Programa de Fortalecimento
e Crescimento da Embrapa
Diagnóstico dos
Laboratórios da Embrapa
GT LABS PAC Embrapa
PORTARIA Nº 1686, de 07.10.2008
GT Laboratórios
Elaborar diagnóstico da situação atual da rede
de laboratórios da empresa e propor ações para
melhoria de sua eficiência e efetividade, bem
como para a modernização dos processos, dos
equipamentos e das instalações, com base nos
objetivos e diretrizes estratégicas do PDE e dos
PDUs.
Composição do GT Laboratórios
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Beatriz da Silveira Pinheiro - CNPAF
Carlos Manoel Pedro Vaz - CNPDIA
Daniel Perez - CNPS
Edy Souza de Brito - CNPAT
Iara Maria Trevisol - CNPSA
José Ivo Baldani - CNPAB
Marcelo Bonnett Alvarenga - CNPGL
Ricardo Encarnação - DRM
Steel Silva Vasconcelos - CPATU
Universo da amostragem:
•
•
•
•
•
- No de UDs visitadas e que responderam os questionários: 37
- No total de laboratórios da Embrapa (Questionário 1): 525
- No de laboratórios por UD: médio: 14; mínimo: 1; máximo: 47
- No de laboratórios mapeados (Questionário 2): 473 (90 %)
- No total de pesquisadores dos 37 UDs (informados nas homepages): 1906
• - No de pesquisadores que atuam nos 473 laboratórios mapeados:
813 (43% de 1906)
• - No de analistas que atuam nos laboratórios mapeados: 166
(média de 0,35 por laboratório)
• - No de assistentes que atuam nos laboratórios: 592 (média de 1,25
por laboratório)
Número de pesquisadores e laboratórios por
tipo de Unidade
TIPO
No.
PESQ.
No.
PESQ.
NOS
LABS.
% PESQ.
NOS
LABS.
No.
TOTAL
LABS.
N. LAB.
AMOST.
% LAB.
AMOST.
PRODUTO
757
304
40 %
201
185
90 %
TEMÁTICO
473
268
57 %
149
142
92 %
ECORREGIONAL
677
241
36 %
175
146
87 %
SOMA
1906
813
525
473
MÉDIA GERAL
43 %
90 %
Número de analistas e assistentes, por tipo
de Unidade
TIPO
No.
No.
No.
No.
ANALIS ASSIS ANALIS/ ASSIST./
TAS
TENTES
No.
No.
LAB.
LAB.
No.
LAB. /
No.
PESQ.
PRODUTO
57
241
0,34
1,30
0,27
TEMÁTICO
78
132
0,78
1,17
0,34
ECORREGIONAL
31
219
0,21
1,54
0,28
166
592
0,35
1,25
0,29
SOMA
MÉDIA GERAL
Prioridades para alocação de recursos
identificadas pelas UDs
•
•
•
•
•
No. de UDs com infra-estrutura física como principal
prioridade: 6 (16 %)
No. de Laboratórios que mencionaram ter estrutura
física inadequada: 296 (63 %)
No. de UDs com pessoal de apoio técnico como
principal prioridade: 17 (46 %)
No. de UDs com equipamentos como principal
prioridade: 13 (35 %)
No. de UDs com treinamento de pessoal como
principal prioridade: 0
Sistema de Gestão de Qualidade
(SGQ)
•
•
•
•
•
No. laboratórios com implantação de Sistema de
Qualidade: 168 (36 % do total)
No. laboratórios com participação em estudos de BPL:
70 (15 % do total)
Número de UDs com participação em processo de
acreditação: 4 (19 ensaios)
No. laboratórios que mencionaram ter POP’s, mesmo
não publicada: 243 (51%)
No. laboratórios que fazem algum tipo de
calibração/aferição: 185 (39 % do total)
Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ)
• No. laboratórios com controle de acesso por senha ou
cartão: 26 (6 % do total)
• No. laboratórios com chuveiro de emergência e lavaolhos: 208 (44 % do total)
• No. laboratórios que necessitam e não possuem
chuveiro e lava-olhos: 89
• No. laboratórios com autoclave em sala inadequada: 87
• No. laboratórios que seguem plano de gerenciamento de
resíduos: 290 (61 %)
• Número de laboratórios que tratam resíduos químicos,
mesmo parcialmente: 202 (43 %)
Quantidade de equipamentos nas UDs:
Distribuição por região geográfica brasileira.
Equipamentos vs Região
2500
Número
2000
1500
1000
500
0
Norte
Nordeste
Centro-Oeste
Região
Sudeste
Sul
Idade dos equipamentos nas UDs da
Embrapa.
Idade dos equipamentos
3900
2600
1950
1300
650
o
in
fo
rm
ad
nã
o
de
sc
on
he
c
id
o
00
8
An
o
20
05
a2
00
4
20
00
a2
0
dé
ca
da
9
0
da
8
dé
ca
da
7
0
0
dé
ca
Números
3250
Programa de calibração/manutenção dos
equipamentos da Embrapa
Calibração/Conservação
8000
7000
6000
Números
sem calibração
5000
com calibração
4000
com manutenção
3000
não se aplica
sem informação
2000
1000
0
Sugestões do GT
Estrutura dos Laboratórios
•
•
•
•
Realizar uma padronização mínima na estrutura dos laboratórios da
Embrapa, em vista da grande heterogeneidade de organização, de modo
que se possa otimizar recursos humanos e materiais de forma mais
eficiente;
Estimular a agregação e/ou fusão de laboratórios para as UDs que
apresentam um alto número em relação ao número de pesquisadores;
Estimular a criação de Centrais Analíticas, aos moldes das
estabelecidas no CNPSA, através do adequado rearranjo da estrutura dos
laboratórios por ocasião nas reformas extensas e novos projetos;
Ampliar a qualificação e/ou quantitativo de pessoal especializado nas
atividades de laboratório: Priorizar a contratação de analistas e
assistentes capacitados em atividades laboratoriais, em especial nas UDs
de produto e ecorregionais, aproximando-as da relação
Analista/Laboratório das UDs temáticas, que é 0,78.
Sistema de Gestão de Qualidade
• Estender o SGQ a todas as Unidades e Laboratórios da
Empresa, estabelecendo metas compatíveis com o seu estágio de
implantação;
• Incorporar via contratação, ou remanejar empregados,
preferencialmente na carreira de analista, para implantar e/ou
gerenciar a UGQ em cada uma das UDs;
• Sanar, de forma contingencial, os problemas remanescentes de
infra-estrutura precária dos laboratórios, que incluem:
infiltrações, vazamentos, paredes e bancadas em mau estado, falta
de ventilação, refrigeração e/ou exaustão, má localização e
organização de áreas de higienização e preparo de amostras; falta
de sala para depósito de reagentes; falta de controle de acesso; etc.
• Suprir, de forma contingencial, a falta de chuveiros, lava-olhos,
capelas e exaustores em todos os laboratórios da Embrapa;
Sistema de Gestão de Qualidade
(cont.)
• Implantar e/ou assegurar o adequado funcionamento dos
GERELAB: Apesar da sua construção em boa parte das UDs, falta
dar-lhes a devida operacionalização, comprometida por falta de
governança ou de equipamentos;
• Assegurar a manutenção preventiva e calibração de
equipamentos: Apresenta-se como grave problema no âmbito da
EMBRAPA, havendo locais em que o processo é ainda mais
precário pelas dificuldades logísticas e financeiras.
• Viabilizar alteração no processo de compra de reagentes:
Apesar de reconhecidamente mais complexa, a aquisição de
reagentes e insumos laboratoriais, poderia ser feita de forma
unificada. Ou, alternativamente, buscar formas de credenciar
fornecedores que trabalhem com marcas de reconhecida qualidade.
Alocação de recursos orçamentários
•
•
•
•
Priorizar as reformas em UDs que apresentam estrutura física de
laboratórios seriamente comprometida, estudando estrategicamente a
relação benefício/custo de construir novos laboratórios;
Evitar implantação de laboratórios avançados em regiões de difícil
acesso: Particularmente em regiões afastadas dos grandes centros
urbanos, considera-se pouco prudente estabelecer tais laboratórios;
Reformar e redimensionar toda a rede elétrica das UD, desde a subestação até os laboratórios, provendo aterramentos e proteções contra
descargas atmosféricas (15 em 2009 e 10 em 2010);
Projetar e construir “redes dedicadas”, i.e., redes especiais para
equipamentos laboratoriais que necessitam de corrente elétrica de alta
qualidade e sem interrupções. A construção dessas redes vai garantir que
equipamentos sensíveis e de funcionamento ininterrupto sejam afetados
por problemas de corrente.
Equipamentos
•
•
•
•
Viabilizar alteração no processo de aquisição de equipamentos de
grande porte: A centralização dos processos de compra de equipamentos
de grande porte, poderia minimizar custos unitários dos equipamentos, em
contraste com compras pulverizadas;
Estimular o compartilhamento de equipamentos de alto custo alto
custo: análises de rotina podem ser realizadas em centrais analíticas
regionais;
Fortalecer o parque de equipamentos: somente 3% dos equipamentos
são considerados novos; estabelecer programa para gradativa renovação,
estimulando intercâmbios entre UDs; estabelecimento de processo para
priorizar as aquisições;
Assegurar a manutenção preventiva dos equipamentos da Empresa,
através de programa institucional.
Outras atribuições do GT
Analisando-se instalações, equipamentos e
pessoal necessários, o GT deverá:
1. Mapear e sugerir laboratórios de categoria
básica;
2. Mapear e sugerir laboratórios de infraestrutura avançada (BPL, ISO 17.025, etc.);
3. Mapear e sugerir laboratórios destinados à
função de multiuso (usado por diferentes UDs
e parceiros públicos e privados).
Proposta de termos de referência para a classificação dos laboratórios
em categorias, de acordo com o tipo de usuário e complexidade analítica
Classificação
1.Quanto
ao
Tipo
de Usuário
2. Quanto à
Complexidade
Analítica
1.1. Restrito
Definição
Utilizado por um número restrito de usuários de uma UD,
usualmente ligados a uma mesma área temática.
1.2. Multiusuário
Utilizado por diversos usuários de uma mesma UD, ligados
a uma ou mais áreas temáticas, podendo ser utilizado
também por usuários de outras UDs e parceiros externos.
2.1. Básico
Equipamentos e procedimentos analíticos de baixa a média
complexidade, relacionados à uma área temática.
Equipamentos e procedimentos de baixa a média
complexidade analítica, de uso compartilhado por várias
áreas temáticas de uma mesma UD, como, p.ex.,
centrífugas, balanças, termocicladores, fontes de
eletroforese,
espectrofotômetros,
etc.
Possui,
obrigatoriamente, caráter multiusuário.
Procedimentos de alta complexidade analítica, dependentes
de equipamentos de valor elevado, adquiridos ou não por
meio de verbas e/ou auxílios concedidos a projetos com
vocação institucional, envolvendo várias UDs/Instituições.
Requer uma infra-estrutura avançada e depende de
recursos humanos altamente capacitados. Devido às
rápidas mudanças tecnológicas, seu parque de
equipamentos necessita sofrer constante atualização.
Possui, obrigatoriamente, caráter multiusuário.
2.2. Central
Analítica
2.3. Avançado
Proposta de termos de referência para a classificação dos
laboratórios em categorias, de acordo com a abrangência da
competência e ao Sistema de Gestão da Qualidade
Classificação
3. Quanto à
abrangência da
competência
em uma Área
ou Tema
4. Quanto ao
Sistema de
Gestão da
Qualidade (SGQ)
Definição
3.1. Referência
Regional
3.2. Referência
Nacional
4.1.Não
inserido
4.2. Inserido
Reconhecida competência e capacidade analítica, podendo
atender clientes externos e prover ensaios de rotina para
outras
UDs
no
âmbito
regional,
adotando,
preferencialmente, metodologias oficiais.
Reconhecida competência e capacidade analítica, podendo
atender clientes externos e prover ensaios de rotina para
outras
UDs
no
âmbito
nacional,
adotando,
preferencialmente, metodologias oficiais.
Laboratórios que ainda não adotam o SGQ
Laboratórios que atendem princípios básicos de qualidade
visando a obtenção de resultados confiáveis e rastreáveis.
Requisito obrigatório para os laboratórios classificados
como Central Analítica e Avançado. Não implica,
obrigatoriamente em acreditação (BPL, ISO) dos
estudos/ensaios.
Situação atual das atividades do GT
• Relatório finalizado e apresentado à DE
em março de 2009;
• Sugestões utilizadas pela DE para
alocação de recursos do PAC;
• DE solicitou estudos complementares,
com apoio do DPD, para finalizar
mapeamento de UDs e definir novos
arranjos laboratoriais.
Resultados Esperados
• Sanar problemas básicos de infra-estrutura;
• Contratação de recursos humanos qualificados;
• Gestão da Qualidade voltada para as particularidades da
Empresa;
• Redução da fragmentação dos laboratórios, maior
confiabilidade e rastreabilidade dos resultados,
salubridade e baixo impacto ambiental das atividades;
• Multiplicação de Centrais Analíticas Multiusuário;
• Implantação de Laboratórios de Referência em temas
estratégicos;
• Integração entre Unidades e adequado compartilhamento
de infra-estrutura;
• Eficiência e efetividade da estrutura laboratorial.
Gratos pela atenção!
Download

gestão de recursos humanos: histórico e tendências