PRÉ – FABRICADOS DE CONCRETO
CURSO BÁSICO ABCIC
1
AGENDA :
• 1º Módulo :
Princípios, Histórico, Aplicações, Tipologias, Selo de
Qualidade.
• 2º Módulo :
Projeto, Ligações, Interfaces, Coordenação Modular,
Painel Arquitetônico, Tolerâncias, BIM.
• 3ª Módulo :
Tipos de Peças, “ TOUR VIRTUAL “ por uma fábrica.
• 4ª Módulo :
Produção, Matérias Primas, Segurança, Logística,
Montagem, Conclusão.
2
VÍDEO INSTITUCIONAL
ABCIC
3
PRINCÍPIOS ELEMENTARES
•
•
•
•
•
•
4
Construção Industrializada
Processo
Pré-moldados
Pré-fabricados
Concreto Armado
Concreto Protendido (aderente e não
aderente)
CONSTRUÇÃO INDUSTRIALIZADA
Industrialização da Construção
“É o emprego de forma racional
e mecanizada, de materiais,
meios de transporte e técnicas
construtivas, para se
conseguir uma maior
produtividade.”
Instituto Eduardo Torroja
de la Construcción y del
Cemento
5
PROCESSO
Os processos são compostos por:
•
•
•
•
•
6
Método (Padronizar)
Mão de Obra (Capacitar)
Medição (Avaliar)
Máquinas (Adequar e Manter)
Matérias Primas (Qualificar e
Avaliar Desempenho).
PRÉ - MOLDADOS
Pré – moldagem:
Processo de
construção em que a
obra, ou parte dela, é
moldada fora de seu
local de uso definitivo.
A pré-moldagem é
relacionada aos
conceitos de
industrialização e préfabricação.
7
PRÉ - FABRICADOS
Pré-fabricação:
“...pré-fabricação é um
método industrial de
construção em que os
elementos fabricados,
em grandes séries, por
métodos de produção
em massa (instalação
industrial), são
montados na obra,
mediante equipamentos
e dispositivos de
elevação”.
8
Fernández Ordónez
CONTEXTO HISTÓRICO
Pré-fabricado (pós-guerra e suas necessidades)
Mão de obra
9
Agilidade
Baixo custo
CONTEXTO HISTÓRICO
• Alguns casos isolados de préfabricados - início nos anos
1960/1970;
• “Milagre brasileiro” - Brasil país do
futuro - investimento em novas
tecnologias;
• Início dos anos 80:
- Execução de um grande número de
Galpões Industriais;
- Pré-fabricação começa a ter
visibilidade no mercado;
- Consolidação do uso da Telha W;
- Importação de equipamentos para a
produção de lajes pré-fabricadas
alveolares;
10
CONTEXTO HISTÓRICO
Conceito pré-fabricados
Associados a galpões
industriais, padronização
em detrimento da
criatiavidade.
Paredes PI – conceito de
fachadas.
11
CONTEXTO HISTÓRICO
• Em consequência do bom desempenho do
sistema no final da década de 80 foi iniciada a
utilização das lajes pré-fabricadas na área
habitacional.
• Início dos anos 90 – lajes alveolares em
edifícios acima de 3 andares buscando vencer
vãos maiores;
• Velocidade, organização, praticidade, economia
e identidade arquitetônica padronizada –
grande utilização no setor de supermercados e
Shopping-Centers;
12
CONTEXTO HISTÓRICO (ATUAL)
•
Última década
fachadas pré-fabricadas =
sofisticação arquitetônica
•
13
Hoje, o mercado nacional
está capacitado a oferecer
um sistema completo, que
vai da fundação e estrutura
à fachada.
( CASSOL (RJ )
CONTEXTO HISTÓRICO (ATUAL)
Consonância com a liberdade arquitetônica.
Versatilidade de painéis alveolares e
arquitetônicos.
Obras Verticais.
Estruturas mistas*.
14
CENÁRIO – MERCADO NACIONAL
Percentual de cimento destinado a
pré-fabricados e pré-moldados
45
40
35
30
No Brasil o
índice manteve-se
em 4,5 %
25
20
15
10
5
15
Brasil
Canadá
EUA
Itália
Japão
França
Espanha
Reino Unido
Alemanha
Suécia
Holanda
Dinamarca
Finlândia
0
Delft Precast Concrete Institute - Holanda
CENÁRIO – MERCADO NACIONAL
Consumo de Cimento em Pré-fabricado
1.800
1.600
1.400
(x 1000 ton)
1.200
1.000
800
600
400
200
93
94
95
96
97
98
99
0
1
2
3
4
Participação do Pré-Fabricado no Consumo de Cimento
4,5%
4,0%
3,5%
3,0%
2,5%
2,0%
1,5%
Fonte: ABCIC
16
1,0%
93
94
95
96
97
98
99
0
1
2
3
4
VANTAGENS
• Construções com menores prazos para
entrega, unindo maior velocidade à redução
dos custos fixos, proporcionando a garantia de
retorno financeiro rápido;
• Busca de maior qualidade, produtividade e
redução de desperdícios.
• Impulsiona para um modelo de
desenvolvimento para a indústria da
construção civil. (Sustentabilidade,
qualificação de mão de obra,mudanças
culturais).
• Resistência ao fogo inerente ao próprio
Sistema, o que não temos na estrutura
metálica.
17
VANTAGENS
Rapidez na execução.
Flexibilidade – Resiliência ;
Lajes alveolares de um
depósito de hipermercado
recuperadas após incêndio (
com fibra de carbono).
18
VANTAGENS
(USO EM “RETROFIT “ )
19
Campus SENAC
VANTAGENS
(USO EM “RETROFIT “ )
20
Parque da JUVENTUDE
VANTAGENS
(COMPATIBILIZAÇÃO COM
INSTALAÇÕES)
21
SUSTENTABILIDADE
22
•
POUPAR AS JAZIDAS NATURAIS. USO DE RECURSOS
LOCAIS.
•
EMPREGO DE CONCRETOS COM < CONSUMO DE
CIMENTO E PORTANTO < PEGADA DE CARBONO.
•
ELIMINAR A PRODUÇÃO DE RESÍDUOS.
•
< CUSTO DE MANUTENÇÃO; > DURABILIDADE.
•
> EFICIÊNCIA TÉRMICA ( MASSA / ISOLAMENTO ).
•
> ALBEDO ( REFFLETÂNCIA DE LUZ ) - > CIM. BRANCO
•
RECICLAR EDIFÍCIOS; quer por ‘RETROFIT”; quer por
REAPROVEITAMENTO DAS PEÇAS NOUTRO LOCAL.
•
RECICLAR MATERIAIS ( PEÇAS ) .
•
RACIONALIZAR A CONSTRUÇÃO.
•
PRODUZIR EDIFÍCIOS SUSTENTÁVEIS.
•
PRESERVAR PATRIMÔNIO.
Até 23 pontos c/
Uso do pré fabricado !
SISTEMAS CONTRUTIVOS
SUSTENTÁVEIS
• MAXIMIZAM A EFICIÊNCIA E A
EFICÁCIA
• EMPREGAM A MAIS ALTA
TECNOLOGIA
• SÃO ECONOMICAMENTE VIÁVEIS
Reutilizar; Reduzir; Reciclar; Recomprar
23
PRÉ - FABRICAÇÃO
ESTRUTURAS PRÉ – FABRICADAS
(classificação)
• Quanto ao local:
Fábrica ou Canteiro
• Quanto a categoria do
peso dos elementos:
Leve ou Pesado
• Quanto a aparência:
estrutural ou
Arquitetônico (*que é
também estrutural)
24
LEVE
• Pórticos (estrutura de
• Cobertura integrada ao
sistema).
• Soluções econômicas.
• Com ou sem tirantes.
• Vão de 8 a 25 m
• Pé direito de 3 a 20 m
• Modulação de 4 a 12 m
• Telhas :
fibrocimento,cerâmica,
metálica
25
LEVE
Aplicação em Obra Industrial.
26
PESADO
Maiores vãos.
Maior peso.
Maior capacidade portante.
Equipamentos específicos
(mobilização de guindastes
com maior capacidade de
carga).
27
TIPOLOGIAS – CONCEITO BÁSICO
• PRÉ
PRÉ--FABRICAÇÃO
não é uma simples
variação da técnica de
Construir com “ MOLDADO IN LOCO “.
• Para se extrair todos os BENEFÍCIOS DA
TÉCNICA, o ideal é que esteja presente
desde a CONCEPÇÃO
CONCEPÇÃO..
28
TIPOLOGIAS
Estrutura tipo PORTAL
PórticoPortal
Lajes
Pilares
Vigas
29
Estrutura tipo RETICULADA
Ou ESQUELETO
Painel
Portante
Estrutura tipo PAINÉIS PORTANTES
TIPOLOGIAS
Solução Pré-Moldada para EDIFÍCIOS ALTOS
Lajes
Núcleo
Vigas
Rígido
• Núcleo MOLDADO “ IN LOCO”
ou Painéis Portantes.
30
• Vigas podem ser solidarizadas
( A. Van Acker, K. Elliott )
TIPOLOGIAS
Solução Pré-Moldada para EDIFÍCIOS ALTOS
31
( A. Van Acker, K. Elliott )
TIPOLOGIAS
Solução Pré-Moldada de ALTO VALOR AGREGADO E
Pouco explorada no BRASIL. Nova Norma de Painéis
32
• Solução de Painéis
Arquitetônicos Portantes
(Fechamento + Cargas
gravitacionais integrados ).
( PCI ARCHICT. Manual)
TIPOLOGIAS
Este tipo de Solução Pode Agregar Ainda um eficiente sistema
de isolamento Termo Acústico – Painéis “ Sanduíche”
Oportunidade também pouco explorada no Brasil
33
( PCI ARCHICT. Manual )
Edifícios Altos (Estruturas
Mistas)
34
( Fortaleza- CE )
TIPOLOGIAS ( ESTRUTURAS MISTAS )
35
( São Bernardo do
Campo - SP)
TIPOLOGIAS ( ESTRUTURAS MISTAS )
36
( São Bernardo do
Campo - SP)
TIPOLOGIAS
LAJES
37
( M. El Debs )
OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA
PASSARELAS,PONTES E
VIADUTOS
38
OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA
15
39
17.5 10
10 10 10 FAIXA AMARELA DUPLA
LONGITUDINAL
55
40
5
10
12.5
PAVIMENTAÇÃO
CBUQ
OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA
OBRAS ESPECIAIS;
VIADUTOS EM CURVA.
40
OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA
Galerias
41
Barreiras Sonoras
Túneis e Revestimentos
Dormentes, Infra ferroviária
( D. Ordonez, PCI )
ARQUITETÔNICO
Diferenciação arquitetônica.
Com ou sem função estrutural.
Painéis de fechamento x alvenaria.
42
Hosp. Moinhos de Vento Porto Alegre
CONCRETO ARMADO
• Peso mais elevado;
• Execução mais
simples;
• Vãos menores;
• Cuidados com
deformações e
fissuração.
Aço Armadura passiva = Armadura frouxa
43
CONCRETO PROTENDIDO
O que é uma peça de concreto protendido?
É toda aquela que é submetida a um
sistema de forças especial e
permanentemente aplicadas (forças de
protensão), tais que em condições de
utilização ao agirem com as demais ações,
impeçam ou limitem a fissuração do
concreto; e também possa se controlar
suas deformações.
44
AÇO = ARMADURA ATIVA > RESISTÊNCIA
QUE O AÇO CONVENCIONAL. ( 3,5x aprox.)
CONCRETO PROTENDIDO
• Melhor rendimento mecânico das
seções;
• Maior esbeltez e menor peso próprio
para as peças;
• Menor fissuração, Menor altura
estrutural Menor GABARITO TOTAL.
• Grandes vãos;
• Exige porém,Maiores cuidados na
sua.execução.
45
PROTENDIDO (Pré-Tração)
• Exige pista de
protensão (préfabricados)
• Cabos retos
• Sempre aderente
46
PROTENDIDO
(Pós – Tração)
• Protensão após a
concretagem e no local da
obra
• Cabos curvos/parabólicos
• Aderente e não aderente
47
NORMALIZAÇÃO
(objetivos)
•
•
•
•
•
Economia.
Comunicação.
Segurança.
Proteção do Consumidor.
Eliminação de Barreiras Técnicas e
Comerciais.
• Potencialização da competividade das
organizações no mercado.
48
49
( I. Battagiin )
ESTRUTURA DA
NORMATIZAÇÃO
( EDIFÍCIOS )
ESTRUTURA DA
NORMATIZAÇÃO
(PRÉ-FABRICADOS)
FABRICADOS)
IMPORTANTE PASSO PARA A
INDUSTRIALIZAÇÃO !
50
( I. Battagiin )
SELO DE EXCELÊNCIA
• Fixar a imagem do setor com padrões de
tecnologia, qualidade e desempenho
adequados às necessidades de mercado.
• Programa evolutivo : Nível I (Controle de
Qualidade), Nível II (Garantia da qualidade) ,
Nível III (Gestão pela Qualidade).
• Credenciamento por planta de produção com
escopos diferenciados.
51
• Certificação por entidade
independente
( FALCÃO BAUER).
• Atestado.
SELO EXCELÊNCIA
Processos
Receb e preservação de
materiais
Produção de elementos préfabricados
Montagem de elementos préfabricados
Gestão e Apoio
Elaboração e controle de
projetos
Segurança e saúde
Atendimento ao cliente
Gestão ambiental
52
Nível I
Nível II
Nível III
1
2
3
1
2
3
1
2
3
1
2
3
1
2
3
1
2
1
3
3
3
1º Módulo de Perguntas.
53
PROJETO OTIMIZADO
• Concepção arquitetônica como préfabricado
• Modulações
• Interfaces com outros sistemas construtivos
(compatibilização).
• Minimizar o número de ligações.
• Soluções (ligações) viáveis –
economicamente incluindo execução e
montagem.
• Considerar logística (comprimento e peso
dos elementos)
• Repetibilidade (minimizar tipos diferentes
de elementos).
54
PROJETO OTIMIZADO
• Prever ampliações.
• Considerar os catálogos dos fabricantes que
usualmente indicam:
• Limites de comprimentos
• Seções padrão
• Capacidade de carga (limites usuais).
• Espessura e largura de lajes e painéis
alveolares padronizadas (comprimento limitado
em função da espessura).
• Disponibilidade de produtos x localização
geográfica da planta de produção.
• Considerações sobre a pré-moldagem.
55
PROJETOS
(Modalidades de Contratação)
• Desenvolvido pelo fabricante (interno ou
terceirizado). Forma usual.
• Fornecido pelo cliente. Comum em
licitações.
• Em ambos os casos há necessidade de
análise crítica e gerenciamento pelo
fabricante.
56
PROJETO
( Modulações)
As obras pré-fabricadas
devem ser preferencialmente
moduladas.
•COORDENAÇÃO MODULAR
ABNT NBR 15873:2010
•INTRODUÇÃO À COORDENAÇÃO
MODULAR NO BRASIL
**COLEÇÃO “ HABITARE ***
57
PROJETO
( Modulações)
O QUE É
COORDENAÇÃO MODULAR ?
“ Técnica que permite relacionar de
maneira coordenada as medidas de todos
os componentes.
Permite se acoplamento através de
simples montagem. “
58
PROJETO
( Modulações)
“ É o princípio básico da industrialização. “
59
PROJETO
( Modulações)
COORDENAÇÃO MODULAR...
Já na Antiguidade...
60
60
Vãos Normais e de esquina
Arquitetura Grega
As Ordens Gregas
Arquitetura Japonesa,
Modulada a partir do TATAME
PROJETO
( Modulações)
•POR QUE EMPREGAR
COORDENAÇÃO MODULAR ?
•Organizar dimensionalmente a indústria.
•Racionalizar Projeto e Execução.
•Permitir Flexibilidade e Aprimoramento(P&D).
•Incentivar a intercambiabilidade.
•Aumentar a Precisão Dimensional.
61
PROJETO
( Modulações)
•MÓDULO : M
• M = 100 mm
•DIMENSÃO = n x M
DIMENSÃO =
MEDIDA NOMINAL +
AJUSTE DE COORDENAÇÃO.
62
PROJETO
( Modulações)
MEDIDA(S) NOMINAL(IS) QUALQUER
(QUAISQUER)
AJUSTE DE COORDENAÇÃO
QUALQUER.
A SOMA PORÉM DEVERÁ
RESULTAR MODULAR
OU MULTI MODULAR ! !
63
PROJETO
( Modulações)
64
PROJETO
( Modulações)
COMO FICA O PRÉFABRICADO NA
COORDENAÇÃO MODULAR ?
65
MODULAÇÃO
66
Aplicável principalmente em galpões contínuos
(CD s e Industriais).
Influência significativa no custo dos elementos.
MODULAÇÃO
67
Pode ser utilizada em trechos da obra.
Não necessariamente em toda estrutura.
LIGAÇÕES
• O tipo de ligação está diretamente
correlacionado com o custo da estrutura
pré-fabricada.> complexidade; > custo.
• Em cada situação a ligação pode ter uma
ou mais funções : Transferência de
esforços, efeitos de Diafragma, Pórtico,
Redistribuição de esforços.
• Ligações interferem no modelo da
estrutura.
• Arquitetura (estética).
68
LIGAÇÕES
As ligações entre os elementos prépréfabricados
são
de
extrema
importância.. A correta especificação
importância
das ligações (projeto), a correta
execução
(conforme
projeto
e
materiais
especificados)
influem
diretamente no comportamento da
estrutura montada
montada.. Devem assegurar
a rigidez e estabilidade global da
estrutura..
estrutura
69
LIGAÇÕES
•
Muito importante em qualquer ligação é
garantir a DUCTILIDADE, ou seja, a
capacidade de “ avisar “ se estiver sendo
sobrecarregada, em oposição a romperromperse bruscamente ( RUPTURA FRÁGIL ).
• Obtem
Obtem--se a DUCTILIDADE através da
interação de concreto ( comprimido ) e o
aço ( tracionado ) .
70
LIGAÇÕES
Solda com sobre-capacidade
Barra de ligação
Cantoneira metálica
Ancoragem com sobrecapacidade
http://youtu.be/JGUXDRDPUTc
71
Barra ancorada ao
concreto. Componente
dúctil ( Fusível )
Área sob o gráfico =
ENERGIA DE
DEFORMAÇÃO da
ligação.
(fib, D. Ordonez )
LIGAÇÕES
72
LIGAÇÕES
(Tipos)
• Isostáticas
– Rotuladas
– Semi-rígidas
• Rígidas ou engastadas
73
EXEMPLOS DE LIGAÇÕES
74
EXEMPLOS DE LIGAÇÕES
75
EXEMPLOS DE LIGAÇÕES
76
EXEMPLOS DE LIGAÇÕES
77
EXEMPLOS DE LIGAÇÕES
(Estruturas Leves)
Braço
Pilar
Tirante
Encaixe Chumbadores - Engaste
Braço
Pilar
Tirante
Encaixe Chumbadores - Apoio s/ Consolo
Braço
Pilar
Tirante
Encaixe Chumbadores - Apoio c/ Consolo
Ligação Painel
Arquitetônico.
78
Chumbador
Galpão Leve.
ESTABILIDADE GLOBAL
•Ênfase em estruturas de
edifícios
•Ações Laterais.
(vento e desaprumo)
•Eficácia em transmitir
efeitos
para as fundações.
•Limitar movimentos em
todas as fases desde a
montagem.
79
ESTABILIDADE GLOBAL
• No PRÉPRÉ-FABRICADO a existência de um
NÚCLEO RÍGIDO e a forma de se fazer as
ligações em pórticos prépré-definidos é que
definem o comportamento deste em relação
à
ESTABILIDADE GLOBAL.
80
INTERFACE COM ALVENARIA
(Blocos de Concreto)
DET."14"
BLOCO 14cm
VALIDO SOMENTE P/ BLOCOS COM
PAREDE GROSSA (2,5cm)
81
INTERFACE COM OUTROS
SISTEMAS
Piso Protendido (Cordoalha engraxada)
82
Alvenaria de Blocos
PROJETO ESTRUTURAL
• Projeto de fôrmas com todas as dimensões
necessárias, composto por vista lateral, superior e
cortes;
Projeto de Montagem
/ Apresentação
83
PROJETO ESTRUTURAL
84
PROJETO ESTRUTURAL
85
DETALHE II
DETALHE
86
PROJETO ESTRUTURAL
87
DETALHE
I
DETALHE I
88
PROJETO ESTRUTURAL
89
PROJETO ESTRUTURAL
• Locação de furos de içamento, de montagem e
fixação de suas respectivas dimensões;
• Locação de alças de movimentação (se for o caso);
90
SISTEMAS DE IÇAMENTO
Especificações em projeto.
Catálogos Fornecedores. (tabelas)
91
SISTEMAS DE IÇAMENTO
Alça produzida com
cordoalha CP-190+
tubo.
92
Alça produzida com
Cabo de aço ( alma
flexível) + armaduras.
PROJETO ESTRUTURAL
• Armadura especificando as dobras, com resumo de
aço individual por peça;
• fck do concreto, fcj mínimo para desforma e
desprotensão e montagem;
• Detalhamento de ligações (inserto para a solda,
chumbadores bem como sua locação dentro da
peça, ancoragem, etc;
• Identificação da peça e da quantidade de repetição;
• Para a armadura protendida deverá ser indicada a
força a aplicada em cada cabo bem como o
alongamento, isoladores;
• Durabilidade (cobrimento; fator a/c).
93
PROJETO PRODUÇÃO
94
DETALHE I
95
DETALHE II
96
DETALHE III
97
DETALHE IV
98
PROJETO PRODUÇÃO
Pos.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
Aco
50A
50A
50A
50A
50A
50A
60
Bit.
12.5
10
6.3
12.5
16
16
6.3
16
16
16
16
10
8
16
10
8
8
10
8
10
10.0
6.3
6.3
6.3
8
8
6.3
8
6.3
6.3
6.3
16
20
16
5
Bitola
(mm)
6.3
8
10
12.5
16
20
5
Qtd.
16
8
12
8
2
2
8
2
4
4
1
3
3
1
3
3
20
24
108
12
12
20
12
107
107
12
12
12
32
32
16
2
2
2
2
Comprimento (cm)
Unit.
Total
1090
17440
1080
8640
CORR
24528
250
2000
346
692
346
692
CORR
15424
1200
2400
1200
4800
915
3660
321
321
321
963
235
705
379
379
379
1137
235
705
135
2700
235
5640
234
25272
136
1632
234
2808
188
3760
290
3480
244
26108
99
10593
49
588
244
2928
99
1188
84
2688
91
2912
96
1536
315
630
35
70
315
630
435
870
Comprim.
(m)
834
418
208
175
142
1
9
Peso Total (Aco 50A) =
Peso Total (Aco 60) =
99
Peso
(Kg)
208
167
128
175
224
2
1
904 Kg.
1 Kg.
DETALHE I
100
DETALHE II
101
DETALHE III
102
PROJETO ESTRUTURAL
(Considerações Específicas)
Solicitações Transitórias:
• Desforma;** Sucção da fôrma !
**
• Movimentação; (impacto)
• Armazenamento;
• Transporte;
• Montagem.
103
PROJETO MONTAGEM
•
•
•
•
•
104
Projeto de fundações.
Plantas dos Pavimentos.
Cortes.
Elevações.
Detalhes (solidarização c/ armaduras,
capeamento, etc...)
PROJETO MONTAGEM
105
PROJETO MONTAGEM
106
DIRETRIZES PARA PROJETO
(Arquitetônico )
• O Painel arquitetônico pode ser visto de forma
análoga a uma pele de vidro.
• Tipicamente, considerar um afastamento de 15
cm entre a face do painel e a face da estrutura.
(9-10 cm para o painel 5 cm de folga
construtiva). Entre painéis, considerar 1,5 cm.
• Emgeral, as juntas entre painéis são tratadas
por siliconagem e entre a estrutura e o painel
com lã de rocha ou uma 2ª concretagem.
107
DIRETRIZES PARA PROJETO
(Arquitetônico )
108
Detalhe em planta.
DIRETRIZES PARA PROJETO
(Arquitetônico )
• A paginação dos painéis deverá ser integrada
com a arquitetura.
• Deverá ser também compatível com as
condições logísticas de produção, transporte e
montagem.
• Notar a indicação dos raios de capacidade da
grua para avaliar a viabilidade da montagem de
cada peça.
• Interações com o projeto da estrutura
(Prémoldada ou moldada “ IN LOCO “.)
109
DIRETRIZES PARA PROJETO
(Arquitetônico)
“CASE” EXEMPLO :
• Edifício COMERCIAL em SÃO
PAULO.
• Peças típicas - Capas de Coluna
(Column Covers) e balcões.
• Concreto com cimento branco e
pigmento amarelo.
• Acabamento “ Jato Médio “.
110
DIRETRIZES PARA PROJETO
(Arquitetônico )
111
Detalhe em planta ( Ampliado).
DIRETRIZES PARA PROJETO
(Arquitetônico )
112
Detalhe em elevação.
DIRETRIZES PARA PROJETO
(Arquitetônico )
Sistema de Fixação
De Gravidade ( 2X )
113
Sistema de Fixação
De Contraventa/o ( 2X )
Sistemas de Fixação
DIRETRIZES PARA PROJETO
(Arquitetônico )
• Mais do que nas obras convencionais, as obras
pré-fabricadas e particularmente as de painéis
são muito dependentes de um projeto bem
planejado e bem elaborado.
• Todos os detalhes devem ser considerados.
114
DIRETRIZES PARA PROJETO
(Arquitetônico )
115
Desenho de detalhe.
DIRETRIZES PARA PROJETO
(Arquitetônico )
116
Desenho de fôrmas de uma peça.
DIRETRIZES PARA PROJETO
(Arquitetônico )
117
Desenho de armação de uma peça.
TOLERÂNCIA
• Entre as dimensões de projeto e a
executada (real) podem haver
discrepâncias. Porém dentro de um limite
estabelecido (NBR 9062 e Selo de
Excelência ABCIC). As tolerâncias são os
valores máximos aceitos para este
desvio.
• A1.N2_-__SELO_ABCIC_Anexo_1_N2__rev_3_(jan07)Tolerâncias: Produção e
Montagem (incluindo locação).
118
TOLERÂNCIA x FOLGA
119
“ FOLGA É A PONDERAÇÃO DE TODAS
AS TOLERÂNCIAS ASSOCIADAS AO
PROCESSO “
BIM ( BUILDING INFORMATION
MODELING )
“ To BIM or not to BIM ? “
UMA TENDÊNCIA, MAS UM LONGO
CAMINHO A PERCORRER..
120
BIM ( BUILDING INFORMATION
MODELING )
O QUE É BIM ?
De acordo com o “NATIONAL BIM STANDARD
(EUA)” :
“ Uma representação computacional das
características físicas e de funcionamento de uma
construção e as informações ligadas ao projeto e a
todo o seu ciclo de vida, usando padrões ABERTOS
da indústria, de sorte a dar subsídios às tomadas de
decisão MAIS PRECISAS, gerando assim MAIOR
VALOR AGREGADO. “
121
BIM ( BUILDING INFORMATION
MODELING )
De uma forma mais simples,
trata-se de uma nova ferramenta para
desenvolvimento do projeto e da obra em que se
procura uma MUDANÇA DE PATAMAR na forma
de encará-los em relação ao CAD tradicional.
O BIM acompanhará a construção desde que ela é
concebida até que ela seja demolida.
Em lugar de tratar ENTIDADES ( Ponto, Linha, círculo,
texto etc...)
122
... Passa a tratar OBJETOS TRIDIMENSIONAIS aos
quais podem ser ATRIBUIÇÕES e OUTRAS
GRANDEZAS, o que torna todo o processo mais rico,
ágil, dinâmico e preciso.
BIM ( BUILDING INFORMATION
MODELING )
BIM envolve sobretudo uma mudança na FORMA DE
PENSAR de toda a cadeia, mais que a simples
introdução de um novo programa de computador.
A idéia é que se tenha
UMA BASE DE DADOS COMPLETA DA OBRA QUE
A ACOMPANHE POR TODO O CICLO DE VIDA, E
QUE POSSA SER COMPARTILHADA POR TODOS
OS INTERVINIENTES DO PROCESSO.
123
BIM ( BUILDING INFORMATION
MODELING )
QUAIS OS GANHOS COM USO DO BIM ?
Ganho de TEMPO no processo de desenvolvimento
do projeto como um todo.
Desenvolvimento do projeto sob o conceito de
ENGENHARIA SIMULTÂNEA, em oposição a forma
LINEAR e pro grupos separados de especialistas.
Redução das INCERTEZAS associadas ao processo
de projeto.
124
BIM ( BUILDING INFORMATION
MODELING )
E O PRÉ FABRICADO COM O BIM ?
“ CASES “ de pré fabricadores que o utilizaram ( PCI )
revelam redução de Custos Globais do pré-fabricado da
ordem de 2,3 a 4,2 % resultantes de ....
125
• Redução de Custos associados à Engenharia.
• Redução de Custos decorrentes de Retrabalho
•Integração global do processo ( PCP, Expedição, logística de
montagem, aproximando mais a construção de outros processos
industriais.)
• Melhor produtividade por conta de análise de interferências
(Armadura x INSERTS, p/ exemplo).
• Melhor precisão nas estimativas da obra.
• Menor “ LAG “ entre o início do Projeto e Início efetivo da
Produção. Apoio à produção Automatizada.
•Melhor Serviço de Suporte ao Cliente.
BIM ( BUILDING INFORMATION
MODELING )
SISTEMAS LIGADOS AOS NOSSOS PROCESSOS
QUE OPERAM EM BIM.
• REVIT ( Autodesk ) usa.autodesk.com/revit/
• TEKLA STRUCTURES www.tekla.com
•NEMETSCHECK www.nemetschek.com/en/home.html
•TQS www.tqs.com.br
• ....
126
2º Módulo de Perguntas.
127
PEÇAS
(Pilares)
• Maior complexidade (projeto e execução).
• Menor padronização (maiores diferenças
de geometria, consoles);
• Interface com o sistema de águas
pluviais;
• Insertos;
• Quarta Face (sem contato com a forma,
acabamento manual e local para
posicionamento de alças de içamento).
• hmáx = 30m ( considerar transporte)
128
PILARES (Seções Típicas)
Ranhuras para melhor aderência com o cálice
129
CONSOLES (aplicações)
130
EMENDA DE PILARES
• Execução através de chapa de contato.
131
PEÇAS
(Vigas)
• Podem ser armadas ou protendidas.
• Protendidas produzidas em pistas.
• Vigas armadas (estudar as dimensões
para possibilitar melor aproveitamento de
formas).
• Detalhes fora de padrão direcionados
para os pilares.
• Vigas calha (sistema de captação de
água pluvial).
• Seção retangular vãos até 15m , seção I
vãos até 30m.
132
VIGAS (seções típicas)
133
VIGAS
134
LAJES
• Lajes nervuradas: compostas de vigas ou
vigotas pré-fabricadas de concreto
armado, intercaladas com blocos de
concreto ou de cerâmica. As vigotas
possuem formato de um "T" invertido.
Depois da montagem, é lançada uma
camada de concreto, a capa de
solidarização, que faz com que a laje
transforme-se num conjunto único.
• Vãos até 5m.
135
LAJES
• Lajes nervuradas protendidas: as lajes
nervuradas podem ser executadas com
vigas ou vigotas protendidas de fábrica,
nos casos em que se torna necessário
resistir a vãos maiores ou diminuir o
número de pontos de escoramento;
• Vãos até 10m.
136
LAJES
• Lajes nervuradas treliçadas: compostas
por peças pré-moldadas têm como
vantagem a redução da quantidade de
fôrmas. Atualmente, utiliza-se o sistema
treliçado com nervuras pré-moldadas,
executadas com armaduras treliçadas.
• Vãos até 10m.
137
LAJES
• Painéis maciços pré-moldados em série:
compostas por uma placa de dimensões
e geometrias idênticas ao cômodo da
edificação, moldada in-loco no chão,
umas sobre as outras, e içada
posteriormente para o local definitivo.
• O sistema é atualmente utilizado em
construções habitacionais.
138
LAJES
• Lajes compostas por painéis “π” ou “U”:
os painéis tipo “π” podem ser empregados
com ou sem capa de concreto moldada
no local. Esse tipo de painel é também
empregado como fechamento vertical.
Sua principal característica é vencer vãos
que podem chegar até 40m e dispensar
escoramento.
• A largura dos painéis, normalmente, é de
1,0 m e 1,20m, mas podem chegar até
2,50m. A altura varia de 150 mm a 300
mm, embora possam atingir 500 mm.
139
LAJES
• Lajes compostas por painéis alveolares
de concreto: trata-se de um sistema
composto por painéis que possuem
normalmente largura de 1200 mm, com
comprimentos de até 20 m. São préfabricados
e
normalmente
são
protendidos. Podem contar com capa
moldada no local ou não. No Brasil a
opção com capa é a mais utilizada.
140
LAJES ALVEOLARES
• Atinge grandes vãos.
• Processo industrializado.
• Modulação determinante
para o sistema.
• Possibilidade de recortes
• Utilização de capa com
5cm.Pode ser utilizada
sem capa em
determinados casos.
141
LAJES ALVEOLARES
142
Seções de Lajes
Laje “ TT “, a do filme
143
ESCADAS
Helicoidais
5 faces
acabadas
Retas
144
Produção
ARQUIBANCADAS E ESTÁDIOS
Viga “ JACARÉ”
145
TELHAS
• Sistema de cobertura
(captação e condução da
água pluvial).
• Produção em pistas.
• Cobrimentos reduzidos
em função da espessura
da peça.
• Cuidados adicionais
concreto em si e
concretagem.
• Cálculo deve garantir
desempenho durante
período de
estoque.(crítico)
146
Pergunta : Por que apoio
nas extremidades neste
caso ? ?
CAPTAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS
147
Captação da Águas Pluviais
TELHAS (seções típicas)
W 40
148
W 50
TELHAS
• Sistema de
Iluminação e
ventilação zenital.
• Isolamento térmico
opcional (ISOPOR)
149
SISTEMA DE COBERTURA
150
Utilização de domo como iluminação natural.
PAINÉIS ARQUITETÔNICOS
• Utilização em fachadas.
• Revestimento externo (vedação ou
fechamento).
• Considerar vedações nas juntas e
sistema de fixação.
• Efeitos arquitetônicos.
• Aplicação em obras verticais.
151
PAINÉIS ARQUITETÔNICOS
DETALHES DA EXECUÇÃO
152
PAINÉIS ARQUITETÔNICOS
Cor
Pigmento
Azuis
Marrons
Óxido de ferro
marrom
Beges/
Cremes
Óxido de ferro
amarelo
Verde
153
Óxido de
Cobalto**
Óxido de
Cromo**
Vermelhos/
laranjas
Óxido de ferro
vermelho
Cinzas
Óxido de ferro
preto
PAINÉIS ARQUITETÔNICOS
Montagem
Sh. Bourbon-WALLIG
Porto Alegre
154
Transporte
( MD Precast )
PAINÉIS ARQUITETÔNICOS
TRANSPORTE E MONTAGEM
155
PAINÉIS ARQUITETÔNICOS
156
PAINÉIS ARQUITETÔNICOS
DETALHES SISTEMAS DE
IÇAMENTO.
157
ACABAMENTOS E TEXTURA
Agregado exposto, efeito com jateamento, polimento, etc...
158
ACABAMENTOS E TEXTURA
Agregado exposto, sobre colchão de areia ( + simples )
159
ACABAMENTOS E TEXTURA
MOLDES BORRACHA
(FORM LINERS)
160
PAINÉIS ALVEOLARES
• Fechamento de edifícios (industriais e
comerciais).
• Modulados.
• Autoportantes (trava a edificação
influenciando diretamente no custo da
estrutura).
• Ganhos estruturais x Estética
• Recebem revestimento
posteriormente ou permanecem com
acabamento de fábrica.
161
PAINÉIS ALVEOLARES
Com ou sem
revestimento.
Revestimento exeutados
na obra (pintura,
cerâmica, granilha).
Alta produtividade menor
custo.
162
ESTACAS
• Fundações
profundas.
• Cravadas com bateestaca.
• Executadas em
concreto armado ou
protendido.
• Normal, extrusadas
e centrifugadas.
• Ligações soldadas
ou luvas.
163
ESTACAS CENTRIFUGADAS
164
MONOBLOCOS
Concretagem em etapa única.
Utilização de concretos especiais
(GFRC).
165
Sai com todos os acabamentos da
fábrica. ( Azulejo, metais, box
espelho etc. )
MONOBLOCOS
166
( VERDICON-RS )
“ TOUR VIRTUAL” NUMA
FÁBRICA DE PRÉ-MOLDADOS.
167
3º Módulo de Perguntas.
168
PRODUÇÃO
• Fôrmas;
• Armaduras;
• Protensão;
• Concreto (produção);
• Concretagem;
• Desforma/Desprotensão;
• Armazenamento.
169
LAY – OUT (fábrica)
170
PRODUÇÃO ( Fôrmas )
•
•
•
•
•
•
Planicidade;
Estanqueidade;
Oxidação;
Desalinhamento;
Travamento;
Inspeção Fôrmas.
Características fundamentais visando
assegurar aspectos dimensionais e
visuais (acabamentos das
peças).Inspecionar nesta etapa de
produção é fundamental.
171
PRODUÇÃO ( Fôrmas )
Pista de protensão para vigas
protendidas com painéis de
fôrmas laterais.
Versatilidade (seções
Diversificadas).
Aço.
Peças com armadura frouxa.
Formas de madeira ou aço.
(Custo x Benefício)
Reutilização função da
qualidade
do material empregado.
172
PRODUÇAO ( Fôrmas )
Pista de Lajes Alveolares.
Extrusão (máquinas).
Protensão.
173
Pista de Telhas.
Cabo
Telhas, Lajes, Estacas,
Painéis
Alveolares, vigas
protendidas.
PRODUÇÃO ( Armaduras )
Central de armação.
Equipamentos para corte e
dobra.
Armadura Frouxa.
Armadura Protendida.
174
PROTENSÃO
Colocação dos cabos nas pistas.
Cuidados nas regiões das
ancoragens. Isoladores.
Limpeza das cunhas.
Cunha
Variações (valores mínimo e máximo)
admitido para o alongamento do cabo.
Segurança.
Isolador
175
PROTENSÃO
Macaco de Protensão
176
PRODUÇÃO (Concreto)
• Materiais componentes do concreto
(qualificação, análise de recebimento
recebimento, armazenamento);
• Tabela de traços (dosagens
experimentais);
• Aditivos / Adições.
• Fator a/c;
• Correção de umidade;
• Resistência e durabilidade;
• Tempo de mistura;
• Misturadores (limpeza das hastes/facas)
177
PRODUÇÃO (Concreto)
Centrais dosadoras /Misturadoras.
178
CONCRETO AUTO ADENSÁVEL
• Criado no JAPÃO na década de ´80.
• Fluidez, coesão e resistência à segregação.
• > Quantidade de finos, adição de superplastificantes.
VANTAGENS :
• Excelente acabamento.
• Bombeamento a grandes distâncias com maior velocidade.
• < Quantidade de MDO.
• < Quantidade de ruído.
• > Produtividade.
• > Segurança.
• > Adaptação para peças densamente armadas.
• > Adaptação a peças de geometria mais elaborada.
• > Durabilidade pela eliminação de falhas de concretagem.
179
( Téchne )
CONCRETO AUTO ADENSÁVEL
CAIXA “L” PARA
AVALIAR A
VISCOSIDADE PELA
VAZÃO.
VERIFICAÇÃO DO
DIÂMETRO DE
ESPALHAMENTO EM
LUGAR DO ABATIMENTO
(SLUMP).
180
PRODUÇÃO (Concreto)
181
• Estocagem de agregados.
• Baias separadas.
• Sistema de drenagem .
( evitar empoçamento e contaminação dos agregados).
•Preferencialmente cobertos (quanto menos oscilar
umidade melhor para o concreto).
•Evitar descarregar diretamente no local da utilização (baia
de descanso).
PRODUÇÃO (Concretagem)
• Planejamento (volume,
tipo, intervalo de tempo);
• Lay-out da fábrica
(distâncias de transporte);
• Aceitação do concreto
• Altura de lançamento;
• Adensamento adequado;
Medição do
abatimento
182
PRODUÇÃO ( Cura)
A cura é o conjunto de procedimentos
que visam impedir que as peças sofram
tensões durante o período em que ainda
não atingiram resistência suficiente para
receber qualquer esforço, seja por
movimentação, carga de qualquer
espécie, perda de água por evaporação
ou mudanças de temperatura. Normal ou
Acelerada.
183
PRODUÇÃO (Tipos de Cura)
Cura acelerada:
Método aonde o ambiente de cura é aquecido pela presença de
vapor, sendo este o processo mais adequado.
Neste processo o ganho de resistência após o processo de cura é
rápido e elevado, o que permite a movimentação e transporte dos
elementos pré-moldados em tempo sensivelmente menor.
Proporciona assim uma maior rotatividade no estoque gerando
ganhos de produtividade e espaço.
184
( M. El Debs )
PRODUÇÃO (Cura)
Cura natural:
As peças são mantidas em local protegidas do sol
e da evaporação excessiva com temperaturas na
ordem de 23 ºC e umidade relativa acima de 90
%.
Em algumas situações as
peças podem ser cobertas
para acelerar o processo.
185
PRODUÇÃO (Desforma)
• Avaliação da resistência definida em
projeto ou procedimento interno da
empresa aprovado pelo calculista.
• Desforma precoce gera deformações
não previstas, mesmo no longo prazo;
fissuras e conseqüente perda de
resistência e quebras.
• Eficiência do desmoldante (aderência
gera efeitos não desejáveis a estrutura e
estéticos).
• Dispositivos de içamento.
186
PRODUÇÃO (Desprotensão)
•Resistência do concreto superior a 21,0 MPa.
•Transferência da carga do cabo à peça.
•Aguardar período de resfriamento quando
utilizado cura à vapor.
•Corte dos cabos.
•Contra-flechas.
187
PRODUÇÃO ( Acabamento)
188
QUALIDADE (CLIENTE)
• Resistência estrutural
adequada
• Vida útil elevada
• Ser funcional
• Baixo custo de operação e
manutenção
• Preço acessível
• Assegurar prazo de entrega.
189
QUALIDADE (Vida útil)
•
•
•
•
•
•
Cobrimento
Consumo mínimo de cimento.
Máximo fator a/c
Cura
Limitação de fissuras
Tipo de cimento
QUALIDADE DO PROJETO E DO PROCESSO CONSTRUTIVO
190
QUALIDADE
• Identificação e
rastreabilidade do
produto;
• Controle dimensional
(inspeção de
processo);
• Controle tecnológico
(matérias-primas e
concreto);
• Gestão dos processos
com ênfase nas
interfaces: projetoprodução e montagem;
Rastreabilidade
191
QUALIDADE
Ensaio de
Cisalhamento
numa Laje
Alveolar.
192
Influências na Resistência à Compressão
A - Materiais
B - Mão-de-obra
Causas da Variação
Variabilidade na resistência do
cimento
Variabilidade da quantidade total
de água
Variabilidade dos agregados
(principalmente miúdos)
Variabilidade do tempo e
procedimento de mistura
Ausência de aferição de balanças
Efeito máximo no resultado
± 12%
± 15%
± 8%
-30%
-15%
C - Equipamento
Mistura inicial, sobre e
subcarregamento, correia etc.
Coleta imprecisa
Adensamento inadequado
Cura (efeito considerado a 28 dias
D – Procedimento ou mais)
de Ensaio
Remate inadequado dos topos
Ruptura (velocidade de
carregamento)
193
-10%
-10%
-50%
± 10%
- 30% para concavidade
- 50% para convexidade
± 5%
( Manual de Dosagem e Controle de Concreto
Paulo Helene/Paulo Terzian )
Reflexão
• Prazos insuficientes para o desenvolvimento de
projeto.
• Ausência de análise crítica de projetos.
• Especificações e detalhamentos insuficientes.
• Utilização de novas tecnologias e materiais sem o
desenvolvimento e aplicação prévia.
• Critérios de contratação baseado exclusivamente
em preço em lugar da análise custo x benefício.
• Aplicação inadequada das ferramentas de controle.
• Qualificação de mão de obra.
194
QUALIDADE
• Calibração de equipamentos utilizados
para medição, inspeção e ensaios
(balanças da central dosadora de
concreto, prensa, manômetros dos
macacos hidráulicos, balanças
laboratório).
195
QUALIDADE
• Controle Dimensional em
relação à Tabela de
Tolerâncias (referencial
atual) - tabela de
tolerâncias vinculada ao
selo de Excelência ABCIC.
Consiste na verificação dos
parâmetros estabelecidos e
cobrimentos.
• Matérias-primas: Concreto
Armado - Aço, Agregados
(Graúdo e Miúdo), Cimento
e Aditivos. Desde a
qualificação de
fornecedores até a
inspeção de recebimento e
análise de desempenho.
196
QUALIDADE
• Controle de materiais incorporados ao
processo: insertos, neoprene, etc.
• Controle Tecnológico: É fundamental a
rastreabilidade da resistência de desforma e
desprotensão (liberação) das peças. Controle
de resistência aos 14 ou 28 dias. Sendo aos 14
dias para concretos produzidos com cimentos
de alta resistência inicial. O objetivo é
assegurar um desvio padrão de 3,5 MPa.
Rastreabilidade da água do traço.
• Módulo de Elasticidade (esforços em idades
recentes).
Controle de flechas.
197
QUALIDADE
TRATAMENTO DE IMPERFEIÇÕES
OBJETIVO:
• Avaliação das imperfeições dos elementos préfabricados que estejam não-conformes em
relação ao projeto.
• Dar regras e possíveis sistemas de avaliação
para :
• Prevenção de falhas.
• Efeitos decorrentes das imperfeições.
• Ações para correção.
198
QUALIDADE
TRATAMENTO DE IMPERFEIÇÕES
199
( fib - D. Ordonez )
QUALIDADE
TRATAMENTO DE IMPERFEIÇÕES
200
( fib - D. Ordonez )
MATÉRIA - PRIMA
(agregado miúdo)
• Agregado Miúdo = Areia
• Desejável areia média
• Excesso de finos = queda de
produtividade em extrusão. Maior
consumo de cimento.
• Excesso de fração grossa = maior
desgaste de equipamentos. Prejudicial
ao acabamento especialmente pilares e
vigas.
• Influência sobre o abatimento (Slump) do
concreto fresco.
201
MATÉRIA – PRIMA
(agregado miúdo)
Curva Granulométrica do Agregado Miúdo
Porcentagem Retida Acumulada (%)
100
Fina
90
80
Média
Fina
70
60
Média
Grossa
50
40
Grossa
30
20
Média
10
0
9,5
6,3
4,8
2,4
1,2
0,6
Abertura das Peneiras (mm)
202
0,3
0,15
<0,075
Ensaio
em
Questão
A análise do custo X benefício do material é determinante na
otimização do traço. O custo real só é obtido através de dosagem
experimental.Uma areia de baixo custo não é necessariamente a que
reduzirá o custo do m³ concreto.
MATÉRIA – PRIMA
(agregado graúdo)
• Diâmetro – máximo
• Dimensões da peça
• Espaçamento das armaduras
• Tipo de lançamento
• Consolos (concentração de armadura)
203
MATÉRIA - PRIMA (cimento)
Cimento Portland Comum
(CPI, CPI-S)
NBR 5732
Cimento Portland Composto
NBR 11578
(CPII-E, CPII-Z, CPII-F)
Cimento Portland de Alto-Forno
NBR 5735
(CPIII)
Cimento Portland Pozolânico
NBR 5736
(CPIV)
Cimento Portland de Alta Resistência Inicial NBR 5733
(CPV--ARI)
(CPV
Cimento Branco
Branco.. Usado sobretudo para o Concreto
Arquitetônico***
Arquitetônico
*** Não tem ainda Norma Brasileira***.
Brasileira***.
204
MATÉRIA-PRIMA (cimento)
CP II-F
Filer
Clínquer
+
+
CP II-E ou
CP III ou
Escória
CP II-Z ou
CPIV ou
Gesso
CP I ou CP V
205
** Mais informações –ABCP
www.abcp.org.br **
CP V RS
Pozolana
CPV RS
MATÉRIA – PRIMA (cimento)
Branco
´
206
MATÉRIA – PRIMA (Aditivo)
• Aceleradores
• Incorporadores de ar
• Plastificantes
• Superplastificantes
• Hiperplastificantes ( Concreto Auto-adensável, já
apresentado)
• Ação de superfície – Retardante
(Painéis Arquitetônicos)
Importante: Avaliação do produto em dosagem experimental ,
custo x benefício. Efeito desejado x consumo real.
207
MATÉRIA- PRIMA (Aço)
•Rastreabilidade do aço (lote x certificado correspondente
x local de aplicação).Limites de escoamento, ruptura e
alongamento).
•Armazenamento adequado (estrados/dormentes evitando
contato
direto com o chão e separados por bitola).
•Por logística próximo a central de armação.
•Cuidado com as cordoalhas :
Pontos de oxidação
em aço para
protensão.
Cuidado com
proximidade com
solda/maçarico.
208
SEGURANÇA
NR – 18 – Ampliar Visão em
relação às estruturas
Convencionais.
Fundamental em todas as
etapas,
mas considerando a logística
ênfase deve ser dada as
considerações de projeto
principalmente em
informações referente a
situações transitórias durante
a montagem.
Manutenção de
Equipamentos.
209
LOGÍSTICA
• Transporte interno (local de produção
para estocagem).
• Armazenamento.
• Tipo de transporte para obra.
• Formação das cargas em função do
planejamento de montagem.
• Correta amarração das cargas.
• Tipos de equipamentos para içamento.
• Dispositivos auxiliares para montagem.
• Em alguns casos aquisição e
armazenamento de matérias primas está
agregado a logística .
210
LOGÍSTICA
211
212
LOGÍSTICA ( EQUIPAMENTOS )
Curvas de
Capacidade de
equipamentos
de montagem
MONTAGEM (Planejamento)
• Conhecer detalhadamente os projetos.
• Conhecer o terreno (dimensões e possíveis
interferências).
• Conhecer a redondeza identificando os melhores
acessos.
• Interface intensa com a produção (engrenagem).
• Mudanças(necessidades de rever o planejamento)
• Necessidade de concretagens “in loco” (fundações ,
capeamento, ...).
• Interface com outras etapas da execução da obra
como um todo (alvenaria, pisos,...).
• Possível necessidade do cliente na liberação parcial
de deteminadas áreas antes da conclusão da obra.
• Quando aplicável ,horários permitidos pela
legislação do município. ( *** Zonas de tráfego
Restrito *** )
• Otimizar a utilização da equipe e dos equipamentos.
213
MONTAGEM
• Cravação de estacas e execução de
blocos: acompanhamento de cravação e
locação das estacas seguindo as
diretrizes de projeto;
• Em execução de blocos ou sapatas
garantir a correta locação e
posicionamento da armadura;
• Montagem e chumbamento de pilares;
• Montagem e nivelamento das lajes;
214
MONTAGEM
• Montagem de telhas;
• Montagem do fechamento lateral;
• Acabamento composto por: solda,
impermeabilização de juntas, corte de
alças, reparos de eventuais danos
decorrentes do transporte e da própria
montagem.
215
MONTAGEM (cuidados)
• Procedimentos de segurança de
trabalho. (Ligações Provisórias e/ou
escoramentos)
• As ligações nem sempre são efetuadas
de imediato.
• Excentricidades.
216
MONTAGEM
(Equipamentos)
217
Autogrua sobre pneus.
Autogrua sobre esteiras.
MONTAGEM
(Pilares)
218
MONTAGEM
( Pilares)
219
MONTAGEM
(Pilares)
Encunhamento do Pilar
Para posterior preenchimento.
220
Cálice de fundação
MONTAGEM
(Vigas)
221
MONTAGEM
(Vigas)
222
MONTAGEM ( Lajes Alveolares)
Equalização
Chaveteamento
Solidarização
Tela ou Concreto reforçado
com fibras.
Capeamento (concretagem
da capa). 5cm
223
MONTAGEM (LAJES
ALVEOLARES)
224
4º Módulo de Perguntas.
225
CONCLUSÃO
•A pré-fabricação no Brasil vive hoje um novo
momento com perspectivas de crescimento.
( BOOM imobiliário, eventos esportivos 14 e
16, PAC dentre outros. )
•Alia cronogramas ousados e possibilidades
de soluções inteligentes e ágeis .
•Qualificação e aprimoramento dos
profissionais envolvidos, com excelentes
oportunidades de desenvolvimento
profissional.
226
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
227
•
Concreto Pré-Moldado:Fundamentos e Aplicações - Mounir Khalil El Debs
•
Manual de Dosagem e Controle de Concreto - Paulo Helene/Paulo Terzian
•
Manual Munte de Projetos em Pré-fabricados de Concreto
Editora Pini ( 2ª edição ).
•
Revista Ibracon.Préfabricados de concreto:Rapidez,economia e sustentabilidade na
construção.Ed.43 Jun,Jul e Ago 2006.
•
PCI –MNL-120- Design Handbook ( 6th Edition ) /MNL-138-Connections Manual
•
PCI – MNL-122-Architectural Precast Concrete ( 3rd Edition )
•
CPCI – Design Manual ( 3rd Edition )
•
fib – Bulletin 43 - Structural Connections for precast concrete buildings
•
Site ABCIC: www.abcic.org.br
•
Site ABCP : www.abcp.org.br
•
Site PCI:
www.pci.org
•
Site CPCI:
www.cpci.ca
•
Site fib :
www.fib-international.org
ENCERRAMENTO
AGRADECEMOS SUA
PRESENÇA!
Material Elaborado por: Eng. Íria Lícia Oliva Doniak
D.O. Engenharia e Projetos
[email protected]
Eng. Carlos Franco
CAL-FAC Consultoria & Engenharia
[email protected]
228
REALIZAÇÃO
www.abcic.org.br
APOIO
PROMOVENDO SISTEMAS CONTRUTIVOS À BASE DE CIMENTO
229
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Curso pré-fabricados de concreto - uma abordagem