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ANAIS DO V CONGRESSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO VALE DO SÃO FRANCISCO
PREFÁCIO
Diz-se, no meio acadêmico, que a realização da primeira edição de qualquer evento
científico, apesar de demandar muito esforço e dedicação de seus organizadores, não é
das tarefas mais complicadas de ser efetivada com sucesso. No entanto, existe um
reconhecimento geral de que dar concretude a eventos subsequentes, observando-se
especialmente a sua regularidade, constitui-se um enorme desafio a que nem todos estão
devidamente preparados. Nesse enquadramento, a realização do Congresso de
Educação Física do Vale do São Francisco na sua quinta edição reveste-se, por si só, de
méritos inequívocos que merece reconhecimento e aplauso de toda a comunidade
acadêmico-científica da Educação Física brasileira.
Quando um evento com essa reputação envolve, para além de suas atividades normais e
precípuas como conferências, mesas redondas, apresentação de temas livres e posters, a
comemoração de um acontecimento de singular relevância não apenas para os seus
organizadores, mas para toda a comunidade acadêmica do espaço geográfico onde ele é
realizado, o seu significado acadêmico, científico e simbólico é multiplicado. Refiro-me à
criação do programa de Pós-graduação stricto sensu na Universidade Federal do Vale do
São Francisco.
O sistema de Pós-graduação em Educação Física no Brasil mostrou, nas últimas duas
décadas, um acentuado crescimento no que se refere ao número de programas.
Entretanto, a distribuição regional desigual desses programas foi sempre apontada como
uma de suas mais destacadas deficiências. De fato, as regiões Norte e Nordeste
contemplam poucos programas e os esforços empreendidos por diferentes instituições
universitárias e órgãos de fomento resultaram em avanços muito aquém das
necessidades e demandas. Uma das principais causas apontadas para essa dificuldade
situa-se no domínio dos recursos humanos docentes, mais especificamente na sua
fixação. Os doutores recrutados de diferentes regiões do país permanecem na instituição
por alguns anos, mas depois de certo tempo acabam retornando aos estados de origem.
Todavia, para confirmar que todas as regras têm exceções, eis que um corpo docente
jovem e entusiasta se reúne na Universidade Federal do Vale do São Francisco para
iniciar um curso de graduação em Educação Física e em poucos anos tem o seu curso de
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mestrado recomendado pela CAPES. Naturalmente, os desafios e as dificuldades devem
ter sido semelhantes aos enfrentados por outras instituições que tentaram o mesmo e não
conseguiram lograr êxito. O que aconteceu? Qual foi o segredo? Ouso conjeturar que foi
a sua visão estratégica de dar ênfase à pesquisa, à produção do conhecimento tendo em
conta as necessidades educacionais, culturais e sociais do seu nicho geográfico. A
instituição entendeu desde o início que o ensino sem a retaguarda da pesquisa que o
alimente e realimente constantemente com novos conhecimentos tem vida curta; que sem
pesquisa as atividades de extensão correm o risco de se transformar rapidamente em
serviço assistencial de qualidade duvidosa; e o mais importante do ponto de vista
estratégico: que pesquisa acontece, fundamentalmente, no interior dos programas de
Pós-graduação.
Parece-me que a realização dos quatro primeiros congressos de Educação Física do Vale
do São Francisco pavimentou o caminho para a concretização dessa visão estratégica
institucional. Em se realizando pesquisa emerge a necessidade de divulga-la e debate-la.
Dessa necessidade nasce o congresso. O congresso, por sua vez, estimula a realização
de mais pesquisas. Os docentes sentem-se atraídos por essa dinâmica de produção de
conhecimentos e começam a enxergar perspectivas de logo prazo. Fixam-se e tornam-se
produtivos. Daí para a criação do programa de Pós-graduação é só uma questão de
tempo. E esse tempo chegou rápido para a Universidade Federal do Vale do São
Francisco. Temos motivos mais do que suficientes para comemorar e fazer deste V
Congresso mais um evento de muito sucesso. Um excelente congresso a todos.
Go Tani
Professor Titular
Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo
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REALIZAÇÃO
SECRETARIA DO EVENTO
APOIO E PATROCÍNIO
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V CONGRESSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO VALE
DO SÃO FRANCISCO - CEFIVASF
Petrolina, PE
Complexo Multieventos UNIVASF
30 de abril a 02 de maio de 2015
“Perspectivas da Educação Física no Vale do São Francisco:
Aplicações na Escola, Saúde e Desempenho”
Realização: Colegiado de Educação Física (CEFIS)
Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF)
Juazeiro/BA, 30 de abril a 02 de maio de 2015.
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COMISSÃO DE ORGANIZAÇÃO
Presidente do Evento
Dr. Ferdinando Oliveira Carvalho (UNIVASF/PE)
Comissão Organizadora
Dr. Dr. Alvaro Rego Millen Neto (UNIVASF/PE)
Dr. André Luiz Demantova Gurjão (UNIVASF/PE)
Dr. Bruno Otávio de Lacerda Abrahão (UNIVASF/PE)
Dr. Diego Luz Moura (UNIVASF/PE)
Ms. Ezer Wellington Gomes Lima (UNIVASF/PE)
Dr. Fabrício Cieslak (UNIVASF/PE)
Dr. Ferdinando Oliveira Carvalho (UNIVASF/PE)
Dr. Gustavo Levandoski (UNIVASF/PE)
Dr. José Fernando Vila Nova de Moraes (UNIVASF/PE)
Dr. Kleverton Krinski (UNIVASF/PE)
Dra. Lara Elena Gomes Marquardt (UNIVASF/PE)
Ms. Luciano Juchem (UNIVASF/PE)
Dr. Luiz Alcides Ramires Maduro (UNIVASF/PE)
Dr. Marcelo de Maio Nascimento (UNIVASF/PE)
Dr. Marlo Marques da Cunha (UNIVASF/PE)
Ms. Natália Batista Albuquerque Goulart (UNIVASF/PE)
Dr. Orlando Laitano Lionello Neto (UNIVASF/PE)
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Dra. Roberta de Souza Mélo (UNIVASF/PE)
Ms. Rodrigo Gustavo da Silva Carvalho (UNIVASF/PE)
Dr. Sérgio Rodrigues Moreira (UNIVASF/PE)
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COMISSÃO CIENTÍFICA
Membros:
Dr. Alvaro Rego Millen Neto (UNIVASF/PE)
Dr. André Luiz Demantova Gurjão (UNIVASF/PE)
Dr. Bruno Otávio de Lacerda Abrahão (UNIVASF/PE)
Dra. Carla Menêses Hardman (UFPE/PE)
Dr. Diego Luz Moura (UNIVASF/PE)
Dr. Edilson Serpeloni Cyrino (UEL/PR)
Dr. Fabrício Cieslak (UNIVASF/PE)
Dr. Ferdinando Oliveira Carvalho (UNIVASF/PE)
Dr. Jair Sindra Virtuoso Júnior (UFTM/MG)
Dr. José Cazuza de Farias Júnior (UFPB/PB)
Dr. José Fernando Vila Nova de Moraes (UNIVASF/PE)
Dr. Jorge Bezerra (UPE/PE)
Dra. Marina Pereira Gonçalves (UNIVASF/PE)
Dra. Michele Caroline de Costa Trindade (UNINGÁ/PR)
Dr. Orlando Laitano Lionello Neto (UNIVASF/PE)
Dr. Rafael Miranda Tassitano (UFPE/PE)
Dr. Raphael Mendes Ritti Dias (UPE/PE)
Dra. Roberta de Sousa Mélo (UNIVASF/PE)
Dr. Sérgio Rodrigues Moreira (UNIVASF/PE)
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Coordenadores das sessões
Ms. Alfredo Anderson Teixeira de Araújo (UNIVASF/PE)
Mdo. Anastácio Neco de Souza Filho (UNIVASF/PE)
Ms. Bartolomeu Lins de Barros Junior (IF-Sertão/PE)
Mda. Camila Mahara Dias Damasceno (UNIVASF/PE)
Mda. Claudia Fernanda Lopes da Silva (UNIVASF/PE)
Mdo. Clayton Batista de Sousa (UNIVASF/PE)
Dda. Crisieli Maria Tomeleri (UEL/PR)
Mda. Denise Melo Marins (UNIVASF/PE)
Prof. Diego Cezar Gonzaga do Nascimento (UNIVASF/PE)
Dda. Durcelina Schiavoni (UNIPAR/PR)
Mdo. Flávio de Souza Araújo (SEDUC/Juazeiro/BA)
Mdo. Francisco de Assis Freire Junior (UNIVASF/PE)
Ms. Glauber Castelo Branco da Silva (UESPI/PE)
Prof. Heder Fábio Mendes Porto (UNIVASF/PE)
Mda. Ingrid Rebeca da Silva Araújo (UNIVASF/PE)
Esp. Iracelma Pereira de Marins (SEDUC-Juazeiro/BA)
Ddo. Jadson de Oliveira Lima (IF-Baiano/BA)
Mdo. João Gabriel Eugênio Araújo (UNIVASF/PE)
Esp. Juliana Linhares Brant Reis (UNIVASF/PE)
Esp. Leidjane Pereira Siqueira (SESC/PE)
Mda. Loumaíra Carvalho da Cruz (UNIVASF/PE)
Dra. Luciana da Silva Lirani (UNIVASF/PE)
Esp. Marciano Pereira Barros (APA-Petolina/PE)
Mdo. Marcos Vinicius Oliveira Carneiro (UNIVASF/PE)
Mdo. Marcos Amando Fernandes da Silva (UNIVASF/PE)
Dda. Mariana Ferreira de Souza (UEL-UEM/PR)
Dra. Michely Correia Diniz (UNIVASF/PE)
Mda. Milla Gabriela Belarmino Dantas (UNIVASF/PE)
Esp. Natanael Pereira Barros (APA-Petrolina/PE)
Ms. Paula Andreatta Maduro (UNIVASF/PE)
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Mda. Rayana de Oliveira Costa (UNIVASF/PE)
Mdo. Reginaldo Luiz do Nascimento (UNIVASF/PE)
Dra. Rita di Cássia de Oliveira Ângelo (UPE/PE)
Mda. Sandra Leite de Oliveira (IF-Sertão/PE)
Ddo. Sérgio Luiz Cahú Rodrigues (UFRPE/PE)
Mda. Simara Regina de Oliveira Ribeiro (UNIVASF/PE)
Mda. Thaynã Alves Bezerra (UNIVASF/PE)
Ms. Tatienne Neder Figueira da Costa (UFT/TO)
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Estudantes da iniciação científica
Abinael Melo Tinoco da Silva (UNIVASF/PE)
Aislei Saraiva Tavares (UNIVASF/PE)
Ana Angélica Souza Silva (UNIVASF/PE)
Ana Paula Teixeira da Silva (UNIVASF/PE)
Betsabéia Pinto Vieira (UNIVASF/PE)
Caio de Assis Vigolvino (UNIVASF/PE)
Cleuber de Souza Gonçalves (UNIVASF/PE)
Cristovão Jakson dos Santos Júnior (UNIVASF/PE)
Daysianne de Souza Marques (UNIVASF/PE)
Emerson Jericó da Cruz (UNIVASF/PE)
Erlinaldo Gomes de Almeida (UNIVASF/PE)
Everaldo de Araújo Barbosa Filho (UNIVASF/PE)
Gessica Emanoelly Diniz de Barros (UNIVASF/PE)
Hércules Alves de Souza (UNIVASF/PE)
Ingrid Rebeca da Silva Araújo (UNIVASF/PE)
Ingrid Taiane Soares Batista (UNIVASF/PE)
Izabella Morgana Santos Nunes (UNIVASF/PE)
João Antônio Amorim Vieira (UNIVASF/PE)
Joselito dos Santos M. Medrado Júnior (UNIVASF/PE)
Kaio Aranda Lima da Cunha (UNIVASF/PE)
Karoline Teixeira Passos de Andrade (UPE/PE)
Leonardo Marcel Santos Moreira (UNIVASF/PE)
Mateus de Carvalho Ferreira (UNIVASF/PE)
Nadya Thalita Novaes dos Santos (UNIVASF/PE)
Paula Wandreza Vasconcelos Melo (UNIVASF/PE)
Paulo Henrique de Carvalho dos Santos (UNIVASF/PE)
Paulo Ricardo Pereira dos Santos (UNIVASF/PE)
Pedro Augusto de Araújo Cavalcanti (UNIVASF/PE)
Ricardo Crispim Rodrigues da Silva (UNIVASF/PE)
Ricardo Pinheiro dos Santos (UNIVASF/PE)
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Roseana Pacheco Reis Batista (UNIVASF/PE)
Suellen Dalate Brandão Gonçalves (UNIVASF/PE)
Thales Oto Nascimento Silva (UNIVASF/PE)
Yuhan Takeo Hasegawa (UNIVASF/PE)
Vanessa Alixandre Ferreira (UNIVASF/PE)
Yasmin Gomes Guimarães (UNIVASF/PE)
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PALESTRANTES CONVIDADOS
Dda. Afonsa Janaina da Silva (UNICAMP/SP)
Doutoranda em educação física pela UNICAMP/SP
Bolsista de Doutorado pela FAPESP/SP
Dr. Alcides José Scaglia (UNICAMP/SP)
Doutorado em educação física pela UNICAMP/SP
Docente do programa de mestrado e doutorado em educação física da UNICAMP/SP
Dr. Alex Antonio Florindo (USP/SP)
Doutorado em saúde pública pela USP/SP
Docente do programa de mestrado e doutorado em Ciências da Atividade Física e de
Nutrição em Saúde Pública da USP/SP
Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq - Nível 2
Dr. Alexandre Fernandez Vaz (UFSC/SC)
Doutorado em ciências humanos e sociais na Alemanha
Docente do programa de mestrado e doutorado em educação da UFSC/SC
Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq - Nível 1D
Dr. Álvaro Reischak de Oliveira (UFRGS/RS)
Doutorado em ciências biológicas pela UFRGS/RS
Docente do programa de mestrado e doutorado em educação física da UFRGS/RS
Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq - Nível 2
Profa. Ana Elenara da Silva Pintos (Ministério do Esporte/DF)
Coordenadora Geral de Estudos e Pesquisas de Esporte e Lazer
Ministério do Esporte/DF
Dr. Antônio Jorge Gonçalves Soares (UFRJ/RJ)
Doutorado em educação física pela UGF/RJ
Docente do programa de mestrado e doutorado em educação física da UFRJ/RJ
Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq - Nível 2
Dr. Augusto César Rios Leiro (UFBA/BA)
Doutorado em educação pela UFBA/BA
Docente do programa de mestrado e doutorado em educação e contemporaneidade da
UNEB/BA
Dra. Cláudia Lúcia de Moraes Forjaz (USP/SP)
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Doutorado em educação física pela USP/SP
Docente do programa de mestrado e doutorado em educação física da USP/SP
Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq - Nível 1D
Dr. Cláudio Alexandre Gobatto (UNICAMP/SP)
Doutorado em ciências biológicas fisiologia pela UNICAMP/SP
Docente do programa de mestrado e doutorado em educação física da UNICAMP/SP
Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq - Nível 1A
Dr. Cleber Augusto Gonçalves Dias (UFMG/MG)
Doutorado em educação pela UNICAMP/SP
Docente do programa de mestrado e doutorado em Lazer UFMG/MG
Dr. Daniel Umpierre de Moraes (Hospital de Clínicas de Porto Alegre/RS)
Doutorado em ciências da saúde: Cardiologia e ciências cardiovascilares pela UFRGS/RS
Pesquisador do Hospital de Clínicas de porto Alegre/RS
Dr. Edilson Serpeloni Cyrino (UCB/DF)
Doutorado em Educação Física pela USP/SP
Docente do programa de mestrado e doutorado em educação física da UEL-UEM/PR
Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq - Nível 1D
Dr. Eduardo Bodnariuc Fontes (UFRN/RN)
Doutorado em Educação Física pela UNICAMP/SP
Docente do programa de mestrado e doutorado em educação física da UCB/DF
Dra. Elusa Santina Antunes de Oliveira (UPE/PE)
Doutorado em Educação Física pela UFSC/SC
Docente colaboradora da graduação em educação física da UPE/PE
Dr. Emerson Franchini (USP/SP)
Doutorado em Educação Física pela USP/SP
Docente do programa de mestrado e doutorado em educação física da USP/SP
Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq - Nível 1D
Dr. Emerson Silami Garcia (UFMA/MA)
Doutorado em Fisiologia do exercício na Florida State University
Docente da graduação em educação física da UFMA/MA
Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq - Nível 2
Dr. Enio Ricardo Vaz Ronque (UEL/PR)
Doutorado em Educação Física pela UNICAMP/SP
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Docente do programa de mestrado e doutorado em educação física da UEL-UEM/PR
Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq - Nível 2
Dr. Erick Prado de Oliveira (UFU/MG)
Doutorado em Patologia pela UNESP/SP
Docente da graduação em nutrição da UFU/MG
Dr. Fabrício Azevedo Voltarelli (UFMT/MT)
Doutorado em Ciência da Motricidade pela UNESP/SP
Docente do programa de mestrado em educação física da UFMT/MT
Dr. Fernando Diefenthaeler (UFSC/SC)
Doutorado em Ciência do Movimento Humano pela UFRGS/RS
Docente do programa de mestrado e doutorado em educação física da UFSC/SC
Dra. Giovana Zarpelon Mazo (UDESC/SC)
Doutorado em Ciências do Desporto pela Universidade do Porto/Portugal
Docente do programa de mestrado e doutorado em ciências do movimento humano da
UDESC/SC
Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq - Nível 2
Dr. Go Tani (USP/SP)
Doutorado em Educação pela Hiroshima University/Japão
Docente do programa de mestrado e doutorado em educação física da USP/SP
Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq - Nível 1B
Dr. Gustavo Gomes de Araújo (UFAL/AL)
Doutorado em fisiologia endócrino-metabólica e exercício pela UNESP/SP
Docente do programa de mestrado em nutrição da UFAL/AL
Dr. Hassan Mohamed Elsangedy (UFRN/RN)
Doutorado em Educação Física pela UFPR/PR
Docente do programa de mestrado em educação física da UFRN/RN
Dr. Hugo Rodolfo Lovisolo (UERJ/RJ)
Doutorado em antropologia social pela UFRJ/RJ
Docente do programa de mestrado em ciências sociais da UERJ/RJ
Dr. Jair Sindra Virtuoso Júnior (UFTM/MG)
Doutorado em ciências da saúde pela UFRN/RN
Docente do programa de mestrado em educação física da UFTM/MG
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Dr. Joel Saraiva Ferreira (UFMS/MS)
Doutorado em saúde e desenvolvimento da região Centro-oeste pela UFMS/MS
Docente do programa de mestrado profissional em saúde da família da UFMS/MS
Dr. Jonato Prestes (UCB/DF)
Doutorado em ciências fisiológicas pela UFSCAR/SP
Docente do programa de mestrado e doutorado em educação física da UCB/DF
Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq - Nível 2
Dr. José Alfredo Oliveira Debortoli (UFMG/MG)
Doutorado em educação pela PUC/RJ
Docente do programa de mestrado em lazer da UFMG/MG
Dr. José Cazuza de Farias Júnior (UFPB/PB)
Doutorado em Educação Física pela UFSC/SC
Docente do programa de mestrado e doutorado em educação física da UFPB/PB
Ms. Lisandra Maria Konrad (Secretaria Munucipal de Saúde de Lajes/SC)
Mestrado em Educação Física pela UFSC/SC
Secretaria Municipal de Saúde de Lajes/SC
Dr. Luciano Basso (USP/SP)
Doutorado em educação física pela USP/SP
Docente do programa de mestrado em educação física da USP/SP
Dr. Luís Bettencourt Sardinha (UNIVERSIDADE DE LISBOA/PORTUGAL)
Professor Catedrático do Departamento de Desporto e Saúde, da Faculdade de
Motricidade Humana FMH, Universidade de Lisboa UL
Ex-Presidente do Instituto do Desporto IDP de Portugal
Dr. Luiz Fernando Martins Kruel (UFRGS/RS)
Doutorado em ciências do movimento humano pela UFSM/RS
Docente do programa de mestrado e doutorado em ciência do movimento humano da
UFRGS/RS
Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq - Nível 1D
Dr. Marco Tulio de Mello (UNIFESP/SP)
Doutorado em psicobiologia pela UNIFESP/SP
Docente do programa de mestrado e doutorado em psicobiologia da UNIFESP/SP
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Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq - Nível 1C
Dr. Marzo Edir da Silva Grigoletto (UFS/SE)
Doutorado em C. Aplicadas a la Actividad Física y el Deporte pela Universidad de
Córdoba - Espanha
Docente do programa de mestrado em educação física da UFS/SE
Dr. Mauro Myskiw (UFRGS/RS)
Doutorado em ciência do movimento humano pela UFRGS/RS
Docente da graduação em educação física da UFRGS/RS
Dra. Mey de Abreu Van Munster (UFSCAR/SP)
Doutorado em educação física pela UNICAMP/SP
Docente do programa de mestrado e doutorado em educação especial da UFSCAR/SP
Dra. Michele Caroline de Costa Trindade (UNINGÁ/PR)
Doutorado em ciências dos alimentos pela USP/SP
Docente da graduação em nutrição da UNINGÁ/PR
Dra. Minerva Leopoldina de Castro Amorim (UFAM/AM)
Doutorado em ciências do Desporto/Portugal
Docente da graduação em educação física da UFAM/AM
Dra. Patrícia Chakur Brum (USP/SP)
Doutorado em educação física pela USP/SP
Docente do programa de mestrado e doutorado em educação física da USP/SP
Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq - Nível 1A
Dr. Paulo de Tarso Veras Farinatti (UERJ/RJ)
Doutorado em educação física pela Université Libre de Bruxelles/Bélgica
Docente do programa de mestrado em ciência da atividade física pela UNIVERSO/RJ e
doutorado em fisiopatologia clínica e experimental pela UERJ/RJ
Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq - Nível 1A
Ddo. Rafael dos Santos Henrique (UPE/PE)
Doutorando em educação física pela UPE/PE
Docente da graduação em educação física pela IBGM/PE
Dr. Rafael Miranda Tassitano (UFRPE/PE)
Doutorado em nutrição pela UFPE/PE
Docente do programa de mestrado em educação física da UPE/PE
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Dr. Raphael Mendes Ritti Dias (Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert
Einstein/SP)
Doutorado em saúde pública pela USP/SP
Docente do programa de mestrado e doutorado em educação física da UPE/PE
Pesquisador do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein
Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq - Nível 2
Dr. Rinaldo Wellerson Pereira (UCB/DF)
Doutorado em bioquímica e imunologia pela UFMG/MG
Docente do programa de mestrado e doutorado em educação física da UCB/DF
Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq - Nível 2
Dr. Rodrigo Cappato de Araújo (UPE/PE)
Doutorado em engenharia mecânica pela UFMG/MG
Docente do programa de mestrado e doutorado em educação física da UPE/PE
Dr. Rodrigo Gonçalves Dias (INCOR/SP)
Doutorado em genômica funcional pelo INCOR/SP
Docente do programa de mestrado e doutorado em genômica funcional do INCOR/SP
Prof. Rogério Sampaio
Medalhista Olímpico do Judô em Barcelona ( 1992)
Dr. Rômulo Araújo Fernandes (UNESP-Presidente Prudente/SP)
Doutorado em ciências da motricidade pela UNESP-Rio Calro/SP
Docente do programa de mestrado e doutorado em ciências da motricidade da UNESPRio Claro/SP
Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq - Nível 2
Dr. Ronei Silveira Pinto (UFRGS/RS)
Doutorado em ciência do desporto pela Universidade Técnica de Lisboa/Portugal
Docente do programa de mestrado e doutorado em ciência do movimento humano da
UFRGS/RS
Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq - Nível 2
Dr. Sávio Assis de Oliveira (FASNE/PE)
Doutorado em educação pela UFPE/PE
Docente da graduação em educação física da FASNE/PE
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Mda. Silvana Regina Echer (UFBA/BA)
Mestranda em educação pela UFBA/BA
Diretora da SILECHER Consultoria e Projetos Esportivos
Dr. Silvio Aparecido Fonseca (UESC/BA)
Doutorado em educação física pela UFSC/SC
Docente da graduação em educação física da UESC/BA
Dra. Suraya Cristina Darido (UNESP/SP)
Doutorado em pisicologia escolar e desenvolvimento humano pela USP/SP
Docente do programa de mestrado e doutorado em ciências da motricidade da
UNESP/SP
Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq - Nível 2
Ms. Tatienne Neder Figueira da Costa (UFT/TO)
Mestrado em bioengenharia pela USP/SP
Docente da graduação em nutrição da UFT/TO
Dr. Valmor Alberto Augusto Tricoli (USP/SP)
Doutorado em exercise science and wellness na Brigham Young University/EUA
Docente do programa de mestrado e doutorado em educação física da USP/SP
Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq - Nível 1D
Dr. Victor Keihan Rodrigues Matsudo (CELAFISCS/SP)
Presidente do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul
- CELAFISCS/SP
Graduado em medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São
Paulo - FCMSCSP/SP
Dr. Wagner Luiz do Prado (UNIFESP/SP)
Doutorado em nutrição pela UNIFESP/SP
Docente do programa de mestrado e doutorado em educação física da UPE/PE
Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq - Nível 2
Dr. Wallacy Milton do Nascimento Feitosa (ASCES/PE)
Doutorado em saúde pública pela Fundação Oswaldo Cruz
Docente da graduação em educação física da ASCES/PE
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MAPA GERAL DO V CONGRESSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO VALE DO SÃO FRANCISCO - CEFIVASF
QUINTA-FEIRA, 30 DE ABRIL DE 2015
HORÁRIOS
ATIVIDADES
8:00 – 9:15
9:15 – 10:45
Inscrições, confirmação de participação em módulos temáticos e entrega de material.
SALA A
SALA B
SALA C
SALA D
SALA E
SALA F
Mesa Redonda I
Mesa Redonda II
Mesa Redonda III
Mesa Redonda IV
Mesa Redonda V
Mesa Redonda VI
10:45 – 11:15
Coffee-Break
11:15 – 12:00
Conferência Especial I
HORÁRIOS
SALA A
SALA B
SALA C
SALA D
14:00 – 16:00
Tema Livre I
Tema Livre II
Tema Livre III
Tema Livre IV
16:00 – 16:30
16:30 – 19:00
SALA E
Tema Livre V
SALA F
Tema Livre VI
Módulo
Módulo
Módulo
Temático I
Temático II
Temático III
Temático IV
19:30 – 20:15
Cerimônia Oficial de Abertura
20:30 – 21:15
Conferência de Abertura
21:15 – 23:30
Coquetel de Boas Vindas
PAINÉIS
Sessão
I
Coffee-Break
Módulo
-
Módulo
Temático V
Módulo
Temático VI
-
SEXTA-FEIRA, 01 DE MAIO DE 2015
HORÁRIOS
SALA A
SALA B
SALA C
SALA D
8:00 – 10:00
Tema Livre VII
Tema Livre VIII
Tema Livre IX
Tema Livre X
SALA E
Tema Livre XI
SALA F
PAINÉIS
Tema Livre XII
Sessão
21
10:00 – 10:30
10:30 – 12:00
Mesa Redonda VII
Mesa Redonda VIII
Mesa Redonda IX
12:00 – 14:00
14:00 – 15:30
Mesa Redonda X
Mesa Redonda XI
Mesa Redonda XII
-
Mesa Redonda XVI
Mesa Redonda XVIII
-
Intervalo - Almoço
Mesa Redonda XIII
Mesa Redonda XIV
Mesa Redonda XV
15:30 – 16:00
16:00 – 18:30
II
Coffee-Break
Mesa Redonda XVI
Coffee-Break
Módulo
Módulo
Módulo
Módulo
Módulo
Módulo
Temático VII
Temático VIII
Temático IX
Temático X
Temático XI
Temático XII
18:45 – 19:30
Conferência Especial II
20:30
Corrida do V CEFIVASF no Campus de Petrolina-PE
-
SÁBADO, 02 DE MAIO DE 2015
HORÁRIOS
SALA A
SALA B
SALA C
SALA D
SALA E
SALA F
PAINÉIS
8:00 – 10:00
Tema Livre XIII
Tema Livre XIV
Tema Livre XV
Tema Livre XVI
Tema Livre XVII
Tema Livre XVIII
Sessão
10:00 – 10:30
10:30 – 12:00
Mesa Redonda XIX
Mesa Redonda XX
Mesa Redonda XXI
12:00 – 14:00
14:00 – 16:30
16:30 – 17:00
17:00 – 18:30
III
Coffee-Break
Mesa Redonda XXII
Mesa Redonda XXIII Mesa Redonda XXIV
-
Intervalo - Almoço
Módulo
Módulo
Módulo
Módulo
Módulo
Módulo
Temático XIII
Temático XIV
Temático XV
Temático XVI
Temático XVII
Temático XVIII
Coffee-Break
Apresentação dos trabalhos premiados FINALISTAS
-
22
18:30 – 19:15
Conferência de Encerramento
19:15 – 19:30
Cerimônia de Encerramento
Resultados dos Temas Livres Premiados nas categorias Master e Iniciação Científica
23
PROGRAMAÇÃO V CEFIVASF - 2015
24
QUINTA-FEIRA (30/04/2015)
8:00 às 9:15 – Inscrições, confirmação de participação em módulos temáticos e entrega
de material
9:15 às 10:45 – Mesas redondas
Sala A – Mesa Redonda I: Respostas Agudas e Crônicas ao Treinamento de Força
- Coordenador: Dr. André Luiz Demantova Gurjão (UNIVASF/PE)
Dr. Ronei Silveira Pinto (UFRGS/RS)
Dr. Valmor Alberto Augusto Tricoli (USP/SP)
Sala B – Mesa Redonda II: Exercício físico para portadores de obesidade: aspectos
clínicos e moleculares
- Coordenador: Ddo. Fernando de Aguiar Lemos (UNIVASF/PE)
Dr. Wagner Luiz do Prado (UNIFESP/SP)
Dr. José Fernando Vila Nova de Moraes (UNIVASF/PE)
Sala C – Mesa Redonda III: Programas e estratégias de promoção da atividade física
no nordeste e no Brasil
- Coordenador: Dr. Gustavo Levandoski (UNIVASF/PE)
Dr. Alex Antonio Florindo (USP/SP)
Dr. Jair Sindra Virtuso Junior (UFTM/MG)
Sala D – Mesa Redonda IV: Desafios e estratégias para qualificação da formação
profissional em Educação Física para atuar na saúde
- Coordenador: Dr. Alvaro Rego Millen Neto (UNIVASF/PE)
Dr. Silvio Aparecido Fonseca (UESC/BA)
Dr. Wallacy Milton do Nascimento Feitosa (ASCES/PE)
Sala E – Mesa Redonda V: Fisiologia do Exercício e Treinamento Físico em Modelos
envolvendo Roedores
- Coordenadora: Dra. Kedma de Magalhães Lima (UNIVASF/PE)
Dr. Cláudio Alexandre Gobatto (UNICAMP/SP)
Dr. Gustavo Gomes de Araújo (UFAL/AL)
25
Sala F – Mesa Redonda VI: Panoramas da Educação Física Escolar no Brasil: o
campo da intervenção e o campo acadêmico
- Coordenador: Dr. Diego Luz Moura (UNIVASF/PE)
Dr. Antônio Jorge Gonçalves Soares (UFRJ/RJ)
Dr. Hugo Rodolfo Lovisolo (UERJ/RJ)
10:45 às 11:15 – Coffee break
11:15 às 12:00 – Conferência Especial I: “Efeitos do treinamento aeróbico na
insuficiência cardíaca”
- Coordenador: Dr. José Fernando Vila Nova de Moraes (UNIVASF/PE)
- Conferencista: Dra. Patrícia Chakur Brum (USP/SP)
12:00 às 14:00 – Almoço
14:00 às 16:00 – Sessão de Temas Livres – Prêmio (comunicação oral)
Sala A (6 trabalhos – 3 da Categoria Master e 3 da categoria Iniciação Científica)
- Coordenadores:
Dra. Lara Elena Gomes Marquardt (UNIVASF/PE)
Dr. Fabrício Cieslak (UNIVASF/PE)
Sala B (6 trabalhos – 3 da Categoria Master e 3 da categoria Iniciação Científica)
- Coordenadores:
Dra. Luciana da Silva Timossi (UNIVASF/PE)
Dra. Rita di Cássia de Oliveira Ângelo (UPE/PE)
Sala C (6 trabalhos – 3 da Categoria Master e 3 da categoria Iniciação Científica)
- Coordenadores:
Ddo. Luciano Juchem (UNIVASF/PE)
Prof. Diego Cezar Gonzaga do Nascimento (UNIVASF/PE)
26
Sala D (6 trabalhos – 3 da Categoria Master e 3 da categoria Iniciação Científica)
- Coordenadores:
Ms. Natália Batista Albuquerque Goulart (UNIVASF/PE)
Ddo. Fernando de Aguiar Lemos (UNIVASF/PE)
Sala E (6 trabalhos – 3 da Categoria Master e 3 da categoria Iniciação Científica)
- Coordenadores:
Dr. Diego Luz Moura (UNIVASF/PE)
Dr. Bruno Otávio de Lacerda Abrahão (UNIVASF/PE)
Sala F (6 trabalhos – 3 da Categoria Master e 3 da categoria Iniciação Científica)
- Coordenadores:
Dr. Alvaro Rego Millen Neto (UNIVASF/PE)
Dr. André Luiz Demantova Gurjão (UNIVASF/PE)
14:00 às 16:00 – Sessão de Painéis I
- Coordenadores:
Grupo I: Mdo. Francisco de Assis Freire Junior (UNIVASF/PE)
Iniciação científica: Cleuber de Souza Gonçalves (UNIVASF/PE)
Iniciação científica: Vanessa Alixandre Ferreira (UNIVASF/PE)
Grupo II: Mda. Camila Mahara Dias Damasceno (UNIVASF/PE)
Iniciação científica: Paulo Ricardo Pereira dos Santos (UNIVASF/PE)
Iniciação científica: Yasmin Gomes Guimarães (UNIVASF/PE)
16:00 às 16:30 – Coffee break
16:30 às 19:00 – Módulos temáticos
27
Sala A – Módulo Temático I: Prescrição e periodização do treinamento de força em
academias
- Coordenador: Ms. Alfredo Anderson Teixeira de Araújo (UNIVASF/PE)
Dr. Jonato Prestes (UCB/DF)
Sala B – Módulo Temático II: Suplementação nutricional e exercício físico
- Coordenadora: Ms. Tatienne Neder Figueira da Costa (UFT/TO)
Dra. Michele Caroline de Costa Trindade (UNINGÁ/PR)
Sala C – Módulo Temático III: Adaptações cardiovasculares ao treinamento físico
- Coordenadora: Dda. Durcelina Schiavoni Bortoloti (UNIPAR/PR)
Dra. Patrícia Chakur Brum (USP/SP)
Sala D – Módulo Temático IV: Esporte de alto rendimento: Experiências práticas e
evidências científicas
- Coordenador: Dr. Luiz Alcides Ramires Maduro (UNIVASF/PE)
Dr. Emerson Franchini (USP/SP)
Prof. Rogério Sampaio (Medalhista Olímpico – Olimpíada de Barcelona 1992)
Sala E – Módulo Temático V: Doenças crônico degenerativas em crianças e
adolescentes obesos
- Coordenador: Dr. Fabrício Cieslak (UNIVASF/PE)
Dr. Rômulo Araújo Fernandes (UNESP-Presidente Prudente/SP)
Sala F – Módulo Temático VI: Transformação da Educação Física Escolar: limites e
possibilidades
- Coordenador: Dr. Diego Luz Moura (UNIVASF/PE)
Dra. Suraya Cristina Darido (UNESP-Rio Claro/SP)
19:30 às 20:15 – Cerimônia oficial de abertura
28
20:30 às 21:15 – Conferência de Abertura: “Atividade Física ou Medicamento? A
Opção é sua. A Opção é Nossa!”
- Coordenador: Dr. Ferdinando Oliveira Carvalho (UNIVASF/PE)
- Conferencista: Dr. Victor Keihan Rodrigues Matsudo (CELAFISCS/SP)
21:15 às 23:30 – Coquetel de Boas Vindas
SEXTA-FEIRA (01/05/2015)
8:00 às 10:00 – Sessão de Temas Livres (comunicação oral)
Sala A (6 trabalhos)
- Coordenadores:
Dda. Mariana Ferreira de Souza (UEL-UEM/PR)
Mda. Rayana de Oliveira Costa (UNIVASF/PE)
Iniciação científica: Daysianne de Souza Marques (UNIVASF/PE)
Sala B (6 trabalhos)
- Coordenadores:
Mdo. Marcos Vinicius Oliveira Carneiro (UNIVASF/PE)
Mdo. Anastácio Neco de Souza Filho (UNIVASF/PE)
Iniciação científica: Everaldo de Araújo Barbosa Filho (UNIVASF/PE)
Sala C (6 trabalhos)
- Coordenadores:
Mdo. Reginaldo Luiz do Nascimento (UNIVASF/PE)
Mda. Ingrid Rebeca da Silva Araújo (UNIVASF/PE)
29
Iniciação científica: Mateus de Carvalho Ferreira (UNIVASF/PE)
Sala D (6 trabalhos)
- Coordenadores:
Mda. Laísla da Silva Paixão Batista (UNIVASF/PE)
Mda. Milla Gabriela Belarmino Dantas (UNIVASF/PE)
Iniciação científica: Emerson Jericó da Cruz (UNIVASF/PE)
Sala E (6 trabalhos)
- Coordenadores:
Mda. Claudia Fernanda Lopes da Silva (UNIVASF/PE)
Mda. Loumaíra Carvalho da Cruz (UNIVASF/PE)
Iniciação científica: Ana Angélica Souza Silva (UNIVASF/PE)
Sala F (6 trabalhos)
- Coordenadores:
Mdo. Clayton Batista de Sousa (UNIVASF/PE)
Mdo. Diego Cezar Gonzaga do Nascimento (UNIVASF/PE)
Iniciação científica: Paulo Henrique de Carvalho dos Santos (UNIVASF/PE)
8:00 às 10:00 – Sessão de Painéis II
- Coordenadores:
Grupo I: Mdo. Marcos Amando Fernandes da Silva (UNIVASF/PE)
Mdo. João Gabriel Eugênio Araújo (UNIVASF/PE)
Iniciação científica: Pedro Augusto de Araújo Cavalcanti (UNIVASF/PE)
Iniciação científica: Betsabéia Pinto Vieira (UNIVASF/PE)
Grupo II: Mda. Sandra Leite de Oliveira (IF-Sertão/PE)
Esp. Juliana Linhares Brant Reis (UNIVASF/PE)
Iniciação científica: Caio de Assis Vigolvino (UNIVASF/PE)
Iniciação científica: Erlinaldo Gomes de Almeida (UNIVASF/PE)
30
10:00 às 10:30 – Coffee break
10:30 às 12:00 – Mesas redondas
Sala A – Mesa Redonda VII: Exercício Físico na prevenção e no tratamento de
doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT)
- Coordenadora: Mda. Thaynã Alves Bezerra (UNIVASF/PE)
Dr. Álvaro Reischak de Oliveira (UFRGS/RS)
Dr. Raphael Mendes Ritti Dias (UPE/PE)
Sala B – Mesa Redonda VIII: Avanços e Perspectivas da pós-graduação na área 21
no nordeste e no Brasil
- Coordenador: Dr. Sérgio Rodrigues Moreira (UNIVASF/PE)
Dr. Go Tani (USP/SP)
Dr. Antônio Jorge Gonçalves Soares (UFRJ/RJ)
Sala C – Mesa Redonda IX: Promoção de estilos de vida saudáveis na escola
- Coordenador: Dr. Kleverton Krinski (UNIVASF/PE)
Dr. Rafael Miranda Tassitano (UFRPE/PE)
Dr. Rômulo Araújo Fernandes (UNESP/Presidente Prudente)
Sala D – Mesa Redonda X: Genética: contribuições para o desempenho físico e
esportivo
Coordenadora: Dra. Michely Correia Diniz (UNIVASF/PE)
Dr. Rinaldo Wellerson Pereira (UCB/DF)
Dr. Rodrigo Gonçalves Dias (INCOR/USP)
Sala E – Mesa Redonda XI: Pelc, Vida Saudável, Rede Cedes e Lei de Incentivo ao
Esporte no contexto das políticas públicas federais de esporte e lazer
- Coordenador: Dr. Luiz Alcides Ramires Maduro (UNIVASF/PE)
Esp. Ana Elenara da Silva Pintos (Ministério do Esporte/DF)
Mda. Silvana Regina Echer (UFBA/BA)
31
Sala F – Mesa Redonda XII: A Educação Física no Nordeste: contexto, demandas e
perspectivas
- Coordenador: Ddo. Luciano Juchem (UNIVASF/PE)
Dr. Augusto César Rios Leiro (UFBA/BA e UNEB/BA)
Dr. Sávio Assis de Oliveira (FASNE/PE)
12:00 às 14:00 – Almoço
14:00 às 15:30 – Mesas redondas
Sala A – Mesa Redonda XIII: Tendências atuais na prescrição de exercício físico para
idosos?
- Coordenador: Dr. Marcelo de Maio Nascimento (UNIVASF/PE)
Dr. Paulo de Tarso Veras Farinatti (UERJ/RJ)
Dra. Giovana Zarpellon Mazo (UDESC/SC)
Sala B – Mesa Redonda XIV: Orientações nutricionais: influências no treinamento de
praticantes de atividades em academias
- Coordenador: Dr. José Fernando Vila Nova de Moraes (UNIVASF/PE)
Dra. Michele Caroline de Costa Trindade (UNINGÁ/PR)
Ms. Tatienne Neder Figueira da Costa (UFT/TO)
Sala C – Mesa Redonda XV: Promoção da atividade física na empresa e na atenção
básica a saúde
- Coordenadora: Esp. Leidjane Pereira Siqueira (SESC/PE)
Dra. Elusa Santina Antunes de Oliveira (UPE/PE)
Dr. Silvio Aparecido Fonseca (UESC/BA)
32
Sala D – Mesa Redonda XVI: Intervenção do exercício físico no desenvolvimento
motor de crianças
- Coordenadora: Ms. Simara Regina de Oliveira Ribeiro (UNIVASF/PE)
Dr. Luciano Basso (USP/SP)
Ddo. Rafael dos Santos Henrique (UPE/PE)
Sala E – Mesa Redonda XVII: Biomecânica: Aspectos Metodológicos e Aplicações
- Coordenadora: Ms. Natália Batista Albuquerque Goulart (UNIVASF/PE)
Dda. Afonsa Janaína da Silva (UNICAMP/SP)
Dr. Rodrigo Cappato de Araújo (UPE/PE)
Sala F – Mesa Redonda XVIII: Lazer e práticas corporais: história e práticas
cotidianas
- Coordenador: Dr. Bruno Otávio de Lacerda Abrahão (UNIVASF/PE)
Dr. Cleber Augusto Gonçalves Dias (UFMG/MG)
Dr. Mauro Myskiw (UFRGS/RS)
15:30 às 16:00 – Coffee break
16:00 às 18:30 – Módulos temáticos
Sala A – Módulo Temático VII: Treinamento com pesos em idosos: Evidências
científicas
- Coordenador: Mdo. Reginaldo Luiz do Nascimento (UNIVASF/PE)
Dr. Edilson Serpeloni Cyrino (UEL/PR)
Sala B – Módulo Temático VIII: Exercício Físico como remédio para obesidade e
síndrome metabólica
- Coordenadora: Dda. Crisieli Maria Tomeleri (UEL/PR)
Dr. Álvaro Reischak de Oliveira (UFRGS/RS)
Sala C – Módulo Temático IX: Sono, Exercício Físico e Recuperação Muscular
- Coordenadora: Dr. Paulo Adriano Schwingel (UPE/PE)
33
Dr. Marco Túlio de Mello – (UFMG/MG)
Sala D – Módulo Temático X: Exercício Físico e Diabetes Tipo 2: da prevenção à
reabilitação
- Coordenador: Ms. Glauber Castelo Branco da Silva (UESPI/PE)
Dr. Daniel Umpierre de Moraes (Hospital de Clínicas de Porto Alegre/RS)
Sala E – Módulo Temático XI: Epidemiologia da atividade física na atenção básica e
aderência ao exercício físico
- Coordenador: Dr. Kleverton Krinski (UNIVASF/PE)
Dr. Jair Sindra Virtuoso Júnior (UFTM/MG)
Dr. Hassan Mohamed Elsangedy (UFRN/RN)
Sala F – Módulo Temático XII: Pedagogia do esporte e as novas tendências
metodológicas
- Coordenador: Ms. Bartolomeu Lins de Barros Junior (IF-Sertão/PE)
Dr. Alcides José Scaglia (UNICAMP/SP)
18:45 às 19:30 – Conferência Especial II: “Composição corporal, balanço energético e
saúde vascular”
Coordenador: Dr. Sérgio Rodrigues Moreira (UNIVASF/PE)
Conferencista: Dr. Luís Bettencourt Sardinha (Universidade de Lisboa/Portugal)
SÁBADO (02/05/2015)
8:00 às 10:00 – Sessão de Temas Livres (comunicação oral)
Sala A (6 trabalhos)
- Coordenadores:
Dda. Durcelina Schiavoni (UNIPAR/PR)
Mdo. Heder Fábio Mendes Porto (UNIVASF/PE)
Iniciação científica: Joselito dos Santos M. Medrado Júnior (UNIVASF/PE)
34
Sala B (6 trabalhos)
- Coordenadores:
Ddo. Luciano Juchem (UNIVASF/PE)
Ddo. Jadson de Oliveira Lima (IF-Baiano/BA)
Iniciação científica: Thales Oto Nascimento Silva (UNIVASF/PE)
Sala C (6 trabalhos)
- Coordenadores:
Dr. Luiz Alcides Ramires Maduro (UNIVASF/PE)
Mda. Denise Melo Marins (UNIVASF/PE)
Iniciação científica: Hércules Alves de Souza (UNIVASF/PE)
Sala D (6 trabalhos)
- Coordenadores:
Dr. Gustavo Levandoski (UNIVASF/PE)
Ms. Paula Andreatta Maduro (UNIVASF/PE)
Iniciação científica: João Antônio Amorim Vieira (UNIVASF/PE)
Sala E (6 trabalhos)
- Coordenadores:
Dra. Roberta de Sousa Mélo (UNIVASF/PE)
Esp. Iracelma Pereira de Marins (SEDUC-Juazeiro/BA)
Iniciação científica: Ricardo Crispim Rodrigues da Silva (UNIVASF/PE)
Sala F (6 trabalhos)
- Coordenadores:
Esp. Natanael Pereira Barros (APA-Petrolina/PE)
Mdo. Flávio de Souza Araújo (UNIVASF/PE)
Iniciação científica: Cristovão Jakson dos Santos Júnior (UNIVASF/PE)
35
8:00 às 10:00 – Sessão de Painéis III
- Coordenadores:
Grupo I: Prof. Mdo. Anastácio Neco de Souza Filho (UNIVASF/PE)
Iniciação científica: Ingrid Rebeca da Silva Araújo (UNIVASF/PE)
Iniciação científica: Ingrid Taiane Soares Batista (UNIVASF/PE)
Iniciação científica: Karoline Teixeira Passos de Andrade (UNIVASF/PE)
Iniciação científica: Leonardo Marcel Santos Moreira (UNIVASF/PE)
Grupo II: Prof. Thaynã Alves Bezerra (UNIVASF/PE)
Iniciação científica: Abinael Melo Tinoco da Silva (UNIVASF/PE)
Iniciação científica: Paula Wandreza Vasconcelos Melo (UNIVASF/PE)
Iniciação científica: Suellen Dalate Brandão Gonçalves (UNIVASF/PE)
Iniciação científica: Yuwan Takeo Hasegawa (UNIVASF/PE)
10:00 às 10:30 – Coffee break
10:30 às 12:00 – Mesas redondas
Sala A – Mesa Redonda XIX: Aspectos biomecânicos aplicados ao exercício físico e
ao esporte
- Coordenadora: Ms. Natália Batista Albuquerque Goulart (UNIVASF/PE)
Dr. Fernando Diefenthaeler (UFSC/SC)
Dra. Rita di Cássia de Oliveira Ângelo (UPE/PE)
Sala B – Mesa Redonda XX: Avaliação Fisiológica do Desempenho no Esporte de
Alto Nível
36
- Coordenador: Dr. Sérgio Rodrigues Moreira (UNIVASF/PE)
Dr. Marzo Edir Da Silva Grigoletto (UFS/SE)
Dr. Emerson Silami Garcia (UFMA/MA)
Sala C – Mesa Redonda XXI: Políticas públicas voltadas ao lazer e no NASF
- Coordenadora: Dra. Roberta de Sousa Mélo (UNIVASF/PE)
Dr. Joel Saraiva Ferreira (UFMS/MS)
Ms. Lisandra Maria Konrad (Prefeitura de Lajes/SC)
Sala D – Mesa Redonda XXII: Projetos de Extensão para pessoas com deficiência
- Coordenador: Ms. Ezer Wellington Gomes Lima (UNIVASF/PE)
Dra. Minerva Leopoldina de Castro Amorim (UFAM/AM)
Dra. Mey de Abreu Van Munster (UFSCAR/SP)
Sala E – Mesa Redonda XXIII: Efeitos agudos e crônicos ao exercício físico em
populações saudáveis e clinicamente relevantes
- Coordenadora: Dr. Fabrício Cieslak (UNIVASF/PE)
Dr. Fabrício Azevedo Voltarelli (UFMT/MT)
Dr. Gustavo Gomes de Araújo (UFAL/AL)
Sala F – Mesa Redonda XXIV: Políticas editoriais para a produção acadêmica da
Educação Física no Brasil
- Coordenador: Dr. Alvaro Rego Millen Neto (UNIVASF/PE)
Dr. Alexandre Fernandes Vaz (UFSC/SC)
Dr. Luciano Basso (USP/SP)
12:00 às 14:00 – Almoço
14:00 às 16:30 – Módulos temáticos
Sala A – Módulo Temático XIII: Exercício físico e doenças cardiovasculares
- Coordenador: Dr. André Luiz Demantova Gurjão (UNIVASF/PE)
37
Dra. Claudia Lúcia de Moraes Forjaz (USP/SP)
Sala B – Módulo Temático XIV: Neurociência aplicada ao exercício
- Coordenador: Dr. Sérgio Rodrigues Moreira (UNIVASF/PE)
Dr. Eduardo Bodnariuc Fontes (UFRN/RN)
Sala C – Módulo Temático XV: Epidemiologia da Atividade Física em crianças e
adolescentes
- Coordenador: Dr. José Fernando Vila Nova de Moraes (UNIVASF/PE)
Dr. Enio Ricardo Vaz Ronque (UEL/PR)
Dr. José Cazuza de Farias Júnior (UFPB/PB)
Sala D – Módulo Temático XVI: Recomendações nutricionais no exercício aeróbico e
resistido
- Coordenador: Ddo. Fernando de Aguiar Lemos (UNIVASF/PE)
Dr. Erick Prado de Oliveira (UFU/MG)
Sala E – Módulo Temático XVII: Prescrição de Exercício Físico para Diabéticos Tipo 2
e Dislipidêmicos
- Coordenador: Dr. Kleverton Krinski (UNIVASF/PE)
Dr. Luiz Fernando Martins Kruel (UFRGS/RS)
Sala F – Módulo Temático XVIII: Infância, lazer e educação
- Coordenador: Dr. Bruno Otávio de Lacerda Abrahão (UNIVASF/PE)
Dr. José Alfredo Oliveira Debortoli (UFMG/MG)
16:30 às 17:00 – Coffee break
17:00 às 18:30 – Apresentação dos trabalhos premiados – FINALISTAS
- Coordenadores:
Dr. José Fernando Vila Nova de Moraes (UNIVASF/PE)
Dr. Sérgio Rodrigues Moreira (UNIVASF/PE)
38
18:30 às 19:15 – Conferência de Encerramento: “Educação Física no Brasil: Estamos
avançando ou patinando?”
Coordenador: Dr. Diego Luz Moura (UNIVASF/PE)
Conferencista: Dr. Go Tani (USP/SP)
19:15 às 19:30 – Cerimônia de Encerramento
19:30 – Resultado dos trabalhos premiados na categoria MASTER e IC
39
V CONGRESSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO
VALE DO SÃO FRANCISCO - CEFIVASF
Relação de trabalhos aprovados e selecionados no V CEFIVASF – 2015
PRÊMIO CIENTÍFICO CEFIVASF - CATEGORIA MASTER
APRESENTAÇÃO ORAL
1º AUTOR
Alfredo Anderson
Teixeira de Araújo
Aline Cabral
Palmeira
Bruno de Freitas
Camilo
Bruno Remígio
Cavalcante
Camilo Luis
Monteiro Lourenço
Crisieli Maria
Tomeleri
Fabiana Medeiros
de Almeida Silva
Hugo Ribeiro Zanetti
Joilson Meneguci
Laísla da Silva
Paixão Batista
Luciano Machado
Ferreira Tenório de
Oliveira
TÍTULO DO TRABALHO
EXERCÍCIO RESISTIDO MENOS INTENSO
PROPORCIONA MELHOR DESCENSO DE
PRESSÃO ARTERIAL E CARGA PRESSÓRICA
DURANTE SONO EM ADULTOS JOVENS
ASSOCIAÇÃO ENTRE A VARIABILIDADE DA
FREQUÊNCIA CARDÍACA E OS DIFERENTES
DOMÍNIOS
DA
ATIVIDADE
FISICA
EM
ADOLESCENTES
PRÁTICA REGULAR DE ATIVIDADES FÍSICAS E
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM IDOSOS
ASSOCIAÇÃO ENTRE A VARIABILIDADE DA
FREQUÊNCIA
CARDÍACA
E
O
COMPORTAMENTO
SEDENTÁRIO
EM
ADOLESCENTES
COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO E NOVAS
TECNOLOGIAS ENTRE ADOLESCENTES
INFLUÊNCIA DOS NÍVEIS DE TREINABILIDADE
SOBRE
AS
RESPOSTAS
METABÓLICAS
INDUZIDAS PELO TREINAMENTO COM PESOS
EM IDOSAS
COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO ASSOCIADO
A OUTRAS CONDUTAS DE RISCO À SAÚDE EM
ADOLESCENTES NO ESTADO DE SERGIPE
EFEITO
DO
TREINAMENTO
RESISTIDO
PERIODIZADO EM PESSOAS INFECTADAS
COM HIV COM SÍNDROME METABÓLICA:
ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
COMPORTAMENTO
SEDENTÁRIO
COMO
INDICADOR
DA
INCAPACIDADE
PARA
REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES BÁSICAS DA
VIDA DIÁRIA EM IDOSOS
EFEITO AGUDO DE DIFERENTES VOLUMES DE
ALONGAMENTO ESTÁTICO NO CONTROLE
AUTONÔMICO CARDÍACO E RESPOSTAS
PRESSÓRICAS DE MULHERES IDOSAS
O CONSUMO DE CIGARRO PELOS PAIS ESTÁ
ASSOCIADO COM OS COMPORTAMENTOS DE
RISCO DOS SEUS FILHOS ADOLESCENTES
Data/Horário
SALA
30/04/15
15:00/15:20h
B
30/04/15
15:20/15:40h
B
30/04/15
15:40/16:00h
30/04/15
15:00/15:20h
30/04/15
15:20/15:40h
B
C
C
30/04/15
15:40/16:00h
C
30/04/15
15:00/15:20h
A
30/04/15
15:20/15:40h
A
30/04/15
15:40/16:00h
A
30/04/15
15:00/15:20h
F
30/04/15
15:20/15:40h
F
40
Marilia de Almeida
Correia
Natália Maria C.
Figueirôa
Ramires Alsamir
Tibana
Ricardo Ribeiro
Agostinete
Thiago Ricardo dos
Santos Tenório
Valéria Leme
Gonçalves Panissa
EFEITO DO EXERCÍCIO AERÓBIO PRÉVIO NAS
RESPOSTAS
DA
PRESSÃO
ARTERIAL
DURANTE O EXERCÍCIO DE FORÇA
O EFEITO DO TREINO RESISTIDO NA FORÇA E
REATIVIDADE PRESSÓRICA EM PACIENTES
INTRADIALÍTICOS
TREINAMENTO DE FORÇA PATERNO INDUZ
PROTEÇÃO AO GANHO DE MASSA GORDA E
MELHORA O DESEMPENHO FÍSICO NAS
PROLES
EFEITO
LONGITUDINAL
DA
PRÁTICA
ESPORTIVA SOBRE O ESTADO INFLAMATÓRIO
E
ESPESSAMENTO
ARTERIAL
DE
ADOLESCENTES
EFEITO DE DIFERENTES INTENSIDADES DE
TREINAMENTO AERÓBIO SOBRE A CONTAGEM
DE LEUCÓCITOS E SUBPOPULAÇÕES DE
ADOLESCENTES
OBESOS:
UM
ENSAIO
CLÍNICO RANDOMIZADO
O CONTROLE AGUDO DO APETITE É
MODULADO
PELA
INTENSIDADE
DO
EXERCÍCIO
INDEPENDENTEMENTE
DO
GÊNERO
30/04/15
15:40/16:00h
F
30/04/15
15:00/15:20h
D
30/04/15
15:20/15:40h
D
30/04/15
15:40/16:00h
D
30/04/15
15:00/15:20h
E
30/04/15
15:20/15:40h
E
41
V CONGRESSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO
VALE DO SÃO FRANCISCO - CEFIVASF
Relação de trabalhos aprovados e selecionados no V CEFIVASF – 2015
PRÊMIO CIENTÍFICO CEFIVASF - CATEGORIA INICIAÇÃO CIENTÍFICA
APRESENTAÇÃO ORAL
1º AUTOR
Alessandro
Lopes
Bezerra
Conrado
Guerra de
Sá
Damares
Boni Costa
Devanildo
de Amorim
Souza
Eduardo
Seiji
Numata
Eveline
Soares
Menezes
Gersiel
Nascimento
de Oliveira
Júnior
Ingrid
Thaiane
Soares
Batista
Jackeline
Matias
Oliveira
Júlio César
Rufino de
Freitas
Lucas
TÍTULO DO TRABALHO
Data/Horário
SALA
O EFEITO AGUDO DO EXERCÍCIO INTERVALADO DE ALTA
INTENSIDADE NO DESEMPENHO NEUROMUSCULAR DE
POLICIAIS MILITARES
30/04/15
14:20/14:40h
B
TEMPO DE RECUPERAÇÃO DA VENTILAÇÃO E VARIÁVEIS
PERCEPTUAIS APÓS EXERCÍCIO AERÓBIO INTENSO:
RELAÇÕES COM O LIMIAR VENTILATÓRIO
30/04/15
14:00/14:20h
B
EFETIVIDADE DO GUIA DOMICILIAR NO DESEMPENHO DA
FORÇA DE PREENSÃO MANUAL EM IDOSAS
30/04/15
14:40/15:00h
RECUPERAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E VARIÁVEIS
PERCEPTUAIS APÓS EXERCÍCIO AERÓBIO INTENSO:
RELAÇÕES COM O LIMIAR VENTILATÓRIO
30/04/15
14:40/15:00h
E
TEMPO DE RECUPERAÇÃO DO TÔNUS AUTÔNOMO E
VARIÁVEIS PERCEPTUAIS APÓS EXERCÍCIO AERÓBIO
INTENSO: RELAÇÕES COM O LIMIAR VENTILATÓRIO
30/04/15
14:20/14:40h
C
30/04/15
14:40/15:00h
C
HIPERGLICEMIA
PODE
AFETAR
O
BALANÇO
ELETROLÍTICO EM OBESOS COM DIABETES TIPO 2
CARACTERÍSTICAS DOS USUÁRIOS DE ESCADAS E
ELEVADORES EM AMBIENTES CONSTRUÍDOS
PESO E MODO DE TRANSPORTAR O MATERIAL ESCOLAR
DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL I DE UMA
ESCOLA MUNICIPAL DE PETROLINA
COORDENAÇÃO
MOTORA
DE
CRIANÇAS
E
ADOLESCENTES PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE
CAPOEIRA DE CRATO-CE
A BIODANÇA NA
FORMAÇÃO CONTINUADA DE
PROFESSORES:
UMA
PROPOSTA
(SÓCIO)INTERACIONISTA COM DOCENTES DA EDUCAÇÃO
FÍSICA ESCOLAR
ÍNDICE DE SOBREPESO E OBESIDADE EM ESCOLARES
DE 7 A 14 ANOS DA ZONA RURAL DA CIDADE DE CRATO-
B
30/04/15
14:00/14:20h
A
30/04/15
14:20/14:40h
A
30/04/15
14:40/15:00h
A
30/04/15
14:00/14:20h
F
30/04/15
42
Farias
Pereira
Marco
Aurélio
Ferreira de
Jesus Leite
Maria
Larissa
Simião
Martins
Morgana
Lunardi
Neysla
Neyanne
Guedes
Gonçalves
Pedro
Augusto de
Araújo
Cavalcanti
Roberto
Rodrigues
Bezerra
CE
NÚMERO DE PASSOS DESPENDIDO POR DIA COMO
DISCRIMINANTE DA PERCEPÇÃO NEGATIVA DO SONO EM
MULHERES IDOSAS
COMPOSIÇÃO
CORPORAL
EM
CRIANÇAS
E
ADOLESCENTES PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE
CAPOEIRA DA CIDADE DE CRATO-CE
AVALIAÇÃO
DO
DCL
E
EQUILÍBRIO
AGONISTA/ANTAGONISTA EM UMA GINASTA DE ALTO
RENDIMENTO APÓS RECONSTRUÇÃO DO LCA
COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO E FATORES DE RISCO
CARDIOMETABÓLICOS EM CRIANÇAS DE 6 A 10 ANOS DA
CIDADE DE IGUATU-CE
INFLUÊNCIA DO VOLUME DE ALONGAMENTO ESTÁTICO
NO DESEMPENHO EM MÚLTIPLAS SÉRIES NO EXERCÍCIO
LEG-PRESS
PERFIL CINEANTROPOMÉTRICO DE USUÁRIOS DE
SUPLEMENTOS
ALIMENTARES
E
ESTEROIDES
ANABOLIZANTES
ANDROGÊNICOS
NO
POLO
PETROLINA/PE E JUAZEIRO/BA
14:20/14:40h
F
30/04/15
14:40/15:00h
F
30/04/15
14:00/14:20h
D
30/04/15
14:20/14:40h
D
30/04/15
14:40/15:00h
D
30/04/15
14:00/14:20h
E
30/04/15
14:20/14:40h
E
43
V CONGRESSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO
VALE DO SÃO FRANCISCO - CEFIVASF
Relação geral de trabalhos aprovados no V CEFIVASF – 2015
1º AUTOR
TÍTULO DO TRABALHO
Alison Alves
de Amorim
TESTE
RESISTÊNCIA
DE
SALTO
VERTICAL CONTINUO NA SELEÇÃO
MASCULINA DE FUTEBOL DA UFRN
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
EM ADOLESCENTES DA REDE DE
ENSINO PÚBLICO DE CARUARU
EFEITO
DO
TREINAMENTO
PLIOMÉTRICO
EM
SALTOS
DE
BAILARINAS CLÁSSICAS COM IDADE DE
11 A 14 ANOS DE JUAZEIRO DO NORTECE
ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO DA
CRIANÇA COM TRANSTORNO DO
ESPECTRO AUTISTA NA SESSÃO DE
PSICOMOTRICIDADE RELACIONAL
RISCO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL
SISTÊMICA EM CRIANÇAS DO CENTROSUL CEARENSE
Alison Oliveira
da Silva
Ana Carolina
Mariano
Rocha
Reinaldo
Ana Charline
Dantas
Ferreira
Anastácio
Neco de
Souza Filho
Andréa dos
Passos
Castro
Andressa de
Oliveira
Araújo
Andretta
Maria C. V. de
Melo
Angélica
Stephanie
Inácio de
Souza
Anna Martha
Ribeiro do
Nascimento
Antonio H. G.
Soares
ANÁLISE DA APTIDÃO FÍSICA, MEDIDAS
ANTROPOMÉTRICAS
E
HEMODINÂMICAS EM ESCOLARES DA
ZONA RURAL E URBANA DA CIDADE DE
CASA NOVA – BA
CINEANTROPOMETRIA MORFOLÓGICA
E DESENVOLVIMENTO HUMANO EM
CRIANÇAS E ADOLESCENTES: UMA
REVISÃO SISTEMÁTICA
HÁ
ASSOCIAÇÃO
DO
COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO COM
SENTIMENTOS
RELACIONADOS
À
DEPRESSÃO EM ESTUDANTES DO
ESTADO DE PERNAMBUCO?
ESTIMATIVA DO NÍVEL DE ATIVIDADE
FÍSICA EM ESCOLARES DA CIDADE DO
RECIFE
A RELAÇÃO DOS FATORES DE RISCO
COM
A
HIPERTENSÃO
NOS
PRATICANTES
DO
PROJETO
DE
EXTENSÃO CAMINHADA NA ÁGUA NA
UFRN
EFEITO
DE
12
SEMANAS
DE
TREINAMENTO DE FORÇA NA FUNÇÃO
CARDIOVASCULAR
DE
PACIENTES
COM DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA:
Formato
Data/Horário
LOCAL
POSTER
30/04/15
14:00/16:00h
Hall
Superior
ORAL
30/04/15
14:00/14:20h
C
ORAL
01/05/15
08:00/08:20h
A
POSTER
30/04/15
14:00/16:00h
Hall
Superior
POSTER
30/04/15
14:00/16:00h
Hall
Superior
ORAL
01/05/15
08:20/08:40h
A
POSTER
30/04/15
14:00/16:00h
Hall
Superior
ORAL
01/05/15
08:40/09:00h
A
POSTER
30/04/15
14:00/16:00h
Hall
Superior
POSTER
30/04/15
14:00/16:00h
Hall
Superior
ORAL
01/05/15
09:00/09:20h
A
44
Arestides
Joaquim
Macamo
Arodi Araújo
Benvindo
Bartholomeu
Rosário da
Silva
Bruno Naves
Ferreira
Camila Maria
Menezes
Almeida
Camila
Ximenes
Santos
Caroene de
Lima Araújo
Caroline
Ramos de
Moura Silva
Cícera Kaíza
Furtado
Ramos
Claudia
Cristiane
Alves da Silva
Cláudia
Fernanda
Lopes da
Silva
Cleene
Tavares de
Souza
Cleyton
UM ENSAIO CLÍNICO CONTROLADO E
ALEATORIZADO
A
EDUCAÇÃO
FÍSICA
COMO
INSTRUMENTO
FACILITADOR
NA
CONSTRUÇÃO
DE
IDENTIDADES
NEGRAS
PERCEPÇÃO
DOS
ALUNOS
EM
RELAÇÃO
A
IMPORTÂNCIA
DA
ATIVIDADE
FÍSICA
NO
ESPAÇO
ESCOLAR NA ZONA URBANA DA
CIDADE DE CURAÇÁ
CINEANTROPOMETRIA E DESEMPENHO
HUMANO
EM
CRIANÇAS
E
ADOLESCENTES:
UMA
REVISÃO
SISTEMÁTICA
EFEITO
DE
12
SEMANAS
DE
TREINAMENTO
RESISTIDO
PERIODIZADO SOBRE A RESISTÊNCIA
MUSCULAR LOCALIZADA EM PESSOAS
INFECTADAS
COM
HIV:
ENSAIO
CLÍNICO RANDOMIZADO
ASSOCIAÇÃO ENTRE COMPOSIÇÃO
CORPORAL, FLEXIBILIDADE E NÍVEL DE
ATIVIDADE FÍSICA EM ESCOLARES DE
PETROLINA - PE
EFEITO DA ORDEM DOS EXERCÍCIOS
SOBRE A FREQUÊNCIA CARDÍACA
DURANTE
UMA
SESSÃO
DE
TREINAMENTO RESISTIDO NO MÉTODO
CIRCUITO
INCENTIVO A ATIVIDADE FÍSICA E
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL: APLICAÇÃO
DE
UMA
PIRÂMIDE
ALIMENTAR
REGIONALIZADA
PERFIL
DE
USUÁRIOS
DAS
INTERVENÇÔES DE PROMOÇÂO DA
ATIVIDADE
FÍSICA
NA
ATENÇÃO
BÁSICA À SAÚDE DO ESTADO DE
PERNAMBUCO
PERFIL DO ESTILO DE VIDA DE ALUNOS
DO ENSINO MÉDIO DE ESCOLAS
PÚBLICAS DA CIDADE DE CRATO-CE
ORAL
01/05/15
09:20/09:40h
A
POSTER
30/04/15
14:00/16:00h
Hall
Superior
POSTER
30/04/15
14:00/16:00h
Hall
Superior
ORAL
01/05/15
09:40/10:00h
A
ORAL
01/05/15
08:00/08:20h
B
POSTER
30/04/15
14:00/16:00h
Hall
Superior
POSTER
30/04/15
14:00/16:00h
Hall
Superior
ORAL
01/05/15
08:20/08:40h
B
ORAL
01/05/15
08:40/09:00h
B
POSTER
30/04/15
14:00/16:00h
Hall
Superior
ORAL
01/05/15
09:00/09:20h
B
ANÁLISE DO ESTADO NUTRICIONAL
COMO
FATOR
DE
RISCO
CARDIOVASCULAR EM CRIANÇAS
ORAL
01/05/15
09:20/09:40h
B
ASPECTOS
ORAL
01/05/15
B
RELAÇÃO
DO
PERFIL
ANTROPOMÉTRICO
COM
A
FLEXIBILIDADE
E
RESPOSTA
DA
PRESSÃO ARTERIAL ANTES E APÓS
UMA SESSÃO DE ALONGAMENTO DE
MEMBROS
INFERIORES
EM
FUNCIONÁRIOS DA REDE PÚBLICA
NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E ESTILO
DE VIDA DE MULHERES COM IMC
ACIMA DE 30
INTERFERENTES
NA
45
Batista de
Sousa
Cássia Kelly
Santos
França
Daiane
Marques da
Silva
Daniel
Umpierre
Danyelle de
Cássia
Ribeiro de
Oliveira
Daysianne de
Souza
Marques
Denize Mota
Nascimento
Diego Luz
Moura
Diego Rafael
de Oliveira
Alexandre
Dioneide
Pereira da
Silva
Durcelina
Schiavoni
Edilânea
Nunes Mélo
Edjany
Nascimento
Edna Ferreira
Pinto
Edward José
Ferreira
QUALIDADE DE UM CURSO DE
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
DA PLATAFORMA FREIRE
ASSOCIAÇÃO
ENTRE
FATORES
PARENTAIS E PARTICIPAÇÃO EM
ATIVIDADES FÍSICAS ESTRUTURADAS
EM ESCOLARES
ANDRAGOGIA:
ESTUDO
DO
CONHECIMENTO DOS ACADÊMICOS DE
UMA
INSTITUIÇÃO
DE
ENSINO
SUPERIOR
NOTURNO
SOBRE
A
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
BAIXA CAPACIDADE FUNCIONAL EM
PACIENTES COM DOENÇA ARTERIAL
PERIFÉRICA PODE ESTAR ASSOCIADA
A ALTOS NÍVEIS DE INFLAMAÇÃO
NÍVEL
DE
HABILIDADE
DOS
PROFISSIONAIS
DE
SAÚDE
EM
RELAÇÃO
A
INTERVENÇÕES
EM
ATIVIDADE
FÍSICA
NA
ATENÇÃO
BÁSICA À SAÚDE DO ESTADO DE
PERNAMBUCO
ASSOCIAÇÃO
ENTRE
PERFIL
ANTROPOMÉTRICO
E
NÍVEL
DE
ATIVIDADE FÍSICA EM ESCOLARES DE
PETROLINA – PE
A IMPORTÂNCIA DA ANAMNESE PARA A
DETECÇÃO DE FATORES DE RISCO EM
INDIVÍDUOS
EM
PROCESSO
DE
ENVELHECIMENTO
ANÁLISE DO PLANEJAMENTO NO
ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NAS
ESCOLAS MUNICIPAIS DE JUAZEIRO–
BA E PETROLINA–PE
AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO
MOTOR EM CRIANÇAS ATRAVÉS DA
ESCALA DE DESENVOLVIMENTO
QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À
SAÚDE DOS IDOSOS DO NUCLEO DE
ATENDIMENTO A SAÚDE DA FAMILIA
(NASF) NA CIDADE DE JARDIM- CE
EFEITO DE DIFERENTES SISTEMAS DE
TREINAMENTO COM PESOS NOS
FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME
METABÓLICA DE MULHERES IDOSAS
DESTREINADAS
PERCEPÇÃO DE IMAGEM CORPORAL
EM PRÉ-ESCOLARES E FATORES
ASSOCIADOS
FESTIVAL DE FUTSAL NAS AULAS DE
EDUCAÇÃO FÍSICA: MENINAS TAMBÉM
JOGAM E BRINCAM DE BOLA?
PROGRAMA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS E
A REPERCUSSÃO PARA A QUALIDADE
DE VIDA DE MULHERES DE MEIA
IDADE
O EFEITO AGUDO DO TREINAMENTO
INTERVALADO
SUPRAMÁXIMO
NO
RETARDO
ELETROMECÂNICO
DE
09:40/10:00h
POSTER
30/04/15
14:00/16:00h
Hall
Superior
POSTER
30/04/15
14:00/16:00h
Hall
Superior
ORAL
01/05/15
08:00/08:20h
C
POSTER
30/04/15
14:00/16:00h
Hall
Superior
POSTER
30/04/15
14:00/16:00h
Hall
Superior
POSTER
30/04/15
14:00/16:00h
Hall
Superior
ORAL
01/05/15
08:20/08:40h
C
POSTER
30/04/15
14:00/16:00h
Hall
Superior
POSTER
30/04/15
14:00/16:00h
Hall
Superior
ORAL
01/05/15
08:40/09:00h
C
ORAL
01/05/15
09:00/09:20h
C
ORAL
01/05/15
09:20/09:40h
C
POSTER
30/04/15
14:00/16:00h
Hall
Superior
ORAL
01/05/15
09:40/10:00h
C
46
Machado
Elmir
Henrique
Silva Andrade
POLICIAIS MILITARES
BENEFÍCIOS DOS EXERCÍCIOS FÍSICOS
NA REABILITAÇÃO DE UM INDIVÍDUO
COM SEQUELAS DE AVC: UM ESTUDO
DE CASO
BAILANDO CON LOS 2º AÑOS: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE O
ENSINO
INTERDISCIPLINAR
DAS
DANÇAS HISPÂNICAS NA ESCOLA
CONSISTÊNCIA DO MÉTODO DE TAXA
DE
PERCEPÇÃO
DE
ESFORÇO
DURANTE
UMA
SESSÃO
DE
TREINAMENTO
AERÓBIO
EM
ADOLESCENTES
COMPARATIVO DA QUALIDADE DE VIDA
EM ADOLESCENTES DE DIFERENTES
GÊNEROS
BARREIRAS
PERCEBIDAS
PARA
PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA DE
UNIVERSITÁRIOS
POSTER
30/04/15
14:00/16:00h
Hall
Superior
ORAL
01/05/15
08:00/08:20h
D
POSTER
30/04/15
14:00/16:00h
Hall
Superior
ORAL
01/05/15
08:20/08:40h
D
POSTER
30/04/15
14:00/16:00h
Hall
Superior
POSTER
30/04/15
14:00/16:00h
Hall
Superior
Fernanda
SAÚDE E ESTILO DE VIDA DOS
Tavares Palao ADOLESCENTES DE UBERABA – ACTVU
ORAL
01/05/15
08:40/09:00h
D
Flavio de
Souza Araujo
ORAL
30/04/15
15:40/16:00h
ORAL
01/05/15
09:00/09:20h
D
POSTER
01/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
ORAL
01/05/15
09:20/09:40h
D
POSTER
01/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
ORAL
02/05/15
09:40/10:00h
F
POSTER
01/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
POSTER
01/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
Emiliana
Moreira de
Lira
Estherfani
Gomes Viana
Fabio Pires
dos Santos
Fernanda
Aparecida
Lopes Magno
Fernanda
Machain Silva
Tannús
A
GINÁSTICA
NAS
TESES
DOUTORADO: O ESTADO DA ARTE
DE
AVALIAÇÃO DE COMPORTAMENTOS EM
Francisco
Holanda
Cavalcante
Neto
Gabriel do
Couto Brasil
Gabriel Lucas
Santos
Giovana Silva
Martins
Heder Fábio
Mendes Porto
Ijailson gomes
da silva
Ingrid Paula
de Oliveira
PROJETO PILOTO
SENSIBILIDADE
PERCEPTUAL
EM
ESTIMAR INTENSIDADES RELATIVAS
DA APTIDÃO AERÓBIA DE JOVENS
ADULTOS
COM
DIFERENTES
DESEMPENHOS
CORRELAÇÃO
ENTRE
CONDICIONAMENTO
AERÓBIO
E
MEMÓRIA
EM
INDIVÍDUOS
EM
PROCESSO DE ENVELHECIMENTO
REPRODUTIBILIDADE DA FREQUÊNCIA
CARDÍACA EM TESTES DE CAMINHADA
EM IDOSOS
BALANÇO HÍDRICO EM MULHERES
DURANTE
UMA
SESSÃO
DE
TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA
INTENSIDADE (HIIT)
OFERTA E CARACTERÍSTICAS DAS
ACADEMIAS DE MUSCULAÇÃO NO
MUNICÍPIO DE UBERABA, MG
INFLUÊNCIA DO CICLO MENSTRUAL
NAS RESPOSTAS PSICOFISIOLÓGICAS
DE MULHERES SUBMETIDAS A UMA
SESSÃO DE EXERCÍCIO AERÓBIO
CARACTERIZAÇÃO
DO
PERFIL
ANTROPOMÉTRICO
EM
HOMENS
ATLETAS
UNIVERSITÁRIOS
DE
FUTEBOL DA UFRN
AVALIAÇÃO
DO
PERFIL
CINEANTROPOMÉTRICO
DE
BAILARINAS CLÁSSICAS DO VALE DO
E
47
Silva
Isabele Maria
dos Reis
Viana da Silva
Jaiele Gomes
Jairo Hélio
Júnior
Jaqueline
Monique
Marinho da
Silva
Jhonatan
Lima Oliveira
Júlio Duarte
de Oliveira
Júnior
João Gabriel
Eugênio
Araújo
Jordana da
Silva Barbosa
Carvalho
Jorge Augusto
de Oliveira
Barros
José Carlos
Gomes da
Silva
Joselito dos
Santos
Mascarenhas
Medrado
Júnior
Josewagner
Carvalho da
Silva
Josimere
Silva Almeida
Joyce Maria
Leite e Silva
SÃO FRANCISCO
ESTUDO
PILOTO
ACERCA
DAS
SENSAÇÕES
VIVENCIADAS
EM
ESPORTES DE AVENTURA POR IDOSOS
ATIVOS
A SATISFAÇÃO DOS IDOSOS NAS
AULAS DE HIDROGINÁSTICA DA UNIME
USO
DE
NOVAS
TECNOLOGIAS
INFLUENCIA
COMPORTAMENTO
SEDENTÁRIO DE ADOLESCENTES
INFLUÊNCIA DE ATIVIDADES MOTORAS
NO
DESEMPENHO
MOTOR
DE
ADULTOS
COM
DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL
POSTER
ORAL
ORAL
01/05/15
08:00/10:00h
01/05/15
09:40/10:00h
01/05/15
08:00/08:20h
Hall
Superior
D
E
ORAL
01/05/15
08:20/08:40h
E
POSTER
01/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
POSTER
01/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
ORAL
01/05/15
08:40/09:00h
E
POSTER
01/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
ORAL
01/05/15
09:00/09:20h
E
ORAL
01/05/15
09:20/09:40h
E
POSTER
02/05/15
Hall
Superior
PROJETO DE EXTENSÃO UFRN NA
ESCOLA - ESCOLINHA DE FUTEBOL: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA
POSTER
01/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
GÊNERO E PRÁTICAS ESPORTIVAS NA
ESCOLA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
ORAL
ESTUDO DA FLEXIBILIDADE DA CADEIA
MUSCULAR
POSTERIOR
DE
UNIVERSITÁRIOS
POSTER
FREQUÊNCIA DE DOPING COSMÉTICO
ENTRE
FREQUENTADORES
DE
ACADEMIA
DO
VALE
DO
SÃO
FRANCISCO:
UM
ESTUDO
TRANSVERSAL
EFEITO
DO
TREINAMENTO
NEUROMUSCULAR INTEGRATIVO NO
DESEMPENHO NEUROMUSCULAR EM
JOVENS ATLETAS DE VOEIBOL: UM
ESTUDO PILOTO
UMA ANÁLISE DAS ORIENTAÇÕES
CURRICULARES
DE
JUAZEIRO/BA
PELOS SEUS PROFESSORES
CONTRIBUIÇÕES
DA
CINEANTROPOMETRIA
NO
DESENVOLVIMENTO
MOTOR
EM
CRIANÇAS E ADOLESCENTES: UMA
REVISÃO SISTEMÁTICA
TREINAMENTO
AERÓBIO
COM
INTENSIDADE GUIADA PELO AFETO
MELHORA
CAPACIDADES
FÍSICOFUNCIONAIS EM IDOSOS
RESTRIÇÃO VISUAL DA CARGA NO
SUPINO RETO SOBRE A PERCEPÇÃO
SUBJETIVA DO ESFORÇO E ATIVAÇÃO
ELETROMIOGRÁFICA EM PARATLETAS
DE HALTEROFILISMO: UM ESTUDO
PILOTO
ANÁLISE
DA
CONSTRUÇÃO
DAS
ORIENTAÇÕES CURRICULARES DE
EDUCAÇÃO FÍSICA DE JUAZEIRO – BA
01/05/15
09:40/10:00h
01/05/15
08:00/10:00h
E
Hall
Superior
48
Juliana
Pereira da
Silva
Juliana Souza
Bacelar Lima
Julio Cesar
Barbosa de
Lima Pinto
Karina
Rodrigues de
Oliveira
Karlla Bezerra
Padilha
Kelly Tathiane
Silva Ramos
Laerth
Henrique
Dantas
Ribeiro
Lara Rabêlo
Mendes
ANÁLISE DE DIFERENTES MÉTODOS E
SENSIBILIDADES PARA AVALIAÇÃO DA
HIPERRESPONSIVIDADE BRÔNQUICA
EM ADOLESCENTES
IDENTIFICAÇÃO
DE
BARREIRAS:
ENTRAVES
PARA
PRÁTICA
DE
ATIVIDADE FÍSICA EM ESCOLARES DO
ENSINO MÉDIO JACOBINENSE-BA
MONITORAMENTO DA CARGA INTERNA
EM ADOLESCENTES DURANTE JOGOS
ESCOLARES DE BASQUETEBOL
INGESTÃO
CALÓRICA
DIÁRIA
DE
TRIATLETA EM DIAS DE TREINO COM
DIFERENTE DISPÊNDIO ENERGÉTICO:
RELATO DE CASO
CORRELAÇÃO
DA
ADESÃO,
CONDICIONAMENTO
AERÓBIO
E
NÚMERO DE VOLTAS EM IDOSOS
PRATICANTES DA CAMINHADA NA
ÁGUA
ASSOCIAÇÃO ENTRE A PERCEPÇÃO
POSITIVA DE SAÚDE DOS PAIS E
CONDIÇÃO SAÚDE DE CRIANÇAS EM
IDADE ESCOLAR
ESTUDO SOCIOMÉTRICO APLICADO A
ESCOLINHA
DE
FUTEBOL
DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO
GRANDE DO NORTE
INDICADORES DE APTIDÃO FÍSICA E
SAÚDE EM BAILARINAS CLÁSSICAS DO
VALE DO SÃO FRANCISCO
PERFIL E NÍVEL DE SATISFAÇÃO COM
AS
VIVÊNCIAS
ACADÊMICAS
DE
GRADUANDOS
DO
CURSO
DE
EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIVASF
MAPEAMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
DO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO-BA
Leidjane
Pereira
Siqueira
Leonardo
Correia de
Lima
JOGOS
DA
INTEGRAÇÃO
DE
Leonardo
PETROLINA
COMO
POLÍTICA
PÚBLICA
Marcel Santos
DE INCLUSÃO SOCIAL
Moreira
Letícia Lemos
Ayres da
Gama Bastos
Leticia Regis
Almeida
Lis Maria
Machado
Ribeiro
Bezerra
Loumaíra
PARTICIPAÇÃO E ADESÃO DOS IDOSOS
USUÁRIOS DAS INTERVENÇÔES DE
PROMOÇÂO DA ATIVIDADE FÍSICA NA
ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE DO
ESTADO DE PERNAMBUCO
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL NO
DESEMPENHO DE ALUNAS-ATLETAS
NO
FUTEBOL
FEMININO
UNIVERSITÁRIO
INTERVENÇÃO DO PROFISSIONAL DE
EDUCAÇÃO FÍSICA AO NÚCLEO DE
APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA NO
MUNICIPIO DE JUAZEIRO DO NORTE
O FREQUENCÍMETRO POLAR RS800CX
É SENSÍVEL A DIFERENTES MUDANÇAS
ORAL
01/05/15
08:00/08:20h
F
ORAL
01/05/15
08:20/08:40h
F
ORAL
01/05/15
08:40/09:00h
F
POSTER
01/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
POSTER
01/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
POSTER
01/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
POSTER
01/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
POSTER
01/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
ORAL
01/05/15
09:00/09:20h
F
ORAL
01/05/15
09:20/09:40h
F
ORAL
01/05/15
09:40/10:00h
F
ORAL
02/05/15
08:00/08:20h
F
POSTER
01/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
POSTER
01/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
ORAL
02/05/15
A
49
Carvalho da
Cruz
Lucas de
Souza
Nascimento
Luciana
Nunes de
Sousa
08:00/08:20h
DE POSIÇÃO CORPORAL
APTIDÃO FÍSICA DE ADULTOS COM
DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL
PRATICANTES DE FUTSAL
ORAL
02/05/15
08:20/08:40h
A
ANÁLISE DO ESTADO NUTRICIONAL DE
ESCOLARES
DA
REGIÃO
METROPOLITANA DO CARIRI
ORAL
02/05/15
08:40/09:00h
A
ORAL
02/05/15
09:00/09:20h
A
POSTER
01/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
POSTER
01/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
POSTER
01/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
ORAL
02/05/15
09:20/09:40h
A
ORAL
02/05/15
09:40/10:00h
A
POSTER
01/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
ORAL
02/05/15
08:00/08:20h
B
ORAL
02/05/15
08:20/08:40h
B
POSTER
01/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
ORAL
02/05/15
08:40/09:00h
B
ORAL
02/05/15
09:00/09:20h
B
INFLUENCIA
DA
ORDEM
DOS
Luis Fernando EXERCÍCIOS, DURANTE O MÉTODO
CIRCUITO,
SOBRE
A
PRESSÃO
Paiva Lima
Luiz Araújo
Neto
Luiza Scárdua
da Silva
Luiz Henrique
Ferreira de
Aguiar
Luiz Inácio do
Nascimento
Neto
Marcello
Victor
Andrade
Paiva
Marcio
Romeu Ribas
de Oliveira
Marcos
Vinícius
Oliveira
Carneiro
Marcus
Amando
Fernandes da
Silva
Marcus Felipe
Soares
Bezerra
ARTERIAL SISTÓLICA E DIASTÓLICA
DIALOGO SOBRE A HIPERTENSÃO E
DIABETES COM A TERCEIRA IDADE:
UMA ABORDAGEM REFLEXIVA
PROGRAMAS DE ATIVIDADE FÍSICA
OFERTADOS
PELA
PREFEITURA
MUNICIPAL DE UBERABA, MG
PROGRAMA
DE
EXERCÍCIOS
DO
MÉTODO
PILATES,
BÁSICO,
INTERMEDIÁRIO
OU
AVANÇADO:
ANÁLISE
DE
UM
PROJETO
DE
EXTENSÃO
VARIÁVEIS
ASSOCIADAS
AO
DESEMPENHO DE TIRO EM POLICIAIS
MILITARES
EFEITO DE UM PROGRAMA DE
CONDICIONAMENTO FISICO INCLUINDO
EXERCICIOS
FUNCIONAIS
NA
CAPACIDADE FISICO-FUNCIONAL DE
IDOSAS
ANÁLISE
DE
CONTEÚDO
POR
INTERMÉDIO DA FOTOGRAFIA NAS
SESSÕES
DE
PSICOMOTRICIDADE
RELACIONAL
ANÁLISE DO DESEMPENHO MOTOR DE
ADOLESCENTES
DE
DIFERENTES
REGIÕES DE PETROLINA-PE E COM
DIFERENTES CLASSIFICAÇÕES DE IMC
REPOSTAS
HEMODINÂMICAS,
AUTONÔMICAS E DE PERCEPÇÃO DE
ESFORÇO DURANTE E APÓS SESSÃO
DE
EXERCÍCIO
RESISTIDO
COM
DIFERENTES
INTENSIDADES
EM
HOMENS JOVENS
NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA: UM
DIAGNÓSTICO DOS GRADUANDOS DOS
CURSOS
DE
ENFERMAGEM,
FISIOTERAPIA E EDUCAÇÃO FÍSICA DA
UFRN
DESEMPENHO E DESIDRATAÇÃO DE
SOLDADOS JOVENS EM CORRIDA DE 6KM COM E SEM COTURNO
Maria Luciana
Delmondes do
Nascimento
ASSOCIAÇÃO ENTRE A MATURIDADE
Mariana
SOMÁTICA,
APTIDÃO
Ferreira de
CARDIORRESPIRATÓRIA
E
50
Souza
Marília
Padilha
Martins
Tavares
Mateus de
Carvalho
Ferreira
Matheus da
Silva Dias
Matheus
Henrique
Macena
Milla Gabriela
Belarmino
Dantas
Monique
Ayala Araújo
da Silva
Neila Carla
Sales da Silva
Paulo
Henrique
Duarte
Nascimento
Paulo
Henrique
Medeiros da
Silva
Paulo Ricardo
Pereira dos
Santos
Pedro
Henrique
Alves Gomes
Santos
Philipe Alves
do
Nascimento
Phillipe
Jônata do
Bonfim
Ferreira
Rafael Lima
Ribeiro
ADIPOSIDADE
CENTRAL
EM
ADOLESCENTES
A
SENSIBILIDADE
INTEROCEPTIVA
ALTERA A MODULAÇÃO AUTONÔMICA
CARDÍACA
ANTES
E
DURANTE
ESFORÇO INCREMENTAL MÁXIMO?
ASSOCIAÇÃO
ENTRE
PERFIL
ANTROPOMÉTRICO
E
PRESSÃO
ARTERIAL
EM
ESCOLARES
DE
PETROLINA – PE
EFEITO AGUDO DO ALONGAMENTO
ESTÁTICO
NAS
RESPOSTAS
PRESSÓRICAS DE ADULTAS JOVENS
DISPONIBILIDADE
DE
ESPAÇOS
FÍSICOS E INCENTIVOS À PRÁTICA DE
ATIVIDADES FÍSICAS EM EMPRESAS DE
UBERABA, MG
PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E
OBESIDADE ENTRE SERVIDORES DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO
SÃO FRANCISCO
ANÁLISE DE MIRNAS ASSOCIADOS A
TREINAMENTOS FÍSICOS
CONTRIBUIÇÃO DA HIDROGINÁSTICA
PARA A MANUTENÇÃO DA QUALIDADE
DE VIDA DO IDOSO
A
SENSIBILIDADE
INTEROCEPTIVA
MODULA
AS
RESPOSTAS
PSICOFISIOLÓGICAS AO EXERCÍCIO
DEPEPENDENDO DA INTENSIDADE
REDUÇÃO NA PRESSÃO ARTERIAL DE
REPOUSO A CURTO PRAZO DE
TREINAMENTO PREDIZ A MAGNITUDE
DE
MUDANÇA
CRÔNICA
EM
HIPERTENSOS
INFLUÊNCIA DO COMPONENTE ANTIINFLAMATÓRIO SOBRE A APTIDÃO
CARDIORRESPIRATÓRIA
DE
ADOLESCENTES OBESOS
NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E HÁBITOS
DE
SONOLÊNCIA
DIURNA
EM
ESCOLARES
O EFEITO AGUDO DO TREINAMENTO
INTERVALADO SUPRAMÁXIMO NA TAXA
DE DESENVOLVIMENTO DE FORÇA DE
POLICIAIS MILITARES
EFEITO AGUDO DO ALONGAMENTO
ESTÁTICO NA FORÇA MÁXIMA DE
CRIANÇAS
TREINOS INTERVALADOS DE ALTA
INTENSIDADE SÃO MAIS EFETIVOS NA
MELHORA
DA
COMPOSIÇÃO
ORAL
02/05/15
09:20/09:40h
B
POSTER
01/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
ORAL
02/05/15
09:40/10:00h
B
POSTER
02/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
ORAL
02/05/15
09:20/09:40h
F
POSTER
02/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
ORAL
02/05/15
08:00/08:20h
C
ORAL
02/05/15
08:20/08:40h
C
ORAL
02/05/15
08:40/09:00h
C
POSTER
02/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
POSTER
02/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
ORAL
02/05/15
09:00/09:20h
C
ORAL
02/05/15
09:20/09:40h
C
POSTER
02/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
51
Ramon
Missias
Moreira
Raphael
Fabricio de
Souza
Rayana de
Oliveira Costa
Rayanne
Medeiros da
Silva
Reginaldo
Luiz do
Nascimento
Renan
Bezerra Alves
Renêe de
Caldas
Honorato
Ricardo André
Gomes da
Silva
Ricardo Flavio
Mendes da
Silva
Ricardo
Fontes
Macedo
Roberta de
Granville
Barboza
Roberto
Carlos Vieira
Junior
Rodrigo César
Gomes da
Costa Lima
Rosângela da
Silva Rocha
Ruan Charles
CORPORAL DE ATLETAS DE JIU JITSU
QUALIDADE
DE
VIDA
DE
ADOLESCENTES
E
SUAS
REPRESENTAÇÕES
SOCIAIS:
UMA
ANÁLISE ESTRUTURAL
IDADE,
SEXO
E
PICO
DE
PERFORMANCE ENTRE CORREDORES
FUNDISTAS E VELOCISTAS
RESPOSTAS
DO
TREINAMENTO
AERÓBIO
SOBRE
OS
FATORES
MECÂNICOS E INFLAMATÓRIOS EM
ADOLESCENTES
COM
BRONCOESPAMO
PIBID É FATOR DE FORTE IMPACTO
PARA A FORMAÇÃO DE ALUNOS DE
EDUCAÇÃO
FÍSICA:
RELATO
DE
EXPERIÊNCIA
COMPARAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
EM ESCOLARES COM DIFERENTES
NÍVEIS
DE
INDICADORES
ANTROPOMÉTRICOS
PERFIL DA ATIVIDADE FÍSICA HABITUAL
DE ESCOLARES DA ZONA RURAL DE 6
A 12 ANOS DA CIDADE DO CRATO-CE
EFEITO DE SIMULAÇÕES DE COMBATE
(RANDORI) NA FORÇA DE PREENSÃO
MANUAL E POTÊNCIA DOS MEMBROS
SUPERIORES
E
INFERIORES
DE
JUDOCAS PRÉ-JUVENIS: UM ESTUDO
PILOTO
ASSOCIAÇÃO ENTRE O NÍVEL DE
ATIVIDADE FÍSICA E APTIDÃO FÍSICA
RELACIONADOS SOBRE A SAÚDE DOS
PARTICIPANTES DO “LABORATÓRIO DE
ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE” (LAFIS)
FUTEBOL: OS BENEFÍCIOS COMO
ATIVIDADE FÍSICA EM INDIVÍDUOS NÃO
ATLETAS NA TERCEIRA IDADE
DECODIFICAÇÃO DOS PROGRAMAS
MOTORES INDICADORES DE DIREÇÃO
DO PENALTI EM FUTEBOL
DA EMERGÊNCIA DO CONCEITO DE
GÉNERO ÀS SUAS CONTRIBUIÇÕES
PARA
O
DEBATE
ACERCA
DA
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
PARÂMETROS
BIOQUÍMICOS
DOS
FREQUENTADORES DO PROGRAMA
VIDA ATIVA NA TERCEIRA IDADE – VATI
REPRODUTIBILIDADE DO TESTE DE 1RM PARA O EXERCÍCIO SUPINO RETO
SOBRE A BOLA SUÍÇA: UM ESTUDO
PILOTO
NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE
UNIVERSITÁRIOS DISCRIMINADO POR
SEXO
ANÁLISE DOS MÉTODOS DE ENSINO DA
EDUCAÇÃO FÍSICA NAS ESCOLAS
ORAL
02/05/15
09:40/10:00h
C
POSTER
02/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
ORAL
02/05/15
08:00/08:20h
D
POSTER
02/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
ORAL
02/05/15
08:20/08:40h
D
ORAL
02/05/15
08:40/09:00h
D
ORAL
02/05/15
09:00/09:20h
D
POSTER
02/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
POSTER
02/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
ORAL
02/05/15
09:20/09:40h
D
ORAL
02/05/15
09:40/10:00h
D
POSTER
02/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
ORAL
02/05/15
08:00/08:20h
E
POSTER
02/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
ORAL
02/05/15
E
52
da Silva
Siqueira
Samantha
Lopes-Sousa
Samara Karla
Anselmo da
Silva
Sandra Leite
de Oliveira
Sebastião da
Silva Costa
Sheylla Miris
de Lima
Santos
Socorro
Fernanda
Coutinho dos
Santos
Tatiane Alves
da Silva
Tatienne
Neder
Figueira da
Costa
Terezinha
Abel Alves
Thaynã Alves
Bezerra
Thiago Felipe
Maia Lisboa
Uilla Islany
Soares de
Moura
Vandélma
Silva Oliveira
Rios
Vanessa
Cristina
Arruda Melo
de Souza
Vicente
Matias da
Silva Neto
MUNICIPAIS
DE
PETROLINA–PE
JUAZEIRO–BA
08:20/08:40h
E
A CONTRIBUIÇÃO DA DANÇA NO
DESENVOLVIMENTO
DE
ADOLESCENTES
EFEITO DA RESPIRAÇÃO ABDOMINAL
LENTA SOBRE A RESPOSTA AFETIVA
DURANTE EXERCÍCIO FÍSICO
EFEITO DO ALONGAMENTO ESTÁTICO
NO
CONTROLE
AUTONÔMICO
CARDÍACO DE MULHERES JOVENS
EFEITO DAS AULAS DO PROJETO DE
EXTENSÃO “HIDROGINÁSTICA PARA A
SAÚDE” NO PERFIL ANTROPOMÉTRICO
E FÍSICO DOS SEUS PARTICIPANTES
A REFLEXÃO TEÓRICA NA REALIDADE
ESCOLAR
DURANTE
O
ESTÁGIO
SUPERVISIONADO I
NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA NO
DESLOCAMENTO DE ESTUDANTES DE
ESCOLA PÚBLICA E PRIVADA EM
TERESINA, PI
A PERCEPÇÃO DA IMAGEM CORPORAL
DE ESTUDANTES DO CURSO DE
EDUCAÇÃO FÍSICA NA UFRN
IMPORTÂNCIA DA ADEQUAÇÃO DO
CONSUMO
DE
CARBOIDRATO
SEGUNDO A VARIABILIDADE DO GASTO
CALÓRICO NO TRIATLO: RELATO DE
CASO
BRINCANDO E APRENDENDO A JOGAR
XADREZ
CAPACIDADE CARDIORRESPIRATÓRIA
E EXCESSO DE PESO EM ESCOLARES
DO INTERIOR CEARENSE
ANÁLISE DO RENDIMENTO DE ALUNASATLETAS DA UFRN DURANTE O CICLO
MENSTRUAL
PALAVRAS
CHAVE: ESPORTE;
RENDIMENTO; MENSTRUAL
CONSUMO ALIMENTAR E IMAGEM
CORPORAL DE BAILARINAS CLÁSSICAS
DO VALE DO SÃO FRANCISCO
ABORDAGEM CRÍTICO-SUPERADORA E
GINÁSTICA AERÓBICA NO ESTÁGIO
NÃO FORMAL: POSSIBILIDADES E
DESAFIOS
A RELAÇÃO ENTRE O ESPORTE E A
EDUCAÇÃO
PARA
A
CIDADANIA:
ESTUDO COM ADOLESCENTES EM
ESCOLINHA DE FUTEBOL
IDENTIFICAÇÃO
DA
INTENSIDADE
MÁXIMA
DE
TREINO
EM
DOIS
PROTOCOLOS
PROGRESSIVOS
DIFERENTES
POSTER
02/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
ORAL
02/05/15
08:40/09:00h
E
ORAL
02/05/15
09:00/09:20h
E
ORAL
02/05/15
09:20/09:40h
E
POSTER
02/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
POSTER
02/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
POSTER
02/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
POSTER
02/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
02/05/15
09:40/10:00h
02/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
POSTER
02/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
POSTER
02/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
ORAL
02/05/15
08:20/08:40h
F
POSTER
02/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
POSTER
02/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
ORAL
POSTER
E
53
A SENSIBILIDADE INTEROCEPTIVA NÃO
RESPOSTA
AO
ESFORÇO
INCREMENTAL MÁXIMO
COMPARAÇÃO
DE
DIFERENTES
MODELOS
AERÓBIOS
SOBRE
A
RESPOSTA DA PRESSÃO ARTERIAL
MÉDIA
EXPOSIÇÃO AO COMPORTAMENTO
SEDENTÁRIO
DE
ESTUDANTES
UNIVERSITÁRIOS
PERFIL
DE
COMPONENTES
CORPORAIS E ESTADO NUTRICIONAL
DE FREQUENTADORES DO PROGRAMA
“VIDA ATIVA NA TERCEIRA IDADE”
PERFIL
NUTRICIONAL
DE
PRÉESCOLARES
MATRICULADOS
NA
CRECHE CRIANÇA FELIZ EM CASA
NOVA – BAHIA
EFEITO DO EXERCÍCIO FÍSICO SOBRE
IDOSOS COM SÍNDROME METABÓLICA
PRATICANTES DA CAMINHADA NA
ÁGUA
Victor Mariano MODIFICA
A
PSICOFISIOLÓGICA
Silva
ORAL
02/05/15
08:40/09:00h
F
Victor Oliveira
Albuquerque
dos Santos
ORAL
02/05/15
09:00/09:20h
F
POSTER
02/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
POSTER
02/05/15
08:00/10:00h
Hall
Superior
POSTER
30/04/15
14:00/16:00h
Hall
Superior
POSTER
30/04/15
14:00/16:00h
Hall
Superior
Victor Silva
Alves
Welington
Ribeiro
Stabenow
Xenusa
Pereira Nunes
Yasmim
Brena Moreira
de Lima
54
V CONGRESSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO VALE
DO SÃO FRANCISCO - CEFIVASF
Petrolina, PE
Complexo Multieventos UNIVASF
30 de abril a 2 de maio de 2015
TRABALHOS CIENTÍFICOS EM FORMATO DE RESUMO
LOCALIZAÇÃO DO RESUMO:
Os trabalhos estão apresentados a seguir pela ordem
alfabética do nome do primeiro autor
55
O EFEITO AGUDO DO EXERCÍCIO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE NO
DESEMPENHO NEUROMUSCULAR DE POLICIAIS MILITARES
Autores: Alessandro Lopes Bezerra1, Laísla da Silva Paixão Batista1, Sandra Leite de
Oliveira, Matheus da Silva Dias1, Pedro Augusto de Araújo Cavalcanti1, André Luiz
Demantova Gurjão1. e-mail: [email protected]
Instituição: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina/PE, Brasil.
INTRODUÇÃO: A Companhia Independente de Operações e Sobrevivência na Área de
Caatinga (CIOSAC) é uma unidade da Polícia Militar do Estado de Pernambuco
especializada no combate à criminalidade e ações especiais em terrenos recobertos pelo
bioma da caatinga. A natureza desta atividade exige a realização de tarefas com
diferentes níveis de exigência física, tais como corridas de alta intensidade e curta
duração. Em adição, os militares da CIOSAC realizam suas atividades com peso extra de
aproximadamente 15 kg em fardamento, equipamentos e armamentos, aumentando a
sobrecarga no sistema neuromuscular (SNM) durante o esforço. Neste sentido,
compreender o comportamento agudo do SNM após uma rotina de exercício intervalado
de alta intensidade pode auxiliar no delineamento de programas de treinamento físico
específicos para estes militares. OBJETIVO: Analisar o efeito de uma sessão de
treinamento intervalado de alta intensidade na taxa de desenvolvimento de força (TDF),
contração voluntária máxima (CVM) e amplitude da atividade eletromiografia (EMG) dos
músculos vasto medial e vasto lateral de policiais militares. MÉTODOS: Fizeram parte do
estudo 15 militares do sexo masculino (idade: 35,3 ± 6,8 anos; massa corporal: 82,7 ± 8,0
kg; estatura: 174,2 ± 4,4 cm). O registro da curva força-tempo isométrica no equipamento
Leg-Press e atividade EMG dos músculos vasto medial e vasto lateral foram realizados
antes e após (imediatamente após e 24 horas após) cinco corridas de 60 m em
velocidade máxima, com razão de tempo de esforço/recuperação ativa de 1/10.
Fotocélulas posicionadas a cada 10 m foram utilizadas para o registro do desempenho
das corridas. Todos os militares realizaram o protocolo de corrida com fardamento,
equipamentos e armamentos padronizados pesando em média 15,1 ± 1,0 kg. Análise de
variância (ANOVA) one-way para medidas repetidas foi utilizada para analisar o efeito do
protocolo de corrida nas variáveis neuromusculares. RESULTADOS: O tempo total de
corrida foi de 11,0 ± 0,8 s na primeira corrida e 12,0 ± 0,6 s na última, com velocidade
média de 6 m/s e 5 m/s, respectivamente. Reduções significativas (p < 0,05) foram
observadas na CVM, TDF 0-100 ms e TDF 0-200 ms imediatamente após o protocolo de
corrida, retornando aos valores iniciais 24 horas após o esforço (CVM pré: 1107,1 ± 240,2
N; imediatamente após: 1010,3 ± 205,1 N; e 24h após: 1112,8 ± 222,5 N. TDF 0-100 ms
pré: 1855,9 ± 1002,1 N; imediatamente após: 1361,1 ± 523,5 N; 24h após: 1801,1 ± 531,8
N. TDF 0-200 pré: 2804,5 ± 1112,6 N; imediatamente após: 2169,0 ± 630,1 N; 24h após:
2761,3 ± 810,1 N). Nenhuma alteração significativa foi observada para a amplitude da
atividade EMG dos músculos analisados. CONCLUSÃO: A corrida intervalada de alta
intensidade reduz agudamente a capacidade do SNM em gerar tensão. Tal redução não
está relacionada a alterações na ativação muscular. A recuperação do SNM 24 horas
após o esforço sugere que este treinamento pode ser realizado em dias alternados.
56
EXERCÍCIO RESISTIDO MENOS INTENSO PROPORCIONA MELHOR DESCENSO
DE PRESSÃO ARTERIAL E CARGA PRESSÓRICA DURANTE O SONO EM ADULTOS
JOVENS
Autores: Alfredo Anderson Teixeira-Araujo, Loumaíra Carvalho da Cruz, Marcus Amando
Fernandes da Silva, Eduardo Miranda Dantas, Sérgio Rodrigues Moreira.
e-mail: [email protected]
Instituição: Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE,
Brasil. Apoio: FACEPE.
INTRODUÇÃO: Estudos apontam que uma única sessão de exercício resistido (ER)
realizada durante o dia proporciona diminuições significativas na pressão arterial (PA) no
subsequente período de sono. Entretanto, pouco se sabe a respeito da variável
intensidade na relação dose-resposta, em especial nos efeitos agudos de descenso da
PA e cargas pressóricas durante o sono. OBJETIVO: Comparar as respostas de uma
única sessão de ER em diferentes intensidades no descenso da PA e nas cargas
pressóricas durante o sono de adultos jovens. MÉTODOS: Fizeram parte do estudo 10
jovens normotensos do sexo masculino (33,6±3,4 anos; 82,4±12,4 kg; 177,0±7,5 cm;
26,2±3,2 kg/m2) que foram submetidos a três sessões experimentais em dias distintos e
numa ordem randomizada entre 9:00 e 10:00 horas da manhã, sendo: 1) ER em
intensidade de 40% de uma repetição máxima (1RM); 2) ER em intensidade de 80%1RM
e; 3) Sessão Controle sem exercício. As sessões foram compostas por três circuitos
alternados por segmentos musculares. Cada circuito contemplou 7 exercícios (supino
vertical, cadeira extensora, crucifixo máquina, cadeira flexora, puxada alta frontal, leg
press e remada máquina) e o tempo de intervalo entre eles foi de 120 segundos em
ambas sessões. Cada sessão experimental tinha duração de 40 minutos. Na sessão
40%1RM foram realizadas 16 repetições e o intervalo entre exercícios foi de 60 segundos.
Na sessão 80%1RM foram realizadas 8 repetições e o intervalo entre exercícios foi de 90
segundos. O tempo de duração da repetição em ambas as sessões foi 3 segundos, sendo
1 segundo para fase concêntrica e 2 segundos para fase excêntrica. Após as sessões, PA
Sistólica (PAS), PA Diastólica (PAD) e frequência cardíaca (FC) foram obtidas por meio
da monitorização ambulatorial da PA (MAPA) durante um período de 24 horas, onde as
medidas durante o sono foram realizadas a cada 30 minutos. Foram calculadas a PA
Média (PAM), o duplo produto (DP), o percentual do descenso noturno de PA (relação
sono-vigília) e as cargas pressóricas durante o sono, que refletem o percentual dos
valores acima dos limites pré-estabelecidos pela literatura para PAS (>120 mmHg) e PAD
(>70 mmHg). Estatística descritiva com média e desvio padrão foi adotada. Shapiro wilk
test foi utilizado e após verificação da normalidade dos dados. Análise de variância
ANOVA One-way foi empregada com Post Hoc de Tuckey para identificação das
diferenças. O nível de significância adotado foi p<0,05 (Statistic versão 6,1).
RESULTADOS: Ao contrário da PAS, diferença significativa na carga pressórica durante
o sono entre as sessões ocorreu para PAD (40%1RM: 6,7±2,4 % vs. Controle: 15,9±4,2 %
e 80%1RM: 14,9±4,9 %; p<0,05). No descenso noturno ocorreram diferenças
significativas entre sessões para PAD (40%1RM: -24,2±3,4 % vs. Controle: -18,2±4,5 % e
80%1RM: -18,1±4,9 %; p<0,05), PAM (40%1RM: -20,9±3,2 % vs. Controle: -16,5±3,7 % e
80%1RM: -16,5±5,3%; p<0,05), FC (80%1RM: -22,0±4,6 % vs. Controle: -18,7±10,3 %;
p<0,05) e DP (Controle: -30,4±10,2 % vs. 40%1RM: -35,0±5,4 % e 80%1RM: -33,8±7,5 %;
p<0,05). CONCLUSÃO: Constatou-se que em adultos jovens uma sessão de ER menos
intensa (40%1RM) promoveu maior descenso noturno de PAD, PAM e DP e menor carga
pressórica de PAD durante o sono. Do ponto de vista prático, quando os objetivos do
usuário de ER estiverem relacionados ao controle da PA no período do sono, sugere-se a
57
intensidade de ER de 40%1RM, uma vez que essa possibilitou um melhor descenso
noturno de PA e menor sobrecarga pressórica durante o sono.
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ASSOCIAÇÃO ENTRE A VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E OS
DIFERENTES CONTEXTOS DA ATIVIDADE FISICA E TEMPO DE PRÁTICA EM
ADOLESCENTES
Autores: Aline Cabral Palmeira¹; Breno Quintella Farah¹; Raphael Mendes Ritti-Dias¹,².
email: [email protected]
Instituição: ¹Universidade de Pernambuco, Recife – PE; ²Hospital Israelita Albert
Einstein, São Paulo – SP.
Apoio: CAPES, CNPq e FACEPE.
INTRODUÇÃO: A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) tem sido utilizada para
avaliar a integridade do sistema nervoso autônomo, além de ser considerada importante
marcador de risco cardiovascular em adolescentes. Estudos anteriores têm demonstrado
associação positiva entre atividade física e melhor VFC. No entanto, ainda permanece
pouco conhecido se essa relação é dependente dos contextos (habitual, lazer e
deslocamento) da atividade física, bem como do tempo de prática que a atividade vem
sendo realizada. OBJETIVO: Analisar a associação entre os parâmetros da VFC com os
diferentes contextos da atividade física e o tempo de prática em adolescentes.
METODOLOGIA: Foram analisados 1152 adolescentes do sexo masculino, com idade
entre 14 a 19 anos. A VFC foi obtida através do monitor de frequência cardíaca durante
10 minutos na posição supina. Foram analisados os parâmetros: SDNN, rMSSD, pNN50,
LF/HF. Os parâmetros da VFC foram classificados em quartis e categorizados de forma
dicotômica: 1º quartil e 2º ao 4º quartil. Os contextos da atividade física foram avaliados
através da adaptação do questionário GSHS (Global School-based Student Health
Survey). Para a atividade física habitual foram considerados aqueles que acumularam 60
min diários de atividades físicas em 5 ou mais dias da semana. Para atividade física de
lazer foram considerados ativos os adolescentes que no tempo livre praticassem alguma
atividade física. Quanto ao deslocamento foram considerados ativos os que se
locomovessem a pé ou de bicicleta para ir à escola em três ou mais dias da semana. Em
relação ao tempo de prática, os adolescentes se auto referiam inativos, ativos há menos
de seis meses ou há mais de seis meses. A fim de verificar a associação foi realizada
uma regressão logística binária entre os contextos da atividade física e os parâmetros da
VFC, o modelo foi ajustado pelas variáveis referentes à hipertensão arterial, obesidade e
turno. Foi adotado como significante p ≤ 0,05. RESULTADOS: Foi verificada associação
significante entre a atividade física habitual e SDNN (OR=1,369; IC= 1,042 – 1,798);
RMSSD (OR=1,429; IC=1,087 – 1,879); PNN50 (OR=1,345; IC=1,023 – 1,767); LF/HF
(OR=1,362; IC=1,024 – 1,811), também entre a atividade física de lazer e SDNN
(OR=1,708; IC=1,259-2,317); RMSSD (OR=1,656; IC=1,221-2,248); PNN50 (OR=1,636;
IC=1,206-2,219); LF/HF (OR=1,471; IC=1,042-2,079) e também entre o tempo de prática
e SDNN (OR=1,611; IC=1,098-2,363); RMSSD (OR=1,713; IC=1,168-2,512); PNN50
(OR=1,635; IC=1,117-2,394); LF/HF (OR=1,007; IC=0,689-1,471). A atividade física de
deslocamento não foi associada de forma significante aos parâmetros da VFC.
CONCLUSÃO: Verifica-se que a atividade física habitual, de lazer e o tempo de prática
foram associados aos parâmetros da VFC e que os adolescentes inativos apresentam
maiores chances de apresentarem pior VFC quando comparados aos ativos,
independentemente da presença de hipertensão e obesidade.
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TESTE RESISTÊNCIA DE SALTO VERTICAL CONTINUO NA SELEÇÃO
MASCULINA DE FUTEBOL DA UFRN
Autores: Alison Alves Amorim, Ijailson Gomes da Silva, Thiago Felipe Maia Lisboa,
Sheylla Miris de Lima Santos. e-mail: [email protected]
Instituições: Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
INTRODUÇÃO: O salto é um dos movimentos fundamentais realizado pelo homem
depois de aprender a caminhar e a correr (Adrian e Cooper, 1989) para estes autores, é
definido como sendo “uma projeção do corpo no ar por meio de uma força aplicada pelos
pés ou mãos contra uma superfície”. Seguindo o protocolo de GOMES (2008) pode-se
avaliar a capacidade de força de resistência dos membros inferiores do atleta sendo esta
indicativa para desportos que necessitam velocidade, rapidez, resistência e força (A força
de resistência é caracterizada pela capacidade do atleta de realizar, durante um tempo
prolongado, os exercícios mantendo os parâmetros do movimento). O nível de força de
resistência traduz-se pela condição que o atleta apresenta de vencer a fadiga realizando
um alto volume de repetições (Gomes e Souza, 2008) A resistência de força no futebol
apresenta-se como uma capacidade condicionante que permite ao atleta realizar
movimentos rápidos, com mudanças de direção e com alta intensidade. Uma partida é
definida nas ações de alta velocidade e/ou alta intensidade. Com base nos resultados
pode-se prescrever a futura intervenção na preparação física dos atletas relacionado a
resistência de força especifica dos membros inferiores. OBJETIVO: Analisar a resistência
de salto vertical continua na seleção masculina de futebol da UFRN. MÉTODOS: A
amostra foi constituída por 32 homens, atletas universitários de futebol da UFRN, com
idade 23,53 + 3,86 anos, estatura 176,09 + 5,81 cm, massa corporal 73,94 + 7,68 kg. O
teste consiste em realizar o maior número de saltos por cima de um elástico em uma
altura de 40 centímetros durante um período de 60 segundos. RESULTADOS: A variável
estudada foi a força de resistência no teste de resistência de salto vertical durante 60
segundos contínuos e obteve uma media de 90,5±13,74 e apenas 19,23% executaram
mais do que 105 salto e encontra-se bem condicionados com relação a força de
resistência. CONCLUSÕES: Como se tratou de uma avaliação na pré-temporada sugerese a formação de dois grupos de treino no mesociclo de preparação. Um para a
manutenção de quem está com valores acima de 105 e outro para os alunos-atletas que
ficaram abaixo que se sugere uma sobrecarga no trabalho específico de resistência de
força, com reavaliação no próximo microciclo de controle após 8 semanas de carga.
60
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM ADOLESCENTES DA REDE DE ENSINO
PÚBLICO DE CARUARU
Autores: Alison Oliveira da Silva1, Luiz Henrique Ferreira de Aguiar1,Bruno Rafael Vieira
Souza Silva1,Wallacy Milton do Nascimento Feitosa1, André Luiz Torres Pirauá1 e Luciano
Machado Ferreira Tenório de Oliveira1 . e-mail: [email protected]
Instituições: 1Associação Caruaruense de Ensino Superior (ASCES), Caruaru/PE, Brasil.
INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é considerada o principal fator de
risco para doenças cardiovasculares tanto para adultos, como para crianças e
adolescentes. A prevenção e o diagnóstico precoce da HAS são de suma importância
para a diminuição do risco de morte oriundo de tal enfermidade, entretanto, a grande
maioria dos estudos (BARROS et al., 2012; CHRISTOFARO et al., 2011a;
CHRISTOFARO et al., 2011b; GOMES; ALVES, 2009; GRIZ et al., 2010) realizam a
medida da pressão arterial em apenas um momento, não permitindo estabelecer um
diagnóstico seguro de HAS. OBJETIVO: Verificar a prevalência de hipertensão arterial
sistêmica em estudantes do ensino médio da rede pública de Caruaru-PE. MÉTODOS:
Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa que integra o levantamento
epidemiológico transversal de base escolar e abrangência municipal, cuja amostra foi
constituída de 481 estudantes (14-19 anos) do ensino médio do município de Caruaru,
selecionados através de amostragem por conglomerados em dois estágios. A pressão
arterial (PA) foi medida em três ocasiões distintas e foram tomadas três medidas da PA
em cada ocasião, separadas por um intervalo de 1min, através de um aparelho
automático previamente validado para adolescentes (Omron HEM-742). Foram seguidos
rigorosamente todos os protocolos recomendados pelas VI Diretrizes Brasileiras de
Hipertensão. Para aqueles indivíduos com idade entre 14 e 17 anos, considerou-se
hipertensão arterial quando a PA foi igual ou maior que o percentil P95 e, para os
estudantes com idades entre 18 e 19 anos, foram utilizados os valores admitidos para
adultos jovens. RESULTADOS: A prevalência de pressão arterial elevada foi 6,4% e de
hipertensão foi 1,7%, sendo maior entre os rapazes tanto para a PA elevada (10,4% Vs
5,2%) como para a hipertensão (2,7% Vs 0,8%) (p<0,05). Observou-se que 52,7% dos
adolescentes nunca tinham aferido sua PA anteriormente. No presente estudo optou-se
por uma maior rigorosidade metodológica relacionada ao diagnóstico da PA elevada,
neste sentido, a prevalência de PA elevada foi de 6,4%, 1,9% e 1,7% na primeira,
segunda e terceira medidas respectivamente. CONCLUSÃO: De acordo com os achados,
reforça-se a necessidade de que se realize a medida da PA em momentos distintos e que
se estratifique a amostra por gênero quando se aspira avaliar a prevalência de HAS nessa
população.
61
EFEITO DO TREINAMENTO PLIOMÉTRICO EM SALTOS DE BAILARINAS
CLÁSSICAS COM IDADE DE 11 A 14 ANOS DE JUAZEIRO DO NORTE-CE
Autores: Ana Carolina Mariano Rocha Reinaldo, Felipe Soares Gregrório, Hudday
Mendes da Silva¹². e-mail: [email protected]
Instituições: ¹Faculdade Leão Sampaio, Juazeiro do Norte/CE, Brasil; ²Universidade
Regional do Cariri (URCA), Crato/CE, Brasil.
INTRODUÇÃO: É conhecido que a busca à excelência performática é constante, assim
como avanços no treinamento desportivo. A desenvoltura dos passos de ballet dar-se da
mesma forma, fazendo-se necessária a busca por novas técnicas de aprimoramento para
serem somados com fins de complementar os trabalhos desenvolvidos no ballet Clássico.
A Pliometria tem sido uma estratégia de treinamento, proporcionando melhora em
performance de potência em saltos e diminuindo lesões quanto aterrisagem. Ainda sabese pouco dos efeitos da Pliometria sobre o desenvolvimento na desenvoltura do ballet
Clássico. O treinamento pliométrico caracteriza-se pela existência de uma contração
excêntrica imediatamente antes da contração concêntrica tendo como objetivo o
desenvolvimento da potência muscular. OBJETIVO: analisar os efeitos gerados pelo o
treinamento pliométrico em bailarinas clássicas em nível técnico médio com idade entre
11 e 14 anos em relação a impulsão em saltos. MÉTODOS: Fizeram parte do estudo 6
bailarinas com idade entre 11 e 14 anos, praticantes de nível médio de ballet Clássico. O
treinamento pliométrico teve duração de 24 semanas, onde a cada semana o nível dos
exercícios era mudado para um grau maior de dificuldade, utilizando exercícios de
Pliometria em circuitos. Foram coletados dados quanto aos testes de Altura Total (AT);
Índice de Massa Corporal (IMC), Gordura Corporal (%G), Flexibilidade de Quadril (FQ) –
teste de banco; Força MMII (Impulsão horizontal – IH e vertical - IV) – testes de campo,
Resistência Muscular Localizada – repetições de abdominais em 1 min (RML_Abd) e
Velocidade (Vai e Vem - VV) – teste de 50 metros. Adotou-se uma estatística paramétrica,
após verificar a normalidade da amostra pelo teste W (Shapiro Wilk). Utilizou-se o teste de
t independente para verificar as diferenças significativas entre os momentos (pré e pós
Pliometria), adotando-se significância de p<0,05. RESULTADOS: Não foi observado
diferenças significativas para as variáveis de IMC (Pré=16,7+1,4; Pós= 17,5+1,3 kg/m²;
p=0,176); AT (Pré=205,3+5,8; Pós=209,1+2,6 cm; p=0,335); %G (Pré=16,0+3,1;
Pós=16,3+4,2; p=0,873). O mesmo não foi verificado para as variáveis funcionais, sendo
significativas para a FQ (Pré=35,6+4,9; Pós=42,8+4,2 cm; p=0,021); IH (Pré=142,3+11,0;
Pós=210,3+10,4 cm; p=0,001); IV (Pré=233,9+6,5; Pós=264,0+3,9 cm; p=0,001); VV
(Pré=22,3+0,5; Pós=20,6+0,4 seg; p=0,001); RML_Abd (Pré=22,5+3,1; Pós=40,0+3,0 rep;
p=0,001). CONCLUSÃO: Os resultados apontam que o treinamento pliométrico possa a
vir ter efeitos significativos frente a força de impulsão, velocidade e resistência muscular
em bailarinas clássicas, ainda aponta que o mesmo não apresentou influência negativa
para ganhos de flexibilidades, exigência para prática de ballet. As variáveis
antropométricas por sua vez como a gordura corporal e índice de massa corporal não
apresentou mudanças significativas durante o período de 24 semanas, subtendendo não
ter apresentado efeito nos ganhos das variáveis funcionais.
62
ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA COM TRANSTORNO DO
ESPECTRO AUTISTA NA SESSÃO DE PSICOMOTRICIDADE RELACIONAL
Autores: Ana Charline Dantas Ferreira¹, Patrick Ramon Stafin Coquerel¹, Débora de Lima
Oliveira¹, Ludmila Lucena Pereira Cabral¹, Maryanna Priscilla Silva de Morais¹, Eloyse
Emmanuelle Rocha Braz Bejamim¹, Jônatas de França Barros¹. e-mail:
[email protected]
Instituição: ¹ Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal/RN, Brasil
Apoio: Secretaria Municipal de Saúde de Natal, CAPES, PROEX, PROPESQ, UFRN
INTRODUÇÃO: A psicomotricidade relacional é uma prática educativa, que busca o
desenvolvimento do ser e suas potencialidades na experimentação corporal, na vivência
simbólica e na interação do ser com o objeto, professores e colegas, contribuindo para a
aprendizagem através do brincar. O Transtorno do espectro autista (TEA) é uma
síndrome comportamental de causas múltiplas, que se caracteriza pela dificuldade de se
relacionar com o outro, dificuldades na linguagem e apresenta alterações no
comportamento. O desenvolvimento da criança pode ser avaliado através do
comportamento na iniciativa do brincar, a qual relaciona-se com a segurança, curiosidade,
desejo exploratório e com a procura pelo colega para o brincar (FALKENBACH, DIESEL E
OLIVEIRA 2010). OBJETIVO: O objetivo do estudo foi analisar o desenvolvimento de
uma criança com TEA, através da observação na iniciativa do brincar na sessão bastão
no setting da Psicomotricidade Relacional. MÉTODOS: Desenvolveu-se um estudo de
caso em uma criança com transtorno do espectro autista com idade de 11 anos,
selecionada por intencionalidade, participante do Projeto de Extensão Psicomotricidade
Relacional no CAPSI de Natal, código PJ617-2014, ocorrido uma vez por semana com
duração de uma sessão de uma hora. Utilizou-se os seguintes instrumentos para coleta e
análise dos dados: Filmadora analógica Marca Sony (Steady Shot DCR-TRV340 NTSC) e
ficha de observação individual da criança. RESULTADOS: Embora o autismo seja
considerado como um transtorno conhecido pela dificuldade de relacionamento social,
observou-se que a criança interagiu naturalmente com o professor e as demais crianças
durante a sessão sendo levantado 22 momentos em que a criança teve a iniciativa de
brincar com o objeto bastão e interagir com o professor, tanto de forma espontânea, como
estimulada pelo professor. A criança pegou o objeto (bastão), o manuseou, bateu no chão
e correu pelo espaço disponível; rodopiou, pegou um segundo bastão formou um círculo e
sentou-se dentro deste; com o bastão nas mãos, brincou de “luta” com o professor e outra
criança. A iniciativa do brincar, descritas acima, repetiram-se ao longo da sessão.
CONCLUSÃO: Apesar do transtorno do espectro autista apresenta limitações
comportamentais, observou-se a criança motivada na iniciativa de brincar com o objeto
bastão e com o professor durante a sessão de psicomotricidade relacional. O que nos
chamou atenção foi a satisfação demonstrada ao brincar e interagir com o objeto bastão
durante a sessão, o que no mínimo pode contribuir para o desenvolvimento, interação
social e qualidade de vida da criança com TEA.
63
RISCO DE HIPERTENSAO ARTERIAL SISTÊMICA EM CRIANÇAS DO CENTROSUL CEARENSE
Autores: Anastácio Neco de Souza Filho1, Thaynã Alves Bezerra1, Ferdinando Oliveira
Carvalho1. e-mail: [email protected]
Instituições: 1 Universidade Federal do Vale do São Francisco-UNIVASF, Petrolina/PE,
Brasil.
INTRODUÇÃO: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) como uma das Doenças Crônicas
não Transmissíveis (DCNT), é uma doença de origem multifatorial sendo considerada
como um dos mais importantes problemas de saúde pública, que contribui para o
aumento do número de óbitos em todas as idades, classes socioeconômicas e estratos
sociais no Brasil e no mundo. No Brasil, segundo dados da Pesquisa Nacional da Saúde a
hipertensão atinge 31,3 milhões de pessoas acima de 18 anos de idade, correspondendo
a 21,4% da população. Essa patologia crônica está mais presente no sexo feminino com
prevalência de 24%, e no sexo masculino com prevalência 18,3%. Na região nordeste,
mais precisamente no estado de Pernambuco, a HAS atinge 1,3 milhões de pessoas
(21,5% da população). OBJETIVO: Associar o excesso de peso com o risco da
hipertensão arterial sistêmica em crianças de 05 a 09 anos de idade da Cidade de IguatuCe. MÉTODOS: Participaram do estudo 126 crianças, sendo 51 do sexo masculino e 75
do sexo feminino, matriculadas no ensino fundamental da rede privada de ensino do
referido município. Para mensuração da massa corporal foi utilizada uma balança da
marca Filizola®. A estatura foi mensurada por um estadiômetro fixado à própria balança.
A classificação do estado nutricional foi realizada de acordo com a normatização da OMS
(2006), para tanto foi realizada uma adaptação com a formação de dois grupos “com
excesso de peso” e “sem excesso de peso”. Para aferição da pressão arterial foi utilizado
um aparelho digital da marca ONRON (modelo HEN-7113). As crianças com média de
Pressão Arterial Sistólica (PAS) e/ou Pressão Arterial Diastólica (PAD) igual ou superior
ao percentil 95 para sexo, idade e percentil de altura foram classificadas como
apresentando PA elevada; já as crianças com média de PAS e/ou PAD entre os percentis
90 e 95 foram classificadas como pré-hipertensas de acordo com as VI Diretrizes
Brasileiras de Hipertensão (SBC, 2010), com a adaptação para grupos com “risco de
hipertensão” e “sem risco de hipertensão”. Foi utilizada a distribuição de frequência
relativa, para descrever os valores percentuais de cada variável de acordo com a idade e
sexo. Foram ainda estimadas as razões de chances (Odds Ratio [OR]) e seus respectivos
intervalos de confiança de 95% (IC 95%) para associações de interesses.
RESULTADOS: Em relação ao estado nutricional, 52,9% dos meninos foram
classificados com excesso de peso, bem como 45,3% das meninas. Para os níveis
pressóricos, 11,8% dos meninos possuem risco de desenvolver hipertensão arterial. Já
para as meninas, observaram-se valores de 5,3% com risco de hipertensão arterial. Entre
todas as crianças avaliadas, as crianças que apresentam excesso de peso possuem
11,07 vezes mais chances de desenvolver hipertensão arterial, quando comparadas às
que não possuem excesso de peso (IC95%= 1,35 – 90,28; p=0,006). CONCLUSÃO: No
presente estudo, as chances aumentadas de desenvolver hipertensão arterial sistêmica
estão presentes em crianças de ambos os sexos com excesso de peso.
64
ANÁLISE
DA
APTIDÃO
FÍSICA,
MEDIDAS
ANTROPOMÉTRICAS
E
HEMODINÂMICAS EM ESCOLARES DA ZONA RURAL E URBANA DA CIDADE DE
CASA NOVA – BA
Autores: Andréa dos Passos Castro, Deusinete dos Santos Nogueira, Maria Bárbara de
Carvalho Santos. e-mail: [email protected]
Instituições: Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
INTRODUÇÃO: A pesquisa sobre análise da aptidão física, medidas antropométricas e
hemodinâmicas em escolas da zona rural e urbana focaliza na interação de fatos e
situações marcantes da realidade brasileira, pois as informações obtidas nessas escolas
possibilitam uma melhor interação com o conhecimento em relação à saúde do aluno,
conceitos e a concepção de uma vida saudável. OBJETIVO: O presente estudo teve o
objetivo de comparar a aptidão física, medidas antropométricas e hemodinâmicas entre
escolares das zonas rural e urbana da cidade de Casa Nova-BA. MÉTODOS: O estudo foi
realizado em uma amostra representativa de 771 escolares do sexto ao nono ano (séries
do ensino fundamental II) de escolas públicas da cidade de Casa Nova-BA, sendo 126
alunos (51 meninas e 75 meninos) da zona rural e 645 alunos (356 meninos e 289
meninas) da zona urbana. As medidas antropométricas avaliadas foram: massa corporal e
estatura para calculo do IMC. As circunferências de braço relaxado e contraído, cintura e
quadril foram medidas. A pressão arterial foi aferida por meio de um aparelho digital de
pulso. Os testes motores seguiram a bateria de testes descrita pelo PROESP-BR.
RESULTADOS: Houve diferenças significativas nas variáveis de idade, PAS, PAD,
Circunferência de Cintura e RCQ, onde todos os meninos da zona rural tiveram maiores
valores do que os meninos da zona urbana. As características antropométricas dos
meninos e meninas podem observar que houve diferenças significativas nas variáveis de
idade, PAS, PAD, Circunferência de Cintura e RCQ, onde todas as meninas da zona rural
tiveram maiores valores do que as meninas da zona urbana. Foram identificadas
diferenças significativas nas variáveis, S/A sem o banco, Abdominal, IH, Medicine Ball, em
relação os meninos rurais e meninos urbanos, com superioridade para os da zona rural.
Foram verificadas diferenças significativas nas variáveis, envergadura, S/A sem banco,
Agilidade, e corrida de 20 metros com superioridade para as meninas da zona urbana, ao
passo que, nos testes de abdominal, IH e arremesso de Medicine Ball as meninas da
zona rural foram significativamente superiores. CONCLUSÃO: Meninos e meninas da
zona rural não obtiveram resultados significativos nos testes motores (foram piores nos
testes de agilidades e corridas de 20 metros), no que refere aos valores antropométricos
dos meninos e meninas da zona rural foram piores (maior RCQ e cintura). Foram
identificadas diferenças significativas nos testes motores S/A sem banco, Abdominal, IH,
Medicine Ball, com enfoque para os meninos e meninas da zona rural que foram
superiores aos meninos e meninas da zona urbana.
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CINEANTROPOMETRIA MORFOLÓGICA E DESENVOLVIMENTO HUMANO EM
CRIANÇAS E ADOLESCENTES: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Autores: Andressa de Oliveira Araújo1, Jerfferson Evando Feitosa Martins2. e-mail:
[email protected]
Instituições: 1Universidade do Estado da Bahia (UNEB), jacobina/BA, Brasil;
2
Universidade do Estado da Bahia (UNEB), jacobina/BA, Brasil
INTRODUÇÃO: O crescimento físico é um processo contínuo que acontece desde a
concepção até o final da vida, caracterizado pelo aumento da estatura corporal.
Entretanto, mudanças no estado nutricional podem interferir no desenvolvimento
adequado na estatura da criança e adolescente. A cineantropometria morfológica enfatiza
o estudo das medidas de formas e proporções que mensuram as circunferências
corporais, comprimentos de segmentos e alturas, dobras cutâneas e massa corporal que
possibilitam equacionar valores adequados aos parâmetros de comparações a partir de
referências e normas, principalmente, de indicadores de saúde. Qualquer tomada de
decisão na cineantropometria morfológica dependerá de variáveis nutricionais. Ela
também representa um recurso de suma importância para o acompanhamento do
crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes. OBJETIVO: Analisar através
de revisão sistemática na Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano
(RBCDH) as implicações da cineantropometria morfológica e desenvolvimento humano
em crianças e adolescentes. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de revisão sistemática
realizado na Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano (RBCDH)
com pelo menos um dos seguintes descritores: Antropometria, infância e adolescência.
Foram realizadas buscas no período de 10 de novembro de 2014 a 30 de novembro de
2014 sendo incluídos artigos originais com amostra composta por crianças e
adolescentes. RESULTADOS: Inicialmente foi identificado 70 artigos compatíveis com o
tema. Destes, 18 títulos tiveram os seus resumos lidos e 6 foram selecionados para a
leitura na integra, sendo 3 inclusos nesta revisão. Observou-se que medidas de massa
corporal é um fator importante para o acompanhamento do processo de crescimento na
infância e adolescência. Sendo, a avaliação antropométrica um instrumento que
proporciona informações adequadas quanto aos fatores nutricionais emergentes no
crescimento desses indivíduos. Além disso, instrumentos que avaliam os níveis de
atividade física na infância são importantes para interligar com os níveis nutricionais da
criança, visto que o sedentarismo se relaciona fortemente com a obesidade no qual se
torna um fator influente no crescimento da mesma. CONCLUSÃO: Conclui-se que a
avaliação através da cineantropometria morfológica é de suma importância para o
acompanhamento do processo de crescimento e desenvolvimento na infância e
adolescência, visto que é um instrumento que implica diretamente no conhecimento do
estado de saúde e na identificação de problemas futuros dos indivíduos, porém, estudos
de campo na literatura que abordam essa temática necessitam ser ampliados para que
intervenções futuras sejam efetivadas.
66
HÁ ASSOCIAÇÃO DO COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO COM SENTIMENTOS
RELACIONADOS À DEPRESSÃO EM ESTUDANTES DO ESTADO DE
PERNAMBUCO?
Autores: Andêta Maria C.V. de Melo, Anísio Luiz da Silva Brito, Ademar Lucena Filho e
Mauro V. G. de Barros. e-mail: [email protected]
Instituição: Universidade de Pernambuco – Escola Superior de Educação Física –
ESEF/UPE
INTRODUÇÃO: O comportamento sedentário (CS) é uma atitude independente da
atividade física, caracterizada por atividades de lazer que apresentam pouco movimento
físico, e baixo gasto energético (≤1,5 METs). Desfechos negativos a curto e longo prazo
que afetam tanto a saúde física como mental, podem estar associados a um estilo de vida
sedentário. Em estudo com amostra representativa, pode ser observado que a exposição
de adolescentes a mídias eletrônicas representou risco para o desenvolvimento de
sintomas depressivos em adolescentes. Além disso, o risco do desenvolvimento de
depressão parece apresentar uma correlação positiva com o tempo vendo TV.
OBJETIVO: Verificar se existe associação entre exposição a comportamento sedentário e
sentimentos relacionados à depressão em estudantes de ensino médio do Estado de
Pernambuco. MÉTODOS: Análise secundária de um levantamento epidemiológico
transversal realizado com amostra representativa (n=4.136) de estudantes do ensino
médio da rede pública estadual de Pernambuco, de ambos os sexos de 14 a 19 anos. Os
dados referentes as variáveis do presente estudo foram obtidos mediante a utilização da
versão traduzida e previamente testada do Global School-based Student Health Survey, e
que apresentou indicadores de consistência de medida teste-reteste que variaram de
moderados a altos. As variáveis dependentes foram aquelas que caracterizavam os
sentimentos relacionados a depressão, os quais foram retirados da sessão sentimentos e
relacionamentos deste questionário, são elas: sentimento de tristeza em quase todo
tempo (sim ou não), pensamento suicida (sim e não) e planejamento de como seria o
suicídio (sim e não). As variáveis independentes foram: CS (≥4 horas de TV/dia em uma
semana normal) sexo (masculino e feminino), idade (14-16 anos e 17-19 anos) e arranjo
familiar (viver com um dos pais ou com os dois). Além de análise descritiva (distribuição
de frequência), procedimentos inferenciais como o teste de qui-quadrado, e regressão
logística binária foi efetuada para verificar a associação das variáveis dependentes com
as independentes. RESULTADOS: Do total de alunos (4.136) investigados, 60,1% eram
do sexo feminino, 57,8% tinham entre 17-19 anos, 60,3% tinham em seu arranjo familiar
apenas o pai ou a mãe, e 82,5% estavam expostos a CS (≥4 horas de TV/dia em uma
semana normal). Deste total de aluno, 31,6% relataram que no último ano se sentirão tão
tristes a ponto de afetar suas atividade diárias (masculino 25,2% e feminino 35,9%, p=
<0,001). Com relação ao pensamento suicida, 11,2 % pensaram seriamente em cometer
suicídio (masculino 7,6% e feminino 13,6%, p= <0,001) e destes, 59,7% realizaram
planejamento de como o cometeriam (masculino 50,0% e feminino 63,3%, p= 0,010). Na
análise de regressão logística binária bruta e ajustada, o pensamento suicida e o
planejamento de como o realizaria, se mostrou associado a exposição a CS. Onde alunos
que relataram estar expostos a comportamento sedentário demostraram 63% (OR= 1,63;
IC95% 1,29 – 2,06) a mais de chance de terem pensamento suicida, e 57% (OR= 1,63;
IC95% 1,21 – 2,06) mais chance de realizarem planejamento de como seria o suicídio,
quando comparados aos seus pares que não estavam expostos, independentemente do
arranjo familiar, do sexo e da idade. O sentimento de tristeza não se mostrou associados
ao comportamento sedentário. CONCLUSÃO: Nesta amostra de adolescentes o CS
67
parece representar um fator de risco para sentimentos relacionados a depressão, em
especifico o pensamento suicida e planejamento de como o cometer.
68
ESTIMATIVA DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM ESCOLARES DA CIDADE DO
RECIFE
Autores: Angélica Stephanie Inácio de Souza, Rildo de Souza Wanderley Júnior, Juliana
Rafaela Andrade da Silva e Mauro Virgílio Gomes de Barros. e-mail:
[email protected].
Instituição: Universidade de Pernambuco - Escola Superior de Educação Física – ESEF /
UPE.
INTRODUÇÃO: A infância é considerada como uma importante fase para adoção de
hábitos saudáveis, entre eles a prática de atividade física (AF). No entanto, crianças estão
constantemente expostas a diversos comportamentos sedentários, como tempo de TV e
uso de equipamentos eletrônicos (vídeo game e computador). Nesse sentido, torna-se
fundamental identificar o nível de AF de crianças em idade escolar a fim de propor
estratégias de promoção da saúde ainda nessa fase da vida. OBJETIVO: Analisar o nível
de AF e a presença de equipamento eletrônicos em escolares de ambos os sexos de
escolas públicas e privadas da cidade do Recife, Pernambuco. MÉTODOS: Trata-se de
um estudo transversal, de base escolar e que possui componente descritivo e analítico. A
população deste estudo foi composta por crianças em idade escolar matriculadas em
escolas de educação infantil das redes públicas e privadas localizadas nas áreas de
abrangência da Gerência Regional de Educação do Recife Norte e Recife Sul. Dados
sobre o nível de AF das crianças foram coletados por meio de uma entrevista com pais ou
responsáveis, a partir do questionamento sobre o tempo despendido em AF ao ar livre em
dias da semana e final da semana. RESULTADOS: Entre as 748 crianças avaliadas (5 a
7 anos), 51,7% eram do sexo masculino e 47,6% tinham idade de 7 anos. Quanto à
presença de equipamentos eletrônicos no domicílio, 35,9% das crianças tinham vídeo
game e 51,6% tinham computador, embora apenas 46,8% dessas tinham acesso à
internet. Com relação à estimativa da prática de AF, apenas 24,8% das crianças avaliadas
apresentaram baixo nível de AF. CONCLUSÃO: A proporção de crianças com baixo nível
de AF não se mostrou significativamente associada a presença de equipamentos
eletrônicos no domicílio.
69
A RELAÇÃO DOS FATORES DE RISCO COM A HIPERTENSÃO NOS
PRATICANTES DO PROJETO DE EXTENSÃO CAMINHADA NA ÁGUA NA UFRN
Autores: Anna Martha Ribeiro do Nascimento¹, Francisco Holanda Cavalcante Neto¹,
Denize Motta Nascimento¹, Maria Helena do Nascimento 2, Tatiane Alves da Silva¹,
Raimundo
Nonato
Nunes5,
Jônatas
de
França
Barros¹.
e-mail:
[email protected]
Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal/RN; 2
Universidade Potiguar (UNP) Natal/RN, Brasil.
Apoio: CAPES, FAPERN, PROGESP, PROEX, PROPESQ.
INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial vem sendo considerada um dos problemas da
saúde pública de maior magnitude na atualidade, sabe-se que essa desordem está
associada múltiplos fatores, entres eles destacam-se características genéticas, obesidade
e estilo de vida. O controle dos fatores de riscos relacionados à Hipertensão Arterial
juntamente com a adesão a prática regular de exercícios físicos podem contribuir para
que ocorram transformações fisiológicas e psicológicas, diminuindo assim as
complicações dessa desordem. Dessa forma, torna-se relevante investigar a relação entre
os fatores de risco, estilo de vida e hipertensão, para que a partir de um diagnóstico
elabore-se estratégias de intervenção. OBJETIVO: Descrever os fatores de risco para
hipertensão arterial diagnosticado nos indivíduos integrantes do Projeto de Extensão
“Caminhada na Água” na UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
(UFRN). MÉTODOS: A amostra foi composta por 25 indivíduos em processo de
envelhecimento, com média de idade 62,3 ± 7,8 anos, todos participantes do Projeto
“Caminhada na Água”, coordenado pelo grupo de pesquisa 'Atividade Física e Exercício
Físico em Populações Especiais’ (GPAEF) do Departamento de Educação Física da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em Natal-RN. Para estratificação dos
riscos cardiovasculares consultou-se a Ficha Diagnóstica extraindo os seguintes dados:
Histórico Clínico Familiar, Histórico Individual de Infarto e a Presença do Hábito de Fumar.
Determinou-se o Índice de Massa Corporal (IMC) e a Circunferência Abdominal (CA) a
partir de Avaliação Antropométrica, onde se utilizou Balança antropométrica digital com
estadiometro de marca Welmy e Fita Métrica de marca Sanny. O questionário PARQ foi
utilizado para concretizar os fatores de risco cardiovascular de cada indivíduo. Foi gerada
uma estatística descritiva para apresentação dos dados. RESULTADOS: Verificamos na
amostra que quanto à presença da hipertensão, 100% fazem uso de medicamentos.
Observou-se que os indivíduos hipertensos da amostra apresentam outros fatores de
risco cardiovascular assim sendo 88% desses indivíduos tem a Circunferência Abdominal
classificada em risco; 4% dos hipertensos são Fumantes, 32% dos hipertensos
apresentou
histórico
clinico
familiar
comprometido
com
doenças/eventos
cardiovasculares; 4% dos hipertensos já sofreram infarto; 68% dos hipertensos são
obesos (média do IMC 34,7). 76% dos participantes apresentaram 2 fatores de risco
(obesidade e circunferência abdominal de risco). CONCLUSÃO: A partir dos dados
analisados, podemos observar que os indivíduos hipertensos apresentam diversos fatores
de risco coronariano, como obesidade e circunferência abdominal de risco, podendo se
relaciona diretamente.
70
EFEITO DE 12 SEMANAS DE TREINAMENTO DE FORÇA NA FUNÇÃO
CARDIOVASCULAR DE PACIENTES COM DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA: UM
ENSAIO CLÍNICO CONTROLADO E ALEATORIZADO
Autores: Antonio H. G. Soares1, Ana P. F. Gomes1, Bruno R. Cavalcante1, Alusio A. H. R.
A. Lima3, Marilia A. Correia¹, Breno Q. Farah1, Sergio L. C. Rodriguez¹, Dário S. Filho4
Raphael M. Ritti-Dias1,2. e-mail: [email protected]
Instituições: 1Programa Associado de Pós-Graduação em Educação Física UPE/UFPB,
Recife, PE; 2Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP. 3Laboratório de
Hemodinâmica da Atividade Motora (LAHAM), Escola de Educação Física e Esporte,
Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. 4Hospital Oswaldo Cruz, Universidade de
Pernambuco, Pernambuco Brasil.
Apoio/Financiamento: CAPES, CNPq, FACEPE.
INTRODUÇÃO: Estudos anteriores têm observado uma redução da pressão arterial após
12 semanas de treinamento de força em pacientes com doença arterial periférica (DAP).
No entanto, considerando a ausência de grupo controle sem exercício e a utilização da
pressão arterial como desfecho secundário (fatores que são conhecidos por influenciar os
resultados) nesses estudos, o efeito dessa modalidade de treinamento não está claro.
Além disso, nenhum estudo prévio avaliou os mecanismos relacionados à redução da
pressão arterial nesses pacientes, o que configura uma importante lacuna de
conhecimento. OBJETIVO: Verificar o efeito de 12 semanas de treinamento de força na
pressão arterial e nos seus determinantes hemodinâmicos e autonômicos em pacientes
com DAP. MÉTODOS: Trinta pacientes com DAP e sintomas de claudicação intermitente
foram alocados aleatoriamente em dois grupos experimentais: grupo treinamento de força
(GTF) ou grupo controle (GC). A pressão arterial foi obtida em triplicata, no braço não
dominante, por meio de um monitor digital. A variabilidade da frequência cardíaca foi
obtida através de eletrocardiograma, sendo analisados os indicadores: porcentagem dos
intervalos RR adjacentes com diferença de duração maior que 50 ms (pNN50) e o
balanço simpatovagal cardíaco (LF/HF). Os determinantes hemodinâmicos (débito
cardíaco, resistência vascular periférica, frequência cardíaca e volume sistólico) foram
obtidos por meio de monitor fotopletismográfico. A análise de variância de dois caminhos
foi empregada para verificar as diferenças entre grupos pré e pós-intervenção utilizando a
análise de intensão de tratar (p<0,05). RESULTADOS: Não foram observadas alterações
da pressão arterial e seus determinantes hemodinâmicos e autonômicos após 12
semanas de intervenção (P>0,05). No entanto, a análise individual apresentou uma
heterogeneidade nas respostas da pressão arterial e dos determinantes hemodinâmicos
(débito cardíaco e resistência vascular periférica): sete pacientes (64%) apresentaram
redução da pressão arterial sistólica, nos quais três pacientes apresentaram redução do
débito cardíaco, ao passo que três apresentaram redução da resistência vascular
periférica (em um paciente a medida dos mecanismos não foi possível). CONCLUSÃO:
Os resultados do presente estudo sugerem que a resposta da pressão arterial e de seus
mecanismos após o treinamento de força apresenta uma heterogeneidade indivíduo
dependente.
71
A EDUCAÇÃO FÍSICA COMO INSTRUMENTO FACILITADOR NA CONSTRUÇÃO DE
IDENTIDADES NEGRAS
Autores:
Arestides
Joaquim
Macamo,
Fábio
Machado
Pinto.
e-mail:
[email protected]
Instituição: Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis/SC, Brasil.
Apoio: Programa de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID/UFSC).
INTRODUÇÃO: O Brasil é uma sociedade plural, alçada por três grandes matrizes:
européia, indígena e a negra. Os primeiros chegaram em 1500 e escravizaram os nativos
que aqui coabitavam. Respeitante aos negros, arrancados das suas civilizações, foram
incorporados ao cenário brasileiro sob a crueldade do chicote. Todavia, mesmo com a
escravidão abolida a identidade negra prosseguiu sendo construída negativamente, e,
atinente aos projetos educacionais, eles tiveram, igualmente, um tratamento diferenciado.
Nesse quadro, na década 60 foram idealizadas as políticas de identidade e, entre várias,
temos a Lei 10639/03, que decreta a obrigatoriedade e valorização do ensino de História
e Cultura Africana e Afro-Brasileira nos instituições de ensino fundamental e médio.
OBJETIVOS: Analisar a percepção das crianças, no que concerne a auto-imagem, antes
e depois de uma intervenção de Educação Física alicerçada na lei 10.639/03. MÉTODOS:
Fizemos observações das aulas de Educação Física e intervenções em uma turma do 2º
ano de uma escola municipal de Florianópolis, no período de 18 de Março a 02 de Julho
de 2013. A referida intervenção foi dividia em três módulos: (a) o continente africano; (b) a
travessia e a construção do navio negreiro com material reciclado; e (c) resistência
escrava no Brasil. Para o registro das mesmas usamos, além do caderno de auto-retrato,
o caderno de campo, filmagens, fotografias, e, para a apreciação dos dados, foi usada a
Análise Textual Discursiva. RESULTADOS: Na fase preliminar percebemos existir a
negação dos traços negros por parte das crianças negras. Todavia, embora a Educação
Física tenha se mostrado capaz de contribuir para a construção de um auto-conceito
favorável, este, por não ter a capacidade de autoconservação, está perante o infindável
risco de aniquilamento pelos professores, ou pela própria escola, que acabam impondo as
velhas identidades. CONCLUSÃO: É primário que as práticas de recriação das
identidades sejam tratadas como uma questão institucional, estrutural e as crianças sejam
educadas para a resistência frente ao caráter dessimétrico e hierárquico do currículo.
Mais ainda, concernente as práticas corporais vinculadas aos negros, é preciso uma
formação em quantidade e qualidade.
72
PERCEPÇÃO DOS ALUNOS EM RELAÇÃO À IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE
FÍSICA NO ESPAÇO ESCOLAR NA ZONA URBANA DA CIDADE DE CURAÇÁ
Autores: Arodi Araújo Benvindo, Deusdete da Rocha Santos, Sérgio Robério Oliveira
Batista, Ubiratan Cunha Andrade, Dr. Diego Luz Moura, Paula Maduro. e-mail:
[email protected]
Instituição: Universidade do Estado da Bahia (UNEB) Juazeiro / Ba
Apoio: UNEB, IEDUCAR – Instituto Educar
INTRODUÇÃO: A Educação Física, como elemento obrigatório do currículo da educação
básica, incorpora em sua capacidade toda a autoridade social, política e cultural da
trajetória histórica da sociedade definida ao longo dos anos. Essa disciplina, engajada na
constituição do projeto político-pedagógico da escola, colabora na sistematização e dá
subsídios importantes para o crescimento cognitivo, social e intelectual dos alunos.
Objetivando oferecer uma contribuição para a melhoria na qualidade de ensino nas aulas
de Educação Física das escolas da zona urbana do município de Curaçá/BA, realizamos
uma pesquisa de campo com alunos dos Colégios Municipais Professor Ivo Braga e
Doutor Scipião Torres, com o OBJETIVO: Analisar e identificar a percepção dos alunos
quanto à importância atividade física no contexto escolar, do município de Curaçá/BA.
Para tanto recorremos aos Parâmetros Nacionais Curriculares (PCNs, 1997), as
sugestões que os mesmos nos trazem para se trabalhar na educação básica e algumas
abordagens pedagógicas da Educação Física. Este referencial pode ser definido como
movimento engajado na renovação teórico-prático com o objetivo de estruturação do
campo do conhecimento que são específicos da educação física, na abordagem
cooperativa e no esporte cooperativo. MÉTODOS: Para tanto, foi realizado uma pesquisa
bibliográfica e de campo numa abordagem qualitativa e quantitativa, utilizando um
Questionário com 9 (nove) questões objetivas como instrumento de coleta de dados. A
amostra foi constituída por 465 alunos, do sexo masculino e feminino, na faixa etária entre
12 a 16 anos do ensino fundamental. O questionário foi aplicado nos dias 12 e 13 de abril
de 2014 nos turnos matutino e vespertino, no horário das 9:00 horas da manha e as 15:00
horas da tarde. RESULTADOS: Os dados coletados foram tabulados e sistematizados
em forma de gráficos e porcentagens e apresentaram os seguintes resultados: 67,52%
frequentam as aulas de educação física porque gostam e não por que são obrigados;
58,28% responderam sempre participar das aulas de Educação Física, e apenas 4,30%
nunca participaram das aulas; 88,39% responderam que Educação Física escolar é muito
importante; 76,98 % praticavam alguma atividade física durante a semana e 23,02%
disseram não praticavam atividade física fora do contexto escolar; 72,26% responderam
que a educação física tem uma grande importância; 87,31% responderam que contribui
muito para o seu desenvolvimento, bem estar físico, metal e social; cerca de 37,64%
optaram por jogos, 45,16% por exercícios físicos e apenas 10,32% responderam pelas
aulas teóricas; na relação professor aluno 66,89% disseram que é muito boa, apenas
1,07% disseram que não ha interação; professor faz intervenções, 45,60% disseram que
sempre acontece intervenções do professor, sendo que 5,16% responderam que não
existe. CONCLUSÃO: Ao final desta pesquisa pode-se concluir que a educação física é
reconhecida em sua maioria, como uma disciplina elementar no currículo escolar, e que
pode contribuir diretamente para a formação das pessoas. Percebe-se ainda que aulas
desse componente trazem em sua essência temas que refletem na qualidade de vida dos
escolares.
73
CINEANTROPOMETRIA E DESEMPENHO HUMANO EM CRIANÇAS E
ADOLESCENTES: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Autores: Bartholomeu Rosário da Silva, Florielson Sousa Lima, Nilton Soares Cesar
Santos,
Sávio
da
Silva
Cunha,
Thiago
Silva
Mota
Araujo.
e-mail:
[email protected]
Instituições: Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
INTRODUÇÃO: O desempenho humano é decorrente das atividades que são realizadas
e que facilitam no desenvolvimento motor principalmente em crianças e adolescentes.
OBJETIVO: Analisar em uma pesquisa sistemática as implicações da cineantropometria e
o desempenho humano em crianças e adolescentes. Foi possível observar que o
desenvolvimento é constituído por inúmeros domínios interdependentes (sensório motor,
cognitivo e socioemocional), podendo ocorrer influências de fatores socioambientais
(escolaridade dos pais e condições econômicas), biológicos (idade gestacional e peso no
momento da concepção) e hereditários, afetando com condições favoráveis ou adversas
(MADEIRA e col., 2013). MÉTODOS: Todos os estudos empregaram baterias ou testes
específicos para avaliar um ou mais componentes da aptidão física, além da utilização de
questionários: Questionário Child Behavior Check List (CBCL). Questionário de
Autoconhecimento Desenvolvido por Baecke et al; Nível de Atividade Física (NAF),
medida de Índice de Massa Corporal (IMC). RESULTADOS: Foram utilizados dos
seguintes descritores: Desempenho, Cineantropometrico, Crianças. Por meio das buscas
foram encontrados inicialmente 28 artigos, que após passar pelo processo de
sistematização e seleção ficaram para análise final apenas 03 artigos. CONCLUSÃO:
Notou se que as pesquisas na área vêm ganhando espaço, principalmente entre
especialistas da saúde, (BORBA et al, 2012). Evidenciou-se também, que a
cineantropometria é um instrumento de fundamental importância para analisar o
crescimento e desenvolvimento motor de crianças e adolescentes. E visto ainda que, o
nível de ACR é melhor em pessoas fisicamente ativas, que nos mostra que uma boa ACR
está ligada a pratica de esportes principalmente para o sexo feminino. O presente estudo
fornece evidências de que maiores diversidades contínuas das atividades motoras desde
as primeiras séries de uma criança geram nas mesmas uma otimização a querer praticar
atividades físicas quando maiores futuramente. Observou-se também que as variáveis
comportamentais como a timidez, agitação, enfim, o relacionamento com demais garotos,
atuam negativamente no nível de agilidade mecânica e desempenho motor.
74
PRÁTICA REGULAR DE ATIVIDADES FÍSICAS E ÍNDICE DE MASSA CORPORAL
EM IDOSOS
Autores: Bruno de Freitas Camilo1, Joilson Meneguci1, Jeffer Eidi Sasaki1, Álvaro da Silva
Santos1, Sheilla Tribess1, Jair Sindra Virtuoso Júnior1, Renata Damião1. e-mail
[email protected]
Instituição: Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Uberaba/MG, Brasil.
Apoio: CAPES; FAPEMIG
INTRODUÇÃO: O aumento da população idosa e da prevalência do excesso de peso tem
sido um grande desafio para Saúde Pública. O excesso de peso ser considerado como
um dos fatores determinantes para o desenvolvimento de doenças crônicas não
transmissíveis e morbimortalidades. Assim, tornam-se relevante identificar aspectos que
estão associados ao excesso de peso, principalmente aqueles que são modificáveis.
OBJETIVO: Verificar a associação entre a prática regular de atividades físicas e a
classificação do índice de massa corporal em idosos. METODOLOGIA: O estudo foi
realizado em 24 municípios localizados no Triângulo Mineiro, estado de Minas Gerais, no
sudeste do Brasil em uma amostra de base populacional de 79.924 indivíduos com 60
anos ou mais, de ambos os sexos. Para realizar o cálculo amostral, a população de
idosos de cada município foi tomada como referencial, além de usar como parâmetros o
erro amostral de 0,05 e intervalo de confiança de 95% na proporção populacional de cada
município. A coleta de dados foi realizada entre maio de 2012 e abril de 2013. Foram
analisados 3.296 idosos, com idade média de 70,0 (dp=7,3) anos. Os idosos participantes
responderam a uma pergunta indicando se praticavam atividades físicas regularmente ou
não. A massa corporal e a estatura foram aferidas em quilogramas e em metros,
respectivamente. Para o cálculo do índice de massa corporal (IMC), utilizou-se a equação
IMC = massa corporal/estatura², e posteriormente os idosos foram classificados em baixo
peso (IMC < 18,5 kg/m²), eutrofia (IMC 18,5 – 24,9 kg/m²) ou excesso de peso (IMC ≥ 25
kg/m²). O teste Qui-Quadrado foi empregado para verificar a prevalência da prática
regular de atividade física segundo IMC. O nível de significância adotado foi de p<0,05.
RESULTADOS: Verificou-se que 56,9% (n=1.875) dos idosos afirmaram praticar
atividades físicas regularmente e 43,1% (n=1.421) disseram não praticar atividades físicas
regularmente. Em relação ao IMC, 3,2% (n=104) foram classificados em baixo peso,
34,0% (n=1.121) em eutróficos e 62,8% (n=2.071) em excesso de peso. Para os idosos
que relataram praticar atividade física regularmente, 2,4% (n=45) estavam abaixo do
peso, 35,0% (n=657) eram eutróficos e 62,6% (n=1.173) estavam acima do peso. Dos
1.421 idosos que disseram não praticar atividades físicas regularmente, constatou-se que
4,2% (n=59) estavam abaixo do peso, 32,7% (n=464) eram eutróficos e 63,2% (n=898)
estavam com excesso de peso (p=0,010). CONCLUSÃO: Observou-se associação entre
a prática regular de atividades físicas com o IMC. O percentual de idosos com excesso de
peso foi maior entre os que não praticavam atividades físicas regularmente do que entre
os que praticavam atividades físicas regulares.
75
EFEITO DE 12 SEMANAS DE TREINAMENTO RESISTIDO PERIODIZADO SOBRE A
RESISTÊNCIA MUSCULAR LOCALIZADA EM PESSOAS INFECTADAS COM HIV:
ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
Autores: Bruno Naves Ferreira1, Hugo Ribeiro Zanetti1, Lucas Gonçalves da Cruz1, Marco
Aurélio Ferreira de Jesus Leite1, Fernando Freitas Neves1, Mário León Silva-Vergara1,
Edmar Lacerda Mendes. e-mail: [email protected]
Instituições: 1Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Uberaba/MG, Brasil
Apoio: CAPES e FAPEMIG.
INTRODUÇÃO: A adesão à terapia antirretroviral (TARV) suprimiu a replicação do vírus
da imunodeficiência humana (HIV). Entretanto, várias comorbidades estão associadas ao
uso contínuo deste medicamento. Além disso, pessoas infectadas com HIV possuem
diminuição da capacidade funcional e disfunção muscular, o que influência diretamente
nas atividades de vida diária. OBJETIVO: Avaliar o efeito de 12 semanas de treinamento
resistido periodizado (TRP) sobre a resistência muscular localizada (RML) de pessoas
infectados com HIV. MÉTODOS: A amostra foi composta por 30 voluntários com idade
41,1±10 anos, 65,8±11,5 kg, altura 1,69±0,98 metros, carga viral 56±100 cópias de
RNA/µL e CD4+ 578±180,4 µL, infectados com HIV e que estão em uso regular de TARV.
Os voluntários foram randomicamente alocados em dois grupos através de sorteio. O
grupo TRP (n=15) participou de doze semanas de intervenção com exercícios resistidos
que foram periodizados de forma ondulatória diária, realizados três vezes por semana. Os
exercícios escolhidos para os treinos foram o agachamento (AG), supino reto (SR), mesa
flexora (MF), puxada pulley (PP), panturrilha sentada (PS) e desenvolvimento de ombro
(DO). O grupo controle (CON) (n=15) foi orientado a manter os hábitos diários sem
realizar exercício durante o período da pesquisa. Antes e após as doze semanas, todos
os voluntários realizaram o teste de uma repetição máxima (1RM) e um teste de RML. O
RML foi definido como o maior número de repetições máximas com carga de 30% de
1RM. A comparação da RML entre os grupos e os momentos (PRÉ vs PÓS) foram
realizadas por análise de variância (ANOVA) de medidas repetidas. As medidas repetidas
foram verificadas por violações de esfericidade, utilizando o teste de Mauchly e, quando
este valor foi violado, utilizou-se a correção de Greenhouse-Geisser. A significância
estatística foi estabelecida em 5% para todas as análises. RESULTADOS: Após doze
semanas de intervenção o grupo TRP apresentou maior RML quando comparado ao
grupo CON nos exercícios AG (49,6 ± 6,3 vs 23,4 ± 2,8; p<0,001), SR (47,8 ± 4,9 vs 20,2
± 3,6; p<0,001), MF (35,7 ± 6 vs 18 ± 2,9; p<0,001), PP (45,4 ± 6,5 vs 20,5 ± 3,3
movimentos; p<0,001), PS (58,2 ± 5,6 vs 24,9 ± 4,6 movimentos; p<0,001) e DO (38,6 ±
5,7 vs 19,2 ± 5,2 movimentos; p<0,001). CONCLUSÃO: Dessa forma, concluímos que o
TRP aprimora a RML de pessoas infectadas com HIV.
76
ASSOCIAÇÃO ENTRE A VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E O
COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO EM ADOLESCENTES
Autores: Bruno R. Cavalcante1, Antonio H. G. Soares1, Breno Q. Farah1, Mauro V. G.
Barros1, Raphael M. Ritti-Dias1,2. e-mail: [email protected]
Instituições: 1Programa Associado de Pós-Graduação em Educação Física UPE/UFPB,
Recife, PE; 2Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP.
Apoio/Financiamento: CAPES, CNPq, FACEPE.
INTRODUÇÃO: Estudos recentes têm sugerido que o tempo despendido em
comportamento sedentário está associado com diferentes indicadores de saúde. Embora
os parâmetros da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) venham sendo associados
com diferentes fatores de risco cardiovascular em adolescentes, não existem informações
da influência do comportamento sedentário nesses parâmetros. OBJETIVO: Verificar a
associação entre os indicadores da VFC e o tempo despendido em comportamento
sedentário em adolescentes. MÉTODOS: A amostra foi composta por 1152 adolescentes
do sexo masculino (16,6 ± 1,2 anos). A VFC foi obtida através do monitor de frequência
cardíaca durante 10 minutos na posição supina com respiração espontânea. Foram
analisados os seguintes indicadores: Intervalo R-R, SDNN (desvio padrão de todos os
intervalos RR), rMSSD (raiz quadrada da média do quadrado das diferenças entre
intervalos RR normais adjacentes), pNN50 (porcentagem dos intervalos RR adjacentes
com diferença de duração maior que 50 ms), LF/HF (balanço simpatovagal cardíaco). O
comportamento sedentário foi obtido através de questionário, sendo analisado tempo total
sentado, tempo utilizando computador/videogame e tempo assistindo TV durante a
semana. A análise de regressão linear múltipla foi realizada para verificar a associação
entre a VFC e o tempo despendido em diferentes comportamentos sedentários, ajustando
para idade, turno de coleta, circunferência da cintura e atividade física. Para todas as
análises foi considerado um nível de significância de P<0,05. RESULTADOS: A análise
ajustada demonstrou uma associação entre o intervalo R-R (β= -0,083; P<0,001) e o
pNN50 (β= -0,062; p=0,03) com o tempo total sentado, e entre o SDNN (β= 0,06; p=0,03)
e o tempo em frente ao computador/videogame. Não foram observadas associações entre
os indicadores da VFC e o tempo assistindo TV (p>0,05 para todos os parâmetros).
CONCLUSÃO: O tempo sentado e o tempo dispendido em frente ao computador estão
associados com piores indicadores da VFC em adolescentes.
77
ASSOCIAÇÃO ENTRE COMPOSIÇÃO CORPORAL, FLEXIBILIDADE E NÍVEL DE
ATIVIDADE FÍSICA EM ESCOLARES DE PETROLINA - PE
Autores: Camila Maria Menezes Almeida¹, José Fernando Vila Nova de Moraes¹. e-mail:
[email protected]
Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE,
Brasil.
INTRODUÇÃO: Os adolescentes têm apresentado níveis elevados de sedentarismo, bem
como excesso de peso, o que pode acarretar numa série de doenças crônicodegenerativas e dores no corpo. A prática de atividade física está relacionada ao
desenvolvimento de diversas capacidades físicas e prevenção de doenças, e sendo a
flexibilidade uma capacidade física relacionada à saúde, é ideal que os seus valores
estejam satisfatórios. OBJETIVO: Verificar a relação entre a composição corporal e os
níveis de flexibilidade e atividade física de escolares de ambos os sexos da rede pública
de ensino da cidade de Petrolina – PE. MÉTODOS: Participaram da pesquisa 183
adolescentes, sendo 104 do sexo feminino (15,43 ± 0,94 anos; 55,09 ± 10,50 kg; 1,61 ±
0,06 m; 21,20 ± 3,76 kg/m²), e 79 do sexo masculino (15,43 ± 0,99 anos; 60,97 ± 10,41
kg; 1,69 ± 0,09 m; 21,24 ± 3,56 kg/m²). Foram mensuradas medidas de peso e estatura
para análise descritiva e cálculo do índice de massa corporal (IMC), flexibilidade a partir
do teste de sentar e alcançar utilizando o Banco de Wells e para encontrar o nível de
atividade física utilizou-se o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) em sua
versão curta. O teste-t de Student para amostras independentes foi realizado para
comparar o IMC, flexibilidade e gasto energético semanal de acordo com o sexo, ANOVA
one way com post hoc de Bonferroni para comparar o IMC e a flexibilidade dos
participantes de acordo com o nível de atividade física e Correlação de Pearson para
verificar associações entre as variáveis. As análises foram realizadas com auxílio do
software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 15.0, e Microsoft
Excel 2010®. O nível de significância adotado foi de p≤0,05. RESULTADOS: Na amostra,
29,5% dos participantes foram classificados como tendo um nível de atividade física
baixo, 50,8% apresentaram nível de atividade moderado e 19,7% obtiveram um nível de
atividade alto, os meninos apresentam valores médios de peso, estatura e nível de
atividade física superiores ao sexo oposto (2329,09 ± 1865,92 MET-min/sem vs 1354,04 ±
1270,15 MET-min/sem; p<0,05) e as meninas foram melhores nos valores de flexibilidade
(28,62 ± 8,92 cm vs 23,72 ± 9,31 cm; p<0,05). Entretanto, não foram encontradas
diferenças significativas entre as variáveis flexibilidade e IMC de acordo com o nível de
atividade física. Da mesma forma, a correlação de Pearson não revelou associações
significativas entre as variáveis. CONCLUSÃO: Conclui-se que o nível de atividade física
e o IMC não estão associados à flexibilidade em adolescentes.
78
EFEITO DA ORDEM DOS EXERCÍCIOS SOBRE A FREQUÊNCIA CARDÍACA
DURANTE UMA SESSÃO DE TREINAMENTO RESISTIDO NO MÉTODO CIRCUITO
Autores: Camila Ximenes Santos¹, André Luiz Torres Pirauá 1,2, Natália Barros Beltrão1,3,
Dalton Roberto Alves Araújo de Lima Júnior¹, Rodrigo Cappato de Araújo 1,4. e-mail:
[email protected]
Instituições: ¹Universidade de Pernambuco (UPE), Recife/PE, Brasil, ²Faculdade Asces,
Caruaru/PE,Brasil; ³Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Recife/PE,
Brasil; 4 Universidade de Pernambuco (UPE) Petrolina/PE, Brasil.
Apoio: FACEPE
INTRODUÇÃO: Diversos estudos evidenciam a eficácia do treinamento de força aplicada
a diferentes aspectos relacionados à saúde e à performance. Dentro dos métodos de
treinamento, destaca-se o método circuito, amplamente difundido e recomendado em
programas de treinamento para controle e redução do peso. Sabe-se que os valores de
frequência cardíaca (FC) aumentam durante a realização de um exercício de força,
porém, não se sabe se há diferenças no aumento da FC entre as passagens de cada
estação de exercício e também nas diferentes ordens de exercícios a cada estação,
realizado em séries simples alternadas por segmento. OBJETIVO: Comparar o efeito
entre diferentes ordenações de exercícios e passagens de estação de exercícios,
inseridas no método circuito, sobre a FC em uma sessão de treinamento de força.
MÉTODOS: A amostra foi composta por 11 indivíduos do sexo masculino (24 ± 4,8 anos).
As sessões foram compostas por três passagens em oito estações (exercícios) a 60% de
1RM, executadas até a fadiga, alternados membros superiores e inferiores, com 1 minuto
de intervalo entre os exercícios. A “sequência A” foi iniciada por exercícios multiarticulares
e progrediu para exercícios monoarticulares, enquanto a “sequência B” foi executada na
ordem inversa. A FC, foi obtida em batimentos por minuto (bpm) antes, durante (logo após
a execução do exercício) e até 60 minutos após a sessão de exercícios. Nas análises foi
ultilizada uma ANOVA de dois fatores para medidas repetidas. O nível de significancia
adotado foi p <0,05. RESULTADOS: Os resultados mostraram que não houve efeito de
sequências [F (1,20)=0,70; p=0,41] e interação [F (9,12)=0,84; p=0,59] , mas houve efeito de
momentos [F (9,12)=250,71; p<0.01]. A FC durante a execução dos exercicios foi sempre
maior que o momento pré, e houve aumento apenas da primeira passagem para segunda.
Durante os 60 minutos pós exercício, os sujeitos ainda estavam com os valores de FC
acima do baseline. Em contrapartida, a FC caiu significativamete a cada 20 minutos em
média. CONCLUSÃO: Conclui-se que a ordem dos exercícios a cada sessão não afetam
nos valores da FC. Podendo este estudo servir como base na prescrição de treinos de
indivíduos cardiopatas, visto que a ordenação dos exercícios não terá implicações nos
valores de FC ao final do circuito.
79
COMPORTAMENTO
SEDENTÁRIO
E
NOVAS
TECNOLOGIAS
ENTRE
ADOLESCENTES
Autores: Camilo Luis Monteiro Lourenço1, Jairo Hélio Júnior1,2, Fernanda Tavares Palao1,
Edmar Lacerda Mendes1. e-mail: [email protected]
Instituições: 1Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Uberaba/MG, Brasil;
2
Instituto Federal Goiano-Campus Urutaí (IFGOIANO), Urutaí/GO, Brasil.
Apoio: CNPq/CAPES
INTRODUÇÃO: A tecnologia e conectividade permeiam diversos contextos do cotidiano
das pessoas, e têm ganhado espaço, principalmente entre os jovens. O entretenimento
baseado em tela (tempo de tela; TT) é uma medida de comportamento sedentário (CS)
usualmente estudada na população adolescente e altas prevalências de TT e vício em
novas tecnologias têm sido associadas a desfechos negativos em saúde tais quais
obesidade, síndrome metabólica, aumento da pressão arterial, sintomatologia depressiva
e agressividade. OBJETIVO: Testar se há associação entre o sexo e as variáveis horas
de sono e qualidade do sono; atividade física de lazer; CS; posse, tipo e uso de
tecnologias portáteis e internet móvel, em adolescentes do ensino médio (idade = 13 a 19
anos). MÉTODOS: Dados provenientes do estudo piloto do projeto “Avaliação de
Comportamentos em Saúde e Estilo de Vida dos Adolescentes em Uberaba (ACtVU)”, um
inquérito de base populacional escolar (pública e privada) com amostra representativa de
adolescentes estudantes do ensino médio de Uberaba, MG. No estudo piloto, a) sorteouse aleatoriamente uma escola não participante do projeto principal; b) utilizou-se dois
questionários, validados, para autopreenchimento (COMPAC e Tecno-Q); e c) três turmas
do ensino médio por conveniência (n = 97 alunos). Testou-se associações entre sexo
(meninos e meninas) com horas de sono (<6h; 6 ou 7h; >8h) para semana e final de
semana; qualidade do sono (raramente dorme bem; frequentemente dorme bem);
atividade física de lazer (insuficientemente ativo no lazer <300min; ativo no lazer
≥300min); (TT) total para semana (TTtotal SEM) e final de semana (TTtotal FDS); posse e
uso de tecnologias portáteis (celular; notebook; tablet – “sim” ou “não”) e tipo de celular
(smartphone; outros), em adolescentes. Considerou-se TT como assistir TV e/ou usar
computador/videogame por 2 horas ou mais durante a semana (SEM) e/ou final de
semana (FDS). Assim, TTtotal SEM = TT TV SEM + TT pc/videogame SEM e TTtotal FDS
= TT TV FDS + TT pc/videogame FDS. O teste Qui-quadrado de Pearson ou Exato de
Fisher foram utilizados para testar associação, respeitando-se nível de significância
α=5%. RESULTADOS: Participaram do estudo 77 adolescentes (21% de perda) a maioria
meninas (n = 39). Houve associação entre sexo e TTtotal FDS, tipo de celular, uso de
internet no celular, notebook e tablet. Meninos foram considerados mais expostos ao
comportamento sedentário durante o final de semana que meninas (94,6% versus 71,8%,
respectivamente). Enquanto a maioria das meninas reportaram possuir e usar celular
smartphone para internet (97,4% para ambas variáveis), meninos foram maioria no uso de
notebook (55,8%) e tablet (80,0%) para internet. CONCLUSÃO: O sexo foi associado a
comportamentos negativos em saúde. Adolescentes de ambos os sexos apresentaram
alto percentual de exposição ao comportamento sedentário no final de semana, com
superioridade para os meninos. Meninos e meninas possuem e utilizam tecnologias
portáteis em altos percentuais e os resultados demonstram que adolescentes agregam
comportamentos do entretenimento baseado em tela, como identificado nas altas
prevalências do tempo de tela e uso de novas tecnologias para estar conectados à web.
Portanto, avaliar o comportamento dos adolescentes quanto ao uso de tecnologias
portáteis, internet móvel e comportamento sedentário é fundamental para o
80
desenvolvimento de ações que visem a diminuição dos desfechos negativos e adoção
de um estilo de vida fisicamente ativo, por esta população.
81
INCENTIVO A ATIVIDADE FÍSICA E ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL: APLICAÇÃO DE
UMA PIRÂMIDE ALIMENTAR REGIONALIZADA
Autores: Caroene de Lima Araújo¹, Diego Felipe dos Santos Silva¹, Denise Brenda da
Silva Fernandes¹, Jaine Francielle Ribeiro de Alencar¹, Janaína Alves Januário Martins¹.
e-mail: [email protected]
Instituição: 1Universidade de Pernambuco (UPE), Petrolina/PE, Brasil.
INTRODUÇÃO: A Pirâmide Alimentar é uma representação gráfica facilitadora para a
visualização da distribuição dos alimentos, o consumo de água e a prática de atividade
física, que possibilita uma melhor compreensão por parte da população através da
demonstração de como manter hábitos saudáveis. Fazer adaptações ao contexto regional
e propor formas lúdicas no aprendizado de estudantes incentiva a busca e amplia a noção
sobre a temática proposta. OBJETIVO: Propor uma pirâmide alimentar regionalizada para
facilitar o conhecimento de estudantes acerca de como manter hábitos saudáveis.
MÉTODOS: A pirâmide alimentar proposta foi confeccionada com materiais semelhantes
aos alimentos, simbolizando as características rústicas da região. A sua estrutura ao invés
de quatro níveis como é disposta tradicionalmente, consiste em seis, dividida da seguinte
forma: em sua base estão os alimentos energéticos, que devem ser consumidos em
maiores quantidades quando comparados aos demais, sendo incluso também a prática de
atividade física e o consumo adequado de água, acima da base estão dois níveis
correspondentes aos reguladores, sobre estes encontram-se dois níveis relacionados aos
construtores, já no ápice da pirâmide estão os energéticos extras. A exposição foi
destinada aos alunos ingressantes no curso de Nutrição na Universidade de Pernambuco,
Campus Petrolina, a qual iniciou-se com uma literatura de cordel apresentando vocábulo
regional, conteúdo relacionado com a cultura, os hábitos de vida a serem adotados pela
população e a diversidade de alimentos cultivados no Vale do rio São Francisco. Em
sequência, iniciou-se uma discussão entre os estudantes e os proponentes do trabalho,
finalizando com a realização de uma avaliação a fim de identificar o grau de entendimento
da temática sugerida. RESULTADOS: O projeto foi realizado lançando importância à
conscientização para uma dieta equilibrada e acessível, voltada para o melhor
entendimento dos estudantes sobre a pirâmide alimentar, os alimentos mais consumidos
na região do Vale do São Francisco e a adoção de bons hábitos de vida. A utilização da
literatura de cordel apresentou-se bastante atrativa, o que causou bastante entusiasmo e
intensificou o interesse dos discentes, deste modo foi possível orientar e incentivar a
prática de atividades físicas, bem como, a ingestão recomendada de água, o que fez
incidir sua importância, devido às características climáticas vivenciadas no semiárido.
Toda a proposta possibilitou instruir uma alimentação balanceada, levando em conta as
propriedades nutricionais e funcionais dos alimentos, obtendo-se uma maior valorização
da cultura local, de modo que os alimentos nativos continuem presentes na culinária ao
longo das gerações. Foi possível identificar a necessidade de haver mais pesquisas
científicas, tanto voltadas aos alimentos ainda pouco explorados, quanto relacionadas às
suas propriedades nutricionais. CONCLUSÃO: A pirâmide regionalizada se torna uma
importante estratégia para o ensino-aprendizagem de conceitos referentes aos alimentos
e a adoção de bons hábitos de vida, pois favorece o raciocínio e a interação entre alunos
e professores.
82
PERFIL DE USUÁRIOS DAS INTERVENÇÔES DE PROMOÇÂO DA ATIVIDADE
FÍSICA NA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Autores: Caroline Ramos de Moura Silva1,3, Letícia Lemos Ayres da Gama Bastos2,3,
Danyelle Cássia Ribeiro de Oliveira2,3, Simone José dos Santos3, Mauro Virgílio Gomes
de Barros1,2,3. e-mail: [email protected]
Instituições: 1Faculdade de Odontologia de Pernambuco (FOP/UPE), Camaragibe/PE,
Brasil; 2Escola Superior de Educação Física (ESEF/UPE), Recife/PE, Brasil. 3Grupo de
Pesquisa em Estilo de Vida e Saúde (GPES/ESEF/UPE).
Apoio: CNPq, CAPES, FACEPE e PFA.
INTRODUÇÃO: As ações de promoção à saúde dispõem que o indivíduo é o principal
responsável pela mudança de seus próprios comportamentos. Diante disso, políticas
públicas são elaboradas com a finalidade de desenvolver estratégias que contribuem na
qualidade de vida da população. Dentre as iniciativas, a promoção da atividade física
enfoca no estilo de vida mais ativo da população através de programas e campanhas.
OBJETIVOS: Descrever o principal motivo de adesão e o perfil de usuários das
intervenções de promoção da atividade física no âmbito da Atenção Básica à Saúde do
estado de Pernambuco. MÉTODOS: Estudo transversal, de abrangência estadual, parte
integrante de um projeto de pesquisa intitulado “Avaliação dos programas e intervenções
relacionadas à atividade física na rede de atenção básica à saúde no estado de
Pernambuco – Projeto SUS+Ativo”. Amostra composta por 942 usuários participantes de
intervenções/programas de atividade física. Foram coletados dados sociodemográficos,
condição de saúde e participação por meio da aplicação de instrumentos previamente
testados. A análise das variáveis foi realizada a partir de procedimentos de estatística
descritiva, tais como distribuição de frequência relativa e absoluta das variáveis
categóricas. RESULTADOS: Do total de usuários, 89,5% são do sexo feminino, com
idade entre 20 e 59 anos (62,7%). Foi observado que 60,4% indicaram “bom” estado de
percepção de saúde. Dentre os principais motivos para adesão à intervenção, 53,5%
responderam “para melhorar a saúde”. As atividades mais ofertadas foram: exercício de
alongamento (91,6%), ginástica (80,9%), exercícios de força (69,3%), palestras (60,8%),
dança (60,4%) e grupos de caminhada (60%). O tempo médio de participação nas
atividades ofertadas foi de “uma hora ou mais” (81,5%) por dia. Quanto à frequência de
participação, a maioria relatou frequentar quatro vezes ou mais por semana (61,2%). O
tempo de participação dos usuários nas intervenções foi superior a 11 meses (54,2%) e,
quando questionados sobre como ficaram sabendo da existência da intervenção o meio
de informação apontado pela maioria foi o item “através de amigos” (35,8%).
CONCLUSÃO: Observou-se que o principal motivo de adesão apontado pelos usuários
das intervenções de atividades físicas foi para melhorar a saúde. Em relação ao perfil dos
participantes, o sexo feminino era o grupo predominante. Dentre as atividades ofertadas,
as mais frequentadas apresentavam características aeróbicas e de resistência, além da
participação em palestras.
Estudos que descrevam a população de usuários das
intervenções de promoção da atividade física são importantes para efetividade e
manutenção de tais estratégias.
83
PERFIL DO ESTILO DE VIDA DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DE ESCOLAS
PÚBLICAS DA CIDADE DE CRATO-CE
Autores: Cícera Kaíza Furtado Ramos1, Francisca Iêda Brasil Silvestre Neta2, Lucas
Nicacio
de
Oliveira
Cunha3,
Naerton
José
Xavier
Isidoro4.
e-mail:
[email protected]
Instituição: Universidade Regional do Cariri- URCA, Crato/Ce
Apoio: PROAE.
INTRODUÇÃO: O estilo de vida de um indivíduo é determinado por fatores como
estresse, relacionamentos, nutrição, comportamentos preventivos e a prática regular de
atividade física. Este último aspecto quando praticado de forma regular diminui os riscos
de se desenvolver doenças hipocinéticas como diabetes, hipertensão ou enfermidades
cardiovasculares, contribuindo positivamente para a manutenção da capacidade funcional
do indivíduo. OBJETIVOS: Este trabalho apresenta como objetivo geral avaliar o perfil do
estilo de vida de alunos de escolas públicas da cidade de Crato- Ce e especificamente,
busca compreender a relação entre nutrição, atividade física, comportamento
preventivo, relacionamentos, controle de estresse e o estilo de vida dos alunos e verificar
os benefícios da atividade física na qualidade de vida e bem estar dos adolescentes.
MÉTODOS: A investigação científica em questão foi realizada nas escolas Estado da
Bahia e Liceu do Crato, utilizando como instrumento de pesquisa o Pentáculo do BemEstar. A amostra contemplou 60 sujeitos dos sexos feminino e masculino na faixa etária
entre 14 e 18 anos. Os participantes da pesquisa antes da aplicação dos questionários
foram esclarecidos acerca da sua finalidade assim como se utilizou o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido para cada um dos participantes. RESULTADOS: A
partir das respostas individuais calculou-se uma média dos valores obtidos, perfazendo
assim a realidade do grupo pesquisado acerca dos diferentes componentes. Adotou-se
para médias entre 0 a 2 um escore negativo e acima de 2 um escore positivo. Em relação
ao componente nutrição observou-se valores negativos para os itens A (Você costuma se
alimentar bem no café da manhã), B (Você ingeri frutas e verduras diariamente) e C (Você
evita frituras e outros alimentos gordurosos), com médias respectivamente, 1,8, 1,7 e 1,0.
Em relação à atividade física apenas o item f (você costuma caminhar ou pedalar no seu
deslocamento diário) (média 2,0) obteve valor satisfatório, já os itens D (Você participa
das aulas de Educação Física em sua escola) e E (Você costuma caminhar ou pedalar no
seu deslocamento diário), obtiveram médias 1,2 e 1,7. Os resultados em relação ao
componente preventivo foram bastante positivos com médias 2,7 para os itens G (Você
está informado e procura se prevenir de doenças sexualmente transmissíveis) e H (Você
evita situações de risco e pessoas violentas), e 2,3 para o item I (você conhece e evita os
malefícios do fumo, álcool e outras drogas). Quanto ao aspecto relacionamentos os itens
J (Você procura cultivar amigos e está satisfeito com seus relacionamentos) e K (Seu
lazer inclui encontros com amigos ou atividades recreativas em grupo), obtiveram valores
2,5 e 1,9 respectivamente e 2,2 para o item L (o ambiente escolar e seu relacionamento
com professores são bons). Em relação aos itens M (você está satisfeito com seu corpo e
com seu jeito de ser), N (Você acha normal o nível de cobrança de seus pais por
resultados escolares) e O (Imaginar como será seu futuro é uma coisa estimulante),
relativos ao componente controle do stress os valores foram positivos, respectivamente,
2,3 (M), 2,1 (N) e 2,2 (O). CONCLUSÃO: A partir dos resultados obtidos conclui-se que o
grupo necessita rever seus hábitos alimentares e incluir atividades físicas no seu lazer.
84
NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E ESTILO DE VIDA DE MULHERES COM IMC ACIMA
DE 30
Autores: Cláudia Fernanda Lopes da Silva1, Cleuber de Souza Gonçalves1 , Daysianne
de Souza Marques1, Caio de Assis Vigolvino1, Thales Oto Nascimento Silva1 , Laísla da
Silva
Paixão
Batista1
e
Ferdinando
Oliveira
Carvalho1.
e-mail:
[email protected]
Instituição: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE,
Brasil.
INTRODUÇÃO: A obesidade é uma patologia de origem multifatorial, de prevalência
crescente e representa um dos principais problemas de saúde pública da sociedade
moderna, atingindo pessoas de todas as faixas etárias. Atualmente, tem sido diretamente
associada ao estilo de vida sedentário da maioria das pessoas, constituindo um fator de
risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não-transmissíveis, especialmente as
doenças cardiovasculares. OBJETIVO: Verificar o nível de atividade física e o estilo de
vida de mulheres obesas. MÉTODOS: Participaram do estudo 40 mulheres, com idade de
34,4 ± 8,6 anos e IMC de 35,0 ± 4,0 kg/m 2. Para avaliação do nível de atividade física e
estilo de vida foram utilizados dois questionários: o Questionário Internacional de
Atividade Física (IPAQ), versão curta e o Questionário de Estilo de Vida Fantástico
(FANTASTIC), respectivamente. Os dados obtidos foram exportados para um banco de
dados do Excel® (Microsoft Corporation, Redmond, WA, Estados Unidos, Release
12.0.6662, 2012) e em seguida realizada a estatística descritiva. RESULTADOS: Em
relação ao IPAQ, foi observado que 55% das mulheres foram classificadas como ativas e
27,5% irregularmente ativas (17,5% irregularmente ativa A - aquele que atinge pelo
menos um dos critérios da recomendação quanto à freqüência ou quanto à duração da
atividade; e 10% irregularmente ativa B - aquele que não atingiu nenhum dos critérios da
recomendação quanto à freqüência nem quanto à duração). Da amostra avaliada 17,5%
foram classificadas como sedentárias. No que se refere ao Estilo de vida, 65%
evidenciaram níveis de estilo de vida considerados “Muito bom” (20%) e “Bom” (45%),
sendo 35% consideradas como “regular”. CONCLUSÃO: A maior parte das mulheres
com IMC acima de 30 kg/m2 apresentaram o nível de atividade física e o estilo de vida
considerados bons. Entretanto, é recomendada uma maior atenção para a saúde destas
mulheres, que possuem um importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças
crônicas não-transmissíveis.
85
ANÁLISE
DO
ESTADO
NUTRICIONAL
COMO
FATOR
DE
RISCO
CARDIOVASCULAR EM CRIANÇAS
Autores: Cleene Tavares de Souza1, Douglas Alves da Silva1, Neysla Neyanne Guedes
Gonçalves1, Glauber Carvalho Nobre2. e-mail: [email protected]
Instituições: 1Universidade Regional do Cariri (URCA), Iguatu/CE, Brasil; 2Instituto
Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Ceará (IFCE) - Iguatu/CE / Universidade
Federal do Rio Grande Sul (UFRGS), Porto Alegre/RS, Brasil.
INTRODUÇÃO: Nas últimas décadas, a prevalência de sobrepeso e a obesidade têm
apresentado aumento significativo, sobretudo na população infantil. Assim, o
monitoramento precoce destes importantes fatores de risco é uma das estratégias
fundamentais de controle e prevenção a doenças cardiovasculares. OBJETIVO: Analisar
a prevalência de sobrepeso e a obesidade em crianças. MÉTODOS: Participaram deste
estudo preliminar, 248 crianças de ambos os sexos (123 meninos e 125 meninas) de seis
a 10 anos de idade (média de 7,92±1,41) regularmente matriculados em escolas públicas
da cidade de Iguatu, no Centro Sul do Ceará. A avaliação do estado nutricional foi
realizada através do Índice de Massa Corporal (IMC) para Idade (OMS 2006).
RESULTADOS: Observou-se prevalência de sobrepeso de 12,2% para meninos e 12,8%
para meninas. Percentuais significativos de crianças com obesidade (8% para as meninas
e 6,5% para os meninos) e obesidade grave (8,5% meninos e 3,2% nas meninas), foram
verificados neste estudo. CONCLUSÃO: Conclui-se que existe uma prevalência
significativa de crianças com sobrepeso e obesidade, apresentando maiores riscos para o
desenvolvimento das doenças cardiovasculares.
86
ASPECTOS INTERFERENTES NA QUALIDADE DE UM CURSO DE LICENCIATURA
EM EDUCAÇÃO FÍSICA DA PLATAFORMA FREIRE
Autores: Cleyton Batista de Sousa¹, Larissa Dias Mariano¹, Diego Luz Moura¹, Bruno
Otávio de Lacerda Abrahão¹, Tássia de Souza Cavalcanti¹, Wanessa Araújo de Almeida
Luz Moura¹, Emiliana Moreira de Lira². e-mail: [email protected]
Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE,
Brasil; ²Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco, Petrolina/PE, Brasil.
INTRODUÇÃO: Na região do vale do São Francisco existe o déficit significativo de
profissionais qualificados na área de Educação Física. Nesse entido, a Plataforma Paulo
Freire (PARFOR) surge como forma de graduar profissionais que atuam como
professores de Educação Física (EF) mas não possuem formação especifica na área.
OBJETIVO: Investigar os aspectos que interferem na qualidade de um curso de
licenciatura em EF no PARFOR. MÉTODOS: Aplicamos um questionário do tipo Likert
com 5 opções de resposta (Excelente, Muito boa, Razoável, Pouca e Insuficiente) que
visa analisar o grau de concordância dos participantes sobre determinado tema. O
questionário foi adaptado de Antunes (2008) e a amostra compreendeu 21 professores,
com idades entre 30 e 60 anos. RESULTADOS: A maioria dos professores são oriundos
das ciências humanas, enquanto apenas um informante é das ciências exatas. Mais de
50% continuam ministrando aulas em suas matérias de formação, paralelamente com EF
e seis dos informantes atuam apenas com EF. Sobre a coordenação do curso: 67% dos
informantes apresentam como excelente, 19% como muito boa e 14% como razoável. A
respeito da organização curricular: 52% dos informantes relatam como excelente, 33%
como muito bom, 10% como razoável e 5% como insuficiente. Com relação ao corpo
docente: 76% classificam como excelente e 24% como muito boa. Acerca do corpo
discente: informantes encontram-se também bastante satisfeitos, onde 91% classifica
como excelente e muito boa, e apenas 9% como razoável. No que se refere às
instalações gerais da unidade os informantes divergem nas opiniões, pois 10% têm um
grau de concordância como excelente, 62% muito boa, 24% como razoável e 5% como
pouca. Observamos que os motivos que os levaram a atuar em EF estão relacionados
com três aspectos: a) necessidade de completar carga horária. b) o curso PARFOR como
elemento que proporcionou a primeira entrada de alguns profissionais. c) afinidade com o
esporte. O grupo divide-se ao apontar qual função da Educação Física Escola em um
conceito de saúde e desenvolvimento motor, e outro grupo para a cultura corporal,
associando saúde, desenvolvimento, formação de valores e formação crítica.
CONCLUSÃO: Os informantes apontam que o curso possibilitou melhorar a qualidade
das aulas, tanto na forma de ministrá-las, quanto na segurança para aplicá-las. O
PARFOR buscou resolver as necessidade da região em curto prazo. Entretanto, sua
continuação pode ser conflitante com a formação em educação física. Precisamos de
políticas públicas que além de formação acadêmica, sejam atrativas às suas condições de
trabalho e abertura de concursos públicos para os professores provenientes dos cursos
de licenciatura em educação física.
87
TEMPO DE RECUPERAÇÃO DA VENTILAÇÃO E VARIÁVEIS PERCEPTUAIS APÓS
EXERCÍCIO AERÓBIO INTENSO: RELAÇÕES COM O LIMIAR VENTILATÓRIO
Autores: Conrado Guerra de Sá, Flavio de Souza Araujo, Eduardo Seiji Numata, Jorge
Heewll da Silva Inácio, Devanildo de Amorim Souza, Sérgio Rodrigues Moreira. e-mail:
[email protected]
Instituições: Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE,
Brasil.
Apoio: MEC/SESu.
INTRODUÇÃO: Nos últimos anos o estudo dos aspectos relativos à aderência de um
sujeito em programas de atividade física tem aumentado. Nesse sentido, analisar o tempo
de recuperação relacionado a um marcador de domínio de intensidade/estresse, em
variáveis fisiológicas e, sobretudo perceptuais após uma sessão intensa de exercício
físico, poderá contribuir com perspectivas futuras relativas ao eixo aderência-manutenção
de um indivíduo em programas de exercício de alta intensidade. OBJETIVO: Verificar a
relação do limiar ventilatório (LV) com o tempo de recuperação da ventilação e variáveis
perceptuais após exercício aeróbio intenso. MÉTODOS: Vinte e cinco jovens do sexo
masculino (23,2±5,0 anos, 71,8±8,8 kg, 170,8±7,0cm, 24,6±2,5 Kg/m2) realizaram um
teste incremental (TI) máximo em cicloergômetro (Biotec 2100, Cefise, SP). O TI teve
início com 1min de aquecimento sem carga e incrementos de 30 watts a cada
subsequente estágio de 3min a 60 RPM’s. O fim do TI foi determinado pela exaustão
voluntária ou a não manutenção da rotação proposta do participante. Após finalização do
TI os voluntários foram submetidos a um período padronizado de 6min de recuperação
passiva. Medidas de ventilação (VE) através de um ventilômetro (Cefise, SP), frequência
cardíaca (FC) (Polar® RS800CX, Finlândia), percepção subjetiva de esforço (PSE) pela
escala de Borg de 15 pontos [6 / 20] e feeling scale (FS) [+5 / -5] foram obtidas nos 20seg
finais de cada estágio do TI e de cada minuto da recuperação (1ºR-6ºR). O LV foi
determinado pela inflexão da curva de VE durante o TI. Para fins de análise
descritivo/visual, momentos relativos a todos os voluntários durante o TI foram
determinados. RESULTADOS: Ao analisar as variáveis perceptuais durante o LV (PSE:
13,1±2,1 e FS: 0,6±1,8 pts) em relação aos momentos da recuperação do TI, ocorreram
diferenças significativas para o 1ºR (PSE: 16,8±2,6 e FS: -1,5±2,8 pts; p<0,05); 5ºR (PSE:
9,2±3,3 e FS: 2,1±2,4 pts; p<0,05) e; 6ºR (PSE: 8,7±3,2 e FS: 2,3±2,5 pts; p<0,05). A VE
durante o LV (31,6±9,0 L/min) diferiu estatisticamente do 1ºR (44,5±12,1 L/min); 3ºR
(20,8±7,1 L/min); 4ºR (17,6±6,7 L/min); 5ºR (15,0±7,0 L/min) e; 6ºR (13,1±5,3 L/min). Ao
analisar a curva das variáveis perceptuais, observou-se já a partir do 3ºR (PSE: 11,2±3,7
e FS: 0,9±2,7 pts) valores visualmente abaixo do LV, enquanto que na curva da VE a
partir do 2ºR (28,2±8,9 L/min). Valores correspondentes ao LV não apresentaram
correlação com nenhum momento da recuperação do TI para PSE (p>0,05) e FS
(p>0,05), enquanto que os valores da recuperação correlacionaram entre si nessas
variáveis (PSE: r= 0,35/0,96; p<0,05 e FS: r= 0,41/0,96; p<0,05). A VE no LV apresentou
correlação com os momentos de recuperação do TI (r= 0,48/0,60; p<0,05), bem como, os
valores da recuperação apresentaram correlação entre si (r = 0,59/0,91; p<0,05).
CONCLUSÃO: Em relação ao LV a VE apresentou tempo de recuperação prévio as
variáveis perceptuais após exercício aeróbio intenso. Correlações entre variáveis
perceptuais no LV e momentos da recuperação não ocorreram, por outro lado,
correlações positivas das variáveis perceptuais entre os diferentes momentos da
recuperação foram evidenciadas. Sugerem-se novos estudos com o objeto de investigar
diferentes modelos de intervenção durante fases iniciais da recuperação de uma sessão
intensa de exercício físico, visando ajustar variáveis como a ventilação e especialmente
88
as perceptuais, as quais podem ter íntima relação com eixo aderência-manutenção a
prática de atividade física.
89
INFLUÊNCIA DOS NÍVEIS DE TREINABILIDADE NAS RESPOSTAS METABÓLICA E
INFLAMATÓRIA INDUZIDAS PELO TREINAMENTO COM PESOS EM IDOSAS
Autores: Crisieli Maria Tomeleri, Alex Silva Ribeiro, Fábio Luiz Cheche Pina, Matheus
Amarante do Nascimento, Mariana Ferreira de Souza, Durcelina Schiavoni, Edilaine
Fungari Cavalcante, Danielle Venturini, Décio Sabbatini Barbosa, Edilson Serpeloni
Cyrino. e-mail: [email protected]
Instituições: Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina/PR, Brasil.
Apoio: CAPES e CNPq.
INTRODUÇÃO: A elevação das concentrações sanguíneas de Proteína C-reativa (PCR),
um marcador de inflamação, pode ser considerada um importante indicador independente
de mortalidade por doenças cardiovasculares e metabólicas. Por outro lado, a prática
regular de exercícios físicos pode melhorar o perfil metabólico e cardiovascular de
diferentes populações. Neste sentido, o treinamento com pesos (TP) pode proporcionar
diversos benefícios à saúde, sobretudo, de indivíduos idosos. Entretanto, as respostas
metabólicas e inflamatórias induzidas pelo TP em mulheres idosas parecem ser
dependentes do tempo de exposição ao treinamento. OBJETIVO: Analisar as respostas
adaptativas ao TP sobre o processo inflamatório e perfil metabólico de mulheres idosas
com diferentes níveis de treinabilidade. MÉTODOS: Sessenta e cinco mulheres (67,1 ±
13,1 anos; 68,9 ± 6,1 kg) foram divididas em dois grupos, de acordo com a experiência
em TP, a saber: experientes (treinadas com TP supervisionado por 24 semanas; n = 35) e
iniciantes (sem experiência prévia em TP; n = 30). A partir daí, ambos os grupos foram
submetidos a um programa de TP composto por oito exercícios que foram executados em
três séries de 8-12 repetições máximas (RM), seguindo uma montagem alternada por
segmento, por um período de oito semanas, em uma frequência de três sessões
semanais. Os exercícios foram executados obedecendo a seguinte ordem: supino vertical,
leg press horizontal, remada sentada, cadeira extensora, rosca scott, mesa flexora,
tríceps pulley e panturrilha sentada. Os intervalos estabelecidos foram de 1 a 2 minutos
entre as séries e de 2 a 3 minutos entre os exercícios. A progressão da carga de
treinamento ocorreu com aumentos na ordem de 2-5% para os exercícios para os
membros superiores e 5-10% para os exercícios para os membros inferiores, quando 12
RM fossem executadas nas três séries determinadas, por duas sessões de treino
consecutivas. Os níveis séricos de PCR, glicose, colesterol total (CT), lipoproteína de alta
densidade (HDL-C), lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) e triglicérides (TG) foram
dosados após jejum de 12 h, antes e após o período de intervenção. Análise de
covariância (ANCOVA two-way) para medidas repetidas foi utilizada para as
comparações, adotando-se os valores de linha de base como covariáveis. Para a
identificação das diferenças foi empregado o teste post hoc de Bonferroni (P < 0,05).
RESULTADOS: Uma interação significante grupo vs. tempo (P < 0,05) foi identificada
para o CT (iniciantes = - 1,9% e experientes = + 1,0%) e para a PCR (iniciantes = - 22,9%
e experientes = - 54,5%). Adicionalmente, um efeito principal do tempo (P < 0,05) foi
identificado para a glicose (iniciantes = - 2,6% e experientes = - 6,6%), TG (iniciantes = 12,9% e experientes = - 5,7%), HDL-c (iniciantes = + 6,7% e experientes = + 2,6%) e LDLc (iniciantes = - 34,0% e experientes = - 25,4%). CONCLUSÃO: Os resultados sugerem
que o TP pode melhorar o perfil metabólico de mulheres idosas e a maior experiência a
esse tipo de treinamento parece favorecer a redução do estado inflamatório.
90
ASSOCIAÇÃO ENTRE FATORES PARENTAIS E PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES
FÍSICAS ESTRUTURADAS EM ESCOLARES
Autores: Cássia Kelly Santos França1, Rildo de Souza Wanderley Júnior2, Simone José
dos Santos3, Mauro Virgílio Gomes de Barros1,2,3. e-mail: [email protected]
Instituições: 1Escola Superior de Educação Física (ESEF/UPE),Recife/PE,Brasil.
2
Programa de Pós-graduação em Educação Física (UPE/UFPB), Recife/PE, Brasil.
3
Grupo de Pesquisa em Estilo de Vida e Saúde (GPES/ESEF/UPE), Recife/PE, Brasil.
Apoio: FACEPE; CAPES; CNPq
INTRODUÇÃO: As atitudes e os comportamentos dos pais são fatores influenciadores da
atividade física de crianças em diferentes contextos. No contexto das atividades físicas
estruturadas parece haver uma forte relação do modelo parental, tanto como suporte
quanto como exemplo para esse comportamento. OBJETIVO: Analisar a associação
entre os fatores parentais com a participação de atividades físicas estruturadas de
crianças em idade escolar. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com amostra
representativa de 784 crianças em idade escolar (5-7 anos) de escolas públicas e
privadas da cidade de Recife – PE, Brasil. A coleta de dados foi realizada por meio de
entrevista com os pais ou responsáveis mediante aplicação do questionário ELOS-Pré. As
informações sobre os fatores parentais foram obtidas a partir das questões “O (a) senhor
considera importante que o (a) seu (sua) filha participe de brincadeiras, jogos ou práticas
esportivas” e “Com que frequência o senhor(a) participa de brincadeiras, jogos ou praticas
esportivas com o (a) seu (sua) filho (a)?” e, o nível de atividade física dos pais (NAF). O
NAF dos pais foi avaliado pela aplicação do IPAQ na sua versão curta e aqueles que
despenderam menos de 150 minutos/semana em atividades físicas foram classificados
como inativos. A realização de atividades físicas estruturadas pelas crianças foram
reportadas pelos pais e abrangeram atividades de esportes, danças ou artes marciais.
Para a análise dos dados foram utilizados distribuição de frequência e teste de Quiquadrado, adotou-se o nível de significância de 5% para refutar a hipótese nula.
RESULTADOS: Observou-se que o grau de parentesco de mãe ou pai natural
representava 87,8% e 23,4% das crianças estavam envolvidas em atividades físicas
estruturadas. Com relação aos fatores parentais identificou-se que a maioria dos pais
apresentava baixo nível de atividade física (71,1%), contudo, 99,4% consideravam
importante que os filhos participassem de brincadeiras, jogos ou práticas esportivas e
60,4% dos pais relataram que às vezes participavam frequentemente de atividades junto
com os filhos. Quando analisado os fatores parentais com atividades físicas estruturadas
dos filhos, apenas a frequência de participação dos pais com os filhos em atividades
físicas apresentou associação significativa (p=0,001). CONCLUSÃO: Os achados indicam
que a frequência de participação dos pais junto com os filhos em atividades físicas está
associada a participação da criança em algum tipo de atividade física organizada.
91
ANDRAGOGIA: ESTUDO DO CONHECIMENTO DOS ACADÊMICOS DE UMA
INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR NOTURNO SOBRE A AVALIAÇÃO DA
APRENDIZAGEM
Autores: Daiane Marques da Silva², Joyce Maria Leite e Silva¹’², Dioneide Pereira da
Silva², Lis Maria Machado Ribeiro Bezerra², Luciano Miller Reis Rodrigues¹. e-mail:
[email protected]
Instituições: ¹Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), ²Universidade Regional do Cariri
(URCA)
INTRODUÇÃO: A Andragogia, que é uma ciência que auxilia adultos na aprendizagem,
diferenciando da pedagogia (ensina crianças). Após uma redefinição dos termos, eles se
interagem como modelo de aprendizagem para jovens e adultos, ou seja, possui um
caráter de complementaridade entre a pedagogia e a andragogia. OBJETIVO: analisar o
grau de conhecimento dos alunos sobre a importância da avaliação da aprendizagem no
ensino superior. E para complementar, foram delimitados como objetivos específicos:
conhecer qual é o método mais aplicado para avaliar a aprendizagem do aluno; verificar
qual a percepção do discente quanto à importância da avaliação; identificar quais são as
maiores dificuldades dos discentes com relação à avaliação. MÉTODOS: O presente
estudo se caracteriza como descritivo, transversal e de campo com dados primários e
quantitativos. A população foi composta de acadêmicos dos cursos de Educação Física
da Universidade Vale do Acaraú. Sendo a amostra transversal com amostragem nãoprobabilística intencional por tipicidade, onde constou de 45 acadêmicos do terceiro
semestre noturno do curso de Educação Física. A pesquisa se delineou com a aplicação
de um questionário contendo 09 (nove) perguntas sobre avaliação da aprendizagem no
âmbito da andragogia. Os dados foram analisados no Excel 2010 e posteriormente foram
confeccionados gráficos para mostrar os resultados obtidos. RESULTADOS: os discentes
consideram a avaliação da aprendizagem de grande importância, embora os professores
avaliem é um só momento durante o semestre e o geralmente só utilizam a prova escrita
como método para emitir uma nota. Foi percebido ainda que a avaliação da aprendizagem
é um instrumento de feedback para que assim o docente possa avaliar o aluno, o seu
desempenho e o que precisa ser melhorado. Quanto às dificuldades, a que se
caracterizou mais foi a falta de estudo e atenção, não saber como dissertar na prova,
tendo grande dificuldade na escrita, o conteúdo difícil. CONCLUSÃO: quanto à
metodologia do professor que não ajuda na captação do conhecimento dificultando assim
a aprendizagem e que a maioria, se não todos, não são estudantes profissionais, o que
caracteriza falta de tempo para se dedicar mais aos estudos e ter um melhor aprendizado.
Sugere-se pesquisas comparando a avaliação da aprendizagem em discentes dos
primeiros e últimos semestres, como também, um estudo realizado se possível com uma
amostra maior. Comparar discentes de faculdades particulares e públicas e de diferentes
turnos.
92
EFETIVIDADE DO GUIA DOMICILIAR NO DESEMPENHO DA FORÇA DE PEENSÃO
MANUAL EM IDOSAS
Autores: Damares Boni Costa, Maria da Conceição Lopes Ribeiro, Andrêza Soares dos
Santos, Lélia Lessa Teixeira Pinto, Joilson Meneguci, Jair Sindra Virtuoso Júnior, Sheilla
Tribess. e-mail: [email protected]
Instituição: Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Uberaba, MG.
Apoio: PIBIC/CNPq; CAPES
INTRODUÇÃO: O envelhecimento é um processo universal marcado por alterações
físicas e psíquicas que deixam o organismo humano mais vulnerável às agressões do
meio ambiente. A diminuição da força muscular é uma das alterações marcantes no
envelhecimento com prejuízos na condição do idoso em realizar as atividades cotidianas.
O aumento da expectativa de vida e consequentemente do número de idosos faz emergir
a necessidade de criar estratégias para a manutenção da saúde do idoso de baixo custo
financeiro e de fácil aplicação. OBJETIVO: Analisar a efetividade da intervenção
comunitária com a utilização do guia domiciliar de exercícios físicos no desempenho do
teste de preensão palmar em idosas. METODOLOGIA: Estudo de caráter quase
experimental, com delineamento transversal. A amostra foi selecionada por conveniência
foi composta por 91 idosas, com idade média de 70,11 anos (DP=4,70), residentes no
município de Uberaba, Minas Gerais. As idosas foram separadas em dois grupos, grupo
controle (n=49) e grupo intervenção (n=42). Para a coleta dos dados foi utilizado um
questionário para caracterização dos sujeitos do estudo contendo informações
sociodemográficas, saúde mental e aspectos comportamentais. A avaliação da força de
membros superiores foi realizada por meio do teste de preensão manual (kgf). As idosas
foram avaliadas antes e após 12 semanas de intervenção. O grupo intervenção recebeu o
kit de exercícios físicos composto pelo guia de exercícios físicos, duas bolas de borracha
tamanho 3 para a realização de exercícios de preensão manual, uma corda para treino da
flexibilidade e um jogo de memória. Para a análise dos dados foram utilizados
procedimentos da estatística descritiva (frequência, média e desvio padrão) e inferencial
por meio do teste de Qui-quadrado, teste t de student para amostras independentes e
ANOVA de medidas repetidas, p<0,05. RESULTADOS: Na caracterização dos sujeitos do
estudo não foram encontradas diferenças significativas (p>0,05). Entre as idosas
avaliadas, 56% (n=51) encontravam-se na faixa etária de 70 a 80 anos, 42,9% (n=39)
eram viúvas, 76,9% (n=70) possuíam de 1 a 4 anos de estudo, 38,5% (n=35)
apresentavam sintomas depressivos, 65,9% (n=60) presença de declínio cognitivo e
41,8% (n=38) encontravam-se no estágio de pré-contemplação para a prática de atividade
física. Em função de não haver diferenças significativas nos escores de preensão manual
entre os grupos controle e intervenção, na avaliação pré-intervenção (teste t de student),
foi aplicado o teste ANOVA para medidas repetidas. Após 12 semanas de intervenção os
resultados apontaram uma interação entre grupos e momentos, ou seja, os grupos se
comportaram de maneiras diferentes entre os momentos pré e pós intervenção. O grupo
intervenção apresentou melhora significativa na força de preensão manual de 20,65 kgf
(DP=5,04) para 20,88 kgf (DP=4,50), enquanto que, o grupo controle ocorreu uma
diminuição da força de preensão manual de 22,36 kgf (DP=5,37) para 20,71 kgf
(DP=4,72) (F=5,132 e p=0,026). CONCLUSÃO: O estudo demonstrou a efetividade de
um guia domiciliar de exercícios físicos, com o aumento nos níveis de força de preensão
manual.
93
BAIXA CAPACIDADE FUNCIONAL EM PACIENTES COM DOENÇA ARTERIAL
PERIFÉRICA PODE ESTAR ASSOCIADA A ALTOS NÍVEIS DE INFLAMAÇÃO
Autores: Daniel Umpierre1, Leonardo Alexandre Peyré-Tartaruga2, Paula Figueiredo1
e-mail: [email protected]
Instituições: 1Laboratório de Fisiopatologia do Exercício, Hospital de Clínicas de Porto
Alegre, Universidade Federal do Rio grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil. 2Laboratório
de Pesquisa do Exercício, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS,
Brasil.
Apoio: CNPQ/FIPE-HCPA
INTRODUÇÃO: A doença arterial periférica (DAP) é um problema circulatório comum
decorrente da diminuição do fluxo sanguíneo, e é geralmente secundária à aterosclerose
nas artérias dos membros inferiores. Isto pode levar a um maior e mais rápido
comprometimento funcional em pacientes DAP quando comparados com indivíduos
saudáveis. Esse comprometimento pode estar relacionado com elevados níveis de
inflamação, o que é comum nestes pacientes. Considerando a importância da caminhada
na capacidade funcional de indivíduos DAP, ainda não está clara qual a relação dos
marcadores inflamatórios e das variáveis relacionadas à caminhada nesses pacientes.
OBJETIVO: Verificar a correlação entre os marcadores inflamatórios proteína C reativa
ultrassensível (PCR-US) e fibrinogênio (FIB) com a velocidade auto-selecionada de
caminhada (VAUS) e consumo de oxigênio de pico (VO 2pico) de pacientes DAP e grupo
controle saudável. MÉTODOS: Doze pacientes DAP (62 ± 7 anos; ITB 0,75 ± 0,07) e 12
controles saudáveis (57 ± 10 anos; ITB 1,20±0,09). A verificação dos níveis dos
marcadores PCR-US e FIB foi conduzida via análise sanguínea pelo laboratório de
análises clínicas do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foi realizado um teste
cardiopulmonar de exercício para definição do VO 2pico. Para determinar a VAUS, foi
solicitado que cada sujeito caminhasse por 3 vezes em um corredor de 15 metros na sua
velocidade mais confortável de caminhada. Dessa forma definiu-se a VAUS no solo que
depois foi reproduzida em esteira rolante. Para análise estatística foi conduzido um teste t
não pareado para comparação entre os grupos. Para verificar a correlação entre as
variáveis PCR-US e FIB com VO2pico e VAUS foi utilizado o Coeficiente de correlação de
Pearson. Nos casos de dados não paramétricos, foi utilizado o Coeficiente de correlação
de Sperman. Os dados estão apresentados em média ± DP. RESULTADOS: Pacientes
DAP têm menor capacidade funcional quando comparados ao grupo controle (VO2pico de
16,82,7 ml.kg-1.min-1 e 28,36 ml.kg-1.min-1; p<0,001). A VAUS também foi menor no
grupo pacientes DAP (0,780,13 m.s-1 e 1,030,11 m.s-1; p=0,005) e, como esperado,
pacientes DAP apresentam níveis inflamatórios superiores do que o grupo controle, FIB:
389,0109,2 e 299,546,3mg/dL, p=0,020, respectivamente. As medianas para PCR-US
nos pacientes DAP e grupo controle foram 3,80 (IC 95: 1,66- 6,58) e 1,52 (IC 95:0,973,17), respectivamente. Foi encontrada uma associação inversa entre o VO 2pico e FIB (R=0,68, p<0,001). Para o VO2pico e PCR-US, foi conduzido o teste de correlação de
Spearman o qual não demonstrou correlação entre as duas variáveis (R=-0,10, p<0,649).
Já entre as variáveis VO2pico e VAUS, foi encontrada uma correlação positiva (R=0,76,
p<0,001). CONCLUSÃO: Níveis elevados de inflamação estão associados com prejuízos
na capacidade funcional, verificada através da obtenção do VO2pico e VAUS de pacientes
DAP. E que uma maior VAUS está diretamente relacionada a um maior VO2pico. Essas
associações podem contribuir para uma melhor compreensão do cenário fisiopatológicos
que ocorre de forma concomitante ao comprometimento funcional precoce dessa
população.
94
NÍVEL DE HABILIDADE DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE EM RELAÇÃO A
INTERVENÇÕES EM ATIVIDADE FÍSICA NA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE DO
ESTADO DE PERNAMBUCO
Autores: Danyelle de Cássia Ribeiro de Oliveira1,3, Caroline Ramos de Moura Silva1,3,
Letícia Lemos Ayres da Gama Bastos1,3, Rafael Miranda Tassitano2,3. e-mail:
[email protected]
Instituições: ¹Universidade de Pernambuco, ²Universidade Federal Rural de
Pernambuco, ³Grupo de Pesquisa em Estilo de Vida e Saúde (GPES//UPE/UFPB).
Apoio: CAPES.
INTRODUÇÃO: No campo da formação e do trabalho em saúde, as competências
aparecem como recursos demandados aos trabalhadores, materializados via
conhecimentos (saber), habilidades (saber fazer) e atitudes (querer fazer) imprescindíveis
para consolidação do Sistema Único de Saúde. Espera-se que um indivíduo que
demonstre habilidade para desenvolver determinadas práticas tenha conhecimento sobre
princípios e técnicas específicas. Para desenvolver intervenções em atividade física (AF),
profissionais de saúde devem apresentar habilidades em ações de planejamento,
comunicação, avaliação, incentivação e gestão, a fim de atender às demandas do local de
atuação. OBJETIVO: Descrever o nível de habilidade dos profissionais de saúde que
atuam em intervenções relacionadas à AF na Atenção Básica à Saúde, dos Núcleos de
Apoio a Saúde da Família e/ou programas de promoção de AF. MÉTODOS: Estudo
transversal, de caráter descritivo, com abrangência nos municípios das Gerências
Regionais de Saúde I e II do estado de Pernambuco. Dados referentes ao nível de
habilidade foram coletados com 258 profissionais de saúde, envolvidos com intervenções
em AF, mediante aplicação de um questionário autoaplicado. A construção do instrumento
de medida foi realizada a partir da elaboração de uma matriz analítica, encaminhada a
pesquisadores com experiência na área de AF e Saúde Pública, para avaliação da
pertinência dos indicadores utilizados. O instrumento foi previamente testado
apresentando nível aceitável de consistência interna e de estabilidade dos escores. A
análise das variáveis foi realizada a partir de procedimentos de estatística descritiva, tais
como distribuição de frequência relativa e absoluta das variáveis categóricas.
RESULTADOS: Do total de profissionais, 65,5% eram do sexo feminino, com idades
entre 19 e 63 anos. A formação inicial dos profissionais foi educação física (69,0%),
fisioterapia (13,3%), nutrição (7,6%), dentre outras. Em relação ao aconselhamento de
usuários sobre a importância da prática de AF, 71,8% dos profissionais apresentaram
nível de habilidade ruim; sobre prescrever sessão de exercício físico para grupos
específicos, 45,2% apresentaram nível ruim; quanto a supervisionar grupos específicos
que participam de AF, 45,1% apresentaram nível ruim; sobre realizar apoio matricial para
os demais profissionais de saúde quanto aos benefícios da prática de AF, 43,2%
apresentaram nível regular; sobre desenvolver ações de promoção de AF articulado com
os demais profissionais de saúde, 47,7% apresentaram nível de habilidade ruim.
CONCLUSÃO: É possível identificar uma limitação quanto aos níveis de habilidades dos
profissionais de saúde em relação a intervenções em AF. Nesse sentido, é necessário
oportunizar formação continuada ou permanente, experiências integradoras e
interdisciplinares voltadas às atuais demandas sociais no âmbito da saúde.
95
ASSOCIAÇÃO ENTRE PERFIL ANTROPOMÉTRICO E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA
EM ESCOLARES DE PETROLINA – PE
Autores: Daysianne de Souza Marques1, Mateus de Carvalho Ferreira1, Marcos Vinicius
Oliveira Carneiro1, Thales Oto Nascimento Silva1, Paulo Henrique de Carvalho dos
Santos1, Erlinaldo Gomes de Almeida1, Ferdinando Oliveira Carvalho1, José Fernando
Vila Nova de Moraes1. e-mail: [email protected]
Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE,
Brasil.
Apoio: CNPq
INTRODUÇÃO: Nas últimas décadas, a prevalência de sobrepeso e obesidade cresceu
significativamente em diversos lugares do mundo. Neste sentido, a prática de exercício
físico pode ser uma importante ferramenta no combate ao excesso de peso. OBJETIVO:
Verificar se existe associação entre o perfil antropométrico e o nível de atividade física
(NAF) de escolares de Petrolina – PE. MÉTODOS: Participaram do estudo 162 escolares
do sexo masculino com idades entre 13 e 20 anos (16,25 ± 1,32 anos; 21,80 ± 3,63 kg/m²;
15,26 ± 5,43 %G; 4493,95 ± 3558,53 MET-min/sem). Os voluntários tiveram medidos a
massa corporal e estatura, para posterior cálculo do índice de massa corporal (IMC),
dobra cutânea do tríceps e da panturrilha, para estimar o percentual de gordura corporal
(%G), e responderam ao Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). A
frequência e duração semanal das atividades realizadas respondidas no questionário
foram posteriormente transformadas em equivalentes metabólicos (MET-min/sem). Por
fim, foram realizadas análises descritivas e a Correlação de Pearson para verificar
associações entre o IMC, %G e o nível de atividade física dos participantes. O nível de
significância adotado foi p≤0,05. RESULTADOS: A prevalência de excesso de peso foi
de 21,0% (n=34) quando levado em consideração o IMC e de 17,3% (n=28) quando
considerado o percentual de gordura. No que tange o nível de atividade física, em 8,6%
(n=14) esta variável foi considerada baixa, em 35,8% (n=58) foi considerada moderada e
em 55,6% (n=90) foi considerada alta. A Correlação de Pearson não revelou associações
significativas entre as variáveis antropométricas e o nível de atividade física (IMC vs. NAF
= 0,05 e %G vs. NAF = -0,09; p≥0,05). CONCLUSÃO: Conclui-se que, em escolares do
sexo masculino, o IMC e o percentual de gordura não estão associados ao nível de
atividade física.
96
A IMPORTÂNCIA DA ANAMNESE PARA A DETECÇÃO DE FATORES DE RISCO
EM INDIVÍDUOS EM PROCESSO DE ENVELHECIMENTO
Autores: Denize Mota Nascimento, Francisco Holanda Cavalcante Neto, Tatiane Alves da
Silva, Anna Marta Ribeiro do Nascimento, Maria Helena do Nascimento, Raimundo
Nonato Nunes, Jonatas França Barros. email: [email protected]
Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Apoio: PROGESP, PROEX
INTRODUÇÃO: A realização da avaliação diagnostica tem o caráter de obter informações
básicas do indivíduo antes de iniciar um programa de exercício. É através da anamnese
que tomamos conhecimento dos fatores de riscos e até mesmo das aptidões físicas
pertinentes aos praticantes. OBJETIVO: Identificar os fatores de riscos na ficha
diagnostica dos participantes do projeto de extensão antes do ingresso em um programa
de exercício físico. MÉTODOS: O trabalho é de natureza descritiva, a amostra foi
composta por 43 Indivíduos em processo de envelhecimento, com média de idade
62,3±7,8 anos, todos participantes do Programa de extensão Caminhada na água da
UFRN. Para a estratificação dos fatores de riscos consultou-se a ficha diagnóstica
extraindo os seguintes dados: Histórico de Risco Cardiovascular (Familiar), Tabagismo,
Dislipidemia, diabetes, circunferência abdominal (CA) e Índice de Massa Corpórea (IMC).
RESULTADOS: De acordo com a avaliação da Ficha Diagnostica verificou-se os
seguintes resultados: Histórico de Risco Cardiovascular - 35%, Tabagismo - 4%,
Dislipidemia - 16%, Diabetes -26%, CA – 84% e IMC – 84%. Observou-se que a
porcentagem foi de 9,3% para nenhum fator, 7% - 1 fator apenas, 81,4% - 2 a 3 fatores e
2,3% para 4 fatores. CONCLUSÃO: Apesar dos participantes apresentarem um
percentual baixo para cada fator de risco, é importante a aplicação da Avaliação
Diagnostica em idosos que fazem exercício de baixo impacto, uma vez que 7%
apresentaram 1 fator de risco e 81,4% - 2 a 3 fatores de risco.
97
RECUPERAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E VARIÁVEIS PERCEPTUAIS APÓS
EXERCÍCIO AERÓBIO INTENSO: RELAÇÕES COM O LIMIAR VENTILATÓRIO
Autores: Devanildo de Amorim Souza, Jorge Heewll da Silva Inácio, Conrado Guerra de
Sá, Flavio de Souza Araujo, Eduardo Seiji Numata, Sérgio Rodrigues Moreira. e-mail:
[email protected]
Instituições: Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE,
Brasil.
Apoio: MEC/SESu.
INTRODUÇÃO: Nos últimos anos o estudo dos aspectos relativos à aderência de um
sujeito em programas de atividade física tem aumentado. Nesse sentido, analisar o tempo
de recuperação relacionado a um marcador de domínio de intensidade/estresse, em
variáveis fisiológicas e, sobretudo perceptuais após uma sessão intensa de exercício
físico, poderá contribuir com perspectivas futuras relacionadas ao eixo aderênciamanutenção de um indivíduo em programas de exercício de alta intensidade. OBJETIVO:
Verificar a relação do limiar ventilatório (LV) com o tempo de recuperação da frequência
cardíaca e variáveis perceptuais após exercício aeróbio intenso. MÉTODOS: Vinte e cinco
jovens do sexo masculino (23,2±5,0 anos, 71,8±8,8 kg, 170,8±7,0cm, 24,6±2,5 Kg/m 2)
realizaram um teste incremental (TI) em cicloergômetro (Biotec 2100, Cefise, SP). O TI
teve início com 1min de aquecimento sem carga e incrementos de 30 watts a cada
subsequente estágio de 3min a 60 RPM’s. O fim do TI foi determinado pela exaustão
voluntária ou a não manutenção da rotação proposta do participante. Após finalização do
TI os voluntários foram submetidos a um período padronizado de 6min de recuperação
passiva. Medidas de ventilação (VE) através de um ventilômetro (Cefise, SP), frequência
cardíaca (FC) (Polar® RS800CX, Finlândia), percepção subjetiva de esforço (PSE) pela
escala de Borg de 15 pontos [6 / 20] e feeling scale (FS) [+5 / -5] foram obtidas nos 20
segundos finais de cada estágio do TI e de cada minuto da recuperação (1ºR-6ºR). O LV
foi determinado pela inflexão da curva de VE durante o TI. Para fins de análise
descritivo/visual, momentos relativos a todos os voluntários durante o TI foram
determinados. RESULTADOS: Ao analisar as variáveis perceptuais durante o LV (PSE:
13,1±2,1 e FS: 0,6±1,8 pts) em relação aos momentos da recuperação do TI, ocorreram
diferenças significativas para o 1ºR (PSE: 16,8±2,6 e FS: -1,5±2,8 pts; p<0,05); 5ºR (PSE:
9,2±3,3 e FS: 2,1±2,4 pts; p<0,05) e; 6ºR (PSE: 8,7±3,2 e FS: 2,3±2,5 pts; p<0,05). A FC
durante o LV (152,9±10,7 bpm) diferiu estatisticamente do 1ºR (175,5±11,2 bpm); 3ºR
(135,5±12,0 bpm); 4ºR (128,2±11,2 bpm); 5ºR (125,0±11,3 bpm) e; 6ºR (122,4±10,3 bpm).
Ao analisar a curva das variáveis perceptuais, observou-se já a partir do 3ºR (PSE:
11,2±3,7 e FS: 0,9±2,7 pts) valores visualmente abaixo do LV, enquanto que na curva da
FC a partir do 2ºR (148,9±13,0 bpm). Valores correspondentes ao LV não apresentaram
correlação com nenhum momento da recuperação do TI para PSE (p>0,05) e FS
(p>0,05), enquanto que os valores dos diferentes momentos da recuperação
correlacionaram entre si (PSE: r= 0,35/0,96; p<0,05 e FS: r= 0,41/0,96; p<0,05). A FC do
LV apresentou correlação com os momentos de recuperação do TI (r= 0,50/0,60; p<0,05),
bem como, os valores da recuperação nos diferentes momentos apresentaram correlação
entre si (r= 0,62/0,97; p<0,05). CONCLUSÃO: Em relação ao LV a FC apresentou tempo
de recuperação prévio às variáveis perceptuais após exercício aeróbio intenso.
Correlações entre variáveis perceptuais no LV e momentos da recuperação não
ocorreram, por outro lado, correlações positivas das variáveis perceptuais entre os
diferentes momentos da recuperação foram evidenciadas. Novos estudos são
encorajados com o objetivo de investigar diferentes modelos de intervenção durante fases
iniciais da recuperação de uma sessão intensa de exercício físico, visando ajustar
98
variáveis como a frequência cardíaca e especialmente as perceptuais, as quais podem
ter íntima relação com eixo aderência-manutenção a prática de atividade física.
99
ANÁLISE DO PLANEJAMENTO NO ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NAS
ESCOLAS MUNICIPAIS DE JUAZEIRO–BA E PETROLINA–PE
Autores: Diego Luz Moura¹, Márcia Regina Sousa Lopes¹, Ruan Charles da Silva
Siqueira¹, Bruno Otávio de Lacerda Abrahão¹, Miriam da Silva¹, Larissa Dias Mariano¹,
Cleyton Batista de Sousa¹. e-mail: [email protected]
Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE,
Brasil;
INTRODUÇÃO: Em todas as áreas da atividade humana existe a necessidade do
planejamento. Haydt (2006) aponta que ao planejar o ensino, o professor antecipa de
forma organizada, todas as etapas do trabalho escolar. É nesse momento, que o mesmo
identifica objetivos, conteúdos, procedimentos e instrumentos para avaliação dos alunos.
Entretanto, no campo da Educação Física escolar (EFE) há pouca discussão sobre o que
e como planejar, afetando o cotidiano escolar. Tal cenário criou o mito do professor
criativo, onde as aulas acontecem a partir do improviso, sem planejamento. OBJETIVO:
Analisar a percepção dos professores sobre o planejamento no ensino da EFE nas
escolas municipais de Juazeiro-BA e Petrolina-PE. MÉTODOS: Esta pesquisa se
caracteriza como de campo de caráter qualitativo. Realizamos entrevistas do tipo
semiestruturada com 12 professores da rede municipal de EFE nas cidades de
juazeiro/BA e Petrolina/PE. O roteiro foi construído em debate juntamente com os
participantes do LECPEF (Laboratório de Estudos Culturais e Pedagógicos da Educação
Física) e avaliado por dois professores doutores especialista no tema. Todos os
informantes participaram de forma voluntária e assinaram o Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido. Utilizamos a Análise de Conteúdo (BARDIN, 2009) como instrumento
para analisar os dados. RESULTADOS: Observamos que a faixa etária entre os
entrevistados variou de 25 a 52 anos, sendo 05 mulheres e 07 homens. O tempo de
formação em EF dos professores é de aproximadamente 13 anos e atuação nas escolas
varia entre 03 a 24 anos. Apenas 1 professor não possui formação em EF. De acordo com
maioria dos informantes alguns fatores contribuem significativamente para a organização
do planejamento da educação física escolar: A formação acadêmica; Estrutura física da
escola e; Os materiais disponíveis para aula. A maioria dos professores acreditam ser
importante trabalhar com projetos interdisciplinares, relatando participar do planejamento
da escola em conjunto com os docentes de outras disciplinas. Entretanto, para o
planejamento específico da EF os entrevistados apontam dificuldades para realizar a
tarefa em conjunto. Sobre a organização do planejamento podemos observar 3 perfis: 1)
Utilizam como orientação os documentos governamentais, livros e internet; 2) Dividem
suas aulas em teórica e prática; 3) Aborda 1 conteúdo por semana. CONCLUSÃO: Os
professores possuem consciência sobre a importância do planejamento na intervenção da
prática pedagógica. Entretanto, percebemos que as respostas dos entrevistados remetem
apenas a nível de discurso, uma vez que não observamos a equivalência das suas falas
sobre sua intervenção. É fundamental estimular uma cultura de construção do
planejamento escolar em EF. Sugerimos futuras pesquisas que acompanhem as práticas
dos docentes.
100
AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR EM CRIANÇAS ATRAVÉS DA
ESCALA DE DESENVOLVIMENTO
Autores: Diego Rafael de Oliveira Alexandre1, Ana Camila Campelo de Albuquerque1,
Vanessa Carla Monteiro Pinto, Alysson Alan Silva 1, Arnaldo Luis Mortatti1. e-mail:
[email protected]
Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal/RN, Brasil.
INTRODUÇÃO: Existe uma classificação convencional do desenvolvimento motor que é
um processo sequencial e contínuo relacionado à idade cronológica, pela qual o
comportamento motor se modifica. Esta se inicia com a vida pré-natal que vai desde a
concepção ao nascimento; seguida pela primeira infância; infância; adolescência; idade
adulta jovem; meia idade e por fim a terceira idade(GALLAHUE & OZMUZ, 2005). É
importante apontar a individualidade de cada uma dessas fases para identificar o período
do Desenvolvimento Humano. Nesse contexto a infância é um período de fundamental
importância, pois se trata, de uma fase em que o individuo adquirem padrões de
movimentos que serão necessários para a toda vida e é onde ocorre o momento de
transição para a adolescência. Por isso é importante que essa criança receba estímulos
externos, que contribuam significativamente para o processo de desenvolvimento motor.
OBJETIVO: Verificar o Quociente Motor Geral (QMG) de acordo com a Escala de
Desenvolvimento Motor (EDM) proposta por Rosa Neto (2002) em crianças com idade
variando entre 08 e 09 anos, pertencentes à rede pública de ensino da cidade do
Natal.MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa descritiva, composta por 21 crianças, sendo
09 do sexo feminino e 12 do sexo masculino, com idade variando entre 08 e 09 anos,
todos, estudantes do ensino fundamental I (1° ao 5° ano de escolaridade). Foi realizada a
bateria de testes de motricidade fina e global, (dos 2 aos 11 anos) para avaliar o nível
motor da criança de acordo com a idade cronológica, através da Escala de
Desenvolvimento Motor, (ROSA NETO, 2002). Foi utilizado para o procedimento do teste;
bola, cubos de madeira, papel de seda, cones, linha com agulha, cordas, lápis, cordão de
sapato, caixa de fósforos, banco de 15 cm e fita adesiva. Os testes foram realizados em
uma sala de aula fechada, sem barulho ou intervenção externa, para manter a melhor
confiabilidade e zelo dos resultados. RESULTADO: De acordo com a tabela de Escala de
Desenvolvimento motor (EDM) segundo Rosa Neto (2002), Cada teste realizado tanto
para motricidade fina e global era analisado por pontuações que ia de acordo a idade da
criança, de 2 anos aos 11 anos ( expressa em meses). Caso o aluno realize o teste com
êxito deverá passar para o teste posterior, se o aluno não realizar o teste irá fazer o teste
inferior a sua idade, os alunos avaliados classificaram-se da seguinte forma: 38.1% dos
alunos foram classificados como normal médio ( 90 - 109 meses); 23.8% como normal
alto( 110 - 119 meses);14.3% normal baixo (80 - 89 meses); 14.3% inferior(70 - 79 meses)
e 9.5% como superior (120 - 129 meses). CONCLUSÃO: Com o presente estudo ficou
evidenciado que a competência em realizar habilidades motoras necessita de
experiências e instruções específicas precisam ser aprendidas, praticadas e reforçadas.
Portanto, com o intuito de proporcionar oportunidades de práticas capazes de tornar as
crianças motoramente habilidosas e competentes, deve-se utilizar programas
interventivos com habilidades motoras, que requerem o planejamento de atividades que
deveriam ser desenvolvimental e instrucionalmente apropriadas para cada faixa-etária.
101
QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE DOS IDOSOS DO NUCLEO DE
ATENDIMENTO A SAÚDE DA FAMILIA (NASF) NA CIDADE DE JARDIM- CE
Autores: 1Dioneide Pereira da Silva, 2Jocilene Rodrigues dos Santos, Luana Karla
Gonçalves de Barros.
Instituições: 1Docente do Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade Leão
Sampaio, Juazeiro do Norte, Ceará, Brasil. 2Discente do Curso de Licenciatura em
Educação Física da Faculdade Leão Sampaio, Juazeiro do Norte, Ceará, Brasil.
INTRODUÇÃO: A terceira idade é mais uma etapa da vida, no qual ocorrem
transformações no individuo, como modificações na composição do corpo, diminuição do
peso, da estatura da densidade mineral óssea, nas necessidades energéticas e no
metabolismo, devido a uma vida menos ativa e consequentemente a diminuição da massa
muscular. OBJETIVO: Analisar a qualidade de vida relacionada à saúde dos idosos do
núcleo de atendimento a saúde da família (NASF) na cidade de jardim- CE.
METODOLOGIA: O estudo se caracteriza-se como uma pesquisa quantitativa, descritiva
exploratória, de campo e de corte transversal. A população do nosso estudo corresponde
aos idosos do projeto Núcleo de apoio a Saúde da Família (NASF) na cidade de Jardim CE. A amostra foi de conveniência composta por 60 idosos do sexo feminino. Na seleção
da amostra foram considerados indivíduos idosos com faixa etária igual ou acima de 60
anos. A média de idade foi de 67,98(± 6,63) anos. RESULTADOS: Foi utilizado para a
coleta de dados, o instrumento validado WHOQOL-100 versão em português. Utilizou-se
a planilha do Microsoft Office Excel 2007 para a tabulação e produções gráficas dos
dados obtidos na coleta. Os resultados referentes a este estudo, pode-se constatar que
as idosas, em sua maioria, apresentaram não estar dentro dos parâmetros considerados
como boa qualidade vida, visto que, a qualidade de vida é influenciada pelo estilo de vida
de cada um, e um estilo de vida saudável inclui atividade física regular, controle de peso e
boa alimentação, assim como oportunidades de lazer (1,7%), sono adequado (15,8%),
não depender de medicamentos médicos (11,1%), assim como não apresentar
dificuldades de exercer atividades da vida diária (3,3%) e saber lidar com a dor e
desconforto que sentem no dia a dia (7,4%). Diante dos resultados obtidos, os sujeitos
demonstraram percentuais bastante elevados relacionado ao estilo de vida. Apesar
destes resultados, a classificação da amostra de acordo com o nível de satisfação com a
valorização da vida teve uma representação elevada do percentual, apresentando uma
percepção positiva de valorização da própria vida (31,7%) dos sujeitos, assim como a
preocupação com a saúde (31,7%) e o pouco cansaço (37,5%). CONCLUSÃO: O estudo
pode concluir que a qualidade de vida adotada pelas idosas não se encontra dentro dos
perfis de adequação e que o estilo de vida adotado por elas, podem ter sido influenciados
por vários fatores como a genética, as patologias e o sedentarismo, e apesar destes
fatores, as mesmas apresentaram aproveitar bastante a sua vida apresentando
sentimento positivos, fatores estes, relevantes na relação com a qualidade de vida dos
sujeitos.
102
EFEITO DE DIFERENTES SISTEMAS DE TREINAMENTO COM PESOS NOS
FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA DE MULHERES IDOSAS
DESTREINADAS
Autores: Durcelina Schiavoni1,2, Crisieli Maria Tomeleri1, Mariana Ferreira de Souza1,
Fábio Luiz Cheche Pina1, Erick Henrique Pereira Eches1, Alex Silva Ribeiro1, Matheus
Amarante do Nascimento1, Danielle Venturini1, Décio Sabbatini Barbosa1, Edilson
Serpeloni Cyrino1. e-mail: [email protected]
Instituições: 1Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina/PR, Brasil.
2
Universidade Paranaense (UNIPAR), Francisco Beltrão/PR, Brasil.
INTRODUÇÃO: A síndrome metabólica (SM) é um transtorno metabólico complexo
caracterizado pela agregação de fatores de risco (FR) identificados por: obesidade
central, dislipidemia, hiperglicemia e hipertensão arterial. Atualmente a SM é considerada
um importante problema de saúde pública, com grande incidência em mulheres idosas.
Vários estudos tem demostrado que os exercícios aeróbios podem proporcionar efeitos
benéficos aos diferentes FR para SM, contudo mais recentemente, o treinamento com
pesos (TP) tem demonstrado benefícios à saúde, sobretudo em indivíduos idosos. No
entanto, pouco se sabe sobre o efeito de diferentes sistemas de TP sobre os FR para SM
de mulheres idosas. OBJETIVO: Verificar o efeito de dois sistemas de TP nos fatores de
risco para SM em idosas destreinadas. MÉTODOS: Quarenta e três mulheres idosas
destreinadas foram aleatoriamente separadas em dois grupos de acordo com sistema de
treinamento, a saber: Grupo Piramidal (GP; n=22; 67,9 ± 6,05 anos; IMC= 26,6 ± 4,2
kg/m2) e Grupo Convencional (GC; n=21; 68,2 ± 6,00 anos; IMC= 30,4 ± 16,7 kg/m 2).
Ambos os grupos foram submetidos a oito semanas de TP com frequência de três
sessões semanais. Os grupos realizaram oito exercícios, em uma sequência alternada
por segmento, composta por três séries de 8,10,12 Repetições Máximas (RM) para o GP
e de 10 a 15 RM para o GC. Como fatores de risco para SM avaliou-se os níveis séricos
de glicose (GLI), lipoproteína de alta densidade (HDL-C), triglicérides (TG), Pressão
Arterial Sistólica (PAS) e Diastólica (PAD) e Circunferência da Cintura (CC), seguindo
procedimentos validados pela literatura. As idosas foram avaliadas antes e após as oito
semanas de intervenção. Para análise dos dados, foi utilizado o teste de Levene para
verificar a homogeneidade das variâncias seguido da análise de variância (ANOVA) 2x2
para medidas repetidas e significância estatística de P < 0,05. RESULTADOS: Após
análise dos dados foram identificadas mudanças significativas do pré para o pós treino,
somente no grupo submetido ao sistema de treino Convencional, para dois dos fatores de
risco para SM, a GLI (pré: 98,2 ± 9,6, pós: 94,01 ± 7,2ml/dL) e o HDL-C (pré: 54,0 ± 14,9,
pós: 59,2 ± 16,4ml/dL) (P < 0,05). O GC demonstrou também uma redução não
significativa para o TG (pré: 109,9 ± 53,08, pós: 102,3 ± 52,5ml/dL) (P > 0,05). Observouse ainda um efeito positivo, contudo não significativo, do sistema de treino Piramidal para
todos os FR para SM (P>0,05). CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que oito semanas
de TP no sistema Convencional parece exercer efeito positivo para dois dos FR da SM, a
Glicose e o HDL-C. Entretanto, há um indício de que independente do sistema, o TP
possa apresentar efeito positivo para a maioria dos FR para SM em idosas destreinadas,
com isso, sugere-se que novos estudos sejam conduzidos nesta população,
principalmente com períodos adicionais de TP.
103
PERCEPÇÃO DE IMAGEM CORPORAL EM PRÉ-ESCOLARES E FATORES
ASSOCIADOS
Autores: Edilânea Nunes Mélo1, Rildo de Souza Wanderley Júnior1, Mauro Virgílio
Gomes de Barros1. e-mail: [email protected]
Instituições: 1Universidade de Pernambuco (UPE), Recife/PE, Brasil.
Apoio: CAPES, CNPq, FACEPE
INTRODUÇÃO: A imagem corporal (IC) está relacionada a uma construção
multidimensional indicando como os indivíduos pensam, sentem e se comportam a
respeito de seus atributos físicos. Alguns fatores podem influenciar a IC da criança, tais
como: influência parental, meios de comunicação, nível socieconômico e Índice de Massa
Corporal (IMC). Altos índices de insatisfação com o tamanho corporal em crianças
menores de 7 anos podem estar relacionados com a adoção de comportamentos e
atitudes em direção a dietas, contribuindo para que crianças adotem comportamentos
depressivos e apresentem baixa autoestima, transtornos alimentares e até compulsão por
exercícios. OBJETIVO: avaliar a percepção da IC em pré-escolares e os fatores
associados. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal realizado com 929 préescolares, matriculadas em 28 escolas de Educação Infantil de Recife (PE). Os dados
foram coletados através do Questionário Elos-Pré. Para avaliação da satisfação com a IC
foi utilizada a escala de figuras com sete silhuetas proposta por Collins (1991). A
presença do excesso de peso foi obtida através do IMC, sendo utilizados os pontos de
corte sugeridos por Conde e Monteiro (2006). A regressão logística binária foi utilizada
para verificar a associação entre as variáveis. RESULTADOS: A média de idade foi de
4,3 anos (DP=0,8), sendo 50,8% meninos; 63% apresentaram insatisfação com a IC e
76,3% não tinham excesso de peso; 57% possuíam renda familiar inferior a dois salários
mínimos e 56% tinham pais que não concluíram o Ensino Médio. Entre os pais, 55%
relataram insatisfação com a IC da criança. No modelo bruto, a renda familiar (OR=1,49,
IC95%=1,14-1,96) e a escolaridade dos pais (OR=1,40, IC95%=1,07-1,84) foram
positivamente associadas à percepção da IC da criança. No entanto, após ajustado para
sexo, somente a renda familiar permaneceu associada, indicando que crianças que
possuíam renda igual ou superior a dois salários mínimos tinham 47% mais chances de
apresentarem insatisfação com a IC quando comparadas com aquelas com renda inferior
a dois salários mínimos. CONCLUSÃO: Conclui-se que não existe associação entre a
satisfação com a IC da criança e a satisfação dos pais com a IC do filho, a presença de
excesso de peso e a escolaridade dos pais. Por outro lado, a renda familiar foi
positivamente associada com a insatisfação da criança com sua IC.
104
FESTIVAL DE FUTSAL NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: MENINAS TAMBÉM
JOGAM E BRINCAM DE BOLA?
Autores: Edjany Nascimento1,Genildo Silva Pinheiro1. e-mail: [email protected]
Instituições: 1 Instituto Federal da Bahia- Campus Barreiras (IFBA)
Apoio: IFBA.
INTRODUÇÃO: A disciplina Educação Física no universo escolar desempenha forte
representatividade no processo educacional, pois ela tem dentre os objetivos trabalhar de
forma sistematizada com as manifestações culturais que fazem parte da cultura corporal.
Há várias formas de a Educação Física direcionar o seu trabalho inserido no projeto
pedagógico da escola, dentre essas escolhas, o esporte com suas emoções, limitações,
tensões e intenções é um importante conteúdo a ser desenvolvido. Assim, o esporte deve
ser ressignificado no espaço de aula para possibilitar a inclusão de meninas e meninos.
Para o desenvolvimento dessa experiência foi escolhido o futsal, pois nesse caso
procuramos considerar a corporeidade humana em toda sua diversidade, contribuindo
para integração das meninas e para uma possível desconstrução de percepções
construídas historicamente. OBJETIVO: Compreender o significado e representatividade
da participação feminina no projeto de festival de futsal e entender as percepções de
esporte das alunas do Instituto Federal da Bahia-Campus Barreiras. MÉTODOS: O
trabalho foi desenvolvido por meio de um projeto para a disciplina Educação Física, com
turmas de 1º ao 3º ano do Ensino Médio de uma escola Técnica da cidade de Barreiras,
localizada na região Oeste da Bahia. O trabalho enfocou a vivência de práticas corporais,
especialmente o futsal, e foi efetivado ao longo de um bimestre letivo, ocupando quatro
aulas de discussões e oito aulas de intervenção, com duração de cinquenta minutos cada
uma delas. As práticas corporais foram realizadas na quadra esportiva, bem como em
sala de aula. Para a realização da pesquisa propriamente dita utilizamos das seguintes
técnicas: Questionário e observação direta. Por uma opção metodológica, decidimos
utilizar o questionário aberto e a análise dos dados transcorreu a partir da análise do
conteúdo. RESULTADOS: Inicialmente, houve resistência à vivência do futsal por
meninas, pois a principal referência para a disciplina ainda era o futsal somente para os
meninos. Isso se evidenciou no discurso de algumas alunas que não conseguiram
estabelecer vínculos entre o futsal e sua coparticipação. Cabe destacar que o projeto se
desenvolveu de forma diversificada procurando envolver o maior número de alunas e
explorando as diversas habilidades desse público. O projeto foi mediado por regras
integradoras e mobilizou as meninas de forma direta, através de jogos e brincadeiras,
onde as mesmas fizeram avaliações positivas acerca dessa vivência. A maioria
demonstrou satisfação em participar da prática, mesmo que não tenham evidenciado
ótimo desempenho técnico, perfeição do gesto motor e habilidades apuradas para o
esporte em questão. De acordo com tais considerações, os resultados mostraram que os
desafios nas aulas de Educação Física são grandes, porém com insistência e
compromisso é possível ter ousadia na inserção de propostas que busquem a inclusão e
cooperação entre os alunos. CONCLUSÃO: Conclui-se que a Educação Física Escolar
tem o compromisso político de ir além do ensino somente da prática e do gesto técnico.
Dessa forma, o festival de futsal criou um clima de alegria e compromisso dentro da
escola, onde as alunas tinham iniciativas independentes de participação nas atividades.
Com isso, as práticas corporais realizadas no contexto da escola precisam ser
consideradas como a expressão de uma manifestação que reflete valores e significados
presentes na sociedade.
105
PROGRAMA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS E A REPERCUSSÃO PARA A QUALIDADE
DE VIDA DE MULHERES DE MEIA IDADE
Autores: Edna Ferreira Pinto¹, Paulo Moreira da Silva Dantas², Italo Ribeiro Palácio³. email: [email protected].
Instituições: Serviço Social do Comércio (SESC) - Igatu
INTRODUÇÃO: O processo de envelhecimento humano se tornou uma das grandes
preocupações sociais da atualidade. Através de Políticas Públicas e trabalhos
desenvolvidos por acadêmicos e professores de Ensino Superior. O Estatuto do Idoso traz
que o Brasil deixou de ser um “país de jovens”, já que os brasileiros com mais de 60 anos
representam 8,6% da população, chegando a 14% em 2025. OBJETIVO: Verificar os
benefícios dos exercícios físicos em mulheres de meia idade, em relação aos aspectos
psicomotores. MÉTODOS: A pesquisa foi feita no Projeto Senescente, na cidade de
Iguatu-CE, contendo uma amostra de 15 mulheres tratou de um estudo de campo
caracterizado por ser do tipo e método pré-experimental. Foi realizado no período de 20
semanas, 3 aulas semanais, totalizando 40 aulas, sendo 20 de ginástica aeróbia e 20 de
alongamento, de forma intercalada entre as aulas, com duração de 50 minutos. A coleta
dos resultados foi feita a partir de uma entrevista semi estruturada. RESULTADOS:
Consta nos resultados que a ginástica aeróbia melhorou em 86% na coordenação motora,
93% a autoestima e 60% o estresse. O alongamento propiciou uma melhoria de 93% em
relação a autoestima, 86% no controle do estresse e 72% corrdenação motora.
CONCLUSÃO: Portanto, a partir da análise e discussão dos dados, esta pesquisa
confirmou que os objetivos traçados foram alcançados, pois foi identificada, através da
análise dos dados, a eficácia da ginástica aeróbia e dos exercícios de alongamento para
as mulheres participantes do projeto supracitado.
106
TEMPO DE RECUPERAÇÃO DO TÔNUS AUTÔNOMO E VARIÁVEIS
PERCEPTUAIS APÓS EXERCÍCIO AERÓBIO INTENSO: RELAÇÕES COM O LIMIAR
VENTILATÓRIO
Autores: Eduardo Seiji Numata, Conrado Guerra de Sá, Flavio de Souza Araujo, Jorge
Heewll da Silva Inácio, Devanildo de Amorim Souza, Sérgio Rodrigues Moreira. e-mail:
[email protected]
Instituições: Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE,
Brasil.
Apoio: MEC/SESu.
INTRODUÇÃO: O estudo relacionado à aderência de um sujeito em programas de
atividade física tem aumentado. Desse modo, analisar o tempo de recuperação
relacionado a um marcador de domínio de intensidade/estresse, em variáveis fisiológicas
e, sobretudo perceptuais após exercício físico intenso, poderá contribuir com perspectivas
futuras relacionadas ao eixo aderência-manutenção de um indivíduo no treinamento de
alta intensidade. OBJETIVO: Verificar a relação do limiar ventilatório (LV) com o tempo de
recuperação do tônus autônomo e variáveis perceptuais após exercício aeróbio intenso.
MÉTODOS: Vinte e cinco jovens do sexo masculino (23,2±5,0 anos, 71,8±8,8 kg,
170,8±7,0cm, 24,6±2,5 Kg/m2) realizaram um teste incremental (TI) máximo em
cicloergômetro (Biotec 2100, Cefise, SP). O TI teve início com 1min de aquecimento sem
carga e incrementos de 30 watts a cada subsequente estágio de 3min a 60 RPM’s. O fim
do TI foi determinado pela exaustão voluntaria ou a não manutenção da rotação proposta
pelo participante. Após finalização do TI os voluntários foram submetidos a um período
padronizado de 6min de recuperação passiva. Medidas de ventilação (VE) através de um
ventilômetro (Cefise, SP), frequência cardíaca (FC) (Polar® RS800CX, Finlândia),
percepção subjetiva de esforço (PSE) [Borg - 15pts: 6/20] e feeling scale (FS) [+5/-5]
foram obtidas nos 20seg finais de cada estágio do TI e de cada minuto da recuperação
(1ºR-6ºR). Para avaliação do tônus autônomo, o registro dos intervalos RR (RRi) da FC
foram obtidos no último minuto de cada estágio do TI, bem como, a cada minuto da
recuperação. O LV foi determinado a partir da inflexão da curva de VE durante o TI. O RRi
possibilitou a estimativa dos indicadores simpático (LF), parassimpático (HF) e razão
LF:HF. Para fins de análise descritivo/visual, momentos relativos durante o TI foram
determinados. RESULTADOS: Ao analisar as variáveis perceptuais durante o LV (PSE:
13,1±2,1 e FS: 0,6±1,8 pts) em relação aos momentos da recuperação do TI, ocorreram
diferenças para o 1ºR (PSE: 16,8±2,6 e FS: -1,5±2,8 pts; p<0,05); 5ºR (PSE: 9,2±3,3 e
FS: 2,1±2,4 pts; p<0,05) e; 6ºR (PSE: 8,7±3,2 e FS: 2,3±2,5 pts; p<0,05). O RRi durante o
LV (394,4±27,9 ms) diferiu (p<0,05) do 1ºR (344,4±24,8 ms); 3ºR (446,7±38,8 ms); 4ºR
(472,2±39,6 ms); 5ºR (484,1±42,5 ms) e; 6ºR (493,5±40,5 ms). Entre LV e recuperação
não ocorreram diferenças para LF, HF e LF:HF (p>0,05). Ao analisar a curva das variáveis
perceptuais, observou-se já a partir do 3ºR (PSE: 11,2±3,7 e FS: 0,9±2,7 pts) valores
visualmente abaixo do LV, enquanto que na curva do RRi a partir do 2ºR (406,8±36,2 ms).
Valores correspondentes ao LV não apresentaram correlação com nenhum momento da
recuperação do TI para PSE e FS (p>0,05), enquanto que os valores da recuperação
correlacionaram entre si (PSE: r= 0,35/0,96 e; FS: r= 0,41/0,96; p<0,05). O RRi no LV
apresentou correlação com os momentos de recuperação do TI (r = 0,50/0,61; p<0,05),
bem como, os valores da recuperação apresentaram correlação entre si (r= 0,63/0,97;
p<0,05). CONCLUSÃO: Em relação ao LV o RRi apresentou tempo de recuperação
prévio as variáveis perceptuais após exercício aeróbio intenso. Correlações entre
percepções no LV e recuperação não ocorreram, por outro lado, correlações das
percepções na recuperação foram evidenciadas. Sugerem-se novos estudos com
107
diferentes modelos de intervenção durante fases iniciais da recuperação de uma
sessão intensa de exercício, visando especialmente ajustar variáveis psicofisiológicas, as
quais podem ter íntima relação com eixo aderência-manutenção a prática de atividade
física.
108
O EFEITO AGUDO DO TREINAMENTO INTERVALADO SUPRAMÁXIMO NO
RETARDO ELETROMECÂNICO DE POLICIAIS MILITARES
Autores: Edward José Ferreira Machado1, Alessandro Lopes Bezerra1, Laísla da Silva
Paixão Batista1, Matheus da Silva Dias1, Pedro Augusto de Araújo Cavalcanti1, André Luiz
Demantova Gurjão1. e-mail: [email protected]
Instituição: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina/PE, Brasil.
Apoio: CNPq-UNIVASF
INTRODUÇÃO: A Companhia Independente de Operações e Sobrevivência na Área de
Caatinga (CIOSAC) é uma unidade da Polícia Militar do Estado de Pernambuco. Por suas
atividades demandarem corridas de alta intensidade e curta duração, transportando carga
extra de aproximadamente 15 kg, é acarretado um maior desgaste para o sistema
neuromuscular. OBJETIVOS: Analisar a influência de uma sessão de treinamento
intervalodo supramáximo (TIS) no comportamento do retardo eletromecânico (REM) de
policiais militares. MÉTODOS: Fizeram parte do estudo 15 militares do sexo masculino
(idade: 35,3 ± 6,8 anos; massa corporal: 82,7 ± 8,0 kg; estatura: 174,2 ± 4,4 cm),
saudáveis. Foi selecionada uma amostra composta por indivíduos sem lesões
musculoesqueléticas nos membros inferiores, que participassem de programas de
exercício físico há pelo menos três meses (frequência semanal > a duas vezes), que
tivessem obtido o índice mínimo exigido no último teste de aptidão física da CIOSAC e
que estivessem desempenhando função operacional na CIOSAC. Os participantes foram
submetidos a todas as condições experimentais, de modo que cada indivíduo foi seu
próprio controle. Os participantes compareceram ao Laboratório de Biomecânica da
UNIVASF em quatro visitas (intervaladas por no mínimo 24 horas), sendo as duas
primeiras destinadas a mensuração das medidas antropométricas, medida da massa da
indumentária militar individual, familiarizações referentes ao teste de força isométrica
máxima no aparelho leg-press e à corrida em velocidade máxima, assim como a
determinação dos locais de fixação dos eletrodos para o registro da atividade
eletromiográfica, com finalidade de análise do retardo eletromecânico dos músculos vasto
medial (REMvm) e vasto lateral (REMvl). O protocolo experimental de TIS foi realizado
com cinco corridas de 60 m em velocidade máxima, com razão de tempo de
esforço/recuperação ativa de 1/10. Na terceira visita, foi posto em prática o protocolo
experimental e na quarta visita, 24 horas após, o desempenho neuromuscular foi
reavaliado. Análise de variância (ANOVA) one-way para medidas repetidas foi utilizada
para analisar o efeito do protocolo de corrida no REMvm e REMvl. RESULTADOS:
Nenhuma alteração significativa foi observada para o REMvm (antes: 77,1 ± 11,7 ms;
imediatamente após: 71,0 ± 18,9 ms; e 24h após: 77,0 ± 18,1 ms) ou para o REMvl
(antes: 71,8 ± 16,0 ms; imediatamente após: 59,5 ± 15,0 ms; e 24h após: 69,5 ± 16,6 ms).
CONCLUSÃO: O protocolo de TIS empregado neste estudo não demonstrou ter
influência significativa no desempenho do sistema neuromuscular.
109
BENEFÍCIOS DOS EXERCÍCIOS FÍSICOS NA REABILITAÇÃO DE UM INDIVÍDUO
COM SEQUELAS DE AVC: UM ESTUDO DE CASO
Autores: Elmir Henrique Silva Andrade¹, Lídia Cavalcante Campos de Sena¹, Francisco
Holanda Cavalcante Neto¹, Ricardo André Gomes da Silva¹, Raimundo Nonato Nunes¹. email: [email protected]
Instituições: ¹Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil.
Apoio: PROEX/UFRN.
INTRODUÇÃO: Nos tempos hodiernos, um dos males mais comuns que acometem o
cérebro é o Acidente Vascular Cerebral (AVC). De acordo com a Organização Mundial de
Saúde, a doença, que é popularmente conhecida como derrame, atinge cerca de 16
milhões de pessoas pelo mundo anualmente. As sequelas vão desde complicações da
parte neurológica, até o comprometimento das funções motoras. Segundo a Associação
Brasileira de Medicina Física e Reabilitação, o tratamento para a restauração dos danos
físicos deve ser iniciado ainda na fase aguda (até 60 dias após o incidente), a fim de
evitar sequelas mais severas e definitivas. OBJETIVO: Descrever os efeitos de um
programa de exercícios físicos na reabilitação física e qualidade de vida de um indivíduo
com sequelas decorrentes de um AVC. MÉTODOS: Desenvolveu-se um estudo de caso
descritivo, em que a amostra foi composta por um indivíduo do sexo masculino com 53
anos de idade e IMC 22,8, o qual foi acometido por um AVC em 03 de outubro de 2014.
Ele foi submetido a um programa de exercícios físicos no qual era solicitado que, em cada
exercício, o indivíduo fizesse o movimento enquanto uma força contrária era aplicada pelo
avaliador com o objetivo de estimular, ao máximo, os músculos responsáveis pela ação.
O programa de exercícios era direcionado aos músculos do membro superior direito e era
composto por: adução, abdução, flexão e extensão do braço, além da extensão dos
dedos. Para verificar os efeitos da intervenção, foi aplicado um questionário de qualidade
de vida proposto por CUREAU (2012) que busca constatar os benefícios percebidos em
relação às perspectivas sociais e físicas. Tal questionário foi aplicado quatro meses após
o início da realização do programa de exercícios. RESULTADOS: De acordo com o
resultado obtido no questionário, foi possível verificar que, em relação aos aspectos
sociais, o participante observou melhoras ou aumentos nos seguintes itens: convivência
com os amigos, número de amigos, participação em confraternizações, relacionamento
com os familiares, relacionamento com outras pessoas. Nos aspectos físicos, foram
apontadas as seguintes melhoras ou aumentos: aptidão física em geral, atividades físicas
específicas, atividades domésticas/trabalho, nível de força nas atividades do dia-dia.
CONCLUSÃO: Após a análise dos resultados, é possível constatar que a aplicação do
programa de exercícios foi benéfica tanto nos aspectos relacionados ao convívio social,
quanto nos relacionados ao físico. Ao final, é válido ressaltar a importância da aplicação
de exercícios físicos logo no início da reabilitação de pessoas acometidas pelo AVC.
110
BAILANDO CON LOS 2º AÑOS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE O ENSINO
INTERDISCIPLINAR DAS DANÇAS HISPÂNICAS NA ESCOLA
Autores: Emiliana Moreira de Lira¹; Joelândia Nunes Ulisses¹; Cleyton Batista de Sousa²,
Diego Luz Moura².
Instituições: 1Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco, Petrolina/PE, Brasil;
²Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE, Brasil;
Apoio: Não contou com apoio.
INTRODUÇÃO: A interdisciplinaridade não dilui as disciplinas, ao contrário, mantém sua
individualidade. Mas integra as disciplinas a partir da compreensão das múltiplas causas
ou fatores que intervêm sobre a realidade e trabalha todas as linguagens necessárias
para a constituição de conhecimentos, comunicação e negociação de significados e
registro sistemático dos resultados. BRASIL (1999, p.89). Pensando nesse diálogo entre
os componentes curriculares e seus conteúdos, visualizamos a dança dando ênfase a
tudo que a envolve, compreendendo que o homem em sua existência produz e reproduz
formas de demonstrar sua cultura e seus costumes, sendo a dança uma das formas mais
expressivas que identifica a história de uma comunidade. A dança no processo de ensinoaprendizagem da cultura hispânica representa o meio de comunicação que transpõe os
“limites da verbalização”, como um veículo de confronto que valoriza diferenças culturais à
proporção em que favorece sua interação, permitindo a apropriação rumo a mudanças de
comportamento e ampliação da sua visão de mundo. OBJETIVO: Valorizar e expandir
conhecimentos acerca da cultura dos países hispânicos, entendendo sua língua, seus
costumes, hábitos e atitudes compreendendo suas relações e inter-relações com os
componentes curriculares de Espanhol e Educação Física, percebendo-as como recurso
valioso para integração entre pessoas e diferentes grupos sociais e étnicos.
METODOLOGIA: O projeto foi vivenciado com 134 alunos dos 2ºs anos do ensino médio
de uma escola estadual de Pernambuco. O mesmo teve seu início com uma aula pratica
de danças hispânicas. Durante as aulas de Língua Espanhola, os alunos conheceram por
meio de vídeos, músicas, slides e textos, discutidos em sala, as culturas dos países
hispânicos e nas aulas de Educação Física aprofundaram o estudo das danças
hispânicas. Realizaram, ainda durante as aulas, seminários onde foi explorado o contexto
histórico e a influência da dança no contexto social, inclusive como identidade cultural de
um povo. Posteriormente à assimilação dos conhecimentos gerais, nas aulas de Língua
Espanhola e Educação Física, cada turma ficou responsável por unir os conhecimentos
adquiridos e apresentá-los de forma dinâmica para a comunidade escolar.
RESULTADOS: Percebemos de forma notória a habilidade que os educandos possuem
em absorver conhecimentos a partir de metodologias lúdicas, bem como externar seu
aprendizado de forma criativa e envolvente, tornando o processo educacional algo cada
vez mais prazeroso e motivador. CONCLUSÃO: Verificamos que os educandos ainda se
sentem inibidos quando o assunto é dança, e muito disso se dá por desconhecerem o
potencial cultural dessa manifestação da cultura corporal. Nesse sentido, precisamos
construir conhecimentos que interliguem componentes curriculares proporcionando uma
apropriação de novas formas de aprendizagem e de uma construção de um indivíduo em
sua totalidade.
111
CONSISTÊNCIA DO MÉTODO DE TAXA DE PERCEPÇÃO DE ESFORÇO
DURANTE UMA SESSÃO DE TREINAMENTO AERÓBIO EM ADOLESCENTES
Autores: Estherfani Gomes Viana1, Kleverton Krinski1, Luciana da Silva Lirani1, Ana
Claudia
Kapp
Titski2,
Neiva
Leite2,
Fabrício
Cieslak1.
e-mail:
fabrí[email protected]
Instituições: 1Grupo de Estudos e Pesquisas em Exercício e Qualidade de Vida –
Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE, Brasil, 2Núcleo
de Pesquisa em Qualidade de Vida – Universidade Federal do Paraná (UFPR),
Curitiba/PR, Brasil.
Apoio: CAPES, FACEPE.
INTRODUÇÃO: O método da taxa de percepção de esforço durante a sessão foi
desenvolvido para oferecer uma classificação global do esforço percebido durante uma
sessão de exercício. Diversos estudos tem demonstrado a utilização deste método em
relação a quantificação de intensidades de exercício físico e os seus componentes para
elaboração de programas de treinamento. Entretanto, a consistência deste método não
tem sido explorada em adolescentes de forma sistemática. OBJETIVO: O presente
estudo objetivou analisar a consistência do método da taxa de percepção subjetiva de
esforço em uma sessão de exercício aeróbio em adolescentes. MÉTODOS: A pesquisa
transversal e descritiva foi composta por 12 sujeitos (4 do sexo feminino e 8 do sexo
masculino). Para avaliação da taxa de percepção subjetiva de esforço utilizou-se a
Escala de Percepção Subjetiva de Esforço de Borg (6-20 pontos) e a Escala de
Percepção Subjetiva de Esforço de OMNI (0-10 pontos). A frequência cardíaca foi
monitorada através de um cardiofrequencímetro. Os sujeitos foram submetidos a uma
sessão de 50 minutos de exercício aeróbio em ambiente aquático e avaliado em
momentos distintos, sendo: a cada cinco minutos (5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45 e 50
minutos de exercício) e até dez minutos após a finalização da sessão para identificar a
média global de toda a sessão de treinamento. Para comparar a taxa global da
percepção subjetiva de esforço entre os diferentes tempos efetuou-se uma ANOVA de
Friedman para Medidas Repetidas, posteriormente foi aplicado o Teste de Wilcoxon
seguido da correção de Bonferroni, com p<0,05. RESULTADOS: Os resultados da
percepção subjetiva de esforço da escala Borg apresentaram os valores médios de 9,00
+ 2,17 (15 minutos), 11,5 + 1,31 (30 minutos) e 14,25 + 1,35 (50 minutos), com
diferenças estatísticas entre os tempos da sessão (F=22,000; p <0,001). Para a
percepção subjetiva de esforço de OMNI verificou-se os valores médios de 1,83 + 0,93
(15 minutos), 3,25 + 0,86 (30 minutos) e 5,08 + 1,72 (50 minutos), com diferenças
estatísticas entre os tempos da sessão (F=21,535; p <0,001). Não houveram diferenças
dos tempos com a média global reportada para as escalas Borg e OMNI.
CONCLUSÕES: Conclui-se que uma sessão de exercício aeróbio com intensidade
prescrita apresenta variação significativa do esforço percebido em diferentes períodos, no
entanto, a prescrição não difere significativamente da percepção global dos adolescentes
obesos durante a sessão.
112
HIPERGLICEMIA PODE AFETAR O BALANÇO ELETROLÍTICO EM OBESOS COM
DIABETES TIPO 2
Autores: Eveline Soares Menezes1, Daniela Bassi 2, Milla Gabriela Belarmino Dantas1,
Rayana de Oliveira Costa1, Fabrício Cieslak1, Paulo Shwingel3, Jacob Haus. e-mail:
[email protected]
Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE,
Brasil; 2Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), São Carlos/SP, Brasil; 3
Universidade de Pernambuco (UPE), Petrolina/PE, Brasil; University of Illinois at Chicago
(UIC) Chicago/IL, Estados Unidos.
INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus do tipo 2 (DM2) é uma doença de importância
mundial, pois vem se tornando um problema de Saúde Pública, atingindo proporções
crescentes quanto ao aparecimento de novos casos. Trata-se de uma doença crônica
com alta morbi-mortalidade. Assim como a DM, a obesidade apresenta o risco para
desenvolvimento de doenças cardiovasculares marcadamente aumentados bem como
mudanças no balanço eletrolítico. Sendo esse ultimo em decorrência de defeitos na ação
e/ou secreção da insulina ou de ambos, afetando os níveis de eletrólitos no sangue.
OBJETIVO: Avaliar o balanço eletrolítico em saudáveis e obesos com DM2.
MÉTODOS:Foram avaliados 20 indivíduos de ambos os sexos divididos em 2 grupos,
sendo: Grupo Controle (GC); n= 10 (idade= 27 ± 3 anos de idade; IMC = 22,3 ± 2.64
kg/m2; 4 do sexo masculino e 6 do sexo feminio) e Grupo Obesidade e DM2 (ObDM2); n=
10 (idade= 56 ± 12 anos de idade; IMC = 35,8 ± 8.07 kg/m 2 (5 do sexo masculino e 5 do
sexo feminino). A resistência insulínica foi avaliada através de Clamp Hiperinsulinêmico
Euglicêmico (40 mU·m-2·min-1). A urina foi coletada pré, durante e pós Clamp. Foram
analisados o pH e a Gravidade Específica da Urina (GEU). Para análise estatística dos
dados foram utilizados o teste de normalidade de Shapiro-Wilk, seguida da transformação
de dados em escala logarítmica, quando necessário. Posteriormente, aplicou-se uma
análise de variância multivariada (MANOVA) para medidas repetidas, com análise dos
efeitos e interações (grupo x tempo). O nível de signficância adotado foi de p<0,05.
RESULTADOS: Observou-se diferenças significativas da fase “basal” para a fase
“insulina” para os seguintes eletrólitos: cálcio (p=0.009 vs p=0.0007), potássio (p=0.013
vs p=0.027) e cloro (p=0.0002 vs p=0.005) para o GC e ObDM2 respectivamente. Não
foram observados efeitos significativos nas interações grupo x tempo para as variáveis
eletrolíticas. Não houveram efeitos significativos no pH da urina e na Gravidade
Específica da Urina. CONCLUSÃO: Apesar dos efeitos encontrados, quando comparados
simultaneamente os grupos em ambas as fases, não serem significativos devido ao
tamanho da amostra, conclui-se que a hiperglicemia pode causar distúrbios no balanço
eletrolítico, e consequentemente, podendo resultar em sérios danos de órgãos vitais,
como por exemplo, coração e cérebro.
113
COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO ASSOCIADO A OUTRAS CONDUTAS DE
RISCO À SAÚDE EM ADOLESCENTES NO ESTADO DE SERGIPE
Autores: Fabiana Medeiros de Almeida Silva, Aldemir Smith Menezes.
Instituições: Universidade Federal de Sergipe, Programa de Pós – Graduação em
Educação Física - PPGEF. Aracaju, Sergipe; Grupo de Pesquisa em Educação Física e
Saúde (GPEFiS), Aracaju, Sergipe; Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
de Sergipe.
INTRODUÇÃO: O Comportamento sedentário é um conjunto de atividades com gasto
energético próximo aos valores de repouso e realizadas, normalmente, na posição
sentada. Embora as recomendações atuais preconizem que, crianças e adolescentes
limitem a duas horas por dia, no máximo, o tempo dedicado a comportamentos
sedentários, resultados de estudos nacionais e internacionais têm demonstrado
prevalências elevadas de exposição a tal comportamento. Há evidências de que o tempo
excessivo em exposição ao comportamento sedentário (ECS) está associado a outras
condutas de risco à saúde como baixos níveis de atividade física, tabagismo, etilismo, uso
de drogas, maus hábitos alimentares e percepção negativa de estresse, que se iniciam,
geralmente, em idades precoces e se estendem por toda vida. Diante do exposto e
considerando a escassez de estudos representativos de um estado brasileiro que
analisem a inter-relação entre condutas de risco à saúde em adolescentes, o presente
estudo mostra-se relevante no campo da saúde pública porque pode oferecer subsídios
ao planejamento de intervenções para redução do ECS entre os jovens. OBJETIVO:
Analisar a associação do ECS com outras condutas de risco à saúde em adolescentes.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal de base escolar com amostra
representativa de estudantes do ensino médio da rede pública estadual de Sergipe,
composta por 3.992 escolares, com idade de 14 a 19 anos. Os dados foram coletados
mediante questionário previamente validado (Global Student Health Survey). O desfecho
foi ECS (>2 horas por dia em atividades como assistir televisão, jogar no computador,
conversar com os amigos, jogar cartas ou dominó). As variáveis independentes foram:
Nível de Atividade Física Abaixo das Recomendações NAFAR (<300 minutos por
semana), Consumo de Cigarro ou Álcool ou Drogas (já ter consumido); Consumo de
Refrigerante (1 ou mais vezes por dia); Percepção negativa de estresse (sentir-se
estressado com frequência); Maus hábitos alimentares (<2 porções de frutas e 3 porções
de verduras por dia). Foram realizados: teste de Qui-Quadrado e regressão logística
binária bruta e ajustada para idade, sexo, território e situação de domicílio (urbano versus
rural), somente para as variáveis com p≤0,2 na análise bruta. O nível de significância
adotado foi de 5%. RESULTADOS: A prevalência do ECS foi de 46,7% (masculino =
42,5%; feminino = 49,4%), sendo mais frequente nos escolares com 16 e 17 anos de
idade (52,7%), matriculados no 1º ano do ensino médio (39,8%), no turno diurno de
estudo (71,5%), com renda familiar entre 1-2 salários mínimos (40,8%) e residentes em
áreas urbanas (66,3%). Houve associação positiva entre ECS e NAFAR (OR=1,26; IC95%
1,08-1,47), Consumo de Refrigerante (OR=1,34; IC95% 1,18-1,52) e Percepção negativa
de estresse (OR=1,47; IC 95% 1,03-2,08). CONCLUSÕES: Verificou-se alta prevalência
de ECS nos escolares sergipanos e associação direta e significativa com outras condutas
de risco à saúde. Adolescentes, que não atendem às recomendações de atividade física
ou consomem refrigerantes ou com percepção negativa de estresse apresentaram mais
chances de passarem mais de 2 horas por dia em atividades sedentárias comparados aos
seus pares. Portanto, promover o aumento de atividade física, alimentação saudável e
controle do estresse, através de políticas públicas, são ações que poderão contribuir para
a redução no tempo que os adolescentes despendem nos comportamentos sedentários.
114
COMPARATIVO DA QUALIDADE DE VIDA EM ADOLESCENTES DE DIFERENTES
GÊNEROS
Autores: Fabio Pires dos Santos1, Gustavo Levandoski1, Kleverton Krinski1, Luciana da
Silva Lirani1, Diogo Mariano2, Luciana Antunes Jorge2, Fabrício Cieslak1. e-mail:
fabrí[email protected]
Instituições: 1Grupo de Estudos e Pesquisas em Exercício e Qualidade de Vida –
Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE, Brasil,
2
Faculdades Integradas de Itararé (FAFIT), Itararé/SP, Brasil.
INTRODUÇÃO: No âmbito atual o interesse pelo tema qualidade de vida é crescente e o
mesmo tem se tornado objeto de diversas pesquisas entre os profissionais da área da
saúde, de modo que, a melhora da qualidade de vida das pessoas constitui-se em uma
das metas a serem alcançadas em diferentes campos de trabalho. Na adolescência
verificam-se alterações biológicas e comportamentais, nesse sentido, torna-se essencial
a análise dos parâmetros relacionados a percepção do adolescente sobre diferentes
contextos do seu cotidiano. OBJETIVO: Descrever e comparar a qualidade de vida em
adolescentes de diferentes gêneros. MÉTODOS: A pesquisa transversal, descritiva e
comparativa foi composta por 200 adolescentes (96 do sexo feminino e 104 do sexo
masculino). Os participantes foram selecionados de forma não probabilística e por
conveniência. Para mensuração da qualidade de vida utilizou-se o questionário
WHOQOL-Bref. A análise do instrumento foi realizada por intermédio dos critérios
propostos pela equipe australiana do WHOQOL e a consistência interna das respostas foi
avaliada através do coeficiente de fidedignidade Alfa de Cronbach (α). Para analisar as
diferenças da qualidade de vida entre os grupos foi realizado o Teste U de MannWhitney, com p<0,05. RESULTADOS: Os resultados dos domínios demonstraram:
Domínio I – Físico (feminino=74,50±14,22; masculino=80,63±13,20), Domínio II –
Psicológico (feminino=71,42±13,80; masculino=75,40±12,62), Domínio III – Relações
Sociais (feminino=77,54±14,76; masculino=75,22±15,34), Domínio IV – Meio-Ambiente
(feminino=61,27±12,30; masculino=64,10±13,33) sendo que apenas o Domínio I – Físico
apresentou diferenças significativas (p=0,039) entre os gêneros. CONCLUSÃO: Os
adolescentes do sexo masculino apresentaram maiores valores para os domínios: I Físico, II - Psicológico e IV – Meio-ambiente, porém apenas o domínio I – Físico
apresentou diferenças estatísticas entre os gêneros. As adolescentes do sexo feminino
apresentaram maiores valores apenas para o domínio III – Relações Sociais, sem
diferenças estatísticas. Outro ponto relevante dessa pesquisa está relacionado aos
baixos valores do domínio ambiental para os dois gêneros, demonstrando a necessidade
de maior investimento em políticas públicas.
115
BARREIRAS PERCEBIDAS PARA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA DE
UNIVERSITÁRIOS
Autores: Fernanda Aparecida Lopes Magno, Alvaro Aureliano Rodrigues Freitas, Arthur
Cecchi Felício, Matheus Mancin Methner, Jairo Hélio Júnior, Joilson Meneguci, Sheilla
Tribess, Jair Sindra Virtuoso Júnior. e-mail: [email protected]
Instituições: Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Uberaba/MG, Brasil.
Apoio: FAPEMIG.
INTRODUÇÃO: A preocupação com o estilo de vida da população, principalmente pela
elevada prevalência de pessoas insuficientemente ativas, tem sido dada importância para
identificação de fatores que contribuem para prática de atividade física. Essa atenção se
dá aos direcionamentos mais específicos sobre o planejamento e avaliação de programas
de intervenções. OBJETIVO: Identificar as barreiras percebidas para prática de atividade
física em universitários. MÉTODOS: Estudo transversal, realizado com 93 universitários
com média de idade (21,8±4,0 anos), sendo 38 homens (22,5±5,6 anos) e 55 mulheres
(21,1±2,5 anos). Os participantes foram questionados sobre quais as barreiras percebidas
para prática de atividade física. Foram realizados procedimentos da estatística descritiva,
sendo identificadas as distribuições de frequências absolutas e relativas para as variáveis
analisadas. RESULTADOS: Foram identificadas 15 diferentes barreiras, sendo as
mesmas discriminadas em falta de tempo (61,3%), cansaço/desanimo (52,7%), financeiro
(11,8%), distância dos locais (12,9%), falta de transporte (11,8%), falta de motivação
(9,7%), atividades acadêmicas (8,6%), falta de companhia (6,5%), saúde (2,2%), falta de
interesse dos profissionais (1,1%), falta de habilidade (1,1%), falta de persistência (1,1%),
falta de interesse (1,1%), falta de vontade (1,1%) e baixo nível de atividade física (1,1%).
Entre as barreiras percebidas pelos universitários do sexo masculino, as mais prevalentes
foram: falta de tempo (55,3%), cansaço/desanimo (50%), e distância dos locais (21,1%).
Já para as mulheres, além de falta de tempo (65,5%) e cansaço/desanimo (54,5%), o
fator financeiro foi destacado por 32,7% das universitárias. CONCLUSÃO: Por meio da
análise dos resultados encontrados, pode-se concluir que, entre as barreiras percebidas
para a prática de atividades físicas de universitários, predominam as de cunho pessoal,
que são influenciadas, entre outros motivos, por fatores econômicos e ambientais.
116
A GINÁSTICA NAS TESES DE DOUTORADO: O ESTADO DA ARTE
Autores:
Fernanda
Machain
Silva
Tannús,
Regina
Simões.
e-mail:
[email protected].
Instituições: Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Núcleo de Estudos e Pesquisas
em Corporeidade e Pedagogia do Movimento (NUCORPO), Uberaba, MG.
Apoio: Fapemig.
INTRODUÇÃO: A Ginástica é um dos conhecimentos clássicos mais antigos da área da
Educação Física que desde a pré-história apresenta valores, crenças, objetivos e
utilidades que foram se modificando e se adequando de acordo com as diferentes épocas
e culturas. Apesar de a ginástica existir até anteriormente a estruturação da área da
Educação Física, acreditamos que há poucos registros de como este assunto vem sendo
socializado. Buscando esclarecer como está a produção do conhecimento na Ginástica, o
trabalho constitui-se de uma revisão literária, do tipo estado da arte. OBJETIVO:
identificar, analisar e sistematizar a produção sobre Ginástica, a partir das teses de
doutorado dos programas de doutorado, nos últimos quinze anos. MÉTODOS: Para o
desenvolvimento da investigação foi feito um levantamento online no site da CAPES
(Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) para se ter acesso ao
número de programas existentes. Em seguida com base nos programas foi realizado um
levantamento do número de teses que abordam a temática ginástica existente em cada
um. Com base nas teses foi feita a análise de conteúdos dos resumos e introdução, para
se chegar a categorização. RESULTADOS: Obtivemos um total de 1662 programas,
dentre eles 11 continham teses sobre Ginástica. De um total de 18 teses encontradas
72,2% (13) são da Educação Física, 11,1% (2) são da Educação, 5,5% (1) da Engenharia,
5,5% (1) da Psicologia e 5,5% (1) da Alimentos e Nutrição. Em relação às regiões de
maior concentração de produções acadêmicas, temos a região Sudeste com 61,1% (11),
seguida da região Sul 33,3% (06) e da região Centro-Oeste com 5,5% (01), nas demais
regiões (Norte e Nordeste) nenhuma produção foi encontrada. A partir da análise de
conteúdos dos resumos e introdução dos trabalhos, foram criadas cinco categorias, que
se dividiram em: 33,3% (6) das teses são da Ginásticas da FIG; 33,3% (6) são da
Ginástica e a formação do profissional de Educação Física; 16,6% (3) são da
Hidroginástica; 11,1% (2) são da Ginástica laboral; e 5,5% (1) são da Ginástica como
conteúdo da Educação física escolar. CONCLUSÃO: Diante dos resultados
apresentados, concluímos que a Ginástica é uma área muito vasta, porém que vem sendo
pouco explorada atualmente nos programas de doutorado. É necessária uma maior
abordagem desta nas produções científicas, principalmente na área escolar, e também
que haja uma descentralização destas produções. Pois o quadro atual apresentado pelo
nosso estudo pode vir a comprometer a continuidade, formação e atuação do profissional
da Educação Física e da Ginástica.
117
AVALIAÇÃO DE COMPORTAMENTOS EM SAÚDE E ESTILO DE VIDA DOS
ADOLESCENTES DE UBERABA – ACtVU PROJETO PILOTO
Autores: Fernanda Tavares Palao¹, Camilo Luis Monteiro Lourenço¹, Alynne Christian
Ribeiro Andaki¹, Edmar Lacerda Mendes¹. e-mail: [email protected]
Instituição: ¹Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).
Apoio: CNPq/CAPES
INTRODUÇÃO: As novas tecnologias – como smartphones – propiciam momentos de
entretenimento, lazer e diversão, baseados em tela com menores gastos energéticos,
principalmente entre adolescentes. OBJETIVO: Descrever frequências por sexo, renda
familiar, percepção de saúde, atividade física de lazer de preferência, comportamento
sedentário e posse/uso de tecnologias portáteis de adolescentes estudantes do ensino
médio. MÉTODOS: Dados provenientes do estudo Avaliação de Comportamentos em
Saúde e Estilo de Vida em Adolescentes de Uberaba/MG (ACtVU), um inquérito de base
populacional escolar (pública e privada) com amostra representativa de adolescentes
estudantes do ensino médio do município de Uberaba, MG. No estudo piloto, uma escola
não participante do projeto principal foi sorteada. Três turmas foram selecionadas por
conveniência (n=97 alunos). Dois questionários para auto preenchimento foram utilizados:
COMPAC e Tecno-Q. As frequências para sexo (masculino; feminino), renda familiar (até
2 salários; 3 a 5; 6 ou mais), percepção de saúde (positiva; negativa), preferência de
atividades de lazer (TV, videogame, computador=entretenimento baseado em tela (EBT);
atividades físicas (AF); atividades culturais (AC); atividades recreativas manuais (ARC));
comportamento sedentário (CS) (tempo de tela ≥2h tv e/ou videogame/computador na
semana (SEM) e/ou final de semana (FDS); tempo de tela total (CStotal)=CS SEM+CS
FDS) e posse/uso de tecnologias portáteis (celular smartphone, notebook e tablet) foram
analisadas. RESULTADOS: Participaram do estudo n=77 adolescentes. Meninas foram
maioria (51%). A renda familiar inferior a 5 salários mínimos foi a mais frequente (até
2=41%; 3 a 5=49%). Grande parte dos adolescentes avalia sua saúde como positiva
(79%). Nas atividades de lazer de preferência as frequências foram 41%, EBT; 27%, AF;
11%, AC; 7%, ARC e 15%, outras. CS SEM tv e videogame/computador foi de 57%, CS
FDS tv 59% e 66% CS computador/videogame FDS. CStotal foi de 83%. Dos
adolescentes, 93% possuem celular, e destes, 90% do tipo smartphone. O acesso à
internet por meio do celular foi de 90%. Para posse de computador portátil, 71% possuem
e 69% o utilizam para acesso à internet. Tablet apresentou menor percentual de posse e
uso para internet, 29% e 51%, respectivamente. CONCLUSÃO: A maioria dos jovens
possui as tecnologias portáteis citadas, as utilizam para acessar a internet e preferem o
entretenimento baseado em tela. O CS apresentou alto percentual, predominantemente
no final de semana.
118
SENSIBILIDADE PERCEPTUAL EM ESTIMAR INTENSIDADES RELATIVAS DA
APTIDÃO AERÓBIA DE JOVENS ADULTOS COM DIFERENTES DESEMPENHOS
Autores: Flavio de Souza Araujo, Conrado Guerra de Sá, Eduardo Seiji Numata, Jorge
Heewll da Silva Inácio, Devanildo de Amorim Souza, Sérgio Rodrigues Moreira. e-mail:
[email protected]
Instituições: Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE,
Brasil.
Apoio: FACEPE.
INTRODUÇÃO: A intensidade do esforço físico é um dos fatores que podem influenciar o
engajamento de pessoas em programas de atividade física. A percepção subjetiva de
esforço pode ser considerada um método de controle da intensidade do exercício físico e
consequente possibilidade para manutenção de sensações positivas de afeto durante o
programa. Contudo, estudos relacionando variáveis perceptuais e intensidades relativas
da aptidão aeróbia em grupos com distintos desempenhos físicos ainda são necessários,
visando cada vez mais esclarecer a sensibilidade perceptual na identificação de
fenômenos relativos do desempenho humano. OBJETIVO: Comparar variáveis do
desempenho e respostas perceptuais de jovens adultos durante intensidades relativas da
aptidão aeróbia. MÉTODOS: Vinte e quatro jovens do sexo masculino foram divididos em
três grupos distintos pelo limiar ventilatório (LV), sendo: GLV150W (n= 06; 27,3±7,8 anos,
74,1±9,1 kg, 170,8±5,7cm, 25,4±2,8 Kg/m 2) GLV120W (n= 12; 21,7±3,0 anos, 69,0±7,9 kg,
169,1±4,9 cm, 24,2±2,7 Kg/m2) e GLV90W (n= 06; 22,5±3,7 anos, 71,7±6,6 kg, 171,5±9,0
cm, 24,4±2,2 Kg/m2). Todos os participantes realizaram um teste incremental (TI) máximo
em cicloergômetro (Biotec 2100, Cefise, SP). O TI teve início com 1min de aquecimento
sem carga e incrementos de 30 watts a cada subsequente estágio de 3min a 60 RPM’s. O
fim do TI foi determinado pela exaustão voluntaria do participante ou a não manutenção
da rotação proposta. Medidas de ventilação através de um ventilômetro (Cefise, SP),
frequência cardíaca (FC) (Polar® RS800CX, Finlândia), percepção subjetiva de esforço
(PSE) pela escala de Borg de 15 pontos [6 / 20] e feeling scale (FS) [+5 / -5] foram obtidas
nos 20 segundos finais de cada estágio do TI. A aptidão aeróbia foi determinada a partir
da inflexão da curva de ventilação com consequente determinação do LV e potência
máxima (PMAX) no TI. Estatística descritiva com procedimentos de média e desvio padrão
e análise de variância ANOVA para amostras independentes foram realizadas (p<0,05;
GraphPad InStat v.3.1). RESULTADOS: Os diferentes grupos estabelecidos pelo
desempenho no LV, também diferiram estatisticamente na PMAX (GLV150W = 230,0±15,5 vs.
GLV120W = 200,0±26,6 vs. GLV90W = 155,0±22,6 watts; p<0,05). Não foram encontradas
diferenças significativas entre os grupos analisados no %P MAX correspondente ao LV
(GLV150W = 65,5±4,6 vs. GLV120W = 61,0±8,6 vs. GLV90W = 59,2±9,2 %; p>0,05), %FCMAX
correspondente ao LV (GLV150W = 82,2±3,8 vs. GLV120W = 80,3±4,7 vs. GLV90W = 83,4±6,0 %;
p>0,05), PSE correspondente ao LV (GLV150W = 13,3±1,6 vs. GLV120W = 13,3±1,6 vs. GLV90W
= 12,3±3,4 pts; p>0,05), FS correspondente ao LV (GLV150W = 1,3±2,1 vs. GLV120W = 0,3±1,9
vs. GLV90W = 0,0±1,5 pts; p>0,05), PSEMAX ao final do TI (GLV150W = 18,8±0,4 vs. GLV120W =
19,2±1,3 vs. GLV90W = 18,2±2,8 pts; p>0,05) e FSMAX ao final do TI (GLV150W = -2,2±2,9 vs.
GLV120W = -3,7±1,7 vs. GLV90W = 4,0±1,7 pts; p>0,05). CONCLUSÃO: As variáveis
perceptuais (PSE e FS) foram sensíveis em estimar intensidades relativas da aptidão
aeróbia correspondentes ao LV e PMAX, mesmo em jovens adultos com diferentes
desempenhos absolutos. Como aplicação prática, sugere-se a utilização das escalas
perceptuais como ferramenta de controle e progressão individual das cargas de
treinamento aeróbio nessa população.
119
CORRELAÇÃO ENTRE CONDICIONAMENTO AERÓBIO E MEMÓRIA EM
INDIVÍDUOS EM PROCESSOD E ENVELHECIMENTO
Autores: Francisco Holanda Cavalcante Neto¹, Patrick Ramon Stafin Coquerel1, Hudday
Mendes da Silva, Denize Motta Nascimento1, Tatiane Alves da Silva1, Ricardo André
Gomes da Silva1, Raimundo Nonato Nunes5, Jônatas de França Barros1. e-mail:
[email protected]
Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal/RN, Brasil.
Apoio: CAPES, PROPEX, PROPESQ,UFRN
INTRODUÇÃO: O processo de envelhecimento ocasiona a perda progressiva das
funções fisiológicas, as quais compromete o funcionamento dos sistemas orgânicos. Um
dos efeitos dessas mudanças é percebida nas funções cognitivas, onde vem sendo
associado a uma diminuição de memória, atenção e velocidade de processamento.
Recentemente tem se investigado o efeito do exercício físico na melhoria da função
cognitiva, no entanto, os resultados ainda mostram-se bastante controversos, sendo
indicado que existe uma diferença entre indivíduos sedentários e ativos. OBJETIVO:
Correlacionar o condicionamento aeróbio e o desempenho em testes de memória em
indivíduos participantes de um programa de exercício físico aeróbio em meio aquático
(Caminhada na água). MÉTODOS: A amostra foi composta por 46 indivíduos em
processo de envelhecimento, com média de idade 64 ± 8,17 anos, todos participantes do
Projeto de Extensão “Caminhada na Água” da Universidade Federal do Rio Grande do
Norte. Para avaliar o condicionamento físico aeróbio utilizou-se o teste de marcha
estacionária da bateria de testes Rikli e Jones (1999). Para avaliar o desempenho
cognitivo utilizou-se dois testes, Memorização de Figuras, proposto por Nitrini et al. (1994)
e Memória da Lista de Palavras (Atkinson e Shiffrin, 1971), que é dividido em três
momentos (fixação da memória verbal, evocação da memória verbal após 5 min e
Reconhecimento da lista de palavras). O tratamento estatístico foi realizado com o
software SPSS 20,0. Adotou-se uma análise descritiva (média e desvio padrão), verificouse a normalidade a partir do teste de Shapiro-Wilk e para o teste de correlação utilizou-se
Spearman. RESULTADOS: De acordo com o que foi observado, podemos destacar que
no teste de marcha estacionária foi obtido um desempenho médio de 82 repetições, no
teste de Memorização de figuras obteve-se um score de 8 acertos, no teste de Memória
da Lista de Palavras no primeiro momento, onde avalia-se a fixação da memória verbal,
obteve-se um score médio de 18 acertos, na evocação da memória verbal obteve-se
score 6 e no teste de reconhecimento da lista de palavras score 9. Quando feita a
correlação, obteve-se resultados significativos (p=0,04) apenas entre o desempenho na
marcha estacionária e o desempenho no teste de Fixação da memória verbal (r=0,303).
CONCLUSÃO: A partir dos dados apresentados podemos destacar que condicionamento
aeróbio pode influenciar positivamente no desempenho da memória de curto prazo em
indivíduos em processo de envelhecimento, esta memória faz parte do processo de
armazenamento de informações, dessa forma sendo imprescindível para o desempenho
cognitivo.
120
REPRODUTIBILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM TESTES DE
CAMINHADA EM IDOSOS
Autores: Gabriel do Couto Brasil¹, André Igor Fonteles¹, Paulo Henrique Duarte do
Nascimento¹, Marília Padilha Martins Tavares¹, Daniel Gomes da Silva Machado¹, Luiz
Fernando Farias Júnior¹, Pedro Morais Dutra Agrícola¹, Alexandre Hideki Okano¹, Hassan
Mohamed Elsangedy¹. e-mail: [email protected]
Instituição: ¹Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Apoio: Capes/CNPq.
INTRODUÇÃO: A capacidade de resposta do sistema nervoso autônomo pode fornecer
informações úteis sobre as adaptações funcionais do corpo humano. A frequência
cardíaca (FC) é uma das variáveis fisiológicas mais utilizadas em programas de avaliação
e prescrição de exercício físico, sendo largamente empregada como indicadora de
intensidade do esforço. Embora atenção tenha sido dada às implicações prognósticas das
alterações na FC durante o exercício, até o momento não se encontram investigações
sobre a reprodutibilidade da FC final nos testes de caminhada de 6 minutos (TC6min) e
400 metros (TC400m). OBJETIVO: Verificar a reprodutibilidade da frequência cardíaca
(FC) final em testes de caminhada em idosas. MÉTODOS: A amostra foi composta por
idosas praticantes de Tai Chi Chuan (TCC) (n=10) e sedentárias (n=10). O estudo
caracteriza-se como sendo do tipo quase experimental com delineamento cruzado, e
ordem aleatorizada. Os indivíduos foram randomizados quanto a aplicação dos testes de
caminhada e avaliados durante duas semanas. Na semana 1, o indivíduo que iniciasse as
coletas pelo TC6min, após, 48h realizaria o TC400m, e, na semana 2, iniciaria pelo
TC400m e após 48h o TC6min. Esse delineamento foi realizado para os dois
grupos. Empregou-se o coeficiente de correlação intraclasse (CCI; com 95% de intervalo
de confiança) para verificar a reprodutibilidade. RESULTADOS: A FC apresentou boa
reprodutibilidade no TC6min para as idosas praticantes de TCC (CCI ≥ 0,88) e
sedentárias (CCI ≥ 0,93), bem como, no TC400m para as idosas praticantes de TCC (CCI
≥ 0,81) e sedentárias (CCI ≥ 0,94). CONCLUSÃO: A FC obtida no TC6min e TC400m
pode ser usada na obtenção de medidas confiáveis na avaliação cardiorrespiratória,
sendo caracterizados por uma boa reprodutibilidade.
121
BALANÇO HÍDRICO EM MULHERES DURANTE UMA SESSÃO DE TREINAMENTO
INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE (HIIT)
Autores: 1Gabriel Lucas Santos, 1Denise de Melo Marins, 1Ana Angélica S. Silva,
1
Gisienne da S. Reis, 1Francisco de Assis F. Junior, 1Hanna Marques Santos, 1Orlando
Laitano. e-mail: [email protected]
Instituição: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE,
Brasil.
Apoio: CNPq.
INTRODUÇÃO: O HIIT tem sido proposto como alternativa para o treinamento de
endurance continuo. Os efeitos do HIIT sobre adaptações cardiovasculares e metabólicas
são bem estudados. Entretanto, pouco se sabe da resposta do balanço hídrico ao HIIT.
De fato, uma sessão de HIIT consiste de breves esforços de alta intensidade separados
por curtos períodos de recuperação. Portanto, desidratação não é a principal preocupação
ainda que algumas pessoas possam ter altas taxas de suor nessa atividade. Ainda assim,
o overdrinking pode acontecer quando a bebida é consumida em taxas maiores que a
produção de suor. OBJETIVO: Determinar o balanço hídrico em mulheres durante uma
sessão de atividade intervalada de alta intensidade. MÉTODOS: Vinte e duas mulheres,
fisicamente ativas (28 ± 7 anos, altura = 167 ± 0,6 centímetros, massa corporal = 64,4 ±
9,6 kg) foram recrutadas. Chegando à academia, as participantes forneceram uma
amostra de urina para medições de gravidade específica (USG). A massa corporal foi
registrada vestindo o mínimo de roupa possível. Cada participante recebeu uma garrafa
pré-pesada contendo água, e foram aconselhadas a beber a vontade, apenas da garrafa
com seu respectivo número. A sessão de treino foi composta por 10 min. de aquecimento,
25 polichinelos, 15 agachamentos, 10 supermans e 20 abdominais remador. Em seguida,
as participantes realizaram uma corrida de 400 m, seguido de 30 saltos em caixa e 30
lançamentos de medicine ball contra parede. Foram realizadas quatro séries com um total
de 37,7 ± 6,6 minutos. A temperatura e umidade da sala foram 26,3 ± 1,5 C e 47 ± 11%,
respectivamente. Ao final da sessão, foi registrada a massa corporal das participantes e o
peso de suas respectivas garrafas para determinar o consumo voluntário de liquido. Os
dados foram tratados pelos softwares Statistical Package for Social Science (SPSS, IBM
Corp, Armonk, USA) e GraphPad Prism 6.0 (GraphPad Inc., USA). A normalidade dos
dados foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk. Os resultados estão apresentados como
média ± desvio padrão. Todos os dados apresentaram distribuição normal. Para a
comparação entre as médias foi empregado o teste-t pareado. O coeficiente de correlação
de Pearson foi calculado para as variáveis alteração na massa corporal e consumo de
líquidos. Para todas as análises foi considerado como estatisticamente significativo
quando p < 0.005. RESULTADOS: USG foi 1,018 ± 0,008. Não houve alteração
significativa no peso corporal desde o início até ao fim da sessão de HIIT (64,4 ± 9,6 vs.
64,5 ± 9,7 kg, p > 0,05). A taxa de sudorese foi de 0,6 ± 0,2,L/h e ingestão de líquidos foi
de 0,8 ± 0,2 L/h. Houve uma correlação significativa entre as alterações na massa
corporal e ingestão total de líquidos (r = 0,7990 ; r2 = 0,6384 ; p < 0,001). Quatro
participantes ganharam peso por beber em excesso durante a sessão. CONCLUSÃO:
Uma sessão de HIIT não causou desidratação em mulheres. No entanto, o overdrinking
pode ocorrer devido à ingestão excessiva de bebida mesmo quando se bebe de acordo
com a sede. Portanto, é necessário limitar o consumo individualmente. Regrar o volume
de bebida ingerido de acordo com a produção de suor, pode ser uma estratégia útil para
manter o estado eu-hidratado durante as atividades de HIIT.
122
CARACTERÍSTICAS DOS USUÁRIOS DE ESCADAS E ELEVADORES EM
AMBIENTES CONSTRUÍDOS
Autores: Gersiel Nascimento de Oliveira Júnior, Damares Boni Costa, Jéssica Euripa
Sene Tosta, Horácio Henrique dos Santos Albino, Victor Rufino de Souza, Lucas Martins
Braga Gibran Malkomes , Marcus Vinicius Fernandes Malheiros, Joilson Meneguci, Jair
Sindra Virtuoso Júnior. e-mail: [email protected]
Instituição: Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Uberaba, MG.
Apoio: PIBIC/CNPq; CAPES
INTRODUÇÃO: A inatividade física é um dos mais relevantes problemas de saúde da
atualidade devido a sua associação na prevalência de doenças crônicas não
transmissíveis (DCNTs), com isto a prática de atividade física é considerada uma
importante ferramenta a ser utilizada na prevenção e controle das DCNTs, contribuindo
para uma redução nos gastos com saúde e consequentemente uma melhora no quadro
de saúde da população. Nesse contexto, uma importante estratégia para o aumento da
atividade física e com baixo custo financeiro é o incentivo ao uso de escadas em
ambientes construídos. OBJETIVO: Caracterizar os usuários de escadas e elevadores de
um ambiente construído de acordo com o gênero e perfil corporal. METODOLOGIA:
Estudo observacional, com delineamento transversal, realizado com 81 indivíduos, sendo
40,7% (n=33) usuários de elevador e 59,3% (n=48) de escada em um edifício de uma
universidade pública de Minas Gerais. Os dados foram obtidos por meio da observação
quanto ao: a) uso de elevador ou escada; b) sexo; c) deslocamento sozinho ou
acompanhado; d) transporte ou não de carga; e) limitações físicas; f) silhueta corporal
com nove níveis de classificação e reclassificado em três níveis (baixo peso, eutrófico,
excesso de peso). Para análise dos dados, foi empregada estatística descritiva e os
valores apresentados em frequência absoluta e relativa. RESULTADOS: Dos que
optaram pela utilização da escada, 54,2% (n=26) eram homens, 60,4% (n=29) estavam
desacompanhados, 56,3% (n=27) transportavam cargas e 56,3% (n=27) foram
classificados em baixo peso. Em relação aos usuários de elevador, 40,7% (n=33) eram
mulheres, 63,6% (n=21) estavam desacompanhados, 54,5% (n=18) transportavam algum
tipo de carga e 57,6% (n=19) foram classificados como eutróficos. Nenhum dos indivíduos
observados apresentou limitações físicas. CONCLUSÃO: Os resultados do presente
estudo indicam que o sexo e a silhueta parecem influenciar na opção para utilizar escada
ou elevador. Novos estudos, tendo como base uma maior amostra, são necessários para
evidenciarem melhor estes resultados. De toda forma, faz-se necessário o planejamento e
operacionalização de intervenções que estimulem o uso de escadas.
123
OFERTA E CARACTERÍSTICAS DAS ACADEMIAS DE MUSCULAÇÃO NO
MUNICÍPIO DE UBERABA, MG
Autores: Giovana Silva Martins1, Ana Flávia Inacio Sabino1, Cristiano do Nascimento
Rosa Félix1, César Eustáquio de Oliveira Vieira Júnior1, Cauê Ferreira Nery1, Marlon Alves
Guimarães1, Jairo Hélio Júnior1, Joilson Meneguci1, Jair Sindra Virtuoso Júnior1. e-mail:
[email protected]
Instituição: 1Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Uberaba/MG, Brasil.
INTRODUÇÃO: Frente às evidências que a prática regular de atividade física está
associada a benefícios à saúde, nota-se um aumento expressivo no número de
academias em todas as regiões, sendo o Brasil o segundo país no ranking de oferta neste
setor. Esse aumento está relacionado com a busca de uma melhora na qualidade de vida
e o aumento de renda da população brasileira, criando assim maiores oportunidades de
acesso à prática da musculação. OBJETIVO: Caracterizar as academias de musculação
quanto à localização, grupo atendido, valor mensal cobrado e a obrigatoriedade de
avaliação física. MÉTODOS: Estudo descritivo, realizado no perímetro urbano do
município de Uberaba, MG. Foram identificadas as academias de musculação (n=36) e
coletadas informações quanto à distribuição regional no município, o grupo de pessoas
atendido, valor da mensalidade e a obrigatoriedade de realização de avaliação física para
prática. A busca das academias foi realizada durante o mês de março de 2015. Para
análise dos dados, foi empregada estatística descritiva e os valores apresentados em
frequência absoluta e relativa. RESULTADOS: Das academias encontradas, 13,9% (n=5)
estão localizadas na região Norte; 11,1% (n=4) na região Sul; 11,1% (n=4) na região
Leste; 13,9% (n=5) na região Oeste; e por fim 50,0% (n=18) no Centro. Em relação à
oferta para grupos populacionais específicos, foi verificado que 19,4% (n=7) atendem este
critério, sendo a prática direcionada as mulheres, crianças, adolescentes ou idosos. Já a
faixa do valor de mensalidade oscila entre R$ 50,00 e R$ 260,00, o que demonstra
elevada diferença entre os preços dos estabelecimentos. Finalmente, quanto à
obrigatoriedade de avaliação física nota-se que 30,6% (n=11) das academias requer este
serviço. CONCLUSÃO: Os resultados do presente estudo indicam que apesar de haver
academias de musculação em todas as regiões de Uberaba, MG, observa-se uma maior
concentração na região central. Percebe-se uma preocupação com grupos de pessoas
específicos, porém é notável um número reduzido de academias que oferecem este
serviço. A ampla variação de preço das academias denota que diferentes níveis
econômicos podem engajar-se nesta modalidade. É visto que a não obrigatoriedade de
avaliação física é presente na maioria dos estabelecimentos, o que se torna uma
preocupação tanto para o praticante quanto para o profissional que está atuando.
124
ANÁLISE DO CICLO MENSTRUAL NAS RESPOSTAS PSICOFISIOLÓGICAS DE
MULHERES SUBMETIDAS A UMA SESSÃO DE EXERCÍCIO AERÓBIO
Autores: Heder Fábio Mendes Porto1, Amanda Danyelle das Dores Pedroso1, Claudia
Fernanda Lopes da Silva1, Marcos Vinicius Oliveira Carneiro1, Anastácio Neco de Souza
Filho1, Thaynã Alves Bezerra1, Kleverton Krinski1, Ferdinando Oliveira Carvalho1. e-mail:
[email protected]
Instituição: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE,
Brasil.
INTRODUÇÃO: A prática regular de exercícios físicos proporciona uma série de
benefícios à saúde como um todo. Contudo, no Brasil estima-se que apenas 8,2% das
mulheres reportaram executar um mínimo de 30 minutos de atividade física um dia na
semana. Desta forma, surge a necessidade de compreender as alterações causadas pelo
ciclo menstrual nas respostas psicofisiológicas. E apesar de ser um processo fisiológico, a
menstruação encontra-se intimamente ligada a variáveis psicológicas, sociais e culturais
que interferem na vida cotidiana das mulheres (BISI, et al. 2009). Sendo assim, a
satisfação e a auto eficácia podem desempenhar papéis importantes na mediação das
respostas afetivas ao exercício agudo (RAEDEKE, FOCHT e SCALES. 2009).
OBJETIVO: Analisar a influência do ciclo menstrual nas respostas psicofisiológicas de
mulheres submetidas a uma sessão aguda de exercício aeróbio em cicloergômetro.
MÉTODOS: Foram investigadas 08 voluntárias com idade entre 20 e 29 anos,
moderadamente ativas, com ciclo menstrual regular. Todas as participantes foram
submetidas a uma avaliação antropométrica, e realizaram o teste incremental de esforço
máximo. Além de dois testes de 15 minutos em cicloergômetro, sendo um na fase
menstrual e outro na fase não-menstrual. A percepção subjetiva de esforço e a frequência
cardíaca foram monitoradas a cada 05 minutos do teste, bem como, a escala de auto
eficácia que foi apresentada no pré e pós-teste, enquanto que, o questionário de
satisfação foi aplicado no término do teste. Para a análise estatística foi utilizado o teste
“t” de student para amostras pareadas comparando as fases menstrual e não menstrual,
adotando-se (p≤0,05).RESULTADOS: Foi encontrada diferença significativa na
satisfação, 90,0 e 79,8 para as fases não menstrual e menstrual respectivamente, onde
ocorreu uma diminuição na percepção da satisfação quando comparadas estas fases.
Não sendo encontrada diferença significativa quando a percepção subjetiva de esforço e
a auto eficácia foram comparadas na fase menstrual e não-menstrual. CONCLUSÃO: As
mulheres quando realizaram o teste de 15 minutos em cicloergometro na fase não
menstrual apresentaram maior satisfação, quando comparados aos relatos na fase
menstrual.
125
EFEITO DO TREINAMENTO RESISTIDO PERIODIZADO EM PESSOAS
INFECTADAS COM HIV COM SÍNDROME METABÓLICA: ENSAIO CLÍNICO
RANDOMIZADO
Autores: Hugo Ribeiro Zanetti1, Marco Aurélio Ferreira de Jesus Leite1, Lucas Gonçalves
da Cruz1, Camilo Luís Monteiro Lourenço1, Fernando Freitas Neves1, Mario Leon SilvaVergara1, Edmar Lacerda Mendes1. e-mail: [email protected]
Instituições: 1Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Uberaba/MG, Brasil
Apoio: CAPES e FAPEMIG.
INTRODUÇÃO: A infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) é uma
preocupação de saúde pública mundial. Entretanto a partir da introdução da terapia
retroviral (TARV) como estratégia medicamentosa, foi possível denotar algumas
mudanças significativas do perfil epidemiológico, como o aumento da qualidade e
expectativa de vida dos indivíduos infectados. Porém foi constatado que a utilização
continua da TARV induz comorbidades como dislipidemia, hiperglicemia, redistribuição da
gordura corporal e hipertensão arterial, que por sua vez, são considerados fatores de
risco para a síndrome metabólica (SM). OBJETIVO: Analisar o efeito do treinamento
resistido periodizado (TRP) nas variáveis antropométricas, lipídicas, glicêmicas e de
pressão sanguínea em pacientes infectados pelo HIV. MÉTODOS: A amostra foi
composta por 21 participantes com idade 44,8±8,7 anos, 66,2±11,6 kg, altura 1,68±0,1
metros, carga viral 52,9±87,9 cópias/mL e CD4+ 565,2±171,1 infectados com HIV e em
uso regular de TARV. Os voluntários foram randomicamente alocados em dois grupos
através de sorteio. O grupo TRP (n=10) participou de doze semanas de intervenção com
exercícios resistidos que foram periodizados de forma ondulatória diária, realizados três
vezes por semana. Os exercícios escolhidos para os treinos foram o agachamento,
supino reto, mesa flexora, puxada pulley, panturrilha sentada e desenvolvimento de
ombro. O grupo controle (CON) (n=11) somente foi orientado a manter os hábitos diários
e se abstivessem de qualquer exercício físico durante o período da pesquisa. Todos os
participantes foram submetidos a avaliações antropométricas e bioquímicas antes e após
as doze semanas. A massa corporal foi aferida através de balança digital. O percentual de
gordura, massa gorda e massa muscular foi mensurada pelo protocolo de Jackson e
Pollock de 7 dobras. Os valores de triglicerídeos, HDL, glicemia de jejum e hemoglobina
glicada (HBA1C) foram avaliados a partir de coletas sanguíneas (5 ml) realizadas no
período matutino (jejum de 12 a 14 horas) e determinados por métodos enzimáticos semiautomatizados. Para a aferição da pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial
diastólica (PAD), os participantes permaneceram em repouso durante quinze minutos em
uma sala climatizada (25ºC), utilizando método auscultatório. Na análise estatística, a
comparação das variáveis bioquímicas e antropométricas entre os grupos (TRP vs CON)
e momentos (PRÉ vs PÓS) foram realizadas por análise de variância (ANOVA) de
medidas repetidas. As medidas repetidas foram verificadas por violações de esfericidade,
utilizando o teste de Mauchly e, quando este valor foi violado, utilizou-se a correção de
Greenhouse-Geisser. A significância estatística foi estabelecida em 5% para todas as
análises. RESULTADOS: Após 12 semanas de intervenção, não houve diferença da
massa corporal. Entretanto o grupo TRP apresentou diminuição do percentual de gordura
e massa gorda, além de aumentar a massa magra (p<0,01). Além disso, apresentou
diminuição da PAS (p=0,03), PAD (p=0,04), glicose de jejum (p=0,01), HBA1C (p=0,01) e
aumento de HDL (p=0,01) em comparação com o grupo CON. CONCLUSÃO: A partir da
melhora dos aspectos antropométrico como também melhora do perfil lipídico, glicêmico e
de pressão arterial encontrados, é notório destacar que o TRP deve ser inserido como
estratégia não farmacológica para pessoas infectadas com HIV com SM.
126
CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL ANTROPOMÉTRICO EM HOMENS ATLETAS
UNIVERSITÁRIOS DE FUTEBOL DA UFRN
Autores: Ijailson Gomes da Silva, Alison Alves Amorim, Thiago Felipe Maia Lisboa,
Sheylla
Miris
de
Lima
Santos,
João
Roberto
Liparotti.
e-mail:
[email protected]
Instituições: Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
INTRODUÇÃO: A constante busca pelo aperfeiçoamento do desempenho no futebol, bem
como nos outros esportes vem aumentando a cada dia, simultaneamente com novas
estratégias que colaboram para este intuito. Uma estratégia relevante é a manutenção da
ótima composição corporal, que contribui para o desempenho atlético, no futebol o
percentual de gordura recomendado é entre 8 a 12%. A plicometria é um método válido
de baixo custo e demonstra-se eficiente na avaliação da composição corporal.
OBJETIVO: Avaliar o percentual de gordura corporal da equipe universitária masculina de
futebol da UFRN sob diferentes protocolos plicométricos. MÉTODOS: A amostra foi
constituída por 32 homens, atletas universitários de futebol da UFRN, com idade 23,53 +
3,86 anos, estatura 176,09 + 5,81 cm, massa corporal 73,94 + 7,68 kg. A avaliação do
percentual de gordura corporal foi realizada utilizando o método Plicométrico por dois
avaliadores experientes sob os protocolos de Faulkner (1968), Pollock (1978) e Guedes
(1984). Trata-se de um estudo analítico do tipo transversal. A análise estatística
empregada utilizou o teste de Shapiro-Wilk para verificar a normalidade e distribuição dos
dados, e o teste ANOVA One-Way com pós-teste de Tukey. Um p<0,05 foi considerado
estatisticamente significativo e os dados são demonstrados em média e desvio padrão.
RESULTADOS: Os resultados não apontaram nenhuma diferença significativa (p>0,05)
entre os protocolos testados. Constatou-se 62,5% do elenco encontra-se acima do
recomendado, 31,25% estão dentro do recomendado e 6,25% abaixo. CONCLUSÕES:
Conclui-se com base nos dados do presente estudo, que os atletas devem ser divididos
em 3 grupos, no qual os que estão acima do percentual recomendado irão fazer trabalhos
com intensificação de exercício aeróbicos e dieta nutricional orientada por profissional, o
grupo de atletas que estão nos parâmetros recomendados farão trabalhos de manutenção
e aqueles que estão abaixo irão realizar suplementação alimentar combinados com
exercícios direcionados para ganho de massa muscular.
127
AVALIAÇÃO DO PERFIL CINEANTROPOMÉTRICO DE BAILARINAS CLÁSSICAS
DO VALE DO SÃO FRANCISCO
Autores: Ingrid Paula de Oliveira Silva, Lara Rabêlo Mendes, Uilla Islany Soares de
Moura, Jannini Nascimento Ribeiro, Rita di Cássia de Oliveira Angelo, Paulo Adriano
Schwingel. e-mail: [email protected]
Instituição: Universidade de Pernambuco (UPE), Petrolina/PE, Brasil.
Apoio: Programa de Fortalecimento Acadêmico da UPE (PFAUPE).
INTRODUÇÃO: O ballet clássico é uma expressão artística, que requer de seus
praticantes desempenho físico e dedicação, tendo o corpo como instrumento para a
expressão de movimentos de elevada precisão e sensibilidade. Dessa forma, o
desempenho destes indivíduos pode sofrer influência de diversos aspectos, tanto no
âmbito físico, quanto psicológico. Neste contexto, a composição corporal é um aspecto
relevante, já que estes indivíduos, na tentativa de estabelecer um corpo magro, e com
baixa quantidade de gordura, podem desenvolver um perfil cineantropométrico
inadequado. OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo avaliar o perfil
cineantropométrico de bailarinas clássicas da Região Integrada de Desenvolvimento
(RIDE) do polo Petrolina/PE e Juazeiro/BA. MÉTODOS: Estudo de caráter descritivo que
avaliou 18 bailarinas clássicas com idades entre 15 e 43 anos e tempo de prática de ballet
clássico superior a 5 anos, alunas de escolas da RIDE do Polo Petrolina/PE e
Juazeiro/BA. A avaliação cineantropométrica foi conduzida em triplicata por único
avaliador seguindo a padronização da International Society for the Advancement of
Kinanthropometry (ISAK), consistiu na aferição da massa corporal total, estatura, dobras
cutâneas e perímetros corporais, utilizando, respectivamente, balança mecânica,
estadiômetro científico, compasso de dobras cutâneas e fita metálica antropométrica. O
percentual de gordura foi estabelecido com auxílio da fórmula de Jackson et al. (1980)
através da equação de Siri (1956).O índice de massa corporal (IMC) foi calculado através
da fórmula padrão proposta pela OMS.Realizou-se análise estatística descritiva no SPSS
com variáveis categóricas sendo apresentadas em frequências absoluta e relativa e
contínuas como mediana (primeiro–terceiro quartil),após verificação da normalidade dos
dados. RESULTADOS: A mediana (1Q–3Q) da massa corporal total, da estatura e do
IMC foram 53,4 (47,5–60,2)kg, 159,5 (156,0–162,0) cm e 20,9 (19,3–22,9) kg/m2,
respectivamente. A maioria das bailarinas (88,9%)encontrava-se na faixa de eutrofia a
partir do IMC para sua faixa etária, tendo sido uma bailarina classificada com magreza
grau I e outra com sobrepeso.Quanto ao percentual de gordura verificou-se mediana de
16,9% (16,0–20,9%)sendo que nenhuma avaliada encontrava-se em classificação de
sobrepeso ou magreza. Além disso, a maioria das avaliadas (94,4%)apresentou valores
considerados bons e/ou excelentes para esta variável. A mediana do somatório das
medidas das dobras cutâneas peitoral, abdominal, coxa, tríceps, subescapular,
supraíliaca e axilar-média (Σ7DC) foi 111,6 (96,4–127,5) mm. Por sua vez, a relação entre
a circunferência de cintura pela circunferência de quadril (RCQ) foi 0,72 (0,71–0,75)
cm/cm. CONCLUSÃO: Pode-se inferir que as bailarinas avaliadas apresentaram elevada
prevalência de adequação em relação à distribuição de massa corpórea, a quantidade de
gordura corporal e a relação entre os perímetros corporais, demonstrando baixos
percentuais de gordura corporal. Em virtude deste resultado, em associação ao fato que
bailarinas constituem grupo de alto risco para desenvolvimento de transtornos
alimentares, essa população deve ter seu perfil antropométrico monitorado regularmente.
128
PESO E MODO DE TRANSPORTAR O MATERIAL ESCOLAR DE ALUNOS DO
ENSINO FUNDAMENTAL I DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE PETROLINA
Autores: Ingrid Thaiane Soares Batista1, Denise de Melo-Marins1,2, Rodrigo Gustavo da
Silva Carvalho1, Lara Elena Gomes1. e-mail: [email protected]
Instituição: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE,
Brasil. 2Universidade de Pernambuco (UPE), Petrolina/PE, Brasil.
Apoio: MEC/PET/CAPES.
INTRODUÇÃO: O peso do material escolar e o modo incorreto de transportá-lo podem
acarretar em desvios posturais e dor nas costas, especialmente, na infância, em que há
mudanças no sistema musculoesquelético decorrentes do crescimento. Com o intuito de
evitar esses problemas, as escolas podem dispor de armários ou de estantes para que os
alunos possam deixar uma parte de seus materiais. No entanto, ainda não está claro se
isso é suficiente para diminuir o peso do material. OBJETIVO: Verificar o peso e o modo
de transportar o material escolar de alunos do Ensino Fundamental I que deixam os seus
livros na escola. Os objetivos específicos foram comparar o peso e o modo de transportar
o material escolar entre os sexos e entre os anos escolares. MÉTODOS: A amostra foi
composta por 191 escolares (96 do sexo masculino e 95 do sexo feminino; de 5 a 13 anos
de idade) que cursavam do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental de uma escola municipal
de Petrolina. Os responsáveis assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido;
este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética da UNIVASF e recebeu autorização da
Secretaria Municipal de Educação. Para verificar a massa do material escolar e dos
alunos, foram utilizadas duas balanças, sendo calculado o peso do material escolar
relativo ao peso corporal do aluno por meio de uma regra de três simples, e uma análise
de frequência foi conduzida considerando o peso máximo tolerável (10% do peso
corporal). Os alunos foram fotografados carregando seus materiais e, posteriormente,
dois avaliadores, de forma independente, analisaram as imagens para identificar o meio
de transporte (mochila com uma ou duas alças, com rodinhas; entre outros), sendo
realizada uma análise de frequência. Foram confirmadas a normalidade do peso do
material escolar relativo ao peso corporal e a homogeneidade da variância por meio dos
testes de Kolmogorov-Smirnov e Levene, respectivamente. Uma ANOVA de dois fatores
(sexo e anos escolares) foi conduzida. Para identificar as diferenças entre os anos
escolares, o post hoc de Bonferroni foi aplicado. Um nível de significância de 5% foi
adotado e todos os testes foram realizados no software SPSS. RESULTADOS: O peso
do material escolar relativo ao peso corporal apresentou um efeito principal dos anos (p =
0,001): o 1º ano (7,6 ± 2,3%) apresentou diferenças com o 2º (11,3 ± 4,3%; p = 0,002), o
3º (10,6 ± 3%; p = 0,01) e o 5º ano (10,7 ± 3,8%; p = 0,009) e similaridade com o 4º ano
(9,6 ± 3,2%; p = 0,227). Não foram encontradas diferenças para o peso do material
escolar relativo ao peso corporal entre os sexos (9,6 ± 3,4% para os meninos e 10,6 ±
3,6% para as meninas; p = 0,116); e não foi encontrada uma interação entre o sexo e o
ano escolar (p = 0,936). Pela análise de frequência, constatou-se que 17,4% das crianças
do 1º ano carregavam pesos superiores a 10% do peso corporal, sendo que esta
frequência foi igual a 66,7%, 54,1%, 42,9% e 50,9% do 2º ao 5º ano, respectivamente.
Entre todas as crianças avaliadas, 47,6% carregavam um peso superior a 10% do peso
corporal. Também foi constatado que 85,3% de todos os avaliados utilizavam mochila
com duas alças. CONCLUSÃO: Apesar de que a maioria dos escolares avaliados
utilizava mochila de duas alças, o peso médio do material escolar relativo ao peso
corporal dos alunos do 2º ao 5º ano foi muito próximo ao limite tolerável de 10%, sendo
que 47,6% dos avaliados carregavam pesos superiores a 10%, não havendo diferenças
significativas entre os sexos. Desse modo, embora a escola já adote uma estratégia para
129
reduzir o peso do material, outras medidas deveriam ser desenvolvidas para alertar
todos os envolvidos sobre atitudes posturais saudáveis.
130
ESTUDO PILOTO ACERCA DAS SENSAÇÕES VIVENCIADAS EM ESPORTES DE
AVENTURA POR IDOSOS ATIVOS
Autores: Isabele Maria dos Reis Viana da Silva 1, Aretha Julianna Moura dos Santos1,
Marcus Felipe Soares Bezerra1, Cheng Hsin Nery Chao1. e-mail: [email protected]
Instituição: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil.
Apoio: UFRN.
INTRODUÇÃO: Proporcionar diferentes formas de atividade física contribui para a quebra
de rotina e uma aderência mais efetiva à prática sistemática. Os idosos ativos sentem a
necessidade de atividades que tragam maior emoção e criatividade no seu dia-a-dia. As
atividades físicas na natureza proporcionam a sensação de aventura e o risco controlado,
motivando a sua prática. Numa época em que o desenvolvimento tecnológico e as
condições de vida no meio urbano parecem afastar as pessoas cada vez mais do convívio
com a natureza e, ao mesmo tempo o desenvolvimento econômico segue destruindo o
meio ambiente, é perceptível a busca cada vez maior por momentos agradáveis e
emocionantes junto à natureza. OBJETIVO: Analisar as sensações advindas das
atividades físicas realizadas na natureza, por idosos ativos. MÉTODOS: O estudo é de
natureza qualitativa, foi realizado na área de proteção ambiental Bofim-Guaraira,
utilizando-se da Lagoa do Carcará. Foi proposto um percurso de caminhada ao redor da
lagoa que totalizou 2,67 km com duração de uma hora e dez minutos, caracterizando,
segundo a classificação de Pereira, Armbrust e Ricardo (2008), uma atividade de terra.
Após a caminhada e um leve descanso, foram disponibilizados kayaks para passeio
individual ou em duplas, por uma média de 45 minutos na lagoa, caracterizando uma
atividade de aventura na água. Amostra: Fizeram parte do estudo 15 idosos fisicamente
ativos, sendo 10 mulheres com faixa etária de 60 a 65 anos, e 5 homens com faixa etária
de 65 a 74 anos. Foi utilizado uma entrevista semi-estruturada baseada na experiência
vivenciada. Os dados foram analisados de forma descritiva, utilizando-se a Análise de
Conteúdo de Bardin (2009). RESULTADOS: Os idosos relataram melhora na qualidade
da respiração; maior conforto ao andar na areia às margens da lagoa do que em terrenos
pavimentados; uma motivação e entusiasmo por praticarem a canoagem pela primeira
vez e pela visitação à natureza. CONCLUSÃO: A percepção dos participantes pode ser
caracterizada em sensações positivas, envolvendo o conforto, a motivação e o
entusiasmo. Essas sensações são relacionadas ao equilíbrio psicológico e a auto
eficiência, fatores inestimáveis para a independência e um estilo de vida ativo na velhice,
podem também incentivar a aderência às atividades físicas e a sensação de bem estar
relacionada a uma qualidade de vida mais elevada. As atividades de aventura
proporcionaram o estímulo necessário nos idosos para fazer novas amizades e ciclos
sociais como também o aprendizado referente ao meio natural, a sensibilização para a
preservação ambiental onde os guias e professores tiveram grande importância. Desta
forma,
nas sensações percebidas pelos participantes, encontra-se uma
multidirecionalidade que se reflete positivamente em alguns aspectos da qualidade de
vida, como: físicos, sociais, emocionais e psicológicos. A relação estabelecida com o
meio, por cada idoso, trouxe à tona questões que despertaram seus sentidos para os
questionamentos sobre formas de inserção e multiplicação dessas práticas em seu
cotidiano, e o quanto isso traz de benefícios aos que se deixam adentrar pela emoção e o
risco controlado, característicos das atividades realizadas na natureza. Nessa
perspectiva, as sensações, percepções e emoções, deixam de ser apenas elementos
teóricos utilizados para definir certas práticas, e passam a ser parte integrante do que
poderá vir a se transformar em uma mudança comportamental, onde a natureza será um
ambiente mais propício à prática de atividades diferenciadas para esses idosos.
131
COORDENAÇÃO MOTORA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PRATICANTES E
NÃO PRATICANTES DE CAPOEIRA DE CRATO-CE
Autores: Jackeline Matias Oliveira¹, Maria Larissa Simião Martins¹, Paulo Rogério
Barbosa Nascimento¹, Simonete Pereira da Silva¹, Hudday Mendes da Silva¹.
e-mail: [email protected]
Instituição: ¹Universidade Regional do Cariri (URCA) Crato\CE Brasil. Apoio: CNPQ
INTRODUÇÃO: A capoeira é uma atividade que tende a desenvolver de forma integrada
três domínios da aprendizagem humana: motricidade, afetivo-social e cognitivo.
Favorecendo com a sua prática a solicitação de várias qualidades físicas como agilidade,
destreza, coordenação, flexibilidade, entre outras, melhorando a estimulação das
habilidades motoras. OBJETIVO: Verificar a coordenação motora em crianças e
adolescentes praticantes (GPC) e não praticantes de capoeira (GNPC) da cidade de
Crato-CE. MÉTODOS: A amostra foi composta por crianças e adolescentes da cidade de
Crato-CE, de ambos os sexos, selecionadas de forma aleatória e voluntária com um
n=114 sujeitos, divididos em dois grupos, onde 60 são do Grupo Praticante de Capoeira
(GPC – Idade 11,1+1,8 anos) sistematizada (150h/3x semanais) e 54 Grupo de Não
Praticante de Capoeira (GNPC – Idade 10,6+1,5). O trabalho foi aprovado pelo Comitê de
Ética e Pesquisa da URCA (CAAE: 06816212.8.0000.5055 de 09/04/13). A coordenação
motora foi avaliada através da bateria KTK (Korperkoordination Test For Kinder-KTK),
composta por 4 tarefas: Equilíbrio à retaguarda (EQ); Saltos Monopedais (SM); Saltos
Laterais (SL) e Transposição Lateral (TL). Utilizou-se uma estatística descritiva com
média e desvio padrão, para verificar a normalidade utilizou-se o teste de kolmogorovsminorv, e após verificado a amostra com distribuição normal, o test t para amostras
independentes foi utilizado, adotando-se nível de significância de p<0,05. RESULTADOS:
Observado as tarefas propostas pelo o teste de Coordenação Motora, destacou-se que o
GPC no teste de TL apresentou melhores resultados (GPC=90,9+19,7; GNPC=64,6+24,0)
com p<0,001. Para os testes de SM (GPC=96,4+19,4; GNPC=108,6+19,5) e EQ
(GPC=94,0+15,5; GNPC=106,5+20,8) o grupo não praticante de capoeira apresentaram
melhores resultados (p<0,001). Quanto ao SL não foi observado diferença significativa
comparado os grupos (GPC=92,8+20,6; GNPC=96,8+16,6), p=0,264. Aponta-se ainda
que realizado o escore total para o Quociente Motor os resultados não apontaram
diferença significativa (p=0,806). Com os valores dos escores do QM, foi possível realizar
a classificação de ambos os grupos para coordenação motora, e com isso pode ser
apontado que o GNPC mesmo apresentando em duas das tarefas realizadas melhores
médias, os participantes foram classificados com insuficiência na coordenação (44%) e
perturbação na coordenação (50%) com base no escore total do QM para sua idade. Já o
GPC apresentou uma coordenação motora normal com 43% dos sujeitos e entre boa
coordenação ou muito boa coordenação 48%. CONCLUSÃO: Os resultados apontaram
que o grupo praticante de capoeira demonstrou melhor índice para a tarefa de TL
comparado ao GNPC, assim mostrando que os movimentos realizados na capoeira
podem influenciar nesse aspecto. O GNPC demonstrou melhores resultados para as
tarefas de SM e EQ cabendo verificar em futuros trabalhos possíveis interferências do
nível de atividade física como também as atividade de lazer realizadas por crianças e
suas possíveis influências na coordenação motora das mesmas. Visto a classificação
geral do quociente motor, destacou-se que o GPC apresentou uma melhor classificação
para coordenação motora. Cabe ressaltar que essa classificação é gerada de forma
individual e sujeitos mais novos com melhores índices de QM apresentam uma
coordenação motora melhor. Assim trabalhos com coortes de idades podem demonstrar
melhor o efeito da prática da capoeira sobre os aspectos da coordenação motora. Porém
132
dados como os encontrados no presente trabalho é relevante para estabelecer que a
prática da capoeira pode ser uma prática moduladora da coordenação motora.
133
A SATISFAÇÃO DOS INDIVIDUOS DE MEIA IDADE E IDOSOS NAS AULAS DE
HIDROGINÁSTICA DA UNIME
Autores: Jaiele Souza, Yana Rigaud. e-mail: [email protected],
Instituições: União Metropolitana para o Desenvolvimento da Cultura e Educação –
Unime / Curso de Licenciatura e Bacharel em Educação Física
INTRODUÇÃO: A atividade física tem muito se expandido pelos tempos atuais e o público
da meia idade e idosos tem tomado o seu espaço neste contexto. Caminhar, correr,
treinar tem sido praticado por muitos, porém, uma das atividades com maior participação
do público no programa UNIME EM MOVIMENTO EM LAURO DE FREITAS – BA tem
sido a hidroginástica. É através deste texto que se apresentam informações, motivos,
benefícios advindos da hidroginástica que contribuirá com este público, que motivará cada
vez mais o aumento de alunos nas aulas. Como estas aulas na UNIME tem mudado o
bem estar dos praticantes? Estariam eles satisfeitos com o que estão observando nas
aulas? A perspectiva deste trabalho é trazer o que está se passando nas aulas, e se os
participantes estão realmente encontrando o que buscam, onde, além de abordar o tema
da hidroginástica e seus benefícios, descobrir se os mesmos estão satisfeitos, abordando
assuntos sobre os resultados nesta modalidade. OBJETIVO: Descobrir o nível de
satisfação gerado nas aulas de hidroginástica do programa de atividades físicas da
UNIME - LAURO DE FREITAS BA. MÉTODOS: Este estudo foi realizado no modelo de
pesquisa de campo de caráter quantitativo, no qual foram obedecidos alguns critérios de
inclusão: Foram entrevistados alunos pertencentes à população de meia idade / idosos a
partir de 50 anos, onde segundo a Organização Mundial da Saúde adota a seguinte
classificação cronológica de idade: meia idade (45 a 59 anos); idoso (60 a 74 anos);
ancião (75 a 90 anos); e velhice extrema (+ de 90 anos) (Santos, 1993). Indivíduos que
desenvolveram algum tipo de patologia ou adquiriram alguma deficiência física também
foram incluídos. Como critério de exclusão foram eliminados alunos com idade abaixo da
estabelecida. Todos eles foram entrevistados durante e após as aulas de hidroginástica
respondendo ao questionário proposto. O método utilizado foi o de LIKERT (1932) onde,
esta escala é bipolar, medindo ou uma resposta positiva ou negativa a uma afirmação às
vezes são usados quatro itens, o que força o sujeito pesquisado a uma escolha positiva
ou negativa, uma vez que a opção central "indiferente" não existe, segue em anexo o
modelo do questionário. A análise estatística foi feita no software EXCEL 2008.
RESULTADOS: De acordo com os resultados apresentados no gráfico 01 pode-se
perceber que a afirmativa A que diz: "Você fica satisfeito em fazer aula de hidroginástica
sozinha" apresentou os seguintes resultados. A maioria dos entrevistados, ou seja, 75%
não concordaram com a afirmação. Quando proposta a afirmativa B, "O fato de você
praticar hidroginástica em grupo aumenta a satisfação em praticar esse exercício físico" o
resultado teve decisão unânime, (100%) todos entrevistados concordaram que o fato de
praticar atividade em grupo aumenta a satisfação do mesmo. Já na afirmativa C que foi
"Ao praticar as aulas de hidroginástica os resultados foram de acordo com sua
expectativa." 92% dos entrevistados ao responderem o questionário optaram pela
alternativa "concordaram totalmente", logo a maioria do grupo obteve resultados
satisfatórios com relação aos benefícios que eles esperavam das aulas. CONCLUSÃO:
Por fim, os idosos que fazem parte do programa de hidroginástica da UNIME,
demonstraram através da pesquisa como é necessária a companhia de outras pessoas
para realizar suas atividades com satisfação, pois ao interagir, trocar idéias, conviverem
em grupos, eles substituem a sensação de solidão e tristeza que algumas vezes
acometem alguns deles. Desta forma o programa consegue trazer resultados que vão
além dos aspectos estéticos, e focam na convivência destes indivíduos.
134
USO DE NOVAS TECNOLOGIAS INFLUENCIA COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO
DE ADOLESCENTES
Autores: Jairo Hélio Júnior1,2, Camilo Luis Monteiro Lourenço1, Fernanda Tavares Palao¹,
Edmar Lacerda Mendes1. e-mail: [email protected]
Instituições: 1Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Uberaba/MG, Brasil;
2
Instituto Federal Goiano-Campus Urutaí (IFGOIANO), Urutaí/GO, Brasil.
Apoio: CNPq/CAPES.
INTRODUÇÃO: Dependência tecnológica está associada a obesidade, redução do
período de sono e alimentação inadequada, especialmente entre os mais jovens e, tem
sido operacionalizado pelo tempo de tela (TT). OBJETIVO: Testar associação entre TT,
tecnologias portáteis e internet móvel em adolescentes. MÉTODOS: Utilizou-se dados do
estudo piloto do projeto “Avaliação de Comportamentos em Saúde e Estilo Vida em
Adolescentes de Uberaba” (ACtVU), inquérito de base populacional escolar (pública e
privada) com amostra representativa de adolescentes estudantes do ensino médio da
cidade de Uberaba, MG. No estudo piloto, a) sorteou-se aleatoriamente uma escola não
participante do projeto principal; b) utilizou-se dois questionários, validados, para
autopreenchimento (COMPAC e Tecno-Q); e c) três turmas por conveniência (n= 97
alunos). Considerou-se TT assistir TV e/ou usar computador/videogame por 2 horas ou
mais durante a semana (SEM) e/ou final de semana (FDS). Assim, TTtotal SEM = TT TV
SEM + TT computador/videogame semana e TTtotal FDS = TT TV FDS + TT
computador/videogame FDS. Questões sobre tecnologias portáteis (posse, tipo e uso de
celular, notebook e tablet) foram consideradas em “sim” e “não”. Os testes Qui-quadrado
de Pearson ou Exato de Fisher foram utilizados para testar associação, respeitando-se
nível de significância α= 5%. RESULTADOS: Houve associação entre TT e uso de
tecnologias portáteis para acesso à internet móvel. Uso de internet por meio do tablete e
notebook foram associados ao TTtotal FDS. Houve perda de 21% da amostra (recusa).
CONCLUSÃO: Uso de tablet e notebook foram associados ao comportamento sedentário
baseado em tela durante o final de semana. Reconhecer o comportamento dos
adolescentes quanto ao uso de novas tecnologias é importante para definir ações na
redução deste desfecho e adoção de um estilo de vida mais ativo.
135
INFLUÊNCIA DE ATIVIDADES MOTORAS NO DESEMPENHO MOTOR DE
ADULTOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Autores: Jaqueline Monique Marinho da Silva1, Minerva Leopoldina de Castro Amorim1,
Lionela da Silva Corrêa1. e-mail: [email protected]
Instituição: 1Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Manaus/AM.
Apoio: FAPEAM
INTRODUÇÃO: Por muito tempo pessoas com deficiência intelectual foram excluídas da
sociedade, sendo marginalizadas, vistas como seres demoníacos ou amuletos de sorte.
Pensamentos como estes influenciaram nas atitudes de superproteção e incredulidade
das potencialidades dos mesmos, gerando indivíduos sedentários e distanciando-os de
uma melhor qualidade de vida. A deficiência intelectual (DI) caracteriza-se como o
funcionamento intelectual significativamente inferior à média, apresentando níveis de
comprometimento leve, moderado, grave e profundo no comportamento adaptativo,
abrangendo muitas competências sociais e práticas do dia-a-dia. OBJETIVO: Verificar a
influência de atividades motoras no desempenho motor de adultos com deficiência
intelectual do Programa de Atividades Motoras para Deficientes (PROAMDE) da capital
amazonense. MÉTODOS: Participaram da pesquisa 11 adultos com deficiência,
devidamente matriculados no PROAMDE, da cidade de Manaus/AM, com idade entre 20
e 43 anos. Utilizou-se o Teste de Desenvolvimento Motor Grosso – Segunda Edição
(TGMD-2), composto por dois subtestes, de locomoção (correr, saltar, galopar e corrida
lateral) e controle de objetos (rebater, arremessar, receber, quicar, chutar e rolar). O teste
foi filmado com duas câmeras digitais, nas perspectivas frontal e sagital. Durante
aplicação do teste, não houve adaptação em relação a execução das tarefas, no entanto,
a quantidade de informações dada pelo avaliador ao examinando foi além do permitido no
teste original, principalmente na demonstração das tarefas pertinentes ao subteste de
controle de objetos. O teste foi aplicado duas vezes, uma no início do período letivo (pré)
e outra ao final (pós). Para análise do estudo foram utilizadas as tabelas de referência do
TGMD-2, utilizando a estatística descritiva. Por se tratar de uma amostra não paramétrica
utilizou-se o Teste de Wilcoxon, adotando p<0,05 para comparar os dados entre os
períodos pré (P1) e pós (P2). RESULTADOS: A partir do somatório das tarefas nos dois
subtestes, obtemos o valor do quociente motor (QM), que serve de base para
categorização do desempenho motor dos avaliados. Em P1 (QM1: 63,455 ±11,682), em
P2 (QM2: 73,818 ±19,63). Quanto à categorização, em P1 (73% Muito Pobre (QM <70),
18% Pobre (QM 70-79) e 9% Abaixo da Média (QM 80-89)). Em P2 (37% Pobre, 27%
Pobre, 18% Abaixo da Média e 18% Média (QM 90-110)). Quando comparados P1 e P2,
estatisticamente a intervenção motora foi significativa (p≤0,024) contribuindo para
melhoria da aquisição de habilidades motoras básicas e influenciando diretamente no
desempenho motor. CONCLUSÃO: A partir dos dados, concluiu-se que os adultos
pesquisados apresentaram dificuldades nas tarefas em que precisavam manipular
objetos, sendo necessária intervenção motora nessas habilidades. A relação desempenho
motor e atividade física estão intimamente ligadas, ou seja, quanto mais cedo às pessoas
com DI estiverem inseridas em programas motores as chances de se tornarem adultos
habilidosos será grande.
136
FREQUÊNCIA DE DOPING COSMÉTICO ENTRE FREQUENTADORES DE
ACADEMIA DO VALE DO SÃO FRANCISCO: UM ESTUDO TRANSVERSAL
Autores:
Jhonatan
Lima-Oliveira1,2,
Paulo
Adriano
Schwingel2,3.
e-mail:
[email protected]
Instituições: 1Departamento de Nutrição, Universidade de Pernambuco (UPE), Petrolina,
PE, Brasil; 2Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano, UPE, Petrolina, PE,
Brasil; 3Programa de Pós-Graduação Formação de Professores e Práticas
Interdisciplinares (PPGFPPI), UPE, Petrolina, PE, Brasil;
Apoio: Programa de Fortalecimento Acadêmico da Universidade de Pernambuco
(PFAUPE) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
INTRODUÇÃO: O culto ao corpo vem ganhando cada vez mais adeptos na sociedade
atual, o que tem levado diversos frequentadores de academia à prática sistemática de
injetar substâncias por via intramuscular, ocupando espaço no local de aplicação, dentro
do ventre muscular ou no tecido subcutâneo adjacente, gerando um aumento volumétrico
localizado. Este procedimento é denominado doping cosmético. Tal prática, porém,
podem gerar desde inflamações agudas até necrose, com possível amputação da região
comprometida. OBJETIVO: Verificar a prevalência de doping cosmético entre
frequentadores de academias de ginástica da região integrada de desenvolvimento
(RIDE) do polo Petrolina-PE e Juazeiro-BA, buscando estabelecer perfis
sociodemográfico e clínico deste grupo de indivíduos. MÉTODOS: Fizeram parte do
estudo 346 frequentadores de academias de ginástica da RIDE. A partir de entrevista face
a face, foram coletados dados sociodemográficos, história patológica pessoal e familiar
pregressa e de consumo de drogas lícitas e ilícitas. As avaliações cineantropométricas
seguiram a padronização da International Society for the Advancement of
Kinanthropometry (ISAK). O percentual de gordura foi obtido a partir da análise de
bioimpedância realizado no aparelho bipolar portátil Omron (HBF-306C), seguindo
padronização inerente ao teste. Obteve-se o índice de massa corporal (IMC) dividindo o
valor da massa corporal total (kg) pelo valor da estatura ao quadrado (m 2). O nível de
atividade física foi avaliado pelo questionário internacional de atividade física (iPAQ). Para
a mensuração dos valores de pressão arterial (PA), utilizou-se o método oscilométrico por
meio do monitor de PA de braço automático Omron (HEM-742INT). Utilizaram-se
manguitos distintos de acordo com a circunferência do braço do avaliado (H-CR17: 22 a
32 cm; HEM-CL24: 32 a 42 cm). Todas as avaliações da medida da PA foram realizadas
no braço direito de cada indivíduo, que estava sentado, após 10 minutos de repouso.
Após verificação de normalidade, dados contínuos são apresentados em mediana (1
quartil – 3 quartil) e variáveis categóricas em frequências absoluta e relativa.
RESULTADOS: Foi observado o uso de doping cosmético por sete (2,0%) dos
participantes (intervalo de confiança [IC] de 95% 0,8 – 4,1). Todos os sete indivíduos
reportaram uso do complexo polivitamínico denominado ADE (mistura das vitaminas
lipossolúveis A, D e E), sendo que um (14,3%) também relatou o uso de óleo mineral.
Todos eram do sexo masculino, com mediana de 19 (21 – 31) anos. A maioria dos
avaliados tinha segundo grau ou ensino superior completo (85,7%), eram trabalhadores
de classe média (85,7%) e considerados ativos pelo iPAQ, sendo cinco (71,4%) muito
ativos e dois (28,6%) moderadamente ativos. Apresentavam baixo percentual de gordura
(14,2%; 13,1–19,8) e relatavam utilização de suplementos alimentares, esteroides
anabolizantes e consumo de outras drogas ilícitas (“loló”, maconha, crack) concomitante
ao de doping cosmético. CONCLUSÃO: Os achados demonstram que os usuários de
doping cosmético são adultos jovens preocupados com a estética corporal e que as
características sociodemográficas encontradas diferem de estudos prévios. Ações
voltadas para a conscientização dessa população quanto aos riscos e perigos da
137
utilização do doping cosmético, principalmente da aplicação intramuscular do
complexo polivitamínico ADE, devem ser apoiadas.
138
UMA ANÁLISE DAS ORIENTAÇÕES CURRICULARES DE JUAZEIRO/BA PELOS
SEUS PROFESSORES
Autores: João Gabriel Eugênio Araújo¹, Rafaela Cristina Amaral Nogueira¹, José
Rodrigues da Silva Junior¹, Joselito dos Santos Mascarenhas Medrado Júnior¹, Diego Luz
Moura¹, Bruno Otávio de Lacerda Abrahão¹, Cleyton Batista de Sousa¹. e-mail:
[email protected]
Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE,
Brasil;
INTRODUÇÃO: O currículo é um espaço de luta e contestação acerca dos
conhecimentos e saberes escolares. Tem como um de seus objetivos a preocupação com
o que será ensinado, principalmente o que será aprendido e assimilado pelos alunos
(SILVA, 2010). As políticas curriculares dos espaços escolares são, geralmente,
estabelecidas por especialistas de diferentes áreas, não contando com a participação
efetiva dos docentes que estão inseridos no contexto da prática pedagógica. Souza
Junior, Santiago e Tavares (2011) apontam que o processo de construção curricular deve
levar em conta os professores que estão inseridos no cotidiano. Neste sentido, sentimos a
necessidade de verificar se essas orientações curriculares estão contribuindo na
percepção dos professores de educação física e quais impactos nas aulas. OBJETIVO:
Analisar o impacto das orientações curriculares nas aulas de Educação Física em
Juazeiro/BA. MÉTODOS: Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com nove (9)
professores da rede municipal de ensino da cidade de Juazeiro/BA. A escolha dos
informantes foi realizada de forma acidental por saturação (BECKER, 1997). As
entrevistas foram realizadas na Secretaria de Educação e nas escolas dos respectivos
professores. As entrevistas foram transcritas e analisadas através do método de análise
de conteúdos proposto por Bardin (2009). Todos os informantes participaram de forma
voluntária e assinaram previamente Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
Ressaltamos que a pesquisa em pauta foi aprovada pelo Comitê de Ética e Deontologia
em Estudos e Pesquisas (CEDEP) e encontra-se registrado sob o nº 0002/110614
CEDEP/UNIVASF. RESULTADOS: Os professores apresentaram satisfação com
material, no entanto algumas dificuldades em abordar determinados conteúdos foram
relatadas: Carga-horária de aula (duas aulas por semana); Poucos espaços para a prática
das atividades; Violência dentro e nos arredores da escola; Falta de afinidade com o
conteúdo; Ausência de material; Resistência dos alunos a novos conteúdos; Opção
religiosa e resistência cultural e; Ambiente e problemas sociais vividos pela escola.
CONCLUSÃO: É necessário a elaboração de uma proposta curricular mais próxima à
realidade das escolas, que leve em consideração o espaço em que a escola está inserida.
Para que essa orientação curricular possa alcançar tal objetivo é importante possibilitar a
contribuição dos principais envolvidos, como os professores e alunos, trazendo a
realidade da escola para dentro da proposta pedagógica.
139
COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO COMO INDICADOR DA INCAPACIDADE PARA
REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES BÁSICAS DA VIDA DIÁRIA EM IDOSOS
Autores: Joilson Meneguci1, Jeffer Eidi Sasaki1, Sheilla Tribess1, Álvaro da Silva Santos1,
Renata Damião1, Jair Sindra Virtuoso Júnior1. e-mail: [email protected]
Instituições: 1Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM),Uberaba/MG, Brasil.
Apoio:CAPES; FAPEMIG.
INTRODUÇÃO: Recentes evidências sugerem que o comportamento sedentário
apresenta implicações importantes para a saúde pública, devido a relação positiva com a
morbidade por doenças crônica degenerativas e o risco de mortalidade. Os idosos tendem
a despender maior parte do dia em comportamentos sedentários o que contribui para o
comprometimento dos componentes da aptidão física com prejuízos para a capacidade
funcional. A identificação da quantidade de tempo despendido em comportamentos
sedentários que discrimine a incapacidade funcional pode subsidiar políticas de
prevenção à manutenção da autonomia funcional. OBJETIVO: Estimar o poder preditivo
de pontos de corte da exposição ao comportamento sedentário que discriminam a
incapacidade nas atividades básicas da vida diária (ABVD) de idosos. MÉTODOS: Estudo
transversal realizado em 24 municípios localizados no Triângulo Mineiro, Minas Gerais,
Brasil. Foram analisados 3.296 indivíduos com idade ≥ 60 anos, (70,0±7,3 anos), sendo
1.270 homens (70,9±7,5 anos) e 2.026 mulheres (69,5±7,1 anos). O comportamento
sedentário foi determinado pelo tempo sentado total (minutos/dia), a partir da média
ponderada do autorrelato de tempo sentado em um dia útil de semana e um dia de fim de
semana, conforme o “Questionário Internacional de Atividade Física”. A incapacidade nas
ABVD foi determinada pela dependência em executar pelo menos uma das atividades de
autocuidado, de acordo com a “Escala de Independência em Atividades da Vida Diária”.
Foram calculadas distribuições de frequências para as variáveis: sexo e ABVD. A medida
de tendência central e de dispersão para as variáveis: idade e tempo sentado. Para
comparação da incapacidade nas ABVD de acordo com o sexo, foi realizado o teste de
Qui-quadrado (p≤0,05). As curvas receiver operating characteristic (ROC) foram utilizadas
para desenvolver os pontos de corte de exposição ao comportamento sedentário (tempo
sentado minutos/dia) na discriminação da incapacidade nas ABVD, em ambos os sexos.
Utilizou-se o intervalo de confiança (IC) a 95%, o qual determina se a capacidade
preditiva do tempo despendido em comportamentos sedentários não é pelo acaso, não
devendo o seu limite inferior ser menor do que 0,50. RESULTADOS: A média de tempo
sentado foi de 255,7±156,2 minutos/dia, sendo de 261,3±159,8 minutos/dia para os
homens e 252,2±153,9 minutos/dia para as mulheres. A prevalência de incapacidade nas
ABVD foi de 14,6% (n=481), sendo mais frequente nas mulheres (17,8%; n=360) quando
comparada com os homens (9,5%; n=121) (p=0,000). As áreas sob as curvas ROC foram
de 0,556 (IC95%=0,529-0,584) para os homens e 0,573 (IC95%=0,551-0,595) para as
mulheres, fornecendo indicação de que o tempo sentado tem o potencial para discriminar
o comprometimento funcional em ambos os sexos (p=0,0482 e p<0,0001 para homens e
mulheres, respectivamente). Os pontos de corte de tempo sentado para predizer a
incapacidade nas ABVD foi >252,9 minutos/dia (sensibilidade 54,5% e especificidade
58,9%) para os homens e >300,0 minutos/dia (sensibilidade 40,0% e especificidade
75,5%) para as mulheres. CONCLUSÃO: O comportamento sedentário pode ser
considerado um discriminador para incapacidade na realização de ABVD em ambos os
sexos. Com relação aos pontos de corte, sugerimos que o tempo sentado >252,9
minutos/dia para os homens e >300,0 minutos/dia para as mulheres prediz a
incapacidade nas ABVD. Nossos resultados fortalecem a necessidade de intervenções
140
para redução do comportamento sedentário, o que contribui para independência
funcional.
141
TREINAMENTO AERÓBIO COM INTENSIDADE GUIADA PELO AFETO MELHORA
CAPACIDADES FISICO-FUNCIONAIS EM IDOSOS
Autores: Jorge Augusto de Oliveira Barros, Marcello Victor de Andrade Paiva, Altieres
Elias de Souza Júnior, Luiz Fernando de Farias Júnior, Paulo Henrique de Medeiros Silva,
Eduardo
Caldas
Costa.
e-mail:
[email protected]
Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Apoio: MEC-Sesu (Edital PROEXT, 2013)
INTRODUÇÃO: Uma qualidade de vida satisfatória em idosos esta relacionada com a
manutenção das capacidades funcionais promovidas por um programa de treinamento.
Entretanto a satisfação para com o exercício físico é um fator de forte impacto sobre a
aderência a um programa de treinamento. Adicionalmente, já estão bem documentados
os efeitos do treinamento aeróbio sobre aspectos cardiometabólicos em idosos.
Entretanto o efeito do Treinamento Aeróbio com Intensidade Guiada pelo Afeto (TAIGA) é
pouco relatado. OBJETIVO: Avaliar o efeito do TAIGA sobre a capacidade funcional de
idosos sedentários MÉTODOS: Participaram do estudo 13 idosos sedentários de ambos
os sexos (67,2 ± 5,3; 27,41 ± 4,9 kg/m²), recrutados no projeto “vida ativa na terceira
idade”, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A amostra foi submetida à
avaliação pré e pós intervenção pela bateria de Testes de Aptidão Física para Idosos
(TAFI) para a avaliação das capacidades funcionais (Força e flexibilidade de MMSS e
MMII, Capacidade cardiorrespiratória e agilidade). Cada sessão de treino teve duração de
40min seguindo a estrutura de 5min de aquecimento, 30 min de exercício guiado pelo
afeto e 5min de desaquecimento. Os ciclo-ergômetros “Movemet RT350” e “Movemet
RT250” foram utilizados. Totalizaram-se 14 semanas de intervenção, onde a
familiarização com a escala e ciclo ergômetros foi feita nas duas semanas iniciais. Foram
realizadas 3 sessões por semana. A escala de afeto (Feeling scale; HARDY & REJESKI
+5\-5) foi utilizada para guiar a intensidade da sessão, onde os sujeitos deveriam se
exercitar numa âncora fixa de +3. Foi utilizado o SPSS para análise de distribuição e
normalidade dos dados, a posteriori foi empregado o teste de Wilcoxon, adotando
significância de p<0,05. RESULTADOS: Para o TAFI houve significância estatística nos
testes: flexão de cotovelo (19±2 vs 22±1,5 repetições; P=0,013); levantar da cadeira
(13±1,2 vs 17±1,5 repetições; P=0,003); sentar e alcançar os pés (0 ±-2,6 vs 4±4,3
centímetros; P=0,006); marcha estacionária (89±16 vs 102±10,75 repetições; P=0,060).
Os testes de alcançar as mãos nas costas ( -3 ±- 3,3 vs 0,5 ±-3 centímetros; P=0,132) e
de levantar e caminhar (4,3±0,7 vs 4,1±0,5 segundos; P=0,285) não mostraram diferença
estatística. CONCLUSÃO: O treinamento aeróbio com intensidade guiada pelo afeto
apresentou melhora significativa em 4 dos 6 testes do TAFI, podendo ser uma estratégia
interessante a ser utilizada em idosos sedentários.
142
RELAÇÃO DO PERFIL ANTROPOMÉTRICO COM A FLEXIBILIDADE E RESPOSTA
DA PRESSÃO ARTERIAL ANTES E APÓS UMA SESSÃO DE ALONGAMENTO DE
MEMBROS INFERIORES EM FUNCIONÁRIOS DA REDE PÚBLICA
Autores: José Fernando Vila Nova de Moraes, Claudia Cristiane Alves da Silva. e-mail:
[email protected]
Instituições: Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF).
INTRODUÇÃO: De acordo com levantamento feito pelo Ministério da Saúde (2011) o
excesso de peso e a obesidade têm crescido no Brasil, custando milhões ao SUS no
tratamento de doenças associadas à adiposidade. A situação não é diferente na vida dos
trabalhadores em educação, onde os caminhos levam ao mesmo problema. Haja vista
que muito desses profissionais têm que exercer função em mais de um local para
complementar sua renda e até mesmo levar trabalho para casa em razão da grande
quantidade de atividades que sobram durante a jornada de trabalho, restando pouco ou
quase nenhum tempo para a prática de atividade física, o que pode acabar resultando no
acúmulo excessivo de gordura. OBJETIVO: O estudo objetivou verificar a relação entre o
perfil antropométrico, flexibilidade e pressão arterial antes e após uma sessão de
alongamento de membros inferiores adultos. MÉTODOS: Avaliou-se 31 funcionários de
ambos os sexos de uma escola estadual de Petrolina. Para coleta de dados, mensurou-se
a pressão arterial dos voluntários após 10 minutos em repouso e depois disso aplicou-se
testes para avaliação antropométrica. Para avaliação da flexibilidade dos membros
inferiores utilizou-se o teste de sentar e alcançar adaptado e logo depois foi realizado o
alongamento dos membros inferiores e novamente foi mensurada a pressão arterial.
Utilizou-se o teste-T de Student para verificar as diferenças entre as classificações,
circunferência da cintura e razão cintura/estatura e os resultados no teste de sentar-ealcançar e resposta da pressão arterial. ANOVA de uma entrada com post hoc de
Bonferroni foi empregada para verificar as diferenças entre a classificação do IMC e os
resultados no teste de sentar-e-alcançar e comportamento da pressão arterial. Adotou-se
o nível de significância p0,05 e utilizou-se o software o Statistical Package for the Social
Sciences (SPSS), versão 15.0 para as análises estatísticas. RESULTADOS: Os
resultados em média e desvio padrão para IMC e flexibilidade dos voluntários normais,
sobrepesados e obesos foram 27,95±13,14, 34,57±14,32 e 28,90± 13,77,
respectivamente. Já para o grupo obeso a pressão arterial diastólica em repouso
apresentou diferença 90,50 ± 10,66. Para relação cintura/estatura e flexibilidade os
valores para indivíduos normais foram 28,67 ± 14,66 e obesos 29,13 ± 13,36, enquanto
que a pressão arterial sistólica e diastólica em repouso e após sessão apresentaram
diferenças para relação cintura/estatura elevada de 128,63 ± 12,84, 83,25 ± 8,11, 157,13
± 17,51 e 101, 38 ± 9,12 respectivamente. Os resultados para circunferência da cintura
elevada e pressão arterial se assemelharam aos de relação cintura/estatura elevada com
a pressão arterial sistólica e diastólica em repouso e após sessão de alongamento
expressando diferenças nos seguintes valores 134,86 ± 12,24, 86,71 ± 8,94,162,71 ±
15,04 e 104,43 ± 9,50. CONCLUSÃO: Através da pesquisa verificou-se que não houve
influência do perfil nutricional sobre os índices de flexibilidade da amostra, em como se
observou o aumento nos níveis da pressão arterial dos indivíduos com obesidade
abdominal. Conclui-se com a pesquisa que a presença de gordura abdominal não tem
influencia sobre a flexibilidade, mas pode predispor indivíduos a distúrbios metabólicos
como pressão arterial elevada.
143
RESTRIÇÃO VISUAL DA CARGA NO SUPINO RETO SOBRE A PERCEPÇÃO SUBJETIVA
DO
ESFORÇO
E
ATIVAÇÃO
ELETROMIOGRÁFICA
EM
PARATLETAS
DE
HALTEROFILISMO: UM ESTUDO PILOTO
Autores: José Carlos Gomes da Silva, Rodrigo Alberto Vieira Browne, Paulo Moreira
Silva Dantas. e-mail: [email protected]
Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal/RN, Brasil.
INTRODUÇÃO: O halterofilismo é um esporte que requer a utilização da força máxima.
Os ciclos de treinamento dos halterofilistas são, em sua maioria, compostos por volumes
de carga próximo ou igual a uma repetição máxima (1RM). A carga máxima levantada por
uma pessoa é a somatória de fatores funcionais, como técnica na execução, motivação,
concentração, que vão além do aspecto puramente morfológicos. OBJETIVO: Comparar
a percepção subjetiva do esforço (PSE) e ativação eletromiográfica de uma repetição no
supino reto com e sem restrição visual da carga em paratletas. MÉTODOS: Fizeram parte
do estudo três paratletas de halterofilismo com tempo de prática maior ou igual a oito
anos (idade = 35,0 ± 3,3 anos; estatura = 1,67 ± 0,80 m; massa corporal = 74,0 ± 3,7 kg),
que foram submetidos a duas sessões experimentais no supino reto, com intervalo
mínimo de 48h, a saber: 1) uma repetição à 95% de 1RM sem restrição visual da carga
(SRV), e; 2) uma repetição à 100% de 1RM com restrição visual da carga (CRV). A
ativação dos músculos: deltoide anterior, peitoral maior, serrátil anterior e tríceps braquial,
foram avaliados por um eletromiógrafo (Miotool, Miotec) durante a execução dos
exercícios. Após o término de cada sessão, a PSE foi verificada pela escala de exercício
de resistência (OMNI-RES), que possui valores entre 0 a 10 pontos (Robertson et al.,
2003). Os dados descritivos foram apresentados em mediana e seus respectivos
intervalos de confiança de 95% (IC95%). Para a análise estatística, utilizou-se do teste U
de Mann-Whitney pelo método exato (exact test) para comparar as variáveis de desfecho.
O nível de significância adotado foi de 5% (p<0,05). RESULTADOS: Não foram
observadas diferenças significativas na PSE entre as sessões [SRV = 8,0 (6,2–9,1) vs.
CRV = 8,0 (5,5–10,5) escore; p=0,100]. Do mesmo modo, não houve diferença
significativa entre as sessões na ativação dos músculos: deltoide anterior [SRV = 48,7
(28,8–62,8) vs. CRV = 55,9 (51,4–62,5) RMS; p=0,100], peitoral maior [SRV = 55,1 (28,5–
73,4) vs. CRV = 48,4 (34,8–60,6) RMS; p=0,700], serrátil anterior [SRV = 54,6 (27,7–76,1)
vs. CRV = 50,4 (30,7–70,2) RMS; p=1,000] e tríceps braquial [SRV = 58,8 (37,1–72,7) vs.
CRV = 52,5 (28,3–69,6) RMS; p=0,400]. Porém houve aumento de 5% na carga de
trabalho da sessão CRV (100% de 1RM) CONCLUSÃO: Nos sujeitos observados
promoveu aumento de carga sem haver diferenças na percepção do esforço e na ativação
mioelétrica. Neste sentido, a restrição visual demonstra ser uma estratégia no grupo
observado.
144
ANÁLISE DA CONSTRUÇÃO DAS ORIENTAÇÕES CURRICULARES DE
EDUCAÇÃO FÍSICA DE JUAZEIRO – BA
Autores: Joselito dos Santos Mascarenhas Medrado Júnior¹, Rafaela Cristina Amaral
Nogueira¹, Ana Claudia Lopes da Silva¹, Bruno Otávio de Lacerda Abrahão¹, Cleyton
Batista de Sousa¹, Francisco Demetrius Luciano Caldas², Ferdinando Oliveira Carvalho¹,
Diego Luz Moura¹. E-mail: [email protected]
Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE,
Brasil; ²Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco, Petrolina/PE, Brasil.
Apoio: Não contou com apoio.
INTRODUÇÃO: O currículo geralmente está associado apenas a um documento
prescritivo. No entanto, este se constitui em um campo de intensos conflitos, onde seu
principal objetivo é valorizar a diversidade de conhecimentos e saberes na escola (SILVA,
2010). Na perspectiva de organizar o currículo de Juazeiro da Bahia, a Secretaria
Municipal de Educação de Juazeiro (SEDUC) demonstrou preocupação em ter uma
orientação para nortear os professores. As orientações curriculares têm como objetivo
principal contribuir para a reflexão e discussão sobre o que é aprendido na escola. Neste
contexto, são construídas uma série de questões: quais conhecimentos são validos? O
currículo leva em consideração o meio em que a escola está inserida? OBJETIVO:
Analisar o processo de construção das orientações curriculares de Juazeiro/BA. A
pesquisa se caracteriza como uma pesquisa acidental por saturação (BECKER, 1997).
MÉTODOS: Foi realizada entrevista semiestruturada com a professora responsável pela
construção da matriz curricular de Educação Física. As entrevistas foram transcritas e
posteriormente analisadas utilizando a análise de conteúdos proposta por Bardin (2009).
Antes de realizar a entrevista, foi assinado pela participante o Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética e deontologia em
estudos e pesquisa da Universidade Federal do Vale do São Francisco e encontra-se
registrado sob o nº 0002/110614. RESULTADOS: O processo de construção das
orientações curriculares foi realizado apenas por uma professora. Os professores da rede
não foram consultados no processo de construção dessas orientações. Por outro lado,
atualmente há uma política de formação dos professores para que estes se socializem
com as orientações curriculares que foram construídas. CONCLUSÃO: É importante que
a SEDUC garanta a implementação de uma política curricular em todas as escolas,
assegurando que os alunos sejam apresentados aos conteúdos definidos pelo currículo. É
necessário atuar em três frentes: adequar o material didático e as técnicas de ensino;
capacitar os professores, incentivando-os a se envolverem na elaboração do projeto
pedagógico da escola e; Manter uma política constante de avaliação acerca dessas
orientações curriculares nas escolas.
145
PROJETO DE EXTENSÃO UFRN NA ESCOLA - ESCOLINHA DE FUTEBOL: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA
AUTORES: ¹Josewagner Carvalho da Silva; Pablo Antonio Lopes da Costa; Juliana Maia
Rodrigues de Santa Anna; Vanessa Cristina Arruda Melo de Souza; Pedro Henrique de
Medeiros Silva; Laerth Henrique Dantas Ribeiro; Raimundo Nonato Nunes. Email:
[email protected]
INSTITUICÃO: ¹Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Natal, RN. Brasil
INTRODUÇÃO: O Brasil é um país marcado por certa desigualdade que afeta a
população como um todo. A falta de investimento social acaba por não incentivar que
necessidades básicas como educação, saúde e lazer sejam aproveitadas de maneira
igualitária. Essa desigualdade e falta de investimento acaba por influenciar também o
esporte, fenômeno que abarca todas as camadas da sociedade. Com essa visão surgiram
vários projetos de iniciativa social que utilizam o esporte para repasse de noções de
cidadania, que objetivam a redução da desigualdade e aumento da possibilidade do
contato da população com o esporte, principalmente crianças e adolescentes em idade
escolar. A partir disso é possível questionar qual o significado de trabalhos como esses na
vida da população. O presente trabalho relata a experiência de uma vivência com
adolescentes pertencentes a um projeto social e observa como o projeto influencia na
vida pessoal. OBJETIVO: Refletir sobre o significado pessoal que os participantes
atribuem a sua participação no projeto de extensão UFRN na escola - Escolinha de
futebol. MÉTODOS: Participaram do estudo oito adolescentes do sexo masculinos com
idades entre treze e dezessete anos pertencentes à rede pública de ensino e participantes
do projeto de extensão: UFRN na escola – Escolinha de futebol, Natal-RN. O instrumento
utilizado foi dinâmica intitulada: O projeto para mim é? Onde os participantes eram
orientados a escreverem o que a participação no projeto representava na vida dos
mesmos. RESULTADOS: Foi observado que três dos oito participantes relacionaram a
participação no projeto com aperfeiçoamento de habilidades, tempo de lazer e educação.
Cinco participantes relacionaram a participação no projeto com repasse de valores como
respeito e disciplina, e sentimentos de amizade e gratidão. Frases como “já faz parte da
minha vida” e “é como uma família” surgiram em quatro dos oito relatos. Durante a
atividade os participantes relataram dificuldades em expandir a ideia do projeto para a
vida fora do esporte (escola, família). CONCLUSÃO: É possível observar que os
participantes atribuem significado emocional relacionado à participação no projeto.
Relacionam também com questões externas como família e amizade, bem como
características de cidadania, mas apresentam dificuldades em considerar o projeto para
além dos campos de futebol.
146
GÊNERO E PRÁTICAS ESPORTIVAS NA ESCOLA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Autores: Josimere Silva Almeida, Jordana da Silva Barbosa Carvalho. e-mail:
[email protected]
Instituição: Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Jacobina/BA, Brasil;
INTRODUÇÃO: As questões de gênero têm sido debatidas nos últimos anos no campo
da educação, implicando em discussões acerca das intervenções pedagógicas que são
realizadas nas escolas. Especificamente no campo da Educação Física, as questões de
gênero são debatidas, contudo ainda há divergências teóricas para que intervenções
pedagógicas sejam realizadas. OBJETIVO: Investigar como o esporte pode ser uma
ferramenta pedagógica para favorecer a igualdade de gêneros dentro e fora da escola, os
fatores que contribuem para a sua prática de forma discriminatória e a atuação do (a)
professor (a) de Ed. Física com relação às questões inseridas nesse contexto.
MÉTODOS: Realizou-se um estudo de revisão sistemática, nas seguintes bases de
dados: Pubmed, Scielo, Lilacs e Periódicos CAPES, utilizando-se os descritores: Gênero,
Educação Física e Prática. Foram criados os seguintes critérios de inclusão para seleção
dos textos: Até sete anos de publicação, sendo pesquisa de campo e escrito em
Português. Foram encontrados 1.214 artigos na busca inicial, restando apenas 2 artigos
como amostra final. Isso evidencia uma carência de pesquisas de campo com essa
temática na atualidade, justificada pelo fato de vivermos numa sociedade conservadora.
Em relação ao local de realização do estudo, observou-se que os mesmos foram
realizados na região Sudeste do país. RESULTADOS: Os resultados apontaram que em
mais da metade dos discursos, alunos e professores comentaram da diferença de força
existente entre meninas e meninos e acreditam que este seja o maior empecilho para
praticar aulas mistas. Portanto, podemos concluir que as questões de gênero não são
consensuais entre professores (as) da Educação Física, se por um lado há docentes que
defendem as vantagens e a importância de se trabalhar com turmas mistas, outros
defendem a separação, reafirmando a ideia, bastante corrente na área da educação, de
que trabalhar com grupos ‘homogêneos’ facilitaria o desenvolvimento das aulas,
reduzindo conflitos e tensões oriundos da diversidade das relações. CONCLUSÃO:
Conclui-se que os fatores que contribuem para a disseminação do preconceito quanto ao
gênero no espaço escolar estão relacionados com práticas pedagógicas que incentivam o
esporte de forma separatista, já que os próprios professores de Educação Física reforçam
o discurso de que as aulas não devem ser mistas devido às questões de força e
habilidade que “diferenciam” o sexo feminino e masculino.
147
CONTRIBUIÇÕES DA CINEANTROPOMETRIA NO DESENVOLVIMENTO MOTOR
EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Autores: Josimere Silva Almeida, Jordana da Silva Barbosa Carvalho, Cíntia Barreto de
Araújo, e-mail: [email protected]
Instituição: Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Jacobina/BA, Brasil;
INTRODUÇÃO: A Cineantropometria é um campo da ciência que estuda o corpo humano
em seu aspecto morfológico objetivando a análise de seu desempenho e desenvolvimento
motor. Levando em consideração sua relação com a infância e a adolescência. Suas
respectivas aplicações e implicações estão ligadas à monitoração do crescimento, ao
desenvolvimento, ao desempenho motor, à maturação e ainda às modificações na
composição corporal relacionadas com a idade da criança e do adolescente. OBJETIVO:
Verificar as implicações da Cineantropometria no desempenho humano em crianças e
adolescentes de ambos os sexos e de qualquer nível socioeconômico. MÉTODOS:
Realizou-se um estudo de revisão sistemática, a busca foi feita utilizando a base de dados
do Scielo na Revista Brasileira de Medicina e Esporte, utilizando-se os descritores:
Desempenho motor, Crianças e Adolescentes. Foram criados os seguintes critérios de
inclusão para seleção dos textos: Até cinco anos de publicação e escrito em Português.
RESULTADOS: Os resultados apontaram que em relação ao local de realização dos
estudos, percebeu-se que os mesmos foram realizados nas regiões Sul, Sudeste e
Nordeste do Brasil. Portanto, não foram encontradas pesquisas dessa natureza na região
Norte. Atualmente, inúmeras investigações têm sido conduzidas, principalmente, em
crianças e adolescentes, buscando analisar o comportamento de indicadores da aptidão
física relacionada à saúde, por meio de indicadores de adiposidade corporal e
desempenho motor. CONCLUSÃO: Conclui-se que a Cineantropometria tem contribuído
para os estudos sobre o desenvolvimento motor em crianças e adolescentes, fornecendo
valiosas informações para análise do estilo de vida adotado em diferentes sociedades, por
pessoas de diferentes idades e de ambos os sexos, principalmente no que se refere aos
aspectos relacionados à promoção da saúde e ao controle de doenças.
148
ESTUDO DA FLEXIBILIDADE DA CADEIA MUSCULAR POSTERIOR DE
UNIVERSITÁRIOS
Autores: Joyce Maria Leite e Silva¹’², Dioneide Pereira da Silva², Lis Maria Machado
Ribeiro Bezerra², Luciano Miller Reis Rodrigues¹, Yanka Mirelly Araújo da Silva²
Instituições: ¹Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), ²Universidade Regional do Cariri
(URCA)
INTRODUÇÃO:A flexibilidade é uma valência que pode ser conceituada como uma
qualidade física dependente da elasticidade do músculo e da mobilidade articular. Quando
há um desequilíbrio na cadeia muscular posterior, irá provocar retificação da coluna
lombar, o tronco projeta-se para anteriormente, a pelve em retroversão, joelhos varos e
pés cavos. OBJETIVO: analisar a flexibilidade da cadeia muscular posterior de
universitários do curso de Fisioterapia da Faculdade Leão Sampaio na cidade de Juazeiro
do Norte – Ce. MÉTODOS:Estudo foi descritivo do tipo correlacional de corte transversal.
A amostra constou de 60 indivíduos de ambos os sexos, sendo 45 mulheres e 15
homens, com faixa etária entre 18 a 42 anos. Teve como critérios de inclusão ser aluno
do curso de Fisioterapia da Faculdade Leão Sampaio, que não apresentasse nenhum tipo
de algia, lesão musculoesquelética e fraturas. Os voluntários foram encaminhados para a
Clínica Escola da Faculdade Leão Sampaio, onde foi realizada uma coleta única das
medidas de flexibilidade, medidas de massa corporal e estatura e comprimento dos
membros. Utilizou-se o SPSS 16.0 para realizar a estatística descritiva de média,
coeficiente de variação e desvio-padrão, para análise de associação entre os gêneros e
as variáveis IMC, flexibilidade e nível de atividade física utilizou-se cross-tabs, para
realizar o cruzamento entre os dados com a finalidade de atingir os objetivos propostos.
RESULTADOS: o grupo estudado teve média de idade de 22,6 anos, estatura de 1,64 m,
índice de massa corporal de 24,37 Kg/m². E o nível de flexibilidade teve média de 27,82
centímetros, sendo considerado abaixo da média quando comparados à idade. Não foi
observada influência das variáveis estudadas sobre a flexibilidade. CONCLUSÃO: que
tornar-se importante o estudo da cadeia muscular posterior a fim de se ter conhecimento
sobre as alterações, por ela suportada durante o dia-a-dia ou processos compensatórios
gerados pelo desequilíbrio muscular. Haja vista a importância do profissional de
Fisioterapia, para sanar ou prevenir as desordens musculoesqueléticas. Sugere-se
desenvolvimento de novos estudos com semelhante quantidade de sujeitos dos sexos
masculino e feminino, para uma melhor divisão de grupos e comparação da variável sexo.
Verificar a envergadura, pois como foi visto na literatura, o comprimento de membros
superiores podem influenciar no teste sentar e alcançar.
149
ANÁLISE DE DIFERENTES MÉTODOS E SENSIBILIDADES PARA AVALIAÇÃO DA
HIPERRESPONSIVIDADE BRÔNQUICA EM ADOLESCENTES
Autores: Juliana Pereira da Silva1, Rayana de Oliveira Costa1, Luciana da Silva Lirani1,
Ana Claudia Kapp Titski2, Nelson Augusto Rosário Filho2, Neiva Leite2, Fabrício Cieslak1.
e-mail: fabrí[email protected]
Instituições: 1Grupo de Estudos e Pesquisas em Exercício e Qualidade de Vida –
Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE, Brasil, 2Núcleo
de Pesquisa em Qualidade de Vida – Universidade Federal do Paraná (UFPR),
Curitiba/PR, Brasil.
Apoio: CAPES, FACEPE.
INTRODUÇÃO:
Atualmente
existem
vários
métodos para
quantificar
a
hiperresponsividade, testes de provocação com metacolina, exercícios físicos, inalação
de ar frio sob hiperventilação e inalação de solução não isotônica. A provocação
brônquica por exercício e solução salina hipertônica são métodos análogos, em que o
estímulo mais importante é a hiperosmolaridade do fluido que reveste o trato respiratório,
sendo que a hiperresponsividade através de ambos os métodos parece ser maior em
adolescentes obesos. No entanto, os valores de sensibilidade para condução destes
testes têm sido aplicados de formas variadas. OBJETIVO: O presente estudo objetivou
analisar o comportamento de diferentes sensibilidades entre os métodos de
hiperresponsividade brônquica em adolescentes obesos. MÉTODOS: Estudo de caráter
transversal e descritivo composto por 15 adolescentes obesos (6 asmáticos e 9 nãoasmáticos), de ambos os gêneros. O diagnóstico de asma foi realizado através de
histórico clínico e questionário ISAAC, e a obesidade pelo IMC acima do percentil 95 th.
Utilizou-se o teste de broncoprovocação com exercício físico para avaliação do
broncoespasmo induzido pelo exercício (BIE), considerando positiva uma diminuição do
volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF 1)>10%, 12% e 15% do valor préexercício. Para avaliação da hiperresponsividade foi utilizado o método da
broncoprovocação através da solução salina hipertônica, considerando positiva uma
diminuição do VEF1>10%, 12% e 15% do valor pré-exercício. Foram realizadas as
mensurações pré e pós teste de VEF1 e calculou-se o percentual da queda máxima do
VEF1 em relação ao basal para os dois testes. O coeficiente de kappa e a técnica de
Bland; Altman foram empregados para verificar a concordância entre os métodos. O nível
de significância foi de p<0,05. RESULTADOS: Houve relação linear entre ambos os
testes (R2=0,751; p<0,001) e o coeficiente de correlação intraclasse apresentou uma
forte relação (ICC=0,86; p<0,001). Foi observada uma boa concordância entre os
métodos para BIE a 10% e solução salina a 10% (k=0,67; p=0,048), BIE a 12% e solução
salina a 12% (k=0,80; p=0,019) e BIE a 10% e solução salina a 15% (k=0,67; p=0,048).
CONCLUSÕES: Pode-se concluir que os dois métodos apresentam relação para
detecção da hiperresponsividade aérea em adolescentes obesos, sendo que a
sensibilidade de 12% aplicada ao teste de exercício e inalação salina revelou um alto
grau de concordância.
150
IDENTIFICAÇÃO DE BARREIRAS: ENTRAVES PARA PRÁTICA DE ATIVIDADE
FÍSICA EM ESCOLARES DO ENSINO MÉDIO JACOBINENSE-BA
Autores: Juliana Souza Bacelar Lima¹, Rafael Leal Dantas Estrela². e-mail:
[email protected]
Instituições: Universidade do Estado da Bahia (UNEB CAMPUS IV)
Apoio: UNEB
INTRODUÇÃO: Nas ultimas décadas tem-se elucidado a importância da aquisição e da
manutenção de hábitos saudáveis para uma boa qualidade de vida da população. A falta
da prática de atividade física e sua relação com o constante aumento da incidência de
doenças como cardiopatias, hipertensão, diabetes, osteoporose e obesidade despertou o
interesse da comunidade científica para a identificação de barreiras para a prática de
atividade física em diferentes populações. Sabe-se que a prática de atividade física
regular é um componente essencial para obtenção de uma vida saudável. Conhecer os
hábitos de atividade física e os fatores que são considerados barreiras entre os
adolescentes, tais como: crenças pessoais, autoconceito, disponibilidade de recursos
financeiros, materiais e ambientais pode contribuir para que sejam planejadas e
promovidas intervenções, visando aumentar a adesão e aderência desta população à
prática regular de atividades físicas. OBJETIVO: Identificar barreiras para a prática de
atividade física em escolares e discutir quais os motivos que promovem o estilo de vida
pouco ativo entre estudantes. MÉTODOS: A amostra foi composta por 240 adolescentes
de ambos os sexos regulamente matriculados no ensino médio da rede pública e privada
da cidade de Jacobina-Ba, com idade média de 16,37 anos DP=1.30, sendo (30,8%) do
sexo masculino e (69,1%) do sexo feminino. 163 matriculados regulamente na rede
pública e 77 na rede privada de ensino, a pesquisa foi censitária em 3 escolas, para
coleta de dados da pesquisa utilizou-se um questionário proposto por Santos, Reis,
Rodrigues-Añes (2009), adaptado para população em estudo com 18 perguntas objetivas
a fim de obter resultados quanto à identificação das barreiras para a prática de atividade
física. RESULTADOS: De maneira geral, os resultados referentes à prática de atividade
física apontam para uma prática pouco voltada à saúde, e ainda menos para a aquisição
ou manutenção de aptidão física. Dos indivíduos pesquisados apenas 26,2% consideramse suficientemente ativos. Destas pessoas 11,6% são do sexo feminino e 14,5% do sexo
masculino. O grupo feminino apresentou maior frequência no número de barreiras quando
comparadas com o grupo masculino, sendo as mulheres mais suscetíveis a barreiras
como: falta de tempo disponível, falta de companhia, tímido (a) ou encabulado (a) não
conseguiria dar continuidade e possuo outras atividades no tempo livre. Já o grupo
masculino apontou maior prevalência em barreiras como já sou suficientemente ativo. A
barreira falta de companhia apresenta uma discrepância de acordo ao gênero sendo o
sexo feminino mais dependente da companhia de terceiros para praticar atividade física
Os resultados evidenciam que a falta de tempo disponível foi à barreira mais prevalente
nas redes de ensino. A barreira na minha cidade não existe local adequado não
apresentou a mesma ordem no escalonamento percentual, sendo (14,1%) relatados pela
rede pública e (7,7%) pela rede privada de ensino. Embora não tenha sido analisada a
condição socioeconômica dos escolares a barreira falta de recursos financeiros mais
prevalentes em escolares da rede pública (11,0%) corrobora para não adesão de uma
prática suficientemente ativa. CONCLUSÃO: A prevalência de barreiras entre os
escolares da rede pública foi superior em 16 itens, com significância estatística em 5
(p<0,05). Assim, apesar do reconhecimento dos impeditivos e limitações para a prática de
atividade física não atingirem níveis gerais elevados, foi identificado percepção mais
151
negativa entre escolares da rede pública de ensino, fator provavelmente ligado as
piores condições socioeconômicas.
152
MONITORAMENTO DA CARGA INTERNA EM ADOLESCENTES DURANTE JOGOS
ESCOLARES DE BASQUETEBOL
Autores: Julio Cesar Barbosa de Lima Pinto¹, Tancredo Cesar Barbosa Menezes², Renêe
Caldas Honorato¹, Rodolfo Rodrigues dos Santos², Arnaldo Luiz Mortatti¹. e-mail:
[email protected]
Instituições:¹Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal/RN, Brasil;
²Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza/CE.
INTRODUÇÃO: Atualmente existe uma preocupação em relação ao controle da carga
interna e isso se faz necessário para que possamos estar no pico de performance em dias
de competição. Durante o processo de formação esportiva, o desempenho do jovem em
eventos competitivos é considerado como o principal fator relacionado ao sucesso.
Embora exista algumas técnicas para monitoramento dos atletas em rotinas de treino ou
em momentos competitivos, pouco se sabe a respeito da carga de treinamento em
adolescentes durantes competições esportivas escolares. OBJETIVO: O objetivo do
trabalho foi analisar a carga interna competitiva por meio da Percepção Subjetiva de
Esforço da Sessão (PSE da sessão) e os sinais e sintomas de estresse em jovens
escolares durante três dias de jogos consecutivos da fase final dos Jogos Escolares do
Estado do Ceará da modalidade basquetebol. MÉTODOS: A amostra foi composta por
dez jogadores de basquetebol (68,3 ± 9,80 kg; 173,8 ± 6,77 cm; 27,27 ± 7,91 kg/m²; 16,2
± 0,78 anos) que foram esclarecidos a respeito do caráter da pesquisa e concordaram em
participar voluntariamente assinando o termo de consentimento e livre e esclarecido.
Aplicou-se o questionário Daily Analysis of Life Demands in Athletes (DALDA) que é
composto pela parte A (sinais de estresse) e parte B (sintomas de estresse) no momento
pré-competição e pós-jogos. Durante os jogos foram verificados os tempos da partida de
acordo a arbitragem, e ao final coletou a PSE da sessão utilizando a escala de Borg CR10. Estatística descritiva foi aplicada para caracterização da amostra e estatística
inferencial foi usada para comparação dos valores PSE da sessão em unidades
arbitrárias dos jogos e respostas “piores que o normal” do questionário DALDA pré e póscompetição. A distribuição normal das duas variáveis foi verificada pelo teste de ShapiroWilk. Devido a não violação da normalidade dos dados, ANOVA de medidas repetidas
com post hoc de Buferroni foi utilizada para comparação dos valores carga interna
competitiva por meio da PSE da sessão nos três jogos. Na comparação dos valores do
questionário DALDA foi utilizado Test–T para comparar o momento pré e pós. Nível de
significância adotado foi p < 0,05. RESULTADOS: Os valores da PSE da sessão (UA) do
jogo três diferiram significativamente do jogo um (p: 0,05) e dois (p: 0,001); em relação ao
número de respostas “piores que o normal” do questionário DALDA não houve diferença
significativa nos sinais (p = 0,59) e sintomas de estresse (p = 0,91) nos jogos.
CONCLUSÃO: Os sinais e sintomas de estresse não sofreram modificações por
consequência dos jogos consecutivos de basquetebol. Porém, a carga interna competitiva
obtida pela PSE da sessão teve efeito progressivo em função dos três jogos consecutivos,
demonstrando ser uma ferramenta viável no controle e entendimento da carga interna
competitiva em jovens escolares categoria sub 17. O monitoramento da carga interna em
jogos oficiais com a utilização da PSE da sessão pode contribuir com informações a
comissão técnica no planejamento/periodização das cargas de treinamento em outros
momentos competitivos.
153
A BIODANÇA NA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES: UMA
PROPOSTA (SÓCIO)INTERACIONISTA COM DOCENTES DA EDUCAÇÃO FÍSICA
ESCOLAR
Autores: Júlio César Rufino de Freitas1. e-mail: [email protected]
Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife/PE, Brasil.
Apoio: UFPE.
INTRODUÇÃO: Etimologicamente, a palavra Biodança significa “dança da vida”, é um
sistema terapêutico criado pelo pesquisador, antropólogo e psicólogo Rolando Toro
Araneda. Apresenta como princípio a integração afetiva e a reformulação de nossos
valores culturais tomando como referência o respeito à vida através de vivências
integradora propiciada pela dança, pela música e pela emoção. Essas vivências
integradoras são capazes de expressar a identidade, melhorando o desempenho físico e
mental, promovendo saúde e potencializando a vida, isto é, as pessoas entram em
contato com seus potencias vitais, definidos como vitalidade, sexualidade, criatividade,
afetividade e transcendência, dos quais todos os seres humanos são portadores. Assim, a
Biodança é uma prática social de interação coletiva que vai além da percepção do próprio
corpo, ela convida os participantes a (re)criar seus modos de ser através da expressão e
do contato. OBJETIVO: Investigar como a prática da Biodança pode auxiliar na interação
docente durante uma Formação Continuada de Professores da Educação Física Escolar.
Além, de Introduzir a Biodança como proposta pedagógica facilitadora no processo de
ensino-aprendizagem. MÉTODOS: Decorremos através de uma pesquisa de abordagem
qualitativa utilizando a Observação Participante. Vale ressaltar que nossa preocupação
não está centrada em construir um universo amostral/estatístico, isto é, a relação
quantitativa não contempla a subjetividade nesta pesquisa. Assim sendo, a população em
estudo foi representada por seis professores de Educação Física, dois homens e quatro
mulheres, com idades entre 28-35 anos. Foram realizados 11 registros em campo, assim
discriminados: um registro para delimitação do perfil demográfico docente (questionário);
dois encontros teóricos de formação continuada, um inicial referente à temática Biodança
e um final referente à Biodança enquanto prática docente (8h/a); seis encontros grupais
práticos de Biodança (12h/a); e, dois registros (com entrevista semiestruturada) sobre a
possibilidade da prática da Biodança na Educação Física Escolar. Portanto, cada aula
prática de Biodança teve duração média de 1h40mim, ocorrendo mudanças em função da
dinâmica que prevê vivências integradoras que não seguem um tempo cronológico. As
vivências foram definidas e agrupadas nas cinco linhas integradoras (vitalidade,
afetividade, criatividade, sexualidade e transcendência) proposta na Biodança. A
observação realizada previamente pelo formador determinou os exercícios vivenciais, os
objetivos e as linhas integradoras que mais se aproximavam do coletivo. RESULTADOS:
Observamos que os exercícios vivenciais na Biodança, desenvolvido com o grupo de
professores, resgataram sentimentos e expressões corporais relacionados a si que antes
eram inibidos e/ou reprimidos por circunstâncias socioculturais, principalmente
relacionado ao trabalho docente. Os professores relataram que a prática vivencial na
Biodança possibilitou expressar seus corpos com menos cobrança, e os estereótipos
construídos socialmente foram esquecidos havendo interação no grupo. Além disso, eles
relataram que algumas vivências nas linhas de sexualidade e transcendência não são
indicadas para estudantes, porém se for adaptada e/ou modificada pode ser facilmente
utilizada na educação básica pelo professor de Educação Física, haja vista que a
corporeidade está presente intensamente na vivência podendo facilitar o processo de
ensino-aprendizagem. CONCLUSÃO: Concluímos que a Biodança é um método vivencial
que apresenta como proposta a interação entre o grupo de sujeitos que se submete a sua
154
prática, auxiliando na interação docente durante um processo formativo. Além disso,
seu processo (sócio)interacionista baseado em vivências integradoras é facilmente
adaptado a prática docente na disciplina de Educação Física no âmbito escolar.
EFEITO
DO
TREINAMENTO
NEUROMUSCULAR
INTEGRATIVO
NO
DESEMPENHONEUROMUSCULAR EM JOVENS ATLETAS DE VOLEIBOL: UM
ESTUDO PILOTO
Autores: Júlio Duarte de O. Júnior1, Ana Camila Campelo de Albuquerque1, Renêe de
Caldas Honorato1, Thaisys Blanc dos Santos Simões1, Arnaldo Luis Mortatti1. e-mail:
[email protected]
Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal/RN, Brasil.
INTRODUÇÃO: Durante o crescimento e desenvolvimento da criança, algumas
dificuldades biomecânicas em movimentos, podem ser geradas quando adaptações
neuromusculares não se desenvolvem em correspondência ao crescimento muscular
esquelético. Uma abordagem contemporânea para as crianças é o treinamento
neuromuscular integrativo (TNI), que é um programa de treinamento que incorpora
exercícios básicos que buscam melhorar o condicionamento físico, desenvolvendo força,
resistência, estabilidade dinâmica focada na região central (centro-core), agilidade,
exercícios pliométricos, e que são projetados especificamente para melhorar os
componentes de saúde relacionados com habilidades motoras e a aptidão física.
OBJETIVO: Analisar a potência e a atividade neuromuscular de membros inferiores após
a realização de 6 sessões de TNI em jovens jogadores de voleibol com idade de 12 a 13
anos. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de caráter experimental e analítico, com
amostra de 5 indivíduos do sexo masculino com idade media de 12,2 anos. Os indivíduos
realizaram 3 saltos verticais com contramovimento (SVC), sobre tapete de contato, pré e
pós as 6 sessões de TNI. Durante a realização dos saltos foi analisado também a
atividade eletromiográfica dos seguintes músculos: reto femoral direito (RFD), reto femoral
esquerdo (RFE), bíceps femoral direito (BFD) e bíceps femoral esquerdo (BFE). O
posicionamento dos eletrodos foi realizado de acordo com os procedimentos descritos
pelo surface electromyography for the non-invasive assessment of muscles (SENIAM). Os
filtros para tratamento dos valores de EMG foram: passa banda de 20 – 450 hertz e notch
60 hertz de ordem 4. Os valores de RMS da EMG foram normalizados pela contração
isométrica voluntária máxima (CIVM) e estão expressos em valor percentual nos
resultados. Foi usado o teste de Kolmogorov Smirnov para verificar a normalidade dos
dados, por conta do tamanho amostral. Para comparação de médias foi utilizado o teste
não-paramétrico de medidas repetidas, denomidado Wilcoxon. Valor de significância
utilizado foi p ≤ 0.05. RESULTADOS: Os valores máximos individuais de cada músculo,
expressos em percentual da CIVM, são (média± desvio padrão): RFD (pré- 99.09± 38.10;
pós- 94.44± 26.69); RFE (pré- 94.70± 49.03; pós- 93.09± 33.78); BFD (pré- 58.44± 33.89;
pós- 60.17± 26.99); BFE (pré- 50.77± 29.01, pós- 47.80± 24.79. A altura do SVC teve
valores pré = 29.44 ± 6.2 cm e pós = 29.84 ± 3.5 cm. Não houve diferença significativa
entre os momentos pré e pós, tanto para a ativação muscular de todos os músculos,
quanto para a altura do SVC. CONCLUSÃO: A partir deste resultado, conclui-se que 6
sessões de TNI não geraram alterações significativas na atividade eletromiográfica e na
potência dos membros inferiores durante o teste de SVC em crianças de 12 a 13 anos de
idade, praticantes de voleibol. Este foi apenas um estudo piloto, os resultados finais desse
estudo poderão trazer maiores esclarecimentos sobre o efeito do TNI nessas variáveis.
155
INGESTÃO CALÓRICA DIÁRIA DE TRIATLETA EM DIAS DE TREINO COM
DIFERENTE DISPÊNDIO ENERGÉTICO: RELATO DE CASO
Autores: Karina Rodrigues de Oliveira1, Natália Cunha Ferreira1, Tauane Vechiato1,
Tatienne Neder Figueira da Costa1. e-mail: [email protected].
Instituição: 1Universidade Federal do Tocantins (UFT), Palmas/TO, Brasil
INTRODUÇÃO: O triatlo é um esporte constituído por três modalidades ininterruptas e
sequenciais de natação, ciclismo e corrida, podendo ser classificado em três principais
tipos de prova: Short, Olímpico e Ironman. Portanto, para a realização deste esporte, há
necessidade de um treinamento intensivo, já que são três modalidades distintas, que
comumente requerem dispêndio energético diferente e que são praticadas
alternadamente durante a semana. Nesse sentido, o profissional nutricionista, ao traçar as
estratégias nutricionais para triatletas, deve considerar as variações semanais de treino,
de forma a ajustar a oferta dietética de calorias, conforme a contribuição calórica
decorrente dos exercícios realizados. Essa individualização se faz necessária para
atender satisfatoriamente as necessidades energéticas do atleta, além de promover uma
composição corporal ideal. OBJETIVO: Avaliar a ingestão calórica diária de um praticante
de triatlo, no munícipio de Palmas, Tocantins, em dias de treino com diferente dispêndio
energético. MÉTODOS: O estudo foi conduzido com um praticante regular de triatlo, do
gênero masculino, idade de 28 anos, peso de 65,3Kg, estatura de 1,66m, Índice de Massa
Corporal de 23,69Kg/m2, atendido no ambulatório de Nutrição, da Universidade Federal
do Tocantins, como parte da disciplina de Nutrição Esportiva: Uma Visão Prática. No
decorrer do atendimento nutricional o atleta foi indagado sobre sua rotina diária e
orientado a preencher dois registros alimentares (R1 e R2), em dias não consecutivos,
sendo um dia de final de semana, a fim de quantificar sua ingestão calórica diária.
Também, o participante foi instruído a relatar os exercícios realizados nos dias de
preenchimento alimentar. Os dados obtidos por meio dos registros alimentares foram
analisados pelo software comercial Avanutri@ versão 4.0 e expressos em kcal/dia.
Durante a consulta, houve o agendamento e posterior acompanhamento presencial, pelas
acadêmicas, dos treinos que o atleta realizou nos dias de preenchimento alimentar, com o
intuito de estimar o gasto calórico advindo do treino. A partir da caracterização da
modalidade realizada com relação ao tempo e distância percorrida, determinou-se o valor
correspondente dos múltiplos da taxa metabólica basal (METs) para o exercício avaliado,
que juntamente com o peso corporal e o valor de 1 MET (3,5 mlO 2/kg/min), foram
utilizados para o cálculo do dispêndio energético do exercício. Utilizou-se estatística
descritiva para análise dos dados. RESULTADOS: Pôde-se observar que a rotina diária
semanal do atleta não se altera, exceto pelos exercícios praticados. Foi observado que a
ingestão calórica diária no R1 de 1979,83 Kcal e, neste dia, as modalidades praticadas
foram: ciclismo (473 Kcal) e corrida (361 Kcal) totalizando um gasto energético
proveniente do exercício de 834 Kcal. Para o R2, a ingestão calórica diária foi de 2674,21
Kcal e, neste dia, a modalidade praticada foi somente a corrida (361 Kcal), totalizando um
gasto energético proveniente do exercício de 361Kcal. CONCLUSÃO: Pôde-se concluir
que o atleta não aumenta sua ingesta calórica nos dias de treino em que há maior
dispêndio energético pelo exercício. Essa inadequação nutricional pode comprometer o
desempenho do atleta e sua composição corporal. Desta forma, torna-se imprescindível
uma prescrição dietética direcionada a atender as diferenças metabólicas resultantes dos
diferentes treinos semanais de triatlo.
156
CORRELAÇÃO DA ADESÃO, CONDICIONAMENTO AERÓBIO E NÚMERO DE
VOLTAS EM IDOSOS PRATICANTES DA CAMINHADA NA ÁGUA
Autores: Karlla Bezerra Padilha1, Ricardo André Gomes da Silva2, Rayla Fernandes
Torquato de Lima3, Francisco Holanda Cavalcante Neto4, Patrick Ramon Stafin Coquerel5,
Raimundo
Nonato
Nunes5,
Jonatas
de
França
Barros6.
e-mail:
[email protected]
Instituição: 1,3 Graduação em Educação Física pela UFRN; 2,4, Mestrando em
Educação Física pela UFRN;5,6, Docente do Curso de Educação Física da UFRN.
Apoio: CAPES, CNPQ, PROPESQ, PROEX.
INTRODUÇÃO: Sabe-se que a prática regular de atividade física apresenta êxito sobre os
efeitos psicossociais, cognitivos e metabólicos. Toda via, vale salientar que apesar dos
efeitos benéficos há ainda um grande índice de evasão em programas de exercícios
físicos, desse modo, é extremamente relevante investigar a relação entre adesão ao
exercício e os benefícios no condicionamento aeróbio em idosos. OBJETIVO:
Correlacionar a frequência dos participantes de um programa de exercício físico em meio
aquático e a melhora em seu condicionamento aeróbio. MÉTODOS: Amostra foi
composta por 28 idosos(13 mulheres e 15 homens) com idade média 64+3,4 anos, do
projeto de extensão caminhada na água. Verificamos a adesão ao programa através da
avaliação diária da presão arterial (PA) realizada antes de cada sessão de exercício. O
condicionamento aeróbio foi avaliado a partir do desempenho no teste de marcha
estacionária, esse teste faz parte da bateria de teste proposta por Rikli e Jones (1998).
Foi adotada uma estatística descritiva para o tratamento dos dados, foi verificada a
normalidade através do teste de Shapiro-wilk e feita a correlação de Pearson. Entre as
variaveis. Foi utilizado o pacote estatístico SPSS para analise dos dados. RESULTADOS:
A partir dos dados coletados observou-se que houve uma frequência média de 77,4% das
sessões, teve um desempenho médio de 86 repetições sendo classificada como normal
de acordo com a classificação da bateria de teste de Hickey Jones. Quando se
correlacionaram as variáveis obteve-se uma correlação positiva e forte entre a frequência
e o desempenho no teste de marcha estacionaria com nível de significância 0,001(p <
0,001). CONCLUSÃO: os resultados encontrados indicam que os idosos com maior
assiduidade no projeto apresentam melhor condicionamento aeróbio.
157
ASSOCIAÇÃO ENTRE A PERCEPÇÃO POSITIVA DE SAÚDE DOS PAIS E
CONDIÇÃO DE SAÚDE DE CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR
Autores: Kelly Tathiane Silva Ramos1, Rildo de Souza Wanderley Júnior2, Caroline
Ramos de Moura Silva3, Simone José dos Santos4, Mauro Virgílio Gomes de Barros1,2,3,4.
e-mail: [email protected]
Instituições: 1Escola Superior de Educação Física (ESEF/UPE), Recife/PE, Brasil.
2
Programa de Pós-graduação em Educação Física (UPE/UFPB),Recife/PE, Brasil.
3
Faculdade de Odontologia de Pernambuco (FOP/UPE), 4Grupo de Pesquisa em Estilo de
Vida e Saúde (GPES/ESEF/UPE), Recife/PE, Brasil.
Apoio: FACEPE; CAPES; CNPq
INTRODUÇÃO: A percepção de saúde dos pais vem sendo apresentada como um fator
associado a condição de saúde física e psicossocial dos filhos. No entanto, até onde se
tem conhecimento poucos estudos observaram essa relação com crianças em idade
escolar. OBJETIVO: Analisar associação entre a percepção de saúde dos pais com a
condição de saúde da criança em idade escolar. MÉTODOS: Estudo transversal realizado
com amostra representativa de 784 crianças em idade escolar (5-7 anos) matriculadas em
escolas públicas e privadas da cidade de Recife – PE, Brasil. A coleta de dados foi
realizada por meio de entrevista face a face com os pais ou responsáveis mediante
aplicação do questionário ELOS-Pré. O instrumento possui informações da criança e dos
pais da criança. É composto por dez seções, um recordatório alimentar e o Questionário
Internacional de Atividade Física na versão curta (IPAQ versão curta). Este instrumento foi
testado num grupo de 65 pais com o intervalo de sete dias entre as aplicações. Os
resultados de correlação de Spearman apontam que o instrumento apresenta bons
indicadores de reprodutibilidade tanto para as medidas socioeconômicas e demográficas
(rho>0,80) quanto para a medida de atividade física da criança (rho= 0,83).A percepção
de saúde dos pais foi avaliada por meio da questão “Como o(a) senhor(a) classifica o seu
estado de saúde atual?” e sendo considerada como percepção positiva de saúde àqueles
pais que referiram uma percepção “excelente ou boa”. A condição de saúde da criança foi
avaliada por meio da seguinte questão: “Meu filho(a) parece ser menos saudável que
outras crianças que eu conheço”, e sendo classificada com condição de saúde positiva os
pais responderam “falso ou definitivamente falso”. Outros fatores analisadas foram o sexo
da criança, a idade da criança e a escolaridade dos pais. Os dados foram analisados por
meio do teste de Qui-quadrado, adotando-se o nível de significância de 5% para refutar a
hipótese nula. RESULTADOS: A maior proporção das crianças era do sexo masculino
(51,7%); com sete anos de idade (48,3%), e a maioria dos pais tinham baixa escolaridade
(52,6%). Observou-se uma maior prevalência da percepção de saúde positiva entre os
pais (65,3%) e da condição de saúde positiva pelos filhos (90,4%). Quando observada a
associação entre estes fatores identificou-se que a percepção positiva de saúde dos pais
estava significativamente associada com a condição positiva de saúde do filho (p=0,001).
CONCLUSÃO: Os resultados apontam que a percepção de saúde positiva dos pais
parece ser um indicador importante para condição de saúde positiva dos filhos em idade
escolar.
158
ESTUDO SOCIOMÉTRICO APLICADO A ESCOLINHA DE FUTEBOL DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Autores: ¹Laerth Henrique Dantas Ribeiro, Vanessa Cristina Arruda Melo de Souza,
Juliana Maia Rodrigues de Santa Anna, Pedro Henrique de Medeiros Silva, Pablo Antonio
Lopes da Costa, Josewagner Carvalho da Silva, Raimundo Nonato Nunes. e-mail:
[email protected]
Instituição: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal/RN, Brasil.
INTRODUÇÃO: A Sociometria ajuda a medir e entender a interação psicossocial. É
possível verificar que sociometria se trata da medição de certos componentes sociais.
Porém, definindo-a de maneira mais objetiva seria dizer que a sociometria é o conjunto de
técnicas de investigação, medição e estudo das relações, contatos e processos que se
manifestam nos grupos sociais humanos (SOCIEDADE PARANENSE DE PSICODRAMA,
2006). Diante desses padrões comportamentais, foi observada a importância da aplicação
dos testes sociométricos para uma maior compreensão das relações do indivíduo com o
grupo. OBJETIVO: Compreender a influência da relação interpessoal na escolha de
melhor jogador, capitão e batedor de pênalti da equipe. MÉTODOS: A amostra foi
composta por 25 adolescentes do sexo masculino, com idades entre 13 e 17 anos,
estudantes da rede pública de ensino e participantes do projeto de extensão: UFRN na
Escola – Escolinha de Futebol. Como instrumento foi utilizado um questionário
sociométrico composto de 14 questões, sendo 12 questões utilizadas para o estudo,
divididas em dados sociodemográficos e sociométricos. Foram utilizadas questões a
respeito da relação de amizade entre eles e da opinião a respeito do melhor jogador,
capitão ou batedor de pênaltis. Foram exploradas questões como “Melhor amigo no
projeto?”, “qual o melhor jogador?”, “quem você escolheria para enfrentar num duelo de
dribles?”, ”Quem seria o batedor oficial de pênaltis?” para que fosse possível a coleta das
variáveis necessárias. O questionário foi aplicado em um ginásio anexo ao local dos
treinos. Com a duração de uma hora, onde os participantes responderam sozinhos,
apenas com ajuda dos professores nas dúvidas relativas às questões. RESULTADO: Os
dados observados foram: Na questão referente à escolha do melhor amigo, 3 alunos
estavam presentes também nas outras 4 respostas (Melhores amigos, para um duelo de
dribles, batedor de pênalti e capitão) estando entre os 5 mais indicados em cada questão.
O aluno que possuiu mais indicações como melhor amigo (4 indicações num total de 25
participantes,) dentro das 2 escolhas na questão, também foi o mais indicado para quem
seria o capitão nos jogos, com 4 indicações e sendo o 2° mais escolhido na pergunta
referente ao “melhor jogador”. Nas questões relativas ao batedor de pênaltis e ao capitão,
foi possível também observar que muitos votos foram direcionados ao próprio aluno, ou
seja, eles optaram por votar em si mesmos. Este fator já não ocorreu nas outras questões
levantadas. CONCLUSÃO: Conclui-se aparentemente que o fator amizade influencia
diretamente na escolha do melhor jogador, do capitão e batedor oficial de pênalti neste
grupo, de forma a direcionar as opções dos alunos para escolher aqueles que tenham
mais proximidade com estes. Nas questões onde foram apontados votos em si mesmos,
percebe-se tanto a autoconfiança quanto o egocentrismo ainda bastante presente na faixa
etária das amostras, estes fatores parecem de certa forma sobrepor a questão da
amizade como influenciador de resposta. Desta forma, chega-se também a conclusão de
que o estudo sociométrico é fundamental para o bom entendimento das relações
interpessoais e escolhas do grupo estudado, tendo assim um novo campo a ser
trabalhado a respeito da convivência dos integrantes da equipe.
159
EFEITO AGUDO DE DIFERENTES VOLUMES DE ALONGAMENTO ESTÁTICO NO
CONTROLE AUTONÔMICO CARDÍACO E RESPOSTAS PRESSÓRICAS DE
MULHERES IDOSAS
Autores: Laísla da Silva Paixão Batista1, Matheus da Silva Dias1, Sandra Leite de
Oliveira1, Pedro Augusto de Araújo Cavalcanti1, Sérgio Rodrigues Moreira1, André Luiz
Demantova Gurjão1. e-mail: [email protected]
Instituição: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina/PE, Brasil.
Apoio: FACEPE; CNPq
INTRODUÇÃO: Rotinas de alongamento estático (AE) têm sido relacionadas a alterações
no controle autonômico cardíaco, acarretando o aumento da atividade nervosa simpática,
frequência cardíaca (FC) e pressão arterial (PA), em decorrência da estimulação dos
mecanorreceptores musculares. Adicionalmente, o processo de envelhecimento influencia
a modulação autonômica do sistema cardiovascular e o aumento linear dos níveis
pressóricos de repouso. Entretanto, até o momento, não se conhece o efeito agudo do
volume de AE no comportamento cardiovascular de adultos idosos. OBJETIVO: Analisar
os efeitos de diferentes volumes de AE no comportamento da PA e variabilidade da
frequência cardíaca (VFC) de adultas idosas. MÉTODOS: Dez idosas (68,8 ± 8,9 anos;
62,7 ± 10,7 kg; 1,55 ± 0,06 m; 25,9 ± 3,5 kg/m²), normotensas, compareceram ao local da
avaliação em quatro ocasiões distintas, intervaladas por no mínimo 24 horas. Na primeira
delas foi realizada avaliação antropométrica e familiarização ao protocolo de AE. Em cada
um das visitas subsequentes foi realizada uma de três condições experimentais
determinada de forma aleatória: Controle, na qual as voluntárias permaneciam em
repouso, AE com volume total de 60 s (2 x 30 s – AE60) e AE com volume total de 120 s
(4 x 30 s – AE120). Nas duas condições de AE, o protocolo foi composto por exercícios
envolvendo os extensores do quadril, extensores do joelho e flexores plantares,
realizados bilateralmente, diferindo apenas no volume. A PA foi monitorada por meio do
método oscilométrico (Microlife®, modelo BP 3BT0-A), antes e após cada condição. O
registro dos intervalos do ciclo cardíaco foi realizado continuamente por um
frequencímetro cardíaco (Polar®, modelo RS-800-CX). A análise da variabilidade da
frequência cardíaca foi realizada no domínio da frequência utilizando os componentes de
alta frequência (HF) e baixa frequência (LF), em janelas de 5 minutos, antes, durante e
após cada condição. Depois de verificada a normalidade da distribuição dos dados,
utilizou-se a ANOVA two-way e o teste post hoc de Bonferroni para comparação de
valores nas diferentes condições e instantes, com nível de significância p<0,05.
RESULTADOS: A PA sistólica apresentou elevação significativa imediatamente após
AE60 (113,3 ± 11,2 vs. 127,9 ± 13,1 mmHg, p<0,01) e AE120 (116,3 ± 11,6 vs. 126,7 ±
15,3 mmHg, p<0,01) em relação a condição controle, sem diferenças entre os volumes.
Para ambas as rotinas de AE, a PA sistólica retornou aos valores de repouso 10 minutos
após o término do exercício. Nenhuma alteração atribuível às rotinas de AE foi observada
para a PA diastólica. A VFC foi alterada similarmente durante o exercício por ambas as
rotinas de AE (p < 0,01), acarretando no aumento da atividade nervosa simpática e
redução da parassimpática. Após o alongamento, a VFC retornou aos valores de repouso.
Durante a condição controle, nenhuma alteração na VFC foi observada. CONCLUSÃO:
Rotinas de AE promovem alterações no comportamento cardiovascular de idosas, sem
influência do volume com que o AE é realizado.
160
INDICADORES DE APTIDÃO FÍSICA E SAÚDE EM BAILARINAS CLÁSSICAS DO
VALE DO SÃO FRANCISCO
Autores: Lara Rabêlo Mendes1, Uilla Islany Soares de Moura1, Ingrid Paula de Oliveira
Silva1, Jannini Nascimento Ribeiro1, Rita di Cássia de Oliveira Ângelo1, Paulo Adriano
Schwingel1. e-mail: [email protected]
Instituição: 1Universidade de Pernambuco (UPE), Petrolina/PE, Brasil.
Apoio: Programa de Fortalecimento Acadêmico da Universidade de Pernambuco
(PFAUPE)
INTRODUÇÃO: A aptidão física é um dos mais importantes indicadores de saúde,
englobando a capacidade cardiorrespiratória, a força e resistência muscular, flexibilidade
e composição corporal. O ballet clássico é uma atividade que prioriza a beleza de formas,
delicadeza e leveza. No entanto, o desempenho físico do praticante deve ser de igual
modo eficiente, pois a execução técnica eficaz desta modalidade de dança provoca o
desenvolvimento de aptidões físicas específicas que abrangem diversas áreas e
componentes corporais. OBJETIVO: Avaliar indicadores de aptidão física e saúde em
bailarinas clássicas da Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE) do polo Petrolina/PE
e Juazeiro/BA. MÉTODOS: Foram selecionadas 18 praticantes de ballet clássico, com
idade mínima de 15 anos, tempo de prática superior a 5 anos e carga horária de 3 horas
semanais na mencionada modalidade. A avaliação cineantropométrica consistiu na
aferição da massa corporal total, estatura, dobras cutâneas e perímetros corporais,
utilizando, respectivamente, balança mecânica, estadiômetro científico, compasso de
dobras cutâneas e fita metálica antropométrica. Obteve-se o percentual de adiposidade
corporal com auxílio da equação de Siri e o índice de massa corporal (IMC) através da
fórmula padrão proposta pela OMS. Para avaliação dos indicadores de aptidão física
foram realizados teste de flexão de membros superiores no solo, teste de resistência
abdominal, saltos de impulsão vertical e horizontal, teste de potência aeróbica de ÅstrandRyhming, bem como a análise de flexibilidade e de equilíbrio de Berg. Realizou-se análise
estatística descritiva no SPSS versão 16.0.2, onde após verificação da normalidade dos
dados, as variáveis contínuas são apresentadas como mediana (primeiro – terceiro
quartil), sendo comparadas por Mann-Whitney com nível de significância de 5%.
RESULTADOS: No que diz respeito ao tempo de prática, as bailarinas apresentaram
mediana (1Q–3Q) de 10,0 (6,0 – 14,0) anos. A mediana da circunferência da cintura foi
69,2 cm com uma avaliada exibindo 85 cm de circunferência. Em relação a capacidade
aeróbica máxima, a mediana (1Q–3Q) foi 37,5 (33,2–46,7) mL.kg-1.min-1. No teste de
flexão de membros superiores, a maior parte (55,5%) das bailarinas realizaram 18 ou
mais repetições. Com relação à resistência abdominal, 10 (66,6%) avaliadas alcançaram
30 ou mais repetições. Nos testes de flexibilidade foram encontrados valores entre 80º e
135º para flexão de tronco, no entanto 94,4% da amostra apresentou valor inferior à 50º
na extensão de tronco e 77,8% valor superior à 60º para o afastamento lateral. Todas
avaliadas obtiveram score máximo para o equilíbrio. Quando separadas por tempo de
prática, a comparação demonstrou semelhanças estatísticas entre os grupos para todas
as variáveis, porém verificam-se associações clínicas. Bailarinas com maior tempo de
prática apresentam menores percentuais de gordura, circunferências de cintura e
impulsões horizontal, assim como maiores amplitudes articulares na região coxofemoral.
CONCLUSÃO: Pode-se inferir que com relação à medidas de circunferência da cintura as
bailarinas apresentaram elevada prevalência de adequação. No entanto, a potência
aeróbica, a força de membros superiores e de abdômen apresentaram níveis médios,
porém inferiores ao esperado. Verificou-se elevado desempenho na força muscular de
161
membros inferiores, flexibilidade e equilíbrio, bem como, diferenças clínicas
relacionadas ao tempo de prática no que corresponde a composição corporal e o
afastamento lateral.
162
PERFIL E NÍVEL DE SATISFAÇÃO COM AS VIVÊNCIAS ACADÊMICAS DE
GRADUANDOS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIVASF
Autores: Leidjane Pereira Siqueira, Alexsandro dos Santos Machado, José Fernando Vila
Nova de Moraes. e-mail: [email protected]
Instituição: Universidade do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE, Brasil.
INTRODUÇÃO: A entrada na Universidade é um momento de ruptura que envolve fatores
sociais, emocionais, culturais, psicológicos, entre outros. Os motivos que levam à
aderência ou abandono dos cursos escolhidos, assim como a satisfação com as vivências
acadêmicas são passíveis de ser investigados e devem ser utilizados pelas Instituições de
Ensino Superior, no sentido de efetivar a aderência e qualificar a experiência universitária.
OBJETIVO: Trata sobre o perfil socioeconômico dos alunos de Educação Física da
Universidade do Vale do São Francisco (UNIVASF) e faz uma ligação com o nível de
satisfação com as experiências vivenciadas dentro da Universidade, sendo feita uma
investigação em todos os períodos do curso. MÉTODOS: Participaram do estudo 155
alunos, de ambos os sexos, dos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Educação
Física da UNIVASF no semestre 2013.2. Utilizou-se dois instrumentos de pesquisa:
Questionário socioeconômico baseado na versão atualizada do ENADE (2009) e o
Questionário de Vivência Acadêmica Reduzido (QVA-r). Foi realizada uma análise
descritiva dos dados (média ± desvio padrão, mínimo, máximo e frequência). As
comparações entre o nível de satisfação com a vivência acadêmica e o curso, sexo e tipo
de ingresso (cotas ou não) foram realizadas por meio do Teste-t de Student para
amostras independentes. Já as comparações entre o nível de satisfação com a vivência
acadêmica, renda familiar, período letivo e contribuição do curso para a formação foram
executadas por meio de uma Análise de Variância (ANOVA) de uma entrada para
medidas independentes, com post hoc de Bonferroni. Por fim, a comparação das
frequências dos alunos que trabalham (ou não) e a participação em projetos de pesquisa
e atividades extracurriculares foi realizada por meio do teste do Qui-Quadrado.
RESULTADOS: O estudo mostra que a maioria dos participantes está satisfeita ou
parcialmente satisfeita com a vida acadêmica. Os homens estão mais satisfeitos na
dimensão pessoal quando comparados às mulheres. Os alunos não cotistas, no que se
refere à dimensão carreira, estão mais satisfeitos que os cotistas. Os ingressantes
apresentaram níveis maiores de satisfação que os concluintes na dimensão carreira e na
soma das dimensões, além da dimensão institucional quando comparados aos alunos na
metade do curso e concluintes. Os alunos que consideraram como sendo muito boa a sua
formação apresentaram níveis mais altos de satisfação para todas as dimensões.
CONCLUSÃO: Esses achados servem para iniciar as discussões a respeito da satisfação
dos alunos no sentido de procurar nas suas particularidades e necessidades, como a
Universidade pode colaborar no sentido de uma melhor integração. Acreditamos que
todos podem se beneficiar com mais investigações nesse sentido. A Universidade
aprende e o alunado percebe melhor as questões envolvidas.
163
MAPEAMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL DO MUNICIPIO DE JUAZEIRO-BA
Autores: Leonardo Correia de Lima1 Bruno Otávio de Lacerda Abrahão¹, Claudionor
Cícero Mascena Cordeiro júnior¹, Diego Luz Moura¹, Yasmin Gomes Guimarães¹,
Elionaldo
Bringel
de
Lima²,
Cleyton
Batista
de
Sousa¹.
e-mail:
[email protected]
Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE,
Brasil. ² Rede de Educação Municipal de Juazeiro-BA.
INTRODUÇÃO: A Educação Infantil (EI) tem como finalidade o desenvolvimento integral
da criança de até cinco anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e
social, complementando a ação da família e da comunidade na qual está inserida. Em
Juazeiro existem elementos a serem compreendidos. Nesse sentido, algumas questões
nortearam a pesquisa: Quantas unidades de ensino infantil existem? Quais outros
espaços são utilizados para acolher esse público? Qual a demanda de crianças nessas
instituições? Quantos profissionais atuam nessa área e qual sua formação acadêmica?
São questionamentos como esses que nos ajudará em uma melhor compreensão da
realidade educacional na região. OBJETIVO: Realizar um Mapeamento da EI na cidade
de Juazeiro-BA. MÉTODOS: Foram realizadas visitas em escolas e à Secretaria de
Educação do Município, onde foram fornecidos o número de matrículas nas creches e
pré-escolas; quantidade de profissionais que atuam na EI e suas respectivas formações
acadêmicas; quantidade de escolas na rede pública de ensino. Realizamos um
levantamento de estudos (dissertações, teses e web site) que focalizam a EI no cenário
local. RESULTADOS: Verificou-se um aumento de 35% na oferta de vagas na EI nos
anos de 2012 a 2014. No que se refere ao corpo docente, há 262 professores que
compõem a rede municipal de Educação Infantil 98% são mulheres. A formação em
Pedagogia concentra o maior número de professores. Existem 86 unidades de ensino (26
EMEIs e 60 escolas) destas 80% estão localizadas na Sede do município. Entretanto, nos
distritos (interior do município) existe um número reduzido de unidades de ensino em
comparação com a Sede. Nessas poucas unidades não há berçários e apenas 21% das
unidades atende crianças em tempo integral. CONCLUSÃO: Embora tenha apresentado
avanços, constata-se algumas fragilidades na EI da cidade de Juazeiro-BA: Ampliação da
jornada parcial à integral em um maior número de unidades de educação infantil;
Distribuição dessas unidades escolares, evitando um excesso de alunos por unidade na
sede do Município; Aumentar a quantidade de unidades e principalmente
construir/implantar berçário nos Distritos (interior).
164
JOGOS DA INTEGRAÇÃO DE PETROLINA COMO POLÍTICA PÚBLICA DE
INCLUSÃO SOCIAL
Autores: Leonardo Marcel Santos Moreira¹, Hesler Piedade Caffé Filho 1,2,3 . e-mail:
[email protected]
Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE,
Brasil. 2Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das Almas/BA, Brasil.
3
Faculdade São Francisco de Juazeiro (FASJ), Juazeiro/BA, Brasil.
INTRODUÇÃO: Temáticas envolvendo a eficiência das Politicas Públicas de inclusão
social em relação a oferta de condições e de bem estar à população é um assunto
bastante discutido nos meios sociais, políticos, educacionais, entre outros. Esse assunto é
complexo e não se esgota, pois o conceito de bem estar e suas formas de alcance são
abrangentes e, com o passar do tempo, tem se tornando sinônimo de necessidades
básicas de vida humana. Por isso, esse trabalho tem o propósito de evidenciar Os Jogos
da Integração de Petrolina como uma das ações das políticas públicas de inclusão social,
desenvolvidas pelo poder público municipal, envolvendo comunidades urbanas,
ribeirinhas e rurais, com o intuito de estimular a prática desportiva, proporcionando o bem
estar físico e social e a integração das pessoas dessas comunidades, com hipotese de
que promovem o bem estar físico dos participantes, elevando a autoestima dos indivíduos
pelo fato de participarem de um evento social que mobiliza todo o município, segmentos
da imprensa e outros órgãos da sociedade local e, ainda, mobiliza a economia formal e
informal da cidade, uma vez que, os recursos utilizados na realização do evento circulam
dentro do próprio município. OBJETIVO: Identificar os impactos de inclusão social
provenientes da realização dos Jogos da Integração na cidade de Petrolina-PE.
MÉTODOS: Através de uma pesquisa exploratória, descritiva e bibliográfica documental,
pretende-se fazer um estudo de caso, de caráter conclusivo, sobre A Influência dos Jogos
da Integração de Petrolina como política pública de inclusão social. Serão utilizados como
fonte de dados secundários, impressos e relatórios elaborados ao final de cada rodada
dos jogos realizados pelo órgão responsável, além de busca na internet (sites e
diretórios), catalográfica e bibliográfica (livros, periódicos científicos, monografias e teses).
Os instrumentos utilizados para a coleta de dados serão os relatórios a partir dos dados
fornecidos pela Secretaria de Esportes do município de Petrolina. Os dados coletados no
campo de pesquisa serão interpretados e analisados de forma crítica e reflexiva.
RESULTADOS: Usando o lema “Cuidar das Pessoas”, esse cuidado deve passar pelas
perspectivas de inclusão social das pessoas das classes populares que não têm acesso
aos bens culturais e sociais por fatores óbvios: econômicos, educacionais, ausência de
iniciativas que proporcionem oportunidades de acesso aos bens culturais e sociais, enfim,
uma série de fatores que conduzem uma grande parcela de jovens à ociosidade,
consequentemente à marginalização. Observou-se ainda que a ideia de iniciar um
processo de inclusão social de jovens por meio do esporte foi inspirada na observação
das iniciativas isoladas de grupos de pessoas que em suas comunidades promoviam
competições esportivas, envolvendo um grande número de jovens, e também de adultos,
empenhados em mostrar seu potencial esportivo. CONCLUSÃO: Conclui-se é os Jogos
da Integração de Petrolina cumprem seu papel nas comunidades assistidas, inspirando
jovens e criando possibilidades concretas de se descobrir talentos, trazem o bem estar
físico aos participantes, elevam a autoestima dos indivíduos pois participam de algo que
mobiliza todo o município, segmentos da imprensa e outros órgãos da sociedade local e,
ainda, movimenta a economia formal e informal da cidade, uma vez que, os recursos
utilizados na realização do evento circulam dentro do próprio município.
165
MOTIVOS DE INGRESSO E PERMANÊNCIA DE IDOSOS EM INTERVENÇÕES DE
PROMOÇÂO DA ATIVIDADE FÍSICA NA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE DO ESTADO
DE PERNAMBUCO
Autores: Letícia Lemos Ayres da Gama Bastos1,2, Emmanuely Correia de Lemos1,2,
Juliana Rafaela Andrade Da Silva1,2, Vandepaula Moraes Campos de Melo1,2, Mauro
Virgílio Gomes de Barros1,2. e-mail: [email protected]
Instituições: 1Escola Superior de Educação Física, Universidade de Pernambuco
(ESEF/UPE). 2Grupo de Pesquisa em Estilo de Vida e Saúde (GPES/ESEF/UPE).
Apoio: CNPq, CAPES, FACEPE e PFA
INTRODUÇÃO: A participação dos idosos em práticas regulares atividade física (AF)
contribuem para a melhoria dos aspectos funcionais e psicológicos, os quais são
fragilizados com o processo do envelhecimento. Nesse sentido, o desenvolvimento de
pesquisas com o intuito de caracterizar os motivos de ingresso e os que dificultam a
participação dessa população em intervenções de AF torna-se relevante. OBJETIVOS:
Descrever os motivos que favorecem a participação e os que dificultam a permanência de
idosos nas intervenções de promoção da AF no âmbito da atenção básica no estado de
Pernambuco. MÉTODOS: Estudo epidemiológico, transversal, de caráter descritivo, de
abrangência estadual, parte integrante de um projeto de pesquisa intitulado “Avaliação
dos programas e intervenções relacionadas à AF na rede de atenção básica à saúde no
estado de Pernambuco – Projeto SUS+Ativo”. Amostra foi composta por 82 usuários
idosos (≥60 anos), participantes de intervenções de promoção da AF em 16 municípios da
I Gerência Regional de Saúde. Foram coletados dados socioeconômicos para fins de
caracterização da amostra, bem como os motivos de participação e adesão nas
intervenções oferecidas pelo projeto, por meio da aplicação de instrumentos previamente
testados. A análise das variáveis foi realizada a partir de procedimentos de estatística
descritiva, tais como distribuição de frequência das variáveis estudadas. RESULTADOS:
Do total de usuários, 86,4% eram do sexo feminino e 13,6% do sexo masculino. A média
de idade foi de 67,6(±5,8) anos. Com relação à escolaridade, 37,8% classificaram como
analfabetos/primário incompleto, 58,5% primário completo/colegial completo e 3,7% com
superior completo. Quanto à condição de trabalho, a maioria era aposentados (62,2%),
seguidos dos pensionistas (15,8), não trabalhadores (12,2%) e empregados (9,8%). Sobre
o estado civil, 42,8% eram viúvos, 39% casados ou viviam com parceiros e 18,2%
estavam entre solteiros, divorciados ou separados. Ao serem perguntados os vários
motivos que levaram a participação nas intervenções, foram relatados, respectivamente,
melhora da saúde (34,1%), incentivo dos amigos (29,3%) e fazer novos amigos ou não
ficar sozinho (24,4%). Porém, ao destacarem o principal destes, permaneceu a melhora
da saúde (68,3%). Entretanto, apontaram como as principais dificuldades de adesão, a
condição atual de saúde (41,5%), clima desfavorável (13,4%) e obrigações familiares
(12,2%), respectivamente. Mantendo o posicionamento em relação à atual condição de
saúde como fator principal dentre os mencionados (28%). CONCLUSÃO: Foi observada
maior prevalência de mulheres, aposentadas e viúvas na presente amostra. Apesar de
considerarem a melhora da saúde como fator motivador para a participação nas
intervenções, a condição de saúde atual aparece como principal aspecto impeditivo para
a permanência. É necessário estabelecer estratégias para que a população, além de se
inserir em intervenção para promoção da AF, consiga a permanência neste estilo de vida
ativo e saudável, principalmente quando se trata da população idosa.
166
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL NO DESEMPENHO DE ALUNAS-ATLETAS NO
FUTEBOL FEMININO UNIVERSITÁRIO
Autores:
Leticia
Regis
Almeida¹,
João
Roberto
Liparotti².
e-mail:
[email protected]
Instituição: Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte (UFRN).
Apoio: Projeto De Pesquisa e Extensão UFRN Na Copa
INTRODUÇÃO: A composição corporal em atletas pode ser verificada através de diversos
métodos que demonstrem como está a composição física destes, associada ao seu
desempenho em treinamentos e competições. O presente estudo realizou uma análise da
composição corporal por meio do indicador: Índice de Massa Corporal (IMC). OBJETIVO:
Classificar em função da posição de jogo das alunas-atletas de futebol feminino da
seleção universitária da UFRN o Indice de massa corporal e quais as possibilidades de
treino para adequação deste índice para cada aluna/atleta. METODOLOGIA: Para
realização do estudo foram coletadas as medidas médias de estatura 1,61(±0,60) m e de
massa corporal média 59,2 (±11,7) kg de 26 alunas-atletas com média de idade 21,3 anos
no inicio da pré-temporada, IMC=peso (kg)/estatura ao quadrado (m2). Os dados
coletados foram classificados para obter-se a adequação entre estatura e massa corporal
das alunas-atletas, de acordo com a literatura existente sobre futebol feminino, seguindo
suas normas e regras. RESULTADOS: A coleta de dados foi satisfatória para a
classificação utilizada, 78% das alunas-atletas apresentaram IMC adequado, 4%
apresentaram inadequado abaixo e 18% inadequado acima. Comparando com as
posições foi identificado que 76% da defesa está com o índice adequado, na área
intermediaria 75% e 80% do ataque. CONCLUSÃO: De acordo com os resultados obtidos
será necessária a realização de trabalhos mais específicos de acordo com a necessidade
de casa futebolista. Para aquelas que obtiveram índices inadequados acima deverá ser
feito treinamento de exercícios predominantemente aeróbicos de longa duração e de
baixa intensidade, que auxiliem na perca de gordura corporal. Para aquelas com índices
inadequados abaixo poderá ser necessário aumento da massa muscular e do peso
corporal com dieta alimentar e controle nutricional. Já as que estão com índices
adequados o indicado seria o treinamento de resistência de força e potência, que trás
pouca alteração na massa muscular. O intuito deste foi auxiliar a comissão do futebol
feminino da UFRN a planejar as futuras intervenções, compreendendo o perfil de cada
uma das alunas-atletas individualmente, com o auxilio de outros dados e análises de
composição corporal, a fim de definir de forma mais específica para que o desempenho e
distribuição de cargas de treino sejam desenvolvidos em todos os âmbitos do futebol.
167
INTERVENÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA AO NÚCLEO DE
APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA NO MUNICIPIO DE JUAZEIRO DO NORTE
Autores: Lis Maria Machado Ribeiro Bezerra, Joyce Maria Leite e Silva, Iderlandia
Texeira de França, Márcya Cavalcante de Oliveira, Dioneide Pereira da Silva.
Instituição: Universidade Regional do Cariri- URCA
INTRODUÇÃO: Na atualidade o Brasil no âmbito da atenção básica vem passando por
diversas transformações desde a aprovação da Lei 8.142 / 90 a qual dispõe sobre a
participação da comunidade na gestão do SUS. Com base nestas informações muitos
estudos estão sendo realizado nos NASF o que favoreceu um embasamento teórico para
esta pesquisa. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi verificar as características de
intervenção dos profissionais de Educação Física inseridos no Núcleo de Apoio à Saúde
da Família (NASF). MÉTODOS: A pesquisa teve como fundamento um estudo de caráter
descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa, onde se conseguiu colher por meio
de uma entrevista semi estruturada dos professores de Educação Física, dados sobre a
abordagem do trabalho de intervenção realizado pelo mesmo. A coleta de dados foi
realizada nos NASF do município de Juazeiro do Norte, cerca de 530km de distância da
capital Fortaleza.A coleta de dados ocorreu entre os meses de novembro a
fevereiro(2014/2015). Para analise das entrevistas foi utilizado elementos da analise de
conteúdo através do sistema de categorias. RESULTADOS: Com base na sua formação
os profissionais entendem que o trabalho em equipe é uma grande oportunidade de troca
de idéias e informações que auxilia na realização de trabalhos coletivos dentro da equipe
multiprofissional. Assim então a intervenção na atenção básica é realizada na maioria dos
casos através de grupos específicos de atividade física. Nestes casos são desenvolvidos
exercícios direcionados, de alongamento, relaxamento, caminhada, fortalecimento
muscular, e em menor proporção exercícios de coordenação e atividades lúdicas de lazer.
O numero de indivíduos atendidos os grupos variou entre 50 a 75 pessoas.
CONCLUSÃO: Conclui-se com bases nestes dados que a necessidade de novos
direcionamentos com o objetivo de aumentar a cobertura deste atendimento, uma vez que
com a inserção do profissional de Educação Física na atenção básica de saúde facilitou a
conscientização e o aumento dos indivíduos a pratica de uma vida ativa, ou seja, ser
fisicamente ativo.
168
O FREQUENCÍMETRO POLAR RS800CX É SENSÍVEL A DIFERENTES
MUDANÇAS DE POSIÇÃO CORPORAL
Autores: Loumaíra Carvalho da Cruz, Alfredo Anderson Teixeira-Araujo, Sérgio
Rodrigues Moreira. E-mail: [email protected]
Instituição: Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE,
Brasil.
Apoio: Capes
INTRODUÇÃO: Diversos estudos na atualidade tem utilizado o frequêncimetro da marca
POLAR modelo RS800CX para avaliar indicadores do aspecto cardiovascular quantitativo
(frequência cardíaca) e qualitativo (variabilidade da frequência cardíaca). Entretanto,
questionamentos a cerca da validade da medida tem sido realizados, especialmente
quanto à sensibilidade e reprodutibilidade dos escores obtidos por esse equipamento.
OBJETIVO: Confirmar a sensibilidade do frequêncimetro Polar RS800CX em detectar
diferentes mudanças na posição corporal. MÉTODOS: Vinte homens jovens saudáveis e
fisicamente ativos (26,5±3,7 anos; 72,1±7,9 kg; 172,6±6,6 cm; 24,2±2.6 kg/m 2)
participaram da presente pesquisa. Além da frequência cardíaca (FC), foi registrado os
intervalos RR (RRi) durante 21 minutos nas posições: Supina (PS) e Ortostática (PO)
durante 10 minutos em cada, com análises realizadas em intervalos de 5 minutos. Foi
registrada a transição entre PS e PO (1 minuto), momento em que o voluntário ficava na
posição em pé (FP). Os RRi foram analisados nos domínios do tempo (RRi, RMSSD,
pNN50 e SD1) e da frequência (LF, HF e LF/HF). Estatística descritiva (média e desvio
padrão) foi adotada. ANOVA One-way foi empregada com post-hoc LSD para
identificação dos pares de diferença. Correlação linear de Pearson foi utilizada. O nível de
significância considerado foi p<0,05. A média dos valores de FC foram para PS =
61,1±4,9 bpm / 61,0±5,7 bpm, FP = 83,6±9,9 bpm e PO = 79,5±17,3 bpm / 80,8±15,8
bpm, apresentando diferença significativa da PS para FP e PO (p<0,05). Os indicadores
de variabilidade da FC (VFC) na PS apresentaram os seguintes valores médios para RRi
= 990,0±89,2 ms / 994,5±104 ms; RMSSD = 70,5±37,6 ms / 71,1±38,2 ms; pNN50 =
41,1±27,0 % / 46,3±23,8 %; SD1 = 51,4±26,5 ms / 51,8±27,0 ms; LF = 52,3±28,6 n.u. /
55,4±28,9 n.u; HF = 47,7±28,6 n.u. / 44,6±28,9 n.u e; LF/HF = 1,5±0,8 / 1,6±0,9. No
momento FP para RRi = 733,9±89,9 ms; RMSSD = 46,4±21,8 ms; pNN50 = 25,8±17,4 %;
SD1 = 34,6±15,7 ms; LF = 79,8±22,6 n.u; HF = 20,2±22,6 n.u e; LF/HF = 2,7±1,1 e na PO
para RRi =787,4±151,9 ms / 768,6±134,7 ms; RMSSD = 32,2±15,2 ms / 30,7±16,7 ms;
pNN50 = 15,4±11,3 % / 14,3±11,6 %; SD1 = 24,2±10,9 ms / 23,2±12,0 ms; LF =
82,0±18,9 n.u / 80,7±21,4 n.u; HF = 18,0±18,9 n.u / 19,3±21,4 n.u e; LF/HF = 3,1±1,5 /
3,1±1,7. CONCLUSÃO: O frequencímetro Polar RS800CX é sensível a diferentes
mudanças na posição corporal quando analisado a FC e os indicadores de VFC.
169
APTIDÃO FÍSICA DE ADULTOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL PRATICANTES
DE FUTSAL
Autores: Lucas de Souza Nascimento1, Jaqueline Monique Marinho da Silva1; Romina
Karla da Silva Michiles1, Minerva Leopoldina de Castro Amorim1, Lionela da Silva Corrêa1.
email: [email protected]
Instituição: 1Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Manaus-AM.
Apoio: PROEXT UFAM
INTRODUÇÃO: Aptidão física é um estado dinâmico de energia e vitalidade que permite a
realização de tarefas diárias e ocupações ativas nas horas de lazer, envolvendo saúde e
habilidades esportivas. Pessoas com deficiência intelectual são mais propensas a
sobrepeso e obesidade, necessitando da prática regular de atividades físicas. Na falta da
mesma, destacam-se muitas implicações, como o sedentarismo, que pode ocasionar num
conjunto de doenças denominadas hipocinéticas, tais como doenças cardiovasculares e
hipertensão. A prática de atividades físicas além de melhorar o condicionamento físico e
prevenir doenças, desenvolve também habilidades específicas voltadas para as
modalidades esportivas, como por exemplo, o futsal. OBJETIVO: Delinear o perfil da
aptidão física relacionada à saúde e ao desempenho esportivo de adultos com deficiência
intelectual. MÉTODOS: Foram avaliados 8 indivíduos com retardo mental moderado,
matriculados no Programa de Futsal para Deficientes (FutPro) da cidade de Manaus/AM,
com média de idade 32,7 ±13,1 anos, por meio da bateria de testes do Projeto Esporte
Brasil versão 2012 (PROESP-Br). Os dados foram analisados conforme normatização do
Programa de Avaliação da Aptidão Física de Crianças e Jovens com Síndrome de Down
(PRODOWN), sendo este uma extensão do PROESP-Br, que tem por objetivo delinear o
perfil de crescimento e desenvolvimento somatomotor e de aptidão física de crianças e
jovens com Síndrome de Down. A diferença entre ambos se deve a população e por esta
razão a interferência na análise dos resultados. O teste foi subdividido em duas vertentes
da aptidão física, uma relacionada à saúde (AFS), que consiste em: composição corporal
(IMC), aptidão cardiorrespiratória (Apc), flexibilidade (Flex), resistência muscular
localidade (Rml). E outra para o desempenho esportivo (AFDE), que consiste em: força
explosiva dos membros superiores (Fms) e membros inferiores (Fmi), agilidade (Agi) e
velocidade (Vel). Os valores de massa corporal, estatura e envergadura são necessários
para identificar o perfil de crescimento. As instruções foram repassadas tanto verbalmente
como pela sua aplicação através da ação. Para análise dos dados, empregou-se a
estatística descritiva. RESULTADOS: Os indivíduos apresentaram média de massa
corporal e estatura igual a 73,2±17,4 e 168,5±7,7 respectivamente. Os valores
encontrados para o IMC (25,8±5,6) classificaram os indivíduos em: 12,5% baixo peso;
37,5% eutrófico; 37,5% sobrepeso; 12,5% obesidade. Em relação aos componentes da
AFS, as seguintes médias e classificação foram encontradas: Apc (886,7±215,5; não
tendo valor de referência para classificação), Flex (35,0±4,7; fraco 62,5% e razoável
32,5%), Rml (23,4±13,8; fraco 25%, muito bom 37,5% e ótimo 37,5%. Quanto aos
componentes da AFDE, os indivíduos apresentaram as seguintes médias e classificação:
Fms (296,1±107,6; fraco 12,5%, razoável 12,5%, bom 25% e ótimo 50%), Fmi
(129,4±40,7; bom 37,5%, muito bom 25% e ótimo 37,5%), Agl (8,8±2,6; fraco 25%, muito
bom 12,5% e ótimo 62,5%), Vel (5,9±2,7; fraco 12,5%, razoável 12,5%, bom 25%, muito
bom 25% e ótimo 25%). CONCLUSÃO: Com base nos dados obtidos, o desempenho
dos indivíduos demonstrou oscilações, sendo necessária a inclusão de maior frequência
semanal de atividades físicas regulares para que os mesmos obtenham ganhos em
relação a sua aptidão física, seja ela voltada para a saúde ou para atividade esportiva.
170
ÍNDICE DE SOBREPESO E OBESIDADE EM ESCOLARES DE 7 A 14 ANOS DA
ZONA RURAL DA CIDADE DE CRATO-CE
Autores: Lucas Farias Pereira1, Luciana Nunes de Sousa1, Renan Bezerra Alves1,
Simonete
Pereira
da
Silva1,
Hudday
Mendes
da
Silva1.
e-mail:
[email protected]
Instituição: ¹Universidade Regional do Cariri (URCA) Crato\CE Brasil. Apoio: CNPQ
INTRODUÇÃO: Anualmente o índice de crianças com excesso de peso ou obesidade
vem aumentando gradativamente. A obesidade tem sido um dos principais fatores de
risco para doenças crônicas como as cardiovasculares, diabetes e hipertensão, além de
problemas osteoarticulares e psicossociais. Complicações metabólicas podem acontecer
em qualquer idade e se relacionam a fatores biológicos, psicológicos e ambientais. Dessa
forma, observa-se que práticas de atividade cotidianas de lazer e exercício físico podem
precocemente evitar complicações futuras. Estudos demonstram que populações da zona
urbana apresentam níveis de atividade física menores e ingestão alimentar inadequada,
com alto teor calórica, proporcionando assim um nível de sobrepeso e obesidade maior
ao comparar com a zona rural, assim subtendendo que a zona rural pode apresentar
menores índices de sobrepeso e obesidade. OBJETIVO: Identificar crianças com
sobrepeso e obesidade de escolas municipais da zona rural da cidade de Crato-CE.
MÉTODOS: A amostra foi composta por crianças e adolescentes da zona rural da cidade
de Crato-CE, de ambos os sexos com idade compreendidas entre 7 e 14 anos,
selecionadas de forma aleatória e voluntária mediante apresentação e assinatura do
TCLE por parte dos responsáveis. O estudo apresentou um n=761, sendo 374 masculino
e 387 feminino. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da URCA
(CAAE: 06816212.8.0000.5055 de 09/04/13). Avaliou-se variáveis antropométricas como
Massa Corporal (Balança portátil digital TANITA, capacidade de 150 kg e precisão de
100g), estatura (estadiômetro Cardiomed, com precisão de 0,1cm), ainda, avaliou-se as
dobras cutâneas tricipital e subescapular com adipômetro HOLTAIN (precisão de 0,2mm).
O cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) foi efetuado com base nos valores de corte
proposto por Cole et al. (2000) e o percentual de gordura, estimado com base na equação
de Slaughter (1988). RESULTADOS: A massa corporal (kg) para o sexo masculino foi de
(31,3±8,1) e para feminino (31,2±8,8), na estatura (m) os meninos obtiveram (1,33±0,10)
e as meninas (1,32±0,11), para o IMC (kg/m 2) os meninos constataram média de
(17,5±2,8) e as meninas (17,6±3,1), valores estes não apresentaram nenhuma diferença
significativa (p>0,05). Para medidas referentes a gordura corporal foi observado
diferenças significativas entre o sexo (p<0,05). A análise descritiva demonstrou que
quanto a dobra tricipital (mm) os meninos demonstraram média de 9,6±4,5 e as meninas
de 11,4±4,8, para dobra subescapular (mm) apresentou-se 7,5±4,1 para meninos e 9,0
±4,8 para meninas, após realizado o cálculo para o percentual de gordura corporal (%)
constatou-se valores inferiores para os meninos (14,8±6,4) comparando as meninas
(18,3±6,3). Verificado a classificação do IMC, observou-se que os meninos apresentaram
54,4% e as meninas 53,8% de peso normal, em relação ao sobrepeso, os meninos
demonstraram 45,6% e as meninas 45,7%, quanto a obesidade foi constatado índice
apenas para meninas (0,5%). CONCLUSÃO: Fatores como nível sócio econômico,
aspectos ambientais, comportamentais, culturais, nível de atividade física e aspectos
nutricionais são apontados para justificar a modulação na composição corporal de
crianças e adolescentes. Nesse sentido, o ambiente zona rural parece, em ambos os
sexos, não estabelecer uma relação com níveis de sobrepeso e obesidade em crianças e
adolescentes, destacando-se que a classificação do IMC não diretamente prediz que
essas crianças e adolescentes estão com sobrepeso, isso pode ser observado perante a
171
gordura corporal (%) que apresentam valores com distribuição normal para ambos os
sexos.
172
ANÁLISE DO ESTADO NUTRICIONAL DE ESCOLARES DA REGIÃO
METROPOLITANA DO CARIRI
Autores: Luciana Nunes de Sousa1, Lucas Farias Pereira1, João Paulo Muniz de Souza¹,
Hudday Mendes da Silva1, Simonete Pereira da Silva1. e-mail: [email protected]
Instituição: 1Universidade Regional do Cariri (URCA), Crato/CE, Brasil;
Apoio: FUNCAP.
INTRODUÇÃO: A obesidade é considerada como um agravo de caráter multifatorial que
envolve os fatores biológicos, genéticos e sociais. Dessa forma o interesse pelo
diagnóstico da obesidade na infância justifica-se pelo aumento de sua prevalência, com
permanência na vida adulta e, principalmente, pela potencialidade enquanto fator de risco
para o desenvolvimento das doenças crônicas não transmissíveis. OBJETIVO: Analisar o
estado nutricional de escolares da região Metropolitana do Cariri na faixa etária dos 7 aos
12 anos de idade. Trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo, onde foram avaliados
crianças de escola pública (ESP) e ensino privado (ENP). MÉTODOS: A amostra foi
constituída por 1958 escolares de ambos os sexos, em que foram estudadas as variáveis
antropométricas peso, altura e as dobras de adiposidade subcutâneas. O cálculo do IMC
foi efetuado com base nos valores de corte proposto por Cole et al., (2000), o percentual
de gordura foi estimado com base na equação de Slaughter (1988). Adotou-se uma
estatística descritiva com distribuição de frequência, para demonstrar o estado nutricional
dos escolares por base percentual. RESULTADOS: Em relação à análise do estado
nutricional baseado no IMC indenficiou-se que para os sexos feminino e masculino
respectivamente, apresentaram estado normoponderal na ENP de 38,5% e 36,7% e na
ESP de 55,4% e 57,8%. Para o Excesso de peso no ENP com 61,0% e 62,4% e na ESP
44,2% e 41,3%, e no estado de sobrepeso 0,5% e 0,8% no ENP e 0,4% e 0,9% para
ESP. Constatou-se em estado normoponderal que se tem uma maior centralização dos
alunos de ESP, enquanto em estado de sobrepeso a maior concentração é de alunos de
ENP. Quanto ao estado de obesidade foi identificado em ambas às escolas um número
de alunos inferior aos 10%. No entanto ao distribuir a frequência para a classificação da
gordura corporal (%), para excessivamente baixa, baixa, e adequada identificou-se ENP
frequência de 54,8% e 66,5% e na ESP 80,5% e 80,4% e quanto ao percentual de
moderadamente alta, alta e excessivamente alta, no ENP obtiveram 44,9% e 33,6% e no
ESP 19,2% e 19,1% para meninos e meninas respectivamente. CONCLUSÃO: Os
resultados apotam que os escolares do ENP em relação à classificação do IMC
apresentam maior números de alunos em estado de sobrepeso e obesidade, assim com
para o percentual de gordura, no entanto, não deixando de ser um alerta para os
escolares da ESP.
173
O CONSUMO DE CIGARRO PELOS PAIS ESTÁ ASSOCIADO COM OS
COMPORTAMENTOS DE RISCO DOS SEUS FILHOS ADOLESCENTES
Autores: Luciano Machado Ferreira Tenório de Oliveira1,3, Ana Raquel Mendes dos
Santos2, Breno Quintella Farah2, Raphael Mendes Ritti-Dias2, Clara Maria Silvestre
Monteiro de Freitas2, Mauro Virgilio Gomes de Barros2, Marcelo Moraes Valença1 , Paula
Rejane Beserra Diniz1. e-mail: [email protected]
Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife/PE, 2Universidade de
Pernambuco (UPE), Recife/PE e 3Associação Caruaruense de Ensino Superior (ASCES),
Caruaru/PE.
Apoio: CAPES e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPQ)
INTRODUÇÃO: A adolescência é caracterizada por várias mudanças biológicas,
psicológicas e sociais. Estas mudanças podem resultar em conflitos familiares que podem
gerar novos comportamentos e hábitos. Apesar da relação bem estabelecida entre o
consumo de cigarro pelos pais com o tabagismo dos seus filhos, até agora, pouco se
sabe se tal hábito pode estimular o uso de outras drogas como álcool e drogas ilícitas.
OBJETIVO: Analisar a associação entre o consumo de tabaco pelos pais com os
comportamentos de risco dos adolescents. MÉTODOS: Trata-se de um estudo
transversal cuja amostra foi constituída de 6264 adolescentes (59,7% meninas) (14 a 19
anos), selecionados através de amostragem por conglomerados em dois estágios. Os
dados relacionados ao uso de cigarro pelos pais e consume de cigarro, álcool e drogas
ilícitas pelos seus filhos foram coletados através de uma versão adaptada do questionário
“Global School-based Student Health Survey”. As análises foram realizadas através do
teste de Qui-quadrado e de regressão logística binária. RESULTADOS: Após o ajuste, foi
encontrada uma forte associação entre tabagismo e uso de álcool (OR: 10,35 IC, 95%:
7,85-13,65) e drogas (OR: IC 11,75, 95%: 9,04-15,26), quando comparados com aqueles
que não fumam (P <0,001). Quando o pai ou a mãe fuma, ou quando ambos fumam, os
seus filhos são mais propensos a fumar, (OR = 1,4; IC95% = 1,13-1,89) e (OR = 1,6;
IC95% = 1,11-2,64), respectivamente, em comparação para aqueles pais que não fumam
(p <0,05). Foi encontrada na análise ajustada uma associação positiva entre o consumo
de cigarro pelos pais e o uso de álcool (OR = 1,4; IC95% = 1,23-1,62) e drogas ilícitas
(OR = 1,6; IC95% = 1,24-2,13), mesmo analisando apenas aqueles adolescents que não
fumam (P <0,05). CONCLUSÕES: Conclui-se que o uso de cigarro pelos pais está
associado com o consumo de álcool e drogas entre os adolescents, mesmo naqueles que
não consomem cigarro. Os resultados reforçam a importância dos pais não fumarem na
frente dos seus filhos, não só por causa dos riscos que o fumo pode resultar para a
saúde, mas também por um possível incentivo à experimentação do próprio cigarro e
outras drogas.
174
INFLUENCIA DA ORDEM DOS EXERCÍCIOS, DURANTE O MÉTODO CIRCUITO,
SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA E DIASTÓLICA
Autores: Luis Fernando Paiva Lima1, Diego Santiago Freire Sousa1, José Henrique
Dantas1, Idaiane Ferreira dos Santos1, Dalton Roberto Alves Araújo de Lima Junior2,
Natália Barros Beltrão2,4, Luciano Machado Ferreira Tenório Oliveira1,3, André Luiz Torres
Pirauá1,2.
Instituições: Faculdade ASCES1, Universidade de Pernambuco2, Universidade Federal
de Pernambuco3 e Universidade Federal Rural de Pernambuco.4
INTRODUÇÃO: Um dos efeitos mais investigados no campo do treinamento de força (TF)
são as respostas hemodinâmicas, sobretudo a hipotensão pós-exercício e redução dos
níveis pressóricos de repouso. Dentre os fatores associados à hipertensão arterial está
obesidade ou sobrepeso. Nesse sentido, um dos métodos recomendados no TF para
reduzir esse problema é o método circuito. Porém, na literatura são escassos os estudos
que analisam a hipotensão pós exercício, durante o método circuito, bem como, os efeitos
da manipulação da ordem dos exercícios nas respostas hemodinâmicas. OBJETIVO:
Analisar o efeito de diferentes ordens de execução dos exercícios nas respostas da
pressão arterial sistólica (PAS) e da pressão arterial diastólica (PAD), no método em
circuito do TF. MÉTODOS: O estudo contou com a participação de 11 indivíduos do sexo
masculino, com faixa etária entre 18 e 35 anos. Todos praticantes de TF, com fins
recreacionais, há pelo menos seis meses (ininterruptos), e com carga horária semanal
superior a três horas, realizadas pelo menos três vezes por semana. Foram realizadas
quatro visitas ao laboratório, sendo as duas primeiras para realização dos exames físicos,
avaliação do teste de carga máxima (1RM) e familiarização com os exercícios propostos.
A terceira e quarta visitas foram destinadas as sessões experimentais, na qual os
voluntários realizaram duas sequências do método circuito da seguinte forma: a
“sequência A” foi iniciada por exercícios multiarticulares e progrediu para exercícios
monoarticulares, enquanto a “sequência B” foi executada na ordem inversa. Em ambas as
sequências a intensidade foi fixada em 60% da carga obtida no de teste de 1RM e os
sujeitos realizaram um total de 8 exercícios, ao longo de três passagens (séries), com
repetições máximas. A pressão arterial foi coletada por meio do método auscultatório, e
as medidas foram realizadas antes do início de cada sessão e imediatamente após, a
cada 10 minutos, durante um intervalo de 60 minutos. Todos os voluntários realizaram as
duas sequências com intervalo de 72h entre as sessões, de forma aleatorizada. Foi
utilizada uma ANOVA two way, para medidas repetidas, e fixado um valor de p<0,5.
RESULTADOS: Não houve interação e efeito de sequências para PAS e PAD. O fator
tempo foi significativo, apenas, para PAS F(7,14) = 20,16; p<0,01. Observou-se que os
valores da PAS se mantiveram abaixo dos níveis de repouso durante os 60’ após a
sessão de exercício. CONCLUSÃO: O treinamento circuito é eficiente para gerar
hipotensão pós exercício independentemente da ordem de execução e ao tamanho do
grupamento muscular, desde que, seja realizado de maneira alternada por segmento.
Esses achados são importantes, pois, em termos práticos, aplicação do método circuito é
dificultada diante do fluxo de pessoas que frequentam uma academia de musculação.
Portanto, se o objetivo for reduzir os níveis pressóricos, os voluntários poderão realizar as
sessões sem se preocupar com a ordem de execução dos exercícios.
175
DIALOGO SOBRE A HIPERTENSÃO E DIABETES COM A TERCEIRA IDADE: UMA
ABORDAGEM REFLEXIVA
Autores: Luiz Araújo Neto 1,2, Renata Nunes Veloso1, Giovanna Melo de Carvalho1, Maria
Luiza Dantas da Silva1, Wesley Shayne de Carvalho Santos1. e-mail:
[email protected]
Instituição: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal/RN, Brasil.
INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é caracterizada pelo aumento e
sustenção nos niveis da pressão arterial de repouso (PA ≥ 140/90 mmHg). A sociedade
Brasileira de Hipertensão estima que em média 32,5% da população brasileira adulta
tenha hipertensão arterial. Já o diabetes mellitus é uma sindrome metabólica de origem
multipla, decorrente da insuficiência de insulina e/ou da incapacidade de exercer o seu
papel. A OMS estima que em 2030 o número de diabéticos alcançe 366 milhões no
mundo. No Brasil esse número alcança aproximadamente 12 milhões de indivíduos. A
frequente associação entre hipertensão arterial e diabetes tem como possível
consequência grande aumento no risco cardiovascular, síndrome metabólica e retinopatia
diabética. Tal situação representa indícios de uma péssima qualidade de vida, nesse
sentido acreditamos que ela possa resultar de três principais fatores: a falta de uma maior
divulgação de informações sobre o assunto; uma alimentação inadequada e a inclinação
crescente ao sedentarismo. OBJETIVO: Promover a discussão e reflexão a respeito da
hipertensão e do diabetes, incentivar a busca pelo conhecimento de formas de prevenção
e tratamento das doenças e despertar o interesse da comunidade pela qualidade de vida
a partir dos recursos disponíveis. MÉTODOS: Foi promovida uma roda de conversa com
um grupo de idosos na Escola Municipal Professor Amadeu Araújo para tratar sobre a
hipertensão e diabetes no qual os participantes poderiam contribuir com dúvidas e
comentários. RESULTADOS: Os conhecimentos foram repassados de forma simples e
dinâmica, cumpriram seu papel informativo dentro da comunidade, e as interações se
deram de uma maneira bastante positiva realizando os objetivos propostos.
CONCLUSÃO: A experiência proporcionada pelas atividades de saúde e cidadania,
especialmente com preparação e execução da roda de conversa, foram de caráter
extremamente formativo para nossas futuras profissões na área da saúde. A roda de
conversa foi importante tanto para os palestrantes como para os idosos, pois existe uma
falta de informação com esse público acerca dessas doenças que tem um índice de
frequência maior na terceira idade.
176
PROGRAMAS DE ATIVIDADE FÍSICA OFERTADOS PELA PREFEITURA
MUNICIPAL DE UBERABA, MG
Autores: Luiza Scárdua da Silva1, Hugo Virgilio Viana1, Fernando Garbin1, César Flora
Fernandes Antoniassi1, Christopher Douglas Sely Silva1, Jairo Hélio Júnior1, Joilson
Meneguci1, Jair Sindra Virtuoso Júnior1. e-mail: [email protected].
Instituição: 1Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Uberaba/MG, Brasil.
INTRODUÇÃO: Por ser evidente que a atividade física regular proporciona benefícios à
saúde, há uma preocupação para que a população se insira nesta prática. Como
consequência, é visto o desenvolvimento de ações por parte das prefeituras municipais
com o objetivo de ofertar a prática regular de atividade física e elevar o nível de atividade
física da população. Neste sentido, é importante identificar quais são os programas
existentes em um município e quais são as suas características. OBJETIVO: Descrever
os programas de promoção à prática de atividade física ofertados pela prefeitura
municipal de Uberaba, MG. MÉTODOS: Estudo descritivo, tendo como referência o
registro de documentos disponibilizados pela secretaria de Esporte e Lazer do município
de Uberaba. Na busca de informações os responsáveis pelos setores foram contatados e
as informações registradas conforme denominação do programa, descrição das
atividades ofertadas, turno de oferta e número de pessoas atendidas. RESULTADOS: A
prefeitura municipal de Uberaba possui seis programas de promoção à prática de
atividade física. O programa Segundo Tempo oferta a prática de modalidades esportivas a
cerca de 2000 crianças/adolescentes em 19 polos de atendimento no período diurno. À
população adulta jovem é oferecida prática de ginástica laboral em 21 polos com cerca de
3000 atendimentos mês. À população de meia idade e idosos é oferecida atividades de
hidroginástica para um total de 1200 pessoas em turnos diurno e noturno. O programa
Boa Praça Boa Forma oferece a orientação ao usuário na utilização da academia ao ar
livre e atende 438 pessoas em 13 polos no período diurno. O programa Ginástica
Orientada atende 600 pessoas em 14 praças públicas no período da manhã. O projeto
Ciclovida possui o propósito de empréstimo de bicicletas e de orientar sobre a prática de
atividade física no bicicletário em um parque municipal e disponibiliza 100 atendimentos
mensais. CONCLUSÃO: Há uma diversidade de programas de promoção à atividade
física ofertada pela prefeitura municipal, entretanto, a cobertura dos programas é baixa
pelo tamanho populacional do município.
177
PROGRAMA DE EXERCÍCIOS DO MÉTODO PILATES, BÁSICO, INTERMEDIÁRIO
OU AVANÇADO: ANÁLISE DE UM PROJETO DE EXTENSÃO.
Autores: Luiz Henrique Ferreira de Aguiar1, Alison Oliveira da Silva1, Widjane Sheila
Ferreira Gonçalves1, Bruno Rafael Vierira Souza Silva2, Érica Jacira de Araujo Silva¹,
Yumie Okuyama da Silva Gauto1. e-mail: [email protected]
Instituições: 1 Associação Caruaruense de Ensino Superior – (ASCES), Caruaru/PE,
Brasil. 2Universidade Estadual de Pernambuco (UPE), Recife/PE, Brasil.
Apoio: ASCES
INTRODUÇÃO: O método Pilates é um programa de condicionamento físico-dinâmico
que visa trabalhar força e flexibilidade, tendo o abdômen como centro de força, o qual
trabalha constantemente em todos os exercícios. Possui uma variedade de exercícios que
podem ser realizados em aparelhos específicos e no solo, que são classificados em
básicos, intermediários e avançados, no entanto, não há padronização no que se diz
respeito à forma de avaliar a progressão do sujeito de um nível para o outro, dependendo
da sensação subjetiva do profissional que pode subestimar ou superestimar seus alunos
na capacidade de realização de determinados exercícios no método Pilates. OBJETIVO O
presente trabalho tem como objetivo comparar dois grupos de mulheres, que compõem o
projeto de extensão praticando Pilates (PROEXP-PILATES), com e sem experiência nos
exercícios de Pilates. MÉTODOS: A amostra foi composta por 14 mulheres saudáveis,
com idade média de 44,57± 12,12 anos, massa corporal média de 70,78 ± 10,18 kg e
estatura média de 1,62 ± 0,05 cm. Essas mulheres integram PROEXP-PILATES da
FACULDADE ASCES na cidade de Caruaru-PE. As participantes foram divididas em
dois grupos, G1 (sem experiência) foi composto por 6 mulheres iniciantes no projeto, sem
conhecimento dos exercícios de Pilates. O G2 (com experiência) foi composto por 8
mulheres que já vinham realizando as atividades no PROEXP-PILATES desde 2014.2. Os
grupos foram comparados nos seguintes testes: a flexibilidade no banco de wells, flexão e
extensão de tronco e força abdominal com utilização de um goniômetro. Para a análise
dos dados, foi testado a homogeneidade das variâncias e realizado o test t de amostras
independentes adotando-se um p<0,05 na comparação das variáveis estudadas.
RESULTADOS: O G1 e o G2 apresentaram, respectivamente, as seguintes médias
flexibilidade 18,26 e 31,82 cm, flexão de tronco 87° e 103°, extensão de tronco 14,66°e
20,75° e força abdominal 68° e 61°. Houve diferença significativa nas variáveis
flexibilidade e flexão de tronco p= 0,000 e p= 0,002 respectivamente. Entretanto não foi
observada diferença entre os grupos para extensão de tronco e para força abdominal
p=0,087 e 0,183. O G2 apresentou significativamente melhor flexibilidade dos posteriores
da coxa e da flexão de tronco que o G1. Entretanto, a hipótese inicial era que o G2 por ter
experiência e maior tempo de prática nos exercícios de Pilates teria também, uma melhor
força abdominal e por conseqüência se enquadraria em um grupo intermediário diferente
do G1, embora os resultados médios tenham mostrado que o G2 apresenta melhor força
abdominal, isso não foi significativo. Entretanto, deve-se considerar que o resultado possa
ser
casual,
determinado
pelo
um
efeito
de
amostragem.
CONCLUSÃO: Apesar de um grupo ter mais experiência e maior tempo de prática não
significa que tenha maior força abdominal e melhor amplitude de movimento. Deve-se
tomar cuidado para não superestimar esses alunos pelo tempo de prática. Sugere-se
maiores pesquisas em relação a padronização de avaliação no método Pilates para
assistir o profissional na escolha dos exercícios e na divisão de pequenos grupos de
alunos (básico, intermediário e avançado) como é realizado no PROEXP-PILATES.
178
VARIÁVEIS ASSOCIADAS AO DESEMPENHO DE TIRO EM POLICIAIS MILITARES
Autores: Luiz Inácio do Nascimento Neto1, Luiz Fernando Farias Junior1, Pedro Moraes
Dutra Agrícola1, Samara Karla Anselmo da Silva1, Paulo Henrique Duarte do Nascimento1,
Marxno Ermesony Sabino da Silva1, Daniel Gomes da Silva Machado2, Hassan Mohamed
Elsangedy1, Alexandre Hideki Okano1. e-mail : [email protected]
Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal/RN, Brasil.
2
Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina/PR, Brasil.
Apoio: CNPq, CAPES, FAPERN e UFRN
INTRODUÇÃO: Um ponto crítico da atividade do policial militar é a realização de tiro com
arma de fogo contra suspeitos. Estudos em atletas de tiro esportivo indicam correlação
negativa das variáveis cardiovasculares com o desempenho de tiro. Contudo, enquanto
competidores realizam o tiro em ambiente calmo, com único foco de atenção (alvo), os
policiais realizam tiro com nível de estresse alto, exigindo um estado elevado de vigília e
atenção. Desta forma, conhecer como o padrão hemodinâmico cardiovascular ou as
adaptações cardiovasculares relacionadas à aptidão cardiorrespiratória estão associados
ao desempenho em tiro de policiais, torna-se imperativo. OBJETIVO: Verificar a
associação entre o desempenho no tiro com os parâmetros cardiovasculares e o nível de
aptidão cardiorrespiratória. MÉTODOS: A amostra foi constituída de 13 policiais militares
homens (33,2±4,3 anos; 79,5±7,2kg; 172,4±5,4 m; 26,7±1,4kg.m-2; 41,3±10,18 ml.kg1.min-1). Inicialmente realizou-se um teste incremental máximo na esteira para
determinação do VO2max. Em seguida, os indivíduos realizaram duas sessões para
familiarização com o protocolo de tiro e a pistola (pistola de ar comprimido, calibre 4,5mm,
0,770 kg, Beeman®). Na sessão experimental foi verificada, em repouso, a pressão
arterial e frequência cardíaca de repouso (aparelho digital Omron® 742 INT).
Posteriormente, os indivíduos realizaram o protocolo de tiro (série de cinco tiros em alvo
fixo disposto a 10 metros). Para análise do desempenho de tiro foi utilizado a acurácia
(média da distância dos cinco tiros em relação ao centro do alvo). O teste de Pearson foi
utilizado para verificar a correlação entre a PAS, PAD e FC com a acurácia de tiro. Foi
adotado p < 0,05. RESULTADOS: Houve correlação da acurácia de tiro com a FC (r=0,7
e P=0,01), PAS (r=-0,5 e P=0,03) e VO2max (r=0,7 e P=0,02). Não houve correlação entre
a PAD e o desempenho de tiro (r=0,1 e P=0,9). CONCLUSÃO: A frequência cardíaca e a
aptidão cardiorrespiratória correlacionam positivamente, e a pressão arterial sistólica
apresenta correlação inversa com o desempenho de tiro de policiais. Portanto, é possível
que o contexto em que os policiais estão envolvidos (estresse, atenção e estado de vigília
elevado) reflitam diferentes associações entre variáveis cardiovasculares e o desempenho
de tiro. Além disso, a melhora da aptidão cardiorrespiratória e a redução da PAS pode
promover melhora no desempenho de tiro de policiais.
179
EFEITO DE UM PROGRAMA DE CONDICIONAMENTO FISICO INCLUINDO
EXERCICIOS FUNCIONAIS NA CAPACIDADE FISICO-FUNCIONAL DE IDOSAS
Autores: Marcello Victor Andrade Paiva¹, Paulo Henrique Medeiros da Silva1, Luiz
Fernando Farias Junior¹, Jorge Augusto de Oliveira Barros¹, Marcus Felipe Soares
Bezerra¹, Eduardo Caldas Costa¹. e-mail: [email protected]
Instituição: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal/RN, Brasil.
Apoio: MEC-Sesu (Edital PROEXT, 2013)
INTRODUÇÃO: o envelhecimento gera diminuição das capacidades físicas e funcionais,
especialmente em idosos. O exercício físico é uma estratégia eficiente para atenuar esse
processo. Especificamente, exercícios funcionais (i.e., exercícios que simulam atividades
da vida diária) podem ser uma alternativa interessante para a população idosa.
Entretanto, não há clareza sobre os efeitos de um programa de exercício incluindo
exercícios funcionais sobre parâmetros de capacidade físico-funcional em idosos.
OBJETIVO: avaliar o efeito de um programa de condicionamento físico incluindo
exercícios funcionais sobre parâmetros de capacidade físico-funcional em idosas.
MÉTODOS: participaram do estudo 10 idosas (65,9 ± 4,2 anos; 26,37 ± 5,1 kg/m²)
recrutadas do projeto de extensão “Mulher ativa: da juventude à terceira idade”, da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A amostra foi submetida as avaliações pré
e pós-intervenção usando a bateria de Testes de Aptidão Física para Idosos (TAFI), além
do teste de equilíbrio estático e dinâmico e o teste de coordenação manual. A intervenção
foi realizada três vezes por semana, 60min por sessão, durante nove meses. Os
exercícios funcionais foram realizados uma vez por semana; nas outras duas sessões
semanais foram realizadas exercícios aeróbios e resistidos (calistênicos). A percepção
subjetiva de esforço foi utilizada para controle de carga interna das sessões. Para analise
de diferença pré versus pós intervenção foi utilizado o teste de Wilcoxon, adotando
significância estatística de 5%, os dados são apresentados em mediana e semi amplitude
interquartílica. RESULTADOS: houve melhora significativa apenas no teste levantar e
caminhar (5,6 ± 0,8 vs. 4,8 ± 0,4s; P=0,009). Nos demais testes funcionais não houve
modificações significativas: sentar e levantar da cadeira (13 ± 2,1 vs. 15,5. ± 2,1
repetições; P=0,105); flexão de braço (18 ± 1,4 vs. 18 ± 1,1 repetições; P=0,551); sentar e
alcançar os pés (2,5 ± 5,9 vs. 2,5 ± 7,2 cm; P=0,760); alcançar as mãos nas costas (4,8 ±
3,9 vs. 0,5 ± 3,1 cm; P=0,812); e caminhada 6min (547,5± 56,5 vs. 564 ± 37,7 m;
P=0,799); equilíbrio estático (29,9 ± 16,9 vs. 45 ± 13,1 s; P=0,263); equilíbrio dinâmico
(37,1 ± 4,9 vs. 38,6 ± 13.1 cm; P=0,878); coordenação manual (6,9 ± 1,6 vs. 7,0 ± 1,2 s;
P=0,575). CONCLUSÃO: o programa de condicionamento físico incluindo exercícios
funcionais não demonstrou impacto importante sobre a capacidade físico-funcionais de
idosas.
180
ANÁLISE DE CONTEÚDO POR INTERMÉDIO DA FOTOGRAFIA NAS SESSÕES
DE PSICOMOTRICIDADE RELACIONAL
Autores: Marcio Romeu Ribas de Oliveira1, Patrick Ramon Stafin Coquerel1.
Instituição: 1Grupo de Estudo em Ludomotricidade (GEL), do Departamento de
Educação Física (DEF), do Centro de Ciências da Saúde (CCS), da Universidade Federal
do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, RN, Brasil.
Apoios: Secretaria Municipal de Saúde de Natal, Pró-reitoria de Extensão (PROEX) da
UFRN
INTRODUÇÃO: A fotografia pode ser um precioso elemento na análise das sessões de
Psicomotricidade Relacional (PR). Isso indica uma possibilidade de documentação das
práticas estabelecidas entre o psicomotricista e seus alunos do setting da PR.
OBJETIVO: Analisar as fotografias de seis sessões de PR realizadas no Centro de
Atenção Psicossocial Infantil (CAPSi) de Natal. MÉTODOS: Envolveu a descrição e
interpretação das imagens fotográficas dos participantes do Projeto de Extensão PR no
CAPSi de Natal, realizado no primeiro semestre do ano de 2014. As sessões realizavamse uma vez por semana, com duração de sessenta minutos, sem controle de intensidade,
onde o jogo simbólico da PR era o estímulo. A amostra foi um grupo de crianças e préadolescentes de ambos os sexos, entre quatro e onze anos de idade, com transtornos
globais do desenvolvimento (TGD) e de transtornos do espectro autista (TEA). Em cada
sessão foi utilizado um tipo de brinquedo, usado como objeto transacional, no intuito de
favorecer o estímulo ao desenvolvimento da relação entre os partícipes e da autonomia
dos alunos. Os objetos utilizados obedeceram a seguinte sequência: 1) Bola; 2) Bambolê;
3) Bastão; 4) Corda; 5) Caixa; e 6) Tecido. Os eixos norteadores da análise descritiva e
interpretativa das fotografias foram a metáfora e a metonímia. Entende-se neste trabalho
que o movimento humano é linguagem e expressão, passíveis de serem codificadas e
decodificadas, consubstanciando-se numa abordagem qualitativa de pesquisa.
RESULTADOS: Na sessão de bola, destacou-se um menino que relutava em reunir o
máximo de bolas num canto da sala, organizando-as por tamanhos e cores, como se
estivesse arrumando os próprios pensamentos e sentimentos; na de bambolê, ocorreu
uma cena de morte simbólica do psicomotricista, nela os bambolês eram atirados como
terra para encobrir o corpo inerte; na sessão de bastão, uma criança empunhava o bastão
como se fosse uma espada, demostrando sua vontade de poder sobre o adulto, um
exemplo de poder fálico; na sessão de corda, o laço serviu para simbolizar a
domesticação do adulto pelos alunos; na sessão de caixa, uma criança buscava a caixa
como se fosse um abrigo, local que serviu de continente para suas emoções efêmeras; na
última sessão, o tecido chegou a ser usado como fantasia, e muitas crianças
interpretavam simbolicamente seus próprios fantasmas. CONCLUSÃO: A fotografia
possibilitou relevantes análises de metáforas e de metonímias nas seis sessões de PR
para crianças e pré-adolescentes atendidos no CAPSi de Natal. A linguagem corporal dos
participantes possibilitou analisar conteúdos inconscientes nas múltiplas formas de
relação. Interações entre os psicomotricistas e os alunos, entre os alunos e os respectivos
materiais utilizados e, inclusive, dos alunos para com eles mesmos.
181
NÚMERO DE PASSOS DESPENDIDO POR DIA COMO DISCRIMINANTE DA
PERCEPÇÃO NEGATIVA DO SONO EM MULHERES IDOSAS
Autores: Marco Aurélio Ferreira de Jesus Leite1, Joilson Meneguci1, JefferEidi Sasaki1,
Andrêza Soares dos Santos1, Sheilla Tribess1, Jair Sindra Virtuoso Júnior1. e-mail:
[email protected]
Instituição: 1Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)/ Núcleo de Estudos em
Atividade Física & Saúde (NEAFISA),Uberaba/MG, Brasil.
Apoio:FAPEMIG.
INTRODUÇÃO: Os distúrbios e alterações prejudiciais do sono são considerados um dos
problemas mais comuns nos países ocidentais e que mais afetam a população idosa. A
baixa eficiência do sono em idosos propicia agravos à saúde, a exemplo da síndrome
metabólica, limitação de atividades da vida diária, baixa qualidade de vida, sintomatologia
depressiva e maior risco de mortalidade. Por outro lado, o aumento do nível de atividade
física é associado com a melhora da percepção de saúde, capacidade funcional, redução
no número de quedas, além da melhora nos padrões de sono em indivíduos idosos.
OBJETIVO: Analisar o poder preditivo e identificar os pontos de corte do número de
passos dispendido para a qualidade de sono negativa em idosas. MÉTODOS: Estudo de
delineamento transversal com a utilização de método exploratório (survey). Participaram
122 mulheres, selecionadas por conveniência, com média de idade 68,5 anos (DP= 5,12)
e variação etária de 60 a 78 anos. Para abstrair a média de número de passos diários, as
idosas utilizaram pedômetros digitais durante sete dias consecutivos. As participantes
foram instruídas quanto ao uso adequado do sensor e a não alterar suas atividades
típicas durante o estudo. Ao final de cada dia foram orientadas a anotar em um diário o
número de passos. Calculou-se a média dos passos pela razão entre a soma diária de
passos e o número de dias de uso do pedômetro. A percepção da qualidade do sono foi
avaliada de acordo coma questão: “nos últimos 30 dias com que frequência a senhora
considera que dorme bem?”, sendo as opções de respostas, sempre, quase sempre, às
vezes ou raramente/nunca. Para análise as categorias foram dicotomizadas em
percepção positiva (sempre e quase sempre) e percepção negativa (ás vezes e
raramente/nunca). Para estimar o poder discriminatório do número de passos e a
qualidade de sono negativa foram construídas curvas receiver operating characteristic
(ROC), com intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS: A prevalência da percepção
de qualidade negativa de sono foi de 32% (n=39). A média do número de passos/dia foi
de 3.617,64 (DP=2.443,47). A área sob a curva ROC foi 0,59. O ponto de corte para
discriminar a qualidade negativa de sono nas idosas foi <3.707 passos/dia (sensibilidade=
74,36%, especificidade= 45,78%). CONCLUSÃO: O baixo número de passos/dia é
considerado discriminador da percepção negativa da qualidade de sono nas idosas
avaliadas. Além disso, os resultados elucidam que idosas que realizam <3.707 passos/dia
tendem a apresentar percepção negativa do sono.
182
ANÁLISE DO DESEMPENHO MOTOR DE ADOLESCENTES DE DIFERENTES
REGIÕES DE PETROLINA-PE E COM DIFERENTES CLASSIFICAÇÕES DE IMC
Autores: Marcos Vinícius Oliveira Carneiro1, Reginaldo Luiz do Nascimento1, Clerivaldo
Ferreira da Silva, José Fernando Vila Nova de Moraes2, Luciana da Silva Timossi1,
Ferdinando Oliveira Carvalho1,2. e-mail:[email protected]
Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) - Programa de
Pós-Graduação Ciências da Saúde e Biológicas, Petrolina/PE, Brasil. 2Universidade
Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) - Colegiado de Educação Física,
Petrolina/PE, Brasil
INTRODUÇÃO: Durante a infância e adolescência é preciso estabelecer a importância da
atividade física para a qualidade de vida. Diante disso, o ambiente escolar torna-se
propício para a prática de atividade física que contribui com desenvolvimento global e o
controla a adiposidade corporal desde a infância. OBJETIVO: Verificar o desempenho
motor de adolescentes de diferentes regiões da cidade de Petrolina-PE e com diferentes
níveis de IMC. MÉTODOS: Foram avaliados 264 escolares (13,1±1,23 anos; 49,8± 11,9
Kg; 1,58±0,08 m), sendo 124 (47,0%) meninos e 140 meninas de escolas das quatro
regiões de Petrolina: Centro-Sul (28,4%), Oeste (13,3%), Leste (31,8%) e Norte (26,5%).
A massa corporal, avaliada por meio de uma balança digital, e a estatura por uma fita
métrica anexada à parede, foram utilizadas para cálculo do índice de massa corporal (IMC=Kg/m2). O IMC foi classificado da seguinte maneira: Magreza: percentil ≤3; Normal:
percentil >3 e ≤85; Sobrepeso: percentil >85 e ≤97 e Obesidade: percentil > 97. Os testes
motores realizados foram: Sentar e Alcançar (SA), Abdominal (ABD), Impulsão Horizontal
(IH), Teste de agilidade (AGIL) e Corrida de 20 metros (20M) de acordo com a bateria de
teste do PROESP-BR (2012). Foi realizada uma análise descritiva dos dados utilizando os
valores de média ± desvio-padrão para caracterização da amostra. O teste-t de Student
para amostras independentes foi empregado na comparação entre o sexo. A Análise de
Variância de uma entrada (ANOVA One-Way) foi efetuada com o intuito de verificar
diferenças dos testes motores entre as zonas que os voluntários residiam e entre as
classificações do IMC.O software utilizado para a análise dos dados foi o SPSS, versão
15.0, com o p<0,05.RESULTADOS: A classificação do IMC por idade mostrou que 6,8%
(n=18) nos participantes eram magros, 69,7% (n=184) foram considerados normais,
13,6% (n=36) apresentaram sobrepeso e 9,5% (n=25) eram obesos. Adolescentes
residentes na zona norte (região mais periférica) tiveram desempenho significativamente
superiores em relação à região leste (SA, IH, AGIL e 20M), oeste (IH e 20M) e região
centro-sul (ABD, IH, AGIL e 20M). O grupo dos que possuem a classificação IMC normal,
apresentaram resultados significativamente melhores em todos os testes motores (SA,
ADB, IH, AGIL e 20M) quando comparados com o grupo classificado com obesidade. O
grupo com IMC magro foi superior somente no ABD em relação ao grupo IMC obesidade.
CONCLUSÃO: Adolescentes estudantes na região periférica (mais afastada do centro da
cidade) e com IMC normal apresentaram desempenho motor superior em relação ao
demais.
183
REPOSTAS HEMODINÂMICAS, AUTONÔMICAS E DE PERCEPÇÃO DE ESFORÇO
DURANTE E APÓS SESSÃO DE EXERCÍCIO RESISTIDO COM DIFERENTES
INTENSIDADES EM HOMENS JOVENS
Autores: Marcus Amando F Silva, Alfredo A Teixeira-Araujo, Geovane N Ribeiro,
Loumaíra C Cruz, Ferdinando O Carvalho, Sérgio R Moreira. e-mail:
[email protected]
Instituição: UNIVASF, Petrolina/PE, Brasil. Apoio: FACEPE
INTRODUÇÃO: Diferentes intensidades do exercício resistido (ER) podem promover
diferentes respostas na hemodinâmica cardiovascular e na modulação autonômica
cardíaca. Entretanto, investigações das respostas durante e após a sessão ainda são
necessárias nessa modalidade de ER, visando possibilitar uma melhor compreensão
sobre esse assunto. OBJETIVO: Comparar as respostas hemodinâmicas e autonômicas
de homens jovens durante e 1h após sessão de ER com diferentes intensidades, além da
percepção subjetiva de esforço (PSE) durante as sessões. MÉTODOS: Fizeram parte do
estudo 10 jovens normotensos do sexo masculino (33,6±3,4 anos; 82,4±12,4 kg;
177,0±7,5 cm; 26,2±3,2 kg/m2) que foram submetidos a três sessões experimentais,
sendo: 1) ER em intensidade de 40% de uma repetição máxima (1RM); 2) ER em
80%1RM e; 3) Sessão Controle sem exercício. As sessões foram randomizadas em dias
distintos e com duração de 40 minutos cada, sendo 16 repetições para 40%1RM e 08
repetições para 80%1RM. As sessões foram compostas por três circuitos alternados por
segmentos musculares. Cada circuito contemplou 7 exercícios (supino vertical, cadeira
extensora, crucifixo máquina, cadeira flexora, puxada alta frontal, leg press e remada
máquina). A média da PSE, obtida após cada circuito de ER, foi considerada. Pressão
arterial (PA), frequência cardíaca (FC), Duplo Produto (DP) foram obtidos durante e 1
hora após as sessões experimentais. O registro dos intervalos R-R (RRi) da variabilidade
da FC (VFC) para estimar o balanço autonômico (LF:HF), foi obtido apenas 1 hora após
as sessões. RESULTADOS: Diferenças significativas do repouso para as sessões
(p<0,05) ocorreram na PA Sistólica (40%1RM: ∆= 16,9 ± 15,3 mmHg e 80%1RM: ∆= 20,7
± 10,4 mmHg), PA Diastólica (Controle: ∆= 5,3 ± 5,1 mmHg), PA Média (80%1RM: ∆= 7,8
± 4,9 mmHg), FC (40%1RM: ∆= 37,3 ± 18,0 bpm e 80%1RM: ∆= 47,3 ± 15,8 bpm) e DP
(40%1RM: ∆= 6144,7 ± 2946,1 mmHg*bpm e 80%1RM: ∆= 8443,1 ± 2608,6 mmHg*bpm).
Ocorreram diferenças significativas entre as sessões (p<0,05) para PSE (40%1RM vs.
80%1RM: ∆= 1,7 ± 0,8 pts), PA Sistólica (Controle vs. 40%1RM: ∆= 12,6 ± 13,2 mmHg;
Controle vs. 80%1RM: ∆= 19,7 ± 9,9 mmHg; 40%1RM vs. 80%1RM: ∆= 7,1 ± 15,9
mmHg), PA Diastólica (40%1RM vs. Controle: ∆= 9,2 ± 13,1 mmHg e 80%1RM: ∆= 7,6 ±
10,0 mmHg), PA Média (80%1RM vs. 40%1RM: ∆= 7,4 ± 11,1 mmHg e Controle: ∆= 5,5 ±
5,8 mmHg), FC (Controle vs. 40%1RM: ∆= 32,3 ± 16,7 bpm e 80%1RM: ∆= 45,5 ± 13,6
bpm; 40%1RM vs. 80%1RM: ∆= 13,2 ±6,8 bpm), DP (Controle vs. 40%1RM: ∆= 5284,2 ±
2744,7 mmHg*bpm e 80%1RM: ∆= 7928,2 ± 2054,1 mmHg*bpm; 40%1RM vs. 80%1RM:
∆= 2644,0 ± 1982,1). Após as sessões, em comparação com o momento de repouso,
ocorreram diferenças significativas (p<0,05) para FC (40%1RM: ∆= 5,7 ± 10,0 bpm e
80%1RM: ∆= 16,1 ± 3,4 bpm), RRi (40%1RM: ∆= -103,0 ± 115,3 ms e 80%1RM: ∆= 127,1 ± 118,0 ms) e LF:HF0,5 (40%1RM: ∆= 0,7 ± 0,2 n.u. e 80%1RM: ∆= 0,5 ± 0,1 n.u.).
Entre as sessões, após uma hora, ocorreram diferenças significativas (p<0,05) na PA
Sistólica (40%1RM vs. Controle: ∆= -5,9 ± 9,2 mmHg e 80%1RM: ∆= -6,8 ± 8,0 mmHg),
FC (Controle vs. 80%1RM: ∆= 11,5 ± 6,0 bpm) e RRi (Controle vs. 40%1RM: ∆= 79,3 ±
26,9 ms e 80%1RM: 110,7 ± 25,9 ms). CONCLUSÃO: Durante uma sessão de ER, há
elevação da PAS, da FC e do DP independente da intensidade, porém a sessão mais
intensa refletiu em maior PSE. Uma hora após a sessão, o balanço autonômico se
184
apresentou elevado nas duas intensidades de ER, porém, uma melhor resposta
pressórica na sessão menos intensa ficou evidenciada.
185
NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA: UM DIAGNÓSTICO DOS GRADUANDOS DOS
CURSOS DE ENFERMAGEM, FISIOTERAPIA E EDUCAÇÃO FÍSICA DA UFRN
Autores: Marcus Felipe Soares Bezerra1, Kamila Silva Rocha1. e-mail:
[email protected]
Instituição: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Apoio: UFRN
INTRODUÇÃO: Com o avanço da tecnologia, houve uma significativa contribuição para a
opção da inatividade física, alimentação inadequada, entre outros fatores. Sabemos que a
atividade física contribui de forma satisfatória para o dispêndio energético, evitando,
minimizando ou tratando quadros de doenças crônico-degenerativas. A literatura tem
publicado inúmeros estudos relacionados aos benefícios da atividade física, como o bem
estar e a saúde relacionada à prevenção e tratamento das disfunções oriundas da
inatividade física. OBJETIVO: Diagnosticar o nível de atividade física de estudantes do 6º
período dos cursos de Enfermagem, Fisioterapia e Educação Física, da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e analisar qual dos cursos apresenta melhores
níveis de atividade física. MÉTODOS: Participaram da amostra 90 estudantes do 6º
período dos respectivos cursos, sendo (n=30) de Enfermagem, (n=30) de Fisioterapia e
(n=30) de Educação Física, escolhidos de forma não probabilística intencional. O
instrumento de coleta utilizado nessa pesquisa foi o Questionário Internacional de
Avaliação do Nível de Atividade Física – IPAQ, em sua versão longa. Os dados foram
submetidos à análise estatística tratando-se de comparações entre duas amostras
pareadas, cujos dados são não paramétricos. Para tal análise, foi utilizado o teste
estatístico de Wilcoxon. Analisada a normalidade dos dados, foi utilizado o teste de MannWhitney, indicado para comparação de dois grupos não pareados, afim de verificar a
existência de evidências para acreditar que valores de um grupo A são superiores aos
valores do grupo B, utilizando um nível de significância de p<0,05. RESULTADOS: Os
alunos de Enfermagem, Fisioterapia e Educação Física foram classificados de acordo
com o IPAQ e seus valores percentuais expressos, respectivamente, como SEDENTÁRIO
(3,3%, 3,3%, 0) IRREGULARMENTE ATIVO (26,7%, 13,3%, 0) ATIVO (53,3%, 53,3%,
43,3%) MUITO ATIVO (16,3%, 30%, 56,7%). Foi observado diferença significativa quanto
ao tempo de duração em prática de atividades vigorosas (23,97 vs 37,03;p≤0,001) entre
os alunos de Enfermagem e Fisioterapia, respectivamente. Quando comparado os alunos
de Enfermagem com os de Educação Física, respectivamente, observou-se diferenças
significativas entre o tempo de duração das atividades de intensidade moderada (25,22 vs
35,78;p≤0,017) e intensidade vigorosa (19,23 vs 41,27;p≤0,01). Tal fato ocorreu de forma
semelhante quando comparados os alunos de Fisioterapia e Educação Física, onde foram
observados diferenças significativas quanto a frequência na prática de atividades físicas
de intensidade moderada (25,93 vs 35,07;p≤0,039) e intensidade vigorosa (25,27 vs
35,73;p≤0,018). CONCLUSÃO: Conclui-se que os graduandos dos cursos da área da
saúde pesquisados apresentam baixo índice de sedentarismo, corroborando com a ideia
de prevenção/orientação acerca da saúde de indivíduos, o qual é o principal propósito
dessa área. Foi observado também que os alunos do curso de Educação Física
apresentam melhores níveis de atividade física, quando comparados com os alunos de
Fisioterapia e Enfermagem.
186
COMPOSIÇÃO CORPORAL EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES PRATICANTES E
NÃO PRATICANTES DE CAPOEIRA DA CIDADE DE CRATO-CE
Autores: Maria Larissa Simião Martins¹, Jackeline Matias Oliveira¹, Paulo Rogério
Barbosa Nascimento¹, Simonete Pereira da Silva¹, Hudday Mendes da Silva¹. e-mail:
[email protected]
Instituição: ¹Universidade Regional do Cariri(URCA) Crato\CE Brasil.
Apoio: CNPQ
INTRODUÇÃO: Um aspecto importante a ressaltar no percurso de desenvolvimento de
crianças e adolescentes é o aumento substancial da prevalência de sobrepeso e
obesidade, constituindo-se um problema sério de saúde pública, pelo impacto negativo
que lhes atribui no incremento de diversas morbidades e na mortalidade. A prática de
capoeira proporciona ganhos significativos no aspecto funcional, como flexibilidade, força,
resistência muscular e cardiorrespiratória, dessa forma aumentando também os aspectos
metabólicos e de perda de massa gorda. OBJETIVO: Verificar e comparar a composição
corporal das crianças praticantes e não praticantes de capoeira da cidade de Crato-ce.
MÉTODOS: A amostra foi composta por crianças e adolescentes da cidade de Crato-CE,
de ambos os sexos, selecionadas de forma aleatória e voluntária com um n=114 sujeitos,
divididos em dois grupos, onde 60 são do Grupo Praticante de Capoeira (GPC – Idade
11,1+1,8 anos) sistematizada (150h/3x semanais) e 54 Grupo de Não Praticante de
Capoeira (GNPC – Idade 10,6+1,5). O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética e
Pesquisa da URCA (CAAE: 06816212.8.0000.5055 de 09/04/13). Verificou-se variáveis
antropométricas como Massa Corporal (Balança portátil digital Tanita, capacidade de 150
kg e precisão de 100g), estatura (antropômetro Cardiomed, com precisão de 0,1cm),
ainda, avaliou-se as dobras cutâneas tricipital e subescapular com adipômetro Holtain
com precisão de 0,2mm. O cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) foi efetuado com
base nos valores de corte proposto por Cole et al. (2000), o percentual de gordura foi
estimado com base na equação de Slaughter (1988). Utilizou-se uma estatística descritiva
com média e desvio padrão, para verificar normalidade o teste de Kolmogorov-Sminorv, e
após verificado amostra com distribuição normal, o test t para amostras independentes,
adotando-se nível de significância de p<0,05. RESULTADOS: Não foi observado
diferença significativa para maioria das variáveis antropométricas verificadas (p>0,05). O
GPC apresentou média superior para o IMC (19,4+3,8 kg/m²) comparado ao GNPC (18,3
+3,2kg/m²) não sendo significativo as diferenças (p=0,123). Verificado as dobras
subcutâneas observou-se diferença significativa apenas para a dobra subescapular,
demonstrando médias superiores para o GPC (12,7+10,4mm) comparado ao GNPC
(9,0+4,7mm) com p=0,017, porém a dobra tricipital (GPC = 14,3+10,9mm e GNPC =
11,2+5,5mm) não apresentou tal diferença (p=0,056). O mesmo desenho foi apresentado
à gordura corporal (%) onde o GPC (19,7+10,8%) e GNPC (17,5+8,3%) não tiveram
diferenças significativas (p=0,239). CONCLUSÃO: Os resultados apontaram que a prática
de capoeira não foi moduladora da composição corporal. Apenas uma das variáveis
verificadas apresentou diferença significativa entre os grupos (GPC e GNPC), porém a
mesma não é determinante de variação na composição corporal. Dessa forma, cabe para
futuros trabalhos a necessidade de se verificar o nível de aptidão física, atividade física
habitual e o estado nutricional pois observa-se na literatura que são variáveis que podem
influenciar de forma significativa sobre os aspectos da composição corporal.
187
DESEMPENHO E DESIDRATAÇÃO DE SOLDADOS JOVENS EM CORRIDA DE 6KM COM E SEM COTURNO
Autores: Maria Luciana Delmondes do Nascimento¹, Rayanna Nagle Pereira Lopes¹,
Fernando Lopes e Silva Júnior², Glauber Castelo Branco Silva³. e-mail:
[email protected]
Instituições: ¹Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Departamento de Educação
Física, Picos/PI, Brasil. ²Universidade Federal do Piauí (UFPI), Escola de Medicina,
Parnaíba/PI, Brasil.
INTRODUÇÃO: A desidratação é uma ameaça em potencial para atletas e amadores da
atividade física, principalmente para aqueles que não estão habituado com altas
temperaturas para realizar atividades exaustivas em ambientes quentes. A ingestão
hídrica durante exercícios é essencial para proteger a saúde dos indivíduos e ainda
melhorar seu desempenho. Na cidade de Picos (PI), as médias anuais de temperatura
são de ~35ºC, contando também com uma humidade relativamente baixa. Soldados do
Terceiro Batalhão de Engenharia e Construção desempenham suas atividades no período
da manhã e tarde, em sua maioria em campo que podem aumentar a temperatura interna
e o desgaste por desidratação desses soldados. OBJETIVO: Comparar o desempenho e
a desidratação de soldados em uma corrida de seis quilômetros (6-km) em quatro
situações experimentais, dois testes com roupa de atividade física padrão, e dois testes
com coturno. MÉTODOS: A pesquisa foi realizada com 10 soldados do 3º Batalhão de
Engenharia e Construção, 18 – 22 anos, localizado na cidade de Picos (PI). Os soldados
realizaram quatro situações experimentais sendo dois testes de desempenho em 6-km
com roupa de atividade física padrão, e dois testes com coturno. Estes foram subdivididos
em teste de 6-km com roupa adequada - sem ingestão de líquido (SAP) e líquido ad
libitum (CAP) e teste de 6 km com coturno - sem ingestão de líquido (SACT) e ad libitum
(CACT). Para coleta da massa corporal pré e pós os soldados vestiram somente roupa
prática “short”, e a desidratação foi mensurada pelo peso corporal e por meio da equação
proposta por (BURKE e HOWLEY, 1997). Foi utilizada estatística descritiva para
caracterização dos participantes, e uma análise multivariada ANOVA Split-Plot 2x4 para
comparar a desidratação por peso corporal, e uma ANOVA One Way para comparar o %
de desidratação nas situações experimentais e teste t de Student para amostras
dependentes para comparar desempenho dos soldados. Foi adotado p<0,05 como nível
de significância em todas as amostras. RESULTADOS: Consumo de água nos grupos ad
libitum (CAP 253±7,2 ml e CACT 264±8,2 ml). Os valores encontrados para peso corporal
pré e pós exercício foram de 65,02 ± 7,98kg; 64,03 ± 7,94 kg* (p=0,034) (SAP), 64,23 ±
7,74 kg; 64,11 ± 7,78 kg (CAP), 63,65 ± 7,46 kg; 62,58 ± 7,20 kg* (p=0,001) (SACT),
63,74 ± 7,32 kg; 63,49 ± 7,03 kg (CACT). Para controle da intensidade foi mensurado a
frequência cardíaca máxima com frequencímetros, no qual foram observadas FC MAX. de
181,05 ± 8,55 bpm (SAP), 176,05 ± 18,8 bpm (CAP), 185,05 ± 18,8 bpm (SACT), 177,47 ±
16,06 bpm (CACT). Quanto ao desempenho dos soldados na prova de 6 km de corrida
em minutos, foi encontrado 21,00 ± 3,59 min (SAP), 24 ± 1,68 min (CAP), 22 ± 1,03 min
(SACT), 24 ± 2,40 min (CACT), e para a desidratação 0,60% (SAP), 0,35% (CAP), 1,65%
(p=0,002) (SACT) e 0,34% (CACT). CONCLUSÃO: Conclui-se que os soldados
apresentaram perdas significativas em sua massa corporal e maior desidratação, quando
não hidratados adequadamente, principalmente no grupo que utilizou coturno e não
consumiu líquido. Condição no qual normalmente os soldados praticam suas corridas
matinais em pelotão. Sendo, portanto necessário que se evidencie à importância do
estado de hidratação e restauração do equilíbrio hídrico durante o exercício para a
manutenção do desempenho.
188
ASSOCIAÇÃO
ENTRE
A
MATURIDADE
SOMÁTICA,
APTIDÃO
CARDIORRESPIRATÓRIA E ADIPOSIDADE CENTRAL EM ADOLESCENTES
Autores: Mariana Ferreira de Souza1,3,4, Crisieli Maria Tomeleri1,3, Danilo Rodrigues
Pereira da Silva1,3,, Edilson Serpeloni Cyrino1,3, Enio Ricardo Vaz Ronque1,3,4. e-mail:
[email protected]
Instituições: 1Universidade Estadual de Londrina – UEL, Londrina/PR, Brasil. 3Grupo de
Estudos GEPEMENE, UEL, Londrina/PR, Brasil. 4Grupo de Estudo GEPAFE, UEL,
Londrina/PR, Brasil.
Apoio: CAPES
INTRODUÇÃO: A adolescência é uma fase marcada por inúmeras modificações
relacionadas ao crescimento e desenvolvimento em direção ao estado maduro. Essa
modificações vão além das diferenças entre sexo e idade e acabam por influenciar
medidas de crescimento, desempenho e composição corporal. Desse modo analisar as
diferenças existentes entre os estágios de maturidade torna-se indispensável para melhor
compreensão da sua relação com desfechos relacionados à saúde. OBJETIVO: Analisar
a associação entre a maturidade somática, aptidão cardiorrespiratória (ACR) e
adiposidade central em escolares do município de Londrina. MÉTODOS: Participaram do
estudo 970 adolescentes de ambos os sexos (11 a 17 anos) regularmente matriculadas
em escolas públicas da cidade de Londrina – PR. A maturidade somática foi estabelecida
através da idade no pico de velocidade de crescimento (IPVC), estimada a partir de
modelos matemáticos propostos por Mirwald et al. (2002). Os adolescentes foram
classificados em precoces (meninos: IPVC <13,69; meninas: IPVC <11,66), no tempo
(meninos: 13,69≤ IPVC ≤ 15,07; meninas: 11,66≤ IPVC ≤ 13,00) e tardios (meninos: IPVC
>15,07; meninas: IPVC >13,00). A ACR foi estimada através do teste de corrida de vai-evem de 20 metros. Os adolescentes foram classificados segundo os critérios de saúde
propostos pelo Fitnessgram (2011). A adiposidade central foi avaliada pela circunferência
de cintura, com base nos pontos de corte sugeridos por Katzmarzyk et al. (2004). O
relacionamento entre as variáveis foi verificado pela análise de regressão logística binária,
ajustando pelo sexo, idade e maturação somática, ACR e circunferência da cintura. Em
todas as análises foi considerado um valor de significância de 5%. RESULTADOS: A
análise ajustada demonstrou uma associação entre a maturidade somática e a
circunferência da cintura, tanto nos adolescentes precoces (OR= 6,76; IC 95% 4,3510,57), quanto nos tardios (OR= 0,49; IC 95% 0,26-0,92). Em contrapartida, não foram
observadas associações significantes entre a maturidade somática e a ACR (OR= 0,80 IC
95% 0,52-1,24). CONCLUSÃO: Os resultados do presente estudo demostraram que os
indivíduos precoces possuem uma maior probabilidade de apresentar excesso de
adiposidade central, enquanto os tardios apresentam uma proteção para esse desfecho.
189
EFEITO DO EXERCÍCIO AERÓBIO PRÉVIO NAS RESPOSTAS DA PRESSÃO
ARTERIAL DURANTE O EXERCÍCIO DE FORÇA
Autores: Marilia de Almeida Correia1, Thaliane Mayara Pessôa dos Prazeres1, Ana
Patrícia Ferreira Gomes1, Raphael Mendes Ritti-Dias1,2. e-mail: [email protected]
Instituições: 1Universidade de Pernambuco, Recife/PE, Brasil. 2Hospital Israelita Albert
Einstein, São Paulo/SP, Brasil.
Apoio: CAPES, CNPq e FACEPE
INTRODUÇÃO: Sabe-se que, durante a realização do exercício de força, ocorre aumento
acentuado na pressão arterial (PA) sistólica, diastólica e média, o que pode ser
considerado um risco para o sistema cardiovascular. Visto que o exercício aeróbio tem
mostrado promover reduções da PA pós-exercício e atenuação da responsividade
simpática, é possível que a realização deste previamente ao exercício de força possa
atenuar o aumento acentuado da PA. OBJETIVO: Analisar a influência do exercício
aeróbio prévio nas respostas da PA sistólica, diastólica e média durante o exercício de
força. MÉTODOS: A amostra foi composta por 25 homens, normotensos, com idade entre
18 e 45 anos. Esses indivíduos realizaram duas sessões experimentais, realizadas em
ordem aleatória: exercício de força (F) e exercício aeróbio + exercício de força (A+F). O
intervalo mínimo de dois dias foi mantido entre as sessões. A sessão F consistiu na
realização do exercício extensão de pernas em três séries, com carga equivalente a 40%
de uma repetição máxima. Nas duas primeiras séries o exercício foi realizado de forma
submáxima (15 repetições), ao passo que na última série, o exercício foi realizado até a
exaustão muscular. Foi dado um intervalo de 90 segundos entre as séries. A sessão A+F
foi constituída de exercício aeróbio (realizado em esteira ergométrica, por 30 minutos
contínuos, com intensidade de 60% da frequência cardíaca de reserva) seguida do
protocolo de exercício de força da sessão F. Em ambas as sessões, antes e durante o
exercício de força, a PA sistólica, diastólica e média foram monitoradas, batimento a
batimento, pela técnica de fotopletismografia de oclusão de dedo (Finometer, FMS –
Finapress Medical System, Holanda). Para o cálculo das alterações da PA foram
utilizados os valores absolutos e os aumentos (∆ = pós - pré) em cada série. Utilizou-se o
teste t de Student e a ANOVA de dois caminhos para medidas repetidas na análise
estatística. RESULTADOS: Antes da realização do exercício de força, os valores de PA
sistólica foram inferiores (P=0,012) na sessão A+F (104 ± 10 mmHg) comparado à sessão
F (109 ± 9 mmHg), ao passo que a PA diastólica e média foram similares entre as
sessões (P=0,29 e P=0,61, respectivamente). Nas duas primeiras séries do exercício de
força foram observados aumentos mais acentuados da PA diastólica e média na sessão
A+F, o que fez com que maiores picos de pressão fossem observados nessa sessão
(maior pico - diastólica: 124 ± 13 mmHg; média: 149 ± 15 mmHg) comparado à sessão F
(maior pico - diastólica: 118 ± 13 mmHg; média: 144 ± 14 mmHg). Adicionalmente, na
segunda série de exercício também foram observados aumentos mais acentuados, bem
como maiores valores de pico da PA sistólica na sessão A+F (200 ± 22 mmHg)
comparado com a sessão F (193 ± 23 mmHg). Na terceira série os aumentos e os valores
pico da PA sistólica, diastólica e média foram similares entre as sessões experimentais.
CONCLUSÃO: A realização do exercício aeróbio previamente ao exercício de força
potencializa os aumentos da PA durante o exercício de força submáximo.
190
A SENSIBILIDADE INTEROCEPTIVA ALTERA A MODULAÇÃO AUTONÔMICA
CARDÍACA ANTES E DURANTE ESFORÇO INCREMENTAL MÁXIMO?
Autores: Marília Padilha Martins Tavares1, Paulo Henrique Duarte Nascimento1, Pedro
Moraes Dutra Agrícola1, Samara Karla Anselmo da Silva1, Luiz Inácio do Nascimento
Neto1, Daniel Gomes da Silva Machado2, Luiz Fernando de Farias Junior1, Alexandre
Hideki Okano1, Hassan Mohamed Elsangedy1. e-mail: [email protected]
Instituições:1Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal/RN,
Brasil.2Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina/PR, Brasil.
Apoio: CNPq, CAPES, FAPERN e UFRN
INTRODUÇÃO: A sensibilidade interoceptiva é a capacidade de percepção de sinais
corporais internos e apresentam variabilidade interindividual. Evidencias associam alta
sensibilidade interoceptiva com uma maior modulação simpática e acentuada resposta
cardiovascular ao estresse físico. Portanto, considerando a associação da sensibilidade
interoceptiva com a modulação simpato-vagal e a reatividade cardiovascular, o nível de
sensibilidade interoceptiva pode alterar o comportamento da modulação autonômica vagal
antes e durante exercício incremental máximo. OBJETIVO: Analisar o efeito da
sensibilidade interoceptiva sobre a modulação vagal antes e durante um teste incremental
máximo. MÉTODOS: Participaram 23 jovens adultos saudáveis e insuficientemente ativos
(IPAQ). De acordo com o nível da acurácia no teste de contagem dos batimentos
cardíacos (ponto de corte 85%) os indivíduos foram alocados em dois grupos: Alta
Sensibilidade Interoceptiva (ASI) (n=13; 23,2±3,6 anos; 23,9±1,8 kg.m 2; 65,4±6,6 bpm) e
Baixa Sensibilidade Interoceptiva (BSI) (n=11; 25,5±4,0 anos; 24,5±2,6 kg.m-2; 74,8±7,0
bpm). Os indivíduos realizaram teste incremental máximo (25W/15W.min-1 e cadência de
60-70 rpm) em cicloergômetro eletromagnético (CG-04 Inbramed®). O registro dos
intervalos R-R (Polar RS800) foram realizados com os indivíduos sentados no
cicloergômetro. Para análise da modulação vagal antes do teste utilizamos o índice SD1
da plotagem de Poincaré (analisado no Software Polar ProTrainer5). Durante o teste
incremental máximo identificamos o limiar de variabilidade da frequência cardíaca
(potência correspondente ao índice SD1 menor 3 ms), sendo este representado pelo
percentual da potência associada ao limiar em relação à potência pico (%PPLVFC). O
teste de Shapiro-Wilk atestou a normalidade dos dados. O teste t student comparou os
valores de SD1 antes do teste e o %PPLVFC entre os grupos, adotando um p<0,05.
RESULTADOS: Não houve diferença na modulação vagal antes do exercício
(35,45±20,72ms e 29,03±19,40ms; p=0,45) e no %PPLVFC (49,7±4,6% Vs. 48,9±5,2%;
p=0,65) entre os grupos de alta e baixa sensibilidade interoceptiva, respectivamente.
CONCLUSÃO: O nível de sensibilidade interoceptiva não influencia a modulação
autonômica vagal antes e durante exercício aeróbio máximo. Este resultado demonstra
que o nível de sensibilidade interoceptiva não altera as respostas fisiológicas decorrentes
do esforço físico incremental máximo.
191
ASSOCIAÇÃO ENTRE PERFIL ANTROPOMÉTRICO E PRESSÃO ARTERIAL EM
ESCOLARES DE PETROLINA – PE
Autores: Mateus de Carvalho Ferreira1, Daysianne de Souza Marques1, Anastácio Neco
de Souza Filho1, Thaynã Alves Bezerra1, Ana Paula Teixeira da Silva1, Nadya Thalita
Novaes dos Santos1, Ferdinando Oliveira Carvalho1, José Fernando Vila Nova de
Moraes1. e-mail: [email protected]
Instituição: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE,
Brasil.
Apoio: CNPq
INTRODUÇÃO: Nas últimas décadas, a prevalência de sobrepeso e obesidade cresceu
significativamente em diversos lugares do mundo. Sua propagação tem sido associada ao
aumento de doenças cardiovasculares como Diabetes Mellitus tipo II, hipertensão arterial,
dislipidemia, entre outras. OBJETIVO: Verificar se existe associação entre o perfil
antropométrico e a pressão arterial de escolares de Petrolina – PE. MÉTODOS:
Participaram do estudo 162 escolares do sexo masculino com idades entre 13 e 20 anos
(16,25 ± 1,32 anos; 21,80 ± 3,63 kg/m²; 15,26 ± 5,43 %G; 120,84 ± 12,86 vs. 69,65 ± 8,69
mmHg). Foram medidas a massa corporal e estatura, para posterior cálculo do índice de
massa corporal (IMC), dobra cutânea do tríceps e da panturrilha, para estimar o
percentual de gordura corporal (%G), e a pressão arterial sistólica e diastólica com
aparelho oscilométrico automático após dez minutos em repouso. O percentual de
gordura foi avaliado de acordo com a equação de Slaughter et al. (1988). Os limites da
PAS e PAD foram o percentil 95 de acordo com a altura, idade e sexo. Foram realizadas
análises descritivas e a Correlação de Pearson para verificar associações entre o IMC,
%G e os valores de pressão arterial em repouso. O nível de significância adotado foi
p≤0,05. RESULTADOS: A prevalência de excesso de peso foi de 21,0% (n=34) quando
levado em consideração o IMC e de 17,3% (n=28) quando considerado o percentual de
gordura. Em relação à pressão arterial, 16,0% da amostra (n=26) apresentaram valores
elevados para o repouso. A Correlação de Pearson revelou associações positivas
significativas entre as variáveis antropométricas e a pressão arterial sistólica (PAS) para
ambas as variáveis (IMC vs. PAS = 0,47 e %G vs. PAS = 0,23; p≤0,05) e diastólica (PAD)
apenas para o IMC (IMC vs. PAD = 0,32; p≤0,05). CONCLUSÃO: Conclui-se que, em
escolares do sexo masculino, o IMC e o percentual de gordura estão associados aos
valores de pressão arterial de repouso.
192
EFEITO AGUDO DO ALONGAMENTO ESTÁTICO NAS RESPOSTAS
PRESSÓRICAS DE ADULTAS JOVENS
Autores: Matheus da Silva Dias1, Laísla da Silva Paixão Batista1, Sérgio Rodrigues
Moreira1, Philipe Alves do Nascimento1, Sandra Leite de Oliveira1, André Luiz Demantova
Gurjão1. e-mail: [email protected]
Instituição: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE,
Brasil.
Apoio: FACEPE
INTRODUÇÃO: A ativação dos mecanorreceptores musculares durante o alongamento
estático (AE) pode contribuir para alterações na atividade parassimpática, influenciando a
frequência cardíaca (FC) e pressão arterial (PA). Nos últimos anos, no entanto,
divergências têm sido observadas nas repostas pressóricas agudas ao AE. OBJETIVO:
Investigar os efeitos de exercícios de AE, realizados com duas séries de 30 segundos, no
comportamento da PA de adultas jovens. MÉTODOS: Participaram do estudo 10
mulheres jovens normotensas (23,6 ± 1,3 anos; 57,2 ± 7,5 kg; 1,61 ± 0,04 m; 22,0 ± 2,2
kg/m2). Cada voluntária compareceu ao local da avaliação em três ocasiões distintas, com
intervalo mínimo de 24 horas. Na primeira delas foi realizada a anamnese, avaliação
antropométrica e a familiarização ao protocolo de AE. Nas duas últimas, foi realizada uma
das duas condições experimentais: controle e sessão de AE. Na condição controle as
voluntárias ficaram em repouso durante 10 minutos e para condição de AE, foram
realizados exercícios de AE para três grupos musculares dos membros inferiores
(extensores do quadril, extensores do joelho e flexores plantares). Os exercícios foram
realizados bilateralmente, com duas repetições de 30 segundos e intervalo de
recuperação de 30 segundos. A PA foi mensurada antes e imediatamente após cada uma
das condições experimentais, por meio do método oscilométrico (Microlife ®, modelo BP
3BT0-A). ANOVA two-way e post hoc de Bonferroni (nível de significância p<0,05) foram
empregadas para comparação entre os valores nos diferentes instantes e condições.
RESULTADOS: Não foram observadas alterações significativas na PA sistólica e
diastólica entre instantes ou condições. CONCLUSÃO: Conclui-se que o protocolo de AE
utilizado não promoveu alterações na PA de adultas jovens.
193
DISPONIBILIDADE DE ESPAÇOS FÍSICOS E INCENTIVOS À PRÁTICA DE
ATIVIDADES FÍSICAS EM EMPRESAS DE UBERABA, MG
Autores: Matheus Henrique Macena1, Gabriel Henrique Silva de Oliveira1, Rafael Ferreira
Cury1, Vitor Fidel Severino e Souza1, Henrique Manoel Moreira Campos1, Alexandre
Garbuglio1, Jairo Hélio Júnior1, Joilson Meneguci1, Jair Sindra Virtuoso Júnior1. e-mail:
[email protected].
Instituição: 1Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Uberaba/MG, Brasil.
INTRODUÇÃO: O trabalho pode ser considerado como um dos principais fatores que
interfere diretamente na qualidade de vida, pois as exigências atuais quanto à
produtividade em instituições e empresas tornam esses ambientes estressantes e
desmotivadores, com impactos negativos na saúde dos trabalhadores e no desempenho
de suas funções. Preocupadas com esta realidade, ações que estimulam a prática de
atividades físicas no ambiente ocupacional tem sido implementadas por empresas na
perspectiva de promover a qualidade de vida do trabalhador e reduzir as despesas do
empreendedor em função do afastamento temporário ou permanente de seus
funcionários. OBJETIVO: Identificar a disponibilidade de espaços para prática de
atividade física e o incentivo por parte de empresas de Uberaba, MG. MÉTODOS: Estudo
descritivo realizado em cinco empresas de médio a grande porte (> 100 funcionários)
localizadas no Município de Uberaba, MG. Foi verificado se há disponibilidade de espaço
físico para prática de atividade física, se os funcionários são incentivados a prática e se
há a presença do profissional de Educação Física no quadro de colaboradores. A busca
das empresas foi realizada durante o mês de março de 2015. Para análise dos dados, foi
empregada estatística descritiva e os valores apresentados em frequência absoluta e
relativa. RESULTADOS: Das cinco empresas avaliadas, três possuem espaços
adequados e quatro desenvolvem ações de incentivo para prática de atividades físicas.
Entre os incentivos relatados estão convênios com academias de musculação e patrocínio
de competições esportivas. Em relação a presença de profissionais de Educação Física,
duas possuem profissionais contratados para orientação de atividades físicas.
CONCLUSÃO: Há uma preocupação das empresas com a promoção da atividade física
para seus colaboradores tanto na oferta quanto no incentivo da prática. Entretanto,
ressalta-se que ações e investimentos ainda devem ser desenvolvidos em algumas
empresas de Uberaba, MG, na perspectiva de promoção da qualidade de vida e saúde do
trabalhador.
194
PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE ENTRE SERVIDORES DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO.
Autores: Milla Gabriela Belarmino Dantas1, Rayana de Oliveira Costa1, Cláudia Fernanda
Lopes da Silva1, Camila Mahara Dias Damasceno1 e Ferdinando Oliveira Carvalho1. email: [email protected]
Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE,
Brasil.
INTRODUÇÃO: A obesidade é um fator de risco independente para a ocorrência das
doenças cardiovasculares e inúmeras doenças crônicas não transmissíveis, como a
hipertensão arterial, dislipidemia, intolerância à glicose e hiperinsulinemia. Professores
universitários normalmente desempenham tarefas físicas de baixa intensidade, sendo
classificados como sedentários, o que contribui para o aparecimento de um quadro de
sobrepeso e obesidade. São inúmeros os gastos públicos pela interrupção precoce de
vidas produtivas e pelo afastamento laboral temporário de um grande número de pessoas
devido as doenças associadas a obesidade. OBJETIVO: Verificar a prevalência de
sobrepeso e obesidade de servidores da Universidade Federal do Vale do São Francisco
(UNIVASF). MÉTODOS: A amostra foi composta por servidores da UNIVASF que se
inscreveram para participar do projeto da academia universitária. Cada sujeito preencheu
um questionário online com perguntas sobre peso e altura. A partir destes dados, os
sujeitos foram classificados pelo cálculo do IMC (Peso kg/ altura m²) de acordo com os
pontos de corte da Organização Mundial de Saúde (OMS) em adultos eutróficos (18,524,9 kg/m2), com sobrepeso (25-29,9 kg/m2) e obesos (≥ 30 kg/m2). Fizeram parte do
estudo 202 servidores (36 ± 8,9 anos). Os dados obtidos foram exportados para um
banco de dados do Excel® (Microsoft Corporation, Redmond, WA, Estados Unidos,
Release 12.0.6662, 2012). Realizou-se análise estatística descritiva com o auxílio do
pacote estatístico SPSS (SPSS Inc., Chicago, IL, EUA, Release 16.0.2, 2008). Após
verificação da normalidade dos dados pelo teste de Kolmogorov-Smirnoff, as variáveis
contínuas foram apresentadas como média ± desvio padrão. O presente estudo foi
aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da Universidade Federal do Vale do São
Francisco. RESULTADOS: Dos 202 servidores que preencheram o questionário, 49 era
professores universitários (42,9% homens e 57,1% mulheres) e 153 técnicos (34,6%
homens e 65,4% mulheres), os valores de média e desvio padrão de idade, peso, altura e
IMC dos voluntários foi de 36±8,9 anos, 71,8±24,33kg, 1,64±0,21m e 25,8±8,15kg/m²
respectivamente. Do total de servidores 59,4% estavam acima do peso, onde 37,6%
foram classificados com sobrepeso e 21,8% foram como obesos. Entre os professores
73,5% estava acima do peso, e dos 153 técnicos 53,6% da amostra também foi
classificada entre sobrepeso e obesidade. Na divisão por gênero, 50% das mulheres que
preencheram o questionário estavam acima do peso, enquanto que entre os homens esse
percentual foi de 67,6%. Não houve diferença estatística entre os valores de IMC dos
grupos de professores e técnicos ou entre os gêneros. CONCLUSÃO: Conclui-se que há
uma alta prevalência de sobrepeso e obesidade entre técnicos e professores
universitários da UNIVASF em ambos os sexos quando classificados pelo IMC. Embora
não tenha sido feita a avaliação de percentual de gordura dos voluntários e os dados
tenham sido colhidos via questionário, é recomendada uma maior atenção para a saúde
desses indivíduos.
195
ANÁLISE DE miRNAs ASSOCIADOS A TREINAMENTOS FÍSICOS
Autores: Monique Ayala Araújo da Silva1, Ferdinando Oliveira Carvalho2, Michely Correia
Diniz1. e-mail: [email protected]; [email protected]
Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Colegiado de
Ciências Biológicas. Petrolina/PE, Brasil. 2Universidade Federal do Vale do São Francisco
(UNIVASF), Colegiado de Educação Física Petrolina/PE, Brasil.
INTRODUÇÃO: miRNAs (microRNAs) são pequenas moléculas versáteis, não –
codificantes, com cerca de 20-24 nucleotídeos (nt). São subdivididos em sequencias
precursoras ou imaturas, e sequencias maduras. Estas moléculas regulam a expressão
de seus genes, ao se complementar ao mRNA alvo, geralmente inativando-o. miRNAs
são tecido-específicos, em tecidos musculares podem contribuir com a proliferação e
diferenciação de miócitos; determinar os tipos de fibras musculares; além de regular a
atrofia ou hipertrofia muscular, enquanto que sua desregulação caracteriza disfunções e
doenças musculares. O nível de alguns miRNAs circulantes no plasma pode ser alterado
por exercícios aeróbicos agudos exaustivos, ou por treinamento resistido, ou por ambos;
alguns miRNAs não tem seu nível alterado durante essas atividades, enquanto outros
sofrem alterações durante exercícios de resistência e permanecem inalterados após
exercícios aeróbicos. O processo de identificação e análise de miRNAs muitas vezes
implica em estratégias interdisciplinares que agreguem métodos experimentais e
abordagens computacionais. OBJETIVO: Analisar quanto a similaridade de sequencias e
função dos genes alvo, os seguintes miRNAs: miR-146a, miR-21, miR-20a, miR-222, miR221, miR-210, miR-133a, miR-328, que estão relacionados a exercícios agudos de
resistência. MÉTODOS: Foi feita uma busca dessas sequências precursoras e maduras,
utilizando o miRBase (The microRNA database) http://www.mirbase.org/. Nesta etapa,
foram obtidas as sequências de ambos os tipos de miRNAs. Para verificação da
similaridade das sequências precursoras e maduras foi utilizada a ferramenta LocRNA –
Alingment & Folding (Freiburg RNA Tools LocARNA – Alignment & Folding)
http://rna.informatik.uni-freiburg.de/LocARNA/Input.jsp. A predição das funções dos genes
alvo
foi
realizada
através
da
ferramenta
miRFunction
(http://starbase.sysu.edu.cn/index.php) com estringência alta ( <=3) e com nível de
significância p < 0.05. RESULTADOS: O tamanho das sequências precursoras variou de
31 a 107 nucleotídeos. Já as sequências maduras variaram de 21 a 23 nucleotídeos. O
alinhamento das sequências precursoras revelou 9 (nove) posições com melhor
saturação, indicando 13% similaridade. Não houve similaridade entre as sequencias
maduras. Uma estrutura secundária consenso energeticamente favorável foi obtida. 75%
dos miRNAs estudados estavam associados com genes de Fator de Transformação de
crescimento (TGF), regulação da polimerização de fibras musculares, angiogênese,
hipóxia. Mais de um tipo de miRNA estava associado ao mesmo gene. CONCLUSÃO: A
análise dos miRNAs, seja estruturalmente ou seja estabelecendo relações diretas com os
seus alvos, possibilita a compreensão dos padrões de modulação, servindo também como
biomarcadores de saúde e, vindo a ser útil, no futuro, para o estabelecimento de rotinas
de exercícios mais direcionadas.
196
AVALIAÇÃO DO DCL E EQUILÍBRIO AGONISTA/ANTAGONISTA EM UMA
GINASTA DE ALTO RENDIMENTO APÓS RECONSTRUÇÃO DO LCA
Autores: Morgana Lunardi1, Natália BA Goulart2, Fernando A. Lemos2, Caroline P Dias3,
Daniela dos Santos4, Marco A Vaz4 . e-mail: [email protected]
Instituições: 1Curso de Educação Física, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul,
RS, Brasil; 2Curso de Educação Física, Universidade Federal do Vale do São Francisco,
Petrolina, PE, Brasil; 3Curso de Educação Física, Faculdade da Serra Gaúcha, Caxias do
Sul, RS, Brasil; 4Laboratório de Pesquisa do Exercício, Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.
Apoio: CAPES, CNPQ, FINEP
INTRODUÇÃO: As lesões do ligamento cruzado anterior (LCA) apresentam uma grande
prevalência em atletas, tanto em desportos de contato, quanto em modalidades que
exijam intensas repetições de um mesmo movimento. Neste sentido, a avaliação em
dinamômetro isocinético (DI) vem sendo amplamente utilizada no meio esportivo na
reabilitação de lesões, no diagnóstico de disfunções neuromusculares, e como indicador
do padrão funcional da força de grupos musculares. Por meio do pico de torque (PT) é
possível quantificar a capacidade de produção de força entre os membros, bem como
entre grupamentos musculares, sendo possível comparar com valores de referência para
atletas. Para os esportistas que sofreram a ruptura do LCA, o teste no isocinético serve
como parâmetro pré-operatório, e na avaliação da força muscular após a reabilitação,
contribuindo para o retorno seguro às atividades esportivas. OBJETIVO: Avaliar o déficit
contralateral (DCL), bem como o equilíbrio agonista/antagonista na articulação do joelho
em uma ginasta após um ano e meio da reconstrução do LCA. MÉTODOS: Participou do
estudo uma ginasta artística, com 14,9 anos de idade, competidora em nível internacional
na categoria adulto, com histórico de ruptura do LCA no membro dominante. O retorno ao
esporte ocorreu após três meses de reabilitação pós-cirurgia. A avaliação isocinética foi
realizada um ano e meio após a ruptura do ligamento. No momento do teste, a ginasta
relatou não sentir dor no joelho lesionado, apenas apontou insegurança para realizar
alguns movimentos ginásticos. O PT foi avaliado em um DI (Marca Biodex System 3 Pró),
com a ginasta sentada. O protocolo consistiu de: 5 contrações de extensão (EXT) e flexão
(FLEX) concêntricas (CON) a 60º/s e 5 contrações de FLEX excêntricas (EXC) a 60º/s,
com um intervalo de 2 minutos entre cada protocolo. Cada contração tinha duração de 5
segundos, e era realizada em amplitude de movimento entre 100º (FLEX máxima) e 0º
(EXT máxima). O DCL foi calculado por meio da fórmula PT CON do membro não
lesionado (MNL) / PT CON do membro lesionado (ML) x 100. O equilíbrio
agonista/antagonista foi avaliado por meio das razões convencionais (RC) (PT CON FLEX
/ PT CON EXT) e funcionais (RF) (PT EXC FLEX / PT CON EXT). RESULTADOS:
Verificou-se diferença superior aos valores de normalidade (15%) no DCL entre MNL e
ML, tanto para o grupo EXT (22%), quanto para o grupo FLEX (16%). Os valores de RC
encontraram-se dentro da normalidade (0,50 - 0,60) (MNL = 0,51; ML = 0,55) e os valores
de RF mostraram-se abaixo do valor de referência (≅1,00) em ambos os membros, porém
de maneira mais acentuada no ML (MNL = 0,97; ML = 0,73). CONCLUSÃO: Os
resultados demonstraram à existência de desequilíbrio na RF, bem como DCL acima dos
valores de normalidade em uma ginasta após um ano e meio de reconstrução do LCA.
Sabe-se que esses desequilíbrios estão associados a lesões musculoesqueléticas que
podem contribuir para o encerramento da carreira esportiva. Além disso, a avaliação em
DI foi oferecida à atleta logo antes do retorno ao esporte, contudo os técnicos não
apresentaram interesse. Neste sentido, é fundamental que pesquisadores dialoguem com
os técnicos sobre a importância de avaliações periódicas que possibilitem a identificação
197
de deficiências na função muscular do atleta, contribuindo na recuperação e prevenção
de lesões, na planificação da preparação física e permanência no esporte.
198
O EFEITO DO TREINO RESISTIDO NA FORÇA E REATIVIDADE PRESSÓRICA EM
PACIENTES INTRADIALÍTICOS
Autores: Natália Maria C. Figueirôa, Dyego Leandro Bezerra
Instituições: Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
INTRODUÇÃO: pacientes com doença renal crônica (DRC) submetidos ao treinamento
resistido durante a hemodiálise apresentam benefícios substanciais dos sistemas
muscular e cardiovascular, da capacidade funcional e da sua qualidade de vida.
Entretanto, as melhorias na reatividade pressórica ainda não estão bem esclarecidas.
OBJETIVO: o objetivo foi analisar o efeito do treino resistido na melhora da capacidade
funcional e da reatividade pressórica em pacientes hemodialisados, em Natal/RN no ano
de 2014. MÉTODOS: trata-se de um ensaio clínico controlado e randomizado, com
amostra de 64 pacientes, com média de idade de 42,28 (±11,48) anos, distribuídos em
grupo experimental (GE) e controle (GC). Para mensurar os ganhos de força de membros
inferiores foram utilizados os testes de sentar e levantar e de levantar e caminhar, já para
a reatividade pressórica o teste cold pressor, em ambos os grupos antes e após a
intervenção. Além disso, apenas o GE participou do treinamento resistido durante a
hemodiálise em 16 semanas, composto por 3 sessões semanais, 3 séries de 10
repetições máximas (RM) estimadas (para extensores de joelho e flexores de quadril e
joelho), entre 50 a 70% de 10 RM. Para a intensidade do treinamento foi utilizada a escala
de Borg entre 11 a 14 durante as seções. Os dados foram analisados utilizando o Teste t
para amostras independentes (inter-grupos) bem como para comparar a diferença das
médias nos grupos pré e pós-intervenção (intra-grupos) a partir do Teste t para amostras
repetidas. Para todas as variáveis foi considerada a significância estatística de 5%
executados no software SPSS® 20.0. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética do
Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL – UFRN) número 37992214.2.0000.5292.
RESULTADOS: Após a intervenção, verificou-se que os pacientes do GE tiveram um
desempenho melhor nos testes de força (p<0,001) em comparação ao GC. Resultado
também observado na pressão arterial sistólica e diastólica (PAS e PAD) ambas de
repouso que apresentaram redução dos níveis pressóricos apenas no GE (p<0,001). Na
reatividade pressórica tanto nos períodos pré bem como após 2 minutos também
demonstraram reduções estatisticamente significativas do GE (p<0,001 e p=0,012)
respectivamente quando comparado ao GC. CONCLUSÃO: conclui-se que o treinamento
resistido melhorou desempenho nos testes de força de membros inferiores beneficiando a
capacidade funcional dos pacientes em hemodiálise, como também a pressão arterial de
repouso e os níveis de reatividade pressórica obtiveram reduções significativas de seus
valores após a intervenção. Além disso, este tipo de treinamento também pode ser
utilizado como uma estratégia de proteção aos fatores de risco cardiovascular em
pacientes renais crônicos.
199
CONTRIBUIÇÃO DA HIDROGINÁSTICA PARA A MANUTENÇÃO DA QUALIDADE
DE VIDA DO IDOSO
Autores: Neila Carla Sales da Silva. e-mail: [email protected]
Instituição: Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Jacobina/BA, Brasil;
INTRODUÇÃO: A hidroginástica tem sido amplamente indicada para pessoas na terceira
idade com o intuito de amortizar as consequências negativas provocadas pelo estresse e
problemas de saúde advindos do avanço da idade, além de possibilitar benefícios a nível
anatômico-fisiológico, contribui com a socialização e aumento de autoestima e o bemestar psíquico dos praticantes, elevando assim a qualidade de vida destes (FLORINDO,
1999). OBJETIVO: Verificar através de revisão sistemática as contribuições da
hidroginástica na manutenção da qualidade de vida do idoso. MÉTODOS: Trata-se de um
estudo de revisão sistemática realizada nas bases de dados Scielo, Lilacs e Periódicos.
Utilizou-se descritores para a busca dos artigos: Hidroginástica, Idoso, Qualidade de Vida.
Foram criados critérios de inclusão: artigos brasileiros, publicados a partir de 2005, com
público alvo sendo sujeitos na terceira idade relacionando-os à prática de hidroginástica.
Foram encontrados 62 artigos, após sistematização 03 foram selecionados.
RESULTADOS: Os artigos selecionados evidenciam que o interesse dos pesquisadores
sobre a temática é recente, influenciados pelo crescimento da quantidade de idosos que
de acordo com pesquisas o IBGE (2006), a população brasileira contava com
aproximadamente 19 milhões de habitantes idosos. A debilitação corporal é notória com o
passar dos anos e a incapacidade funcional é decorrente de uma série de alterações
biológicas, emocionais e psicológicas que podem acometer sujeitos na fase idosa
(SEQUEIRA, 2007). Além do interesse por uma vida saudável através da amortização de
problemas característicos da velhice, a busca pela prática da hidroginástica é
impulsionada por haver uma necessidade de integração social por parte de idosos que
apresentam comportamentos comuns nesta fase da vida como a depressão e a solidão,
motivação esta que os fazem com que a aderência ao programa de atividades seja de
longo prazo (CERRI & SIMÕES, 2007). Desta forma a qualidade de vida oferecida pela
prática da hidroginástica surge em forma de formação de contatos sociais, novas
amizades, independência física pelo aumento de flexibilidade e força, elevação de
autoestima (QUADROS, DIAS & MARQUES, 2012). CONCLUSÃO: A revisão de forma
satisfatória apresentou que a hidroginástica contribui de forma positiva para a
manutenção da qualidade de vida de idosos tendo em vista os aspectos psicológico,
social e funcional. Apesar de várias atividades serem indicadas para pessoas idosas, a
hidroginástica é uma atividade diferenciada que possibilita a participação do grupo
influenciando assim a interação social do praticante ao mesmo passo no qual este ganha
autonomia nas atividades diárias pela melhora da aptidão física.
200
COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO E FATORES DE RISCO CARDIOMETABÓLICOS
EM CRIANÇAS DE 6 A 10 ANOS DA CIDADE DE IGUATU-CE
Autores: Neysla Neyanne Guedes Gonçalves1, Thaynã Alves Bezerra2 Anastácio Neco
de Souza Filho2, Douglas Alves da Silva1, Cleene Tavares de Souza1, Ferdinando Oliveira
Carvalho.2
Instituições: 1 Universidade Regional do Cariri-URCA, Iguatu/CE, Brasil. 2 Universidade
Federal do Vale do São Francisco-UNIVASF, Petrolina/PE, Brasil.
INTRODUÇÃO: O avanço tecnológico, bem como o processo de urbanização estão
diretamente relacionados ao estilo de vida sedentário, o que contribui de forma
significativa para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, principal causa de
mortalidade no mundo. Dessa forma, as crianças estão sendo acometidas por diversos
fatores de riscos cardiometabólicos, o que além de causar problemas ainda na infância,
são responsáveis por elevados níveis de morbimortalidade na vida adulta. OBJETIVO:
Analisar o comportamento sedentário e fatores de riscos cardiometabólicos em crianças
de 6 a 10 anos da cidade de Iguatu-Ce. MÉTODOS: Fizeram parte do estudo 117
crianças, matriculadas no ensino fundamental da rede pública do referido município. Para
mensuração da massa corporal foi utilizada uma balança da marca Filizola®. A estatura
foi mensurada por um estadiômetro fixado à própria balança. As espessuras das dobras
cutâneas foram mensuradas através de um adipômetro da marca Cescorf®. A
classificação do percentual de gordura seguiu a padronização de Lohman (1987). O nível
de atividade física e comportamento sedentário das crianças foram verificados por meio
do questionário proposto por Oliveira e Barros (2011). A classificação do estado
nutricional se deu através das curvas percentílicas da OMS (2006). Foi utilizada a
distribuição de frequência relativa, para descrever os valores percentuais de cada variável
de acordo com a idade e sexo. RESULTADOS: Em relação ao comportamento
sedentário, que está relacionado ao tempo de maior exposição em frente à TV, meninos e
meninas apresentaram elevados valores em todas as idades, tendo a idade de 06 anos
demonstrado maior valor para o sexo feminino (85%), e a idade de 08 anos para o sexo
masculino (83,3%). Ainda, nas variáveis de riscos para doenças cardiometabólicas, no
IMC ambos os sexos apresentaram excesso de peso (mas= 33,4% na idade de 08 anos e
fem= 44,4% na idade de 07 anos). No percentual de gordura, valores iguais ao do IMC
foram encontrados para as mesmas idades. No nível de atividade física, quanto à
classificação pouco ativa, os meninos demonstraram maiores valores na idade de 08 anos
(16,7%), e as meninas 21,4% na idade de 10 anos. Conclusão: Conclui-se que as
crianças de ambos os sexos apresentam comportamentos sedentários, bem como sérios
riscos de desenvolvimento de Doenças Cardiometabólicas, a partir dos resultados
apresentados.
201
A
SENSIBILIDADE
INTEROCEPTIVA
MODULA
AS
RESPOSTAS
PSICOFISIOLÓGICAS AO EXERCÍCIO DEPEPENDENDO DA INTENSIDADE
Autores: Paulo Henrique Duarte Nascimento1, Marília Padilha Martins Tavares1, Victor
Mariano Silva¹, Pedro Moraes Dutra Agrícola1, Samara Karla Anselmo da Silva1, Luiz
Inácio do Nascimento Neto1, Daniel Gomes da Silva Machado2, Luiz Fernando de Farias
Junior1, Alexandre Hideki Okano1, Hassan Mohamed Elsangedy1. e-mail:
[email protected]
Instituições:1Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal/RN, Brasil.
2
Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina/PR, Brasil.
Apoio: CNPq, CAPES, FAPERN e UFRN
INTRODUÇÃO: Durante a realização de exercício físico à competição das informações
interoceptivas e cognitivas são importantes para a formação das respostas
psicofisiológicas. Indivíduos com alta sensibilidade interoceptiva apresentam maior
percepção fadiga em exercício com mesma intensidade relativa e selecionam menor
intensidade de esforço em exercício com intensidade autorregulada. Esse padrão tem
sido atribuído a maior percepção dos fatores interoceptivos. Adicionalmente, a intensidade
do exercício promove um aumento nos sinais interoceptivos, sendo plausível especular
sua influencia sobre as respostas psicofisiológicas entre indivíduos com nível de
sensibilidade interoceptiva diferentes. OBJETIVO: Analisar o efeito do nível de
sensibilidade interoceptiva sobre as respostas psicofisiológicas em diferentes
intensidades de exercício. MÉTODOS: A amostra do estudo foi composta por 24 jovens
adultos, insuficientemente ativos (IPAQ) que foram agrupados em: baixa sensibilidade
interoceptiva (BSI) (n=13, 25,5±4,0 anos, 24,5±2,6 kg.m-2) e alta sensibilidade
interoceptiva (ASI) (n=11, 23,2±3,6 anos, 23,9±1,8 kg.m-2) de acordo com a acurácia no
teste de contagem de batimentos cardíacos (ponto de corte 85%). Os indivíduos foram
submetidos a teste incremental máximo (25W/15W.min -1, 60-70rpm) realizado em
cicloergômetro eletromagnético (CG-04 Inbramed®) para identificação do limiar de
variabilidade da frequência cardíaca (LVFC). Os intervalos R-R foram registrados
continuamente (Polar RS800, Finland) e analisados no software ProTrainer 5. O exercício
aeróbio foi realizado em intensidade moderada (80%LVFC) e vigorosa (120%LVFC)
durante 20 minutos. A percepção subjetiva de esforço (PSE) e a resposta afetiva foram
registradas a cada 5 minutos. Para análise da diferença do comportamento das respostas
psicofisiológicas entre os grupos foi utilizada a taxa de aumento da PSE e de declínio do
afeto. O teste de Shapiro-wilk atestou a normalidade dos dados. Para comparação das
respostas de PSE e afeto entre os grupos foi aplicado o teste t para amostras
independentes, adotando um nível de significância de p<0,05. RESULTADOS: Houve
efeito na intensidade moderada na PSE (0,18±0,3 vs 0,80±0,5; p=0,001) e no afeto (0,22±0,27 vs -0,5±0,39; p=0,01). Não houve efeito na intensidade vigorosa na PSE
(0,76±0,6 vs 1,12±0,62; p=0,18) e no afeto (-0,76±0,48 vs -1,01±0,58; p=0,27).
CONCLUSÃO: A sensibilidade interoceptiva influencia as respostas psicofisiológicas
durante exercício físico, sendo esta, dependente da intensidade. Estes resultados indicam
que em intensidade moderada, indivíduos com alta sensibilidade interoceptiva
apresentam uma predominância interoceptiva sobre a cognitiva, influenciando as
respostas psicofisiológicas. No entanto, em intensidade vigorosa, a contribuição de
fatores cognitivos reduz no grupo com baixa sensibilidade interoceptiva, tornando as
respostas similares nos dois grupos.
202
REDUÇÃO NA PRESSÃO ARTERIAL DE REPOUSO A CURTO PRAZO DE
TREINAMENTO PREDIZ A MAGNITUDE DE MUDANÇA CRÔNICA EM HIPERTENSOS
Autores: Paulo Henrique Medeiros da Silva¹, Luiz Fernando de Farias Júnior¹, Altieres
Elias de Sousa Júnior¹, Marcus Felipe Soares Bezerra¹, Eduardo Caldas Costa¹. e-mail:
[email protected]
Instituição: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal/RN, Brasil.
Apoio: MEC-Sesu (Edital PROEXT, 2013)
INTRODUÇÃO: o exercício aeróbio de intensidade moderada é recomendado como
terapêutica primária para hipertensos devido ao fenômeno da hipotensão pós-exercicio
(HPE). Evidências demonstram que indivíduos quando realizam exercício físico guiado
pelo afeto selecionam a intensidade moderada. O somatório de efeitos agudos do
exercício parcialmente geram as adaptações crônicas. Assim, estudos recentes
correlacionaram resposta de HPE e a magnitude de mudança na pressão arterial de
repouso. No entanto, verificar a correlação entre diferentes momentos do treinamento e a
adaptação crônica sobre a pressão arterial de repouso é importante para nortear a
prescrição do exercício físico. OBJETIVO: verificar em qual momento há correlação entre
as repostas agudas e crônicas sobre a pressão arterial durante treinamento aeróbio
guiado pelo afeto. MÉTODOS: participaram do estudo sete idosos hipertensos e
sedentários (♂= 1; 64 ± 3,6 anos; 30,1 ± 4,6 kg/m²) ingressantes no projeto de extensão
“Vida Ativa na Terceira Idade”, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Previamente todos os sujeitos realizaram seis sessões de ancoragem teórico-prático
sobre o método de exercício guiado pelo afeto e uso da escala de valência afetiva
(Feeling Scale [FS]; +5/-5). As sessões de treinamento foram realizadas três vezes por
semana em esteira ergométrica e ciclo ergômetro, 30min por sessão, controlando a
intensidade guiado pela âncora “+3” (sensação de “BOM”) da Feeling Scale. A cada cinco
minutos os sujeitos eram questionados da sensação de prazer e da percepção subjetiva
de esforço (PSE; OMNI CR 0-10), se necessário sendo solicitados a ajustar a carga
externa para que toda a sessão fosse conduzida de forma prazerosa. A medida de
pressão arterial de repouso obedeceu os critérios estabelecidos pela VI Diretrizes da
Sociedade Brasileira de Hipertensão, sendo coletada no início (linha de base) e uma vez
por semana durante 12 semanas de treinamento. Os valores de pressão arterial das
quatro iniciais e decima segunda semana foram transformados em Delta percentual (Δ%)
em relação a linha de base. Foi utilizado o teste de correlação de Spearman entre as
variáveis independentes, adotando uma significância estatística de 5%. RESULTADOS:
houve correlação tipo forte e significativa apenas para pressão arterial diastólica nas
semanas dois e quatro em relação a decima segunda semana, como descrito a seguir:
semana 1 vs. semana 12 PAS (r²=0,45; p=0,31), PAD (r²= 0,35; p= 0,43); semana 2 vs.
semana 12 PAS (r²= 0,53; p= 0,21), PAD (r²=0,85; p=0,01); semana 3 vs. semana 12 PAS
(r²=0,5; p=0,23), PAD (r²=0,67; p=0,09); semana 4 vs. semana 12 PAS (r²=0,46; p=0,28),
PAD (r²= 0,92; p=0,003). CONCLUSÃO: a redução verificada na pressão arterial de
repouso a curto prazo prediz a magnitude de mudança crônica ao final de um treinamento
aeróbio guiado pelo afeto na âncora "+3" da FS.
203
INFLUÊNCIA DO COMPONENTE ANTI-INFLAMATÓRIO SOBRE A APTIDÃO
CARDIORRESPIRATÓRIA DE ADOLESCENTES OBESOS
Autores: Paulo Ricardo Pereira dos Santos1, Luciana da Silva Lirani1, Ana Claudia Kapp
Titski2, Neiva Leite2, Fabrício Cieslak1. e-mail: fabrí[email protected]
Instituições: 1Grupo de Estudos e Pesquisas em Exercício e Qualidade de Vida –
Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE, Brasil. 2Núcleo
de Pesquisa em Qualidade de Vida – Universidade Federal do Paraná (UFPR),
Curitiba/PR, Brasil.
Apoio: CNPQ, CAPES
INTRODUÇÃO: A obesidade aumentou em todas as faixas etárias, sendo considerada
uma doença crônica e epidêmica, com tendência ao desenvolvimento de doenças
cardiovasculares, fator de risco para os sintomas de asma e inflamação sistêmica. A
adiponectina tem sido identificada como uma das proteínas de função anti-inflamatória,
uma vez que, facilita a oxidação lipídica e estimula a ação da insulina, além de ser
importante fator para controle central da homeostase energética. As relações de
adiponectina com variáveis como a massa de gordura e aptidão física, não tem sido
muito estudadas em adolescentes. OBJETIVO: O presente estudo objetivou analisar a
relação da adiponectina sobre a aptidão cardiorrespiratória de adolescentes obesos.
MÉTODOS: Participaram 15 adolescentes obesos (seis asmáticos e nove nãoasmáticos), submetidos a avaliação antropométrica, cardiorrespiratória e laboratorial. O
diagnóstico de asma foi através de histórico clínico e questionário ISAAC, e a obesidade
pelo índice de massa corporal (IMC) acima do percentil 95 th. A aptidão cardiorrespiratória
foi realizada em esteira ergométrica através do protocolo com intensidade progressiva de
acordo com a faixa etária. Determinou-se o consumo de oxigênio ( O2) através de um
sistema de espirometria computadorizado de circuito aberto. O consumo máximo de
oxigênio ( O2máx) foi representando por três unidades: 1) valores absolutos (l.min -1); 2)
relativo a massa corporal (ml.kg.min-1); 3) relativo a massa livre de gordura
(ml.Kg.MLG.min-1). A adiponectina foi dosada utilizando-se do kit ELISA. Para analisar as
possíveis relações da adiponectina com os parâmetros fisiológicos utilizou-se a
correlação de Spearman rho. O nível de significância foi fixado em p<0,05. Resultados:
Os resultados não demonstraram correlações da adiponectina com a aptidão
cardiorrespiratória nos obesos asmáticos. Em contrapartida, os obesos não-asmáticos
evidenciaram correlações negativas da adiponectina com o O2máx ml.(kg.min)-1 (r=0,667; p=0,049) e O2máx ml.(kg.MLG.min)-1 (r=-0,733; p=0,025). CONCLUSÕES: Podese concluir que as relações das respostas de adiponectinemia com a aptidão
cardiorrespiratória apresentam influência em adolescentes obesos não-asmáticos.
Porém, estudos prospectivos e que controlem as limitações apontadas são necessários
para confirmar estes parâmetros.
204
INFLUÊNCIA DO VOLUME DE ALONGAMENTO ESTÁTICO NO DESEMPENHO EM
MÚLTIPLAS SÉRIES NO EXERCÍCIO LEG-PRESS
Autores: Pedro Augusto de Araújo Cavalcanti1, André Luiz Demantova Gurjão1, Laísla da
Silva Paixão Batista1. e-mail: [email protected]
Instituição: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE,
Brasil.
INTRODUÇÃO: Exercícios de alongamento estático (AE) e treinamento com pesos têm
sido recomendados em indivíduos saudáveis para melhorar ou manter níveis adequados
de flexibilidade e força muscular. No entanto, resultados contraditórios têm sido
encontrados em relação ao desempenho de força muscular quando utilizados exercícios
de AE previamente aos exercícios de fortalecimento. OBJETIVO: Analisar o efeito agudo
do AE com diferentes volumes no desempenho em múltiplas séries no exercício Legpress. MÉTODOS: Foram selecionadas 12 mulheres (22 ± 2,4 anos, 57,9 ± 9,5 kg e 1,63
± 0,1 cm) que não estavam realizando exercício físico a pelo menos três meses. Na
primeira semana, foi realizada a padronização (registro da posição dos pés e do banco/
ângulo do joelho - 90º) e familiarização com a técnica e velocidade de execução dos
movimentos no exercício Leg-press horizontal e também para os procedimentos do
protocolo de AE, em especial, a intensidade (início da dor). Na segunda semana, foram
determinadas as cargas correspondentes a uma repetição máxima (1RM) em três ou
quatro sessões separadas por 48h. Na terceira e quarta semanas, foi realizado o
exercício Leg-press horizontal em três séries a 80% de 1RM até a falha concêntrica,
sendo adotada uma de três condições experimentais aleatorizadas: a) Condição Controle
(CC: sem AE prévio); b) Condição AE30 (AE realizado em 1 x 30 s antes do início do
exercício) e; c) Condição AE90 (AE realizado em 3 x 30 s antes do início do exercício).
Como indicadores do desempenho foi analisado o número de repetições realizado até a
falha concêntrica em cada uma das séries, índice de fadiga (queda percentual do número
de repetições entre a primeira e terceira série) e o volume total (somatória das repetições
X carga). Os músculos foram alongados na seguinte ordem: extensores de quadril,
isquiotibiais, extensores de joelho e os flexores plantares. ANOVA two-way, apresentando
como fatores as Condições (CC, AE30 e AE90) e Série (1ª, 2ª e 3ª séries) foi empregada
para analisar o efeito do AE no número de repetições nas três séries. ANOVA one-way foi
utilizada para analisar o volume total e índice de fadiga entre as condições. Para todas as
análises o nível de significância adotado foi de alfa < 0,05. RESULTADOS: O número de
repetições reduziu significativamente da primeira para as duas séries subsequentes
independente da condição (p < 0,01). O índice de fadiga não apresentou diferenças
significativas quando comparadas as condições controle e AE para 30 e 90 segundos. No
entanto, o volume total do exercício foi significativamente menor (F = 8,226; p < 0,01) para
a condição de AE30 quando comparado com a CC (1322,8 ± 601,0 vs. 1674 ± 738,9
respectivamente). CONCLUSÃO: a realização de exercícios de AE previamente ao
exercício Leg-press horizontal pode reduzir significativamente apenas o volume total do
exercício. A não influencia da condição de maior volume (AE90) nas variáveis
selecionadas, sugere que os efeitos do AE nas respostas da resistência de força muscular
pode ser influenciada por diversos fatores (e.g. descanso entre as repetições do AE e
diferença de tempo entre o alongamento e o início do exercício).
205
NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E HÁBITOS DE SONOLÊNCIA DIURNA EM
ESCOLARES
Autores: Pedro Henrique Alves Gomes Santos1, Gustavo Levandoski1, Kleverton Krinski1,
Luciana da Silva Lirani1, Diogo Mariano2, Luciana Antunes Jorge2, Fabrício Cieslak1. email: fabrí[email protected]
Instituições: 1Grupo de Estudos e Pesquisas em Exercício e Qualidade de Vida –
Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE, Brasil.
2
Faculdades Integradas de Itararé (FAFIT), Itararé/SP, Brasil.
Apoio: CNPQ
INTRODUÇÃO: A prática de atividade física na adolescência propicia benefícios á saúde
tanto a curto quanto em longo prazo, ocasionando o hábito para uma vida ativa
fisicamente quando adulta, mas ainda é observado um grande percentual de
adolescentes inativos. Não obstante, na adolescência é preciso ter cuidados com as
horas de sono, de modo que, alterações do ciclo vigília-sono podem acarretar em
dificuldades para se estabilizar os horários padrões do cotidiano. OBJETIVO: O presente
estudo objetivou analisar o nível de atividade física e sonolência de escolares do ensino
médio de diferentes sexos e turnos. MÉTODOS: A pesquisa transversal, descritiva e
comparativa foi composta por 200 adolescentes (96 do sexo feminino e 104 do sexo
masculino). Para mensuração do nível de atividade física utilizou-se o International
Physical Activity Questionnaire (IPAQ). Este instrumento contém quatro questões que
analisam a participação em atividades físicas de caminhada, moderadas e vigorosas dos
respondentes realizadas na última semana pelo entrevistado e divide-se conforme a
classificação da condição de atividade física: sedentário, insuficientemente ativo, ativo e
muito ativo. Na análise dos hábitos de sonolência utilizou-se a escala Epworth, no qual o
grau de sonolência corresponde a soma do escore atribuído a cada uma das questões
que variam de zero a 24, sendo considerado processo patológico quando o resultado é
nove. Para analisar as associações das variáveis entre os sexos e turnos foi realizado o
Teste Qui-Quadrado, com p<0,05. RESULTADOS: Os resultados demonstraram
diferenças significativas para o nível de atividade física entre os turnos escolares, com os
alunos do noturno apresentando maiores níveis de atividade física identificados pelo teste
Qui-Quadrado (x²= 12,503; p= 0,004). Para o nível de sonolência houve diferenças
significativas para o sexo (x²= 5,240; p= 0,024) e o turno (x²= 7,616; p= 0,006), ou seja, os
alunos do sexo feminino e do noturno apresentam maiores alterações dos padrões de
sonolência. CONCLUSÕES: Conclui-se que os estudantes avaliados apresentaram
índices de baixos níveis de atividades físicas, quando comparando sexo e turno escolar,
havendo maiores valores para os escolares que estudam no período noturno. Verificou-se
ainda que os escolares apresentam um grau de sonolência alterado.
206
O EFEITO AGUDO DO TREINAMENTO INTERVALADO SUPRAMÁXIMO NA TAXA
DE DESENVOLVIMENTO DE FORÇA DE POLICIAIS MILITARES
Autores: Philipe Alves do Nascimento1, Alessandro Lopes Bezerra1, Laísla da Silva
Paixão Batista1, Matheus da Silva Dias1, Pedro Augusto de Araújo Cavalcanti1, André Luiz
Demantova Gurjão1. e-mail: [email protected]
Instituição: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina/PE, Brasil.
Apoio: CNPq-UNIVASF
INTRODUÇÃO: A Polícia Militar do Estado de Pernambuco possui uma subunidade, a
Companhia Independente de Operações e Sobrevivência na Área de Caatinga (CIOSAC).
Suas atividades demandam grandes deslocamentos transportando carga extra de
aproximadamente 15 kg, o que acarreta um maior desgaste para o sistema
neuromuscular. Devido a isso, surge a necessidade de se analisar as respostas
neuromusculares nesses políciais, quando submetidos a uma sessão de treinamento
intervalado supramáximo (TIS) que simulam suas atividades em campo. OBJETIVO:
Analisar a influência de uma sessão de TIS na taxa de desenvolvimento de força (TDF)
dos policiais militares. MÉTODOS: Fizeram parte do estudo 15 militares do sexo
masculino (idade: 35,3 ± 6,8 anos; massa corporal: 82,7 ± 8,0 kg; estatura: 174,2 ± 4,4
cm), saudáveis. Foi selecionada uma amostra composta por indivíduos sem lesões
musculoesqueléticas nos membros inferiores, que participassem de programas de
exercício físico há pelo menos três meses (frequência semanal > a duas vezes), que
tivessem obtido o índice mínimo exigido no último teste de aptidão física da CIOSAC e
que estivessem desempenhando função operacional na CIOSAC. Os participantes foram
submetidos a todas as condições experimentais, de modo que cada indivíduo foi seu
próprio controle. Os participantes compareceram ao Laboratório de Biomecânica da
UNIVASF em quatro ocasiões (intervaladas por no mínimo 24 horas), sendo as duas
primeiras destinadas a mensuração das medidas antropométricas, medida da massa da
indumentária militar individual, familiarizações referentes ao teste de força isométrica
máxima no aparelho leg-press e à corrida em velocidade máxima. Na terceira visita, foi
posto em prática o protocolo experimental e na quarta visita, 24 horas após, o
desempenho neuromuscular foi reavaliado. O protocolo de TIS foi realizado com cinco
corridas de 60 m em velocidade máxima, com razão de tempo de esforço/recuperação
ativa de 1/10. A TDF foi calculada a partir do teste de força isométrica máxima durante os
primeiros 50 e 150 ms. Em adição, foi determinada a TDF máxima por meio do teste da
derivada primeira. A análise de variância (ANOVA) one-way para medidas repetidas foi
utilizada para analisar o efeito do protocolo de corrida na TDF. RESULTADOS: Redução
significativa (p < 0,05) foi observada apenas para a TDF máxima registrada
imediatamente após o protocolo de corrida; após 24h os valores retornaram aos níveis
verificados antes do exercício (antes: 3685,3 ± 1170,7 N; imediatamente após: 2900,4 ±
681,3 N; e 24h após: 3532,4 ± 984,2 N). Nenhuma alteração significativa foi observada
para a TDF 0-50 e TDF 0-150. CONCLUSÕES: O protocolo de TIS empregado neste
estudo demonstrou ter pequena influência no desempenho do sistema neuromuscular.
207
EFEITO AGUDO DO ALONGAMENTO ESTÁTICO NA FORÇA MÁXIMA DE
CRIANÇAS
Autores: Phillipe Jônata do Bonfim Ferreira1, André Luiz Demantova Gurjão1, Laísla da
Silva Paixão Batista1, Matheus da Silva Dias1. e-mail: [email protected]
Instituição: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE,
Brasil.
INTRODUÇÃO: Exercícios de alongamento têm sido tradicionalmente incorporados no
início das sessões de treinamento com o objetivo de reduzir o risco de lesões e melhorar
o desempenho, contudo exercícios voltados à melhora da aptidão muscular (força,
potência e resistência muscular) e da flexibilidade estão incluídos nas recomendações de
programas de condicionamento físico para todas as faixas etárias. No entanto, a ordem
na qual cada tipo de exercício deve ser realizado dentro de uma sessão de treinamento
ainda é fonte de debates. OBJETIVO: Analisar a influência aguda do alongamento
estático (AE) em diferentes grupos musculares dos membros inferiores na contração
voluntária máxima realizada no exercício Leg-Press horizontal. MÉTODOS: Foram
selecionadas 10 participantes (9,0 ± 1,2 anos, 31,0 ± 6,8 kg e 1,36 ± 0,1 cm). Na primeira
visita, foi realizada a familiarização com a técnica de execução dos movimentos no
exercício Leg-press e a familiarização do protocolo de AE, três repetições com duração de
30 segundos (determinação do ponto de desconforto), junto com a assinatura do termo de
assentimento dos responsáveis. Nas duas visitas subsequentes as participantes
compareceram em duas ocasiões distintas, intervaladas por no mínimo 24 horas. O
esforço isométrico máximo foi registrado em duas condições experimentais: Controle
(sem AE prévio) e com alongamento (AE prévio). A ordem das condições experimentais
foi aleatorizada por meio do procedimento cross-over balanceado. Todas as avaliações
foram realizadas na mesma hora do dia com objetivo de minimizar as possíveis variações
circadianas no comportamento da força muscular e amplitude de movimento articular. Os
músculos foram alongados na seguinte ordem: extensores de quadril, isquiotibiais,
extensores de joelho e os flexores plantares. Teste t de Student para amostras
dependentes foi utilizado para comparar a contração voluntária máxima (CVM) entre as
condições controle e AE. Para todas as análises o nível de significância adotado foi de p <
0,05. RESULTADOS: Não foi observada diferença estatística significativa entre as
condições com alongamento prévio e sem alongamento prévio, indicando nenhum efeito
do AE no desempenho de força muscular de crianças. CONCLUSÃO: Os resultados do
estudo indicam que o desempenho de força muscular máxima de meninas pré-púberes
não é negativamente influenciado pelo AE prescritos de acordo com as recomendações
para indivíduos adultos.
208
TREINOS INTERVALADOS DE ALTA INTENSIDADE SÃO MAIS EFETIVOS NA
MELHORA DA COMPOSIÇÃO CORPORAL DE ATLETAS DE JIU JITSU
Autores: Rafael Lima Ribeiro1,2,4, Jardiael Ítalo de Oliveira Silva1,2, Antônio Carlos Pereira
Arruda3,4, Milla Gabriela Belarmino Dantas2,4, Paulo Adriano Schwingel4,5. e-mail:
[email protected]
Instituições: 1Centro Rafael Ribeiro de Performance Humana (CRRPH), Salvador, BA,
Brasil. 2Faculdade Inspirar, Petrolina, PE, Brasil. 3Universidade Salgado de Oliveira
(UNIVERSO), Recife, PE, Brasil. 4Laboratório de Pesquisas em Desempenho Humano,
Universidade de Pernambuco (UPE), Petrolina, PE, Brasil. 5Programa de Pós-Graduação
Formação de Professores e Práticas Interdisciplinares (PPGFPPI), UPE, Petrolina, PE,
Brasil.
INTRODUÇÃO: A procura pelo Jiu Jitsu Brasileiro (BJJ) é crescente entre os praticantes
de artes marciais, fato que consequentemente acarreta em maior número de competições
profissionais. Neste sentido, verifica-se a necessidade de melhorar o desempenho dos
atletas de BJJ afim de potencializar seus resultados. Nesse contexto o treinamento
intervalado de alta intensidade (HIIT) figura na literatura como uma alternativa eficiente,
porém pouco estudada nessa população. OBJETIVOS: comparar a composição corporal
de atletas de BJJ submetidos a treinos intervalados de alta intensidade em relação ao
treinamento convencional. MÉTODOS: 18 atletas de BJJ do sexo masculino participaram
do estudo (idade 23,1±5,4 anos, massa corporal total [MCT] 81,4±21,9 kg, estatura 173±1
cm, e 17±6,4% de gordura). Os atletas foram separados em dois grupos, um submetido a
sessões de HIIT e outro ao treino tradicional/convencional do BJJ. Todos os atletas
treinaram 5 vezes por semanas durante 10 semanas. Na sessão HIIT foi utilizado apenas
metade do tempo da sessão tradicional realizada pelo grupo controle. O percentual de
gordura corporal (%G) obtido por dobras cutâneas (DC) foi calculado utilizando-se a
equação estabelecida por Jackson e Pollock (1978). Foi estabelecido o somatório de 5
DC (Σ5DC) pelo valor resultante da soma das médias ponderadas das DC peitoral,
subescapular, abdominal, suprailíaca e coxa medial. Após confirmação da normalidade
dos dados, foram aplicados testes t para amostras dependentes e independentes com
nível de significância de 5%. Após verificar as diferenças entre pré e pós-teste, foi
calculado o coeficiente d para estimar a magnitude do efeito da intervenção dom intervalo
de confiança de 95% (IC95%). RESULTADOS: Não foram observadas alterações
estatisticamente significativas entre os valores pré e pós-teste para o grupo controle
(MCT: 72,7±17,5kg vs. 77,4±24,5kg, p=0,11; %G: 16,7±7% vs. 16,5±7,1%, p=0,57; Σ5DC:
109,6±42,0mm vs. 108,7±40,7mm; p=0,60). Porém o grupo experimental apresentou
reduções estatisticamente significativas na MCT (90,1±23,2kg vs. 84,6±19,9kg, p<0,01),
no %G (17,3±5,9% vs. 16,1±5,6%, p<0,01) e no Σ5DC (111,2±36,1mm vs. 99,8±33,9mm,
p<0,001). Em adição, as magnitudes do efeito da intervenção no grupo experimental
foram considerados grandes, sendo -2.98 (IC95%: -4.85 – -1.06), -2.83 (IC95%: -4.66 – 0.97), e -3.98 (IC95%: -4.06 – -1.77), para MCT, %G e Σ5DC, respectivamente.
CONCLUSÃO: Os resultados do presente estudo demonstraram que o treino intervalado
de alta intensidade foi eficiente em melhorar a composição corporal de atletas de BJJ,
com resultados superiores ao treinamento convencional. O uso do HIIT no treinamento de
atletas de artes marciais apresenta-se como importante estratégia para aprimorar o
desempenho atlético desta população, uma vez que a melhora do condicionamento físico
também perpassa pela melhora da composição corporal. Portanto, a partir deste trabalho
sugere-se a adoção dos treinos de HIIT visando otimizar a performance física de atletas
em esportes de combate.
209
IDADE, SEXO E PICO DE PERFORMANCE ENTRE CORREDORES FUNDISTAS E
VELOCISTAS
Autores: Raphael Fabricio de Souza1, Paulo Emmanuel Nunes Rezende1, Thays Costa
da Silva1 e-mail: [email protected]
Instituições: 1Universidade Federal de Sergipe (UFS), São Cristóvão/SE, Brasil.
INTRODUÇÃO: O conhecimento da idade (ID) em que ocorre o pico de performance (PP)
é importante para o planejamento do treinamento de atletas profissionais. Tem sido
relatado que provas de velocidade e fundo por necessitarem de capacidades físicas e
sistemas energéticos específicos, possam apresentar idades diferenciadas no PP, e que
fatores como a complexidade da prova e o sexo, influenciam para que o ápice da
performance física ocorra com ID mais elevadas em atletas praticantes de provas de
fundo. Além disso as mulheres por apresentarem diferenças fisiológicas devam
apresentar a ID no PP maior quando comparado aos homens. OBJETIVO: Comparar a
idade e o sexo no PP de atletas praticantes de provas de velocidade e fundo. MÉTODOS:
Foram identificados em Jogos Olimpícos e Campeonatos Mundiais de Atletismo ocorrido
nos anos de 2009 a 2014, as idades de 960 atletas profissionais de ambos os sexos (480
homens e 480 mulheres), que participaram de provas de velocidade (100m e 200m) e
fundo (meia maratona e maratona), classificados entre os 20 melhores resultados em
cada prova. Os dados foram analisados a partir da base de dados publicado pelo
tilastopaja.org, top 20, nas variaveis individuais: nome, data de aniversário, data da
competição, prova e resultado do atleta. Os grupos foram divididos de acordo com o sexo
e tipo de prova: provas de velocidade masculino (GPVM) e feminino (GPVF); provas de
fundo masculino (GPFM) e feminino (GPFF). Foram considerados paramétricos os
resultados que apresentaram normalidade e homogeneidade, avaliadas com os testes de
Kolmogorov-Smirnov e Levene, respectivamente. Para os resultados paramétricos foi
realizada o teste t de Student. Os resultados não paramétricos foram comparados por
meio do teste Kruskal Wallis.
Foi adotado um nível de significância de 5%.
RESULTADOS: O grupo GPFF apresentou ID média de 28,0±0,4 anos e foi
significativamente superior aos grupos GPVF (28,0±0,4 vs 25,6±0,5 anos p˂0,05), GPFM
(28,0±0,4 vs 25,6±0,5 vs anos p˂0,05) e GPVM (28,0±0,4 vs 25,0±0,3 anos p˂0,05). Não
foram observadas diferenças significativas na ID entre os grupos GPVF, GPVM e GPFM.
CONCLUSÃO: Conclui-se que atletas de nível profissional do sexo feminino praticantes
de provas de fundo (maratona e meia maratona) podem apresentar a idade no PP
superiores a homens praticantes de provas de velocidade e fundo e a mulheres
praticantes de provas de velocidade.
210
TREINAMENTO DE FORÇA PATERNO INDUZ PROTEÇÃO AO GANHO DE MASSA
GORDA E MELHORA O DESEMPENHO FÍSICO NAS PROLES.
Autores: Ramires Alsamir Tibana1, Dahan da Cunha Nascimento1, Ivo Vieira de Sousa
Neto1, Jeeser Alves de Almeida2, Octávio Luiz Franco3, Jonato Prestes1. e-mail:
[email protected].
Instituições: 1Universidade Católica de Brasília (UCB/DF), Brasília/DF, Brasil.
2
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande/MS, Brasil.
3
Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Campo Grande/MS, Brasil.
Apoio: CAPES
INTRODUÇÃO: Os fatores de risco cardiovasculares relacionados a obesidade estão
atribuídos ao alto consumo de alimentos ricos em gorduras e carboidratos refinados,
combinado com inatividade física. Entretanto, sugere-se que a obesidade pode ser
programada antes da vida uterina de um indivíduo por meio de herança epigenética.
Estudos recentes revelaram que o treinamento de força (TF) se mostra eficaz e seguro na
prevenção bem como tratamento desta doença. Por conseguinte, enquanto já estão bem
definidos na literatura os impactos negativos da obesidade sobre os resultados perinatais,
ainda são escassas as informações sobre como o TF realizado pelo gerador paterno
antes da fecundação, poderá promover benefícios a respeito da obesidade e os fatores de
risco cardiovascular nas proles. OBJETIVO: Analisar os efeitos do TF realizado apenas
pelo pai antes da fecundação e verificar se o modelo experimental interfere no ganho de
massa corporal, tecido adiposo, nos fatores de risco cardiovascular e na performance
física das proles submetidas ou não a dieta hiperlipídica. MÉTODOS: Ratos machos
(Winstar) foram submetidos ao TF (n=8) (8 séries com duas subidas de cada sobrecarga
com 50%, 75%, 90% e 100% da capacidade máxima de carregamento do animal, três
vezes por semana). Animais que permaneceram sedentários (n=8) ao longo de 8
semanas foram considerados como controle. Alocados em gaiolas com quatro animais,
receberam água e ração padrão para roedores durante o período experimental, ad libitum.
Os ratos foram expostos a ciclos claro/escuro de 12 horas e mantidos a temperatura de
20°C a 22°C. Aos 21 dias após o nascimento, os ratos foram divididos em 8 grupos,
machos/fêmeas filhos de pais treinados submetidas a dieta hiperlipidica (n=7/n=7),
machos/fêmeas filhos de pais treinados submetidas a dieta padrão (n=7/n=7),
machos/fêmeas filhos de pais sedentários submetidas a dieta hiperlipidica (n=7/n=7),
machos/fêmeas filhos de pais sedentários submetidos a dieta padrão (n=7/n=7) durante 6
meses. A normalidade dos dados foi testada por Shapiro-Wilk e Analises de variância de
um fator ou mista também foram utilizadas. Foi adotado p < 0,05 como nível de
significância. RESULTADOS: A massa corporal foi significativamente menor nos filhos de
pais treinados (-30 g / -29g) submetidos a dieta hiperlipídica e padrão, respectivamente. O
tecido adiposo foi significativamente menor nos machos obesos (-7,23 g) e fêmeas
obesas (-5,16 g) dos pais treinados quando comparado aos filhos de pais sedentários. Em
relação a performance física, foram encontras diferenças significativas na força muscular
isométrica entre as fêmeas (709,3 ± 198,7 g vs 557,4 ± 68,0 g; p=0,01), e a aptidão
cardiovascular (40,0 ± 2,2 m.min-1 vs 32,4 ± 5,6 m.min-1; aos três meses), de pais
treinados versus sedentários com dieta padrão, respectivamente. Adicionalmente, não
foram observadas diferenças significativas no teste oral de tolerância a glicose,
triglicerídeos e colesterol total. CONCLUSÃO: Conclui-se que o TF realizado pelo pai
antes da fecundação pode ser capaz de proteger os filhos ao ganho de gordura corporal e
melhorar o desempenho físico (força e aptidão cardiovascular) nos filhos submetidos ou
não a dieta hiperlipídica.
211
QUALIDADE DE VIDA DE ADOLESCENTES E SUAS REPRESENTAÇÕES
SOCIAIS: UMA ANÁLISE ESTRUTURAL
Autor: Ramon Missias Moreira. e-mail: [email protected]
Instituição: Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Apoio: Bolsa de Pesquisa da CAPES
INTRODUÇÃO: A fase da adolescência é caracterizada por diversas alterações no corpo,
no modo de ser, pensar e agir do adolescente. Sendo marcada por mudanças biológicas,
sociais e de comportamento, as quais afetam de forma significativa os hábitos
alimentares, as relações sociais, familiares, culturais e espirituais. Nesse sentido, a
qualidade de vida (QV) do adolescente pode sofrer influências positivas e/ou negativas a
partir de suas representações sociais sobre a QV. A QV possui uma percepção
multidimensional, onde diversos fatores podem influenciar sobre ela. OBJETIVO: Este
estudo objetivou descrever os conteúdos e analisar comparativamente a estrutura das
representações sociais de adolescentes sobre qualidade de vida. MÉTODOS: Trata-se de
uma pesquisa descritiva, quantitativa, com referencial na abordagem estrutural das
Representações Sociais. Foram informantes 316 adolescentes de 3 escolas públicas de
Jequié (BA), sendo utilizada para coleta de dados a Técnica de Evocação Livre de
Palavras, através do termo indutor "Qualidade de Vida". O CEP/UESB aprovou a
pesquisa sob o protocolo nº 146/2010. As evocações foram processadas pelo Evoc 2003,
gerando o Quadro de Quatro Casas. O Quadro de Quatro Casas corresponde ao
esquema figurativo similar a um sistema cartesiano, composto por quatro quadrantes
separados a partir dos valores de Frequência Média de Evocações e Média das Ordens
Médias de Evocação. O eixo das abscissas (x) é representado por valores de Média das
Ordens Médias de Evocação enquanto que o eixo das ordenadas (y) é composto por
valores de frequência de aparição de termos evocados. RESULTADOS: Os resultados
revelam no núcleo central os termos, alimentação saudável, atividade física, dinheiro e
sexo; na 1ª periferia as palavras, ausência de doença, camisinha, liberdade, maconha,
moradia, trabalho e viver bem; na 2ª periferia as evocações, dificuldade, família, paz e
poder; e os elementos de contraste foram bem-estar e futebol. CONCLUSÃO: Percebe-se
que os adolescentes associam a qualidade de vida à prática desportiva e outros hábitos
de vida saudáveis, estando influenciados pelos desejos, curiosidades e prazeres da
adolescência, como o sexo, o futebol, o uso da maconha. Referem, ainda, dificuldade
para conquistar os meios capazes de lhes proporcionar o bem-estar, contudo, veem no
trabalho uma maneira de prover os recursos necessários para viver bem e em paz com
sua família, além de lhes dar representatividade no meio social no qual estão inseridos.
Portanto, acredita-se que a partir da análise psicossocial dos indivíduos em relação com o
objeto de estudo pode-se contribuir para a reflexão e o direcionamento das ações e
estratégias que culminem em intervenções de prevenção de doenças, promoção e
manutenção da qualidade de vida, além de subsidiar os próprios adolescentes, os
gestores e as equipes formuladoras das políticas públicas em saúde e educação.
212
RESPOSTAS DO TREINAMENTO AERÓBIO SOBRE OS FATORES MECÂNICOS E
INFLAMATÓRIOS EM ADOLESCENTES COM BRONCOESPAMO
Autores: Rayana de Oliveira Costa1, Luciana da Silva Lirani1, Ana Claudia Kapp Titski2,
Nelson Augusto Rosário Filho2, Neiva Leite2, Fabrício Cieslak1. e-mail:
[email protected]
Instituições: 1Grupo de Estudos e Pesquisas em Exercício e Qualidade de Vida –
Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE, Brasil. 2Núcleo
de Pesquisa em Qualidade de Vida – Universidade Federal do Paraná (UFPR),
Curitiba/PR, Brasil.
Apoio: CAPES, FACEPE.
INTRODUÇÃO: As prevalências de asma e obesidade aumentaram de forma substancial
nas últimas décadas, desse modo, essas doenças têm sido consideradas como problemas
de saúde pública. Evidências indicam que o excesso de peso pode aumentar o risco de
distúrbios respiratórios, associados aos fatores inflamatórios, alterações na mecânica
ventilatória e na hiperresponsividade brônquica. Dessa forma, durante a prática de
atividades físicas, indivíduos podem desencadear broncoespasmo induzido pelo exercício
(BIE) em maior intensidade quando existe a associação da asma com o excesso de peso,
denotando-se como fator limitante. OBJETIVO: Avaliar os efeitos do treinamento aeróbio
sobre os fatores mecânicos e inflamatórios em adolescentes obesos com BIE. MÉTODOS:
Estudo composto por 36 adolescentes com excesso de peso, de ambos os gêneros,
divididos em 03 grupos, sendo o grupo 1 = BIE + Exercício (n=12), grupo 2 = Exercício
(n=10) e grupo 3 = Controle (n=9). O diagnóstico de BIE foi realizado pelo questionário
ISAAC, e a avaliação pulmonar, seguida da aplicação do teste indutor de BIE. Para
análise da intensidade do BIE, considerou-se positiva a diminuição do volume expiratório
forçado no primeiro segundo (VEF1) > 10% do valor pré-exercício. Consideraram-se os
elementos mecânicos as mensurações de: percentual de gordura (% Gordura) e consumo
máximo de oxigênio absoluto (VO2abs) (L/min). O componente inflamatório foi avaliado
através da proteína c-reativa (PCR). O programa de treinamento consistiu de 12 semanas
de treinamento em natação, ginástica de academia, caminhada terrestre e ciclismo indoor.
A intensidade de treinamento foi controlada pela frequência cardíaca e percepção de
esforço. Verificou-se a normalidade dos dados pelo teste de Shapiro-Wilk. Para
comparação dos grupos na fase inicial foram aplicados os testes de ANOVA para medidas
repetidas e ANOVA de Friedman, seguida da correção de Bonferroni. O nível de
significância foi de p<0,05. RESULTADOS: Os efeitos significativos do período de
intervenção demonstraram alterações para as variáveis % Gordura (p=0,033), VO 2abs
(p=0,001) e PCR (p<0,001). Além disso, houveram diferenças significativas entre os
grupos BIE + Exercício e Exercício para o VO2abs (p=0,042). CONCLUSÕES: Os efeitos
do treinamento indicaram alterações positivas dos componentes mecânicos e inflamatórios
em adolescentes com excesso de peso. Não obstante, demonstra o papel do exercício
aeróbio como ferramenta essencial para a melhora da capacidade das variáveis
relacionadas ao BIE.
213
PIBID É FATOR DE FORTE IMPACTO PARA A FORMAÇÃO DE ALUNOS DE
EDUCAÇÃO FÍSICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores: Rayanne Medeiros da Silva, Camila Naya Lucena Souza, Jorge Augusto de
Oliveira Barros, Dianne Cristina Souza de Sena, Maria Aparecida Dias. e-mail:
[email protected]
Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal/RN, Brasil.
Apoio: CAPES.
INTRODUÇÃO: O cenário da educação brasileira tem passado por diversas
transformações, sobretudo os espaços educacionais que trabalham em comunhão com
programas de políticas públicas, apostando na eficiência destes para formação de
professores críticos e reflexivos mediantes suas ações pedagógicas. O Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) caracteriza-se como fator de forte
impacto para o acontecimento destas transformações, pois tem como proposta incentivar
a prática docente, bem como elevar o nível da educação na rede pública de ensino.
Nesse sentido, o subprojeto Educação Física trabalha em comunhão com essa proposta
central a fim de alcançar bons resultados no processo de ensino-aprendizagem.
OBJETIVO: Apresentar a experiência de alunos-bolsistas do PIBID subprojeto Educação
Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), refletindo a contribuição
do programa supracitado na formação inicial. MÉTODOS: As intervenções foram
realizadas na Escola Municipal Professor Ulisses de Gois, localizada no bairro Nova
Descoberta, Natal/RN, durante primeiro semestre letivo de 2014. As aulas foram
desenvolvidas através do conteúdo Esporte, sendo trabalhado especificamente o futebol,
adicionalmente o tema “Futebol e Ética” a fim de dar ênfase na dimensão atitudinal do
conteúdo. Foram atendidas duas turmas do 6° ano do Ensino Fundamental, nas turmas
“A” e “B”, totalizando 55 alunos. As aulas foram ministradas uma vez por semana com
duração de 45min/aula para cada turma. A escolha do conteúdo teve como finalidade
dialogar com a realidade dos escolares e com o cenário atual do Brasil, que naquele
momento, sediava uma Copa do Mundo de Futebol. Nos encontros tratamos da
apresentação do futebol, seu contexto histórico, as dimensões do esporte. Os diálogos
foram focados na ética, nos conhecimentos prévios dos alunos, visando relacionar com a
sua realidade. O processo metodológico circundou sob o caráter qualitativo e descritivo,
com abordagem pedagógica de ensino de aulas abertas, na referida escola. A avaliação
de forma contínua se desenvolveu sobre a prática docente dos alunos do PIBID.
RESULTADOS: As intervenções propiciaram a aplicabilidade dos conhecimentos
adquiridos na graduação e possibilitaram espaço para diálogos e experiências
pedagógicas, e levaram a prática docente dos alunos a dialogar com as intenções do
programa. CONCLUSÃO: As atividades desenvolvidas favoreceram e possibilitaram a
formação das alunas no tocante às questões didáticas e do fazer pedagógico, inseridas
no âmbito escolar vivenciando a prática docente, atendendo a proposta e intenções do
programa no processo de formação de professores.
214
COMPARAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL EM ESCOLARES COM DIFERENTES
NÍVEIS DE INDICADORES ANTROPOMÉTRICOS
Autores: Reginaldo Luiz do Nascimento1, Marcos Vinícius Oliveira Carneiro1, Ferdinando
Oliveira Carvalho1, Luciana da Silva Timossi1. e-mail:[email protected]
Instituição: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) - Programa de
Pós-Graduação Ciências da Saúde e Biológicas, Petrolina/PE, Brasil
INTRODUÇÃO: O aumento da pressão arterial (PA) em crianças e adolescentes está
intimamente relacionado com o aumento da gordura corporal desta população. A
prevalência da PA tem-se elevado na categoria infanto-juvenil. Os indicadores
antropométricos apresentam relação direta com a incidência de PA elevada e doenças
crônico-degenerativas, como hipertensão arterial e diabetes. OBJETIVO: Comparar a
pressão arterial entre meninos e meninas com diferentes níveis de indicadores
antropométricos. MÉTODOS: Foram avaliados 247 escolares, de ambos os sexos, com
idade entre 11 e 14 anos. A massa corporal foi avaliada por meio de uma balança digital e
a estatura por uma fita métrica anexada à parede. Os índices antropométricos analisados
foram: índice de massa corporal (IMC), circunferência de cintura (CC) e quadril (CQ) para
calcular a relação cintura quadril (RCQ). Para CC, foi adotado como ponto de corte o
percentil 50 da amostra, que foi de 66,8 cm para os meninos e 64,8 cm para as meninas.
O ponto de corte do IMC foi a partir dos valores críticos por idade e sexo. Para aferição da
pressão arterial PA foi utilizado um aparelho digital da marca ONRON (modelo HEM7113). A PA média também foi calculada. A normalidade dos dados foi verificada pelo
teste de Kolmogorov-Smirnov. O teste “t” de student para amostras independentes foi
utilizado na comparação das variáveis entre os pontos de corte. Para verificação da
correlação entre as variáveis antropométricas e a PA foi utilizado o coeficiente de
correlação de Pearson. A significância estatística adotada foi de P≤0,05. Os dados foram
processados no pacote estatístico STATISTICA, versão 6.0. RESULTADOS: Os
adolescentes abaixo do ponto de corte do IMC tiveram menor PAS (meninos 114,3 versus
122,5 e meninas 115,3 versus 119,9; p≤ 0,01) e PAM (meninos 79,6 versus 84,8; meninas
83,4 versus 86,5; p≤ 0,01). Para a CC, somente entre os meninos houve diferença para
os pontos de corte, sendo que aqueles que estavam abaixo apresentarem melhores
níveis para PAS (111,3 versus 120,5; p≤ 0,01) e PAM (78,5 versus 83,6; p≤ 0,01). Não foi
indicada diferença entre os dois grupos para o sexo feminino. As variáveis
antropométricas (IMC, CC e CQ) apresentaram correlação positiva significativa com a
PAS, porém nenhuma variável apresentou correlação significativa com a PAD.
CONCLUSÃO: Desta forma, dentre os indicadores antropométricos, o IMC mostrou-se
como bom preditor da PA elevada em adolescentes de ambos os sexos e CC somente
para o sexo masculino.
215
PERFIL DA ATIVIDADE FÍSICA HABITUAL DE ESCOLARES DA ZONA RURAL DE
6 A 12 ANOS DA CIDADE DO CRATO-CE
Autores: Renan Bezerra Alves1, Luciana Nunes de Sousa¹, João Paulo Muniz de Souza¹,
Lucas Farias Pereira1, Hudday Mendes da Silva¹. e-mail: [email protected]
Instituição: 1Universidade Regional do Cariri (URCA), Crato/CE, Brasil.
Apoio: PROAE; CNPQ
INTRODUÇÃO: A prática de atividade física é essencial para o desenvolvimento da
criança. Com os benefícios proporcionados por a mesma, como melhora da flexibilidade,
redução da gordura corporal, aumento da força muscular e da densidade óssea,
diminuição da frequência cardíaca em repouso, aumento do volume de sangue circulante,
entre outros. Assim se faz necessário às crianças estarem praticando regularmente
atividade física. OBJETIVO: Analisar o nível habitual de atividade física de escolares da
zona rural do município de Crato-CE. MÉTODOS: trata-se de uma pesquisa de caráter
descritivo, onde foram avaliados escolares da zona rural de Crato-CE. A amostra foi
composta por 791 crianças, sendo 387 meninos e 404 meninas, com idades de 6 a 12
anos, foi aplicado um questionário de atividade física habitual, proposto por Baecker e
colaboradores, na sua versão curta, que avalia as atividades do lazer das crianças e
adolescentes, aplicado sobre a forma de entrevista. RESULTADOS: Observa-se que a
maioria das crianças da zona rural (90,75%) não participam de atividade física
regularmente. Das que participam (9,25%) notou-se que os meninos apresentam uma
maior participação em atividade física que as meninas, respectivamente em 65,4% e
34,6%. Dentre as modalidade esportivas realizadas mais citados estão as modalidade de
quadras, natação, capoeira e lutas. Verificado a frequência com que as atividades de
lazer são realizadas pelas crianças, destacou-se de maior frequência a prática de
atividades esportivas (85,9%), assistir televisão (81,1%), caminhar (73,4%) e andar de
bicicleta (42,9%). Indagados sobre a prática de atividade física comparado ao seu colega
da mesma idade, identificou-se que os meninos (75%) e meninas (76,5%) consideram-se
com o mesmo nível ou menor. Visto atividades físicas que proporcionasse uma elevação
da frequência cardíaca e assim, aumentasse a transpiração, os meninos (52,6%)
apresentaram percentual maior comparado as meninas (39,1%). Verificou-se também que
entre caminhar e andar durante do dia, tanto ambos os sexos apresentaram uma
frequência entre 5 a 15 minutos/dia (meninos=43,8%; meninas=43,9%). CONCLUSÃO:
Assim como se observa em estudos envolvendo crianças da zona urbana, as crianças da
zona rural assemelham-se em termo de prática. Sendo observado uma grande maioria
delas não praticarem atividade física habitualmente. Para aqueles que são praticantes,
identificou-se que os meninos apresentam-se mais ativos comparados as meninas, e
expostos a atividades que proporcione uma maior elevação da frequência cardíaca e uma
maior transpiração. Mesmo com tantas opções de atividade física, identificou-se que o
assistir televisão ainda destaca-se entre elas nas atividades de lazer, mostrando que
possivelmente a acessibilidade a novas tecnologias podem influenciar no nível de
atividade física de crianças e adolescentes da zona rural.
216
EFEITO DE SIMULAÇÕES DE COMBATE (RANDORI) NA FORÇA DE PREENSÃO
MANUAL E POTÊNCIA DOS MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES DE JUDOCAS
PRÉ-JUVENIS: UM ESTUDO PILOTO.
Autores: Renêe de Caldas Honorato¹, Julio César Barbosa de Lima Pinto¹, Patrícia Távila
Lima da Silva², Arnaldo Luis Mortatti¹. e-mail: [email protected]
Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal - RN, Brasil.
²Universidade Federal do Ceará, Fortaleza – CE, Brasil.
Apoio: CAPES e Associação esportiva, educacional e cultural Dojô Maximus.
INTRODUÇÃO: O judô é uma modalidade de combate que apresenta uma grande
necessidade de força de preensão manual (manutenção da pegada durante o combate) e
potência de membros superiores e inferiores (execução de técnicas de projeção com
velocidade e força, objetivando o ippon). Com isso, o efeito agudo dessas capacidades
físicas durante combates sucessivos é uma questão importante para técnicos e
treinadores, pois fornece informações relevantes para planejamento de estratégias de luta
e periodização do treinamento. OBJETIVO: Comparar a força isométrica de preensão
manual (FPM), salto horizontal (SH) e arremesso de medicine ball (AMB) ao longo de
combates simulados de judô. MÉTODOS: Fizeram parte do estudo 8 jovens atletas (2
homens e 6 mulheres; 13,1 ± 1,2 anos; 57.11 ± 13.69 kg; 159.1 ± 9.61 cm; 20,5 ± 2,5
kg/m2). Os atletas foram divididos em duplas, por sexo, peso corporal e idade, de acordo
com a divisões de categoria em campeonatos oficiais. Foram realizadas 3 lutas simuladas
(randori) de 4 minutos, com 5 minutos de descanso entre elas. Antes de iniciar os
combates (pré) e logo após o final de cada um (C1, C2 e C3) os atletas realizaram os
testes de FPM, SH e AMB. Para testar a normalidade dos dados foram usados os teste de
Shapiro-wilk e Kolmogorov-smirnov. Foi utilizado o teste de Friedman para detectar
diferenças entre as médias, e teste post-hoc de Dunns para identificá-las entre os grupos.
RESULTADOS: Não houve diferenças significativas em nenhum teste entre os 4
momentos (pré, C1, C2 e C3). A média, desvio padrão e valor P de cada variável foram:
SH (pré = 166,9 ± 21,56 cm; C1 = 171,8 ± 25,64 cm; C2 = 168,4 ± 22,58 cm; 167,1 ±
27,17 cm; P = 0,26), FPM (pré = 31,44 ± 9,56 Kg; C1 = 30,8 ± 9,64 Kg; C2 = 31,11 ± 8,48
Kg; C3 = 30,64 ± 9,68 Kg; P = 0,88) e AMB (pré = 3,64 ± 0,77 m; C1 = 3,65 ± 0,52 m; C2
= 3,59 ± 0,59 m; C3 = 3,71 ± 0,63 m; P = 0,54). CONCLUSÃO: Conclui-se que três
sucessivos combates simulados de judô podem não provocar diminuição na expressão de
força de preensão manual e potência de membros superiores e inferiores em judocas da
categoria pré-juvenil.
217
ASSOCIAÇÃO ENTRE O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E APTIDÃO FÍSICA
RELACIONADOS SOBRE A SAÚDE DOS PARTICIPANTES DO “LABORATÓRIO DE
ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE” (LAFIS)
Autores: Ricardo André Gomes da Silva1, Denize Mota Nascimento2, Ana Charline
Dantas Ferreira3, Francisco Holanda Cavalcante Neto4, Patrick Ramon Stafin Coquerel5,
Raimundo Nonato Nunes5, Jônatas de França Barros5. email: [email protected]
Instituições: 1, 3, 4Mestrando em Educação Física pela UFRN. 2Graduação em Educação
Física da UFRN. 5Docente do Curso de Educação Física da UFRN.
Apoio: CAPES, CNPQ, PROPESQ, PROEX.
INTRODUÇÃO:
Ocorrem uma correlação positiva entre a Atividade Física, Aptidão Física e Saúde, pois
quanto mais ativo o indivíduo maior é o nível de Aptidão Física e a Saúde (MALINA,
2001). A Aptidão Física relacionada a Saúde está relacionada aos atributos da atividade
física cotidiana, tais como força, resistência, flexibilidade etc. (Janssen, 2000).
OBJETIVO: Associar o nível de Atividade Física com as Aptidões Física recomendadas
para Saúde. MÉTODOS: Participaram do estudo 50 pessoas entre 18 aos 25 anos, do
gênero feminino. As atividades foram promovidas pelo “estande do Laboratório de
Atividade Física e Saúde” na Feira de Ciência, Tecnologia e Cultura da UFRN no ano de
2013. Além da coleta de dados do RML (resistência abdominal em 1 minuto), Força
manual global (dinamômetro JAMAR), Flexibilidade coxofemoral (banco Wells), também
foram coletadas o nível de atividade física (IPAQ) o IMC (peso e estatura).
RESULTADOS: A partir dos dados coletados observou-se que tanto os que tem nível de
atividade física “Ativo” ou “Inativo” não tiveram bons resultados nas avaliações das
aptidões físicas. Os sujeitos analisados, fisicamente ativo, tem como modalidade a corrida
de rua e a musculação como pressupostos Ativos. Das três Aptidões a resistência
abdominal teve melhor desempenho no resultado, tanto nos ativos como nos inativos,
como também nos dois grupos apresentaram um pior desempenho no teste de
flexibilidade. Em paralelo, pode-se observar que os que apresentam um maior IMC,
apresentaram um melhor resultado na força manual. CONCLUSÃO: Concluiu-se que de
acordo com os dados coletados pode notar que mesmo fisicamente ativo, apresentou-se
um nível de aptidão a baixo da média nos padrões de saúde dessa faixa etária. O que
leva a pensar que mesmo na musculação como na caminhada de rua, não ocorre a
exigência de um efeito que melhore essas aptidões, apesar que é comum o exercício de
abdominal e de força na modalidade de musculação, como também o alongamento na
corrida de rua, entretanto não são substanciais para ocorrer um efeito positivo nessas
aptidões. Contudo esse trabalho mostra pode mostrar um nível de contribuição para que
os praticantes de qualquer modalidade esportiva ou de lazer, procurem focar mais nessas
aptidões para ter um melhor aspecto de saúde. Por fim não houve associação entre o
nível de atividade física com as aptidões.
218
FUTEBOL: OS BENEFÍCIOS DA ATÍVIDADE FÍSICA EM INDIVÍDUOS NÃO
ATLETAS NA TERCEIRA IDADE
Autores: Ricardo Flávio Mendes da Silva, Paulo Sergio R.G. Silva
Instituições: UNINASSAU
INTRODUÇÃO: Segundo a Organização Mundial da Saúde(OMS), a Terceira Idade é
considerada a partir dos 60 anos, o Brasil será até o ano 2025, o sexto país mais
envelhecido do mundo, com uma população projetada, pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), de 219.346.505 habitantes, dos quais 30.265.658
habitantes estarão na faixa etária acima de 60 anos. O envelhecimento humano é definido
como um processo natural, irreversível, atingindo todo ser humano e provoca uma perda
estrutural e funcional progressiva no organismo. O processo de envelhecimento trás
consigo várias alterações fisiológicas, como a progressiva atrofia muscular, fraqueza
funcional, descalcificação óssea, aumento da espessura da parede de vasos, aumento do
nível de gordura, diminuição da capacidade coordenativa, dentre outras. O futebol pode
ser destacado como elemento de prevenção. A literatura considera que os exercícios
corretamente prescritos e orientados desempenham importante papel na prevenção,
conservação e recuperação da capacidade funcional dos indivíduos da terceira idade,
repercutindo positivamente em sua saúde. OBJETIVO: Avaliar a ação do futebol no
cotidiano dos idosos para uma melhor condição de vida em suas atividades diárias.
MÉTODOS: Buscou-se entender as consequências do envelhecimento sobre esta faixa
etária, a importância do Futebol como atividade física e a manutenção desta na vida diária
dos idosos; e a ação desta modalidade esportiva como melhoria na qualidade de vida
proporcionando uma vida saudável aos idosos. RESULTADOS: Parece que uma rotina
ativa com simples tarefas, incluindo atividades leves individuais ou coletivas como o
futebol podem proporcionar uma melhoria na condição física e psicológica, auxiliando na
realização de movimentos do dia-a-dia, tornando esses indivíduos prestativos em seu
meio social e conscientes enquanto cidadãos. CONCLUSÃO: A modalidade esportiva
coletiva Futebol de forma sistematizada pode melhorar a qualidade de vida em diversas
atividades e tarefas realizadas por esta população. O futebol como atividade Física pode
contribuir de forma mais eficaz na independência funcional visando a realização das
tarefas diárias dos idosos.
219
DECODIFICAÇÃO DOS PROGRAMAS MOTORES INDICADORES DE DIREÇÃO DO
PENALTI EM FUTEBOL
Autores: Ricardo Fontes Macedo1, Elizabeth Cárpio Rivera2, Robelius De Bortoli.1
Instituições: 1Universidade Federal de Sergipe; 2Universidade da Costa Rica
INTRODUÇÃO: Muitos jogos de futebol são decididos nos pênaltis e geralmente em jogos
de finais de campeonatos. Quando se busca antecipar movimentos, diferenças de
amplitude podem prejudicar jogadores pois, o movimento informativo parece ser
espalhado "globalmente" em toda a ação e deveria ser codificado em vários níveis. Assim,
seria interessante analisar todo o período do chute, desde que o jogador começa sua
corrida de aproximação à bola para reconhecer os padrões motores utilizados no chute
que identifiquem o seu direcionamento. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é identificar
os padrões de comportamento em batedores de pênalti que possam indiquem o
direcionamento de sua ação/chute e em eu momento eles aparecem. MÉTODOS: A
amostra foi composta por 21 sujeitos batedores de pênalti, 18 do sexo masculino e 3 do
feminino com idade média de 22,18±2,44 anos e dois goleiros com experiência de futebol
universitário. Os testes consistiram em uma bateria de dois chutes de pênalti para cada
sujeito com o objetivo de fazer gol. Os chutes foram gravados por uma câmera de vídeo
com visão frontal da meta de gol e posterior do batedor. As fases do chute foram divididas
em posição da perna de partida; perna do primeiro passo; ângulo do cotovelo em relação
ao corpo visto de trás; ângulo do cotovelo em relação à linha de deslocamento visto de
cima; direção da ponta do pé de apoio e posição na meta onde foi o chute. Cada chute foi
precedido de um sinal sonoro de início. Os dados foram analisados a partir do registro de
cada variável e da posição da meta em que a bola foi chutada, considerando-a em três
setores: esquerdo, direito e central. RESULTADOS: Os principais resultados indicaram
que a variável “Perna do primeiro passo” teve 81% dos chutes associados à direção da
meta; 52,4% dos segundos chutes teve repetido o padrão de comportamento e 84,6%
teve repetido o padrão de comportamento independente da posição da meta. A variável
“Ângulo do cotovelo em relação ao corpo visto de trás” teve 81,8% padrão de
comportamento repetido independente da posição da meta e a variável “Ângulo do
cotovelo em relação à linha de deslocamento visto de cima” teve 81% associação com o
setor da meta em que a bola foi chutada; 52,4% dos segundos chutes teve repetido o
padrão de comportamento e 91,7% teve repetido o padrão de comportamento
independente da posição da meta. CONCLUSÕES: As principais conclusões indicam que
é possível relacionar local de chute com informações corporais do batedor; o início da
corrida parece indicar que existe uma intenção prévia de programas de movimento; a
decisão de onde vai bater o pênalti parece ser tomada antes do contato com a bola e
mais proximamente à colocação do pé de apoio e com essa relação se poderia diminuir o
tamanho da meta a ser defendida pelo goleiro, aumentando possiblidade de defesa.
220
EFEITO LONGITUDINAL DA PRÁTICA ESPORTIVA SOBRE O ESTADO
INFLAMATÓRIO E ESPESSAMENTO ARTERIAL DE ADOLESCENTES
Autores: Ricardo Ribeiro Agostinete1, Suziane Ungari Cayres1, Rômulo Araújo
Fernnandes1.
Instituições: Laboratório de Investigação em Exercício (LIVE), Departamento de
Educação Física, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Presidente Prudente-SP.
Apoio: FAPESP (2013/06052-2) e CNPq (476295/2013-0)
INTRODUÇÃO: A prática de exercícios físicos tem sido identificada como importante
agente anti-inflamatório e associado a menor progressão da espessura arterial em
adultos; porém este tipo de relação ainda não é clara quando analisada em populações
pediátricas, bem como, se a prática esportiva tem efeito em tal processo. OBJETIVO:
Analisar, em uma coorte de 12 meses, o efeito longitudinal da inflamação sobre o
espessamento arterial em adolescentes de ambos os sexos, bem como, identificar se tal
efeito é mediado pela prática esportiva. MÉTODOS: Inflamação foi avaliada por análise
sanguínea em jejum de 12 horas (proteína C reativa [PCR]), espessura arterial femoral
(EMF) foi avaliada por ultrassom e gordura corporal (GC) foi estimada por densitometria
óssea de dupla energia. Prática esportiva (número de dias, tempo diário e percepção de
intensidade) foi acompanhada ao longo dos últimos 12 meses de seguimento e os jovens
foram classificados como fisicamente ativos (≥300min/sem [n= 20]) e não fisicamente
ativos (<300min/sem [n= 67]). Sexo, idade e maturação biológica (pico de velocidade de
crescimento) foram coletados também. Todas as informações foram tratadas como
diferenças médias (M2 – M1). RESULTADOS: Após 12 meses de seguimento, mesmo
após o controle pelas variáveis de confusão (sexo, idade, GC e maturação biológica), os
jovens que se mantiveram fisicamente ativos apresentaram redução nos valores de PCR
(PCR: -1,84 mg/L [IC95%: -3,05; -0,63]), quando comparados aos jovens não fisicamente
ativos (PCR: -0,09 mg/L [IC95%: -0,74; +0,56]), diferença esta que foi significativa
(ANCOVA com p-valor= 0,013; Effect size moderado [Eta-squared: 0,073]). Após os
ajustes (sexo, idade, GC e maturação biológica), as modificações na EMF foram
relacionadas às modificações na inflação no grupo não fisicamente ativo (r= 0.311; pvalor= 0,030), mas não no grupo fisicamente ativo (r= 0.319; p-valor= 0,247).
CONCLUSÃO: A prática esportiva por 12 meses duração foi eficiente na redução da
inflamação independente da gordura corporal, bem como, aumentos na inflação foram
relacionados a espessamento arterial apenas entre jovens não fisicamente ativos.
221
DA EMERGÊNCIA DO CONCEITO DE GÉNERO ÀS SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA
O DEBATE ACERCA DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Autora: Roberta de Granville Barboza e-mail: [email protected]
Instutuição: Faculdade Asces - Caruaru/PE.
Apoio: Núcleo de Estudos de Gênero e Enfrentamento à Violência Contra a Mulher Elma
Novais – NUGEN/Faculdade Asces
INTRODUÇÃO: Atualmente, muitos discursos pautados na “diferença”, se legitimam com
o objetivo de aderir de forma acrítica aos moldes do chamado “capitalismo tardio”. A
escola, sesse contexto, necessita de uma “apropriação crítica” desse tipo de discurso a
fim de problematizar questões que envolvem as relações entre os sujeitos. A Educação
Física sendo componente curricular, também precisa contribuir para esta
problematização. Neste estudo, ao se falar de diferença, dar-se-á evidência ao conceito
de gênero enquanto um elemento constitutivo de relações sociais findadas sobre as
diferenças percebidas entre os sexos. O presente trabalho pretende apontar a
possibilidade da problematização de gênero na abordagem Crítico-Superadora.
OBJETIVO: analisar as contribuições do conceito de gênero para a Educação Física
Crítico-Superadora. MÉTODOS: Através de uma pesquisa bibliográfica de abordagem
história e análise crítica, inicialmente, realizou-se uma busca na literatura das abordagens
de ensino para a Educação Física escolar publicadas nos últimos 30 anos. Das dez
abordagens encontradas, a Crítico-Superadora foi escolhida para a realização das
análises propostas neste trabalho por se caracterizar enquanto propositiva e
sistematizada desde a educação infantil até o ensino médio, por problematizar as
diferenças sociais, políticas e culturais na escola, e por atualmente embasar os
Parâmetros Curriculares para a Educação Física no Estado de Pernambuco. Em seguida,
realizou-se a leitura da referência base da abordagem, buscando-se identificar no seu
interior temas relacionados às diferenças sociais. Posteriormente, realizou-se leituras de
obras que tratam desde os primeiros estudos do movimento feminista até a reflexão de
gênero enquanto categoria de analise histórica. Por fim, realizou-se um confronto entre as
categorias das diferenças sociais presentes na abordagem e as referências de gênero.
RESULTADOS: foi identificado que a única categoria presente na abordagem CríticoSuperadora referente às diferenças sociais foi “classe social”. A abordagem, que se pauta
no marxismo, não menciona e nem discute a categoria “gênero” e aponta o aspecto da
hegemonia presente na sociedade e na escola apenas sob o ponto de vista da Classe
social. Por outro lado, apontamos na abordagem Crítico-Superadora uma possibilidade de
contribuição para práticas pedagógicas que busquem problematizar as questões de
gênero nas aulas de Educação Física. De acordo com essa abordagem, a Educação
Física deve tratar temas, particularmente corporais como o jogo, o esporte, a ginástica, a
dança, os quais constituem os conteúdos dessa disciplina. Verifica-se assim,
possibilidades de diálogos com outros conteúdos e conceitos como o de gênero, os quais
contribuem para tratar questões sociais e culturais no âmbito da diversidade.
CONCLUSÃO: conclui-se que o debate sobre gênero é possível e urgente na Educação
Física numa perspectiva Crítico-Superadora no sentido de que esta disciplina, a partir de
seus conteúdos específicos, possa contribuir para a transformação social num sentido
mais amplo.
222
PARÂMETROS BIOQUÍMICOS DOS FREQUENTADORES DO PROGRAMA VIDA
ATIVA NA TERCEIRA IDADE – VATI.
Autores: Roberto Carlos Vieira Junior1, Marcelo Cavalcante Rocha1, Welington Ribeiro
Stabenow1, Josiane da Silva Dantas Feraz1, Giane Akimoto Furtado2, João Carlos Martins
Bressan1. e-mail: [email protected]
Instituições: 1Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Cáceres/MT, Brasil.
2
Secretaria Municipal de Saúde, Cáceres/MT, Brasil.
INTRODUÇÃO: O processo de transição entre a meia idade e a velhice, irrefutavelmente
causa diminuição das capacidades vitais, tanto fisiológicas quanto psicológicas, nesse
sentido, torna-se relevante estudos relacionados ao desempenho das atividades básicas
da vida diária com os processos de decadência orgânica causados pelo envelhecimento.
OBJETIVO: Considerando as argumentações supracitadas, formula-se o objetivo do
presente estudo que depreende-se em verificar o perfil lipídico e glicêmico dos
frequentadores do programa VATI (Vida Ativa na Terceira Idade). MÉTODOS:
Participaram da presente pesquisa o total de 17 sujeitos, sendo 12 mulheres e 5 homens,
todos com idade superior aos 60 anos. Para determinação da massa corporal (MC), os
voluntários foram posicionados em pé, no centro da plataforma da balança, com os pés
unidos e braços ao longo do corpo (posição ortostática); para mensuração, utilizou-se
balança mecânica Welmy® (Brasil); e para a estatura, considerou-se o mesmo
procedimento, utilizando o estadiômetro disponível na mesma balança, procedimento
estes previamente descrito na literatura. Posteriormente, calculou-se o índice de massa
corporal (IMC) segundo a equação IMC=MC(kg) / Estatura(m)2. Para realização das
análises bioquímicas, os voluntários foram submetidos ao jejum de 8 a 12 horas, para o
procedimento de coleta sanguínea. As análises foram realizadas por um laboratório
conveniado para este fim. Os dados estão descritos como média ± desvio padrão.
RESULTADOS: A média de idade dos participantes foi de 63,1±8,4 anos; em relação aos
dados antropométricos, obtivemos média de MC de 74,8±11,7kg, estatura em
1,50±0,10m, IMC 32,1±4,9 Kg/m2; quanto ao perfil glicêmico, observamos valores médios
de 93,6±11,3 mg/dL; e quanto ao perfil lipídico os valores foram os seguintes: Colesterol
Total 224,2±36,3 mg/dL, LDL-Colesterol 135,5±28,6 mg/dL, HDL-Colesterol 56,4±16,1
mg/dL e Triglicerídeos 149,7±99,9 mg/dL. Os resultados denotam, em média, que para
este grupo estudado os valores de IMC estão classificados como obeso grau I; o índice
glicêmico obtido encontra-se dentro dos parâmetros aceitáveis e quanto ao perfil lipídico,
apenas o LDL-Colesterol apresenta valores acima do desejável. Conclusão: Portanto,
podemos observar que a participação no programa, possivelmente contribui para manter
as variáveis glicêmicas e lipídicas dentro dos padrões aceitáveis, além de promover
atenção ao IMC (Obesidade Grau I) dos participantes da pesquisa.
223
PERFIL
CINEANTROPOMÉTRICO
DE
USUÁRIOS
DE
SUPLEMENTOS
ALIMENTARES E ESTEROIDES ANABOLIZANTES NO POLO PETROLINA/PE E
JUAZEIRO/BA
Autores: Roberto Rodrigues Bezerra, Sílvia Lorena Viera de Carvalho, André Filipe Lopes
de Siqueira, Jhonatan Lima de Oliveira, Milla Gabriela Belarmino Dantas, Priscilla Alencar
de Oliveira Morais, Paulo Adriano Schwingel. e-mail: [email protected]
Instituição: Universidade de Pernambuco (UPE), Petrolina/PE, Brasil.
Apoio: Programa de Fortalecimento Acadêmico da UPE (PFA-UPE).
INTRODUÇÃO: O uso de recursos ergogênicos lícitos (suplementos alimentares) e ilícitos
(esteroides anabolizantes androgênicos – EAA), para aumento da força física, massa
muscular e desempenho atlético é prevalente entre frequentadores de academia de
ginástica. Porém, o uso de EAA justifica-se apenas em praticantes de atividades físicas
intensas por pelo menos sete anos ininterruptos. Por outro lado, os efeitos adversos
destas drogas são conhecidos e distintos. Apesar disso, poucos trabalhos analisaram a
relação entre o uso destes recursos ergogênicos com variáveis cineantropometricas,
principalmente buscando verificar se os benefícios estéticos se sobrepõem aos riscos a
saúde nesses usuários. OBJETIVO: Estabelecer o perfil cineantropométrico de
frequentadores de academias de ginástica da Região Integrada de Desenvolvimento
(RIDE) do Polo Petrolina/PE e Juazeiro/BA que utilizam ou não recursos ergogênicos.
MÉTODOS: Estudo analítico transversal que utilizou questionário fechado, anônimo e
estruturado com questões sobre características demográficas e de aptidão física. Nível de
atividade física foi estabelecido com auxílio do IPAQ e as avaliações cineantropométricos
seguiram padronização da ISAK. A pressão arterial foi mensurada com equipamento
automático, através do método oscilométrico. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética
em Pesquisa da UPE (CAAE: 37836214.5.0000.5207) e seguiu a resolução 466/2012. Os
dados foram analisados utilizando o SPSS, onde após verificação da normalidade utilizouse a apresentação de dados contínuos através de mediana (primeiro quartil–terceiro
quartil) com comparação pelo teste de Kruskal-Wallis e pós-teste de Dunn. Frequências
absoluta e relativa foram utilizadas para descrever variáveis categóricas e o teste de quiquadrado comparou os percentuais. Adotou-se nível de significância bilateral de 5%.
RESULTADOS: Dos 346 frequentadores de academia abordados (Homens: 215;
Mulheres: 131), 80 relataram não utilizar recursos ergogênicos (Homens: 38; Mulheres:
42), 231 reportaram uso de suplementos alimentares (Homens: 144; Mulheres: 87) e 35
homens consumiam EAA. Verificou-se associação estatística entre o uso de EAA e o sexo
masculino (p<0,001) e entre o sexo feminino e o não uso de recursos ergogênicos
(p<0,001). Na comparação entre grupos, os usuários de EAA apresentaram valores
estatisticamente superiores para as variáveis: massa corporal total (p<0,001), estatura
(p=0,005), pressão arterial sistólica (p=0,03), circunferência de cintura (p=0,03), relação
cintura/quadril (p<0,001) e tempo de academia (p=0,01), em relação aos demais grupos.
Por sua vez, em comparação com os demais este mesmo grupo apresentou valores
estatisticamente inferiores no percentual de gordura (p=0,01) e somatório de dobras
cutâneas (p=0,008). O grupo que consumia suplementos alimentares também apresentou
valores estatisticamente diferentes do grupo controle para as mesmas variáveis
supracitadas, exceto a circunferência de cintura. Foi verificada associação estatística
entre uso de recursos ergogênicos e maior tempo de academia categorizado (p=0,004).
Por outro lado, renda familiar e nível de escolaridade não estão associados ao uso de
recursos ergogênicos. CONCLUSÃO: Os usuários de recursos ergogênicos lícitos e
ilícitos da RIDE Petrolina/PE e Juazeiro/BA apresentam baixo percentual de gordura e
maior tempo de prática de atividade física, sendo em sua grande maioria homens. Por
224
outro lado, apresentam pressão arterial sistólica em repouso e risco cardiovascular
elevado. Neste sentido, apesar dos benefícios no perfil cineantropométrico recomenda-se
cautela no uso destes compostos em virtude de possíveis alterações hemodinâmicas.
225
REPRODUTIBILIDADE DO TESTE DE 1-RM PARA O EXERCÍCIO SUPINO RETO
SOBRE A BOLA SUÍÇA: UM ESTUDO PILOTO
Autores: Rodrigo César Gomes da Costa Lima1, André Luiz Torres Pirauá2,4,, Natália
Barros Beltrão2,3, Lídio Lima de Albuquerque2, Pedro Paulo de Souza Lima2, Marcos Leão
de Melo Ataíde1, Rodrigo Cappato de Araújo2. e-mail: [email protected]
Instituições: 1Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU), Recife/PE, Brasil.
2
Universidade de Pernambuco (UPE), Recife/PE, Brasil. 3Universidade Federal Rural de
Pernambuco (UFRPE), Recife/PE, Brasil, 4Associação Caruaruense de Ensino Superior
(ASCES) Caruaru/PE.
INTRODUÇÃO: O teste de uma repetição máxima (1-RM) configura-se como um método
prático e econômico para determinar a carga máxima e direcionar a prescrição no
treinamento de força. Além disso, é uma estratégia eficaz e fidedigna para avaliação da
força dinâmica. Paralelamente, observa-se a crescente utilização de recursos/superfícies
que promovem instabilidade durante a execução dos exercícios. No entanto, ainda não se
sabe se o teste de 1-RM é reprodutível quando executado sobre uma superfície instável,
e o número de sessões que os sujeitos levam para estabilizar a carga no teste.
OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi avaliar a reprodutibilidade do teste de uma
repetição máxima (1-RM) e quantidade de sessões necessárias para a estabilização da
carga para o exercício supino sobre a bola suíça. MÉTODOS: Nove homens (26,45 ± 4,30
anos; 84,8kg ± 12,4kg; 1,78 ± 0,09m), com experiência em musculação (36,7 ± 39,3
meses), e sem experiência em exercícios/testes em superfície instável, realizaram quatro
sessões do teste de 1-RM para o exercício supino reto com barra livre sobre uma bola
suíça. Para o tratamento dos dados foi utilizado o Coeficiente de Correlação Intraclasse
(CCI) e a ANOVA one waycom medidas repetidas, seguida do teste post hoc de NewmanKeuls, com p<0.05. RESULTADOS: O conjunto dos dados mostrou haver alta correlação
entre a carga máxima nas quatro sessões (CCI=0,99), mas a ANOVA evidenciou
diferença entre as sessões (F(4,24)=16,12; p<0,01), indicando que a carga máxima na
última sessão foi diferente das demais. CONCLUSÃO: Sendo assim, é possível afirmar
que são necessárias mais de quatro sessões para determinar a carga máxima nas
condições testadas, para sujeitos inexperientes no treinamento em superfícies instáveis.
Sendo assim, essa não parece ser uma estratégia adequada para o estabelecimento da
carga máxima para esse exercício, nessa amostra.
226
NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE UNIVERSITÁRIOS DISCRIMINADO POR SEXO
Autores: Rosângela da Silva Rocha1, Marina Letícia Olímpio da Silva1, Anne Elise
Cristina Galego1, Víctor Batista de Oliveira1, Vicente Matias da Silva Neto1, Jairo Hélio
Júnior1,
Joilson
Meneguci1,
Jair
Sindra
Virtuoso
Júnior1.
e-mail:
[email protected]
Instituição: 1Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM), Uberaba/MG, Brasil.
INTRODUÇÃO: A atividade física é caracterizada como qualquer movimento da
musculatura esquelética que resulta em dispêndio energético. Níveis insuficientes de
atividade física estão associados a maior propensão de doenças cardiovasculares,
diabetes, câncer e mortalidades. OBJETIVO: Identificar o nível de atividade física de
universitários de acordo com o sexo. MÉTODOS: A amostra foi composta de 98
estudantes universitários (21,9±4,0 anos) de uma instituição federal de ensino superior
localizada no estado de Minas Gerais, sendo 40 homens (22,6±5,4 anos) e 58 mulheres
(21,4±2,5 anos). O nível de atividade física foi avaliado pelo Questionário Internacional de
Atividade Física, versão curta. O tempo despendido em atividades físicas de intensidade
moderada a vigorosa foi discriminado por percentis (P25, P50, P75) e o nível insuficiente de
atividade física determinado pelo tempo <150 min/sem em atividades físicas de
intensidade moderada a vigorosa. RESULTADOS: Entre os avaliados, 32,5% dos
homens e 58,6% das mulheres foram classificados como insuficientemente ativos. O
tempo despendido em atividades físicas de 52,5 min/sem, 232,5 min/sem e 325,0
min/sem corresponde aos percentis P25, P50 e P75 respectivamente para os homens. Para
as mulheres, os valores correspondentes aos P 25, P50, P75 foram 0,0 min/sem, 105,0
min/sem e 402,5 min/sem respectivamente. CONCLUSÃO: Os homens apresentaram um
percentual de indivíduos fisicamente ativos superior ao encontrado para as mulheres. A
distribuição normativa dos níveis de atividade física discriminado por sexo contribui para
melhor caracterização da população estudada.
227
ANÁLISE DOS MÉTODOS DE ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NAS ESCOLAS
MUNICIPAIS DE JUAZEIRO–BA E PETROLINA–PE
Autores: Ruan Siqueira¹, João Gabriel Eugenio Araujo¹, Wesley Pereira França¹,
Leonardo Correia de Lima1, Diego Luz Moura¹, Bruno Otávio de Lacerda Abrahão¹, Márcia
Regina Sousa Lopes¹, Cleyton Batista de Sousa¹. E-mail: [email protected]
Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE,
Brasil.
INTRODUÇÃO: A educação física como conhecemos hoje se originou nos métodos
ginásticos europeus (SOARES, 1994). O segundo conteúdo utilizado nas aulas foi o
esporte, iniciado na década de 1950, com o Método Desportivo Generalizado, onde o
binômio mais utilizado foi educação física/esportes (BRACHT, 1992). A partir do
movimento crítico iniciado na década de 1980, percebe-se que a Educação Física
brasileira alcançou um desenvolvimento importante na produção científica. Por outro lado,
este fato não garantiu efetivamente mudanças das práticas pedagógicas nas escolas
(KUNZ, 2003). Moura (2012) aponta que a falta de discussão metodológica está mais
relacionada com a influência do movimento crítico brasileiro que privilegiou o debate
sobre valores, objetivos e funcionalidade da educação física em detrimento das questões
metodológicas. Torna-se importante compreender o papel da metodologia de ensino
dentro das práticas pedagógicas na Educação física escolar. OBJETIVO: Analisar a
utilização das metodologias de ensino dos professores de Educação Física nas escolas
públicas municipais de Juazeiro-Ba e Petrolina-Pe. MÉTODOS: Esta pesquisa se
caracteriza como de campo de caráter qualitativo. Realizamos entrevistas do tipo
semiestruturada com 12 professores da rede municipal de Educação Física nas cidades
de juazeiro/BA e Petrolina/PE. O roteiro foi construído em debate juntamente com os
participantes do LECPEF (Laboratório de Estudos Culturais e Pedagógicos da Educação
Física) e avaliado por dois professores doutores especialista no tema. Todos os
informantes participaram de forma voluntária e assinaram o Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido. Utilizamos a Análise de Conteúdo (BARDIN, 2009) como método de
análise dos dados. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética e deontologia em
estudos e pesquisas da Universidade Federal do Vale do São Francisco e encontra-se
registrado sob o nº 0003/110614. RESULTADOS: Os professores apontam posições
próximas às teorias críticas da Educação Física como referencial teórico base
metodológica. Todavia, observamos que as estratégias utilizadas para organização da
turma nas aulas de Educação física possuem características conservadoras. Os
professores, em sua maioria, são adeptos do uso de colunas e fileiras, onde a disciplina é
vista como base para o andamento das aulas. Percebemos a existência de uma
determinação da secretaria de educação do município para realização de aulas teóricas.
CONCLUSÃO: Verificamos a existência de um conflito nas metodologias de ensino
utilizadas pelos docentes. Aliado a isso, ao relatarem as estratégias de ensino utilizadas,
as características encontradas remetem a uma concepção de Educação Física construída
a partir das teorias tradicionais. Acreditamos que a determinação sobre aulas teóricas
está relacionada com o fato de socializar alunos e professores com as questões
conceituais sobre o esporte e a atividade física.
228
A CONTRIBUIÇÃO DA DANÇA NO DESENVOLVIMENTO DE ADOLESCENTES.
Autores: Samantha Lopes-Sousa; Victória Hellen Dos Santos Araújo; Fellipy Marcos da
Silva Moreira . e-mail: [email protected]
Instituição: Associação Caruaruense de Ensino Superior (ASCES)
INTRODUÇÃO: A dança, enquanto prática corporal que prioriza o desenvolvimento
motor, cognitivo e afetivo-social, é um importante conteúdo escolar para a formação do
adolescente. Para além da coordenação motora, flexibilidade, consciência corporal e
equilíbrio, a dança desenvolve a habilidade de pensar, criar e imaginar, a liderança, a
afetividade e a concentração. Bem como, melhora o relacionamento social e contribui com
o equilíbrio emocional. OBJETIVO: Analisar as contribuições da dança no
desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo-social de adolescentes entre 15 e 18 anos.
MÉTODOS: Foi realizada uma revisão sistemática nas seguintes bases dados: Bireme,
Lilacs, Scielo, Scopus e Medline/Pubmed. Para a busca, foram utilizados os seguintes
descritores nos idiomas inglês e português: “dança”, “dança na escola”, “desenvolvimento
motor”, “aprendizagem motora”, “desenvolvimento cognitivo na puberdade”, “movimento
corporal”, “práticas corporais” e “cultura corporal”, além dos operadores lógicos AND e OR
para as combinações dos termos. No processo de busca, seleção e revisão foram
utilizados os seguintes critérios de inclusão: i) artigos que analisaram as contribuições da
dança no desenvolvimento de adolescentes; ii) artigos originais; iii) artigos analisados por
pares. A busca nas bases de dados ocorreram no período de Agosto de 2014 à Fevereiro
de 2015. RESULTADOS:. Em diferentes estudos foi constatado que os jovens praticantes
de dança apresentaram significante melhora na capacidade de comunicação, cooperação,
resolução de problemas e melhora na auto-estima. Também foi constatado que, ao ser
submetido ao processo de criação coreográfica, os adolescentes aprimoraram suas
habilidades de memorização, organização, imaginação, estruturação, análise e tomada de
decisão. A vivência da dança durante a adolescência também foi positivamente associada
à satisfação do praticante com sua auto-imagem independente de mudanças em seu
índice de massa corporal. Um outro dado encontrado nos estudos realizados com jovens
dançarinos demonstrou um ganho nas suas relações sociais. CONCLUSÃO: Diante dos
dados apresentados, conclui-se que a presença da dança na escola é importante e
eficiente para a formação e desenvolvimento das capacidades motoras, cognitivas e
afetivo-sociais dos adolescentes. Nessa perspectiva, a prática da dança garante não só o
desenvolvimento artístico do educando, mas também habilidades para a vida, auto-estima
e compromisso social.
229
EFEITO DA RESPIRAÇÃO ABDOMINAL LENTA SOBRE A RESPOSTA AFETIVA
DURANTE EXERCÍCIO FÍSICO
Autores: Samara Karla Anselmo da Silva¹, Daniel Gomes da Silva Machado², Luiz
Fernando Farias Junior¹, Pedro Moraes Dutra Agrícola¹, Luiz Inácio do Nascimento Neto¹,
Paulo Henrique Duarte do Nascimento¹, Hassan Mohamed Elsangedy¹, Alexandre Hideki
Okano¹. e-mail: [email protected]
Instituições: ¹Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal/RN, Brasil.
²Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina/PR, Brasil.
Apoio: CNPq, CAPES, FAPERN e UFRN
INTRODUÇÃO: A respiração abdominal lenta (RAL) é uma estratégia de modulação
biológica que apresenta efeitos emocionais e psicológicos positivos. Estudos mostram
que em repouso a RAL melhora os estados de ansiedade, estresse, humor, autoconfiança
e auto eficácia. Tais aspectos contribuem para a resposta afetiva (prazer/desprazer)
durante o exercício físico, sendo esta capaz de influenciar o comportamento do indivíduo
sobre o mesmo. Diante das informações supracitadas, a modulação por meio da RAL
pode contribuir positivamente na resposta afetiva durante o exercício físico. OBJETIVO:
Verificar o efeito da respiração abdominal lenta sobre a resposta afetiva durante exercício
físico. MÉTODOS: 17 homens fisicamente ativos e saudáveis (27,2 ± 8,1 anos; 77,3 ±
11,1 kg; 1,76 ± 0,1 m; 24,9 ± 2,9 kg/m²) foram submetidos a um teste incremental máximo
em ciclo ergômetro e duas sessões (CON e RAL) de exercício físico na intensidade
moderada (70% FCmáx) por 20 minutos, em ordem aleatória e cruzada. A resposta afetiva
foi avaliada durante o exercício físico a cada cinco minutos, por meio da escala de
sentimentos de Hardy e Rejeski (1989). O teste de Shapiro-Wilk atestou a normalidade
dos dados. A ANOVA two-way com medidas repetidas foi utilizada para comparar os
valores do afeto durante o exercício (momento [5’,10’,15’,20’] e condição [CON vs RAL]).
O teste de Mauchly não atestou a esfericidade dos dados, sendo utilizada a correção de
Greenhouse-Geisser. Adotamos o p < 0,05. RESULTADOS: Não houve efeito da
respiração abdominal lenta sobre o afeto entre os momentos [F(2;28,2) = 3; p=0,06], as
condições [F(1;14) = 0,12; p=0,73] e na interação condição-momento [F(2,5;35,8) = 0,97;
p=0,40], sendo os valores de RAL e CON (1,5±1,8; 1,7±2,2; 1,6±2,1; 1,5±2,1 Vs. 1,9±1,8;
1,8±1,9; 1,8±2,5; 1,6±2,4), respectivamente. CONCLUSÃO: A respiração abdominal lenta
não influencia a resposta afetiva durante exercício físico em intensidade moderada, em
sujeitos fisicamente ativos e sem alterações emocionais.
230
EFEITO DO ALONGAMENTO ESTÁTICO NO CONTROLE AUTONÔMICO
CARDÍACO DE MULHERES JOVENS
Autores: Sandra Leite de Oliveira1, Laísla da Silva Paixão Batista1, Matheus da Silva
Dias1, Sérgio Rodrigues Moreira1, Edward José Ferreira Machado1, André Luiz
Demantova Gurjão1. e-mail: [email protected]
Instituição: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE,
Brasil.
Apoio: FACEPE.
INTRODUÇÃO: A realização de exercícios de flexibilidade tem sido recomendada para
adultos jovens e idosos. Nos últimos anos, evidências têm sugerido que além da melhora
da amplitude de movimento articular, rotinas de alongamento estático (AE) proporcionam
alterações no controle autonômico cardíaco e benefícios na função cardiovascular.
OBJETIVO: Investigar os efeitos de uma sessão de AE, com quatro repetições de 30
segundos na variabilidade da frequência cardíaca (VFC) de adultas jovens. MÉTODOS:
Dez adultas jovens (23,6 ± 1,3 anos; 57,2 ± 7,5 kg; 1,61 ± 0,04 m; 22,0 ± 2,2 kg/m 2),
normotensas, realizaram uma de duas condições experimentais: Controle e sessão de
AE. A sessão de AE consistiu de exercícios de AE realizados com quatro repetições de 30
segundos, bilateralmente, compreendendo os extensores do quadril, extensores do joelho
e flexores plantares. Para registro dos intervalos cardíacos foi utilizado um frequencímetro
cardíaco (Polar®; modelo RS-800-CX) antes, durante e 5 minutos após a condição
experimental. Os componentes de alta frequência (HF) e baixa frequência (LF) da VFC
foram avaliados em janelas de 5 minutos. Os valores foram expressos em unidades
normalizadas (u.n). ANOVA two-way e post hoc de Bonferroni com nível de significância
p<0,05 foram empregados para comparação entre os valores nos diferentes instantes e
condições. RESULTADOS: Durante a sessão de AE, houve alteração significativa na
VFC, com predominância da atividade nervosa simpática (54,1 ± 16,0 vs 80,7 ± 7,5 u.n; p
< 0,01) e redução da atividade vagal (45,9 ± 15,9 vs 19,3 ± 7,5 u.n; p < 0,01). Nos
primeiros cinco minutos após o AE a VFC retornou aos valores de repouso. Não houve
alterações significativas nas variáveis analisadas durante a condição controle.
CONCLUSÃO: A rotina de AE utilizada foi suficiente para promover alterações na VFC de
adultas jovens.
231
EFEITO DAS AULAS DO PROJETO DE EXTENSÃO “HIDROGINÁSTICA PARA A
SAÚDE” NO PERFIL ANTROPOMÉTRICO E FÍSICO DOS SEUS PARTICIPANTES
Autores: Sebastião da Silva Costa1 e Lara Elena Gomes1.
e-mail: [email protected]
Instituição: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE,
Brasil.
Apoio: Pró-Reitoria de Extensão da UNIVASF.
INTRODUÇÃO: A prática de exercicio físico é um importante meio para a promoção e
obtenção da saúde. Entre as opções de exercício, a hidroginástica destaca-se pelo meio a
qual é realizada, utilizando a resistência da água como forma de sobrecarga e o empuxo
como redutor do impacto sobre as articulações. OBJETIVO: Verificar o efeito das aulas
do projeto de extensão “Hidroginástica para a Saúde”, ao longo de um ano, no perfil
antropométrico e físico dos seus participantes. MÉTODOS: A amostra foi composta por
32 mulheres (56,1 ± 11,1 anos) que participaram do projeto de extensão “Hidroginástica
para a Saúde da UNIVASF”, ao longo de um ano. As aulas ocorreram duas vezes por
semana, com duração de uma hora cada. O perfil antropométrico foi delimitado pela
massa corporal, pelo índice de massa corporal (IMC) e pelo percentual de gordura; o perfil
físico foi delimitado pela (1) força dos extensores do joelho avaliada por meio do teste de
tração de pernas com um dinamômetro, pela (2) flexibilidade dos isquiotibiais e dos
posteriores do tronco avaliada por meio do teste de sentar e alcançar, utilizando o banco
de Wells e pelo (3) consumo máximo de oxigênio avaliado de forma indireta por meio de
um teste de esforço submáximo realizado em bicicleta ergométrica conforme o protocolo
desenvolvido por Åstrand Ryhming em 1954 e adaptado por Heyward (2004). Para os
testes de tração de pernas e de flexibilidade, foram realizadas três tentativas, sendo
escolhido o melhor resultado para a análise. A normalidade dos dados foi verificada por
meio do teste de Shapiro-Wilk. Também foi verificada a associação entre, a assiduidade
nas aulas do projeto e a variação de cada variável dependente analisada por meio do
coeficiente de correlação de Pearson. Não havendo associação dos resultados com a
assiduidade, foi aplicado um teste t para dados pareados, considerando todos os
participantes. O nível de significância adotado foi de 5%, e todos os testes estatísticos
foram realizados no software SPSS (versão 17.0 for Windows). RESULTADOS: Não foi
encontrada associação entre assiduidade nas aulas do projeto e a variação de cada
variável dependente analisada (-0,22 < r < 0,29; p > 0,05). No perfil antropométrico, foi
encontrado um aumento no IMC (pré: 28,94 ± 4,77 kg/m2; pós: 29,80 ± 4,50 kg/m2, t(31) =
-2,28, p = 0,03) e diminuição do percentual de gordura (pré: 38,54 ± 5,50%; pós: 35,55 ±
6,27%; t(31) = -2,09, p = 0,04), a massa corporal não apresentou alteração significativa
(pré: 70,39 ± 13,39 kg; pós: 71,76 ± 12,61 kg; t(31) = -1,61, p = 0,12). Em relação ao perfil
físico, não foi encontrada diferença para a força (pré: 55,04 ± 15,63 kgf; pós: 58,53 ±
16,58 kgf; t(31) = -1,00, p = 0,32), para a flexibilidade (pré: 24,03 ± 7,75 cm; pós: 25,32 ±
6,33 cm; t(29) = -1,37, p = 0,18) e para o consumo máximo de oxigênio (pré: 18,16 ±
5,25 ml/kg/min; pós: 17,25 ± 5,36 ml/kg/min; t(15) = 1,00, p = 0,34). CONCLUSÃO: Os
resultados indicam que as aulas do projeto de extensão “Hidroginástica para a Saúde”, ao
longo de um ano, proporcionaram alguns efeitos no perfil antropométrico de seus
participantes, como um aumento no IMC e uma diminuição no percentual de gordura, o
que pode indicar um aumento da massa magra. Por outro lado, as capacidades físicas
não apresentaram diferenças. Assim, são sugeridos novos estudos que avaliem o efeito
sobre as capacidades físicas utilizando avaliações relacionadas às atividades de vida
diária (AVDs), uma vez que as participantes relataram melhora na força e na amplitude de
movimento nas AVDs.
232
A REFLEXÃO TEÓRICA NA REALIDADE ESCOLAR DURANTE O ESTÁGIO
SUPERVISIONADO I
Autores: Sheylla Miris De Lima Santos, Isabel Batista Freire, Moaldecir Freire Domingos
Junior. e-mail: [email protected]
Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
INTRODUÇÃO: A experiência do discente no campo de atuação profissional durante a
formação acadêmica é essencial para a formação docente de qualidade. Considerando as
particularidades encontradas no cotidiano escolar, é necessário desenvoltura e
conhecimento para lidar com as situações diversas que podem vir a ocorrer. Na
universidade, o discente se apropria do conhecimento teórico, porém, na maioria das
vezes não consegue estabelecer as relações necessárias com a escola, com o aluno,
com o próprio ensino da Educação Física como componente curricular (MAFUANI, 2011).
Dessa forma, evidenciamos neste estudo que o estágio supervisionado oportuniza ao
aluno estar em contato com a sua realidade profissional, possibilitando, então, reflexões
desta relação dos conceitos vividos na graduação e aplicados no ambiente escolar.
OBJETIVO: O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre o contato do aluno em
formação com o ambiente escolar durante o Estágio Supervisionado I do curso de
Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
MÉTODOS: As observações foram realizados nas turmas de educação infantil do Núcleo
de Educação da Infância (NEI) – Colégio de Aplicação (CAp) – UFRN, situado dentro do
campus universitário, cidade de Natal/RN, no primeiro semestre de 2014 sob a supervisão
do professor Moaldecir Freire Domingos Junior, formado em Educação Física pela UFRN
(2010) e mestre em Educação pela UFRN (2013), para isso adotamos como
procedimento metodológico a perspectiva descritiva qualitativa. RESULTADOS: A partir
da observação das aulas, comportamento dos alunos, conduta do professor, estudo da
realidade escolar, leitura do projeto pedagógico da escola e organização administrativa da
mesma pude constatar que a escola pressupõe que a formação, aprendizado e
desenvolvimento da criança no contexto escolar e social está diretamente ligado ao papel
político pedagógico assumido pela instituição; O professor apresenta conhecimento
pedagógico pertinente no que diz respeito às questões legais e à Educação Física
escolar, abordando em suas aulas as três dimensões dos conteúdos proposto por
DARIDO e RANGEL (2008). Os conteúdos e as estratégias de ensino são planejadas
para um educação física inclusiva e a interdisciplinaridade está presente no plano de
ensino. CONCLUSÃO: A partir da experiência vivida, concluo que o estágio foi
significativo no meu processo de ação-reflexão como estudante da graduação em
Educação Física, pois me proporcionou observar e refletir sobre a realidade escolar,
atuação profissional e as metodologias e estratégias de ensino, e ainda estabelecer
relações com o conteúdo estudado nas componentes curriculares de cunho pedagógico.
233
NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA NO DESLOCAMENTO DE ESTUDANTES DE
ESCOLA PÚBLICA E PRIVADA EM TERESINA, PI
Autores: Socorro Fernanda Coutinho dos Santos¹; Kássia Letícia Ribeiro da Costa 2,
Sheilla Tribess¹, Alex Soares Marreiros Ferraz3. E-mail: [email protected]
Instituições: ¹Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Uberaba/MG, Brasil;
²Universidade Federal do Piauí (UFPI), Teresina/PI, Brasil. 3Universidade Federal do
Ceará (UFC), Fortaleza/CE, Brasil.
Apoio: FAPEMIG
INTRODUÇÃO: A prática de atividade física sabidamente proporciona benefícios para a
saúde e para o bem estar das pessoas, entretanto o avanço tecnológico contribui para
que os comportamentos sedentários ocupem cada vez mais espaço no cotidiano da
população com prejuízos à saúde da população. OBJETIVO: Identificar o nível de
atividade física como meio de transporte de estudantes da rede de ensino pública e
privada em Teresina, PI. MÉTODOS: Estudo com delineamento transversal com amostra
composta de 81 adolescentes com idade entre 11 e 16 anos (13,7; DP=1,1), sendo 33
estudantes da rede pública e 48 da rede particular. Para a avaliação do nível de atividade
física no domínio transporte, foi utilizado o Questionário Internacional de Atividade Física
(IPAQ), versão longa. Para ser classificado como muito ativo o indivíduo cumpria as
recomendações de atividade física vigorosa no mínimo 5 dias/sem e 30 minutos por
sessão, ou atividade física vigorosa no mínimo 3 dias/sem e 20 minutos por sessão mais
a atividade física moderada e ou caminhada 5 dias/sem e 30 minutos por sessão. Para
tabulação e análise dos dados foi utilizado o programa Microsoft Office Excel 2007. Os
dados foram analisados por procedimentos da estatística descritiva, por meio da
distribuição de frequência absoluta e relativa. RESULTADOS: Em análise das diferenças
do delta percentual foi identificado que alunos de escola pública relataram maior
participação em atividade física de transporte em relação aos de escola particular (muito
ativo: 85 vs 40%; irregularmente ativo: 15 vs 44%; sedentário: 0 vs 17%). Na
discriminação por sexo os resultados de prática de atividade física de alunos e alunas da
rede pública continuaram se mostrando maiores, tanto no sexo feminino (muito ativo: 76,5
vs 40,9%; Irregularmente ativo: 23,5 vs 31,8%; sedentário: 0 vs 27,3%) como para o sexo
masculino (muito ativo: 93,7 vs 38,5%; irregularmente ativo: 6,3 vs 53,8%; sedentário: 0
vs 7,7%). CONCLUSÃO: A opção pela rede pública e privada de ensino parece estar
ligadas as condições socioeconômicas dos alunos, refletidas aqui por um maior ou menor
acesso a meios de transporte, que no caso dos alunos da rede pública, a falta de bens de
consumo ligados ao transporte, pode ter contribuído para maior participação em
deslocamento ativo com influencia na atividade física habitual desses jovens.
234
A PERCEPÇÃO DA IMAGEM CORPORAL DE ESTUDANTES DO CURSO DE
EDUCAÇÃO FÍSICA NA UFRN
Autores: Tatiane Alves da Silva1, Anna Martha Ribeiro do Nascimento1, Maria Helena do
Nascimento2, Denize Mota Nascimento1, Gilmara Gomes de Assis1, Raimundo Nonato
Nunes5, Jonatas de França Barros1. e-mail: [email protected]
Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal/RN, Brasil.
2
Universidade Potiguar (UNP) Natal/RN, Brasil.
Apoio: CAPES, FAPERN, PROGESP, PROEX, PROPESQ
INTRODUÇÃO: Diante das várias concepções de corpo que cada sociedade tem
impregnado à sua cultura até a atualidade, nos encontramos no momento em que há uma
exacerbada valorização da estética corporal sobrepondo a ideia de corpo saudável, uma
vez que a mídia impõe determinados padrões sociais para maiores fins lucrativos. A
importância do estudo se dá quando se nota que o padrão estético imposto pode não
representar saúde. Em se tratando do curso de educação física temos observado que a
sociedade reconhece o perfil dos estudantes através do que as mídias transmitem, que é
a visão de pessoas extremamente em forma, bonitas, “saradas”, por meio das imagens
em comerciais de roupas, produtos alimentícios ou até mesmo nas propagandas de
cigarros e cervejas. Ao ingressar ao Curso os estudantes se deparam com disciplinas
como: conhecimento sobre o corpo, anatomia, fisiologia, Consciência corporal, filosofia da
educação física. Onde, mesmo fragmentando “partes” do corpo humano, o estudante é
levado a conhecer que o corpo está longe de ser apenas um objeto, pois não a
dissociação da parte física ou “externa” com a mente, e dessa forma o sujeito é um ser
capaz de pensar, agir e interferir diretamente na sua realidade. OBJETIVO: Verificar a
imagem corporal em estudantes do curso de educação física na UFRN. MÉTODOS: A
amostra foi composta por 27 mulheres com idade entre (24,48 ± 5,27 anos) e Índice de
massa Corporal IMC (21,83 ± 2,48), estudantes do curso de educação física – período da
tarde – da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Para conhecer percepção a
auto-imagem de cada indivíduo foi utilizado o questionário de escala de silhueta
(Sorensen TIA, Stunkard AJ, 1993), também foram coletados os dados antropométrico
(peso e estatura). Foi realizada uma análise descritiva dos dados. RESULTADOS: Foi
observado que 88,9% das estudantes do curso de educação Física estão insatisfeitas
com a própria imagem corporal, sendo 58,3% dos sujeitos insatisfeitos por terem uma
silhueta menor do que o desejado e 41,7% por terem silhueta maior. CONCLUSÃO: Nos
percebemos que existe insatisfação na interpretação da imagem corporal nas mulheres
do curso de educação física. Essa insatisfação se dá ao fato das estudantes desejarem
uma silhueta menor do que a real, bem como o contrário. Dentro da insatisfação delas há
uma proporção quase equivalente entre as que gostariam de ter uma silhueta menor e as
que gostariam de ter a silhueta maior. É importante observar que esta preferência e/ou
insatisfação acontece para sujeitos dentro da classificação de peso normal do IMC.
235
IMPORTÂNCIA DA ADEQUAÇÃO DO CONSUMO DE CARBOIDRATO SEGUNDO A
VARIABILIDADE DO GASTO CALÓRICO NO TRIATLO: RELATO DE CASO
Autores: Tatienne Neder Figueira da Costa1, Karina Rodrigues de Oliveira1, Natália
Cunha Ferreira1, Tauane Vechiato1. e-mail: [email protected].
Instituição: 1Universidade Federal do Tocantins (UFT), Palmas/TO, Brasil.
INTRODUÇÃO: O triatlo é um esporte constituído por três modalidades ininterruptas e
sequenciais de natação, ciclismo e corrida. Portanto, para a realização deste esporte, há
necessidade de um treinamento intensivo, já que são três modalidades distintas, que
comumente requerem dispêndio energético diferente e que são praticadas
alternadamente durante a semana. Nesse sentido, o profissional nutricionista, ao traçar as
estratégias nutricionais para triatletas, deve considerar as variações semanais de treino,
de forma a ajustar a oferta dietética de calorias e também de carboidrato, conforme a
contribuição calórica decorrente dos exercícios realizados. Essa individualização
possibilita uma melhor escolha da quantidade de carboidrato a ser prescrita, uma vez que
há uma faixa mínima e máxima para o valor de consumo recomendado. OBJETIVO:
Avaliar a ingestão de carboidrato diária e sua adequação, em um praticante de triatlo,
segundo a variabilidade do gasto calórico durante as diferentes modalidades desse
esporte. MÉTODOS: Foi avaliado um praticante regular de triatlo, sexo masculino, idade
28 anos, peso 65,3Kg, estatura 1,66m, Índice de Massa Corporal 23,69 Kg/m2, durante
um atendimento nutricional, como parte da disciplina de Nutrição Esportiva: Uma Visão
Prática, realizado no ambulatório de nutrição da Universidade Federal do Tocantins. Na
consulta o atleta foi indagado sobre sua rotina diária e o consumo de carboidrato foi
avaliado mediante preenchimento de registro alimentar de dois dias (R1 e R2), não
consecutivos, incluindo um dia do final de semana. O participante foi orientado a
preencher os inquéritos alimentares apenas nos dias em que houvesse ao menos uma
modalidade do triatlo, devendo ser relatado os exercícios realizados nesses dias.
Posteriormente, calculou-se o consumo diário de carboidrato, por meio do software
comercial Avanutri® 4.0, sendo os valores obtidos expressos em gramas e g/kg/dia. Para
adequação do consumo, considerou-se a recomendação de 5 a 8g/kg/dia, conforme
preconizado pela Diretriz da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte de 2009
(SBME). Para o cálculo do dispêndio energético advindo do exercício, houve um
agendamento e acompanhamento presencial, pelas acadêmicas, dos treinos que o atleta
praticou nos dias de preenchimento alimentar. A partir da caracterização da modalidade
realizada com relação ao tempo e distância percorrida, determinou-se o valor
correspondente dos múltiplos da taxa metabólica basal (METs) para o exercício realizado,
que juntamente com o peso corporal e o valor de 1 MET (3,5 mlO 2/kg/min), foram
utilizados para o cálculo do gasto calórico do exercício. Utilizou-se estatística descritiva
para análise dos dados. RESULTADOS: Pôde-se observar que a rotina diária do atleta
não se altera durante a semana, exceto pelos exercícios realizados. A ingestão de
carboidrato no R1 foi de 302,82g/dia ou 4,6g/Kg/dia, estando abaixo da recomendação.
Neste dia, as modalidades praticadas foram: ciclismo (473Kcal) e corrida (361Kcal),
totalizando 834 Kcal. Para o R2, o consumo de carboidrato foi de 406g/dia ou 6,2g/Kg/dia,
estando dentro das recomendações Neste dia, a modalidade praticada foi apenas a
corrida (360,6 Kcal). CONCLUSÃO: Pôde-se concluir que não houve um aumento no
consumo de carboidrato no dia de treino de maior gasto calórico, o que implica na
necessidade de orientação nutricional para triatletas, de forma a atender, de forma mais
individualizada, suas reais necessidades energéticas.
236
BRINCANDO E APRENDENDO A JOGAR XADREZ
Autores: Terezinha Abel Alves¹, Cleyton Batista de Sousa², Diego Luz Moura². e-mail:
[email protected]
Instituições: ¹Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco, Petrolina/PE, Brasil.
²Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina/PE, Brasil.
INTRODUÇÃO: O xadrez surgiu no Sudoeste da Europa na segunda metade do Século
XV. Segundo Johann Wolfgang Goethe, "O xadrez é um excelente exercício mental". A
UNESCO mantém o Comitê de Xadrez Escolar responsável por integrar a modalidade nas
escolas e instituições de ensino e visa que a prática seja pedagogicamente produtiva.
Muitas instituições de ensino têm o jogo de xadrez como ferramenta didática. Atualmente,
o Xadrez é um jogo difundido no mundo inteiro. OBJETIVO: Analisar o jogo xadrez como
ferramenta pedagógica nas aulas de Educação Física. MÉTODOS: As aulas aconteceram
durante o ano letivo de 2013, sendo 02 turmas mistas de 10 alunos cada, nos turnos
matutino e vespertino, com crianças de 08 a 12 anos e adolescentes de 13 a 14 anos do
Ensino Fundamental da Rede Pública. Foi usado tabuleiros e peças de jogos de xadrez
em uma sala climatizada. Ocorreu em três etapas: No primeiro momento foi apresentado
a proposta sobre as aulas de xadrez aos familiares, sua importância enquanto ferramenta
pedagógica fazendo uma ponte transdisciplinar com outras áreas de ensino. No segundo
momento aconteceram as aulas propriamente ditas; tipos de saídas, estratégias de jogo,
finalização, minitorneios, simultâneas, exercícios xerocopiados sobre aberturas,
manuseios das peças, leituras de textos, livros indicados, cartilha de xadrez e exercícios
práticos. Em um terceiro momento as crianças foram convidadas a participarem de
torneios em outras escolas e instituições. Finalizamos o ano letivo com um campeonato
interno onde todos poderam mostrar suas habilidades. RESULTADOS: As aulas de
xadrez foram de grande relevância para a comunidade escolar e para a conscientização
dos discentes e familiares de como este jogo pode ser útil no processo de ensino
aprendizagem. Constatamos que a maioria dos alunos apresentaram melhora na
concentração, nas tomadas de decisões, respeito ao adversário, e responsabilidade com
os trabalhos escolares. CONCLUSÃO: Conclui-se que o xadrez enquanto ferramenta
didático – pedagógica se faz necessário na escola como modalidade da disciplina de
Educação Física.
237
CAPACIDADE CARDIORRESPIRATÓRIA E EXCESSO DE PESO EM ESCOLARES
DO INTERIOR CEARENSE
Autores:Thaynã Alves Bezerra1, Anastácio Neco de Souza Filho1, Ferdinando Oliveira
Carvalho1
Instituição: Universidade Federal do Vale do São Francisco-UNIVASF, Petrolina/PE,
Brasil.
INTRODUÇÃO: A obesidade na infância está diretamente relacionada à prevalência da
mesma na vida adulta, bem como ao desenvolvimento de uma série de riscos à saúde,
tais como, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemias,
alterações no metabolismo da glicose, além de distúrbios psicossociais. OBJETIVO:
Associar a capacidade cardiorrespiratória e o excesso de peso em crianças de 07 a 09
anos de idade de Iguatu-Ce. MÉTODOS: Fizeram parte do estudo 91 crianças,
matriculadas no ensino fundamental da rede pública do referido município, sendo 46 do
sexo masculino e 45 do sexo feminino. Para mensuração da massa corporal foi utilizada
uma balança da marca Filizola®. A estatura foi mensurada por um estadiômetro fixado à
própria balança. Para análise da capacidade cardiorrespiratória utilizou-se o teste de 9
minutos da bateria do Projeto Esporte Brasil – Proesp, proposto por Gaya e Silva, 2012.
Para classificação do Índice de Massa Corporal (IMC) adaptou-se as recomendações de
Conde e Monteiro (2006), sendo os indivíduos divididos apenas em dois grupos, “sem
excesso de peso” e “com excesso de peso”. Foi utilizada a distribuição de frequência
relativa, para descrever os valores percentuais de cada variável de acordo com o sexo.
Foi ainda estimado as razões de chances, Odds Ratio (OR), e seus respectivos intervalos
de confiança (IC95%) para associações entre capacidade cardiorrespiratória e excesso de
peso. RESULTADOS: Em relação ao Excesso de Peso observou-se que as meninas
apresentaram 53,3% de Excesso de Peso, enquanto os meninos 19,6%. Para a
Capacidade Cardiorrespiratória 35,6% da meninas encontram-se na Zona de Risco à
Saúde enquanto esse valor nos meninos foi de 19,6%. Para as Razões de Chances
encontrou-se que crianças com Excesso de Peso apresentam 4 vezes mais chances de
desenvolverem Capacidade Cardiorrespiratória na Zona de Risco à Saúde
(OR=4;IC95%:1,52-10,51;p=0,004). CONCLUSÃO: Conclui-se que crianças de ambos os
sexos que se encontram com excesso de peso apresentam mais chances de
desenvolverem complicações na Capacidade Cardiorrespiratória.
238
ANÁLISE DO RENDIMENTO DE ALUNAS-ATLETAS DA UFRN DURANTE O CICLO
MENSTRUAL
Autores: Thiago Felipe Maia Lisboa, Ijailson Gomes Da Silva, Alison Alves De Amorim,
Sheylla Miris De Lima Santos, João Roberto Liparotti. e-mail: [email protected]
Instituição: Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
INTRODUÇÃO: Os diferentes períodos que compõem o ciclo menstrual estão
continuamente associados ao desempenho de atletas, em razão de suas variações.
Várias pesquisas e estudos indicam que mulheres que não apresentam existência de
síndrome pré-menstrual possuem um nível de atividade física habitual maior do que o
grupo com síndrome pré-menstrual. A irritação constante é um dos o principais fatores de
alteração psicológica durante o período menstrual e pré-menstrual, além disso, muitas
declaram sentir cólicas. OBJETIVO: O estudo teve como objetivo investigar o
desempenho das alunas e atletas do desporto coletivo da Universidade federal do Rio
Grande do Norte (UFRN) no decorrer dos períodos pré-menstrual e menstrual a partir da
percepção própria. MÉTODOS: A amostra foi composta por 60 alunas-atletas, 21,6 (±2,5)
anos, dos esportes coletivos da UFRN, futebol, vôlei, futsal e basquete no ano de 2014. O
instrumento para coleta de dados foi um questionário, contendo 12 questões. A análise
estatística empregada utilizou o teste de Shapiro-Wilk para verificar a normalidade e
distribuição dos dados e secundariamente o teste ANOVA One-Way com pós-teste de
Tukey. Um p<0,05 foi considerado estatisticamente significativo e os dados são
demonstrados em média e desvio padrão. RESULTADOS: ¾ das atletas demonstram
ciclo menstrual regular com média: 28,026 (±2,77) dias. Mais de um terço alteram suas
atividades diárias durante o período menstrual ou pré-menstrual, pois afirmam se sentir
incomodadas em realizar atividades físicas em decorrência do desconforto causado pelo
fluxo. Com média de: 5,33 (±1,19) dias. Tal fator, também pode ser decorrente das dores,
já que foi observado que o número de alunas-atletas que sentem cólicas, é semelhante ao
número de desportistas que se sentem desconfortáveis no fluxo e igual ao número que
percebe mudanças no rendimento físico e psicológico. Mais da metade (65%) percebem
mudanças na produtividade nos treinamentos (mais físicas que psicológicas ou
emocionais); E quase metade (47,5%) se desligaria das atividades diárias caso não
houvesse prejuízos no trabalho, estudos ou atividades esportivas. Os sintomas
predominantemente citados pelas alunas-atletas foram: inchaço, cólicas e dor de cabeça.
CONCLUSÃO: Após analise dos resultados, verificou-se que mais da metade das atletas
dos esportes coletivos da Universidade federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que
participaram da amostra, notam mudanças de desempenho e rendimento nas fases
menstrual e pré-menstrual. Todavia, independentemente do desconforto causado pelo
fluxo acarretando um decréscimo no rendimento, 90% do total de alunas-atletas
entrevistadas continuam praticando atividades físicas normalmente.
239
EFEITO DE DIFERENTES INTENSIDADES DE TREINAMENTO AERÓBIO SOBRE A
CONTAGEM DE LEUCÓCITOS E SUBPOPULAÇÕES DE ADOLESCENTES OBESOS:
UM ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
Autores: Thiago Ricardo dos Santos Tenório1, Antônio Henrique Germano Soares1,Daniel
Calado Brito1, Priscyla Praxedes Gomes1, Camila Rodrigues Menezes de Freitas1, Yara
Lucy Fidelix1, Mara Cristina Lofrano Prado², Wagner Luiz do Prado3. e-mail:
[email protected]
Instituições: 1Universidade de Pernambuco, Recife/PE, Brasil; 2Universidade Federal de
Pernambuco, Recife/PE, Brasil; 3Universidade Federal de São Paulo, Santos/SP, Brasil.
Apoio: CAPES; FACEPE.
INTRODUÇÃO: A obesidade é caracterizada por um estado de inflamação crônica
subclínica que apresenta-se diretamente envolvido na gênese de doenças
cardiovasculares. O exercício físico exerce um papel potencialmente antiinflamatório.
Embora o treinamento físico ocupe lugar de destaque no tratamento da obesidade,
algumas dúvidas ainda existem, especialmente sobre qual a melhor intensidade de
exercício aeróbio para o controle do estado inflamatório verificado em adolescentes
obesos. OBJETIVO: Comparar os efeitos de diferentes intensidades de treinamento
aeróbio sobre a contagem de leucócitos e subpopulações em adolescentes obesos
submetidos à intervenção multidisciplinar de longo prazo. MÉTODOS: Cento e sete (63
meninas) adolescentes (14,9±1,5 anos) obesos (34,7±4,1 kg/m²) foram alocados
aleatoriamente em três grupos diferentes: Treinamento de Alta Intensidade (TAI, n=31),
treinamento de baixa intensidade (TBI, n=31) e grupo controle (GC, n=45). Os
adolescentes alocados no TAI e TBI foram submetidos a 24 semanas de intervenção
multidisciplinar composta por acompanhamento psicológico (1x/semana), nutricional
(1x/semana) e clínico (1x/mês) e treinamento aeróbio (3x/semana), todas as sessões de
exercício foram isocalóricas (350Kcal). Os adolescentes do TAI realizaram as sessões de
treinamento em intensidade correspondente ao limiar ventilatório 1 (LV1), enquanto os do
TBI em intensidade correspondente a 20% abaixo do LV1. Medidas antropométricas, de
composição corporal (Densitometria de Duplo Feixe - DXA), de aptidão cardiorrespiratória
(Análise Direta de Gases) e de contagem de leucócitos e subpopulações (Citometria de
Fluxo Fluorescente) foram realizadas antes (pré) e após 24 semanas (pós) de
intervenção. Análise de Modelos Mistos foi realizada para verificar os efeitos da
intervenção nos diferentes grupos. Os dados são apresentados em média ± desvio
padrão. RESULTADOS: Os dados mostram redução da contagem de monócitos (pré=
0,73±0,27 U.L-1 x 103; pós= 0,52±0,19 U.L-1 x 103; p=0,04) e neutrófilos (pré= 4,56±2,12
U.L-1 x 103; pós= 3,58±1,27 U.L-1 x 103; p=0,03) no TAI. CONCLUSÃO: Conclui-se que o
treinamento de alta intensidade é mais efetivo quando comparado ao de baixa intensidade
no controle do estado inflamatório associado a obesidade via redução da contagem
circulante de monócitos e neutrófilos, a, em adolescentes obesos submetidos à
intervenção multidisciplinar com duração de 24 semanas.
240
CONSUMO ALIMENTAR E IMAGEM CORPORAL DE BAILARINAS CLÁSSICAS DO
VALE DO SÃO FRANCISCO
Autores: Uilla Islany Soares de Moura, Lara Rabêlo Mendes, Ingrid Paula de Oliveira
Silva, Jannini Nascimento Ribeiro, Rita di Cássia de Oliveira Angelo, Paulo Adriano
Schwingel1. e-mail: [email protected]
Instituição: Universidade de Pernambuco (UPE), Petrolina/PE, Brasil.
Apoio: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
INTRODUÇÃO: O ballet clássico é uma expressão artística que utiliza o corpo como um
instrumento para a execução dos seus movimentos de elevada precisão e técnica, mas
que ao mesmo tempo, perpassa grande sensibilidade e delicadeza aos que o assistem.
Desta forma, a manutenção de um corpo magro e esbelto é fonte de grande preocupação
para os praticantes deste tipo de dança, fato esse que pode estar relacionado com
alimentação insuficiente e preocupação excessiva com a forma física evidenciada nesta
população. Neste sentido, bailarinas clássicas constituem grupo de risco para o
desenvolvimento de transtornos alimentares e insatisfação com a imagem corporal.
OBJETIVO: Avaliar o consumo alimentar e a satisfação com a imagem corporal de
bailarinas clássicas da Região Integrada de Desenvolvimento Econômico (RIDE) do polo
Petrolina/PE e Juazeiro/BA. MÉTODOS: Estudo de caráter descritivo que avaliou 18
bailarinas clássicas com idades entre 15 e 43 anos com tempo de prática de ballet
clássico superior a 5 anos em escolas de balé da RIDE do Polo Petrolina/PE e
Juazeiro/BA. Estas foram submetidas a avaliação do consumo alimentar através do
preenchimento de recordatório alimentar de 24 horas, sendo a partir dele realizado a
análise quantitativa da ingestão habitual de macro e micronutrientes. A adequação da
ingestão foi verificada através da comparação com os valores de referência estabelecidos
pelas Dietary Reference Intakes (DRIs). A avaliação da satisfação com a imagem corporal
procedeu-se a partir da aplicação de escalas de silhuetas, que possibilitou a identificação
da presença ou não da insatisfação com a sua atual forma física. Realizou-se análise
estatística descritiva no SPSS, onde após verificação da normalidade dos dados pelo
teste de Shapiro-Wilk, as variáveis contínuas são apresentadas como mediana (primeiro–
terceiro quartil) e comparadas através do teste U de Mann-Whitney com nível de
significância de 5%. Variáveis categóricas são apresentadas em frequências absoluta e
relativa com intervalo de confiança de 95% (IC95%) exatos. RESULTADOS: A mediana
do tempo de prática em anos verificada foi de 10 (5,0 – 35,0). A avaliação do consumo
alimentar demonstrou baixa ingestão energética por 72,2% (IC95%: 46,5–90,3%) das
bailarinas. A mediana (1Q–3Q) das necessidades energéticas estimadas pelas DRIs foi
de 2.302,0 (2.163,3–2.389,8) kcal/dia, valor estatisticamente superior (p=0,039) ao da
ingestão calórica total observada através da avaliação quantitativa da dieta das bailarinas,
que foi calculada em 1.721,4 (1.440,6–2.380,9) kcal/dia. Doze (66,7%) bailarinas
apresentaram consumo energético relativo abaixo das suas necessidades energéticas,
enquanto 4 (22,2%) tinham consumo superior e as outras duas apresentaram consumo
semelhante as suas necessidades energéticas. Em contrapartida a ingestão de
macronutrientes estava adequada para a maioria das avaliadas, assim como a ingestão
do colesterol e da fibra alimentar. A ingestão dos minerais ferro, cálcio e potássio estavam
abaixo das recomendações nutricionais. A avaliação das silhuetas revelou insatisfação
com a imagem corporal por 14 (77,8%; IC95%: 52,4–93,6%) bailarinas, sendo que destas
71,4% reportaram desejo de reduzir o peso corporal e 28,6% de aumentá-lo.
CONCLUSÃO: O grupo estudado apresenta riscos para o desenvolvimento de
deficiências nutricionais e distorção da imagem corporal, sendo os possíveis fatores
desencadeadores destas condições a insatisfação com a forma física e a busca por um
corpo julgado como ideal.
241
O CONTROLE AGUDO DO APETITE É MODULADO PELA INTENSIDADE DO
EXERCÍCIO INDEPENDENTEMENTE DO GÊNERO
Autores: Valéria L. G. Panissa1, Ursula F. Julio1, Felipe Hardt1, Carolina Kurashima1,
Fabio S. Lira2, Monica Y. Takito1, Emerson Franchini1. e-mail: [email protected]
Instituições: 1Escola de Educação Física e Esporte (USP); 2Faculdade de Ciências e
Tecnologia (UNESP)
Apoio: FAPESP (2011/22896-9)
INTRODUÇÃO: A manutenção da saúde, depende, dentre outros aspectos, do controle
da massa corporal, uma vez que a obesidade está associada ao desenvolvimento de
doenças crônicas. Assim, o exercício é uma ferramenta eficaz nesse controle. Contudo,
está evidenciado que o exercício realizado em alta intensidade pode ocasionar maior
redução da gordura corporal (Trapp et al., 2008). Dentre as hipóteses sugeridas para
explicar tal fenômeno, a supressão do apetite pós-exercício foi levantada. De fato, uma
sessão de exercício não promove aumento na ingestão alimentar de modo que a energia
gasta não é compensada, no entanto, o efeito da intensidade é incipiente. Além disso,
mulheres podem ter maior resposta compensatória que homens. OBJETIVO: Comparar o
efeito da intensidade no controle agudo do apetite: energia ingerida absoluta e relativa
(energia ingerida menos o gasto calórico do exercício), percepção de fome e dos
hormônios grelina acilada e peptídeo YY3-36 em homens e mulheres. MÉTODOS: 11
homens e 9 mulheres eutróficos, foram submetidos a 6 sessões, sendo a primeira
destinada para determinação da potência aeróbia máxima (PAM) em cicloergômetro, e a
segunda para realização do exercício intermitente de alta intensidade realizado na
máxima intensidade (all out) composto por 60 x 8s:12s (EIAI-A; Trapp et al., 2008), para
determinação do trabalho total, o qual foi utilizado para equalização das demais sessões:
a) EIAI-A; b) exercício intermitente de alta intensidade (EIAI) - 60s:60s a 100% da PAM; c)
exercício contínuo de intensidade moderada a 60% da PAM; d) sessão controle (sem
exercício). Cada visita teve duração de 4h, sendo que os participantes chegaram em
jejum e receberam um café da manhã padrão. O exercício foi realizado 1,5h pós-café da
manhã, e uma alimentação ad libitum foi servida 4h pós-café da manhã. Coletas de
sangue e da percepção de fome (escala analógica visual) foram realizadas em jejum e em
1,5, 2, 3,25 e 4hrs de experimento e calculada a área sob a curva (ASC) para cada uma
dessas variáveis. A comparação das variáveis dependentes foi feita através de análise de
variância a dois fatores, seguida do pós teste de Bonferroni se observada diferença
significativa (P<0,05). RESULTADOS: Não houve diferença para a energia ingerida
absoluta, porém, a energia ingerida relativa foi maior no controle (981 ± 390kcal) quando
comparada ao EIAI-A (771 ± 379Kcal; P<0,01), EIAI (826 ± 361Kcal; P<0,01) e ao
exercício contínuo (811 ± 370kcal; P<0,01) sem diferenças entre os tipos de exercício e
gênero. A ASC da percepção de fome foi menor somente nos exercícios realizados em
alta intensidade (EIAI-A; 528 ± 288cm; P=0,04 – EIAI; 519 ± 245cm; P=0,03) comparado
com o controle (665 ± 270cm) independentemente do gênero. Somente no EIAI-A a ASC
da grelina foi inferior (81 ± 41ng/ml) quando comparado com o controle (100 ± 49ng/ml;
P=0,04). O PYY3-36 foi inferior nas mulheres em relação aos homens (P<0,01).
CONCLUSÃO: Embora não tenha havido diferença na energia ingerida relativa entre os
tipos de exercícios, aqueles com maior intensidade foram capazes de promover efeitos
mais pronunciados na direção de suprimir o apetite, independentemente do gênero.
242
ABORDAGEM CRÍTICO-SUPERADORA E GINÁSTICA AERÓBICA NO ESTÁGIO
NÃO FORMAL: POSSIBILIDADES E DESAFIOS
Autores: Vandélma Silva Oliveira Rios1,, Gleiciane da Silva Lacerda1. e-mail:
[email protected]
Instituição: 1Universidade Estadual da Bahia (UNEB), Jacobina/BA, Brasil.
INTRODUÇÃO: O interesse em trabalhar com a ginástica aeróbica no projeto Práticas de
Vivências Corporais Alternativas surgiu a partir da necessidade de aproximação com um
campo não formal de atuação do professor de Educação Física. Entendemos que o
mesmo contribui na formação de professores, refletindo sobre a docência no âmbito do
estágio não formal e que o projeto é importante no sentido de aproximar a comunidade
externa à Universidade, sendo um retorno para o meio onde a Academia está inserida,
possibilitando o acesso destes indivíduos à Instituição. OBJETIVO: Relatar a prática de
Desenvolvimento de Ações Pedagógicas na Educação Física Não Formal IV (Estágio
VIII), desenvolvido por alunas do curso de Licenciatura em Educação Física da
Universidade do Estado da Bahia - DCH Campus/IV Jacobina/Bahia e apresentar
diagnósticos encontrados. MÉTODOS: O presente relato parte das observações e
intervenções das estagiárias na Universidade do Estado da Bahia (UNEB)-DCH/IV,
Jacobina-BA, desenvolvido a partir da perspectiva da abordagem Crítico-Superadora
(COLETIVO DE AUTORES, 1992), que está baseada no Materialismo Histórico Dialético
e na Pedagogia Histórico-crítica (SAVIANI, 2008). O público foi 25 mulheres da
comunidade jacobinense, desde adolescentes até idosas, matriculadas no projeto. As
aulas eram temáticas, sendo apresentados os elementos culturais dealguns Estados
brasileiros, totalizando cinco Estados, o tema da proposta foi: Viva a diversidade
brasileira!. Para a coleta dos dados utilizou-se a observação, diário de bordo, roda de
conversa e grupos focais. RESULTADOS: A variação de faixa etária comprometeu o
andamento das aulas, as adolescentes participavam com euforia quando a intensidade da
aula era elevada, já as idosas paravam por um instante ou iam para os aparelhos como a
esteira e a bicicleta, por outro lado, quando a intensidade era menor as adolescentes
paravam e às vezes saíam do laboratório de Educação Física (LABEF). Afirmamos que
esta ocorrência não afetou de forma significativa o andamento das aulas, pois, estávamos
atentas a essas questões e sempre buscávamos uma forma de fazer com que a maioria
das participantes se sentissem contempladas com as aulas. Observamos que havia
resistência em ter o momento para colocação dos elementos culturais do Estado
selecionado e a inclusão de momentos para discussão, pois as alunas tinham um tempo
estabelecido para a prática da atividade, e destinar tempo a conversas não era satisfatório
para elas, já que o tempo para a prática da ginástica poderia se tornar menor. Aos poucos
fomos desmistificando algumas questões que contribuíram para avançar no conhecimento
sobre este conteúdo da Educação Física e mostramos como deve ser estruturada uma
aula de ginástica de forma sistematizada, de modo que no decorrer do processo as
barreiras diminuíram e em algumas ocasiões as próprias alunas chegavam com
questionamentos. Apesar das dificuldades relatadas, consideramos que alcançamos de
maneira geral os objetivos da proposta de intervenção. CONCLUSÃO: Concluiu-se que
nas aulas de ginástica sob a abordagem Crítico-Superadora, apesar de aceita pelo
publico alvo, o mesmo apresentou dificuldades de adaptação por ter havido mudanças na
dinâmica das aulas e o formato destas, que está posto na sociedade como um modelo
inalterável. São necessárias mais ações como essa para que haja uma mudança
significativa na maneira como as pessoas compreendem esse conteúdo da Educação
Física.
243
A RELAÇÃO ENTRE O ESPORTE E A EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA: ESTUDO
COM ADOLESCENTES EM ESCOLINHA DE FUTEBOL.
Autores: ¹Vanessa Cristina Arruda Melo de Souza, Juliana Maia Rodrigues de Santa
Anna, Pedro Henrique de Medeiros Silva, Laerth Henrique Dantas Ribeiro, Pablo Antonio
Lopes da Costa, Josewagner Carvalho da Silva, Raimundo Nonato Nunes. e-mail:
[email protected]
Instituicão: ¹Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Natal, RN. Brasil
INTRODUCÃO: O termo cidadania em seu conceito mais concreto refere-se ao exercício
de direitos e deveres civis, sociais e políticos. Exercer a cidadania é ter consciência
desses direitos e deveres e agir para que sejam cumpridos. É a capacidade dos
indivíduos de obterem acesso aos bens sociais. Para que essa capacidade seja
desenvolvida na sociedade é necessária a incorporação de alguns aspectos por parte dos
chamados cidadãos, aspectos esses como respeito, trabalho em equipe, autoconfiança,
responsabilidade, disciplina e educação. No âmbito do esporte os debates sobre
cidadania são vistos de maneira comum. Principalmente quando ele está inserido em
cenários de cunho social e educativo (MELO, 2004). Neles estão inseridas também ações
voltadas à educação para a cidadania e a reflexão do ser cidadão, elementos importantes
a serem considerados e envolvidos na educação esportiva. OBJETIVO: Analisar a
presença de aspectos da cidadania no ensino do esporte em projeto de ensino do futebol.
MÉTODOS: Participaram do estudo vinte e cinco adolescentes do sexo masculinos com
idades entre treze e dezessete anos pertencentes à rede pública de ensino participantes
do projeto de extensão: UFRN na escola – Escolinha de futebol, Natal-RN. Para coleta de
dados foi utilizado questionário com treze questões divididas em sete eixos (temas). Tais
eixos fazem referencia aos aspectos de cidadania que são incorporados as aulas. A
questão central do instrumento objetivou compreender o que os alunos aprenderam no
projeto além do esporte, com o objetivo de analisar se haveria a incorporação dos
aspectos de cidadania na rotina de educação para o grupo. RESULTADOS: Foi
observado através do instrumento que dezoito dos vinte e cinco participantes citaram
respeito, disciplina, responsabilidade, educação e trabalho em equipe como elementos
aprendidos no projeto. Sete participantes não responderam a questão. Quando
questionados sobre as noções de conhecimento de cada elemento explorado no
instrumento apenas seis responderam de maneira consistente e doze não responderam
ou responderam de maneira insuficiente. CONCLUSÃO: Conclui-se que os elementos de
cidadania citados estão presentes no ensino do esporte no projeto e na rotina dos
adolescentes, porém os participantes do estudo mostraram uma compreensão superficial
sobre tais aspectos revelando a necessidade de um maior investimento educacional
acerca do assunto.
244
IDENTIFICAÇÃO DA INTENSIDADE MÁXIMA DE TREINO EM DOIS PROTOCOLOS
PROGRESSIVOS DIFERENTES
Autores: Vicente Matias da Silva Neto¹, Ruan Carlos Macedo de Moraes¹, Naiza
Arcângela Ribeiro de Sá2, Vânia Marilende Ceccatto2, Alex Soares Marreiros Ferraz3.
Instituições: ¹Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Uberaba/MG, Brasil;
²Universidade Estadual do Ceará (UECE), Fortaleza/CE, Brasil. 3Universidade Federal do
Ceará (UFC), Fortaleza/CE, Brasil.
Apoio: CAPES
INTRODUÇÃO: Ao se trabalhar com treinamento de modelos experimentais uma das
variáveis mais difíceis de ajustar é a intensidade a ser utilizada. Por este motivo diversos
autores utilizam alguns testes, como os de cargas progressivas, para identificar a
intensidade a ser utilizada durante o treinamento. OBJETIVO: Avaliar a intensidade
máxima alcançada por ratos Wistar em protocolos com diferentes progressões de
intensidade. MÉTODOS: A amostra consistiu de seis animais com media de peso 249,8g;
DP=9,741g e 12 semanas de idade, submetidos ao procedimento de ovariectomia,
mantidos em gaiolas coletivas contendo seis animais, recebendo água e ração livremente.
Previamente foi realizado um período de adaptação esteira rolante adaptada para
treinamento de roedores de duas semanas a uma velocidade de 0,2 Km/h cinco dias por
semana. Os testes consistiram de múltiplos estágios, até que a fadiga do animal fosse
observada, com incremento de 0,2 Km/h a cada 3 minutos para teste “A” e 0,2 Km/h a
cada 5 minutos para o teste “B”. Para verificação do desempenho físico foram avaliados o
tempo e a velocidade em que a fadiga do animal foi observada, além da glicemia
sanguínea antes e após os testes. Os dados apresentados em media e desvio padrão,
para analise estatística foi utilizado teste t pareado para comparação, por meio do
programa Prisma 5.0. RESULTADOS: Podemos observar que não houve diferenças
significativas nos valores de intensidade entre o teste A e B (1,7 Km/h; DP=0,1 Km/h Vs
1,5 Km/h; DP=0,5 Km/h) porem o teste A apresentou um menor tempo de duração
quando comparado ao teste B (22,2 min; DP=2,4 min. Vs 33,0 min; DP=11,8 min). Com
relação aos valores de glicemia de repouso e pós-teste, entre os protocolos não houve
diferença significativa. No entanto ao se avaliar a glicemia pré e pós-teste de ambos os
protocolos observamos uma diferença significativa no teste A (115,7 mg/dl; DP=6,8 mg/dl
vs 135,2 mg/dl; DP=12,18 mg/dl). CONCLUSÃO: Podemos concluir que o protocolo de
estágios mais curtos fez com que os animais atingissem a fadiga em um menor tempo, o
que levou os animais à alcançarem uma maior utilização da via glicolítica anaeróbica,
sendo comprovado pelo aumento na glicemia sanguínea.
245
A SENSIBILIDADE INTEROCEPTIVA NÃO MODIFICA A RESPOSTA
PSICOFISIOLÓGICA AO ESFORÇO INCREMENTAL MÁXIMO
Autores: Victor Mariano Silva¹, Paulo Henrique Duarte do Nascimento 1, Marília Padilha
Martins Tavares1, Pedro Moraes Dutra Agrícola1, Samara Karla Anselmo da Silva1, Luiz
Inácio do Nascimento Neto1, Daniel Gomes da Silva Machado2, Luiz Fernando de Farias
Junior¹, Alexandre Hideki Okano¹, Hassan Mohamed Elsangedy¹. e-mail:
[email protected]
Instituições:1Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal/RN, Brasil.
2
Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina/PR, Brasil.
Apoio: CNPq, CAPES, FAPERN e UFRN
INTRODUÇÃO: A sensibilidade interoceptiva é a capacidade de indivíduo de reconhecer
sensações corporais internas, sejam elas físicas ou emocionais. Durante o exercício
físico, indivíduos com diferentes níveis de sensibilidade interoceptiva apresentam
respostas hemodinâmicas similares. Entretanto, é possível que, por reconhecerem melhor
as sensações intracorporais, indivíduos com alta sensibilidade sejam mais sensíveis a
percepções de esforço e de prazer durante uma sessão de exercício físico. Além disso,
tais percepções sofrem maior influência da interocepção em intensidades moderadas,
reduzindo à medida que o exercício se torna intenso. OBJETIVO: Analisar o efeito da
sensibilidade interoceptiva sobre as respostas psicofisiológicas em diferentes
intensidades do exercício. MÉTODOS: A amostra foi composta de 23 jovens adultos
saudáveis e insuficientemente ativos (IPAQ). De acordo com o nível da acurácia no teste
de contagem dos batimentos cardíacos (ponto de corte 85%) os indivíduos foram
alocados em dois grupos: Alta Sensibilidade Interoceptiva (ASI) (n=13; 23,2±3,6 anos;
23,9±1,8 kg.m2; 65,4±6,6 bpm) e Baixa Sensibilidade Interoceptiva (BSI) (n=11; 25,5±4,0
anos; 24,5±2,6 kg.m-2; 74,8±7,0 bpm). Foi realizado um teste incremental máximo
(25W/15W.min-1; 60 e 70 rpm) em cicloergômetro eletromagnético (CG-04, Imbramed®). A
percepção subjetiva de esforço (PSE) e a resposta afetiva foram registradas a cada dois
estágios de incremento de potência. O limiar de variabilidade da frequência cardíaca
(LiVFC) foi utilizado como medida de diferenciação de intensidades de esforço. Para
análise de comparação entre os grupos utilizamos a taxa de aumento da PSE e de
declínio do afeto, nos momentos anterior e posterior ao LVFC. O teste de Shapiro-Wilk
atestou a normalidade dos dados. E o teste t para amostras independentes comparou a
diferenças das taxas de aumento e declínio entre os grupos. Adotamos p<0,05 como
significância estatística. RESULTADOS: Não houve diferença nas respostas
psicofisiológicas em ambos os momentos, entre os grupos ASI e BSI, respectivamente:
PSE antes do LVFC (1,89±0,7 vs. 2,08±0,5; p=0,51), PSE depois do LVFC (2,3±0,6 vs.
2,5±0,5; p=0,40), afeto antes do LVFC (-1,12±0,6 vs. -1,2±0,5; p=0,71) e afeto depois do
LVFC (-1,7±0,6 vs. -1,9±0,8; p=0,52). CONCLUSÃO: A sensibilidade interoceptiva não
interfere na resposta psicofisiológica relacionada ao exercício incremental máximo.
246
COMPARAÇÃO DE DIFERENTES MODELOS AERÓBIOS SOBRE A RESPOSTA
DA PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA
Autores: Victor Oliveira Albuquerque dos Santos1, Natalia Maria Conceição Figueirôa1,
Teresa Cristina Batista Dantas1, Danniel Thiago Frazão1, Eduardo Caldas Costa1. e-mail:
[email protected]
Instituição: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil.
INTRODUÇÃO: após a realização de um treinamento aeróbio, acontece um efeito
hipotensor ocasionado pela redução da pressão arterial em comparação com as medidas
antes do exercício ou medidas no dia controle sem exercício. Entretanto, ainda não está
claro qual o modelo que potencializa esse fenômeno. OBJETIVO: comparar o efeito
agudo de uma sessão de exercício moderado continuo (EMC) e intervalado de alta
intensidade (EIAI) sobre a pressão arterial média (PAM) de sujeitos normotensos.
MÉTODOS: participaram do estudo 16 homens jovens normotensos não ativos. Através
de estudo de corte transversal com delineamento cruzado e aleatorizado, os indivíduos
realizaram duas sessões de exercício: i) EIAI; ii) EMC. O EIAI foi composto por 10 x 60s
com 90% da velocidade pico atingida no teste incremental e recuperação ativa de 60s
com 30% do pico de velocidade. O EMC foi realizado com carga fixa de 60% da
velocidade pico. Ambas as sessões tiveram 20 minutos de duração. Antes (repouso) e
após 60 minutos das sessões de exercício, a pressão arterial foi mensurada utilizando-se
o aparelho Omron® HEM-742 (método oscilométrico). A comparação entre os grupos EIAI
e EMC (intra-grupos) através do teste Wilcoxon, bem como para comparar as diferenças
das medidas dos grupos pré e pós 60 min (inter-grupos) a partir do teste U mann-whitney
para amostras repetidas. Para todas as analises foi considerado estatisticamente
significativo um p-valor < 0,05. RESULTADOS: houve diminuição da pressão arterial
média (PAM) após 60 min em relação ao pré-exercício foi (p<0,01; p<0,002) nos grupos
EMC e EIAI respectivamente. Entretanto, não houve diferença entre as sessões de
exercício (p>0,69). A redução observada após as sessões de EIAI e EMC foram,
respectivamente após 60 min (-5,6 vs. -4,0 mmHg). CONCLUSÃO: na amostra analisada,
houve efeito hipotensor agudo da PAM quando comparada dentro do mesmo modelo de
exercício, no entanto quando comparadas as sessões de exercícios em grupos diferentes,
não houve diferença significativa do efeito hipotensor agudo.
247
EXPOSIÇÃO AO COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO DE ESTUDANTES
UNIVERSITÁRIOS
Autores: Victor Silva Alves1, Rosângela da Silva Rocha1, Socorro Fernanda Coutinho dos
Santos1, Marco Aurélio Ferreira de Jesus Leite1, Jairo Hélio Júnior1, Joilson Meneguci1,
Sheilla Tribess1, Jair Sindra Virtuoso Junior1.
e-mail: [email protected].
1
Instituição: Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Uberaba/MG, Brasil.
INTRODUÇÃO: O avanço tecnológico proporcionou uma alteração comportamental na
sociedade. Especialmente os jovens, pela acessibilidade as tecnologias dos jogos
eletrônicos e redes sociais, tendem apresentar um perfil sedentário e consequentemente
maior risco à problemas de saúde. OBJETIVO: Identificar o tempo dispendido em
comportamento sedentário em universitários segundo o sexo. MÉTODOS: Estudo com
deliamento transversal com amostra composta por 95 estudantes (21,8±4,0 anos) de uma
instituição de ensino federal superior do estado de Minas Gerais, sendo 39 homens
(22,6±5,5 anos) e 56 mulheres (21,3±2,5 anos). O comportamento sedentário foi
determinado pelo tempo sentado total, a partir da média ponderada do tempo gasto
sentado em um dia de semana e um dia de final de semana, de acordo com o
Questionário Internacional de Atividade Física. A distribuição normativa dos dados foi
descrita pelos percentis P25, P50, P75. RESULTADOS: A média de tempo sentado para os
homens foi de 415,2 min/dia (dp=132,8) e de 444,5 min/dia (dp=163,0) para as mulheres.
Na distribuição normativa foram observados os valores de 309,0 min/dia, 429,0 min/dia e
523,0 min/dia, respectivamente para os percentis P 25, P50, P75 para os homens. Para
mulheres foram observados os valores 330,2 min/dia, 429,0 min/dia e 566,0 min/dia,
respectivamente para os percentis P25, P50, P75. CONCLUSÃO: Ambos os sexos
apresentarem elevada exposição ao comportamento sedentário, sendo similares nos
percentis P25 e P50. Entretanto, as mulheres apresentaram o percentil P 75 superior aos
homens para o tempo despendido em comportamento sedentário.
248
PERFIL DE COMPONENTES CORPORAIS E ESTADO NUTRICIONAL DE
FREQUENTADORES DO PROGRAMA “VIDA ATIVA NA TERCEIRA IDADE”.
Autores: Welington Ribeiro Stabenow1, Marcelo Cavalcante Rocha1, Josiane da Silva
Dantas Feraz1, Giane Akimoto Furtado2, João Carlos Martins Bressan1, Roberto Carlos
Vieira Junior1. e-mail: [email protected]
Instituições: 1Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Cáceres/MT, Brasil.
2
Secretaria Municipal de Saúde, Cáceres/MT, Brasil.
INTRODUÇÃO: O envelhecimento causa a perda progressiva da capacidade funcional do
organismo do idoso, reduzindo a secreção hormonal, comprometendo a capacidade
aeróbia, podendo causar diminuição da força e como consequência favorecer o processo
de perda de massa muscular (sarcopenia). OBJETIVO: Verificar a composição corporal
dos idosos do projeto VATI. MÉTODOS: Foram avaliados 26 idosos, sendo 20 do sexo
feminino e seis do sexo masculino. Para determinação da massa corporal (MC), os
voluntários foram posicionados em pé, no centro da plataforma da balança, com os pés
unidos e braços ao longo do corpo; para isso, foi utilizada balança mecânica Welmy®
(Brasil); e para a estatura, foi seguido o mesmo procedimento, utilizando o estadiômetro
disponível na mesma balança, segundo procedimento previamente descrito na literatura.
Posteriormente, foi calculado o índice de massa corporal (IMC) segundo a equação
IMC=MC(kg) / Estatura(m)2. Para a análise da composição corporal foi utilizada uma
bioimpedância elétrica (Maltron® BF 906 – Inglaterra). RESULTADOS: Quanto aos
dados, obtivemos os seguintes resultados para mulheres e homens respectivamente:
idade: 66,95±4,54; 72,8±8,2; MC: 66,60±10,46; 82,43±14,41 Kg; Estatura: 1,50±0,05;
1,66±0,05 m; IMC: 29,44±4,14; 29,72±3,91 Kg/m 2; % Gordura: 43,57±5,2; 33,13±4,71%;
% Massa Magra: 56,22±5,61; 66,87±4,71%; TMB: 1092,11±47,67; 1337,83±137,61 Kcal.
Observamos que os parâmetros da composição corporal não estão dentro dos padrões
normais, visto que a média do IMC tanto para as idosas quanto para os idosos estão
classificadas como sobrepeso, o % gordura esta em média 10% acima do limite normal
para as idosas e aproximadamente 5% acima do limite considerado ideal para os idosos.
CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que a prática de exercício físico realizado por esta
população, não esta sendo suficiente para manter os padrões da composição corporal
dentro dos valores aceitáveis, contudo, após estas avaliações uma nova intervenção foi
proposta para estes idosos a fim de combater os maus advindos do processo de
envelhecimento, sendo que ao final do ciclo de treinamento será realizada uma nova
avaliação para verificar possíveis alterações na composição corporal desses idosos.
249
PERFIL NUTRICIONAL DE PRÉ-ESCOLARES MATRICULADOS NA CRECHE
CRIANÇA FELIZ EM CASA NOVA – BAHIA
Autores: Xenusa Pereira Nunes, Francisco Assis Filho, Alfredo Anderson Teixeira de
Araujo, Luiza Garziera, Xirley Pereira Nunes, Jackson Roberto Guedes da Silva Almeida.
e-mail: [email protected]
Instituição: Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF.
Apoio: CNPq
INTRODUÇÃO: A avaliação do estado nutricional é uma etapa fundamental no
atendimento de uma criança, pois verifica se o crescimento está se afastando do padrão
esperado. A avaliação antropométrica, mesmo com limitações, de forma sistematizada e
cronologicamente determinada possibilita, não apenas o acompanhamento do processo
de crescimento, mas também a detecção precoce, a prevenção e a definição de situação
de risco (agravo) que possam interferir negativamente na condição nutricional e,
consequentemente, na saúde do indivíduo. OBJETIVO: Verificar a existência de
diferenças de perfis nutricionais em crianças matriculadas na Creche Criança Feliz do
município de Casa Nova – Bahia que justifiquem intervenções diferenciadas MÉTODOS:
Participaram do estudo 67 crianças de ambos os sexos. Os meninos apresentam faixa
etária média de 47,8 ± 12,4 meses, peso 16 ± 2,9 kg, estatura de 104 ± 8,8 cm. As
meninas apresentam faixa etária média de 48,5 ± 12,6 meses, peso 14,9 ± 2,2 kg,
estatura de 101 ± 8,0 cm. Os indicadores antropométricos para avaliação do estado
nutricional dos pré-escolares foram obtidos a partir das medidas de peso e estatura. O
peso foi aferido com o auxílio de uma balança antropométrica digital (Plamak, BK/50S,
capacidade de 150 Kg e precisão de 0,1 Kg) que foi instalada em local nivelado, firme,
afastada da parede, ligada antes da primeira criança ser colocada sobre ela, aguardando
que a mesma zerasse. A criança foi posicionada descalça, livre de adereços, no centro do
equipamento, mantida em pé, ereta, com os braços estendidos ao longo do corpo e com a
cabeça no plano de Frankfurt. A estatura das crianças maiores de 01 (um) metro foi obtida
com o auxílio do estadiômetro acoplado na balança e crianças abaixo de 1 metro foi
utilizado o infantômetro. Para caracterizar o estado nutricional da amostra foram utilizados
os indicadores peso/idade (P/I), altura/idade (A/I), peso/altura (P/A) e índice de massa
corporal/idade (IMC/I), de acordo com as recomendações da Organização Mundial da
Saúde. Estatística descritiva com média e desvio padrão foi adotada para caracterização
da amostra. RESULTADOS: Os resultados do presente estudo demonstraram que
apenas 10 crianças (14,9%) apresentam desnutrição, sendo que 04 crianças estão
desnutridas em relação ao indicador P/I e 06 em relação ao indicador E/I. Não ocorreu
nenhum caso de sobrepeso ou obesidade. CONCLUSÃO: Conclui-se com o presente
estudo que a maioria das crianças avaliadas estão classificadas como eutróficas, havendo
poucos casos de desnutrição e nenhum de sobrepeso/obesidade. A ausência de
importante déficit nutricional pode resultar do recebimento regular da merenda escolar
que favorece o crescimento infantil.
250
EFEITO DO TREINAMENTO FÍSICO SOBRE IDOSOS COM SÍNDROME
METABÓLICA PRATICANTES DA CAMINHADA NA ÁGUA.
Autores: Yasmim Brena Moreira de Lima1; Ricardo André Gomes da Silva,2; Hudday
Mendes da Silva3; Patrick Ramon Stafin Coquerel4; Jonatas de França Barros5; email:
[email protected]
Instituições: 1Graduação em Nutrição pela UFRN; 2,3Mestrando em Educação Física pela
UFRN; 4,5Docente do Curso de Educação Física da UFRN.
Apoio: CAPES, CNPQ, PROPESQ, PROEX.
INTRODUÇÃO: O envelhecimento é caracterizado por uma sucessão de acontecimentos
que torna a pessoa idosa mais susceptível ao surgimento de várias doenças. Diante
disso, uma das principais alterações oriundas do desequilíbrio fisiológico, hormonal e
principalmente metabólico é a Síndrome Metabólica. (KRAUSE, 2012). Geralmente os
indivíduos que apresentam essa síndrome são obesos, desta forma a pratica de
exercícios físicos na água é importante, pois auxilia na redução das forças de sustentação
do peso propiciando uma movimentação com mais facilidade. O exercício físico aquático,
por sua vez, irá auxiliar numa melhora evidente da diminuição da pressão arterial
sistêmica; diminuição de lipídios sanguíneos; aumento do HDL-C; diminuição do LDL-C e
controle do peso (BOTELHO, 2000). OBJETIVO: Analisar os efeitos do treinamento físico
sob a síndrome metabólica em idosos praticantes de caminhada na água.
METODOLOGIA: Foram avaliados 38 idosos (16 homens e 22 mulheres), com idade
entre 60 e 80 anos, portadores da síndrome metabólica, que faziam exercício físico
aquático (Caminhada na água), participantes do Projeto de Extensão da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte. Os quais apresentavam as seguintes alterações:
hipertensão, diabetes, dislipidemias, doenças cardiovasculares, índice de massa corporal,
Razão Cintura/quadril. Todos os dados foram coletados a partir da ficha diagnóstica; IMC
foi calculado a partir do peso (kg) e altura² (cm), avaliados por meio de balança digital de
marca WELMY (Precisão: máx: 200kg e mín: 2kg) com estadiômetro portátil e classificado
de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) em baixo peso, peso
normal, sobrepeso e obesidade; RCQ foi medida de acordo com o perímetro da cintura e
quadril, instrumento utilizado foi fita métrica de marca CESCORF (2m de comprimento) e
classificada conforme Word Health Organization (2000) em risco aumentado/elevado para
Doenças Cardiovasculares (DCV) em homens e mulheres. RESULTADOS: A partir dos
dados coletados pode observar que dos sujeitos que apresentaram alterações (14
sujeitos; representando 35% de todos os sujeitos) sobre efeito da intervenção no IMC,
RCQ e Condicionamento aeróbio destacou-se: um sujeito, diminuiu o IMC e o RCQ e
manteve o VO2 ( Condicionamento aeróbio estimado pelo teste de Marcha estacionária
do TAFI); um sujeito manteve o IMC (sobrepeso), porém diminuiu o RCQ e manteve o
VO2; Um sujeito diminuiu o IMC, manteve e melhorou VO2 (baixo para normal); Um
sujeito manteve o IMC, diminuiu o RCQ e melhorou o VO2. Dois sujeitos mantiveram o
IMC (peso ideal), diminuíram o RCQ e melhoraram o VO2. Dois sujeitos diminuíram o
IMC, mantiveram o RCQ e mantiveram o VO2. Em destaque, um sujeito aumentou o IMC
(peso ideal para sobrepeso) diminuindo o RCQ (alto risco para baixo risco) e manteve o
condicionamento; Cinco sujeitos (36% dos sujeitos que tiveram alterações) manteve o
IMC (peso ideal), diminuiu o RCQ (baixo risco) e manteve o VO2 (normal). CONCLUSÃO:
Concluiu-se que de acordo com os dados coletados: Não houve aumento no RCQ. O
sujeito que aumentou o IMC melhorou o VO2. A maioria dos indivíduos diminuíram o RCQ
e boa parte melhoraram o condicionamento aeróbio. Então o exercício físico aquático
melhorou significativamente os efeitos da síndrome metabólica em idosos de ambos os
sexos.
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Perspectivas da Educação Física no Vale do São