Dlreler-Preprletórle
S érgio Floury M e r a o i
c ir c u l a ç A o
SEMANAL
Uma v e i livre em sua defesa
i
Ano 9
-
N9 292
-
-o
Redação e Oficinas: Av. Tiradentes, 877
-
Cx. P. 34
-
FONE 7 2 -2 3 5 8
-
SANTA
CRUZ DO RIO
PARDO, 14 DE AGOSTO DE
1986
WALTER PODE PERDER
EMPREGO “ FANTASMA”
Inaugurada a escola do
“ Parque das Nações"
O p re fe ito O n o fre Rosa
de O liv e ira in a u g u ro u no d o ­
m in g o , dia 3 de a g o s to , m a is
um a u n id a d e e d u ca cio n a l lo ­
calizada nu m b a irro p e rifé ric o
de S anta C ruz do Rio P ardo.
Desta vez, a po p u la çã o b e n e fi­
ciada fo i a d o "P a rq u e das Na­
ç õ e s " , lo c a liz a d o às m a rg e n s
d k R o do via Ip a u ç u -B a u ru , cuja.s crianças c o rria m sé rio p e ­
r ig o para se lo c o m o v e re m até
* de m a is escolas do m u n ic íío p o is tin h a m qu e a tra v e s ­
s a OÍSt'i ,
O no fre
Rosa
■am
ao G over
nco M o n to ro a
lid a d e
pela
o de m ais um a
m b ra n d o que o
rn o está c o n s­
um a escola por
stado.
o S e c re tá rio de
e C u ltu ra do
p io , p ro fe s s o r MaF e v e ira J u n q u e ira ,
que com a in a u g u ­
ração da nova escola, a p o p u ­
lação do "P a rq u e das N a çõe s"
ten d e a crescer m u ito , le m ­
b ra n d o qu e a p ró p ria C apital
de São P a u lo nasceu de um a
escola.
0 s e c re tá rio ta m b é m fa ­
lou s ob re os p la n o s para a
C o rp o ra ç ã o M usical " 7 de S e­
te m b r o " , qu e in c lu i a cria çã o
de um a sociedade de a m ig o s
v is a n d o a m a n u te n ç ã o da tr a ­
d ic io n a l e n tid a d e lo c a l, e sob re
o M useu M u n ic ip a l
O tN A 4>
/D S P V T A D O
Í.C .5 .
23 anos depois,
um triste aniversário
Banespa estimula irrigação
A irrigação artificial vem se destacando
no aumento da produção de alimentos
A agricultura praticada em Gualra
^ e x tre m o norte do Estado, na região de
^toarretos), é um claro exemplo, pois há
W
tlgum tempo vem se beneficiando dos
investimentos tecnológicos em
imgaçâo, realizados pelos produtores.
Ho/e, cerca de 30 mil hectares de sua
área agrícola é irrigada artificialmente,
através de diversos processos, tendo o
Banespa participado da mstalaçáo de
muitos sistemas A expansão de
produtividade registra índices
excelentes e o governo Montoro
pretende estender esses resultados a
outras regiões do Estado, dentro da
batalha da alimentação, meta prioritária
da administração estadual Atendendo a
pedidos de agricultores dos municípios
de Santa Cruz do Rio Pardo e Tatuí
O advogado da Prefeitura Municipal Walter Rosa
de Oliveira poderá perdeu o em prego "fan tasm a" q u e p o s ­
sui na A ssem bléia Legislativa, caso os d eputados estad u ­
ais m antenham a disposição d e pressionar o presidente
daquela Casa, deputado Luiz Carlos Santos (P M D B ), para
a com pleta elucidação dos com issionam entos d e pessoas
que na verdade nunca trabalharam naquele local.
A partir da sem ana passada,
o
jornal paulista
"Folha de São Paulo" tam bé m passou a
com entar aos nom eações irregulares na
Assem bléia paulista e na edição de o n ­
tem denuncia o caso do filho do prefeito
de Santa Cruz do Rio Pardo. De acordo
com o repórter H am ilton de Souza, o ad ­
vogado Walter Rosa de Oliveira é prati­
cam ente desconhecido no Palácio Nove
de Julho (o nd e funciona a Assem bléia),
tanto na Assessoria Técnica-Jurídica da
Presidência (A TJP ), no primeiro andar,
onde deveria exerce* suas funçõv s, c o ­
mo no GAT (G abinete d e Assessoria
Técnica).
Segundo despacho de 25 d e julho últi­
mo, Walter Rosa de Oliveira foi com issionado na
Prefeitura d e Santa Cruz, sem prejuízo dos ve n ­
cim entos, m as não se sabe se a partir desta
d ata o advogado tenha desistido do salário
mensal que recebe d o s cofres da Prefeitura lo ­
cai Contudo, d esde fevereiro d este ano, ele recefria do** s a lá rio * ê gó.
:«o executivo,
o i r ? everce atualm ente o
r g J ^e d ire to r-a d m írs tra tlv o .
(P Á G IN A 3
que há pouco tempo utilizam a irrigação
artificial, o Banespa esteve
promovendo, na quinta-feira (dia 7),
uma visita de oitenta produtores rurais
(quarenta de cada cidadeI a Guaira,
onde conheceram os processos de
irrigação utilizados e seus efeitos
produtivos na agncultura A visita teve
início às 8 horas, em frente a agência
Banespa de Guaira (rua Doze, 560),
quando Romeu Leonel Colh Badmi.
Diretor de Crédito Rural do Banespa,
fez preleçào sobre a viabilidade deste
processo agrícola a ser aplicado em
outras regiões A seguir, os agricultores
conheceram algumas propriedades que
utilizam a irrigação artificial
acompanhados por agrônomos do
Banco do Estado de São Paulo, que
esclareceram dados técnicos de
instalação e aplicação
Amanhã, dia 15 de
agosto, Santa Cruz do Rio
Pardo - e principalmente os
esportistas - vão se lembrar
de uma data trágica há exa­
tamente 23 aros atrás, uma
perua kombi que conduzia 10
torcedores da Associação
Esportiva Santacruzense para
assistirem a um jogo decisivo
em São Caetano, fo i colhida
no quilômetro 191 da Rodo­
via Raposo Tavares, entre
Angatuba e Itapetiningti, por
um caminhão FNM que trafe­
gava em excesso de velocida­
de na contramão de direção.
O saldo não poderia ser pior
todos os ocupantes do frá g il
veiculo tiveram morte instan­
tânea.
Veja na PÁGINA 4. a
reconstituição do acidente,
graças ao arquivo fornecido
pelo escrivão de polícia apo­
sentado Ciro de Oliveira
1 CASA BAENV EMBAURU: ü
MARCB BE UMA ÉPOCA
A "C asa da E n y", uma zona de baixo m eretrício de luxo, que m arcou um a época de luxúrias e trazia com o
identificação imediata a cidade de Bauru, fechou em 1983, m as até hoje traz m uitas recordações a
em presários da região, do Estado, do país e até de outros países Sua proprietária. Eny Cesarmo. hoje com
69 anos de idade, m uito doente e com problem as de visão, ficou fam osa internacionalm ente e ganhou murto
dinheiro com este tipo de atividade Na página -6 -, o correspondente do DEBATE Aurélio Alonso m ostra
como era o velho bordel da estrada velha para Agudos, perto do trevo da Rodovia Ipauçu-Bauru. um
casarão luxuoso, com 72 apartam entos com televisão, restaurante, piscina olímpica, saunas e surtes
espelhadas
- 2 - opinião
Santa Cruz do Rio Pardo, 11 de agotio de I VKh
Senador •
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
A importância do social
O país vive em ritm o de re n o ­
vação. A in da agora as m edidas f i ­
nanceiras e a d m in is tra tiv a s do g o ­
v ern o - sem ju lg a r o m é rito de cada
um a - indicam um a vontade de p ro s ­
seg uir com as m udanças.
Na área ad m in is tra tiv a , há
ta n to s anos apenas de pó sito de n o ­
m eações e contratações, an uncia-se
v ig o ro s a reform a . E o m in is tro Pazz ia n o tto , à m oda m in e ira (ou tietena)
deixa entrever que os sólido s v ín c u ­
los c o rp o ra tiv o s entre sindicato e
Estado, p o r fim , serão desfeitos. No
setor dos in v e s tim e n to s há urgência.
E é preciso de sid eolog izar a discus­
são sobre as estatais, pois se o setor
p ro d u tiv o deixar de in v e s tir, quem
m ais sofrerá senão o setor priv a tiv o
que depende de in sum o s e c o n tra ­
tos?
T antas decisões de cresci­
m e n to eco nô m ico e de re fo rm a das
velhas estru tu ra s (entre as quais, sem
n e nh um preconceito salvador ou
th e rm id o ria n o há que con tar a re ­
fo rm a agrária) pro voca rão reações e
dificuldades. Para com eçar fa lta m re ­
cursos de fin a n cia m e n to . Q uer dizer,
m ais poupança interna e m e lh o r neoc :ação da dívida externa são gars a serem alargados.
Não obstante, o m o m e n to é
de decisões corajosas e cheias de es­
perança. Neste con texto, a "q ue stã o
social" deve ta m b é m ser reavaliada.
Não tem sen tido a lgu m , com o antes,
c o n tin u a r o preconceito vig en te nas
classes do m in antes, e, em parte, das
classes dirige ntes, de que a questão
social, no fu n d o , se apresenta grave
porque há elem entos sabotadores
por to d o s os lados. T enho andado
por um grande n ú m e ro de regiões e
de cidades de São Paulo, talvez por
mais de 150, só no m ês de ju lh o . Nas
áreas rura is há e m p reg o e começa a
a u m e n ta r o c on sum o po pu lar. Então,
dizem os pre go eiro s do im o b ilis m o ,
o que m ais querem ?
Os bó ia s-fria s, os tra b a lh a ­
dores do setor urb an o, e p a rtir de um
patam ar m ais elevado, querem a
m esm a coisa: m elhores salários,
m elho re s condições de tra b a lh o e
m ais respeito às categorias p ro fis s io ­
nais tê m . C om o poderão os e m p re ­
sários responder às dem andas?
C ertam ente não há de ser p e ­
d in d o ajuda repressiva ao governo,
nem tra n s fe rin d o custos para o c o n ­
su m id o r, nem desem pregando. E
não podem fazer m ilagres, nem d e i­
xar de investir, haverão de regatear e
negociar. Mas é fu n d a m e n ta l que
cu m p ra m os acordos e que se m o ­
dernizem eles tam bé m para, a u ­
m en ta nd o a p ro d u tivid a d e , num a
co n ju n tu ra de expansão econôm ica,
pode rem fazer frente ta n to às neces­
sidades de m elho re s salários e c o n d i­
ções de tra b a lh o , com o de m ais lu :
cros para novos in vestim e ntos. É
hora para que se to m e a sério a
questão social, se é que o e m p resa­
riado e o g o vern o acreditam m esm o
que haverá um salto adiante.
CRUZADO: A HORA DA VERDADE
S IL V IO P A S S A R E L L I
A s a u torid ade s g o v e rn a m e n ­
tais c o n tin u a m te n ta n d o a to d o custo
m in im iz a r os p ro blem as en fre ntad os
pelo "P la n o C ru za d o ". Para tal, usam
to d a a sorte de artifícios, pro cu ra n d o
e x p lic a r casos isolados e se negando
a e x a m in a r a to ta lid a d e do problem a.
O p ro b le m a da carne é dos pecua­
ristas que escondem o boi, o do leite
a péssim a política para o seto r dos
ú ltim o s dez anos, o dos au tom óve is
um m o v im e n to especulativo seto rial,
e n fim , explicações e m ais explicações
que a nada conduzem .
A o exa m in arm os, porém , o
q u a d ro eco nô m ico b ra s ile iro d o p e ­
ríodo do pós-pacote, som os forçados
a a d m itir que as coisas não andam às
m il m ara vilh as com o nos ap rese n­
tam . Os supracitados problem as,
lo ng e de representarem casos iso la ­
dos, são na verdade o efe ito de um
co n g e la m e n to de preços realizado
sem crité rio s e açodadam ente.
A go ra, na ten ta tiva de m in i­
m iz a r os efe itos da extinção da c o rre ­
ção m on etária em suas contas, o g o ­
ve rn o lança m ã o #de m ais um a a lte r­
nativa, o e m p ré s tim o co m p u lsó rio .
A na lisand o fria m e n te , o e m ­
p ré s tim o c o m p u ls ó rio nada m ais é
d o qu e um a alte rn a tiva desesperada
lançada p o r um g o v e rn o que não
consegue con ter os seus gastos, e
m esm o se a p ro p ria n d o , através de
um sistem a trib u tá rio /fis c a l já bas­
tante rig o ro s o , de parcela con sid erá­
vel d o p ro d u to nacional, convive com
um d é fic it crôn ico , de proporções
elevadas,
co m p ro m e te n d o , com o
conseqüência, a estabilização da eco­
nom ia.
A carestia generalizada que se
abate sobre a nossa econom ia foi
prevista antecipadam ente. E m esm o
m u d a n d o o n o m e do fen ôm en o, de
inflação para ágio, na realidade o
e fe ito para o co n s u m id o r é sem e­
lhante. A fin a l, sem pre é bom p e r­
g u n ta r, o que é o ágio senão um a in ­
flação sim ulada, sem o aval oficial
para se in c o rp o ra r ao preço em fu n ­
ção do con tro le , mas com a vida p ró ­
pria para, de m aneira in fo rm a l, in fe rnizar a vida de ta n to s q u an to s dese­
jam a d q u irir os bens e serviços n e ­
cessários à m anutenção de suas fa ­
m ílias.
Os "fisca is do pre sid ente"
estão com eçando a perde r a paciên­
cia. A lé m da falta generalizada de
bens existe um a queda tam bé m ger^ ra liz a d a na qu alidade e qu antidade
estes. O plano C ruzaifo chega ao
eu p o nto crucial. Ou o g o vern o conegue c o n to rn a r de fa to - não com
e m p ré s tim o s c o m p u ls ó rio s e a u ­
m e n to da carga trib u tá ria - o s p ro ­
blem as da econom ia, ou to d o o p ro ­
je to fracassará red on dam e nte - o
que não é desejado p o r ninguém ,
convenham os.
(P LA N A )
Sâvio Passarelh é economista, integrante da
Agência Plana e colaborador deste jornal.
Expediente
C IR C U L A Ç Ã O S E M A N A L
C G C /M F 49.879.034/0001-97
DIR E TO R -P R O P R IETÁ R IO '
SÉRGIO FLEURY MORAES
JORNALISTA RES PO N S Á VE L'
JOSÉ APARECIDO (RMT 7.660)
REDAÇÃO. ADMINISTRAÇÃO E OFICINAS
Av. T ira d e n te s , 877 - Caixa Postal 34 - Tele­
fone [0143) 72-2358 - Santa Cruz do Rio
Pardo, Estado de São Paulo.
REPRESENTANTE E M SÃO PA ULO, RIO DE
JANEIRO E BRASÍLIA: Essiê Publicidade e
Comunicações S/C Ltda. - Rua Senador
Carlos Teixeira de Carvalho, 515 - Fones
270-6303 e 270-3247 - São Paulo - SP.
"O s a rtig o s a s s in a d o s s a o de re s p o n s a b i­
lid a d e de se u s a u to re s , n ão tra d u z in d o n e ­
c e s s a ria m e n te . a o p in iã o d o lo rn a l. é p e r­
m itid a e re p ro d u ç ã o d o s a rtig o s , d e sd e
q ue c lte d e a f o n t e "
•
O novo visual que o leitor do
DEBATE está vendo nesta edição re­
fere-se a um moderno sistema de
computação, que dentro de alguns
dias será implantado definitivamente
no nosso parque gráfico. Com mais
este grande investimento, a compo­
sição do DEBATE passa a acompa­
nhar os modernos jornais dos gran­
des centros.
•
Corre nos bastidores da polí­
tica local que a denúncia feita há al­
guns dias neste jornal, sobre o emprego-fantasma do filho do prefeito
de Santa Cruz na Assembléia Legis­
lativa de São Paulo estaria incorreta.
Na verdade, Walter receberia do Es­
tado cerca de CzS 17 mil mensais, e
não os CzS 8 anunciados, sendo que
reside em Santa Cruz e também é
funcionário (remunerado) da Prefeitu­
ra local. Se isto se confirmar, está aí
uma falha do DEBATE que o advo­
gado Walter Rosa de Oliveira não
pretende reclamar...
T )è
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^
A S M A
•
Ulysses Guimarães declarou
numa entrevista à imprensa escrita
que o PMDB em São Paulo não está
dividido. "Isto é coisa dos jornais",
disse ele. Será que Ulysses está
ameaçando ter uma recaída???
•
Maluf se gaba de ser m
trabalhador. Por que então vive
sente da Câmara Federal? Supllr
licenciou para disputar o caro
governador de São Paulo. Uma
de honesta, e por que Maluf não
mesmo?...
•
Alcides Franciscato, o o
tado federal de Bauru que diss
que Figueirdo disse que não dia
malufou...
•
Antas diziam que o prazo pr
a c a n d i t y y a Q uércia levantar v
era * a g o ê P F .A g o re fá falam em
tenj>ro SeIrá que até novem bro
se põe a voar???...
•
Tudo Indica q ie o vereac
José Carlos Camarinha (PDS), q
stá apoiando Incondicionalmente
candidatura do deputado Paulo K
luf, vai acabar votando em pelo me
nos num dos candidatos do PMDP
Ocorre que Camarinha é colega &
escoie do deputado federal Mári<
Covas, que disputa uma vaga no Se
nado. Além disso, o ex-prefeito da
Capital, que também é engenheiro, é
multo bem recebido no grupo pedessista de Camarinha...
•
O leão errou e a maior parte
dos assalariados terá que pagar o
Imposto de renda este ano. Imaginem
se acertasse!!! Ficaríamos de cuecas,
ou até sem elas...
•
Vejam que gracinha. A Fazen­
da recomenda que os assalariados
depositem desde já na poupança pa­
ra enfrentar o leão em 87. Compulsó­
rio, devolução do I.R. em 4 presta­
ções e agora mais essa? Por que não
a imagem de leão para pira­
tearia mais condizente...
Pelo menos ainda tem os um
!o. O ar não está tachado. Dellar uma respirada bem funda:
nmmrn, aaaaahhü!
inaugurada a nova esco la eade primejho grau no "Parque
•ações". Periferia tem sido
Jiaa na sua necessidade de es'as e nesse setor a administração
uniclpal merece aplausos!
O prefeito de Ipauçu, Antonlo
unso Sobrinho (PMDB), exonerou
<udo Indica que a pedido - seu
' inclpal assessor Faiçal Adas. Ocorque Adas é um malufista declara­
do, e Alonso não quer criar atritos na
área peemedebista. Agora, o ex-asssor está empenhado na candida­
tura de Tiririca a deputado estadual...
•
Os vendedores de dólares no
paralelo estão agora sendo presos.
Só queríamos ver o Funaro, Sayad e
comitiva fazerem uma viagem para o
estrangeiro com os mil dólares permissívels pelo Banco Central.
•
A filial mais eficiente do Infer­
no foi instalada no Líbano. Atenta­
dos se sucedem matando inocentes.
Pobre Líbano, não merecia tal sor-
•
Leitores reclamaram que o
Posto Ipé está soltando os esgotos
diretamente na estrada que v l í para
Caporanga. Vamos respeitar a saúde]
alheia??? Imaginaram só se alguém i
fizesse cocô dentro do restaurante'
daquele posto?...
•
Santa Cruz e distritos está*
com 19.885 eleitores; Ipauçu
Bemardino de Campos 5.
Pedro d c Turvo 3.312. Co
fazer <y
os para ver
tagem <
iber a cada
to.
•
Os
ru
nossa feira n;.
.tão seguindl
bela. Alegam que pagam
Ceasa de Bauru. Plano Cruza
zendo água...
•
Por falar em água, como
dará a falta do leite? Aquela convi
da importação de leite em pó Irá
bém beneficiar os moradores do In
rior?...
•
Nos "releases” que tem en­
viado aos jomals, o deputado Paulo
Maluf, candidato do PDS ao Governo
do Estado, já está movendo suas ba­
terias na direção do empresário An­
tonlo Ermírio de Moraes, candidato
do PTB. Segundo a pesquisa “ Fo­
lha", Ermirio e Maluf estão empata­
dos em primeiro lugar na preferência
dos eleitores...
Carros usados. Para serem ainda muito bem usados
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MUDANÇAS
A. M. ROCHA
Para o próximo ano haverá
[mudanças no currículo das es­
colas estaduais de 19 grau e as
[propostas
de
alteração
dos
conteúdos feitos pela Coordenadoria de Estudos e Normas Pe­
dagógicas (CENP) já estão sen­
do estudadas por grupos de
proíesr>ores de cada Delegacia
|de Ensino, que estac apresen­
tando sugestões para uma ree(laboraçao dessa proposta.
g U m a segunda fase de es­
tudos será levada a efeito na
semana de 6 a 10 de outubro
próximo, envolvendo dessa vez,
cerca de 22 mil professores e
especialistas.
Essa discussão irá contri­
buir para a elaboração do projeto
final, que poderá apresentar ino­
vações surpreendentes como a
abordagem de questões ligadas
a sexo e drogas na disciplina de
Ciências e Saúde, a questão da
terra e sindicalismo na disciplina
de História ou o processo de in ­
dustrialização no Brasil, na disci­
plina de Geografia.
O anteprojeto levou
2
anos para ser estruturado, con­
tando com a participação de 500
professores do 19 grau, 800 do
29, especialistas das três univer­
sidades
estaduais (U S P -U n icam p-Unesp) e custou 2 m i­
lhões de cruzados
As 9 disciplinas de 19 e 2?
Igraus estão sendo estudadas
e reformuladas e uma proposta
final será entregue à rede em 200
mil exemplares distribuídos no
I início do ano letivo de 87 e cada
uma das disciplinas terá sido
avaliada por todos os professo|res da rede estadual de ens.no.
O objetivo da mudança é
I atingir as camadas populares da
sociedade e deve este currículo
estar adequado ao professor que
atua na rede, porque este pro­
fessor não foi preparado na sua
faculdade para trabalhar com
jalunos das camadas populares.
Também as universidades
Ivào sofrer transform ações por­
que atualmente elas estão tra­
balhando com futuros profes­
sores, porém fora da realidade
|da atual escola.
A nova filosofia da EducaIção pode ser mostrada na expe­
riência do Ciclo Básico, cuja idéia
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0 ^
CURRICULARES
central é de se pensar n u m tem ­
po maior de alfabetizaçáio, o que
é feito no agrupamento (das duas
primeiras séries do 19 grau, e
que demandou uma recrganização dos conteúdos pro gram áti­
cos das séries e a necessidade
de repensar a questão d«i avalia­
ção do aluno. Esta filosofia está
embasada nos estudos da psi­
cóloga Emilia Ferreiro, d o Méxi­
co que aplica a teoria psicogenética de Piaget em crianças das
camadas populares e essa psi­
cóloga passará este mês de
agosto no Brasil, dando cursos
em Fortaleza, Belo Horizonte e
São Paulo.
Uma
am ostragem
das
mudanças poderá ser retratada
no ensino de Língua Portuguesa
em que o aluno deverá ser leva­
do a produzir seu próprio texto
oral e escrito, interpretar mensa­
gens recebidas, ser estimulado
nas atividades de reflexão e
operação sobre a linguagem. E
que se tenha respeito ao dialeto
do aluno e a conscientização do
valor expressivo desse dialeto.
Em Matem ática não d e­
verá haver preocupação com a
linguagem formal, isto é, com os
conceitos, mas trabalhar integradam ente três temas: número,
geometria e medidas, desenvol­
vendo ao longo das oito séries
um trabalho com geometna es­
pacial e plana
Em História haverá um
enfoque maior no Brasil e na
América Latina; os objetivos de
Ciências estão integrados com
os objetivos da escola e aos
conteúdos de Saúde; em Lingua
Estrangeira haverá maior liber­
dade na gradação de conteúdo,
que resultará em maior maleabi­
lidade na utilização do livro didá­
tico e uma minimizaçào da gra­
mática.
Em Geografia, construção
de conceitos partindo da obser­
vação da realidade e abandono
da teoria que leva a um trata­
mento descritivo e decorativo
dos assuntos. Em Educação A r­
tística integra as várias expres­
sões como dança, plástica, tea­
tro, sem fragmentar estas ex­
pressões e dando ênfase à cria­
tividade. Em Educação Física
destaca a dimensão educacional
da disciplina no processo de
formação integral da criança.
Esta nova orientação cur­
ricular não se prende a nenhuma
corrente filosófica, pedagógica
ou psicológica mas reflete os
trabalhos de qualidade de muitos
pesquisadores, tanto nacionais
com o de outros países, que e s ­
tão preocupados com os rumos
da Educação pública, pois se o
mundo mudou, a Educação tam ­
bém terá que mudar.
T IR IR IC A
CANDIDATO A DEPUTADO ESTADUAL,
JÁ TEM NÚMERO:
11199
“ PIOR DO QUE TA NÃO
FICA!!! VOTE NO TIRIR»r A!ü
COM M A L o . - v
CU NHA BU
l
.'JADOR
- DEPUTADO FEUERAL
- 4 - local
SanU ("ru / do Rt» Fardo. 14 dv jçosto dv
T riste aniversário
Exatamente há 23 anos, no dia
15 de agosto de 1963, os jornais “ Diário
da N oite” e “ Últim a H ora” estampavam
na primeira página a pavorosa notícia:
“ F N M esmaga kombi e mata dez pes­
soas". Eram todos torcedores da Asso­
ciação Esportiva Santacruzense, que
fretaram a perua para conduzi-los a São
Caetano do Sul, onde assistiriam a par­
tida de futebol entre AES e Cerâmica
São Caetano. Porém, perderam o jogo
da vida no quilôm etro 191 da Rodovia
Raposo Tavares, entre Angatuba e Ita petininga, quando o frágil veículo cho­
cou-se violentamente com um caminhão
F N M que trafegava na contramão, u l­
trapassando outros caminhões em ex­
cesso de velocidade. N o dia seguinte,
a triste realidade em Santa Cruz do Rio
Pardo: em vez da grande festa progra­
mada para recepcionar os jogadores e
torcedores da Esportiva, o comércio lo ­
cal fechou suas portas, a banda de músi­
ca contratada pela Prefeitura (era pre­
feito na época O nofre Rosa de O liveira)
acabou sendo dispensada e via-se es­
tampado nos rostos dos habitantes da
cidade apenas tristeza.
Com o empréstimo de docum ertos, recortes de jornais e algumas
fo
• sobre o caso, cedidos pelo escrivão
de polícia aposentado C iro de O liveira, a
reportagem do D E B A T E pôde recons­
titu ir o triste acidente. Tudo começou na
noite de 14 de agosto de 1963, quando
os caminhões dirigidos por A ntonio
Lourenço e Ham ilton Batista Serra, am­
bos pertencentes à Transportadora R o­
do lfo Reis, com destino a Presidente
Prudente, foram barrados pelos policiais
do posto de fiscalização de Itapetininga
devido a defeitos na parte elétrica. Os
dois veículos foram impedidos de pros­
seguir viagem, e seus motoristas acaba­
ram passando a noite num posto de ga­
solina.
No dia seguinte, por volta das 6
horas da manhã, prosseguiram viagem:
H am ilton Batista Serra im prim ia veloci­
dade excessiva em seu veículo e cons­
tantemente entrava na contramão para
ultrapassar outros carros. Segundo
contou à polícia o próprio companheiro
de viagem de H am ilton, assim que atin­
giu o quilôm etro 170 da Raposo Tava­
res, onde há uma reta de mais de 20
quilôm etros, este passou a “ apostar
corrida” com outros carros. No km.
191, passou a forçar a passagem por um
caminhão Chevrolet, dirigido por T areilio de Queiroz. Este insistia em sua m ar­
cha, enquanto que o outro motorista,
trafegando na contramão, tentava passar
à sua frente. Em dado momento, tam­
bém em velocidade, surgiu a kom bi pla­
cas 77-52-43, dirigida por João Simão
A vila, levando mais 9 torcedores da
A E S , de Santa Cruz do Rio Pardo.
A vila ainda tentou frear seu carro. Não
conseguiu. Também não pôde sair para a
direita, pois outros veículos estavam
parados junto ao acostamento da Ra­
poso Ta\gres.
TO D O S M O R TO S
O choque entre a perua e o ca­
minhão F N M fo i violento. A lataria da
kom bi fo i arrancada e atirada a distân­
cia. Seus 10 ocupantes, esmagados entre
as ferragens, tiveram m orte horrível:
5
I
pernas, braços e pés ficaram espalhados
num raio de 200 metros. Ham ilton B a­
tista Serra desceu do caminhão e, ao
verificar a extensão do acidente que
causara, fugiu do local. Com a chegada
da polícia, os mortos foram identifica­
dos: José V . Biondo, João Simão A vila,
Adelm o M orandim , Sérgio Sartorato,
José Cardoso, O to rino Sartorato, Luiz
Andrade, A dalberto Manzo, A ntonio
Benedito Andrade
e
José Carlos
Andrade.
O prefeito O nofre Rosa de O li­
veira, que no momento estava afastado
do cargo para disputar uma cadeira na
Câmara de Vereadores, e o deputado
estadual Salvador Julianelli, rumaram
imediatamente para Angatuba e poste­
riorm ente para Itapetininga, liberando
os corpos das vítimas o mais rápido
possível. Foi decretado luto oficial por 3
dias e o velório fo i realizado no Santuá­
rio de Nossa Senhora de Fátima, sendo
um dos mais concorridos da história de
Santa Cruz do Rio Pardo.
No prim eiro domingo após o
triste acidente, o jornal “ A Fôlha” , de
Santa Cruz, estampa em toda a sua p ri­
meira página uma mensagem de luto
pela morte dos 10 torcedores. E uma
vuriosidade verificada nos arquivos do
escrivão de polícia aposentado C iro de
O liveira: o outro jo rna l da cidade, “ O
Regional” , não comenta o desastre e
prefere estampar uma manchete política:
“ Dois milhões de cruzeiros - aposta-se
a importância acima na vitória de B iju e
Anísio - tratar nesta redação” ...
Santa Cruz do Rio Pardo ainda poderia
ser maior: a perua kom bi deveria levar
para São Caetano mais um passageiro,
que na última hora desistiu da viagem.
Trata-se de A lz iro Cândido de O liveira,
hoje proprietário da “ Panificadora Três
O liveiras” , localizada na rua Euclides da
Cunha. Além de discordar quanto ao
horário de saída da perua kom bi, A lz iro
tinha outros compromissos comerciais e
acabou desistindo de torcer em São
Caetano, pela Associação Esportiva
Santacruzense.
Assim que soube do acidente, no
entanto, o comerciante rumou imedia­
tamente para o local e ao ver seus com­
panheiros mortos, fo i tomado de uma
crise nervosa, sendo socorrido na Santa
Casa de Misericórdia de Itapetininea.
Com a presença de autorida­
des, professores, vereadores, um
grande número de estudantes e do
delegado regional da S U N A B A bílio
Nogueira D uarte, o prefeito Onofre
Rosa de O liveira inaugurou no do­
mingo, dia 3, mais uma unidade edu­
cacional localizada num bairro peri­
férico: desta vez, foi a “ E E P G do
Parque das Nações” , cujo bairro
sentia um sério problema com a falta
de escola, pois as crianças, na grande
m aioria, tinham que atravessar a
pista da Rodovia Ipauçu-B auru para
se locomoverem até as escolas do
centro ou do S E S I, na V ila Popular.
Pela prim eira vez nesta ad­
ministração, a inauguração teve in í­
cio no horário programado - 9h30 - e
a solenidade foi animada pela Ba^da
Muncipal e pelo Coral Santacruzen­
se. O Frei Francisco, da Paróquia de
São Sebastião, providenciou a bênção
das instalações da nova escola, e elo­
giou bastante a nova obra do prefeito
• Onofre: “ Agora falta apenas uma
j 'Jireja neste bairro ” , lembrou o re li­
gioso. Inaugurada no domingo, a no­
va escola do Parque das Nações já
iniciou suas atividades no dia se­
guinte, com um número considerado
bom de alunos inscritos.
O secretário de Educação e
C u ltura do
m unicípio, professor
Magali F erreira Junqueira, disse na
ocasião que a grande necessidade do
povo brasileiro é, sem dúvida, a edu­
cação, “ e em vista disso, o governa­
dor Montoro, sensibilizado com o ca­
rinho e a compreensão das crianças
está construindo uma escola por dia
no Estado de São Paulo” . E comple
tou: “ O Governo M unicipal, tendo à
frente o prefeito O nofre Rosa de O li
veira e o vice Clóvis Guimarães T e i­
xeira, na medida do possível, não
tem medido esforços para obter os
recursos necessários em favor da edu
cação. Hoje, estamos felizes em par
ticipar da inauguração de mais uma
escola em Santa Cruz do Rio Pardo
desta vez para atender ao populoso
bairro do Parque das Nações. Agora
sim , nossas crianças desse bairro têm
um lugar adequado para estudar
aprender e conviver com a educa
ção” .
Em seu pronunciamento, o
prefeito O nofre Rosa de O liveira
também agradeceu ao governo de
Franco Montoro pelos recursos ne
cessários à construção da unidade es
colar, mas garantiu que não será a
últim a escola construída em sua ad­
ministração, citando um de seus pro
gramas de governo que é a descen
tralização escolar, ou seja, a constru­
ção de escolas nos bairros mais afas
tados.
No final da solenidade a ban­
da municipal brindou os presentes
com um variado repertório, e logo
depois foram servidos aos presentes
refrigerantes, chopps e sanduíches
oferecidos pela administração m uni­
cipal.
N Ã O Q U IS V IA J A R
A
tristeza
MAGALI FALA DE CULTURA
dos moradores de
A
f a m íl ia d o in e s q u e c ív e l
JOÃO DA SILVA
(JO Ã O MOLITOR)
AGRADECE A TODOS OUE A CONFORTARAM PELO
DOLOROSO TRANSE OUE PASSOU E OUE DEMONSTRARAM
DE FORMA CARINHOSA E COMPREENSIVA A AMIZADE
VERDADEIRA NAQUELE MOMENTO DE DOR, AM ENIZANDO OS
SEUS SOFRIMENTOS COM O CONFORTO DE SUAS
PRESENÇAS E DEDICAÇÃO.
____
Ao comentar a inauguração
da escola do “ Parque das Nações” , o
secretário de Educação e C ultura do
m unicípio, M agali F erreira Junquei­
ra, disse que a tendência, daqui para
frente, é o crescimento populacional
daquele bairro, lembrando que a
própria cidade de São Paulo, uma
das maiores do mundo, nasceu jus­
tamente de uma escola: o Colégio dos
Padres Jesuítas.
M agali Junqueira também
comentou sobre a Banda M unicipal,
um dos pontos altos da festividade,
ressaltando que “ este é um dos pon-
Ir fe
FAZ A MODA
EM CALÇADOS
L O J A I - R U A E U C LID E S D A CLJNMA, 573
L O J A 2 - R U A C O N S E L H E IR O D A N T A S . 540
S A N T A C R U Z D O R IO P A R D O - SP.
tos de maior carinho que eu tenho
dentro da minha secretaria. Ao lem­
brar que a atual corporação musical
foi fundada em 1961 - “ embora to
dos nós sabemos que Santa Cruz teve
muitas outras” - , o secretário ga­
rantiu que sua Pasta está elaborando
projetos para “ realim entar” a ban
da: “ Inclusive nós estamos pensando
na criação de uma sociedade de a m i­
gos da Corporação Musical 7 de Se­
tem bro, para que estes possam aten­
d ê-la, não apenas materialmente e
financeiramente, mas também pos
sam contribuir espiritualmente para
a manutenção desta entidade cultu
ra l tão importante que é a nossa
banda” .
Sobre a explosão im obiliária
em Santa Cruz do Rio Pardo, notadamente no setor de construção de
edifícios, Magali Ferreira Junqueira
lamentou que vários prédios conside­
rados históricos poderão desaparecer,
mas ponderou que “ o processo de ex­
pansão e crescimento da cidade é
praticamente irreversível” . Segundo
ele, o poder público municipal não
tem meios para conter essas demoli­
ções, “ a não ser através do processo
de tombamento histórico, o que aca­
baria onerando muito a administra­
ção municipal em detrimento de ou­
tras obras importantes que, afinal,
fazem parte do progresso” . O secre­
tário disse ainda que está empenhado
em realizar filmagens e fotos dos
prédios mais antigos de Santa Cruz
do Rio Pardo, o que, segundo ele, se­
ria o único meio de perpetuar nossa
história.
No final da entrevista. Magali
assegurou que a instalação do Museu
Municipal, no antigo prédio da Esta­
ção Ferroviária (V ila Popular), em ­
bora demorada, “ está caminhando*'.
Segundo o secretário, o projeto de
restauração do prédio já está num es­
critório especializado de arquitetura,
•*e tão logo tenhamos concluída esta
parte, vamos iniciar imediatamente
a Instalação do museu propriamente
dito” .
O MAITAN MUDOU
W*■ S “m»lAuia
i»«
llffll
ITRIIUIDORAi D l
...MUDOU
PARA MELHOR!!!
A DISTRIBUIDORA ANTARCTICA DE SANTA CRUZ
APRESENTA SUAS NOVAS INSTALAÇÕES,
COM
TUDO O QUE VOCÊ PRECISA PARA UMA BOA
FESTA, COM AQUELE A TEN D IM EN TO A M IG O
BREVE:
ffl
— —
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A v e n id a D r. P e d ro C a m a rin h a -F o n e : 72-2566
■ __________ S an ta C ru z do R io P a rd o
- 6 - região
Santa Cruz do Rio Pardo. 14 de agosto d<
CASA DA ENY EM BAURU: 0 MARCO DE UMA ÉPOCA
B AURU (A U R É LIO A LO N -
SO) - A "Casa da E ny", uma zona dc
baixo m eretrício dc luxo, que marcou
uma época e trazia como identificação
imediata a cidade de Bauru. O bordel
fechou em 1983, mas até hoje traz m u i­
tas recordações, c sua proprietária, Eny
Cesarino, que está com 69 anos de ida­
de, m uito doente e com problemas de
isáo, ficou famosa e ganhou m uito d i­
nheiro com um tipo de atividade d ife ­
rente dos diversos ramos dc negócios.
Eny comandou a mais luxuosa
casa de prostituição do Brasil, um local
freqüentado por muitas personalidades
políticas do País e que tinha a discrição
como a sua marca registrada, responsá­
vel maior pelo sucesso do "em preendi­
m ento".
O bordel ficava na estrada velha
para Agudos, perto do trevo da Rodovia
Ipauçu-Bauru, saída para O urinhos, lo ­
calizado num casarão luxuoso, com 72
apartamentos com televisão, restauran­
te, piscina olímpica, sauna e suítes es>elhadas. As mulheres que prestavam
serviço” em sua casa, eram escolhidas
dedo pela própria proprietária. O c r i­
tério de seleção era rigoroso e dizem
que muitas prostitutas vinham de d iveisas partes do país, tamanha era a fa ­
ma da Casa da Eny. A té artistas de tele­
visão estiveram visitando-a e, embora
muitos desmintam, sempre existiram
comentários de que Sandra Bréa e Welke Maravilha (que atualmente estava
interpretando o papel de uma proprietá­
ria de bordel no seriado "M em órias de
um G ig o lô " da T V G lobo) teriam p a rti­
cipado dc algumas festas... Sobre esta
última, no entanto, os comentários são
maiores, c um jornalista de Bauru a fir ­
ma que já viu uma fo to dc Welke à beira
da piscina na "E n y ", por ocasião de uma
festa.
De nossa região, muitos com er­
ciantes e empresários de Ourinhos,
Santa Cruz do Rio Pardo e Ipauçu par­
ticiparam de algumas festas na famosa
Casa da Eny, e sabe-se até da história de
um im portante empresário do ramo dc
comércio dc automóveis: a promoção de
inúmeras festas particulares e grandes
extravagância* acabou levando-o à fa ­
lência.
Noites de luxú ria
O jornalista José Carlos Azenha,
editor do jo rn a l C a ta v e n to . da Casa da
Cultura de Bauru, publicou no mês de
ju lh o uma entrevista exclusiva com Eny
Cesarino e várias mulheres e garçons
que trabalharam em seu b o rd e i A re­
portagem causou grande repercussão rui
cidade, porque o jornalista conta um
outro lado das noites de luxo, onde "era
palco de grandes festas regadas a uísque
estrangeiro, muitas taras sexuais, sonhos
e sadismo".
Na "Casa da Eny" existiam
muitos encontros de casais, onde faziam
orgias com a participação de várias pes­
soas. "As escondidas, circulavam as
drogas. As nudheres que ficavam grá vi­
das eram levadas para fazer aborto em
M a rd ia ", conforme relata o jôrnalista.
A tão idolatrada Eny, segundo
muitos jo rna is e revistas apregoavam,
não era exatamente a m ulher caridosa
que muitos pensavam, segundo afirmou
uma ex-moradora do bordel: "E la era
uma pessoa fria , sem piedade, calculista
e sem sentimentos, apegada a umbanda.
Periádicamcnte chamava uma "mãe de
santo" e defumava a casa e em seu
quarto havia uma imagem de São J o r­
g e ". Em suas várias entrevistas c) im­
prensa, no entanto, Eny desmente que
era apegada ao umbandismo: "Sempre
fu i cató lica ", esclarece.
(ex-Rede G lobo), numa reportagem do
jornal Catavento. de que "havia um fre ­
guês que gostava que se fizesse x ix i cm
sua boca". O utros, com o intuito de to r­
nar realidade suas fantasias, vestiam-se
dc mulher, enquanto alguns gostavam de
se imaginar na companhia de uma cole­
gial. Assim, muitas histórias são conta­
das, mas os nomes das pessoas são sem­
pre - óbviamente - omitidos. Todos sa­
bem que muitos destes fregueses ocu­
pam hoje importantes cargos em Bauru,
c a lei do silêncio sempre imperou nos
negócios da profissão mais antiga do
mundo.
O dinheiro corria à solta durante
as noites e, quando visitavam o bordel.
empresários importantes promoviam
festas particulares que atravessavam a
madrugada. A "Casa da E n y " era real­
mente sofisticadíssima, possuia um ex­
celente restaurante, onde muitas pessoas
compareciam apenas com o propósito dc
se alimentarem, sem qualquer ligação
com as mulheres. Este tipo de visita era
denominado como "entrada indepen­
dente".
Em decorrência da matéria pu­
blicada recentemente, o jornalista José
Carlos Azenha relata que recebeu m ui­
tas ameaças. Contudo, a grande verdade
é que a reportagem faz uma radiografia
do que f o i as noites de luxúria da conhe­
cida "Casa da Eny” .
(A A . )
V
Eny Cesarino fo i proprietária, em Bauru, de
uma das maiores zona de meretrício do Brasil
(na fo to acima. Eny quando ainda jovem)
(FOTO O U IO S H I/C A iA V E frrr> 1
do afirm ou há pouco tempo, pretende
levá-las para o túmulo quando morrer;
afinal, o silêncio sempre foi o segredo
do seu sucesso.
C A R ID A D E
Com a intenção de conquistar a
simpatia da população, em virtude da
atividade que Eny desempenhava, a
proprietária dc um dos maiores bordéis
BELUNATI
ENGENHARIA
I
CONSTRUÇÕES
LTDA.
F A N T A S IA S S E X U A IS
Muitas histórias curiosas são
contadas sobre o luxuoso casarão de
Bauru, e embora algumas sejam exage­
radas, as prostituas e cx- freqüentadores
do bordel juram que realmente aconte­
ciam. Segundo eles, dentro das quatro
paredes, tudo era possível nos diversos
apartamentos existentes: ali, os clientes
tinham suas aberrações sexuais satisfei­
tas, tais como a que uma prostituta re­
latou ao jornalista José Carlos Azenha
Entre as principais festas reali­
zadas no bordel da rodovia Ipauçu-Bau­
ru, a que marcou mais foi a da " H a w a f ’,
ocorrida há várias primaveras, em volta
da grande piscina existente no local. Os
freqüentadores eram, na maioria, fazen­
deiros, industriais e até jogadores de fu­
tebol dos grandes clubes paulistas e ca­
riocas.
do Brasil doava polpudas quantias cm
dinheiro para muitas instituições dc ca­
ridade da cidade. Devido a estes atos
generosos, ela sempre foi uma pessoa
respeitada pela sociedade bauruense.
O início dc suas atividades como
proprietária de bordel de luxo data dc
1963, no trevo da rodovia IpauçuBauru, mas Eny Cesarino já possuia u n
bordel na rua Rio Branco, 5-50, locali­
zado no centro dc Bauru, quando era
inquilina da pensão Imperial. Naquela
época, praticamente não existia o luxo e
a construção da luxuc ' casa na rodovia
aconteceu cm virtude
*' movimento
de moradores da ár
para que a
zona de meretrício
'residente
Kcnncdy mudasse para u,
I mais
afastado da cidade.
Este tipo de atividade, porém,
dificilm ente seria bem sucedida nos dias
de hoje, c um dos principais motivos
para a decadência da "Casa da E ny" foi
a liberação sexual dos anos 80 e a insta­
lação dos motéis dc alta rotatividade.
Todavia, a “ Casa da E ny" foi o marco
de uma época e ficou registrada na his­
tória dc Bauru, conhecida no Brasil in ­
teiro e até no exterior. Muitos estran­
geiros de passagem por Bauru, ao invés
de se hospedarem nos hotéis tradicionais
da cidade, preferiam a "Casa da E ny",
onde gastavam verdadeiras fortunas.
Com o velho casarão da rodovia
Ipauçu-Bauru, Eny Cesarino ganhou
muito dinheiro, envelheceu e resolveu se
aposentar por conta própria, vivendo
agora das memórias. No entanto, segun-
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Sta. Cruz do Rio Pardo - SP.
f C lU W C !
' ' ' t
u
t
u
L
O leõezmhos jazem parte ae uma ena que movwnentou o Zoológico de Bauru, mas na verdade
somente um poderá ficar na cidade...
ZÚO DE BAURU FAZ CAMPANHA
PARA ESCOLHER NOME DE LEAO
BAURU (AU RÉLIO ALO NSO )
- O Z o o ló g ico M un icip al de Bauru
lançou na semana passada, uma
cam panha para que as crianças dêem
um nom e ao leáozinho nascido re ­
centem ente. O d ire to rx lo Zôo. o zootecnista Luiz Antofolo Pi/es, explicou
que o o b je tiv o p rincip al da prom oção
é a p ro x im a r a criança dos anim ais,
in ce n tiva n d o -a s a se preocuparem
m ais com a natureza e "q u e b ra r a
im agem de frieza que surge no re la ­
c io na m ento da criança com o anim al
e n ja u la d o ".
Em pouco tem po de c am p a­
nha, o Z o o ló g ico au m en to u con si­
derave lm en te o nú m ero de visitas.
No ú ltim o d o m in g o , passou pelas
roletas daquele parque a p ro x im a d a ­
m ente m il pessoas, segundo dados
divu lg a d o s p o r Luiz Pires.
A cam panha é aberta para t o ­
da a região e para p a rticip ar é fácil:
basta escolher um nom e, escrever
um a carta e mandar para a Prefeitura
M unicipal de Bauru (Praça das Cere­
jeiras, 1-59 - CEP 17.040). Quem
participar e tive r o nome escolhido,
ganhará prêm ios: um poster colori­
do, no tam anho 50x60 centímetros
ju n to ao leáozinho e ainda um prê­
m io em d in h e iro no valor de mil cru­
zados. O nom e será escolhido por
um jú ri e segundo Luiz Carlos "a
cam panha está sendo lançada sim ultâneam ente na região com o
m esm o o b je tiv o ".
Para breve, estão p ro g ra m a ­
das mais cam panhas com o u fro s t i ­
pos de anim ais, previam ente selecio­
nados. Q uanto às rem odelações a
serem feitas pela Prefeitura no Z o o ­
lógico, há projetos para a s u b s titu i­
ção das cercas, construção de uma
portaria e substituição do piso e c a l­
çam ento de paralelepípedos por as­
falto.
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Santa Cruz do Rio Ptrdo. 14 dc agosto dc 1986
ÍDENTEL DETECTA IRREGULARIDADE
NAS RÁDIOS CLUBE E SENTINELA
O U R IN H O S - O Dentei (De­
partamento Nacionade Telecomunica­
ções), órgão fiscalizdor do Ministério
das Comunicações, dverá autuar as rá­
dios Clube e Sentinel dc Ourinhos por
não obedecerem a talla dc redução dc
potência dos transmsorcs tanto na
programação diurna cmo na noturna.
Uma eqiüpe dc fiscal ação esteve no
timo dia 22 em Oiinhos, fazendo
ito para detetar a rádio piUrubu", c acabatn descobrindo
que a Rádio Clube dc Otinhos, do gru­
po Coligadas, tem auto»ação do M i­
nistério das Comumcaç6»para funcio­
nar com potência de 500 <uts, mas es­
tava operando com o dobi da potência
permitida, ou seja 1.000 w <
A legislação federal proibe o
aumento de potência durante à noite
para as emissoras de rádios do interior
(aquelas que possuam concessão para
operar com Ik w ) porque neste horáno a
propagação das ondas hertezianas para a
faixa de A M - amplitude modulada - é
maior c pode interferir na frequência de
outras emissoras que são autorizadas a
operar com potência maior.
NA RE G IÃ O
Este tipo de irregularidade não é
exclusivo das emissoras de Ounnhos,
pois na região há informações de que
outras emissoras convertem suas potên­
cias depois do horário permitido por lei.
É muito difícil detectar tal irregularida­
A outra emissora neorrente.
de, pois o órgão fiscahzador possui uma
Rádio Sentinela de Ounnh também
equipe dc fiscais muito reduzida e nor­
infringiu a legislação c a calizaçáo
malmente eles precisam verificar outras
detectou uma operação no-na com
emissoras. Para comprovar a irregulari­
potência dc 1.000 watts, sei, qUC 0
dade só é possível com equipamento es­
permitido por lei neste horán-jgo u l­
pecial que o própno DE N TE L possui.
trapassa 250 watts.
Na verdade, o D E N TE L conse­
Segundo informações, Emis­
guiu detectar as irregularidades nas duas
soras poderão receber apenas u ad_
emissoras porque vieram a Ourinhos
para fazer rastreamento dc uma emis­
vertência do D E N TE L, porque t^resora clandestina que há algum tempo
gulandade tena sido detectada pe,n _
vem operando na frequência FM (a Rá­
meira vez. Todavia, há intormaçóeuc
a Rádio Sentinela de Ourinhos nãom
dio Urubu, divulgada em primeira mão
obedecendo a tabela de conversa»e
pela reportagem deste jornal). Devido
potência há muito tempo diversas ve
ao grande sigilo que envolve uma opera­
a emissora só convertia sua potéi
ção dessas, os proprietários e gerentes
para 250 watts por volta das 19 hor das emissoras de Ourinhos não ficaram
enquanto o permitido pela legislação sabendo que a fiscalização cm.inu
para depois das 18 horas A conversa dade c deixaram seus transmissores
varia de acordo com a época do ano, >operando com potência acima do permiem agosto a conversão dc potência dc^do pgjg legislação, irregularidade que
1.000 para 250 watts deve ser feita \cabou sendo constatada nos aparelhos
obrigatóriamente às I7h30.
______ tihzados pelos técnicos do DEN TEL.
F a ie c ir > n to
Faleceu no último dia 3, em
Santa Cruz do Rio Pardo, J o io da
SHva, o conhecido João Molitor, ca­
sado com a poetiza Alice Carqueifeiro da Silva.
O passamento de J o io Molifoi lembrado na Câmara Munlclquando o vereador Aparecido
Rodrigues Mouco ressaltou as in ú ­
meras qualidades do velho morador
de Santa Cruz, lembrando que por
vs vezes ele chegou a se candid à Câmara de Vereadores.
em nome de todos os vere'es presentes, solicitou que
0 ''ativo enviasse condolências à
fsnanlutada.
EBATE também se associa
à do s familiares de JOÀO MOLITO nviando a eles os mais sentidos -mes.
Operários, trabalhadores, camponeses,
estudantes, professores, artistas, intelectuais,
técnicos e profissionais liberais, jovens e
mulheres das camadas populares, o PC do B
alcançou sua legalidade Entre para seu par­
tido. o partido de luta pela democracia e pelo
socialismo'
O PC do B. que sempre lutou contra a
dominação estrangeira, contra a exploração
dos trabalhadores e do povo. quçr ter mais e
mais brasileiros em suas fileiras para conti­
nuar na batalha que levará o Brasil a demo­
cracia. a independência e ao progresso
Que surja o Partido onde houver homens e
mulheres dispostos a lutar pela emancipação
nacional c social! Cada célula ou comitê do
Partido, que esses homense mulheres do povo
organizarão, que será uma semente cm solo
fértil, que fará do PC do B uma organização
forte e influente.
PO
P M P C Iv t
Bilhete da Capital
Meu caro Sérgio:
Por aqui, trem enda c o n tro ­
vérsia sobre o com pulsório. Eu até
concordo com o mesmo, pois para
que eu, você e m uito s outros d is p o ­
nham dessa m áquina reluzente cha­
mada autom óvel, todo o povo bra si­
leiro paga diariam ente o custo de um
m ilhão de barris de petróleo. E olhe
que dificilm ente param os nosso
carro para dar carona a um a pessoa
do povo.
UCf/VClNhê
«M PR tSTlM
Não concordo, por saber que
o nazismo e o facism o foram d e rro ­
tados incondicionalm ente a 8 de
m aio de 1945, com os cam pos de
concentração im aginados pelo c o ro ­
nel Erasm o Dias e encam pados pelo
sr. Maluf. Pensando bem, há, entre
os dois, grande coerência. A gem co ­
m o pensam.
\
Tam bém não concordo com a
falta de pulso do governo da Nova
República. O congelam ento de p re ­
ços, pelo m enos por aqui, já foi para
a cucuia. Pelo m enos para m im . M i­
nhas com pras de superm ercado, fe i­
tas para um mês, apresentaram um
aum ento, do ú ltim o mês para o p re ­
sente, de 12%. O meu salário, no e n ­
tanto, continua o mesmo...
Mas, o pior de tudo, é a safa­
deza. Vejamos, por exem plo, o sabão
em pó cham ado "O rn o ". M ostrando
um ró tulo onde se lè “ novo p e rfu ­
m e” , cada caixa daquele produto
passou a custar 10% a mais. E os v i­
nhos7 Você sabe que alguns vinhos
do Rio Grande do Sul são divinos,
não sabe? Pois eles foram m ajorados
em mais de 50%. Tudo em surdina.
N inguém viu nada, nem a Sunab. Dei
apenas alguns exemplos...
® - fAJ O v i>
Ou voicèyecf . -que o governo
não sabe q u e m esconde o leite? Ou
onde estão ois bois7 Os hom ens da
UDR dizem q u e o gado não está c o n ­
centrado no c iim p o . Talvez por saber
que os cam pc s astào vagos é que o
E os casos da carne, do leite e,
para tristeza m inha, da cerveja7 Os
donos do poder, quando se trata de
p u nir trabalhadores, são eficiefitíssimos. A gora, quando se trata de punir
poderosos, a coisa engrossa. Com
o leite e a carne acontece m ais ou
menos o que acontece com os ve í­
culos roubados no Brasil. Todos sa­
bem os por onde passam, para a B o ­
lívia ou Paraguai, os carros e c a m i­
nhões roubados. Só quem não sabe
sào os órgãos policiais responsáveis
pela repressão aos m arginais, que v i­
vem do "ra m o ” .
JOSÉ A P A R E C ID f j
ADVOCACIA.
Dr.
PEDRO
O A B -S P 79.426
CAUSAS CIVEIS
ESCRITÓRIO. RUA REGENTE FEIJÓ N* 282 - 'rO N F 72-1356
SANTA CRUZ DO RIO PARDO - ' SP
TELEPEGAS
JUAREZ
C A N D ID A T O A D E P U TA D O F E D E R A L - PC
— P A R A G U A Ç U P A U L IS T A —
EDITAL DE CITAÇÃO
i
de MARIA BENEDITA MIZAEL, seus eventuais herdeiros
mais interessados incertos e ignorados nos autos da Açér” ° r®8 ■ °®
querida por Tito Galvanin e s/ mulher, com o prazo de 20 cr ap 80 re‘
O Doutor Fernando Sebastião Gomes, Juiz de Dirt
de Santa Cruz do Rio Pardo, Estado de Sào Paulo, e',a comarca
FAZ SABER a Maria Benedita Mizael, seus eventua
pessores, bem como os demais interessados incertos e ig r ir° s 8 8U'
r esta J u n o e 1 - Cartório, se processam os termos de uma A<* ju e . por
requerida por Tito Galvanin e s/mulher, residentes em lp a u ç r*“cepiao
quais alegam que. por si e seus antecessores, sem interrupçài 8 ca- 88
de quem quer que seja, possuem, como seus, há mais de 2 °posivao
mansa e pacifica, sobre um terreno, s/benfeitorias, situado h
P °Me
Brizole. lado Impar, esquina com a Rua Cristiano Rodrigues dr8 ^8” *8
do 11 m. de frente por 5o m. da frente aos fundos, co n fro ntano ™ °'n "
por um dos lados com as mencionadas ruas, do lado direitr®ni®.®
Duenhas e nos fundos com Agostinho Simioni, cadastrado em r/vL '0
ria Benedita Mizael, pagando os requerentes os impostos lal®
o im óvel, zelando pela sua conservação, construindo muros e cs° “ r®
SABER MAIS que. foi designado o dia nove (91 de setembro de
horas, para a audiência de justificação prévia da posse. Assim, p j“'~p
edital, ficam citados todos os interessados para os termos da af®nv‘
té Ia, querendo, no prazo legal de 16 dias, acompanhando-r, a f1®8.
pena de revelia. Néo sendo contestada, presumir-se-ão aceitos c(8° °
deiros os fatos articulados pelos requerentes lart^s 285 e 319 do C°8e
mels. Santa Cruz do Rio Pardo, 19 dejunho de 1986.
JU IZ DE DIREITO
J
coronel achou que podia transfc <rmálos em cam pos de concentraçã o... de
gentel
Um abraço,
X
M C RC C DEtt BC NZ
PECAS
G E N U ÍN A S
Ligue já e receba em p o u ­
co te m p o as Peças G e n u ín a s q ue
o seu M ercedes-B enz precisar.
T erem o s p raze r em a te n ­
dê-lo com ra p id ez e eficiê n c ia ,
para que seu lucro nao fiq u e
parado.
BAURU DIESEL
pca. Deputado Leonidas Camarinha, 3 7 5
S A N T A C R U Z DO RIO P A R D O
Santa C ruz do R io Pardo, 14 dc agosto dc 19Xf>
p vh livj
»
WALTER PODE PERDER EMPREGO “FANTASMA”
Borges desconhecia
empenhos em seu nome
O v e re a d o r A p a re cid o Pereira
B orges,«presidente da C âm ara M u n i­
cipal de Santa Cruz do Rio Pardo,
disse na sem ana passada ao D E B A ­
TE que desconhecia os e m p en hos
(c o n tro le de pa g a m e n to das de sp e ­
sas da P refe itura) lançados em seu
no m e, já que o le g isla tivo - pelo m e ­
nos te ó rica m e n te - é um p o d e r in d e ­
p e nd en te e possui o rç a m e n to p ró ­
p rio , fe ito com verba m u n ic ip a l espe­
cífica. B orges esclareceu que várias
vezes aco m pa nha o p re fe ito O n o fre
Rosa de O live ira nas viagens à Sào
Paulo, "p a ra da r um a fô rç a ju n to ao
G o ve rn a d o r, depu ta do s ou secre tá­
rio s de E sta d o ", m as suas despesas
são lançadas em n o m e da Câm ara
M u n icip a l: "A s s im , fiq u e i até a d m i­
rado qu a n d o vi a notícia de que
e xiste m e m p e n h o s em fa v o r d o m eu
no m e, que não te n h o n e n h u m c o ­
n h e c im e n to ".
O p re sid ente da Câm ara acha
qu e p o de te r o c o rrid o um a falha na
co n ta b ilid a d e da P re fe itu ra M u n cip a l,
"e no d e co rre r desta sem ana eu p ro ­
curei um a destas notas de e m p e n h o
ju n to à c o n ta b ilid a d e do exe cutivo ,
m as não o b tiv e resposta nesse s e n ti­
do. M e disseram até que não existe
n e n h u m e m p e n h o em fa v o r de m eu
n o m e ".
B org es ta m b é m fa lo u sobre
as de n ú n cia s publicad as pelo D E B A ­
TE s o b re os gastos a b erra ntes da
P re fe itu ra M u n ic ip a l (co m p ra de pelo
m e n o s 3 litro s de ping a p o r dia, a q u i­
sição de vestid os, in ú m e ro s c h u rra s ­
cos etc.), m as não co n sid e ro u o fa to
u m a irre g u la rid a d e . Para ele, "e ste s
p re s e n tin h o s que são en via d o s aos
S e cre tá rio s de Estado e às a u to rid a ­
des do G o ve rn o , é um a característica
d o nosso p re fe ito O n o fre , e to d o s
nó s g o stam os de receber preserttes.
A g o ra , eu *o ão sabia qu e ele lançava
estas despesas na co n ta b ilid a d e da
P re fe itu ra , m as não ve jo nada erra d o
neste s e n tid o ".
S obre a tão p ro pa lad a festa
f mio >mii»
'< '
■"
que na verd ad e não existiu (apesar
de gastos sup eriores a CzS 5 m il la n ­
çados
na co n ta d o ria
m u n icip a l).
A p a re cid o Pereira B orges ta m b é m
não viu irre g u la rid a d e : "E sta festa fo i
u m p e dido dos ad vog ad os de Santa
Cruz do Rio Pardo, através da O AB, e
nós reso lve m o s pla n e já -la . Fiquei
e n carre gad o de fo rn e ce r os convites
e o u tro s m a te ria is através do le g is la ­
tiv o , e a P refe itura fico u encarregada
de o rg a n iza r o ja n ta r para as a u to r i­
dades, p ro v id e n c ia n d o a co m p ra dos
m a te ria is necessários. P orém , logo
no in ício da n o ite , as au to rid a d e s que
seriam
hom enageadas
acabaram
cancelando o ja n ta r, apesar da leitoa
estar pra tica m e n te assada e tu d o já
pre pa rado . E ntão nós resolvem os
co n vid a r to d o o q u a d ro de fu n c io n á ­
rio s da P refe itura para um ja n ta r, a
fim de que os a lim e n to s não ficassem
estra g a d o s".
No fin a l da en tre vista, A p a re ­
cido B orges a d m itiu que este, " p o r
ser um ano e le ito ra l", vai p ro p icia r
algu ns tu m u lto s nos tra b a lh o s da
C âm ara de Santa Cruz, m as ga ran tiu
que "q u a n d o se trata de a p ro va r
p ro je to s de interesse do m u n icíp io ,
acho que tu d o vai c o rre r b e m ". S o ­
bre o p ró x im o p le ito de 15 de n o ­
v e m b ro , re a firm o u seu vo to : "E s to u
com O restes Q uércia p o rq u e acho
que, dos can didato s apresentados,
ele será o m e lh o r g o v e rn a d o r do
Estado para Santa Cruz do Rio P a r­
d o ".
HpMOVENA SANTA CLARA
Fazer 3 pedidos, 1® de negócios e
outros 2 impossíveis. Rezar durante
a novena 9 Ave-M aria, mesmo sem
fé será atendido. Rezar com vela
acesa e no 99 dia publicar.
(E.S.)
NOVENA SANTA CLARA
Fazer 3 pedidos, 19 de negócios e
outros 2 impossíveis. Rezar durante
a novena 9 Ave-Maria, mesmo sem
fé será atendido. Rezar com vela
acesa e no 99 dia publicar.
ANUNCIE! Fone 72-2358
A situação do filh o do prefeito
O nofre Rosa de O liveira, advogado
Walter Rosa, que desde fevereiro deste
ano 6 "fun cio nário fantasma” da A s­
sembléia Legislativa do Estado, tende a
piorar e, além de perder o cargo de
"assessor técnico” legislativo - que na
realidade nunca exerceu, embora receba
do Estado mais de CzS 8 m il mensais
o advogado poderá ser compelido a de­
volver todos os salários pagos irre g u ­
larmente. Na verdade, Walter Rosa dc
O liveira trabalha na Prefeitura M u n ici­
pal de Santa Cruz do Rio Pardo desde o
início da administração de seu pai e, de­
pois de ocupar o departamento jurídico
da municipalidade, exerce atualmente o
cargo de diretor adm inistrativo, com
vencimentos em tom o de CzS 6 mil.
Depois da denúncia publicada pelo D E ­
B A T E na edição de 20 de ju lho , Walter
Rosa não quis dar declarações à repor­
tagem, ameaçando processar ju d icia l­
mente o diretor deste jo rna l, mas o as­
sessor do presidente da Assembléia Le­
gislativa confirm ou a nomeação do ad­
vogado "em jornada completa de traba­
lho” Porém, não comentou o fato do
filh o do prefeito santacruzense exercer
ou tro cargo remunerado na Prefeitura
local, preferindo lembrar que a suposta
irregularidade estaria restrita à legisla­
ção do município.
Na últim a sexta-feira, o jo rna l
Folha de S. Paulo denunciou o caso do
funcionário público Hélio Fabri Junior,
lotado na Assembléia Legislativa, mas
que exerce um ou tro emprego particular
já há dois anos sem perder os venci­
mentos do funcionalismo. Na entrevista
ao jo rn a l paulista, Fabri - que estaria re­
cebendo do Estado um pouco mais de
CzS 3 m il mensais - declarou estar " a r­
rependido” em ter aceito o emprego“ fantasma” , e no mesmo dia da publica­
ção da notícia, solicitou a exoneração de
seu cargo. O fato em si fo i suficiente
para agitar a Assembléia Legislativa e,
ante a suposição da existência de outros
casos semelhantes, o PT - Partido dos
'Trabalhadores - propôs que o presi­
dente do legislativo, deputado Luiz
Carlos Santos (P M D B ), esclareça as de­
núncias publicadas, e o deputado G eral­
do Siqueira chegou a afirm ar que consi­
dera "insustentável” a situação dc fu n ­
cionários com dois empregos cm horá­
rios simultâneos, ganhando um salário
público e outro dc empresas privadas.
Já o PM D B recebeu com reser­
vas as denúncias contra a Mesa da A s­
sembléia Legislativa, e o deputado José
G regori acusou o PT de tentar colocar
sob suspeita o presidente da Assembléia
Luiz Carlos Santos. O partido m ajoritá­
rio também não acreditou em outras
"nomeações fantasmas” , sendo que o
deputado Aloysio Nune ""rre ira de­
clarou à Folha que “ dr
onto de
vista, é um caso isolado
Não era! Na e tii, .,<■
"tem
(dia 12) a "Folha de S. Paulo' v
nta
a nomeação de Walter Rosa de Oliveira,
filho do prefeito de Santa Cruz do Rio
Pardo, cuja denúncia fo i publicada no
mês passado pelo D E B A T E . Segundo o
repórter Ham ilton de Souza, Walter
Rosa deveria estar lotado na Assessoria
Técnica-Jurídica da Presidência (ATJP),
no prim eiro andar do Palácio Nove de
Julho (onde funciona a Assembléia),
mas no local vários funcionários não co­
nhecem o advogado da Prefeitura de
Santa Cruz, e seu nome sequer consta
no liv ro de frequências. Segundo a ma­
téria da Folha, um funcionário sugenu
que ele talvez estivesse lotado no G A T
(Gabinete de Assessoria Técnica), no 4andar da Assembléia, mas também lá
o funcionário Walter Rosa de O liveira é
totalmente desconhecido.
O repórter da Folha Hamilton
de Souza tentou ainda localizar, por te­
lefone, na Prefeitura de Santa Cruz do
Rio Pardo, o advogado Walter Rosa de
O liveira, mas não conseguiu. Porém, sua
secretária Susi Alves Pinheiro disse que
ele estava em São Paulo e voltaria à
noite, podendo ser localizado na Pre­
feitura logo de manhã. Ela inform ou
ainda que ele trabalha na Prefeitura " t o ­
dos os dias, de manhã e à noite” , mas se
negou a dizer há quanto tempo é fu n ­
cionário do executivo.
C O M IS S IO N A D O N A PR E FE ITU R j
A
matéria publicada na
Z a n e tte (P M D B ), c o b ro u do execut
insta la ção do d is tr ito , lem brando
p ro p o s ta está in s e rid a no p rogra
g o v e rn o do en tão c a n d id a to O n o fr
de O liv e ira : "E sta m o s ven do nest
um p r o je to para a doação de 51
para se c o n s tru ir um e s c r itó rio de
de algo dão , mas o que me surpr
qu e in d ú s tria s que há v in te anos
la b o ra n d o com os cofres da m un
de, não tê m a fe lic id a d e de c o n t
te rre n o d o a d o pela P refe itura "Jfcan
c ito u , com o exem plo, a in d ú s triiS u z y k i
qu e e xp o rta suas m á q u in a s pa ra lh íim tro s
palses; as in d ú s tria s de calçadofr as * r o zeira s etc., e disse qu e é pre cisd antfs de
doações à em presas d e sconhe rtias de f o ­
ra, c o n s tru ir o d is t r it o in d u s tr ijl de S a nta
C ruz do P io Pardo.
Já o ve reado r Aparecido R o d r i­
gues M o uco (P D S ) lam entou 0 falta de in
form ações a re s p e ito do projeto spresen
ta d o pelo e x e c u tiv o , lembrando qu e f "ao
VOCÊ DEVE PROCURAR COM QUEM
r
TEM T R A D IÇ Ã O E QUALIDADE
O po. /n te da (
ara
cipal de SantV > u z do Rio Pardo, ve­
reador
A p a rid o
Pereira Borges
(P M D B ), dis/que recebeu a notícia do
"em prego-f/asm a” de Walter Rosa de
O liveira v /"s u rp re s a ” , embora res­
salve que
já tínhamos verificado
vários c o /n tá rio s antes mesmo do
D E B A T L /J b lic a r a denúncia, mas f i ­
quei de
fechado porque não gosto
de c o rm p r coisas que não cabem a
m im ” , /a re cid o Borges, no entanto,
concor/ que a legislação está sendo
contra/da com a nomeação de Walter,
“ p o is /e le recebe lá pelo período inte­
gral Jrabalha aqui como diretor-adm in is t/v o , realmente não sei como é que
,cho que isso fica um negócio
c h J perante a população, pois na verd í/e le só pode trabalhar num cargo, e
nós podemos comprovar que ele
aqui na cidade” .
Borges disse ainda que nao
na disposição de Walter Rosa
O liveira em processar o diretor do
)EB A T E , lembrando que “ ele talvez
istava irrita do quando falou isso, mes
porque acho que não existe motivo
para uma ação Judicial caso realmente
exista o D iário Ó ficial onde comprova a
sua nomeação para a Assembléia Legis­
lativa” . E concluiu: “ Ele é um advogado
inteligente e acredito que não vai botar a
mão no fogo por pouca coisa"
rvciita
que tu d o in d ic a não e x is te grande produ­
ção de algodão em nosso m unicípio", além
de s a lie n ta r a im p o rtâ n c ia de um distrito
in d u s tria l antes da instalação de indús­
tria s . O lld e r do P M D B Israel Benedito de
O liv e ira e lo g io u "o e m p e n h o " dos verea­
dores R o b e rto M arsola e Luiz C ló v ls M ax im ia n o para que o p r o je to de uma nova
in d ú s tria para S anta Cruz fosse uma re a li­
dade, e re ite ro u seu to ta l apoio è proposi­
ção.
O ve reado r José Carlos Cam ari­
nha (P D S ) disse qu e é plenam ente fa vo rá ­
vel aos arg u m e n to s do e d il Z a nette, citan­
d o v á ria s falhas co n tid a s no p r o je to do
e xe cu tivo : " O p r o je to não o b rig a , p o r
exem plo, a empresa b e n e ficia d a a cons­
t r u ir realm ente a área In d u s tria l, po de n d o
fic a r re s trita ao s e to r de com pra de alg o ­
dã o". O u tro ab surdo c ita d o p o r Cam ari­
nha refere-se a um a po ssível m udança da
empresa, d a q u i a uns anos, "na e v e n tu a li­
dade da co n struçã o de um d is tr it o in d u s ­
tria l em o u tra área", con form e o p ro je to .
Para o vereador, "esta m udança será p r a ti­
cam ente im po ssível".
O vereado r P edro Luiz Renófio
(PDS), disse qu e não é c o n tra a doação de
terrenos para empresas que desejem se
in sta la r em S anta C ruz, mas estranhou
o tam anho da área a ser doada e também
lam entou a ausência de in fo rm açõ es complem entares sobre o p ro je to . "N ã o sabe­
mos - disse R e n ó fio - se esta do açio vai
fic a r igual
ao
te rre n o do IN PS na
Praça da R epública ou o p r o je to de perm uta do prédio do C o n s e rv a tó rio , que até
agora não foram so lucio nad os".
N O V A R E U N IÃ O
P a l a n q u e s p a r a a l a m b r a d o , b l o c o s de c i m e n t o ,
p o ste s p a r a ilu m in a ç ã o , lajotas s e x t a v a d a s para
c a lç a m e n to , cochos para á g u a e sal, la d rilh o s para
c a l ç a d a , t a n q u e s p a r a l a v a r r o u p a , caTxas d á g u a
FÁBRICA DE L A D R IL H O S E M A R N . 1RARIA
NOSSA SENHO RA APARECf X
T F I F FfTNF
onnnwiA
B O R G / CO M EN TA
Câmara discute doaçã» de terrenos
O p re fe ito O n o fre Rosa a in d a não
c o n s e g u iu a ap rovação de seu p r o je to de
lei q u e a u to riz a a doação de 2 a lq u e ire s de
te rra lo ca liza d o s na V ila P o p u la r (p ró x im o
ao a n tig o cam po de aviaçã o) à um a e m p re ­
sa p a u lis ta do ram o de algo dão : nas duas
sessões le g is la tiv a s realizadas na semana
passada, nã o h o u ve consenso p o r parte
do s vereadores, e o caso fo i a d ia d o para
h o je , q u a n d o haverá um a re u n iã o in fo r ­
mal, no re c in to da Câm ara de V ere adores,
co m a presença de re p rese ntan tes da em ­
presa e dos vereadores. Os parlam entares
c o n trá rio s à ap rovação d o p r o je to alegam
qu e a p re fe itu ra está d is c rim in a n d o as in ­
d ú s tria s locais, q u e nunca tiv e ra m um
d is t r it o in d u s tria l a d equa do, em d e t r i­
m e n to de empresas de o u tra s localid ades,
além de q u e o m u n ic íp io a in d a não d is p õ e
de n e n h u m e s tu d o fe ito para estabelecer o
local m a is a p ro p ria d o para a insta la ção do
fu tu ro d is t r it o in d u s tria l de S anta Cruz.
O ve re a d o r A n to n io Francisco
V ARTEFATOS DE CIMENTO
&
confirm a ainda .1 e d içjl dc
<Jc ,ulho
do D E B A T E em dotouh.. <lc
jc
julho últim o, o advojfdo W iliur
dc O liveira foi comisjbnailu iu Prefei­
tura dc Santa Cruz d#l<io Pardo a par­
tir dc 1- de julho, senjprcjuízo dos ven­
cimentos. N o entanjl dc 24 de feve­
reiro até a data do pmissio,íamento 0
filh o do prefeito cxfceu os dois cargos
remunerados (na I'/leitura local e na
Assembléia LegrJjva), desafiando as
leis da física. TamBn ainda não se sabe
se a pa rtir do corosionamento, Walter
Rosa de O liveira #iha desistido do sa­
lário mensal que/tebe dos cofres da
Prefeitura Municí
co . oor
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2AH
Na ú ltim a s e xta -fe ira à n o ite , a
Câmara volto u a se re u n ir, em sessão e x­
tra o rd in á ria , para d is c u tir e a p rovar o
p r o je to de doação de 2 alqu eire s à "A lg o d o e ira U n ive rso " da C a p ita l, mas n o va­
m ente não houve consenso. D e p o is da
le itu ra dos p ro je to s , a sessão fo i suspensa
e só vo lto u a ser reaberta 2 horas de p o is,
p e río d o em que v á rio s vereadores con ver­
saram p o r telefone com alguns represen­
tantes da empresa pa ulista. Porém, n o to u se a ausência dos vereadores L u iz C lóvls
M a xim iano , Paulo Fernandes Sanches e
Aparecida de Lim a M a rtin s e, como não
haveria "q u o ru m " para a discussão da
m atéria, a sessão acabou sendo encerrada
pelo p re s id e n te A p a re cid o Pereira B o r­
ges, em m e io aos protesto s de o u tro s p a r­
lamentares. O vereador A n to n io Francisco
G ia co n (P M D B ), p o r exem plo, ameaçou
não m a is p a rtic ip a r de reuniões extraord in á ria s , e n quan to que A p a re cid o R o d ri­
gues M ouco (P D S ) le i tw e tiv o : "Is to a q ui
é uma palhaçada"
MUDANÇAS
A. M. ROCHA
Para o próximo ano haverá
[mudanças no currículo das es­
colas estaduais de 19 grau e as
[propostas
de
alteração
dos
conteúdos feitos pela Coordenadoria de Estudos e Normas Pe­
dagógicas (CENP) já estão sen­
do estudadas por grupos de
proíesr>ores de cada Delegacia
|de Ensino, que estac apresen­
tando sugestões para uma ree(laboraçao dessa proposta.
g U m a segunda fase de es­
tudos será levada a efeito na
semana de 6 a 10 de outubro
próximo, envolvendo dessa vez,
cerca de 22 mil professores e
especialistas.
Essa discussão irá contri­
buir para a elaboração do projeto
final, que poderá apresentar ino­
vações surpreendentes como a
abordagem de questões ligadas
a sexo e drogas na disciplina de
Ciências e Saúde, a questão da
terra e sindicalismo na disciplina
de História ou o processo de in ­
dustrialização no Brasil, na disci­
plina de Geografia.
O anteprojeto levou
2
anos para ser estruturado, con­
tando com a participação de 500
professores do 19 grau, 800 do
29, especialistas das três univer­
sidades
estaduais (U S P -U n icam p-Unesp) e custou 2 m i­
lhões de cruzados
As 9 disciplinas de 19 e 2?
Igraus estão sendo estudadas
e reformuladas e uma proposta
final será entregue à rede em 200
mil exemplares distribuídos no
I início do ano letivo de 87 e cada
uma das disciplinas terá sido
avaliada por todos os professo|res da rede estadual de ens.no.
O objetivo da mudança é
I atingir as camadas populares da
sociedade e deve este currículo
estar adequado ao professor que
atua na rede, porque este pro­
fessor não foi preparado na sua
faculdade para trabalhar com
jalunos das camadas populares.
Também as universidades
Ivào sofrer transform ações por­
que atualmente elas estão tra­
balhando com futuros profes­
sores, porém fora da realidade
|da atual escola.
A nova filosofia da EducaIção pode ser mostrada na expe­
riência do Ciclo Básico, cuja idéia
A dvocacia Dr. Joãc
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CURRICULARES
central é de se pensar n u m tem ­
po maior de alfabetizaçáio, o que
é feito no agrupamento (das duas
primeiras séries do 19 grau, e
que demandou uma recrganização dos conteúdos pro gram áti­
cos das séries e a necessidade
de repensar a questão d«i avalia­
ção do aluno. Esta filosofia está
embasada nos estudos da psi­
cóloga Emilia Ferreiro, d o Méxi­
co que aplica a teoria psicogenética de Piaget em crianças das
camadas populares e essa psi­
cóloga passará este mês de
agosto no Brasil, dando cursos
em Fortaleza, Belo Horizonte e
São Paulo.
Uma
am ostragem
das
mudanças poderá ser retratada
no ensino de Língua Portuguesa
em que o aluno deverá ser leva­
do a produzir seu próprio texto
oral e escrito, interpretar mensa­
gens recebidas, ser estimulado
nas atividades de reflexão e
operação sobre a linguagem. E
que se tenha respeito ao dialeto
do aluno e a conscientização do
valor expressivo desse dialeto.
Em Matem ática não d e­
verá haver preocupação com a
linguagem formal, isto é, com os
conceitos, mas trabalhar integradam ente três temas: número,
geometria e medidas, desenvol­
vendo ao longo das oito séries
um trabalho com geometna es­
pacial e plana
Em História haverá um
enfoque maior no Brasil e na
América Latina; os objetivos de
Ciências estão integrados com
os objetivos da escola e aos
conteúdos de Saúde; em Lingua
Estrangeira haverá maior liber­
dade na gradação de conteúdo,
que resultará em maior maleabi­
lidade na utilização do livro didá­
tico e uma minimizaçào da gra­
mática.
Em Geografia, construção
de conceitos partindo da obser­
vação da realidade e abandono
da teoria que leva a um trata­
mento descritivo e decorativo
dos assuntos. Em Educação A r­
tística integra as várias expres­
sões como dança, plástica, tea­
tro, sem fragmentar estas ex­
pressões e dando ênfase à cria­
tividade. Em Educação Física
destaca a dimensão educacional
da disciplina no processo de
formação integral da criança.
Esta nova orientação cur­
ricular não se prende a nenhuma
corrente filosófica, pedagógica
ou psicológica mas reflete os
trabalhos de qualidade de muitos
pesquisadores, tanto nacionais
com o de outros países, que e s ­
tão preocupados com os rumos
da Educação pública, pois se o
mundo mudou, a Educação tam ­
bém terá que mudar.
T IR IR IC A
CANDIDATO A DEPUTADO ESTADUAL,
JÁ TEM NÚMERO:
11199
“ PIOR DO QUE TA NÃO
FICA!!! VOTE NO TIRIR»r A!ü
COM M A L o . - v
CU NHA BU
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.'JADOR
- DEPUTADO FEUERAL
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—
ESPORTES
NP 2 92
C O L A B O R A Ç Ã O : O D E L A IR F E R D i
INTERIOR TERA GINÁSIO DE ESPORTES
O governador Franco Montoro
presidiu no último dia 28, no Palácio dos
Bandeirantes, solenidade durante a qual
foram assinados convênios pelos quais
4 4 municípios deverão receber recursos,
no valor total de CzS 11,94 milhões, que
serão destinados à construção de giná­
sios de esportes.
Discursando na
ocasião, o chefe do Executivo disse que
“ o apoio ao esporte é essencial, porque
uma instalação esportiva significa a saú­
de física e mental do jovem. É o aspecto
sadio para se evitar a penetração dos tó­
xicos cm seu meio” , assinalou.
Já o atual secretário de Esportes
e Turismo, Sérgio Barbour, por cuja
Pasta foram liberadas as verbas, in fo r­
mou que “ a proposta do apoio do G o­
verno Montoro ao esporte tem dois sig­
nificados: propiciar e facilitar as condi­
ções da prática esportiva, e massificar a
melhoria das condições técnicas dessa
área” , chegando, finalmente, ao apri­
moramento de professores e seus alu­
nos. Ele lembrou que nos Jogos do In ­
terior de São Paulo, durante 1985, par­
ticiparam 155 municípios e nove mil
atletas. E, em 1986, os números se ele­
varam para 300 cidades c 25 mil espor­
tistas. “ Esta é a prova de apoio que o
governador proporcionou ao calendário
esportivo” , através da Secretaria de Es­
portes e Turismo, acentuou Barbour.
EXPRESSÃO DE D E M O C R A C IA
Em nome dos prefeitos das 44
cidades beneficiadas, falou o chefe do
Executivo de Votorantim, Erinaldo A l­
ves da Silva, dizendo que o ato signifi­
cava “ um voto de confiança que o go­
vernador concedeu às prefeituras, na
A concessão de verbas para as
44 prefeituras faz parte de um lote de
150 cidades beneficiadas pelo Programa
“ Fim do Elefante Branco". Além de g i­
násios, esse plano inclui também obras
de lazer em geral, como piscinas, praias
artificiais, iluminação de campos espor­
tivos e implantação de centros comuni­
tários.
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l
mais firme expressão dc democracia” .
Representando os deputados
presentes à solenidade, falou o ex-se­
cretário de Esportes c Turismo, Caio
Pompeu dc Toledo, lembrando que o
governo estadual estimulou decidida­
mente o setor esportivo. Quando Franco
Montoro assumiu esta administração,
havia 195 municípios com ginásios de
esportes. Hoje, acentuou, mais 305 já
dispõem desse benefício.
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- 1. título de sócio benemérito ao exmo. senhor dr