ESTÉTICA
Uma Introdução Conceitual
“A arte é uma série de objetos
que provocam emoções poéticas”
Le Corbusier
CONCEITUAÇÃO
• VULGAR
• ARTES
• FILOSOFIA
ETIMOLOGIA DA PALAVRA
Estética - vem do grego, com o
significado de “faculdade de sentir”;
“compreensão pelos sentidos”;
“percepção totalizante”. A ligação da
estética com a arte é aquela que oferece
ao objeto artístico o sentimento à
percepção, ou seja, se volta
filosoficamente as teorias da criação e
percepção artística.
ETIMOLOGIA DA PALAVRA
ESTÉTICA  faculdade sentir/compreensão pelos
sentidos/percepção totalizante.

adjetivo - qualidade estabelece estreita relação com a
beleza
substantivo - designa um conjunto de características
formais que a arte assume em determinados períodos
estabelece estreita relação com o estilo
filosofia - que estuda racionalmente o belo e o
sentimento que suscita nos homens = exprimi a beleza de
modo sensível
O BELO E O FEIO
A QUESTÃO DO GOSTO
O BELO E O FEIO 
A QUESTÃO DO GOSTO
Para Platão, “a beleza é a única idéia que
resplandece no mundo”  por um lado
reconhece o caráter sensível do belo, por outro,
afirma a essencial ideal/objetiva = admite-se a
existência do “belo em si” independentemente
das obras individuais que “devem” se aproximar
desse ideal universal.
O BELO E O FEIO 
A QUESTÃO DO GOSTO
Para o Classicismo, há dedução de regras para
o fazer artístico a partir do belo ideal, fundando a
estética normativa. É o objeto que passa a ter
qualidades que o tornam mais ou menos
agradáveis, independentemente do sujeito que as
percebe.
O BELO E O FEIO 
A QUESTÃO DO GOSTO
Para os Empiristas, a beleza relativizava-se ao
gosto de cada um  aquilo que depende do
gosto e da opinião pessoal não pode ser discutido
racionalmente. O belo, portanto, não está mais no
objeto, mas na condição de recepção do sujeito.
O BELO E O FEIO 
A QUESTÃO DO GOSTO
Para Kant, “o belo é aquilo que agrada
universalmente”, ainda que não possa justificá-lo
intelectualmente.
O objeto belo é uma ocasião de prazer, cuja
causa reside no sujeito.
Assim, não há uma idéia de belo nem pode haver
regras para produzi-los.
O BELO E O FEIO 
A QUESTÃO DO GOSTO
Conhecimento subjetivo: é aquele que depende
do ponto de vista pessoal, individual.
Conhecimento objetivo: é aquele fundado na
observação imparcial, independente das
preferências individuais.
O BELO E O FEIO 
A QUESTÃO DO GOSTO
Para Hegel, se introduz o conceito de história, a
beleza muda de face e de aspecto através dos
tempos. E essa mudança depende mais da
cultura e da visão de mundo vigente do que de
uma exigência interna do belo.
O BELO E O FEIO 
A QUESTÃO DO GOSTO
Na Visão Fenomenológica, Beleza é a
imanência total de um sentido ao sensível. O
objeto é belo porque realiza o seu destino
segundo o seu modo de ser, que carrega um
significado que só pode ser percebido na
experiência estética. Não existe mais a idéia de
um único valor estético a partir do qual julgamos
todas as obras. Cada objeto estabelece seu
próprio tipo de beleza.
MAS E O FEIO ?
SERIA QUESTÃO DE MAU GOSTO?
O BELO E O FEIO 
A QUESTÃO DO GOSTO
A representação do “feio”  No momento em
que a arte rompe com a idéia de ser “cópia do
real” e passa a ser considerada criação autônoma
que tem por função revelar as possibilidades do
real, ela passa a ser avaliada de acordo com a
autenticidade da sua proposta e com sua
capacidade de falar ao sentimento = arte como
forma de pensamento.
O BELO E O FEIO 
A QUESTÃO DO GOSTO
A forma de representação “feia”  O problema
do belo e do feio é o deslocamento do assunto
para o modo de representação = só haverá obras
feias na medida em que forem malfeitas, que não
corresponderem plenamente a sua proposta,
nesse sentido o “feio” não poderá ser objeto da
arte = não haverá obra de arte.
A QUESTÃO DO GOSTO
A subjetividade em relação ao objeto estético
precisa estar mais interessada em conhecer,
entregando-se às particularidades de cada objeto,
do que em preferir.
A QUESTÃO DO GOSTO
A subjetividade em relação ao objeto estético
precisa estar mais interessada em conhecer,
entregando-se às particularidades de cada objeto,
do que em preferir.
Ter gosto é ter capacidade de
julgamento, sem preconceitos.
A QUESTÃO DO GOSTO
É a própria presença da arte que forma o gosto:
torna-nos disponíveis, reprime as particularidades
da subjetividade, converte o particular em
universal.
A QUESTÃO DO GOSTO
É a própria presença da arte que forma o gosto:
torna-nos disponíveis, reprime as particularidades
da subjetividade, converte o particular em
universal.
A obra de arte nos convida a um olhar puro, livre abertura
para o objeto, e o conteúdo particular a se pôr a serviço
da compreensão em lugar de ofuscá-la fazendo
prevalecer as suas inclinações
A QUESTÃO DO GOSTO
A medida que o sujeito exerce a aptidão de se
abrir, desenvolve a aptidão de compreender, de
penetrar no mundo aberto pela obra. Gosto é a
comunicação com a obra para além de todo saber
e de toda a técnica.
O poder de fazer justiça ao objeto estético é a via
da universalidade do julgamento do gosto.
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Estetica - conceito