C O N J U N T U R A E C O N Ô M I C A – 3 1 D E J U L H O 2 0 1 2 | F E D E R A Ç Ã O D A S I N D Ú S T R I A S D O E S T A D O D E S A N T A C A T A R I N A CONJUNTURA ECONÔMICA 31 D E J U L H O 2012 P R O D U T IV ID A D E A produtividade é medida pela relação entre a produção física e o número de horas pagas
pela indústria de transformação. Estes indicadores são divulgados pelo IBGE, em base
mensal.
O crescimento da produtividade representa a redução do custo de produção (trabalho) por
unidade produzida ou ainda, significa que se produz mais por fator de produção utilizado.
Ao contrário, quando a produtividade decresce significa que menos produtos foram gerados
por hora trabalhada ou, que os custos unitários de produção aumentaram.
P R O D U T IV ID A D E D O T R A B A L H O : S É R IE H IS T Ó R IC A G R Á F I C O 1 : P R O D U T I V I D A D E D A I N D Ú S T R I A D E T R A N S F O R M A Ç Ã O D E S A N T A C A T A R I N A . V A R I A Ç Ã O ( % ) D O A C U M U L A D O N O A N O * . 8,4 10,0 4,0 2,7 5,0 0,0 -­‐0,6 -­‐5,0 -­‐3,4 -­‐5,8 -­‐10,0 -­‐4,4 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 -­‐10,9 2002 -­‐15,0 2,8 0,2 * O B T I D A A P A R T I R D A R E L A Ç Ã O E N T R E O S Í N D I C E S A C U M U L A D O S ( ‘ J A N A D E Z ’ I G U A L P E R Í O D O D O A N O A N T E R I O R = 1 0 0 ) D A P R O D U Ç Ã O F Í S I C A E D A S H O R A S T R A B A L H A D A S D A I N D Ú S T R I A D E T R A N S F O R M A Ç Ã O D E S A N T A C A T A R I N A . 1 C O N J U N T U R A E C O N Ô M I C A – 3 1 D E J U L H O 2 0 1 2 | F E D E R A Ç Ã O D A S I N D Ú S T R I A S D O E S T A D O D E S A N T A C A T A R I N A O grafico 1 mostra a produtividade anual da indústria de transformação de Santa Catarina
desde que a série histórica das horas trabalhadas passaram a ser divulgadas.
Os anos de 2002 e 2003 foram anos em que os indicadores de produção industrial física
acumulada (jan-dez) decresceram em relação ao ano anterior, enquanto as horas
trabalhadas registraram pequenos incrementos, o que explica a produtividade negativa.
Observa-se que a indústria teve uma produtividade excepcional em 2004, porque foi um ano
em que as exportações foram responsáveis por elevado crescimento da produção industrial
(11,4% em relação a 2003). No ano de 2005, a produção industrial cresceu somente 0,04%
em relação a 2004, o que gerou a produtividade negativa.
O período de 2006 a 2008 registrou produtividade positiva. Mas, este processo foi
interrompido pelo ano da crise internacional (2009) que afetou a produção catarinense. Em
2009, a produção industrial caiu -7,75%, enquanto as horas trabalhadas caíram -4,46%,
ambas variações relativas ao ano anterior.
No ano de 2010, a produtividade passa a ser positiva dado o crescimento da produção
industrial ter sido de 6,45% e as horas trabalhadas apresentaram incremento de 3,57%,
sobre o ano anterior. Em 2011, a produtividade torna-se negativa. A produção industrial
decresce -4,8% enquanto as horas trabalhadas caem com menor intensidade, -0,43%.
P R O D U T IV ID A D E D O T R A B A L H O : M A IO D E 2012 O indicador da produtividade, após encerrar o ano 2011 negativo (-4,4% ), assim mantevese no período de janeiro a maio de 2012. A produtividade do período janeiro a maio de 2012
foi de -1,3%, no comparativo com o mesmo período do ano anterior.
G R Á F I C O 2 : P R O D U T I V I D A D E D O T R A B A L H O N A I N D Ú S T R I A D E T R A N S F O R M A Ç Ã O D E S A N T A C A T A R I N A . V A R I A Ç Ã O ( % ) D O A C U M U L A D O N O A N O * . -­‐1,3 mai.12 abr.12 -­‐3,0 mar.12 -­‐4,0 fev.12 -­‐4,4 jan.12 -­‐6,3 -­‐4,4 dez.11 -­‐4,2 nov.11 -­‐4,2 out.11 set.11 -­‐4,1 -­‐4,2 ago.11 -­‐4,8 jul.11 -­‐4,6 -­‐7,0 -­‐6,0 -­‐5,0 jun.11 -­‐4,0 -­‐3,0 -­‐2,0 -­‐1,0 0,0 * V A R I A Ç Ã O C O M P A R A A P R O D U T I V I D A D E A C U M U L A D A N O A N O , D E J A N E I R O A T É O M Ê S D E R E F E R Ê N C I A D O Í N D I C E , E M R E L A Ç Ã O A I G U A L P E R Í O D O D O A N O A N T E R I O R ; F O N T E : I B G E , F I E S C . 2 C O N J U N T U R A E C O N Ô M I C A – 3 1 D E J U L H O 2 0 1 2 | F E D E R A Ç Ã O D A S I N D Ú S T R I A S D O E S T A D O D E S A N T A C A T A R I N A Apesar de estar menor em relação a produtividade do ano anterior, a partir de março a
produtividade acumulada no ano cai com menor intensidade, como reflexo de uma melhora
nas condições da produção industrial, como mostra o grafico 3.
O indicador das horas pagas no acumulado do ano em relação ao ano passado expressa-se
por uma linha declinante, o que mostra o ajuste realizado pela indústria em resposta ao
desempenho da produção industrial, (menor em relação ao ano anterior). Em jan-maio de
2012, as horas pagas pela indústria catarinense são 2,1% menores do que no mesmo
período do ano passado. Já a produção industrial é 3,4% menor, como mostra o gráfico 3.
G R Á F I C O 3 – N Ú M E R O D E H O R A S P A G A S E P R O D U Ç Ã O I N D U S T R I A L D A I N D Ú S T R I A D E T R A N S F O R M A Ç Ã O C A T A R I N E N S E . Í N D I C E A C U M U L A D O * . B A S E : I G U A L P E R Í O D O D O A N O A N T E R I O R = 1 0 0 102,0 100,0 98,0 96,0 101,0 100,7 100,5 100,3 100,1 99,8 99,6 98,3 96,4 95,8 96,3 96,2 95,8 95,5 94,0 95,2 98,5 98,0 94,2 94,1 97,9 97,9 94,9 96,6 92,2 92,0 90,0 88,0 86,0 jun.11 jul.11 ago.11 set.11 out.11 nov.11 dez.11 jan.12 fev.12 mar.12 abr.12 mai.12 Produção Física Horas pagas * Í N D I C E A C U M U L A D O N O A N O : C O M P A R A A P R O D U Ç Ã O A C U M U L A D A N O A N O O U A S H O R A S T R A B A L H A D A S A C U M U L A D A S , D E J A N E I R O A T É O M Ê S D E R E F E R Ê N C I A D O Í N D I C E , E M R E L A Ç Ã O A I G U A L P E R Í O D O D O A N O A N T E R I O R . F O N T E : I B G E O Gráfico 4 mostra a produtividade por atividade industrial da Indústria de transformação
catarinense. Das 11 atividades industriais pesquisadas, sete são negativas, ou seja,
produzem menos por hora trabalhada em relação ao desempenho do ano passado.
3 C O N J U N T U R A E C O N Ô M I C A – 3 1 D E J U L H O 2 0 1 2 | F E D E R A Ç Ã O D A S I N D Ú S T R I A S D O E S T A D O D E S A N T A C A T A R I N A G R Á F I C O 4 : P R O D U T I V I D A D E D O T R A B A L H O N A I N D Ú S T R I A D E T R A N S F O R M A Ç Ã O D E S A N T A C A T A R I N A , P O R A T I V I D A D E S I N D U S T R I A I S . V A R I A Ç Ã O ( % ) D O A C U M U L A D O N O A N O ( J A N -­‐ M A I O 2 0 1 2 ) * . 24,1 Madeira Máquinas e equipamentos 9,6 Têxtil 7,3 1,5 Vestuário e acessórios 0,4 Celulose, papel e produtos de papel Indústria de transformação -­‐1,3 Metalurgia básica -­‐2,0 Alimentos -­‐7,2 -­‐8,3 Borracha e plástico -­‐14,6 Minerais não metálicos Veículos automotores -­‐16,4 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos -­‐41,1 -­‐50,0 -­‐40,0 -­‐30,0 -­‐20,0 -­‐10,0 0,0 10,0 20,0 30,0 * V A R I A Ç Ã O C O M P A R A A P R O D U T I V I D A D E A C U M U L A D A N O A N O , D E J A N E I R O A T É O M Ê S D E R E F E R Ê N C I A D O Í N D I C E , E M R E L A Ç Ã O A I G U A L P E R Í O D O D O A N O A N T E R I O R . F O N T E : I B G E , F I E S C . GR - 31.07.2012
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