ATIVIDADE MECÂNICA DO CORAÇÃO
TENSÃO – força aplicada no objeto pelo músculo
CARGA – força aplicada no músculo pelo objeto
W=Fxd
TIPOS DE CONTRAÇÃO:
ISOMÉTRICA – varia tensão, não varia comprimento
ISOTÔNICA – varia comprimento, não varia tensão
AUXOTÔNICA – varia tensão e comprimento
PÓS-CARGA – varia tensão e comprimento
ACOPLAMENTO EXCITAÇÃO – CONTRAÇÃO
 A resposta contrátil inicia logo após a despolarização e
dura 1 ½ vez mais tempo que o P.A.
 P.A. é transmitido às miofibrilas pelo sistema T,
disparando a liberação de cálcio do RS
 A despolarização do túbulo T ativa o RS via receptores
dihidropiridina, que são canais de Ca++ voltagemdependentes na membrana do túbulo T
 O canal de Ca++ do RS é chamado receptor de rianodina
e está ligado ao receptor IP3, um canal de Ca++ ligantedependente
 Cálcio liberado induz liberação adicional de cálcio
(liberação de cálcio cálcio-induzida)
COMPARTIMENTOS DO CÁLCIO
COMPARTIMENTO E – cálcio ligado ao RS
 Fosfolambam fosforilado – ativa Ca++ ATPase
(receptor IP4)
 Fosfolambam desfosforilado – associa-se com a
Ca++ ATPase, inibindo-a
 Adrenalina – aumenta a captação de cálcio
pelo RS, aumenta a reserva de cálcio para as
ativações seguintes
A função do coração está determinada por 3
fatores:
a) PRÉ-CARGA = condiciona o comprimento
inicial da fibra; é análoga à pressão no final da
diástole
b) PÓS-CARGA = é resultado das relações entre P
intraventricular, volume e espessura das
paredes ventriculares; equivale à pressão
aórtica
c) CONTRATILIDADE = fator mais difícil de
estudar já que seu mecanismo não está
totalmente entendido.
MUDANÇAS NAS CÂMARAS CARDÍACAS
DURANTE A CONTRAÇÃO:
VENTRÍCULO DIREITO
Contração que lembra um FOLE. O sangue é
expulso por 3 mecanismos que refletem a
organização muscular de suas fibras:
a) Contração dos músculos bulboespirais –
aproxima o anel valvular tricúspide do ápice.
Movimento mais visível, mas pouco eficaz para
a expulsão;
b) Contração dos músculos constritores –
aproxima a parede livre do VD do septo
interventricular;
c) Tracionamento da parede livre do VD pela
contração do VE.
MUDANÇAS NAS CÂMARAS CARDÍACAS
DURANTE A CONTRAÇÃO:
VENTRÍCULO ESQUERDO
Tem aspecto de um cilindro. Predominam as
fibras constritoras. São as responsáveis pela
maior parte da geração de força e volume de
descarga, já que O VOLUME CONTIDO DENTRO
DE UM CILINDRO DIMINUI COM O QUADRADO
DE SEU RAIO
2 x h
V
=
r
onde h = deslocamento
A cavidade do VE possui uma superfície
relativamente pequena em relação ao volume
por causa da configuração cilíndrica.
AÇÃO VALVULAR
 As válvulas são muito leves, têm aproximadamente o
peso específico do sangue, por isso podem flutuar na
corrente sangüínea e acompanhar as mudanças na
direção desta.
 Músculos papilares – prendem-se às cúspides das
válvulas AV pelas cordoalhas tendinosas;
 VÁLVULAS AV : DIREITA (tricúspide) e ESQUERDA
(mitral) – são finas e flexíveis, requerendo pouco fluxo
retrógrado para seu fechamento;
 VÁLVULAS SIGMÓIDES: aórtica e pulmonar – maior
velocidade de ejeção porque são menos amplas; maior
desgaste mecânico dos bordos; turbilhonamento e fluxo
retrógrado coronárias ajuda a fechar válvulas
VÁLVULAS CARDÍACAS DURANTE A SÍSTOLE
VÁLVULAS CARDÍACAS DURANTE A DIÁSTOLE
CICLO CARDÍACO
SÍSTOLE ATRIAL
PERÍODOS
SÍSTOLE VENTRICULAR
DIÁSTOLE VENTRICULAR
FASES
Pré-sístole
Fase isométrica sistólica
Fase de ejeção – máxima e reduzida
Protodiástole
Fase isométrica diastólica
Fase de enchimento – rápido e lento
DIAGRAMA DE WIGGERS
BULHAS CARDÍACAS
Focos de auscultação – não correspondem à projeção
anatômica das válvulas, mas às zonas onde se ausculta
com maior freqüência os ruídos
- FOCO PULMONAR – 20. Espaço intercostal esquerdo
- FOCO AÓRTICO – 20. Espaço intercostal direito
-FOCO MITRAL - 50. Espaço intercostal c/ linha M
clavicular (ápice)
- FOCO TRICÚSPIDE – apêndice xifóide do esterno
BULHAS CARDÍACAS
Origem:
10 RUÍDO – a) fator valvular – fechamento M e T
(65 Hz)
b) fator muscular – contração isométrica
c) fator vascular – distensão dos vasos
durante a ejeção
d) fator sangüíneo – turbulência do sangue
pequeno silêncio – 0,37 s
20 RUÍDO - fechamento da A e P (55 Hz)
grande silêncio – 0,48 s
30 RUÍDO – enchimento rápido ventrículo (início diástole)
40 RUÍDO - pré-sístole
ALÇA PRESSÃO X VOLUME
DÉBITO SISTÓLICO (ou Volume-sistólico)
- é maior quanto melhor a contratilidade;
- é função inversa da pós-carga;
- pode ser expressa como FRAÇÃO DE EJEÇÃO
 proporção do volume diastólico expulso
durante a sístole
FE (%) = VFD - VFS
VFD
VOLUME RESIDUAL
- proporção do volume diastólico que não chega a
ser expulso na sístole
FR (%) = VFS
VFD
DÉBITO CARDÍACO (ou Volume-minuto)
DC = VS x FC
onde: VS = volume sistólico
FC = freqüência cardíaca
ÍNDICE CARDÍACO
Débito cardíaco expresso em função da
massa corporal
IC = DC/SC
SC= superfície corporal – ex.: homem com 70
Kg tem uma SC de 1,7 m2 – IC= 3 L/min/m2
RELAÇÃO ENTRE DÉBITO CARDÍACO E
RETORNO VENOSO
- volume diastólico final do VE determina DC e este
depende do retorno venoso que determina a pressão
atrial direita
FATORES QUE ALTERAM O DÉBITO

POSTURA

RESPIRAÇÃO

EXERCÍCIO

ESTIMULAÇÃO AUTONÔMICA
VARIAÇÕES DO DÉBITO DURANTE CICLO
RESPIRATÓRIO
INSPIRAÇÃO - aumenta a capacidade das veias
pulmonares, diminui o retorno venoso esquerdo,
diminui o vol. Sistólico VE.
- aumenta o gradiente de pressão abdôminotorácico, aumenta o retorno venoso direito, aumenta o
vol. Sistólico direito.
DESDOBRAMENTO FISIOLÓGICO
DO SEGUNDO RUÍDO
- Explica-se por um retardo inspiratório no fechamento
da válvula pulmonar como conseqüência do
prolongamento da sístole do VD e aumento do volume
sistólico durante esta fase.
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