ISO 9001:2000
ISO 14001
Empresa Amiga da Criança
Não quebra.
Não trinca.
Não empena.
Reveja seus conceitos sobre
a conformação do aço de
médio ou de alto teor de carbono.
Chegou Baiflex. O novo aço
com estrutura bainítica da
Armco, ideal para peças
que necessitam de alta
ductilidade e de resistência
à tração superior.
o
A partir de agora, é possível realizar dobra de até 180 e repuxos em
fitas de aço de médio ou de alto teor de carbono sem trincas ou fissuras.
Com Baiflex é possível fornecer aços com propriedades mecânicas
superiores e com excelente ductilidade. Ideal para aplicações críticas
que necessitam de elevada capacidade de deformação, sem perda de
propriedades mecânicas. Consulte nosso departamento técnico e conheça
melhor as aplicações do Baiflex. Você comprovará, mais uma vez, que para superar
suas exigências, ninguém faz mais do que a Armco.
• Aços Inoxidáveis
• Baixo Carbono
e Aços de
Alta Resistência
• Aço Rápido
• Médio, Alto Carbono
e Aços Ligados
• Flat Wire
• Alto Carbono
Temperado
• Aços Pré-revestidos
• Bobinas Finas a Frio
e Finas a Quente,
Rolos, Chapas
e Blanks
Armco do Brasil S.A.
Rua Zacarias Alves de Melo, 180 - São Paulo - Brasil
03153-110 - Tel.: (11) 6343-2600 - Fax: (11) 6343-2838
e-mail: [email protected]
O produto que você usa tem nosso aço.
www.armco.com.br
RESPONSABILIDADE
SOCIAL:
Nós fazemos
nossa parte!
NOTÍCIAS
DA ABM:
Paulo Musetti é
o novo presidente
da ABM.
O produto que você usa tem nosso aço.
Informativo Quadrimestral da Armco do Brasil S.A. - Número 6 - Ano II - Maio/Junho/Julho/Agosto 2005
ISO/TS 16949:2002
N O t í C i A S
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R E S P O N S A B i L i d A d E
A B M
Musetti
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Ação é uma publicação quadrimestral da Armco
do Brasil S.A. - Av. Dr. Francisco Mesquita, 1.575 Vila Prudente - São Paulo - SP - 03153-002 PABX: (11) 6343-2600 • Coordenação Editorial:
Departamento de Marketing Armco do Brasil - e-mail:
[email protected] • Jornalista Responsável:
Marcelo Musarra - Mtb: 19.877 • Projeto
Gráfico:
Martin
Luz
Comunicação
[email protected] - Tel.: (11) 3814-0036 •
Fotos: Divulgação, Priscila Silva, Marina Pucci e
Mikio Okamoto • Fotolito e Impressão:
Colorgraphics • Tiragem: 2.500 exemplares.
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até o que você
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Consulte sempre
nosso Departamento
Técnico.
Você vai se
surpreender.
ISO/TS 16949:2002
ISO 9001:2000
ISO 14001
Empresa Amiga da Criança
dirigirá a ABM
nos próximos
dois anos
O
presidente da Armco do Brasil,
Paulo Musetti, é o novo presidente da Associação Brasileira
de Metalurgia e Materiais ABM. Ele foi empossado no dia
27 de abril para o mandato 2005/2007,
juntamente com o vice-presidente, José
Armando de Figueiredo Campos (CST) e
o Diretor de Patrimônio, Hideyuki Hariki
(Cosipa).
Também tomaram posse os demais
membros da diretoria eleita, que é composta por 114 nomes, e o Presidente do
Conselho, Karlheinz
Pohlmann (Brasimet).
Musetti, que exercia
o cargo de vice-presidente na gestão
anterior, foi eleito com 99% dos votos
válidos. Sócio da entidade há 27 anos, foi
diretor na gestão 1998/1999 e presidente
do Conselho em 2000/2001.
Em seu discurso, Musetti afirmou que
pretende reforçar cada vez mais o elo entre
a indústria, a academia e a cadeia produti va do setor. “A ABM sempre foi e sempre
será um instrumento de todos esses elos.
Como presidente, reafirmo meu compromisso de reforçar ainda mais este bem
sucedido processo”.
Ao comparar a realidade empresarial
e profissional do mercado com o ambiente na ABM, o engenheiro enalteceu o
que chamou de “Cidadania Metalúrgica”,
o sentimento e a emoção que predominam entre os que participam ativamente
da Associação.
“Logicamente - afirmou - competitividade é palavra de ordem na ABM,
mas a 'Cidadania Metalúrgica' nos faz
mais leves e mais idealistas, o que nos
permite contribuir continuamente para
o crescimento e o sucesso do nosso setor
e do país”.
PÓS-GRADUAÇÃO
Menos de um mês após tomar
posse, Paulo Musetti anunciou a
abertura das inscrições para o primeiro curso da ABM em nível de
pós-graduação. Realizado em parceria com o Centro Universitário
FEI (Faculdade de Engenharia
Industrial), o Curso de Pós-graduação em Metalurgia, com ênfase
em Siderurgia, objetiva habilitar
profissionais de operação, gestão
e pesquisa a potencializarem seus
conhecimentos na indústria siderúrgica, através de uma formação
global e multidisciplinar.
“É um projeto ambicioso, porque tem o olho no futuro e objetiva preencher uma lacuna gerada
pela redução do número de cursos
superiores de metalurgia nas universidades brasileiras, exatamente
em um momento que a indústria
está pujante e investindo pesadamente”, salienta Musetti.
O curso de pós-graduação é
aberto a profissionais com formação superior que tenham interesse em ingressar nesse mercado
em expansão ou que já trabalhem
na indústria metalúrgica e/ou
siderúrgica, sem ter a formação
especializada.
A primeira turma terá início
em agosto, com aulas às sextas-feiras (noite) e aos sábados (integral)
nos campus da FEI em São Paulo e
São Bernardo do Campo.
Mais informações no site da
ABM: www.abmbrasil.com.br.
S O C i A L
Nós fazemos
nossa parte
A
s mudanças sócio-econômicas (www.abrinq.org.br),
nas últimas décadas têm exerci- que reconhece, por
do grande influência com rela- meio do Programa
ção à postura adotada pelas orga- Empresa Amiga da Criança, companhias
nizações. Empresas mais respon- que não contratam mão-de-obra infantil e
sáveis e preocupadas com o mundo que que investem em projetos em prol da infân as cercam, realizando ações sociais, é um cia e adolescência.
retrato muito diferenO conceito de
te do que víamos há Um estudo realizado pelo Instituto de
Responsabilidade
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em
20 anos, quando a
Social, segundo o
1998, com empresas do Sudeste
grande e quase que brasileiro, mostrava que entre 440 mil
Instituto Ethos (www.
exclusiva preocupa - apenas 16% das organizações
ethos.org.br) - organi ção eram os lucros.
zação não-governaentrevistadas não haviam realizado
Entre os novos va- nenhuma ação social naquele ano.
mental respeitada, que
Segundo
infor
ma
ções
do
levan
ta
men
to,
lores, destacam-se os
tem como incumbênda ética, do compro- a participação das empresas na área
cia orientar as empremisso social, da parti- social cresceu 35% no Nordeste,
sas a gerir seus negócicipação cidadã, do res- passando de 55% em 1999 para 74% em
os de forma social2003. No Sudeste, esse incremento foi
peito à diversidade, da
mente responsável -,
mais discreto (6%), passando de 67%
preservação do meio para 71% no mesmo período.
deixa bem claro essa
ambiente e da protequestão.
ção das crianças e adolescentes.
Responsabilidade Social “é uma
Hoje, as organizações enxergam que forma de conduzir os negócios da empresa de
o crescimento é sinônimo de responsabi- tal maneira que a torna parceira e co-responlidade. Isso se deve pela pressão que o sável pelo desenvolvimento social. A empregoverno, a sociedade e os próprios fun- sa socialmente responsável é aquela que poscionários fazem para que haja transparên- sui a capacidade de ouvir os interesses das
cia nos negócios.
diferentes partes (acionistas, funcionários,
A Ética é a base desse movimento, e prestadores de serviço, fornecedores, consué expressa por meio
midores, comunidade,
Segundo o Instituto de Pesquisa
dos princípios e valo governo e meio-ambienEconômica Aplicada (Ipea) 76% das
res adotados pelas empresas declaram realizar atividades
te) e conseguir incorpoempresas. Prova disso, sociais por razões humanitárias e elegem
rá-los no planejamento
são as inúmeras orga- as áreas de assistência social (54%)
de suas atividades, busnizações associadas a e de alimentação (41%) como
cando atender às deentidades como a prioritárias, sendo que a maioria (62%)
mandas de todos e não
Fundação ABRINQ se volta para o grupo infantil.
apenas dos acionistas ou
proprietários. Assim, a Responsabilidade
Social trata diretamente dos negócios da
empresa e como ela os conduz”.
Por que desenvolver um programa social?
De acordo com o Instituto Ethos, as
empresas que adotam políticas e práticas
de Responsabilidade Social e têm isso
como cultura incorporada nos seus princípios, acabam destacando-se. Suas ações
passam a ser parâmetros para outras organizações, além de obterem resultados
como:
• valorização da imagem institucional
e da marca;
• maior lealdade do consumidor;
• maior capacidade de recrutar e
manter talentos;
• flexibilidade e capacidade de
adaptação e longevidade.
O que fazer?
As empresas podem desenvolver projetos em várias áreas, com públicos diversos e de diferentes maneiras. Pode-se
começar incorporando os conceitos de
Responsabilidade Social na missão da
empresa, divulgando o conceito entre os
funcionários e prestadores de serviços e
estabelecendo princípios ambientalistas,
como o uso de materiais reciclados.
Grande, média ou pequena
Independente do porte, da área de
atuação, da quantidade de funcionários,
individualmente ou em grupo, qualquer
empresa pode desenvolver ações de responsabilidade social, pois o importante é
ter vontade.
3
R E S P O N S A B i L i d A d E
S O C i A L
P R O d U t O
Na Armco
Responsabilidade Social
é mais do que uma palavra, é um
compromisso.
Armco acredita que o sucesso de
uma empresa é responsabilidade
de todos. Por isso, mantém uma
política de valorização de seus
funcionários, do meio ambiente e
da comunidade.
A
Funcionários
A cada ano, dezenas de funcionários
iniciam e concluem cursos de idiomas,
graduação, pós-graduação, mestrado e
MBA subsidiados pela empresa. Todos,
juntamente com suas famílias, recebem
assistência médica e odontológica, entre
outros benefícios.
Qualidade de Vida
O projeto Ser Mais realiza atividades
que incentivam a busca constante da autorealização, proporcionando a melhoria da
qualidade de vida, por meio de ações que
estimulem o bem-estar físico, mental e
social. Entre as iniciativas, desenvolvem
palestras educativas, eventos comemorativos, Semana da Saúde dos Olhos, da
Vacinação e do Coração. A participação
dos funcionários é quase que 100%.
O Ser Mais também realiza ações sociais junto à comunidade e entidades locais,
e os funcionários têm a possibilidade de
participar como voluntários. Um exemplo
é a Ação Solidária de Páscoa, quando
arrecadamos mais de 300 ovos de chocolates, que foram doados para quatro entidades, como: orfanatos, creches e projetos
sociais, localizados na Zona Leste do
Estado de São Paulo.
ADC/Armco: academia com equipamentos e profissionais capacitados, que orientam nossos funcionários durante os treinos.
Meio Ambiente
Preocupada com a utilização consciente dos recursos naturais, em 1994 a
Armco adquiriu uma moderna Estação de
Tratamento de Efluentes (ETE), com
capacidade de processar 50m3 de água por
hora, tratando o efluente oriundo do
processo de produção. Em dois anos, foram
economizados R$ 1.250.000,00, como resultado da reutilização de 100% da água
consumida no processo produtivo e
economia de recursos naturais.
Projeto Social
A Armco não permite o trabalho
infantil em suas dependências e na de seus
fornecedores.
Desde 1996, mantém o Projeto
Plantar, um programa social que atende
crianças e adolescentes da comunidade
local. Elas caracterizam-se por morar na
comunidade carente próxima, estarem
regularmente matriculadas em escola
pública, não serem filhos de funcionários
da Armco e apresentarem um nível sócioeconômico baixo.
O Projeto iniciou seu trabalho atendendo dez crianças. Atualmente, 38
alunos, na faixa etária entre 7 e 15 anos,
freqüentam o Plantar. Por meio do ensino
informal, voltado à autonomia e a cidadania, o objetivo é proporcionar à sociedade
a formação de um indivíduo crítico, consciente e atuante como agente multiplicador de conhecimentos.
Além do complemento escolar, as crianças têm aulas de teatro, dança, capoeira,
educação física, inglês, português e
matemática. Oficinas de artes, como: bordado em chinelo, pintura em cerâmica,
embalagens para presente, frutas de parafina, recreação infantil, escultura em bexigas, entre outras. Por meio de uma
metodologia multidisciplinar, o Projeto
trabalha constantemente com temas
voltados à higiene e saúde, sexualidade,
educação ambiental e folclore.
O trabalho se estende às famílias por
meio de visitas domiciliares, atendimento
individual para orientação, reuniões periódicas, cursos e palestras.
TratamentoTérmico
Austêmpera
novando mais uma vez, a Armco
coloca à disposição do mercado um
novo produto, denominado Baiflex.
Trata-se de um material de médio
ou de alto teor de carbono de estru tura bainítica. Suas principais características são: alta ductilidade e alta resistên cia ao impacto, sem perda de dureza,
eliminando rejeições por trinca ou
empeno.
Neste informativo você conhecerá
as principais características do processo
de tratamento térmico (Austêmpera),
responsável pelas propriedades e vantagens do Baiflex.
I
Processo de Austêmpera
É um tratamento isotérmico de ligas
ferrosas para a produção de estrutura bainítica.
O processo de austêmpera (ver
figura 1) consiste nos seguin tes processos:
Figura 1
Fig. 1 Processo de formação de austêmpera.
(a) Diagrama temperatura-tempo; (b) diagrama transformação
isotérmica.
Para mais informações sobre as ações sociais desenvolvidas pela Armco, acesse www.armco.com.br ou envie
e-mail para [email protected] .
Os sites abaixo relacionados abordam a questão da
Responsabilidade Social. Acesse!
Fundação Abrinq - www.abrinq.org.br
Fundação Orsa - www.fundacaoorsa.org.br
GIFE - Grupo de Institutos, Fundações e Empresas www.gife.org.br
Instituição Razão Social - www.razaosocial.org.br
Instituto Ethos - www.ethos.org.br
Mapa do Terceiro Setor www.mapadoterceirosetor.com.br
Responsabilidade Social www.responsabilidadesocial.org.br
4
• Resfriamento da temperatura de
austenitização até a temperatura do
banho de austêmpera o mais rápido
possível, de modo que não ocorra
transformação da austenita durante o
resfriamento;
• Em seguida manter na temperatura do
banho por um longo tempo para assegurar a completa transformação de austenita para bainita;
• e finalmente, resfriar ao ar ambiente.
Os parâmentros de processo de austêmpera, resumidamente são:
1) Temperatura e tempo de austenitização do aço.
2) Velocidade de resfriamento quando
esfriado da temperatura de austenitização
até a temperatura do banho de austêmpera.
3) Temperatura de transformação, isto é,
temperatura do banho de austêmpera.
4) Tempo de permanência à temperatura de austêmpera.
A temperatura e o tempo de austenitização são responsáveis pela dissolução de
carbonetos e homogeneização da estrutura,
os quais têm forte influência na tenacidade
(resistência ao impacto) de peças tratadas.
A temperatura de aquecimento, na faixa
de austenitização, comumente varia de 790
o
a 915 C.
A velocidade de
resfriamento deve ser
bastante rápida, para
evitar qualquer formação de perlita no resfriamento da temperatura
de austenitização até a
temperatura do banho
de austêmpera. Os
5
FLEXTEMP: O novo forno de têmpera Armco produz materiais com estruturas bainítica e martensítica.
meios de resfriamento usados são os
banhos de sal, óleo ou chumbo. O mais
aplicado é o banho de sal, constituído
de nitrato de sódio e nitrato de potássio.
O banho de resfriamento deve ser mantido numa temperatura constante,
o
geralmente na faixa de 260 a 400 C.
A temperatura de transformação, isto
é, temperatura do banho de austêmpera
ou aquela de resfriamento, é um dos mais
importantes parâmetros, pois ela é estabelecida para permitir a resistência e
dureza das peças tratadas. Quanto mais
altas as temperaturas de austêmpera mais
baixa é a resistência e dureza das peças
austêmperadas.
A região bainítica pode ser dividida
de acordo com a temperatura de austêmpera em regiões de bainita superior
e bainita inferior, o limite entre elas
o
sendo em torno de 350 C.
O tempo de permanência na temperatura de austêmpera deve ser o suficiente para permitir a completa transformação em bainita. Entretanto, o diagrama
de transformação isotérmica (IT) do aço
deve ser consultado. Deixar as peças permanecerem no banho por tempo mais
longo que o necessário pode significar
custo mais alto ao tratamento, porém
não é prejudicial às propriedades mecânicas das peças.
A estrutura bainítica não é tão dura
quanto a martensítica, porém é mais
tenaz. Assim, a bainita substitui a martensita revenida, e o tratamento de austêmpera dispensa o revenido posterior,
desde que se possa obter a dureza desejada selecionando a temperatura de transformação adequada.
Baiflex: ideal para aplicações com estampagem e dobras severas e geometrias variadas
como as peças acima.
Dureza, HRC
50
Vantagens
A austêmpera geralmente substitui
têmpera e revenimento pelas seguintes
razões:
• Obter melhores propriedades mecânicas (particularmente mais alta ductilidade ou resistência ao efeito de entalhe a
uma dada dureza)
• Melhorar a resistência ao desgaste
para uma dada dureza Austêmpera é aplicada particularmente para seções finas de
aço ao carbono, requerendo excepcional
tenacidade a uma dureza entre 28 e 42
HRC. Apenas como exemplo, foi realizado um comparativo numa barra de
5mm de diâmetro de aço ao carbono
comum de 0,85% de carbono austêmperado e temperado e revenido:
Propriedades mecânicas na
condição austêmperada:
Resistência à tração, MPa
1780
Limite de escoamento, MPa 1450
Redução em área, %
45
Dureza, HRC
50
Propriedades mecânicas na
condição de temperado e
revenido:
Resistência à tração, MPa
1795
Limite de escoamento, MPa 1550
Redução em área, %
28
Reduzida distorção, deformação e
menor possibilidade de fissuração são
o resultado de tensões internas menores, conseqüência de menores tensões
de transformação comparada com
têmpera.
Aumentado a ductilidade e a tenacidade, igualmente aumenta-se o dobramento, curvamento e resistência à fadiga que são fortes razões para aplicar austêmpera em vez de têmpera e revenido.
Observando a flexibilidade (dobramento), figura 2, de um trabalho de
Davemport, ele mostra os resultados comparativos de dobramento de um arame de
4,6mm de diâmetro de aço ao carbono
(0,76 %C, 0,58 %Mn) submetido aos tratamentos de austêmpera e de temperado
Figura 2
Dureza: Rockwell C 50
Temperado e revenido
Fig. 2 Arame de aço ao carbono (0,78 %C, 0,58 %Mn) de 4,6mm de
diâmetro; (esquerda) austêmperado; (direita) temperado e revenido
a 50 HRC e dobrados sob mesmas condições.
O Baiflex permite que uma peça como essa, de alto teor de carbono, seja dobrada a 180º sem que o material trinque.
Material com repuxo extra-profundo: uma das vantagens do Baiflex é a eliminação de perdas/rejeições por trincas.
6
ta com a transformação da austenita em bainita numa dada temperatura. Podem ser identificadas
duas formas de bainita, a bainita
superior e a bainita inferior.
Examinadas ao microscópio
ótico as bainitas superiores têm o
aspecto de penas de aves, quando
isoladas em áreas martensiticas, e
as inferiores têm o aspecto de aguBainita
O diagrama de transformação iso - lhas de martensita, escuras. Com o
térmica recebe a denominação de dia- auxílio de microscópio eletrônico
grama IT (transformação isotérmica), pode-se ver que as bainitas superiou diagrama TTT (transformação ores são áreas alongadas de ferrita,
tempo-temperatura) ou curvas em C, formadas sobre ferrita proeutetoiou em S. A figura 3 é um exemplo de de dos contornos de grãos, e com
um diagrama IT de um aço eutetoide uma precipitação de partículas e
cordões de cementita paralela à direção
Figura 3
maior da área.
As bainitas inferiores são agulhas longas e estreitas de ferrita, com plaquetas
finas de cementita, precipitada paralelamente a uma direção que forma com o
o
eixo da agulha um ângulo de 55 .
Admite-se que a germinação da bainita se faz pelo ferro α (ferrita); esta ferrita se
formaria pelo cisalhamento da rede de austenita, acompanhada de uma difusão a
curta distância permitindo uma redistribui Fig. 3 - Representação esquemática da curva IT de um aço eutetoide (0,8 %C) ção do carbono. A morfologia observada é
muito diferente daquela da perlita. Os cristais de ferrita se desenvolvem na matriz da
(0,8 %C).
No diagrama acima observa-se que austenita seguindo as direções preferenciexiste uma faixa larga de temperatura ais bem definidas, que são aquelas dos pla em que não há formação de perlita ou nos octaédricos da rede CFC (cubo face
martensita. Por outro lado, nesta região centrada). A velocidade de difusão do carocorre a formação de agregados finos de bono sendo fraca, este é repelido ao limite
ripas (lath) de ferrita e partículas de da frente de crescimento e precipita sob
cementita. Esta estrutura intermediária forma de pequenos nódulos de Fe3C ao
estado de alta dispersão (ver figura 4).
é denominada bainita.
Esta estrutura fina se faz observável ao
Os produtos que se formam em tem peraturas superiores à do cotovelo da microscópio eletrônico (figura 5). A bainicurva em C são produtos lamelares e que ta dos aços apresenta em efeito uma resisjá conhecemos pela denominação de tência mecânica excelente, associado a
perlita, e os que se formam abaixo desse uma boa ductilidade. Esta resistência
cotovelo são produtos de aspecto acicu- mecânica é devida, em particular, ao estado muito disperso dos precipitados de carlar e são denominados de bainitas.
A bainita foi encontrada pela primeira boneto. Por exemplo, adições de silício
vez por Davenport e Edgar Bain
Figura 4
durante seus estudos de decomposição isotérmica da austenita.
As características da bainita
mudam com a redução da temperatura de transformação. A austêmpera é o tratamento que forma a baini- Fig. 4 Modelo de formação da bainita.
revenido para dureza de 50 HRC.
O principal objetivo da austêmpera
(e conseqüentemente do Baiflex) é obter
produtos com alta ductilidade e resistência ao impacto, sem perda expressiva de
dureza, além de eliminar a perda por trincas e empenos, e melhorar a precisão
dimensional.
Fig. 5 Área bainítica no centro de uma austenítica-mãe residual num
aço Cr-Ni Micrografia eletrônica sobre réplica. Aumento: 10.000 X.
favorece a formação de carboneto.
CONCLUSÃO
A partir de agora, é possível realizar
o
dobra de até 180 e repuxos em fitas de aço
de médio ou de alto teor de carbono sem
trincas ou fissuras.
Com Baiflex é possível fornecer aços
com propriedades mecânicas superiores e
excelente ductilidade. Ideal para aplicações
críticas que necessitam de elevada capaci dade de deformação, sem perda de propriedades mecânicas. Consulte nosso departamento técnico e conheça melhor as aplicações do Baiflex. Você comprovará, mais
uma vez, que para superar suas exigências,
ninguém faz mais do que a Armco.
Mais Informações:
Manoel Marcos G. Lopes
Superintendente Técnico e de
Atendimento
Tel.: (11) 6343-2825
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