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VIDA DA PARÓQUIA
1. CONSELHO PASTORAL PAROQUIAL – RENOVAÇÃO.
Em complemento da notícia da semana passada, temos de acrescentar o nome do representante da Casa
Branca, que é o senhor Enfermeiro Arlindo Reis Silva. E dar conta dos eleitos para a Comissão Permanente que
são: Madalena Primo Cabral, João José Rebelo, João Miguel Almeida, João Varela, José Aníbal Barreiros e José
Manuel Vieira.
Esta Comissão já começou a trabalhar, tendo realizado a sua primeira Reunião na quinta-feira, dia 25.
Daremos conta na próxima semana.
2. SOM DA IGREJA – CAMPANHA DE RECOLHA DE FUNDOS
Fizemos mais um ofertório especial para o SOM DA IGREJA. Embora o tempo de verão já se note na
frequência das missas, o ofertório somou 2 737,78 Euros. Até fim de Novembro temos de conseguir pagar a
totalidade. Ficam a faltar 12 843 €. Voltaremos.
3. CENTRO DE ACOLHIMENTO JOÃO PAULO II
- RECOLHA DE MANUAIS ESCOLARES :
Tem manuais escolares atualizados e em bom estado que já não precisa?
O Centro de Acolhimento João Paulo II pretende promover a reutilização de livros escolares, recebendo e
entregando-os às famílias apoiadas pelo Centro.
Colabore e entregue os manuais no Centro de Acolhimento.
Obrigada pela vossa generosidade
4. FÉRIAS!!!
Foi escrito há vinte e cinco anos! Mas… que oportuno também agora:
“O Evangelho não tem férias.
Férias! Que bom!
Aproveita bem as tuas férias!
Toma bem nota:
- Leva contigo o Evangelho de S. Lucas. É o que vamos ler no próximo ano eclesial.
- Presta atenção a tudo o que vires à tua volta: a água, a luz, o sol, o mar, as flores, as aves, os rebanhos, as
sementeiras, os frutos, o caminho… as pessoas… A FAMÍLIA…!
Encontrarás traços do bom Deus.
- Faz coleção de coisas que achares interessantes e que possam ajudar-te no teu trabalho: Recortes de jornais
ou revistas… cânticos… jograis… Poemas…
MAS, ACIMA DE TUDO:
- CONTINUA A FALAR COM O PAI DO CÉU… TODOS OS DIAS
- NÃO DEIXES DE PARTICIPAR NA MISSA TODOS OS DOMINGOS
- CONVIVE COM TODOS, PRIVILEGIANDO A TUA FAMÍLIA
- COMUNICA O EVANGELHO QUE RECEBESTE
- FAZ AOS OUTROS TODO O BEM QUE PUDERES.
E TERÁS BOAS FÉRIAS!”
HORÁRIO DE FÉRIAS NA PARÓQUIA DE S. JOSÉ
Missas de semana: 8h30 e 19h00
Missas dominicais: Sábado (vespertina) 19h00. Capela do Chão do Bispo: 20h00
Domingos: 8h30, 10h00, 11h00, 12h00, 19h00
Confissões: todos os dias (exceto domingo), das 9h00 às 10h00
Secretaria: Dias úteis: das 10h00 às 12h30 e das 15h00 às 17h30
Reunião de pais e padrinhos – Batismos: sexta-feira, 19h30
www.igrejasaojose.com.pt
e-mail: [email protected]
aróquia de S. José
Coimbra
DÉCIMO TERCEIRO DOMINGO COMUM
MENINA, EU TE ORDENO: LEVANTA-TE.»
“Não foi Deus quem fez a morte, nem Ele Se alegra
com a perdição dos vivos. Pela criação deu o ser a
todas as coisas, e o que nasce no mundo destina-se
ao bem… Deus criou o homem para ser incorruptível
e fê-lo à imagem da sua própria natureza. Foi pela
inveja do demónio que a morte entrou no mundo.”
Sab. 1,13-15;2,23-24
REFRÃO:
EU VOS LOUVAREI, SENHOR,
PORQUE ME SALVASTES
“Já que sobressaís em tudo – na fé, na eloquência,
na ciência, e na caridade que vos ensinámos –
deveis também sobressair nesta obra de generosidade. Conheceis a generosidade de Nosso Senhor
Jesus Cristo: Ele, que era rico, fez-Se pobre por
vossa causa, para vos enriquecer pela sua pobreza.
Não se trata de vos sobrecarregar para aliviar os outros, mas sim de procurar a igualdade... Aliviai com a vossa abundância
a sua indigência para que um dia eles aliviem a vossa indigência com a sua abundância. E assim haverá igualdade, como
está escrito: «A quem tinha colhido muito não sobrou e a quem tinha colhido pouco não faltou».“
2 Cor 8,7.9.13-15
“Chegou um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Ao ver Jesus, caiu a seus pés e suplicou-Lhe: «A minha filha está a
morrer. Vem impor-lhe as mãos, para que se salve e viva». Jesus foi com ele... Ora, certa mulher que tinha um fluxo de sangue havia doze anos… veio por entre a multidão e tocou-Lhe por detrás no manto, dizendo consigo: «Se eu, ao menos, tocar
nas suas vestes, ficarei curada». No mesmo instante estancou o fluxo de sangue e sentiu que estava curada… Vieram dizer
da casa do chefe da sinagoga: «A tua filha morreu.» Mas Jesus disse ao chefe da sinagoga: «Não temas; basta que tenhas
fé»… Entrou no local onde jazia a menina, pegou-lhe na mão e disse: «Talitha Kum», que significa: «Menina, Eu te ordeno:
levanta-te». Ela ergueu-se imediatamente e começou a andar, pois já tinha doze anos. Ficaram todos muito maravilhados. E
Jesus mandou dar de comer à menina.”
Evangelho de S. Marcos 5,21-43
“Cantai salmos ao Senhor, vós, os seus fiéis… assim nos convida o salmista.
Porque “Vós, Senhor, convertestes em júbilo o meu pranto…”
Precisamos, é certo da confiança de Jairo, para nos ajoelharmos diante de Jesus…
Precisamos do atrevimento da mulher, impura pela sua doença, de tocar no manto de Jesus.
Precisamos de ouvir, da boca de Jesus: «Minha filha, a tua fé te salvou».
Ou a resposta a Jairo, que recebera a notícia de que sua filha estava morta:
«Não temas, basta que tenhas fé».
Só pela fé que leva a pôr-nos de joelhos, a tocar às escondidas o manto de Jesus,
Somos capazes de descobrir o Senhor da VIDA,
De sentir a sua mão que nos pega e nos ordena: «Levanta-te»!
E depois de O descobrirmos, de nos levantarmos, não podemos senão imitá-LO:
“Ele, que era rico, diz S. Paulo, fez-se pobre por vossa causa…”
Senhor da vida, que nos criaste à imagem da vossa própria natureza,
Dai-nos a alegria de cantar, com o salmista, os vossos louvores
E de pegarmos na mão dos irmãos para os levarmos a cantar connosco.
Folha Paroquial - n.º 1683
ANO XXXIX
28 de Junho de 2015
IRMÃO ROGER
CENTÉSIMO ANIVERSÁRIO DE NASCIMENTO
10º ANIVERSÁRIO DA MORTE
Entrevista com o Irmão Alois, Prior de Taizé
- A Comunidade de Taizé comemora o 100º aniversário
de nascimento do Irmão Roger, dez anos depois da
sua morte trágica, em 16 de Agosto de 2005. Ao tempo
da dor sucede o tempo de dar graças pela sua formidável fecundidade espiritual.
Ir. Alois – Falta-nos o Irmão Roger. Ele era tão presente,
atento, criativo! Mas a nossa dor, ainda viva, apaziguou-se
depois do choque por esta morte violenta. À distância de
dez anos, eis-nos convidados a tomar consciência da
perseverança, da coragem, da determinação do Ir. Roger
que, toda a sua vida, acreditou que o impossível podia
tornar-se possível. Vir aqui, sozinho, aos 25 anos, a esta
colina de Taizé; ter a ideia de fundar uma comunidade
numa França então profundamente ferida pela guerra;
começar uma vida em comum com alguns irmãos; crer na
reconciliação entre confissões cristãs; inventar progressivamente uma liturgia que alimenta a busca espiritual dos
jovens vindos do mundo inteiro! Tantas intuições, tão fecundas, das quais nós vivemos ainda hoje!
- À chegada a Taizé, em 1940, quem é Roger Shutz?
- O Irmão Roger nasceu, em 12 de Maio de 1915, numa família protestante suíça. Seu pai era Pastor. Ele próprio
estuda a teologia reformada em Lausanne e Estrasburgo. É um jovem habitado por um ideal de paz e comunhão. O
Irmão Roger tem, desde muito cedo, a convicção de que leva em seu coração um tesouro de que cada um tem
necessidade para avançar no seu próprio caminho de fé. Toda a sua vida procurará eliminar fronteiras.
- Simbolicamente ele instala-se a poucos quilómetros da linha de demarcação…
- Discretamente, ele vem viver em Taizé e acolhe refugiados, alguns dos quais de origem judaica. Estabelece amizades com católicos e coloca, nas imediações da abadia de Cluny, as primeiras bases de uma vida humilde de comunidade e oração radicalmente nova no mundo protestante. Sem se submeter a um programa previamente concebido.
É uma das caraterísticas da caminhada do Irmão Roger: «começar». Começar… depois, deixar-se guiar. Nunca previra que a comunidade se tornasse aquilo que é hoje. Partia de uma intuição e em seguida deixava-se guiar: pelo Evangelho e pelos acontecimentos.
- A palavra chave, desde o arranque, é «reconciliação»?
- Sim , reconciliação entre os cristãos a exemplo de sua avó, protestante convicta, mas que fazia questão de frequentar a paróquia católica, a maneira que ela encontrou de não aceitar a desunião das Igrejas cristãs. Mais tarde, desde
o fim da guerra, também a reconciliação franco-alemã. O Irmão Roger acolheu prisioneiros alemães em Taizé. Mais
tarde ainda, a abertura aos outros continentes, culturas, religiões.
- Reconciliação interior, também?
- O irmão Roger sabia quanto o coração humano é habitado por movimentos contraditórios onde se misturam amor e
violência, abertura e egocentrismo. Ele ensinou-nos a não ter medo destas feridas interiores, vindas muitas vezes da
infância. Ele convidava a acolher em si a reconciliação realizada por Deus. A deixar a compaixão de Deus apaziguar
as nossas feridas, como o Pai no Evangelho do Filho Pródigo. Gostava de citar as palavras da primeira carta de S.
João: «Se o nosso coração nos condena, Deus é maior do que o nosso coração». Depois de alguns anos de vida
comunitária, o Irmão Roger escreverá a regra de Taizé à volta de três palavras: alegria, simplicidade e misericórdia.
A misericórdia é o coração da vida cristã.
In «Prier» julho 2015
PAPA CONDENA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
E SAI EM DEFESA DAS VÍTIMAS
Francisco admite que algumas
separações são «inevitáveis»,
mas alerta para feridas que o
divórcio provoca nos filhos
O Papa Francisco alertou hoje no Vaticano
para as consequências das discussões
dos pais sobre os filhos e condenou a
violência doméstica, admitindo que a separação pode ser “inevitável” para defender
as vítimas.
“Há casos em que a separação é inevitável. Por vezes, pode tornar-se mesmo
moralmente necessária, quando se trata
precisamente de poupar o cônjuge mais
fraco ou os filhos pequenos às feridas
mais graves causadas pela prepotência e a violência, a humilhação e a exploração, a alienação e a indiferença”, declarou, na audiência pública semanal que reuniu dezenas de milhares de pessoas na Praça de São
Pedro.
Francisco sublinhou que o “esvaziamento do amor conjugal” gera “ressentimento nas relações” e
“desemboca em lacerações profundas que dividem marido e mulher”, com “palavras, ações e omissões que,
em vez de exprimir amor, o corroem e, pior ainda, mortificam-no”.
“Não faltam, graças a Deus, os que, apoiados pela fé e o amor pelos filhos, testemunham a sua fidelidade
a um vínculo no qual acreditaram, por muito que pareça impossível fazê-lo renascer”.
Segundo o Papa, no entanto, nem todos os separados sentem esta “vocação”.
“À nossa volta encontramos diversas famílias em situações chamadas irregulares. Eu não gosto desta
palavra. E colocamo-nos muitas perguntas: como ajudá-las? Como acompanhá-las? Como acompanhá-las
para que as crianças não se tornem reféns do pai ou da mãe?”.
Francisco sublinhou que quando os membros do casal “pensam obsessivamente nas suas próprias exigências de liberdade e gratificação”, essa “distorção fere profundamente o coração e a vida dos filhos”.
“Quando os adultos perdem cabeça, quando cada um pensa apenas em si mesmo, quando o pai e a mãe
se agridem, a alma dos filhos sofre imensamente, sentem-se desesperados, e são feridas que deixam marca
para toda a vida”.
Nesse sentido, o Papa recordou aos casais a “grave responsabilidade” de salvaguardar o “vínculo conjugal”
que dá início à família humana.
“Sentimos o peso da montanha que esmaga a alma de uma criança, nas famílias em que as pessoas se
tratam mal e se fazem mal, chegando a despedaçar o vínculo da fidelidade conjugal”.
A intervenção aludiu às “feridas das almas” das crianças, pedindo aos pais que não procurem solucionar os
problemas com “presentes”, mas olhem para “o sentido das feridas mais dolorosas e profundas”.
“Tantas vezes as crianças escondem-se para chorar, sozinhos, tantas vezes”.
No final da audiência, Francisco deixou uma saudação aos peregrinos de língua portuguesa.
“A todos vos saúdo, especialmente aos fiéis brasileiros de Palmeira e às famílias de Sesimbra, convidandovos a pedir ao Senhor uma fé grande para verdes a realidade com o olhar de Deus e uma grande caridade
para vos aproximardes das pessoas com o seu coração misericordioso. Confiai em Deus, como a Virgem
Maria”.
“Caros amigos com deficiência, sois preciosos para a Igreja. Pela vossa proximidade a Jesus e Maria, sois
testemunhas privilegiadas do amor de Deus por cada um de nós”.
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2015_06_28_FolhaSJosé