DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA FERROVIÁRIA PRODUTO 7 - INSPEÇÃO DE MATERIAIS PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE MATERIAL AMV - BARRA DE CONJUGAÇÃO PIM - PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE MATERIAL AMV – Barra de Conjugação SUMÁRIO 1. OBJETIVO 2. DEFINIÇÃO - CARACTERÍSTICAS – FABRICAÇÃO 2.1. DEFINIÇÃO 2.2. CARACTERÍSTICAS 2.3. FABRICAÇÃO 3. TIPO – FORMA – DIMENSÃO 4. CALIBRES PARA INSPEÇÃO 5. TOLERÂNCIAS 6. INSPEÇÃO E RECEBIMENTO 6.1. INSPEÇÃO 6.2. PLANO DE AMOSTRAGEM 6.3. VERIFICAÇÕES 6.4. ISOLAÇÃO ELÉTRICA 6.5. COMPOSIÇÃO QUÍMICA 6.6. PROPRIEDADES MECÂNICAS 6.7. MARCAÇÃO 6.8. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL E VISUAL 6.9. OUTROS ENSAIOS (ESPECIFICAR) 7. LIBERAÇÃO PARA EMBARQUE 8. CARREGAMENTO E TRANSPORTE 9. LOCAL DE ENTREGA 10. TERMO DE ACEITAÇÃO PROVISÓRIA 11. GARANTIA 12. ACEITAÇÃO 13. TRANSPORTE E ESTOCAGEM 13.1. CARGA E DESCARGA 13.2. ESTOCAGEM 14. NORMAS TÉCNICAS ANEXO: MODELO DE FICHAS DE INSPEÇÃO DE BARRA DE CONJUGAÇÃO – BC, PARA AMV. PIM-017 – AMV - Barra de Conjugação : 2 1. OBJETIVO Este procedimento tem por objetivo definir as principais características do material fabricado, bem como as condições para a inspeção e recebimento da BARRA DE CONJUGAÇÃO - BC utilizada em aparelho de mudança de via – AMV. 2. DEFINIÇÃO - CARACTERÍSTICAS – FABRICAÇÃO A definição dos termos técnicos e as características exigíveis para a Barra de Conjugação – BC utilizada em Aparelho de Mudança de Via – AMV obedecerão as Normas Brasileiras da ABNT-NBR-5558/1992 (CB 58) – Aparelho de Mudança de Via Classificação, ABNT-NBR-15791/2010 – Aparelho de mudança de via – Terminologia, ABNT-NBR-12778/1993 – Aparelho de mudança de via – Barra de conjugação – BC – Especificação, e as referências normativas. 2.1. DEFINIÇÃO Barra de Conjugação (BC) é travessa que liga e permite o movimento simultâneo das agulhas (vide figura na página seguinte). 2.2. CARACTERÍSTICAS 2.2.1. CARACTERÍSTICA DA BARRA DE CONJUGAÇÃO A barra de conjugação - BC é uma travessa utilizada em aparelho de mudança de via – AMV, que liga e permite o movimento simultâneo das agulhas. A barra de acionamento é a barra de conjugação que liga as agulhas com a máquina de chave. Quanto à sua concepção geométrica e construtiva, e de acordo com a norma ABNTNBR-12778/1993 (PB-495, 609, 721 e 836), a barra de conjugação é classificada em: Tipos Características da Barra de Conjugação Não isolada - BCN Isolação Impede o fechamento do circuito de via de sinalização Isolada - BCI Bitola métrica - BM Bitola Bitola larga - BL Bitola mista - BMX Ajustável Ajustabilidade Localização Com ranhuras Permite a ajustagem da distância entre as agulhas Com extensor Fixa Não permite a ajustagem distância entre as agulhas Acionamento (Elétrico ou manual com Máquina de Chave - MC) Barra nº 1 Auxiliar (Manual com Aparelho de Manobra - AM) Barra nº 2, 3, e 4 PIM-017 – AMV - Barra de Conjugação : 3 da FIGURA ILUSTRATIVA DA AGULHAGEM (VIDE BARRA DE CONJUGAÇÃO – BC) PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 4 2.2.2. CARACTERÍSTICAS DO MATERIAL Material para Barra de Conjugação Não isolada – BCN De acordo com a norma ABNT-NBR-12778/1993 (PB-495, 609, 721 e 836), a Barra de Conjugação Não isolada é constituída de uma única barra de chapa de aço grau CG-26 (NBR-6648). Material para Barra de Conjugação Isolada - BCI De acordo com a norma ABNT-NBR-12778/1993 (PB-495, 609, 721 e 836), os componentes da Barra de Conjugação Isolada - BCI serão constituídas das seguintes especificações de materiais, e de acordo com as normas da ABNT: Material Norma ABNT Barra e chapa de aço grau CG-26 NBR-6648 Componentes da BCI BCI Duas semibarras de conjugação e Duas placas protetoras Quatro parafusos de cabeça quadrada M20x110x16 Aço carbono com classe de resistência mecânica 8.8 NBR-11551 Elementos roscados para união das semibarras Quatro porcas quadrada M20 de altura 16,9 ≤ m ≤ 18 Aço carbono com classe de resistência mecânica 8 Quatro arruelas de pressão AP2-20 Barra de aço para mola, laminada a quente ou trefilada. Duas placas isolantes Fibra de vidro ou poliamida 6.6 laminada ou extrudada Componentes isolantes Contrapinos NBR-12723 NBR-12778 Quatro buchas isolantes Poliamida 6.6 Quatro contrapinos 5 x 32 Aço NBR-6378 O fornecedor deverá indicar o tipo e as características principais do processo de fabricação do material, não podendo introduzir alteração sem o prévio conhecimento do DNIT. 2.2.3. CARACTERÍSTICAS DO ACABAMENTO Quanto ao acabamento, a barra de conjugação - BC bem como seus componentes devem apresentar as seguintes características: PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 5 As chapas laminadas de acordo com a norma ABNT-NBR-6648/1984 (EB-255) e no que se refere às condições de acabamento e de superfície encontram-se definidas na Norma ABNT-NBR-11889/1992 (EB-2189 e NBR-6664/1983). Acabamento da barra de conjugação não isolada - BCN Componentes da BCN BCN Barra de conjugação Material Acabamento Chapa de aço grau CG-26 Devem ser isentas de defeitos, tais como: rebarbas, irregularidades, seção não uniforme, empeno e outro defeito que prejudique sua utilização. Acabamento da barra de conjugação isolada - BCI Componentes da BCI BCI Material Acabamento Duas semibarras de conjugação Barra e chapa de aço grau CG-26 Devem ser isentas de defeitos, tais como: rebarbas, irregularidades, seção não uniforme, empeno e outro defeito que prejudique sua utilização. Quatro parafusos de cabeça quadrada M20x110x16 Aço carbono com classe de Devem ser isentos de quaisquer defeitos como: carepa, rebarba, resistência mecânica 8.8 irregularidades nas superfícies de contato, trinca, dobra de laminação, Aço carbono com classe de descarbonetação superior a 0,20 resistência mecânica 8 mm e empeno. Quatro porcas quadradas M20 de altura 16,9 ≤ m ≤ 18 Elementos roscados para união das semibarras Quatro arruelas de pressão AP2-20 Barra de aço para mola, laminada a quente ou trefilada. Devem ter superfície lisa e livre de defeitos, devendo ser isenta de carepa, rebarba, irregularidades nas superfícies de contato, trinca, dobra de laminação, espessura interna maior que a externa, pontas sobrepostas, descarbonetação prejudicial ao seu desempenho. A arruela pode ter ligeira descarbonetação com no máximo 0,20 mm de profundidade. Duas placas isolantes Fibra de vidro ou poliamida 6.6 laminada ou extrudada Quatro buchas isolantes Poliamida 6.6 Componentes isolantes Devem ser Isentos de defeitos como: rebarbas, estrias, escoamento de material, empeno, trinca e outro defeito que prejudique sua utilização. PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 6 2.3. FABRICAÇÃO A responsabilidade pelo fornecimento de toda a engenharia, mão-de-obra, máquinas e equipamentos, materiais e ensaios necessários ao projeto, construção, fornecimento e transporte de barra de conjugação – BC, ao local a ser determinado pelo DNIT, é do fornecedor. Antes do início da produção da barra de conjugação, o fornecedor deve submeter à apreciação do DNIT, os calibres e os gabaritos necessários ao controle de forma e dimensão, os desenhos e as planilhas de controle dimensional. As barras de conjugação são produzidas a partir de barras laminadas de acordo com a Norma ABNT-NBR-11889/1992 (EB-2189 e NBR-6664/1983), e os elementos roscados e isolantes, através de corte e furação. Segundo a norma ABNT-NBR-12723/1992 (EB-756), a arruela é conformada a quente ou a frio, a critério do fabricante, por enrolamento, em hélice, da barra, com passo uniforme. A arruela deve ser temperada e revenida (beneficiada). A bucha isolante é produzida através de torneamento ou injeção. As chapas laminadas, os parafusos, porcas, arruelas e buchas, após fabricação, todos os componentes deverão ser protegidos superficialmente por óleo antioxidante, salvo outra solicitação específica do DNIT. Os parafusos e porcas devem ser temperadas e revenidas (beneficiadas). Demais requisitos encontram-se especificados nas Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e Manual for Railway Engineering da American Railway Engineering and Maintenance-of-Way Association - AREMA. Mediante entendimento entre o DNIT e o fornecedor, o fabricante fornecerá certificado de qualidade do material empregado na fabricação indicando: Laminados de aço com número de corrida, fornecida pela usina produtora; Características técnicas do produto fornecido pelo fabricante de parafuso, porca e arruelas; Características técnicas do produto de elementos isolantes. O fornecedor entregará ao DNIT, certificados de qualidade do produto acabado, contendo resultados obtidos nos ensaios. A unidade de compra é uma barra de conjugação. A marcação da barra de conjugação deverá ser em baixo relevo, caracter 10 de desenho contínuo (NBR-12777), e em local conforme indicado nas Figuras 2, 3, 4, 5, 6 e 11, contendo: Marca do DNIT PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 7 Marca do fabricante; Data de fabricação, com mês e ano; Tipo de barra: BCI ou BCN e o número da barra / aparelho de manobra (AM) ou máquina de chave (MC); bitola métrica (BM), bitola larga (BL) ou bitola mista (BMX); número do tipo de trilho e comprimento da agulha em mm. Exemplo: Barra de conjugação isolada Nº 2, com aparelho de manobra, bitola larga, trilho 57 e comprimento da agulha 5029 mm - BCI2/AM-BL-57-5029. A designação da barra de conjugação conterá: Tipo da barra de conjugação (BCI ou BCN); Número da barra de conjugação (1, 2, 3 ou 4), quando BCN e barra nº 1 para acionamento, especificando se é com aparelho de manobra (AM) ou com máquina de chave (MC), quando for o caso; Tipo de bitola, métrica (BM), larga (BL) ou mista (BMX); Se ajustável com ranhuras (AR) ou extensor (AE) ou fixa (F); Número do tipo do trilho; Comprimento da agulha em mm; Com ou sem proteção antioxidante (CP ou SP); Referência a esta norma. Exemplo: Barra de conjugação isolada nº 1, com máquina de chave, bitola mista, fixa, para trilho TR-68, com comprimento da agulha 6706 mm, sem proteção antioxidante, segundo NBR 12778 – BCI-1/MC-BMX-F-68-6706-SP-NBR 12778. As barras de conjugação são acondicionadas em amarrados metálicos contendo um jogo de barras de conjugação para a montagem de um AMV. Para barras de conjugação de reposição os amarrados metálicos deverão conter barras de um mesmo tipo, conforme designação. O pedido de barra de conjugação deverá conter pelo menos: a) Especificação técnica da barra de conjugação e seus componentes, conforme normas da ABNT; b) Quantidade de unidades de barras de conjugação; c) Designação; d) Cronograma de entrega; e) Destino e transporte a ser utilizado; f) Onde serão feitos os ensaios do DNIT; g) Normas técnicas. PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 8 Quando for o caso, o pedido conterá também: h) Condição especial à corrosão, quando houver; i) Revestimento; j) Gabarito; k) Antecedência à inspeção; l) Com isolamento elétrico; m) Exigência de certificados; n) Empilhamento; o) Acondicionamento; p) Proteção requerida, e q) Garantia. 3. TIPO – FORMA – DIMENSÃO Em conformidade com a Norma ABNT-NBR-12778/1993, as barras de conjugação são classificadas quanto os tipos em: Não isolada (BNC) para AMV com aparelho de manobra manual – AM em via não sinalizada. Isolada (BCI) para AMV com máquina de chave - MC de acionamento elétrico ou com aparelho de manobra manual – AM em via sinalizada; e Conforme a localização as disposições das barras de conjugação são as seguintes: Tabela 1 – Localização das barras de conjugação Classificação conforme localização Barra de conjugação Nº Comprimento da agulha (mm) Quant. Localização entre dormentes Barra de Conjugação de Acionamento 1 Todas 1 1-2 2 Todas 1 2-3 5944 1 5-6 6706 1 6-7 7925 1 5-6 9144 1 5-6 7925 1 8-9 9144 1 8-9 Barras de Conjugação Auxiliar 3 4 PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 9 Quanto à forma a Barra de conjugação isolada - BCI é constituída de duas semibarras interligadas por meio de elementos roscados e isolantes, conforme adiante especificados: Figura 1 – Isolação da barra de conjugação O conjunto da barra de conjugação isolada - BCI, de acordo com a figura acima é constituído dos seguintes componentes: 1- Semibarra de conjugação (uma semibarra); 2- Semibarra de conjugação (uma semibarra); 3- Parafuso M20 x 110 x 16, Classe 8.8, segundo NBR-11551 (quatro parafusos); 4- Porca M20, Classe 8, segundo NBR-11551 (quatro porcas); 5- Arruela de pressão AP2 – 20, segundo NBR 12723 (quatro arruelas); 6- Bucha isolante (quatro buchas); 7- Placa isolante laminada (duas placas); 8- Placa protetora (duas placas); e 9- Contrapino 5 x 32 – aço, segundo NBR-6378 (quatro contrapinos). A barra de conjugação isolada pode apresentar as seguintes configurações: PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 10 a) Barra de conjugação isolada fixa, para bitola métrica – BM e bitola larga – BL, conforme Figuras 2 e 1 e Tabelas 3, 5 e 6. Figura 2 – Barra de conjugação isolada fixa b) Barra de conjugação isolada ajustável com ranhuras para bitola métrica – BM e bitola larga – BL, conforme Figuras 3, 4 e 1 e Tabelas 3, 5 e 6. Notas: A faixa de trabalho de 2 mm x 7,5 mm é viabilizada pelo furo oblongo no punho. A precisão do ajuste é de 2 mm. Figura 3 – Barra de conjugação isolada, ajustável com ranhura nº 1 PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 11 Figura 4 – Barra de conjugação isolada, ajustável com ranhuras nº 2, 3 e 4 c) Barra de conjugação isolada ajustável com extensor, para bitola métrica – BM e bitola larga - BL, conforme Figuras 5, 7, 8, 9, 10 e 1 e Tabelas 3, 5 e 6 (barra nº 1), bem como, Figuras 6, 7, 8, 9, 10 e 1 e Tabelas 2, 3, 5 e 6 (barras nºs 2, 3 e 4). Notas: A faixa de trabalho é de 50 mm, e a precisão do ajuste é de 0,5 mm. Figura 5 – Barra de conjugação isolada, ajustável com extensor nº 1 PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 12 Figura 6 – Barra de conjugação isolada, ajustável com extensores nº 2, 3 e 4 Tabela 2 – Dimensões em mm, da BCI ajustável com extensores nº 2, 3 e 4. Barra de conjugação Comprimento da agulha (mm) C D E F BM BM BM BL BM BL Nº 2 Todas 275 497 165 184 185 292 6706 e 5944 529 751 165 184 439 546 9144 e 7925 275 497 165 184 439 292 9144 e 7925 529 751 165 184 439 546 Nº 3 Nº 4 Figura 7 – Detalhe da BCI ajustável com extensor – segmento maior da semibarra PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 13 Figura 8 – Detalhe da BCI ajustável com extensor – segmento menor da semibarra Figura 9 – Detalhe da BCI ajustável com extensor – ajustador Figura 10 – Detalhe da BCI ajustável com extensor - prisioneiro do extensor com porca Nota: Quantidade por barra = duas peças (uma peça com rosca esquerda e uma peça com rosca direita) PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 14 Tabela 3 - Dimensões em mm, da barra de conjugação isolada - BCI Largura (L) 63,5 Espessura (e) Entre perfil de trilho TR-37 a TR50 25,4 TR-57 e TR68 Comprimento Barra nº Comprim. Agulha 1 Todas 2 Todas 5944 6706 31,7 Cota A BM Cota B BL BM BL 691 991 1.384,5 386 686 1.292,5 1.892,5 640 940 1.384,5 386 686 1.292,5 1.892,5 640 940 1.394,5 1.994,5 784,5 3 7925 9144 4 Todas 784,5 d) Barra de conjugação não isolada fixa, conforme Figura 11 e Tabelas 4, 5 e 6. Figura 11 – Barra de conjugação não isolada fixa Nota: O furo ø3 é executado somente na barra nº 1. Tabela 4 - Dimensões em mm da barra de conjugação não isolada fixa Largura (L) Espessura (e) Entre perfil de trilho TR-37 a TR-50 63,5 25,4 TR-57 e TR-68 Comprimento Cota A Cota B Barra nº Comprim. Agulha BM BL BM BL 1 Todas 1.622 2.222 811 1.111 2 Todas 784 1.384 392 692 5944 6706 1.292 1.892 646 946 7925 9144 784 1.384 392 692 Todas 1.292 1.892 646 946 31,7 3 4 PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 15 Figura 12 – Bucha isolante Figura 13 – Placa isolante Figura 14 – Placa protetora PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 16 A furação da barra de conjugação – BC é efetuada de acordo com a norma ABNT-NBR12.778/1993, conforme adiante especificadas. Os furos devem ser escareados com 2 mm x 45°: a) Na união das semibarras (só para BCI): Ø1 = 26,0 mm e conforme Figura 15. Figura 15 – Furação da barra de conjugação para isolação b) Na união da barra de conjugação com os punhos: Ø2 = 24,4 mm para TR-37 a TR-50; Ø2 = 30,4 mm para TR-57 e TR-68; Ø2 = 24,4 mm para BCI ajustável com ranhuras para BL (Figuras 3 e 4); n = distância entre centros dos furos, conforme Tabelas 5 e 6; Nota: Para bitola mista (BMX), é a combinação das Tabelas 5 e 6. c) Aparelho de manobra manual: Ø3 = 30,4 mm Nota 1: Para BMX, executar o furo nas semibarras; Nota 2: Executar o furo somente quando o acionamento das agulhas é feito com aparelho de manobra manual. PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 17 Croqui para distância entre furos Φ2 Tabela 5 - Distância em mm entre centros dos furos Φ2 para punhos em agulhas retas Agulhas Agulha 3353 Agulha 5029 Agulha 6706 Agulha 9144 Barra nº Barra nº Barra nº Barra nº TR 1 2 1A e 1B 2A 2B 1A e 1B 2A 2B 3A 3B 1 2 3 4 68 576 600 576 594 591 575 589 587 633 631 575 583 607 631 57 580 598 582 599 596 581 594 592 632 631 581 589 611 632 50 589 611 588 606 603 588 601 599 639 637 588 596 619 634 45 589 611 588 606 603 588 601 599 636 635 588 596 619 636 37 589 612 589 606 604 588 602 599 636 634 588 596 619 636 68 570 595 570 590 586 569 584 581 632 631 569 578 604 631 57 570 597 570 591 588 569 585 582 629 628 569 578 606 629 50 582 607 582 602 598 582 596 594 635 633 582 590 616 635 45 582 607 582 602 599 582 596 594 632 630 582 590 616 632 37 583 608 582 602 599 582 597 594 631 630 582 590 617 632 Especificação Ponta 0 BM Ponta 3,2 BM Ponta 0 BL Ponta 3,2 BL 68 1176 1200 1176 1194 1191 1175 1189 1187 1233 1231 1175 1183 1207 1231 57 1180 1196 1182 1199 1196 1181 1194 1192 1232 1231 1181 1188 1211 1232 50 1189 1211 1188 1206 1203 1188 1201 1199 1239 1237 1188 1196 1219 1233 45 1189 1211 1188 1206 37 1189 1212 1188 1206 1204 1188 1202 1199 1236 1234 1188 1196 1219 1236 68 1170 1195 1169 1190 1186 1169 1184 1181 1232 1231 1169 1199 1204 1231 57 1170 1197 1170 1191 1188 1169 1185 1182 1229 1228 1169 1199 1206 1230 50 1182 1207 1182 1202 1198 1182 1196 1194 1235 1233 1182 1190 1216 1235 45 1182 1207 1182 1202 1199 1182 1196 1194 1232 1230 1182 1190 1216 1232 37 1183 1208 1182 1202 1199 1182 1197 1194 1231 1230 1182 1190 1217 1232 103 1188 1201 1199 1236 1235 1188 1196 1219 1236 PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 18 Tabela 6 - Distância em mm entre centros dos furos Φ2 para punhos em agulhas curvas Agulhas TR Ponta 3,2 BM Ponta 0 BL Ponta 3,2 BL Agulha 7925 Barra nº Barra nº 1A e 1B 2A 2B 3A 3B 1 2 3 4 68 575 588 586 622 620 574 583 607 631 57 580 591 589 618 617 580 586 606 627 50 585 597 594 625 623 585 592 612 632 68 566 582 579 620 618 569 578 604 631 57 566 581 578 616 614 569 578 606 629 50 577 590 588 623 634 582 590 616 635 68 1175 1188 1186 1222 1220 1174 1183 1207 1231 57 1180 1191 1189 1219 1217 1180 1186 1206 1227 50 1185 1197 1194 1225 1223 1185 1192 1212 1232 68 1166 1182 1179 1220 1218 1166 1175 1203 1230 57 1166 1181 1178 1216 1214 1166 1174 1214 1226 50 1177 1190 1188 1223 1234 1176 1184 1208 1232 Especificação Ponta 0 BM Agulha 5944 Os elementos de fixação para união das semibarras de conjugação para BCI, quanto às formas e dimensões, encontram-se adiante especificados. De acordo com a norma ABNT-NBR-11551/1988 (PB-1358), a forma e dimensão do parafuso de cabeça quadrada (M20 x 110 x 16) e a porca quadrada (M20) devem estar de acordo com a Figura 16 e a Tabela 7, a seguir representados: Figura 16 – Parafuso de cabeça quadrada e porca quadrada para BCI PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 19 Tabela 7 – Dimensões em mm do parafuso de cabeça quadrada e porca quadrada para BCI Parafuso M20 x 110 x 16 Porca M20 Diâmetro Massa Distância nominal Altura da Raio de Comprim. Comprim. aproxim. entre faces cabeça curvatura nominal da rosca (kg) paralelas Distância entre cantos Altura (m) (d) (k) (r) (L) (b) (M) (s) (e) m Máx. m Mín. 20 16 0,8 110 46 0,39 30 45,2 18,0 16,9 Quanto à forma e dimensão da arruela de pressão AP2 – 20 devem estar de acordo com a norma ABNT-NBR-12723/1992 (EB-756) e conforme a Figura 17 e a Tabela 8, a seguir representados: Figura 17 – Arruela de pressão tipo AP2 – 20 para BCI PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 20 Tabela 8 – Dimensões da arruela de pressão tipo AP2 – 20 para BCI Diâmetro interno (ØA) Diâmetro externo (ØB) Nominal Aproximado 20 40,6 Espessura (C) 9,5 Observadas as normas técnicas brasileiras pertinentes, em especial a ABNT-NBR12778/1993, os requisitos, e os métodos de ensaio da BC são estabelecidos pelo fornecedor, que deverá informar ao DNIT as características adotadas, as quais não podem ser alteradas sem o prévio conhecimento do DNIT. Os desenhos das BC, com todos os detalhes de forma e dimensão nominal, deverão ser apresentados pelo fornecedor ao DNIT para conhecimento e respectiva aprovação. O fornecedor das BC garante o DNIT contra qualquer reclamação de terceiros, quanto aos direitos de projeto, fabricação e/ou marca. 4. CALIBRES PARA INSPEÇÃO Os calibres necessários ao controle de forma e dimensão são fornecidos pelo fabricante, sem ônus específicos ao DNIT, quando por ele solicitado, e submetidos à aceitação deste, antes da fabricação da BC. Um jogo fica em poder do DNIT até o recebimento final. 5. TOLERÂNCIAS As tolerâncias dimensionais das BC deverão estar contempladas nos desenhos a serem apresentados pelo fornecedor, sujeito à aprovação do DNIT. O fabricante ou fornecedor deverá informar ao DNIT os pesos em kg de uma BCN ou de uma BCI, considerando todos os seus componentes. De acordo com a norma ABNT-NBR-11778/1993, são estabelecidas as seguintes tolerâncias dimensionais para BCI e BCN, bem como a instrumentação à sua verificação: Item Dimensão 1 Comprimento do conjunto - A 2 Comprimento da semibarra – B, C e D 3 Largura da semibarra - L 4 Espessura da semibarra - e Tolerância (mm) +4 -0 +2 -0 +1 -1 +1 -0,3 Instrumentação de verificação Trena Trena Paquímetro Paquímetro PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 21 Item Dimensão 5 Ø1 6 Ø2 e Ø 3 7 Posicionamento dos furos Ø1 (ver Figura 15) 8 9 Tolerância (mm) +0,1 -0,0 +0,5 -0,0 Paquímetro Gabarito Posicionamento dos furos da parte central para Ø2 – m(ver Tabelas 5 e 6) +1 -1 Trena Distância entre furos para Ø2 – n +1 -1 Trena Paquímetro Alinhamento relativo entre semibarras 1 (Instrução de medição) Desvio do alinhamento 11 Paquímetro +0,25 -0,25 (ver Tabelas 5 e 6) 10 Instrumentação de verificação (Instrução de medição) 12 Distância entre eixo da BC e eixo do furo Ø3 13 Tolerância dos componentes (bucha isolante, placa isolante e placa protetora) Régua e Paquímetro 1:1.000 +1 -1 Trena Ver Figuras 12, 13 e 14 Paquímetro As tolerâncias dimensionais dos elementos de fixação da união das semibarras de conjugação da BCI são as seguintes: As tolerâncias dimensionais para o parafuso de cabeça quadrada e porca quadrada devem estar de acordo com o grau de produto B (média precisão), conforme norma ABNT-NBR-7261/1982 (PB-882): Item Dimensão Símbolo Unidade Tolerância 1 Rugosidade da superfície de apoio, flancos de roscas (externas e internas) e núcleo de roscas externas. Ra μm 2 2 Rugosidade das demais superfícies Ra μm À critério 3 Diâmetro nominal do parafuso (Tolerância idêntica ao diâmetro interno da bucha isolante, Fig. 12) d mm +0,2 -0,4 4 Altura da cabeça do parafuso (Tolerância: js15) k mm +0,42 -0,42 5 Comprimento nominal do parafuso (Tolerância: js17) L mm +1,05 -1,05 6 Comprimento da rosca do parafuso (Tolerância: +2P); onde: P = 2,5 (passo da rosca) b mm +5 -0 PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 22 Item Dimensão Símbolo Unidade Tolerância 7 Distância entre faces paralelas da porca (Tolerância: h15). s mm +0,84 -0 8 Distância entre cantos da porca (Tolerância: calculada conforme tolerância do item 7) e mm +1,19 -0 9 Altura da porca (Tolerância de acordo com a Tab. 7) m mm +0 -1,1 10 Diâmetro da porca (Tolerância idêntica a do parafuso) d mm +0,2 -0,4 As tolerâncias dimensionais para a arruela de pressão AP2 – 20 devem estar de acordo com a norma ABNT-NBR-12723/1992 (EB-756): Item 1 Dimensão Diâmetro interno (ØA) Unidade Tolerância Máximo Mínimo 21,6 20,8 mm 6. INSPEÇÃO E RECEBIMENTO 6.1. INSPEÇÃO É facultado ao DNIT, através de seus fiscais ou de terceiros devidamente credenciados, o direito de realizar as inspeções que julgar necessárias, tanto na fase de fabricação quanto na de controle de qualidade, de manipulação, de estocagem e de expedição, bem como executar contraensaios, a seu exclusivo critério, sem prejuízo à atividade normal do fabricante. Deverão ser colocados à disposição do DNIT, pelo fabricante, todos os meios necessários à execução das inspeções, sejam de pessoal, material, ferramentas, equipamentos, etc. O pessoal designado pelo DNIT estará autorizado a executar todos os controles adicionais para se assegurar a correta observação das condições exigidas na especificação. Para esta finalidade, o fabricante nacional deverá informar ao DNIT com pelo menos 10 dias de antecedência, o dia do início previsto de produção e o respectivo cronograma de produção. Para o fabricante estrangeiro esse prazo não poderá ser inferior a 30 dias. Todas as despesas decorrentes de ensaios e testes laboratoriais e outros que o DNIT julgar necessário correrá por conta do fabricante, sem ônus para o DNIT. Deverá ser fornecida ao DNIT, também sem ônus, sob forma de certificado, uma via original de todos os resultados das verificações, dos ensaios e contra-ensaios. PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 23 6.2. PLANO DE AMOSTRAGEM O Plano de Amostragem e os procedimentos para inspeção por atributos obedecerão a Norma ABNT-NBR-5426/1985 (NB-309-01) Versão Corrigida/1989, relativa ao Plano de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por Atributos, observando-se os seguintes parâmetros sempre que possível, ou aqueles eventualmente especificados pelo DNIT: 6.2.1. Plano de amostragem para Barra de Conjugação - BC a) Plano de Amostragem – SIMPLES; b) Nível de Inspeção – II; c) Nível de Qualidade Aceitável – NQA de 2,5% para exame dimensional e visual; e de 1,0% para isolação elétrica, conforme a norma ABNT-NBR-12778/1993. – Ensaio dimensional e visual – NQA: 2,5%; – Ensaios para isolação elétrica – NQA: 1,0%; – Outros Ensaios: conforme critérios indicados nos itens dos ensaios. d) Regime de Inspeção: Ao iniciar-se um procedimento de inspeção, deve ser empregado o regime NORMAL conforme estabelecido pela norma. Em casos específicos poderá ser recomendada a substituição do regime de inspeção, de acordo com o Sistema de Comutação: Normal para Severo: Se dentre 5 (cinco) lotes consecutivos, 2 (dois) estiverem sido rejeitados na inspeção original. Severo para Normal: Se 5 (cinco) lotes consecutivos tiverem sido aprovados na inspeção original. Normal para Atenuado: Se forem satisfeitas todas as seguintes condições: - 10 (dez) lotes precedentes tenham sido submetidos à inspeção normal sem nenhuma rejeição; - A produção se desenvolve com regularidade; - A inspeção atenuada for considerada apropriada pelo responsável designado pelo DNIT. Atenuado para Normal: Se ocorrer qualquer uma das seguintes condições: - Um lote for rejeitado; - A produção tornar-se irregular; ou - Ocorram condições adversas que justifiquem a mudança para a inspeção normal. PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 24 Considerando o ANEXO A, Tabelas 1, 2, 3 e 4 da Norma ABNT-NBR-5426/1985 e os parâmetros adotados, teremos o Quadro denominado de Plano de Amostragem Simples. As amostras serão extraídas ao acaso de cada lote, nas seguintes quantidades: PLANO DE AMOSTRAGEM SIMPLES NÍVEL II Tamanho do Lote de barra de conjugação - BC NQA = 2,5% - ANÁLISE DIMENSIONAL E VISUAL ATENUADO (I) NORMAL (II) SEVERO (III) Código de Amostras TA AC RE TA AC RE TA AC RE 1 a 90 E 5 0 2 13 1 2 13 0 1 91 a 150 F 8 0 2 20 1 2 20 0 1 151 a 280 G 13 1 3 32 2 3 32 1 2 281 a 500 H 20 1 4 50 3 4 50 2 3 TA: Tamanho da Amostra AC: Número máximo de peças defeituosas (ou falhas) admitido para aceitação do lote. RE: Número de peças defeituosas (ou falhas) que implica a rejeição do lote. NQA = Nível de Qualidade Aceitável PLANO DE AMOSTRAGEM SIMPLES NÍVEL II Tamanho do Lote para isolação elétrica da barra de conjugação - BCI NQA = 1,0% - ISOLAÇÃO ELÉTRICA ATENUADO (I) NORMAL (II) SEVERO (III) Código de Amostras TA AC RE TA AC RE TA AC RE 1 a 90 E 5 0 1 13 0 1 13 0 1 91 a 150 F 8 0 1 20 0 1 20 0 1 151 a 280 G 13 0 2 32 1 2 32 1 2 281 a 500 H 20 0 2 50 1 2 50 1 3 TA: Tamanho da Amostra AC: Número máximo de peças defeituosas (ou falhas), admitido para aceitação do lote. RE: Número de peças defeituosas (ou falhas) que implica a rejeição do lote. NQA = Nível de Qualidade Aceitável Conforme o tamanho do Lote e o Tipo de Inspeção determinado no processo de aquisição obtêm-se o tamanho da amostra para ser inspecionada. As Tabelas apresentadas foram elaboradas considerando os Níveis de Qualidade Aceitáveis (NQA) = 2,5% para exame dimensional e visual; e de 1,0% para isolação elétrica, de acordo com a norma ABNT-NBR-5426/1985. “AC” é o número de peças com defeitos ou falhas aceitáveis e que ainda permite aceitação do lote inspecionado. Para os níveis de inspeção NORMAL ou SEVERO, se o número de peças defeituosas for maior do que o valor de “AC” indicado na tabela o lote deverá ser rejeitado. PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 25 Já para o nível de inspeção ATENUADO, o lote será rejeitado caso o número de peças com defeitos ou falhas atinjam os valores de “RE” da tabela. De acordo com o nível de rejeição ou aprovação dos lotes inspecionados, o regime de inspeção pode ser alterado conforme alínea “d” Regime de Inspeção – Sistema de Comutação. O Plano de Amostragem e os procedimentos para inspeção são específicos para cada tipo de verificação e de ensaio, tendo sido adotados para Barra de Conjugação – BC, aqueles constantes da norma ABNT-NBR-12778/1993. 6.2.2. Plano de amostragem para parafuso e porca (união das semibarras da BCI) a) Plano de Amostragem – SIMPLES; b) Nível de Inspeção – S2; c) Nível de Qualidade Aceitável – NQA de 2,0% para exame dimensional e visual; conforme a norma ABNT-NBR-11551/1988 (PB-1358). – Ensaio dimensional e visual– NQA: 2,5% (adotado conforme ABNT-NBR-5426/1985); – Outros Ensaios: conforme critérios indicados nos itens dos ensaios. d) Regime de Inspeção: Ao iniciar-se um procedimento de inspeção, deve ser empregado o regime NORMAL conforme estabelecido pela norma. Em casos específicos poderá ser recomendada a substituição do regime de inspeção, de acordo com o Sistema de Comutação, especificada no item anterior. Considerando o ANEXO A, Tabelas 1, 2, 3 e 4 da Norma ABNT-NBR-5426/1985 e os parâmetros adotados, teremos o Quadro denominado de Plano de Amostragem Simples. As amostras serão extraídas ao acaso de cada lote, nas seguintes quantidades: PLANO DE AMOSTRAGEM SIMPLES NÍVEL ESPECIAL DE INSPEÇÃO S2 Tamanho do Lote de parafuso e porca para união de semibarras para BCI NQA = 2,5% - ANÁLISE DIMENSIONAL E VISUAL ATENUADO (I) NORMAL (II) SEVERO (III) Código de Amostras TA AC RE TA AC RE TA AC RE 1 a 25 A 2 0 1 2 0 1 2 0 1 26 a 150 B 2 0 1 3 0 1 3 0 1 151 a 1.200 C 2 0 1 5 0 1 5 0 1 1.201 a 35.000 D 3 0 1 8 0 1 8 0 1 TA: Tamanho da Amostra AC: Número máximo de peças defeituosas (ou falhas), admitido para aceitação do lote. RE: Número de peças defeituosas (ou falhas) que implica a rejeição do lote. NQA = Nível de Qualidade Aceitável Observação: Será rejeitado o lote que apresentar uma amostra com defeito. PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 26 6.2.3. Plano de amostragem para arruelas de pressão (união das semibarras da BC) a) Plano de Amostragem – SIMPLES; b) Nível de Inspeção – S2; c) Nível de Qualidade Aceitável – NQA de 2,5% para exame dimensional e visual; conforme a norma ABNT-NBR-12723/1992 (EB-756). – Ensaio dimensional e visual– NQA: 2,5%; – Outros Ensaios: conforme critérios indicados nos itens dos ensaios. d) Regime de Inspeção: Ao iniciar-se um procedimento de inspeção, deve ser empregado o regime NORMAL conforme estabelecido pela norma. Em casos específicos poderá ser recomendada a substituição do regime de inspeção, de acordo com o Sistema de Comutação, especificada no item anterior. Considerando o ANEXO A, Tabelas 1, 2, 3 e 4 da Norma ABNT-NBR-5426/1985 e os parâmetros adotados tem-se o Quadro denominado de Plano de Amostragem Simples. As amostras serão extraídas ao acaso de cada lote, nas seguintes quantidades: PLANO DE AMOSTRAGEM SIMPLES NÍVEL II Tamanho do Lote de arruela de pressão para união de semibarras para BCI NQA = 2,5% - ANÁLISE DIMENSIONAL E VISUAL ATENUADO (I) NORMAL (II) SEVERO (III) Código de Amostras TA AC RE TA AC RE TA AC RE 1 a 8 A 2 0 1 2 0 1 2 0 1 9 a 15 B 2 0 1 3 0 1 3 0 1 16 a 25 C 2 0 1 5 0 1 5 0 1 26 a 50 D 3 0 2 8 1 2 8 0 1 51 a 90 E 5 0 2 13 1 2 13 0 1 91 a 150 F 8 0 2 20 1 2 20 0 1 151 a 280 G 13 1 3 32 2 3 32 1 2 281 a 500 H 20 1 4 50 3 4 50 2 3 501 a 1.200 J 32 2 5 80 5 6 80 3 4 1.201 a 3.200 K 50 3 6 125 7 8 125 5 6 TA: Tamanho da Amostra AC: Número máximo, de peças defeituosas (ou falhas), admitido para aceitação do lote. RE: Número de peças defeituosas (ou falhas) que implica a rejeição do lote. NQA = Nível de Qualidade Aceitável. 6.3. VERIFICAÇÕES Deverão ser executadas, sob a coordenação e acompanhamento do pessoal designado pelo DNIT, as seguintes verificações, ficando a critério do DNIT a escolha dos ensaios a serem realizados obrigatoriamente: PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 27 Isolação Elétrica (Bucha isolante e placa isolante) Composição química (Semibarra de conjugação, placa protetora, parafuso, porca, arruela); Propriedades Mecânicas (Semibarra de conjugação, placa protetora, parafuso, porca, arruela); Marcação (Barra de conjugação, parafuso, porca e arruela); Dimensional e Visual; e Outros ensaios: Especificar 6.4. ISOLAÇÃO ELÉTRICA De acordo com a norma ABNT-NBR-12778/1993, a 500 V de corrente contínua, a resistência elétrica deve ser maior do que 10 megaohms, observando que a verificação deverá ser executada em 100% da amostragem. A amostragem, condições de inspeção, aceitação e rejeição para a verificação da isolação elétrica, devem estar de acordo com o item 6.2.1. Para a verificação dimensional dos elementos isolantes constituídos de placas isolantes à base de fibra de vidro ou poliamida 6.6. laminada ou extrudada e as buchas isolantes de poliamida 6.6, as dimensões e tolerâncias encontram-se especificadas respectivamente nas Figuras 13 e 12. Com relação à verificação visual, as placas isolantes e as buchas isolantes devem ser isentos de rebarbas, estrias, escoamento de material, empeno, trinca, ou outro defeito prejudicial ao uso. Quanto às demais propriedades físicas, químicas e mecânicas das placas isolantes e as buchas isolantes, devem estar de acordo com a ficha técnica fornecida pelo fabricante de matéria-prima. 6.5. COMPOSIÇÃO QUÍMICA Com relação à análise química, o fornecedor deve apresentar ao DNIT os certificados de qualidade dos componentes das barras de conjugação - BC, emitidos pelas usinas laminadoras e/ou terceiros fornecedores, obedecendo às especificações contidas nas respectivas normas. A verificação da composição química dos componentes da barra de conjugação - BC devem obedecer às seguintes especificações: 6.5.1. Semibarra de conjugação e placa protetora Os requisitos de composição química, para análise de panela da chapa grossa de aço carbono para uso estrutural, grau CG 26 para a semibarra de conjugação e placa protetora devem estar de acordo com a norma ABNT-NBR-6648/1984 (EB-255): PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 28 Composição química (%) da semibarra de conjugação e placa protetora Grau C max Mn máx P máx S máx CG-26 0,25 1,20 0,040 0,050 O DNIT pode exigir a realização, sempre que julgar necessário, de análise confirmatória da composição química, de acordo com a Norma ABNT-NBR-11889/1992 (EB-2189 e NBR-6664/1983). Quanto à amostragem, condições de inspeção, aceitação e rejeição encontram-se estabelecidas o item 6.2.1 e na referida norma. 6.5.2. Parafuso de cabeça quadrada e porca quadrada – Grau de produto B A amostragem, condições de inspeção, aceitação e rejeição para a verificação da composição química, devem estar de acordo com o item 6.2.2., e conforme a norma ABNT-NBR-11551/1988 (PB-1358). De acordo com a norma ABNT-NBR-8855/1991 (EB-168), os limites de composição química do parafuso com classe de resistência 8.8, só são obrigatórios para parafusos que não podem ser submetidos ao ensaio de tração. Composição química (%) do parafuso M20 x 110 x 16, classe 8.8 Material e tratamento (Temperatura de revenimento = 425° C). Carbono (C) Fósforo (P) Enxofre (S) C mín. C máx. P máx. S máx. Aço carbono temperado e revenido. 0,25 0,55 0,35 0,035 Aço carbono (com adições) temperado e revenido. 0,15 0,40 0,35 0,035 Observação: No caso de aço-carbono ligado com Boro de teor de carbono abaixo de 0,25% (análise da corrida), o teor mínimo de Mn é de 0,8%. Quanto a composição química do aço para a fabricação da porca M20 com classe de resistência 8 e tolerância de rosca de 6H, deve estar de acordo com a norma ABNTNBR-10062/1987 (EB-1647): Composição química (%) do aço para porca M20, classe 8 e tolerância de rosca 6H (Análises confirmatórias) Carbono (C) C máx. 0,58 Manganês (Mn) Mn mín. 0,25 Fósforo (P) P máx. 0,060 Enxofre (S) S máx. 0,150 6.5.3. Arruela de pressão AP2 – 20 De acordo com a norma ABNT-NBR-12723/1992 (EB-756) a verificação da composição química é facultativa, sendo uma por lote de uma mesma corrida de aço. A amostragem, condições de inspeção, aceitação e rejeição para a verificação da composição química, devem estar de acordo com o item 6.2.3.. PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 29 Composição química (%) da arruela de pressão AP2 - 20 Tipo de aço Carbono (C) Silício (Si) Manganês (Mn) C mín. C máx. Si mín. D 0,52 0,60 1,50 1,80 0,70 1,00 S 0,56 0,64 1,80 2,20 0,70 1,00 Enxofre (S) Si máx. Mn mín. Mn máx. S mín. Fósforo (P) S máx. P mín. P máx. 0,045 - 0,045 - 0,040 - 0,035 - 6.6. PROPRIEDADES MECÂNICAS As verificações das propriedades mecânicas dos componentes da barra de conjugação BC devem obedecer às seguintes especificações: 6.6.1. Semibarra de conjugação e placa protetora Os requisitos de propriedades mecânicas, devem estar de acordo com a norma ABNTNBR-6648/1984 (EB-255): Propriedades mecânicas da semibarra de conjugação e placa protetora Material Aço-carbono Grau CG-26 Tração Dobramento Alongamento mínimo (%) Limite de Escoamento mín. (MPA) Limite de Resistência mín. (MPA) L0 = 50 mm L0 = 200 mm 255 410 24 20 180º (calço) 2,0 E E = espessura do corpo-de-prova De acordo com a norma ABNT-NBR-6648/1984, os ensaios para a determinação das propriedades mecânicas devem ser realizados conforme segue: Ensaio de tração: O corpo-de-prova deve ser retirado transversalmente à direção final de laminação, devendo este ensaio ser realizado conforme a norma ABNT-NBR6673/1981 (MB-856); Ensaio de dobramento: O corpo-de-prova deve ser retirado longitudinalmente à direção final de laminação, devendo este ensaio ser realizado conforme a norma ABNT-NBR-6153 (MB-5); A amostragem, condições de inspeção, aceitação e rejeição para a verificação das propriedades mecânicas, devem estar de acordo com o item 6.2.1., e para a realização destes ensaios deve ser seguida a Norma ABNT-NBR-11889/1992 (EB-2189 e NBR6664/1983), complementada pelos seguintes itens: PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 30 Amostragem para ensaios de tração e dobramento Condição Tamanho da amostra Massa de cada corrida < 50 t 1 Massa de cada corrida ≥ 50 t 2 Material acabado proveniente de Espessura nominal = 10 mm 1 Espessura nominal > 10 mm 1 Espessura nominal = 25 mm 1 Espessura nominal > 25 mm 1 Chapa grossa e ≤ 50 mm, de uma mesma corrida, e de diferentes espessuras Chapa grossa e > 50 mm, de uma mesma corrida, e de diferentes espessuras Quanto às condições de inspeção, aceitação e rejeição encontram-se estabelecidas na referida norma. 6.6.2. Parafuso de cabeça quadrada e porca quadrada – Grau de produto B A amostragem, condições de inspeção, aceitação e rejeição para a verificação das propriedades mecânicas, devem estar de acordo com o item 6.2.2., e conforme a norma ABNT-NBR-11551/1988 (PB-1358). Para a verificação da resistência à tração, tensão de elasticidade de 0,2% e alongamento são submetidos 25% das amostras, observando o mínimo de duas amostras para a verificação à tração e de uma amostra para as demais. As propriedades mecânicas do parafuso M20 x 110 x 16 com classe de resistência 8.8, devem estar de acordo com a norma ABNT-NBR-8855/1991 (EB-168): Propriedades mecânicas do parafuso M20 x 110 x 16, classe 8.8 Carga Tração Dureza máx. Tensão sob carga de ensaio (MPA) Limite de Escoamento mín. (MPA) Limite de Resistência mín. (MPA) Alongamento mínimo (%) Vickers (HV) Brinell (HB) 600 660 830 12 335 318 Rockwell Superficial (HRC) (HV 0,3) 34 30 Quanto as propriedades mecânicas da porca M20 com classe de resistência 8, devem estar de acordo com a norma ABNT-NBR-10062/1987 (EB-1647): PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 31 Propriedades mecânicas da porca M20, classe 8 Dureza Tensão da carga de ensaio – Sp Vickers (HV) Rockwell (HRC) (MPA) Mín. Máx. Mín. Máx. 920 233 353 - 38 Observação: (1) O ensaio de carga deve ser feito sempre que o equipamento permitir. O ensaio de tração axial é decisivo (realizado em mandril de ensaio com dureza no mínimo 45 HRC). A porca deve resistir à carga mantida por 15 s, sem que haja espanamento ou ruptura; (2) O ensaio de dureza pode ser feito em uma face de encosto da porca e a dureza deve ser tomada pela média de três valores espaçados de 120°; (3) O ensaio de dureza Vickers é decisivo, e quando possível deve ser aplicado com carga de HV30. Valores de força de ensaio – rosca normal (mm) Passo da rosca - P (mm) Área nominal da seção do mandril - As 2 mm Força de ensaio = As x Sp N 20 2,5 245 225.400 Diâmetro nominal da rosca - D Determinação do estado superficial Os defeitos superficiais devem ser verificados conforme norma ABNT-NBR-10061/1987 (NB-1001). 6.6.3. Arruela de pressão AP2 – 20 A amostragem, condições de inspeção, aceitação e rejeição para a verificação das propriedades mecânicas, devem estar conforme o item 6.2.3. e de acordo com a norma ABNT-NBR-12723/1992 (EB-756): Propriedades mecânicas da arruela de pressão AP2 – 20 Diâmetro nominal (mm) Dureza. (HRC) 20 46 a 55 Resistência à compressão Reação Abertura mínima (N) (mm) 11.000 0,43 Resistência à torção (90°) (Não deve apresentar:) Ensaio de Entalhe (A superfície de ruptura apresenta:) Trinca Fissura Ruptura Cor cinza-fosca Granulação fina Ausência de fissura Em 25% das amostras, são realizadas obrigatoriamente as verificações de dureza, resistência à compressão e torção. Podem ainda ser realizadas facultativamente as verificações de superfície de ruptura (entalhe) e descarbonetação (máximo 0,20 mm de profundidade) em 20% das amostras. PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 32 6.7. MARCAÇÃO 6.7.1. Barra de conjugação - BC A marcação da barra de conjugação BC deverá ser em baixo relevo, caracter 10 de desenho contínuo, e em local conforme indicado nas Figuras 2, 3, 4, 5, 6 e 11, contendo: a) Marca do DNIT b) Marca do fabricante; c) Data de fabricação, com mês e ano; d) Tipo de barra: BCI ou BCN e o número da barra / aparelho de manobra (AM) ou máquina de chave (MC); bitola métrica (BM), bitola larga (BL) ou bitola mista (BMX); número do tipo de trilho e comprimento da agulha em mm. Exemplo: Barra de conjugação isolada Nº 2, com aparelho de manobra, bitola larga, trilho 57 e comprimento da agulha 5029 mm - BCI2/AM-BL-57-5029. Com relação aos demais componentes da barra de conjugação – BC, a critério do DNIT, obedecerão à seguinte marcação: 6.7.2. Parafuso de cabeça quadrada e porca quadrada – Grau de produto B A marcação do parafuso (8.8 A) e porca (8 A) deve estar de acordo com a norma ABNTNBR-11551/1988 (PB-1358), com a classe de resistência acrescida da letra A. Esta marcação será em baixo relevo quando marcada na superfície lateral da cabeça do parafuso (8.8 A) e porca (8 A); ou em baixo ou alto relevo quando marcada na superfície superior da cabeça do parafuso, de acordo com a norma ABNT-NBR-8855/1991 (EB168); 6.7.3. Arruela de pressão AP2 – 20 A marcação da arruela de pressão deve estar de acordo com a norma ABNT-NBR12723/1992 (EB-756), com caracteres de, pelo menos, 3 mm de altura, mediante gravação por meio de um punção, no local indicado na Figura 17, contendo a marca do fabricante e data de fabricação, com os dois últimos algarismos representativos do ano. 6.8. VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL E VISUAL De acordo com a Norma ABNT-NBR-12778/1993, antes de qualquer outra verificação todas as amostras de cada lote são submetidas às verificações de aspecto, forma, marcação, dimensão e massa média, complementadas pelas demais verificações das condições gerais exigidas, inclusive de proteção superficial por óleo antioxidante e acondicionamento, quando for o caso. Assim, durante a inspeção visual de recebimento, o DNIT poderá, a seu critério, decidir quais lotes de BC e de seus componentes serão aceitos ou rejeitados. É proibida qualquer operação realizada com a BC e de seus componentes, quente ou frio, com o objetivo de dissimular defeito. PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 33 A verificação dimensional das peças acabadas será realizada por meio do uso de gabaritos e calibres a serem fornecidos, em dois jogos pelo fabricante, previamente aprovados pelo DNIT. As medidas a serem verificadas são aquelas cotadas nos desenhos especificados pelo fornecedor e aprovado pelo DNIT. 6.8.1. Barra de Conjugação - BC Para as verificações de aspecto, forma, marcação, dimensão e massa média, ou a critério do DNIT, o tamanho do lote é de, no mínimo, 90 BC e de, no máximo, 500 BC. Quando a quantidade apresentada for inferior a 90 BC, esta constitui um lote. Todas as barras de conjugação que constituem as amostras representativas de um lote são submetidas às verificações de aspecto, de forma, de dimensão e de massa média. A amostragem, condições de inspeção, aceitação e rejeição para a verificação dimensional e visual, devem estar de acordo com o item 6.2.1., e conforme a norma ABNT-NBR-11889/1992 (EB-2189 e NBR-6664/1983). Na verificação visual, a BC deve ter marcação de acordo com o item 6.7.1, bom acabamento, ser isenta de: rebarba, irregularidades, seção não uniforme, empeno, ou outro defeito prejudicial ao uso. Quanto à verificação visual dos elementos isolantes como a placa isolante e bucha isolante, devem ser isentos de defeitos como: rebarbas, estrias, escoamento de material, empeno, trinca e outro defeito que prejudique sua utilização. Para a verificação de forma e dimensional, encontram-se especificadas neste procedimento figuras representativas contendo detalhes, furação, dimensões e tolerâncias conforme item 5, de acordo com a norma ABNT-NBR-12778/1993. As verificações de forma e dimensão e tolerâncias da BC geralmente são realizadas em: Comprimento do conjunto - A, mediante Trena; Comprimento da semibarra – B, C, e D, mediante Trena; Largura da semibarra - 1, mediante Paquímetro; Espessura da semibarra - e, mediante Paquímetro; Furo – Ø1, mediante Paquímetro; Furos – Ø2 e Ø3, mediante Paquímetro; Posicionamento dos furos Ø1 (ver Figura 15), mediante Gabarito; Posicionamento dos furos da parte central para Ø2 – m (ver Tabelas 5 e 6), mediante Trena; Distância entre furos para Ø2 – n (ver Tabelas 5 e 6), mediante Trena; Alinhamento relativo entre semibarras, mediante Paquímetro e conforme instrução de medição; Desvio de alinhamento, mediante Régua e Paquímetro e conforme instrução de medição; PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 34 Distância entre eixos da BC e do furo Ø3, mediante Trena; e Tolerância dos componentes (vide Figuras: 12 - bucha isolante, 13 - placa isolante e 14 - placa protetora), mediante Paquímetro. Somente a amostra e/ou lote não rejeitados por estas verificações são submetidos a ensaio. Em relação às verificações dos demais componentes da BC, a critério do DNIT, obedecerão às seguintes verificações de aspecto, forma, dimensão e massa: 6.8.2. Parafuso de cabeça quadrada e porca quadrada – Grau de produto B Para as verificações de forma, dimensão e aspecto, ou a critério do DNIT, o tamanho do lote é de, no mínimo, 360 (90x4) parafusos ou porcas e de, no máximo, 2.000 (500x4) parafusos ou porcas. Quando a quantidade apresentada for inferior a 360 (90x4) unidades, esta constitui um lote. Todos os parafusos ou porcas que constituem as amostras representativas de um lote são submetidos às verificações de forma, dimensão e visual. A amostragem, condições de inspeção, aceitação e rejeição para a verificação dimensional e visual, devem estar de acordo com o item 6.2.2., e conforme a norma ABNT-NBR-11889/1992 (EB-2189 e NBR-6664/1983). Na verificação visual, o parafuso e porca devem ter marcação de acordo com o item 6.7.2, bom acabamento, carepa, rebarba, irregularidades nas superfícies de contato, trinca, dobra de laminação, descarbonetação superior a 0,20 mm e empeno. Para a verificação de forma e dimensional encontram-se especificadas na Figura 16 e Tabela 7 deste procedimento, de acordo com a norma ABNT-NBR-11551/1988 (PB1358). Quanto às tolerâncias dimensionais, encontram-se especificadas no item 5 deste procedimento, de acordo com a norma ABNT-NBR-7261/1982 (PB-882). 6.8.3. Arruela de pressão AP2 – 20 Para as verificações de forma, dimensão e aspecto, ou a critério do DNIT, o tamanho do lote é de, no mínimo, 360 (90x4) arruelas de pressão e de, no máximo, 2.000 (500x4) arruelas de pressão. Quando a quantidade apresentada for inferior a 360 (90x4) unidades, esta constitui um lote. Todas as arruelas de pressão que constituem as amostras representativas de um lote são submetidas às verificações de forma, dimensão e visual. A amostragem, condições de inspeção, aceitação e rejeição para a verificação dimensional e visual, devem estar de acordo com o item 6.2.3., e conforme a norma ABNT-NBR-11889/1992 (EB-2189 e NBR-6664/1983). Na verificação visual, a arruela de pressão deve ter marcação de acordo com o item 6.7.3, bom acabamento, superfície lisa e livre de defeitos, devendo ser isenta de carepa, rebarba, irregularidades nas superfícies de contato, trinca, dobra de laminação, espessura interna maior que a externa, pontas sobrepostas, descarbonetação superior a 0,20 mm e empeno. PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 35 Para a verificação de forma e dimensional encontram-se especificadas na Figura 17 e Tabela 8 deste procedimento, de acordo com a norma ABNT-NBR-11551/1988 (PB1358). Quanto às tolerâncias dimensionais, encontram-se especificadas no item 5 deste procedimento, de acordo com a norma ABNT-NBR-12723/1992 (EB-756). 6.7. OUTROS ENSAIOS (Especificar) Demais ensaios realizados na fabricação das BC e de seus componentes devem ser comunicados pelo fornecedor e/ou fabricante, e estar em conformidade com as normas da ABNT e devidamente aprovados pelo DNIT. 7. LIBERAÇÃO PARA EMBARQUE A liberação para embarque das BC dar-se-á após a execução de todas as verificações, ensaios e contraensaios sob a supervisão e fiscalização do DNIT, e a correspondente emissão de Termo de Liberação de Inspeção. 8. CARREGAMENTO E TRANSPORTE É de responsabilidade do fornecedor a movimentação e o manuseio das barras de conjugação - BC nas instalações da fábrica, durante o carregamento, transporte, descarregamento e empilhamento no local de entrega a ser definido pelo DNIT. Toda e qualquer movimentação da BC deve ser feita por processos mecânicos, que garantam a sua preservação e indeformabilidade, de modo a evitar danos de qualquer natureza em consequência de golpes, quedas e impactos. As barras de conjugação - BC deverão ser estocadas sobre pontaletes de madeira, empilhadas por tipo. O acondicionamento deverá ser resistente à movimentação e estocagem a que deve ser submetido, de tal forma que não cause defeitos no produto. A área destinada ao empilhamento das BC deve estar limpa, drenada, compactada e capaz de resistir ao peso das pilhas sem sofrer recalque que possa prejudicar a integridade das BC. Portanto, todas as BC ao serem transportadas para seu destino serão de inteira responsabilidade do fornecedor, sem nenhum tipo de ônus para o DNIT. 9. LOCAL DE ENTREGA O local de entrega é o estipulado pelo DNIT no Contrato de fornecimento. 10. TERMO DE ACEITAÇÃO PROVISÓRIA Após a chegada das BC nas dependências do DNIT, os mesmos, serão vistoriados e, se o DNIT julgar necessário, realizará verificações de qualquer ordem. Caso esteja tudo em ordem, inclusive a parte quantitativa, o DNIT emitirá o Termo de Aceitação Provisória. PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 36 11. GARANTIA A BC será garantida, no mínimo, até 12 meses após o assentamento na linha, ou 24 meses, após a entrega em fábrica, prevalecendo o que primeiro ocorrer, ou de acordo com o prazo a ser especificado pelo DNIT, contra todo e qualquer defeito imputável à sua fabricação independentemente dos resultados da inspeção no ato do recebimento e/ou ensaios posteriores. O DNIT poderá optar entre a substituição da BC comprovadamente com defeito de fabricação por outra nova colocada no mesmo local, ou por uma indenização, em valor equivalente ao de uma nova, na data de substituição, mais as despesas decorrentes para ser disponibilizada no mesmo local. As BC defeituosas, substituídas ou indenizadas pelo fabricante, não sendo retiradas no prazo de 30 dias a contar da data da substituição, passam a ser de propriedade do DNIT, que delas poderá dispor a seu exclusivo critério, sem qualquer tipo de ônus. 12. ACEITAÇÃO Serão aceitos somente os lotes de BC que atenderem totalmente à Especificação Técnica constante no Termo de Referência do Edital. O DNIT se reserva o direito de rejeitar qualquer peça defeituosa, encontrada na inspeção, independentemente do fato de pertencer ou não à amostra, e do lote ser aprovado ou rejeitado. As peças rejeitadas de um lote aprovado poderão ser reparadas e apresentadas para nova inspeção, desde que autorizada pelo DNIT. Os lotes rejeitados somente poderão ser reapresentados, para nova inspeção, após haverem sido reexaminadas todas as unidades pertencentes aos referidos lotes e retiradas ou reparadas aquelas consideradas defeituosas. Nesse caso o responsável pela inspeção determinará se este reexame deve incluir todos os tipos de defeitos ou ficarem restritos somente aqueles que ocasionaram as referidas rejeições. O fabricante colocará à disposição dos inspetores do DNIT todos os meios necessários ao bom desempenho de suas funções, permitindo o livre acesso a qualquer fase da fabricação e controle de qualidade. Será obrigatória a execução, pelo fabricante, de todos os ensaios exigidos neste procedimento, na presença dos inspetores do DNIT. 13. TRANSPORTE E ESTOCAGEM 13.1. CARGA E DESCARGA A responsabilidade pela carga, descarga e empilhamento do material é exclusiva do transportador, cabendo ao responsável pelo almoxarifado do DNIT a conferência pelas quantidades entregues e verificação da existência de possíveis danos ocorridos durante a carga, transporte e/ou descarga. PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 37 Na ocorrência de danos no material, este pode ser recusado pelo responsável pelo recebimento, lavrando no ato um Termo de Não Recebimento de Material, onde serão discriminados a quantidade e motivo do não aceite. 13.2. ESTOCAGEM É importante que o responsável pelo almoxarifado conheça bem a área de estocagem para que este possa orientar o transportador quanto aos acessos e locais de empilhamento dos lotes das BC. PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 38 14. NORMAS TÉCNICAS ABNT-NBR-12.778/1993 – Título: Aparelho de mudança de via A (AMVA) - Barra de conjugação - Especificação. Data de Publicação: 28/02/1993 Objetivo: Esta Norma fixa condições exigíveis para barra de conjugação (BC) utilizada em chave do AMVA. ABNT-NBR-6648/1984 - (EB 255) – Título: Chapas grossas de aço-carbono para uso estrutural. Data de Publicação: 30/04/1984 Objetivo: Esta Norma fixa as condições exigíveis para encomenda, fabricação e fornecimento de chapas grossas de aço-carbono para uso estrutural, com espessura máxima de 100 mm. No caso de espessuras acima de 100 mm, esta Norma pode ser aplicada mediante acordo prévio entre produtor e comprador. ABNT-NBR-11889/1992 – (EB 2189 e NBR-6664/1983) – Título: Bobinas grossas e chapas grossas de aço-carbono e de aço de baixa liga e alta resistência - Requisitos gerais - Especificação. Data de Publicação: 30/04/1992 Objetivo: Esta Norma fixa as condições exigíveis para encomenda, fabricação e fornecimento a que devem obedecer as bobinas grossas e chapas grossas de açocarbono e de aço baixa liga e de baixa resistência e de aços de alta resistência, laminadas em laminador contínuo ou em laminador reversível. Caso haja divergência entre esta Norma e a especificação particular do produto, prevalece o prescrito na especificação particular do produto. ABNT-NBR-6673/1981 – (MB 856) – Título: Produtos planos de aço - Determinação das propriedades mecânicas à tração. Data de Publicação: 30/07/1981. Objetivo: Esta Norma prescreve o método para ensaios de tração de produtos metálicos planos de qualquer espessura. ABNT-NBR-6153/1988 – (MB 5) – Título: Produtos metálicos - Ensaio de dobramento semi-guiado. Data de Publicação: 30/05/1988 Objetivo: Esta Norma prescreve o método para ensaio de dobragem semi-guiado, de produto metálico. PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 39 ABNT-NBR-11.551/1988 – (PB 1358) – Título: Parafuso de cabeça quadrada e porca quadrada - Grau de produto B, para aparelho de mudança de via - Especificação. Data de Publicação: 30/05/1988 (Norma em revisão – Consulta Nacional). Objetivo: Esta Norma fixa as condições exigíveis para parafuso de cabeça quadrada e porca quadrada, grau de produto B para aparelho de mudança de via (AMV). ABNT-NBR-8855/1991 – (EB 168) – Título: Propriedades mecânicas de elementos de fixação - Parafusos e prisioneiros - Especificação. Data de Publicação: 30/08/1991 Objetivo: Esta Norma fixa as características mecânicas de parafusos e prisioneiros quando ensaiados à temperatura ambiente (ver PB-18). As propriedades mecânicas variam com a temperatura alta ou baixa. ABNT-NBR-10061/1987 – (NB 1001) – Título: Defeitos superficiais em porcas Especificação. Data de Publicação: 30/10/1987 Objetivo: Esta Norma fixa os limites admissíveis para vários tipos de defeitos superficiais que normalmente ocorrem durante a fabricação e o processamento em porcas com dimensões de rosca M3 até M39. ABNT-NBR-10062/1987 – (EB 1647) – Título: Porcas com valores de cargas específicos - Características mecânicas de elementos de fixação - Especificação. Data de Publicação: 30/10/1987 Objetivo: Esta Norma fixa as propriedades mecânicas de porcas com valores de carga de ensaio específicos. ABNT-NBR-12723/1992 – (EB 756) – Título: Arruela de pressão simples reforçada para via férrea - Especificação. Data de Publicação: 30/10/1982 Objetivo: Esta Norma fixa condições exigíveis à arruela de pressão simples reforçada para via férrea. ABNT-NBR-7261/1982 – (PB 882) – Título: Elementos de fixação roscados Tolerâncias dimensionais, de forma, posição e rugosidade para graus de produtos A, B e C. Data de Publicação: 30/04/1982 Objetivo: Esta Norma padroniza seleção de tolerâncias a serem utilizadas na elaboração de normas dimensionais de elementos de fixação roscados, com diâmetros de 1,6 até 150 mm inclusive, e as tolerâncias para os graus de produtos A, B e C. PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 40 ABNT-NBR-15791/2010 – Título: Aparelho de mudança de via A — Terminologia. Data de Publicação: 15/01/2010 Objetivo: Esta Norma define os termos empregados em aparelho de mudança de via (AMV-A) para via férrea. PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 41 Modelo de Ficha para Inspeção de Barra de Conjugação – BC, para Aparelho de Mudança de Via – AMV PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 42 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRA DE CONJUGAÇÃO – BC, PARA AMV – 1 / 14 Processo: Edital: Contratada: ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Destinação da Barra de Conjugação: EF _______________________________________________________ Barra de Conjugação Tipos Via Acionamento Formas Automático com Máquina de Chave – MC ( ) Isolada – BCI ( ) Sinalizada ( ) Manual com Aparelho de Manobra – AM ( ) Não isolada - BCN ( ) Não sinalizada ( ) BCI Fixa ( ) BCI Ajustável com ranhuras ( ) BCI Ajustável com extensor ( ) Manual com Aparelho de Manobra – AM ( ) BCN Fixa ( ) Bitola da via Bitola Métrica (BM): _____ mm; Bitola Larga (BL): _____ mm; Bitola Mixta (BMX): _____ mm e _____ mm Perfil dos trilhos: TR _________ Especificação das agulhas Barra de Conjugação Nº 1 2 3 4 Reta ( ( ( ( ) ) ) ) Curva ( ( ( ( ) ) ) ) Ponta 0 ( ( ( ( ) ) ) ) Ponta 3,2 ( ( ( ( ) ) ) ) ANTES DO INÍCIO DA PRODUÇÃO DA BARRA DE CONJUGAÇÃO - BC Apresentou ao DNIT para aprovação: Comprimento da agulha (mm) ATENDEU? SIM NÃO Planilhas de controle dimensional ( ) ( ) Desenhos ( ) ( ) Processo de fabricação ( ) ( ) Calibres e gabaritos necessários ao controle de forma e dimensão ( ) ( ) Condições de movimentação, manuseio e estocagem Apresentou ao DNIT, certificados de qualidade do material usado, indicando: ( ) ( ) SIM NÃO Laminados de aço com número de corrida fornecida pela usina produtora ( ) ( ) Características técnicas do produto fornecido pelo fabricante de parafuso, porca e arruelas ( ) ( ) Características técnicas do produto de elementos isolantes ( ) ( ) Observações: PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 43 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRA DE CONJUGAÇÃO – BC, PARA AMV – 2 / 14 LIMITES E TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS DA BCI (em mm) Verificações para BCI Fixa Nº da barra Nominal Tolerâncias Medição 1 Comprimento para bitola ___: A = B+12,5+B (ver Fig. 2 e 1 e Tab. 3) 2 3 4 1 Comprimento da semibarra para bitola ___ B = (ver Fig. 2 e 1 e Tab. 3) 2 3 4 Largura da semibarra: L = (ver Fig.2 e Tab.3) 1 63,5 2 63,5 3 63,5 4 63,5 1 Espessura da semibarra para TR = ___ e bitola ___: e = (ver Fig.2 e Tab.3) 2 3 4 Furação – Os furos devem ser escareados com Diâmetro 2 mm xdo 45° furo para união das semibarras (Φ1) Diâmetro do furo (TR ____) para união da BC com os punhos (Φ2) Diâmetro do furo para acionamento com AM (Φ3).Para BMX executar furo nas semibarras Distância da borda no sentido longitudinal Posicionam. Distância da borda no sentido dos furos Φ1 transversal (ver Fig.15) Distância entre furos Posicionamento dos furos da parte central para Φ2 - m (ver Tab. 5 e 6) Distância entre furos para Φ2 - n (ver Tab. 5 e 6) 26,0 1 30,4 25,4 L/2 =___ 63,5 +4 -0 +4 -0 +4 -0 +4 -0 +2 -0 +2 -0 +2 -0 +2 -0 +1 -1 +1 -1 +1 -1 +1 -1 +1 -0,3 +1 -0,3 +1 -0,3 +1 -0,3 +0,1 -0,0 +0,5 -0,0 +0,25 -0,25 +0,25 -0,25 +0,5 -0,5 +0,5 -0,5 +1 -1 +1 -1 Instrumentação de Verificação Trena Trena Trena Trena Trena Trena Trena Trena Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Gabarito Trena Trena PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 44 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRA DE CONJUGAÇÃO – BC, PARA AMV – 3 / 14 Nº da barra Verificações para BCI Fixa Nominal Tolerâncias Medição Alinhamento relativo entre semibarras Instrumentação de Verificação Paquímetro 1 (Instrução de medição) Desvio do alinhamento 1:1.000 Régua e Paquímetro (Instrução de medição) Distância entre eixo da BC e eixo do furo Φ3 = (B-40) + (12,5/2) Verificações ranhuras para BCI Ajustável com Nº da barra Comprimento para bitola ____ A = B + 12,5 + B (ver Fig.3 e 1 e Tab.3) +1 -1 Trena Nominal Tolerâncias Medição Instrumentação de Verificação 1 2 Comprimento para bitola ____ A = B + 12,5 + B (ver Fig. 4 e 1 e Tab.3) 3 4 Comprimento da semibarra para bitola ____ B = (ver Fig.3 e 1 e Tab.3) 1 2 Comprimento da semibarra para bitola ____ B = (ver Fig. 4 e 1 e Tab.3) 3 4 Largura da semibarra: L = (ver Fig.3 e Tab.3) Largura da semibarra: L = (ver Fig.4 e Tab.3) Espessura da semibarra (TR___, bitola ___) e = (ver Fig.3 e Tab.3) 1 63,5 2 63,5 3 63,5 4 63,5 1 2 Espessura da semibarra (TR___, bitola ___) e = (ver Fig.4 e Tab.3) 3 4 Furação – Os furos devem ser escareados com 2 mm x 45° Diâmetro (Φ1) para união das semibarras Diâmetro (Φ2) (TR___) união BC c/punhos Se BL, diâmetro = 24,4 mm Diâmetro (Φ3) para acionamento com AM Para BMX, executar furo nas semibarras 26,0 24,4 1 30,4 +4 -0 +4 -0 +4 -0 +4 -0 -2 -0 +2 -0 +2 -0 +2 -0 +1 -1 +1 -1 +1 -1 +1 -1 +1 -0,3 +1 -0,3 +1 -0,3 +1 -0,3 +0,1 -0,0 +0,5 -0,0 +0,25 -0,25 Trena Trena Trena Trena Trena Trena Trena Trena Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 45 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRA DE CONJUGAÇÃO – BC, PARA AMV – 4 / 14 Verificações ranhuras para Posicionam. dos furos Φ1 (ver Fig.15) BCI Ajustável com Nº da barra Distância da borda no sentido longitudinal Distância da borda no sentido transversal Nominal Tolerâncias Medição 25,4 L/2 = _____ Distância entre furos 63,5 Posicionamento dos furos da parte central para Φ2 - m (ver Tab. 5 e 6) Distância entre furos para Φ2 - n (ver Tab. 5 e 6). Para BMX, combinação entre Tab.5 e 6 Alinhamento relativo entre semibarras +0,25 -0,25 +0,5 -0,5 +0,5 -0,5 +1 -1 +1 -1 Instrumentação de Verificação Gabarito Trena Trena Paquímetro 1 (Instrução de medição) Desvio do alinhamento 1:1.000 Régua e Paquímetro (Instrução de medição) Distância entre eixo da BC e eixo do furo Φ3 = (B-40) + (12,5/2) Verificações extensor para BCI Ajustável com Nº da barra Comprimento para bitola ____ A = B + 12,5 + B (ver Fig.5 e Tab.3) 1 2 Comprimento para bitola ____ A = B + 12,5 + B (ver Fig. 6 e Tab.3) 3 4 Comprimento da semibarra para bitola ____ B = (ver Fig.5 e Tab.3) 1 2 Comprimento da semibarra para bitola BL B = (ver Fig. 6 e Tab.3) 3 4 2 Comprimento da semibarra para bitola BM C = (ver Fig. 6 e Tab.2) 3 4 2 Comprimento da semibarra para bitola BM D = (ver Fig. 6 e Tab.2) 3 4 +1 -1 Trena Nominal Tolerâncias Medição Instrumentação de Verificação +4 -0 +4 -0 +4 -0 +4 -0 Trena +2 -0 +2 -0 +2 -0 +2 -0 +2 -0 +2 -0 +2 -0 +2 -0 +2 -0 +2 -0 Trena Trena Trena Trena Trena Trena Trena Trena Trena Trena Trena Trena Trena PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 46 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRA DE CONJUGAÇÃO – BC, PARA AMV – 5 / 14 Verificações extensor para BCI Ajustável com Nº da barra Comprimento do segmento menor semibarra, para bitola ____ E = (ver Fig.5 e 8) Comprimento do segmento maior semibarra, para bitola ____ F = (ver Fig.5 e 8) Nominal Tolerâncias Medição 1 1 2 Comprimento do segmento menor semibarra, para bitola ____ E = (ver Fig. 6 e 8 e Tab.2) 3 4 2 Comprimento do segmento maior semibarra, para bitola ____ F = (ver Fig. 6 e 7 e Tab.2) 3 4 Dimensões do ajustador do extensor (Detalhes: ver Fig.9) Dimensões prisioneiro do extensor c/porca (Detalhes: ver Fig.10) Largura da semibarra: L = (ver Fig.3 e Tab.3) Largura da semibarra: L = (ver Fig.5 e Tab.3) Espessura da semibarra (TR ___, bitola ___) e = (ver Fig.5 e Tab.3) 1 63,5 2 63,5 3 63,5 4 63,5 +1 -0,3 +1 -0,3 +1 -0,3 +1 -0,3 1 2 Espessura da semibarra (TR___, bitola ___) e = (ver Fig.6 e Tab.3) 3 4 Furação – Os furos devem ser escareados com 2 mm x 45° Diâmetro (Φ1) para união das semibarras Diâmetro (Φ2) (TR___) união BC c/punhos Se BL, diâmetro = 24,4 mm Diâmetro (Φ3) para acionamento com AM Para BMX, executar furo nas semibarras Distância da borda no sentido longitudinal Posicionam. Distância da borda no sentido dos furos Φ1 transversal (ver Fig.15) Distância entre furos 1 +0 -0 +0 -0 +0 -0 +0 -0 +0 -0 +0 -0 +0 -0 +0 -0 +0 -0 +0 -0 +1 -1 +1 -1 +1 -1 +1 -1 Instrumentação de Verificação Trena Trena Trena Trena Trena Trena Trena Trena Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro 26,0 +0,1 -0,0 Paquímetro 24,4 +0,5 -0,0 Paquímetro 30,4 +0,25 -0,25 +0,25 -0,25 +0,5 -0,5 +0,5 -0,5 Paquímetro 25,4 L/2 = _____ 63,5 Gabarito PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 47 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRA DE CONJUGAÇÃO – BC, PARA AMV – 6 / 14 Verificações extensor para BCI Ajustável com Nº da barra Nominal Tolerâncias Medição Posicionamento dos furos da parte central para Φ2 - m (ver Tab. 5 e 6) Distância entre furos para Φ2 - n (ver Tab. 5 e 6). Para BMX, combinação entre Tab.5 e 6 Alinhamento relativo entre semibarras +1 -1 +1 -1 Instrumentação de Verificação Trena Trena Paquímetro 1 (Instrução de medição) Desvio do alinhamento 1:1.000 Régua e Paquímetro (Instrução de medição) Distância entre eixo da BC e eixo do furo Φ3 = (B-40) + (12,5/2) Verificações dos componentes para BCI Bucha isolante (ver Fig.12 e Tab.3) Placa isolante (ver Fig.13) Placa Protetora (ver Fig.14) Nº da barra +1 -1 Trena Nominal Tolerâncias Medição Instrumentação de Verificação Comprimento = e (espessura da BCI) + 5 mm - Diâmetro externo - 26 Diâmetro interno - 20 Comprimento - 254 Largura - 70 Espessura - 3 Diâmetro do furo - 26 Distância entre furos - 63,5 Comprimento - 240 Largura - 63,5 Espessura - 12,7 Diâmetro do furo - 20,5 Distância entre furos - 63,5 - 20,0 - 110,0 - 16,0 - 46,0 Diâmetro nominal M20 (d) Toler.grau de produto B (0,42) Parafuso de Comprimento (L) cabeça Toler.grau B Js17 = ± 1,05 quadrada Altura da cabeça (k) M20x110x 16 Toler.grau B Js15 = ± 0,42 (NBR-11551) Comprimento da rosca do parafuso. Toler. = 2 P (2x2,5) +0,5 -0,5 +0,0 -0,1 +0,2 -0,4 +0 -0 +1 -1 +0 -0 +0,1 -0,0 +0,25 -0,25 +0 -0 +0 -0 +0 -0 +0,5 -0,0 +0,25 -0,25 +0,2 -0,4 +1,05 -1,05 +0,42 -0,42 +5 -0 Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 48 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRA DE CONJUGAÇÃO – BC, PARA AMV – 7 / 14 Verificações dos componentes para BCI Porca quadrada M20 (NBR11551) Arruela de pressão AP2 - 20 (ver NBR-12723) Distância entre faces paralelas (s). Toler. = h15 Distância entre cantos (e). Toler. Calculada item anterior Altura (m). Toler. = Tab.7 Diâmetro nominal M20 (d). Toler. Idêntica a do parafuso Diâmetro interno nominal (A) Máximo Mínimo Diâmetro externo aproximado (B) Espessura (C) Nº da barra Nominal Tolerâncias Medição +0,84 -0 +1,19 -0 +0,0 -1,1 +0,2 -0,4 Instrumentação de Verificação - 30,0 - 45,2 - 18,0 - 20,0 - 20,0 21,6 20,8 - 40,6 Paquímetro - 9,5 Paquímetro +1,6 +0,8 Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro LIMITES E TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS DA BCN (em mm) Verificações para BCN Fixa Nº da barra Nominal Tolerâncias Medição 1 Comprimento para bitola ___: A = B+B (ver Fig. 11 e Tab. 4) 2 3 4 1 Comprimento da semibarra para bitola ___ B= (ver Fig. 11 e Tab. 4) 2 3 4 Largura da semibarra: L = (ver Fig.11 e Tab.4) 1 63,5 2 63,5 3 63,5 4 63,5 1 Espessura da semibarra para TR = ___ e bitola ___: e= (ver Fig.11 e Tab.4) 2 3 4 +4 -0 +4 -0 +4 -0 +4 -0 +2 -0 +2 -0 +2 -0 +2 -0 +1 -1 +1 -1 +1 -1 +1 -1 +1 -0,3 +1 -0,3 +1 -0,3 +1 -0,3 Instrumentação de Verificação Trena Trena Trena Trena Trena Trena Trena Trena Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro Paquímetro PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 49 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRA DE CONJUGAÇÃO – BC, PARA AMV – 8 / 14 Nº da barra Verificações para BCN Fixa Furação – Os furos devem ser escareados com 2 mm x 45° Diâmetro (Φ2) (TR___) união BC c/punhos Se BL, diâmetro = 24,4 mm. Diâmetro (Φ3) para acionamento com AM Para BMX, executar furo nas semibarras Posicionam. Distância da borda no sentido dos furos Φ2 transversal (ver Fig.11) Posicionamento dos furos da parte central para Φ2 - m (ver Tab. 5 e 6) Distância entre furos para Φ2 - n (ver Tab. 5 e 6). Para BMX, combinação entre Tab.5 e 6 Distância entre eixo da BC e eixo do furo Φ3 = (B-40) 1 Nominal Tolerâncias Medição Instrumentação de Verificação Paquímetro +0,5 -0,0 +0,25 -0,25 30,4 Paquímetro +0,5 -0,5 L/2 = _____ Gabarito +1 -1 +1 -1 +1 -1 1 Trena Trena Trena Massa nominal em kg de uma barra de conjugação Características Barra de conjugação isolada - BCI com todos os componentes Barra de conjugação não isolada - BCN Massa nominal Tolerâncias Medição Fixa Ajustável com ranhuras Ajustável com extensor Fixa Tratamento superficial Especificar: Proteção antioxidante Especificar: PLANO DE AMOSTRAGEM SIMPLES Barra de Conjugação Isolada (semibarras de conjugação) Tamanho do Lote Tamanho da Amostra Fixa Ajustável com ranhuras Ajustável com extensor Isolação elétrica (bucha isolante e placa isolante) Placa protetora Elementos de fixação Parafuso de cabeça quadrada e porca quadrada Arruela de pressão Barra de Conjugação Não Isolada Fixa PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 50 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRA DE CONJUGAÇÃO – BC, PARA AMV – 9 / 14 PLANO DE AMOSTRAGEM SIMPLES Barra de conjugação - Nível de Inspeção II Ensaios realizados / Níveis de Qualidade Aceitável (NQA) AC Regime Inspeção / Comutação Medição Limite Aceite Ensaio Dimensional e Visual / NQA = 2,5% Ensaio para Isolação Elétrica/ NQA = 1,0% Outros Ensaios: (Especificar) / conforme critérios indicados nos itens dos ensaios O Plano de Amostragem e os procedimentos para inspeção são específicos para cada tipo de verificação e de ensaio, tendo sido adotados aqueles constantes da norma ABNT-NBR-5426/1985 e ABNT-NBR-12778/1993 (Semibarras de conjugação, placa protetora, placa isolante e bucha isolante). Parafuso e porca - Nível de Inspeção S2. Ensaios realizados / Níveis de Qualidade Aceitável (NQA) AC Regime Inspeção / Comutação Medição Limite Aceite Ensaio Dimensional e Visual / NQA = 2,5% Outros Ensaios: (Especificar) / conforme critérios indicados nos itens dos ensaios O Plano de Amostragem e os procedimentos para inspeção são específicos para cada tipo de verificação e de ensaio, tendo sido adotados aqueles constantes da norma ABNT-NBR-5426/1985 e ABNT-NBR-11551/1988 (Parafuso e porca). Arruela de pressão - Nível de Inspeção S2 Ensaios realizados / Níveis de Qualidade Aceitável (NQA) AC Regime Inspeção / Comutação Medição Limite Aceite Ensaio Dimensional e Visual / NQA = 2,5% Outros Ensaios: (Especificar) / conforme critérios indicados nos itens dos ensaios O Plano de Amostragem e os procedimentos para inspeção são específicos para cada tipo de verificação e de ensaio, tendo sido adotados aqueles constantes da norma ABNT-NBR-5426/1985 e ABNT-NBR-12723/1992 (Arruela de pressão). PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 51 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRA DE CONJUGAÇÃO – BC, PARA AMV – 10 / 14 Ensaios realizados Isolação elétrica para BCI. (100% da amostragem) Corrente Tensão Resistência Elétrica Contínua 500 V > 10 Megaohms Medição Resistência Elétrica Megaohms Composição química (%) Semibarra de conjugação e Placa protetora - grau CG-26, para BCI. Amostragem: critério do produtor. (Exigir certificados de qualidade emitidos pelas usinas laminadoras). Elementos químicos Limite máximo (%) Tolerâncias (%) Carbono (C) 0,25 0,04 Manganês (Mn) 1,20 0,10 Fósforo (P) 0,040 0,01 Enxofre (S) 0,050 0,01 Medição (%) Parafuso M20 x 110 x 16, classe 8.8, para BCI. (Exigir certificado de qualidade emitido pelo fabricante). Observação: Limites de composição química são obrigatórios para parafusos que não podem ser submetidos ao ensaio de tração. Material: aço carbono temperado e revenido (temperatura de revenimento de 425° C) Elementos químicos Sem adições Limites (%) Máx. Mín. Com adições Limites (%) Máx. Mín. Medição (%) Carbono (C) Fósforo (P) Enxofre (S) No caso de aço-carbono ligado com Boro de teor de carbono abaixo de 0,25% (análise da corrida), o teor mínimo de Mn é de 0,8%. Arruela de pressão AP2 – 20. (Exigir certificado de qualidade emitido pelo fabricante). Ensaio facultativo, sendo uma amostra por lote de uma mesma corrida de aço. Tipo de aço Elementos químicos D S Limites (%) Limites (%) Máx. Mín. Máx. Mín. Carbono (C) 0,60 0,52 0,64 0,56 Silício (Si) 1,80 1,50 2,20 1,80 Manganês (Mn) 1,00 0,70 1,00 0,70 Enxofre (S) - 0,045 - 0,040 Fósforo (P) - 0,045 - 0,035 Medição (%) Tipo de aço ( ) PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 52 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRA DE CONJUGAÇÃO – BC, PARA AMV – 11 / 14 Propriedades Mecânicas Semibarra de conjugação e Placa protetora - grau CG-26, para BCI. (Amostragem: Para produto acabado = 1 amostra se massa de cada corrida < 50 t ou = 2 amostras se massa corrida ≥ 50 t. Para chapa grossa = 1 amostra para qualquer espessura). Ensaio de Tração, de acordo com a NBR-6673/1981 (MB-856). Característica Escoamento Resistência Limite MPA MPA 255 410 L0 = 50 mm L0 = 200 mm Alongamento mínimo Medição MPA MPA L0 = 50 mm L0 = 200 mm 24% 20% % % Ensaio de Dobramento, de acordo com a NBR-6153 (MB-5). Característica Limite A 180° - calço 2,0 E Medição Parafuso M20 x 110 x 16, classe 8.8, de acordo com a NBR-8855 (EB-168). (Amostragem: Para a verificação da resistência à tração, tensão de elasticidade de 0,2% e alongamento são submetidos 25% das amostras, observando o mínimo de duas amostras para a verificação à tração e de uma amostra para as demais). Ensaio de Carga, de acordo com a NBR-8855 (EB-168). Tensão sob carga de ensaio Medição 600 MPA MPA Ensaio de Tração, de acordo com a NBR-8855 (EB-168). Característica Limite mínimo Medição Escoamento 660 MPA MPA Resistência 830 MPA MPA Alongamento 12 % % Dureza, de acordo com a NBR-8855 (EB-168). Característica Limite máximo Dureza Vickers (HV) 335 Dureza Brinell (HB) 318 Dureza Rockwell (HRC) 34 Dureza Superficial (núcleo carregado com HV 0,3) 30 Medição Porca M20, classe 8, de acordo com a NBR-10062/1987 (EB-1647) Dureza, com tensão de carga (Sp) = 920 MPA Característica Vickers (HV) Rockwell (HRC) Limite Mín. Máx. 233 353 - 38 Espanamento? Medição Ruptura? Sim Não Sim Não HV ( ) ( ) ( ) ( ) HRC ( ) ( ) ( ) ( ) PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 53 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRA DE CONJUGAÇÃO – BC, PARA AMV – 12 / 14 Arruela de pressão AP2 – 20 Ensaio de Dureza, de acordo com a NBR-NM-146-1/1998 (NBR-6671). (Obrigatório em 25% das amostras). Característica Dureza Rockwell (HRC) Limite Medição 46 a 55 Ensaio de resistência à compressão, de acordo com a NBR-12723/1992 (EB-756). (Obrigatório em 25% das amostras). Característica Reação mínima (N) Limite Medição 11.000 Abertura (mm) 0,43 Ensaio de resistência à torção (90°), de acordo com a NBR-12723/1992 (EB-756). (Obrigatório em 25% das amostras). Apresentou trinca? Apresentou fissura? Sim Não Sim Não Sim Não ( ( ( ( ( ( ) ) ) ) Apresentou ruptura? ) ) Ensaio de entalhe, de acordo com a NBR-12723/1992 (EB-756). (Facultativo em 20% das amostras). Superfícies de ruptura apresentou cor cinza fosca? Superfície de ruptura apresentou granulação fina? Superfície de ruptura com ausência de fissura? Sim Não Sim Não Sim Não ( ( ( ( ( ( ) ) ) ) ) ) Ensaio de descarbonetação, de acordo com a NBR-12723/1992 (EB-756). (Facultativo em 20% das amostras). Característica Limite máximo Ligeira descarbonetação com profundidade (mm) 0,20 Medição OUTROS ENSAIOS (Especificar) Tipo de ensaio realizado: PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 54 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRA DE CONJUGAÇÃO – BC, PARA AMV – 13 / 14 VERIFICAÇÕES MARCAÇÃO ATENDE NÃO ATENDE BARRA DE CONJUGAÇÃO A marcação da BC deverá ser em baixo relevo, caracter 10 de desenho contínuo (NBR-12777), e em local conforme indicado nas Figuras 2, 3, 4, 5, 6 e 11, contendo: Marca do DNIT; Marca do fabricante; Data de fabricação com mês e ano; Tipo de barra se BCI ou BCN e o número da barra / aparelho de manobra (AM) ou máquina de chave (MC); bitola métrica (BM), bitola larga (BL) ou bitola mista (BMX); número do tipo de trilho e comprimento da agulha em mm. [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] PARAFUSO E DA PORCA A marcação do parafuso de cabeça quadrada deverá ser em baixo relevo quando marcada na superfície lateral da cabeça do parafuso com a marca 8.8 A e porca com a marca 8 A; ou em baixo ou alto relevo quando marcada na superfície superior da cabeça do parafuso, de acordo com a NBR-8855/1991 (EB-168). ARRUELA DE PRESSÃO A marcação da arruela de pressão deve estar de acordo com a norma ABNT-NBR-12723/1992 (EB-756), com caracteres de, pelo menos, 3 mm de altura, mediante gravação por meio de um punção, no local indicado na Figura 17, contendo a marca do fabricante e data de fabricação, com os dois últimos algarismos representativos do ano. VERIFICAÇÃO VISUAL ATENDE NÃO ATENDE BARRA DE CONJUGAÇÃO, SEMIBARRAS E PLACA DE PROTEÇÃO Devem ter bom acabamento, ser isentas de quaisquer defeitos como: Isentas de rebarbas; [ [ ] ] [ [ ] ] Isentas de irregularidades; [ ] [ ] Isentas de seção não uniforme; [ ] [ ] Isentas de empeno; [ ] [ ] Outro defeito prejudicial ao uso. [ ] [ ] Isentos de rebarbas; [ [ ] ] [ [ ] ] Isento de estrias; [ ] [ ] Isentos de escoamento de material; [ ] [ ] Isentos de empeno; [ ] [ ] Isentos de trinca; e [ ] [ ] Outro defeito prejudicial ao uso. [ ] [ ] ELEMENTOS ISOLANTES: PLACA ISOLANTE E BUCHA ISOLANTE Devem ter bom acabamento, e ser isentos de quaisquer defeitos como: PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 55 DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTURA DE TRANSPORTES PIM - PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DE MATERIAL FICHA DE INSPEÇÃO DE BARRA DE CONJUGAÇÃO – BC, PARA AMV – 14 / 14 VERIFICAÇÃO VISUAL ATENDE NÃO ATENDE PARAFUSO E PORCA Devem ter bom acabamento, ser isentos de quaisquer defeitos como: Isentos de carepa; [ [ ] ] [ [ ] ] Isentos de rebarba; [ ] [ ] Isentos de irregularidades nas superfícies de contato; [ ] [ ] Isentos de trinca; [ ] [ ] Isentos de dobra de laminação; [ ] [ ] Isentos de descarbonetação superior a 0,20 mm [ ] [ ] Isentos de empeno; e [ ] [ ] Outro defeito prejudicial ao uso. [ ] [ ] Isentas de carepa; [ [ ] ] [ [ ] ] Isentas de rebarba; [ ] [ ] Isentas de irregularidades nas superfícies de contato; [ ] [ ] Isentas de trinca; [ ] [ ] Isentas de dobra de laminação; [ ] [ ] Espessura interna maior que a externa; [ ] [ ] Isentas de pontas sobrepostas [ ] [ ] Isentas de descarbonetação superior a 0,20 mm [ ] [ ] Isentas de empeno; e [ ] [ ] Outro defeito prejudicial ao uso. [ ] [ ] ARRUELA DE PRESSÃO Devem ter superfície lisa, ser isentas de quaisquer defeitos como: Data e Identificação do Responsável: PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 56 Trabalho compilado pelo PIM-017 – AMV – Barra de Conjugação : 57