RELATÓRIO DE GESTÃO DO BANCO CENTRAL 2008 DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO (DEPLA) Organograma [Digite texto] RELATÓRIO DE GESTÃO 2008 SUMÁRIO 1. Identificação da Unidade Jurisdicionada..................................................................... 1 2. Objetivos e metas institucionais e/ou programáticos ............................................. 1 - 3 2.1. Responsabilidades institucionais - Papel da unidade na execução das políticas públicas 2.1.1 – Gestão das Políticas Monetária, Cambial e de Crédito................................. 4 - 11 2.1.2 - Desenvolvimento do Sistema Financeiro Nacional ..................................... 12 - 21 2.1.3 - Relacionamento com organismos e foros internacionais ............................. 21 - 25 2.1.4 - Principais ações adotadas para atendimento ao cidadão............................. 25 - 28 2.1.5 - Ação Institucional ......................................................................................... 28 - 33 2.2. Estratégia de atuação da unidade na execução das políticas públicas 2.2.1 - Prioridades das Diretorias do Banco Central para o exercício de 2008 ....... 33 - 64 2.2.2 – Execução Orçamentária – 2008 .................................................................. 65 – 72 2.2.3 - Ações Administrativas Internas ..................................................................... 73 - 77 2.3. Programas 2.3.1. Programa 0771 – Gestão das Políticas Monetária, Cambial e de Crédito ........... 78 2.3.2 - Principais Ações do Programa 0771 2.3.2.1 – Ação 2098 – Formulação das Políticas Monetária, Cambial e de Crédito..........78-82 2.3.2.2 – Ação 4572 – Capacitação de Servidores Públicos Federais ............................ 83-90 2.3.2.3 – Ação 4641 - Publicidade de Utilidade Pública ................................................ 91- 93 2.3.3 Programa 0776 – Desenvolvimento do Sistema Financeiro Nacional ................ 94 2.3.4 - Principais Ações do Programa 0776 2.3.4.1 – Ação 2091 – Organização do Sistema Financeiro Nacional ..............................95-98 2.3.4.2 - Ação 2099 – Regulamentação do Sistema Financeiro Nacional .....................99-101 2.3.4.3 – Ação 2832 – Supervisão do Sistema Financeiro Nacional ........................... 102-106 2.3.4.4 – Ação 2089 – Sistema de Informações Banco Central do Brasil – Sisbacen..107-111 2.3.4.5 – Ação 2272 – Gestão e Administração do Programa ..................................... 112-116 2.3.5 – Outras Ações de responsabilidade do Banco Central 2.3.5.1 – Demais Programas e Ações de que o Banco participa direta ou indiretamente ..116 2.3.5.2 - Ações Padronizadas: Assistências e Contribuições Previdenciárias .................. 117 2.3.5.3 – Projetos de Construção de Edifícios-Sede .......................................................... 117 2.4. Desempenho Operacional – Indicadores de Gestão ...................................... 118-133 2.4.1 - Evolução de gastos gerais ............................................................................. 134 1 3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de créditos ou recursos .......... 135 4. Restos a Pagar de Exercícios Anteriores ................................................................ 135 5. Demonstrativo de transferências (recebidas e realizadas) no exercício............. 135 6. Previdência Complementar Patrocinada – Centrus ............................................... 135 7. Fluxo financeiro de projetos ou programas financiados com recursos externos – Proat II ...........................................................................................................................135 8. Renúncia Tributária ......................................................................................................136 9. Declaração sobre a regularidade dos beneficiários diretos de renúncia ...............136 10. Operações de fundos .................................................................................................136 11. Despesas com cartão de crédito ...............................................................................136 12. Recomendações do Órgão ou Unidade de Controle Interno ..................................136 13. Determinações e recomendações do TCU ...............................................................136 14. Atos de admissão, desligamento, concessão de aposentadoria e pensão praticados no exercício ..............................................................................................137 15. Dispensas de Instauração de TCE e TCE cujo envio ao TCU foi dispensado ... 137 16. Informações sobre a composição de Recursos Humanos ............................ 138-139 17. Outras informações consideradas pelos responsáveis como relevantes para a avaliação da conformidade e do desempenho da gestão.......................................139 18. Conteúdos específicos por UJ ou grupo de unidades afins.............................139-144 Anexos ao Relatório de Gestão do Banco Central: Anexo 1 – Item 5 – Demonstrativos de transferências realizadas no exercício ........ 1/6 Anexo 2 – Item 6 – Relatório do Fundo de Previdência Patrocinada – Centrus......... 1/5 Centrus Anexo a – Complemento de Informações Centrus ................................... 1/4 Centrus Anexo b – Demonstrações Contábeis..................................................... 1/24 Centrus Anexo c – Relatório de Auditoria Bacen................................................... 1/8 Centrus Anexo d .- Parecer do Conselho Fiscal.................................................... 1/1 Centrus Anexo e – Relatório da Auditoria Independente....................................... 1/25 Centrus Anexo f – Parecer Atuarial........................................................................ 1/6 Anexo 3 – Item 11 – Despesas com Cartão de Crédito – Demonstrativo por UG ...... 1/11 Anexo 4 – Item 12 – Recomendações dos Órgãos de Controle Interno ..................... 1/14 Anexo 5 – Item 13 – Determinações e Recomendações do TCU ................................. 1/25 Anexo 6 – Item 17 - Outras informações – Atividades finalísticas permanentes.... 1/133 Anexo 7 – Relatório de Gestão da Reserva Monetária ................................................. 1/9 Informações Contábeis - Anexo III da DN TCU 93........................................... 3/12 Anexo 8 – Relatório de Gestão da Redi-BC ................................................................... 1/39 Informações Contábeis – Anexo III da DN TCU 93.......................................... 3/16 Anexo 9 – Relatório de Gestão do Proagro - ................................................................. 1/36 Informações Contábeis – Anexo III da DN TCU 93......................................... 3/10 Anexo 10 – Informações Contábeis Bacen - Anexo III da DN TCU 93........................ 10/58 2 1. Identificação Dados identificadores da unidade jurisdicionada Nome completo da unidade e BANCO CENTRAL DO BRASIL - BCB sigla CNPJ (Sede) 00.038.166/0001-05 Natureza jurídica Autarquia Federal Vinculação Ministerial Ministério da Fazenda Endereço completo da sede SBS Quadra 3 Bloco B - Ed. Sede Caixa Postal: 08670 70074-900 – Brasília – DF - Fone: (61) 3414-1414 Endereço da página www.bcb.gov.br institucional na internet Normativos de criação, Lei nº 4.595, de 31.12.1964. Competências e estrutura definição de competências e organizacional: Regimento Interno publicado no DOU por estrutura organizacional e intermédio da Portaria 267, de 4.3.1996 e atualizado pela Portaria respectiva data de publicação 43.003, de 31.1.2008, publicada no DOU de 1.2.2008, com no Diário Oficial da União retificação em 11.2.2008, republicada no DOU em 8.4.2008. Código da UJ titular do relatório Códigos da UJ abrangidas Situação da unidade quanto ao funcionamento Função de governo predominante Tipo de atividade Unidades no Siafi gestoras 1650 Não consolida outras unidades Em funcionamento Administração Autarquia Federal responsável pela implementação das políticas monetária, cambial e de crédito e pela organização, regulamentação e supervisão do Sistema Financeiro Nacional. utilizadas Nome Código Banco Central do Brasil 173057 2. Objetivos e metas institucionais e/ou programáticos MISSÃO INSTITUCIONAL DO BANCO CENTRAL A missão do Banco Central é ”Assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente”. O seu cumprimento é avaliado por meio dos indicadores de desempenho e metas anuais definidas para os programas de responsabilidade do Banco Central no âmbito do PPA, cujo desenvolvimento se dá pela atuação das diversas áreas e unidades do Banco Central. A primeira parte da missão do Banco, que se refere à estabilidade do poder de compra da moeda, é atendida pelo Programa: 0771 – Gestão das Políticas Monetária, Cambial e de Crédito. O objetivo do programa é assegurar o cumprimento das metas para a inflação definidas pelo Governo Federal. Em 2008, a política monetária foi conduzida de forma a estimular a convergência das expectativas dos agentes econômicos para a trajetória definida para a meta de inflação. O comportamento das expectativas reflete o aumento da 1 credibilidade da política monetária, a percepção de redução da persistência histórica na trajetória dos preços administrados por contrato e as mudanças estruturais em curso no processo inflacionário no País. A gestão da política monetária ao longo do ano permitiu a redução da inflação e a ancoragem das expectativas concomitante à flexibilização das taxas de juros. Assim, em 2008, deu-se continuidade ao ciclo de flexibilização das taxas de juros iniciado em exercícios anteriores. A taxa de juros básica, apesar da crise financeira internacional, situou-se em 13,75% a.a. ao final do exercício. A segunda parte da missão do Banco, que se refere à solidez do sistema financeiro nacional, é atendida pelo programa “0776 – Desenvolvimento do Sistema Financeiro Nacional”. O objetivo do programa é assegurar um sistema financeiro sólido e eficiente. O público-alvo direto do programa são as instituições supervisionadas pelo Banco Central, mas o programa visa, também, ao atendimento das demandas de outras unidades do governo envolvidas com as atividades de regulamentação e de supervisão do sistema financeiro nacional. O programa reflete a demanda do governo e da sociedade por um sistema financeiro sólido, eficiente, eficaz e efetivo. Trata-se de demanda permanente, da mais alta relevância para o País, inclusive como forma de assegurar a estabilidade econômica, na medida em que, não havendo um sistema financeiro sólido, não há que se falar em economia estável. Assim, o programa busca a cobertura total do público-alvo, por meio das ações de organização, regulamentação e supervisão do sistema financeiro nacional e de seu relacionamento com outras instituições e com os diversos segmentos da sociedade. Merece registro o suporte oferecido pelo Sistema de Informações Banco Central (Sisbacen), cuja manutenção é de vital importância para o regular funcionamento do sistema financeiro. As soluções tecnológicas do Sisbacen procuram disponibilizar informações para atender às necessidades das instituições sujeitas à ação reguladora e fiscalizadora do Banco Central. Tais informações podem ser acessadas, também, por associações de classe e bolsa de valores, entidades vinculadas aos poderes da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal; órgãos da administração direta dos governos federal, estadual, municipal e do Distrito Federal e dos demais poderes da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal; pessoas físicas ou jurídicas que necessitam realizar consultas sobre normativos do Banco Central, taxas diversas, cotações de moedas, indicadores econômico-financeiros, resultados de leilões de câmbio, etc. Para cada um dos programas acima foi definido um indicador de desempenho e estabelecida uma meta a ser atingida no exercício de 2008. No caso do programa “Gestão das políticas monetária, cambial e de crédito”, o indicador definido é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e que mede a taxa de inflação no país. A meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para o exercício de 2008, foi de 4,5% com uma variação de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. A política monetária é calibrada de modo a manter a variação do índice de inflação dentro do intervalo estabelecido pelo governo. O índice alcançado em 2008 foi de 5,9%. Trata-se do sexto ano consecutivo de inflação decrescente e do quinto ano em seqüência de cumprimento da meta fixada para o Banco Central. 2 Tabela 1: Indicador do Programa 0771 Indicador 0771 – Gestão das políticas monetária, cambial e de crédito Denominação Unidade de Medida Fonte Periodicidade Base Geográfica Fórmula de Cálculo Índice de Referência 2007 Variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA Percentagem IBGE Anual Nacional O valor do indicador (índice) é uma média aritmética ponderada de 11 índices metropolitanos mensais, que são calculados pela fórmula de Laspeyres, à exceção dos itens sazonais alimentícios, onde é aplicada a fórmula de Paasche. São coletados dados relativos às famílias com rendimento mensal entre 1 e 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte do rendimento. 4,5% - com intervalo de 2 p.p. para + (mais )ou para – (menos). No caso do programa “Desenvolvimento do sistema financeiro nacional” o indicador é o “Nível de enquadramento às exigências de capitalização por parte das instituições do sistema financeiro nacional”, apurado pela área de fiscalização do Banco Central, mais precisamente o Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro e de Gestão da Informação (Desig). O indicador mede o grau de solidez das instituições financeiras e, conseqüentemente, do sistema financeiro nacional. A meta estabelecida para 2008 foi de 100% e o índice alcançado foi de 99,83%. A diferença deve-se ao fato de algumas instituições de pequeno porte, principalmente cooperativas de crédito, não terem atingido o nível de enquadramento às exigências de capitalização. Contudo, esse fato não representa risco à solidez e a eficiência do sistema financeiro nacional, dada a pequena diferença entre o índice previsto e o apurado e o porte e a natureza das instituições que não se enquadraram. Em termos quantitativos o percentual de desenquadramento de 0,17%, corresponde a R$ 289,9 milhões, de um total de R$ 174,3 bilhões de Patrimônio Líquido Exigível do SFN. Tabela 2: Indicador do programa 0776: Indicador 0776 – Desenvolvimento do Sistema Financeiro Nacional Denominação Nível de enquadramento às exigências de capitalização por parte das instituições do sistema financeiro nacional Unidade de Medida Fonte Periodicidade Base Geográfica Fórmula de Cálculo Percentagem Demonstrações financeiras recebidas pelo Banco Central Anual Nacional indicador= (PLE do SFN - PLE das IF em liquidação - Parcela do PLE desenquadrada do SFN) / (PLE do SFN - PLE das IF em liquidação). Índice de Referência 2007 99,86% 3 2.1. Responsabilidades institucionais - Papel da unidade na execução das políticas públicas 2.1.1 – Gestão das Políticas Monetária, Cambial e de Crédito a) Panorama da economia brasileira em 2008 A evolução da economia brasileira em 2008 apresentou nitidamente duas fases. Até o terceiro trimestre, a atividade econômica desenvolvia-se a taxas elevadas. O dinamismo da economia encontrava-se essencialmente dentro de suas fronteiras, com o consumo e o investimento privados em expansão forte, enquanto o setor externo atuava como absorvedor líquido da demanda doméstica. O vigoroso crescimento da demanda e o menor desempenho da oferta, ainda que a taxas de expansão elevadas, indicava pressões sobre os preços internos. Internacionalmente, a continuidade da turbulência internacional iniciada em meados de 2007, começava a inverter o movimento dos preços internacionais de commodities. A segunda fase iniciou com o acirramento da crise internacional a partir de setembro de 2008. O grau de incerteza nos mercados financeiros internacionais e nas economias maduras refletiu-se de forma mais intensa nas economias emergentes, especialmente por meio da elevação da aversão ao risco e da preferência pela liquidez. Nesse contexto, o Brasil, ainda que com fundamentos reconhecidamente saudáveis, também foi atingido. Nos nove primeiros meses do ano o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 6,4%, em comparação à igual período de 2007. O resultado positivo mais uma vez foi generalizado entre todos os componentes do produto, enquanto sob a ótica da demanda permaneceu a contribuição negativa do setor externo (de 2,5 p.p.) e contribuição positiva de 8,1 p.p. da demanda interna. Pela ótica da produção, o setor agropecuário foi o que apresentou a taxa de crescimento mais expressiva no acumulado do ano até o terceiro trimestre, 6,7%; seguindo-se dos setores industrial, 6,5%; e de serviços, 5,5%. A relevância da demanda interna para a sustentação do processo de crescimento da atividade econômica permanece evidente neste ano, refletindo a melhora das condições de crédito e a recuperação dos rendimentos reais e do emprego. Nesse sentido, o consumo das famílias cresceu 6,5% nos três primeiros trimestres do ano. A formação bruta de capital fixo (FBCF) cresceu 17,3%, a maior taxa desde 1995, para o período. Adicionalmente, o consumo do governo aumentou 5,7%. No âmbito do setor externo, as exportações cresceram 1,6% e as importações 22,6% no acumulado até o terceiro trimestre. O comportamento do setor externo responde ao desempenho da demanda interna, com as importações 4 contribuindo, tanto para o aumento da capacidade produtiva quanto para o atendimento do consumo das famílias. Já o desempenho da atividade econômica no último trimestre de 2008 reflete parcialmente a escassez da liquidez internacional e a desaceleração das economias maduras após o início da segunda etapa da crise internacional. As contrações das linhas de crédito e dos investimentos externos, assim como a redução no nível de demanda internacional, deverão ter efeitos desfavoráveis sobre a produção e o emprego domésticos nos primeiros meses de 2009. Ainda que esses efeitos não se dêem imediatamente, as expectativas apontam no sentido de redução na taxa de expansão do PIB e pressão sobre a taxa de câmbio, com possíveis impactos sobre a inflação interna. Neste cenário, o papel da política monetária segue voltado para assegurar os ganhos com a estabilidade, em um ambiente de restabelecimento da confiança dos diversos agentes econômicos. Os efeitos da crise financeira internacional sobre a economia brasileira deverão atingir os setores de forma distinta. As incertezas quanto à evolução da demanda no curto prazo e a contração da oferta de crédito tendem a afetar mais intensamente os setores que mais se beneficiaram da ampliação do horizonte de planejamento e da expansão do crédito, ou seja, os setores produtores de bens de consumo duráveis e os de bens de capital. No mercado de trabalho, que reage com defasagem ao ritmo da economia, as taxas de desemprego deverão manter-se baixas até o final de 2008, tendendo a sofrer impacto mais acentuado em 2009. Em dezembro, a taxa de desemprego atingiu 6,8%, nível mais baixo da série histórica, enquanto a média do ano foi de 7,8%, 1.4 p.p. abaixo do percentual médio de 2007. Apesar dos choques sofridos pela economia ao longo de 2008, a inflação acumulada ficou dentro do intervalo estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) pelo quinto ano consecutivo. Especificamente, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou variação de 5,90% no ano até dezembro, situandose dentro do intervalo fixado pelo CMN, de 2,5% a 6,5%, com o centro da meta em 4,5%. Ao longo do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) realizou oito reuniões, conforme calendário estabelecido. Nas duas primeiras reuniões a taxa foi mantida constante, enquanto nas quatro seguintes, decidiu-se pela elevação. Estas resultaram em alta de 250 pontos bases da taxa básica, que atingiu 13,75% em setembro, sendo mantida nesse patamar até o final do ano. A elevação da taxa básica teve como objetivo fazer com que o IPCA tivesse comportamento consistente com a trajetória das metas, em ambiente que indicava o descompasso entre a expansão da 5 demanda e o crescimento da oferta de bens e serviços, de modo a avançar no sentido do crescimento sustentado da economia. Nas duas últimas reuniões do Copom, dado o grau de incerteza sobre a evolução do cenário externo e as reações da atividade econômica, a decisão foi manter inalterada a taxa de juros. Apesar das incertezas, o Comitê reiterou sua disposição de trazer a inflação de volta à trajetória de metas já em 2009. Isso por que a evidência internacional, bem como a experiência brasileira, indica que taxas de inflação elevadas levam ao aumento dos prêmios de risco, ao encurtamento dos horizontes de planejamento e, conseqüentemente, à redução do potencial de crescimento da economia, além de ter efeitos regressivos sobre a distribuição de renda. Operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional As operações de crédito do sistema financeiro mantiveram trajetória de significativa expansão em 2008, não obstante as condições desfavoráveis associadas aos desdobramentos da crise financeira internacional, sobretudo a partir de setembro. A redução da liquidez no mercado externo e a volatilidade da taxa de câmbio resultaram em aumento do grau de incerteza na economia doméstica, com reflexos sobre a oferta e a demanda por crédito bancário no último trimestre do ano. Em conseqüência, verificou-se expressivo arrefecimento no ritmo de contratações de crédito, tanto nos empréstimos destinados ao consumo, quanto nos financiamentos à atividade produtiva. As dificuldades oriundas do cenário externo levaram o Governo Federal a adotar medidas voltadas à preservação da normalidade do mercado de crédito. Nesse sentido, buscando assegurar a liquidez no mercado de moeda nacional foram alteradas as exigências relativas aos recolhimentos compulsórios. Já a escassez de linhas de financiamento externo demandou ações destinadas a estimular a manutenção de recursos para a contratação e a renovação de financiamentos para exportadores. Com esse objetivo, o Banco Central atuou diretamente fornecendo divisas às instituições financeiras com compromisso de recompra em data futura predeterminada ou por meio de leilões de venda, condicionando a aplicação dos recursos em financiamentos para esse segmento. Nesse contexto, o volume total de crédito do sistema financeiro nacional atingiu R$ 1.227,4 bilhões em dezembro de 2008, registrando expansão de 31,1% em doze meses. Tal volume foi equivalente a 41,3% do PIB, comparativamente à proporção de 34,2%, alcançada ao final de 2007. As operações destinadas a pessoas físicas cresceram 23,9% em doze meses, com destaque para a participação do crédito consignado e a dos financiamentos para aquisição de bens duráveis, especialmente veículos. Paralelamente, em linha com a expansão da atividade econômica, as 6 operações de crédito destinadas ao segmento de pessoas jurídicas com recursos livres somaram R$477,3 bilhões, com incremento de 39,1% no mesmo período, ressaltandose o desempenho positivo das carteiras financiadas com recursos domésticos, essencialmente na modalidade de capital de giro. No que diz respeito às taxas de juros praticadas, a incerteza originada nos mercados internacionais contribuiu para sua elevação. A taxa média nas principais modalidades de crédito com recursos livres apresentou elevação de 9,4 p.p., situandose em 43,2% a.a. em dezembro. Nas operações com pessoas físicas, a taxa alcançou 58% a.a., enquanto que no segmento de pessoas jurídicas, 30,7% a.a. Por sua vez, o spread bancário atingiu 30,6% a.a., 8,3 p.p. acima do verificado em 2007. Setor externo No ano de 2008, a crise internacional iniciada em meados de 2007, apresentou expressivo agravamento, especialmente a partir do segundo semestre. As indicações de recessão nas economias maduras como os Estados Unidos, o Japão e a Europa, e as perspectivas de desaceleração nas economias emergentes, como a China e Índia, elevaram as incertezas quanto à expansão do comércio mundial e ao comportamento dos preços internacionais de commodities. Os mercados financeiros internacionais apresentaram expressiva redução de liquidez e aumento na aversão a risco, reduzindo a oferta de financiamentos. Não obstante esse cenário, os reflexos nas contas externas brasileiras foram menos acentuados, com o aumento do déficit em transações correntes e as remessas líquidas de investidores estrangeiros em portfólio sendo financiados com capitais de longo prazo, especialmente os investimentos estrangeiros diretos, redução de haveres do setor bancário no exterior e com recursos das reservas internacionais utilizadas, por decisão do Banco Central, para prover liquidez em moeda estrangeira à economia doméstica. Nesse contexto, nos primeiros seis meses do ano, ainda que os saldos da balança comercial fossem menores que os registrados em igual período do ano anterior, contribuíram para que o saldo das transações correntes não sofresse deterioração acentuada. No segundo semestre, com o aprofundamento da crise, registraram-se saídas líquidas de investimentos estrangeiros em carteira, pressionadas pela necessidade de cobertura de prejuízos nos países desenvolvidos, e de outros investimentos, reflexo da escassez de financiamento internacional. Esse ambiente provocou a atuação do Banco Central no sentido de suavizar essa restrição de crédito internacional. 7 Ainda assim, em 2008 foram registrados ingressos líquidos de Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) de US$45,1 bilhões, nível recorde para a série histórica compilada desde 1947. Esse montante foi equivalente a 2,84% do PIB, distribuído de forma equilibrada entre diversos setores da atividade econômica. O resultado do balanço de pagamentos no ano foi positivo em US$3 bilhões, enquanto as transações correntes apresentaram déficit de US$28,3 bilhões, equivalentes a 1,78% do PIB. O superávit comercial atingiu US$24,7 bilhões em 2008, constituindo fonte relevante de financiamento do balanço de pagamentos. A corrente de comércio registrou valor recorde de US$371,1 bilhões, resultado de exportações de US$197,9 bilhões e importações de US$173,2 bilhões, representando crescimentos de 23,2% e de 43,6%, respectivamente, em relação a 2007. No que se refere aos investimentos estrangeiros em ações, ocorreram remessas líquidas de US$7,6 bilhões no período analisado, com destaque para o expressivo volume negociado em bolsa no País, US$436,4 bilhões, o que significou crescimento de 109,2% em relação a 2007. Por sua vez, os investimentos estrangeiros líquidos em títulos de renda fixa somaram US$6,8 bilhões e contrabalançaram em grande parte a saída de investimentos em ações. Ressalte-se, contudo, o volume significativo de amortizações líquidas de títulos de curto prazo no último trimestre do ano, resultado da retração de crédito externo. Reservas internacionais A trajetória das reservas registrou dois padrões distintos, a exemplo do ocorrido com os fluxos do balanço de pagamentos. No primeiro semestre, dadas as condições externas ainda favoráveis, o Banco Central manteve a política de fortalecimento das reservas internacionais, observando os princípios de não determinar limites e não influir na trajetória da taxa de câmbio e nem adicionar volatilidade ao mercado. No segundo semestre, com o aprofundamento da crise, o Banco Central realizou intervenções no mercado doméstico de câmbio com objetivo de prover liquidez em moeda estrangeira e de financiar o comércio exterior. Ao final do primeiro semestre, as reservas internacionais superaram o patamar recorde de US$200 bilhões. Nesse período, o Banco Central comprou US$15,2 bilhões no mercado interno, e a taxa de câmbio se apreciou 10,1% em relação ao dólar norte-americano. 8 Durante o segundo semestre, devido à reversão do cenário econômico internacional e a consequente retração da liquidez internacional, o Banco Central passou a prover recursos ao mercado, tendo vendido, em termos líquidos, US$7,6 bilhões, no mercado interno à vista. Além disso, para ampliar a liquidez em moeda estrangeira e garantir o acesso das empresas nacionais ao crédito, a Autoridade Monetária ofertou liquidamente US$8,3 bilhões em linhas com compromisso de recompra a partir de setembro. Realizou também operações de empréstimo em moeda estrangeira, de curto prazo, destinadas ao financiamento das exportações. Essas operações foram garantidas por títulos soberanos do País, no valor de US$1,5 bilhão, e por operações de comércio exterior, US$3,2 bilhões, destinadas ao financiamento das exportações. A política de acumulação de reservas internacionais contribuiu não só para que o Brasil atingisse grau de investimento, na avaliação das agências de classificação de risco, mas também viabilizou acordo de swap recíproco de moedas com o banco central dos Estados Unidos da América (EUA), no valor de US$30 bilhões, anunciado em outubro. Ao final do ano, ainda como consequencia da crise internacional, a taxa de câmbio sofreu desvalorização de 46,8%. Ainda assim, comparativamente ao ano anterior, os indicadores de sustentabilidade das contas externas mantiveram trajetória positiva, devido ao acúmulo de US$26,5 bilhões de reservas, ao crescimento do PIB nominal em dólares e à expansão das exportações. A dívida externa como proporção do PIB reduziu-se de 14,5%, ao final de 2007, para 12,6%, em 2008. Como os ativos externos do País, especialmente as reservas internacionais, permaneceram maiores que a dívida externa, o País aumentou sua posição de credor externo líquido de US$11,9 bilhões para US$28,9 bilhões, no referido período. Já a dívida externa do setor público diminuiu de US$86 bilhões para US$82,3 bilhões no mesmo período. Recolhimentos Compulsórios e Redesconto A partir de setembro, em decorrência da crise financeira internacional, o Banco Central implementou alterações significativas nas regras dos diversos recolhimentos compulsórios, liberando recursos das próprias instituições com o objetivo de garantir a oferta de liquidez. As medidas tiveram, inicialmente, o propósito de canalizar recursos para as instituições de pequeno e médio porte, as mais atingidas pela restrição de liquidez, contribuindo, assim, para o funcionamento normal do mercado interbancário. O recolhimento compulsório sobre recursos a prazo foi o que mais sofreu modificações, passando a ser recolhida exigibilidade excedente a R$2 bilhões. Além 9 disso, o recolhimento, até então realizado integralmente em títulos públicos federais, passou a ser feito 70% em espécie e 30% em títulos públicos federais. Da parcela em espécie foi aceita dedução de valores empregados na aquisição de operações de crédito e de outros ativos, e também de valores aplicados em depósitos interfinanceiros em outras instituições. A exigibilidade adicional sobre depósitos à vista e a prazo teve as alíquotas reduzidas de 8% para 5%, tendo também sido instituído um redutor – as instituições passaram a recolher somente o que ultrapassasse R$1 bilhão. A partir de 1º de dezembro de 2008, o cumprimento da exigibilidade passou a ser feito em títulos públicos federais, e não mais em espécie. Também foram autorizadas deduções do compulsório sobre depósitos interfinanceiros captados de sociedades de arrendamento mercantil, do valor da aquisição de moeda estrangeira junto ao Banco Central. Posteriormente, com o objetivo de garantir uma apropriada oferta de crédito, a alíquota do compulsório sobre recursos à vista foi reduzida de 45% para 42%, sendo a obrigatoriedade de aplicação dos recursos à vista em financiamentos rurais ampliada em 5p.p. Também foi permitida a dedução no recolhimento compulsório sobre recursos à vista do valor equivalente à antecipação de 60 parcelas da contribuição ordinária ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Isso permitiu o aumento das disponibilidades do fundo e de sua capacidade para adquirir operações de crédito de instituições financeiras. Finalmente, a alíquota de recolhimento sobre depósitos de poupança rural foi reduzida de 20% para 15%, tendo a exigibilidade de aplicação de depósitos de poupança rural em financiamentos rurais sido aumentada de 65% para 70%. As medidas relacionadas aos recolhimentos compulsórios permitiram a liberação até meados de novembro, de cerca de R$90 bilhões que se encontravam depositados no Banco Central. Em outubro, a medida provisória 442 concedeu ao Conselho Monetário Nacional (CMN) poderes para estabelecer critérios e condições especiais de avaliação e de aceitação de ativos, pelo Banco Central, em operações de redesconto em moeda nacional ou em garantia de operações de empréstimo em moeda estrangeira. A medida provisória foi convertida na Lei 11.882, em 23 de dezembro. 10 Operações de Mercado Aberto As operações de mercado aberto conduzidas pelo Banco Central consistem na compra e venda de títulos da dívida pública mobiliária federal interna no mercado secundário, de forma definitiva ou com compromisso de revenda/recompra, e têm como objetivo regular a liquidez bancária e administrar a taxa de juros de curtíssimo prazo (taxa Selic). A operação mais usual é a compromissada, em que há a venda/compra do título no mercado com o compromisso de recompra/revenda em data futura. Essas operações desempenharam papel fundamental na manutenção da taxa Selic próxima da meta estabelecida pelo Copom. O Banco Central continuou a realizar operações compromissadas longas, com venda de títulos com compromisso de recompra em prazos de cinco e de sete meses. Além disso, foram realizadas regularmente operações compromissadas de prazos de 1 a 35 dias úteis. Nos nove primeiros meses do ano, obedecendo a diretriz similar à observada para as reservas internacionais, foi mantida a estratégia de rolagem dos vencimentos de contratos de ‘swap cambial reverso’, instrumento derivativo com o qual o Banco Central assume posição ativa em variação cambial e passiva em taxa de juros doméstica. A partir de outubro, devido ao recrudescimento da crise financeira internacional, a taxa de câmbio registrou acentuada desvalorização, tendo sido observado aumento da demanda por dólares no mercado à vista e, especialmente, por instrumentos de hedge no mercado de derivativos. Com o objetivo de reduzir a volatilidade e melhorar as condições de liquidez no mercado de câmbio, o Banco Central passou a realizar operações de swap cambial "tradicional", em que assume posição passiva em variação cambial e ativa em taxa de juros doméstica. A exposição à variação cambial do Banco Central em swap, que era ativa em torno de US$22,4 bilhões até o final de setembro, tornou-se passiva em cerca de US$11,7 bilhões no final de 2008, reflexo da contratação de aproximadamente US$32,8 bilhões em ‘swap cambial tradicional’ no último trimestre do ano. 11 2.1.2 – Desenvolvimento do Sistema Financeiro Nacional a) Composição do Sistema Financeiro Em 2008, o Banco Central analisou mais de 4 mil solicitações para constituição de novas instituições financeiras e para alterações na estrutura organizacional das existentes, incluindo eleição de administradores. Foram autorizadas a funcionar 131 novas instituições, 99 foram reorganizadas e 88, basicamente cooperativas de crédito com as atividades em fase de paralisação, tiveram canceladas as autorizações para funcionar. Ao acompanhar e avaliar operações de aquisição de instituições financeiras, o Banco Central constatou que essas operações não tiveram efeitos anticompetitivos importantes, a despeito de provocarem alguma elevação dos níveis de concentração em determinados mercados relevantes. Esses trabalhos fazem parte do acompanhamento da evolução dos níveis de concentração no sistema financeiro como medida preventiva de eventuais ações anticoncorrenciais que poderiam se traduzir em prejuízos à sociedade. Com a aquisição do Banco ABN Amro pelo Banco Santander, o capital estrangeiro ganhou maior relevância no SFN, na medida em que o Santander passou a compor o grupo dos grandes bancos brasileiros. No final do ano, ocorreram fatos relevantes que podem alterar a estrutura do SFN e que devem acentuar o nível de concorrência entre os grandes bancos brasileiros. Entre eles, destacam-se a fusão do Banco Unibanco com o Banco Itaú e a aquisição do Banco Nossa Caixa pelo Banco do Brasil. Essas operações ainda estão pendentes de aprovação pelo Banco Central. O CMN determinou alteração importante nas normas, estabelecendo que as operações de câmbio sejam feitas obrigatoriamente por intermédio de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central. A alteração gerou considerável aumento de demanda pela constituição de novas corretoras de câmbio, em substituição às agências de turismo e aos meios de hospedagem que, até então, eram credenciados para realizar operações de câmbio manual, isto é, operações de compra e venda de moedas estrangeiras em pequenos montantes. No segmento de cooperativas de crédito, foram autorizadas 71 novas instituições, e 50 dentre as já existentes receberam autorização para ampliar sua atuação. Das 1.453 cooperativas de crédito, 153 são do tipo “Livre Admissão”, que permite a filiação de quaisquer pessoas residentes em sua área de atuação. 12 Tabela 3 - Composição do SFN Segmento Instituições Bancos e Caixa Econômica Federal Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários Sociedades Corretoras de Câmbio Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários Sociedades de Arrendamento Mercantil Sociedades de Crédito Imobiliário e Associações de Poupança e Empréstimo Companhias Hipotecárias Agências de Fomento Cooperativas de Crédito Sociedades de Crédito ao Microempreendedor Sociedades Administradoras de Consórcios Total 180 55 106 45 136 36 16 6 12 1.453 47 317 2.409 No ano, foram contratados mais de 11 mil correspondentes bancários no país, fazendo com que o setor acumule aproximadamente 110 mil pontos de atendimento. Os correspondentes atuam para complementar a rede de agências das instituições financeiras públicas e privadas com as quais mantêm contratos, ampliando a capilaridade do sistema bancário, de modo a garantir a prestação de serviços bancários em todos os municípios do país. Desestatização, liquidações e administração de regimes especiais O Banco do Estado de Santa Catarina S/A (Besc) e o Banco do Estado do Piauí S/A (BEP) foram retirados do Programa Nacional de Desestatização (PND) e incorporados ao Banco do Brasil S/A. As incorporações obedecem aos acordos celebrados entre a União e os governos desses estados. Foi decretada a liquidação extrajudicial de três administradoras de consórcio. O Banco Central encerrou dois regimes especiais por transformação em liquidação ordinária e seis por decretação de falência. Foram instaurados dois inquéritos, remetidos cinco relatórios ao Poder Judiciário e efetuadas duas comunicações de indícios de crime ao Ministério Público Federal. Estão em curso 58 processos de liquidação, relativos a 12 bancos, 16 administradoras de consórcio, oito distribuidoras de títulos e valores mobiliários, nove corretoras de câmbio, títulos e valores mobiliários, três sociedades de arrendamento 13 mercantil, duas sociedades de crédito, financiamento e investimento, uma cooperativa de crédito e sete empresas não financeiras. Entrou em operação, em 2008, o Sistema de Informações de Liquidações Extrajudiciais (Sisliq), que deverá assegurar o efetivo acompanhamento das instituições em regime especial, propiciando melhores condições ao Banco Central para decidir sobre os encaminhamentos que serão dados às instituições. b) Regulamentação do SFN Regras prudenciais O Banco Central prosseguiu com o processo de incorporação à regulamentação do SFN das recomendações do Comitê de Supervisão Bancária de Basiléia, contidas no documento "Convergência Internacional de Mensuração e Padrões de Capital: Uma Estrutura Revisada" (Basiléia II). O documento estabelece critérios mais adequados aos níveis de riscos associados às operações conduzidas pelas instituições financeiras, para fins de gestão e de requerimento de capital regulamentar. Para implementar o acordo Basiléia II no Brasil, foram editados normativos estabelecendo procedimentos para cálculo das parcelas componentes do Patrimônio de Referência Exigido (PRE). Também foi definida a sistemática de remessa de informações para permitir o monitoramento do risco de liquidez e de mercado. As medidas permitem ainda que os instrumentos híbridos de capital e dívida, integrantes do Patrimônio de Referência (PR), contenham cláusula de opção de recompra pelo emissor, combinada ou não com elevação de seus encargos financeiros, caso não exercida a opção. A partir de 1º de julho de 2008, entraram em vigor novas normas de requerimento de capital para riscos de crédito, de mercado e operacional, como parte do processo de alinhamento da regulação do Banco Central às diretrizes do Novo Acordo de Capital de Basiléia. Esses novos parâmetros incorporam informações sobre as exposições a risco de mercado e as novas parcelas de exigência de capital, e transferem para as instituições a gestão dos cálculos dos requerimentos mínimos de capital exigidos. Outras medidas prudenciais adotadas referem-se à convergência das normas de contabilidade e de auditoria aplicáveis às instituições financeiras com as normas internacionais promulgadas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e pela International Federation of Accountants (IFAC). As normas de contabilidade e de auditoria foram adequadas, ainda, às novas diretrizes contábeis definidas por lei editada no final de 2007, que alterou e 14 revogou diversos dispositivos contidos na Lei das Sociedades por Ações. Nesse sentido, normativo editado pelo Banco Central definiu termos relacionados aos instrumentos financeiros, para fins de registro contábil, e a ativos intangíveis. O CMN estabeleceu procedimentos aplicáveis ao reconhecimento, à mensuração e à divulgação de provisões, de contingências passivas e ativas e de perdas em relação ao valor recuperável de ativos. Estabeleceu critérios para elaboração e publicação da Demonstração dos Fluxos de Caixa e para avaliação de investimentos em coligadas e controladas. O Banco Central divulgou critérios para o registro contábil de operações de incorporação, fusão e cisão de empresas que envolvam a efetiva transferência de controle e em que sejam parte instituições financeiras. Publicou regras referentes ao registro contábil de ativos imobilizados e diferidos, de reservas de capital e de lucros e de lucros acumulados, e de reavaliação de imóveis de uso próprio. Além disso, divulgou normas sobre a criação facultativa de provisão adicional, complementar à obrigatória, para riscos de crédito esperados. Os trabalhos de auditoria independente realizado nas instituições financeiras passaram a adotar o método de substituição periódica do responsável técnico e da equipe com função de gerência, sistemática conhecida como “rodízio de sócio”, em lugar do “rodízio de firma”, que previa a troca periódica do auditor independente. Foram estendidos ao segmento de consórcio os procedimentos para o rodízio de sócio, os relativos ao registro contábil de reavaliação de imóveis de uso próprio e também os aplicáveis ao reconhecimento, à mensuração e à divulgação de perdas em relação ao valor recuperável de ativos. Normas cambiais e de capitais internacionais Na continuidade do processo de aperfeiçoamento do mercado, destaca-se a dispensa do ingresso, no país, da totalidade das receitas de exportações brasileiras. Isso permitiu ao exportador nacional melhor gerenciamento do fluxo financeiro de suas vendas externas, com mais agilidade e menor custo, aumentando sua competitividade no mercado internacional. As operações até US$3 mil, referentes a transferências do e para o exterior, foram simplificadas, facultando-se a sua realização por meio de correspondentes cambiais contratados por instituições do SFN. Essas operações passaram a ser feitas em estabelecimentos comerciais conveniados, com maior comodidade e, eventualmente, a menor custo. Foram dispensadas a formalização de 15 contrato de câmbio e a exigência de documentos que amparam tais operações, mantida, porém, a identificação do cliente. As empresas prestadoras de serviços turísticos cadastradas no Ministério do Turismo foram autorizadas a realizar operações de câmbio manual, mediante convênio com instituições do SFN. Os meios de hospedagem e as agências de turismo que ainda contam com autorização do Banco Central para operar diretamente no mercado de câmbio obtiveram prazo, até 31.12.2009, para se adequar. Os contratos simplificados de câmbio passaram a ser admitidos para as operações com liquidação em até dois dias úteis, exceto para aquelas objeto de registro de capital estrangeiro como, por exemplo, as transações de investimentos, empréstimos e financiamentos. O Banco Central foi autorizado, por lei, a manter contas de depósito em reais em nome de bancos centrais estrangeiros e de instituições domiciliadas ou com sede no exterior que prestem serviços de compensação, liquidação e custódia no mercado internacional. A lei permite também que bancos autorizados a operar no mercado de câmbio do País cumpram ordens de pagamento em reais recebidas do exterior, mediante a utilização de recursos em reais mantidos em contas de depósito de titularidade de bancos domiciliados ou com sede no exterior. Assim, um residente no exterior que necessite efetivar pagamentos em reais no Brasil poderá passar a adquiri-los, diretamente no exterior, de banco que mantenha conta em reais no Brasil, o qual, por sua vez, determinará ao banco brasileiro o débito em sua conta em reais para entrega ao beneficiário no país. Para atender a demanda de viajantes estrangeiros interessados em adquirir a moeda brasileira no exterior, foram estabelecidas diretrizes para que bancos autorizados a operar em câmbio no Brasil realizem operações de câmbio com bancos do exterior, recebendo e entregando, em contrapartida à liquidação da operação, recursos em espécie. c) Supervisão do SFN Tarifas bancárias e custo de operações O Banco Central reforçou, em 2008, sua atuação junto ao Sistema Financeiro Nacional (SFN) para garantir o cumprimento das normas relativas a tarifas bancárias, e para assegurar a equidade e o adequado relacionamento das instituições financeiras com seus clientes e usuários de serviços bancários. 16 Em março de 2008, todos os bancos foram avaliados quanto ao estágio de suas ações para adaptarem seus sistemas operacionais e de controles à regulamentação do CMN sobre cobrança de tarifas de serviços bancários em geral. O Banco Central fiscalizou a adequação das tabelas de tarifas publicadas nos sítios das instituições financeiras na internet ao que prevê a nova norma. Além disso, o Banco Central avaliou o cumprimento da Resolução que estabeleceu a obrigatoriedade de as instituições informarem ao cliente o Custo Efetivo Total (CET) para contratação de operações de crédito e de arrendamento mercantil financeiro com pessoas físicas. Esse procedimento permite que os custos relativos a essas operações sejam resumidos em uma única taxa, facilitando a comparação entre as ofertas de crédito disponíveis no mercado. Também foram avaliados os procedimentos adotados pelos bancos em relação à proibição da cobrança da tarifa de liquidação antecipada (TLA) em operações de crédito. O Banco Central adotou providências para que as instituições corrigissem prontamente as irregularidades detectadas no curso das fiscalizações. A partir de setembro, foi intensificado o monitoramento das instituições financeiras para permitir ações eficazes e tempestivas para combater os efeitos da crise que afetou o sistema financeiro internacional, tendo sido constituído comitê para análise de informações sobre o sistema para subsidiar a tomada de decisões pelo Banco Central e pelo CMN. O monitoramento indireto das instituições foi focado na avaliação diária da situação de liquidez e do risco de crédito, na análise da evolução de suas captações, de forma individual e consolidada, e no acompanhamento diário de suas posições nos mercados de derivativos. Foram realizadas, durante o ano de 2008, 522 ações de fiscalização direta em bancos e conglomerados bancários, incluídos os trabalhos do Sistema de Avaliação de Riscos e Controles (SRC), e 559 atividades de fiscalização indireta, além de 240 atividades de suporte e controle. Nessas ações, pautadas pela atenção especial para os riscos incorridos, verificou-se o cumprimento tempestivo das normas e o aperfeiçoamento do atendimento prestado pelas instituições a clientes de serviços bancários. Na supervisão de cooperativas e de instituições não-bancárias, foram realizadas 167 atividades de fiscalização direta e 978 atividades internas e de 17 monitoramento indireto, com o objetivo de analisar estratégias, políticas de gerenciamento de riscos, situação econômico-financeira e cumprimento da regulamentação vigente. As cooperativas de crédito centrais foram fiscalizadas pelo Banco Central, para verificar a sua capacidade de supervisionar as afiliadas, no que se refere à situação econômico-financeira e à existência de sistemas efetivos de controles internos. Processo Administrativo Punitivo Em 2008, foram concluídos 1.714 processos administrativos punitivos contra as instituições financeiras e seus dirigentes que resultaram na aplicação de 1.751 penalidades e em 312 arquivamentos. Como resultado dos esforços empreendidos, o estoque de processos pendentes de julgamento foi reduzido de 1.732 em 31.12.2007 para 356 em 31.12. 2008. Dos processos julgados em segunda e última instância administrativa pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN), 86% das decisões desta Autarquia foram confirmadas, 10% foram modificadas parcialmente e 4% foram modificadas totalmente. Prevenção a Ilícitos Financeiros e Cambiais O Banco Central acompanhou o cumprimento, pelas instituições financeiras, da regulamentação referente à prevenção e ao combate a ilícitos financeiros. Enviou aos órgãos competentes, em 2008, 117 relatos de indícios de crimes detectados durante os trabalhos de supervisão. A Instituição também comunicou 23 irregularidades de natureza tributária à Secretaria da Receita Federal e 82 indícios de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional ao Ministério Público. Foram encaminhados ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) doze relatos de operações suspeitas de lavagem de dinheiro ou de financiamento do terrorismo, além das comunicações feitas diretamente pelas instituições financeiras àquele Conselho. Foram avaliadas a existência e a qualidade das políticas e dos controles adotados pelas instituições supervisionadas pelo Banco Central, com vistas à prevenção da lavagem de dinheiro e do financiamento ao terrorismo. Verificaram-se 18 também os controles internos adotados por essas instituições especificamente para as operações de câmbio. A partir de julho de 2007, as instituições financeiras adotaram procedimentos de prevenção à lavagem de dinheiro em relação aos clientes considerados “pessoas politicamente expostas”. Em 2008, o Banco Central avaliou o cumprimento e a eficácia desse tipo de procedimento. Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) O Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) amparou 565 mil contratos, no valor segurado de R$6,4 bilhões, com média de R$11 mil por operação, e desembolsou R$204 milhões. O Programa beneficiou principalmente os pequenos produtores agrícolas enquadrados no conceito de “agricultura familiar”, atendidos pelo “Proagro Mais”. O prazo médio de processamento dos pagamentos realizados pelo Programa foi reduzido de aproximadamente 60 dias, na safra 2006/2007, para 30 dias, na safra 2007/2008. Essa redução contribuiu para diminuir as despesas do programa com o pagamento de juros. Crédito Rural – Aplicações Obrigatórias No período 2007/2008 foram registradas pelas instituições financeiras aplicações obrigatórias de R$31,6 bilhões de recursos obrigatórios em crédito rural decorrentes de depósitos à vista, restando pendente de aplicação R$1,3 bilhão. Na mesma modalidade, foram aplicados R$29,6 bilhões oriundos de depósitos de poupança rural, com deficiência de aplicação de R$2,2 bilhões. Dos R$3,5 bilhões pendentes de aplicação, R$3 bilhões foram repassados às instituições financeiras para aplicação no período 2008/2009. d) Gestão dos Sistemas de Pagamentos e Meio Circulante Instrumentos eletrônicos de pagamento O Banco Central monitorou o funcionamento dos sistemas de compensação e de liquidação de obrigações interbancárias, com o propósito de assegurar o seu contínuo e seguro funcionamento. 19 Foi concedido crédito intradia às instituições titulares de contas Reservas Bancárias, apresentando média diária de 392 operações e giro financeiro da ordem de R$48 bilhões. O Sistema de Transferência de Reservas (STR), que é o sistema central do Sistema de Pagamentos Brasileiro, apresentou giro diário médio de R$485 bilhões, correspondente a 47 mil transferências de fundos. Os instrumentos eletrônicos de pagamento aumentaram sua participação relativa nas transações realizadas sem o uso de dinheiro em espécie. As transferências de crédito e os cartões já respondem por cerca de 80% desses pagamentos. O Banco Central deu continuidade à pesquisa sobre a indústria de cartões de pagamento, realizada em conjunto com a Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda e com a Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça. O estudo, em fase de conclusão, pretende nortear ações com a finalidade de aumentar o uso e a eficiência desses instrumentos de pagamento. Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) O Selic, depositário de cerca de 97% da dívida pública mobiliária federal interna, registrou média diária de R$265,1 bilhões em compras e vendas de títulos, sendo R$10,6 bilhões em operações definitivas e R$254,5 bilhões em operações com compromisso de revenda e recompra. Considerando-se o universo das operações, inclusive o retorno das compromissadas, as de redesconto e as de emissão primária de títulos, as médias diárias registradas no Selic foram superiores a R$650 bilhões e a 10 mil operações. As ofertas públicas da Secretaria do Tesouro Nacional totalizaram 475 leilões de títulos, movimentando o montante de R$280,7 bilhões. Meio Circulante - Cédulas e moedas em circulação O meio circulante brasileiro apresentou aumento de 12,4% em relação a 2007, alcançando R$115,6 bilhões. Houve crescimento de 39% na disponibilidade de moedas de R$1, graças à colocação em circulação de mais de 355 milhões de moedas, refletindo as ações empreendidas para aumentar a disponibilidade de troco e reduzir o custo de administração do numerário. Foram retiradas de circulação e destruídas 1,6 bilhão de cédulas, ação rotineira destinada a garantir a qualidade do dinheiro em poder do público. 20 Desde 2007, a tarefa de distribuir cédulas e moedas foi transferida para uma instituição bancária contratada. Em 2008, o Banco Central realizou 99 inspeções nas dependências custodiantes dessa instituição, que concentra cerca de 90% do estoque de numerário do Banco Central. O objetivo dessas inspeções é assegurar a distribuição do dinheiro em qualidade e quantidade adequadas às necessidades da economia nacional. Em comemoração aos 200 Anos da Chegada da Família Real ao Brasil e ao Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, foram lançadas moedas comemorativas em prata e em cuproníquel (liga metálica de cobre e níquel), com tiragens de duas mil e dez mil peças, respectivamente. 2.1.3 - Relacionamento com organismos e foros internacionais Fundo Monetário Internacional (FMI) Em 2008, o Banco Central participou das discussões sobre os temas da agenda do FMI que contemplou, entre outros assuntos, a reforma na governança do organismo e na representatividade dos países-membros, além das causas e possíveis consequências da atual crise financeira internacional. Nesse contexto, foram aprovadas as reformas nos sistemas de quotas e voz relativos ao processo de tomada de decisões no Fundo, o que resultou em aumento da quota brasileira. Também foi aprovado novo modelo de fontes de rendimentos do FMI, com destaque para a ampliação das possibilidades de investimento. Essas medidas redundaram em alterações no Convênio Constitutivo da Instituição, o que requer a ratificação pelo poder legislativo dos seus países-membros. G-20 O Brasil presidiu em 2008, por intermédio do Ministério da Fazenda e do Banco Central, o G-20 financeiro, grupo que reúne os Ministros da Fazenda e presidentes de bancos centrais de 20 países industrializados e em desenvolvimento sistemicamente importantes, além do FMI e do Banco Mundial, com o objetivo de discutir e encaminhar questões relacionadas com a economia e estabilidade financeira globais. A presidência brasileira se deu num contexto de afirmação de novas tendências. De um lado, a emergência de novos atores econômicos e de novos centros dinâmicos na economia internacional; de outro lado, o aprofundamento de uma crise financeira internacional tendo como epicentro as economias desenvolvidas. O grupo de estudos coordenado pela Austrália, denominado Global Credit Market Disruptions, avaliou a atual crise financeira internacional desde os seus primórdios. No Programa de Trabalho do G-20 para 2008, sob o lema "Promovendo o crescimento, a inovação e a inclusão social", foram abordados, além da conjuntura 21 econômica internacional, os seguintes temas: a) Concorrência no Setor Financeiro; b) Energia Limpa e Mercados Globais; e c) Política Fiscal para Crescimento, Estabilidade e Inclusão Social. O Programa de Trabalho se desenvolveu na forma de três seminários temáticos, duas reuniões de Vice-Ministros da Fazenda e Diretores de Bancos Centrais e uma reunião de Ministros da Fazenda e Presidentes de Bancos Centrais. Em 11.10.2008, no contexto de agravamento da crise financeira internacional, foi realizada, ainda, reunião extraordinária do grupo, às margens das Assembléias Anuais do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial. A reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais ocorreu nos dias 8 e 9 de novembro, em São Paulo e teve como focos principais a avaliação da conjuntura econômica internacional e a preparação da primeira reunião de líderes do G-20, que ocorreria em 15 de novembro, em Washington. Da reunião, resultou Comunicado em que se reforçou o compromisso pela ação coletiva em prol da superação da crise financeira internacional e de suas consequências adversas sobre a economia global. Em Washington, os líderes reunidos aprovaram texto de Declaração e Plano de Ação reforçando os compromissos de São Paulo de adotar medidas coordenadas para enfrentar a crise, em especial no que tange à recuperação do crescimento econômico, à revisão dos mecanismos nacionais e internacionais de regulação e supervisão do sistema financeiro e à reforma das instituições financeiras internacionais. Nesse ponto, destaca-se o compromisso de ampliação da participação das economias emergentes e em desenvolvimento na governança dessas instituições. Ressalte-se, por fim, a ampliação do peso político do G-20 com a crise. Coube a esse foro mais representativo – que foge do formato excludente do G-7 – consolidar a reação coletiva internacional à crise. O G-20 se credencia para se tornar peça central na governança da economia e das finanças internacionais. O Banco Central participou de reuniões da Diretoria Tripartite do G-20, que é responsável pela condução dos trabalhos no âmbito do Grupo. A Troica, como é conhecida a Diretoria Tripartite, em 2008 foi integrada por Brasil, África do Sul (presidente em 2007) e Reino Unido (presidente em 2009). Durante o ano, o Banco Central foi responsável pela manutenção e atualização da página na internet do G-20 (www.g20.org), tarefa que é tradicionalmente responsabilidade do país anfitrião. No website, foram divulgadas todas as informações sobre as reuniões, os trabalhos elaborados, as conclusões dos grupos de estudo e publicações diversas. Banco Internacional de Compensações (BIS) Pela primeira vez em sua história, o BIS realizou uma de suas reuniões bimestrais no Brasil, em São Paulo, tendo o Banco Central como instituição anfitriã e coorganizadora do evento. Esse encontro, realizado no início de novembro, contou com a participação de presidentes de bancos centrais membros da instituição e representou 22 uma importante oportunidade para esses dirigentes avaliarem os desdobramentos da crise financeira internacional e as medidas adotadas, até então, pelas diversas autoridades monetárias. Com o objetivo de aprimorar a atuação do BIS junto aos países da região, além de melhor refletir as necessidades e interesses das Américas em seu programa de trabalho, foi criado, no âmbito da instituição, o Consultative Council for the Americas (CCA). Reuniões de Presidentes de bancos centrais do Mercosul, Bolívia, Chile, Peru e Venezuela Foram realizadas, no período, três reuniões com debates e intercâmbio de experiências sobre assuntos de política monetária e política cambial. Os encontros periódicos entre os presidentes dos bancos centrais desses países são importantes para examinar a evolução e as perspectivas da economia mundial, informar sobre a conjuntura econômica em seus países e trocar experiências sobre temas afetos às atividades de autoridade monetária. Integração regional - Mercosul O Subgrupo de Trabalho nº 4 – Assuntos Financeiros do Mercosul, cujo coordenador nacional é o Banco Central do Brasil, concentrou os trabalhos na harmonização de normas e regulamentos que regem o funcionamento dos sistemas financeiros dos quatro países integrantes do bloco, para se obter um nível adequado de solidez e transparência. Durante a Presidência Pro Tempore do Brasil no Mercosul, no segundo semestre de 2008, o Banco Central organizou a XXVI Reunião Ordinária do Subgrupo. Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML) Brasil-Argentina Os bancos centrais do Brasil e da Argentina firmaram convênio instituindo o Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML). O sistema permite aos importadores e exportadores brasileiros e argentinos a realização de pagamentos e recebimentos em suas respectivas moedas, além das alternativas já existentes. Inicialmente é aplicável apenas às operações de comércio de bens, incluídos serviços e despesas relacionados na condição de venda pactuada, tais como fretes e seguros. O SML simplifica procedimentos e, por conseguinte, deverá reduzir os custos financeiros das operações, estimulando a participação de empresas de pequeno porte no comércio bilateral. Para os exportadores, o sistema também permite a eliminação do risco cambial proveniente de suas vendas externas. 23 • • • • • • • • • • • Objetivos do SML: Aumentar o nível de acesso dos pequenos e médios agentes Possibilitar o comércio exterior nas moedas locais Aprofundar o mercado Real / Peso Argentino Reduzir os custos das transações Características: Utilização voluntária Inexistência de contrato de câmbio Inexistência de mudanças na documentação de comércio exterior, exceto quanto ao registro de exportação, que será feito em reais Integração aos sistemas de pagamentos brasileiro (SPB) e argentino (MEP) Responsáveis pela execução: Banco Central do Brasil; Banco Central da República Argentina: Instituições Financeiras participantes do sistema Relacionamento com bancos centrais e entidades de supervisão bancária Foram recebidas pelo Banco Central delegações dos bancos centrais da Bolívia, Cabo Verde, Cuba, Moçambique e República Dominicana interessadas em trocar experiências sobre governança, recursos humanos e planejamento. Para tratar do tema supervisão bancária, foram recebidos no Brasil representantes do New York State Banking Department, do Office of Thrift Supervision e do Federal Reserve Bank System, dos EUA, do Financial Supervisory Service, da Coréia do Sul, do Banco de España e do Banco de Moçambique. Servidores do Banco Central foram a Moçambique ministrar treinamentos na área de recursos humanos. Também nessa área, foi firmado acordo de cooperação com o Banco Central da República Argentina e estão em negociação acordos com os bancos centrais da África do Sul, Angola, Cabo Verde e Equador. Foram realizadas ainda reuniões com: Banco Central de la República Argentina, Banco Central del Uruguay, Superintendencia de Bancos e Instituciones Financieras (Chile), Federal Reserve Bank of New York, New York State Banking Department, Office of the Comptroller of the Currency, Federal Reserve Bank of Atlanta, Securities and Exchange Commission e State of Florida Department of Banking and Finance (EUA), Financial Services Authority (Inglaterra), Banca d’Italia (Itália), Commission de Surveillance du Secteur Financier (Luxemburgo) e Banco de Portugal. Houve fiscalização de agências e subsidiárias de bancos brasileiros em sete países: Argentina, Chile, Estados Unidos, Inglaterra, Itália, Luxemburgo e Portugal. 24 Foram firmados acordos com diversos bancos centrais e autoridades de supervisão estrangeiros, com vistas ao intercâmbio de informações, para a adequada supervisão das entidades bancárias de cada um dos países que atuem no território do outro. Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos (CCR) O Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos (CCR) movimentou aproximadamente US$150 milhões, em pagamentos de importações, e US$3 bilhões em recebimentos de exportações brasileiras. O Banco Central formulou planos de contingência para os riscos do CCR e fez a modelagem do novo Sistema de Informações, concluindo assim a segunda fase do Projeto de Redução de Riscos do Sistema CCR. Associação de Supervisores Bancários das Américas (Asba) Em outubro de 2008, o Brasil sediou a XI Assembléia Anual da Associação de Supervisores Bancários das Américas (Asba), que tratou de temas institucionais e de questões relacionadas à supervisão de instituições financeiras na região. O diretor de Fiscalização do Banco Central do Brasil foi eleito Presidente da Associação para o biênio 2009/2010. Na Cidade do México, sede da Asba, o Banco Central participou de reuniões de grupos de trabalho promovidas pela Associação. Foram discutidas a gestão e a supervisão do risco operacional das instituições financeiras, com o objetivo de elaborar documento sobre a situação atual nos países das diversas instituiçõesmembros (bancos centrais e agências de supervisão). 2.1.4 - Principais ações adotadas para atendimento ao cidadão Atendimento ao público O atendimento ao público consiste na prestação de informações sobre as atividades do BC e o funcionamento do Sistema Financeiro Nacional e seus agentes e na recepção de denúncias e reclamações contra instituições fiscalizadas pelo Banco Central. Em seqüência ao processo de reformulação do atendimento ao público iniciado no ano de 2005, foram concluídas as providências para a centralização, na área de fiscalização, de todas as etapas do processo de atendimento de denúncias e reclamações contra instituições fiscalizadas pelo BC. O atendimento aos pedidos de informação permanece como atribuição da Secretaria de Relações Institucionais (Surel). 25 Em 2008, o Banco Central prestou 322.574 atendimentos ao público, dos quais 233.734 foram pedidos de informação, 76.486 denúncias e 12.354 reclamações contra instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional. Do total de atendimentos, 161.585 foram registrados por telefone, 99.691 por internet, 50.754 presencialmente e 10.544 por correspondência. Tabela 4: Pedidos de informações sobre as Regras de Funcionamento do Sistema Financeiro Nacional e sobre o Banco Central, em 2008 Sistema de Informações de Crédito do Banco Central do Brasil (SCR) Informações Cadastrais sobre Bancos e demais Instituições Financeiras Regras e Procedimentos relacionados à Cobrança de Tarifas Bancárias Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF) Regras e Procedimentos relacionados à Abertura e Manutenção de Conta em Bancos Planos Econômicos (Bresser, Collor, Verão) Regras e Procedimentos relacionados à Liquidação Antecipada de Empréstimos Bancários Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin) Câmbio e Capitais Internacionais Boato sobre a Compra da Moeda de R$ 1 20.381 18.538 13.168 12.807 9.208 8.276 6.513 5.697 5.619 5.198 Tabela 5: Reclamações e Denúncias contra as Instituições supervisionadas pelo Banco Central, em 2008 Falhas dos Bancos e demais Instituições Financeiras no Fornecimento de Documentos Atendimento prestado por Bancos em suas Agências e por meio de seus SACs e Ouvidorias Liquidação Antecipada de Empréstimos Bancários Não Estabelecimento ou Descumprimento de Prazos por Bancos e demais Instituições Financeiras Falhas dos Bancos e demais Instituições Financeiras no Fornecimento de Informações Falhas das Administradoras de Consórcios no Fornecimento de Documentos e/ou Informações Ausência de Transparência nas Relações Contratatuais com Bancos e demais Instituições Financeiras Cobrança Irregular de Tarifas Bancárias Disponibilização, por parte dos Bancos, de Produtos /Serviços não Solicitados Realização de Débitos em Conta-Corrente Não Reconhecidos pelo Cliente 26 32.504 29.960 26.967 11.253 10.886 6.906 6.852 5.124 3.569 2.658 Sítio na Internet O sitio do BC na internet atendeu 4.697.909 consultas provenientes de computadores diferentes. O total de páginas consultadas no período foi de 923.240.729. Ao final do primeiro trimestre de 2008, foi concluída a reformulação da seção “Serviços ao Cidadão” no sítio do Banco Central. A nova seção foi concebida para facilitar o acesso do internauta às informações de maior interesse do cidadão comum disponibilizadas pelo Banco Central na internet. Resultado do esforço inicial de um grupo de trabalho multidisciplinar (composto por servidores das áreas de atendimento ao público, comunicação, normas e organização do SFN, supervisão e ouvidoria), a reestruturação dos "Serviços ao cidadão" foi conduzida pela área de atendimento ao público do BC, com base nas demandas mais freqüentes, apresentadas ao Banco Central por meio de seus quatro canais de atendimento: balcões de atendimento presencial em cada uma das dez representações do BC, correspondências, consultas telefônicas e "Fale conosco". Mais do que a criação de telas com novas informações, os "Serviços ao Cidadão" buscam propiciar uma navegação mais intuitiva até as informações já presentes nas dezenas de milhares de telas que compõem o sítio do Banco Central. Criou-se novo padrão visual para a tela inicial dos "Serviços ao Cidadão", com ícones que buscam facilitar a associação da imagem com seu respectivo conteúdo e estabelecem novo padrão visual, de forma a sugerir que a seção constitui área diferenciada, destinada ao público em geral e não apenas àquele que tradicionalmente se relaciona com o BC. Outro importante conceito da página "Serviços ao Cidadão" é a presença de vários caminhos de navegação distintos para o mesmo conteúdo, buscando contemplar diferentes lógicas de busca e acesso às informações. Ao final do trabalho, representantes do Banco Central e do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, constituíram Grupo de Trabalho para desenvolver indicadores baseados nas demandas de consumidores sobre a prestação de serviços pelas instituições financeiras. O GT elaborou relatório a ser submetido ao Ministro da Justiça e ao Presidente do Banco Central. Além disso, foi promovido seminário destinado aos gestores e dirigentes de Procons. Ouvidoria A Ouvidoria participou de ações voltadas para a melhoria do relacionamento com o cidadão. Dentre elas, destacam-se: o aprimoramento do Sistema de Registro de Denúncias e Reclamações (RDR) e a instalação de totens da Ouvidoria nas representações regionais do Banco Central. Parte das ações destinou-se a divulgar e consolidar esses serviços junto à sociedade, particularmente aos órgãos de defesa do consumidor. Esse trabalho acarre27 tou aumento das demandas encaminhadas à Ouvidoria, que passaram de 2.695 em 2007 para 3.892 em 2008. Do total de demandas recebidas em 2008, 10% foram elogios, o que representa aumento do grau de satisfação dos cidadãos com os serviços prestados pelo Banco Central. As maiores reclamações recaíram sobre tarifas bancárias, dificuldade de acesso ao telefone 0800, escassez de moedas – principalmente as de pequeno valor para troco – e cadastros administrados pelo Banco Central. Mais de 70% das demandas foram encaminhadas à Ouvidoria por e-mail e 25% foram recebidas por telefone. O Banco Central manteve estreito relacionamento com o DPDC, participando ativamente do processo de discussões que culminou com a edição das normas gerais sobre o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) prestado por telefone. Publicações O Banco Central editou e distribuiu, para mais de 4,8 mil assinantes, boletins, catálogos e manuais contendo dados, análises e orientações sobre economia e finanças, de interesse nacional e internacional. Pesquisas Foi realizada uma pesquisa relacionada a cartões de pagamento. Teve como objetivo aferir junto aos representantes de estabelecimentos ou empresas credenciadas para receber pagamento por intermédio de cartões de pagamento – crédito e débito - a satisfação em relação à utilização, considerando: disponibilidade do terminal; tempo de transação; qualidade de serviços; tempo de crédito de valores; medidas de segurança; promoção; e outros. Acervo cultural e numismático O Museu de Valores do Banco Central reúne expressivo acervo de cédulas, moedas, documentos, e outras peças, além de curiosidades nacionais e internacionais, que exprimem valor monetário em seu contexto histórico. Em 2008, ano Ibero-Americano de Museus, o Museu de Valores em Brasília recebeu 23 mil visitantes, dos quais 15 mil estudantes. Cerca de 380 turmas de alunos dos ensinos fundamental, médio e superior foram atendidas pelo Projeto Museu-Escola, recebendo, durante as visitas monitoradas, noções de economia, história do dinheiro e conservação do meio circulante. O Programa Museu-Escola incluiu visitas às escolas rurais. O projeto, realizado por servidores do Banco Central, foi incluído nas comemorações do Ano IberoAmericano de Museus por se identificar com o tema “Museus como agentes de mudança social e desenvolvimento”. 28 O Banco Central publicou o livro “O Dinheiro Brasileiro: O Real – 1994 a 2006”, com informações oficiais, imagens e dados numismáticos sobre as emissões de cédulas e moedas do padrão Real. Em 2008, foi concluído o restauro das 15 obras de Cândido Portinari pertencentes ao acervo do Banco Central. As obras encontram-se em reserva técnica e deverão ser expostas em 2009. Programa de Educação Financeira O Banco Central integra grupo de trabalho constituído em maio de 2007, por deliberação do Comitê de Regulação e Fiscalização dos Mercados Financeiro, de Capitais, de Seguros, de Previdência e Capitalização (Coremec), com o objetivo de elaborar proposta de estratégia nacional de educação financeira. A iniciativa alinha-se com os objetivos do Programa de Educação Financeira do Banco Central (PEF/BC). No âmbito do Projeto BC e Universidade, que integra o PEF, foram realizadas 30 palestras para aproximadamente 9,8 mil universitários, em Brasília, no Rio de Janeiro e em São Paulo. As apresentações de Brasília foram transmitidas, via TV corporativa do Banco Central (TV Bacen), para as regionais de Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife e Salvador. Cartilhas educativas do Museu de Valores e do PEF/BC foram distribuídas nos eventos promovidos pelo Banco Central e remetidas a escolas, bibliotecas e outras instituições. Para divulgar os elementos de segurança do Real e informar sobre os procedimentos adequados em caso de recebimento de cédulas suspeitas de falsificação, foram promovidos cursos, palestras e exposições itinerantes. 2.1.5 - Ação Institucional Relacionamento com o Congresso Nacional Em 2008, foram aprovadas, pelo Congresso Nacional, medidas provisórias que visam a fortalecer a transparência das operações do Banco Central com o Sistema Financeiro Nacional. O Parlamento aprovou também lei sobre o sistema de consórcios. Os dirigentes do BC concederam 90 audiências a parlamentares e participaram de dez audiências públicas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Entre as audiências, destaca-se a presença do presidente do Banco Central em reuniões conjunta de diversas comissões das duas casas legislativas. Na oportunidade, o presidente falou sobre o cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial, evidenciando o impacto e o custo fiscal de suas operações e os resultados apresentados nos balanços. 29 Entre as audiências de que o presidente do Banco Central participou no Senado Federal, destaca-se a em que se retomou a discussão sobre a autonomia da autoridade monetária. No relacionamento com o Parlamento, foram respondidos 27 Requerimentos de Informação, bem como a outros 115 requerimentos diversos.Foi acompanhada a tramitação de aproximadamente 400 proposições legislativas sobre matérias de interesse do Banco Central. Atendimento ao Poder Judiciário O Banco Central atendeu, em 2008, mais de 3,67 milhões de pedidos provenientes do Poder Judiciário. Desse total, o sistema BacenJud registrou 3,61 milhões de pedidos, que representam aumento de 30,2 % em relação a 2007. O número de ofícios em papel – 59.907 – representou uma redução de 21% em relação ao ano anterior. Relacionamento com a imprensa Em 2008, a "Nota para a Imprensa - Mercado Aberto" passou a incorporar, nas séries históricas, os dados referentes aos detentores da dívida pública mobiliária federal interna. Além disso, foram incluídas as informações referentes às emissões do programa Tesouro Direto, ampliando-se a abrangência das estatísticas relacionadas à colocação de títulos. O Banco Central iniciou transmissões, pela Internet, das entrevistas coletivas para a apresentação dos Relatórios Trimestrais de Inflação e sobre outros assuntos de interesse público. A primeira experiência foi realizada em junho, quando 260 pessoas, entre jornalistas e agentes do mercado financeiro, acompanharam a apresentação do Relatório de Inflação à distância. Convênios de cooperação institucional Convênio de cooperação, assinado em janeiro de 2008 entre o Banco Central e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), permitiu que esse Conselho tenha acesso restrito à base de dados de operações de câmbio registradas no sistema Sisbacen. Dessa forma, as instituições financeiras poderão comunicar, diretamente ao Coaf, as operações e situações suspeitas de lavagem de dinheiro. As mesmas informações estão disponíveis ao Banco Central, para fins de supervisão. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) e a Advocacia-Geral da União (AGU) firmaram convênios de cooperação institucional com o Banco Central para a utilização de mecanismo de consulta ao Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional (CCS). 30 Seminários, conferências e outros eventos Aproximadamente 15 mil pessoas participaram de 150 eventos realizados pelo Banco Central, com destaque para a Reunião Bimestral do BIS, que teve a participação aproximada de 50 bancos centrais. O principal assunto discutido foi o impacto da crise financeira na economia mundial. Em 2008, o Banco Central participou de fóruns internacionais como o Financial Action Task Force (FATF/Gafi), o Grupo de Ação Financeira Internacional da América do Sul (Gafisud) e o Mercosul. No âmbito do Programa Nacional de Capacitação e Treinamento para o Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (PNLD), o Banco Central ministrou cursos para representantes do Poder Judiciário, do Ministério Público e do Departamento de Polícia Federal. Foram realizados, em parceria com o FSI e a Asba, os eventos High Level Meeting on the Implementation of Basel II in the Americas and Other Regional Supervisory Priorities. Em cooperação com o Banco Mundial, o Banco Central promoveu o Segundo Seminário Latino-Americano sobre Regulação e Supervisão das Atividades de Microfinanças. O Banco Central também participou de encontro do Comitê de Direito Monetário Internacional (International Monetary Law Committee – (Mocomila), da International Law Association (ILA). Foi realizado, em Belo Horizonte, o VII Seminário Banco Central de Microfinanças, com mais de mil participantes. O evento encerrou a etapa de seminários sobre o tema, iniciada em 2002. Nesses encontros, o BC apresentou panorama atualizado da indústria microfinanceira no País, divulgou o resultado das ações já empreendidas e a viabilidade da atividade microfinanceira. Também mostrou o potencial do segmento no auxílio à inclusão social e ao desenvolvimento do País. Em novembro, no Rio de Janeiro, representantes de instituições da América Latina e de países convidados se reuniram no Seminário sobre Tecnologias Web e Comunicação em Bancos Centrais e na XIII Reunião de Comunicação de Bancos Centrais, eventos patrocinados pelo Centro de Estudos Monetários Latino-Americanos (Cemla) e organizados pelo Banco Central, em parceria com aquele organismo. Na oportunidade, foram promovidos debates sobre comunicação nos bancos centrais e ferramentas de web utilizadas na comunicação. Atuação Legal O Banco Central acompanhou o andamento de 28.389 ações judiciais que se encontravam em curso, com o objetivo de controlar as ações em que figura como parte. No exercício desse acompanhamento, foram apresentadas 13.814 petições nas instâncias judiciais. 31 Além disso, foram acompanhados e avaliados os riscos de 19.061 ações judiciais nas quais o Banco Central é parte passiva da demanda. Em 1.802 dessas ações, estimou-se o risco de perda em R$2,83 bilhões. Em 113 ações judiciais relativas ao Proagro, o Banco Central estimou perda de R$88,7 milhões. No exercício de 2008, foi requisitado à Autarquia o pagamento de 68 precatórios, em 2009 e em exercícios seguintes, sendo 61 com recursos do Banco Central e 7 com recursos do Proagro. A dotação orçamentária para pagamento dos precatórios em 2009, de forma integral ou parcelada, é de R$51,45 milhões, abrangendo precatórios do Banco Central e do Proagro. Em 31,12.2008, o estoque total de recursos destinados ao pagamento de precatórios expedidos desde 2001 somava R$1,023 bilhão. A aplicação de 241 multas administrativas, somadas a 15 sentenças judiciais favoráveis e a seis títulos provenientes de contratos, resultou em 263 novas inscrições na dívida ativa e em cinco emendas, totalizando R$619,2 milhões. Na execução do Projeto Sistema BCjur, concluído em dezembro de 2008, foram revisados e padronizados 32.513 processos judiciais, contingenciáveis e nãocontingenciáveis, entre outubro de 2006 e dezembro de 2008. Como resultado desse projeto, que tinha o objetivo de adequar a avaliação e o registro contábil do passivo judicial do Banco Central aos padrões internacionais de contabilidade editados pelo International Accounting Standards Board (IASB), e assim corrigir eventuais distorções na estimativa do valor de interesse e na atribuição da taxa de risco, foram encerrados 13.165 processos, correspondendo a 40,49% das ações judiciais revisadas. Nos processos encerrados, o resultado foi favorável ao Banco Central em 12.112 ações judiciais, desfavorável em 933, e, em 120, a autarquia foi excluída da lide ou foram extintas as ações sem julgamento do mérito. Na execução do Projeto Recuperação de Créditos, o Banco Central contratou empresa especializada na localização de bens dos devedores passíveis de penhora. O quadro a seguir mostra a evolução positiva do índice de recuperação de créditos, com destaque para o aumento de 70% nos créditos recuperados em 2008, em relação ao ano anterior. Desde o início do projeto, em 14.8.2006, já foram recuperados R$168,2 milhões. Tabela 6 - Evolução de créditos recuperados Ano 2007 2008 Valor recebido 59, 8 101,7 32 Valores em R$ milhões Evolução positiva % 70% Ação Social O Banco Central apóia o desenvolvimento de jovens aprendizes, que desempenham atividades profissionalizantes. Dos 135 adolescentes participantes do programa, 44 formaram-se como "Auxiliar de Serviços Administrativos". Por meio de convênios, 290 estudantes de nível superior e 25 de nível médio participam de estágios profissionais. O programa governamental Coleta Seletiva Solidária, que visa à criação de renda e inclusão social dos catadores de materiais recicláveis, foi implementado no Banco Central. Foram criadas comissões, em Brasília e nas representações regionais, para destinar adequadamente os rejeitos recicláveis. 2.2. Estratégia de atuação da unidade na execução das políticas públicas Os objetivos estratégicos definidos pelo Banco Central para o período de 2007 a 2011, são os seguintes: 1. Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional. 2. Promover a eficiência e assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. 3. Estimular a concorrência no âmbito do Sistema Financeiro Nacional e o acesso crescente aos produtos e serviços financeiros. 4. Assegurar suprimento de numerário, com qualidade e confiabilidade, de forma a garantir o atendimento das necessidades da população. 5. Aprimorar o marco regulatório para o cumprimento da missão institucional. 6. Aprimorar e fortalecer a comunicação e o relacionamento com os públicos interno e externo. 7. Aprimorar a gestão e a estrutura de governança corporativa. 2.2.1 - Prioridades das Diretorias do Banco Central para o exercício de 2008 Nas tabelas a seguir estão descritas as principais prioridades das Diretorias do Banco Central para o exercício de 2008, com os respectivos resultados pretendidos e alcançados: 33 A elaboração do balanço de pagamentos (BP) com qualidade é fundamental para o conhecimento da economia brasileira e para a implementação das políticas monetária e cambial. Os dados cambiais constituem relevante fonte de estatísticas primárias, Coleta de Dados mas os registros de contratos de câmbio não para a Elaboração constituem fonte completa de dados desde a edição Depec do Balanço de e regulamentação da MP 315, em 2006, que alterou Pagamentos a sistemática de contratação cambial e os registros (Dados BP) de transações econômicas com o exterior, implicando potencial omissão de parte do pagamento das obrigações com não residentes. Necessário implementar sistema complementar de coleta de dados cambiais para o BP. D I P E C D I P E C Prioridades Diretorias BCB 2008 (fl 33-49).xls Em um regime de metas para a inflação, as decisões sobre a taxa de juros básica da economia são norteadas em alguma medida pelo valor da Estudos sobre inflação esperada. Tendo em vista as incertezas mecanismos de associadas ao processo inflacionário, o Copom deve transmissão da dispor de múltiplas e melhores projeções de inflação Depep política monetária para subsidiar suas decisões. No caso da economia e regime de brasileira, por conta da elevada freqüência histórica metas para a de choques adversos a atingi-la e do tamanho inflação no Brasil reduzido das séries econômicas disponíveis, tornamse muito relevantes o aperfeiçoamento dos modelos existentes e o desenvolvimento de novos modelos. D I P E C Descrição sumária da ação O regime de metas para a inflação pressupõe suporte técnico avançado na área de pesquisa e modelagem macroeconômica. Pretende-se disponibilizar ao Copom ferramentas para análise e Modelos previsão da inflação que reflitam a fronteira da Macroeconômicos ciência econômica. Diversos bancos centrais estão Depep Dinâmicos de desenvolvendo nova geração de modelos mais Equilíbrio Geral complexos estimados com técnicas bayesianas Bayesiano modelos microfundamentados, estocásticos, dinâmicos e de equilíbrio geral. É necessário que o BCB não esteja defasado em relação a esse esforço. Ação Unidade 34 Implementar nova forma de compilação de estatísticas de câmbio para o BP, com base na definição do universo das empresas (banco de dados de negócios), na definição de critérios para extração de amostras para pesquisas e na implementação de nova plataforma de TI (Data Warehouse). Elaborar relatórios de conjuntura. Aperfeiçoar e ampliar o conjunto de informações disponibilizado ao Copom. Aperfeiçoar os atuais modelos de previsão de inflação e de outras variáveis macroeconômicas, e desenvolver novos modelos para subsídio às decisões de política econômica. Desenvolver, de forma gradativa, diferentes versões do modelo: economia fechada, ecomomia aberta e economia aberta ampliada. Estimar as diferentes versões e apresentar os respectivos resultados de simulação e previsão. Inclusão do modelo na apresentação ao Copom. Meta: 70% das inclusões transcorrido 1 ano da conclusão do projeto (2008/2009) e 100% a partir do segundo ano (2009). Objetivos para 2008 10% 90% 100% 90% % de execução Objetivo Estratégico Vinculado: 1 - Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional. BANCO CENTRAL DO BRASIL PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL – PRIORIDADES 2008 DIPEC Projeto foi revisto em 2008, com reorientação do trabalho tendo em vista as discussões promovidas no âmbito do BC e do MF, por conta da percepção de que o projeto Cicam permitirá alcançar os objetivos previstos para esta iniciativa. Conjunto de informações revisado. Atividade de elaboração de relatórios de conjuntura cumprida em 70%. Atividades de atualização, revisão, aperfeiçoamento e criação de modelos desenvolvidas conforme planejado. Modelo macroeconômico DSGE completo preliminar foi construído, estimado e os resultados são positivos em termos de caracterizar a economia brasileira. O modelo foi apresentado ao público por ocasião do X Seminário de Metas para a Inflação, realizado em agosto de 2008. Apesar da avaliação positiva dos primeiros resultados do modelo, optou-se por redefinir / adicionar rigidezes nos mercados, em especial no mercado de trabalho, com vistas a oferecer resultados superiores quando do seu uso no apoio técnico às deliberações do Copom. Resultados obtidos em 2008 Elaborar e implementar o modelo de dados, e realizar a compilação do Balanço de Pagamentos para 2008 em paralelo ao método atual. Treinar servidores para utilização dos novos softwares. A compilação do Balanço de Pagamentos (BP), que demanda o processamento e manipulação mensal de grande volume de dados, vinha sendo executada com a utilização dos softwares do pacote MS Office. Implantação do A ação visa migrar a base de dados do BP para um Data Warehouse Depec Data Warehouse e utilizar o software Microstrategy Balanço de como ferramenta de manipulação e acesso às Pagamentos informações, reduzindo bastante o tempo demandado pela compilação e ampliando a capacidade analítica sobre este conjunto de informações. D I P E C Prioridades Diretorias BCB 2008 (fl 33-49).xls Introdução de outras instituições financeiras no Panorama Financeiro. Remessa ao FMI de séries referentes a fundos de pensão e fundos de investimento não-monetários. Reformulação das Estatísticas Adequação das estatísticas monetárias e financeiras Depec Monetárias e ao novo manual de Estatísticas do FMI. Financeiras – Padrão FMI D I P E C 35 Implementar nova forma de compilação de estatísticas de estoques de Ativos e Passivos Externos e nova plataforma de TI (Data Warehouse), com base nos avanços atingidos em 2007: definição de critérios para a quantificação do universo das empresas existentes (com base em informações dos registros de operações financeiras, registros declaratórios eletrônicos, declarações anuais de investimentos estrangeiros e no Censo de Capitais Estrangeiros e dos Capitais Brasileiros no Exterior); definição dos critérios para extração de amostras para as pesquisas trimestrais. Objetivos para 2008 D I P E C Descrição sumária da ação A elaboração da Posição Internacional de Investimentos (PII) é fundamental para o conhecimento da realidade da economia brasileira e para a implementação das políticas monetária e cambial. As principais fontes de estatísticas primárias para a PII são os contratos de câmbio e os registros de capitais estrangeiros no BCB, e o Compilação de Censo de Capitais Estrangeiros e Capitais Estoques de Brasileiros no Exterior. A edição e regulamentação Depec Ativos e Passivos da MP 315, em 2006, alterou a sistemática de Externos contratação cambial e de registros de capitais e, (Estoques PII) com isso, nos registros de transações econômicas com o exterior. A eliminação da necessidade de baixa nos registros de dívida quando dos pagamentos implicou potencial omissão de informações e superestimação da dívida externa, a cada apuração. Necessário implementar sistema de coleta de informações de estoques (ativos e passivos) independente de registros cambiais. Ação Unidade 100% 80% 10% % de execução Objetivo Estratégico Vinculado: 1 - Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional. BANCO CENTRAL DO BRASIL PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL – PRIORIDADES 2008 DIPEC Modelo de dados implementado e equipe encarregada da atividade treinada. Em torno de 80% do projeto foi executado, restando para 2009 a conclusão da validação dos dados relativos a 2008 e a capacitação do restante da equipe da unidade. Séries relativas aos fundos de pensão estão sendo enviadas regularmente ao FMI. Permanece em andamento o levantamento de dados sobre fundos de investimento nãomonetários para envio ao FMI. Projeto foi revisto em 2008, com reorientação do trabalho tendo em vista as discussões promovidas no âmbito do BC e do MF, por conta da percepção de que o projeto Cicam permitirá alcançar os objetivos previstos para esta iniciativa. Resultados obtidos em 2008 Publicação de livro comemorativo dos 10 anos de implantação do regime de metas de inflação no Publicação de Brasil, com objetivo de retratar a experiência livro sobre regime Geesp adquirida e os progressos realizados e de dar maior de metas para transparência ao mecanismo de atuação e ao inflação no Brasil compromisso da autoridade monetária para fins de cumprimento do regime de metas para inflação. D I P E C Prioridades Diretorias BCB 2008 (fl 33-49).xls Gerin Desenvolvimento do Projeto Novo Construção do Novo Sistema Expectativas de Sistema Mercado, com base em avançada arquitetura de Expectativas de sistemas e fortes requisitos de qualidade. Mercado D I P E C 36 Definição dos autores e elaboração e apresentação dos artigos que compõem o livro para exame pelo Diretor de Política Econômica e por pareceristas selecionados. Desenvolvimento do Novo Sistema Expectativas de Mercado (quatro fases de desenvolvimento do sistema: elaboração, construção, transição e início dos testes). 100% 100% 90% D I P E C Automatização da extração de dados, mediante especificação e levantamento das etapas do processo, mapeamento da origem dos dados utilizados e concepção e implementação de solução de informática. Armazenamento dos dados em Data Warehouse. Automatização da transferência de dados para o SGS. Aprimoramento do processo de compilação das estatísticas referentes à base monetária e seus Pró-Depec - Base componentes (papel moeda emitido e reservas Depec Monetária bancárias) a partir de soluções de informática que possibilitem a otimização de procedimentos para extração e processamento de dados. 100% Pró-Depec Depec Balança Comercial Projeto de Data Warehouse implantado em ambiente de produção, com solução para atualização da base de dados. Treinamento da equipe na ferramenta MicroStrategy Web. Ampliar a eficiência na atualização, processamento e publicação das estatísticas do comércio exterior brasileiro (base de dados de exportações e importações especificadas por produto, peso, valor, país, preço, quantum e valores CIF, e estatísticas de comércio bilateral, exportações por fator agregado e PPE, importações por categoria de uso e PPI), com a utilização de Data Warehouse, a partir de plataforma de usuários oferecida pelo sistema AliceWeb. % de execução Objetivos para 2008 Descrição sumária da ação D I P E C Ação Unidade Objetivo Estratégico Vinculado: 1 - Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional. BANCO CENTRAL DO BRASIL PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL – PRIORIDADES 2008 DIPEC Artigos elaborados e em fase de avaliação. Desenvolvimento do sistema dentro do prazo estipulado. O sistema está em fase de testes funcionais e não-funcionais (pelo Deinf e Gerin), para a correção de eventuais problemas existentes. Implementação da solução de informática encontra-se em andamento. Projeto concluído em julho de 2008, com a implantação integral e plena execução de todas as funções previstas, inclusive com criação dos relatórios necessários às diversas rotinas de elaboração de documentos e com flexibilidade para geração de relatórios que atendam a demandas específicas. Resultados obtidos em 2008 Viabilizar a disseminação, no BCB e em outros bancos centrais da América Latina, de tecnologia avançada para produção de projeções macroeconômicas, análise de cenários e avaliação dos efeitos de alterações de políticas econômicas sobre a economia. Realização de cursos de capacitação avançada e seminários para servidores do BCB (Depec, Depep, Geesp, Deban, Depin e Demab) e de bancos centrais da América Latina, em parceira com a Unibacen e o Cemla. Elaboração de artigos. Objetivos para 2008 D I P E C D I P E C Prioridades Diretorias BCB 2008 (fl 33-49).xls Foro de Geesp governança de bancos centrais Participando no foro de governança de bancos centrais organizado pelo Bank of International Settlements (BIS), que provê informações e fomenta discussões técnicas sobre os diversos modelos de bancos centrais, de forma a possibilitar aos membros a construção de estrutura de governança que responda aos desafios que lhes são contemporaneamente colocados, consideradas as especificidades econômicas, jurídicas e políticas. 37 Participação em discussões e questionários promovidos pelo BIS no âmbito do foro de governança de bancos centrais. Apresentação de trabalhos sobre temas específicos de governança de bancos centrais, inclusive sobre leis de bancos centrais, em seminários e reuniões fechadas. Disponibilizar, em sítio interno do BCB, conhecimento relevante sobre governança em bancos centrais. Traduzir textos Conhecer as melhores práticas existentes sobre governança de bancos centrais e diagnosticar atual fundamentais sobre Governança. Melhores práticas modelo do BCB, de maneira a compreender o existentes sobre Geesp contexto de governança no qual se insere o BCB e Pesquisar e analisar modelos de governança de gerenciamento de riscos e o conseqüente melhor capacitar os agentes de governança da bancos centrais instituição, condição impositiva para o alcance dos plano de continuidade de negócios de bancos centrais, para estabelecimento de objetivos pretendidos pelo BCB. benchmarks. Elaboração de análise da estrutura do BCB, à luz do benchmark. Objetivo Estratégico Vinculado: 7 - Aprimorar a gestão e a estrutura de governança corporativa D I P E C Descrição sumária da ação Capacitação do BCB em modelos estruturais dinâmicos de equilíbrio geral estocástico (DSGE), abordagem mais adequada para fins de avaliar e comparar políticas, implementadas ou em estudo, e analisar seus efeitos na política monetária, por meio Cursos, de critérios de bem-estar da sociedade. O rigor seminários e formal e a consistência teórica desses modelos, na artigos, no âmbito sua construção e estimação, auxiliam na condução Geesp do Projeto da política monetária em termos de: i) aprimorar as Avaliação de projeções econômicas; ii) identificar as fontes Polícas básicas de choques que se propagam por setores distintos da economia e iii) simular o efeito global de políticas econômicas diferentes das efetivamente conduzidas, exercício de fundamental importância para a reflexão sobre a atuação do BCB na condução da política monetária. Ação Unidade 100% 100% 90% 90% % de execução Objetivo Estratégico Vinculado: 1 - Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional. BANCO CENTRAL DO BRASIL PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL – PRIORIDADES 2008 DIPEC Participação ativa nas atividades do foro de governança do BIS. Realizadas diversas apresentações ao Diretor de Política Econômica, e entregues vários textos-resumo sobre tema específicos ao longo de 2008. Tradução para português do texto "Risk management in central banks", produzido pelo Bank of International Settlements (BIS). Cursos de capacitação realizados: 1) Estimação de modelos DSGE em pequena economia aberta: carga de 25 horas, em abril; professor Tommaso Monacelli (Universitá Bocconi e IGIER); participação de 16 servidores do BCB e 4 funcionários de bancos centrais da América Latina. Seminário sobre Transparência e Comunicação de Bancos Centrais, com o professor Carl Walsh, em junho, com participação de diretores e chefes de unidade do BCB. Elaborado e apresentado no encontro do LACEA o artigo "Market Forecasts in Brazil: Performance and Determinants", de Fabia Carvalho e André Minella. Construção de modelos em parte concluída, tendo sido autorizada prorrogação de prazo do projeto para dezembro de 2010, por meio do Voto 412/2008. Resultados obtidos em 2008 Ação Descrição sumária da ação Objetivos para 2008 Contribuir para a geração e disseminação de conhecimento na área de resolução / liquidação de bancos. Elaborar minuta de anteprojeto de lei sobre resolução bancária que reforme a atual Lei de Liquidação (Lei nº 6.024). 80% % de execução Projeto elaborado com os seguintes objetivos: 1) estudar modelos de risco sistêmico e de fragilidade financeira, 2) implementar metodologias aplicadas à realidade brasileira para mensuração de risco sistêmico e construção de indicadores antecedentes; 3) utilizar indicadores antecedentes em metodologia prospectiva de avaliação de risco sistêmico. D I P E C D I P E C Prioridades Diretorias BCB 2008 (fl 33-49).xls Projeto Depep Fragilidade Financeira Realização de estudos que contribuam para o melhor entendimento e o aperfeiçoamento do mercado de crédito e do sistema financeiro nacional. Duas questões têm sido priorizadas: (1) a decisão sobre qual instituição deve julgar a conveniência Estudos e econômica das fusões e aquisições bancárias; e (2) Pesquisas na os efeitos dos empréstimos direcionados sobre o Depep área de Economia segmento livre de crédito. Adicionalmente, serão Bancária e realizadas pesquisas com vistas a propor medidas e Crédito ações que possam melhorar o funcionamento do mercado de crédito, incluindo temas relacionados à concorrência bancária, estabilidade financeira, funcionamento, organização, eficiência e proteção do Sistema Bancário e Financeiro. 38 100% 100% Elaboração e divulgação do Relatório de Economia Bancária e Crédito. Construção de modelo de equilíbrio geral que inclui sistema financeiro. Busca-se calibrar modelo para dados brasileiros e verificar se o modelo consegue reproduzir os fatos estilizados, e ao final disponibilizar algumas metodologias de mensuração de risco sistêmico para o BCB. 100% Metodologias que melhorem os procedimentos relacionados ao julgamento de fusões e aquisições bancárias, e os fundamentos econômicos das decisões relativas ao crédito direcionado. Estudos sobre mercado de crédito, spread e mercado bancário no país. Resultados obtidos em 2008 Iniciativa parcialmente concluída. Autorizada prorrogação de prazo para conclusão do projeto para dezembro 2009, por meio do Voto 412/2008. Concluído em março de 2008. Relatório de Economia Bancária e Crédito 2007 publicado e 21 artigos produzidos. III Seminário de Risco, Estabilidade Financeira e Economia Bancária realizado. Indicadores: 1) Nível de utilização da metodologia de fusões e aquisições: (nº de casos em que a metodologia foi utilizada no ano) / (nº de casos de fusões e aquisições bancárias solicitadas no ano) x 100; 2) Nível de sucesso da mensuração do subsídio cruzado: (nº de anos em que se conseguiu mensurar o subsídio cruzado) / (nº de anos estudados) x 100; 3) Nível de sucesso da mensuração do spread bancário com direcionamento de crédito: (nº de anos em que se mensurou esse spread) / (nº de anos estudados) x 100. Objetivo Estratégico Vinculado: 2 - Promover a eficiência e assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. D I P E C Crises bancárias são fenômenos recorrentes, e o BCB precisa ter instrumentos e base legal Marco regulatório adequados para sua atuação na função de na área de resolvedor de bancos. Cabe rever o marco legal Geesp resolução / existente de maneira a incorporar padrões liquidação de internacionalmente aceitos de resolução de bancos, bancos que reduzam a incerteza legal, aumentem a eficiência econômica e definam tratamento equânime entre credores de mesma categoria. Objetivo Estratégico Vinculado: 5 - Aprimorar o marco regulatório para o cumprimento da missão institucional. Unidade Objetivo Estratégico Vinculado: 1 - Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional. BANCO CENTRAL DO BRASIL PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL – PRIORIDADES 2008 DIPEC Avaliação de Modelos Avançados de Depep Risco de Crédito em Instituições Financeiras D I P E C Objetivos para 2008 Aprofundamento da avaliação de metodologias voltadas à gestão do risco de crédito e ao cálculo de exigência capital regulamentar para o risco de crédito, dado o crescente interesse da indústria bancária no desenvolvimento de técnicas de gestão do risco de crédito, em especial no que diz respeito a modelos avançados de cálculo de exigência de capital. Avaliar metodologias e procedimentos relativos à gestão do risco de crédito e à determinação dos requerimentos de capital das instituições financeiras para fazer face ao risco de crédito, com ênfase em modelos do tipo IRB (Internal Ratings Based Approach ), com estimação de parâmetros que reflitam as características da indústria financeira nacional. Etapa: Extração de Informação de Expectativas de Mercado de ativos Melhorar a qualidade das informações divulgadas no financeiros. Relatório de Estabilidade Financeira sobre as instituições financeiras, e disponibilizar instrumental Etapa: Estudo dos Fatores de Risco analítico para embasar decisões relacionadas à Sistêmico. Construção de base de dados defesa da concorrência e processos de fusões e com empréstimos do setor bancário por aquisições bancárias. segmento e setor. Avaliação das probabilidades de inadimplência dos bancos que operam no mercado doméstico. Descrição sumária da ação 100% 70% 100% % de execução D I P E C Prioridades Diretorias BCB 2008 (fl 33-49).xls 39 Gerenciamento e divulgação da Seleção de trabalhos científicos para publicação na Publicação e divulgação de 20 trabalhos Depep Working Paper Working Paper Series na página internet do BCB. desenvolvidos por servidores do BCB. Series 100% Objetivo Estratégico Vinculado: 6 - Aprimorar e fortalecer a comunicação e o relacionamento com os públicos interno e externo. Projeto Depep Indicadores de Estabilidade D I P E C Ação Unidade Objetivo Estratégico Vinculado: 1 - Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional. BANCO CENTRAL DO BRASIL PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL – PRIORIDADES 2008 DIPEC Foram publicados 23 trabalhos. O acesso à base de dados do Sistema de Informação de Crédito do Banco Central do Brasil (SCR) tornou possível a estimação de parâmetros adequados ao mercado financeiro brasileiro. Foram submetidos a exame dois artigos. Um artigo está em estágio de finalização para submissão e dois artigos estão em andamento. Indicador: Razão entre: i) o número de artigos técnicos aprovados para publicação nos relatórios do BCB, nas séries Trabalhos para Discussão e Notas técnicas do BCB, ou em revistas especializadas, pelos respectivos conselhos editoriais; e ii) o número de trabalhos produzidos. Meta não atingida por completo, em função de indisponibilidade de dados para o estudo e de servidores para serem alocados ao projeto. Etapa concluída. Extraídas informações relativas às previsões de câmbio e inflação e prêmios de risco para essas variáveis. Resultados obtidos em 2008 D I P O M Modernização do Processo de Investimento das Reservas Internacionais SAR – Sistema de Administração das Reservas Ação Deban 40 Elaborar Relatório sobre a "Indústria da Cartão de Pagamento no Brasil" e Notas Técnicas. Elevar a expertise dos servidores do BCB no assunto de modo a dar suporte à atuação da instituição. Realizar levantamento preliminar de metodologias. Propor adequações e mudanças no processo de investimento das reservas internacionais. Possibilitar a atuação plena do BCB no mercado financeiro internacional, no segmento de renda fixa, por meio de sistema informatizado totalmente integrado em plataforma única e implantar a primeira versão do sistema contemplando a estrutura básica para as demais operações. Proporcionar evolução no processo de investimento das reservas pelo BCB nos seguintes aspectos: a) incorporação de novos instrumentos financeiros, diversificando as aplicações; b) ganho em eficiência, redução dos custos transacionais e agilidade operacional na administração dos recursos. Avaliar o processo de investimento das reservas internacionais à luz das melhores práticas internacionais com o objetivo de modernização do processo. Desenvolver metodologias de avaliação integrada de riscos que causam impacto do balanço do BCB. Objetivos para 2008 Descrição sumária da ação 100% 100% 100% 100% % de execução * Elaborados Relatório da Indústria de Cartão no Brasil e quatro Notas Técnicas; * Identificadas falhas de mercado e propostas ações para a indústria de cartão de pagamento no Brasil (em conjunto com SDE e Seae); * Concluída migração da TecBan para a CIP; * Participação em três seminários sobre Sistema de Pagamentos; * Realizadas nove apresentações em eventos nacionais e duas em eventos internacionais sobre Indústria de Pagamentos de Varejo. Levantamento de metodologias concluído. Projeto concluído e cumprido dentro do prazo, em 04.12.2008. Algumas propostas de mudanças já foram implementadas na estrutura de investimento das reservas internacionais. Implantado o módulo de Gerenciamento de Preços (GPT), em maio de 2008. Concluido o framework e o módulo de renda fixa, incorporando os intrumentos CP, CD, e TIPs, em dezembro de 2008. Iniciadas as especificações dos módulos de Depósitos e Moedas, em novembro de 2008. A conclusão destas etapas corresponde a 55% do esforço total do projeto. Resultados obtidos em 2008 2- Promover a eficiência e assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional 1- Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional Melhorar a eficiência e a segurança no sistema de pagamentos de varejo Pagamentos Varejo no Brasil, proporcionando ganhos na Evolução da infraqualidade e no valor agregado dos estrutura e dos serviços disponíveis ao consumidor instrumentos do Sistema final. Verificar como possíveis falhas de Pagamentos de de mercado na indústria podem ser Varejo reduzidas com a atuação do BCB e das autoridades relevantes. Modelo de Risco Integrado da Dipom e Gepom impacto nos resultados do balanço do BCB Depin Depin Unidade Objetivos Estratégicos Vinculados: PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL – PRIORIDADES 2008 BANCO CENTRAL DO BRASIL DIPOM D I P O M Deban Objetivos para 2008 Realizar visitas técnicas, finalizar revisão bibliográfica e consolidar as Elaborar estudos e propostas com informações adquiridas com vistas à vistas a capacitar o BCB a atuar na elaboração de nota técnica. Propor apreciação e avaliação das novos instrumentos de vigilância e questões decorrentes de mudanças nova regulamentação de câmaras. na indústria de compensação e Elevar a expertise dos servidores do liquidação de ativos. BCB no assunto, de modo a dar suporte à atuação da instituição na atividade de vigilância. Visitas técnicas ao exterior para Autorizar o acesso direto ao STR a conhecimento da experiência todas as instituições autorizadas a internacional. Alterações normativas e funcionar pelo BCB, por meio do em sistemas para acesso direto ao acesso atual - RSFN. Na sequência, STR a todas as instituições implementar novas funcionalidades autorizadas a funcionar pelo BCB, no sistema e oferecer forma de além de estudos para definição de acesso alternativo à RSFN, de acesso alternativo. Planejamento de menor custo. novas funcionalidades do STR. Descrição sumária da ação 41 95% 100% 95% % de execução Codificado 100% do sistema Novo Cadastro e implementado em homologação interna, conforme as regras aprovadas. Realizadas apresentações para SUSEP, ANS, BM&F / Bovespa, CBLC e STN (não se fez necessária apresentação ao CETIP e CIP), e desenvolvidas as respectivas consultas para levantamento detalhado de mudanças necessárias. Parte das mudanças sugeridas nas regras de negócio já foi codificada. A implementação das mudanças levou a postergar a homologação externa para março de 2009. Desde o início do projeto, em 17.3.2004, já foi cumprido 80% do seu cronograma. * Realizadas visitas-ténicas ao exterior; * Propostas à Diretoria Colegiada alterações normativas para acesso direto ao STR a todas as instituições autorizadas a funcionar pelo BCB (em exeme, no aguardo de aprovação das propostas). * 80% da revisão bibliográfica realizada; * Visitas técnicas a 2 Bancos Centrais realizadas; * Apresentadas propostas de novos instrumentos de vigilância e de minuta de nova regulamentação de câmaras; * Capacitados três servidores do BCB. Resultados obtidos em 2008 2- Promover a eficiência e assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional 1- Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional Novo Modelo de Contas, Participantes e Títulos do Selic: Codificar 100% do sistema Novo Cadastro, implantar em homologação interna, apresentar Modernizar o Sistema Selic com sistema para principais usuários (STN, Novo Selic - Sistema reformulação dos seus conceitos BM&F / Bovespa, CBLC, CIP, CETIP, Demab Especial de Liquidação e básicos, tornando-o mais adaptável SUSEP e ANS), desenvolver as de Custódia às mudanças no mercado de títulos consultas básicas, realizar públicos. levantamento detalhado das mudanças, apresentar mudanças ao mercado e implementar em homologação externa. Deban Desmutualização e Integração de Sistemas de Compensação e de Liquidação de Ativos Modernização do STR redução de riscos e aumento de eficiência, com democratização do acesso à moeda de banco central Ação Unidade Objetivos Estratégicos Vinculados: PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL – PRIORIDADES 2008 BANCO CENTRAL DO BRASIL DIPOM D I P O M Ação Descrição sumária da ação Informativo estatístico Demab diário sobre a dívida pública 42 Divulgação diária de dados sobre o mercado secundário da DPMFi Disponibilidade imediata de dados (operações compromissadas, da Dívida Pública Mobiliária Federal operações definitivas à vista e a termo interna - DPMFi e das operações do e operações com intermediação) concluída até 31.12.2008. Aumento no mercado aberto para a sociedade. grau de utilização e análise desses dados pelo público. Concluir os estudos sobre o modelo adotado de curva de juros interna e implementar modelo para a curva de juros externa. Objetivos para 2008 100% 100% % de execução Aplicativo para a obtenção dos dados sobre o mercado secundário da DPMFi está disponível diariamente na intranet do BCB. Também estão prontos os módulos que tratam do cronograma de vencimentos de títulos registrados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) e de seus detentores (97% da DPMFi). Essas informações são utilizadas no BCB para cálculo do impacto monetário das operações lançadas. O trabalho realizado em 2008 representou 15% de todo o projeto, e cerca de 1/3 do projeto já foi concluído. Projeto encerrado e cumprido no prazo, e dentro do orçamento. Em 2008, obtidos os seguintes resultados: refinamento do modelo desenvolvido para ajuste e análise de cenários para a curva de juros interna; adaptação do modelo para subsidiar o trabalho na Mesa de Operações do BCB e na Consultoria de Desenvolvimento do Mercado Aberto (Codem); ajuste de modelos semelhantes para a curva soberana e de cupom cambial (curva de juros externa). Três artigos técnicos sobre os assuntos abordados no projeto foram elaborados e divulgados no Working Paper Series do BCB, sendo um deles publicado na RAE (FGV). Resultados obtidos em 2008 2- Promover a eficiência e assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional 1- Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional Estudar diferentes modelos e Modelo de estrutura a implementar um modelo adequado à Demab termo das taxas de juros utilização pelo BCB em apoio ao para o BCB – ETTJ processo de tomada de decisões e análise de cenários. Unidade Objetivos Estratégicos Vinculados: PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL – PRIORIDADES 2008 BANCO CENTRAL DO BRASIL DIPOM BANCO CENTRAL DO BRASIL D I R E X Ação 2008 Descrição sumária da ação Derin Presidência brasileira do G-20 em 2008 e participação na troica em 20072009 Atender as obrigações impostas ao país como presidente do G-20 em 2008 e como participante da diretoria tripartite (tróica) de países organizadores do G-20 no período de 2007-2009, em conjunto com o Ministério da Fazenda. Preparar fundamentação técnica, com a elaboração de estudos, análises e documentos técnicos Relacionamento tempestivos, para apoiar a institucional do BCB participação e definir o com organismos Derin posicionamento do BCB sobre os financeiros temas da agenda do âmbito dos internacionais (FMI, organismos, instituições e fóruns BIS e CEMLA) dos quais o BCB participa (FMI, BIS, CEMLA, IIF, OCDE, G-24). Unida de Objetivos Estratégicos Vinculados: 100% 100% Cemla: assumir a presidência do Comitê de Auditoria e participar das definições de mudanças normativas e administrativas necessárias à melhor governança no Cemla. Definir modelo de controle interno a ser aplicado e a discutir a ampliação do escopo da Auditoria para que passe a considerar também o resultado das operações. OCDE: representar o BCB no processo de potencial adesão como membro pleno da OCDE. Participar, no subgrupo de trabalho 1, criado no âmbito do MRE. IIF: acompanhar a conjuntura internacional por meio da participação em teleconferências e análise de publicações. G-24: participar do XXVI Technical Group Meeting, em Washington-DC, e do XXVII Technical Group Meeting, em Genebra. BIS: preparar a criação do Consultative Council for the Americas (CCA), que visa intensificar a cooperação com os países membros da região, principalmente por meio de estudos e de iniciativas em temas relevantes da região. 43 100% 100% FMI: Realizar estudos, análises e participar das discussões sobre os temas da agenda do FMI, com destaque para a reforma de quotas e de voz, com aumento da participação brasileira no Fundo, para novo modelo de renda do FMI com ampliação do mandato de investimento, e para criação da linha de assistência financeira para provimento de liquidez no curto prazo, a SLF. Coordenar, juntamente com o Ministério da Fazenda, a presidência brasileira do G-20 em 2008, com responsabilidade pela manutenção do sítio do G-20 na internet e pela coordenação das reuniões da Troica. % de execução Objetivos para 2008 G-24: participação no XXVI e XXVII Technical Group Meeting, para discussão da crise financeira atual e de suas implicações, da regulação financeira, da mudança climática, da crise de alimentos e do financiamento ao desenvolvimento. IIF: acompanhamento da conjuntura internacional por meio da participação em teleconferências e análise de publicações como o Capital Markets Monitor, Global Economic Monitor e relatórios sobre países. Ressalta-se o trabalho do IIF Committee on Market Best Practices, de criação de manual com recomendações para a indústria de serviços financeiros em resposta à turbulência financeira atual. OCDE: o Brasil avalia a possibilidade de adesão como membro pleno da OCDE. O BCb participa do subgrupo de trabalho 1, criado no âmbito do MRE, encarregado de acompanhar os temas relativos a operações correntes invisíveis, movimentos de capital, mercados financeiros, investimento internacional e empresas multinacionais, assuntos fiscais e seguros. El b d t ét i b li ã d di õ d d ã d B il Organizados seminários sobre Concorrência no Setor Financeiro (em fevereiro, na Indonésia), Energia Limpa e Mudanças Climáticas (em maio, em Londres) e Espaço Fiscal (em junho, em Buenos Aires), além de duas Reuniões de Alternos e da Reunião de Ministros da Fazenda e Presidentes de Bancos Centrais (em novembro, em São Paulo). Gerenciados o website e o Grupos de Estudos criado pelo G-20. Realizadas reuniões da diretoria tripartite (composta em 2008 pela África do Sul, Brasil e Reino Unido). Participação nas reuniões do World Economic Forum e do Reinventing Bretton Woods Committee (em Londres) e do Reinventing Bretton Woods Committee (no Rio de Janeiro). O BCB assumiu a presidência do Comitê de Auditoria e participou das definições de mudanças normativas e administrativas que levaram ao aperfeiçoamento de sua governança. Constituiu-se um Fundo de Reservas e discutiu-se modelo de controle interno a ser aplicado e a ampliação do escopo da Auditoria. Realizados estudos, análises e discussões sobre os temas da agenda do organismo. Foi aprovada a reforma de quotas e de voz, aumentando a participação brasileira no Fundo, e novo modelo de renda do FMI, com destaque para a ampliação do mandato de investimento. Criada linha de assistência financeira para provimento de liquidez no curto prazo, a SLF. Preparados exercícios de simulação na redefinição da variável variabilidade na fórmula de quotas do FMI. Resultados Obtidos em 2008 6 - Aprimorar e fortalecer a comunicação e o relacionamento com os públicos interno e externo 7 - Aprimorar a gestão e a estrutura de governança corporativa PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL – PRIORIDADES 2008 DIREX BANCO CENTRAL DO BRASIL D I R E X Descrição sumária da ação Coordenar o processo de atualização e ajuste dos parágrafos afetos às áreas de atuação do BCB do V Trade Policy Review-Brazil, realizado pelo Secretariado da OMC. Representar o BCB na VII Rodada de Liberalização do Grupo de Serviços do Mercosul. Participar das negociações no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC) e de blocos multilaterais, regionais e em acordos bilaterais de integração econômica. Elaborar análises em assuntos de acordos de integração econômica Participar de negociações internacionais em assuntos de comércio e integração econômica Elaborar análises sobre acordos de integração Derin Derin Derin 44 Preparar apresentações institucionais e notas técnicas com análises de tópicos específicos, em subsídio à tomada de decisão da Diretoria Colegiada do BCB. Participar da Reunião semestral do SGT-4 em Buenos Aires. Organizar sob a presidência pro-tempore do Brasil a reunião semestral do SGT-4 com os países membros e associados ao bloco. Manter atualizada, em português e espanhol, a página do SGT-4 no sítio do BCB na Internet. Negociar memorandos de entendimento com Bancos Centrais de outros países, e manter intercâmbio de informações e conhecimentos com Bancos Centrais que possuem memorandos de entendimento com o BCB. Planejar, organizar e acompanhar a visita de representantes de Bancos Centrais estrangeiros. Coordenar a organização da Reunião Bimestral do BIS, conforme padrões internacionais de excelência no tocante a organização, conforto e segurança. Objetivos para 2008 100% 100% 95% Negociados e definidos os termos do Memorando de Entendimento com Cabo Verde. Negociação em fase avançada dos termos do Memorando de Entendimento com Angola e Africa do Sul. 100% Elaboradas notas tecnicas sobre o fluxo de comércio Brasil-Argentina e sobre regimes de metas de inflação na América Latina, relatório de análise da conjuntura economica da Bolívia e paper refernete a o seminário "10 anos do Euro", patrocinado pelo Peterson Institute. No âmbito do V Trade Policy Review-Brazil, foram produzidas atualizações, correções e adendos sobre os Capítulos de I a IV, por diversas áreas do BCB, posicionamento esse que foi encaminhado para a Camex e defendido em reuniões com o Secretariado da OMC. Elaborado parecer sobre o risco de litígio do uso do termo "restrições disfarçadas" nas disciplinas horizontais da regulamentação doméstica do artigo VI do GATS. No âmbito do Mercosul, registrou-se avanço nas negociações da VII Rodada de Liberalização do Grupo de Serviços e ocorreu a concretização do Acordo Mercosul+Chile, tendo o BCB emitido parecer sobre acordo de serviços no tocante a pagamentos e transferências. Elaborada ainda nota técnica sobre as características de funcionamento dos mercados financeiros dos países do Golfo pertencentes ao Conselho de Cooperação do Golfo. Participação na XXV Reunião do SGT-4, em Buenos Aires, com representantes brasileiros presentes em todas as comissões e subcomissões. Organização da XXVI Reunião do SGT-4, no Rio de Janeiro, em novembro, atendendo plenamente os requisitos exigidos de conforto, segurança e disponibilidade de equipamentos. A página web do SGT-4 foi atualizada com dados das XXV e XXVI Reuniões. Quadros e mapas de assimetrias atualizados até a XXVI Reunião. Atendidas as solicitações de visitas técnicas dos Bancos Centrais de Cuba, República Dominicana, Moçambique, Cabo Verde e Paraguai, e as consultas técnicas demandadas pelos Bancos Centrais da Ucrânia e Ecuador. Reunião bimestral do BIS organizada e realizada em novembro de 2008, na qual presidentes de bancos centrais debateram o cenário econômico global, questões de supervisão bancária e questões administrativas da instituição. A organização do evento e o atendimento prestado pelos servidores do BCB foram bem avaliados pelos representantes do BIS. Os serviços contratados de terceiros apresentaram a qualidade esperada. Resultados Obtidos em 2008 100% 100% % de execução 6 - Aprimorar e fortalecer a comunicação e o relacionamento com os públicos interno e externo 7 - Aprimorar a gestão e a estrutura de governança corporativa Coordenar e representar os interesses brasileiros no Mercosul Representar o Subgrupo de Trabalho Nº 4 – Brasil no SGT-4 do Assuntos Financeiros, contribuindo Mercosul para o avanço do integração econômica no Mercosul. Promover o relacionamento com outros bancos centrais incluindo a formalização e implementação de acordos de cooperação. Organização, em parceria com o Reunião do BIS no BIS, da reunião bimestral da Brasil em novembro instituição programada para São de 2008 Paulo, no dias 9-10-11 de novembro de 2008. Ação 2008 Relacionamento com Bancos Derin Centrais de outros países Derin Unida de Objetivos Estratégicos Vinculados: PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL – PRIORIDADES 2008 DIREX D I R E X Desenvolvimento e implantação de um sistema de pagamentos operado pelos bancos centrais do Brasil e da Argentina Desenvolver e implementar o Sistema de Pagamentos em Moeda Local - SML entre Argentina e Brasil, integrando os sistemas de pagamentos locais, em parceria com representantes do banco central argentino. 45 Desenvolver estudos e propor normativos regulamentando: 1) a permissão para que bancos no país realizem operações com bancos do exterior para entrega e recebimento da moeda nacional em espécie, o que Reformulação das regras e viabilizará sua colocação no exterior para fornecimento a sistemas informatizados Projeto CICAM clientes; 2) a dispensa de documentação nas operações de relacionados ao mercado de Reformulação da valor igual ou inferior a US$ 3 mil; 3) a eliminação da regulamentação e câmbio e de capitais obrigatoriedade de retorno de ordens de pagamento internacionais, com atuação no dos sistemas nível legal (estudos para propostas oriundas do exterior; 4) a possibilidade de cancelamento e informatizados do Gence de alteração legislativa), nível infra- baixa de contratos de câmbio, independentemente do valor mercado de e da sua natureza. câmbio, de capitais legal e revisão dos sistemas informatizados. Iniciativa iniciada estrangeiros no Desenvolver estudos e propor normativos regulamentando: em 2004, foi reformulada após a País e brasileiros 1) tratamento único para os compromissos referenciados edição da MP 315/2006 (convertida em moeda estrangeira ou em moeda nacional, retirando a no exterior. na Lei nº 11.371). vedação para recebimento de moeda nacional relacionado a um Registro de Exportação (RE) emitido em moeda estrangeira; 2) permissão para realização de ordem de pagamento em moeda nacional oriunda do exterior. Derin Sistema de Pagamentos em Moedas Locais – SML Identificar os riscos aos quais está exposto o BCB na operacionalizaçao do convênio e propor medidas para sua mitigação. Derin Normativos editados: Resolução 3.568, de 29.5.2008, e Circular 3.390, de 27.6.2008. Objetivo das medidas é a desburocratização e a redução de custos Normativos editados: Resolução 3.568, de 29.05.2008, Resolução 3.657, de 17.12.2008, Circular 3.390, de 27.6.2008, e Circular 3.430, de 16.01.2009. 100% Concluído o desenvolvimento do SML e firmado convênio e regulamento entre o Banco Central da República Argentina e o BCB instituindo o novo sistema de pagamento, que entrou em operação em outubro de 2008. Realizadas palestras e disponibilizada página web com informações sobre o SML (histórico, funcionamento, instituições autorizadas, taxas e estatísticas). Identificados os principais riscos de negócio e iniciada a avaliação de medidas de redução de risco mais adequadas. Desenvolvido novo sistema de comunicações (utilizando websites), bem como Catálogo de Mensagens do CCR às instituições financeiras do Novo Sistema CCR. Definida a participação das instituições financeiras nos testes de homologação e a data para entrada em produção do sistema, com mensageria em substituição às transações atualmente em uso. Elaborado plano de contingência face à perspectiva de inadimplência do Equador relativamente a operação cursada no CCR. Participação na XLI Reunião do Conselho para Assuntos Financeiros e Monetários da Aladi – CFM, da XLIX Reunião da Comissão Assessora para Assuntos Financeiros e Monetários da Aladi - CAFM e da XII Reunião de Técnicos onde foram discutidas propostas de modernização dos sistemas e cronograma relativo ao aprimoramento dos procedimentos operacionais do Convênio de Créditos Recíprocos – CCR. Preparadas notas técnicas para subsidiar decisões de interesse dos sistemas de pagamentos CCR e SML. Resultados Obtidos em 2008 100% 100% 100% 100% Desenvolver projeto com vistas a Redução de Riscos reduzir riscos de prejuízos para o do CCR BCB na operacionalização do CCR. % de execução Objetivos para 2008 Derin Descrição sumária da ação * Defender a posição brasileira nas discussões sobre o CCR realizadas na Aladi. * Gerenciar projetos relacionados à modernização dos sistemas de pagamentos internacionais, com foco principal na redução de riscos. * Preparar estudos e notas técnicas sobre os sistemas de pagamento gerenciados pelo departamento. Ação 2008 6 - Aprimorar e fortalecer a comunicação e o relacionamento com os públicos interno e externo 7 - Aprimorar a gestão e a estrutura de governança corporativa Negociar acordos e participar de foros de discussão sobre Ampliar as relações de comércio sistemas de exterior entre os países da região pagamentos internacionais Unida de Objetivos Estratégicos Vinculados: PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL – PRIORIDADES 2008 BANCO CENTRAL DO BRASIL DIREX BANCO CENTRAL DO BRASIL D I R E X Descrição sumária da ação Reformulação das regras e sistemas informatizados relacionados ao mercado de câmbio e de capitais internacionais, com atuação no nível legal (estudos para propostas Projeto CICAM de alteração legislativa), nível infraReformulação da legal e revisão dos sistemas regulamentação e informatizados. Iniciativa iniciada dos sistemas em 2004, foi reformulada após a informatizados do edição da MP 315/2006 (convertida Gence mercado de na Lei nº 11.371). As substanciais câmbio, de capitais mudanças na legislação aplicável estrangeiros no ao comércio exterior trazidas pela País e brasileiros nova lei fizeram reavaliar o no exterior. arcabouço normativo e redimensionar o sistema informatizado e as estruturas definidas para tratamento dos dados relativos a capitais estrangeiros e operações de câmbio. Ação 2008 Unida de Objetivos Estratégicos Vinculados: 100% 80% 50% Acompanhamento da legislação, regulamentações e projetos de lei relativos a câmbio e a capitais internacionais. Revisão do RMCCI, nos seguintes aspectos: 1) regulamentação relativa a capitais internacionais; 2) retirada da definição de exportação de serviços para fins cambiais, passando a considerar a conceituação definida pelo MDIC. Compilação das medidas adotadas nos mercados de câmbio e de capitais internacionais no Brasil, de 1985 até a data presente, para propiciar ao governo brasileiro e ao público em geral, conhecimento sistematizado a respeito de tais medidas, das motivações subjacentes e de seus impactos na economia, identificando aspectos relevantes para o processo em curso de internacionalização da nossa moeda. 46 100% Autorização para manutenção de contas de depósito em reais no BCB, em nome de bancos centrais estrangeiros e de instituições domiciliadas ou com sede no exterior que prestem serviços de compensação, liquidação e custódia no mercado internacional. 80% 100% Desenvolver estudos e propor normativos regulamentando criação do correspondente cambial mediante convênio com instituições do Sistema Financeiro Nacional autorizadas a operar no mercado de câmbio, para operações até US$ 3 mil, permitindo: a) realização de operações de câmbio manual por empresas prestadoras de serviços turísticos cadastradas no Ministério do Turismo; b) negociação de transferências unilaterais por qualquer empresa; e c) realização de transferências unilaterais e compra e venda de moeda estrangeira em espécie, cheques ou cheques de viagem por instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo BCB, não autorizadas a operar em câmbio. Revisão da Resolução 2.689, que regulamenta os investimentos em portfólio no país, em consonância com o aperfeiçoamento do Mercado de Câmbio e de Capitais % de execução Objetivos para 2008 Submetidos à consideração da Procuradoria-Geral do BCB os Termos de Referência e a minuta de contrato de prestação de serviços de consultoria necessária ao trabalho. Estudos e tratativas em andamento. Constituído grupo de trabalho no BCB, o qual elaborou minutas de resolução e de atualização do RMCCI, que serão examinadas em 2009. A harmonização de conceitos e procedimentos entre os órgãos do governo aguarda deliberação da Receita Federal do Brasil e do MDIC a respeito do assunto. Acompanhamento de 6 Projetos de Lei que tratam de assuntos afetos ao BCB. Elaborada a MP 435, de 2008, convertida na Lei 11.803, de 5.11.2008. O objetivo da medida é facilitar transações com bancos centrais e com instituições do exterior que prestem serviços de compensação, liquidação e custódia no mercado internacional. Estudos desenvolvidos no âmbito do BCB, cabendo ainda discutir o assunto com a C.V.M. Normativos editados: Resolução 3.568, de 29.05.2008, Resolução 3.661, de 17.12.2008, Circular 3.390, de 27.6.2008, e Circular 3.428. Objetivo das medidas é facilitar as transações de pequeno valor, com redução de custos. Resultados Obtidos em 2008 6 - Aprimorar e fortalecer a comunicação e o relacionamento com os públicos interno e externo 7 - Aprimorar a gestão e a estrutura de governança corporativa PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL – PRIORIDADES 2008 DIREX Projeto CICAM Reformulação da regulamentação e dos sistemas informatizados do Gence mercado de câmbio, de capitais estrangeiros no País e brasileiros no exterior. D I R E X Ação 2008 Unida de Reformulação das regras e sistemas informatizados relacionados ao mercado de câmbio e de capitais internacionais, com atuação no nível legal (estudos para propostas de alteração legislativa), nível infralegal e revisão dos sistemas informatizados. Descrição sumária da ação Objetivos Estratégicos Vinculados: 100% Constituir Grupo de Trabalho para dar curso ao desenvolvimento dos sistemas informatizados de câmbio e de capitais internacionais, de acordo com as premissas do Voto 253/2007. 47 95% % de execução Elaborar, atualizar e disponibilizar na página eletrônica do BCB notas técnicas, em português e inglês, relativas ao mercado de câmbio e capitais internacionais, compilando em um só documento informações sobre todas a modalidades de transação hoje verificadas no mercado. Objetivos para 2008 Edição da Portaria nº 43.275, em 25.02.2008, criando Grupo de Trabalho e início do desenvolvimento do sistema informatizado. Já disponibilizadas as notas técnicas em português na página eletrônica do BCB, restando disponibilizar algumas edições em inglês. Resultados Obtidos em 2008 6 - Aprimorar e fortalecer a comunicação e o relacionamento com os públicos interno e externo 7 - Aprimorar a gestão e a estrutura de governança corporativa PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL – PRIORIDADES 2008 BANCO CENTRAL DO BRASIL DIREX Decic Projeto BacenJud – Fase 2 Rating – Sistema de Desup automação do rating (Sarif) Desig Definir metodologia para as atividades de monitoramento de mercado e análise de risco de mercado e de liquidez, e elaborar respectivos sistemas de coleta de dados e de informação - inclusive com a criação dos documentos a serem solicitados às centrais de custódia e às instituições financeiras. Descrição sumária da ação 48 Elaborar sistema de interligação entre Poder Judiciário e instituições financeiras, permitindo o trâmite de informações entre as partes envolvidas. Redução para 48 horas do prazo de retorno de resposta das instituições financeiras para o Poder Judiciário. Redução para 48 horas do prazo de transferência de valores bloqueados para contas de depósitos judiciais. Aumento de 100% na quantidade de instituições submetidas ao processo de Sarif, com a realização mínima de 30 Desenvolver sistema de automatização trabalhos no ano. da Métodologia de Classificação das Instituições Financeiras (Sarif). Diminuição em 50% do prazo médio de duração de um trabalho de rating em campo (média aritmética simples, em dias corridos). Requisição de informações do Poder Judiciário às instituições financeiras com retorno de resposta em 48 horas. 100% 100% Duração média dos trabalhos de rating em campo diminuiu de 120 dias para 87 dias. Realizados 50 trabalhos de rating. 40% das fontes de risco mapeadas contempladas pela metodologia. Metodologias em elaboração para Risco e Stress de Mercado. Metodologias elaboradas para Operações Day Trade, Taxa de Captação e Stress de Liquidez. Automatizar as informações prestadas pelas centrais de custódia. Resultados obtidos em 2008 Transferência de valores bloqueados para contas de depósitos judiciais no tempo previsto. 75% 100% 100% 50% Elaborar e definir metodologia de monitoramento e sistema de informação para Risco e Stress de Mercado. Mapeamento das fontes de risco. 100% 100% Automatizar as informações de balanço de prazos e moedas e mapa de liquidez prestadas pelas centrais de custódia. Elaborar e definir metodologia de monitoramento e elaborar sistema de informação para Operações Day Trade, Taxa de Captação e Stress de Liquidez % de execução Objetivos para 2008 2 - Promover a eficiência e assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional Estruturar e coordenar o processo de MESF - Monitoramento monitoramento da estabilidade da Estabilidade do SFN financeira do Sistema Financeiro Nacional. PMM - Projeto Monitoramento de Mercado Ação Prioridades Diretorias BCB 2008 (fl 33-49).xls D I F I S Desig Unidade Objetivo Estratégico Vinculado: PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL – PRIORIDADES 2008 BANCO CENTRAL DO BRASIL DIFIS Reduzir para 24 meses o prazo médio de tempo entre a instauração e a decisão do processo administrativo punitivo. Controlar, conduzir e analisar os processos administrativos punitivos instaurados pela área de fiscalização do BCB. Gestão da informação Processos administrativos punitivos Desig Decap 49 Promover a melhoria da qualidade das informações coletadas nas entidades supervisionadas, recebendo no mínimo 85% dos documentos previstos para remessa pelas instituições financeiras. Realizar a gestão de todas as informações captadas junto às instituições financeiras, para uso do BCB, zelando por sua qualidade e tempestividade. Prioridades Diretorias BCB 2008 (fl 33-49).xls D I F I S Objetivos para 2008 Aumentar o % de execução das atividades planejadas de inspeção e acompanhamento para no mínimo 80% no segmento bancário e para no mínimo 75% no segmento nãobancário. Descrição sumária da ação Inspeção e acompanhamento de bancos, de conglomerados bancários, bem como de cooperativas de crédito e de instituições não-bancárias e seus respectivos conglomerados. Ação 100% 100% 100% % de execução Em 2008, o tempo médio entre a instauração e decisão do processo administrativo punitivo diminuiu para 20,62 meses. Foram recebidos 89,77% dos documentos previstos para remessa pelas instituições financeiras. Foram executados 91,8% das atividades planejadas relativas ao segmento bancário e 76,5% das atividades planejadas relativas ao segmento não-bancário, em ambos os caso ultrapassando a meta. Resultados obtidos em 2008 2 - Promover a eficiência e assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional Supervisão das instituições integrantes Desup/ do Sistema Financeiro Desuc Nacional e das administradoras de consórcio Unidade Objetivo Estratégico Vinculado: PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL – PRIORIDADES 2008 BANCO CENTRAL DO BRASIL DIFIS BANCO CENTRAL DO BRASIL (*) Esforços concentrados para encerramento de regimes especiais, principalmente mediante solução prevista no artigo 19, b, da lei 6.024/1974 (transformação em liquidação ordinária) e artigo 19, d, da lei 6.024/1974 (decretação de falência). Efetuar revisão completa no Manual do Liquidante, de forma a adequá-lo às mudanças ocorridas na legislação nos últimos anos, bem como às mudanças ocorridas nos processos de trabalho do Deliq. O custo de um regime especial é alto, tornando Formular estratégias para o encerramento de essencial novas estratégias para que o regimes especiais encerramento seja o mais rápido possível. O Manual do Liquidante é documento indispensável ao funcionamento dos regimes especiais, por se tratar de fonte de consulta para Revisão do Manual do os liquidantes, interventores e membros de Liquidante. conselhos diretores de Raet, bem como aos próprios servidores do Deliq incumbidos do acompanhamento das empresas. Examinar os relatórios finalizaçdos pelas Acompanhar os A apuração de responsabilidade é indispensável Comissões de Inquérito com trabalhos para apuração para qualquer ação do Ministério Público contra consequente arquivamento ou envio à de responsabilidade Justiçoa em no máximo 60 dias da os responsáveis pela quebra da empresa. (Coinq) entrega do relatório. Deliq Deliq Deliq Deliq 100% 90% 75% Dar início aos procedimentos de cobrança administrativa dos créditos do Bacen, exceto os oriundos do Proer, com consequente inscrição em dívida ativa. Existe uma demanda de créditos do BCB que Inscrever os créditos do necessitam de Inscrição na Dívida Ativa da Bacen em Dívida Ativa União, em face do novo entendimento da da União legislação pertinente. Deliq No prazo estabelecido, foram examinados todos os relatórios finalizados pelas Comissões de Inquérito, com consequente arquivamento ou envio à Justiça. Primeira versão do Manual do Liquidante encontra-se à disposição de todos os servidores do Deliq para críticas e sugestões. Encerrados 9 regimes especiais em 2008, sendo 3 por transformação em liquidação ordinária e 6 por decretação de falência. Iniciados procedimentos de cobrança em 75% dos créditos não oriundos de Proer. Manutenção de cerca de 40% dos relatórios de acompanhamento atualizados no sistema Sisliq. Realizados os atos societários relativos aos processos de incorporação. Resultados obtidos em 2008 50 Não foi estabelecida meta quantitativa para essa prioridade, pois o encerramento de regimes especiais é quase sempre imprevisível, vez que depende na maior parte das (*) vezes de agentes externos, como, por exemplo, o Poder Judiciário, quando se trata de encerramento por decretação de falência, ou os controladores da sociedade, mediante apresentação de propostas de encerramento que viabilizem a convolação do regime para liquidação ordinária. D I L I D 100% Nova abordagem e tratamento dos dados a serem obtidos das instituições em regime especial, ampliando o escopo das posições e registros relativos à situação econômico-financeira e aos principais fatos e ocorrências na condução dos regimes. % de execução O Sisliq tem por objetivo básico assegurar um efetivo acompanhamento das instituições em Sistema de Informações regime especial, propiciando melhores de Liquidações condições ao BCB para decidir sobre os rumos e Extrajudiciais – SISLIQ as questões a elas concernentes, e promovendo a agilização dos procedimentos concernentes à solução e encerramento desses regimes. Objetivos para 2008 100% Descrição sumária da ação Gedes Ação 2 - Promover a eficiência e assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional Conclusão dos processos de Incorporação do Banco do Estado de Santa incorporação, com assessoramento aos Incorporação do BESC, Catarina (BESC), da Besc Sociedade de Crédito bancos e à Secretária do Tesouro Bescri e BEP ao Banco Imobiliário (Bescri) e do Banco do Estado do Nacional nos processos de incorporação do Brasil (BB) Piauí (BEP) ao Banco do Brasil (BB). das instituições federalizadas ao BB. Unidade Objetivo Estratégico Vinculado: PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL – PRIORIDADES 2008 DILID Projeto Manual de Organização do Sistema Financeiro - Sisorf Deorf 51 Projeto visa: 1) Democratizar o acesso a informações, propiciando maior transparência das ações realizadas pelo BCB; 2) Melhorar a qualidade da instrução de Finalizar o Projeto, iniciado processos; 3) Propiciar a em outubro de 2004. padronização e atualização eficiente e tempestiva dos critérios, procedimentos e orientações na instituição. Crédito Imobiliário Aprimoramento - Fase II Denor Acompanhar o segmento de crédito imobiliário e adequar a regulamentação, em termos de estrutura institucional, fontes de recursos e equilíbrio de contratos. Adaptação da regulamentação de crédito imobiliário ao ambiente interno de menores taxas de juros, considerando as melhores práticas internacionais. 100% 100% 100% 100% Definição de critérios para publicação de demonstrações contábeis consolidadas. Convergência da regulamentação brasileira de contabilidade e auditoria aos padrões internacionais promulgados pelo IASB e IFAC até 2010. % de execução 100% Objetivos para 2008 Aprimoramento da gestão de riscos nas instituições financeiras e Modelos internos e estrutura revisão das regras de requerimento para risco de crédito de capital, até 2012. Descrição sumária da ação Adequação normativa de contabilidade e auditoria aplicável às instituições financeiras e demais instituições autorizadas a Adequação das normas contábeis funcionar pelo BCB e de auditoria às disposições da Adequar a regulamentação nova lei das sociedades anônimas existente. (Lei nº 11.638, de dezembro de 2007). Implementação das recomendações do Acordo de Basiléia II no País Ação Projeto finalizado conforme Portaria Nº 43.347, de 28.2.2008. Elaborado relatório e proposta de legislação a respeito das instituições que compõem o Sistema Financeiro da Habitação. Edição de normativos sobre: demonstrativo de fluxo de caixa; ativo permanente, reservas de capital; reservas de lucros; reavaliação de imobilizados de uso; recuperação de ativos; ativo diferido; ativo imobilizado; incorporação, cisão e fusão; investimentos em coligadas e controladas; avaliação patrimonial, operações de arrendamento mercantil financeiro e ativos e passivos de longo prazo. Edição de normativos sobre: baixa de instrumentos financeiros; contingências ativas, passivas e provisões para passivos contingentes; valor recuperável de ativos; reavaliação de imóveis de uso próprio; demonstrativo de fluxo de caixa; e divulgação contábil de operações de arrendamento mercantil. Elaborados critérios para modelos internos de risco de mercado; estrutura de gestão de risco de crédito; e sistemas internos para risco de crédito. Resultados obtidos em 2008 2 - Promover a eficiência e assegurar a solidez e o regular funcionamento do SFN Prioridades Diretorias BCB 2008 (fl 33-49).xls D I N O R Denor Denor Unidade Objetivos Estratégicos Vinculados: PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL – PRIORIDADES 2008 BANCO CENTRAL DO BRASIL DINOR Deorf 52 Realização de quatro eventos, em cidades nas quais estejam localizadas Gerências Técnicas do BCB. Realização de eventos (encontros, palestras e reuniões de interação) sobre organização do Sistema Financeiro Nacional. Encontros sobre organização do Sistema Financeiro Nacional Deorf Prioridades Diretorias BCB 2008 (fl 33-49).xls D I N O R Objetivos para 2008 Finalizar desenvolvimento do software e executar fase de testes em ambientes de produção. Descrição sumária da ação Desenvolvimento de software que simula a ação do analista no microcomputador, acessando diversos sistemas cadastrais. Ação 100% 95% % de execução Realizadas as reuniões de coordenação em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, para discussão de questões de organização do Sistema Financeiro Nacional, inclusive a constituição de corretoras de câmbio por agências de turismo, questão decorrente da edição da Resolução Nº 3.568. Sistema desenvolvido (cerca de 90% da estrutura básica concluida) e em fase de testes em ambientes de produção (em 5 localidades, com envolvimento direto de 7 servidores do BCB). Resolução de 60% dos problemas encontrados nos teste. Solicitada prorrogação do término do projeto para dezembro de 2009. Resultados obtidos em 2008 2 - Promover a eficiência e assegurar a solidez e o regular funcionamento do SFN Sistema de auxílio ao exame de processos referentes a avaliações cadastrais – ExamePt Unidade Objetivos Estratégicos Vinculados: PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL – PRIORIDADES 2008 BANCO CENTRAL DO BRASIL DINOR BANCO CENTRAL DO BRASIL D I R A D Ação Descrição sumária da ação Gepro Elevação do grau de Elevação do grau de maturidade do BCB em maturidade do BCB em gerenciamento de projetos e gerenciamento de projetos em gerenciamento de portfólio de projetos. 53 Aquisição e Implementação de Ferramenta Corporativa de Gerenciamento de Projetos (GP) Aquisição e implementação. Aquisição e Implementação de Ferramenta Corporativa de Gerenciamento de Projetos (GP) Elaboração de edital com os requisitos ái 40% 100% 100% 100% Plano de ação para aumento do nível de maturidade, da nova ferramenta corporativa de GP, do centro de estudos em GP e do plano de comunicação para 2008 - Elaboração e aprovação do plano. Plano de Ação para Elevação da Maturidade do BCB em GP - Implementação. 60% 90% 70% % de execução Fortalecimento dos sistemas gerenciais de informação estratégica - Potencialização do uso das informações gerenciais do Sistema de Custos e Informações Gerenciais - SCIG. Desenvolvimento de plano de endomarketing para divulgação aos servidores das Orientações Estratégicas do BCB e do modelo adotado Criação de Portal de Planejamento e Gestão Estratégica. Elaboração e validação de modelo de planejamento e gestão estratégica do BCB Definição de requisitos para novo modelo. Objetivos para 2008 7 - Aprimorar a gestão e a estrutura de governança corporativa Pregão Eletrônico realizado em agosto de 2008. A melhor proposta apresentada foi da HP, que foi validada, seguindo as especificações do edital, pela equipe responsável pela implementação da ferramenta. Ainda em 2008, foram estabelecidas as equipes da empresa e do BCB que conduzirão o processo de implementação da ferramenta, a ter início em fevereiro de 2009. Edital finalizado no primeiro semestre de 2008, possibilitando a realização do pregão eletrônico para aquisição de solução de TI para gerenciamento de projetos. A execução do projeto Maturidade Implementação teve início em maio de 2008, e envolve as iniciativas de aquisição de aplicativo de informática, de treinamento e de comunicação a seguir descritas. Em dezembro de 2007, o Instituto de Desenvolvimento Gerencial - INDG - realizou avaliação do grau de maturidade do BCB em gerenciar seus projetos corporativos. O diagnóstico da avaliação apontou ações a serem tomadas, no âmbito do projeto Maturidade Implementação, para elevação do nível de maturidade do BCB num prazo de 48 meses. O plano do projeto Maturidade Implementação foi aprovado pela Diretoria Colegiada em abril de 2008. 1) Utilização das informações do SCIG para análise de processos e estruturas organizacionais e de alocação de pessoal por atividades: disponibilizados relatórios gerenciais sobre alocação de pessoal e sobre apontamento de horas trabalhadas; 2) Plano de Comunicação interna: ações de divulgação realizadas, envolvendo matérias na intranet e contatos diretos com as unidades, para apresentação do uso do SCIG pelo corpo gerencial do BCB. Elaborado portal de planejamento e gestão estratégica: arquitetura da informação e conteúdos prontos, equipe capacitada na ferramenta de TI para portal em uso no BCB, níveis de acesso geral ou restrito definidos. 2) Alinhamento das Ações Estratégicas aos Objetivos Estratégicos: contextualização dos Objetivos e desdobramento em prioridades por Diretoria; mapeamento das prioridades e ações estratégicas em curso, a partir de consulta às areas do BCB, e monitoramento do progresso dessas ações e de seu alinhamento com as Orientações Estratégicas (resultado registrado no Relatório de Gestão do BCB). 1) Definição de requisitos para modelo de gestão estratégica: realizados contatos com consultorias e intercâmbio técnico focado em outros bancos centrais e organizações públicas e privadas para definição de requisitos do modelo, a partir do que foi definida proposta de escopo para contratação de consultoria, que deverá trabalhar de maneira conjunta os esforços de avanço em gestão estratégica, análise de processos e gestão da carteira de projetos. Resultados obtidos em 2008 4. Assegurar o suprimento de numerário, com qualidade e confiabilidade, de forma a garantir o atendimento das necessidades da população Aperfeiçoar o processo de planejamento do BCB. Implantar modelo de gestão Depla / Fortalecimento da gestão estratégica, com foco em Depes estratégica do BCB resultados. Promover ações visando o realinhamento da cultura e dos estilos gerenciais. Unidade Objetivos Estratégicos Vinculados: PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL – PRIORIDADES 2008 DIRAD D I R A D Descrição sumária da ação 100% Centro de Estudos e Desenvolvimento de Competências em Gerenciamento de Projetos (Cedec-GP) - Implementação com objetivo de promover a aquisição estruturada de conhecimentos e de habilidades e o desenvolvimento de novos comportamentos e tecnologias. Análise e modelagem de processos de negócio e de trabalho de todo o BCB, a fim de propor redesenho organizacional com foco no alinhamento com a estratégia institucional, no seu desdobramento operacional (efetividade), na otimização dos recursos e economicidade dos processos de trabalho (eficiência) e na qualidade de vida no trabalho. Reavaliar e racionalizar a Análise / revisão de configuração estruturalprocessos de trabalho, administrativa, com foco no estrutura organizacional e alinhamento com a estratégia jurisdição do BCB institucional e na otimização de recursos. Depes 54 Mapeamento dos processos de trabalho atuais e proposição de redesenho, visando as melhores práticas do mercado. 5% 100% 100% 100% Centro de Estudos e Desenvolvimento de Competências em Gerenciamento de Projetos (Cedec-GP) - Planejamento de implementação do centro de estudos junto à Unibacen. Plano de Comunicação: estabelecimento de critérios e diretrizes de comunicação para o Gerenciamento de Projetos Estratégicos no BCB. % de execução Objetivos para 2008 Revisão dos processos de Revisão dos processos de gerenciamento de projetos gerenciamento de projetos estratégicos do BCB estratégicos do BCB. Elevação do grau de Elevação do grau de maturidade do BCB em maturidade do BCB em gerenciamento de projetos e gerenciamento de projetos em gerenciamento de portfólio de projetos. Ação 7 - Aprimorar a gestão e a estrutura de governança corporativa Atendidas demandas de algumas áreas do BCB na medida da disponibilidade de recursos, de vez que não ocorreu a contratação de consultoria externa prevista. A análise dos processos no BCB prosseguirá em 2009, com apoio de ferramenta de informática específica. (*) Em março de 2008, o Instituto de Desenvolvimento Gerencial - INDG, junto com a Gepro, realizou mapeamento dos processos de gerenciamento dos projetos corporativos do Bacen. A partir do mapeamento, foi realizado redesenho, buscando alinhar os novos processos ao objetivo do projeto Maturidade Implementação, que busca elevar, até 2010, o nível de maturidade do Banco em gerenciar seus projetos. O trabalho resultou na elaboração de novo regulamento de gerenciamento de projetos corporativos que, ao final de 2008, estava aguardando a aprovação da Diretoria Colegiada. Plano de Comunicação elaborado, visando tratar dos processos necessários para garantir a apropriada disseminação e armazenamento das informações do portfólio de projetos corporativos do BCB. Em março, o Cedec-GP iniciou seus trabalhos e, em 17.7.8, foi publicada a Portaria Nº 46.044, que dispõe sobre sua organização e funcionamento. De março a dezembro foram oferecidos dez cursos, em turmas fechadas para o BCB, diferenciados conforme os níveis de entrega estabelecidos pelo mapeamento de competências: a) Formação Básica em GP (nível 1), composta por três cursos com carga horária de 24 horas aula (h/a): oferecidas duas turmas de cada curso ao longo do ano (esta programação totalizou 144 h/a); b) Gestão Financeira dos Projetos Redi-BC (nível 1): para membros de equipe de projetos, com carga horária de 15 h/a; c) Preparatório para o Exame PMP (nível 2): curso programado para oferecer uma aula semanal de 4 horas, durante 13 semanas, a ser complementada por estudo individualizado (1 a 2 horas diárias); d) Workshop Modelo de Maturidade MMGP (nível 3): carga horária de 16 h/a; e) Treinamento de Líder Coach (nível 3): para gerentes de projetos, com carga horária de 24 h/a. Os cursos totalizaram 190 oportunidades de treinamento. Em 15.8.7, foi constituído Grupo de Trabalho (GT) composto por servidores do BCB (Depes/Unibacen e Gepro) para levantar os requisitos e competências necessários para a criação e implementação de Centro de Estudos (Cedec-GP). O Relatório Final do GT foi concluído em 30.10.7, e foi aprovado pelo BCB no início de 2008. Resultados obtidos em 2008 4. Assegurar o suprimento de numerário, com qualidade e confiabilidade, de forma a garantir o atendimento das necessidades da população Gepro Gepro Unidade Objetivos Estratégicos Vinculados: PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL – PRIORIDADES 2008 BANCO CENTRAL DO BRASIL DIRAD D I R A D Ação 30% Desenvolvimento de cursos de pós-Graduação (especializações e mestrados profissionais) para atingir nível de excelência de formação educacional dos servidores do BCB. 55 95% Implantação do modelo de gestão por competências e integração de todas as funções vinculadas à gestão de pessoas ao modelo (para Dirad e Difis) Implantação do modelo de gestão de pessoas com base em competências. Gestão de pessoas por Depes competências (Gecom) 100% 50% 75% UCBC-IDIOMAS: Alinhamento concentrado de competência em domínio de idiomas (inglês e espanhol). Implantação de novo PCR, mediante criação de Grupo de Trabalho (GT) para discussão do PCR. 88% % de execução Implantação de novo modelo de educação corporativa, integrador das estratégias educacionais. Objetivos para 2008 Desenvolvimento de competências gerenciais dos servidores gestores de nível estratégico e tático. Implantação de Plano de Carreira e Remuneração (PCR) para cargo de Especialista. Executar ações educacionais alinhadas com as orientações estratégicas do BCB. Descrição sumária da ação 7 - Aprimorar a gestão e a estrutura de governança corporativa Em face de reprogramação da disponibilidade do sistema de TI do cronograma de inventário de competências, essa fase foi estendida até 30.3.9. As demais etapas foram 100% concluídas até 31.12.8. O GT, composto por representantes do BCB e dos sindicatos que representam os servidores, foi instalado em 5.3.8. O GT desenvolveu ampla discussão e levantamento de propostas. Relatório parcial do GT, encaminhado ao BCB em 11.7.8, expressou posicionamento pela adoção de remuneração na forma de subsídio e pela revisão do nível de escolaridade para ingresso no cargo de técnico, e delineou proposta de estruturação da carreira. Seus resultados subsidiaram o processo de negociação concluído em 2008. O GT deve ser retomado em 2009, para prosseguir com as discussões e deliberações pertinentes ao assunto. A iniciativa Gerir desde 2006 consiste em etapa específica do projeto UniBacen, intitulada - Desenvolvimento de Competências Gerenciais - Gerir. Em 2008, conforme planejado, foram realizadas 4 turmas do DGEx Tático, num total de 129 participantes, sendo 1 turma no Rio de Janeiro (38 alunos) e 3 turmas em Brasília (91 alunos). Também foi formulada proposta de continuidade do Programa de Desenvolvimento de Competências Gerenciais. Também foi realizado evento DGEx Internacional, com workshop , reuniões e seminário do corpo gerencial com o consultor John Mendzela. 1) MBA em Comunicação Organizacional (parceria com a FIA/USP ), dividido em dois Módulos que somam 10 disciplinas, destinado a capacitar os servidores que desempenham atividades ligadas à comunicação social do BCB: iniciado, em agosto, com 32 alunos, teve a conclusão de seis disciplinas. 2) MBA em Risco: elaborada proposta para realização do curso, com duas turmas. Após finalizadas a seleção de instituições parceiras e o detalhamento dos conteúdos programáticos, deverá ter início em 2009. Cursos regulares (módulos Iniciante, Elementar, Pré-intermediário, Intermediário e Superior): foram oferecidas 903 oportunidades de capacitação. Cursos especiais para executivos (módulos Instrumental, Imersão e Executivo): foram oferecidas 81 oportunidades. Total de 984 oportunidades de capacitação. Ofertadas 2.479 ações de capacitação com recursos do projeto, com destaque para o MBA em EAD, concluído em 21.8.8, último MBA contemplado no projeto (parceria com SENAC - 33 participantes), e para o curso de Gestão Financeira Pessoal (realizadas 4 turmas, com 81 alunos no total). Também foi concluído projeto funcional para estruturação do escritório de projetos da UniBacen e realizada aquisição de livros para atualização do acervo da biblioteca do BCB. Resultados obtidos em 2008 4. Assegurar o suprimento de numerário, com qualidade e confiabilidade, de forma a garantir o atendimento das necessidades da população Desenvolvimento de Desenvolvimento de competências gerenciais dos Depes Competências Gerenciais servidores gestores de nível do BCB (Gerir) estratégico e tático. Implantação de Plano de Carreira e Remuneração Depes (PCR) para cargo de Especialista UCBC – Implantação da Depes Universidade Corporativa do Banco Central Unidade Objetivos Estratégicos Vinculados: PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL – PRIORIDADES 2008 BANCO CENTRAL DO BRASIL DIRAD D I R A D Demap Modernização complementar da infraestrutura dos edifícios funcionais BCB Elaboração de edital e especificações e contratação da execução da obra de revitalização dos pavimentos. Outras ações do projeto Revitalização I. 56 Realização de obras complementares de revitalização e modernização das instalações e infraestrutura dos edifícios Elaboraçao do Estudo Preliminar, Plano do Projeto funcionais do BCB, com vistas e implantação. Início de execução das ações. à melhoria da segurança e da qualidade de vida dos servidores, pessoal contratado e todas as demais pessoas que transitam pelos edifícios. Realização de obras de Modernização da infrarevitalização e modernização Demap estrutura do edifício da infra-estrutura do edifício funcional BCB São Paulo funcional BCB São Paulo. 90% 80% 90% Modernização da infraestrutura dos edifícios Demap funcionais BCB Revitalização % de execução Realização de obras de revitalização e modernização das instalações e infraestrutura dos edifícios Avanço na elaboração dos projetos, licitação e funcionais do BCB, com vistas execução das ações. Destaque para conclusão das à melhoria da segurança e da reformas do CSI e dos elevadores em Brasília. qualidade de vida dos servidores, pessoal contratado e todas as demais pessoas que transitam pelos edifícios. Objetivos para 2008 60% Descrição sumária da ação Desenvolver ações voltadas Desenvolver ações voltadas para a valorização e a para a valorização e a qualidade de vida no trabalho - Revisão do PASBC qualidade de vida no trabalho. e Planejamento das ações. Ação 7 - Aprimorar a gestão e a estrutura de governança corporativa Projeto aprovado e em execução. Brasília: substituição de 332 baterias do no break do edifício Sede; Rio de Janeiro: realizado estudo para modernização dos elevadores. Outras praças: iniciado o desenvolvimento de diversos projetos, de maneira a que tenham início as respectivas licitações. Incluída ação de revitalização dos pavimentos no projeto Revitalização II, criado em 2008. Especificações e editais concluídos. Iniciado o processo de licitação para contratação da obra. Contratação prevista para 1º semestre de 2009. Outras ações do Projeto Revitalização I: Conclusão da reforma do sistema de energia ininterrupta; Reestruturação da rede de cabeamento de micros. Rio de Janeiro: reformas no edifício sede, com complementação da troca de prumadas de água fria e de esgoto, reimpermeabilização de varandas (2º e 12º pavimentos), Espaço Cultural, e substituição das cortinas e do forro e iluminação em 13 pavimentos. Recife: reformulação do acesso principal (em fase final), substituição de 240 cadeiras e início da obra de cobertura do estacionamento da plataforma. Porto Alegre: substituição do revestimento da escadaria, pintura interna e externa e revitalização das salas de aula do andar térreo do edifício sede; revisão e substituição geral dos circuitos elétricos do edifício do Mecir/RS. Fortaleza: Substituição do piso elevado do CSI; Revitalização da área do meio circulante e área de fragmentação; Adaptação de área para pessoas com necessidades especiais. Belo Horizonte: piso elevado da Coinf; piso da garagem (2SS) e reformas do 12º andar e da impermeabilização da cobertura. Brasília: conclusão da infra-estrutura física para novo CSI e da modernização dos elevadores, revitalização dos 4º e 6º pavimentos andares e mudança de leiaute das unidades da Diretoria de Fiscalização (4 pavimentos). Concluída e aprovada pelos servidores a atualização do Regulamento do PASBC, e elaboradas as normas complementares. Realizado planejamento estratégico para a área de saúde, o qual definiu 34 ações estratégicas a serem executadas no período 2009-2011. Resultados obtidos em 2008 4. Assegurar o suprimento de numerário, com qualidade e confiabilidade, de forma a garantir o atendimento das necessidades da população Revitalização da área de saúde (supletiva e Depes ocupacional) e do programa Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) Unidade Objetivos Estratégicos Vinculados: PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL – PRIORIDADES 2008 BANCO CENTRAL DO BRASIL DIRAD D I R A D Ação Realização de obras de revitalização e modernização da infra-estrutura física da Unibacen. Descrição sumária da ação Licitação e contratação da elaboração de projeto executivo. Início da elaboração do projeto. Objetivos para 2008 7 - Aprimorar a gestão e a estrutura de governança corporativa Demap / GA Definição e implantação de procedimentos corporativos integrados e uniformes para compras e contratações. 57 Criação de instrumento de comunicação das compras e contratações em andamento (criação de portal Intranet, sistemas Demap e e-mail) Disponibilizar ponto único de consulta, on-line, a todas as informações sobre compras e contratações em andamento, bem como mecanismo único de divulgação (portal Intranet e email). 70% 70% Criação e Manutenção de Banco de Editais Padronizados por tipo de produto/serviço, acessíveis por todas as praças. Implantação de procedimentos corporativos integrados para compras e contratações 35% Projeto Acervos - Conclusão da Etapa de Contratação de empresa (cf. Pregão Demap nº 36/2007). Tratamento dos acervos do arquivo histórico e do museu de valores. 30% Construção de nova edificação Elaboração de projeto complementar no BCB e em Salvador, em terreno do licitação / contratação da elaboração do projeto BCB. básico Construção de edifício Salvador Demap Tratamento dos acervos Demap do arquivo histórico e do museu de valores 30% Construção de nova edificação Elaboração de projeto complementar no BCB e em Porto Alegre, em terreno licitação / contratação da elaboração do projeto do BCB. básico. Construção de edifício Porto Alegre Demap 95% 90% % de execução Implementado no portal da Intranet o acesso "Licitações em Andamento" para consulta. O projeto envolveu: a) obrigatoriedade de registro das compras em sistema corporativo (Sigmap); b) adequação do sistema Sigmap para o envio automático de e-mails aos gerentes de compras de todas as praças; c) implantação de relatório na Intranet, para visualização das contratações a partir do seu registro no Sigmap; d) inclusão de acesso no Portal da Intranet, denominado "Licitações em andamento", para permitir acesso on-line ao Sigmap, que contém o Banco de Editais, com opções para inclusão, substituição, exclusão, consulta, conforme o nível de permissão do usuário. Concluído o levantamento e a especificação dos serviços a terem editais padronizados. O trabalho de definição das especificações de postos de serviço e de descrição de tarefas está sendo revisto, tendo em vista sua adequação a normativos legais relacionados a serviços terceirizados (Instrução Normativa nº 2, do MPOG) e às atribuições definidas na Lei nº 9.650 para os cargos de Analista, Procurador e Técnico do BCB. A análise em curso baseia-se na descrição das tarefas presente na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) para as ocupações a contratar mediante processos licitatórios (secretária, recepcionista, digitador, arquivista, carregador, mensageiro, copeiragem, telefonista, motorista) e na comparação dessas ocupações com as atividades dos cargos próprios do BCB, para verificação de eventual sobreposição de tarefas. A análise, após concluída, será submetida à aprovação da Procuradoria do BCB. Encontra-se em desenvolvimento, pela área de informática do BCB em Curitiba, aplicativo que visa automatizar a tarefa de elaboração de editais. O protótipo está disponível para testes. Recurso judicial de empresa inabilitada foi decidido a favor do BCB no final de 2008, permitindo a retomada do processo de contratação, suspenso em 2007. Criado Grupo de Trabalho (Portaria Nº 48.124) para reavaliar a adequação da proposta do Projeto, o que impactou andamento. Projetos preliminares e edital para contratação do projeto básico concluídos. Criado Grupo de Trabalho (Portaria Nº 48.124) para reavaliar a adequação da proposta do Projeto, o que impactou andamento. Projetos preliminares concluídos. Criado Grupo de Trabalho (Portaria Nº 48.116) para reavaliar a adequação da proposta do Projeto. O projeto de arquitetura foi revisado em função de exigências da Prefeitura, obteve aprovação do IPHAN e da Cia. de Tráfego e aguarda parecer da Secretaria de Urbanismo e do Meio Ambiente. Elaboração do projeto executivo contratada e em andamento, em fase de incorporação de necessidades adicionais solicitadas pela Unibacen. Resultados obtidos em 2008 4. Assegurar o suprimento de numerário, com qualidade e confiabilidade, de forma a garantir o atendimento das necessidades da população Construção de nova edificação Construção de edifício Rio Demap no Rio de Janeiro, em terreno Conclusão da elaboração de projeto básico. de Janeiro do BCB. Modernização da infraDemap estrutura física da UNIBACEN Unidade Objetivos Estratégicos Vinculados: PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL – PRIORIDADES 2008 BANCO CENTRAL DO BRASIL DIRAD D I R A D Ação Definição e implantação de procedimentos corporativos integrados e uniformes para compras e contratações. Descrição sumária da ação Consolidação dos normativos e da estrutura de gestão da área de segurança do BCB. Consolidação da área de segurança do BCB Deseg Definição e aplicação de modelo de gerenciamento de riscos e contingências e do plano de continuidade de negócios. Reaparelhamento em segurança Definição e aplicação de modelo de gerenciamento Deseg de riscos e contingências e do plano de continuidade de negócios Deseg 80% Elaboração e revisão de políticas, planos, normas e manuais de segurança. 58 80% 75% Desenvolvimento e aplicação do sistema informatizado de gerenciamento de riscos (Artemis) para o BCB (parceria com Gepom) Aprimorar a gestão do Departamento de Segurança. 50% Desenvolvimento e implementação do Plano de Continuidade de Negócios 55% 60% Definição de requisitos e implantação de sistemas de controle de acesso de pessoas às dependências do BCB. Aquisição de equipamentos Aquisição de equipamentos para provimento de para provimento de segurança segurança de patrimônio, valores e pessoas de patrimônio, valores e armamentos e equipamentos de comunicação. pessoas. 70% 20% % de execução Aquisição de Circuito Fechado de TV (CFTV) e alarmes. Identificação de produtos e serviços passíveis de licitação em conjunto, com aproveitamento da experiência das praças. Objetivos para 2008 7 - Aprimorar a gestão e a estrutura de governança corporativa Desenvolvimento de sistemas informatizados para gestão na área de segurança: 1) acompanhamento de resultados e metas: Rota Segura, com metodologia Balanced Scorecard; 2) armazenamento de dados relativos ao contingente de não servidores; 3) controladoria: desenvolvimento de sistema de registro de atividades com mensageria. Políticas e Planos - Desenvolvimento de Planos de Inteligência e Segurança do transporte de numerário para praças em que não há representação do BCB; Desenvolvimento de ação piloto para um programa de proteção de informações, no âmbito da participação do BCB no Programa Nacional de Proteção do Conhecimento-PNPC; Pesquisa sobre Segurança para definição de ações de desenvolvimento de uma cultura de segurança. Normas e Manuais: Elaboradas propostas do Manual do Sistema de Segurança, a ser apresentada ao Comitê de Segurança, e do Regulamento do Edifício-Sede em Brasília, encaminhada à PGBSB para análise. Atualização tempestiva das normas de segurança conforme alterações na Legislação. · Desenvolvimento de módulo de continuidade de negócios · Realização de testes e simulações · Elaboração de versão executável do programa para instalação em microcomputadores · Atualização do plano de abandono e do plano de emergência contra incêndio · Revisão e conclusão do plano de ação contra invasão de manifestantes · Realização de exercícios simulados de abandono do prédio · Revisão e desenvolvimento de procedimentos de continuidade para o Monitoramento do STR (GT Portaria Nº 44.459, de 15.5.8) Adquiridos os seguintes equipamentos: 30 pistolas e 10 carabinas, 148 rádios HT analógicos, 30 coletes e 33 detectores de metal. Encontra-se em fase de licitação a blindagem dos veículos, e em andamento a aquisição de equipamentos de varredura e de uma quantidade adicional de coletes. Portais detectores de metal e esteiras de Raio-X serão adquiridos em conjunto com os equipamentos de controle de acesso. Análise dos acessos às dependências das Regionais do BCB, para levantamento de necessidades de equipamentos. Elaboração de Edital para aquisição de equipamentos em fase final. Publicado Edital de Pregão para aquisição do CFTV, com abertura prevista para 30.1.9. Elaborada lista de serviços e produtos passíveis de contratação centralizada em uma praça. Informações sobre expertise e disponibilidade de pessoal de cada praça levantados e em fase de sistematização. Essa iniciativa visa contratar produtos e serviços com termos de referência padronizados, e com melhores condições financeiras, maior agilidade e ganhos de escala. Resultados obtidos em 2008 4. Assegurar o suprimento de numerário, com qualidade e confiabilidade, de forma a garantir o atendimento das necessidades da população Modernização do Sistema Modernização do Sistema de Deseg de Vigilância Eletrônica do Vigilância Eletrônica do BCB BCB Implantação de sistemas de Deseg Controle de acesso controle de acesso de pessoas às dependências do BCB. Implantação de procedimentos Demap / corporativos integrados GA para compras e contratações Unidade Objetivos Estratégicos Vinculados: PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL – PRIORIDADES 2008 BANCO CENTRAL DO BRASIL DIRAD BANCO CENTRAL DO BRASIL D I R A D Realocação do CSI principal no edifício-sede BCB. Realocação do CSI principal no edifício-sede BCB (PDTI -2006-2008) Contingência para a rede de longa distância (PDTI 2006-2008) Deinf Deinf Desenvolvimento do Deinf / sistema de Demap acompanhamento de contratos (SAIC) Modelo de gestão para melhorar governança em TI e melhor atender ao BCB. Elaboração da Nova Política de Tecnologia da Informação para BCB Deinf Realocação do CPD do 5º SS para o 2º SS do edíficio para mitigar risco de inundação e outros riscos. Redefinição e consolidação das políticas de TI para o BCB com vistas à melhoria da governança em TI no BCB. Objetivos para 2008 Padronizar, agilizar e aperfeiçoar os procedimentos de administração de instrumentos contratuais e de pagamentos no âmbito do BCB. 59 SAIC 2.0: Levantamento de requisitos, análise e projeto, correspondente aos instrumentos contratuais dos tipos Contrato, Convênio e ASP, englobando a gestão e fiscalização do contrato, suas garantias e seu cronograma de pagamentos, ao longo do ciclo de vida do contrato, inclusive aditivos e demais instrumentos de alteração do IC. SAIC 1.0: Análise e projeto de todos os pacotes; implementação dos pacotes 1, 2 e 3, repasse do pacote 4 para a fábrica de software; testes e homologação dos pacotes 1 e 2. SAIC 1.0: Levantamento de requisitos e casos de uso correspondentes aos instrumentos contratuais (ICs) dos tipos AF, AE e AET, englobando os processos de contratação, recebimento e pagamento ao longo do ciclo de vida destes ICs. Contratação de outra rede de telecomunicações de longa Contratação da uma nova rede de distância para se obter maior telecomunicações - WAN 2 para contingência da confiabilidade e disponibilidade nova WAN 1. nesse serviço. Descrição sumária da ação Ação 7 - Aprimorar a gestão e a estrutura de governança corporativa 36% 5% 100% 20% % de execução Levantamento de requisitos do SAIC 2.0 está em cerca de 47% de conclusão, e a análise e projeto estão em 16% concluídos. Concluídos a análise e o projeto dos pacotes 1, 2 e 3 e a implementação dos pacotes 1 e 2 do SAIC 1.0. Quase concluídos o projeto do pacote 4 (95% de execução) e a implementação do pacote 3 (85% executado). O repasse do pacote 4 para a fábrica de software vem sendo feito aos poucos, em virtude da complexidade da tarefa. A homologação dos pacotes 1 e 2 está em fase de conclusão (cerca de 95%), com a correção das últimas ocorrências. O desenvolvimento do SAIC 1.0, dividido em 4 pacotes, apresentou a seguinte evolução: a) Pacote 1 - Funcionalidades de Contraparte e Penalidades da Contraparte: concluído; b) Pacote 2 - Funcionalidades dos ICs do tipo AF e AE, bem como das entidades que os compõem, como os Itens, Orçamentos (NE) e Beneficiários do IC: concluído, mas casos de uso de outros pacotes demandam pequenas alterações; c) Pacote 3 - Funcionalidades da AET, do recebimento de materiais e serviços do IC, e da conformidade, anulação e rescisão do IC: concluído, mas casos de uso demandam ajustes, dada sua complexidade e interdependência; d) Pacote 4 - Funcionalidades de autorização de pagamento, contabilização e encerramento do IC, e de informações para Internet e relatórios gerenciais: 90% de conclusão - um caso de uso está sendo ajustado após revisão com usuários. Os relatórios gerenciais serão implementados em módulo à parte, com uso da tecnologia Reporting Services. Concluídas as etapas de prospecções tecnológicas para fundamentar a elaboração das especificações técnicas, e de elaboração da minuta de edital. (*) Novo CSI totalmente operacional foi entregue em novembro de 2008. Busca de material (Voto, portarias, Grupo de trabalho) editado anteriormente acerca de política de TI a fim de subsidiar os atuais trabalhos, bem como, pesquisa na literatura acerca do assunto. Resultados obtidos em 2008 4. Assegurar o suprimento de numerário, com qualidade e confiabilidade, de forma a garantir o atendimento das necessidades da população Unidade Objetivos Estratégicos Vinculados: PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL – PRIORIDADES 2008 DIRAD BANCO CENTRAL DO BRASIL D I R A D Atualização e expansão Atualização e expansão do do sistema de sistema de videoconferência videoconferência do BCB do BCB. ( 2006 2008) Modernização da rede wireless e das redes locais da sede, Renovação das redes locais da sede e Unibacen. Unibacen e regionais. Modernização das redes locais (PDTI 2006-2008) Deinf Deinf 50% Rede de micros wireless (para Diretoria Colegiada e algumas áreas, inclusive Unibacen). Deinf 60 Aquisição e instalação de equipamentos de vídeoconferência. Renovação das redes locais das regionais. 100% Aquisição e distribuição de hardware - plataforma distribuída (estações de trabalho e notebooks), e upgrade e remanejamento das máquinas existentes. Atualização do ambiente de estações de trabalho. Atualização do ambiente de estações de trabalho (PDTI 2006-2008) 100% 64% 32% 90% Atualização tecnológica e instalação de firewalls e contratação de serviços de monitoração de segurança e análise de vulnerabilidades. 10% Atualização da Solução de Atualização da Solução de Segurança (PDTI 2006Segurança. 2008) Deinf 75% % de execução Deinf Aquisição de suíte de ferramentas integradas de Enterprise Content Management (ECM) / Business Process Management (BPM). Implantação de tecnologia Aquisição e implantação de ECM - Content tecnologia ECM - Content Management (PDTI 2006Management. 2008) Objetivos para 2008 Aquisição da Tecnologia Enterprise Content Management (ECM) e Business Process Management (BPM). Descrição sumária da ação Deinf Ação 7 - Aprimorar a gestão e a estrutura de governança corporativa Iniciativa concluída. Todos os equipamentos adquiridos ativados e operacionais. Realizadas as especificações técnicas, edital e contratação da solução. Concluídas as etapas de planejamento, de prospecção tecnológica e de especificação técnica. Elaborado edital e encaminhado para análise jurídica. Realizada a licitação. O TCU, contudo, determinou seu cancelamento. Novo edital está sendo elaborado, com incorporação das considerações apresentadas pelo TCU, para que seja possível realizar-se nova licitação. Iniciativa concluída. Todo o hardware adquirido encontra-se ativo e operacional. Concluídas a contratação de serviços de monitoração de segurança e a análise de vulnerabilidades. O edital para aquisição de firewalls foi concluído, porém as suas especificações técnicas estão sendo revistas, de maneira a adequá-lo às alterações recentes no ambiente tecnológico e na própria tecnologia. Iniciativa destinada a prover o BCB de plataforma de desenvolvimento de software baseada em suíte de ferramentas integradas de ECM e BPM, para permitir e suportar modelagem, simulação, automatização, monitoramento e otimização de processos de negócio, especialmente aqueles processos que envolvem documentos, oferecendo recursos de captura, elaboração, indexação, controle de versão, tramitação, guarda e recuperação de documentos produzidos e recebidos. Neste novo projeto, foi elaborada nova especificação técnica, para melhor abarcar a tecnologia de BPM. Essa revisão exigiu tempo adicional. Pregão para aquisição de suíte de ferramentas teve sua sessão aberta, sendo que ao final da etapa de lances a sessão foi interrompida para realização de diligências e de prova de aceite da suíte vencedora. (*)+G64 Projeto Ged / workflow para aquisição e implementação de aplicações na tecnologia ECM para eficiência de processos (arquivo digital) encerrado sem alcançar seus objetivos, pois o BCB e o fornecedor contratado reconheceram que não seria possível o desenvolvimento e a implantação da solução GED no cronograma acordado e nas condições de execução, resultando na rescisão amigável do contrato em 31.3.2008. Resultados obtidos em 2008 4. Assegurar o suprimento de numerário, com qualidade e confiabilidade, de forma a garantir o atendimento das necessidades da população Implantação de tecnologia Aquisição e implantação de ECM - Content tecnologia ECM - Content Management (PDTI 2006Management. 2008) Unidade Objetivos Estratégicos Vinculados: PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL – PRIORIDADES 2008 DIRAD BANCO CENTRAL DO BRASIL D I R A D Mecir Aperfeiçoamento do controle interno da contabilidade Desenvolvimento do Projeto "Configurações Alternativas de Cédulas do Real" Diagnóstico do controle contábil. 61 Desenvolvimento de novas cédulas do real de Desenvolvimento do Projeto maior durabilidade e confiabilidade, com "Configurações Alternativas de dispositivos adicionais de segurança (projeto Cédulas do Real". conjunto com a Casa da Moeda do Brasil). Aperfeiçoamento do controle interno da contabilidade. Deafi Deafi Adequação da contabilidade do BCB às normas contábeis internacionais. Adequação da contabilidade do BCB às normas contábeis internacionais 40% 20% 30% 100% Reserva Monetária: Publicação do segundo conjunto de demonstrações financeiras adaptado às normas internacionais. Programa de Garantia da Atividade Agropecuária - Proagro - Adaptação das demonstrações financeiras do programa às normas internacionais de contabilidade 100% Redi-BC: Publicação do segundo conjunto de demonstrações financeiras adaptado às normas internacionais. Deafi 90% 15% Implantação de novo sistema que propicie ganho de escala na contratação de agências de viagem e forneça informações ao sistema viagem do governo federal e ao portal da transparência. Dotar o BCB de instrumento gerencial mais eficaz para a viabilização e controle de viagem dos servidores. Desenvolvimento do Sistema Viagens II versão II Deafi Faspe - O 1º conjunto de demonstrações financeiras do Fundo adaptado às normas internacionais. 10% Sistematizar os procedimentos Fase II: Desenvolvimento de novas funcionalidades para a cobrança das multas para o sistema (notificações, parcelamentos, aplicadas pelo BCB. boletos bancários, encargos financeiros e alertas). % de execução Desenvolvimento do Sistema de Gestão de Multas (SGM) - Fase I: aprimoramento e Fase II: novos módulos Objetivos para 2008 Ação Descrição sumária da ação 7 - Aprimorar a gestão e a estrutura de governança corporativa Concluídas a elaboração dos esquetes de todas as denominações de cédulas e a originação e provas de prelo de duas denominações. Elaborada a minuta de edital de licitação para a contratação do apoio de empresa especializada para a realização do diagnóstico. O trabalho de adaptação do Programa às normas internacionais de contabilidade foi suspenso em razão de prioridade conferida pela unidade gestora do Proagro (Gerop) ao atendimento às providências solicitadas por auditoria realizada no Programa (relatório de Auditoria 2006/032), inclusive com desenvolvimento de novo sistema operacional para seu acompanhamento. O 1º conjunto de demonstrações financeiras do Fundo foi totalmente adaptado às normas internacionais. Em 2008, o Plano de Contas e os esquemas contábeis do fundo foram adaptados. A elaboração do 1º conjunto com as DF's comparativas está previsto para dezembro de 2009. O processo de adequação da contabilidade da Reserva Monetária ao IFRS foi concluído. A publicação do 2º conjunto de demonstrações financeiras comparativas adaptado às normas internacionais está previsto para fevereiro de 2009. Projeto 100% concluído. Segundo conjunto de demonstrações financeiras comparativas com as normas internacionais de contabilidade elaborado em dezembro de 2009. A publicação dessas demonstrações financeiras adaptadas às IFRS está prevista para fevereiro de 2009. Projeto 100% concluído. Desenvolvidas as seguintes ações: a) elaboração do fluxo do processo e redesenho das melhorias necessárias para o Sistema Viagens II; b) levantamento de requisitos e Casos de Uso (UC) do 1º pacote do Sistema Viagens II: realização de workshop com a empresa desenvolvedora do software; c) validação dos documentos de Visão do Sistema e de UC. Estão previstos 37 UC para o Sistema. Até 31.05.09, após a fase de testes do desenvolvedor CESAR (Fábrica de software - Recife (PE)), o Sistema deverá apresentar 5 UC homologadas pelo BC. (*) Em parceria com as unidades usuárias do BC, foi elaborado estudo sobre a modelagem de solução técnica e normativa relacionado com o módulo de notificações que será submetido à apreciação da PGBC. A regra de negócio para o módulo "Bloqueto de Cobrança" (Casos de Uso), será encaminhada ao Deinf até 31.5.2009. (*) Resultados obtidos em 2008 4. Assegurar o suprimento de numerário, com qualidade e confiabilidade, de forma a garantir o atendimento das necessidades da população Unidade Objetivos Estratégicos Vinculados: PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL – PRIORIDADES 2008 DIRAD 50% Aprimoramento e consolidação Consolidação do processo de saneamento de Consolidação do modelo do modelo de custódia de numerário no Custodiante nas praças onde está de custódia de numerário numerário. localizado o BCB. Mecir 62 0% 40% Mecir Modernização da destruição de numerário no BCB. Aprimoramento da logística de distribuição de Aprimoramento e consolidação Consolidação do modelo numerário, mediante estudo elaborado por do modelo de custódia de de custódia de numerário Consultoria contratada pelo custodiante por numerário. solicitação do BCB. Modernização dos processos e controles do ciclo de numerário. Modernização dos processos e controles do ciclo de numerário Mecir 80% Modernização do Sistema de Gerenciamento do Meio Circulante (Sismecir). % de execução 80% Objetivos para 2008 Programa de Análise Pericial de Falsificações para melhoria da qualidade da análise pericial e do cadastro das falsificações. (*) Percentual considerado satisfatório para o objetivo previsto no exercício. D I R A D Implantação de Programa de Análise Pericial de Falsificações (PAF) Descrição sumária da ação Programa de Análise Pericial de Falsificações (PAF) Ação 7 - Aprimorar a gestão e a estrutura de governança corporativa Além de Rio e São Paulo, onde o custodiante já efetuava o saneamento, entraram em operação em 2008 as instalações de Belém, Belo Horizonte e Salvador, em praças onde o BCB tem representação, bem como Florianópolis e Goiânia. Para 2009, está prevista entrada em operação nas cisdades de Brasília, Porto Alegre, Curitiba Recife, Fortaleza, Vitória e Campo Grande. Projeto em revisão de escopo, tendo em vista que dependia do custodiante, que mudou o foco do estudo a ser desenvolvido pela Consultoria e não a contratou. O escopo revisado contemplará a logística de distribuição do Banco Central, do custodiante e da rede bancária. Estudos terão o apoio de Bancos Centrais de outros países, por meio de intercâmbios. Concluídas as fases de determinação da configuração de equipamentos e da mudança nos procedimentos operacionais e de delimitação das adaptações nos espaços físicos e iniciado o processo de licitação internacional para contratação do fornecedor dos novos equipamentos. O sistema entrou em fase de homologação, após concluída a primeira parte da codificação. A entrada em produção do sistema está prevista para o primeiro semestre de 2009. Em andamento a fase de aquisição de parte dos equipamentos necessários ao projeto. Resultados obtidos em 2008 4. Assegurar o suprimento de numerário, com qualidade e confiabilidade, de forma a garantir o atendimento das necessidades da população Mecir Unidade Objetivos Estratégicos Vinculados: PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL – PRIORIDADES 2008 BANCO CENTRAL DO BRASIL DIRAD BANCO CENTRAL DO BRASIL P R E S I Ouvidoria Desenvolvimento de projeto de inclusão do Criação e inclusão do “Módulo do Cidadão” no novo RDR, a ser “Módulo do Cidadão” no implementado após implantação do RDRWeb RDRWeb. Desenvolvimento de projeto para criação de relatórios de extração no RDRWeb dos atendimentos da Ouvidoria ao cidadão. 63 Desenvolvimento do Módulo do Cidadão, em parceria com Deinf e áreas de atendimento ao público do BCB. Definição dos modelos e formatos do relatório, em parceria com a Secre/Surel e o Deinf. 10% 85% 100% Criação de espaços denominados totem Aprimoramento do Atuação junto às áreas do BCB no sentido de na sede e representações regionais para Ouvidoria atendimento prestado ao aperfeiçoar os serviços prestados ao permitir maior conforto no registro de suas cidadão cidadão. demandas nas dependências do BCB Desenvolvimento de relatórios de atendimentos da Ouvidoria do BCB 100% Coordenar a execução de serviço especializado de restauro de 15 telas de Restauração de obras de Portinari e de serviços complementares de arte de Portinari Contratação dos serviços de restauro dos transporte, seguro e consultoria para integrantes do acervo do lotes remanescentes. acompanhamento técnico. Expor as obras BCB restauradas mostrando didaticamente para a população o serviço realizado. Secre Surel 100% Revisão e reformulação dos conteúdos para o website do BCB, conforme conclusões finais do Grupo de Trabalho instituído pela Portaria N º 39.651, de 18.6.2007. Secre Surel % de execução Revisar e reformular conteúdos e forma das áreas de interesse do cidadão no website do Reformulação da página BCB (Portal do Cidadão) com vistas a tornar Internet do BCB - Portal disponíveis assuntos que constituem do Cidadão consultas mais freqüentes do cidadão via Fale Conosco. Objetivos para 2008 95% Descrição sumária da ação Secre Surel Ação Resultados obtidos em 2008 Desenvolvido arcabouço do projeto, que aguarda conclusão da migração do RDR para a plataforma Java. Realizadas reuniões para definição dos modelos e formatos. Houve atraso na implantação do novo sistema RDR, devido a dificuldades de migração de dados, aquisição e distribuição de equipamentos realizadas. Totens instalados no edifício sede e em todas as representações regionais. Contratado e concluído o serviço de restauro dos lotes de obras remanescentes. Implementada a reformulação do conteúdos. Desenvolvimento de conteúdos realizada e testes de vulnerabilidade em andamento. Divulgação não realizada. Projeto a encerrar no início de 2009. 6 - Aprimorar e fortalecer a comunicação e o relacionamento com os públicos interno e externo Desenvolvimento de novos conteúdos que combinem elementos de apresentação e Reformulação da Página Desenvolver e implementar nova estrutura dinâmica de interação que estimulem o Internet do BCB para o conjunto de páginas WEB que formam interesse e a absorção das informações Páginas BC Jovem o "BC Jovem". por parte do público jovem. Divulgação para o público interno. Unidade Objetivo Estratégico Vinculado: PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL – PRIORIDADES 2008 PRESI P R E S I PGBCB PGBCB Unidade Descrição sumária da ação Projeto BCJUR Sistematizar as rotinas e adequar a avaliação do risco das ações judiciais às normas internacionais de contabilidade editadas pelo IASB. 64 100% 100% Análise da situação dos processos de execução com relação aos seguintes aspectos: a) lapso prescricional; b) execuções de baixo valor; c) processos ajuizados há mais de10 anos. Otimizar a atividade de execução dos créditos para ampliar para 30% a recuperação de créditos inscritos na dívida ativa, com atuação proativa no universo de 100% das ações executivas movidas pelo BCB. Identificação de créditos e devedores, por empresa ou profissional especializado. Concluir a revisão das ações judiciais nãocontingenciáveis e constituir Grupos de Trabalho para verificação dos serviços executados de avaliação do risco e revisão dos registros jurídicos e financeiros das ações judiciais. % de execução Objetivos para 2008 Resultados obtidos em 2008 Foram analisadas e revisadas 5.119 ações judiciais. Foram constituídos 4 Grupos de Trabalho que verificaram a regularidade formal e material de 477 processos revisados e padronizados, entre 2006 e 2008, observandose as regras contidas no Manual de Avaliação do Risco das Ações Judiciais. Os dossiês verificados, com seus respectivos registros jurídico-financeiros, representaram 2,46% das 19.375 ações judiciais revisadas e ainda em curso, em 15.12.2008. Foram encerrados 12.999 processos do total de 32.374 dossiês avaliados e revisados no Sistema BCJUR, entre 1.10.2006 e 15.12.2008. Valor de R$ 101.663.668,83 em crédito recuperado em 2008, inclusive com contratação da empresa especializada na localização de bens dos devedores. Feita a análise da situação dos processos de execução, o que permitiu promover 397 citações de um total de 1.044 execuções sem citação e impulsionar 1.295 processos de um total de 1.763 execuções não movimentados há mais de 6 meses. Para o impulso dos processos executivos em todas as representações regionais da Procuradoria-Geral do BCB foram elaborados 17.851 documentos e baixados 160 CDAs por quitação ou cancelamento. 6 - Aprimorar e fortalecer a comunicação e o relacionamento com os públicos interno e externo Recuperar Créditos do Bacen e contratar Projeto Recuperação de empresa especializada na localização de Crédito bens dos devedores Ação Objetivo Estratégico Vinculado: PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL – PRIORIDADES 2008 BANCO CENTRAL DO BRASIL PRESI 2.2.2 - Execução Orçamentária - Exercício de 2008 Para o exercício de 2008, a Lei Orçamentária Anual - LOA (Lei nº 11.647, de 24.3.2008), fixou, para o Banco Central, o valor de R$1.582,1 milhões. De acordo com a referida LOA, as despesas contingenciáveis foram distribuídas entre a fonte 100 – recursos oriundos do Tesouro Nacional (R$24,5 milhões) e a fonte 250 – recursos não-financeiros diretamente arrecadados pelo Banco (R$162,5 milhões). Desses totais, o Poder Executivo efetuou um contingenciamento de 60% sobre os recursos da fonte 100 - justificados pela perda de arrecadação com o fim da CPMF, além de 4,7% sobre os valores aprovados na fonte 250, ocasionando um déficit da ordem de R$22,1 milhões, concentrado nas ações Gestão e Administração do Programa – GAP (R$13,0 milhões) e Sisbacen (R$9,1 milhões). A realização dos gastos das Ações Gestão e Administração do Programa - GAP e Sisbacen na fonte 100 ficaram bastante prejudicadas até o último trimestre, pois o limite de pagamentos fixado pelo Ministério da Fazenda logo após a publicação do Decreto de Programação Orçamentária e Financeira, que resultou em um contingenciamento da ordem de R$8,9 milhões na ação GAP e de R$4,5 milhões na ação Sisbacen. Além do contingenciamento na fonte 100 acima citado, na fonte 250, para uma dotação de R$162,6 milhões, foi fixado um limite de R$152,5 milhões, representando uma redução de R$10,1 milhões, nos gastos nas ações GAP, Sisbacen, Contribuições a Organismos Internacionais, Política Monetária, Cambial e de Crédito, Organização do SFN, Regulamentação do SFN, Supervisão do SFN, Capacitação de Servidores, Publicidade de Utilidade Pública e Construções de Edifícios do BC. O Banco Central, em correspondências encaminhadas ao MF/Spoa, solicitou as providências daquela Subsecretaria para que os limites autorizados fossem expandidos até aqueles aprovados na LOA, sob pena de sério comprometimento da execução das despesas administrativas do Banco, pois os valores disponibilizados asseguravam o pagamento dos diversos contratos de serviços essenciais somente até o mês de setembro, e a sua suspensão a partir de outubro poderia resultar em paralisação de sistemas e atividades vitais. Também foram encaminhados diversos pedidos de créditos adicionais suplementares, notadamente para recomposição da dotação da Ação Gap, a mais prejudicada pelos cortes efetuados pelo Poder Legislativo quando da aprovação da LOA-2008, oferecendo-se como fonte diversos recursos aprovados para investimentos em construções de edifícios do Banco em Porto Alegre, Rio de Janeiro e Salvador, bem como para recomposição das Ações para pagamento de pessoal (ativo e inativos e pensionistas), e encargos sociais, Assistência Médica e Odontológica aos Servidores – R$10,9 milhões de contribuição paritária Bacen/Servidores e R$21,8 milhões para cobertura de recolhimento da cota patronal ao INSS, sobre despesas do Faspe junto a credenciados pessoa física. 65 Assim, após a aprovação de todos os créditos adicionais, a dotação elevou-se para R$1.972,9 milhões, representando um aumento de 20,9% em relação à dotação verificada no final do exercício de 2007. Gráfico 1 - Evolução das dotações orçamentárias - 2004/2008 Relativamente às dotações sujeitas a contingenciamentos (Gráfico 2), observa-se um comportamento quase linear na liberação dos recursos nos últimos anos, apesar dos constantes reajustes nos preços de bens e serviços. Registre-se que, nos exercícios de 2007 e 2008, quando comparados ao de 2006, os incrementos verificados nas dotações foram objeto, principalmente, da aprovação de crédito adicional suplementar para a Ação Sisbacen (expansão do SCR) em 2007, enquanto que no exercício de 2008 o incremento deveu-se, basicamente, à aprovação de créditos adicionais suplementares para a Ação Assistência Médica e Odontológica aos Servidores e Empregados. 66 Gráfico 2 - Evolução das dotações orçamentárias contingenciáveis - 2004/2008 I – Execução das despesas de custeio Ao final de dezembro, a realização orçamentária alcançou o montante de R$1.932,9 milhões, correspondendo a 98,0% da dotação aprovada para o corrente exercício (R$1.972,9 milhões). O item “despesas com pessoal e encargos sociais”, incluindo ativos e inativos, o mais representativo do custeio do Banco, totalizou R$1.748,3 milhões, ou seja, 90,5% do realizado no período. Em seguida, vieram as despesas com “gestão e administração do Banco” (energia elétrica, segurança, revitalização predial, etc) com R$87,5 milhões (4,5%), “Sisbacen” com R$77,6 milhões (4,0%) e “outras despesas” com R$19,5 milhões (1,0%). Comparativamente à execução no Siafi, houve uma diferença a maior no Orcam de R$10.934.440,00, relativa ao repasse para o Faspe no valor de R$10.912.000,00 (crédito adicional liberado ao final do dia 31.12.2008) e R$22.440,00 relativos aos convênios com o IEL e CIEE e não registrados no Sistema Siconv do Governo Federal por problemas operacionais. II – Execução das despesas de investimentos A dotação aprovada para investimentos foi de R$8,4 milhões, cujos limites para empenho e para pagamento foram liberados, pelo Ministério da Fazenda, em sua totalidade, somente no final do mês de agosto. Por esse motivo, a realização de despesas da espécie totalizou no exercício de 2008 apenas R$5,5 milhões e estão concentradas nas ações Sisbacen, Gestão e Administração do Programa, Política Monetária, Cambial e de Crédito e Construção do Edifício do Mecir no Rio de Janeiro. Na Tabela 7 abaixo estão discriminados os valores orçados e os gastos realizados até 31.12.2008, relativamente aos itens de custeio e investimento, mencionados acima. 67 Tabela 7 - Acompanhamento da Execução Orçamentária Posição em 31.12.2008 R$ mil ITEM DE DESPESA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA REALIZADO PARTICIPAÇÃO % (A) (B) (B) / (A) DESPESAS COM PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS Subtotal 871.765 613.581 174.360 25.447 76.218 8.919 499 672 1.771.461 869.616 612.291 174.360 6.310 76.218 8.637 284 538 1.748.254 99,8 99,8 100,0 24,8 100,0 96,8 56,9 80,1 98,7 Subtotal 2 641 62 705 1 641 62 704 50,0 100,0 100,0 99,9 Subtotal 7.250 29 6.721 500 2.600 1.066 10.916 6.134 18 5.659 457 2.208 539 8.881 84,6 62,1 84,2 91,4 84,9 50,6 81,4 Subtotal 80.734 77.200 3.534 80.734 77.610 74.581 3.029 77.610 96,1 96,6 85,7 96,1 Subtotal 450 400 5.850 6.700 226 135 4.610 4.971 50,2 33,8 78,8 74,2 87.711 87.222 99,4 Subtotal 113 85.598 2.000 1.250 600 500 90.061 113 85.372 1.737 308 6 11 87.547 98,0 99,7 86,9 24,6 1,0 2,2 97,2 Subtotal 24 24 22 22 91,7 91,7 Subtotal 6.131 6.131 4.873 4.873 79,5 79,5 Subtotal 6.150 6.150 0 0 1.972.882 1.932.862 GEST ÃO E ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL PAGAMENTO DE APOSENTADORIAS E PENSÕES - SERVIDORES CIVIS CONTRIBUIÇÃO PARA O REGIME DE PREVIDÊNCIA DOS SERV. PÚBLICOS CONTRIBUIÇÃO À PREVIDÊNCIA PRIVADA ASSISTÊNCIA MÉDICA E ODONTOLÓGICA AOS SERV.EMPR.DEPENDENT ES AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO AOS SERVIDORES E EMPREGADOS AUXÍLIO TRANSPORTE AOS SERVIDORES E EMPREGADOS ASSISTÊNCIA PRÉ-ESCOLAR AOS DEPEND DOS SERVID. E EMPREGADOS CONTRIBUIÇÕES CONTRIBUIÇÃO AO CONSELHO INTERNACIONAL DE MUSEUS - ECOM CONTRIBUIÇÃO AO CEMLA CONTRIBUIÇÃO AO INSTITUT O INTERNACIONAL DE FINANÇAS - IIF GESTÃO DAS POLÍTICAS MONETÁRIA, CAMBIAL E DE CRÉDITO FORMUL AÇÃO E GERENC.DA POL.MONETÁRIA,CAMBIAL E DE CRÉDITO CONTRIBUIÇÃO CUSTEIO INVEST IMENTO CAPACITAÇÃO DE SERVS.PÚBLICOS F ED.EM PROC.DE QUAL. E REQUALIF. PUBL ICIDADE DE UTIL IDADE PÚBL ICA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO SISTEMA DE INFORMAÇÕES BANCO CENTRAL DO BRASIL- SISBACEN CUSTEIO INVEST IMENTO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA F INANCEIRO NACIONAL REGULAMENTAÇÃO DO SISTEMA F INANCEIRO NACIONAL SUPERVISÃO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - (fiscalização) ADMINISTRAÇÃO GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA - (despesas de manutenção do Banco - ex: energia elétrica, segurança, revitalização predial, etc) CONTRIBUIÇÃO CUSTEIO INVEST IMENTO CONSTRUÇÃO DO EDIFÍCIO DO BANCO CENTRAL NO RIO DE JANEIRO - RJ CONSTRUÇÃO DO EDIFÍCIO DO BANCO CENTRAL EM SAL VADOR - BA CONSTRUÇÃO DO EDIFÍCIO DO BANCO CENTRAL EM PORTO ALEGRE - RS SENTENÇAS JUDICIAIS CUMPRIMENTO DE DÉBIT OS JUDICIAIS PERIÓDICOS DíVIDA PÚBLICA AMORTIZ. E ENCARGOS DE FINANC. DA DÍVIDA CONTRATUAL EXTERNA RESERVA DE CONTINGÊNCIA RESERVA DE CONTINGÊNCIA T O TAL 68 0,0 0,0 98,0 III – Execução das despesas com viagens O Gráfico 3 apresenta a evolução das despesas com viagens, em valores nominais e reais, no período de 2002 a 2008. Gráfico 3 – Despesas com Viagens - 2002/2008 12,2 12,0 R$ milhões 10,0 12,5 10,9 14,0 9,1 6,9 11,5 10,7 8,0 8,5 7,7 7,6 7,2 8,6 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 2002 2003 2004 Valores nominais 2005 2006 2007 2008 Valores reais - correção pelo IPC-A As despesas com viagens, realizadas até dezembro, totalizaram R$8,6 milhões, conforme detalhamento apresentado na tabela abaixo: 69 Tabela 8 - Recursos para Viagens Posição em 31.12.2008 R$ mil Diretoria Limite para 2008 (A) Presi Secre/Gecap (Ação: Pomcac) Secre/Gecap (Ação: Supervisão) Secre/Surel PGBCB Audit Coger Aspar Ouvid Deseg (Ação: Pomcac) Dirad Demap Depes (Ação: Administração) Depes (Ação: Capacitação) Deafi Depla + GA's Deinf Gepro Mecir Deseg Direx Gence Derin Dilid Deliq Gedes Gerop Dipec Depec Depep Geesp Gerin Dipom Deban Demab Depin Gepom Dinor Denor Deorf Difis Decap+Desig+Decop+ Decic+Desup+Desuc+Gefis 70 Realizado 2008 (B) % (B/A) 3.283 3.004 91,5 1.150 1.053 91,6 1.246 1.172 94,1 69 39 56,5 268 236 88,1 72 61 84,7 73 55 75,3 20 18 90,0 82 67 81,7 303 303 100,0 1.268 1.130 89,1 35 30 85,7 89,2 93 83 810 716 88,4 34 26 76,5 64 51 79,7 43 42 97,7 5 2 40,0 88 84 95,5 100,0 96 96 232 196 84,5 7 1 14,3 86,7 225 195 192 159 82,8 87 62 71,3 60 58 96,7 45 39 86,7 287 272 94,8 92 92 100,0 119 119 100,0 30 23 76,7 46 38 82,6 403 377 93,5 85 85 100,0 77 52 67,5 187 186 99,5 54 54 100,0 379 360 95,0 135 135 100,0 244 225 92,2 3.157 3.107 98,4 3.157 3.107 98,4 IV – Arrecadação das receitas O total das receitas orçamentárias do Banco Central atingiu, ao final do exercício de 2008, o valor de R$2.125,5 milhões, correspondendo a 105,8% da estimativa do exercício (R$2.009,1 milhões). Os repasses governamentais, responsáveis por 50,7% daquele total, somaram R$1.077,5 milhões. As receitas nãofinanceiras diretamente arrecadadas por esta Autarquia contribuíram com R$1.048,0 milhões (49,3% do total das receitas), das quais R$475,7 milhões correspondem a repasses da Centrus destinados à cobertura de despesas relativas ao pagamento de aposentadorias e pensões pós-RJU. Do total arrecadado, R$2,1 milhões referem-se ao ressarcimento mensal efetuado pela Advocacia-Geral da União, pela Agência Brasileira de Inteligência e pela Superintendência de Seguros Privados, das despesas compartilhadas pela utilização de áreas em edifícios do Banco, localizados nas praças do Rio de Janeiro, de Belo Horizonte, de Belém e de Fortaleza. O comportamento das receitas pode ser observado nas Tabelas 9 e 10, a seguir: Tabela 9 - Acompanhamento das Receitas em 2008 R$ Mil Posição em 31.12.2008 TIPO DE RECEITA - FONTE TESOURO NACIONAL Fonte 100 (Repassada pelo Governo) ESTIMATIVA NO EXERCÍCIO ARRECADADO/ REPASSADO DESPESA REALIZADA PARTICIPAÇÃO % (A) (B) (C) (B) / (A) 1.029.549 993.695 1.005.258 96,5 1.154 1.154 1.004 100,0 756.980 909.326 705.264 120,1 993 928 928 93,5 TESOURO NACIONAL Fonte 300 (Repassada pelo Governo) 83.807 83.807 83.807 100,0 RECEITA NÃO-FINANCEIRA Fonte 650 (Resultados de exercícios anteriores) 136.600 136.600 136.600 100,0 2.009.083 2.125.510 1.932.861 105,8 RECURSOS REPASSADOS PELA ABIN e AGU Fonte 100 RECEITA NÃO-FINANCEIRA Fonte 250 (Arrecadada pelo Banco) RECURSOS REPASSADOS PELA SUSEP Fonte 250 TOTAL GERAL Obs.: A receita não-financeira da fonte 250, arrecadada em dezembro, apresentou valor acima da estimativa para o mês devido ao repasse, a maior, realizado pela Centrus no montante de R$136,6 milhões. Tal valor, devidamente expurgado dos cálculos acima, foi objeto de aprovação de crédito adicional suplementar na fonte 650 (excesso de arrecadação da fonte 250 em exercícios anteriores) para a Ação Pagamento de Aposentadorias e Pensões e não caberia ressarcimento pela Centrus ao Bacen. 71 Tabela 10 - Receitas do Banco Central - Fontes 100 e 250 Posição: 31.12.2008 RECEITAS ARRECADADAS ACUMULADO 103.054,00 13-RECEITA PATRIMONIAL 15-RECEITAS DECOR.DE MULTAS/DIV.ATIVA 124.816.325,00 16-RECEITA DE SERVIÇOS 100.668.960,00 17-RECEITAS DECOR.COBERTURA DESPESAS 310.312.611,00 310.312.611,00 05-99953503-CENTRUS-COBERTURA.APOSENTADOS RJU 2.687.428,00 19-OUTRAS RECEITAS CORRENTES 52.923,00 22-ALIENAÇÃO DE BENS ARRECADAÇÃO FTE. 250 538.641.301,00 ARRECADAÇÃO FTE.250 ( - ) CENTRUS 228.328.690,00 ARRECADAÇÃO FTE. 100 584.801.589,00 1.123.442.890,00 ARRECADAÇÃO TOTAL (FTE. 100 + 250) Gráfico 4 - Arrecadação Detalhada - Posição em 31.12.2008 Evolução das Receitas Orçamentárias Fluxo Mensal 250000000 200000000 150000000 100000000 50000000 0 janeiro fevereiro março abril DECOR. DE MULTAS/DIV. ATIVA maio junho julho RECEITAS DE SERVIÇOS 72 agosto setembro CENTRUS outubro novembro dezembro RECEITAS FTE. 100 2.2.3 - Ações Administrativas Internas Gestão do Sistema de Custos e Informações Gerenciais (SCIG) Quanto custa o cumprimento da missão do BCB: “Assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente”? Considerando que os sistemas do governo federal que controlam o PPA (o Sigplan, o Siafi, etc.) não dispõem das ferramentas necessárias ao cálculo do valor total efetivamente necessário a execução de cada ação, o Banco Central, antecipou a busca de uma informação gerencial mais completa e desenvolveu sistema utilizando a metodologia ABC para apuração dos custos dos recursos utilizados na execução das ações vinculadas às suas atividades finalísticas. Em 2003, o Banco Central implantou o Sistema de Custos e Informações Gerenciais (SCIG), com o objetivo de auxiliar o processo decisório de alocação de recursos, por meio da apuração dos custos das atividades e projetos, bem como do acompanhamento do consumo de recursos, com destaque para a alocação da força de trabalho. O SCIG utiliza a metodologia de custeio ABC (Activity-Based Costing), amplamente empregada em organizações de serviços, e que possibilita maior acurácia na apropriação dos custos indiretos, permitindo intervenções gerenciais mais efetivas. São considerados como custos todos os recursos consumidos ou utilizados pela organização na execução de suas atividades e projetos, sendo a apropriação efetuada com base em direcionadores que minimizam rateios arbitrários. Assim, na metodologia desenvolvida são considerados todos os recursos consumidos ou utilizados (pessoal, infraestrutura física e tecnológica etc), e não apenas os valores do OGU consignados para cada ação do PPA. Dessa forma, os custos calculados pelo SCIG para o desenvolvimento das ações dos dois programas do PPA de responsabilidade do BCB, resultam substancialmente diferentes daqueles apurados a partir da execução orçamentária, como mostra a tabela a seguir. Tabela 11 - OGU x SCIG R$ mil Ações do PPA Formulação e Gerenciamento da Política Monetária, Cambial e de Crédito Supervisão do Sistema Financeiro Nacional Regulamentação/Organização (Ordenamento) do Sistema Financeiro Nacional Outras(OGU)/Institucional(SCIG) Total OGU 2008 6.133,7 4.609,8 360,6 1.309.466,0 1.320.570,1 SCIG 2008 481.771,4 415.276,8 74.984,2 414.770,1 1.386.802,5 FTE 1.296,9 1.737,6 324,4 1.337,1 4.696 1. Os custos com aposentadorias e pensões no valor de R$612.291,00, por serem custos que não contribuem para o cumprimento da missão do BCB, não foram considerados. Nos valores do SCIG, ainda, foram retirados os gastos com servidores afastados. 2. No SCIG, o objeto de custo “Institucional” agrupa custos não diretamente alocados às ações do PPA em análise; 3. FTE (Full Time Equivalent) - equivale ao quantitativo mensal de servidores envolvidos na realização de cada ação do PPA. Foi utilizada a média mensal de 2008. 73 Pode-se afirmar então que no exercício de 2008 o primeiro componente da missão do BCB, relativo à “estabilidade do poder de compra da moeda”, que envolve a formulação e a gestão das políticas monetária, cambial e de crédito, utilizou R$ 6,1 milhões do OGU, se considerado apenas o que foi executado na respectiva ação do PPA. De fato, porém, foram utilizados R$ 481,8 milhões, ou 79 vezes mais. O BCB consumiu ainda R$ 490,3 milhões para cumprir a parte de sua missão relacionada à necessidade de assegurar um “sistema financeiro sólido e eficiente”, o que envolveu as ações relacionadas à supervisão e à regulamentação. Isso representa 103 vezes o valor da execução orçamentária dessas ações. O SCIG também permite identificar o contingente de servidores alocados em cada um dos componentes da missão. Constata-se que, em 2008, 72% da força de trabalho e 70% dos custos foram alocados diretamente no cumprimento da missão da organização, sendo os demais servidores e custos alocados para o desenvolvimento de atividades e projetos de apoio às áreas finalísticas. A partir das informações providas pelo Sistema de Custos e Informações Gerenciais (SCIG), os gestores do BCB podem ainda acompanhar o desenvolvimento dos planos de ação e tomar decisões mais adequadas, particularmente no que tange à estrutura organizacional, à gestão de pessoas e à gestão de processos de trabalho, como mostra a tabela a seguir. Tabela 12 – Inter-relações do SCIG com outras iniciativas do modelo de gestão do BCB 1. Informações sobre “QUEM FAZ O QUÊ” Com o Sistema de Custos, é possível conhecer o tempo total que foi dedicado a cada ação (atividade ou projeto) da unidade, mensalmente. É possível ainda identificar os servidores que desenvolveram cada ação, e que proporção do tempo de trabalho de cada um foi alocada. 2. Plano de Ação da Unidade A partir dos totais de horas alocadas a cada ação pelos servidores (apontamentos mensais), é possível analisar a coerência entre o que foi planejado e o que está, de fato, sendo desenvolvido na unidade, com destaque para as prioridades estabelecidas. 3. Gestão de Pessoas (incluindo gestão por competências) As informações sobre os servidores envolvidos podem subsidiar decisões sobre uma melhor alocação das pessoas, planejamento de sucessão, autorizações para afastamentos etc, bem como iniciativas de capacitação, a partir da análise das competências necessárias e das competências entregues. 5. Gestão de Riscos Conhecer o tempo dedicado à ação (inclusive com relação às demais ações da unidade), os custos incorridos e o pessoal envolvido, pode contribuir para a gestão de riscos, segundo critérios de relevância e impacto. 74 6. Processos de trabalho O Sistema de Custos pode contribuir no mapeamento dos processos de trabalho, inclusive interdepartamentais, permitindo a visualização da “cadeia produtiva”, a partir da identificação dos envolvidos e dos custos das atividades executadas pelas unidades nas diversas localidades onde o Banco mantém representação. 7. Estrutura organizacional As informações do Sistema de Custos podem subsidiar decisões sobre eventuais alterações na estrutura organizacional, a partir de análises qualitativas e quantitativas. Gestão de Projetos O grau de maturidade da instituição na gestão de projetos foi avaliado e classificado em 2008. O Banco Central mapeou e redesenhou os processos de gestão de projetos estratégicos da instituição e adquiriu software específico para o gerenciamento de projetos. Essas ações de aperfeiçoamento da metodologia de projetos tiveram o objetivo de maximizar os resultados. Para aprimorar os métodos de gestão, novos relatórios gerenciais foram desenvolvidos a partir das informações do Sistema de Custos e Informações Gerenciais (SCIG), de modo a permitir aos gestores administrar a utilização do tempo de cada servidor na execução de atividades e de projetos. Em continuação ao processo de implantação do modelo de gestão de pessoas orientada por competências (Projeto Gecom), o Banco Central mapeou as competências necessárias ao trabalho nas áreas de Administração e de Fiscalização, que empregam aproximadamente 80% da força de trabalho da Autarquia. Universidade Corporativa do Banco Central O Depes/UniBacen ofereceu, em 2008, 7.152 oportunidades de capacitação. Houve palestras com grandes nomes da economia mundial, cursos de formação gerencial, de idiomas, de pós-graduação, de formação, além de dezenas de viagens e licenças para estudos. Em quatro anos de existência, a UniBacen ofereceu 29.434 oportunidades para aperfeiçoamento profissional. Em comemoração aos quatro anos de atividades, a Universidade Corporativa do Banco Central (UniBacen) promoveu seminários com grandes nomes da economia mundial, entre os quais os professores Carl Walsh, Tommaso Monacelli e Fábio Canova. A UniBacen realizou cursos em parceria com os bancos centrais da Inglaterra, Alemanha e Espanha. O público-alvo desses cursos foram os servidores do Banco Central do Brasil e de outros bancos centrais da América Latina. 75 O curso sobre segurança em bancos centrais, gestão de crises e continuidade de negócios, apresentado por servidores do Banco Central alemão, foi destaque entre os treinamentos promovidos. Diversos servidores concluíram cursos de pós-graduação lato sensu (MBA) em Gestão Contemporânea, promovido em parceria com a FGV; e em Educação à Distância, em parceria com o Senac. Em agosto, teve início o MBA em Gestão da Comunicação Organizacional, promovido em convênio com a FIA/USP, cujo objetivo é capacitar os servidores da área de comunicação. O Programa de Formação e Desenvolvimento de Competências Gerenciais (DGEx) ofereceu mais quatro turmas a executivos do nível tático, que somaram 129 participantes. O DGEx realizou a primeira ação internacional, com a presença do consultor especializado em governança e gestão de bancos centrais John Mendzela. Na implementação do projeto Gestão por Competências, foram capacitados cerca de 950 gerentes das áreas de Fiscalização e de Administração. O Programa de Idiomas ofereceu 984 oportunidades, sendo 903 em cursos regulares (iniciante, elementar, pré-intermediário, intermediário e superior) e 81 em cursos especiais para executivos (instrumental, imersão e executivo). Foram formadas quatro turmas para consolidação do módulo Gestão Financeira Pessoal do Programa de Educação Financeira do BC, com 81 vagas. Foi concluído o MBA em Gestão Contemporânea II, feito em parceria com a FGV, com 36 alunos, e o MBA em Educação a Distância, em parceria com o Senac, com 33 alunos. Em agosto, 32 servidores começaram a participar do MBA em Comunicação Organizacional (parceria com a FIA/USP). Além disso, 35 servidores foram autorizados a se afastar, ao amparo do Programa de Pós-Graduação, para cursar mestrado e doutorado em áreas de interesse da instituição. O Programa de Incentivo à Primeira Graduação ofereceu 164 oportunidades em 2008. A Licença para Capacitação, que concede licença de até 90 dias para complementar a formação, beneficiou 185 servidores. Foram oferecidos cursos de formação para habilitação às gratificações da carreira de Especialista. Além disso, 292 servidores passaram por capacitação à distância. A UniBacen promoveu, também, curso de ambientação e formação para 94 novos servidores aprovados em concurso público No âmbito do Programa de Educação Financeira, a UniBacen realizou palestras e, também, duas turmas de Gestão Financeira Pessoal. 76 Tecnologia da Informação O Banco Central inaugurou em seu edifício-sede, em Brasília, novo Centro de Serviços de Informática (CSI). Essa instalação, juntamente com o CSI alternativo, construído em local distinto, permite ao Banco Central dispor de recursos em duplicidade, que garantem o funcionamento contínuo do Sistema de Informações Banco Central (Sisbacen), do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e do Sistema de Informações de Crédito (SCR). Para servir de suporte às decisões administrativas, o Banco Central instituiu plataforma de Business Intelligence, que possibilita o manuseio e a visualização das diversas bases de dados, permitindo maior agilidade, autonomia e segurança na produção de informações. Essa plataforma é utilizada pelas áreas de negócio da Instituição em cálculos de prognósticos e análises de tendências. A terceirização dos serviços de impressão, com o emprego de impressoras multifuncionais, permitiu ao Banco Central racionalizar recursos e diminuir o uso de papel, por meio da impressão em frente e verso. Atividades da Corregedoria Registraram-se 27 comunicações de supostas irregularidades cometidas por servidores do Banco Central. Após análise, foi apurada a responsabilidade funcional de 17 servidores, o que resultou em nove procedimentos de natureza disciplinar. Foram aplicadas cinco penalidades de advertência, uma de suspensão e uma demissão referente a processo instaurado em exercício anterior. 77 2.3. Programas 2.3.1. Programa 0771 – Gestão das Políticas Monetária, Cambial e de Crédito. Tabela 13 – Dados gerais do programa: Tipo de Programa (1) Objetivo Geral Objetivos Específicos Gerente do Programa Gerente-Executivo Responsável pelo programa no âmbito da UJ (3) Indicadores ou parâmetros utilizados para avaliação do programa (2) Público-alvo (beneficiários) Gestão de Políticas Públicas Assegurar o cumprimento das metas para a inflação definidas pelo Governo Federal O Programa é desenvolvido por meio da atuação das unidades administrativas do Banco Central do Brasil responsáveis pela formulação, execução, gerenciamento, supervisão e comunicação transparente das políticas monetária, cambial e de crédito (para tanto, implementa-se o monitoramento permanente das variáveis econômicas, a elaboração e análise de modelos econométricos e de cenários prospectivos e a atuação diária nos mercados financeiros); pela gestão do meio circulante e do sistema brasileiro de pagamentos; e pela apuração, compilação e divulgação de estatísticas e informações relativas a agregados monetários, contas externas, operações com títulos e outras estatísticas econômicas. A execução das ações é direta e conta com recursos financeiros contemplados no Orçamento Geral da União. Mario Magalhães Carvalho Mesquita, Diretor de Política Econômica Katherine Hennings, Consultora da Dipec Mario Magalhães Carvalho Mesquita, Diretor de Política Econômica Variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) Governo Federal 2.3.2. Principais Ações do Programa 2.3.2.1. Ação: 2098 – Formulação das Políticas Monetária, Cambial e de Crédito Tabela 14 - Dados Gerais da ação Tipo Finalidade Orçamentária/Atividade Influir sobre o ambiente macroeconômico, por meio do gerenciamento das políticas monetária, cambial e de crédito. Descrição Definição e controle dos instrumentos de política monetária, bem como monitoramento das variáveis, acompanhamento dos mercados e cenários. Definição da política cambial, monitoramento dos mercados e atuação. Proposição, implementação e acompanhamento de medidas de crédito. Unidade responsável pelas Diretoria de Política Econômica – Dipec decisões estratégicas Coordenador nacional da Katherine Hennings, Consultora da Dipec ação Unidades Executoras Unidades vinculadas à Dipec; à Dipom e à Direx (Depec; Depep; Geesp; Gerin; Deban; Demab; Depin; Gepom; Derin e Gence); bem como parte da Presi: (Secre, PGBCB, Audit, CGBCB, Aspar, Ouvidoria). Áreas (dentro da UJ) Diretoria de Política Econômica (Dipec); Diretoria de Política Monetária responsáveis por (Dipom) e Diretoria de Assuntos Internacionais (Direx) e Presidência Presi gerenciamento ou execução da ação Competências institucionais Conhecimentos avançados em Economia, Estatística, Econometria, Índirequeridas para a execução ces de Preços, Modelos matemáticos e econométricos, Política Econômida ação ca, Cambial, e de Crédito, Conjuntura econômica Internacional, Meios de pagamentos, Sistemas de Pagamentos, etc. 78 Resultados A gestão das políticas monetária, cambial e de crédito influencia diretamente a evolução da economia nacional, ainda que não contemporaneamente. Em 2008, a trajetória da economia apresentou nitidamente duas fases. Até o terceiro trimestre, a atividade econômica desenvolvia-se a taxas elevadas. O dinamismo da economia era dado primordialmente pela demanda interna, enquanto o setor externo atuava como absorvedor líquido. O maior vigor da demanda em relação ao desempenho da oferta indicava pressões sobre os preços internos. Internacionalmente, a continuidade da turbulência internacional iniciada em meados de 2007, começava a influenciar o movimento dos preços internacionais de commodities. A segunda fase iniciou com o aprofundamento da crise internacional a partir de setembro de 2008. O grau de incerteza nos mercados financeiros internacionais e nas economias maduras aumentou a escassez da liquidez refletindose de forma mais intensa nas economias emergentes, especialmente por meio da elevação da aversão ao risco e da preferência pela liquidez. Nesse contexto, o Brasil, ainda que com fundamentos reconhecidamente saudáveis, também foi atingido. Apesar dos choques sofridos pela economia ao longo de 2008, a inflação acumulada ficou dentro do intervalo estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) pelo quinto ano consecutivo. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou variação de 5,90% no ano até dezembro, situando-se dentro do intervalo fixado pelo CMN, de 2,5% a 6,5%, com o centro da meta em 4,5%. Ao longo do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) realizou as oito reuniões, conforme calendário estabelecido. Nas duas primeiras reuniões a taxa foi mantida constante, enquanto nas quatro seguintes, decidiu-se pela elevação. Estas resultaram em alta de 250 pontos bases da taxa básica, que atingiu 13,75% em setembro, sendo mantida nesse patamar até o final do ano. A elevação da taxa básica teve como objetivo fazer com que o IPCA evoluísse consistente com a trajetória das metas, em ambiente que indicava o descompasso entre a expansão da demanda e o crescimento da oferta de bens e serviços, de modo a avançar no sentido do crescimento sustentado da economia. Nas duas últimas reuniões do ano, dado o grau de incerteza sobre a evolução do cenário externo e as reações da atividade econômica, a decisão foi manter inalterada a taxa de juros. Após cada reunião do COPOM foi divulgada a decisão. Notas sobre a reunião, explicitando as variáveis econômicas analisadas, as hipóteses adotadas e a implementação da política monetária foram divulgadas 8 dias corridos após a data da decisão. Trimestralmente, ao final de março, junho, setembro e dezembro, foram publicados e divulgados Relatórios de Inflação. Estes documentos têm por objetivo avaliar o desempenho do regime de metas para a inflação e delinear cenário prospectivo sobre o comportamento dos preços, explicitando as condições das economias nacional e internacional que orientaram as decisões do COPOM em relação á condução da política monetária. É constituído por 6 capítulos: Nível de atividade; Preços, políticas creditícia, monetária e fiscal; Economia internacional, Setor externo e Perspectivas para a inflação. 79 Em dezembro de 2008, o volume total de crédito do sistema financeiro nacional atingiu R$ 1.227,4 bilhões, registrando expansão de 31,1% em doze meses. Esse volume equivale a 41,3% do PIB, superior à proporção alcançada ao final de 2007, de 34,2. As operações destinadas a pessoas físicas cresceram 23,9% em doze meses, com destaque para a participação do crédito consignado e a dos financiamentos para aquisição de bens duráveis, especialmente veículos. Paralelamente, em linha com a expansão da atividade econômica, as operações de crédito destinadas ao segmento de pessoas jurídicas com recursos livres somaram R$477,3 bilhões, com incremento de 39,1% no mesmo período. As incertezas no cenário internacional estimularam o governo federal a adotar medidas voltadas à preservação da normalidade do mercado de crédito. Nesse sentido, buscando assegurar a liquidez no mercado de moeda nacional foram alteradas as exigências relativas aos recolhimentos compulsórios. Já a escassez de linhas de financiamento externo demandou ações destinadas a estimular a manutenção de recursos para a contratação e a renovação de financiamentos para exportadores. Com esse objetivo, o Banco Central atuou diretamente fornecendo divisas às instituições financeiras com compromisso de recompra em data futura predeterminada ou por meio de leilões de venda, condicionando a aplicação dos recursos em financiamentos para esse segmento. A trajetória das reservas também registrou dois padrões distintos. No primeiro semestre, dadas as condições externas favoráveis, o Banco Central manteve a política de fortalecimento das reservas internacionais, observando os princípios de não determinar limites e não influir na trajetória da taxa de câmbio e nem adicionar volatilidade ao mercado. No segundo semestre, com o aprofundamento da crise, o Banco Central realizou intervenções no mercado doméstico de câmbio com o objetivo de prover liquidez em moeda estrangeira e de financiar o comércio exterior. Como consequência da crise internacional, ao final do ano, a taxa de câmbio sofreu desvalorização de 46,8%. Ainda assim, comparativamente ao ano anterior, os indicadores de sustentabilidade das contas externas mantiveram trajetória positiva. A dívida externa como proporção do PIB reduziu-se de 14,5%, ao final de 2007, para 12,6%, em 2008. Como os ativos externos do país, especialmente as reservas internacionais, permaneceram maiores que a dívida externa, o país aumentou sua posição de credor externo líquido de US$11,9 bilhões para US$28,9 bilhões, no referido período. Já a dívida externa do setor público diminuiu de US$86 bilhões para US$82,3 bilhões, no mesmo período. Na tabela abaixo estão discriminados os gastos da Ação Formulação das Políticas Monetária, Cambial e de Crédito. Como pode ser observado os recursos alocados nessa ação são destinados às despesas com viagens das unidades do Banco vinculadas a essa ação, quais sejam: Diretoria de Política Econômica (Dipec); Diretoria de Política Monetária (Dipom) e Diretoria de Assuntos Internacionais (Direx) e Presidência (Presi). 80 Tabela 15 – Detalhamento dos gastos da Ação POMCAC R$ Mil DESPESAS COM VIAGENS SERVIÇOS DE TERCEIROS - PESSOA JURÍDICA - ASSESSORIA DE IMPRENSA DESPESAS DE INVESTIMENTOS SERVIÇOS DE TERCEIROS - PESSOA JURÍDICA - DIVERSOS ENCARGOS DIVERSOS - DESPESAS COM DELEGAÇÕES NO EXTERIOR 2,8 2,4 0,4 0,4 0,1 TOTAL 6,1 Para condução dos projetos estratégicos em desenvolvimento nas unidades do DEPEC, DEPEP, GEESP, GERIN, DEBAN, DEMAB, DEPIN, GEPOM, DERIN, GENCE, MECIR e UNIDADES DA PRESI, exceto SECRE/SUREL, foram utilizados recursos não orçamentários, da Reserva para o Desenvolvimento Institucional do Banco Central (Redi-BC), transferidos para esta Autarquia por força da Resolução 3.074/2003, do CMN, para fazer face a gastos de natureza não continuada, no volume demonstrado na tabela a seguir: Tabela 16 - Projetos estratégicos em desenvolvimento Ação do PPA Unidades Envolvidas Título do Projeto EXPECTATIVAS Formulação das Políticas Monetária, Cambial e de Crédito Gasto em 2008 – R$ 478.308,76 FRAGILIDADE FINANCEIRA 3.382,16 METAS PARA INFLACAO 9.154,83 MODELOS BAYESIANOS 132.809,26 ECONOMIA BANCÁRIA 15.069,54 INDICADORES ESTABILIDADE 82.364,01 RISCO DE CREDITO 56.057,44 III SEMINÁRIO ECONOMIA BANCÁRIA X SEMINARIO METAS PARA INFLAÇÃO MECI DEPEC, DEPEP, GEESP, GERIN, DEBAN, DEMAB, DEPIN, GEPOM, HARMONIZAÇÃO MERCOSUL DERIN, GENCE, MECIR, UNIDADES DISCLA DA PRESI, exceto PAGAMENTOS - VAREJO SECRE/SUREL MODERNIZAÇÃO DO STR RISCO INTEGRADO DIPOM SAR-IMPLEMENTAÇÃO 166.318,13 106.505,92 10.375,82 15.742,25 69.190,94 105.730,77 9.174.809,17 118.516,13 2.574.428,69 PROCESSO DE INVESTIMENTO 178.091,19 CCR REDUCAO DE RISCOS 206.911,24 SML 374.781,68 PRESIDENCIA BRASILEIRA DO G-20 363.701,10 REUNIÃO BIS 944.642,95 CICAM 102.718,14 81 ETTJ 38.178,83 MPRÁTICAS 26.200,50 GOVERNANÇA CORPORATIVA DO BCB AVALIAÇÃO POLÍTICAS LIQUIDAÇÃO DIESP 43.370,62 73.625,30 18.878,44 RECUPERAÇÃO DE CRÉDITOS 245.208,98 SISTEMA BCJUR 140.281,20 MOCOMILA 44.118,53 SIVOT 49.795,13 NORMATIVOS 30.170,84 SISMECIR 71.688,59 PAF 263.323,17 16.334.450,25 82 2.3.2.2 - Ação: Capacitação de Servidores Públicos Federais em processo de Qualificação e Requalificação Tabela 17 - Dados Gerais da ação: Tipo Finalidade Orçamentária/Atividade Promover a qualificação e a requalificação de pessoal com vistas à melhoria continuada dos processos de trabalho, dos índices de satisfação pelos serviços prestados à sociedade e do crescimento profissional. Descrição Treinamento, qualificação e requalificação de servidores, buscando a manutenção dos padrões de qualidade do serviço público. Unidade responsável Departamento de Gestão de Pessoas e Organização (Depes) pelas decisões estratégicas (1) Áreas responsáveis por gerenciamento ou execução Coordenador nacional da ação Unidades Executoras (1) Áreas (dentro da UJ) responsáveis por gerenciamento ou execução da ação Competências institucionais requeridas para a execução da ação Depes/Unibacen Miriam de Oliveira, Chefe do Departamento de Gestão de Pessoas e Organização (Depes) Banco Central do Brasil. Diretoria de Administração (Dirad); Departamento de Gestão de Pessoas e Organização (Depes); Universidade Banco Central (Unibacen). Controle interno administrativo; elaboração de documentos; gerenciamento eficaz; gerenciamento de recursos materiais, documentos e patrimônio; gestão de compras e contratações; gerenciamento orçamentário, financeiro, contábil e de custos; gestão das ações educacionais; gestão de demanda educacional; gestão de pessoas; normatização da área; TI para usuário; gerenciamento de projetos; consultoria interna; e gestão de projetos corporativos. Resultados: Em 2008, a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen) viveu o quarto ano de existência e sua maturidade se evidenciou pelo sensível aumento do número de ações educacionais voltadas para temas de alta complexidade e da disseminação de práticas de gestão do conhecimento. A complexidade e a importância da atuação do Bacen tiveram resposta por parte da UniBacen na montagem de cursos ministrados por grandes nomes da economia mundial, como os professores Carl Walsh, Tommaso Monacelli e Fábio Canova, além de cursos com o CCBS do Banco da Inglaterra, com o Bundesbank e com o Banco de Espanha, oferecidos em parceria com o Cemla aos servidores do Banco Central do Brasil e de outros bancos centrais da América Latina. Os esforços para a integração com organizações estratégicas foram incrementados com o início do processo de montagem de uma rede de cooperação e convênios com entidades de altíssima relevância para a sociedade brasileira, em parceria com a ESAF. Convênios estabelecidos geraram frutos, com destaque para o curso de segurança em bancos centrais, gestão de crises e continuidade de negócios, 83 curso ministrado pelo Bundesbank com a presença dos responsáveis pela segurança e continuidade de negócios em Brasília. A UniBacen vem trabalhando no sentido de atuar de forma mais descentralizada e em rede, ideal para uma universidade, com a realização de Ações Educacionais voltadas e adaptadas às condições locais. Além do Cejur (Centro de Estudos Jurídicos), criou-se o Cedec-GP (Centro de Estudos e Desenvolvimento de Competências em Gerenciamento de Projetos), parceria com a Gerência=Executiva de Projetos (Gepro), que resultou em um programa permanente de formação em gerenciamento de projetos que teve duas turmas cursando três módulos em 2008. A criação de programas de formação estruturados por área de ação também foi uma prática de sucesso em 2008, como no caso da Formação Básica em Segurança, que formou mais de 100 servidores do Departamento de Segurança (Deseg), e que terá continuidade, assim como a formação de desenvolvedores para soluções departamentais, realizada em parceria com o Departamento de Tecnologia da Informação (Deinf). No que tange à área de infraestrutura, em 2008 a UniBacen procurou consolidar procedimentos que permitem imprimir maior qualidade aos serviços prestados aos servidores e colaboradores. Para tanto, procurou disseminar, entre todos os colaboradores, o entendimento de que a qualidade de nossos serviços se reflete no momento da entrega de nossos produtos, ou seja, no atendimento a alunos e a professores em sala de aula. Nesse sentido, aprimorou a gerência dos serviços prestados por terceiros – limpeza, audiovisual e serviços de lanches, almoços e coquetéis – e aumentou a assistência às atividades em sala de aula. Ciente de que o bom desempenho da equipe depende diretamente da comunicação entre seus elementos, a UniBacen adquiriu e implementou um sistema de comunicação por transmissores/receptores de rádio frequência que permite localização instantânea e transmissão clara de instruções e procedimentos. Alguns serviços, entretanto, não puderam ser agregados aos procedimentos rotineiros da UniBacen – recepcionistas, por exemplo. Dado que a pequena escala dificulta a contratação permanente de serviços da espécie, foi proposto que a UniBacen utilizasse contrato que a Secre mantém para esse fim, pagando a UniBacen, pelos serviços recebidos, com seus próprios recursos. Aguarda-se a manifestação daquele componente, com a convicção de que será um passo importante para a consolidação desses serviços com presteza e qualidade. A proposta feita à Secre determina que o serviço de lanches e refeições seja administrado da mesma forma. No que se refere aos procedimentos administrativos, basicamente envolvendo contratações e pagamentos, a UniBacen tem conseguido manter a qualidade obtida em exercícios anteriores, imprimindo a esses serviços correção e qualidade. Sempre que possível, a verificação da compatibilidade dos preços contratados aos de mercado é feita, utilizando-se a pesquisa de preços entre, pelo 84 menos, três profissionais ou empresas do ramo do objeto que se pretende contratar, para evento/treinamento de conteúdo igual ou semelhante. Nesse particular, vale registrar que foram processados, no ano de 2008, mais de 320 processos de contratação de serviços, turmas abertas e fechadas. No plano da estrutura funcional, o grupo de trabalho constituído para propor a reestruturação das equipes internas do Depes/UniBacen, dando seguimento à proposta da consultoria contratada para conduzir o processo de modelagem da universidade, sugeriu a implantação de um escritório de projetos na gerência. Essa proposta, implantada em abril de 2008, está em consonância com o “Projeto Maturidade Implementação” da Gepro. Ainda, do ponto de vista de estrutura organizacional, cumpre destacar a implantação, no Rio de Janeiro, da primeira representação regional do Depes/UniBacen. Ressalte-se que tal medida consiste em uma das etapas do “Projeto UniBacen” . Ao longo de 2008, a UniBacen buscou consolidar o seu projeto de implantação, ao tempo em que atendia prioritariamente as demandas por capacitação. Cabe lembrar que a UniBacen desenvolve simultaneamente três principais projetos estratégicos: Implantação da Universidade Corporativa do Banco Central; Alinhamento Concentrado de Competência em Domínio de Idiomas (Inglês e Espanhol); Pós-graduação – Especializações e Mestrados Profissionais. Para condução dos projetos estratégicos mencionados acima, a Unibacen utilizou recursos não orçamentários da Reserva para o Desenvolvimento Institucional do Banco Central (Redi-BC), transferidos para esta Autarquia por força da Resolução 3.074/2003, do CMN, para fazer face a gastos de natureza não continuada, no volume demonstrado na tabela a seguir: Tabela 18 – Projetos estratégicos em desenvolvimento Ação PPA Capacitação dos Servidores Públicos Federais Unidades Envolvidas Título do Projeto UNIVERSIDADE CORPORATIVA DEPES/Unibacen UCBC IDIOMAS POS-GRADUACAO Gasto em 2008 R$ 1.611.765,48 773.538,82 145.392,12 2.530.696,42 Realizações 2008: • O DGEx, Programa de Formação e Desenvolvimento de Competências Gerenciais, ofereceu mais quatro turmas presenciais a executivos do nível tático, uma no Rio de Janeiro (38 alunos) e três em Brasília (91 alunos), somando 129 participantes. Desde 2006, foram realizadas 9 turmas do DGEx-Tático. No nível 85 estratégico, o DGEx teve sua primeira ação internacional, num evento ministrado pelo consultor especializado em governança e gestão de bancos centrais, John Mendzela, numa ação direcionada a todos os níveis de gestão do BACEN; • Projeto Idiomas – Alinhamento concentrado de competências em domínio de Inglês e Espanhol. Cursos regulares – módulos (Iniciante, Elementar, Préintermediário, Intermediário e Superior) foram oferecidas 903 oportunidades e, Cursos especiais para executivos - módulos (Instrumental, Imersão e Executivo) foram oferecidas 81 oportunidades. Total de 984 oportunidades de treinamento; • No âmbito do Programa de Pós-graduação do Banco Central prosseguiram as parcerias com instituições de ensino para formatação, aplicação e certificação de cursos de pós-graduação específicos para o Banco Central. A UniBacen concluiu o MBA em Gestão Contemporânea II (parceria com a FGV – 36 alunos) e o MBA em Educação a Distância (parceria com o SENAC – 33 alunos). Foi iniciado, em agosto, o MBA em Comunicação Organizacional (parceria com a FIA/USP – 32 alunos), destinado a capacitar os servidores que desempenham atividades ligadas à comunicação social do BC. Além disso, 35 servidores foram afastados, ao amparo do Programa de Pós-Graduação (PPG), para a realização de mestrados e doutorados, em áreas de interesse da instituição; • No Programa de Incentivo à Primeira Graduação foram ofertadas, em 2008, 164 oportunidades; • Foram oferecidos também cursos de formação para habilitação às gratificações de qualificação denominadas GQ 15% e GQ 30% para a Carreira de Especialista do Banco Central do Brasil (Analistas e Técnicos). Ao todo foram 292 servidores capacitados. Os cursos foram realizados na modalidade a distância, devido, principalmente, à grande quantidade de alunos e à dispersão geográfica dos participantes; • Promovido, ainda, curso de ambientação e formação para 94 novos servidores do Banco Central (Amfor 2008). No currículo do Amfor consta o desenvolvimento das principais competências técnicas e comportamentais do Bacen, visando promover a integração e a ambientação desses novos servidores; • Eventos no Exterior Cerca de 160 viagens de capacitação ao exterior foram realizadas na busca de conhecimentos críticos. Numa efetiva prática de gestão do conhecimento, a partir desse ano, todos os servidores que participaram de eventos de capacitação no exterior passaram a preparar papers relacionados aos temas dos eventos, que são disponibilizados no sítio da UniBacen para o público interno do Banco; • O Programa de Educação Financeira do Banco Central, conduzido pela parceria Depes/UniBacen e Secre/Surel, procura contribuir para o êxito da Estratégia Nacional de Educação Financeira, política governamental que vem sendo desenvolvida por grupo de trabalho instituído pelo Comitê de Regulação e Fiscalização dos Mercados Financeiros, de Capitais, de Seguros, de Previdência 86 Complementar e Capitalização (Coremec), do qual fazem parte o Banco Central, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Superintendência de Seguros Privados (Susep) e a Secretaria de Previdência Complementar (SPC). Em 2008, foram realizadas 04 turmas para consolidação do módulo Gestão Financeira Pessoal, além de palestras internas e externas. Duas dessas turmas tiveram como público-alvo professores da UNESP e da rede pública do Distrito Federal. Ao todo foram 81 oportunidades de treinamento ofertadas; • Licença para capacitação Instrumento de gestão administrativa que concede licença de até 90 dias para complementar a formação dos servidores beneficiou 185 servidores; • Em continuação à implantação do projeto Gestão por Competências no Banco Central, foi desenvolvido, em todas as regionais, o Curso de Desenvolvimento de Gestores para Inventário de Competências. Foram capacitados cerca de 950 gerentes das áreas da Fiscalização e de Administração; • Cooperação e Intercâmbio – em agosto de 2008, a UniBacen promoveu, em parceria com o Denor, a Secre e a Difis, o “Curso para Gestores e Dirigentes de Procon’s”, na Academia Nacional de Polícia, em Brasília. A iniciativa foi uma contrapartida ao “Curso Básico de Defesa do Consumidor” realizado pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), vinculado ao Ministério da Justiça, ocorrido nas dependências do BACEN, em março de 2008; • Turmas fechadas e turmas abertas – Diversos eventos, como participação em palestras, seminários e workshops, bem como cursos em turmas abertas e em turmas fechadas, não relacionados acima, complementaram as ações educacionais da UniBacen em 2008. Os indicadores de gestão da UniBacen são: 1) Índice Mensal de Realização de T&D – IRT&D = oportunidades de treinamento realizadas/oportunidades de treinamento projetadas. Foram projetadas, para 2008, o total de 5.889 oportunidades de treinamento, sendo 2.030 com recursos do OGU (registradas no Sigplan), 2.434 com facilitador interno e 1.425 com recursos da Redi-BC. O índice apurado foi de 121%, como demonstrado a seguir: Oportunidades projetadas = 5.889 Oportunidades realizadas e registradas no Sigplan = 2.092 Oportunidades realizadas com facilitador interno = 2.581 (não entram no registro do Sigplan, pois não utilizam verba de capacitação, mas sim da folha de pagamento). Oportunidades realizadas com recursos da Redi-BC = 2.479 IRT&D = (2.092 + 2.581 + 2.479)/5.889 = 121% 87 2) Índice Anual de Aproveitamento do Conhecimento Interno – IACI = oportunidades de treinamento realizadas com facilitador interno/total de oportunidades de treinamento realizadas (OGU + Fac. Interno + Redi-BC). A meta projetada no SIGBC para 2008 é de 40%, ou seja, do total de oportunidades de treinamento realizadas, 40% seriam realizadas com facilitador interno. O índice apurado foi de 36%, ficando abaixo do projetado, como demonstrado a seguir: Oportunidades realizadas totais 7.152 Oportunidades realizadas com facilitador interno = 2.581 IACI = (2.581/7.152) X 100 = 36% Ficamos abaixo da meta prevista de 40%, mas vale ressaltar que a UniBacen vem priorizando, como forma de otimizar os recursos, a realização de ações corporativas: turmas fechadas customizadas para o Banco ou turmas com facilitador interno, bem como as parcerias com outras instituições. Algumas considerações importantes sobre os resultados da Unibacen: • • • A previsão inicial de 5.889 (oportunidades projetadas) refere-se a oportunidades de treinamento e não a número de servidores capacitados; Se compararmos, no Sigplan, as realizações físico-financeira mensais, verificase que as informações não guardam uma proporcionalidade. Essa distorção é explicada, principalmente, porque os pagamentos dos eventos nem sempre se dão no mesmo mês de realização; No desenvolvimento desta ação não estão computados os gastos com “recursos humanos” e “tecnologia da informação”, estes centralizados em ações específicas do PPA, tendo em vista que o modelo do Plano Plurianual não contempla o rateio de custos entre as ações. Gastos com Diárias e Passagens O Banco Central adota, no tocante à aquisição de passagens aéreas, a seguinte norma: “No caso de viagem por via aérea, deverá ser adquirida a passagem pelo menor preço dentre aqueles oferecidos pelas companhias aéreas, inclusive os decorrentes da aplicação de tarifas promocionais ou reduzidas para horários compatíveis com a programação da viagem, observadas as seguintes categorias: I – classe executiva: Presidente do Banco Central, Diretores e os servidores que os acompanharem, quando por eles autorizados a utilizarem esta classe e; II – classe econômica: demais servidores.” Além disso, os gastos com diárias e passagens foram prioritariamente direcionados para os eventos corporativos, a saber, o Programa de Desenvolvimento Gerencial – nível tático – e os MBA’s de Gestão Contemporânea II e o curso de especialização em Educação a Distância, entre outros. 88 No caso do Programa de Desenvolvimento Gerencial, os deslocamentos se deram principalmente em função das características didático-pedagógicas e de infra-estrutura para a realização das turmas, bem como do perfil da clientela. Exigiu da UniBacen estratégia peculiar para o êxito dessas ações educacionais (turmas em caráter de imersão, cronograma com previsão de vários encontros por turma, espaçados no tempo para permitir melhor aproveitamento e conciliação de agenda dos participantes; programação de realização de turmas com eventos não coincidentes, tendo em vista a limitação da capacidade operacional da UniBacen). Fatores que impactaram as atividades: A UniBacen deu início, em fevereiro de 2008, ao processo de reestruturação e desenvolvimento de suas equipes internas. Definida e aprovada, em março de 2008, a nova estrutura previa como diretrizes, entre outras: - uma chefia mais voltada para o relacionamento com os clientes e com menos atribuições administrativas; - área de comunicação diretamente ligada à chefia; - ênfase no trabalho de consultoria e - criação de uma área de projetos. O pleno atendimento dessas diretrizes competências e normas precisarão ser revistas. Além disso, a atividade de consultoria requer competências que precisarão ser desenvolvidas, além de uma revisão nos processos de trabalho, de forma a liberálas das atividades mais operacionais. No caso da implementação da área de projetos, foi elaborado projeto funcional para estruturação do Escritório de Projetos da UniBacen (Espro). Persistem os outros fatores citados no relatório de 2007 e que transcrevemos a abaixo: “Uma universidade corporativa para funcionar adequadamente depende de suporte de tecnologia da informação e comunicação. No caso da UniBacen, esse suporte seria suprido pelo Deinf com a implantação do Enterprise Resources Planning (ERP). Com a frustração do projeto de implantação do ERP, ocorrida no início de 2006, a UniBacen viu-se na condição de continuar por longo período com procedimentos arcaicos, de baixa confiabilidade, com emprego intensivo de mão-de-obra, para operar as ações educacionais. Na verdade, ainda hoje, a UniBacen não dispõe de Learning Management System (LMS), que possibilita o gerenciamento dos eventos educacionais presenciais e a distância, bem como de aplicativo confiável que forneça informações para a gestão da universidade de modo geral.” Aliado à deficiência tecnológica comentada, existem dois outros problemas cruciais a resolver para a consolidação da UniBacen: quadro de pessoal e instalações físicas. No tocante ao quadro de pessoal, estudo realizado pela Fundação Universidade de Brasília (FUB) previa o quantitativo de 112 servidores, considerando 67 como número razoável no curto prazo. Atualmente a UniBacen conta com quadro que varia em torno de 50 servidores. Vale registrar que a chefia do Depes tem se empenhado no sentido de fortalecer o quadro de servidores da UniBacen. 89 Quanto às instalações físicas, é imprescindível que tenham características adequadas para suportar os novos recursos tecnológicos necessários, constituindo fator crítico de sucesso para a consolidação da universidade e continuidade de sua atuação. A propósito, registramos que o projeto foi priorizado pela Dirad, estando a iniciativa na etapa de elaboração do projeto executivo e na fase de incorporação das necessidades específicas solicitadas pela Unibacen. A execução física e financeira da ação capacitação está demonstrada na tabela abaixo. Tabela 19 – Acompanhamento do orçamento da Ação Capacitação Meta Física Financeira Previsão 2.030,00 2.600.000,00 Execução 2.092,00 2.207.693,00 Execução/Previsão % 103,05% 84,91% O detalhamento dos gastos efetuados com os recursos da Ação Capacitação pode ser acompanhado na tabela abaixo: Tabela 20 – Detalhamento dos gastos da Ação Capacitação SERVIÇOS DE TERCEIROS - PJ - TREINAMENTO - ENTIDADES FEDERAIS SERVIÇOS DE TERCEIROS - PJ - TREINAMENTO - DEMAIS FAVORECIDOS SERVIÇOS DE TERCEIROS – PESSOA FÍSICA ENCARGOS DIVERSOS - INCENTIVO A SERVIDORES CONTRIBUIÇÃO INSS DESPESAS COM VIAGENS (Passagens e Diárias no País e Exterior, Devol/Remarc) TOTAL Valores em R$ 2.590,00 1.007.837,17 34.250,00 440.450,53 6.850,00 715.715,30 2.207.693,00 90 2.3.2.3 - Ação: 4641 – Publicidade de Utilidade Pública Tabela 21 - Dados Gerais da ação: Tipo Finalidade Orçamentária/Atividade Propiciar o atendimento ao princípio constitucional da publicidade, mediante ações que visam informar, esclarecer, orientar, mobilizar, prevenir ou alertar a população ou segmento da população para adotar comportamentos que lhe tragam benefícios sociais, com o fim de melhorar a sua qualidade de vida. Descrição A ação se desenvolve por meio de divulgação de conteúdos vinculados a objetivos sociais de interesse público, que assuma caráter educativo, informativo, de mobilização ou de orientação social, ou ainda que contenha uma orientação à população que a habilite ao usufruto de bens ou serviços públicos e que expresse, com objetividade e clareza, mediante a utilização de linguagem de fácil entendimento para o cidadão. Unidade responsável pe- Secretaria de Relações Institucionais (Surel) las decisões estratégicas (1) Coordenador nacional da José Linaldo Gomes de Aguiar, Chefe da Secre/Surel ação (1) Unidades executoras (1) Secretaria de Relações Institucionais (Surel) Áreas (dentro da UJ) res- Secretaria de Relações Institucionais (Surel) ponsáveis por gerenciamento ou execução da ação Competências institucio- Conhecimento na área de publicidade e gestão de contratos. nais requeridas para a execução da ação Resultados: Campanha de divulgação sobre a Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior: A Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior é um levantamento estatístico que o Banco Central faz anualmente junto às pessoas físicas e jurídicas residentes, domiciliadas ou com sede no País que possuem recursos financeiros mantidos fora do território nacional. O objetivo é mapear as riquezas do País no exterior e as informações são de suma importância para auxiliar nas tomadas de decisões de política econômica. A campanha de divulgação tem como objetivo informar aos cidadãos da necessidade de fazer a Declaração, bem como alcançar o maior número possível de declarantes, visando ter uma idéia mais precisa dos valores que estão no exterior. Devido às restrições orçamentárias, a divulgação na mídia se restringiu à veiculação em emissoras de rádio especializadas em três capitais, Rio, São Paulo e Brasília (Rádio CBN), à revista Exame e aos dois jornais de circulação nacional voltados para Economia: Gazeta Mercantil e Valor Econômico, além da veiculação gratuita das Rádios Câmara e Senado. Houve também o envio de folders aos potenciais declarantes (cerca de 14 mil cidadãos). A mensagem contida no material de divulgação destacou a importância das informações a serem prestadas e alertou sobre a obrigatoriedade de entrega da declaração, por parte das pessoas físicas ou jurídicas 91 detentoras de ativos no exterior em valor igual ou superior a US$ 100 mil. As despesas para a divulgação somaram R$333.519,18, financiadas com recursos do Orçamento Geral da União. Esse valor refere-se à produção dos anúncios impressos, spot de rádio, fotografia, impressão dos folders da mala direta, além da veiculação nos citados veículos de comunicação. A remessa do material impresso (folders) foi feita pelos Correios, por intermédio de Contrato que o Banco Central mantém com aquela empresa. Os recursos orçamentários destinados à Ação Publicidade para o exercício de 2008 estão demonstrados na tabela abaixo: Tabela 22 – Acompanhamento da execução orçamentária da ação Publicidade Meta Fisica Financeira Previsão 1.066.381,00 Execução 538.690,00 Execução/Previsão % 50,52% A ação de divulgação foi complementada pela Assessoria de Imprensa, com o envio de releases aos meios de comunicação, por ocasião do início do prazo de entrega das declarações. Não houve utilização significativa de recursos humanos da entidade para a realização da ação. Os resultados das ações de comunicação foram positivos, tendo havido um aumento de 14% no número de declarantes, uma vez que em 2008 foi de 15.280 contra 13.404 em 2007. As demais campanhas previstas não foram realizadas porque, dadas as suas características, demandariam muito mais recursos do que o disponível no exercício. Campanha sobre o novo sistema Bacen Jud 2.0: Criado em 2001, o Bacen Jud é um sistema via Internet de envio de ordens judiciais ao Sistema Financeiro Nacional, para agilizar os pedidos e entregas de informações sobre contas bancárias, ordens de bloqueio, desbloqueio e transferência de valores para conta de depósito judicial, enviados pelo Poder Judiciário. A informatização reduz o tempo entre o registro das determinações judiciais e o seu atendimento, além de contribuir para a economia de tempo e recursos. A versão 2.0 do sistema aumentou o número de transações que podem ser feitas eletronicamente. A campanha de divulgação teve como objetivos informar aos magistrados as novas funcionalidades, bem como aumentar o número de juízes que utilizam o sistema, evitando assim o trânsito de papéis, dando mais segurança e rapidez no cumprimento das ordens judiciais. Devido às limitações orçamentárias, a campanha foi feita somente com veículos destinados aos membros do judiciário. Dos veículos de maior alcance junto ao público específico, optou-se por veiculação na internet e mídia impressa (revistas e 92 jornais) das Associações de Magistrados, órgãos de grande representação junto aos juízes. Foram gastos R$178.855,31 com produção de peças para veiculação em revistas e jornais de Associação de Magistrados de vários estados e peças de internet para sites especializados como Consultor Jurídico, Mundo Legal, Universo Jurídico. Complementando as ações de publicidade, o Banco enviou releases destacando as melhorias feitas no sistema Bacen-Jud a todos os veículos de comunicação. Campanha de divulgação de “Serviços ao Cidadão” da página da internet do Banco Central Em junho de 2008 foi criada a seção "Serviços ao Cidadão" no site do Banco Central, com o intuito de facilitar acesso às informações de maior interesse para o cidadão comum, entre as divulgadas pelo Banco Central. O trabalho foi feito com base nas demandas mais freqüentes apresentadas ao BC, por meio dos canais institucionais de atendimento. Adotou-se novo padrão visual para a tela inicial, com ícones que facilitam a associação da imagem com o conteúdo e rompem com o padrão visual predominante nas demais áreas do site, constituindo área diferenciada, destinada ao público em geral. Para a divulgação do novo serviço foi feita uma campanha de mídia online com os principais sites de internet. A campanha, que teve custos de R$205.170,79, foi veiculada em portais como Yahoo, Terra, IG, Globo.com, Estadão, Valor, Folha e outros, durante um mês e meio, a partir de 24.9.2008. A divulgação teve ainda ações de assessoria de imprensa, com entrevista coletiva que teve repercussão em diversos veículos de comunicação que publicaram matérias, divulgando os "Serviços ao Cidadão". A resposta à divulgação pôde ser observada por meio de aumento no número de acessos à página. No mês anterior à divulgação (24.8 a 23.9), houve 129.155 acessos ao endereço “Serviços ao Cidadão. De 24.9 a 24.10, o número foi de 182.632 acessos, representando cerca de 40% de aumento no número de acessos. 93 2.3.3. Programa 0776 – Desenvolvimento do Sistema Financeiro Nacional Tabela 23: Dados Gerais do Programa Tipo de Programa Programa de Apoio a Políticas Públicas e Áreas Especiais. Objetivo Geral Assegurar a solidez e eficiência do Sistema Financeiro Nacional. Objetivos Específicos A solidez e a maior eficiência do sistema financeiro conferem segurança aos aplicadores em geral quanto à preservação dos valores poupados e favorece a expansão das operações de crédito e financiamento indispensáveis à expansão dos investimentos, condições impulsionadoras do crescimento e do desenvolvimento econômico do País. Não existindo um sistema financeiro sólido, não há como assegurar a estabilidade econômica. Gerente do Programa Anthero de Moraes Meirelles, Diretor de Administração. Gerente-Executivo José Clóvis Batista Dattoli, Chefe do Departamento de Planejamento e Orçamento (Depla). Responsável pelo Anthero de Moraes Meirelles, Diretor de Administração. programa no âmbito da UJ Indicadores ou parâmetros utilizados para avaliação do programa Nível de enquadramento às exigências de capitalização por parte das instituições do Sistema Financeiro Nacional Público-alvo (beneficiários): Governo Federal, instituições financeiras e demais instituições reguladas pelo Banco Central do Brasil, bem como usuários de informações sobre o sistema financeiro nacional. 94 2.3.4. Principais Ações do Programa 2.3.4.1. Ação: 2091 – Organização do Sistema Financeiro Nacional Tabela 24 - Dados Gerais da ação: Tipo Finalidade Descrição Orçamentária/Atividade Organizar o Sistema Financeiro Nacional (SFN) Controle e avaliação do acesso ao Sistema Financeiro Nacional, sua organização e as modificações estruturais das instituições que o compõem, presente o interesse público. Unidade responsável Diretoria de Normas e Organização do Sistema Financeiro (Dinor) pelas decisões estratégi- Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf) cas Coordenador nacional da ação Unidades Executoras Áreas (dentro da UJ) responsáveis por gerenciamento ou execução da ação Competências institucionais requeridas para a execução da ação Luiz Edson Feltrin, Chefe do Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf) Banco Central do Brasil Diretoria de Normas e Organização do Sistema Financeiro (Dinor) Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf) Iniciativa, responsabilidade, motivação, capacidade de trabalho em equipe, facilidade para produção/interpretação de textos, e afinidade com as seguintes áreas de conhecimento: contabilidade de instituições financeiras, direito societário, finanças, legislação em normas, mercado financeiro e de capitais, economia e sistema financeiro Resultados: Em 2008 o Banco Central, no âmbito do Programa de Desenvolvimento do SFN, teve a ação de Organização do Sistema Financeiro Nacional (SFN), de responsabilidade do Departamento de Organização do Sistema Financeiro (Deorf), conduzida de forma a contribuir com o desenvolvimento da economia brasileira, em consonância com a sua missão institucional de assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente, sem perder de vista as vantagens da expansão do acesso aos serviços financeiros a toda a população do País. Assim, coube ao Deorf atender, por meio de procedimentos de verificação das normas legais e regulamentares vigentes, as diversas solicitações das instituições financeiras, administradoras de consórcios e demais instituições por ele autorizadas a funcionar, na busca pela adaptação do SFN às necessidades da sociedade brasileira. O produto da ação, para fins do Plano Plurianual (PPA), definido como decisão processual adotada, é quantificado pelo número de pleitos examinados e decididos. Este produto, embora traduza de forma objetiva resultados concretos da Ação, não consegue expressar adequadamente a totalidade das atividades desenvolvidas pelo Deorf, tendo em vista que nem todas elas são expressas em “processos físicos”, além dos esforços para a utilização, cada vez mais, de tecnologia da informação como ferramenta de trabalho, e tampouco guarda relação direta com a utilização dos recursos financeiros da Ação. 95 A meta física e financeira da ação está detalhada na tabela abaixo: Tabela 25: Acompanhamento da execução orçamentária da ação Organização do SFN Meta Previsão Execução Execução/Previsão % Física 3.800 4.222 111,11% Financeira 450.000,00 225.544,00 50,12% Neste contexto, foram examinados e decididos 4.223 processos relativos às diversas solicitações das instituições financeiras, administradoras de consórcios e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, com estrita observância dos princípios de agilidade, qualidade e coerência. Dentre importantes aspectos nos quais se traduziram aquela demanda destacam-se aqueles que contribuíram com o processo de redução de desigualdades regionais, tendo como foco a ampliação do acesso a serviços financeiros e o fortalecimento dos segmentos que atuam de forma mais intensa em operações que convergem para esse objetivo. Assim, mereceram atenção especial na condução da Ação aquelas iniciativas direcionadas ao segmento de Cooperativas de Crédito e as relacionadas com os Correspondentes no País. Verificou-se, no período, considerável evolução e modernização no segmento de cooperativas de crédito, com a ampliação de sua capilaridade no território brasileiro, atuando mais diretamente junto aos pequenos municípios e desempenhando importante papel no desenvolvimento das comunidades locais. No ano foram autorizadas 71 novas cooperativas de crédito, enquanto 50 outras foram autorizadas a ampliar sua abrangência de operação representada tanto pela expansão da área, quanto pela incorporação de novos segmentos de associados, o que amplia a possibilidade de atendimento à população. Destaque-se, também, que, nos últimos anos, vem ocorrendo a salutar ampliação da presença de cooperativas por meio de Postos de Atendimento Cooperativos (PAC), de modo que apenas em 2008 houve um incrementado de 225 postos. Para se ter idéia da importância desses postos, o seu número passou de 1.681 em 31.12.2002, para 2.732 em 31.12.2008. Em outra frente, foi dado seguimento à política de expansão das oportunidades de acesso da população brasileira a serviços financeiros básicos, fazendo dos correspondentes no País, importante instrumento de bancarização. Esses correspondentes atuam de forma complementar à rede de agências das instituições financeiras com as quais mantém contratos. Isto se constitui em instrumento de grande importância para a sociedade, pois contribui para criar condições para o desenvolvimento econômico e social das comunidades. Esse modelo brasileiro de atendimento bancário tem gerado interesse de países de todos os continentes e de instituições multilaterais que interagem com o Banco Central com a finalidade de conhecer o marco regulatório e a experiência das instituições locais. 96 O segmento de correspondentes no País continuou a crescer, de modo que as instituições, públicas e privadas, utilizam esse veículo complementarmente ao crescimento de sua rede própria de agências e postos de atendimento. Ao final de 2008, o número de correspondentes ultrapassou 110 mil pontos de atendimento, ampliando, substancialmente, a capilaridade do sistema bancário, levando o atendimento a todos os municípios do Brasil, confirmando, assim, ser ele importante meio de bancarização da população brasileira. Na busca pela otimização de suas atividades o Deorf planejou, e realizou em 2008, quatro reuniões de coordenação (abril, junho, outubro e dezembro), oportunidades nas quais seu corpo gerencial discutiu os problemas enfrentados e as melhores estratégias para equacioná-los. Foi realizado no mês de setembro, em Belo Horizonte, o 7º Seminário de Microfinanças, com presença superior a mil participantes, que visou, dentre outros objetivos: apresentar panorama da indústria microfinanceira no País, fazendo uma abordagem conceitual e técnico-operacional a seu respeito; divulgar o resultado das ações já empreendidas nesse campo em nível nacional; apresentar a viabilidade da atividade microfinanceira como opção de investimento a agentes provedores de capital; e mostrar o potencial do segmento no auxílio à inclusão social e ao desenvolvimento do Brasil, ao permitir o acesso da população de baixa renda a serviços financeiros com formato apropriado à sua realidade e ao proporcionar opção de crédito de maneira facilitada a empreendedores populares. Em linha com a valorização do cidadão, foram desenvolvidas duas iniciativas pela Ação. Uma delas diz respeito ao projeto de desenvolvimento do Manual de Organização do Sistema Financeiro (Sisorf), que consolida os aspectos legais, regulamentares e operacionais segundo os quais a Ação é conduzida no Banco Central. Referido manual encontra-se disponibilizado no sitio do Banco Central e pode ser consultado por toda a sociedade brasileira. Uma segunda iniciativa diz respeito à execução do Projeto Governança Cooperativa, idealizado para contribuir com o crescimento sustentado do cooperativismo de crédito no País. Trata-se de estudo conduzido pelo Banco Central do Brasil, relacionado com o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permite aos cooperados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo sua continuidade e os princípios cooperativistas. Como resultado, foi divulgado no sitio do Banco Central as diretrizes para boas práticas de governança em cooperativas de crédito. No tocante à concentração e concorrência no SFN o Deorf desenvolveu importantes estudos envolvendo o exame de operações de aquisição de instituições financeiras por outras no ano de 2008. Tais operações não tiveram efeitos antiompetitivos importantes, a despeito de provocarem alguma elevação dos níveis de concentração em alguns mercados relevantes. Esses estudos fazem parte do acompanhamento da evolução dos níveis de concentração, como medida preventiva de eventuais ações anticoncorrenciais que poderiam se traduzir em prejuízos à sociedade. 97 A tabela abaixo apresenta a distribuição dos processos decididos pelo Deorf em 2008, distribuídos entre os principais assuntos que compuseram os pleitos das instituições que integram o SFN, tratados no âmbito da ação de organização do sistema financeiro. Tabela 26 – Acompanhamento dos atos de organização do SFN ASSUNTO TRANSF. DE CONTRO LE MODIF. NA COMPOSI ÇÃO SOCIETÁ RIA AUTORI ZAÇÃO PARA FUNC. CISÃO, FUSÃO E INCORP. CANCELAMENTO DE AUTORIZA ÇÃO ELEIÇÃO REF. EST. OU ALT. CONTR. INSTAL. DE AGÊNCIA NO PAÍS INSTAL. DE DEPEND. NO EXTERIOR CORRESP. NO PAÍS TRANS FORMA ÇÃO DE COOPE RATIVA OUTROS TOTAL Jan 3 2 9 2 6 52 63 4 1 6 3 46 197 Fev 6 4 13 6 4 57 47 5 3 11 1 34 191 Mar 6 5 18 7 9 184 96 4 3 0 11 32 375 Abr 5 6 16 7 1 325 181 8 1 7 4 42 603 Mai 1 1 9 0 2 412 182 2 1 5 1 63 679 Jun 1 1 7 6 4 271 119 5 2 6 5 74 501 Jul 2 2 11 1 6 201 107 7 2 12 12 79 442 Ago 1 0 19 1 8 107 76 3 0 12 3 41 271 Set 7 1 11 3 5 70 74 8 1 6 3 42 231 Out 2 5 5 4 34 75 81 5 1 14 4 26 256 Nov 6 3 5 5 4 87 82 6 1 13 2 33 247 Dez 7 5 10 4 15 47 66 4 3 16 1 52 230 Total 47 35 133 46 98 1888 1174 61 19 108 50 564 4223 MÊS O Deorf, na condução da ação de Organização do Sistema Financeiro Nacional utilizou recursos não orçamentários da Reserva para o Desenvolvimento institucional do Banco Central (Redi-BC), transferidos para esta Autarquia por força da Resolução nº 3.074/2003, do CMN, para financiar projetos estratégicos para a área. Tais recursos foram utilizados para fazer face a gastos de natureza não continuada, no volume demonstrado na tabela a seguir: Tabela 27 – Projetos estratégicos em desenvolvimento Ação do PPA Unidades Envolvidas Título do Projeto SISORF EXAME PT Organização do SFN DEORF Gasto em 2008 21.203,61 99.255,37 GOVERNANÇA COOPERATIVA 142.391,86 VII SEMINARIO BC MICROFINANÇAS BH 285.148,62 547.999,46 Fonte: Gerência-Executiva de Projetos 98 2.3.4.2 - Ação: 2099 – Regulamentação do Sistema Financeiro Nacional Tabela 28 - Dados Gerais da ação: Tipo Finalidade Descrição Unidade responsável pelas decisões estratégicas Áreas responsáveis por gerenciamento ou execução Coordenador nacional da ação Unidades Executoras Áreas (dentro da UJ) responsáveis por gerenciamento ou execução da ação Competências institucionais requeridas para a execução da ação Orçamentária/Atividade Regulamentar o Sistema Financeiro Nacional Desenvolvimento de estudos e elaboração de normas relativas ao funcionamento do Sistema Financeiro Nacional, envolvendo inclusive a análise da regulamentação do sistema financeiro internacional, com vistas à adoção de padrões internacionais para a equalização de procedimentos. Diretoria de Normas e Organização do Sistema Financeiro (Dinor); Departamento de Normas do Sistema Financeiro (Denor) Departamento de Normas do Sistema Financeiro (Denor) Amaro Luiz Gomes, Chefe do Departamento de Normas do Sistema Financeiro Banco Central do Brasil Departamento de Normas do Sistema Financeiro Conhecimentos sobre funcionamento do sistema financeiro e produtos e serviços ofertados pelas instituições que o integram; economia; contabilidade; direito; redação oficial; finanças; matemática financeira; estatística; línguas estrangeiras. Na tabela abaixo transcrevemos os resultados Físicos e Financeiros obtidos para a Ação de Regulamentação do SFN, cujo produto é a norma publicada: Tabela 29 – Acompanhamento da execução orçamentária da ação Regulamentação do SFN Meta Física Financeira Previsão 90 400.000,00 Execução 281 135.095,00 Execução/Previsão % 312,22 33,77% Conforme informações registradas no Sigplan, foram editadas 281 normas, quantitativo esse acima do previsto para a meta física da ação, que era de 90, tendo em vista a edição da Lei nº 11.775, de 2008, que deu medidas de estímulo à liquidação ou regularização de dívidas originárias de operações de crédito rural e de crédito fundiário e das prorrogações e renegociações de várias operações do segmento havidas no decorrer do ano; dos ajustes que estão sendo realizados nas normas contábeis aplicáveis às instituições financeiras, em decorrência da alteração da lei das sociedades anônimas, pela Lei nº 11.638, de dezembro de 2007, e, principalmente, da crise financeira internacional, com maior ênfase no último semestre do ano. Durante o ano de 2008, foram priorizadas as regras prudenciais, buscando dar cumprimento às determinações da Diretoria Colegiada do Banco Central, divulgadas em três comunicados: I - implementação de Basiléia II no Brasil, que visa incorporar à regulamentação do Sistema Financeiro Nacional as recomendações do Comitê de 99 Supervisão Bancária de Basiléia, contidas no documento "Convergência Internacional de Mensuração e Padrões de Capital: Uma Estrutura Revisada", que trata de critérios mais adequados ao nível de riscos associados às operações conduzidas pelas instituições financeiras para fins de gestão e de requerimento de capital regulamentar; II - convergência das normas de contabilidade e auditoria aplicáveis às instituições financeiras com as normas internacionais promulgadas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e pela International Federation of Accountants (IFAC); e III - adequação das normas de contabilidade e auditoria em decorrência das novas diretrizes contábeis definidas por lei editada no final de 2007, que alterou e revogou diversos dispositivos contidos na Lei das Sociedades por Ações, ação específica inserida no contexto da citada no inciso anterior. No que se refere à continuidade de implementação de Basiléia II no Brasil, foi editado conjunto de normativos estabelecendo os procedimentos, as abordagens, os indicadores, os parâmetros e esclarecendo as metodologias para o cálculo das parcelas componentes do Patrimônio de Referência Exigido (PRE); definindo a sistemática de remessa de informações, em conjunto com a área de Fiscalização, com vistas a permitir o monitoramento do risco de liquidez e de mercado; bem como permitindo que os instrumentos híbridos de capital e dívida, integrantes do Patrimônio de Referência (PR) contenham cláusula de opção de recompra pelo emissor, combinada ou não com modificação de seus encargos financeiros caso não exercida a opção (step-up). Com relação à convergência das normas de contabilidade e auditoria aplicáveis às instituições financeiras com as normas internacionais e à Lei das Sociedades por Ações, foram editados vários normativos: i) definindo termos relacionados aos instrumentos financeiros, para fins de registro contábil, e ativos intangíveis; ii) estabelecendo procedimentos aplicáveis: ao reconhecimento, à mensuração e à divulgação de provisões, contingências passivas e contingências ativas e de perdas em relação ao valor recuperável de ativos; à classificação, registro contábil e divulgação de operações de venda ou de transferência de ativos financeiros, bem como à elaboração e publicação da Demonstração dos Fluxos de Caixa e à avaliação de investimentos em coligadas e controladas; iii) fixando critérios relativos ao registro contábil: de operações de incorporação, fusão e cisão de empresas realizadas entre partes independentes e vinculadas à efetiva transferência de controle em que sejam parte instituições financeiras; de ativos imobilizados e diferidos; das reservas de capital e reservas de lucros e de lucros ou prejuízos acumulados, bem como de reavaliação de imóveis de uso próprio; e iv) dispondo sobre o tratamento de provisão adicional. No tocante à auditoria independente, restou definida a introdução do sistema de substituição periódica do responsável técnico e equipe com função de 100 gerência (rodízio de sócio), modificando o anteriormente vigente de substituição periódica do auditor independente (rodízio de firma). Em complementação, foram estendidos ao segmento de consórcio os procedimentos para o rodízio de firma, os relativos ao registro contábil de reavaliação de imóveis de uso próprio, bem como os aplicáveis ao reconhecimento, à mensuração e à divulgação de perdas em relação ao valor recuperável de ativos. Finalmente, cabe registrar as medidas implementadas pelo Banco Central do Brasil, destinadas à preservação da liquidez do mercado doméstico, que contribuíram para atenuar os impactos, no sistema financeiro, decorrentes da crise financeira global. O Departamento de Normas do Sistema Financeiro (Denor), utilizou recursos não orçamentários da Reserva para o Desenvolvimento institucional do Banco Central (Redi-BC), transferidos para esta Autarquia por força da Resolução nº 3.074/2003, do CMN, para financiar projetos estratégicos para a área. Tais recursos foram utilizados para fazer face a gastos de natureza não continuada, no volume demonstrado na tabela a seguir: Tabela 30 – Projetos estratégicos em desenvolvimento Ação do PPA Unidades Envolvidas Título do Projeto IMPLEMENTAÇÃO DE BASILEIA II FASE I CONVERGÊNCIA - DIAGNÓSTICO Regulamentação do SFN DENOR CRÉDITO IMOBILIÁRIO CONVERGÊNCIA II CREDITO IMOBILIARIO APRIMORAMENTO Gasto em 2008 – R$ 1.162.011,27 (895,86) 13.343,02 298.736,96 44.479,00 1.517.674,39 Fonte: Gepro – Gerência-Executiva de Projetos 101 2.3.4.3 - Ação: 2832 – Supervisão do Sistema Financeiro Nacional Tabela 31 - Dados Gerais da ação: Tipo Finalidade Orçamentária/Atividade Acompanhar e monitorar o comportamento das instituições integrantes do mercado financeiro, atuando com vistas à solidez e à eficiência do Sistema Financeiro Nacional. Descrição Supervisão direta das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, abrangendo atividades como "rating", inspeções geral e modular, verificação especial, avaliação de controles internos e conformidade, instauração e decisão de processos administrativos punitivos, etc, bem como o acompanhamento e o monitoramento indireto dessas instituições e dos mercados financeiros, avaliação de cenários, realização de testes de estresse, controle dos riscos assumidos pelas instituições financeiras dentro dos limites estabelecidos pela regulação prudencial, realização de reuniões de coordenação das atividades e dos grupos de trabalho voltados para o aperfeiçoamento dos sistemas e das ferramentas de uso da área. Unidade responsável Diretoria de Fiscalização (Difis); Departamento de Controle de Gespelas decisões estraté- tão e de Planejamento da Supervisão (Decop) gicas Coordenador nacional da ação Unidades executoras Áreas (dentro da UJ) responsáveis por gerenciamento ou execução da ação Competências institucionais requeridas para a execução da ação Arnaldo de Castro Costa, Chefe do Departamento de Controle de Gestão e de Planejamento da Supervisão Banco Central do Brasil Diretoria de Fiscalização (Difis); Departamento de Controle de Gestão e de Planejamento da Supervisão (Decop) Supervisão e monitoramento do risco (risco inerente e gestão do risco): de crédito nas IFs; de mercado nas IFs; de liquidez nas IFs (risco inerente e gestão do risco); de TI nas IFs; operacional nas IFs, incluindo risco legal; de lavagem de dinheiro nas IFs; de governança corporativa nas IFs (gestão, controles internos, risco de estratégia e risco de reputação). Supervisão da gestão de crédito rural. Fiscalização do cumprimento de normas pelas IFs. Supervisão de IFs em situação especial. Gestão de procedimentos de supervisão. Monitoramento econômico-financeiro das instituições supervisionadas.Visão global da situação e das perspectivas das IFs e inter-relações com o SFN.Avaliação da situação global da instituição financeira e do segmento e aplicação das ações prudenciais cabíveis. Elaboração de proposta de instauração de processo administrativo e de comunicação de indícios de irregularidades a outros órgãos. Análise e decisão dos processos administrativos punitivos. Atendimento ao cidadão, no que se refere a denúncias e reclamações por descumprimento de normas. Atendimento de demandas dos diversos poderes. A ação Supervisão do SFN teve em 2008 a realização de 2.592 atividades, com custo de R$ 4.689.995,00. 102 No que se refere à supervisão de bancos e de conglomerados bancários, foram realizadas atividades de fiscalização direta, incluídas aí todos os trabalhos do Sistema de Avaliação de Riscos e Controles (SRC), e atividades de fiscalização indireta. Tais atividades tiveram como principais diretrizes a supervisão sob a ótica de riscos incorridos, a verificação do cumprimento tempestivo das normas e o aperfeiçoamento do atendimento prestado pelas instituições a clientes e usuários de produtos e serviços bancários. Foram realizadas 522 ações de fiscalização direta em bancos e conglomerados bancários, incluídos os trabalhos do Sistema de Avaliação de Riscos e Controles (SRC), 559 atividades de fiscalização indireta, além de 240 atividades de suporte e controle. No processo de supervisão de cooperativas e de instituições nãobancárias foram realizadas atividades com o objetivo de analisar estratégias, políticas de gerenciamento de riscos, situação econômico-financeira e cumprimento da regulamentação vigente. Também foram avaliadas a existência, a conformidade, a suficiência e a qualidade das políticas e dos controles adotados pelas instituições supervisionadas, visando à prevenção da lavagem de dinheiro e do financiamento ao terrorismo, bem como os controles internos adotados especificamente para as operações de câmbio. Relativamente às cooperativas de crédito, sobressai o trabalho realizado por meio de inspeção direta, nacional e integrada no conjunto de cooperativas centrais, cujo foco foi a verificação da capacidade de supervisão em relação às cooperativas filiadas, a implementação e a efetividade dos sistemas de controles internos e da situação econômico-financeira. No que concerne ao segmento de consórcios, foi dada continuidade à evolução qualitativa da supervisão das administradoras. Durante o ano de 2008 também foram realizadas pesquisas e trabalhos de campo junto às instituições financeiras, com a finalidade de acompanhar o processo de constituição e implementação das ouvidorias. Desses trabalhos, resultaram ainda propostas de aperfeiçoamento da norma. Na supervisão de cooperativas e de instituições não-bancárias, foram realizadas 167 atividades de fiscalização direta e 978 atividades internas e de monitoramento indireto, com o objetivo de analisar estratégias, políticas de gerenciamento de riscos, situação econômico-financeira e cumprimento da regulamentação vigente. A cobrança de tarifas pela prestação de serviços continuou a merecer atenção especial por parte da supervisão. Ao longo de 2008, foram realizados trabalhos de campo específicos sobre tarifas em 26 instituições financeiras. Foram analisadas as tabelas de tarifas disponíveis nos sítios eletrônicos de 58 instituições financeiras, que foram instadas a regularizar aspectos que se mostravam em desacordo com os normativos vigentes. Também foram realizados trabalhos para avaliar o cumprimento da Resolução 3.371, que estabeleceu o Custo Efetivo Total. Além disso, a partir de setembro de 2008, foram intensificadas as atividades de monitoramento das instituições financeiras, de modo a permitir ações eficazes e tempestivas da supervisão, no combate aos efeitos da crise que afetou o sistema financeiro internacional. Foi constituído um comitê, que analisa diariamente informações precisas sobre o sistema, de modo a subsidiar a tomada de decisões no 103 âmbito do Banco Central e do Conselho Monetário Nacional. No que tange ao monitoramento indireto das instituições, os trabalhos foram focados, principalmente, na avaliação diária da situação de liquidez e do risco de crédito de todas as instituições monitoradas, na análise da evolução de suas captações, de forma individual e consolidada, e no acompanhamento diário de suas posições nos mercados de derivativos. Em 2008, foram decididos 1.714 processos administrativos punitivos, que resultaram na aplicação de 1.751 penalidades e em 312 arquivamentos, de acordo com o quadro a seguir. Tabela 32 – Processos administrativos punitivos decididos em 2008 Penalidades aplicadas Quant. % Advertência Inabilitação Multa Total de Penalidades Arquivamento 8 209 1.534 1.751 312 0,5 11,9 87,6 100,0 - Como resultado dos esforços empreendidos, o estoque de processos pendentes de julgamento foi reduzido de 1.732 em 31/12/2007 para 356 em 31 de dezembro de 2008. Dos processos julgados em segunda e última instância administrativa pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN), 86% das decisões desta Autarquia foram confirmadas, 10% foram modificadas parcialmente e 4% foram modificadas totalmente. Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento ao Terrorismo O Banco Central acompanhou o cumprimento, pelas instituições financeiras, da regulamentação referente à prevenção e ao combate a ilícitos financeiros. Enviou aos órgãos competentes em 2008, 117 relatos de indícios de crimes detectados durante os trabalhos de supervisão do sistema financeiro. O BCB também comunicou 23 irregularidades de natureza tributária à Secretaria da Receita Federal e 82 indícios de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional ao Ministério Público. Doze relatos de operações suspeitas de lavagem de dinheiro ou de financiamento do terrorismo foram encaminhados ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), além das comunicações feitas diretamente pelas instituições àquele Conselho. Atendimento ao Cidadão Houve 86.892 atendimentos, sendo 76.178 denúncias e 10.714 reclamações contra instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central. Do total de 86.892 atendimentos, 25.086 foram registrados por telefone, 48.365 por internet, 7.572 pessoalmente e 5.869 por correspondência. 104 No final do primeiro trimestre do ano, foi concluída a reformulação da seção de Serviços ao Cidadão do site do Banco Central, para facilitar o acesso público às informações. Representantes do Banco Central e do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, constituíram Grupo de Trabalho para desenvolver indicadores baseados nas demandas de consumidores sobre a prestação de serviços pelas instituições financeiras. O GT elaborou relatório a ser submetido ao Ministro da Justiça e ao Presidente do Banco Central. Além disso, foi promovido seminário destinado aos gestores e dirigentes de Procons. Atendimento ao Poder Judiciário por meio do BacenJud O Banco Central atendeu a mais de 3,67 milhões de pedidos provenientes do Poder Judiciário. Desse total, o sistema BacenJud registrou 3,61 milhões de pedidos, que representam aumento de 30,2% em relação a 2007. O número de ofícios em papel – 59.907 – representou uma redução de 21% em relação ao ano anterior. Comentários Gerais sobre a Execução da Ação No período de janeiro a maio, os gastos com viagens dos servidores da área de Fiscalização ficaram abaixo do previsto, em função da exigência da LDO e do Informativo Dirad de 03.01.2008, para que apenas as missões de caráter inadiável fossem realizadas. Como conseqüência, a execução no 1º semestre de 2008 foi impactada, provocando uma redução no nível de atividades realizadas. Com a descontinuidade desta exigência, no 2º semestre observou-se uma execução acima do estimado, apesar das dificuldades decorrentes da crise financeira. As metas físicas e financeiras para a ação Supervisão do SFN, estão demonstradas na tabela abaixo: Tabela 33 – Acompanhamento da execução orçamentária da ação Supervisão do SFN Meta Física Financeira Previsão 2.600 6.400.000,00 Execução 2.592 4.609.806,00 Execução/Previsão % 99,69% 78,8% Os gastos efetuados pela Ação Supervisão do SFN, referem-se basicamente ao custeio das despesas de viagens, conforme demonstrado na tabela a seguir: Tabela 34 – Detalhamento dos gastos da Ação Supervisão do SFN SUPERVISÃO DO SFN Valores em R$ Mil 2007 2008 DESPESAS COM VIAGENS 3,8 4,4 CONTRIBUIÇÕES (ASBA) 0,1 0,2 TOTAL 3,9 4,6 105 Com relação às atividades desenvolvidas no 1º semestre, destacaram-se as inspeções integradas realizadas pelo Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não-Bancárias (Desuc) nos sistemas cooperativos Sicredi, Sicoob e Unicred. No 2º semestre, destacaram-se as inspeções em cooperativas de crédito e administradoras de consórcio, as verificações e acompanhamentos da situação econômico-financeira de instituições em evidência, as fiscalizações de bancos e inspeções de bancos e operações de crédito, as verificações especiais de bancos, distribuidoras de títulos e valores mobiliários e de agências no Exterior, entre os trabalhos realizados respectivamente pelo Desuc e pelo Departamento de Supervisão de Bancos e de Conglomerados Bancários (Desup). Também no 2º semestre a crise financeira internacional e seu desdobramento nos mercados domésticos exigiram a realização de atividades específicas, quase sempre sem a necessidade de utilização de recursos orçamentários. Outros trabalhos que demandavam um volume considerável de recursos, tiveram que ser adiados para o próximo ano. Provavelmente, em uma situação normal, fosse necessária a liberação de recursos acima do realizado no exercício de 2008. Os departamentos da área da Difis utilizaram recursos não orçamentários da Reserva para o Desenvolvimento institucional do Banco Central (Redi-BC), transferidos para esta Autarquia por força da Resolução nº 3.074/2003, do CMN, para financiar projetos estratégicos para a área. Tais recursos foram utilizados para fazer face a gastos de natureza não continuada, no volume demonstrado na tabela a seguir: Tabela 35 – Projetos estratégicos em desenvolvimento Ação do PPA Unidades Envolvidas Título do Projeto SISLIQ - DESENVOLVIMENTO SIGAS PONTOS CRITICOS DE P.A. Supervisão do SFN 76.344,81 162.727,05 EVENTO BCB/ASBA/FED 39.727,87 SEMINARIO BCB/WB/CGAP 27.730,96 ASSEMBLÉIA - ASBA DECAP, DECOP, DESIG, DESUC, DECIC, DESUP, GEFIS, DELIQ, GEDES, GEROP Gasto em 2008 R$ 43.537,45 PROJETO SAG 227.934,10 89.995,31 BASILÉIA II NÃO BANCÁRIO 195.679,35 BACEN JUD 2.0 714.448,20 PROJETO MONITORAMENTO DE MERCADO SCR FASE 2 CID 490.372,54 21.314,00 700.385,59 MESF SACI/RATING CONVERGÊNCIA - SUPERVISÃO Fonte: Gepro – Gerência-Executiva de Projetos 106 66.731,99 162.349,68 357.009,33 3.376.288,23 2.3.4.4 - Ação: 2089 – Sistema de Informações Banco Central do Brasil – Sisbacen Tabela 36 - Dados Gerais da ação: Tipo Finalidade Orçamentária/Atividade Dotar o Banco Central do Brasil dos recursos de tecnologia da Informação necessários para o cumprimento de sua missão institucional. Descrição O Banco Central, por meio da execução da ação Sisbacen, visa facilitar a captação, o tratamento e a divulgação de informações de seu interesse, relativamente às instituições objeto de sua ação controladora, reguladora e fiscalizadora, bem como disponibilizar para órgãos e entidades do Poder Público, a pessoas físicas e jurídicas, informações constantes das suas bases de dados de interesse desses entes, observados os preceitos de sigilo que legalmente as envolvem. Para isso, mantém uma infra-estrutura tecnológica com a capacidade de processamento e armazenamento e adequado nível de segurança para suportar sistemas essenciais para o sistema financeiro nacional, de forma a beneficiar a sociedade como um todo. Unidade responsável pe- Diretoria de Administração (Dirad); las decisões estratégicas Departamento de Tecnologia da Informação (Deinf) Coordenador nacional da José Antônio Eirado Neto, Chefe do Departamento de Tecnologia ação da Informação Unidades Executoras Banco Central do Brasil Áreas (dentro da UJ) responsáveis por gerenciamento ou execução Competências institucionais requeridas para a execução da ação Departamento de Tecnologia da Informação (Deinf) Trabalho em equipe; Desenvolvimento de pessoas; Foco no cliente; Liderança; Negociação; Tomada de decisão; Pensamento e Ação Estratégica; Gerenciamento da Comunicação da Unidade; Planejamento e Gestão da Unidade; Gerenciamento eficaz Resultados: A Ação Sisbacen representa todo o complexo de tecnologia de informação destinado a manter a infra-estrutura tecnológica que suporta os sistemas do Banco Central para manutenção da solidez e da eficiência do Sistema Financeiro Nacional. Desse modo, os recursos financeiros executados em 2008 foram aplicados para a consecução da missão institucional, bem como dos objetivos estratégicos. Assim, a Ação Sisbacen no exercício de 2008 aplicou 94,4% dos recursos liberados em custeio, para fazer frente aos contratos assumidos no atual e nos exercícios anteriores. Do investimento realizado, a aquisição de estações de trabalho consumiu 2,4% do montante total executado. Pode-se destacar, dentre diversos outros, os seguintes projetos custeados pela ação: 1) Projeto: Aquisição de hardware - plataforma distribuída - estações de trabalho e notebooks - PDTI 2006-2008 107 Objetivo: Realizar aquisições necessárias para substituição de equipamentos, micros e notebooks, em obsolescência, de modo a manter o parque computacional do Bacen funcionando adequadamente e compatível com os padrões de mercado. Execução: 100% 2) Projeto: Construção Sismecir Objetivo: Atendimento a solicitação do Mecir de um sistema de informações que suporte o novo modelo de gestão do meio circulante. Execução: 82% 3) Projeto: Programa de Apoio aos Processos de Negócio do Depec Objetivo: Propor, adquirir ou construir um conjunto integrado de soluções basea das em Tecnologia de Informação (TI), tendo em vista o alinhamento entre TI e as estratégias de negócio do Depec, a criação de condições para aprimoramento de seus processos de trabalho e a concentração de seus recursos na realização da sua missão institucional. Execução: 33% 4) Projeto: Projeto de Planejamento para o Desenvolvimento do Portal Grupo de Monitoramento Macroeconômico do Mercosul (GMM) Objetivo: Planejar a melhor forma que caiba dentro de tempo e recursos disponíveis para o desenvolvimento de um portal para o GMM. Esse planejamento ser virá de base para o Projeto de Desenvolvimento do Portal do (GMM). Execução: 98% 5) Projeto: Sistema de Controle e Informações das Taxas de Câmbio e Juros Internacionais Objetivo: Construir um novo sistema para o acompanhamento das taxas de câmbio e juros. Execução: 80% 6) Projeto: Sistema Gerenciador de Séries Temporais (manutenção evolutiva) Objetivo: Evoluir o Sistema Gerenciador de Séries Temporais (SGS), cujo objetivo é disponibilizar informações sobre séries temporais para todos os departamentos do Banco Central do Brasil e para usuários externos. Essa evolução implica em novas funcionalidades e alteração de funcionalidades já em produção. Execução: 57% 7) Projeto: Sistema de Acompanhamento do Mercado de Câmbio e Financeiro Objetivo: Construir um novo sistema para o acompanhamento do mercado de câmbio e financeiro. Execução: 100% 8) Projeto: Evolução do Bcjur Objetivo: Novo robô de provisão de Dívida Ativa de Contratos Execução: 90% 108 9) Projeto: Sistema de Controle do Acervo do Museu de Valores do Banco Central Execução: 90% Todos esses projetos são voltados para as áreas de negócio do Banco Central que estão ancorados na plataforma Sisbacen e vêm cumprindo os seus objetivos propostos. A Ação beneficia todo o Banco na medida em que as áreas de negócio são atendidas para que possam desenvolver suas atribuições de modo efetivo. O benefício para a Sociedade, na maioria dos casos, se dá de forma indireta, notadamente pelo cumprimento dos objetivos estratégicos do Banco Central. A Departamento de Tecnologia da Informação (Deinf), utilizou recursos não orçamentários da Reserva para o Desenvolvimento institucional do Banco Central (Redi-BC), transferidos para esta Autarquia por força da Resolução nº 3.074/2003, do CMN, para financiar projetos estratégicos para as diversas áreas de negócios do Banco. Tais recursos foram utilizados para fazer face a gastos de natureza não continuada, no volume demonstrado na tabela a seguir: Tabela 37 – Projetos estratégicos em desenvolvimento Ação do PPA Unidades Envolvidas Título do Projeto PATI Sisbacen DEINF Gasto em 2008 (286.873,70) PRO-TI 18.240.680,58 17.953.806,88 Fonte: Gepro – Gerência-Executiva de Projetos A tabela abaixo lista o total pago aos dez principais fornecedores custeados pela Ação, que inclui o pagamento de licenças e manutenção de software, provedores de conectividade, provedores de informação e os prestadores de serviços de informática. Tabela 38 – Fornecedores de licenças e manutenção de software; provedores de conectividade e de informação; prestadores de serviço de informática Fornecedor Executado IBM CAST BRASIL TELECOM REUTERS SOFTWARE AG C.E.S.A.R. LENOVO BLOOMBERG GLOBAL CROSSING AGÊNCIA ESTADO Total 10 principais fornecedores 23.952.046 18.041.178 4.285.751 3.996.109 3.325.063 2.906.855 1.843.859 2.085.112 1.684.595 1.551.848 63.672.415 Fonte: Bacen/Deinf. 109 % sobre Total Executado 30,86% 23,25% 5,52% 5,15% 4,28% 3,75% 2,38% 2,69% 2,17% 2,00% 82,04% As empresas IBM e SOFTWARE AG fornecem licenciamento e suporte para a infraestrutura dos mainframes onde estão os sistemas críticos do Banco Central, como, por exemplo, o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), o Sistema de Transferência de Reservas (STR) e o Sistema de Informações de Crédito (SCR). As empresas responsáveis pela rede que interliga a sede com as regionais (rede WAN) e o Banco com a internet é a BRASIL TELECOM e GLOBAL CROSSING, possibilitando que a Sociedade utilize os serviços disponíveis pela internet, tais como: sistema de séries temporais, Ptax, calculadora do cidadão, declaração de capitais estrangeiros e transmissão da divulgação do relatório de inflação. REUTERS, BLOOMBERG e AGÊNCIA ESTADO proveem informações em tempo real do mercado financeiro mundial para as áreas de negócio, em especial, aquelas que atuam no mercado nacional e internacional. Essas informações são necessárias para a formulação de ações para atuação tempestiva da autoridade monetária, em especial, nos momentos de crise. As estações de trabalho dos usuários do Banco Central foram atualizadas, com os equipamentos fornecidos pela LENOVO, de forma a desmobilizar todos os equipamentos obsoletos, permitindo, assim, maior efetividade no cumprimento de suas atribuições. O desenvolvimento, a manutenção e a correção de sistemas que compõem o Sisbacen são realizados pelas empresas CAST e C.E.S.A.R. No exercício de 2008, majoritariamente a prestação dos serviços dessas empresas foram para a manutenção e correção de sistemas pré-existentes, sendo que o desenvolvimento de novos sistemas utilizou recursos marginais. Isso em decorrência do corte orçamentário havido pelo Congresso Nacional na aprovação da Lei Orçamentária de 2008 que postergou diversos projetos demandados pelas áreas de negócio, assim como, outros ligados à infraestrutura do Sisbacen. O quadro comparativo da execução da Ação em 2007 e 2008 demonstra o forte contingenciamento para a verba de investimento da ordem de R$ 22,1 milhões, itens 4 e 5 da tabela abaixo, traduzindo-se no congelamento no investimento em ativos de tecnologia da informação presentes no Banco Central para direcionar a execução financeira para o custeio, o que equivale a manutenção dos equipamentos e sistemas existentes, em detrimento no desenvolvimento de novos sistemas e de nova infraestrutura, em descompasso com as necessidades do Banco Central e suas áreas de negócios. Tabela 39 – Detalhamento da execução orçamentária da ação Sisbacen SISTEMA DE INFORMAÇÕES BANCO CENTRAL DO BRASIL - SISBACEN 2007 2008 1 SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO 5,3 5,8 2 SERVIÇOS DE INFORMAÇÕES POR MEIO ELETRÔNICO 8,1 8,1 3 INSTALAÇÃO, MANUTENÇÃO, CONSERVAÇÃO E REFORMA DE BENS MÓVEIS 4,2 5 4 SERVIÇOS, SOFTWARES E SOLUÇÕES DE INFORMÁTICA 58,7 52,6 19 3 5 AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA INFORMÁTICA 110 6 OUTRAS DESPESAS CORRENTES TOTAL 0,6 3,1 95,9 77,6 Fonte: Deinf/Gabin. Mantendo-se o ritmo de contingenciamento dos recursos, havendo a mesma retração em 2009 de 19,1%, ocorrida de 2007 para 2008, há o risco de revisão obrigatória dos contratos vigentes, majoritariamente para a manutenção do Sisbacen, para o reenquadramento ao orçamento eventualmente contingenciado. Haja vista as atribuições sui generis do Banco Central, não há paradigma de comparação de desempenho em tecnologia da informação. No entanto, o custeio e o investimento realizados são de suma importância para a atuação efetiva das áreas de negócio do Banco Central, bem como para a Sociedade, na medida em que a solidez do Sistema Financeiro Nacional deve ser mantida. Isso fica claro nos projetos acima elencados e pela importância dos produtos dos fornecedores anteriormente elencados. A consecução da Ação Sisbacen, também, viabiliza que o Banco Central possa garantir os acordos de nível de serviço estabelecidos para o processamento ininterrupto dos programas e aplicativos que suportam o Sistema de Informações Banco Central (Sisbacen), em especial, os estratégicos Sistema de Pagamentos Brasileiros (SPB), Sistema de Informações de Crédito (SCR), Sistema de Atendimento às Demandas Judiciais (Bacenjud) entre muitos outros de igual importância que compõem o portfolio de soluções de tecnologia disponibilizado pelo Banco em face dos requerimentos próprios da atuação da autoridade monetária. Nesse sentido, o planejamento do Banco Central concretiza-se numa miríade de projetos, ora em andamento, que se utilizam largamente dos serviços de TI que são executados dentro da citada ação. Bem de ver que a ação no exercício de 2008, apesar do contingenciamento na sua verba de investimento, atingiu a sua meta física, haja vista que o Sisbacen foi mantido com sucesso, como apresentado na tabela abaixo. Tabela 40 – Acompanhamento da execução orçamentária da ação Sisbacen Meta Física Financeira Previsão 1 80.734.164,00 Execução 1 77.609.704,00 Execução/Previsão % 100,00% 96,13% O TCU, motivado por representação, ao analisar o Pregão Eletrônico Demap nº 18/2008, no TC 015.773/2008-7, proferiu o Acórdão 1729/2008 – Plenário determinando que o Banco Central anulasse o referido certame, item 9.3 do acórdão, dentro do prazo de 15 dias. Desta forma, em cumprimento à determinação da Corte de Contas, foi anulada a licitação, sendo publicada no DOU de 3.9.2008, p. 60, Seção 3. O objetivo foi a contratação de rede wireless que está em fase de reelaboração de especificação técnica, aguardando a liberação orçamentária de 2009. 111 2.3.4.5 - Ação: 2272 – Gestão e Administração do Programa Tabela 41 - Dados Gerais da Ação Tipo Finalidade Descrição Unidade responsável pelas decisões estratégicas Unidades Executoras Coordenador nacional da ação Áreas responsáveis por gerenciamento ou execução Competências institucionais para execução da ação Orçamentária/Atividade Constituir um centro de custos administrativos dos programas, agregando as despesas que não são passíveis de apropriação em ações finalísticas do próprio programa. Essas despesas compreendem: serviços administrativos; pessoal ativo; manutenção e uso de frota veicular, própria ou de terceiros por órgãos da União; manutenção e conservação de imóveis próprios da União, cedidos ou alugados, utilizados pelos órgãos da União; tecnologia da informação, sob a ótica meio, incluindo o apoio ao desenvolvimento de serviços técnicos e administrativos; despesas com viagens e locomoção (aquisição de passagens, pagamento de diárias e afins); sistemas de informações gerenciais internos; estudos que têm por objetivo elaborar, aprimorar ou dar subsídios à formulação de políticas públicas; promoção de eventos para discussão, formulação e divulgação de políticas, etc; produção e edição de publicações para divulgação e disseminação de informações sobre políticas públicas e demais atividades-meio necessárias à gestão e administração do programa. Diretoria de Administração (Dirad) Banco Central do Brasil Belmivam Borges Borba, Chefe Adjunto do Departamento de Planejamento e Orçamento (Depla). Departamento de Planejamento e Orçamento (Depla). Departamento de Gestão de Pessoas e Organização (Depes); Departamento de Recursos Materiais e Patrimônio (Demap). Gestão estratégica de recursos materiais e patrimônio; Suporte administrativo à gestão de material e patrimônio; Compras e contratações; Documentação; Engenharia e arquitetura; Logística; Normas e controle; Orçamento e pagamentos; Gestão estratégica de pessoas; Suporte administrativo em gestão de pessoas; Assessoria de assuntos de gestão de pessoas; Gestão da folha de pagamentos; Normas de gestão de pessoas; Consultoria em sistemas de gestão de pessoas e de informação gerencial; Gestão da seleção e movimentação de pessoal; Gestão de assistência ao pessoal; Promoção da saúde e da qualidade de vida no trabalho: Gestão estratégica de planejamento e orçamento; Suporte administrativo à gestão de planejamento e orçamento; Planejamento institucional; Orçamento organizacional; Custos As tabelas a seguir mostram o total de recursos previstos para a Ação Gestão e Administração do Programa, para execução pelo Banco Central do Brasil, conforme registrado no Sigplan. O elevado percentual de participação da Ação Gestão e Administração do Programa, alocado no Programa 0776 Desenvolvimento do Sistema Financeiro Nacional, decorre do fato de que nessa ação estão incluídos todos os gastos com a folha de pagamentos dos servidores ativos, pagamento de pessoal contratado e 112 manutenção predial das unidades administrativas regionais (custeio e investimento), gastos esses que contribuem para o atingimento dos objetivos vinculados a todas as ações executadas pelo Banco Central do Brasil, incluindo aquelas integrantes do programa 0771, 0681, 0089, bem como das ações incluídas nas Operações Especiais: 0901, 0906 e 0909. Tabela 42 – Detalhamento da execução orçamentária da ação GAP R$ Milhões GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA 2007 2008 1,7 1,9 5,5 5,3 Serviços técnicos profissionais 0,8 0,7 Serviços terceiros - serviços gerais c/imóveis, secretariado, assessoria imprensa, mensageiros, serviços auxiliares gerais. 16 16,3 Serviços de terceiros - PJ - Manutenção de móveis diversos, imóveis BCB, Taxas de condomínio de Imóveis BCB 11,8 14,2 2 2,6 4 7,3 8,7 8,8 Material consumo-expediente, Maq. Copiadoras, Rest./Copa, manutenção de bens imóveis, diversos Serviços de Terceiros PJ - Comunicação em Geral, informações meio eletrônico, telecomunicações Contribuição à previdência Social e PASEP. Serviços de terceiros - PJ - Serviços de transportes e locomoção, divulgação de documentos e atos oficiais Serviços de terceiros - PJ - Auditoria Externa, Serviço de Segurança Serviços de terceiros - PJ- Serviços Médicos e ambulatoriais, cópias e reprodução de documentos;Op.Maq e equip.gráficos Serviços de terceiros - PJ - Energia Elétrica, Água e esgoto, diversos PF - Serviços de terceiros , Técnicos profissionais, Estágio de estudantes Encargos Diversos - Aquisição de periódicos; Desp. Org. Auxílio moradia, Desp. Viagens e outras desp. Correntes Aquisição de equipamentos materiais - Veículos, Mobiliários em geral e outras despesas de investimentos 5,9 7,9 17,2 16,3 0,2 2,2 1,9 2,0 3,2 1,7 Total das despesas de custeio 78,9 87,2 Total das despesas com pessoal ativo e encargos sociais 682,2 869,6 Total Geral da Ação GAP 761,1 956,8 Fonte: Orcam. Na tabela abaixo pode ser acompanhado o percentual de execução financeira da Ação Gestão e Administração do Programa. Tabela 43 – Acompanhamento da execução orçamentária da ação GAP Meta Física Financeira (LOA + Credito) Previsão 957.406.836,00 Execução 954.919.384,00 Execução/Previsão % 99,74% Do total de R$957,4 milhões disponibilizados, foram executados 99,74%. Desse total, R$ 869,6 milhões foram utilizados para pagamento de despesas com pessoal ativo e encargos sociais. 113 As demais despesas referem-se aos gastos com a manutenção do Órgão, em que estão incluídas as despesas com material de expediente, comunicação, secretariado, mensageiros, estágio de estudantes, energia elétrica, aquisição de equipamentos (veículos, mobiliário em geral e outras despesas de investimento). A Diretoria de Administração (Dirad), utilizou recursos não orçamentários da Reserva para o Desenvolvimento institucional do Banco Central (Redi-BC), transferidos para esta Autarquia por força da Resolução nº 3.074/2003, do CMN, para financiar projetos estratégicos para as diversas áreas de negócios do Banco, com vistas a melhorar as instalações físicas e efetuar obras de revitalização necessárias à manutenção da estrutura física da Autarquia, nas diversas praças onde o Banco Central mantém representação. Tais recursos foram utilizados para fazer face a gastos de natureza não continuada, no volume demonstrado na tabela a seguir: Tabela 45 – Projetos vinculados à ação GAP Ação do PPA Gestão e Administração do Programa ... Unidades Envolvidas DEAFI, DEMAP, DEPES, DEPLA, DESEG, GEPRO, MECIR Título do Projeto Gasto em 2008 REVITALIZAÇÃO BC I 25.386.512,16 REVITALIZAÇÃO BC II 2.041.162,92 VIGILÂNCIA ELETRÔNICA (1.029,27) CONTROLE DE ACESSO 12.349,81 CULTURA DE SEGURANÇA NO BACEN 51.187,61 GECOM 511.920,07 REAPARELHAMENTO DE SEGURANÇA 396.810,48 PCN MATURIDADE GERENCIAMENTO DE PROJETOS MATURIDADE IMPLEMENTAÇÃO DESTRUIÇÃO DE NUMERÁRIO 54.575,61 442.822,32 417.373,59 73.100,91 29.386.786,21 Fonte: Gepro – Gerência-Executiva de Projetos Relativamente à efetividade das políticas de pessoal, temos a informar que está sendo implantado no Banco Central o modelo de gestão de pessoas por competências, cujo processo, quando completados dois ciclos de avaliação de competências, nos permitirá aferir aquela efetividade de forma objetiva e a partir de métricas e parâmetros confiáveis. No que se refere à capacitação de pessoal, em 2008, a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen) viveu o quarto ano de existência e sua maturidade se evidenciou pelo sensível aumento do número de ações educacionais voltadas para temas de alta complexidade e da disseminação de práticas de gestão do 114 conhecimento, pelos esforços para a integração com organizações estratégicas no Brasil e no exterior, pela criação de programas de formação estruturados por área de ação do Banco e pelo ajustamento da estrutura organizacional do componente. Destaque-se, dentre as atividades implementadas em 2008: o DGEx, Programa de Formação e Desenvolvimento de Competências Gerenciais; o Projeto Idiomas Alinhamento concentrado de competências em domínio de Inglês e Espanhol; o Programa de Pós-graduação Stricto Sensu; o Programa de Incentivo à Primeira Graduação; as ações de capacitação ligadas ao Programa de Educação Financeira do Banco Central; além de outras ações de desenvolvimento no Brasil e no exterior. No tocante ao processo de recrutamento e seleção, a reposição da força de trabalho não está acontecendo de forma tempestiva e segura, em face da intensa demanda de servidores por aposentadoria, sendo previsto que até 2011, cerca de 40% do quadro de pessoal estará em condições de saída, e, até o momento, o Banco não obteve do Ministério do Planejamento autorização para implementar o processo plurianual de recrutamento e seleção que lhe foi encaminhado. A permanecer o quadro atual, há grande risco de solução de continuidade de diversas atividades no BC, o que fatalmente comprometeria o cumprimento de sua missão. Quanto à adequação dos valores gastos nas ações do PPA a parâmetros competitivos de mercado, cabem os seguintes comentários: a) todas as aquisições/contratações conduzidas pelo Banco Central do Brasil, em suas diversas modalidades, para o atendimento das necessidades de todos os programas e ações de sua responsabilidade, seguem os rígidos procedimentos estabelecidos pela Lei nº 8.666/93; b) previamente à instauração do processo licitatório, é realizada pesquisa com a finalidade de levantar os preços praticados no mercado, inclusive para fins de estimativa de gastos, sua respectiva autorização pela autoridade competente, bem como para fins de avaliação das propostas de preços das licitantes; c) de uma maneira geral, tem-se contratado a preços inferiores aos inicialmente estimados; d) essa sistemática é aplicável aos gastos realizados com qualquer fonte de financiamento à disposição da Autarquia. 2.3.5 - Outras Ações de responsabilidade do Banco Central: 2.3.5.1 – Demais programas e ações de que o Bacen participa direta ou indiretamente Na planilha a seguir foram registrados os percentuais de atingimento das metas financeiras das demais ações de responsabilidade do Banco Central, integrantes de outros programas dos quais o Banco Central participa. 115 Tabela 46 – Outras ações de responsabilidade do Banco Central Metas Financeiras Previsto Realizado Programas/Ações 0089 - 00181 - Pagamento de Aposentadorias e Pensões - Servidores Civis - Pessoa beneficiada (unidade). 0681 - 0091 - Contribuição ao Conselho Internacional de Museus – ECOM 0681 - 0089 - Contribuição ao Centro de Estudos Monetários Latino-Americano - CEMLA 0681 - 0100 - Contribuição ao IIF 0901 - 005 - Cumprimento de Sentença Judicial transitada em julgado (Precatórios) devida pela União, Autarquias e Fundações Públicas. 0901 - 0716 - Cumprimento de Débitos Judiciais Periódicos Vincendos devidos pela União, Autarquias e Fundações Públicas 0906 - 0284 - Operações Especiais: Serviço da Dívida Externa (Juros e Amortizações) 0909 - 0265 - Operações Especiais: Indenizações e Restituições relativas ao Proagro 613.581.087 1.800 612.291.783 % Execução 99,79% 1.118 62,17%** 640.723 640.723 100%* 62.334 62.334 100%* 49.733.260 49.553.320 99,64% 23.558,00 21.697 92,10% 6.130.678 209.326.000 4.873.004 79,49%** 109.000.000 52,07% (*) Ficou pendente de pagamento ao Cemla a quantia de US$ 4.100,12, e ao IIF o valor de US$ 1.406,67, incluindo a parcela de IR, em decorrência da variação cambial ocorrida entre a data do pedido de crédito suplementar e a data da liberação do valor em dez-2008. Os valores em questão referem-se às anuidades relativas ao exercício de 2008. (**) O superávit apresentado entre o valor registrado na LOA e o total executado decorre do fato de que a taxa de câmbio utilizada por ocasião da proposta/aprovação da LOA foi superior à taxa de câmbio utilizada por ocasião do pagamento das parcelas de principal e juros. 2.3.5.2- Ações padronizadas: No orçamento organizacional do Banco Central estão incluídas ainda as ações de Assistência Médica e Odontológica aos Servidores, Empregados e seus Dependentes; Assistência Pré-Escolar aos Dependentes dos Servidores Empregados; Auxílio-Alimentação aos Servidores e Empregados; AuxílioTransporte aos Servidores e Empregados; Contribuição à Previdência Privada; Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do Regime de Previdência dos Servidores Público-Federais. 2.3.5.3 - Três projetos de construção de edifícios-sede – Prevista a construção de novo Edifício do Banco Central do Brasil no Rio de Janeiro (RJ); a construção de Edifício do Banco Central do Brasil em Porto Alegre (RS) e construção do Edifício do Banco Central do Brasil em Salvador (BA). A seguir, a situação do andamento dos projetos de construção: 116 Acompanhamento das obras de construção dos edifícios-sede Rio de Janeiro - Em 2008, foi criado GT (Portaria 48.116) para reavaliar a adequação da proposta do Projeto, o que impactou no seu andamento. Projetos de arquitetura revisados em função de exigências da Prefeitura. Aprovado projeto de arquitetura no IPHAN e Cia de Tráfego. Aguarda-se aprovação na Secretaria de Urbanismo e do Meio Ambiente. Porto Alegre - Em 2008, foi criado GT (Portaria 48.124) para reavaliar a adequação da proposta do Projeto, o que impactou no seu andamento. Projetos preliminares concluídos. Salvador - Em 2008, foi criado GT (Portaria 48.124) para reavaliar a adequação da proposta do Projeto, o que impactou no seu andamento. Projetos preliminares e edital para contratação do projeto básico concluídos. 117 2.4. Desempenho Operacional Indicadores de Gestão 2008 O Banco Central do Brasil, por decisão de sua Diretoria Colegiada e consoante orientação do Tribunal de Contas da União (TCU), estruturou sistema específico para acompanhamento dos indicadores de gestão da Autarquia, denominado Sistema de Indicadores Gerenciais do Banco Central (SIGBC). Em 2007, foram apresentados os resultados de 47 indicadores de gestão. Em 2008, houve a desativação de 7 indicadores e a inclusão de 2 novos, totalizando 42 indicadores que retratam a performance institucional decorrente dos atos de gestão no Banco Central. Os registros são acompanhados mensalmente pelas unidades do Banco por meio de sistema informatizado, que permite maior transparência ao processo e possibilita a visualização das informações por todas as unidades interessadas. Os dados registrados pelas áreas são armazenados em Data Warehouse e os seus resultados são disponibilizados em plataforma Web, com soluções gráficas de visualização, utilizando a ferramenta Microstrategy, que possibilita a customização de relatórios, on-line, de acordo com a necessidade dos usuários da informação. Os indicadores são expressos em termos numéricos ou percentuais e fornecem dados que permitem avaliar o desempenho da instituição relativamente aos aspectos da eficiência, da eficácia e da efetividade. Têm por finalidade expressar os resultados dos serviços prestados pela Autarquia à Sociedade, tendo em vista as metas pretendidas para exercício de 2008. Assim, apresentamos, nas planilhas a seguir, os indicadores de gestão do Banco Central e os respectivos resultados alcançados em 2008, contemplando os seguintes requisitos: utilidade (descrição); tipo: eficiência, eficácia ou efetividade; fórmula de cálculo; método de aferição; área responsável pelo cálculo/medição; resultado do indicador; observações relevantes, entre as quais, as razões pelas quais o indicador apresentou resultado abaixo do esperado. 118 Eficácia DECAP Quanto menor melhor Régua de Pontuação Indicador Tempo médio de PA Forma de Acumulação Pontual Mensal Periodicidade Exer. Anterior 17,37 30,00 Aceitável Meta 24,00 20,62 Apurado Alerta Quanto maior melhor Eficácia DECOP Forma de Acumulação Soma Mensal Periodicidade Exer. Anterior 88,10 Quanto maior melhor Eficácia DECOP Forma de Acumulação Soma Mensal Periodicidade Exer. Anterior 75,30 Observações 119 Mensurar o nível de execução das atividades constantes na Programação Anual da Supervisão - PAS do Desuc. Descrição/Objetivo do Indicador Fórmula de Cálculo Qtde. atividades executadas e em execução na data-base no seg. não bancário/Qtde. atividades planejadas na PAS no seg. não bancário * 100 Régua de Pontuação Tipo Indicador Índice de execução das atividades da PAS, planejadas no segmento não bancário. Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria DIFIS Observações Descrição/Objetivo do Indicador Mensurar o nível de execução das atividades constantes na Programação Anual da Supervisão - PAS do Desup. Fórmula de Cálculo Qtde. atividades executadas e em execução na data-base no seg. bancário/Qtde. atividades planejadas na PAS no seg. bancário * 100 Régua de Pontuação Tipo Indicador Índice de execução das atividades da PAS no segmento bancário Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria DIFIS Apurado 76,50 Meta 75,00 36,00 91,76 80,00 36,00 Aceitável Apurado Meta Aceitável Alerta Alerta Descrição/Objetivo do Indicador A medição do tempo em meses entre a instauração e a decisão de processo administrativo punitivo instaurado no âmbito da fiscalização do Banco Central é feita pela diferença entre as datas de instauração e de decisão do referido processo. Termo inicial - A data de instauração de um processo administrativo punitivo é a data da intimação inicial registrada no Gepad. Caso o processo possua mais de um intimado é considerada a data de intimação mais recente, haja vista que até a citação de todos os intimados o processo se encontra em situação de expedição de intimação, não sendo passível de análise para fins de decisão. Termo final - A data de decisão de um processo administrativo punitivo é a data do documento denominado 'Decisão', assinado por autoridade competente, em obediência aos limites e condições delegadas, e devidamente registrada no Gepad. Observações Fórmula de Cálculo Média Interna - 90% centrais Tipo Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria DIFIS Relatório Geral - Exercício de Apuração Acumulado: Dez-08 Quanto maior melhor Eficácia DECOP Forma de Acumulação Pontual Mensal Periodicidade Exer. Anterior 99,86 99,00 Aceitável Apurado 99,92 Meta 99,70 Alerta Quanto maior melhor Eficácia DESIG Forma de Acumulação Pontual Mensal Periodicidade Quanto menor melhor Eficácia DELIQ Forma de Acumulação Pontual Anual Periodicidade Exer. Anterior 0,00 Exer. Anterior 95,12 760,00 Aceitável 75,00 Aceitável Apurado 620,00 678,00 92,10 Apurado Meta 85,00 Meta Alerta Alerta 120 Observações Registrou-se 620 dias para o indicador de gestão em razão de ser este o prazo máximo permitido no sistema para o ano. Entretanto, não foi possível calcular esse indicador para o ano de 2008, pelo fato de não terem ocorrido publicações de quadros de credores definitivos no período. Diminuir o prazo de publicação do quadro de credores de instituições financeiras submetidas a regime especial Descrição/Objetivo do Indicador Fórmula de Cálculo Prazo = Somatório [(dt-pqgc1 - dt-liq1)+(dt-pqgc2 - dt-liq2) ...+..(dt-pqgcn - dt-liqn)]/nº empresas Régua de Pontuação Tipo Indicador Prazo publicação quadro de credores Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria DILID Utilizados os dados coletados para a data-base nov/08. Índice alterado por retificação dos dados utilizados no cálculo. Observações Apurar a eficiência na captação de informações do SFN relativas aos sistemas geridos pelo Desig Descrição/Objetivo do Indicador Fórmula de Cálculo Total dos documentos recebidos/Total dos documentos esperados x 100 Régua de Pontuação Tipo Indicador IDCI Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria DIFIS Em razão do prazo que as instituições têm para encaminhar as informações contábeis, o indicador é calculado com uma defasagem de quase dois meses, motivo pelo qual o resultado de novembro foi repetido no mês de dezembro. O resultado do indicador, no mês de dezembro, foi de 99,83, conforme retratado na página 3 do Relatório de Gestão. Inicialmente foi estabelecida no SigPlan a meta de 100%, considerando essa meta como o ideal a ser atingido. Avaliando o comportamento histórico do indicador entendeu-se que um desenquadramento de 0,3% seria um índice aceitável e que não colocaria em risco o sistema. Posteriormente, propôs-se a mudança para um índice factível, 99,7%, já que acontecem problemas no SFN que provocam o desenquadramento de instituições de pequeno porte, mesmo havendo a pronta intervenção do Banco Central para garantir a solidez do sistema. Contudo, o período de revisão no PPA é bastante restrito e não foi possível efetuar a adequação da meta para os exercícios de 2008 e 2009. Aguarda-se o período de revisão em 2009 para alterar a meta para o exercício de 2010 em diante. O acompanhamento mensal e tempestivo do indicador no sistema interno (SIGBC) possibilita efetuar um ajuste mais fino na meta a ser perseguida pelo Banco Central. Observações Descrição/Objetivo do Indicador Mede o nível de enquadramento às exigências de capitalização por parte das instituições do Sistema Financeiro Nacional Fórmula de Cálculo {(PLE do SFN - PLE das IF em Liquidação) - Parcela do PLE desenquadrada do SFN}/PLE do SFN - PLE das IF em liquidação Régua de Pontuação Tipo Indicador Índice de enquadramento de PLE do SFN Relatório Geral - Exercício de Apuração Acumulado: Dez-08 Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria DIFIS Quanto menor melhor Eficácia DELIQ Forma de Acumulação Pontual Anual Periodicidade Exer. Anterior 113,00 103,00 Aceitável Apurado 116,00 Meta 93,00 Alerta Eficácia DEORF Quanto maior melhor com limite Régua de Pontuação Indicador IPF Forma de Acumulação Pontual Trimestral Periodicidade Exer. Anterior 0,83 0,75 Aceitável 1,00 Meta 0,85 Apurado Alerta 121 1) O Índice de Produtividade Física de Processos de Ordenamento do SFN (IPF) é definido como a relação entre os processos solucionados no período e os processos entrados acrescidos do estoque existente no período anterior. A meta proposta (IPF = 1) é considerada a ideal pelo Deorf porque vem ao encontro dos objetivos do departamento que é a de diminuição do estoque de processos para serem examinados, a despeito do contínuo aumento de complexidade dos mesmos. Assim, considerando que o estoque de processos do Deorf nunca será zero, uma vez que o fluxo de cadastramento é contínuo ao longo do ano, o IPC apurado será sempre inferior à unidade . 2) Em 2008 constatamos crescimento na demanda, tanto em termos quantitativos quanto qualitativos, enquanto os recursos humanos da Unidade não acompanharam tal dinâmica. Foram encaminhadas propostas de adaptação às áreas competentes do Banco Central, mas ainda não atendidas. Tal fato impacta o comportamento do indicador que, em seu numerador, tem o número de processos solucionados. Assim temos um indicador cujo numerador é limitado pela disponibilidade de recursos humanos e em seu denominador que depende do comportamento do mercado. Justificativas para o desenquadramento Relação entre o número total de processos solucionados (Pt Soluc.) e a soma do número de processos ingressados (Pt Entr.) com o número de processos em estoque no período anterior (Est. anterior). Descrição/Objetivo do Indicador Fórmula de Cálculo IPF = Pt Soluc./(Pt Entr. + Est. anterior) Tipo Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria DINOR O índice apurado para esse indicador de gestão em 2008 foi de 416 dias, embora se tenha registrado 116 dias, em razão de ser este o prazo mínimo permitido no sistema para o ano. Em 2008, houve ajuizamento de falência em cinco instituições cujos prazos de ajuizamento listamos a seguir: Banco Royal de Investimentos : 524 dias; Banco Santos Neves : 1142 dias; Caravello S.A. Corretora : 141 dias; Caravello S.A. Distribuidora : 150 dias; Contempla Consórcio Nacional : 124 dias. Do exame da amostra, verifica-se que a média apurada foi muito acima da meta de 93 dias, o que pode ser explicado por dois fatores. O primeiro é que o ajuizamento de falência nas duas primeiras empresas foi prejudicado pela apresentação de propostas de encerramento negociado da liquidação pelos seus controladores. No caso específico do Banco Royal, houve autorização inicial do Deliq para ajuizamento de falência em 5.1.2007, mas, a autorização de se pedir falência foi suspensa posteriormente em decorrência de proposta de encerramento apresentada pelo controlador. Depois que se verificou que a proposta de encerramento não prosperaria, foi expedida nova autorização de pedido de falência pelo Deliq, em 15.10.2007. Se considerada essa segunda autorização, o prazo de ajuizamento auferido para esse banco seria de 241 dias. Quanto ao Banco Santos Neves, a autorização inicial para se pedir falência foi deferida em 31.8.2005, mas nessa mesma data houve apresentação de proposta de encerramento pelos controladores, o que levou ao sobrestamento do pedido de falência. Depois de se postergar por várias vezes o processo de negociação com os controladores e se constatar que a negociação não progrediria, houve nova autorização de pedido de falência, deferida em 29.9.2008. Entre essa autorização e o ajuizamento de falência houve transcurso de 17 dias. Entretanto, esse prazo não foi considerado nos cálculos pois não seria realista, já que o liquidante teve oportunidade de adiantar as providências de ajuizamento quando constatou que a negociação com os controladores seria infrutífera. Importante observar que, excluindo-se esses dois bancos do cálculo, devido às influências externas não controláveis sofridas em seu processo de ajuizamento de falência, o prazo apurado quanto aos demais seria de 138 dias. Tal prazo, apesar de acima da meta, espelharia muito melhor o resultado obtido pelo departamento. O segundo fator é a possível inadequação da meta escolhida pelo departamento, o que sinaliza ser necessário um estudo interno do Deliq visando a reavaliar o período mais adequado a ser fixado para esse indicador de gestão no próximo ano. Justificativas para o desenquadramento Descrição/Objetivo do Indicador No caso de não haver possibilidade de chamar credores, deve ser autorizado o pedido de falência. Neste caso, diminuir o prazo de ajuizamento do pedido de falência, entre a autorização e a efetivação do pedido. Fórmula de Cálculo prazo = Somatório [(dt-aut1 - dt-liq1)+(dt-aut2 - dt-liq2)...+...(dt-autn - dt-liqn)]/nº empresas Régua de Pontuação Tipo Indicador Prazo de ajuizamento do pedido de falência Relatório Geral - Exercício de Apuração Acumulado: Dez-08 Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria DILID Quanto maior melhor Eficácia DEBAN Forma de Acumulação Pontual Mensal Periodicidade Exer. Anterior 99,80 Apurado 99,74 Meta 99,80 Aceitável 99,30 Alerta Régua de Pontuação Quanto maior melhor Tipo Eficácia Unidade responsável pelo cálculo/medição DEBAN Forma de Acumulação Pontual Mensal Periodicidade Exer. Anterior 99,80 99,30 Aceitável 99,80 Meta 99,74 Apurado Alerta Quanto maior melhor Eficácia DEBAN Forma de Acumulação Pontual Semestral Periodicidade Exer. Anterior 10,84 3,00 Aceitável Apurado 61,67 Meta 5,00 Alerta 122 1. Cálculo: quantidade de multas e custos 2º semestre de 2008 = 1.595; quantidade de multas e custos 1º semestre de 2008 = 4.161. Redução de 61.67%. Observações Descrição/Objetivo do Indicador O índice reflete o percentual de redução de cobrança de multas e custos do compulsório, resultado da ação do BC sobre as IFs no sentido de cada vez mais se atingir melhores níveis de eficácia e eficiência nos recolhimentos compulsórios. Fórmula de Cálculo [1-(Quantidade de multas e custos cobrados no período atual / Quantidade de multas e custos do período anterior)] x 100 Régua de Pontuação Tipo Indicador Regularidade das Instituições Financeiras Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria DIPOM 1. Cálculo: média móvel anual - apurado para o período de jan/2008 a dez/2008. 2. Justificativa: A) 5 ocorências de infra-estrutura: - 24/3/2008 - queda de energia no Ed. Sede (3h20min); 16/4/2008 - Queda do STR (1h25min); - 5/5/2008 - constatada indisponibilidade de mensagens no STR (35min) - 6/5/2008 - atraso na abertura do STR (6min); - 15/5/2008 - inoperância do STR (53 min). B) 1 ocorrência de processamento: - 20/10/2008: processamento paralisado - problemas no ar condicionado do CPD da contingência que havia assumido no lugar do CSI principal (1h15min). Justificativas para o desenquadramento Verificar disponibilidade do STR para que seus participantes consigam liquidar suas operações nos horários previstos. Descrição/Objetivo do Indicador Fórmula de Cálculo =[(Número de horas de efetivo funcionamento nos últimos 12 meses / Número de horas previstas de normal funcionamento nos últimos 12 meses) x 100] Indicador Disponibilidade do STR Diretoria DIPOM Justificativas para o desenquadramento 1. Cálculo: média móvel anual - apurado para o período de jan/2008 a dez/2008. 2. Justificativa: A) 5 ocorências de infra-estrutura: - 24/3/2008 - queda de energia no Ed. Sede (3h20min); 16/4/2008 - Queda do STR (1h25min); - 5/5/2008 - constatada indisponibilidade de mensagens no STR (35min) - 6/5/2008 - atraso na abertura do STR (6min); - 15/5/2008 - inoperância do STR (53 min). B) 1 ocorrência de processamento: - 20/10/2008: processamento paralisado - problemas no ar condicionado do CPD da contingência que havia assumido no lugar do CSI principal (1h15min). Verificar o tempo de disponibilidade do Sistema Redesconto. O índice reflete a capacidade do BC em fornecer às Instituições Financeiras (IF) crédito intradia e por um dia de forma automática. Descrição/Objetivo do Indicador Fórmula de Cálculo =[(Número de horas de Sistema Redesconto disponível no período / Número de horas previstas de normal funcionamento) x 100] Régua de Pontuação Tipo Indicador Disponibilidade do Redesconto Relatório Geral - Exercício de Apuração Acumulado: Dez-08 Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria DIPOM Eficácia DEMAB Quanto maior melhor com limite Régua de Pontuação Forma de Acumulação Pontual Mensal Periodicidade Eficácia Tipo Quanto maior melhor Régua de Pontuação Indicador IDS Forma de Acumulação Pontual Mensal Periodicidade Exer. Anterior 99,93 Exer. Anterior 99,42 99,00 Aceitável 97,00 Aceitável 99,80 Meta 98,00 Meta 99,94 Apurado 99,29 Apurado Alerta Alerta Régua de Pontuação Quanto maior melhor Tipo Eficiência Unidade responsável pelo cálculo/medição DEPIN Forma de Acumulação Pontual Trimestral Periodicidade Exer. Anterior 0,9999 1,0000 Aceitável Apurado 0,9999 Meta 1,0004 Alerta 123 1. Índice de rentabilidade das reservas internacionais abaixo de 1 (um). 2. Justificativa: A crise financeira global ocasionou uma fuga dos investidores para ativos livres de risco. Desse modo, o retorno da carteira de referência (inteiramente composta por ativos considerados livres de risco) apresentou desempenho extremamente positivo, pela grande procura observada por esses ativos. Entretanto, como a composição da carteira real também inclui ativos que tiveram retornos inferiores no período, o retorno alcançado, 0,9999, foi relativamente menor em comparação à carteira de referência (os ativos livres de risco). No momento da apuração e fechamento do resultado do indicador em questão, o mercado vivia o pior período da crise financeira. Descrição/Objetivo do Indicador Trata-se de medida que expressa o excesso de retorno da aplicação das reservas internacionais em relação ao Benchmark (Carteira de referência) aprovada pela Diretoria do Banco. Justificativas para o desenquadramento Fórmula de Cálculo (Retorno% carteira efetiva / 100 + 1) / (Retorno% carteira referência / 100 + 1) Indicador Rentabilidade adicional Diretoria DIPOM Descrição/Objetivo do Indicador Relação entre o tempo durante o qual o Selic permaneceu em operação (TO) e o tempo de operação total previsto (TT), considerando-se os dias úteis, das 6h30min às 18h30min, acumulados nos últimos doze meses. Observações Fórmula de Cálculo IDS = TO/TT DEMAB Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria DIPOM Descrição/Objetivo do Indicador Medida de quanto a Taxa Selic efetiva (TE) se aproximou da meta definida pelo Copom (TM). Média dos últimos doze meses Observações Fórmula de Cálculo ICMTS(2)=Média(1-|TE-TM|/TM) Tipo Indicador ICMTS(2) Relatório Geral - Exercício de Apuração Acumulado: Dez-08 Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria DIPOM Eficiência DEAFI Quanto maior melhor com limite Régua de Pontuação Forma de Acumulação Pontual Mensal Periodicidade Eficiência DEINF Quanto menor melhor com limite Régua de Pontuação Indicador Taxa de ocupação de dados em meio magnético Forma de Acumulação Média Trimestral Periodicidade Exer. Anterior 58,00 Exer. Anterior 99,00 80,00 Aceitável 95,00 Aceitável 70,00 Meta 99,00 Meta 74,28 Apurado 100,00 Apurado Alerta Alerta Eficácia Tipo Quanto maior melhor Régua de Pontuação Indicador Disponibilidade da infraestrutura do SPB Forma de Acumulação Pontual Mensal Periodicidade Exer. Anterior 99,68 99,30 Aceitável 99,80 Meta 99,84 Apurado Alerta Observações 124 Descrição/Objetivo do Indicador Possibilita o acompanhamento mensal da disponibilidade da infra-estrutura de TI que suporta o SPB. O indicador reflete a capacidade de o Deinf assegurar as condições tecnológicas necessárias para que o STR permaneça ativo, com índice de disponibilidade de 99,8%, conforme consta no Art. 5º, item III, do regulamento anexo à Circular 3.100, de 28.02.2002. D=HA/HT Fórmula de Cálculo DEINF Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria DIRAD A meta de armazenamento foi ultrapassada devido à morosidade do processo de aquisição de equipamentos no Bacen. O indicador já foi normalizado com a chegada de subsistemas de discos no final de dezembro, que ainda não estavam em condições de uso quando foi feita a última medição mas agora já estão disponíveis. Este processo de aquisição foi iniciado em abril de 2008. Justificativas para o desenquadramento Descrição/Objetivo do Indicador Medir o percentual da capacidade de armazenamento em meio magnético utilizados pelos sistemas de informática do Banco. Considera-se que a taxa de ocupação deva ficar situada entre 50 e 80%, para suportar o crescimento vegetativo dos sistemas em produção e as necessidades dos novos sistemas. Fórmula de Cálculo C=bytes utilizados/capacidade líquida total Tipo Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria DIRAD Observações Aferir o volume de passagens aéreas adquiridas com preços promocionais em relação ao total de passagens adquiridas pelo banco. Descrição/Objetivo do Indicador Fórmula de Cálculo (Quantidade Passagens Promocionais / Quantidade Total de Passagens ) x 100 Tipo Indicador Passagens Aéreas Promocionais Relatório Geral - Exercício de Apuração Acumulado: Dez-08 Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria DIRAD Quanto maior melhor Eficácia DEPES Forma de Acumulação Média Mensal Periodicidade Exer. Anterior 100,00 Quanto maior melhor Eficácia DEPES Forma de Acumulação Média Mensal Periodicidade Exer. Anterior 50,00 26,25 Aceitável 47,50 Aceitável Apurado 40,17 37,00 95,17 68,00 Meta Apurado Meta Quanto menor melhor Eficácia DEPES Forma de Acumulação Média Semestral Periodicidade Exer. Anterior 3,98 15,00 Aceitável Apurado 1,63 Meta 10,00 Foram examinados setenta processos, que dispenderam cento e sete dias para seu exame. Observações 125 Avaliar a capacidade de resposta do setor de concessões nos processos de averbações de tempo de serviço, com o objetivo de mantê-lo igual ou melhor aos níveis atuais Descrição/Objetivo do Indicador Fórmula de Cálculo Somatório dos dias transcorridos entre a chegada dos requerimentos no Setor e o registro das averbações no Siarh, no período/ Número de requerimentos no período Régua de Pontuação Tipo Indicador Averbações de Tempo de Serviço Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria DIRAD Observações Descrição/Objetivo do Indicador Avalia o atingimento das metas previstas na utilização dos conhecimentos internos nas atividades de T&D (preceitos do Decreto 5.707), estabelecendo diretrizes para correção de eventuais diferenciais entre meta e atingimento. Fórmula de Cálculo Oportunidades de Treinamento Realizadas Com Facilitador Interno / Oportunidades de Treinamento Realizadas Régua de Pontuação Tipo Indicador Conhecimento Interno em T&D Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria DIRAD Observações Avalia o atingimento das metas previstas de T&D, estabelecendo diretrizes para correção de eventuais diferenciais entre meta e atingimento. Descrição/Objetivo do Indicador Fórmula de Cálculo Oportunidades de Treinamento Realizadas / Oportunidades de Treinamento Projetadas Régua de Pontuação Tipo Indicador Realização de T&D Relatório Geral - Exercício de Apuração Acumulado: Dez-08 Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria DIRAD Alerta Alerta Alerta Quanto menor melhor Eficácia DEPES Forma de Acumulação Média Semestral Periodicidade Exer. Anterior 3,13 15,00 Aceitável 2,86 10,00 Quanto menor melhor Eficácia DEPES Forma de Acumulação Média Semestral Periodicidade Exer. Anterior 10,86 15,00 Aceitável 10,00 Meta Régua de Pontuação Quanto menor melhor Tipo Eficácia Unidade responsável pelo cálculo/medição DEPES Forma de Acumulação Média Semestral Periodicidade Observações 126 Avaliar ausências não regulamentares ao trabalho, para servir de suporte à ações preventivas / corretivas de RH. Descrição/Objetivo do Indicador Fórmula de Cálculo Total de Dias Faltados no Período pelo Conjunto dos Servidores / (Dias úteis X Número Médio de Servidores no Período) Indicador Absenteísmo - GERAL Diretoria DIRAD Exer. Anterior 2,45 Foram examinados processos envolvendo vinte e três requerimentos e o tempo total dispendido para seu exame foi de cento e vinte e seis dias. Observações 3,50 Aceitável Avaliar a capacidade de resposta do setor de concessões nos processos de PENSÃO CIVIL, com o objetivo de mantê-lo melhor ou igual aos níveis atuais. Descrição/Objetivo do Indicador Apurado 2,40 3,00 5,61 Meta Fórmula de Cálculo Somatório dos dias transcorridos entre a chegada dos requerimentos no setor e a publicação das concessões, no período / Número de requerimentos no período Régua de Pontuação Tipo Indicador Concessões - PENSÃO CIVIL Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria DIRAD Observações Foram examinados vinte e oito processos e o tempo total dispendido para seu atendimento foi de sessenta e três dias. Avaliar a capacidade de resposta do setor de concessões nos processos de APOSENTADORIA, com o objetivo de mantê-lo melhor ou igual aos níveis atuais. Descrição/Objetivo do Indicador Apurado Apurado Meta Fórmula de Cálculo Somatório dos dias transcorridos entre a chegada dos requerimentos no setor e a publicação das concessões, no período / Número de requerimentos no período Régua de Pontuação Tipo Indicador Concessões - APOSENTADORIAS Relatório Geral - Exercício de Apuração Acumulado: Dez-08 Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria DIRAD Alerta Alerta Alerta Régua de Pontuação Quanto menor melhor Tipo Eficácia Unidade responsável pelo cálculo/medição DEPES Forma de Acumulação Média Semestral Periodicidade Exer. Anterior 10,08 9,00 Aceitável Apurado 9,06 Meta 7,00 Alerta Quanto maior melhor Eficácia DEPLA Forma de Acumulação Média Mensal Periodicidade Exer. Anterior 216,40 80,00 Aceitável Apurado 150,22 Meta 100,00 Quanto maior melhor Efetividade MECIR Forma de Acumulação Pontual Observações Indica a disponibilidade de troco para a população Descrição/Objetivo do Indicador 127 Fórmula de Cálculo Quantidade cédulas R$1,R$2 e R$5,moedas R$1/habitantes população brasileira-último dia útil do ano Régua de Pontuação Tipo Indicador Disponibilidade de Troco Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria DIRAD Observações Mensal Periodicidade Exer. Anterior 11,30 8,00 Aceitável Apurado 13,60 Meta 13,50 Aferir a autonomia do Banco Central no que se refere aos gastos com despesas de custeio e investimento (itens contingenciáveis) em relação aos repasses do Tesouro Nacional. Descrição/Objetivo do Indicador Fórmula de Cálculo Total receitas não-financ. Dir. arrecadadas (exceto Centrus) / Total despesas conting. realizadas Régua de Pontuação Tipo Indicador % receita própria sobre as despesas organizacionais Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria DIRAD Alerta Alerta Justificativas para o desenquadramento O índice apurado para o ano encontra-se no limite do "Aceitável". Como justificativa o Depes lembra que o balizamento dos índices, quando foram criados, foi feito com base em período histórico relativamente curto, o que, inclusive, vem motivando correções de metas como quando a partir do primeiro semestre de 2008 deixamos de contabilizar as ausências decorrentes de licençamaternidade, por não poderem se confundir com ausências por motivo de saúde ou ausências voluntárias ou involuntárias decorrentes de outros motivos. Acreditamos que, no médio prazo, políticas como, por exemplo, a Gestão por Competência (em implantação) poderão contribuir para minimizar inadequações de localização e/ou capacitação que estão entre alguns dos reconhecidos fatores de absenteísmo. Avaliar ausências não regulamentares ao trabalho, por servidor, para servir de suporte à ações preventivas / corretivas de RH. Descrição/Objetivo do Indicador Fórmula de Cálculo Total de Dias Faltados no Período por Todos os Servidores / Total de Servidores Faltantes no Período Indicador Índice Médio de Faltas Relatório Geral - Exercício de Apuração Acumulado: Dez-08 Diretoria DIRAD Régua de Pontuação Quanto maior melhor Tipo Efetividade Unidade responsável pelo cálculo/medição MECIR Régua de Pontuação Quanto menor melhor Tipo Eficiência Unidade responsável pelo cálculo/medição MECIR Forma de Acumulação Pontual Forma de Acumulação Pontual Mensal Periodicidade Mensal Periodicidade Quanto maior melhor Eficácia MECIR Forma de Acumulação Pontual Mensal Periodicidade Exer. Anterior 87,00 Exer. Anterior 17,00 Exer. Anterior 68,80 Observações Indica a realização de fiscalização da rede de agências custodiantes Descrição/Objetivo do Indicador 128 Fórmula de Cálculo Valor Financeiro do estoque médio anual nas dependências custodiantes fiscalizadas / Valor Financeiro do estoque anual em custódia Régua de Pontuação Tipo Indicador Fiscalização da Custódia Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria DIRAD Observações Indica a disponibilidade de cédulas em estoque no Banco Central para suprir a demanda do público Descrição/Objetivo do Indicador Fórmula de Cálculo Valor Financeiro do estoque de cédulas no BC / Valor Financeiro de cédulas em circulação, no último dia útil do ano Indicador Cédulas em Estoque Diretoria DIRAD Observações Indica a disponibilidade de moedas metálicas para a população Descrição/Objetivo do Indicador Fórmula de Cálculo Quantidade de moedas metálicas em circulação / habitantes da população brasileira Indicador Moedas por Habitante Apurado 90,00 85,00 80,00 25,00 25,00 Meta Apurado 75,80 74,70 Meta Apurado Meta Aceitável 35,00 Aceitável 71,50 Aceitável Relatório Geral - Exercício de Apuração Acumulado: Dez-08 Diretoria DIRAD Alerta Alerta Alerta Quanto maior melhor Eficácia MECIR Forma de Acumulação Pontual Anual Periodicidade Exer. Anterior 69,00 Eficácia Tipo Quanto maior melhor Régua de Pontuação Indicador Disponibilidade de Moedas Forma de Acumulação Pontual Anual Periodicidade Exer. Anterior 65,00 Efetividade Tipo Quanto maior melhor Régua de Pontuação Indicador Conservação das cédulas Forma de Acumulação Pontual Anual Periodicidade Exer. Anterior 54,00 129 Indicador medido a cada 2 anos, a partir de 2007. Resultado de 2007 foi replicado para 2008. (PARA FINS DE FECHAMENTO DE SISTEMA) Observações Mede a percepção da população do estado das cédulas em circulação no país Descrição/Objetivo do Indicador Fórmula de Cálculo Ver observações MECIR Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria DIRAD Observações Indicador medido a cada 2 anos, a partir de 2007. Resultado de 2007 foi replicado para 2008. (PARA FINS DE FECHAMENTO DE SISTEMA) Mede a percepção da população da disponibilidade de cédulas em circulação no país Descrição/Objetivo do Indicador Fórmula de Cálculo Ver observações MECIR Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria DIRAD Indicador medido a cada 2 anos, a partir de 2007. Resultado de 2007 foi replicado para 2008. (PARA FINS DE FECHAMENTO DE SISTEMA) Observações Mede a percepção da população da disponibilidade de cédulas em circulação no país Descrição/Objetivo do Indicador Fórmula de Cálculo Ver observações Régua de Pontuação Tipo Indicador Disponibilidade de Cédulas 50,00 Aceitável 45,00 Aceitável 40,00 Aceitável 56,00 Meta 65,00 Meta 69,00 Meta Relatório Geral - Exercício de Apuração Acumulado: Dez-08 Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria DIRAD 54,00 Apurado 65,00 Apurado 69,00 Apurado Alerta Alerta Alerta Eficácia Tipo Quanto maior melhor Régua de Pontuação Forma de Acumulação Soma Indicador Índice de execução do módulo de Sistemas do Projeto Cicam Trimestral Periodicidade 60,00 Aceitável 100,00 Meta 73,00 Apurado Alerta Quanto maior melhor Efetividade GENCE Forma de Acumulação Soma Semestral Periodicidade Exer. Anterior 0,00 11,00 Aceitável Apurado 18,20 Meta 17,39 Alerta Observações 130 Tem a finalidade de acompanhar a realização de estudos para fornecimento de subsídios para alteração legislativa e proposição de normas para a regulação dos mercados de câmbio e de capitais internacionais. Em função de diferentes níveis de complexidade e dependências de fatores externas para a elaboração desses estudos, o índice prevê um fator de normalização para cada tipo de estudo, classificado-os conforme a seguir: a) estudo para fornecimento de subsídio para alteração legislativa (AL); b) normas sem envolvimento direto de outras Unidades do Banco ou de entidades externas (NGENCE); e c) normas com envolvimento direto de outras Unidades do Banco ou de entidades externas (NOUTRAS). Descrição/Objetivo do Indicador Fórmula de Cálculo (número AL * 1,4 + número NGENCE * 1,0 + número NOUTRAS * 1,2) Régua de Pontuação Tipo Indicador Índice de realização de estudos para regulação dos mercados de câmbio e capitais Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria DIREX O resultado apresentado no desenvolvimento do módulo Sistemas do projeto reflete os impactos das redefinições estratégicas adotadas em função da solução alternativa construída no decorrer dos trabalhos de especificação do modelo, a ser implementado na modernização dos sistemas de Câmbio e Capitais Internacionais. Esse modelo encontra-se em exame pelo Grupo Gestor do Cicam. Justificativas para o desenquadramento Tem a finalidade de acompanhar a execução do módulo Sistemas do Projeto Cicam. Este módulo se decompõe em diversas etapas bem definidas, cada qual com o seu período de execução e orçamento próprio. Como este projeto tem duração superior a um ano, ao início de cada ano será estabelecido, de acordo com o cronograma do Projeto, qual o percentual a ser atingido ao final do ano para cada etapa prevista de execução no período. O percentual previsto para determinada etapa pode não ser 100% caso a etapa já tenha se iniciada em ano(s) anterior(es) e/ou o seu término não esteja previsto para o ano atual. Nesse caso, o percentual a ser perseguido será a porção da etapa prevista para realização durante o ano corrente. Descrição/Objetivo do Indicador Exer. Anterior 0,00 Relatório Geral - Exercício de Apuração Acumulado: Dez-08 ((% execução etapa1 x 100 / % previsão etapa1) + (% execução etapa2 x 100 / % previsão etapa2) + ...) / número de etapas Fórmula de Cálculo GENCE Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria DIREX Quanto maior melhor Eficácia AUDIT Eficácia Quanto maior melhor Forma de Acumulação Pontual Forma de Acumulação Pontual Anual Periodicidade Mensal Periodicidade Exer. Anterior 103,20 Exer. Anterior 100,00 90,00 Aceitável 90,00 Aceitável 100,00 106,00 Apurado 100,00 95,00 Meta Apurado Meta Alerta Alerta Quanto maior melhor Eficácia PGBCB Forma de Acumulação Média Trimestral Periodicidade Exer. Anterior 99,18 95,00 Aceitável Apurado 98,76 Meta 98,50 Alerta Observações 131 Descrição/Objetivo do Indicador Medir o índice de expedição de manifestações, dentro do prazo fixado em norma interna da PGBC, para acompanhamento, elaboração e apresentação de peças jurídicas nos processos submetidos à sua apreciação. Fórmula de Cálculo Quantidade de manifestações no prazo fixado em relação ao total de manifestações (QP/QT x 100%) Régua de Pontuação Tipo Indicador Índice de cumprimento de prazos nas demandas consultivas, judiciais e administ. Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria PRESI Prevista no Paint/2008 a realização de auditorias internas em 35 objetos auditáveis. Foram realizadas todas as auditorias previstas e mais 2 auditorias extraordinárias. Observações Aferir quantitativamente a consecução dos trabalhos de auditoria interna previstos no Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (Paint) aprovado pela Controladoria-Geral da União e Diretoria Colegiada, considerando as auditorias extraordinárias realizadas. Descrição/Objetivo do Indicador Fórmula de Cálculo ICP = (TAR / TAP) * 100 AUDIT Régua de Pontuação Unidade responsável pelo cálculo/medição Tipo Indicador Cumprimento do Paint Diretoria PRESI Observações Acompanhar o atendimento das demandas das auditorias externas. Descrição/Objetivo do Indicador Fórmula de Cálculo IAADAE = {[( TDAEREP / TDAER) * 100] + [(TDAERRAEP / TDAERRA) * 100]} / 2 Régua de Pontuação Tipo Indicador Atendimento das auditorias externas Relatório Geral - Exercício de Apuração Acumulado: Dez-08 Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria PRESI Quanto maior melhor Eficácia PGBCB Forma de Acumulação Soma Trimestral Periodicidade Exer. Anterior 24.850,00 1.950,00 Aceitável Apurado 3.302,00 Meta 2.681,00 Alerta Quanto maior melhor Eficácia SECRE Forma de Acumulação Média Mensal Periodicidade Exer. Anterior 25,00 28,75 Aceitável Quanto maior melhor Eficácia SECRE Forma de Acumulação Soma Mensal Periodicidade Exer. Anterior 4.140,00 Observações 132 Medir a participação de estudantes universitários às palestras sobre funções do BC e sobre funcionamento do SFN, organizadas pelo BC. Descrição/Objetivo do Indicador Fórmula de Cálculo Soma do número de alunos presentes aos diversos auditórios do BC a cada palestra Régua de Pontuação Tipo Indicador BC e Universidade Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria PRESI Observações 6.450,00 Aceitável Medir o percentual de ligações telefônicas distintas, que buscam atendimento a pedidos de informação, atendidas pela central de atendimento ao público Descrição/Objetivo do Indicador Fórmula de Cálculo Nº ligações distintas atendidas / Nº total ligações distintas X 100 (pedidos de informação na URA) Régua de Pontuação Tipo Indicador Pedidos de informação atendidos na Diate Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria PRESI Apurado 9.718,00 7.300,00 52,09 38,75 Meta Apurado Meta Alerta Alerta No exercício de 2008, foi revisado o quantitativo total de 5.259 processos judiciais, encerrando-se também o projeto BCJUR. Esse indicador, portanto, não será mantido nos exercícios seguintes. Observações Medir a quantidade dos processos judiciais contingenciáveis em andamento revisados, fixando quantidade mínima cumulativa no ano a ser concluída pelo grupo de trabalho. Descrição/Objetivo do Indicador Fórmula de Cálculo Quantidade de processos judiciais revisados pelos grupos no trimestre. Régua de Pontuação Tipo Indicador Indicador de revisão dos processos judiciais - BCJUR Relatório Geral - Exercício de Apuração Acumulado: Dez-08 Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria PRESI Quanto maior melhor Eficácia SECRE Quanto maior melhor Eficácia SECRE Legenda: Observações Indicador ótimo Indicador regular Indicador crítico Indicador sem apontamento no período Medir a afluência de público ao Museu de Valores Descrição/Objetivo do Indicador Fórmula de Cálculo Soma do número de visitantes avulsos Régua de Pontuação Tipo Indicador Número de visitantes avulsos Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria PRESI Observações Medir a capacidade de atendimento da equipe de monitoria do Museu de Valores Descrição/Objetivo do Indicador Fórmula de Cálculo Soma do número de visitantes atendidos nas visitas monitoradas Régua de Pontuação Tipo Indicador Número de visitantes Museu-Escola 133 Forma de Acumulação Soma Forma de Acumulação Soma Mensal Periodicidade Mensal Periodicidade Exer. Anterior 8.748,00 Exer. Anterior 15.214,00 7.000,00 Aceitável 10.130,00 Aceitável 7.350,00 8.641,00 Apurado 15.847,00 12.130,00 Meta Apurado Meta Relatório Geral - Exercício de Apuração Acumulado: Dez-08 Unidade responsável pelo cálculo/medição Diretoria PRESI Alerta Alerta 2.4.1 - Evolução de gastos gerais Tabela 47 - EVOLUÇÃO DE GASTOS GERAIS - EXECUTADOS COM RECURSOS DO OGU ANO DESCRIÇÃO 2006 1. Passagens (País e Exterior) 4.197.914,99 2. Diárias e Ressarcimento de Despesa de Viagens 3. Serviços Terceirizados 3.1. Publicidade 3.2. Vigilância, Limpeza e Conservação 2007 2008 4.019.376,04 5.163.671,74 3.492.408,03 3.259.542,15 3.480.187,66 129.831.795,00 150.615.174,00 165.269.897,00 1.363.189,40 815.153,83 538.690,97 21.014.062,67 23.366.331,69 28.196.557,60 3.3. Tecnologia da informação 59.558.012,00 76.605.524,00 72.632.350,00 3.4. Outras Terceirizações 47.896.530,93 49.828.164,48 63.902.298,43 4. Suprimento de Fundos (*) 431.181,31 501.633,15 189.744,44 5. Cartão de Crédito Corporativo 49.943,25 66.143,26 241.440,30 TOTAIS 138.003.242,58 158.461.868,60 (*) Estão incluídos neste total os gastos utilizando as seguintes fontes de recursos: OGU e OAM. 174.344.941,14 Tabela 48 - EVOLUÇÃO DE GASTOS GERAIS - Executados com o Orçamento de Autoridade Monetária DESCRIÇÃO Detalhamento 2006 Total 1 1. Passagens (País e Exterior) 270.686,52 3. Serviços Terceirizados 3.1. Publicidade 3.2. Vigilância, Limpeza e Conservação 3.3. Tecnologia da informação 3.4. Outras Terceirizações 2008 424.357,80 478.389,90 fiscalização e auditoria 72.970,50 197.220,59 211.503,28 remessa de numerário 190.286,97 218.134,53 264.686,36 7.429,05 9.002,68 2.200,26 destruição de numerário Total 2 2. Diárias e Ressarcimento de Despesa de Viagens ANO 2007 184.148,57 326.669,76 298.757,09 fiscalização e auditoria 65.129,43 175.746,97 155.675,55 remessa de numerário 115.129,50 140.965,99 142.287,81 3.889,64 9.956,80 793,73 67.310.961,50 85.791.724,35 85.484.985,00 1.309.809,47 11.685.150,91 382.976,29 Total 3.2 segurança predial 25.464.174,26 22.899.432,90 35.529.226,20 32.241.460,18 37.037.920,63 33.496.746,07 sistema de alarme 193.864,79 82.303,76 126.828,89 1.787.708,57 2.310.908,19 2.557.973,90 destruição de numerário Total 3 Total 3.1 monitoramento eletronico Manut. Predial Serv.terceiros - 583.168,00 - Total 3.4 manutenção equip. (Guarda/Acondicion.) Mov.Inter. numerário (carregadores) fretamento de aeronaves receb.remessa e movimentação de numerário guarda e manut. frota Mecir/RJ processam. automat. cédulas manut.equip.(Atend. Rede Bancaria) manutenção de fragmentadora 40.536.977,77 856.371,77 - 38.577.347,24 48.064.088,08 160.508,43 171.702,09 273.896,85 1.275.421,29 1.232.464,33 1.458.654,58 15.261.046,67 14.833.548,60 23.663.349,07 619.418,96 636.994,31 919.277,54 2.339.273,50 2.096.068,12 2.036.600,22 20.409.821,92 19.002.027,88 18.907.668,26 87.255,37 87.794,85 108.004,10 384.231,63 516.747,06 696.637,46 3.5. Suprimento de Fundos 4. Cartão de Crédito Corporativo (*) 67.765.796,59 TOTAIS (*) Deste total foram gastos R$24.386,67 em pagamentos e R$11.859,80 em saques. 134 894.554,07 - 86.542.751,91 36.246,47 86.298.378,46 3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de créditos ou recursos Não houve registro na rubrica 2.1.2.1.1.11.00, por meio da qual são reconhecidas as obrigações por fornecimento de bens e/ou serviços não contempladas pela execução orçamentária em virtude da programação financeira ou por insuficiência de créditos. 4. Restos a Pagar de Exercícios Anteriores – últimos 3 exercícios Quadro II.A.2 - Execução de Restos a Pagar no Exercício por ano de inscrição no Siafi ANO DE INSCRIÇÃO 2005 ¹ 2006 ² 2007 ³ Inscritos 738.764,52 388.221,07 570.794,04 RP PROCESSADOS Cancelados Pagos 2.802,81 735.961,71 81.280,15 306.940,92 80.828,63 489.965,41 A Pagar 0,00 0,00 0,00 Inscritos 6.294.230,62 0,00 929.218,58 RP NÃO PROCESSADOS Cancelados Pagos 237.498,67 6.056.731,95 0,00 0,00 144,00 929.074,58 A Pagar 0,00 0,00 0,00 Fonte: Sisbacen ¹ RP PROCESSADOS - A diferença em relação ao SIAFI refere-se a inscrições manuais no valor de R$2.845,10, relativas aos registros contábeis nºs. 6738, 6739, 6740, 6741 e 6742, de 30/12/2005, efetuados após a geração do primeiro relatório de integração cujos valores não foram considerados pelo MF/SPOA na integração do segundo relatório. RP NÃO PROCESSADOS - Os registros em contas de compensação não eram integrados ao SIAFI. ² A diferença em relação ao SIAFI é decorrente do não cancelamento dos Restos a Pagar de 2005, no valor de R$2.802,81. Irregullaridade foi sanada em 04/01/2007 por meio dos registros contábeis nºs. 1393 e 1394. ³ Valores inscritos em Restos a Pagar Processados do Orçamento de Autoridade Monetária, indevidamente informado ao SIAFI como Restos a Pagar Não Processados. Obs.: 1) Não há permanência de Restos a Pagar Processados e Não Processados há mais de um exercício financeiro. 2) Não há valores referentes a restos a pagar que permaneçam no sistema com ou sem prorrogação por Decreto. 5. Demonstrativo de transferências (recebidas e realizadas) no Exercício No anexo 1 do Relatório de Gestão, são apresentados os demonstrativos de transferências realizadas no exercício de 2008. 6. Previdência Complementar Patrocinada As informações sobre as atividades da Centrus estão apresentadas no Anexo 2 do Relatório de Gestão. 7. Fluxo financeiro de projetos ou programas financiados com recursos externos 135 Demonstrativo do Fluxo Financeiro do Programa Financiado com Recursos Externos - 2008 PROAT II BIRD 4637 – PROAT II Código do Projeto Descrição Finalidade Aperfeiçoamento dos Instrumentos de Atuação do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários junto ao Sistema Financeiro Nacional Organismo Financiador BIRD – Banco Mundial Custo total US$ 8,215,000.00 Empréstimo contratado Previsto Desembolsado Realizado Devolvido US$ 8,215,000,00 US$ 3,829,211.55 US$ 3,646,773.84 US$ 182,437.71 Contrapartida em moeda nacional Valor da transferência de Recursos Avaliação US$ 1.080.676,63 2008 Amortização Acumulado Juros 2008 US$ 373,000.00 US$ 746.000,00 US$ 148.837,90 Comissão de compromisso 2008 Acumulado Acumulado US$ 724.039,19 US$ 0,00 US$ 44,714.54 Em 22.12.2004, a Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil decidiu pela não prorrogação da data de término do acordo de empréstimo e, consequentemente, pela não utilização dos recursos remanescentes, visto que os projetos estratégicos que faziam parte dos empréstimos de ajustes setoriais seriam desenvolvidos internamente com recursos próprios. Em 2007, todas as atividades executadas no âmbito do Proat II foram destinadas ao encerramento formal do Programa (compatibilização contábil, incorporação de bens), não havendo, pois, execução física. Em 2008, o Programa foi encerrado junto ao PNUD, não havendo mais pendências nesse sentido. 8. Renúncia Tributária: Item não aplicável ao Banco Central do Brasil uma vez que a Autarquia não arrecada tributos. 9. Declaração sobre a regularidade dos beneficiários diretos de renúncia Item não aplicável ao Banco Central do Brasil uma vez que a Autarquia não arrecada tributos. 10. Operações de fundos – Item não aplicável ao Banco Central – DN TCU 93/2008. 11. Despesas com cartão de crédito Tabela 49 - Cartão de crédito coorporativo: série histórica das despesas Período Fatura Saque (2) Quantidade (1) Va l o r Quantidade Va l o r 2006 173 49.943,25 NA NA 2007 167 66.143,26 NA NA 2008 - Jan a Mai 148 20.874,30 4 35,00 2008 - Jun a Dez (3) 1295 197.721,02 638 59.056,45 Observações: (1) Itens de gasto; (2) Dados relativos ao Cartão de Pagamento do Governo Federal na modalidade 'saque' a partir de 02/06/2008, quando foi implantado o sistema CPGF; (3) Nestes valores estão incluídas as despesas realizadas com recursos dos orçamentos Administrativo (OGU); Operacional (Autoridade Monetária) tanto para saque quanto para despesas efetuadas com cartão de crédito. Orçamento de Autoridade Monetária: Fatura: 24.386,67 e Saque: R$ 11.859,80. 136 Tabela 50 – Informações sobre as definições feitas pelo Ordenador de Despesas da UG, consoante previsão do art. 6º da Portaria MP nº 41, de 4.3.2005: Os demonstrativos por UG estão consignados no Anexo 3. 12. Recomendações do Órgão ou Unidade de Controle Interno – As informações repassadas pela Audit, relativamente às recomendações da Auditoria Interna e CGU, estão consignadas no Anexo 4. 13. Determinações e recomendações do TCU - As informações repassadas pela Audit, relativamente às recomendações do Tribunal de Contas, estão consignadas no Anexo 5. 14. Atos de admissão, desligamento, concessão de aposentadoria e pensão praticados no exercício: Tabela 51 – Atos de admissão, desligamento, aposentadoria e pensão – 2008 ATOS QUANTIDADE REGISTRADOS NO SISAC - Quantidade Admissão (1) 96 96 Desligamento 42 42 Aposentadoria (2) 109 105 Pensão (3) 68 42 Observações: 1) Estão incluídos cinco casos de reversão voluntária de aposentadoria e dezenove casos de reversões de aposentadorias determinadas pelo TCU; 2) Em 31 de dezembro ainda não haviam sido lançadas no SISAC quatro concessões de aposentadorias ocorridas no final do ano; 3) Sessenta e oito são os beneficiários de quarenta e dois falecidos instituidores de pensão (que correspondem ao registro no SISAC). Fonte: Bacen/Depes 15. Dispensas de Instauração de TCE eTCE cujo envio ao TCU foi dispensado. Não foi instaurado nenhum processo de Tomada de Contas Especial no âmbito do Banco Central do Brasil no exercício de 2008, inclusive por dispensa de instauração em função de o valor do dano ser inferior ao limite de R$23.000,00 (vinte e três mil reais), fixado no art. 11 da Instrução Normativa TCU nº 56, de 5.12.2007. 16. Informações sobre a composição de Recursos Humanos do Banco Central: 137 Informações sobre a composição de Recursos Humanos Descrição: Servidores Ativos do quadro próprio em exercício na Unidade (1) Funcionários Contratados - CLT em exercício na Unidade (2) Total Pessoal Próprio 2006 Qtde 2007 Despesa 4.963 Qtde 741.331.044,53 26 4.958 1.150.426,06 4.989 808.873.300,69 29 742.481.470,59 2008 Despesa 1.166.951,48 4.987 810.040.252,17 Qtde Despesa 4.900 1.017.702.161,24 47 1.250.748,22 4.947 1.018.952.909,46 Observações: 1) O pessoal ativo do quadro próprio inclui servidores no gozo de licença-maternidade (de longa duração) e servidores, que embora localizados no Quadro Especial, estão afastados no âmbito do Programa de Pós-Graduação, ou seja, no interesse do serviço. Todos os valores de pagamentos, aqui e abaixo, foram levantados na base de dados da folha de pagamento, consideradas as verbas de pagamentos. Além disso foram consideradas como despesas do Banco as despesas com previdência, ou seja, CPSS no caso do pessoal RJU e INSS, no caso dos celetistas reintegrados judicialmente. Nesse caso as verbas foram apuradas diretamente na Contabilidade. 2) São antigos empregados prestadores de serviços reintegrados judicialmente ao quadro. 2006 2007 2008 Descrição: Ocupantes de funções de confiança, sem vínculo Qtde Despesa Qtde Despesa Qtde Despesa Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Ocupantes de Cargos de Natureza Especial (Diretores não Servidores) 5 447.131,04 4 490.585,79 3 396.159,35 Total Pessoal Sem Vínculo 5 447.131,04 4 490.585,79 3 396.159,35 Descrição: Contratações temporárias (Lei 8.745/1993) Descrição: Os dados desta tabela referem-se a contratos de prestação de serviço. (*) 2006 Qtde 2007 Despesa Não se aplica Qtde Não se aplica Não se aplica 2006 Qtde 2008 Despesa Não se aplica Qtde Qtde Não se aplica 2008 2007 Despesa Despesa Não se aplica Despesa Qtde Despesa Pessoal Terceirizado Limpeza 371 4.932.720,75 384 5.489.801,99 396 6.474.162,45 Pessoal Terceirizado Vigilância 243 5.077.325,58 216 6.950.546,40 248 8.472.690,96 Pessoal Terceirizado Vigilância (**) 667 22.047.376,23 675 30.127.422,48 753 31.802.065,89 53 1.509.009,41 59 2.607.384,86 Pessoal Terceirizado Outras atividades (Demap e Gerencias Adm.) 819 19.124.110,29 872 22.342.996,32 863 24.575.351,74 Pessoal Terceirizado Outras atividades (Tecnologia da Informação) 266 20.728.667,68 269 21.465.171,18 311 25.185.968,14 Pessoal Terceirizado Outras atividades (Meio Circulante) (**) 213 8.916.171,36 150 9.877.440,57 221 9.745.617,52 Pessoal Terceirizado Apoio Administrativo (Secretárias + Assessoria Imprensa) (***) 61 4.381.221,27 Pessoal Terceirizado (Atendimento do Pasbc) 8 38.331,77 8 165.464,06 10 150.847,13 Pessoal Terceirizado (Ambulatório Médico) 9 178.527,00 9 178.527,00 9 178.527,00 Estagiários (****) Total Pessoal Terceirizado + Estagiários 359 1.586.963,34 269 3.008 84.139.203,41 2.911 1.608.971,56 100.813.726,42 263 3.135 1.791.188,58 112.757.640,68 (*) Os contratos firmados referem-se a execução de serviços não inerentes ao quadro de servidores do Banco. (**) Despesas realizadas com recursos do Orçamento de Autoridade Monetária. (***) Assessoria de Imprensa: Os valores correspondentes a 2007 foram pagos em janeiro de 2008 (períodos de 01 a 30/11/07 e de 01 a 15/12/2007). O valor total de 2008 engloba a importância de R$ 85.254,88 pagos em 2009, referentes ao período de 16 a 31/12/2008. (****) Estão incluídos nesses valores a parcela de estagiários alocados em projetos estratégicos, que não se confundem com atividades de natureza continuada, pagos com recursos não orçamentários (Redi-BC) em 2006: R$ 16.960,18; 2007: R$ 123.460,03; 2008: 217.690,34. 138 2006 Descrição: Pessoal Requisitado em exercício na Unidade, com ônus Pessoal Requisitado em exercício na Unidade, sem ônus Total Pessoal Requisitado, em exercício na Unidade 2007 2008 Qtde Despesa Qtde Despesa Qtde Despesa Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica 2006 Descrição: Qtde 2007 Despesa Qtde 2008 Despesa Qtde Despesa Pessoal Cedido pela Unidade, com ônus 75 12.559.112,56 85 13.995.257,96 88 20.474.448,58 Pessoal Cedido pela Unidade, sem ônus (3) 33 5.385.385,11 29 5.067.423,34 32 6.370.935,18 108 17.944.497,67 114 19.062.681,30 120 26.845.383,76 Total Pessoal cedido pela Unidade Observação: (4) Estão excluídas as despesas de "Cedidos Sem Ônus" e incluídas as despesas do Banco com a contribuição patronal da CPSS quando os servidores em licença-interesse optam pelo recolhimento da contribuição pessoal, conforme facultado em Lei. 2008 Qtde Despesa 3.359 Pessoal envolvido em ações finalísticas da unidade (Quadro Próprio) (1) 697.867.790,61 Pessoal envolvido em ações de suporte da unidade (Quadro Próprio) (2) 1.337 277.814.660,33 Subtotal (Inclusive Celetistas Reintegrados Judicialmente) 975.682.450,93 4.696 Servidores Cedidos e em Licença-Interesse (3) 218 39.089.877,72 TOTAL BACEN 4.914 1.014.772.328,65 Observação: 1 e 2 - Informações extraídas do Sistema de Custoe e Informações Gerenciais (SCIG) do Banco Central. Os valores apurados correspondem à média do quantitativo de servidores ao longo do ano. 3 - A despesa informada corresponde aos vencimentos + cota patronal da CPSS. Estão excluídas as depesas de "Cedidos sem Ônus" e incluídas as despesas do Banco com a contribuição patronal da CPSS quando os servidores em licença-interesse optam pelo recolhimento da contribuição pessoal, conforme facultado em Lei. Descrição: 17. Outras informações consideradas pelos responsáveis como relevantes para a avaliação da conformidade e do desempenho da gestão. No Anexo 6 estão descritas todas as atividades finalísticas desenvolvidas pelas unidades do Banco Central (Departamentos e Gerências-Executivas), com os respectivos resultados pretendidos e alcançados em 2008. 18. Conteúdos específicos por UJ ou grupo de unidades afins Conforme orientação constante do item 4 do Anexo II - Parte B da DN TCU 93/2008, de 3.12.2008, segue abaixo demonstrativo analítico das despesas com ações de publicidade e propaganda, detalhado por publicidade institucional, legal, mercadológica, de utilidade pública e patrocínios: Publicidade de Utilidade Pública Agência: Giovanni Draft+FCB Contrato: 1685/2002, com vigência de 1/1/2008 a 31/12/2008 Valor do Contrato: até R$ 11 milhões Despesas do Orçamento de Receitas e Encargos das Operações de Autoridade Monetária do Banco Central 1-Campanha sobre o dinheiro brasileiro Mídia Total: Despesas do Orçamento Geral da União 1-Campanha s/ Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior 139 R$ 381.423,06 R$ 381.423,06 1Produção R$ 17.534,82 1) Mídia R$ 315.984,36 2- Campanha Serviços ao Cidadão Mídia (internet) Total: R$ 205.170,79 R$ 538.689,97 Publicidade legal Empresa: Radiobrás / Empresa Brasileira de Comunicação S/A - EBC Contrato: Bacen Demap 138/2008, com vigência de 19/03/2008 a 18/03/2009 Valor do Contrato: R$200.000,00 Total dos gastos com Publicidade Legal na Imprensa Comum R$ 173.182,21 Publicidade Institucional, Mercadológica e Patrocínios: O Banco Central não realizou esse tipo de ação publicitária em 2008. Item 18 - b) Informações específicas sobre os resultados alcançados pelas MPs 442 e 443 - Demonstrar a efetividade das ações implementadas em atendimento aos preceitos das Medidas Provisórias nº 442 e 443, de 6 e 21.10.2008, respectivamente, relativamente à área de atuação da Autarquia, bem como a existência de mecanismos internos de acompanhamento criados pelo BACEN acerca do assunto. MP 442 (Lei 11.882, de 23.12.08): a) critérios especiais de avaliação e de aceitação de ativos recebidos pelo BC em operações de redesconto em moeda nacional ou em garantia de operações de empréstimo em moeda estrangeira (reguladas via CMN e BC, por meio das Resoluções 3.622, 3.624, 3.633, 3.672; Circular 3.409 e Cartas-Circulares 3.352 e 3.354); b) encaminhamento pelo BC ao CMN de relatório sobre as operações realizadas, bem como sobre a realização de debate nas comissões temáticas acerca das taxas médias praticadas nas operações de redesconto em reais, até o último dia útil do mês subsequente de cada trimestre; c) a autorização para que as empresas de leasing pudessem emitir título de crédito denominado Letra de Arrendamento Mercantil (LAM); Comentário do Departamento de Mercado Aberto (Demab) sobre as providências adotadas em relação à MP 442: De acordo com a Carta-Circular 3.354, de 27.11.2008, divulgada pelo Departamento de Operações do Mercado Aberto (Demab), foi criado no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) novo tipo de custódia (“Tipo 12 – Garantia suplementar a empréstimo em moeda estrangeira”) para abrigar títulos públicos federais vinculados a garantia suplementar ao empréstimo em moeda estrangeira concedido pelo Banco Central do Brasil a instituições financeiras, de que tratam as Resoluções nos 3.622, de 9.10.2008, e 3.633, de 3.11.2008. 140 Para o cumprimento da referida vinculação foi criada no Selic a conta XXXX.12.00-DV, que passou a ser aberta, a partir de 1º.12.2008, a pedido da instituição financeira liquidante interessada. O Departamento de Operações das Reservas Internacionais (Depin) é a unidade responsável pela administração da conta em questão, assim como pelo controle sobre a conveniência ou não do aporte de garantia suplementar e, em conseqüência, da quantidade de títulos a ser vinculada e desvinculada. Os comandos para vinculação e desvinculação de títulos no Selic são promovidos diretamente pelas próprias instituições financeiras. O Departamento de Contabilidade e Execução Financeira (Deafi), a pedido do Demab, criou eventos contábeis para atender o registro dos pagamentos de resgate e de juros de títulos custodiados nessa nova conta. Esses eventos foram cadastrados no sistema Cont - módulo SEL03. Ao Demab compete informar, diariamente, ao Depin, os saldos de fechamento das referidas contas. MP 443 (21.10.08): a) autorização para que o BB e CEF constituam subsidiárias integrais ou controladas e que possam adquirir participação em instituições financeiras públicas ou privadas, sediadas no Brasil, incluindo empresas dos ramos securitário, previdenciário, de capitalização e demais ramos descritos nos arte. 17 e 18 da Lei 4.595, além de atividades complementares às do setor financeiro; b) autoriza a criação da empresa CAIXA-BI; c) autoriza o BC a realizar operações de swap de moedas com bancos centrais de outros países. Comentário da Diretoria de Fiscalização sobre as ações adotadas em relação à MP 443: No que diz respeito à área de fiscalização, caberiam ações relativamente às operações de redesconto em moeda nacional e operações de empréstimo em moeda estrangeira, uma vez que até o momento não foi baixada regulamentação relativa às operações de leasing via LAM. Reuniões realizadas pelo Desig e Desup junto aos gestores dos respectivos processos (Deban e Depin), resultou na definição de fluxogramas que identificaram especificamente as ações por conta da área de fiscalização (vide fluxogramas anexos). Fluxo Empréstimo gar ACC.pdf Visio-Fluxo redesconto nv.pdf 141 Data Limite Ação D BC realiza leilão Vencedor possui pendência com Desup? Responsável Obs.: Depin S Empréstimo não concluído Desup N Vencedor entrega garantias Garantias adequadas ? N Vencedor complementa garantias Desig Entrega declaratória Envio por PSTA Desig Critica de consistência rating, volume e prazo Momento a partir do qual a verificação pelo Desup da autenticidade das garantias é possível ou Volume do empréstimo é reduzido S D+5 Assinatura do contrato Depin D+7 Liberação dos recursos Depin D+7+X Tomador conclui repasse recursos (X a ser definido) D + 35 D + 65 etc. Tomador renova envio das garantias Momento a partir do qual a verificação pelo Desup do efetivo repasse dos recursos é possível Desig Critica de consistência rating, volume e prazo Início IF solicita por telefone Operação de Redesconto ao Deban Deban solicita carteira da IF (Arq PSTA) IF envia carteira (PSTA) ao Deban Não Deban avalia arquivo (PSTA). Válido? Desup consulta Deorf quanto a eventuais pendências da IF Sim Deban: -Envia arquivo para análise do Desig - Informa Desup sobre a solicitação - Sugere que IF formalize o pedido Desig analisa carteira da IF e manifesta-se quanto ao enquadramento (Res. 3622) Desup avalia origem da necessidade da IF (liquidez/estrutural) e a aplicação de medidas (Res. 3622, art 4o) IF apresenta formalização do pedido de redesconto ao Deban Sim Deban verifica se IF tem compulsório a liberar (Circ 3409 Art 3o ) Deban marca IF para calcular base do compulsório Não Deban recebe manifestação do Desig e do Desup e informa IF sobre carteira passível de redesconto Sim Desup manifesta-se sobre IF e encaminha ao Deban IF oferece nova carteira ao Deban? Não Continua Continuação Não IF confirma interesse na operação? Dipom informa Diretoria Colegiada Sim Fim IF encaminha arquivo com operações passíveis de redesconto Deban informa IF que arquivo enviado não é válido Deban verifica a validade do novo arquivo enviado pela IF Não Arquivo válido? Sim Deban negocia com IF remuneração pela administração da carteira Dipom submete voto à Diretoria Colegiada Diretoria Colegiada delibera Aprova? Não Fim Sim Deban envia correspondência à IF com no protocolo do arquivo definitivo e Termo de Tradição Eletrônico Continua Continuação Deban celebra contrato padrão com IF incluindo acordo sobre remuneração da IF para administração da carteira e relatório de pagamentos Deban credita Reservas Bancárias da IF IF envia relatório periódico de pagamentos ao Deban Deban encaminha periodicamente ao Desup relatório de pagamentos Desup supervisiona pagamentos da IF Fim Operações de Redesconto O Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos (Deban) e o Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro e de Gestão da Informação (Desig), definiram os seguintes procedimentos para o recebimento e a necessária análise dos créditos: a) as instituições que manifestarem interesse na contratação da operação de redesconto devem enviar, mediante transferência eletrônica de arquivos, informações sobre os créditos, as quais se tornam, simultaneamente, disponíveis ao Deban e ao Desig; b) a instituição solicitante formaliza o pedido em carta entregue ao Deban; c) o Desig verifica, a partir da base de dados do SCR, a consistência das informações recebidas e a classificação de risco das operações de crédito, para efeito da aplicação dos percentuais de deságio estabelecidos no art. 2º, inciso I, da Resolução nº 3.622, de 2008, e do cálculo dos correspondentes valores líquidos de provisões, conforme disposto no § 1º do mesmo dispositivo. Embora a Resolução 3.622, de 2008, tenha estabelecido os parâmetros para o cálculo acima mencionado, podem ocorrer situações que requeiram a definição de critérios para a escolha dos créditos mais adequados à garantia das operações, em face de algumas diferenças no risco das modalidades de créditos elegíveis pela norma, além da possível restrição no SCR para identificar características específicas. Assim, entendemos conveniente adotar as seguintes definições: a) as operações de créditos cujos clientes apresentem responsabilidades com classificação de risco diferentes em um mesmo conglomerado, independentemente de ser de diferentes instituições pertencentes a esse conglomerado, serão consideradas como se de uma só instituição, aplicando-se os deságios previstos no art. 2º, inciso I, alínea “b”, da Resolução 3.622, de 2008, em razão de o SCR somente ter o registro das operações consolidadas por conglomerado financeiro; b) as operações de crédito consignado com o setor público, para fins de aplicação dos percentuais de que trata o art. 2º, inciso I, alínea “a”, da Resolução 3.622, de 2008, serão identificadas somente com base nas informações constantes do arquivo recebido da instituição solicitante, uma vez que não há para essas operações, no SCR, distinção entre crédito consignado com o setor público e crédito consignado geral; c) a instituição que pleitear redesconto de operações de valor inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais) deverá promover o seu registro individualizado no SCR, dado que essas operações não são de identificação individual obrigatória nesse sistema; e d) a instituição que pleitear redesconto de operações de Adiantamento sobre Contratos de Câmbio (ACC) e Adiantamento sobre Cambiais Entregues (ACE) deverá declarar que essas operações não estão vinculadas a créditos obtidos no 142 exterior, pois, conforme estabelecido no Regulamento de Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais – RMCCI 1.3.3.5, na hipótese de falência, liquidação extrajudicial ou intervenção na instituição financeira, o pagamento do ACC ou ACE poderia ser feito diretamente ao banqueiro no exterior. Operações de Empréstimos em Moeda Estrangeira No caso das operações de empréstimo em moeda estrangeira, estão em andamento gestões no sentido de definir o processo de acompanhamento, uma vez que vislumbrou-se a necessidade de realização de alterações de cunho regulamentar, que exigirão, também, alterações no fluxo das ações e operações anteriormente definidas. 1) Objeto da análise - Empréstimos, em moeda estrangeira, do Bacen às instituições financeiras, nos termos da Resolução 3.622, de 2008, com ênfase no controle e no acompanhamento das garantias em operações de crédito prestadas pelas IF´s, na forma de Adiantamento de Contrato de Câmbio Letras a Entregar – ACC (antes do embarque) e Letras Entregues – ACE (pósembarque). 2) Responsabilidades - Os mecanismos internos de acompanhamento e controle dessas operações vêm sendo desenvolvidos conjuntamente pelo Depin, Deinf, Desig e Desup. O Departamento de Operações das Reservas Internacionais (Depin) é o condutor do processo e responde pelas seguintes etapas: contratação e liquidação das operações de câmbio resultantes dos leilões realizados; formalização dos empréstimos; entrega dos recursos aos bancos; análise e aceitação das garantias inicialmente apresentadas; e realização do controle relacionado à renovação ou substituição futura de garantias em operações de ACC/ACE. O Departamento de Tecnologia da Informação (Deinf) cuida da recepção das informações remetidas pelos bancos, em meio eletrônico, bem como viabiliza a elaboração de relatórios para controle das garantias. No âmbito da Difis, o Desig e o Desup utilizam essas informações para a elaboração de relatórios específicos e para a realização de supervisão das operações de crédito (ACC/ACE) dadas em garantia a favor do BC. Ações Implementadas e Mecanismos Internos de Acompanhamento Criados pelo Banco Central Em síntese, na área da Difis, os acompanhamento dessas operações são os seguintes: mecanismos internos de a) Verificação da informação sobre as garantias na forma de ACC/ACE, enviadas pelas Instituições Financeiras, que deve estar classificado nas categorias AA, A e B, nos termos da Resolução 2.682, de 1999; 143 b) Geração de relatórios com informações sobre os valores tomados como empréstimo por instituição em cada leilão realizado; o número dos contratos de câmbio de exportação e o valor da operação de crédito ACC/ACE vinculada como garantia; o nível de risco de crédito/cliente atribuído pelo banco e fazem a comparação com o nível mais alto de risco registrado no SCR para o cliente e suas operações de crédito no SFN, etc.; c) Criação de campos para controle das operações efetuadas de acordo com a Resolução 3.622, de 9 de outubro de 2008 (exemplo: criação do código 57 (natureza-grupo) que identifica e vincula os contratos de câmbio (ACC/ACE) realizados com os recursos dos leilões); d) Estabelecimento da obrigatoriedade de vincular o contrato de câmbio de ACC/ACE, identificado com a natureza-grupo 57, ao respectivo contrato de câmbio de venda realizado pelo Banco Central do Brasil (Item II.d da CartaCircular 3.352, de 27 de novembro de 2008); e) Elaboração de relatório que identifica as empresas aptas a se beneficiarem dos recursos de que trata a Resolução 3.672, de 17 de dezembro de 2008; f) Programação de rotina de supervisão das operações dadas em garantia. Da responsabilidade do Departamento de Planejamento e Orçamento no processo de Prestação de Contas do Sr. Presidente do Banco Central do Brasil ao Tribunal de Contas da União: Consoante o disposto no Art. 6º da Portaria Bacen 42.502, de 28.12.2007 e no Art. 54, item III, do Regimento Interno do Banco Central do Brasil, o Departamento de Planejamento e Orçamento (Depla) é incumbido de elaborar o Relatório de Gestão, que integra a prestação de contas do Presidente do Banco Central ao Tribunal de Contas da União, mediante consolidação das informações fornecidas pelas unidades e o chefe do Depla de assiná-lo e encaminhá-lo à Auditoria Interna do Banco Central do Brasil (Audit) 1. Brasília (DF), 25 de março de 2009. Departamento de Planejamento e Orçamento José Clóvis B. Dattoli Chefe do Depla 1 Alterada a designação do Departamento de Auditoria Interna (Deaud) para Auditoria Interna do Banco Central do Brasil (Audit), conforme Portaria 43.003, de 31.1.2008. 144 BANCO CENTRAL DO BRASIL PRESTAÇÃO DE CONTAS AO TCU - 2008 Obs. (1) Obs. (1) Obs. (1) Obs. (1) Obs. (1) Obs. (1) Tipo* Convênio Convênio Convênio Convênio Convênio Convênio 26/1/2007 5/12/2007 22/9/2006 Atividade de escolta ao transporte de valores, PT: 0701362751 policiamento nas áreas BACEN/ADFOR circunvizinhas ao edifício 2007/01 sede do Bacen em Fortaleza. Escolta policial no Pt. 0301209728 transporte de numerário Convênio ADPAL 06/2006 - Termo de (remessas) do Banco Convênio nº 59/2006 Central em Porto Alegre 11.12.2003 Escolta de comboio de Pt. 0601351646 transporte de numerário Convênio ADBHO entre o Banco do Brasil e o 6/2007 Bacen Escolta de comboio de transporte de numerário entre o Aeroporto de Confins e o Bacen 21/06/07 Escolta ao transporte de valores e a realização de Convênio 2007/01 policiamento ostensivo PT: 0701369108 nos dois acessos ao edifício-sede do Banco Central em Belém Pt. 0201156988 Convênio ADBHO 4563/2003 12/5/2008 Objeto da Avença Data de publicação no DOU Realização de policiamento ostensivo Pt nº 0701393908 nas áreas circunvizinhas do convênio ao edifício sede do BACEN/DESEG Bacen em Recife e 2008/1 escolta de transporte de valores Identific. do Termo Inicial ou Aditivos (nº do processo e do termo) Anexo 1 - Convênios e Contribuições - Item 5 (fl 95-97).xls Código Siafi/ Siasg Valor total Recebido / Transferido no Exercício de 2008 Contrapartida 1 R$ 1.000.000,00 (4 parcelas anuais de R$ 250.000,00) 1.301.395,00 180.000,00 98.000,00 1.500.000,00 250.000,00 100.000,00 162.000,00 98.000,00 275.000,00 Polícia Militar de Pernambuco, CNPJ 11.433.190/0001-57 Beneficiário (Razão Social e CNPJ) Prestação de contas em dia com os objetivos sendo atingidos satisfatoriamente. Não houve TCE para o referido convênio. Situação da Avença (alcance de objetivos e metas, prestação de contas, sindicância, TCE S/N) ** Anexo 1 Polícia Militar do O Convênio tem sido Estado de Minas realizado a contento, e os Gerais recursos transferidos têm (16.695.025/0001.97) sido utilizados regularmente. Polícia Militar do O Convênio tem sido Estado de Minas realizado a contento, e os Gerais recursos transferidos têm (16.695.025/0001.97) sido utilizados regularmente. Cooperação O Convênio tem sido Brigada Militar do Estado visando o realizado a contento, e os do Rio Grande do Sul aperfeiçoamento (CNPJ nº recursos transferidos têm dos recursos do 891.755.410/0016-4) sido utilizados regularmente. convenente Secretaria de Cooperação Segurança Pública e visando o Convênio em vigência Defesa Social e aperfeiçoamento normal, com desempenho Polícia Militar do Ceará dos recursos do satisfatório. CNPJ:07954480/0002convenente 50 Escolta de numerário Escolta de numerário Cooperação SEGUP/PA - FUNDO visando o DE INVESTIMENTO Serviço prestado de acordo aperfeiçoamento DE SEGURANÇA com o plano de trabalho e dos recursos do PÚBLICA (CNPJ: conforme a demanda. convenente 05.054.952.0001/01 Cooperação R$ 2.134.306,65 visando o para o período de R$ 709.299,18 aperfeiçoamento 10/03/2008 a dos recursos do 09/03/2013 convenente. Valor Total pactuado 5. TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS MEDIANTE CONVÊNIOS, ACORDOS E AJUSTES. PRESTAÇÃO DE CONTAS AO TCU - 2008 Obs. (1) Obs. (1) Obs. (2) Obs. (3) Convênio Convênio Convênio Convênio 12/2/2004 10/5/2005 4/12/2007 3/12/2008 Objeto da Avença Execução de atividade de escolta ao transporte de valores, mediante solicitação do Banco, bem como a realização de policiamento ostensivo nos acessos ao Edifício-Sede do Banco em Recife Convênio BACEN/ADREC 128/2004 Estabelecimento de condições que propiciem a execução de PT nº 0501288324 atividades de escolta ao BACEN/MECIR transporte urbano de 2/2005 valores, conforme Plano de Trabalho apresentado pela PMERJ e aprovado pelo Banco. Realização de programa CONVÊNIO de prevenção e combate BACEN/DEMAP- a incêndios e acidentes, 212-1/2006 Pt. salvamento e primeiros 0601347833 socorros nos prédios do CONCEDENTE Realização de programa CONVÊNIO de prevenção e combate BACEN/DEMAP- a incêndios e acidentes, 212-2/2006 Pt. salvamento e primeiros 0601347833 socorros nos prédios do CONCEDENTE Anexo 1 - Convênios e Contribuições - Item 5 (fl 95-97).xls Código Siafi/ Siasg Tipo* Data de publicação no DOU Identific. do Termo Inicial ou Aditivos (nº do processo e do termo) 2 705.870,00 613.800,00 7.283.174,40 666.987,20 Valor Total pactuado 5. TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS MEDIANTE CONVÊNIOS, ACORDOS E AJUSTES. BANCO CENTRAL DO BRASIL - - 558.000,00 971.089,92 35.238,04 Valor total Recebido / Transferido no Exercício de 2008 Sim SIM Aprimoramento e CORPO DE Financeiro a ser executado aperfeiçoamento BOMBEIROS em duas parcelas. Convênio do pessoal e MILITAR DO executado entre 4/12/2008 a equipamentos do DISTRITO FEDERAL 03/12/2009 convenente (08.977.914/0001-19) Aprimoramento e CORPO DE Financeiro a ser executado aperfeiçoamento BOMBEIROS em duas parcelas. Convênio do pessoal e MILITAR DO executado entre 4/12/2007 e equipamentos do DISTRITO FEDERAL 03/12/2008 convenente (00.394.718/0002-90) Secretaria Estadual Cooperação de Segurança Pública visando o do Estado do Rio de aperfeiçoamento Janeiro/ Batalhão de dos recursos do Choque da PMERJ convenente CNPJ: 42.498.725/0003-63 Cooperação POLÍCIA MILITAR DE visando o PERNAMBUCO aperfeiçoamento CNPJ dos recursos do 11.433.190/0001-57 convenente Contrapartida Situação da Avença (alcance de objetivos e Beneficiário (Razão metas, prestação de Social e CNPJ) contas, sindicância, TCE S/N) ** Anexo 1 PRESTAÇÃO DE CONTAS AO TCU - 2008 Obs. (1) Obs. (1) -- Convênio Convênio Convênio Bacen/Andima 16/3/2007 11/5/2007 18/4/2008 Escolta ao transporte de valores e a realização de Convênio 2007/04 policiamento ostensivo PT: 0701369108 nos dois acessos ao edifício-sede do Banco Central em Belém Cooperação operacional entre o Banco Central e a Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro Convênio Demab (Andima), visando ao 2002/01-3, 3º permanente termo aditivo, de desenvolvimento e 18 de abril de aprimoramento, bem 2008, vigência de como às rotinas de 1 ano, funcionamanto, do Pt 0201129172 Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC) e de seus módulos complementares. Data de publicação no DOU Cooperação mútua entre o BANCO e a PMDF, para o desenvolvimento, operacionalização e aperfeiçoamento de um sistema integrado de policiamento ostensivo e especializado e de CONVÊNIO segurança estratégica BACEN/DEMAPnas áreas públicas 009/2006 adjacentes ao EdifícioPt. 0601352037 Sede e nos estacionamentos do BANCO, no Setor Bancário Sul, em Brasília (DF), bem como nas realizações de escolta pela PMDF, ao transporte de valores. Objeto da Avença Anexo 1 - Convênios e Contribuições - Item 5 (fl 95-97).xls Código Siafi/ Siasg Tipo* Identific. do Termo Inicial ou Aditivos (nº do processo e do termo) 3 nihil 1.500.000,00 2.519.337,00 Valor Total pactuado 5. TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS MEDIANTE CONVÊNIOS, ACORDOS E AJUSTES. BANCO CENTRAL DO BRASIL - Não há transferência de recursos entre os convenentes 275.000,00 2.432.462,74 Valor total Recebido / Transferido no Exercício de 2008 Cooperação operacional entre o BC e a ANDIMA nihil Objetivos e metas 100% alcançados Cooperação SEGUP/PA - FUNDO visando o DE INVESTIMENTO Serviço prestado de acordo aperfeiçoamento DE SEGURANÇA com o plano de trabalho e dos recursos do PÚBLICA (CNPJ: conforme a demanda. convenente 05.054.952.0001/01 Aperfeiçoamento de um sistema POLÌCIA MILITAR DO Acompanhamento físico e integrado de DISTRITO FEDERAL financeiro executados até policiamento (00.394.718/0003-71) 31/12/2008. ostensivo Contrapartida Situação da Avença (alcance de objetivos e Beneficiário (Razão metas, prestação de Social e CNPJ) contas, sindicância, TCE S/N) ** Anexo 1 PRESTAÇÃO DE CONTAS AO TCU - 2008 -- -- -- -- Obs.6 Obs.6 Obs.6 Contribuição (adesão a organismo internacional) Contribuição anual Contribuição anual Contribuição Convênio Convênio Convênio 6/9/2007 7/7/2008 3/9/2008 Pt nº 0201133663 Operacionalização do 4º Termo Aditivo Programa de Estágios ao Convênio de Estudantes no Banco Depes nº 01/2003, Central de 4/9/2003. Pt nº 0201133663 Operacionalização do 5º Termo Aditivo Programa de Estágios ao Convênio de Estudantes no Banco Depes nº 01/2003, Central de 4/9/2003. Pt nº 0801430543 - Operacionalização do Convênio Depes Programa de Estágios nº 001/2008, de de Estudantes no Banco 28/8/2008. Central (5) - Publicação de períodicos especializados (5) Não se aplica Data de publicação no DOU Representação do Pt nº 9200140767 - Banco Central perante Filiação autorizada os poderes públicos e pelo Voto BCB nº prestadores de serviços 355/93. na área de saúde supletiva. - PT: 0401266799 - Cod. Contabil 3380.41 Desenvolve atividades no campo do comércio exterior, como: PT: 9500496064 pesquisas, estudos, Cod. Contábil: formação de recursos 3350.41 humanos, informação, divulgação e assistência é i Promover o aperfeiçoamento da Voto BCB Supervisão Bancária via 561/2002 - Cod. intercâmbio com órgãos Contábil: 3350.41 supervisores das Américas Objeto da Avença Anexo 1 - Convênios e Contribuições - Item 5 (fl 95-97).xls Código Siafi/ Siasg Tipo* Identific. do Termo Inicial ou Aditivos (nº do processo e do termo) Contrapartida 4 R$ 15.920,00 R$ 84.000,00 (OGU) + R$ (OGU) + R$ 2.920,00 (REDI12.000,00 (REDIBC) = R$ BC) = R$ 18.840,00 96.000,00(Total) (Total) Não há Não há R$ 8.240,00 (OGU) + R$ 1.720,00 (REDI-BC) = R$ 9.960,00 (Total) R$ 64.000,00 Não há R$ 23.318,40 (OGU) + R$ 4.840,00 (REDI-BC) = R$ 28.158,40 (Total) R$ 1.284.000,00 (OGU) + R$ 377.760,00 (REDIBC) = R$ 1.661.760,00 (Total) - nihil nihil R$ 45.084,00 R$ 14.313,00 R$ 3.000,00 Estreita comunicação Valor Bruto = entre os órgãos R$ 161.917,50 de supervisão e (4) fiscalização bancária das Américas Valor total Recebido / Transferido no Exercício de 2008 - o valor é estabelecido anualmente o valor é estabelecido anualmente US$ 75.000,00 (setenta e cinco mil dólares dos Estados Unidos da América) Valor Total pactuado 5. TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS MEDIANTE CONVÊNIOS, ACORDOS E AJUSTES. BANCO CENTRAL DO BRASIL - Em vigência de acordo com os objetivos Contrapartida satisfatória Estudos, relatórios e pesquisas relacionados a temas de interesse dos bancos centrais CIEE - Centro de Integração EmpresaEscola (CNPJ nº 61.600.839/0001-55) Em andamento e objetivos/metas do período atingidos Aditivo firmado para adequações do Convênio ao CIEE - Centro de disposto nas Portarias nº Integração Empresa313 e nº 467, do Ministério Escola (CNPJ nº do Planejamento. 61.600.839/0001-55) Objetivos/metas do período atingidos CIEE - Centro de Integração Empresa- Objetivos/metas do período Escola (CNPJ nº atingidos 61.600.839/0001-55) UNIDAS - União Nac.das Instituições de AutoGestão em Saúde (CNPJ nº 69.275.337/0001-08) International Journal of Central BankingIJCB Os dados divulgados pela Funcex servem de subsídio Fundação Centro de à elaboraçao das Estudos do Comércio publicações do Depec, Exterior - FUNCEX relativamente a relatórios de inflação e indicadores econômicos. Associação dos Supervisores Bancários das Américas - ASBA Situação da Avença (alcance de objetivos e Beneficiário (Razão metas, prestação de Social e CNPJ) contas, sindicância, TCE S/N) ** Anexo 1 PRESTAÇÃO DE CONTAS AO TCU - 2008 Obs.6 Obs.6 Obs.6 Obs.6 Obs.6 Tipo* Convênio Convênio Convênio Convênio Convênio 18/9/2007 4/7/2008 3/9/2008 2/7/2007 16/6/2008 Pt nº 0501291098 Operacionalização do 5º Termo Aditivo Programa de Estágios ao Convênio de Estudantes no Banco Depes nº 02/2003, Central de 17/9/2003. Pt nº 0801430521 - Operacionalização do Convênio Depes Programa de Estágios nº 002/2008, de de Estudantes no Banco 28/8/2008. Central Realização do Programa de Formação Profissional Básica em Pt nº 0301226771 "Auxiliar de Serviços 3º Termo Aditivo Administrativos" para ao Convênio adolescentes, incluindo Depes nº 03/2003, a prestação de serviços de 06/11/2003. de distribuição interna de documentos no BC, em Brasília (DF). Realização do Programa de Formação Profissional Básica em Pt nº 0301226771 "Auxiliar de Serviços 4º Termo Aditivo Administrativos" para ao Convênio adolescentes, incluindo Depes nº 03/2003, a prestação de serviços de 06/11/2003. de distribuição interna de documentos no BC, em Brasília (DF). Objeto da Avença Data de publicação no DOU Pt nº 0501291098 Operacionalização do 4º Termo Aditivo Programa de Estágios ao Convênio de Estudantes no Banco Depes nº 02/2003, Central de 17/9/2003. Identific. do Termo Inicial ou Aditivos (nº do processo e do termo) Anexo 1 - Convênios e Contribuições - Item 5 (fl 95-97).xls Código Siafi/ Siasg 5 R$ 1.914.048,00 R$ 1.604.371,20 R$ 28.800,00 R$ 64.000,00 R$ 480.000,00 Valor Total pactuado 5. TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS MEDIANTE CONVÊNIOS, ACORDOS E AJUSTES. BANCO CENTRAL DO BRASIL - R$ 888.402,40 R$ 291.103,37 R$ 6.520,00 R$ 3.240,00 R$ 10.480,00 Valor total Recebido / Transferido no Exercício de 2008 Não há Não há Não há Não há Não há Contrapartida Objetivos/metas do período atingidos Situação da Avença (alcance de objetivos e metas, prestação de contas, sindicância, TCE S/N) ** Em andamento e objetivos/metas do período atingidos Inspetoria São João Bosco/Centro Objetivos/metas do período Salesiano do Menor atingidos CESAM (CNPJ nº 33.583.592/0048-34) Inspetoria São João Bosco/Centro Objetivos/metas do período Salesiano do Menor atingidos CESAM (CNPJ nº 33.583.592/0048-34) IEL/DF - Instituto Euvaldo Lodi do DF (CNPJ nº 00.366.849/0001-83) Aditivo firmado para adequações do Convênio ao IEL/DF - Instituto disposto nas Portarias nº Euvaldo Lodi do DF 313 e nº 467, do Ministério (CNPJ nº do Planejamento. 00.366.849/0001-83) Objetivos/metas do período atingidos IEL/DF - Instituto Euvaldo Lodi do DF (CNPJ nº 00.366.849/0001-83) Beneficiário (Razão Social e CNPJ) Anexo 1 BANCO CENTRAL DO BRASIL PRESTAÇÃO DE CONTAS AO TCU - 2008 Código Siafi/ Siasg Objeto da Avença Data de publicação no DOU Valor Total pactuado Valor total Recebido / Transferido no Exercício de 2008 Contrapartida Situação da Avença (alcance de objetivos e Beneficiário (Razão metas, prestação de Social e CNPJ) contas, sindicância, TCE S/N) ** Anexo 1 Anexo 1 - Convênios e Contribuições - Item 5 (fl 95-97).xls 6 Realização do Programa de Formação Profissional Básica em Inspetoria São João Pt nº 0801429330 - "Auxiliar de Serviços Bosco/Centro Em andamento e Convênio Depes Administrativos" para Convênio Obs.6 7/11/2008 R$ 1.891.080,00 R$ 223.598,25 Não há Salesiano do Menor - objetivos/metas do período nº 003/2008, de adolescentes, incluindo CESAM (CNPJ nº atingidos 04/11/2008. a prestação de serviços 33.583.592/0048-34) de distribuição interna de documentos no BC, em Brasília (DF). * Tipo de Transferência: 1 - Convênio, 2 - Acordo, 3- Ajuste, 4 - Parceria, 5 - Subvenção, 6 - Auxílio, 7 - Contribuição ou 8 - Outros. No último caso, mencionar outros tipos de transferências que não envolvam recursos financeiros, tais como transferências de materiais ou acordos de cooperaçõ técnica, desde que tais atos de gestão sejam relevantes para avaliação da gestão Obs. 1: Valores pagos com recursos do Orçamento Operacional (Autoridade Monetária). Obs. 2: Valores pagos com recursos do Orçamento Organizacional (Orçamento Geral da União). Obs. 3: O valor do convênio é de R$ 705.870,00, sendo R$ 641.700,00 por conta do Banco e R$ 64.170,00 a contra partida do Conveniado. Obs. 4: Anuidade 2008 USD 75,000.00 composto de Valor líquido: R$ 121.405,74, IRRF (25%): R$ 40.479,38 e Tx. Remessa: R$ 32,38 paga em 2008 à taxa de 2,1589, correspondendo, Obs. 5: Não houve publicação no DOU, tendo em vista se tratar de assuntos aprovados no âmbito da Diretoria Colegiada (Funcex, IJCB), sem tramitação pelo Congresso Nacional, Obs. 6: O valor pactuado no contrato refere-se à remuneração do Estagiário ou Menor, acrescido do valor pago à Instituição contratante. Os valores relativos à remuneração são pagos diretamente aos beneficiários do convênio. Tipo* Identific. do Termo Inicial ou Aditivos (nº do processo e do termo) 5. TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS MEDIANTE CONVÊNIOS, ACORDOS E AJUSTES. Anexo 2 Relatório de Gestão do Banco Central do Brasil - 2008 Item 6: PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR PATROCINADA - CENTRUS 1) Identificação da Entidade (Nome/Razão Social e CNPJ). Nome/Razão Social: Fundação Banco Central de Previdência Privada – Centrus CNPJ: 00.580.571/0001-42 2.1.1) 2) Demonstrativo Anual. Posição: 31.12.2008 2.1) Valor total da folha de pagamento dos empregados participantes. 2.1.2) Quantidade de participantes assistidos (em gozo de benefícios) Descrição Aposentadorias Pensões Total Bacen 937 724 1.662 Centrus 2 3 4 Autopatrocinados 0 0 0 Total em 2008 939 727 1.666 Fonte Diben/Geben e Diben/Geope (Informativo Gerencial – Dezembro de 2008). 2.1.3) Valor total da folha de pagamento de benefícios (despesas previdenciais): R$mil Descrição (a) (a) 169.275 189 0 60.806 11 0 60.817 Auxílio-doença 0 68 0 68 Abono de Natal 19.930 18 0 19.948 5.313 0 0 5.313 - 255.610 Pensões Centrus Autopatrocinados (a) Total em 2008(b) 169.464 Aposentadorias Bacen Valor provisionado mensalmente e refere-se aos benefícios de aposentadorias e pensões, Pecúlios Total despesas Centrus (custo do plano) Adiantamento benefícios do INSS por conta da Centrus (jan/2008 a dez/2008) 34.993 O adiantamento é cobrado do participante no mês subseqüente Total desembolso Centrus 290.603 Convênio INSS - Pagamento de benefícios pelo INSS (jan/2008 a nov/2008) O valor transitado em dezembro refere-se ao mês anterior (a) Apurado pela Presi/Audit Informativo Gerencial – Dezembro de 2008 – da Diben ( Diretoria de Benefícios) (c) Conferido com o Balancete Contábil de 31.12.2008. (b) 1 35.116 Anexo 2 2.2) Valor total das contribuições pagas pelos empregados participantes 2.2.1) Quantidade de participantes ativos do Plano Básico de Benefícios Bacen 0 Centrus 108 Autopatrocinados 12 Total em 2008 120 Fonte Diben/Geben e Diben/Geope (Informativo Gerencial – Dezembro de 2008). 2.2.2. Valor total das contribuições pagas pelos participantes do Plano Básico de Benefícios: R$mil Descrição Participantes ativos (Centrus) Autopatrocinados Assistidos aposentados Total (a) (b) Bacen (b) (a) Centrus 0 0 610 610 544 438 493 1.475 (b) Total em 2008 544 438 1.103 2.085 Obtido no Balancete de 31.12.2008 Informativo Gerencial – Dezembro de 2008 – da Diben ( Diretoria de Benefícios) 2.3) Valor total das contribuições pagas pela patrocinadora R$mil Descrição Contribuições previdenciais Bacen 1.079 Centrus 1.036 Autopatrocinados 438 Total em 2008 2.553 Fonte: Informativo Gerencial – Dezembro de 2007 – da Diben ( Diretoria de Benefícios) 2.3.1) Valor total das contribuições (Receitas Previdenciais) recebidas em 2008 Participantes (ativos + assistidos aposentados)........: R$ 1.646 mil Patrocinadores – Bacen, Centrus e autopatrocinados: R$ 2.553 mil Total em 2008...................................................................: R$ 4.199 mil Fonte: Informativo Gerencial – Dezembro de 2008 – da Diben ( Diretoria de Benefícios) 2.4) Valor total de outros recursos repassados pela patrocinadora. o Bacen: 0,00 o Centrus: 0,00 o Autopatrocinados: 0,00 o Fonte: Diben/Geben 2.5) Discriminação da razão ou motivo do repasse que não sejam contribuições. o Bacen: não há. o Centrus: não há. o Autopatrocinados: não há. o Fonte: Diben/Geben 2 Anexo 2 2.6) Valor total por tipo de aplicação e respectiva fundamentação legal. Com base na Resolução CMN nº 3.456, de 1.6.2007, abaixo relacionamos posição atualizada do enquadramento da carteira de investimentos da Centrus: ENQUADRAMENTO DA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS CONSOLIDADO Dezembro de 2008 Patrimônio R$ 7.399.943.212,18 Programa de Investimentos R$ 7.391.391.855,11 Recursos Garantidores R$ 7.392.187.324,81 Enquadramento Verificado (% sobre Recursos Garantidores) Enquadramento Permitido (% sobre Recursos Garantidores) 4.616.843.318,61 62,46% 100% 4.616.843.318,57 62,46% 100% 0,04 0,00% 20% 2.316.838.359,61 31,34% até 50% 2.246.479.316,80 30,39% até 50% 115.194.841,20 1,56% - Nível 2 da Bovespa 38.682.474,08 0,52% - Nível 1 da Bovespa 1.248.847.513,46 16,89% até 45% 843.754.488,06 11,41% até 35% 70.359.042,81 0,95% até 20% A Centrus não possui aplicação em ações de uma mesma companhia que ultrapasse os 20% do capital votante e do capital total permitidos. até 20% capital votante. até 20% do capital total. Carteira Conjunto dos Investimentos em Renda Fixa Titulos Públicos CDB/Debêntures (médio/alto risco de crédito) Conjunto dos Investimentos em Renda Variável Mercado de Ações - Novo Mercado da Bovespa - Empresas não Abrangidas pelo IGC da Bovespa Fundo de Investimento em Participações Total em R$ Total de Aplicações em Ações de uma mesma Companhia até 50% até 5% dos Recursos Garantidores A Centrus não possui aplicação em podendo chegar a 10% caso a empresa ações de uma mesma companhia que participe do Ibovespa, IBrX, IBrX-50, ultrapasse o limite permitido. FGV-100, IGC ou ISE em percentual igual ou superior a 2%. Imóveis 230.974.405,93 3,12% até 11% Empréstimos e Financiamentos 191.289.867,10 2,59% até 15% 29.819.244,56 0,40% - 161.470.622,54 2,18% até 10% Empréstimos Financiamentos * Nos valores totalizados como Conjunto dos Investimentos em Renda Variável (Novo Mercado, Nível 2, Nível 1 e Empresas não Abrangidas pelo IGC da Bovespa) não estão computados, para efeito de enquadramento, as provisões de dividendos, os valores a receber das operações D+3 e a pagar. 3 Anexo 2 ENQUADRAMENTO DOS INVESTIMENTOS EM RENDA VARIÁVEL – CONSOLIDADO Novo Mercado e Nível 2 da Bovespa - Limite de até 50% dos Recursos Garantidores Empresas - Novo Mercado Tipo Valor de Mercado (R$) Enquadramento Banco do Brasil ON 84.904.569,20 1,15% CCR Rodovias ON 23.816.677,00 0,32% Log-In ON 6.473.595,00 0,09% 115.194.841,20 1,56% Total Empresas - Nível 2 Marcopolo Tipo ON Valor de Mercado (R$) 38.682.474,08 TOTAL 38.682.474,08 Enquadramento 0,52% 0,52% Nível 1 da Bovespa - Limite de até 45% dos Recursos Garantidores Bradesco PN Valor de Mercado (R$) 159.888.066,75 Brasil Telecom PN 38.731.543,84 Empresas - Nível 1 Tipo Enquadramento 2,16% 0,52% Cemig PN 169.690.019,31 2,30% Copel PNB 29.359.200,00 0,40% Eletrobrás ON 66.972.252,00 0,91% Eletrobrás PNB 76.921.416,00 1,04% PN 87.037.764,00 1,18% Itaúsa PN 141.407.386,56 1,91% Sadia PN 62.011.500,00 0,84% PNA 97.470.945,00 1,32% Vale ON 177.534.435,00 2,40% Vale PNA 141.822.985,00 1,92% Gerdau Usiminas Total 1.248.847.513,46 4 16,89% Anexo 2 Empresas Não Abrangidas pelo IGC da Bovespa - Limite de até 35% dos Recursos Garantidores Empresas Tipo Valor de Mercado (R$) Enquadramento AmBev ON 20.324.163,00 0,27% AmBev PN 154.452.294,00 2,09% Petrobras ON 198.387.083,00 2,68% Petrobras PN 237.567.976,00 3,21% Tim Participações ON 4.551.717,30 0,06% PN 140.215.154,76 1,90% PNA 88.256.100,00 1,19% 843.754.488,06 11,41% Tele Norte Leste (Telemar) Telemar Norte Leste Total Fonte: Expediente DIRAP/GETEC – 2009/014, de 13 de janeiro de 2009. 2.7) Manifestação da Secretaria de Previdência Complementar; e” Não existe. 2.8) Parecer da auditoria independente sobre as contas da Centrus”. ANEXO 1 3) Parecer do Conselho Fiscal da Centrus”. ANEXO 2 4) Relatório da Auditoria Interna do Bacen”. ANEXO 3 5) Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas, devidamente assinadas, correspondente ao exercício de 2008. ANEXO 4 Arilson Matos GONÇALVES Fundação Banco Central de Previdência Privada - Centrus Gerente de Auditoria Interna Tel: (61) 2192-1413 – Fax: (61) 2192-1569 – Cel: (61) 8124-4240 e-mails: [email protected]; [email protected] [email protected] 5 Anexo 2 Item 6 – Previdência Complementar Patrocinada – Centrus 2.9 - Em caso de descumprimento dos limites fixados em lei para o repasse de recursos pela patrocinadora, informar quais providências estão sendo adotadas para a adequação; Informação repassada pelo Depes/Gabin: Item 2.9 – Não existem pendências de repasses de recursos pelo patrocinador, fixados em Lei. Existe pagamento, decorrente de Sentença Judicial que condenou o Banco Central ao complemento de aposentadoria integral para alguns aposentados oriundos do Banco do Brasil, que estão sendo efetuados pela Centrus. O Banco Central vinha ressarcindo, mensalmente, esses valores à Fundação mas a Procuradoria-Geral do BC entendeu que o ônus desses complementos são da Centrus. Assim, os repasses foram interrompidos a partir de setembro/2008 por determinação do Sr. Diretor de Administração. Uma vez que a Consultoria Jurídica da Centrus questionou tal entendimento, estamos aguardando nova manifestação da PGBCB sobre o assunto. 2.10 - Discriminar listagem dos recursos humanos e patrimoniais cedidos pela patrocinadora à patrocinada, destacando como foi formalizada esta cessão; Informação repassada pelo Depes/Gabin: Os servidores abaixo relacionados foram cedidos à Fundação mediante despacho do Sr.Diretor de Administração com Portaria publicada no DOU, sem ônus para o Banco Central (esta Autarquia efetua o pagamento mensal desses servidores e as despesas são ressarcidas pela Fundação): - Antonia Ribeiro da Silva Terra - Antonio Francisco B.de Assis - Cesar Cardoso - Daso Maranhão Coimbra - Eduardo de Lima Rocha - Tyrone Ferreira Barbosa Não existem recursos patrimoniais cedidos pela patrocinadora à patrocinada (informação repassada pelo Demap/Gabin). 2.11 - Discriminar as dívidas existentes entre a patrocinadora e a patrocinada e a situação destas operações quanto à regularidade formal e a adimplência; Informação repassada pelo Deafi/Gabin: 1 Anexo 2 O quadro a seguir apresenta a conciliação das posições de balanço do Bacen e da Centrus, sobre a Fração Patrimonial até 1990. Depois de conciliar todas as posições, permaneceu o valor de R$7.639,95 de diferença, decorrente de um ajuste retroativo na posição da Centrus de novembro/2008, no valor de R$7.981,23, e uma diferença de R$341,28 decorrente de aproximações para milhares por nosso Atuário. Conciliação das posições Bacen X Centrus - Reconhecimento Balanço Bacen Fração Patrimonial até 1990 Item A Saldo no extrato do Bacen - pos. out/2008 Complementação rentabilidade estimada pelo Atuário do Bacen para o B ano de 2008 C Ganho/(Perda) Atuarial contabilizada dez/08 Subtotal = valor reconhecido pelo Bacen como ativo vinculado ao D = A+B+C Plano RJU em 31.12.2008 E Contribuições 91/96 incluídas indevidamente Valor que deveria ter sido reconhecido pelo Bacen em 31.12.2008 F=D-E (adotando como referencial o saldo na Centrus em 31.10.2008) G Valor apresentado pela Centrus no e-mail de 28.1.2009 H = F - G Diferença entre a posição da Centrus e o projetado pelo Bacen Ajuste promovido pela Centrus em nov/2008 no cálculo da renumeração I da Fração J=H-I Diferença aproximações (utilização valores em milhares) Valor (R$) 1.522.208.739,28 40.494.333,32 (473.920.072,60) 1.088.783.000,00 9.516.223,91 1.079.266.776,09 1.079.259.136,14 7.639,95 7.981,23 (341,28) A Fração Patrimonial até 1990 é lançada no Bacen em conta retificadora do passivo, como ativo do Plano RJU. Os ajustes apresentados decorrem do cálculo atuarial (Complementação de dois duodécimos, referentes a novembro e dezembro/2008, da rentabilidade estimada pelo atuário para o ano de 2008 e Ganho/(Perda) atuarial contabilizado em dez/08) e de o Atuário ter considerado indevidamente Contribuições 91/96 também vinculada ao Plano RJU. 2.12 - Destacar as ações executadas no exercício com vistas à supervisão sistemática das atividades da entidade fechada, de conformidade com o disposto no parágrafo 2º do art. 41 da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001. Informação repassada pela Audit/Gabin: Em 2008 foram realizados dois trabalhos de auditoria na Fundação Banco Central do Previdência Privada – Centrus, previstos no Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (Paint), em conformidade com o parágrafo 2º do art. 41 da Lei Complementar 109 de 29 de maio de 2001, conforme a seguir: a) AUDITORIA NA FUNDAÇÃO BANCO CENTRAL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA CENTRUS – Demonstrações Financeiras – Relatório de Auditoria 2008/001, de 13.2.2008; e b) AUDITORIA NA FUNDAÇÃO BANCO CENTRAL DE PREVIDENCAI PRIVADA CENTRUS – Acompanhamento de Gestão – Relatório de Auditoria 2008/006, de 30.6.2008. 2 Anexo 2 Informações requeridas pela Decisão Normativa DN-096/2009, de 4.3.2009, acerca da entidade fechada de previdência privada patrocinada pelo Banco Central do Brasil, no caso, a Fundação Banco Central de Previdência Privada – Centrus. Como mencionado anteriormente, ao longo de 2008, foram realizados pela Audit dois trabalhos de auditoria na Centrus. A seguir, apresenta-se, para cada relatório, a lista do que foi evidenciado e a situação de cada assunto: Relatório 2008/001 - AUDITORIA NA FUNDAÇÃO BANCO CENTRAL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA – CENTRUS – Demonstrações Financeiras Assunto 1: Inconsistências em relação ao reconhecimento do Exigível Contingencial Assunto encerrado em 18.9.2008 diante da informação da Centrus de que as providências haviam sido concluídas. Assunto 2: Não individualização dos valores de responsabilidade da Centrus e do Bacen, nos casos em que as duas instituições foram condenadas em ações judiciais como litisconsortes Assunto em execução/estudo. Foi pactuado o prazo até 31.5.2009 para a Centrus concluir as providências. Assunto 3: Não realização de análise específica dos processos administrativos ou judiciais contra dirigentes da Fundação, para efeito de eventual constituição de provisão dos adiantamentos para assistência jurídica Assunto encerrado em 18.9.2008 diante da informação da Centrus de que as providências haviam sido concluídas. Assunto 4: Constituição de provisão para perdas em montante superior ao valor do ativo Assunto encerrado em 18.9.2008 diante da informação da Centrus de que as providências haviam sido concluídas. Assunto 5: Fatos que determinaram o resultado do exercício Neste assunto não foram solicitadas providências à Centrus. Trata-se de assunto informativo, dada a sua relevância. 3 Anexo 2 Relatório 2008/006 - AUDITORIA NA FUNDAÇÃO BANCO CENTRAL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA – CENTRUS – Acompanhamento de Gestão Assunto 1: avaliação jurídica sobre a legalidade dos parâmetros que definem a remuneração dos conselheiros Assunto em execução/estudo. Foi pactuado o prazo até 30.8.2009 para a Centrus concluir as providências. Assunto 2: Inobservância ao limite de despesas administrativas Neste assunto não foram solicitadas novas providências à Centrus, já que aguarda-se o resultado de consulta formulada à Secretaria de Previdência Complementar (SPC) sobre a questão. Trata-se de assunto informativo, dada a sua relevância. Assunto 3: Inobservância às disposições regulamentares e contratuais para o reajuste de prestações de financiamentos imobiliários Assunto em execução/estudo. Foi pactuado o prazo até 31.3.2009 para a Centrus concluir as providências. Assunto 4: Inconsistência das informações utilizadas/disponibilizadas pelo gestor das operações com participantes Assunto em execução/estudo. Foi pactuado o prazo até 31.3.2009 para a Centrus concluir as providências. Assunto 5: Extrapolação do prazo limite para a amortização de contratos de financiamento imobiliário Neste assunto não foram solicitadas providências à Centrus. A fundação apresentou argumentos consistentes sobre a evidência. Trata-se de assunto informativo, dada a sua relevância. Assunto 6: Inconsistência na apuração de provisão para perdas em operação de financiamento imobiliário Assunto encerrado em 16.3.2008 diante das conclusões do trabalho de auditoria interna nas demonstrações financeiras, constantes do Relatório de Auditoria 2009/002, de 12.2.2009. Assunto 7: Indefinições sobre a transferência da propriedade da carteira de financiamentos imobiliários oriunda da Previ Em função de esta questão estar sendo tratada no Relatório de Auditoria 2003/001, este assunto não foi objeto de recomendação no relatório 2008/006. Assunto 8: Registro de infringência a normativos na concessão de empréstimos e financiamentos imobiliários Em função de a Fundação não estar, atualmente, concedendo financiamento imobiliário aos participantes e o controle para operações de empréstimos já estar instituído, esta Auditoria entende não ser pertinente recomendação, fazendo-se constar este assunto para evidenciação dos aspectos de gestão e de controle instituídos. 4 Auditoria Interna do Banco Central do Brasil - Audit RELATÓRIO DE AUDITORIA Relatório .............................................. : 2009/002, de 12.2.2009 Entidade Auditada .............................. : Centrus Entidade Recomendada .................... : Centrus EXAME DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CENTRAL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA – CENTRUS DA FUNDAÇÃO BANCO Em cumprimento ao Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna para o exercício 2009, aprovado pela Diretoria Colegiada, conforme Voto BCB 402/2008, e de acordo com o expediente Deaud/Gabin-2009/0025, de 15.1.2009, apresentamos o Relatório de Auditoria relativo aos trabalhos realizados na Fundação Banco Central de Previdência Privada (Centrus), no período de 12.1 a 12.2.2009, tendo por foco as demonstrações financeiras encerradas em 31.12.2008. Objetivos do trabalho O trabalho de auditoria teve por objetivos: • confirmar se as demonstrações contábeis, encerradas em 31.12.2008, representam adequadamente, nos seus aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Fundação, naquela data, bem como o resultado de suas operações durante o exercício de 2008; • verificar a observância à legislação e às normas que regulam os procedimentos contábeis; e • identificar e analisar os fatos ocorridos durante o exercício de 2008 que foram relevantes para o resultado apresentado pela Fundação. Escopo dos trabalhos Para a consecução dos objetivos do trabalho, foram empregados os seguintes procedimentos de auditoria: • apreciação das atas de reunião do Conselho Deliberativo, do Conselho Fiscal e da Diretoria Executiva, relativas ao ano de 2008; 1 • análise dos relatórios dos auditores independentes relativos ao primeiro, segundo e terceiro trimestres de 2008; • apreciação da composição e do suporte documental do saldo das contas patrimoniais, com posição em 31.12.2008; • exame da documentação relativa às transações julgadas relevantes e necessárias para a compreensão das operações referentes ao exercício de 2008; • verificação da uniformidade dos procedimentos contábeis adotados; • análise da evolução das contas patrimoniais e de resultado, com a identificação dos fatos relevantes ocorridos durante o ano de 2008; e • análise das dívidas existentes entre patrocinadora e patrocinada, na posição de 31.12.2008 1. Avaliação geral Os exames realizados, com base nas técnicas e nos procedimentos utilizados na área de auditoria, permitem concluir, em relação à adequação dos registros contábeis, que as seguintes questões merecem serem corrigidas 2: a) necessidade de ajustar o valor destinado aos patrocinadores, tendo em vista o resultado da elevação da cota básica dos benefícios de pensão por morte (assunto 1); e b) inconsistências no Sistema Benner (assunto 2). Os assuntos acima não têm, em princípio, representatividade material para comprometer a consistência dos saldos das demonstrações financeiras da Centrus na data-base de 31.12.2008, nos seus aspectos relevantes, apesar de evidenciarem problemas de controle interno e divergências que merecem correções. Cabe destacar, ainda, os seguintes fatos ocorridos no ano de 2008, que, em nossa opinião, merecem ser destacados: a) ajuste na provisão para perdas de alugueis a receber (assunto 3); e b) enquadramento das despesas administrativas (assunto 4). 1 Durante a realização dos trabalhos, a Centrus devolveu ao Bacen, em 2.1.2009, o valor correspondente à Contribuição Patronal - 1991 a 1996; 2 Durante a realização dos trabalhos foram identificadas pendências/inconsistências que, em função da pouca relevância, não constam do presente Relatório. Tais questões foram comunicadas à administração da Fundação, por meio de Notas de Auditoria, conforme quadro anexo. 2 Assunto 1 : Necessidade de ajustar o valor destinado aos patrocinadores, tendo em vista o resultado da elevação da cota básica dos benefícios de pensão por morte Evidências - Resultado da Avaliação do Controle Interno e dos Testes Aplicados Por meio Voto BCB 319/2008, de 8.10.2008, o Bacen acolheu a proposta de elevação da cota básica por morte, de 50% para 60%, bem como a realização das adequações necessárias no Regulamento do Plano Básico de Benefícios (PBB) da Centrus. Essa questão foi aprovada pela Centrus, por meio do Voto Centrus 2008/042, de 23.10.2008. O valor referente à elevação das provisões matemáticas do PBB, correspondeu a R$212.023.603,78 3. Na forma do projeto de revisão do PBB aprovada pela Centrus, pelo Bacen e pela Secretaria de Previdência Complementar (SPC), igual importância foi destinada aos patrocinadores do Plano. O valor registrado, preliminarmente, na contabilidade da Fundação, na rubrica contábil 211801030 – “Alteração PBB-Portaria 2644”, poderá sofrer modificações em face dos resultados de nova avaliação atuarial ou de possíveis aplicações de atualização monetária. A partir dessa reavaliação a Centrus promoverá os ajustes necessários na sua contabilidade. Além disso, ainda não está definido como será feita a atualização (se atuarial ou financeira) e a forma do acerto financeiro do valor. Recomendação Recomendamos à Centrus informar a Audit das providências adotadas para regularização do valor que será levado a créditos dos patrocinadores, bem como das condições pactuadas com o Bacen. Assunto 2 : Inconsistências no Sistema Benner Evidências - Resultado da Avaliação do Controle Interno e dos Testes Aplicados A Centrus utiliza, para o gerenciamento dos itens que compõe o seu Ativo Permanente – Imobilizado, o sistema operacional denominado Benner. A análise das informações disponibilizadas pelo referido sistema, na data de 31.12.2008, mostrou que alguns dos itens foram cadastrados incorretamente, resultando em uma classificação equivocada e, consequentemente, em uma taxa de depreciação imprecisa. Há ainda inconsistências entre a taxa de depreciação informada e a efetivamente utilizada no cálculo. Alguns outros itens apresentaram problemas de inexatidão na depreciação acumulada. 3 Para a apuração desse valor, foram consideradas as informações constantes nas Notas Técnicas Atuariais 1/2008, de 11.3.2008, e 2/2008, de 7.11.2008 que fizeram parte dos projetos de revisão do PBB relacionados à "zeragem" das contribuições dos participantes assistidos. 3 Seguem-se alguns exemplos dos problemas apresentados: • Na tabela 1, observa-se que a taxa anual de depreciação a ser aplicada sobre os bens 3726-0 e 3727-0, integrantes do item Computadores e Periféricos "Hardware", informada pelo sistema, é de 10%. Entretanto, a Resolução CGPC 5/2002 estabelece que a taxa anual de depreciação é de 20% para esse tipo de bem. Além disso, o item 3726-0 foi depreciado com a taxa de 20%, apesar de o sistema informar a taxa de 10%. Tabela 1 Plaqueta Reavaliação 3727-0 31.3.2008 Taxa de Dep. 10% 3726-0 31.3.2008 10% Descrição Monitor Dell Flat Panel 17 polegadas. Monitor Dell Flat Panel 17 polegadas Vlr. Atualizado R$237,92 Dep. do Mês R$1,98 Dep. Acum. R$19,80 Residual R$237,92 R$3,45 R$34,50 R$203,42 R$218,12 Fonte: Sistema Benner • Na tabela 2, observam-se registros com as mesmas características, depreciados com 3 valores diferentes, embora o sistema apresente a mesma taxa para todos eles. Vale ressaltar que a alíquota corretamente apresentada não está sendo efetivamente utilizada em nenhum dos três bens. Tabela 2 Plaqueta Reavaliação 3701-0 31.3.2008 Taxa de Dep. 20% 3708-0 31.3.2008 20% 3709-0 31.3.2008 20% Descrição Vlr. Atualizado Dep. do Mês Dep. Acum. Residual Microcomputador Dell Optip Lex 755N Microcomputador Dell Optip Lex 755N Microcomputador Dell Optip Lex 755N R$1.850,66 R$29,36 R$293,60 R$1.557,06 R$1.850,66 R$34,45 R$344,50 R$1.506,16 R$1.850,66 R$30,65 R$306,50 R$1.544,16 Fonte: Sistema Benner Cabe destacar que por ocasião dos trabalhos de auditoria nas demonstrações financeiras, data-base 31.12.2007, foi constatada a ausência de uniformidade no cálculo da depreciação de dois itens do imobilizado (3485 - Veículo e 3488 - Servidor de e-mail). O problema do cálculo da depreciação foi discutido com a área de contabilidade que informou, à época, ser tal fato decorrente da adoção do critério de atualização do valor pela UFIR, gerando distorções em alguns casos pontuais. Essa questão foi considerada irrelevante para efeitos de Relatório de Auditoria, sendo comunicada à Centrus por meio da Nota de Auditoria 2008/001/003. 4 Recomendação Recomendamos à Centrus revisar as informações cadastradas no sistema Benner, os cálculos das depreciações e analisar as causas das inconsistências ocorridas, promovendo os ajustes necessários. Assunto 3 : Ajuste na provisão para perdas de alugueis a receber. Evidências - Resultado da Avaliação do Controle Interno e dos Testes Aplicados Por ocasião dos trabalhos de auditoria nas Demonstrações Financeiras da Centrus, data-base 31.12.2006, realizada no ano de 2007, foi recomendada a constituição de provisão, em nome da locatária Estok comércio, no valor de R$503 mil (assunto 8 - Insuficiência de provisão para perdas e divergência entre os registros contábeis e operacionais, no caso de valores a receber a título de alugueis - Relatório 2007/002). A Fundação, à época, registrou a título de aluguel a receber o valor de R$64.114,00, entendendo ser esse o valor devido, enquanto que a locatária vinha pagando o acordado, R$26.906,35, o que gerou a diferença de R$37.207,65/mês. No prazo para a implementação da recomendação, a área operacional procedeu ao registro contábil da provisão que, em 31.12.2008, totalizava R$1.650.318,55. No processo de análise das provisões constituídas, a Centrus apurou que o valor de R$64.114,00 não deveria ter sido contabilizado, tendo em vista a existência de uma ação revisional de aluguel, ainda em análise em 1ª instância. Apurou, ainda, que o contrato de aluguel encontra-se em vigor e a locatária vem pagando o valor acordado. Com base nessas informações, a área operacional propôs ao Diretor de Controle, Logística e Informação (Diaco), por meio do expediente Diaco/Gecon – 2009/004, de 28.1.2009, a reversão da provisão. Cabe esclarecer, ainda, que o ajuste não impactará as demonstrações financeiras em análise. Assunto 4: Enquadramento das despesas administrativas Evidências - Resultado da Avaliação do Controle Interno e dos Testes Aplicados O artigo 42 da Resolução MPAS/CPC 1/78 estabelece o limite de 15% sobre o total das receitas previdenciárias para as despesas administrativas. Esse parâmetro vem sendo ultrapassado pela Centrus, conforme demonstrado no quadro a seguir: 5 Em R$ mil Exercício 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Receitas Previdenciárias 30.134 32.717 43.502 44.759 45.165 49.534 39.730 27.561 28.694 29.291 4.200 Despesas Administrativas 10.392 11.116 12.201 13.789 15.561 17.416 20.653 22.432 25.613 29.726 27.835 Relação Apurada 34,49% 33,98% 28,05% 30,81% 34,45% 35,16% 51,98% 81,39% 89,26% 101,49% 662,81% Fonte: Demonstrações de Resultados da Centrus. A relação entre as despesas administrativas e as receitas previdenciárias era da ordem de 28% em meados de 2000, cresceu para 52% em 2004, foi para o nível de 80% em 2005/2006, subiu para 101% em 2007 e neste exercício atingiu 663%. Em 20.12.2004, por meio do expediente Presi-2004/288, a Centrus formalizou consulta à SPC acerca do excesso desse limite, tendo em vista suas especificidades, sendo que até o ano de 2007, aquela Secretaria não havia se manifestado a respeito. Por ocasião da revisão do PBB, a SPC, por meio do Ofício 1.318 SPC/DETEC/CGAT, de 2.5.2008 solicitou, dentre outras, que a Centrus explicasse como seriam custeadas as despesas administrativas, considerando o item 42 do anexo da Resolução MPAS/CPC 1/78. A Fundação, por meio do expediente PRESI2008/073, de 28.5.2008, esclareceu que as despesas serão custeadas com os recursos disponíveis na conta “Fundo Administrativo Previdencial”, cuja formação se deu com a acumulação dos excedentes das receitas das contribuições pessoais e patronais e da taxa de administração incidente sobre os saldos de frações patrimoniais. Esclareceu, também, que os recursos acumulados, são suficientes para suportar as despesas administrativas por pelo menos 10 anos. Posteriormente a esses esclarecimentos, a SPC, por meio da Portaria MPS/SPC/DETEC 2.644, de 11.12.2008, publicada no Diário Oficial da União de 12.12.2008, aprovou as alterações propostas no Regulamento do Plano Básico de Benefícios. Entende-se que, em princípio, as justificativas apresentadas pela Centrus foram consideradas satisfatórias por aquela Secretaria. 6 Prazos acordados para o atendimento das recomendações Em reunião realizada com o Diretor da Diaco, em dd.mm.aaaa, foram discutidas as ações necessárias à melhoria das questões destacadas nos assuntos contidos neste relatório, ficando acordados os seguintes prazos para a implementação das recomendações formuladas: Assuntos 1 - Necessidade de ajustar o valor destinado aos patrocinadores, tendo em vista o resultado da elevação da cota básica dos benefícios de pensão por morte. 2 - Inconsistências no Sistema Benner. Unidade Recomendada Centrus Centrus _____________________________ __________________________ 9.538.933-4 – Vinicius Guedes Pinto Analista – Audit/Daud1 2.256.033-5 – Daniel da Cunha Tomas Analista – Audit/Daud1 ____________________________________ 5.434.938-9 - José Ebert Sousa de Queiroz Assessor Júnior – Audit/Daud1 ___________________________________ 6.548.698-6 - Luiz Maurício de Sá Araújo Analista – Audit/Daud2 ______________________________________ 2.757.686-8 – Edvaldo Barbosa Ferreira Filho Analista – Audit/Nupac 7 Data 30.8.2009 30.11.2009 22.1.2009 26.1.2009 26.1.2009 29.1.2009 29.1.2009 2009/002/002 2009/002/003 2009/002/004 2009/002/005 2009/002/006 b) no processo 0487/95, pasta 86, a afirmação sobre a desnecessidade de provisão é imprecisa, tendo em vista que há cálculo e recursos provisionados para tal fim. a) constatou-se a diferença de R$74,77 entre o valor informado no Relatório Mensal da Atualização do Saldo (REMR009) e o valor informado no Balancete da Centrus (Conta 211801018) a título de taxa de administração provisionada, contribuição de participantes, na data base dezembro/2008. a) no relatório de Conciliação Contábil da conta 124.402.041-0 é mencionado que Wagner Ruy de Oliveira Mascarenhas (mat. 00.9.574.589-0), cujo saldo é R$ 105.367,59, não consta no relatório SEFI63H5. Entretanto o mesmo é mencionado no referido relatório de 16/12/2008, do sistema SEF, utilizado para a conciliação contábil com o saldo de R$ 118.335,50. a) no relatório de Conciliação Contábil da conta 124.402.014-6, que trata sobre o principal corrigido 2003 dos empréstimos dos mutuários aposentados até 1990, foi estornado o valor de R$ 34.174,14 referente ao aposentado Helio Kardec Soares, tendo em vista que este aposentado estava sendo transferido para mutuários vinculados à Centrus. Entretanto, tanto na base de dados operacional disponibilizada para esta auditoria quanto na conciliação bancária da contrapartida dos mutuários vinculados a Centrus, não foi lançado este valor. b) em consulta ao Sistema contábil, percebeu-se que há um pequeno equívoco no histórico da venda de Bens Imobilizados (código de evento 2008/05321). O histórico remete o processo de alienação destes bens ao Voto Centrus 2008/009, quando na verdade deveriam fazer referência ao Voto Centrus 2008/029. a) no razão contábil há permanência indevida de registros, nas rubricas Custo (132.101010) e (-) Amortização (132.101030), de itens totalmente amortizados, contrariando o disposto na Resolução CGPC 5/2002, anexo E, item 11, letra "e". a) no processo 2006.01.1.007000-2, pasta 973, não há comentário sobre o provisionamento de recursos; e a) o valor de “Imobilizações em Andamento” no Balancete está diferente do constante no Termo de Conferência. A diferença é explicada por uma movimentação ocorrida em 30/12/2008, após o período de conferência física do inventário do Ativo Imobilizado. Recomendamos refazer o Termo de Conferência a fim de evitar a necessidade de esclarecimentos futuros; e Evidências apontadas 8 Obs: As recomendações das Notas de Auditorias (NA) 3 e 4 foram resolvidas tempestivamente. As soluções das demais NA está a cargo da Gerência de Auditoria Interna da Centrus (Audit), que estimou um prazo para solução das situações apontadas de até 27.2.2009. Data da Emissão 21.1.2009 Notas de Auditoria 2009/002/001 Anexo