CENTRO HOSPITALAR DO BARLAVENTO ALGARVIO, EPE UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS MANUAL DO ASSISTENTE OPERACIONAL Elaborado por: Enfº Fernando Aleixo ACTUALIZADO EM SETEMBRO 2009 Manual do Assistente operacional – U. .C .I –CHBA SUMÁRIO 0 - INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 3 1 – CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A UCI .......................................................................... 4 2 – COLABORAÇÃO NOS CUIDADOS AOS DOENTES............................................................. 7 2.1 – HIGIENE DO DOENTE..................................................................................................... 7 2.2 – TRATAMENTO DO DOENTE .......................................................................................... 7 2.3 – CONFORTO DO DOENTE............................................................................................... 8 2.4 – TRANSPORTE DOS DOENTES ...................................................................................... 9 ADMISSÃO ....................................................................................................................... 9 TRANSFERÊNCIA............................................................................................................ 9 TRANSPORTE À RADIOLOGIA / BLOCO OPERATÓRIO ............................................ 10 2.5 – ALIMENTAÇÃO DOS DOENTES................................................................................... 10 3 – LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO ................................................................................................. 11 3.1 – LIMPEZA DAS INSTALAÇÕES ...................................................................................... 11 RECOLHA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ......................................................................... 12 3.2 – LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE EQUIPAMENTOS ...................................................... 12 4 – APOIO AO SERVIÇO E/OU À UNIDADE ............................................................................. 14 4.1 – ABASTECIMENTO DO SERVIÇO ................................................................................. 14 REPOSIÇÃO DE ROUPA ............................................................................................... 14 REPOSIÇÃO DE MATERIAL DE CONSUMO CLÍNICO ................................................ 15 LEVANTAMENTO DE MEDICAMENTOS ...................................................................... 15 ESTERILIZAÇÃO............................................................................................................ 16 TRANSPORTE DE ESPECIMES PARA ANÁLISE / SANGUE E HEMODERIVADOS / REQUISIÇÕES DE RADIOLOGIA....................................................................................... 17 4.2 – CONTROLO DAS VISITAS / VIGILÃNCIA DAS INSTALAÇÕES .................................. 17 4.3 – TRATAMENTO E TRANSPORTE DE CADÁVERES..................................................... 18 5 - PRINCIPAIS TAREFAS DOS ASSISTENTES OPERACIONAIS .......................................... 19 A N E X O S ............................................................................................................................. 22 Anexo I – Planta da estrutura física da U.C.I. ......................... Erro! Marcador não definido. Anexo II – Constituição da Unidade do Doente ...................... Erro! Marcador não definido. Anexo III – Plano de trabalho diário ........................................ Erro! Marcador não definido. Anexo IV – Organograma ocupacional dos AO ...................... Erro! Marcador não definido. Anexo V – Composição do carro de higiene........................... Erro! Marcador não definido. Anexo VI – Orientações para limpeza/desinfecção da UCI .... Erro! Marcador não definido. Anexo VII – Tabela orientadora da frequência da limpeza/desinfecção da UCIErro! Marcador não definido. Anexo VIII – Classificação dos resíduos sólidos segundo as suas características.........Erro! Marcador não definido. Anexo IX – Impresso para requisição de material esterilizadoErro! Marcador não definido. Manual do Assistente operacional – U. .C .I –CHBA 0 - INTRODUÇÃO Uma U.C.I. é um serviço dotado de instalações, pessoal e equipamento capaz de assegurar um eficaz tratamento a doentes com uma ou mais funções vitais em risco imediato e que não é possível efectuá-lo noutros serviços do Hospital. Neste local de trabalho, igualmente ao que acontece noutros sectores do hospital, são diversas as áreas em que o Assistente Operacional (AO) pode intervir, executando funções autónomas e colaborando com outros profissionais, por forma a melhorar o trabalho assistencial ao utente Pode considerar-se de forma genérica, que o AO tem três áreas de competência que estão bem definidas e que são: Colaboração nos cuidados aos doentes Limpeza e higienização Apoio ao serviço e/ou à unidade É relativamente a estas áreas e adequando ao caso específico desta UCI, que irão ser descritas algumas das actividades mais relevantes que o AO desenvolve. O objectivo geral deste documento de apoio, é tão somente transmitir algumas orientações, normas, rotinas e procedimentos que se consideram úteis e necessários para o desenvolvimento normal das actividades, permitir igualmente uma maior uniformidade relativamente à actuação da equipa de AO, promover a sua rentabilização e optimização dos recursos disponíveis, assim como permitir a quem é admitido, integrar-se na dinâmica de funcionamento desta Unidade. Manual do Assistente operacional – U. .C .I –CHBA 1 – CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A UCI RECURSOS HUMANOS Para o regular funcionamento da U.C.I., existe um conjunto de recursos humanos que engloba diferentes sectores profissionais, constituindo uma equipa multidisciplinar. ∗ Equipa de Saúde - Constituída por : Enfermeiros - 26 Médicos - 4 Auxiliares de Acção Médica - 15 Secretária de Unidade - 1 Fisioterapêuta - 1 A articulação entre os diferentes grupos profissionais dever-se-á efectuar dentro das elementares regras de respeito pela área de competência de cada um, assim como deverá ser privilegiado um clima relacional que propicie um bom ambiente de trabalho Na Unidade, é obrigatória a manutenção de um ambiente calmo e isento de ruídos, pelo que cada funcionário deverá adoptar um comportamento que cumpra este requisito ESTRUTURA FISICA A Unidade é constituída por dois sectores, a Unidade de Cuidados Intensivos e a Unidade de AVC. ∗ Lotação da Unidade de Cuidados Intensivos - 6 camas - Uma das camas está localizada num quarto, podendo servir para isolamento ∗ Lotação da Unidade de AVC - 3 camas A unidade possui para além das tradicionais zonas de apoio, uma Sala de Tratamentos, SalaS de Equipamento e entre outras - ver planta ( Anexo I ) A unidade de cada doente é constituída por uma cama hidráulica e eléctrica, uma estrutura metálica dividida em dois compartimentos, um sistema de monitorização cardíaca e hemodinâmica, sistema de gases e aspiração por vácuo constituição da unidade do doente ) ( Anexo II ) e de uma prótese ventilatória ( ver Manual do Assistente operacional – U. .C .I –CHBA HORÁRIO DE TRABALHO * Horário de 35 Horas semanais 8 horas - 16 horas ( Manhã ) 16 horas - 24 horas ( Tarde ) 0 horas - 8 horas ( Noite ) Por carência de recursos humanos, o horário é efectuado com horas extraordinárias programadas, a fim de cada funcionário poder mais facilmente coordenar a sua vida pessoal. A presença no local de trabalho deve ser acompanhada da assinatura da folha de ponto. Os turnos extraordinários, serão assinadas a cor vermelha. É possível realizarem-se trocas de horário, devendo as mesmas serem evitadas o mais possível. Deverão ser comunicadas em impresso próprio com o prazo mínimo de 48 horas e só serão efectuadas após autorização do Enfermeiro Chefe. Na folha de ponto, as trocas são assinadas a cor verde. Cada AO apenas pode efectuar 3 trocas por mês DISTRIBUIÇÃO DE TRABALHO É elaborado diariamente pelo Enfermeiro Chefe da Unidade e afixado no placard da sala de pessoal um Plano de Distribuição de Trabalho que abrange todas as 24 horas ( Anexo III ) Cada AO deverá assim desenvolver as suas funções de acordo com o Plano de Distribuição de Trabalho, não invalidando que exista um espirito de colaboração com os restantes colegas. Contudo, a responsabilização primária pelo trabalho que lhe está atribuído será sempre do AO que tiver essa função distribuída CUMPRIMENTO DE MEDIDAS DE HIGIENE – ATITUDES ADEQUADAS Sendo a UCI um local onde o risco de ocorrência de infecções cruzadas ser bastante grande, é de extrema importância que sejam cumpridas algumas regras relativamente a este aspecto: Não utilizar pulseiras, anéis ou objectos de adorno nas mãos Lavar sempre as mãos no inicio de cada turno, antes e depois de ir comer, antes e depois de ir à casa de banho Lavar sempre as mãos ou desinfectá-las com solução alcoólica, quando transita de doente para doente O uso de luvas não invalida a lavagem das mãos O fardamento próprio da unidade não deve ser utilizado quando se desloca ao exterior É fundamental a utilização de material de protecção universal (luvas, máscara, batas ), devendo usá-lo de forma correcta e adequada a cada caso Manual do Assistente operacional – U. .C .I –CHBA É proibido o uso de telemóveis na unidade O frequente nomeadamente, contacto monitores com equipamento cardíacos, médico, ventiladores, algum seringas deles infusoras, eléctrico, bombas perfusoras, camas eléctricas, sistemas de oxigénio e ar respirável entre outros, obriga à tomada de algumas precauções como sejam: ter cuidado em não mexer nos botões do equipamento, pois poderá provocar alterações no tratamento que está marcado ao doente aquando da limpeza do referido equipamento, cuidado em não desligar nenhum deles da corrente eléctrica por a cama ser eléctrica, deverá haver cuidado em não estar em contacto com a mesma e com os pés sobre água, assim como não deixar o comando eléctrico da cama cair dentro de superfícies molhadas não manipular a fonte de oxigénio com as mãos engorduradas ou com substâncias que sejam explosivas ter em atenção a possível ocorrência de curto-circuíto, pelo que deverá estar alerta para sinais de fogo/fumo quando circular perto do equipamento, ter atenção para não deslocá-lo bruscamente se sentir algum cheiro a “ queimado “, não desvalorizar, mas pelo contrário informar imediatamente o enfermeiro responsável para que possa ser esclarecida a situação ou tomadas as attudes mais adequadas A copa é o local onde poderá tomar refeições ligeiras, sendo proibida a confecção de alimentos Manual do Assistente operacional – U. .C .I –CHBA 2 – COLABORAÇÃO NOS CUIDADOS AOS DOENTES A colaboração nos cuidados aos doentes é uma das áreas de intervenção do AO, de acordo com o seu conteúdo funcional – ver organograma ocupacional ( Anexo IV ) 2.1 – HIGIENE DO DOENTE Relativamente a esta actividade, é função do AO colaborar com o enfermeiro na prestação de cuidados de higiene ao doente, sendo habitualmente executada no inicio do turno da manhã e sempre que se mostre necessário. As principais tarefas a desenvolver e cuidados a ter relativamente a este aspecto, são: Preparação do carro de higiene de acordo com lista existente ( Anexo V ) Preparar material para lavagem da cabeça, caso a mesma se preveja Ter em atenção a privacidade do doente, tendo o cuidado de manter os cortinados fechados Aquando dos cuidados de higiene, não efectuar movimentos bruscos ao doente Ter em atenção a correcta secagem de zonas como os olhos, orelhas, axilas, umbigo, região infra-mamária e pregas cutâneas Ter em atenção se todos os sistemas de soros, prolongadores, traqueias do ventilador e sacos colectores estão livres e permitem acompanhar os movimentos dos doentes Nunca colocar roupa suja no chão, devendo colocá-la directamente no saco de roupa suja Arrumar todo o material utilizado, no final dos cuidados de higiene Proceder à desinfecção do carro de higiene e preparação de novo carro para outro doente 2.2 – TRATAMENTO DO DOENTE A colaboração do AO perante o doente que carece de tratamentos, faz-se ao nível do antes, durante e após o mesmo. Descrevem-se algumas actividades dentro deste âmbito, que o AO terá que desenvolver: Manual do Assistente operacional – U. .C .I –CHBA Colaborar no inicio do turno da manhã (8.30 horas), na realização de radiografias a todos os doentes. O aparelho de radiologia só deverá ser ligado à tomada de cor vermelha e nunca a outras tomadas Colaborar na preparação do material que se mostre necessário à execução de tratamentos Colaborar durante o tratamento, mantendo o doente em posição adequada à execução do mesmo Cedência de urinóis ou arrastadeiras aos doentes, devendo a colocação da arrastadeira ser efectuada em colaboração com o enfermeiro – ter atenção à temperatura da arrastadeira e se está seca Só proceder à eliminação da urina ou fezes após confirmação de que não são necessários para análise, para quantificação ou para observação das suas características Efectuar a lavagem e desinfecção dos urinóis e arrastadeiras, em máquina existente para o efeito, na sala de sujos A mudança de sacos colectores de todas as drenagens existentes, é da única e excclusiva responsabilidade do enfermeiro O despejo dos sacos colectores de urina ( Urimeteres ), deverá ser efectuado no final de cada turno ou sempre que se mostre necessário (trocar apenas se quantidade igual ou superior a 150 ml). Deverá mudar de luvas de doente para doente A inutilização da urina será efectuada posteriormente para o esgoto ou colocado o saco de recolha directamente no saco de cor branca, em caso de doentes submetidos a isolamento de contacto/respiratório. Exceptuam-se os casos em que exista indicação para o doente guardar a urina para análise. Sempre que o doente urine no urinol ou arrastadeira, toda a urina é medida em frasco graduado. 2.3 – CONFORTO DO DOENTE Relativamente a este aspecto, compete ao AO o seguinte: Colaborar na execução da cama, quando o doente está acamado Colaborar no posicionamento dos doentes nos diversos decúbitos ( dorsal, lateral direito, lateral esquerdo, ventral) Posicionar os doentes de forma a que a roupa da cama se mantenha sempre esticada e sem rugas Deixar sempre o doente em posição confortável Colaborar na massagem das principais zonas de pressão ( ombros, costas, trocanteres e calcanhares ) com creme hidratante Ajudar a vestir/despir o doente em caso disso Manter as regiões mais íntimas do corpo dos doentes sempre cobertas Manual do Assistente operacional – U. .C .I –CHBA Ajudar na passagem dos doentes da cama para o cadeirão e vice versa, aquando do seu levante 2.4 – TRANSPORTE DOS DOENTES O transporte dos doentes aquando da sua admissão, realização de exames complementares de diagnóstico, quando são transferidos para outros serviços ou para outro hospital, é outra actividade em que o AO intervém e que convém ter alguns cuidados por forma a que o mesmo se efectue de forma mais rápida e segura • ADMISSÃO A admissão do doente é efectuada na zona de transição da área externa para a área interna da unidade. Não é permitida a entrada de camas/macas do exterior, na unidade. Quando se processa a admissão de um doente, devem ser tomados os seguintes cuidados: Transportar a cama onde o doente irá ficar internado, para esse local de transferência Abrir a cama de modo a poder transferir mais facilmente o doente Levar juntamente com a cama, um ressuscitador manual ( Ambú ) Transportar a cama com cuidado de modo a não provocar batidas desnecessárias nas portas/paredes Aquando da entrada do doente, não serão permitidos objectos ou valores pessoais, devendo os mesmos permanecer no serviço de onde o doente teve origem • TRANSFERÊNCIA A transferência do doente para outro serviço ou instituição, processa-se do seguinte modo e com os seguintes cuidados: A transferência do doente para outra cama/maca será efectuada no mesmo local onde se faz a admissão. Na transferência para outro serviço, o doente será sempre acompanhado pelo enfermeiro e AO que pertencem ao serviço para onde irá ser transferido Todo o material necessário à transferência deverá ser providenciado pelo serviço que o irá receber, ou pela equipa de transporte que o irá acompanhar Quando o doente é transferido para qualquer outra unidade de internamento da instituição, acompanha-o sempre o processo clinico completo e alguns utensílios/material que estejam a ser somente utilizados nesse doente, por forma a que possam vir a ser aproveitados Deverá ser dada atenção ao estado de apresentação/higiene do doente, devendo igualmente ser-lhe vestida uma bata descartável/pijama Manual do Assistente operacional – U. .C .I –CHBA No final da transferência deverá ser arrumado todo o material que foi utilizado e iniciarse logo que possível o processo de desinfecção da unidade do doente • TRANSPORTE À RADIOLOGIA / BLOCO OPERATÓRIO O transporte aos serviços de Radiologia e Bloco Operatório, são da exclusiva responsabilidade da UCI, pelo que médicos, enfermeiros e AO estarão envolvidos neste processo, devendo ser cumpridos genericamente os seguintes cuidados: Colocar um suporte na cama do doente, por forma a permitir que se pendurem todos os soros/infusões Providenciar o monitor de transporte com o respectivo cabo eléctrico de ligação, assim como o ventilador de transporte Verificar se o doente se encontra em bom estado de apresentação/higiene Tapar o doente com colcha/manta, resguardando a sua privacidade Colaborar com o enfermeiro na preparação global do doente Acompanhar o doente no transporte ao serviço de destino e colaborar na sua transferência para outra maca ou transfer do bloco operatório Colaborar durante a realização do exame radiológico, naquilo que se mostrar necessário Colaborar na recepção e transferência do doente para a UCI, após a execução do exame/cirúrgia Ajudar a colocar o doente em posição confortável Providenciar desinfecção e arrumação de todo o material que foi utilizado, ligando o monitor e ventilador à corrente eléctrica 2.5 – ALIMENTAÇÃO DOS DOENTES Relativamente à alimentação dos doentes, ainda que a participação do AO nesta actividade seja fundamental, na UCI, pelas suas características particulares, a sua intervenção é mais limitada devendo no entanto serem cumpridos alguns aspectos dos quais se salientam os mais significativos: No inicio do turno da manhã (8.30 horas ) ou sempre que seja necessário, transportar ao serviço de alimentação a requisição das alimentações dos doentes Receber as alimentações dos doentes que são fornecidas pelo serviço de alimentação e efectuar a sua distribuição aos doentes Colaborar na administração das refeições aos doentes Manter a copa arrumada HORÁRIO DAS REFEIÇÕES 8.30 H. às 9 H - PEQUENO ALMOÇO 12.30 H. às 13.30 H - ALMOÇO 16 H. - LANCHE Manual do Assistente operacional – U. .C .I –CHBA 19 H. - JANTAR 21.30 H. - CEIA É expressamente proibida a entrada de quaisquer alimentos do exterior 3 – LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO A limpeza das instalações na UCI é da competência dos AO, não existindo qualquer brigada exterior que proceda à sua limpeza. Assim, são descritas as actividades a desenvolver e directamente relacionadas com esta vertente 3.1 – LIMPEZA DAS INSTALAÇÕES A limpeza das instalações deverá ser efectuada de forma cuidadosa, a fim de manter um nível de higiene adequado ao que é exigido para uma unidade deste tipo. A forma como é efectuada, está de acordo com orientações da Comissão de Controle da Infecção Hospitalar, tanto relativamente aos locais, como à sua frequência e produtos desinfectantes a utilizar A limpeza das instalações compreende os seguintes sectores: Unidade do doente Sala da UCI Sala de trabalho Sala de tratamentos Corredores, gabinetes e zonas de apoio Casas de banho A limpeza da unidade do doente deverá ser sempre efectuada no turno da manhã e após os cuidados de higiene O modo como se irá processar a limpeza está descrita de forma pormenorizada, devendo ser cumprida por todos os funcionários ( Anexo VI ) A solução desinfectante utilizada, deverá ter indicação da data e hora de preparação, pelo facto de só ter validade de 24 horas após a sua preparação Existe uma tabela orientadora relativamente à frequência com que a limpeza/desinfecção é efectuada ( Anexo VII ), estando afixada no placard da sala de trabalho, para consulta permanente de todos os funcionários Manual do Assistente operacional – U. .C .I –CHBA É ao AO que está escalado de exteriores e limpezas que cabe estas funções • RECOLHA DOS RESIDUOS SÓLIDOS Na UCI existem três tipos de cor de sacos de resíduos sólidos : preto, branco, vermelho. Os sacos transparentes (cristal), servem para recolha dos resíduos plásticos. Cada um deles tem a função de recolher um tipo específico de lixo, de acordo com as suas características ( tipo I, II, III ou IV ) – ( Anexo VIII ) Do lado direito da unidade de cada doente deverá existir um balde com saco preto e outro de saco branco. Do lado esquerdo, apenas existirá um saco de cor branca Quando um doente se encontra em isolamento, não deverá ser colocado o balde com saco de cor preta Os sacos deverão somente deverão ser cheios até 2/3, devendo ser retirados sempre que necessário, transportados para a sala de sujos e posteriormente identificados com a sigla UCI e colocados nos respectivos contentores O material cortante e perfurante deverá ser colocado em contentores específicos, que quando cheios são transportados para a sala de sujos e encerrados em saco de cor vermelha A recolha dos resíduos sólidos para o exterior, será efectuada por funcionários externos à unidade, cerca de três vezes ao dia 3.2 – LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE EQUIPAMENTOS A limpeza e desinfecção de equipamentos é fundamental para a sua boa manutenção do estado de higiene bem como permite manter de forma mais eficaz a sua operacionalidade e longevidade. O equipamento que genericamente se encontra abrangido neste ponto, é o seguinte: Cama e unidade do doente com todos os seus componentes Utensílios e materiais diversos como jarros, baldes, pentes, escovas, tala para colocação de cateter arterial, mangas de pressão, etc Material que não vai à esterilização mas que carece de desinfecção após a sua limpeza com água corrente e detergente, para retirar restos de matéria orgânica, secreções, etc )como seja; - Pinça de Maguill – mergulhar em álcool a 70 ° durante 15’ - Lâmina de laringoscópio - mergulhar em álcool a 70 ° durante 15’ - Nebulizador do ventilador – colocar dentro álcool a 70 ° durante 15’ Manual do Assistente operacional – U. .C .I –CHBA - Máscara de ventilação não invasiva – desmontar e mergulhar em álcool a 70º durante 15 minutos - Transdutor de pressões do ventilador - mergulhar em álcool a 70 ° durante 1 hora Mesas de trabalho Carros de higiene e de pensos Cadeiras e cadeirões de napa Bancada central e telefone Todos os funcionários deverão ter uma atenção redobrada para o facto de existir um perigo associado ao acto de se desligarem quaisquer tipo de equipamentos eléctricos da corrente eléctrica. Deverão ser tomados todos os cuidado para que tais situações não ocorram, tanto intencional como acidentalmente, pois poderão colocar em risco a vida dos doentes Manual do Assistente operacional – U. .C .I –CHBA 4 – APOIO AO SERVIÇO E/OU À UNIDADE No que a esta área de funções, estão incluídas as actividades relacionadas com o abastecimento do serviço, a vigilância das instalações e o tratamento de cadáveres 4.1 – ABASTECIMENTO DO SERVIÇO Este tipo de actividades é fundamental para o bom funcionamento da UCI, fazendo-se em diferentes níveis, que passamos a referir • REPOSIÇÃO DE ROUPA O fornecimento de roupa lavada à UCI é efectuado uma vez por dia ( cerca das 16 horas ), sendo trazida por funcionárias da lavandaria Aquando da sua chegada deverá ser arrumada no local especificamente destinado a esse efeito ( armário da UCI ), em prateleiras separadas de acordo com as suas características ( lençóis, colchas, fronhas, etc ) Existe em relação a cada tipo de roupa, um nível que deverá existir na unidade para poder ser suficiente para as próximas 24 horas. Esse nível está assinalado no armário onde se acondiciona a roupa A roupa suja deverá ser sempre colocada em saco amarelo e os sacos deverão ser apenas cheios até 2/3 a fim de facilitar o seu encerramento Roupa considerada infectada deverá ser colocada separada da restante roupa, no mesmo tipo de sacos ( amarelos ), sendo posteriormente escrito/rotulado como contendo roupa infectada Todos os sacos de roupa suja deverão ser encaminhados o mais rápido possível para a sala de sujos, para posterior remoção para a lavandaria Todos os sacos de roupa deverão ser identificados com um marcador ou etiqueta, com a sigla UCI, por forma a facilmente identificarem-se os sacos que foram provenientes da nossa unidade Manual do Assistente operacional – U. .C .I –CHBA Deverá ser dada atenção no sentido de não serem misturados utensílios/objectos na roupa suja, tanto pelo perigo de desaparecimento como pelo risco de provocarem algum acidente A recolha da roupa suja é da responsabilidade de funcionários externos ao serviço, sendo efectuada três vezes ao dia • REPOSIÇÃO DE MATERIAL DE CONSUMO CLÍNICO A deslocação ao serviço de aprovisionamento para requisição suplementar de material de consumo, é muitas vezes necessária, ainda que se pretenda que não venha a ser sistemática. Em caso de necessidade, o procedimento a tomar é o seguinte: Receber indicações específicas acerca do tipo de material que vai requisitar, a fim de ficar esclarecida sobre o mesmo Saber se o material a requisitar é de tal forma volumoso que implique a utilização de um carro para o seu transporte Entregar o material ao enfermeiro que procedeu à sua requisição Quando o pedido de material é efectuado a outro serviço/unidade, deverá fazer-se acompanhar de um pedido escrito que ficará no serviço que fornece o respectivo material. Por norma o enfermeiro deverá efectuar contacto telefónico com os serviços, antes da deslocação do AO Algumas vezes o pedido é efectuado ao serviço de Laboratório ou Serviço de Sangue, normalmente para solicitar frascos para hemoculturas, etc. Nesta situação não é necessária qualquer requisição A requisição de garrafas de gases medicinais ( oxigénio e ar respirável ), é dirigida aos Serviços de Instalações e Equipamentos, localizado no Piso – 2, devendo levar a/as garrafa/as vazia/as que irão ser cheias (não carece de requisição) À 2ª feira no turno da manhã, o AO deverá fazer a o preenchimento de uma requisição de algum material que se revela necessário para o desenvolvimento das suas actividades (sacos de lixo, detergente, papel higiénico, papel para mãos, etc) • LEVANTAMENTO DE MEDICAMENTOS O fornecimento de medicamentos é efectuado através do método de troca de carros, devendo o mesmo ser trocado sempre no turno da manhã, por volta das 15 horas, devendo para o efeito o AO deslocar-se à Farmácia do hospital Relativamente à troca do carro de terapêutica devem ser tomados os seguintes cuidados: Manual do Assistente operacional – U. .C .I –CHBA Primeiro terá que ser trazido o novo carro da farmácia e só posteriormente será transportado o usado para a farmácia, para que não exista um período de tempo em que não existe medicação no serviço Fechar o carro usado com a chave e posteriormente colocar a mesma no que foi trazido da farmácia Nunca proceder à arrumação de quaisquer tipos de medicamentos que lhe tenham sido entregues Para além do carro de terapêutica, o AO deverá igualmente trazer da Farmácia todo o material que é diariamente pedido e que habitualmente consiste em soros e alimentações entéricas para os doentes Pontualmente terá que ser feito o pedido de medicamentos que não existam em stock na unidade ou que não existam, pelo que o AO deverá fazer-se acompanhar da requisição do medicamente que será efectuada pelo enfermeiro e deslocar-se à Farmácia do hospital À 3ª feira é o dia em que são fornecidos um conjunto de material designado de solutos ( álcool, éter, soluções desinfectantes, etc ), pelo que o AO deverá respeitar os seguintes cuidados: Receber informações sobre qual o vasilhame que será necessário transportar Verificar sobre o estado de higiene do vasilhame, lavando-o se necessário e retirando os rótulos de validade existentes Transportar para a Farmácia, juntamente com o vasilhame, uma caixa de plástico com tampa, onde serão colocados posteriormente os solutos requisitados Não se torna necessária a existência de qualquer requisição escrita, pois o pedido deste material é efectuado de forma informatizada • ESTERILIZAÇÃO É da responsabilidade do AO que se encontra escalado de exteriores na UAVC, o envio do material à esterilização. Deve ser enviado no turno da manhã entre as 11 e as 12 horas e se necessário no turno da tarde até às 20 horas O envio do material obriga ao preenchimento de uma requisição de material esterilizado (Anexo X), que se encontra num dossier na sala de sujos Esse dossier, tem para além das folhas de requisição, um conjunto de orientações sobre que tipo de material vai ou não à esterilização O envio do material para esterilizar deve ser obrigatoriamente conferido pelo AO da Esterilização Quando o material chega à unidade, deve ser obrigatoriamente conferido pelo AO e arrumado nos armários da sala de tratamentos ou nos Raquis murais Manual do Assistente operacional – U. .C .I –CHBA Sempre que exista alguma discrepância entre o que foi requisitado e o que foi fornecido e que não possa ser esclarecida na altura, deverá ser deixada informação ao AO do turno da noite, para que no turno da manhã seguinte se possa esclarecer a situação Deve ser procedimento comum a todos os utilizadores de material esterilizado, a observação e cumprimento das normas de manutenção do mesmo, tendo sempre presente o cuidado de utilizar o material cuja data de esterilização seja mais antiga Semanalmente – turno da tarde de 2ª feira, um AO deverá efectuar o controle do material esterilizado, a fim de detectar eventuais faltas • TRANSPORTE DE ESPECIMES PARA ANÁLISE / SANGUE E HEMODERIVADOS / REQUISIÇÕES DE RADIOLOGIA Os produtos para análise ( urina ou outros líquidos ), devem ser transportados na caixa própria, ao Laboratório que se localiza no mesmo piso da UCI - Piso 1 Os produtos que tenham por destino o Serviço de Sangue( Imunohemoterapia ), podem ser entregues a qualquer hora Poderá ainda ser necessária a deslocação ao Serviço de Sangue, com a finalidade de ir buscar sangue ou derivados, para posterior transfusão, pelo que nestes casos dever-se-á fazer acompanhar de um saco térmico para transporte dos mesmos No inicio do turno da manhã ( logo após as 8 horas ), o AO que está de exteriores deverá levar ao serviço de Radiologia os pedidos de exames radiológicos, devendo para tal levar o livro de protocolo existente para o efeito, que será assinado pelo funcionário que recebe os pedidos 4.2 – CONTROLO DAS VISITAS / VIGILÂNCIA DAS INSTALAÇÕES Na Unidade, o horário das visitas é das 13.30 às 14.30 horas e das às 18 às 20 horas, tendo cada doente direito a 3 visitas, não devendo ultrapassar os 10 – 15 minutos Só podem permanecer simultaneamente junto a cada doente, uma visita, não sendo permitida a entrada de crianças com menos de 12 anos ( a entrada de crianças deverá ser sempre validado com o enfermeiro) O controle da entrada/saída das visitas é efectuado por um AO que fornecerá bata de protecção a cada um dos visitantes, devendo igualmente efectuarem a lavagem das mãos antes e depois da visita Manual do Assistente operacional – U. .C .I –CHBA O AO acompanhará o visitante até ao local onde se encontra o doente e no final da visita acompanhará o visitante de volta até à casa de banho das visitas onde deverá despir a bata e proceder à lavagem das mãos 4.3 – TRATAMENTO E TRANSPORTE DE CADÁVERES A preparação do cadáver é da responsabilidade do enfermeiro ao qual o doente estava atribuído, cabendo ao AO colaborar com ele na preparação do corpo, devendo para tal serem cumpridos os seguintes cuidados: Proceder ao isolamento da unidade do doente, correndo os cortinados Reunir toda a roupa e material necessário à execução da múmia ( saco de cadáver ou lençol, adesivo, algodão, ligaduras, etiquetas de identificação ) Colaborar na retirada de todos os cateterismos Proceder à higiene corporal do doente se necessário Colaborar no tamponamento de todos os orificios naturais ( ouvidos, narinas, boca e anus ) Efectuar o encerramento das pálpebras Colocar uma ligadura sob o maxilar inferior e atá-la na cabeça, permitindo o encerramento da boca Cruzar as mãos sobre o abdómen e segurá-las com uma ligadura Unir os pés e atá-los com uma ligadura Manter sempre o alinhamento corporal Colocar uma etiqueta de identificação numa das ligaduras que seguram as mãos ou pés Enrolar o corpo no lençol que acompanha o saco de cadáver Colocar o corpo no saco de cadáver e identificar o saco com a 2ª etiqueta O cadáver deverá ser sempre identificado com 2 etiquetas, uma interna e outra externamente e posteriormente transportado obrigatoriamente em maca especifica, que se encontra localizada na casa mortuária, no Piso – 2, devendo aí ser colocado nas cãmaras frigorificas Antes de se dirigir à morgue deverá validar se os seguranças estão informados para abrir a porta, excepto das 9 às 18 horas A saída do cadáver da Unidade, só será efectuada após informação dos familiares ou, em caso de impossibilidade, das autoridades ( PSP ou GNR ) da área de residência do doente falecido e somente após autorização do enfermeiro responsável Manual do Assistente operacional – U. .C .I –CHBA 5 - PRINCIPAIS TAREFAS DOS ASSISTENTES OPERACIONAIS De acordo com o Decreto - Lei nº 231/92, compete aos Assistentes Operacionais entre outras funções as seguintes: Colaborar sob supervisão, na prestação de cuidados de higiene e conforto aos doentes. Auxiliar nas tarefas de alimentação. Preparar o material para a esterilização. Ajudar nas tarefas de recolha de material para análise. Velar pela manutenção do material utilizado nos cuidados prestados aos doentes. Assegurar o serviço de mensageiro e proceder à limpeza especifica dos respectivos sectores, assim como dos seus acessos. Assegurar a manutenção das condições de higiene nos respectivos locais de trabalho. Com base nas funções que lhe são atribuíveis, enumeram-se as principais actividades que deverão desenvolver ao longo dos diferentes turnos de trabalho. TURNO DA MANHÃ : Receber a “ passagem de turno “ Proceder à preparação de três carros de higiene de acordo com listagem de material previamente existente Transportar ao laboratório produtos para análise Proceder à entrega dos pedidos de exames radiológicos, no serviço de radiologia Levar ao Serviço de Alimentação os pedidos de dietas para os doentes Transportar à farmácia os pedidos de medicamentos inexistentes na UCI Colaborar com os técnicos de radiologia na execução de Rx de rotina Colaborar na prestação dos cuidados de higiene e conforto, sob orientação do enfermeiro responsável. Manual do Assistente operacional – U. .C .I –CHBA Colaborar na administração de alimentos aos doentes ( Pequeno Almoço e Almoço ) Fornecer e retirar urinóis e arrastadeiras, sempre que forem solicitadas Efectuar a limpeza dos diferentes sectores da UCI, de acordo com a Norma de Limpeza da UCI Proceder à limpeza e desinfecção das unidades dos doentes, de acordo com a Norma de Limpeza da UCI Preparar o material a enviar à esterilização Efectuar a reposição do material em cada unidade do doente, de acordo com listagem da constituição da unidade Colaborar no transporte de doentes para execução de exames complementares de diagnóstico ou para o Bloco Operatório Efectuar a troca do carro de medicação e trazer o material que tenha sido pedido aos Serviços Farmacêuticos Remover os resíduos sólidos no final do turno ou sempre que necessário Remover sacos da roupa suja e proceder ao respectivo transporte para a desinfecção Efectuar a " passagem de turno " TURNO DA TARDE : Receber a “ passagem de turno “ Proceder à limpeza dos diferentes sectores da unidade, de acordo com a Norma de Limpeza da UCI Proceder à substituição dos copos humidificadores de oxigénio, se necessário ( 48/48 horas ) Proceder à substituição dos sacos Receptal , tubos de aspiração e racords de aspiração digital, sempre que necessário ( 48/48 horas ) Colaborar na administração de alimentos aos doentes ( Lanche, Jantar e Ceia ) Receber o material proveniente da esterilização e conferi-lo Efectuar semanalmente ( à 2º feira ), a conferência do material esterilizado existente, de acordo com listagem existente para esse efeito Manual do Assistente operacional – U. .C .I –CHBA Deslocar-se ao serviço de Aprovisionamento a fim de trazer o material de consumo clínico, se necessário Colaborar na arrumação do material de consumo clínico, no dia em que o mesmo é fornecido ( habitualmente à 3ª feira ) Colaborar com os enfermeiros na realização de cuidados de higiene e conforto Colaborar na realização de eventuais exames complementares de diagnóstico / tratamento Proceder à limpeza das unidades sempre que se justifique Cumprir as tarefas protocoladas e calendarizadas, relativamente à Norma de Limpeza da UCI Fornecer e retirar urinóis e arrastadeiras, sempre que forem solicitados Ajudar os enfermeiros sempre que para isso seja solicitado Remover os resíduos sólios e roupas sujas sempre que necessário, transportando-as para a desinfecção Efectuar a reposição do material a existir em cada unidade do doente Transportar produtos para análise ao laboratório Proceder à entrega dos pedidos de exames radiológicos, no serviço de radiologia Colaborar no transporte de doentes para execução de exames complementares de diagnóstico ou para o Bloco Operatório Efectuar a " passagem de turno " TURNO DA NOITE: Receber a “ passagem de turno “ Proceder à execução de nastros para a fixação dos tubos traqueais, se necessário Efectuar a montagem de espátulas e corte de tiras de adesivo, se necessário Dobrar sacos de diversas cores e arrumá-los nas respectivas caixas, na sala de sujos Retirar os resíduos sólidos e sacos de roupa suja no final do turno ou sempre que se justifique Proceder à limpeza das unidades se tal se justificar Colaborar com os enfermeiros na realização de cuidados de higiene e conforto Colaborar na realização de eventuais exames complementares de diagnóstico / tratamento Manual do Assistente operacional – U. .C .I –CHBA Colaborar no transporte de doentes para execução de exames complementares de diagnóstico ou para o Bloco Operatório Proceder à limpeza dos diferentes sectores da unidade, de acordo com a Norma de Limpeza da UCI Efectuar a reposição do material a existir em cada unidade do doente Efectuar a reposição de material na sala de trabalho Colaborar na recolha de espécimes para análise Transportar ao laboratório os produtos para análises Efectuar a “ passagem de turno “ A reposição da unidade dos doentes, deverá ser efectuada de forma a respeitar a quantidade que é determinada na sua lista de constituição É obrigatório que os AO efectuem a passagem de turno, por forma a permitir a adequada continuidade dos serviços