Edital 2011 1. Mestre Adevalmira Adão Felipe (Caxambu Santa comunidade Monte Alegre, Cachoeiro do Itapemirim) Cruz – É mestre do Caxambu Santa Cruz, do qual participa desde 1955. Aos 70 anos, participa há 56 anos. É a única mulher do Brasil que toca os tambores de caxambu. fonte: www.aquies.com.br/site/conteudo.asp?codigo=524 2. Mestre Afonso Cardoso (Banda de Congo de São Benedito – Bairro Dona Macrina, Alfredo Chaves) Aprendeu a cultura do Congo e do Jongo com os seus pais, avós e com o Mestre Valdo (Osvaldo Duarte, já falecido), desde criança. É capitão da Banda desde a década de 1980, tocando tambor e apitando o ritmo. Transmite o seu saber através da Banda de Congo Mirim. É aposentado. A Banda de Congo de São Benedito de Macrina tem animado tanto as festas de São Benedito e São Sebastião, como tem representado o município em outros eventos. Fonte:http://www.alfredochaves.es.gov.br/Materia_especifica/6503/PerfilCultural 3. Mestre Aloizio Abreu (Bateria da Escola de Samba Unidos da Piedade – Vitória) fonte: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2012/06/noticias/cbn_vitoria/reportage m/1266131- Nascido em Vitória, no Morro da Fonte grande, foi o primeiro mestre de bateria do Espírito Santo e um dos fundadores da escola de samba Unidos da Piedade. Passou os seus conhecimentos musicais para diversas gerações Foi regente da Bateria da Escola de Samba Unidos da Piedade entre 1955 e 1986, sendo 14 vezes campeão na competição entre as escolas de samba capixabas. Foi Mestre de Honra da Bateria da Unidos da Piedade de 1986 até a sua morte. Sempre exigente com a qualidade do samba, só dançava durante os ensaios quando a bateria estava "no ponto". Aloízio Abreu, o Mestre Paru morreu na noite desta do dia 06 de junho - quartafeira, de 201(?), aos 80 anos, vítima de uma infecção generalizada após um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e um enfisema pulmonar. Ele estava internado há três meses. 4. Mestre Antonio Mariano dos Santos (Banda de Congo de Nossa Senhora da Conceição – Jacaraípe, Serra) Antonio Mariano dos Santos toca congo desde criança, aprendendo principalmente com o seu pai Mestre José Mariano dos Santos (falecido em 2011), e desde 1983 é Mestre de Congo e responsável pela Banda. Esta se chamava “Banda de São Pedro”, e seus instrumentos ficavam guardados na Paróquia de São Pedro de Jacaraípe. Com a morte do guardião que era amigo dos congueiros, o novo guardião reteve os instrumentos, afirmando que pertenciam à igreja. Então os congueiros fabricaram outros instrumentos e mudaram o nome da Banda para “Congo de Nossa Senhora da Conceição”. Ensina o seu saber através da Banda de Congo Adulta e Mirim e no Projeto Congo na Escola ensina as crianças e tocar e cantar congo e conta histórias da comunidade. Paralelamente à atividade cultural, trabalha como caseiro e jardineiro. 5. Mestre Dilzete Nascimento Pereira, a Nega do Jongo. (Jongo de São Benedito – São Mateus) fonte: http://www.eneiaszanelato.com.br/ver-noticia/175/Jongo-de-S%C3%A3oBenedito É coordenadora e integrante do grupo folclórico Jongo de São Benedito, em São Mateus. Participa da brincadeira desde criança, tendo aprendido com o seu avô. Desde 1993, assumiu a coordenação do grupo, com a morte do Mestre Salvino. Transmite o seu conhecimento através de oficinas junto à comunidade. Ao lado da atividade cultural, é auxiliar de serviços gerais e foi diretora do Sindilimpe. 6. Mestre Dulcino Gasparelo (Folia de Reis “Os três reis do Oriente” – Muqui) Fonte: http://www.overmundo.com.br/overblog/folias-de-reis-o-canto-que-tocae-encanta Da igreja para as ruas - Dulcino Gasparelo (à dir.) segue a tradição há 49 anos Começou a participar na Folia de Reis aos 8 anos de idade, juntamente com o seu pai, José Ribeiro de Assis, irmão do fundador do grupo, Alarico Ribeiro. Hoje, comanda a Folia de Reis, ensina as crianças a tocarem instrumentos musicais usados na brincadeira, e trabalha na agricultura. 7. Mestre Euzenita da Conceição Gonçalves (Folia de Reis Estrela Guia e São Sebastião – Alegre) Participa da Folia de Reis desde a infância, junto à sua mãe, que era Mestre da brincadeira. Leciona a tradição cultural em oficinas na sua casa, durante todo o ano. Trabalha como dona de casa e costureira. 8. Mestre Hildo Caetano (Caxambu Alegria de Viver – Cachoeiro do Itapemirim) É mestre do grupo de Caxambu Alegria de Viver, da comunidade rural Vargem Alegre, no município de Cachoeiro do Itapemirim, atuando desde 1955. 9. Mestre Itagiba Cardoso Ferreira (Banda de Congo Mestre Tagibe – Roda D’Água, Cariacica) Mestre Tagibe, como é conhecido, é integrante e capitão de Banda de Congo há mais de 30 anos. Participa da brincadeira desde os 10 anos de idade. É filho do Mestre Manoel “Gabiroba” Ferreira, a quem sucedeu no comando da Banda de Congo Santa Izabel, vindo mais tarde a fundar a sua própria Banda de Congo com apoio da comunidade. Ensina o seu saber através de ensaios da banda e de oficinas escolares, quando é convidado. Paralelamente à atividade cultural, trabalha como porteiro. 10. Mestre Izaías Quirino (Bate Flecha – Bururama, Cachoeiro do Itapemirim) É integrante e mestre do Grupo de Bate Flechas de Alto Planalto, atuando desde 1975 como mestre. Além da atividade cultural, trabalha como lavrador. 11. Mestre Jacy Vicente (Banda de Congo São Pedro – Ibiraçu) Nascido em 1935, em Cachoeiro do Itapemirim, é mestre há mais de 40 e congueiro há mais de 60. Participa de Banda de Congo desde a infância, batendo tambor e tocando casaca, tendo aprendido com o Mestre Manoel Casimiro. Com o seu falecimento, passou a ser regente da Banda São Pedro. A transmissão do seu saber ocorre através dos ensaios e apresentações. É quilombola e agricultor. 12. Mestre José Antônio dos Santos (Reis de Boi dos Laudêncios – São Mateus) Há mais de 50 anos é mestre da folia “Reis de Boi dos Laudêncios”. Participa desde criança, quando aprendeu a brincar com os seus avós, pais e tios. Ao lado da atividade cultural, trabalha como agricultor. 13. Mestre José Paulino da Silva (Folia de Reis Santa Ana – Zumbi, Cachoeiro do Itapemirim) Atua há mais de 30 anos como mestre da Folia de Reis. É aposentado. 14. Mestre Lindolfo Raach (Grupo de Tocadores de Concertina – Vila Valério) Começou a tocar sanfona ainda na infância, e a tocar a concertina aos 30 anos, atuando como músico de igreja e aprendendo a consertar o instrumento. Também toca teclado, acordeom, harmônico e outros instrumentos de fole. Atua como mestre há mais de 30 anos. Possui uma pequena propriedade rural. 15. Mestre Luís Mauro Pinheiro de Sousa (Associação Reza Forte de Capoeira Difusão Cultural e Sócio-Ambiental – Linhares) Nascido em 1961, é conhecido como Mestre Militão. Aprendeu a capoeira com o seu avô Maximiliano Nascimento Cândido. Paralelamente à atividade cultural, trabalha como educador sócioambiental. 16. Mestre Luiz Paulo Nunes Lima (Projeto de Risco Social Capoeira no Samba – Vitória) Começou a praticar capoeira e tocar pandeiro na infância, com o Mestre Diabo Loro, ingressando no grupo Baibadot que praticava nas ruas do bairro Jucutuquara, por volta de 1972. Trabalha há muitos anos em projetos socioculturais junto a comunidades de risco. 17. Mestre Maria Justina da Conceição (Reis de Boi e Jongo de Maria Justina – São Mateus) Começou a participar do Reis de Boi aos 11 anos, com a sua mãe e com os mestres Bernardo e Analino. Faz músicas e comanda a festa. Ensina a sua arte no terreiro ao lado da sua casa, próximo aos festejos ou a pedido da comunidade. Paralelamente às atividades culturais, trabalha na agricultura. 18. Nilso Modesto (Reis de Boi de Zozó – São Mateus) Conhecido como “Mestre Zozó”, começou a brincar quando criança, aos 12 anos, como congo mirim do Reis de Boi de Bernardo, com quem teve todo o seu aprendizado. O grupo de Zozó foi iniciado quando Nilso Modesto deixou o grupo de Bernardo e iniciou a sua própria brincadeira de Reis. Transmite o seu saber através dos ensaios para a festa. Já é aposentado, tendo trabalhado na agricultura e na indústria anteriormente. 19. Vacinto do Rosário Bento (Banda de Congo de São Benedito e São Sebaestião – Nova Almeida, Serra) Começou a participar do Congo desde a infância, levado pela mãe e pela avó, e foi ensinado por Mestre Egídio Rosa. Aprendeu a tocar os vários instrumentos usados na manifestação, e aos 16 anos já apitava no Congo, a pedido do Mestre. Em 1980, criou a primeira Banda de Congo Mirim com apoio do Mestre Antonio Rosa, para incentivar os jovens na cultura do Congo. Transmite o seu saber durante os ensaios da Banda de Congo, e também como oficineiro nas escolas, ensinando o uso de instrumentos musicais e a história do Congo. Ao lado das atividades culturais, é funcionário público municipal da Serra. 20. Vlademira Correa de Brandes Rodrigues (Banda de Congo de São Banedito – Champinho, Serra) Nascida em 1934 e conhecida como Dona Nirinha, participa de bandas de Congo desde a infância. Casou com o sobrinho do mestre de Congo José Rodrigues. Sempre esteve presente na organização da Banda de Congo, tocando seu pandeiro e acompanhando cada dificuldade. Seu marido tornou-se mestre do Congo de Champinho, e com o seu falecimento dona Vlademira o sucedeu. Transmite o seu saber através dos ensaios da Banda e quando convidada ensina a sua arte e conta histórias na escola e na comunidade.