República Federativa do Brasil DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I CAPITAL FEDERAL ANO XXXIX - N9 086 QUINTA-FEIRA, 16 DE AGOSTO DE 1984 CÂMARA DOS DEPUTADOS SUMARIO 1 - I 11 111 - ATA DA 87.a 'SESSAO DA 2.a SESSÃo LEGISLATIVA DA 47.a. LEGlISLATURA EM 15 DE AGOSTO DE 1984. Abertura. da Sessã.o Leitura e assinatura da ata d'a sessão anterior Leitura do Expediente l'IROPOSTAS DE EMENDA ACONSTITUrÇAO a) do Sr. Deputado Aldo Arantes e outros; e b) do Sr. Deputado Vietor Faccioni e outros. PROJETO A IMPRIMIR Projeto de Lei 1ll.0 91-A, de 19'83 (Do Sr. Evandro Ayres de Mour:a) - Isenta de Imposto de Renda os rendimentos deCOT-rentes do pagamento em dinheiro de férias e. de licença-prêmio; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; c, das Comissões de Economia, Indústria e Comércio e de Fina,nças, pela aprovação. PROJETOS APRESENTADOS Projeto de Decreto Legislativo n.o 63, de 19&4 (Do Sr. Paulo Mincarone) - Dispõe sobre a concessão de poderes constituintes aos integrantes da próxima Legislatura. Projeto de Lei n. O 4.058, de 1984 (Do PO'lier Executivo) Mensagem n.o 283/11'4 - Concede pClllsão especial a Marcelle .Taulent dos Rieis. IV - Pequeno Expediente J'OAO GLl.iBERTO - Política mineral de informática. JOSÉ GENOíNO - iResolução Política ,do V ConseIho Nacional de· Entidades de Bas,e da UNE. VICTOR FACCIONI - Adoção do parlamentarismo no Pais. DARCY PA;SSOS - Sucessão presidencial. NILSON GIBSON - Sucessão pre.sidenotaI. ROBERTO ROLIJEMBERG - Sucessão presi<iencial. IBSEN P!NiHEIlRO Inclusão da Emenda Theodoro Mendes na pauta do Congres80 Nacional. MENDES BOTELHO - Inclusão, nos currículos do ensino de 1.° e 2.° graus,de noções de sindicalismo ·e cooperativismo. LúCIO ALCANTARA - Construção do açude Paula P.essoa e perelllizaçoo do rio Coreaú, Ceará. JOSÉ .TORGE - Revog.ação do Decretolei n,o 2.005. FRANCISCO AMA:RAL - Discurso do Governador Taneredo Neves por ocasião da transferência do Gov'erno mineiro. .T081: MENDONÇA DE MORAIS - Política agrícola. ANTôNIO OSóRIO - Sucessão presidencial. 1i1RANCrSOO DIAS - convenção Nacional do PMDB. Gastos da Convenção Nacional do 1"00. mMA PASSONI - Implantação das Ações Integradas de Saúde. JOSÉ TAVARES - Utilização dos l'ecursos do F1mdo Nacional de Telecomunicações. L1lLIO SOUZA - Voto .de legenda. IRINW iBRZESINSKI - O nOVo Código Penal brasileiro. ODILON SALMORIA - Conveniência da extensão ao Estado de Sa;nta Catarina dos benefícios da Resolução n.o 783, de 16-1,2-,g,3, do Banco Central. Mt'I1HiUR VmGíLIO NETO - Sucessão presidencial. FLAVIO BIERRENBAOH - Combate aéreo à dest,ruição florestal. JOAO DIIVINO - Mudança da estrutura fundiária brasileira. !Perseguição aos índios max3!kalis no Vale do Mucuri, Minas Gerais. 'RUBEN FIGUEIRó - Comercialização do soja em Mato Grosso do Sul. CELSO BAIRROS - Vigésimo aniversálrio de criação do BNH. JARBAS VASCONCELOS - Inflação e política salarial. SARAMAGO PINtHEIRO - lnauguração do Sistema de Telefonia Rural. Desapropriação de terroo em Mato Grosso e no Paraná. DENlSAR ARNEl!RO - Administração do Prefeito de Barra Man.sa, Sr. Luiz Amaral. DOMINGOS lJEONELI - V Encontro Nacional dos Trabalha'dores das Empresas Estatais. fWlIiMAR PALIS - Sucessão presidencial. iDAN1I'E DE OLLViEliRA - Outorga do Prêmio Lati de Ciêneias Médicas à Dr." Mar·ta Duarte de Barros. ASSIS CANG"TO - Expecta:tiva de greve do magistério de Ariquemes, Rondônia. JOSÉ CARLOS FONSECA - "Os meios e os fins" - editorial de "A Ga~eta", Vitória, Espírito Santo. NELSON WEDEKIN - Difecrença de dispêndio de recurSlos com enchentes em Santa Catarina e com a COItlvenção Nacional do PDS . RENATO COIRDEIRO - Importância da sub-rogação nos cOlltratos de mútuo com o BNiH. DIONíSIO HAGE - Adesão do Pará à independência do Brasil. SIMÃO SiESSIM Rieabertura da Companhia Nacional de Tecidos -Nova América. ·PAULO ZARZUR - Remuneracão dos V:ereadores. ALCIDES LIMA - Conflito entre integrantes do Poder Judiciário cr:oraimense. 7840 Quinta-feira 16. iF'REITAS NOBRE - Rebaixamento da barragem do Valo Grande, São Paulo. MILTON BRANDÃO - Aniversário de fundação da cidade de Pedro n, Piauí. V - Grande Expediente JOSÉ GENOíNO - partIcipação das oposições no Colégio Eleitoral. JOSÉ EUDES política nacional de informática. BOCAYUVA CUNHA (Retirado pelO orador para revisão) - Veto pJJe8idencial à lei que instituiu o pagamento de royaIties sobre o petróleo extraído na platafornla continental. VI - Ordem do Dia DJALMA BOM, 'LÉLIO SOUZA, FRANÇA TEIiXiEIRA, AMADElU GEARA, RAYlMiUNDO ASFOIRA, AN8ELMO PERARO, RONAN TITO, FARABULINI JúNIOR, FLORICENOPAIXAO, FRANCISCO AMAIRAL, JORGE CMONE, MENDES BOTELHO, NELSON DO CARMO, NILSON GIBSON, PAJULO MARQUES, SIQUEIRA CAMPOS, PAULO ZARZ'UR, JOSÉ CARLOS TEIXEIlRA, PA,U'LO MINCARONEApresentação de proposições. CELSO PEJÇANHA - comunicação, como Líder, sobre o Decreto-lei n. O 2.:100. AR'I1H!UR VIRGíLIO NETO - Comunícação, como Líder, sobre julgamento, pelo Juiz da 6."' Vara da Fazenda Estadual de' São Paulo, de Ação Popular impetrada contra ato do então-Prefeito Paulo SaI:lm Maluf. JOÃO BASTOS - Comunicação, como Líder, sobre a atitude de parlamentares pedes&istas no Comitê de Imprensa do Polácio do Planalto. BRANDÃO MONTEmO - Comunicação, como Uder, sobre a administração do Sr. Paulo Salim Maluf em São Paulo. AmTON SOARES - Comunicação, como Lider, sobre a visita do Sr. paulo Maluf aos Ministros Militares. JORGE ARBAGE - Comunicação, como Lider, sobre a atitude ag'IleSSiva dos partidos de Oposição para com o candid8ito do PDS, Paulo Salim Maluf. ARTHJUR VlRGfLIO NETO - Comunicação, como Líder, sobre a administração do Sr. Paulo Maluf em São Paulo. JORGE ARBAGE - Comunicação, como Líder,sobre a administr,ação do Sr. Paulo Maluf em São Paulo. JOÃO BASTOS - Comunicação, como Líder, sobre denúncia dos Deputados HeI'bert Levy e Hélio Duque contra o Deputado Paulo -MaIuf. PlREBIDEN'I1E - Esclarecimentos ao PlenlÍ,no sobre lingu.agem parlamentar. ARTHUR VIRGíLIO NETO - Questão de ordem sobre pedido de renúncia do Deputado Flávio Marcíllo à PresIdência desta Casa. PlRESIDENTE - 'Resposta à questão de ornem do Deputado Arthur Virgilio Neto. JOÃO BASTOS - Questão de ordem sobre advertência do Presidente a propósito de linguagem parlamentar. l'!RJl',SIDENTE - Resposta à questão de ordem do Deputado João Bastos. DIÂRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) JOÃO BASTOS - Questão de ordem sob1'e linguagem parlamentar e sobre impropriedllide de pagamento de subsidio 'ao Deputado Paulo Salim Maluf. PRESIDENTE - Resposta à questão de ordem do Deputado João Bastos. PRESIDENTE - Advertência ao Plenário sobre linguagem parlamentllir. MMWIO LAOERDA - Questão de ordem sobre verificação de quorum. PRESIDENTE - Resposta à qu-estão de ordem do Deputado Márcio Lacerda. PíRESIDENTE - Verificação de votação pelo sIstema eletrônico. BOCAY!U1VA CUNHA - Comunicacão sobre a presença do Líder do PDT em reunião do Diretório no Rio de Janeiro. F1RANCISCO DIAS (Como Líder) 'Sucessão presidencial. GERSON PERES (C1Jmo Líder) - Sucessão presidencial. AMAURY MftLLER (Como Líder) Homenagem à imprensa -brasileira. Relatório do Banco Central sobre o caso Col'oa-Brastel. JORGE ARBAGE (Como Líder) - Sucessão presidencial. VII - Homenagem JORGE ARBAGE, DIONfSIO HAGE Homenagem .ao septuagésimo aniversário do Colégio Moderno e ao décimo aniversário da criação das Faculdades Integradas, Belém-Pará. PRESIDENTE - Solldari'edade da Mesa às homenagens prestadas ao tmnscurso do septuagésimo aníversário do Colégio Moderno e ao décimo aniversário da criação d,as Faculdades Integradas, Belém,-pará. PROJETO DE DECRETO LEG-ISLATWO N.Q 47-A, DE lS84 Votação, em discussão única, do Projeto de Decreto Legislativo n.O 47-A, de 1984, que aprova o texto aos Protocolos Adicionais à Constituição da União Postal Universal - UPU, negociados no Congresso do Rio de Janeiro, de 1979; tendo parecer, da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. (Da COmissão de Relações Exteriores,) - Relatores: Srs. Cunha Bueno e Valmor Giavarina. Adiada a votação por falta de quorum. PROJETO DE RESOLuçÃO N.o 162, DE 1984 Votação, em discussão única, do Projeto de Resolução n.o 162, de 1984, que prorroga, por um ano, o prazo de validade do concurso público para a categoria funcional de Assistente Legislativo. (Da Mesa,) - Relator: Sr. Fernando Lyra. Adillid:a !li votação por falta de quorum. PROJETO DE RESOLUÇÃO N.o 182, DE 1984 votação, em discussão única, do Projeto de Resolução n. O 182, de 1984, que autoriza o Senhor Deputado Evandro Ayres de Moura a participar de missão cultural no exterior. (Da Mesa.) - Re- Agosto de 1984 lator: Senhor Ary Kffuri. Adiada a votação por falta de quorum. PROJETO DE RESOLuçAO N.o 183, DE 1!l84 Votação, em discussão úníca, do Projeto de Resolução n. o 183, de 1984, que autoriza o Senhor Deputllido José Fogaça a participar de missão cultural no exterior. (Da Mesa.) - Relator: Senhor Ary Kffurl. Adiada a votação por falta de quorum. PROJETO DE RESOLUÇAO ·N.o 184, DE 1984 Votação, em discwslsão única, do P,rojeito de Resolução m.O 184, de 1!l84, que autoriza o Senhor Deu;mtado Harol1io SllíIlford a ,participaJI' de nWsão cu1ltmal no exterior. (Da Mesa.) - Relator: Sr. Ary KffUJri. Adiooa a votação q)IOl' falta de quorum. PROJETO DE RESOLUÇAO N.o 185, DE 1984 Votação, 'em discussão ÚJ:l:ica, do Projeto de Resolução n. O 185, de 1984, que autor:iza OB Senhores iDeputados Nelson Morro, ítalo CoinJti, 01Jy Faclún, Pedro Sampaio, Aimaua-y Müller, Fabiamo Braga Con1JeSl, Adhemar Ghisi, Hugo Maxdini, Victor Faccioní, João P.agaillleHa >e Renato Vianna a participarem 1ie missão cultural no exterior. (Da Mesa,) - Relator: Sr. Airy KftuT:!. Adiadas. votação por faJJta de quorum. PROJETO DE RESOLUÇAO N.o 186, DE 1984 Votação,em discussão única, do Projeto de Resolução n. O 186, de 1984, que autoriza o Senhor Deputado João Batista Fagundes a participar de missão cultural no exterior. (Da Mesa.) - Relator: sr. Ary Kfrorl. Adia-da a votação por falta de quorum. PROJETO DE RESOLUÇÃO N.o 187, DE 1984 votação, em discussão única, do Projeto de Resolução n.O 187, de 1984, que autoriza o Senhor Deputado Darcíllo Ayres a participar de missão cultural no exterior. (Da Mesa.) - Relator: Sr. Ary Kffurl. Adiada a votação por falta de quorum. PROJETO DE RESOLUÇÃO N.o 188, DE 1984 Votação, em discussão única, do Projeto de Resolução n. O 188, de 1984, que autoriza o Senhor Deputado Aécio de Borba a participar de missão cultural no exterior. (Da Mesa.) - Relator: Sr. Ary Kffuri. Adiada a. votação por falta de quorum. PROJETO DE LEI N.o 2.535-A. DE 1979 Votação, em discussão única, do Projeto de Lei n.O 2.535-A, de 1979, que altera dispositivo d'a Consolidação das Leis do Trabalho; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e, da Comissão de Trabalho e Legislação Social, pela aprov'ação. (Do Senado Federal.) - Relator: Senhor Ernani Satyro. Adiada a votação por falta de quorum. Agosto de 1984 PRiOJETO DE LEI N.o 2.632-A, DE 1980 Discussão única do Projeto de Lei ~.o 2.6G2-A, de 1980, que modifica. a r~daçao do § 4.° do art. 543 da Oonsohdaçao das Leis do Trabal-ho; tendo pareceres: da Comis.são de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade e jurid~cidage; e, .da Comissão de Trabalho e Leglslaçao SocIal, pela aprovação. (Do Senado Federal.) Relatores: Srs. Brabo de C~rvalho -e Adhemar Ghisi. Adiada a votaçao por falta de quorum. PROJETO DE LEI N.o 2.63(l-A, DE 1980 Discussão única do Projeto de Lei. n.o 2'.63G-A, de 1980, que estipula prazo para a conclusão de inquérito relatIvo a apuração de falta grave do empregado estável' tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com SUbstitutivo; e, da Comissão de Trabalho e Legislação Social, pela aprovação, com adoção do Substitutivo da Comissão de Constituição e Justiça. (Do Senooo :F1ederaI.) - Relator: Sr. Paulo Pimentel. Adiada a votação por falta de quorum. PROJETO DE LEI N,o 2.830-A, DE 1980 Votação, em discussão única, do Projeto de Lei n.O 2.830-A, de 1980, que concede aos empregados domésticos férias anuais remuneradas de trinta dias corridos, após COO3J ~eríodo de doze illlIeses de 1ir3Jbalho; tet1ldJo paa'ooe1'!es: da: Oomissão de COlllSt]tuilÇão e Justiça, pela cO'JlSltj,tucronalidad'e, jundi:cà.dade e técnioa leg.islaJtiv~; e, da CO'llrlssão de Trabalho e Legis1açao Social, .peJa 3Jprovação. (Do senado Federal) - !Relator: Sr. Edme Tav·ares. Adiada ·a v01l:Jação por fa1ta de quorum. PROJETO DiE, LEI N.o ·5.2'74-A, DE 1981 Votação em discussão única do Projeto de Lei n.o 5.274-A, de 1981 que dá nova redação ao caput do art. 15 do Decreto-lei n.o 1.642, de 7 de dezembro de 1978, que altera a leg:!slação do Imposto sobre a Renda das pessoas fisicas; tendo pareceres: da Oomissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade,. ju~ridicidade e técnica legislativa; da COllllSsao de Economia, Indústria e Comércio, pela aprovação, com Substitutivo e voto em s:ep~ rado do Sr. Herbert Levy; e, da COmlssao de Finanças, pela .aprovação, com adoção do Substitutivo da Comissão de Economia, Indústria e Comércio. ('Do Slenado Fed'er.al.) - Relatores: Srs. Gomes da Silva, Oscar 'Correa JÚllior e Sérgio Cruz. Adiada a votação por falta de quorum. PROJETO DE LEI N.o 1.769-A, DE 1983 Votação, em discussão única, do Projeto de Lei n.o 1.769-A, de 1983, que autoriza a reversão, ao Estado de Mato Grosso, do terreno que menciona;. te?go pareceres: da Comissão de ConstltUlçao DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 16 e Justiça, pela cons~ituc~onalidade,}~ri dicidad·c, técnica leglslatlv~ e1 no ment? pela aprovação; e, das COmlssoes ~e Agncultura e Política Rural e de Fl?anças, pela aprovação. (Do Poder ExecutIVO.) Relatores: Srs. José Tavares, Maç::o Tadano e José Carlos Fagundes. AdIada a votação por falta de quorum. nhor Deputado Gastone Righi a participar de missão eurtural no exterior. (Da Mesa.) - Relator: Sr.:A;ry Kffuri. Adiada a votação por falta de quorum. PROJE'I1O DE IJElI N.o 4.02.5, DE 1984 Discu0'3são única do Projeto de 'Resolução n.O 19<2, de 1984, que autoriza (} Senhor Deputado Paulino Cícero de VaBconClellos a participar de missão cultural no exterior. (Da Mesa.) - 'Relator: Sr. Ary Kffuri. Adiada a votação por falta de quorum. Discussão única do projeto de Lei n.O 4.02.5, de 1934, que r·eajusta os valo~es de vencimentos, salá,rios e proventos aos servidores da Câmara dos Deputados, e dá outras providências. (Da Mesa.) Relator: Sr. Fernando Lyra. AJdiada a votação por falta de quorum. PROJETO DE LEI N.o 3.001-A, DE 1984 Votação, em discussão única, do projeto de Lei n.o 3.001-A, de 1984, que autoriza a reversão ao Municipio de Ourinhos, Estado de São Paulo, do terreno que menciona; tendo pareceres: da ·Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação; e, da ComIssão de Finanças, pela aprovação. (Do Poder Executivo.) - Relatores: Srs. Nilson Gibson e Mendonça Falcão. Adiada a votação por falta de quorum. PROJErr'O DE LEI N.o 3.472-A, DE 1984 Votação, em discussão única, do Projeto de Lei n.o 3.472-A, de 1984, que fixa os valores de retribuição do Grupo-Atividades de Fiscalização de Combustíveis, do serviço Civil do Poder Executivo, e dá outras providências; tendo pareceres: da Comissão de 'Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicid·ade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com emendas; da Comissão de Serviço Público, pela aprovação, com emenda e adoção das emendas da Comissão de Constituição e Justiça; e,da Comissão de, Finanças, pela aprovação, com adoção das emend·as da Comissão de Constituição e Justiça e da emenda da Comissão de Serviço Público. (Do Poder Executivo.) - RelatoJ."cs: Srs. Nilson Gibson, Nosser Almeida e Agnaldo Timóteo. A,diada a votação por falta de quorum. PROJETO DE RESOUUÇAO N.'" 181, DE .1984 DiMussão única do Projeto de /Resolução n.o 181, de 1984, que cria funções no GrUpO-Direção e Assistência Intermediátias· do Quooro Permanente íla Câmara dos DeputadOlS, e dá outras providências. (Da Mesa.) - Relator: Sr. Fernando Ly!T·a. Adiada a votação por falta de quorum. PROJETO DE RESOLUÇAO N.o 191, DE 1984 Discussão única do Projeto de 'Resolução n. O 191, de 1984, que autoriza o Se- PROJ.ETO DE 'RESOIJUÇAO N.o 192, DE 19·M PROJETO DE LEI N.o 2.362-B, DE 1979 Discussão única do Projeto de Lei n.o 2.362-B, de 1979, que revoga o item VIII do art. 530 da Consolidação das Leis do Trabalho; tendo par€ceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e, da Comissão de Trabalho e Legislação Social, pela aprovação. Pareceres ao Substitutivo d€ Plenário: da Comissão de Constituição € Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e, da Comissão de Trabalho e Legislação Social, pela aprovação. (Do Senado Federal.) - Re1atores: Srs. Artenir Werner e Jorge Arbage. Adiada a votação ,de requerimento de adiamento da discussão por falta de quorum. PROJETO DE LEI N.o 2.477-A, DE 1979 Discussão única do projeto de Lei n.o 2.477-A, de 1979, que dá nova redação ao § 6.° do art. 36 do Decreto n.o 2.044, de 31 de dezembro de 1980; tendo parecer, da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionaIi.ctade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pelaaprovação. (Do Senado Federal.) - Relator: Sr. Afrísio Vieira Lima. Adiada a votação de requerilllent1} de adiamento da discussão por falta de quorum. vm IX - Designação da Ordem do Dia Encerramento Discurso do Deputado Evandro Ayres de Moura, publicado no DON de 3-8-84, que s:e republica por haver saído com omissões. Discurso do Deputado Roberto Rollemberg, proferido no Grande E:l@ediente da sessão ordinária de 14-8-84: Sucessão presidencial. 2 - MESA (Relação dos membros) 3 - LíDERES E VIOE-UDElREiS DE PARTIDQS (Relação dos membros) 4 - COMISSõES (Relação dos membros das Comissões Permanentes; EspeciaIs, Mistas e de Inquérito) 7841 7842 Agosto de 1984 DIÂRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 16 ATA DA {37. a SESSÃO, EM 15 DE AGOSTO DE 1984 Pl'csidrJncia dos Sr8.: Palllino Cícero de Vasconcellos, ]{J-Vice-Presidente; Walber Guimarães, 2D-Vice-Presidente; Fel'11ando Lyra, l lJ -Sec'retário; Carneiro Al'llaud, Suplente de Secretário; OSlnal' Leitão, Sltplente de Secretário; e José Eudes, Suplente de Secretário. AS 13:00 HORAS SENHORES: COMPARECEM OS Flávio Marcílio Paulino Cícero de Vasconcellos ,Walber Guimaráes Fernando Lyra Ary Kffuri Francisco Studart Amaury Müller Osmar Leitão Carneiro Arnaud José Eudes Antônio Morais Acre Geraldo Fleming - PMDB; Ruy Lino PMDB; Wildy Vianna - PDS. Amazonas Arthur Virgílio Neto - PMDB; José Fernandes - PDS; Mário Frota - PMDB; Rando1fo Bittencourt - PMDB; Vivaldo Frota - PDS. Rondônia Assis Canuto - PDS; Francisco Erse PDS; Francisco Sales - PDS; Leônidas Rachid - PDS; Orestes Muniz - PMDB. Pará Ademir Andrade - PMDB; Antônio Amaral - PDS; Brabo de Carvalho - PMDB; Domingos Juvenil - PMDB; Gerson Peres _ PDS; Jorge Arbage - PDS; Lúcia Viveiros - PDS; Ronaldo ,Campos - PMDB. Maranhão 'Bayma Júnior - PDS; Cid Carv·alho PMDB; Edison Lobão - PDS; Epitácio Cafeteira - PMDB; João Rebelo - PDS; Nagib Haickel - PDS; Sarney Filho - PDS. Piauí Celso Barros - PDS; Ciro Nogueira PMDB; Heráclito Fortes - PMDB; Ludgaro Raulino - PDS. 'Ceará. Aécio de Borba - PDS; Chagas Vasconcelos - PMDB; Evandro Ayres de Moura PDS; Leorne Belém - PDS; Lúcio Alcântara - PDS; Manoel Gonçalves - PDS; Marcelo Linhares - PDS; Moysés Pimentel PMDB; Ossian Araripe - :PDS. Rio Grande do Norte Agenor Maria - BMDB; Antônio Câmar,a - PMDB; Antônio Florêncio - PD8; .Jessé Freire - PDS; João Faustino - POS. Paraíba Adauto P.ereira - PDS; Aluízio Campos - PMDB; Alvaro Gaudêncio - PDS; Antônio GOmes - PDS; Ernani Satyro - PDS; José Maranhão - PMDB. PernambucO Cristina Tavares - PMDB; Egídio Ferreira Lima - PMDB; Inocêncio Oliv.eira PDS; Jarbas Vasconcelos - PMDB; João Carlos de Carli - PDS; José Jorge - PDS; Mansueto de Lavour - PMDB; Nilson Gib- oon - POS; Oswaldo Lima Filho Ricardo- Fiuza - PDS. PMnB; Alagoas Djalma Falcão - PMD'B; Geraldo Bulhões - PD8; José Thomaz Nonô - PDS; Renan Calheiros - PMDB. 'Sergipe Adroaldo Campos - PDS; Francisco Rollemberg - PDS; G1100n Garcia - PDS; Hélio Dantas - PDS. Bahia Afrisio Vieira Lima - PDS; AIitônio Osório - PDS; Carlos Sant'Anna - PMDB; Djalma Bessa - PDS; Domingas Leonelli PMDB; Elquisson SoaTes - PMDB; Eraldo Tinoco - PDS; Fernando Gomes - PMDB; França Teixeira - PDS; Francisco Benjamim - !PDS; Genebaldo CorI,eia - PMDB; Gorgônio Neto - PDS; Horácio Matos PDS; João Alves - PDS; Jorg.e Medauar - PMDB; Jorge Vianna - PMDB; Jutahy Júnior - PDS; Leur Lomanto - PDS; Prisco Viana - PDS; Raymundo Urbano PMDB; Raul Ferraz - PMDB; Rômulo Galvão - PDS; Ruy Bacelar - PDS; Virgildásio de Senna - PMDB. Espírito 'Santo Hélio Manhães - PMDB; José Carlos Fonseca - PDS; Pedro CeoUm - PDS; Stélio Dias - PDS. Rio de Janeiro Alair Ferl'eira - PDS; Alvaro Valle PDS;Amar3ll Netto PDS; Bocayuva Cunha - PDT; Brandáo Monteiro - PDII'; Celso Peçanha - PTB; Daso Coimbra PMDB; Denisar Arneiro - PMDB; Figuei'rado Filho - PDS; Gustavo Faria - PMDB; Hamilton Xavier - PDS; Jacques D'Ornellas - PDT; José Colagrossi - PDT; Leônidas Sampaio - PMDB; Márcio Braga PMDB; Sebastião Nery - PDT; Simão Sessim - PDS; Wilmar Palis - PDS. Minas Gerais Aécio Cunha - PDS; Bonifá'cio de Andrada - PDS; Emílio GaIlo - PDS; Emilio Haddad - PDS; Gerardo Renault - PDS; Homero Santos - PDS; Israel Pinheiro PDS; Jairo Magalhães - PDS; Jorge. Carone - PMDB; José Maria Magalh.ães PMDB; Luiz Bacca.rini - PMDB; Luiz Guedes - PMDB; Magaltlães Pinto - PDS; Manoel Costa .Júnior - PMDB; Marcos Lima - PMDB; Milton Reis - PMDB; Navarro Vieira Filho - PDS; Nylton Velloso - PDS; Oscar Corrêa Júnior - PDS; Pimenta da Veiga - PMDB; Raul Bernardo - PDS; Rondon pacheco - PDS. São Paulo Adail Vettorazzo - PDS; Airton Soares PT; Armando Pinh.eiro - PDS; Aurélio peTes - PMDB; Ca'l.'doso Alves - PMDB; Cel;5'0 Amaral PTB; Darcy Passos - PMDB; Diogo Nomura - PDS; Eduardo Matarazzo Suplicy PT; Flávio Bierrembach PMDB; ~rancisco Amaral - PMDB; Freitas Nobre - PMDB; Irma passoni - PT; Jóão Bastos - PMDB; João Herrmann Neto - PMDB; Márcio Santilli - PMDB; Nelson do Carmo - PTB; Oc'tacílio de Almeida PMDB; Paulo Zarzur - PMDB; Raimundo Leite - PMDB; RicaTdo Ribeiro - PTB; ,Roberto Rollemberg - PMDB; SaIles Leite -PDS. Goiás Aldo Arantes - PMDB; Brasílio Caiado - PDS; Fernando Cunha - PMDB; Iram Saraiva - PMDB; Irapuan Costa Júnior PMDB; Iturival Nascimento - PMDB; Jaime Câmara - PDS; Juarez Bernardes PMDB; Paulo Bo,rges - PMDB; Siqueira Campas - PDS; Tobias Alves - PMDB; Wolney Siqueira - PDS. !Mato Grosoo Bento Porto - PDS; Gilson de Ba.rrosPMDB; Jonas Pinheiro - PDS; Maçao Tadano - PDS. Mato Grosso do Sul Albino Coimbra - PDS; Harry Amorim PMDB; Ruben !Figueiró - PMDB; Ubaldo Barém - PDS. Paraná. Alceni Guerra - PDS; Alencar Furtado - PMDB; Amadeu Geara - PMDB; Borges da Si'lveira - PMDB; Celso Sabóia PMDB; Hélio Duque - PMDB; ítalo Conti - PDS; JOISé Tavares - PMDB; Mattos Leão - PMDB; Norton Macedo - PDS; Irineu Brzesinski - PMDB; OScar Alves PDS; oswaldo Trevisan - PMD>B; Paulo Marques PMDB; Pedro Sampaio PMDB; Reinhold Stephanes - PDS; Renato Johnsson - PDS; Santinho- Furtado PMDB; Santos FiTh.o - PDS; Sebastião Rodrigues JlÚnior - PMDB; Valmor Giavarina - PMDB. Santa Catarina Adhemar Ghlsi - PDS; Casildo Maldaner - PMDB; Ivo Vanderlinde - PMDB; João Paganella - PDS; Odilon salmoria PMDB; Renato Vianna - PMDB; Walmor de Luca - PMDB. Rio Grande do Sul Augusto Trein - PDS; Emídio perondi PDS; Floriceno Paixão - PDT; Ibsen Pinheiro - PMDB; João Gilberto - PMDB; José Fogaça - PMDB; Lélio SOuza PMDB; Matheus Schmi:dt - PDT; Nadyr Ross,e~i PDT; Nelson Marchezan - PDS; Oly Fachin - PDS; Osv,aldo NascimentoPDT; Paulo Mincaron-e - PMDB; Pedro Germano PDS; Siegfried Heuser PMDB; Sinval Guazzelli - pMDB; Victor Faccioni - PDS. Amapá. Antônio Pontes PDS. PDS; Clarck Platon - Ro.raima João Batista Fagundes - PDS; Júlio Martins - PDS. O SIR. PRESIDENTE (>F1ernando Lyra) A lista de presença acusa o comparecimento de 203 Senhores Deputados. DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seçào I) Agosto de [984 Está aberta a sessão. Sob a proteção de Deus iniciamos nossos tratbalhos. O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão anterior. 11 - O SR. NELSON WEDEKIN, servindo como 2. o-Se'cretário, procede à leitura da ata da sessão ,antecedente, a qual é, sem observações, assinada. O SR. PRESIOENTE (Fernando Ly,ra) Passa-s'e à leitura do Expediente. O SR. ARY KRRURI, 2. o-Secretário, servindo como 1.o-'8ecretário, procede à leitura do seguinte 111 - EXPEDIENTE PBOPOSTA iDE EMENDA A CONSTJ.TU]]ÇAO PROPOSTA DE EMElNiDA CONSTITUC[QNAL N.o /84 Altera a redação da letra "'11" do inciso XVII do art. 8.° e de seu parágrafo único; do título do Capítulo li; do art. 13 e seus §§ 1,°, 2.0 , 3.0 , 5.° e 6.0 ; do título do Capítulo IV; do art. 17, do qual se suprime o § 1.0 , renumerando-se o seguinte; do inciso m do art. 42; do inciso IV do art. 57; do inciso VI do art. 81; e do inciso I do art. 109; e incluem-se dois artigos nas Disposições Gerais e Transitórias, que passam a vigorar com as seguintes redações: '.•'.•••••....•••••...••.. "Art. 8.0 XVII- ..' . organização administrativa e judiciária dos Territórios; Parágrafo único. A competência da União não exclui a dos Estados e do \Distrito Federal para legislar supletivamente sobre as matérias das alíneas c, d, e, n, q e v do item XVII, respeitada a lei federa1." O Capitulo IlJI passa a se designar: '11) 'IDos Estados; iDo Distrito Federal e dos Municípios" "Art. 13. Os Estados e o Distrito Federal organizar-se-ão e reger-se-ão pelas Constituições e leis que adotarem, Tespeitados, dentre outros principias estabeIecidos nesta Constituição, os seguintes: § 1.0 Aos Estados e ao Distrito Federal são conferidos todos os poderes que, explícita ou implicitamente, não lhes sei'am vedados por esta Constituição. § 20. A eleição do Governador e do Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal, para mandato de quatro anos, far-se-á por sufrágio universal e voto direto e secreto; o candidato a Vice-Governador será considerado eleito em virtude da ,eleição do candidato a Governador com ele registrado. § 3.° A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão celebrar convênios para execução de suas leis, serviços ou decisões, por intermédio de funcionários federais, estaduais, do Distrito Federal ou municipais. § 4.0 '..•.......'..•....... 5. 0 Não será concedido, pela União, auxilio a Estado, ao Distrito Federal ou § Quinta-feira 16 a Municipio, sem a preVIa entrega, ao órgão federal competente do plano de sua aplicação. As contas do Governador e as do Prefeito serão prestadas nos prazos e na forma da lei e precedidas de publicação no jornal oficial do Estado ou do Distrito Federa1. § 6.0 O número de deputados à Assembiéia Legislativa corresponderá ao triplo da repres·entação do Estado ou do Distrito Federal na Câmara Federal e, atingido o n'Úll1ero de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os deputados federais acima de doze." O Capítulo IV passa a 053 designar: ''Dos Territórios" Art. 170. A lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos Territórios. Parágrafo único. 03 Governadores dos Territórios serão nomeados pelo Presidente da República. Art. 36. Não perde o mandato o deputado ou senador investido na função de Ministro de Estado, Governador de, Território e Secretário de iElstado ou quando licenciado por período igualou superior a cento e vinte dias, por motivo de doença ou para tratar de interesses particulares. . Art. 42-. . m - aprovar, previamente, por voto secreto, a escolha de magistrados, nos casos determinados pela Constituição, dos Ministros do Tribunal de Contas da União, bem como dos Chefes de Missão Diplomática de caráter permanente. . Art. '57. . IV - disponham soore organização judiciária, administrativa e matéria trihutária dos Territórios. Art. 81.. . .'.'..- . VI - nomear e exonerar os Ministros de Estado e o Governador dos Territórios. Art. 109., ................... . - I - o regime jurídico dos servidores públicos da União e dos Territórios." Incluem-se nas 'Disposições Gerais e Transitórias os seguintesar~igos: ".A-l"t. As próximas eleições para os de Go'V'ernador e Vice-Governados do Distrito Federal, para composição da sua Assembléia Legislativa e para escolha dos seus representantes no Congresso Nacional rea.lizar-se-ão no dia 15 de novembro de 1986, coincidindo os mandatos com os demais Governadores, Vice-Governadores, Senadores, Deputados Federais e Deputados Estaduais então eleitos. ~argos Parágrafo único. Os dois candidatos a Senador mais votados nas eleições de 15 de novembro de llJ.OO terão mandato de oito anos, ficando o eleito menos votado com mandato de quatro anos. Art. A Assembléia LegislatIva eleita para o \Distrito Federal, respeitado o que estabelece esta Constituição e legislação complementar pertinente, deverá legislar sobre a reorganização territorial da sua área, visando a criação dos Municipios que forem necessários." 7843 Justificação Na História Política do Brasil, a situação da Capital tem oscilado desde a caracterização como Município autônomo, predominante na maior parte dos países do mundo até a total subtração à sua população dà capacidade de in1'luir nos destinos do local em que vivem ou mesmo do País. Esta situação de cassação absoluta dos direitos politicos da população da Capital é, particularmente, a que é vivida nos dias atuais, desde a instalação do golpe militar de 1964 que, a partir da Constituição de 1967, lhe privou de qualquer forma de r,epresentação política. Com efeito, os moradores da Capital não elegem o seu Governador, nomeado pelo Presidente da República, ou uma Ass,embléia Legislativa, que autorize o Distrito Federal sequer a instituir e cobrar os impostos pagos pelo povo brasiliense, que fiscalize Os atos da administração pública, que expresse os anseios populares. Os habitantes do Distrito F1ederal não têm também representantes no Congresso Nacional, embora seja o Senado, composto de representantes de todos os demais Estados, quem legisle a matéria do interesse da sua população. Ao contrário, a população do Distrito Federal, que desde a transferência para Brasília, passou a viver não apenas em uma única cidade, como era a situação no Rio de Janeiro, mas em nada menos de nove cidades, não tem sequer o direito de eleger prefeitos e vereadores que lhes represente na administração lo~l. E deve ser ressaltado que não se tratam de "cidadessatélites", como se costuma referir-se a estes conglomerados urbanos, já que pelo menos no caso de Taguatinga, é dotada de !população Sú}Jerlior à da p~ria cidade de Brasília. Além do que diversas dessas cidades dispõem de vida própria e peculiar, de economia própria, que -absorve os esforços das suas populações. Por isso, pesquisas indicam, como também os movimentos po-, pulares, que, ao lado da reivindicação por representação política em todos os níveis, a população tem especial carinho pela reivindicação de representação local. Várias têm sido as propostas legislativas de atribuir-se à Capital representação politica, com diferentes níveis de abrangência. A maior parte foi rejeitada, apesar da grande mobilização popular desencadeada. O mais grave é que tem sido usado o argumento de que o modelo institucional brasileiro, de Distrito Federal, não admite a representação política, mesmo sendo evidente _g,1IC 9!L01Ül'QS pªilie.$. cO.lP..modelo semelhante (Estados Unidos; íMéxico e Venezuela) utUizam diferentes- formas de representação. Outro argumento, igualmente injustificável, é o de que a experiência. de Brll.Silia é muito recente, não existindo ainda uma população perfeitamente identificada com a "urbis", mas apenas egressos. De tão combatido, o argumento, felizmente, está rapidamente caindo em desuso. Esta Proposta de Emenda Constituciona.l visa atender toda a reivindicação de autonomia política do povo do Distrito Federal. A representação a nível de Congresso Nacional, para que a população da Capital esteja integrada na luta éÍe todo o povo brasileiro para a superação da crise nacional e no esforço para a definição dos destinos democráticos do País. Nada mais justificável que isto ocorra em uma unidade da Federação dotada de alto nível de informação e desejo de participar. Mas, impõe-se também a atribuição da autonomia política ao iDistrito Federal. Não 7844 Quinta-feira 16 cabe argüir a "viabilidade" da aprovação da Emenda no Congresso Nacional, como se o Poder Legislativo fosse uma instituição voltada contra o povo de Brasília e insensivel à população da cidad,e que hospeda o próprio órgão e seus membros. O que caibe é a análise da justeza da proposição e não é admissivel que uma população de quase 1,5 milhão de habitant·es esteja subor<linada à forma mais cabal de autoritarismo, sem poder influir sobre a administração pública, a nivel de Executivo e Legislativo. A representação e autonomia municipal não são desde logo atribuidas porque, sendo o Distrito Federal um Municipio único, não é justo que se promova a sua reorganização territorial sem a participação efetiva de sua população, utilizando sua representação política local. Seria um atestado de incapacidade politica da sua !população, tão injusto como autoritário, além de uma presunção s,em fundamento de que o Congresso Nacional tem melhores condições de legislar sobre o Distrito Federal do que a sua própria população. É razoável, entretanto, que já na present,e Proposta de Emenda Constitucional se defina a atribuição da futura Assembléia Legislativa de satisfazer este justo anseio do povo brasiliense. DElPUTADOS: Aldo Arantes - Tobias Alv,es - 'Bayma Júnior - Juarez Bernardes - Paulo Borges - Nelson Aguiar Max Mauro - Francisco Dias - Israel Dias-Novaes - Gilson d,e Barros - Randolfo Bittencourt (apoiamento) - Manoel Costa J'Únior - José Eudes - Luiz Guedes - José Ulisses (apoiamento) - Celso Sabóia - Airton Sandoval - Ibsen de Castro - Nelson do Carmo - Guido Moesch - Genésio de Barros - Carlos Vinagre Adhemar Ghisi - Carlos Eloy - Arnaldo Maciel - F,ernando Cunha - Dirceu Carneiro - Gomes da Silva - Assis Oanuto - Leônidas Sampaio - Osvaldo Nascimento - Castejon Branco - iRoberto Jefferson - Josias Leite - Luiz Henrique - Armando Pinheiro - Gerardo RJenault - Milton Reis - Abdias do Nascimento - Alceni Guerra - Aécio Cunha - Manoel Ribeiro - Sarney Filho - Arildo Teles - Marcelo Linhares - Theodorico Ferraço - José Colagrossi - Saulo Queiroz - Jorge Carone - Alberto Goldman - Genebaldo Correia - Ivo Vanderlinde - Marcondes Pereira - Octacílio de Almeida - Pedro Corrêa - Sérgio Murilo - Jayme Santana - João Faustino - Geovani Borges Mauro S'ampaio - José Camargo - Oscar Corrêa Júnior - Slnval Guazzelli - Orestes Muniz - Lázaro Carvalho - Raimundo Leite - João Divino - Henrique Eduardo ,Alves - Navarro Vi,eira Filho - Darcy Pozza - Tidei de Lima - Lélio Souza 'VIicente Queiroz - Francisco Amaral Casíldo Maldaner - Wílson Vaz - Oswaldo Trevisan - Antônio Câmara - Gerson Peres - Mozaríldo Cavalcanti - Matheus Schmidt - Carlos Wilson - Júlio Martins - Gelso Amaral - Hamílton Xavier Osvaldo Melo - Oly Fachin - Aurélio Peres - Carlos Mosconi - Alencar Furtado - José Frej at - Samir Aohôa - João Gilberto - Jonas Pinheiro - ítalo Conti __ Iturival Nascimento - Márcio Braga Wagner Lago - Geraldo Melo - Denisar Arneiro -Francisco Sales - Walmor de Luca - Sérgio Lomba - Jackson Barreto - José Mello - Roberto Freire - Vicente Guabiroba - Pacheco Craves - Cássio Gonçalves - Dante de Oliveira - José Genoino - Miguel Arraes - Gustavo Faria - Arthur Virgílio Neto - José Carlos Vas- DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) cancelos - Nelson 'W-edekin - Francisco Erse - Darcy Passos - Walber Guimarães - José Thomaz Nonô - Agnaldo Timóteo - Marcelo Cordeiro - Joaquim Roriz Fernando Collor - Moacir Franco - Pedro Ceolim - Leur Lomanto - Elquisson Soar,es - Odilon Salmoria - Evandro Ayres de Moura (apoiamento) - Lúcl0 Alcântara - Albérico Cordeiro - Farabulini J1ÍIlior - Flávio Bierrenbach - Domingos Leonelli - Jorge Vianna - Hélio Duque - Dilson Fanchin - Márcio Santilli Fernando Santana - Roberto Rollemberg - Sérgio Cruz - Iraj á Rodrigues - Myrthes Bevilacqua - Ralph Biasi - Luís Dulci - Coutinho Jorge - Egidio Ferreira Lima - Jorge Medauar - Jacques D'Ornellas - Valmor Giavarina - Nadyr Rossetti Milton Alves - Oswaldo Lima Filho Freitas Nobre - 'Mário Hato - Mário Juruna - Djalma Falcão - Manuel Viana - Amadeu Geara - Ibsen Pinheiro - José Tavares - João Carlos de Oarli. S'EiNADORCElS: Alvaro D1as - Humberto Lucena - Cid Sampaio - Sev'ero Gomes - Henrique Santillo - Fernando Henrique Cardoso - Pedro Simon - iRoberto Saturnino - Gastão Mül1er - Hélio Gueiros Mário Maia - Alberto Silva - Alfredo Campos - Marcelo Miranda - Enéas Faria - Nelson Carneiro - Jaison Barreto - Fábio Lucena - Octávio Cardoso - Luiz Viana - Carlos Chiarelli - Luiz Cavalcante - Alexandr,e Costa. PROPOSIT'A DE EMmNDA A CONSTlT.UIÇAO N,o , DE 1984 >Reforma Tributária. Altera a redação dos arts. 19, 21 e 23 da Constituição. As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do art. 49 da Constituição F,ederal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional Artigo único. Os dispositivos da Constituição Federal, abaixo enumerados, passam a v:ger com as seguintes alterações: "Art. 19. . ' ' . • • • • • • : • • • • • • • • • • • • 1.1 • • • • . • .1• • • • • • • • • • • . • • • • • 2.° A União, mediante lei complementar e atendendo a relevante interesse social ou econômico nacional, poderá conceder isenções de impostos estaduais e municipais, desde que haja a correspondente isenção de impostos federais. § ••••• .' •• • • • • • • • • • • • • • • • • • • · •• ' • • • • • • • • • • Agosto de 1984 mos do que for disposto em lei complementar. § 4.° Lei Complementar definirá a base de cálculo, o fato gerador ,e os contribuintes do imposto a que se refere o item DI dest,e artigo. § 5.° As aliquotas do imposto referido no ítem rr serão seletivas nas operações internas em função da essencialidade dos bens e serviços e uniformes nas operações interestaduaIs e de exportações, cabendo ao Senado Federal, mediante resolução tomada por iniciativa do Presidente da República, fixar as aliquotas máximas para a operações internas, as interestaduais e as de exportação, bem como estabelecer a base de cálculo reduzida nas operações interestaduais. § 6.° As isenções e outros benefícios fisca.is do imposto sobre o valor adicionado, cuja concessão fica reservada à competência exclusiva das Unidades da Federação, ressalvado o disposto no § 2.° do art. 19 e no § 7.° deste artigo, serão concedidos ou r,egovados nos termosestatuidos em convênios celebrados pelo Poder Executivo e ratificado pelo Poder Legislativo dos Estados e do Distrito Federal, segundo o disposto em lei compIementar. § 7.° A União poderá conceder isenção do 1mposto mencionado no item N, nas operações que destinem ao exterior produtos industrializados, desde que a perda de arrecadação decorrente ~eja devidamente compensada, segundo o disposto em lei complementar. § 8.0 iDo produto da arrecadação do imposto a que se refere o item rI, setenta e cinco por cento constituirão receita dos Estados e vinte e cinco por cento, dos Municípios. As parcelas pertencentes aos Municípios serão creditadas em contas especiais, abertas em estabelecimentos oficiais de drédito. § 11. Com incidência sobre o valor total de cada operação, ressalvado o disposto no § '5.0 deste artigo, o imposto sobre o valor adicionado a que alude o item LI será não-cumulativo nas sucessivas operações, abatendo-se em cada uma o montante cobrado nas antecedentes pela mesma ou outra Unidade da Federação." 0.0 Art. 21. . '.' . VJII - produção, importação, distribuição ou consumo de lubrificantes e combustiveis líquidos ou gasosos e de energia elétrica, imposto que incidirá uma só vez sobre qualquer dessas operações, excluida a incidência de outro tributo federal sobre elas; e IX - a extração, a distribuição ou o consumo dos minerais do País enumerados em lei, imposto que incidirá uma só vez sobre qualquer dessas operações, observado o disposto no final do item anterior. Art. 23., ' ' ' , . 11 - o valor adicionado nas operações relativas à circulação de bens e serviços não compreendidos na competência tributária da União realizadas por produtores, industriais, comerciantes, cooperativas e outras pessoas físicas e jurídicas ou empre8as, nos ter- Justificação A presente Proposta de Emenda Constitucional, na verdade constitui versão atualizada de nossa Proposta anterior de Reforma Tributária que levou o n.o 5-8/82, e que obteve Parecer Favorável da douta Comissão Mista do Congresso Nacional, tendo por Relator o eminente Senador Gabriel Hermes. ]i) ela reapresentada com revisão parcial pelo simples fato de que parte do que propunhamos na Emenda n.O 5-8/82 foi acolhido com a aprovação do Substitutivo Passos pôrto. Constitui assim a reapresentação de nossa Proposta anterior com texto atualizado, adaptado à atual situação Tributária do Pais, e baseada em estudos da Secretaria da Fazoenda do Estado do Rio Grande do Sul, elaborado já à época do Governo Amaral de Souza. IConsubstancia ainda os anseios generalizados das lideranças municipalistas do Rio Grancle do Sul e do País, que tem 3e Agosto de 1984 manifestado reiteradamente a respeito da matéria, notadamente através de Simpósios e propostas de entidades como a ABM .Assoaiação Brasileira de Municípios, a UPI União Parlamentar Interestadual, a FAMmlS, a Confederação Brasileira de Municípios, a União dos Ver,eadores do Brasil e outras. Doutra parte, a pr,esente Proposta atende igualmente ao que temos sentido da parte dos atuais Governadores dos Estados, a começar p,elo Governador do R5.o Grande do Sul, Jair soares, que tem dado seqüência, inclusive com propostas alternativas, ao trabalho e colocações do seu antecessor: O atual Sistema Triobutário Nacional tem sido alvo' de fundadas críticas· de técnicos, políticos' e de variados e Importantes segmentos ,da opinião pública Ibr,asileira. Tais críticas concentram-se com mais intensidade em dois pontos fundamentais em que tal sistema revela' reconhecidas distorções. O primeiro refere-se à necessIdade de uma melhor distribuição de receitas; eencargos entre as três 'esfe:r;as de governo :União, Estados e Municípios -. de forma a permitir maior autonomia .financeira e d,e decisão aos Estados e Municípios. Em segundo lugar, aponta..,se a ',necessidade· de redução do -elevado grau de regressividade do sistema tributário; através de uma melhordistribuição do ônus fiscal entr,eos· difer,entes setores. regiões ep.essoas. Há que considerar queuina :Reforma Trítária, dada a sua amplitude" encerra con:" siderações bastantes. amplas,adequad.as aos anseios da sociedade e às condições econômicas de cada momento histórico. De 1965 (ano da Reforma Tributária) para cá muita coisa mudou em nosso pais, inclusive os objetivos da polítíca econôniica e o aprimoramento da consciência democrática nacional. Mister se faz pois, qUe o SistemaTributário seja adaptado à nova realidade, em consonância com o processo de abertura democrática que traz em seu bojo uma necessidade de maior descentralização das decisões. :Não passa desàperce1Jlclo 'que 'muitas dás' providências requeridas para o atingimento dos objetivos antes mencionados poderiam ser implementadas por meio delegislação infra-constitucional. Todavia, é imperativo dotar a Constituição da nec,essária flexib1lidade, respeitados principios inVioláveis como o da autonomia das Unidades Federadas e o da soberania da União, de forma a preservar na Garta Magna sua caracteristica essencial de perenidadie, própria do mandamento maior da Nação. Por esta razão, cuidou-se de modificar determinados dispositivos que cQnf.erem excessiva ngidez ao texto constitucional em especial às Unidades e Subunidades da F,ederação - tornando-o inadequado a realidades regionais peculiares e situações conjunturais supervenientes. A tática utilizada foi, então, definir os princípios e fundamentos em nível constituc'lonal, reservando, sempre que necessário, a outros instrumentos institucionais, como a Lei Complementar e a Resolução do Senado, conforme o CMO, a completação da norma jurídica. A ~enda Constitucional ora proposta traz em seu bojo uma variada gama de providências no sentido d,e dotar o sistema tributário vigente de características novas, relacionadas com os objetivos citados anteriormente e mais consentâneas com um regime federativo, adequando-o à necessidades, hoje inadiáveis, dos Estados e Municípios brasileiros. DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Art. 19; § 2.°:' tEntende-;se o mandamento insDl'ito no § 2.° do art. 109 como instrumento de uso restrito e circunstancial, que aparentemente fere o principio federativo. Em vista disso, acrescenta-s·e a expressão "desde que ua,ja correspondente isenção d,e impostos f'ederais", objetivando caracterizar tal norma como um recurso de última instância, que só seria acionado pela União após esgotados' os meios próprios ao s'eu alcance. Com isto pretend,e-se também eliminar a possibilidade,já confIrmada porinúlÍ1eras situações empiricamente vei:ificadas, onde ocorre isenção de imposto ,estaduals,em que idêntico tratamento se configure em relação aos' imposto!>, federais, o que . acaba por neutralizar o bene.fícioconcedido. Por 'fim, prese11Va-se a soberania da União para agir ,em situações específicasder·elevap.teinteresse social., ou econômico naciona!, por meio daschalIl;adas .isenções.heterônomas; Art: 2,1, VillI' e IX: Por meio de alteração dQs in'cisosVIIr e IX do art. 2i1, abre-se. a ..possibilidade de tributação, peloimpost<testadual,doll re.,. feri,dos, produtos ,8 ~serviços. Dado .quese.buscaalcançar,com o iIJ;lposquaIqueí:bénie '1érviço em circulação ,ecpnõmicaéde tOllo, aCOI).se.., Jhávelquese retire o térmo circulação em ambos os .incisos citados, ,a, fim de evitar o embaraço d'e interpretações juridicas futuras que impeçam a possível extensão da incidência deste imPOSto sobre os lubrificantes e combustíveis líqu'idos. ou gasosos, a energia elétrica e os minerais do País nos segmentos dacircu1ação. Isto porque nas demais fases da éscala produtiva se estipula a possível incidência de tributo f.ederal sobre tais produtos, como impostos específicos atrelados a determinadas políticas na" cionais. 1: do conhecimento públIco que a .tributação desses produtos e serviços pelo rOM vem sendo pleiteada em ocasiões sucessivas pelos Estados obJetivando tanto a eliminação dedlstorções na alocação s,etorial do imposto; que se reflete em dupla tributa-' ção sempre qu-eess,es produtos e serviços se constituam em insumos utilizados ., pelas empresas, ou mesmo objetivando o reforço de receitas próprias, ora por antecipação d,e receito no ,caso de se constituírem em insumos, ora como alargamento da incidência quando destinados ao consumo final. ~ to" es(ad1J,altodoe. Assim é que se torna oportuna uma abertura legal, ao menos em nível constitucional, para viabilizar a futura tributação dos citados bens e se11Viços pelo imposto sobre o valor adicilmado na ias,e da circulação econômica, na forma redacional aqui proposta. Desta forma, os chamados "impostos únicos" federais passariam a agir de forma se'm!elhante ao IiJ?[ atual que se constitui numa sobl'etaxação federal, que não elide a incidência do imposto g,eral estadual. Art. 23" :m:; O ponto culminante das pr,esentes proposições reside na alteração proce-dida no inciso II do ,art. 23'. !Desde logo se verIfica a mudança da denominação do tributo, que deixa de s'er Imposto sobre Operações Relatlvas à Circulação de Mercadorias Ou simplesmente Imposto de Circulação de 'Mercadorias (101\1:). Quinta-feira 16 7845 para chamar-se Imposto sobre o Valor Adicionado nas Operações R>elativas à Circulação de Bens e Serviços ou simpiesmente Imposto sobre o Valor Adicionado (IViAl. A fundamentação doutrinária do nov-el imposto sugerido, d·e caráter econômico ou pré-juridico, já foi amplamente desenvolvida na t'ese apresentada por uma ,equlpe de técnicos da Secretaria da Fazenda do Estado do ,Rio Grande· do Sul, no V Congr,essoNacional de Administração Fazendária, r'ealizado de 8 a 13' de junho de 1980, em Salvador, Bahia, tendo obtido aprovação; e que reúne multas elementos informativos capazes de esclar,ecer, melhor que no-o va sintese,todo o embasamento do novo tributo proposto. , ,Aidéia flindamental,noentanto, é a de transformar um imposto l'egressivo (inelástico) em um 'imposto progressivo (elás" tico) , tanto quanto.possív,el. Isto seria obtido ao se conf,eri1' características novas ao ,tributo, ,através do alargamento da base de incidência, de 'sorte quepermitaaar~. ticulação de um modelo mais compreensivod'e imposto' sobre o valoragroegado, incluindo outros bens e serviços considerados insumos das 'empl'esas, a·fim .de seevl," tal' as distorções na alocação" setorial do' atual LeM, além da 'introdução de e'ertaseletividade por faixas' de,incidência. Assim estruturado, {} Impostôsobre o, Va~ lar Adicionado tende ,a tornar-se mais,justo e menos oneroso, :na' me,didaem ,que se opera sua. diluição entre um!! massa ponderável de contribuintes e que permite o rebaixamento ·de sua taxa de incidência ou alíquota média, 'em, contraste .com a hoje desmesuradamente ·arrtaaliquota nominal do ICM. Uma breve 'análise objetiva torna-se útil para mostrar a superioridade do conceito ora· proposto sobre 9 ,do' imposto em· vigor, a saber: a) valor adicionado: A expressão encerra conteúdo semelhante' ao do ICM em vigor, dado a sistemática ·de incidência deste, mediante o abatimento do crédito, em cada operação sucessiva, do débito calculado. O conceito de valor adicionado tem' o mérito sobre o do IeM, de maior clare~a e fidelidade às origens do tributo. b) operações relativas à circulação: A locução não sofreu alterações, de sorte que continua a expressar 'a mesma idéia básica referida ao ICM, de significar operações de circulação 'econômica. c) bens e serviços não compreendidos na competência tributária da União: Na primeira parte, os bens e serviços substituem o clássico termo mercadorias vaza:do no texto constitucional em Yigor~ Destina-se a conferir .ampla abrangência ao preceito basilar ora sugerido, a fim de' alcançar todo e qualquer bem e serviço que venha a integrar o processo da produção e circulação econômicas, excetuados os que forem objeto de tributação da União em idênticas operações, tudo nos limites que estabelecer lei complementar. Neste particular, completa esta norma o disposto no § 4.°, que atribui expressamente à lei complementar explicitar o fato gerador do imposto, onde se dirá quais os bens e serviços sujeitos ou não à incldênci'Fl do tributo. 7846 Quinta-feira 16 d) realizadas (·as operações) por produtores, industriais, comerciantes, cooperativas e outras pessoas físicas e jurídicas ou empresas: São todos possíveis contribuintes do novel imposto, seglIDdo determinará a lei complementar, como prováveis intervenientes no processo de produção e circulação econômica de bens e serviços. Mais uma vez o disposto no § 4.° concorre para arrematar a interpretação do conceito frasal ·em análise, quandO estabelece que incumbirá à lei complementar explicar os reais contribuintes do IVA, dentre as pessoas físicas, jurídicas e empres·as mencionadas. Esse elenco de possíveis contribuintes do IVA destina-se a substituir a clássica trilogia do ICM em vigor - produtores, industriais e comerciantes. N·a ordem prática, essas três categorias de contribuintes vêm suscitando interpretações restritivas, que redurud:am em crescente estreitamento do campo de incidên-eia do ICM, em detrimento dos efetivos contribuintes. A ampliação do alcance do preceito constitucional proposto propicia a fundamentação legal para incluir no rol dos futuros contribuintes do IVA toda e qualquer pessoa física ou jurídica, ou simples organização empresarial, que venha a praticar operações de circulação econômica de bens e serviços, em todo e qualquer segmento do processo produtivo. Caberá à lei, lei de hierarquia complementar, e não mais por via de conclusões interpretativas e conceitos imprecisos, subjacentes no texto constitucional, explicitar quais pessoas ficarão af.astadas da sujeição ao IVA, para submeter-se a outros tributos. Estas poderão figurar no elenco da competência tributária da União ou pertencer à competência tributária dos Municípíos. Art. 23, § 4.°: Convém acentuar que, ao teor do inciso II do art. 24, o ISS continuará integrado na competência tributária municipal, nos termos definidos por lei complementar, cer'tamente com nov·a listagem de ,serviços, sem as duvidosas inferências que defluem da listagem em vigor (Lei n.o 400/68 e Dl n.o 834/69). Sua análise já está desenvolvida na exposição em torno da alteração procedÍJda no inciso n do art. 23, pois tem a missão de preceituar que a lei, de grau eomplemental', deverá especificar o fator gerador e os eontribuintes do IVA. Aliás, é o que ocorre presentemente com o ICM através do Código Tributário N-acional e a legislação adicional (Dl n.o 408/68). Art. 23, § 5.°: 1: sabido que o exato dimensionamento das repercussões de medidas de politica fiscal tem como referência a combinação da base econômica do imposto e suas alíquotas. Da mesma forma, constitui regra universal de política fiscal que a base do imposto seja definida em plano de legislação superior, cabendo à legislação ordinári·a a fixação de .alíquotas, variáveis segundo as necessidades de política de cada momento histórico e/ou peculiaridades setoriais Ou regionais. Não obstante, parece que a experiência tem demonstrado que foi acertada a presença deste dispositivo na Constituição Federal, para a 3Jdministração do ICM. Com efeito, o senado Federal parece constituir DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) o órgão legislativo adequado para decidir a fixação das ·alíquotas máximas deste imposto estadual, em todas as categorias de operações tributáveis, eomo garantia para o contribuinte e para a boa ordem tributária. A uniformidade de alíquota. nas operações interestaduais e nas operações de exportação constitui, sem dúvida, regra fundamental que tem a missão par,alela de manter a harmonia entre as Unidades da Federação, no campo do seu principal tributo, ante os divergentes e múltiplos interesses regionais suscitados com muita freqüência. Cumpre informar que a idéia de seletividade que defendemos não se confunde com a varieâade de critérios e de alíquotas adotados pelo IPI. Aconc'epção é a de que o imposto estadual venha a operar com três faixas: uma alíquota básica, digamos de 15%, alcançando o grande universo dos produtos e serviços, uma alíquota reduzida (10% e outra alíquota elevada 20%), cada qual aplicada sobre uma lista de itens selecionados em função de critérios pré-definidos, especialmente quanto ao da essenciali,dade e utilidade dos bens. 11: oportuno mencionar que hoje a alíquota legal do ICM é de 16%, que consideramos elevada, porém, a alíquota efetiva equivale à metade deste percentual, significando isto que uns pagam muito e outros nada pagam. A introdução do atributo da seletividade no imposto visa conferir uma certa elas·ticidade à arrecadação. Há que se reconhecer que a departamentalização de alguns produtos dos setores ,dinâmicos da economia combinada com a sua sofisticação e não essencialidade, completam 'as vantagens econõmic·as com aquelas do ponto de vista social e administrativo - exatamente para os produtos que, simultaneamente, apresentam projeções de crescimento maiores, e conseqüentemente, com possibilidades de repercutir com maior dinamismo n.a 'arrecadação. A versatilidade resultante {io uso de mais de uma alíquota tornaria o imposto não excll1d.ente de outras formas de tributação, hoje caracterizadas como impostos únicos dentre os quais muitos passari'am a funcionar do mesmo modo que o IPI, em complementação ao imposto estadual. Também ensejaria a extensão do imposto, de forma branda, sobre setores ora não tributados. A criação de três faixas de 'alíquotas diferenciadas constitui, como se vê, além de medida de racionalídade econômica que melhoraria o desemprego .da arrecadação, em salutar forma de 'aliviara carga tributária sobre aqueles bens conside~ados essenciais à grande massa da população, os chamados bens de consumo popular, que seriam deslocados para a faixa de alíquota reduzida. Como notado anteriormente, constituiria excessiva rigidez conferida ao texto constitucional, se ali constasse inclusive o número de alíquotas seletivas aplícadas nas operações internas. No caso, a determinação do número Ide alíquotas é remetida de forma implícita à competência de Resolução do Senado, que, ao definir alíquotas máximas, teria oportunidade de decidir sobre a conveniêneia de duas, três ou mais 'alíquotas a serem aplicadas. Cabe adiantar, também, o resultado que se espera da combinação de três regras Agosto de 1984 fund'amentais aplicadas. De um lado, prevêse a a.doção de ·alíquota uniforme nas operações interestaduais e, de outro, aliquotas s·eletivas nas operações internas. Tal proposição é complementada com a faculdade atribuída ao Senado Federal para estabelecer, em caso especifico, base de cálculo reduzida nas operações interestaduais, medida que se justifica como ajuste ao pretendido com a introdução do § 11 neste artigo. Em sintese. a idéia é conferir a necessária flexibilidad'ê à legislação, que comporte a possibilidade de aprofundados estudos com vistas à obtenção de adequados ajustes fiscais de fronteira, de forma a conduzir a uma eficiente alocação regional de receitas públicas, ·embasada nos modernos princípios ne harmoni21ação tributári'a entre Estados-memhros. Deve-se ter em mente que apressadas criticas são dirigidas à introdução da seletividade do imposto estadual, porque esta seria elemento concentrador de receitas nos Estados mais desenvolvidos, que seriam os grandes consumidores de produtos sofisticados. Ao que pensamos não são incontornáveis tais situações, nem se poderia discriminar contra aqueles Estados que aproveitassem com maior intensidade o seu potencial de arrecadação. O que se constitui de maior importânci'a, é o fato de que uma tributação mais concentrada no destino não elimina o uso da técnica do valor adicionado, tampouco o atributo da seletividade da tributação. Ao contrário. é perfeitamente possível utilizar-se uma tributação mais concentrada no destino, com o auxilio da seletividade no ato do consumo. como forma .de eliminar ·distorções pres,erites, ,resultantes da elevada concentração especial da renda e da atividade econômica. Tomemos um simples exemplo para me-. lhor explicitar a idéia: admitida uma alíquota interestadual uniforme, de característica neutral, equivalente à metade da alíquota básica, ou seja, de 7,5%, teríamos duas conseqüências distintas. No caso de bens sujeitos à alíquota eleva.da (20%) ocorreria uma maior arrec8idação no destino, enquanto que para os bens de maior essencialidade e sujeitos a uma alíquota reduzida (10%) teriamos um diferencial de alíquota menor no destino. Ora, sabendo-se que os Estados menos desenvolvidos da Nação tendem a exportar produtos primários e matérias-primas, em sua maior parte, para os Estados mais desenvolvidos, enquanto são importa1dores de bens sofisticados produzidOS naquelas regiões mais avançad·as economicamente, ocorreria um ajustamento 'automático da carga fiscal por regiões, com a alíquota seletiva beneficiando essencialmente o Estado onde se der o consumo dos bens. Estados e outras razões que se poderiam invocar formam a firme convicção da conveniência, oportunidade e utilidade da introdução desses preceitos no plano da Lei Maior, na forma como proposto. Art. 23, § 6.°: :l!: destacada a previsão constitucional de que fica reservada às Unidades da Federação a competência privativa para a concessão e revogação de favores fiscais do principal tributo estadual, eom as ressalvas oportunas que se mendona no § 2.° do art. 19 e § 7.° do mesmo 'art. 23. Agosto de 1984 Inegável a justiç.a do instituto, pois, se o ônus recai sobre seus cofres, é inteiramente justo que lhes caiba inclusive a prerrogativa de outorgar ou denegar o benefício fiscal em cada caso concreto, por via de instrumento legal 'aprov,aJdo por consenso dos respectivos governos interessa,dos. De forma idêntica deverá ser o procedimento para a suspensão ou revogação dos mesmos benefícios fiscais, ao tempo considerado oportuno. A proposição, no entanto, é no sentido de estender essa regra para a concessão de todos os beneficios fiscais do imposto em questão, e não apenas as isenções, como ora consta do texto constitucional. Isto porque outras formas de favorecimento fiscal acabam"produzindo'os mesmos efeitos financeiros para os cofres públicos, como é o caso da redução da bas,e de cálculo, da atribuição de crédito fiscal simbólico, da atribuição de cl'édito-prêmio, da remissão de créditos tributários etc. Da mesma maneira inova a Emenda quando estabelece expressamente que os convênios interestaduais dependem de homologação do pod,er lJegislativo de cada Estado, questão presentemente controvertida, face à permissibilidade em contrário da Lei Complementar n.O 2417:5, que textualmente a dispensa. Nesse paSSO, laborou-se no sentido de fixar explicitamente um princípio universal de direito tributário, de v,ez que não está sendo observado a contento. Presentemente, um colegiado, com a denominação de Conselho de Política Faz,endária (.COiNFAZ), tem sua competência e funcionamento regulados pela Lei Complementar n.O 24/705. Comporta observar, no entanto, que os repres,entantes dos Estados e do Distrito Federal são convocados e presididos pelo representante do Governo Federal ('Ministro da Fazenda), fato que, na prática, lhe retira a autonomia desejável nas decisões sobre o tributo de competência privativa dos Estados-membros. Mod~ficações se fazem necessárias em grau de legislação complementar, com alteração de determinados preceitos da Lei Complementar n.o 24/75, que possibilitem uma adequação da sistemática vigente à nova realidade política, econômica e social do Pais tornando viável a continuidade deste processo de concessão e revogação de benefícios fiscais do imposto estadual, sendo de observar que mesmo os técnicos do Governo Federal já prevêm a falên~ deste instituto, na forma vigente. Em snitese, a proposição inclusa oportunizará, i~ual ml2nte, o aperfeiçoamento do mecamsmo operacional, hoje vigendo sem a funcionalidade ideal. Art. 23, § 7.°: Em ponto paralelo ao exposto na justificação do parágrafo anterior, vale referir que a simples não inclusão, no texto desta Proposta de Emenda, do instituto da imunidade ou não-incidência do imposto estadual nas operações de 'exportação, constitui medida coerente com a regra que reserva às Unidades Federadas a competência privativa para outorgar ou denegar benefícios fiscais deste tributo. Em verdade, se afigura injusto que os Estados-membros suportem ônus financeiros da liberalidade fiscal da política econômica traçada pela União, no caso amparada por rígido preceito constitucional, sabendo-se que ela díspõe de outros meios, até mais eficazes em determinadas oeasiões, para o incentivo às exportações brasileiras. Quinta-feira 16 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Cabe aduzir que a imunidade ao ':tOM outorgada aos produtos industrializados destinados ao exterior, prevista no citado dispositivo da Carta Magna, além de constituir-se em classificação arbitrária que não pondera as vantagens comparativas de um ou outro produto no mercado internacional, vem causando uma pesada perda de receita aos Estados, que se estima da ordem de 1'5% da sua receita efetiva. A primeira vista pareceria paradoxal discutir aqui o problema da imunidade dos manufaturados, pois pode afigurar-se natural dentro de um princípio genérico de dir,eito tributário internacional, de que um Pais não deva procurar exportar seus tributos internos. Todavia, o envolvimento de situações de cunho estrutural pode Metar profundamente esta premissa, como adiante se refere, especialmente num Pais de regime federativo com um modelo múltiplo de finanças, onde é factivel uma realocação não intencional de receitas tributárias, em face de um tratamento fiscal dif,erenciado para os dois fluxos de comércio - doméstico e internacional. Dados estatísticos disponíveis indicam que existe claramente uma especialização regional em ambos os fluxos de comércio. De um lado, apar,ecem Estados que apresentam sistematicamente um saldo favorável no comércio exterior e, de outro, os Estados deficitários nas transações com o resto do mundo. Aspecto peculiar marca os Estados superavitários no âmbito do comércio exterior, quando se apr,esentam concomitantemente deficitários nas relações interestaduais, fato que agrava a situação financeira crítica apontada, por decorrência do desigual tratamento, tributário aplicado pelo IaM nos dois fluxos de comércio. Além disto, os Estados exportador,es líquidos para o resto do mundo são penalizados, ao contrário de serem estimulados pelo desempenho do papel de geradores de um adicional de divisas para o Pais, uma vez que não cons,eguem recuperar nas importações o que perdem de receita na promoção das exportações. Isto posto, percebe-se que não é tecnicamente corr,eto generalizar-se, aquela premissa de isenção de exportações ,e tributação das importações, face às distorções que tal procedimento vem g,erando no sistema federativo, quer pelas concentrações regionalizadas das importações e diferenças de saldo no comércio exterior, quer pela constatação inequívoca de que os Estados exportadores liquidas vêm concedendo um subsidio atribuivel ao exportador ou consumidor estrangeiro. Este último fato ocorre sempre que haja uma tributação inferior a um nível minimo, onde o Estado não logra sequer recuperar aquela parcela da despesa pública fornecida gratuitamente às empresas e que seria custo, a ser embutido no preço do bem exportado para o exterior, caso ela executasse. por conta própria. Todas essas razões justificam a proposição da retirada desta imunidade constitucional, rigidamente posta na Carta Magna, substituindo-a por uma faculdade concedida à União de conceder tal isenção, desde que a perda de arrecadação decorrente seja devidamente compensada, segundo o disposto em lei complementar. Esta proposição viabiliza a implementação de um fundo de ressarcimento, aos Estados, dos incentivos fiscais concedidos na promoção das exportações, como mecanismo de compensação fiscal praticado pela 7847 União, através de um maior gravame das importações, entre outras alternativas de competência federal. No rateio dos recursos desse fundo deveriam ser levadas em conta, de modo particular, as caracteristicas de cada Estado contemplado, se exportador ou importador liquido, como forma de compensar as perdas liquidas de receita que ocorrem em face das razões anteriormente apontadas. Art. 23', § 8.°: 11: do consenso geral que os Municípios sejam melhor aquinhoados com recursos tributários bem como s'e reconhece que são insuficientes os clássicos 20% do reM estabelecidos desde 19'67. A superveniência de apreciável alargamento da base imponível do principal tributo estadual, com substancial incr,emento na arrecadação, inclusive pelo remanejamento de competência e diluição do tributo sobre uma massa maior de contribuintes possibilitaria às Unidaües da Federação retomar índices üe arrecadação semelhantes àqueles alcançados no passado. Da mesma forma, o alargamento da base de incidência do reM, tornando-o um modelo mais compreensivo de imposto sobre o valor agregado, incorporaria determinados serviços, dentro da concepção geral de que todos aqueles serviços que constituíssem insumos apropriados pelas empresas passariam a ser incluidos, dentro do campo de abrangência do IVA. E ísto traria resultados positivos tanto para os Estados quanto para os Municípios. Assim, pode-se alvitrar uma proporção de 25% do produto da arrecadação do WA para os Municípios e 75% para os Estados, como ,parâmetros viáveis e razoáveis para ambos os interessados. Neste aspecto, não se pode desconhecer que os encargos dos Estados cresceram em ritmo bem mais acelerado que os dos Municípios, além da presença de volumosa dívida acumulada através dos últimos exercícios. Pressionados por necessidades de atendimento impostergável, obrigaram-se os Estados a se socorrerem de empréstimos internos e externos, e afetaram significativamente os orçamentos futuros. Há que se considerar que este aumento de 5% da receita distribuída aos Municipios - que representa um crescimento real de 25% sobre o atual patamar afora o incremento natural do al,lmento da base - parece medida que substitui com vantagem a incorporação pelo imposto estadual, de alguns serviços, como mencionado. Veja-se que o ISS só possui expressividade de arrecadação nas grandes cidades e o somatório d,e sua receita não atinge a 3% da receita do 10M, o que demonstra sua impraticabilidade como tributo para a maioria dos municípios. Portanto, a medida permíte maior adequação à realidade dos municípios brasileiros, constituindo-se em oroposição que, além de fortalecer as finanças municipais, conduzirá a uma melhor distribuição espacial de receitas. Art. 23, § 1,1: Este item, encerra um princípio fundamental do imposto sopre o valor adicionado, aliás já explícito anteriormente para o IiOM (CF, art. 23, ll). Em razão de sua importância, foi desentranhado do inciso que defini o imposto CrI), a fim de que se revista da forma e da clareza necessária, cuja redação apresenta configuração verbal mais completa. 17848 Quinta-feira 16 Merece uma referência especial o cempIemento frasal -deste item - com incidência sobre o valor total de cada operação ... - ora inserido ·com a importante função de fixarem nível constitucional o princípio -de manter uniforme a base de cálculo do IVA para todas as operações igualmente, sem distinção de mercadorias ou situação ou s·erviços trilbutáveis, com intuito de ev1tar-s·e distorções na alocação setorial do imposto. A medida já foi objeto de projeto de .Emenda Constitucional quCi, em 198!}, e sob o n.o 86, tramitou no Congresso Nacional, .s:enq,o agora reapresentada com algumas .complementações, combinadas. em outros parágrafos. Tal precaução é motivada p·ela discriminação que faz o Decreto-lei n.O 406/68 (art. 20, § 5.°, inc. I ·e II),determinando que o valor do IPI não integra a base de cálculo do ICM nos seguintes casos: I - 'Quando a operação constitua fato gerador de ambos os ,tributos; TI - em relação a mercadorias sujoeitas ao Imposto sobre Produtos' Industrializados com base de. cálculo reIll:cionada com. o .,preÇo' máximo de venda marcado pelo fabri~ cante;" . Significa que; o valor dO.IPI não se agrega à própTÍabase de cálculo; na'quelas duas hipóteses, para ·,formar a:base de cálculo do·IOM. ;Yerifica~se o primeiro caso se a operação servir de fato ,gerador. tanto do IPI como do ICM (sic), e o segundo caso . ocorre se a base de cálculo do IPI estiver reíacionada' ao preça máximo marcado pela íá:ÍJrica 'para a v-enda a varejo. ,Reférindo-s'e à primeira hipótes·e, ·em que é afastada da base ·de cálculo do 10M o valor do IPI, pela regra referida (Decreto·lei n.o 406/68), é de notar que inúmeras distorcê.es vem gerando esta prática, como se mencionará adiante. Entendemos que o IaM - eo novo IVA _ 'é .que deveria incidir sobre o IPI, na salda doestlllbelecimento fabricante. ou .equiparado;, pois o IPI ~ ao contrário do que ocorria anteriormente com o impostQ de cóns~mo - tem hojéa "produção" co~ mo aspecto objetivo de s·eu fato gerador, ciclo econômico lógica e crono~ogicamente anterior ao da "éirculação'!, que é aspecto objetivo do fato g·erador do 10M, e do novel IVA. Assim, se no passado, a doutrina e a jurisprudência entenderam que o impesto sobre vendas e consignações não poderia incidir sobre innposto de consumo, justamente porque o ciclo econômico ·do "consumo" ocorre post.eriormente à venda ou à consignação, o mesmo argumento seria válido agora. para levar à concIusão de que é o 10M UVA) que deveria incidir sobre o IPI e não vice-versa, nada importando o ai-gumento de que o IPI seria ·um imposto sobre a renda consumida, porque o ICM também o é, da mesma maneira, e tampouco é atribuído constitucionalmente a qualquer dos dois o consumo como fato gerador. Ressalta-se que a tributação do ICM soh'rf' <) valor do I,PJ incorporado ao preçO das mercadorias ocorre, presentemente" ,alJ;:ienas Iquandoda aparação subs·eqüente à saida do fabricante ou equiparado, em última análise, q:uando da venda pelo comércio ao consumidor final. Tal circunstância vem acarretando duas distorções principais. A primeira delas consiste em siln;ples transferência de encargo tributário da fase industrial para a etapa varejista, €is que o imposto creditado na Nota Fiscal não corresponde ao valor to- DIÁRIO DO CONG RESSO NACIONAL (Seção I) tal da operação. Nestas condições, incoerentemente, o comércio varejista, além de arrecadar (J trtbuto devido pelo s·eu valor adicionado, deve recolher, !também, uma diferença entre o valor ·da operação de compra e o de uma base ·de cálculo inferior à'quela, diferença que representa, igualmente, um valor adicionado na sua origem € que correspond·eao IPI. A segunda distorção, tida como de mercado, a afetar a livre concorrência, se 'verinca quando empresas industri-ais vendem produtos dir·etamente a consumidores finais, sem que o IeM incida so));r·e o valor do IPI. Isto coloca em desvantagem as empresas comerciais de r·evenda de produtcs, que estão automaticamente obrigadas a calcular o trtbuto ·estadual sobre o valor do ]PI, 'aocontrário daquelas que podem se utilizar de artifícios da 'legislação para reduzir o ônus tributário, independentemente de se saber quem se apropria d(J3ganhos "--' comprador ou vendedOr. Estas são amostras de distorções verificadas,. apre,senta,das a título ilustrativo, para corrobo!!trcom o fundamento da tributação "do Imposto esta,dual sobre o federal, já qúe' aquele se coloca em ciclo econômico lógica e cronologicamente posterior a" este. . Assim, o imposto. estadual. a que s·er·efere o item II 'do art. 23, ao incidir sobre o vá101' total de cada opeJ::ação, teria -integrádo ·em sua bas€ de .cálculonaturalmente o valor do.1FI,cabendo então.à legislação or~ dinária Proceder .àCl:evida adaptação na siS':e,mática. 'do IPI, possiv·elinente fazendo com que. €le passe a incidir,. igualmente, "por dentro""como ocorre como .IPI atual. ou· outra Mcnica que melhor sell:dapte às peculiaridad·esdo tributo f·ederaL ' . . Por fim, clllhe ;r·essaltar que a introdução deste párágrafo requer uma complementação no §. 5.0 ,que· passa a atribuir ao Soenado Fe'deral, nas situaçêes 'especificas a possibilidade de fixa<}ão de base de {láléulo reduzida rias operações interestaduais. 'Com efeito, trata-sed·e medida de ordem financeira favorecedora da ,tributação no Estado de destino dos bens consumidos à s~me~hança da adoção de aliquotasreduzldas nas operaÇões inter€staduais prevista na·quele parágrafo, como forma d.é contrabalançar os desequilíbrios regionais no fluxo de comércio interno 'e a elevada concentração espa'cial das atividades econômicas em poucos Estados da Federação. Tudo istocc'lll vistas .à ,busca de ·uma melhor harmonização tributária. Nestas 'Condições, Resolução do Senado completarIa a norma simplesmente determinando que o valor do IPI não integraria a base de cálculo do imposto, na operação inter-estadual. O fixaria determinado percentual, segundo acurados estudos ou necessidades de conciliação da política nacionaL DElPoUTAiDOS: Wctor Faccioni - Paulo Minc'aroue Hugo MarcHni Castejon iBmnco - Moysés Pimentel - Jorge VIanna' - Siqueira OampofS1 - Clarck Platoll Mal'ceo Linhares ~ An·tônio Pontes - HaTry Amo'rim - Ossian Ar.ari,pe - Odilon Sralmoria - Ai·rton SaJ1lJdoval - Arildo Teles: Antônio Ma2lU'rek - Assd:s Canuto - Albérico Cordeiro - Rômulo Galvão - ,José iMendonça de Morais - Ocbacílio de Almeid:u - ManoeL Gonçalves - João Gilberto - José Moura - Rondon Pll:checo - Pedro Germamo - JonaiJhafS1 Nunes ~ Brabo de' Carvalho - Mário Frota - Adhemar Ghisi - Joaquim Roriz - Raymundo Asfora stélio DIas - Gome:> da Silva - Augusto Trein - Ans'elmo Prera,ro - José Carlos Fa-gundes - João iPaganel1a - Oe18o Carvalho - Mano'el Novaes - José Loul"enço - WH- Agosto de 1984 mar P.alis - Edilson Lobão Siegfri:€d Heuser - Francisco AmaQ'al Eduardo Ma,tlllraz2l0 Suplicy - Florioceno paixão Dilson Fanchin - Wall Ferraz - !talo Conti - Celso Amaral - Dante de Oliv·eira Pratinide Morais ·-Is·ra·el Di·as-Novaes Albino Coimbra - Lázaro Carvalho - Randolfo Bitte·ncourt - Alceni Guerra - Orlando Bezerra - Celioo Barros - Nosser Almeida - Osmar Leitão - Estevam Galvão - Farabulini Júnior - Theodorico Ferraço - Joacil Pereira - José Fogaça - Sarney Filho - Thales Ramalho - Saulo Queiroz - José Thomaz Nonô - Pedro Sampaio - Paulo Borges- Sinval Guazzelli - Lud''gero Raulinó - Theodoro Mendes'- José Carlos Teixeira - Israel Pinheiro - Roberto Rollemberg -FranciscoPinto' - Carlos Eloy - Amadeu Geara -Raul Bernardo-= Djalma Falcão - Aí'thur Virgílio ,Neto ~ Vlcente Queiroz ~Ariibal Teixeira- Gúido Moesch - Abdias do Nasêimento .-:-. Lúis . Dulci - Ibsen Pinheiro- Aroldo Moletta .'--' Fernando Collor - Sérgio Cruz ~Fernando Magalhães - Norton· Macedo - Raimundo -Leite _ Da:rcyPozza -'- ,Aurélio Peres-Luiz Antônio ·Faye-t ~ TObias Alves - AlcidesLima ........Fued :Dib - Wol:ney SiqueIra - Renato Viann'a - Cristóvam ChIaraüia - Oly Fachin - Geraldo Fleming - Nel'son Wedek:in -,-. Ruben Medina ........ Cássio Gonçalves - .Tosué deSQuza _ Alércio Dias - -DomingosJllvenil ........Saramago Pinheiro·' ...::.... Bento Porto~ SimãoSessim -Antônio Dias ~ João Albe!Tto de Souza- IQ'ajá RO'drigues - Agnaldo Timóteo - Santinho iFurt!l'do - Nilton Alv'es '- 'Mattos Leão Gastone Righi- Adro:aldo Oampos - Doreto Campa,Iiari - Herbert Levy - Rubens Ardenghi - Maç:;to Tadano - Wilison Falcão ....... Emílio Haddad --'- Sérgio Murilo Francisco Dias' - Nilson Gibson ' - Jairo Azi -.Toão Agripino - .Toão Ca·rlos de· Carli - Cunha 'Rue·no - Paulo Zarzur - Baltha2Ja;r de Bem e Canto - Má!Tcio Lacerda· - Leur Lomanto :.- Diogo Nomura - Oe1so Peçanha - Renato Johnsson - Heráclito Fortes - Pimenta da Veiga - Samir Achôa - Del Bosco Amaral. _ .Tosé Riam·ar Machado Antônio Gámam Henrique Eduardo Alves - Otávio Cesário __ João !Batista Fa.guIides '':'- .Gerson ,F'er'es - Ha1'oIdo Sanfo.rd - Emílio Gallo - Daso Coimbra: - .Mário Rato - Tidei ,de Lima - Lélio Souza - Hélio Manhã.es - Má!l:10 Juruna. SENADORES: Octávio Cardoso - Mar'tins Filho - Alberto Silva - Marcondes Gadelha Claudionor Ro·riz Jorge Bornhaus·en - ·Roberto SatU'rnino - Saldanha Derzi - Raimundo iP'arente - Alvaro Dias - Luiz Cavalcante· - José Fragelli - Carlos Chiarelli- Alexand·re Costa - José Lins - Virgílio Távora - Albano Franco - Benedito Ferreira _. Lomanto Júnior - Milton Cabral - Moacyr Duarte Guilhe,rme Balmeka - Passos iPÔrto. PROJETO DE LEI N.o 91-A, DE 1983 (Do Sr. Evandro Ayres de Moura) Isenta de Imposto de Renda os. rendimentos decouentes 0'0 pagamento em dinheiro de fél'ias e de licença-prêmio; tendo pareceres: da Comissã.o de Constituição e Justiça, pela oonstitucionalidade, ;iuridicidade e técnica legislativa; l;, das Comissões d'e Economia, IndúGtria e Comércio e de Finanças, pela apro- vação. (Projeto de Lei n.O 91, de .1983, tendo anexado o de n.o 1.326/83, a que se referem os pareceres.) O Congresso Nacional decreta: Art. 1.0 Fica o Poder Executivo autorizado a declarar isentos da incidência do Agosto de 1984 Imposto de Renda os rendimentos do trabalho, decorrente do recebimento em dinheiro, de férias e de lic'ença-prêmio. Art. 2.0 A presente Lei ,entrará em vigor à data de sua publicação. Justificação Férias são direito-s consagrllido-s" na legislação universal, de proteçã,o ao trabalhadü,r assalariado. Por outro lado, algumas empreSM privadM e o podecr público têmestabelecido conceder, após determinados períodos de trabalho, obedecidos certos requisitos, licença-prêmio. Na concessão dos benefícios férias e licença-prêmio, o empregado quas'e sempre faz opção por parte em dinheiro, possibilitando-lhe meios financeiros para meLhor utilização do repouso. MaseBS'e beneficio vem sendo penalizado pela incidência do Imposto de Renda, transformando um prêmio em castigo. O presente projeto de lei vem con-igir uma falha da legislação, isentando do Imposto de Renda, os rendimentos recebidos, quando do pagamento em dinheiro de férias o,u licenças-prêmio. Não há proibitivo de no.ssa Carta Magna, quanto à iniciativa, ,por se tratar de matéria tributária, na forma de jurisprudência formada por brilhantes pareceres da Comissão de Constituição e Justiça do, Senado Federal. AliáS, Pontes ode Miranda, jurista dos mais ilustres e -acatados, dis se: "Tem-se distinguir, de, direito financeiro, a matéria financeira. Finanças não são direito. Direito financeiro é direito, embora sobre finanças. Quando o Congr,esso Nacional cria ou altera tri,buto, legisla; porém não sobre finanças: provê as finanças da União ... ". O professor Manoel Gonçalves Ferreira Filho, por sua vez, é claro no m'esmo sentido. "Esta referência à matéria tributária esclareoe particularmente a menção a matéria financeira, contida no item I odeste artigo, (art. 57 da Constituição). Mostra que, no entender do constituinte, a matéria financeira não abrange necessariamente a matéria tributária. TlI!nto assim é que, reIlerv-ada pelo item I a matéria financeira à ilÚCiativa presidencial, este item IV, para reservar a matéria tributária dos territórios ao Presidente doa República teve de fazer re-ferência expressa" (Comentários à Constituição Brasileira, vol. JoI, pág. 58). De igual modo doutrina Geraldo Ataliba, em "O Decreto-lei, na Constituição de 1967", págs. 64/65: "se, g,enericamente, o direito financeiro compreende o crédito público, o orçamento, a contabilidade pública, a despesa pública e o direito tributáJrio, na disciplina constitucional expressa assim não é". Assim, o direito tributário, em nossa sistema constitucional, não se compreende no direito financeiro, dele não faz parte e com ele não se confunde. Logo, toda vez que uma regra constitucIonal referir-se a uma destas matérias, só ela - e não ambas - deverá ser entendida pelo intérprete como alcançada. ("O Decreto-lei na Constituição de 1967", págs. 64/5). De briLhante parecer, aprovado pela Colnissão de Oonstituição e Justiça do Senado Federal, extraímos: "E, após exame criterioso que buscamos, tendo sempre em vista a interpretação do texto constituciO'llal, como unidade indiviodual à. outra conclusão DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) não chegamos senão a de que ao Parlamento compete a iniciativa de leis que tratam de matéria tributária, por estar essa excluída do conceito formulado pela própria Emenda CO'!lstitucíonal em vigor. Este entendimento foi firmado após a Oomissão opinar inicialmente pela inconsUtucionalldad-e de proposição de autoria do nobre Senador Rui carneiro, dispondo também sobre hipótese de isenção odo Imposto de !Renda. Submetida a matéria à decisão do Plenário, deliberou esse devolver o projeto à Comissão d,e Constituição e Justiça, para sua reapreciação. Nesse novo 'exame, foi estabelecida a orIentação que agora aqui também def-endemos, desde então reiterada sucessivamente, nos pareceres aos Projetos de Lei do Senado, núme'ros 72, de 1976, 81, de 1976, 264, de. 1975, 2,68, de 197,5, 253, de 1005, 179, de 1975, 159, de 1975 e 126, de 1976. Esses, possivelmente acompanhados ode outros não identificados na bus'Ca a que proc,edemos. Todos esses proj etos, que receberam parec'eres da Comissão de Cons.tituição e Justiça do Senado, pela sua inconstitucionalidade, diziam respeito a casos de isenção do Imposto de Renda." Do exposto, esperamos que a iniciativa que ora submetemos ao exame dos ilustres pares seja: considerada, como, de direito tributário, l'ecebendo o honroso apoio, para que poBSa se transformar em lei, em benefício de humildes servido'res, quando da utilização de um direito -e benefício social, conquistado ao longo de anos de luta. Na Legislatur,a passada sob n.O , apresentamos projeto de Lei semelhante, que, regimentalmente foi arquivado, por não ter tido o estudo d€ todas as ComissÕ€s. COm sua reapresentação, -estamos certos merec-erá o estudo e a cooperação de meus nobres col€gas da Câmara para seu aperfeiçoamento e aprovação. Sala das Sessões. - Evandro Ayres de Moura. PROJETO DE LEI N.o 1.326, DE 1983 (Do Sr. Celso Peçanha) Isenta da. retenção do imposto de renda na. fonte pagadora, os rendimen. tos relativos a pagamento de férias. (Anexe-se ao Projeto de Lei n.O 9:1/83, nos termos do art. 71 do Regimento Interno.) O Congresso Nacional decreta: Art. 1.0 Os renodimentos tributáveis correspondentesao pagamento de férias ficam isentos da l1etenção do imposto de renda, na fonte pagadora. Art. 2.° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. iArt. 3.° Revogam-se M disposições em contrário. .JustificaçáOo Nada mais justo do que -estender ao pagamento das férias a regra fiscal que disciplina a não incidência de retenção na fonte, no pagamento do décimo-terceiro salário, relativamente ao imposto de renda. Com efeito não se trata, no caso, de ganho e~tra, mas de uma compensação mais do que devida, a ser dada ao trabaJhador, pelo fato de este haver renunciado ao seu direito a férias, atendendo a interesse do traba.l!hador e em benefício deste. Quinta-feira 16 7849 Assim, não se entende possa esse rendimento ser onerado com a retenção do imposto de renda na fonte, vez que ele a nada mais c·orresponde senão a dias de trabalho que deyeriam haver sido dedicados ao lazer e ao r€pouso do trabalhador. Tributar na fonte esse ganho é negar-lhe o caráter ind€nizatório que lhe é próprio, e que presume a percepção integral do valor pecuniário, aliás diminuto, conespondente ao dir€ito sacrificado, em proveito do empregador. Tal a razão qUe nos leva a propugnar a conversão desta propooição em lei, no que, estamos certos, seremos apoiados pelos ilustres membros deste Congresso Nacional. Sala das Soessões, de de 1983. - Celso Peçanha. PARECER DA COMISSAO DE CONSTITUIÇAO E JUSTIÇA I - Relatório Passa a relatar o projeto de Lei n,o 91, de 1983, do nobre colega Evandro Ayres de Moura, da repres€ntação cearense, que "autoriza o Poder Executivo a declarar isentos da incidêncIa do Imposto de Renda os rendimentos do trabalho, ,decorrentes do recebimento 'em dinheiro, de férias e de licença-prêmio. Como razões justificativas, o autor adverte que, muitas vezes, o empregado prefere receber parte das férias e da licença-prêmio em dinheiro, até mesmo como forma de viabilizar o merecido repouso. Todavia, nesses casos, existe uma injustficável tributação desses rendimentos. l!: o relatório. 11 - Voto do Relator O Regimento Interno da Casa determina, em seu art. 28, § 4.°, que esta Comissão deverá pronunciar-se, apenas, quanto -aos aspectos da constitucionalidade, juridicldade e técnica legislativa da proposição em tela. A matéria foi distribuída, para apreciação de mérito, às doutas Comissões de Economia, Indústria e Comércio e de Finanças. Compete à União legislar sobre normas gerais de orçamento <receita orçamentária), conforme se lê nO art. 8.0 , item XVII, alínea "c", da vigente Constítuição Federal. Pela norma inscrita no art. 43, do mesmo texto fundamental, cabe ao Parlamento, coma sanção presIdencial, dispor sobre todas as matérias de competência da União. No processo legislativo cuMa-se da elaboração de Lei ordinária, especialmente prevista no art. 46, item lI!, do Estatuto Político. Quanto à legitimidade da iniciativa, por parte de membro ou Comissão do Congresso Nacional, creIo ser oportuno colher-se agora neste início de legislatura, uma orientação que muito nos será valiosa no decorrer de nossos trabalhos. Sustenta o autor, com propriedade, tratail.' o seu projeto de matéria tributária. Em socorro de /lUa tese traz as lições de eminentes mestres, a saber: "Aliás, Pontes de Miranda, jurista dos mais ilustres e acatados, ,disse: "Temse distinguir, de direito financeiro, a matéria financeira. Finanças não são direito. Direito financeiro é direito, embora sobre finanças. Quando o Congresso Nacional cria ou altera tributo, 7X50 Quinta-feira 16 legisla; porém, não sobre financas: provê às finanças da União ... ". O professor Manoel Gonçalves Ferreira Filho, por sua vez, é claro no mesmo sentido. "Esta referência à matéria tributária esclarece partticularmente a menção a matéria financeira, contida no item I deste artigo, (Art. 57 da Constituição). Mostra que, no entender do constituinte, a matéria financeira não abrange necessariamente a matéria tributária. Tanto assim é que, reservada pelo item I a matéria financeira à iniciativa presidencial, este item IV, para reservar a matéria tributária dos territórios ao Presidente da República teve de fazer referêcia expressa." (Comentários à Constituição Brasileira, voI. II, pág 58). De igual modo doutrina Geraldo Ataliba, em "O Decreto-lei, na Constituição de 1967", páginas 64/5: "se, genericamente, o direito financeiro compreende o crédito público, o orçamento, a contabilidade pública, a despesa pública e odireito tributário, na disciplina constitucional expressa assim não é. Assim, o direito tributário, em nosso sistema constitucional, não se compreende no direito financeiro, dele não faz parte e com ele não se confunde. Logo, toda vez que uma regra constitucional referir-se a uma destas matérias, só ela - e não ambas - deverá ser entendida }}CIo intérprete como alcanl}ada". ("O Decreto-lei na Constituição de 1967", pág. 64/5). Outrossim, aduz entendimento expresso pelo Senado Federal, que, em manifestação de pIenário, rejeitou entendimento da Comissão de Constituição e Justiça que se manifestara pela inconstitucionalidade de várias proposições de natureza semelhante à de que ora debatemos. Voltando àquele órgão Técnico, a matéria foi então reexaminada: "E após exame criterioso que buscamos, tendo sempre em vista a interpretação do texto constitucional, como unida.de individual a outra conclusão não chegamos senão a de que ao Parlamento compete a iniciativa de leis que tratam de matéria tributária, por estar essa excluida do conceito formulado pela próprIa Emenda Constitucional em vigor. Este entendimento foi firmado após a Comissão opinar inicialmente pela inconstitucionalidade de proposição de autoria do nobre Senador Rui Oarneiro, dispondo também sobre hipótese de isenção do Imposto de Renda.. Submetida a matéria à decisão do Plenário, deliberou esse devolver o projeto à Comissão de Constituição e JUlltiça, para sua reapreciação. Nesse novo exame, foi estabelecida a orientação que agora aqui também defendemos, desde então reiterada sucessivamente, nos pareceres aos Projetos de Lei do Senado, n.OS 72, de 1976, 81, de 1976, 264, de 1975, 268, de 1975, 253, de 1965, 179, de 1975, 259, de 1975 e 126 de 1976. Esses, possivelmente acompanhados de outros não identificados na busca a que procedemos. Todos esses projetos, que receberam pareceres da Comissão de Constituição e Justiça -do Senado, pela SUIl. inconstitucionalidade, diziam respeito a casos de isenção do Imposto de Renda." Agosto de 1984 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Pelo exposto, sou pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei n.o 91/83. Sala da Comissão, 26 de abril de 1983. Jorge Arbage, Relator. DI - Parecer da Comissão A Comissão de Constituição e Justiça, em reunião plenária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Lei n.o 91/83, nos termos do parecer do relator. Estiveram presentes os Senhores Deputados: Bonifácio de Andrada - presidente, Brabo de Carvalho - Vic'e-Presidente, Aluízio Campos, Antônio Dias, Armando Pinheiro, Arnaldo Maciel, Brandão Monteiro, Dj-alma Bessa, Djalma Falcão, Elquisson Soares, Ernani Satyro, Gerson Peres, Gorgônio Neto, Hamilton Xavier, Joacil Pereira, João Cunha, João Gilberto, Jorge Carone, Jorge Medauar, José Burnett, José Melo, José Tavares, Osvaldo Melo, Pimenta da Veiga, Plínio Martins, Raimundo Leite, Roberto Freire, Valmor Giavarina e Jorge Arbage. Sala da Comissão, 26 Ide abril de 1983. Bonifácio de Andrada, Presidente - Jorge Arbage, Relator. PARECER DA COMISSAO DE ECONOMIA, INOOSTRIA. E CO:MÉRClO I - Relatório O Projeto, de Dei 'em exame ,autoriza o Poder Executivo ao decla;rar isentos do Imposto de Renda os rendimentos do -trabalho, decorol'lC'I1Jtes do'recebimento em dinheiro, de férias e de licenç'a-prêmio. Voto do Relator A matéria foiropreci:ada pel,a Comissão de Constituição e JU&tiça que opinou, unanimemente, por sua constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Não fazemos, sob os aBpe'Ctos de competência desta Comds'são, reparos 'ao Proleto de Lei 'analilSllJd'Ü. O trabalhaidorque recebe férias em dinheiro é aquele que prefere um pouco mais de assistência para sua famí1i:a ao cuidar de si próprio. :É o trabllilhador nec'essitado qUle pal"a sobre.iver owa milagre. :É o não-lazer virando dinheiro que é recebido sem contentamento. :É ;a confissão flagrante do subemprego destruido pelo custo de vida. :É abrir mão de um direito, deix1\il1.do de rec:reia:r-se para receber mais alguns cruzeiros que a sua vida 'atribulada necessita. Sobre esses minguados cruzeIros, o Imposto de Renda incide, numa postura tributária siloqueana, como se fOsse renda o não gozar férias, como se fosse justo tributar a necessidade. O Estado não tem eostômago nem padeee de enfermidades. O tributo sobre a miséria é desumano. Cobl"ar Imposto de lRenda de quem não tem rendia é espoUação. A iniqüidade não poder ser Governo. O econômico está vinculado ao social, e quando esse' vinculo não se estreitllJ cria desniveis que a injustiça consag,ra. No caso deste Projeto de Lei, '3. indústria e o comércio se benefici'am com maior e mais rápida circu~ação de dinheiro pelll<l mãos de quem precisa; a economia n11Cional não é llJf'6tada e só quem se prejudica pa:ra beneficiar a sua família é o trabalha001' sem férias ou de Ucença-prêmio não goza.da. 11 - Há um instituto do Código Penal que se aplica à matéria aqui examinada, chamase estado de necessidade, que é também um diJ.1eito. Face ao 'exposto, somos pelo acolhimento do Projeto de Lei n.o 91/83-. Sala das Sessões, 20 de maio de 1983. Alencar Furtado. IH - Parecer da Comissão A Comissão de Economia, Indústria e Comércio, em reunião ordinária realiza.da em 1.0 de junho de 1983, 'a:provou, por unanidade, o Pat'ecer do Relator, Depu-tado Alencar Furtado, favorável ao Projeto de Lei n.O 91/83, que "Isenta de Imposto de Renda os rendimentos decorrentes do pa;gamento em dinheiro de férias e de licença-prêmio." Compal1ec,eram os SenhOT'€is Deputa.dos: Geneba~do Correia, Vice-!p;residente no exercício da Pl"esidênciJa; !s'r-ael Ptnheiro, VicePresidente da Turma "B"; Alencar Furtado, Relator; Etelvir Dantas, Ciro Nogueira, 'Siegfried Hemer, José' Jorge, Antônio lFarias, Edururdo Majtama.zzo Suplicy, Jooo Thomaz Nonô, Ant.ô'nio Osório, Coutinho Jorge, Sebastião Nery, João Agripino, Darcy Passoo, José Genoíno, Haroldo Lima, Fernnado Collor, Albe'l'to Goldman, iRalph! Biasi, Rubem Medina, Hélio Duque, Saulo Queiroz e Odilon Salmoria. Sala da Comii\lsão, 1.0 de junho de 1983. - Genebaldo Correia, Vic'e-PrCiSidente !!lO eX!ercício da ,presidência - Alencar Furtado, ReIator. PARECER DA COMISSAO DE IFINAlNÇAS I - Relatório O ilu&tre Deputado Evandro Ayres de Moura objetiva, com o projeto. em exame, autorizar o Poder Executivo a declarar isentos ,da incidênci'a do Imposto de Renda os rendimentos 00 waba'uo, :provenieI1tes do recebimento em dinheiro, de férIas. e de licenç'a-prêmio. 2. JUlStifican'Cio, () legislador lembra que na concessão dos beneficios férias e licença-prêmio, o trabalhador na maioria das .'ezes f,az opção por parte em dinheiro. M~ esse benefício vem sendo penalizado pela incidência do Imposto -de Renda. 3. E acres,centa: "O presente projeto de lei vem corrigir uma falha da legislação, isentando do Imposto de Rendoa os ;rendimentos recebidos, quando do pagamento em dinheiro de féTi,as ou lieença-prêmio. !Não há proibitivo de noosa Car.ta Magna quanto à iniciativ,a, por se ,tra.tar de matéria tributáJria, na forma de juris.prndência formooa POi1" brilhan,tes parecooes da Comissão de Constituição e Justiça do Senado Fe'deTal!'. 4. T,flamitou a proposição p'ellt emérita Comissão de Coru>ti.tuição e Justiça, recebendo da mesma o seu beneplácito. '5. A Oom~ão de Economia, Indústria e Comércio aprovou, por unatrlmidade, o Pa.recer do Relator, Deputado Menear Furtado, f'avorável ao Projeto de Lei n.O IH/83. 6. Deve ago1"lli este órgão técnico emitir parecer sobre a propositura. 7. Trata-se de iniciativa. de elevado inte,resreeoonômico e social peloo vários efeitos 'benéficos que poderão a.dvir de sua oaprov-ação. 8. Quanto ao aspecto financeiro da proposta, não divisamos qualquer óbice que possa impedir a sua tl"amitaçã>o normal por Agosto de 1984 se tratar de matéria tributáiria e não matéria financeira, segundo entendimento de renoma.dos juristas como Pontes de Miranda e Manoel Gonçalves Ferreira Filho, assim também na forma da; jurispru<lência formada por brilhantes pareceres na 00mi&são de Constituição e Justiç'a do senado Federal. 11 - Voto do Relator !Pelo exposto, votamos pela aprovação do Pmj'eto de Dei n. o 91, de 1983. SaIa da Comissão, 20, de agosto de 1983. - Fernando Magalhães. Relator. 111 - Parecer da Comissão A ComJ&gão de Finanças, em reunião ordinária realizada no dia 24 de agosto de 1983, opinou, unanimemente. pela aprovação do Projeto de Lei n,o 91/83 - do Sr. Evandro Ayres d,e MO'lira - nos termos do parecer do relator, Deputado Fernando Magalhães. Estive,vam presentes os Senhores Deputados: ];rajá Rodrigues, Presidente; Florice!!lO Paixão 'e José Carlos F1agundes, VicePresidentes; Rentao Johnsson, Ohri."tóvam Oriaradia, Vice·nJte Gullibiroba., Ruy Côdo, Luiz Ba,cca'fini, Aécio de Borba e Ibsen de' Oastro. Sala da Oomis.,ão, 24 de agosto de 1983. - Irajá Rodrigues, Presidente - Fernando Magalhães, Relator. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N.o 63, DE 1984 (Do Sr. Paulo Mincarone) Dispõe sobre a. concessão de poderes constituintes aos integrantes da próxima Legislatura. (A Comissão de constituição e Justiça.) O Congresso Nacional, usando dos poderes que lhe confere a condição de corpo político <la Nação 'e de representante do povobrasileiro, depositário da soberania nacional, e CONS!IDERANDO que é tarefa inadiável e urgente a restauração das instituições éLemocráticas sob cuja insprração se fundou a Nação e se proclamou a Repúbli.ca como forma de governo; CONSrIlDElRiA!N1DO que a crise politica. econômica e institucional em que vive o País exige a realização de consulta popular, para a atribuição de poderes constituintes ao Congresso a ser eleito em 1,5 de novembro de 1986·; , CONSrIDERANiDO por fim que é uma aspiração nacional a legitimação da ordem juridica como emanação direta da vontade popular, segundo a tradição politica brasileira. DEiORETA: Art. .1,o Os eleitores que comparecerem ao pleito de 1,5 de novembro de 191M manifestar-se-ão, na forma que vier a ser estabelecida pelo Tribunal Superior Eleitoral, sobre a atribuição <le poderes constitulJ:1tes ilimitados aos integrantes da próxima Legislatura e aos senadores eleitos em 15 de novembro de 1982. Parágrafo único. A consulta a que se refere este artigo, realizada simultaneamente com a eleição ge~al de deputados e senadores, albrangerá a concessão de idênticos poderes aos deputados estaduais que, depois de votada a nova Constitu1.ção Federal, aprovarão as respectivas Constituições Esta<luais. DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Art. 2.0 Se a manifestação do eleitorado for favorável à atribuição dos poderes de que trata o artigo, Os repres·entantes eleitos para a Câmara dos Deputados e o Senado Federal, e os senadores escolhidos em 15 de novembro de 1'900, reunir-se-ão na sede do Congresso Nacional, em Brasilia, no dia 1.0 de maio de 10987, em Assembléia Nacional Constitu'inte, para votar a Constituição do Brasil. § 1.0 Promulgada a Constituição, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal passarão a funcionar como Poder Legislativo ordinário. § 2.0 Enquanto não for promulgada a nova Constituição do País, o Presidente da República eleito em 15 de janeiro de 1985 exercerá, a partir de 1.0 de março de 1987, todos os poderes de legislatura or<linária e de administração que atualmente competem à União, expedindo oS atos legislativos que julgar necessários. § 3. 0 O mandato do Presidente eleito a 1'5 de janeiro de 1985 e a duração da LegIslatura escolhida pelos eleitores em 15 de novembro de W85 serão os que forem estabelecidos pela Assembléia Nacional Constituinte para os Presidentes e as Legislatura:;; segu1ntes. Art. 3.0 Ao Presidente do Tribunal Superior Eleitoral incumbe instalar a Assembléia Nac'lonal Constituinte e presidir a sessão seguinte para a eleição do Presidente que dirigirá seus trabalhos. Art. 4.0 Revogam-se as disposições em contrário. Justificação O Brasil inicia no dia 15 de março de 1985, uma nova e decisiva etapa de sua evolução política. Com a coligação das forças democráticas que se aliaram acima das conveniências pessoais e partidárias, para solucionar pacificamente o processo sucessório, atendendo às inspirações da ,opinião pública brasiliera, abrem-se novas perspectivas para a restauração da legitimidade democrática que, no entanto só se consumará, quando a ordem jurídico-constitucional, como é da tradição política do País, for a emanação direta da vontade popular, e não a manifestação autoritária e legít'ima da Junta Militar que se auto-investiu do poder constituinte ursurpado ao povo brasileiro, em outubro de H16'9. A l'estauração do regime democrático, portanto, é, como nos grandes momentos da nossa História, obra; indelé'...el da Nação, que livre e soberamente deverá se manifestar sobre a convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte, dotada de amplos e ilimitados poderes para elaborar, discutir e votar Carta Constituinte que há de legitimar a ordem jurídica e política do País. Não cabem, em momento como este. f:m que começa a se operar a transição do autoritarismo para a democracia, discussões sobre o formalismo jurídico de que se revestir o ato convocatório de uma AssembléIa Nacional Constituinte. As razões de ordem moral e os fundamentos de natureza política em que se funda este desejo transcendem considerações de qualquer outra procedência e se assenta nos precedentes históricos de nossa evolução política. Quando, em 3 de junho de 1822, o então Príncipe R.egente D. P,edro de Alcântara anuiu ao desejo da incipiente representação politica nacional por ele mesmo instJi.tucionalizada sob a forma de um C<Jnselho de Procuradores-Gerais das Províncias do Brasil, e convocou nossa primeira Assembléia Quinta-feira 16 7851 Constituinte não o fez fundado em razões de ordem jurídica, mas sim arrimados em procedBntesfundamentos de omem política, por sinal expostos na representação que lhe endereçaram os integrantes do Conselho, quando dizem: . "Senhor! A salvação pública, a' integridade da Nação, o decoro do Brasil, a. glória de Vossa Alteza Real instam, urgem e imperiosamente comandam que Vossa Alteza Real faça convocar, com a maior brevidade possível, uma Assembléia Geral dos Representantes das "'rovíncias do Brasil. O Brasil, Senhor, quer ser feliz: este desejo, que é o princípio de toda a sociaIJ:>ilidade é bebido na natureza e na razão, que são imutáve:s: para preenchê-lo é-lhe indispensável um governo que dando a necessária expansão às grandissimas proporções que ele possui o eleve àquele grau de prosperidade e grandeza, para que fora destinado no,s Planos <la Pl'ovidência." Hoje, como ontem, "a salvação pública, a integridade da Nação e o decoro do País", também "instam, urgem e· imperiosamente comandam" que "se faça convocar, com a maior br,evidade possível", uma Assembléia Nacional Const'i,tuinte. Hoje, como em 1823, convém lembrar, como o fizeram os Procuradores-Gerais das Províncias, .que "pequenas considerações só devem estorvar pequenas almas". 'Convém por isso tornar evidente, através da transcrição do decreto de convocação, que, sensível ao momento histórico que a Nação vivia, D. Pedro não se deteve em "pequenas considerações" nem se fundou em pl'eceitos legais, 'antes os ignorou ante a gravidad'e das con<lições políticas, lavrando o ato que preparou a emancipação politJica do País, exatamente nestes termos: "Havendo-me representado os Procuradores de algumas Províncias do Brasil já reunidas nesta Corte, e diferentes Câmaras e Povo de outras o quanto era necessária e urgente para a mantença da integridade da Monarquia Portuguesa e justo decoro do Brasil a convocação de uma Assembléia Luso-Brasiliense que, investida daquela porção de Soberania que essencialmente reside no povo deste grande e riquíssimo continente, constitua as bases sobre qUe devam se erigir a sua independência, que a natureza marcara, e de que já estava de posse. e a sua união com todas as outras partes integrantes da grande família portuguesa que cordialmente deseja; e reconhecendo eu a verdade e a força <las razões que me foram ponderadas, nem vendo outro modo de assegurar a felícidade deste Reino, manter uma justa igualdade de direitos entre ele e o de Portugal, sem perturbar a paz, que tanto convém a ambos, e tão própria é dos povos irmãos, hei por bem e com o parece·r do meu Conselho de Estado, mandar convocar uma Assembléia Geral COnstituinte e Leg'ls1ativa, composta de deputados das Províncias do Brasil, novamente eleitos na forma <las instruções que em ConseJ,ho se acordarem, e que serão publicadas com a maior brevidade." Atos idênticos, promanados de governo de fato, e sem a invocação de qualquer ato jurídico calcado em atribuições legais do Executivo, convocaram a Constitu:,nte Republicana <le 1890/1001 e a Assembléia Nacional Constituinte de 193(3/19$4. A gênese da Assembléia constituinte de 1946, por outro lado, é da mesma natureza. Ao 7852 Quinta-feira 16 justificar a convocação de eleições para o Pod,er Legislativo previsto na Carta discricionária de 1!!37 que efetivamente nunca entrou em vigor o que fez por ato unilateral do Executivo - a Lei Constitucional n.o 9 de 28 de fevereiro de 1945 - o Presidente Vargas, 8entiu o surto de aspiração democrática que varria o País, prenunciando o fim do Estado Novo, e registrou nos "'Considerando" que fundamentam o ato: "Considerando que se criaram as condições necessárias para que· entre em funcionamento o sistema de órgãos representativos previstos na Constituição; Considerando que o processo indireto para a eleição do Presidente da RepúIblica e ,do Parlamento não somente retardaria a desejada complementação das ill8tituições, como também privaria aqueles órgãos de seu principal elemento de força e deci.sá~, que é o mandato notório e inequívoco da vontade :popular, obtido por uma forma accessível à compreensão geral e de acordo -com a tradição política brasileira; Considerando que um mandato outorga,do nestas condições é indispensável para que os r,epresentantes da povo, tanto na esfel'a federal como na estadual, exerçam em toda a sua amplitude, a delegação que este lhes confenr, máxime em vista dos graves su-cessos mundiais da hora presente e da participação que neles vem tendo o Brasil; Considerando que a eleição de um Parlamento dotada de poderes especiais para, no curso de uma legislatura, votar, se o entender conveniente, a reforma da Constituição, supre com vantagem o plebiscito de que trata o art. 187 desta última, e que, por outro lado, o voto plebiscitário implicitamente tolheria ao iParlamento a liberdade de disporem matéria constitucional. Consíderando as tendências manifestas da opinião pública brasileira., atentamente consultadas pelo G\Jverno." Verifica-se por este ato que Getúlio teve a sensibilida.de necessária p!\lra entender que só o voto popular legitimaria o ;regime. Desprezando as <lonveniências e restrições de ordem constitucional 'Que não lhe davam tais poderes, coube-lhe convocar, com o assentimento da Nação, eleições diretas ta,nto para a Presidência, quanto para o Legislativo ordinário que deveria instalarse no País. O ato, 'que revogava pacificamente 'O Estado Novo, pondo fim à era de discricionarismo que se instaurou em 1937 não encontrou paralelo na ação dos gover~ nos militares que se instalaram no Pais a partir de 1964. Ao contrário, opondo-se ;por todas as formas ao restabelecimento 'Cias eleições diretas, retraíram-se a um inconcebível imobilismo que pretende pela manutenção de normas constitucionais incompatíveis com o regime democrático, mante,r não ra continuid.ade, IDas o continuísmo de um sistema notoriamente inconciliável coma ·tradição republicana do Brasil. O corolário faltaI da convocação do Parlamento, em 1945, não foi apenas a derrubada do Estado Novo pela renúncia do Chefe do G\JvernQ, mas também e sobretudo o início da restauração democrática do País, consumada pela Lei Constitucional TI.o 13, de 12 de novembro 'Cie 1945, que, baix3ida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, no exercício da Presidência da Re- DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1984 pública, atribuiu, nos termos do entendimento manifestado pelo TSEJ, poderes constituintes ao novo Congresso. "Considerando que o Tribunal Superior Eleitoral interpretou como sendo constituintes os poderes que, nos termos da Lei Constitucional n.o 9, 'Cie 28 de fevereiro de 1945, a Nação vai outorgar ao Parlamento nas eleições convocadas para 2 de dezembro de 1945; Considerando a conveniência de pôr termo às controvérsias, então suscitadas a respeito do julgado, em torno da legitimidade e da extensão dos poderes que a Nação delegará ao Parlamento, sileiro. Determina, apenas, que o eleitorad'O da Nação seja consultado se julga indispensável e imprescindível que se atribua a seus representantes, poderes constituintes ilimitados para el[ljborar uma nova Constituição emanada de um poder legitimamente ,escolhido pelo povo brasileiro. Se assim o entender, será o corpo eleitoral da Naçã'O, serão os depositários da soberania política do País que estarão outorgandQ, e 'decidin·do, pela primeira vez em nossa história, sobre o seu próprio destino. A proposta pede o concurso da mais alta corte judicante do Pais em matéria eleitoral e lhe 'entrega a tarefa de de,terminar a forma pela qual, simultaneamente com o pleito geral, serão os ·eleitores consultados. Se o fizer, na forma proposta no projeto de Decreto Legislativo, serão dois os poderes da !R;epúblíca a determinar e a efetuar a consulta popular. . A repre8entação política nacional nãO' pode se omitir e aguardar por decisões unilaterais de outros podel'es não investidos de mandatos populares, :para decidir em nome do povo. Só a expressa e definitiva manifestação do eleitorado legitimará o regime que aos constituintes a serem eleitos em 1!!86, ca;berá, mais uma vez, no curso de nossa História política, moldar para que se alcance a felicidade geral da Nação base sobre a qual se proclamou a Independência, se fundou a Nação e se construiu a ordem jurídica naciona~, allcerçada no regime l'epresentativo e no respeí,to às liberdanes públicas e à soberania popular. Sala das Sessões, de agosto de 1984 Paulo Mincarone, PMDB-RS. ' DECRETA Art. 1.0 Os representantes eleitos a 2 de dezembro de 1945 para a Câmara dos Deputados e o senado Federal reunir-se-ão no Distrito Federa~, sessenta dias após as eleições, em Assembléia Constituinte, para votar, com poderes ilimitados, a Constituição do Brasil. Parágrafo único. O Conselho Federal passa a denominar-se Senado Federal. Art. 2.° Promulgada a eon.stituição a Câmara dos Deputados e o senadó Federal passarão a funcionar como iPoder Legislativo ordinário." Verifica-se, portanto, que em todos os ~omentos críticos de nossa evolução politIca, e sempre que se tornou necessário reordenar a vida institucional do País, os mandatários brasileiros não hesitaram em invocar o interesse nacional para convocar Assembléias Constituintes como as de' 1823, a de 1890, a de 1w.33 e a de 1946. A atribuição de poderes constituintes à Legislatura ordinária, por sua vez, não é inédita em nossa vida constituclona~, ainda que decretada discricionariamente em 1966 com a invocação de poderes excepcionais d~ que se auto-investiu o governo militar do marechal Castello Branco. A outorga de pod,eres constituintes à representação polítIca, tanto foi objeto de ato unilateral do Chefe de Estado como em 1823 ou 1890' q?anto foi prodúto de interpretaçãO' judi~ clal, como em 1945, através de decisão do TSE, acatada pelo Elllecutivo. Nada impede, portanto, que seja promanada de uma decisão do Legislativo, mediante consulta e manifestação expressa do eleitoradO' brasileiro, depositário da soberania e titular do dil'eito de representação política. Esta é a forma que propomos, para consumar a restauração democrática por que o País reclama e que terá início forçosamente, com o fim do atual governo, produto de delegação militar que em 1964 assumiu os poderes políticos da Naçã~, depondo, pela sublevação armada, o Presidente Constitucional da País, subvertendo a ordem jurídica e instaurando o autoritarismoerigido em regime político calcado na força e na repressão. A transição pacífica para a ordem democrática não se fará sem ·a convocação de uma Assembléia Nacional constituinte. Se o Executivo se recusa a reconhecer a realidade sob a qual vivemos, por ele mesmo gerada, é indispensável que o Congresso Nacional, no ,exercício do poder legislativo que lhe é deferido pela própria Constituição, e na condição de corpo político representativo da Nação soberana, o faça. O projeto de decreto legislati.vo ora submetido à consideração das duas Casas do Congresso Nacional, não decide em nome da povo bra- PIWJETO DE LEI N.o 4.058, DE 1984 (Do Poder Executivo) MENSAGEM N.o 283/84 Concede peJ1J3ão especial a Marcelle Jaulent dos Reis. (As Comissões de Constituição e Justiça e de Finanças.)1 O Congresso Nacional decreta: Art. 1.0 l1: concedida à Marcelle Jaulent dos Rei'] (Bea.trix Reynal) uma pensão especial, mensal, de valor correspondente a 5 (cinco) salários minimos vigentes no Pais. Pará!5rafo único. Essa pensão não s·e estendera a descendentes ou a eventuais herdeiros da beneficiada. Art. 2.° A despesa decorrente desta Lei correrá à conta de Encargos Previdenciários da União - Recursos sob a Supervisão do Ministéri'Ü da Faz;enda. Art. 3.° Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. Art. 4.0 Revogam-se as disposicões em contrário. . Brasília, de de 1984. MENSAGEM N.o 283, DE 1984, DO PODER EXECUTIVO Excelentíssimos Senhores Membros do Congresso Nacional: N08 termos do art. 51 da Constituição Federal, tenho a honra de submeter à elevada deliberação de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos da senhora Ministra de Estado da Educação e Cultura, o anexo projeto de lei que "concede pensão especial a MarceUe Jaulent dos Reis". Brasilia, 14 de agosto de 1984. - ;João Figueire(fo. Agosto de 1984 EXPOSIÇAO DE MOTIVOS N.o 79, DE 28 DE JUNHO DE 1984, DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇAO E CULTURA. Exoelentí&simo Senhor Presidente da República: 'I1enho a honra de submeter à elevada consideração de Voosa Excelência proposta de Projeto de Lei conoedendo pensão especial à Senhor,a Marcelle Jaulent doo Reis, cujo pseudônimo artistico é Beatrix Reynal, pelos serviçoo prestados ao pais, nos campos da arte literária e ação social. Esta gran,de poetisa, nascida no Uruguai e francesa por descendência, tornou-se brasileira por atioção. A exoelente qualidade de sua obra garantiu-lhe a consagração da critica e o reconhecimento de seus companheIros de Letras, que vem se manifestando pela imprensa, entre outros Carlos Drummond de Andrade e RacheI de Queiros, 'cl. favor de uma aljuda do governo à ilustre escrit1)ra. Além da beleza e força de sua produção literária, que já bastam para fazê-la merecedora do apreço deste pais, Beatrix Reypal legou-nos uma rica ,atuação no campo SOI:lial. Nos tempos em que desfrutava de condições financeiras favoráve18 foi grande beneméri,ta, 31judando a mais de 50 obras de beneficência, todas brasileiras. Seu nome está ligado a donativos consideráveis à prom3ltre, às Bandeirantes, à ABBR, às campanhas contra tuberculose, às atividades de alfabetização e às de erradicação de endemias rurais. Por sua intensa e generosa ação social, foi agraciada com condecorações pelo governo 'brasileiro e também pela França, onde recebeu a Légion D'Honneur, pela extraordl· nárlaatividade que exerceu em prol da F,rança livre durante a segunda Guerra Mund.i.<a1, embora estivesse vivendo no Brasil. Hoje Beatrix Reynal está pobre, octogenária e quare totalmente inválitia, residindo em um minúsculo apartamento do Leblon. Uma pensão especial que lhe possa assegurar alguma tl'anqüilidade no final da existência constitui forma justa de reconhecimento do governo pelo seu legado artístico e so"Cial. Reitero à Vossa Excelência QS protestos do meu mais profundo respeito. - Esther de Figueiredo Ferraz. O SR. PRESIDENTE (Fernando Lyra) - Está finda a leitura do expediente. IV - Passa-se ao Pequeno Expediente. Tem a palavra o Sr. João Gilberto. O SR. JOÃO GILBERTO (PMDB-RS. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados; este Congresso está chamado a pronunciar-se, em regime de urgência, sobre a política nacional de informática, através de projeto de origem do Executivo, submetido a prazo excepcional de tramitação. Já existiam algumas iniciativas parlamentares sobre a matéria, dentre as quais projeto de lei da Deputada Cristina Tavares, É amplo o debate sobre a informática e seus aspectos no País, pelo que significa para os interesses nacionais. para a preservação ou o comprometimento da liberdade individual, para o desenvolvimento ou o atraso de uma nação. No Brasil ganha enfoque especial a questão da proteção do mercado para a indústria nacional de computadores desenvolver-se. Esta prática protecionista de, "reserva de mercado" foi adotada por grandes potências; o Brasil a praticou e pratica ainda hoje em áreas como a da indústria automobilística. Só através dela foi possível desenvolver rapidamente alguns setores importantes da indústria nacional. DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Desejo manifestar meu apoio à reserva de mercado na informática, como questão vital para termos uma indústr.ia sólida num setor que representa o próprio desafio do futuro ..Quanto ao projeto de iniciativa do Governo, creio que necessita de explicitações, de algumas alterações, as quais deverão ser alcançadas na sua tramitação neste Parlamento. O PMDB, por exemplo, já organizou c fonnalizou uma comissão de informática, que acompanha o projeto e outros assuntos de tão sensível área e, ao mesmo tempo, moderniza a ação partidária. Na política nacional de informática desejo a democratização, a proteção a direitos individuais numa sociedade dominada pela tecnologia de informação, bem como a preservação dos superiores interesses nacionais e a utilização de tão modernos instrumentos a serviço da Justiça, do povo e da paz. O SR. JOst GENOINO (PT-SP. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, chegou-me às mãos a Resolução Política do V Conselho Nacional de Entidades de Base. órgão da União Nacional dos Estudantes, E essa Resolução Política, aprovada no recente CONEB, realizado em Vitória da Conquista, é muito clara ao pronunciar-se contra a ida ao Colégio Eleitoral, pelo boicote ao Colégio Eleitoral, contra a candidatura única das oposições, via Colégio Eleitoral; ao afirmar que a palavra de ordem ç. "diretas-já", com amplas liberdades políticas. E conclama que a única saida para os problemas que o Pais atravessa, e os estudantes, é o fim do regime militar. Em seguida, aponta um cunjunto de bandeiras, bandeiras políticas económicas e sociais, que representam as exigências de mudanças efetivas que O País e o Povo brasileiro aspiram, e assim disseram em praça pública, na campanha das diretas-já. Essa Resolução Política indica que o caminho das oposições é o caminho da rearticulação, tendo em vista manter a bandeira das diretas-já, rearticular a mobilização com os partidos, com as entidades e todas as forças políticas que se encontram ainda engajadas na perspectiva de batalhar pelas diretas-já. Como ex-Vice-Presidente da União Nacional dos Estudantes, não podia deixar de manifestar a minha satisfação com essa Resolução e o meu apoio a ela. Assim, a União Nacional dos Estudantes reafirma uma posição, que é histórica, de luta, combativa, uma posição de não aderir a cargos nem outorgar apoio a governo que não represente uma mudança radical da sociedade brasileira. Foi assim antes de 1964; foi assim depois de 1964. É a tradição que marca a União Nacional dos Estudantes, é a tradição de luta dos estudantes, Os estudantes sabem muito bem, como eu, que muito dos seus lideres, dos seus representantes, inclusive diretores, na gestão da UNE da qual fiz parte foram presos, assassinados" "desaparecidos" pelo regime militar que hoje atravessa uma crise séria e busca preservar·se ou então mudar alguma coisa, para tudo continuar como dantes. Essa coerência da União Nacional dos Estudantes representa o pensamento. a esperança c a tradição de luta dos estudantes brasileiros, Assim Sr. Presidente e Srs. Deputados. para manifestar O meu apoio integral a essa Resolução. gostaria que ela fosse transcrita nos Anais da Câmara dos Deputados. DOCUMENTO A QUE SE REFERE O ORADOR EM SEU DISCURSO RESOLUÇÃO PoL!TlCA DO V CONSELHO NACIONAL DE ENTIDADES DE BASE DA UNE Passados vinte anos de Ditadura militar, aprofunda-se com rapidez a desagregação do regime e do seu partido, que isolam-se cada vez mais no interior das classes dominantes. Mesmo setores que participaram do golpe e dos governos que ele gerou, como a autodenominada Frente Liberal, percebem a incapacidade do regime para continuar gerindo a crise do capitalismo e superar sua própria Quinta-feira 16 7853 crise politica e o impasse institucional. É por isso que Aureliano, Geisel, Armando Falcão, Sarney, entre outros, comandam os setOres mais, "conscientes" das classes dominantes, procurando garantir uma saída que preserve, sob novas formas, a exploração e a opressão política, reunifique todos estes setores e crie as condições para um novo ciclo de dominação sobre o povo. Contam para isso, com a ajuda valiosa dos conçiliadores da oposição. que há muito apregoavam a negociação e O consenso como forma de evitar a" "convulsão social" no País, de garantir uma solução, "pacífica", sem traumas, "dentro da lei e da ordem", para a crise do capitalismo e do regimc de 64. Pano de fundo desta situação. agrava-se a crise do capitalismo, onde o crescimento em alguns ramos da economia deve-se exclusivamente ao aumento das exportações, que sequer é suficiente para cobrir os juros que os agiotas internacionais nos arrancam. Continua o aumento da recessão, do desemprego, do custo de vida e do arrocho salarial. A miséria, a fome e O desespero se aprofundam, fruto da economia de guerra contra o povo, traçada a mando do FMI. É neste quadro que se dará o desenlace final da súcessão presidencial. Quadro de disputas acirradas no interior das classes dominantes, de ofensiva da política de conciliação, mas também um quadro de insatisfação generalizada do povo, gerando a explosão de lutas cada vez mais radicalizadas. As tentativas de Tancredo e outros conservadores da oposição, no sentido de desaquecer as mobilizações pelas diretas, a derrota da Emenda Dante de Oliveira, a retirada da Emenda do govenro que impediu o destaque das Diretas, a capitulação de outros setores da oposição, que há muito tempo anunciavam e agora enveredam pelo caminho da conciliação, não arrefeceu o ánimo do povo, cuja disposição de conquistar as Diretas-já e por fim ao regime militar continua cada vez mais forte. São as greves operárias com ocupações de fábricas que desafiam e enfrentam a repressão, são as revoltas violentas dos bóias-frias e as lutas dos camponeses que enfrentam com firmeza a tirania do latifúndio, São os professores, os funcionários e os estudantes que se revoltam com os baixos salários e a queda do nível de ensino, solidificando sua luta por mais verbas para a educação e pelo ensino público e gratuito. É diante deste aseenso vigoroso do movimento popular, que a oposição conservadora, aliada a setores da ditadura, apressam-se a selar um pacto de elites contra o povo. Procuram. através da grande imprensa, confundir O povo. Nomeiam Maluf culpado de todos os males e tentam anular a contradição do povo com a ditadura, conclamando todos a esquecê-Ia em nome de uma cruzada anti-Malur. Como se Maluf não fosse um produto do próprio regime militar. É desta forma que as classes dominantes criam a tese dq, "Candidato Único das oposições", que significa na realidade nomear o Sr. Taneredo Neves Presidente da República. Colocar no poder uma tábua de salvação para Sarney, Geisel, Armando Falcão, o FMI, o arrocho salarial, a tortura e os torturadores, as leis de exceção e etc... Mas será mesmo que apoiar Tancredo no Colégio Eleitoral é um caminho para se combater Maluf e o regime militar? Não, porque a candidatura Tancredo e o Colégio Eleitoral são a via da conciliação com a ditadura. O Colégio ê um campo de batalha escolhido e preparado pelo regime militar. E, por isso a candidatura Tancredo retira o povo do combate a ditad ura militar. É preciso recusar este falS(} dilema que tentam nos impor, e indicar o caminho que de fato ponha um fim na situação vigente. Diier claramente que a "Candidatura Única das Oposições" e a participação no Colégio eleitoral são partes integrantes e essenciais da política de conciliação, E que, essa politica que implica necessariamente em compromissos com setores egressos da ditadura c com um programa conservador, é justamente o que queremos acabar pela força da mobilização popular. 7854 Quinta-feira 16 Dessa forma as entidades presentes ao V CONEB da UNE resolvem: - Intensificar as mobilizações por eleições Diretas-já com amplas liberdades, boicote ao Colégio Eleitoral e fim do regime militar. E rechaçando de maneira intransigente o engodo da política de conciliação, lutam ainda pelas seguintes bandeiras. I. Desmantelamento de todos os órgãos de repressão política (SNI DOI-CODIS e etc..) e anulação de todas as leis de exceção (LSN, Lei de Greve, Lei dos Estrangeiros, medidas de emergências e demais salvaguardas da ditadura); 2. Liberdade e autonomia sindical; 3. Punição dos responsáveis pelas torturas, assassi· natos e corrupção; 4. Rompimento dos acordos com o FMI e combate ao arrocho, ao desemprego e a carestia; 5. Pela reforma agrária radical - Que a UNE some forças à iniciativa da CUT, no sentido de conclamar o conjunto do movimento operário e sindical e os setores populares à realizarem uma greve geral contra a ditadura e sua política econômica; - Que a UNE saúde o Congresso da Central Única dos Trabalhadores, que realizar-se-á em agosto na cidade de São Bernardo do Campo, por considerá-lo um palco privilegiado para aprofundar a luta dos trabalhadores contra a exploração e a ditadura. A UNE deve ainda apoiar a unificação pela base do movimento sindical em torno da CUT, em toda representativa do sindicalismo combativo; - Que a UNE cumpra um papel decisivo na rearticulação dos comitês Pró-diretas, abandonados pelos conciliadores, dando-lhes caracteristicas populares e considerando-os como instrumentos privilegiados para se travar a luta contra a ditadura militar; - Que a UNE articule, em conjunto com todos os setores interessados manifestações nacionais para que seja votada e aprovada a emenda Theodoro Mendes das Diretas-já; - Que a UNE organize um ato político na sua sede em comemoração ao seu 47. aniversário. Convoque para tal evento entidades, personalídades e partidos políticos. Este ato terá como tema as Diretas-já com amplas liberdades e pela apuração dos crimes da ditadura e punição dos torturadores e corruptos; - Que os eixos acima mencionados sejam encaminha· dos nas calouradas de agosto; - Que seja confeccionado um cartaz com os principais eixos desta resolução Adendos à Proposta Aprouda I. Defesa do meio ambiente (luta pela criação do parque nacional da chapada dos Guimarães e preservação do Pantanal); 2. Mudança das prioridades nacionais na elaboração do orçamento, privilegiamento a saúde, a educação, a moradia etc...; 3. Repúdio ao projeto-lei que altera a lei dos Direitos Autorais (de Gastão Maller); 4. Defesa e apoio à tecnologia nacional; S. Defesa das riquezas naturais; 6. Autonomia financeira para os Municípios; 7. Contra a utilização da energia nuclear de forma inadequada (falta de segurança, para fins bélicos e etc...); 8. Pela volta de todos os exilados. O SR. VICfOR FACCIONI (PDS - RS. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, oportuno, sob todos os titulas, renovar o debate e trazer ao registro nos Anais da Casa a questão do estabelecimento do parlamentarismo entre nós, no momento em que a Nação efervesee diante dos rumos que lhe são reservados para os próximos tempos. Ninguém desconhece que a cada dia que passa aflora de maneira crescente, de todos os quadrantes da Pátria, o clamor dos brasileiros por efetivas mudanças de estru- DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) turas e de comportamentos. Das campanhas populares, das pesquisas de opinião, dos discursos políticos e, agora, das convenções partidárias, sobressai, claro e uníssono, o desejo de todos de traçar novas rotas e percorrer novos caminhos. O sentimento da Nação está a dizer que o encaminhamento do processo sucessório presidencial, por si só, não é garantia de que as aspirações populares serão satisfeitas. Os brasileiros de todas as partes ainda têm esperanças de que a 'classe política, os titulares de mandatos parlamentares, os governantes e os partidos políticos se disponham a proporcionar à Nação os instrumentos capazes de fazé-Ia verdadeiramente titular e responsável pela decisão do seu presente e do seu futuro. Ressalta destas evidências que o que verdadeiramente convém ao País são reformas estruturais de profundidade, capazes de equipar governantes e governados dos instrumentos eficazes para a operacionalização da verda~ deira democracia representativa que pretendemos. Tenho recorrido a incontaveis fontes e a inumeráveis exemplos para certificar-me da excelência e da propriedade do sistema parlamentarista de governo para auxiliar a Nação na conquista de seus anseios de liberdade e de prosperidade. Tenho me valido das experiências históricas entre nós - seja a do Império, reveladora da praticabilidade do sistema, seja a de 1961, que demonstrou a capacidade do parlamentarismo de encaminhar crises, embora, naquela oportunidade, os mesmos que o fizeram surgir tenham encarregado de fazê-lo desaparecer para comprovar-lhe os resultados. Tenho consultado as melhores fontes intelectuais e políticas, como Joaquim Nabuco e Raul Pila, nos dias de ontem, e Afonso Arinos e Paulo Bonavides nos dias de hoje, entre muitos outros, para assegurar-me de que o sistema parlamentar de governo é que pode verdadeiramente garantir à sociedade sua verdadeira participação nas decisões do seu destino. Temos, ainda, nos Anais desta Casa, o Simpósio sobre Sistemas, de Governo, realizado ao final do ano legislativo último, que tive a honra de coordenar, e que contou com a participação e depoimentos dos mais ilustres c destacados intelectuais, cientistas políticos e experimentados homens públicos do Brasil e do exterior. Da Espanha e de Portugal, nações com as quais temos tantas identidades históricas, políticas, sociais e culturais, tivemos a presença, do ex-VicePrimeiro Ministro e Ministro da Defesa do Governo de Transíção para a democracia, que coordenou o famoso Pacto de Moneloa, General Gutierres Mellado e, de Portugal, o ex-Ministro de Relações Exteriores e Professor de Direito Constitucional, Dr. André Pereira Gonçalves. Constato, exaustivamente, que entre numerosas outras qualidades do Parlamentarismo, três delas se sobressaem e justificam plenamente sna implantação. Primeira: sua inequívoca característica de se constítuir no governo da responsabilidade, onde os governantes passam a depender da confiaça da sociedade, representada pelo Parlamento, e devem, por isso, a qualquer momento, satisfações e justificações dos seus atos. Ao contrário da presidencialismo, que, como se sabe, é o sistema da absoluta irresponsabilidade dos atos perante a Nação. Segunda: sua irrefutável qualidade de condicionar o Governo verdadeira vontade nacional, constituindo se o povo não no. "soberano de um dia", como dizia Raul Pila, mas no soberano permanente da sua vontade e das suas aspirações. Terceira: sua inquestionável marca de possibilitar o funcionamento de partidos fortes e eonfiáveis para se constituir em canais de comunicação entre a sociedade e o parlamento, e o parlamento e o governo. Três condições que indiscutivclmente se adequam e convém ao momento brasileiro, desejoso de participação, de responsahilidade, de representatividade autêntica e de acolhimento das vontades e das aspirações nacionais. Compete-nos, pois, refletir sobre o momento presente e perceber a conveniência e oportunidade de uma reforma institucional que crie condições para defla- Agosto de 1984 gração das modificações de que precisamos no terreno econômico e social. A sucessão presidencial que passa a agitar o País a partir destes dias, por melhor encaminhamento que tenha, não será suficiente para responder aos desafios maiores quc têm obstado a realização dos grandes projetos sociais de que carecemos com urgência. A substituição de pessoas ou a alternância de comandos continuará acarretando a ocorrência de um dos maiores vícios do presidencialismo, isto é, ou longos vácuos de autoridade ou prolongados períodos de arbítrio. Este defeito não ê intrínseco das pessoas titulares do poder no presidencialismo, mas inerente aos sistema, que se presta a criar tais condições. Lembro que o próprio Congresso Nacional tem visto frustrada a expectativa de grande número de parlamentares, que não têm conseguido ver prosperar idéias e propostas de aperfeiçoamento institucional. Particularmente, somos subscritores de duas emendas e um substitutivo que tramitam na Casa e que propõem a implantação do Parlamentarismo. Outras há com diferentes características, mas todas elas buscando um nível de aperfeiçoamento institucional reconhecido como indispensável a qualquer projeto futuro de desenvolvimento. Seja através do Colégio eleitoral, seja através de um grande colégio de eleitores, COm todos os eleitos a nível municipal, estadual e nacil;maI ou apenas do Congresso Nacional, como é o caso alternativo de minhas propostas, scja através da própria eleição direta, o que se deseja ê que um novo sistema passe a servir à Nação para a realização dos seus planos e objetivos. Tais propostas já têm percorrido longos caminhos dentro do Congresso e têm obtido ressonância junto ao próprio Governo, que - refira-se - até agora não viu realizado seu plano de ver aprovadas reformas institucionais importantes como muitas das contidas na emenda Figuciredo. Uma Frente Parlamentarista Interpartidária está criada sob a preSIdência do Senador Nelson Carneiro. Dela tenho a honra de participar, como' fundador e Secretário-Geral, precisamente para articular e promover uma ação política que resulte na aprovação do novo sistema de governo entre nós. Pelas Assembléias Legislativas e pelas Câmaras de Vereadores por todo o Brasil amplia-se dia a dia a idéia parlamentarísta, numa demonstração de que a classe política cada vez mais compreende e assimila o fato de que precisamos de novos instrumentos institucionais. A importância do momento nos obriga a dizer à Nação que, sejam quais forem as alternativas sucessórias, todas elas encontrarão as mesma dificuldades de hoje para equacionar as questões do desemprego, da inflação, da dívida externa, da casa própria, da alimentação, da saúde e todas mais que angustiam os brasileiros de todos os recantos. Compete-nos falar com a dura franqueza de quem dá uma má notícia: nós não teremos as soluções que imaginamos e acaba.remos nos conformando por todo um período presidencial com os insucessos que não poderão ser corrigidos. Somente o Parlamentarismo nos livra do espectro de um fracasso administrativo permanente. Ele nos assegura mudar. Mudar e tentar de novo, quantas vezes forem necessárias, mas jamais assistir impotentes e incapazes, apenas ver o tempo e os minutos passarem até que se escoe o mimdato prcsidencial. Por isso, estamos vindo a esta tribuna para reativar o empenho de todos no sentido de agitarmos a bandeira das reformas e das transformações institucionais que incluam, necessariamente, o "Parlamentarismo, já" como única forma de assumir, perante a Naçlto, o compromisso de promover as mudanças, a reforma e as transformações que o povo quer e deseja. O SR. NIJ"SON GIBSON (PDS - PE. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente e Srs. Deputados, dc~ejo que fique registrado nos Anais da Câmara dos Agosto de 1984 Deputados o comportamento ambíguo e hesitantc do Sr. Tancredo Neves, em sua carreira política tão beneficiada com as crises do País. Ora, o ex-Governador de Minas Gerais, ao se despedir ontem da chefia do Executivo, deu inicio à sua campanha para eleição à Presidência da República, que será realizada no dia 15 de janeiro de 1985 pelo Colégio Eleitoral. Criticou veementemente, em seu discurso, o regime, a corrupção, a fraude e o peculato "que se tornaram rotina da vida brasileira"; em seguida, disse que ia restaurar a dignidade no País, pois o Brasil se desfigurou nos últimos anos em suas leis, em seus constumes e até mesmo em sua expressão física. Agrediu, em seu pronunciamento, ao eminente brasileiro Presidente João Figueiredo. Mas, ao mesmo tempo, passa um telex ao Presidente Figueiredo, vazado nos seguintes termos: "Comunico a V. Ex' que passei o· Governo de Minas Gerais ao Doutor Hélio de Carvalho Garcia, mineiro dos mais ilutres, e inicio hoje, em Belo Horizonte, com apoio de toda Minas Gerais e de todos os mineiros, a minha campanha para a Presidência da República. Tendo eu recebido de todos os rincões de Minas e do Brasil apelo ncsse sentido, não pude furtar-me a aceitar a missão. Neste momento desejo agradecer o apoio recebido de V. Ex' ao trabalho que desenvolvi no Governo de Minas Gerais. Em todos os momentos, é itnportantc salientar, V. Ex' sempre respeitou e reconheceu os direitos do Estado de Minas Gerais." o Sr. Tancredo Neves deveria ter dito em sua comunicação ao Exm 9 Sr. Presidente João Figueiredo que a sua luta é pela restauração da dignidade brasileira, e não conforme disse;, "a campanha que hoje inicio tem como metas principais a democracia, a liberdade, o desenvolvimento e a justiça social". Ora, elogia e enaltece o Presidente Figueiredo e depois ataca;,"A Nação, a princípio estarrecida, passou a aceit~r como normal o comportamento de seus altos funcionários, que não só vivem no mundo fantástico c descuidado das mordomias como negociam o interesse do Brasil, no exterior, com a negligência de irresponsáveis." E continua;. "Para demonstrar o tal desprezo pelo patrimônio de nosso povo, temos o constrangedor exemplo das polonetas." Sr. Presidente e Srs. Deputados, o Sr. Tancredo Neves, em mensagem ao Presidente Figueiredo, diz que agradece o apoio recebido e o respeito pelos direitos do Estado de Minas Gerais, todavia, perante o povo, em oomicio, apenas usando a demagogia barata dos homens públicos sem linha e posição correta, critica a corrupção e a mordomia do Governo do Presidente Figueiredo. É um absurdo. Oportunamente voltarei ao assunto com a análise da pessoa do Sr. Tancredo Neves como politico. Era o que tinha a dizer no dia de hoje. O SR. DARCY PASSOS (PMDB - SP. Sem revisão do orador) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, esta Casa se divide entre alguns que sonham ir para o Colégio Eleitoral, imaginando que lá seja sagrado o homônio de um ex-Governador de São Paulo, que se diz Deputado nesta Casa - se diz porque não vem à tribuna, não vem ao plenário, não apresenta projetos e não dá pareceres; outros, que podem até querer ir ao Colégio Eleitoral imaginando impingir-lhe mais uma derrota, e outros companheiros do meu Partido que admitem, toleram, com náuseas, ainda, ir ao Colégio Eleitoral para conquistar eleições diretas. E alguns menos se declaram o vêm-se declarando condenadores do Colégio Eleitoral, da participação no Colégio Eleitoral e batalhadores pelas eleições diretas. Mas isto que ocorrerá daqui a seis meses - se ocorrer - talvez estabeleça, senão divisão, divisões nesta Casa. Entretanto, algo é muito concreto e sobre isso se poderia DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) conseguir a união da maioria que se diz alterada, desta Casa. Alguns setores dos residuos do PDS o Partido dos Trabalhadores, o Partido Democrático Trabalhista têm compromissos programáticos e políticos com transformações sociais. O meu Partido, o PMDB tem' isto no seu programa, já agora até como bandeira de campanha, mudanças já. Há aqueles Deputados e Senadores pertencentes à chamada Frente Liberal, que também falam em mudanças já. Estabeleceu-se nesta Casa uma maioria, ainda não testada, sob compromissos proelamados hoje, que, por um equívoco, vém sendo imaginados como algo que só possa ser cumprido após a eleição do novo Presidente da República, por qualquer forma que ela se dêe desejamos que seja pela forma direta. Na verdade, quem se compromete com mudanças já, tirando um ou outro aspecto que dependa de iniciativa formal do aparelho dc Estado, chamado Poder Executivo, não prccisa esperar até o dia 16 de março a posse do novo Presidente da República; não precisa esperar o dia 15 de janeiro, quando supostamente se reunirá o Colégio Eleitoral. Quem tem compromissos com mudanças já e em nome disso esfacelou o aparelho parlamentar do sistema e instituiu uma nova maioria nesta Casa, tcm compromissos hoje, aqui e agora para enfrentar alguns problemas que são, estes sim, da máxima prioridade. Lembrarei alguns: liberdade e autonomia sindical, resíduo autoritário que não foi criado pela Constituinte de 1946. Se há uma nova maioria nesta Casa e no Senado da República, instituída sobretudo em função da constituição de uma Frente Liberal, nada melhor do que demonstrarmos, todos nós, as nossas intenções com gestos e atos, nada melhor para provarmos os compromissos do que anteciparmos, porque pode e deve ser antecipadas, mudanças já. Se é necessário um problema institucional de emergência, se é necessário um programa econômico de emergência e se existe uma nova maioria nesta Casa, a partir de agora convido esta nova maioria para enfrentar, desde já, a tarefa de implantar mudanças já que tanto cstão promefendo, imaginando que a fatura só deverá ser paga depois de 16 de março. (Muito bem! Palmas.) O SR. ROBERTO ROLLEMBERG (PMDB - SP. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, estivemos ontem com os universitários da AEUDF, em companhia dos Deputos Elquisson Soares e Jacques D'Ornellas, de líderes sindicais, de prof-essores e engenheiros, diretores da UNE. Tiovemos a honra e a satisfação dc tomar conhecimento da posição daqueles joveus que, interessados em saber qual era a postura política do grupo Só Diretas, depois de longos debates concluíram que essa é efetivamente uma posição de resistência democrática. A juventude fez uma postulação que coincide exatamente com a colocação feita pelo Deputado Darcy Passos e que é feita por nós nesta oportunidade. Os jovens acham que está na hora de ser feito um protocolo em defesa do povo com diretas já, assinado pelos Partidos de Oposição - PMDB, PT, PTB - pela Frente Liberal, pelo Grupo independente do PDS e pelo Só Diretas, que já constituem maioria nesta Casa c quc, portanto, podem aprovar a Emenda Theodoro Mendes. Essa, sim, é uma frente pqpular, onde estão representados Ulysses Guimarães, Lula, Brizola, Aureliano, Chiarelli, Só Diretas, que são maioria nesta Casa e que têm condições de demonstrar ao povo quem, na verdade, quer empurrar-nos para o Colégio Eleitoral e para esta ilegitimidade. Está na hora de esta unidade existir em torno da Emenda Theodoro Mendes, demonstrando ao povo, claramente, quem é contra as diretas. O SR. IBSEN PINHEIRO (PMDB - RS. Sem revisão do orador) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, as declarações do Presidente do Congresso Nacional a respeito das razões que, segundo ele, impedem a colocação, na pauta, da Emenda Theodoro Mendes, não apenas estão em contradição com a história desta Casa e com o prestí- Quinta-feira 16 7855, gio da Presidência do Congresso Nacional como entram em conflito direto com o raciocínio mais banal, que deve ser invocado por qualquer cidadão, e mais ainda por aquele que preside o Poder Legislativo. S. Ex' tem dito que, havendo acordo de Lideranças, pode colocar na pauta a Emenda Theodoro Mendes; em outras ocasiões, afirma que essa emenda não pode ser votada porque implica reiteração de matéria nova. Ora, Sr. Presidente, convém que o Senador Moacyr Dalla, onde quer quc esteja -S. Ex' não tem comparcci- . do a esta Casa - ouça e medite: se a matéria é vedada pela Constituição, não há acordo de Lideranças que possa convalidá-Ia, salvá-Ia, arrancá-la do fundo do poço para a pauta. 'Ao contrário, se a matéria não apresenta conflito com a Constituição e com o Regimento, é perfeitamente dispensável o acordo de Lideranças, até porque este não se pode sobrepor ao texto legal. Não podc o Senador Moacyr Dalla supor que convence alguém quando diz que não havendo acordo de Liderança, não tem condições de haver votação. Significará isto que a pauta de hoje, ou da sessão da manhã, ou da noite, foi organizada a dez mãos, pelos cinco Líderes? Significará isto que qualquer bancada, mesmo a respeitável, mas pequena bancada do PT, terá poder direto sobre o processo legislativo'? Significará isto que a esfacelada bancada do PDS, minoritária, dccidirá aquilo que se aprecia ou que não se aprecia? Não. O Sr. Senador Moaeyr Dalla tem que ter a noção clara de que a Nação está atenta para a sua atitude, e o seu gesto entra em conflito com a expressa vontade da maioria desta Casa. É S. Ex', o Senador Moacyr Dalla, quem está obstruindo os trabalhos. Nós, Congressistas, que 1emos pedido verificação de quorum, estamos flagrando a obstrução oficial, estamos determinados a demonstrar, até' a última conseqüência, que a Mesa, incum bida, constitucional e regimentalmente, de implementar o processo lcgislativo, transformou-se num entrave. Duvido que S. Ex' queira assumir esta responsabilidade perante à Nação. Mas se S. Ex' tem o desapreço que demonstra pelas prerrogativas do seu cargo, que persevere neste gesto menor e terá não apenas a fiscalização dos seus pares, mas o repúdio da Nação. o SR. MENDES BOTELHO (PTB-SP. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, os objetivos do ensino de 1. e 29 graus expressam a necessidade de proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades, como elemento de auto-realização, preparação para o trabalho e seu e~gajamento na sociedade, de forma consciente. Depreende-se da legislação em vigor a preocupação com a integração do indivíduo na sociedade, de forma que ao mesmo tempo em que consiga sua auto-realização, ele contribua com o meio em que vive, no grupo ao qual pertence, desenvolvendo conscientemente sua responsabilidade social. A sociedade brasileira, na qual o educando esta engajado, consagra o pluralismo democrático, em que a livre associação é um pressuposto básico. A formação do ideal democrático exige o esforço de cada um, para que, na prática, seja realizada esta forma de organização, com .a garantia da realização pessoal e grupal. A escola, que recebe a criança para transformá-la em cidadão consciente, deve ter em vista, na sua tentativa de formar este indivíduo, os fins da sociedade em que está inserida. Para a nossa escola não deve haver distinção entre o cidadão consciente e o profissional consciente. Mesmo porque, desarmonizando-se estes dois conceitos, quebra-se o escopo maior da educação, de proporcionar ao educando elementos para sua auto-realização. Vivemos hoje numa sociedade em mudança. A escola, nos últimos anos, padeceu dos mesmos autoritarismos que se abateram sobre a sociedade como um todo. Enquanto as pressões realizadas pelo sistema dominan te sobre a sociedade exigiam dela atitudes de passividade, aceitação e sujeição,' multiplicaram-se as formas de garantir que o futuro cidlldão fosse formado, a partir do 7856 Quinta-feira 16 sisiema cscolar, como alguém submisso e dominado. Neste esquema não havia lugar, dentro do entendimento de cidadão consciente, para o seu posicionamento dentro do quadro social de forma crítica c construtiva. Em outras palavras, qualquer tentativa de questionamento da sociedade pelo educando seria um desvio da personalidade que a escola deveria punir e que o sistema não perdoaria. Neste quadro, realmente não havia lugar para o estudo do sindicalismo e do cooperativismo. Mas já há em fermentação na nossa sociedade uma nova idéia do social e, em conseqüência, um novo conceito de homem, cidadào consciente, o qual compete à escola formar. Não é mais o indivíduo pacato e passivo, mas o homem que, compreende sua responsabilidade social, é crítico, atuante e participativo, questionando sempre a realidade, de forma a garantir o avanço do corpo social, para novas conquistas nas várias áreas da atividade humana. Esta nova sociedade em transformação exige que o cidadão consciente não seja um elemento que fuja de suas responsabilidades de participação. E neste contexto que os sindicalismo e o cooperativismo assumem importância, dentro da estrutura curricular da nossa escola. E neste sentido que estamos propondo ao Congresso Nacional projeto de lei que torna obrigatória a inclusão de Nações de Cooperativismo e Sindicalis;'o nos currículos plenos dos estabelecimentos de ensino de I' e 2'graus. Trata-se da antevisão de uma sociedade aberta e dinâmica que o nosso futuro há de trazer e que cabe a nós estimular, através de todas as formas ao nosso alcance, para que se tornc realidade o mais breve possível. A cscola cabc, portanto, um papel importante nesse contexto. Além de contribuir para o estabelecimento dessa sociedade brasileira do futuro, compete-lhe desfazer certos preconceitos que se tornaram comuns nos últimos anos, em relação ao cooperativismo e sindicalismo principalmente em relação a este último. A própria evolução da sociedade brasileira está exigindo esta medida da que o projeto que ora apresentamos visa a atender. Dentro do nosso propósito de transformar o nosso mandato recebido do povo em oportunidade de contribuir para o aperfeiçoamento da nossa sociedade, a Educação tem recebido atenção especial. E nela, principalmente, que está a nossa esperança de mudança do quadro de subdesenvolvimento cultural, económico e social que nos amarra atualmente. Acreditamos que referida proposição terá o apoio de todos aqueles parlamcntares comprometidos com o desenvolvimento da nossa sociedade. E, principalmente, este projeto expressa nosso compromisso com a democracia, como a melhor forma de governo, para proporcionar ao homem a sua realização, em todas as suas dimensões. O SR. LÚCIO ALCÁNTARA (PDS - CE. Pronuncia o seguinte discurso.) .:... Sr. Presidente, Srs. Deputados, a política de acumulação da água mediante barramento de rios rematá às origens das primeiras providências de combate às secas no Nordeste. Ao longo doS anos, mcsmo dcscnvolvendo ações intermitentcs, o Governo logrou armazenar considerável volume hídrico espalhado pelos diversos Estados nordestinos. É certo que durante algum tempo surgiram críticas à chamada política hidráulica executada pclo DNOCS, cujos críticos diziam superada, face ao surgimento de novas necessidades e tecnologias. O recent~. "qüinqüênio de secas, do DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) nos açudes levaram o Governo Federal a retomar a política de construção de novas barragens reclamadas desde muito tempo. No Ceará vários açudes foram construídos, e outros deverão ser iniciados após a conclusão dos processos administrativos ora em andamento. Se houve descontinuidade no plano de açudagcm, muito pouco foi feito em relação à utilização da água acumulada para aproveitamento agrícola mediante irrigação. O passo mais significativo foi a instalação de válvula dispersara no açude Orós, que permitiu a perenização do rio laguaribe, com efeitos imediatos sobre a agricultura ribeirinha. Outros vales pouco ou nada lograram de progresso em re1ução ao assunto. Nesse grupo está o Vale do Coreaú, um dos mais importantes do Ceará. Há, nessa região, um anseio secular: a construção do açude Paula Pessoa. Previsto pelo engenheiro lules Jean Revy, que visitou a região em 1881, a mando do Governo Imperial, a obra até hoje não se concretizou, apesar de estudos e trabalhos prcliminares, levados a efeito nos anos de 1958, 1962 e 1967. Lideranças da região, entre as quais cabe destacar o Deputado Estadual Murilo Aguiar, o Sr. Guilherme Gouveia Filho e o técnico do Banco do Nordeste, Antônio Cláudio Ferreira Lima, têm clamado, pela imprensa e junto às autoridades, em favor da realização daquele sonhado melhoramento. Na qualidade de representante daquela região, solicitei, ainda no primeiro semestre deste ano, ao Sr. Ministro Mário Andreazza, a construção do referido açudc. Folgo em saber que S. Ex' agora dcterminou a abertura de licitação ainda para este ano, destinando, inclusive, recursos para obras iniciais. É possivel que se esteja a vislumbrar o início de nova era para aquela esquecida região. Cumpre-me, ainda, apelar ao Governador Gonzaga Mota em nome da população do Vale do Corcaú, para que determine providências no sentido de perenizar o rio do mesmo nome, a partir do açude Jaburu, localizado na serra da Ibiapaba, através do riacho Quatiguaba. Tratase de sugcstão do Deputado Fernando Mata, viável, e de baixo custo, destinada a ter grande repercussão na vida das populações situadas às margens daquele rio. A proposta se encontra em estudos na Secretaria de Obras, esperando-se uma rápida definição quanto a alguns aspectos técnicos para permitir inclusive o aproveitamento de material já existente - bombas e outros implementos - enviados que foram à Companhia de Abastccimento de Água e Esgoto do Ceará - CAGECE - pelo Ministério do lnterior, quando da iminencia do colapso de abastecimento de água em Fortaleza. Sabedor do tirocínio administrativo do Governador Gonzaga Mata e em se tratando de obra de baixo custo, fadada a ter grande alcance social, aguardo confiante a imediata adoção, por parte do Governo Estadual, das providências por mim solicitadas. O SR. JOS~ JORGE (PDS - PE. Pronnncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, nunca, na história brasileira, a política salarial estabelecida pelo Governo foi tão prejudicial à classe trabalhdora, ao empresariado e a toda cconomia nacional como a que está em vigor. Dcsde a vigência dos decretos-leis - a despeito das verdadeiras batalhas travadas neste Plcnário, com a rejeição dos que antecederam o de número 2.065 - os trabalhadores do Brasil registraram perda do poder aquisi- qual acabamos de emergir, mostrou que falháramos até tivo de seus salários em alguns casos superior a 40 por na acumulação de água, que parecia etapa superada na estratégia de combate às estiagens. Faltava água no Nordeste para satisfazer necessidades humanas essenciais. Mais de cinco mil caminhões-pipas foram mobilizados para transportar água, quase sempre de precária qualidade. Não fora a volta das chuvas no início deste ano a tragédia nordestina teria assumido proporções imprevisíveis. O rccrudescimento do fcnômeno das sccas c a constatação da insuficiência da quantidade de água acumulada cento. É, sem dúvida, lamentável recorde mundial, do qual temos inúmeras razões para nos envergonhar. Corroendo de maneira inexorável os proventos dos que com seu labor constróem este grande País, a política salarial posta em prática pelo Executivo mostrou suas facetas recessivas: gerou o desemprego e desestabilizou instituições que integram o patrimônio coletivo das classes trabalhadoras. A gradual redução dos salários, perdedores habituais da corrida contra a inflação, levou à desaceleração do Agosto de 1984, consumo de alimentos e de bens, resultando na perda da qualidade de vida da população e na queda da rentabilidade da maioria das indústrias nacionais voltadas para o mercado interno. Obrigadas a aumentar sua dependência do inflacionado mercado financeiro, cresceram os custos operacionais dessas empresas, apesar da·, diminuição do peso relativo dos encargos trabalhistas, e se viram, por fim, na contingência de demitir a mão-de-obra tornada ociosa pela recessão. A inadequação desta política salarial ficou tão eviiJenciada por ter, paradoxalmente, provocado os efeitos que buscava, segundo os seus idealizadores, evitar. O achatamento do poder aquisitivo pela via dos salários subindexados pôs também em sério risco, ainda não sanado, o equilíbrio do Sistema Financeiro da Habitação, responsável pela construção da moradia de q/latro milhões de famílias. O crescimento maior da prestação desfez o sonho da casa própria. O SFH, que era uma grande conquista do trabalhador, é hoje uma institnição ameaçada e jmpedida de cumprir seus objetivos. O próprio Banco Nacional da Habitação, empobrecido, de um lado, por menores recolhimentos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e, por outro, descapitalizado pelos saques, por causa do desemprego, se,mpre maiores que os depósitos, deixou de cumprir suas metas. Uma delas, a de construir seis milhões de habitações no Governo Figueiredo, tomou-se inviável. Os desacertos dessa política de arrocho atingiram também o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE): corroído o poder aquisitivo, esvaíram-se as poupanças familiares, escassearam os depósitos. Hoje, rctira-se das economias de anos para completar o salário. A precária estabilidade desses três sistemas - o SFH, o BNH e o SBPE - resultou no desemprego em massa verificado na indústria da construção civil, justamente o setor de maior e mais barata absorção da mão-de-obra não especializada. Há, no Brasil, estoque superior a 150.000 unidades h"bitacionais, com escassas perspectivas de comercialização a curto e médio prazos. No caso específico do meu Estado, Pernambuco, a ociosidade ultrapassa o índice de 80.por cento. A crise nos salários, como se vê, é a de mais fácil propagação na economia brasileira. Afetou também a indústria de materiais de construção ao estagnar o mercado imobiliário. Em Pernambuco, por exemplo, esse setor opera no momento com apenas três por cento da capacidade instalada: de uma produção de 10 milhões de peças por semana, caiu para 300 mil. Quase 100 indústrias cerâmicas de médio e grande portes fecharam as portas, nos últimos dois anos, desempregando mais de 10 mil trabalhadores. Recessão é desemprego e instabilidade social e econômica. À atual polític"a deve ser creditada a eclosão de dezenas de movimentos grevistas, que visam principalmente obter a reposição integral da inflação. Esse clima prejudica indistintamente trabalhadores, empresários e toda sociedade civil, obrigada a arcar com os ônus sociais e econômicos de tais greves. Os imensos sacrifícios a que estão submetidos 40 milhões de trabalhadores e, de modo geral, toda a população não trouxeram, porém, grande efeito defendido pelas autoridades econômicas do País, que era a diminuição da taxa de inflação, que infelizmentc só fez crescer apôs a vigência dos mencionados decretos-leis. O próprio cmprcsariado nacional já está convencido da mjustiça social e iilUtilidade econômica do Decreto-lei n. 2.065. E, por isso, tem obtido inclusive as empresas estatais, autorização para conceder reajustes salariais acima dos limites impostos pela atua legislação. Sr. Presidente, Srs. Deputados, nunca será tarde demais corrigir erros. Apelo, portanto, ao Presidente, tendo em vista os efeitos contraproducentes da atual políti ca salarial e sua manifesta inutilidade no combate à in· flação, para que revogue o Decreto-lei n' 2.065, enviando a este Congresso novo decr~to-Iei que permita, em ca- Agosto de 1984 ráter provisório, a aplicação integral do INPC nos próximos reajustes salariais, para todas as faixas. Sugiro, por fim, a elaboração de uma autêntica lei salarial, baseada nos princípios de justiça econômica, social e trabalhista, através de comissão parlamentar interpartidária, que a ofereça como subsídio à discussão pelas entidades sindicais de trabalhadores e empresários. Muito obrigado. o SR. FRANCISCO AMARAL (PMDB - SP. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, deu-se, ontem à tarde, em Belo Horizonte, o início da arrancada que vai conduzir Tancredo Neves à Presidência da República, como expressão legítima da vontada popular, ainda que isto possa ocorrer pela via indireta, com o Colégio Eleitoral, eis que os brasileiros realmente desejam é a alternância de poder, é o truncamento do sistema implantado neste País em 1964, e do qual o candidato à presidência pelo PDS seria legítimo continuador, seja pela sua origem, seja, especialmente, pelo que pensa politicamente dito candidato. Foi uma extraordinária e vibrante festa popular, a transferência do governo mineiro à figura simpática e operosa de Hélio Garcia, deixando Tancredo Neves o posto, desincompatibilizando-se para poder ser candidato à Presidência da República no pleito de 15 de novembro, se na indireta, ou em outra data, se se conquis~ tarem as eleições diretas. Na ocasião, Tancredo Neves proferiu vibrante discurso, que por ser histórico, convém fique constando dos Anais desta Casa:, razão pela qual passo a lê-lo: "Mineiros, começa, aqui e agora, a grande caminhada que há de redimir a nossa pátria da miséria, do opróbrio e da vergonha. Não temos outra escolha. Vamos às ruas, reunir O povo para a luta democrática, com a certeza de que nossa será a vitória, porque a causa que defendemos é a causa da Pátria, invencível em sua dignidade, imperecível em sua honra. Mais uma vez Minas se une, com a força de seu exemplo, para unir o Brasil. Estamos todos juntos nesta campanha. Adversários de ontem são hoje nossos intrépidos companheiros na trincheira cívica da Pátria. Refiro-me aos ilustres homens públicos que formam a Frente Liberal, nascida da resistência democrática deste grande mineiro, que é o vice-presidente Aureliano Chaves. Deixo o governo de Minas com emoção. Estes meses, já históricos, não foram somente de trabalho e sacrifícios. Tive, do povo de minha terra, generosas provas de afeto. Ele, que me havia confiado o mandato de representá-lo nos mais altos conselhos da República, conduziu-me a este palácio, entre cujas paredes austeras trabalharam tantos varões ilustres de Minas. Nestes meses, fui recebido com afetuoso carinho em todos os recantos de Minas. No convívio deste povo, forte no exemplo de sacrifício, encontrei as reservas de fé que me animam a este novo caminho. Por mais duro seja o desafio do amanhã, sei que me restará recorrer à memória destas montanhas e de seus homens, e fortalecido estará meu espírito para vencê-lo. Não postulei a candidatura à Presidência da República. Tal magistratura, em sua grandeza, não pode ser atribuída aos que a buscam, mas deve ser sempre, como tem sido em nossa História, exercida como mandato da Nação. Convocaram-me as forças mais representativas do País. Homens de todos os partidos políticos e de todos os Estados brasileiros vieram chamar-me para, com as razões morais de Minas, assumir a liderança deste amplo movimento de restauração da Pátria. DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Ouvi os líderes do povo mineiro. Consultei seus representantes na Assembléia Legislativa e os dirigentes de suas entidades de classe. De todos encontrei o firme estímulo para atender ao chamado do Brasil. Sei que, ao convocar-me, não se convoca apenas o homem público, mas se recorria a Minas, e a seu grave senso de ordem, a que se referia o grande presidente João Pinheiro. Nunca faltamos ao Brasil, nas suas horas mais graves. Nunca desertamos do campo de honra, desde a manhã de nossa História. E essa consciência do dever para com a Pátria que me conduz ao colégio eleitoral. Já que não podemos impor a batalha no campo limpo e arejado das urnas populares, iremos aceitar o combate no pantanoso terreno em que querem travá-lo. Estas serão as últimas eleições indiretas realizadas neste país. Para a honra de nossos filhos, iremos acabar com o famigerado colégio eleitoral. A nossa luta é pela restauração da dignidade brasileira. O Brasil se desfigurou, nos últimos anos. Desfigurou-se em suas leis, desfigurou-se em seus costumes e se desfigurou até mesmo em sua expressão fisica. As. leis foram substituídas por normas apressadas, sem nenhum respeito às tradições jurídicas da Nação. A Constituição de 1946 foi substituída por um diploma outorgado, e isso basta para dizer de sua legitimidade. A corrupção, a fraude, o peculato tornaram-se rotina na vida brasileira. A Nação, a princípio estarrecida, passou a aceitar como normal o comportamento de seus altos funcionários, que não só vivem no mundo fantástico e descuidado das mordomias, como negociam o interesse do Brasil, no Exterior, com a negligência de irresponsáveis. Para demonstrar o tal desprezo pelo patrimônio de nosso povo, temos o constrangedor exemplo das "pala netas". O solo pátrio apresenta as cicatrizes da espoliação. Basta olhar em torno e ver as montanhas mutiladas pela exploração irracional das jazidas minerais. "Minério não dá segunda safra", advertia o eminente mineiro Arthur Bernardes. Mas, tantas safras minerais acaso houvesse, tantas eles as comprometeriam, em seu afã de entregar as riquezas nacionais ao estrangeiro. Mineiros, esta Arrancada memorável não seria possível sem a demorada luta que as oposições vêm mantendo contra o arbítrio neste país. Há 20 anos, ao instaurar·se o regime que agora chega a seu fim, formamos o grupo político que se iria opor, com firmeza, à prepotência. Fui, mercê de Deus, um dos primeiros a dizer não ao rompimento da legalidade constitucional. Disse não ao declararem vaga a Presidência da República; disse não na implantação do regime militar; disse não em nome da consciência nacional, quando Juseelino Kubitschek foi preso e vilipendiado em sua honr~ cívica. E continuei dizendo não ao longo destes ànos tormentosos. O MDB foi o grande instrumento da luta do povo. Sob a licença deste intrépido companheiro, que ficará, na história, como o exemplo da tenaz resistênCia patriótica, o Presidente Ulysses Guimarães, nosso partido arrostou todas as dificuldades e permaneceu como a única trincheira do povo. Não titubeamos em aceitar as regras que nos impunham. Não podíamos cair no desespero e deixar a luta, apenas porque ela se tornara mais dificil. Quinta-feira 16 7857 Vencendo o desáoimo de muitos, procurando orientar uma juventude que se desesperava em seu arroubo patriótico, o MDB lutou com a coragem e paciência. Nós sabíamos e sabemos que, por mais escura seja a noite, por mais frios e densos sejam os ventos que a assolam, há sempre a esperança na manhã. Mas as alvoradas da liberdade não surgem como um acontecimento natural. As manhãs da liberdade se fazem com a vigilia corajosa dos homens, que exorcizam com a sua fé os fantasmas da tirania. Mineiros, há 142 anos, num amplo movimento político, mineiro e paulista se levantaram para a defesa da Nação, contra um grupo palaCiano que cercava o jovem imperador. Era a luta liberal contra a facção aúlica. No Manifesto de 1842, diziam, entre outras coisas, os Chefes da Revolução em Minas. "Vós sabeis, mineiros, quais são as tendênCias dessa facção, qual o seu pensamento constante. Fingindo-se amiga exclusiva do trono, recusa aliá·lo com a liberdade dos cidadãos e procura sacrificá-lo inteiramente ao poder, e, a pretexto de o fortalecer, como se o amor dos povos ao monarca não fosse a mais forte garantia de estabilidade do trono; e como se todos não percebessem, ao través do diáfano véu com que cobrem o seu desejo de plantar o governo oligárquico, de se perpetuarem no mando, escravizando a um tempo a Coroa e a Nação". "Sempre infensa às liberdades públicas. sempre desejosa de centralizar mais o poder, para assim desfrutar o País, foi seu primeiro cuidado tirar às Províncias regalias que lhes foram dadas pelo ato adicionaL" Câmaras a oposição constitucional e seus desvarios, destruiu o regimento sem fórmulas e assenhorou-se do direito de discutir como e quanto quisesse. Era preciso por a mordaça na boca daqueles que defendiam e constantemeote defenderam as liberdades públicas, para dar-lhes o último garrote. Rompeu o Ministério em hostilidades manifestas con tra todos os cidadãos que não eram de seu credo político; provocou-os por todos os modos, dando demissões a muitos empregados que não estavam nos seus interesses. Sem exame nem discussão regular, voltou-se uma lei pela qual se acabou com a liberdade dos Cidadãos, com as suas garantias constitucionais, sem o que ilusórias se tornam todas as garantias sociais. A imprensa foi perseguida, simples operários que outro crime não tinham senão o de procurar sua subsistência em meio honesto de vida foram recrutados, os escritores refugiaram-se: homens, que pela lei nenhuma culpa tinham, foram proeessados e levados às cadeias, ou buscaram na fuga o único meio de salvação. A casa do cidadão deixou de ser para ele o asilo sagrado e inviolável, porque no centro mais recôndito das famílias entram os agentes de polícia, o pretexto da busca, para mostrarem destarte seu desprezo por todas as garantias constitucionais. "Se o cidadão brasileiro fosse livre votar em quem quisesse, e tantos meios não tivesse o governo para corromper, e fazer aparecer, como expressão do voto nacional o seu próprio voto, conviria esperar... mas é lícito esperar depois que o governo se arrogou o poder até de alterar a legislação que regula o modo de se fazerem eleições?'" "Unidos defenderemos a Pátria contra as pretensões exageracías do estrangeiro que hoje nos dita a lei em nossa própria casa. A facção que nos divide e nos espezinha no interior, cede vergonhosamente a todas as ameaças, a toda influência estrangeira, e quando um governo não procura apoiar-se no voto de toda a Nação, quando arma uma parte dela para 7858 Quinta-feira 16 guerrear a outra, esse governo não pode achar as simpatias de que carece para lutar com vantagem a prol de seu país." Mineiros de hoje: a atualidade deste documento nos assusta. Quase um século e meio passados, defrontamos com o mesmo problema. O problema de uma minoria que empolga o poder c tudo faz para mantê-lo, contra a vontade da Nação. Com outros nomes, e talvez com outros métodos, os mais escusos interesscs se aglutinam hoje, para impedir as mudanças que o povo exige, e para garantir o cumprimento da&. "pretensões exageradas do estrangeiro" a que aludia o Manifesto de 1842. Mineiros, sou grato a todos que me ajudaram na tarefa de governar o Estado. Começo rendendo minhas homenagens aos outros dois poderes, soberanos e independentes, que são o Legislativo c o Judiciário. Na Assembléia Legislativa, contei sempre com o apoio de meus companheiros, que formam a maioria. e contei com a oposição lcal da maioria. A oposição a mcu Governo sempre se fez dentro das tradições de Minas. Se houve, em algum momento, acidez nas críticas, estou certo de que elas tinham como objetivo os interesses do Estado. Acatei, como é imperativo de minha consciência e dever institucional, as de«isões do Poder Judiário. Sua independência é imprescindível à democracia e sua resistência, nas horas de exceção, constitui o último asilo dos cidadãos. Entrcgo hoje o Governo às mãos de Hélio Garcia. Ele, que foi o bravo companheiro das jornadas recen tes, nunca me faltou com a sua lealdade, a sua incansável disposição de servir e seu entusiasmo democrático. Os mineiros podem contar com o Governador Hélio Garcia. Agradeço, da mesma maneira. os servidores públicos, civis e militares, que compreenderam as exigências de hora difícil c dcram scu dcvotamento ao nosso povo. Meu agradecimento maior eu o dedico ao grande povo dc Minas. Sou privilegiado pelo destino; desdc muito, moço tenho vivido a seu serviço. Nestes anos de vida pública, que não são poucos, tive, da gente mincira, os exemplos de modesta altivez e de i"narredâvel coragem na defesa dos interesses de nosso País. Por isso não fujo ao chamado da Pátria. Levarei comigo, fazendo-a minha, aquela frase histórica de Bueno Brandão: "Prefiro cair com Minas, a cair em Minas". DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) E por isso reclamamos a escolha de um modelo melhor para a agricultura nacional. A nossa grande preocupação é no sentido dc que O Governo estabeleça - amda que não seja ele próprio a colher os resultados das safras do próximo ano - políticas fundamentais quanto ao preço dos insumos, quanto ao abastecimento e comerCIalização, e tambêm quanto a preços justos na declaração do VBC. Faço essa comunicação à Casa e a V. Ex", para que toda a Nação saiba que hoje se levantou um movimento forte dentro da Confederação Nacional, como até agora não havia, em torno da unificação da elasse - também de cima para baixo, já que de baixo para cima, através dos movimentos do Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal e algumas outras Unidades da Federação, estamos demonstrando que o agricultor brasileiro já se interessa por sua unificação. por sua unidade de pensamento e também de comportamento. A CNA também foi motivada a que amadureçamos a partir das crises que estamos vivendo, principalmente porque há uma crise de mentalidade governamental e empresarial diante da agricultura nacional. Faço estas colocações para que possamos crcscer naquela busca de força e de poder de barganha junto ao Governo, nesta hora da decisão da nossa política agrícola nacional. Estas as considerações que trago à Casa e à Nação nesta tarde, Sr. Presidente. te preocupado com os rumos da nossa agricultura neste ano, propositadamente desejados pelo Governo que aí o SR. ANTÓNIO OSÓRIO (PDS - BA. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, a Assembléia Legislativa da Bahia escolheu, ontem, a exemplo dos demais Legislativos estaduais, os seus Delegados ao Colégio Eleitoral que elegerá, no dia 15 de janciro de 1985, o sucessor do eminente Presidente João Figueiredo. Em conseqüência, o Estado da Bahia será representado naquele Colégio pelos ilustres Deputados Estaduais Luís Eduardo Magalhães, Murilo Cavalcanti, Faustino Lima, Luiz Cabral, Paulo Maracajá e Clemenceau Teixeira, tendo como suplentes os não menos ilustres colegas Cleraldo Andrade e João Carlos Bacelar. Quero ressaltar, Sr. Presidente, que os Delegados ontem eleitos pela Assembléia Legislativa baiana são, exátamente, os que, no pleito de 1982, se consagraram como os mais votados pelo povo para compor a bancada do PDS, partido majoritário, no parlamento estadual. Felicito, pois, o Legislativo do meu Estado por sua sábia e democrática decisão. Mas, ao mesmo tempo, quero denunciar a esta Câmara, protestando contra o fato, a interferência indébita e deselegante do Sr. Ministro da Justiça, Ibrahim AbiAckel, que, certamente por desconhecer as nossas tradiçães de civismo e independência, ousou, através de telefonema ao líder da bancada pedessista naquela Asscm bléia, impedir a escolha dos Delegados ao Colégio Eleitoral com insinuações de ilegalidade no processo, insinuações que mal disfarçavam o seu verdadeiro objetivo, a serviço do Sr. Paulo Maluf. É óbvio, Sr. Presidente, que a intromissão do Sr. AbiAckel foi rechaçada na hora pelo nobre Deputado que o está, qual seja, o de induzir os produtores agrícolas a não atendeu ao telefone. plantarem neste ano, porque o plantio se dará durante estc Governo e a safra será do próximo Governo. E como antevê a vitória das Oposições, o meio que encontra de dificultar as negociações e o atendimento com a futura administração é não haver safra nenhuma para ser colhida. A Confederação Nacional da Ágricultura está preocupada com os rumos 'que a política governamental, através do Conselho Monetário Nacional, vem dando à agricultura brasileira, principalmente com ridículas taxações de preços mínimos, que deverão ser hoje anunciados, com a falta de informação para a nossa agricultura e até para o Governo, com a contradição permanente entre a produção e os preços de mercado. Pois nós, da Bahia, não só dispensamos as luzesjurídicas do Sr. Ministro da Justiça como temos plena consciência dos deveres e direitos que nos competem, no exercício da vida pública e do mandato popular. Sob a liderança de João Durval Carneiro e Antônio Carlos Magalhães, o PDS baiano não precisa importar orientação política nem jurídica de quem quer que seja. De resto, todos sabemos que o Sr. Abi-Ackel, embora Ministro da Justiça, jamais foi o coordenador político do Governo. missão que, por ser séria demais, sempre esteve confiada, desde·a morte do saudoso Ministro Petrônio Portella, ao Ministro Chcfe da Casa Civil, restando ao atual titular da Pasta da Justiça apenas a condução da enorme burocracia de seu Ministério. Era o que tinha a dizer. O SR. JOsf: MENDONÇA DE MORAIS (PMDBMG. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, estou chegando agora de uma reunião na Confederação Nacional da Agricultura, com seus Presidentes regionais e demais membros. Todo o setor está altamen- Agosto de 1984 Seria de todo conveniente, inclusive para a uniào do próprio PDS, que o Ministro Abi-Ackel não se arrogasse agora tarefas que, mesmo em Minas Gerais, jamais lhe foram cometidas por seus ilustres coestaduanos. Era o que tinha a dizer. O SR. FRANCISCO DIAS (PMDB - SP. Sem revisão do orador.) - Sr. Pre~idente, nobre Deputado Fernando Lyra, Srs. Deputados, vivemos no fim de semana passado alguns momentos de rara beleza ncste Congresso Nacional. Participamos do grande espetáculo cívico que dominou toda esta Casa, desde o mais simples cidadão atê O mais elevado em cultura ou em conhecimento humano. Assistimos à cidade de Brasília dar um extraordinário exemplo de civismo. A sociedade brasiliense em geral, com a alma vibrando de espírito de nacionalidade, se colocou à disposição da Comissão Organizadora da grande Convcnção do nosso partido, o PMDB. Soubemos da contribuição, da colaboração das famílias, que telefonaram oferecendo seus lares, oferecendo seus préstimos para o êxito da nossa Convenção. Muitos companheiros vieram dos mais variados lugares do Brasil, às suas próprias custas, de avião, de ônibus ou em carros particulares. trazendo outros companheiros. E o mais importante é que muitos deles nem eram convencionais, mas vieram espontaneamente, alegremente, vibrantemente, trazer o seu apoio à nossa Convenção. Mas - em todas as coisas boas, há sempre um masaconteceu em Brasilia um fato decepcionante, horripilante, uma convenção, onde o comentário era um só: O esbanjamento de dinheiro, tudo feito para mostrar força. Mas a força do povo não está no dinheiro. A força do povo brasileiro está na sua alma de brasilidade. O brasileiro prova que é capaz, inteligente e trabalhador pela sua capacidade de luta e não pelo esbanjamcnto dc dinheiro. E perguntamos, Sr. Presidente: quem está patrocinando esses gastos todos? De onde vem esse dinheiro? De onde vem esse dinheiro todo? Por que não distribuir todo esse dinheiro para amenizar a miséria do povo brasileiro? Se sairmos do Plano Piloto - já fizemos algumas visitas às cidades-satélites - assistimos a um lamentável quadro de miséria e de fome. Ainda hoje foi ao meu gabinente. e possivelmente passará pelo gabinete dos Srs. Deputados, uma pobre senhora, cujo filho está com uma doença gravíssima no coração e precisa ser submetido a exames no Hospital das Clínicas, em São Paulo. Pois, Srs. Deputados, ela não tcm dinheiro sequer para a passagem de ônibus. Quando isto ocorre nas dependências da Câmara dos Deputados, quando vemos uma pobre mulher precisar de alguns tostões para levar scu filho a São Paulo, a fim de não vê-lo morrer à mingua, um candidato à Presidência da República dá um exemplo de indignidade para o mundo. Tenho certeza de que a resposta virá da alma, do sangue e do sentimento de brasilidade de cada um dos nossos compatriotas. Haveremos de dar uma justa resposta àqueles que tém querido colocar sobrc os ombros dos brasileiros tania miséria. Quinze de janeiro darú a resposta, tenho certeza, porque Deputados Federais e Estaduais que irão ao Colégio Eleitoral. assim como Senadores, acima dc qualquer coisa haverão de agir com dignidade. para provar ao Brasil quem tem razão: o povo brasileiro, pobre, mas com sua alma plena de vibração, ou aqueles que quercm entregar este País a outros que nada têm a ver com nossa terra. A SR' IRMA PASSONI (PT - SP. Pronuncia o seguinte discurso) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, como o objetivo de implantar Ações Integradas de Saúde. foi assinado, em outubro de 1983, um convênio entre o Ministério da Previdência e Assistência Social, Ministério da Saúde e Governo do Estado de São Paulo. Além dessc convênio, foi assinado pelos mesmos órgãos um termo aditivo ao convênio. referente à Região Agosto de 1984 Metropolitana de São Paulo, e um termo de adesão, referente ao Município de São Paulo. Os termos aditivos para outras regiões de São Paulo - Campinas, Ribeirão Preto, Araçatuba, Marília, Vale do Ribeira, Vale do Paraiba, Sorocaba, São José do Rio Preto, Santos, Bauru, Barretos e Presidente Prudente, foram aprovados pela Comissão Intcrministerial de Saúde (ClS), a partir de 1984, mas continuam tramitando na direção geral do INAMPS, aguardando assinatura. O objetivo desse pronunciamento é fazer um apelo ao Ministro Jarbas Passarinho, no sentido de que utilize seus poderes para abreviar a tramitação mencionáda, viabilizando, assim, a imediata implantação das Ações Integradas de Saúde. Pois essa implantação, prevista no convênio básico firmado em 1983, interessa a milhões de pessoas castigadas pela recessão, pelo desemprego, pela má nutrição e, conseqüentemente, pela doença. Lembro que é muito comum encontrar-se, entre autoridades ligadas à área, aquelas que gostam de dizer que "a saúde é um direito de toda a população, independentemente de vínculo previdenciário". Essa autoridade tem, então excelente oportunidade para provar sua coerência, agilizando agora a construção de hospitais públicos em Campos e na região de Embu. Quero registrar que, moradora e representante da região, acompanho de perto o drama e a luta do povo de Campo Limpo, região sul da cidade de São Paulo. Essa luta se dá através da mobilização e conscientização da população, que procura pressionar as autoridades e denunciar a inexistência de sequer um hospital público numa região onde moram mais de 2 milhões de pessoas. Na região existem apenas hospitais particulares, absolutamente inacessíveis para a esmagadora maioria da população, o que obriga a população a recorrer ao congestionado e distante Hospital das CJfnicas. Reafirmo, portanto, meu total apoio à luta do povo de Campo Limpo pela conquista de seu hospital público. Também o povo da região coberta pelos Municípios de Embu, !taquera, Taboão, Juquitiba e Embu-Guaçu luta para conquistar um hospital regional. A situação ali não é muito diferente da dc Campo Limpo. A diferença é que essa região é ainda mais distante do congestionado Hospital das CJfnicas e é atravessada pela mortal BR116, que demanda o sul do Pais e que tem sido fator de crescente insegurança e morte. Insisto, portanto, na necessidade urgente da implantação das Ações Integradas de Saúde, acima de picuinhas partidárias, tendo em consideração apenas os interesses do povo. o SR. JOSf: TAVARES (PMDB - PRo Pronuncia o discurso) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Fundo Nacional de Teleconunicações foi criado com destinação específica: auxiliar o desenvolvimento das telecomunicações em nosso País. Criado em 1962, com o objetivo de financiar a expansão e a melhoria dos si.stemas telefônicos no Brasil, esse Fundo era cobrado com percentual ad valorem dos demais custos da utilização do telefone. Era um acréscimo sobre as contas telefônicas. seguin~ Todos nós sabíamos a sobrecarga que ele representava, mas, de modo patriotico, admitíamos esse sacrificio porque representaria a obtenção de serviços melbores. Todavia, Sr. Presidente, em 1975 esses recursos foram transferidos para o então Fundo Nacional de Desenvolvimento, criado sob o pretexto de centralizar os vários fundos de implemento existentes em diversas áreas administrativas. E, no ano de 1981, O Fundo Nacional de Desenvolvimento foi extinto. Os recursos do Fundo Nacional de Telecomunicaçães, todavia, não retornaram ao seu objetivo original. Ligeiro como sempre, ganancioso como nunca, o Ministério do Palnejamento absorveu mais essas verbas. Essa atitude, Srs. Deputados, tem causado sérios prejuízos às telecomunicações brasileiras. O próprio Ministro Haroldo Corrêa de Mattos, falando em Belo Horizonte, há pouco tempo, advertiu que as telecomuni- DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL {Seçào I) cações brasileiras, por falta de recursos adequados, entrarão em colapso dentro de cinco anos. Ele disse exatamente o seguinte: "O sistema vai para o brejo". Os preços de uma linha telefônica, no Brasil, são os mais altos do mundo. Exatamente e sem ncnhum exagero: os mais altos do mundo. E o dinheiro pago pelos usuários desses telefones mais caros do mundo está sendo desviado. A taxa continua a ser cobrada. Mas é desviada por incompetência da Secretaria de Planejamento da Presidência da República, que a destina a tampar rombos orçamentários. Rombos esses que a prôpria incompetência fez surgir. As tarifas telefônicas, embora reajustadas com maior intensidade e periodicidade do que se poderia desejar, não são suficientes para cobrir O rombro provocado pelo desvio do Fundo Nacional de Telecomunicações. Esse fundo, que representa trinta por cento de cada uma e de todas as contas de telefone do País, não serve às telecomunicações. Esse ano, só no Paraná, a quantia se eleva a mais de trinta bilhões de cruzeiros. É um dinheiro suado, pago com muito sacrifício, que deveria permanecer nas próprias concênssionárias para baratear a expansão de redes, democratizando a telefonia e implantando, efetivamente, a telefonia rural. Ou, simplesmente, quando isso for possível, deixar de incidir sobre as contas telefônicas que, assim, seriam baixadas em praticamente um terço de seu valor. Já nem quero falar. no assunto "legalidade" da cobrança: o ilustre tributarista pátrio, Dr. Ruy Barbosa Nogueira, professor de Direito Tributário da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, alega que se trata de uma cobrança ilegal pois não é destinada ao fim para o qual foi criada. Transformou-se em imposto sobre o uso do telefone, o que é vedado pela Constituição vigente. Desejo destacar, Srs. Deputados, o absurdo do que está acontecendo: as telecomunicações brasileiras estão sem recursos; os usuários pagam trinta por cento sobre o total das contas de telefones para a melhoria do sistema; a Secretaria do Planejamento pratica essa rapinagem. Deixo, pois, Sr. Presidente, o meu protesto' quanto a essa situação anômala. Falo em defesa dos muitos que não podem ter telefones por que o telefone custa caro; falo em defesa daquc1es que estão pagando com dific~l dade o telefone que usam; falo na defesa dos Interesses do Estado do Paraná em não permitir que recursos preciosos se evadam para as gavetas da SEPLAN; falo em defesa da legalidade e da moralidade. Espero que, com a mudança de rumos na política brasileira, novos administradores sejam sensatos o suficiente para corrigir tamanho absurdo que, em última análise, está significando a destruição do parque brasileiro de telecomunicações. Era o que tinha a dizer: o SR. LI1:uO SOtJZ.4. (PMDB ~ RS. Pronuncia o seguinte discurso.) ....., SL.llr\lBfdeute, Srs. Deputados, dentrlf tantos ca~.\IfSmo.· utiliza,dos pelo Governo para proteger'seu !.'artido e precaver-se contra pre.sentidos reveses eleitora!s, uni déles f,li a extinção do corisagrlldo instituto do voto de legenda. Anuncio, agora, a apresentação de um projeto de lêi dispondo sobre o restabelecimento desse tipo de voto. O projeto será apresentado ainda nesta sessão, no horário regimental adequado. O voto de legenda foi revogado, matreiramente, pela Lei n" 6.989, de 15 de maio de 1982, que dispôssobre filiação partidária em caso de incorpdração de Pa,tidos Políticos. Tradicionalmente mantido na legislação eleitoral, sempre contribuiu para ·aemarcar a amplitude democrática da liberdade do voto. De ocorrência apenas nas eleiçães proporcionais, ensejava ao eleitor a opção de reforçar a legenda partidária, vale dizer, o próprio Partido, quando por qualquer razão decidia abster-se da escolha do candidato, resignando-se a confirmar a opção partidária. Quinta-feira 1& 7859 Sua existência pas,sou a ser contestada quando o nome do partido, caído nó descrédito e alvejado pelo desprezo do eleitor, começou a funcionar como verdadeiro espantalho de votos. Isso passou a acontecer com o Partido do Governo, extinto para dar lugar a outro que, com novo nome e programa, talvez pudesse realizar o milagre da reabilitação eleitor~l. Assim mesmo, para não correr o risco da rejeição popular, o melhor mesmo era eliminar a sigla partidária da cédula única, poupando-se aos partidários do Governo o sacrificio da obrigatória exibição do vínculo partidário. Ora, nascido de um impulso casulstico, feito de conveniências ocasionais, sua ressurreição jurídica é medida de profilaxia política. Seguramente, se há voto que define melhor o prestígio das organizações partidárias, este é o voto de legenda, E, se a democracia representativa se estrutura em cima de partidos políticos fortes e autênticos, nada melhor do que restaurar essa modalidade de voto válido, como eficaz aferi\lor do apreço da cidadania pelos seus partidos. É uma anormalidade a extinção do voto de legenda apenas porque o partido carece de credibilidade. Partido que chega a esse extremo já não é mais partido, mas mero ajuntamento ocasional para fins eleitorais, mortas suas raízes no seio da sociedade. A vitalidade de um Partido se expressa pela sua organização, funcionamento e aptidão eleitoral; mas, acima de tudo, pelo apreço devotado a seu nome, que é sua razão política. Aliás, osse apreço define também sua expressão eleitoral. Daí, este projeto de lei. Singelo mas significativo. Uma contribuição positiva ao aprimoramento do processo de· mocrático. Ao restaurar o voto de legenda, dá-se um passo afirmllIÍvo no rumo do fortalecin'lento dos partidos políticoS. Afora outras providências também indispensáveis a e~sa finalidade, indiscutivelmente asscgurarse novamente ao eleitor o direito de votar em seu partido, escrevendo sua sigla na cédula eleitoral é, além do mais, recurso cívico para prestigiar essa indispensável instituição política nas democracias representativas. O SR. IRINEU JJRZEZINSKI (PMDB - PRo Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados,já tivemos ocasião de abordar uma série de assuntos nesta Casa. Rememorando, em síntese, falamos a respeito da situação da agricultura, bastante difícil, posicionandonos quanto à nossa região de origem, para, depois, tecermos comentários a respeito do sistema penitenciário do Brasil. Tivemos uma extraordinária experiência na direção de uma das penitenciárias do Paraná, durante ~uinze meses, testemunhando coisas que merecem uma atenção maior do Governo Federal, em especial a liberação de verbas, a fim de que se dê cumprimento aos objetivos da legislação penal, ou seja a humanização da pena. Citamos como exemplo, a orientação do Governo do Estado do Paraná, que, em razão da modificação que fez, arrecadando verbas por intermédio da taxa judiciária e das custas processuais, está oferecendo condições de trabalho nos diversos setores, merecendo, por isso, esse exemplo ser seguido. Mas também tivemos a oportunidade de tecer aqui comentários a respeito da situação política do País. Percebemos uma série de denúncias e de críticas envolvendo a Convenção do PDS. Ontem mesmo, assistimos aqui a uma referência a respeito do· Ministério Público do Brasil, que, deqtro da Justiça iEleitoral, não poderia ser omisso. Daí, então, a nossa posição, Sr. Presidente, Srs. Depu~ tados, para lhes dizer que, egressos dessa instituição, queremos aqui e agora deixar registrados a nossa posição - e não de improviso - para que dúvidas não pairem a respeito da posição do Porquet, embora não tenhamos instrumento procuratório para falarmos em nome do Ministério Público do Brasil e do Ministério Público do Paraná, a cujos quadros pertencemos. Mas entendemos e estamos convictos de que a vontade de cada membro do Ministério Público se re]lela e se expres- 7860 Quinta-feira 16 sa, mais ou menos, da seguinte forma c nos seguintes termos: O novo Código Penal Brasileiro trouxe algumas inovações, como a extinção de determinadas figuras do delito c a tipificação de outras, resultado inevitável da evolução histórica que o diploma jurídico haveria de absorver diante das transformações sociais e técnicas. Manteve-se a doutrina fundamental da culpa subjetiva, não tendo cabimento os crimes que se qualificam pelo resultado. O resultado do crime - pela legislação penal que provavelmente entrará em vigor a partir do éomeço do ano de 85 -transforma-se em simples agravante da ação do agente. Outras modificações foram introduzidas, todas elas com a finalidade de aperfeiçoar o novo Código, dentre elas os capítulos da co-participação, da aplicação da pena e da medida de segurança quando não haverá mais cominações simultâneas, a melhor individualização do agente e, ainda, a questão da ignorância da lei, que já poderá ser aceita como atenuante da pena, quando o Juiz DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) tigados pelo Ministério Público, ao qual os fatos e as denúncias devem ser encaminhados. Infelizmente fatos que escandalizam a Nação deixam de ser apurados pela omissão do Executivo, que não aciona os instrumentos legais de que dispõe, numa demonstração evidente de maior descaso. Fica com o Le- gislativo, dentro das limitações de seu poder, o exame dessa pletora de atos de corrupção através de CPIs, que não dispõem de atribuições judiciárias, exceto nos casos em que o Parlamento se investe de tais prerrogativas na apuração dos crimes praticados pelo Presidente da República e scus Ministros. Nossa esperança, Sr. Presidente, é que daqui a alguns meses o Brasil terá um novo Governo, sob a Presidência de Tancredo Neves. O novo Código Penal também estará entrando em'vigor, e o Ministério Público será convocado para prestar importante tarefa na moralização dos costumes políticos deste País. A dissertação presente foi feita tendo em conta que, na entender que o autor praticou o crime julgando não estar sessão de ontem, houve referência de que o Ministério praticando delito algum. O novo Código Penal é uma conseqüéncia também da contribuição dos Magistrados, Advogados, Professores universitários e dos Promotores de Justiça. Ao longo da história judiciária do País o Ministério Público, do qual somos egressos e de que muito nos orgulhamos, tem prestado relevantes serviços na missão difícil de salvaguardar a sociedade ante as agressões cada dia mais intensas e violentas dos agentes do crime. Hoje, Sr. Presidente, quando passamos os olhos nos jornais e revistas ou quando acompanhamos o noticiário das emissoras de rádio e televisão, ficamos estarrecidos diante da impressionante onda de crimes que assola o País. Existem crimes que muito revoltam e que não são aqueles praticados por criminosos comuns, e sim por agentes que ocupam destacadas posições na vida administrativa ou política do País. Sào muitos os casos concretos e que vêm ocupando as manchetes dos jornais, nos últimos anos, valendo a menção da Coroa-Brastel, da Delfin, da CAPEMI, do BNCC, da mandioca e tantos outros. A orgia de gastos que cercou a convenção do partido governista com a realização de banquetes onde foram Público não poderia ser omisso na apuração de infrações em rclação a crimes eleitorais. A sociedade brasileira e os Srs. Deputados fiquem com a tranqüilidade e a segurança de que o Ministério Público do Brasil estará sempre atento e vigilante, funcionando como fiscal da lei, e jamais será omisso. servidos leitões, camarões e lagostas, com os mais finos uísques, ao som de violinos, num verdadeiro acinte a um povo faminto sem direito sequer ao pão que alimenta o corpo e ao voto que alimenta o civismo c faz a democracia. Ouvimos e lemos denúncias das mais graves sobre os métodos utilizados para o aliciamento do voto dos convencionais do PDS, inclusive uma formulada pelo nobre Deputado José Lourenço, da Bahia. O Jornal do Brasil, em sua edição de 14 do corrente, traz, por sua vez, a notícia de que uma representação contra o registro das candidaturas dos Deputados Salim Maluf e Flávio Marcílio à Presidência e Vice-Presidência da República dera entrada no TRE do Rio de Janeiro e poderá ser encaminhada ao TSE, em Brasília, sob fundamento de que os citados candidatos teriam infringido a legislação eleitoral. Sào tênues c muitas vezes subjetivos os liames entre a infração propriamente dita e o crime eleitoral. No Paraná tivemos, durante as eleições de 1982, um caso escabroso de corrupção eleitoral que, graças à ação enérgica do Ministério Público, foi devidamente punida com sanções sobre os autores e convocado novo pleito. O Ministério Público sempre se houve com dignidade no exercício de suas atribuições, sempre ofereceu gestos de grandeza na independência e desassombro de seus membros. Os casos de corrupção política tanto quanto os de fraude administrativa ou eleitoral, desde que identificados pelo dolo da ação, precisam ser rigorosamente inves- O SR. ODILON SALMORIA (PMDB-SC. Sem revisào do orador.) - Sr. Presidente, peço que conste nos Anais da Casa reivindicação da Federação das Cooperativas Agropecuárias de Santa Catarina e de todas as cooperativas do Estado, no sentido de que sejam estendidas àquela Unidade da Federação eondiçõcs idênticas às da Resolução n. 783, de 16-12-83, do Banco Central, dadas às áreas da SUDAM, da SUDENE, do Vale do Jequitinhonha e do Espírito Santo, em conseqüência da catástrofe pela qual está passando aquele Estado, mais uma vez este ao o. 14-8-84 "Da Federação das Conperativas Agrop. Esl. de Sta Catarina Lida (Tlx n.: 128/84) Exm 9 Sr: Odilon Salmoria (Dep/Federal) Considerando catástofre ocorrente Estado Santa Catarína, comprovadamente em continuidade a idêntica catástofre de 1983, e considerando visível estado de desgaste e impossibilidade recuperação face repetição fenômeno exauriu completamente produtores e Cooperativas, objetivando' isonomia de tratamento reivindica o povo de Santa Catarina seja estendido ao estado condições idênticas previstas resolução do'Banco Central 783 de 16-12-82 e resoluçào do Banco Central 876 item II previstas para municípios das áreas da SUDAM, SUDENE, Vale do Jequitinhonha e Espírito Santo, sob pena criar-se em nosso meio bolsao de pobreza de características piores que os das citadas regiões. Na expectativa de merecer Santa Catarina tratamento igualitário Federação subscrevemo-nos. Fedcração Coop. Agrop. do Est. de Sta Catarina Lida - FECOAGRO Cooperativa Regional Alfa Lida Cooperativa Regional Agrop. de Campos Novos Ltda Cooperativa Tritícola Rio do Pcixe Ltda Cooperativa Agrícola Regi Pindorama Lida Cooperativa Agropecuária Videirense Ltda Cooperativa Agrop. de São Miguel D'Oeste Lida Cooperativa de Produção e Consumo Concordia Lida Cooperativa Regional Arco Iris Ltda Cooperativa Agropecuária de Itapiranga Lida Cooperativa Agric. de Prod. Cons. Capinzal Lida Agosto de 1984 Cooperativa Regional Agrop. Abelardense Lida Cooperativa Regional Auri Verde Ltda Cooperativa Agrop. Planalto Catarinense Lida Cooperativa Agrícola Santa Lúcia Lida Cooperativa Agropecuária de Saudades Ltda Cooperativa Agrop. de Canoinhas Lida Cooperativa Agrop. dos Campos de Lages Lida Cooperativa Agrop. São Lourenço D'Oeste Ltda Cooperativa Regional Agrop. Scrrana Lida" O SR. ARTHUR VIRGILIO NETO (PMDB - AM. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, a Amazônia não tem sido tratada responsavelmente pelo Poder Público. O regime autoritário vem favorecendo o grande capital, sobretudo o transnacional, no que toca aos seus projetos para a área. O resultado é o dano ecológico, a exploração do trabalhador, o enriquecimento de grupos e pessoas ligados aos desígnios do Planalto. A Amazônia está sendo alienada a centros de decisão postados no estrangeiro, como conseqüência das diretrizes da política econômica da ordem nascida em 64. Maluf na Presidência' seria não somente a continuação do entreguismo e da devastação como também o aprofundamento do processo. A Amazônia, pois, pelos seus democratas e pelas suas expressões maduras e conseqüentes, fará o impossível para deter a avançada da conspiração antibrasileira. Quanto à transiçãn democrática, detlagrada a partir da ascensão do Sr. Tancredo Neves à Presidência, entendemos que é preciso municiá-lo de dados, diagnósticos e soluções realistas, cabíveis e sérias, a respeito da problemática que nos diz respeito. Vamos, então, oferecer ao futuro mandatário toda uma proposta de programa: ao fundo, O diagnóstico de longo prazo; à frente, a proposta para a transição, o que a Amazônia espera do Governo Tancredo Neves, as medidas urgentes para impor a soberania nacional, impedir a destruição e tomar o desenvolvímento na ótica dos que têm compromisso amazônico real. Minha região não sobreviverá a novo período de ditadura, corrupção e entreguismo. Daí a expectativa que depositamos no fim do autoritarismo ainda prevalecente e no advento da democracia plena. O SR. FLÁVIO BIERRENBACH (PMDB-SP. Pronuncia o seguinte discuso.) - Sr. Presidentes, Sr. Deputados, o incêndio que devora as matas do maciço de Haliaia, com a linha de fogo de mais de 6 quilómetros acima de 2.000 mctros de altitude, represcnta uma verdadeira catástrofe ecológica. A destruição do Parque Nacional do Itatiaia, entretanto, não é apenas culpa da seca. O Governo Federal, através de seu órgão específico, o IBDF, assim como os governos estaduais, já de há muito deveriam estar alertados para os terríveis incêndios flo- restais que secrificam, ano após ano, grandes extensões de nossas matas, a cada época de estiagcm. Não obstan· te, nenhuma providência concreta tem sido tomada para impedir a devastação de nossas matas, decorrente, basi· camente, dos métodos predatórios de exploração capitalista da terra, assim como da inércia e da inépcia das autoridades. O desmatamento criminoso, aliado ao hábito medieval e estúpido das "queimadas" tem sido responsável pela erosão do solo, pela modificação do PH da terra e, muitas vezes pelo alastramento incontrolável do fogo, que arde dias seguidos e consome milhares de hectarcs de terras férteis e de matas seculares. Assim ocorreu no Estado de São Paulo, em 1975, quando enormes extensões de mata virgem, no Pontal do' Paranapanema, foram destruídas pelo fogo proveniente de uma simples fagulha de queimada. Ora, todos conhecem o cuidado que os países do Hemisfério Norte dedicam às suas matas e florestas. Na América do Sul, apenas no Chile e na Argentina os res- Agosto de 1984 pectlvos órgãos florestais têm recursos e disponibilidade para o combate a incêndios florestais. A única solução encontrada pelos países tecnologicamente mais avançados consiste em promover o bombardeio da zona atingida, com uma solução de água e barato, o que é feito mediante o emprego de aeronaves especiais, denominadas "water-bombers·'. Nos Estados Unidos, no Canadá, na Europa Ocidental e no Chile há verdadeiras frotas de aviões e helicópteros especialmente adaptados para o combate aos incéndios florestais. Alguns são aviões bastante antigos, como velhas "Fortalezas-Voadoras", do tempo da II Guerra Mundial, ou antigos Catalinas, mas há, inclusive, aeronaves modernas, especialmente concebidas para essa finalidade, como por exemplo o anfíbio Canadair CL-215, que já foi exibido no Brasil, em 1973, durante o Salão Aeroespacial realizado em São José dos Campos. A Força Aérea Brasileira, recentemente, desativou os seus aviões Catalina e Albatroz. O próprio Governo Federal, se tivesse alguma preocupação Com a sorte de nossas matas, poderia tê-los enviado aos Estados Unidos, para adaptação, transformando essas aeronaves, ainda bastante úteis, em bombardeios florestais, a baixíssimo custo. Os aviões Albatroz SA-16 da Força Aérea Brasileira, creio que em número de quatro, foram alienados a particulares e se encontram, neste momento, em São Paulo,' no Campo de Marte, de onde serão exportados para os Estados Unidos, e lá, provavelmente, serão transformados em bombardeiros florestais. Daí a razão deste alerta que faço, para que essas aeronaves sejam novamente adquiridas pelo Governo, a fim de que sejam transformadas em aviões-tanque para o bombardeio florestal. No ano de 1979, tive a oportunidade de estagiar na National Fire Protection Association, em Boston, Massachusetts, nos Estados Unidos, razão pela qual disponho dc ampla'literatura especializada acerca desse tema e me disponho a cedê-la ao fBDF, ao Ministério da Agricultura, ou a qualquer órgão governamental que tenba a boa vontade necessária e indispensável para enfrentar o problcma. Compete ao Estado proteger a fauna, a flora e OS recursos naturais. A introdução de equipamento adequado, ou seja, de aviões-tanque para o combate a incêndios florestais, além do treinamento especializado de bombeiros-pára-quedistas, beneficiará a sociedade, quer pela manutenção do equilíbrio ecológico de nossas matas, quer pela redução da necessidade de implantação de caríssimos projetos de reflorestamento, somente viabilizados à custa de onerosos incentivos fiscais, ou seja, à custa da totalidade da população, que sempre paga pela inércia e pela inépcia de seus governantes. O SR. JOÃO DIVINO (PMDB - GO. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidnete, Srs. Deputados, para os povos indígenas, uma reforma agrária no Brasil tornou-se questão de sobrevivência. Realmente, só a mudança de nossa estrutura fundiária livrará os silvícolas de constantes roubos e agressões. Principalmente para os índios, a terra significa vida e sossego. Agora mesmo, no Vale do Mucuri, a 600 quilômetros de Belo Horizonte, os maxakalis sofrem novas perseguições de fazendeiros c políticos da região. No ano passado, três de seus represcntantes estiveram nesta Capital e denunciaram ao Deputado Mário Juruna assassinatos e agressões praticadas por vaqueiros nas área de Pradinho e Água Boa. Os maiores perseguidores dos povos indígenas são latifundiários, que avançam sobre as propriedade desses nosso irmãos para a execução de projetos desenvolvimentistas. Ao lado dessa ação criminosa, agem também posseiros de suas terras, que invadem as áreas dos índios em busca da própria sobrevivência. Em meio a esse quadro de vida e morte, a reforma agrária surge como tábua de salvação, já que na mudança de nossa estrutura ficarão definidos os direitos dos índios. DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) É preciso examinar as condições de vida dos índios para melhor entender o seu sentimento quase religioso pela terra. Em face de suas condições de vida, csse irmãos têm na terra sua única fonte de sobrevivência e a base de sua organização social. Para o índio, sobretudo, a terra é mãe, amiga, companheira. Os brancos trouxeram a subversão dos valores culturais. A terra tornou-se mercadoria, as matas entraram num processo de destruição e os animais foram dizimados. Hoje, a luta indígena é para garantir uma pequena parte de seu antigo território. Os maxakalis, para pôr fim aos sucessivos assassinatos de seus irmãos, propõem ao Governo a devolução de suas terras não incluídas na demarcação de 1940. Isso significa a ligação dos portos de Pradinho e Âgua Boa. A não-existência de qualquer providência nesse sentido constitui a causa da tensão hoje dominante na região, cujos sinais são policiamente ostensivo, espancamentos e inquéritos policiais com envolvimento de 19 índios em roubo de gado. A verdade, Sr. Presidente, é que no decorrer dos anos não temos dado a devida atenção ao problema dos silvícolas. Há até os que consideram os Índios entraves ao desenvolvimento e ao capitalismo. Por isso, negam-lhes direitos e entregam as suas terras a empresas latifundiárias, expulsando esses brasileiros de seu habitat, como verdadeiras boiadas. Não se lhes respeita a cultura e transforma-se-Ihe o território em área de mineração. Solidário com a causa indígena, daqui faço um apelo ao Sr. Ministro Mário Andreazza, ao Sr. Governador Hélio Garcia e ao novo Presidente da Funai, para que iniciem um processo capaz de resolver a séria questão dos nossos índios e, de modo particular, dos maxakalis. o SR. RUBEN FIGUEIRÓ (PMDB - MS. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, o Governo de Mato Grosso do Sul vem, através de seu ilustre Secretário de Indústria e Comércio, Eraldo Saldanha Moreira, insistindo, de uns tempos a esta parte, para que os setores econômicos do Governo Federal reformulem a política de distribuição de quota para exportação da soja, na medida em que a fronteira agrícola desse precioso grão avança para o Centro-Oeste, sobretudo para Mato Grosso do Sul, hoje terceiro produtor nacional da soja. Hoje Mato Grosso do Sul participa com 12,4% da produção nacional da oleaginosa, e seu crescimento nas últimas safras tem correspondido a 49,1 %. Estes dados expressivos exigem um estímulo aos produtores do Estado, pois não sc pode compreender que, ocupando o Estado um nível tão elevado de produção e produtividade da soja, a quota de exportação concedida a Mato Grosso do Sul seja de apenas 6,1%. O justo seria uma distribuição correspondente à capacidade produtora de cada Estado, para evitar o que hoje acontece, com previlégios ao Rio Grande do Sul, Paraná e Silo Paulo, que compram a soja sul-mato-grossense e a exportam, dentro de suas quotas ociosas, ganhando na intermediação, ou, o que é pior para o País, abrindo campo para o contrabando da soja para o Paraguai, visto o preço compensador. Mato Grosso do Sul tem, pela sua produção da soja, condições de exportar pelo menos três vezes mais que a menor quota que lhe é hoje conferida, e pode fazê-lo não só pelo corredor de exportação de Paranaguá, como pelas naturais saídas para o exterior, dentro de suas frontciras: Ponta Porã, Porto Murtinho e Porto Esperança, a custo de transporte extremamente econômico. Assim, Sr. Presidente, o esforço que o Secretário Eraldo Moreira, de Mato Grosso do Sul, vem fazendo para convencer as autoridades da área econômica do Governo Federal deve ser atendido, pois não está em jogo apenas os interesses do Estado, mas também os do País, que na agrura financeira vigente precisa de produção da soja e sobretudo de divisas. Quinta-feira 16 7861 Ao solidarizar-me uma vez mais com o Secretário de Indústria e Comércio de meu Estado, espero que o Governo Federal não permaneça mudo e insensível na análise e atendimento do referido pleito, justo, sob seu aspecto econômico e político, no que diz respeito ao princípio federativo expresso em nossa Lei Maior. É o meu apelo. O SR. CELSO BARROS (PDS - PI. Pronuncia o seguinte discurso.) ~ Sr. Presidente, Srs. Deputados, transcorre a 21 deste mês o vigésimo Aniversário da criação do Banco Nacional da Habitação e do Sistema Financeiro Habitacional num clima de velório das esperanças dc nossas famílias de terem, efetivamente, um dia, a casa própria. Criado pelo Presidente Humberto de Alencar Castello Branco com o objetivo de solucionar o problcma do déficit habitacional, que se agravava deste o congelamento dos aluguéis Jogo no pós-guerra, os problemas estruturais do sistema sob o qual vivemos acabaram por desvirtuar inteiramente aquela instituição, na forma em que fora concebida, e por transformar, como até o seu presidente admite, o sonho da casa propria em constante pesadelo. O candidato do Partido Democrático Social, Deputado Paulo Salim Maluf, demonstrando extrema sensibilidade para este crucial problema, concedeu-lhe total prioridade em sua plataforma de governo. Não podem as prestações da casa própria aumentar acima do indice de reajuste salarial, nem podem representar nada além de 20% da despesa no orçamento do trabalhador. Assim, eleito o candidato do PDS a 15 de janeiro de 1985, já cm março teremos providências definitivas para que o sistema e o banco voltem aos trilhos e à racionalidade. Providências que terão de passar, obrigatoriamente, pela reformulação da política salarial, à qual a política habitacional se acha vinculada, e que sofre terríveis prejuízos em conseqüência do Decreto-lei n9 2.065, cuja eficácia se comprovou inteiramente nula. • Caem os depósitos e cresce a falta de crédito, sem falar no elevado índice de inadimplência dos mutuários do Sistcma Financeiro Habitacional, cuja tendência a sc agravar somente poderá ser detida com medidas vigorosas a nível presidencial. Com muita propriedade, José Eduardo de Olivcira Penna, um dos idealizadores do SFH, referindo-se ao modelo econômico ao deixar a presidência do Baneo Nacional da Habitação, limitou-se a pedir que Deus tivesse piedade do Brasil. Com efeito, o Sistema Financiero de Habitação tornou-se uma das-maiores vítimas de um modelo econômico selvagem, concentrador e somente favorável aos grandes. As falências chegaram às Empresas Financeiras do Sistema com força total. As sociedades de crêdito imobiliário independentes tendem a desaparecer do mercadoe a crise da construção civil explode o desemprego c alimenta os índices de criminalidade. A mudança da lei salarial é um ponto crucial para evitar novos desastres. Desastres que poderão provocar prejuízos incalculáveis, que virão somar-se a tantos outros que integram hoje mais uma página da triste história de um país que está vendo seu par'que industrial ser desmontado, enquanto empresas de pequeno e médio porte caem como um castelo de cartas. O SR. JARBAS VASCONCELOS (PMDB - PE. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, pressionado, por um lado; pela inflação c, por outro, pelos baixos reajustes salarias, o cidadão brasileiro não vê alternativa senão reduzir seus gastos e baixar seu padrão de vida. E não se trata de cortár supérfluos. Muitas famílias, de acordo Cum estatísticas veiculadas pela imprensa, estão eliminando despesas com produtos de primeira necessidade, cortando artigos básicos da dieta alimentar: carne, só uma vez por semana; redução no consumo de laticínios, enlatados, peixe, e até mesmo de feijão, arroz c farinha. 7862 Quinta-feira 16 No correr do ano de 1983, os supermercados tiveram uma queda de 10% nas vendas, sendo que, de janeiro a abril de 1984, o faturamento ficou quase 7% abaixo do alcançado em igual período do ano passado, descontada a inflação. Com a recente retirada de subsídios para o trigo, o preço do pão, das massas e dos biscoitos disparou também, e convém lembrar que até junho passado o pão já havia sofrido uma alta anual de 326%, enquanto o leite subiu 196% durante igual período. Naturalmente, no Nordeste a situação torna-se ainda mais grave. Estado de vocação emínentemente agropastoril, apenas recentemente Pernambuco pôde acelerar seu processo de industrialização e iniciar a modernização da agricultura. Enfrentando problemas de toda espécie, com vasta fatia da população vivendo ainda em condições subumanas, amontoada em alagados e toda sorté de favelas, com a seca castigando O sertão e as chuvas inundando cidades alternadamente, o pernambucano é atingido não só pela polítka econômica nacional, como também pelas condições climáticas adversas. Mas, se as catástrofes naturais não são a curto prazo evitáveis, sendo, portanto, aceitas com resignação, o mesmo já não acontece com o drama dos preços, como revela claramente carta a nós enviada por ilustre cidadão, Sr. José Marcolino de Lima, que se assina também "um humilde funcionário público municipal". Relata esse senho~: "É com muita razão que reclamo da situação por que passa o Nordeste, principalmente nossa capital, Recife. Naturalmente, não estamos reclamando de temporal, nem de calamidade pública. Reclamamos, sim, a respeito da exploração do comércio." Em seguida, passa a comentar a questão do feijão; que, a despeito da boa safra, está estocado, esperando preços melhores no futuro. Lembra que tal estado de coisas não poupa ninguém e que ele,não se refere aos preços da carne, mas a artigos. "de pli'meira necessidade para os pobres, como arroz, farinha, feijão e açúcar". O fato é que tal situação não pode permanecer nem para Pernambuco, nem para o Nordeste, nem para a Nação como um todo. É preciso recompor o salário do trabalhador brasileiro, anualmente desgastado, reduzido, em face de uma incompetente política salarial, e adotar medidas enérgicas que permitam a báixa de preços e a retomada imediata do crescimento econômico naciona\. o SR. SARAMAGO PINHEIRO (PDS - RJ. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, o Ministro da Agricultura, Nestor Jost, ao receber, em Brasília, do Ministro das Comunicações, Haroldo Corrêa de Matos, no Paraná, um telefonema, teve a alegria, como ruralista, de ver inaugurado o Sistema de Telefonia Rural, que vai atender aos lavradores e criadores de todo o País. Para o Ministro Nestor Jost o serviço público de telecomunicações rurais. "é uma iniciativa de alta importância para a agricultura, pois permitirá ao produtor mais facilmente manter-se informado sobre o movimento de mercado do seu interesse". Realmente, o conhecimento da situação do mercado é imprescindível para o produtor comercializar seus produtos em condições mais favoráveis. O Sistema de Telefonia Rural virá, por outro lado, intensificar o cooperativismo entre os produtores rurais, pois vai funcionar basicamente através da ação de cooperativas. Estão, portanto, de parabéns'os Ministros Nestor Jost e Haroldo Corrêa de Matos e, principalmente, os produtores rurais. Outra notícia importante para o meio rural foi a desapropriação, pelo Presidente Figueiredo, de cerca de 20 mil hectares de terras nos Estados do Mato Grosso e Paraná. Duzentos e cinqüenta famílias de lavradores foram beneficiadas. Foi mais um ato de justiça social, sem alarde, do Presidente da República. DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Aliás nenhum Governo, nesse setor, foi mais operoso do que o alUa\. Antes de 1964, o homem do campo era lembrado apenas na época das eleições. Não tinha assistência médica, férias e aposentadoria. A reforma agrária era apenas tema de discursos demagógicos nos comícios promovidos nos grandes centros urbanos. A partir de 1964 o Governo interveio, para fins de reforma agrária, segundo informa o Dr. Paulo Yokota, Presidente do INCRA, em mais de 13 milhões de hectares, redistribuindo, entre lavradores sem terra, área equivalente ao território da Grécia, beneficiando, com isso, cerca de cem' mil famílias. A atual agitação política passará. A partir de 15 de março um novo presidente governará o País. No recesso do seu lar, o Presidente Figueiredo poderá recordar, com alegria, seu grande feito: foi no seu Governo que maior número de lavradores brasileiros recebeu seus títulos de proprietários de terra. Um dia, quando p.assar pelas estradas por ele abertas nas grandes florestas, para ampliar nossas fronteiras agrícolas, o Presidente Figueiredo verá elevar-se, das cabanas dos lavradores que beneficiou, um penacho de 'fumaça e se sentirá feliz. Aquela fumaça diz ao viandante que uma família brasileira prepara sua refeição simples, à base do que plantou e criou. E merecerá, do futuro Governo, a mesma atenção e o mesmo carinho com que a distinguiu o Presidente Figueiredo. Era o que eu tinha a dizer. O SR. DENISAR ARNEIRO (PMDB - RJ. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, queremos aproveitar esta oportunidade para transmitir uma informação a esta Casa a respeito de como se administra um município. Podemos dizer aqui que Barra Mansa, na última eleição, teve a felicidade de eleger Luiz Amaral seu Prefeito Municipal. Homem experimentado, porque já foi Prefeito por dois anos, da nossa cidade, vem realizando uma administração a mais fecunda que se poderia imaginar, num momento em que o País atravessa todas essas dificuldades que são do nosso conhecimento - dificuldades econômicas, financeiras e até de imaginação, de como governar, de como dirigir um município. Entretanto, Sr. Presidente, o povo de Barra Mansa está de parabéns, primeiro pela escolha que fez; segundo, pela clarividência e capacidade do homem que está à frente dos seus destinos. Pode-se dizer que o impossível aconteceu. Barra Mansa conseguiu sair de um orçamento irrisório para um dos mais importantes orçamentos municipais do Estado do Rio de Janeiro. O orçamento de Barra Mansa, votado no ano passado, era de seis bilhões de cruzeiros. Este ano, vai a dez bilhões de cruzei~ ros e, talvez, dentro do plano que está sendo realizado pela divisão da Fazenda, com todos os órgãos da Prefeitura Municipal, vá a vinte e cinco bilhões de cruzeiros. Pouca coisa, ou melhor, menos da metade disso será empregado no pagamento de pessoal, sobrando um grande volume de verbas para a realização de obras: Mensalmente vamos a Barra Mansa para inaugurar obras realizadas pela Prefeitura. Temos que dizer aqui que o Sr. Prefeito conseguiu realizar um negócio magistral para o Município: trocou um simples terreno por um prédio do Moinho Fluminense de nove andares, onde hoje está instalado o centro administrativo de Barra Mansa. Sr. Presidente, é digno de ser visto, o que hoje temos. E, para encerrar, Sr. Presidente, temos certeza de que o Sr. Prefeito Municipal Luiz Amaral terá condições, nesses próximos quatro anos, de realizar muito mais do que fez neste ano que estás transcorrendo, não só pela sua dedicação como pela ajuda que tem rccebido da Câmara Municipal, composta de vereadores interessados na solução dos problemas de nosso Município. O SR. DOMINGOS LEONELLI (PMDB - BA. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, quero saudar, desta tribuna, o V Encontro Nacional dos Trabalhadores das Empresas Estatais. Este encon- Agosto de 1984 tro, que se iniciou hoje na Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria, realiza-se, na verdade, sob a égide da resisténcia c da luta pela soberania nacional. Hoje, a defesa das empresas estatais significa também a defesa dos interesses nacionais, e não apenas das vantagens salariais, das conquistas sociais já obtidas pelos sindicatos que hoje se reúnem em Brasília. Na verdade Sr. Presidente, o V Encontro Nacional dos Trabalhadores nas Empresas Estatais tem, na sua pauta, com destaque absoluto, a rejeição do Decreto-lei n' 2.100. na medida em que ele é hoje, o símbolo da política do Governo contra as empresas que pertencem ao nosso povo. O Decreto-lei n' 2.100, que ontem não foi discutido nem votado nesta Casa, por falta de quomm - no momento em que foi anunciado na sessão do Congresso Nacional não estava presente um único Deputado do PDS - e que, aparentemente, corta a participação nos lucros e outras vantagens salariais dos trabalhadores, visa a aplainar e limpar o terreno para a privatização e conseqüente desnacionalização das empresas do Estado. Honrado com o convite para participar da sessão de abertura deste V Encontro, saudei os dirigentes sindicais de todo o Brasil presentes ao evento, reafirmando aquilo que não me canso de repetir desta tribuna: o que está em jogo não são apenas salários, vantagens e conquistas sociais dos trabalhadores nas estatais, mas a própria soberania nacional. Atrás dI' Decreto-lei n' 2.100 e de toda a campanha contra as empresas estatais brasileiras estão os interesses do grande capital internacional que pretende ocupar definitivamente o Brasil. São os próprios "chairmans" das empresas estatais que declararam na Câmara de Comércio Americana que o melhor caminho para o Brasil era abrir-se ainda mais ao capital internacional, seguindo o exemplo de HongKong, Singapura e Formosa. Ou seja: mercado abertos, zonas livres do comércio internacional, terra de ninguém. E o primeiro passo nesta estratégia é liquidar as empresas estatais. Não é àtoa que entre o amontoado de afirmações demagógicas dos dicursos de vitória na Convenção do PDS pronunciado pelo agora candidato de Figueiredo à Presidência da República está escrito, escrito e muito claro: "Vamos limitar a presença do Estado ao provimento de serviços essenciais e da infra-estrutura do desenvolvimento". Ou seja, o dinheiro do povo servirá apenas para construir as estradas, pontes e serviços para o grande capital nacional e internacional. Entre Maluf, Delfim e as multinacionais, um imenso ponto em comum: liquidar as estatais. O Decreto-lei n' 2.100 está aí para aplainar este caminho. Reduzir o compromisso das empresas estatais com seus funcionários. Estimular a rotatividade dentro do frio e curto raciocínio empresarial: substituir os antigos, qu~ t~m PL, gratificações e vantagens, pelos novos empregados, que enganosamente custariam menos à empresa. Dessa forma, o que se prétcnde é tornar as estatais mais leves para serem vendidas, O Decreto-lei n' 2.1 00 corresponde historicamente à supressão da estabilidade, primeiro preço que a ditadura militar implantada em 1964 pagou às multinacionais. Com o fim da estabilidade seguiu-se a onda de desnacionalização da economia, no fim dos anos 60. têm razão, pois, os trabalhadores das estatais quando abrem o seu V Encontro N aciona] c afirmam, através do boletim da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado de São Paulo, que "a defesa das empresas estatais é a defesa dos interesses nacionais". Era o que tinha a dizer. d SR. WILMAR PALIS (PDS - RJ. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, desejo concIamar da tribuna da Câmara Federal o Deputado Paulo Maluf e o Governador Tancredo Neves, eminentes homens públicos que pleteiam a Presidência da República a, numa inequívoca prova de civismo e de acendrado amor ao País, transfor- Agosto de 1984 marem o pleito indireto pelo Colégio Eleitoral, no dia 15 de janeiro de 1985, em eleição pelo sufrágio universal, pelo voto direto e secreto, porque entendemos que só com respaldo popular o novo governante terá forças morais para governar ti Nação. O Deputado Paulo Maluf e o Governador Tancredo Neves, se assim o fizerem, receberão a maior consagração de todo o povo brasileiro. Se não o fizerem, estarão dando uma demonstração de que têm medo do povo, medo da participação popular. Acrescento ainda - concluindo, Sr. Presidente - que o Presidente João Figueiredo tem o dever de cumprir a sua promessa de fazer deste País uma democracia, estabelecendo eleições diretas já para Presidente da República. Se não o fizer. será condenado pela História por ter ficado no meio do caminho. o SR. DANTE DE OLIVEIRA (PMDB -.MT. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Mato Grosso e Cuiabá estão de parabéns. Orgulhosos estamos todos nós .pelo fato da Dr' Marta Duarte de Barros ter recebido, ontem. em São Paulo, o importante Prêmio Lafi de Ciências Mêdicas. Dr' Marta, filha de tradicional famílía cuiabana. sempre teve em seUs pais O exemplo de trabalho e de vida. Ela é mais uma prova de inteligência e do talento do nosso povo. Tenho certeza de que o dia de ontem foi um dia de regozijo não só para seus familiares, mas para nosso Eslado, que empresta. mais uma vez. a inteligência de um dos seus filhos para colaborar no desenvolvimento científico do nosso País. Receber o Prêmio Lafi é algo que toca profundamente a vida doo profissionais da área médica, notadamente dos que se dedicam à pesquisa médica e biológica. Receber o Prêmio Lafi é um reconhecimento público, com repercussão nacional da seriedade e da profundidade dos trabalhos da nossa conterránea, Dr' Marta Duarte de Barros. Quero levar as minhas palavras de congratulações aos seus pais e a todos os seus familiares, em especial ao seu irmãb, Deputado Gilson de Barros, nosso colega e companheiro de partido. O SR. ASSIS CANUTO (PDS - RO. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, uso da palavra, no dia de hoje, para levar a minha solidariedade aos professores de Ariquemes, os quais ameaçam paralisar suas atividades no Município, pelo atraso que vem ocorrendo nos seus pagamentos. Defendo n;lo só os direitos dos professores de Ariquemes, mas de todos os professores do nosso País - aqueles que por conviverem com todos os segmentos da sociedade estão 2t merecerem o nosso respeito, o nosso reconhecimento e toda a atenção pelo muito que fazem em prol da educaçdo no País. Luta o professor por um desempenho honesto da nobilitante missiío que lhe é confiada - a de preparar e formar intelectualmente e moralmente a infância e a juventude, as quais sucederão a geração atual. Nü entanto. c-:;~·:es abnegados profissionais vivem relegados a segundo plano, vivem quase que marginalizados em seus direitos. pois clamam constantemente por melhor teto salarial. sem que seus clamores sejam ouvidos. E bem sabemos. Sr. Presidente, Srs. Deputados, que investir em educaçiío ê investir para acelerar a marcha do progresso. Ela oS um dos principais pilares que sustenta a "'ação, é premissa básica para garantir o futuro e o desenvolvimento da Nação. Sem educaçiío não há força de trabalho para a agricultura ou para a indústria; não há mão-de-obra apta para 05 diversos outros setores da economia nacional; não há cérebro suficientemente desenvolvido para as pesquisas científicas; não há como prosperar ou crescer. Os recursos escassos destinados á educação vêm, principalmente nos últimos tempos, criando sérios problemas para os municípios e para o País, cujos alunos sem DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) aula geralmente são reprovados no final do período escolar. O grave problema de repetência leva o aluno ao desestímulo, ao fraeasso. O preço deste fracasso é grande para o País. Investir em educação, investir no professor não é perda de dinheiro nem de tempo, pois converter-se-á em fator de desenvolvimento e riqueza para o nosso País. Portanto, deixo aqui o meu veemente apelo à Secretaria de Administração do meu Estado, a Exm' Sr' Ministra da Educação e Cultura, ao Governo Central, para que se sensibilizem com o problema do professor, para que lhe proporcione melhores salários, para que lhe dê condições condignas de sobrevivência. Desta forma levarão esperanças a milhares de brasileiros e aumentarão as perspectivas de desenvolvimento para o nosso País. Era o que tínhamos a dizer. O SR. JOsf: CARLOS FONSECA (PDS - ES. Pro[!Uncia o seguinte discurso.) - SI'. Presidente, Srs. Deputados, há um jornal em meu Estado que, por sua tradição respeitável, merece o acatamento da opinião pública do Espírito Santo e, pela retidão de seus conceitos, o aplauso dos homens públicos de minha terra. Por tais razões, peço a transcrição nos Anais deste Parlamento do oportuno, lúcido e histórico editorial publieado pelo jornal "A Gazeta", de Vitória, em recente edição, no qual aborda com raro senso analítico o atual momento político nacional: "OS MEIOS E OS FINS Afora remanescentes apologistas das eleições diretas já - que admitem rever a decisão de não comparecer ao Colégio Eleitoral -, todo o PMOB revela-se composto de eficientes fisiologistas mais preoeupados com os fins do que com os meios. Nisto, igualam-se aos dissidentes do PDS que começam a se preocupar com o apoio e a solidariedade que esperavam de correligionários seus que ainda preferem deixar como está para ver como fica. De .um momento para outro, romperam todo e qualquer compromisso eom o programa peemedebista e entenderam de apontar o governador mineiro como o nome de salvação nacional, erguendo ao seu redor uma aura que pode alcançar a idolatria, o argumento capaz de tentar desviar a atenção popular pelas diretas já, para a defesa intransigente das indiretas, desde que tal mudança responda aos interesses dos que sc bandeiam em função de possíveis benefícios recebidos até por guinadas desconcertanteso Não custa lembrar a fala do governador mineiro às vésperas da votação da emenda Dante de Oliveira. Disse que a emenda passaria, e, fazendo ironia, que ficava muito difícil aQ PDS sair às ruas para defender as indiretas já. O tempo passou e as posições se inverteram. Hoje, o tema está esquecido. Antes, os oposicionistas falavam que as eleições diretas eram uma aspiração defendida por 90 por cento da população. Em torno do número, mobilizaram o povo, subiram aos palanques, serviram-se de artistas, cercaram-se de grandiloqüentes meios de comunicação e de som; porque diziam estar ao lado do povo que exigia diretas já. A coisa não está longe e, por isto, não será difícil lembrar a ocorrência e avaliar suas principais repercursões. Não custa também recordar o que disse o líder do Governo no Senado, Aloísio Chaves, que as eleições não se decidiam nos. "showmícios", mas, em Brasília. tendo sido apontado eomo inimigo dos manifestantes e altamente comprometido com o sistema. O Colégio Eleitoral, até então espúrio, inautêntico, ilegal e ineonstitucional, passou a ser o instrumento mais útil de que tem noticia nos últimos tem-. pos, sendo, agora, legítimo, constitucional, autênti- Quinta-feira 16 7863 co, prestando-se a toda e qualquer qualificação, desde que sirva, de fato, aos seus apetites e de escada para subir a rampa do poder. O povo, desiludido e desconcertado, assiste com desalento a todo esse caudal de falta de antenticidade, onde a vontade do atendimento dos interesses pessoais e de grupos subrepõe-se aos interesses maiores do povo e se choca com os altos desígnios da Nação. Povo c Nação, para alguns polítieos, não passam de degraus para chegar ao poder. Esta é que é a verdade, nua e crua. As dissenções, a formação afoita de alas, correntes, grupos e frentes limitam com precisão as dimensões da mentalidade, de políticos que, sempre falando em nome do povo, o que almejam, em última instáncia, é alcançar o poder, servindo-se de qualquer meio, utilizando qualquer artimanha, pegando a alternativa que lhe estiver mais próxima. E, na medida em que se abre o leque de opções, não com O sentido da busca do aprimoramento das instituições, mas como o surgimento de ferramentas a serviço da fisiologia política, a classe mais se diminui perante uma perplexa opinião pública que se convence de que não pode mais fazer o jogo dos interesses políticos contrariados. Isto, muitos políticos não estão vendo. Pior para eles. O SR, NELSON WEDEKIN (PMOB - Se. Pronuncia o seguinte discuros.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, o Congresso Nacional, semana passada. aprovou uma verba um pouco superior a \O bilhões de cruzeiros, em favor do Estado de Santa Catarina, afetado novamente por calamitosas enchentes. Verba esta, de resto, absolutamente insuficiente para eobrir os prejuízos, ou minimizar sequer as conseqüências das novas cheias deste ano, dada a extensão da atual tragédia catarincnse. Quando esta nova enchente veio, estavam paralisadas todas as obras de contenção de cheias programadas ou projetadas para o Estado. Como sempre, a alegação foi a falta de recursOs. Pois bem, no mesmo instante em que Santa Catarina estava sob as águas, o POS realizava a sua monumental eonvenção em Brasília, na qual Maluf e Andreazza não disputavam apenas a indicação do seu partido para a Presidência da República, mas também quem gastava mais, Os vários jornalistas que fizeram os cálculos das despesas chegam f1cilmente a uma astronômica conta de 10 bilhões para cada um, Maluf e Andreazza. Isto é, o dobro. praticamente, da verba destinada ao socorro ao Estado e à gente catarinense. E aonde está a origem de tanto dinheiro? O Sr. Malufpelo menos afirma que dinheiro vem da rica bolsa de sua mãe, que todos sabem rica. Mas será tão rica assim. que de tanto pode dispor, até para satisfazer a ambição desmedida do seu notável filho? E o dinheiro do Sr. Andreazza, de onde vem" Pelo quo se sabe, não ê da progenitora ou progenitor. Este nem informa sobre a origem dos seus volumosos recurso,. Pode-se imaginar e desconfiar de onde estão vindo tais recursos, de um e de outro. Eu, pessoalmente, tenho a penosa impressão de que, de algum modo e por alguma forma, a sociedade paulista e brasileíra pagaram a conta da grande festa convencional. De modo que é impossível evitar 11 comparação, entre o dinheiro que vai para um Estado vivendo uma situação catastrôfica, com perdas de vida, inclusive, com bilhões e bilhões de prejuízos materiais, e a facilidade e o caráter perdulário dos gatos dos candidatos do PDS. Para Santa Catarina, sob as águas, o dinheiro ê poueo e demora a chegar. Para Maluf e Andreazza, dinheiro à farta e à vista. Tudo a aumentar· a revolta e a indignação que toma eonta do, catarinenses, pelo descaso, pela omissão, pelo desinteresse das autoridades estaduais e federais, em relação às enchentes. ° 7864 Quinta-feira 16 o SR. RENATO CORDEIRO (PDS - SP. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, vivemos os mutuários dos Sistema Financeiro de Habitação, sem dúvida, um drama de imprevisível solução. a vigorarem as atuais condições. Um indicio de que as operações em curso na área do BNH atravessam fase difícil. de quase tumulto, forneceu-o o próprio Presidente do Banco, Sr. Nelson da Matta, na noite de 17 de julho, ao declarar, perante as câmeras de TV, que seu carnê fora emitido com valores errados, uma vez que fizera ele uma das opções regulamentares, criadas justamente para diminuir o percentual do reajuste. Essa situação de descontrole atingiu, certamente, os agentes financeiros do Banco: os mutuários da Caixa Económico Federal, por exemplo, que foram retirar seus novos camês passado, assustaram-se terrivelmente ao ver que continham apenas as folhas referentes a três meses; ora, se os anteriores compunham-se de 12 guias mensais, e se seus mútuos são atualizados a cada periodo de 6 ou 12 meses, por que a modificação inesperada? Foi-lhes explicado que houvera problemas de processamento. Menos mal, pois implica apenas na perda de tempo. Nesta oportunidade, pretendemos abordar um outro aspecto, aquele referente ãs disposições do BNH que vedam a sub-rogação nos contratos de mútuo. Por elas, ao terceiro comprador permite-se, unicamente, mediante novo contrato, assumir o total da dívida. Isso resulta em novas despesas, que oneram o mútuo com acessórios destinados ao agente financeiro, além das taxas paralelas exígidas pelo BNH, como custas do serviço de transferência. Tal sistema acarreta enormes dificuldades ao novo mutuário. Seria de supor-se que o papel do Banco lo justamente o de criar facilidades para a aquisição de moradia própria, notadamente para as populações de baixa e média renda. Sendo assim, não se compreende que essa filosofia básica e originária seja conspurcada por medidas geradoras de complicações no atendimento ã própria razão de ser do órgão, o mutuário. Esses os motivos que nos levam a apelar ao Exm 9 Sr. Presidente da República, no sentido de que determine a imediata ação dos órgãos competentes, com o objetivo de ser permitida a sub-rogação nos contratos de mútuo com o BNH. O SR. DIONISIO HAGE (PMDB - PA. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, o Pará inteiro comemora, no dia de hoje, a adesão à independência do Brasil, conseguida após tantos sacrifícios, q,ue vem desde os movimentos precursores à revolta de 14 de abril de 1823, em Belém, e à revolução na vila de Muaná, em 28 de maio do mesmo ano, movimentos heróicos que, embora fracassados, plantaram o ideal de independência, faeilitando o trabalho do Tenente John Paseoe Gremfe, que, enviado pelo Alm,irante Alexandre Thomaz Cockrane, que anteriormente conseguira a adesão do Maranhão, não teve dificuldades em conseguir a adesão do Pará, cuja ata de adesão foi lavrada em Ii de agosto de 1823, e a proclamação foi feita pelo Bispo do Pará, D. Romualdo de Souza Coelho, Presidente da Junta Governativa, no palácio do Governo, na presença de todas as autoridades, no dia 15 de agosto de 1823. Embora Gremfell tenha conseguido a adesão sem derramamento de sangue, mais tarde veio a ser o causador de uma das maiores tragédias do Pará, conhecida na História como a tragédia do Brigue Palhaço, quando mandou colocar nos porões do Brigue Palhaço 256 presos contrários à adesão, em 17 de outubro, e como os mesmos protestavam contra a falta de água e ar, Gremfell mandou derramar cal sobre eles. Em 22 de outubro. quando abriram os porões, apenas 4 viviam, 3 morreram logo em seguida e o último ficou inutilizado por toda a vida. DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) o 7 de setembro de 1822 deu ao Brasil a sua independéncia política. Em 15 de agosto de 1823 o Pará aderia a essa independência. Libertamo-nos dos grilhões de Brasil Colônia. Mas foi uma libertação que até hoje não se consumou de todo, pois ainda estamos presos às nações estranhas, sobretudo no campo econômico. Aliás, só o Pará. Estado que temos a honra de representar nesta Casa, daria ao Brasil a independéncia económica de que precisamos. E estamos próximos de conseguir a independência política, pela qual todos os brasileiros estão ansiosos. Como exemplo, podemos citar a recente campanha pelas Eleições Diretas, na qual o povo foi às ruas levando seu apoio, para atingirmos a democracia ,plena. O nosso subsolo, sozinho, nos daria voz nas Nações Unidas, se houvesse por parte dos mandatários da Pátria a vontade de acertar. Encerramos, consignando a nossa homenagem c respeito àqueles que tombaram para colocar o nosso querido Estado do Pará no lugar que merece. O SR. SIMÃO SESSIM (PDS - RJ. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, voltarão nos próximos dias ao trabalho os operários da Companhia Nacional de Tecidos Nova América, no Estado do Rio de Janeiro, depois de vários meses de paralisação, atendida a promessa feita pelo Presidente João Baptista Figueiredo ao decano dos funcionários daquela empresa no dia 26 de janeiro próximo passado. Naquele dia, "Seu Lulu", falando com O Presidente da República, em nome dos seus companheiros de trabalho, pleiteou a reabertura da fábrica, onde trabalham milhares de operários há mais de trinta anos, transformando-a numa das três maiores da indústria têxtil americana. Entretanto em crise, nos últimos três anos, pois reno~ vara todo o seu parque industrial com a aquisição de centenas de teares moderníssimos, com a elevação dos dólares e dos juros dos compromissos assumidos, a fábrica foi obrigada, no ana passado, a cerrar as suas portas. Inicialmente, a empresa foi estatizada. Depois, deixou de operar. Agora, dirigida pelo advogado José Paes Rangel, apresentaram-se ao trabalho cerca de três mil e quinhentos funcionários para regularizar sua situação funcional. O Presidente João Figueiredo assinou ato elevando em setenta bilhões de cruzeiros o capital do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social na empresa, dos quais dezessete bilhões serão destinados ao capital de giro necessário à reativação da empresa, que deverá retornar à iniciativa privada, logo que saneada a sua situação financeira. Osempregados da Nova América mandaram celebrar missa, no portão da fábrica, em ação de graças pela passagens do 53' aniversário de, "Seu Lula", oficiando a cerimônia o Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, D. Eugênio Sales. A reabertura proccssar-se-á gradualmente, no princípio com os departamentos de abertura de fardos de algodão, prepararào a fiação, até o restabelecimento das operações de tecelagem e acabamento. O nOvo presidente da empresa já entrou na Justiça do Rio de Janeiro com o pedido de cancelamento do processo de falência da Nova América, e entrou em contato com a PETROBRÁS para garantir o fornecimento de óleo combustível, respondendo aquela estatal que aceita converter o crédito que possui pelo fornecimento de óleo no ano passado em ações da empresa. Assim, graças à ação direta do Presidente João Figueiredo, põe-se fim ao pesadelo de milhares de trabalhadores, reabrindo-se uma das mais importantes empresas do País. Diante disso, congratulamo-nos com o Chefe da Nação e com os operários, esperando que a fabrica se recupere completamente, em beneffcio também da economia fluminense. Era o que tínhamos a dizer, Sr. Presidente. Agosto de 198~ O SR. PAULO ZARZUR (PMDB - SP. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados como é de amplo conhecimento, em conformidade com as disposições da Lei Complementar n' 45, de 14 de dezembro de 1983, a despesa com remuneração de Vereadores não pode ultrapassar a quatro por cento da receita efetivamente realizada no exercício imediatamente anterior. Em virtude desse diploma legal, os Edis que militam nos Municíios de pequeno porte, que constituem a grande maioria neste País, estão a receber ínfima remuneração, compatível com a pequena arrecadação efetivada em suas comunas. Preocupado com o problema, o digno Senador HUI1\berta Lucena ofereceu ao Senado Federal o Projeto de Lei Complementar n' 51, de 1984, que preconiza que a remuneração mínima dos Vereadores não ultrapassará a quatro por cento da que couber ao Departamento Estadual, podendo, nesse caso, superar o percentual também de quatro por cento referido na Lei Complementar n' 45. Em verdade, muito mais justo é o critério alvitrado pelo ilustre Senador proponente, pois permitirá que os Edis dos pequenos e médios Municípios percebam remuneração mais condizente com a importância de suas funções. A propósito, recebemos da Câmara Municipal de Piracicaba, no Estado de São Paulo, a Moção n' 14/84 de apoio à referida proposição, onde é sugerido que seja a iniciativa aprovada, pois fará justiça a centenas de Vereadores, em todo o País, que hoje recebem remuneração que sequer é suficiente para sua manutenção. Endossamos integralmente os termos da reportada Moção, tendo convicção de que o Projeto de Lei Complementar do Senado n' 51, de 1984, será aprovado na Câmara Alta c nesta Casa, eis que os Vereadores de todo o Pais, particularmente os das pequenas e médias cidades, estão a merecer tratamento muito mais justo do que O proporcionado pela legislação em vigor. O SR. ALCIDES LIMA (PDS - RR. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, pessoalmente tomei conhecimento dos fatos ocorridos em Boa Vista, Capital do Território de Roraima, envolvendo a Ordem dos Advogados do Brasil, Seção local, e a magistratura daquele Território, nos últimos dias de julho próximo passado. O Correio Braziliense estampou, em sua edição de 3 de agosto, matéria sobre o assunto, com o seguinte título: "OAB de Roraima denuncia juízes". O fato em si, Sr. Presidente, além de ser de natureza grave, por envolver integrantes do Poder Judiciário local, uns contra os outros, também agrava os clamores da população roraimense por uma justiça rápida, serena e sobretudo imparcial. Não estamos tomando parti pris na questão. Estamos, sim, Sr. Presidente, Srs. Deputados, preocupadíssimos com oe esfacelamento do Poder Judiciário local, constituído de magistrados advogados e promotores, todos homens cultos, -que- exercem um múnus púbJico, especial.. mente pela incredibilidade que dai, desse conflito ferrenho e recíproco, é gerada para o povo que, no seu dia-adia, depende da justiça e dela se socorre na solução de seus conflitos individuais. Como ficaria, Sr. Presidente, o cliente que buasca o seu advogado para entrar na justiça em defesa dos seus direitos e interesses, se ele sabe que o seu defensor está em litígio aberto com o julgador da causa? Porém, Sr. Presidente, não me assuta só isso; o que mais me deixa apreensivo como parlamentar roraimense é que o conflito é quase generalizado ou mesmo institucional, porquanto envolve mais de um juiz e mais de 2 advogados, todos com seus notáveis atributos profissionais. É, ou vai ser, o colapso da Justiça'local, Sr. Presidente. Ainda que algumas causas ve,nham a ser julgadas, que ci- Agosto de 1984 dadão irá acreditar na imparcialidade do juiz, embora não duvide de sua honestidade? Sr. Presidente, Srs. Deputados, mais uma vez sobressalta a tqdos os roraimenses, embora com episódios que os entristece, como é o caso aqui mencionado, a necessidade de dar a Roraima a sua autonomia institucional, de transformar o território em Estado de Roraima, para que possam todos eles ter sua própria justiça, para que o povo roraimense tenha sua Justiça mais rápida, mais eficaz e, principalmente, fundamentada nas exigências do bem comum e no atendimento dos fins sociais a que se destinam com a aplicação da lei. Por isso, Sr. Presidente, Srs. Deputados, e por tantas ou tras razões, algumas já proclamadas por mim desta tribuna, é que é preciso despertar a consciência dos pessimistas, sem arroubos de otimismo, o quão se faz neeessário, urgente e desejado dar a Roraima a sua plena autonomia o seu pleno governo, o seu poder legiferante, o seu autônomo Poder Judiciário, sem grilhões de tempo, de espaço e de alheiamento das necessidades e dos costumes locais. Que o conflito do Poder Judiciário de Roraima, embora de natureza melancólica do ponto de vista do envolvimento de cultas pessoas, sirva para demonstrar, mais uma vez, a hora do nascimento do Estado de Roraima. O SR. FREITAS NOBRE (PMDB - SP. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, o rebaixamento da barragem do Vale Grande - como está previsto em portaria baixada pelo Ministro das Minas e Energia, no dia 3 do mês passado - pode se transformar num dos maiores crimes ecológicos perpetrados no Estado de São Paulo. Esta nossa manifestação une-se ao protesto geral de ecologistas contra esta medida determinada por um organismo federal, sem o mínimo conhecimento da situação. Erguida em 1977, a barragem do Vale Grande veio a transformar-se num eficiente sistema de proteção ao complexo Iguape-Cananéia-Paranaguá, considerado pela FAO com uma das reservas de maior potencial econômico e alimcntar do mundo. Com a entrada em funcionamento da barragem, impediu-se a passagem das águas poluídas do Rio Ribeira para o Mar Pequeno. Assim, a vida voltou ao complexo lagunar, que estava comprometido com a equivocada abertura do Vale Grande. Por tudo isso, é natural que os ecologistas, com o apoio de entidades científicas, como a SBPC e o Instituto Oceanográfico, venham se manifestando contra o pretendido rebaixamento da barragem. Os que pregam o rebaixamento da barragem alegam que, com esta obra, seriam evitadas as enchentes na região. Ora, sabe-se que mesmo anteriormente à construção da barragem as cheias ocorriam freqüentemente no local, o que invalida o argumento levantado. Os técnicos estaduais asseguram que a área de inundação da barregm é de apenas 30 quilômetros ao redor da obra. Assim, a solução poderia estar na indenização de alguns moradores desta região, ao mesmo tempo em que se permite que centenas de outros continuem a viver da pesca. São inúmeros os argumentos a favor da man utenção da barragem na sua forma atual, porque com ela houve aumento da salinidade e da limpidez das águas; redução da carga de sedimentos e, em conseqüencia, dos processos de assoreamento; melhoria da qualidade da água e, principalmente, a volta da vida animal. Estamos certos de que o Governador Franco Montoro, em cujas mãos está depositada a decisão de rebaixar ou não a barragem, saberá agir com descortínio, ouvindo os técnicos estaduais, unânimes em criticar a decisão do Governo Federal que compromete, com essa ameaça, a qualidade de um dos maiores complexos ecológicos do Pais. O SR. MILTON BRANDÃO (PDS - PI. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, o DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) dia II próximo passado assinalou o transcurso do aniversário de fundação da cidade de Pedro lI, no Piauí, minha terra natal. O antigo povoado Piquizeiro, em seguida Vila Matões, fundado pelos irmãos Pereira, passou a denominar-se Pedro 11, em homenagem ao magnânimo Imperador D. Pedro 11. Posteriormente, com a queda do Império em 1889, passou a chamar-se Itamarati, e em 1911 foi restabelecido o nome do grande Imperador. A cidade de Pedro lI, localizada na Serra dos Matões, com uma elevação superior a 600 metros de altitude, é um local agradável, de clima ameno e de terras circunvizinhas da melhor qualidade. que se prestam a todas as modalidades de cultura. Envolta por terrenos férteis compostos de mangueiras, bananais, laranjais c outras árvores frutíferas, apresenta, com a sua localização em plano inclinado, uma beleza natural sem igual na região. A partir de 1939, com a implantação da rodovia Teresina-Piripiri-Tianguá-Fortaleza, começou a declinar o seu desenvolvimento, em relação às cidades vizinhas. Com o seu progresso mais lento e sem vias de acesso Pedro 11 foi perdendo as suas possibilidades de empório comercial daquela área, embora, pelas condições climáticas e riqueza de suas terras, conservasse o conceito de cidade apropriada ao desenvolvimento turístico e abrigasse, anualmente, muitos visitantes. Em 1958 e 1959, foi inaugurada a rodovia PiripiriPedro 11 e, nos anos seguintes, até 1963, teve também concluída a continuação desse trecho implantado até os limites com o Ceará, em demanda dos Municípios de Poranga, antigo povoado Várzea Formosa, e Crateús, naquele Estado. Na mesma época, foram iniciadas outras rodovias objetivando a ligação com os povoados Retiro, Buriti e com a cidade de Castelo do Piauí, São Miguel do Tapuio, Pimenteiras, Bocaina, Picos, e também, com o povoado Olho D'água Grande, hoje cidade de Domingos Mourão e Carnaubal, na Ceará. Esses serviços foram suspensos, não tiveram prosseguimento. em virtude das alterações constitucionais que reduziram as prerrogativas parlamentares e não permitiram que legislássemos, em projetos que envolvessem matéria financeira. Diante dessa situação, os representantes federais não tiveram meios de prosseguir com esses empreendimentos fundamentais ao desenvolvimento daquela região. Outras realizações, da maior importância, foram também prejudicadas, entre as quais apontamos o Serviço de Abastecimento de Água, inaugurado entre os anos de 1958 e 1959. Inicialmente, contával11os com as águas perenes dos olhos d'água Pirapora, Bananeira e Buritizinho, localizados a pequena distância da cidade. Todavia, foi adotada a construção de poços tubulares c a ligação como o olho d'água Pirapora, que atenderam precariamente ao abastecimento d'água da cidade, que está na dependência da construção do açude Joana, cujos trabalhos se arrastam lentamente e, no momento, já suspenos. Desse modo, a cidade de Pedro II e seu município tiveram o seu desenvolvimento prejudicado. Todavia, temos lutado e alimentamos a esperança de conseguir, nos próximos anos, a construção de um reservatório d'água, como também o prosseguimento das rodovias Pedro II-Poranga-Crateús-Pedro " aos povoados Retiro, Buriti, Castelo do Piauí e Pedro lI, Domingos Mourão, no Piauí, a Carnaubal~ no Ceará. . Reconhecendo as possibilidades turístIcas daquela CIdade o ilustre Governador Hugo Napoleão por intermédio d'a Secretaria de Cultura, confiada ao prezado Dcputado Jesualdo Cavalcante, e, em convênio com a Prefeitura Municipal. à frente meu conterrâneo e amigo o Prefeito Tomaz Café, um hotel com 18 apartamentos, cujas obras poderão ser inauguradas até o més de dezembro do corrente ano. Contando, a começar do corrente ano, com possibilidades de aumento na produção de grãos, sustentação e melhoria dos rebanhos de gado, com uma maior produção artesanal, que se amplia e aperfeiçoa de ano a ano, com a exploração da mineração de opalas c outras riquezas com as quais contamos, esperamos que a nossa que- Quinta-feira 16 7865 rida Pedro 11 tenha festejado o seu aniversário com o mesmo entusiasmo e a mesma coragem cívica e moral com que sempre se conduziu, principalmente, neste último lustre, em quc enfrentamos a maior estiagem que nos atingiu e castigou, e que foi responsável por prejuízos vultosos, que abalaram a nossa economia, destruíram a nossa lavoura permanente e de entresafra e dizimou os nossos rebanhos. Pedro-segundenses, estamos lutando pela nossa recuperação e engajados nesta batalha, com a mesma fé em Deus e nos destinos do Píauí e do Brasil. v - O SR. PRESIDENTE (Fernando Lyra) Passa-se ao Grande Expediente. Tem a palavra o Sr. José Genoíno. o SR. JOst GENOfNO (PT - SP. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, neste fim de semana o povo brasileiro assistiu a um triste espetáculo - triste, porque revelador da crise que o País atravessa. Escolhido na Convenção do PDS, o Deputado Paulo Salim Maluf como candidato oficial, isto não é revelação de força nem de pujança do regime de 1964. É, acima de tudo, a revelação da crise em que esse regime político se colocou ao longo destes vinte anos: crise econômica, social e política, e, inclusive, crise moral. O regime de 1964, com as forças políticas que o sustentam, demonstra que foi capaz apenas de produzir o Sr. Paulo Salim Maluf como representação legítima das suas forças de sustentação. E o espetáculo que levantou este cidadão como candidato do PDS foi também revelador do que esse regime pôde oferecer à opinião pública. Brasília parecia a Roma antiga: Brasília da corrupção, do esbanjamento, da mentira, da demogogia, tranformada na Capital dominada pelo Sr. Paulo Salim Maluf. A Convenção do PDS, conforme mostrava a televisão, era um verdadeiro acinte, uma verdadeira violência contra o povo brasileiro, contra, este povo que passa por tantas necessidades, por tanto sofrimento, por tantas dificuldades. Mas, este povo tira uma conclusão, a de que desse regime, desse partido, desse candidato, nada pode esperar, e o que tem a fazer é lutar para acabar, de uma vez, com as causas, que geraram esse tipo de fenómeno. Sabemos que o regime político de 1964. em crise, produziu Maluf como reflexo dessa crise. E no bojo dessa crise não existe apenas a perplexidade, não existe apenas a escuridão, não existe apenas a dificuldade, mas o desejo autêntico de um povo que quer e espera mudanças efetivas e profundas neste País. Isto ele demonstrou nas praças públicas, na memorável e famosa campanha das diretas para Presidente da República. E continua demonstrando. Se abrirmos os jornais, veremos quantas greves acontecem por dia, quantos episódios, como-o de Guariba, São Paulo, quantas manifestações de rebeldia, de protesto pipocam no Brasil, de Norte a Sul. Quem imagina que o desejo de mudança manif:stado na campanha das diretas já diminuiu, ou está arqUivado, ou esquecido - peço permissão para dizer - está redondamente equivocado. Esse desejo de mudança está buscando formas mais elevadas c até mais radicais de se expressar, porque está baseado em causa autêntica e verdadeira a situação de miséria absoluta em que foi jogado o povo brasileiro. Mas não é só pela miséria e pelo descontentamento que o povo, ao longo desses anos, aprendeu, porque também por sua própria experiência e pel~ trabalho feito pelos partidos de Oposição ele se eonsClenllzou de que o caminho era o da luta, o da mobilização e da organização. É exatamente neste ponto, Sr. Presidente, Srs. Deputados, que entro num terreno dos mais difieeis, dos mais delicados do atual momento político, para esclarecer e lundamentar minha posição em relação à participação no Colégio Eleitoral, isto é, sobre as razões por que não apóio - e até combato - as candidaturas Tancredo Neves e José Sarney. É porque, exatamente, esse caminlio DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) 7866 Quinta-feira 16 não é a alternativa capaz de erradicar o grande problema que enfrentamos neste País, qual seja, exatamente o regime de 64, que produziu o Sr. Paulo Salim Maluf. Esse caminho é no mínimo pantanoso, perigoso, e pode levarnos a sérios impasses, como os quc já acontcccram em nossa história política c aos quais aqui vou reportar-me. Alguns dizem que a possibilidade das diretas já não mais exite. Vou enfatizar, na minha argumentação, que ela existe. A possibilidade de sermos vitoriosos ao estabelecer eleições diretas para Presidente da República depende basicamente de dois fatores: o primeiro é a pressão, a mobilização e o desejo de mudança do povo brasileiro, mesmo que essa pressão não esteja hoje manifestada em comícios de um milhão ou de um milhão e meio de pessoas. Mas é a pressão que está aparecendo nos poros, muitas vezes ocultos, da sociedade brasileira. Está escancarada no descontentamento dos questionamentos que nós, Deputados, sentimos quando vamos a uma cidade do interior, à periferia ou a um sindicato. Existe um potencial latente, e se nós, da Oposição, rcsolvermos reaglutiná-lo num processo dc mobilização, de organização, ele se transformará em força viva, em força material e política. O outro fator é exatamentc o aprofundamento e O agravamento da erisc institucional. Há uma crise de Governo, há uma crise de hegemonia instalada no poder, há uma crise política instalada no Govcrno do Sr. Gen. João Baptista Figueiredo, que se revelou por ocasião da retirada da sua emenda do Congresso Nacional e se revela quando se forma' a Frente Liberal, e se aprofunda quando coloca o Sr. Paulo Salim Maluf como candidato do PDS. E podemos tirar partido da crise que há na classe dominante, podemos tirar partido das divisões no topo, se tivermos um cacife político, decisivo para que es· sas divisões e essas crises dêem resultado, do ponto de vista do povo. o Sr. Domingos Leonelli aparte? Permite-me V. Ex' um O SR. JOslt GENOINO - Um momento, nobre Deputado. Exatamente a pressão popular e a nossa capacidade de transmitir ao povo brasileiro o caminho da luta, o caminho da resistência e O caminho das mudanças reais, profundas que este povo busca, o caminho de seguirmos via Colégio Eleitoral, via candidatura única para o Colégio Eleitoral, via regulamentação do Colégio Eleitoral, é que representarão, consciente ou inconscientemente, um atalho a esta tática de acumulação de forças, tendo em vista a precipitação da crise institucional, para buscarmos as eleições diretas para Presidente da República. Não estou aqui argumentando'com qualquer possibilidade imediata de revolução, nem acho que as eleições di· retas provoquem qualquer revolução. Jamais disse isso. Muito pelo contrário. Sabemos que as eleições diretas dos regimes capitalistas nunca geraram revolução, para os trabalhadorcs c para o povo. Mas, numa eleição direta os trabalhadores e o povo têm melhores condições de avançar no seu processo de organização, no seu processo de conscientização, nas suas conquistas políticas, econômicas e sociais. Ao trilharmos o caminho do Colégio Eleitoral, estaremos trilhando o caminho do pacto entre as elites, estaremos trilhando o caminho de costurar um acordo por cima para, mais uma vez, oferecer ao povo algumas mudanças que não significam mudança nenhuma. Ouço o nobre Deputado Domingos Leonelli. O Sr. Domingos Leonelli - Nobre Deputado José Genoíno, V. Ex' traz, mais uma vez, a esta Casa a marca da análise científica e da paixão, normal, necessária à transformação. Concordo com as premissas da análise de V. Ex' Provavelmente integro-me nào só ao espírito científico, como também à paixão por uma transformação mais profunda. Gostaria, no entanto, de assinalar dois pontos dest.e seu importante discurso que me parccem fundamentais para quc compreendamos e para que pm;samos construir uma saída verdadeira. O primeiro ponto, com o qual concordo, inteiramentc, é que a proposta da candidatura Tancredo Neves - PMDB - Frcnte LiberalAliança Democrática - nào representa uma ruptura completa e radical com o regime dc 1964. Tem toda a razão V. Ex' As Oposiçõcs, o PT inclusive, propuseram, nos dois anos que aqui estamos, que o Governo assumisse O papel dc realizar a transição e convocaSSe eleições diretas para 1984. Esta era a proposta: a transição seria feita pelo Governo Figueiredo, caso o PDS votasse conosco a Emenda Dante de Oliveira. Era a possibilidade que havia de nós, oposicionistas, participarmos de um processo de ruptura, porque aí seria a nossa candidatura contra a candidatura do sistema. No entanto, este sistema, cstc Governo, cste General que aí está, foi incapaz de realizar a transição, e nós tivcmos de assumí-la. Esta é a nossa dificuldade e, ao mesmo tempo, a nossa grande responsabilidade. O segundo ponto do discurso de V. Ex' é o que assinala a profunda crise institucional do regime. Quero dizer que esta crise chegou ao fundo do poço, a desagregação se deu no ponto máximo e agora há uma recomposição. Quando o Governo por Figueiredo, Venturini, Medeiros, enfim, pela cúpula do Planalto, assume a candidatura Maluf, ele se está recompondo pelo seu lado mais sombrio, pelo seu lado mais reacionário. Por isso mesmo, mais do que nunca, para estabelecer, através da candidatura Tancredo Neves, a recomposição das forças que farão a transição, a unidade das forças que representam os mais progressistas interesses por causa do povo, ou seja, as forças de esquerda, são fundamentais. Ê importante que o PT. que o PDT, que os partidos e organizações legais e ilegais aproximem-se, integrem-se, num esforço de unidade, para que nosso peso ncste processo de transição possa ser aumentado e não permitamos que os nossos aliados eventuais, com interesses de classes contraditórias com os interesscs que aqui representamos, tenham um maior peso, baseados inclusivc na nossa própria divisão. Era esta a minha modesta contribuição. O SR. JOslt GENOINO - Muito obrigado nobrc Deputado Domingos Leonelli. O quc cstá cm jogo - V. Ex' tem razão - e a tentativa de um setor ponderável das classes dominantes, aglutinadas em torno da aliança Tancredo-Frentc Liberal, de uma solução negociada pelo alto, de uma transição burguesa, conservadora e elitista. Essa transição não existe no espaço. Essa transição destina-sc a estabeleccr um novo pacto político, econômico e social. Essa transição, gestada com o apoio do grande empresariado, com o apoio de forças que nascem do interior do próprio regime, essa transição mantida inclusivc, com o apoio de sctorcs militarcs, busca levar ã frente o programa de abertura política do General Figueiredo, numa nova programação, num novo ritmo. . A partir do Governo Geisel, com a distensão, c, depois, no Governo Figueiredo, perceberam aqueles setores mais lúcidos que simplesmente manter a ditadura terrorista ja não era mais a arma forte para defender scus intercsses. Então, tentam agora iniciar um processo de auto-refonna. E esse processo de auto·reforma entrou em colapso no Governo Figueiredo, porque foi incapaz dc encontrar uma saída para setorcs importantes das próprias classe dominantes que, no hojo da crise econômico-social, queriam alterar o cronograma de abertura política do Governo Figueiredo. Mesmo que as classes dominantes não quisessem isso, independentemente de suas vontades, mas em face de fatores objetivos da luta de classe, o problema da crise institucional precipitou-se com a sucessão presidencial. E aí surgiu um impasse para o regime e para as oposições. Diante desse impasse - que não criamos nem escolhemos - devemos, utilizando a arma da política não como reflexo espontáneo do que é possível, mas como arma de criar caminhos a partir de uma realidade concr~ta, buscar, en· Agosto de 1984 contrar soluções, colocando em primeiro plano as rcivindicaçõcs, as aspirações c a força do movimento popular. Foi o que as oposições fizeram na campanha das diretas já. Com a derrota parlamentar - E prefiro falar assimdo dia 25 dc abril, uma derrota motivada por uma lei casuística do General Geisel, exigindo dois terços dos votos dos Congresistas para aprovar uma Emenda Constitucional, a população brasileira cncarou aquela dcrrota parlamentar como uma grande derrota política e não foi capaz, a partir das suas lideranças maiores, de reiniciar a reaglutinação da mobilização pelas diretas já em praça pública. O Sr. Genebaldo Correia - Pcrmitc V. Ex' um aparte? O SR. JOslt GENOINO - Um momento, nobre Deputado Genebaldo Correia. Sabemos que já nos momentos finais da votação da Emenda Dante de Oliveira, vozes na Oposição se levantaram perante a opinião pública manifestando indecisão, ou pessimismo com relação à possibilidade daquela vitória. Eu estou entre aqueles que sempre afirmaram que campanha pclas diretas já, faltou alguma coisa. Faltou dizermos qual era a plataforma de mudança do País; faltou dizermos que era necessário revogar a Lei de Segurança Nacional, que era necessário romper com o Fundo Monctário Internacional, que era necessário reformular a política salarial, que era necessário proceder·a uma reforma agrária, que era necessário a liberdade de organização partidária. A campanaha das "diretas já", apresentava no seu bojo uma limitação em si mesma. Agora, errados estão aqueles que hoje tentam criar uma ponte muito longínqua entre. "mudanças já", e "diretas já". Porqu~. "mudanças já", está associada a umà questão-chave". '"mudanças já", está associada ao enfraquecimento, a uma derrota política de envergdura do regime de 64. E não é indo ao Colégio Elcitoral que vamos imprimir esta derrota, porque o Colégio Eleitoral é a imagem e. semelhança do regime de 64. Ir ao Colégio Eleitoral significa fazer uma composição, um pacto com o regime de 64, porque, ali, qualquer candidatura só será viável se contar com o apoio de uma parte do partido do Governo. E não é por acaso que o ex-Governador Tancredo Neves foi muito lúcido quando trabalhou exatamente para deslocar forças do interior do r~gime para sua candidatura. E aí está o êxito no Colégio Eleitoral. A certeza da vitória não está em alguns votos do Só-Diretas, do PMDB, ou nos votos do PT. E vou mostrar aos companheiros por que é assim. Imaginemos que os votos do PT oU do Só-Diretas fossem decisivos para eleger Tancredo Neves. Esses votos significariam certas exigências que, aceitas pelo candidato, fariam com que perdesse mais votos do lado do regime em desagregação que ele vem deslocando para a sua candidatura, pois a viabilidade política da alternativa Tancredo Neves, que é uma alternativa das elites, só se concretizará se contar com o apoio de parcela' do PDS. Sem isso ela não é viável. E, se o Sr. Tancredo Neves radicalizar sua pregação junto à população, ele perderá votos mesmo em setorcs minoritários da Oposição, que não afirmam um programa radical de mudanças, apesar das aspirações populares. Por isso, companheiros, é necessário que estabeleçamos aqui uma vcrdade diante da conjuntura hpasiJeira. Nós já passamos por transições semelhantes epl nossa História. A transição da Independência, o que (oi? Um pacto entre o partido brasileiro e o partido portugUês. E nós pagamos por nossa independência. Com ela foi contraída a primeira dívida externa brasileira, em libras esterlinas, o que provocou depois a Confederação do Equador, aqui homenageada, há uma semana, no Congresso Nacional. O que foi a Proclamação da República? Um pacto costurado pelas elites, negociando com os republicanos radicais. Isto, para não falar na abolição da escravatura. E a Revolução de 30 aconteceu exatamente para impedir que aquele movimento progressista ,Agosto de 1984 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) avançasse um pouco mais. Fez-se um acordo, em 1932, que culminou com a Constituição de 1934, que alijou, inclusive, os tenentes, que constituíam um setor progressista do Exército naquela época. E, na Constituinte de 1946, ocorreu processo semelhante. É claro que foi mais liberal, apesar de o Partido Comunista ter pago um preço caro por aceitar aquele acordo - o da Constituinte de 1946 - pois foi colocado na ilegalidade em 1947. E as massas populares não se mobilizaram como podiam. Então, é necessário deixar claro - porque se trata hoje do Brasil diante da crise - o seguinte: de um lado, existe a alternativa, péssima, muito ruim, que é o Sr. Paulo Salim Maluf, de outro, existe a alternativa do menos ruim, do pacto das elites que, conservador, elitista, não fará mudanças efetivas neste País. Não romperá os acordos com o FMI, não revogará a Lei de Segurança Nacional, não dará Iiberclade à organização partidária - e é bom que as forças clandestinas que apóiam o Sr. Tancredo Neves tenham consciência disso - não mexerá em corrupção, coisa alguma, já que isto contraria o acordo das elites que está sendo costurado a duras penas. o Sr. Genebaldo Correia - Não é verdade, Excelên- cia. o SR. JOS~ GENOlNO - Este acordo se ampliará com as forças andreazzistas, que tendem a deslocar-se com o apoio à candidatura Tancredo-Sarney. Não estranho que pessoas como Sarney e outras assumam tal postura. Isto é natural no processo de luta política, na luta de classes. AÍiás, uma coisa devemos homenagear as elites brasileiras: elas sabem no momento de dar os anéis para não dar os dedos. Elas sabem o momento de mudar alguma coisa para que nada mude. E o que está em curso nesta plataforma, neste program". "Muda Brasil", de ."'mudanças, já", não são as mudanças efetivas. Porque mudanças efetivas e profundas não se podem processar por dentro do Colégio Eleitoral, porque, vejam bem, mudanças efetivas exigem um novo pacto de forças, exigem uma outra composição social. o Sr. Genebaldo Correia - Fico preocupado com a democracia de V. Ex', que não quer dialogar. O SR. JOS~ GEN01NO - Vou conceder-lhe o aparte, nobre Deputado. Eu gosto do debate, do diálogo. Mudanças efetivas exigem um novo sistema de aliança, um novo pacto de forças, que não pode ser feito no am biente restrito do Colégio Eleitoral, inclusive porque sabemos - e aqui somos unânimes em <lizer - que a legislação eleitoral ~rasileira não é democrática. Portanto, impçde a vcrdadeira representação popular. a Colégio Eleitoral é mais do que isto, porque não é o reflexo do voto direto apenas, como é com os Deputados, pois ele tem lá os Senadores. "biônicos". Existe uma legislação casuística, que se desenvolveu ao longo desses anos todos para transformar o Colégio Eleitoral um órgão homologador do Regime de 1964. Nunca este Regi· me deu poderes de decisão ao Colégio Eleitoral. Ele sempre homologou alguma coisa, e não é agora, Sr. Presidente, Srs. Deputados, com esta composição, que este Colégio Eleitoral significará uma ruptura. Se este Colégio Eleitoral significasse uma ruptura e mudanças efetivas, eu não teria nenhum prurido de ir lá. a problema é exatamente este. Para concluir, e dar o aparte ao nobre Deputado Genebaldo Correia, eu diria que foi correto as oposições lançarem um anticandidato: Ulysscs Guimarães. Mas foi errado lançar o candidato da Frente Nacional de Redemocratização, Euler Bentes Monteiro, via Colégio Eleitoral, como será um grande equivoco, agora, disputar, via Colégio Eleitoral, com o Sr. Panlo Salim Maluf. Se este cidadão, o Sr. Paulo Salim Maluf, representa grandes riscos para o País, devemos utilizar as armas mais sérias para combater os riscos mais sérios. estas armas mais sérias são a in viabilização do Colégio Eleitoral, a não regulamentação do Colégio Eleitoral, a pressão para a votação da Emenda Theodoro Mendes. Se temos maioria no Colégio Eleitoral, essa maioria pode refletirse aqui e aprovar a Emenda Theodoro Mendes. E a colocação da Emenda Theodoro Mendes na pauta não depende apenas de um gesto, mas de uma articulação de forças, de uma pressão, de um clima de opinião pública, para forçar a Presidência do Congresso Nacional a colocar essa emenda na pauta. Quinta-feira 16 7867 formalizar uma candidatura via indireta a scr submetida ao Colégio Eleitoral. Podemos inviabilizar, legalmente, o Colégio Eleitoral, nobre Deputado Genebaldo Correia, não o rcgulamentando. Se. de fato, somos maioria no Colégio Eleitoral, basta nos retirarmos dele, qne ele não funciona. Aí. vai-se para uma disputa no plano jurídicoeleitoral. O Sr. Genebaldo Correia - A Mesa do Senado o regulamenta. Ouço o nobre Deputado Genebaldo Correia. O Sr. Genebaldo Correia - Nobre Deputado, depois de esperar tanto espcro que V. Ex' seja um pouco con· descendente. Agradeço a V. Ex' a oportunidade do aparte. Inicialmente, quero dizer que, felizmente, entre os partidos de Oposição existe disposição para o debate. Acho que V. Ex' foi bastante injusto para com os demais partidos de Oposição ao insinuar que, antes mesmo da votação da Emenda Dante de Oliveira, havia, nos partidos, descrença na sua aprovação ou qualquer interesse na sua não aprovação. V. Ex' haverá de fazer justiça. único voto de toda a Oposição que faltou na votação daquele projeto não foi o do PMDB. V. Ex' bem. sabe. En· tão, comparecemos aqui, unanimemente, para votar pelas eleições diretas para Presidente da República. Não concordo, mas respeito sua opinião, de que a luta pelas eleições diretas scria a única altcrnativa da Oposição neste momento. Se assim fosse, estaríamos exclusivamente realizando a mobilização popular e deixando passar os prazos para a escolha dos candidatos nas Convenções e a preparação, para enfrentar o Governo em qualquer campo de batalha. Acho que V. Ex' vai modificar seu ponto de vista quando, em novembro ou dezembro, V. Ex' fizer uma reavaliação fria e consciente do quaclro politico brasileiro. De nossa parte, estamos absolutamente tranqüilos em escolher um candidato à Presidência da República para oferecer uma alternativa de mudança ao País. Esta aliança foi celebrada em cima de compromissos e de nenhum deles V. Ex' discorda, embora V. Ex' preferisse que ficassem nesse entendimento a nível nacional. Mas, do programa mínimo que foi aprovado pelos integrantes da Aliança V. Ex' não discordou, embora possa achar que ele deveria ser mais amplo e mais avançado. Quanto a mim, não discordo dos pontos mínimos que foram ali assentados. E é em cima desse programa que vamos continuar a batalha, a mobilização popular, inclusive reclamando eleições diretas para Presidente da República. No dia em que esta aliança foi celebrada, nosso candidato disse, alto e bom som, que é candidato pelas eleições diretas e indiretas. A qualquer instante em que surja a oportunidade de se concretizar o anseio popular das eleições diretas, ele é tam bém o nosso candidato nas eleições diretas. Nobre Deputado, V. Ex' tem seus pontos de vista, e eu os respeito. Peço, no entanto, a V. Ex' que, em nome dos interesses do povo brasileiro, tente, ao final do ano, refletir melhor sobre o quadro politico na·cional. Tenho certeza de que, então, se convencerá V. Ex' de que não nos podemos omitir, porque a omissão, sim, tanto a de V. Ex', quanto a minha ou de qualquer outro companheiro que deseja a democratização deste País, será fatal, porque, aí, tercmos mais 20 anos de obscurantismo neste País. a O SR. JOst GENOlNO - Muito obrigado, nobre Deputado Genebaldo Correia. Na verdade, a questão politica não se reduz a prazos para lançar candidatos e, em matéria de tática política, a ambivalência nos levará a escolher um caminho ou outro: não podemos lançar um candidato que esteja com um pé nas diretas e outro nas indiretas, porque o centro dessa candidatura estará, sim, ... O Sr. Genebaldo Correia - Pior é ficar sem candidato. O SR. JOst GEN01NO - ... costurando o caminho das indiretas. Nôs poderíamos, sim, lançar um candidato pelas diretas; poderíamos, até como protesto político, sair às ruas com um candidato pelas diretas,.mas não O SR. JOS~ GENOINO - Ilustre Deputado, a Mesa do Senado, numa crise como esta, não tem força nem jej)ego para se atrever a regulamentar esse Colégio Eleitoral. Temos até um voto de um Ministro do Supremo Tribunal Federal, respondendo a um mandado de segurança impetrado pela Deputada Bete Mendes. O Ministro disse que não podia dar um parecer sobre aquele mandado de segurança, exatamente porque não estava configurado nenhum ato ilegal, que scria a Mesa do Senado regulamentar o Colégio Eleitoral. Porquc é impossível a Mesa do Senado regulamentá-lo. Politicamente, nem se fala nisso. Nobre Deputado, nós temos trunfos políticos, temos armas a serem utilizadas, quer no plano parlamentar, quer no plano legal. Se vamos regulamentar o Colégio Eleitoral, se vamos aqui votar sua regulamentação, isto é pior que ir a ele, porque estamos regulamentando aquilo que queremos destruir. Nós, Parlamentares que votamos pelas diretas, votando aqui pela regulamentação do Colégio Eleitoral estaremos dando estabilidade política a um órgão que, há alguns meses, achávamos que era um defunto. E há outro problema: ir lá. Não é o problema meramente moral e ético de ir ao Colégio Eleitoral, de que se falou ser contra. Isto porque, se a população estivesse hoje achando que a alternativa era exatamente jogar um programa de mudanças efetivas e não um programa como o da Aliança Democrática, que toca genericamente em tudo para não tocar em nada; exatamente, se a população encarasse essa instituição ainda como válida politicamente - aí. sim. Mas é uma instituição que, aos olhos da opinião pública, está falida. A pesquisa realizada pela Folha de S. Paulo, entrevistando partidários da candidatura Tancredo Neves, revela que 3I % disseram que votariam em Tancredo, desde que ele convocasse eleições diretas imediatamentc. E ele diz quc diretas imediatamente, não; só daqui a três ou quatro anos. O Sr. Genebaldo Correia - Permite-me, nobre Deputado. Vamos reconstituir a verdade. a que disse o candidato doPMDB à Presidência da República é que ele convocará a Constituinte, a quem caberá limitar seu mandado. O Sr. Jorge Arbage - Permite-me V. Ex' um aparte? O SR. PRESIDENTE (Fernando Lyra) - Nobre Deputado José Genoíno, V. Ex' não pode mais conceder apartes. pois seu tempo está esgotado em cinco minutos. O SR. ,JOS~ GEN01NO - Vou concluir, Sr. Presidente, dizendo que não nos resta apenas o caminho do protesto, resta o caminho - e aqui vou colocar o assunto sucinta e francamente - de reaglutinar~os os partidos políticos, os Deputados, as entidades que continuam com a posição de. "diretas, já" e pelo boicote ao Colégio Eleitoral; reaglutinarmos o resto de forças desfeitas na época dos comitês suprapartidários, reanimarmos a cam· panha pela moralização; esclarecermos a opinião pública; não aceitarmos, de maneira alguma, a regulamentação do Colégio Eleitoral e reconstituirmos o leque de forças com a plataforma de. "mudanças, já". E esta plataforma de. "mudanças, já" tem que ir ao fundo de algumas questões, diferentemente da plataforma de mudanças apresentada pela Aliança Democrática. 7868 Quinta-feira 16 o SR. JOS:e: EUDES (PT - RJ. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Dcputados, o Governo, scmana passada, enviou a esta Casa Legislativa a sua proposta acerca da institucionalização da política de informática. Proposta esta que visa, segundo a própria mcnsagem, assegurar e preservar o domínio científico e tecnológico nacional sobre uma área estrategicamente fundamental para o descnvolvimento do País; prcservar o parquc nacional existcnte, assegurando-lhe cstímulos, incentivos fiscais, isenções, facilidades para exportação, de tal forma que as indústrias nacionais possam se capacitar cada vcz mais para disputar uma fatia expressiva, significativa desse mercado. Essa proposta governamental já estava elaborada talvez há mais de um ano, diante da ânsia de se tentar elaborar as diretrizes básicas e fundamentais para esse setor. Surpreendeu-nos, entretanto, Sr. Presidente e Srs. Deputados, a fragilidade, a omissão, a pouca consideração do tratamento mais global dos aspectos gerais que se fazem necessários para a delínição de uma política nacional nesse setor. Particularmente, a reserva de mercado não é explícitada com clareza, com clarividência, por todo o projeto de lei e pela sua mensagem. Cogitou o Governo, portanto, de achar que os simples instrumentos de natureza fiscal seriam suficientes para resguardar e preservar a reserva de mercado nas áreas de micro, de mínis e de supermínis. Cremos serem absolutamente ineficientes l portanto ineficazes, esses mecanismos e instrumentos que flutuam ao sabor de cada governo, de cada Presidente da República, de cada equipe econômica, agravados ainda mais pelo fato de que o Governo deliberou - não se sabe por que nem de onde surgiu a idéiaque essa reserva de mercado deve durar oito anos. Por que não dez, dezesseis, quinze ou vinte? Não há prazo que se possa estipular para que a indústria nacional crie um mercado pujantc, forte, competitivo, embasado, desenvolvido do ponto de vista científico e técnico, autosuficiente para enfrentar as grandes multinacionais que dominam setores fundamentais na política de informática no mundo inteiro, e que por dezenas e dezenas de vezcs tcntaram, em nosso País, destruir a reserva de mercado e o parque nacional até agora montado. Não desconhecemos, absolutamente, que a SEI desempenhou um papel fundamental e relevante para que o País chegasse a este estágio de desenvolvimento científico e técnico. Mas é necessário compreender que a responsabilidade que tem o Congresso Nacional na formulação e definição desta política exige de cada um dos parlamentares que o faça com uma legislação capaz de durar dczenas c dczcnas de anos, scm necessitar de modificações substanciais, porque assim é o espírito que norteia as legislações que tendem a preservar interesses econômicos estratégicos, fundamentais para a soberania e desenvolvimento do nosso País. Ouço, com prazer, o nobre Deputado Genebaldo Correia. O Sr. Genebaldo Correia - Deputado José Eudes, congratulo-me com V. Ex' pelo pronunciamento que faz, abordando uma questão tão importante e fundamental para os interesses do nosso País. Gostaria apenas de comunicar a V. Ex' que hoje a Comissão de Economia, Indústria e Comércio, da Câmara, que tenho a honra de presidir, discutiu O projeto de autoria da Deputada Cristina Tavares, ao qual V. Ex' inclusive ofereceu substitutivo. E, durante a discussão, o Deputado Luiz Sefair, membro daquela Comissão, deu notícia de um projeto também de sua autoria sobre o mesmo assunto. Sabe V. Ex' que a questão da informática dominou a pauta de discussão do Congresso Nacional, no ano passado e nesse primeiro semestre, inclusive motivando a Comissão de Economia a criar uma Subcomissão de Informática. Sabe também V. Ex' da série de debates que se realizou no Senado Federal, através da Comissão de Economia daquela Casa. Isto quer dizer que o discurso de V. Ex' é muito importante, para que os Deputados que estão DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) meio absorvidos com debate sucessório tenham consiência de que esta matéria está em rápida tramitação na Casa, de que já existem projetos em fase de votação nas Comissões. E está aí a proposta do Governo com prazo determinado de 45 dias. É preciso, então que este discurso de V. Ex' tenha a necessária repercussão, para que os Deputados se motivem e se interessem pela participação direta na discussão e votação da matéria. Quero, inclusive, com a permissão de V. Ex', dizer que na próxima reunião da nossa Comissão o item I da pauta será a votação desse projeto. Todos aqueles que tém interesse pela matéria deverão estar presentes para manifestar sua opinião, participar com o seu voto e também acompanhar de perto os debates que se desenvolvcrão na Comissão Mista reunida para analisar a mensagem do Governo. O SR. ,JOSf; EIJDES - Agradeço a V. Ex' o aparte, até porque, como sabe V. Ex', mais de duas centenas de entidades, como a SoCiedade Brasileira de Computação, SBPe, Sindicatos de Engenheiros do Brasil inteiro, comemorarão na próxima sexta-feira, o Dia da Informática, motivo pelo qual por todo o País haverá manifestação a favor da manutenção e preservação da reserva de mercado na área de micro e minicomputadores. Concedo o aparte ao nobre Deputado Bocayuva Cunha. O Sr. Bacayuva Cunha - Começo completando esta informação que V. Ex' dá à Casa, dizendo que este ato, no Rio de janeiro, se dará na próxima sexta-feira, às l8h3ü, na sede do Clube de Engenharia. Seria interessante que os parlamentares que são também engenheiros aceitassem o convite do Presidente e da Diretoria do Clube de Engenharia e lá comparecessem para prestigiar, com a sua presença, este ato tão significativo. Mas, nobre Deputado José Eudes, também quero congratularme, tal como fez o Deputado Genebaldo Correia, com V. Ex' pela oportunidade do discurso que ora profere. Todos nós sabemos que a questão fundamental, para nós é a da democracia e que tudo passa pela democracia. Mas não nos podemos esquecer de que existem outros problemas que não vão ficar esperando. Temos o dever de encaminhá-los paralelamente àquilo que nos move, que é a nossa prioridade, que é a questão da democracia - repito. Em adendo ao que disse aqui o nobre Deputado Genebaldo Correia, eu, que faço parte também da Comissão de Economia, pelo meu partido, o PDT, e da Subcomissão de Informática, quero dizer que a reunião de hojc foi extremamente útil, inclusive porque, por sugestão minha, que foi acolhida, firmou-se uma espécie de acordo de cavalheiros, quase que um pacto de honra no sentido de que o projeto da Deputada Cristina Tavares, nossa companheira, seja definitivamente aprovado ou rejeitado na próxima reunião, de quarta-feira. Ele vem com o substitutivo de V. Ex' Temos que cneaminharisso tudo. Pretendo suceder a V. Ex' na tribuna, para tratar de outro assunto, importante, o problema do petróleo. Essa questão da informática me lembra muito a do petróleo no Brasil. Se hoje somos o terceiro produtor de petróleo da América Latina, se produzimos 500 mil barris/dia de petróleo, isso se deve a jovens como V. Ex'naquela ocasião cu era um desscs que lutavam pelo petróleo. Todos nós devemos lutar pela informática, purque ela é tão importante quanto o petróleo. O SR. JOS:e: EUDES - Agradeço a V. Ex' o aparte, e continuo dizendo que a fragilidade do projeto governamental, no que se refere ã explicitação clara e concreta a respeito da defesa da reserva de mercado, será uma das minhas emendas, em número de quatro, que terei oportunidade de oferecer logo que ele for lido no plenário do Congresso Nacional. Complementarmente à explicitação da reserva de mercado, vejo no projeto do Governo outro grave defeito, ou seja, o da não explicitação com clareza do conceito de empresa nacional. Sabemos nós, Parlamentares, advogados ou não, que as leis devem ter um rigor preciso nas suas palavras, para que sua in- Agosto de 1984 terpretação seja a expressão exata daquilo que o texto diz. A SEI cometeu falhas e equívocos nessa definição, e essas falhas e equívocos podem vir a ser interpretados, amanhã ou depois, num conceito mais elástico do que seja empresa nacional. aí, entào, correremos o risco de ter burlado aquilo que é o elemento essencial e básico, qual seja, a reserva de mercado, por uma falha específica do legislador, como reconheceu o próprio Coronel Edson Ditz, Secretário-Geral da Secretaria Especial de Informática. Precisamos, portanto, definir melhor esse conceito, de tal forma que impeçamos o grande capital internacional e os seus associados internos, - existem muitos, infelizmente, e até dentro desta Casa Legislativa - de se apropriarem desse mecanismo e burlarem aquilo que é a vontade majoritária, tenho certeza, deste Congresso, ou seja, assegurar e preservar o parque nacional da indústria de informática para a economia brasileira. Com prazer, ouço o nobre Deputado. o Sr. Denisar Ameiro - Deputado José Eudes, a V. Ex', como um dos que estão acompanhando de perto o problema da informática, principalmentc a tramitação do projeto que o Governo enviou, tenho certeza de que não deve ter passado despercebido um dos artigos que diz respeito ao SNI, dentro desse aspecto de orientação e controle daquilo que for necessário para que sejam preservados os in\eresses brasileiros no projeto da informática. Quando se fala cm SNI, naturalmente nós nos preocupamos, porque conhecemos como ele tem atuado até agora. Então, faria um apelo a V. Ex' para que, estudioso como é e interessado no problema, verificasse, com a maior profundidade possível, se nós devemos deixar realmente este órgão também opinar, ou se o Congresso deve tirar do SNI a competência para falar a respeito de informática no Brasil. Muito obrigado. O SR. JOS:e: EUDES - Agradeço a V. Ex' o aparte, que é extremamente oportuno, até purque O segundo motivo da minha emenda se refere ao organismo encarregado da formulação e da execução da política de informática no Brasil. Esclareço a V. Ex' e aos ilustres colegas parlamentares: não avalizo, absolutamente, o direito de que a questão da informática, no Brasil, seja questão de segurança nacional, absolutamente. Sou radicalmente contrário à tese de que a formulação e a execução da política nacional de informática no Brasil devem estar subordinadas ao Conselho de Segurança Nacional. Não se pode ser democrata pela metade. Se somos democratas, favoráveis ã realização das eleições livres e diretas em todos os níveis, se continuamos lutando pela realização das eleições diretas para Presidente da República, se somos democratas na convergência e na divergência de pensamentos com os nossos pares, não podemos dar tutela, chancelar nesta Casa a idéia maléfica, maligna e maldita de que a comunidade de informações neste País é que deve ser responsável pela formulação c cxecução dessa política. Absolutamente, não. A minha emenda propõe que o Conselho Nacional de Informática, ao invés de ser um Conselho, como está no projeto, a exemplo do Conselho Monetário Nacional, em que o Governo nomeia e demite de pronto, ou a exemplo do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, no qual até agora o Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil e o Presidente da ABI Se recusaram a tomar assento, exatamente porque era um Conselho que visava fundamentalmente a assegurar a impunidade da prática de violência e sevícias que o próprio Governo cometia - e foi justíssima e continua sendo justa esta posição, seja um Conselho que não fosse pura e simplesmente ser nomeado ou exonerado pelo Presidente da Re.pública. Não, achamos que esse Conselho deve ser integrado por Ministérios governamentais específicos e afins da área da informática, nomeados pelo Governo, indicados por ele próprio, evidentemente, mas integrado também Agosto de 1984 por representantes da indústria - e na indústria quem escolhe é a entidade de classe dos industriais e não o Governo; por setores dos trabalhadores dessa indústria mas estes setores quem escolhe são os trabalhadores e não o Governo; por representantes das entidades dos usuários c de serviços - mas quem escolhe são eles: por representantes da comunidade científica e técnica - mas quem escolhe são os representantes da comunidade científica e técnica. Este é um Conselho democrático, é um Conselho que se legitima pelos diversos interessados; diretos ou indiretos, na form uiações e na aplicação da política de informática, como organismo independente, capaz de ter voz ativa, própria e dinámica. Da forma com está redigido o projeto, ele padece de autoritarismo brutal e do pecado da centralização excessiva do Governo com as formulações e definições fundamentais na sua mão. Por isso mesmo apresentaremos uma emenda no sentido de que esse Conselho Nacional de Informática não esteja suhordinado, Deputado, ao Conselho de Segurança Nacional, mas seja um órgão auxiliar da Presidência da República, a exemplo do CNPq, seja um órgão independente, e que a Secretaria Especial de Informática saia de baixo do tacão de ferro dos órgãos de segurança e repressão política de malfadada, malsinada e triste 'história, futura, presente e passada, para ser um órgão em que essa formulação de política diga respeito aos nacionais, aos brasileiros e não meramente ao organismo de segurança e de repressão politica do Estado brasileiro. Não, isso não. Apresentaremos, portanto, uma emenda para que a Secretaria Especial de Informática, subordinada a esse Conselho que é o formulador da política, seja a executora dessa política a partir das diretrizes formuladas por esse Conselho. Isso eu acho que tem a ver com a democratização das relações num setor fundamental, em que cada uma das suas partes seja legítima, efetivamente representativa e representada, para contestar, formular, explicar e exprimir as diversas questões que dizem respeito a uma política tão importante. Esta, a minha segunda emenda. A terceira emenda que oferecerei ao projeto do Governo é aditiva - o projeto do governo é absolutamente omisso, provavelmente, não por omissão (desculpem o pleonasmo), mas por deliberação - e diz respeito à ne· ccssidade de que todos os bancos de dados existentes no nosso País tenham cadastro registrado junto à Secretaria Especial de Informática. E mais ainda, que nesses bancos de dados que dispõem de informação sobre o Deputado fulano de tal, sobre dona Maria da Silva, sobre José do Amaral, esses cidadãos tenham direito ao acesso a elas e possam, inclusive, modificá-Ias, caso sejam incorretas ou inverídicas. E mais, que esses bancos de dados não possam dispor de forma indiscriminada e absoluta das informações que mantêm sobre cidadãos para outras pessoas, outros setores ou outros bancos de dados sem que deles não tenha discriminado o seu nível e grau de responsabilidade civil e penal. É necessário, portanto, que ao projeto do Governo se adite o controle sistemático sobre bancos de dados e o direito à privacidade, para que sejam preservados e assegurados com todas as letras da lei. Esta é a terceira idéia que procurei aditar ao projeto do Governo, que é completamente omisso em relação a esta questão tão importante e tão fundamental. Apresentarei, por último, uma quarta emenda, não menos importante fundamental, porque o nosso Governo é omisso, que diz respeito aos processos de automação industrial e na área de serviços. Suponhamos que um industrial queira modernizar a sua indústria por processos de automação. É justo, direito e legítimo que assim o faça. Mas se antes contava com 300 trabalhadores, agora, com essa nova máquina, vai precisar de 50. O que ocorrerá c~m os outros 250? Simplesmente os jogará no meio da rua? Não creio que este seria um processo na situação agravada de desemprego que vivemos neste mo- DIÃRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) mento particular -altamente danoso aos interesses dos trabalhadores. Para que isto não ocorra é preciso que haja representação em algum nível, e sugiro a constituição de uma comissão paritária, integrada por empregadores e empregados, a fim de que eles cheguem, juntos, à conclusão sobre a necessidade ou não de automação, cuidando-se da preservação do emprego e também da substituição dessa mão-de-obra utilizada em máquinas antiquadas por outras novas e modernas. É uma medida preventiva contra o desemprego e para que as indústrias também não sofram os processos de não utilização dos mecanismos de automação industrial, fundamentais para uma economia de escala, para a diminuição de custos operacionais, etc. Apresento, portanto, a sugestão da criação dessa comissão paritária, porque acho que ela farájustiça ao empregador, de um lado, e ao empregado, de outro, já que será livre o debate sobre este processo de automação industrial e de serviços. Concedo o aparte ao Deputado Gustavo Faria. o Sr. Gustavo Faria - Nobre Deputado José Eudes, sei que V. Ex' tem sido um dos Deputados que mais tem atentado para este programa, realmente de grande importância, relativo à informática e suas conseqüências neste momento atual, quando tentam regularizar uma situação já existente extra-oficialmente. Acompanho o trabalho de V. Ex' nesta Casa, conlícço as sugestões que tem apresentado na formulação da nossa política de informática e, inclusive, concordo com V. Ex' quase totalmente. Mas é preciso deixar bem claro que nesse projeto da SEI - que li atentamente e que estranhamente tramita neste Congresso em regime de urgência - existe uma série de armadilhas que precisam ser discutidas com muita profundidade, porque, já que aquela Secretaria está sendo dirigida através de portarias, estas serão enxertadas no projeto, se aprovado como está, transformando a SEI, sem sombra de dúvida, no órgão de maior força neste País, depois da Presidência da República. Para isto, chamo a atenção daqueles que são nacionalistas - e nós tam bém o somos - para que fiquem muito atentos para a reserva de mercado, questão realmente importante. Mas existe, atrás disso, uma série de outras conseqüências, sobre as quais falarei na próxima semana, neste plenário. O SR. JOsf: EUDES - Não são portarias, nobre Deputado. A SEI é o Legislativo, o Executivo e o Judiciário juntos. Ela é O roi soleil, é o poder absoluto e autoritário neste País. Há diversos poderes absolutos e autoritários neste País. A SEI é um desses poderes, sob o manto protetor do Consclho de Segurança Nacional. E isto não pOc dem os aceitar. Nem são portarias; são atos normativos, que, para a SEI, são leis. Isto tem que acabar, e por isso propus, em meu projeto, que todos estes atos normativos fossem consolidados em lei. Esta é uma proposta básica do meu projeto, para que se acabe com o abuso de a SEI funcionar como seu próprio Legislativo, Executivo e Judiciário: Sou. assim, dos que defendem ardorosamente que a SEI não deve estar subordinada ao Conselho de Segurança Nacional. Ainda mais perigoso, neste projeto do Governo, é que a SEI é encarregada da formulação, de um lado, e da execução, de outro. Ela pode tudo. É um cheque em branco que daremos ao Conselho de Segurança Nacional em questões de informação. Um democrata não pode conceber desta forma o exercício livre da democracia. A forma eficaz de realizar-se o exercício democrático em uma entidade desta ordem evidentemente é retirá-Ia da tutela do Conselho de Segurança Nacional, e não passar a tratar o programa nacional de informática conforme a lei de Segurança Nacional do nosso País, que é uma legislação fascista, reacionária, infame, retrógrada, conservadora, contra a qual lutamos denodadamente, no sentido de pura e simplesmente revogá-Ia. Segurança nacional é conceito que envolve, em primeiro lugar, o povo, sua convicção, a defesa da soberania nacional. a de- Quinta-feira 16 7869 fesa dos princípios democráticos. Segurança nacional é um conceito de formação cultural, ética e filosófica que um povo detém a partir do exercício livre do jogo democrático. e não da tutela de infamantes órgãos de segurança. como o DOI-COOI. o CISA. o CENIMAR, o CIEX, etc, órgãos de informação e segurança dos quais não conhecemos as verbas, o corpo de empregados, as atividades - nada. É por isso que, para democratizar e institucionalizar a política de informática hoje, faz-se necessário, como uma das medidas fundamentais, que a retiremos da tutela do Conselho de Segurança Nacional. Concluo, Sr. Presidente, dizendo que, com essas observações, e apresentadas essas quatro emendas, teremos uma grande tarefa no Congresso Nacional. Afora o grande debate que travaremos, vamos defender de punhos firmes e cerrados a reserva de mercado, porque ela é instrumento fundamental da soberania deste País. (Palmas.) O SR. BOCA YUVA CUNHA PRONUNCIA DISCURSO QUE. ENTREGUE À REVISÃO DO ORADOR. SERÁ PUBLICADO POSTERIORMENTE. Durante o discurso do Sr. Bocayuva Cunha o Sr. Fernando Lyra. Ir-Secretário. deixa a cadeira da presidência. que é ocupada pelo Sr. José Eudes. Suplente de Secretário Durante o discurso do Sr. Bocayuva Cunha. o Sr. José Eudes. deixa a cadeira da presidência. que é OCllpada pelo Sr. Walher Gnimaràes. 2 r-Vice-Presidente. O SR. PRESIDENTE (Walber Guimarães) findo o tempo destinado ao Expediente. Vai-se passar à Ordem do Dia. Está COMPARECEM MAIS OS SRs.: Acre' Alércio Dias - PMDB; Aluízio Bezerra - PMDB: Amilcar de Queiroz - PDS; José Mello - PMDB; Nasser Almeida - PDS. Amazonas Carlos Alberto de Carli - PMDB; José Lins de Albuquerque - PDS; Josué de Souza - PDS. Rondônía Múcio Athayde - PMDB; Olavo Pires Rita Furtado - PDS. PMDB; Pará Carlos Vinagre - PMDB; Coutinho Jorge - PMDB: Dionísio Hagc - PMDB; Manoel Ribeiro - PDS; Osvaldo Melo -. PDS; Sebastião Curió _ PDS; Vicente Queiroz - PMD.B. Maranhão Enoc Vieira - PDS; Eurico Ribeiro - PDS; Jayme Santana - PDS; João Alberto de Souza - PDS: José Burnett - PDS; José Ribamar Machado - PDS; Magno Bacelar - PDS; Vieira da Silva - PDS; Victor Trovão - PDS; Wagner Lago - PMDB. Piauí Jonathas Nunes - PDS; José Luiz Maia - PDS; Milton Brandão - POS; Tapety Júnior - PDS; Wall Ferraz - PMDB. Ceará Carlos Virgílio - POS; Cláudio Philomeno - PDS; Furtado Leite - PDS; Gomes da Silva - POS; Haroldo Sanford - PDS; Mauro Sampaio - PDS; Orlando Bezerra - PDS; Paes de Andrade - PMDB: Paulo Lustosa - PDS; Sérgio Philomeno - PDS: Manoel Viana PMDB. 7870 Quinta-feira 16 Rio Grande do Norte Henrique Eduardo Alves - PMDB; Vingt Rosado PDS; Wanderley Mariz - PDS. Paraíba Edme Tavares - PDS; Joacil Pereira - PDS; João Agripino - PMDB; Raymundo Asfora - PMDB; Tarcísio Buriti - PDS. Pernambuco Antônio Farias - PDS; Arnaldo Maciel - PMDB; Carlos Wilson - PMDB; Geraldo Melo - PDS; Gonzaga Vasconcelos - PDS; José Carlos Vasconcelos PMDB; José Mendonça Bezerra - PDS; José MouraPDS; Josias Leite - PDS; Miguel Arraes - PMDB; Oswaldo Coelho - PDS; Pedro Corrêa - PDS; Roberto Freire - PMDB; Sérgio Murilo - PMDB; Thales Ramalho - PDS. Alagoas Albérico Cordeiro - PDS; Fernando Collor - PDS; Manoel Affonso - PMDB; Nelson Costa - PDS. DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Estevam Galvão - PDS; Farabulini Júnior - PTB; Felipe Cheidde - PMDB; Ferreira Martins - PDS; Francisco Dias -:- PMDB; Gastone Righi - PTB; Gióia Júnior - PDS; Herbert Levy - PDS; Horácio Ortiz PMDB; Israel Dias-Novaes - PMDB; João Cunha PMDB; José Camargo - PDS; Maluly Neto - PDS; Marcondes Pereira - PMDB; Mário Hato - PMDB; Mendes Botelho - PTB; Mendonça Falcão - PTB; Moacir Franco - PTB; Natal Gale - PDS; Paulo Maluf - PDS; Ralph Biasi - PMDB; Renato Cordciro PDS; Salvador Julianelli - PDS; Theodoro Mendes PMDB; Tidei de Lima - PMDB; Ulysses GuimarãesPMDB. Goiás Genésio de Barros - PMDB; Ibsen de Castro PDS; João Divino - PMDB; Joaquim Roriz - PMDB. Cristino Cortes - PDS; Dante de Oliveira - PMDB; Máreio Laeerda PMDB; Milton Figueiredo PMDB. Mato Grosso do Sul Angelo Magalhães - PDS; Etelvir Dantas - PDS; Felix Mendonça - PDS; Fernando Magalhães - PDS; Fernando Santana PMDB; Francisco Pinto PMDB; Haroldo Lima - PMDB; Hélio Correia PDS; Jairo Azi - PDS; José Lourenço - PDS; José Penedo - PDS; Manoel Novaes - PDS; Marcelo Cordeiro - PMDB; Ney Ferreira - PDS; Wilson Falcão PDS. Levy Dias - PDS; Plínio Martins - PMDB; Saulo Queiroz - PDS; Sérgio Cruz - PMDB. Paraná Anselmo Peraro - PMDB; Antônio Mazurek PDS; Antônio Ueno - PDS; Aroldo Moletta PMDB; DUson Fanehin - PMDB; Fabiano Braga Cortes - PDS; José Carlos Martinez - PDS; Luiz Antônio Fayet - PDS; Otávío Cesário PDS: Reinhold Stephanes - PDS; Renato Bernardi - PMDB; Renato Loures Bueno - PMDB. Espírito Santo Santa Catarina Max Mauro - PMDB; Myrthes Bevilacqua PMDB; Nelson Aguiar - PMDB; Nyder Barbosa PMDB; Theodorico Ferraço - PDS. Dirceu Carneiro - PMDB; Epitácio Bittencourt PDS; Evaldo Amaral- PDS; Luiz Henrique - PMDB; Nelson Morro - PDS; Nelson Wedekin - PMDB; Paulo Melro - PDS; Pedro Colin - PDS; Rio de Janeiro Aloysio Teixeira - PMDB; Arildo Teles - PDT; Carlos Peçanha - PMDB; Clemir Ramos - PDT; Darcílio Ayres - PDS; Eduardo Galil- PDS; Fernando Carvalho - PTB; JG de Araújo Jorge - PDT; Jorge Cury - PTB; Jorge Leite - PMDB; José Frejat PDT; Lázaro Carvalho - PDS; Mareelo Medeiros PMDB; Márcio Macedo - PMDB; Mário Juruna PDT; Roberto Jefferson - PTB; Ruben Medina PDS; Saramago Pinheiro - PDS; Sebastião Ataíde PDT; Sérgio Lomba - PDT; Walter Casanova - PDT. Minas Gerais Aníbal Tcixeira - PMDB; Antônio Dias - PDS; Carlos Eloy - PDS; Carlos Mosconi - PMDB; Cássio Gonçalves - PMDB; Castejon Braneo - PDS; Christôvam Chiaradia - PDS; Fued Dib - PMDB; Humberto Souto - PDS; Jorge Vargas - PMDB; José Carlos Fagundes - PDS; José Machado - PDS; José Mendonça de Morais - PMDB; Josê Ulisses - PMDB; Juarez Baptista - PMDB; Júnia Marise - PMDB; Luís Dulci - PT; Luiz Leal - PMDB; Mário Assad - PDS; Mário de Oliveira - PMDB; Maurício Campos - PDS; Melo Freire - PMDB; Oswaldo Murta - PMDB; Raul Belém - PMDB; Ronaldo Canedo - PDS; Rosemburgo Romano - PMDB; Sérgio Ferrara - PMDB; Vicente Guabiroba - PDS; Wilson Vaz - PMDB. São Paulo Airton Sandoval - PMDB; Alberto Goldman PMDB; Alcides Franciscato - PDS; Cunha Bueno PDS; Djalma Bom - PT; Doreto Campanari - PMDB; O SR. FRANÇA TEIXEIRA - Projeto de lei que proíbe que os supermercados c estabelecimentos congêneres remarquem os preços dos produtos já expostos à venda e determina outras providéncias. O SR. AMADEU GEARA - Projeto de lei que dispõe sobre o recolhimento de contribuição previdenciária dos advogados. O SR. RA YMUNDO ASFORA - Rcquerimento dc informações ao Ministério da Agricultura sobre a erradicação da praga do Bicudo, nos algodoais da Paraíba, e conseqüente autorização para novos plantios e seus financiamentos. O SR. ANSELMO PERARO - Projelo de lei que assegura o direito fi matrícula, independentemente de prestação de novo eonwrso, aos candidatos aprovados no exame vestibular sem a conclusão do ensino de 2. grau. Mato Grosso Sergipe Augusto Franco - PDS; Celso Carvalho - PDS; Jackson Barreto - PMDB; José Carlos Teixeira PMDB. Bahia Agosto de 1984 Rio Grande do Sul Aldo Pinto - PDT: Balthazar de Bem e Canto PDS; Darcy Pozza - PDS; Guido Moeseh - PDS; Hermes Zanetí - PMDB; Hugo Mardini - PDS; Trajá Rodrigues - PMDB; Jorge Uequed - PMDB; Júlio Costamilan - PMDB; Nilton Alves - PDT; Pratini de Morais - PDS; Rosa Flores - PMDB: Rubcns Ardcnghi - PDS; Telmo Kirst - PDS. O SR. RENAN CALHEIROS - Projeto de Lei Complementar que concede isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados e do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias às saídas, de quaisquer estabelecimentos, de veículos em geral destinados ao LISO das Prefeituras Municipais. O SR. FARABULINI JÚNIOR - Projeto de lei que integra o seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos automotores de vias terrestres a pessoas transportadas ou não, na previdência social. O SR. FLORICENO PAIXÃO - Projeto de lei que dispõe sobre a remuneração dos professores dos estabelecimentos particulares de ensino. O SR. FRANCISCO AMARAL - Projeto de lei que autoriza o Poder Executivo a tomar as medidas cabíveis para a manutenção e conservação da lancha denominada "Gilda", na forma que especifica. O SR. JORGE CARONE - Projeto de Lei Complementar que altera o ar!. 100 do Código Tributário Nacional, para estender a todos os contribuintes os efeitos das decisões judiciais sLlmuladas, reconhecendo a inconstitucionalidade 011 a ilegalidade da criação ou majoração de tributos. O SR. MENDES BOTELHO - Projeto de lei que torna obrigatória a inclusão da disciplina Noções de Cooperativismo e Sindicalismo no currículo dos ensinos de IQ c 29 graus. O SR. NELSON DO CARMO - Projeto de lei que determina a instalação de telefones públicos nos estabelecimentos penais. Amapá Geovani Borges - PDS; Paulo Guerra - PDS._ Roraima Alcides Lima - PDS; Mozarildo Cavalcanti - PDS. VI - ORDEM DO DIA O SR. PRESIDENTE (Walber guimarães) A lista de presença acusa o comparecimento de 285 Srs. Deputados. Os Senhores Deputados que tenham proposições a apresentar poderão fazê-lo. O SR. NILSON GIBSON - Projeto de lei que altera a redação do artigo 17 da Lei n. 4.506, de 30 de novembro de 1964, que dispõe sobre o imposto que recai sobre as rendas e proventos de qualquer natureza. O SR. PAULO MARQUES - Projeto de lei que perm ite. o abatimento das despesas de água, luz e telefone nas dedamçães das pessoas físicas para incidência do Imposto de Renda. O SR. SIQUEIRA CAMPOS - Projeto de lei que altera dispositivos da Leí n. 5.107, de 13 de setembro de 1966, para aumentar a taxa de juros incidente sobre os depósitos mencionados no ar!. 2. da mesma Lei. O SR. DJALMA BOM - Projeto de lei que obriga as empresas com mais de 50 empregados a manter condução prôpria ou distribuir passes para o transporte gratuito de empregados. O SR. PAULO ZARZUR - Proposta de Emenda à Constituição que altera, acrescenla e suprime dispositivos da Constituição da República Federativa do Brasil, de 24 de janeiro de 1967, com a redação que lhe foi dada pelas Emendas Constitucionais n9s I a 24. O SR. LÉLIO SOUZA - Projeto de lei que restabelece o voto de legenda e dá outras providências. O SR. JOSÉ CARLOS TEIXEIRA - Projeto de lei l]ue inclui parágrafo no art. 2. da Lei nQ 5.474, de 18 de Agosto de 1984 julho de 1968, que dispõe sobre as duplicatas e dá outras providências. O SR. PAULO MINCARONE - Projcto de lei que permite o saque do FGTS para custear estudos do trabalhador ou membro de sua família. O Sr. Celso Peçanha (Líder do PTB) - Sr. Presidente, peço a palavra para uma comunicação. O SR. PRESIDENTE (Walber Guimarães) - Tem a palavra o nobrc Deputado. O SR. CELSO PEÇANHA (PTB - RS. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, há um movimento em todo o País que tem despertado a atenção da classe política. Ele já extravasou das assemblêias sindicais, das associações de classe e veio para o Congresso Nacional com muita força, com muito vigor.e com muito cntusiasmo. É um movimcnto que expressa justiça, e jostiça social. Refiro-me, Sr. Presidente, àquele movimento empreendido pelos trabalhadores das empresas estatais que lutam bravamente em favor dos seus direitos. Sr. Presidente, não creio que esta Nação esteja endividada, esteja em fase de recessão, em crise eeonômica e social por força dos seus trabalhadores. E quando eu falo classe operária não me refiro tão-somente àquelas empresas particulares. Quero tambêm pronunciar-me sobre os que trabalham nas empresas estatais. Não nego - e até pelo contrário, condeno - que haja no Brasil empresas estatais em número elevadíssimo, como nenhum país do mundo as tem. Mas precisamos corrigir os erros das estatais não pelos seus trabalhadores. Por isso, Sr. Presidente, o movimento para a rejeição do Decreto-lei n' 2.100, que conta hoje com mais de I milhão e 300 mil empregados em empresas estatais, é um movimento de justiça e deve eneontrar guarida junto a todos os Deputados e Senadores. Não falo dos homens do Governo, nem dos homens da Oposição. Quero falar dos homens da classe política, porque não devemos dcixar que sejam prejudicados trabalhadores que labutam nessas empresas. 'Ü Governo há de encontrar outros meios, há dc descobrir outra maneira para o equilíbrio orçamentário, cortando as mordomias, sobretudo, e evitando gastos supérfluos como aqueles que apontamos aqui quase que diariamente. Por isso, o mcu Partido sc pronuncia favoravelmente à rejeição do Decreto-lei n' 2.100, que em breve, possivelmente no dia 20 de agosto, será votado no Congresso Nacional. Este pronunciamento da Liderança do Partido Trabalhista Brasileiro é em favor de mais de I milhão de trabalhadores das empresas estatais do setor econômico, social e agrícola. (Palmas.) Durante o discurso do Sr. Celso Peranha o Sr. Walber Guimarães, 2'- Vice-Presidente, deixa a cadeira da presidência. que é ocupada pelo Sr. Paulino Cícero de Vasconcellos, 1'- Vice-Presidente. o Sr. Arthur Virgílio Neto - Sr. Presidente, peço a palavra para uma comunicação, cl Líder do PMDB. O SR. PRESIDENTE (Paulino Cícero de Vasconcellos) - Tem a palavra o nobre Deputado. O Sr. Arthur Vírgílio Neto (PMDB - AM. Sem revisão.do orador.) - Sr. Presidente, o candidato do PDS à Presidência da República, Paulo Maluf, há dias declarava-se disposto a acabar com as mordomias no País. Não é à toa que o jornal francês Le Monde o considera um homem cínico, corrompido, distribuindo favores e privilégios. Pois enquanto ele não cumpre seu propôsito de acabar com as mordomias, o Juiz da 6' Vara da Fazenda Estadual de São Paulo, Antero Lupérgulo, julgou procedente a Ação Popular movida pelo Deputado Estadual Wanderley Macris. Através desta sua derrota jurídica, o Sr. Paulo Maluf está sendo obrigado a devol- DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) ver aos cofres públicos mais de nove milhões, que esbanjou distribuindo rosas para esposas de Parlamentares. Não sei se esta é a função que o Sr. Paulo Maluf entendia correta no Governo de São Paulo - distribuir rosas para esposas de políticos cujos votos pretendia cooptar. Mais ainda: neste total, está também um ato de benemeréncia do Sr. Maluf: ele consertou O carro de um dos convencionais. Portanto, Sr. Maluf, que já é conhecido como corrupto até na França, é agora condenado pela Justiça de São Paulo, na primeira - e não a última - de uma série de condenações que, com certeza, ainda virão. O Sr. João Bastos - Sr. Presidente, peço a palavra para uma comunicação, como Líder do PMDB. O SR. PRESIDENTE (Paulino Cícero de Vasconcelos) - Tem a palavra o nobre Deputado. O SR. JOAO BASTOS (PMDB - SP. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o jornal O Estado de S. Paulo de hoje, na sua página seis, traz a seguinte notícia: "Imprensa Protesta Contra a Invasão". Vamos ao texto da notícia: "O Comitê de Imprensa do Palácio do Planalto enviou ontem ao Ministro Leitão de Abreu, da Casa Civil, carta de protesto contra a atitude de parlamentares pedessistas que acompanharam o candidato oficial do PDS à Presidência da República, Paulo Maluf, segunda-feira, ao Palácio. De acordo com o protesto, ele&. "invadiram a sala de briefings com manifesta intenção de cercear o direito de trabalho dos jornalistas". Cópias da carta foram entregues também ao porta-voz Carlos Átila e ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal. Diz a carta que o comitê repudia o comportamente dos malufistas,. "por entender que essa atitude foi hostil aos profissionais de imprensa, com vaias e constrangimentos a repôrteres que desempenhayam funções". Acentua que "as resposta do deputado paulista - durante a entrevista - eram interrompidas por palmas e as perguntas que seus correligionários consideravam embaraçosas eram seguidas de vaias". O clima de cerceamento ao livre exercício profissional - ressalta - atingiu seu ponto máximo quando a repôrter Sônia Carneiro, da Rádio Jornal do Brasil, dirigiu uma pergunta a S. Ex' e não obteve resposta instantánea, pela vaia que se seguiu. Só pela insistêneia da jornalista, que exigiu respeito ao seu trabalho o grupo do Deputado Paulo Maluf permitiu a continuidade da entrevista". Ao final, os jornalistas solicitam. "providências. para que episôdios lamentáveis como este da segunda-feira passada não se repitam no Palácio do Plànalto. Nas próximas entrevistas, seria convcnicnte que pessoas estranhas não tumultuassem o trabalho da imprensa, impedindo o livre exercício profissional dos credenciados". Sr. Presidente, Srs. Deputados, em nome da Liderança do PMDB, queremos prestar a solidariedade do nosso partido aos jornalistas credenciados junto ao Palácio do Planalto, pela afrontosa atitude dos asseclas do Sr. Paulo Malur. Está aí, mais uma vez, comprovada a atitude que preside a candidatura Paulo Maluf. Neste instante, queremos reportar-nos aos episódios sobejamente conhecidos da Freguesia do Ô. O Malufismo fala em amor, em entendimento, porém pratica a violência, inclusive o cerceamento ao direito de trabalho que têm os jornalistas. Aqui fica a nossa solidariedade a esses jornalistas credenciados no Palácio do Planalto. Aí está mais uma demonstração de quanto é maléfica a ação política do Sr. Paulo Salim Maluf. Se S. Ex', como candidato. dedica esse tipo de tratamento aos jornalistas e à imprensa em geral, imaginem, um dia se vier a ser Presidente da Re- Quinta-feira 16 7871 pública, o que ele não fará com a imprensa, o que não fará em relação aos jornalistas que, eventualmente vierem a criticá-lo? Ao encerrarmos este pronunciamento de solidaderiedadc à imprensa, queremos, mais uma vez, lembrar que as atitudes de repúdio ao Sr. Paulo Salim Maluf se repetem através dos vários segmentos sociais c deste Plenário, que passa a desprezá-lo, porque o Sr. Maluf despreza esta Câmara, despreza esta Casa de leis. Tanto que, como Deputado, aqui não comparece, como Deputado, não aprescntou sequer um projeto de lei, como Deputado, não ofereceu nenhum parecer, sendo o maior ausente desta Casa. Portanto, este Parlamento também repudia o ausente Paulo Salim Maluf, também repudia o continuísmo do Sr. Paulo Salim Maluf. Pelos corredorcs do Congresso, já se diz que Maluf tem em mente o continuísmo de tudo aquilo que ele prega, tem em mente o continuísmo, através de uma filosofia fascista. já sobejamente conhecida, hoje, da população brasileira. O Sr. Brandão Monteiro (Líder do PTB) - Sr. Presidente, peço a palavra para uma comunicação. O SR. PRESIDENTE (Paulino Cícero de Vasconcellos) - Tem a palavra o nobre Deputado. O SR. BRANDÃO MONTEIRO (PDT - RJ. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, há cerca de aproximadamente 30 dias, este Deputado, no horário de Liderança do PDT, fez um pronunciamento à Casa e - porque não dizer - à Nação analisando todos os segmentos políti~os que apôiam o Sr. Paulo Salim Maluf. Mais adiante, vimos procurando definir quem é Paulo Salim Malur,' quais suas alianças, quais os seus apoios e, como não poderia deixar de ser, adentramos a analisar a sua administráção em São Paulo. Ainda há pouco, estávamos fazendo um programa de rádio, no Rio de Janeiro, quando recebemos uma pergunta curiosa de um ouvinte, que nos solicitava que indicássemos três escândalos financeiros do Sr. Paulo Salim. Eu disse ao ouvinte. deixando meu nome e o telefone do Rio de Janeiro, para que se comunicasse comigo e lhe ofereceria o pronunciamento que fiz, onde não indicava três, mas vários escándalos financeiros no Governo Paulo Maluf. Agora, estamos a ver uma situação inusitada neste País: um candidato a Presidente da República condenado, mais de uma vez, por tribunais deste País, pelo mau uso do dinheiro público, juntamente com o scu sccretário particular e coordenador de sua campanha, sendo obrigados a devolver aos cofres públicos, por sentença judicial, o numerário apontado. Eu repetiria o ex-Presidente da ARENA e agora, em boa hora, integrante da Frente Liberal: mas que País é este, que tem um candidato à Presidência da República diuturnamente condenado pelos tribunais do País? E me lembro da época da Emenda Figueiredo. Entre as diversas propostas de subemenda, tive a honra e a satisfação de apresentar uma que visava excluir definitivamente do texto legal penal brasileiro a figura da vadiagem, e tive também o desprazer de observar que a bancada majoritária do partido governista ali, naquela condição, decidiu denegar aquela emenda. Vadiagem num país de desempregados, vadiagem num país de famintos, vadiagem num país em que candidatos milionários gastam 20 bilhões de cruzeiros. E parece que eles têm muito dinheiro para comprar sua eleição para a Presidência da República. Fato inusitado é um país estar à venda. O País talvez esteja à venda, porque candidato pelo partido majoritário à Presidência da República, segundo denúncias de pessoas insuspeitas, como o Deputado José Lourenço, o Deputado Herbert Levy e um General-de-Exército, está a brandir a sua bandeja de ouro para comprar. O Sr. Aírton Soares (Líder do PT) - Sr. Presidente, peço a palavra para uma comunicação. O SR. PRESIDENTE (Paulino Cícero de Vasconcellos) - Tem a palavra o nobre Deputado. 7872 Quinta-feira 16 Agosto de 1984 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) o SR. AfRTON SOARES (PT - SP. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, causa preocupação o fato de Ministros militares terem recebido um dos candidatos à Presidência da República recêm-escolhido em convenção partidária. Até há pouco tempo, Sr. presidente, entendíamos que os militares estavam alheios à disputa, estavam à parte, cumprindo sua missão constitucional. Lamentavelmente, verificamos que não estão, ou pelo menos um segmento de Brasília que ocupa a cúpula da estrutura militar não está. Quero lembrar discursos de várias personalidades militares e de comandos do Exército que a todo momento faziam questão de deixar bem elaro que não apoiavam nenhum dos cadidatos, que não tinham preferência por candidato algum e que respcitariam o resultado do pleito, fosse direto, fosse indireto. É com pesar que verificamos que aqui, em Brasília, a cúpula militar, que cstá embutida no aparelho administrativo do Governo, recebe um dos candidatos tirado em convenção no último fim de semana. E mais do que isto, Sr. Presidente: qual dos candidatos foi recebido? Foi re· cebido aquele que, tenho certeza, V. Ex' e nenhum de nós deixaria conviver com os nossos filhos. Por quê? Porque, condenado pela Justiça, tem primeiro que passar por um instituto dc punição e recuperação para depois conviver com pessoas dignas. Os jornais estampam, hoje, mais uma corrupção apontada, apurada e condenada, que envolve o candidato Paulo Maluf e seus principais assessores. Sr. Presidente, como imaginar um Ministro de Exército a receber um homem duplamente condenado pela Justiça e com vários indiciamentos em processos-crime por administração irregular? Como posso imaginar que esse homem possa transitar por áreas dignas do Governo? Como posso imaginar, Sr. Presidente, que esse homem possa postular a Presidência da República perante esses cidadãos? Se ganhou uma convenção partidária, foi porque tinha instrumentos de persuação pouco lícitos para conseguir. Mas que consiga o beneplácito de autoridades militares, de autoridades da República que vivem o diaa-dia da administração, com respeito internacional, com isto não podemos concordar. Portanto, Sr. Presidente, lamentamos e repudiamos o engajamento dessa parcela de militares sediada em Brasília com a candidatura Paulo Maluf. Que expliquem sc estão ou não apoiando um condenado pela Justiçaaliás, um condenado duplamente pela Justiça. dente Figueiredo de transformar o País numa democracia, o que foi feito, mas também da sua preocupação em preservar as nossas instituições, mantendo-as em funcionamento, para que o Brasil realmente continue a sua caminhada histórica rumo ao seu grande destino. Portanto, Sr. Presidente, que se estabeleça, entre o nosso partido e os partidos de Oposição, um código de ê· tica, para que se estabeleça um relacionamento no qual as nossas divergências não transcendam os limites da decência, do respeito e da ética. Estamos, afinal, em plena campanha eleitoral pela Presidência da República e é justo que, neste preciso momento, os partidos se conscientizem do seu papel e procurem, na medida do possível, orientar a Nação brasileira, a fim de que possamos dar ao mundo o testemunho de uma democracia estável e de que realmente estamos avançando cada vez mais para figurarmos, como esperamos, entre as grandes nações civilizadas do mundo contemporâneo. o Sr. Jorge Arbage - Sr. Presidente, peço a palavra para uma comunicação, como Líder do PDS. O Sr, Arthur Vírgílio Neto - Sr. Presidente, peço a palavra para uma comunicação, como Líder do PMDB. o SR. PRESIDENTE (Paulino Cícero de Vasconcellos) - Tem a palavra o nobre Deputado. O SR. PRESIDENTE (Paulino Cícero de Vasconcellos) - Tem a palavra o nobre Deputado. o SR. JORGE ARBAGE (PDS - PA. Sem revisào do orador.) - Sr. presidente, Srs. Deputados, inicio esta Comunicação de Liderança citando Gallieni, para quem "o maior defeito da democracia é que somente o partido que não está no poder sabe governar". Este País, depois de uma convivência de quase duas décadas com o regime autoritário, pela sua própria predestinação histórica caminhou aceleradamente para o processo de abertura democrática. O patrocinador desta grande obra, que veio ao encontro dos anseios de toda a Nação. foi, sem dúvida, Sr. Prcsidente, o Presidente João Figueiredo. Cumprida a meta presidencial, consubstanciada no juramento de transformar este País numa democracia, eis que fluíram os partidos políticos, O sistema pluripartidário, ensejando, realmente, o enquadramento do Brasil entre as grandes potências democráticas do mundo contemporâneo. Nos dias II e 12 de agosto, demos ao mundo livre a maior demonstração de nossa estabilidade democritica, quando, num clima de ampla liberdade, o Partido Democrático Social, partido do Governo, e o Partido do Movimento Democrático Brasileiro, maior partido de O SR. ARTHUR VIRGILIO NETO (PMDB - AM. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, a liderança do PDS e o próprio PDS, depois de haverem por décadas censurado a imprensa do Brasil, querem agora censurar também a imprensa francesa, proibindo-a de emitir opinião a respeito da honorabilidade suposta do Sr. Paulo Maluf. Quanto a nós arranharmos esta honorabilidade, tratar-se-ia de um crime impossível, pois não se pode assassinar o que não é palpável, não se pode arranhar o oposição, realizaram as suas convenções nacionais e homologaram os nomes dos seus candidatos a Presidente e a Vice-Presidente da República. Pois bem, Sr. Presidente, neste momento, não apenas nós, do PDS, mas a própria Nação brasileira reverencia o Governador das Minas Gerais, Tancredo Neves, como candidato à Presidência da República pelo PMDB. Do mesmo modo, Sr. Presidente, é de se esperar que não apenas o Partido do Movimento Democrático Brasilei· ro, mas toda a Nação reverencie também o candidato Paulo Salim Maluf, escolhido pela Convenção Nacional do PDS como candidato a Presidente da República. Ora, Sr. Presidente, não sabemos a título de que nem . por que a nobre Oposição vem à tribuna agredir a dignidade de um brasileiro, de um político que, hoje, queiram ou não queiram, está realmente investido da alta prerrogativa de candidato do partido majoritário à suprema magistratura da Nação. Não admitimos que nenhum jornal alienigena firme conceito sobre o comportamento dos políticos deste País. Seria uma interferência indébita, atrevida que repudiamos, Sr. Presidente, pelo nosso seno timento nacionalista. E creio que nessa posição se comportam também as eminentes lideranças dos partidos de oposição. Queremos, pois, Sr. Presidente, ao invés do revide, que provoca naturalmente as mesmas reações, formular um apelo à nobre Oposição brasileira no sentido de que suas lideranças compreendam a delicadeza do atual momento mo Tribunal Federal, em fase de execução. O presidenciável da corrupção não quer devolver o que pertence aos cofres públicos. O Sr. Jorge Arbage - Sr. Presidente, peço a palavra para uma comunicação, como lí~er do PDS. O SR. PRESIDENTE (Paulino Cícero de Vasconcellos) - Tem a palavra o nobre Deputado. O SR. JORGE ARBAGE (PDS - PA. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, é risível, sob todos os pontos de vista, a acusação d~. "corrupção", entre aspas, que se procura atribuir ao candidato presidenciável Paulo Salim Maluf. Primeiro, S. Ex' foi condenado a restituir gastos que efeti~ou com a doação de automóveis à gloriosa, Sr. Presidente, Seleção do Brasil, naquele magnífico entusiasmo nacional quando da conquista do Tricampeonato Mundial de Futebol. A segunda condenação, Sr. Presidente, diz respeito a gastos com homenagens do governo de São Paulo a autoridades e a personalidades diversas. Felizmente, Sr. Presidente, para honra do candidato e alegria do PDS, nenhuma das acusações diz respeito a que o Sr. Paulo Salim Maluf se teria apropriado, em proveito próprio, dos dinheíros públicos. O Sr. João Bastos - Sr. Presidente, peço a palavra para uma comunicação, como Líder do PMDB. de transição, e se convençam dos propósitos do Presi- que não existe. Sr. Presidente, gostaria de fazer uma retificação. Não ê a primeira vez que o Sr. Paulo Maluf é condenado e sentenciado pela Justiça deste País. É a primeira vez nes- ta fase, digamos assim, presidencial. Antes, quando prefeito da Capital de São Paulo, por ocasião da Copa do Mundo de 1970, ele já havia sido condenado pela Justiça daqule Estado a devolver 25 carros que, indebitamente, havia concedido aos jogadores. Portanto, além de reafimar as acusações, penitenciome, dizendo que não foi a primeira vez que o Sr. Paulo Maluf foi condenado e, portanto, fui muito brando na primeira acusação. O proccsso dos carros está no Supre- - O SR. PRESIDENTE (Paulino Cícero Vasconcellos) Tem a palavra o nobre Deputado. O SR. JOÃO BASTOS (PMDB - SI". Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, gostaríamos que o nobre Líder do PDS respondesse, no momento que achar oportuno, à acusação recentemente veiculada pela imprensa, feita em termos de denúncia pelo Deputado Herbert Levy e repetida ontem aqui, neste plenário, pelo Deputado Hêlio Duque, de que o Sr. Paulo Salim Maluf, em visita a Fortaleza, Capital do Ceará, teria tentado comprar um Deputado Estadual daquele Estado por 160 milhões de cruzeiros. Pasmem, Srs. Deputados, 160 milhões de cruzeiros! É uma denúncia que até agora ficou sem resposta. Eu faria mais uma observação: - Quem paga o voto a 160 milhões de cruzeiros é porque tem forças muito poderosas atrás de si, a financiar essa empreitada megalomaníaca. Não sei se são forças brasileiras ou internacionais. Se não forem locais ou alienígenas, naturalmente esse dinheiro hâ de ser de origem espúria, de origem inconfessável. Gostaria que a Liderança do PDS colocasse a limpo essa acusação grave feita ao seu candidato Paulo Maluf, candidato qué não possui nenhuma dignidade. Fa1andose em dignidade, é impossivel, a propósito, atacar a dignidade de quem não a tem. O SR. PRESIDENTE (Paulino Cícero de Vasconcellos) - Vai-se passar à votação da matéria que está sobre a Mesa e a constante da Ordem do Dia. o SR. PRESIDENTE (Paulino Cicero de Vascon~ cellos) - A Mesa, dando por encerrado o tempo destinado às Comuoicações de Liderança, quer lembrar ads Líderes que se valeram da palavra, especialmente ao Deputado João Bastos, que, ao se comentarem circunstân· cias que possam demandar, na sua narração títulos, capí· tulos ou até mesmo fatos cominados na própria lei penal brasileira, é preciso que o ajuste dos fatos à linguagem parlamentar se faça de tal modo que se preserve esse grau não só de inteireza vocabular, essencial ao Parlamento, como o grau de convivência entre os partidos que, normalmente, disputam, entre Oposição e Governo, as suas verdades, para o grande plenário nacional. O Sr. Arthur Virgílio Neto palavra pela ordem. Sr. Presidente, peço a Agosto de 1984 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) o SR. PRESIDENTE (PauHno Cícero de Vasconcellos) - Tcm a palavra o nobre Deputado. o SR. ARTHUR VIRGlLIO NETO (PMDB - AM. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, preocupado com a honradez do poder a que pertenço e, evidentemente, com o bom nome do Presidente desta Casa, gostaria de saber se já chegou às suas mãos algum pedido de licença, ou de renúncia à Presidência da Casa, assinado pelo Presidente Flávio Marcílio, agora candidato do Sr. Paulo Maluf, que aqui não vem nunca e, portanto, não me parece um exemplo mais ético de Deputado. Chegou esse pedido às mãos de V. Ex'? O SR. PRESIDENTE (Paulino Cícero de Vasconcellos) - A Mesa informa que não existe nenhum pedido de renúncia do Deputado Flávio Marcílio à Presidência dcsta Casa. Terapeuta Ocupacional, conservado o mesmo código, com a alteração da estrutura, na forma constante do anexo desta lei. Parágrafo único. O preenchimento dos cargos ou empregos da classe especial e das intermediárias da Categoria Funcional de Terapeuta Ocupacional far-se-á mediante progressão funcional ou outras formas legais de provimento. Ar!. 2' Os servidores atualmente posicionados nas referências NS-I a NS-4 ficam automaticamente localizados na referência NS-S, inicial da classe A. Ar!. 3' Os servidores alcançados pelo disposto nesta lei serão posicionados nas novas classes, mantidas as atuais referências de vencimento ou salário, ressalvado o disposto no art. 2' desta lei. Art. 59 A despesa com a execução desta lei correrá à conta das dotações próprias do Orçamento da União e das autarquias federais. Art. 6' Esta lei, incluindo os seus efeitos financciros, entra em vigor na data de sua publicação. Ar!. 7' Revogam-se as disposições em contrário. Comissão de Redação, 2 de agosto de 1984. - Lúcia Viveiros, Presidente - Francisco Rollemberg, Relator Dílson Fanchin - Joaci! Pereira - Bocayuva Cunha. de de Sr. Presidente, peço a palavra Grupo Categoria Funcional Código FONOAUDIÚLOGO NS-940 ou LT-NS-940 O SR. PRESIDENTE (Paulino Cícero de Vasconcellos) - Tem a palavra o nobre Deputado. O SR. JOÃO BASTOS (PMDB - SP. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, acolho humildemente a advertência de V. Ex', mas quero frisar. .. O SR. PRESIDENTE (PauHno Cícero' de Vasconcellos) - A Mesa não advertiu V. Ex' A Mesa usou o ensejo da última palavra de V. Ex' para fazer, talvez, uma lembrança a todo o Plenário. Não receba V. Ex' a palavra da Mesa Como advertência ao seu comportamento ou a sua linguagem pessoal. Não houve nenhuma advertência ao nobre Deputado João Bastos. O Sr. João Bastos pela ordem. 7873 Ar!. 4' A nova estrutura não prejudicará a tramitação e a solução de pedidos de transferência e movimentação de servidores, apresentados até a data da vigência desta lei. (Art. 19 da Lei n' ,de 198 ) O SR. ARTHUR VIRGlLIO NETO - Muito obrigad0 1 por ora. O Sr. João Bastos pela ordem. Quinta-feira 16 Sr. Presidente, peço a palavra O SR. PRESIDENTE (Paulino Cícero de Vasconcellos) - Tem a palavra o nobre Deputado. O SR. JOÃO BASTOS - Sr. Presidente, gostaria de dizer que os termos por nós utilizados são os meSmos utilizados pela imprensa para dar conhecimento à Nação de acusações imputadas ao Deputado Paulo Salim Ma-' luf. Mas gostaria de, utilizando-me da questão de ordem, perguntar a V. Ex' se existe ainda alguma consulta à Mesa referente à possível impropriedade de pagamento de subsídio, de ajuda de custo etc, ao Sr. Paulo Salim Maluf, impropriedade que estaria respaldada na sua constante ausência. Pergunto a V. Ex' se existe alguma consulta à Mesa nesse sentido. O SR. PRESIDENTE (Paulino Cícero de Vasconcellos) - A Mesa informa que não foi realizada qualquer consulta sobre a matéria versada por V. Ex' O SR. PRESIDENTE (Walber Guimarães) - Há sobre a mesa e vou ~ubmeter a votos a seguinte redação final: REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI N' 1.949-B, DE 1983 Altera a estrutura e a denominaçio da Categoria Funcional de Técnico em Reabllltaçio, do GrupoOutras Atividades de Nível SuperIor, e dá outras provídências. O Congresso Nacional decreta: Art. 19 A Categoria Funcional de Técnico em Reabilitação, código NS-906 ou LT-NS-906, do Grupo-Qutras Atividades de Nível Superior, a que se refere a Lei n9 5.645, de lO de dezembro de 1970, passa a denominar-se Referência de Vencimento ou salário por classe OUTRAS ATIVIDADES DE NlvEL SUPERIOR (NS-900 ou LT-NS-900) o SR. PRESIDENTE (Walber Guimarães) - Os Srs. que a aprovam q~eiram permanecer como estão. (Pausa.) Aprovadas o SR. PRESIDENTE (Paulino Cícero de Vasconcellos) - Antcs de entrar na votação de redação final de várias proposições, a Mesa quer lembrar, mais uma vez, que, na verdade, não fez nenhuma advertência ao nobre Deputado João Bastos. A Mesa está, simplesmente, acolhendo, para fazer eco, as palavras do nobre Deputado Jorge Arbage. Estamos, hoje, vivendo momento bastante sensível da vida política nacional, e é certo que quanto mais nos acautelarmos quanto à linguagem parlamentar, melhor poderemos enfrentar essas vicissitudes que nos esperam. Daí as razões da observação que a Mesa está fazendo. O Sr. Márcio Lacerda (Pela Ordem.) - Sr. Presidente, requeiro verificação de votação. O SR. PRESIDENTE (Paulino Cícero de Vasconcellos) - Sobre apoiamento. Classe Esp. -NS-22 a 25 Classe C .NS·17 a 21 Classe B -NS-12 a 16 ClasseA-NS5a lI realização da chamada para a verificação de quorum. (Pausa.) Há apoiamento regimental. A Mesa determinará a realização da chamada pelo sistema eletrónico e suspende a sessão por 10 minutos para quc os Srs. Deputados possam aproximar-se do plenário. Está suspensa a sessão. o Sr. Paulino Cícero de Vasconcellos. IP. VicePresidente, deixa a cadeira da presidência. que é ocupada pelo Sr. Walber Guimaràes, 2'- Vice-Presidente. O SR. PRESIDENTE (Walber Guimarães) - Está reaberta a sessão. A Presidência vai colocar em votação a redação final do Projeto de Lei n' 5.529-1\, de 1981. Verificação de votação pelo sistema eletrônico. De acordo com o art. 177 do Regimento Interno, a votação será feita pelo sistema eletrônico. A Presidência solicita aos Srs. Deputados que tomem seus lugares, registrando no dispositivo frontal à bancada seus números de identidade. Solicito aos Srs. Líderes que selecionem seus votos, para orientação das respectivas Bancadas, devendo pressionar o botão preto até que seus votos sejam iluminados na apregoador. Já estão registrados os votos do PDS, PMDB, PT e PTB estando ausente a Liderança do PDT. A Presidência solicita a todos os Srs. Deputados, inclusive Líderes, que mantenham o botão preto pressionado até que a luz amarela indicativa se apague. O SR. MÁRCIO LACERDA (PMDB - MT. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, com base no art. 176, § 3', do Regimento Interno, solicitamos a vcrificação de quorum para a votação, a fim de que possamos aguardar que a Mesa coloque na pauta a Emenda Tbeodoro Mendes, que restabelccc as elcições diretas para a Presidência da República, reivindicação maior da sociedade brasileira. E agora, segundo nos consta, além do Grupo Só Diretas, do PDT, do PT,. tem também o apoio declarado do Senador Marcondes Gadelha, representando o Grupo andreazista, segundo sua própria declaração à televisão, agora há pouco. (Muito bem! Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Walber Guimarães) - Tem a palavra o nobre Deputado. O SR. PRESIDENTE (Paulino Cícero de Vasconcellos) - 1\ Mesa recebe a questão de ordem formulada pelo nobre Deputado Márcio Lacerda. E, para cumprir o Regimento Interno, especificamente o § 3' do art. 176, vai consultar o Plenário para saber se o pedido do nobre Deputado tem o apoiamento de mais de 20 parlamentares. Se o obtiver, a Mesa determinará a O SR. BOCAYUVA CUNHA (PDT - RJ. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, parece-me importante informar, porque no. quadro não consta o voto da Liderança do PDT, que estamos realizando hoje, no Rio de Janeiro, reunião do Diretório Nacional do partido, com a participação de Deputados Federais e Estaduais. Esta é a razão pela qual a Liderança do meu partido não está' O Sr. Bocl\Yuva Cunha - Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem. DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) 7874 Quinta-feira 16 presente. Eu mesmo estou de partida neste momento para o Rio de Janeiro, mas pedi a palavra para consignar que o PDT nunca faltou nas horas importantes. PDS; Márcio Lacerda - Ruben Figueiró - Acre Arthur Virgílio Neto - PMDB. Rondônia Dirceu Carneiro - Maranhão Bayma Júnior - PDS; Epitácio Cafeteira Wagner Lago - PMDB. João Gilberto - PMDB; José Fogaça - PMDB; Lélio Souza - PMDB; Siegfried Heuser - PMDB; Paulo Mincarone - PMDB. Roraima Ceará Presiden te. Jorge Vianna - Paraná o SR. PRESIDENTE (Walber Guimarães) - Concedo a palavra ao Sr. Francisco Dias, na qualidade de Líder do PMDB. Rio Grande do Sul o SR. FRANCISCO DIAS (PMDB - SP. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, nobre Deputado Wal- Walber Guimarães. PMDB; Renan Calheiros Sergipe José Carlos Teixeira - PMDB. PMDB; Nilson Gibson - Alagoas Ibsen Pinheiro - PMDB. ber Guimarães, Srs. Deputados, inicialmente, gostaria o SR. PRESIDENTE (Walber Guimarães) Mesa vai proclamar o resultado da votação. A PMDB. Bahia VOTARAM: Carlos Sant'Anna - PMDB; Elquisson Soares PMDB; Fernando Gomes - PMDB; Jutahy Júnior PDS. SIM 63 ABBTENÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 O NÃO TOTAL 66 Espírito Santo PMDB. Rio de Janeiro Bocayuva Cunha - PDT; Celso Peçanha - PTB; Gustavo Faria - PMDB; Jacques D'OrnelIas - PDT; José Eudes - PT; Osmar Leitão - PDS; Wilmar Palis - PDS. Minas Gerais Manoel Costa Junior PMDB. PMDB; Marcos Lima - São Paulo Airton Soares - PT; Darcy Passos - PMDB; Djalma Bom - PT; Eduardo Matarazzo Suplicy - PT; Farabulini Júnior - ?TB; Francisco Dias - PMDB; Irma Passoni- PT; João Bastos - PMDB; José Genoino - PT; Mário Hato - PMDB; Raimundo Leitc - PMDB; Salvador Julianelli - PDS. Goiás Aldo Arantes - PMDB; João Divino - PMDB; Joaquim Roriz - PMDB. LIDERES: PDS PMDB PDT PTB PT Jorge Arbage João Bastos Brandão Monteiro Celso Peçanha Airton Soares O SR. PRESIDENTE (Walber Guimarães) - Nos termos do artigo 86, § 3., do Regimento Interno, convoco a Câmara dos Deputados para uma Sessão Extraordinária Matutina, amanhã, às 9 horas, destinada a trabalho das Comissões. o SR. PRESIDENTE (Walber Guimarães) - Por falta de quorum fica adiada a votação da matéria em regime de urgência e prioridade. Passa-se à matéria em discussão. o Discussão única do Projeto de Resolação n' 192, de 1984, que autoriza o Senhor Deputado Paulino Cícero de Vasconcellos a participar de missão cultural no exterior. (Da Mesa) - Relator: Sr. Ary Kffuri. o SR. PRESIDENTE (Walber GHimarães) - Sobre os itens 22 e 23 da Pauta há requerimento de adiamento de discussão, que deixaram de ser votados por falta de quorum. Bahia PMDB. Pernambuco SR. PRESIDENTE (Walber Guimarães) - o SR. PRESIDENTE (Walber Guimarães) - Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão. Adiada a votação por faita de quorum. PDS. VOTARAM "ABSTENÇÃO" PMDB. Djalma Falcão PMDB. o Rio Grande do Sul Alcides Lima - O SR. PRESIDENTE (Walber Guimarães) - Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discusAdiada a votação por falta de quorum. PMDB. PMDB; Piauí Discussão única do Projeto de Resolução n' 191, de 1984. que autoriza o Senhor Depatado Gastone Righi a participar de missão cultaral no exterior. (Da Mesa) - Relator: Sr. Ary Kffuri. são. Santa Catarina Gerson Peres - PDS; Jorge Arbage - PDS; Manoel Ribeiro - PDS; Osvaldo Melo - PDS. Egídio Ferreira Lima PDS. O SR. PRESIDENTE (Walber Guimarães) - Paraná PMDB. Pará Nyder Barbosa - Adiada a votação por falta de quorum. Alceni Guerra - PDS; Amadeu Geara - PMDB; Anselmo Peraro - PMDB; Hélio Duque - PMDB; Norton Macedo - PDS; Pedro Sampaio - PMDB; Renato Loures Bueno - PMDB. Amazonas Moysés Pimentel - sào. PMDB. Geraldo Fleming - PMDB; Nasser Almeida - PDS. WalI Ferraz - PMDB. Mato Grosso do Sul VOTARAM "SIM" Orestes Muniz - o SR. PRESIDENTE (Walber Guimarães) - Não havendo oradorcs inscritos. dcclaro enccrrada a discus- Mato Grosso Bento Porto - Agosto de 1984 SR. PRESIDENTE (Walber Gaimarães) Discussão única do Projeto de Resolução n' 181, de 1984, que cria funções no Grupo-Direção e Assistência Intermediárias do Quadro Permanente da de agradecer ao nobre Líder Freitas Nobre a fineza e a deferência de me conceder o horário destinado à Liderança do nosso partido nesta tardc. S. Ex' continua mantendo aquela atitude cavalheiresca que o caracteriza no trato com todos os seus companheiros e amigos. A S. Ex', o meu muito obrigado. . Em segundo lugar, Sr. Prcsidente, Srs. Deputados, desejo trazer a esta tribuna o meu posicionamento com relação a um proclamado e decaatado assunto: a eleição para Presidente da República. Não é a primeira vcz que deixo clara a minha posição neste Parlamento relativamente a essa questão. Eleito sempre de forma direta Vereador, Deputado Estadual e, hoje, Deputado Federal - isso já antecipa, de forma absoluta, o meu pensamento e o meu desejo. Sempre fui por eleições diretas, só por eleições diretas, como continuarei sendo por eleições diretas. Yotarei em qualquer cmenda que vier a esta Casa, a qualquer momento, para instituir as eleições diretas, agora ou amanhã, para a Presidéncia da República. É bom quc sc saiba, porém. que tenho ouvido muitas críticas dcsta tribuna, infelizmentc algumas até de companheiros de partido, àqueles que por qualquer razão têm-se disposto a ir ao Colégio Eleitoral. Critico aqueles que assim o fazem. porque acho que devemos respeitar o direito dos nossos companheiros. Não sou inocente a ponto de imaginar que o regime há 20 anos implantado neste País queira, a qualquer momento ou por qualquer razão, instituir as eleições diretas agora, porque se assim fosse elc já as teria instituído. principalmente na emenda que mandou a este Congresso e que depois, não sabemos por qual razão, retirou. Entendemos que o regime aão as quer, não as àcseja. Não sabemos quais as razões, e devem ser muitas, a primeira delas deve ser o problema do muito com- Câmara dos Deputados, e dá outras providências. prometimento: a segunda deve ser a preocupação de (Da Mesa) - muitos com os seus acertos durante esses 20 anos. Possi- Relator: Sr. Fernando Lyra. Agosto de 1984 velmente o pleito direto, com a eleição de um candidato de oposição, imaginam, quem sabe, os do regime, trouxesse a esse pessoal todo algum perigo. Todas essas razões e mais outras talvez façam com que O regime tema por eleições diretas já. Mas quando vejo companheiros fazendo obstrução, que acho legal e justa, e da qual tenho participado tantas vezes, fico a me perguntar: que tipo de obstrução estamos fazendo? Quem é o culpado por tudo isto? As oposições ou a situação? O Brasil todo sabe que a razão de não termos eleição direta já corre única e exclusivamente por conta deste regime. Ele não a quer, não a deseja e até duvido de que a implante para o próximo pleito à Presidência da República. Diante deste fato, O que nos resta? Ou nos afastamos definitivamente das eleições de 15 de janeiro de 85, ou enfrentamos essas eleições com o candidato das oposições, numa coligação, num acordo - não importa a palavra, o que importa ê que tenhamos esse candidato e com ele enfrentemos o regime com toda coragem, com toda firmeza. E por que falo assim? Porque eu sou um Deputado de origem humilde. O meu eleitorado, embora diversificado, é composto, na sua ampla maioria, por funcionários, trabalhadores modestos, operários, profissionais liberais, gente do povo. E quando esse povo, comigo e com todos nós, foi à praça pública. aos palanques, à televisão, ao rádio, ao jornal exigir eleição direta já, essa expressão ~·já'\ esse advérbio tinha uma razão de ser. O povo estava a dizer a toda autoridade constituída neste País: nós queremos mudanças já, agora, imediatamente. Eu entendo assim, porque após a rejeição da Emenda Dante de Oliveira senti no eleitorado e, principalmente, no operariado, a desilusão de não se ter encontrado uma forma de enfrentar o regime. Pela espada, é difícil; pelo voto, é difícil, porque o regime não permite. Como chegar às eleições diretas? Então, dizem alguns companheiros, se não é possível chegar pela força, se não é possível chegar pelo voto livre e direto, que pelo menos cheguemos - o que eu acho bastante razoável - através da forma indireta. Confesso aos companheiros o que tenho dito, em todos os lugares por onde passo, como é difícil aceitar esta j idéia de eleição indireta, como é duro para nós, que temos uma formação ideológica identificada com este povo que clamou por eleições diretas, já, como é difícil engolir este Colégio Eleitoral. Quero confessar a todos, com toda a humildade e sinceridade, que, se for necessário - eu ainda espero, ainda imagino uma eleição direta para a Presidência da República antes de 15 de janeiro de 1985 - e se nada disto acontecer, eu terei que, corajosamente, representando aquclcs que querem mudanças já, ir ao Colégio Eleitoral. Ouço o Deputado Farabulini Júnior. O Sr. Farabulini Júnior - Deputado Francisco Dias, V. Ex' está, como qualquer outro dos Deputados e Senadores com assento no Congresso Nacional, diante do quadro que espelha bem a realidade histórica a que V. Ex' e nehum dos deputados com assento aqui podem fugir. A realidade é que a emenda postulada, defendida intransigentemente pelas oposições brasileiras foi rejeitada. Isto ê público e notório. Aqui compareceram 200 Deputados do PMDB - ninguém ficou doente, ninguém ficou lá fora, mulher de ninguém estava grávida. (Muito bem!) Compareceu também o total dos 22 Deputados do PDT; compareceram igualmente o PT e o PTB, com 12 Deputados, apenas um Deputado ficou de fora. Perdemos, naquela noite memorável, por apenas 22 votos. E se agregaram à nossa luta, à luta pró-diretas, um pugilo de homens, também dignos representantes do povo, mas dissidentes da sua grei originária. Eles dissentiram na época, e se dissentem agora têm suas razões históricas, lógicas, morais - a eles cumpre decidir. Nós, do nosso lado, do lado das oposições, estamos esperando por este grupo de homens que deseja reestruturar-se, que deseja DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) eliminar do poder os incompetentes e os políticos incapazes e corruptos. Estamos aqui falando em nome do povo, que deseja varrer da vida pública, pelo processo ordinário do voto, esses corruptos, que na verdade enlamearam totalmente a vida desta Nação. E aqui está o dilema, não há outra alternativa. Falemos com consciência deste Colégio espúrio, sim, criado pela ditadura, mas nos utilizemos deste mecanismo podre para expulsar a podridão deste País e teremos para a História marcada a nossa trajetória. Venhamos para cá Deputado, peito aberto perante a opinião pública; votemos, sim, no Colégio, contra o hediondo Paulo Salim Maluf, para extirpá-lo, de uma vez por todas, do campo das cogitações nacionais, e prestaremos um grande serviço à Nação. O nosso Presidente, o Presidente que será elcito pelo Colégio, já assumiu o compromisso público de bani-lo das leis brasileiras, ato contínuo, e de implantar as eleições diretas, para que o povo possa votar livremente na hora em que puder fazé-Io. Façamos isso com clareza; não nos intimidemos, porque estamos cumprindo o nosso dever contra a corrupção, contra tudo que enlameou e desserviu o povo brasileiro. O SR. FRANCISCO DIAS - Nobre Deputado Farabulini Júnior, agradeço a V. Ex' o aparte gentil, inteligente e corajoso. Estou sensibilizado. E peço desculpas: eu havia falado em vinte e dois, mas são vinte e três bravos companheiros do PDT, e todos estavam presentes. Faltou apenas um Deputado das oposições, do PTB. Continuando a expor o meu ponto de vista, desejo esclarecer por que razão faço essa proclamação na tarde de hoje. Faço-a até com tristeza, porque gostaria de não precisar vir justificar meu voto nesta tribuna, por tê-lo feito já por ocasião da votação da Emenda Dante de Oliveira. Porém, nobre colega, nós tentamos, durante vinte anos, implodir todo este Regime, jogando de longe as nossas forças no intuito de fazer com que o Governo realizasse eleições diretas já. Não obtivemos êxito, porque não tínhamos quorum suficiente para fazê-lo. E a sociedade brasileira entendeu isso, até aqui. Agora que temos a chance, juntamente eom companheiros que entendem, como nós, que só participando nesse Colégio Eleitoral, poderemos implodi-lo e bani-lo de forma definitiva deste regime, só desta forma, na minha opinião, acabaremos de vez com esse fantasma que é o Colêgio Eleitoral. Daí não vir aqui para fazer demagogia, o que não tenho feito até hoje. Na defesa da eleição direta ou da indireta, não interessa, o que o nlCU eleitor quer saber é se na realidade cumpro meu dever, como cidadão, como parlamentar. Esta é a verdade. Não advogo tipo algum de ideologia, senão a de bem servir à população brasileira, a quem devo explicações. Por essa razão é que participarei das eleições, sejam elas diretas ou indiretas, corajosamente e autorizado - tenho certeza - por algumas dezenas de milhares de cidadãos que acreditaram na minha pessoa e me fizeram vir a este Parlamento, se necessário - ainda espero que não seja - irei ao Colégio Eleitoral, mas irei com coragem. Não temerei, porque estarei cumprindo o dever de cidadão, como homem que, na realidade, não teme, não aceita e não concorda com nada daquilo que signifique qualquer tipo de demagogia neste Parlamento. O Sr. Farabulini Júnior - Não há por que temer. O SR. FRANCISCO DIAS - Não há por que temer, diz o nobre Deputado Farabulini Júnior. O Sr. Jorge Arbage - Permite-me V. Ex' um aparte? O SR. FRANCISCO DIAS - Vou dar o aparte logo em seguida. Antes, gostaria de concluir o meu pensamento. Srs. Deputados, não concordo com aqueles que, na realidade, também assumiram um compromisso com seus eleitores, pois receberam votos para virem a este Parlamento e aqui fazerem um trabalho capaz de modifi- Quinta-feira 16 7875 car tudo isso que aí está. E inúmeros são os que deveriam levantar-se bravamente - como fazem muitos companheiros que estavam do lado de lá, porque hoje entenderam que devem ficar do lado de cá - e, a uma só voz, a um só pensamento, lutar por aquilo que é o desejo, a vontade da maioria maciça, 99,9%, da população brasileira: eleições diretas já. Mas, se não obtivermos sucesso nessa questão, teremos de ir ao Colêgio Eleitoral. E, mais ainda, concluindo este primeiro pensamento - logo depois darei o aparte ao nobre Deputado Jorge Arbage - vou ao Colégio Eleitoral, se necessário for, com coragem e determinação, com um homem, um brasileiro que aprendi a respeitar por ouvir falar, por ler a respeito, uItimamante por conhecer em Pessoa - o cidadão Tancredo Neves. Esta é uma proclamação pública neste Parlamento. O meu candidato - e eu confesso nesta tribuna, como já disse através de jornais - em outras circunstáncias não seria o Sr. Tancredo Neves. Não. Mas o meu partido disse, o meu partido quis, o meu partido escolheu e eu estou com o meu partido, estou com a oposição brasileira deste País, estou com Tancredo Neves, porque a Convenção soberana e maciçamente deferiu o seu nome. Ele é o meu candidato haja o que houver, na direta ou na indireta, não importa; venha o que vier, será ele aquele que eu defenderei no dia 15 de janeiro de 1985. E tenho certeza quase absoluta de que daremos um banho no candidato da Situação. Conheço-o muito bem, porque fui Deputado Estadual durante a sua administração em São Paulo. E digo aos defensores deste canâidato: mostrem aqui quais são as suas obras e eu direi quem ele é. Hoje, a nossa oposição em São Paulo vive momentos duríssimos, passando por vexames financeiros junto à classe do funcionalismo público estadual, em razão dos desmandos, do descalabro público, das desgraças que promoveu o ex-Governador de São Paulo ao grande e glorioso Estado. Esta é a verdade. Estão aí os fatos, não é brincadeira. Então, meus amigos, por essas razões todas, se necessário for, irei ao Colêgio Eleitoral, e irei com determinação e coragem, repito, porque entendo que, com um candidato da estirpe de Tancredo Neves, estarei promovendo, juntamente com a Nação hrasileira, as reformas que ela exige, que ela precisa, e precisa urgentemente. Mas, para não ser ·deselegante, quero agora conceder a palavra ao nobre Líder do PDS, Deputado Jorge Arbage. O Sr. Jorge Arbage - Nobre Deputado Francisco Dias, V. Ex' sempre demonstrou as qualidades de um Parlamentar equilibrado e principalmente dotado de uma notável coerência. V. Ex' diz que vai ao Colégio Eleitoral, sem nenhum receio, para manifestar o seu voto ao candidato Tancredo Neves. E V. Ex', em nenhum instante, ocupou a tribuna para se referir ao Colégio Eleitoral e dizer: "Não bebo deste vinho, nem como deste pão". Ao contrário, V. Ex' se posicionou como um observador consciente de que a política é a arte do impossível. Portanto, quando V. Ex' afirma, com muita ênfase e autoridade, que vai ao Colégio Eleitoral, V. Ex' o redime da acusação infame de ser uma instituição espúria, ilegítima e ilegal. Os democratas agem como V. Ex' Se não temos hoje, no País, a perspectiva das eleições diretas para 1988, não se culpe em nenhum instante o Presidente da República. S. Ex' foi sensível quando deveria ser, ao clamor popular. Mandou uma proposta de Emenda Constitucional a esta Casa estabelecendo eleições diretas para 1988, com a redução de mandato presidencial para 5 anos. No entanto, lamentavelmente, o açodamento dos espíritos políticos neste País fez com que S. Ex', a contragosto - diga-se de passagem - recuasse, retirando do Congresso Nacional a emenda que não apenas nos dava essa grande conquista no campo político, mas também grandes benefícios para as regiões Amazônica e nordestinas, visto que previa a concessão de um e meio por 7876 Quinta-feira 16 cento da receita tributária da Nação para aquelas regiões. Congratulo-me com V. Ex' pelo equilíbrio, pela scnsatez, pcla coragem e pelo desprendimento que demonstra ao dizer; "Vou ao Colégio Eleitoral para dar o meu voto a Tancredo Neves". Repetimos em coro com V. Ex'; Iremos também, com o mesmo espírito público e político, dar o nosso voto ao candidato escolhido em Convenção Nacional pelo meu partido, Dr. Paulo Salim Maluf, para fazê-lo também Presidente da República. o SR. FRANCISCO DIAS - Quero agradecer a V. Ex' as palavras elogiosas, apesar de não concordar com o seu candidato. Não sei se O Presidente dá República retirou a emenda a contragosto, como diz V. Ex' Tenho a impressão de que não foi a contragosto, mas por medo. O Sr. Jorge Arbage - Dou o meu testemunho. Ele a retirou a contragosto, forçado por circunstância totalmente alheias à sua vontade. o SR. FRANCISCO DIAS - Respeito o pensamente de V. Ex', embora esse não seja o meu pensamento. Sr. Presidente, vou concluir, agradcccndo antcs ae ilustre Deputado Freitas Nobre, Líder do meu partido, a oportunidade que me deu. Devo dizer aos companheiros que prccisamos dc muito juizo, principalmente nós, dos partidos de oposição. Tenho usado uma palavra em muitos dos meus pronunciamentos e em entrevistas concedidas ao rádio e aos jornais. Competência. Precisamos de muita competênciaacho que é a palavra mais correta do momento. Creio até e posso quase afirmar que não não haverá aqui nenhuma defecção de qualquer Deputado ou Senador da Oposição. Todos votarão, tenho certeza, no candidato da Oposição, porque é uma necessidade. E quero usar uma palavra, para fraseando o nobre Deputado Flávío Bierrcmbach, a quem respeito pelo seu posicionamento: ir ao Colégio Elcitoral até por estado de necessidade. Eu irei ao Colégio Eleitoral, se possível for, apenas e tãosomente por estado de necessidade. Na verdade, eu gostaria de ver proclamada, nos mais longínquos rincões deste País, a palavra de S. Ex', o Presidente da República João Baptista de Figueiredo, restabelecendo as eleições diretas para Presidente da República. Ele ficaria na História, em posição de destaque, se , ao invés de retirar a emenda, tivesse mandado- outra emenda do mesmo teor, instituindo as eleições diretas já. Então, ele ficaria na História, daria uma resposta a toda a Nação. S. Ex' não quis fazê-lo, amedrontou-se diante, talvez, de gente poderosa. Não sabemos quem o fez amedrontar-se, mas o fato é que, infelizmente, S. Ex' terá que sair do Governo com a cabeça baixa em razão do ínicio de uma arrancada não concluída, que seria o restabelecimento da plena democracia em nosso País. O Sr. João Bastos - Permite-me V. Ex' em aparte? O SR. FRANCISCO DIAS - Lamentamos profundamente o fato, porque já apelamos para S. Ex' muitas vezes desta tribuna e não fomos ouvidos. Deixo expresso o meu posicionamento nesta tarde: estaremos na grande campanha daqui até o dia 15 de janeiro, e esperamos em Deus quc a nossa vitória seja estonteante. Temos númcro suficiente, temos Deputados e Senadores de brio, de honradez, e tenho a certeza de que todos nós nos uniremos. Aquele espetáculo extraordinário da votação da Emenda Dante de Oliveira se repetirá aqui com maior brilhantismo, e alcançaremos a votóría - quero fazer a previsão - na pior das hipóteses, com 50 votos de diferença. Não conseguiremos mais de 80 votos, mas nào chegaremos a menos de 50 votos. Tenho fé em Deus que haveremos de conquistar a vitória aqui, para calar a boca de muitos pessimistas que andam por aí. Ao encerrar, Sr. Presidente, quero pedir desculpas ao meu Líder em exercício, Deputado João Bastos, por não lhe ter concedido o aparte em razão do meu tempo. DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Obrigado, Sr. Presidente, pela tolerância de V. Ex' e dos meus companheiros. (Palmas.) Durante o discurso do Sr. Francisco Dias o Sr. Walher Guimarães, 2.- Vice-Presidente, deixa a cadeira da presidência. que é ocupada pelo Sr. Osmar Leitão, suplente de Secretário. o SR. PRESIDENTE (Osmar Leitão) - Concedo a palavra ao Sr. Gerson Peres, na qualidade de Líder do PDS. O SR. GERSON PERES PRONUNCIA DISCURSO QUE. ENTREGUE À REVISÃO DO ORADOR SERà PUBLICADO POSTERIORMENTE. O slt. PRESIDENTE (Osmar Leitão) - Concedo a palavra ao Sr. Amaury Müller, na qualidade de Líder do PDT. O SR. AMAURY MOLLER (PDT - RS. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, é inqucstionavclmente importante e destacadíssimo o papei sedempenhado pela imprensa como guardiã e defensora dos mais legítimos ideais do povo brasileiro nestes últimos dolorosos e lamentáveis vinte anos. Tão logo rompeu o garrote da censura prévia, sonegadora de informações de inegável interesse para a opinião pública nacional, a imprensa não tem poupado esforços ou medido sacrifícios no cumprimento do democrático dever de bem informar, denunciando, em diversas áreas, as práticas delituosas, cristalizadas ao longo dessas tenebrosas duas décadas de opressão e desrespeito aos mais elementares direitos da pessoa humana. Mas o preço desse destemor tem sido demasiadamente alto. Ameaças, cassações de credenciais, processos com bases nas obscenas Leis de Imprensa e de Segurança Nacional, agrcssõcs covardes, prisões arbitrárias e até assassinatos nas enxovias da ditadura - como o de Wladimir Herzog, O mártir da livre ínformação, - não conseguiram calar a voz da verdade. 1\ arma do medo, invariavelmente usada para bloquear as consciências e torná-Ias submissas, não surtiu o efeito almejado pelo autoritarismo. A imprensa resistiu estoicamente a tudo e a todos, denunciando a impunidade organizada, as violências políticas, as injustiças sociais e todas as mazelas praticadas pela minoria que se aboletou ilegitimamente no poder. Feito este preâmbulo, Sr. Presidente, com O qual presto justa e carinhosa homenagem ã imprensa brasileira, trago ao conhecimento da Casa - para registro e reflexão - notícia recentemente divulgada sobre o Relatório do Banco Central a respeito de írregularidades ali praticadas no tristemente famosC). "Caso Coroa" e em centenas de outros, todas elas acobertadas pelas autoridades de escalões superiores, no mais gritante deboche à inteligência nacional, à própria legislação em vígor e no mais flagrante prejuízo aos interesses do povo brasileiro. No dia 27 de março do corrente ano a. "Folha de S. Paulo", em artigo assinado pelo intrépido jornalista José Carlos de Assis, o mesmo que já foi vítima da intolerância do arbítrio quando da denúncia do escândalo Delfin, publicou, na íntegra, o Relatório do Banco Central sobre a sindicância nQ. "Caso Coroa". Outros artigos sobre o assllnto se sucederam no mesmo jornal e em outros. A publicação desse importante documento revela, mais uma vez, o lamaçal em que se tran~formou a admi· nistr~ção do dinheiro do povo, Q. "impérío da ilegalidade", a audácia das autoridades ilegítimas em impedir a fiscalização da coisa pública e, não menos importante, a coragem e perseverança da Imprensa em continuar informando a opinião pública sobre o ilícito praticado, uma vez - pasmem, Srs. Deputados - que a única penalidade possível a estas práticas no País aínda reside no constrangimento da divulgação dos atos lesivos ao patrimônio público. E isto quando não se consegue impedir a divulgação. Agosto de 1984 Realizada a divulgação deste Relatório, as autoridades se reuniram, não para tomar as providências cabíveis diante dos fatos gravíssimos ali detalhados, mas, como sempre, para elaborar uma "nota oficial" do Banco CentraI condenando sua divI' ;ão. Para estas autoridades, segundo publicação da Folha de S. Paolo, de 15 de abril, não deveria chegar ao conhecimento da opinião pública um documento que se refere fi "conclusões preliminares". Apressaram-se, portanto, em busca de minimização da gravidade dos fatos relatados, na certeza de que, mais uma vez, nada acontecerá àqueles dcnunciados com exuberáncia de provas documentais. As conclusões consideradas "preliminares" pelas autoridades, inclusive um Ministro de Estado, contém afirmações pouco convenientes ao conhecimento público. Este é o país a que se referiu o nobre Deputado Gérson Peres. O capítulo das "Apreciações", no final do Relatório do Banco Central, começa com a afirmação de que "desde novem bro de 1979 a fiscalização deste órgão apurou e levou ao conhecimento dos escalões superiores as irregu- laridades constatadas nas atividades exercidas pelo Grupo Financeiro Coroa". Ao longo do trabalho de sindícância, a Comissão observou que "nenhuma omissão ou falta de diligência caberia imputar-se aos fiscalizadores, a nível de execução", pois mesmo quando "ímpedida de exercer a fiscalização direta nas empresas financeiras do Grupo Coroa, mais especificamente na Coroa S.A. Crédito, Financiamento e Investimentos S.A. - a equipe de fiscalização procurou sensibilizar a Divisão Regional de Fiscalização Financeira Bancária - REFIB RS, com o intuito de provocar uma inspeção integrada, capaz de avaliar a real situação do Grupo". A Comissão de Sindicância, portanto, não tem qualquer dúvida quanto ã correção com que se portou a equipe de fiscalização, nem quanto aos inúmeros obstáculos que lhe foram interpostos no cumprimento do seu dever funcional. Assim, a possibilidade de se transferir o delito para a fiscalização fica abolida de forma definitiva, enquanto a responsbilidade dos escalões superiores se destaca principalmente nos itens 78, 79 e 80 do Relatórío, cuja transcrição merece ser feita para constar dos Anaís desta Casa. "78. O mesmo convencimento, entretanto, não ocorre quanto ã atuação dos escalões superiores do Banco Central, a partir da Chefia da Divisão Regional de Fiscalização do Mercado de Capitais REFIM-RJ, então exercido pelo Sr. Dcvanildo de Oliveira, daí evoluindo para a Chefia do Departamento de Fiscalização do Mercado de Capitais DEFIM, na pessoa do Sr. Deli Borges c alcançando, até, a própria Diretoria da Área de Mercado de Capitais, titulada pelo Sr. Hermann Wagner Wey." "79. De fato, ora porque, em tomando conhecimento das denúncias que lhes eram formuladas pelos níveis subalternos não adotaram as provídêncías que a gravidade dos fatos estaria a exigir - ou até impediram que essas providências fossem adotadas - ora porque se mantiveram incompreensivelmente alheios aos prenúncios de uma crise que já se evidenciava pelos comentários do mercado, foram os escalões superiores do Banco Central antes nomeados que inibiram uma ação fiscalizadora mais eficaz por parte deste órgão." 80. Paralelamente, cabe aqui consignar o elevado grau de comprometimento do então ex-Diretor da Área Bancária - DIBAM, Sr. Antônio Chagas Meirelles, na comissão da assistência financeira de trinta bilhões de cruzeiros à Coroa S.A. - Crédito, Financiamento c Investimento, que veio a ser deferi- da ã margem da regulamentação pertinente (Resolução n9 374, do Conselho Monetário Naciona!.)" Agosto de 1984 A operação a que se refere o item 80, antes transcrito, foi a conclusão dos cntendimentos iniciados no Palácio do Planalto, conforme consta do item 59 do mesmo Relatório, cuja expressão é a seguinte: "59. Releva destacar, a propósito, que, conforme declarações dc fls. 1.291, o Sr. Diretor da DIBAM já tinha tomado conhecimento da natureza do problema enfrentado pelo Sr. Assis Paim quando se encontrava no Palácio do Planalto, em rcunião a que se faziam presentes os Srs. Ministro Antônio Delfim Netto, Sr. Ernane Galvêas, o então Presidente do Banco Central, Sr. Carlos Geraldo Langoni, além do próprio Diretor Meirelles." A clareza do Relatório não poderia ser maior. Indica os fatos ocorridos, suas datas, e dá nome aos personagens. Não poupa Diretor, Presidente do Banco Central ou Ministro de Estado. Daí a presteza - estranha presteza - com que as autoridades vieram a público condenar a divulgação do Relatório. O povo, para eles, não deve saber como ou em quanto está sendo lesado. Menos ainda por quem. Depois da divulgação vai ficar muito mais difícil convencer a opinião pública de que foram os pobres e incompetentes funcionârios subalternos da fiscalização que não cumpriram scu dever funcional, enquanto as autoridades dos escalões superiores aparecem estranhamcnte como vítimas da confiança em seus subordinados que, por serem subordinados, devem ser punidos. A praxe, como se sabem é declarar criminosa a testemunha ou o denunciante do crime. A Comissão de Sindicância, Srs. Deputados, ao investigar as irregularidades do, "Caso Coroa", defrontou-se, ainda, com a prática irregular e ilegal de arquivamento indiscriminado de processos administrativos punitivos e, no cumprimento de seu dever, em facc d:;J. "gravidade das ocorrências", decidiu incluir, no Relatório o que pôde apurar, para conhecimento da autoridade competente. São centenas de processos punitivos, instaurados de acordo com a legislação em vigor, privilegiados com o arquivamento puro e simples, em prejuízo do contribuinte. E esta é a rotina há anos imperante no Banco Central. O quc sc convencionou chamar de, "escândalos financeiros", como os conhecidíssimos casos Coroa, Delfin , Capemi, Mandioca, para citar alguns, não passa de uma rotina armada nos idos anos sessenta, quando se retirou do Congresso Nacional o direito e o dever de decidir quanto à aplicação do dinheiro público e de fiscalizar a sua administração. Em 1968, quando o Congrcsso Nacional fez uma vigorosa iniciativa para unificar os orçamentos, o País foi violentado, a pretexto de uma insignificância, pelo AI-5, onde se firmou a "irresponsabilidade política do administrador perante a Nação". A partir daí, lamentável e desgraçadamente, não houve mais obstáculos às irregularidades, fraudes e corrupções, sempre protegidas no sacrossanto sigilo e na ostensiva impunidade. A Comissão de Sindicância e a ousadia da Imprensa prestam à Nação, neste momento tão crucial da vida brasileira, o mais relevante serviço ao trazer, para conhecimento da opinião pública, informações preciosas sobre os mecanismos de favorecimento, com indicação precisa, fartamente documentada, de alguns dos beneficiarios e de autoridades comprometidas com esses desmandos. o Sr. Jorge Arbage - Permite-me V. Ex' um aparte'! o SR. AMAURY MÜLLER - Ouço V. Ex' com muito prazer. o Sr. Jorge Arbage - Nobre Deputado Amaury Müller, V. Ex' está abordando um tema que realmente convulsionou a opinião pública nacional. O Caso CoroaBrastel é, realmente, daqueles sobre o qual a Nação não pode silenciar. Ocorre, no entanto, nobre Deputado Amaury Müller. que, a respeito desse problema, o Governo do Prcsidcnte João Figueiredo em nenhum instan- DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) te procurou escamotear a verdade. Em nome da Liderança do PDS, ocupei a tribuna desta Augusta Casa e prestei esclarecimentos concretos, mostrando que o Governo, dentro dos limites da sua atribuição, havia determinado providências' para quc se apurassem as uenúcias e se punissem os responsáveis. Lembro a V. Ex' que o nobre Deputado Eduardo Matarazzo Suplicy tantas vezes ocupou a tribuna e através de denúncias, que diria vagas, tentou atingir o eerne governamental, atribuindo ao Governo a culpa e a responsabilidade pelo deplorável evento Coroa-Brastel. Posso assegurar a V. Ex' que o relatório do Banco Central, a que V. Ex' se reporta, foi de absoluta fidelidade quanto à análise dos fatos. Foi determinado pelo próprio Presidente da República que se apurasse. em toda a profundidade, o que de real existia no caso Coroa-Brastel. Portanto, quero dizer a V. Ex', para concluir, que aqui mesmo, no Congresso Nacional, uma Comissão Parlamentar dc Inquérito investiga todos os lances que envolvem o comportamento do Sr. Paim Filho no evento Coroa-Brastel. E esteja certo e tranqüilo também de que o Governo do Presidente Figueiredo, além de não acobertar fraudes e escamoteações dessa natureza, há de encaminhar, como de fato já encaminhou, à deliberação do Poder Judiciário, a decisão desse problema. O SR. AMAURY MÜLLER - Louvo e aplaudo a posição pessoal assumida por V. Ex' diante desses escândalos, mas não posso ... o Sr. Jorge Arbage - Diria apenas a V. Ex' que não é posição pessoal. mas, sim da Liderança do Governo. o SR. AMAURY MÜLLER - Pois que assim seja, a posição assumida por V. Ex' em nome da Liderança do seu partido. Mas isso não exime as autoridades governamentais de tentarem acobertar a impunidade, condenando a divulgação do relatório. tal como denunciei e está aqui, com todas as letras, em farto noticiário, comentado, nos jornais do País, jornais inteiramente insuspeitos. o Sr. Jorge Arbage - Para corroborar o pensamento de V. Ex', o relatório deve figurar no elenco dos chamados documentos impublicáveis, e, por essa razão, o Governo não poderia vulnerar um princípio de ordem legal. O SR. AMAURY MÜLLER - Nobre Deputado, não vejo como manter sob sigilo práticas ilícitas, violências contra o patrimônio do povo, que está passando fome, quando não m"orrendo de fome. Não vejo como justiticar que o Banco Central haja engavetado, ao longo de 4 anos, nada menos do que 239 processos. o SR. JORGE ARBAGE - O ilícito, devo aduzir a V. Ex', está sendo apurado pelo Poder Judiciário. que é o foro competente para a investigação e, principalmente, para aplicação das penalidades legais. O SR. AMAURY MÜLLER - Concordo plenamente com Ex' até certo ponto, mas não posso aceitar, sem manifestação de protesto, que se sonegue à opinião pública o conhecimento de fatos estarrecedores como esscs que o relatório contém, cuja divulgação foi condenada imediatamente pelo Banco Central. pelas próprias autoridades competentcs, o então Presidente do Banco Central. V" Mas prossigo, Sr. Presidente: Além do estudo pormenorizado dQ "Caso Coroa", o Relatório da Comissão de Sindicância identifica, ainda, graves irregularidades - ouça bem, Deputado, - que estão a exigir providências imediatas, como no processo administrativo instaurado contra a Laureano S.A., Ba· merindus S. A., Safra, Paraná Financeira S.A., Banco [ochpe de Investimento S.A., além da mencionada rotina de arquivamento indiscriminado de processos primitivos, com base no Voto BCB 719/79, aprovado - veja bem - em flagrante oposição ã legislação em vigor. Quinta-feira 16 7877 A justificação para o malfadado Voto n' 719/79 era a de corrigir a orientação punitiva da fiscalização que deveria ser predominantemente educativa. O que se ignorava é que educação significa. no Banco Central, favorecimento com o dinheiro do povo e impunidade. A carinhosa ação educativa do Banco Central, implantada com o Voto n' 719/79, vem aumentando assustadoramente a clientela daquele. "colégio", que deve ser constituído de oligofrênicos profundos, pois a bondosa e generosa metodologia do ensino financeiro, nestes quatro anos de prática intensiva, só conseguiu educar em sentido oposto ao interesse e ao direito do povo. o Sr. Jorge Arbage - Creio que V. Ex' sabe que houve, por parte da direção do Banco Central, algumas medidas administrativas que alteraram o posicionamento daqueles funcionários aos quais se atribuíram responsabilidades no caso. Isto prova que o Governo não está indiferente a esse problema, e eu repito que, no discurso que pronunciei como líder do Governo nesta Casa, situei o posicionamento frontal do Presidente da República, do Ministro Delfim Netto, do Ministro Elrnane Galvêas e do Presidente do Banco Central, Afonso Celso Pastore, todos num trabalho harmônico, mas incisivo, em determinando que se apurasse em profudidade a responsabilidade do Sr. Paim Filho. Critiquei ainda, na oportunidade, para concluir, o nobre Deputado Eduardo Suplicy, que, ao mesmo tempo em que defendia as vítimas desse peeulatário se preocupava, tanto quanto possível, com a sua segurança pessoal. O seu pronunciamento foi objeto de crítica de nossa parte em discurso nesta Casa. o SR. AMAURY MÜLLER - Quero acreditar na sinceridade das palavras de V. Ex' Prossigo. Sr. Presidente: N estes quatro anos, de 1979 até o momento, praticamente nào houve punições para as centenas de processos instaurados. O povo. que não tem escola suquer para' aprender a assinar o nome, vem financiando, com bilhões e bilhões de cruzeiros, a educação financeira de um grupinho de privilegiados protegidos dos escalões superiores da área econõmica. Assim, Srs. Deputados. foi corrctísima a postura da Comissão de Sindicáncia do Banco Central de, no seu dever de preservar e defender. "o fiel cumprimento das normas ditadas pelo intcressc público", reconhecer como "irrenunciável o direito-dever de punir, até porque circunscrito no exercício de poder regrado", salientando que os processos punitivos foram instaurados de acordo com a legislação em vigor, falecendo "competência à autoridade administrativa para eximir-se de aplicar a sanção cabível, pois a isto equivaleria o contornearse a lei, a pretexto de melhor cumpri-Ia". Foram estes fatos narrados com meridiana clareza, sustentados em farta documentação, que os escalões superiores da República consideraram. "conclusões preliminares" que não deviam chcgar ao conhccimento da opinião pública. Temem, certamente, que a opinião pública conheça métodos cducacionais mais eficientes e que possa fazer legítima pressão no sentido de ver respeitado o dinheiro do povo, o suado dinheiro do contribuinte, especialmcnte da classe trabalhadora que contribui muito acima de suas possibilidades e do legalmente, ainda que injusto, estabelecido, recebendo o excesso corrigido abaixo da inllação. Esses absurdos, Srs. Deputados, não podem continuar. A sociedade brasileira não suporta mais tanta imoralidade. Exige respeito ao dinheiro do povo. Chega de pragmatismo irresponsável, de sigilo quanto aos destinos dos recursos públicos, de protecionismo deslavado. O povo tem o direito de, através dos seus representantes, decidir quanto à aplicações do seu dinheiro e da fiscalizar o seu uso. É chegada a hora extrema de devolvcr ao Congresso Nacional a sua função legítima de participar da elaboração dos orçamentos da União de acompanhamento e 1 7878 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 16 fiscalização das finanças públicas; é chegada a hora extrema de exigir respeito e responsabilidade dos administradores públicos. Uma palavra, é chegada a hora de este País exercer plenamente a democracia. O SR. PRESIDENTE (Osmar Leitão) - Concedo a palavra ao Sr. Jorge Arbage, na qualidadc de Líder do PDS. o SR. JORGE ARBAGE (PDS - PA. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, suponho ter sido um dos poucos representantes políticos a advertir o Plenário desta augusta Casa do povo para a grande realidade que presenciamos nestc prcciso momento em que alguns partidos oposicionistas se curvaram ao imperativo constitucional e decidiram concorrer às eleições indiretas com candidatos aos cargos de Presidente e VicePresidente da República. .. "A História se repete"" "A história nunca se repete". Essas duas propostas são igualmente verídicas. Pois nunca conhecemos o bastante a respeito das circunstâncias infinitamente complexas de qualquer acontecimento passado para podermos profetizar o futuro por analogia. (G. M. Trevclyan). Com efeito, Sr. Presidente, não vai ser tarefa fácil para aqueles que inquinaram o Colégio Eleitoral de espúrio, ilegal e ilegítimo; explicarem essa mudança brusca dele se socorrerem na tentativa de conquistarem o poder por meio de uma eleição sem povo, ostensivamente contrária aos princípios democráticos pregados nas praças públicas através de comícios, muitos dos quais patrocinados com a participação deliberada de portas-bandeiras em cujo vermelho-sangue se destacavam as efígies da foice e do martelo. Tem razão Galliéni, para quem. "o maior defeito da democracia é que somente o partido que não está no poder sabe governar". Pode parecer paradoxal que as oposições brasileiras queiram agora legitimar o Colégio Eleitoral, e fazê-lo trampolim para o salto na direção do Palácio do Planalto. A sede do poder, depois de quase duas décadas dele distanciado, faz com que nada se torne impossível para conquistá-lo, mesmo expondo homens sérios e respeitáveis aos sacrifícios mais arrojados, como por exemplo a quebra do escrúpulo no confronto inexorável com a contradição do caráter. Por índole, Sr. Presidente, não costumo duvidar da capacidade dos homens que cultuam a ciência política, nem tampouco subestimá-los nas suas investidas em bus· ca ae objetivos que refastelem seus interesses. Não faz muito, as oposições necessitariam de um telescópio para visualizar o Palácio do Planalto e poucos dos seus líderes arriscariam imaginar ser possível chegar à cadeira ocupada pelo Presidente João Figueiredo, dispondo unicamente do contingente centrado nas forças do PMDB, PDT, PT e parte do PTB. Percebe-se, no entanto, que as oposições iniciaram a caminhada em direção ao Poder, e se encontram, por absurdo que pareça, bem próximas de alcançarem o objctivo desejado. Do Palácio Jaburu, onde basearam suas trincheiras com a aquiescéncia da Frente Liberal, até ao Palácio da Alvorada, a distância parece não assustar os caminheiros, que alargam as investidas sobre o partido governista, na tentativa de esvaziá-lo, com vistas à perlenga que travará no Colégio Eleitoral em 15 de janeiro de 1985. o Sr. Genebaldo Correia aparte? Permite-me V. Ex' um o SR. JORGE ARBAGE - Com muito prazer. Só faria um apelo a V. Ex' para que fosse breve, porque vamos ter logo em seguida uma homenagem a um colégio paraense. Quero usar o mínimo do tempo da Liderança do meu partido, para dedicar parte desse tempo à homenagem que faremos ao Colégio Moderno, do Pará. o Sr. Genebaldo Correia - Nobre Deputado Jorge Arbage, durantc o primeiro semestre deste período legislativo, V. Ex' habituou-se a apartear os representantes da Oposição quando condenavam o Colégio Eleitoral, para tomar-lhes o compromisso de dele não participarem. Então, V. Ex' estava se preparando para, fundamentado em argumcntos de companheiros nossos, conquistar o seu objetivo político. V. Ex' é um parlamentar que se decidiu por contrariar a vontade do povo brasilei· ro. V. Ex' decidiu permanecer fiel a esta situação de descalabro em que vive o Brasil, com o seu povo faminto, ... O SR. JORGE ARBAGE Ex' No entendimento de V. O Sr. Genebaldo Correia - ...desempregado, as autoridades desacreditadas, as suas finanças na bancarrota, e o ambiente de corrupção sendo rcspirado por toda a Nação brasileira. Os escândalos, em que o dinheiro público foi surrupiado assustadoramente, estão aí definindo este quadro. E V. Ex', numa atitude corajosa não se pode negar - assumiu fielmente o compromisso de sustentar tudo isso e de continuar lutando por tudo isso. Por esse motivo V. Ex' queria o Colégio Eleitoral, porque era o único caminho para que o seu candidato conseguisse eleger-se e continuasse tudo isso que aí está. Então V. Ex' preparava um caminho, e só por esse caminho poderia alcançar os seus objetivos. Consideramos que O Colégio Eleitoral é espúrio, que não tem condições de dar represcntatividade ao Presidente da República. Mas já que V. Ex', com o partido que representa, impediu que este Congresso, pela vontade da maioria dos seus componentes, aprovasse as eleições diretas, nós não lhe vamos permi tir o que V. Ex' deseja, que é ganhar por WO, ganhar com a nossa omissão, com a nossa ausência, e com a nossa omissão e a nossa ausência continuar o povo escravizado a essa meia dúzia de pessoas que estão aí dominando o poder. Por isso vamos ao Colégio Eleitoral com o lenço no nariz, para que esta seja a última eleição indireta, para impedir que V. Ex', através dele, consiga impor à Nação Paulo Salim Maluf, para transformar este País em mais 20 anos de obscurantismo da ditadura de direita, levar ao poder uma pessoa que V. Ex' sabe ser detestada pelo povo e que as estatísticas estão mostrando que o povo não aceita. O nosso candidato tem a unção e o apoio do povo. Ele está na praça pública testemunhando isto. E desafio o candidato de V. Ex' para que vá à praça pública buscar esse apoio, disputar conosco o apoio popular. Ele não irá V. Ex' sabe que o seU candidato é o horror do povo. O SR. JORGE ARBAGE - Nobre Deputado Genebaldo Correia, percebo na fisionomia de V. Ex' a imagem do homem angustiado para se explicar quanto à mudança de comportamento que bruscamente o envolveu em relação à eleição de 15 de janeiro de 1985. Em verdade, V. Ex' não tem que prestar esclarecimento ne· nhum a este modesto orador. Quero ver V. Ex', com essa ênfase, assomar a um palanque público para explicar ao povo porque ontem ... O Sr. Genebaldo Correia - Fizemos isto ontem, perante milhares de pessoas, em Belo Horizonte. O SR. JORGE ARBAGE - ... 0 Colégio Eleitoral era espúrio e ilegítimo e agora é o caminho suave ... O Sr. Genebaldo Correia - Continua cspúrio e ilegítimo. o SR. JORGE ARBAGE poder. ...para atingir o topo de- Ora, V. Ex' confirma a minha previsão. Eu disse tantas vezes, desta tribuna, que aqueles que condenavam o Colégio ELeitoral colocariam sobrc a face, ou lenço ou uma máscara, para qui vir cumprir o desígnio constitucional de eleger um candidato pelo sistema indireto. Pois Agosto de 1984 bem, V. Ex' confirma o nosso prognóstico. Mas saiba que nào estamos condenando a nobre Oposição pela mudança de comportamcnto. Queremos apenas nos redimir da infame acusação a que nos expuseram nas praças públicas. O Sr. Genebaldo Correia - Defendendo eleição indireta V. Ex' não se redimirá nunca. O SR. JORGE ARBAGE - V. Ex's nos acusavam de sermos contrários aos anseios da Nação. Pois bem, no momento em que o prtido de V. Ex' adere e decide respeitar o dispositivo constitucional, legitima o Colégio Eleitoral e perdc autoridade para, daqui por diante, colocar as nossas fotografias nas praças públicas, como disse o Deputado Gérson Peres, como se fôssemos marginais, como se estivéssemos realmente conspirando contra o que de mais sagrado temos no nosso sentimento: o desejo de fazer deste País uma democracia. Ouço V. Ex', Deputado Gérson Peres. O Sr. Gerson Peres - Nobre Deputado Jorge Arbage, o PMDB, que enganou o povo nas praças públicas com a campanha das diretas, virá aqui, no Colégio Eleitoral, legitimar a eleição de Paulo Maluf - isto é o que vai acontecer. E esta legitimação dará a Paulo Maluf, nosso candidato, o direito de fazer as grandes reformas. O povo não tem horror do candidato do nosso partido. O povo tem horror àqueles que se aliam a democratas e que, na realidade, professam doutrinas do partido único, que violenta a liberdade de mais da metade da população do universo. O povo tem horror a ver mais de um bilhão de criaturas na China, sob o taeão da ditadura comunista, mais de 250 milhões de cidadãos oprimidos pela falta de liberdade, sob o tacão do partido único. É a isto que tem horror, nobre Deputado Jorge Arbage, porque o povo brasileiro viveu e viverá sob o signo da ,liberdade e da cruz. Era o que tinha a dizer a V. Ex'. Neste aparte em que me rcfiro ao pensamento do meu eminente colega Deputado Genebaldo Correia. Paulo Maluf, candidato do POS, enearna os princípios democráticos de respeito à liberdade e de reforma geral da Constituição. O SR. JORGE ARBAGE - Tenho muita honra em incorporar o aparte de V. Ex' ao meu pronunciamento. Sr. Presidente, não fosse a credibilidade deste grande órgão da imprensa brasileira, o Jornal do Brasil, e eU colocaria dúvidas quanto à autenticidade dessas aifrmações atribuídas ao eminente ex-Governador das Minas Gerais, Dr. Tancredo Neves. Serealmente S. Ex' iniciou o alvorecer da sua brilhante campanha política no rumo da Presidência da República valendo-se do radicalismo, valcndo-se de acusações vulgares, como, por exemplo, - entre aspas - a corrupção, a fraude, o peculato tornaram-se rotina na vida brasileira, S. Ex', com toda a sinceridade, Sr. Presidente, perde no meu conceito, porque sempre admirei a vida pública desse brasileiro, e não poderia admitir que, no momento em que S. Ex' deslancha uma campanha política para galgar o mais alto cargo público deste País, o fizesse estigmatizando um Governo que sempre teve por S. Ex' as melhores deferéncias e o mais profundo rcspeito. Sr. Presidente, em nome da Liderança do meu partido, o PDS, manifesto aqui, e deixo registrada, a maior repulsa a esse tipo de acusação, porque, na verdade, o Brasil, sob a égide do Governo João Figueiredo, caminhou a passos largos para os verdadeiros rumos democráticos sonhados peja grande Nação brasileira. Concluo, Sr. Presidente. No episódio da junção entre Partidos de Oposição e Frente Liberal, está constituída de homens que,juravam fidelidade ao regime, dir-se-á que o impossível aconteceu. A Revolução de 64 os separou na força de um Movimento que fluiu da vontade popular, por notável incompatibilidade de princípio ideológico, a ambição do poder, mais forte que a própria inteligência, os reuniu no Agosto de 1984 túnel da conspiração, para que juntos operassem no cxaustivo trabalho dc provocar a desestabilidade do regime e nele aboletar-se, ainda que por meio de eleição sem povo, através de um Colégio "espúrio",. "ilegal" e "ilegítimo". Custa admitir, Sr. Presidente, que depois de tanto achincalhe deslanchado, aqui e alhures, contra esse Colé· gio Eleitoral que vai decidir a eleição dos futuros Presidente e Vice-Presidente da República, a Nação não sinta torpor daqueles que agora defendem a sua legitimidade, e dele procuram se valer para chegar ao cume do poder, que antes só julgavam decente e possível pelo sistema do voto direto. Ora, Sr. Presidente, considero indigente de valores o País quc tem a infelicidade de presenciar a queda de políticos háheis e tradicionais nos braços esfarrapados da contradição, do engodo e da ambição som foro de grandeza. Procedimentos desse porte humillham a consciência nacional. E autorizam conceitos segundo os quais. "o povo não merece os políticos que tem". O processo político brasileiro, a despeito dos percalços que bloqueiam sua trajetória, poderia apresentar melhores índices de evoluç<3es, não fossem certos exemplos que o comprometem no conceito histórico das gerações contemporâneas. A transição do autoritarismo para o Estado de Direito gerou seqüelas que ainda expelem reflexos negativistas sobre a frágil estrutura partidária, criada para suprir a lacuna aberta com a extinção do sistema bipartidário. Em verdade, os Partidos Políticos não conseguiram atingir os estágios desejáveis do amadurecimento necessário, a fim de se tornarcm responsáveis pela estabilidade do regime que inauguramos sob o advento do Governo João figueiredo. Tal como eu previra em sucessivos pronunciamentos e apartes, as Oposições não resistiram ao desejo de sentir o calor do poder, e vão diputâ-Io no Colégio Eleitoral, embora com a dificuldade de explicarem ao povo como fazé-Io nesse ambiente "espúrio"., "ilegal" e "ilegítimo". Alguém afirmou, Sr. Presidente, qUe. "o homem, com sua força, não muda a rotina do tempo. Este, porém, tem a força de procedcr em contrário". A Nação, entre um misto de espanto e perplexidade, há de entender, uma vez mais, que a arrogância do homem político está condicionada a certos pressupostos que a própria razão desconhece. Chcgamos ao confronto com a hora da verdade. Nós do PDS, que por fidelidade a uma Constituição vigente defendemos a legitimidade do Colégio Eleitoral, e por isto sofremos os mais violentos escárnios dos radicais de esquerda, preferimos louvar os oposicionistas que se converteram à realidade da eleição indireta e aceitaramna como a solução legal e constitucional na fase contemporânea, do que condená-los pela contradição, considerando para tanto que todo se humano é suscetível de fraquezas, e assim digno da compreensão de seu semelhante. Concluímos, Sr. Presidente, conscientes de que esta augusta Casa do povo tão cedo não ouvirá blasfêmias que afetem a dignidade de quantos estão dispostos a comparecer perante o Colégio Eleitoral, a fim de elegerem os futuros Presidente e Vice-Presidente da Nação. A hipótese dQ "não como deste pão, nem bebo deste vinho" estâ definitivamente afastada do sentimento político da grande maioria dos homens que representam as Oposições em todo o território brasileiro. Era o que tinhamos a dizer. (Palmas,) Durallte o discurso do Sr. Jorge Arbage o Sr. Osmar Leitão, Suplellte de Secretario, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Carneiro Arnaud, Supleme de Secretário. o SR. PRESIDENTE (Carneiro Arnaud) - Homenagem ao 70' aniversário do Colégio Moderno, l' decê- DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) nio de criação das Faculdades Integradas do Colégio Moderno. Concedo a palavra ao Sr. Jorge Arbage, como autor de proposição e pelo PDS. o SR. JORGE ARBAGE (PDS - PA. Pronuncia o seguintc discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, ao completar setenta anos de existência, o Colégio Moderno, que formou várias gerações de alunos do primeiro e ~egundo ciclo, apresenta-se, hoje, como uma das mais importantes instituições educacionais do Estado do Pará, honrado as tradições culturais do País e contribuindo para a formação moral e intelectual da nossa juventude. Esse estabelecimento de ensino foi fundado pelos Professores Adolpho e Clotilde 'Pereira, ambos portugueses, que O dirigiram durante doze anos, até que Augusto de Oliveira e Serra e João Nélson dos Santos Ribeiro assumiram a tarefa de ampliar os cursos do educandário, pois, até então, os exames finais de preparatórios eram feitos no Ginásio Paranaense, hoje Colégio Estadual Paes de Carvalho. Ouço o nobre Deputado Sebastião Curió. O Sr. Sebastião Curió - Nobre Deputado Jorge Arbage, quero parabenizar V. Ex' pela feliz iniciativa em prestar essa homenagem ao transcurso do 70' aniversário do Colégio Moderno e do primeiro decênio de criação das Faculdades Integradas Moderno, completados no dia 10 próximo passado. E aproveito a oportunidade Para render a nossa homenagem ao seu DireitorGeral, Prof. Antônio Vaz, à Pro!"' Marlene Viana, ao aluno Armando Nogueira c ao querido jornalista Luís Solano, representante das Faculdades Integradas do Colégio Moderno em Brasília, todos presentes a esta sessão. Meu prezado e nobre colega, Deputado Jorge Arbage, os nossos cumprimentos por cssa iniciativa e a nossa solidariedade. Muito obrigado. O SR. ,JORGE ARBAGE - Nobre Deputado Sebastiào Curió, o aparte de V. Ex' encerra valiosa contribuição ao nosso pronunciamento. Solidarizando-se com esta homenagem, demonstra V. Ex' quanto estâ identificado com o sentimento do povo paraense, que representa com muita dignidade no Congresso Nacional. Ouço o nobre Deputado Osvaldo Melo. O Sr, Osvaldo Melo - Deputado Jorge Arbage, queremos manifestar a nossa solidariedade e as nossas con- gratulações às homenagens que estão sendo prcstadas pelos setenta anos de fundação do Colégio Moderno c pclo decênio de instituição das Faculdades Intcgradas desse mesmo estabelecimento de ensino. V. Ex' está sendo muito feliz em traduzir os sentimentos da Câmara Federal por tão auspicioso evento. Na semana passada, tivemos oportunidade de expressar, num pronunciamento no Grande Expedientc, meu contentamento em face dessa efeméride, que é de muita significação para a educação no Pará. E, neste momento, queremos consignar aqui as nossas homenagens àqueles que fundaram o Colégio Moderno há 70'anos e também que hoje, através desta brilhante representação aqui presente - o Prof. Antônio Vaz, a Prof' Marlene Viana e do representante do corpo discente da Faculdade Integrada do Colégio Moderno, O estudante Armando Nogueira, - dão continuidade àquela obra. Por intermédio deles traduzimos a nossa homenagem àqueles que fizeram o Moderno ontem e que o estão fazendo hoje. Muito obrigado. O SR. JORGE ARBAGE - Agradeço a V. Ex', Deputado Osvaldo Melo, a interferência oportuna. O aparte de V. Ex' enriquece muito o nosso pronunciamento. . "Prossigo, Sr. Presidente. Cinco anos depois, aqueles diretores obtinham" a ajuda da Professora Alzira Pernambuco Nogueira, completando-se o corpo docente com Miguel Pernambuco, Nogueira de Faria, Felipc de Souza, Barandier da Quinta-feira 16 7879 Cunha, Carlos Azevedo, Sílvio Nascimento, Pinheiro Sozinho, Lucy Bela de Araújo, Enid da Silva Santos, Clara Pandolfo e Hélio Frota Lima. A partir de 1932 ós exames finais passaram a ser realizados no próprio colégio, que contava, no seu quadro de mestres, com José da Silveira Neto, Olímpio Silveira, Maurício Coelho de Souza, Hélio Lobato, Edgar Lassance Cunha, Anunciada Chaves, Afonso Bouth Cavalero, os irmãos Vale Paiva, Celestino Rocha, Luiz Faria, Benedito Mutran, Ruth de Castro - hoje Senhora Jarbas Passarinho - e seus irmãos Paulo e Hélio Castro, Percy Deane, Aurélio e Jesus do Carmo. Criaram-se os cursos Ginasial e Técnico de GuardaLivros, nomeados inspectores federais do estabelecimento os Professores José Malcher Filho e Cohen. Em 1935, o Colégio teve suas instalações ampliadas, inclusive sala de exames médico-biométricos, cavadas em 1937 as valas para o assentamento de alicerces, até que, em 1938, o Colégio tinha novo endereço, funcionando, em 1952, as cinco séries do curso primário em outro local, o chamado "Moderninho", que voltaria, em 1968, às instalações comuns. O Sr. Gerson Peres - Concede-me V. Ex' um aparte? O SR. JORGE ARBAGE - Com muita honra, nobre Deputado Gérson Peres. Esta homenagem, eu diria, é uma festa eminentemente paraense. O Sr. Gerson Peres Em primeiro lugar, quero congratular-me com V. Ex' pela feliz iniciativa de fazer esta Casa terminar o seu dia comemorando os setenta anos de uma instituição educacional: o Colégio Moderno do meu Estado. A história da educação do Pará neste século nâo se faz sem o reconhecimento dos resultados magníficos, produtivos, emanados dessa instituição. Homens do ensino, educadores como nós, deram a sua vida inteira para propiciar ao nosso Estado uma geração mais capaz, mais feliz e mais harmômica. Por isso, V. Ex' foi de rara felicidade em trazer para a Câmara dos Deputados a comemoração desses 70 anos. Relembrar os nomes que passaram pelo Moderno, aqueles que ensinaram e os que aprenderam e os que aprenderam e depois passaram a ensinar seria fastidioso. V. Ex' resume a história do Moderno de maneira brilhante em seu discurso. Traduzo aqui minha alegria e as minhas felicitações a essas duas figuras que continuam a obra maravilhosa de educar no Colégio Moderno do Pará, o Prof. Antônio Vaz e a Profa. Marlene Viana. Eles sintetizam muito bem tudo que representaram seus antecessores e por certo devem estar muito orgulhosos por reecberem, na simplicidade desta homenagem, as nossas sinceras manifestações de congra- tulações. . O SR. PRESIDENTE (Carneiro Arnaud) - Esgotado o horário regulamentar, prorrogo a sessão para continuação da homenagem ao Colégio Moderno. O SR. JORGE ARBAGE - Muito obrigado, Sr. Presidente. O aparte de V. Ex', Deputado Gérson Peres, tem um duplo significado para o nosso pronunciamento. V. Ex', eu diria, encarna a figura do Parlamentar e do professor e, melhor do que ninguém, traça o perfil de um estabelecimento que, no curso de sete décadas consecutivas, vem engrandecendo a cultura da juventude do nosso Estado. Prossigo, Sr. Presidente. Até 1981, exerceram a direção da Sociedade Civil Cólegio Moderno os professores Carlos Albuquerque e Clodomir Colina, sendo substituídos, até hoje, pelos professores Antônio de Carvalho Vaz Pereira, Maria da Graça Landeira Gonçalves, Marlene Coeli Viana e Maria de Nazaré Cavaleiro de Macedo Mendonça. Entre os nomes ilustres que passaram por aquele educandário, nesses setenta anos, homens de negócios, políticos, professores, militares e profissionais liberais, podemos citar o Governador Aurélio do Carmo, o Vice- 7880 Quinta-feira 16 DIÂRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Governador Laércio Franco, Louriwal Magalhães, Said Xerfan e Almir Gabriel, prefeitos; Edgar Lassanee Cunha, Ricardo Borges Filho, Almir Pereira, Ari Mota Silveira e Calixtrato Matos, desembargadores; Luis Faria, Secretário doTribunal de Justiça; Paulo Meira, Procurador Federal; Lúcia Viveiros, Carlos Vinagre, Dionísio Hage, Coutinho Jorge e Oswaldo Melo, deputados fede- cializada de trabalho, para servir ao Pará, Maranhão, Piaui, Goiás e Territórios Federais. Atualmente, exercem a docência no Colégio Moderno 182 professores, muitos possuidores de Cursos de Especialização, Livre Docência e Mestrado, feita a sua contratação, desde 1982, mediante concurso de títulos e de rais. Além das .atividades docentes, o Colégio Moderno se dedica à extcnsão e à pesquisa, criado, em fevereiro de 1977, o Centro de Psicologia Aplicada, que funciona em prédio próprio, anexo às Faculdades lntegradas. Desde a sua fundação, o CENPA tem procurado atender aos seus objetivos gerais, não apenas ao alunado e ao corpo docente, mas a toda a comunidade belenense, no que tange à psicologia clínica, educacional e industrial. Na área de pesquisas, o CENPA faz testes sobre opção de cursos, atende aos serviços psicológicos de Belém, realiza palestras e participa de seminário e mesasredondas acompanha o desenvolvimento do projeto. "Educação Especial", e, em convênio, colabora com os Semin árias Multidisciplinares permanentes. A Biblioteca do Colégio Moderno, reestruturada em 1974, com a criação do 3' grau, é, hoje, uma das melhores do Estado e seu acervo, há cinco anos, já ultrapassava os vinte e um mil livros, periódicos e publicações várias, enriquecida, em 1980, para atender aos Cursos de Psicologia, Pedagogia e Ciéncias Sociais. Ouço o nobre Deputado Manoel Ribeiro. o Sr. Manoel Ribeiro - Deputado Jorge Arbage, a minha interferência no discurso de V. Ex! é para congratular-me com a feliz iniciativa que teve o eminente colega de fazer o registro, na Câmara dos Deputados, do aniversário do Colégio Moderno, ocorrido dia 10. Esta data muito significa para todos nós, que, aqui, hoje, exercendo o mandato, sabemos o que fez esse estabelecimento pelo nosso Estado e o que continua fazendo os educadores que passam pelo Colégio Moderno. Nós nos lembramos ainda de professores no nosso tempo de estudantes ginasianos, tais como os irmãos Serra, que dirigiram o Colégio Moderno; também recordamos do nosso colega de banco de escola, Clodomir Colina, hoje na direção; do Dr. Antônio Vaz, da professora Maria de Nazaré Mendonça, da professora Marlene Viana, e de outros que hoje exercem o magistério no Colégio Moderno. Realmente, é uma feliz iniciativa, Deputado Jorge Argage, c nós nos congratulamos com o Colégio Moderno, porque lâ estiveram também os nossos filhos, hoje estudando em faculdades. Para nós é realmente uma grande satisfação nos congratularmos por essa data quc marca os 70 anos do Colégio Moderno e os 10 anos das Faculdades Inlegradas do Colégio Moderno. Portanto, receba também, Deputado Jorge Arbage, os nossos cumprimentos por essa feliz lembrança. o SR. JORGE ARBAGE - Incorporo com muita honra o aparte de V. Ex! a este pronunciamento. Ele o enriquece muito. O Colégio Moderno foi pioneiro, no Pará, na difusão da educação fisica, criando um departamento para a sua prática e realizando atividades desportivas anuais, como os Jogos Modernos, que fez surgir novos valores no panorama desportivo paranaense. Hoje, as Faculdades Integradas, daquele estabelecimento, realizam seus próprios Jogos Universitários Mo- dernistas, que completam, este ano, sua quinta jornada. Também o Clube de Recreação, criado cm 1975, oferece práticas desportivas tanto aos alunos do Colégio como a toda a comunidade, com as modalidades de Basquetebol, Gináslica Estética, Ginástica Rítmica Desportiva, Ginástica Olímpica, Balé Clássico, Balé Moderno, Jazz, Judô, Natação, Tênis dc Mesa, Voleibol e Xadrcz. Para algumas dessas modalidades deportivas, que exigem instalações especiais, o Colégio firmou convênio com o Clube do Remo. E aqui homcnageio o Deputado Manoel Ribeiro. Foi realizada, pelo Colégio Moderno, um convênio com a Universidade Kokushikan, em Tóquio, para complementar essa educação física especializada. A partir de 1976, criou-se o Moderno na Arte, estimulando a criatividade dos alunos e o aprimoramento nos campos da Prosa, Poesia, Música, Escultura, Pintura e Dcsenho, para exposição dos trabalhos no Dia do Estudante, em logradouros públicos. No segundo semestre de 1974, o educandário de 1974, o educandário iniciou as atividades do ensino superior, hoje com vestibular único, no início de cada ano letivo, funcionando os cursos de Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Ciências Sociais, Pedagogia e Psicologia. Entre 1978 e 1983, concluíram o Curso de Administração 975 formandos; 1.016 o de Ciências Contábeis e 637 o de Ciências Econômicas, mais de dois mil e seiscentos concluintes cm seis anos, ou seja, mais de quatrocentos e trinta por ano, que representam uma força espe- provas. O ensino, a pesquisa e a extcnsão mereccm igual cuidado no Colégio Moderno, visando a propiciar ao aluno treinamento em todas as etapas da pesquisa, com estágio na própria instituição, engajados professores e alunos numa reciclagem contínua. O educandário realiza, anualmente, uma série de palestras, sendo temas das mesmas, este ano o crescimento econômico c a dívida externa, a inflação brasileira, os resultados da política monetária do Brasil, a agricultura e as multinacionais, o papel do Estado na economia brasileira, o novo papel dos sindicatos no Brasil, a política salarial brasileira, as exportações e a dívida externa, a política protecionista dos países desenvolvidos, industrialização e acumulação de capital, os ciclos econômicos no Brasil e a ideologia no desenvolvimento econômico, Os temas regionais debatidos abrangem: a questão Carajá e o desenvolvimento regional; a SUDAM e o desenvolvimento da Amazônia, a POLAMAZÚNIA e o desenvolvimento regional, o modelo da Zona Franca de Manaus, a questão ecológica e a sociedade amazônica, a questão agrária na fronteira amazônica, campesinato e indiginato na amazônia, o papel da universidade na Amazônia, o pacto Amazônico e suas conseqüências sociais, a política de terras na Amazônia. O simples enunciado desses temas demonstra a preocupação do Colégio Moderno no sentido da formação cívica e política dos seus alunos, ao lado de uma preparação intelectual e técnica das mais primorosas. Por isso, ao congratular-nos pelo septuagésimo aniversário dessa brilhante instituição, fazemos votos para que prossiga, por muitos anos, na formação da juventude paraense e dos Estados vizinhos, em proveito do próprio desenvolvimcnto nacional. E eu pediria, Sr. Presidente, a deferência de V. Ex' para incorporar ao meu pronunciamento o texto do discurso que devcria ser pronunciado pela nobre Deputada Lúcia Viveiros, que, lamentavelmente, por motivos de se encontrar afônica, não pôde comparecer a esta tribuna. Era o que tinha a dizer. Pronunciamento referido pelo orador: Sr. Presidente, Srs. Deputados é sempre com indisfarcável alegria quc assumo à tribuna desta Casa, para tratar de assuntos de Educação, sem dúvida a única maneira de valorização do ser humano. Sem dúvida, Sr. Presidente, o nosso País ainda não se alinha entre os mais desenvolvidos em Educação; grande Agosto de 1984 é o número de analfabetos existentes no seio da população brasileira, grande é o problema de evasão escolar nas séries iniciais do I' grau, cada dia que passa mais se afunila o caminho que leva à Universidade. Somos daquelas que acreditamos que o episódio básico instrutivo e moral da Educação Brasileira se realiza no I' Grau, especificamente nas 4 primeiras séries. Sr. Presidente, no mcu Estado do Pará, a situação não é diferente as Escolas Públicas, totalmente desaparelhadas, o professorado com os salários de fome, sem as mínimas condições de trabalho, nada pode realizar, e a infância e a juventude pagando pesado ônus de receber a instrução insuficiente. Sr. Presidente, há, entretanto, nesse deserto que se tem .tornado a Educação brasileira, como vimos outro dia como autênticos errantes dcsse deserto as nossas melhores expressões do Ensino Superior brasileiro, andando de Herodes para Pilatos, em uma luta que teve todo o nosso apoio por melhores condições da Educação em nosso País. Sr. Presidente, neste deserto que acabo de relatar encontrar-se, para alegria de todos nós, certos oásis ma~ ravilhosos e, entre estes, quero-me referir a uma verdadeira Cabana dc Educação, ondc a Instrução, a Educação no seu sentido mais amplo, tem pontificado, tratase do Colégio Moderno. Fundado nos idos de 1914, com o nome de Centro Preparatório Moderno, na antiga S. Jerônimo, fronteiro a uma Capelinha tradicional de minha cidade, chamada Capelinha de Lourdes, pelo éntusiasmo dos professores Adolfo e Clotilde Pereira, portugueses que amavam a nossa terra, e os sempre lem brados mestres Augusto Serra e Nelson Ribeiro, que foram, por assim dizer, os sedimentadores da obra que hoje instrui e educa, a infância e a mocidade de nosso Estado, nos 3 graus do Ensino Pátrio. Dos idos de 1914 até 1932, praticamente foi apenas . uma Escola de l' grau, passando daí em diante a ministrar os cursos Gin..asial e Técnico de Guarda-Livros para usar uma denominação da época. A partir de 1974, o Colégio Moderno passou a funcionar com os cursos do 3' grau. E assim, Sr. Presidente e Srs. Deputados, completa o Colégio este ano 70 anos de reais serviços prestados à cultura brasileira. Sr. Presidente, perlustraram ao longo dos anos no Colégio Moderno, expoentes maiores do magistério de nossa terra, aos quais rendo as minhas homenagens c os tenho também cercados pela auréola fulgurante do reconhecimento. A minha homenagem, Sr. Presidente, se impõe porque, mercê de Deus, integrei nos anos 40 o seu corpo discente. Fui aluna daquela Casa e recordo com saudade os belos dias dc infância e juventude que ali passei. Para ratificação da Cabana de Trabalho e Educação que o Colégio Moderno representa, muitos daqueles que ali se instruíram e educaram se encontram hoje na vida pública ou privada emprestando o brilho de seu concurso na construção deste País. Daqui, da tribuna desta Casa do Congresso Nacional, quero-me congratular com toda a comunidade, docente, discente e Administrativo do Colégio Moderno, pelo seus 70 anos, nas pessoas do Professor Antônio de Carvalho Vaz Pereira, Maria da Graça Gonçalves, Marlene Coeli Viana e Maria de Nazaré Cavaleiro de Macêdo Mendonça, no ensejo deste 70 anos, augurando aos Ceus, que o Colégio Moderno, Glória, Honra e Tradição do Ensino do Pará, continue em sua trajetória bela e fulgurante disseminando educação, cultura e fé nos destinos deste País, como tem feito até hoje. Era o que tinha a dizer. O SR. PRESIDENTE (Carneiro Arnaud) - Concedo a palavra ao Sr. Dionísio Hage que falará pelo PMDB. O SR. DIONfsIO HAGE (PMDB - PA. Pronuncia seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Srs. Diretores das Faculdades Integradas do Colégio O Agosto de 1984 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Moderno, Professora Marlene Coeli Vianna e Professor Antônio Vaz, Senhor representante Armando Nogueira, Sr. Luiz Solano, representante do Colégio Moderno, inicialmente, faço questão de cumprimentar o Deputado Jorge Arbage pela feliz iniciativa desta homenagem muito justa a uma das mais tradicionais escolas da nossa terra, as Faculdades Integradas do Colégio Moderno. Com muita satisfação, como ex-aluno e pela Liderança do PMDB, estamos hoje na tribuna para prestar justa homenagem às Faculdades Integradas do Colégio Moderno, do nosso querido Estado do Pará, que neste ano completa dez anos de profícuos serviços prestados à educação do nosso povo. Ex-aluno daquela sólida e respeitável instituição de ensino, com orgulho e com saudade lembramos os dias felizes ao seu abrigo, onde os ensinamentos transmitidos com admirável competéncia por mestres do portc de Virgílio Ferreira, Júlio Alencar, Milton Monte, Leoldolinda Ponte e Souza, Elias Kalume, Clara Pandolfo, Apolinário Costa, Carlos Mendonça, Francisco Paulo Mendes, Margarida Schiwazapa, Nathanael Leitão, Djalma Montenegro Duarte, Maria Vaz, Doralice Nogucira Valente, Josefina Pinheiro, Benedito Nunes, Rodrigo Cruz, Nahyde Vasconcelos, José Maria Machado, Thomaz Busby, Omir Alves, James Lioncl Burnett, Ida Valmont, Lucy Araújo, João Brandão, Gabriel Laje, Menio Costa, José Chuva, dentre vários outros grandes nomes, ajudaram a plasmar a nossa personalidade e a nos preparar para o futuro. Não poderíamos esquecer também 05 professores Oswaldo Scrra e Maria Anunciada Chaves, diretores do Colégio Moderno na época em que ali estudamos, bem como sua secretária, a saudosa D. Helena Nogueira Sales, que nos iniciou no Magistério, e sua irmã D. Amélia, as quais lembramos com muito carinho. O Sr. Domingos Juvenil O SR. DIONISIO HAGE - Permite-me um aparte? Com muito prazer. O Sr. Domingos .Juvenil :..... Nobre Deputado Dionísio Hage, em primeiro lugar, quero cumprimentá-lo por associar-se a todos os paraenses que festejam a Sociedade Civil Colégio Moderno. Sobre sua história já falou o Deputado Jorge Arbage c fala agora V. Ex', ambos com muita profundidade, porque é próprio do paraense conhecer as suas instituições. Pretendo falar, neste momento, do que tem sido para o Pará o Colégio Moderno, desde a sua origem, em 1914, até os nossos dias. Se compílarmos sua história - e a ouvimos há pouco - vamos ver que, por todos os cargos mais importantes da administração pública paraense, passaram homens que tiveram sua educação e instrução no já tradicional Colégio Moderno, como Governadores de Estado, Prefeitos da Capital, Deputados Federais aqui citados, inclusive V. Ex', Reitores e tantos outros. Congratulo-me, portanto, com a atual direção do Colégio Moderno, que içou a bandeira de seus criadores e aqui está presente, na pessoa do Prof. Antônio Vaz, da Professora Marlene Viana e do representante discente, Armando Nogueira, e por que não dizer'! do quase companheiro jornalista Luiz Solano, que tem sido também incansável, falando sempre do Colégio Moderno aqui, na Capital na República. Professores, alunos, colaboradores e o povo do Pará hão de cultivar cada vez mais o Colégio Moderno, para que o Estado do Pará possa té-lo, como o teve e o tem, expoente elevado da educação paraense. O SR. mONlsro "AGE - Obrigado, Deputado Domingos Juvenil, pelo aparte. Com muita honra, faço questão de inseri-lo no meu pronunciamento. O Sr. Brabo de Carvalho aparte'! Permite-me V. Ex' um O SR. DIONlsro "AGE - Com muita honra. O Sr. Brabo de Carvalho - Deputado Dionísio Hage, não tive a felicidade de estudar no Colégio Moderno. Fui aluno do Colégio Salesiano do Carmo, e do Ginásio Paes de Carvalho, mas acompanhei, como todo paraense, na minha época, a trajetória do Colégio Moderno. Acredito que hoje, quando todo o Pará comemora os setenta anos de fundação daquela entidade, todos nós, paraenses, temos orgu'lho dela. Realmente, o Colégio Moderno se impôs à sociedade do Pará não só pelo trabalho que fez em favor da educação, mas também pelos professores que o integram. Associo-me ãs manifestações que V. Ex', em nome do PMDB, hoje presta à Sociedade Civil Colégio Moderno, hoje também com as Faculdades Intcgradas Colégio Moderno, nas pessoas dos seus diretores aqui presentes, Prof. Antônio Vaz e ProfO Marlene Viana, e do estudante Armando Nogueira. Como paraense, estou orgulhoso cm poder dizer que temos no Pará uma entidade educacional da envergadura, da tradição deste Colégio, formando gerações que hoje dirigem o nosso Estado. Meus parabéns a V. Ex', ao Deputado Jorge Arbage e a toda a diretoria do Colégio Moderno. Quinta-feira 16 7881 ensino paraense, que foi inaugurado com o nome de Curso Preparatório Moderno, na então Av. Sào Jerônimo, hoje Gov. José Malcher. Em 1927, suas instalações foram transferidas para a Travessa Rui Barbosa e, em 1938, passou a ocupar seu prédio definitivo, hoje já muitas vezes ampliado e modernizado, na Travessa Quintino Bocaiúva, com a Braz de Aguiar. Foram seus eméritos fundadores os mestres portugueses Adolpho c Clotilde Pereira, cuja obra teve continuidade, a partir de 1926, através dos Professores Augusto de Oliveira Serra e João Nélson dos Santos Ribeiro, a quem coube a tarefa de consolidar o bom nomejá adquirido pela Escola e ampliar o número de cursos oferecidos. O SR. DIONfsJO "AGE - Muito obrigado, Deputado Brabo de Carvalho. Com muita honra, incorporo Formando gerações de homens e mulheres que hoje atuam nos mais variados campos da vida profissional, o Colégio Moderno tem contribuído decisivamente para o engrandecimento da educação do nosso Estado. Em 1974 foi autorizado o funcionamento de curSos superiores, com o nome de Faculdade Integradas, que passaram a funcionar no turno da noite, com oS cursos de seu aparte ao meu pronunciamento. Administração, Ciências Econômicas e Ciências Contá- O Sr. Vicente Queiroz - Permite-me V. Ex' um aparte? O SR. DIONISIO HAGE - Pois nào, Deputado Vicente Queiroz. O Sr. Vicente Queiroz - Deputado Dionísio Hage, ninguém melhor do que V. Ex' pode falar sobre educação e, nesta oportunidade em que o Pará, uníssono, perante as figuras dos diletos diretores, Prof. Antônio Vaz e Prol" Marlene Viana, e do aluno Armando Nogueira, que estão presentes, presta esta homenagem, permito-me dizer a V. Ex' que, como modesto comerciário na Rua Brás de Aguiar, pude acompanhar não os selenta anos, evidentemente, mas uma fase muita linda daquele educandário. Pude ver aquela moçada extraordinariamente bela que se dirigia ao Colégio Moderno, aquela meninada que ia aprender as primeiras letras; vi também o garbo, a inteligência daqueles alunos, que, nos dias do desfile escolar, se mostravam quase sempre melhores do que os outros. EI a extraordinariamente feliz assistir-se não apenas ao desfile do dia 5 de setembro, mas também ao canto orfeônico, onde se via a cultura musical desenvolvida, como também nos campos, onde eram realizadas as demonstrações olímpicas, uma beleza incomensurável. um testcmunho evidente de desenvolvimento da cultura, de amor à nossa terra e de trabalho edificante. A esses patrocinadores, desde 05 seus fundadores, que, sem dúvida, jã dormem o sono eterno, aqueles que participaram com abnegação e carinho, com trabalho e luta, com perseverança e, muitas vezes, sem saber o dia de amanhã, porque sempre se teve o ensino particular - e eu posso dizer isto porque dele já participei - como um trabalho árduo, sério e com muito sacrifício tanto dos homens como das mulheres que se propõem a ser professor, porque sempre é um sacerdócio que não visa à remuneração, mas a algo muito mais importante e muito mais nobre que é a edificação material e espiritual do homem. Parabenizo V. Ex' em nome do meu parlido, o PMDB, e digo que esta Casa foi muito feliz hoje, quando reuniu duas figuras da nossa bancada do Pará para prestar tão significativa homenagem. Diria agora, concluindo meu aparte, que, mesmo com a Casa quase vazia por razões naturais dc uma Convenção que levou todo mundo às suas bases nesses dois dias, se aqui entrasse Afrânio Peixoto, responderia, retomando a sua palavra quando entrou pela primeira vez na Universidade Federal de São Paulo;, "aqui mora o Brasil". Muito obrigado. O SR. DIONlsIO HAGE - Nobre Deputado Vicente Queiroz, com muita honra incorporo o seu aparte ao meu pronunciamento. Prossigo: Data de 1914 o início das atividades daquele tradicional estabelecimento de beis, oferecendo 200 vagas para cada curso. Já em 1976 tais cursos foram oficialmente reconhecidos e a instituiçào passou a ser denominada Faculdades Integradas do Colégio Moderno. Dois anos depois foi ampliado o número de vagas para os cursos de Adminis'traçào e Ciências Contábeis, na tentativa de absorver a crescente demanda, passando a funcionar também no turno diurno, com um acréscimo de mais 120 vagas anuais. Em 1980 abriu-se o curso de Ciências Sociais - Bacharelado e Licenciatura - com 120 vagas anuais, e Pedagogia - Licenciatura Plena, com habilitação de Magistério em disciplinas de 20 Grau, Administração Escolar, I' e 2' Graus, Surpevisão Escolar, Inspeção Escolar e Oricntação Educacional -, com 150 vagas anuais, nos turnos diurno e noturno. No mesmo ano foi autorizado também o funcionamento do curso de Psicologia, com 80 vagas anuais. Vem, assim, a cada dia, consolidando aquela instituição c sua posição na sociedade paraense, e hoje, passados 10 anos de seu funcionamento como estabelecimento de ensino superior, já formou 975 administradores, 1.016 contadores e 637 economistas, além dos quc colaram grau neste mês de agosto, uma elite intelectual cujos serviços têm sido prestados principalmente nos Estados do Pará, Maranhão, Piauí, Goiás e Território Federal do Amapá, em empresas privadas e órgãos públicos de todas as esferas de Governo. Vale salientar que somente a Universidade Federal do Pará mantém também alguns dos cursos oferecidos pelas Faculdades Integradas do Colégio Moderno, tais como o de Psicologia, o de Pedagogia, o de Ciências Contábeis e o de Ciências Sociais, tornando mais relevante o seu papel na formação intelectual e profissional do nosso povo. Ademais, mantêm as Faculdades Integradas do Colégio Moderno intercâmbio com as mais diversas organizações como as Centrais Elétricas do Pará, o INCRA, a Receita Federal, o BASA, a SUDAM, o Banco do Estado do Pará, a Câmara Municipal de Belém, a Universidade Federal do Pará, a Faculdade de Ciências Agrárias, dentre outras de igual respeitabilidade, ampliando, assim, o seu âmbito de ação e aperfeiçoando a formação de seus alunos. Na ânsia de bcm servir â comunidade durante todos os anos de sua longa existéncia, o Colégio Moderno, atento às modificações e à evolução da sociedade, da ciência, da tecnologia, cnfim, de todos 05 campos do saber humano, conseguiu pennanecer sempre atualizado, assegurando, assim, de maneira inconteste, a admirável liderança no setor do ensino em nosso Estado. Acredita aquele educandário que a educação é uma das chaves mestras da democracia. Dessa forma, procura ainda atingir a um número cada vez mais crescente dejo- 7882 Quinta-feira 16 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) vens, partindo da premissa de que não deve ser a educação oferecida como privilégio a um número mais ou menos limitado de indivíduos, mas, sim, ser aberta e oferecida a todos, segundo norma fundamental da autêntica democracia. dentro desta filosofia, o então modesto Curso Preparatório Moderno é hoje uma verdadeira poténcia no Estado do Pará, ampliando, freqüentemente, a oferta de vagas e de novos cursos e procurando oferecer à comunidade invejâvel padrão qualitativo de ensino. Por outro lado, jamais foi dcscurada a educação do caráter. Seus dirigentes e mestres reconhecem, sobretudo no mundo atual, a importância que tem para o jovem a conquista do próprio juízo c a eleição do próprio sistema de valores, a fim de que seja capaz de se afirmar no seio do grupo. Neste scntido, procuram desenvolvcr-lhe o espírito crítico e assegurar-lhe o sentido de responsabilidade. Ademais, procuram incutir-lhe o interesse pela busca de novas soluções para os múltiplos conflitos que a vida oferece e a afirmação de ideais morais de justiça e de liberdade, do respeito aos seus direitos e obrigações. Tentam, ainda, promover a integração dos adolescentes em todos os aspectos da vida social, mostrando-os em sua dimensão real, e estimulando-os ao trabalho produtivo, a fim de que possam integrar-se efetivamente no seio da sociedade. Dentro de conceitos permanentemente atualizados da moderna educação, distingue-se, pois, aquela instituição de ensino, pela lucidez com que consegue unir a educação formal às exigências de um mundo em constante mutação c transmitir aos seus alunos uma sólida bagagem de conhecimentos, aliada a uma visão realista do mundo que os rodeia e dos seus múltiplos problemas, procurando torná-los aptos a enfrentar os inúmeros desafios e obstáculos da vida. Não esqueceram, também, os scus diretores, de estimular o setor de esportes, obedecendo ao lema da mens sana in corpore sano. Lembramos com carinho os I Jogos Paraenscs Ginásio - Colcgiais, quc deram origcm aos JEBs, dos quais participamos na modalidade voleibol, trazendo um cobiçado título para o nosso educandário. Até 1981 dirigiram as atividades de ensino os professores Clodomir Colina e Carlos Albuquerque. Atualmente, tal encargo está aos cuidados dos professorcs Antônio Vaz, Maria das Graças Landeira Gonçalves, Marlene Coeli Vianna e Maria de Nazaré Cavaleiro de Macedo, os quais, com muito acerto, cumprem sua abnegada e difícil missão. Estendemos nossa homenagem ao jornalista Luiz Solano, representante em Brasília. A eles e a todos os que fazem das Faculdades Integradas do Colégio Modcrno uma das mais modelarcs instituições de ensino do Pais, os nossos mais calorosos parabéns pela passagem de data tão significativa e os votos de contínuo sucesso. o SR, PRESIDENTE (Carneiro Arnaud) - Srs. Deputados, nenhum valor tem sido mais caro à sociedade conteporânea que a Democracia. Foi a partir do reconhecimento da igualdade de direitos entre pessoas e nações que se foram eliminando da face da terra as terríveis dominações. Da experiéncia democrática que o mundo hoje conhece, muito se deve ao fator educação. Foi a democratização do ensino, do conhecimento, da tecnologia que veio reduzir as barreiras seculares entre cidadãos de um mesmo país, ou entre nações. Por isso, o sucesso de um estabelecimento de ensino, o êxito no alcance de seus objetivos representa motivo de júbilo para todos nós. O Colégio Moderno, cujos setenta anos de fundação mcreceram desta Casa uma sessão comemorativa, é um exemplo invejável de sucesso na complexa atividade educacional. Dc sua fundação, em 1914, pelo ideal dc dois mestres portugueses que amaram nossa terra, até hoje, o Colégio Moderno, honrando seu nome, manteve-se atualizado, ampliou seu campo de atuação - dos cursos preparatórios ao ensino superior - conquistou o respeito e a admiração do povo paraense e contribuiu de forma decisiva para a formação da elite intelectual do Pará. Mantendo sempre uma administração dinâmica c um corpo docente do mais alto nível, desenvolveu os talentos que buscaram sua orientação para engrandecimento da comunidade. VII - O SR. PRESIDENTE (Carneiro Arnoud) - Levanto a sessão, designando para amanhã a seguinte: ORDEM DO DIA TRAMITAÇÃO EM URG~NCIA Votação 1 Agosto de 1984 Procurando o aperfeiçoamento do educando, O Colégio Moderno oferece atividades em vários campos do conhecimento humano, desenvolve pesquisas, estimula o gosto pela arte e pelos esportes. Do seu corpo discente. inúmeras são as personalidades quc se dcstacaram e ofereceram à sociedade contribuições preciosas. Assim, esta Casa sente-se orgulhosa de contar, entre seus integrantes, com ex-alunos daquela Instituição de Ensino, abrilhantando o Congresso Nacional; os Deputados Lúcia Viveiros, Carlos Vinagre, Dionísio Hage, Coutinho Jorge e Oswaldo Melo. Congratulo-me, pois, como o povo do Pará pela felicidade de poder comemorar, com orgulho, os setenta anos de uma instituição de ensino que fez da sua História o sucesso da Educação - O Colégio Moderno. À sua administração, aos professores, atuais e antigos alunos, os cumprimentos desta Presidéncia. o SR. PRESIDENTE (Carneiro Aranaud) - Nada mais havendo a tratar, vou levantar a sessão. DEIXAM DE COMPARECER OS SENHORES: Rio de Janeiro Abdias do Nascimcnto - PDT: Agnaldo Timótco PDT; Délio dos Santos - POT; Léo Simões - PDS. Minas Gerais Luiz Sefair - PMDB; Milton Reis - PMDB. São Paulo Bete Mendes - PT; Del Bosco Amaral,- PMDB; José Genoíno - PT; Pacheco Chaves - PMDB; Samir Achôa - PMDB. Santa Catarina Artenir Warner - POSo TRAMITAÇÃO EM PRIORIDADE Votação 2 PROJETO DE RESOLUÇãO N,o 162, DE 1984 Votação, em discussão única, do Projeto de Resolução n.o 162, de 1984, que prorroga, por um ano, o prazo de validade do concur80 público para a categoria funcional de Assistente Legislativo. (Da Mesa.) - Relator; Sr. Fernando Lyra. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N.o 47-A, DE 1984 Votação, em discu.ssão única, do Projeto de Decreto Legislativo n.o 47-A, de 1984, que aprova o texto dos Protocolos Adicionais à Constituirão da União Postal Universal - UPU, negociados no Congressó do Rio de Janeiro, d·c 1979; tendo parecer, da Comissão de Constituição e Justiça, pela con.stitucionaIidade, juridicidade e técnica Iégislativa. (Da CDmissi5:J de Relaçoo3 Exterior·es) - Relatores; Srs. Cunha Bueno e Valmor Giavarina. 3 PROJETO DE RESOLUÇãO N.o 181, DE 1984 Votação, em discussão única, do ProJeto de Resolução n.O 181, de 1984, que -cria funções no Grupo-Direção e Assistência Intermediárias do Quadro p.ermanente da Câmara dos Deputados, e dá outras providências. (Da Mesa) - Relator; Sr. Fernando Lyra. GRANnE EXPEnmNTE 12 ::I - Oradores: Roberto Freire - PMDB - PE Cardoso Alves - PMDB - SP Pimenta da Veiga - PMDB - MG 4, PROJETO DE RESOLUÇãO N.o 182, DE 1984 Votação, em discussão única, do projeto dc Resolução n.O 182, de 1984, que autoriza o Senhor Deputado Evandro Ayres de Moura a partieipar de missão cultural no exterior. (Da Mesa) - R·e1ato·r; Senhor Ary Kffuri. Agosto de 1984 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) 5 Quinta-feira 16 7883 14 PROJETO DE RESOLUÇAO N.o 183, DE 1984 PROJETO DE LEI N.a 2.632-A, DE 1980 Votação, em discussão única, do proje~ de Resolução. l!.a 183, de 1984, que autoria o Senhor Deputado Jose Fogaça a partIcipar de missão cultural no exterior. (Da Mesa) - Relator: Senhor Ary Kffuri. Votação, em discussão única, do Projeto de Lei n. O 2.632-A, de 1980, que modifica a redação do § 4. 0 do art. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade e juridicidade; e, da COlnissão de Trabalho e Legislação Social, pela aprovação. (Do Senado F·ederal) - Relatores: Srs. Brabo de Carvalho e Adhemar Ghisi. 6 PROJETO DE RESOLUÇAO NU 184, DE 1984 Votação, em discussão única, do projeto de Resolução n.O- 184, de 1984, que autoriz'a o Senhor Deputado Haroldo. Sanford a participar de missão cultural no exterior. (Da Mesa -) Relator: Sr. Ary Kffuri. '7 PROJETO DE RESOLUÇÃO N.a 185, DE 1984 Votação, em discussão única, -do Projeto de Resolução n. a 185, de 1984 que autoriza os Senhores Deputados Nelson Morro, ítalo Conti OlY Fachin Pedro 8'ampaio, Amaury Müller, Fabiano Braga corte~ Adhemar Ghisi Hugo Mardini, Victor Faccioni, João Paganell~ e Renato Vianna, a participar de missão cultural no exterior. (Da Mesa) - Relator: Sr. Ary Kffuri. 15 PROJETO DE LEI N.o 2.633-A, DE 1980 Votação, em discussão única, do Projeto de Lei n. o 2.633-A, de 1980, que estipula prazo para a conclusão de inquérito relativo a apuração de falta grave do empregado estável; tendo pareceres: da Comissão de C<JInstitui~ão e Justiça, pela constitucionalidade, técnica legisltaiva e, no mérito, !pela aprovação, com Substitutivo; e, da Comissão de Trabalho e Legislação Social, pela aprovação, com a:doção do Substitutivo da Comissão de Constituição e Justiça. (Do Senado Federal) - Relator: Sr. Paulo Pimentel. 16 8 PROJETO DE LEI N.o 2.830-A, DE 1980 PROJETO DE RESOLUÇÃO N.a 186, DE 1984 Votação, em discussão única, do Projeto de Lei n. a 2.830-A, d:e 1980, que ,concede aos empregados domésticos férias anuais remuneradas ,d,e trinta dias corridos, após cada per~odo de doze meses de trabalho; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e, da éomissão de Trabalho e Legislação Sócial, pela aprovação. (Do Senado Federal) - Relator: Sr. Edme Tavares. Votacão,em discussão única, do Projeto qe Resolução n. a 186, de 1984, que autoriza o Senhor Deputado João Batista Fagund.es a participar de missão cultural no exterior. (Da Mesa) - Relator: Sr. Ary Kffuri. 9 PROJETO DE RESOLUÇÃO N.o 187, DE 1984 Votação, em discussão única, do Projeto de .~esolução n.o 18!, de 1984, que autoriza o 8'enhor Deputado Darcllio Ayres a partIcipar de missão cultural no exterior. (Da Mesa) - Relator: Sr. Ary Kffuri. 10 PROJETO DE RESOLUÇÃO N.a 188, DE 1984 Votação em discussão única, do Projeto de Resolução n. a 188, de 1@84, qu~ autoriza o Senhor Deputado Aécio de Borba, a participar de missão cultural no exterior. (Da Mesa) - Relator: Sr. Ary Kffuri. 17 PROJETO DE LEI N.a 5.274-A, DE 1981 Votação, em discussão única, do Projeto de Lei n,o 5.274-A, de 1981, que dá nova redação ao ",caput" do art. 15 do Decreto-,lei n.O 1.642, de 7 de dezembro de 1978, que altera a legislação do Imposto sobre a Renda das pessoas físicas; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; da Comissão de Economia, Indústria e Comércio, pela aprovação, com Substitutivo e voto em s-aparado do Sr. Herbert Levy; e, da Comissão ,de Finanças, pela aprovação, com adoção do Sub~titutivo da Comissão de Economia, Indústria e Comércio. (Do Senado Federal) Relatores: 61'S. Gomes da Silva, Oscar Correa Júnior e Sérgio Cruz. 18 PROJETO DE LEI N.o 1.769-A, DE 1983 11 PROJETO DE RESOLUÇÃO N.a 191, DE 1984 Votação, em discussão única, do Projeto ,de Resolução n. a 191, de 1984, que ,autoriza o senhor Deputado Gastone Righi a participar de missão cultural no exterior. (Da Mesa) - Relator: Sr. Ary Kffuri. 12 PROJETO DE RESOLUÇÃO N.a 192, DE 1984 Votação, em discussão única, do projeto de Resolução' n. a 192, de 1984, que autoriza o Senhor Deputado Paulin~ Cícero de Vasconcellos a participar doe missão cultural no exte1'lor. (Da Mesa) Relator: Sr. Ary Kffuri. 13 votação, em discussão única, do Projeto de Lei n. a 1.769-A, de 1983 que autoriza a reversão, ao Estado de Mato Grosso, do terreno que menciona; tendo pareceres: da Comissão de Constitui~ão e Justi~, l(lIel:a oon&ti!tucio11la1Wa-de, juridicid,ade, témIica IegilSr'ativa e, no mérito, pela ,ruprovação; e, das Com1oo5es de AgriCIU1Itura: e Política Ruml e de Fi.nalriças, pela flIPl'O'V'ação. (Do Pode'r Exooutivo) - ReJa,tJores: 8rs. José T'aV'a:res, Maçao 'I1:lrlano e José CaJl"los Fagundes. 19 PROJETO DE LEI N.o 4.025, DE 1984 Votação, em discussão única, do projeto de Lei. u,o 4.025, de 1984, que reajusta os valores de vencimentos, salários e proventos dos servidores da Câmara dos Deputados, e dá outras providências. (Da Mesa) - Relator: Sr. Fernando Lyra. PROJETO DE LEI N.a 2.535-A, DE 1979 2& Votação, em discussão única do Projeto de Lei n.o 2.535-A, de 1979 que altera dispositivo da Consolidação das Leis do Trabalho; tendo pareceres: da Comissão de Constit~içãl!e Justi~a, pe~a ~ons titucionalidade, juridicidade e técnica leglslatlVa; e, da ComlSsao de Txabwlho '~ Legislação Social, pela ,a;provação. (Do Senado F\ederal) - RelaJto'r: E,mand SaJtyro. PROJETO DE LEI N.o 3.001-A, DE 1984 Votação, em discussão única, do Projeto de Lei n. a 3.001~A, de 1984, que autoriza a reversão ao Municipiode OutrinhQs, Estado de São Paulo, do terreno que menciona; tendo pareceres: da CoInissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalid:ade, juridicidade, Agosto de 1984 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) 7884 Quinta-feira 16 técniea legislativa e, no mérito, pela aprovação; e, da Comissão de Finanças, pela aprovação. (Do Poder Executivo) - Relatores: Sl.'s. Nilson Gibson e Mendonça Falcão. 21 PROJETO DE LEI N.o 3.472-A, DE 1984 Vütação, em discussão única, do projeto de L-ei n.o 3.472-A, !le 1984 que fixa os valores de retribuição do Grupo-Atividade~ de Fis,calização de Combustíveis,-do serviço Civil do Poder ExecutiVO, e da outras providências; tendo pareceres: da Comissão de Cons~itui~ão e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica leglslat~va e, no mérito, pela aprovação, com emendas; da Comissão de Servlço ermenda IEJ :lidoç~ dJs ~das da Público, pela ruprov.ação, ColllÍlSlSãO de Consbituição e Justiç.a; e, da COIlllliSSao àJe F1naiIlças, ípeIa aprovação, com adOÇão dru> em8ll1dlas da Comissão de Constlituição IEJ JWlItiç'a e da 'emenda d.a ÜOJllIÍ&Siáo de serviço Público. (Do Poder EXOOIlJtivo) - Rel:litores: Srs. Nilson G~bSOlll, NOISSeIl" Almeida e Agnaldo Tim.óteo. = titucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e, da Comissão de Trabalho e Legislação Social, pela aprovação. - Relator: Sr. Osvaldo Melo. 27 PROJETO DE LEI N.o 525-A, DE 1979 Votação,em discussão ú!l1lioOO., do Projeto ,de Lei n.O 5~5-...A, de 1979, qu-ealte<r,a 'a Lei n.o 2.573, de 15 l:l\eI ago>sl\x} de 1955, e d-rspoe sobre condições de periculosidade para efeito de pagamento de adicional aos trabalhadores devidamente enquadrados, e revoga o Decreto-lei TI.O 389, de 26 de de:rembro de 1968; tendo pareeeres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitueionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emendas; -da Comissão de Saúde, pela aprovação, com Substitutivo; e, d·a Comis.são de Trabalho e Legislação Social, pela aprovação, com adoção do Su);)stitutivo da Comissão de Saúde. - Relatores: Srs. Cardoso Alvas e Borges da Silveira. 28 PROJETO DE LEI N.o 586-A, DE 1979 Discussão 22 PROJETO DE LEI N.o 2.362-B, DE 1979 Discus.são única do Projeto de Lei n.O 2.362-B, de 1979, que revoga o item VIII do art. 530 da Consolidação das Leis do Trabalho; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela eonstitucionalidade, juri!iici~ade e. técnica legislati~a; e, da Comissão de Trabalho e Leglslaçao Soclal, pela aprovaçao . Pareceres ao Substitutivo de Plenário: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa' e da Comissão de Trabalho e Legislação Social, pela aprovacão.' (rio Senado Federal) - Relatores: Srs. Artenir Werner e Jorge Arbage. 23 PROJETO DE LEI N.o 2.477-A, DE 1979 Discussão única do Projeto de Lei n.o 2.477-A, de 1979, que dá nova redação ao § 6.0 do art. 36 do Decreto n.o 2.044, de 31 de dezembro de 1980, tendo parecer, da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. (Do Senado Federal) - Relator: Sr. Arrisio Vieira Lima. ORDINARIA Votação Votação, em discussão úniea, do Projeto de Lei n.o 586-A, de 1979, que dispõe sobre a concessão de salário-família aos empregadas domésticos; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e; das Comissões de Trabalho e Legislação SOcial e de Finanças, pela aprovação. - Relator: Sr. Nilson Gibson. 29 PROJETO DE LEI N.o 1.678-A, DE 1979 Votação, em diooussão únilCa, do Projeto de LeIi n.O 1.i}78-A, de 1979, que al1Jer1a, disipOS'iJtlivQSI da Ooo1ISolidação d:liS ~s do 'l\J.'abalho, aJPWV'ooa pelo DeeI1eto-Jei n.O 5.4152, de 1.0 dleI mJ~ de 1943; t~o par-ecel1es: da Comissão de Constituição e Justiça, pela ~titu cionalidade juridicidade e técnica legislativa; e, da Comiss:liO de Trabalho e 'Legislação Sodal, pela aprovação com Substitutivo. 30 PROJETO DE LEI N.o 1.718-A, DE 1979 Votação, em discussão úniea do projeto de Lei n.o 1. 718-A, de 1979, que dispõe sobre a contribuição para a Previd~ncia Social de servidor público, sujeito ao regime d:a CLT, le a fixaç:liO do valor dos benefícios; teilldo pareceres: da Comis.são de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e, das Comissões de Serviço Público e de Finanças, pela 'aprovação. - Relator: Sr. Vicente Guabiroba. 24 REQUERIMENTO N.o 202, DE 1984 Votação do Requerimento n.o 202, de 19'84, convocando a Sra. Ministra de Edueaçãoe Cultura, a fim de prestar esclarecimentm sobre as reivindicações dos professores e funcionários das Uni.· versidades Autárquicas Federais, em greve; o cumprimento da Emenda Oalmon; e o "Projeto de Equiparação". - (Do Sr. Hermes Zanetti) 25 PROJETO DE LEI N.o 504-A, DE 1979 Votação, em discussão única do Projeto de Lei n.O 504-A, de 19-79, que dispõe sobre a possibilidade de os sindicatos de trabalhadores poderem reclamar em Juizo, inliependentemente de mandato procuratório, :lJdicionais de insalubridade e periculosidade, 'em beneficio de seu'! associados; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa ·e, no mérito, pela aprovação; e, das Comissões de Trabalho e Legislação Social e de Finanças, pela aprovação. - Relator: Sr. JoacJ.l Pereira. 26 PROJETO DE LEI N.o 522-A, DE 1979 Votação, em discussão única do Projeto de Lei n. O 522-A, de 1979, que acrescenta parágrafo ao art. 489 da Consolidação das Leis do Trabalho, para permitir a rescisão de contrato de trabalho sem ônus para o empregado durante o periodo do aviso prévio; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiç.a,~ pela cons- 31 PROJETO DE LEI N.o 1. nO-A, DE 1979 Votação, 'em discussão única do Projeto de Lei n.O 1. nO-A, de 1979, que estende :liO titular de firma individual, ao diretor, aoo sócios de todas as condições, ao a,utônomo e :liO empregado doméstico a proteção da Lei n.o 6.367, de 19 de outubro de 1976, que dispóe sobre o seguro de acidentes do trabalho, tendo pareceres: da Comi,ssão de Constituição e Justiça, pela eonstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com Substitutivo; da Comis.são de Trabalho e Legislação Social, pela aprovação, com adoção do Substitutivo da Comissão de Constituição e JU8tiça; e, da Comisaâo de Flnanç~, pela aprovação. (Do Sr. Saramago Pinheiro) Relatores: Srs. Brabo de Carvalho, Nilson Gibson e José Mendonça Bezerra. 32 PROJETO DE LEI N.o 1.735-A, DE 1979 Votação, em di,scus.são única do Projeto de Lei n.O 1. 735-A, de 1979, que dispõe sobre o sistema previdenciário dos servidores municipais; tendo pareceres: da Comissão de C~mstituição le JUBtiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda; da Comis.são de Trabalho e Legislação Social, pela aprovação, com emenda:s e adoçáo da emenda da Comissão de Constituição e Justiça; e, da 'Comissão de Finanças, pela -aprovação, com adoção das emendas das Comissões de Constituição e Justiça e de Trabalho e Legislação Social. - Relatores: Srs. Brabo de Carvalho e Luiz Baccarini. Agosto de 1984 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) 33 PROJETO DE LEI N.o 1. 737-A, DE 1979 Votação, em discussoo única do Projeto de Lei n,o 1. 737-A, de 1979, que faculta ao Prefeito Municipal, na hipótese que menciona, a filiação ao Sistema Nacional de Previdência Social; tendo pareceres: da Comissoo de Constituição e Justiça, pela constitucionalldade, juridicidade e técnica legislativa; da Comissão de Trabalho e Legislação Social, pela aprovação, com emenda; e, da Comissão <le Finanç~, pela aprovação. - Relatores: Srs. Ernani Satyro e Adhemar Ghisi. 34 PROJETO DE LEI N.o 1. 759-A, DE 1979 Votação, 'em discussão única do Projeto de Lei n.O 1. 759-A, de 1979, que altera a redação do art. 469 da Consolidação das Leis do Trabalho; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e, da Comissão de Trabalho e Legislaçãü Social, pela aprovação. Relator: Sr. Amadeu Geara. 35 PROJETO DE LEI N.o 1.784-A, DE 1979 Votação, em discussão única do Projeto de Lei n.o 1. 784-A, de 1979, que altera a redação do art. 652 do Código de Processo Civil; tendo parecer, da COmissoo de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovaçoo. (Do Sr. Jorge Arbage.J Quinta-feira 16 7885 Finanças, pela aprovaçoo, com adoção do Substitutivo da Comissão d'e Trabalho e Legislação Social. - Relator: Sr. Nilson Gibson. 41 PROJETO DE LEI N.O 1. 822-B, DE 1979 Votação, em discussão única do Projeto de ~ei ~.o 1.822-1;J, de 1979, que revoga o item VI do art. 530 da Consolidaçao das LeIS do TrabaTh.o, aprovada pelo Decreto-lei n.O 5.452, de 1.0 de maio de 1943; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e, da Comissão de Trabalho e Legislação Social, pela aprovação. Pareceres ao Substitutivo Oferecido em plenário: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e, da Comissão de Trabalho e Logislação Social, pela rejeição. (Do Sr. Nilson Gibson) - Re;atores: Srs. Amadeu Geara, Osvaldo Melo e Antônio Amaral. 42 PROJETO DE LEI N.o 1. 850-A, DE 1979 Votação, em discussão única do Projeto de Lei n. O 1.850-A, de 1979, que modifica legislação sobre supervisão ministerial, e dá outras providências; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicir'lade e técnica legislativa; e, da Comissão de Serviço Público, pela aprovaçoo (Do Sr. Paulo Marques) - Relator: Sr. Osvaldo Melo. 43 36 PROJETO DE LEI N.o 1.90'I-A, DE 1979 PROJETO DE LEI N.o 1.786-A, DE 1979 Votação, em discussão única do Projeto de Lei n.O 1.907-A, de 1979, que disciplina a obrigatoriedade às empresas de apresentarem documentação comprobatória referente a segurança e medicina do trabalho, por ocasião de conCOlTerem a licitações públicas, envolvendo obras de construção civil, reparos e serviços gerais; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiç'a, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, cOm Substitutivo; e, da Comissão de Trabalho e Legislação Social, pela aprovação, com adoção do Substitutivo da Comissão de Constituição e Justiça. Votação, em discussão única do Projeto de Lei n.O 1. 786-A, de 1979, que institui o "Dia Nacional da Amazônia"; tendo pareceres: da COmissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda; e, da Comissão de Agricultura e Política Rural, pela aprovação. (Do Sr. Nosser Almeida) - Relator: Sr. Jorge Arbag,e. 3'7 PROJETO DE LEI N.o 1.787-A, DE 1979 Votação, em discussão única do Projeto de Lei n.O 1. 787-A, de 1979, que institUi o "Dia Nacional do Cirurgião Dentista"; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela COIl&titucionalidade. juridicidade e técnica legislativa, com emenda; e, da Comissão de Saúde, pela aprovação. (Do Sr. Leônidas Sampaio) - Relator: Sr. Navarro Vieira Filho. 38 PROJETO DE LEI N.o 1. 789-A, DE 1979 Votação, em discussão única do Proj eto de Lei n.O 1. 789-A, de 1979, que institui o "Dia Nacional do Patri:arca da Independência" e determina outras providências; tendo parec·eres: da Comissão de Constituiçoo e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emendas; e, da Comissão de Educação e Cultura, pela aprovação, com adoção da Emenda n. O 1, da Comissão de Constituição e Justiça. (Do Sr. Francisco Rollemberg) - Relator: Sr. Afrisio Vieira Lima. 44 PROJETO DE LEI N.o 1.940-A, DE 1979 Vot~ão, emdisc1lSiSão única, do Projeto de Lei n.O 1.940-A, de 1979, que es-tabell8C,e a obriog,a,tori'eda<Ie da emrpres'a em 1ll'Ml'terr um Amistoote Social na Comisli'lão InJtema de PireV'Bnção de Acioo[)jtes CIPA, visando ao estudo de suas causas; tendo .pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e, das Comissões de Trabalho e Legislação Social e de Finanças, peJa aprovação. 45 PROJETO DE LEI N.o 1. 959-A, DE 1979 Votação, .em discussão única do Projeto de Lei n.o 1.959-A, de 1979 que revoga inciso do art. 530 da Consolidação das Leis do Trabalho; tendo paruceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e, da Comissão de Trabalho e Legislação Social, pela aprovação. 39 46 PROJETO DE LEI N.o 1.80l-A, DE 1979 Votação, em discussão única do Projeto de Lei n.o l:801-A, de 1979, que estabelece reajustamento semestral para os benefícios >em manutenção da Previdência Social; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e, das Comissões de Trabalho e Legislação Social e de Finanças, pela aprovação. (Do Sr. Lázaro de Carvalho) Relator: Sr. Artenir Wern'er. 40 PROJETO DE LEI N.o 1. 962-A, DE 1979 Votação, em discussão única do Projeto de Lei n. O 1.962-A, de 1979, qu-e altera a vedação dos §§ 1.0 e 2.0 e revoga os §§ 3.0 e 4.° do art. 65 da Lei n.o 4.504, de 30 de novembro de 1964. (Dispõe sobre o Estatuto da Terra, e dá outras providências); tendo pa'receres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constituciclnalidade, juridicidade e técnica legislativa, com Substitutivo; e das Comissões de Agricultura e Política Rural e de Finanças, pela aprovação com adoção do Substitutivo da Comissão de Constituição e Justiça. Relatores: Srs. Osvaldo Melo e Leorne Belém. PROJETO DE LEI N.o 1.806-A, DE 1979 Votação, em discussão única do Projeto de Lei n.O 1.8M-A, de 1979, que exclui da condição de beneficiários do PRORURAL os empregados ainda que exerçam atividade rural nas empresa.s agroindustriais e agrocomerciais; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emendas; da Comissão de Trabalho e Legis.1ação Social, pela aprovação, com Substitutivo; e, da Comissão de 4'7 PROJETO DE LEI N.o 2.039-A, DE 1979 Votação, em discus.são únic·a do Projoeto de Lei n.O 2'.039-A, de 1979, que acrescenta parágrafos ao art. 450 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei n.O 5.452, de 1.0 de maio de 1943; tendo parece'l'es: da Comissão d-e Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; da CO- Agosto de 1984 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) 7886 Quinta-feira 16 missão de Trabalho e Legislação Social, pela aprovação, com emenda; e, da Comi:'Js~o de Finanças, pela aprovação, com adoção ... d~ «:.menda da Coml&'3ao de Trabalho B Legislação Social. (Do Sr. Simao Sessim) - Relatores: Srs. Nilson Gibson e José Carlos Fagundes. 48 PROJETO DE LEI N.o 2.045-A, DE 1979 Votação, em discussão única do Projeto de Lei n. O 2.045-A de 1979, que dá nova redação ,a dispositivo da Lei n,o 4.281, de 8 de novembro de 1963, que instituiu abono especial, em earáter permanente, para os aposentados de Institutos de Previdência; t~nd? par.eceres:. da: <?o;mssão de. C~nstituição e Justiça, pela constItUCIonalIdade, Jurl'diCidade e tecmea legislativa; da Comissão de Trabailho e LegislaçãD Social, pela aprovação deste e prejudicialidade do de n. O 2.722, de 1980; e, da Comissão de Finanças pela aprovação. (Do Sr. Márcio Macedo) - Relator: Sr. Gúmes da 'Silva. Assis, sediada na cidade do Rio de Janeiro - RJ; tendo pa;reoores: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade e técnica legislativa, com emenda; e, da Comissão de Saúde, pel:i. aprovação. - Relatores: Sr. Natal Gale e Mario Rato. 49 PROJETO DE LEI N.o 2.065-A, DE 1979 Votação, em diseussão única do Projeto de Lei n.o 2.065-A, de 1979, que dá nova redação ao art. 39 da Lei n. O 3.807, de 26 de agosto de 1960 - Lei Orgânica da Previdência Social; tendo parecer~lI: da .Co.m.is~ão de C9nstituição e Justiça, pela con.stitueíonalidade, JundicIdade e tecnica legislativa' e das Comissões de Traba~o e Legislação Social e de Finança.s, pela aprovação. (Do Sr. DelIo dos Santos) - Relatores: Srs. Oswaldo Melo Artenir Werner e Christóvam Chiaradia. ' Votação, em diooussão úrnica, do Pooj€<to die Lei n.O 2.188-A, de 1979, que revoga; OaJ.'lt. 13 da Lei H. o 6.367 ,de 19 de outubro de 1976 que dispõe sobre o seguro de acidentes do tr,abalho a carg~ do INPS, e dá outras providências; tendo .parecel1es: da comissão de Con.stituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridiclda.de e técnica legisl~tiva; e, da Comissão de Trabalho e Legislação Social, pela aprovaçao. - Relator: Sr. Osvaldo Melo. 56 VOIbação, ,em dÍSJCussão única, do P.rojeto de Lei !ll.o 2.189-A de 1979, que d!isJpõe sobre a criação de um diSltri.to rodoviário do DNER no Estado do ACl1e; !tendo pareceres: da COIIll.ÍSSâo de COa16Itituigão e. Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislatIva, -contra o voto do Sr. Djoalma Dessa; e, das Comissões de Transportes e de Finanças, pela aprovação. (Do Sr. Amilcar de Queiroz) - Relatores: Srs. Luiz Leal e Manoel Ribeiro. PROJETO DE LEI N.o 2.099-A, DE 1979 Votação, em discussão única do Projeto de Lei n.O 2.099-A de 1979, que modifica a redação do a,rt. 434 da Consolidação das Le~ do Trabalho; tendo pareceres: da Comissão de Constituicão e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legÍslativa' e das Con:issões de Trabalho e Legislação Social e de Finanças, pel~ aprovaçao. (Do Sr. Pacheco Chaves) - Relator: Sr. Vicente Guabiroba.. 51 PROJETO DE LEI N.o 2.nO-A, DE 1979 Votação, em dtscUBl>ão úarica, do Projl8ito de Lei n. O 2.nO-A, de 1979, qU!e asr:;.eg1ll'a ao trabalhador o direito de divul~açã.ovelo rádio ou pela teLevisão, de se'U pensamento ou da defesa de S>eus interesses; rendo pameceres: ,da Com~ssão de Constttuição e J'11S.tiça, pela constitucionalidade, jutidicidade e técnica legislGimva; e, da Corn1&são de Comunicação, pela aprovação, com Substitutivo e voto em seaJ'axacto do Senhor Sam'ir Achôa. - Rela;tores: Sr'S. Afrisio Vieim Lima ,I:} Cristina T,a,vares. 55 PROJETO DE LEI N.o 2.178-A, DE 1979 Votação, em discussão única do Projeto de Lei n.O 2.178-A, de 1979, que. ~ma fato punivel a publicação ou exibição de fotos ou cenas erotlCa.s de menores de dezoito anos; tendo pareoeres: da Co~~são de .c0J;lstituiç.ão ~ Justiça, pe~a constitucionalidade, jurtdimdade, teclUca legtslatlva e, no merito pela aprovação' e da Comissão de Comunicação, pela aprovaçãÓ. (Do Sr. Samir Achôa) - Relator: Sr. Luiz Leal. 56 PROJETO DE LEI N.o 2.188-A, DE 1979 57 PROJETO DE LEI N.o 2.189-A, DE 1979 58 PROJETO DE LEI N.o 2.190-A, DE 1979 Votação, em discussão últlica, do Projoeto de Lei n. O 2.190-A, de 1979, que dislPõe robrle a oon1Jagem, paJl.1a ,ef,e11:.oo previdC!llciários, do temrpo de lllanldato público ehetivo de segu;mdo do linstituto Nacional de Assistência e Previdência Social, e dá outras providências; tendo pareeeres: da Comissão de Con.stituição e Justiça, pela eonstitucionalId~e, com Substitutivo; da Comissão de Serviço Público, pela aprovaçao, com adoção do Substitutivo da Comissão de COnstituição e Justiça; ·e, ,da COlnissão de Finanças, pela aprovação, com Substitutivo. - Relato,r: Sr. Brabo de Carvalho. 511 PROJEl'O DE LEI N.o 2.213-A, DE 1979 52 PROJETO DE LEI N.o 2.145-A, DE 1979 Votação, em diseussão única do Proj.eto de Lei n. O 2.145-A de 1979, qu.e assegura aos Municipios o mínimo de 20% do total arr~ca dado pelo Estado da Taxa Rodoviária única, imprimindo nova redação ao parágrafo único do art. 5.0 do Decreto-lei n.O 999 de 21 de outubro de 1969, instituidor dessa taxa; tendo parecere~: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitueionalidade juridicidade e técnica legislativa, com Substitutivo; c, das Co~issões de TJ;ansportes e de Finanças, pela aprovação, com adoção do SubstItUtIVO da Comissão de Constituição e Justiça. (Do Sr. Fernando Cunha) - Relator: Sr. José Frejat. 53 PRO.rfilTO DE LEI N.o 2.170-A, DE 1979 Votaçã<?, ,em discuss~o única do Projeto de Lei n. o 2.170-A, de 1979,. q.!le ~a no~a redaçao ao caput do art. 8.0 da Lei Orgânica da Previdencla Somal; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela con.stituc~on~lidade, juridicidade e técnica legislativa, com em~nda; da Co~sa? de Trabalho e Legislação Social, pela aprovaç~, com SubstItutIVO; e, da Comissão de Finanças, pela aprovaçao. (Do Sr. Ronan Tito) - Relator: Sr. Luiz Leal. 54 PROJETO DE LEI N.o 2.175-A, DE 1979 Votação, em discussão única do Projeto de Lei n,o 2.175-A de 1979, que declara de utilidade pública a CDmurndade Franciscó de Votação, em disouooão úndea, do Projeto de Dei iIl.O 2.213-A, de 1979, que dispõe sobre a: 'l1evisão do ,cáloolo do lielll!efioio aos \SIeguaJadoo da Previdência. Social que se aposentaram durante a vigência do art. 3.0 da LeI n.o 5.890, de 1973, em sua redação original' tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela c~nstitu clonalidade, juridicldade e técnica legislativa; e, das Comissões de Traba.~o e L~íiislação Social e de Finanças, pela aprovação. (Do Sr. GIOIa Jumor) - Relator: Sr. .A1risio Vieira Lima. 60 PROJETO DE LEI N.o 2.221-A, DE 1979 Votação, €I1ll discussão única, do Proj:ert:.o de Lei n. O 2.221-A de 1979, que disclp1i!11a a publicidade dos órgãos da a,d:J.ni:nis,1;rição' dire~a e das 3!uta,rquias, empresas públicas, rooiJedades de eoonomia llilsta e .f~dações insdli;tu~d~ em vi'l1tude de lei; 'tendo p:wec8lI'es: 9-a . C:0~1lSISao de. COllsilltUlÇao ,e Justiça, pela eonsti:tuclonalidade, J1Wldicidade ~ técnica l'egislativa; da Comissão de Comunicação, pela 3Jp~v'açao, oom emend~; e, da Comissão de Finanças, pe.la aprovaçao. - Relator: Sr. VW8inte Guabiroba. 61 PROJETO DE LEI N.o 2.232-A, DE 1979 Votação, em discussão úmc'a, do Projeto de Lei n.o 2.232-A, dle 1979, que acre,seenta wlJ/POsi<1J!vo à Consoltdação das Leis do Trwbalho, aprovada pelo Deereto-lei n. o 5.452, de 1.0 de maio de 1943, instituindo penalidade nos easos de recusa de anotação da Car- DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seçào I) Agosto de 1984 teira Pmfissional; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade e técnica legislativa, com emendas; e, da Comissão de Trabalho e Legislação Social, pela aprovação, com Substitutivo. (Do Sr. Osmar Leitão) - Relator: Sr. Francisco Benj amin. 62 PROJETO DE LEI N.o 2.241-B, DE 1979 Votação, em d1wussão· única, do P,mjeto de Lei n.o 2.241-B, de 1979, que dispõe sobre ,a obrig>atoDi:edadle de aos· gravoooDas i!J:nIprimirem nas ca];)as de discos de músimls na>CioillJais 'as respeotivaJil letras e dados biográficos dos autores; tendo pa:receres: da Comissão de Oonstituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e, das Comissões de Educação e Cultura e de Economia, Indústria ,e Comércio, pela aprovação. Pareceres ao BUbstitutivo de plenário: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucíonalida;de, juridicidade e técnica legislativa; e, das Comssões de Educação e Cultura e de Economia, Indústria e Comércio, pela aprovação. Quinta-feira 16 7887 Trabalho, que diSI.Põe oobl'e 'a concessão da.:; férias anuais remuneradas; tendo patl"6Cere5: da Comissão de Constituição 'e Jootiça, pela constituc.iJonaJidaJde, jur1dicÍJdoade 'e técnica legiJs,La,tiva, com emenda; ·da OomislSlão de Trabalho e Legis~açãJo Social, IpeLa a.prova:ção, com adoção da emenda doa COlIDssâo dJe, Constituição e Ju.~ tiça; e, da Comilssão de Finanç.as, pelaalprov.ação. (Do Sr. Júlio COOJta.milan) - Relator: Sr. Viceil1Jte Guabioroba. '9 PROJETO DE LEI N.o 2.550-A, DE 1979 Vota;ção, 8IlIl dlslcussão únioa, do Projeto de IJed n.O 2.550-A, de 1979, que modifica o Plano Niaci'Oill'al d€ Viação; tendo par€ceres: da Comissão de Coillstiltu·ição e Justiça, pela constiwcionalidJade, juridicidade a técnica legislativa, com emenda; e, da Comissão de Transportes, pela aprovação. Relatores: Srs. DjaIma Bessa e Alair Ferreira. '70 PROJETO DE LEI N.o 2.606-A, DE 1980 63 PROJETO DE LEI N.o 2. 264-A, DE 1979 Votação, em discussão única, do pa"Od,eto de Lei n.O 2.264-A, de 1979 que declM1a de utilidade :pública 'a "Casa do JOJ.'IllaLista de MiIl!~s", com sede em Belo Horizonte, no Estado de Min~ Geral.s; tendo parecetl"es: da. Comissão de Constituição e JUBtiça, pela constltueioualidooe, juridicidàde e técnica:' legis>Iativa; e, da Comissão de Comunicação, ,pela ·aprovação. (Da am. Júnia Marise) - Relator: Sr. José !FirejaJt. 64 PROJETO DE LEI N.o 2.265-A, DE 1979 Votação, em discussão única, do Projeto de Lei n.O 2.606-A, de 1980, que libera a conta do FGTS por morte do empregado optanta; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com Suhstitutivo; da Comissão de Trabalho e Legislação Social, pala aprovação, com adoção do Substitutivo da Comissão de Constituição e Justiça; e, da Comissão de Finanças, pela aprovação, com subemenda ao Substitutivo da Comissão de Constituição e Justiça. - Relatores: Srs. Gomes da Silva e Vicente Guabiroba. 71 PROJETO DE LEI N.O 2.660-A, DE 1980 Votação ,em diooussão Úil1iJca, do Projeto de Lei n.O 2.265-A, de 1979, que ddlsipóe sobre convênio letl1ItJJe a Previdência SOOiJaJli e as PDefeitu.ras Municipais, es:t!abe1ooe fOJ.1lI1a de paga.mento da3 contribuições 'Previdenciá"rias, e dá oubras Pt1"Ovidê11JCÍJas; tendo pllJI"OOOOleS: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidacte e técnica legislativa; a, das Comissões de Trabalho e Legislação SociaJ e de Finanças, pela aprovação. - Relator: Sr. Cardoso Alves. Votação, em discussão única. do Projato de Lei n.O 2.660-A, de 1980 que assegura direitos a empregado eleito para integrar dir,etõrio partidário e dá outras providências; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidada, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação; e, da Comissão de. Trabalho e Legislação Social, pela aprovação. Relator: Sr. João Gilberto. 65 72 PROJETO DE LEI N.o 2.283-A, DE 1979 PROJETO DE LEI N.o 2.676-A, DE 1980 Votação, em discU&'i'ão única, do Proj€ftJO d'e Lei n.o 2.283-A, de 1979, que dispõe sobre a consbruç'ão de Il'8canto le monrum€ll1Jto ao exPresidente Juscelino Kubitscheck na localidade de Resende, Rio de Janeiro, a dá outras :providências; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidooe, com Substitutivo; e, das Comissões de Transportes e de Finanças, pela aprovação, com adoção do Substitutivo da Comissão de Constituição e Justiça. - Relator: Sr. Joacil Pereira. Votação, em dis·cussão única, do Projeto de Lei n.o 2.676-A, de 1980, qua declara de utilidade pública a "Sociedade da Misericár·dia de Jacutinga", com sede em Ja·cutinga, no Estado de Minas Gerais; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidad·e, juridicidade e técnica legislativa; e, da Comissão de Saúde, pela aprovação. (Do Sr. Christóvam Chiaradia) - Relatores: Srs. Nilson Gibson e Rosemburgo Romano. 66 PROJETO DE LEI N.o 2.293-A, DE 1979 Votação, em discussão única, do Projeto de Lei n.o 2.293-A, de 1979, q~e reabre o prazo previsto no art. 11 da Lei n.o6.332, de 18 de maIO de 1976, e dá outras providências' tendo pa:receres' da Comissão de Constituição e Justiça, pela c~nstitucionalidade'juridi~idac!e e ~cnica legi?lativa; e das Comissões de Trabalho e LegIslaçao f30Clal e de Fmanças, pela aprovação. - Relator: Sr. Leorne Belem. 67 PROJETO DE LEI N.o 2.381-A, DE 1979 Votaçã?, em dl.scussão única do Projeto de Lei n. O 2.381-A, de 1979, que da nova redação ao art. 433· da CLT, dispondo robre o trab~ho do ~enor; tendo pareceres: da Comissão de Constituiçao e .Jn:::tIça, pela constitucionalidade e técnica legislativa.' da C~mIs;sao de Trabalho e _Legislação Social, pela aprovação, SubstItutIVO; e, da COmissao de Finanças, pela aprovação com subemenda ao Substitutivo da Comissão de Trabal!ho e Le~lação Social. - Relator: Sr. João Alves. com 73 PROJETO DE LEI N.o 2.678-A, DE 1980 Votação, em disc=ão Úillioa., do Ptl"ojeto de Lei n.O 2.678-A, de 1980, que acresc:en-ta parágrafo ao MIt. 841 d31 Coruoolidação das Leis . do Trabalho, ·aprovada pelo Deoooto-Iei n.o 5.452, de 1.0 de maio de 1943; tendopaToocres: da Comissão de Cons:ti:tuiçãoe Jootiça, pela COIlSItiitucionalidade, jUtl"idicid!ade, técnica legisla.tiva e, no mérit!o, pela l3Iprovação; e, da Coml.ssão de. Tl'llibalho e Degislação Social, pela lliprovação. (Do Sr. Simão 8es'sim.) 74 PROJETO DE LEI N.o 2.679-A, DE 1980 Votaç'ão, em discussão única, do Projeto de Dei n.O 2.679-A, de 1980, que obriga as empresas da iil1:dústria químico-i'M'macêutica que pagam royaltye assts.têlll'Ci:a téon!Lca a Íil1JveslJi'l" um mÍll1im.o de 5% de seu fatU'l"·amlenrooem pesquisas de matérias-primas; 't!eIlldo pareceres: da Oomis\são de Constituição :e JuslJiça, pela constitucionalidooe, juridicidade e técnica legislativa; das ComissÕle-s de Ciência e Teenologia e de Econom1a, Indústtl"iae Comércio, pela aprovação; e, da. CoI11.issão de Saúde, em audiência, pela aprovação, COIll1 Substitutivo. - Relaoo.res: Srs. Francisco Rollemberg e MMdo Froua. 68 75 PROJETO DE LEI N.o 2.393-A, DE 1979 PROJETO DE LEI N.o 2.705-A, DE 1980 VofJação, em disculssão ún1.m, do Projet!o de Lei n.O 2.705-A, de 1980, que ooreooenta § 4.000 art. 45 <ia Lei n.O 3.807, de 26 de aJgQISto Votação, em disous~ Úillioa, d~ Projeto de Lei 111.0 2.393-A, die 1979, quealteI1a ~ redaçao do lart. 135, da COil1rolildJação daJS LeU> do 7888 Quinta-feira 16 Agosto de 1984, DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) de 1960 - Lei Orgânioa da Previdência Social - com:a nova i['€d,a,ção qoo lhe foi dada ;pela Lei '11,05.890,00 8 dle junho de 1M3; 'tendo pareceres: da Comissão de Conslj;ituição e Justiça, peLa constitucionalidade, jurià1cidJa:de e técnica legislativa; e, das Comissões de 8a,údee de 'I1rabalho e Legislação Social, pela aprovação. - ReJitrores: 81's. Ni:Iron Gíboon e Francisco Rollemberg. 16 PROJETO DE LEI N.o 2,712-A, DE 1980 Votação, em discussão única, do Projeto de Lei n.o 2.712-A, de 1980, que autoriza a Caixa Econômica Federal a conceder desconto aos mutuários do' Sistema Financeiro de Habitação e dá outras providências; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; da Comissão do Interior, pela aprovação, com emenda, com voto em separado do Sr. Jerônimo Santana; e, da Comissão de Finanças, pela aprovação, com adoção da Em-enda ·da Comissão do Interior. - Relatores: Srs. Lázaro de Carvalho, Herbert Levy e Christóvam Chiaradia. 11 PROJETO DE LEI N.o 2,740-A, DE 1980 Votação, em discussão única, ,do Projeto de Lei n,o 2.740-A, de 1980, que dispõe sobre a documentação exigivel par.a inscrição '1103 concursos públIcos e vestibulares; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e, da Comissão de Educação e cultura, pela aprov.ação, com emendas. - Relatores: Srs. Osvaldo Melo e Carlos Sant'Anna. 78 PROJETO DE LEI N.o 2.762-A, DE 1980 Votação, em discussão única, do Projeto de Lei n. O 2.762-A, de 1980, que altera a re,dação do § 1.0 e do § 2.° do art. 18 da Lei n. o 3.268, de 30 de setembro de 1957, que dispõe sobre os Oanselhos de Medicina, e dá outras pmvidências; tendo parec·eres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; da Comissão de Saúde, pela aprovação, com Substitutivo; e, da Comissão de Trabalho e Legislação SOcial, pela aprovação, com adoção do Substitutivo da Comissão de Saúde. (Do Sr. Carlos 8ant'Anna) - Relatores: 81'S. Gomes da Silva e Francisco Rollemberg. 19 PROJETO DE LEI N.o 2,778-A, DE 1980 Votação, em discussão única, do Projeto de Lei n.o :l.778-A, da 1980, que cria a estabilidade real, compatibilizando-a com o FGTS, e dá outras providências; tendO pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, jurldicidade e técnica lagislativa; da Comissão de Trabalho e Legislação Social, pela 'aprovação, com emenda; e, da Comissão de Finanças, pela .aprovação. - Relator: SI', Nilson Gibson, 82 PROJETO DE LEI N,O 2,816-A, DE 1980 Votação, em discussão única, do Projeto de Lei n. o 2,816-A de 1980, que estabelece multa pelo descumprimento do prazo previsto no art. 1.0 da Lei n. o 4.749, de 12 de agosto de 1965 (dispõe sobre o pagamento da gratificação prevista na Lei '11. 0 4.090, de 13 de julho de 1962); tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e, das Comissões de Trabalho e Legislação SOcial e doe Finanças, pela aprovação. (Do Sr, Celso Peçanha) - Relatoras: 81'S. Mendonça Neto, Maluly Neto e José Carlos Fagundes, 83 PROJETO DE LEI N.o 2.823-A, DE 1980 Votação, em discussão única, do Projeto de Lei n.O 2,823-A, de 1980, que dispõe sobre o exercício profissional do magistério de nível superior; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; da Comissão de Educação e Cultura, pela aprovação, com Substitutivo; e, da Comissão de Trabalho e Legislação SOcial, pela aprovação, com .adoção do Substitutivo da Comissão de Educação e Cultura. - Relatores: Srs, Brabo de Carvalho e Adhemar Ghisi. 84 PROJETO DE LEI N.o 2.824-A, DE 1980 Votação, em ,discussão única, do Projeto de Lei n.o 2,824-A, de 1980, que dá nova redação ao art, 226 da CLT, para estender o regime especial de 6 horas de trabalho ao pessoal de segurança e outros que prest-em serviços nos estabelecimentos bancários; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; da Comissão de Trabalho e Legislação 80cial, pela aprovação; e, da Comissão de Finanças, pela aprovação, com emenda. - R-elatores: 81'S. Artenir Werner e Celso Carvalho. 85 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N.D 48-A, DE 1983 Votação, em discussão única, do Proj'eto d,e Lei C0111[)lemeIlftar '11.0 48-A, de 1983, que alitera a l1edação do item. IV do amt. 2.0 da Lei Complem€!!l,tar '11.0 1, de 9 de novembro d/e 1967, que "estabelece os J:"equi\S~tos mínimos de população e renda pública ·e ;!li forma de consulta prévia às 1'lopu1ações locais pM'~ ao criação de novos municípios"; tendo pa.re.ceres: da Comissão Oie Constituição -e Justiça, pela constitucion.aJ1.tdade, juridicidade, e téonica ~egislativa; da Comissão do In'Úerior, pelaruprovação; e, da Com1ssão de Finanças,pela 'aprov,ação, voto em s'epa;rado do Sr. Moysés PimenJlleI. (Do Sr. Ma:rusueto dJe Lavor) - Rela1m'es: Srs. Leome Belém e Sérgio Cruz, = 86 PROJETO DE LEI N.o 237-A, DE 1983 80 PROJETO DE LEI N.o 2.804-A, DE 1980 Votação, em discussão única, do Projeto de Lei n. o 2.804-A, de 1980, que torna obrigatória a construção de creches nos conjuntos residenciais de Cooperativas Habitacionais financiadas paIo BNH; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e JustiÇia, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; da Comissão do Interior, pela aprovação; e, da Comissão de Finanças, pela aprovação, com emenda. (Da Sr. a Lúcia Viveiros) - Relatores: Srs; Elquisson Soares e Vicente Guabiroba, 81 PROJEI'O DE LEI N.o 2,807-A, DE 1980 Votação, em discussão única, do Proj<eto de Lei n,o 2.807-A. d.e 1980, que proíbe a fabricação de álcool carburante por empresas multinacionais; t-endo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela con.stitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; da Comissão de Economia, Indústri·a e Comércio, pela aprovação; e, da Comissão de Finanças, pela aprovação, com emanda. (Do SI', Hugo Mardini) - Relatores: Srs. Nilson Gibson e Evandro Ayres de Moura. Votação, em discussão única do Projeto de Lei n,o 237-A, de 1983, que restabelece direito de servidores públicos no caso que especifica; tendo pareceres: da Comissão de COnstituição e Justiça, pela constitucion.alidade, juridicidade e técnica legi,<;lativa; e, das COmissões de Serviço Públioo e de Fina:nças, pela aprovação. (Do Sr. Nilson Gibson.) - Relatores: Srs. Gomes da Silva e Ibsen de Oastro. 81 PROJETO DE LEI N.o 866-A, DE 1983 Votação, em discussão única, do Projeto de Lei n.O 86<J-A, de 1983, que institui o imposto sobre telecomunicações e altera as normas relativas à sobretarifa recolhida ao Fundo Nacional de Telecomunicações; tendo pareceres: da COmissão de COnstituição e Justiça pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e, das Comissões de Comunicação e de Finanças, pela aprovação. (Do 81'. Renato Johnsson) - Relatores: 81'S. Leorne Belém, Aníbal Teixeira e José Carlos Fagundes. 88 PROJETO DE LEI N.o 953-A, DE 1983 Votação, em discussão única do ProJeto de Lei n.o 953-A, de 1983, que institui o Programa Nacional do Milho - PROMILHO, e determina outras providências; tendo pal:ecer.es: da Comissão de Consti- DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1984 tuição e Justiça, pela con.3titucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda; e, das Comissões de Agricultura e Política Rural e de Economia, Indústria e Comércio, pela aprovação, com adoção da emenda da Comissão de Constituição e Justiça. (Do Sr. Odilon SalmoriaJ - Relatores: 81's. Valmor Giavarina, Juarez Bernardes e Siegfried Heuser. 89 PROJETO DE LEI N.O 1.476-A, DE 1983 Votação, em diBcussão úruica, do Proj'eto die IJei n.O l.476-A, de 1983, que :in.s-titui (} 23 de junho como o "Dia Olímpico" e ,de!Jennina outmas providêncâ:as; rendo iPaJJ:leceDes: da CO'IItlÍSSão de C~tituição e Justiça, pe1a constitucionalidade, juridicid>ade e técnica legislativ,a; e, da Comissão de Educação ,e Cul.tura, pela aprovação. (Do Sr. Márcio Bra~a) - ReIatores: 81'S. Gorgôn'Ío Neto e oly Fachin. 11{) PROJETO DE LEI N.o l.578-A, DE 1983 Quinta-feira 16 7889 nos florestamentos e reflorestamentos oficiais, nos financiados pelos cofres públicos, e nos promovidos em razão de estímulos fiscais, e determina outras providências. (Da Comissão de Constituição e Justiça.) 97 PROJETO DE LEI N.o 203-B, DE 1979 Votação. em segunda discussão, do Projeto de Lei n.O 203-B, de 1~79, que dá nova redação ao "caput" e ao § 2.0 do art. 8.° da Lei n.O 5.890, de 8 de junho de 1973, que altera a legislação de previdência social. (Da Comissão de Trabalho e Legislação Social.) 98 PROJETO D~ LEI N.o 218-B, DE 1D79 Votação, em segunda discussão, do Projeto de Lei n. O :U8-B, de 1979, que assegura a p!'!rmanência no emprego ao trabalhador readaptado em virtude de acidente, e dá outras providências". Votação, em ,discussão única, do Projeto de Lei n.O 1.578-A, de 1983, que inclui no cálculo dos proventos de aposentadüria gratificações de complementação salarial e de serviço extraordinário percebidas por s,ervidor público na atividade, e dá outras providências; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicid,ade e técnica legislativa, com emenda; da Comissão de Serviço Público, pela aprovação, COm adoção da emenda da Comissão de Constituição e Justiça; e, da Comissão de Finanças, pela aprovação. - Relatores: 8rs. Nilson Gibson, Renato Vianna e Ricardo Ribeiro. Votação, em segunda discussão, do Projeto de Lei n.O 321-B, de 1979, qUie "fixa o salário mínimo profissional dos Contabilistas, e dá outras providências". (Da Comissão de Trabalho e Legislação Social.) - Relator: Sr. Nilson Gibson. 99 PROJETO DE LEI N.o 321-B, DE 1979 91 100 PROJETO DE LEI N.o 1.698-A, DE 1983 PROJETCI DE LEI N.o 379-B, DE 1979 Votação, em discussão única do Projleto de Lei n.O 1.698-A, de 1983, que dispõe sobre a validação dos cursos das escolas superiores não reconhecidas; tendo parece,res: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e da Comissão de Educação e Cultura, pela aprovação, com Substitutivo. (Do Sr. Marcelo Linhares) - Relatores: 81'S. Nilson Gibson e Ferreira Martins. Votação, .em segunda discussão, do Projeto de Lei n. O 379-B, de 1979, que "atribui aos vogais das Juntas de Conciliação e Julgamento a função de conciliar os dissídiOS individuais, e dá outras providências". (Da Comissão de Constituição e Justiça,) 92 PROJETO DE LEI N.o 1.989-C, DE 1976 votação, em oogunda discusroo, do ?roj'CIto de IJeIi n,o 1.989-C, de 1976, que ooreooen'fJa aJr.t. 7.0 à Lei li.O 5.972, de 11-12-73, ooben- 101 PROJETCI DE LEI N.o 380-B, DE 1979 Votação, em s-egunda discussão, do Projeto de Lei n.O 380-B, de 1979, que dispõe sobre reescalonamento de débitos bancários dos produtores do Vale do São Francisco atingidos por inundações. (Do Sr. Nilson Gib.!lon,) dendo suas disposições, no qUle couber, aos Es>badoo e Municipios. 93 PROJETO DE LEI N.o 2.635-B, DE 1976 Votação, em segunda discussão do Proj,eto de Lei n.o 2. 635-B, de 1976, que altera a redação do art. 350 da Lei n.O 4.737, de 15 de junho de 1965, que institui o Código Eleitoral, modificada pelo Decretolei n.O 1.538, de 14 de abril de 1977. (Do Sr. Henrique Eduardo Alves.) 94 PROJ"ETO DE LEI N.o 4.387-A, DE 1977 Votação, em segunda discussão, do Projeto de Lei n.o 4.387-A, de 1977, que autoriza a criação da Fundação Universidade de Rondônia. 95 102 PROJETO DE LEI N.o 458-B, DE 1979 Votação, em segunda discussão, do Projeto de Lei n. O 458-B, d-e ~979, que concede aposentadoria especial aos trabalhadores em areas per~go~as das refinarias de petróleo, aos 25 anos de serviço, e determma outras providências. (Do Sr. Del Bosco Amaral) _ Relator: Sr. Amadeu Geara. 103 PROJETO DE LEI N.O 974-B, DE 1979 Votação, em segunda discussão, do Projeto de Lei n. O 974-B de 1979, q~e "assegura. ao trabalhador autônomo a contagem de tempo de serVIço para efeIto de aposentadoria, aditando parágrafo no art. 10 da Lei n.O 5.890, de 8 de junho de 1973. modificadora da legislação da Previdência Social". (Da Comissãó de Constituição e Justiça) - Relator: Sr. José Carlos Fagundes. PROJETO DE LEI N.'" 129-B, DE 1979 104 PROJETO DE LEI N.o 1.153-B, DE 1979 Votação, em segunda discussão, do Projeto de Lei n. O 129-B, de 1979, que introduz alteraçõ~s no t:!xto d,a Lei n. O 5.107, de 13 de setembro de 1966 - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. (Do Sr. Augusto Trein.) VotaQão, em segunda discussão, do Proj eto de Lei n.o 1.153-E.. de 1979, que dispõe sobre a criação de Escola Técnica Federal no Município de Macaé - RJ. (Do Sr. Celso Peçanha.) 105 96 PROJETO DE LEI N.o 187-B, DE 1979 Votação, em segunda discussão, do Projeto de Lei n.o 187-B, de 1979, que torna obrigatório o plantio de 5% d-e árvúres frutíferas PROJETO DE LEI N.o 1.34!J-A, DE 1979 Votação, em segunda discussão, do Projeto de Lei n.o 1. 349-A, de 1979, que altera os arts. 48 e 49 do Decreto-lei n.O 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal). 7890 Quinta-feira 16. DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) 106 PROJETO DE LEI N.o 1.521-C, DE 1979 Votação, em segunda diseussão, do Projeto de Lei n.o 1.521-C, de 1979 que "ved'a aos eônjuges e a parentes consagüíneos ou afins, entre si, até o 3.° grau, pertencerem ao mesmo diretório partidário, acrescentando item ao art. 26 da Lei n.o 5.682, de 21 de julho de 1971 - Lei Orgânica dos Partidos Políticos". (Da Comissão de Constituição e Justiça.) - Relator: Sr. Leorne Belém. 107 PROJETO DE LEI N.o 1. 797-B, DE 1979 Votação, em segunda discussão do Projeto de Lei n.O 1.797-B de 1979, que "aerescenta diSpOsitivos à Lei n.O 4.595, de 31 de dezem'bro de 1964, ~ue "dispõe sobre a Reforma Bancária, para o fim de determmar que as instituições finaneeiras privadas tornem públieas as suas tabelas de juros". (Da Comissão de Constituição e Jut;tiça) - Relator: Sr. Nilson Gibson. 108 PROJETO DE LEI N,o 2.106-B, DE 1979 Votação, em segunda discussão do Projeto de Lei n.o 2 .106-B, de 1979, que "proíbe o fumo nas salas de auia, auditórios e biblioteeas dos estabelecimentos de todos os graus e modalidades de ensino, e dá outras providências". (Da Comissão de Constituição e Justiça) - Relator: Sr. Valmor Giavarina. Agosto de 1984 propor medidas sobre reforma agrária", tendo parecer da Mesa, pela aprovação da Emenda de Plenárío e do Projeto. (Do Sr. Fernando Santana) - R,elator: Sr. Paulino Cícero de Vasconcellos. 116 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N,o 29-B, DE 1983 Votação, em segunda discussão do Projeto de Lei Compiementar n.O 29-B, de 1983, que "altera e -aerescenta dispOsitivo na Lei Complementar n.o 1, de 9 de novembro de 1967, qUe estabelece os raquisitos mínimos para a criação de novos municípios". (Da Comissão de Constituição e Justiça) - Relator: Sr. Nílson Gibson. 117 PROJETO DE LEI N.o 250-C, DE 1983 Votação, em segunda discussão, do Projeto de Lei n.O 250-C, de 1983, que "altera a redação do -art. 250 da Lei D.O 4.737, de 15 de julho de 1965 (Código Eleitoral) e determina outra.>' providêncías". (Da Comissão d'e Constituição e Justiça) - Relator: Sr. Joaci! Pereira. 118 PROJETO DE LEI N.o 260-B, DE 1983 169 Votação, em segunda discussão, do Projeto de Lei n.O 260-B, de 1983, que acrescenta parágrafo ao art. 132, do Código Penal (Decreto-lei n,o 2.848, de 7 de dezembro de 1940). (Do Sr. Nilaon Gi'bson.) PROJETO DE LEI N.o 2.282-B, DE 1979 119 votação, em segumda di.seU&Sião, do P\rojeto de !Jei n.O 2.282-B, die 1979, que modifica a ifedação do § 1.0 do aDt. 3.° dia Lei n.o 5.890, de 8 de junho de 1973, que alteJ)a a legisLação de rpreV'idência social e dá outras providênci,as. (Do Sr. Pacheco Chaves.) 110 PROJETO DE LEI N.o 2.422-B, DE 1979 Vobação, em segum.da discussão, do Proje1Jo de lJel. n. 2.422-B, de 1979, que nwdifica ft redação do ar,t. 86 do Estatuto da Ordem. dos Advogados do Brasil. (Do Sr. Nelson Morro.) 111 PROJETO DE LEI N.o 2.473-B, DE 1979 Votação, e!lIl. segunda diseuooão, do Pirojeto d;e Lei n.O 2.473-B, de 1979, que dispõe sobre o exercício da proft&são de J::>espachante Pollctal. 112 PROJETO DE LEI N.o 2.479-B, DE 1979 Votação, em segunda discussão, do p.rojeto de Lei n.O 2.479-B, de 1979, que "dispõe sobre o seguro dJe aeÍJdJffi1lteS do 'trabalho a cargo do SINPAS, e determina outras providências". (Da Comissão de Tr.a.ba!ho e Legislação Soda:l) - Relator: Sr. FraillCísoo Rollemberg. 113 PROJETO DE LEI N.o 2.516-B, DE 1979 Votação, em segunda dÍSilussão, do Projerl:o de Lei n.O 2.516-B di" 1979, que "dispõe sobre o Advog.ado d"lltivo, modificando 'aiftigo dó E&Wuto da Ordem dos Advogados do Brasil, Lei. [[1.0 4.215, de 27 de abril de 1963". (Da Comissão de CQ1lstitui~ão e JrustiÇla.l - Rela.tor: Sr. Djalma Bessa. 114 PROJETO DE LEI N.o 4.352-A, DE 1981 Votação, em segunda discussão, do Projeto de Lei n. O 4.352-A, de 1981, que "estende aos trabalhadores avulsos 0.5 benefícios da Lei n.O IL435, de 15 de junho de 1977, que dispõe sobre as entidades de previdêneia privaqa". (Da Comissão de Trabalho e Legislação 8oeial) - Relator: Sr. Amadeu Geara. 115 PROJETO DE RESOLUÇãO N.O 45-E, DE 1983 Votação, em segunda ,discussão. {'lo Projeto de Resolução n.O 45-E, de 1983, que "cria Comissão Especial destinada a e,tudar e PROJETO DE LEI N,o 1.913-B, DE 1983 Votação, em segunda discussão, do Proj'eto de Lei n.O 1.913-B, de 1983, que revoga o Decreto-lei n.O 1.284, d'e 28 de agosto de 1973, que declarou o Município de AnápOlis do interesse da segurança oo.cional; tendo pareceres: da Comissão de CO'll6ti,tuição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legi.'slati~a. contra o voto do Sr. Djalma Bessa; e, da Comdssão de Segurança Nacional, pela aprovação. PM1€Cel'€S à Emenda de Plenário: da Comissão de CO'.llStituição e Juatiça, ;pela constitucionalI~ade, juridioidade, técnica legislativa '8, no mérito, pela aprovação; e, da Comi&são de Begu:ron~a Nacional peLa "lIprovação. (Do Sr. Aldo A·rantes) - Relatores: Srs. Leorne Belém e Gilron de Ba:rros. 120 PROJETO DE LJ1lI N.o 2.19B-A, DE 1976 Votação, em primeira discussão, do Projeto de Lei n. O 2.196-A, de 1976, que acreseenta dispOsitivo ao Decreto-lei n.O 32, de 18 de novembro de 1966, que "institui o Código Brasileiro do AÍ'''; tendo pareeeres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constituclonalidade, juridícídade e técniea legislativa; e, da Comissão de TranspOrtes, pela aprovação, contra o voto em separado do Sr. Nabor Júnior. (Do Sr. Aleides Franciscato.) 121 PROJETO DE LEI N.o 2.466-B, DE 1976 Votação, em primeira diseussão do Projeto de Lei n. O 2,466-B, de 1976, que au1Joriza a cremação de cadáveres; tendo pareeer, da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitueionalidade, jurtdieidade, técniea legislátiva e, no mérito, pela aprovação. Pareeer às Emendas de Plenário: da Comissão de ConstituIção e Justiça, pela constItucionalidade, juridicldade, técnica legislativa e, no méri1Jo pela aprovação da de n.o 1, com subemenda e, rejeição da de n.o 2. (Do Sr. Inocêncio Oliveira,) 122 PROJEI'O DE LEI 11'.0 172-A, DE 1979 Votação, 'em primeira discussão, do Projeto de Lei n. o 172-A, de 1979, que dispõe sobre a criação da Eseola Agrícola de Santarém, no Estado- do Pará, destinada à preparação de pessoal téeníco de grau médio para orientar a reforma dos meios de produção dos seringais e dá outras providências; tendo pareceres da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legisiativa; da Comissão de Educação e cultura. pela rejeição: e, da Comissão de Finanças, pela aprovação, com emendas. (Do Sr. Osvaldo Melo) - Relator: Sr. Sérgio Cruz. Quinta-feira 16 DIÂRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1984 123 PROJETO DE LEI N° 183-A, DE 1979 Votação, em primeira discussão, do Projeto de Lei n.O 183-A, de 1979, que autoriza o Banco Nacional da Habitação a conceder financiamentos destinados à aquisição ou construção de moradias populares em zona rural; te-ndo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; da Comissão do Interior, pela aprovação; e, da Comissão de Finanças, pela rejeição, contra o voto do Sr. Alberto Goldmano (Do Sr. Octacíllo Almeida) - Relatores: Srs. Joacil Pereira e Leorne Belém. 124 PROJETO DE LEI N.o 297-A, DE 1979 Votação, em primeira discussão, do Projeto de Lei n.O 297-A,. de 1979, que dispõe sobre a renúncia do ~dyogado ao roandat? ~ecebldú! aditando parágrafo ao art. 45 do Codlgo de Processo CIV11 ---: ~el n.O 5.869 de 11 de janeiro de 1973; tendo parecer, da COml&ao de consÚtUição e Justiça, pela constitucionaliqade, juridicldade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovJçao, C-Jm emmdaa. (Do Sr. Jorge Arbage.l 125 PROJETO DE LEI N.o 298-A, DE 1979 Votação, em primeira discussão, do Projeto de Lei n.O 293-A, de 1979, que aumenta em 10 dias úteis as férias de Lei dos trabalhadores que por força de sua atividade, profissional, trabalhem nos feriados; tendo pareceres: da Comissão de constitlúção e Justiça, pela constitucionali~ade, juridicidade e. téc:r:,ica le~islativa, c?~ emenda' da Comissao de Trabalho e Leglslaçao SocIal. pela reJ elção, contra o voto do Sr. Nilson Gibson; e, da Comissão de Finanças, pela aprovação, com adoção da emenda da Comssão de Constituição e Justiça. - Relator: Sr. João Cunha. 126 PROJETO DE LEI N.o 402-A, DE 1979 Votação, em primeira discussão, do_projeto de Lei n.O 402-A, de 1979. que dispõe sobre a Transmissao onerosa de terreno da União, permitindo-lhe cobrar o laudêmico de 5% apena.'l sobre o valor do terreno, imprimindo nova redação ao § 1.0 do art. 102 do Decre-to-Iei n.O 9.760 de 5 de setembro de 1946, e dando outras providências' tendo' pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela' constitucionalidade, juridicidade, ~cnica legi~l~t~va e, no mérito, pela rejeição; da Comissão do ~nterIor, pela reJelçao; e da Comissão de Finanças, pela aprovaçao. - Relatores: Srs. Âfrísio Vieira Lima e Délio dos Santos. 127 PROJETO DE LEI N.o 414-A, DE 1979 Votação, em. primeira discussão, do Projeto de Lei n.O 414-,:'1-, de 1979 que proibe o emprego de madeira roliça em construçao civil de 'mais de dois pavimentos, e determina outras providênci:as; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalldade, juridicidade e técnica legislativa, com em~nà:as; da Comissão de Agricultura e Política Rural.. p~la aprovaç~; _e, da Comissão de Economia, Indústria e ComerCIO, pela re]eIçao. Relator: Sr. Wildy Vianna 128 PROJETO DE LEI N.o 437-A, DE 1979 Votação. em primeira discussão, do Projeto de Lei n~o 437-A, de 1979, que altera a redação do art. 225 da CLT e da outras providências; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, oom Emenda; da Comissão de Trabalho e Legislação Social, pela. aprovação, com Substitutivo, contra o voto em separado do Sr. Nilson Gibson; 'e, da Comissão de Finanç-a,s, pela rejeição. (Do Sr. Adhemar Ghisi) - Relatores: Srs. Nilson Gibson e Christóvam Chiaradia. 129 PROJETO DE LEI N.o 461-A, DE 1979 Votação, em primeira discussão, do Projeto de Lei n.o 461-A, de 1979, que proibe que os banco-s cobrem juros antecip'adamente, e dá outras providências; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidde, juridicidade e técnica le- 7891 gisJativa; da Comi.~são de Economia, Indústria e Comércio, pela aprovação, contra o voto do Sr. Luiz Vasconcellos; e, da Comissão de Finanças, pela aprovação. 130 PROJETO DE LEI N.o 478-A, DE 1979 Votação, em primeira discussão, do Projeto de Lei n.O 473-A, de 1979, que altera o Código Eleitoral a fim de determinar que a contagem de votos se faça pela própria mesa receptora; tendo parecer, da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito pela aprovação. - Relator: Sr. Nilson Gibson. 131 PROJETO DE LEI N.o 493-A, DE 1979 Votação, em primeira discussão, do Projeto de Lei n.o 493-A, de 1979, que 'altera a redação do art. 28 da Lei n.o 5.632. de 21 de julho de 1971 (Lei Orgânica dos Partidos políticos); tendo parecer, da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com emenda. (Do Sr. Nilson Gibson) - Relator: Sr. Ernani Satyro. 132 PROJETO DE LEI N.o 510-A, DE 1979 Votação em primeira discussão, do Projeto de Lei n.O 510-A, de 1979, que' dispõe sobre o exercício da profissão d,e çabeleireiro,.e da outras providências; tendo p~re~res: da; C~)l:~ll~sao de C~m~tI tuição e Justiça, pela constitUCIOnalidade, JU~ldlCl~ade e. tecmca legislativa; da Comissão de Trabalho e LegIslaçao. So~I~I,. pela aprovação; e, da Comissão de Finança.'l, pela prejUdICIalidade deste e aprovação do de n.O 1.513, de 1979, a este anexado. (Do Sr. Antônio Pontes) - Relatores: Srs. Nilson Gibson e Adhemar Ghi.s1. 133 PROJETO DE LEI N.o 564-A, DE 1979 Votação, em prlmeira dilSCrussão, do Praj,eto de Lei 111.0 564-A, de 1979, que a'Cl"eseenta parágrafo ao arrt. 161 da IJeIi Orgãm.ica da Previdência Social (Lei n.O 3.807, de 26 de agosto de 1960); ·teIl1do paiOOCl8!reS: da Comissão de Consti.tuiç~ e Jwtiça, pela oons'ti'tu:CÍOIllJalidade e juridicidade; da Con1i&são de Trabalho e Legislação SocQal, ;:>ela I:le.j eição; e, da Comissão de FinMlças, pela alprovação, com Substitutivo. - ReJa'rores: Sm. MarceLo Cea-quedra e Jill'anciSoCO Rollemberg. 134 PROJETO DE LEI N.o 915-A, DE 1979 Votação, em primeira discussão, do Projeto de Lei n.o 915-A, de 1979, que regulamenta o exercicio da profissão de detetive parlicular; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emendas, com voto em separado do Sr. José Frejat; da Comiasão de Trahalho e Legislação Social, pela rejeição, contra o voto em separado do Sr. Maluly Neto; e, da Comissão de Finançaa, pela aprovação. 135 PROJETO DE LEI N.o 1.28B-B, DE 1979 Votação, em primeira discussão, do Projeto de Lei n.o ~.288-B, de 1979, que veda a cobrança de juros sobr~ ~s empréstImos ?-o Crédito Educativo; tendo par.ec.eres:. da; ~~mlssao de Constltuiça~ e Justiça pela constitucionalldade, JundlCldade e. téenica lezisla tivll.· da Comissão de Economia, Indústria e ComercIo, ~la a.pr~ vadio contra o voto do Sr. João Arruda; e, da co~s~ao de Fln ...ilÇás, pela aprovaç~o, parec~res à Emenda de. Pler: arlo : C!a ~: missão de Constituiçao e JustIça, pela; cc:mstltuclOnall<!-ade, Jundi cidade e técnica legislativa; e, da COilllSsao de Econo~lla, ~dú.stria e Comércio, pela aprovação. - Relatores: Srs. Joao Gllberto I Fernando Collor. Agosto de 1984 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) 7892 Quinta-feira 16 136 PROJETO DE LEI N.o 1. 397-B, DE 1979 Votação, em primeira discussão, do Projeto d,e Lei n.O l.397-:B, de 1979, que altera a redação do' art. 39 da Lei n. O 3.807, de 26 de agosto de 1960 (Lei Orgânica da Previdência Social); tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela comtitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; da Comissão de Trabalho e Legislação Social, pela aprovação; e, da Comissão de Finanças, pela rejeição. Parecer à Emenda de Plenário: da Comissão de Constituição e Justiça, pela inconstitucionalidade. - Relator: Sr. Nilson Gibson. 13'7 PROJETO DE LEI N.o 1.41D-A, DE 1979 Votação, em prin;eira di~cussão, do Pr?jeto de Lei n.O 1.41D-A, de 1979, que erra o dolar-turrsmo e doLtermma outras providências; ~end~ p~receres: da. C:0:r;n!ssão de Çonstituição e Justiça, pela C~lllstItuclonalidade, JundiCldade e tecnica legislativa' da Comissao .de Economi.a, !ndústr,ia e Comércio. pela aprovação: com emendas, e, da Com1!lsao de Finanças, pela rejeição. (Do Sr. Ruy Côdo.) 138 PROJETO DE LEI N.o 1. 470-A, DE 1979 Votação, em p~meira discussão, do Projeto de Lei n.o 1. 470-A, de 1979, que autonza a criação de um Posto de Atendimento do Instituto Nacional de .A&sistência Médica da Previdência Social (INAMPS) no Município de Caragullitatuba, Estado de São Paulo' tend? par!'ceres: da Comis~ão d'e Constituição e Justiça, pela. cons~ tituclOnalldade e falta de tecnica legislativa' da Comissão de Saúde pela rejeição; e, dl!: Comissão de Finanças,' pela aprovação. - :Re~ latores: Srs. FrancISCO Rollemberg e Alberto Goldman. 139 142 PROJETO DE LEI N.o 1.56l-A, DE 1979 Votação, em primeira discussão, do Projeto de Lei n.o l.56l-A, de 1979, que estabelece o direito de retrocessão de imóve1s desapropriados, nas condições que menciona; tendo parecer da Co:m1ssão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela. aprovação com Substitutivo. (Do 8r. Israel Dias-Novaes) - Relator: Sr. Franci!co Benjamim. 143 PROJETO DE LEI N.O 1.567-A, DE 11179 Votação, em primeira discussão, do Proj,eto de Lei n.O l.567-A, de 1979, que d1spõe sobre o financiamento de caminhõe.'l a. óleo diesel; t&ndo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela conll'titucionalidade, juridicidad,e e técnica. legislativa; da ComISsão de Transportes, pela rejeição, contra o voto em separado do Sr. Francisco Leão; e, da Comissão de Economia, Indústria e Comércio, pela aprovaç.ão, com Substitutivo. - Relatores: 81's. Brabo de Carvalho, Raul Bernardo e Pedro SallllPaio. 144 PROJETO DE LEI N.O 1.585-A, DE 1979 Votação, em primeira discussão, do Proj,eto de Lei n.O 1.585-A de 1979, que modifica a redaçã'Ü do "caput" do art. 294 da Lei n.o 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por Ações); tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela COIIhStitucionalidade, juridicidade, técnica legislativ-a e, no mérito, pela rejeição; e, da Comissão de Economia, Indústria fi! Comércio, pela aprovação. (Do Sr. Fernando Cunha) - Relator: Sr. Paulo Lustosa. 145 PROJETO DE LEI N. ° 1.640-A, DE 1979 PROJETO DE LEI N.o 1.486-A, DE 1979 Votação, em primeira discussão, do Projeto de Lei n.o 1.486-A, de 1979, que acrescenta parágrafo ao art. 1.0 da Lei n.O 4.923, de 23. d~ dezemb~o de 1965; tendo pareceres: da Comissão de ConstitUlÇao e JustIça, pela constitucionalidade juridicidade e técnica legislativa, com emenda; da Comissão d~ Trabalho e Legislação Social, pela aprovação, com adoção da emenda da Comissão de Constituição ~ Justiça; e da Comissão de Finanças, pela rejeição. (Do Sr. Henrrque Eduardo Alves) - Relatores: Srs. José Frejat, Del Bosco Amaral e Vicente Guabiroba. Votação, em primeira díBcussão, do Projeto de Lei n.O 1.640-A. de 1979, que introduz parágrafo único ao art. 473 da Consolidacão das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei n.O 5.45-2, de 1.° de maio de 1943, con'5iderando os dias de greve como interr1Ipção remunerada da prestaçã-c ::e serviço; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legisl..tiYil" C'i)m emendas; da Comi~são de Trab81ho E' Legislação Social, pela aprovação, com adocão das emendas da Comissão de Constituição e Justiça; e, da Comissão de Finanças. pela rejeição, contra o voto em separado do Sr. Odacir Klein. (Do Sr. Júlio Costamilan) - Relatores: 81'S. Brabo de Carvalho, Maluly Neto e Vicente Gl!abiroiJa 140 PROJETO DE LEI N.o 1.657-A, DE 1979 146 PROJETO DE LEI N.o 1.502-A, DE 1979 Votação, em primeira discussão, do Projeto de Lei n.O 1.502-A, de 1979, que regula a utilização de veículos automotivos oficiais e dá outras providências; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com ~menda; da Comissão de Transportes, pela rejeição, contra o voto em separado do Sr. Darcy Pozza; e, da Comissão de Finanças, pela aprovação, com adoção da emenda da Comissão de Constituição e Justiça. - Relatores: Srs. Simão 8essim e Alberto GOIdman. Votação, em primeira discussão do Projeto de Lei n. O 1.657-A, de 1979, que acrescenta parágl'afo único ao art. 4.° do Decreto-lei n.o 869, de 12 de setembro de 1969, dispondo sobre a inclusão, nos currículos e programas básicos de Educação Moral e Civica, de noções sobre prevenção de acidentes do trabalho; tendo pareceDes: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e, da Comissão de Educação e Cultura, pela aprov-ação, com emenda, contra o voto em separado do Sr. Darcílio Ayres. 141 147 PROJETO DE LEI N.o 1. 508-B, DE 1979 PROJETO DE LEI N.o 1.695-A, DE 1979 Votação, em primeira discussão, do proj eto de Lei n.o 1.508-B, de 1979, que altera a redação do caput do art. 47 da Lei n.O 3.807, de 26 de agosto de 1960, que "dispõe sobre a Lei Orgânica da Previdência Social", modificado pela Lei n.o 5.890, de 8 de junho de 1973; tendo pareceres: da Comissão de Constituição- e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; da Comissão de Trabalho ,e Legislação Social, pela aprovação, com emenda, contra o voto do Sr. Francisco Rollemberg; ,C, da Comissão de Finanças, pela aprovação, com adoção da emenda da CoInissão de Trabalho e Legislação Socia;!. Pare'ceres ao Substitutivo de Plenário: da Comissão de Constituição .e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e, das Comissões de TrabalhO e Legislação SOcial e de Fi.nanças, pela aprovação. (Do Sr. José Camargo) - Relatores: Srs. João Gilberto Amadeu Geara, José M"·n.donça Bezerra e Renato Johnsson. ' Votação, em primeira discuss~o, do Projeto de Lei ]1 ,0 1,695-A, de 1979, que altera, com aditamento, g Decreto-lei n.o 200/67, no que tange às atribuições do Ministériod;::; JU:'ltica; tendo parecer, da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, jurl.cididade, técnica legislatiVa e, no mérito, pela aprovação. (Do Sr. Bonifácio de Andrada) - Relator: Sr. Ernani Satyro. 148 PROJETO DE LEI N.o 1.724-A, DE 1979 Votação, em primeira discussão do Proj.eto de Lei n.O 1.724-A, 1979, que dispõe .sobre a continuidade do exercicio profissionaJ, independentemente da idade e das contribuições previdenciárias; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitu- Quinta-feira 16 7893 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1984 cionalidade e técnica legislativa, com Substitutivo; da Comissão de Trabalho e Legislação Social, pela rejeição' e da Comissão de Finanças, pela rejeição, contra o voto do Sr. Jósé 'CarlGs Fagundes. - Relatores: 8rs. Brabo de Carvalho e José Mendonça Bezerra. Horizonte, no Estado de Minas Gerais; tendo parecer, da Comissãe de ConstItuição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. (Da 8ra. JúnIll Marise) - Relator: Sr. Joaci! Pereira. 156 149 PROJETO DE LEI N.o 2.073-A, DE 1979 PROJETO DE LEI N.o 1.742-A, DE 1979 Votação, em primeira discussão do Proj eto de Lei n.O 1. 742-A, de 1979, que institui o abono-transporte; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, jur.idicidade e técnica legislativa; da Comissão de Tmbalho e Legislação Social, pela reJeição, contra o voto em separado do 8r. Júlio Costamilan; e, da Comissão de Finanças, pela aprovação. - Relator: Sr. Luiz Baccarini. 150 PROJETO DE LEI N.o 1. 750-A, DE 1979 Votação, em primeira discussão do Projeto de Lei n.o 1.750-A de 1979, que dispõe ~{)bre a criação da UniverS!idade Federal d·a Reiião Sudoeste de Goiás, e dá outras providências; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade juridicidade e técnica legislativa; da Comissão de Educação e Cul~ tura, pela aprovação, contra o voto da Sr. a Lygia Lessa Bastos' e da Comissão de Finanças, pela aprovação. (Do Sr. Iturival Nas~ cimento) - Relator: Sr. Luiz Bàccarini. 151 PROJETO DE LEI N.o 1.815-A, DE 19711 Votação, em priineira discussão do Projeto de Lei n. O 1.815-A de 1979, que institui data-base única para os reajustes salariais do~ empregados das empresas doe ,energia elétrica e determina outras P~ovidências; tendo parecere-s: da Comissão de Constituição e ~ustIça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislatIva, contra o voto do Sr. Cardoso Alves; da Comissão de Trabalho e Legislação Social, pela rejeição; e, da Comissão de Finanças, pela aprovação, com emendas. (Do Sr. Júlio Martins) Relator: Sr. José Mendonça Bezerra. Votação, em primeira discussão, do Projeto de Lei n.O 2.073-A, dJ8 1979, que dec};3)1'!lJ de utilidade pública aIS "üblJal> de AooIstência Soei311 São RaTael", com Slooe em Brasilia-DF; 'bell1do rp3J1'leiC8Ir, dia Co- missão de Constituição e JUStiça, pela constitucionalidade, juridicldade e técnica legislativa. (Da Sra. Júnia Marise.) 157 PROJETO DE LEI N.o 2.084-A, DE 1979 Votação, em primeira discussão do Projeto de Lei n.O 2.0M-A, de 1979, que acrescenta parágrafo ao art. 168 da Consolidação das Leis do Trabalho, estabelecendo a obrigatoriedade de exame pulmonar anual para os trabalhadores expostos ao risco de pneumopatialS profissionais; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justil,a, pela constitucionalidade e jurldicldade, com Substitutivo; da Comissão de Saúde, pela rejeição; e, da Comissão de Finanças, pela aprovação. - Relatores: Srs. Jorge Vianna e José Mendonça Bezerra. 158 PROJETO DE LEI N.o 2 .193-A, DE 1979 Votação, em primeÍlra id:WCU&S'W, do Projeto de Lei n.O 2.193-A, de 1979, q'U!e dJLsipõe SO'bre a obrIgaitoriedade de tIDadução dleI nJOnues ~ illJaS 'dubl!a~ àe filmes ~aJ1lgeh'oo, 100 f01'll1a que especifiJc'llJ; tIe!rudo pamooeiOOS: da Corrrlss-oo dJe COInSltituição e JUlSltiça peLa COlllBtiJtucÍOIIliailidade, juridroldade e 1JécIIlicllJ legislaJ1ú.va; d~ Contissão de Educação e OWtura, pe};a rejeição; e, da Comissão de Comunicação, pela aprovação. - Relatores: Sns. Darcílio Ayres e Gióla Junior. 159 152 PROJETO DE LEI N.o 2.201-A, DE 1979 PROJETO DE LEI N.o 1.842-A, DE 1979 Votação, em primewa discussão, do Projieto dJ8 IJeIi n.O 2.201-A, dJe 1979, qUle ,alte'l1a a redaçãxJ dos al'lts. 687 e 688 da Lei n.o 5.869, de 11 de j'aJ1leiro de 1973 - Código de Processo CiVliI - e dá outlras :providência.s; tendo parecer: da Comi&são de Oo!rusIti'ÚUição e Jus- VO'tação, em prImeira discussão do Projeto de Lei n.O 1. 842-A, de 1979, que altera o art. 13 da Lei n.o 4.717 de 29 de junho de 1965, que regula a Ação Popular; tendo p~recer da Comissão d.e Constit~çfu;l e Justiça, p~la cOl1Stitucionalidad~, juridicidade, tecnica legISlatIva e, no mento, pela aprovação. - Relator: 8-r. Afríslo Vieira Lima. td~a, pelJa; oons1J]1Juc101Ilialidade, j:uridicddade, técnica l!eglsla.tiva Ie :no mérito, pela a.provação, com substirtutivo. - Relaitor: Sr. JoaelÍ Pereira. 160 153 PROJETO DE LEI N.o 2.140-A, DE 1979 PROJETO DE LEI N.O 1.950-A, DE 1979 VO'bação, em primeoira llliicuss,ão, do Projeto de Lei 111.0 1.950-A, de 1979, que acrescenta dispositivo à Lei n.o 2.004, de 1953, que dispõe sobre a polítioa :nacional do 'lJ/e tró1Jeo e dJefine :wrutr1buiçães do conselho Nacional do P,e·tróleo, institui 3. sociedade por ações Petróleo Brasileiro Sociedade Anônima, e dá outras providências; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridlc1dade e técnica legislativa; da Comissão de Minas e Energia, pela aprovação, com emenda; e, da Comissão de Economia, Indústria e Comércio, pela rejeição, contra o voto em separado do Sr. José Camargo. (Do Sr. Jorg,e Arbage) - Relatores: 81'S. Nilson Gibson e Paulo Lustosa. Votação, em primeira discussão do Projeto de Lei n.O 2.140-A, de 1979, que revigora o art. 11 da Lei n.o 5.276 de 24 de abril de 1967, que "dispõe sobre a profissão de Nutriciofllsta regula o seu e::cercício, e <;lá .o~tras prov~dências"; tendo parecerês: doa Comissao de ConstItmçao e Justiça, pela constitucionalidade jurldicidade e t~cnica legislativa, com Substitutivo; e, das ComisSões de Educaça0 e CUI~ura e d~ Trab~lho e L~gislação Social, pela rejeição. -Relatore". 8rs. NIlson GIbson, Romulo Galvãoe Francisco Rollemberg. 154 Votação, em primeira discussão do Projeto de Lei n.o 2. 176-A de ~979, que altera o Código de Processo Civil na parte relativa ,á perItos; tendo parecer, da Comissão de Constituição e Justiça pela c~ms~itucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com SubstItutIVO, com voto em separado do Sr. Niison Gibson. 1 PROJETO DE LEI N.o 1.963-A, DE 1979 Votação, em _primeira discussão do Projeto de Lei n.O 1.963-A, de 1979, que dispoe sobre a ocupação de cargos na diretoria da RADIOBRAS - Empresa Brasileira de Radiodifusão; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucIonali.. dad,!! e injuridicidade;- e, da Comissão de Comunicação, pela apro· va~ao, com emenda, c.ontra os votos dos Srs. Rômulo Galvão Joao Arruda. - Relat(lr: Sr. Emani Sátyro. 155 PROJETO DE LEI N.O 2. 072-A, DE 1979 Votação, em primeira discussão do Proj,eto de Lei n. O 2.072-A de 1.979, que d~clara de u~ilidade pública a "Conferência de Sã~ Damel, da SoCledade de Sao Vicente de Paulo" com sede em Belo 161 PROJETO DE LEI N.o 2.176-A, DE 1979 162 PROJETO DE LEI N.o 2.299-A, DE 1979 Votação, em primeira discussão do Projeto de Lei n.o 2.299-A, de 1979, que assegura ao aposentado ou pensionista o auxílio-funeral por mor~ ~de seus d-ependentes; tendo pareceres: da Comhssão de Constitmçao e Justiça, pela constitucionalidade juaidic;ldade e técnica .I~g~slativa; da Comiss~ de Trabalho e Legislação Social, pela reJIeIçao deste e aprovaçao do de n.O 2.724/80 anexado' e da Comissão de Finanças, pela aprovação do de n.O 2. 724/80 àne~ xado. (Do Sr. Júsé Frejat) -. Relator: Sr. Osmar Leitão. ' Agosto dc 1984 DIÃRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) 7894 Quinta-feira 16 163 169 PROJETO DE LEI N.o 2.325-A, DE 1979 PROJETO DE LEI N.o 2.474-A, DE 1979 em !primei'OO dis!cuss.ão, do Projeto de Lei ill.O 2.474-A, dJe 1979, que Í1Ili'/ti1iUJ o sa~ário-Te0reação em favor do <trabalhador; tendo 1J'flirecer.es: da Comissão de Constituição e Justiça, fIl/ela CüiIWtitucionalidade, jUl.1dicídaue e técnica legislativa; da Comissão de Tmbailho '€ Degislação Social, pela aprovação, contra 00 votos dos Srs. Adhemar Ghisi, U1J.a:ldino Meirelles e, em stlpa1lado, do Sr. Carlos Chia,l1elli; -e, da Comissão d& Finanças, pela aprovação. IlielatoI1es: SIS. Nilron Gibson e Luiz Bacoorini. Votação, em primeira discussão, do Projeto de Lei n.O 2.325-A, de 1979, que dispõe sobre a concessão de incentiv,os fiscais aos empreendimentos editoriais que especifica; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalida.de, juridicidade e técnica legislativa, com emendas; da Comissão de Educação e Cultur.a, pela aprovação, com adoção das emellda.s da Comissão de Constituição e Justiça; e, da Comissão de EconDmia, In-· dústria e Comércio, pela rejeição. (Do Sr. Giéia Júnior) - Relatores: Srs. Joacil Pereira e Rubem Medina. 164 PROJETO DE LEI N.0 2.348-A, DE 1979 Votação, em prImeira discussão do Projeto de Lei n.o 2.348-A, d,e 1979, que dá nova redação a dispo&i:tivos da Lei n.O 4.215, de 27 de abril de 1963, que dispõe sobre o Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil; tendo parecer, da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com Substitutivo. (Do Sr. Marcelo Medeiros) Relator: Sr. Joacil Pereira. 165 PROJETO DE LEI N.o 2.372-A, DE 1979 Votação, em primeira discussão do Projeto de Lei n.O 2.372-A, de 1979, que disciplina a propaganda comercial nos veículos de comunicação de massa, e dá outra.!! providência.s; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Jus,tiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda; da COmissão de Comunicação, pela aprovação; e, da Comissão de Educação e Cultura, pela rejeição deste e aprovação, com emenda, do de n.o 3.880/80, anexado, contra os votos dos Srs. João Herculino e, em separado, do Sr. MurilIo Mendes. (Do' Sr. Júlio Martins) - Relatores: Srs. Samir Achôa e Salvador Julianelli. 166 PROJETO DE LEI N.o 2.386-A, DE 1979 Vo1Jação, em primem disoolssão, dI() projleto de' Dei n.o ~.31m-A, de 1979, que revog'aJ o art. 23 da lJe<i. n. O 6.51,5, de 26 de deoombro de 1977, que «,regul,a os casos de dissolu~ão da sociedade conjugal e do e=mento, seus efeitos e respectivos prooessos, e dá outras providêncÍias"; tendo pa:reoer, da Comissão de Constirtui~ão e Justi!}a, -pela. oonstitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérilio, pela a.provação, com Substi:tutivo. (Do Sr. P,edro Sampaio) - Rela,tor: Sr. Joacil Pere'ir,a. 167 PROJETO DE LEI N.o 2.388-A, DE 1979 Votação, em primeira discussão, do Projeto de Lei n.o 2.388-A, de 1979, que considera como rendimento não tributável, para fins de incidência do Imposto de Renda, a remuneração percebida pelos Ministros Religiosos; tendo pareceres: da COmissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com Substitutivo, contra os votos dos Srs. Brabo de Carvalho, Edgard Amorim, Francisco Rossi, Joacil Pereira, João Gil-. berto e Ro'que Aras; da Comissão de Economia, Indústrtae Comércio, pela aprovação, com subemenda 'ao Substitutivo da Comis~ão de Constituição e Justiça, contra os votos dos Srs. João Arruda e Ralph Biasi; e, da Comissão de Finança.!!, pela aprovação, com subemenda ao Substitutivo da Comissão de Constituição e Justiça e adoção da subemenda da Comissão de' Economia, Indústria e Comércio. (Do Sr. Gióia Júnior) - Relatores:· Srs. José Frejat e Fernando Magalhães. Vo1Ja~ão, 170 PROJETO DE DEI N.o 2.651-A, DE ISSO Votação, em primeira discussão, do Projeto de Lei n.o 2.651-A, ,de 1980, que altera a redação do art. 10 do Decreto-lei n.o 3.365, d-e 21 de junho de 1941, que di.spõa sobre desapropriações por utilidade pública; tendo parecer, da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com Substitutivo. - Relator: Sr. Gomes da Silva. 171 PROJETO DE LEI N.o 2.667-A, DE 1980 Votação, em primeira discussão, do projeto de Lei n.O 2.667-A, de 1980, que dec1M'1a de utilid,ade pública o SCi1'Wço die Obras Sociais S.O.S. - oom sede em S'ão Gonçalo do SiafIllU<:ai, no Estiado dle Mmas GeiIIa1is; i1iendo tpMIecer, da eomiBJsão de Constituição e Justiça., pela constitucionalidade, juridicida<1e, técnica. !l:egi&l!JJtiv,a e, I1IO mérito, pela aprovação. (Do Sr. Christova.m Chiaradia.) 172 PROJETO DE LEI N.o 2.671-A, DE 1980 Votação, em prime1ra <lirell&':ão, do Pa-ojeto de !Je,i illJ. O 2.671-A de 198(}, .que dhsipõe sobIle a dlestmação o9.OS ifOO})ecffii.VOO Estados dó produto da arrecadação auferida pela União da concessão ou alienação diaslrenra.s d.e'VolUlua.s !l."efetldias pelo Decreoo-1<ei n. O1.164, de 1.0 de ll!brll de 1971; ,tendo p!l!receres: da eom1&l'ão de CO!ll8ti1mição e JUBtiç.a, pe13. oonSltdtucionalidadie, jUiridicidade e técniica legislativa; da Corr1i&são do In1JeTior, pela apr<JV'ação; e, da camissão de Finanças, !peIta rejeição. (Do Sr. Jorge Arbage) - Relator: Sr. Angelo Magaihãe-s. 173 PROJE'ro DE LEI NP 2.745-B, DE 1980 Votação, em prl:meira discussão do Projeto de Lei n.~ 2.745-B, de 1980, que acrescenta item ao art. 649 do Código de Processo Oivil, que c'Urua dos bens absolutamente impenhoráveis; tendo parecer, da Comissão de constituição e Justiça, pela constitucionalidadi, j uridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. Parecer ao Substitutivo de Plenário: da comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, jurtdicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. (Do Sr. Marcelo Linhares) - Relator: Sr. NiLwn Gibson. 174 PROJETO DE LEI N.o 2.755-A, DE 1980 Votação, em primaira discussão, do 'Projeto de Lei n.o 2.755-A, de 1980, que institui a Me,da1ha de Mérito "Floriano Peixoto" e dá outras providêIicias; tendo parecer, da comissão de Oonstituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda. 1'75 PROJETO DE LEI N.o 2.397-A, DE 1979 PROJETO DE LEI N.o 2.795-A, DE 1980 Votação, ·em primeir.a discussão, do Projeto de Lei n.o 2.795-A. de 1980, que altera o art. 524 do Código de Processo Civil (Lei n.o 5.86,9, de 11 de janeiro ,de 1973); tendo pareoer,da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade, técniC'a legislativa e, no mérito, pela aprovação, com Substitutivo. (Do Sr. Jorge Arbage) - Relator: Sr. Brabo de Carvalho. VQ\iação, 'ellIl 'IJ'I'imeiJ;a di&cuslS'ão, do Projeto de lJeii n.O 2.397-A, de 1979, que dispõe oobre a obrigaJtori,edadle de fQlJ.1JJlooimento de refeiçãe.s a empregados, pelas empresas do ramo da construção civil, no caro e COIIldições que especifica; tendo paJ.1eceores: da Colllissão de COnstituição e JUSltiça, p~l.a constitucionalidade e técnica legislativa; da comissão de 88JÚde, pela aprovação, com emenda, conbra o voto do Sr. Dario Tav,aTes; c, da Comissão de Finanças, pela a;prov.ação. - Relll!oores: Oswaldo Melo, Navll!rro Viei1'a Filho e Vicente GUaJbiroba. PROJETO DE LEI N.o 2.796-B, DE 1980 Votação, em primeira discussão, do projeto de Lei n.o 2.796-B, de 1980, que assegura aos cidadãos acesso às informações sobre sua pe.s.soa constantes de bancos de dados e dá outras providências; tendo parecar, da Comissão de Con.stituição e Justiça, pela constitucionalid3!de, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. com emenda. Parecer ao Substitutivo de Plenário: 168 1'76 Agosto de 1~84 Quinta-feira 16 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidad.e, juridlcidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, (Da Sr.a Cristina Tavares) 177 PROJETO DE LEI COMPLEJ).,IENTAR N.o 65~A, DE 1983 Votação, em primeira discussão, do Projeto de Lei Complementar n.o 65-A, de 1983, que isenta do IPI e do ICM os bens que esp3cifica, adquiridos pelas Prefeituras Municipais; tendo p.areceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e, da Comissão de Finan<;las, poela aprov.ação, contra o voto do Sr. Ibsen de castro. (Do Sr. Paulo Mincarone) - Relatores: Srs. Walmor de Luca e Theodoro Mendes. 178 PROJETO DE LEI N.o 657-A, DE 1983 VotaçãÇl, em primeira discus,são, do Projeto de Lei n. o 657-A, de 1983, que.dispõe sobre o ingresso de autoridades religiosas nos estabelecimentos que menciona, e dá outras providências; tendo parecer, da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. (Do Sr. Francisco Dias) - Relator: Sr. Osvaldo Melo. 179 PROJETO DE LEI N.o 750-A, DE 1983 Votação, em primeira discussão do Proje·to de Lei n.o 750-A, de 1983, que revoga a Lei n.o 6.339, de 1.0 de julho de 1976 e o Decretolei n.O 1.538, de 14 de abril de 1977, restritivos da propaganda eleitoral e partidári.a; tendo parecer, da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. (Do Sr. Jônathas Nunes) - Relator: Sr. Natal Gale. 181r PROJETO DE ItEI N.o 811-A, DE 1983 Votação, em primeira discussão do Projeto de Lei n. o 81l-A, de 1983, que dispõe sobre a criação de taxa e do Fundo de Recuperação da Divida Externa dos Estados e Municípios, e dá outras providências; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Jus.tiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; da Comissão de Economia, Indústria e Comércio, pela rejeição, contra o voto em separado do Sr. Ralph Biasi; e da Comissão de Finanças, pela aprovação. (Do Sr. Jorge Carone) - Relatores: José Tavares, João Agripino e Irajá Rodrigues. 181 PROJETO DE LEI N.o l.ü32-A, DE 1983 Votação, em primeira discussão, do Projeto de Lei n.O l.032-A, d'e 1983, que altera a redação do art. 132 da Lei n. O 5.869, de 11 de jane~ro _ de 1973 ---: C~igo de Processo Civil; tendo parecer, da COmlSSao de ConstJtuiçao e Justiça, pela constitucionalidade jurIdicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. (Da Sr. NEson Gibs(Jn) - Relator: Sr. Valmor Giavarina. 182 PROJETO DE LEI N.o 1.455-A, DE 1983 Votação, em primeira discussão, do Projeto de Lei n. O 1.455-A, de 1983, que proíbe a instalação de seções eleitorais em empresas Industrial ou agrícola, alterando a redação do § 5.0 do art. 135 do Código Eleitoral; tendo parecer, da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pêla aprovação. (Do Sr. Nilson G\.bson) - Relator: Sr. Rondon Pacheco. 7895 184 PROJETO DE DEI N.o 1. 683-A, DE 1983 Votação, em primeira discussão, do Projeto de Lei n.O 1.683-A, d·e 1983, que institui o "Dia do Contribuinte"; tendo parecer, da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. (Do Sr. Ruben Figueiró) - Relator: Sr. Gomes da Silva. Discussão 185 PROJETO DE LEI N.o 117-B, DE 1975 Discussão única do Projeto de Lei n,o 117-B, de 1975, que assegura aos arrendatários de lotes rurais do Distrito Federal o direito de optar por sua compra, regula a cessão gratuita de terrlUl a poequenos lavradores, e determina outras providências; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, péla constitucionalidade, com emenda; da Comissão de Agricultura e Política Rural, pela aprovação; e, da Comissãd de Finanças, pela aprovação, com subemenda à. emenda da Comissão de Constituição e JustIça. Pareceres às Emendas de Plená,rio: da Comissão de Constituição e Jus,tiça, pela constitucionalidade e juridicidade; da Comissão de Agricultura e Politica Rural, pela aprovação com Substitutivo e voto em separado do Sr. José Amorim; da Comissão de Finanças, pela aprovação, com adoção do Substitutivo da COmissão de AgrIcultura e Politica Rural. (Do Sr. Siqueira Campos) Rel.ator: Sr. Walber Guimarães. 186 PROJE'rO DE LEI N.o 149-A, DE 1979 Discussão única do i:'rojeto de Lei n. O 149-A, de 1979, que dispõe sobre a correção monetária dos valores dos benefícios a serem pagos pela Previdência Social, nas condições que 'estabelece; tendo pareeeres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda; da Comissão d'e Trabalho e Legislação Social, pela aprovação, com emenda; e, da Comissão de Finanças, pela aprovação, com adoção da emenda da Comissão de Constituição e Justiça. (Do Sr. Augusto Trein) - Relator: Sr. José Carlos Fagundes. 187 PROJETO DE LEI N.o 190-A, DE 1979 Discussão única do F'roJeto de Lei n.O 190-A, de 1979, que modifica a redação de dispositivos da Dei n.O 3.807, de 26 de agosto de l!iBO (Lei Orgânica da PreVidência Social); tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e, das Comissões de Trabalho e Legislação Social e de Finanças, pela aprovação. (Do Sr. Jorge Arbage) - Relatores: 81'S. Jorge Uequed, Vivaldo Frota e João Cunha. 188 PROJETO DE LEI N.O 502-A, DE 1979 Discussão única do projeto de Lei n.O 502-A, de 1979, que concede perrogativa de utilização da conta vinculada do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço para aquisição de moradia própria por parte do trabalhador; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade e técnica legislativa, com Substitutivo; da Comissão de Trabalho e Legislação Social, pela aprovação, com adoção do Substitutivo da Comissão de Constituição e Justiça; e, da Comissão de Finanças, pela aprovação. - Relatores: Srs. Maluly Neto e Christóvam Chiaradia 183 189 PROJETO DE LEI N.o 1. 66l,-A, DE 1983 PROJETO DE LEI N.o 597-A, DE 1979 Discussão única do Projeto de Lei n. o 597-A, de 1979, que estabelece em 60 anos a idade limite para a aposentadoria compulsória do aeronauta; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, ju!idic~dade e. técnica legislativa; da Comissão de Trabalho e Leglslaçao SoClal, pela aprovação, com emenda; e, da Comissão de Finanças, pela aprovação. Votação, em primeira discussão do Projeto de Lei n.O 1.661-A, de 1983, que dispõe sobre o crime de lesa-humanidade; discriminar pessoas, individual ou coletivamente, em razão de cor, raça ou etnia; tendo parecer, da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica Jegislativa e, no mérito, pela aprovação (Do Sr. Abdias do Nascimento) - Relat-or: Sr. Elquisson Soares. Agosto de 1984 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) 7896 Quinta-feira 16 190 PROJETO DE LEI N.o I.491-A, DE 1979 Discussão única do Projeto de Lei n.O 1.491-A de 1979 que altera o Decreto-lei n.o 199, de 25 de fevereiro de lfit'7, que dÍspõe sobre a Lei Orgânica do Tribunal de Contas da União e dá outras providências; tindo parecere::>: da Coml&São de cOnstituição e Justiça, peja constitucionalidade, juridicidade e técnka legislativa, com emendas; e, da Comissão de Fiscalização Financeira e Tomada de Contas, pela aprovação. (Do Sr. José Camargo) - Relatores: Srs. José Frejat e Wilson Falcão 191 PROJETO DE LEI N.o 2.593-A, DE 1980 Discussão única do Projeto de Lei n.o 2.593-A, de 1980, que dá nova redação ao § 2.° e acrescenta § 3.0 ao art. 540 da Consolidação das Leis ,do Trabalho, dIspondo sobre a investidura do trabalhador '<I,posentado em cargos de administração ou representação econômica ou profissional; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e, das Comissões de Trabalho e Legislação SOcial e de Finanças, pela aprovação. (Do Sr. Osvaldo Melo) 192 PROJETO DE LEI N.o 2.619-A, DE 1980 Discussão única do Projeto de Lei n.o 2.619-A, ,de 1980, que dispõe sobre o pagamento de indenizaçã<l aos Estados, Territórios e Municípios onde se executar a lavra de minerais nucleares; tendo pareceres: da COmissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; da Comissão de Minas e Energia, pela aprovação, com emenda; e da Comissão de Economia, Indústria e Comércio, pela aprovação, com adoção da emenda da Comissão de Minas e Energia. (Do Sr. Leorne Belém) - Relatores: Srs. Francisco Benjamim e João Faustino. 193 do empregador ruml nos benefícios previstos na Lei n.o 6.260, de 6 .de novembro de 1975, e dá outras providências; tendo pareceres: da Comissão da Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, e das Comissões de Trabalho e Legislação Saci:al e de Finanças, pela aprovação. - Relator: Sr. Nilson Gibson. 197 PROJETO DE LEI N.o 2.949-A, DE 1980 Discussão única do Projeto de Lei n. o 2.949-A, de 1980, que veda a alienação de documentos e objetos integrantes da memória brasileira; tendo pareceres: da Comissão d·e Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e, da Comissão de Educação e Cultura, pela aprovação. (Do Sr. Israel Dias-Novaes) - Relatores: Brs. Theodorico Ferraçoe José Torres. 198 PROJErO DE LEI COMPLEMENTAR N.o 60-A, DE 1983 Discussão única do Projeto de Lei COiIl1plementar n. o 60-A, de 1983, que acrescenta parágrafo ao art. 4.° da Lei Complementar n.O 26, de 11 de setembro de Hl75, permitindo a liberação dos saldos dos depósitos que menciona para pagamento das' prestações da casa própria; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitUCIonalidade, juridicidade e técnica legislativa; e, das Comissões de Serviço Público e do Interior, pela aprovação. (Do Sr. Alcides Lima) - Relatores: Srs. Júlio Martins, Renato Vianna e Orestes Muniz. 199 PROJETO DE LEI N.o 76-A, DE 1983 Discussão única do Projeto de Lei n.o 76-A, de 1983, que institui o dia do "Acorda Zumbi", a ser comemorado no dia 20 de novembro de caja anJ e di outras providências; tendo pareceres: da Comissão de Con.s:;jtuição e Justiça, pela constitucionalidad·e, juridicidade e técnic'a legislativa; e, da Comissão de Educação e Cultura, pela .aprovação, com Substitutivo. (Do Sr. Jorge Leite) Relator: Sr. Casíldo Maldaner. 200 PROJETO DE LEI N.o 2.6>28-A, DE 1980 Discussão única do Projeto de Lei n. o 2.628-A, de 1980, que dispõe sobre a denominação do novo Aeroporto de Maceió (AL); tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucion!1li~ada, juridicidade e técnica legislativa, com emenda; e, da COllllSsao de Transportes, pela aprovação, com adoção da emenda da Comissã<l de Constituição e Justiça. (Projeto de Lei n.o 2.628, de 1979, a que se referem os pareceres.) (Do Sr. Albérico Cordeiro) - Relator: sr. Darcy Pozza. PROJETO DE LEI N.o 59f-A, DE 1983 Discussão única do Projeto de Lei n.o 591-A, de 1983, que estabelece limites de idade para inscrição em concursos públicos destinados a prover os quadros das entidades integrantes da Administração Federal :I.n.diret·a; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e, da Comissão de Serviço Público, pela aprovação. (Da Sr." Cristina Tavares) - Relatores: Srs. Nelson Morro e Renato Vianna. 201 194 PROJETO DE LEI N.o 1.181-A, DE 1983 Discussão. única do Projeto de Lei n.O U81-A, de 1983, que concede isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados para veículos .automotores com motor a álcool, quando adquiridos pelos pequenos e médios agricultores; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juri<Iicida,d:e e técnica legislativa; e, das Comissões de Economia, Indústri-a -e Comércio e de Finanças, pela aprovação. (Do Sr. Fernando Gúmes) Relatores: Srs. Jorge Medauar, Israel Pinheiro e Sérgio Cruz. PROJETO DE LEI N.o 2.845-A, DE 1980 Discussão única do Projeto de Lei n.o 2.845-A, de 1980, q.ue dispõe sobre remuneração adicIonal de insalubridade aos empregados em estabelecimentos médico-hospitalares e estabelecimentos congêneres e dá outras providências; tendo p.areceres: da Comissão ,de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade juridicidade e técnica legislativa; e das Comissões de Trabalh~ e Legislação SOcial e de Finanças, pela aprov,ação. (Do Sr. Leônidas Sampaio) - Relatores: Srs. Lázaro de Carvalho, Francisco Rollemberg e Christóvam Chiaradia. 195 PROJETO DE LEI N.o 2.847-A, DE 1980 Discussão única do Projeto de Lei n,o 2.847-A, de 1980, que assegura aos eletricistas e auxiliares em obras de alta tensão e aos trabalhadores ·em obras civis no subsolo, em fundações profundas ou subaquáticas o adicional de periculosidade previsto no § 1.0 do art. 193 ida CLT; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e, das Comissões de Trabalho a Legislação SOcial e de Finanças, pela aprovação. - Relatores: Srs. Amadeu Geara e Carneiro Amaud. 196 PROJElTO DE LEI N.o 2.850-A DE 1980 Discussão única do Projeto de Lei n.o 2.850-A, de 1980, que extingue 'a figura do módulo· rural, para efeito de enquadramento 2021 PROJETO DE LEI N.O 563-C, DE 1975 segunda discussão do Projeto de Lei n. O 563-C, de 1975, que regula o protesto de titulos, SC'U cancelamento e sUlltação, e dá outras providênC'la.s. (Do Sr. Francisco Amaral.) 203 PROJETO DE LEI N.o 1. 653-B, DE 1975 Segunda discussão do Projeto de Lei n.O 1.653-B, de 1975, que "dÍ8põe .sobre a uestinação de metade do lue·ro do BNH para subsidiar parcialInente a construção de habitações. populares" (Da Comissão de Constituição e Justiça) - Rela·tor: Sr. Jorge Arbage. 204 PROJETO DE LEI N.O 2.925-B, DE 1980 Segunda discussão do projeto de Lei n.O 2.~25-B, de .1980, que veda ·a concessão de recursos oriundos de incentivos fiscais da Quinta-feira 16 7897 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1984 área da SUDAM e da SUDENE às empresas que especifica. (Do Sr. VivaLdo Frota) 205 PROJETO DE LEI N.o 3.209-A, DE 1976 Primeira '!,iscnssão do Projeto de Lei n.O 3. 209-A, de 1976, que altera a redaçao do art. 2.° da Lei n.o 4.281, de 1963, que instituiu o abono especial no âmbito da Previdência Social; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, contra os votos dos Srs. Blota Junior, Jairo Magalhães, Lauro Leitão. Luiz Braz. Wilmar Guimarães e. Bm separado. do Sr. Gomes da Silva; da Comissão de Trabalho e Legislação Social. pela aprovação; e. da Comissão de Finanç:J.s, pela rejeição. (Do Sr. Nelson Marchezan) - Relator: Sr. João Gilberto. 206 PROJErO DE LEI N.o SOl-A, DE 1979 Primeira discussão do Projeto de Lei n.o 501-A, de 1979, que altera a redação do "caput" e do § 1.° do art. 7.° da Lei n.o 6.194, de 19 de dezembro de 1974, que dispõe sobre seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos automotores de vía terrestre, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, jur1dicidade e técnica legislativa; da Comissão de Economia, Indústria e Comércio, pela aprov'ação. contra os votos dos Srs. Luiz Vasconcellos, João Arruda e Cesário Barreto; e, da Comissão de Finanças, pela aprovação. - Relator: Sr. Vicente Guabiroba. 207 PROJETO DE LEI N.o l. 772-A, DE 1979' Primeir-a discussão do Projeto de Lei n.o l. 772-A, de 1979, que introduz alterações na Lei n. O 6.268. de 24 de novembro de 1975, dispondo sobre emolumentos devidos por atos relacionados ao protesto de titulas; tendo parecer, da Comissão de constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade c, no mérito, pela aprovação, com Substitutivo. - Relator: Sr. Luiz Leal. com emenda; da- CoIIlJiss<ão de Comunicação, :pelia a;prov;ação, com adoção da- lemendJa da Commão de CQlliltiJtuição e Justiça, contra o voto do Sr. PietdIro Geraldo Co:>ta; e, da Cornrissão de EOO11J(}mia, Indfusitti.a e Comércio, .pela !rejeição, corlJ1lm o voto em oop3Jl'ado do Sr. Aldo Fagundes. (Do Sr. Gióia Junior) - Rel,ataDa: Sm. Cnstin'a Tavares. 212 PROJETO DE LEI N.o 2.604-A, DE 1980 Primeira discussão do Projeto de Lei n.o 2.604-A, de 1980, que altera o Decreto-lei n. O 201, de 27 de feverBiro de 1967, que dispõe sobre a responsabilidade de Prefeitos e Vereadores; tendo parecer, da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucion~lidade, juridicidadB, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovaçao. (Do Sr. Brabo de Carvalho) 213 PROJETO DE LEI N.o 2.837-A, DE 1980 Primeira discu.~são do Projeto de Lei n.O 2.837-A, de 1980, que dispõe sobre o exercício da profissão dos empregados em estabelecimentos de crédito, e dá outras providências; tendo parec-eres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juddicidade e técnica legislativa; da Comissão de Trabalho e Legislação Social, pela aprov-ação; e, -da Comissão de Finanças, pela rejeição. (Do Sr. Geraldo Bulhões) - R-elator: Sr. Lázaro de Carvalho. 214 PROJETO DE LEI N.o 2.840-A, DE 1980 Primeira discussão do Projeto de Lei n.o 2.840-A, de 1980, que altera a redação e -acrescenta dispositivo à Lei n.o 6.015, de 31 de dez-em1:>ro da 1973 - Lei dos Reg1~tr·:s Público_s; tendo parecei", da Comissão -de Constituição e Justiça, pela constituc~ _.. "_dade, juridicidade, técnica Iegislativa e, no mérito, p-ela aprov. : -'.', com Substitutivo. - Relator: Sr. Djalma Bessa. 215 208 PROJETO DE LEI N.o 2.968-A, DE 1980 PROJETO DE LEI N.o l.800-A, DE 1979 Primeira discussão do Projeto de Lei n.O l.800-A, d'e 1979, qUB estabelece a inclusão obrigatória de juros e correção mone~ária nas s-eniJenças que julgarBm procedentes ações relativas a direitos patr:irJaoniais; tendo parecer, da Comissão de Conolltituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no· mêrito, pela aprovação. Primeira discussão do proleto de Lei n.o 2.968-A, de 1980 que concede aposenta-daria especial às telefonistas aos 25 'anos de serviço; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade. juridicid[l;de e técnica iegislativa; da Comissão de Trabalho e Legislação Social, pela rej-eição, contra o voto em s-eparado do Sr. Flávio Chaves; e, da Comissão Ide Finanças, pela aprovação. (Do Sr. Artenir Werner) - Relator: Sr. Antonio Dias. 209 PROJETO DE LEI N.o 1.861-A, DE 1979 Primeira discussão do Projeto de Lei n.O 1. 861-A, de 1979, que dispõe sobre a criação de Coordenadoria Especial da SUDAMem Rio Branco, no Estado do Acre; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e 1Jêcnica legislativa, com emenda; da Comissão de Economia, Indústria e Comércio, pela rejeição, contra o voto em separado do Sr. João Alberto; e, da Comissão de Finanças pela aprovação, com adoção da emenda da Comissão de éonstituição e Justiça. (Do Sr. Amilcar de Queiroz.) - Relator: Sr. José Frejat. 216 PROJETO DE LEI N.o 2.975-A, DE 1980 Primeira discussão do projeto de Lei n. o 2.975-A, de 1980 que altera o art. 35 da Lei n.o 5.682, de 21 de julho de 1971 (Lei Orgânica dos Partidos Políticos) e dá out·ras providências; tendo parecer, da Comissão doe Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, jur1dicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprova-o ção. - Relator: Sr. Bonifácio de Andrada. 217 PROJETO DE LEI N.o 3.ü13-B, DE 1980 210 PROJETO DE LEI N.o 2.082-A, DE 1979 Primeira discussão do Projeto de Lei n.o 2.082-A, de 1979, que dispõe sobre a atividade de garimpeiro, e dá outras providências; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juTidicidade e técnica legislativa; da Comissão de Trabalho e Legislação Social, pela rejeição; e da Comissão de Finanças, pela aprovação. (Do Sr. João Faustino) Relatores: Srs. Gomes da Silva e Josê Mendonça Bezerra. 211 Primeira .discussão do Projeto de Lei n.o 3.013-B, de 1980, que regulamenta o exercício da profissão de Desenhista e dá outras providênci·as; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; da Comissão de Trabalho e Legislação Social, pela rejeição, contra o voto do Sr. Peixoto Filho; e, da Comissão de Finanças pela aprovação. Pareceres à Emenda oferecida em plenário: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e, das Comissões de Trabalho e Legislação Social e de Finanças, pela aprovação. (Do Sr. Lêo Simões) - Relatores: Srs. Adhemar Ghisi, Vicente Guabiroba, Gomes da Silva e Floriceno Paixão. PROJETO DE LEI N.o 2.216-A, DE 1979 218 Primeira discussão do Projeto de Lei n.O 2.216-A, de 1979, que proibe a propaganda de cigarros e de bebidas alcoólicas, através de painéis localizados ao longo das rodovias, e .dá outras providências; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legiBIativa, PROJETO DE LEI N.o 3. 139-A, DE 1980 Primeira discussão do Proj eto de Lei n.o 3.139-A, de 1980, que torna obrigatólia a cobrança da gorjeta nos estabelecimentos hoteleiros e similares e dá outras providências; tendo Agosto de 1984 DIÁRIO DO CONG RESSO NACIONAL (Seção I) 7898 Quinta-feira 16 pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela l:onstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; da Comissão de Trabalho e Legislação Social, pela aprovação; e, da Comissão de Economia, Indústria e Comércio, pela rejeição, contra os votos dos Srs. Genebaldo Correia e Arthur Virgílio Netto. (Do Sr. Marcelo Cordeiro) - Relatores: Srs. Lázaro Carvalho e Odilon Salmoria. 219 PROJETO DE LEI N.o 36-A, DE 1983 Primeira discussão do Projeto de Lei n. o 36-A, de 1983, que d!.sciplina o salário profissional de Advogado, e a remuneração mínima por serviço prestado; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa; e, das Comissões de Trabalho e Legislação Social e de Finanças, pela aprovação, com emendas, do de n.o 183/83, anexado. (Do Sr. Adhemar Ghisi) - Relatores: Srs. Theodoro Mendes, Francisco Amaral e Renato Johnsson. 220 PROJETO DE LEI N.o 74-A, DE 1983 Primeir·a discussão do Projeto da Lei n.o 74-A, de 1983, que cria o Dia Nacional do Publicitário; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, contra o voto do Sr. Leorne Belém; e da Comissão de Comunicação, pela aprovação. (Da Sr.'" Cristina Tavaras) - Relatores: Srs. Joacíl Pereira e Salles Leite. 225 PROJETO DE LEI N.o 2.287-A, DE 1983 Primeira discussão do Projeto de Lei n. O 2.287, de 1983, que dá nova redação ao "caput" do art. 77 da Lei n.O 6.015, de 31 de dezembro de 1973 - Registros Públicos'; tendo parecer, da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. (Do Sr. José Camargo) - Relator: Sr. Rondon Pacheco. Para recebimento de emendas nos ·termos do art. 215 do Regimento Interno. (20.a Sessão) PROJETO DE LEI N.o 3.289, DE 1984 Dispõe sobre o Código Brasileiro do Ar. (Do Poder Executivo.) AVISOS CAMARA DOS DEPUTADOS SECRETARIA GERAL DA MESA Relação dos Deputados inscritos no Grande Expediente agostol1984 DATA 16 DIA DA SEMANA HORA NOME Quinta-feira 14:00 14:30 15:00 Roberto Freire Cardoso Alves Pimenta da Veiga Marcelo Linhares Bocayuva Cunha Bento porto Haroldo Lima Walter Casanova Aloizio Bezerra Clemir Ramos 221 PROJETO DE LEI N.o 351-A, DE 1983 Primeira discussão do Projeto de Lei n.o 351-A, de 1988, que revoga os Decretos-leis n.os 1.225, de 22 de junho de 1972, 1.316, de 12 de março de 1974 ·e o item UI, do art. 1.0 da Lei n,o 5.44:9, de 4 d-e junho de 1968, que declaram Municipios do Estado da Bahia de interesse da segurança nacional; tendo pareceres: da Comissão d·e Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda; e, da Comissão de Segurança Nacional, pela aprovação, com adoção da emenda da Comissão de Constituição e Justiça, contra o voto do Sr. sebastião Curió. mo Sr. Fran(Üsco Pinto) - Relatm'es: Srs. osvaldo Mello e Farabulini Júnior. 222 17 Sexta-feira 10:00 10:30 11:00 11:30 12:00 12:30 13:00 20 Segunda-feira 14:00 14:30 15:00 Mário Frota Mozarildo Cavalcanti Sérgio Cruz 21 Terça-feira 14:00 14:30 15:00 Dante de Oliveira Nasser Almeida Saulo Queiroz PROJETO DE LEI N.o 435-A, DE 1983 Primeira di.scussão do Projeto de Lei n.o 435-A, de 1983 que dispõe sobre o pagamento de juros e cOlTeçãD monetária nas dividas pagas com atraso pelo Poder Público; tendo par-ec·eres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica Iegislativa, com Substitutivo; da CDmissão da Economia, Indústria e Comércio, pela aprovação, com adoçáo do Suootitutivo da Comissão de Constituição e Justiça, com voto em separado do Sr. Darcy Passos; e, da Comissão de Finanças, pela aprovação, contra o voto .em separado do Sr. Sérgio Cruz. (Do Sr. Borges da Silveira) - Relatores: Srs. Raimundo Leite e Hélio Duque. 223 PROJETO DE LEI N.O 1.625-A, DE 1983 Primeira discussfio do ProJeto die Lei TI.O 1.625-A, de 1983, que dispõe sobre o re~.sarcimento de im;Jortâncias pagas pelos mu:tuárilOs e devedores hipotel:ários em procelSsos de '8X1ECUção, e dá outras providências; tendo parec·er, da Comissão ·de Constituição 'e Justiça, pela const1tucionaUda·d!e, juridicida.cJ.e, técnica IeghsIati.rva '8, no mérito, pela -aprovação. (Do Sr. Bra,ndão Monteiro) - Relator: Sr. Mário As:>ad. 224 PROJETO DE LEI N.o 1. 743-A, DE 1983 Primeira discussão do Projeto de Lei n,o 1.743-A, de 1983, que revoga os Decretos-leis TI.os 672, de 3 de julho de :969, e 1.273, de 29 de maio de 1973, e o item VIU do art. 1.0 da Lei n.O 5.449, de 4 de junho de 1968, excluindo do interesse da segurança nacional os municipios de Angra dos Reis, Duque de Caxias e Volta Redonda, no Estado do Rio de Jan-eiro, e determina outras providências; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, contra o voto do Sr. Djalma Bessa; e, da Comissão de Segurança Nacional, pela aprovação, contra o voto do Sr. Sebastião Curió. (Do Sr. Márcio Macedo) - Relatores: Srs. Leorne Belém e Jacques D'Ornellas. 22 Quarta-feira 14:00 14:30 15:00 Sales Leite Brabo de Carvalho Carlos Vinàgre 23 Quinta-f'eira Homenagem póstuma ao Senador Dinarte Mariz 24 Sexta-feira 10:00 10:30 11:00 11:30 12:00 12:30 13:00 27 Segunda-feira 14:00 14:30 15:00 Matheus Schmidt José Thomaz Nonô Renato Bueno 28 Terça-feir~ 14:00 14:30 15:00 Leônidas Rachid João Batista Fagundes Renato Bernardi 29 Quarta-feira 14:00 14:30 15:00 Aluizio Campos Luiz Sefair Paulo Guerra 30 Quinta-feira 14:00 14:30 15:00 José Colagrossi Alcides Lima Egídio Ferreira Lima Sexta-feira 10:00 10:30 1l:00 [1:30 12:00 12:30 13:00 Genebaldo Correa Dj alma Bessa Gerson Peres Salvador Julianelli Manoel Gonçalves Vicente Queiroz Joslas Leite 31 Eraldo Tinoco Ary Kffuri Ludgero Raulino Furtado Leite Milton Brandão Leorne Belém Jorge Vianna PMDB Inscriçoos transferidas para o mês de setembro, nos termos da Resolução n.O 37/79 DATA DIA DA SEMANA HORA NOME 3 segunda-feira 14:00 14:30 15:00 Pratini de Moraes José Moura Evaldo Amaral 4 terça-feira 14:00 14:30 15:00 Manoel Costa Júnior Paulo Mincarone Gorgõnio Neto Vice-Lideres (escala em Plenário) 2.a -feira José Maria Magalhã.es Mário Frota Epitácio Cafeteira Jorge Medauar Francisco Amaral Hélio Duque Walmor de Luca Dj alma Falcão Jorge Vianna Amadeu Geara PDS Líder Alcides F1ranclseBito Dj alma Bessa Edison Lobão Gióia Júrnior JoaeU Pea:eira JOIl.'ge .Aivbage Rica.rdo Fiuza Siqueira Qam,pos celso BaJl'1TOIS Vice-Lideres NeJron Man:CIhezan VIOE-L:1!DJ1lR(IiJS NiJson Gibron José Lourenço Franed&co Ben(j'!llIIlJ.m José OarlDs Fonseca SaJNl4llago iPia1Jheiro Otávio OooMio Adhemal' Ghisl Augusto Trein JOSlé Lourenço Joacil iPereim Gima Jú.n1or i.a-feira. Edioon Lobão Jorge Aa"b!llge Jo.sé Lourenço s.a-feira. Dj alma Beasa Ricardo Fluza C)elro Barros Nilson Gibson Jorge AJJooge Siqueira. Campos Saramago iPinheiro PMDB Líder Egídio Ferreira Lima José Maria Magalhães Sinval Guazzel1i Arthur Virgílio Neto Denisar Arneiro Djalma Falcão Amadeu Geara Francisco Amaral Haroldo Lima Hélio Duque Epitácio Oafeltetra João Divino 4.a -feira Egídio Ferreira Lima João Bastos Haroldo Lima Denisar Arneiro Arthur Virgílio Neto 5.a -feira Sinval Guazzelli Roberto Freire Raymundo Asfora Valmor Giavarina Nelson Wedekin 6."-feira José Carlos Vasconcellos Virgildásio de Senna José Mendonça de MOrais João Divino Rorialdo .Campos ('e8cBila em PlenáTio) Siqueira Campos F.nancisoo Benj.amim Nilson Gil>son Adheman: GhiBi 6.a -feira Quinta-feira 16 7899 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1984 FreItas NO]}l'e VICE-LIDERES João Bastos Jorge Vianna José Carlos Vasconcellos José Mendonça de Morais MlÍJrio F1J.'l()ta Nelson Wedekin Raymundo Asfóra Roberto Freire Ronaldo Campos Walmor de Luca Valmor Giavarina Virgildásio de Senna J0l1g181 MedallaJl" PDT Lider Brandão Monteiro Nadyr Rossetti JG de Araújo Jorge Osvaldo Nascimento Clemir Ramoa Vice-Lideres 2.a ·feira 3.R -feira 4.R -feira s.a-feira 6.a -feira (escaJ.a. em Plenário) l'TB VICE-LíDERES Mendes Botelho Roberto Jefferson (escala em Plenário) Vice-Líderes Z.a-feira 3.a -feira Mendes Botelho/Roberto Jefferson 4.a -feira Mendes Botelho/RObertoJefferson - - - - - - - - --S.a·feira Mendes Botelho/Roberto Jefferson G.a·feira l'T Licter Airton Soares VICE-LtD:EmES lIma. Paasoni Bete Mendes (e~ca1a 3.a -feira 4.a -feira 5.a -feira 6.a ·feira em Plenárlo) Agosto de 1984 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) 7900 Quinta-feira 16 COMISSõES 'UCNICAS COMISSAO DE EDUCAÇAO E CULTURA Reunião: 12-9-84 Hora: 10:00 horas Pauta: Comparecimento do Dr. Victório D'Achille Palmieri, Superintendente do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). 4 ~ROPOSTA DE EMENDA A OONSTlTUIÇAO N.o 20, DE 1002 Dá nova. reda.ção ao a.rt. 176, § 3.0, iltem VI, da. Constituição Fedeml. (Autor: Dep. Túlio Ba.rcelos), tendo Parecer favorável, '1iOb n.O 58/82-CN, publioado no DCN de 3-6-82. Leitura: 30-4-82 5 PRQPQSII'A DE EMlElNDA A CON8TlTUIÇAO N.o 21, DE 1<982 COMISsAo DE ESPORTE E TURISMO COMISSAO DE SAúDE Ruenião: 13-9-84 Hora: Pauta: Mesa Redonda, sob o tema Termalismo: Esporte e Lazer. * * * COMISSAO DO INTERIOR Subcomissão Especial do Desenvolvimento do Nordeste Reuniões: 15 e 16-8-84 Hora: Pauta: Simpósio "Novos Rumos para o Desenvolvimento do Norde.s1l&". * * * COMISSAO DE SAÚDE Reunião: 16-8-84 Hora: 9:00 h Pauta: Mesa Redonda sobre a problemática de t;f5xicos no Brasil. Reunião: 21 a 23-8-84 Hora: Pauta: Simpósio Nacional sobre Câncer do Pulmão. Reunião: 22 e 23-8-84 Hora: 9:00h Pauta: Mesa Redonda para discutir o problema dos hospitaisescola do País. * * • COMISSAO DE SERVIÇO PÚBLICO Reuniões: 18, 19 e 20-9-84. Hora: Pauta: Semana de Debates Sobre a Prestação die serviços e Mão-de-Obra à Administração Pública Direta e Indi'reta. Altera a redação do § 4.° do art. 175 da Constituição Feder.al, tendo Parecer f3.'vorável, sob n.O 63/82-00, publicado no DCN de 8-6-82. Leitura: 4-5-82 6 PRO'POSII'A DlE EMENlDA A CONS'I1ITUIÇAO N.o 22, DE 1982 Acreroen1ia paiJ."ágmfo ao at't. 21 da. Constituição Federal. (Autor: Seno Pedro Simon), tendo PaTeCelr f.avorável, sob n.O 76/82-0N, publica.do no DCN de 26-6-82. Leitura: 4-5-82 7 PROPOSTA DE EMl!lNIDA A OON8TlTU1ÇAO N.o 23, DlE 1982 Altere dispositivos da. Constituição Fedeml. (Autor: DeP. Juarez FuI'tado). tendo Paxewr oral contrário, publicado no DCN de 19-8-82. Leitura: 7-5-82 8 PROPOS'DA DE EMiE:N1DA A CON8'1'rrm:ÇAO N.o 24, DE 1002 Acrescenta íparágrafo ao art. 38 da Constituição Federal. (Autor: Dep. Airton Sandoval), tlendo Pa.reoor favorável, sob número "71/82-CN, publlca:do no DCN <re 25-6-82. Leitura: 7-5-82 9 PROPOSTA DE EMENDA A CONB'ITI'UIÇAO N.o 28, iDE 1982 Revoga a ailinea e do § 2.° do arl. 156 e o at't. 162, aJ.ter.a 06 e 166, e acrescenta artigO às DLsposiçães Ger,ais e TralIlsitórios da Constituição Federal. (Autor: Dep. Edgard Amor.!m), tendo Parecer oral contrário, publicado no DCN de 7-10-82. a.:rts. 165 Leitura: 28-5-82 10 CONGRESSO NACIONAL MAftRIAS EM TRAMITAÇAO I - PROPOSTAS DE. EMENDA A CONSTITUIÇAO 1 PROPOSTA DE ElMENOA A CONStrITUIÇAO N.O 15, DE 1982 Revoga a ,allnea a do § 3.0 do art. 147 da COIwti.tuição da República Federativa do Brasil (Autor: Seno Orestes Quércla), oondo Parecer oral contrário, publicado no DCN de 5-8-82. Leitura: 6-4-82 PROPOS'I1A DE EJMElNlDA A CON8TITUIÇAO N.o 29, DE 1982 AsBeguI'a. aos p~s em geral - ineIl1iBive aos ruraJ.s _, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e Municipios vencimentos não 1IIlferiores ao salário mínimo regional. (Autor·: Dep. Antônio Morais), tendo Parecer favorável, sob n.O 77/82-CN, publicado no DCN de 26-6-82. Leitura: 28-5-82 11 P!ROPOSTA DE EMENDA A CONSnTUIÇAO N.o 3,1, DE 1982. 2 PROPOSTA DE EMENIDA A CONSTIWIÇAO N.o 17, DE 1982 Acr€'S(Lenta item ao axt. 112, nova seção ao Ca.pítulo vm do Titulo I e renumera os ,arts. 144 e 145, da eon.stituIção Federol. (Autor: 'DeP. Lúcia Viveiros), tendo Parecer favorável, sob .nP 57/82-CN, publicado no DCN de 2-6-82. Leitura: 16-4-84 <I PHOPOSTA DE ElMEN'DA A OON8TlTUIÇAO NP 19, DE 1982 Dá nova redação ao oM't. 195 da Constituição F\elderM. (Autor: Dep. Nilson Gibson), tendo Parecer favorável, sob n.o 46/82-CN, publicado no DCN de 25-5-82. Leitura: 30-4-82 Revoga a alínea. d do item VIII do art. 8.0 e dá nova redação ao § 8.0 do art. 1153 da COnstituição 1i1ederal, extinguindo a C1e<ILSura de diversões públicas. (Autor: Dep. Antonio Carlos de Oliveira), tendo parecer oral contrário, publicado no DCN de 10-9-82. Leitura: 4-6-82 12 PiROP08TA DEl ElMENIDA A CONS'IIJ.TUi[ÇAO N.o 32, DE 1982 Altera a redação do § 35 do art. 153 da Constituição Federal. (Autor: Dep. Hélio Duque), tendo Parecer oral contrário, publicado no DCN de 24-9-82. Leitura: 4-6-82 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1984 Quinta-feira 16 790 I 13 22 PROPOSTA iDE :EJMEN!DJl, A CON8TI'11UIÇAO N.o 34, DE 19&2 BROPOSTA DE EJMENIDA A CONSTITUIÇAO N,o 44, DE 1900 Dá nova roo'ação ao § 2.° do aJ.'It. 113 d·a C0IWtituição FedJeral. (Autor: Dep. Octacílio de Almeida), tendo Parecer oral f·avorável, publicado no DCN de 24-9-82. Leitura: 11-6-82 Alte.ra o art. 184 da Constituição. (Autor: Dep. HenriqUJe Brito), tendo Parecer favorável, sob n,o 102/82-CN, publicado no DCN de 15-9-82. Leitura: 13-8-82 14 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.o 35, DE 1982 Institui a Justica Comercial. (Autor: DeD. Juarez Furtado), tendo Parecer oral contrário, publicado no DCN de 10-3-82. 23 PROPOSTA DE EME.lN'[)J\. A CON5T1TUIÇAO N.o 45, IDE 19&2 Determina que as moctLfioações introdlu.:llidJas, durante uma. legisla~ura, Leitura: 11-6-82 15 na legislação eIettooal, some:nte possaan vigorax a paxttr da leglsl:atura suooeqüente. (Autor: Dep. Airton Sandoval), 'úe!I1do Parec'er oral contrário, pubI1cado no DCN de 18-3-83. Leitura: 13-8-82 PROPOSTA DE EMENDA A CON'ST.1TUIÇAO N.o 36, DE 1982 Al1J8ira redação do § 2.0 d08irt. 99. (Autor: De.p. Juarez Furtado), tendo Parecer oral favorável, publicado no DCN de 8-10-82. Leitura: 18-6-82 16 PROPOSM DE EMENiDIA A CONSrrITUIçAO N.o 37, DE 1982 Altera dispositivos da Constituição Fedeml, refe·relIltes ao orçamento da União e dá outras providências. (Autor: DeP. Paulo Lustos,a), tendo Parecer oral contrário, publicado no DCN dle 14-10-82. Leitura: 18-6-82 17 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTl'11UIÇAO N.o 38, DE 19&2 Acrescenta p8irágrafos8iO art. 152 da Con~tituição. (Autor: Seno Hugo Ramos), tendo P'3irec,er OiI\al contrá·rio, publicado no DCN de 10-3-83. Leitura: 25-6-82 24 PROPOSTA DE EMENilJA A CONST1TUIÇAO N.o 46, DE 1982 ACI'eroenta § 5.° ao art. 15 da Constituição Fedeml (Autor' Dep. Jooé de C.aGtro Ooimbra), rendo Pare08ir oral contrã,rlo publi~ c3ido no DCN rue 23-3-83. ' Leitura: 13-8-82 25 PROPOSTA DE EMENDA A CON8lI'ITUIÇAO N.o 47, DE 1982 Altera a redação do § 11 do art. 153 da Constituição Federal. (Autor: Dep. Modesto da Silveira), tendo Parecer oral contrário, publicado no DCN de 23-3-83. Leitura: 20-8-82 26 18 BROPOSTA DE EMENDA A OONS'l1ITUIÇAO N.o 4'8, iDE 1962 PROPOSTA DE ElIi.úl!lNiDA A CONSTITUIÇAO N,o 39, DE 1982 19 r>15põe sobre a aposentadoria dos servidores poIicia'is sob o estatutário e da Consolidação da;s Leis do 'Draba1ho aos do texto constitucional no seu item XX. (Autor: Dep. Jorge Vla.n· vinte e cin,co anos <1e setl'viço, aereS'Gentando diZeres ao m. 165 na), tendo Parecer favorável, sob n.O 105/82-CN, publicado no DCN de 30-9-82. Leitura: 20-8-82 PROPOSrrA DE EMENDA A CONST.1TUIÇAO N.o 40, DE 19&2 27 Determina que um terço dos membros dos Tr~bunais de Contas sejam nomeadOlS mediante I;\révia aprovação em concurso público. (Autor: Dep. Ruy Côdo),tendo Parecer c()i11trário, sob n.O 101/82-CN, publicado no DCN d:e 10-8-82. Leitura: 25-6-82 mOPOSTA DE EMENDA A CüNSTlTUIÇAO N.o 49, DE 19&2 Alte'ra a seção do texto com>titucionaJ. !referente ao Ministério Público. (Autor: Dep. Walter de Frá) , tendo P8ireCler oral contrário, publicado no DCN de 11-3-83. Leitura: 25-6-82 20 reg~me Dá nova redaçáo ao § 4.0, acrescenta p8irágr8ifo e renumera os atuais §§ 5.° e 6.0 do 8il't. 144 da Constituição Fed~al, dispondo sobI'e os vencimentos da magistra,tura. (Autor: Dep. Brabo de OM."valho), tendo Parecer oral contrário, publicado no DCN de 24-3-83. Leitura: 27-8-82 PROPOSTA DE EMENDA A CüNSrrlTUIçAO N.o 42, DE 1'982 (Tcramitando em conjunto com a de .n,o 59, de 1982) Altera o Oapítulo VII do TItulo I e o Título V, parai introduzir o regime de Governo Parlamentaa:. (Auror: Dep. Airton Sandoval) bendo Parece,res, sob D.O 95/82-0N, pubHcil!do no DCN de 3-9-82; contrã,rio à Proposta e à de D.O 41/82, que com ,ela ·tramitou, e oral, publica;do no DCN de 17-3-83, contrárti.o à ProPQsta é à de D.O 59/82 que com ela tramita. Leitura: 6-8-82 21 PROPOSTA DE EMElNDA A CONSTI'1lUIÇAO N,o 43, iDE 1982 Altera a redação do ,art. 142 da Constituição Federal. (Autor: D~p. Carlos Be:lle'rra), tendo Pal'ecer oral favorável, publicado no DCN de 17-3-83. Leitura: 13-8-82 28 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.o 50, DE 1982 Revoga a alínea c do parágrMo único do art. 30 da Consticuição F'ede])al. (Autor: Deip. Mauricio Fruet), tendo P:arec8ir f'avo1;'ável, sob n.O 106/82-CN, publicado no DCN de 2-10-82. Leitura: 27-8-82 29 ffiOPOSTA DE EMElNIDiA A CONSTlTUIÇAO N.o 51, iDE 1982 I'lWtitui -a Justil,(a Rural. (Autor: Dep. Rogério Rego), rendo Pareoe!r favo-ráv,el, sob n.O 107/82-CN, publicado no DCN de 7-10-82. Leitura: 3-9-82 Agosto de 1984 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) 7902 Quinta-feira 16 30 PlROPOOTA DE EMIENDA A CONM'ITUIÇAO l~,o 52, DE 1982 Dep. José Camargo), tendo Parecer. or.al contrário, publilcado no nCN de 6-5-83. Leitura: 20-10-82 Dá nova redação 'ao 'llir,t. 101 da Constituição FedJea:al. (Autor: Seno Passos Pôrto) , tendo Parecer favorável, sob n.o 108/82-CN. ;mblicado no DCN de 7-10-82. Leitura: 3-9-82 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.o 62, DE 1900 31 Altera a redação do inciso I do art. 165 da' Constituição Federal. tendo PareCier oral favorável, publicado no DCN de 6-5-83. PfROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.O 53, DE 1982 Restabe1ece a redação que ao alínea d 00 § 1.0 do wrt. 144 tinha anteil'ionnente à Emenda n.o 7, de 1977, para o fim de devolver a. Justiça Comum a competência para prooessar e julgar militares pe1a práJtica de crimes de natuJ.1e7ia civil. (Autor: Dep. Audálio Dantas), tendo Parecer oral contrário publicado no nCN de 7-4-83. Leitura: 13-9-82 32 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N,o 54, DE 1982 ALtera o art. 153, § 10, da Constituição Fedoc,al. (Autor: Sen Jutahy Magalhães), tendo P,al'OOer f&.vorável, sob n. o 1l0/82-CN publicado no nCN de 20-10-82. Leitura: 14-9-82 33 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.o 55, iDE 1982 Altera os caput dos '31rts. 95e 96 da Constituição F1ederal. (Autor: Seno Lázaro Barboza), tendo P8Ir<Joo! oral contrário, publicado no nCN de 8-4-83. Leitura: 20-9-82 34 39 Leitura: 26-10:82 40 PROJ?OSTA DE EMENDA A CONST1'l1UIÇAO N.o 63, DE 1982 . (Tramitando éin conjunto com a de n.O 1, de 1983) Restabelece a eleição direta pM'a Piref-eito e Vice-PTefe1to dais Cllipltais dos Estados. (Autor: seno Mauro Benevides), tendo Parecer oral, publilladO no nCN de 12-5-83, favorável nos termos de Substitutivo que ofere<re e pela prejudicialidade da Proposta n.O 1/83 que com ela tramita e da Emenda n. O 1. Leitura: 2-12-82 41 PROPOSTA oDE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.o 1, DE 1983 (Tramitando em conjunto com a de n,o 63, de 1982) Altera a redação do § 1.0 do art. 15 da Constituição Federal e acrescecn·ta § 6.0 ao mesmo artigo. (Autor: Dep. Armando Pinheiro), tendo Parooer 0II.'3Il pel'a prejudicialidade, em virtude do Substitutivo lliprerentado à Propoota n,o 63/82 que com ela tramita publicado no DCN de 12-5-83. Leitura: 10-3-83 BROPOSTA DE EMENDA A CONSTlTUIÇAO N,o 5f3, DE 1982 42 Dispõe sobre a estabilidade elos servidores da União, dos Estados e doo Municípios, da adminis1Jração diJre-ta ou indireta, que à datada promulgação desta Emenda já tenhllJm cinco ou mau anos àJe serviço, contínuos ou não. (Autor: Dep. João Gilberto), tendo Parecer oral favorável, publicado no DCN dJe 22-4-83. Leitura: 27-9-82 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.o 2, DE 1983 (Tramita.ndo em conjunto com a de n.O 4, de 1983) 35 Altera o art. 98 da Constituição Federal. (Autor: Seno Affonso Camargo), tendo Parecer .sob n.o 55/83.-CN, publicado no nCN de 14-5-83, peIa lliprovação da Proposta e pelo arquivamento, por prejudicada, da de n.O 4/83 qUie com ela tramita. Leitura: 21-3-83 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.o 57, DE 198:! AlteTa o art. 184 da Constituição Flederal. (AutoT: be!ll. Jorge Kalume), ,tendo Parecer oral contrárIo, publicado no nCN de 29-4-83. Leitura: 5-10-82 36 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇãO N.o 59, DE 1982 (Tramitando lem conjunto com a de n.o 42, de 1982) Institui (} Sistema Parlamentar de Governo, tendo Parecer oral publicado no nCN de 17-3-83, contrário à Proposta e à de n.O 42/82 que com ela tramita. Leitura: 7-10-82 37 PROPOSTA DE EMENDA A CONSI'ITUIÇAO N.o 60. DE 198:! Dá nova reda;;ão ao § 3.° do 3Irt. 97, da Constituição Fooera.l. (Autor: Dep. Inocêncio Oliveira), tendo Parecer oral favorável. publicado no DCN de 5-5-83. Leitura: 14-10-82 38 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.o 61, DE 1982 Altera a alínea d do item IIr do art. 19 da Constituição Federal, vedando a instituição de im'PQsto sobre a tinta preta destinada à impressão do livro, do jornal e dos periódicos. (Auto...-: 43 PROPOS'I1A DE EMENiDtA A CONSTITUIÇAO N,o 3, DE 19;83 Dá nova rooação ao arr~. 15, § 3.0 , lli1Ínea f, e ao aJ.'It. 177, § 1.", da Constituição Federal. (Autor: Dep. Ruy Côdo), tendo Parecer faV'nrável sob n.O 30/83-CN, publicado no nCN de 19-4-83. J.eitura: 21-3-83 44 PiROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇãO N.o 4. DE 1983 (Tramitando em conjunto com a de n.o 2, de 1983) Dispõe sobre os rellJjusteB dos vencimentoo dos funcionário~ públicos. (Autor: Dep. Ary Kffuri). tendo Parecer sob n.O 55/83-CN, publicado no DCN de 14-5-83, pelo arquivamen'to, rpor prejudicada em virtude da aprovação da Proposta n. o 2/83 que com ela tramita: Leitura: 14-4-83 45 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N." 7, DE 1983 Revoga. os parágrafos 5.0 e 6.° do art. 152 da vigente Constituição da Repáblica Federativa do Brasil, tendo Parecer oral contrário, publicado no nCN de 30-9-83. Leitura: 29-4-83 Quinta-feira 16 7903 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1984 46 54 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.O 9, DE 1983 Altera o item II do art. 176 da Constituição Federal. (Autor: Dep. Dionisio Hage). tendo Parecer oral contrário, publicado no nCN de 30-9-83. Leitura: 13-5-83 PROPOS'J:1A DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.O 18, DE 1983 47 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTlTUIÇAO N.o lO, DE 1983 ACl'cscenta. item 'ao art. 160 da Constituição Feder,al. (Autor: Dep. José Carlos Teixeira), tendo Parecer favorável sob número 66/83-eN, publicado no DCN de 18-6-83. Leitura: 16-5-83 48 PROTOSTA DE EMiElNDA A CON5TlTUIÇAO N.o 11, DE 1983 Dispõe sobre a transformação do Congresso Nacional em Poder COnstituinte, de 1.0 de janeiro de 1985 a 30 de janeiro de 1987, tendo Parecer oral contrário, publicado no nCM de 4-5-84'. ~tura: 19-5-84 49 PROPOS'J:1A DE EMENDA A CONSTlTUIÇAo N.O 12, DE DaS Dispõe sobre a alteração do art. 217 da Constituição da República F1eder.ativa do BrMil. (Autor: Dep. Ivette Vm:gll;S) , tendo Parecer favorável. sob D.O 108/83-eN, publicado no DCN de 28-9-83. Leitura: 23-5-83 50 PROPOSTA DE ID1ENDA A CONSTlTUIÇAO N.O 13, DE 1983 Acrescenta dispositivo à Constituição. Tendo Parecer favorável sob n.o 69/83-eN, publicado no DCN de 2-8-83. Leitura: 30-5-83 51 PROPOSTA DE EMENDA A CON'STlTUIÇAO N.o 15, DE 1983 (Tramitação em conjunto com a de n.O 16, de- 1983) Revoga os dispositivos que restringem a autonomia dos muniCl~ios brasileiros e dá nova organização política ao Distrito Federal, (Autor: seno Mário Maia), tendo Parecer, sob n.o 95, de I983-CN, publicado no nCN de 6-9-83, pela aprovação do art. 1.0 e rejeição do restante, e pela prejudicialidade da ProPQsta de n.O 16/83, que com ela tramita. Leitura: 6-6-83 52 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTlTUIÇAI) N.O 16, DE 1983 (Tramitando em conjunto com a de n.O 15, de 1983) Restabelece eleições diretas para prefeitos dos municipios que sspecifica, cria a representação politica do Distrito Federal e dá outrM providências. (Autor: Dep. Mauricio Fruet), tendo P8Irecer, sob n.O 95. de 1983-CN, publicado no DON de 6-9-83, pela prejudici'MidadJe, em virtude da aprovação, em parrte, da proposta de D.O 15/83, que oom ela tramita. Leitura: 17-6-83 53 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTlTUIÇ.W ~-.;r.o 17, DE 1983 Acrescenta às Disposições Transitórias para introduzit o regi· me de gove,mo pa.r1amentllir. (Autor: Dep. Herbert Levy). Leitura: 27-6-83 Cilmissão Mista Presidente: Deputado Jor,ge Vianna Vice-Presidente: Deputado Celso Barros Relator: Senador Jorge Bornhausen Até dia 27-8-84 - Dal Prazo COIniooão. Altera os arts. 4.0, item II e o art. 5.0 da Constituição FederaL (Autor: Dep. Ferna.ndo Baostos) , tendo ParCCleT ~llivorável, sob n.O 93/83-0N, publicado no DCN de 3-9-83. Leitura: 1.°-8-83 55 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.o 19, DE 1983 Estende aos Deputados Estaduais e aos Vereadores a inviolabilidade no exercício do mandato. (Autor: Dep. João Bastos), tendo Parecer favorável sob n.O 126/83-CN, publicado no DCN de 22-10-83. Leitura: 2-8-83 56 PROPOST.'\. DE EMENDA À CONSTITUIÇAO N.a 20, DE 1983 Estabelece que o Presidente da República será eleito, em pleito direto, pela maiorIa absoluta dos votos válidos, tendo Parecer oral, publicado no DCN de 26-4-84, contrário à Proposta e as de n."" 5, 6 e 8, de 1983, que com ela tramitaram. Leitura: 2-8-83 57 PROPOSTA DE EMENiDA A CüNSTITUIÇAO N.O 21, DE 1983 Incorpora ao texto constitucional a Declaração Universal dos lnreitos Humanos, $provada pela ONU. (Autor: Dep. João Bastos), 1JeIndo Parecer favorável, sob n.o 90/83~CN, publioado no DCN de 31-8-83. Leitura: 9-8-83 58 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTlTUIÇAO N.o 25, DB 1983 Acrescenta dispositivo ao art. 102 da Constituição Federal. (Autor: Dep. Paulo Lustosa), tendo PllIreCer favoxável, sob n,o 107/83CN, publicado no nCN de 23-9-83. Leitura: 23-8-83 59 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITmçAO N.O 26, DE 1983 Devolve à Justiça Comum a comP!'ltência para processar e Julgar os Integrantes das Polícias Militares e Corpo de Bombeirno pela prática de crimes de natureza civil. (Autor: Dep. Mário Frota,) Parecer oral, contrário - nCN de 21-3-84. Leitura: 26-8-83 60 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.o 27, DE 1983 (Tramitando em conjunto com as de n.ce 45 e 46, de 1983) Extirpa. do texto constituciona.l os dispositivos que permitem ao Poder Executivo a expedição de decretos-leis. Parecer oraI, contrário à Proposta e as de n.OS 45 ,e 46, de 1983, publicado no nCN de 12-4-34, que com ela tramitam. Leitura: 30-8-83 61 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTlTUIÇAO N.O 28, DE 1983 Dá nova redação ao § 1.° do art. 104 da Constituição, facultando ao parlamentar a opção entre os rendimentos da parte fixa os subsídios e os relativos em emprego, cargo ou função. (Autor: Dep. Paulo Lustosa). Parecer favorável, sob n,o 118/83-CN, publicado no DC!N de 8-10-83. Leitlita: 6-9-S.~ Agosto dc 1984 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) 7904 Quinta-feira 16 62 69 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.o 29, DE 1983 (Tramitando em conjunto com a de n.O 36, de 1983) PROPOSTA DE EMENDA A CONSTI'I'UIÇAO N.o 36, DE 1983 (Tramitando em conjunto com a de n.O 29, de 1983) Introduz alterações no art. 60 da Constituição Federal, instituindo o critério de regionalízação na lei orçamentária anual da União. (Autor: Dep. Paulo LustosaJ (Parecer oral, favorável a Proposta e pela prejudicialidade da de n.O 36/83 ~ DCN de 23-3-84.) Leitura: 6-9-83 Introduz alteração na Constituição Federal. na parte relativa ao Orçamento, visando regionalizar a fixação da despesa orçamentária. <Autor: Dep. Airon RIos). Parecer oral, pela prejudicialidade da Proposta, em virtude da apl'Ovação da de n.O 29/83 DON, 23-3-84. Leitura: 13-9-83 63 70 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO NP 30, DE 1983 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.O ll7, DE 1983 (Tramitando em conjunto com a de n.o 3<2, de 1983) Acrescenta parágrafo único ao art. 84 da Constituição, dispondo sobre a escolha de Ministros de Estado. (Autor: Dep. Jônathas Nunes), tendo Parecer favorável, sob n. O 119/83-CN, publicado no DCN de 8-10-83. Leitura: 8-9-83 64 PROFOSTA DE EMENDA A ClJNSTITUIÇAO N.o 31, DE 1983 AcreBcenta dLspositivo às disposições transitórias da Constituição, de modo a tornar Inaplitáveis· aos detentores de mandatos legislativol, pelo prazo que menciona, os dispositivos concernentes à fidelidade partidária. - dependendo de Parecer a ser proferido oralmente em Plenário. Restabelece a destinação constitucional de três por cento da renda tributária na execução do plano de defesa contra os efeitos da seca do Nordeste, tendo Parecer oral, publicado no DON de 29-3-84, contrário à Proposta e favorável à de n.O 32/83, que com ela tramita. Leitura: 13-9-83. 71 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.O 41, DE 1983 "Altera o § 3.0 do art. 17 da Constituição Federal, dispondo sobre a nomeação de Prefeitos nos Territórios Federais", tendo Parecer oral favorável, publicado no neN de 29-3-34. Leitura: 18-10-84 Leitura: 8-9-83 '72 Comissão Mista Presidente: Djalma Falcão Vice-Presidente: Deputado Gonzaga Vasconcelos Relator: Senador Marcondes Gadelha Prazo Até itia 5-12-83 - na Comissão PROPOSTAS DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.os 43/83 E 1/84 . (Tramitação Conjunta) "Altera o C8lpítuio IH, no item I do art. 13, para introduzir as imunidades Parlamentares para os De[putados Estaduais e Vereadores". (Autores: Deps. Dilson Fanchin e Sérgio Murilo). Parecer n. O 5-CN/84 -, DCN, 29-3-84, favorável à Proposta e pela rejeição a de n. o 1/84, que com ela tramita. Leitura: 28-11-83 65 '73 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.o 32, DE 1983 <Tramitando em conjunto com a de n.O 37, de 19B3) PROPOSTAS DE EMENDA A CONSTlTUIÇAo N.OS 44 e 47, DE 1983 (Tramitação Conjunta) Dispõe sobre programas de combate à seca do Nordeste, tendo parecer oral favorável, publicado no DCN de 29-3-84, e contrário à de n.O 37/83, que com ele tramita. Leitura: 8-9-83 "Suprime o artigo 57 da Constituição Federal." (Autores: Deps. Lélio Souza e Aldo Arantes). Parecer n.O 6-CN/84 - DCN, 3-4-84, contrário à Proposta e a dé n.O 47/83, que com ela tramita. Leitura: 28-11-83 66 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.o 45, DE 1983 (Tramitamdo em conjunto com as de n. Os 27 e 46, de B183) PROPOS'l1A DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.o 33, DE 19133 Altera a redação <Lo § 5.° do art. 152 da Colliltituição Federal. (Autor: Dep. Fernando Gomes), tendo Parecer contrário, sob n.o 127/83-CN, publioado no DCN de 26-10-83. Revoga o inciso V do art. 46 ·e o art. 55 da Constituição Federal, tendo Parecer oral, publicado no DCN de 12-4-84 contrário à Proposta e às de n.os 27 e 46, de 1983, que com ela 'tramitam. '74 Leitura: 8-9-83 67 PROPOSTA DE EMENDA A OONSTlTUIÇAO N.o 34, DE 1933 Dá nova red!.ção a alínea a do parágrafo único do art. 151 ti:l Constituição Federal. (Autor: Dep. José Camargo). Parecer oral contrário - DON, 30-3-84. Leitura: ·2D-9-l!3 68 PROPOSTA DE ElMElNDA A CONSTITUIÇAO N.o 35, DE 1983 Dispõe que a nomeação dos Governadores dos Territórios deverá. ser feita a partir de indicação .pelos Deputados Ferierais do respectivo 'r6'rI,tórlo. (Autor: Dep. Mozarlldo Cavalcanti), tendo parecer favorável, sob n. O 124/83-CN, publicado no DCN de 21-10-83. Leitura: 20-9-83 Leitura: 10-11-83 '75 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.o 46, DE 1983 (Tramitando em conjunto com as de n. Os 27 e 45, de 1900) Revoga o inciso V do art. 46 e o art. 55, seus incLsos e parágrafos, todos da Constituição Federal, tendo Parecer oral, publicado no nCN de 12-4-84, contrá'rio à Proposta e às de n.Os 27 e 45, de 1984, que com ela tramitam, Leitura: 23-11-83 76 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTlTUIÇAO N.O 47, DE 1983 (Tramitando em conjunto com a de n.O 44, de 1983) Altera a redação do inciso IH do art. 43 e revoga o art. 57 da Constitumio F1ederal, tendo Parecer sob n.O 6/84-CN, publicado DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seçào I) Agosto de 1984 no DCN de 3-4-84, contrário à proposta e à de n.O 44/83,- que com ela ·tramita. Até dia 15-6-84 - Leitura: 1.°-12-83 Quinta-feira 16 7905 Prazo na Comissão. 82 77 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇÃO N.o 1, DE 1984 (Tramitação em conjunto com a de n.O 43, de 1983) Acrescenta parágrafo. ao art. 32 da Constituição Federal, e dá nov·a redação ao s&~ § 4.°, tendo Pare·ccr sob n,o 5/84-CN, publicado no DCN de 29-3-84, pela rejeição da proposta e favorável à de n. O 43/83, que com ela tramita. Leitura: 9-3-84 '1'8 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇÃO N.o 2/84 "Estabelece eleições diretas nos Municípios considerados estâncias hidrominerais." Autor: Dep. Navarro Vieira Filho. Leitura: 30-3-84 PROPOSTAS DE EMENDA A CONSTITUIÇÃO N.os 6 E 7/84 (Tramitação Conjunta) "Conferem ao Congresso Nacional, durante a primeira SeSllão Legislativa Ordinária da 48."' Legislatura, a ser Inaugurada em 1.0 de fevereiro de 1987, as funções de Assembléia Nacional Constituinte, estabelecendo normas para o seu funcionamento. Leitura: 16-4-84 Comissão Mista Presidente: Senador Fernando Henrique Cardoso Vice-Presidente: Senador Aderbal Jurema Relator: Deputado Octávio Oe.sário Até dia 15-8-84 - Prazo na Comissão. 83 Comissão Mista Presidente: Senador Gastão Müller Vice-Presidente: Senador Virgilio Távora Relator: Deputado Adhemar Ghisi Prazo Até dia 31-8-84 - na Comissão. '1'9 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇÃO N.o 3/84 "Altera o art. 42 da Constituição Federal em seu inciso lU, estendendo a competência do Senado Federal para aprovar previamente a indicação do Mlnistro-Chefe do SNJ." Autor: 5en. Henrique Santillo. - Dependendo de Parecer a ser proferido oralmente em Ple- umo. Leitura: 30-3-84 Comissão Mista Presidente: Deputado Jorge Carone Vice-Presidente: Deputado Francisco BA:Jllemberg Relator: Senador Virgílio Távora Até dia 2-5-84 - Prazo na Comissão. 80 "PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇÃO N.o 4/84 "Altera o art. 43 da Constituição Federal em seu inciso li; o art. 65 em seu ~ 2.° e o art. 66 e s·eus §§ 1.0, 4.° e 5.°, para permitil' ao Congresso Nacional discutir e votar a proposta do orçamento ~onetário." Autor: Seno Henrique Santillo, tendo Parecer favoravel, sob n.O 32, de 84-CN, publicado no DCN de 22-5-84. Leitura: 16-4-84 81 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇÃO N.o 5/84 "Altera a redação e revoga dispositivos da Constituição Federal, que contém r,,::;trições à exercitação do direito de greve." Autor Dep. Dante de Oliveira. - Dependendo de Parecer a ser proferido oralmente em Plenánio. Leitura: 16-4-84 Comissão Mista Presidente: Deputado Herm3S Zaneti VIce-Presidente: Deputado Edme Tavares Relator: Senador João Castelo PROPOSTA DE EMENDA A CONSTlTUIÇAO N.o 7, DE 1984 (Tramitando em conjunto com a de n.O 6, de 1984) Acrescenta dispositivo ao Título V (DiSpOSições Ge'rals e Transitórias) da Constituição Federal. Leitura: 17-4-84 84 PROPOSTAS DE EMENDA A CONSTITUIÇÃO N.os 8, 10 E 12/84 (Tramitação Conjunta) "Modificam a redação dos arts. 34 e 36 da Constituição Federal, assegurando aos Senadores e Deputados o direito <1e se licenciar para exercer novas funções na administração pública." - Dependendo de Parecer a ser proferido oralmente em Plenário. Leitura: 17-4-84 Comissão Mista Pt'esidente: Deputado Joaquim Roriz Vice-Presidente: Deputado Antonio Fiorêncio Relator: Senador Lourival Baptista .Até dia 18-6-84 - Prazo na Comissão. 85 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇÃO N.O 9/84 "Dispõe sobre a aplicação de recursOs financeiros da Amazônia Legal." Tendo Parecer favorável, sob n.O 31/84-CN, publicado no DCN de 22-5-84. Leitura: 17-4-84 86 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.o 10, DE 1984 (Tramitando em conjunto com as de n.Os 8 e 12, de 1984) Altera a redação do caput do a'rt. 36 da Constituição Federal. - Dependendo de Pareoor a nário. S'e'l' proferido ol'almenit€ em Ple- Leitura: .23-4-84 8'7 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇÃO N.o 12, DE 1984 (Tramitando em conjunto com as de n.Os 8 e 10, de 1984) Amplia as hipóteses em que o Deputado ou o Senador pode exercer funções ou cargos sem perda do mandato. 7906 Quinta-feira 16 Agosto de 1984 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) - Depeilldendo de P'areoer a ser proferido ora1ffi'€Il1Jte em Plenário. Leitura: 26-4-84 88 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTIToUIÇlí.O N.o 13, DE 1984 (Tramitando em conjunto com as de n.oa 14 a 28, de 1984) Altell'a a red.ação do 31I't. 3.0 da Coootitlllição, mdo Parreoor COIl1JtráJI'io, sob n. O 53/84-CN, public-aido no nCN dia 26-6-84. 95 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇãO N.o 20, DE 1984 (Tramitando em conjunto com as de n.os 13 a 19 e 21 a 28, de 1984) Introduz modificações no § 3.0 do art. 75 da Constituição Federal, reduzindo para quatro anos o mandato do Presidente da República, respeitado o período de seis anos do atual mandato lpl'csdodenJ<J1,al, ,tendo Pal1ecc'r contr3Jrio, sob n. O 53/84-CN, publica'Clo no nCN de 26-6-84. Leitura: 27-4-84 Leitura: 27-4-84 96 89 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇlí.O N.O 14, DE 1984 (Tramitando em conjunto com as de n."" 13 e 15 a 28, de 1984) Altera a redação das alíneas b, c e d' do § 1.0 do art. 151, da OO'l:1stãitu1ção Federal, tenro Parooer contr:íJrio, sob n.O 53/84-CN. pub1llicaido :no nCN de 26-6-84. PROPOSTA DE EMEND4 A CONSTITUIÇÃO N.o 21, DE 1984 (Tramitando em conjunto com as de n.os 13 a 20 e 22 a 28, de 1984) Dispõe sobre a inelegibilidade, alterando a letra c do § 1.0 do art. 151 da Constituição da República Federativa do Brasil, tendo Parecer contrário, sob n.O 53/84-CN, publicado no nCN de 26,-6-84. Leitur:a: 27-4-84 Leitura: 27-4-84 9'7 90 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇlí.O N.O 15, DE 1984 (Tramitando em conjunto com as de n.os 13, 14 e 16 a 28, de 1984) Altera a forma de votação do Colégio Eleitoral que elege o PrasidenJlie da RI€lpública, mdo paa-ec'e,r contrário, sob TI.O 53/84-CN, P'U'blwado no DCN de 26-6-84. PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇÃO N.o 22, DE 1984 (Tramitando em conjunto com as de n."" 13 a 21 e 23 a 28, de 1984) Acrescenta parágrafo ao art. 3.° do texto con.stitucional, estabelecendo a :realização de'PrebisciJto pi:3Jl"a 'a recli'visão tem"lirtorial, tendo P3II1eCJer cO!l:tlrário, sob !n.0 53/84-CN, publicado !nO nCN de 26-6-84. Leitura: 27-4-84 Leitura: 27-4-84 98 91 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇãO N.O 16, DE 1984 (Tramitando em conjunto com as de n.Os 13 a 15 e 17 a 28, de 1984) . Altera a redação do art. 74 da Con.stituição Federal para inclmr l'erpresen<!;an·tlesdos 'Derrrltórios no Colégio Eleitorail tenodo Pa:rooer cOllJwá'rio, sob n.O 53/84-CN, publioodo no nCN de 26-6-84. LeitUra: 27-4-84 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇãO~.o 23, DE 1984 (Tramitando em conjunto com as de n. o• 13 a 22 e 24 'li 28, de 1984) EsilJabeleoo eleições dtretIDS paa-a Presidente da RepúbliJca., tendo P,a,reoot' coIlJtráirm, sob n.O S3/84-CN, 'Publicado !nO nCN d~ 26-6-84. Leitura: 27-4-84 99 92 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇãO N.o 17, DE 1984 (Tramitando em conjunto com as de n. oa 13 a 16 e 18 a 28, de 1984) Alitel"a a redação dos wts. 21, 55 e 57 da Constituição, pubI!i.cado no nCN de 26-6-84. Leitura: 27-4-84 93 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.o 18, DE 1984 (Tramitando em conjunto com as de n.o• 13 a 17 e 19 a 28, de 1984) Altera a redação do item In do caput do art. 42, da Con.stitu,ição Fede'ral, tendo Pa,rece,r contrálrio, sob !n.O 53/84-CN, publioClado no nCN :d:e 26-6-84. P1ROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇÃO N.o 24, DE 1984 (Tramitando em conjunto com as de n."" 13 ·a 23 e 25 a 28, de 1984) Altera e acl'eooelll;ta dispooÍltivOIS à O<Jcrwtituição, bendi<> Parecer OOIlJtrá.rio, sob n. O 53/84-CN, !publicado no OON de 26-6-84. Leitura: 27-4-84. 100 PROPOSTA DE EMENDÁ Á CONSTITUIÇÃO N.o 25, DE 1984 (Tramitandp em conjunto com as de n.Os 13. a 24 e 26 a 28, de 1984) . D~spõe sobre a eLeição direta do Presi~ente da República, por malOrIa absoluta dos votos, ou pelo colegio eleitoral, caso não aJcrunce essa maior.La, rendo Parrecer contrário, sob n.O 53/84-CN puplicado lllK) DCN de 26-6-84. . , Leitura: 27-4-84 Leitura: 27-4-84 94 101 PROPOSTA DE EMENDA A OONSTITU~Çlí.O N.o 19, DE 1984 (Tramitando em conjunto com as de n. 05 13 a 18 e 20 a 28, de 1984) PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇÃO N.o 26, DE 1984 (Tramitando em conjunto com as de n.os 13 a 25, 27 e 28, de 1984) Modifica a redação do § 2. 0 do art. 13 e do inciso I do art 15 da Con8ltttuil}ão Fedeml, ,te,llJdo Parecer OOllJ1Jrárto, sob n.O 53/84-CN, public.ado no nCN die 26-6-84. Leitura: 27-4-84. Estabelece eleição direta para Prefeito em municipio consider:ado ál'e'a de segur,am.ga nacional, tendo PaI'ecElr cillltrário, sob n. o 53/84-0N, ;publicado no DCN de 26-6-84. J eitura: 27-4-84 4 Agosto de 1984 DIÁRIO. DO CONGRESSO NACIONAL (Seçào I) 102 PROPOSTA DE EMENDA A OONSTITUIÇAO N.O 27, DE 1984 (Tramitando em conjunto oom as de n.OS 13 a 26 e 28, de 1984) _ Dependendo de Parecer a ser proferido oralmente em Plenário. Leitura: 21-5-84 EstabeLece eleIções em dois turnos para Governador e ViceGoV1ffi'!llilldor àlll EsrlJado, tell1Jdo P,a,l'ellea: corufJrá11io, sob D.O 53/34-CN, publdoaoo 1110 DCN de 26-6-84. Leitura: 27-4-84 Quinta-feira 16 7907 Comissão Nlista Presidente: Senador Gastão Müller Vice-Presidente: Senador Lourival Baptista Relator: Deputado Francisco Rüllemberg 103 Prazo PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIIÇAO N,o 28, DE 1984 (Tramitando em conjunto com as de n.os 13 a 27, de 1984) Retira, das atribuições do Presidente da República, a faculdade de ,edirta.r decr.etos-l;elis, telllJOO Pa.recer coIlltráiJ.'1o, sob n. o 53/34-CN, pubHcado no DCN de 26-6-84. Leitura: 27-4-84 Até dia 20-6-84 - na Comissão. 109 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUfÇAO N° 34, DE 1984 Acrescanta o § 6. 0 ao art. 15 da Constituição, tendo Parecer favorável sob nO 49/84-CN, publicado no nCN de 20-6-84. Leitura: 21-5-84 104 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇÃO N.O 29/84 110 "Acrescenta § 5. 0 ao artigo 62 da constituição Federal," tendo Parecer contrário, sob n. O 37/84-CN, publicado no DCN de 2-6-84. PROPOSTA TJE EMENDA A CONSTITUIÇÃO N.o ~5, DE 1984 (Tramitando em conjunto com as de n.as 33 e 43, de 1984) Leitura: 30-4-84. 105 Confere o direito de voto aos cabos e soldados das Policias Militares. Leitura: 22-5-84 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAo N.o 30/84 111 "Acrescenta parágrafo ao artigo 163 da Constituição Federal." Autor: Dep. Paulo Lustosa. PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇÃO N.O 36, DE 1984 Leitura: 30-4-84 Comissão Mista Presidente: Deputado Márcio Maced.:l Vice-Presidente: Deputado João BatIsta Relator: Senador Milton Cabral Leitura: 25-5-84. 112 1"agunde~ Prazo Até dia 31-8-84 - "Acrescenta parágrafo único ao art. 167 da Constituição Federal", tendo Par,ecer favorável, sob n. O 56/84-CN, publicado no nCN de 29-6-84. na Oomiossão. PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇãO N.o 37, DE 1984 "Obriga o Poder Público a solver seus débitos com correção monetária", tendo Parecer favorável, sob n. O 57/84-CN, publicado no DCN' da 29-6-84. Leitura: 25-5-84 106 113 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.o 31, DE 1984 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇÃO N,o 33, DE 1984 "Dispõe sobre aposentadoria de servidores municipais", tendo Parecer favorável, sob n. O 45/84-CN, publicado no DCN de 15-6-84. "Acr.escenta parágrafo único ao art. 160 da IJonstituição Federal." Autor: Deputado Francisco Dias. - Dependendo de Parecer a ser proferido oralmante em Plenário. Leitura: 14-5-84 107 Leitura: 4-6-84 PROPOSTA DE EMENDA "A CONSTITUIÇAO N.o 32, DE HI84 "Acrescenta parágrafo ao art. 45 da Constituição Federal." - Dependendo .de Parecer a ser prof.erido oralmente em Plenário. Leitura: 14-5-84 Comissão Mista Presidente: Deputado Samir Achôa Vice-Presidente: Deputado Osvaldo Melo Relator: Senador Octávio Cardoso Até dia 13-8-84 - Comissão Mista Presidente: Senador Itamar Franco Vice-Presidente: Senador Virgílio Távora Relator; Deputado Ricardo Fiuza Prazo Até dia 6-8-84 - Prazo na COmiSsão. 108 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇãO N.O 33, DE 1984 (Tramitando em conjunto com as de n.os 35 e 43, de 1984) Assegura o direito de voto aos cabos e soldados das Policias Militares dos Estados. na Comissão. 114 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.o 39, DE 1984 "Dá nova rt"dação ao § 2. 0 do art. 151 da Constituição Federal, para permitir reassunção do Governador e do Pre-feitO que se. desincompatibilizaram para a disputa de mandato eletivo." Autor; Deputado Fernando Lyra. Leitura: 4-6-84 .7908 Agosto de 1984 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 16 Comissão Mista Presidente: Deputado José Tavares Vice-Presidente: Deputado Hamilton Xavier Relator: Senador Martins Filho Prazos Até dia 28-8-84 - na comissão. 126 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUrçAO N.os 46 E 48, DE 1984 Prazo Até dia 5-9-84 - na Comissão. 115 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTlTUIÇAO N.a 40, DE 1984 "aliJeM e !llCil"eseenta dispOSItivos na Constituição FoederaJ, de modo a :Dom11!l1l' gratuito o eIhS'ÍIlo em ,todoo os níveis, sob o eIl.ClM'go do podJer públloo; e modifica a redação do item II do § 3.0 do al't. 176 da OGIlSItituição Federal." (Apres€'1lJtadM peloo Deputados Nilton AlVles e InIlIa Passoni.) Leitura: 25-6-84 Que "institui a Justiça Agrária". Autor: Deputado Jorge Arbage) . Leitura: 11-6-84 Comissão Mista Presidente: Senador Alfredo Campos Vice-Presidente: Senador Jutahy Magalhães RJelator: Deputado GOmes da Silva Comissão Mista PresddJente: Senador Gastão Mülle~ Vice-Pires1dente: senador João Calmon RJela;tor: Deputa'Cio Bl1a\Sílio Caiado Prazo Até dia 27-8-84 - Prazo· Até dia 13-8-84 - na Comissão. 116 PROPOSTAS DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.as 41 E 42, DE 1984 Que "dá nova redação ao artigo 98 da Constituição Federal", e dispõe sobre a concessão, aos Servidores Civi.!l e Militares da União, de uma Gratificação especial natalina". Autores: Deputados Francisco Dias e Ary Kffuri. Leitura: 11-6-84 Comissão Mista Presidente: Deputado Francisoo Dias Vice-Presidente: Deputado Nasser Almeida Relator: Senador Marcondes Gadelha 121 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO N.o 47, DE 1l}84 "Altera o aJrt. 216, da ConstLtuição Foo·eral." Autor' Deputado Paulo Lustosa. Leitura: 25~6-84 Comissão Mista ~esidw.·te: Deputado Foelipe Chei.ddJe Vice-Presidente: Deputado Hamilton Xavier Relator: Senador p·a..."ISOS Pôrto Prazo' Até dia 27-8-84 - Prazo Até dia 13-8-84 - na Comissão. na Comissão. na Comissão. 122 117 PROPOSTA DE EMENDA A CO~STITUIÇAO N.o 48, DE 1984 (T.r&niotando em conjunto com a de n.O 46, de 1984) PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUIÇAO NP 42, DE 19M (Tramitando em conjunto com a de n.O 41, de 1984) Modifica a redação do item II do § 3.0 do M't. 176 da COnstituição Fedien'al. DilSpõe sobre a concessão, aos servidores civis e militares da União de uma gratificação es·peciaI natalína. Leitura: 11-6-84 Leitura: 26-6-84 11 - PROJETOS DE RESOLUÇãO 123 118 PROJETO DE RESOLUÇAO N.O 1, DE 1982-CN PROPOSTA DE EMENDA A CONSTlTUIÇAO N.a 43, DE 19&4, (Tramitando em conjunto com as de n.OS 33 e 35, de 1984) Delega poderes ao Presidente da República para elaboraçãú de lei para criação do 'Ministério do Desenvolvimento do Nordeste, Amazônica - SEARA. (oriundo da Proposta de Delegação Legislativa n.o 3, de 1980 - Parecer n. O 195/83-CN, publicado no DCN 5, de 1980 - Parecer n. o 7/82-CN, publicado no DCN de 23-3-82,) Altera a .redação do § 2. 0 do art. 147, da Constituição Federal. Leitura: 11-6-84. 119 PROPOSTA DE EMENDA A CONSTITUrçAO N.O 44, DE 1984 "Dá nova redação ao ~tem III dOaJrt. 165 da Constituição Federal." Autor: Deputado Francisco Dias. Leitura: 18-6-84 comissão Mista Prooldente: Senador José Foragel1i Vice-Presidente: senador Galvão Modesto Relator: Deputado Alvaro Gaudêncio 124 PROJiEI'O DE RESOLUÇAO N.o 1, DE 19-00-CN Propõe a delegação de poderes ao Sr. Presidente da Repú~lica para a elaboração de lei dispondo sobre a reestruturação dos Mimistérios da Saúde e da Previdência e Assistência Social. (Oriundo da Proposta de Delegação Legislativa n. a 6. de 1980 - Parecer n. a 193/83-CN, publicado no DCN de 15-11-83). 125 PROJETO DE RESOLUÇAO N.o 2. DE 1983-CN Delega poderes ao Presidente da República para elaboração de lei criando a secretaria Especial para Assuntos da Região Agosto de 1984 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) e dá outras providências. (Oriundo da Proposta de Delegação Legislativa n.O 7, de 1980, que tramitou em conjunto ·com as de n. OS 4 e de 19-11-83). 126 PROJETO DE RESOLUÇAO N.O 3, DE 1983 Delega poderes ao Presidente da República para elaboração de lei estend-endo ao trabalhador rural os benefícios da Previdência Social e da Legislação do Trabalho. (Oriundo da Proposta de Delegação Legislativa n.o 1, de 1983 - Parecer n.o 206, de 1983-CN, publicado no DCN de 2-12-83.) Quinta-feira 16 7909 cretaria Geral do Tribuna.1 de Contas da União e dá outras providências." Em r-egime de urgência nos termos do § 1.0, in fine, do art. 55 da Constituição. Leitura: 7-5-84. Proj Dec. Leg. n. o 28, de 1984-CN 30-5-84. 135 127 MENSAGEM N.o 47-CN/84 PROJETO DE RESOLUÇAO N.o 1, DE 1984-CN Altera o art. 146 do Regimento Comum do Congresso Nacional. 128 PROJETO DE RESOLUÇAO N.o 2, DE 1984-CN Substitui o parágrafo único do art. 72 ,do Regimento Comum. lU - PROPOSTAS DE DELEGAÇAO LEGISLATIVA 129 PROPOSTA DE DELEGAÇAO LEGISLATIVA N.o 4, DE 1979 ''Propõe delegação de poderes ao· Presidente da República para elaboração de lei, criando o Ministério 'da Produção Animal, e determinando outras providências." Comissão Mis ta Presidente: Deputado Geraldo Fleming Vice-Presidente: Deputado Francisco Benjamim Relator: senador Benedito Canelas 130 PROPOSTA DE DELEGAÇAO LEGISLATIVA N.O 6, DE 1979 (Tramitando em conjunto com as de n.Os 7 e 8, de 1979) "Propõe delegação de poderes ao Presidente da República para elaboração de lei, crIando o Ministério da Família e do Me.nor," tendo parecer contrárIo, sob n.O 1-CN/84 - DCN de 9-3-84. Parecer n. O 36/84-CN, DCN, Submete à deliberação do CQIIlgresso N·acional o texto do Decreto-lei n.O 2.098, de 27 de dezembro de 1983, que "prorro.ga até 31 de dezembro de 1986 o prazo de isencão fiscal concedida às empresas siderúrgicas pelo Decreto-lei n.O -569, de 7 de maio de 1969". Leitura: 14-5-84. Proj. Dec. Leg. n.o 30, de 1984-CN DeN, 7-6-84. Parecer n. O 40/84-CN, Em regime de urgência, nos termos do § 1.0, in fine, do art. 55 da Constituição. 136 MENSAGENS N.os 48 E 49-CN/84 (Tramitação em conjunto) "Submete à delibel'ação do Congresso Nacional os textos dos Decretos-leis n.OS 2.099, de 28 de dezembro de 1983, que "estabelece contenção de despesas orçamentárias para o exercício de _1984, e dá outras providências", e 2.109, de 21) de março de 1984, que "revoga o Decreto-lei n. O 2.099, de 78 de dezembro de 1983." Leitura: 14-5-84 Proj. Dec. Leg. n.o 29-CN/84 6-6-84. Parecer n.o 38/84-CN, DCN, 131 PROPOSTA DE DELEGAÇAO LEGISLATIV;A N.O 7, DE 1979 (Tramitando em conjunto com as de n.Os 6 e 8, de 1979) ''Propõe delegação de poderes ao Presidente da República para elabora~ão de lei, dispondo sobre a criação do Ministério da :'\1:ulher e da Criança", tendo Parecer contrário, sob n.O l-CN/84 - DCN de 9-3-84. 137 MENSAGEM N.o 50-CN/84 132 "Submete à deliberação do Congres!'O Nacional o texto do Decreto-lei n.O 2.100, de 28 de dezembro de 1983, que "altera o art. 9.0 do Decreto-lei 11.° 1.971, de 30 de novembro de 1982, e dá outras poovidêncdwl." PROPOS'I1A DE DELEGAÇAO LEGISLATIVA N.O 8, DE 197P (Tramitando em conjunto com as de n.Os 6 e 7, de 1979) - Depend-endo de Parecer a ser proferido oralmente em Plenário. "Propõe delegação de poderes ao Presidente da República para elaboração de lei criando o Ministério da Família e do Menor." tendo Parecer contrário, sob n.O 1-CN/84 - DCN de 9-3-M. 133 PROPOSTA DE DELEGAÇAO LEGISLATIVA N.o 1, DE 1982 "Propõe delegação de poderes ao Presidente da República para elaboração de lei dispondo sobre a criação do Ministério do Abastecimento." Comissão Mista Presidente: Deputado Oswaldo Lima Filho Vlc<:-Presidente: Deputado Júlio Martins Relator: Senador Lenoir Vargas IV - MENSAGENS REFERENTES A DECRETOS-LEIS 134 MENSAGEM N.o 44-CN/84 "Submete à deliberação do Congresso Nacional o texto do Decreto-lei n." 2.096, de 27 de dezembro de 1983, que reajusta os atuais valores de vencimentos e proventos dos servidores da Se- Leitura: 18-5-84 Comissão Mista Presidente: Deputado Domingos Leonelli Vice-Presidente: Deputado Maçao Tadano Relator: Senador José Lins Até dia 20-8-84 - Praro no Congresso. 138 MENSAGEM N.o 51-CN/84 "Submete à deliberação do Congresso Nacional o texto do Decreto-lei n.O 2,101, de 28 de dezembro. de 1979 que "prorroga praz~s _fixados p~lo Decreto.-lei n. O 1.703, de 1979: qu·e estabelece con~çoes espe~IalS para a l~portação de bens destinados à produçao de petroleo bruto e g.as. natural na bacia de campos, na plataforma Contmental BrasIleIra, e dá óutras providências." Leitura: 18-5-84 Proj. Dec. Leg. n.o 33-CN/84 - Parecer n.o 46-CN/84, DCN, 15-6-84. Prazo Até dia 20-8-84 - no Congresso. DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) 7910 Quinta-feira 16 139 MENSAGEM N.o 52-CN/84 "Submete à deliberação do Congresso Nacional o texto do Decreto-lei n.O 2.102, de 28 de dezembro de 1984, que "altera disposições do Decreto-lei n.O 651, de 26 de agosto de 1938." Leitura: 21-5-84 Proj. Dec. Leg. n.O 31, de 1984-CN - Parecer n.O 41/84-CN, DON, 13-6-84. Prazo Até dia 20-8-84 - no Congresso. 140 MENSAGEM N.o 53, DE 1984-CN "Submete à deliberação do Congresso Nacional o texto do Decreto-lei n.O 2.103, de 30 de dezembro de 1983, que prorroga prazo previsto no Decreto-lei n.O 2.066, de 27 de outubro de 1983, que autoriza remissão de créditos relativos ao imposto sobre a propriedade territori!l1 rural e à contribuição dos que exercem atividades rurais, dispensa da.-taxa de serviços cadastrais e cancelamento dos débitos de contribuição sindical rural." Leitura: 21-5-84 Proi. Dec. Leg. n.o 32, de 1984-CN - Parecer n.O 42/84-CN, DeN, 13-6-84. Prazo Até dia 20-8-84 - no Congresso. 141 MENSAGEM N.o 54, DE 1984-CN "Submete à deliberação do Congresso Nacional o texto do Decreto-lei n.o 2.104, de 4 de janeiro de 1984, que "rêajusta os valores de vencimentos s!tlários e proventos dos servidores da Secretaria do Tribunal d.e Justica do Distrito Federal e dos Ofícios Judiciais. da Justiça do Distrito Federal e dos Territórios." Leitura: 28-5-84 Proj. Dec. Leg. n.o 34, de 1984-CN - P3Irecer n. O 48/84-CN, DCN, 19-6-84. Prazo Até dia 27-8-84 - no Congresso. Agosto de 1984 ficacão no Anexo II do Decreto-lei 11. 0 1.360, de 22 de novembro <le Ü174, e dli <)utras providências." Leitura: 28-5-84 Pooj. Doo. Leg. n.O 36, de 1984-CN - Parecer n. O 51/84-CN, DON, 21-6-84. Prazo Até dia 27-8-84 - no Congresso. 145 MENSAGEM N.o 58, DE 1984 (CN) "Submete à deliberação do Congresso Nacional o texto do Decreto-lei n.O 2.108 de 27 de fevereiro de 1984, que "concede isenção dos impostos' de importação e sobre produtos industrializados nos casos que especifica." Leitura: 1. 0 -6-84 Proj. Dec. Leg. n. o 38, de 1984-CN - Parecer n. o 54/84-CN, DON. 27-6-84. Prazo Até dia 3-9-84 - no Congl.'OOOO. 146 MENSAGEM N.o 59, DE 1984 (CNJ "Submete à deliberação do Congresso Nacional o texto do Dellreto-Iei n. o 2.110, de 3 de abril d'e 1984, que "concede Is'enção do Imposto de Importação do Imposto sobre Produtos Industrializados nos casos que espooifica." Leitura: .1. 0 -6-84 Proj. Dec. Leg. n. o 40, de 1984-CN DON, 28-6-84. Prazo Até dia 3-9-84 - no Congresso. Parecer n. o 55/84-CN, 147 MENSAGEM N.o 61, DE 1984 (CN) 142 MENSAGEM N.o 55, DE 1934-CN "Submete à deliberação do Congresso Nacional o text{) do Decreto-lei n.o 2.105, de 24 de janeiro de 1984, qUe "modifica o Decreto-lei n.O 1.312, de 15 de fevereiro de 1974." Leitura: 28-5-84 Proj. Dec. Leg. ,n.O 35, dJe 1984-CN - Parecer n.O 50/84-CN, DON, 21-6-84. Prazo "Submete à deliberação do Congresso Nacional o texto do Decreto-Iei ill. o 2.111, de 4 de abril de 1984, que "altera o Decooto- . lei n.O 1.341, de 22 de agosto d'e 1974, e dá outras providências." (Mensagem n. O 113/84, na origem). . .- Dependendo de Parecer a ser prOferido oralmente em PIena,rlO. Leitura: 15-6-84 Comissão Mista Pr.e"idente: Deputado Daso Coimbra Vice-Presidente: DeputMo Francisco Rollemberg Relator: Senador Jorge Kalume Até dia 27-8-84 - no Congresso. Prazo Até dia 17-9-84 - 143 MENSAGEM N.o 56, DE 1984-eJN "::>ubmete à deliberação do Congresso Nacional o texto do Decreto-lei n.o 2.016, de 6 de fevereiro de 1984, que "altera o Decreto-lei n. O 667, de 2 de julho de 1969, que reorganiza as Polícias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal." no Congresso 148 MENSAGEM N.o 62, DE 1984-0N Submete à deliberação do Congresso NaciJnal o texto do Decreto-lei n.O 2.112, de 17 de abril de 1984, que altera o Decreto-lei O n. 1.341, de 22 de agosto de 1974, e dá outras providências. Leitura: 28-5-84 Proj. Dec. Leg. n. O 37, de 1984-CN DCN, 23-6-84. Prazo Até dia 27-8-84 - no Congresso. Parecer n.o 52/84-CN, 144 MENSAGEM N.O 57, DE 1984-CN "Submete à deliberacão do Congresso Naciü11al o texto do pecreto-Iei nO 2 107, de Í3 de fevereiro de 1~84 que "inclui grati- - Dependendo de Parecer a ser proferido oralmente ,em Plenário. Leitura: 15-6-84 Comissão Mista Presidetne: Senador Mário Maia Vice-Presidente: Senador Virgilio Távora Realtor: Deputado Osmar Leitão Prazo Até dia 17-9-84 - no Congre.soo. Agosto de 1984 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 16 149 7911 152 :MENSAGEM N.O 65, DE 1984 (CN) MENSAGEM N.o 68, DE 1984-CN "Submete à deliberação do Con~ Nacional o tex,to do Deooelto-le1 n.O 2.114, de 23 de abril de 1984, que "i=tLtui a Gr3ltificação de Incentivo à Atividade Médica na PrevidêncLa Social, e dá outra.s ;providências." (MealISagem D.O 125/84-CN, na origem.) Submete à deliberação do Congresso Nacional o texto do D~ ereto-lei n. o 2.117, de 7 de maio de 1984, que altera o Decreto-lei o n. 1.341, de 22 de ~gosto de 1974, e dá outra.s providências. Leitura: 22-6-84 Comissão Mista Brresddente: DeputaAio Rosemburgo Romano Vice-Presidenl1ie: Deputado N<J&Sle'l" Almeida Re1llJtor: senador CLaudfonor Roriz Prazos Leitura: 25-6-84 Comissão Mista Presidente: Senador Severo Gomes Vice-presidente: Senador João Calmon Relator: Deputado Nilson Gibson Até dia 15-8-84 Até dia 24-9-84 - Até dia 14-8-84 - .na Comãl1são. Até dia 24-9-84 - no Congresso. Prazos n.a COnU&são. no CongJ.1esso. v - VETOS 153 150 Veto Total MENSAGEM N.o 66, DE 1984 (CN) "Submete à delibeJ.1ação do Congreaso Nacional o ,teEto do Decreto-lei n. O 2.115, 'lie 25 de ahriU. de 1984, qUle ",autoriza o Mi'11listério da Fazenda a designar a empresa 'Pública Financiadora de Estudos e P;rojetos - FINEP como o ilIg,elJJte finanCJei,ro nos caros que menciona." (Mensagem n. o 129/84-CN, na origem.) PROJETO DE LEI DA CAMARA N.o 15, DE 1981 (PL/l.909/79, na Casa de origem) Acrescenta parágrafo ao art. 129 do Código Penal instituido pelo Decreto-lei n. o 2.848, de 7 de dezembro de 1940. éMensagem n. o 63/84-CN) Leitura: 18-6-84 Leitura: 22-6-84 Comissão Mista Presidente: Senador Hélio Gueiros Vice-Presidente: Senador Guilherme Palmeira Relator: Deputado Celso Barros Comissão Mista Presidente: Deputado João Gilberto Vice-Presidetne: Deputado Joacil Pereira Relator: Senador Marcondes Gadelha Prazo. Prazos Até dia 3-9-84 - Até dia 14-8-84 - na Comi&são; Até dia 24-9-84 - no Cong;re8S0. no Congresso. 154 151 Veto Parcial MENSAGEM N.o 67, DE 1984-CN PROJETO DE LEI DA CAMARA N.o 75, DE 1984 (PL/3.555/84, na Casa de origem) Submete à de1iberação do Congresso Nacional o texto do Decreto-lei n.o 2.116, de 7 de maio de 1984, que fixa remuneração de Diplomata rervindo em organismo internacional, e dá outras prov1dências. Leitura: 25-6-84 Comissão Mista Presidente: Deputado Luiz Sefair Vice-Presidente: Deputado Francisco Benjamim Relator: Senador Octávio Cardoso Prazo Até dia 15-8-84 Até dia 24-9-84 - na CO'Illdooão. no COngresso. DISCURSO DO SR. DEPUTADO ROBERtO l\OLLEMBERG. PROFERIDO NA SESSÃO ORDINÁRIA DE I4 DE AGOSTO DE 1984. O SR. ROBERTO ROLLEMBERG (PMDB - SP. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, coincidentemente ao nosso pronunciamento de hoje, acontece em Minas Gerais. a ',:enúncia do Governador Tancredo Neves, para sl;(c.ansti4at() de uma frente democrática a PrcsidêncilÍ dá' República. S. Ex. renuncia a() Governo de Minas Gerais, para o qual fora eleito pelo. povo, a fim de disputar um mandatq" "biônico". Pode parecer estranha a nossa posição, mas não o será se for analisada de acordo com as exigências do povo e da Na)lão. Autoriza a inclusão de recursos nos Orça.mentos da União e dá . outras providências. (Mensagem n.o 64/84-CN) tendo ReÍatório sob n. O 12/84-CN, :publicado no DCN de 14-8-84. Leitura: 18-6-84 Comissão Mista Presidente: Senador Fábio Lucena Vice-Presidente: Senador Jorge Kalume Relator: Deputado Edison Lobão Até dia 3-9-84 - Prazo no Congresso. VIII - (Levanta-se a Sessão às 19 horas e 5 millutos.) Dizem que os grandes líderes têm de ser generosos, e a renúncia é uma forma de demonstração de generosidade. No caso, preocupa-me essa posição, porque sempre fo· mos de opinião de que nenh\!in homem eleito pelo.povo deve renunciar senão para devolver ao povo imediatamente aquele direito do voto direto e secreto em todos os níveis.'Quero dizer isto hoje como uma saudação fraternal também ao companheiro Tancredo Neves. Se estivéssemos C1rganizados numa frente democrática, eu estaria de acordo com essa montagem política se essa Frente Democrática dissesse que o restabelecimento da eleição direta deve ser imediato, com a concessão imediata do direito de o povo escolher o seu Presidente da República. Está no programa o restabelecimento da eleição direta, como estava na Emenda Figueiredo a promessa de eleição direta para 1988 via Colégio Eleitoral. Não constitui uma novidade política que se altere a posição dos democratas que querem as diretas já; diretas já são possivéis através da Emenda Theodoro Mendes, que estaria sendo votada se estivéssemos hoje propondo a via Colégio Eleitoral, se esta mesma Frente continuasse a ser aquela Frente que levou o povo às ruas, se esta situação, se e.'lte manifesto, se esta postura política tivessem respaldo popular do PMDB, do Pró-Diretas do PDS, do PT e do PDT, que foi a coligação democrática a que levou às ruas,.que estimulou, que justificou. Mas aquela Aliança Democrática que agitou o problema na rua não é a mesma Aliança Democrática que decidiu sobre a candidatura Tancredo Neves-José Sarney. É outra frente democrática, que exclui o PT, que cxclui o ° 7912 Quinta-feira 16 PDT, que exclui grande parte do povo que não tem partido para representá-lo nesta Casa e no Col~gio Eleitoral. É claro e evidente que essa postura democrática, via Colégio Eleitoral, para a eleição em 88, não constitui o pedido implícito da luta das diretas já, em que o povo falava em mudanças já. Mudou-se a história; não é mais diretas já, é mudanças já, quando for possível. Nessa postura é que nós, do Só-Diretas já, chamados em algumas oportunidades de radicais, noutras oportunidades, de malufistas, em outras ainda de bumerangue, nós, do Só-Diretas, estamos neste Parlamento para resgatar a postura ideológica e polítca dos homens que não querem entrar na desaprovação das pesquisas em relação aos políticos deste País. A nossa postura de Só-Diretas é uma postura ideológica, é uma postura política e, por ser ideológica e política, não se submete a pressões, nem ao patrulhamento ideológico, nem nos abalam afirmações de que estamos favorecendo este ou aquele candidato. A verdade é que a nossa postura é uma postura diretamente ligada ao povo, que não está podendo esperar 4, 6 anos para obter as modificações na estrutura política e econômica deste País. É muito fácil para o Deputado, para o político, para o Senador, para o homem de acordo de elite estabelecer que aguardar 4 ou 6 anos é uma forma de se conseguirem vagarosamente as conquistas democráticas. Nós pensamos assim. Eu gostaria de saber se o povo que ganha menos do que dois salários mínimos ou um salário mínimo terá essa tolerância de aguardar uma passagem democrática transitória e demorada para a solução dos problemas brasileiros. Esse povo quer imediatamente solução, pelo menos O direito de votar, porque estamos em via de ir ao Colégio Eleitoral com dois candidatos diametralmente diferentes nas suas posturas individuais" mas, na sua origem convencional e institncional, iguais. Saímos de duas convenções diametralmente diferentes, com características diferentes. A Convenção do PDS, que escolheu o Deputado Paulo Maluf, foi proclamada pelos jornais como uma convenção conforme os requintes mais característicos das convenções americanas. Apenas é a repetição de uma convenção americana, com a diferença de que as convenções americanas são realizadas num país onde há coneentração do capital internacional. Mas essa Convenção do PDS, com características americanas foi realizada no Brasil de um povo pobre, explorado, terrivelmente ameaçado na sua vida, na sua vivência. Aquela Convenção perdulária elegeu um perdulário; a nossa Convenção popular elegeu um homem popular, dentro dos limites da direção do partido, das lideranças partidárias, mas sem povo, na sua grande maioria, aquele povo que não se vai pronunciar, porque quem vai pronunciar.se é o Colégio Eleitoral. Para nós, do Só-Diretas, não terminou esta luta das diretas já. Queremos ver as forças democráticas unidas, a Frente Liberal, os dissidentes da Convenção do ,PDS unidos nesta Casa para demonstrar que, se são fortes para eleger um Presidente da República, devem ser suficientemente fortes para devolver ao povo o direito de escolher o seu Presidente da República. Nunca atingiremos, com nenhuma eandidatura, a restauração do direito do povo de escolher o Presidente da República; por mais características populares que tenha o nosso candidato, não pode ter a característica funda- ' menti\! que é a autorização popular para reger os destinos desta Pátria. Não podemos dizer que precisamos acomodar certas circustâncias, não podemos destruir o SNI, não podemos dizer aqui que vamos apurar os inúmeros -rombos apurados nas Comissões Parlamentares de Inquérito. O nosso candidato não pode chegar ao povo e dizer que vai apurar as irregularidades cometidas. O nosso candidato não pode dizer ',m praça pública que as Forças Armadas deverão recolher-se à sua posição profissional e técnica e assegurar o direito do povo, e não se arvorar o direito de representar o povo. Nada disso DIÂRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1984 um candidato indireto pode falar - e foi o que falamos para o povo na campanha das diretas já. A forma de pensar do Só Diretas começa a ser ameaçada, em primeiro lugar, por favoreeermos correntes contrárias. Quero saber, dentro de quatro meses, quais as correntes e partidos políticos que predominarão nesta Casa. O PMDB recebe adesões - algumas legítimas e respeitáveis, outras irrecusáveís c outras impossíveis de se admitir - e se descaracteriza como partido; o PDS, através do seu candidato, por métodos já conhecidos, vai investir nas Oposições. E nós estaremos com um Colégio Eleitoral com grupos organizados de interesses pessoais, com grupos prometendo novos partidos. Além de todos os males do Colégio Eleitoral, não haverá nele definição ideológica e partidária, porque baseado exclusivamente em interesses de grupos e em interesses pessoais. Isso nos afasta ainda mais do povo. Portanto, em troca das nossas posturas chamadas radicais - assim talvez examinássemos a questão se claramente houvesse o compromisso de uma Assembléia Nacional Constituinte, com todas as suas características de soberania, e eleição direta imediatamente - não para 1988. Mas esse delineamento claro'da Assembléia Nacional Constituinte e do restabelecimento e entrega imediata ao povo da decisão coloca para nós uma objeção: é justo que se peça a um companhciro para renunciar a um mandato popular e assumir um governo de transição, de um ou dois anos, e devolver ao povo o direito de discutir. Entendo que aí, sim, estaria caracterizada uma generosidade e o conserto imediato de um erro político fundamental neste País. O Sr. Raimundo Leite - Nobre Deputado Roberto Rollemberg, nossa permanência em plenário não se deve apenas à admiração e à amizade fraterna que nos une, mas'principalmente ao desejo de ouvir o pronunciamento de V. Ex', timbrado pela sua inteligência e pelo seu posicionamento próprio. Todavia, nobre Deputado Roberto Rollemberg, entendo que a renúncia do Governador Tancredo Neves, que hoje se efetiva, não significa pura e simplesmente a saída de alguém que pretende deixar um poder para buscar outro maior. Não. Entendo que a renúncia do Governador Tancredo Neves se dá porque S. Ex' já é, na verdade, a grande bandeira através da qual estamos buscando conquistar todas as reformas, todas as mudanças de que este País precisa - não apenas a classe política, mas, igualmente, todo o povo brasileiro - clamados nas praças públicas quando da campanha das diretas. É certo que nos restou, como sacrifício maior, a opção de irmos ao Colégio Eleitoral. Iremos, sim, mas com a consciência cívica de que agora, mais do que nunca, isso se faz necessário, pois se apresenta para este País, à parte toda a calamidade que enfrenta, a possibilidade de um furacão maior, ou seja, a eleição do presidenciável Paulo Maluf, um homem que ama o poder, por ele obstinado. E nós, que queremos eleições diretas já, talvez não a tenhamos imediatamente. Mas, enquanto com a eleição de Tancredo Nevesjá antevemos a possibilidade de diretas já, O mais breve possível, se eleito Paulo Malufteremos de esperá-la por seis anos, e - quem sabe? - por mais tempo, até porque sabemos como ele quer, como ele ama o poder e o quanto se obstina por ele. E uma vez eleito, é possível que tenhamos esse homem' na direção do País por um tempo inimaginável, o que constituirá, para esta Nação e para este povo, uma situação das mais entristecedoras. O SR. ROBERTO ROLLEMBERG - Agradeço a V. Ex' o aparte, que recebo com muito respeito. Conheço V. Ex' e sei do seu comportamento político, das suas postulações. Chego a acreditar, sem favor algum, que a sinceridade de V. Ex', sempre eleito pelo povo, é flagrante. O que ocorre, Deputado Raimundo Leite, é que assim como nós, do Só Diretas, reconhecemos a sinceridade da postura política de Deputados como V. Ex., embora não concordemos ideológica e filosoficamente, o mesmo não acontece em relação a alguns companheiros da Frente Democrática, que não reconhecem em nós a mesma sinceridade. Mas não foi em tom de recriminação ou reprovação que me referi à renúncia do Governador. Disse, sim, que ela demonstra, muitas vezes, a generosidade de um lider. E, no caso, creio que o companheiro que representa o povo do glorioso Estado das Minas Gerais assumiu uma trincheira popular e deve guardá-Ia. E nós, que já colocamos na direção do Partido alguém que não foi eleito pelo povo, teríamos inúmeros elementos para enfrentar essa triste realidade, que sob a ótica de V. Ex' é' a única possível: o Colégio Eleitoral. Creio que quem renuncia a um mandato, popular demonstrando generosidade não deve dizer apenas do rest(lbélecimento imediato da eleição direta, e sim da sua concessão imediata. Ouço, com prazer, o nobre Deputado Ibsen Pinheiro. O Sr. Ibsen Pinheiro - Deputado Roberto Rollemberg, escuto V. Ex' com a atenção que merece alguém que coloca, com tal clareza, uma posição que, ademais, tem tanta densidade política e tanto respaldo moral. Atrevo-me, no entanto, a um acréscimo - se me permite - ao pronunciamento tão brilhante que faz V. Ex', não na intenção - atrevida, por certo - de melhorar-lhe a qualidade ou acrecentar-Ihe qualquer ponderação substancial, mas apenas, nobre Deputado, para conif",;plar um aspecto que a minha sensibilidade detecta de modo flagrante pelo noticiário de todos os jornais e que, penso, consistirá numa confirmação dos conceitos que, com tanta precisão, V. Ex' coloea. Lembremo-nos, Deputa. do, v. Ex~, eu e outros que nesta Casa sustentam uma posição de fidelidade à luta pelas diretas já, de que um dos argumentos fartamente usados pelos defensores ou pelos que simplesmente aceitam a solução indireta, um dos argumentos poderosos largamente repetidos era o de que o Sr. Paulo Maluf levaria, com sua vitória na convenção, ao estilhaçamento o partido do Governo. Veja V. Ex' que a vitória do Sr. Paulo Maluf já tem 72 horas, e não se observam sinais de estilhaçamento.. Nem o Sr. Paulo Maluf, nerrr-o partido que o sustentou demonstram quaisquer sinais de rupturá. Ao contrário, parecem até que violam uma lei física e, sendo forças iguais, se atraem. A mim me surpreenderia muito, nobre Deputado, que homens que conviveram durante vinte anos não apenas com o arbítrio, mas com a corrupção, com as formas mais qualificadas de atentado contra a propriedade e o crime contra a administração pública, num dado momento tivessem um acesso de súbita moralidade e não pudessem tragar o Sr. Paulo Maluf. Não. O que se vê é o esforço de acomodação já se iniciando nos setores que acompanharam o Ministro Andreazza e cuja divergência com MaIuf era pura, única, exclusiva e simplesmente a disputa de grupos'pelas vantagens geralmente ilícitas no exercício do poder. Lamentavelmente, os fatos estão a confirmar que este agrupamento, que sustentou o escândalo da Coroa-Brastel, que sustenta um Governo incompetente e cúmplice, por ação e omissão, com um conjunto de escândalos como jamais registrou a nossa História, será o sustentáculo da candidatura Paulo Maluf. E é por isso Deputado que me permito referir observação que fazia há pouco neste plenário a Deputada Cristina Tavares, por cuja lucidez e coragem temos, V. Ex' e eu, a maior admiração. Dizia-me ela - e quero colocar isso no pronunciamento de V. Ex' ~ que não tem apenas repulsa, nojo ou asco pelo Colégio Eleitoral. Ela afirmou, o que eu também subscrevo, que tem medo. Ela teme, eu temo e sei que V. Ex' teme a invocação desse instrumento feito não para a derrota do regime, mas para a sua preservação. E quando escutei o Sr. Paulo Maluf dizendo ontem, pela televisão, que vence por setenta votos, confesso, Deputado - e V. Ex' ~ paulista c começou antes de mim esse aprendizado - que não sei mais aquela reação de riso e de desprezo por um fanfarrão. Senti o temor que sentem os homens de bem diante dos métodos ilimitados dessa espécie de gente. Por isso, nobre Deputado, a única vacina capaz ae nos proteger deste vírus que aí vem, a única vacina realmente eficaz c comprova- DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1984 da é a convocação do povo. O povo é o inseticida que extermina fulminantemente esta espécie de praga que vicejou à sombra do arbítrio e que se alimenta de métodos escusos e bem conhecidos. Cumprimento V. Ex', desculpando-me pelo alongado aparte. O SR. ROBERTO ROLLEMBERG - Agradeço o aparte ao nobre Deputado Ibsen Pinheiro, por tudo aquilo que ele encerra, discordando só do início, ou seja, que estaria interrompendo algum pronunciamento brilhante. Na verdade, talvez tenha ficado brilhante com a participação de S. Ex' Realmente, em todas as manifestações da vida, só há uma forma de purificação: a volta à origem. As lagoas que não recebem a pequena mina apodrecem. Os frutos isolados das árvores amadurecem e apodrecem. Os parlamentos não ligados ao povo, nem por ele escolhidos, escapam à origem, à purificação da vida e apodrecem. Por essa razão vão apodrecendo, mas ainda vivendo neste País, inúmeros. "biônicos" instituídos pelo regime. Gostaria, para terminar,já que meu tempo se escoou, de dizer que nós, os democratas deste País, do Só Diretas ou não, achamos que tais são as contradições das composições, das posturas de alguns políticos que a nossa força vai-se enfraquecendo de tal forma que s6 poderemos renová-la voltando às origens: o voto popular. E, diante das nossas contradições, não devemos buscar fortalecimento em algo ilegítimo e condenâvel como o Colé- gio Eleitoral. Não é forma de reação, a meu ver, melhorar alguma coisa através daquilo que todos repudiamos. Há uma inversão total de raciocínio, de filosofia e de ideologia. Dizer-se que o aperfeiçoamento está no uso do instrumento imperfeito. (Muito bem! Palmas.) DISCURSO DO SR. EVANDRO A YRES DE MOURA PUBLICADO NO DCN DE 3-8-1984 QUE SE REPUBLICA POR HAVER SAlDá COM OMISSÕES. o SR. EVANDRO AYRES DE MOURA (PDS CE. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente e Srs. Congressistas: A CBF, conhecida em todos os Estados como a madrasta do futebol brasileiro, acaba de praticar um ato de força contrário aos pequenos e médios Estados, ao estabelecer o número de integrantes que disputarão o chamado Campeonato Brasileiro ou Taça Brasil, para o fim deste ano e para o próxim o. Alegando dificuldades financeiras nO campeonato, reduziu-o a 20 clubes, dos Estados maiores, transformando não nnm campeonato brasileiro, que era a inte- Quinta-feira 16 gração nacional, mas num campeonato de elite dos grandes times dos quatro ou cinco maiores Estados em futebol. Alijou, por exemplo, os times de Santa Catarina; alijou os times do Nordeste, alijou do meu Estado, onde há o terceiro maior estádio do Brasil, o "Castelão", o Estádio Plácido Castelo, um estádio para quase 200 mil pessoas, as duas maiores forças do futebol, o Fortaleza Esporte Clube, meu time, do qual sou conselheiro, e Oseu maior rival, o Ceará Esporte Clube. Alega dificuldade financeira, mas se esquece de que recebe um teste da loteria esportiva, aquilo que eabia ao Imposto de Renda e aos demais, a não ser aos beneficiários do sorteio, para a realização deste torneio. Acho um escândalo que agora se continue a dar, porque isso foi dado como incentivo à integração do esporte nacional e agora é dado em detrimento dos Estados menores e dos times menores, em favor de uma elite de times milionários, com rendas imensamente grandes, porque vão disputar entre eles. Faço um apelo ao Governo para, em se mantendo essa nova tabela do Campeonato ou da Taça Brasil, cancelar a doação desse teste da Loteria Esportiva; e se destine seu valor aos colégios da Campanha Nacional do Educandário da Comunidade, que estão no interior, sem recursos, a fechar suas portas. Teria, então, um destino mais nobre, pois a Confederação o distribuirá a uma elite de times do futebol brasileiro: (Muito bem!) SECRETARIA-GERAL DA MESA 198 3 REQUERIMENTOS DE INFORMAÇÕES ENCAMINHADOS EIJEilTA I.U7'OR DATA DA R~·SSSA. AO G;.3I::~::2 c:~·:! ..,1."",- PRESIf)~:'lCIA. D.~ .::~?~·5~!C';' 2/83' 35/83 59/83 63/83 70/83 80/83 JOÃO HERCULINO 'FERREIRA MARTINS WALL FERRAZ FRANCISCO AMARAL HeLIO DUQUE EDUARDO MATARAZZO SUPLICY Solicita informações à SEPLAN sobre os dos' preços dos derivados de petróleo. 7913 aumentos Solicita informações ao Sr. MINISTRO EXTRAORDINÁRIO PARA ASSUNTOS FUNDIÁRIOS sobre a arrecadação pelo INCRA, nos exerc{aios de '1978 a 1982, do Imposto Territor~al Rural. Of. SGM-20, de 09.~3.83 Of. SGM-586, de 29.06.83 sol~cita informações ao MIBISTtRIO DA AGRICULTURA sobre a implantação do Parque Nacional da Capiva- ra~ em São Raimundo Nonato~ no Piaut. Of. SGM-822, de 04.10.83 Solicita informações ao MINISTtRIO DA PREVIDENCIA E ASSISTeNCIA SOCIAL sobre os débitos em atraso das,prefeituras municipais e sobre acordos para pagamento parcelado. Of. SGM-826, de 04.10.83 Solicita informações à SECRETARIA DE PLANEJAMENTO DA PRESIDENCIA DA REPOBLICA, sobre empresas bras~ leiras com sede própria ou alugada no exterior. Of. SGM-833, de 04.10.83 SoLicita informações ao MINISTgRIO DA FAZENDA e à SECRETARIA DE PLANEJAMENTO DA PRESIDENCIA DA REP~ BLICA, sobre facilidades de empréstimos junto ao Banco do Brasi.i e a Caixa Econômica Federal, ao Grupo Coroa-Brastel. Of. SGM-1048, de 17.11.83 DIÁRIO no CONGRESSO NACIONAL (Seção I) 7914 Quinta-feira 16 Agosto de 1984 SECRETARIA-GERAL DA MESA 198 3 REQUERIMENTOS DE INFORMAÇÕES ENCAMINHADOS AUTOR EI1EllTA DATA DA RE:·SSSA AO GAE:::~t.:E C:~::!.. r,.~ PRE5IDE:!ICI.4 DA RE?~3L:C.' 81/83 BRANDÃO MONTEIRO Solicita informações ao MINISTEHIO DAS MINAS E ENEROIA, sobre a real situação do Garimpo de Serra Pelada, no Estado do Pará. 83/83 FRANCISCO AMARAL Of.SGM-I049, de 17.11.83 Solicita informações ao MINISTtRIO DA PREVIDEN CIA E ASSISTENCIA SOCIAL, sobre débitos das pr~ feituras Municipais. 84/83 EDUARDO MATARAZZO SUPLICY Of. SGM-IOS1, de 17.11.83 Solicita informações ao MINISTtRIO DA FAZENDA, spbre os contratos assinados pelas autoriadades monetárias do Governo brasileiro com os Bancos credores do Brasil, em 1982 e 1983. 85/83 FRANCISCO AMARAL Of. SGM-I0S2, de 17.11.83 Solicita informações ao MINISTtRIO DA JUSTIÇA s~ bre estudos daquela Pasta a respeito da criação de novas Juntas de Conciliação e Julgamento em Of. SOM-I053, de 17.11.83 todo o Pais. 89/83 AIRTON SOARES 100/83 EDUARDO MATARAZZO SUPLICY 101/83 FRANCISCO AMARAL Solicita informações à SECRETARIA DE PLANEJAMEN TO DA PRESIDENCIA DA REPOBLICA, sobre o pessoal das Entidades Estatais. Of. SGM-I057, de 17.11.83 Solicita informações ao MINISTtRIO DA FAZENDA, sobre a liquidez do Grupo Coroa-Brastel. Of. SGM-1135, de 29.11.83 Solicita informações ao DASP· sobre demissões ocorridas, de 1982 a 1983, nos órgãos do go~e~ no Federal situados nos Estados, Territórios e Distri~o Of. SGM-1136, de 29.11.83 Federal. 102/83 FARABULINI. JONIOR Solicita info~mações à SEPLAN sobre preJu~20s de 109/83 AMILCAR DE QUEIROZ Empresas Estatais nos últimos 3 anos. Solicita informações ao DASP sobre o total de se~ vidores civis, que após a aplicação das medidas de decorrentes da Lei n9 6.445/70, retornaram à Of. SGM-l144, de 29.22.83 atividade. 112/83 SALLES LEITE Solicita informações ao MME sobre os 50 maiores e SO menores salários pagos aos funcionários da El~ trobrás, Petrobrás, Interbrás, Cia. Vale do Rio Doce; Nuctebrás e Itaipu Binacional. 122/83 FRANCISCO AMARAL Solicita informações ao MPAS sobre a arrecadação da taxa de custéio de salário-familia. 126/83 SAMIR ACHOA Of. SGM-ll4?, de 29.12.83 Of. SOM-1157, de 29;11.83 Solicita informações ao MINISTtRIO DA FAZENDA sobre a fiscalização do Banco Central junto a entidades financeiras. Of. SGM-1161, de 29.11.83 Agosto de 1984 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 16 7915 SECRETARIA-GERAL DA MESA 1 9 8 3 REQUERIMENTOS DE INFORMAÇÕES ENCAMINHADOS :j9 AUTOR 128/83 SALLES LEITE 134/83 Dos Srs. L{deres do PMDB, PTB, PDT e PT. 138/83 140/83 139/83 141/83 DJALMA FALCÃO AMAURY MULLER PEDRO NOVAIS FREITAS NOBRE 151/83 OSWALDO LIMA FILHO 153/8S FRANCISCO AMARAL EMENTA DATA DA RE.VSSSIa A6 OAE:J':,'~':-:: crv:~ ;-.~ PRESID~DCIh Of. SGM...,1163, de 29,.11. 83 SoZicita informações ao MINISTtRIO DA FAZENDA so bre créditos obtidos ou garantidos peZo Tesouro NacionaL Of. SGM-0021, de 13.03.84 Solicita informaçÕeS ao MRE sobre o dossiê denominado "Re Zatório Saraiva". Or. SG&-0023, de 13.03.84 Solicita informações ao MPAS sobre real das contas da PreVidência. Of. SGM-0027, de 13.03.84 a sitação Solicita informações ao MINTER sobre recursos do FINOR, aplicados na agropecuária e na indústria, nos últimos fi anos. Of. SGM-0026, de 13.03.84 SoZicita informações à SEPLAN ~obre os cortes nos investimentos do Sistema TeZebrás. Of. SGM-0028,. de 13.03.114 SoZicita informações ao MINISTtRIO DA MARINHA so bre os custos em cruzeiros e em dólares das exp~ dições brasileiras ã Antártida. SoZicita informaçõe; ao MINISTtRIO DO TRABALHO soare a reguZamentação da profissão de sociólogo. RAYMUNDO ASPORA SoZicita informações ao MME sobre as jazidas que se encontram em processo de Zavra no Estado da 259/83 CHAGAS VASCONCELOS 169/84 AMILCAR DE QUEIROZ Solicita informações aO TRIBU~AL DE CONTAS DA UNIÃO sobre o repasse pelo Poder Executivo das parcelas do I8 e IPI aos Estados e Municlpios. SoZi-cita informações· aO MME sobre a construção de gasoduto ligando o Alto Amazonas à cidade de são PauZo. Para'Íba. 172/84 179/84 COUTINHO JORGE ~~?t3~IC~ SoZicita informações ao MINISTtRIO DA AERONÃUT! CA sobre infra-estrutura aeroportuária. 157/83 170/84 Vh Of. SGM-0038, de 13.03.84 Of. SGM-0040, de 13.03.84 Of. SGM-0044/83. de 13.03.84 Df. GP-0-354, de 13.0~.84 Of. SGM-l0l, de 28.03.84 SoZicita informações ao MINISTeRIO DOS TRANSPORTES e à SECRETARIA DE PLANEJAMENTO DA PRESIDENCIA DA REPOBLICA, sobre o projeto as "EcZusas de TuCUFU{. Of. SGM-112, de 28.03.84 THOMAZ COELHO Solicita informações ao MINTER sobre projetos aprovados peZa SUDENE em 1983: Of. SGM-103, de 28.03.84 THOMAZ COELHO Solicita informações ao MINTER sobre a atução do DNQ(]!'I am.1983 Oi'. SG!'t-173, de 18.04.84 1 ,4 181/84 CHAGAS VASCONCELOS' SoZicita informações ao TCU sobre tranSferência de recursos do Fundo de Participação dos Municipios referentes a seu Estado, no mês de março de 1984. Of. GP~0-801, de 23.04.84(ao T 7916 Quinta-feira 16 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Agosto de 1984 SECRETARIA-GERAL DA MESA 1 9 8 :3 REQUERIMENTOS DE INFDRUAÇÕES ENCAMINHADOS :/9 185/84 AUTOR Jost TAVARES Sol~oita informações ao MINISTtRID DAS COMUNICAÇDES sobre oritérios adotados para partic,:pação daa concessioná~ia$ no 180/84 189/84 190/84 191/84 192/84 1 9J/ 84 201/84 205/84 FRANCISCO AMARAL JOst CARLOS TEIXEIRA AMAURY M/JLLER AMAURY M(JLLER JOst TAVARES HtLIO DUQUE JOst EUDES CHAGAS VASCONCELOS 208(84 CRISTINA TAVARES 2 o7/84 EVANDRO AYRES DE MOURA 208/84 FERNANDO GOMES DATA DA RE!·ESSA .4.0 G.:"5I:,'E::=: CI;!;~ .:::...;, PRESID~t1CI.~ DA .~::?(;3~IC.~ EMENTA denominado lIPercentual.,r rJnioo. sobre Tráfego Mútuo ". Df. SGM-178, de 18.04.84 Solicita informações ao MME sobre reajustes das tarifas de energia elétrioa. Of. SGM-179, de 18.04.A4 Solioita informações ao MINISTtRIO DA FAZENDA so bre dtvida em dólar das empresas· privadas. Of. SGM-328, de 28.~5.84 Solicita informações ao MME sobre exploração de riquezas minerais por empresas multinaaionais. Of. Solicita informaçõe8 ao MME sobre O balanço 1983 da PETROBRÁS. Of. SGM-330, de 28.05.84 SGM-329, de 28.05.84 de Solicita informaçõe8 ao GABINETE CIVIL DA PRESI DENCIA DA REPrJBLICA, 80bre a8 viagens do Prcsidente da República ao Marrooos e a China. Df. SGM-331, de 28.05.84 Solicita informaçõe8 ao GABINETE CIVIL DA PRESI DENCIA DA REPOBLICA, 80bre a viagem do Presiden té João Figueiredo ao Japão e a China; Of. SGM-332, de 28.05.84 Solioita informações ao MINISTtRIO DAS RELAÇJES EXTERIORES, sobre quais as provi(iências· a serem tomadas pelo Governo em pelação aos brasileiros desaparecidos na Argentina. Df. SGM-390, de 08.05.84 Solicita informações ao MINISTtRID DO INTERIOR, 80bre projet08 de açud~s a serem de8envolvid08 pelo DNOCS no Ceará. Of. SGM-540, de 08.08.84 Solioita informações ao MINISTtRID DA INDOSTRIA E DO CDMtRCID, sobre alienarão de bens de propriedade do IAA, localizados nos Estados de Mi nas Gerais, são Paulo, Bahia, Pernambuco, Alagoa8 e Para{ba. Df. SGM-541, de 08,08.84 Solicita informações ao MINIBTtRIO DA FAZENDA, sobre financiamentos~ reaZizado8 na area de aX'é- dito rural, de janeiro a abril de 1984. Of. SGU-542, de 08.08.84 Solicita informações ao MINISTtRID DA AGRICULT~ RA, sobre funcionamento da Comissão Exeoutiva do Plano da Lavoura Cacaueira·- CEPLAC. Df. SGM-543, de 08.09.84 Agosto de 1984 DIÁRIO DO CONO RESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 16 7917 SECRETARIA-GERAL DA MESA 1 9 8 3 REQUERIMENTOS DE INFORMAÇÕES ENCAMINHADOS AUTOR EMENTA DATA DA RE!·f2SSA A.O GAEI!.'E~E PRESIDZllCIA DA CIV:L LI":. .'?::PC3LIC.~ 209/81 FRANCISCO AMARAL Solicita informações ao MINISTtRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, sobre liberação de reoursos a Munio{pios para a oonstrução d~ quadras de esportes e salas de aulas. Of. 210/84 FRANCISCO AMARAL Solicita informações a~ MINISTtRIO DAS COMUNICAÇDES, sobre aplioação de sobretaxa'destinada ao Fundo Naoional de Teleoomunicações, com exclusão do {tem 3. Of: SGM-545, de 08.08.84 211/84 JORGE VIANNA Solicita informações ao MINISTtRIO DA AGRICULTUjur{di09,. RA, 'sobre alteração dI) atual regime -administrativo, da CEPLAC. Df. SGM-546, de 08.0S.84 212/84 NELSON DO CARMO SGM~54if, de 08.08.84 Solicita informações ao MINISTtRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, sobre a não aplioação do Deoreto-lei nÇ 3.200, de 1Ç de abril de 1941, que conoed~ des conto das anuidades escoZares às famí.Zias com mf!. is 'de um filho' no mésmo estabelecimento de ensino. 213/8# 214/84 215/84 218/84 217/84 ODILON SALMORIA ORESTES MUNIZ ORESTES MUNIZ PEDRO' SAMPAIO RAYMUNDO ~SF(JRA Df. SGM-547, de' 08.08.84 Solicita informações ao MINISTtRIO DA FAZENDA, sobre o total de empréstimo já contratado e por oontratar o;m o Japão par~ a impiementação do "Programa Nipo-Erasileiro de Cooperação para O Desenvolvim!2nto Agrí.cola do Ce~J:'ado". Of. SGM-548, de 08.08.84 Solicita informações ao MINISTtRIO DA FAZENDA, sob~e o emp~éstimo do Brasil à Argentina. Of. SGM-549, de 08.08,84 SoZicita informações ao MINISTtRIO DAS MINAS E . ENERGIA, sobre a utilização, pelo Estado de Rondõnia, da energia ger~da pela Usina 'de Itaipu. Of. SGM-550, de OS.08.84 SoZioita informações ao MINISTtRIO DA FAZENDA, sobre a atuação de companhias seguradoras estra~ geiras no Brasil. Of. SGM-551, de 08.08.84 SoZicita informações ao MINISTtRIO DA AGRICULTURA, sobre oontratos entx.e o Instituto Brasileiro de 'DesenvoZvim~nto FlorestaZ e'o Estado d~ Parai 218/84 229/84 RAyt.WNDO ASFORA RAYMUNDO ASFORA ba. Solioita informações ao MINISTtRIO DO INTERIOR, sobre a existênoia de recursos do FINSOCIAL de~ tinados à aquisição de sémentes para os Estados Of. SGM-552, de.08.08.S4 do Nordeste. Of. SOM-55!, de 08.08.84 SoZicita informações ao MINISTtRIO DOS TRANSPO~ TES, sobre a paraZi,za'ção das obras de oonstrução da ponte sobre o RiO' SifoFrancisoo, na Cidade de Ibotirama, Bahia. 220/84 RAYMUNDO ASFORA O;. SOM-55., de OS.08.84 Solioita informações ao MINISTtRIO DA FAZENDA, sobre apZioação do Banco do B~asil no Nordeste, de 1973 a 1983,' Df. SOM-555, de 08.08.84 7918 Quinta-feira 16 Agosto de 1984 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) SECRETARIA-GERAL DA MESA 1 9 8 3 REQUERIMENTOS DE INFORMAÇÕES ENCAMINHADOS DATA DA RE;'·:::SSA AO GAi!::.'E::'E cn;;:, EMENTA AUTOR ].~ PRESIOi!:ICI./" O.!" .~E?:;"5:'IC.:' 221/84 222/84 RAYMUNDO ASF(JRA RAYMUNDO ASF(JR SoLicita infOl'mações ao MIIIISTt:RIO DO IrVTERIOR, sobre oobrança de Taxa de Oo~paç5o, pelo BNH, aos usu5rios do oonjunto habitaoional Atvaro Gaudênoio, em Campina Grande, Paraiba. Df. SGM-556, de 08.08.84 Solicita informações ao MINISTERIO DA' EDUCAÇÃO E CULTURA~ soDre comemorações a serem ~eaZizadaG pelo MEC para comemorar o 49 Centenário de Funda ção do Estado da Para{ba. Of· SGM-55?, de 08.08.84 223/84 RAYMUNDO ASFORA Solioita informações ao MINISTt:RIO DO INTERIOR, sobre a ext1:nção do Programa de Criaç50. de Centros Sociais Urbanos. Of. SGM-558. de 08.08.84 224/84 RAYMUNDO ASF(JRA Solicita informações ao MINISTt.RIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, sobre o desenvolvimento do Programa "Promoção da saúde da Mulher e da Criança". no Estado da Paratba. Of. 225/84 RAYMUNDO ASFaRA Solicita informações ao MINISTt:RIO DA AGRICULTURA, 80bre quais as providênoias adotadas pela E!!!. presa Brasileira de Pesquisa Agropeou5ria-EMBRAPA, para ·soluoionar o problema hab·(taoional daB fam{lias dos antigos servido~aB do DNPM que ainda,re-' sidem nas dependências do CNPA, em Campina Gran de. Of. SGM-560, de 08.C8.S; 226/84 RAYMUIIDO ASFORA Solicita informações ao MINISTt.RIO.DO INTERIOR, sobpe a desativação do Projeto Garimpo implantado na regi50 do .curimatçzií paraibano. Of. SGM-56l, de 08.0S.84 22?/84 RUY LINO 229/84 231/84 SANTINHO FURTADO OSVALDO MELO de 08.08.84 Solioita informações ao GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL, sobre critérios adotados pela Secretaria de Viação e Obras em relação .a areas verdes alguns setores residenciais de Brasilia. 228/84 SGM-~5g, em Solicita informações ao MINIST~RIO DAS COMUNIC~ ÇÕES, sobre o~itérios utilizados para a fixação da participação das co~cession5~ias no Fundo de Partici paç50 Onica sobre o tráfego' Mútuo. Of. SGM-562. de OS.Op.84 Of. SGM-563, de 08.08.84 Solicita informações ao MINISTt.RIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, sobre a restauração do prédio do "Conjunto dos Mercedál"ioa de BeZém". Df. SGM-564, de 08.08.84 OSVALDO MELO Solioita informações 'ao MINISTE1RIO DA FAZENDA, sobre as obras serem exeoutadas no prédio do "Conjun to dos Meroe d5rios de Be lêm" .. Of. SGM-585. de 08.08.84 FRANCISCO AMARAL Solioita informações ao MINIST~RIO DO INTERIOR. sobre o Programa Nacional de Centros Spaiais' Urbanos. Of. SGM-56ô. 'de 08. OS. 84 a e "*, ..~H . lIDERAN(AS MESA PDS !.ider: Presidente : Flavio Mareílio - Nelson Marchezan Viee-Lideres: PDS l.'l.Vi~-Presidente: Paulino Cícero de Vueoncellos - Alcides Franciscato Amaral Netto Djalma Bessa Edison Lobão Gióia Júnior Joaci! Pereira Jorge Arbage Ricardo Fiuza Siqueira Campos Celso Barros Nilson Gibson José Lourenço Francisco Benjamim José Carlos Fonseca Saramago Pinheiro otávio Cesário Adhemar Ghisi Augusto Trein Amaral Netto PDS 2.°.Vice-Presidente: Walber Guimarães - PMDB l.°-Secretário: Férnando Lyra - PMDB 2.0 -Secretário: Ary Kffuri - PDS 3. 0 -Secretário: FranciS<lO Studart - PTB João Divino José Maria Magalhães Walmor· de Luca. João Bastos José Carlos Vasconcelos FrancIsco Amaral Nelson Wedekin Raymundo Asfora Denisar Ameiro Jorge Vianna Roberto Freire José Mendonça de Morais Arthur VirgUlo Neto WaImor de Luca Walmor Giavarina PDT Lider: Brandão Monteiro Vice-Lideres Nadyr Rossetti JG de Araújo Jorge Osvaldo Nascimento Clemir Ramos PTB Líder: PMDB 4. -Secretário: 0 Líder: Amaury Müller - Celso Peçanha Freitas Nobre PDT Vice-Lideres: Vice-Lideres: SUPLENTES Osmar Leitão - José Eudes - Egidio F'erreira Lima Sinval Guazzelli Francisco Amaral Virglldãsio de senna Ronaldo Campos DjaIma Falcão Amadeu Geara Haroldo Lima Héllo Duque DjaIma Falcão PDS Carneiro Arnaud - PMDB PT Antônio Moraís - PMDB DEPARTAMENTO DE COMISSOES Diretln": Luiz Carlos Baby Local: Anexo II - Telefone 224-2848 Ramal 6278 Coordl:naçiio de Comissões Permanentes Diretora: Silvia Barroso Martins Local: Anexo II - Telefone: 224-5179 Ramais: 6285 e 6289 COMISsõEs PERMANENTES 1} COMISSAO DE AGRICULTURA E POLITICA RURAL Fernando Gomes Harry Amorim Iturival Nascimento Jorge Vianna José Mendonça de Morais Juarez Batista Juarez Bernardes PDS Adauto Pereira Alcides Lima Antônio Gomes Balthazar de Bem e Canto Bento Porto Celso Carvalho Emídio Perondi Fabiano Braga Cortes Francisco Erse Francisco Sales Geovani Borges Airton Sandoval Antônio Câmara Aroldo Moletta Gerardo Renault Hélio Dantas João Carlos de Carli Jonas Pinheiro LevY Dias Maçao Tadano Pedro Ceolin Reinhold Stephanes Renato Cordeiro Saramago Pinheiro Wildy Vianna 2 vagas PMDB Cardoso Alves Carlos Vinagre Lélio Souza Márcio Lacerda Marcondes Pereira Mattos Leão Melo Freire Oswaldo Lima Filho Raul Belém Santinho Furtado PT Lider: Airton Soa.res Vice-Líderes Inna Passoni Bete Mendes João Divino Jorge vargas Manoel Affonso Manoel Costa Júnior Mansueto de Lavor Nelson Aguiar Arildo Teles PDT Aldo Pinto Osvaldo Nascimento Sérgio Lomba PT Airton Soares Suplentes Presidente: Ivo Vanderlinde - PMDB Vice-Presidente: Geraldo Fleming - PMDB Vice-Presidente: João Paganella - PDS Titulares Mendes Botelhd Roberto JeftefS'Ofi PDS Afrisio Vieira Lima Alceni Guerra Antõnio Diall Antônio Farias Antônio Florêncio Antônio Mazurek Antônio Ueno Assis Canuto Cristino CQrtes Oarcy Pozza Diogo Nomura Enoc Vieira Epitácio Bittencourt Estevam Gaivão Humberto Souto Israel Pinheiro José Carlos Fagundes Osvaldo Coelho Otávio Cesário Pedro Germano Prisco Viana Rubem Medina SaIles Leite sebastião Curió Vago :PMDB Agenor Maria. Carlos Mosconi Casildo Maldaner Dante de Oliveira Del Bosco Amaral DOreto Campanari Hélio Duque Israel Dias-Novaes João Bastos Olavo Pires Oswaldo Trevisan Paulo Marques Pimenta da Veiga Raul Ferraz 2 vagas PDT Mário Jur.una sebastião Atafde PT Eduardo Matarazzo Su,plicy ReaaJóes: Quartas e Quintas-feiras, às 10 horas Local: Anexo II - Sala 11 - R.: 6293 e 6294 secretário: José Maria de Andrade Córdova 2} COMISSAO DE CI!NCIA E TECNOLOGIA Presidente: Jorge uequed - PMDB Vice-Presidente: Fernando Cunha - PMDB Vice-Presidente: Irineu Colilto - PDS TJtularé. PDB Allail Vettorazzo Antõnio Florêncio Dirceu Carneiro Jorge Vargas Moacir Franco Brasillil Caiado Vago PMDB Pacheco Chaves PTB Suplentes PDB Evaldo AIn~al Joio Rebelo JOnll.thas Nunes Rubens Ardenghi Vago PMDB Sinval Guazzelli 1 vaga Cristina Tavares Horácio Ortiz Manuel Viana Theodoro Mendes Valmor Giavarina Raimundo Leite Raymundo Asfora Sérgio Murllo PDT PTB Matheus Sehmldt Walter Casanova 1 vaga PTB Reuniões: Gastone Righi Quarte.s e Quintas-feiras, às 10 horas Local: Anexo n - Sala 12 - R.: 6295 secretário: Luiz de Oliveira Pinto PT José Genoino Suplentes PDS 3) COMISSAO DE COMUNICAÇAO Presidente: Anibal Teixeira - PMDB Vice-Presidente: Nelson do Carmo - PTB Vice-Presidente: SaIles Leite - PDS Titulares PDS Magno Bacelar Carlos Virgilio Siqueira Campos Gióia Júnior Vieira da Silva Jaime Câmara José Carlos Martinez PMDB Ibsen Pinheiro Antônio Morais Carlos Wilson Marcelo MedeirOs Henrique Eduardo Alves Vago PDT JG de Araújo Jorge Suplentes PDS Alair Ferreira Fernando Collor França Teixeira Manoel Ribeiro Carneiro Arnaud Freitllll Nobre Heráolito FOrtes Márcio Braga Pedro Ceolin Rômulo Galvão Saulo Queiroz Vingt Rosado PMDB Paulo Zarzur Samir AchOa. Sérgio Murilo PDT Sebastião Hery PTB Moacir Franco Reuniões: Quartas e Quintas-feiras, âs 10 :00 horas Local: Anexo II - Sala 6 - Ramais 6304 e 6300 secretário: Iole Lazzarini Celso Barros Lázaro Carvalho Darcilio Ayres Magalhães Pinto Edison Lobão Nelson Morro Francisco Benjamim Ney Ferreira Gomes da Silva Osmar Leitão Gonzaga Vasconcelos Pedro Colin Hélio Correia Ricardo Fiuza João Paganella Ronaldo Canedo José Carlos Fonseca Sarney Filho José Mendonça Bezerra Tarcísio Buriti José Penedo Theodorlco Ferraço Jutahy Júnior PMDB Cardoso Alves Francisco Amaral Ibsen Pinheiro Jorge Leite Jorge Medauar Lélio Souza Luiz Henrique PDT Clemir Ramos TltuJa.res PDS Afrisio Vieira Lima José Burnett Antônio Dias Júlio Martins Armando Pinheiro Mário Assad Bonifácio de Andrada Natal Gale Nilson Gibson Djalma Bessa Osvaldo Melo Eduardo Galil Octávio Cesário Ernani Satyro Rondon Pacheco Gerson Peres Guido Moesch Hamilton Xavier Jairo Magalhães J oacil Pereira Jorgl'> Arbage PMDB Ademir Andrade Aluizio Campos Amadeu Geara Arnaldo Maciel Brabo de Carvalho Djalma Falcão Egídio Ferreira Lima João Cunha João Divino João Gilberto Jorge Carone José Mello Pimenta da Veiga Plínio Martins Nadír Rossetti PTB Roberto Jefferson PT Airton Soares Reuniões Terças, Quartas, Quintas-feiras, às 10:00 horas Local: Anexo II - Sala 17 - Ramal 6308 Secretário: Ruy Ornar Prudêncio da Silva 5) COMISSAO DE DErESA DO CONSUMIDOR Presidente: França Teixeira - PDS Vice-Presidente: Florlceno Paixão - PDT Vice-Presidente: Del Bosco Amaral - PMDB 4) COMISSAO DE CONSTITUiÇÃO E JUSTiÇA Presidente: Leorne Belém - PDS Vice-Presidente: Gorgônio Neto - PDS Vice-Presidente: José Tavares - PMDB Luiz Leal Márcio Macedo Milton Reis Roberto Freire Wagner Lago 8 vagas Titulares PDS Paulo Lustosa vago Aécio Cunha Cláudio Philomeno Figueiredo Filho PMDB Agenor Maria Hélio Manhães Irineu Brzeslnski Renato Bernardi Samir Achôa Presidente: Genebaldo Correia - PMDB Vice-Presidente: Siegfried Heuser - PMDB Vice-Presidente: Pratini de Morais - PDS TituJa.res PDS Amaral Netto JOsé Lourenço José Moura Antônio Farias José Thomaz Nonô Antônio Osório Luiz Antonio Fayet celso de Barros Oscar Corrêa Estevam Galvão Etelvir Dantas Ricardo Fiuza Fernando Collor Rubem Medina Herbert Levy Saulo Queiroz João Alberto de Souza Sérgio Philomeno JOsé Jorge PMDB Alencar Furtado João Agripino Alberto Goldman José Ulisses Arthur Virgilio Neto Manoel Affonso Coutinho Jorge Odilon Salmoría Oswaldo Trevisan Cristina Tavares Darcy Passos Ralph Biasi Gustavo Faria Pedro Sampaio Haroldo Lima Vago Hélio Duque PDT Bocayuva Cunha PTB Fernando Carvalho PT Eduardo Matarazw Suplicy Suplentes PDS Adauto Pereira Gerardo Renault Alcides Franciscato Gerson Peres Balthazar de Bem e José Burnctt Canto José Camargo Carlos Virgillo José Carlos Martinez Djalma Bessa José Luiz Maia Eduardo Galil Nagib Haickel Evandro Ayres de Nylton Vel1oso Moura Orlando Bezerra Felix Mendonça Renato Johnsson Geraldo Bulhões Victor Trovão Geraldo Melo PMDB Antônio Câmara Miguel Arraes Múcio Athayde Carlos Wilson Nelson WedekID Cid Carvalho Henrique Eduardo Oswaldo Lima Filho Alves Renan Calheiros Irajá Rodrigues Sebastião Rodrigues Irapuan Costa Júnior Júnior José Fogaça Virgildâslo de Senna Marcelo Cordeiro 2 vagas Mário Hato PDT Aldo Pinto PTB Ricardo Ribeiro PT José Eudes Reuniões: Suplentes PDS Albino Coimbra Mozarildo Cavalcanti Sérgio Philomeno 3 vagas PMDB Aurélio Peres José Carlos Vasconcellos 6) COMISSAO DE ECONOMIA, INDOSTRIA E COMI!RCIO Mário Frota Ronaldo Campos 2 vagas Terças, Quartas e Quintas-feiras, às 10:00 horas Local: Anexo II - Sala 20 - R.: 6314 Secretária: Delzuite Macedo de Avelar 7) COMISSAO DE EDUCAÇAO E CULTURA Presidente: Rômulo Galvão - PDS Vice-Presidente: Victor Faccioni - PDS Vice-Presidente: Dionísio Hage - PMDB TituJa.res PDS PDT Nilton Alves Reuniões: Quartas e Quintas-feiras, às 10:00 horas Local: Anexo 11 - Rama!: 6379 Secretária: Maria Júlia Rabel10 de Moura Alvaro Valle Darcilio Ayres Emi1io Haddad Eraldo Tinoco Ferreira Martins João Faustino Jonathas Nunes Oly Fachin Rita Furtado Salvador Julianelli stélio Dias 2 vagas -Aldo Arantes Casildo Maldaner Francisco Dias Hermes Zaneti João Bastos Márcio Braga Arildo Teles PMDB Nelson Aguiar Randolfo Bittencourt Raymundo Urbano Tobias Alves Wall Ferral'l PDT Sebastião Nery PI'B Celso Peçanha pT 9) COMISSAO DE FINANÇAS Presidente: Lull'l Leal - PMDB Vice-Presidente: Agnaldo Timóteo - PDT Vice-Presidente: Aécio de Borba - PDS PDS Albérico Cordeiro Brasílio Caiado Cunha Bueno Jairo Magalhães Leur Lomanto Magno Bacelar Norton Macedo Oscar Alves Simão Sessim Vieira da Silva li vagas Tltular~ Christóvam Chiaradia José Carlos Fagundes Fernando Magalhães Renato Johnsson Ibsen de Castro Vicente Guabiroba Jayme Santana PMDB Irajá Rodrigues LuiZ Baccarini Moysés Pimentel Múcio Athayde Sérgio Cruz Walmor de Luca PI'B Mendonça Falcão Suplentes PDS Jaime Câmara João Batista Fagundes João Paganella José Fernandes Manoel Ribeiro Mozarildo Cavalcante Aldo Arantes Dante de Oliveira Gilson de Barros Ibsen Pinheiro Luiz Guedes Márcio Santilli PDS PMDB Marcondes Pereira Carlos Sant'Anna Octacllio Almeida Francisco Amaral Pauio Marques Genebaldo Correia Raimundo Asfora Genésio de Barros Irineu Brzesinski 2 vagas João Herculino PDT Abdias do Nascimento Walter Casanova Angelo Magalhães Celso Carvalho Etelvir Dantas Ferreira Martins Ademir Andrade Domingos Juvenil Luiz Sefair Marcos Lima PI'B Moacir Franco PT J essá Freire Renato Cordeiro Thales Ramalho Wanderley Maril'l PMDB Nyder Barbosa Raul Belém Wilson Val'l PDT Floriceno Paixã.o PI'B Luis Dulci Nelson do Canoo Reuniões: Quartas-feiras, às 10:00 horas Local: Anexo n - Sala 21 - R.: 6318 Secretária: Tasmânia Maria de Brito Guerra 8) COMISSAO DE ESPORTE E TURISMO Presidente: Oly Fachin - PDS Vice~Presidente: Milton Reis PMDB Vice-Presidente: Heráclito Fortes - PMDB Titular.es PDS França Teixeira Aécio de Borba José Carlos Martinel'l Aécio Cunha Albérico Cordeiro José Moura Alércio Dias Manoel Ribeiro Fernando Collor Paulo Lustosa PMDB Elquisson Soares José Eudes (PT) Felipe Cheidde Manoel Affonso Márcio Braga Hélio Manhães Henrique Eduardo Alves PDT Brandão Monteiro Suplentes PDS Albino Coimbra Simão Sessím Siqueira Campos Francisco Dias Victor Faccioni João Carlos de Carli 3 vagas Léo Simões Marcelo Linhares PMDB Aloysio Teixeira Ciro NogUeira Ibsen Pinheiro João Bastos Leônidas Sampaio Presidente: Mário Juruna - PDT Vice-Presidente: Alcides Lima - PDS Vice-Presidente : Titulares PDS Inna Passoni Suplentes 11) COMISSAO DO fNDIO Luiz Henrique Raul Ferraz Roberto Rollemberg Bete Mendes (PT) PDT Agnaldo Timóteo Reuniões: Quintas-feiras, às 10 horas Local: Plenário da Comissão de Defesa do Consumidor Ramais: 6386 - 6387 e 6385 secretária: Maria Linda Morais de Magalhães 10) COMISSAO DE FISCAUZAÇAO FI· NANCEIRA E TOMADA DE CONTAS Presidente: Geraldo Bulhões - PDS Vice-Presidente: Castejon Branco - PDS Vice-Presidente: João Herculino - PMDB Titulares PDS Alvaro Gaudêncio Amilcar de Queiroz Augusto Trein Furtado Leite Haroldo Sanford Humberto Souto João Alves PMDB Milton Figueiredo Wilson Val'l Roberto Rollemberg Vago Ulysses Guimarães PDT Délio dos Santos PTB Roberto Jefferson Suplentes Aécio de Borba Jorge Arbage Josué de SOUZJl, Manoel Novaes Alencar Furtado Francisco Pinto PDS Marcelo Linhares Wilson Falcão 2 vagas PMDB Siegfried Heuser 3 vagas PDT José Colagrossi PTB Ricardo Ribeiro Reuniões: Quartas e Quintas-feiras, às 10:00 horaa Local: Anexo n - Sala 23 - R.: 6325 e 6328 secretário: Gerald\l da Silva PMDB Orestes Muniz RandoIto Bittencourt Ronaldo Campos Sérgio Cruz Eduardo Matarazzo Suplicy (PT) Suplentes PDS Adhemar Ghisi Albino Coimbra Antonio Mazurek Assis Canuto Bento Porto França Teixeira José Mendonça BezerI'a Josuá de Soma Otávio Cesário Ubaldo Barém Wildy Vianna Vago PMDB Coutinho Jorge Domingos Leonelli Freitas Nobre Haroldo Lima Israel Dias-Novaes Reuniões: Quartas e Quintas-feiras, às 10 horas Local: Anexo n - Sala 16 - R.: 7151 Secretário: Jarbas Leal Viana Nagib Haickel Nosser Almeida Paulo Guerra Rita Furtado Rubens Ardenghi João Herrmann José Carlos Vasconcelos Manoel Costa Jr. 3 vagas PDT Abdias do NascimentoPTB Roberto Jefferson Reuniões: Mendes Botelho Terças-feiras, às 9,30 horas Quintas-feiras, às 9,30 horas Local: Plenário da Comissão de Redação secretária: Mariza da Silva Mata: R.: 6391 e 6393 12) COMISSAO DO INTERlIOR Presidente: Gilton Garcia - PDS Vice-Presidente: Assis Canuto - PDS Vice-Presidente: :Raul Ferraz - PMDB Titulares PDS Albérico Cordeiro Angelo Magalhães Antônio Mal'lurek AntÔnio Pontes Augusto Franco Clarck Platon Cristino Cortes Evandro Ayres de Moura Leur Lomanto Lúcia Viveiros Manoel Gonçalves Manoel Novaes Milton Brandáo Mozarildo Cavalcante Nagib Haic1re1 Nylton Velloso Orlando Bezerra Geraldo~w OwaldoCoelho Inocêncio Oliveira Paulo Guerra João Rebelo Pedro Corrêa Victor Trovão José Luiz Maia José Mendonça Bezerra Vingt Rosado Josué de Souza Wanderley Mariz Jutahy Júnior PMDB Carlos Alberto de Carli José Carlos Ciro Nogueira. Vasconcelos Dante de Oliveira José Maranhão Domingos Leonelli Manoel Costa Jr. Elquisson Soares Mansueto de Lavor Mário Frota Epitáclo Cafeteira Heráclito Fortes Olavo Pires Jackson Barreto Orestes MuniZ Jorge Medauar Sinval Guazzelli Virglldásio de Senna Wagner Lago vago Oswaldo Murta Paulo Borges Roberto Freire Ronaldo Campos PDT Nadyr Rossetti Mário Juruna PTB Jorge Cury PT DjaIma Bom Suplentes Adroaldo Campos Alcides Lima Alércio Dias Antônio Amaral Antônio Osório Bayma Júnior Celso Barros Christóvam Chiaradia Eurico Ribeiro Fabiano Braga Cortes Francisco Erse Francisco Sales Geovani Borges Herbert Levy Hugo Mardini '(bsen de Castro Aloysio TeixeIra Aluízio Bezerra Aluízio Campos Anibal Teixeira Aroldo Moletta Denisar Arneiro Dilson Fanchin Fernando Gomes Haroldo Lima Harry Amorim João Herrmann Joaquim Roriz José Mello PDS João Faustino Jonas Pinheiro José Jorge José Moura Júlio Martins Léo Simões Leorne Belém Lúcio Alcântara Ludgero Raulino Mauro sampaio Ossian Araripe Ruy Bacelar Tapety Júnior Vivaldo Frota Wilmar Pallis Vago PMDB Marcelo Cordeiro Márcio Lacerda Milton Figueiredo Plinio Martins Raimundo Leite Randolfo Bittencourt Renato Vianna Ruben Figueiró 4, vagas Adhemar Ghisi Aécio Cunha Bento Porto Clark Platon Haroldo Sanford João Alberto Souza José Fernandes José Lourenço PMDB Alberto Goldman Oswaldo Lima Filho Arthur Virgilio Neto Roberto Freire Coutinho Jorge Virgildásio de senna João Herrmann Walmor de Luca 3 vagas Jorge Carone José Tavares PDT PTB Moacir Franco PT José Genoíno Reuniões: Quartas e Quintas-feiras, às 10:00 horas Local: Anexo II - Sala 27 - R.: 6336 e 6339 Secretária: Allia FeUcio Tobias 14) COMISSÃO DE REDAÇÃO Presidente: Daso Coimbra - PMDB Vice-Presidente: Júnia Marise - PMDB Vice-Presidente: Lúcia Viveiros - PDS Titulares PDS Djalma Bessa Rita Furtado Francisco Rollemberg PMDB Aloysio T,eixeira Dilson Fanchin PDT Sérgio Lomba Délio dos Santos José Frejat Joacil Pereira Prisco Viana PTB Vago Epitácio Cafeteira Freitas Nobre PT Irma. Passoni Reuniões: Quartas e Quintas-feiras, às 10:00 horas LOcal: Anexo II - Sala 28 - R.: 6330 e 6333 Secretário: Benicio Mendes Teixeira 13) COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA Presidente: Prisco Viana - PDS "ice-Presidente: João Batista Fagundes - PDS Vice-Presidente: Fernando Santana - PMDB Titulares PDS Bayma Júnior :{)arlos Eloy Emfiio GalIó Evaldo Amaral FeIbt Mendonça Gonzaga Vasconcelos Horácio Matos Hugo Mardini Léo Simões Mauricio Campos Nelson Costa Paulo Melro Wolney Siqueira 2 vagas PMDB Manoel Costa Jr. Marcelo Cordeiro Márcio Lacerda Marcos Lima Pimenta da Veiga Vicente Queiroz PDT Nadyr Rossetti PTB Celso Amaral PT José "!J:udes PDS Siqueira Campos Vago PMDB José Carlos Vasconcelos Mário Hato PDT Miguel Arraes Milton Reis Nyder BarbOsa Octacfiio Almeida Paulo Marques Renato Loures Bueno Rosa Flores Sebastião Rodrigues Júnior PDT Abdias do Nascimento José Frejat Clemir Ramos Nilton Alves PTB Ricardo Ribeiro PT José Eudes PDS Armando Pinheiro João Alves Augusto Franco João Batista Fagundes Bonifácio de Andrada João Carlos de Carli Cláudio Philomeno José Thomáz NonO Ernani Satyro Lúcia Viveiros Fernando MagalhiWs Nasser Almeida Furtado Leite Oscar Corrêa Gilton Garcia Osvaldo Melo Gorgônio Neto Paulo Guerra Hamilton Xavier Paulo Lustosa Raul Bernardo Hélio Dantas Homero Santos Salvador Julianelli ítalo Conti Saramago Pinheiro Jaime Câmara Siqueira Campos Jayme Santana vago Joâcil Pereira PMDB Anibal Teixeira Luiz Guedes Arnaldo Maciel Manoel Affonso Arthur Virgflio Neto Manoel Costa Jr. Borges da Silveira Odilon Salmoria. Carlos Sant'Anna Orestes Muniz Dionfsio Hage Paes de Andrade Djalma Falcão Pedro Sampaio Gustavo Faria Raymundo Urbano Jacksc'n Barreto Theodoro Mendes João Cunha Tobias Alves João Gilberto Ulysses Guimarães Jorge Carone 2 vagas Juarez Bernardes PDT Bocayuva Cunha JG de Araújo Jorge Bocayuva Cunha Reuniões: Quartas e Quintas-feiras, às 10:00 horas Local: An,exo II - SaIa 11 - R.: 1>341 e 6343 Secretária: Mozart Vianna de Paiva 15) COMISSAO DE RELAÇOES EXTERIORES Presidente: Pedro Colin - PDS Vice-Presidente: Santos Filho - PDS Vice-Presidente: José Carlos Teixeira - lrapuan Costa Júnior Israel Dias-Nova€s Jarbas Vasconcelos João Herrmann José Fogaça Júnia Marise Luiz Sefair Márcio Macedo Márcio Santil1! Suplentes Matheus Schmidt Suplentes PDT Ademir Andrade Celso Sabóia Cid Carvalho Djalma Falcão Genésio de Barros João Agripino Suplentes José Machado Levy Dias LuiZ Antônio Fayet Manoel Gonçalves Pratini de Moraes Rondon Pacheco 3 vagas Jacques D'Ornellas Sérgio Lomba PTB Fernando Carvalho PT Bete Mendes Reuniões: Quartas e Quintas-feiras, às 10:00 horas LocaI: Anexo n - Sala 2 - R.: 6347 e 6348 secretária: Regina Beatriz Ribas Mariz PMDB Titulares PDS Adroaldo Campos Maluly Neto Antônio Ueno Marcelo Llnhares Diogo Nomura Nelson Morro Cunha Bueno Norton Macedo Edison Lobão Ossian Araripe Enoc Vieira Paulo Maluf Epitácio Bittencourt Rubens Ardenghi Francisco Benjamin Sarney Filho Jessé Freire Tarcisfo Burity José Camargo ThaIes Ramalho José Carlos Fonseca Theodorico Ferraço José Machado Ubaldo Barém José Penedo Wilson Falcão José Ribamar Machado Vago Magalhães Pinto PMDB Flávio Bierrenbach Aluízio Bezerra Chagas Vasconcelos Freitas Nobre Fued Dib Daso Coimbra Fernando Santana lram saraiva 16) COMISSÃO DE SAúDE Presidente: Carlos Mosconi - PMDB Vice-Presidente: Mário Hato - PMDB Vice-Presidente: Oscar Alves - PDS Titulares PDS Albino Coimbra Alceni Guerra José Lins de Albuquerque Leônidas Rachid Anselmo Peraro Borges da Silveira Carneiro Arnaud Carlos Sant'Anna Doreto Campanari Lúcio Alcântara Ludgero Raulino Mauro sampaio Tapety Júnior 2 vagas PMDB José Maria Magalhães Leônidas Sampaio Luiz Guedes Max Mauro PDT Vago Suplentes PDS Pedro Corrêa Castejon Branco Francisco Rollemberg Rita Furtado Salvador Julianelli Inocêncio Oliveira 3 vagas Jairo Azi Navarro Vieira Filho PMDB Rosemburgo Romano Jorge Vianna 7 vagas Mattos Leão Renato Loures Bueno PDT Vago Reuniões: Quartas e Quintas-feiras. às 10:00 horas Local: Anexo II - Sala 19 - R.: 6350 e 6352 Secretária: Iná Fernandes Costa 17) COMISSÃO DE SEGURANÇA NACIONAL Presidente: Francisco Rollemberg - PDS Vice-Presidente: sebastião Curió - PDS Vice-Presidente: Ruy Lino - PMDB Titulares Epitácio Cafeteira Freitas Nobre Gilson de Barros Reuniões: Quartas-feiras, às 10:00 horas Local: Anexo II - Sala 15 - R: 6360 Secretário: Edson Nogueira da Gama 19) COMISSÃO DE TRABALHO E LEGISLAÇÃO SOCIAL Presidente: Luis Dulci - PT Vice-Presidente: Cássio Gonçalves - PMDB Vice-Presidente: Edme Tavares - PDS Titulares P:MDB Ruben Figueiró Gilson de Barros PDT Adhemar Ghisi Antônio Amaral Osmar Leitão Aurélio Peres Francisco Amaral Júlio Costamilan Luiz Henrique PDS PDT PTB Mendes Botelho PIlS Antônio Gomes Emílio Gallo Gióia Júnior Maluly Neto Mário Assad Natal Gale P:MDB José Tavares Flávio Bierrenbach LUiz Baccarini PDT Osvaldo Nascimento PTB Gastone Righi Reuniões: Quartas e Quintas-feiras. às 10;00 horas Local: Anexo II - Sala 13 - R.: 6355 e 6358 Secretário; Walter Flores Figueira 18) COMISSÃO DE SERViÇO POBLlCO Presidente: Renato Vianna - P:MDB Vice-Presidente: Myrthes Bevila.cqua - PMDB Vice-Presidente: Nasser de Almeida - PDS Titulares Francisco Pinto Jorge Leite PDS 3 vagas PMDB Paes de Andrade Vago Amadeu Geara Brabo de Carvalho Darcy Passos DomingOS Leonelli Fernando Cunha Irineu Brzesinski Nelson Costa Nilson Gibson Paulo Melro Reinhold stephanes 2 vagas Ivo Vanderlinde Mirthes BevUa~ua Pacheco Chaves Vago Marcos Lima PaulO Mincaroni Paulo Zarzur Sérgio Ferrara Tldei de Lima Vago PDT José Colagrossi PT Bete Mendes Suplentes PDS AdaU Vettorazzo Amaral Netto Augusto Treiu Carlos Eloy Edme Tavares Emidio Perondi Etaldo Tinoco LeOnidas Rachid Maçao Tadano Airton Sandoval Francisco Dias Geraldo Fleming José Ulisses Juarez Batista PMDB Luiz Leal Orestes Muniz Pa·ulo Borges Rosa Flores 4 vagas PDT Bocayuva Cunha PTB Mendes Botelho Vago Floriceno Paixão PTB Jorge Cury PT Djalma Bom Reuniões: Quartas-feiras, às 9:00 horas Local: Anexo Ir - Sala 9 - R.: 6368 Secretário: Ivan Roque Alves 20) COMISSÃO DE TRANSPORTES Presidente: Simão Bessim - PDS Vice-Presidente: Carlos Peçanha - PMDB Vice-Presidente: Celso Amaral - PTB Titulares PDS Alair Ferreira Alcides Franciscato Alércio Dias Mauricio Campos Osmar Leitão Paulo Maluf Santos Filho Stélio Dias Victor Faccioni WOlney Siqueira Vago PT PDT PDS Wildy Vianna vago Dilson Fanchin Domingos Juvenil Felipe Cheidde Horácio Ortiz Joaquim Rom PMDB Suplentes Guido Moesch Horácio Matos Oly Fachin Mário de Oliveira Nelson Wedekin Renan Calheiros 2 vagas Suplentes Antônio Pontes Milton Brandão José Ribamar Machado Vicente Guabiroba Gomes da Silva Ronaldo Canedo Vivaldo From 6 vagas sebastião Ataide PTB Suplentes Navarro Vieira Filho Pedro Germano Raul Bernardo Ruy Bacelar Wilmar PaIlis PMDB Denisar Arneiro PMDB Jacques D'Ornellas Farabulini Júnior Hélio Correia Homero Santos Jairo Azi José Fernandes Lázaro Carvalho Manoel Ribeiro PDS PDS Ney Ferreira ítalo Conti PMDB Jorge Uequed Moyses. Pimentel Vago Darcy Pozza Eurico Ribeiro Reuniões: Quartas e Quintas-feiras, às 10:00 horas Local: Anexo II - Sala 24 - R.: 6370 e 6371 Secretário: Carlos Brasil de Araújo COORDENAÇÃO DE COMISSOES TEMPORÁRIAS Diretor: Walter Gouvêa Costa Local: Anexo II - Tel: 226-2912 Ramal: 6401 Seção de Oomissões Espl:(liais Chefe; Stella Prata da Silva Lopes Local: Anexo II - Tel.: 223-8289 Ramais: 6408 e ~409 Seção de Comissões Parlamentares de Inquérito Chefe: Lucy Stumpf Alves de Souza Local: Anexo II Ramal 6403 Tel. 223-7280 1) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A DAR PARECER AO PROJETO DE LEI N'? 634/75, DO PODER EXECUTIVO, QUE INSTITUI O CóDIGO CIVIL Presidente: Pimenta da Veiga - PMDB Vice-Presidente: Elquisson Soares - PMDB Vice-Presidente: Gilton Garcia - PDS Relator-Geral: Ernani Satyro - PDS Relatores Parciais: Dep. Israel Dias-Novaes -- parte Geral - Pessoas, Bens e Fatos JurídicOS Dep. Francisco Rollemberg - Livro I - Parte Especial - Obrigações Dep. Francisco Benjamim - Livro n - Parte Especial - Atividade NegociaI Dep. Afrísio Vieira Lima - Livro In - Parte Especial - Coisas Dep. Brandão Monteiro - Livro IV - Parte Especial - Família Dep. Roberto Freire - Livro V - Parte Especial - Sucessões e Livro Complementar Titulares pDS Afrisio Vieira Lima Francisco Rollemberg Francisco Benjamim pMDB Cristina Tavares Israel Dias-Novaes Roberto Freire João Herrmann Israel Dias-Novaes Luiz Dulci Brabo de Carvalho Darcy Passos José Melo Suplentes Reuniões: Local: Plenário das Comissões Parlamentares de Inquérito - Anexo n Secretária: Márcia de Andrade Pereira Ramal 6407 3) COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQU~RITO DESTINADA A INVESTIGAR OS EPISóDIOS QUE ENVOLVERAM O BANCO NACIONAL DA HABITAÇÃO E O GRUPO DELFIN E QUE CULMINARAM COM A INTERVENÇÃO DO BANCO CENTRAL NO REFERIDO GRUPO REQUERIMENTO N.o 10/83 Prazo: 17-8-83 a 6-9-84 Presidente: Paulo Míncarone Vice-Presidente: Bocayuva cunha Relator: Alberto Goldmam Arnaldo Maciel Djalma Falcão PMDB Flávio Bierrenbach José Fogaça João Cunha PDT Jacques D'Ornellas Reuniões: Terças-feiras, às 9:30 horas Local: Plenário da Comissão de Economia Secretária: Marci Ferreira Borges Ramal: 6406 5) COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A EXAMINAR A UTILlZAÇAO DOS RECURSOS HfDRICOS NO BRASIL REQUERIMENTO N.o 12/83 Prazo: 27-9-83 a 20-6-84 Presidente: Deputado Osvaldo Coelho Vice-Presidente: Deputado Mendes Botelho Relator: Deputado Coutinho Jorge Titulares POO 1'00 Jorge Arbage José Fernandes Renato Johnsson Jairo Magalhães João Batista Fagundes Reunião: Anexo II - Sala 14 - Ramais: 6408 e 6409 Secretário: Antonio Fernando Borges Manzan 2) COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQU~RITO DESTINADA A INVESTIGAR EM TODA A SUA PLENITUDE E CONSEQO~NCIAS AS ATIVIDAnES DO GRUPO CAPEMI REQUERIMENTO N.o 9/83 Prazo: 18-5-83 a 18-6-84 PDS Sebastião Curió PMDB Airton Soares Orestes Muniz PDT Suplentes Gustavo Faria Irajá Rodrigues Irma Passoni (PT) PDT Nilton Alves Reuniões: Quintas-feiras, às 9 :00 horas (PT) secretário: Sebastião Augusto Machado Ramal 6405 4) COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQU~RITO DESTINADA A APURAR AS CAUSAS E CONSEQÜ~NCIAS DO ELEVADO ENDIVIDAMENTO EXTERNO BRASILEIRO, TENDO EM VISTA AS NEGOCIAÇOES COM O FUNDO MONETARIO INTERNACIONAL REQUERIMENTO N.o 08/83 Prazo: 16-8-83 a. 10-9-84 Presidente: Alencar Furtado - PMDB/PR Vice-Presidente: Sebastião Nery - PDT/RJ Relator: Sebastião Nery - PDT/RJ Titulares PDS PDS Joacil Pereira Maçao Tadano PMDB Márcio Braga Ruben Figueiró Francisco Benjamim Ludgero Raulino Osvaldo Coelho Adroaldo Campos Antônio Florêncio Etelvir Dantas Evandro Ayres de Moura PMDB Randolfo Bittencourt Fernando Santana Vago Coutinho Jorge Jorge Vargas Marcelo Cordeiro PDT Aldo Pinto PTB Local: Plenário das CP1s Presidente: Deputado Léo Simões Vice-Presidente: Deputado Siqueira Campos Relator: Deputado Matheus Schmidt Titulares Antônio Amaral Bento Porto Edison Lobão Sérgio Ferrara Pratini de Moraes Ricardo Fiuza Djalma Falcão Eduardo Matarazzo Suplicy Suplentes Vago Ademir Andrade Cid Carvalho Farabulinl Júnior 1'08 Antonio Mazurek Luiz Antonio Fayet Lúcio Alcântara 1'00 Augusto Trein Nosser Almeida PMDB Arthur Virgílio N€to Nelson Wedekin PDT Israel Pinheiro Sarney Filho PDT Quintas-feiras, às 10:00 horas João Alves Alcides Franciscato José Carlos Fonseca PMDB Fernando Santana Hélio Duque Sebastião Nery TituIa.res 1'00 Guido Moesch Jorge Arbage Vago Aldo Arantes Alencar Furtado Anibal Teixeira PDT PDT Celso Barros Gerson Peres Gorgônio Neto Pimenta da Veiga Tidei de Lima Sérgio Lomba Brandão Monteiro Suplentes PMDB PMDB Adhemar Ghisi Jorge Arbage José Camargo Octávio Cesário Pedro Colin Mendes Botelho Suplentes PDS Antonio Gomes Jessé Freire Josias Leite Manoel Novaes Geraldo Fleming Paulo Marques Tidei de Lima Marcelo Linhares Milton Brandão Victor Trovão PMDB Carooso Alves Vago v;ago PDT Osvaldo Nascimento PTB Vago Reuniões: Quintas-feiras, às 9:30 horas Local: Plenário das CPIs - Anexo II Secretária: Nelma Cavalcanti Bonlfácio Anexo II - Tel.: 213-6410 olARIO DO CONGRESSO NACIONAL PREÇO DE ASSINATURA (Inclusa as despesas de correio) SeçAo I (Cêmara dos Deputados) Via-Superfície: Semestre Ano Exemplar avulso ......... ' ... Cr$ ... Cr$ ............. , ' Cr$ 3000,00 6.000,00 50,00 Seção 11 (Senado Federal) Via-Superfície: Semestre ............... Ano Exemplar avulso ....... . . Cr$ Cr$ Cr$ 3000,00 6.000,00 50,00 Os pedidos devem ser acompanhados de Cheque Visado, pagáveis em Brasília ou Ordem de Pagamento pela Caixa Econômica Federal - Agência PSCEGRAF, Conta-Corrente n9 920001-2, a favor do: Centro Gráfico do Senado Federal Praça dos Três Poderes - Caixa Postal 1.203 CEP 70.160 Brasília - DF Centro Gráfico do Senado Federal Caixa Postal 07/1203 Dra5ma - DF EDIÇÃO DE HOJE: 88 PÁGINAS I PREÇO DESTE EXEMPLAR: Cr$ 50,00 l