P VIDA DA PARÓQUIA 1. CONSELHO PASTORAL PAROQUIAL – COMISSÃO PERMANENTE Reuniu a Comissão permanente do Conselho Pastoral Paroquial. Foi reconduzido como Secretário o Dr José Aníbal Herdade Barreiros: Como representantes no Conselho de Arciprestado foram nomeados o mesmo Dr José Aníbal e o Eng. João José Rebelo. Entre os assuntos tratados destaque para o Encontro de fim-de-semana em Mira em 19 e 20 de Setembro, o Tema para o próximo ano pastoral, a Visita da Imagem Peregrina a Coimbra de 25 a 27 de Setembro. Tomámos ainda nota de algumas datas importantes do calendário diocesano, como seja a abertura do Ano Pastoral em 4 de Outubro… a Abertura do Jubileu da Misericórdia em 13 de Dezembro… Ficou marcada a próxima reunião para 21 de julho. 2. COORDENAÇÃO DA CATEQUESE DE INFÂNCIA A nova Equipa coordenadora, composta por: André Amaro, Bernardete Silva, Helena Barreiros, João Gama Lopes e Lucinda Pereira vai reunir, mantendo uma já longa tradição, no dia 4 de Julho. Além da distribuição de pelouros, vai-se já delinear o calendário de atividades para o próximo ano, com marcação de datas das inscrições, jornadas de preparação para os catequistas, abertura do ano catequístico, campanhas, festas… 3. FINANÇAS DA PARÓQUIA Foi motivo de grande preocupação para o Conselho Económico, a apresentação das contas do primeiro semestre: Já pagámos três prestações do som da Igreja: 4 522,20€. Pagámos a limpeza e enceramento do pavimento da Igreja: 2 398.50€. Tínhamos no banco, depois de pagas estas duas contas, em 24 de Junho: 13 820,45€. As despesas com vencimentos, subsídios de férias, do mês de junho somaram 8 103,06€, mais TSU e IRS 2 208,16€ o que perfaz 10 311.22. Se somarmos mais 850€ mensais de eletricidade e 430€ de água, mais 370,00€ mensais da contabilidade, mais 200€ mensais da fotocópias e cerca de 108 da fotocopiadora, comprada em leasing, temos mais do que razão para ficarmos aflitos. Por cima de tudo, vem o nosso Engenheiro dizer que é urgente a reparação de caleiras do telhado da Igreja, cujo orçamento ronda os 5 000€, e que tem de ser arranjado durante o verão. Como vamos resolver? Esperamos a vossa ajuda amiga e responsável. 4. COLÓQUIO EUROPEU DE PARÓQUIAS A fim de participar no Colóquio Europeu de Paróquias que decorre em Lisieux – França de 5 a 10 de Julho, estará ausente durante esta semana o nosso Pároco, P. João Castelhano. 5. CENTRO DE ACOLLHIMENTO JOÃO PAULO II – FEIRA DE MÓVEIS Durante o mês de julho, o Centro de Acolhimento tem, no Salão, uma FEIRA EXPOSIÇÃO DE MÓVEIS. São, na maioria móveis usados mas em boas condições, que podem ajudar a mudar o visual de uma casa e que vão, com certeza, ajudar quem não tem possibilidades de adquirir móveis novos. Ajude-se, ajudando. 6. HORÁRIO DE FÉRIAS Missas de semana: 8h30 e 19h00 Missas dominicais: Sábado (vespertina) 19h00. Capela do Chão do Bispo: 20h00 Domingos: 8h30, 10h00, 11h00, 12h00, 19h00 Confissões: todos os dias (exceto domingo), das 9h00 às 10h00 Secretaria: Dias úteis: das 10h00 às 12h30 e das 15h00 às 17h30 Reunião de pais e padrinhos – Batismos: sexta-feira, 19h30 www.igrejasaojose.com.pt e-mail: [email protected] aróquia de S. José Coimbra DÉCIMO QUARTO DOMINGO COMUM «NÃO É ELE O CARPINTEIRO?...» “O Espírito entrou em mim e fez-me levantar. Ouvi então Alguém que me dizia: «Filho do homem, Eu te envio aos filhos de Israel, a um povo rebelde que se revoltou contra Mim. Eles e seus pais ofenderam-Me até ao dia de hoje. É a esses filhos que te envio, para lhes dizeres: ‘Eis o que diz o Senhor’. Podem escutar-te ou não…, mas saberão que há um profeta no meio deles».” Ez 2,2-5 REFRÃO: OS NOSSOS OLHOS ESTÃO POSTOS NO SENHOR, ATÉ QUE SE COMPADEÇA DE NÓS. “Para que a grandeza das revelações não me ensoberbeça, foime deixado um espinho na carne, - um anjo de Satanás que me esbofeteia - para que não me orgulhe. Por três vezes roguei ao Senhor que o apartasse de mim. Mas Ele disse-me: «Basta-te a minha graça, porque é na fraqueza que se manifesta todo o meu poder»... Alegro-me nas minhas fraquezas, nas afrontas, nas adversidades, nas perseguições e nas angústias sofridas por amor de Cristo, porque, quando sou fraco, então é que sou forte.” 2Cor 12,7-10 “Jesus dirigiu-Se à sua terra. Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Os ouvintes estavam admirados e diziam: «De onde Lhe vem tudo isto? Que sabedoria é esta que Lhe foi dada e os prodigiosos milagres feitos por suas mãos? Não é ele o carpinteiro, Filho de Maria, e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E não estão as suas irmãs aqui entre nós?» E ficavam perplexos a seu respeito. Jesus disse-lhes: «Um profeta só é desprezado na sua terra, entre os seus parentes e em sua casa». E não podia ali fazer qualquer milagre; apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. Estava admirado com a falta de fé daquela gente. E percorria as aldeias dos arredores, ensinando.” Evangelho de S. Marcos 6,1-6 Hoje, como no tempo de Ezequiel somos um povo de cabeça dura e coração obstinado. Hoje, apesar de todos os avisos de cientistas creditados, e mesmo com as já muitas reuniões sobre a ecologia lançadas pela ONU, Os países não conseguem entender-se, nem assumir compromissos para salvar a terra. Hoje surge um novo Ezequiel, de nome Francisco: «Filho de homem, Eu te envio…» E Francisco aceita o desafio de ser Profeta, de convidar os homens a louvar o Senhor. “Louvado sejas, meu Senhor, pela nossa irmã, a mãe terra, que nos sustenta e governa…” E lança-nos o desafio: “A melhor maneira de colocar o ser humano no seu lugar, E acabar com a sua pretensão de ser dominador absoluto da terra, É voltar a propor a figura de um Pai criador e único dono do mundo”. Em tempos de crise, surgiram Profetas, como Francisco de Assis, Domingos de Gusmão… A cantar as maravilhas da criação, a convidar ao encontro com Deus e com os irmãos, Não pela violência, mas pela doçura, a oração, a alegria, a inteligência… Senhor, precisamos de profetas que nos conduzam, não pela arrogância do seu saber, Mas reconhecendo a sua fraqueza, como S. Paulo, para que se manifeste o poder de Deus. E cuidaremos do nosso planeta… e salvaremos a nossa casa comum! Folha Paroquial - n.º 1684 ANO XXXIX 5 de Julho de 2015 IRMÃO ROGER Entrevista com o Irmão Alois, Prior de Taizé (continuação) - A vida comunitária é uma experiência concreta de reconciliação? - É uma aposta, a de viver em comum apesar das nossas diferenças e limites. Ousamos dizer que nós não chegamos a viver em pleno esta reconciliação. As relações humanas são, por vezes, difíceis. O compromisso na vida é uma forma de afirmar que esta aposta é, apesar de tudo, possível, que a perseverança leva a uma verdadeira alegria e paz interior. Uma vida de comunidade é como um microcosmos da vida da Igreja, uma maneira de ousar, com uma certa radicalidade, a loucura do Evangelho. (…) - Em 1970, o jovem católico alemão que vós sois, foi seduzido por Taizé… - Fui sensibilizado pela beleza da oração. Tive, imediatamente, o sentimento que aqui Deus estava presente. Havia já muitos jovens vindos de outros continentes. Fui tocado por esta dimensão internacional tão fraterna. - Veio para a Comunidade em 1974 - Depois do meu bacharelato, vim passar um ano como voluntário. Depois dei o passo. Seduzido pela personalidade do Irmão Roger, a sua grande bondade, o seu sentido de escuta, e pela aposta da vida comunitária. Assumi o compromisso definitivo em 1978. - Vinte e sete anos mais tarde, estava na JMJ de Colónia, quando soube da agressão mortal do Irmão Roger… - Entrei precipitadamente em Taizé, de noite, marcado, como os meus irmãos por uma dor muito viva. Foi um gesto tão revoltante. Uma morte tão misteriosa. Vivemos, nesse dia, uma experiência de profunda comunhão, donde, pouco a pouco, sobreveio a paz. Isto ajudou-me muito para começar a assumir o cargo de Prior, como o Irmão Roger me tinha pedido desde há longo tempo. - Qual o papel do Prior? - O Prior é aquele que vela pela comunhão. É, antes de tudo, um ministério de misericórdia. Procuro, cada dia, deixar-me habitar por este versículo do Salmo 143: «Que o teu sopro de bondade me conduza…» - O Irmão Roger insistia na necessidade de ir «às fontes da fé». Que queria ele dizer? - A prioridade, para ele, era enraizar o compromisso num encontro pessoal com Cristo. Nos anos 1970, para numerosos jovens bastante críticos em relação à Igreja, o cristianismo podia ser vivido como uma forma de contestação em relação à ordem estabelecida, às hierarquias, ao capitalismo… O Irmão Roger soube acolher estes jovens como eles eram, abrindo-os pacientemente para um enraizamento espiritual, fazendo-lhes descobrir o Evangelho, a oração. Mantemos ainda esta proposta aos jovens: abrir-se a uma experiência pessoal com Deus que transforma o homem e o leva a comprometer-se em novas solidariedades. - Como falar-lhes de Deus? - Começando por escutá-los. Eles têm uma real curiosidade espiritual. Eles põem grande quantidade de questões essenciais. O nosso papel é contribuir para o despertar desta interrogação subjacente. E isto passa, antes de mais, por uma experiência de amizade. Quando eles vêm pela primeira vez a Taizé, os jovens ficam espantados por esta comunhão entre jovens do mundo inteiro, partilhando as mesmas questões. Se eles se sentem acolhidos como são, então os seus ouvidos e o seu coração podem abrir-se à alegria do Evangelho. Nós constatamos cada dia como a palavra de Cristo os toca. «LAUDATO SI»: CONFERÊNCIA UNE VATICANO E ORGANIZAÇÕES CATÓLICAS PARA O DESENVOLVIMENTO PARA «MUDAR DE RUMO» Iniciativa que decorre em Roma quer colocar «as Pessoas e o Planeta Primeiro» Cidade do Vaticano, 01 jul 2015 - O Conselho Pontifício Justiça e Paz (Santa Sé) e a Aliança Internacional das Organizações Católicas para o Desenvolvimento (CIDSE), vão promover entre quinta e sexta-feira uma “conferência de alto nível” em Roma sobre a encíclica ‘Laudato si’. A iniciativa, intitulada ‘As Pessoas e o Planeta Primeiro: o imperativo de mudar de rumo’, conta com a participação da Fundação Fé e Cooperação (FEC), ligada à Conferência Episcopal Portuguesa, que integra a CIDSE. O evento foi apresentado hoje no Vaticano em conferência de imprensa, na qual foi lida uma mensagem do cardeal Peter Turkson, presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, para quem é necessário acolher os alertas do Papa sobre as repercussões sociais e económicas da degradação ambiental. Ottmar Edenhofer, vice-presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, propôs uma leitura da ‘Laudato si’ que coloque em evidência esse texto como um “desafio ético” para todos, promovendo um diálogo franco e construtivo “entre ciência, política, economia e religião”. Naomi Klein, autora da publicação ‘This Changes Everything’, apresentou-se aos jornalistas como “feminista, judia, laica”, afirmando a sua surpresa pelo convite para participar na conferência. A jornalista disse que a encíclica do Papa Francisco a marcou pela “coragem e a poesia” do texto, uma “linguagem que fala ao coração”. A CIDSE, que reúne 17 organizações católicas da Europa e América do Norte, lançou hoje uma campanha de três anos (2015-2017) sobre estilos de vida sustentáveis, com o lema ‘Mudança para o Planeta - Cuidado para as Pessoas’. ABORTO: JURISTAS CATÓLICOS APOIAM PROPOSTAS DA INICIATIVA«PELO DIREITO A NASCER» (Ecclesia) – A Associação dos Juristas Católicos considera que “urge a Assembleia da República aprovar” o projeto de Lei 790/XII de apoio à maternidade e paternidade da Iniciativa ‘Pelo Direito a Nascer’, que vai ser discutido no Parlamento esta sexta-feira. “A completa tutela do direito à vida do nascituro supõe a alteração da lei vigente, que veio legalizar e liberalizar o aborto na sequência do referendo de 2007”, revela a Associação dos Juristas Católicos que manifesta “firme apoio” ao projeto-lei da Iniciativa Legislativa de Cidadãos (ILC) ‘Pelo Direito a Nascer’. A Associação “Reconhece a urgência de minimizar as consequências negativas da regulamentação da lei vigente, de modo a que, sem contrariar esse resultado, o aborto deixe de ser incentivado, promovido ou fomentado pelo Estado, em contraciclo com valores fundamentais da natureza humana e até com os interesses presentes e futuros de Portugal e dos portugueses.”