PROJECTO M — A—P Mesa redonda “Como desenhar o mapa” sábado 26 de novembro 17h30 - auditório ARTE LISBOA O ProjectoMap é um projecto de investigação/mapeamento das artes contemporâneas em Portugal, inspirado na exposição Friends, Freunde, d’ Fründ, realizada nas Kunsthallen de Düsseldorf e Bern em1969. A plataforma online www.projectomap.net tem como objectivo traçar um possível mapa do universo da produção artística contemporânea. Mas mais que olhar para os agentes individualmente, extrapolados do contexto e das redes em que são activos, revela as ligações e o contexto alargado que os artistas constroem ao longo do seu trabalho. Esta mesa redonda apresenta um projecto de curadoria cuja primeira manifestação é uma plataforma online. Será abordada a sua dupla natureza: uma plataforma virtual pensada como ferramenta, catálogo, base de dados, etc. em constante crescimento, e, principalmente, como uma nova porta de entrada virtual para uma exploração do universo real onde os artistas colocam a propria prática de criação. Será debatido a sua construção horizontal sem hierarquias e como é representativa de um modo de pensar sobre a arte e os seus intervenientes. Reflectirá sobre um processo curatorial do passado e a sua perspectiva histórica, abrindo finalmente uma reflexão sobre as práticas da curadoria no mundo contemporâneo e mais especificamente em Portugal. INTERVENIENTES Ana Pérez-Quiroga (Coimbra 1960). Vive e trabalha em Lisboa. Licenciada em Escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL), fez o Curso Avançado de Artes Plásticas, do Ar.Co, e o Mestrado em Artes Visuais Intermédia, na Universidade de Évora. Expõe desde 1999, destacando-se as participações institucionais em locais como a Culturgest, Lisboa, o Centro de Arte de Salamanca, a Falconer Gallery, Grinnell, Iowa, EUA, e MoCA (Museum of Contemporary Art) – Shanghai. E ainda as exposições individuais no Museu do Chiado/MNAC – Breviário do Quotidiano #2 (1999), e no Museu Nacional de Arte Antiga – Natureza-morta (2004). Está representada nas colecções de Isabel Vaz Lopes (em depósito no Museu do Chiado /MNAC), da Caixa Geral de Depósitos e da Câmara Municipal de Lisboa.Trabalha essencialmente com instalação e fotografia, abordando temáticas que giram tanto em torno da crítica institucional como da própria História da Arte, remetendo para um universo mais pessoal e intimista. João Paulo Serafim (Paris, 1974) Vive e trabalha em Lisboa. Completa a sua formação em fotografia e artes plásticas no Ar.Co, Lisboa, onde lecciona fotografia desde 1998. Em 2005 frequenta o Curso de Fotografia do Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística e em 2008, sempre em Lisboa, o curso de História de Arte da Universidade Nova. Em 2005 ganha o Prémio Purificación Garcia. Expõe regularmente desde 1997 em Portugal e no estrangeiro, em exposições individuais e colectivas como no Museu das Comunicações (Lisboa, 1999), na Fundação de Serralves (Porto, 2002), no Circulo de Bellas Artes de Madrid, na Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa, 2007) e no Centro de Arte Hélio Oiticica (Rio de Janeiro, 2010), entre outras. www.projectomap.net Destaca-se a exposição individual realizada no Centre Culturel Gulbenkian em Paris, 2008, apresentada sucessivamente no Museu Blanes de Montevideo (Uruguai).Desde 2007 tem-se dedicado também à criação de peças teatrais, como “Ensaio/ Essay” de Victor Hugo Pontes, “Lar Doce Lar” de Maria Gil, sendo co-autor de “Passeio ao Norte 1963” com Joana Craveiro e Gonçalo Alegria. Maria João Gamito Professora Associada com Agregação da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, Professora Associada Convidada do Departamento de Arquitectura do ISCTE e Membro Correspondente da Academia Nacional de Belas-Artes. Actualmente é coordenadora da licenciatura de Arte Multimédia da FBAUL e coordenadora da área científica de Desenho do curso de Arquitectura do ISCTE. Inscreve a sua actividade de investigação nas áreas científicas da Cultura Visual, da Teoria da Imagem e do Desenho. O Colectivo de Curadores é um grupo de trabalho composto por Alda Galsterer, Felipa Almeida, Moritz Elbert, e Verónica de Mello. O Colectivo nasce do encontro de quatro curadores que escolheram Lisboa como plataforma para a sua actividade, após diversas experiências internacionais. Unido por uma problemática partilhada – a falta de uma identidade cultural predefinida – o colectivo parte de uma visão pessoal, para criar um campo de reflexão estendido ao foro da sociedade. Na criação artística contemporânea esta problemática emerge com força e vivacidade, oscilando entre os pólos da globalização e da fragmentação identitária; o colectivo sente a necessidade de mapear este espaço artístico à procura de redes de significados compartilhados. FINANCIADO POR APOIO: