Análise de Modo e Efeitos de Falha Potencial FMEA O QUE É ? É uma técnica de Análise que : •Identifica os modos de falhas potenciais do processo relacionadas ao produto; •Avalia os efeitos potenciais da falha ; •Identifica as causas potenciais de falhas do processo de manufatura ou montagem e as variáveis que deverão ser controladas para redução da ocorrência ou melhoria da eficácia da detecção de falhas; •Classifica modos de falha potenciais, estabelecendo assim um sistema de priorização para a tomada de ações corretivas; •Documenta os resultados do processo. PRINCIPAIS OBJETIVOS NOVAS MÁQUINAS • Definir um plano plano de manutenção periódica que maximize a confiabilidade MÁQUINAS EXISTENTES • Melhorar o plano de manutenção existente para maximizar a confiabilidade com custo adequado. ELEMENTOS BÁSICOS Planejamento Modos de falha Ocorrência Causa Severidade Interpretação Acompanhamento Efeitos Detecção ELEMENTOS BÁSICOS Planejamento: Selecionar o projeto com o maior potencial de retorno de qualidade, confiabilidade, etc para a organização e seus clientes. Modo/Causa/Efeito: Perguntar e responder as três questões seguintes: •Como pode falhar ? •Por que falha ? •O que acontece quando falha ? Definir um esquema para identificar os modos de falhas mais importantes, afim de melhorá-los. Priorizar os modos de falhas potenciais que serão tratados em primeiro lugar. O acompanhamento é a verificação da eficiência das ações geradas com base ao FMEA. PRINCIPAIS PASSOS •Decomposição e identificação das várias partes do sistema; •Preparação da tabela de avaliação da criticidade; •Identificação dos modos de falha para cada componente do sistema; •Avaliação da gravidade dos efeitos das falhas; •Avaliação da probabilidade em que ocorrem as falhas (freqüência); •Calculo da criticidade. DECOMPOSIÇÃO DO SISTEMA Sistema de cola Bico Coleiro A análise é realizada sobre os componentes. AVALIAÇÃO DA CRITICIDADE A avaliação da severidade do modo de falha é baseada nos seguintes itens: •EFEITO DA FALHA Sobre a produção Sobre a segurança Sobre a qualidade Sobre a freqüência Sobre o modo de detecção A gravidade dos efeitos de falha é crescente: de uma situação de mínima a uma situação de máxima gravidade. AVALIAÇÃO DA CRITICIDADE Segurança N e n h u m e f e it o s o b r e a s e g u r a n ç a 0 R is c o d e a c id e n t e le v e ( s e m a f a s t a m e n t o ) 1 R is c o d e a c id e n t e g r a v e ( c o m a f a s t a m e n t o t e m p o r á r io ) 2 R is c o d e a c id e n t e g r a v í s s im o ( c o m a f a s t a m e n t o p e r m a n e n t e o u m o rte ) 3 Qualidade Produção Nenhum efeito sobre a qualidade 0 Perda de uma parte da produção 1 Perda de todo o lote de produção 2 Efeito percebido pelo cliente 3 AVALIAÇÃO DA SEVERIDADE E DETECÇÃO Freqüência Detecção F o r m a s d e d e t e c ç ã o c o n h e c id a s e já a p lic a d a s . 0 F o r m a s d e d e t e c ç ã o c o n h e c id a s e já a p lic a d a s e m c o m p o n e n t e s s im ila r e s . 1 F o r r m a s d e d e t e c ç ã o c o n h e c id a s , p o r é m , s e m a p lic a ç ã o . 2 N ã o s ã o c o n h e c id a s f o r m a s d e d e t e c ç ã o 3 FOLHA DE ANÁLISE Análise de Modo e Efeitos de Falha Potencial Máquina Conjunto Elaborado por : Data: Sub-conjunto Componente n. Função Descrição Componente Modo de Falha n. Descrição n. Efeito Descrição Segurança Qualidade Produção Gravidade Gravidade Gravidade n. Causa Descrição Pag. Frequência Detecção Total Gravidade Gravidade MODOS DE FALHA POTENCIAL É definido como a maneira pela qual um conjunto, subconjunto ou componente potencialmente poderia falhar ao cumprir o seu objetivo. Como o conjunto/componente poderia falhar em atender as suas funções ? Além da funções definidas no projeto, o que um cliente (usuário) considera como falha ? Liste cada modo de falha potencial para o componente e sua função. Asssume-se que a falha pode ocorrer, mas não necessariamente vai ocorrer. O ponto de partida recomendado é a análise crítica de problemas passados e a discussão em equipe. CONCLUINDO Existem técnicas úteis para a definição dos planos de manutenção periódica, porém... ...para serem eficientes, os planos devem ser confrontados com as quebras que efetivamente se verificam sobre a máquina. ...se a análise das quebras são realizadas em grande escala, os planos de manutenção podem ser continuamente melhorados e certamente serão mais eficazes. Manutenção Planejada Baseada no Tempo (TBM) Baseada na Condição (CBM) •Troca Periódica •Equipamento parado •Restauração Periódica •Equipamento funcionando Ações que deverão ser executadas em intervalos preestabelicidos de tempo para substituição ou restauração de componentes que se deterioram ou se desgastam com o tempo. Ações que deverão ser executadas em intervalos preestabelecidos de tempo com o objetivo de monitorar condições limites de deterioração de componentes, quando deverá ser efetuada a troca ou restauração. CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Segurança>=2 Total >= 3 Os planos atuais de manutenção preventiva tem atividades para prevenir o modo de falha ? SIM SIM SIM NÃO Nenhuma atividade de Manut. Planejada ESQUEMA DECISIONAL ESQUEMA DECISIONAL Existe sinais que indiquem a ocorrência de uma falha ? NÃO SIM A detecção periódica destes sinais de falha é tecnicamente possível ? NÃO SIM A detecção periódica destes sinais de falha é economicamente viável ? SIM Atividades de Manut. Planejada baseada na Condição. A Freqüência de falhas do componemte pode ser reduzida ou eliminada coma reforma periódica ? NÃO SIM NÃO A reforma NÃO periódica do componente é economicamente viável ? SIM Executar a reforma periódica do componente. Restauração A Freqüência de falhas do componemte pode ser reduzida ou eliminada coma troca periódica ? NÃO SIM A substituição periódica do componente é economicamente viável ? SIM Atividades de Manut. Planejada baseada no Tempo. A falha pode afetar a segurança ou o meio ambiente ? NÃO SIM Revisão imediata do projeto / sistema. NÃO Nenhuma atividade de Manut. Planejada. Aconselhável revisão do projeto. QUANDO REALIZAR A MANUTENÇÃO PREVENTIVA ? Para se optar pela realização de tarefas de manutenção preventiva, devemos considerar os seguintes aspectos: •Custo da realização da inspeção; •Custo da intervenção corretiva; •Implicações com a segurança dos operadores e mantenedores; •Implicações sobre o meio ambiente. deve-se avaliar para cada situação quais os impactos mais importantes e considerá-los como fator de decisão na aplicação de manutenção preventiva. DEFININDO AS AÇÕES Conjunto Subconjunto Componente Descrição da Ação Fre. Duração Maq. Parada ? Especialidade CARACTERÍSTICAS DE UM SISTEMA DE GESTÃO DE MANUTENÇÃO PLANEJADA •Facilidade de acesso •Visibilidade •Facilidade de modificação e melhoria •Facilidade de difusão •Mínima burocracia •Economia na introdução do sistema GESTÃO POR CARTÕES É um sistema localizado em geral, próximo à máquina ou ao sistema ao qual ele pertence; É composto por cartões e quadro de gestão subdividido em seções por meses, semanas e especialidades; Os cartões são divididos em cores por especialidade. IMPLANTAÇÃO Deve-se definir as ações de manutenção preventiva necessárias, especificando: Onde fazer O que fazer parte da máquina, componente descrição da intervenção Como fazer ferramentas, método, valores de referência Quem deve fazer operador, mecânico, instrumentista Quando fazer freqüência EXEMPLO CARTÃO Descrição da intervenção que deverá ser realizada. Freqüência Duração aprox. da intervenção. Máquina 2 Nº roteiro Data Respons. Nº pessoas 3 Especialidade Mec. Sem. Data da criação do cartão. Componente e sua localização. Descrição da intervenção que deverá ser realizada. Observação Ferramentas necessárias Ação. MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO PREDITIVO Temperatura Pressão Este método preve a medição da temperatura e observação de anomalias através destes indicadores. A anomalia é evidenciada pela brusca diminuição de pressão. Vibração A anomalia é evidenciada acompanhando a vibração do componente, em particular deslocamento e aceleração. Análise do óleo A anomalia é evidenciada através do acompanhamento das características dos lubrificantes. Liquido penetrante São evidenciadas a presença de trincas através da aplicação de liquido penetrante fluorescente. Medição de espessura São realizados controles dimensionais e se evidencia a anomalia quando tal dimensão varia. Medição do isolamento A anomalia é evidenciada medindo-se o isolamento elétrico dos componentes ou cabos .