) [email protected].
Indumentária Gaúcha: uma breve apresentação do Movimento Tradicionalista Gaúcho
O papel desempenhado pela indumentária ou pilcha gaúcha em meio ao Movimento
Tradicionalista Gaúcho –MTG consiste, de modo geral, numa marca de identidade singular
daquele movimento, enquanto traje do ‘autêntico’ gaúcho. É identificada ainda, como símbolo
dos valores tradicionalistas e contribui para a legitimação de um gaúcho em específico. Logo aos
Centros de Tradição Gaúchas –CTGs- coube a tarefa de representação desta figura. Destaca-se
que as pessoas inseridas nessas entidades, foram educadas pelo MTG a seguirem determinadas
‘recomendações’, para que estejam ‘trajados devidamente’. Todavia, a aceitação das pessoas não
foi ‘instantânea’, ou seja, ocorreram resistências. Deste modo, ressalta-se que tais aspectos foram
percebidos em meio ao CTG Sepé Tiaraju da cidade de Pato Bragado, extremo-oeste do Paraná e,
a partir deste exemplar particular será apresentada uma breve reflexão.
VALENTIM, Vitor Augusto de Oliveira (Acadêmico do curso de História, bolsista de Iniciação
Científica, UFMS/CPTL)
[email protected]
OLIVEIRA, Vitor Wagner Neto de (Orientador)
Representações da Constituição da Diocese de Três Lagoas no Estado de Mato Grosso do
Sul.
Na segunda metade da década de 1970, o Estado de Mato Grosso se dividiu em duas regiões.
Depois de acirrada disputa política deu-se a emancipação da região sul do estado de Mato
Grosso, em 11 de outubro de 1977, efetivando-se sua instalação em 1° de fevereiro de 1979.
Estes acontecimentos obrigaram a Instituição Católica no Estado a se organizar no sentido de
haver uma estruturação hierárquica diocesana, como havia em outros Estados. Objetivamos, nesta
comunicação, abordar a abrangência espacial da diocese de Três Lagoas e sua relação com a
divisão político-geográfica do Estado de Mato Grosso e criação do Estado de Mato Grosso do
Sul. Torna-se relevante, ainda, apreender a hierarquização de uma diocese, indagando de que
forma se constitui? Quem a compõe? Quais foram às conseqüências da constituição de uma
diocese no âmbito social? Como as pessoas da comunidade viram este acontecimento, ou seja,
quais as representações que elas construíram?
VALVERDE, Ivando. (Mestrando em História, UFGD) [email protected]
O Rap enquanto principal veículo do Movimento Hip Hop na cidade de Dourados
Este trabalho é fruto da pesquisa que está sendo desenvolvida no programa de Mestrado em
História da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), no qual é analisado o
Movimento Hip Hop em Mato Grosso do Sul, a partir da década de 1990 até os dias atuais, com
destaque para o município de Dourados. Embora o Movimento seja formado pelo conjunto dos
elementos – o Grafite, o Break, o DJ e o Rap – neste momento, cabe frisar que o enfoque
principal se dará em torno apenas do Rap, elemento este de maior expressão no município. É
possível perceber um grande destaque na música rap, tendo em vista que já existe uma notável
ascensão de grupos de rap na cidade, em especial o Fase Terminal, que tem CD e DVD gravados
e se prepara para a gravação de um clip da música 463, que é uma faixa do CD intitulado “De
Bobo à Majestade”, fazendo referência a BR 463, - que passa dentro da cidade – enquanto rota
do tráfico de drogas e de armas.
VASCONCELOS, Roberto Freitas (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL)
REIS, Nazareth dos (Orientador) [email protected]
Carvoarias na região de Água Clara: Houve mudanças nos últimos cinco anos?
Essa comunicação tem por objetivo analisar as mudanças das leis ambientais e as condições de
trabalho nas Carvoarias de Água-Clara. Poderia estar ocorrendo uma maior fiscalização do
Ministério do Trabalho a fim de combater o trabalho semi-escravo, utilização do trabalho infantil
e práticas de crimes ambientais nas Carvoarias da Região de Água-Clara –MS?
Propus-me a pesquisar esse tema indo até as principais carvoarias do município. Entrevistei
trabalhadores (carbonizadores), proprietários de carvoarias, polícia ambiental, além de matérias
de jornais que tratam do assunto nos últimos cinco anos. De posse desses dados avalio também,
se houve ou não melhorias nas condições de trabalho dessa parcela de trabalhadores da minha
região e também se houve diminuição ou não dos crimes ambientais.
VENDRAMEL, Giani (Acadêmica do curso de História, Bolsista de Iniciação Científica,
UFMS/CPTL)
Colonização e a conquista de terra por imigrantes italianos no município de Floreal-SP
Este trabalho pretende analisar a ocupação e o povoamento do município de Floreal-SP,
destacando a figura do imigrante italiano e seus descendentes. Observa-se face a esta questão
uma forte influência da imigração italiana para o desenvolvimento do município. O estudo tem
como foco principal a compreensão de como se deu a conquista de pequenas propriedades rurais
por esses imigrantes, visando entender a representação da terra para esses indivíduos que, ao
cruzarem o Atlântico rumo ao Brasil, traziam consigo a esperança de se tornarem pequenos
proprietários. Para tanto, serão trabalhadas bibliografias que vão ao encontro do tema,
documentos oficiais, destacando as fontes orais que serão imprescindíveis para o
desenvolvimento da pesquisa.
VIEIRA, Tiago de Jesus. (Acadêmico do curso de História UFMS/CPTL)
[email protected]
Musica punk: Cultura e Juventude no Município de Ilha Solteira / SP na década de 90
Ao longo da década de 90, pouco a pouco o município de Ilha Solteira foi se firmando como um
dos maiores cenários da musica punk do interior paulista.
O movimento era diretamente ligado à juventude local, que com a iniciativa própria produziam
alem de musica diversos outros elementos como: artigos e fanzines que demonstravam um critica
em relação a sociedade e a forma em que ela era administrada. Isso fez com que o movimento
ganhasse cada vez mais força chegando a contar com a presença de algumas das maiores bandas
do gênero no país e a participação de uma banda da Bélgica.
Tal movimento é de suma importância quando o aspecto a ser observado é a juventude, que
contribuiu em muito para o aparecimento de diversas bandas locais caso de The Unabombers e
Lost Bussnes.
ZORZAM, Renato (Acadêmico do curso de Biologia – UFMS/CPTL)
GUERRA, Odanir. (Orientador)
Ofaiés: índios e brancos – doenças e vícios advindos desta união
Tenta-se entender a tão considerável diminuição de índios no Brasil e conseqüentes fragilidades
da preservação de costumes, tradições e da própria raça. Neste ínterim, há a incompatibilidade
entre indígenas e determinados alimentos apresentados por novos povos, tais como açucares, sais
e bebidas alcoólicas, o que leva este trabalho ao estudo de incidências na tribo Ofaié (situada em
Brasilândia - MS) de Diabetes, Pressão Alta e Alcoolismo. Dá-se a seqüência de co-relações
entre índios, brancos, doenças e vício.
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para além da história dos vencidos 36 anos do